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A tensão do momento em que percebeu o sumiço de Brook era nada comparado ao vazio que sentiu no peito com a notícia de que não voltaria mais, apesar de terem passado anos separados ainda tinham se conhecido a muito tempo; os dois adolescentes rebeldes tendo um de seus piores verões ali no acampamento se aproximaram rapidamente após a primeira missão. Uma das únicas motivações de Leo em seus primeiros meses aqui era manter Juno e Brook a salvo, as missões nunca foram fáceis para eles mas se sentia seguro entre os dois como não se sentiu por anos do lado de fora.
O luto fora grande o suficiente para lhe roubar o ar dos pulmões no primeiro dia, precisou ficar sozinho por um bom tempo até finalmente colocar o pé para fora do chalé apenas para se encontrar com o olhar vazio preso no palco; os dedos subiam e desciam na taça de vinho em mãos com a cabeça presa somente nos sonhos de Brook que agora nunca chegariam a ser realizados. Saiu de um transe a ouvir a voz de Juno, piscando algumas vezes antes de conseguir o olhar "Sim, eu ouvi falar." o tom de sua voz era completamente fúnebre, não sabia se conseguia se importar o suficiente pelos outros naquele momento mas não podia deixar de desejar que não houvessem mais mortes "vão voltar vivos, se não morreram até agora não morrem mais." os olhos caíram no líquido vermelho na taça, encarando o próprio reflexo por alguns segundos "alguns meses atrás eu e ele estávamos falando sobre a morte como algo tão distante..." murmura algo que estava pensando para o outro, caindo no silêncio novamente para apertar os dentes como se fosse manter aquele sentimento em algum lugar dentro de si.
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Tudo pesou sobre os ombros de Junho em uma sequência de ações que só sugavam ainda mais a pouca energia que conseguiu acumular na ilha de Circe, primeiro foi o caos no fechamento da fenda, depois o desaparecimento de campistas, aí veio aquela notícia e então Juno precisou se manter forte para aguentar qualquer coisa que viesse em seguida... sem... Brooklyn. Os olhos inchados era o suficiente para mostrar o quanto ele cedeu aquela dor, Junho era apenas amigo dele, companheiro de missão, não havia nenhum outro sentimento além do amor fraternal de quem só queria vê-lo bem e feliz. Foi obrigado a ver o corpo gelado de seu amigo em uma tv e então a cerimônia da queima da mortalha, todo o tempo sozinho, fugindo de qualquer pessoa que tentasse demonstrar algum tipo de compaixão.
A única pessoa que deu abertura foi Leonardo, que fazia parte do trio que ele adorava chamar de seus amuletos, tinha sorte na vida e estavam com eles, agora uma parte de si faltava e Junho finalmente sentiu o que os colegas da enfermaria e os colegas de outros chalés estavam sentindo até aquele momento. Chegou tão perto dele, quase lhe tocando a pontas dos pés e tirou um pedaço da sua vida, uma parte que gostava muito. Foi com esse pensamento que encontrou Santoro no anfiteatro, os dois sabiam muito bem o porquê de estarem ali, se sentou ao lado do amigo e suspirou, cansado de chorar e de sofrer, escolheu apenas viver. "Parece... que eles vão voltar logo, não vai demorar muito" Ainda se importava com aqueles que foram, mas não o suficiente para demonstrar alguma alegria excessiva. "Você acha que todos vão voltar inteiros e vivos? Porque bem, definitivamente, ninguém ali vai voltar"
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"Bom eu tenho um probleminha raro que a maioria das coisas não me pegam de surpresa mas realmente esse acampamento tem testado os limites da paciência que nem mesmo tenho..." resmunga e se joga na cama quase como uma criança birrenta, odiava tudo o que esses dias no acampamento proporcionavam mas a maior irritação era o fato de que tirava tudo que já teve certeza em sua vida. As probabilidades de seu poder sempre o prepararam para o pior mas a cada dia que passava ali, o pior não parecia ser o suficiente e se tornava cada vez mais insuportável de lidar. Abriu um dos olhos com sua proposta e se sentou na cama claramente animado com a ideia "Certo, se é assim que deseja" solta uma risada leve e a observa para demonstrar que estava ouvindo o que falava "oh, eu tive que aprender inglês meio cedo por causa do meu trabalho lá fora..." faz uma careta para demonstrar seu desgosto sobre isso "mas me recusei a falar muito por aqui no primeiro ano, não foi lá nas melhores circunstâncias que vim parar aqui." explica um pouco da situação e da de ombros "as vezes chegam a me corrigir, mas não é como se eu me importasse muito com essa língua mesmo então..." solta uma risada leve e volta a atenção para a semideusa novamente "você sente falta da sua cultura? eu sinto o tempo todo aqui..."
"Costumava beber para me divertir, quando acreditava que nada disso poderia me pegar de surpresa." Apesar de tentar evitar tais assuntos, mais cedo ou mais tarde, eles surgiam, surpreendendo-a e mudando completamente o tom da conversa que antes era descontraída. Se bebia, era entre amigos, onde se sentia segura. Já era desastrada sóbria, mas sob o efeito de algo que alterava seus sentidos, era ainda pior. Natalia perdia o controle de si mesma e, como de costume, acabava sempre no chão. No entanto, ela já não sentia mais vontade de passar por isso. Tinha tentado de forma irresponsável. Antes, ouvira que o álcool poderia ajudar a esquecer ou curar feridas. Por horas, ela se via agarrada a uma garrafa, mas sempre desistia. Não queria dar trabalho nem causar mais preocupações a ninguém. Para espantar esses pensamentos, ela balançou a cabeça de um lado para o outro e manteve o sorriso nos lábios. "Quando tudo estiver propício, podemos marcar para bebermos até cair e disputar quem vai ao chão primeiro. Para isso, vamos encomendar algumas garrafas da mais pura vodka russa aos filhos de Hermes. Essa é a minha condição." Riu, animando-se um pouco com a ideia. "Às vezes, esqueço que você é italiano e, como eu, é um estrangeiro por essas terras. Passei quase dois anos me comunicando por meio de gestos e grunhidos. Tenho quase certeza de que ainda não falo direito, mas alguns de vocês deixam passar por serem gentis demais."
