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ffffoster-blog · 1 year ago
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cartasparaviolet · 11 months ago
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Eu quero voltar para casa. Ainda que meu coração recém-nascido anseie por aventuras, sinto falta de casa. Onde seria esse lar, eu desconheço. Seja nas estradas, nas estrelas, na Natureza ou em mim mesma, esse é o meu desejo. Passei muito tempo viajando metaforicamente e agora quero um lugar para criar raízes firmes. Não posso mais permitir que algo fora do meu controle me desestabilize ou desestruture como da última vez. Minha base nada sólida ruiu diante dos terremotos e abalos sísmicos em meu corpo. Senti as placas internas mexendo e rachando enquanto as lágrimas quentes escorriam pelos olhos enevoados que, incapazes de enxergar a realidade, fizeram-me sucumbir. Passei muito tempo longe de casa, agora eu peço que me deixe voltar. Para mim, para a vida, para nós. Senti sua falta, senti minha falta. Precisei me redescobrir e reconstruir para poder ser uma nesse mundo a dois. Precisei me completar para não sobrecarregar aqueles que caminham comigo. Precisei me curar para não ferir àqueles que verdadeiramente seguram a minha mão. Precisei me reconhecer para dar o melhor de mim àqueles que merecem. Precisei adquirir maturidade para saber lidar com a vida. Quanta água passou debaixo de minha ponte existencial. Atravessei sem olhar para trás, deixando o passado carregado de nostalgias e ilusões que não me servem mais. Eu só quero voltar para casa. Estive tão longe de mim esses anos todos, mas sei que você sempre acreditou no meu retorno. Tenho várias coisas às quais gostaria de contar sobre como me tornei uma andarilha da vida, talvez as escreva como história algum dia. Ou talvez essas palavras sejam carregadas no colo do vento e entregues a você, essas mesmas palavras transcritas que transbordam sentimentos que foram minha âncora em momentos de solidão. Mais uma noite passou e se foi. Mais um ano que termina, e eu aqui, apenas querendo voltar para casa.
@cartasparaviolet
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lucuslavigne · 1 year ago
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𖦹 Sou problemático, um pouco ciumento.
Sungchan × Leitora.
๑: Sungchan da ZL, sugestivo, linguagem imprópria, fluffy (?), um Chenle meio burrinho, [Não sei se gostei ou não desse daqui 😭]
Espero que gostem.
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Era apenas mais um sábado comum na ZL. Sungchan estava na casa de Wonbin, “ resenhando com os de verdade ” é o que posta no instagram, mas sinceramente, a única coisa que pensava era em você.
Desde que terminou com ele, sempre perguntava de você para seus amigos, olhava seus stories e postava indiretas para você. Já havia perdido as contas de quantas vezes te ligou para tentar reatar o relacionamento, porém, sem sucesso.
— Você viu o que a S/N postou? — Sohee o perguntou.
— O que? — virou para olhar o celular. — Essa desgraçada... — respirou fundo, tentando acalmar os nervos.
Sungchan queria matar Chenle! Como ele podia ter o talaricado daquele jeito? Dançando agarrado com a mulher dos outros.
— Calma Sungchan. — Sohee tentou falar com o amigo.
— Calma o cacete. — pegou o celular. — Sabe qual é a placa do carro do Chenle?
— Sei, mas, por que? — o encarou.
— Você vai saber. — respondeu.
• • •
— Por que vocês estão levando o meu carro?! — perguntou indignado.
— Você está estacionado em uma vaga para deficientes senhor. — o policial falou.
— Mas isso nem é lei. — Chenle tentou rebater.
— Na verdade é sim. — olhou para o rapaz.
— E qual lei seria? — perguntou, estressado.
— Chenle, calma... — tentou acalmar o Zhong.
— A lei número treze mil cento e quarenta e seis, de dois mil e quinze senhor. — respondeu.
— Certo. — bufou. — E quanto fica a multa?
— Mil quatrocentos e sessenta e sete reais e trinta e cinco centavos, fora a reclusão de um ano, no seu caso, em regime aberto. — o falou.
— Eu posso pagar agora? — Chenle perguntou.
— Claro, só um instante. — falou.
• • •
“ Você que denunciou o Chenle para o seu tio policial? ” leu na tela e deu um sorriso. Um “ sim ” fora respondido.
Uns dois minutos depois o celular passou a tocar, Sungchan só atendeu porque era você.
— Tudo bem vida? — perguntou cínico.
— É sério que você denunciou o Chenle só porque eu não quis voltar com você, porra? — perguntou brava.
— Ah, 'cê sabe né? — riu. — Eu sou problemático e um pouquinho ciumento gata.
— Você é maluco! — falou.
— Por você? Se for, sou sim. — respondeu.
— Aceita que você tomou um pé na bunda Sungchan! — esbravejou.
— Nunca. — retrucou. — Aliás, 'tô indo aí na sua casa.
— Se você vier... — alertou.
— Se eu for você vai transar comigo como se ainda fosse a minha namorada. — e desligou o telefone.
Pegou as chaves do Jetta azul e correu para a garagem da casa, apertando o botão do controle do portão automático. O portão se abre, e o som do carro foi escutado, dirigindo às pressas nas ruas do bairro da Penha, cantou pneu aqui e alí, e devia ter passado por uns dois, três radares, fora os semáforos vermelhos. Mas pouco importava, afinal, ele ia ver a gatinha dele.
Escutou uma buzina do lado de fora de sua casa, já sabendo exatamente quem era.
— Não acredito. — bufou.
— Pode abrir a porta por que eu sei que você me escutou lindeza. — escutou o Jung pela porta.
— Vai se foder moleque! — falou, mas abriu a porta, mas nunca ia admitir que sentia falta do mais alto. Do zóin puxado da ZL.
— Eu vou foder você. — te puxou pela cintura, beijando seus lábios com fervor.
Escutou a porta se fechando porque Sungchan empurrou a mesma com o pé, mas não teve tempo de reparar nisso pois o mais maior te deitou no sofá da sala.
— Sungchan. — tentou resistir aos toques tão bons.
— Quietinha. — falou. — Não finja que não quer. — desceu os beijos para seu pescoço. — Eu aposto que se eu descer a minha mão... — desceu a mão para dentro de seu vestido curto. — ... até aqui, você vai estar molhadinha só por conta de uns beijinhos. — sorriu quando viu que o que falou era verdade.
— Você é um idiota. — gemeu quando os dedos longos passaram a massagear seu pontinho.
— Sou idiota e você 'tá gemendo nos meus dedos? — provocou.
— Se você vai me foder, por que não anda logo? — rebateu.
— Com pressa minha linda? — sorriu.
— Sim. — o olhou profundamente. — Algum problema?
— Nenhum. — e inverteu as posições alí mesmo, te deixando por cima do corpo alto.
— Você é problemático. — suspirou. — E ciumento. — riu.
— Um pouco só. — selou os lábios. — Mas você sabe que eu sou foda na cama.
— Por isso que eu te amo. — o beijou novamente. — Por que ninguém me come como você.
— Assim eu apaixono gatinha. — deu risada.
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seuescritorfavorito · 1 month ago
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PARADOR -- EXPRESSO
Gosto de dizer que é dentro do ônibus onde desenvolvemos nossa consciência de classe.
Dependendo da linha, as situações mais sórdidas podem acontecer. Água caindo do teto, do ar condicionado, pingando em bancos vazios ou nos artistas que se escondem em meio à multidão. Artista como um sinônimo de trabalhador. Feito de palhaço, mal apreciado e incompreendido perante a raiva exalada do próprio corpo em forma de suor. Quantas vezes não vimos algum surto às sete horas da manhã? Ou quem sabe até mais cedo, despertando com o grito de imploração para parar no próximo ponto. Nessas idas e vindas, aprendemos, por meio dos olhares, da observação, que nosso sonho de conforto está tão distante quanto o ponto final, e em pé, agarrados a qualquer coisa que nos segure em meio a bruscas freadas de um motorista tão cansado quanto nossos ombros, é quando sentimos a conformidade finalmente acordando.
Mas no trem é onde me sinto pertencente à minha classe.
