#pandemia e tristeza
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minha história com
a mia
(e dicas)
- o começo
Tudo começou com uma conversa entre meu tio avô e minha avó por parte de mãe, em 2018, falando sobre como eu havia engordado (eu pesava pouco mais de 38kg na época).
A partir desse dia, eu comecei a pesquisar coisas do tipo "qual comida mais engorda?" e "como perder peso em um dia?". Em uma dessas pesquisas, lembro de ter lido que os carboidratos engordam.
E então eu tentei parar de comer pão e comecei a fazer aulas de ballet para me exercitar e perder mais peso (durante essas aulas, conheci uma menina chamada Alice que era gorda e me servia de motivação para perder peso).
É óbvio que eu não consegui perder mais que 4kg, eu era apenas uma criança. Se alguém me oferecesse doces ou frituras, eu aceitaria sem pensar duas vezes.
Em 2020, com a chegada da pandemia, eu me afundei de vez no t.a. e buscava dicas em blogs proana dos anos 2000, muitos deles já inativos. Comecei o ano com cerca de 43kg.
Mas tudo começou a correr por água abaixo quando, em Julho de 2020, meu melhor amigo, Mathias, cometeu suicídio e em Abril de 2021 minha avó por parte de pai teve uma pneumonia e faleceu.
Eu me culpava pela morte dos dois e comecei a descontar minha raiva e tristeza na comida. No final de 2021 eu pesava 63.7kg, com apenas 13 anos.
No ano de 2022, conheci Anne, que era anoréxica e pesava 24kg a menos que eu). Anne foi quem me apresentou a mia e me deu muitas dicas e me ajudou a purgar pela primeira vez.
Terminei o ano com 52kg.
Nos primeiros cinco meses de 2023, acabei me desconectando da mia por conta da chegada do ensino médio, mas logo voltei e terminei o ano com 47kg.
Novamente, no início desse ano, me distanciei da mia e ganhei 3kg. Atualmente peso 50.2kg e estou tentando me afundar novamente no t.a., minha meta sendo chegar aos 40kg.
- algumas dicas de como purgar
Eu particularmente prefiro usar meus dedos para induzir o vômito, mas há quem use escovas de dente ou até mesmo canetas.
Beba muita água antes de tentar purgar, isso faz a comida subir mais rápido.
A gravidade é sua amiga, use-a ao seu favor. Fique de pé enquanto força os dedos na garganta e quando sentir aquele reflexo de vômito, abaixe a parte superior do corpo e então a mágica acontece.
Não escove os dentes depois de purgar, isso desgasta ainda mais o esmalte dos dentes. Opte por enxaguar a boca e lavar o rosto.
NÃO coma barras de cereal, pão ou vegetais crus. Esse tipo de comida não sobe facilmente.
Coma comidas que subam facilmente, como sorvetes por exemplo.
NÃO tente purgar nada cítrico. Se você já fez isso, sabe o que quero dizer (por exemplo, abacaxi).
Vomitar mais de uma hora depois de comer é inútil. Todas as calorias e gorduras já foram absorvidas
Feche a boca ao redor dos dedos enquanto os força na garganta, isso abafa os sons caso você engasge ou algo do tipo.
Coloque papel higiênico na água do vaso sanitário para abafar o som e evitar que vômito e água de privada respingue em você.
Opte por purgar o quanto antes após comer. Quanto mais você demora, mais comida o seu corpo absorve.
Beba muito líquido, uma garrafinha ou duas de qualquer coisa vai automaticamente ajudar você a vomitar. Se você beber pra caramba, você vai ficar muito cheio e seu corpo vai jogar fora o que não cabe.
Não coma comida muito quente, você não conseguirá mastigar direito e então será difícil vomitar pedaços grandes. Se você já passou por isso, sabe do que estou falando.
Tente vomitar tudo de uma vez, se você parar um pouco, não vai querer voltar. Então respire fundo e faça tudo de uma vez.
Talvez pareça tolo, mas girar até ficar mega zonzo realmente ajuda.
"Ah mas eu eu já tentei de tudo. Nada funciona pra mim! Me ajuda!" Come. Come muito. Come muito mesmo. Come como se não houvesse amanhã. Come rápido. Se você comer mais do que a capacidade do seu estômago, o seu corpo naturalmente te força a vomitar a comida que está em excesso. Quando você começar a vomitar, pega no bonde e já vomita tudo.
