#publicação independente
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catscantwrite · 1 year ago
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Ter completo controle sobre a sua carreira e a sua obra é um dos maiores sonhos de qualquer artista e isso é possível. Essa é a vida do artista independente.
Observando o cenário artístico brasileiro, em especial o musical, o independente surge ali por volta dos anos 1980, quando, em meio a uma crise, as gravadoras focaram os seus investimentos em quem tinha grande potencial de venda (novidade, né?), e vale lembrar que até metade dessa década o Brasil ainda estava sob o domínio da ditadura militar. Dessa forma, muitos artistas não tinham oportunidade de serem representados e tiveram que buscar a sua forma de ganhar espaço no mercado, a forma encontrada foi tomar todo o controle de sua carreira e fazer tudo por contra própria.
Trazendo para o mercado editorial, quando dizemos que um autor é independente significa que ele não tem vínculo com uma editora tradicional ou agência de autores. Todos os processos da carreira do autor estão nas mãos dele mesmo, no máximo são terceirizados (por exemplo, contratar revisores e diagramadores), mas, no geral, o autor é o responsável por tudo, inclusive ir atrás de profissionais para cuidar do livro.
É quase de lei todo autor passar por sua fase independente. Embora o mercado esteja ficando mais aberto aos autores nacionais, começando a enxergar os independentes, ainda assim o mercado é fechado. É preciso ter contato, é preciso se colocar no radar dos grandes. É quase impossível você acordar num dia e descobrir que tem um contrato para publicação após um agente esbarrar com aquele livro que está esquecido num canto da internet.
Os prós
Temos que começar de algum lugar, certo? As chances de você escrever um livro, mandar o manuscrito para uma editora (quando ela não pediu por ele) e ganhar um contrato no dia seguinte porque promete ser a próxima *insira aqui o nome de qualquer autora de renome na atualidade*, são inexistentes. Acompanho alguns editores e agentes literários pelo Twitter e eu diria que é quase um consenso: eles ODEIAM receber manuscritos de livros que não foram solicitados. É muito mais provável você ser ignorado (até entrar na listinha de chatos), do que receber um contrato.
Então tomar as rédeas da sua carreira e começar publicando em plataformas como Amazon é uma ótima forma de colocar algo no mundo e ter o que mostrar para os editores (aí sim eles estão de olho, tem muito autor indie sendo descoberto pelo sucesso na Amazon). E como comentei, aqui você tem total controle de para onde vai o livro, você não precisa dividir os lucros com terceiros, a capa vai ser exatamente aquilo que você quer. Sonho dourado de todo artista, comandar todas as etapas das suas obras.
Os contras
Ter tudo sob o seu controle, também significa o dobro (triplo, quádruplo) de trabalho. Cada etapa depende de você, se não puder contratar alguém para fazer algo, é você quem terá que fazer. É correr atrás de orçamento, avaliar as possibilidades, ficar de olho em prazo, divulgar o livro, estar em contato com os leitores. Tudo aquilo que, dentro de uma editora tradicional, seria distribuído entre os setores, aqui você será o exercício de uma pessoa só.
E por termos que cuidar de tudo sozinho, tudo vai parecer acontecer mais devagar. Nossa função não será apenas escrever, então você não vai conseguir escrever todos os romances que tem vontade de escrever em um único ano, porque depois da escrita você tem que se preocupar com todos os outros processos de finalização, ao invés de só partir para a próxima história. Você não vai lançar as coisas no ritmo que pretendia.
Ainda temos o público. Hoje as pessoas estão tendo um pouco mais de abertura e recepcionando melhor os nacionais independentes, mas a luta ainda é imensa. Temos que competir com a atenção das grandes editoras, que entregam trabalhos impecáveis, que tiveram centenas de reais de investimento e uma multidão de profissionais cuidando. Infelizmente muitas pessoas vão exigir do autor independente o mesmo nível de entrega do produto de uma editora tradicional, quando às vezes a gente mal tem o dinheiro para uma revisão.
O preconceito das pessoas ainda existe, tomando o mercado nacional independente como algo extremamente inferior e de baixa qualidade. Assim como em qualquer outro meio, é claro que existem livros que pecam no quesito qualidade, seja de entrega do produto ou da própria história, mas também existem verdadeiras joias, que foram concebidas com todo cuidado e não perdem em nada para livros de autores internacionais renomados.
Quais as perspectivas do mercado
Com os contras, parece que o mercado independente é um caminho perdido, mas não é. Volto a dizer: temos que começar de algum ponto. Ninguém fica bilionário vendendo e-book na Amazon, só o Jeff Bezos mesmo. Mas um livro que você coloque lá já é alguma coisa, é uma grana a mais que entra por menor que ela seja e, como qualquer outro artista, é o seu portfólio. Designers gráficos não expõem suas artes para mostrar que eles dominam aquilo que vendem? Você, como escritor, precisa mostrar o que sabe fazer.
E as perspectivas para o mercado são positivas. O meio independente está sendo assistido pelas editoras tradicionais, porque é aqui que estão as pessoas que vão estar publicando com eles amanhã.
Durante a Bienal de São Paulo, em julho desse ano, tivemos uma porção de lançamentos de autores independentes pela editora Qualis. Raíssa Selvaticci, que foi um sucesso com Immaculatus na Amazon, lançou Garotas (Im)perfeitas que todos os dias esgotava no stand da editora, e ainda durante a Bienal anunciou que lançaria com a Planeta dos Livros em 2023. Arquelana, de Realidade Paralela, foi outro nome que lançou pela Qualis o romance Querida Penélope, e já anunciou que no primeiro semestre de 2023 chega seu primeiro romance pela Paralela, um dos selos da Cia das Letras, responsável por livros como Daisy Jones & The Six (Taylor Jenkins Reid) e a série Off Campus da Elle Kennedy.
As editoras tradicionais estão nos vendo, e mesmo dentro do meio independente, está tendo uma abertura maior por parte dos próprios leitores (pelo amor de Deus!). Tem se perdido aos poucos o preconceito sobre o independente ser inferior, ter menos qualidade; as pessoas estão enxergando todo o potencial das histórias que não perdem em nada na qualidade em relação aos grandes autores. As nossas perspectivas para o futuro são promissoras, ser um autor independente apresenta vários desafios, mas é a fase em que você mais vai aprender sobre mercado e produção de livro, porque você tem que colocar a mão na massa e aprender a fazer, afinal não terá quem faça por você.
Então não fique com medo não, se junte a esse lado da força.
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evaristoramos · 2 years ago
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Quadrinho publicado na plataforma Inkspired, leia em: https://getinkspired.com/pt/story/292334/fale-agora-ou-se-arrependa-para-sempre/
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edsonjnovaes · 4 months ago
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Cebolinha Terror
Há 17 anos, Cebolinha fazia uma “ponta” no terror australiano Medo Profundo (Black Water), o personagem do Mauricio de Sousa, parte da Turma da Mônica. Liv Brandão – Darkside. 08 jun 2023 Varanda da Bruxa – Facebook. 29 jun 2024 O filme é um longa independente dirigido por David Nerlich e Andrew Traucki, baseado numa história real de um crocodilo assassino que estraga o passeio de uma família…
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ribeisp · 1 year ago
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Vantagens para Info-Produtores no Rei do E-Book
Desbravando o Universo Literário: Vantagens para Info-Produtores no Rei do E-Book A revolução digital trouxe consigo um novo jeito de consumir literatura, e o Rei do E-Book é um dos protagonistas dessa transformação. Para info-produtores, essa plataforma representa um oceano de oportunidades e vantagens. Com o Rei do E-Book, a publicação e distribuição de obras torna-se simples e acessível. Os…
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blogdojuanesteves · 3 months ago
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Stefania Bril desobediência pelo afeto
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Stefania Bril desobediência pelo afeto (IMS, 2024) é o livro que acompanha a mostra homônima na sede paulista do Instituto Moreira Salles  a partir de 27 de agosto até 26 de janeiro de 2025. De família judaica polonesa, Stefania Bril (1922-1992), imigrou para o Brasil em 1950. A exposição e livro apresentam ao público a obra fotográfica, sua produção crítica e a atuação no campo institucional. Radicada em São Paulo, já em 1970 consolidou-se como fotógrafa e, a partir dos anos 1980, como crítica e curadora. Em suas fotografias vemos cenas cotidianas onde prevalece a irreverência, com perspectivas que propõem sutis deslocamentos na forma de olhar para uma metrópole que crescia em meio ao chamado "milagre brasileiro" - de pensamento ufanista, durante os primeiros anos da ditadura militar.
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O alentado catálogo da mostra com mais de 300 páginas, traz também uma série de fotografias inéditas. É a primeira exposição individual com 160 imagens dedicada à obra da fotógrafa e crítica nos últimos 30 anos com curadoria da colombiana Ileana Pradilla Ceron,  pesquisadora sênior no Instituto Moreira Salles e do carioca Miguel Del Castillo, com assistência da também carioca Pâmela de Oliveira, o primeiro coordenador da biblioteca do instituto e a segunda pesquisadora do acervo de fotografia do IMS. 
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Stefania Bril nasceu em Gdansk e viveu até a adolescência em Varsóvia.  Ao lado de seus pais sobreviveu ao Holocausto. Mudou-se para a Bélgica ao término da Segunda Guerra já casada, onde graduou-se em Química em 1950, ano este em que imigra para o Brasil estabelecendo-se em São Paulo trabalhando a princípio com pesquisas nas áreas de bioquímica e química nuclear. Começou a dedicar-se a fotografia aos aos 47 anos, quando matriculou-se na  icônica Enfoco,  escola de fotografia criada por Cláudio "Clode" Kubrusly, que funcionou entre 1968 e 1976, por onde passaram consagrados fotógrafos como Cristiano Mascaro, Maureen Bisilliat, Antonio Saggese, Dulce Soares, Ella Durst, Mazda Perez, Nair Benedicto e Rosa Gauditano entre seus professores e alunos.
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Ao final dos anos 1970 Stefania Bril, segundo pesquisadores do IMS, inaugurou a crítica fotográfica na imprensa brasileira escrevendo e assinando seus textos por mais de uma década no jornal O Estado de S. Paulo e na pioneira revista Iris Foto (1947-1999). Em suas colunas, analisou boa parte da produção fotográfica brasileira e internacional apresentada em São Paulo nos anos 1980, além de ter organizado festivais de fotografia. De suma importância para a cultura fotográfica criou a Casa da Fotografia Fuji, primeiro centro cultural em São Paulo voltado exclusivamente para o ensino e a divulgação da fotografia, que coordenou de 1990 a 1992. Seu acervo, que inclui sua obra fotográfica, crítica e sua biblioteca, está sob a guarda do IMS.
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A coleção da fotógrafa foi adquirida pelo IMS em duas etapas: a primeira em 2001 e a segunda em 2012. O arquivo possui aproximadamente 15.000 imagens, entre ampliações de época, negativos e cromos (diapositivos) além de farta documentação textual. Como parte das iniciativas de difusão do acervo, o IMS destinou, em 2019, a segunda edição da Bolsa de Pesquisa em Fotografia ao estudo de sua obra. A pesquisadora contemplada foi a professora carioca Alessandra Vannucci, que assina um dos textos do livro, juntamente com Ileana Pradilla Ceron (que além do texto principal também assina a Cronologia comentada), Miguel Del Castillo e do paulistano Alexandre Araujo Bispo, antropólogo, curador, crítico e educador independente, doutor e Mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Além destas preciosas análises, a publicação conta com uma pequena fortuna crítica com matérias selecionadas de Stefania Bril.
