#poeta maldito
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1750- Entiéndeme. No soy cómo un mundo ordinario, tengo mi locura, vivo en otra dimensión y no tengo tiempo para cosas que no tengan alma
Charles Bukowski
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A veces te levantas de la cama por la mañana y piensas, “no voy a lograrlo”, pero te ríes por dentro recordando todas las veces que te has sentido así,
— charles bukowski, todos jugadores
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MmMmMmM
Tanto tiempo sin tocar una piel que me alimente
y ahí viene ella, sedienta
y yo hambriento de probarla
quiero saciarme con su carne y que me arranque las entrañas
quiero explorar cada centímetro con mi olfato
olvidarme de mi nombre
sentirme en sus huesos
devorar
devorarnos
te estoy empezando a querer como un perro
no sé, si te acercas mucho, capaz de muerdo
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Soy un eclipse eclipsado por la eclipsividad No tengo valores buenos o malos, soy un antro de buenos malos, malos sueños. Soy un eclipsador del no nado dador de peces que esparcen olas y heces entre las paces de los oleajes. Soy un eclipsado moscatel bajo los ojos de una nena de burdel, soy un mantel sucio por las sobras de los comensales, soy un recuerdo verde, paisaje de malos viajes. Soy un viajante entre paisajes delirantes de las estiradas cuerdas danzantes de los entes errantes y nacientes de soles desaparecientes. Soy un lunatizado onanismo de los estertores que produce mi propio cuerpo, soy mis gestos, gesticulas, dios primero de las fases, de las fosas, de las formas de mi propia carne. Soy un aparente aparentador de las apariencias del dador que nada sin dar nada a los dados del gran dado dador. Soy un generador de muerte, algo que ve a los rostros a-simpatizados de las gentes, y les grita desde la mente, huyan huyan, a sus puentes, a sus ensambles, a sus coherencias, a sus entes.
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Lágrimas simples
Para tardes enmarañadas
Anhelos muertos
Reviven entre olores
La pestaña del ayer se abre
En el navegador inconsciente
Obseso, necio, el corazón
Te mereces mi desprecio
Entre las brazas
Reptean las serpientes
Cuál veneno fue el mas cruel
Para repetirte
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En una pequeña ciudad, perdida en medio de un bosque, se encontraba una antigua mansión. Se decía que en ese lugar, durante la época de la Inquisición, se llevaban a cabo terribles torturas y ejecuciones.
Un grupo de amigos decidieron explorar la mansión abandonada una noche. Al entrar, sintieron una presencia oscura y escalofriante. Mientras exploraban las habitaciones, encontraron viejos documentos que revelaban los horrores que allí habían ocurrido.
De repente, comenzaron a escuchar voces susurrantes y pasos arrastrándose por el suelo. Las sombras se agitaban en las paredes mientras los amigos intentaban huir. Pero algo los detuvo: una figura siniestra y encapuchada emergió de las sombras.
Era el fantasma de un antiguo inquisidor sediento de venganza. Los amigos se encontraron atrapados en un juego mortal, perseguidos por el espectro que conocía cada rincón de la mansión. Mientras escapaban, se encontraron con las almas atormentadas de las víctimas del pasado, cuyos lamentos llenaban el aire.
Finalmente, lograron encontrar una salida y corrieron lejos de la mansión maldita. Pero el terror no terminó ahí. A partir de esa noche, cada uno de ellos comenzó a tener pesadillas horripilantes y extrañas apariciones en sus sueños.
El cuento nos recuerda que los sucesos históricos pueden dejar una huella oscura en el presente y que a veces es mejor dejar que los fantasmas del pasado descansen en paz.
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Mi psiquiatra dice que viene de familia, lo siento.
Sir. Samuel
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Eu compreendi todas as vezes que me deixaram esperando. Eu compreendi os machucados, as discussões, quando não deixaram recado. Eu compreendi e segui compreendendo sempre, mesmo quando tudo dizia o contrario. E, talvez, este seja o prolema: ter compreendido demais, fingir que não viu, que não se magoou, que não se feriu. Entretanto, eu me feri e ainda continuo ferida porque depois de tudo aquilo eu só precisava de um abraço, de alguém ao meu lado que me prometesse que tudo vai ficar bem. Alguém que não me deixe, alguém que segure a minha mão, não precisa me amar, só precisa ficar.
- fallenangel01
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Existe uma maneira de fazer as pazes com o passado. Essa maneira se chama, tempo. O denominador comum e lógico de qualquer equação. Tempo ao tempo. Silencia, confia no processo. Vai doer, é inevitável. Porém toda linha cruzada será o testemunho de um propósito.
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Depois da mágoa
Nunca estive tão só, Abraçando lembranças que destruíram meu coração. A dor em meu peito lateja e escorre feito o ácido corrosivo, Sob as feridas abertas em minha alma. Vejo em meu rosto, a dor e as cicatrizes da árdua batalha que enfrento. Vividas de momentos e nascidas de dias amargos. Resta-me continuar. Me apegando a lembranças e mantendo minha fé. Talvez, quando a mágoa passar, ainda tenha um refúgio Porém, desta vez não estarei intacta.
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Hazlo, hazlo, hazlo. Hazlo. Hasta el final, hasta el final. Llevarás la vida directo a la perfecta carcajada. Es la única buena lucha que hay.
