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Apesar da postura e do comportamento, Devora era bastante sensível para alguns assuntos, incluindo seu físico. Era uma semideusa, sim, mas não era tão atlética ou tão forte quanto as outras, justamente porque seu foco estava mais em suas habilidades de cura e de suporte em primeiros socorros, nada muito além disso. Então, desde que tivera a presa da quimera forçada contra sua carne e tinha de lutar contra uma quase necrose da região, sentindo dor demais para simplesmente removê-la sem buscar o amparo da enfermaria (local que andava evitando desde seu incidente envolvendo o mar e Kerim salvando sua vida), andava mais isolada do que o usual, deixando seu quarto em momentos muito específicos, isso quando o fazia. Naquele instante, por exemplo, estava tentando ler sobre criaturas venenosas como a cauda de serpente da quimera, tentando encontrar detalhes sobre antídotos, mas sem tanto sucesso assim, além da tontura que a consumia esporadicamente e arrancava ainda mais a cor de sua pele naturalmente pálida, como foi bem observado por Raynar que adentrou o espaço subitamente. Em uma situação comum, Devora teria providenciado algum comentário divertido e até de duplo sentido. "Ruínas. Na Turquia. Quimera." Respondeu em tom baixo, os olhos claros erguendo-se em busca dos dele. Normalmente, o azul das irises de Devora era bastante vívido, incendiário como a personalidade da filha de Afrodite, mas naquele contexto, possuíam um aspecto acinzentado, combinando com a pele ainda mais desprovida de cor da Dolokhvrzsky. Além da dor lancinante que consumia a região de sua canela esquerda, latejando e pulsando. "Eu não tô numa situação muito boa, Raynar, então a menos que você possa me ajudar com meu problema, eu acho melhor você voltar ao seu chalé e providenciar as suas melhores roupas pro meu funeral."
Localização: Chalé de Afrodite
Após algumas paradas obrigatórias na enfermaria e em certos chalés, Raynar dirigiu-se ao último e mais demorado item da lista feita às pressas. A volta de @krasivydevora adiada pelo tom deixado em seu último contato, merecendo mais do que alguns minutos de conversa fiada sobre como tinha sido a missão. Se estava tudo bem. Em nome do decoro, bateu à porta do chalé antes de entrar; e sob uma sussurrada (e suspirada) passagem pelo corredor, chegou. Bem, achou que tinha feito progresso. “ 🗲 ━━ ◤ Por que todos os seus irmãos parecem ter visto o homem mais bonito do mundo e você, um fantasma? ◢ Quantos dias tinham se passado mesmo? Seriam eles suficientes para justificar uma ausência tão drástica de cor? Raynar se aproximou, sem a encostar. “ 🗲 ━━ ◤ Sua missão foi numa caverna por um acaso? Esqueceu de que é preciso um pouco de sol para- ◢ Quando encostou os dedos no braço alheio, o frio o fez espalhar pela pele. Podia ser o clima e por ela ser muito magra? “ 🗲 ━━ ◤ -para ser considerada saudável? ◢
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A atenção de Devora estava completamente voltada para os títulos dispostos na prateleira diante de si. Procurava um assunto bastante específico e duvidava que pudesse encontrá-lo fora das dependências do escritório de Quíron, mas ainda assim, mantinha-se concentrada no trajeto que fazia pelas estantes, até o fatídico momento em que deixou escorregar das mãos dois dos livros mais pesados que havia separado. O ruído ressonando por todo o espaço, anunciando sua presença e certamente perturbando a paz de quem mais pudesse estar ali com ela; alguém este que mostrou se tratar de Charlie, a julgar pela voz que Devora prontamente identificou, saindo de onde estava para rumar na direção da amiga. "Eu venho em paz, Charls. Me leve até seu líder." Brincou, acenando com a mão livre enquanto, com os livros recuperados, colocava-os na mesa mais próxima delas. "Por que esse susto todo? Tá devendo alguém?"
✦ ・ open starter
A biblioteca do Acampamento era, com toda a certeza, o lugar favorito de Charlie no mundo inteiro. Ela poderia passar dias a fio no lugar, enfurnada entre as estantes ou encurvada sobre uma das mesas, lendo, lendo e lendo. Ler era uma coisa que Charlie fazia bem, sua dislexia não a afetando tanto quanto os outros semideuses, talvez por causa do incentivo que recebera de sua mãe desde cedo para que lesse bem. O outro motivo que tornava a biblioteca um lugar tão amado para a filha de Atena era o fato de que ninguém a incomodava ali dentro. Os outros campistas que ali estavam sempre tinham seus próprios interesses e pesquisas para fazer, o que tornava a presença de Charlie quase invisível. Era ainda melhor, porém, quando a biblioteca estava como naquele momento: completamente vazia, com a exceção da própria Charlie. Em dias como aqueles, ela podia se jogar sobre uma das poltronas, preguiçosa e espaçosa, lendo um livro qualquer sem nenhuma preocupação no mundo. Estava lendo em seu tablet naquele dia quando ouviu um barulho estrondoso na biblioteca. Se levantou com um pulo e olhou em volta, procurando a fonte do estrondo. Focou no barulho e logo as probabilidades apareceram perante os seus olhos; a maior delas era a presença de outro campista que entrara enquanto ela estava distraída e derrubara algo, provavelmente um livro. As outras probabilidades eram variantes desta. "Tem alguém aí?", acabou por perguntar.
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O olhar de Devora se manteve fixo em Candace enquanto pensava com seus botões em como detestava a sonoridade da voz dela, para além dos traços irritantemente britânicos que a outra carregava consigo. No fim das contas, a filha de Afrodite não fez nada além de suspirar profundamente, alisando, inconscientemente, os braceletes nos pulsos, também refletindo, por breves instantes, sobre usá-los nela e deixá-la amarrada ali até o anoitecer. "Fique à vontade. Eu estaria mentindo se dissesse que essa não foi a melhor ideia que você teve desde que começamos essa conversa." Deu de ombros finalmente, assentindo diante da menção de vê-la se afastar, chegando a considerar bem mais suportável o ar agora que não tinha mais de tê-la perambulando por aí enquanto terminava de queimar algumas fotos com pessoas que, outrora, haviam sido importantes para ela.
