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I'm so golden.
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Dany | 20 | Rio de Janeiro | TPWK
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hstyles-imagines · 23 days ago
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Aquele em que S/N é distraída
S/N gostava de dizer que não se distraía fácil. Era mentira, claro — e das bem descaradas.
Harry, seu marido, era exatamente o contrário. Tinha uma forma muito prática de lidar com a vida. Se ele precisava ir ao shopping, por exemplo, era simples: entrar, comprar o que fosse preciso, sair. Roteiro direto, sem desvios, como se cada tarefa do dia fosse uma cena que ele precisava gravar sem erro, como nos sets de filmagem. E, uma vez finalizado o “script”, tudo o que ele queria era voltar para casa e deitar com ela no sofá, num silêncio confortável e cheio de carinho.
S/N, por outro lado, era caótica. No bom sentido. Era a faísca inesperada, a música fora do tom, o improviso no meio de uma melodia ensaiada. E isso, por mais adorável que fosse, significava que Harry a perdia. Com frequência. Bastava ele se virar para pegar a carteira ou responder uma mensagem e puff — ela tinha sumido.
Às vezes, ele a encontrava olhando vitrine de papelaria como se fosse arte contemporânea. Outras vezes, ela estava agachada, fazendo carinho em algum cachorro que nem era seu. E ele, apesar de amar seu jeitinho espontâneo, sempre sentia aquele aperto no peito — o medo bobo (ou nem tanto assim) de que ela desaparecesse de verdade. Era um medo que crescia especialmente por ele ser quem — alguém reconhecido em qualquer lugar, sempre cercado de gente, olhares, câmeras… e ameaças invisíveis. Às vezes, o mundo parecia grande demais. E ela, pequena demais dentro dele.
Por isso, havia escolhido aquela pequena cidadezinha no interior da Itália para passar uma semana longe do mundo. Um lugar quase escondido, onde ninguém ficava tirando fotos escondidas, onde ele podia andar de boné e moletom sem ser perseguido por flashes. Lá, as pessoas não se importavam em saber se Harry Styles estava ou não por ali — e isso era exatamente o que ele precisava.
Mas mesmo num lugar tranquilo e silencioso, uma coisa era certa: S/N conseguiria se perder.
A galeria de lojas da vila era charmosa, toda de pedra e madeira, com vitrines pequenas e luzes amareladas. Tinha cheiro de pão fresco no ar e sons suaves de acordeões distantes. Um sonho. Mas bastaram cinco minutos andando por ali para ele perceber que, se não tomasse cuidado, ela escaparia pelos cantos como sempre fazia.
Então ele fez o impensável.
— Isso é sério? — S/N perguntou, olhando para o balão cor-de-rosa brilhante que ele estava amarrando em seu pulso.
— Muito sério — respondeu ele, dando o último nó com a mesma paciência de quem já sabia que você ia reclamar. — A galeria é cheia de entradas e saídas, amor. Se eu piscar, você some.
— Eu não sou uma criança, Harry…
— E eu também não sou mágico — ele retrucou com um meio sorriso, puxando delicadamente a fita do balão. — Você sabe que aqui mal tem sinal de celular… agora mesmo, estamos completamente fora de área — Ele deu um passo pra trás, avaliando o balão preso ao seu pulso com um olhar satisfeito. — Isso aqui é só pra garantir que eu não perca a única coisa que realmente importa nesse lugar.
Você fez bico, mas deixou o balão lá. E ele achou que, só por isso, já estava vencendo o dia.
Não estava.
Em menos de dez minutos, ela já tinha desaparecido.
Harry olhou ao redor, os olhos escaneando as lojinhas de artesanato, as mesinhas de café, os turistas tirando selfies. Então, lá estava ele: o balão rosa, flutuando a alguns metros. Alívio imediato. Ele acelerou o passo em direção ao balão — só pra encontrar uma garotinha de tranças segurando a fita com um sorriso banguela.
Ele parou. Respirou fundo.
— Só pode ser brincadeira… — murmurou para si mesmo, passando as mãos no rosto.
Quando a encontrou, S/N estava sentada num degrau de pedra, com um copo de gelato de limão e expressão completamente inocente, como se nada tivesse acontecido. Como se ele não tivesse acabado de ter um mini infarto.
Sem dizer nada, Harry a levantou com facilidade, pegando-a no colo como se fosse a coisa mais normal do mundo.
— Posso saber por que você deu o balão pra uma criança?
— Ela pediu tão gentil… — S/N respondeu, como se fosse óbvio.
Ele bufou.
— Você vai acabar me matando, mulher…
Deu um tapinha no seu quadril, mas não a colocou no chão. Nem pensou em fazer isso.
— Amor, me coloca no chão, todo mundo tá olhando…
— Que olhem — murmurou ele — Você já provou que não sabe ficar parada. Agora vai comigo até o final da galeria assim.
E S/N riu, sem ter mais o que fazer.
O que talvez ela não percebeu — ou fingiu não perceber — é que, por trás daquela mania de superproteção, tinha um certo medo. Não dela se perder realmente, mas de perdê-la de verdade. Harry podia estar acostumado com fãs gritando seu nome, com aplausos e multidões. Mas com ela… ele era só ele. E S/N era o pedaço mais calmo da vida que ele sonhava em ter longe das câmeras.
Por isso, ele a carregava. Porque ali, nos braços dele, ela estava segura. E ele também.
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hstyles-imagines · 26 days ago
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Harry Styles não dorme no sofá.
A briga tinha sido feia. Nada de gritos ou portas batendo — não era o estilo dela. Mas o silêncio... o silêncio dela era ensurdecedor. E Harry já sabia que estava encrencado assim que ela se deitou sem sequer olhar em sua direção.
Ela puxou a coberta com força, como quem desenha uma fronteira invisível no meio da cama. Cruzou os braços, virou de costas e enterrou o rosto no travesseiro, como se dissesse, sem precisar dizer, que naquela noite ele não era bem-vindo.
Mas Harry Styles não era homem de dormir em sofá.
Não importava se ela estava chateada, furiosa ou planejando seu assassinato mentalmente — se ele estava em casa, ele ia dormir na mesma cama que ela. Sem exceções. Sem sofá. Sem colchão improvisado no chão da sala. Dormiria na cama. Com ela.
Ele já tinha passado noites demais longe dela. Hotéis frios, aviões desconfortáveis, camarins lotados. Ele conhecia o gosto da distância. Sabia o que era dormir desejando o cheiro do cabelo dela ou o toque cruel do pé gelado dela na panturrilha dele no meio da noite.
