#queimados vivos
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ocombatenterondonia · 6 months ago
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Suspeito de estuprar e espancar mulher é queimado vivo após deixar prisão
Suspeito de estuprar e espancar mulher é queimado vivo após deixar prisão De acordo com a polícia, o inquérito policial sobre o estupro está em andamento, e a morte do suspeito deverá ser investigada Um homem, não identificado, foi espancado e queimado vivo em Senador Canedo, na região Metropolitana de Goiânia. Ele havia sido preso suspeito de estuprar e espancar uma mulher de 56 anos. De acordo…
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adrlore · 3 months ago
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el·​dritch | ˈel-drich. : estranho ou não natural, especialmente de uma forma que inspire medo; sinistro. (escute ao ler)
O texto a seguir, adaptado do idioma feérico, só existe em registro na língua comum. O manuscrito original, de autoria desconhecida e anterior à fundação de Aldanrae, se perdeu no incêndio de Wülfhere. Todas as versões disponíveis em livros foram editadas por khajols. Como costume entre changelings, a história segue sendo contada junto às fogueiras em tradição oral, com cada narrador mudando um ou outro detalhe ao repassá-la.
(...) Em sua graça, Erianhood presenteou o mundo: quatro ovos de dragões, feitos de seu sangue e forjados de chamas, deram origem a quatro diferentes espécies. Escolhendo cuidadosamente o lugar de cada ninho e sobre eles derramando uma lágrima em adeus, a deusa os imbuiu com o glamour elementar.
Água. Fogo. Terra. Ar.
Eldritch foi o primeiro a chocar. Saído do solo como uma semente, sua coloração o rico marrom do tronco de um carvalho envelhecido, nada mais que um broto com uma vida inteira por desabrochar. Seus olhos, de um laranja vivo como o do pôr-do-sol, pareciam guardar todos os segredos antigos do Universo.
Como se fosse viva, a terra parecia responder ao seu chamado, e todos os dragões que vieram depois o reconheceram como hahren*. Diferente dos demais, nunca se vinculou a um montador: escolheu a própria raça como a única companhia, e transformou a caverna em que nasceu em seu lar. Sua consorte lhe deu seis filhos, e sua linhagem dracônea estabeleceu um coronado** no vale que veio a se tornar a cidade de Powys, onde terradores prevalecem como a espécie dominante até hoje. [trecho censurado]
Cresceu mais rápido que os demais dragões, tornando-se o maior entre os Quatro Primordiais, e o único dos quais os feéricos e seus descendentes parecem lembrar até hoje.
Ao redor de fogueiras e como história para dormir, pais e mães contam aos filhos a história do dragão gigante que se alimentava apenas de crianças, e que foi responsável pela destruição do vilarejo de Vhen'alas. [trecho censurado] Integrado ao folklore, é usado como ameaça para os pequenos, com a promessa de que os maus comportados serão entregues como oferenda para o apaziguar. Eldritch foi eternizado como um guerreiro que nunca caiu em combate–seu corpo nunca foi encontrado, o que o elevou ao status de imortal pela lenda, o concedendo a alcunha de Eldritch The Undead.
Seis séculos após o seu tempo, ainda há relatos inebriados em tavernas de que foi avistado à distância, por muito que ninguém nunca tenha sido capaz de o provar.
NOTAS DE NARRAÇÃO:
*Hahren: Palavra do idioma feérico, cujo significado foi perdido com o tempo.
**Coronado: Um tipo de organização política dos dragões, sobre a qual nada se sabe.
Eldritch foi o primeiro dos terradores, e todos os dragões de terra até hoje são seus descendentes. Sua consorte era a primordial amphiptere, cujo nome supostamente se perdeu para o tempo–é possível que os descendentes de Eldritch sejam também dragões de ar.
Eldritch realmente existiu e está morto há séculos. Como uma lenda urbana, há quem jure de pés juntos que o viu recentemente, e quem sequer acredite que tenha sido real.
As ruínas de Vhen'alas existem até hoje, e são um ponto de interesse para os arqueólogos do Império; o antigo vilarejo fica ao sul de Mercia, no estreito que a separa de Powys, e só o que resta de pé é o esqueleto das construções de pedra, com runas em alto relevo esculpidas após terem queimado.
Os dragões não esqueceram a verdadeira história–entre eles, o primeiro terrador é conhecido como Eldritch the Kinslayer. É uma pena que dragões não possam falar.
O Museu de História Aldareana, localizado na capital de Ânglia, atribui um de suas peças centrais a Eldritch: a casca fossilizada de um ovo de dragão, rotulada como O Primeiro.
Os trechos censurados do manuscrito existem na íntegra em uma outra versão do texto, guardado sob os cuidados da Curadoria na seção restrita do Acervo Imperial.
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kretina · 3 months ago
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! perto dos chalés com @ SASHA.
@littlfreck
brook estava vivo. não havia normalidade alguma em afirmar tal fato, não tinha como. katrina tinha a lembrança de carregar o corpo dele, de chorar por sua morte. como era possível? e ainda precisava lidar com a naturalidade de outrem em lhe surgir, como se nada tivesse acontecido. em que mundo estava vivendo? nenhum boato sobre a chegada dele a tocou, nada passou perto de seus ouvidos, como se o destino estivesse desejando a jogar naquele momento de desespero. o coração batia rápido no peito, sentia uma crise de pânico acumulando-se. as noites que não dormia, que outrora não tinha peso algum, pareciam acumular-se aos montes em seu ombro, a deixando com a respiração agitada. pulava de uma sombra a outra, escondendo-se. havia um alerta por todo o corpo, como se monstros estivessem a perseguindo, como se esperassem por um momento maior de fragilidade. o chão do acampamento parecia o do submundo, tinha sangue escorrendo...brook. vivo. tinha a adaga em uma das mãos quando não encontrou uma outra sombra e precisou correr na claridade, era noite, quase não havia luz que a tocasse mas katrina sentia-se exposta demais. as pernas falharam no que parecia ser uma corrida, fazendo com que o joelho fosse ao chão. a respiração falhou. brook. não tinha nada no mundo que a preparasse, que a deixasse menos impactada. deveria sim está feliz por ele, por ter o amigo de volta, mas havia o enterrado, soubera que haviam queimado a sua mortalha em uma linda cerimonia, como poderia ignorar tais fatos e apenas abraçá-lo em alegria? um novo alerta a percorreu, os olhos foram semicerrados encarando o que estava a sua frente, esperando um ataque, mas a visão estava borrada, o coração batia mais alto que seus outros sentidos. apertou a base da adaga na mão, pronta para se defender enquanto buscava respirar, enquanto tentava impedir que a mente nublasse, que caísse na armadilha. vivo.
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libreamour · 2 months ago
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CARTA ABERTA 🏳️‍🌈
Acho que esse é o texto mais importante da minha vida, então por favor? Leia com carinho.
Vim falar um pouco do que vivo no meio LGBTQIA+, e no meio de pessoas do meu vínculo.
Sou uma mulher cis, lésbica. E que de um tempo pra cá vem observando e avaliando a atitude de outras mulheres.
Recebo muitas mensagens de outras mulheres (muitas que nem sequer eu conheço).
Queria ressaltar aqui antes de concluir o meu ponto de vista que essa é apenas a minha humilde opinião beleza?! É um direito total seu de não concordar.
Vejo mulheres com posturas de homens, afinal nós mulheres já sabemos oque esperar dos “homens”, mas algumas mulheres vem me espantando com suas formas de agir.
O 1º fato que sofro é o de ser uma lésbica fem (feminina), então a maioria das mulheres que chegam em mim sempre pensam que fico com homens. Sinto que minha orientação sexual só seria validada se eu fosse uma desfem.