ENCERRADO
ꨄ Flashback
╰ ♡ ✧ ˖ Dó? É só um exemplo, Devora. A primeira história que lembrei. Não precisa expressar pêsames, apesar de ser educado fazê-lo. ♡ ˙ ˖ ✧ Além de socialmente apreciado pela grande parte das culturas. Devora abria a boca e se pintava cada vez mais como fria e mesquinha, meio ignorante. E aquela visão só era associada aos filhos de Afrodite em certas situações... Candace não encaixava-a numa delas para justificar. ╰ ♡ ✧ ˖ E que tipo de pessoa eu sou, hum? Você não me conhece, mas parece ser Minos na porta de entrada do Hades, com meu dossiê todo para julgar. Os templos são abertos para qualquer um, independente de suas intenções. E qualquer semideus com um pingo de inteligência sabe o que acontece quando um lugar sagrado é deturpado. ♡ ˙ ˖ ✧ Imaginar cobrar no lugar dos cabelos de Devora era uma atividade divertida, engraçada demais. Controle-se, lembrou calmamente, segurando o canto dos lábios antes do entortar do sorriso. ╰ ♡ ✧ ˖ Entre vocês não pode, mas entre você e todo o resto, sim? Acho que eu entendi agora e já vi isso acontecer antes. Como era mesmo? Ah sim, isso reflete mais sobre você do que de mim, Devora. E... ♡ ˙ ˖ ✧ Nisso ela precisou rir, rir de verdade. O absurdo tirado da manga, todo o drama de ter sido uma grande sacada, não causava mais do que graça na filha de Eros. ╰ ♡ ✧ ˖ Agora ser pescador é sinônimo de... o qu��? Nível de beleza? Deixa a pessoa menos digna de qualquer parâmetro que sua cabeça está considerando? Deuses, é melhor mesmo cada uma ficar na sua. ♡ ˙ ˖ ✧ Num cumprimento rápido e educado, Candace se afastou. As oferendas queimadas às pressas pedindo um pouco de paciência e orientação ao pai. Um casinho, um crush, um nada agora que lembrava da avó e a paixonite virava cinzas na língua.
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FLASHBACK
Em geral, Devora era ótima em agir como um cão de guarda sedento por sangue e vingança. Sentimento este que se intensificava quando alguém decepcionava ou machucava seus amigos e, até por isso, estava ali também, encarando Joseph com uma seriedade que não era tão comum à filha de Afrodite: usualmente, era mais do tipo que brincava, ria, fazia piadas e provocava com um intuito mais divertido. Naquela ocasião, entretanto, realmente sentia o sangue ferver quando se lembrava da forma como vira Yas consideravelmente mais quieta e abatida do que o normal, não precisando de muito para deduzir que se tratava da situação envolvendo Joseph. "Vocês conversaram, mas seja lá qual for o motivo, ela ainda parece se sentir culpada pelo que aconteceu. E você, desfilando por aí como se fosse um zumbi, não tá ajudando muito nisso também." Meneou levemente a cabeça enquanto estreitava mais os olhos claros, esquadrinhando melhor as feições de Joseph. Se Devora fosse uma observadora melhor, teria reparado em como ele parecia realmente confuso, demonstrando sinceridade. "Eu sei como funciona o lance entre vocês dos Três Grandes, sempre se fazendo de coitadinhos. Mas isso não vai rolar com a Yas, tá me ouvindo? Ou você dá conta, ou dá pra trás e para de fazer as pessoas se sentirem mal pelo que elas são." Rosnou mais uma vez, avançando mais alguns passos em direção a Joe. Em partes, Devora retratava a si mesma naquelas palavras: já fora constrangida em sua vida em outros momentos, fosse por ser quem era ou por ser filha de Afrodite, então não era de se surpreender que ela realmente mantivesse uma postura defensiva com os filhos daqueles considerados assustadores ou desajustados. "Se minha amiga não voltar a ser quem ela era em pelo menos dois dias, eu juro que você vai ter mais motivos para chorar de medo."
Depois da longa conversa que teve com Yasemin na praia, Joe passou o outros dias mais tranquilo, não totalmente, mas boa parte deles. Foi como tirar um peso dos ombros e uma culpa enorme de seu peito. Era bom estar bem com a filha de Deimos como nos velhos tempos. A preferência por permanecer no chalé se dava ainda pelo efeito provocado pelos poderes de Yasemin, ainda era comum às crises de pânico e, para evitar ser visto com uma por aí, Joe preferiu se manter recluso no único lugar que jurou ter um pouco de paz. Pelo menos seus irmãos não enchiam o saco.
Estava distraído com a arrumação do próprio dormitório quando escutou passos pesados atrás de si, até cogitou ser um dos mais velhos chegando, no entanto, quando a voz feminina se fez presente em alto e bom tom, foi inevitável esconder a surpresa e também o nervosismo conforme era bombardeado com ameaças. Até então jurava que estava bem com Yasemin, mas o modo como Devora lhe apontava o dedo, lhe deixando tão pequeno, tornou a mente de Joe confusa. — Pera... O que...? — Realmente não estava entendendo nada, mas graças a situação como um todo, evitar o início de um crise foi difícil, por sorte sabia camuflar bem. — Como assim a Yasemin está triste? O que aconteceu? A gente conversou e já está tudo resolvido entre a gente, não faço ideia do que está falando. — E realmente não estava, mas a preocupação de ter feito algo sem saber, ou pior, de Yas ter mentido ao dizer que estava tudo bem entre ambos, deixou Joe a beira de um colapso.
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Devora manteve uma aproximação cautelosa enquanto observava os papéis deixarem o contato com a pele de Raynar. Na verdade, não confiava nem um pouco na índole ou no humor dos filhos de qualquer um dos Três Grandes, mas a força da situação, e de sua curiosidade principalmente, a fizeram rumar até o chalé do mais velho. Por nada em particular ou muito especial, talvez apenas sua sede de novas descobertas a serem sanadas, até porque, dentro do possível, sua condição com Hornsby era bastante dúbia e difícil de mensurar, aproximando-se muito de um contato dúbio, mas que não resultava em nenhuma atitude tão crítica assim por parte dela, tampouco dele. "Pode estar, mas não acho que seja a parte mais importante da trama." O sorriso dela permaneceu, ao que finalmente ocupou seu espaço ao lado do maior, propositalmente gerando o roçar das coxas e dos joelhos no processo antes que se distraísse pela leve aproximação contra seu rosto. Daquele ângulo, seus olhos azuis misturavam-se facilmente aos dele, o que quase a fez perder o tempo da pergunta. "Não é a morte, exatamente. Só acho que há sempre uma chance muito alta de algum semideus acabar não voltando depois que sai. No meio de uma missão, por exemplo." Deu levemente de ombros, as bochechas esquentando consideravelmente. Era complicado para Devora externar seus interesses tão facilmente, não por orgulho, mas por nunca ter precisado correr atrás daquele tipo de atenção antes. "Não é a morte que me assusta, pra falar a verdade. É mais aquele papo clichê de arrependimentos sobre o que eu não fiz e poderia ter feito." Tentou resumir ao máximo as formas irregulares de pensamentos em sua mente naquele instante, precisando desviar os olhos dos de Raynar por alguns instantes. Em dias normais, Devora teria sustentado o contato visual, mas andava tão emocional e psicologicamente prejudicada, que ficava difícil agir com a expansividade e a agitação normal, com a qual Raynar estava bem mais familiarizado, também. Então, naquele momento de contemplação, a Dolokhvrzsky roçou levemente uma das mãos contra o próprio pulso esquerdo, afagando as marcas do uso dos braceletes agora cobertas por gazes.