E agora que ela estava ali, a menos de um metro de distância, respirando fundo e visivelmente irritada, ele não ia simplesmente desistir.
Harry deitou ao lado dela, mesmo com a recepção hostil. Deixou um beijo leve no ombro descoberto, mesmo sabendo que ela ia fingir não sentir. E murmurou um “boa noite, meu amor” com aquela voz rouca e cansada de quem tinha enfrentado o mundo inteiro, só para voltar para casa.
Ela não respondeu. É claro que não.
Mas ele ficou.
Ficou porque, apesar de tudo, sabia como aquela história terminaria. Sabia que, em algum momento da madrugada, ela ia se mexer, se virar para ele meio sonâmbula, e acabar se enroscando nele como se a briga tivesse sido um pesadelo distante. Sabia que o corpo dela conhecia o dele melhor do que a própria raiva conhecia o orgulho.
E Harry? Ele era completamente obcecado por ela.
Não só pela risada alta ou pelo sorriso torto quando estava prestes a provocá-lo. Mas pelos detalhes mais bestas — o jeito que ela bagunçava o próprio cabelo quando estava nervosa, o costume de falar sozinha enquanto organizava a casa, a mania de esconder meias dele pela casa. Ele amava até os defeitos dela. Amava principalmente o fato de que ela o fazia sentir... em casa.
E quando ela estava brava — ah, ele achava ela linda até assim. Com aquela expressão determinada, os olhos faiscando e o silêncio mais eloquente que qualquer grito. Era um desafio, um fogo que só ele sabia apagar.
Claro, ele não era bobo. Sabia que, se quisesse mesmo sair de seu castigo, ia ter que trabalhar por isso. Talvez com um pedido de desculpas genuíno. Ou com chá de camomila às duas da manhã e um moletom emprestado.
Ele tinha os próprios truques. E usaria todos, se fosse preciso.
Mas uma coisa era certa: Harry Styles não dorme no sofá.
Nem por um minuto. Nem por uma briga. Nem que o mundo acabe.
E, no fundo, ela sabia disso.
Sabia e, mesmo que jamais admitisse em voz alta... agradecia por isso.
//
Já era madrugada, e o relógio marcava quase quatro da manhã. O silêncio no quarto era profundo, interrompido apenas pela respiração ritmada dos dois — ela ainda de costas para ele, ele deitado imóvel, olhando para o teto com os olhos semicerrados.
Fazia frio. E ela tinha pegado toda a coberta.
Harry estava com metade do corpo para fora do cobertor, com o ombro arrepiado e o orgulho ainda mais. Mas não dizia nada. Não ainda. Parte dele achava que merecia passar um pouco de frio, só pelo vacilo da discussão. Mas a outra parte — a teimosa, a apaixonada — achava que talvez fosse hora de começar a cavar um caminho de volta para aquele coraçãozinho selvagem.
“Só um pedacinho da coberta,” ele sussurrou no escuro, quase como uma oferta de paz.
Nenhuma resposta.
“Prometo não encostar em você... muito.”
Ainda nada.
Ele rolou mais perto. Um centímetro. Dois. Devagar, com cuidado, como se não quisesse assustar um gato rabugento. Esticou a mão e tocou a pontinha do edredom, puxando só o suficiente para cobrir a barriga. Deu um suspiro dramático — propositalmente alto — como se tivesse acabado de escalar o Everest.
Silêncio.
Mais um minuto.
E então, como se fosse um gesto totalmente inconsciente, ela se mexeu. Um movimento pequeno, quase imperceptível: a perna dela esticando até encontrar a dele. Encostou. Só um pouco. Só o suficiente para dizer “ok, talvez você não mereça congelar”.
Harry sorriu. Pequeno. Vitorioso.
Se mexeu mais um pouco, devagar, e agora os joelhos se tocavam. Depois, o quadril. Por fim, o braço dele deslizou por baixo do dela, e quando ela não afastou, ele soube: bandeira branca.
“Você ainda tá brava comigo?” ele sussurrou, com a boca quase encostando na nuca dela.
“Talvez,” ela respondeu, a voz abafada pelo travesseiro.
“Mas tá me deixando ficar pertinho. Isso conta como progresso.”
Ela bufou. E mesmo no escuro, ele sabia que ela estava segurando um sorrisinho.
“Eu te amo” ele disse, baixinho. Quase com vergonha. “Mesmo quando você me odeia um pouco.”
Silêncio de novo. Mas dessa vez... não era tenso. Era cúmplice. Era o tipo de silêncio que precede o perdão.
Depois de alguns segundos, ela virou o rosto na direção dele. Não completamente — só o suficiente para murmurar:
“Você ainda fala dormindo, sabia? E hoje, disse o nome do Paul McCartney. Duas vezes.”
Harry riu. Riu daquele jeito baixo, arrastado, que fazia o peito dele vibrar contra as costas dela.
“Talvez eu sonhe com ele quando você tá brava comigo.”
“Ridículo.”
“O ridículo que você chama de marido.”
Ela não respondeu. Mas, lentamente, pegou a mão dele e puxou pra perto do peito. Segurou firme, como quem avisa: está tudo bem agora. Mesmo que ainda tenha mágoa, mesmo que precise de tempo. Ainda assim — está tudo bem.
E ali, no escuro, com os corpos grudados e as emoções começando a se ajeitar, Harry fechou os olhos, finalmente em paz.
Porque talvez o mundo lá fora continuasse barulhento, injusto e confuso. Mas ali, naquela cama, mesmo depois de uma briga, ele sabia exatamente onde era o seu lugar.
E ela — por mais que fizesse charme — sabia também.
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hstyles-imagines · 1 month ago
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Xícara conceitual
“Você lembra daquela xícara pequenininha, meio torta, que costumava ficar aqui no armário?”, Harry pergunta da cozinha, enquanto revirava as gavetas com a desenvoltura de quem acredita, sinceramente, que vai encontrar algo que nunca esteve ali.
S/N sequer desvia os olhos do notebook. “Xícara?”
“É. Marrom, de cerâmica, com a alça meio caída. Você usava como porta-trecos, acho. Ficava cheia de clipes, moedas... essas coisas.”
Ela pisca, sem pressa. “Harry, eu nunca compraria uma xícara assim.”
Silêncio.
Daquele tipo que parece se instalar no centro do cômodo, pesado, como se o tempo tivesse parado para que ele examinasse a própria memória. A hesitação escorrega nos gestos dele, que estanca com a mão ainda dentro da gaveta, olhos ligeiramente apertados — confusos.