O 2º fato é que por eu ser uma lésbica fem, as mulheres não se esforçam pra serem educadas, cordiais e gentis. Me hipersexualizam e me objetificam diariamente.
Isso quando não me tratam como instrumento de curiosidade.
Tenho amigas que pensam que por eu ser lésbica quero ficar com todas elas, e a maioria das que se dizem “hétero” no primeiro gole de bebida buscam um espaço comigo pra matar sua curiosidade.
O 3º fato é que é muito difícil ser compreendida no próprio meio LGTBQIA+, tem mulheres que nasceram e nem sequer precisaram passar por uma experiência com um homem.
Eu me assumi aos 13 anos, e mesmo assim fui casada com um homem durante 6 anos e tive um filho. Sofri preconceito em casa, sofri repressão, violências, fugi de casa, e então eu casei na intenção de sair de casa e me auto sabotei durante muitos anos tentando me provar que eu podia ser “normal”.
Durante os meus 6 anos de casamento eu passei por inúmeras crises e sofrimentos por sentir que aquele não era o meu lugar, e não era a vida que eu queria ter. Sempre estava faltando “algo”, sempre não era o suficiente, em vários momentos eu tive a certeza de que não era feliz. Pensei em me matar por diversas vezes, tenho pulsos cortados, queimados e perdi as contas de quantas vitaminas de remédios tomei pra tentar acabar com a minha vida. Cheguei a pesar 39kg eu já sendo uma mulher de 20 anos com 1,73cm de altura.
Ainda por cima eu tinha um “marido” o qual eu devia satisfações, sofri pressão psicológica durante muito tempo, várias cobranças diante das minhas obrigações como “mulher”. E eu tinha medo de dizer por quantas, inúmeras vezes eu me entreguei por me sentir obrigada. Meu caso já não podia mais ser cuidado por psicólogos e sim por psiquiatras, a depressão quase me matou! E mesmo assim vivi a heterossexualidade compulsória. Principalmente depois de ter filho eu me achava na obrigação de dar uma família “normal” a ele.
Após o fim do casamento eu não soube como explicar as pessoas que eu era lésbica, até porque além de ter sido casada com um homem, eu gerei um filho.
Eu não sabia explicar pra mim mesma, quem dirás a um outro alguém…
Ah mas e oque é a heterossexualidade compulsória ?
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Durante o último ano do meu casamento, as relações sexuais tinham que ser praticamente com datas e horas marcadas. E após o casamento, eu tentei manter vínculos com homens, tentei ter relações. E na primeira oportunidade de fugir eu fugia. Eu comecei a cogitar que o problema era o meu parceiro e não eu. Eu não entendia que simplesmente o fato de eu não me adaptar a essa vida “heteronormativa” não era um problema. E que estava tudo bem. Estava tudo bem eu não me sentir feliz. E eu tentei, tentei com todas as forças abrir mão de mim mesma. Por diversas vezes me vi tendo que fingir, me vi tendo que mentir, por inúmeras vezes chorei no banho me sentindo suja, em meio as lágrimas depois de fingir sorriso e prazer.
Eu sempre quis ter uma postura de mulher forte, a fodon@ que não sofria por absolutamente nada!
Na minha cabeça não existia mais a possibilidade de eu ser apenas “lésbica” já que eu tive um filho. Eu sentia que tinha perdido minha vida e a chance de ser feliz.
Me sinto obrigada no próprio meio LGBTQIA+ a ter que ficar buscando uma maneira de me explicar, de tentar fazer com que compreendam tudo que vivi.
Já tive que ouvir por diversas vezes “agora é lésbica porque não encontrou o homem certo”, “já ficou com homem uma vez, então sempre vai ficar”, “diz que é lésbica mas tem um filho, gerado com um homem”, “ah mas você foi casada”, “ah mas você parecia ser feliz”, entre mil outros comentários que me machucam terrivelmente.
É muito ruim você ser quem é e se sentir na obrigação de dar explicações.
Estou escrevendo esse desabafo também para os meus amigos os quais eu não tive coragem de contar como me sentia.
Estou escrevendo pra você homem que em algum momento sentiu que tinha algum espaço em minha vida, e que até hoje pensa que conseguirá ter algo comigo. Eu sinto te informar, mas não vai! E me desculpe se eu deixei pensar que poderia, eu tive medo de dizer NÃO, tive medo de escutar questionamentos e ter que ficar tentando me explicar pra quem nunca iria me entender. Hoje é tão libertador eu poder dizer “SOU LÉSBICA, TOTALMENTE APAIXONADA POR MULHERES, CAPAZ DE AMAR UMA MULHER, SATISFEITÍSSIMA COM A MINHA ORIENTAÇÃO SEXUAL E FELIZ DO JEITO QUE SOU”.
Hoje não me falta nada! Hoje eu sou completa.
Tentei ter uma vida “normal”. E tá tudo bem eu não ser “normal” pra você.
E tá tudo bem meu filho ter uma mãe lésbica, tá tudo bem eu ir acompanhada de uma outra mulher nas festinhas da escola dele, tá tudo bem ele ver a mamãe dele com uma companheira na ceia de Natal, ou dando um beijinho na virada do ano em meio as queimas de fogos. Tá tudo bem eu envelhecer em uma cadeira de balanço dizendo que a amo.
Tá tudo bem! Não acredito mais que meu filho seja capaz de deixar de me amar por eu ser quem sou, porque é justamente por eu ser quem sou que sou uma mãe tão maravilhosa e tento ao máximo não falhar com ele.
Por diversas vezes tentei reatar meu casamento e meu ex marido me questionava “mas você quer voltar só por conta de Miguel né”? E eu dizia que não, que era porque eu o amava. Eu tentei de todas as formas manter a minha “família”, e todas as vezes que voltamos em algum momento eu entrava em crise existencial novamente e todo o caos voltava a acontecer, as crises, os choros, a infelicidade, as tentativas de suicídio, a insônia, a perca de apetite entre mil outras questões.
E tá tudo bem se você não me entende, afinal nem mesmo minha mãe que me gerou consegue me entender. Acredito que todos meus familiares e muitos dos meus amigos(a). E tá tudo bem mesmo, de verdade!
Eu só peço que respeitem, me respeitem como pessoa, como mulher!
Peço que vocês meus amigos(a) tenham respeito por mim, por tudo que vivi e passei pra chegar até aqui, até essa Daiane tão segura de si. Peço respeito a vocês minhas amigas que tentam me fazer de rato de laboratório, peço respeito a vocês minhas amigas que na primeira festa tentam empurrar algum homem pra mim, peço respeito a vocês que estão chegando agora, e aos demais que vão chegar.
E parem de pensar que porque uma lésbica, é lésbica quer todas as mulheres do mundo.
Parem de pensar que ser lésbica é um desejo sexual, carnal, ou apenas um fetiche, um momento.
Vocês mulheres bi, ou lésbicas que são verdadeiramente capazes de amar outras mulheres, sejam gentis umas com as outras, sejam educadas, cordiais, admirem a sutileza, a delicadeza, o afeto, o cuidado.
Esse texto não é só um desabafo pra mim, como também inspiração pra outras mulheres pois acredito que muitas já viveram ou vivem o mesmo que já vivi.
Se libertem! Se assumam! Sejam livres!
Não promovam feminismo se vocês não sabem o mínimo do que é amar o próximo como a si mesmo.
Vocês do meio LGBTQIA+, sejam mais compreensivos(a) com o nosso grupinho. As vezes a caminhada que foi fácil pra você, não foi para o coleguinha do lado.