Os sôfregos e desalmados, mas ainda esperançosos pelo dia de amanhã, caminham entre um vagão e outro carregando suas necessidades, seus desencontros, em seus bolsos e mochilas. Logo de manhã, no breve momento que termina a hora azul, eu não consigo fazer jus à minha carteira de sonhador. São tantos no meio do caminho, ocupando o mesmo lugar no espaço, que minha respiração fica pesada. Mas, como largo cedo do trabalho, consigo pegar o trem na hora de retornar à minha casa, sem fazer quase esforço algum em meu psicológico.
No último dia da semana que estive no Méier, por exemplo, passei pela catraca com uma mulher ao seu lado anunciando sua desistência de pegar o trem.
“Passa aqui, menino,” ela disse a mim sem saber que poderíamos ter quase a mesma idade. “Que aí não perde a passagem. Pode passar!” Ela afirma confiante, e eu, renegando os absurdos da tarifa imposta pela empresa que tantos nós, cariocas, odiamos, agradeço à sua bondade.
Desço as escadas rolantes, que não funcionam, e sento em um banco de madeira para aguardar o trem. Há uma leve palpitação em meu peito, mas procuro me distrair com as pessoas do outro lado da estação, grade afora, concentradas em suas próprias vidas. Vejo o ônibus que pego de manhã, na ida ao trabalho, e evito não me arrepender. Penso em coisas boas, como no quão cedo chegarei em casa e conseguirei almoçar com minha esposa. Noto o clima se fechando, o céu começando a ficar nublado, mas pouco deixo me afetar.
Entre uma conversa e outra com mais de uma pessoa em meu celular, vejo o famigerado se aproximando pelos trilhos. Há muitas pessoas no aguardo dele, comigo, mas dessa vez presto a devida atenção nos dizeres do primeiro vagão:
“DEODORO
PARADOR”
Opto por não entrar.
Volto a sentar, mas em outro banco. Um de concreto dessa vez. E nisso penso, que, de acordo com a placa ao meu lado, há a possibilidade de passar o trem para Santa Cruz. Não que esse seja meu destino, mas Deodoro ainda fica duas estações antes da minha. Penso se coloco ou não os fones de ouvido para ouvir música e me acalmar melhor; lidar com a ansiedade dessa maneira sempre foi melhor para mim. Só que é preciso sempre estar com a atenção dobrada na estação de trem. Ou pelo menos foi o que me ensinaram desde criança.
Vejo o segundo trem chegar em menos de meia hora, e acaba sendo o mesmo que o anterior, para meu infortúnio. São duas e meia da tarde. Se eu não entrar nesse, chegarei em casa muito tarde.
Então tomo minha decisão.
Tão vazio quanto o futuro do cidadão médio brasileiro, me sento no primeiro lugar que vejo e, apesar de toda a ansiedade tremendo em meu peito devido a anos de abalos psicológicos sobre este transporte em questão, consigo fazer uma viagem tranquila. Estou sentado ao lado de uma janela à minha esquerda. Sinto-me calmo, bem comigo mesmo e com uma certa empolgação por dentro, como se eu tivesse vencido uma batalha importantíssima num front que perdura há 5 anos, mesmo que meu coração esteja acompanhando o barulho dos trilhos. De estação a estação o trem para e recolhe pouquíssimas pessoas. Talvez devido ao horário. Bom, certamente devido ao horário, eu penso procurando agir feito um cidadão comum, mais uma vez. E minha imaginação voa, visto que a mente do ser ansioso não para de trabalhar. Não tenho metáforas adequadas para essa comparação; ou sequer uma inadequada. Mas, talvez você, leitor, possa imaginar–e logo em seguida me perdoar–que devido a tanto trabalho, na hora que eu escrevi essas palavras em uma noite de domingo, minha cabeça já estava tão cheia que tudo o que eu queria era apenas deitar. E não se engane! Eu não quero apenas descansar todos os verbos e advérbios, sujeitos e predicados, períodos e versos, mas também a carcaça que carrega toda essa gramática; meus ombros, sobretudo. Eu quero descansar meus olhos, que veem tantas pessoas todos os dias e ainda não acreditam nos sonhos da madrugada. Eu quero descansar minha garganta; ou melhor, minhas cordas vocais. O ser humano passa dois anos para aprender a falar, e sessenta aprendendo a calar a boca. Isso sim é inacreditável! Eu quero descansar, principalmente, meus ouvidos. São tantas vozes, tantos barulhos confundidos em frequências diferentes, que de vez em quando, mesmo em casa, eu me pego tonto. Pois então, talvez em Bento Ribeiro, eu lembro de avisar à minha esposa que estou a caminho de casa, finalmente.
“Quando o homem não tem nada na vida, ele tem um vazio dentro dele,” as palavras de um ambulante me despertam ao mundo real. “Aí ou ele encontra Deus ou encontra o crack.”
Eu olho ao meu redor, procurando o homem de tais palavras, para então ver um sujeito de cabelos brancos e cego de um olho. Ele carrega seus doces, balas e chocolates em uma dessas coisas que tem vários saquinhos presos e dá para pendurar com um gancho no ferro do teto. Não faço a menor ideia de como isso se chama, e penso até em perguntar. Comento o que está acontecendo com um amigo, mais jovem do que eu, através do WhatsApp, e ele me sugere colocar um fone de ouvido e segurar firme a mochila. Dou uma risada cansada até que o trem chega ao seu destino final e eu desembarco, junto com os poucos comigo e o homem de um olho só.
A linha que procuro fica literalmente do outro lado; ou à minha frente, assim que saio do vagão.
“Boa tarde, amigão,” eu falo para um sujeito próximo a mim. “O Santa Cruz eu pego aqui?” Mesmo sabendo que estou no lugar certo, tenho em mim a necessidade da confirmação pela minha falta de costume.
“Então,” fodeu, eu penso. “Não sei, não,” ele arrasta sua resposta olhando para o sentido oposto. Como assim tu não sabe, caralho? Tá escrito ali. Eu sei que tá escrito ali, aqui, em quase todo lugar nessa porra de estação. Mas essa operadora é maluca. Tem manutenção todo dia, toda hora. Os trens tão tudo caindo aos pedaços. “Mas eu acho que sim. Só sei que tô aqui esperando há um tempão.”
“Valeu. Brigadão,” afasto-me logo em seguida, e, com a mochila à minha frente, subo as escadas para o banheiro.
Sem mais delongas, assim que eu volto às plataformas, o tão esperado Santa Cruz se aproxima. À essa altura do campeonato eu já desisti de contar as horas. Apenas aceito o meu destino. De Deodoro são duas estações.
“Deixai toda a esperança, vós que entrais”, eu consigo ler, nos segundos mais rápidos que consigo contar, ao abrir das portas.
Vejo o sujeito que me aproximei anteriormente, com a necessidade de confirmação de uma dúvida ansiosa, entrando uns vagões à frente daquele meu. Ao contrário do anterior, não há lugar para me sentar. Permaneço, então, em pé em frente às portas. Não irei ficar aqui por muito tempo, tudo bem. São duas e meia da tarde, eu verifico no celular de um senhor ao meu lado. As letras são tão grandes que todos conseguem ler a infidelidade das conversas que ele mantém com uma mulher chamada Lindalva. Mas não noto ninguém tão fofoqueiro quanto eu, mesmo que sem querer. Penso no quão interessante a vida de cada uma dessas pessoas pode ser, mas me permanecendo autoconsciente o suficiente para saber que todos nós estamos apenas buscando sobreviver um dia após o outro.
Ao meu lado direito vejo a articulação entre os vagões e alguns homens sentados no chão. Em pé, neste mesmo lugar, há uma mulher de pele bronzeada, porém rosto branco, e cabelos loiros. Viro minha cabeça para a esquerda e então vem um, dois, três ambulantes anunciando seus produtos, gritando em nossos ouvidos. Para minha surpresa, um dos vendedores possui um microfone conectado a um pequeno alto-falante preso em sua cintura. Esse sujeito em particular, então, para de frente para a loira.
“É você aquela atriz?” ele pergunta.
Algumas pessoas viram os olhos para a mulher. Eu sou uma delas, tentando entender o que está acontecendo, mas não consigo ouvi-la.
“Daquele filme, pô!”