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Segundo a curadoria, ao não focar em temáticas como o campo da política ou dos retratos de personalidades, a obra de Stefania “questiona certos critérios tradicionais de valoração da fotografia. Sua produção mostra sobretudo o fluxo da vida, observando as sutilezas, as ironias e contradições do dia a dia, com registros de momentos lúdicos e de afeto, como pontuam os curadores: “O cotidiano, considerado um tema sem importância, é afirmado por Stefania como espaço de resistência, inclusive em meio a um contexto totalitário como os anos de chumbo no Brasil quando fotografava. [...] Pouco a pouco, revela-se, por exemplo, a posição crítica de Stefania, que enxerga a falência da cidade moderna em meio às metrópoles que fotografou, e que aposta no afeto como antídoto à violência estrutural vigente.”
O conteúdo são imagens principalmente de São Paulo, mas também de outras grandes cidades, como Nova York, Paris, Amsterdã, Jerusalém e Cidade do México. As pessoas “anônimas” que habitam essas urbes contraditórias são as protagonistas das imagens (“Eu gosto de gente, não de carros.”, escreveu a artista em 1975). Embora signos das metrópoles, como edifícios e construções, também estejam presentes, nas fotos de Stefania eles são atravessados por intervenções lúdicas, evidenciando a posição crítica da fotógrafa em relação à padronização e desumanização impostas pela razão moderna. Já na série Descanso, registra homens cochilando em seus locais de trabalho, resistindo à lógica produtivista ou simplesmente esgotados por ela, e, em outro conjunto, retrata trabalhadores que mantêm vínculos com o fazer artesanal, como pintores e músicos de rua.
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Para os editores, o humor e a ironia também transparecem nas fotografias. Algumas delas trazem cenas que beiram o surreal, como a imagem de uma vaca no meio de Amsterdã; a de uma mulher carregando uma nuvem de balões no meio da Quinta Avenida, em Nova York; ou ainda a de um menino que lê um gibi deitado dentro de um carrinho de supermercado em São Paulo. Ainda na chave do humor, Stefania também mira seu olhar para as escritas das cidades, capturando cartazes, outdoors e pichações. Sobre esse caráter de sua obra, a artista escreveu: “Insisto em ter uma visão poética e levemente zombeteira de um mundo que às vezes se leva a sério demais.”
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De fato podemos notar em seus registros dois segmentos importantes que nos remetem a grandes fotógrafos, como os americanos Paul Strand (1890-1976) e Walker Evans (1903-1975), seja no seguimento mais antropol��gico, no caso do primeiro, a afinidade vem dos retratos que revelavam seu tempo distante das chamadas celebridades, e tipológico quando pensamos neste último cujas imagens  traduziam uma concepção tipológica das cidades, quando Bril fotografa uma profusão de placas, outdoors e inscrições espalhadas por diferentes lugares. 
O livro apresenta diversos retratos feitos por Stefania Bril, que segundo os editores, sinalizam outra característica marcante de sua produção. Grande parte das imagens mostram crianças brincando e pessoas idosas, fotografadas nas ruas ou no ambiente doméstico. Há também figuras populares em seus contextos locais, como o casal Eduardo e Egidia Salles, quituteiros famosos em Campos do Jordão, cidade da Serra da Mantiqueira, onde é comum a arquitetura de estilo suíço, que acolhe milhares de turistas no inverno paulista, onde a fotógrafa possuía uma residência, e Maria da Conceição Dias de Almeida, conhecida como Maria Miné, então importante personalidade da cidade.
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Ileana Ceron escreve que Stefania Bril adentrou na fotografia pelas mãos de sua amiga, a fotógrafa e artista plástica alemã Alice Brill (1920-2013) que transitava com desenvoltura no circuito moderno das artes visuais.  Segundo a curadora, ela "fez parte dos autores que, na década de 1950, construíram no país a linguagem moderna da fotografia e que tinham na cidade — entendida como o locus da modernidade — o seu objeto de investigação por excelência." 
A entrada de Stefania Bril na Enfoco foi ideia de Alice Brill. Um lugar em que, conta a curadora, "Os alunos formavam um grupo heterogêneo. Apesar de a escola oferecer bolsas de estudo a quem não tinha recursos, o seu custo era elevado, pois a fotografia permanecia uma atividade elitista, devido aos altos valores de equipamentos e insumos para seu desenvolvimento." A presença feminina era majoritária, destacando-se a paraibana Anna Mariani (1932-2022) , a belga Lily Sverner (1934-2016) e a própria Stefania Bril, "entre outras, integravam o segmento de mulheres já não tão jovens que, após terem cumprido os rituais atribuídos socialmente à mulher, como o casamento e a maternidade, buscavam dar resposta a suas inquietações culturais e intelectuais. Para as três, a passagem pela Enfoco representou um ponto de inflexão, a partir do qual adotaram a fotografia como profissão" explica Ileana Ceron.
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"Como boa observadora-ouvinte que era, Stefania Bril tem olhos e ouvidos para perceber o que a cidade está falando, mapeando a dor e o insólito da vida moderna, mas também a resistência e o humor." escreve Miguel Del Castillo. "Numa imagem conhecida, que foi capa de seu primeiro livro fotográfico, um pequeno letreiro nos convida, avistado por trás de alguns tubos de concreto: “Entre”. Suas fotografias possuem camadas assim. E, no caso dessa e de muitas outras escritas urbanas, enquadradas pela fotógrafa, parecem expressar em voz alta as ambiguidades das cidades."
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Alexandre Araújo Bispo, aprofunda a parte antropológica da obra da fotógrafa: "Entre mostrar-se e esconder-se, olhar e ser olhada, as pessoas negras memorizadas nos negativos de Stefania Bril indicam a multiplicidade de ser negro: a personalidade pública Maria Miné, individualizada em um ensaio, mas pertencente a uma família extensa, a velha negra Ermília em família, a mãe negra com um ou vários filhos, o homem negro de “escritório”, o jovem negro com ares de hippie e olhar idealista, os artistas negros em seu fazer poético, os trabalhadores braçais, as crianças negras de ambos os sexos. Do modo como fotógrafa algumas pessoas, Stefania sugere ter estado com elas antes, durante e depois do instante fotográfico. Suas imagens evocam um sentido de conversa com e menos um dizer sobre ou pelas pessoas. Não parece haver uma autoridade sobre o que está mostrando, mas um desejo genuíno de convivência e interação social. Em outras fotos, como as dos trabalhadores braçais registrados na ação de trabalhar, o contato social não parece ter se prolongado." 
Imagens © Stefania Bril.   Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
OrganizaçãoIleana Pradilla Ceron Miguel Del Castillo
Produção editorial Núcleo Editorial IMS 
Projeto gráfico Beatriz Costa 
Tratamento de imagens Núcleo Digital IMS 
Impressão: Ipsis Gráfica e Editora, tiragem de 1.500 exemplares nos papéis Offset, Pólen bold e Supremo
Serviço
Exposição Stefania Bril: desobediência pelo afeto 
Abertura: 27 de agosto, às 18h
Visitação: até 26 de janeiro de 2025
6º andar | IMS Paulista
Entrada gratuita
Conversa de abertura da exposição, com os curadores Ileana Pradilla Ceron e Miguel Del Castillo e as convidadas Cremilda Medina, Maureen Bisilliat e Nair Benedicto27 de agosto, às 19h
Cineteatro do IMS Paulista
Entrada gratuita, com distribuição de senhas 1 hora antes do evento e limite de 1 senha por pessoa.
Evento com interpretação em Libras
IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424. São Paulo, SP. 
Tel.: (11) 2842-9120
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dragaorpg · 3 months ago
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Rogue Waters é anunciado, um roguelite tático por turnos
Revelado durante o Future Games Show como parte da Gamescom 2024, a Tripwire Presents revelou sua parceria de publicação com a Ice Code Games para lançar Rogue Waters, um roguelite tático por turnos navegando em alto mar de um mundo pirata. A Ice Code Games é um estúdio de desenvolvimento independente com sede em Varsóvia, Polônia, e é conhecida mais recentemente por desenvolver o aclamado Hard…
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claudiosuenaga · 6 months ago
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Robert Maxwell iniciou a censura na ciência?
Robert Maxwell (1923-1991), o conhecido magnata judeu checo que se tornou um agente duplo logo após a Segunda Guerra e morreu de maneira misteriosa quando navegava em seu iate, deu início ao seu Império editorial com os apoios financeiros tanto da KGB como do M16.
Objetivo: "controle do conhecimento".
O certo é que nos anos 50, Maxwell já dominava o mercado editorial na área da Ciência, Tecnologia e Medicina por meio de sua Pergamon Press. Curiosamente, Pergamon é o local do trono de Satanás segundo Apocalipse 2:12-13.
Seria esta a origem da sempre crescente censura que se tem verificado na área das publicações científicas em relação a tudo que não esteja alinhado com a "Ciência Oficial"?
Censura essa que atingiu extremos paroxísticos com as narrativas Covid e das mudanças climáticas (antes referidas como aquecimento global).
Por sua vez, a filha de Robert, Ghislaine Maxwell, também se tornou uma empresária de sucesso, já não na área do "controle do conhecimento", mas na área da pedofilia, distinguindo-se como braço direito do pedófilo Epstein, cuja ilha era frequentada, entre outros, por Bill Gates e o Príncipe Andrew.
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Ghislaine, Robert e Betty Maxwell no Festival de cinema de Cannes em 1987. Foto: Steve Wood/Rex/Shutterstock.
Por Gloria Moss and Niall McCrae (em 22 de maio de 2024)
Tradução de Cláudio Suenaga
Fonte: TCW Defending Freedom
A PUBLICAÇÃO de resultados de pesquisas, proposições teóricas e ensaios acadêmicos não é algo gratuito. Tal como demonstrado pelo dogmatismo em torno das alterações climáticas e da Covid-19, os céticos lutam para publicar artigos impressos. O guardião é o sistema de revisão por pares, que as pessoas consideram um processo de triagem para garantir o rigor da literatura científica.
Nem sempre foi assim. Pelo menos até a década de 1950, a decisão de publicar era tomada pelos editores de revistas acadêmicas, que eram normalmente professores eminentes em suas áreas. A revisão por pares, por outro lado, implica que o editor envie um manuscrito anonimizado a revisores independentes que indicam se a submissão deve ser aceita, revisada ou rejeitada, embora o editor tome a decisão final. Isto pode parecer justo e objetivo, mas na realidade a revisão por pares tornou-se um meio de controlo do conhecimento – e como argumentamos aqui, talvez esse sempre tenha sido o objetivo.
Você pode se surpreender ao saber que o instigador da revisão por pares foi o magnata da mídia Robert Maxwell. Em 1951, aos 28 anos, o emigrado checo comprou três quartos da Butterworth Press por cerca de meio milhão de libras em valor atual. Ele a renomeou como Pergamon Press, com seu negócio principal em periódicos de ciência, tecnologia e medicina (science, technology and medicine, STM), todos os quais instalaram o sistema de revisão por pares. De acordo com Myer Kutz (2019), "Maxwell, justificadamente, foi uma das figuras-chave – se não a figura-chave – na ascensão do negócio de publicação de periódicos comerciais STM nos anos após a Segunda Guerra Mundial."
