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Cebolinha Terror
Há 17 anos, Cebolinha fazia uma “ponta” no terror australiano Medo Profundo (Black Water), o personagem do Mauricio de Sousa, parte da Turma da Mônica. Liv Brandão – Darkside. 08 jun 2023 Varanda da Bruxa – Facebook. 29 jun 2024 O filme é um longa independente dirigido por David Nerlich e Andrew Traucki, baseado numa história real de um crocodilo assassino que estraga o passeio de uma família…
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𖹭 Wheels On The Bus 𖹭
"Harry sempre pega o ônibus mais cedo para poder vestir sua sainha curta e se exibir para o motorista gostoso."
𖹭 Voltei, finalmente!
tags: hinter • desuso de camisinha • palavras de baixo calão como: bucetinha, cacete, pau, grelinho, xotinha • leve diferença de idade
𖹭 Se algo citado acima te incomoda, não leia e pule por favor.
𖹭 Word count: 5330
𖹭
"I know the driver sees it, I know he's peeking in the rearview mirror" - Wheels On The Bus, Melanie Martinez.
Harry estava estressado. Ele se encontrava no ponto de ônibus uma hora mais cedo, suas amigas haviam decidido fazer o trabalho antes da aula. Ele tentou protestar contra a ideia, mas no final todas votaram que era melhor assim. Claro, todas elas tinham carro e não levariam mais que trinta minutos para chegarem na faculdade. Harry sentia que poderia chorar de tanto sono. Obviamente ele não poderia deixar de se cuidar, acordou duas horas mais cedo que o habitual para poder tomar banho, arrumar seus cachinhos e se maquiar.
Realmente ponderou deixar aquele trabalho de lado quando avistou o ônibus se aproximando do ponto. Ele já estava lotado, com pessoas em pé até mesmo antes da roleta. Isso sem contar as pessoas que iriam subir no mesmo ponto que ela. Frustrante.
Ele não pode evitar revirar seus olhos quando subiu no veículo, tendo que se acomodar perto do banco do motorista. As pessoas não paravam de subir, ele se perguntava como todos caberiam ali dentro.
Após alguns minutos, -que pareceram horas- esperando todos subirem, o motorista fechou a porta e ônibus finalmente arrancou do lugar. O corpo de Harry deu um solavanco, ele não estava apoiada em nada e quase caiu para a frente. Então se virou para a frente, apoiando suas mãos na barra de ferro que separava o motorista dos passageiros. Foi quando o garoto viu.
Harry analisou cada pedacinho do homem. Seu rosto estava sério, os olhos azuis brilhavam como o céu e estavam focados no trânsito. Ele tinha uma barba por faze, com alguns cabelos brancos que contornava os lábios finos e rosados. Por um instante Harry imaginou como seria dar um beijo no homem. O uniforme da empresa grudada em seu corpo, as coxas marcavam na calça jeans e o garoto também podia perceber como os músculos de seu braço flexionavam quando ele virava para poder olhar pela janela. Harry então notou suas mãos. Caralho. Ele tinha tatuagens em uma das mãos, seus dedos apertavam o volante com força. O garoto poderia soltar um gemido somente com o pensamento que veio em sua cabeça ao imaginar aquela mão em seu pescoço ou até mesmo os dedos tatuados enfiados em si.
O cacheado estava tão focada em observar o homem que não percebeu que também estava sendo observada. O ônibus estava parado em outro ponto e então o motorista virou para olhar os passageiros subindo. Foi quando percebeu dois olhinhos verdes vidrados em si.
O homem não pode deixar de reparar em como o garoto a sua frente era tão lindo... E gostoso. Por alguns segundos ponderou se era mesmo um garoto, devido a suas roupas. Seu corpo estava coberto por um cropped branco, que marcava perfeitamente os mamilos eriçados. Na parte de baixo ela vestia uma saia roxa, que ia até o meio de suas coxas. Ele mordia os lábios vermelhinhos, totalmente perdido em seus pensamentos. O motorista salivou. A figura parada ali era a perdição em pessoa.
Os dois saíram de seus devaneios quando alguém gritou do fundo do ônibus, reclamando da demora. Só então Harry percebeu que o homem o olhava de volta, e isso fez suas bochechas corarem de vergonha. Qual é. Não é todo dia que se pode aproveitar uma volta no ônibus com um motorista gostoso.
Os dois trocaram olhares pelo resto da corrida, o motorista o observava pelo retrovisor e ele desviava todas as vezes, explodindo em vergonha. Mas não passou de olhares. Nenhum dos dois teve coragem de dizer nada. Estavam cada um perdidos em suas próprias fantasias.
Não demorou muito tempo para que Harry visse a fachada de sua faculdade. Por alguns segundos ele se esqueceu que deveria descer ali, mas o motorista foi muito solicito em perguntar. O garoto carregava uma mochila, provavelmente estava indo estudar.
- Você não desce aqui, boneca? - O sorriso ladino em seu rosto estava descarado. Harry sentiu seu corpo ferver por ter a atenção do homem totalmente em si e também pelo apelido. Ele concordou com um aceno, rapidamente tirando seu cartão da bolsa para poder passar na roleta.
- Obrigada... Louis... - Ele olhou o nome no crachá pendurado na camiseta. Um sorriso de lado apareceu em seu rosto, ela acenou para ele antes de rodar e então passar para trás no ônibus.
Louis o seguiu com os olhos por todo o trajeto que o garoto fez até sumir dentro do portão da faculdade. Sua língua molhou os lábios enquanto observava as coxas branquinhas, agora de costas, elas eram tão gordinhas que roçavam uma na hora a medida que o garoto andava. Ele tinha uma visão dos céus.
[...]
O dia havia sido tão corrido na faculdade, Harry se ocupou tanto com a faculdade que só teve tempo de pensar em qualquer coisa quando chegou em casa. Para terminar todo o trabalho, seu grupo ficou também depois da aula mas o garoto não protestou após uma de suas amigas dizer que o daria uma carona para casa.
Após tomar um banho relaxante, comer, e finalmente se deitar para dormir, foi quando as lembranças da manhã tomaram a cabeça de Harry. De repente, outro sentimento estava tomando o garoto. Ele sentia seu corpo quente enquanto lembrava do motorista, imaginando as situações mais eróticas possíveis. Harry estava frustrado, sem transar a tanto tempo e ainda fantasiando com um homem que havia visto apenas uma vez na vida.
Ele não resistiu em se virar na cama, estendendo seu braço para poder abrir a gaveta de seu criado mudo e pegar seu vibrador.
Aquele foi o primeiro dia que Harry meteu gostosinho em si mesmo enquanto pensava em Louis.
[...]
No manhã seguinte, apesar de todo o sono e cansaço, Harry estava de pé no ponto de ônibus uma hora mais cedo, como no dia anterior. Seu corpo queimava em excitação por saber que veria o homem mais velho mais uma vez. Ele sentia que todos os olhares estavam em si, como se todos soubessem que ele estava li apenas para ver Louis.
Quando o ônibus apareceu na esquina, o garoto sentiu seu corpo arrepiar. Se sentia como um bobo adolescente novamente, surtando por um crush no ensino médio. Mas ele não sabia que, dentro do ônibus, também havia um Louis ansioso por saber se veria o garoto novamente. Ele estava analisando cada terminal, afinal não havia visto em qual o garoto havia subido no dia anterior.
O homem parou o veículo no ponto, os olhos vidrados na porta querendo saber se final veria o cacheado. Um sorriso surgiu em seus lábios quando ele avistou a figura esbelta subindo a pequena escada do ônibus. Hoje ele estava com um vestidinho verde claro, coberto por desenhos de borboletinhas. O cabelo estava com os cachinhos perfeitos, prendidos de lado por uma presilha branca também de borboleta. Ele estava tão, tão lindo.
O sorriso no rosto de Louis aumentou quando o garoto se espremeu entre os outros passageiros para que me pudesse mais uma vez parar perto dele.
- Bom dia, Louis. - O garoto também sorria quando o cumprimentou. Os dois pareciam hipnotizados um com o outro.
- Bom dia, gracinha. - O motorista o respondeu, piscando para o garoto antes de se virar para frente e então voltar a dirigir.
Isso seguiu por dias.
Mesmo estando totalmente cansado e sofrendo para acordar cedo, Harry estava todos os dias as seis da manhã no ponto de ônibus. Ele entrava e ficava perto de Louis. O contato entre os dois não passava de bom dias e troca de olhares, mas a tensão sexual poderia ser sentida por qualquer um. Incontáveis foram as noites que Harry passou com seu vibrador enquanto sonhava em ser fodido por Louis. Ele estava a ponto de enlouquecer. O homem era simplesmente perfeito para ele. Alguns anos mais velho, e tão gostoso.
Foi quando ele tomou a decisão de que iria para cima de Louis. Ele acordou naquela quinta feira determinado. Seu banho levou mais tempo que o usual e ela também demorou para escolher sua roupa. Queria estar perfeito para Louis.
Faltando alguns minutos para sair de casa, parou na frente do espelho para dar mais uma checada. Estava novamente com um vestido, dessa vez rosa. O tecido era lido e com manguinhas curtas. O decote era mínimo, mas aconchegava perfeitamente os montinhos. Ele se sentiu confiante.
Mas, quando o ônibus parou em sua frente, a decepção tomou conta de Harry. Ao invés de Louis estar ali no banco do motorista, o esperando com um sorriso, estava outra pessoa. Harry se desesperou por alguns segundos. Louis havia mudado de linha? Sem o avisar? Ee se espremeu para poder chegar até o novo motorista.
- Bom dia, tudo bem? Você quem vai assumir essa linha agora? - Ele perguntou para o homem. A chateação estava por todo seu rosto. Ele estava tão animado para ver Louis naquele dia.
- Bom dia rapaz. - O homem o respondeu, o encarando pelo retrovisor. - 'Tô cobrindo o Tomlinson apenas hoje, ele teve um imprevisto mas amanhã 'tá aí.
Harry o agradeceu, sentindo um alívio o tomar. Ele iria ter que esperar mais um dia, mas pelo menos ainda teria Louis.
[...]
Na manhã seguinte ele estava mais uma vez arrumado para ver Louis. No fundo se perguntava se estava sendo idiota em levar aquilo a sério. Poderia não dar em nada, Louis poderia estar apenas sendo gentil, certo? Mas uma chama dentro do garoto apagava todas as dúvidas. Ele não iria desistir. Queria Louis e iria conseguir.
A chuva naquela manhã de sexta pegou Harry de surpresa. Ele estava no caminho para o ponto de ônibus quando foi tomado pelos pingos de água. Ele estava totalmente molhado quando alcançou o ponto. Por pouco, não perdeu o ônibus, que já estava parando. Ela esperou até que os outros estivessem entrado para poder subir. Felizmente, ou infelizmente, devido ao seu estado caótico, era Louis que estava sentado ali.
O homem sorriu ao ver o garoto, mas ele já estava chateado. Um biquinho se formava em seus lábios a medida que ele se aproximava de Louis. Agora que ele tinha Louis ali já estava totalmente arruinado, sua roupa molhada e penteado bagunçado. Louis, por outro lado, o achou extremamente adorável.
- Não ria, por favor. Estou péssimo. - Ele reclamou, se apoiando no ferro ao lado do motorista.
- Você não está péssimo, gracinha. Roupa seca, sabia? Aliás, eu adorei o vestido. - O elogio fez Harry sorrir. Claro que ele estava tentando chamar atenção de Louis, e era ótimo ver que estava funcionando.
- Obrigada, Louis... - O sorriso ainda estava em seu rosto. - Mas espero que não chova mais de volta na saída, odeio andar na chuva.
- Odeia a chuva, é? Você é feito de açúcar, por acaso? - O motorista também tinha um sorrisinho no rosto. Ele encarava o garoto pelo retrovisor. Apesar de gostar da companhia do garoto, odiava que seu único contato fosse apenas ali. Ele queria poder dar toda a sua atenção ao garoto sem ter que ficar ligado no trânsito ou nos passageiros.
- Sim, senhor.
- Então você é meu docinho de coco. - Louis jogou, vendo o garoto ficar ainda mais vermelho. Ele era simplesmente adorável. Mas, ainda assim, Louis podia ver que o biquinho ainda estava em seus lábios. - Você está tão birrento assim só por causa da chuva?
- Não! - Harry exclamou, negando rapidamente. - Você me deixou ontem, tive que ficar aqui sozinho... - O drama era certeiro, mas ele queria ver até onde podia levar Louis.
- Me desculpe, docinho. Tive um imprevisto com minha mãe, foi de última hora. - Ele se desculpou, parando no ponto e então se virando para o garoto. - Vou estar aqui para te levar todos os dias. Prometo que não vai mais acontecer.
- Espero que não, Lou. Minhas manhãs são melhores com você.
[...]
Harry tinha apenas uma certeza depois dele dia: Louis também o queria. Os dois estavam naquele flerte desgraçado a quase um mês. Harry sentia que poderia explodir de tanto tesão. Todas as noites ele tentava se distrair daquela tentação enquanto se masturbava, mas parecia nunca ser suficiente. Ele só iria estar satisfeito quando tivesse o pau de Louis indo fundo em sua buceta. E ele iria conseguir isso o mais rápido possível.
O próximo passo seria contar para Louis sobre o segredinho que tinha entre suas pernas. Aquilo não era um problema para o garoto. Mas ele sempre havia sido cuidadoso sobre a quem contar. Por isso não era sempre que o garoto estava com alguém. Mas sabia que podia confiar em Louis. Ele não iria ser um babaca como alguns dos garotos que havia saído. Louis era um homem. E, ah, que homem.
Harry passou todo o fim de semana ansioso. No domingo a noite, separou sua roupa. Fez questão de escolher uma saia vermelha, o pedaço de pano era o suficiente para cobrir sua bunda. Para a parte de cima, pegou um cropped branco, enfeitado com alguns corações vermelhos. Ia perfeitamente com a saia, com alcinhas finas e um decote mais puxado. Ele experimentou as peças antes de dormir. Estava ansioso para a manhã seguinte.
[...]
Harry sentia que todos olhares estavam em si. Se sentia como se todos soubessem o que ele estava prestes a fazer. O garoto se sentia uma perfeita vadia, vestindo as roupas mais curtas para se encontrar com o motorista de seu ônibus. Ainda mais quando lembrava que não estava vestindo nada por baixo da saia. Louis teria uma bela surpresa.
Sentiu seu coração bater forte quando viu o ônibus virar na esquina. Seus dedinhos apertavam a alça de sua mochila.
Como sempre, esperou que todos subissem antes de entrar. Era como se seu lugarzinho ao lado de Louis estivesse guardado. Talvez, apenas talvez Louis tivesse alertado todos os passageiros que pararam ali, dizendo que era perigoso. Apenas talvez.
O garoto subiu, seus olhos capturaram os de Louis no mesmo momento. Este, que parecia estar hipnotizado com a beleza do cacheado. Como todos os dias. Afinal, Harry sempre estava lindo. Tudo estava normal para Louis. Era Harry quem se sentia totalmente nervoso e ansioso.
- Bom dia, docinho. - Louis iniciou o contato, percebendo que o garoto estava um pouco aéreo. - Tudo bem?
Harry pareceu sair de seu transe ao escutar a voz de Louis. Ele sorriu de canto, se aproximando para se apoiar na barra de ferro e ficar perto de Louis. Esse, que já manejava o ônibus para fora do ponto.
- Bom dia, Lou. Estou muito bem, e você? - Toda a tensão parecia estar saindo de seu corpo ao que ele iniciou uma conversa com Louis. Harry realmente se sentia bem ao lado do homem.
- Com certeza estou melhor agora... Com uma coisinha linda dessas do meu lado... - O sorriso cafajeste estava em seu rosto. Harry sabia que Louis também tinha segundas intenções. Ele não estava sonhando ou vendo coisas.
- Que bom... Mas tenho certeza de que as coisas podem ficar bem melhores do que isso. - Ele sugeriu, encarando o homem.
- Ah, é mesmo? E como podem melhorar?
- Não seja tão apressado Louis, você vai ver... - Louis estava desconfiado de algo. Harry tinha um sorriso sapeca no rosto, mas não disse mais nada. O trajeto seguiu em mais puro silêncio, Louis estava curioso. Harry não tirava o sorriso do rosto. E não pareceu se importar quando perdeu o ponto que parava em sua faculdade. Ele estava aprontando, mas Louis não disse mais nada. Iria esperar para ver.
O ônibus esvaziou quase completamente após os alunos descerem na faculdade. Harry começou a se sentir mais confortável com o ambiente.
O garoto se virou de frente, apoiando suas duas mãos na barra para poder passar sua perna para o outro lado. Agora ele estava praticamente sentado no ferro. Ele sentiu o gelado tocar a parte interna de suas coxas e no mesmo instante seus lábios foram apertados pelos dentes branquinhos. A barra pressionava contra sua bucetinha, ele movimentou sua cintura levemente apenas para sentir seu clitóris ser apertado contra o pedaço de ferro. Naquele momento, ele não se importava com onde estava, ou se alguém estava o observando. Tudo que ele queria era a atenção de Louis.
- Hum, Louis? - Harry chamou pelo mais velho, que apenas murmurou para mostrar que estava ouvindo. Ele estava virando o ônibus em uma esquina, seus olhos estavam atentos no trânsito. - Tenho que te contar um segredo.
- O que, docinho? Louis o respondeu, rapidamente olhando pelo retrovisor. - Pode fa... - Sua fala foi interrompida pela visão que teve. Harry estava montado na barra, se esfregando como uma perfeita cadela. E, como se não bastasse, o garoto tinha a barra da saia levantada na frente, mostrando o tal segredinho.
Os olhos de Louis se prenderam ali, ele estava obcecado com a visão da xotinha molhada. Porra. Como Harry poderia ser mais perfeito?
- Caralho, Harry. - Ele murmurou baixinho, passando a língua por seus lábios. Ele queria tanto afundar seu rosto no meio das pernas do garoto comer a sua buceta.
Ele podia sentir seu pau ficando cada vez mais duro no meio de suas pernas. O olhar de Louis foi então para o rosto do garoto que o encarava de volta. Ele mordia os lábios com força, se segurando para não soltar um gemido. Ele estava tão molhado.
- Lou... - Ele sussurrou baixinho, forçando sua cintura a ir um pouco mais rápido. Louis estava hipnotizado, não conseguia desviar o olhar da cena. - Louis!
Ele saiu de seu transe com o grito alto de Harry, junto com alguns passageiros. Louis teve poucos segundos para segurar o volante e virar a direção do ônibus, antes que o veículo batesse em um carro na rua.
- Tá maluco, môto? - Uma mulher gritou do fundo. Louis sentia seu coração bater forte. O estrago que poderia ter causado aos passageiros e também ao ônibus era gigante.
- Porra! - Ele resmungou para si mesmo, olhando rapidamente para o rostinho agora assustado de Harry. Louis estava sério, claramente nervoso. Harry sentiu um arrepio correr por seu corpo com o olhar do mais velho. Ele se afastou da barra, ajeitando sua saia antes de sentar no banco atrás de Louis. Ele só queria chamar a atenção Louis e isso quase levou a uma tragédia.
Harry estava tão nervoso. Ele sabia que tinha feito besteira e sabia que Louis tinha motivo parra estar bravo. Conseguia observar sue rosto pelo retrovisor. O maxilar travado, os olhos focados no trânsito do lado de fora. Louis era um completo deus grego. Era tão errado que Harry estivesse ficando cada vez mais molhado ao pensar em Louis sendo agressivo com ele? Louis, por outro lado, dividia sua atenção entre dirigir e imaginar as coisas que poderia fazer com o garoto. Tudo que ele mais queria era seu pau indo fundo na buceta de Harry. Ele iria dar toda a atenção que queria.
Nenhuma palavra foi dita por nenhum dos dois até que o último passageiro desceu do ônibus.
Eles se aproximavam do ponto final, Louis parou o ônibus em uma rua vazia, afastada de qualquer movimento. O coração de Harry estava batendo na boca no minuto em que Louis virou a chave, desligando o ônibus. Agora o silêncio era total. Louis tomou impulso, saindo de seu banco e ficando agora em pé ao lado de Harry, que apenas o encarava.
- Você vai vir até aqui ou vai ficar apenas me olhando com essa carinha de cadela? - Seu tom era grosso. A calcinha de Harry estaria encharcada, se ele estivesse usando uma. Ele se levantou, parando de frente para Louis. Eles nunca haviam ficado tão próximos assim. O cacheado sentia agora de pertinho o cheiro do perfume forte.
Louis também estava encantado pelo garoto. Harry parecia ficar apenas mais lindo a cada vez que ele olhava. O garoto tinha os olhos pidões brilhando em sua direção. Louis sabia muito bem o que ele queria. Os lábios rosados pelo gloss eram maltratados por conta do nervosismo. Ele parecia uma perfeita bonequinha inocente. Exceto que, de inocente não tinha nada.
- Lou- eu... Sinto muito...- Harry murmurou, ele queria se desculpar pelo que havia feito. Mas não sabia se deveria falar muito naquele momento. Ele não conseguiu terminar sua frase.
O mais velho quem tomou a ação de se aproximar, levando sua mão até a saia do garoto. Ele levantou o tecido, expondo a bucetinha gostosa, que estava totalmente melada. Ele não resistiu em levar a outra mão ali, enfiando seus dedos entre os lábios grossos. Ela estava tão melada que Louis não tinha dificuldade em deslizar ali.
- Sente, Harry? Sente mesmo? - Ele perguntou olhando diretamente para o rosto do garoto, que fechava os olhos em prazer ao ter seu grelinho massageado. Ele havia sonhado tanto com as mãos de Louis... - Estou vendo o quanto você lamenta pelo que fez... Você queria tanto chamar a minha atenção, não é? Estava desesperado para que eu soubesse que você tem uma bucetinha, hum? Que gostosa, princesa.
Harry gemeu baixo, aprovando a forma que Louis o chamou. Ele gostava de ser tratado daquela forma.
- Olha como você me deixou, docinho... - Ele se afastou levemente para poder mostrar o volume em sua calça. Os olhos de Harry estavam grudados ali agora. Ele queria tanto, poder tocar ali. - Acho que você precisa me recompensar por toda a bagunça que você fez hoje, hum?
Louis não estava perguntando. Sua mão abandonou a xotinha melada, causando insatisfação nos dois. Seus dedos foram ágeis em abrir o zíper de sua calça e então descer a peça, junto com a cueca preta. O cacete duro balançou na frente de Harry, o fazendo salivar com a vista. Louis agora tinha seus olhos presos na boquinha gostosa. Ele levou a mão até o queixo do cacheado, o puxando para si. Eles estavam colados agora, a barba de Louis roçava na bochecha de Harry.
Os lábios cobertos pelo gloss de morango foram tomados pela língua do motorista, ele fez questão de provar o gostinho antes de iniciar um beijo molhado. Os dois estavam tão sedentos por aquilo, suas bocas se encaixaram da forma mais erótica possível.
Harry foi ágil em levar uma de suas mãos até o pau de Louis. Ele soltou um gemido baixo ao o sentir tão duro em sua mão. Sua mão se movimentava lentamente, batendo uma punheta gostosa para o mais velho. Ele aproveitava enquanto tinha sua boca sendo tomada pela de Louis, os lábios sendo chupados com força.
- Tá gostoso, hum? Quero ver se você aguenta ele na nessa boquinha gostosa. - Louis sugeriu, se afastando do beijo. - Ajoelha.
A ordem foi clara, mas Harry hesitou. Ele encarou o rosto de Louis.
- Mas, Lou... O chão 'tá sujo.. - Seus lábios formaram um biquinho. Sua mão ainda brincava com o pau de Louis quando ele teve seu rosto tomado pelos dedos do outro.
- Você não estava reclamando de sujo enquanto esfregava sua essa buceta ali igual uma vagabunda, não é? - Ele perguntou irônico, soltando uma risada sarcástica. - Ajoelha, porra.
A buceta de Harry molhou ainda mais com o tom rude do motorista. Ela ignorou totalmente seu pensamento anterior, se ajoelhando no chão do ônibus. Ela observou o homem de baixo, tendo agora o cacete duro e molhado bem em sua frente,
- 'Tá esperando o que? Chupa, princesa. - As mãos de Louis foram para os cachos do garoto. Ele tirou os fios do rostinho bonito, os prendendo em sua mão em um rabo de cavalo. Ele queria observar perfeitamente enquanto o garoto recebia seu pau.
Nada poderia ter preparado Louis. Nenhuma das vezes que tentou se distrair, batendo uma punheta gostosa pensando no cacheado. Nada se comparava ao ter os lábios macios tomando sua glande.
Harry pousou segurava seu pau dela base, os dedinhos passeando por sua extensão o causavam arrepios. Sua cabeça foi jogava para trás a medida que o garoto enfiava o pau todinho em sua boca.
- Caralho, docinho... Que boquinha perfeita, hum? Me chupando assim... - Ele murmurou em meio a suspiros, apertando seus dedos nos fios cacheados. Se sentia no céu. - Porra, isso!
Harry começou a mover sua cabeça rapidamente, ele babava todo o pau de Louis a medida que o enfiava até o final de sua garganta. O único barulho ali eram os gemidos baixos de Louis e o som de Harry se engasgando com o pau grosso. O garoto passava a língua pelas veias grossas, babando toda a extensão até chegar na glande avermelhada, onde sugava com vontade. O líquido branco e espesso tocava sua boca e ele era muito bonzinho em engolir.
Louis deixou que o garoto se acostumasse com seu cacete antes de apertar ainda mais sua mão em seus cachos. Harry sabia o que estava por vir, mas não protestou em momento algum. Ele sentiu a glande inchada batendo no fundo de sua garganta repetidas vezes quando Louis tomou o controle e passou a mover sua cintura, fodendo a boquinha gostosa.
O motorista não tirava os olhos dali, observando como seu caralho grosso era engolido pelo garoto, que apenas o recebia.
- Porra, Harry. Você tem uma boquinha de puta, que delícia princesa. - Ele gemeu arrastado, parando com os movimentos aos poucos ao perceber que o garoto precisava de ar. Somente quando tirou sua atenção dos lábios avermelhados e babados que então percebeu a situação em seus pés. O garoto estava sentado em seu sapato, se esfregando no couro todo aquele tempo. Ele puxou os ombros do cacheado para cima, vendo que seu sapato agora estava todo melado.
- Não podia esperar mais um pouquinho, doce? - Ele murmurou, virando o garoto de costas. Suas mãos pousaram nas costas do garoto, indicando que ele se inclinasse. Harry apoiou suas mãos na mesma barra que estava se esfregando minutos atrás. Agora ele estava empinadinho para Louis, dando uma visão perfeita de sua bucetinha vermelha, maltratada por ter sido esfregada repetidamente. Harry queria tanto gozar. - Você quer tanto que eu coma essa xotinha, não é? 'Tá tão desesperada assim pelo meu pau?
Harry estava delirando de tanto tesão. Ele apenas acenou com a cabeça, se empinando ainda mais em direção ao mais velho. Ele queria ser tocado por Louis novamente, mas tudo que recebeu foi um tapa estalado em sua buceta.
- Eu fiz uma pergunta. - O homem o repreendeu, se afastando para apenas observar como o cacheadinho estava tão lindo daquela forma, a sainha levantada, exibindo a xota gostosa ao que ele empinava a bunda.
- Sim, Lou! Por favor, me come gostosinho... Quero tanto o seu pau na minha bucetinha. - Ele choramingou, virando o rosto para poder observar o motorista. Ele estava apenas com a calça abaixada, sua mão agora punhetava o próprio pau.
- Com você pedindo me pedindo assim igual uma cadela, como eu posso negar? - O sorrisinho sacana estava em seu rosto. Ele se aproximou por trás, pousando a mão direta na bunda de Harry. Um tapa estalado foi deixado na pele branquinha. - Que rabo gostoso, princesa. Vou me divertir tanto com você...
Seus dedos apertaram a bunda do garoto, ele afastou lado apenas para poder observar com atenção. Harry contraia a xotinha ao redor do nada, estava tão ansioso para receber o pau de Louis. O último, que não hesitou em dar o que seu docinho queria. Ele enfiou apenas a cabecinha, sentindo o interior quente de Harry o tomar. E então foi aos poucos, querendo o sentir por inteiro.
Era muito melhor do que qualquer um dos dois haviam imaginado.
- Louis, porra! - Harry gemeu alto, rebolando levemente no pau do motorista. O cacete de Louis era grosso, fazia sua xotinha arder. - Vai, Lou... Fode a minha bucetinha... - Harry o provocou, rebolando agora com mais força. O pau de Louis foi fundo, o fazendo gemer ainda mais alto.
O motorista não estava diferente. Suas mãos apertavam agora a cintura do garoto, ele soltava murmúrios baixos sentindo seu pau ser esmagado no buraco apertado.
- Puta merda, Harry. Você é tão gostosa, caralho. - Sua cintura moveu até o final, sua pélvis agora encostada na bunda do garoto. Ele começou a se mover, dando estocadas rápidas e fundas. Ele adoraria aproveitar o momento com o garoto mas sabia que já estava atrasado para sair com o ônibus.
O gemidos de Harry eram altos, sendo cobertos apenas pelo som das peles se batendo ao que Louis metia fundo no garoto. O mais velho sentia o corpo do cacheado ficando mole, sabia que ele estava sendo estimulado a algum tempo e estava prestes a gozar, mas Louis queria fazer algo antes.
Ele se afastou do garoto, tirando seu pau de dentro do garoto a muito contragosto. Ele se sentou no banco da frente e então puxou o garoto para se sentar em seu colo.
- Vem cá, docinho. Quero te olhar enquanto gozo dentro de você. - Ele ajudou Harry a se sentar, passando as coxas grossas pernas ao redor de sua cintura. As mãos do homem então voaram para a blusa do garoto, abaixando a parte da frente apenas para ter certeza do que já pensava: sem sutiã. - Você faz de propósito, não é? Sempre andando por aí sem sutiã, me deixando maluco só de imaginar...
Harry tinha peitos lindos. Nem tão grandes, nem pequenos. Perfeitos. Os biqinhos amarronzados estavam arrebitados, mostrando quão excitado ele estava. As mãos grandes do homem apertaram os montinhos, que cabiam perfeitamente em suas mãos. Ele apertou os mamilos durinhos, torcendo a pele apenas para ver o rostinho de Harry se revirando em prazer. O garoto estava adorando aquela atenção. Ele adorava tanto brincar com seus próprios peitinhos, mas era muito melhor ter seu ponto sensível sendo estimulado por Louis.
O mais velho logo tirou uma de suas mãos, deixando que sua boca tomasse o lugar. Sua língua se enrolou no mamilo direito, ele chupava, lambia e mordia enquanto apertava o outro. O gemidos de Harry estavam ficando cada vez mais altos, ele iria gozar a qualquer momento.
Com sua mão livre, Louis segurou seu pau, o guiando novamente para o buraquinho do mais novo. Ele enfiou de vez, arrancando um grito alto de prazer dos dois. As estocadas estavam mais bruscas dessa vez, Louis empurrava sua cintura para cima, fodendo a xotinha enquanto sua boca trabalhava em deixar o outro seio também marcado. Ele mamava nos peitinhos do garoto como se fosse sua coisa favorita. E talvez fosse, a partir daquele momento.