O gracejo aliviou o estado de espírito de Raynar, mudança que logo usou para se controlar. Respirando firme e pausadamente, usando a lentidão dos movimentos para tirar folha por folha. E juntando tudo num montículo distante, em cima do baú fechado aos pés da cama. “ 🗲 ━━ ◤ Depois eu digo que somos indispensáveis em qualquer missão e sou injustiçado sendo chamado de egocêntrico. ◢ Ao contrário do que os semideuses pensavam, falar de suas lâmpadas não gerava uma nova onda de irritação no filho de Zeus. Lembrar de sua existência, ser chamado a atenção de quais luzes estavam acesas, eram um sacolejo mais que necessário. Tome as rédeas de volta. Lambendo os lábios, um suspiro profundo carregado no peito, o corpo deixou de ser condutor. Folhas escorregando como pequenas marionetes de fios cortados. “ 🗲 ━━ ◤ Nervoso com o quê, me diz. Fiquei foi puto, isso sim. E com uma vontade enorme de ganhar um raio direcionado para a minha cabeça. A única coisa que me deixaria nervoso vindo de Zeus seria usar a minha mãe. ◢ Nesse quesito, Hornsby estava imune. Balançando a cabeça, o filho de Zeus deu um olhar enviesado para Devora. Dentro da cabeça, uma balança pendendo incerta para os dois lados, pesos diferentes. “ 🗲 ━━ ◤ Posso estar enganado, mas sinto que tudo está interligado. Isca, meu irmão, disponibilidade... ◢ Chamou-a para perto com a cabeça, apontando com o olhar o espaço ao lado de si na cama. “ 🗲 ━━ ◤ Última noite no acampamento? Me dando um ultimato, Devora? Você sabe como os da minha laia se dão com ultimatos. ◢ Aproximou o rosto da loira, o nariz quase encostando no arrebitado. “ 🗲 ━━ ◤ Não. Sério que quer usar morte como argumento? Logo você? Não sabia que era tão fácil assim vencer Devora Dolokhrvzsky. ◢
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Em nome do amor, apresento Devora Dolokhvrzsky. Ela tem 23 anos e é a caçula do chalé de Afrodite. Você pode encontrá-la ensaiando com a banda ou tentando ludibriar alguém por aí nas horas vagas.
❣️ ORIGENS: Tchukotka, na Rússia, mas criada em Moscou durante a maior parte da vida.
❣️ ANIVERSÁRIO: 12 de abril.
❣️BIOGRAFIA: Devora foi encontrada nos Jardins de Primavera da Mansão Dolokhrvzsky, completamente envolvida pelas roseiras dispostas por ali. Ao ser acomodada pelos empregados da residência, ficou nítido que possuía os traços do pai, uma das figuras artísticas mais conhecidas da Rússia à época, o que gerou muitas especulações por si só, ainda que não tenham se prolongado por muito tempo dado o peso da notícia principal: um dos atores e cantores mais famosos da Rússia havia tido uma filha e não interessava muito quem poderia ser ou deixar de ser a mãe, já que ele alegou querer manter o anonimato da genitora.
Sendo assim, Devora cresceu pronta para trilhar os mesmos caminhos que o pai e a mãe desconhecida. Fez aulas de balé, piano e ginástica desde muito cedo, desenvolvendo-se com notoriedade no canto, uma vez que considerou as outras artes algo pouco interessante. No mais, levou uma vida com considerável normalidade até a ocasião dos eventos inerentes a um semideus, o que forçou seu pai, Mikhail, a revelar as verdadeiras origens da filha e, pouco depois, ter de encaminhá-la ao Acampamento Meio-Sangue para sua segurança.
Desde então, Devora permanece lá. Passou a detestar a atenção sufocante das mídias russas e europeias como um todo, desejando se esquivar das expectativas criadas tanto por Mikhail, quanto por Afrodite. Após a profecia, passou a se apegar um pouco mais à mãe deusa, preocupada com o ritmo que as coisas e as confusões poderiam tomar no Olimpo.
❣️ PODERES: Afeição de cura, nível III. Devora é capaz de curar pessoas através de toques em geral. Suas habilidades escalonaram de acordo com o tipo que estava dando e também de acordo com o nível de proximidade que tinha com a pessoa que desejava curar: poderia ser através do toque das mãos, de um abraço ou, em casos mais extremos, de um beijo. Atualmente, no nível máximo de seu poder, consegue promover a cura sem a necessidade de um vínculo anterior e forte com quem necessita ser curado, também lhe custando menos energia vital do que custava antigamente, o que a torna uma ótima figura de suporte para missões consideradas perigosas em grupo.
❣️ ARMAS: Dois braceletes de prata por fora, mas de ouro imperial quando armados, com leves cravejados de diamantes, um em cada pulso. Os dois se transformam em chicotes enormes, capazes de imobilizar praticamente qualquer um, além de açoitarem até as peles mais duras das criaturas mais maléficas da mitologia. A única limitação é que se firmam à carne de Devora, causando-lhe dores profundas no uso e absorvendo muito de sua energia vital também. Posteriormente, ganhou também um arco com flechas de efeito atordoante e uma pedra de proteção que forma um círculo ao redor de si e seus aliados por vinte minutos.
❣️ PERSONALIDADE: Devora é agitada, do tipo “arroz de festa” que está sempre disponível para se enfiar em qualquer presepada que você possa pensar que existe, além da propensão a se meter em confusões aqui e acolá devido aos impulsos usuais de sua personalidade. Comportamento muito diferente do que o pai apresenta, já que Mikhail é conhecido publicamente por ser o símbolo do romantismo na música russa e talvez seja por isso que Devora se comporta desta forma; nunca suportou a ideia de exercer ou simular a perfeição como o pai ou até mesmo a mãe.