E S/N apenas o observa de canto, percebendo exatamente o momento em que a dúvida se instala de vez.
Então, ela sorri, breve, maldosa na medida certa.
“Deve ser da sua outra namorada.”
A frase sai como quem lança um anzol. Leve. Irônica. Deliberadamente afiada.
E, claro, Harry morde a isca com gosto.
“É, deve ser...”, responde de imediato. Natural demais. Como se estivesse esperando por isso.
Silêncio outra vez.
Dessa vez, ela vira o rosto com lentidão, encarando-o com um olhar frio, calculista, quase preguiçoso. Mas, por trás da calma, havia a clara consideração de jogar a garrafa sobre o balcão na testa dele — e avaliar se valeria ou não a pena o processo judicial.
“Você é tão engraçado.”
Ele não se move. Permanece parado, como se a gaveta aberta entre eles fosse algum tipo de proteção simbólica.
“Você vive testando minha paciência.” A voz de S/N permanece baixa. Controlada. Precisa.
E Harry, que a conhece melhor do que gostaria de admitir, sente a mudança no ar. Não na entonação — essa permanece serena. Mas no silêncio entre as palavras.
“Faz mais uma piadinha dessas,” ela inclina levemente o queixo em direção à bancada, “e essa garrafa vai parar na sua cabeça e não num contexto sensual, antes que você pense.”
Ele a observa por um instante, tentando avaliar se era uma ameaça ou uma promessa. Mas, no fundo, ele já sabe. Não é blefe.
Não depois da vez em que ela colocou um executivo contra a parede com três frases bem articuladas e uma xícara de chá nas mãos, sem nem tirar os olhos dos papéis à sua frente.
Então ele apenas assente, com uma expressão resignada. “Entendido.”
Volta para a geladeira como se nada tivesse acontecido. Mas o sorriso discreto no canto da boca o denuncia. Ele está achando tudo divertidíssimo. Completamente fascinante.
Porque, para Harry, isso tudo é um jogo. Uma dança sutil. Uma provocação que beira o flerte.
Ele vive para ver até onde pode ir antes de S/N finalmente perder a paciência e tentar assassiná-lo enquanto dorme.
E S/N, por razões que talvez nem ela entenda por completo, permite.
Porque quem mais prepararia seu chá com precisão cirúrgica, saberia exatamente onde pressionar os lábios no ombro dela para fazê-la arrepiar — e ainda lembraria do ciclo hormonal dela com mais exatidão do que o próprio aplicativo?
Ele é irritante. Mas é o irritante dela.
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Mais tarde, enquanto revirava uma caixa antiga em busca de um livro que ela não tinha certeza de onde enfiou, S/N encontrou algo que a fez parar por um instante.
Ali, no fundo da caixa, estava a xícara.
Pequena. Torta. Marrom. Com esmalte falhado e uma alça malformada que parecia ter sido colada às pressas. E, ao vê-la, um riso escapou — curto, nostálgico.
Ela se lembrou.
Uma oficina de cerâmica experimental, meses atrás. Inscrição por impulso, depois de uma semana exaustiva. A xícara foi o resultado de mãos inexperientes, mas teimosas. O professor disse: "O defeito é o charme." Ela levou para casa como lembrança, usou por um tempo e depois esqueceu.
Segurando a peça nas mãos, S/N a levou até a sala e a deixou sobre o balcão, entre as chaves e uma carteira de couro gasta de Harry.
Ele, que estava deitado no sofá assistindo a um vídeo aleatório no Instagram, ergueu os olhos.
E parou.
Quando viu a xícara, os olhos se acenderam como se ele tivesse acabado de resolver um enigma.
“EU SABIA!”, exclamou, se levantando com a euforia de quem ganhou uma aposta com o universo. “Você me fez de maluco, e olha ela aqui!”
S/N reprimiu o sorriso, mas falhou miseravelmente. “Tá bom. Um ponto pra você.”
Ele se aproximou com um brilho vitorioso no olhar e o corpo todo pedindo carinho.
“Então... esse ponto me dá direito a um beijinho ou o que?”
Ela cruzou os braços, arqueando uma sobrancelha. “Agora quer recompensa por lembrar de uma xícara feia?”
“Feia não. Conceitual.” Ele encostou a testa na dela, a voz num tom baixo e manhoso. “Vai negar um beijo ao detetive da cerâmica?”
S/N soltou um suspiro teatral, mas já estava sorrindo. Ele a puxou pela nuca, como quem sabia exatamente o lugar certo pra tocar.
E, como sempre, ela cedeu.
Porque, apesar de tudo e de todos os defeitos — Ela o amava. Amava aquele sorriso idiota, a provocação constante e o chá na hora certa.
E, secretamente… Amava também aquela xícara horrível.
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hstyles-imagines · 3 months ago
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hstyles-imagines · 3 months ago
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gostaria de um do harry que ela esta gravida e ele esta cuidando dela, preocupado toda hora e fica falando com bebe e beijando a barriga dela, coisas assim haahahahha AMO SUA ESCRITA
oii, obrigada pelo pedido. esse pode ser lido como uma continuação de "pensamentos intrusivos". espero que goste, acho que você queria uma coisa mais fofa mas quando vi já tinha viajado demais na sua ideia.
grávida preferida!
A confirmação veio numa manhã qualquer, com o som da chuva fina batendo na janela e o cheiro de café recém-passado se espalhando pela casa. S/n estava sozinha no banheiro, sentada na borda da banheira, encarando o teste com as duas linhas cor-de-rosa. O silêncio era denso, como se o tempo tivesse parado.
Ela não sabia se ria, se chorava, ou se corria até Harry — que provavelmente estava na cozinha, mexendo no celular e cantando alguma música baixinho.
Quando saiu do banheiro, o mundo parecia o mesmo, mas tudo dentro dela já era diferente.
Harry a viu se aproximar devagar e franziu a testa, percebendo algo no olhar dela.
— Tá tudo bem, amor? — perguntou, indo até ela.
Ela estendeu o teste sem dizer uma palavra. Ele pegou o objeto com cuidado, como se fosse frágil, e levou alguns segundos até entender.
— Isso é…? — ele olhou pra ela, os olhos arregalados.
S/n assentiu, com um meio sorriso tímido.
— A gente vai ter um bebê, Harry.
Ele ficou em silêncio por um instante. Depois, como se tivesse sido atingido por uma onda, sorriu largo e a envolveu num abraço tão apertado que ela chegou a rir.