A mulher balança a cabeça dando um sorriso. Consigo notar que ela está constrangida, o que não é muito difícil visto a quantidade de olhares.
“É tu quem não deu moral pro Ken!” o homem insiste. “Atenção, senhores passageiros, por gentileza!” ele faz seu anúncio. “Olha só quem tá no trem com a gente hoje! Vamos dar uma olhada nessa Barbie aqui, gente! Vamos dar uma salva de palmas pra essa pose toda,” mas ninguém acompanha seu pedido. Confesso que fico um pouco enojado mediante ao assédio e viro minha cabeça para o lado oposto, de novo. O que me faz notar outro homem peculiar. Dessa vez, um sujeito vestido de Michael Jackson, preparando uma caixa de som no chão e ajeitando seu microfone de cabeça. Quando Billie Jean começa a tocar eu custo a acreditar em todo esse caos. À minha frente, finalmente sem outro lugar para olhar, um homem reclama de toda essa palhaçada enquanto um jovem ao seu lado, que eu julgo ter aproximadamente quinze anos, está de pé lendo Triste Fim de Policarpo Quaresma.
O trem pára. Falta uma estação para eu descer.
Lembro de Nelson Rodrigues.
Se a vida é mais profunda depois da praça Saens Peña, se é na zona norte que ainda se morre por amor, então o que sobrou para a zona oeste? Minha pergunta é respondida no momento que piso dentro do vagão.
Veja bem, como posso considerar subúrbio um lugar onde suas cafeterias cobram R$15,00 por um café pequeno e um salgado de queijo com presunto, ambos mornos? Essa foi a profundidade que Nelson encontrou? Cuspir em minha mão e depois lambe-la me deixaria mais acordado e saciado. Além do mais que, meu avô, paulista por si só, teve o mesmo fim teatral após sessenta anos de casado com a mesma mulher, falecida seis meses antes dele, e doze filhos adultos. Creio que o Suicídio de Amor, essa figura personificada, bípede, de dois olhos fundos, nariz, boca e orelhas, se mudou. Talvez seja meu vizinho, ou esteja em situação de rua no calçadão de Campo Grande, pedindo ajuda. Talvez eu o veja todo dia empurrando um carrinho de mão, se desfazendo de móveis antigos da própria casa, ou esteja vendendo toalhas no centro do Rio entre jovens de terno e gravata e crianças vendendo bala. Mas ainda, sobretudo, completamente apaixonado pelo ser humano tal qual aquele que se sacrificou por nós, de acordo com a fé cristã.
As portas se abrem pela segunda vez.
Há pessoas apontando o celular para o cover de Michael Jackson. Sua jaqueta é, de fato, uma cópia daquela icônica preta de detalhes cintilantes. Ele está da cabeça aos pés incorporado no que julgo ser seu músico favorito. Afinal, quem faria uma coisa dessas para um monte de gente, cansada e dilacerada do trabalho, em uma quinta-feira? Ele canta e dança, mas não canta tão bem. Acaba abaixando a voz quando não consegue acompanhar o tom da música, o que não impede seu show. Surpreendo-me com a habilidade em conseguir rodopiar e fazer um moonwalk com o trem em movimento e cheio de pessoas.
As portas se abrem ao meu destino.
Eu saio, ouvindo a música do rei do Pop se afastando à medida que subo as escadas da estação. Não lembro em qual parada meu coração se acalmou, e quando percebo essa tranquilidade já estou olhando para o céu, ainda nublado. Nisso, dou um sorriso.
Cleber Junior
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falangesdovento · 6 months ago
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"Antes que eu me esqueça, é importante que aprenda, antes de mais nada, a ser paciente e tolerante consigo mesmo. Quantas vezes somos gentis com desconhecidos e intolerantes com quem mais amamos ou até com nós mesmos? Então aceite suas incompletudes, os momentos em que você terá que desistir de um sonho, as horas em que não conseguir atingir um objetivo. Seja paciente consigo mesmo. Não exija demais de si, e saiba se perdoar quando o chão estiver liso demais e você escorregar nele. Não fique remoendo que a placa de 'piso molhado' estava bem a sua frente, por que você não viu?
Erros fazem parte do pacote, e perdoar-se é saber cuidar de si mesmo com amorosidade...
Fabíola Simões
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greencruz · 1 year ago
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♡ + glasses (salem & hazel)
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seja lá o que fosse aquele lugar (hazel já havia explicado, mas sua cabeça era cética demais para processar aquele tipo de coisa) tudo nele delimitava um território estranho, apesar de curiosamente instigante, onde as coisas lhe davam todo o tipo de arrepio embora uma parte sua também estivesse contendo a empolgação com algo fora da curva do dia a dia atarefado. e agora que havia deixado para trás a crise existencial das primeiras horas, até estava um pouco mais estável do que antes. — então você é tipo a lucy pevensie? — parou por um momento, mas esboçou uma careta, desaprovando a própria constatação. — na verdade, tipo a susan pevensie, né, que é a gostosa. mas enfim, o ponto é: você veio parar na nárnia maligna quando era mais nova e só, tipo, gostou? — tentava juntar as peças do quebra-cabeça em que havia caído do nada. as vezes era difícil acreditar que não era um sonho, mas já havia se beliscado o suficiente para saber que suas noções de "realidade" precisavam ser atualizadas.
no fim do papo, acabou soltando uma risada, desacreditado, mas ainda assim, com pensamentos divertidos. — é por isso que você é esquisita assim, né, alice no país das maravilhas? — não era exatamente uma provocação, na verdade, fazia sentido que de todas as pessoas hazel fosse a criança interdimensional dos filmes de ficção científica ou fantasia: ela gostava de coisas assustadoras, ligadas ao seu passado incomum de protagonista. além disso ela era bonita o suficiente para ser uma. mas aí residia um problemão: se pensasse assim, isso significava que apesar de ser igualmente bonitão ele era só um interesse romântico irrelevante. meu deus. um calafrio percorreu seu corpo com o pensamento. — você tem algum namorado por aqui? — perguntou, num impulso. se ela tivesse um namorado, aí o fulano quem seria o interesse romântico irrelevante no lugar dele, não é? mas aí, ele tinha outro problema. isso queria dizer que não havia nada de romântico entre salem e hazel a não ser que houvesse um triângulo. mas se houvesse um triângulo, ele não era sombrio o bastante para vencer. ok. pelo grandioso sacrifício de ser o único par dela, seria a peça descartável da história.
mais uma careta. ele estava ficando doido, não estava? já havia perdido a conta de quantas divagações havia tido em tão curto período de tempo. — o ar aqui dá uma brisa, né? — comentou, enquanto sentia a visão ficar embaçada. ah, que ótimo. — porra, que neblina é essa? eu não tô enxergando nada. — reclamou alto, enquanto tirava os óculos para tentar limpá-los na barra da camisa. como um clássico usuário de óculos (gostava de se nomear assim), salem utilizava sua miopia para mais do que apenas sofrer com os efeitos da cegueira crescente; escapar de pessoas insuportáveis, conversas desnecessárias e negar a realidade eram os usos mais comuns. tá. mais ou menos isso... por ser extremamente temperamental e potencialmente encrenqueiro, não poderia dizer que tinha o ímpeto de fugir de confusão sempre, porém, o senso de perigo falava bem mais alto do que a necessidade de entrar em discussões só porque estava entediado.
e naquele momento o seu senso de perigo estava muito, muito ligado.
não sabia o que havia visto, mas a sombra gigante e ameaçadora na neblina, caso não fosse um prédio ou uma placa, já foi motivo o suficiente para agarrar as duas coisas mais preciosas que tinha ali: seus óculos, que havia perdido a capacidade automática de enfiar na cara, e a mão de hazel, que começou a puxar para a direção contrária. — por favor dê risada da minha cara e diga que eu tô te puxando porque vi uma estátua atrás de uma neblina normal. você disse que tem bicho aqui. — falou, com a voz mais alta e desesperada. apesar de estar fugindo no lugar de enfrentar algo, havia coragem no ato simplesmente porque em momento algum pensou em voltar a enxergar, instintivamente escapando dos obstáculos das ruas como se estivesse em um teste de direção, e sem largar hazel por nenhum instante. é, apesar de não estar mais em choque, precisava cobrar à ela uma aula sobre o mundo invertido. afinal, pelo que havia entendido, ficariam ali por tempo indeterminado.