A empresa de Maxwell conquistou outras editoras e sua influência foi enorme. Em 1959, a Pergamon publicava 40 periódicos, aumentando para 150 em 1965. Em 1996, um milhão de artigos revisados por pares haviam sido publicados. No entanto, apesar do aumento dos meios de comunicação, as oportunidades para escritores com análises ou argumentos contrários à narrativa predominante são limitadas. Maxwell foi fundamental para que a revisão por pares se tornasse um regime para reforçar as doutrinas e o poder prevalecentes. Sete anos após o lançamento da Pergamon Press, Maxwell mudou-se para Headington Hill Hall, uma mansão de 53 quartos em Oxford, que alugou da Câmara Municipal de Oxford.
Mas como ele conseguiu adquirir inicialmente a Butterworth Press? Em 1940, Maxwell era um jovem de 16 anos, sem um tostão, de origem judaica, tendo deixado a Tchecoslováquia em busca de refúgio na Grã-Bretanha. Seus talentos linguísticos atraíram os serviços de inteligência britânicos. Em uma missão em Paris em 1944, ele conheceu sua esposa huguenote, Elisabeth. Após o fim da guerra, em 1945, ele passou dois anos na Alemanha ocupada, no Ministério das Relações Exteriores, como chefe da seção de imprensa. Quatro anos depois, sem nenhuma atividade lucrativa em seu nome, esse jovem encontrou dinheiro para comprar uma editora britânica estabelecida. De acordo com Craig Whitney (New York Times, 1991), Maxwell fez da Pergamon um negócio próspero com "um empréstimo bancário e dinheiro emprestado da família de sua esposa e de parentes na América".
Outra pista é dada por um videoclipe da BBC (2022) sobre as ligações de Maxwell com redes de inteligência. Enquanto trabalhava como agente do KGB em Berlim, apresentou-se ao MI6 como tendo "estabelecido ligações com cientistas de renome em todo o mundo". Segundo o jornalista investigativo Tom Bower, "inacreditavelmente, o que ele realmente queria era que o MI6 o financiasse para abrir uma editora". Este ponto é corroborado por Desmond Bristow, ex-oficial do MI6, que afirma que Maxwell pediu ao serviço secreto de segurança para financiar o seu empreendimento. Se foram os serviços de inteligência (britânicos e/ou russos) que financiaram a Pergamon Press, o seu motivo poderia ter sido garantir o controlo do conhecimento após os tremendos avanços da Segunda Guerra Mundial (tais como a física nuclear e as armas de destruição maciça).
A escolha do nome da editora por Maxwell é interessante. O antigo local de Pérgamo era supostamente o local do trono de Satanás (Apocalipse, 2:12), e um cínico poderia sugerir que o sistema de revisão por pares de Maxwell transformaria a ciência do Iluminismo para uma nova Idade das Trevas.
Uma estratégia de Maxwell foi rotular seus periódicos como globais: em vez do paroquial "British Journal of. . ." era sempre "International Journal of..." Em 1991, Maxwell vendeu seu império editorial acadêmico para a editora holandesa Elsevier por £ 440 milhões. Nessa altura, ele tinha alcançado o seu objetivo – e talvez o dos seus patrocinadores secretos – de uma imprensa acadêmica controlada globalmente.
Se uma conspiração de censura parece absurda, consideremos o caso da revista de pensamento crítico Medical Hypotheses. Fundada pelo estudioso britânico David Horrobin em 1975, esta revista publicou ideias novas e radicais sobre saúde que provavelmente seriam rejeitadas pelas revistas convencionais. Um único editor decidia o que publicar, sem painel de revisão. No obituário do British Medical Journal de 2003, Horrobin foi descrito como "uma das mentes científicas mais originais da sua geração".
Em 2009, as Hipóteses Médicas tornaram-se uma causa célebre. Bruce Charlton, que sucedeu a Horrobin como editor-chefe, aceitou um artigo altamente controverso do virologista Peter Duesberg, de Berkeley, que contestou a base do HIV na AIDS e argumentou que o governo sul-africano estava certo em não administrar medicamentos anti-retrovirais a pessoas que sofrem de AIDS porque a ligação HIV-AIDS permaneceu sem comprovação. A publicação causou furor no mundo científico. Cientistas associados aos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA ameaçaram remover todas as assinaturas de títulos da Elsevier da Biblioteca Nacional de Medicina. A exigência deles não era apenas que a Elsevier retirasse o artigo, mas também que instituísse a revisão por pares na revista.
Elsevier concordou e dispensou Charlton. Mehar Manku, que o substituiu, garantiu que a revista agora "tomaria cuidado para não entrar em assuntos controversos", o inverso do que Horrobin pretendia. Charlton comentou mais tarde: "A revista que atualmente se autodenomina Medical Hypotheses é uma farsa desonesta e uma caricatura da visão legada pelo fundador, Professor David Horrobin; e, como tal, deveria ser encerrado – e, tendo em conta as tendências atuais, certamente o será."
Consideremos o caso do cientista britânico Rupert Sheldrake, cuja investigação sobre a ressonância mórfica desafiou os princípios fundamentais da ciência normal. Sheldrake foi alvo de intensa hostilidade por parte de John Maddox, editor-chefe da Nature, a revista científica de maior prestígio do mundo. Num editorial infame em 1981, Maddox denunciou o primeiro livro de Sheldrake, A New Science of Life (Uma Nova Ciência da Vida), como um "tratado enfurecedor" e "o melhor candidato para ser queimado que existe há muitos anos". Em 1999, Maddox revisou o livro de Sheldrake, Dogs That Know When Their Owners are Coming Home (Cães que Sabem Quando Seus Donos Estão Voltando para Casa), que apresentava evidências convincentes de poderes psíquicos em pássaros e animais, e declarou: "Rupert Sheldrake é firmemente incorrigível no sentido particular de que ele persiste no erro. Essa é a principal importância de seu oitavo e último livro. Sua principal mensagem é que os animais, principalmente os cães, utilizam a telepatia nas comunicações rotineiras. O interesse deste caso é que o autor era um cientista regular com um doutoramento em bioquímica em Cambridge, até escolher atividades que se relacionam com a ciência, tal como a medicina alternativa faz com a medicina propriamente dita."
Como o leitor perspicaz notará, Maddox joga com o homem e não com a bola, recusando-se, no seu ataque ad hominem, a se envolver com as evidências de Sheldrake. Esta não é uma abordagem científica, mas sim censura ideológica, com a vingança pessoal de "cancelar a cultura". Esse pensamento de grupo opressivo é facilitado pelo sistema de revisão por pares e não é aplicado apenas a teóricos "extravagantes" como Sheldrake.
Conforme explicado em Green in Tooth and Claw (Niall McCrae, 2024), o uso mais significativo de revistas acadêmicas para propaganda é com a agenda ecológica. O consenso supostamente esmagador sobre as alterações climáticas antropogênicas é um mito, uma vez que o número frequentemente citado de 97% dos cientistas foi derivado de quatro estudos, todos eles falhos. A ciência não é uma sondagem de opinião, e uma reformulação apropriada da afirmação seria que 97% dos cientistas acreditam em tudo o que lhes dá financiamento. A revisão por pares tem sido explorada pela indústria farmacêutica. Os medicamentos antidepressivos têm sido consistentemente endossados em revistas médicas desde que o Prozac foi introduzido na década de 1980, apesar da segurança e eficácia duvidosas. O marketing acadêmico dos produtos da Big Pharma atingiu seu apogeu com as vacinas Covid-19.
Para o bem da humanidade, precisamos regressar a um empreendimento científico aberto e objetivo. Tal como muitos desenvolvimentos supostamente progressistas na sociedade, a revisão por pares trouxe mais problemas do que soluções. O fato de ter sido iniciado pela figura desonesta de Robert Maxwell, com financiamento secreto, sugere um design ulterior.
Este artigo foi publicado na Country Squire Magazine em 17 de maio de 2024 e foi republicado com gentil permissão.
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A Rainha Elizabeth II cumprimenta Maxwell e sua filha Ghislaine em 1983. Foto: Bettmann.
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Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell em 1995. Foto de Patrick McMullan.
A CIÊNCIA VAI BEM, OBRIGADO!
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bia-sa · 1 year ago
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MENTORIA DE ESCRITA CRIATIVA
- Para projetos não terminados
- Para quem quer aprender a escrever
- Para quem quer melhorar a escrita
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A mentoria de escrita criativa é um serviço que estou oferecendo, afinal estou desempregada e preciso ajudar a pagar as contas de casa. Contigo, eu vou:
- Para quem tiver com um projeto não terminado de ficção, eu ofereço uma leitura crítica do material já escrito, incluindo anotações de ideias.
- Te ajudo a criar metas realistas e criar uma rotina para você atingi-las e terminar seus projetos.
- Te ajudo com outline e brainstorms, independente de qual tipo o seu processo criativo é.
- Caso seja necessário e/ou desejado, te darei aulas de escrita criativa semanalmente. Com exercícios e teoria de narrativa. Tudo adaptado ao que você quer e precisa.
- Acompanhamento semanal dos seus projetos.
Extra: análise crítica de textos terminados.
O pagamento é mensal e, pela quantidade de coisas que estou oferecendo, o preço é 250 reais
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Tá, mas quem eu sou?
Meu nome é Bia Sá, nasci em 28 de novembro de 1995. Sou formada em Letras – Produção Textual e pós-graduada em Literatura, arte e pensamento contemporâneo, pela Puc-RJ. Dou aulas de escrita criativa desde 2019, pesquiso sobre escritoras mulheres e, de vez em quando, escrevo crônicas, poesias e artigos sobre escrita e literatura para o médium e para o substrack.
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Escrevo space opera, hopepunk, fantasia épica, mulheres LGBTQIA+ protagonizando aventuras em qualquer lugar, em qualquer tempo, sempre com bastante drama e questões pessoais. E tbm escrevo poemas, crônicas e ensaios. Ah, e, aparentemente, voltei a escrever fanfics de Percy Jackson.
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PROJETOS PUBLICADOS:
Uma rachadura entre nós (2021):
Uma mulher cede ao pedido de três adolescentes e conta a história de como suas mães se conheceram. Uma história de mundos paralelos, duas melhores amigas e um amor não correspondido. Uma história que começou quando um aplicativo de socialização interdimensional foi criado e a Terra deixou de ser uma.
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Essa noveleta faz parte da coleção Espectros de roxo e cinza, uma coleção com protagonistas assexuais e escrita somente por escritories ace.
Para conhecer um pouco mais sobre esse projeto.
Na tempestade vermelha (2023):
A minha publicação mais recente é também sci-fi, dessa vez escrito para a antologia Sai-fai: ficção científica à brasileira, organizada pelo Museu do Amanhã.
O meu conto se chama Na tempestade vermelha. Em formato de podcast, Ruby conta a história de como sobreviveu à maior tempestade de Júpiter.
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Palavras inacabadas (2023 - atual):
Essa é a minha newsletter no Substrack. Lá, escrevi e publiquei crônicas às 18h, aos sábados. No momento, estou reformulando as ideias para ela, por exemplo, quero muito escrever uma coluna sobre Bullet Journal e uma sobre crítica literária feminista, além de manter as crônicas, só mudar a periodicidade.
Enquanto isso, você pode ler o que já está lá.