— Meu Deus, s/n… você tem noção do que isso significa? — ele dizia, beijando o topo da cabeça dela. — Tem um ser humaninho aí dentro. Nosso.
Ele se ajoelhou na frente dela, apoiando as mãos na barriga ainda invisível, e sorriu como uma criança no Natal.
— Ei, bebê... aqui é o papai. Nem te conheço ainda, mas já te amo mais do que tudo.
S/n chorou ali mesmo, agarrada nele. Eram lágrimas doces.
//
Os dias seguintes vieram com uma mistura caótica de emoções. Os enjoos matinais bateram forte — e Harry virou um verdadeiro escudeiro.
— Não come isso, tem cheiro forte demais. — Bebe água de coco. É bom. — Eu li que gengibre ajuda…
Às vezes, ela achava graça do exagero, mas no fundo, aquilo aquecia o coração dela de um jeito inexplicável.
Certa tarde, ele chegou em casa com três sacolas nas mãos.
— Comprei morango, leite condensado, pão de queijo, abacate e… manga. Você sonhou com manga essa noite.
Ela riu, cobrindo o rosto.
— Harry, você tá ficando maluco.
— Maluco por você. E pelo nosso bebê — respondeu, com um sorriso tão sincero que ela sentiu o peito apertar de amor.
À noite, depois do banho, eles se deitaram juntos no sofá. S/n usava uma camisola solta, e Harry estava deitado com a cabeça na barriga dela, os olhos fechados, fazendo carinho.
— Oi, bebê… aqui é o papai de novo. A mamãe dormiu um pouquinho de tarde hoje, então hoje ela vai ter energia. A gente vai ver um filme e comer pipoca. Você vai gostar disso quando crescer. Eu tenho certeza.
S/n achava que o coração não podia aguentar tanto amor. A forma como ele a olhava, como falava com o bebê, como dormia com a cabeça encostada na barriga dela, como se pudesse ouvir tudo que acontecia lá dentro… Aquilo fazia ela se apaixonar de novo. Mais profundamente, mais loucamente.
Ela passou os dedos pelos cabelos dele e murmurou:
— Você me ama mesmo com os enjoos, os pijamas manchados e o cabelo bagunçado?
Harry levantou o rosto, os olhos sérios por um instante.
— Amor, eu te amo em todas as versões. Mas essa aqui… — ele beijou a barriga — é a mais linda que eu já vi.
Ela sorriu, puxando-o para um beijo. Era doce, calmo, cheio de ternura. Mas também havia algo mais ali. Um desejo que crescia em silêncio.
— Vem pro quarto comigo? — ela sussurrou.
Harry afastou o rosto devagar, os olhos brilhando com malícia contida.
— Você não para de me provocar, não é?
— Eu estou com desejo, Harry. E não é de comida.
Ele sorriu torto, mordendo levemente o lábio inferior.
— Você sabe que eu não resisto quando você fala assim…
Ele a pegou pela cintura com firmeza, colando seus corpos, sentindo a respiração dela acelerar. Sem quebrar o contato visual, levou a mão até o cós da camisola e a levantou devagar, os dedos roçando levemente a pele sensível da barriga.
— Você fica ainda mais gostosa grávida, sabia? — murmurou, voz rouca. — Só de olhar pra você assim, grávida meu bebê, eu já fico duro.
Ela gemeu baixinho, sentindo o corpo inteiro reagir.
— Então faz alguma coisa, Harry…
Ele não precisou de mais nada.
Levou-a até o quarto no colo, com os lábios colados no pescoço dela, provocando arrepios. Deitou-a com cuidado sobre os lençóis, mas o toque dele já não era tão suave. Era cheio de fome, de necessidade, como se ela fosse a única coisa que existisse no mundo.
— Hoje eu vou te fazer gozar olhando nos meus olhos, amor. Quero ver o jeito que você morde os lábios quando tá quase lá…
Ela o puxou pelos cabelos e sorriu, entre provocação e prazer.
— Então para de falar e me mostra.
E ele mostrou.
Com beijos lentos, toques quentes e movimentos que falavam mais que qualquer palavra. Amaram-se com pressa e com calma, com desejo e com ternura. Como só dois corpos que se conhecem profundamente conseguem fazer.
E quando ela arqueou o corpo contra o dele, gemendo seu nome, Harry a segurou como se ela fosse sua casa. E, de fato, era.
Ali, naquela cama, entre lençóis amarrotados e promessas silenciosas, s/n descobriu que não existia nada mais excitante do que ser completamente desejada por quem também sabia amar cada centímetro dela — por dentro e por fora.
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hstyles-imagines · 3 months ago
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OOOI DANI! Comecei a te seguir recentemente e AMEI a história “Baby” por favor, faz uma continuação ou algo semelhante, me derreti toda imaginando um Harry chapado de anestesia, com as bochechas inchadas pela extração do siso HAUSHAUSHSU ai ficou incrível, vou ler as demais histórias posteriormente 💛
Oi, meu amor! 💛 AAAAAA que alegria receber tua mensagem! Fico tão, TÃO feliz que você gostou. segue a continuação
"Meu nome é baby" - *parte 2*
Harry acordou com o rosto enterrado no travesseiro e a boca seca. O gosto metálico do sangue misturado com o leve amargor do anti-inflamatório ainda pairava na língua. Tentou se mexer, mas um peso confortável estava apoiado em sua cintura: S/N, dormindo de lado, com um braço sobre ele.
Ele sorriu, ainda grogue de sono e com um pouco de dor nas bochechas. Ao virar a cabeça com cuidado, sentiu os pontos puxarem. “humm…”
O movimento fez S/N despertar devagar. “Baby?” ela chamou com a voz rouca e sonolenta.
Harry piscou algumas vezes, depois respondeu com a voz abafada: “Oi, anor.”
Ela se apoiou no cotovelo e olhou para ele, sorrindo ao ver os olhos verdes ainda pesados. “Como você tá se sentindo?”
“Como se alguém tivesse dado um soco na minha cara. Vários socos.” Ele disse fechando os olhos de novo. “Mas… vivo.”
“Que bom! Porque você jurou ontem que ia morrer.” Ela comentou casualmente, com um sorrisinho.
Harry franziu a testa. “Eu disse isso?” S/N assentiu. “E também insistiu que seu nome era Baby e que a gente já era casado.”
Ele abriu um olho. “Mentira…”
“Você pediu pra eu casar com você de novo porque tinha esquecido quando foi a primeira vez.” Ela respondeu segurando a risada.