Sua meta, inclusive, é romper com os padrões usuais de uma cria de Afrodite. Não que possa fugir do charme habitual, ou dos feromônios que fazem os desavisados se jogarem aos seus pés, mas em geral, Devora tenta se afastar constantemente dos estereótipos que a perseguiram ao longo da vida: uma socialite, de aparência frágil e delicada? Que nada. Uma aspirante a rockstar, boa de briga e combate corpo a corpo na trairagem (armas já não são parte de sua especialidade) e que é capaz de dar uma festa digna dos filhos de Dionísio.
Excetuando-se esse esforço para quebrar expectativas, Devora é muito perspicaz, ainda que as pessoas possam julgá-la como um trem descarrilado que não é nada além de coração. Até por isso, é muito afetuosa e faz o tipo protetora com os amigos e os irmãos e é do tipo que nega seu lado romântico e sentimental em geral quando questionada, ainda que seu ímpeto de querer ajudar e ser prestativa sejam traços bem difíceis de deixar sob o tapete. Dentro de suas limitações e dificuldades, gosta muito de estudar e se aprimorar principalmente nos assuntos que envolvem seus poderes e habilidades.
❣️ DETALHES: Bissexual, 1,80 de altura, fala russo, inglês e alemão; Comumente envolvida em missões de resgate ou consideradas perigosas devido a seus poderes de cura (costuma dizer que ninguém morre no turno dela); sua fraqueza em combate envolve o manejo de armas, porque as considera pesadas em sua maioria e, quando não, sabe que é desastrada demais para manipulá-las; apesar do nome, a pronúncia dele é muito próxima do equivalente ao “Débora” no nosso idioma; instrutora de primeiros socorros há alguns meses; sua aparência alterna entre o aspecto extremamente feminino e delicado da coisa, o que a remete a sua parentalidade com Afrodite, e um visual mais carregado e marcado por maquiagens fortes e acessórios vistosos.
CONEXÕES: Melhores amigos, ex melhores amigos, rivais (no campo de batalha ou alguma área específica), ex namoro em bons termos, más e boas influências na amizade, ex namoro em maus termos, alguém que sobreviveu a uma missão graças aos poderes da Devora, alguém que salvou ela em uma missão e a quem ela é muito grata.
#pro pessoal que tá chegando agr: like pra plots e pra quem já tá aqui#eu vou refazer alguns plots ♥️
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Quando a oportunidade finalmente surgiu, uma das flechas de Devora irrompeu pelo ar até que tivesse acertado o alvo que mais lhes interessava, ciente do tipo de tortura contra a criatura, mas muito mais consciente de que se não fosse ela, seriam eles. Por isso, dentro de todo o escopo de esquiva que havia treinado ao longo da vida e a gana de encerrar aquela missão suicida, passou a aguardar os novos movimentos de Lynx e de Tadeu, procurando qualquer nova brecha para acatar as palavras do líder no momento em que o pote de vidro foi parar em suas mãos.
A partir daí, o que se seguiu foi uma sequência de movimentos hesitantes por parte da Dolokhvrzsky, que dividia-se entre estar atenta aos ferimentos que seus companheiros poderiam ter e dar continuidade a sua parte da execução da tarefa, amaldiçoando-se, mais do que nunca, por ser uma filha do amor sem poderes efetivamente destrutivos naquele instante, tampouco uma capacidade de combate notável. Ainda assim, com a distração necessária, ela conseguiu alcançar sua meta, custando-lhe um pouco das luvas de liga metálica que usava, mas que foram o suficientes para puxar os espinhos para dentro do recipiente que tinha em mãos mesmo com uma nova preocupação surgindo: um arranhão de raspão, com um aparente fragmento da garra da Quimera contra a altura de sua canela causando-lhe uma dor tão lancinante que ficava até difícil pensar e raciocinar de maneira propriamente dita ao retornar para perto da equipe.
"Sim. Estão aqui!" Assegurou prontamente, só então se atentando à situação do filho de Ares. Algo que não necessariamente chocava a russa, mas a deixava consideravelmente preocupada e mais tensa ainda quando pensava em como havia uma única poção sobrando em sua mochila, já que o estoque fora todo usado na empreitada deles contra as criaturas em Baltimore. "Eu preciso arrastá-lo pra fora daqui. Como você tá? Consegue dar um fim nela?" Perguntou, virando-se para Tadeu enquanto deixava o pote dentro da mochila, aproveitando também para alcançar o recipiente com unguento de cura que, se usado em Lynx, não curaria a laceração, mas reduziria parte da dor e do sangramento até que Devora pudesse efetivamente suturá-lo a tentar curá-lo ao máximo com seus poderes, que já operavam, atuando como atenuante na dor que o líder sentia.
Nada tão útil ainda, porque Devora não estava totalmente concentrada na forma como sua mão repousava sobre o ombro ensaguentado dele.
"Precisamos finalizar isso o mais rápido possível. Lynx tá perdendo sangue pra caralho." Constatou o óbvio, até efetivamente se virar na direção do amigo, ajoelhada ao lado dele, ignorando ao máximo a ardência e o sangue que manchava sua própria calça devido ao arranhão. Dali em diante, concentrou-se somente em deixar a poção escorrer pelo braço alheio, ciente de que não se tratava de regeneração imediata, mas lhe conferiria o conforto necessário para que pudessem sair dali e estivessem finalmente seguros para além da cobertura daquelas ruínas instáveis (outro aspecto da coisa que preocupava Devora em demasia). "Ninguém morre no meu turno. Aguenta aí, cabeça quente." Tentou sorrir-lhe, ofegante por conta da própria dor, mas mais concentrada em dar o suporte necessário a Lynx antes que ele ou ela pudessem perder a consciência devido a exaustão dos corpos. Ele antes dela, efetivamente, enquanto tudo o que podia desejar era que Tadeu ainda estivesse e voltasse inteiro da empreitada final.
@amaechigaze
menção a ferimentos graves e sangue.
˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ seus instintos gritavam para que destruísse a criatura, não importava o quanto custasse. todavia, precisava lutar contra cada célula em seu corpo para não matar. assim, foi extremamente custosto para lynx girar os pulsos e desativar a mágica das espadas gêmeas, colocando-as de volta em sua forma de braceletes, por ora. aproveitando-se das investidas de tadeu na criatura, tirou a mochila das costas só para perceber que ela tinha sido parcialmente atingida pela mesma chama que queimava sua pele a ponto do incômodo ser considerável. felizmente, o que precisava, continuava intacto. lynx passou o pote que recebera para devora praticamente empurrando o recipiente nas nãos dela. não tinha tempo para muita coisa, mas esperava que ela entendesse pelo olhar prolongado que estava pedindo que ela pegasse os malditos espinhos. ela já tinha se ferido ali, não queria que algo pior acontecesse. então, se juntaria ao filho de nemesis para conter a criatura, com sorte, dando a ela o tempo necessário para cumprir a tarefa.
━━ eu vou atrair a atenção dela! ━━ avisou, correndo para a frente da criatura. e vendo daquele ponto, talvez até fosse maior que ela em questão de altura. o que aumentava ainda mais a coragem de lynx, que era, em grande parte do tempo, uma estupidez absurda comada a uma confiança exagerada. girou os pulsos novamente, ativando as espadas, ao que um sorrisinho repuxou os cantos dos lábios ao ver as cabeças se voltando para si e três animais diferentes fazendo ruído para assustá-lo, sem sucesso. lynx avançou, usando as espadas para bater repetidamente onde pudesse alcançar, novamente lutando contra a urgência de aniquilar, apenas descontando aquele sentimento na força que aplicada aos golpes que conseguia acertar quando não tinha que desviar para evitar um ataque da criatura. sua intenção era irritá-la, fazê-la focar e todas as três cabeças em si para que os outros tivessem tempo, quanto mais pudesse comprar, melhor. e como se tivesse lido seus pesamentos, a quimera ergueu-se nas patas traseiras, revelando os três metros de comprimento. apesar de praticamente dobrar o tamanho de lynx daquela maneira, só fizera os batimentos cardíacos do semideus aumentarem em expectativa. ━━ agora! agora! agora! peguem os espinhos! ━━ gritou, com urgência. porque significava que a serpente estaria no chão, mais fácil de ser alcançada.
ele, por sua vez, acabou atingido por uma das patas na descida da criatura, a força do golpe arremessando-o alguns metros no chão. a dor na altura das costelas era conhecida, já tinha fraturado as costelas antes. ━━ merda. ━━ soltou baixinho, mas tratando de colocar-se de pé. precisava de mais do que aquilo para derrubá-lo, afinal. assim, lynx avançou contra a quimera novamente. as espadas firmemente empunhadas para um novo golpe. quando a cabeça de leão - sua nova inimiga pessoal - rugiu, lynx enfiou a espada no céu da boca com toda a sua força, sentindo a espada atravessar a carne, sensação que costumava ser bastante satisfatória para ele, filho do deus que representava a parte cruel e sangrenta da guerra. daquela vez, no entanto, veio acompanhada da sensação da própria carne sendo rasgada pelos dentes se fechando em seu braço. rompendo ligamentos, quebrando ossos e fazendo o sangue jorrar. recuando tão logo que conseguiu, largou a espada e segurou o braço dilacerado na altura do cotovelo, como se temesse que ele fosse cair. estava atordoado pela dor, esperando que fosse só aquilo mesmo, a dor. quimeras não eram inteiramente venenosas, eram? lynx continuou recuando até tropeçar a cair no chão. ━━ pegaram? conseguiram? ━━ perguntou, beirando o desespero completo. claro que voltaria a lutar se não tivessem conseguido. então, se concentrou em absorver a energia daquela situação. o desespero, a raiva, a intensidade. tudo o que pudesse converter em energia caótica. as íris ficaram brancas, indicando que estava pronto para estremecer o lugar todo e causar estrago, se necessário. infelizmente, a manipulação do caos não era segura, não tinha como direcioná-la e isso poderia ferir até seus companheiros de missão, mas teria de confiar que eles saberiam se cuidar.
@krasivydevora @amaechigaze
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O olhar de Devora manteve-se sobre a figura de Candace, pensando em tudo e nada ao mesmo tempo, enquanto a filha de Eros falava. Não que prestasse lá tanta atenção no que a mais velha dizia, mas tentava encontrar pontos para se manter neutra na presença dela e finalmente desocupar o coreto para que a outra ficasse ali sozinha. Todavia, o orgulho de Devora era algo a se considerar e ficava difícil para ela abandonar o local, bem como ter alguma empatia com o que Candace estava lhe contando. Adoraria, mas não conseguiria. "Eu deveria ter dó?" Questionou genuinamente antes de correr os dedos pelos cabelos platinados, prendendo-os de um único lado. "Não sou egoísta. Apenas prezo pela integridade do lugar. Suas intenções aqui não seriam boas, a julgar pela pessoa que você é." Meneou levemente a cabeça enquanto falava, olhando-a de cima a baixo. "Mas fique à vontade. Eu posso fingir que você não está aqui, sem problema algum." Garantiu. "Do mesmo jeito que vou ignorar que, dentre a nacionalidade russa e francesa tem um abismo e a minha beleza ou a do Elói não tem muito o que ser comparada. A sua, por outro lado... Os britânicos são os pescadores da Europa, certo? Você faz jus ao termo." Finalizou. "Seja como for... Fique à vontade."