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Você tbm pode me encontrar:
- Instagram
- Twitter
- Youtube (tem uns vídeos que eu editei lá)
E é isso... Sintam-se à vontade para me chamar no privado para conversar sobre a mentoria ou sobre qualquer outra coisa XD
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emmieedwards · 1 year ago
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Resenha: Easy, de Tammara Webber
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Livro: Easy Série: #1 - Contornos do Coração Autora: Tammara Webber Gênero: Romance Contemporâneo, Drama Ano de Publicação: 2013 Editora: Verus Páginas: 305 Classificação: +16
Há livros e »livros«. Com certeza, Easy, não é um »livro« no quesito enredo, em 2012 as coisas eram muito mais…básicas, vamos dizer assim, mas isso não tira o mérito de Tammara Webber de ter um estilo de escrita completamente viciante.
Em "Easy" conhecemos Jacqueline, uma garota que foi para uma faculdade específica para ficar perto do seu namorado de ensino médio e que se vê perdida quando o relacionamento acaba.
E as coisas não poderiam ficar piores: em uma das primeiras festas depois do término, Jacqueline é atacada por uma pessoa próxima que tenta abusá-la sex ualmente.
Desesperada, ela é salva por um misterioso rapaz que estava no lugar certo na hora certa e que parece saber muito mais sobre ela do que o contrário.
Enquanto tenta não dar enfoque no seu trauma recente, Jaqueline começa a perceber que toda a sua vida e carreira foram moldadas em torno de seu ex: a faculdade, seus planos, sua inscrição na matéria de economia, e até mesmo a maioria dos seus amigos eram os amigos de seu ex que depois da separação quase nem olham na cara dela.
De brinde, enquanto se recuperava do pé na bunda, ela se viu incapaz de comparecer na prova do meio do semestre e está prestes a tomar bomba em Economia.
Se esforçando para reparar os estragos, Jacqueline começa a ser mais perceptiva à presença de Lucas, seu salvador misterioso, ao seu redor e começa a contemplar a ideia de colocar a história com seu ex finalmente no passado. O problema é que a conquista com Lucas pode ser um pouco difícil e talvez ela esteja gostando muito mais de trocar alguns e-mails com seu monitor de economia.
"Easy" é um combo de coisas que aparentemente envelheceram mal, mas que surpreendentemente tem um conteúdo cativante. A capa não ajuda nem um pouco, a sinopse é um tanto suspeita e o blurb comparando-o com "Belo Desastre" também não é um bom indicativo.
Mas, contra todas as probabilidades, eu me diverti muito lendo e praticamente não consegui largar a leitura até terminar. O tema sobre o abuso, apesar de não ser extremamente aprofundado foi tratado de uma forma bastante "ok" e lúcida, sem ter aquele tom machista que coloca a culpa nas mulheres. O nosso mocinho emo aparentemente bad boy não é um rebelde sem causa que está pouco se importando para o mundo e ousaria dizer que ele é um dos personagens mais sensatos de todo o livro. A mocinha também não é insuportável e o desenvolvimento de personagem dela não gira apenas em torno do relacionamento.
Além disso, o casal é bem interessante juntos, dialogam bem e tem uma química muito bacana.
Claro, "Easy" não é um livro que vai mudar vidas, nem vai te fazer "cult", mas passa mensagens importantes e, o melhor, vai ser aquele entretenimento que muitos leitores estão procurando.
Recomendo a leitura para aqueles que vão de coração aberto.
Alguém por aí já leu? O que acharam?
NOTA: 🌟🌟🌟🌟 - 4/5
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*Apesar de fazer parte de uma série, a maior parte dos livros são de leituras independentes"
Alerta de gatilhos: tentativa e menção de abuso se xu al (não tem descrição explícita), descredibilização da vítima, as sé dio, agressão física, assas si na to, menção de sui cí dio.
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lucascecil · 5 months ago
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Doctor Who - Guia do Oitavo Doutor
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Essa incarnação apareceu pela primeira vez no filme de 1996, também intitulado 'Doctor Who', no que era, na época, uma tentativa de trazer Doctor Who de volta à atividade enquanto conquistava um público estadunidense. Foi um fracasso completo e a série só voltaria em 2005. Apesar disso, foi um evento animador pro universo expandido: o Oitavo Doutor era um canal para explorar ideias novas e imaginativas nessa segunda metade dos anos selvagens (como ficou conhecido o hiato do show entre 1989 e 2005).
A Virgin Books rapidamente perdeu a licença de publicação de livros de Doctor Who, o que acabou com os lançamentos dos livros do Sétimo Doutor, naquele ponto a única continuação que tinhámos para a série. Em seu lugar, a BBC lançou As Aventuras do Oitavo Doutor, uma série de livros focando em histórias do Oitavo com novos companions. Além disso, cerca de cinco anos depois, Paul McGann voltaria ao papel ao reprisar o personagem para a Big Finish, empresa que produz audiodramas.
Essas guias para os Doutores vão incluir apenas histórias da TV, livros e histórias em áudio, mas vou fazer uma exceção pro Oitavo Doutor: nós vamos incluir os quadrinhos da Doctor Who Magazine. É super válido dar uma chance pras hqs da DWM dos outros Doutores, mas pra esse guia só o Oitavo vai receber esse tratamento especial porque a DWM explorou o personagem do seu próprio jeito, independente, tal como as outras mídias. Eles tem quatro arcos narrativos/"temporadas" e introduzem companions originais.
Bora lá então!
SOBRE OS QUADRINHOS
‘Temporada um’ – Aventuras com a Izzy
[ ] Endgame
[ ] The Keep
[ ] A Life of Matter and Death
[ ] Fire and Brimstone
[ ] By Hook or by Crook
[ ] Tooth and Claw
[ ] The Final Chapter
[ ] Wormwood
[ ] Happy Deathday
Essa temporada começa a partir de um enredo das hqs do Setimo Doutor na DWM que envolvem um vilão recorrente, mas dá pra entender mesmo sem ter lido o que veio antes. Essa temporada foi encadernada como "Eighth Doctor Comic Strips volume 01" e essa edição tem um resumo do que tava rolando. De qualquer jeito, é uma porta de entrada. O Doutor conhece Izzy Sinclair, uma jovem garota de Stockbridge que o ajuda a derrota o Toymaker qual o vilão toma controle da cidade, começando uma longa jornada de autodescobrimento para a Izzy.
‘Temporada dois’ – Mais aventuras com a Izzy, mais o Kroton
[ ] The Fallen
[ ] Unnatural Born Killers
[ ] The Road to Hell
[ ] TV Action!
[ ] The Company of Thieves
[ ] The Glorious Dead
[ ] The Autonomy Bug
Essa temporada foi reunida em "Eighth Doctor Comic Strips volume 02" e introduz um companion temporário que eu amo: o Kroton, um bom Cybermen. Também tem uma das melhores histórias do Mestre, de todos os tempos. É também a única outra aparição relevante da Grace em outras histórias uma vez que problemas com direitos autorais impedem o uso da personagem. Eu acho que eles só ignoraram isso dessa vez, pra ser sincero.
‘Temporada três" - Mais aventuras com a Izzy
[ ] Ophidius
[ ] Beautiful Freak
[ ] The Way of All Flesh
[ ] Children of the Revolution
[ ] Me and My Shadow
[ ] Uroboros
[ ] Oblivion
Essa temporada foi encadernada como "Eighth Doctor Comic Strips volume 03" e finaliza a história da Izzy enquanto introduz a próxima companion, a Destrii. Também tem uma das minhas histórias Dalek favoritas.
‘Temporada quatro’ – Aventuras solo, e depois com a Destrii
[ ] Where Nobody Know Your Name
[ ] The Nightmare Game
[ ] The Power of Thoueris!
[ ] The Curious Tale of Spring-Heeled Jack
[ ] The Land of Happy Endings
[ ] Bad Blood
[ ] Sins of the Father
[ ] The Flood
Essa temporada tá completa no encadernado "Eighth Doctor Comic Strips volume 04". No geral é o Doutor, sozinho, lidando com a solidão e a saudade depois de se despedir da Izzy no arco anterior. E tentando encontrar um companion novo (é patético isso em The Nightmare Game). Mas no final a história toma outro rumo quando ele reencontra a Destrii e os dois passam a viajar juntos. E tem uma história Cybermen muito boa.
SOBRE OS LIVROS
‘Temporada um’ – Aventuras com a Sam
[ ] The Eight Doctors
[ ] Vampire Science
[ ] The Bodysnatchers
[ ] Genocide
[ ] War of the Daleks
[ ] Alien Bodies
The Eight Doctor é um livro muito ruim, pulem e comecem com Vampire Science. Inclusive, tem uma personagem lá que era pra ter sido a Grace mas não teve como por causa dos direitos autorais; e saber disso trás uma outra perspectiva pro livro que é interessante. Alien Bodies começa um arco narrativo sobre a Guerra no Céu (War in Heaven, no original). Sendo sucinto: uma guerra do tempo muito mais interessante e que existiu muito antes da série moderna sequer pensar nisso.
‘Temporada dois’ – Mais aventuras com a Sam
[ ] Kursaal
[ ] Option Lock
[ ] Longest Day
[ ] Legacy of the Daleks
[ ] Dreamstone Moon
[ ] Seeing I
‘Temporada três’ – Mais aventuras com a Sam
[ ] Placebo Effect
[ ] Vanderdeken’s Children
[ ] The Scarlet Empress
[ ] The Janus Conjuction
[ ] Beltempest
[ ] The Face-Eater
‘Temporada quatro’ – Aventuras com a Sam e o Fitz
[ ] The Taint
[ ] Demontage
[ ] Revolution Man
[ ] Dominion
[ ] Unnatural History
[ ] Autumn Mist
[ ] Interference – Book One: Shock Tactic
[ ] Interference – Book Two: The Hour of the Geek
‘Temporada cinco’ – Aventuras com o Fitz e a Compassion
[ ] The Blue Angel
[ ] The Taking of Planet 5
[ ] Frontier Worlds
[ ] Parallel 59
[ ] The Shadows of Avalon
[ ] The Fall of Yquatine
[ ] Coldheart
[ ] The Space Age
[ ] The Banquo Legacy
[ ] The Ancestor Cell
‘Temporada seis’ – Exilado na Terra
[ ] The Burning
[ ] Casualties of War
[ ] The Turing Test
[ ] Endgame
[ ] Father Time
[ ] Escape Velocity
Com o final de The Ancestor Cell, começou um arco narratico menor com o Doutor preso na terra por motivos que eu não vou elaborar pra não tirar muito a surpresa da leitura.
‘Temporada sete’ – Adventuras com o Fitz e a Anji
[ ] EarthWorld
[ ] Fear Itself
[ ] Vanishing Point
[ ] Eater of Wasps
[ ] The Year of Intelligent Tigers
[ ] Dark Progeny
[ ]  The City of the Dead
[ ] Griim Reality
[ ] The Adventuress of Henrietta Street
‘Temporada oito’ – Mais aventuras com o Fitz e a Anji
[ ] Mad Dogs and Englishmen
[ ] Hope
[ ] Anachrophobia
[ ] Trading Futures
[ ] The Book of the Still
[ ] The Crooked World
[ ] History 101
[ ] Camera Obscura
[ ] Time Zero
‘Temporada nove’ – Mais aventuras com o Fitz e a Anji, mais a Trix
[ ] The Infinity Race
[ ] The Domino Effect
[ ] Reckless Engineering
[ ] The Last Resort
[ ] Timeless
[ ] Emotional Chemistry
[ ] Sometime Never…
‘Temporada dez’ – Aventuras com o Fitz e a Trix
[ ] Halflife
[ ] The Tomorrow Windows
[ ] The Sleep of Reason
[ ] The Deadstone Memorial
[ ] To the Slaughter
[ ] The Gallifrey Chronicles
SOBRE OS ÁUDIOS - A ERA DO MAIN RANGE
‘Temporada um’ – Aventuras com a Charley
[ ] Storm Warning
[ ] The Sword of Orion
[ ] The Stones of Venice
[ ] Minuet in Hell
[ ] Solitaire
[ ] If I Should Die Before I Wake
O Oitavo Doutor entra pra Big Finish pouquíssimo depois os Doutores Cinco a Sete, mas aind assim bastante cedo na história da empresa quando os lançamentos deles eram "apenas" histórias mensias de mais ou menos uma hora e meia a duas horas - no estilo da série clássica. A gente chama essa linha de lançamentos de Main Range. Como ele era o Doutor mais recente naquela época, o McGann ter voltado ao papel, especialmente sem ter sido uma série só dele, chamou bastante atenção. No elenco recorrente dessa primeira fase entrou a India Fisher como Charlotte Pollard, uma aventureira edwardiana.