— charles bukowski, lanzar los dados
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Minha mente é meu lar.
Minhas reflexões mais significativas surgem no pôr do sol, enquanto estou na garupa do moto uber. Mas, falando sério, não consigo mais imaginar dando um passo adiante depois de tudo o que aconteceu neste ano. Não me vejo "indo até a porta para receber alguém na minha varanda". Não me imagino colocando aquela cadeira para fora e abrindo a brecha do cercadinho do meu coração, ouvidos e mente para ouvir uma nova história. Nem mesmo para ceder ao contato físico cada vez que os pontos em comum de vidas diferentes se cruzam.
A jornada descompassada que nos permitiu trocar olhares naquela tarde de sol escaldante foi, principalmente, o que fez você entrar em movimento e vir até aqui, pedindo para que eu "abrisse a porta". Mas eu não sei mais como abrir portas. Da última vez, entraram na minha casa sem pedir licença, reviraram os móveis e tudo o que eu havia demorado tanto para colocar no lugar. Fizeram-me refém no meu próprio lar, dizendo o que fazer, manipulando-me até o último ponto mais dolorido da dor física e emocional. Sim, levaram tudo, mas os móveis ainda permanecem aqui.
Sei que as histórias mais bonitas de amor, aquelas que entram para a história dos contos shakespearianos e dos sonetos de amor, se fortalecem na conexão e na troca mútua de sentimentos. Viver e ser o lar do outro proporciona isso. Mas, repito, eu não sei mais como abrir portas. E tenho medo de que o contato se torne apenas mais uma miragem nesse velho bosque onde decidi me esconder e construir uma nova casa. Decidi me distanciar do movimento constante dos corpos e do cotidiano. Decidi viver no meu mundo, isolando-me de tudo que cause tremor e a vontade de sair deste quarto escuro que só a minha casa proporciona.
Sim, eu já mencionei que não sei abrir portas. Não sei mais como colocar uma cadeira na varanda, preparar um cafezinho e sorrir ao lado de alguém, buscando o elo comum para movimentar aquela interação. Tenho medo de que, quando você cansar do café, decida ir embora. Tenho medo de que você goste do café, da prosa, e me peça para entrar na minha casa. De explorar todos os móveis, de adentrar nos meus poros e artérias, de mexer com o meu sistema nervoso, e simplesmente partir sem se despedir depois de explorar os cômodos e as partes sensíveis que cada uma de nós possui.
Tenho medo, sobretudo, de que você goste de tudo isso e queira ficar mais um dia, beber outro cafezinho, e outro, e outro, até que, quando eu perceber, você já terá colocado a sua casa dentro da minha. E Deus sabe como eu fico quando casas e pessoas vão embora.
Minha mente é o meu lar.
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maldito | victor m. alonso
7/2/2024
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ASSIM COMO.
Assim como as flores roxas desabrocham no fim da tarde.
Assim como eu sou em vão, vagando nessa rocha em terrível desilusão.
Assim como eu planejei uma viagem sem retornar a margem dos meus pensamentos passageiros.
Assim como vivi em devaneios de dezembro a janeiro.
Assim como o copo está sempre cheio e sempre vazio.
É tudo perspectiva de uma vida mal resolvida.
Assim como não viver e não ser acabou se tornando quem eu era e quem eu fui.
Assim como as flores azuis secaram na tarde chata de segunda.
Assim como as novas flores não podem seduzir quem outrora só mora aqui dentro por fração de tempo.
Assim como eu espero que chegue o inverno.
Eu não prospero quinta de manhã, e assim como no passado eu deixei flores amarelas.
Assim como todos os outros eu não pude enxergar o senso comum.
Eu era e sempre serei daltônico perante ficar em prantos.
Assim como de canto eu choro odiando ou amando.
A mando de quem?
Dos sentimentos escondidos.
Dos seus sentimentos proibidos.
Sofri e sofro assim como o cegueira que varre minha visão.
Sofri e morro assim como sentir o cheiro de novas flores.
Assim como um camaleão mudando a cor perante o perigo eminente.
Assim como a borboleta brilha no sol do meio-dia, latente e ardente.
Assim como ser melhor que ontem.
Eventualmente.
Assim como ficar pra sempre no Jardim.
Assim é tudo isso pra mim.
E assim que eu puder ficar melhor na colheita do fim de ano, então o farei.
Assim como todos os outros?
Eu não sou como todos os outros.
Outrora pareça ser pouco, meu sentimento não se ofusca perante qualquer esboço.
Então posso ser daltônico, mas a minha maneira de ver essa rotina é observando o jeito que a cortina balança e se comporta na neblina fria, na chuva de quinta, e no frio congelante.
Me tornei um âmbar de cor ambulante.
E morri distante.
A fração de tempo em que permaneço aqui e ali, é só uma perspectiva não tão vazia assim.
E assim como todos os outros eu não consegui seguir.
Assim como as poesias.
Assim como tudo que parece pessoal.
Assim como uma ferida fatal no coração.
Assim como tudo isso que é e foi em vão.
Poema por: prettyhboy.
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No quiero quererte como ya lo hicieron, quiero quererte de forma espontánea, quererte desde la profundidad de tus rarezas sosteniendo tus matices oscuros, esos que tu mente perturba, así te quiero querer.
-Arleth
Ig: @arleth.nwn
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