Se você puder, procure métodos anticoncepcionais para parar de menstruar. Todas nós sabemos como nosso apetite aumenta nesse período (e se, assim como eu, você tiver endometriose, as cólicas são um INFERNO). Os anticoncepcionais em pílula NÃO engordam, isso é MITO! Pode tomar sem medo. Além disso, um de seus efeitos colaterais é o enjoo, o que pode servir de desculpa para não comer e também pode ajudar a purgar (estou falando de minhas experiências com o anticoncepcional 'Elani', podem haver outros com diferentes efeitos colaterais e que talvez não te façam enjoada!).
Não vomite após toda e cada refeição, isso vai fuder com o seu estômago e sua garganta.
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Hoje foi o pior dia até agora de cansaço. Dormi por 3h porque a enfermagem ficou dançando pelo quarto a madrugada toda.
Fui acordada às 7h para subir ao centro cirúrgico com a minha mãe e fiquei lá até 8h30. Voltei ao quarto, tentei dormir, mas me chamaram de novo uma hora depois. A gastrostomia foi bem rápida.
Enquanto eu esperava nos liberarem para voltar ao quarto, vi um bebê que tinha sido operado, devia ter no máximo uns 8 meses. Foi um momento meio cômico ver como minha mãe falando soava igual àquele bebê chorando. Que eu virei mãe do "meu bebê de 48 anos" há oito anos eu já sei.
Fui almoçar tarde. A experiência gastronômica de hoje me ensinou o que é "terrine". Peguei isso aí sem nem saber do que se tratava. Tinha salmão cru e alho poró, não tinha como ser ruim. Peguei um "gateau de batata", tenho quase certeza que eles inventaram esse nome. Sei que gateau é um bolinho, e aquilo não era nem remotamente parecido. Mas tava muito bom, tá? Minha cultura gastronômica com certeza aumentou depois de hoje.
Voltei ao quarto, e um tempo depois a fisioterapeuta veio fazer uns exercícios com a minha mãe. Vi minha mãe fazendo os exercícios toda desengonçada e lembrei da minha avó. Eu me divertia vendo ela fazer fisioterapia, parecia que ela queria fazer o mais rápido possível, para ir embora o mais rápido possível. Ela desenvolveu um certo desgosto por sair de casa após a pandemia. Foi a última coisa que fiz antes de ela morrer, acompanhei ela na fisio. E lembro que ele disse que as dores dela tinham fundo emocional.
Sabe, nunca deixei de acreditar que a causa da morte da minha avó foi tristeza. Minha avó sempre foi muito sensível ao sofrimento das pessoas que ela amava. Ver minha mãe com uma doença terminal, o marido com alzheimer, ter uma filha demoníaca que infernizava a vida dela e, apesar de eu fazer um esforço para disfarçar como eu estava exausta e miserável, acho que ela sabia como eu me sentia.
Eu levava minha avó toda semana ao pronto socorro nos últimos meses de vida dela. Toda vez que minha mãe vinha com um novo sintoma ou queixa, era o suficiente para ela ficar doente. Puxei isso dela, para a minha desgraça!!
Não tenho problema nenhum em me demonstrar vulnerável aos outros, menos aos meus familiares. Mas só consigo falar o que sinto com a escrita. Prefiro escrever à mão porque acho mais pessoal, mas não ligo de digitar. Não consigo verbalizar sentimentos sem parecer que estou engolindo vidro. Minha garganta parece que rasga. É assim que é a vida adulta de uma criança/adolescente que cresceu sem voz. Não que eu vá ser assim para sempre, mas no momento, é como consigo ser.
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FUTURO INCERTO
Quero compartilhar um pequeno texto escrito no início da pandemia, quando tudo era assustador, novo e incerto. Ainda hoje, penso assim, não tenho certeza de nada, mas todos sabemos o final de tudo, pelo menos dos anos que se passaram. E aqui estão compartilhados um pouco dos meus pensamentos para vocês, sejam eles positivos ou negativos.
Um ano turbulento cheio de incertezas, medos, dúvidas, tristezas e perdas. Não sei bem o que esperar do futuro, não sei o que me espera lá na frente, mas desejo energias e coisas boas para todos. Almejo uma boa saúde mental e física, conquistas dos meus objetivos e sonhos, esse é um desejo que tenho, espero que você também.