Soliraie e If I Should Die Before I Wake não são lançamentos do Main Range mas eu diria que eles tem um tom parecido o suficiente e que não faz mal ouvir essas histórias por aqui mesmo.
‘Temporada dois’ – Mais aventuras com a Charley
[ ] Invaders from Mars
[ ] The Chimes of Midnight
[ ] Seasons of Fear
[ ] Embrace the Darkness
[ ] The Time of the Daleks
[ ] Neverland
[ ] Zagreus
Essa temporada terminada o arco narrativo quanto a vida da Charley que começa em Storm Warning. Culminando em Zagreus, que é também um especial de 40 anos da série. A Romana e a Leela, antigas companions do Quarto Doutor, aparecem no fim desse arco e a dinâmica das duas dá pontapé pra um spin-off sobre elas em Gallifrey - que recebe título homônimo. Eu nnão vou elaborar sobre Gallifrey nesse guia, mas fique resgitrado que surge daqui.
‘Temporada três’ – Aventuras com a Charley e o C’rizz
[ ] Scherzo
[ ] The Creed of the Kromon
[ ] The Natural History of Fear
[ ] The Twilight Kingdom
[ ] Faith Stealer
[ ] The Last
[ ] Caerdroia
[ ] The Next Life
Também conhecido como o arco do Universo Divergente. Continua de onde Zagreus parou, com o Doutor explorando um novo universe - mas tem alguma coisa muito errada rolando por lá. Ele e a Charley ganham um novo companion, o C'rizz.
‘Temporada quatro’ – Aventuras com a Charley e o C’rizz
[ ] Terror Firma
[ ] Scaredy Cat
[ ] Other Lives
[ ] Time Works
[ ] Something Inside
[ ] Memo Lane
[ ] Absolution
[ ] The Girl Who Never Was
O fim dessa era de áudios do Oitavo Doutor. Um adeus pro C'rizz mas um até logo pra Charley. Tem um gancho enorme em The Girl Who Never Was que é continuado em lançamentos posteriores - dá uma olhada em 'pra além do Oitavo Doutor' caso queira saber sobre isso, mas APENAS se você não se importa de receber SPOILER. De novo: TEM SPOILER LÁ.
Mais da Charley com o Oitavo
‘Temporada um’ – The Further Adventures of Charlotte Pollard
[ ] The Mummy Speaks
[ ] Eclipse
[ ] The Slaying of the Writhing Mass
[ ] Heart of Orion
Esse foi um lançamento de quatro hist´rias de uma hora que se passam durante o primeiro arco da Charley no Main Range. Por isso, com certeza se passa nates de Neverland mas você pode argumentar quando exatamente. Eu gosto de colocar essas histórias entre Minuet in Heel e Invaders from Mars. Mas por que eu não coloquei essas histórias por lá? Sendo sincero, é porque na minha opinião elas não tem o mesmo tom das outras histórias do Main Range e quebram a imersão se ouvir elas no meio das outras. Elas tem uma estrutura muito, muito mais próxima da série moderna e não capturam muito bem o espírito da era da Charley. Então recomendo escutar como um conteúdo extra quando bater uma saudade dela.
‘Temporada dois’ – Aventuras com a Charley e a Audacity
[ ] The Devouring
[ ] The Great Cyber-War
[ ] Twenty-Four Doors in December
[ ] The Empty Man
[ ] Winter of the Demon
2023 foi um ano em que o Doutor ganhou uma nova companion, a senhora Audacity. O primeiro lançamento, que incluem as duas primeiras histórias dessa temporada, acabava com um gancho que posicionava essas histórias nos dias em que o Doutor ainda estava viajando com a Charley. Então essa é uma temporada que ocorre durante o primeiro arco narrativo dos dois no Main Range, mas eu não coloquei por lá porque não só é um arco ainda em atividade como eu acho melhor escutar isso como uma temporada a parte ima vez que você já explorou a história da Charley como ela foi planejada originalmente.
Pra além do Oitavo Doutor
‘Temporada um’ – Aventuras com a Charley
[ ] The Condemned
[ ] The Doomwood Curse
[ ] Brotherhood of the Daleks
[ ] Return of the Krotons
[ ] The Raincloud Man
[ ] Patient Zero
[ ] Paper Cuts
[ ] Blue Forgotten Planet
Eu já te AVISEI que lá vem SPOILERS. Pois bem, no final de The Girl Who Never Was o Oitavo Doutor e a Charley se separam. Ele acha que ela decidiu parar de viajar com ele, e ela acha que ele morreu. Ela tá presa em uma situação terríivel e envia um pedido de socorro, torcendo pra alguém resgatar ela. Uma TARDIS pousa e ela acha que é o Oitavo Doutor, vivo e vindo buscar ela, mas quando ela entra ela vê um rosto inexperado - do Sexto Doutor. E a partir daí eles tem diversas aventuras juntos, listadas aí em cima.
‘Temporada dois’
[ ] The Lamentation Cipher
[ ] The Shadow at the Edge of the World
[ ] The Fall of the House of Pollard
[ ] The Viryan Solution
Mas a história da Charley não acaba no Sexto. Eles eventualmente tomam rumos diferentes, como contado em Blue Forgotten Planet, mas a Charley ganha uma série só dela que continua a partir daí. Desde então tiveram duas temporadas, com uma terceira pra sair algum dia encerrando essa trama. Já faz bastante tempo que estamos esperando, dito isso.
‘Temporada três’
[ ] Embankment Station
[ ] Ruffling
[ ] Seed of Chaos
[ ] The Destructive Quality of Life
OS CLÁSSICOS
‘Temporada zero’ – Aventuras com a Mary Shelley
[ ] The Company of Friends
[ ] The Silver Turk
[ ] The Witch from the Well
[ ] Army of Death
The Company of Friends é um lançamento "especial" do Main Range que é a única história em áudio envolvendo companions do Oitavo Doutor das outras mídias. São quatro histórias de meiahora: a primeira com a Benny, antiga companion do Sétimo Doutor. A segunda tem o Fitz e a terceira a Izzy. E aí tem a quarta, que mostra o Doutor encontrando a Mary Shelley. Ela ainda não era companion, mas em breve se tornaria: saí no Main Range uma triologia de histórias focando nas viagens dela com o Doutor.
Essas aventuras se passam antes do Oitavo conhecer a Charley e podem ser ouvidas a qualquer momento, mas eu pessoalmente recomendo ouvir elas depois de já ter acabado de ouvir os lançamentos iniciais da Charley.
SOBRE OS ÁUDIOS - ERA DA LUCIE MILLER
A partir de 2006 tudo mudou pro Oito. As histórias dele eram provavelmente as mais polulares do Main Range - muito por causa da novidade de explorar um Doutor que teve tão pouco - e assim ele ganhou uma linha de lançamentos só dele. O Main Range continuou focando nos Doutores Cinco, Seis e Sete, mas o Oitavo começou a estrelar "As Aventuras do Oitavo Doutor". Mas vale lembrar que era 2006: a série moderna já havia começado. Muito por causa dela, essa era é estruturada muito mais próxima de temporadas da série moderna do que da clássica.
Você pode começa a ouvir histórias do Oitavo por aqui, se quiser.
‘Temporada um’ – Aventuras com a Lucie
[ ] Blood of the Daleks [two-parter]
[ ] Horror of Fang Rock
[ ] Immortal Beloved
[ ] Phobos
[ ] No More Lies
[ ] Human Resources [two-parter]
Horror of Glam Rock começa uma narrativa recorrente envolvendo a tia da Lucie, chamada Pat.
‘Temporada extra’ – Mais aventuras com a Lucie
[ ] The Dalek Trap
[ ] The Revolution Game
[ ] The House on the Edge of Chaos
[ ] Island of the Fendahl
Esse foi na verdade um lançamento posterior chamado The Further Adventures of Lucie Miller, quatro histórias de uma hora compoem uma mini temporada. Batem muito bem com o tom da fase original e acontecem relativamente cedo na linha do tempo da personagem, por isso recomendo escutar entre as temporadas 1 e 2. O finale conta com os Fendahl, um vilão da série clássica, então caso queira mais contexto recomendo assistir "Image of the Fendahl", história do Quarto Doutor.
‘Temporada dois’ – Mais aventuras com a Lucie
[ ] Dead London
[ ] Max Warp
[ ] Brave New Town
[ ] The Skull of Sobek
[ ] Grand Theft Cosmos
[ ] The Zygon Who Fell to Earth
[ ] Sisters of the Flame/The Vengeance of Morbius
The Zygon Who Fell to Earth é parte do arco da tia Pat. O finale conta o Morbius, um vilão da clássica. Caso queira mais contexto, recomendo assistir The Brain of Morbius, história do Quarto Doutor.
‘Temporada três’ – Mais aventuras com a Lucie
[ ] Orbis
[ ] Hothouse
[ ] The Beast of Orlok
[ ] Wirnn Dawn
[ ] The Scapegoat
[ ] The Cannibalists
[ ] The Eight Truths/Worldwide Web
Essa temporada tem bastante vilões da clássica. Não precisa conhecer eles pra entender as histórias, nas temporadas anteriores também não. Mas, caso queira mais contexto: vale assistir The Seeds of Doom, The Ark in Space e Planet of Spiders.
‘Temporada quatro’ – Aventuras com a Lucie e a Tamsin
[ ] Death in Blackpool
[ ] An Earthly Child
[ ] Situation Vacant
[ ] Nervermore
[ ] The Book of Kelis
[ ] Deimos/The Resurrection of Mars
[ ] Relative Dimensions
[ ] Prisoner of the Sun
[ ] Lucie Miller/To the Death
E a era da Lucie termina no auge. Death in Blackpool é um especial de natal que amarra e encerra a trama da tia Pat. Em An Earthly Child, o Doutor reencontra uma figura do passado. E a partir daí, o resto da temporada lida com a amizade da Lucie e do Oito e como eles estão lidando com os acontecimentos recentes, enquanto introduz uma nova companion, Tamsin Drew.
SOBRE OS ÁUDIOS – A ERA DOS BOXSETS
Com o fim da era da Lucie, o formato de publicação mudou de novo. A partir daqui, as histórias são lançadas em bloco de quatro, boxsets. Essas histórias também formam arcos maiores, em dezesseis partes, e portanto devem ser escutadas em sequência: Dark Eyes, Doom Coalition, Ravenous e Stranded. Você pode começar a ouvir os áudios do Oitavo por Dark Eyes, mas é uma fase melhor aproveitada depois de ouvir a fase da Lucie.