- Louis! Assim, assim. Eu vou gozar, Lou... Porra! - O garoto gritou, cravando seus dentes no ombro de Louis enquando sentia uma confusão no pé de sua barriga. O mais velho não o respondeu, apenas levou um de seus dedos para a bucetinha, o pressionando contra o grelinho inchado. Foram poucos segundos até ele sentir seu pau sendo molhado. Ele parou com os movimentos por alguns segundos com garoto se desmanchou em seu colo, finalmente gozando. - Awn, Louis...
- Que delícia, amor... Você foi tão gostosinha, hum? Mas eu ainda quero gozar nessa buceta. - Louis se afastou dos peitos do garoto pousando suas mãs agora em sua cintura para poder pegar mais impulso, voltando a meter sem dó.
Harry pousou suas mãos no peitoral do homem, tentando se afastar.
- Para, Louis! - Ele se sentia tão sensível, sentia como se fosse explodir, mas Louis não parou com os movimentos até que finalmente sentiu seu orgasmo vindo. Ele acertou seu pau fundo uma última vez antes de derramar toda sua porra dentro da xotinha.
- Puta merda, princesa... - Ele gemeu alto, colando seus lábios nos do garoto pela mais uma vez. - Minha intenção era te chamar para sair antes de tudo isso, mas você não conseguiria esperar não é?
Os dois rieam, ainda presos em uma bolha de tesão e cansaço, eles estavam totalmente suados e acabados. Louis estava extremamente atrasado, mas demorou mais alguns segundos antes de se afastar do garoto, o ajudando a se limpar com uma blusa que tinha dentro de sua mochila e depois a colocar suas roupas. - Vamos, você vai voltar para casa. Nem fodendo que vai para a faculdade assim.
Ele murmurou ciumento, vendo Harry se sentar quietinho no banco atrás dele. Somente então Louis levantou o olhar, encarando fixamente a câmera que ficava ali. Assustado pegou seu celular para checar as mensagens. O nome de Zayn, o monitor das câmeras, brilhava na tela com uma mensagem o agradecendo pelo show.
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: leitora!atriz(?), oscar 2024, car sex, exibicionismo(?), dirty talk (degradação, dumbification e elogios), masturbação fem, manhandling, um ‘papi’, choking, tapinhas na cara, finger sucking, rough sex, sexo sem proteção. Termos em espanhol — te extraño (sinto saudades suas), mi reina (minha rainha) ⋆ .⭒˚。⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ driver roll up the partition please~
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ───── 𓍢ִ໋🀦
A TENSÃO DENTRO DO CARRO É PALPÁVEL, teme que o motorista possa notar. E não é a melancolia da perda do prêmio, que você tanto cogitou que fosse enfrentar quando ofereceu carona a Enzo após a afterparty, que domina o veículo. O jeito que ele te olha, a cabeça levemente tombada, o sobrolho relaxado mas conciso, o cotovelo apoiado na janela, é a mesma mirada intensa que recebeu na primeira vez que dormiram juntos naquele quarto de hotel em Londres, depois do BAFTA.
Sendo honesta, não ia contactar o seu rolinho mais recente, o namoradinho da América Latina, de novo nesta noite. Os pés doem, o salto fino de marca francesa é lindo, porém te fez cruzar o tapete vermelho sorrindo por cima do incômodo. Isso sem falar na ladainha que essas cerimônias e seus pós podem ser — muita gente de nariz em pé e pouca música boa tocando. Mas muda de ideia com a mensagem que recebe, o te extraño, nena e a foto que ele manda de frente para o espelho. Vai buscá-lo meio que de imediato, nem mesmo põe os pés pra fora do automóvel pra cumprimentar seja lá com quem ele estivesse saindo depois da premiação. As intenções são óbvias, claro, muito mal intencionadas, acontece que você vem contendo a vontade o caminho todo, mantendo as aparências na frente do funcionário.
Por isso, se arrasta pelo estofado, chegando mais perto do uruguaio para cochichar um para de me olhar assim.
— Assim como? — ele ainda tem a pachorra de retrucar, indiferente.
Um risinho se expande nos lábios do homem, soprado, abaixando o olhar só por um instante antes de retorná-lo para a sua figura bem vestida no banco de trás do carro.
— Perdão — o toque quente da palma da mão masculina repousa sobre a sua coxa, por cima do vestido —, me perdi pensando em todas as formas que eu vou te comer quando a gente chegar no hotel.
Teria repreendido em voz alta se o medo de chamar a atenção de terceiros não fosse maior. Só dá um tapinha discreto no peito do Vogrincic, os seus olhos espiando pelo retrovisor para constatar que o senhorzinho ao volante não escutou nada.
— Relaxa — os dedos na sua coxa apertam de leve a carne —, não disse que é só um gringo que não sabe falar nenhuma língua senão a dele? — Inclina-se para mais próximo, a ponta do nariz roça abaixo do lóbulo da sua orelha. — Posso dizer as maiores covardias no seu ouvidinho, e ele nem vai sacar...
Você desvia o rosto pro lado oposto, mantém a mesma postura de quem não está escutando nada demais.
— Pensei que fosse chorar no meu colo...
A mão de Enzo escorrega em direção à barra do vestido, se esgueirando por baixo para só assim começar a retornar pro lugar onde estava. Não vale a pena chorar, o raspar suave da palma pela sua pele desnuda é arrepiante, se eu posso te foder com raiva.
Você tem de parar o toque despudorado ao senti-lo alcançar a sua peça íntima. O encara novamente.
— Então, esse era o seu plano quando me mandou aquela mensagem? — sussurra de volta. — E aquela foto... — sorri, ladino, como quem desdenha. — Você é tão puto, Enzo.
Ele estica um sorriso também, quase que em câmera lenta. O processo é tão sedutor que você se sente latejando entre as pernas, esquentando. O vê tornar a sustentar o cotovelo na janela do carro, a mesma pose de anteriormente.
— Gostou da foto? — te questiona.
— Não poderia ser mais canalha.
A mesma mão que te tocava a perna é usada para repousar sobre o peito dele, o cenho se unindo e os olhinhos do homem parecendo mais dóceis quando devolve com charme não fala assim comigo, sou um ‘gentleman’.
Você ri.
— Um ‘gentleman’, hm? — repete. — Um ‘gentleman’ não me comeria com os olhos dentro desse carro igual você está fazendo.
— É? — o murmuro soa debochadinho, e é ainda pior quando o flagra levantando o indicador e o médio no ar, como se quisesse te atiçar, antes de chupar os dedos na sua frente. — Perdóname — sopra a desculpa falsa, guiando os dedinhos molhados por baixo da barra erguida do vestido. É incrível, um excelente ator de fato, pois nem demonstra no rosto que está afastando a sua calcinha pra te tocar no escurinho do carro em movimento —, fue muy descuidado de mi parte.
Você permite a carícia, o afago circular que rege no seu pontinho doce. O peito se enche de ar, a atenção fugindo para o retrovisor mais uma vez. Olhando para o próprio reflexo da maquiagem afiada, forte, a neutralidade do motorista focado nas ruas movimentadas da madrugada. Quer se controlar, quer muito...
— Quê? — a face do uruguaio para pertinho da sua de novo. Os lábios finos sopram as palavras sujas, o cheiro de álcool emanando do paladar te faz concluir que, sim, para o principezinho latino estar tão impudente dessa forma é porque virou alguns drinks no bar. — Com medo dele ver a sua carinha de puta quando goza? — Está vidrado na sua boca, saboreia com os olhos, umedecendo os próprios lábios. A cabeça pende pra outro ângulo, feito ensaiasse o melhor para avançar num beijo. — Fica tranquila, tá? Eu nunca, jamais, deixaria ninguém ver a minha garota. — E cessa o carinho que oferecia, chupando os dedos apenas para colher o seu melzinho, e recompõe a postura.
Torna o olhar para a paisagem noturna através da janela. As luzes, os grandes edifícios. Ajeitando a lapela do blazer, igual nada tivesse acontecido.
Você acha que está mexendo com o pior tipo. Te arranca um sorriso, não pode negar. Arrasta de volta para a outra ponta do banco, mirando a rua, até chegarem no hotel em que está hospedada com a sua equipe. O cinismo masculino te acerta em cheio. Não pode crer na forma com que ele se despede do motorista, todo educadinha, abusando daquele olhar amável, como se não tivesse te masturbado no banco traseiro do carro. Cumprimentando a sua maquiadora no corredor, como se não fosse entrar no quarto contigo agora e acabar com toda a beleza que ela perdeu horas para desenhar no seu rosto.
Mas isso não deveria te surpreender, né? Não foi diferente em Londres, e não seria diferente aqui em Los Angeles.
O trancar da porta é suficiente para que ele te coloque com as costas contra a parede, cercando o seu corpo. Os beijos estão se espalhando pelo seu pescoço, o resvalar da língua molhada no lóbulo da sua orelha, na linha do cabelo. Uma mão apertando a sua cintura e a outra pegando na sua mandíbula com firmeza.
Pressiona a lateral do seu rostinho na superfície, ao te virar, os dedos hábeis indo de encontro com o fecho do vestido.
— Com jeitinho — você murmura —, é um custom Vivianne Westwood.
Ele tomba a cabeça pro lado, te oferece aquela carinha de complacência, um tom bondoso quando afirma ah, claro, mi reina, no entanto só faz deslizar a peça pelas suas pernas abaixo, o mais rápido possível, tal qual já planejava fazer mesmo.
A maneira com que ele pega na sua nuca, conduz seu corpo seminu pelo quarto é de alucinar. Tão cheio de si, tão dominante. Te leva pra cama, retira o blazer mirando a calcinha pequena — a última pecinha que te cobre a nudez completa —, e assim que põe as mãos no cós, você o contém com o salto apontando no peitoral. Esticando a perna no ar até afastá-lo um pouquinho.
— Vai me comer com raiva mesmo? — traz a questão de volta ao jogo.
— É melhor socar meu pau em ti do que a minha mão na cara de um estadunidense, não acha? — Retira o sapato dos seus pés, as mãos massageando a sua pele. E faz o mesmo com o outro. — Por quê? Não aguenta?
Você sustenta as palmas no colchão macio.
— É que se me foder melhor que da última vez só porque tá putinho — diz — vai ter que me foder bem puto nas próximas vezes também.
Ele arqueia a sobrancelha.
— Ah, então você quer foder comigo mais vezes?
A frase te faz arrepender de ter dito o que disse, trocando sorrisos com o homem, boba. É inacreditável o que ele te causa, a sedução com que desabotoa a blusa social branca, que arfa sob o toque da sua mão na ereção aparente sob a calça. Que vem por cima, o nariz roçando no seu primeiro, de olhos fechados, pra só depois deixar a boca tomar a sua. O ósculo estalado, molhado, lento. Capturando seu lábio inferior com os dentes, sensual.
Colocando a sua perna sobre o ombro dele, aquela posição que, com total certeza, vai te dar cada centímetro pra dentro quando ele se empurrar. O arranhar dos dentes na sua canela, as unhas cravando na sua carne.
Paira o indicador nos seus lábios, silenciador.
— Vai ficar bem quietinha enquanto eu meto em você, não vai? — instiga, alinhando-se na sua entradinha. — Eu lembro como você fica burrinha quando ganha muita pica, é bonitinho de ver, mas hoje não quero ouvir muito choro no meu ouvido, não.
Não vou ter que apertar seu rostinho no travesseiro, vou?, a pergunta promíscua provoca um belo sorriso tolinho na sua face. A postura se perde só de imaginar a possibilidade.
— Não, papi. — Foge da mirada alheia, sentindo as bochechas queimando.
— Olha pra mim — ele pede, suave. — Fala olhando pra mim.
Você obedece, o foco retornando para o uruguaio. Não, papi.
Ele sorri.
— Chupa — orienta, e, mais uma vez, você acata ao que te é instruído.
O indicador dele é abraçado pelo calor da sua boca, pela língua que lambuza de saliva. Os dentinhos raspam na pele sem querer no momento em que é penetrada tão fundo. Um choramingo vibrando na sua garganta até que tudo esteja acomodado no quentinho, apertado, lá dentro.
Enzo crispa os lábios, o cenho franzido. A expressão de coitado é pra zombar da sua, óbvio, fazer pouco caso da sensação de completude tentadora que te causa.
— Ei, o que eu disse sobre barulho? — te recorda. — Eu acabei de colocar, linda, não me diz que o seu cérebro já desligou...
Enzo, é só o som do nome dele que reverbera da sua boca. O chamado manhoso, um reflexo do prazer devastador que o entrar e sair demorado resulta em ti. Os olhos presos na visão pornográfica do pau afundando abaixo do seu ventre.
Mas dois tapinhas na bochecha são suficientes para te fazer piscar repetidas vezes, engolir a saliva, feito ganhasse consciência de novo após escapar do feitiço que te borra os sentidos.
— Volta pra mim, princesa — e ele alimenta esse ‘como se’, sussurrando. — Cê virou a lesadinha, boba, que não aguenta cinco segundos de pica.
Você ainda puxa o ar para os pulmões, quase pronta pra lamuriar uma resposta, só que a palma da mão dele é mais ligeira. Cobre a sua boca, te cala, acenando negativamente.
Dobra a coluna por cima de ti, chega pertinho até praticamente encostar a testa nas próprias costas da mão. O ritmo das estocadas aumentando absurdamente, profundas, fortes, tanto que o ruído dos pés da cama invadem os seus ouvidos.
Escuta também a sonoridade pornográfica que cada choque da virilha dele na sua causa; a respiração masculina pesar. O interior se fechando ao redor dele, pulsando.
— Vou te levar pra casa comigo... — A mão desce da sua boca pra segurar no seu pescoço, terminar de desconfigurar por inteiro a sua mente. — Quer ser a minha bonequinha, quer? Ahm? Quero meter em ti quando estiver puto de novo... — Olha nos seus olhos, intenso, os lábios entreabertos buscando por ar. — E feliz, triste. Pra tudo. Todo dia. Vai ficar tão cheia de porra que vai vazar por essa boquinha de filha da puta gostosa. — Acerta mais um tapinha na sua bochecha, dessa vez fazendo a região atingida arder um pouquinho, quente. — O que cê me diz, hein? — Retorna com a pegada no seu pescoço, soberano. — Nenhum desses gringos daqui sabem te comer direito mesmo, né?
#imninahchan#lsdln cast#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#the society of the snow
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⭐️ i just can’t resist. fem!reader X esteban kukuriczka
🪐 minha masterlist
» cw: smut! por favor só interaja se for +18! oral fem recieving + fingering ; age gap; daddy kink; dirty talk; agora é canon: leitora!riquinha!patricinha 🎀; kuku!dilf!CEO e amigo do pai; exibicionismo; big cock; p in v; sexo desprotegido; creampie; rough sex; um tapa na bunda; hair pulling; consumo de álcool; manhandling; sexo em cima da mesa; praise kink; size e spit kink if you squint; uma mordidinha carinhosa hihi; algumas frases em espanhol.
» wn: oieee lobinhas divas e cheirosas! essa é a continuação desse one-shot. apesar de poder ser lido independentemente, recomendo fortemente que não leiam esse sem ter lido o primeiro! é isso, espero que gostem 🎀💋 baseado na música ‘you can be the boss’ da lana del rey
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Sentada na mesa de jantar com seus pais, sua cabeça estava muito distante do tema da conversa: seu pai falava sobre as tacadas de golfe que tinha feito hoje, sua mãe sobre o que a filha da vizinha fez, seu pai falava sobre documentos, sua mãe o cobrava sobre a papelada da aposentadoria. Tinha acabado de tomar um banho relaxante, o corpo estava finalmente levinho depois de tantas horas sentada no avião. A mente, por outro lado, estava a mil, pensava no que tinha acontecido da última vez que visitou sua cidade natal, a que seus pais ainda moravam.
— Merda. — Foi distraída dos seus pensamentos quando ouviu seu pai reclamar, mexia no celular, visivelmente frustrado.
— O que foi, pai?
— Nada, filha. O motorista não tá atendendo o telefone, justamente agora…
— Você devia ter feito isso antes, querido, o advogado disse que tinha que mandar os documentos até essa madrugada. — Sua mãe contribuiu para o assunto.
— Eu sei, eu sei, acabei me esquecendo.
— Esqueceu o que? — Você ainda não seguia o conteúdo da conversa.
— Uns documentos da minha aposentadoria e da promoção do Esteban que ficaram no escritório. Mas tanto faz, amanhã de manhã o motorista pega lá. — Você não foi pega de surpresa, sua mãe havia comentado que Esteban viraria chefe da empresa quando seu pai se aponsentasse.
— O Esteban não pode trazer aqui? Ele está no escritório, não? — Sua mãe sugeriu ao seu pai, e ao ouvir, você começou a prestar mais atenção ainda no assunto.
— Não, claro que não, ele tá trabalhando em um processo, não vou atrapalhar ele.
— Eu posso ir lá. Já tinha que pegar uns documentos para o meu estágio mesmo, se eu for agora aproveito e pego os que você precisa também. — Você se voluntariou, realmente tinha que pegar um documento que comprovava que você já tinha feito horas de trabalho na empresa do pai, mas esse definitivamente não era um motivo para tanta boa vontade.
— Tem certeza, filha? Você não tá cansada? — Sua mãe perguntou, preocupada, sabia que seu pai ia aceitar que você fosse, eram documentos importantes que precisava o mais cedo possível.
— Tenho mãe, além disso, vai ser bom dirigir um pouco, pra espairecer. Quero ajudar o papai também. — Disse com um sorrisinho inocente no rosto, que escondia a malícia na mente, o papai a quem você se referia definitivamente não era o seu progenitor.
— Obrigado, filha. Depois que tirar o pijama, pega as chaves do carro e do escritório ali em cima da mesa. E avisa quando chegar.
Você subiu para seu quarto e se arrumou mais rápido do que nunca, mas de forma nenhuma houve pouco esforço, pelo contrário, é porque já tinha planejado o que vestiria na próxima vez que visse o homem: um vestido soltinho preto, delicadinha, sabia que o homem gostava de te arruinar quando estava tão bonitinha, só para ele. Além disso, queria combinar com a delicadeza das suas peças íntimas, ou melhor, peça íntima: usava apenas uma calcinha rendada.
O trajeto até o escritório foi rápido, principalmente porque, sempre que se lembrava que ficaria sozinha com ele mais uma vez, pisava mais forte no acelerador. Chegando lá, estacionou o carro e conferiu a aparência no retrovisor interno, ao sair, viu que o carro de Esteban ainda estava lá. Apressando o passo em antecipação, entrou rápido no prédio comercial e depois no elevador.
Quando chegou no andar desejado, foi em direção ao escritório escuro, destrancou a porta e a trancou logo depois que entrou. A única luz que iluminava levemente o ambiente era da antiga sala de seu pai, atualmente a de Esteban, que estava com a porta aberta. Caminhou até lá, o barulho do saltinho que usava anunciava a Esteban que não estava mais sozinho.
O homem trabalhava na papelada em cima da mesa, com a gravata ao redor do pescoço afrouxada, a postura estava relaxada, tinha um copo de whisky em uma das mãos, passava a outra pelo cabelo grisalho em frustração e ajeitava os óculos que já estavam tortos no rosto. Estava concentrado, pouco se importou com quem era a companhia misteriosa, até ouvir as três batidinhas na porta e levar o olhar em direção a entrada de sua sala, se deparando com você.
— Oi, CEO. — Você disse quando ele finalmente te olhou, continuou encostada na porta enquanto analisava a figura do homem.
— Olha só… Não sabia que você tinha chegado de viagem. — Ele deixou a bebida no porta copo e tirou o óculos, depois, encostou as costas na cadeira, cruzando os braços.
— Cheguei hoje, vim buscar um documento pro meu pai. — Você disse com naturalidade, e finalmente passou da porta, entrando na sala, deixou a bolsa no sofá branco e enquanto olhava a decoração, estava mais ou menos igual a do seu pai antes, só tinha retratos da filha de Esteban e alguns livros de diferentes.
— É? — Ele te observava passear pela sala grande, os olhos fixados no seu rosto curioso foram lentamente descendo pelo seu corpo, te secando.
— Aham… — Falou com naturalidade, como se não sentisse os olhos marrons te medindo de cima abaixo, e como se sua calcinha não estivesse ficando molhada só de estar na presença dele.
— E por que o motorista não veio?
Seus passos foram em direção a mesa bagunçada do homem, deu de ombros, “Não atendeu”. Ouviu uma risadinha seca sair dele, como quem duvida do que acabou de ouvir.
— É sério! Ele sumiu e aí eu me ofereci pra vir pegar, é um documento importante… — Você disse enquanto se sentava na ponta da mesa extensa, os pés deixaram de tocar o chão, ainda longe dele, que estava sentado na cadeira posicionada no meio da mesa. Você olhava para a frente, fingindo naturalidade, evitava encontrar o olhar do homem fixado em você. Ouviu o barulho dele se levantando da cadeira juntamente dos gelinhos balançando dentro do copo que ele segurava, enquanto chegava para perto de você.
— E veio só por isso? — Ele disse enquanto se posicionava entre suas pernas, te olhando de cima, você levantou o rostinho para que pudesse olhar para ele.
— O que você acha? — Ousou, passava a mão na gravata preta que ele usava, numa tentativa de atiçá-lo suficientemente para que ele tirasse a mão do bolso ou largasse o copo e te tocasse. Mas ele era mais esperto que você, mais experiente, mais velho. Sabia muito bem qual era a intenção por trás do seu tom. Diferentemente daquela vez no elevador, já conhecia seu joguinho, o que você fazia e deixava de fazer só para seduzi-lo. Ele deu um gole do whisky enquanto analisava sua expressão, alternando o olhar entre sua boca e seus olhos. “Quer?” Ele te ofereceu, ignorando a sua pergunta. — Não, obrigada. Não gosto. —
— Ah, não? — Ele perguntou, balançava a cabeça enquanto fingia surpresa, sabia que uma menina como você ainda não tinha o paladar refinado o suficiente para gostar da bebida amarga. Só continuou quando viu que você o olhava com os olhinhos de quem quer ser fudida, só não sabia pedir. — Quer saber o que eu acho? Eu acho que você só se ofereceu pra vir aqui porque sabia que eu estaria aqui sozinho… — Ele se aproximava, descansava uma mão na sua coxa, na parte que ainda estava coberta pelo vestido.
Se aproximou do seu rosto, você até fechou os olhinhos, jurava que ele ia te beijar, mas quando abriu, viu que ele tinha desviado para poder colocar o copo em cima da mesa novamente. Você bufou, balançando a cabeça, sabia que ele ia te provocar muito ainda. Mas gostava disso. A mão grande do homem, agora livre e ainda molhada do copo suado, tocou o seu joelho, fazendo carinho ali, e lentamente foi subindo.
— E eu também acho… — Interrompeu a frase para te dar um selinho demorado. — Que você veio porque quer levar pau na boquinha… Que nem da última vez, no? — Ele terminou de falar enquanto encostava os lábios nos seus. Selou um beijo novamente, mas dessa vez, abriu a boca devagarinho, e quando você o imitou, enfiou a língua em uma velocidade lenta, torturante, tudo isso enquanto apertava suas coxas. Suas mãos pararam nos cabelos grisalhos, entrelaçava os dedos entre as mechas, puxando devagarinho. Sentiu ele quebrar o beijo ao colocar as mãos no seu rosto, te afastando e te fazendo formar um biquinho ao apertar levemente suas bochechas.
— Contéstame, quer levar pau na boquinha de novo? Hm? — O polegar que estava afundado na sua bochecha foi para seus lábios, mergulhando devagarinho na cavidade, fazendo você chupar o dígito enquanto afirmava um ‘sim’ com a cabeça. Ele te olhava enquanto você passava a língua ao redor do dedo, e imitou o seu gesto de ‘sim’ enquanto franzia o cenho, te caçoando. — É uma pena então… Porque hoje… Eu vou fazer… O que eu quiser com você… — Entre cada pausa ele te dava um beijo demorado no pescoço, usando um pouco da língua, as mãos que apertavam seu rosto desciam para as suas coxas novamente, mas dessa vez, subiam mais e mais. Quando as mãos de Esteban finalmente subiram até a parte que você mais precisava dele, fez círculos largos por cima da calcinha. — E agora, eu quero te chupar. —
Antes que o homem pudesse fazer o que queria, seu telefone dentro da bolsinha em cima do sofá tocou. Você soltou um gemido de frustração, o que só arrancou um sorriso perverso de Esteban. Quando você ameaçou a se levantar para buscar o celular, recebeu uma ordem: “Fica”. Ele andou calmamente até o sofá e pegou a bolsinha pequena, abriu e tirou o celular, jogando a bolsinha de qualquer jeito. Você o observava caminhar até você, o homem olhava para o celular para ver quem era. Quando se posicionou entre suas pernas novamente, te mostrou a tela: “Pai está te ligando”. Ele atendeu antes que você pudesse negar, e colocou o celular contra seu ouvido, pegou sua mãozinha para você mesma segurar ele ali.
— Oi pai. — Disse fingindo naturalidade, como se o homem na sua frente, que te olhava de cima devido a diferença de altura, imponente, não te afetasse nem um pouco.
“Filha, já chegou?”. Escutou seu pai falar na outra linha, enquanto seu olhar acompanhava o movimento do homem na sua frente, que retirava sua calcinha lentamente, ainda te olhando.
— É… Sim pai, já cheguei. — Sua voz saiu mais trêmula do que o planejado, mas a visão de Esteban ficando de joelhos na sua frente te distraia muito. Quando o homem finalmente se ajoelhou, ele levantou seu vestido, dobrava a barra dele lentamente, expondo sua buceta em um ritmo torturante. Sentiu um arzinho nela quando Esteban soltou um suspiro ao ver como você estava molhada, e o quanto parecia ser deliciosa.
“Ótimo, é o seguinte” Ouvia o homem a falar instruções sobre onde estava o documento quando sentiu uma lambida extensa na sua buceta, você fez um ‘o’ silencioso com a boca enquanto fechava os olhos, tinha que ficar quieta, a pessoa do outro lado do telefone não podia nem sonhar que o amigo estava chupando sua filha, e muito bem, por sinal. “O documento tá na última gaveta da direita da sala do Esteban.” Sentia Esteban dar um beijo babado ali, misturando a saliva e seu melzinho, enquanto enfiava um dedo dentro de você. O ritmo era lento, torturante, o medo de expor o que estava fazendo te excitava mais ainda, teve que colocar a mão sobre a boca, para abafar um gemido. “Você vai pegar uma pasta azul e uma verde que estão dentro dela” Sentiu a mão grande agarrar seu pulso, e segurar sua palma contra a mesa, tirando ela da sua boca. Esteban fez isso enquanto fazia círculos largos e relaxados com a língua ao redor do seu clitóris, também enquanto adicionava mais um dedo dentro de você e observava atentamente sua face: torturada, por não conseguir externalizar o quão gostoso ele te chupava.
“Mas não esquece de trancar a gaveta, o Esteban tem a chave”. Sentiu Esteban retirar a língua do seu clitóris, ele se afastou só para observar como os dois dedos entravam e saíam de você, e como sua buceta os engoliam, e ainda teve a pachorra de soltar um riso cínico ao perceber que seu lábio inferior já estava vermelhinho, quase machucado de mordê-lo com tanta força para impedir que um gemido escapasse. “Ah, aproveita que você tá aí e traz a pasta vermelha também, está na mesma gaveta que as outras”. Com a outra mão, dando utilidade aos dedos que não estavam dentro de você, afastou a carne a fim de expor mais ainda seus lábios e clitóris, você arrepiou ao ver o jeito que ele olhava para sua intimidade tão intensamente e ao sentir o arzinho gelado da sala entrar em contato com a região quente. O arrepio se intensificou quando levou uma cuspida bem ali. Esteban lambeu a saliva que escorria por você e não perdeu tempo em começar a chupar seu pontinho tão sensível, te devorava como se fosse um homem faminto, se lambuzando de saliva e do seu melzinho. Você não conseguiu segurar um gemido sofrido e abafado, que felizmente não foi tão evidente para o outro lado do telefone porque estava de boca fechada.
— Ah! É… Achei a pasta aqui, tá bom pai ‘brigada. — Um gemido alto escapou de você quando ele adicionou o terceiro dedo, ouviu uma risadinha vinda de Esteban, o qual covardemente só te chupava com mais e mais vontade. Disfarçou e se despediu com pressa, desligando o telefone imediatamente depois do deslize. Finalmente pôde soltar um gemido que estava entalado na garganta — Você… Caralho… Você é… Um filho da puta… — Dizia ofegante enquanto movia os quadris contra a boca molhadinha do homem, umedecendo até a barba e o bigode, que arranhavam levemente sua pele. Suas mãos foram parar nos cabelos grisalhos, o homem chupava e lambia seu clitóris, esbarrando o nariz grande nele quando mexia a cabeça, e tocava seu ponto G com facilidade devido ao tamanho dos dedos. A língua habilidosa deixou o seu pontinho tão necessitado, mas rapidamente substituiu com o polegar da mão livre, fazendo círculos enquanto aplicava pressão.
— Soy un hijo de puta, eh? — Ele disse, provocante, enquanto os dedos maltratavam sua buceta tão sensível, ouvia o barulho molhado deles se movendo dentro de você. Trocou o polegar que fazia círculos no seu clitóris pelo indicador e médio da mão livre, possibilitando que Esteban aplicasse mais pressão e velocidade região, o que fez suas costas se curvarem de tanto prazer — Un hijo de puta que vai te fazer gozar na mesa dele. — Ele disse, metido, e o pior é que era verdade, sentia você apertando os dedos dele, e não é como se seus gemidos fossem discretos também: eram escandalosos, arrastados. Você arqueava o corpo para trás enquanto gozava, quase se deitando na mesa enquanto os dedos compridos terminaram o trabalho que a boca rosadinha começou. Depois de um orgasmo tão intenso, relaxou o corpo, se deitou na mesa.
Você respirava ofegante quando sentiu as mãos de Esteban te puxarem para perto, te deixou em pé com o corpo coladinho no dele, te virou para que você conseguisse sentir a ereção presa na calça social contra a sua bunda exposta. Esteban segurava seus quadris, apertando com força enquanto te encoxava. As mãos subiram, passeavam pela sua cintura, depois, apertavam seus peitos e pescoço, até colocar os dedos molhadinhos na sua boca. Depois, agarrou seu queixo e virou seu rosto para que pudesse te beijar, conseguia sentir na língua dele uma mistura de seu gosto e whisky, sentia também resquícios de você no queixo dele serem transferidos para o seu. Tudo era baguncado, urgente. Ele só tirou a boca da sua para dar beijos e chupões no seu pescoço, enquanto agarrava seu cabelo com uma mão e ainda roçava o membro coberto contra você, que gemia de necessidade de tê-lo dentro logo.
— Esteban, me fode logo… — Você suplicava e gemia enquanto ele agarrava seu cabelo e beijava seu corpo, não conseguia deixar de prestar atenção na ereção quente contra sua bunda.
Recebeu um tapa forte contra a nádega, e soltou em gemido devido a ação inesperada. “No seas mala. Pede direito” Ele disse, com a voz grave, dominante.
— Me fode, papi… Por favor… — Quando essas palavras saíram da sua boca, manhosa, conseguiu sentir um sorriso se formar na boca que beijava seu pescoço, e suas pernas tremeram em antecipação quando ouviu o barulho do cinto ser desfeito. O homem te deitou contra a mesa, fazendo carinho no lugar que, agora, tinha uma marca vermelha do palmo grande dele. Afastava suas pernas com o pé, só empurrando os seus para mais longe um do outro, para que pudesse encaixar melhor ali.
