#pov : 01.
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qtubbo · 9 months ago
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Fit gay panic in the middle of lore;
Pac in chat: Always big boy! :DD
Fit: OH eh, uhhh Pac just got back to me ‘Always Big Boy’ hah eh, Where are you at right now? *in chat and outloud*
Fit: Uhhh heh yeah yeah we-we should go talk to him yeah we should go talk to him… yeah……..ummm sorry I lost my composer
Ramon: no no, dw its comprensible
Fit: hah if you say so Ramon
Ramon: pai is something lmao :D
Fit: Yeah, sure is..he sure is
Pac in chat: Right next to your bathrobe, in my house
Fit: EHHH HUH OHHH OKAY OHOHOHO O OKAY OHH WOAHHH OHH WOAH HOHO WOAHHH
Fit in chat: ON MY WAY
Fit: Ahhh lets..you know we should- lets go to, lets teleport to Pac’s house Ramon, but but let me walk in first.
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nemesiseyes · 4 months ago
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WE CAN'T GO TO HELL IF WE'RE ALREADY THERE.
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featuring: @silencehq @sinestbrook @kretina @melisezgin @lleccmte @stcnecoldd
tw: morte, ferimentos.
Se fosse um telespectador da própria tragédia, talvez estaria rindo, incrédulo. Condenou-se antes mesmo de saber o outro nome dado ao inferno, quando era só um menino, e tinha certeza de que seria arrastado até lá, seja lá como fosse, porque era o que merecia. Só não esperava ter companhia.
Quando aterrissou bruscamente, mordeu a língua. O gosto ferroso instantâneamente incomodando, enquanto as mãos tentavam encontrar os óculos que havia perdido antes de chegar ao fundo. Notou, através da visão periférica, que todos os outros pareciam bem, exceto por um. Distante dos demais, e cercado por um líquido escuro. Imediatamente sentiu o coração acelerar, tropeçando nos próprios passos urgentes até encontrar Brooklyn. Quieto. Parado. Com os olhos abertos e encarando o vazio, sem sinal de vida restante ao corpo. Não. Chamou Katrina e Arthur, procurando o pulso no corpo gelado demais para alimentar suas esperanças. Mas ainda não queria acreditar.
Na falha tentativa de trazê-lo de volta a vida, a mente foi inundada por memórias. Céus, ele detestava Brooklyn, não houve um único momento em que se deram bem. Por anos havia sido hostil, propositalmente implicante e extremamente dedicado a alimentar um sentimento que, agora, soava como a maior idiotice que poderia ter cometido. Mas talvez, se ele desse a Brooklyn um motivo para recuperar a vida, um último empurrão, uma última alfinetada, ele voltaria a respirar, não? Ele se levantaria, prestes a xingá-lo por ter sido um babaca. Precisava tentar. Precisava fazer alguma coisa, qualquer coisa. Então, retirou os óculos. Seu poder era destrutivo e nada bom realmente saía de seu uso, mas, talvez, pudesse trazê-lo de volta pela audácia, por ousar feri-lo quando estavam no submundo, e então, com toda certeza Tadeu lidaria com seu ódio, porque significava que o sangue ainda fervia em suas veias. Entretanto, quando encarou as iris opacas do filho de Dionísio, não viu nada. Porque o olhar de penitência não funcionava nos mortos. Eles não tinham mais consciência. ❛ Ele está... ━━━━━ Ia responder à Melis, que parecia desesperada, mas não terminou, porque escutou a voz. Entretanto, o corpo ainda não se movia.
Acatou aos comandos de Brooklyn, porque não iria contrariar o que era seu último desejo, o último esforço. Sua última atitude de herói. Quando correu, se certificou de que todos estavam ali também. Aurora parecia especialmente ferida e só agora tinha se dado conta disso. Arthur não parecia tão ferido quanto ela, e, pensou em ajudar as meninas que traziam consigo o corpo de Brooklyn, mas sabia que não poderiam se dar ao luxo de carregar aquele peso enquanto tentavam salvar as próprias vidas, por mais cruel que fosse a dura realidade, isso só os mataria mais rápido.
Não sabia onde estavam indo, mas tentou indicar o caminho que parecia mais limpo, uma saída que não terminasse em batalha, um lugar onde pudessem entrar e não ser seguidos por criaturas mortais. Submundo, não é? Em suas paranóias mais íntimas, se perguntava se Nêmesis estava gostando do que via, se era o que ela achava que ele merecia, já que era dela todo o julgamento, ou, ao menos, se ela sentia o quão profundo era o seu ressentimento. Mas, ainda mais no fundo, clamava por socorro, como uma criança procurando os pais. Para alguém que já havia visto tantos horrores, cujo castigo era nunca se esquecer, a sensação de pânico era nova, e era sua, não apenas um eco dos sentimentos vivenciados nas visões das vítimas dos seus olhos. Vinha com a incerteza de que iriam escapar, e o desespero de serem caçados um a um, até não sobrar ninguém. A fenda estava fechada. O que iriam fazer? Ninguém poderia salvá-los, apenas eles poderiam garantir a sobrevivência um do outro até que surgisse esperança. Talvez Tadeu merecesse o submundo, mas, se precisasse garantir que nenhum dos demais ficassem presos no inferno, daria tudo de si. E, se era isso que os deuses achavam que ele merecia também, então seria pirracento, e sairia de lá.