No entanto, por enquanto, permaneço na luta e na esperança de alcançar tudo isso algum dia. Não sei ao certo quando isso acontecerá, pode até demorar, mas acontecerá, pode ter a certeza! Pode até ocorrer de outra maneira, de uma maneira que não se imagina, mas, ainda assim, ele ocorrerá. Mantenho a fé e a esperança acesas. Penso, que talvez, possa acontecer de outra forma, mas de uma forma melhor, melhor do que se espera e se imagina. Mesmo com as incertezas do futuro, tento viver o que está acontecendo no presente, o que a vida está trazendo. Mesmo que a vida traga coisas ruins, não me deixo desanimar, tiro delas as boas lições, aproveito para crescer e evoluir. Esperança de um futuro cheio de conquistas é o que espero e desejo, para mim mesma e para todos a minha volta.
Que amores reais, amizades leais e sentimentos recíprocos cheguem para todos, principalmente para mim.
https://whatsapp.com/channel/0029VakECP6GzzKL01PgdR1n
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CLAUSTROFÓBICOS
Marcelo y Rodrigo nos hablan sobre Claustrofóbicos:
Rod: Me acuerdo que en un recreo del colegio, cuando tenia 7 años, me acerqué a Marcelo para preguntarle si tocaba guitarra. No me acuerdo nada más de ese día ni de ese recreo, solo recuerdo preguntarle ¿Tú también tocas guitarra? Y por suerte, fue la frase que cimentó una amistad de casi 16 años.
El nacimiento de Claustrofóbicos fue todo un viaje, cuyas experiencias sirvieron para ir formando el proyecto.
A los 8 años nos juntábamos en una casa a tocar cover de The Cranberries o de System of a Down. Luego, evolucionó a covers de Green Day / SOAD para después tocar solo SOAD, otra vez.
Una vez en un concurso que hicieron en Huánuco, teníamos que tocar canciones en inglés y claramente tocamos Lonely Day porque somos adictos a esa banda.
Después de que aprendiera a tocar batería (porque hasta antes de claustrofóbicos solo tocaba guitarra y cello), empezamos a sentir la experiencia de ensayar un set de canciones y querer tocarlas en vivo. Pero por la edad, solo podíamos tocaren fiestas de amigos como en entretenimiento de fondo o en concursos (solo una canción) Sin embargo, nunca paramos de ensayar y aventurarnos a nuevas canciones.
Lamentablemente el 2020 nos dió una pandemia y junto a ella varios problemas, entonces el proyecto murió. Pasaron lo años y personalmente, siento que gracias a esos años en los que experimentamos tristeza, alegría y experiencias varias, nos ayudó a consolidar bien nuestra forma de ver el mundo y en general, la vida.
En 2023, nos empezamos a mandar varias maquetas e ideas que teníamos guardadas. Autodestrucción fue la primera que me pasó como un audio de Whatsapp para armarla juntos, después yo le pasé el riff de Sublevar con un sonido de piano eléctrico default de Fl Studio. Lentamente íbamos construyendo algo que desde niños fuimos soñando, por eso digo que fue como un viaje! Pasamos de hacer covers de baldas a un sonido emo, punk, math raro. pero que nos gusta y ese el punto de Claustrofóbicos.
Marcelo: Rod y yo somos amigos desde hace 15 años. Nos conocimos en el colegio y éramos los únicos dos del salón que queríamos hacer música a tan temprana edad. Con el tiempo decidimos armar un proyecto de dúo acústico, claustrofóbicos. Únicamente para tocar canciones que nos gustaban, hasta que la pandemia mató el proyecto. En el 2023, ambos estábamos pasando por malos momentos y por primera vez empezamos a mandarnos composiciones de forma regular. Conocimos a taco y a mono que nos acompañan hasta hoy,nos comprometimos a dedicarle tiempo a la idea de grabar un disco y tocar nuestros propios temas. Fue gracias a Apha que el proyecto revivió. Ya que sin tener idea de cómo sonaríamos en vivo, nos invitó a debutar en el evento de su grupo starboyz. Actualmente creo que estamos buscando presentar esta identidad que hemos diseñado para este EP, del cual estamos muy orgullosos y podrán oír antes de que se lo imaginen.