— Ahora sí, buena niña… — Ele disse enquanto se enfiava todo em você lentamente, sem nem tirar a calça ou o terno que vestia. Te deu um tempinho para se acostumar com o tamanho, enquanto chegou pertinho do seu ouvido e gemeu em deleite ao sentir você pulsando ao redor dele. Ele afastou a virilha da sua bunda, permanecendo dentro de você ainda, e retomou o contato com um força, te estocou bruto, de um jeito que machucava de uma forma deliciosa. Puxou seu cabelo pela base, colando suas costas no torso largo dele, com a boca pertinho do seu ouvido, mordeu seu lóbulo levemente e meteu forte mais uma vez, arrancando um gemido sofrido seu. “Shhh... Tranqui, nena… Com essa bucetinha gostosa que você tem, hoje o papi para de te fuder só quando encher ela todinha de porra.”
Sentia Esteban muito fundo em você, teria muito dificuldade de levar todo o comprimento dele se não fosse a maneira que ele segura seu rosto inteiro com apenas uma mão e geme no seu ouvido, te deixando mais encharcada ainda. Sabia que ia sentir a dor dos seus quadris batendo na quina da mesa de madeira depois, mas agora, o prazer se sobressai. A mão livre do homem faz círculos no seu clítoris, te aproximando do seu segundo orgasmo. Sente seu corpo transbordar novamente quando ele diz no seu ouvido, entre gemidos: “Você queria que eu te arruinasse, mas você me arruinou também, reina… Como que eu vou ficar sem fuder essa bucetinha apertada todas as noites? Hm? Me deixa mal acostumado quando me aperta desse jeito…. Eres tan buena para mi… ¿Solo para mi, no?”
Esteban vira seu rosto para te dar um beijo, molhado, baguncado, enquanto as estocadas continuam fundas mas se tornam mais desengonçadas. Você geme dentro da boca dele e ele na sua, quando você goza, joga a cabeça para trás, encaixando ela no ombro dele, gemendo numa altura que, se fosse horário comercial, todos os funcionários do edifício conseguiriam ouvir. Ele observa tua expressão de deleite enquanto ele mesmo tem seu orgasmo, desacelerando as estocadas a medida que joga tudinho dentro de você. Respira pesado contra a sua nuca, se recuperando que nem você. Se afasta para ver seu rostinho relaxado, depois, te dá um beijinho no pescoço, mordendo a região de levinho, arrancando um “Ai, Esteban” risonho seu.
— Es tu culpa. Me vuelves louco, nena.
#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka smut#esteban kukuriczka x reader#cwrites#lsdln cast#lsdln smut#lsdln x reader
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into you | enzo vogrincic
sumário: onde você é uma atriz em ascensão e se apaixona pelo queridinho de hollywood, mas não faz ideia de que ele sente o mesmo. 5k.
em um futuro próximo onde o enzo estoura em hollywood*
você esfregou uma mão na outra, sentindo o suor fazendo-as deslizar mais facilmente. toda vez que estava nervosa, a produção de suor em seu corpo aumentava pelo menos umas 5 vezes mais, e era um péssimo momento para aquilo, o que apenas contribuiu para que a situação se intensificasse.
não querendo manchar seu vestido de suor, você deslizou suas mãos pelo banco de couro do carro, as limpando repetidamente. era perceptível a proximidade do local agora, com aglomerados de pessoas e câmeras por toda parte, você sabia que estavam chegando ao evento e não havia mais escapatória. esteve esperando por aquele momento por um longo tempo, era a premiére do seu primeiro filme com uma produção tão grande assim, e a repercussão de tudo aquilo era maior do que você imaginava.
todo aquele sucesso era incrível e assombroso ao mesmo tempo, algo sempre sonhado mas nunca realmente achou que poderia acontecer. e agora, tudo acontecia bem debaixo de seu nariz. as pessoas estavam ansiosas, comentando sobre, especulando até mesmo sobre sua vida fora das telas. sobre sua carreira, sua rotina, ou coisas bobas como sua preferência de pedido do starbucks, mas principalmente, sobre seu suposto envolvimento com seu co-star, enzo vogrincic. parecia algo absurdo na sua cabeça. como as pessoas chegavam a essa conclusão?
vocês haviam se tornado bons amigos ao longo das filmagens, é claro. enzo sempre fora muito simpático e gentil, sempre a ajudando em meio às cenas difíceis e compartilhando de momentos descontraídos no set, seria difícil não se aproximar. além disso, era impossível não notar o quão absolutamente lindo e charmoso ele é, há uma aura inexplicável sob o ator, mas isso era algo que você tentava a custo ignorar. ele é mais velho e o queridinho de hollywood, com certeza tinha muitos admiradores e admiradoras caindo sob os seus pés. provavelmente, se envolvia com mulheres mais da sua idade, mais cultas, mais sofisticadas do que você, ao nível dele. não olharia para você desse jeito, você pensava. ah, mas quão enganada estava.
suspirando, chacoalhou a cabeça tentando se livrar desses pensamentos. não era hora para aquilo, não. em alguns segundos, você desceria do carro e teria de lidar com todo aquela loucura externa, então era melhor que se concentrasse no agora e não se enchesse de mais motivos para mais nervosismo. por uma última vez, checou seu reflexo no espelinho do carro, se certificando de estar impecável. e então, o veículo parou em frente a entrada do tapete vermelho.
havia uma pressão imensa sob seus ombros e uma dor em seu estômago, reclamando de fome. nem comer você havia conseguido, e agora aquele ronco em sua barriga te cobrava. com um exercício de respiração, você tentou recuperar a normalidade de seus batimentos, mas parecia ser impossível ao ver tudo aquilo do outro lado da janela. era como ser posta em um microscópio, suscetível a qualquer julgamento.
o motorista a olhou pelo retrovisor e com um pequeno aceno de asseguramento você soube que era a hora de encarar aquilo de uma vez. alguém do lado de fora abriu a porta e uma brisa fria atingiu seu corpo, coberto por apenas o tecido perolado de seda do vestido. de primeiro momento, foi como se chacoalhassem seus ombros esperando uma reação e então, os gritos, os flashes, os chamados e o mar de gente acenando a acordaram. as pessoas pareciam felizes em te verem, mas não exatamente satisfeitas. seus olhares passam por você com rapidez e logo procuram por algo atrás, por algo a mais. você sabia exatamente o que queriam, ou melhor, quem.
de repente, é impossível de ouvir seus próprios pensamentos. gritos histéricos ecoam por todos os lados, as grades tremem e as pessoas entram em um frenesi emocional. enzo. e quando se vira, olhando por cima de seu ombro, lá está ele, maravilhoso em seu terno sob medida, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar, ridiculamente lindo. por um momento, você tem vontade de se derreter. imergir em seu vestido se tornar uma ameba naquele tapete, mas quando seu olhar a encontra, você existe. está bem ali, apenas à espera dele.
seu coração parece querer explodir, as palmas de suas mãos mais escorregadias do que nunca, mas tenta seu melhor em parecer completamente normal. completamente não tendo uma síncope por estar em uma premiére do seu filme hollywoodiano com o cara mais bonito que já havia colocado os olhos e que com certeza estava apaixonada, que ocorre também de ser seu parceiro de trabalho.
enzo já está acostumado a momentos assim, nunca fora algo muito difícil para ele e sua natureza calma. parecia estar sempre pronto e composto. mas por algum motivo, esta noite é diferente. essa noite, seus pensamentos rondam sua cabeça sem parar. ele está seguro sobre o filme, confia em seu trabalho e a química de vocês nas telas foi incrível, disso ele tem certeza. o problema para ele era do outro lado das telas, longe das câmeras, algo mais entre sua mente e seu coração.
o ator sempre fora muito disciplinado, muito profissional, sabia muito bem dividir trabalho de vida pessoal, por mais que sua carreira tomasse quase todo seu tempo. nunca havia se envolvido com ninguém nos sets justamente por seu jeito de ser, queria se dedicar sempre ao profissional, até que apareceu você.
vocês nunca se envolveram, claro, ele ainda se esforçava para manter seus valores, porém as coisas em sua imaginação passavam bem longe disso quando vocês ficavam sozinhos. enzo se sentia tremendamente errado, pensando na forma que seus lábios se tocavam naquele beijo falso, pensando em como sua mão se encaixava tão bem ao redor da sua cintura e quão bom seria se ele a beijasse de fato. estava encantado com seu jeito, com sua risada e a forma que sua mente funcionava, ficava fascinado com sua atuação na frente das câmeras e vidrado por você fora delas. ele estava ficando louco por isso, era tudo o que passava em sua mente, o seu desafio pessoal até o fim das gravações e todo período de entrevistas. e agora, depois de algum tempo sem te ver, ele teria de lidar com seus sentimentos novamente.
quando enzo desceu do carro ele a viu antes de qualquer coisa naquele lugar. as pessoas, os flashes, os gritos, nada parecia prender sua atenção além de você, naquele vestido, com os lábios pintados de vermelho, radiante. estupidamente fascinante.
o ar fugiu de seus pulmões por um instante. e então, foi cegado pelas luzes e se lembrou de estar em público. automaticamente, levou a mão ao peito, posando para as câmeras, mas sem nem por um segundo, desviar a atenção de sua figura, o encarando com um sorriso tímido a alguns metros a frente. ele atendeu alguns fãs, agradeceu o público e caminhou até você, perto o suficiente para posicionar sua mão levemente sob sua lombar desnuda pelo caimento do vestido quando a abraçou, cuidadoso.
enzo pareceu perdido por uma fração de tempo quando se afastaram, fitando todo seu rosto, absorvendo os detalhes qual havia sentido tanta falta. você tentou manter o contato visual, o praguejando por dentro. a tensão poderia ser cortada com uma faca, e muito bem flagrada pelas câmeras. talvez os rumores tinham uma pontada de verdade, no final das contas.
“você está…” ele começou a dizer, mas parou por um segundo, bufando. uff. outra mania dele.
“eu sei, é estranho estar toda produzida assim!” você riu, nervosa, passando as mãos pelo vestido, inconscientemente.
“estonteante.” por fim, enzo completou.
o jeito que ele pronunciou a palavra, tão sério e grave, a pegou de jeito, mandando um calafrio por todo seu corpo. de repente, o olhar do moreno ficou tão intenso que parecia penetrar fundo em sua alma. você sentiu seu coração falhar, mais uma vez, e uma onda de calor substituir o frio. era difícil desviar o olhar, mas você sabia que precisava manter a compostura diante das câmeras e da situação.
“obrigada. você está maravilhoso também.” sua voz saiu quase em um sussurro, mas você manejou tirar um sorriso satisfeito de sua cara ao descer seus olhos pelo corpo dele, supostamente apreciando o terno caro.
você sentia exatamente as cinco pontas de seus dedos ainda em sua pele, frias e a fazendo se arquear para frente, para mais perto dele. até que aquela bolha que haviam construído ao redor de vocês explodiu, e era hora de voltar à realidade.
um assistente os guiou pelo tapete vermelho, e gentilmente, enzo cedeu o braço para que você se apoiasse nele. mais a frente, você podia enxergar os entrevistadores a postos com seus microfones e expressões ávidas. um campo minado, qualquer resposta errada e boom, já era.
as primeiras paradas foram tranquilas, perguntas profissionais e nada muito arriscado. os primeiros repórteres abordaram vocês sobre o filme, elogiando suas performances passadas e perguntando sobre a experiência de trabalhar juntos. você e enzo responderam com profissionalismo, compartilhando sobre o processo de filmagem e destacando a química entre seus personagens, nada demais.
no entanto, conforme vocês avançavam pelo tapete vermelho, as perguntas começaram a se tornar mais pessoais e invasivas. um repórter em particular, com um microfone ostensivamente estampado com o logotipo de uma revista de fofocas, se destacava na multidão.
"desculpe incomodá-los, mas temos que aproveitar a oportunidade, não é mesmo?", disse ele com um sorriso predatório. “e então, com todos esses rumores de romance entre o casal do momento, podemos esperar uma oficialização de vocês?”
o mundo pareceu girar, a cor de seu rosto se esvaiu. você engoliu em seco, olhando de imediato para enzo em busca de uma resposta. ele não ousou em retribuir seu olhar, mas os olhos dele tinham um brilho diferente, um misto de surpresa e confusão. o braço dele apertou o seu, a assegurando. ele, como um veterano, queria a proteger, a guardar de todas as ameaças que aquela indústria poderia oferecer, a cuidar com as próprias mãos, a zelar em seus próprios braços.
“ah, por favor.” bufou enzo, lançando um olhar ao redor quase indignado. "somos profissionais e nos respeitamos mutuamente. isso é apenas especulação. nosso foco está no filme e no trabalho que realizamos juntos."
você apenas assente, e então enzo a puxa junto dele, para fora daquela enroscada e para finalmente, o fim do tapete. tensa e um tanto sobrecarregada sob os olhos de tanta gente, você tentava acenar e sorrir para as últimas fotos, forçando-se a não pensar no que havia acabado de acontecer. na maneira tão dismissiva que ele havia respondido, quase ofendido. focou então nas câmeras e agradecer as pessoas ao redor, dando sua melhor atuação. era como se você se tornasse um animal de zoológico.
quando cruzaram então as portas do teatro você soltou o ar de uma vez, sem notar que estava o prendendo todo esse tempo, e fechou os olhos tentando recobrar todos seus sentidos. um formigamento subia por sua nuca, um desconforto inexplicável acometendo todo seu sistema. seu sorriso começou a se desfazer lentamente, substituído por uma expressão de angústia.
enzo percebeu a mudança em você imediatamente.
"está tudo bem?", ele sussurrou, sua voz aveludada quase perdida no burburinho ao redor.
você balançou a cabeça, lutando para controlar a respiração acelerada e os pensamentos que começavam a torturar sua mente. você queria poder se esconder do mais velho, engolir os sentimentos conflitantes, apenas ser madura sobre aquilo. por que estava tão afetada a final?
"eu só... não estou acostumada com toda essa atenção", confessou, sua voz vacilante.
enzo assentiu com a cabeça, compreensivo e então soltou seu braço para pegar a sua mão. sua barriga gelou com a sensação de sua mão grande segurando a sua, e você baixou o olhar, não querendo entregar o rubor em suas bochechas. você sentiu o frio do metal de seu anel com que ele gentilmente acariciava as costas de sua palma, e o silêncio reinou por algum tempo. lá dentro, o ambiente era mais calmo e as luzes mais quentes.
o indicador de enzo tocou seu queixo e automaticamente, você levantou a cabeça para encontrar sua expressão pacífica e preocupada. você sabia exatamente o que ele estava prestes a fazer, já acostumada com momentos assim. odiava o quanto ele era cuidadoso, como se importava e como cuidava de você. odiava ficar ainda mais apaixonada quando ele fazia esse tipo de coisa.
quando ele inspira profundamente, a incentivando a fazer o mesmo, você o obedece. soltam o ar juntos, e repetem o gesto cinco vezes, até que seus batimentos estejam amenos e a marquinha entre suas sobrancelhas seja suavizada. odiava como ele sabia agir em qualquer situação, também. porque era incrivelmente atraente.
“você vai pegar o jeito, nena” ele diz, com um último toquinho em seu queixo.
seus olhos são piscinas profundas de um castanho familiar e lhe observam com tanta ternura que chega a doer dentro de seu peito, a causando um tipo de ânsia desesperante de simplesmente querer se afundar nele, naqueles olhos, em seu peitoral, se enrolar em seu terno e fingir por um momento que seu olhar a diz outra coisa. você engole em seco e apenas assente com a cabeça, apesar de tudo, lisonjeada com sua atenção.
“bom, temos um filme a estrear, huh?” enzo pergunta retoricamente com um tom de motivação, com as sobrancelhas juntinhas e aquele olhar de quase piedade a sua direção. “vamos?”
você se sente tão vulnerável com a forma que ele se dirige e se porta contigo que seria impossível não obedecer qualquer coisa que ele demandasse, e então, sem protestar, o segue para dentro da sala de exibição, arrastando toda uma plateia atrás de vocês. os assistentes do evento novamente os guiam para seus respectivos assentos, e lado a lado, se acomodam a suas poltronas. você sente a perna de enzo roçar a sua e agora com ele tão perto, pode sentir sua colônia forte e amadeirada, de alguma forma que exalava sua presença, e isso a deixou inebriada. extasiada em passar as próximas duas horas ali, apenas inspirando e expirando seu cheiro.
as luzes começaram a escurecer até sumirem por completo quando o falatório do público se tornou murmúrios, e finalmente, o filme estava começando. seu olhar cruzou-se com o de enzo rapidamente enquanto a primeira cena se desenrolava, e trocaram um sorriso cúmplice, orgulhosos.
"estou feliz por estarmos juntos nisso", enzo disse suavemente, seus olhos fixos aos seus em meio à penumbra. "é uma noite especial, e estou feliz por ter você ao meu lado."
é difícil de controlar o rubor que você sente crescer em suas bochechas, por isto, agradece estar escuro o suficiente para que ele veja somente o sorriso enorme em seu rosto. a mão de enzo repousa sob o apoio da cadeira, aberta, como se esperasse que você a segurasse, e um tanto levada pelas emoções, você não pensa duas as vezes antes de deslizar seus dedos por sua palma e entrelaça-los com os dedos longos do ator. com um pequeno aperto, você o agradece. é tão fácil de esquecer todo o porquê de você afastar todos aqueles pensamentos e sentimentos por ele quando ele faz essas coisas.
você espera que enzo soltasse sua mão no momento seguinte, mas ele não o faz. pela próxima hora, ele continua a segurar sua mão, ocasionalmente fazendo carícias com o polegar sob seu indicador, o que você acredita ser uma resposta automática. o uruguaio sentia-se em paz, em deleite com o contato de sua pele macia contra a dele, e apesar de ter tantas vezes sentido seu toque, agora era diferente. era um carinho espontâneo e verdadeiro, e ele não poderia se sentir mais sortudo. vez ou outra, desvia o olhar da tela, de seu próprio rosto, para poder observar o quão bem sua mão delicada se encaixa com a dele.
a atmosfera na sala escura do teatro parecia suspensa no tempo, enquanto o filme se desenrolava diante de vocês. tudo aquilo era meio surreal para sua compreensão, o filme, enzo, as pessoas maravilhadas ao redor os assistindo. era como estar nua a frente de uma plateia, expondo suas emoções mais vulneráveis.
a tensão começava a lhe envolver como um abraço apertado quando a cena do climax do filme começa a se aproximar, o momento que seus personagens confessam seus sentimentos um para o outro. você lembrava muito bem do dia que gravaram essa cena, mais de uma vez, a sensação do nó em sua garganta e o quanto te elogiaram pela performance tão natural. o diretor adorou a cena! você segurou as lágrimas até chegar em casa.
para enzo não foi diferente. foi um dia particularmente silencioso no set, ele se lembra. era muito fácil para o ator se prender em seus pensamentos, absorto em seus devaneios,
questionando-se se teria coragem de dizer as palavras que seu personagem dizia para o seu, sabendo que naquele momento, era mais do que só atuação. era real, pulsante em seu peito, e ele não conseguia conter a urgência de expressar tudo aquilo. ele sabia que precisava, queria confessar, mesmo que soubesse das consequências. mas, e se ela não sentisse o mesmo? e se fosse apenas a química dos personagens que os levavam a este momento?
como você não percebeu esse tempo todo? as palavras preencheram a sala escura, ecoando em sua mente com uma força avassaladora. parecia até mesmo irônico ver isto agora. a declaração de amor de sua personagem foi recebida pelo personagem dele com um silêncio palpável, até que finalmente, ele a abraça com toda a força, confessando seus sentimentos também. e de repente, o beijo que aguardam pelo filme todo.
você não ousa se mexer, não ousa falar e nem respirar um pouco mais alto. seu corpo remói todos os sentimentos que guarda lá no fundo e a concentração já uma habilidade perdida, mas você ainda sente precisamente o calor do corpo do homem ao seu lado, seu perfume e a forma que sua perna ainda roça na sua. mentalmente, agradece por não mais segurar a mão de enzo, ou entregaria seu nervosismo. mas não percebe que, enquanto prende seus olhos na tela, empenhando-se em não transparecer o que sente, o seu corpo fala por si só, não há como controlar.
“nena?” enzo chama sussurrando, com aquele maldito apelido novamente. você finge não ouvir da primeira vez. então ele te chamamais uma vez, e você nega com a cabeça. não, não, não.
calmamente, a mão de enzo sobe até seu rosto, e você a sente envolver com leveza a linha de seu maxilar, a inclinando para o lado para poder enxergá-la melhor. quando os olhos solidários do ator captam os seus, marejados e vermelhos, você tem vontade de desaparecer. não quer que ele a flagre assim, mas já é tarde demais. a luz da tela reflete em seu rosto, a expondo. pela expressão de seu rosto, ele avalia, não é um choro feliz. é um choro copioso e ressentido, faz seu coração se apertar e palpitar em seu peito, dá um gosto amargo a sua boca. enzo não suporta a ver assim, e não entende a motivação das lágrimas que correm por seu rosto, alheio demais a compreender seu silêncio.
com o polegar, ele impede de mais uma lágrima escorrer, e suas sobrancelhas se unem de uma maneira tensionada. por um momento, você tem a impressão de que todos os olhos da sala estão em vocês, mas quando olha para trás, todos estão vidrados na tela.
“que pasa?” ele sussurra, inquieto.
você o olha com aquela cara de quem sabe que perdeu e mais uma vez, balança a cabeça negativamente. sua expressão o diz “você sabe”. a confissão arde em sua língua, não seria difícil só falar, só deixar as palavras tomarem forma por si próprias, e pronto, aquele peso sumiria, a deixaria respirar.
“acho que eu só preciso de um pouco de ar” você maneja em dizer, e se livra da mão do ator, levantando-se em um ímpeto desesperado e marchando para fora da sala de exibição, sem olhar para trás.
um, dois, três segundos. é o que leva enzo a processar a situação. sua mente gira tentando organizar a enxurrada de pensamentos, ele se pergunta se disse algo errado, se deveria ter percebido os sinais antes, se poderia ter evitado tudo isso. determinado, o moreno segue o caminho feito por ti segundos antes, deixando a sala abandonada pelos astros da noite, que protagonizavam agora sua própria trama.
ele vasculha cada canto com o olhar, e não demora muito até que ele te encontre, sentada sob os primeiros degraus da escada do saguão. as lágrimas secaram, mas o peso em seu peito persiste. você se pergunta se tomou a decisão certa ao sair da sala de cinema tão abruptamente, mas o pensamento de enfrentar enzo naquele momento parecia esmagador demais.
aflito e ofegante, o uruguaio está tomado pela preocupação, faminto por respostas, pelo seu toque, pela verdade, mas se aproxima em passos leves, desacelerando seu ritmo, tentando engolir o coração que bate em sua garganta para não a assustar. com as mãos para trás, o ator chega até você.
você sente sua presença antes de vê-lo, e sente um arrepio correr pela coluna. não há mais barreiras ou disfarces que impeçam seus sentimentos, ou os dele, agora.
“me desculpa, enzo. eu não devia ter saído, foi rídiculo.” você despejou as palavras, já pronta para se levantar, tentando se redimir. ele tinha uma expressão preocupada, com o cenho franzido e o olhar bem mirado em sua figura, a fazendo estremecer. então ele se abaixa, se apoiando em seus joelhos a sua frente.
“não é como se não soubéssemos o que acontece no final do filme” o ator busca por um clima mais tranquilo, dando de ombros. todo seu corpo relaxa quando percebe que na verdade, ele não está irritado como parece.
você ri, fungando um pouquinho, e é o primeiro passo para que a tensão vá se desfazendo.
“amanhã vão falar disso, você sabe, né?” em tom humorado, você indaga.
“eu sei, sei bem. mas são só mais especulações, no fim das contas.” enzo responde, com um suspiro. “pelo o que mais eles poderiam nos acusar?”
“hm, talvez mudem a narrativa agora, que nós nos odiamos e discutimos na noite de estreia, provavelmente.”
“um clássico” ele levanta as sobrancelhas, avaliando a ideia. “mas quem se importa com o que eles vão falar?”
você deixa sua cabeça pender para o lado, e enzo se move para sentar ao seu lado, a observando com aquela pose pensativa. há um silêncio confortável, um momento em que os ânimos parecem se acalmar externamente, mas por dentro, enzo trava uma pequena batalha interna, tentando se decidir sobre algo que definiria um antes e depois.
ele pigarreia, reunindo coragem. enzo nunca fora tão inseguro, mas toda vez que estava ao seu lado parecia passar por provações; queria ser mais engraçado, mais atraente, mais interessante. tinha medo de ser “demais” ou “de menos”, sempre calculando seus passos e ações, e isso o deixava louco, o consumia por dentro, e de uma vez por todas, precisava colocar as coisas a limpo.
“as especulações, os rumores…não é tudo verdade, sabe?” o ator começa, com o olhar perdido em algum ponto ao longe. curiosa, você se vira para olhá-lo.
com uma risada fraca, você indica sua confusão, franzindo o cenho. estava muito claro para você que tudo que estavam falando não passavam de fofocas, torturas direcionadas à seu amor unilateral, com certeza. realmente, não entendia onde enzo queria chegar com aquilo.
“ah, não se preocupa com isso…eu ‘to me acostumando com as entrevistas e todas essas…coisas. sei que não são verdade.” sua resposta tem um tom um tanto indiferente, você coloca um sorriso forçado em seu rosto, mas lhe doí quase fisicamente tentar se mostrar confortável.
será que ele te acha tão ingênua assim? ou ele desconfia de algo, para estar se esclarecendo?
“não, não é isso” enzo quebra o seu sorriso, e então fecha os olhos, pinçando com os dedos o topo de seu nariz. você se sente como estivesse sendo instigada com a forma que ele demora a revelar o que quer dizer. “a minha resposta não é verdade, não é só especulação.”
cansada daquele jogo, você se levanta, de cenho franzido e com mil informações a se trançarem, como peças de quebra cabeça. por que ele não pode ser simplesmente direto? de costas a enzo, você respira fundo, tentando lutar com a negação. seu corpo estremece quaando você se vira e ele também se coloca de pé, a alguns passos de distância.
“o que você está querendo dizer?” como um animal indefeso, você o encara.
“você quer ouvir a verdade?” ele tem as sobrancelhas juntas, e aquele maldito olhar. é uma pergunta retórica, ele diria de qualquer jeito, mas você assente com a cabeça. “você não sabe o quanto ‘tá acabando comigo... pela primeira vez, eu tenho medo do que dizer, medo do que fazer, medo de não ser suficiente. medo que você tenha a impressão errada.”
nada do que ele fala parece fazer sentido, porque te atingem e a abalam de uma forma monstruosa. você para no lugar, atônita, e ele dá um passo à frente em sua direção. não te intimida, não é a intenção, mas é paralisante.
“e é irônico como eu tenho todos esses olhos fixos em mim e ainda assim não é suficiente quando você não está me olhando. porque é tudo que importa, desde o momento que eu te vi cruzar a porta daquele estúdio pela primeira vez.”
mais passos, e ele está tão perto. enzo avalia sua expressão, a cabeça quase pendendo para o lado.
“genuinamente, começo a pensar que devo ser um ótimo ator para que você ainda não tenha percebido que eu estou perdendo minha cabeça mais e mais a cada segundo que eu passo do seu lado”
suas palavras tem um tom quase de súplica, desespero. ecoam pelo lugar, agora vazio e silencioso, e é quase capaz de ressoar pelas paredes o som dos suspiros que os dois soltam quando seus corpos se encontram. sem perder tempo, enzo a puxa pela cintura, espalmando a mão por suas costas desnuda, a segurando como se você pudesse vanescer aos seus olhos.
você pode ouvir as palavras não ditas no silêncio que se forma enquanto se encaram, a forma que a íris castanha do homem encontra a sua e parece derreter em devoção. enzo analisa cada aspecto de seu rosto e a forma que você se entrega a ele, como seu corpo se molda ao seu toque, sem demonstrar nenhum sinal de receio. as respirações se tornam ofegantes com que vocês, instintivamente, se aproximam como planetas ao redor de uma só órbita, atraídos por algo maior do que conhecem.
“como você não percebeu esse tempo todo?” ele recita, com aquela voz grave e lenta, com a fala de sua própria personagem. você sente o calor de suas palavras contra seus lábios e é como levar um soco na boca do estômago, deixando todo seu corpo débil e sua mente zonza.
seus olhos úmidos e vermelhos se sustentam nos dele, determinados e como se pedissem por ele, por sua proximidade, sua confissão. você rasteja suas mãos do peitoral de enzo até o colarinho de sua camisa branca, prendendo-se ao tecido. no limite para perder o controle, você desvia o contato visual e tem o vislumbre da carne avermelhada de seus lábios. é enzo quem não se aguenta, uma de suas mãos segura seu rosto e a outra afunda os dedos na pele de seu torso, e então seu hálito quente se mistura ao seu em um beijo doce e voraz.
suas palavras ganham significado, corpo e sensação. todo desejo e tempo de espera é incubado no encontro de suas bocas, nas pequenas arfadas e carícias em sua bochecha. tudo que você consegue fazer é puxá-lo para mais perto e aprofundar o beijo, migrando suas mãos de seu colarinho para seu pescoço e então sua nuca. enzo dá alguns passos para trás, sem nunca quebrar a proximidade, até levá-los de volta a escada, onde teriam mais privacidade. ali, ele a beija quase impossivelmente com mais profundidade, serpenteando as mãos para dentro do tecido do vestido para tocar sua cintura, subindo e descendo a ponta de seus dedos em um carinho torturante.
ele sabe como a beijar, exatamente o que fazer, como se já houvesse feito milhares de outras vezes: como rolar a língua por cima da sua por dentro de sua boca, o momento certo para movimentar o nariz sob o seu, o que fazer com as mãos e como a fazer nunca mais querer parar. ele a beija como um real astro, apaixonante, de fazer inveja e de tirar o ar.
“eu sou apaixonado por você. parece claro o suficiente agora?” ele diz quando quebram o beijo, e custa muito para que você não retorne aos seus lábios furiosamente quando ele confessa.
com suas costas encostadas na pilastra, um andar mais alto que ele naquela escada, você o encara por baixo dos seus cílios enormes carregados por maquiagem. toda a sensação de o ter a domina, e é deliciosa, recompensante. o gosto de seu beijo dança por sua boca, a tentando em buscar por mais.
você tenta processar o que ele diz, a verdade por trás de suas palavras e seus olhos, que indicam que ele não mente, que entrega sua veneração. parecia mesmo inacreditável, como saído dos filmes. tudo parece extremamente silencioso e em paz dentro de sua cabeça agora, apenas existe a ânsia por mais, agora que você sabe. agora que é recíproco.
tudo isso parece como uma cena de um sonho que você nunca quis acordar. mas é real.
“não sei, talvez você tenha que me dar mais um desses beijos de cinema, e talvez, apenas talvez, eu acredite.” você provoca, com uma risada que o contagia. “e então, eu posso te dizer o quanto eu sinto o mesmo”
estão completamente desarmados agora, como apenas duas crianças apaixonadas e sem toda a pressão do mundo a fora, apaixonados como qualquer outra alma que busca pela outra. toda sua ansiedade, medos, incertezas ao redor dele se dissipam.
“você não sabe quanto tempo eu esperei por isso” enzo responde, com um sorriso de ponta a ponta, e se entrega aos seus braços mais uma vez.
quando ele a beija novamente, o som de flash estoura em algum lugar do salão e vocês se olham, surpresos. você pensa em se afastar, mas enzo a segura pelos quadris no lugar.