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lowresxisuma · 5 months ago
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kyouka-supremacy · 1 year ago
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In the original version of Hadestown, when Orpheus turns, him and Eurydice exchange the lines “you're early” / “I missed you” before Eurydice returns to Hell forever. In the Broadway version, the lines are replaced with “it's you” / “it's me”. I used to like the old version of the scene so much better, how their last exchange echoes Persephone and Hades' first interaction in the show. I loved the parallels between the two couples, I loved how Orpheus and Hades are different in everything except in the love they hold for their wives. I loved how the lines first delivered in the most upbeat moment of the tale were now repeated at the peak of the tragedy, but maintaining the same meaning: “I love you.” Winter came early because I love you. I turned because I love you. Eventually, I found, on Tumblr, someone saying they thought the Broadway lines were infinitely better than the NYTW ones. I was so genuinely curious to know their reasoning for liking a change I despised so much: because I could find nothing meaningful in the new lyrics, but I wanted to understand! I found the courage to (politely) ask Op to elaborate. Their answer was very insightful, but eventually summed up in: those lines are only theirs. The musical is filled to the brim of Eurydice / Orpheus / Persephone / Hades parallels, and they're amazing, but that moment is only about them: about Eurydice and Orpheus' love, and the audience being remembered of other characters' existence doesn't sit right, because in that moment only Orpheus and Eurydice, their love, their tragedy, exists. Anyways this is why you can't fit skk in sskk fics
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rohirric-hunter · 2 months ago
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Angstober Day 01: Again
I wrote this on the first but decided to leave it to the weekend to edit. And then I had to shove a ton of context into it so it would make sense to people who aren't in a specific discord. Split down the middle because here's some more context in the author's note:
My first concept of LotRO fanfic came to me as I was exploring Angmar, and it was something something dealing with the remnants of Angmar post-war. Mostly just a loose idea, but one that stuck with me and slowly developed as my OCs developed. When LotRO released a quest pack dealing with that very thing, I was pleased to discover that it wanted very little adjusting to fit in with my own ideas. Basically, those adjustments are: the events of the Return to Carn Dum questpack take place over the course of several years, rather than the couple of weeks that it seems to take in canon, and without the intervention of any Player Characters. (The PC only got involved because of LotRO's improbable mail system anyway. Skyrim Courier eat your heart out.) As a result, certain things turn out differently, some worse and some better, and no one outside of Angmar really gets involved until around S.R 1425. This oneshot takes place early in the inevitable conflict. The remnants of the Angmarim garrison at the Ironspan aren't really representative of Ásachal and the other Angmarim still holding on to Carn Dûm, but they are empowered by knowing that Carn Dûm is still in Angmarim hands.
Warning for non-explicit mentions of torture.
~*~*~*~
Not again, you think.
You know very little of what happened to Lothrandir during his imprisonment in Isengard. If Léonys is recalcitrant about her time there, Lothrandir speaks of it both more and less. He mentions it often, but carefully skirts around any actual detail, a habit, you think, that tells a clearer tale than he would like.
Not that the little band of Angmarim remnants who inhabit the tower along the Forodwaith road a few leagues east of the Ironspan could hope to compare to a Wizard. Still, Lothrandir looks eerily similar to how he had in the flooded depths of Isengard, head bowed in exhaustion or pain, knees pulled to his chest, skin covered in bruises and lacerations. The little cave, or more accurately the crevice, that your rescue party had found and made camp in between two great sheets of stratified stone is warmer and homier and definitely safer than the caverns beneath Saruman's tower, but it feels all too similar, seeing him in drafty, damp half-light.
He looks up at your approach, and despite everything offers a thin smile — much as he had for Léonys when she had at last wrested the door open and run to his side, so many years ago. "Hathellang," he says. "I thought you told me you hated it this far north."
Aragorn steps past you and kneels beside Lothrandir, opposite Radanir, who holds Lothrandir's left hand with a grip that speaks of no intention to release any time soon. You can hardly wonder at that, for of your little group only Radanir had ventured into the tower through the gap in their defenses you had found in their primitive and ill-kept sewers and seen Lothrandir in his prison. Perhaps you might have been better suited to the job, for you are more skilled than Radanir at getting into places where you are not wanted and staying hidden, but after having witnessed Lothrandir captured on what should have been a routine patrol of the westernmost side of the Ironspan he would not be kept away from his kinsman for anything. And you had been of more service of a distraction, anyhow, for the scattered remnants of Angmar have not soon forgotten the names and faces of those who were most instrumental in bringing it down. In any event, what you can see of Lothrandir is bad enough, his clothes more tattered than they ought to be after little more than a week, and the worst of it likely hidden by the cloak wrapped about him. You hardly dare to think what Radanir saw. You have been in enough Angmarim dungeons to guess at it.
"Yes, well," you say. "Maybe there's a reason for that. It's always something up here."
You had planned on stuidously avoiding the topic of Isengard, but Lothrandir saves you the trouble by bringing it up himself. "Oh, come now," he says. "It's not so bad. They haven't even got a wizard here, and only one troll."
"No trolls, now," you say. Your gaze falls to the shackles around Lothrandir's ankles, and without thinking you kneel before him, hand fumbling in your pocket for your toolkit. "May I?" you ask, and Lothrandir hesitates the barest moment before nodding.
Like most Angmarim locks, it is not difficult to pick and requires no finesse. This one uses four pins instead of the usual three, but your biggest difficulty is in keeping yourself from disturbing the surrounding bruises and cuts on his legs and bare feet. But you are not unpracticed at this, and pin the shackle tightly between your right knee and the end of your right arm, pin the tension pick against the back of your elbow, and then with your left hand insert a serrated jiggling tool. It is only a few moments of jiggling before the lock pops open and one of Lothrandir's legs is freed.
As he stretches it out, Lothrandir speaks to you again. "I am glad you came," he says quietly. "You traveled far to help me."
You look up from where you are positioning yourself for the second shackle. Really, it would be easier if you would just use your right hand to pick it, but that would require getting into your bag and finding the tool you had made yourself for such purposes, attaching it to your arm, and then putting it away when you are done. It's not worth it, not for this lock.
Lothrandir is not looking at you. His head is turned downwards, as Aragorn runs his hands along Lothrandir's scalp, searching for head injuries, you assume. His face is obscured by hair pushed forward. You put your tools down and reach out, taking hos free hand in yours and offering an affectionate squeeze. "And I'll do it again," you say.
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tachlys · 6 months ago
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→ i was so young you should've know better than to lean on me; achlys p.o.v.