ꨄ Flashback
Candace poderia repetir o argumento com a mesma facilidade. Inutilidade servindo-a tão perfeitamente quanto os pensamentos de Devora tinha para com a filha de Eros. No entanto, a Lovegood caprichou na doçura do olhar e no curvar dos lábios perfeitamente pintados. Rosa, brilhantes de um gloss de cereja, desenhado por um lápis de mesmo tom. ╰ ♡ ✧ ˖ Como você apontou, não tenho outro lugar para ir além do templo público de Afrodite. É mais fácil usar a mesma linha para a família, sabe? Do mesmo jeito que eu fiz quando minha nona morreu ano passado. Queimei minhas oferendas à Macária no de Hades. Não seja egoísta com algo que é refúgio para mais semideuses que nós, da linhagem direta. ♡ ˙ ˖ ✧ Aquela história era verdadeira e ainda doía. A avó por parte de mãe era uma das suas preferidas e, de longe, a que mais colocava Candace no lugar que queria: felicidade simples. Com elegância, uma mecha loira suave como seda foi colocada atrás da orelha. ╰ ♡ ✧ ˖ Só isso? Usar outra religião? Sabe que pode fazer isso para a maioria do panteão, certo? Reduzir à participações em que foram distorcidos e encaixados em outros papéis. Mas, mesmo assim, quem eles lembram quando falam do amor? Que desenho está sempre em todos os cartões? O símbolo do amor correspondido? Não acho que seja Afrodite... E temos o erotismo. Literalmente explícito e em constante crescimento no mundo mortal. ♡ ˙ ˖ ✧ Ela estalou a língua no céu da boca, um sonzinho de irritação quando ainda não tinha chegado naquele estado de espírito. ╰ ♡ ✧ ˖ Se a nossa beleza não entra nos seus parâmetros, posso fazer absolutamente nada. E também não continuarei a falar da sua diagramação quando meu querido Maxime é seu irmão. Se você terminou de se envergonhar, posso continuar com as minhas oferendas? ♡ ˙ ˖ ✧
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Devora sustentou o abraço por alguns instantes, respirando fundo e se concentrando em restaurar o que poderia haver de machucado em Rohan. Como o imaginado, as queimaduras não se curaram instantaneamente, mas agora soavam mais como ferimentos leves do que o nível intenso no qual estavam antes. "É, para quebrar seu recorde, você quase se quebra e se queima todo. Genial." Acompanhou a risada, porque não fazia o perfil de Devora dar sermões em ninguém, já que ela própria era bem descompensada em muitas questões. Por fim, soltou o amigo, correndo os olhos pelo que conseguia ver da pele alheia. "Melhor?"
❪ 👻 ❫ ⸻ Rohan sentou no chão com as pernas cruzadas descontraído, ouvindo com atenção. " Eu caí, mas eu sei cair com maestria. Então foram só esses arranhões mesmo " Assim que ouviu "abraço" já esticou os braços, mas quando continuou ouvindo se recolheu e deu dois "passos" para trás com a bunda ainda no chão. Sabia que nada na conversa tinha outra entonação, e já sabia como o poder da outra funcionava. Mas com tantos anos de experiência sendo gay (ou melhor, anos de experiência sabendo ser gay), não conseguia não ficar awkward em situações daquela. " O que eu estava pensando? " Parou um segundo para pensar " Hoje eu quebro meu récorde. Hoje eu... Na verdade era uma aposta. Eu estava pensando em não perder uns drákmas mesmo "
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Devora concordava quanto à parte de serem usados para manter a tal grandeza dos deuses, mas era defensora das missões porque se sentia útil nelas e entendia que era mais uma oportunidade para colocarem seu lado semideus em contato com a rotina que lhes era esperada desde seu nascimento. "Tudo bem, Horny. Seu tempo de ser a minha isca virá em breve." O sorriso leve aumentou nos lábios da russa, enquanto os olhos azuis acompanhavam o físico gigantesco transitando pelo próprio quarto. Detestava a arrogância característica dos filhos de Zeus, mas tinha de concordar que ele realmente fazia filhos à altura do que soava como sua magnitude. "Sim e não. Não somos mais amigos, então ele não existe mais pra mim. Fim." Encolheu minimamente os ombros diante da própria resposta, aproximando-se em alguns passos de Raynar, vendo sua altura fora do padrão para mulheres não significar muita coisa perto do tamanho do mais velho, que era bem maior também. Interessante. "Suas lâmpadas... Eu ouvi seus raios e trovões, também. A aparição te deixou nervoso?" Indagou, o olhar genuinamente curioso sobre o rosto dele. "É normal sentir raiva, se te faz sentir melhor. Mas existem outros meios de relaxar, você sabe." Durante todo o tempo os braços dela estavam cruzados na altura do busto, sustentando sua postura falsamente despretensiosa. "Então, pensei em me colocar à disposição." Concluiu, só então relaxando os braços para deixá-los ao lado do corpo sem se aproximar tanto de Raynar, porque não sabia o quão intensa estava a estática do corpo dele agora. "Até porque, hoje pode ser a última noite que passo no Acampamento. Então..."
O corpo de Raynar vibrava com a energia acumulada, emitindo tanta eletricidade estática que os papéis grudavam nos braços. Não tinha feito duas horas desde que tinha exaurido a lâmpada azul do colar, juntando seus próprios raios e trovões ao anúncio óbvio da volta de seu pai. Velho estúpido e prepotente. Dizendo que preza pela segurança, mas mandando uma lista de almas fazer o trabalho sujo do lado de fora. Raynar logo rejeitou sua oportunidade, não dando gosto algum a Zeus. Medo das consequências? Sua vida pagaria isso em dois ou três dias. “ 🗲 ━━ ◤ Zeus não deve ter esperado a ligação com o oráculo completar para já colocar a boca no trombone. E já com a lista pronta? Santos, esse velho merece o trono mesmo. ◢ Hornsby tirou o cobertor das pernas e foi atrás de uma calça, qualquer peça de roupa para sair dali. “ 🗲 ━━ ◤ Eita, Debbie, perdoe-me a frustração dos seus planos. Já falei com Quíron e Dionísio para tirarem meu nome. Se eles querem uma isca, que desçam eles mesmos e cumpram a tarefa. ◢ E foi aí que notou, o olhar desconfiado e uma sobrancelha arqueada. Raynar virou o rosto para a semideus e soltou o ar pelo nariz, numa risada. “ 🗲 ━━ ◤ Meu irmão está em apuros ou algo assim? Para ter me escolhido assim, tão facilmente. ◢
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Era interessante estar ali, para dizer a verdade. Devora conhecia pouca coisa da Turquia, tendo passado não mais do que uma semana por lá há anos e anos atrás, mas agora parecia ter um novo significado: com Kerim e Yas sendo de lá, pareceria um ótimo lugar para explorar depois de comprar lembrancinhas, se não fosse pelo detalhe de que estavam ali atrás da Quimera. Depois de muita pesquisa por parte da equipe e sobretudo por parte de Lynx, mas estavam; e ainda que o cenário fosse extremamente interessante e até condizente com o estilo da Dolokhvrzsky, ela ainda se sentia profundamente predada e caçada pelo que poderiam encontrar. Fosse a Quimera ou não.
De qualquer forma, continuavam andando por ali, enquanto Devora mexia na mochila de vez em quando, atrás dos itens que havia trazido consigo: lanternas, poções e kits humanos de primeiros socorros mesmo. Este que havia tido uma baixa com seu ferimento em Baltimore, mas fora reposto assim que haviam chegado à Turquia. Entretanto, sua revisão foi interrompida quando escutou o comentário de Lynx e mantinha os olhos fixos na figura dele sumindo por entre as tumbas, antes que o filho de Ares irrompesse de onde se enfiara, alertando-os também.