nota por doom records · fotografía por @mina.delicata
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Finados é um feriado esquisito. Porque é só um dia. É isso que o capital permite: um dia. Um dia armazenar e conter todo o nosso luto. Não apenas luto de morte, mas dor pelas chances perdidas, angústia pela distância entre os corpos, saudade de um tempo enterrado em recordações envelhecidas e nomes agridoces, sabe? Não há espaço para tristeza nesse mundo arredio. É esquisito, porque amanhã a mortalidade (e a velhice, aliás) vai voltar pro seu lugar. Tudo ainda vai ser tratado com indiferença, pavor e nojo; como se fosse um crime, uma vergonha, uma mentira, algo a ser ocultado e escondido e deixado pra trás a fim de ser simplesmente esquecido e encoberto. Enterrado, fim de papo, não se fala mais nisso. A gente trabalha com essas microdoses de tragédias que viram e reviram nosso rebuliço mental. A gente se choca, a gente chora, aqui, de longe, a gente reprime e depois volta pro nosso cubículo e depois volta a agir com total normalidade como se não tivesse acontecendo um desastre e como se o planeta não tivesse morrendo diante dos nossos olhos e aí, pronto, as vinte e quatro horas acabaram e amanhã tem mais. E ninguém quer falar sobre isso. Ninguém consegue de fato parar e pensar sobre tantas grandes e pequenas mortes que a gente tem assistido sofrer ultimamente em cada nível da existência. Da pandemia até a guerra, a gente finge que acabou. Na verdade, a gente finge que nem mesmo aconteceu. E é por isso que a ferida fica ali, purulenta, a céu aberto, mas ignorada. Isso me enlouquece. Como uma criança sem senso de permanência de objeto: se não está no seu campo de visão, na sua vitrine, na sua rede virtual de informação, não existe. Não há mais nada a ser feito. Mas há. Porque eles acham que a tristeza é feia. Que tristeza não é agradável. Tristeza é uma doença que tem que ser erradicada e velada. Não dá pra capitalizar completamente a tristeza. Aí o luto vira incômodo, o luto não é produtivo e a dor não vai embora. O que sobra é a propaganda da vida eterna. É isso que o capital promove: uma religião tecnológica da mídia e da estética, um culto digital da saúde, da juventude, da perfeição, da artificialidade. É isso que transforma tantos de nós nessas coisas frias, calejadas, dormentes e impassíveis. Sempre que enfrentamos uma grande quantidade de sofrimento. Porque a maioria não tem como ou apenas não quer aceitar compartilhar o fardo do outro. Porque já basta o nosso, né?
Mas não vai durar pra sempre. Porque nada dura pra sempre. E eu sei bem que nenhuma instituição, nenhum governo que vive sob uma organização capitalista da economia, vai resolver isso. Mas vai dar tudo certo, porque as coisas melhoram. A gente pode começar pequeno: Meu finados tem continuado desde 2017. Meus caminhos são repletos de rituais fúnebres, são esses velórios diários e essas celebrações de vida cotidiana de tempos passados e injustiças globais e reflexão e ação comunitária e protesto e organização e abertura gradual frente a frente com meus sentimentos porque toda minha infância foi dispendida sob o julgo da repressão de desejos e angústias e da masculinidade e da violência e porque a cada dia que eu consigo chegar na minha cama de noite é um dia completo, um dia concluído. Ainda tento, ainda me descubro, ainda tenho muito pra ser e descobrir e expressar ao invés de internalizar. Ainda estou aqui. O luto é difícil. A morte é difícil. Mas enfrentar e passar por isso tem sua recompensa: de um jeito ou de outro, a gente lembra que está vivo. Aqui, nessa terra verde e azul. Nesse instante mágico, agora. E se não tá tudo bem agora, ok. Nunca é demais enfatizar que vai melhorar. Porque vai melhorar. Eu sei que vai. Vai ficar tudo bem, a gente vai passar por isso. Se o materialismo histórico dialético me ensinou alguma coisa, foi justamente o meu maior mantra: a história é viva, a história não é linear, um modo de produção sustentável é possível, um futuro melhor é possível. Um futuro melhor é alcançável.
Insha'Allah.
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Una lloradita camino al trabajo
Con mi esposo, hemos decidido enseñarle a nuestr@ hij@ a dormir de manera independiente. Esto es, no arrullarl@ para dormir, sino, hacerl@ dormir directo en su cuna. Algo que JAMÁS hemos hecho y siempre hemos preferido que se duerma primero en brazos. Entonces, el resultado de este primer día fue: DRAMA DE MADRUGADA.