Harry cobriu o rosto com as mãos. “Meu Deus…” murmurou. “Eu lembro de uns flashes… você dirigindo… Satisfaction no rádio… mas o resto…” ele a olhou desconfiado. “Eu fiz mais alguma coisa absurda?”
“Sim.” Ela disse com um olhar divertido. “Você exigiu ir pra casa de avião. Disse que era seu carro e que queria pilotar. E ficou ofendido quando eu ri da sua cara — aliás, você ficou ofendido várias vezes.”
Harry gemeu e afundou o rosto no travesseiro. “não acredito, amor…”
S/N se levantou e pegou o celular na cômoda. “Quer ver?”
“Ver o quê?”
Ela desbloqueou o celular e abriu a galeria. “O Arquivo Baby.” Disse com um sorriso vitorioso.
“Não!” Harry exclamou, mas era tarde demais — ela já tinha apertado o play.
Na tela, Harry aparecia sentado na cadeira de rodas, os olhos semicerrados e o algodão aparecendo em sua boca. A voz estava estranha, embolada:
“Mas eu não sou Harry… meu nome é Baby. E essa aqui é minha esposa. Minha esposa lindaaa…”
S/N riu. “Você ficou me apresentando pra todo mundo da clínica assim. Até chamou a recepcionista de ‘madrinha do nosso casamento secreto’.”
Harry virou de barriga pra cima, completamente corado. “Apaga isso, por favor.”
“Jamais.” Ela respondeu com firmeza divertida. “Isso vai pro nosso casamento real um dia. Tô guardando na pasta ‘chantagens emocionais’.”
Ele riu fraco, ainda envergonhado. “Você ficou comigo o tempo todo?”
“Claro que sim, baby. Até você dormir. E quando você acordou pedindo beijinho ao invés de analgésico…” ela se inclinou para perto e deixou um selinho suave nos lábios dele. “Eu dei.”
Harry fechou os olhos com um suspiro satisfeito. “Você é perfeita.”
“Eu sei.” Ela respondeu brincando. “Mas pode continuar dizendo.”
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hstyles-imagines · 3 months ago
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Oii, sou eu de novo kkkk
Eu queria um que o Harry e a S/n namoram sério e ambos são cirurgiões, aí chega um interno que começa a dar em cima dela (ele não sabe que ela namora) aí eu queria uma cena meio vergonha alheia e engraçada em que o Harry tá marcando território.
oii, postado!
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hstyles-imagines · 3 months ago
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Pensamentos intrusivos...
Para S/N, os dias férteis vinham com um fogo no corpo que parecia impossível de ignorar. O desejo a consumia de dentro pra fora, e nada saciava essa sede além dele. Todas as noites — sem exceção — ela o queria. E não só queria. Precisava.
Harry adorava S/N, isso era óbvio. Ele a desejava, a amava e se entregava completamente. Mas havia momentos em que nem mesmo ele conseguia acompanhar a intensidade com que ela o buscava. E durante seus dias férteis? Ela se transformava em outra versão de si mesma — uma versão que, para ser honesto, às vezes o deixava um pouco assustado.
Naquela noite, o relógio marcava pouco depois da meia-noite quando S/N acordou. O quarto estava calmo, iluminado apenas por um fiapo de luz da rua entrando pela janela. Ao lado dela, Harry dormia profundamente, os cabelos bagunçados caindo sobre a testa, a respiração ritmada, o peito subindo e descendo com serenidade.
Ela o observou por alguns segundos. Havia algo encantador em vê-lo assim. Quase dava vontade de deixá-lo descansar. Quase.
O calor entre suas pernas a lembrava do contrário. O corpo pulsava, como se todo o sangue tivesse se concentrado ali. Era impossível resistir. Ela se virou lentamente, encostou o rosto na curva do pescoço dele e sussurrou contra sua pele quente:
— Harry…
Ele se remexeu, a voz arrastada pelo sono: — Hm… que foi, amor?
— Eu preciso de você — s/n murmurou, num tom manhoso e carregado de desejo.
Harry abriu os olhos devagar, piscando algumas vezes até focar no rosto dela. Já sabia. Bastou olhar sua expressão — os lábios entreabertos, bochechas quentes, o brilho nos olhos. — De novo, amor?
Ela assentiu, meio sem jeito, mas sem negar.
Ele soltou um suspiro e virou-se para encará-la por completo. — Amor… usa aquele vibrador que você gosta. Só essa noite. Eu tô exausto.
— Mas não é igual a você... — ela respondeu, a voz baixa, quase suplicante.
Harry ficou em silêncio por um momento. Então, num gesto rápido, puxou s/n pela cintura, virando-a de costas e posicionando-a sobre ele, sentada de quatro, com o corpo inclinado pra frente. — Assim? — ela perguntou, surpresa. — Mas não dá pra me mexer direito assim…
— Não me importa — ele murmurou. — Se é o que quer, isso é o que tem pra hoje.
E antes que ela pudesse responder, ele a puxou pela cintura e a encaixou com força sobre o pau. O gemido que escapou dos lábios dela preencheu o quarto. Era exatamente o que o corpo pedia.
Ele permaneceu imóvel, com as mãos apertando seus quadris. — Vai, amor. Tava com tanta vontade, né? Então se mexe.
S/n soltou um gemido mais alto, impaciente. Durante a ovulação, ela precisava mais do que isso. Precisava ser fodida até perder o fôlego, até esquecer o próprio nome. Mas mesmo assim, começou a se mover, lentamente, rebolando sobre ele, sentindo cada pulsar do membro duro dentro de si.
A fricção era absurda. Os gemidos roucos, desesperados, fizeram Harry perder o controle. Mesmo cansado, não resistiu. Gozou dentro dela com força, jorrando quente e profundo.
S/n caiu sobre ele, o corpo tremendo de prazer, o coração disparado.
Ambos sabiam que não era certo. Sexo sem proteção, durante a ovulação, era praticamente um convite. Mas nenhuma lógica resistia ao desejo. E Harry, por mais exausto que estivesse, nunca negaria prazer a ela.
Ele acariciou sua cintura com os dedos, a respiração ainda irregular, e sussurrou junto ao ouvido dela:
— Mal posso esperar pra te ver com uma barriguinha linda… carregando o meu filho. — Surpreendendo a si mesmo com a sinceridade em sua voz.
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hstyles-imagines · 3 months ago
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Harry estava deitado ao lado dela, completamente rendido, enquanto o amor de sua vida desabafava sobre o dia.
Os dedos dela se moviam com uma calma ensaiada, como quem não percebe o próprio poder. Deitada de lado, com a cabeça apoiada na mão, ela falava com a voz serena, mas com um certo cansaço escondido entre as palavras.