FLASHBACK, JUNE 2002, NEW YORK.
tw: abuso emocional, mãe narcisista, depressão.
Os olhos amedrontados de Achlys estavam presos no chão, como de costume. Após bater na porta do banheiro onde sua mãe se encontrava por alguns longos minutos, ele desistiu. Sabia que ela não abriria, não o deixaria entrar para tentar consolá-la. Não, ela apenas chorava o mais alto que podia, de maneira que o menino conseguia ouvir seus soluços, embora não pudesse fazer nada para ajudar a quem mais amava aos dez anos de idade sentia o peso do mundo em suas costas.
Detestava quando seu pai, Thanatos, partia. Sem mais nem menos, no meio da noite, ele desaparecia, e Achlys sabia o que vinha a seguir: sua mãe começava a chorar sem parar, dia e noite. O menino não entendia por que seu pai precisava partir. As coisas eram muito mais fáceis quando ele estava presente.
A vida do Whitlock girava em torno disso: alimentar sua mãe - mesmo que com sanduíches mal feitos -, dar-lhe água suficiente, atender a qualquer necessidade que ela tivesse. Muitas vezes, Achlys era o único confidente de Anne, sua progenitora. Ele a ouvia dizer o quão dilacerado seu coração estava e como doía pela incerteza de se Thanatos retornaria. Era um peso muito grande para alguém tão pequeno carregar, mas Achlys o fazia com um sorriso tímido nos lábios. E aos poucos aquele menino sensível, que um dia sonhara com uma família feliz, foi aos poucos perdendo a esperança de que um dia aquilo acontecer, se transformando em alguém que tinha medo de se conectar profundamente com os outros afinal precisava salvar cada milímetro de si para ser o salvador de sua mãe.
“Mommy?” Achlys bateu mais uma vez na porta, decidindo que era o suficiente, não pararia de tentar até ela abrir.
“— mommy doesn’t feel very good, go away achlys.” a voz trêmula do outro lado da porta respondeu pela primeira vez, embora bastante angustiado o semideus ao menos sabia que ela estava viva.
“eu fiz um sanduíche mamãe, manteiga de amendoim e geleia de morangos, a sua favorita.” também a última porção de sua geleia favorita, mas ele sabia melhor do que comer aquilo a prioridade era sua mãe, sempre era.
“—não estou com fome querido, eu acho que dessa vez ele de fato nos abandonou, ele não vai mais voltar achlys, o que eu vou fazer? como eu…” as palavras de Anne foram interrompidas por um choro violento mas ao menos o menino ouviu o destrancar da porta, sem hesitação ele adentrou o banheiro avistando sua mãe deitada no chão.
O silêncio parecia amaldiçoar aquele ambiente tão minúsculo. Achlys se sentia horrível por não saber o que dizer, por não poder de alguma forma tirar toda a dor que sua mãe sentia. Às vezes, se pegava perguntando se vivia em duas dimensões. Quando Thanatos, seu pai, a personificação da morte, cruzava a porta, ironicamente, era como se a vida voltasse para sua mãe. Ela era perfeita, seu riso contagiava a todos, sua aura era quente, acolhedora, amorosa.
Mas assim que o deus partia, com ele iam embora todas as qualidades de sua mãe. Achlys era obrigado não só a viver, mas também a cuidar do pouco que restava de sua progenitora. Ele se tornava, então, a âncora da mãe, tentando impedir que ela se afundasse por completo em sua dor e desespero. A mudança drástica na personalidade de Anne era algo que ele não conseguia compreender totalmente mas mesmo sem entender o Whitlock tentava expressar compaixão. Deitou-se no chão ao lado de sua mãe e acariciou sua mão. "you have me mommy, i promise i will be good, i will take care of you, everything will be okay."
"—stupid child, do you think you know anything?" era mais uma das mudanças drásticas de humor de sua mãe, uma das quais lhe deixava paralisado, o menino engoliu em seco.
Os momentos de ausência do pai transformavam a casa em um lugar sombrio. O riso e a alegria davam lugar a soluços e desânimo, e Achlys sentia o peso de um fardo muito grande para carregar sozinho. Ele tinha que ser o adulto, o cuidador, o conforto. Não havia espaço para ele ser apenas o que de fato era, uma criança, para ter suas próprias dores e medos, ou até mesmo para chorar por também sentir falta do pai. sentia-se dividido entre o desejo de ser um filho normal e a necessidade de ser forte por sua mãe.
"desculpa, eu não queria te irritar eu só..." sentiu os dedos de sua mãe tocar seus lábios, ela não queria ouvir nada que o menino tinha a dizer, ele sabia o que havia por trás do olhar de sua mãe, ressentimento, Achlys havia roubado sua beleza ao nascer, era por isso que Thanatos já não a visitava tanto, era sua culpa.
"— Achlys querido, sua voz está me dando náuseas e fazendo minha cabeça martelar, quer me ajudar? traga minha garrafa de vinho e vá contar quantas pedrinhas tem no chão ou... só suma da minha frente, agora!" bradou se virando pro lado oposto repentinamente, com medo de provocar algo pior Achlys apenas acatou e sequer teve a coragem de entrar no banheiro, deixou a garrafa de vinho na porta do mesmo para não enfurecer Anne. covarde, como poderia ser tão covarde?