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eu-estou-queimando · 1 year ago
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Uma segunda-feira de primeira!
Eu, particularmente adoro aeroportos, não sei dizer ao certo o motivo, fiz minha primeira viagem antes de um mês de vida, agora que passo dos 30 anos, e preciso viajar com certa frequência, confesso que gosto do clima, da movimentação, das despedidas, dos reencontros, nem sempre meus, mas, gosto de observar, as vezes me emociono com cenas que acompanho ao longe.
Hoje desembarcou comigo um senhor que veio agarrado a viagem inteira a uma espécie e urna funerária para cinzas, eu acompanhei de longe poltronas a trás dele, comprou uma poltrona só para ir sozinho ou melhor com sua urna. Como tenho problemas de mobilidade física, desembarco normalmente primeiro, mas preferi esperá-lo, eu precisava ver o fim daquela história, sorte que tenho passos lentos, e o pude vê-lo encontrar com seu reflexo no espelho mais jovem, deveria ser seu filho, eles se abraçaram com a urna entre os dois, fiquei parada olhando, e ele disse em um espanhol consistente que agora a Nona estava de volta em casa. Fui sugada pela pressa do meu contratante que estava com uma placa frenética balançando em minha direção. Fui atendê-lo e pedir pai e filho e a Nona deles.
Entrei no carro, e percebi a pressa dos desembarques, alguém querendo sempre chegar em algum lugar, ou reencontrar alguém, não sei, algumas histórias eu crio um final que me cabe como telespectadora rsrs
Meu contrante, disse que sou esquisita de uma maneira gentil, com a crítica seguida de um elogio. Minha equipe a minha espera, reuniões ao longo fio dia e eu aqui num intervalo desta correria, pensando no avalio de pai e filho em trazer sua Nona para casa, que peso tem por as coisas no lugar, que peso tem a paz daquele reencontro, quantos quilômetros até este dia, quanta dor, agonia, esperança até esse momento? Talvez eu nunca saiba o roteiro dessa história, mas vi o fim dela, reencontros.
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ursocongelado · 1 year ago
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ESTADÃO/ALIÁSDiegoEscrever é dar banho no mendigo que mora dentro de vocêCom uma Samsonite verde cheia de roupas, contos e poemas, elesobreviveu ao fim de um loucoromance, ao crack e à solidão
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Em São Paulo, a solidão é um miúdo de galinha esquecido no canto do freezer, mas também é um escritor de ressaca esperando no lobby de um hotel em Higienópolis. Check-out ao meio-dia é criminoso – principalmente quando o sujeito em questão foi dormir às 6h da manhã, depois de enfrentar um sarau de poesia e uma festa de black music na Vila Madalena. Quase um Mick Jagger em turnê. I can't get no satisfaction. Oh, no, no, no.
Diego Moraes, 33 anos, escreveu certa vez que o sonho dele era casar com uma jornalista do Estadão. Dançou. Não desta vez, mano. Agora é curar a noitada com soda limonada, subir no carro da reportagem e encontrar uma velha conhecida: a Praça da Sé. Marco zero da cidade. Lugar em que o hoje promissor escriba, a aposta mais garantida da temporada, já pediu esmolas e comida. A rua é um poeta lido em voz alta. Assim, desmistificado, o artista fala por meio da sua própria obra, misturando versos com respostas cruas, lirismo coado por uma ordinária conversa de bar.
E vai ser o quê, Diego? Vamos contar a história do herói redimido ou do anjo vingador? Ele ainda não tem certeza, mas fala de um insight quando estava no metrô, com os pés para além da faixa amarela de segurança, e o trem foi se aproximando da estação assim como uma vontade atrevida de se atirar. Imagina que lindo? Aquele barulho do metal. O choque do cidadão comum. O transtorno. O poeta que morou na rua se vingando da Cidade, ferrando com o dia de todo mundo. O corpo estraçalhado nos trilhos. O sangue. E pairando sobre tudo isso, no alto, uma placa onde estivesse escrito: CONSOLAÇÃO. O começo de uma lenda.
Respira. Lenda nenhuma. Morrer agora seria uma piada ruim. Vou morrer com uns 80 anos. Poeta bom é poeta morto. Não, não. Tá errado isso. Poeta bom é poeta gordo. Justo agora que as coisas começaram a acontecer, que uma editora importante acena com uma possibilidade de contrato, que tem livro novo pra sair, que umas meninas estão dando mole e uma graninha decente pode pingar. Escrevo para tirar meu nome do Serasa. 80% dos leitores do Dostoiévski estão com nome no Serasa.
Diego passa pelos pastores, pedintes, engraxates e malucos da Sé. Reencontra velhos personagens de Pedro Juan Gutiérrez, John Fante, Charles Bukowski e Plínio Marcos. Quantas vezes eu deitei nessa escadaria da Catedral usando minha mala Samsonite verde como travesseiro e consolo. Dormia pesado. Nunca sonhei. Só paranoia e medo de ser queimado. Na época, tinha esse lance de uns playboys queimando moradores de rua...
Um pouco antes dessa época, Diego morava em Manaus com os pais. Estudou até a sexta série e completou sua formação com um supletivo. Também ajudava o pai em uma gráfica e fazia pequenos bicos. Na adolescência, assistia muito à Sessão da Tarde e amava os filmes do Stallone. Foi vendo Rock, Rambo e Cobra que eu peguei gosto por frases, foi o começo da minha inclinação literária. Quando o Stallone diz (em Cobra) que “você é um cocô... e eu vou matar você” isso é poesia. Millôr e Nelson Rodrigues apareceram um pouco depois.
Em Manaus, conheceu uma garota em um bar/sorveteria. Uma Nina que não tem esse nome. Nina é um nome de literatura. Branquinha, olhos azuis e sardas. A mulher mais linda da cidade. Foi Nina quem ele beijou uma vez. Foi Nina que ele namorou. Foi Nina que inventou que queria uma vida nova em Barcelona. São Paulo seria apenas uma ponte. Só uma ponte, hahaha.
Quem tinha grana era a Nina. Foi ela quem vendeu o carro para bancar a viagem. Foi dela o plano de casar em São Paulo e depois partir para a Espanha. Eu ia para ser chapeiro, ter um subemprego qualquer. Quando o cara está apaixonado faz muita merda. A mãe do Diego foi contra. Não gostava da garota, dizia que aquilo não ia terminar bem, que ele iria se arrepender, jogar a vida fora, que... Tarde demais. Em março de 2003, Diego e Nina desembarcaram em São Paulo. Com ele, uma Samsonite verde cheia de roupas e contos.
Tinha um mundo inteiro aqui nessa cidade. Uma solidão do tamanho de Saturno para ser apreendida e absorvida. Foram morar na Aclimação. Descobriram o yakissoba da Liberdade, os botecos em que desconhecidos não se conversam e o crack. Não tão rápido assim, calma. Primeiro, ela queria um comprimido de êxtase. Fui atrás e me deram um placebo. Depois, corri atrás de pasta de cocaína. Pasta de cocaína? Me disseram para experimentar o crack.
Experimentaram. O crack bateu. Doce. Um vício instantâneo. Mais rápido que Miojo. Paranoia. Morte. Não tão rápido. Play it again. Eles ainda tinham Barcelona. O plano: se casar e bye, bye, Brasil. Só que o inconsciente cria suas próprias regras e armadilhas. Eu esqueci a minha certidão de nascimento em Manaus. Sem ela, não conseguiria me casar.
Nina virou o bicho, como alguém pode esquecer uma certidão de nascimento? Ela disse coisas pesadas, falou que ele tinha feito de propósito, que ele era um zero, um mané e outros petardos. O ar na casa foi ficando irrespirável. Muita droga. Muito crack. E a grana que ela tinha para se estabelecer em Barcelona já estava no fim. Diego foi expulso de casa. Pegou a Samsonite verde (com roupas e contos) e se mandou. No amor, a gente é sempre meio Keith Richards e Chimbinha.
Diego diz que foi andando da Aclimação para a Praça da Sé puxando a Samsonite guerreira. Escolhi a Sé porque me disseram que lá davam sopa e pão com queijo. Não queria ligar pra casa. Orgulho. Sei lá. Não queria assumir o fracasso. Fui pra rua e fui ficando.