"Ótimo. Acordamos os trigêmeos." Suspirou, tentando controlar parte da ansiedade. O arco e flecha nas costas, com algumas das lanças mergulhadas em veneno de basilisco, mas para usá-lo, Devora precisava de um ângulo melhor. Sem contar que serviria apenas para atordoar e não para matá-la, já que o plano era pegar o espinho da cauda em forma de serpente. "Eu posso tentar cegar a parte que cospe fogo, se vocês me derem cobertura." O que implicava que ela também acertaria e conseguiria mensurar melhor o tamanho da criatura que havia visto apenas de relance, enquanto sentia os chicotes se agitando nos pulsos, tendo de controlá-los pois eram de ferro estígio.
@silencehq
MISSION 5 PART 2 : ━━ (antiga) lícia, turquia. with: @amaechigaze , @krasivydevora : to @silencehq
˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ e ali estava um exemplo prático do motivo pelo qual lynx tanto gostava de enfatizar para os campistas em suas aulas sobre a importância de estudar tanto quanto treinar. depois do susto causado pelas empusas, não foi exatamente complicado descobrir o que diana quisera dizer com "ela voltou para casa". o que fizera com que toda a missão encontrasse um rumo de repente e finalmente. a costa sul da turquia, era para lá que tinham de ir. e ainda que sua ideia fosse ir o mais rápido possível, para voltar o mais rápido possível também, como líder da missão, a segurança e bem estar dos outros membros da equipe eram, em grande parte, responsbailidade sua. era por isso que toda missão tinha um líder, afinal. então, os únicos passos que quis dar foram aqueles necessários para sair de baltimore e poder cuidar de devora, garantir que ela estava bem para o que estava por vir. o que também acabou lhe dando tempo para cumprir sua promessa e enviar uma mensagem de íris para tianyanite, mesmo que breve, só para assegurá-lo que estava bem. só não quis contar sobre as empusas, deixaria os detalhes para quando voltasse para o acapamento. o que o fizera passar o tempo todo puxando os cabelos para frente, para cobrir o machucado que ganhara no pescoço.
uma vez que chegaram aos arredores do monte cragus, tudo não parecia fazer muito sentido de novo. estavam no lugar certo, mas e aí? o que fazer com aquela informação? todavia, ficar parado não era uma opção. por mais que fosse um método seguro de garantir que seriam atacados. o problema com a ideia é que precisavam de um monstro específico, assim, tinham que procurar por ele. lynx não era fã de temperaturas baixas, então já não estava muito contente aí, mas pelo menos tinha chovido até pouco tempo antes da chegada deles àquele lugar que descobriu ser ruínas de tumbas, o que mantinha qualquer turista afastado. havia um lado bom e um lado ruim de ter aquele lugar todo "só para eles". estarem sozinhos ali fazia com que a sensação de perigo aumentasse estratosfericamente. por esse motivo, lynx tinha as mãos fechadas em punhos, pronto para girá-los e tirar as espadas do modo disfarce, quando teve a brilhante ideia de vasculhar dentro de uma das tumbas.
━━ onde vocês acham que pode ser, exatamente, a casa dela? ━━ era a primeira vez que fazia aquela pergunta. até então, só tinha falado de onde deveriam chegar. resolver um problema de cada vez parecia uma boa estratégia quando não se sabia exatamente para onde estava indo, pelo menos ao seu ver. ━━ sabe, eu bem tentei perguntar, mas aquela empusa devia estar mais bêbada que eu naquela noite… monstros ficam…? ━━ todavia, lynx sequer conseguiu completar sua pergunta, se monstros ficavam bêbados mesmo, porque foi tudo muito rápido; chegou a colocar a cabeça para dentro de uma das tumbas, mas estava escuro o bastante para que não enxergasse um palmo na frente do nariz. então, puxou o isqueiro do bolso, mas a chama que recebeu foi muito, muito maior do que esperava. porque não veio do isqueiro. era ela, a quimera.
felizmente, o filho de ares tinha reflexos rápidos e abaixou ao primeiro sinal de toda aquela claridade repentina, fazendo com que conseguisse tirar boa parte do corpo da linha do fogo, suas costas foram atingindas superficialmente, queimando suas roupas no processo. entretanto, não houve tempo de processar o ocorrido, a não ser pelo palavrão que soltou pelo susto. do jeito que caiu no chão, lynx rastejou para fora da tumba, gritando para que os outros dois saíssem dali. assim que teve espaço, colocou-se de pé e correu também. ━━ adoraria dizer que achamos ela, mas acho que foi ela que nos achou! ━━ soltou, porque era ótimo em soltar gracinhas fora de hora.
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No chalé de Poseidon com @d4rkwater antes da missão
Não era novidade que alguém visse Devora zanzando pelo acampamento pisando duro, com uma cara de poucos amigos. Naquela ocasião, entretanto, ela parecia bem mais focada em arrumar confusão do que das últimas vezes em que comprara a briga de alguém. No caso, rumava para o chalé de Poseidon, que adentrou sem maiores dificuldades até alcançar o dormitório de Joseph, que era justamente quem a Dolokhvrzsky queria ver, mas não de maneira gentil ou qualquer coisa de tipo. Na verdade, realmente detestava a figura dos Três Grandes, então era de se esperar que não estivesse tão empolgada em estar ali junto de Joseph naquele momento. "Eu não sei o que foi que aconteceu com a Yas, mas da próxima vez que você deixar minha amiga mal, ou fizer qualquer menção a deixá-la triste de novo como ela tá, eu juro por tudo que é mais sagrado, filhote de sardinha..." Rosnou, aproximando-se dele. O rapaz era alto, mas Devora também não era nem um pouco baixa para seu padrão feminino. "Eu vou arrancar toda a pele do seu corpo e dar de isca pros tubarões do Pacífico. Consegue me entender ou prefere que eu fale sereiano?"
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Para a sorte de Rohan, Devora não era do tipo que se incomodava com a quebra do esperado para uma situação daquela: se alguém que não desejava ir até a enfermaria, fosse até ela, então não era capaz de negar ajuda. Fosse com seus primeiros socorros ou com seus poderes. "Sabe, da próxima vez que decidir virar churrasco, me chama um pouquinho antes. Sou suporte de cura, essa é minha função aqui." Abriu-lhe um sorriso, estendendo as mãos para poder recebê-lo aos seus pés, já que estava sentada em sua cama, no chalé de Afrodite. Ao lado, gazes e afins, mas o mais superficial dos ferimentos, ela cuidaria de outra maneira. "Tá sentindo dor de alguma batida? Algo por dentro?" Perguntou. "Eu posso te abraçar pra resolver isso, se quiser. Mas com as queimaduras, só se eu ficasse te beijando a noite toda até que elas ficassem zeradas. Foram bem feias, cabeça de vento. No que estava pensando quando aprontou isso?"