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Uma risada escapa dos lábios com o comentário da outra, não deixando de conter o revirar dos olhos bem humorado "É uma red flag gigante mesmo, porém não diria que é sua maior." seu próximo comentário e recebido com uma careta da parte do italiano apesar de mais uma risada ter sido arrancada "Pensou que eu ia aposentar só depois de ir de vala?" levanta uma das sobrancelhas e não espera a outra responder antes de já dar a própria opinião "pois eu pensei, aparentemente ser irmão de alguém vem com responsabilidades e essas coisas..." finge irritação apesar de não conseguir esconder a preocupação que tinha com Stevie desde a conversa que tiveram após os pesadelos. O mau humor súbito do italiano foi interrompido pela entrega do presente de Pips, a expressão se iluminando imediatamente ao entender o que era "Pietra, obrigado..." abraça a mulher novamente, claramente satisfeito com a escolha da semideusa "tenho vários carros vermelhos, mas vou colocar no meu favorito." levantou uma das sobrancelhas novamente para a encarar "foi você que fez?"
"Com essa cara de ressaca?" devolveu com uma risada leve saindo de seus lábios. Podia não ser uma das pessoas que mandava mensagem ou postava no aniversário das pessoas, contudo Pietra era uma daquelas pessoas que gostava de estar presente. Gostava de abraços, de festa, de realmente desejar a pessoa toda a felicidade por mais um ciclo terminado "Foi sim. Parece que atraio leoninos para minha vida, meu maior red flag" apesar de ser amiga do ex ela ainda não era doida de ficar falando do atual com ele, porém concordou com a cabeça com um sorriso nos lábios. "Resolveu se aposentar? Gente do céu, errei no presente, deveria ser um andador" brincou pegando do bolso um pequeno chaveiro, simples, mas sabia que para quem poderia ter tudo no mundo aquilo era algo que ele poderia sim querer "Bem, como já sabemos que possivelmente tá sem espaço para novos troféus, achei justo dar o que você sempre sonhou..." o troféu da copa pistão era simples mas muito bem feito, tinha pedido para uma das suas irmãs mais talentosas reproduzir sua ideia na aula de artesanato, porque se fosse ela fazendo ia parecer um monte de coisa cinza. "Não precisava dar nada, eu sei, mas não podia deixar passar em branco. Não falei com você no dia então... Arrume um carro vermelho para botar ele na chave"
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Um sorriso leve roubou seu lugar ao ouvir sobre a tentativa de Kitty, a verdade é que sabia muito bem que não era tão fácil assim largar de lado a preocupação crescente nos peitos dos campistas mas tinham que ao menos tentar aproveitar alguns momentos já que podiam ser seus últimos; cozinhar estava sendo uma boa distração então resolveu se calar por alguns minutos, falando apenas instruções vez ou outra. A pergunta feita fez com que o sorriso nos lábios vacilassem um pouco, direcionando o olhar vazio até a água fervente do macarrão por algum tempo "Um pouco, mas foi nessa época qu-" se cortou rapidamente, recalculando como falaria aquilo para Kitty "foi mais ou menos nessa época que me aproximei mais de algumas pessoas." a expressão no rosto era um tanto incerta antes de soltar uma risada leve "apesar de não terem sido boa companhia."
Sua pergunta o pegou um tanto de surpresa, ele era um jovem talentoso e cheio de hobbies mas não achava que qualquer coisa que falasse para kitty a impressionaria; procurou na memória alguma coisa besta que não o ligasse a carreira e os sonhos que fora obrigado a tomar para si "eu sei cozinhar várias coisas, tocar piano, dirigir um carro usando só a ré..." conta nos dedos após servir o macarrão no prato, o aroma gostoso tomando conta de toda a cozinha e roubando outro sorriso do italiano "ser muito irritante conta como um talento?" pergunta em bom humor, virando a atenção para ela ao a entregar o prato "e você?"
Não considerava possível não se deixar abalar, considerando os sentimentos que atormentavam a cabeça, mas gostou do conselho e cuidado do amigo, oferecendo a ele um sorriso pequeno, de boca fechada ao se aproximar e manter-se atenta ao que estava sendo feito. A cozinha de repente parecia um lugar alheio da realidade, onde o caos do mundo de fora não poderia alcançar e tudo o que importava era o macarrão na panela. "Vou tentar fazer isso. Me concentrar somente no que tá acontecendo isso." Disse, não porque apenas queria aprender a cozinhar, mas porque precisava daquele momento de normalidade para não poder o pouco que restava da sanidade. "Deve ter sido uma experiência diferente morar sozinho tão novo. Foi solitário?" Perguntou, pensando em sua própria vida e como nunca tinha estado realmente sozinha; sempre havia um irmão ou amigo por perto. Sequer conseguia se imaginar sozinha, sendo um pesado a possibilidade de ficar sozinha. Ou ser abandonada. Um arrepio percorreu o corpo ao sentir o gosto do egoísmo na boca. Apesar da idade, ainda se sentia muito imatura. "O que mais você sabe fazer além de uma ótima macarronada?" Estava curiosa, se agarrando as coisas pequenas do dia a dia, apreciando a forma como poderia se esquecer, pelo menos um pouco, das tragédias do lado de fora.
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flashback
O tempo que passava com Arthur na maioria das vezes era fácil, eram parecidos demais em algumas coisas para se entenderem apenas com olhares vez ou outra; talvez esse fato também fosse o que levava eles fazerem a batalha o mais difícil possível para o outro nos treinos, acirrada até o final que era definido apenas pela exaustão corporal dos dois. Aceitou o final da luta com a fala do outro, a própria respiração também já pesada ao se aproximar da própria garrafa para tomar um gole longo; tentando normalizar o ritmo do seu corpo novamente.