— “Sabe o que me frustra?” — ela começou, olhando pro teto, como quem tenta organizar os próprios pensamentos. — “É essa sensação de que, não importa o quanto eu me dedique, parece que meu esforço ainda é invisível. Não tô pedindo um troféu, mas um reconhecimento honesto cairia bem de vez em quando.”
Harry queria responder com algo mais articulado, mais empático, mas naquele momento… bom, digamos que ele estava em desvantagem. Seu corpo inteiro reagia ao toque dela, que continuava, suave e constante, como se não houvesse nada de extraordinário acontecendo. Mas havia — pelo menos pra ele, que já não sabia mais se respirava ou implorava por mais.
— “Hmmm…” — foi tudo o que ele conseguiu dizer, entre os dentes, lutando contra o impulso de jogar a cabeça pra trás e gemer alto.
Ela nem percebeu a luta interna do rapaz. Continuava falando, envolvida no próprio dilema, os olhos focados em algum ponto imaginário no teto.
— “Pensei em chamá-la pra conversar, sabe? Tipo: ‘ei, reconhece aí que eu carrego metade do projeto nas costas’. Mas eu também odeio climão…”
Harry fechou os olhos por um instante. O controle estava escapando como areia entre os dedos. A moça nem notava o caos que causava com aquele toque firme e gentil, como se soubesse exatamente como conduzir seu corpo, da mesma forma que conduzia uma ideia até virar algo concreto.
— “Faz… o que achar melhor, meu bem…” — ele murmurou, a voz rouca, quebrada pelo prazer que começava a tomar conta do corpo inteiro. Não fazia ideia do que estava autorizando, só sabia que precisava concordar com tudo pra não perder o juízo.
Ela arqueou uma sobrancelha, pensativa.
— “Será? E se parecer que tô exagerando?”
Ele mordeu o próprio punho, como quem tenta se conter. Mas era inútil. A mente já tinha derretido, o corpo tremia e a respiração vinha em ondas curtas e quentes.
Seu orgasmo não demorou a chegar. Foi como uma explosão silenciosa. Um arrepio na espinha, uma corrente elétrica que atravessou o corpo dele inteiro. Os quadris se contraíram, o peito arfou e, no fim, a camisa dele serviu de tela para a arte final de sua mulher.
Ela, tranquila, olhou pra ele como se tivesse acabado de assinar mais um contrato. Deu um beijo calmo na bochecha dele e falou com leveza:
— “Pronto. Decidi. Vou falar com ela amanhã no escritório. Chega de me apagar pra manter a paz.”
Harry, ainda de olhos fechados, só levantou uma das mãos num gesto preguiçoso de apoio. Ainda esperando que seus sentidos voltassem.
— “Quer que eu coloque sua camisa pra lavar antes de sair?” — ela perguntou, já na porta do banheiro, secando as mãos.
Ele balançou a cabeça em negativo, sem forças pra falar. Ela sorriu, deu outro beijo nele e saiu do quarto, deixando o namorado exausto e completamente apaixonado, ainda tentando entender como aquela mulher conseguia surpreendê-lo cada dia mais.
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hstyles-imagines · 3 months ago
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Dany, por favoorrrrr faz a continuação do " Você vai dormir aqui, comigo", esse Imagine é perfeito demais e eu PRECISO de uma parte 2 para sobreviver 🥺 com um hotzinho se não for pedir demaiskkkkkkk
beijossss
Tá aqui a parte 2, meu amor! <3
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Você vai dormir aqui, comigo. *parte 2*
Harry estava certo: dormir na mesma cama fez toda a diferença. Pela primeira vez em dias, S/N descansou de verdade — não profundamente, porque toda mãe tem o sono entrecortado por instinto — mas o suficiente para recarregar as energias.
Era quase 9h quando acordou com o cheiro de café e pão quente invadindo o quarto. Ao abrir os olhos, viu o monitor da babá eletrônica ao seu lado e notou que o quartinho de Arthur estava silencioso. Ele ainda dormia.
Levantou-se devagar, com o corpo um pouco mais leve, e vestiu o roupão antes de seguir para a cozinha. Encontrou Harry de costas, de camiseta branca e calça de moletom, preparando o café da manhã com toda dedicação.
“Você não foi levar o Arthur pra sua mãe?” ela perguntou, encostada no batente da porta, os olhos ainda pesados, mas o coração mais leve.
Harry virou com um sorriso suave. “Ele dormiu a noite toda, então achei melhor esperar. Não queria te acordar. Preparei seu café do jeitinho que você gosta.” Estendeu a mão com uma caneca quente. “E... queria falar com você antes.”
S/N pegou a caneca, sentindo a mão dele envolver levemente a sua no gesto. “Tá tentando me conquistar pelo estômago?” provocou com um sorrisinho.
“Se for funcionar, sim.” Ele riu. “Mas não só isso. Eu sei que ainda estou no vermelho com você, então... hoje é o seu dia. Depois de levar o Arthur pra minha mãe, eu vou cuidar de tudo. Casa, comida, massagem, banho demorado... você não levanta um dedo.”
S/N arqueou uma sobrancelha. “Incluindo massagem?”
“Especialmente a massagem.”
Ela deu um gole no café, observando o jeito como ele a olhava. Não era desejo imediato, era um olhar profundo, cheio de arrependimento e amor. Ela sabia reconhecer quando ele estava sendo sincero — e naquele momento, ele era pura transparência.
“Tá certo, capitão.” Ela sorriu de leve. “Você tem até o fim do dia pra me convencer de que merece dormir do meu lado amanhã também.”
Harry deu dois passos, a encurralando contra a bancada. “Ah, então eu só tenho um dia?” A voz dele saiu rouca, baixa, carregada de intenção.
Ela ergueu o rosto, provocando. “Acha que consegue?”
Ele encostou os lábios na orelha dela e sussurrou: “Eu nunca falhei em nenhuma missão importante.”
Ela riu, o som leve contrastando com a tensão elétrica entre eles. “Então vamos ver do que você é capaz, Styles.”
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Mais tarde, já sem Arthur em casa, S/N estava deitada de bruços na cama, vestindo apenas uma calcinha e uma camiseta regata. Harry entrou com um potinho de óleo de massagem e o olhar faminto.
“Virou massoterapeuta agora?” ela perguntou, divertida.
“Hoje eu sou tudo o que você precisar, amor.”