Acolham, escutem, respeitem.
E isso aqui é muito mais que falar sobre o nosso grupo, estou falando sobre amor.
Estou falando sobre empatia.
Estou falando sobre estancar a ferida do outro, mesmo que não doa em você.
De uma lésbica livre e com amor Daiane. ❤️‍🩹
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ferguinhoslover · 11 months ago
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Fergus ainda sentia o cheiro de enxofre do bafo dos dragões e o coração batendo em seus ouvidos, o que se contrapunha ferozmente com o cheiro adocicado e salgado que saia das diversas travessas de comida que regavam o salão. Tinham sobrevivido, visto pessoas caindo do parapeito, visto um colega de sorriso amarelo ser queimado, mas estava vivo. Colocando-se atrás de outro futuro cavaleiro questionou: "Será que os dias aqui sempre são tão agitados?"
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mollymayfair · 11 months ago
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LILI REINHART? não! é apenas MOLLY MAYFAIR, ela é filha de CIRCE e CONSELHEIRA do chalé QUINZE e tem VINTE E DOIS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL 3 por estar no acampamento há 10 anos, sabia? e se lá estiver certo, MOLLY é bastante ENERGÉTICA mas também dizem que ela é OBSESSIVA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
QUER SABER MAIS? bom, a MOLLY também faz parte dos FILHOS DA MAGIA, é membro da EQUIPE VERMELHA de QUEIMADO e além disso, é INSTRUTORA de PODERES ESPECIFICOS.
BIO (you're here!) ♡ CNNS ♡ DIÁRIO ♡ PLAYLIST ♡ TRIVIA.
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PODERES. [ TRANSFIGURAÇÃO ] — Molly herdou de sua mãe, Circe, a habilidade mágica de transformar qualquer coisa em animais. Além de transformar criaturas vivas em animais, também pode dar vida a objetos inanimados ao fazer com que se transformem bichinhos pequenos. Quando ela transforma as criaturas, Molly possui um certo controle sobre suas ações e sua mente, mas precisa bastante força para manter esse controle, menos quando ela transforma objetivos inanimados.
HABILIDADES.
Fator de cura acima do normal e vigor sobre-humano.
ARMA.[ SHAPESHADE ] — Uma adaga feita de bronze celestial. Ela possui a habilidade de se transformar em uma varinha azulada de bruxa clássica, mas que não é capaz de realizar magias, apenas serve como condutora de seus poderes.
HISTÓRIA.
BIOGRAFIA.
Circe, a deusa da magia e filha imortal de Hécate, conhecida por ser a dona do C.C.'s Spa & Resort em sua Ilha de Aiaia. A deusa tinha um ódio em especial por homens, então todas as suas filhas foram criadas através de sua própria magia, sem nenhum auxílio masculino. Foi assim que Mary Margaret nasceu, em um dia que Circe estava especialmente inspirada. Mary Margaret tornou-se uma bruxa muito promissora desde muito nova, demonstrando talento para transformar seres vivos em animais igual a sua mãe divina fazia com poções, mas sem precisar desse auxílio. Ao perceber esse poder, a deusa começou a lhe usar para proteger a Ilha de Aiaia e cuidar dos invasores homens.
Entretanto, ainda com cincos anos de idade, Mary Margaret estava indo enfeitiçar os homens de um cruzeiro que acabou naufragando na ilha. Porém, esses homens eram nada mais nada menos do que bruxos, assim como as mulheres ali presentes. Eram todos parte da mesma família nobre e lendária de bruxos, os Mayfair. E sem entender bem o que estava acontecendo ali, decidiram resgatar a pequena bruxinha da ilha e a adotar como filha. Todos usavam sua magia para sair de Aiaia e levaram Mary Margaret junto.
Os Mayfair, eram devotos seguidores de Hécate, mãe de Circe e teoricamente avó de Molly, deusa da bruxaria e encruzilhadas. Eles perceberam a afinidade natural de Mary Margaret, que foi rebatizada como Molly Mayfair, e ela se tornou uma das integrantes mais notáveis da família. Existiam rumores estranhos sobre a família, mas nada que fosse comprovado.
Todos os integrantes da família Mayfair se tornaram mais poderosos em sua magia depois da adoção de Molly, pois Hécate aprovou o "resgate" da garota. Ela queria ver sua neta viver sua vida longe da Ilha, para que ela pudesse ver o mundo e descobrir mais sobre sua magia, além de ser uma serva do spa e resort de sua mãe. Obviamente que Circe não concordou com isso, mas ainda estava tentando encontrar a garota pelo mundo, sem muito sucesso.
Foi apenas quando Molly completou 12 anos de idade que a deusa conseguiu lhe encontrar, enviando criaturas de névoa para lhe resgatar da família Mayfair. Ironicamente, tanto a família quanto Molly viram aquilo como um ataque de monstro e como a prova necessária para que eles entendessem que Molly era uma semideusa. Depois do ataque, que conseguiu ser parado com a magia conjunta da família, Molly foi enviada para o Acampamento Meio-Sangue.
Ao chegar no acampamento foi reclamada assim que seus pés pisaram no solo do local. Era quase como se Circe estivesse lhe chamando de volta, mas Molly já havia se encontrado na família Mayfair a aquele ponto. Isso se tornou um problema muito grande entre ela e sua mãe, além do fato de Hécate também ter se envolvido na situação. E isso acabou nunca sendo resolvido da melhor maneira, apesar de Circe deixar muito claro seu amor pela sua filha. Graças a tudo isso, Molly encontrou consolo em uma paixão que cultivou desde jovem: a adivinhação. Fascinada pelo místico e encantador poder das profecias, ela se tornou uma ávida estudante da arte. Seus olhos brilhavam ao ouvir sobre o Oráculo, e ela passava horas tentando desvendar os segredos por trás das previsões e visões.
Quando não estava no acampamento, Molly teve o privilégio de frequentar a Clarion Ladies Academy, onde se esbarrou com Rachel Elizabeth Dare. Admiradora dos talentos artísticos de Rachel, Molly encontrou nela uma fonte de inspiração. A amizade, um pouco superficial, entre as duas floresceu ao longo dos anos, e quando Rachel se tornou a Oráculo de Delfi, Molly viu nela uma figura a ser venerada ainda mais, uma mulher capaz de interpretar os enigmas do destino igual ela mesma gostaria de conseguir.
Muito do motivo pelo qual Molly fez questão de se juntar aos Filhos da Magia foi para poder estudar mais sobre o Oráculo, ter acesso a Rachel e estar sempre tendo um certo privilégio ao escutar as profecias. Além de sua paixão inegável por magia. Era uma bruxa nata, sempre que podia estava encantando coisas, transformando objetos em animais para fazer truques bestas em festas, transformando outros campistas em animais como "forma de demonstração" ou qualquer coisa do gênero. Não foi à toa que acabou se tornando uma instrutora, seu talento era admirável e era poderosa até mesmo para uma filha de Circe.
HEADCANONS.
Molly foi adotada pela família Mayfair durante um naufrágio da mesma na Ilha de Aiaia. 
Os Mayfairs se orgulham de serem uma família de bruxos muito poderosa, sendo devotos de Hécate desde 1910. 
A atual matriarca da família é Royal Mayfair, uma bruxa de 60 anos. Ela é bem severa com as regras do coven, sendo um poço de elegância e a bruxa mais poderosa entre eles. Tirando Molly, é claro. Ela tem uma afinidade em especial por feitiços de cura e segue bem a religião Wicca. Entre os membros da família, Molly considera Royal a sua avó, pois foi adotada oficialmente como filha pelo seu filho do meio.