As vezes demorava um pouco até tirar a cabeça da batalha, as probabilidades ficaram voando de um lado para o outro em sua cabeça antes que ouvisse a voz do outro novamente; seu comentário arrancou uma risada do italiano "Bem o suficiente, acredito." finalmente soltou a espada que apertava entre os dedos para o encarar já mais relaxado "saudades dos campos de futebol?"
FLASHBACK. - ELE GIROU A ESPADA EM MÃOS - cansado e ofegante. até mesmo para um filho de ares, era difícil manter-se em boa competição com o outro ; talvez porque fosse filho da vitória e como ele, treinasse para se manter sano. ❛ chega por hoje. ❜ disse, com um aceno da palma livre, e começou a andar em direção oposta a leo para pegar na garrafa d'água que tinha deixado por perto. abaixando-se e com cuidado, permitindo que a espada descansasse no chão. tinha apreço por cada arma no arsenal, seja o seu pessoal ou então aquelas de treino. ❛ já se recuperou bem, pelo visto. ❜ brincou antes de tomar um gole longo da líquido cristalino.
@santoroleo
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Soltou uma risada sincera com a tentativa de conforto da irmã, afirmando com a cabeça algumas vezes em afirmação de que havia a ouvido "Ok, anotado, nada de jujubas pra mim." solta um suspiro falso como se aquilo fosse um sacrifício apesar de os dois saberem que não era lá o maior fã de doces. Demorou um pouco até que falasse sua resposta para Stevie, claramente hesitando por um tempo antes de abrir a boca "Eu só levei minhas apostas com a sorte muito longe, minha inconsequência é o que vai me levar a morte e essas coisas que eu finjo todo dia que não sei." da de ombros, um sorriso um pouco incontrolável surgindo nos lábios apesar de não alcançar os olhos. Ele era mestre em encarar tudo pegando fogo com um sorriso nos lábios e talvez as vezes funcionasse em o convencer de que estava bem mas aquela vez o ato foi falho, imaginou por um segundo se talvez o problema apenas não fosse grande o suficiente para o fazer rir.
O sorriso se desfez lentamente após algumas tentativas de o fazer ir, encarando a irmã por um tempo com atenção antes de perguntar "O que eu fiz no seu sonho?"
Ela soprou uma risada. “Também não exagera, mané.” Mas a verdade era que concordava. Stevie era uma garota de sorte quando se tratava de família, filha de um pai que a incentivara em tudo que ela se propôs a fazer e irmã de um semideus que, mesmo tendo a conhecido apenas no Acampamento, sempre a fez se sentir em casa. Qualquer um dia deveria sentir inveja.
A resposta do irmão trouxe um olhar pesaroso à sua expressão. “Eu nunca me chatearia com você. Só se você comesse minhas jujubas.” Apesar da brincadeira — uma tentativa boba de confortá-lo —, seu tom era de seriedade. Entendia o que ele queria dizer: a cabeça de Stevie também ficara um pouco fora do lugar após aquela madrugada, encontrando dificuldade em assimilar que o que havia visto era uma mera ilusão. O traidor — traidores, não, Hécate — explorando seus medos e fraquezas. “E o que ela falou pra você? Digo, não ela, mas o que a visão dela fez?” Perguntou, intrigada. “Eu vi o Sr. D. Isso sim é visão do inferno.” Permitiu-se uma risada, embora o acontecimento ainda fosse recente demais para que ela conseguisse transformá-lo em piada e esquecê-lo. Pelo contrário: ele a assombrava desde então, perdurando em seu inconsciente, acompanhando-a na ilha de Circe e depois no ritual de fechamento da fenda. “Também vi você. Bom, não você, você, mas cê entendeu.”
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Seu aniversário nunca fora algo que pudesse comemorar tão livremente apesar das tentativas de seus amigos, esteve em brigas o suficiente com o seu pai para saber que aquele dia era apenas uma oportunidade para deixar a conexão com pessoas importantes ainda mais fortes; entregar um momento pessoal para pessoas parecia alimentar o interesse até mesmo de patrocinadores que já o conheciam por muito tempo. O olhar do semideus pareceu perdido por alguns segundos antes que soltasse uma risada "Não muito, mas talvez uns shots ajudem." é a resposta mais simples que consegue dar.
Por alguns segundos de silêncio vindo de Beatrice se perguntou se havia ido longe demais, quase soltando um suspiro de decepção antes que finalmente pudesse ver seu rosto tomando cor. Os olhos passearam por um momento pelo rosto de semideusa de forma lenta e uma tentativa de conter um sorriso foi necessária para suprimir o coração pulando uma batida não só com o momento mas também com a pequena vitória de a fazer pensar nele assim, por um momento se questionando se sua fome crescente naquele momento era apenas da vitória ou da mulher parada na sua frente com um olhar levemente culpado que reconheceria de longe sobre o que estava pensando no momento. Brincar com fogo era um de seus hobbies favoritos e ambos sabiam disso, a cabeça pendeu levemente para o lado em consideração de suas palavras imaginando se ela sabia que aquela frase havia instigado a obsessão por vitória de Leo. Teve que lutar contra si fortemente para a deixar em paz apesar de querer arrancar mais reações como aquelas de bee, a conhecia bem o suficiente para saber que se a forçasse muito de sua área de conforto iria fugir ou negar os sentimentos até o fim; levaria aquele flerte como um de seus jogos favoritos daqui para frente, esperava que fosse vitorioso nesse também.
O seu raro foco era muito bem direcionado quando se tratava de esportes mas com seus toques demorou um pouco para que conseguisse o acessar, preparando a flecha de forma lenta para forçar seus músculos a ponto de que a leve dor o servisse como uma distração da respiração quente da outra tão perto de si.