Debo confesar, que en todo este tiempo he sentido que mi paciencia ha alcanzado un nivel zen, que era incorruptible e inagotable. Ayer, me di cuenta que esto no era así. No sé si fue en la tercera o cuarta despertada que sólo quise hundir la cabeza en la tierra como avestruz y honestamente, me pareció muy atractiva la idea de dejar a mi hij@ en su cuna, cerrarle la puerta el cuarto, ponerme audífonos y hacer como si no existiera, para poder dormir. Eran las 3 de la mañana, no me juzguen.
En ese momento, mi cerebro traidor empezó a pensar: ¿Esto me hace una mala mamá? ¿Querer ignorar a mi hij@ porque no duermo de corrido desde hace casi 1 año haciendo que las ojeras ya no se me puedan hundir más del sueño y del cansancio?
Normalmente, trabajo desde casa (home office, gracias pandemia), pero hay dos días de la semana donde sí tengo que ir a la oficina y, para llegar, tengo que comerme todo el tráfico de la hora punta, casi 1 hora. Recuerdo que hoy salí de casa pensando en dar lo mejor de mí, sintiéndome mamá luchona, mamá que todo lo puede, mamá que aguanta.
Esta sensación desapareció en cuestión de cuadras y cuando menos me di cuenta, tenía los ojos hechos agüita y el corazón hecho puré. No solo por el cansancio ni por la frustración de no lograr dormir como antes lo hacía, despaturrada y despreocupada, sino por la tristeza de tener que dejar a mi hij@ encargad@ con alguien más, cuando debo ser yo quien logre acomodar su rutina, acompañar su sueño y agarrarle la manito cuando le den sus momentos de ansiedad por separación. Me da rabia no poder ser de esas mujeres que pueden darse el lujo de dejar de trabajar para dedicarse a criar a sus hijos, al menos un tiempo, porque en mi casa, mi sueldo es necesario. Sí, me da envidia.
Así que esos ojos hechos agüita se terminaron de inundar y aproveché esa hora de tráfico para llorar, para soltar, para mandar a la mierda al aire y para cantar las canciones más corta venas de mi playlist. Aún me queda el camino de regreso a casa más tarde, en hora pico, para darle otra lloradita más.
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Uma das coisas meio inconvenientes de se mudar para uma cidade nova é não saber os restaurantes e deliveries que valem a pena.
O que é armadilha de turista, o que é só "espaço instagramável" (argh), o que é cilada armada por publis de páginas em que tudo é "estupidamente recheado"... Quando a gente também não tem dinheiro infinito, é um baita dilema: "e se essa quantidade de comida não matar a minha fome? E se não for tão bom assim?" etc.
E São Paulo me acrescentou uma neura extra: "eu não vou fazer um entregador percorrer 10km pra me trazer só isso"! (Bom, na real mesmo que o restaurante a 10km aceite entregar na minha área, eu tenho por princípio nunca pedir de um local tão longe assim...)
Ao longo desses seis anos, foi quase tudo tentativa e erro... Bom, às vezes indicação dos poucos nativos com quem eu tenho contato, ou dos meus amigos que moram por aqui, mas na maioria das vezes, fui eu morrendo de vontade de comer algo diferente e tendo uma longa discussão comigo mesma sobre gastar dinheiro de forma sábia e consciente.
Pouco antes do início da pandemia (mais precisamente em janeiro do mesmo ano), eu tomei a decisão de me aventurar mais pelos restaurantes/bares/cafés, mesmo sozinha ("liberdade ou solidão?", hehe [por que não ambos?]). Claro que Murphy me ouviu lá do inferno e daí o cerco da pandemia fechou. E eu direcionei a atenção pras telentregas...
Esse hambúrguer da foto (Super Six, R$ 33,90 hoje, agosto de 2023) é do Six Burgers, que fica na região da Bela Vista, mais pro centro de São Paulo. Tava delicioso!
Na real, eu não tinha me ligado que o slogan deles era esse do saco de papel, "Hambúrguer e ponto", mas é bem apropriado, porque os hambúrgueres deles não têm muita firula. Mas são bem gostosos, e o preço também é razoável pro padrão São Paulo, onde tudo custa o olho da cara (certamente alguém de outro lugar vai ler isso e pensar "daonde que 34 pila por um sanduíche é barato?", então já vou deixando esse contexto aqui de antemão...). O tamanho também é decente para o meu gosto, alimenta bem, ainda mais com esse acompanhamento de fritas que eu pedi junto.