‘Dark Eyes’ – Aventuras com a Molly e a Liv
[ ] The Great War
[ ] Fugitives
[ ] Tangled Web
[ ] X and the Daleks
[ ] The Traitor
[ ] The White Room
[ ] Time’s Horizon
[ ] Eyes of the Master
[ ] The Death of Hope
[ ] The Reviled
[ ] Masterplan
[ ] Rule of the Eminence
[ ] A Life in the Day
[ ] The Monster of Montmartre
[ ] Master of the Daleks/Eye of Darkness
Liv Chenka é uma personagem introduzida em Robophobia, uma história do Sétimo Doutor que você pode escutar caso queira saber mais sobre ela mas não é necessária. É uma boa história, dito isso. Ela não se torna companion até reencontrar o Doutor, dessa vez na Oitava incarnação, aqui em Dark Eyes. Essa temporada explora um conflito temporal entre Daleks, alguns Time Lords e um inimigo do futuro, a Eminence. Não é parte da Time War, vale destacar.
‘Doom Coalition’ – Aventuras com a Liv e a Helen
[ ] The Eleven
[ ] The Red Lady
[ ] The Galileo Trap
[ ] The Satanic Mill
[ ] Beachhead
[ ] Scenes from her Life
[ ] The Gift
[ ] The Sonomancer
[ ] Absent Friends
[ ] The Eighth Piece/The Doomsday Chronometer
[ ] The Crucible of Souls
[ ] Ship in a Bottle
[ ] Songs of Love
[ ] The Side of Angels
[ ] Stop the Clock
A história da Molly é encerrada em Dark Eyes, mas a Liv contiua como companion. Se junta a ela a Helen, introduzida em The Red Lady. Essa temporada é cheia de conflito político time lord e se você tiver assistido New Who vai reconhecer a presença da River Song como personagem recorrente.
‘Ravenous’ – Mais aventuras com a Liv e a Helen
[ ] Their Finest Hour
[ ] How to Make a Killing in Time Travel
[ ] World of Damnation/Sweet Salvation
[ ] Escape from Kaldor
[ ] Better Watch Out/The Fairytale of Salzburg
[ ] Seizure
[ ] Deeptime Frontier
[ ] Companion Piece
[ ] L.E.G.E.N.D.
[ ] The Odds Against
[ ] Whisper
[ ] Planet of Dust
[ ] Day of the Master
Essa temporada lida como um sombrio conto de fadas Time Lord que parece ser mais real do que se acreditava. A Liv reecontra a irmã Tula em Escape from Kaldor e passa um ano com ela antes do Doutor e da Helen buscarem ela de novo. Esse é o pontapé pra outros spin-off, The Robots, que explora esse ano que as duas passaram juntas. Eu vou elaborar sobre The Robots mais tarde.
‘Stranded’ – Mais aventuras com a Liv e a Helen, mais a Tania e o Andy
[ ] Lost Property
[ ] Wild Animals
[ ] Must-See TV
[ ] Divine Intervation
[ ] Dead Time
[ ] UNIT Dating
[ ] Baker Street Irregulars
[ ] The Long Way Round
[ ] Patience
[ ] Twisted Folklore
[ ] Snow
[ ] What Just Happened
[ ] Crossed Lines
[ ] Get Andy
[ ] The Keys of Baker Street
[ ] Best Year Ever
Stranded continua de onde Ravenous parou: a TARDIS foi danificada e agora o Doutor, a Liv e a Helen tem que ficar na terra por um ano enquanto ela se recupera. E por causa disso eles começam a viver em uma casa que costumava ser do Doutor, em Baker Street, mas acabam sendo recebidos por vizinhos inesperados. Essa temporada começa bem slice-of-life/meio sitcom, mais ou menos, mas se transforma em um conflito temporal.
‘Temporada cinco’ – Mais aventuras com a Liv e a Helen
[ ] Paradox of the Daleks
[ ] The Dalby Spook
[ ] Here Lies Drax
[ ] The Love Vampires
[ ] Albie’s Angels
[ ] Birdsong
[ ] Lost Hearts
[ ] Slow Beasts
É parte da era atual. A Big Finish ainda tem lançado histórias com a Liv e a Helen, mas não é o único arco em atividade (veja: Audacity; e a Time War). Dito isso, as coisas mudaram um pouco de figura. Embora os lançamentos ainda sejam em boxsets, agora eles tem apenas três histórias de uma hora e não quatro; além de não ter mais nenhum arco narrativo recorrente em dezesseis partes. São histórias fechadas em si mesmas que partem do fim de Stranded.
Spin-off – The Robots
[ ] The Robots of Life
[ ] The Sentient
[ ] Love Me Not
[ ] The Robots of War
[ ] Toos and Paul
[ ] Do No Harm
[ ] The Mystery of Sector 13
[ ] Circuit Breaker
[ ] A Matter of Conscience
[ ] Closed Loop
[ ] Off Grid
[ ] The Janus Deception
[ ] The Enhancement
[ ] Machines Like Us
[ ] Kaldor Nights
[ ] Force of Nature
[ ] Face to Face
[ ] The Final Hour
Como eu disse na seção de Ravenous, tem um spin-off sobre a Liv passando um tempo com a irmã que acontece durante Escape from Kaldor. As duas são de Kaldor, um planeta da série clássica, e portanto esse spin-off é melhor aproveitado se você já assistiu "The Robots of Death", história do Quarto Doutor. E, por que não, escutar Robophobia, que por si só também é uma continuação de The Robots of Death.
SOBRE OS ÁUDIOS – A TIME WAR
E claro que a gente tem histórias do Oitavo que se passam durante a Time War. A gente pode dividir ela em duas eras: os dois primeiros boxsets, quando ele está viajando com a companion Bliss; e os lançamentos atuais, com ele viajando com o Alex - escutem a quarta temporada da Lucie Miller pra saberem do que se trata - e a Cass. Sim, a Cass de Night of the Doctor. Como isso é possível a gente ainda não sabe ao certo, mas é fácil assumir que é culpa da Time War.
‘Temporada um’ – Aventuras com a Bliss
[ ] The Starship of Theseus
[ ] Echoes of War
[ ] The Conscript
[ ] One Life
[ ] The Lords of Terror
[ ]  Planet of the Ogrons
[ ] In the Garden of Death
[ ] Jonah
‘Temporada dois’ – Mais aventuras com a Bliss
[ ] State of Bliss
[ ] The Famished Lands
[ ] Fugitive in Time
[ ] The War Valeyard
[ ] Palindrome
[ ] Dreadshade
[ ] Restoration of the Daleks [two-parter]
O Valeyard é um vilão da série clássica. Você vai aproveitar muito mais The War Valeyard tendo contexto do personagem - portanto assista a temporada 23, Trial of a Time Lord, ou pelo menos saida que essa é uma "versão" do Doutor do futuro que encapsula tudo de ruim e maldoso que existe no Doutor.
‘Temporada três’ – Aventuras com a Alex e a Cass
[ ] Meanwhile, Elsewhere
[ ] Verpertine
[ ] Previously, Next Time [two-parter]
[ ] Nowhere, Never
[ ] The Road Untravelled
[ ] Cass-cade
[ ] Borrow or Rob
OUTROS
As histórias ‘Day of the Vashta Nerada’, ‘The Sontaran Ordeal’ e ‘The Silent Priest’, todas com participação de monstros da série nova, e acontecem durante a Time War. Dito isso, o Doutor está viajando sozinho e elas podem ser escutadas isoladamente.
Tem várias 'short trips', histórias curtas envolvendo personagens e Doctor Who, com o Oitavo Doutor. Tanto em prosa quanto em áudio. Eu omiti elas desse guia, dado que eu não considero elas essenciais, mas várias delas são boas. Portanto, recomendo escutar/ler essas histórias quando tiver com saudades de um companion ou Doutor.
SOBRE ESSE GUIA
Eu vou atualizar esse guia a medida que novas histórias forem anunciadas. Além disso ainda vou fazer guias pra, pelo menos os outros Doutores da clássica. Só preciso de um tempinho.
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gliterarias · 1 year ago
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Resenha Verity, Colleen Hoover
Publicado no Brasil em 2020 pela editora Galera Record, Verity foi escrito por Colleen Hoover, sendo ele seu primeiro thriller e finalista do prêmio Goodreads na categoria de “Melhor Romance” em 2019. Nos agradecimentos do livro, a autora explica que Verity foi um “projeto pessoal e independente”, tendo lançado o mesmo por conta própria.
A história se passa em torno de Lowen, uma escritora não muito reconhecida, e Verity, uma autora de renome, ao qual Lowen é contratada para escrever os três últimos livros da série de sucesso de Verity pois ela havia sofrido um acidente e não poderia continuar. No entanto, ao vasculhar os materiais na casa da autora da série, Lowen encontra um manuscrito autobiográfico que a deixa chocada e desconfiada se o estado vegetativo de Verity e as mortes das filhas gêmeas do casal, Verity e Jeremy Crawford, foi realmente acidental. Além disso, Lowen começava a nutrir sentimentos pelo marido de Verity, causado tanto pelo encontro dos dois antes de saberem quem eles eram quanto pelo manuscrito encontrado.
Verity me impactou desde a primeira frase do livro, todo escritor sabe que a primeira frase é decisiva para sua publicação/sucesso, e Hoover conseguiu me surpreender com a primeira linha, e assim seguiu em cada capítulo. Hoover soube fazer uma obra que parecia simples e com final previsível, no entanto, o último capítulo muda toda a história com uma simples mudança no ponto de vista, o de Verity, que através de uma carta que cria um dúvida não solucionada no livro, ficando para o leitor decidir se acredita no manuscrito ou nessa correspondência. 
Essa dúvida me lembra a mesma criada por Machado de Assis e eternizada em Dom Casmurro, sobre a fidelidade de Capitu. O capítulo extra me deixou ainda mais confusa, mas com pena da pobre Lowen que não soube onde se meteu e acabou criando uma obsessão com a imagem de Verity.
De toda forma, essa obra me causou um grande impacto como leitora e escritora e com toda certeza entrará em minha lista de melhores plot twist já lidos, ainda não superei esse final. 
Próxima resenha: Os garotos do cemitério, por Fabíola
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catscantwrite · 1 year ago
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Esse é provavelmente um dos posts mais dolorosos que eu vou escrever em minha vida, porque estou prestes a admitir publicamente a minha falha e a minha frustração. Sabe aquela história sobre crianças que sempre foram vistas como o orgulho dos pais, que nunca deram trabalho e todos esperavam grandes coisas, então elas crescem e têm dificuldade em lidar com seus erros e falhas? Eu sou uma dessas crianças e me dói no fundo da alma ter que dizer: eu falhei e me frustro todos os dias com o lançamento de Rainha da Califórnia.
Isso aqui não é um texto para ninguém sentir pena de mim e querer passar a mão na minha cabeça. Gaiman disse em uma de suas masterclasses “escreva sobre algo íntimo e que dói admitir para praticar as verdadeiras emoções”, pois estou aqui fazendo o que o mestre pediu e esse é um post declaradamente anti-romantização da escrita e da publicação de um livro. Publicar um livro é um trabalho exaustivo e, por mais que a gente dê tudo o que temos a oferecer, isso ainda pode não dar certo. E hoje, depois de sete meses do lançamento do meu primeiro livro, depois de esconder essa frustração no âmago do meu ser, acho que é a hora de abrir o coração ao público e dizer o que eu tenho vergonha de admitir.