BALANÇOU A CABEÇA - sorriso brilhante ainda nos lábios , e afastou pensamentos do pai e da mãe . ela ficava instável quando pensava nos dois por muito tempo ; como devia ter sido odioso aquele amor, como poderia ela ser algo além de desprezível quando vinha de tecnicamente - dois assassinos que foram loucos um pelo outro. de repente a bochecha arde, e ela lembra do tapa que levou aos sete anos , quando desenhou o pai despretensiosamente, querendo perguntar sobre ele para mãe . ' ele é um anjo, e não falamos dele nessa casa ' , genevieve tinha respondido - tão suave - , enquanto colocava um bandaid no lugar onde seu anel tinha cortado . um anjo ? beatrice pensa agora . talvez um demônio, sim. um deus, era verdade. um imortal, claro - e infinitamente maldito. mas ela não ia ponderar sobre ele agora. ❛ não está nem um pouco animado ? ❜ tentou aliviar os humores se abanando teatralmente e dizendo : ❛ é claro, passar no meio do mato não é tão glamuroso quanto beber tequila do umbigo de modelos italianas. ❜ sorriu desta vez contida depois de sua piada, o fitando com carinho, deixando claro pelo aceno solene que não tinham de falar daquilo - mas guardou a informação do aniversário no fundo da mente.
❛ hey, mais que as vezes ! ❜ replicou alto, com um inclinar do queixo para cima. ❛ não admito que fale do meu amigo como se ele fosse burro , ❜ e então , com um sorriso travesso , concluiu : ❛ ou bonito. ❜ sabia que não o afetava , leo tinha consciência plena de seus belos traços.
porém , talvez não tivesse consciência do seu impacto na vida da zhang, ou não faria tais piadas que desta vez lhe aqueceram o rosto . invés de pálido - corou com furiosidade, como jamais fazia. se estivesse sendo honesta consigo mesma - as coisas começaram a mudar depois das aventuras do parque. a forma como ele se deixou ir, trazendo um sorriso aos seus lábios ; muito como fazia agora , após um momento de completa inércia desesperada. ela se perguntava, distraída , como seria domar um urso e fazê-lo se importar. em momentos ainda menos castos, e terrivelmente mais traidores, ela se perguntava se o sexo seria tão bom quanto a conversa era, e então dava com o pulso na cabeça porque como se atrevia a deixar-se divagar tanto ? ' reprima, vai passar ' , ela se acalmava . acontece - que não passou. quando o filho de nike colocou uma mecha de cabelo atrás de sua orelha com um sorriso muito satisfeito, ela agiu em instinto , segurou seu pulso com a mão enluvada e sussurrou , antes que ele se afastasse : ❛ então estaria brincando com fogo, santoro. ❜ e então, o assistiu levemente atônita enquanto se colocava no lugar que ela tinha pedido.
colocou o próprio arco no chão, e tirou as luvas, as dispondo ao lado da arma, e andou até estar atrás dele, parte da sua frente colada as costas alheias enquanto ela ajustava a postura do rapaz, o contato da própria pele na dele, com apenas as respirações para quebrar o silêncio fez com que arrepios passassem por si, e cuidadosamente, ela murmurou. ❛ okay, prepare a flecha. ❜ deixando as mãos, inconscientemente caírem para a cintura alheia.
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"Ah Nat, não seria a primeira vez! Eu já perdi algumas vezes..." uma expressão pensativa toma conta do italiano que pensa nas vezes que perdeu, poderia contar nos dedos as vezes que admitiria que perdeu na vida após ter os poderes acordados de alguma forma mas ainda assim eram existentes; a expressão de Leo não mudou muito após a semideusa expressar sua vontade de vencer mas um brilho diferente tomou conta dos olhos em clara demonstração de quão entretido estava com a ideia "Mesmo? Estou esperando sua participação na minha queda então." A distração daquele momento era um pouco necessária para afastar os sentimentos que estavam invadindo sua mente nos últimos dias, poderia até deixar a outra ganhar simplesmente por sua ajuda aquele dia. Começou a preparar o jogo antes de a entregar o controle, soltando uma risada leve com sua pergunta "Geralmente quando bebo é pra me derrubar mesmo, sabe? Mas levarei sua sugestão em conta da próxima vez." da de ombros, servindo ambos os shots enquanto esperava que a outra escolhesse seu personagem "Valendo. Talvez eu melhore meus conhecimentos de inglês após alguns shots, nunca se sabe."
Agradecendo pelos doces com um rápido aceno de cabeça, o sorriso em seus lábios se alargou ainda mais. Era engraçado imaginar-se ganhando de um descendente de Niké. Levando um doce recém-desembalado à boca, Natalia mastigou a bala, semicerrando os olhos em direção ao rapaz. "Você quer perder pela primeira vez?" O tom audacioso contrastava com a postura imperativa que ela assumia aos poucos. Tudo em prol do entretenimento. "Porque eu quero muito ganhar de vocês. De você." Apontou dramaticamente para ele. "Você tem uma reputação por aqui, Leo. E eu vou abalá-la." O sorriso tornou-se travesso, a malícia evidente em suas palavras. Definitivamente, estar no chalé dos amigos estava ajudando. Se estava preocupada, estressada ou algo do tipo, ali, ela não sentia nada. Ainda que precisasse ser cuidadosa quanto às novas manifestações de poder, Natalia evitava esses pequenos empecilhos, que surgiam na maioria das vezes à noite, mudando de assunto, conquistando e distraindo os semideuses residentes. Seria uma pena não poder ficar ali por mais tempo. "Se é tão 'fraco' para esse tipo de coisa, por que tem whisky guardado? E por que não vodka? Vodka russa, vodka de verdade." Amassando a embalagem vazia, Natalia a lançou contra o semideus, caindo na gargalhada em seguida. "Mas tudo bem, vamos fazer assim: Jogamos Mario Kart, você provavelmente ganha, mas a revanche que eu proponho será nas palavras. Valendo?"