@silencehq
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blue-b-bro · 1 year ago
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After feeling under appreciated (look what that glitter portrait did to him):
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I love this guy. Like, we tend to think s01 Guillermo was pathetic but he was his petty, dangerous self from the beginning. He didn't even thought about quitting, just went straight up to murder adsfdgdgfhh
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alevadalouca · 9 months ago
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𓏲 * dead man walking , dead man talking.
trigger warning: tentativa de homicídio. 
aquela era a vigésima tentativa de fazer uma refeição digna, mesmo que o que lhe era servido estivesse longe de ser algo digno. aslihan tinha um prato prateado nas mãos com um remexido, uma papa sem cor e com um cheiro fétido; uma única lágrima escorreu em sofrimento quando tentou engolir o alimento, pensando que mesmo errada, mesmo incapaz de concluir uma missão, merecia um pouco mais além daquele sofrimento. um rosnar interrompeu seus pensamentos, cães infernais a rondavam, impacientes; um deles tinha os dentes fincados na barra da sua calça, exigindo que compartilhasse da comida. o prato foi deixado no chão, deixando que os animais se servissem. decerto, merecia passar por aquilo, afinal, ousou tentar matar o deus do submundo. 
três dias antes. 
sentia-se incapaz, incomodada; o submundo lhe parecia estreito demais, lhe causando incômodos. no quarto que havia sido lhe ofertado, não havia nada além de uma cama dura; a mente não conseguia pensar em nada que não fosse desgraça, os ouvidos eram preenchidos por lamúrias e ela não conseguia mais distinguir o real do irreal. caminhou com pressa até o salão principal encontrando o pai, relaxado com uma taça de vinho enquanto observava almas sendo queimadas.  ،        exigo sua atenção, hades.        ela disse para o deus, sem receber nada em troca. nenhum olhar, nenhuma palavra, hades era bom em demonstrar indiferença.           ،          sou sua filha, por que me trata assim? aquele quarto é horrível, faz dias que não consigo dormir, dias que não sei se é dia ou noite nesse inferno de lugar.           disse irritada, as mãos trêmulas em exaustão.             ،    e isso é problema meu?        o progenitor a questionou, pela primeira vez, direcionando a ela um olhar de curiosidade.         ،        se não fosse tão incompetente, talvez hoje estivesse lá em cima, com seus amiguinhos. não me culpe, aliás culpe sim, porque confiei em você.           na cabeça de aslihan, aquele diálogo deveria ser um pouco mais fácil.  ،     eu não pedi sua confiança, hades.        disse irritada, o fitando diretamente.          ،       e eu não pedi uma filha fraca, sua mãe tampouco.        ali estava, a menção da mãe fez com que todo o sangue fervesse; ele não tinha aquele direito, não quando havia as abandonado, não quando deixou que ela morresse. o corpo todo de aslihan cedeu a raiva, imbuído pelo sentimento, não hesitou quando invocou o fogo infernal, chamas enormes saindo do seu corpo e correndo na direção do deus, desejando matá-lo. no entanto, hades era o deus do submundo, contornou facilmente o fogo e o transformou em fumaça.         ،      insolente! a partir de agora, dormirá com os cães!
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stellesawyr · 6 months ago
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POV 01; witching hour @silencehq
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Desde o momento em que pisou para fora da casa grande após escolher seu objeto sentiu o peso nos ombros com a responsabilidade da sua escolha, a verdade é que não tinha intenções muito claras de a usar em algum momento mas era como se algo dentro de si estivesse gritando para o escolher naquele momento.
O momento que passou na fenda mais cedo fora como a gota d'água para que transbordasse com a irritação que tinha tentado amenizar por dias, tendo que se ocupar em ajudar os feridos com o veneno pelo resto do dia para não explodir em cima de alguém. A descoberta de que tinha um traidor entre eles tinha acordado um sentimento intenso que não sentia a muitos anos, desestabilizando todos os dias que passou controlando o temperamento que tinha.
Ao não conseguir dormir pela noite pela frustração crescendo no peito, se levantou em um pulo e se vestiu de forma mais própria antes de sair do quarto silenciosamente, se escondendo na escuridão para fazer seu caminho.
O silêncio da noite se tornava um pouco mais bizarro com a presença da grande rachadura no chão, a lamparina que geralmente usava para trabalhar tarde da noite ali brilhou de forma macabra em cima da mesa de trabalho na estufa até que a apagasse para começar o ritual. A bola de cristal emitia uma iluminação etérea no escuro da madrugada, os fios loiros de Estelle caindo sobre o rosto pálido inexpressivo e olhos vazios fazendo com que visse uma assombração no seu reflexo.
O sentimento de não saber o que exatamente veria ou o tempo em que se passava gelava seu sangue toda vez que pensava demais sobre isso então apenas tentou fazer tudo de forma rápida, as visões vindo como ondas incontroláveis em sua mente após sussurrar as palavras “δείξε μου την αλήθεια”.
A imagem parecia coberta de algo parecido com uma névoa, o cenário turvo se tornou cada vez mais claro para mostrar um acampamento parecido com os dias de hoje, campistas andando em volta de uma enorme fenda parecendo irritados com sua presença ali por terem que dar a volta para chegar aos lugares; consideraria uma visão de um futuro ou passado muito próximo se não fosse pela visão cada vez mais clara de uma camisa do acampamento diferente que tem hoje em dia: o circulo que tinham na atual não estava ali.
A confusão sobre o momento em que se passava aquela visão fez com que perdesse um pouco do foco, o cenário mudando repentinamente para várias imagens desconexas...
CONTINUA...
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zmarylou · 6 months ago
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the chronicles of carter; baby, you're all that I want when you're lyin' here in my arms I'm findin' it hard to believe we're in heaven. ((FLASHBACK))
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@silencehq
Nunca era fácil se despedir de Carter, principalmente quando o semideus tentava convencer Mary a ir em menos missões. Embora ela entendesse a preocupação de seu amado, ela não podia virar as costas a seu pai ou ao peso que ser filha dele carregava. Como provaria ser digna de tal bênção se não se voluntariasse prontamente para toda e qualquer missão? Independente de quão perigosa ou longa, a ruiva sempre estava pronta para o desafio e voltava com mais uma honra para o chalé número 1.
A cada despedida, Carter a segurava por mais tempo, tentando, com um olhar intenso e preocupado, fazer com que ela reconsiderasse. Ele sabia que a determinação de Mary era inabalável, mas o medo de perdê-la era constante. Mary, por sua vez, sentia um nó no estômago ao deixar Carter para trás, sabendo que ele sempre estaria esperando por ela, torcendo pelo seu retorno seguro. Naquela noite em especial seus olhos pareciam mais atormentados, a Beckett se deitou na cama do namorado lhe fitando com um pequeno sorriso nos lábios.