Onde: Não especificado. Com quem: @krasivydevora "regret it later"
❪ 👻 ❫ ⸻ Tinha sido avisado a sair? Sim. Estava muito próximo da lava e poderia acontecer um desastre a qualquer momento. Rohan ouviu o aviso? Com certeza. Mas poucas eram as apostas que Theodore não aceitava e ia a fundo. E por isso lá estava ele, as roupas chamuscadas, algumas queimaduras leves aqui e ali, e TODO ralado. Não queria ir até a enfermaria, por isso estava enchendo o saco de Devora. Pedindo por um favor, e pelo amor dos deuses não contar a ninguém (não que nenhuma outra pessoa soubesse, vários campistas estavam presentes), mas preferia ficar na ilusão que era segredo. " Eu juro que essa é a última vez " Depois de se conhecerem em uma missão, e salvo várias vezes ao longo do tempo, essa frase com certeza já tinha sido dita antes. " É o meu lema. A gente vai lá, faz a burrada. Se for pra se arrepender, se arrepende depois. Normalmente essa é a ordem das coisas mesmo "
#w. rohan#ela falou de beijo pq é o nível máximo da habilidade dela kkkkkkk#um beijo ou uma cura misteriosa
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OPÇÃO 01 (antes da missão)
Devora limpou nas vestes os dedos manchados pelo corante do bolinho russo que estava comendo, voltando-se para o que a Winters lhe estendia. Não que fosse uma das mais inteligentes do mundo, mas a Dolokhvrzsky realmente apreciava aquele tipo de entretenimento mental; principalmente em se tratando de enigmas. "Olha. Um teste de Einstein. Acho que é um nível três." Ponderou, não precisando de muitos mais segundos para analisar do que se tratava e identificar como resolver. "Só está organizado de modo que pareça que tem um tesouro. São nomes dos lugares do acampamento. A gente teria que alinhar isso daqui." O cenho se franziu, mexendo e remexendo no papel. De fato, era algo próximo de um pergaminho que soava como antigo, mas talvez devesse ser só uma empreitada das crias de Hermes para entreter os pirralhos como ela própria era entretida até uns seis anos atrás. "Vinho como pagamento, hm?" Por fim, sua atenção se voltou para a menor novamente. "Pode ser. Mas só aceito se me acompanhar."
OPÇÃO #01.
❛ não sou boa nisso. ━━━━━ resmungou, olhando para sua companhia um pouco depois. em mãos, havia um papel antigo, embora a tinta nele parecesse nova. ❛ minha irmãzinha me entregou isso e me pediu pra resolver pra ela. é um papel antigo com vários enigmas. algumas outras crianças disseram que há um tesouro enterrado, mas ela não quer procurar o tesouro, ela quer o tesouro e pronto. e como ela anda mais murcha que um maracujá, eu resolvi procurar pra ela. ━━━━━ era muito molenga quando se tratava dos irmãos, dos mais novos aos mais velhos. ❛ você podia me ajudar. a troco de nada, no caso, a não ser que você aceite pagamento em vinho.
OPÇÃO #02.
❛ ouviu isso? ━━━━━ se virou abruptamente, interrompendo o diálogo que estavam tendo. após alguns segundos, achou que era seguro sair de alerta. ❛ foi mal, eu ando um pouco paranoica esses dias, totalmente com os chakras desalinhados. ━━━━━ fez um sinal com a mão, indicando desdém. não era só o caos generalizado do acampamento que perturbava sua pqz, mas não podia falar demais sobre aquele outro assunto. ❛ enfim, onde estávamos? se você puder começar no começo.
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(antes da missão)
Devora estava ocupada revirando seu breve estoque de poções, organizando-os dentro da maleta de couro na qual costumava deixá-las, quando acatou o pedido de companhia do filho de Himeros, andando junto dele, mas adiantando que não poderia acompanhá-lo dentro da água. Lá, na altura da cachoeira, a Dolokhvrzsky tratou de se acomodar próxima de uma árvore, não tão distante de onde o amigo estava.
Devora realmente havia se interessado, por outro lado. Quer dizer, até aceitaria o convite de Andrew se fosse há alguns dias atrás, mas por ora? Sentia-se absolutamente travada com qualquer coisa como lagos e mares. "Eu até aceitaria, cara. Mas dessa vez eu tenho que deixar passar. Eu me afoguei uma semana atrás e acho que tem água no meu pulmão até agora." Tentou brincar abrindo-lhe um sorriso sem tanto ânimo; Devora era visceral e dificilmente se importava com as consequências de seus atos, mas o episódio do afogamento realmente havia lhe tirado dos trilhos emocionalmente falando. "Posso te fazer companhia daqui. E também não reclamaria de te ver sem camisa, se for o caso." O tom brincalhão permaneceu ali enquanto revisava o rótulo de mais uma poção e se colocava ajeitada sobre uma das pedras próximas. Uma para sono, feita pelo próprio irmão, dentre tantas outras produzidas dentro do chalé de Afrodite. "Eu te disse que não passaria disso."
open starter !!
local: cachoeira mágica
Eram poucas as vezes em que estava com tempo livre pra fazer absolutamente nada porque normalmente o filho de Himeros sempre mantinha a cabeça ocupada o máximo possível e só dormia quando apagava de exaustão, portanto aquela folga foi quase imposta a si por Quíron e pela enfermaria que não aguentava mais o ver por lá se queixando de dores de cabeça e derivados.
Não fosse pela intervenção, Andrew estaria limpando o arsenal ou os estábulos, mas lá estava ele encarando aquela cachoeira que parecia um véu sobre as rochas escuras. — Você já entrou aí? — perguntou para u pobre coitade que arrastou junto consigo naquela empreitada de descanso e relaxamento forçados. — Faz anos que eu não dou um mergulho. Você não quer vir comigo? Desculpa por te tirar o sossego, mas eu não pediria se não fosse importante.
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I wanna go in a motorcycle crash
Out on my own, I don't need to be saved
I wanna go out my way
But on my tombstone when I go
Just put “Death by rock and roll”
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