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"Eu sou italiano, Kitty..." segura a risada com seu comentário, finalmente registrando o quanto tinha perdido seu sotaque após meses ali. A resposta do semideus ao comentário da outra foi apenas um leve negar com a cabeça como se pedisse para deixar aquela preocupação de lado, colocando a panela com água para ferver antes de começar a cortar o bacon que tinha ali com certa resistência "É normal ficar abalado com esse tipo de coisa, mas não se deixa afundar muito nesses pensamentos ok?" voltou o olhar para a outra, apenas focando no que fazia novamente ao quase cortar o dedo. A receita finalmente trouxe algumas memórias de sua avó, uma das poucas pessoas de sua família que realmente gostava e que levava broncas sem nem pestanejar; a morte dela havia sido um grande baque na vida do italiano, se tornando ainda mais autodestruitivo durante alguns meses até finalmente levar uma bronca gigante de Veronica.
Com um sorriso leve no rosto, voltou ao momento em que estavam com a voz da semideusa "Deve ter cozinhado demais a massa..." solta uma risada leve e nega com a cabeça, a chamando para ensinar cada passo da receita com cuidado. Teve que pensar um pouco na resposta a aquela pergunta "No início, tinha aprendido a cozinhar só porque me mudei para morar sozinho aos 17 mas aprendi a gostar." a vida de quando se mudou para Mônaco havia sido dura até se acostumar com a solidão mas foi uma das melhores decisões para sua carreira e sanidade, se manter longe do pai foi crucial para sua vida.
O toque do amigo era familiar, sentia-se em casa com Leo, o que fez com que relaxasse um pouco. Sentia que poderia explodir em lágrimas a qualquer momento, mas se manteve firme, assentindo para ele. Tinha mesmo muitas coisas na cabeça. "Espaguete a carbonara? Sabe fazer isso? Ah, esqueci. Família italiana." Sempre ficava admirada com os outros semideuses capazes de cozinhar, principalmente os que possuíam o dom único de fazer comida típica. "Não quero te ocupar demais, Leo." Suspirou, observando a movimentação dele pela cozinha. Pelo menos uma era uma chance de aprender. "Estou bem. Não tive nenhum dano físico dessa vez. Minha cabeça ficou abalada, mas não tem como evitar isso." Se fechasse os olhos, por um segundo sequer, conseguia retornar ao momento e sentir o coração palpitar em um ritmo frenético e desesperado. Queria espantar as recordações ruins. "Tentei fazer macarrão apenas uma vez." Comentou a contar, olhando para a massa. "Mas tudo grudou tanto que virou uma coisa esquisita. Perda total. Depois nunca mais tentei de novo, porque aceitei que sou um desastre." E também, em um lugar mágico, via pouca necessidade em aprender. "Você gosta de cozinhar?" Indagou, desejando levar o assunto para caminhos mais agradáveis.
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Apesar das palavras de bee parecerem ter um peso diferente para ela entendia claramente o que queria dizer na maioria das vezes, ainda que fossem tão diferentes ainda tinham uma coisa que compartilhavam quando se tratava dos relacionamentos com os pais e isso era um pouco de desgosto por eles. Apesar da lembrança desgostosa do pai, se esforçou para abrir um sorriso travesso "Bom, talvez eu deva um pouco pra ela também por ter feito o possível e impossível pra incomodar." da de ombros, a expressão se tornando uma que ambos sabiam que faziam para se fazer de estúpido e que geralmente a faria rir. A lembrança da outra o pegou um pouco de surpresa "sim, no final de semana..." responde deixando clara a falta de ânimo para o dia, apesar de amar ter a atenção nele aquela não era sua data comemorativa favorita.
O som da risada da semideusa fez com que abrisse um sorriso satisfeito nos lábios, era bom ver a outra recuperando um pouco de seu humor mesmo que estivesse tecnicamente rindo dele "Por incrível que pareça sou muito dedicado a alcançar o que quero, ok?" os olhos azuis estavam completamente focados na outra da forma que apenas as raras coisas que chamavam sua atenção completamente faziam ao falar a frase, piscando algumas vezes antes de pegar o arco novamente "sou mais que uma carinha bonita as vezes."
A hesitação da outra não passou despercebida pelo italiano, voltando o olhar para ela descaradamente antes que qualquer palavra saísse de sua boca e por um momento jurou ver algo em sua expressão que fez seu coração falhar a batida; as palavras de Beatrice provaram seu ponto ali mesmo quando teve que conter muito suas expressões para não mostrar que sua ironia era uma realidade. Poderia rir do quão ridícula era a facilidade da outra de apagar a brasa quente que ele sempre teve dentro de si, embaralhando suas vontades de forma tão eficaz e rápida quanto um dos socos que ela dava nele quando treinavam. Geralmente era ali que daria um passo para trás e se comportaria como o bom moço que era forçado a ser na frente das câmeras mas por alguma razão um sorriso — do tipo travesso, não o do garoto de ouro que trazia nessas situações — cresceu nos lábios "Oh? e o que faria se eu realmente pensasse isso tudo de você, Beatrice?" a paciência do filho de Nike sempre fora curta mas naquele momento parecia ter toda a do mundo ao se mover de forma lenta para se aproximar e afastar uma mecha do cabelo da outra de seu rosto, os olhos brilhando de forma maníaca antes de soltar uma risada leve e finalmente se virar de costas para ir até onde ela havia indicado "ok, mestre, me ensine como parar de ser terrível na arte de arquearia."
ELA SEMICERROU OS OLHOS - sentindo o desconforto palpável no ar ; ou talvez o conhecesse bem para saber que aquele sorriso falava de uma estranheza que não existia entre os dois. com o arco abaixado, suas mãos enluvadas , apenas uma parte da pele aparecendo, seus dedos seguramente cobertos , ela tentou aliviar os humores dizendo : ❛ não temos que falar dela. ❜ balançou a cabeça levemente em negativa, um sorriso fraco lhe tocando os cantos da boca. ❛ nem de nenhum deus. ❜ sabia bem como era ter uma relação complicada com seu parente divino. o pai , por exemplo, parecia ter amado sua mãe - apenas para ressentir beatrice por ter levado para longe aquele amor. mas os dois podiam arder no inferno católico onde ela estava preocupada. ❛ já fazemos um grande favor 'pra eles estando aqui. ❜ abaixou a cabeça, um suspiro que parecia espelhar o dele lhe escapando. sentia-se tão cansada nesses dias, se agarrando a melancolia com mais força, e então lembrou de algo , os olhos agora abertos em surpresa consigo mesma : ❛ você 'tá de aniversário logo, não ? ❜ como podia se lembrar apenas agora ?