Se tem uma coisa que não me falta é segurança em relação à escrita. Eu sei que escrevo bem, porque eu passei os últimos dez anos da minha vida praticando e estudando isso. Quando eu paro para escrever um texto, eu coloco todo o meu esforço e a minha alma nisso, e, ao final, tenho a segurança de saber que fiz um bom trabalho (sério, temos que praticar mais não sentir vergonha em admitir quando é bom em algo). Então isso nunca foi uma questão com Rainha da Califórnia, claro que tem uma coisa ou outra que se eu parar para olhar hoje, vou conseguir melhorar, mas olhando o geral, o livro está bem escrito. E aqui entra uma das minhas falhas: soberba.
Acho que quem convive mais comigo percebe que eu sou um pouco egocêntrica. Não vou negar que esperava que o meu primeiro lançamento fosse incrível, só porque eu me achava incrível. O erro da pessoa segura demais é achar que tudo está garantido. Me deixei levar pela minha própria imaginação de que voaria alto logo de cara, o que poderia acontecer, mas a gente esquece do “pode não acontecer”. Nada na vida é garantido além da morte, eu teria evitado metade das minhas frustrações se por um segundo tivesse enterrado bem os pés no chão e não deixado o ego me levar para as alturas.
Segurança e confiança são boas coisas, quando usadas na medida certa.
Mas eu não deixei apenas e encargo das pessoas descobrirem o quão incrível eu sou e divulguei o livro. Pelo menos nisso eu usei o cérebro e planejei a divulgação e aqui entramos no meu segundo erro, que todas as vezes que penso sobre eu me pergunto: mas que porra eu estava pensando?
Sou filha de Garota Best Seller, aka garota livrinhos, aka Raíssa Selvatici. Fiz um intensivão em todo o conteúdo do perfil dela e absorvi o máximo de coisas que seriam úteis para eu vender o meu peixe. Rainha da Califórnia tinha batido 100 mil visualizações no Wattpad, então por que não começar a divulgação do lançamento do romance da Amazon, se não publicando um livro de contos especiais do Wattpad? Não, apenas não Gabriela. Depois de ler um romance de 450 páginas do Word pelo menos cinco vezes, eu estava SATURADA, não aguentava mais ver os personagens, chegou no momento de cuidar dos contos para publicar no Wattpad, eu li qualquer jeito, porque eu não aguentava mais uma linha de Anne e cia. E esquecemos de um ponto importante: nem todo mundo que te acompanha no Wattpad, vai consequentemente te seguir na publicação independente na Amazon. São públicos diferentes, a galera do Wattpad procura por histórias gratuitas. Eles gostarem muito do que você escreve não significa que vão estar dispostos a pagar o preço que for para ler o seu livro na Amazon.
Eu queimei a largada do lançamento de uma forma catastrófica. O calendário de RDC era de três meses. Três meses de duas postagens semanais no Wattpad. Três meses de posts TODOS OS DIAS. Não estou brincando, de domingo a domingo. Nem quando eu estava trabalhando em um shopping, um dos lugares com os piores horários de trabalho, eu trabalhava toda semana de domingo a domingo. No começo eu consegui adiantar muita coisa, ainda faltando um mês para começar a divulgação, eu já tinha no mínimo 20 dias de conteúdo pronto, mas uma hora a produção diminuiu e eu alcancei aquilo que tinha pronto. No meio, eu mudei a estratégia, postando dia sim e dia não, porque eu não aguentava mais e ainda tinha metade da divulgação para ser feita.
Mas essa ideia de girico ainda não foi uma das minhas frustrações: a história das madrinhas de casamento.
Um dos conceitos de uma boa divulgação é criar um storytelling, uma narrativa para essa divulgação chamar atenção das pessoas. RDC fala sobre casamento, drama de madrinhas de casamento, várias autoras incríveis tinham me auxiliado durante todo o processo de produção do livro, então pensei: por que não criar uma narrativa sobre eu estar para casar e elas serem as minhas madrinhas de casamento? Eu juro, não estava dando nada para isso, achei que só ia ser uma coisa legalzinha. E justo o que eu não coloquei fé nenhuma, foi o que mais bombou nessa divulgação. Hoje eu tenho vontade de me socar por causa disso.
Foram 12 autoras no total, em um intervalo de quinze dias, elas foram recebendo convites e passagens de avião para o Texas (lugar onde se passa a história e onde teoricamente seria o meu casamento). A fanfic foi tão bem contada, que tinha gente jurando que eu ia mesmo me casar, as autoras foram criando histórias em cima da história sobre como ficaríamos presas nos EUA porque não tinha passagem de volta. O negócio fez sucesso, só que fez sucesso DOIS MESES ANTES DO LANÇAMENTO. Era essa a história que tinha que ter acontecido antes do lançamento, para chamar atenção para o livro. Todas as pessoas que foram impactadas pela narrativa criada, dois meses depois não estavam mais tão ligadas, eu perdi uma oportunidade incrível porque não pensei por dois segundos “isso pode dar muito certo”.
Não vou ser hipócrita e dizer que RDC foi um completo fracasso. Mas colocando os números na mesa, meu lucro até o momento foi de menos de R$100 reais e hoje, seis meses depois (que nem é tanto tempo assim), o livro quase não é mais lido no Kindle Unlimited. Poderia ter sido pior e o livro ter nem pago aquilo que gastei com ele? Sim, mas ele podia ter ido melhor também se eu tivesse pensado melhor sobre vários pontos (e não ter esperado que ele fosse se tornar um bestseller).
Eu espero que você não tenha chegado a esse ponto querendo desistir de publicar. Isso não é um post desmotivacional, pelo contrário: é de aviso. Eu errei nesse lançamento para não cometer os mesmos erros outra vez (porque para os novos eu não posso garantir nada), para os próximos livros estou blindada para esses problemas. E esse post existe para eu aprender a lidar com esse sentimento amargo e para te avisar de alguns obstáculos.
Temos que lidar com tanta coisa quando vamos lançar um livro, são detalhes demais para administrar, que é natural um erro ou outro acontecer, ainda mais quando estamos fazendo algo pela primeira vez. É a velha história de aprender com o erro. Eu preferia aprender sem precisar passar pela dor, mas as vezes é inevitável.
No fim, não vivemos apenas de acertos. E acho que estou mais leve de finalmente admitir o meu erro, às vezes o fardo de carregar esse problema é maior do que o fracasso mesmo.
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contosane · 6 months ago
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Boletim de Anelândia: #22 - Autopublicação na Amazon (minha experiência como autora por lá)
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Olá, pessoas! Está no ar mais uma edição do Boletim de Anelândia. Nesta edição mensal, continuarei falando sobre algumas coisas relacionadas aos meus 20 anos como escritora. Desta vez, vou dar um foco maior na minha carreira como autora independente, especialmente com as publicações dos meus livros. Já publiquei tanto em formato digital, quanto em formato físico. Porém, para hoje, quero apenas contar quando comecei a publicar meus livros através da Amazon. Tem uns bons anos que meus livros estão lá, então acho que posso contar um pouco melhor a minha experiência por aqui. Então, vamos lá!
Quando eu decidi publicar na Amazon
O ano em que eu decidi começar a colocar meus livros na Amazon foi em 2016. Já tinha algumas publicações em antologias - que foi o tema da edição passada - e senti que era hora de dar o próximo passo. Além disso, já tinha alguns anos que eu postava alguns dos meus escritos pela internet afora, pois eu comecei lá por 2013. (Se quiserem, posso até fazer uma edição sobre esse tema.) Ou seja, meu nome já estava rodando - no bom sentido - por aí e eu queria ficar um cadinho mais conhecida como autora. Só que nessa época ainda era universitária - cursando jornalismo - e não tinha nenhuma fonte de renda que pudesse me ajudar a custear o processo. Porém, uma coisa que eu tinha muito era tempo e a vontade de fazer a coisa acontecer. Então, eu meti a cara e pesquisei mesmo e vi o que eu precisava fazer para ter meu livro disponível na Amazon no meu aniversário daquele ano.
O processo de colocar meus livros por lá
Confesso que não foi um processo complicado, só foi trabalhoso mesmo. Nem lembro que tutorial eu cheguei a seguir, mas eu criei a minha conta na KDP (Kindle Direct Publish) e uma conta no banco para poder receber os valores - ironicamente, eu tenho essa conta até hoje e ficou até para meu trabalho CLT. O livro escolhido para ser o primeiro na Amazon é o já conhecido: As Aventuras de Jimmy Wayn - O Menino Virgem; JV1 para os íntimos. Quanto às outras etapas do livro, cuidei eu mesma também. Uma autora autossuficiente! Revisei o livro, alterando uma coisa ou outra ali e fiz a diagramação no Indesign - que depois acabou toda bugada e eu tive que correr e arrumar no word. Acabou ficando bem básico e bem fuleiro mesmo. Por sorte, eu aprendi com os anos e essa diagramação sumiu da face da terra. Quanto a capa, bom, sendo a autora do Moda Personagem e uma pessoa com ideias demais, inventei de tirar uma foto e montar o estilo por cima da foto, com algumas pequenas e acabou nascendo essa capa e que tenho um carinho enorme!
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Tirando esse pequeno problema com a diagramação, que eu logo arrumei, o processo de fazer a publicação do livro foi bem tranquila. A plataforma era um cadinho menos chata naquela época e o livro até lançou antes da data estimada - se for ver a data dele na Amazon está como 27 de Novembro de 2016. E desde então, muitos outros livros e contos meus foram publicados na Amazon, na maior parte das vezes só com o custo de gastar o tempo. O único investimento que eu fiz foi só com ilustrações para colocar de capa, pois os outros processos acabo cuidando, pois foi o que eu sempre fiz! Vou deixar aqui um vídeo que eu gravei na época do JV1, onde mostro bem brevemente esse processo.
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Minha experiência como autora independente na Amazon
Com o decorrer dos anos dos meus livros presentes na plataforma, claro que fui percebendo algumas coisas. Primeiro que o recebimento dos valores no começo acabou dando uma complicada, pois ficou dando erro no pagamento e eu tive que recadastrar a conta e depois foi. Até hoje sem problemas! Porém, com o avançar dos anos, aquele lugar foi crescendo e bom, me falta fazer divulgação um pouco melhor, pois meus livros crescem bem pouco e tem poucas leituras todos os meses. Sem querer soar dramática, mas eu devo ganhar cerca de um real por mês na Amazon. Sempre tem alguém que vai lá e acaba por ler algumas páginas só para eu ganhar meu troquinho de bala. O livro que mais me deu “lucro” na Amazon foi O Diário da Escrava Amada, desde que eu coloquei ele lá em 2020, foi que deu uma mexida nos meus gráficos. E é sempre ele que tá sempre com leitura, mesmo que eu divulgue muito pouco (por outras questões que falei em outra edição). Porém, os outros livros só tem mesmo alguns exemplares baixados gratuitos e uma venda a cada solstício. E eu coloquei “lucro” entre aspas pois realmente a Amazon nunca me foi uma fonte de renda, nem mesmo de extra. Só mantenho meus livros lá para que meu nome fique circulando e que as pessoas tenham oportunidade de conhecer meus escritos. Lembro que só teve um mês que eu tive uma renda significativa, que foi em Agosto de 2022, onde eu ganhei pouco mais de trinta reais, isso só com DEA. Porém, tem coisa que publiquei por lá que nem pagou o valor que gostei. Um exemplo é o conto Calliope, onde só gastei com a ilustração e nem o valor dela recebi de volta ainda Sei de muitos autores que conseguem pagar contas e vivem do dinheiro que dos seus livros dão por lá, porém, este não é o meu caso! Nem cabe explicar os porquês porque quem me conhece já sabe bem. A plataforma é ótima e raramente tive problemas com ela, pois sempre fui precavida até demais, contudo, só não me gera uma grande renda.