“quer dar o fora daqui?” ele murmura, contra seus lábios. dane-se uma premiére e os críticos, isso não importa mais.
você assente com a cabeça e um sorriso bem aberto estampa seu rosto, e então, se deixa ser guiada para lugares que não os encontrarão.
baseado em uma ask recebida :)
finalemente escrevendo em português aqui!! espero muuuito chegar nas lobas br daqui <3
@suffermaze muito obrigada por sempre me auxiliar! te amo muito.
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Kuku, pai de menina! 🩷🎀 // Esteban Kukuriczka X Fem!Reader
words: 1,4k.
eu percebi que não curtiram mt minha primeira fic, mas infelizmente tenho mais algumas e vou aparecer nas tags, mas vai ser temporário!
Suas mãos estavam geladas, e você lembrou da sua mãe, sua mente rapidamente recordando a necessidade de curativos em casos de ferimentos quando era criança. No entanto, algo parecia mais sério do que o usual. Quando Esteban ligou, você estava prestes a encerrar uma reunião. Sua voz denotava tremor, e você podia imaginar seus dedos nervosos bagunçando o cabelo. Isso naturalmente te deixou apreensiva, e à medida que você fazia perguntas, ele parecia ficar ainda mais perturbado. Por fim, ficou claro que você precisaria buscá-los no hospital.
Um nó incontrolável se formou em sua garganta, e a tensão era palpável. A busca por uma vaga no estacionamento parecia levar uma eternidade, e fazer a baliza foi uma das piores experiências de sua vida. Sentindo o quão rígido seu corpo estava, você se reclinou no banco, fechou os olhos e respirou fundo. Sua mente foi desacelerando conforme pensava em como Esteban acalmava ela, seja quando ela sentia dor, nervosismo ou sonolência. Ela segurava o dedo indicador dele em sua mão pequena e repousava o rosto, repleto de sardas, em seu peito, buscando conforto. Ele era habilidoso em fazê-la sentir-se ouvida e especial, e você o amava ainda mais a cada vez que testemunhava essas interações. Esse pensamento momentâneo trouxe algum alívio; afinal, você confiava em seu marido.
A cena que você observava naquele momento era familiar: Mia, com o rosto corado como o de Esteban, segurava firmemente a camiseta do pai, enquanto seus olhos pequenos demonstravam preocupação. A sala, decorada em tons de azul claro, exibia alguns desenhos de bichinhos nas paredes, e na mesa havia agulhas e linhas grossas esterilizadas. Esteban parecia ainda mais apreensivo do que Mia.
"Olhe para mim, está tudo bem, baixinha," ele sussurrou suavemente, segurando-a e tentando acalmá-la da melhor maneira possível. Seus olhos estavam inchados, e lágrimas inundaram-nos assim que ele encontrou o olhar doloroso dela.
Ela entrelaçou os dedos na camiseta dele e fechou os olhos; a voz dele ainda era suave, assim como a mão que estava carinhosamente em seu ombro. "Você é muito corajosa", ele disse. Aquilo fez você sorrir levemente. Conforme o médico se afastava, Mia notou você ali. "Mamãe?!" Esteban olhou para você mais relaxado, e você assentiu para ele antes de ir beijar sua pequena. Ela estava com os olhos miúdos, claramente cansada, e você a deixou se aninhar em seus braços. "Como está se sentindo?", você perguntou. A bochecha dela encostou em seu ombro, evitando que o curativo tocasse algo, e ela balançou a cabeça. "Bem, eu chorei bastante, mas papai estava certo, não doeu tanto, e me sinto melhor agora que já passou", ela disse em pequenas pausas e com as mesmas escolhas de palavras do pai; você achava aquilo tão fofo. Kuku costumava rir disso, mas ainda falhava em esconder a preocupação.
"Eu quero ir para casa, por favor?" Mia choramingou. Assim que a pergunta veio, você olhou para Esteban, e ele concordou, pedindo para você ir indo para o carro enquanto ele pegaria os medicamentos que ela precisaria. A fala breve e os olhos baixos mostravam que ele se sentia culpado, e por isso você concordou em esperar por ele.
Você ficou ao lado dela, segurando-a pela cadeira e colocando seu casaco para apoiar sua cabeça e evitar que ela balançasse demais. "Quer que eu dirija, vida?" Você acariciou os ombros dele, e mesmo distraído, ele virou o rosto para receber um beijo seu. "Ela está bem", você disse assim que ele afirmou não ver problema. Ele suspirou pesadamente, como se estivesse prestes a dizer "Mas, e se..." em protesto, mas desistiu.
O caminho foi rápido, e às vezes ele olhava para vocês pelo retrovisor. Ele não podia negar que ser contemplado com seu doce sorriso o fazia se sentir mais seguro. Ao entrarem em casa, com Mia nos braços, ele finalmente desabafou: "Eu a deixei cair do brinquedo", ele olhou para ela com pesar, uma pausa amarga em seu peito. "Eu estava de olho, sabe? Pensei que seria bom dar autonomia a ela, mas continuei por perto. Tentei ajudá-la antes que caísse, mas não deu muito certo." Você o ouviu atentamente; ele estava ofegante e você entendia sua aflição.
Ele a colocou na cama, soltando aos poucos a mão dela que se enroscava em sua camiseta. "Não poderemos protegê-la para sempre, Kuku. É importante que ela também entenda isso", você disse, criando uma barreira com lençóis ao redor da cama para evitar que ela se machucasse enquanto descansava. Ela estava tranquila, o cabelo bagunçado como o do pai, assim como os olhos um pouco inchados de chorar. Você sorriu para si mesma.
“Tenho medo de que ela pense que não poderei ajudá-la quando precisar, que não confie em mim. Não gosto da sensação de não ter evitado que algo ruim acontecesse com ela", ele disse em um choro baixo, e você sentiu o nó em sua garganta.
"Não fale assim", você negou, indo até ele, ficando nas pontas dos pés enquanto usava seus dedos para afastar as lágrimas. "Você tem noção de que sua preocupação sobre isso te faz ser o melhor pai do mundo?”
“Você está chateada?" A ponta do nariz dele tocou o seu, os fios de cabelo dele te fazendo cócegas. Ele era um bobo que se preocupava demais.
"Óbvio que não, não teria tido uma filha com você caso não te achasse capaz." Ele riu, permitindo que você o abraçasse.
"Eu não gosto de vê-la machucada ou saber que está com medo, mas não é como se eu achasse que foi sua culpa, sei que não foi. Crianças são imprevisíveis, e ela confia tanto em você, isso não vai mudar agora. Dentro da salinha, ela estava tão concentrada em você, na sua voz e calma - que eu sei que você estava atuando - fazendo ela saber que tudo ia ficar bem." Ele não havia refletido sobre isso, mas percebeu que era verdade.
Ele tinha medo de Mia estar chateada com ele de alguma forma, mas tudo, como você disse, indicava que não. "Mas você pode conversar com ela amanhã, o que acha? Pode falar o que sente, e deixar ela saber que pode contar com você quando precisar porque você vai estar lá por ela." Ele assentiu, parecia uma boa ideia.
O nariz dele roçou em seu pescoço e ele beijou o local, seguido por seu rosto. Você o abraçou mais forte, "eu te amo, muito." Ele suspirou, e você pôde sentir que ele estava menos preocupado. "Eu também, te amo tanto." Os lábios dele tocaram os seus e ele riu levemente do gosto salgado.
“Quer comer alguma coisa? O que almoçou?" Você tentou quebrar o ar melancólico. "Não cheguei a almoçar, embora tenha feito Mia comer na espera do hospital e ela tenha me obrigado a comer pedaços dos sanduíches que fiz pra ela." Ele te viu morder os lábios e houve uma comunicação entre olhares que fez ele não precisar acrescentar o quão parecida com a mãe ela era.
"Tá bom, a gente vai comer agora, antes que você fique louco sem nutrientes no corpo." A risada dele foi descontraída e te fez bem vê-lo bem.
Na manhã seguinte, ainda sonolenta, evitando ao máximo ter que se levantar, você ouviu a voz de Mia, falando baixo com ele. Ao abrir os olhos, você viu os dois ao seu lado, as mãos pequenas nas bochechas de Esteban, apalpando a barba dele que segurava um sorriso.
"Tudo bem, eu insisti para ir no escorrega sozinha, mas mesmo assim você estava lá comigo." Ela descansou o rosto no peito dele e ele beijou a cabeça dela em múltiplos estalos. Ela esticou a mão ao te ver acordada, segurando a sua. "Bom dia, mamãe." Ver ela feliz também te deixava contente.
Era tão bom ter os dois. O corretivo da vez era rosa, e você se amaldiçoou um pouco por ter perdido a interação de Kuku com ela enquanto trocava. Ela pulou em você, te abraçando forte, e ele te olhou com os olhos brilhando e um semblante que te dizia silenciosamente "você estava certa e eu estava hiper preocupado à toa".
#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka fanfic#esteban kukuriczka smut#esteban kuku#esteban kukuriczka one shot#esteban kukuriczka imagine#lsdln#lsdln x reader#lsdln cast
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ok agora mandando o link certo 🙏🏻 pfvrrrrr divinha, se possível e se for do seu agrado, eu iria amar ouvir seus pensamentos pensantes sobre esses dois 🥺
releva o errado eu sou meio lesa às vezes SHDSJSOSBAOABSOSNB um beijo pra ti mwah mwah 🎀💋
KKKKKKKKKKKKKKK sem problemas, bestie, eu dou várias dessa tbm
warnings: corruption kink (kinda?), dubcon, double penetration, nipple play, oral [f and m receiving], face sitting, dirty talk etc etc etc (não tenho controle sobre o que isso se tornou)
ok, para esse cenário eu imaginei a reader sendo uma garotinha bem bobinha, um pouco ingênua, ali no comecinho dos seus vinte anos e recém-completados. eles três se conheceram em uma peça que estavam fazendo juntos, seu primeiro grande papel, e acabaram ficando bem amigos, do tipo próximos mesmo, porque os dois te acolheram como se você fosse uma gatinha perdida, cuidando de você, te ajudando em tudo que você precisasse e, por serem atores mais experientes, te dando vários conselhos e dicas muito úteis para usar no palco, bem como fora dele.
enfim. em uma noite qualquer, após o ensaio, todo o elenco e a equipe de produção se juntam numa conversa descontraída enquanto arrumam a bagunça e se preparam para ir embora. você não saberia dizer como, mas o assunto acabou chegando no tópico sexo, mais especificamente algo que nunca fizeram na cama (ou fora dela) e morrem de vontade de experimentar. você fica só ouvindo as libertinagens quietinha, meio que no cantinho do camarim compartilhado, escondidinha, torcendo para ninguém te perceber, porém, não consegue escapar por muito tempo: uma das atrizes leva a atenção para você, perguntando o seu fetiche, e ficam todos os pares de olhos assim 👀👀👀 esperando pela sua resposta.
você fica morrendo de vergonha, toda coradinha e nervosa, sem saber o que falar, suando frio, e demorando horrores pra conseguir soltar um "acho que threesome" num gaguejo fraquinho, quase inaudível, mas que atingiu os ouvidos certos. quase que imediatamente ao te ouvir, enzo e fernando se encaram, num misto de surpresa e cumplicidade, só para confirmar que as duas cabeças (ou, melhor, as quatro) estavam maquinando sobre a mesma coisa.
conversa vai, conversa vem, vocês três finalmente vão embora juntos, no carro de fernando (não sei se ele dirige, vamos imaginar que sim), porque moram todos no mesmo prédio. a viagem quase toda foi um completo silêncio, exceto pela música baixinha que tocava no rádio, até o argentino soltar uma risadinha de escárnio, balançando a cabeça para os dois lados. "threesome, hm? quem imaginaria...", fala, descrente, fazendo enzo rir junto, mais suave. e você, uma pobre coitada, já quer morrer de constrangimento, o rostinho queimando e o corpo se afundando no estofado de couro, praticamente se fundindo ao material negro, e chega a cogitar se seria muito dramático se atirar do carro em movimento, igual aquela cena de lady bird.
"me pergunto de onde ela tira essas ideias", o uruguaio suspira, num tom de pai decepcionado. "é isso que você faz, nena, trancada no seu quarto? fica assistindo desconhecidas sendo comidas por dois caras ao mesmo tempo, imaginando que é você no lugar delas?”, eles te olham pelo retrovisor, achando a coisinha mais fofa você toda encolhidinha e tímida, se negando a responder a pergunta.
já no elevador, você, na frente pois desce primeiro, sente o ar pesando dentro do cubículo metálico, te envolvendo em uma tensão tão palpável que poderia ser cortada a faca. sabia que os pares de olhos estavam cravados nas suas costas, queimando a pele coberta, e se pega praticamente rezando pro seu andar chegar logo e poder respirar livremente. porém, tão focada nos números brilhando no visor que indica o andar, mal notou os dois homens se aproximando, sorrateiros igual dois leões cercando uma presa, reduzindo seu espaço pessoal a nada ao te empurrar delicadamente de encontro a parede gélida.
“achei que a gente tinha te dito que você poderia nos pedir ajuda pra qualquer coisa que precisasse”, enzo diz, ressentido, a mão virando seu rostinho nervoso para que o olhasse nos olhos.
“e, quando dissemos qualquer coisa, era qualquer coisa mesmo.”, fer pontua, firme.
quando viu, estava sendo amassada em um sanduíche apertado, fer na frente e enzo atrás, te fazendo sentir cada pedacinho dos corpos robustos, fortes, te tocando, pressionando, te jogando para lá e para cá igual uma bonequinha de pano. o argentino, mais novo, era mais ansioso, pouco delicado, marcava a clavícula com mordidas e chupões, enquanto o uruguaio, por ser mais velho e experiente, era mais calmo, tranquilo, beijava e lambia carinhosamente a nuca, fazendo sua cabecinha girar com as dinâmicas completamente opostas, sem saber no que se concentrar direito.
suspirou afetada com os pares de mão percorrendo todo seu corpinho arrepiado, duas se concentrando nos peitos cobertos pelo cropped, sem sutiã, alcançando os biquinhos tesos, e duas invadindo sua saia jeans, apertando energeticamente sua bunda, praticamente toda descoberta pela calcinha minúscula. você fechou os olhinhos, fraca, a mente enuviada com tantas sensações novas criando um caos em seus neurônios.
(vamos fingir que tem uma baita transição aqui, eles levando ela pro apartamento do enzo, tirando a roupa e blablabla pq já tá enorme e ainda tem mais coisa pra desenvolver)
enzo deitou recostado na cabeceira da cama e bateu nas pernas, te chamando para sentar ali. puxou a face vermelhinha com delicadeza, te beijando com amor e desejo, e você gemeu contra a boca dele ao perceber a cabecinha do pau de fernando batendo na sua entradinha apertada, penetrando-lhe firmemente, nem precisando de muito para que você alcançasse o primeiro orgasmo da noite, e despejando-se em você logo em seguida.
sem nem ter tempo de respirar direito ou se recuperar da onda de prazer, já se vê sendo girada em cima do corpo de enzo, ficando de quatro, os joelhos abertos para comportar o tronco amplo do uruguaio entre eles e as mãozinhas apoiadas nas coxas grossas dele.
tomou um susto ao sentir as palmas grandes do homem abaixo na sua barriga, te puxando mais para trás. buscou os olhos enegrecidos de luxúria do contigiani, que pacientemente bombeava o membro ainda teso com a destra. ele sorriu para você, “seja boazinha e fica paradinha, ok?”, pediu.
o que seria impossível, principalmente quando a língua quente de enzo percorreu toda a extensão da sua bucetinha recheada, lambendo cada dobrinha sensível, sugando gotinha por gotinha dos fluídos misturados e afundando o nariz grande em toda sua umidade. você fincou as unhas curtas nos músculos sobre as palmas, apertando com força para tentar sustentar o peso nos braços trêmulos e quase gritou ao sentir o rosto masculino se prensando ainda mais fundo no seu sexo, mordiscando levemente o pontinho de nervos inchado e pulsante, todavia, foi imediatamente calada pelo falo latejante do argentino, que aproveitou a deixa para se empurrar por inteiro para dentro da cavidade molhada, te causando um engasgo, os olhos ardendo com as lágrimas que embaçavam a vista.
o quarto virou uma desordem de sons: os gemidos altos de fernando, seus grunhidos abafados pelo pau que pulsava sobre sua língua e o barulho indecente que enzo produzia ao chupar com força seus lábios sensibilizados.
“você quer o cuzinho?”, a voz melodiosa de fernando soou abafada em seus tímpanos, mas ele não falava com você. arregalou os olhinhos, assustada, ouvindo a confirmação de enzo com um desespero queimando no peito, misturado a falta de ar. o argentino te encarou com deboche: “não vai ficar medrosinha agora, né?”, provocou, movendo o quadril para frente para que você o engolisse mais fundo, calando sua insegurança com uma jatada volumosa de gozo.
agora deitadinha com as costas apoiadas no peito de enzo, não conseguia mais pronunciar um som que não fossem os gemidinhos incoerentes que vez ou outra soprava entre os dentes, convertida em uma bagunça de suor, lágrimas e porra, que escorria em gotas grossas pelos cantinhos da sua boca escancarada. observou fernando vasculhar as gavetas da cômoda ao lado da cama até encontrar um tubinho branco e azul, que você reconheceu de cara. se arrepiou ao sentir o fio gosmento e gélido escorrer por todo seu sexo, o homem esfregando os dígitos longos para espalhar o líquido transparente pelas suas duas entradinhas. o argentino não esperou para se afundar, novamente, na bucetinha agora já acostumada a recebê-lo, mas enzo te deu um tempinho para respirar, acariciando sua cintura e beijando a pele delicada do seu ombro.
“tudo bem?”, quis confirmar, a cabecinha do pau, até então negligenciado, se posicionando no buraquinho rugoso. você balançou a cabeça em uma afirmação ainda incerta, se arqueando toda com o membro grosso se enfiando dentro da entrada virgem, esticando-a lentamente, o rosto todo contorcendo-se em uma expressão incomodada. fer se abaixou o pouquinho e abocanhou seu seio direito, chupando a auréola sensível com gana, e arrastou a mão grande para o outro, massageando-o, prendendo o biquinho entre o polegar e o indicador e girando-o suavemente, numa tentativa de te distrair do desconforto.
quando você se acostumasse com a sensação, te comeriam daquele jeitinho, com força, ritmando as estocadas para você senti-los direitinho na mesma intensidade, até que se esvaziassem completamente dentro de você, te preenchendo inteira.
além disso, antes de te deixarem descansar, vão fazer questão de te comer mais uma vezinha daquele jeito, mais lentinho, invertendo as posições: dessa vez, o vogrincic virá por baixo, descansando seu rostinho suado no peito dele, e fernando virá por cima, fazendo questão de desferir alguns tapas na sua bundinha empinada e rindo, divertindo-se ao ver você se tremer todinha com o contato mais agressivo. eles se posicionariam novamente nas suas entradinhas doloridas, entrando devagarzinho pra não te machucar muito, e empurrando o gozo um do outro bem fundinho dentro de você, garantindo que as essências ficassem marcadas em seu interior por dias.
“é realmente impossível conhecer as pessoas totalmente, né?”, fer ri, cansado, no fio de voz que restou.
enzo concorda, “você olha esse rostinho de garotinha inocente e nem imagina que por baixo tem uma putinha suja que ama ficar toda entupidinha de porra.”
#꒰ ✉️ ֢ 𓂃 babbling#﹫ ( moots ) ♡#não revisei tá#ficou muito grande dsclp#nao sei responder ask de forma objetiva#e sou exagerada#e eu sinto que ainda faltou botar coisa#mas chega nem eu aguento mais#enzo vogrincic x reader#fernando contigiani x reader#𓄹新🚚©ꓽluvielie𓈒♡
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 5
E eu seria esperta em ir embora, mas você é areia movediça. Essa ladeira é traiçoeira, esse caminho é imprudente, e eu, eu, eu gosto.
Estamos no ponto de visto da leitora outra vez. E já deixo um spoiler que o próximo será da perspectiva do Matias de novo. Espero que gostem, e quero avisar que eu to amando receber os comentários e perguntas de vocês ��🩷. Boa leitura 🫶
Avisos: Angst, linguagem Imprópria
Palavras: 8,1 k (vocês pediram agora aguentem 🙈)
Você entra no carro, em um estado de frenesi, completamente desnorteada e sentindo como se estivesse fora do próprio corpo. Você ainda não consegue raciocinar o que está acontecendo, ou o que acabou de acontecer, só sabe que tem que sair do mesmo lugar que o garoto se encontra o mais rápido possível.
Colocando o cinto de segurança da maneira mais patética que existe, com as mãos trêmulas e errando o fecho várias vezes no processo, sendo bem-sucedida somente na terceira tentativa, você olha ao redor a procura do garoto ou sinal de alguém por perto, e reza para que seu cunhado termine rápido de colocar as poucas compras no porta-malas, para poderem sair logo daqui. Ajustando o espelho retrovisor interno do veículo, para que se alinhe com o seu rosto, você acha melhor conferir se está tudo certo, já que no banheiro só conseguiu dar uma olhadinha rápida, e arregalando os olhos, agradece por tê-lo feito. O seu cabelo até que está razoável, mas os seus lábios ainda estão inchados e vermelhos, porém nem se compara a vermelhidão que se encontra o seu colo e pescoço. O garoto poderia ser bagunceiro e criativo quando queria, e você o deixou te pintar como uma tela pessoal. No momento é apenas a coloração que está aparente, mas sabe que logo as marcas começaram a se formar, em vários tamanhos e cores. Um lembrete para te recordar de que ele esteve ali, e do que fizeram juntos. Você se apressa para cobrir aquilo antes que alguém veja, e sua única opção no momento é tentar ocultar a área com o cabelo, e colocar a expressão mais neutra no rosto, esperando que Wagner não faça nenhuma pergunta ao entrar no veículo e te encontrar.
Assim que ele chega e se acomoda no banco do motorista, não diz nada e dá partida, e rapidamente vocês saem dali. Mas assim que se afastam um pouco, ele direciona o olhar para você e não deixa passar em branco:
- Você está toda corada, tá tudo bem? – Aparentemente o seu teatrinho não foi muito longe, mas tentando contornar a situação, diz que ficou um pouco alterada, pois teve uma discussão acalorada com o garoto.
- Por que vocês brigaram? – Pergunta preocupado, mas então abrindo um sorriso de lado, ele se dá conta. - Ah entendi. Aquele moleque quem era o seu namorado. – Conclui, como se tivesse desvendado um enigma complexo.
- Eu já disse, ele não é, e nunca foi o meu namorado. – Afirma incomodada. Ele não era seu ex, não era seu namorado, e gostaria que seu cunhado parasse de se dirigir a ele assim. Não precisa dar mais significância para algo do que de fato foi. Você tem que continuar afirmando isso a si mesma e diminuir a situação, pois quanto menor ela for, menos motivos você tem para ficar machucada ou magoada.
Mas não adianta brigar por causa disso agora. O rótulo que tinha na relação de vocês dois, ou no caso a falta dele, não era o seu maior problema, e sim a falta de confiança, comunicação e honestidade. Dane-se a forma como o seu coração doía querendo chamá-lo de namorado, chamá-lo de seu, ou algum apelido idiota que os casais usam, ele nunca seria esse pilar para você, então não adiante ficar pensando nisso.
Wagner retira o sorriso do rosto ao continuar, parecendo arrependido ao se lembrar de algo:
- Foi mal, acho que a parte da camisinha não caiu bem né? – te olha de canto- Mas foi sua culpa. – Declara o mais velho.
- Minha culpa? – Você rebate, mesmo não estando brava.
- Sim, você quem me provocou primeiro, eu só devolvi na mesma moeda. – Explica.
Você finge um olhar triste, cabisbaixo, como se estivesse relembrando a reação do garoto, e em como Wagner só te colocou em problemas, mas quando ele te olha preocupado, você não aguenta, e cai no riso. Ele não entende nada a princípio, mas depois vendo que você não se importou, ele se entrega a uma gargalhada junto com você, quebrando a tensão.
- Fica de boa. – Você o tranquiliza, limpando as lágrimas que se formaram no canto dos seus olhos devido a risada intensa.
- Mas ele ficou bravo? – Questiona, só para ter certeza de que não te prejudicou com o rapaz. - Se quiser, sei lá, eu posso falar com ele e esclarecer tudo. Não quero passar a ideia errada de você para seus amigos. – Diz receoso.
Você sabe o que ele está insinuando, e entende agora a imagem distorcida que Matías e os outros devem ter tido sua. Com um cara mais velho, comprando bebidas, e preservativos, mas sinceramente, não liga nenhum pouco. Até onde todos os garotos sabiam, você estava solteira – o que tecnicamente era verdade mesmo – só nutrindo uma paixão platônica pelo rapaz, então poderia sair com quem quisesse sem dar satisfações, talvez tenham estranhado que isso tenha acontecido logo depois do aparecimento da ex do dito cujo, mas enfim. Sabia também que Fran, o único que sabia de tudo, não te julgaria, sendo verdade ou não. E Matías, ele que se fodesse pelo que pensa ou deixa de pensar, isso já não é mais problema seu.
Este não é o caso, mas você poderia estar muito bem sim, transando por aí e afogando suas mágoas no primeiro corpo quente que encontrasse pra aquecer sua cama, mas não quer, e mesmo se quisesse, isso não dizia respeito a ele.
- Obrigado por defender a minha honra, Senhor – Você diz fazendo graça, e até mesmo uma mini reverência improvisada e debochada – Mas não será necessário, eu não devo satisfações a ele, e se quiser pensar algo de mim, o problema é dele.
Você se mexe desconfortavelmente no acento do carro. O mero mencionar do garoto já faz com que seu íntimo estremeça e se feche em torno de nada, sentindo falta dele e de seu corpo. Mesmo não querendo admitir, você acha que uma boa parte do seu mau humor ultimamente, se deva também a falta de sexo, além do coração partido. Não queria se render tão rápido e com tanta facilidade aos encantos dele como fez. Mas foi muito prazeroso, e você também estava com saudades.
Mas não sabe ainda por que ele insistiu em falar com você, se não queria ter nada sério. Honestamente, só deve ter ido atrás, pois pensou que você estava com outra pessoa. O típico cara que só dá valor quando perde. E você o deixou acreditando nisso, porque uma parte sua gostou que ele estivesse machucado, que estivesse na sua posição do restaurante, só para ver a quão boa é a sensação. E você não gosta dessa parte de si mesma. Por mais que tenha dito que não liga para o que ele pensa, você não quer ser a escrota da história e machucar alguém a custo de nada. É errado, sujo, e totalmente mesquinho. Não tem para que ficar jogando esses joguinhos psicológicos se você quer por um final em tudo.
Mas foi tão bom. Matias sempre foi um bom amante na cama, mas quando estava com raiva, se transformava em algo a mais. Sentia uma fome e necessidade de te repreender e te pôr em seu lugar. Te mostrar quem estava no controle da situação, e como poderia te reduzir a uma bagunça de gemidos se quisesse. E com muita vergonha, você se pergunta, se está com mais raiva por ter cedido, e ter inflado o ego dele, ou por terem tão pouco tempo e não poderem ter continuado. É ridículo como você já sabe a resposta para isso.
Mas tentando deixar o assunto de lado por enquanto, você liga o rádio e deixa tocando uma música aleatória, só para preencher o ambiente. Você não quer ficar pensando no garoto que te dedou em um banheiro a minutos atrás, enquanto está do lado de seu cunhado. Ainda tensa se encolhendo no banco, e sendo cautelosa para que ele não veja através de você, e descubra algo, ou que note os hematomas roxos começando a aparecer.
__ __
O resto da sua tarde é bem tranquila e monótona, o que você aceita de bom grado depois da manhã movimentada. Como estava um dia quente, seria estranho colocar uma blusa de gola alta, então teve que pesar a mão na maquiagem, e esperar que ninguém suspeitasse. Assiste suas aulas, conversa com suas amigas, e depois vai para casa descansar. A vida parece tão cinza sem ele por perto. Era uma quietude que você pensou que gostaria depois de um tempo, mas não estava sendo o caso.
Já em sua cama, tarde da noite, você tenta miseravelmente cair no sono. Mas está sendo impossível. Se você estivesse sozinha em casa, provavelmente iria beber algo forte que pudesse te apagar rápido, mas não faria isso com a presença de sua irmã sob o mesmo teto. Ela iria surtar se descobrisse que você está se embebedando no meio da semana. E não queria arriscar chamar a atenção dela de maneira exagerada para você, foi um milagre que ela não tenha notado o seu pescoço quando chegou. Você não iria brincar com a sorte. Com um bufo irritado, você se vira no colchão e tenta encontrar uma posição mais confortável. Um sono balanceado nunca foi um problema para você, e quando era, Matías encontrava um jeito muito bom de te cansar, e te fazer dormir a noite toda. Mas agora, ele quem era o motivo de você não conseguir pregar os olhos. Os flashbacks dos dois naquele banheiro, te deixam excitada e frustrada. Não deixando que seu corpo relaxe o suficiente para sucumbir a um repouso merecido.
Decidindo que não consegue continuar assim, se levanta vai até a cozinha tomar um copo d’água, e tentar acalmar os ânimos. Mas não adianta muito. Sem outra escolha, começa a voltar para o quarto, silenciosamente, não querendo fazer barulho e acordar os outros.
Mas no meio do percurso, no corredor, escuta alguns sons abafados, e decide se aproximar para ver do que se tratava:
- Isso, continua – Vinha do quarto de sua irmã, e definitivamente era a voz dela – Isso, não para! – Exclama um pouco mais alto, e dessa vez o som é acompanhado com o ranger da cama, e a mesma batendo na parede.
Você dá um passo pra trás assustada ao perceber o que está acontecendo. Dá meia volta com nojo, e se esconde em seu quarto tentando esquecer o que acabou de ouvir. Pelo menos tiveram a decência de te esperarem dormir para começarem com suas atividades noturnas.
Mas isso só te traz ao seu problema inicial. O sexo nunca foi muito importante para você antes dele. Mas depois, se tornou algo essencial, contínuo, um desejo que precisava ser satisfeito a todo momento. Quando estava feliz, e queria comemorar, triste e queria esquecer, quando estava calma e queria algo mais preguiçoso, e quando estava com raiva. Principalmente com raiva. Querendo fazê-lo se submeter a você e vice-versa.
Recusava a tocar a si mesma, pois saberia quem iria vir a sua mente no momento, e não queria que ele fosse dono de mais essa parte de você. Então passa a noite quase em claro, adormecendo somente quando falta poucas horar para amanhecer.
-- --
No dia seguinte, quando está na faculdade, você e os outros estudantes são recebidos com a notícia de que o último período seria vago, o que foi muito bom para vocês, mas muito ruim para o professor que teve que se ausentar, pois não estava se sentindo muito bem, e não pode comparecer. Você manda uma mensagem avisando a sua irmã, para que ela não venha te buscar no horário combinado, pois iria embora mais cedo, o que ela é bem rápida em responder. Depois da noite passada, você mal falou com ela essa manhã, ainda envergonhada por ter flagrado um momento tão íntimo. E para o seu horror e surpresa, ela diz que está indo agora te pegar, pois tem planos para a tarde das duas.
- Já sei o que podemos fazer hoje. - Diz com as mãos no volante dirigindo para só Deus sabe onde.
- O que? – Você rebate interessada.
- Compras! – Responde com um gritinho animado e erguendo os ombros.