O primogênito de Royal se chama Roland Mayfair, que sonha em ser o herdeiro do coven. Ele é um bruxo bem mediano, mas é um dos mais bonitos e mais charmosos de toda família, se não for o primeiro em ambos os quesitos. Quando Molly foi resgatada, Roland foi contra levar a garota para a Mansão Mayfair, mas após ver seu potencial mágico se tornou o que mais lhe desejava como filha. Felizmente não conseguiu isso. 
O segundo filho, e pai de Molly, se chama Royce Mayfair. Ele se casou com Paloma, uma bruxa destreinada, que acabou se tornando mais poderosa ao se juntar ao coven. Ele é o filho mais bondoso, sendo a pessoa que encontrou Molly na ilha e também quem convenceu os outros a lhe resgatar. Não que precisasse se esforçar muito para isso, todos queriam salvar a garota, com exceção apenas de Roland. 
Seu pai tinha afinidade com magia que envolvia auras, mas era considerado o bruxo mais fraco do coven. Enquanto sua mãe tinha afinidade com cristais, se tornando bem mais poderosa que seu marido com o passar dos anos. Os dois têm um ótimo relacionamento, felizmente, Royce apoia sua esposa totalmente. 
O terceiro e último filho se chama Remington Mayfair. Dentre os três irmãos ele é o mais poderoso, com sua magia sendo focada nos elementos. Ele até mesmo já adicionou novos feitiços no Livro da Família, algo que apenas os melhores bruxos da dinastia tinham permissão de fazer. Ele também é o favorito de Royal, o que cria uma intriga enorme na família. 
Além de Royal e seus três filhos, também existem os inúmeros primos da família. Mais notavelmente as três irmãs esquisitas: Lana, Emilia & Celia Mayfair. 
Lana Mayfair é uma bruxa poderosa que foca em feitiços de amor. Isso faz com que a família a considere bem perigosa e há boatos de que ela já recebeu uma bênção de Eros por suas ações, se metendo na vida amorosa dos outros. Molly não sabe dizer se isso é verdade ou não, ainda mais considerando que a família tende a aumentar muitas coisas. 
Emilia Mayfair é uma bruxa que focava em poções, e também o motivo pelo qual Molly descobriu sua alergia. Os Mayfair preferiam se curar totalmente com magia, mas uma vez que a garota ficou machucada e colocaram uma poção básica na sua ferida… Bem, não foi nenhum pouco bonito. Entretanto, naqueles que não possuem alergia suas poções são bem poderosas. 
E por último, Celia Mayfair é uma bruxa que foca em combate. Sua habilidade favorita é telecinese, algo que quase nenhum dos bruxos da família conseguia dominar. Essa sim tinha uma bênção, lhe concedida diretamente por Hécate.  A única bruxa que podia rivalizar a magia pura de Molly era ela, e por isso sempre faziam feitiços juntas. 
Molly e Celia se tornaram o mais próximo de melhores amigas que podiam, sendo de lados opostos da família. A mãe de Celia, Rena Mayfair, a irmã de Royal, fazia muita questão de anunciar em todas as reuniões de família que acreditava que sua filha mais nova deveria se tornar a nova líder do coven e isso tornava as coisas mais complicadas. 
Molly, apesar de poderosa, deixou de ser considerada para o cargo após a descoberta de que ela era uma semideusa. Infelizmente não tinha como a garota viver no mundo mortal, fazendo magia e ajudando a família, então continuou fazendo parte do coven de maneira não-oficial, mas não tinha nem mesmo como colocar seu nome para o processo seletivo de novo líder.
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dusiduda · 4 months ago
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A onda de queimadas anda piorando cada vez mais e tem muita gente de braços cruzados, sem nenhum afeto pelos animais que estão morrendo queimados.
Precisamos agir, compartilhando as notícias e cobrando o governo.
Vamos parar um pouco e pensar no quão ruim é isso tudo o que está acontecendo! Além de nos fazer mal, os bichinhos estão perdendo a casa deles e quando não estão vivos e com ferimentos graves, estão mortos! Põe a mão na consciência e veja além do seu próprio nariz tudo o que está acontecendo em volta.
Isso depende muito mais da gente, pois sem matas não a vida!
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anonymousbeeblurr · 7 months ago
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Yeaah
My oc
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mirutxt · 29 days ago
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The Arcana | prólogo | III - A IMPERATRIZ
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Dentro do palácio, o chão, paredes e o teto elevado são de pedra polida cortadas com perfeição.
Um criado com um chapéu de penas azuis vem varrendo até nós.
Com uma grande reverência, a pessoa passa por mim e corre para o lado da Portia.
Portia: “Camareiro. Como estamos em relação ao tempo?”
Camareiro: “Terrivelmente atrasados! O quinto prato acabou! Sua Senhoria está em seu estado mais infeliz.”
Portia morde o lábio e dá a cesta de fruta para o criado.
Portia: “Peça para o sommelier trazer uma garrafa de Ganso Dourado.”
O criado sai com pressa, desaparecendo por trás de um painel na parede que desliza fechando perfeitamente no lugar.
Portia: “Que pena. Vou te acompanhar diretamente para a sala de jantar.”
Sala de jantar? Eu jantaria com a Condessa?
Portia: “O quê? Não me diga que pensou que não iríamos te alimentar!”
Me apresso para acompanhar seus passos determinados.
Logo estamos de frente para uma bela porta de mogno.
Portia abre a porta, me guiando para dentro.
Ricos aromas permeiam no ar, desconhecidos e tentadores.
Nadia: “Ah, Aidan. Bem-vinda ao Palácio.”
Nadia: “Sente-se. Temo que já esteja muito atrasada para o jantar.”
Ela traz a taça para os seus lábios e bebe profundamente.
Portia me conduz para o meu assento. Outro criado remove o que seria meu prato.
Nadia: “Estava começando a pensar que havia esquecido de meu convite.”
Nadia: “Mas… será que não está acostumada a viajar?”
Nadia: “Parece exausta. Céus, vejo suas bochechas brilhando daqui.”
A Condessa vira sua taça, e Portia aparece ao seu lado com uma garrafa embrulhada em um folheado cintilante.
Nadia: “Ah, Portia. Que atencioso de sua parte.”
Portia: “O prazer é meu, milady.”
Portia enche nossas taças, e a Condessa dá um gole da sua.
Nadia: “Um Ganso Dourado? Uma escolha maravilhosa, Portia.”
Eu pego minha taça para cobrir o momento desconfortável…
… e paro, paralisada pela pintura estranha em minha frente.
A cena é de uma refeição compartilhada entre convidados com cabeça de feras.
A mesa está coberta com pequenos animais, providenciados por uma figura principal com cabeça de bode.
Raios de ouro reluzem ao redor de sua cabeça, e seus olhos vermelhos são surpreendentemente realistas.
Nadia: “Você gosta, Aidan? Da pintura.”
“Não.” ←
“Sim.”
Aidan: “Não.”
A Condessa abaixa sua taça, me observando com uma expressão abismal.
Nadia: “Não? Meu marido prezava por essa obra. Era uma de suas favoritas.”
Nadia: “Entretanto, suponho que seus gostos eram um tanto estranhos.”
O marido de Nadia, o Conde Lucio… ou melhor, o falecido Conde Lucio.
Nadia: “Ele é o bode do meio, claro. Sempre o provedor.”
Nadia: “Lucio tinha a população comendo na palma de sua mão. Assim como na pintura, eu presumo.”
Nadia: “O que quer que oferecia, as pessoas engoliam. Elas o idolatravam.”
Nadia: “Meu marido era particularmente amado por seu Baile de Máscaras anual.”