❛ mais talento do que esforço ? ❜ dessa vez, ela não pode se conter - uma risada calorosa irrompe por seus lábios rosados, e ela coloca uma das palmas na frente da boca, tentando parar o som melódico de reverberar entre eles. ❛ 'tá , isso não é exatamente justo . ❜ finalmente se acalmou o suficiente para dizer. ❛ você até se esforça quando quer muito algo. ❜ inclinou o queixo ligeiramente, mencionando para o alvo. ❛ tipo agora. ❜ então tombou o peso do corpo para o pé esquerdo, o sorriso infinitamente mais forte.
mas então, a brincadeira se esvaiu e o rosto resolveu empalidecer invés de corar - embora pudesse fazer os dois. estava flertando com ele ? sequer sabia como fazer isso ? suas relações sempre foram tão caóticas que não sabia como reagir a algo - bom. ela gostava dele como uma artista gostava de sua musa , tocava o violoncelo pensando nele sem querer e deixava com que invadisse seus sonhos mais privados, escrevendo ' minha ' , na parte superior de sua coxa. mas tudo estava na mente ; certamente, ele não tinha os mesmos pensamentos. era leo - ele flertava com todos. ❛ se eu tivesse, seu pobre coração nunca ia aguentar. ❜ retornou ao tom brincalhão , tentando esconder seu anseio. ❛ ah, entendi. ❜ ela disse em tom alto como se tivesse tido uma epifania, deixando ir do arco com uma mão para erguer o indicador. ❛ você 'tá encantadinho por mim. ❜ provocou, o coração ainda lhe traindo ao pular uma batida. ❛ você me adora, acha que eu sou maravilhosa. ❜ riu mais um pouco, o som leve e charmoso e então o chamou para mais perto com um gesto da cabeça. ❛ vamos logo, fica na minha frente. ❜
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Havia comido e bebido bastante no chalé antes de conseguir um momento para respirar, seguindo até o pavilhão para pegar um café para tentar acordar um pouco após alguns bons shots; a surpresa agradável da presença de pips o trouxe um sorriso no rosto novamente "O idoso mais bonito que vai ver hoje!" solta sem nem pensar, uma risada escapando dos lábios. Da leves tapinhas nas costas da semideusa antes de se afastarem, a expressão seguida por seu comentário claramente entregando que sabia muito bem que ela não esqueceria; pips era uma das poucas pessoas que insistia que comemorassem seu aniversário fora dos eventos oficiais que o pai o obrigava a fazer "claro, ainda mais que pelo que ouvi é o aniversário do seu namorado também..." procura pelo outro com o olhar, desejar felicitações para outros fazia parte de dividir o aniversário com outras pessoas no acampamento "manda um feliz aniversário pra ele por mim!" as intenções eram sinceras, sabia muito bem que Aslan era uma pessoa boa e ver que ela estava bem e feliz era só mais um dos agradecimentos que devia a ele. Um sorriso acompanhou a pergunta da outra, sabia muito bem que ela estranharia o que iria dizer "sem machucados dessa vez, tô pegando mais leve agora que cheguei no que pode ser considerado a terceira idade de um semideus."
STARTER TO @santoroleo
Talvez fosse um erro continuar amiga do ex, talvez mais ainda por lembrar da data do aniversário do rapaz. Mas ainda assim ela preferiu se recolher e deixá-lo aproveitar com os seus, só conseguindo encontrar alguns depois "Olha, um idoso!" zoou ao vê-lo entrar no pavilhão. Obviamente deu um rápido abraço murmurando um parabéns baixinho, afinal uma comemoração mesmo porque conhecendo Leo, ficar vivo mais um ano era um feito e tanto. "Achou que eu ia esquecer né?" brincou se afastando dele com aquele sorriso acolhedor. Ela, de todas as pessoas lembrava, mas se não encontrasse com a pessoa não iria mandar mensagem... "Como você tá? Sem envenenamento dessa vez ou fugiu da enfermaria de novo?"
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Não consegue deixar de abrir um sorriso com sua animação, tinha que admitir que nunca pensou que teriam um momento assim "Tenho whisky, vodka e limoncello" conta nos dedos as bebidas que tinha escondidas no chalé, seguindo até um dos armários perto para pegar as garrafas "Não sou de beber muito também, a vida de atleta de alta performance não te permite construir uma tolerância grande de álcool..." admite com uma risada leve por lembrar das festas que ia com os amigos onde não podia tomar uma gota das bebidas pois tinha qualificações no dia seguinte. Foi pego de surpresa com suua pergunta, Leo não tinha doces como uma de suas preferencias mas Veronica mantinha alguns em seu chalé para comer depois "eu acredito que sim, só um segundo." fala antes de ir para o próprio quarto buscar alguns doces que ainda tinha ali, os entregando para Natalia até um pouco alegre de se livrar deles. A gargalhada do italiano ressoou pelo chalé com sua sugestão de jogos, logo dando de ombros "Eu sou péssimo em palavras cruzadas..." procura nas lembranças jogos em que não era bom, claramente se esforçando para conseguir achar algum "os que envolvem muita estratégia também perco a paciência meio rápido porque tudo se torna meio previsível..."