Na rua, revirava lixo, bebia muito e passava fome... mas nunca roubou. Tinha medo. Por outro lado, nunca foi assaltado, nunca sofreu nenhum tipo de violência. Acho que essa São Paulo violenta só existe no programa do Datena. Conversava muito com os pregadores religiosos da Sé. Não encontrou Jesus. Ou talvez tenha encontrado Jesus por acaso, rapidamente, sem prestar muita atenção, sem dar muito papo. Quando você descobre que Deus é ironia, sua dor vira piada. 
No frio, tinha duas opções: Corote ou albergue. Corote é o amuleto de quase todo vagabundo, uma cachaça que vem em uma garrafinha de plástico, que custa uns R$ 2 e que ajuda a disfarçar a fome e o frio. Mas, às vezes, o frio não pode ser derrotado. Daí, era a vez do albergue. Tinha que chegar antes das 17h. Pegar uma fila e torcer pra ter uma cama e sopa. No albergue, não tinha conversa. Cada um na sua. E dormia-se de olho aberto.
Diego começou a sofrer com abstinência de crack. E, principalmente, falta de comida. A fome dói. Não é uma dor espiritual. É uma dor física mesmo. Emagreci quase 30 quilos. Ia morrer. Nesse ponto, desisti. Liguei pra casa. Mãe, preciso de ajuda. Quando abraçou a mãe no aeroporto de Manaus, chorou. Eu estava salvo.
Salvo – e com a Samsonite verde. Dentro dela, seus contos. Os escritos que renderam o seu primeiro livro A Fotografia do Meu Antigo Amor Dançando Tango. Rodado na gráfica do pai. Esgotado. A publicação foi elogiada, embora algumas pessoas tenham pescado um certo sexismo em seus textos. Nunca agredi uma mulher. O cara que bate em mulher taca fogo no lugar onde podia morar. Destrói o leito onde podia repousar.
Uma vez, saiu na mão com um cara que disse que ele imitava o Bukowski. O mundo não precisa de outro Bukowski. Chega! Diego sabe disso. Ama o Bukowski, mas está mais para o lírico do que para o maldito. Ou um maldito lírico. Porrada em que fizer essa acusação. Ou em quem imitar o velho Bukowski.
A carreira foi ganhando corpo no mundo virtual. Com blogs, postes no Facebook, aforismos e polêmicas, a mitologia ao redor de Diego foi crescendo. Escrever esperando likes no Facebook é mais triste que pedir esmolas na rua. Sua autoficção chamou atenção das editoras. Com intervalos curtos, escrevendo muito, publicou na sequência A Solidão É um Deus Bêbado Dando Ré num Trator (Ed. Bartlebee); Um Bar Fecha dentro da Gente (Ed. Douda Correria); Eu Já Fui Aquele Cara que Comprava Vinte Fichas e Falava Eu Te Amo no Orelhão (Ed. Corsário-satã), Meu Coração É um Bar Vazio Tocando Belchior (Ed. Penalux) e um romance, ainda sem título, que já está apalavrado com uma grande editora.
Um relativo sucesso já pode ser sentido em Manaus. Lá, eu sou um Cazuza chegando em um bar do Leblon no sábado à noite.
O escritor Milton Hatoum, nascido em Manaus, leu apenas um poema de Diego, mas gostou do que viu. “Tem um ritmo de prosa, uma coisa que passa longe do regionalismo. É elaborado e tem muitas influências da cultura pop. O mais importante é que a crítica comece a olhar para uma produção que está acontecendo fora de São Paulo e do Rio.”
Em São Paulo, Diego voltou a desembarcar em novembro do ano passado, convidado para participar da Balada Literária, organizada pelo escritor Marcelino Freire. “Diego é um verdadeiro poeta. Um escritor único. Desses raros de aparecer. Porque tem verdade. Tem raiva lírica. Não tem pompas na língua. Nem papas no juízo. Leio um livro dele e sou capaz de colecionar versos, ativos, demolidores. Não gosto de parágrafos engomados. De literatura que veste gravata. Diego é inteiro e visceral no que faz. Veio para desconcertar. Como toda boa literatura deve ser: um motim. Uma fuga da mesmice. Avante, para o abismo”, garante Freire.
Parece a história do herói redimido, não é? Agora, ele volta para São Paulo, já tem leitores (que se deslocam de outras cidades para ouvir os poemas dele, na voz dele) e convites para frequentar os eventos “do meio”. Se está feliz? Não. É contra. Diz que a felicidade nunca escreveu um verso que preste. Tem raiva de poesia de autoajuda, de literatura cheia de bons propósitos e da necessidade de alguns autores de ‘passar uma mensagem’. Se quiser continuar escrevendo, vai permanecer flertando com a infelicidade.
E o amor? O amor é um erro lírico. Acreditam que o poeta sofre por amor. Eu só sofro quando acaba o conhaque. O resto é dor inventada. Diego não quer se apaixonar, diz não conseguir mais, que prefere a solidão, que é mais inspirador, e que já esqueceu a menina que ele batizou de Nina. Não quer saber mais da anestesia conjugal.
Mas ainda pode ser que ele seja o tal do anjo vingador, não é? Fica puto com a cidade que vende cerveja por R$ 12, que tem leitor dizendo que vai comprar o livro dele “só para ajudar” e escritores que se comportam como se estivessem no programa do Amaury Jr. Nunca dê as costas para um escritor em busca de fama. Aqui, ainda não se sentiu acariciado pelo sistema nem frequenta a Mercearia São Pedro (point dos escritores de São Paulo). Últimas notícias: poeta aparece com dinheiro em bar e surpreende fãs e leitores. Na cidade, ele é mais da turma do Mário Bortolotto, Marcelo Mirisola e do Marcelino Freire.
Literatura é um treco instável. Hoje você é o bacana do pedaço; amanhã, sabe-se lá. As melhores coisas da gente foram escritas para alegrar gavetas cheias de baratinhas que roem sonhos. Mas se tudo der errado, Diego tem um plano. Vai levar o hot-dog prensado para Manaus e ficar rico de verdade. Hot-dog prensado dá mais dinheiro do que poesia – e isso é uma coisa que não se discute.
No fim, olha lá ele sentado na escadaria da Sé, de novo. A sarjeta é Fiel. Não demonstra nenhuma emoção especial. Já colocou tudo no papel, já transformou o bagaço em literatura. Mas quanto da história dele é inventada? O que ainda não foi coado pela fantasia? Diego diz que passou por tudo isso em São Paulo, que o que escreve é feito de sangue e realidade. Mas nunca mentiu? Menti uma vez quando disse que saí com uma vencedora do prêmio Jabuti.
Pois é, quem abraça o mundo com muita força vira poeta ou perde os braços. Parece que o Diego quer as duas coisas, ser poeta e perder os braços. Dessa vez, foi só uma visita. Na próxima, pode ser que São Paulo tenha um novo escritor residente. O cavalo é um poeta que escreveu um troço bonito e saiu galopando. E assim, galopando, Diego voltou pra casa.
Por Gilberto Amendola - jornal O Estado de S. Paulo 23/01/2016 | 17h00
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variacaoatmosferica · 1 month ago
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Uma Cidade, Duas Cidades
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O videoarte Uma Cidade, Duas Cidades (08'06") explora a linguagem da fotografia documental e dos fotofilmes para investigar a existência de duas cidades que ocupam o mesmo espaço geográfico chamado Anchieta, litoral sul do Espírito Santo. O vídeo propõe uma reflexão sobre a forma como as cidades são inventadas pelas imagens e o papel do registro e da memória. •
Ensaio - UMA CIDADE, DUAS CIDADES
Quantas cidades cabem em uma só e qual o papel do registro e da memória para a invenção de um local e de uma gente? Estas são algumas reflexões que proponho com o videoarte "Uma Cidade, Duas Cidades", que será exibido pela primeira vez no dia 06 de novembro, durante a Mostra Paulo Gustavo, em Anchieta, Espírito Santo.