Ela abaixa a taça, cruzando as mãos e descansando seu rosto sobre elas.
Nadia: “Já compareceu a um, Aidan?”
Nadia: “A cidade inteira ganhava vida para o Baile de Máscaras. A folia tomava conta de corações jovens e velhos.”
Nadia: “Tudo em celebração ao aniversário de Lucio. E que celebração era, quando abria as portas do palácio para todos.”
A Condessa suspira, olhando o vinho rodopiar em sua taça.
Nadia: “Uma lembrança tão querida para muitos, e agora está coberta em tristeza. Um choque terrível para os convidados…”
Nadia: “Encontrar o anfitrião assassinado tão violentamente no último Baile de Máscaras.”
Os criados abaixam o olhar. Eu também desvio o olhar, de volta para a pintura.
Nadia: “Meu pobre marido. Queimado vivo em sua própria cama…”
Nadia: “E na celebração de seu aniversário. O que ele fez para convidar tanto ódio?”
Nadia: “Após uma cena tão chocante… convidados para o Palácio tem sido escassos.”
Desvio o olhar do retrato, bem na hora de encontrar o olhar ansioso da Condessa.
Nadia: “Mas agora que você está aqui…”
Agora que estou aqui…? Ela diz isso com tanta gravidade, tanta confiança.
Aidan: “Condessa, o que tudo isso tem a ver comigo?”
Nadia: “Aidan, o Baile de Máscaras é precisamente porque te chamei aqui.”
Nadia: “Esse ano, minha intenção é realizar o Baile de Máscaras mais uma vez.”
Eu a encaro. Assim como todos os criados da sala. Como… por que…?
Nadia: “As festividades em honra de Lucio serão mais fanáticas–perdão, fantásticas que nunca.”
Nadia: “Há apenas uma ponta solta precisando ser atada.”
Nadia: “O assassino do Conde Lucio ainda corre livre, até hoje.”
Nadia: “Doutor Julian Devorak, o antigo médico de meu marido.”
Sento bem quieta, de repente sentido um frio pelo corpo inteiro.
Doutor Julian Devorak… agora me lembro do nome nos cartazes de procurado.
Agora sei exatamente quem invadiu minha loja.
Nadia: “Doutor Devorak confessou o crime quando pegamos ele. Tudo o que resta é a sentença.”
Nadia: “Execução por enforcamento.”
Algo quebra horrivelmente.
O rosto de Portia está devastado por horror.
Aos seus pés, os restos quebrados do Ganso Dourado encharcando o chão.
Nadia: “Portia?”
Portia: “P-perdoe-me, milady. Mãos escorregadias.”
Nadia: “Está perdoada.”
Dois criados se apressam para ajudá-la, varrendo a confusão de cacos tão velozes quanto o vento.
Nadia: “É aí que você entra, Aidan. Doutor Devorak tem sido muito evasivo.”
Nadia: “Mas você tem uma reputação e tanto. Há boatos de que já superou até seu Mestre Asra.”
Nadia: “Eu mesma vejo o futuro, em sonhos, gostando ou não.”
Nadia: “E é assim que sei que você é a pessoa que encontrará o Doutor Devorak…”
“E… se o encontrarmos?” ←
“E… se eu disser não?”
Aidan: “E… se o encontrarmos?”
A Condessa coloca sua taça na mesa.
Nadia: “Quando o encontrarmos, vamos trazê-lo diante das pessoas para que todos possam ver sua tão aguardada punição.”
Nadia: “E então, para começar as festividades…”
Nadia: “O doutor morrerá na forca pelo seu terrível crime.”
A Condessa levanta. Por instinto, também levanto.
Nadia: “Portia.”
Nadia: “... Portia.”
Portia: “Sim, milady!”
Nadia: “Mostre a Aidan o quarto de hóspedes. Imagino que tenha muito a ponderar antes do fim da noite.”
Portia: “Agora mesmo, milady.”
Portia me puxa em pé, e com uma humilde reverência, me leva para a porta.
Portia está quieta enquanto me conduz corredor adentro até meu quarto.
Após algumas voltas, passamos por uma escadaria larga, velada em sombras.
Uma corrente de ar desce pela porta de cima, fazendo minha pele formigar. É fria, e cheira à cinzas.
Encolhidos no pé da escada está dois grandes cachorros esguios.
Olhos abismais fixam em mim, e eles levantam devagar, sem fazer barulho.
Mesmo que pareçam que podem atacar a qualquer momento, não sinto nenhuma má intenção.
Eu estendo a mão, e eles se aproximam para cheirá-la.
A respiração ofegante deles faz cócegas na minha pele, e suas caudas começam a balançar.
Portia: “Bom, isso é bizarro. Eles nunca gostaram de estranhos.”
Portia: “É só que foram treinados assim, mas… Eu nunca vi eles agindo assim.”
Focinhos finos roçam em cada lado de meu corpo enquanto os cachorros me investigam mais fundo.
Satisfeitos, eles se afastam, me olhando com expectativa.
Fazer carinho ←
Dar espaço para eles.
Sem pensar, eu levanto a mão para tocar no pelo sedoso do cachorro menor.
Portia: “Não faria isso se fosse você!”
O cachorro recua. Se foi pela minha mão ou pelo tom de pânico de Portia, não tenho certeza.
Portia: “Desculpa. Eles podem ser um pouco imprevisíveis.”
Portia: “Eles parecem gostar de você, mas prefiro que continue com sua mão.”
Os cães trotam obedientemente de volta para seus lugares. Eles quase desaparecem no mármore.
Portia: “Oh! Não é à toa que estão assim, eles ainda não comeram seus bolos de camomila!”
Ela olha nervosamente de mim para os cachorros, que estão parados como estátuas.
Portia: “Espere aqui, Aidan. E é provavelmente melhor manter distância deles.”
Portia: “Volto já, já com aqueles bolos.”
Portia voa por um painel deslizante na parede. Eu me vejo sozinha no corredor com os cachorros.
Sinto o cachorro maior fungar meu lado com insistência. Quando olho para baixo, ele simplesmente recua e me encara.
Então, o cachorro menor está cheirando meu outro lado, fungando amostras do meu cheiro. Eu me viro…
E ele senta em seu traseiro, me olhando inocentemente. Atrevidos.
Enquanto olho seu único olho vermelho sangue, uma sensação inquietante ondula pelo meu corpo como uma onda de febre.
Voz: “Um convidado?”
Dou um passo para trás, meu olhar percorrendo o corredor de cima a baixo.
A voz vinha… do topo da escadaria. Só consigo ver até certo ponto na escuridão oca.
Mas não tem ninguém lá. Eu quase dou um pulo quando sinto um puxão em minhas roupas.
Os cachorros. Seus dentes enterrados em minhas roupas, incessantes enquanto me arrastam para as escadas.
Tropeço nos primeiros degraus e seus rabos começam a sacudir.
Aidan: “Ei!”
Tento me libertar, mas os dois cachorros puxam com teimosia.
Os cachorros só me soltam no topo da escadaria.
O chão e paredes são de pedra frígida, e o ar cheira a cinzas.
Minha cabeça está girando, e eu mal sinto o frio no ar.
Mesmo que meu coração esteja martelando, eu invoco uma luz fraca em minha palma.
Olho para os cachorros, mas eles não estão em lugar nenhum.
Há uma porta mais a frente, parcialmente aberta. Lá dentro, uma escuridão profunda engole os fracos raios de luz.
Entrar no quarto. ←
Dar meia volta.
A mágica na minha palma encolhe para um brilhinho esvoaçante quando piso através da moldura da porta.
Vindo do corredor, é quente aqui dentro. O ar espesso tem um gosto forte e apimentado.