"Não, não. Sem apostas!" disse, rindo e animada para entrar em mais uma competição com o filho de Niké. A relação entre os dois ainda era recente. Já se conheciam, é claro, mas, antes, uma amizade parecia improvável. Natalia riu ainda mais com esse pensamento. "Mas acho que posso aceitar a parte dos shots com você. O que tem em mente?" Beber não seria tão ruim, imaginou. Tinha passado por tanta coisa que, talvez, um pouco de bebida alcoólica ajudasse a intensificar a boa sensação que estava sentindo. "Não beberemos muito, é claro. Costumo perder os sentidos quando fico... leve demais." A última vez que se entregou aos efeitos do álcool, Natalia falou demais, pensou demais e, se não fosse pelo sono, teria feito algo que poderia resultar em uma punição por parte do chalé de Ares. No ritmo em que estava, não era prudente chegar a esse ponto novamente. "Vocês têm doces? Podemos jogar com doces. Eu adoro doces!" disse rapidamente, buscando mudar as possibilidades. "Será mais prudente. Assim, não irritamos a conselheira, sua irmã, e eu não perco um lugar para passar a noite." Natalia ainda não tinha planos de quando sairia do chalé. Sua teimosia quanto ao assunto era crescente, e ela buscava outro lugar para ficar depois dali. "Vamos jogar Mario Kart novamente? Que isso, Leo! Esse seu desejo de me ver passando raiva... Não tem nenhum jogo em que você seja ruim? Podemos apelar para algo mais simples. Que tal adedonha? Conhece? Papel, palavras e conhecimento. Talvez eu tenha uma chance..."
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"Você tem muita coisa na cabeça agora também, não se cobra muito..." leva uma das mãos ao ombro da amiga, apertando levemente antes de a levar de volta a xícara para tomar mais um gole do chá que surpreendentemente estava começando a gostar a esse ponto. Uma careta apareceu no rosto ao ouvir que a outra não tinha comido ainda "O que acha de espaguete a carbonara? Posso fazer rapidinho pra você..." coça a nuca um tanto pensativo com o que poderia a sustentar pelo resto do dia caso esquecesse de comer novamente, finalmente deixando a xícara de lado. Soltou uma risada com sua oferta por ajuda "pode ficar tranquila, eu tô acostumado a cozinhar sozinho!" começa a já separar algumas coisas para a comida, voltando o olhar para Kitty apenas quando faz a pergunta "só alguns arranhões, tô tentando ser mais cuidadoso." a resposta é séria, a encarando por alguns segundos antes de voltar ao que fazia "e você, chegou a se machucar?"
"Também nunca foi o meu, mas está pior esses dias." Quando não conseguia deixar de pensar nos amigos presos no submundo e nas possíveis mortes. Suspirou, deixando a xícara na bancada com mais força do que o necessário e se encolhendo de maneira involuntária diante do som. Tudo parecia silencioso demais exceto pelos sons de ambos ali. "Não estou com muita fome." Não depois de ingerir tanto açúcar. "Mas lembrei que não comi nada ainda o dia todo, então aceito." Kitty apenas tinha se esquecido de comer, pegando comida apenas para a oferenda aos deuses. Exceto Hades e Hécate. Estava chateada com as divindades, diminuindo consideravelmente as oferendas para estes. "Posso te ajudar também, Leo. O que quer preparar?" Indagou, com um pouco mais de animação. "Não sou boa na cozinha, mas posso te dar uma força moral." Tentou sorrir, afastando-se um pouco da bancada para abrir caminho ao amigo. "Você... se machucou durante o ataque?" Estava receosa em trazer o assunto, mas precisava saber.
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Soltou uma risada cínica com o comentário de Beatrice, o olhar caindo na mulher ao que passa a língua nos lábios tentando conter o incômodo com o assunto "Pode se dizer que sim, tirando a parte de possuir alguém." o tom sem graça que apareceu de forma involuntária deixou um gosto amargo na boca, fazendo com que soltasse um suspiro leve e desviasse o olhar para se recompor. O sorriso usual voltou aos lábios rapidamente, uma risada ecoando pelo local "Não precisa se preocupar bee, ela não vai fazer algo comigo, a velha gosta de mim." mesmo que ignorasse o máximo possível sua ligação com a mãe não podia negar que a deusa achava a forma de vida de leo muito agradável, ele sabia muito bem que era um dos peões favoritos dela "já estaria morto se fosse o caso, ela teve várias oportunidades pra fazer isso acontecer."
Levanta as mãos em rendição já com suas primeiras conclusões, apenas afirmando a cabeça em concordância apesar do sorriso se tornando cada vez maior "É que geralmente funciona, sabe o que dizem de mim lá fora?" tem que segurar a risada para que não escapasse ao citar as palavras das mídias mais influentes do seu esporte "mais talento do que esforço ou algo assim..." a risada escapa dessa vez, claramente se divertindo ao lembrar da primeira vez que leu algo assim, no auge de sua adolescência. Obedeceu a semideusa imediatamente, a encarando apenas para piscar algumas vezes em falsa inocência "Então quer dizer que tá flertando comigo?" forçou um tom engraçado para que pudesse esconder um pouco da esperança de que este realmente fosse o caso, tinha que admitir que era péssimo em ser insincero com ela mas parecia ter sido minimamente convincente dessa vez.
DESDE O FECHAMENTO DA FENDA - tinha se barricado no quarto, perguntando-se o que era sobre este mundo que a fazia sentir tão separada e solitária. não comia, ou se levantava para lavar os cabelos , até que mais cedo naquela tarde, ele invadiu seu lugar de repouso deprimente, e forçou uma refeição na sua garganta e um banho demorado , qual ele esperou ela terminar para imediatamente exigir que fosse ao campo de tiro ao alvo consigo. ela não titubeou , sentiu-se até mesmo minimamente animada , um pouco de energia se agarrando aos ossos , despertando os músculos que chegavam a doer com o tempo que passava deitada. mas se alguém fosse a tirar de sua miséria, seria ele - a maneira que nos últimos tempos gravitava na sua órbita de forma ; diferente. estava, porém, apenas agora ganhando cor em sua face novamente.