Importante notar que elas vieram nessa caixinha de papelão aberta, daí chegaram crocantinhas. (Esse período pandêmico me ensinou um bocado sobre embalagens; se as batatas vierem numa vianda de isopor fechada, é garantia de tristeza...)
O Six foi uma descoberta "pós-reabertura" do cerco, na verdade. Eu tinha que dar uma aula-palestra presencial (com mesmíssimo conteúdo) para duas turmas no mesmo dia, de manhã e de noite, lá no Butantã. Só que eu não podia passar o dia pela faculdade, porque o prazo de um trabalho meu também estava fechando na época. Enfim, uma correria. Deu vontade de almoçar hambúrguer, mas o único que eu conhecia/gostava é mais caro e fica bem mais longe de casa... Daí eu decidi arriscar.
"Ah, mas e o méqui? E o burguerquingue?"
Gosto dos dois, nada contra, mas se tem opções locais boas, também curto descobrir e dar uma força.
Agora, o herói insuspeito do Six é esse brownie deles.
Já comi muito brownie de browneria certificada que não é tão gostoso quanto ele. Molhadinho, nada enjoativo, 10/10. Parece que é de produção local mesmo, e quem faz tá de parabéns!
Sempre peço um a mais para ter pro dia seguinte.
(Aliás, uma das experiências mais tristes com o Six foi um dia que eu encomendei, só que já não tinha mais. Claro que eles extornaram o valor, mas era um dia que eu estava mais pelo docinho do que pelo hambúrguer em si, sabe como é...)
Isso não é uma publi nem nada (óbvio, né? eu nem público formado tenho), é realmente só um relato da minha experiência com telentregas e restaurantes paulistanos, como uma pessoa que veio de fora e (ainda) procura opções locais de comida pra pedir nos piores (ou nos melhores) dias.
São Paulo é ótima em termos de variedade, mas nem sempre tão ótima em termos de preços e qualidade, sem contar que a gama de opções me deixa 100% perdida e indecisa, como boa libriana que sou.
Não tenho um paladar superexigente, costumo ser bem básica nas minhas escolhas, mas também depende do dia e do nível de vontade de me aventurar.
#blog amarulha#comida#hamburguer#hamburgueria#lanche#restaurantes de sp#são paulo#delivery#telentrega#six burgers#brownies#restaurante#lancheria#lanchonete
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Passei anos na minha vida tento raiva da minha pessoa e como eu era, chegava um momento que descontava minha tristeza tudo na comida ao ponto de minha mãe mexer com minha cabeça e fazer com o que eu entre na academia.
Entrei na academia e não sabia como funcionava em relação a dieta, ganho de peso e massa muscular. Chegou um ponto que eu me odiava olhar no espelho e quando saia da academia sentia uma tristeza e comia porcaria pra melhorar.
Nunca recebi motivação de ninguém, exceto a música que me acalmava. Comecei a me viciar em academia e ter obsessão por um corpo que me sentia melhor, até chegar a pandemia e exagerar nos cardios, chegando em certos momentos que comecei me desgastar. Não queria enxergar isso e achava que estava tudo bem em estar daquela forma até quando eu abrir meus olhos e vi que algo de errado não estar certo.
Tomo uma decisão de mudar de academia nesse ano e tentar melhorar meus pontos fracos, estou dando meu máximo dessa vez mas sinto que não é o suficiente. Parece que nada melhora! Vejo as pessoas ao meu redor e sinto que elas estão melhor e eu não. São tantas distrações, com essas pessoas arrogantes se achando melhor, outras desmotivando com toques e comentários desnecessários e irrelevantes.
Estou quase sem forças, mas preso nesse vício de academia, mesmo decepcionado não consigo sair disso. As vezes treino desmotivado , outras vezes me sentindo um fodão. Mas eu preciso melhorar meus pontos fracos e lutar onde quero chegar, mesmo abaixando a cabeça ou com ela erguida, tenho que colocar na cabeça que nunca desistir , nunca foi uma opção .