Você tenta fazer o seu melhor para demonstrar excitação com esse plano, mas não sabe exatamente se consegue. Vocês fizeram compras no dia seguinte em que ela tinha chegado, passando o domingo inteiro no shopping, comendo, vendo um filme romântico clichê em cartaz, comprando besteiras, e encerrando o dia com boliche e comida de fast food. Foi legal ter um dia das garotas, mas era isso, um, e pra você já era mais do que o suficiente. A ideia de ter que passar o resto do dia carregando sacolas, ou experimentando roupas, tendo que tirar, colocar, e depois tirar de novo, não te atrai em nada.
Ainda no estacionamento você a tenta fazer mudar de ideia. Considerar alguma outra alternativa ou atividade que ambas gostem.
- A gente não pode fazer outra coisa? – Diz ainda no carro.
Ela se vira para trás esticando o braço, tentando alcançar sua bolsa no banco de traseiro.
- Como o que? - Pergunta, finalmente agarrando o acessório e conferindo se tem tudo o que precisa dentro.
- Ir pra casa, ver um filme, e pedir alguma coisa. – Você descreve sua noite ideal, o que te rende um olhar incrédulo e julgador em sua direção. Ela sai do veículo e te espera do lado de fora, o que com um grunhido você obedece e faz. Ela retoma o assunto então:
- Primeiro, já é tarde demais porque já paguei o cartão de estacionamento – Explica, e você não consegue evitar revirar os olhos com essa desculpa – E segundo, tenho que ver a roupa do casamento. – Conclui, fechando e acionando o alarme do carro, se dirigindo a entrada do lugar enorme e lotado, sem esperar que você a siga.
- Como assim roupa do casamento? – Questiona incrédula - A cerimônia é daqui um mês e você ainda não tem o seu vestido? – Você sente como se pudesse arrancar os cabelos agora.
Ela te encara, e parece magoada ao rebater:
- O meu vestido está pronto a meses, você é uma das madrinhas, e deveria saber disso. – Diz duramente.
Então tudo volta em um borrão. As chamadas de vídeo no ateliê, fotos infinitas de modelos e tipos de tecido, por Deus, você até tinha opinado no tipo de corte que teria melhor caimento no corpo dela. Como pode esquecer?
- Me desculpa, acabei me confundindo. – Fala arrependida, e se encolhendo.
Ela começa a dar passos apressados, ficando muito a sua frente, e você a segue prontamente. Quando se aproxima, ela recomeça:
- É o meu casamento, como você esquece da droga de vestido que eu vou usar? – Ela diz exaltada, claramente magoada e sem olhar em sua direção, te ignorando. Mas se recompondo, para de caminhar, e se vira para você – Às vezes sinto que você anda dispersa e não liga para mais nada. – Te acusa.
- O que? É claro que eu ligo. – Você se defende imediatamente – Eu só me atrapalhei um pouco pra lembrar do vestido, mas é claro que eu me importo.
Ela te olha, e pela primeira vez, sente como se ela estivesse realmente brava contigo:
- Você não tem estado presente para opinar em nada em relação ao casamento, seja decoração, comida ou até a droga dos guardanapos de mesa. – Ela aponta friamente - Eu e a mamãe quem decidimos a maioria dos detalhes. Eu tive que escolher o meu buquê com uma outra amiga minha que vai ser madrinha, sendo que é você quem é a obcecada por flores, e nem nisso você se dispôs a me ajudar. – Nessa parte, a voz dela vacila, e você se sente afundando no lugar. Não tinha notado que tinha negligenciado sua irmã tanto assim. Para ser franca, você se lembrava bem brevemente de uma discussão a respeito dos arranjos de flores nas mesas e decoração, mas não prestou atenção o bastante para recordar com clareza.
- Me desculpa, não tinha percebido que estava tão ausente. – Ela ignora suas palavras e decide continuar com o sermão, o qual você merece é claro:
- E sabe o que mais? Você também não fez a sua parte em outras coisas. To te pedindo o nome de algum acompanhante a semanas. Preciso saber, se vai levar alguém para encaixar os lugares, tanto na festa quanto nas fotos em família.
E aí quem está o problema. Você tem evitado pensar na cerimônia, pois não sabia quem iria levar, mas sabia quem queria levar. O que são coisas bem diferentes. Como convidar alguém que não demonstra o mínimo de interesse em ter algo sério e concreto com você para um casamento? Onde estariam presentes toda a sua família, amigos, e pessoas que te conhecem desde sempre. É simples, você não convida.
Fica um silencio desconfortável entre as duas. Você, sem saber o que dizer, e ela, medindo as palavras para debaterem o assunto.
- E não foi para mim que eu vim ver roupa. – Declara um minuto depois.
- Então pra quem? – Agora você está mais confusa ainda.
- Pra você. – Ela se dirige a escada rolante, indo para o próximo andar, e você vai atrás, ficando um degrau abaixo. – Eu te passei a paleta de cores a meses atrás, para que você pudesse comprar ou alugar algo que te agradasse. Mas desde que eu cheguei na tua casa, não tem uma peça de roupa na cor que eu havia falado. Você esqueceu não foi? – Ela te fita, olhando para baixo por trás do ombro.
- Foi – Mesmo já esperando essa resposta, ela fica ainda mais desapontada.
- É uma data importante sabia? Você além de ser madrinha, vai estar em todas as fotos da nossa família, não pode deixar para ver esse tipo de coisa no dia. – Te relembra. Vocês saem da plataforma giratória e começam a percorrer o local, repleto de lojas e pessoas.
- Eu já disse que sinto muito. – Está começando a ficar irritante agora. Você sabe que errou, mas já pediu desculpas. O que mais ela quer?
- Então demonstre! Eu tentei ser legal, mas sendo bem sincera – Ela se aproxima e te encara desafiadoramente - A gente não vai sair daqui hoje, enquanto não achar a droga de um vestido marsala, estamos conversadas? – Aponta o dedo no seu peito. Você se sente uma criança de novo, levando bronca por alguma travessura, e se segura para não arranjar uma briga no meio de todos.
- Sim. – Engole em seco, fechando os punhos e desviando o olhar.
- Ótimo! – E continua andando, como se não tivesse te destruído a apenas alguns segundos atrás.
Vocês visitam várias lojas, mas não encontram nada que agrade as duas de primeira. É muito estressante, e você começa a entender o nervosismo dela. Em um ateliê teriam que ver o aluguel ou comprar a roupa, o que sairia uma fortuna tão em cima da hora, isso considerando que tivesse algo disponível para alugar na mesma data e na cor exigida. O que seria difícil. Se fossem encomendar, teriam gastos semelhantes com mão de obra ou para fazer algum ajuste. A culpa começa a te corroer por dentro. Você quem deveria ajudá-la, não o contrário.
Eventualmente, acabam encontrando uma loja que chama a atenção das duas. É um espaço aconchegante e acolhedor. Bem iluminado e repleto de araras com vestidos de vários comprimentos, modelos e cores, adornando o ambiente. Assim que adentram, são recebidas por uma vendedora atenciosa e muito prestativa. Após alguns minutos de conversa, com sua irmã explicando, o que procuravam e queriam, a vendedora às guiam para uma sala de espera com o provador, e retorna depois com diversas opções para que você experimente.
- Eu estou me sentindo como um enfeite de Natal. – Diz com a primeira opção no corpo. Um vestido colado, cheio de brilho e decotado na frente.
Ela te avalia de cima a baixo:
- Um enfeite de Natal Sexy – Conclui.
Na segunda opção, é preciso que ela entre no provador, para te ajudar com a amarração nas costas. E você aproveita para se redimir:
- Me desculpa, eu não tenho sido eu mesma nos últimos meses. – Encontra o olhar dela através do espelho - Em vários aspectos. – Você diz, e ela sabe ao que se refere, ou a quem. - Mas vou ser mais presente agora, prometo! – Termina, esperando que ela acredite em suas palavras.
Ela suspira, e segurando firme em seus ombros, te aconselha:
- Eu sei que o primeiro amor pode ser animador e estimulante, mas não se perca por causa disso.
Suas bochechas queimam com essa afirmação. Como assim amor? Tudo bem, você admite que estava de cabeça para baixo pelo garoto, ficava encantada com a presença dele e admirava sua inteligência, humor ácido e em como ele te tratava na cama. Mas era só isso certo? Uma paixão boba, que iria passar eventualmente depois de algum tempo.
- Mas tudo bem, eu te desculpo – Te tira de seus pensamentos, te olhando afetuosamente – E que bom que você disse que seria mais presente – Surge um sorriso maléfico em seu rosto – Depois daqui iremos ver sapatos! – E com um pulinho animado ela começa a fastar as mãos, e se distanciar, mas no último segundo, com um olhar franzindo, ela volta com os dedos e os esfrega com força no seu pescoço, o que te arranca um chiado baixo. Você vê os dedos dela levemente mais claros por conta da maquiagem, e então entende o que aconteceu.
- Que merda é essa? – Diz com os dedos pintados e vendo o seu pescoço, que agora está mostrando um leve hematoma, o qual você tinha se empenhado tanto em cobrir. – Quer saber, você me conta depois, estamos com pressa agora – E se retira, te deixando confusa e com medo.
Ocasionalmente acabam escolhendo um vestido, que agrade as duas. É elegante, te caiu bem, não é tão chamativo, se adequa aos padrões e expectativas que a ocasião pede, e está em um valor acessível. Você agradece aos céus, quando a vendedora retorna com um par de saltos que combinam com a roupa escolhida, poupando tempo e esforço para você. Obviamente, ela fez isso pensando em sua comissão, mas ainda assim, te ajudou bastante.
Se despedem da moça, satisfeitas com a compra e com sorrisos no rosto. Seu alívio não dura muito, quando sua irmã se vira, e diz que precisam conversar. Se dirigem a uma praça de alimentação, e você começa a contar o que aconteceu. Em como devolveu as coisas dele, não mandou mensagem, e o encontrou na manhã passada enquanto estava com o noivo dela. Relata que o rapaz pediu para que conversassem e assim você o fez, não querendo causar uma comoção na hora, e que consequentemente, acabaram se beijando.
- Beijo? Você quer que eu acredite que está com chupão no pescoço por causa de um beijinho? – Diz debochada.
- Ok, a gente deu uns amassos no banheiro tá bom? Só isso – Afirma com o rosto queimando de vergonha, sabendo que é mentira – Não conta pro Wagner, não quero que ele saiba disso. – Pede meio embaraçada.
- Não contar o que? Que você foi dar uns pega no banheiro ou que voltou com o garoto?
Você ignora a provocação dela.
- Não é bem assim, e eu não voltei com ele, foi só um beijo. – Rebate.
- Não vou questionar o porquê não me disse, porque é obvio que você não queria ouvir sermão, mas é bom você estabelecer limites com ele, e logo – Observa - Não adianta devolver as coisas dele e o dar o que ele quer. - Acusa.
As palavras dela te machucam, com a insinuação que acabou de fazer. Você é amarga ao responder:
- E o que ele quer exatamente? Sexo? Uma rapidinha no banheiro? - Pergunta com desgosto.
- Não – Ela nega prontamente – Você. Isso é o que ele quer, você.
A afirmação dela em dizer que ele te queria, e não somente ao seu corpo, te conforta. Mas não tem como saber exatamente se é verdade, já que você e ele nunca exploraram mais do que isso um no outro.
- Bom, podemos ir embora se quiser, a menos que você queira comprar alguma coisa? – Ela diz, encerrando o assunto e pegando a bandeja, começando a descartar os restos de comida. Você se levanta também, e para a surpresa dela, concorda e diz que quer comprar sim algo.
- O que? - Ela questiona curiosa.
- Tampões de ouvido – Responde – Não quero mais ter que ouvir os gritos da noite passada vindo do seu quarto. – Explica ao descartar a comida também, e segue em direção a próxima loja. Agora, é ela quem fica envergonhada, e você dá um riso de satisfação com isso, enquanto caminham.
-- --
Já em casa, você começa a refletir sobre o que sua irmã disse, em estabelecer limites com o garoto. Você deveria ser a madura da história e tentar resolver a situação com ele, mas se recusava a dar o primeiro passo e ceder, e estava mais uma vez desapontada pela falta de tentativa de comunicação pelo lado dele. Como ele poderia em um instante te proporcionar um momento desenfreado de paixão, e no outro simplesmente não dizer nada? Você quem o deu as costas e o deixou lá, mas o que ele queria que você fizesse? Ficasse enrolando, enquanto ele dizia que sentia sua falta para te convencer a voltar a mesma situação de merda que se encontravam antes? Ou para dizer que tinha voltado com a ex e essa seria a última vez? Ou até pior, para dizer que queria que você fosse sua amante e continuassem se vendo em segredo? De qualquer forma, você sabia que o que quer que ele fosse falar, não iria te agradar, então fugiu, como o garoto sempre faz, não ligando para o que ele pensou ou vai pensar.
Também não parava de pensar na possibilidade de amar ele, e isso te assustava, pois se fosse verdade, você não saberia o que fazer com esse sentimento. Ele não era parecido em nada com o que você queria ou procurava em um namorado. Ele não era educado, gentil, galante ou culto, muito pelo contrário, ele era sarcástico, teimoso, com um humor ácido e as vezes difícil de lidar. E mesmo assim, você se encantou por ele, e foi o bastante para o sentimento florescer e crescer cada vez mais dentro de seu peito.
Isso era tão patético! Provavelmente ele estava nos braços dela, enquanto você estava aqui se martirizando. Você tinha que mostrar a ele que não iria voltar com um simples estalar de dedo, tinha que demonstrar convicção e certeza, mas sabia que se ele aparecesse na sua porta, agora, e te prometesse tudo o que você queria, falasse todas as palavras certas, você se deixaria levar e se entregaria com o maior prazer do mundo. Você se olha no espelho do seu quarto, passando a mão pelo pescoço e admirando as marcas deixadas, a única conexão que tem com o garoto no momento. Seus olhos viajam para o guarda-roupa, onde se encontra o vestido recém comprado e os pares de sapatos. Você o pega e o traz em frente ao corpo, dessa vez querendo realmente ver como fica sua aparência, não avaliando se era bom o bastante ou adequado para a ocasião, e não consegue deixar de se perguntar, o que ele acharia. Te acharia bonita? Sexy? Te ajudaria a tirar do corpo após o casamento? Em um universo alternativo, onde você o convida e ele aceita de bom grado, e conhece toda a sua família e os encanta, assim como fez com você.
Mas isso é uma ilusão idiota, você nem sabe o porquê se deu ao trabalho de concordar com sua irmã, quando ela perguntou se você iria querer reservar o lugar de alguém como acompanhante. Mas já estava saindo com o Matias, e pensou que até a data já teriam se oficializado e poderiam ir juntos, que ingenuidade a sua.
Com um suspiro cansado e de derrota, decide se preparar para dormir e começa a guardar as coisas, devolvendo a roupa para o cabide com cuidado para não amassar o tecido. Enquanto faz isso, é notificada com o som do telefone, alertando que chegou uma nova mensagem. Olha ao redor a procura do aparelho e o avista em cima da cômoda com a tela virada para baixo. O pega sem prestar muita atenção, e se dirige para a cama, provavelmente deve ser alguma das meninas mandando mensagem no grupo, ou algo relacionado a faculdade. Mas assim que desbloqueia a tela inicial, agradece por ter se deitado e assim não ter como cair devido a surpresa:
- Precisamos conversar – Diz a mensagem que Matias acabou de enviar.
Seu coração dá um pulo, e os pequenos pontos pulando na tela, indicam que ele ainda está escrevendo alguma coisa, e você espera, mordendo os lábios em sinal de ansiedade.
- Posso ir te ver? – Pergunta o garoto.
NÃO! Você quer escrever em letras maiúsculas e mandar pra ele. Deve te achar muito idiota para acredita que você vai recebê-lo em sua casa tarde da noite, para “conversarem”.
- Não vou tentar nada. – Ele envia, parecendo ler os seus pensamentos.
E quando você pensa em dar ao garoto o benefício da dúvida, ele replica:
- A menos que você queira, é claro.
Arghh! Isso te faz entrar em uma nova onda de fúria. Como ele tem coragem de falar assim com você? Ficar brincando depois de tudo? Você não perde tempo em respondê-lo, e acabar com as expectativas dele:
- Você é ridículo, não quero nem olhar na tua cara.
Ele responde prontamente.
- Desculpa, vou parar. Mas precisamos conversar.
E realmente precisam. Você precisa de um fechamento para poder seguir em frente, e mesmo sabendo que talvez não goste da resposta, decide que você merece uma explicação pelo motivo dele ter agido como moleque em toda essa história. Se ele estiver disposto a ter uma conversa séria, ótimo, se não for o caso, pelo menos vai poder falar todas as coisas que ficaram entaladas na sua garganta todo esse tempo.
- Ok – Você responde, e antes que ele possa te enviar mais alguma coisa, você é mais rápida e envia antes – Amanhã de manhã, no café perto do Campus.
É claro que você não vai arriscar ter ele na sua casa ou ir à dele e acabarem na cama um do outro, então optou por um lugar público, mas se lembra envergonhada, que nem isso foi o suficiente para impedi-los da última vez.
- Combinado.
E com isso você acha que o assunto está encerrado. Mas se surpreende ao ver uma última mensagem.
- Boa noite.
E indo contra todos os seus desejos de ignorá-lo, ser rancorosa, e tratá-lo mal, você o responde:
- Boa noite.
-- --
Você esteve em um estado de espírito completamente inquieto e perturbador a manhã inteira desde que acordou, sem saber muito bem o que esperar dessa conversa que iriam ter, e em como iria reagir quando o visse de novo.
Quando você se aproxima do local, examina o ambiente e surpreendentemente, ele já está te esperando. Sentado em uma mesa para dois, parecendo nervoso, e para seu descontentamento, bonito como sempre. Você até fantasia por um momento, que isso poderia ser um encontro. Que você estava indo passear com o garoto para se conhecerem melhor. Mas não é o caso. Uma das possibilidades que passou por você, do motivo dele ter te chamado, foi para se desculpar e te dar um fora, para contar que voltou com a ex, mas que não queria ter pontas soltas contigo. Mas não valia a pena se perguntar o que ele iria te dizer, a dúvida estava te matando, então era melhor acabar com isso de vez.
Com esse pensamento, você se aproxima da mesa, e ele como o cavalheiro que nunca foi, puxa a cadeira para que você se sente.
Assim que você se acomoda, uma garçonete chega, depositando uma xícara de café preto para o rapaz, e um prato com um doce na sua frente, você está prestes a falar que é um engano, que não pediu nada, mas ao notar que é o seu favorito, e olhar para Matias, ele te entrega tudo com o olhar:
- Você lembrou. – É a primeira coisa que diz a ele, assim que a garota se afasta.
- Sim. – Concorda, te lançando um sorriso contido.
Lembranças passam por você de todas as vezes em que estiveram aqui. Não era um lugar especial, mas era perto do Campus, e tinha o seu doce favorito, nada muito requintado, apenas uma fatia de cheesecake, que te fazia contente sempre que comia, então vinham aqui com certa frequência, mas nunca era um encontro, claro.
- Ok, então vamos conversar. – Você fala mudando o seu semblante, ficando séria, e o encarando, esperando que ele comece a dizer algo.
- Oi, como você tá? Estou bem também, obrigado. – Retruca debochado.
- Caso não tenha dado pra notar, eu estou brava com você, não vim aqui pra jogar conversa fora, então ou você fala algo que valha a pena, ou vou embora. – Ameaça.
Ele parece considerar se você está falando sério, e algo em seu olhar o faz desistir e concordar com o que disse. Ele se endireita na cadeira, e limpando a garganta, recomeça:
- Eu quero me desculpar – Você não diz nada, em um sinal claro para que ele prossiga – A noite no restaurante, foi injusto com você, sinto muito.
- Por que você fez aquilo? – Interroga ele.
- Eu, eu estava confuso, eu e a Malena nós... – Ele dá uma pausa, sem saber como continuar, e você fica aflita com o que vem a seguir. – Nós namoramos por dois anos, e terminamos cerca de um ano atrás... – Ele recapitula os fatos.
- Por que terminaram? – O interrompe, com a dúvida que sempre passava por sua cabeça. Um casal não termina um relacionamento de tanto tempo por nada. Quando os dois se viram no restaurante, ela ainda parecia claramente interessada, e após o comportamento dele, não poderia dizer que o mesmo estava ileso a presença dela, então o que houve realmente para que rompessem?
- Ela tinha conseguido uma bolsa pra desenvolver a tese dela no exterior – Diz, e começa a mexer o café, o revirando com a pequena colher que se encontrava na mesa, claramente desconfortável com o assunto - Eu quis continuar com o relacionamento, mesmo que fosse à distância, mas...ela não.
Um sentimento de choque e tristeza, passam por você. Primeiro, o fato deles não terem terminado por conta de alguma briga, desentendimento, discussão, ou a falta de carinho um pelo outro, e sim por conta do distanciamento. Segundo lugar, o cara por quem você estava louca, e que era averso a compromisso, quis tentar uma relação à distância? Isso parecia uma ideia tão absurda dele considerar, mas talvez essa parte, essa fração dele, esteja reservada apenas para ela, não para olhares forasteiros como o seu.
- Então terminaram porque ela foi embora? – Pergunta para confirmar, e odeia como suas palavras saem baixas, assim como o seu olhar e seus ombros se encolhendo, conforme se afunda na cadeira, tentando sumir.
- Sim, até pensamos em ter um relacionamento aberto, mas não era minha praia, então tomamos essa decisão mútua. – Ele solta um suspiro, e procura o seu olhar ao continuar – Eu não quero te machucar, não precisamos falar sobre isso. – Cessa o assunto, preocupado com sua reação.
- Não, eu quero saber – Ele te fita, ainda indeciso se deve prosseguir – Não quero ficar no escuro sobre isso. – Você justifica.
- Tudo bem – Acena com a cabeça, ainda duvidoso - A gente ainda se gostava, sabíamos que só era um momento ruim, e não queríamos acabar com tudo por causa de alguns meses separados, então... meio que fizemos um acordo um com o outro. – Nessa última frase, ele desvia o olhar e coça a nuca, em sinal de embaraço.
- Que acordo? – Você acha que pode estar hiperventilando agora.
Matías não quer falar, isso é obvio, ele olha para os lados, e solta uma expiração, conformado que não tem mais como evitar esse assunto.
- Ela poderia ficar com quem quisesse, e eu também. Se quando ela voltasse, ambos estivessem solteiros, aí voltaríamos, se não, continuaríamos amigos. – Conta por fim.
Você não sabe como reagir a essa nova informação. Isso só prova que ele nunca teve a intenção de te levar a sério, era só um escape enquanto a pessoa certa estava ausente. O que ele faria quando ela voltasse? Iria te descartar sem mais nem menos? Te jogar fora como um brinquedo quebrado?
- F-foi por isso que você não quis assumir nada, n- não é? Porque se ela voltasse e você estivesse namorando alguém, aí teria quebrado o acordo. – Gagueja ao pronunciar as palavras.
Ele engole em seco antes de responder:
- Sim.
Você sabia. Sabia, e ainda assim te machuca saber que estava certa. Você era só um passatempo, uma distração de quem realmente importava. Se sente suja, e usada, percebendo que os seus esforços, e paciência com ele, nunca te levariam a nada, pois desde o começo já estava fadado ao fracasso.
- Bom, acho que deu tudo certo no final então – Com a costa da mão, você limpa uma lágrima teimosa, que insistiu em aparecer, - Agora você pode ter sua garota de volta. - Constata.
- Eu quero você, por isso to aqui. – O rapaz diz, mas você mal presta atenção, ainda brava por sua confissão anterior.
- Não, você acabou de dizer, você estava esperando por ela, por isso que não me assumiu, eu devia ser só um prêmio de consolação pra você – As lágrimas, começam a querer vir a todo custo, e você se inclina sobre a mesa, trazendo as mãos ao rosto, se cobrindo e tentando controlar um soluço.
- Não, é claro que não, você nunca foi um prêmio de consolação, ou uma segunda opção, eu gosto de você, por isso to aqui, pode não ter começado como algo sério, assim como qualquer outro relacionamento, mas eu certamente me importo e tenho sentimentos por você. – Ele tenta se explicar.
- Você disse que quando ela voltasse, dependendo da situação, iriam reatar. Foi no dia do restaurante que ela voltou? Que você a convidou? – Questiona, ignorando as palavras anteriores dele. O mesmo só solta uma lamentação e prossegue:
- Ela já havia voltado alguns dias antes, só estava terminando de se instalar. Não mantivemos contato durante o término, mas quando ela chegou na cidade me enviou mensagem, me chamou pra sair e eu disse que já tinha planos, juro que não chamei ela, mas ela apareceu mesmo assim. Aquele dia, foi a primeira vez em que a vi pessoalmente depois do término. - Conclui ele.
- Se ela tivesse te perguntado aquele dia, pedindo pra reatar, vocês teriam voltado, não é? – Interroga em um tom de acusação.
- Eu já disse, estava confuso. Não tem como responder isso, eu disse pra ela para conversarmos em outro momento, longe de todos. – Relata o garoto.
- E longe de mim também, certo? – Sua voz é carregada de rancor.
- Sim, mas não como você está pensando. Eu não sabia o que fazer, estava desconcertado, tinha que falar com ela também e apaziguar a situação. - O mesmo argumenta.
- Tadinho de você, tendo que escolher qual garota levar pra cama dia sim, ou dia não. – Retruca com raiva e deboche.
Ele morde as bochechas, tentando se conter, e não dizer a coisa errada.
- Olha, eu admito que fiquei na dúvida, ok? Eu tenho um passado e história com ela, então fiquei balançado quando a vi depois de tanto tempo, mas eu to com você agora, eu quero você, sei que não acredita em mim, mas quero uma chance pra te mostrar que melhorei- Fala em um tom sério e decidido.
Você não sabe o que responder, mas não precisa, pois a conversa é interrompida, por um pequeno zumbido de notificação em seu celular, o qual você verifica imediatamente, querendo fugir da situação, e tem vontade de revirar os olhos ao ver que é apenas sua irmã te perguntando se poderia pegar uma bota emprestada.
- É aquele cara? Seu namorado? – Erguendo os olhos da tela, você nota como o garoto está com o semblante fechado, carrancudo e parecendo uma criança com birra. Mas ignora e responde sua irmã, dizendo que sim, e para ter cuidado.
- Ele não é meu namorado. – Diz irritada, já sabendo a quem ele está se referindo, e guardando o celular na bolsa, para não serem mais interrompidos.
- Um ficante então? – Questiona cruzando os braços e tensionando a mandíbula.
- Não que eu te deva satisfações, é claro – Você o encara, com a melhor feição de desgosto que consegue fazer e responde – Mas não, ele não é meu ficante, namorado, ou algo assim, ele é meu cunhado. – Explica por fim.
Ele parece confuso, franzindo o olhar, como se estivesse tentando se lembrar de algo.
- Eu não sabia que você tinha irmã – Ele diz.
- Eu sei, você nunca perguntou da minha família lembra? Isso não fazia parte da nossa “relação” – Você acusa. Sabe que é injusto trazer isso à tona agora, mas quer fazer com que ele reconheça que te tratou mal, e que você não merecia isso.
- Você está certa, me desculpe. – Diz com a cabeça abaixada em arrependimento.
Mas de repente, ele parece tentar conter um sorriso de surgir, aliviado ao saber que você não estava ficando com ninguém, mas isso rapidamente muda para nervosismo, remorso e até mesmo, pânico? talvez? Você realmente não o entende as vezes.
Depois de um momento de silencio, você quem decide o questionar:
- E você? Voltou com ela, ou ficou com alguém? – O receio e medo da resposta é bem perceptível em seu tom, e ele nota isso.
O rapaz paralisa, ficando com a cara pálida e baixando o olhar, parecendo culpado. E quando você está prestes a falar que vai ir embora, e pra ele não te procurar mais, ele se recompõe e diz com a maior convicção que você já viu:
- Não. – Sua voz não treme, ele não gagueja, e não dá nenhum sinal de que possa estar mentindo. Ainda assim, você não sabe o porquê, mas não se convence totalmente com a resposta dele. Mas se obriga a acreditar, pois o mero pensamento dele com ela, ou com outra pessoa, depois de como as coisas ficaram entre vocês, te machuca profundamente. Então empurra esse sentimento para o fundo do seu âmago e ignora os seus instintos. Ele percebendo sua relutância, continua:
- Por favor, a gente pode recomeçar, e eu vou fazer certo dessa vez. Vamos ter encontros, andar de mãos dadas, fazer o que você quiser, até flores se for a sua vontade, só me dá uma chance. – Os olhos dele são suplicantes agora.
- Eu não sei. Isso é muita informação Matías, você acabou de me dizer que não ficamos sérios por meses, porque estava se “guardando” pra ela, e do nada, depois de dias sem nos falarmos, você quer voltar? É meio difícil entender o seu raciocínio aqui. – Explica, para que ele entenda o seu ponto de vista.
Ele procura sua mão em cima da mesa, hesitante em segurá-la, mas você não se afasta e deixa com que ele entrelace seus dedos junto com os dele, unindo os dois. Ele te fita e continua:
- Eu sei que errei, mas quero consertar isso – Aperta sua mão suavemente, e acaricia sua palma com os dedos, te trazendo uma sensação gostosa com o calor emanando dele - Quero me comprometer e ser melhor pra você, só com você. Por favor. – Ele termina a frase, e indo contra tudo o que você espera, ele traz a sua mão até os lábios, deixando um beijo casto ali.
Que merda era essa? Ele nunca demonstrou afeto em público, e de repente, além de segurar em sua mão, ainda a beija? No meio de várias pessoas? Ele com certeza sabe como te fazer derreter, você fica sem palavras e corada com o gesto, estupefata e ao mesmo tempo se odiando por ser tão afetada por ele. Mas não era isso o que você queria o tempo todo? Que ele se desculpasse, e te prometesse o mundo? Então por que está sendo tão relutante em aceitar?
- Eu vou pensar sobre isso. Mas tenho condições. – Começa, se sentindo uma vitoriosa por sua voz não sair falha, e tentando controlar o rubor em sua face.
- Ok. – Ele diz, dando um último beijo em sua mão, e a largando. Você imediatamente sente falta do contato.
- Primeiro, e se você não concordar, já finalizamos por aqui. – Lança um olhar sério - Não quero que você mantenha contato com a Malena, você vai ficar comigo e somente comigo, não ligo pro acordo que vocês fizeram de continuarem a amizade. Não me importa se é sua ex, se tem uma história, ou o que for, ela acabou pra você entendeu? – Termina, cruzando os braços e arqueando a sobrancelha, e dane-se que você parece uma psicopata obsessiva.
- Tudo bem, eu concordo. – Responde prontamente.
Isso é estranho, ele está aceitando tudo muito fácil, você esperava um pouco mais de resistência da parte dele, não que você esteja reclamando, óbvio.
- E segundo, se me quiser de volta, vai ter que lutar por isso – Declara convicta, apontando um dedo em sua direção - Vamos no ritmo que eu quiser, ou seja, com calma, e vamos fazer certo desta vez. – Ele não parece entender o que você implicou, só inclinando a cabeça para o lado em confusão. Você revira os olhos e diz:
- Eu to querendo dizer: sem beijo, toque ou sexo. Você tem que me cortejar antes, se quiser chegar nisso.
A expressão dele cai, com certeza não esperando por essa exigência sua, e considerando a vida sexual dos dois antes do término, sabia que não seria fácil pra ele. Mas precisava disso, se ele te quisesse de verdade, e não somente o seu corpo, teria que te provar. Ele arruma o rosto e responde:
- Tudo bem – Diz convencido – Eu te conquistei uma vez, posso fazer de novo.