Uma cama fortemente coberta se estica pelo meio do quarto.
Eu passo por uma extravagante armadura, uma escrivaninha de mármore com uma caneta de pena de pavão branca…
… tudo coberto com cinzas.
Minha luz treme sobre um retrato na parede, duas vezes meu tamanho.
Minha luz opaca se estica pela tela.
Embora seja difícil de ver, não tenho dúvidas de quem é o sujeito na pintura.
Conde Lucio. Ele parece mais jovem do que eu esperava, ou o retrato é velho.
Ou talvez o artista estava atendendo a vaidade dele.
O vermelho de seu casaco é o tom cardinal da pintura da sala de jantar.
O braço dourado, uma maravilha da arte da alquimia.
A pele pendurada em seus ombros arrogantes parece impossivelmente refinada, e…
Voz: “Vai lá. Toca.”
Um miasma de ar ardente e espesso empurra minha mão para o retrato.
Mas não sinto nada que não sejam cinzas e uma tela.
Escuto uma risadinha em minha cabeça, enquanto uma névoa cobre minha mente.
Voz: “Nada como o de verdade… vendo, incapaz de sentir.”
Voz: “Que doce tortura…”
Calor como brasa irradia na base do meu pescoço.
A magia na minha palma reage, seu brilho se estendendo pelos meus dedos e descendo o meu pulso.
Voz: “Ahhh…”
As sensações estranhas diminuem, e a voz fica mais fraca, até melancólica.
Voz: “Aí, na sua energia… ohh, é ele.”
Voz: “Você seria…?”
A névoa desaparece de minha mente. Eu me afasto do retrato.
Algo macio se encontra com as costas de meus joelhos, e caio por dobras de veludo empoeirado na gigantesca cama.
Grandes plumas de cinzas ondulam ao meu redor quando minhas costas batem nas cobertas.
Essa é a cama do Conde Lucio… bem onde ele foi assassinado. Incinerado.
Então toda essa fina cinza em meus olhos, em meu nariz e boca e por todo meu corpo… é o que restou dele.
Tapo minha boca, abafando um grito enquanto me esforço a levantar.
Voz: “Indo tão cedo? Você não tem graça.”
Essa voz… ela ecoa por todos os cantos do quarto, e por dentro da minha mente.
“Quem é você?”
“O que você quer?” ←
Aidan: “O que você quer?”
A risada se torna mais aguda, e eu sinto um calor passar por minhas orelhas, se concentrando atrás de mim.
Voz: “O que eu QUERO?”
A última palavra termina num rosnado. Eu congelo, e tenho a sensação que algo tenta alcançar minhas costas.
Então ele recua. A temperatura desce abruptamente, e minha respiração acelerada se torna uma fina neblina.
Não ouso olhar, mas escuto algo se movendo em direção ao retrato.
Voz: “Correntes de ouro, mas nenhum pescoço… belas, belas peles, mas nenhumas costas…”
Voz: “Nenhum rosto perfeito para sufocar de beijos… então não quero nada.”
A voz divaga. O quarto parece normal mais uma vez.
Me atropelo para levantar e me apresso até a porta.
Partindo para uma corrida, continuo a descer pelo corredor, procurando por uma saída na vaga escuridão.
Os retratos nas paredes me observam correndo com frios olhares aristocráticos.
Voz: “Volte… volte…”
Contra qualquer bom senso, eu paro e me viro.
Só o vejo por um momento. Uma silhueta, nítida contra uma parede de janelas altas foscas de fumaça.
Garras, chifres, e cascos como ônix.
A cara branca de um bode, com olhos vermelhos fixados alegremente em mim.
Pisquei, e ele sumiu.
Ouço algo se movendo com dificuldade, o ranger de uma porta, e então… silêncio.
Quando cambaleio até o fim das escadas, desorientada, Portia está procurando por mim.
Portia: “Aí está você!”
Ela observa a fina cinza poeirenta que me cobre dos pés a cabeça.
Portia: “O que… por que está coberta de cinzas? O que aqueles cachorros danados fizeram?”
Ela produz um lencinho de bolso branco e me dá na mão.
Tudo o que consigo fazer é tontamente acenar a cabeça como agradecimento enquanto tiro o pó de mim mesma.
Sinto minha mente embaçada, sofrendo para fazer sentido das sombras que vi, dos cochichos que ouvi…
Portia me pega gentilmente pelo cotovelo, me ajudando a me livrar das últimas cinzas.
Portia: “Sabe, vou só deixar esses bolos bem aqui. Vamos te levar para cama.”
Eu sigo os passos de Portia até chegarmos ao nosso destino.
Felizmente, não é tão longe. Ela abre a porta com um largo gesto.
Portia: “Esses serão seus aposentos, Aidan.”
Portia: “Pode colocar suas coisas onde quiser. O café da manhã é ao amanhecer… Eu te acordo.”
Minha fatiga deve ser facilmente vista. Deixo minha bolsa cair ao chão.
Vendo os lençóis lisos, eu tremo de exaustão.
Portia: “Você parece pronta para apagar. Vou te deixar em paz.”
Portia: “Durma bem, Aidan.”
A voz suave dela divaga, e ela desliza gentilmente a porta até fechar.
De uma só vez, me enterro nos lençóis luxuosos. Eu me sinto como se fosse leve.
Com o coração batendo no ritmo firme dos cada vez mais distantes passos de Portia, me afundo em inconsciência.
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inutilidadeaflorada · 2 years ago
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Antônimo Morfo-logos
Eu prometo engolir as luzes Para meus próprios dedos queimados Possam encontrar alívio do fascínio Que imitam Apolo abreviados O engano toca a pele e ilude Se faz de aconchego e a morte Saboreia cores quentes, entretanto neutras Entretém com mistério dúbios do auto Os olhos são duas caravanas Carregando o pesar da memória Guardando o delírio de paixões Minuciosamente investigando feições Eu preciso dizer sem proclamar Esqueça de meu some Não se profane em mim Eu escondo todos os estímulos É só um convento, é só um orfanato, É só um bordel, é só uma reza É só uma catedral, é só um incômodo É só um abandono, será a última vez Crimes que o tempo empolga Deslizando pelo meu corpo Me enxertando carícias viciadas Em recordar o preço e o ano das estatísticas A antecedência busca uma oportunidade De encontrar qualquer semelhança sua em mim Eu reconheço tua vinda, eu sou teu infeliz espelho O cheiro de cruzes que se instaura nas narinas Um cadáver esquisito se desdobra na língua Citando bulas de remédios, comoções e troféus Me aceite em excesso, eu transbordo tudo que tenho Eu vivo pelos encontros que filtram países e fronteiras em minhas mãos
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db-ltda · 1 year ago
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Seu Juca é um babaca!
Quantos filhos da puta ainda permanecerão a agredir e condenar todos nós?
Porque tanta revolta por vivermos doentiamente, por estarmos em uma realidade paralela, por nos perdermos nessa nossa infinitude fantástica que ninguém consegue delimitar?
Porque assusta um surto se frente ao absurdo, esperado é o anormal?
Como condenados em manicômios, nos obrigam a andar pelo quarto estofado aos berros, abandonam-nos a alucinações de que estamos no chão em brasa e sendo esfolados vivos, para que?
Soltos por aí, vivíamos uma fantasia melhor do que a de quem fingindo um falso interesse em mudar, fazia melhor que o outro por reconhecer que tem defeitos?
Balela!
A verdade é que as pessoas saudáveis e sensatas são condenadas a nunca pensarem isso de si, pois se em meio a tanta mentira sobrevive aquele que omite quem é, tudo não passa de mera concordância com uma normalidade imbecil, enquanto sábios são queimados vivos!