Ele se sentou ao lado dela, aquecendo o óleo nas mãos antes de começar a espalhá-lo pelas costas da esposa com movimentos firmes, porém suaves. O toque dele era preciso, como se conhecesse cada tensão, cada ponto sensível.
S/N suspirava a cada movimento, os músculos relaxando, mas outra coisa crescendo dentro dela. A forma como as mãos dele deslizavam para os ombros, depois descendo pelas costas até a base da coluna... era impossível ignorar o calor que se espalhava em seu ventre.
“Harry...” ela murmurou, virando-se de lado, os olhos intensos.
“Sim, amor?” ele respondeu, inclinando-se sobre ela, a mão parando na curva da cintura.
“Se você não fizer algo agora, eu vou te obrigar a fazer.”
Ele riu baixinho, deslizando a mão pela coxa dela. “Eu estava esperando esse momento.”
O beijo veio intenso, cheio de saudade e necessidade. As roupas foram tiradas entre toques e risadas baixas, e quando ele finalmente se posicionou entre as pernas dela, os olhos se encontraram — e ali não havia apenas desejo, havia amor. Amor de quem construiu uma vida juntos, de quem escolhe ficar mesmo nos dias ruins.
O ritmo começou lento, profundo, como se ele quisesse dizer com o corpo tudo aquilo que as palavras não tinham alcançado. As mãos entrelaçadas, os beijos no pescoço, os suspiros que escapavam entre declarações abafadas... Era mais que sexo. Era reconexão.
S/N arqueava o corpo ao encontro dele, os movimentos ganhando ritmo e intensidade, e Harry não tirava os olhos dela nem por um segundo. Ele queria ver cada reação, cada expressão de prazer, queria memorizar o perdão nos olhos dela.
Quando os dois chegaram ao ápice, foi como se um silêncio confortável tomasse conta do quarto. Não precisavam dizer nada. Estavam bem.
Depois, deitados, ele a puxou para seu peito e beijou o topo de sua cabeça. “Te amo, pra sempre.”
Ela sorriu contra a pele dele. “Me prova isso todo dia, e eu nunca vou embora.”
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Espero que goste!
xx
All the love <3
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hstyles-imagines · 3 months ago
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dirty laundry
Harry Styles não era exatamente o tipo de homem que estava costumado a ser contrariado. Famoso desde muito jovem, dono de uma carreira sólida e uma legião de fãs fiéis, sempre fez o que quis, quando quis. Um artista consagrado, magnético, absurdamente carismático — e, para completar, teimoso como poucos. Pouquíssimas pessoas se atreviam a desafiá-lo. Talvez algum empresário de gravadora, em uma reunião mais tensa. Mas nunca sua equipe, tampouco colegas de palco.
Mas essa mulher… ah, essa mulher estava conseguindo levá-lo à beira da loucura.
Oito meses. Oito meses vivendo sob o mesmo teto com a tal criatura. Ele acreditava, honestamente, que seria fácil. Afinal, ela é um encanto — doce, afetuosa, inteligente, linda, cheirosa. Cozinha bem, sorri com os olhos, tem uma voz suave. Tudo nela parecia conspirar para uma convivência perfeita.
Mas não. A paciência da menina era mais curta que wi-fi em dia de chuva.
— “Amor?” — ele chamou, andando pela casa. De longe, já dava pra ouvir uns resmungos vindos do quarto.
— “Vida?” — insistiu, parando na porta, com aquele sorrisinho maroto no canto da boca. Encostado no batente, ficou só assistindo o show. Tinha roupa voando de um lado pro outro. O motivo do surto? Ele não fazia ideia. Quer dizer… ele suspeitava do provável culpado: ele mesmo.
Ela se virou lentamente, encarando-o com olhos faiscantes.
— “Harry.”
— “Oi, meu anjo.” — ele respondeu no automático, ainda se divertindo com o drama.
— “Eu juro, de verdade, você já é um homem feito. Tem carreira internacional, casa chique, carro bonito, tudo do bom e do melhor. Mas não tem a capacidade de pegar sua roupa suja e botar no cesto?” — ela falou daquele jeito calmo e passivo-agressivo que fazia até o cabelo da nuca arrepiar.
— “Foi mal, meu bem.” — ele foi chegando perto, pronto pra dar aquele abraço que normalmente desarmava tudo. Mas dessa vez, quando ele tentou envolver a cintura dela, levou um olhar que poucas vezes tinha visto nela, nunca direcionado a ele.
— “A roupa.” — ela apontou pro chão, cheia de autoridade. Era isso. Ou ele pegava, ou ela surtava de vez.
— “Quer que eu pegue pra você, princesa?” — ele ainda arriscou uma graça, tentando quebrar o gelo, puxando-a de leve pela cintura.
— “Não. Você vai lavar. Já que insistiu em dificultar minha vida, vai facilitar agora.” — respondeu, com uma frieza calculada que o surpreendeu. Se não estivesse tão incomodado com o fato de ela ter se esquivado de seu abraço, talvez até se impressionasse.
Ele piscou, sem acreditar.
— “Sério isso?”
— “Seríssimo. Vai logo.” — e, sem mais conversa, empurrou-lhe um cesto branco nas mãos. Ele cogitou dizer não. Mas o olhar dela não deixava espaço para negociações. Caminhou até a lavanderia, com ela atrás, de braços cruzados, expressão impassível.
Ele lavou a roupa. Sabia lavar, claro — morou sozinho por anos, aprendeu na marra. Só não gostava. Não era incompetente, apenas relutante. O que o incomodava, no entanto, era tê-la ali, sentada do lado de fora da porta, observando cada movimento, como se fosse uma fiscal de qualidade do serviço prestado. Quando terminou, virou-se.
— “Já passou o drama?”
— “Ainda não. Aproveita e lava a louça que você deixou na pia antes de sair.”
Harry soltou um riso pelo nariz. Ela podia ser um furacão, mas era um furacão lindo.
— “É? Tô achando que o jeito vai ser tirar esse seu mau humor aí de outro jeito…” — ele se aproximou com aquele olhar safado que ela conhecia bem.
E foi assim que ele acabou com ela apoiada no encosto do sofá e, minutos depois, ela já não parecia tão incomodada com as louças na pia.
xx
all the love <3
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hstyles-imagines · 3 months ago
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Oiii, vim aqui de novo pra fazer um pedido, porque gostei muito do último que você fez.
Enfim, eu gostaria um com que o Harry e a S/n são cirurgiões e casados (um com o outro óbvio ksksk) e aí chega um interno que da em cima da S/n (ele não sabia que ela é casada) então eu queria uma cena engraçada e vergonhosa do Harry querendo marcar território. É isso... ❤️
Casados com aliança e tudo!