"Você sabe que eu sempre volto, eu vou tomar cuidado carinho, você sabe que... parte meu coração te ver assim." mordeu o lábio inferior levemente sabia que ele estava tentando esconder o que sentia, mais ver-lo tão cabisbaixo quase lhe fazia repensar se de fato gostaria de ir.
"- Eu sei, eu sei, eu não to tentando te convencer a ficar eu prometo eu só..." o suspiro cansado escapou dos lábios de Cárter, ele caminhou até a cama repousando sua mão sob o rosto da ruiva. "Você é tudo que conheço, que tenho e que amo Mary, não espere de mim conseguir fingir que a cada segundo que você estiver lá eu vou estar... aqui, eu não posso te proteger daqui, ou te pedir pra ficar, eu sei que não é justo, sei que você faz por seu pai, por seu chalé, mas eu não consigo evitar de pensar que..." a voz do semideus era rouca, continha uma certa hesitação.
"Você não precisa se preocupar, eu vou sempre voltar, nada vai acontecer, você sabe que eu sei lutar muito bem, você me ensinou metade do que sei, eu vou tomar cuidado e vai ficar tudo bem." Mary disse com o intuito de acalmar o coração do outro, Cárter entretanto parecia mais consumido ainda por seus pensamentos.
"-Até quando Mary? Quantas vezes você acha que você vai voltar? Quantas vezes você já não voltou caindo aos pedaços, quando você vai conseguir dizer ok, eu fiz o suficiente e não sei, eu nem sei o que eu to querendo dizer, eu só preciso mais uma vez lhe pedir... implorar, por favor, não me ponha na posição de precisar viver sem você." ela assentiu prontamente, dividia do sentimento que ele falava visto que o conhecia por basicamente toda sua vida.
Mary se sentou na cama e segurou as mãos gélidas de seu namorado, beijando carinhosamente as mesmas tentando lhe dar algum conforto. "Eu prometo que vou voltar carinho, você não vai precisar viver sem mim, eu to aqui." encostou a testa na do outro, perto o bastante para sentir a respiração dele, o amava com cada fibra de seu corpo e sem ele sequer sabia se poderia sobreviver, o conheceu durante seu quarto ano no acampamento e desde aquele dia Cárter havia se tornado como o oxigênio para a Beckett.
"- I love you baby, and i know it might not look like right now but i am so so proud of you, I am sorry." respondeu finalmente um pouco menos tenso roçando os lábios contra o da filha de Zeus.
"I love you so much more, and you don't need to be sorry, if you only knew how much I love you, you'd be sure I will come back, I know it darling." os lábios macios de Mary-Lou selaram-se ao de Cárter. "Hold me before I go?" pediu e viu o outro assentir quase de imediato sentindo a quentura do corpo alheio lhe esquentar; não existia qualquer criatura nos céus, terra ou submundo capaz de lhe manter afastada dele.
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qtubbo · 9 months ago
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Become a ghost posses your friend, and this is what Owen does with it 😭 of all the places you could be looking, and the moving to get a better view……
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krasivydevora · 11 months ago
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CAN YOU FEEL MY HEART? (POV 01)
Conteúdo do texto: episódio depressivo, menção rápida a sangue, menção a uso de substâncias entorpecentes, mutilação (acidental) e problemas familiares. Menção a @maximeloi e @mortimersage, e @samquebrabarraco com @svmmcrrxin
Já fazia algum tempo que Devora se encontrava ali, diante do altar da mãe, pensando em nada e em tudo ao mesmo tempo. Terminava de ajeitar os vasos de flores pomposas e a cesta de frutas que em breve congelaria naquele frio de temperaturas negativas (ainda que sem neve devido às barreiras do Acampamento), bem como a pequena escultura em argila que havia feito, à mão, do busto da deusa, com toda a delicadeza que poucas pessoas no mundo sabiam que ela possuía, refletindo sobre a real motivação de estar ali poucos instantes antes de partir daquele espaço. Quer dizer... Os deuses não se manifestavam como antigamente. Tudo parecia mais nublado do que realmente estava e a sensação de desamparo era gritante. Por que ela continuava tendo fé em algo, ou em alguém, mesmo sem ouvi-la assegurar sua presença já há algum tempo?
"Não faço ideia do porquê 'tô fazendo isso." Confessou baixinho, terminando de encaixar a pequena produção de argila entre os vasos dispostos, agora começando a lustrar as taças de cristal que havia levado consigo para que compusessem a produção. Mesmo com tanta revolta dentre outros sentimentos negativos em seu interior, continuava ali, tentando tratar a conexão que restava dela com sua mãe, com o maior esmero possível.
Por mais que isso também lhe causasse alguma dor emocional também: quem visse de fora, em outro ângulo, repararia como as bochechas de Devora estavam vermelhas e seus olhos pareciam brilhar mais do que o habitual, justamente por estarem cheios de lágrimas. Outra característica bastante marcante da russa, que, apesar de todos os pesares, ainda era uma pessoa sensível e emotiva até demais.