Pensar sobre esses temas nesta cidade é particularmente interessante. Há duas décadas, o turismo e a indústria fizeram a economia da pequena cidade crescer e se diversificar. Para mostrar este movimento, as imagens produzidas pelo poder público, pela publicidade empresarial e por grande parte do que é postado espontaneamente nas redes sociais acabam criando um balneário repleto de corpos, bens de consumo, experiências e comportamentos regidos pelas exigências do interesse econômico.
Entretanto, embrenhada na nova cidade, ainda existe a Anchieta da memória e do cotidiano. Os seus moradores habitam uma e outra, transitando entre elas, misturando o que encontram, escapando e tornando a voltar. Apesar disso, a cidade anterior é pouco documentada e tende a ser abolida do imaginário, das histórias e da própria linguagem, reduzida aos dois comandos frequentemente encontrados em placas pelas ruas: "vendo" e "compre".
As cidades históricas e os grandes centros do país são muito documentados. Incontáveis imagens narram as histórias desses locais, de seu povo e das transformações pelas quais passaram. Talvez por isso, os seus moradores tenham tanta confiança em suas trajetórias. O mesmo não acontece no interior do país. Atualmente, grande parte de sua memória fotográfica está sob o controle de grupos interessados apenas em formar mercados consumidores e oportunidades para investimentos. Eles não produzem afetos coletivos. As pequenas cidades precisam de muitas fotografias que lhes mostrem que em cada uma mora uma gente, com modos de vida, história e futuro particulares.
A realização de projetos culturais relacionados à fotografia em municípios do interior é urgente e necessária. Um projeto como o videoarte "Uma Cidade, Duas Cidades" pode provocar algumas dessas reflexões, mas ainda é muito pouco. Seria preciso um conjunto de políticas públicas e muito trabalho para gerar uma educação e uma cultura ao redor da fotografia. Apenas assim se poderá capturar de maneira generosa a vida e o cotidiano desses locais e dessa gente. A tarefa é enorme.
• Evento de Estreia:
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• Elenco: Brígida Pompermayer Angela de Souza Cruz Alisson Ramos de Oliveira Daniela Mattos dos Santos Glauco Cesar Abreu Couto Sidnei Motinho Miranda Jesus Lucas Vasconcelos Rocha Douglas Gonçalves Lopes Lorena da Silva Gomes Dom Gomes Lopes Vantuil Salarini • Equipe: Luciano Albertazzi Bravo - Fotografia e Direção Waldir Segundo - Edição Gimu - Trilha Sonora Ellen Krause Bravo - Produção Iris Maria Negrini Ferreira - Consultoria de Acessibilidade Maria Alessandra de Freitas Barros - Pesquisa Local • Realização: “Uma Cidade, Duas Cidades” é um projeto realizado com incentivo da Lei Paulo Gustavo, concedido pelo Ministério da Cultura/Governo Federal e pela Gerência Estratégica de Cultura e Patrimônio Histórico/Prefeitura Municipal de Anchieta. • Imprensa: Videoarte "Uma Cidade, Duas Cidades" estreia em Anchieta MOSTRA: “Uma Cidade, Duas Cidades”
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elaineloveskristen · 1 month ago
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A parte mais difícil da fé
Gary Wilkerson
14 de outubro de 2024
Meu pai me ensinou uma grande lição de fé quando eu era menino. Ele disse: "Filho, a parte mais difícil da fé é sempre a última meia hora. Quando você sentir vontade de desistir, quando sentir que sua vida está fora dos trilhos, quando não ouvir mais nada de Deus, apenas segure firme porque a última meia hora é a parte mais difícil da fé."
Você já fez uma longa viagem de carro? Você dirige centenas de quilômetros e a viagem corre bem. Finalmente, você vê uma placa que diz que seu destino está a 30 milhas da estrada. Essas últimas 30 milhas podem parecer quase tão longas quanto as 500 milhas que você acabou de viajar. A última parte de uma viagem às vezes é a mais difícil porque você está quase lá e precisa segurar um pouco mais.
A Escritura diz: “Porque necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa” (Hebreus 10:36, NVI).
Alguns podem sentir vontade de desistir hoje, mas eu os encorajo a aguentar um pouco mais.
Você pode sentir que o sonho não vai se tornar realidade, mas Deus está dizendo: “Apenas espere, criança. Espere, igreja. Espere mais alguns minutos. Espere mais algumas semanas porque a vitória está logo ali na esquina!”
Não posso dizer quantas pessoas conheci que tiveram uma palavra de Deus, mas sua resposta foi muito lenta. Elas abandonaram toda a esperança. Se tivessem esperado um pouco mais, todas as coisas que Deus havia falado teriam se tornado realidade. Em vez disso, elas se afastaram da fé, do valor, da visão e do propósito. Elas agora estão vivendo uma vida de desespero silencioso porque não confiam mais em Deus ou acreditam que ele responderá. Elas estão se movendo em sua própria força, sem o poder de Deus. Amigo, quero encorajá-lo a não perder a esperança. Deus está guardando o melhor para o final!
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lugarnocosmos · 3 months ago
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Um salto no tempo, entre terremotos
Agostinho Costa Jun-11-2024
Pelas seis da tarde iniciávamos a visita ao Quake. Eram tremores de terra aquilo que nos estava reservado. Alguns daqueles que tão esmagadoramente dramáticos haviam sido para o ser humano. Que aconteceram nos últimos menos de trezentos anos… E, felizmente, iríamos ser surpreendidos, até violentados, apenas pela força, pela violência dos simulacros.
Começámos pela designada sala de espera. Era o centro do terremoto de Lisboa, com diversas pinturas do século XVIII, com a figura do Marquês de Pombal. E passávamos já ao Centro de treino do professor Luís. Que bela foi toda a palestra com que nos mimoseou! A força com que nos incentivou a aproveitarmos para tirar todo o proveito do treino a que íamos ser submetidos. E, para finalizar, ainda ouvimos a sua neta, futura responsável por todo aquele entusiasmo, por todo o estudo, pela sensibilização com que seríamos bafejados - pelo avô, pela neta! Não podíamos deixar de aceitar o repto.
Agora, já em pleno treino para a compreensão, noutra sala, éramos postos em frente ao mecanismo das placas tectónicas. Aquelas placas que, ligam continentes, oceanos, não num todo imutável, sim com personalidade própria, ocupando os seus espaços, mais próximas umas das outras, sempre sujeitas a um dinamismo de movimento, afastamento-aproximação… quantas vezes brutal, de tão grande importância para a nossa terra, para os nossos mares! Conseguiam alguma quietude, afastavam-se, Aproximavam-se, quantas e quantas vezes em violento sobressalto!
Tivemos a oportunidade de apreciar diversos modelos de edifícios. Mais altos,… Qual o seu comportamento perante um abalo. O tipo de construção. Com esferas no topo para conseguir estabilidade… e perceber como se produzia, como podia ser suportada, uma oscilação maior… Seguram-se, não se seguram… A função e importância do pêndulo no topo do edifício…
Seguiu-se o simulacro do tremor de terra de São Francisco, Estados Unidos, no ano de 1906. A falha de Santo André fez das suas! O chão tremeu violentamente. Valeu-me as barras a que estava seguro. Contudo, quis sentir a hipótese de equilíbrio soltando-me. Por pouco me desiquilibrava, mas, alargando a minha base de sustentação, consegui manter uma certa estabilidade. Como não seria o momento do acontecimento? Como vivê-lo? Como sobreviver-lhe?
O terremoto e tsunami de Tōhoku de 2011, também conhecido como Grande Terremoto do Leste do Japão, que provocou o Acidente nuclear de Fukushima. Atingiu9.0 na escala de Richter. O tsunami provocou ondas de até quarenta metros e chegou a atingir Santiago do Chile, com ondas ainda com mais de trinta metros. Morreram cerca de vinte mil pessoas. Alguns milhares desapareceram… O Japão foi brutalmente atingido. quão terrível para as pessoas daqueles sítios! Veio-me à memória a bonita história daquele cão que se perdeu, que perdera o dono no terremoto… e que andou percorrendo o Japão… à procura…
Tamon era o nome do cão que Seishu Hase nos apresenta em O Rapaz e o Cão. Kazumasa é a primeira de muitas pessoas que Tamon vai encontrar — e cujas vidas vai encher de esperança — no longo caminho para reencontrar alguém muito especial. Quantos corações pode Tamon cativar? E quem o espera no fim da viagem? doçura imensa é o que Kazumasa vê no olhar do cão. Será ele o seu anjo da guarda? Numa tragédia como a de 2011 no Japão, quão necessário seria um verdadeiro anjo da guarda! E então em 1755, no dia 1 de Novembro, em Lisboa!