S/n estava debruçada sobre um tablet, revisando os exames de um paciente complicado, quando a porta da sala se abriu e um rosto novo entrou. Alto, sorriso branco demais pra ser honesto, e com um jaleco recém-passado que cheirava a ambição.
— Dra. S/N? — ele se aproximou com aquele andar meio ensaiado, cheio de autoconfiança. — Sou o interno Luca. Só queria dizer que… uau. Você é ainda mais impressionante pessoalmente.
S/n ergueu uma sobrancelha, mas manteve o profissionalismo. — Obrigada, Luca. Está designado pra neuro hoje?
— Estou, mas se quiser, posso ir pra onde você estiver — disse ele, piscando um olho com um sorriso que provavelmente achava irresistível.
Nesse momento, como se convocado por uma força sobrenatural (ou o radar que acompanha todo marido ciumento), Harry entrou na sala com sua prancheta e a cara fechada. Usava seu jaleco com o nome bordado Dr. Harry Styles – Cirurgião Chefe, como se fosse uma armadura.
Ele parou ao lado de S/n e colocou a mão na cintura dela com a naturalidade de quem pagou um aluguel vitalício para estar ali.
— Amor, você viu o resultado da angio do paciente da 302? — disse ele, com um tom levemente mais alto do que o necessário, e enfatizando bem o “amor”.
Luca congelou.
S/n segurou o riso, olhando de relance pra Harry com uma expressão de “sério isso?”
Harry virou pra Luca com um sorriso amistoso... mas dos que parecem dizer “eu sei como acabar com uma carreira que ainda nem começou”.
— Ah, não me apresentei! Dr. Styles. Cirurgião... e marido da Dra. S/n. Marido real. Com aliança e tudo. — Ele ergueu a mão e balançou a aliança bem na frente do rosto de Luca, que agora parecia estar suando mais do que no primeiro dia de residência.
— Ahn... claro. É... prazer, doutor — murmurou Luca, claramente arrependido de todas as suas escolhas.
S/n, já segurando o riso, completou:
— Pode deixar, Luca. Te encontro na enfermaria. — disse, com um olhar divertido pro marido que agora estava de pé atrás dela como um Doberman em plantão.
Quando Luca saiu, Harry resmungou:
— Ele piscou pra você. Quem ainda pisca pra conquistar alguém em 2025? Ele não sua aliança?
S/n riu e puxou ele pela gola do jaleco.
— Relaxa, doutor. Só tenho olhos pro meu cirurgião-chefe preferido.
A expressão de Harry suavizou, finalmente mais tranquilo.
— Bom saber. Mas se ele piscar pra você outra vez, juro que marco um plantão de 36 horas só com ele no necrotério.
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Harry e S/n caminhavam lado a lado em direção aos vestiários. Ele estava exausto, mas atento — ainda de olho em possíveis internos paqueradores aleatórios saindo das sombras.
S/n, por outro lado, parecia bem... divertida com a situação.
— Engraçado como hoje o ambiente de trabalho estava... competitivo — comentou, casualmente, mexendo no crachá.
Harry franziu o cenho, sem entender.
— Competitivo?
— É. Tipo... todo mundo tentando mostrar quem tem mais autoridade, quem tem mais intimidade, quem fala mais alto no meio da sala dos médicos.
Harry jogou um olhar de lado pra ela, desconfiado.
— Você tá falando de mim?
Ela fez uma carinha de surpresa muito falsa.
— De você? Imagina! Eu me referia ao clima geral... embora agora que você mencionou...
Harry parou de andar. — Eu não falei alto. Eu projetei a voz. Técnica de liderança.
S/n assentiu com um ar sapeca.
— Claro. E aquela parte em que você girou a aliança bem devagar na frente do Luca... era o quê? Técnica de hipnose?
Harry suspirou, sem graça, ajeitando o jaleco como se fosse escudo.
— Eu só achei que ele precisava de... contexto.
— Uhum. Informativo. Quase um tutorial: “Como não flertar com cirurgiãs casadas, volume 1: conheça um marido com instinto assassino.”
Harry arqueou a sobrancelha.
— Você tá rindo de mim?
Ela sorriu, inocente.
— Rindo com você.
— Eu não tô rindo.
— Justamente.
Harry balançou a cabeça, e apesar da cara emburrada, não conseguiu esconder o sorriso no canto da boca. Sabia que ela estava se divertindo às custas dele, mas também sabia que isso era sinal de que tudo estava exatamente como deveria.
— Só pra constar — ele disse, parando diante da porta do vestiário feminino — você nunca vai ouvir outra pessoa te chamar de “amor”. Só eu. E eu posso gritar mais alto, se quiser.
S/n se inclinou, deu um beijo rápido no canto da boca dele e murmurou com um sorriso provocante:
— Vou fingir que não achei isso levemente sexy. Mas se for gritar, só não faz na frente do chefe de residência, tá bom?
Ela entrou no vestiário antes que ele pudesse responder — mas a risadinha dela ecoando pelo corredor deixou Harry com aquele misto de irritação e adoração.
Ele passou a mão no rosto, suspirou... e sorriu.
— Essa mulher ainda me mata.
xx
Espero que goste!
All the love <3
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hstyles-imagines · 3 months ago
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POR FAVOR ABRA A ASK P ANÔNIMOS EU QUERO FALAR O QUANTO TO GOSTANDO DOS SEUS IMAGINES DANYYY
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hstyles-imagines · 3 months ago
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Meu!! Esqueci de voltar e falar dessa obra prima😢 me perdoe! Ficou realmente incrível incrível 👏🏻 eu realmente amei demais fazia um tempo que não lia um hot tão gostoso de ler! E os seus são sempre incríveis ♥️🥴
oii, essa mensagem estava aqui há um tempo... mas obrigada pelo carinho!!! fico muito feliz <3
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hstyles-imagines · 3 months ago
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Sdds de ver algo novo por aqui 🥺
Como tu tá amg? Tá bem? Tá sumidinha
oii, postei coisinha nova hoje... estou voltando <3
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hstyles-imagines · 3 months ago
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oi Dany tudo bem? tá sumidinha lovie, saudades tua 🥰
oii, voltei!!! <3
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hstyles-imagines · 3 months ago
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oi Dany tá sumida, tudo nem contigo?
oii, estou bem e vc? sumi um pouquinho pra focar na faculdade mas estou voltando. tinha esquecido o quanto eu gosto de escrever... <3
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