"Nem você e nem meu pai estão aqui, pra variar. De vez em quando nem parece que eu sou filha de vocês." Prosseguiu, crispando os lábios por alguns instantes, antes de respirar o mais fundo possível e decidir dar alguma vazão aos pensamentos que a consumiam. "Sabia que ele conheceu uma mulher nova? Kadja. Uma atriz da novela principal agora, ou qualquer coisa assim." Deu de ombros, realmente pouco engajada no que Mikhail andava fazendo de sua vida pessoal; amava o pai mesmo com todos os detalhes negativos entre eles, a começar pela negligência do mesmo em se tratando do suporte emocional e familiar a Devora, mas não sentia que havia uma preocupação mútua do que ela fazia da vida, como ela se preocupava com o que ele estaria fazendo; ou se estaria bem. O cantor, inclusive, já havia chegado a confessar à filha que isso se dava ao fato dela parecer forte demais. O que talvez significasse que ela não inspirava cuidados. "Da última vez que o vi, ele disse que queria ter filhos. Eu só consegui ignorar." Riu baixo, percebendo-se sem humor algum enquanto os olhos marejados começavam a anunciar a iminência do dilúvio: as lágrimas começavam a escorrer agora, silenciosas, demarcando a pele alva e fina do rosto de Devora, que se encontrava baixo porque ela continuava lustrando as taças. "Ele sempre fala como se eu não existisse. E tá tudo bem. Porque nem eu me vejo existindo." Concluiu, com a voz trêmula, ainda em tom baixo, como se estivesse envergonhada daquela constatação. Pegava-se pensando naquele tipo de coisa com frequência, mas era difícil aceitar os próprios pensamentos intrusivos simplesmente por uma questão de orgulho.
E de sobrevivência também, por que não? Devora era um oceano próprio de tantas frustrações, impulsividade e provocações. O combo perfeito para torná-la uma granada ambulante, ou uma submetralhadora incontrolável, bastando um acionar de gatilho ou remover de pino. Se ainda inventasse de pensar demais naquelas coisas todas ao longo de seu dia a dia no Acampamento, provavelmente enlouqueceria de vez. Era melhor não. Só de vez em quando já estaria de ótimo tamanho!
"E você também não fica muito atrás." Acrescentou, posicionando uma das taças finalizadas ao lado das rosas. O cristal sendo levemente anuviado pelo ar gelado ao redor, que, em nada, incomodava Devora. Muito pelo contrário: trazia-lhe algum conforto ao adornar sua pele e fazê-la se sentir minimamente viva por estar sentindo algo além da sensação entorpecida do dia a dia, em muito devido às substâncias que usava sem o menor discernimento. "Seus filhos estão com problemas. O Elói não tem mais o mesmo brilho no olhar, sabia? Sei lá. Deve ter sido o lance com a Sage. Ela era uma boa menina e você poderia ter olhado pelo amor dos dois." Pontuou, numa fala que se encerrou com um rosnado de frustração, até perceber que sua situação não era muito diferente. "Por mim também, porque, francamente. Que deusa do amor é essa que faz a própria filha passar vergonha gostando de uma pessoa pior que a outra?"
Coisa que a fez, subitamente, lançar a taça remanescente, que ainda estava em sua posse, contra o totem de mármore à sua frente. Os cristais imediatamente se partiram, com estilhaços esvoaçando, chegando a atingir parte da lateral da bochecha de Devora. Nada tão sério, já que ela ainda tinha a consciência de que deveria reunir os cacos, ainda que não fossem tantos, para levá-los embora dali. E foi nesse ato, que ela sentiu o corte também raso, mas ainda ardido, em uma de suas mãos. O que alimentou sua frustração ainda mais: Afrodite não estava falando com ela, mas era ótima em mandar recados. Em fazê-la querer se arrepender de tê-la ofendido de alguma forma?
"Incrível." Tornou a rir baixo, entretida com sua própria desgraça, enquanto alisava a parte machucada da mão, ainda sem se mover da posição em que se encontrava: ajoelhada e com a cabeça baixa, sem ser muito mais capaz de encarar o busto de Afrodite após aquele rompante de raiva. "Você me faz ter vergonha de ser sua filha mesmo quando não diz ou não faz nada." Continuou, ao mesmo tempo em que sentia as lágrimas vindo à tona com mais força. Havia tanta coisa se passando pela mente de Devora, e já há tanto tempo, que ficava difícil não acabar verbalizando em seus rompantes de raiva como aquele. "Por que diabos eu tô aqui se é pra passar por tudo isso? Eu não sei lutar, não vou ser útil pra você e pra sua turma de deuses sádicos. Foi pela minha cura que você me colocou no mundo? Eu sirvo pra alguma coisa além disso?!" Indagou, ainda que completamente ciente de que não haveria uma resposta.
Até por isso, é que Devora voltou a se desesperar. Entretanto, não demonstrando raiva agora: apenas uma mágoa tão grande que, por longos minutos, ela não conseguiu fazer muita coisa além de chorar. E soluçar. Incomodada com a pontada da dor do corte em sua mão, e agora com a brisa fria passando por sua nuca; com a textura do solo abaixo de si; com o cheiro das rosas que ela mesma havia cultivado e colhido para providenciar aquela oferenda. Dentre tantos outros elementos mais.
Até o momento em que desistiu da posição ajoelhada e se colocou prostrada; o tronco lançado para frente, com os braços suntuosos contra o chão, o rosto escondido entre eles, como numa alegoria cruel e péssima sobre a forma como se sentia agora. Envergonhada, para dizer o mínimo. E tão desnorteada que sequer se importava com a sensação dos outros estilhaços da taça abaixo de si, contra sua carne; a situação com Sam já havia colocado seu físico e seus nervos à prova, bem como o enredo envolvendo Rain e seus sentimentos. Nada mais parecia ser capaz de abalá-la, se não ela própria e os fantasmas de sua mente insegura e incapaz de enxergar nela algum valor ou importância considerável.
"Por favor, me responde. Eu preciso de você, mãe."
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lowresxisuma · 5 months ago
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3lsmp · 9 months ago
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There's something Ive noticed recently.
Its so weird how everyone just gets on with the death game like its nothing but.. I like to pay attention to the winners right at the end.
as a winner myself it just feels right to pay them extra attention.
Every winner always looks so lost at the end. I stood and stared at the sun, bloodied knuckles with a mess of sand around me. I know the other winners have troubled memories? the dead remember nothing at all though.
Which is why I found it weird that when Scar killed pearl he stared up at the moon like his life, his lives, were flashing before his eyes? and he had the most blood curdling scream and them he- he called MY name?