Passámos a outra sala. Melhor, à base de lançamento do módulo que nos faria viajar no tempo até… E já era 2020, 2001, 1969… 1963 com o bem conhecido discurso de Martin Luther King, o seu famoso discurso proferido nos degraus do Memorial Lincoln sobre os direitos de todos os homens. 1945, a maior tragédia da espécie humana, a bomba atómica de Irochima! A Revolução Russa em 1917, com a proposta de um dos maiores logros da história humana. Em 1889, grande acontecimento para o futuro do homem, A Grande Exposição de Paris! Em 1815 a batalha de Waterloo, aquela que pôs fim ao poder de um dos maiores déspotas da história do homem, Napoleão. Infelizmente, bem longe de ser o último dos tiranos! Chegávamos a 1789 com a Revolução Francesa. E com a proposta de Liberdade, Igualdade, Fraternidade… Uma bela aurora era anunciada a toda a humanidade! Assim seria? Baseada num imenso banho de sangue… os tempos o diriam! Apresentava-se o ano de 1755, 1 de Novembro, dia de Todos os Santos!
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schoje · 4 months ago
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Fotos: Divulgação /  Epagri O Centro de Treinamento da Epagri em Joinville opera com energia solar desde o dia 24 de março. O sistema começou a ser instalado no dia 16 e entrou em operação após ser aprovado Celesc. Interligado à rede pública de distribuição através de medidor bidirecional, o sistema vai gerar energia limpa e sustentável e economizar recursos públicos. A Epagri tem 13 Centros de Treinamentos espalhados pelo Estado. Os espaços são equipados com auditório, refeitório, alojamento e outras instalações voltadas para receber e capacitar agricultores e pescadores. O Cetreville, construído em 2010, é o mais novo, e seu projeto foi desenvolvido com foco na sustentabilidade, com estrutura para receber energia fotovoltaica e captação de água da chuva. Foram investidos R$ 112 mil na instalação do sistema de captação e produção de energia solar. A verba veio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, por meio do projeto Centro de Vocação Tecnológica, de Inovação e de Empreendedorismo em Agroindústria de Produtos de Origem Vegetal – SC, explica Ana Lúcia Ribeiro, gestora do Cetreville. Potência O sistema tem potência instalada de 36,23 KWp (quilowatts de potência). A energia gerada vai ser distribuída por todas as dependências do Cetreville, que dispõe de 36 leitos, 23 aparelhos de ar-condicionado, salas de aula, laboratórios e outras instalações capazes de receber até 100 pessoas em eventos. Hector Silvio Haverroth, gerente regional da Epagri em Joinville, explica que o investimento em sistema fotovoltaico costuma se pagar em cinco ou seis anos. Sistema conta com 105 placas fotovoltaicas O sistema instalado conta com 105 placas fotovoltaicas, um inversor elétrico trifásico e instalações elétricas para comunicação com a rede de distribuição da Celesc. Quando o Cetreville produzir mais energia do que está consumindo, ela fornecerá a energia excedente para a rede de distribuição da Celesc. Quando a produção for inferior ao consumo, a rede de distribuição fornecerá a energia necessária. A Celesc instalou um medidor bidirecional, que faz a leitura de entrada e saída de energia da unidade. Quando o sistema, durante o mês, produzir mais energia que o consumo da unidade, a energia excedente será creditada em favor da unidade Gerência Regional de Joinville, reduzindo o valor da fatura. Nas duas situações, a economia é garantida, destaca Haverroth. Garantias O projeto de energia solar do Cetreville foi contratado por licitação, que teve como vencedora a TAB Energia Renovável Ltda EPP, de Joinville, com serviços de responsável técnico e assistência técnica. Conta com monitoramento remoto, que permitirá à Epagri saber, em qualquer hora e em qualquer lugar, quanta energia está sendo gerada. Após 20 anos de uso, as placas solares ainda estarão operando com 80% da sua capacidade, segundo o fornecedor. A gestora do Cetreville lembra que a unidade é um polo de difusão de tecnologias ambientais para os agricultores familiares do Estado. “Por isso, a iniciativa tem também o objetivo de estimular que donos de propriedades e agroindústrias familiares percebam a sustentabilidade ambiental e econômica do sistema e façam esse investimento”, destaca Ana. Instalação foi feita entre 16 e 24 de março Haverroth relata que o meio rural catarinense tem buscado cada vez mais a energia solar. Ele ressalta que a energia fotovoltaica traz estabilidade aos custos de produção, aliviando o impacto causado pelas altas nas taxas de energia elétrica e pelo sistema de bandeiras, que varia os valores da taxa em função de níveis de reservatórios. Avicultores, suinocultores, piscicultores, produtores de leite e agroindústrias podem se beneficiar mais intensamente, por serem grandes consumidores de energia elétrica. Ele lembra que muitas instituições bancárias oferecem linhas de financiamento específicas para esse fim, inclusive com subsídios às taxas de juros. Mais informações para a imprensa: Gisele Dias Assessoria de imprensa  Epagri Fone: (48) 3665-5147 / 99989-2992
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vilaoperaria · 5 months ago
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Acidente na BR-376: Batida Entre Carro e Bitrem Deixa Três Feridos O trânsito nas rodovias brasileiras, especialmente em áreas movimentadas como a BR-376, pode ser extremamente perigoso, como evidenciado pelo recente acidente que deixou três pessoas feridas em Ponta Grossa, Paraná. O ocorrido é um lembrete importante da necessidade de atenção e cautela nas estradas. Contexto do Acidente Na noite de sábado, 22 de junho de 2024, um acidente envolvendo um carro e um caminhão bitrem ocorreu no quilômetro 514 da BR-376. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ambos os veículos estavam trafegando no mesmo sentido quando a colisão aconteceu. Detalhes do Ocorrido O caminhoneiro, ao reduzir a velocidade para fazer um retorno regular próximo ao Parque de Vila Velha, foi atingido na traseira pela picape que vinha logo atrás. A picape, com placas de Laranjeiras do Sul, não conseguiu desviar a tempo, resultando em uma batida significativa. Condições das Vítimas As três pessoas que estavam na picape sofreram lesões de diferentes gravidades. Felizmente, o caminhoneiro saiu ileso do acidente. O Corpo de Bombeiros foi rápido em socorrer as vítimas, encaminhando-as para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Paula e para o Hospital Regional de Ponta Grossa. Importância da Segurança no Trânsito Este incidente sublinha a importância de práticas seguras de condução e da manutenção de uma distância segura entre veículos, especialmente em rodovias onde as velocidades são maiores e as reações precisam ser mais rápidas. Além disso, ressalta a necessidade de infraestruturas rodoviárias que facilitem manobras seguras para veículos de grande porte. Conclusão A segurança no trânsito é uma responsabilidade compartilhada por todos os motoristas. Manter a atenção, respeitar as sinalizações e estar preparado para as ações de outros motoristas pode ajudar a prevenir acidentes como o ocorrido na BR-376. Acidente na BR-376: Batida Entre Carro e Bitrem O que aconteceu na BR-376 em 22 de junho de 2024? Um acidente envolvendo um carro e um caminhão bitrem deixou três pessoas feridas em Ponta Grossa, Paraná. Quantas pessoas ficaram feridas no acidente na BR-376? Três pessoas ficaram feridas. Como aconteceu a batida entre o carro e o bitrem? O caminhoneiro reduziu a velocidade para fazer uma manobra regular, e a picape não conseguiu desviar a tempo, colidindo com a traseira do bitrem. Onde as vítimas foram levadas após o acidente? As vítimas foram encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Paula e para o Hospital Regional de Ponta Grossa. O caminhoneiro ficou ferido no acidente? Não, o caminhoneiro não sofreu ferimentos. Qual a importância de manter distância segura entre veículos em rodovias? Manter uma distância segura permite aos motoristas tempo suficiente para reagir a manobras inesperadas e evita colisões.