- Veremos. – Retruca em tom de desafio.
E com isso, um silencio se instala na mesa. De repente você se sente extremamente tímida, e sem saber como devem prosseguir a diante. Tem tantas coisas que ainda precisam ser ditas, esclarecidas, mas vocês vão se acertando pouco a pouco, ao menos é o que você espera.
- Você tá bonita. – Ele quebra o silêncio.
- Me bajular não vai te levar a lugar nenhum – Diz o alertando.
- Eu sei, mas ainda assim vou dizer. – Retruca, teimoso como sempre.
- Obrigado. – Agradece a contragosto.
- Me conta mais sobre sua irmã – Ele começa a se servir com mais café – Ela é mais velha?
Você é pega de surpresa com isso. Não acostumada com a demonstração de interesse dele em relação a sua vida pessoal, só quando envolvia estar entre suas pernas.
- Sim, ela é. – Confirma.
E antes que você se de conta, a situação não está mais tensa, com os dois tentando não pisar em ovos. Estão rindo, e conversando. Você pega o telefone e o mostra fotos de sua irmã, dela com seu cunhado, e dos três juntos. Até comenta do casamento, e ele se mostra realmente contente com os detalhes, provavelmente ainda aliviado de o homem não ser próximo de você, pelo menos não da maneira em que ele imaginava.
Você pergunta sobre os garotos, como eles estão, e pede para que o mesmo envie um abraço seu a todos, e se desculpe em seu nome por não terem conversado ultimamente. Você fica receosa em saber se eles estão chateados, ou ressentidos do seu comportamento, o que ele é rápido em negar, te tranquilizando, dizendo que eles entenderam a situação, e que apenas estão com saudades. Relata que contou ao grupo do envolvimento entre vocês, e que eles compreenderam. Mais uma vez te surpreendendo, em como ele está sendo transparente agora.
Ele é atencioso, e antes de irem embora, insiste para que você coma mais alguma coisa, sabendo como você é apaixonada pelas sobremesas de lá. Ele ri em como você abre um sorriso, e aponta animada para o doce, para que a garçonete o pegue. E em meio a isso, você não consegue parar de pensar, que se ele continuasse se comportando assim, você vai amar ele mesmo, e não vai se importar nenhum pouco com isso. Mas se está tudo tão bem, por que você ainda sente que tem algo errado?
__ __
Espero que tenham gostado do capítulo, até o próximo 😚🩵
#matias recalt x reader#matias recalt#lsdln x reader#esteban kukuriczka x reader#enzo vogrincic x reader
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te vejo pelo retrovisor do carro e imagino mil possibilidades diferentes sobre nós, se ao menos eu tivesse coragem.
#almadoria#autorais#espalhepoesias#flagelos de um poeta#poecitas#projetovelhopoema#carteldapoesia#conhecencia#egoglas#quandoelasorriu#queue#quotes
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Shut up and fuck with me! - with Niall Horan
Situação: ex!namorado!xNiall Horan x Leitora
Contagem de palavras: 2059
Avisos: +18; linguagem sexual explícita
Sinopse: S/N e Niall acabam em uma situação extremamente chata após o término e tentam resolver da pior - ou melhor - maneira possível.
N/A: Não sei aí, mas por aqui o mundo caiu numa tempestade e me inspirou a escrever tal história caliente e com um toquinho de clichê. Espero que gostem e fico na espera do feedback de vocês 🔥
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
“Oi, amiga! Cadê você?” - antes mesmo de colocar o celular no ouvido, escuto a voz estridente da minha amiga e aniversariante do dia. Seu tom era irritado e preocupado eu diria. E eu não poderia retrucar o possível motivo do surto, pois com certeza era o meu atraso e como de costume não consegui sair no horário planejado.
- Já pedi o Uber, tá chegando!” - tento contornar a situação logo em seguida enquanto colocava minha mochilinha amarela com apenas o necessário para passar o dia fora, tomando sol e bebendo drinks com nomes chiques.
“Não está me enrolando, né?” - infelizmente eu era daquelas de dar o bolo em cima da hora. “Estamos só esperando você!” - enfatiza, repreendendo-me de certo modo.
- Claro que eu vou! Daqui uns vinte minutos chego aí.
“Pede para o motorista acelerar.” - de fato ela estava muito ansiosa para chegar no tal resort que reservou há meses para festejar seu dia.
- OK - dou uma leve risada. - O Uber chegou. Até daqui a pouco.” - recebi a notificação de que o carro estava na frente de casa e com a pressa que estava apenas conferi a placa e já fui entrando após fechar minha casa.
- Olá, bom di.. - minha fala trava quando olho para o retrovisor e vejo os olhos azuis que me perdia todas as vezes que encarava. - Niall?
- Não é possível que vai se fazer de sonsa.
- O quê? Sonsa? - não deu nem tempo de raciocinar a situação e ele havia mexido com a minha paciência.
- Por que a supresa? - cruza os braços e sua face debochada grita acompanhada da atitude. Em nenhum momento ele virou a cabeça e olhou para mim. Todo o diálogo visual acontecia pelo ângulo do retrovisor.
- Eu não vi que era você.
- Então você entra nos carros de desconhecidos numa boa? - que abusado! respiro fundo de olhos fechados para não surtar como deveria.
- Se eu não tivesse tão atrasada eu cancelaria agora.
- Fique à vontade. - dá de ombros.
- Eu estou atrasada se não escutou, ou não prestou atenção no que eu disse, como de costume. - desta vez é ele quem suspira e revira os olhos. - Pode acelerar, por favor? - como não era besta solto meu ar irônico, o rapaz liga a carro e inicia a corrida em silêncio que eu tinha esperança de durar até os vinte minutos da viagem, mas logo após virar para a avenida principal um trânsito quilométrico surge a frente e o tempo de chegada simplesmente dobra. - Puta merda.. - sussurro preocupada. - Pode dar a ré e virar na outra rua, indo por dentro?
- Não sei se notou, mas já tem uma fila atrás do carro. - só percebo a constatação quando viro meu pescoço e observo a roubada que me meti.
- Merda!
- Vai dizer que a culpa é minha por não ter saído antes?
- Eu disse alguma coisa, Niall? Que implicância chata! Fica na tua. - meu tom de voz muda e ele percebe a minha irritação ficando finalmente quieto. Aproveitando o silêncio envio um áudio para minha amiga dizendo que me atrasaria mais do que o esperado, com uma foto do engarrafamento.
- Aniversário da Doris?
- Sim. - tenta puxar assunto mas sigo bem grossa para ele entender o quão idiota é. - Quanto tempo está dando pelo GPS?
- Quarenta e cinco minutos.
- É, impossível eu chegar a tempo. - confesso derrotada. - Se puder na próxima saída dar a volta e retornar para minha casa, agradeço.
- Vocês pretendem ir aonde?
- Te interessa?
- Estou tentando ajudar, grossa! - suspiro fundo.
- Ela marcou de passar o dia no resort que inaugurou ano passado.
- Aquele na divisa da cidade?
- Sim.
- Acho que vale mais a pena ir direto do que ir até a casa dela.
- Bom, mas você já iniciou a corrida.
- Posso te levar lá.
- Jura? - um pontinho de esperança é expressada em minha voz e consequentemente nos meus olhos.
- Contando que você não brigue comigo durante o caminho. - cada alfinetada eu rolava os olhos. Sem perder tempo aviso i grupo do aniversário da minha amiga que encontraria eles lá e que poderiam ir sem mim. Niall pega a próxima saída, indo na direção contrária da qual estávamos. Ele muda o trajeto no aplicativo e o tempo diminui em quinze minutos. Bom, já era alguma coisa.
Felizmente o único som que ouvíamos era o do rádio, permanecendo assim por quase meia hora, até notar que Horan quis bancar o esperto, não seguir o GPS e rodar com o carros nas mesmas ruas por pelo menos cinco minutos.
- Você está perdido?
- Pensei que conhecia uma atalho.
- Segue o GPS.
- O sinal foi embora. - suspiro profundo, demonstrando minha negação.
- Ótimo.
- Você tem sinal? - sem desbloquear o celular vejo que estava fora de área.
- Não também, mas eu sei onde estamos. Vira na próxima esquerda. - digo confiante, afinal eu sabia em que local nos encontrávamos.
- Vamos retornar aonde estávamos. - simplesmente sou ignorada.
- Não vamos, eu sei o que estou falando.
- Mas..
- Custa você tentar? - o moreno respira fundo e vira na rua que mencionei.
- E agora?
- A direita e depois a esquerda de novo. - assim fez e de nada adiantou, saímos em uma ruazinha vazia. - Segue reto até sairmos na principal.
- A gente já saiu da cidade, S/N! - esbraveja sem paciência.
- Tá, então se vira! - retribuo na mesma entonação e cruzo os braços, irritada.
- É você quem está atrasada, querida. - mais uma vez o deboche dele me tira do sério.
- Para aqui, vou pedir informação.
- Pra quem? Estamos no meio do nada. - no instante em que ele conclui a frase a leve garoa que caía sobre o parabrisa, transforma-se em gotas espessas e um raio corta o céu que começa a acinzentar. - Agora que não saímos daqui tão cedo. - Niall acelera o carro a fim de fugir da tempestade mas de nada adianta. Um minuto depois uma chuvarada inicia, sendo impossível enxergar um palmo da mão a nossa frente.
- Meu Deus! Que maldição é essa! - bato minhas mãos nas coxas, completamente insatisfeita com tudo que estava acontecendo. O nível de stress era tanto que qualquer palavra proferida por Horan seria motivo suficiente para gritar.
- Vamos esperar a chuva passar e tentar encontrar alguém. - e dito e feito.
- Por que você é assim?
- Assim como? - ele encara-me pela primeira vez olhando nos meus olhos, já que o carro estava desligado.
- Controlador! - admito zangada. - Toma as decisões pelos outros.
- Quer sair nessa chuva a procura de ajuda no meio do nada que nem uma louca? Por mim tudo bem, ninguém está te impedindo.
- Eu não estou falando disso.
- E está falando do quê? - o tom de soberba soou alto.
- Esquece. - falo com o intuito de me acalmar e não começar uma briga, desviando o olhar para as janelas a procura de uma alma viva.
- Agora fale! Fica alfinetando e simplesmente não consegue sustentar o que diz.
- Eu não tenho porquê dar satisfações para você.
- Você está falando de mim, do que eu sou! - o rapaz ergue a voz. - Obviamente preciso que você sustente o que fala quando o assunto sou eu. Afinal você não consegue passar um segundo sem falar de mim. - e foi com esta frase que o estopim para uma discussão iniciou.
- É isso! Esse jeito de se achar o centro das atenções, de querer mandar em tudo, de controlar as coisas que nem estão no seu controle é completamente irritante!
- Eu ser o centro de tudo? - a ironia encrustada na fala e na atitude ao apontar para si mesmo e soltar um riso ridículo, fervendo meu sangue.
- Você sim! Eu não consigo parar de falar de você? Além de egocêntrico e extremamente prepotente.
- E repito, você não consegue! - seu dedo é direcionado para mim. - O fato de eu ter terminado com você ainda te afeta de uma maneira gigantesca.
- O quê? - ele só poderia ter falado errado. Eu apenas rezava para que aquela cena patética acabasse.
- Deu para sentir assim que entrou no carro.
- Você é ridículo! - sem pensar e inteiramente zangada saio no meio daquela tempestade andando contra o carro estacionado. Eu só queria me livrar dele mesmo escutando-o me chamar para voltar e dizendo o quão “louca” eu era.
- Vamos voltar, tá chovendo muito! - não percebo que Niall me alcança e segura meu pulso, impedindo-me de andar.
- Me larga!
- Está perigoso ficar aqui.
- Eu não ligo! - no segundo seguinte um trovão alto ecoa pelos ares e outros raios caem, como se Deus reafirmasse o que Niall disse, provando mais uma vez meu ponto de vista.
- Por favor, vamos voltar!
- Volte você! Eu não quero ficar do seu lado senão eu vou explodir!
- Para de graça, S/N.
- Você me irritou, Niall! Como todas as outras vezes você me tira do sério e quer me ver fora de mim porque você é baixo, mal educado e insuportável! Muitíssimo insuportável!
- Me desculpa! - grita, e eu arregalo os olhos, surpresa. - Sim, eu passo do ponto, sou chato, insuportável.. mas é porque você me deixa assim! - justifica o injustificável, contudo eu sabia que esse era o jeito dele ‘consertar’ as coisas. E por mais que eu odiasse, era algo fofo, que me pegava de certa forma. Magicamente a situação em si pareceu acontecer em uma antiga briga nossa, que só acabava quando nossas bocas ocupavam-se sem utilizar a fala para resolver. - Sou eu que ainda não absorvi a ideia que não somos mais um casal. E eu fico puto por isso! Tão puto que perco a noção e quero arranjar motivo para pelo menos fingir que não tenho tanta culpa em acabar o que a gente teve, porque eu sinto falta e … - na adrenalina do momento e em uma vontade incontrolável calei sua boca com a minha em um beijo sedento que começou rápido mas que foi desacelerando quando nossas línguas se reconheceram.
A chuva deixou o clima muito romântico e as borboletas no meu estômago voaram como não faziam a tempos. Minhas mãos adentraram ao fios encharcados de seu cabelo e as dele agarravam meu corpo, apertando pontos estratégicos que me arrepiavam.
A medida que nos beijávamos fomos caminhando de volta a direção do veículo, e quando menos reparo bati contra o carro. Niall abre a porta de trás e me puxa para dentro sem demora. Comigo em seu colo, retornamos ao beijo quente e sem ligarmos para o peso da roupa molhada. Na verdade esta foi uma prerrogativa plausível para retiramos toda e qualquer peça e enfim sentirmos o tão esperado e maravilhoso contato pele com pele. As partes íntimas roçando uma na outra, os gemidos crescendo, o tesão controlando toda a situação dava-me arrepios bons demais para ignorar qualquer sentimento.
No ápice do tesão peço por ele e sinto Niall dentro de mim, entrando com uma facilidade enorme que quando me dei conta cavalgava com força enquanto ele beijava e mordiscava meus seios, além das mãos apertarem meu corpo deliciosamente. Quando nossas bocas se encontravam em um final de gemido eu me sentia nas nuvem e gritava por mais daquela sensação quente, prazerosa e gostosa ao extremo. Aquela sensação que só ele me proporcionava até eu desabar em seus braços e sentir o gozo escorrer sobre as pernas.
- Que delícia.. - a frase soa mais como um suspiro de alivio do que a fala em si, e o sorriso naquela boca gostosa consegue mexer comigo. Infelizmente a transe acaba com o meu celular tocando. - Alô.. oi amiga. - por um segundo Niall retorna ao relaxamento e começa a trilhar um caminho de beijos desde meu pescoço até meu seio, enlouquecendo-me. - Pois é, tá uma chuva terrível aqui. Tanto é que me perdi. - Fecho os olhos e tento segurar os gemidos. Niall ria, adorando a provocação. - Ah.. sério? - afasto Horan de mim. -Tudo bem. Amanhã vou aí na sua casa te entregar o presente… Ok, te amo também.
- E aí? O que foi? - ele questiona.
- Aniversário cancelado. - respondo entre risadas ao sair do colo dele e procurar minha toalha na mochila para pelo menos me enxugar.
- Então podemos nos resolver na minha casa?
- Já não nos resolvemos? - pergunto com um sorriso safado.
- Não do meu jeito. - o moreno tenta me amolecer e eu nego sorrindo.
- Eu estou toda molhada e sem roupa, não dá.
- Se esse for o problema, ainda tem algumas peças no meu armário. - a confissão desperta uma certa chama em meu peito e um riso bobo escapa. - Eu te disse, não consegui aceitar que não estamos mais juntos.
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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Billy Hargrove x Male Reader
Ebulição
Série: Stranger Things
Personagem: Billy Hargrove
Gênero: hot
P.s: M/n faz parte da família Harrington.
P.s²: lembrando aqui que [C/e] é a descrição do cabelo do M/n (claro/escuro)
Sinopse: é verão, o sol frita a pele dos moradores de Hawkins. O lugar mais popular nessa estação, é a piscina pública. M/n não poderia ficar de fora, mas a última coisa que passa por sua cabeça ao pisar no local, é se refrescar.
Narração: 3° pessoa
*capítulo antigo e não revisado, perdão qualquer erro*
— Eu não gosto disso.
— Tô cagando, Steve. – M/n responde enquanto usa o retrovisor para dar uma última conferida no cabelo.
— Pra que tudo isso? Ainda mais pra ele... – Você prefere ignorar seu irmão. Já é a milésima vez que discutem pelo mesmo motivo. — Você tá indo pra uma piscina pública, cara. Quais as chances de continuar intacto? – Steve te encara, indignado com seus esforços para se manter arrumado em um lugar feito aquele.
— Shiu! Eu te paguei pra me trazer aqui, o mínimo é você ficar calado.
— Só me pagando pra eu contribuir com uma atrocidade dessas.
— Ah, para. – Seus olhos reviram.
— É o meu irmãozinho saindo com um marginal! Como eu devia encarar essa situação?
— Deixa de drama! Você também já teve sua fase babaca. E não é nada sério, é só sex-
— Não termina essa frase! – Steve é pior que seus pais, te encara como um ser puro e tem o lado superprotetor que talvez falte nos genitores. — Eu ainda não confio nele... Se ele der qualquer mancada, eu juro que-
— Ele não vai! – M/n se estica até Steve, beijando a testa do irmão e saindo do veículo. — Não precisa me buscar, eu volto com o Billy. – Você bate a porta antes dos resmungos chegarem em seus ouvidos.
M/n acena para o homem dentro do carro, saltitando até a entrada do local, mas para ao perceber que o automóvel não se moveu. — Tchau, Steve! – Você reforça a mensagem, o encarando mortalmente. Seu irmão bufa, dando partida e sumindo aos poucos.
Você e Billy planejaram tudo. O dia seria... gostoso.
[...🌡️...]
Apesar de ser domingo, M/n devia estar no mercado, organizando prateleiras em seu dia de carga extra, entretanto, implorar feito uma criança birrenta para seu melhor amigo e colega de serviço lhe cobrir, foi a quebra do galho. Arrastar Eddie para essa aventura de ter um trabalho decente, afinal, lhe rendeu bons retornos. Só teve que prometer ao rapaz que falaria bem dele para seu irmão. Eddie até escolheu os elogios, que incluíam "meu cabelo é foda", "tenho um senso de humor do fino" e "sou gostoso pra caralho".
M/n não usaria essas palavras, mas tinha convicção de que até o fim do mês, ele seria o responsável por juntar esses dois. Pelo menos um selinho ele faria acontecer. Vai que Steve lhe deixasse em paz com um Eddie para boiolar.
Seus pensamentos são brutalmente assassinados quando um corpo lhe cobre em sombra. O dono da presença se senta na borda da piscina, ao seu lado, e inicia um papo tão morno quanto a água que molha seus pés.
M/n deu corda ao assunto, que evolui até falhas tentativas de paquera. O pobre garoto aparentava ser iniciante nas investidas, não percebia a incompatibilidade. M/n se manteve gentil e até disposto a fingir simpatia. Sua combustão em alegria e anseio o fazia radiar sorrisos.
Em outras circunstâncias, M/n abraçaria com sinceridade a lábia do rapaz, mas agora... agora não.
Do outro lado da piscina, Billy sai do vestiário. Ele exibe o corpo ao sol e a quem quiser admirar. Os músculos dos braços brilham em contato com o luminosidade natural e calorosa da estrela de fogo, que também favorece o peitoral definido e o abdômen desnudo, com seus leves e firmes gominhos em evidência. Similar a seu cabelo, de tom quente, Billy usa um short vermelho, expondo suas coxas tão mordíveis. Ele olha diretamente para M/n, e como o volume de um controle remoto, cala a voz do homem ao lado. Automaticamente o tagarela deixa de existir.
— E sejam rápidos! Já é a segunda vez que eu faço dois turnos seguidos pra vocês... Sei lá! Entrarem um no pinto do outro, aposto! – Atrás do Harrington, sentada no banco onde os salva-vidas tem ampla visão da área, Heather reclama.
— E é por isso que eu te amo! – M/n rapidamente se levanta, deixando o flertador e a ranzinza para trás. A garota revira os olhos diante da sua empolgação.
— Aí, preocupa não, esse cara é mais rodado que catavento em vendaval. Esses dias mesmo eu vi ele com outro cara no shopping. Você vai ter outra chance. – A salva-vidas tenta consolar o rapaz que foi deixado em desalento. — Mas enquanto isso... – Ela desce do assento elevado, se aproximando do corpo a beira d'água. — O que você acha de uma passadinha na sauna? Tenho certeza que essas pessoas sobrevivem por alguns minutinhos sozinhas. – A garota propõe, exibindo um sorriso passível a questionamentos.
Já M/n, atravessando a cerâmica quente e molhada, devaneia sobre os pensamentos pervertidos que as senhoras, deitadas a mercê do sol em espreguiçadeiras forradas, estão tendo sobre o Hargrove e sua roupagem exibida.
M/n não duvida que Billy já tenha ficado com alguma daquelas moças. Apesar da idade, as madames mantêm em dia o corpo que tantas almejam.
Mas você era o preferido dele e ele era o seu. Rejeitariam qualquer foda por uma simples pegação às escuras entre si.
— E aí, gatinho... – Ele rodeia um dos braços por seus ombros, te guiando. — Pronto? Faz tempo que eu tô querendo te mostrar uma coisa.
— Porra, você tá falando nessa coisa a semana inteira, vou quebrar a sua cara se for algo simples.
Ao imaginar sua reação, Billy ri.
— Cê vai adorar. Relaxa, Mr. Delícia.
As espectativas estavam altas.
[...🌡️...]
Os dois estão afastados da área principal, em um lugar que aparenta estar em construção.
— Tá quase concluído. – Billy expõe animação ao informar. — Eu não podia dispensar a oportunidade de te trazer aqui antes de abrir.
M/n não fala nada a princípio, mas sua expressão diz muito. O sorriso aberto, unido as sobrancelhas erguidas, traja a face com um misto de surpresa e confusão.
— Uma jacuzzi? Agora vocês tem uma jacuzzi?
— Temos. – O Hargrove ajusta a temperatura da água, sem tirar os olhos do homem ao lado, imaginando a primeira região do corpo de M/n onde colocaria a boca. — Você tem alguma ideia do que poderíamos fazer aqui dentro? – Billy exibe seu sorriso de canto antes de entrar na hidromassagem.
— Sei lá, você tem alguma sugestão? –
M/n se arrepia inteiro ao imaginar as possibilidades.
O [C/e] deixa os chinelos próximos a borda, mergulhando os pés na água quente, descendo até estar sentado em frente ao ruivo. O espaço é grande, poderiam fazer qualquer coisa ali dentro.
— Eu tava pensando na sua boca... – Billy estica os braços ao redor da borda de madeira e abre as pernas, como se anunciasse um convite. — Brincando com o meu corpo.
— É uma ótima ideia... – M/n aceita o convite, se aproximando e tomando posse do espaço que o loiro havia aberto, se posicionando entre as pernas do Hargrove.
As mãos do Harrington fizeram trilha até o pescoço de Billy, puxando-o para perto até estarem unidos em um selar. O contato perdurou, tomando forma e significados cada vez menos castos. A carne dos lábios, unidas, trancaram as duas línguas juntas, que dançavam em um ritmo frenético naquele espaço molhado. O contato úmido aumentava o tesão mútuo, e por consequência, a necessidade de toque onde o sangue pulsava.
Billy agarrou o quadril de M/n, apertando com voracidade, puxando o corpo para si, orquestrando uma fricção deleitosa. O roçar dos membros os fazia endurecer. A respiração se torna ofegante e logo os gemidos preencheriam a garganta de ambos.
M/n encerrou o contato das bocas, que agora se encontram vermelhas e levemente inchadas. O Harrington morde a orelha do loiro, lambendo o lóbulo entre seus dentes. O abdômen de Billy contrai em espasmos involuntários e seus ofegos colidem contra as bochechas de M/n.
— Eu quero tanto te chupar... – M/n manifesta seu desejo em voz alta, crendo que ele possa ser concedido.
— Só se você me deixar chupar seus biquinhos antes. – A voz rouca de Billy transparecia o próprio estado, o cabelo grudando na testa suada era outro indicativo. Ele usou uma das mãos para apertar o mamilo esquerdo do [C/e], deixando claro sobre qual "biquinho" ele se referia.
M/n ergue o torso, exibindo seu peitoral para Billy e o dando total liberdade para fazer o que quiser.
Havia um banco submerso que rodeava toda a extensão da jacuzzi, e por M/n estar em pé e Billy sentado, a posição atual foi simplificada. O ruivo agarrou a cintura do corpo em frente a si, apertando a carne enquanto aproximava a boca, com a língua posta para fora, dos mamilos eriçados.
Você sente o pau duro de Billy contra o seu. Lhe restou a missão de estimular aquela região.
M/n esfrega o quadril contra o de Billy, ao mesmo tempo em que, com os dedos entrelaçados no cabelo loiro, intensifica o contato da boca molhada contra seus mamilos inchados, controlando os movimentos na região sensível.
Com a língua quente deslizando no centro de seus peitos e com seu pau sendo incentivado, não sobrou outra via... os gemidos tomaram-lhe a garganta e dirigiam sem freio para fora.
Billy não poderia estar mais satisfeito. Os gemidos manhosos de M/n eram um grande estimulo para o salva-vidas, o fazia pulsar dentro do short.
Com M/n era o mesmo. Os gemidos abafados de Billy, que vinham acompanhados do ar quente contra seus mamilos, deixavam sua cueca mais apertada.
Billy intercala entre o direito e o esquerdo, mordendo a pontinha antes de migrar para o próximo. Sempre após cessar a sucção, um fio de saliva unia seus lábios molhados ao mamilo maltratado.
A água escaldante, emparelhada ao sol ardente, potencializam o calor que os dois corpos emanam, tornando tudo ainda mais exitante.
A pele está quente, coberta por água e suor. São como duas batatas cozinhando em uma panela borbulhante, onde a água evapora quando o ponto certo é atingido.
Nesse caso, o ponto certo é quando os dois gozarem.
— Brinquei demais, é sua vez agora. – Billy olha para M/n de baixo, enunciando com a voz embolada por ainda estar com a boca ocupada. — Me chupa? Por favor! – Ele para com os movimentos nos seus peitos, te encarando com expectativa. Billy aperta o volume no próprio short, marcando seu pau no tecido vermelho. — Olha como você me deixa...
— Como rejeitar com você pedindo com tanto jeitinho? Manhoso assim... Nem parece o Billy que eu conheço. – M/n responde, sorrindo provocativo, se abaixando até tocar o fundo da jacuzzi com os joelhos.
— Usa essa boca pra algo útil, gracinha. – O loiro agarra o cabelo de M/n, puxando os fios enroscados em seus dedos para trás, erguendo a cabeça do [C/e] rumo a seus olhos. Billy levanta o quadril, tornando sua ereção mais evidente e próxima do rosto de M/n. — Tá esperando o quê?
O sorriso cínico de Billy desperta uma vontade gritante no Harrington de desmanchá-lo e moldá-lo como bem quisesse, e faria isso, transformaria a expressão atrevida em faces de prazer.
M/n agarra o cós do short de Billy com os dentes, puxando lentamente o tecido para baixo, encarando o loiro de baixo, fotografando cada gesto com os olhos. O Hargrove morde o lábio inferior, excitado. Quando a primeira peça chega nos joelhos, M/n leva uma das mãos até o pênis pulsante de Billy, ainda dentro da cueca, e rodeia a ponta do indicador na cabecinha marcada, que já expelia um pouco da espessura viscosa. Ansioso para aquilo, M/n puxa o pano fino até que ele se perca, junto do short, na profundidade da água.
— Caralho! – O palavrão sai arrastado da garganta de Billy, sua voz rouca arrepia o corpo de M/n. Já era intenso o contato da água quente contra seu pênis coberto, mas a sensação do fervor abraçando diretamente suas bolas, era absurda. Billy jura que seu cacete vai explodir se ele não gozar logo. Nunca esteve tão duro como agora.
M/n notou a condição do loiro. Quando o pau do salva-vidas escapou da prisão de linhas, as veias ressaltadas e a vermelhidão impressionaram. Mesmo sem ter gozado, Billy expelia tanto, que a imagem de seu pau babado parecia dizer o contrário. No momento que o pênis endurecido pulou para fora, resquícios de porra voaram até o rosto de M/n.
Billy quase gozou com a imagem. Ele está sensível, a hipérbole não cabe aqui.
— Vai logo, antes que-
O Hargrove se cala no exato instante em que M/n aperta seu escroto. A pressão nas bolas gerou espasmos, e em resposta, Billy levanta a cabeça abruptamente, dando de cara com o céu claro. O abdômen contrai e ele afasta ainda mais as pernas, na tentativa de impulsionar o prazer, e ele consegue. Billy abre a boca, como se estivesse gemendo, mas não emana nenhum som, pois estava perdido demais no deleite abismal que sentia.
A água alcança os ombros de M/n, e quando ele se leva até a carne necessitada, tocando a base do membro com a língua, a água passa a cobrir seu queixo. Como uma dançarina experiente, o músculo úmido samba sobre o calor da pele ardente. O pau de Billy pulsa como se tivesse vida, e ali, um coração batesse. As veias inchavam a cada novo arfar, cada ofego vinha junto de um solavanco.
Quando a boca de M/n encontra a glande, ele passa a lamber toda a estrutura sensível, trocando o pré-sêmen de Billy por sua saliva. No momento em que o cacete vulnerável é abocanhado, Billy bate contra o limiar do prazer e geme em alto e bom som. Sua voz poderia ser captada por ouvidos próximos.
M/n não deixaria esse momento passar depressa, continuou afundando a garganta até onde pudesse, indo, inclusive, um pouco além. M/n dava lar ao pau de Billy, se sufocando no tesão alheio, que não era pouco. O ar lutava para passar pela cavidade apertada.
— Porra! – Billy arfou quando olhou para baixo, tendo a visão dos lábios engolindo seu pau, do cabelo molhado de M/n desenhando mandalas na face avermelhada e do estado ofegante em que ele se encontrava. O loiro levou uma das mãos aos fios [C/e] do homem que babava em seu cacete, apertando os dedos, fazendo pressão no couro cabeludo alheio e deixando a cabeça estática. Billy retirou seu pau da cavidade e no instante seguinte, colocou tudo de uma vez.
Agora é o salva-vidas quem controla os movimentos, fodendo a boca de M/n no próprio ritmo, movimentando os quadris para cima e para baixo.
Os gemidos de M/n são abafados pelo pau entrando e saindo de sua garganta, lado a lado dos engasgos ocasionados pela velocidade e força investidas contra seu rosto.
M/n usou uma das mãos livres para acariciar o próprio pau, que se encontra liberto de qualquer tecido inconveniente. A imagem de Billy suado, gemendo enquanto fode sua garganta, somada ao próprio estímulo, o faz enlouquecer.
Os lábios de M/n se chocam contra a pélvis de Billy, e quando isso acontece, o loiro mantém pressão naquela posição, prendendo o pau na extensão do corredor oral, parando com os movimentos e aproveitando a sensação gostosa de estar tão fundo no calor molhado daquele orifício. O pau do salva-vidas lateja, tornando mais apertado o espaço que já é limitado. Os olhos de M/n lacrimejam com o cacete cutucando sua goela, e na busca pelo orgasmo, ele acelera a própria masturbação; os movimentos de vai e vem com as mãos se intensificam, assim como os gemidos liberados a rodo.