I dunno, it makes me feel a bit sick to think about.
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santoroleo · 7 months ago
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POV 01; pray for me tw: ansiedade
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Toda dificuldade que tinha em colocar os sentimentos para fora em palavras não dizia que não sabia as identificar quando vinham, e neste momento, tudo o que sentia era nada mais nada menos que puro nervosismo. Desde a perna pulando até o corpo tenso na cadeira da enfermaria, tudo indicava que estava prestes a ter um colapso mental após anos fingindo que não estava por vir e não conseguia evitar as mãos tremendo ao segurar ao segurar uma das de Veronica, que parecia dormir tranquilamente pela primeira vez desde que chegou.
A vida que levava no acampamento fazia com que tivesse que esconder uma grande parte de quem realmente era, uma personalidade era criada dentro na frente das câmeras e com o tempo ergueu uma parede tão grande entre seus sentimentos que acabou se esquecendo quem era por muito tempo. A volta para o lugar que foi mais sincero consigo possível trouxe uma rachadura ali e os últimos acontecimentos fizeram com que desabasse por completo, todos os tipos de emoções purgando qualquer pensamento coerente que conseguisse ter no momento.
Desde muito novo esperavam muito do semideus e não ceder a pressão que era imposto sempre foi um dos maiores ensinamentos de seus pais, sempre pronto para mais uma corrida, mais uma luta, mais uma guerra. Era a única forma de viver que conhecia; como um predador com faminto dando o bote em sua próxima refeição sem nem mesmo hesitar. E apesar do animal irracional e perigoso que todos o viam como, teve as duas pessoas com que mais se importa no mundo perdendo algo que julgava ser tão importante em suas vidas em uma questão de poucos anos de diferença e nem pode fazer algo para mudar aquilo, era quase uma piada sem graça. Uma ironia do destino, a real divina comédia.
O rosto sempre erguido agora se encontrava tão abalado que recebeu alguns olhares preocupados de outros semideuses no local, afinal, ele mesmo ainda se encontrava tão doente que ainda podia sentir o queimar do veneno nas veias; teve que tomar cuidado para não acordar quem segurava de forma tão forte como se fosse fugir ao se afastar para sair da cabana, a cabeça girando e a bile subindo sem saber ser dos efeitos do veneno ou pura ansiedade. A mente espiralando com pensamentos, a expressão aliviada de Victor mais cedo por o ver vivo e a de pura tristeza de Veronica ao contar algumas coisas que havia esquecido se paralisou por alguns segundos, um vácuo enorme tomando conta de seu peito com cada centímetro de sua pele parecendo gelar em contraste com a febre que sabia que ainda tinha.
Niké o criou como um vencedor mas se sentia tudo menos aquilo no momento, os olhos encharcando com lágrimas que lutavam para sair ao se sentar na escada para sentir a brisa suave da noite de onde, pela segunda vez em sua vida, pedia ajuda para deuses que sabia que nunca ouviriam; todas as tentativas de se recompor falharam até que permitisse a angustia sair em forma de uma risada de escárnio e algumas lágrimas "Mais uma decepção pra conta, fico feliz que não esteja presente." o sussurro quebrado para o vazio da presença de sua mãe foram as últimas palavras que proferiu por horas depois, voltando apenas ao amanhecer para perto de onde a melhor amiga dormia para se sentar novamente e deitar a cabeça sobre a cama. Finalmente se permitiu descansar desde que acordou dos pesadelos terríveis que teve com o desmaio por conta do veneno, as pálpebras pesadas fechando com o cansaço que substitui a determinação sempre fora presente, se sentia mais sozinho do que nunca apesar do calor que a loira emanava; por alguns segundos pensou em o quão irônico seria se morresse sem que os amigos soubessem como realmente tinha se sentido últimos anos, que ficariam em luto por uma pessoa que não era de verdade. Os dedos finos acariciando seus fios antes de dormir foi tudo que precisava para se sentir pronto para mais uma luta.
semideuses citados: @mcronnie, @victorferrariforever
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kitbrekker · 2 months ago
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐏.𝐎.𝐕. — 𝐓𝐡𝐞 𝐥𝐮𝐜𝐤𝐲 𝐭𝐡𝐢𝐞𝐟
flashback — doze anos atrás
Kit Brekker tinha dois problemas: primeiro, estava preso. Uma infelicidade do acaso, já que ele nunca era pego, mesmo quando aquelas coisas aconteciam. E, segundo, algo verdadeiramente preocupante estava acontecendo, muito mais sério do que passar a noite numa cela fedorenta de uma delegacia num subúrbio de Nova Iorque recebendo olhares julgadores, ouvindo as piadas e os insultos dos policiais do lado de fora: seus bolsos, esvaziados durante a apreensão, estavam pesados outra vez. Ele não podia olhar, mas imaginava seu conteúdo — carteiras, moedas, relógios, canetas engraçadas que custavam mais do que deveriam.
Maldição. 
Ele deveria estar menos surpreso ou desesperado, já que aquelas velhas — as três que se sentavam diante do restaurante chinês favorito de Kit, tecendo um tapete que não parecia ter fim — disseram que aquilo aconteceria. Depois de lhe dizerem uma porção de outras coisas sobre seus furiosos sentimentos a respeito de como Christopher quase tinha roubado seu sei-lá-o-quê de bronze celestial, deixaram escapar que o menino era a tal criança afortunada, que estava destinado a afanar tudo aquilo que fosse precioso.
Qualquer um acharia que era loucura. 
Mesmo ele, que tinha aprendido a se virar pelas ruas e lidar com uma vasta sorte de malucos, não quis acreditar. Em partes porque aquelas mulheres pareciam mesmo só mais um trio de malucas, mas principalmente porque, não havia uma só partícula de sorte em Kit Brekker. Muito pelo contrário, Kit não podia se lembrar de uma época em que as coisas não tivessem dado errado. 