- Carta aberta
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Eu quis escrever sobre mim em 2019 quando fui levado ao limite dos testes queria dizer que ali começou a série de cortes jamais suturados que tenho cicatrizes até hoje, mas que as não odeio
Eu quis escrever sobre mim em 2020 ai que saudades daquele carnaval, que tristeza aquela pandemia, que nojento aquele presidente, acima de tudo foi um ano bom pra mim me senti necessário vi que era bom em algo.
Eu quis escrever sobre mim em 2021 onde dei alguns passos que hoje não daria novamente, mas que foram precisos foi ali que comecei me sentir vivo foi um mar de loucuras
Eu quis escrever sobre mim em 2022 denominaria esse ano como a minha entrada no inferno
Eu sigo escrevendo sobre mim em 2023 e até aqui já senti uma das piores dores da minha vida a dor de não saber o porque
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GRANDES MULHERES NAO TEMEM A NOITE
Parte I : Onibus
Estou exausta e desanimada, presa em um trabalho que eu odeio. É véspera de Natal e, mais uma vez, estou trabalhando até tarde. Sinto um misto de inveja e tristeza ao pensar nas pessoas que estão celebrando com suas famílias, enquanto estou aqui, presa em minha rotina.
Enquanto espero pelo último ônibus para casa, começo a pensar na pandemia de Covid-19 e em como o mundo se tornou um lugar tão assustador. Eu também penso em parar de fumar, talvez seja a única coisa que eu possa controlar em minha vida. Lembro que chegando em casa ainda terei que lidar com o namorado novo da minha mãe, um policial baixinho, que força pra ser gentil comprando presentinhos, não gosto dele! Mas antes que eu possa pensar mais, adormeço.
Quando acordo, estou em um ponto desconhecido, da cidade, o motorista do ônibus me acordou e pediu pra eu descer, ele saiu de moto apressado depois de estacionar o ônibus, ele simplismente me ignorou. Longe da cidade e sem bateria no celular sinto uma sensação de pânico tomar conta de mim. Já senti isso antes, por isso as vezes odeio ser mulher. Começo a andar, numa rua deserta de grandes galpoes sem nenhuma casa por perto, logo percebo que estou sendo seguida por um homem desconhecido. Não sei de onde ele saiu. Droga, tinha que ser um homem logo agora. Não consigo ver seu rosto, mas sinto sua presença atrás de mim, quase sinto a respiração ofegante em minha nuca.
Parte II . Ataque
Ele me ataca quando começo a correr, luto com todas minhas forças. Sinto minhas mãos tremerem enquanto tento me defender . Mas ele é forte e implacável, ele me domina e me arrasta para uma área deserta. Ele ri enquanto arranca meu casaco e me imobiliza.
O homem de máscara e capuz então começa a me torturar, usando um canivete para me cortar e causar dor. Ele se delicia com meus gritos e gemidos de agonia, rindo de satisfação enquanto o sangue começa a escorrer nos minúsculos cortes feitos, ele não queria me matar assim, ele queria sentir me meu medo.
Estou entregue, totalmente fragilizada pensando em desistir de lutar, mas vejo ele abrindo seu cinto de couro e sinto um ódio crescente por pensar no que ele poderia fazer comigo, então lembro do álcool líquido em minha bolsa. Maldito álcool líquido barato. Uso como defesa, jogando nos olhos e rosto do assassino e começo a correr. Mas ele continua vindo em minha direção.
Correndo tento pegar o celular, mas ele não está mais ali, a única coisa que sinto é meu isqueiro. O estranho coberto por uma máscara preta, com seus olhos selvagens e vermelhos me alcança me jogando no chão, ele não percebe que estou segurando o isqueiro. Acendo-o perto de sua máscara encharcada de álcool, coloco fogo em seu rosto que se espalha por seu capuz. Ele grita de dor, mas ainda assim tenta me alcançar. Com todas as minhas forças, consigo escapar e correr, chegando num ponto e pego um táxi até a casa de Clarissa, minha melhor amiga, ela mora só e não acredita em natal, só ela poderia me ajudar agora.
PARTE III: FIM DO PESADOR INICIO DE OUTRO
No caminho decido não contar o que aconteceu. Tenho medo de que, se eu falar, o medo vai me consumir e consumir todos ao meu redor, ele deve estar morto e eu vou ser presa se falar. Eu tento esquecer, e invento que foi só um assalto, mas não consigo. Toda vez que fecho os olhos, vejo a máscara preta do agressor e seus olhos selvagens vermelhos.