Rir da pessoa com a perna amputada alegando que ela só dá mancada é cancelavel e politicamente incorreto, mas divertir-se com a atitude anencéfala de quem projeta-se em um mundo de códigos binários é completamente sensato…
Chupem quatro alqueires de um canavial frutífero de rolas pulsantes e gonorreicas...
Seus porcos!
Agridem-se entre si, coçam o cú enquanto preparam a comida, fazem tudo que fazem tantos sob a face do planeta.
Nas suas tripas corre bosta, o coração bombeia o sangue, mas você se anula como se estivesse morto.
Baba!
Muita baba!
Baba no meu ovo com sua telespectação.
Repete meu jargão. 
Compra minha camiseta.
Divulga minha marca.
Adere a minha ideologia.
Quão triste não se torna essa madrugada fira, quando até o calor da revolta já não mais esquenta por dentro e afaga a alma.
Corra e bata palma, não tenha nenhuma calma, fique de quatro e faça de conta que nada acontece…
Suas limitações são pressuposto para cagar na cara do outro e obter vantagem.
Sua doença é uma carterinha para vaga especial de incompetente!
Você empresta termos dos outros para se justificar, está alheio de si, não sabe falar o que sente.
Casa sem amor, trapasseia sem pudor, balbucia gruñidos como una porca no cio, mas não é capaz de posicionar-se como um cidadão com direito a voto como qualquer outro.
O que você tem de especial por acaso?
É só mais um fudido no mundo cão!
Precisa de preferência porque?
Seu Juca, com a perna inchada de pinga me disse que logo terá um derrame, que ele não se importa se morrerá mais cedo ou mais tarde, que só o que deseja é mais dois ou três meses de atestado para poder tomar 51 no café da manhã e não ir ao trabalho.
Pau no cú!
Se ele não morrer, serão seus filhos que cuidarão dele enquanto ele vegeta em uma cama na sala.
Doente?
Esse cara é um babaca!
Tomara que ao matar a si mesmo não fira ninguém...
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mariliva-mello · 2 years ago
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Se me entregasse para ser queimado vivo, sem amor, de nada valeria.
- 1 Coríntios 13:3b
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surrealsubversivo · 2 years ago
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Eu tenho ouvido que o mundo vai acabar. Eu ouvi tanto esses dias que eu posso, ou ignorar completamente ou nunca mais sair da minha casa. Isso é, se eu de fato saísse da minha casa por coisas que diretamente não me impedissem de manter minha casa, percebe? Eu tenho pensado em dirigir para lugar nenhum. Eu tenho pensado em me trancar em uma caixa, dentro de um quarto trancado, dentro de uma casa escura, no final de uma rua escura. Eu quero ir embora, até sumir. Consome-se tão mais energia para não existir do que para existir, e se queimar. Eu fui queimado tanto, que eu não sou mais eu. Eu sou uma estúpida versão de marionete de  mim mesmo. Eu tenho cordas que vão a lugar algum, nada está me puxando. eu queria que alguém arrastasse minha mão e assinasse meu nome numa numa linha pontilhada. Há dias que eu não consigo achar o sol, mesmo ele estando do lado de fora do caralho da minha janela. Quando sair da cama parece a chave numa maquina apocalíptica. Então, nesses dias, é isso que eu digo a mim mesmo: "Seja lá o que você estiver sentindo agora, há uma certeza matemática, que existe alguém sentindo a mesma coisa que você". Isso não para dizer que você não é especial, isso é para dizer: "Graças a Deus que você não é especial". Eu, também, dei beijos de boa noite em alguém, eu me atirei de lugares altos e esperei que alguém fosse me segurar. Eu terminei relações porque eu de repente, eu também estava exposto, mas, isolação não é segurança. É morte. Se ninguém sabe que você está vivo, você não está. Se uma árvore cai na floresta, e não há ninguém para escutar, ela faz um som. Mas então aquele som vai embora. Eu não estou dizendo para encontrar o significado da vida em outras pessoas. Eu estou dizendo que outras pessoas são a vida a qual você provê significado, percebe? Nós estamos enganados quando dizemos: "Eu penso, logo existo", quanto mais dizemos, mais soa: "Eu penso, logo eu serei". Você não pode pensar si mesmo em uma mesa. Você não pode pensar a fazer paredes e um telhado aparecer ao seu redor. Eu pensei e pensei em mim mesmo em cantos feitos de palavras e pesadelos, e tudo que me trouxe foi mais pensamentos. Uma moeda que só compra mais uma moeda. Então, por favor, se você quiser continuar existindo faça alguma coisa. Aprenda a fazer nuvens usando a sua respiração. Construa uma casa. Mesmo se todas as paredes se inclinem para a esquerda. Ame de qualquer maneira. Assim como a temporada. Assim como uma criança.  Ame como você se odeia a si mesmo às vezes, porque, porra, pelo menos ainda há algo para odiar. Eu sei o quão fácil é pensar e continuar pensando até que você seja a última pessoa que restou na terra até que o mundo inteiro torne-se não mais do que o espaço entre a cama e o interruptor de luz.
 Eu ouço que o mundo está acabando em breve. Quando formos, e todos nós teremos que ir. Eu farei parte disso.
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anajujubx · 1 year ago
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Amo as histórias de romance que vivo lendo e escrevendo
Mas não quero nem pensar na possibilidade de me apaixonar
Para mim isso parece tão absurdamente distante mas surpreendentemente perto
Talvez eu queira alguém ao meu lado, só não consigo admitir
Eu passei tanto tempo querendo alguém ao meu lado que acabei queimando todos os resquícios de paixão que restavam
Muitas vezes penso que talvez seja bom eu ter queimado eles, mas logo volto a pensar que talvez não consiga mais ver alguém como mais que amigo e isso me assusta
Alguém me mostra que me ama, todos os dias, mas tenho medo de vê-la triste com as coisas que eu faça sem perceber
Acabo sempre a dando mais e mais esperanças por não querer vê-la triste, mas sei que em algum momento ela tentará e irá se decepcionar novamente comigo
Eu sinto muito por sempre te dar esperanças por tentar te ver feliz, sinto muito por ser fraca e medrosa a ponto de não conseguir te dizer que o amor me assusta
O amor me agonia ele me deixa tão assustada que prefiro ignora-lo, mas ao ignora-lo eu lhe faço triste e isso é a ultima coisa que quero fazer
Me desculpa por sentir medo do amor
-De sua querida Borboleta-
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monellise · 2 years ago
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Alecrim
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Antigamente "Rosmarinus officinalis", porém hoje seu nome correto é "Salvia rosmarinus". Também conhecida como "folha de elfo" (elf's leaf) ou "orvalho marinho" (dew of the sea).
Elemento: fogo
Astro regente: Sol
Gênero: masculino
Propriedade medicinal: Como chá auxilia na digestão, combate azia e cansaço, seja mental ou físico. É estimulante, cicatrizante (em forma de pomadas), antisséptico, antiespasmódico, antioxidante, anti-inflamatório, etc. Portanto, a ação do alecrim é principalmente purificadora, o que explica os poderes que lhe atribuem.
Correspondências mágicas: Purificação, limpeza, proteção, cura, banimento, bom sono, claridade mental, melhor memória.
Propriedades
Propriedades curativas: Afasta doenças, combate pesadelos e proporciona um bom sono.
Propriedades purificadoras/protetivas: Bane espíritos. Limpa de energias negativas o ambiente onde é queimado como incenso.
Propriedades mentais: Promove clareza mental e fortalece a memória.