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drfernandoortiz · 6 months ago
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CONHEÇA MELHOR A DOENÇA DE ALZHEIMER
De repente, a pessoa esquece onde deixou as chaves do carro, o nome de um conhecido, a conversa que teve pela manhã. Com o tempo, esses esquecimentos se tornam mais frequentes e outras funções são comprometidas: a pessoa não lembra o caminho de volta para casa, confunde datas, liga o chuveiro e sai do banheiro, não consegue fazer uma tarefa rotineira. Esses são os primeiros sinais de alzheimer, uma doença que está se tornando cada vez mais comum.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a doença de alzheimer afete atualmente entre 24 e 37 milhões de pessoas. Esse número está crescendo a cada ano e, segundo estimativas da organização, pode chegar a 115 milhões de pessoas até 2050. No Brasil não existem dados precisos sobre quantas pessoas têm a doença, mas a OMS estima que seja algo em torno de um milhão.
O alzheimer é o tipo mais comum de demência, que é a perda ou redução progressiva das capacidades cognitivas, ou seja, do processo que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio e linguagem, entre outros. Essa perda ou redução pode ser parcial ou completa, permanente ou momentânea. De qualquer forma, ela pode comprometer essas capacidades cognitivas a pondo de provocar a perda de autonomia da pessoa.
Outras demências comuns são a vascular e a com corpos de Lewy. A primeira, como o nome diz, é causada por uma doença vascular encefálica. Já a demência com corpos de Lewy é caracterizada pela presença de agregados proteicos (os corpos de Lewy) nos neurônios.
O alzheimer é uma doença neurodegenerativa, ou seja, que destrói os neurônios progressivamente. Essa degeneração começa no hipocampo, área que processa a memória, e com o tempo se espalha por outras regiões do cérebro. Existem dois mecanismos por trás da doença: as placas beta-amiloides (também conhecidas como placas senis), que são formadas pelo depósito da proteína beta-amiloide no espaço existente entre os neurônios, e os emaranhados neurofibrilares, que são formados pela proteína tau, que se deposita no interior dos neurônios.
O começo das alterações é lento e os primeiros sinais geralmente são confundidos com o próprio envelhecimento. Mas, conforme a doença avança, os sintomas se agravam: começam a surgir dificuldades de linguagem e motoras, problemas para reconhecer familiares ou amigos, alterações no sono e no comportamento, desorientação no tempo e no espaço. Nos estágios mais avançados, a pessoa tem dificuldade de executar as tarefas mais básicas, como tomar banho, vestir-se e alimentar-se.
O maior fator de risco do Alzheimer é a idade.O mal geralmente afeta pessoas com 65 anos ou mais, atingindo menos de 0,5% das pessoas abaixo de 40 anos. Porém, a partir dos 65 anos, o risco de desenvolvê-lo praticamente duplica a cada cinco anos , ou seja, uma pessoa com 70 anos tem o dobro de chance de desenvolver a doença em relação a uma de 65, e assim em diante.
As doenças cardiovasculares são outro fator de risco relevante para o desenvolvimento do mal de Alzheimer, já que contribuem para a degeneração dos neurônios. As doenças cardiovasculares podem aumentar o risco e também acelerar a progressão do alzheimer.
O risco também é mais alto em pessoas que têm história familiar da doença ou de outras demências. Ainda não conhecemos todos os mecanismos genéticos envolvidos, entretanto, quanto mais jovem a pessoa com a doença, maior é a ocorrência dela no seu contexto familiar.
Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maior a chance de o tratamento ser bem-sucedido e do paciente ter uma vida mais longa e com mais qualidade. Por isso, é muito importante ficar atento aos primeiros sinais. Em caso de suspeita da doença, a busca por profissional (neurologista) que faça o diagnóstico é determinante no seguimento do quadro e resposta aos tratamentos.
O alzheimer não tem cura, nem pode ser revertido. Mas existem medicamentos que reduzem a velocidade da sua progressão. Existem dois tipos de medicamento para tratar a patologia, que podem ser usados juntos ou separados: os anticolinesterásicos, que repõem acetilcolina (mediador químico cerebral da memória e aprendizagem) e os antiglutamatérgicos (que diminuem a sobrecarga de cálcio, reduzindo a morte dos neurônios.
Também é importante combinar à terapia medicamentosa tratamentos de reabilitação cognitiva, de atividade física e de orientação nutricional. Aqui entram diversos profissionais como terapeuta ocupacional, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos, assistentes sociais e enfermeiros, dependendo das necessidades de cada paciente,que podem contribuir significativamente para a qualidade de vida do paciente.
Com os avanços no tratamento do mal de Alzheimer e as outras terapias de apoio, a sobrevida dos pacientes tem aumentado muito. Hoje, alguém com a doença consegue viver de 15 a 18 anos com ela. Muitos pacientes, se bem estimulados, têm excelente qualidade de vida, divertem-se, relacionam-se de maneira prazerosa e agradável e levam uma vida bem organizada.
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afiliadosiniciantes · 6 months ago
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dicasetricas · 7 months ago
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O que são gorduras trans ?
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As gorduras trans são o resultado de um processamento denominado hidrogenação. Este processo industrial transforma os óleos vegetais líquidos em gordura sólida à temperatura ambiente. O valor nutricional dos azeites e óleos por vezes é alterado. Este processo industrial é muito utilizado no fabrico de margarinas e gorduras emulsionantes. As gorduras trans são altamente prejudiciais para a nossa saúde e altamente benéfica para a indústria alimentar, porque permite: 1 - Aumentar o prazo de validade dos produtos 2 - Não precisam de ambiente especifico para conservar 3 - É mais fácil de transportar e utilizar por se ter tornado sólida após o processo de hidrogenação. A gordura trans, encontrada em alimentos industrializados, teve origem no início do século passado para substituir a gordura animal, dar mais sabor, conservar por mais tempo e melhorar o visual dos alimentos. A gordura trans não é sintetizada pelo organismo e, por isso, não deveria ser consumida nunca. Mas, como isso é quase impossível, o Ministério da Saúde determinou que é aceitável consumir até 2g da gordura por dia, o que equivale a quatro biscoitos recheados. Mesmo tendo isso em mente, um dos grandes problemas para o consumidor é conseguir perceber com clareza quanta gordura trans existe em cada alimento. Estudos recentes comprovam que o excesso desse tipo de gordura é o mais prejudicial à saúde.
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Fast food As gorduras trans são prejudiciais para todas as pessoas e no caso dos desportistas ainda é mais grave. Assim como seca e deixa os alimentos crocantes, também se acumula nas veias e artérias impedindo-as de dilatarem com a actividade física em que o fluxo sanguíneo aumenta mas as veias não dilatam para a passagem do sangue. A gordura trans provoca o aumento do LDL (conhecido como mau colesterol), o que, por si só, não é nada demais se comparada à gordura animal (ou saturada), que também desencadeia essa reacção. O que a torna a pior alternativa de gordura é o facto dela diminuir os níveis de HDL (ou o “bom” colesterol) no nosso organismo. O LDL tem o potencial de fazer com que placas de gordura se acumulem nos vasos sanguíneos ocasionando possíveis obstruções, e pode levar, por exemplo, a um enfarte ou AVC. Já o HDL está relacionado à diminuição de ateromas (essas placas que se formam nas paredes dos vasos). Além disso, a gordura trans não é sintetizada pelo organismo e, portanto, permanece no corpo produzindo gordura visceral – gordura essa que se acumula principalmente na região da cintura e abdómen.
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Gordura visceral Nos últimos anos têm surgido muitos ataques cardíacos a jovens desportistas que exibiam uma saúde invejável e muitos cientistas têm relacionado estas situações com o consumo desta gordura. Verifique os ingredientes do produto. Se estiver escrito gordura vegetal hidrogenada, já sabe que o alimento contém gorduras trans numa quantidade igual ou menor a 0,2g por porção. Os alimentos que mais contem esta substância são bolachas, sorvetes, pipoca de microondas, salgadinhos, tortas, bolos, quaisquer fritos que sejam feitos com óleo que contenha gordura trans e tudo o que envolve margarina na sua composição.   Read the full article
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