deixou a besta no pingente onde pertencia , a luva preta favorita sendo colocada na mão, e o seguiu até os alvos, onde usou um dos arcos de madeira disponíveis, rindo com sua frustração quando começaram a atirar realmente. bee conseguiu até mesmo cortar uma flecha no meio, acertando duplamente o centro e ele não estava tão mal quanto de costume, mas certamente havia lugar para melhora. ❛ eu não posso te assegurar que nunca vai acontecer. ❜ respondeu sincera, mesmo que houvesse um leve tom divertido na voz. ❛ ela já fez isto antes , né ? a doida que te deu uma surra. ❜ provocou, enfatizando a palavra ' surra ' , brincando com o outro apesar de saber que nada demais tinha acontecido, enquanto ia até o alvo, e arrancava as flechas, inclusive a que estava arruinada por sua pontaria certeira. ❛ continue a chamando de maluca , e vai ser o próximo a ser possuído. ou amaldiçoado, nunca duvide que ela mesmo vai acabar com você. ❜
pegou outra flecha, e preparou o arco, respirando profundo, fechando os olhos e deixando ir logo depois de os abrir. ❛ você é muito apressado, quer ser mestre em tudo no momento que começa. ❜ abaixando a arma, ela inclinou a cabeça para o lado, olhando para cima ligeiramente, curvando um pouco o corpo. ❛ vem aqui. ❜ acabou decidindo, o chamando para sua frente, onde poderia guiá-lo. ❛ vamos ter que reencenar ghost 'pra você aprender direito. ❜
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Abriu a boca em uma expressão de falsa de surpresa ao ouvir sobre o que a irmã tinha falado sobre ele "E ela fala isso de mim sendo que é tão competitiva quanto? As coisas que tenho que aguentar sendo irmão mais velho..." solta um suspiro pesado em puro drama "e sinto muito, mas está falando com o maior campeão de mario kart do chalé por 5 anos consecutivos ok?" volta ao sua postura de pura arrogância, já pulando em pé para ir pegar o console "quem perder bebe um shot? geralmente aqui é assim que funciona." oferece a proposta para a outra, um sorriso sincero nos lábios. Assim que ouve seu agradecimento nega com a cabeça levemente, claramente nem perto de estar incomodado com a presença da filha de Hécate ali "Não precisa se preocupar com isso, sei muito bem como é necessário fugir da realidade as vezes e é melhor fazer isso com companhia, sério." apesar de sempre reclamar daquele lugar, o chalé era um dos seus lugares favoritos para fugir de tudo e a ideia de que poderia fazer o mesmo para pessoas de até outros chalés o agradava "só evita apostar qualquer coisa aqui, esses garotos estão prontinhos pra trapacear em qualquer jogo que tiver em mente." a fala era claramente verdadeira dessa vez, sabia muito bem o que aqueles monstrinhos conseguiam fazer já que ele mesmo tinha ensinado.
Após algumas horas de sono profundo, Natalia despertou, sentindo a presença de alguém por perto. Ao se sentar na cama de forma repentina, suspirou aliviada ao perceber quem estava ali. Sorriu, um tanto constrangida, e levou as mãos aos cabelos soltos e desgrenhados, depois ao rosto, como se pudesse ajustar as marcas de cansaço e os olhos inchados de tanto chorar em silêncio antes de adormecer. Esperava que ele não notasse, ou pelo menos, que não desse muita importância. "Chamar isso de difícil é um eufemismo, mas, de certa forma, apropriado para o momento. Mais uma vez vai passar. Sempre passa." Suspirou, deixando que os ombros relaxassem. "Mas adoraria jogar um pouco com você. Steve me contou sobre o seu espírito competitivo e sobre como é tão... engraçado. Sim, ela disse isso. Você é engraçado quando tenta ganhar alguma coisa. Mas saiba que eu tenho um recorde a zelar no Mario Kart. Você pode ser filho de uma deusa, mas pode acabar perdendo, hein." Seria uma ótima distração. Rir um pouco, deixar que a mente se ocupasse com coisas menos sérias, se divertir... Leo parecia ter a solução para seus problemas na palma das mãos. "Você, Stevie... Mais uma vez, obrigada por me deixarem ficar aqui um pouco. Não estou em condições de lidar com a realidade..." Outro sorriso, desta vez, triste. Como odiava sentir-se tão incomodada e desgastada a ponto de não conseguir lidar com a própria família. "Não sei se tenho irmãos solteiros e dispostos a querer receber ajuda, mas acho que você deveria tentar. Nunca se sabe. Não sei."
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closed starter w/: @littledecth campo de tiro ao alvo
Como uma de suas armas de pior desempenho, o arco e flecha era o que evitava treinar ao máximo, porém poderia dizer que agora, após 10 anos, estava começando a conseguir acertar os alvos no centro de forma decente "Esse negócio de qualquer idoso imortal maluco que resolver possuir semideuses conseguir fazer esse estrago no acampamento ainda me deixa meio preocupado..." a fala é direcionada a Beatrice, que praticamente carregou para o lugar por ser a pessoa carente que era e odiar estar sozinho nesses dias pós ataque "tipo, já pensou a maluca da minha mãe resolver me possuir e amaldiçoar todos os coitados daqui? É definitivamente algo que que aquela maluca faria no dia mais normal dela." solta um suspiro pesado ao errar o centro do alvo novamente, alguns xingamentos em italiano saindo de sua boca antes de deixar o arco de lado "como que você consegue nunca errar?" começa a resmungar por ter o espirito competitivo falando mais alto no momento, encarando o alvo que a outra destroçava na frente deles.
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closed starter w/: @magicwithaxes chalé 17
Após a contagem e recontagem que ajudou Stevie fazer no chalé, havia passado umas boas horas checando os amigos e ajudando os irmãos com curativos mais simples e algumas de suas supostas palavras de sabedoria. Apesar do dia caótico, a maior surpresa foi ver Natalia ali, um sorriso travesso tomando conta dos lábios do filho de Nike ao se aproximar “Veio aqui perder umas rodadas de Mario Kart?” pergunta ao se sentar ao lado da outra, procurando Stevie com o olhar por saber que a irmã era quem realmente devia estar a acompanhando “as coisas tem sido difíceis recentemente né? saiba que sempre tem espaço pra filhotes perdidos por aqui.” o tom levemente mais sério é logo substituído por o brincalhão que sempre usa “principalmente pros seus irmãos solteiros, tô sempre disponível com um ombro amigo sabe...”
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