Billy sente que vai gozar, mas ele não quer que seja agora. De certa forma, indo contra a própria vontade, o loiro encerra o contato, tirando vagarosamente seu pau da boca de M/n, até que fiquem unicamente ligados por um fio de saliva que vai dos lábios inchados até a glande encharcada.
— Quero muito te comer... – Billy sussurra.
— E eu quero dar pra você.
No pico do desejo carnal, o salva-vidas avança, levando o corpo de M/n para trás, o fazendo bater com as costas na borda da jacuzzi, levando um pouco da água para fora. M/n laça o quadril de Billy com as pernas, sentindo o friccionar do pau duro do loiro contra o seu. Os corpos estão ofegantes, e a brasa, cada vez mais intensa. Os dois seguem afoitos, trocando apertos firmes, mordidas não contidas e chupões capazes de colorir a pele de roxo.
Tudo é simplificado em um beijo, que filtra toda a intensidade no contato bruto dos lábios, machucando a carne sensível e eletrocutando as línguas quando elas se encontram em desavença, lutando na união molhada dentro das bocas.
Billy pressiona mais o corpo contra M/n, esfregando o quadril com violência no do [C/e]. A mão do Hargrove aperta as coxas que rodeiam sua cintura, deixando-as vermelhas para logo em seguida, arranha-las, fazendo vergões surgirem na pele de M/n. Em resposta, M/n faz trilhas profundas com as unhas nas costas de Billy, chegando ao pescoço do loiro, onde aperta sem travas, lhe tirando parte do ar.
Billy e M/n são unidos pela intensidade, se conectam em vários aspectos através dessa simples similaridade, seja pela personalidade forte, o dom natural de marcar qualquer pessoa com quem se relacionam, o humor no grau máximo, ele estando bom ou não e, nesse caso, no sexo. O tesão que compartilham vem do prazer em comum pela intensidade do toque bruto.
Billy, cansado só de pensar em ter que esperar mais um pouco para se enterrar no Harrington, vira o corpo do rapaz, encaixando seu pau entre as bandas de M/n e esfregando o cacete na fenda de músculos, se estimulando no meio das nádegas vermelhas, região que tanto gosta de apertar. O abdômen de M/n é pressionado contra a beira da jacuzzi. O ventre do [C/e] estremece pelo impulso que vem de trás, e seu pau, mergulhado na água quente e bombeado freneticamente pelas próprias mãos, é banhado no pré-gozo. Billy entra em colapso quando M/n contrai a bunda, espremendo seu cacete na calidez de seu - quase - interior.
O loiro para de simular e parte para a ação, segurando firmemente cada uma das bandas de M/n e as afastando. O Harrington geme com o ato repentino, e Billy sorri convencido, com plena noção do que causaria, imaginando o resultado da obra de arte que está prestes a pintar.
O salva-vidas se ajoelha, observando o orifício contrair, como se estivesse o convidando para entrar. M/n encara a situação com espectativa, ansiando por aquilo que já sabia que viria.
Billy bota a língua para fora, com seus mirantes provocativos no Harrington, se aproximando vagarosamente da abertura rugosa. Sem paciência, M/n leva uma das mãos de encontro a cabeleireira loira, apertando os fios e guiando a boca de Billy. No instante em que a língua molhada entra em contato com o orifício, M/n fraqueja, suas pernas bambeiam e ele acaba tendo que apoiar as duas mãos na borda da hidromassagem. O [C/e] aproveita para empinar a bunda, dando amplitude a Billy.
O Hargrove forma um gancho na ponta do músculo úmido e o movimenta para cima, encharcando a região ansiosa conforme repete e varia. Billy fecha as nádegas no próprio rosto, movimentando a face freneticamente, espalhando sua saliva na área judiada, a vendo escorrer entre as pernas de M/n, se juntando a água borbulhante.
O salva-vidas faz com a língua o que almeja estar fazendo com o pau.
M/n sente a língua penetrar seu interior, vindo e voltando, circulando no espaço, o ocupando minimamente.
— Se já é apertado com a língua, imagina com outra coisa... – Billy sussurra para si mesmo, mas a frase não escapa dos ouvidos do Harrington.
— Que tal tentar com essa outra coisa? –
M/n vê Billy se erguer sorridente, feliz por sua fala.
— Tem certeza que aguenta? – O sorriso ladino do loiro atiça o [C/e] como nem o cara mais belo do mundo, nu em sua frente, conseguiria. Talvez, aos olhos do Harrington, esse fosse o posto de Billy.
— Está me subestimando, Hargrove? Não é por eu ter o costume de comer a sua bunda, que eu não faça o que estamos fazendo aqui, com outros caras. – M/n move o quadril para os lados, não satisfeito em provocar somente com as palavras. — Não seja cuidadoso. Eu já fiz muito em você, cê sabe do jeito que eu gosto.
— Intenso e bruto. – Billy profere.
— Exatamen-
A frase é cortada quando o Hargrove se posiciona, encaixando a cabeça do pau na entrada de M/n, esfregando a ponta no orifício, que pisca sem parar, em uma crise incessante de espasmos por excitação. O loiro brinca com a cabecinha no anel rugoso, espalhando sua pré-porra junto da saliva que usou para umedecer a entrada de M/n. Billy agarra o cacete e empurra para dentro, fazendo pressão até encaixar a glande no buraco do Harrington.
M/n está ofegante, ele morde os lábios com tanta força, que não se surpreenderia caso a pele sangrasse. Seu corpo se move para frente conforme o salva-vidas entra, isso até o loiro interromper o movimento dos quadris e inclinar o torso, colando o peitoral nas costas de M/n.
Com os lábios bem próximos do ouvido de Harrington, Billy sussurra as palavras que levam ao chão todas as estruturas do rapaz abaixo de si.
— Só vou te comer do jeitinho que você quer, quando admitir que ninguém faz como eu. – Billy rebola os quadris com extrema vagareza, torturando a si próprio em prol de um abraço em seu ego inflado. — Pode tentar se enganar, mas no fundo cê sabe que só eu te deixo assim.
— Convencido do caralho!
— Menti? Lembra do ano novo, quando eu cavalguei em você no banco traseiro do meu carro? Os fogos decoravam o céu e porra... Ver você chorar de prazer enquanto eu sentava no teu pau foi a visão mais privilegiada do mundo.
— Tá bom Billy, você é o cara! Agora só me fode logo, não aguento mais esperar! – M/n, além da vermelhidão causada pelo calor e tesão, se encontra envergonhado por estar tão rendido ao Hargrove, em uma posição onde não poderia negar nada.
— Com jeitinho, vai... Eu mereço! Te fiz tremer só com isso, agora quero ouvir você gaguejar enquanto implora.
— Billy... – M/n se engasga quando o loiro morde sua orelha. O Harrington tem noção que isso não passa de uma arapuca de Billy para conseguir o que quer, mas ele está disposto, o rapaz segue firme na missão de não gaguejar. — Eu quero você, quero passar a semana inteira sentindo a minha bunda dormente, me lembrando da sensação maravilhosa que é ter o seu pau dentro de mim, indo e vindo... Por favor, me fode do jeito que só você sabe foder!
Billy acaba por ser pego na própria armadilha com as palavras que recebe. O pedido lhe marca e dá retorno.
O loiro choca seu quadril com força contra a bunda de M/n, se enterrando no interior do Harrington, sentindo as paredes internas esmagarem cada centímetro de seu pau. Billy enfiou tudo de uma vez, trocando cada canto de espaço inocupado, pela presença espaçosa de seu cacete.
M/n geme mudo, com a boca aberta, mas sem a liberação de nenhum som, envolto do prazer indescritível que sentia. Contrastando com Billy, que libera seus gemidos altos e roucos pausadamente.
M/n contrai os glúteos ao ser invadido, sentindo o pau do Hargrove pulsar em seu interior. As veias, a textura e a temperatura fazem parte de si agora.
O salva-vidas se retira por completo para, em seguida, voltar com o dobro da força. Quando a pele se choca, Billy geme com mais manha, se afundando no prazer enquanto se afunda em M/n.
O Harrington não se contém, se masturba e geme sem pudor enquanto é fodido. Para M/n, no momento, só ele e Billy existem. Os dois, completamente possuídos pela luxúria, exalam volúpia.
Um ritmo potente foi tomado, ambos sumiram na bolha do prazer e perderam a conta das estocadas, se tornaram alheios ao tempo e nada mais importa além do romance carnal.
M/n sente a pélvis de Billy batendo contra a sua bunda, as bolas pesadas colidem contra os glúteos avermelhados, com um dos lados mais corado que o outro, onde Billy deposita uma das palmas e aperta com ganância, estapeando sem pudor e deixando marcas.
M/n ama a sensação, seus gemidos desesperados não escondem mais nada.
O loiro leva a mão livre ao pescoço do Harrington, apertando a nuca de M/n e erguendo seu corpo, que antes se encontrava curvado, e o pressiona contra a estrutura da hidromassagem, sem encerrar os movimentos, que só se intensificam conforme o estopim se aproxima em ambos os corpos. M/n sente os lábios de Billy em sua orelha, prestes a sussurrar algo.
— Gatinho, deixa que eu faço isso pra você. – A voz rouca do salva-vidas tem poder sob o corpo do [C/e], fazendo-o estremecer com poucas palavras. O Hargrove encara o pau de M/n, se referindo a masturbação. Billy fica estático no interior aconchegante de M/n, ansioso para continuar metendo. Aos poucos o Harrington encerra a punheta, afastando a mão de seu íntimo, curioso em relação aos planos do loiro.
Billy se impulsiona para frente, colando os corpos e pressionando o quadril de M/n no acrílico das paredes da jacuzzi. O Harrington geme fraco com seu pau sufocando entre sua barriga e o material da hidromassagem. Billy não perde tempo e volta a se movimentar dentro do [C/e], mas agora, indo para cima e para baixo com o quadril, em orquestra com M/n, que se movimenta junto, pressionado por Billy, e por consequência, estimulando o próprio pau na estrutura da banheira.
— Ca-cara, além de te comer, eu tô batendo uma pra você... Existe alguém melhor que eu? – Mesmo se afogando nos próprios gemidos e se embolando na fala, Billy não perde uma.
— Cala a bo-boca! – M/n recebe a mesma intensidade de estímulos atrás e na frente, ele tem certeza que gozaria logo.
Billy aperta a cintura do Harrington com posse, investindo força em seus quadris, fodendo M/n com vontade. O loiro observa seu pau ser engolido pelo buraco relutante, que mesmo após tanto socar, ainda apertava seu cacete, em falhas tentativas de expulsá-lo. Os gemidos de M/n, cada vez mais altos, impulsionam o loiro, que mete com mais velocidade e pressão, enlouquecendo com a voz manhosa de M/n. O pau de Billy pulsa violentamente no interior rugoso, babando tanto que trazia consigo, a cada nova investida, rastros de porra. O líquido corporal encharcava o interior de M/n ao ponto de escorrer entre suas coxas e o fazer pensar que Billy havia gozado.
Mas não seria Billy o primeiro.
M/n sentiu o corpo formigar, principalmente na região do baixo-ventre. O [C/e] leva suas mãos até a bunda de Billy, arranhando os glúteos e empurrando o quadril do Hargrove contra si, completamente imerso no próprio prazer. M/n gemia como nunca, se encontrava à beira de um de seus melhores orgasmos. Billy posiciona um braço de cada lado do corpo do Harrington, se apoiando na borda da jacuzzi, fechando as laterais. A posição do loiro possibilita um alcance incrível, ele se sente um explorador entre as paredes internas de M/n. Billy se surpreende com o quão fundo chegou metendo no orifício úmido. M/n sente que o loiro foi mais longe do que deveria, talvez não seja só o orgasmo que movimentava seu baixo ventre.
— B-Billy... nã... não para! E-eu tô quase!
O aviso desesperado do Harrington vem acompanhado de um gemido manhoso e prolongado. M/n atinge o tão almejado orgasmo, seu pau libera o líquido esbranquiçando em abundância, manchando seu abdômen e o acrílico onde se apoiava.
A água ainda se movimenta atrás do [C/e], Billy continua estocando em seu interior com avidez, gemendo rouco e afoito, afinal, ele ainda não gozou. M/n, apesar de sensível, não conseguia parar de gemer. Mesmo após o orgasmo, a chama do Harrington permanece acesa.
E mais uma vez, o efeito Billy Hargrove se prova real.
As pernas de M/n estão bambas, e percebendo que ele não aguentaria ficar de pé, Billy se sentou em um dos bancos submersos, puxando o corpo molenga para si, o acomodando em seu colo.
— Eu mereço gozar também, né? – Billy questiona. M/n concorda.
O loiro firma as palmas na cintura alheia, ergue o quadril do [C/e] e posiciona a entrada dele sob a cabeça de seu pau. Billy não faz cerimônia, ele força a bunda de M/n de uma vez em seu cacete, se divertindo com a face esgotada do mais novo, que ainda sim conseguia exibir luxúria e desejo nos olhos. M/n abraça o torso de Billy, encaixando sua cabeça na curvatura do pescoço do loiro, se perdendo no aroma do perfume, que permanecia intacto mesmo com a pele coberta de suor.
M/n murmura palavras desconexas, se embolando com a própria saliva enquanto Billy se enterra em seu interior. O quadril do loiro sobe e desce de encontro a bunda do Harrington, preenchendo o corredor de carne com seu pau, batendo as bolas na pele macia com violência, buscando pelo próprio prazer enquanto geme alto e ouve as lamúrias por excitação de M/n. Quando sente o baixo-ventre borbulhar, Billy para, ainda dentro do mais novo, estático o mais fundo possível no orifício, esmagando suas bolas com a pressão.
M/n sente o pau de Billy inchar dentro de si. O Hargrove passa a gemer pausadamente, pressionando cada vez mais o quadril para cima, fincando seu cacete na bunda de M/n. O gemido grosso de Billy domina os ouvidos do Harrington, o loiro se deleita sem pudor, liberando a porra quente e abundante no orifício, afogando o próprio pau no gozo que preenchia o interior apertado. M/n nunca sentiu tanto calor em toda a sua vida. Billy continua com estocadas fracas, fazendo o líquido viscoso escorrer para fora. M/n se encontra quase que completamente duro novamente.
Quando o loiro se retira do canal pulsante, uma trilha branca acompanha seu pau até a saída.
— Caralho!
— Caralho...
Os dois permanecem na posição, sorrindo abobados, satisfeitos, tentando equilibrar a respiração enquanto pensam, mutuamente, como o outro é um filho da puta gostoso dos infernos.
. . .
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Point of view - Desenvolvimento de Poderes
Am I savage? Scratching at the door Am I savage? I don't recognize you anymore
O poder herdado por Aidan era surpreendente.
Durante os últimos anos acreditava que a manifestação do poder só ocorreu durante a maturidade. Entretanto, após a leitura do diário de sua mãe, encontrou um relatório completo sobre a forma o poder se manifestava desde tenra idade, sempre causando estragos significativos.
A primeira ocasião, quando ainda possuía quatro anos, foi engraçada. Aileen estava tentando manter o jovem Aidan entretido no banco de trás, durante uma viagem interestadual. Aid não aguentava os inúmeros desconfortos daquele momento. A música não lhe agradava, o solavanco do carro fazia com que o cinto apertasse seu pescoço, a roupa pinicava sua pele, os tênis eram apertados. Tudo estava péssimo. Em um quadro normal, a birra infantil seria apenas uma birra infantil, exceto pelo momento em que Aileen viu, pelo retrovisor, uma neblina vermelha sair do corpo de Aidan, como se seu corpo estivesse superaquecido. A mulher estacionou o carro, desceu, e deixou Aidan lá dentro sozinho até que a neblina dissipasse, por ordens de Ares. Ainda não sabiam ao certo os efeitos de sua manifestação, mas passaram a supor que aquela neblina causaria envenenamento ou alucinações. Naquela ocasião, Aidan conseguiu quebrar a maçaneta do carro em uma força descomunal.
Entretanto, após o apagão causado pela crise de Aidan um ano depois, Aileen optou por um monitoramento mais intensivo, principalmente pela introdução do menor na escola e em novos círculos sociais. Era regrado. Primeiro, o descompasso emocional, um grande sentimento atingia o filho. Depois, a febre e os tremores nas mãos e pernas. Vez ou outra surgiam manchas vermelhas em seu corpo, como uma irritação na pele. E, só então, a névoa. Em um tratado com o filho, Aileen precisava saber de qualquer alteração em sua temperatura corporal, fato o qual gerou uma febre psicossomática em Aidan que viu naquela preocupação uma forma de receber o carinho materno, um rastro de sua atenção.
TW: violência doméstica e infantil. A segunda grande manifestação que sequer foi notada por Aidan foi dias antes de sua fuga. Andy, seu padrasto, discutia à plenos pulmões com Aileen, avançando em sua direção, vociferando inúmeras ofensas enquanto o semideus assistia toda ação. Os gritos cessaram quando finalmente Andy acertou Aileen com o primeiro soco, dando sequencia às agressões que assustaram o filho de Ares. Febre, tremor e iniciativa. Aidan rompeu na direção da mãe, tomando sua frente, enquanto a mulher escondia a barriga com ambas as mãos, já grávida de Nessa. O semideus tentou intermediar o conflito sem reparar que a névoa era absorvida pelo padrasto. Alucinado, o padrasto passou a agredir Aidan, deixando que Aileen fugisse pelo apartamento. Seu corpo foi lançado contra a cristaleira e arrastado pelo tapete de cacos de vidro e copos estilhaçados. Depois daquele dia, o garoto estava ciente que morreria naquele local se permanecesse dentro daquela casa. Fim do TW.
Com a fuga e ausência de supervisão, em inúmeras ocasiões o rapaz perdeu o controle emocional e liberou parte daquela substância, afetando mais a si do que aos demais, fazendo com que cogitasse que, no final das contas, estivesse enlouquecido. Monstros, semideuses e criaturas fantásticas, acompanhadas de visões extremamente realistas de violência. Algo parecia errado demais, cruel demais. Só quando finalmente chegou ao acampamento meio sangue, aos dezoito anos, que tomou proporção de sua capacidade.
Precisava se regular emocionalmente, dedicar o seu tempo na compreensão de si para dominar aquela habilidade tão complexa, controlar sua manifestação para que existisse uma utilidade em seu poder. E assim fez.
Inicialmente, precisava contornar seus extremos emocionais. A escrita do diário parecia insuficiente, incapaz de gerar resultados significantes além da verbalização de suas emoções. Então, na primeira oportunidade que obteve em Waterland, pressionou Charlie para que disponibilizasse de seu tempo e dedicação para ensiná-lo sobre meditação e seus benefícios.
Tempos difíceis, um acampamento desmontado. Era difícil manter sua concentração perante os acontecimentos, mas persistiu. Após três aulas, conseguiu finalmente entrar em estado meditativo e, dessas atividades, surgiram mais momentos de reflexão sobre seus traumas e desajustes com a realidade.
Posteriormente, sentido a confiança minimamente mais estabelecida em si, pediu que Nastya o acompanhasse em um treinamento intensificado, onde teria as emoções invadidas pela semideusa e seria exposto aos extremos de seu emocional. Com muito esforço conseguiu se manter firme e, consequentemente, motivado para continuar.
A rotina de treino foi intensificada, cada vez mais obcecado em se preparar para o terror invisível, o inimigo imperceptível que vinha de todas as direções. Horas seguidas de combate, fugindo de seus momentos de lazer para se manter dentro da arena. Testes físicos, combates intermináveis, resistência manifesta através da convivência com o medo. A chegada do diário de Aileen foi um elemento complementar para que pudesse aprender a viver com seus receios e conflitos internos.
Descobrir que era amado, que seu pai foi presente em sua criação de forma indireta, que sua mãe estava viva e que agora possuía Nessa, sua irmã mais nova, como alguém significativo o suficiente para conduzi-lo em direção à responsabilidade familiar novamente, fez com que parte de suas convicções caíssem ao chão.
Naquele dia, não viu a luz do sol por mais de vinte minutos. Sem se alimentar, manteve-se ativo. Os semideuses fazia fila para enfrentá-lo em combates corpo a corpo e, um por um, caíam no tatame, perplexos. Cada vez mais rápido, cada vez menos previsível. Quíron foi até o espaço assistir os últimos combates da tarde e viu que Aidan permanecia ali, o olhar penetrante focado em entender o inimigo e surpreendê-lo. Mais um corpo no chão, sem muita dificuldade.
O centauro assentiu como se estivesse surpreso com a capacidade do filho de Ares, que retribuiu o cumprimento com um esquivo indiferente, um tanto ressentido com o posicionamento do diretor nos últimos períodos. Manteve-se de pé, pronto para sua intervenção.
"Eu não estou causando problemas. Eles vieram aqui por querer, não por obrigação." Arguiu antes mesmo do centauro abrir os lábios. Desarmado, limpou o suor do rosto com o antebraço e balançou a cabeça, os cabelos tomados pelo suor.
"Não vim aqui para isso. Vim para te avaliar pessoalmente." O som do casco batendo no chão, caminhando para trás, abriu espaço para que outro semideus desconhecido se aproximasse, o olhar um tanto tomado pelo receio. "Ele precisa criar uma redoma de proteção e você precisa direcionar sua aura para ele. Comecem."
Despreparado, Aidan afastou-se do semideus franzino. O desconhecido já estava de olhos fechados, mãos estendidas, uma película translúcida se formava ao redor de si. O filho de Ares puxou o ar, deixou as pernas paralelas e focou em sua respiração e o trajeto do ar em seu peito. Pouco a pouco o calor foi aumentando, expandindo, tomando peso e forma. Sem pensamentos intrusivos, sem turbulência emocional, apenas a concentração em sua pureza. Os olhos castanhos do filho de Ares cruzaram a arena, encarando a feição do rapaz em sua frente com seriedade. A fumaça vermelha passou a fluir de seu corpo, rumando na direção de seu alvo, como se fossem sugadas para aquela silhueta, penetraram a barreira de proteção do garoto. O semideus ficou com os olhos avermelhados, inalando aquela névoa colorida.
TW: Sangue, combate. Em sua mente, a visão era clara e certa. Via o filho de Ares se armando com a espada Claymore, avançando em sua direção, acertando a barreira e penetrando seu espaço de proteção. Aidan rugia como uma fera, movimentando a lâmina na direção de seu pescoço. O corte preciso em seu pescoço, sentindo o jorrar do sangue tão realista. Fim do TW.
O semideus gritava desesperadamente, Aidan se mantinha imóvel, direcionando a névoa. Quando o rapaz franzino foi ao chão, curvado, as mãos estancando o ferimento imaginário em seu pescoço, Quíron ergueu o pulso sinalizando o fim da demonstração. O filho de Ares recolheu a fumaça para si, retornando ofegante, a cabeça pesada, o suor caindo pelo corpo.
"Está feito. Eles não estavam errados." O centauro uniu os braços, os cruzando em seu peito. O olhar orgulhoso pairando na direção de Aidan, um de seus casos mais instáveis parecia finalmente ter encontrado um rumo decente. "Você finalmente aprendeu a controlar o seu poder. E ainda nos mostrou que sua outra capacidade herdada está bem potencializada com seu auto controle. Está dispensado de sua grade de nível II, Aidan. Pode ir amanhã montar sua grade de interesse na Casa Grande."
@silencehq Semideuses citados: @thecampbellowl e @ncstya, interações citadas - x e x.
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yeah, i called you - ls oneshot
Louis entra na casa de Harry durante a madrugada com a intenção de roubá-la, mas não é bem isso que acontece.
[Essa história contém: H!cisgirl, Louis com 23 e Harry com 18, fetiche em situações de perigo, knife play leve, palavras de baixo calão e do tipo "melzinho, grutinha, caralho, etc.", degradação/tapas/ameaças durante o sexo e Harry virgem com kinks "pesados", squirting]
🔪
Era uma noite escura e as mãos de Louis suavam enquanto ele dirigia em direção ao prédio, estava ansioso com seu plano, apesar de saber que ficaria tudo bem. Já era de seu costume cometer pequenos furtos, entrava em alguns apartamentos silenciosos em edifícios pouco protegidos e, com a ajuda de alguns amigos, conseguia adentrar os locais e sair com peças de valor. Jóias, em sua maioria, mas também quadros ou esculturas que parecessem valiosas.
Não era a primeira vez que fazia aquilo, como anteriormente dito, mas ele sentia que algo aconteceria. O porquê de toda aquela ansiedade e o alvoroço que se fazia dentro de si não faziam sentido, só o deixavam mais nervoso para o que faria em seguida e o homem sentia-se irritado pelos sentimentos que sequer controlava. Sabia que tudo aquilo era devido à sua intuição tremendamente boa e certeira, mas, ao contrário do cotidiano, ela o indicava algo diferente.
O normal era que ele sentisse que o furto daria certo, ou que deveria ser mais cauteloso em alguma situação; entretanto, a sensação do desconhecido que se apossava de seu corpo estava o levando à loucura. Era realmente uma sensação nova, coisas novas não o deixavam muito animado e ele estava com um fundo de medo no olhar quando estacionou o carro.
Checou no espelho do retrovisor se sua aparência estava bem escondida por trás das roupas escuras e a máscara preta e saiu do veículo, sendo cauteloso ao conferir ambos os lados da rua pacata antes de caminhar lentamente até o edifício. Já era de seu conhecimento qual apartamento iria furtar e sabia que seus amigos tinham bloqueado as câmeras por algumas horinhas, então se sentia seguro em não se apressar com tudo aquilo. Afinal, era um momento delicado e que deveria ser muito bem planejado, de forma alguma poderia ser praticado com pressa e já tinha certeza de que, apesar do nervosismo estranho, daria tudo certo.
Preferiu chegar escondido, não queria chamar a atenção de um possível porteiro e passou pela porta abaixado; andando daquela maneira até alcançar as escadas. O ruído da televisão era audível, mas Louis não sabia se o homem que tomava conta do lugar — muito ruim no seu trabalho, aliás — estava adormecido ou não. Alcançou as escadas e subiu normalmente, era pouco madrugada numa terça-feira e tinha certeza de que não encontraria nenhum morador acordado.
Chegando no quarto e último andar, procurou pelo apartamento quarenta e seis, pertencente à Harry Styles. O ladrão vinha procurando por ela e estudando-a nos últimos dias, sabia dos horários da jovem universitária e sabia que ela estaria dormindo. Ela passava o dia todo twittando para os seus seguidores, comentava sobre literalmente tudo o que lhe acontecia e sempre os dava boa noite às dez e meia, não comentando mais nada em seguida. Pelo Instagram da menina, ele também sabia que ela era possuidora de diversas jóias caras, o que seria perfeito para si.
Ao encontrar a porta, Tomlinson abaixou-se um pouco e caçou os grampos nos bolsos, abrindo a tranca com facilidade. O flat estava escuro e ele adentrou lentamente, se assustando ao ver uma luz acesa na cozinha. Talvez ela só não goste de dormir no escuro, pensou, mas então viu a televisão ligada num episódio de alguma série criminal e entendeu o que se passava.
Ele tentou sair, por Deus, óbvio que tentou. Mas fora simplesmente impossível quando a garota apareceu, trajando shortinhos de pijama curtos e claros demais para esconder algo e uma regatinha colada aos peitinhos cheios e à barriguinha lisa. Sua cintura era perfeitamente delineada, visivelmente fina e era naturalmente, já que a regata era um pijama curto e sequer alcançava o cós do shorts. As pequenas cerejas distribuídas pelo short e pelos detalhes da regatinha deixaram Louis tremendamente atraído, mas ele sabia onde estava e o que estava fazendo, portanto voltou a agir como deveria.
— Fique quietinha no sofá e eu não vou te machucar. — Ele falou, garantindo que a porta atrás de si estava fechada mais uma vez e voltando o seu olhar à garota, que se mantinha em pé em frente à televisão. — Você é surda, caralho?
— Só estou surpresa. Você chegou cedo. — Sorriu sutil, andando até o sofá e fazendo o que o outro pediu. — Já pensei que fôssemos fazer isso, mas não sabia que seria tão real e profissional.
— Ok… — Franziu o cenho, surpreso pela calmaria de Harry e pelas falas da mesma. Como assim "tão real e profissional"? Ela já esperava o assalto?
Tomlinson andou pela sala e olhou ao redor, buscando com os olhos algo que pudesse ajudá-lo a manter a jovem no sofá até que ele saísse. Seus olhos, entretanto, só perceberam um tubinho de lubrificante e algumas camisinhas jogadas sobre a mesinha ao lado do móvel estofado, a realização de que teria estragado a diversão da garota se fazendo presente na sua mente.
— Eu já vou embora, ok? — Contou, olhando à ela. — Aí você pode fazer o que quiser sozinha, só fique quietinha aí e tudo vai acabar rápido.
— Mas- Oh, você quer que eu fique parada? Como uma encenação? Soa bom, também. — Lambeu os lábios, confundindo mais ainda ao ladrão. — Quer que eu pegue cordas ou algo do tipo?
— Do que você está falando? — Perguntou, realmente indagando-se sobre a saúde mental de Styles.
— Você é o Louis, não é? O ladrão?
— Como-
— É, eu liguei pra você. — Continuou falando, passando a assustar Tomlinson. — Nós conversamos, você disse que estava tudo bem em eu ser virgem, que não deveria me envergonhar… Concordamos que você não seria tão bruto, Louis, lembra? Cordas eram ok, knife play era ok, mas eu não queria sangrar… Preenchemos os formulários da agência…
E então, Louis entendeu tudo.
A garota chamara um stripper para tirar a sua virgindade. Um fantasiado de ladrão. Perigo. Ela gostava do perigo e quis ter sua virgindade tirada por uma pessoa forte e que realizasse alguns dos seus kinks.
Isso era… Okay. Certo? Não havia nada demais naquilo, Tomlinson estava surtando atoa e poderia muito bem lidar com aquela situação. Dizê-la que era um ladrão real e acabou por chegar num dia maldoso, roubar suas coisas de valor e nunca mais voltar. Ele conseguia fazer isso.
Seria difícil com os olhos verdes pidões e extremamente inocentes olhando para si com expectativa, mas ele era capaz, ele conseguia.
— Eu realmente vim pra te roubar, Harry — Disse receoso, tentando encontrar as palavras certas. Também não seria fácil para a garota e sua intenção não era machucar ninguém, ele só queria pegar as coisas e partir. —, eu- Droga, você entendeu errado.
— Então você não vai me foder? — Sondou manhosa, o lábio inferior ficando mais evidente num biquinho choroso. Um falso biquinho choroso, por sinal.
Como era possível que uma única frase dispersasse todos os ideais e valores de uma pessoa? Eram seis palavras, seis simples palavras juntas numa frase (não tão) comum. A mente de Louis girou, ele sentiu todo o calor do seu corpo subir para o pescoço e, de repente, estava tudo muito quente. Harry era uma mulher extremamente atraente, ele facilmente a foderia em outra situação, mas esse era o negócio: ele deveria roubá-la e sumir do seu mapa. Ter relações com ela deveria estar fora de cogitação e o ladrão se odiou quando percebeu sua vontade de despi-la e fodê-la ali mesmo, naquele momento e sem se importar com mais nada.