Christopher Brekker (Kit como preferia ser chamado) estava acostumado a se meter em problemas e ainda mais a escapar deles. Podia ter apenas onze anos, mas tinha tido tempo o suficiente para aprender a aprimorar seu sorriso, seu charme, sua lábia e, o mais importante, suas rotas de fuga. Não era assim por escolha. Kit tinha que ser assim. Por mais que não entendesse o motivo, ele tinha nascido com um dom, uma benção, uma condição genética — sob o nome que fosse, não passava de um grande problema em sua vida.
Era um ladrão natural, se é que tal coisa existe. Parecia ter um campo magnético poderoso ao seu redor, capaz de atrair para si tudo e qualquer coisa de valor que estivesse ao alcance de seu magnetismo. Sua boa sorte, se assim pudesse chamar, fazia com que sempre soubesse em que time apostar, que bilhetes premiados de loteria voassem em seu rosto e que notas de dólares surgissem em seu bolso aos montes quando passava na calçada em frente aos bancos. Incrível, não? Bem... Não exatamente. Não quando toda essa fortuna não era exatamente criada numa dobra do tempo-espaço, mas roubada de algum lugar. 
As apostas? A sorte estava sempre a favor de Christopher, mas era roubada de algum outro sortudo que passava a ser azarado. Os bilhetes premiados? Decerto que haviam escapado da mão de algum desavisado. Os dólares? Provavelmente saíram da conta de algum aposentado.
E, é claro, que quando alguém dava conta de ter sido roubado... Era hora de Christopher correr, ou teria que explicar para a polícia que não havia roubado aquele dinheiro, mas sim que ele havia simplesmente aparecido em seu bolso, o que soaria tão estúpido que nem mesmo ele acreditaria. 
Era exatamente o que havia acontecido desta vez quando, por uma distração, tinha sido pego e terminado a noite agarrado em barras de metal de uma cela fedorenta, refletindo sobre a pergunta de um policial com o bigode sujo de açúcar.
“Tem alguém que vai procurar por você, garoto?”, foi o que o homem perguntou e foi o que fez com que os dedos de Kit se apertassem ao redor das barras. Alguém procuraria por ele? Ah, não, certamente não. O padrasto havia desistido quando descobriu que ele tinha aprendido a se esquivar dos golpes e pontapés. A mãe nunca tinha se dado ao trabalho de tentar, perdida em um mundo de comprimidos e destilados. Os amigos que tinha feito pelo caminho... Não eram amigos de verdade, a maioria estava com Kit porque era ele que bancava todo mundo com dinheiro surrupiado. Antes de dizer que não, que ninguém viria, outra coisa estranha aconteceu. Não parecendo muito mais velho que ele e ainda assim velho o bastante para os policiais não desconfiarem, um homem chamando por seu nome apareceu.
Ele estava tão surpreso que alguém, de fato, havia ido procurar por ele que sequer notou que o estavam chamando pelo primeiro nome. Não senhor Brekker, como a maioria dos agentes do estado chamavam quando estavam prestes a levá-lo a uma das instituições das quais ele fugiria mais tarde. Mas senhor Kit. Talvez tenha sido o surto do momento, mas ele só se deu conta desse detalhe mais tarde. 
E talvez, se tivesse percebido um pouco antes, teria notado que o tal agente de estado mancava a cada passo desajustado em seu sapato social, que seu cabelo escondia duas pequenas protuberâncias e que, baixinho, praguejava em grego antigo. 
“Então… Quanto tempo até me jogarem com os outros desajustados?", perguntou de boca cheia, mastigando um hotdog do lado de fora da delegacia. 
“Ah, não, você não é um desajustado. É um semideus”, o rapaz anunciou, como se fosse explicação o suficiente. Kit estava certo de que havia entrado em outra enrascada e, a julgar pela pressa do agente em dar uma explicação a ele, sua expressão deve tê-lo denunciado. “Parte mortal, parte divina. Um de seus pais é um imortal, um deus.”
“Impossível”, retrucou, lambendo o molho dos dedos. “Meu pai está morto e minha mãe… Eu duvido que seja uma imortal. Só acho que teve muita sorte até agora.” 
“Bom… Eu encontrei você, o que significa que não é impossível. Só que você foi enganado até agora. Não se importe, a maioria de vocês é”. 
A ideia era fantástica e descontroladamente improvável. Mas como a maioria das ideias fantásticas e descontroladamente improváveis, era pelo menos tão digna de consideração quanto uma mais mundana em que os fatos tenham sido vigorosamente dobrados para se encaixarem.
“Você também é? Semideus, quero dizer?”, perguntou, tentando preencher o silêncio e ganhar algum tempo para assimilar o que fora dito. Quem era o louco agora?
“Ah não!”, o homem arrancou o chapéu, inclinando sua cabeça para Kit dar uma olhada. Dois pequenos chifres despontavam entre uma confusão de ondas escuras. “Sou um sátiro buscador. E, aliás, estou te procurando há um bom tempo. Você é bom de se esconder, quer dizer, mais ou menos. Tem essa coisa de deixar um rastro de falência por onde passa, deve ser a coisa de Tique… Mas isso é com o Quíron. Pode fingir surpresa quando ele te contar? ”. 
Kit quis dizer que não seria preciso fingir coisa alguma. Parecia ter mergulhado em um de seus muitos sonhos, imerso em uma cacofonia de informações fantasiosas que, de alguma forma muito peculiar, parecia alinhar todos os caminhos sinuosos de sua mente. 
Antes que pudesse responder, o sátiro lançou uma moeda de ouro no asfalto. O metal foi engolido pelo chão, fazendo surgir um táxi cinzento em seu lugar.
“É nossa carona. Entre, garoto. E não roube nada”.
Pela primeira vez na vida, Kit entrou no táxi sem saber qual caminho o aguardava. Talvez fosse melhor assim, pois, ao que parecia, todos os seus caminhos o conduziam a um único destino: um pandemônio.
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