Outras propriedades & curiosidades
Para prevenir pesadelos, durma com uma bolsa preenchida com alecrim sob o travesseiro. Para se proteger em geral, durma com um sachê de alecrim sob a cama.
Para os romanos, o alecrim garantia aos mortos uma estada tranquila no além e o impedia de aterrorizar o sono dos vivos; por isso ele era colocado sobre os túmulos.
Tem também propriedades relacionadas à memória: isso é evidenciado tanto por suas propriedades medicinais, quanto pela sua aparição numa fala na peça "Hamlet" de Shakespeare. Além disso, estudiosos gregos usavam alecrim atrás da orelha para ajudar a lembrar de seus estudos, pois era associada com o fortalecimento da memória.
Ophelia: There's rosemary, that's for remembrance.
Pode ser usado na meditação (usando seu aroma para trazer as qualidades representadas pela planta), em chás (além de suas propriedades medicinais, pode ser usado antes de um ritual) e em banhos para o corpo e para o ambiente (purifica as energias, traz claridade mental e abre caminhos).
Usos
Feitiço simples para proteção
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antoniodatsch · 10 months ago
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Homens palestinos detidos pelas forças israelenses desde o início da guerra em Gaza contaram ao Middle East Eye como foram torturados fisicamente com cães e eletricidade, submetidos a execuções simuladas e mantidos em condições humilhantes e degradantes.
Em depoimentos ao MEE, um homem, que foi levado pelas forças israelenses de uma escola em Gaza, onde buscou refúgio com sua família, descreveu como foi algemado, vendado e detido em uma gaiola de metal por 42 dias.
Durante os interrogatórios, ele disse ter recebido choques elétricos, além de arranhões e mordidas por cães do Exército.
Outros homens também descreveram terem sido eletrocutados, atacados por cães, encharcados com água fria, sem comida e água, privados de sono e submetidos a música alta constante.
"Não pouparam ninguém. Havia meninos de 14 anos e homens de 80 anos", disse um dos homens, Moaz Muhammad Khamis Miqdad, que foi feito prisioneiro na Cidade de Gaza em dezembro e detido por mais de 30 dias.
Além de três homens feitos prisioneiros em Gaza, o MEE conversou com um homem detido em uma operação na cidade de Qalqilya, na Cisjordânia, que disse ter sido vendado, despido e pendurado pelos braços durante interrogatórios nos quais foi repetidamente espancado e queimado com cigarros.
Ele também descreveu ter sido mantido por dias em condições congelantes em que não lhe era permitido dormir e de um soldado urinando em uma garrafa e entregando-a a ele depois de ter pedido água.
Todos os quatro homens descreveram terem sido forçados a se despir e serem constantemente espancados e abusados por soldados israelenses durante suas detenções de semanas.
O MEE também conversou com vários outros ex-detentos que também descreveram experiências semelhantes às dos homens desta história.
[....]
Por fim, eles foram deixados em um local desconhecido. Cinco soldados entraram na sala onde estavam detidos e continuaram a agredi-los.
Esse padrão de se locomover em veículos entre diferentes locais, ao mesmo tempo em que era submetido a espancamentos, continuou ao longo de vários dias.
Por fim, os homens chegaram a um local onde foram obrigados a se ajoelhar no chão, ainda contidos com algemas e com os olhos vendados.
"Todos nós ficamos assim por 37 dias... quase nus no frio escaldante, nossos corpos exaustos, nossas almas se afastando. A comida mal era suficiente para mantê-lo vivo", disse Hassan.
Quando os homens tentaram reclamar das condições de sua detenção, seus captores trouxeram soldados com cães.
"Eles soltaram na gente. Os cães atacavam-nos, arranhando-nos, enquanto o comandante continuava a bater-nos com total brutalidade."
A cada poucos dias, os homens eram levados para interrogatório. Hassan disse que lhe mostraram imagens de túneis e seus interrogadores perguntavam o que ele sabia sobre eles.
"Sempre que eu dizia que não sabia de nada, eles me davam tapas, socos, batimentos e chutes em todo o meu corpo", disse Hassan.
"Os soldados com seu comandante faziam muito barulho... então não conseguimos dormir e permanecemos exaustos e completamente tensos de fadiga, fome e tortura."
Uma noite, durante a madrugada, enquanto tentava descansar, Hassan foi chutado acordado por um soldado e arrastado para um ônibus com outros quatro homens. O ônibus os levou até Karm Abu Salem, a principal passagem entre Israel e o sul de Gaza, onde foram libertados.
"O comandante gritou para a gente que a gente deveria andar rápido, mas eu mal conseguia andar [por causa da] pancadaria e ajoelhamento e da falta de comida e sono. Os soldados começaram a correr atrás de nós para nos assustar."
Hassan disse que os homens conseguiram se arrastar para ônibus próximos da ONU que estavam esperando para buscá-los.
Palestinian men detained by Israeli forces since the start of the war in Gaza have told Middle East Eye how they were physically tortured with dogs and electricity, subjected to mock executions, and held in humiliating and degrading conditions.
In testimonies to MEE, one man, who was taken by Israeli forces from a school in Gaza where he had sought refuge with his family, described how he had been handcuffed, blindfolded, and detained in a metal cage for 42 days.
During interrogations, he said he had been given electric shocks, as well as scratched and bitten by army dogs.
Other men also described being electrocuted, attacked by dogs, doused with cold water, denied food and water, deprived of sleep, and subjected to constant loud music.
“They did not spare anyone. There were 14-year-old boys and 80-year-old men,” said one of the men, Moaz Muhammad Khamis Miqdad, who was taken prisoner in Gaza City in December and held for more than 30 days.
As well as three men taken prisoner in Gaza, MEE spoke to a man detained in a raid in the West Bank city of Qalqilya who said he had been blindfolded, stripped naked, and hung by his arms during interrogations in which he was repeatedly beaten and burnt with cigarettes.
He also described being held for days in freezing conditions in which he was not allowed to sleep and of a soldier urinating in a bottle and handing it to him after he had requested water.
All four men described being forced to strip naked and being constantly beaten and abused by Israeli soldiers during their weeks-long detentions.
MEE has also spoken to a number of other former detainees who also described similar experiences to those of the men in this story.
[....]
Eventually, they were dropped at an unknown location. Five soldiers came into the room where they were being held and continued beating them.
This pattern of being moved around in vehicles between different locations, all the while being subjected to beatings, continued over several days.
Finally, the men arrived at a location where they were forced to kneel on the floor, still restrained with handcuffs and blindfolded.
“We all remained like this for 37 days… almost naked in the blistering cold, our bodies exhausted, our souls drifting away. The food was barely enough to keep you alive,” said Hassan.
When the men tried to complain about the conditions of their detention, their captors brought in soldiers with dogs.
“They unleashed them on us. The dogs would attack us, scratching us while the commander would continue to beat us with utter brutality.”
Every few days the men would be taken for questioning. Hassan said he was shown images of tunnels and his interrogators would ask him what he knew about them.
“Whenever I said that I didn’t [know anything] they would slap, punch, hit, and kick me all over my body,” said Hassan.
“The soldiers with their commander would make a lot of noise… so we were not able to sleep and remained exhausted and completely strained from fatigue, starvation, and torture.”
One night in the early hours as he tried to rest, Hassan was kicked awake by a soldier and dragged to a bus with four other men. The bus took them to Karm Abu Salem, the main crossing between Israel and southern Gaza, where they were released.
“The commander screamed at us that we should walk quickly, but I could barely walk [because of] the beating and kneeling and the lack of food and sleep. The soldiers started running after us to scare us.”
Hassan said the men managed to drag themselves to nearby UN buses that were waiting to collect them.
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