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Meus gráficos vitalícios (2016 -2024) na Amazon, dia chego nas 100 mil páginas.
A Amazon é um bom ponto de partida para outros autores?
Como falei acima, existem autores que realmente conseguem fazer uma ótima renda e viver com os seus publicados na Amazon. Mas, como todo lugar, existem as cobranças, tanto que alguns autores são obrigados a escrever e lançar livros num curto período de tempo. Tem autores que realmente conseguem e é ótimo para eles. Só que eu não sou assim e tá tudo bem também, o que importa é que tem coisa minha por lá. E respondendo a pergunta do título: Sim, é um ótimo ponto de partida para quem quer começar a colocar os próprios escritos para os leitores e para ficar um cadinho conhecido. Eu acho que pode ser feito totalmente sem custo para o autor, se ele fizer todos os processos por si só. Ou acaba sendo bem baixo, pois o que entra é apenas um valor de capa, revisão e diagramação - que costumam ser mais baratos para o digital. (E em livro físico, o que custa muito é a impressão!) O próprio autor, se for mais sagaz e tiver tempo e paciência, pode realizar algumas etapas desse processo para cortar custos. Além disso, vale a pena sempre investir na divulgação. (Coisa que a gata aqui não anda fazendo, mas detalhes…) Mas, tem coisas que só dão para saber se tentar, então mete a cara mesmo e publica… Coloca o livro no mundo e vai divulgando com o decorrer do tempo. Colocar de graça de vez em quando já ajuda, pois dá uma movimentada nos gráficos! Mas, tirando alguns problemas, como demorar a publicar os livros ou tirar outros sem aviso prévio, a Amazon é muito boa para quem quer começar como autor.
Bem, pessoal, é isto! Trazendo um pouco da minha pequena experiência como autora lá na Amazon. Eu queria falar coisas mais otimistas, mas não é assim que acontece comigo. Até o próximo “Boletim de Anelândia”!
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drdanforth · 6 months ago
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"pronto, sr. danforth." disse jackson, seu assistente e relações públicas, enquanto apontava para a tela de seu celular espelhada na televisão da sala de estar. na tela, podiam ver a publicação recém-carregada em seu instagram: uma foto e uma legenda apaixonada, servindo de divulgação do relacionamento de dexter e lily. a foto era simples, mas significava muito para o ator. era um retrato do primeiro encontro dos dois, quando dexter levou lily para um parque de diversões após a aula da menina há meses atrás. a legenda (endlessly in love with you) havia sido escolhida a dedo pela sua equipe, apesar do casal ter tentado opinar. era uma luta injusta: os dois queriam controlar o relacionamento deles, mas não podiam controlar a imagem de dexter. não importava o quão independente dexter queria mostrar que era para lily, aquela era a realidade dele.
"agora vocês são um casal público." concluiu o assistente. dexter automaticamente procurou as mãos de lily, que sentava ao seu lado no sofá. "acho que não preciso lembrá-los do que isso significa." não, ele não precisava. dexter sabia bem o que levar o relacionamento dos dois ao público significava. as páginas de fofoca e os fanclubes logo começariam a falar sobre, enlouquecidos que o astro estaria namorando. dexter sinalizou com a cabeça para que o assistente se retirasse da sala e alcançou o controle da televisão para desligá-la.
sua atenção agora era toda de lily. "como você se sente?" perguntou. "agora é de verdade. você não pode terminar comigo depois disso." brincou, puxando-a para mais perto de seu corpo. "confesso que pensei que esse momento ia ser mais nosso e menos jackson—" criticou, "mas ele nunca ia permitir que a foto e a legenda não fossem milimetricamente pensados." o tom em sua voz era tranquilo, quase como se não houvesse preocupação alguma em sua cabeça. pura mentira.
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mcantuaria · 2 years ago
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Vez ou outra, em livros de publicação independente, eu me deparo com os nomes dos elementos trocados, então resolvi fazer este post para explicar o que é cada um deles e falar um pouco sobre as partes de um livro.
Vou começar pelos dois que eu mais vejo serem confundidos: prefácio e prólogo.
O prefácio é uma nota sobre o livro (normalmente escrita por uma pessoa convidada).
Curiosidade: em inglês, a palavra preface indica o que seria equivalente ao que a gente chama de nota do autor. Para o que nós conhecemos como prefácio, usa-se foreword.
O prólogo, por outro lado, faz parte da história. Pode ser uma cena de flashback, um vislumbre do futuro, uma cena interessante etc.
Além do prefácio e do prólogo, outro elemento relevante para este post é a epígrafe. A epígrafe nada mais é do que uma frase ou citação curta feita no começo do livro e que, de alguma forma, possui relação com o conteúdo da obra. Cuidado para não confundir com a dedicatória que, embora também seja um texto curtinho, tem outra função (seu nome é literal).
Outros elementos: folha de rosto; sumário; epílogo; glossário; posfácio.
A folha de rosto contém informações sobre o livro: nome da obra, autoria, profissionais que trabalharam no livro (capista, editor, revisor, tradutor, diagramador etc.), nome da editora (se houver) etc.
O sumário — eu imagino que — todo mundo conhece, nada mais é do que um “menu” do livro. Em e-books, é comum que que cada item seja um link que leva até a seção indicada.
O epílogo, assim como o prólogo, faz parte da história. É comum que o epílogo traga uma cena que aconteceu “depois do fim” da história ou um desfecho para ela.
O glossário é, em uma explicação simplificada, um “dicionário” de termos usados no livro. Serve para explicar palavras inventadas, expressões do mundo fictício, termos técnicos etc.
O posfácio tem uma função similar à do prefácio, a diferença é que ele vem depois (o prefácio vem antes). É comum que o posfácio seja escrito por uma pessoa convidada.
Eu tentei listar neste post os elementos mais importantes de um livro digital, mas seu livro pode ter mais coisas e nem tudo que eu citei aqui é obrigatório/indispensável.
É de bom tom e respeitoso com quem presta serviços editoriais e artísticos que o seu livro contenha uma folha de rosto, creditando devidamente as pessoas envolvidas.
Inserir um sumário, de preferência navegável, pode melhorar a experiência de quem vai ler o seu livro.
Se você escreve fantasia, ficção científica, romances históricos ou qualquer coisa que utilize palavras fora do cotidiano (rebuscadas, em desuso, estrangeiras, termos técnicos etc.) ou inventadas, é importante considerar se um glossário será uma boa contribuição para o seu livro. Uma alternativa é a utilização de “notas de rodapé” (que, em um e-book, podem ser linkadas às palavras relacionadas).
Ah, não se esqueçam de inserir texto alternativo nas imagens do seu e-book. O Kindle Create possui a função de inserir, cobre do seu diagramador utilizá-la.
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readsbymerilu · 1 year ago
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resenha #6︱kim jiyoung, nascida em 1982
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"Enquanto os agressores tinham medo de perder uma pequena parte de seus privilégios, as vítimas corriam o risco de perder tudo."
avaliação: ★★★★★
Tão aclamado que recebeu uma adaptação para televisão, a febre de Kim Jiyoung, Nascida em 1982 atingiu o mundo em 2021. Dando voz as mulheres que sofrem até hoje com a desigualdade de gênero, focando principalmente na realidade coreana, Cho Nam-Joo, ex-roteirista, nos leva até um pequeno apartamento em Seul, onde acompanhamos a introdução de uma menina a vida árdua de ser mulher.
Neste livro, Kim Jiyoung é apenas mais uma mulher como todas as outras. Vivendo na Coreia do Sul, teve de largar seu trabalho para cuidar da filha recém nascida, e desde então não foi a mesma. Após começar a apresentar sintomas estranhos, a personificação de outras mulheres — vivas e mortas — em sua voz, o marido aconselha sua ida ao psiquiatra.
Em busca de uma cura, o médico a faz refletir sobre toda sua vida, o que nos leva diretamente a 1982, ano em que nasceu. Novos pontos de vista sobre sua vida surgem, desde o desfavorecimento dela quando ao lado do irmão até a maneira como homens a vigiaram em todas as etapas de sua vida. Será que ao fim, o médico saberá o que atormenta Kim Jiyoung?
"O que você quer de nós? As garotas burras são burras demais, as garotas inteligentes são inteligentes demais e as garotas que estão na média são medianas demais?"
Trazendo reflexões sérias sobre a realidade feminina em um mundo misógino, o livro nos mostra desde questões políticas e culturais até vivências diárias, como parceiros de trabalho que escondem câmeras nos banheiros para, posteriormente, depositar o conteúdo em sites pornográficos. Por mais que dê ênfase a vida coreana, é narrado de tal forma que qualquer mulher, independente de sua etnia ou nacionalidade, possa se identificar.
É uma história sobre resistência e a culpa que os homens descartam sobre as mulheres. De acordo com o pai de Kim, todo o assédio que sofria era inteiramente culpa dela, e o marido concordava com a cultura do país onde as mulheres tinham de abandonar toda a carreira construída assim que tivessem o primeiro filho. Em diversas cenas, percebemos a desigualdade entre a personagem e seus colegas de trabalho, principalmente em processos seletivos, assim como a normalização do aborto ao descobrirem o sexo do bebê. Por mais que esta seja uma obra de ficção, todos os dados, estatísticas e porcentagens utilizados no livro foram retirados de fontes reais e verídicas.
Diante do crescimento de Kim Jiyoung ao decorrer da narração, nos deparamos com a mudança na política do país, onde deixam para trás as políticas de controle de natalidade — onde controlavam as crianças que nasciam, dando privilégio aos fetos masculinos e, na maior parte das vezes, abortando os femininos — e aderindo uma nova legislação contra a discriminação de gênero.
"Naquela época, as pessoas acreditavam. Que era responsabilidade dos filhos homens levar honra e prosperidade para a família e que a prosperidade e a felicidade da família dependiam do sucesso deles. As filha sustentavam os irmãos homens com prazer."
Foi um livro doloroso de se ler. Tão sincero e nu. A história de Kim Jiyoung deve ser lida por todas as mulheres que já se sentiram desrespeitadas ou que vivem nessas constantes incertezas e medos do que os homens ou nosso próprio país e capaz. Li ele mais ou menos dois anos atrás e tenho vontade de reler mais para frente, pois acredito que é o tipo de livro que você vai desenvolvendo diferentes mentalidades e pontos de vista conforme o lê mais vezes, assim como desejo ter mais experiências nessa vida de mulher para relacionar com as de Kim Jiyoung.
𝐟𝐢𝐜𝐡𝐚 𝐭𝐞𝐜𝐧𝐢𝐜𝐚:
Editora: Intríseca
Páginas: 176
Gênero literário: romance.
Autor(a): Cho Nam-Joo
Tradução: Alessandra Esteche
Classificação indicativa: +14
Data de publicação no Brail: 22 de março de 2022.
Data de publicação original: outubro de 2016.
Gatilhos: alcoolismo, depressão, menção de aborto, menção de aborto espontâneo e bullying.
𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐨 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐞𝐦:
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