Diabo de mulher gostosa, pensou, respirando fundo e tentando não fazer merda. Porra, ele não estava na posição de ser irresponsável e fazer o que quisesse, pensar com a cabeça de baixo simplesmente não era uma opção e ele estava tão, tão perto de sonegá-la, quando ouviu:
— É uma pena mesmo. — Ela suspirou, olhando distraída para as unhas. — Você parecia tão animado pra comer a minha bucetinha esses dias, Lou, o que aconteceu? Vivia pedindo fotos, até furou com a outra cliente pra vir aqui hoje…
Foda-se. Louis não tinha mais condições de pensar certo, ele sequer queria pensar. Deixou sua mochila próxima à porta e caminhou até a garota, ficando à sua frente e pegando o controle da televisão ao seu lado, desligando o aparelho.
A sala ficou escura e a única luz era a que vinha da cozinha, iluminando parcialmente o rosto angelical de Harry. Ela olhava para cima, encontrando-se com o rosto mascarado de Tomlinson e desejando vê-lo.
O mais velho pegou-a pelo queixo e levantou o seu rosto mais ainda, fazendo-a parecer uma verdadeira puta com os lábios gordinhos entreabertos e as pernas espremidas no assento do sofá. Suas mãos apertavam uma à outra sobre o seu colo e os olhos brilhavam em excitação, uma vontade tremenda de sentar no homem à sua frente crescendo no fundo do seu ventre.
— Me conte mais sobre isso, anjo, acho que acabei me esquecendo das coisas que disse. — Tentou, torcendo para Styles cair na sua lábia e dizer o que fariam.
— Você disse que… Que queria que eu s-sentasse gostoso em você. — Confessou, tímida com o olhar duro que recebia. — Que eu ia rebolar no seu pau até gozar.
Imediatamente, Louis se sentou no sofá. Encostou-se nas almofadas que estavam em pé e olhou para a outra com luxúria, dando dois tapinhas na própria perna e chamando-a para ir até si. Ela se virou e se sentou no seu colo, uma perna de cada lado do quadril coberto pelas calças escuras. O shortinho mole que usava subiu sutilmente, parando extremamente perto de sua virilha.
A pele branquinha e imaculada deixou o ladrão um pouquinho mais insano.
— Continue me dizendo. — Ordenou, acariciando as coxas gordinhas com as mãos firmes.
— Você disse que beijaria o meu corpo todo, que me trataria como uma princesa.
— Claro que sim, você é uma. — Apertou a carne entre os seus dedos, ouvindo um suspiro da outra. — Você não vai contar pra ninguém se eu tirar a máscara, vai? — Indagou, olhando no fundo dos olhos de Harry. — Não, você é uma boa garota. Não vai contar pra ninguém ou sabe que eu vou vir atrás de você.
Com isso, ele lentamente subiu uma das mãos que estava na coxa de Styles e passou-a pelo seu corpo, tocando a pele lisinha da barriga desnuda e esbarrando — não tão acidentalmente assim — em um dos seus seios. Levou a mesma mão ao rosto e puxou a máscara, lentamente tirando-a e fazendo sua pele quente entrar em contato com o ambiente frio. Passou os dedos pela barba rala e então fez seu caminho até o pescoço da outra, beijando a pele alva e ouvindo o ofego que ela soltou.
— Eu falei pra você parar de contar?
— Hm, você disse que… D-disse que— Se embaralhou, muito focada nos toques molhados que recebia acima da sua traqueia. Os lábios de Louis eram fogosos e eles se perdiam ali, sugando pontos específicos para levá-la à loucura. — Que não ia prestar atenção em quantas vezes eu viesse, você conti- hm… você continuaria me assistindo cavalgar em você. Ou continuaria me fodendo. Até estar satisfeito.
— Porque você vai ser o meu brinquedinho hoje, sim? — Murmurou, a voz saindo abafada no maxilar de Harry. — Vai deixar eu te usar do jeitinho que eu quiser, anjo, não vai?
— Vou… — Respondeu sôfrega, sentindo-se quente pela dorzinha gostosa que os chupões fortes traziam. A mão de Tomlinson que não estava na sua nuca estava no seu quadril, subindo cada vez mais, até apertar fortemente uma das bandas de sua bunda. Styles gemeu audível e sentiu sua bucetinha ficar molhada com o toque firme, desejando aquelas mãos passando por todo o seu corpo.
Louis continuou enrolando, beijando e chupando a derme do pescoço da garota até que sentisse seus lábios dormentes. Fez seu caminho até a bochecha dela, distribuindo beijos molhados por todo o percurso, deixando um último selar no canto de seus lábios antes de dizer:
— Você é uma menina tão corajosa. — Beijou sua testa, levando a mão até os cachos sedosos e fazendo um carinho bruto ali. — Vai ser boa pra mim, não vai? Vai ficar gemendo alto pra mim e deixando eu ouvir a sua voz bonita enquanto te fodo, hm?
— Uhum… — Murmurou em resposta, sentindo mais do que tudo uma vontade avassaladora de beijar o outro.
Determinada a fazê-lo, passou as mãos pela nuca do ladrão, acarinhando o lugar e então subindo para os cabelos curtos. Permaneceu naquele carinho singelo enquanto sentia beijos sendo distribuídos por todo o seu rosto, não tendo coragem suficiente para pedir um beijo de verdade. Quando o homem se afastou um pouco, ainda com os dedos perdidos nos cachos, e olhou para si; ela viu a oportunidade perfeita.
Puxou-o com delicadeza para mais perto, fazendo o que tanto queria e juntando os lábios. Louis tirou a mão do cabelo dela e a desceu para sua cintura mais uma vez, incentivando-a a dar reboladas fracas enquanto aprofundava o selinho que compartilhavam. O mais velho se afastou, somente para voltar com mais vontade e mergulhar sua língua na boca da cacheada, que o recebeu com muito agrado. Sua língua era chupada com avidez pela menina, que se dedicava tanto a dar prazer para o outro com o rebolar de seus quadris.
Era um beijo muito gostoso, eles deveriam admitir. Intenso e encaixado, suas bocas combinavam juntas e trabalhavam ao máximo para proporcionar arrepios no outro — que era exatamente o que acontecia ali.
Louis a segurou mais forte e os virou no sofá, se pondo sobre o corpo sensível e a prensando entre o próprio peso e o estofado. Passeava os dedos pelas suas curvas e era compensado com suspiros altos e as pernas de Harry se apertando ao seu redor, incentivando-o mais ainda a dedicar-se ao ósculo e proporcionar mais reações na outra. Deixou uma última mordida nos lábios gordinhos antes de descer os seus próprios pela clavícula de Styles, mordendo a derme frágil e sorrindo contra o calor dali, não se poupando de apertar sua cintura fininha.
A garota, que tinha suas mãos nas costas do ladrão, as trouxe para a própria barriga, segurando a barra da regatinha que vestia e levantando-a, na intenção de ficar nua na parte de cima. Tomlinson sorriu de lado e a ajudou, tirando a peça e jogando-a em qualquer lugar; sua atenção, agora, era totalmente disposta nos peitinhos de Harry, que eram deliciosamente belos. Imediatamente, levou uma das mãos até os seios cheinhos, apertando e rodando o biquinho de um deles entre o indicador e o polegar.
— Sensível aqui, hm? — Apontou, assistindo a cacheada fechar os olhos e afundar a cabeça nas almofadas ao que tinha seu peito sendo maltratado pelos dedos ágeis de Louis. — Você gosta de uma dorzinha, anjo?
— Gosto, Lou. — Mordeu o lábio, ficando confusa ao senti-lo se afastar, mas então sorrindo ao sentir o contato com sua pele de novo.
Os dedos do mais velho fizeram o seu caminho até a boca da garota, instruindo-a a chupá-los. Harry o fez com gosto, tendo as falanges entre seus lábios e rodando sua língua neles. Choramingou quando os mesmos foram bruscamente afastados de si, logo entrando em contato com seu peitinho e proporcionando aquela sensação gostosa mais uma vez.
Estava tudo tão bom com o calor do ladrão sobre si e seus dedos quentes brincando consigo que ela se assustou ao sentir algo gelado contra o seu biquinho, olhando para o próprio colo e vendo como Louis passava uma faca pequena pela pele rosada. Ele tinha um sorriso sacana pairando seus lábios, esfregando a lâmina — com certa delicadeza, já que a cacheada não queria sangue — contra o biquinho. Ela gemeu com a visão e fechou os olhos, focando na sensação gostosa que a fricção trazia.
Tomlinson levou a faca até o seu pescoço, pressionando-a contra a traqueia da garota e assustando-a, falando em seguida:
— Se você contar sobre mim para alguém, qualquer pessoa, é isso que vai acontecer com você. — Apertou mais a lâmina contra a pele sensível, quase arranhando a superfície. — Mas você não vai fazer isso, porque sabe que eu te mato, caso faça.
Surpreendentemente e ao contrário do que o ladrão pensava, Styles gemeu alto, sentindo sua buceta ficar cada vez mais molhadinha e levantando os quadris para esfregar seu próprio corpo contra o de Louis, se deliciando com o calor que se fazia no seu ventre. O seu grelinho se friccionava com o tecido de sua calcinha e a dava mais vontade de ter o homem em cima de si.
A garota levou as mãos até a barra do próprio shorts e o empurrou para baixo, tentando se livrar do pano dele e de sua calcinha; ela estava tendo tantas atitudes desesperadas por satisfação que Tomlinson riu contra o seu rosto, substituindo a faca no seu pescoço pela sua mão e descendo os dedos que seguravam a lâmina até a barriga lisinha dela, descendo devagarzinho até chegar na pele de sua virilha — já que ela se encontrava completamente nua.
A mão que a enforcava também travava um pouco do seu fluxo sanguíneo, dando mais adrenalina à cena e fazendo com que Harry sentisse que ia desmaiar a qualquer segundo. Ela segurou o braço que a prendia e levou os dedos até os do homem, puxando-os até que segurassem seu maxilar, ao invés do pescoço, e ele enfiasse o indicador e o médio na sua boca. Passou a chupar os dedos com vontade, um pouco de baba escorria seu queixo e Louis olhava para a cena maravilhado, quase se esquecendo do que ia fazer.
Caindo na realidade, o ladrão passou a faca lentamente de seu umbigo até a bucetinha, arrastando-a sobre o grelinho sensível e causando mais gemidos altos na garota, que abafava-os nos dedos que chupava. A ardência de ter o objeto cortante sobre uma parte tão delicada de seu corpo a deu mais tesão ainda, uma quantidade generosa de melzinho saindo de sua grutinha e aumentando o sorriso de Tomlinson.
— Que putinha, anjo. — Comentou, ainda levando a lâmina por todos os cantos de sua bucetinha. O objeto era gelado e deixava um rastro da sensação por toda parte, desde os lábios gordinhos até a grutinha molhada.
Ele fingiu ir beijar Harry e deixou a faca de lado, passando o dedo indicador pela sua bochecha rosada e abrindo sua boca com a pressão. Quando estava quase selando as bocas, a deu um tapa no rosto, fazendo-a grunhir surpresa e olhar para o lado, sendo segurada mais uma vez com força pela mão firme do ladrão, que deixou um único beijo no seu queixo antes de fazer um caminho por todo o seu torso. Deu um beijo na sua clavícula, um em cada peitinho, um no seu baixo ventre e um único raspar de lábios na sua bucetinha, o que causou gritinhos esganiçados da garota. Ela nunca havia sido tocada daquele jeito e já se sentia hipersensível, querendo mais daquilo.
Saiu bruscamente de cima dela e, sem avisos, girou o seu corpo, deixando-a de bruços e tirando as próprias roupas rapidamente. Segurou seu cacete duro e passou o polegar sobre a cabecinha, fazendo um carinho meio bruto sob o olhar atento da outra, que o olhava com luxúria transbordando seu olhar.
Pegou uma das camisinhas que estava na mesinha ao lado do sofá e deixou o lubrificante de lado, vendo como a garota estava molhada, sabia que o gel não faria tanta falta. Se pôs sobre ela mais uma vez e não a tocou, de joelhos sobre o seu corpo fragilizado e que tremia levemente. Ela estava prestes a gozar e ambos sabiam disso, estava extremamente sensível perante às diversas emoções que aquela noite trazia e o orgasmo certamente estava prestes a vir.
— É bom você gemer bem alto pra mim, escutou?
— Mhmm. — Murmurou em resposta, suspirando quando sentiu os dedos quentes do outro percorrerem as suas costas. — Bem alto p-pra você, Lou.
— Boa garota. — Elogiou, segurando o próprio pau e arrastando-o pelos lábios rosados da bucetinha da outra.
Harry se sentia tão estimulada a gozar que estava surpresa por não tê-lo feito ainda. Na sua opinião, estava se saindo bem em segurar-se e fazer durar um pouquinho mais, já que sempre foi uma menina que gozava fácil.
— Oh! — Exclamou alto, gemendo ininterruptamente ao sentir Tomlinson enfiar seu caralho de uma vez em si. A ardência a deixava insana e ela abriu mais as pernas, ficando bem exposta para o homem.
O pau duro e grande ia e vinha em si com força, as estocadas eram velozes e mantinham um ritmo frenético, assim como seus gritos. Chamava pelo ladrão e dizia coisas desconexas, sentindo-o descontar todo a sua excitação maltratando sua bucetinha.
Louis a dava tapas ardidos por toda a bunda, deixando-a ainda mais escandalosa. Sentia a garota abaixo de si tremer e segurava sua cintura com força, se apoiando ali para manter a velocidade de suas estocadas rápidas. Deixava alguns grunhidos escaparem, de vez em quando, mas nada se comparava aos soluços engasgados de Harry, que o recebia tão, tão bem; tão molhada que seu pau praticamente escorregava para dentro e para fora, o barulho do choque de seus corpos se misturando com os de seus gemidos.
— Isso, L-Lou, mete… — Pediu alto, soltando um gemido arrastado e dengoso quando ele deixou de apertar sua cintura para agarrar seus cachos bagunçados. — M-mais forte, por favor…
— Mais forte? — Riu, negando com a cabeça. — Sua primeira vez e você quer sair arregaçada, não é? — Fez o que ela pediu, socando mais forte na sua buceta apertada. — É realmente impressionante que você tenha tantas vontades sendo virgem, Harry, será que você mentiu pra mim? Não passa de uma puta querendo pau nessa sua buceta gorda, é deprimente que tenha que mentir para conseguir um.
— Eu não- puta merda… — Grunhiu, sentindo-o desacelerar as estocadas e brincar no seu próprio ritmo, fazendo graça com o seu desespero. — Eu juro que não m-menti, Louis, por favor. Soca em mim.
— Só quero te ver abrindo essa boca pra gemer — Ordenou, voltando a meter forte e rápido. —, entendeu? Não vou mais fazer o que você quer, Harry, não é você quem manda aqui.
Quando a cacheada o perguntou se ele não iria fodê-la, Louis caiu no seu encanto e o fez. Como já dito, era uma frase simples, mas que teve um efeito gigante sobre si. Aquela situação era quase a mesma, a frase autoritária vinda do ladrão a deixou completamente trêmula, seu pontinho especial sendo socado com brutalidade no mesmo momento em que gozou, gemendo alto e praticamente gritando pelo homem.
Homem este que cumpriu sua promessa e não parou de estocar, ainda não satisfeito. Disse que ela seria seu brinquedinho naquela noite e assim seria; sorriu diante da imagem cansada de Harry e aumentou ainda mais o ritmo, buscando pelo próprio prazer em meio às pernas de Styles.
Ela, apesar de estar cansada e com sono, continuou gemendo bem alto para Louis, ainda se sentindo excitada e tendo suas vontades saciadas pelo caralho dele. Tomlinson buscou pela sua faca na mesa e a pegou mais uma vez, passeando com a lâmina pela bunda branquinha — agora não tão clara assim, por conta dos tapas fortes que levara — e querendo muito cortar a pele, somente não o fazendo por que a outra não queria sangue (isso era uma tremenda bobeira, na sua opinião).
— Ah, anjo, deixa eu te arrancar um sanguinho, vai. — Falou baixo, tentando convencê-la.
Sua ideia era distrai-la com seu pau e fazer com que ela deixasse, então, ele faria um cortezinho pequenininho na sua bundinha gorda, só para ter um gostinho. Talvez até chegasse a escrever algo, quem sabe?
— M-me corta, Lou. — Disse entre gemidos, surpreendendo o ladrão e causando um sorriso grande no seu rosto.
Ele estava prestes a atingir o seu orgasmo e parou um pouco de meter, fazendo Harry resmungar com a falta de contato. Poxa, ela queria tanto gozar mais uma vez! E não estava muito longe, talvez até conseguisse esguichar, estava com tanta vontade…
Styles deixou um gritinho escandaloso escapar quando sentiu a lâmina perfurar sua pele, se sentindo mais excitada ainda com a dor dilacerante que a faca a causou. Não sentiu exatamente o que Tomlinson fazia, mas sabia que não era um corte extenso ou muito profundo, não precisaria ir ao médico ou ter extremo cuidado com ele. O ladrão a olhava por cima e sorria para o L vermelho-vivo que se formava na derme delicada, o sangue começou a escorrer e ele o recolheu com o dedo, deixando a faca de lado e desenhando com o líquido viscoso nas costas da garota, voltando a estocar novamente.
Não demorou muito para que ele gozasse na camisinha, prolongando o próprio orgasmo com socadas lentas e profundas. Harry ainda gemia e se sentia muito, muito próxima de alcançar seu próprio objetivo, colocando uma das mãos por baixo no próprio corpo numa tentativa de se tocar.
Louis tirou sua mão dali e a deu um tapa forte sobre o corte, a fazendo chiar com a ardência. Tirou seu pau de dentro dela e removeu a camisinha, dando um nó e virando-a mais uma vez no sofá. Segurou seus pulsos sobre a sua cabeça e se abaixou para um beijo quente e fogoso, esfregando sua cabecinha no grelinho sensível e estimulado demais da garota.
Suas línguas se juntavam com vontade, o ósculo era prazeroso e Harry se desconcentrou do mesmo ao sentir o calor familiar na barriga, sentindo também os lábios do ladrão beijando seu pescoço como fizera mais cedo. Esguichou fortemente contra o corpo de Tomlinson, suas pernas tremendo e seu corpo praticamente apagando no sofá.
Mais tarde, quando acordou, estava completamente limpa e vestida, deitada na sua cama. Olhou para o relógio despertador que tinha na sua mesinha de cabeceira e percebeu que ainda eram três e cinquenta da manhã.
Estranhou quando viu um papel dobrado junto do relógio, pegando-o, abrindo-o e vendo que era um bilhete.
"Sinto em dizer que não sou stripper, anjo. Louis é um nome bem comum, não te culpo por achar que eu fosse o stripper quando realmente vim te roubar. Além de um sexo maravilhoso (parabéns, aliás, você foi perfeita na sua primeira vez), ganhei umas jóias caríssimas. Não consegui me conter, gatinha, foi mal :) Obrigado pela compreensão. Louis."
Ao que terminou de ler a anotação, se sentiu tremendamente usada. Estranhamente, aquilo pareceu melhorar sua noite em um milhão de vezes.
Mas todo o seu momento de autorrealização foi por água abaixo quando ouviu dois toques na porta da frente, indicando que o verdadeiro Louis havia chegado.
🔪
ooooi! mil desculpas pelo atraso 😣 pelo menos veio, hm? me perdoem por qualquer erro, revisei igual minha bunda essa aqui 😅 faz mil anos que n escrevo coisa assim, me perdoem se tiver meio ruinzinha tbm 🤙
beijocas 💋
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⠀𝐀visos: swann!dilf, exibicionismo, masturbação fem, car sex, oral fem, pegada na pescoço, um tapinha, dirty talk — degradação, elogios, dumbification —, sexo sem menção a proteção e em lugar público.
⠀𝐒inopse: a sua companhia é ideal para o pai estressado de um dos seus alunos.
[ ⸙. ] 𝐌onsieur Arlaud é um dos poucos pais que comparecem a todos os eventos da escola. Todos. Está nas reuniões, nas festividades, nas atividades extra. Na hora certinha da abertura dos portões, está do lado de fora esperando perto do carro para pegar o filho nos braços e te oferecer um sorriso por mais um dia na vida do pequeno. E por mais que a simpatia genuína ou presentinhos por parte dos responsáveis não fossem distante da sua realidade, você sabia — você sentia — que, no fundo, por trás de toda cortesia, havia o interesse sórdido de te comer.
A princípio, claro, a ideia era ignorá-lo, mas aí, num dia desses, se pegou sorrindo à toa enquanto esquentava o jantar ao se lembrar de uma piadinha que ele soltou mais cedo e, nossa, dali despencou no precipício da possibilidade de realmente dormir com ele. Sabia que o homem era divorciado, que estava sozinho, e se fosse uma vez só, apenas pra matar a vontade, ninguém ficaria sabendo. Rolou de um lado pro outro na cama, incapaz de pregar os olhos, porque na sua cabeça Swann realizaria todas as suas fantasias sem abaixar as suas expectativas. Somente restava uma oportunidade perfeita...
Como de costume, monsieur Arlaud vem buscar o filho depois da aula, porém, dessa vez, além do típico sorriso que exibe pra ele, você resolve se aproximar pra trocar umas palavrinhas. O menino se mistura entre os coleguinhas, depois de abraçar o pai e entregá-lo a mochila e a pastinha. Você nota a feição inquieta do homem, “Está tudo bem? O senhor parece...”
“Não, tudo bem”, ele rapidamente repuxa um sorriso de lado, charmoso, a voz ecoando mais arrastada, “É o trabalho, essas coisas...”
“Entendo”, soa complacente, juntando as mãos, “Não vou ocupá-lo muito, deve estar muito cansado, eu só queria agradecer de novo pelo presente. Estava muito bom!”, refere-se a caixinha de bombom cara que ganhou recentemente.
“Ah, que isso! Eu fico feliz por saber que gostou. Era seu aniversário, e você é a professora preferida do meu filho, cuida tão bem dele. Pensei em outro presente, mas não queria que parecesse que eu... estava tentando...”
“Não, claro!”, responde docinha, encolhendo os ombros com certa timidez calculada. “Poderia ter mandado o outro presente também, eu não recusaria.”
Swann compreende as suas palavras sem demora, abaixa mais o tom, correndo os olhos ao redor. “Que bom saber! Vou trazer, então. Vai ter um papelzinho dentro da caixa. Um endereço e um horário.”
“É mesmo?”, mantém a face relaxada, como se nem estivessem marcando um encontro, “Se eu aprovar o local e a hora, apareço lá.”
“Que bom”, disfarça o sorrisinho ao abaixar a cabeça pra pegar a chave do bolso.
“E espero que o senhor consiga descansar, relaxar um pouco.”
“Se eu escolher um local e uma hora bacana, você me ajuda com a sua boa companhia?”
Você não responde ali, a resposta é aparecer bem produzida no restaurante uns dez minutinhos depois do combinado. A face do homem se ilumina no instante em que coloca os olhos em ti, é fofo. Puxa a cadeira pra você sentar, passa a noite te elogiando discretamente, usando e abusando do bom humor pra te ver sorrindo. Talvez, se não tivesse agilizado depois do jantar, me leva pra casa agora, manhosa, ele não teria tido coragem pra, de fato, algo a mais que um simples encontro.
Informa o próprio endereço e se acomoda nos bancos traseiros do carro. Ele não questiona a sua escolha, com um sorriso contido, também não diz nada quando te nota brincar com a barra do vestido. As ruas noturnas estão tranquilas, você culpa o vinho pelo calor absurdo que sente se espalhando pelo corpo. “Eu, normalmente, não faço isso”, avisa escorregando as mãos do colo às coxas. Pelo retrovisor, flagra o sorrisinho que se cresce nos lábios finos dele, deveria me sentir especial, então? “Muito”, responde, os dedos se enroscam na calcinha e a peça é guiada pernas abaixo até ser esquecida no escuro do automóvel. “Deveria se sentir agradecido”, diz. Separa os joelhos, se expõe sem temer o par de olhos azuis que vão te assistir. Banha dois dedinhos na língua molhada antes de levá-los para acariciar a si própria. Quer se exibir pra ele, sim, mas também como se aproveitasse os últimos segundinhos antes de finalmente realizar o que tem idealizado há semanas. Fecha os olhos, se permite afogar mais uma vez nos cenários que criou pensando nele, de quando teria a ousadia de estar com ele.
Swann observa pelo reflexo no retrovisor, alterna a atenção entre as esquinas e o relance do seu corpo se contorcendo nos bancos de trás. Dirige com uma das mãos, a outra ocupada demais ora escorada na janela, pra correr pelo rosto, ora apertando a ereção que pulsa por baixo dos jeans. Os seus suspiros são melodia culta pros ouvidos dele, todo o erotismo da situação o deixa pensando a respeito da loucura que está cometendo. Num instante estava em casa colocando o filho pra dormir e em outro está com a professora do pequeno se masturbando no carro depois de levá-la pra jantar. Porra, isso não deveria ser tão gostoso...
Os seus olhos reviram, os lábios entreabertos, vermelhinhos por causa do batom retocado. O som doce que escapa da sua garganta é a coisa mais sensual que ouviu há alguns meses desde o divórcio. Promete pra si mesmo que precisa te fazer gozar com a mesma cara de bobinha assim que encontrar um ponto escuro pelas ruas. Suspira, inquieto no banco.
Ainda grogue pelo orgasmo, você se inclina pra frente. “O que foi, monsieur?”, pergunta, se fazendo de desentendida, os dedos melados descem pela camisa de botões masculina e desaguam na braguilha da calça, “Aconteceu alguma coisa pra te deixar tão duro assim?”
Ele não se surpreende diante da sua falsidade. O carro para sob a sombra de uma árvore iluminada pela luz pública, Swann se apressa para o banco de trás, para desafivelar o cinto. Você o ajuda a puxar a calça, se atrapalham no espaço apertado, a confusão que se torna quando há a necessidade dos seus lábios buscarem o conforto dos dele. “Se faz tanto, fingida”, o escuta murmurando entre um selar e outro, as mãos pegam na sua cintura para orientá-la até o colo do homem. “Quer me ver louco, é isso?” Você senta sobre as coxas dele, mas ignora a ereção babadinha na ponta, não, imagina...
O toque na sua nuca é firme, mais impactante ainda é a sensação da língua molhada lambendo no caminho da lateral do rosto até a orelha. “Me coloca dentro, hm?”, te é sussurrado, a voz rouca, o polegar deslizando pelo seu ventre, “Eu preciso te comer.”
Os seus dedos mergulham entre os fios da cerviz masculina, “Tanta pressa... Você pode me comer aqui e lá em cima no meu quarto também.”
O olhar dele se ergue para encontrar o seu, um sorriso crescendo de lado, “Não posso demorar”, acaricia a sua bochecha, terno, “meu filho tá me esperando em casa.”
Você morde o lábio, nada discreta com a reação às palavras alheias. O sorriso ladino não some da face dele, apenas cresce mais quando o seu quadril levanta pra encaixar o meio das pernas por cima da pontinha da ereção. Isso acabou de me dar mãos tesão ainda, sabia?, ele ri, inclinando a cabeça pra trás. “Te dá tesão eu ser um bom pai?”, instiga, gozador, e tudo que você consegue responder com a face escondida no ombro dele é um ronronar abafado, enquanto engole cada partezinha pra dentro de si. As mãos espalmam na sua bunda, espremem e alisam a carne. “Muita coisa em você me dá tesão também”, Swann continua, tateando pelas curvas do seu corpo em direção ao seu pescoço, “Principalmente agora que eu sei que você é assim...”, fecha os dedos ao redor da sua garganta, te faz olhá-lo, “...tão...”, oscila a atenção entre os seus olhos brilhando de luxúria e o movimento lento que você faz subindo e descendo. Sorri.
“Pode dizer”, você incentiva, “eu gosto de ser chamada assim.”
“É?”
“E ouvindo você falar vai ser mais gostoso ainda.”
“Ah, mas não tem graça se você já sabe o que é, não?”, o tom vai ficando mais carinhoso, enfeitiçante, falando devagar, “Tem mais efeito chamar uma menina comportadinha assim, é como se elas pudessem mostrar o quão putas conseguem ser. Mas você...”, os olhos descem pela sua figura acompanhando o toque das mãos pesadas até o seu busto. Instantaneamente, o compasso dos seus quadris aumenta. “Você já sabe o que é, como age”, os polegares esfregam por cima do tecido do vestido onde encontram os biquinhos duros apontando embaixo, “talvez o mais certo seja te tratar como se fosse santinha, não é?”, retorna para espalmar a sua bunda, pega com força o suficiente pra controlar a sua velocidade, “Te dizer que é boazinha, que tá sentando no meu pau muito bem. Tão bem que eu vou descontar todo o meu estresse metendo na sua buceta mais tarde... É isso que quer ouvir?”
Você aperta as mãos nos ombros dele, ofegando. E arfa, num sonzinho dengoso, quando sente a pele esquenta depois do tapa estalado. Os estímulos para te levarem ao ápice se somam: como ele joga o quadril pra cima pra te acertar, a sinfonia úmida que se tornam a cada segundo junto da respiração pesada do homem, e, nossa, nem se fala das mordidinhas e chupões que são distribuídos por onde a boca consegue alcançar em ti. Mas são esses mesmo estímulos que tornam para ele impossível de resistir.
O orgasmo parece elevar o apetite do Arlaud, não se dá tempo para recuprar o fôlego antes de te colocar de pernas abertas sobre o banco e enterrar a língua na bucetinha quente. Você não reprime os gemidos, sensível demais para recordar-se de que ainda estão estacionado na rua. As mãos dele passam por baixo dos seus joelhos para segurar a sua cintura, travar o rosto, e te impedir de rebolar ou fugir do quanto desesperadamente necessita te devorar.
Suscetível à fome alheia, não tem outra alternativa senão desmanchar-se na boca dele. As perninhas tremem, as unhas cravam no estofado. Fica imóvel por uns segundinhos, bobinha, o peito dolorido feito fosse afundar no banco.
Ao contrário de você, ele ainda é dono de si. Te observa atônita e sorri, se inclina pra deixar um beijinho na sua bochecha com os lábios meladinhos. “Tô bem mais tranquilo agora, obrigada, linda”, diz, bem-humorado.
Embora ofegante, você não perde a deixa, “É? Precisa chupar uma buceta pra ficar mais caminho?”
Swann ri, o rosto pertinho do seu, “Por quê? Vai me deixar chupar a sua mais vezes?”
#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#anatomy of a fall
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Harry saindo de casa de pirraça e fazendo o Louis buscar ela. Louis traficante completamente puto, colocando ela a força dentro do carro. Quando ele começa a dirigir, ela pula pro banco de trás e começa a se mostrar todinha pra ele pelo retrovisor, a bunda se arrastando quase no rosto dele e ele se controlando. Quando a H começa a se masturbar, ele rasga a meia na parte de trás e fode a bucetinha molhada sem dó com os dedos, quando ele tira os dedos ela geme implorando e chorando igual uma putinha necessitada e a próxima coisa que sente é a arma do Louis dentro dela comendo bem gostoso enquanto ele ameaça a atirar se ela desobedecer outra vez
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on some nights like this; goyne
@hgamp
"I'm here."
Dizia sua mensagem enquanto esperava Hanan dentro do carro em frente a sua casa. Tamborilava os dedos no volante enquanto seus olhos escuros eram fixos no retrovisor do carro. Sentia seu corpo ter tomado por uma sensação de nostalgia e nervosismo. Sentia-se exatamente como há anos atrás fazendo aquilo pela primeira vez.
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