Meu verdadeiro terror vem quando chego em casa no dia seguinte. Minha mãe está lá, com uma expressão preocupada no rosto. Mas não estava preocupada comigo. Ela me diz que seu namorado policial foi atacado e queimado no rosto, e quase morreu. Eu começo a tremer, e preciso conseguir esconder a verdade do que aconteceu comigo naquela noite. O ataque que pensei que havia deixado para trás, ainda estava lá, esperando por mim. E eu teria que lidar com esse problema agora.
#histórias de terror#scary#suspence#suspeito#perseguição#fanfic#horror movies#contos de terror#leitura#usem a tag escrevemos em suas autorias
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¡Mi educación a distancia!
En el año 2019,en la primera semana de enero empezó una enfermedad,diagnosticada como una neumonía de origen desconocido,los primeros contagios fueron los que iniciaron las alertas a mediados de Enero se dió a conocer un nuevo virus llamado (Coronavirus)
Fue en ese momento donde la vida de todos cambio totalmente...
(Coronavirus) enfermedad respiratoria muy infecciosa,que produce síntomas parecidos al gripe en los casos más leves y semejantes a los de la neumonía en casos más graves.
Dejando esto aún lado,continuó..
Esta enfermedad afecto de muchas maneras diferentes a la sociedad,no sólo era el dolor de peder familiares,si no también la tristeza de no poder abrazar,besar a nuestros seres queridos,amigos y familiares, era demasiado el riesgo, no podíamos salir,teníamos que usar mascarillas,no teniamos contacto con otras personas,estuvimos en cuarentena,a causa de esto las escuelas públicas se cerraron,esto afecto de gran manera a todos los estudiantes de diferentes etapas,primaria,secundaria,bachilleratos e universidades,ya que no pudimos continuar con las clases presenciales,pero lo hicimos en línea,todo era muy distinto ya que no todos contabamos con lo necesario para poder tomar estas clases,no todos contaban con una computadora,un teléfono propio,incluso una televisión.
En mi situación la pandemia empezó cuando iba en sexto grado de primaria,esta enfermedad nos cambió por completo la vida,no tuvimos nuestra salida con vals algo que nos emocionaba a todos,teníamos planes en la escuela, al principio en las noticias dieron un comunicado de que esto sólo duraría una tiempo el cuál fue mentira ya que duró aproximadamente 3 años,pasamos a primero de secundaria el cuál tampoco lo estudiamos presencial,en esta etapa aún la pandemia se encontraba muy fuerte,en fin después de tanto esperar nos volvieron a dar otro comunicado en el cuál fue una gran noticia ya que nos dijeron que ya podíamos volver a la escuela fue algo tan bonito, y entramos como por agosto.
En mi persona me afecto de muchas maneras diferentes ya que me daba tristeza no poder salir, no poder estar con mis compañeros,amigos seres queridos,la relación con mis padres no era tan buena para este tiempo,tuve muchos problemas tanto como físicos y mentales, pero a pesar de esto salí a delante con la ayuda de mis padres y también de otros familiares,aún que por último ya todo se estaba normalizado pero jamás volvería a ser igual por la pérdida de familiares,esta también nos ayudó a valorar más las cosas aún que tal vez esto ya haya pasado nos marco la vida de gran manera.
¡Enseñanza que me dejó todo el proceso de la pandemia!
Tuve grandes aprendizajes,tanto como en el aspecto de la salud, en la tecnología,aprendí a valorar más las cosas,ser más solidaria con las personas,aprendí a organizarme adecuadamente,una mejor manera de higiene como para mi y mi familia.
Recuerda siempre esto...
"Nunca permitas que una crisis se desperdicie
Al contrario es una buena oportunidad para hacer las cosas que nunca pensaste que harías"
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...Y al final del día, quiero estar con ella
Desde que recuerdo conscientemente, siempre he sido una persona retraída.
A pesar de mis constantes quejas sobre las personas que pisan esta tierra y el oxígeno que suelen desperdiciar, mi instinto social me llevó desde temprana edad a buscar e intentar pertenecer a círculos sociales en los que pudiera ser aceptado.
Mi forma tan, pongámoslo así, diferente de ser del resto de personas, por lo general entraba en conflicto con mi misión, llevándola en la gran mayoría de los casos a fracasar. Este patrón se repitió tantas veces que en este momento realmente no puedo recordar cuántas fueron ni con quienes quería estar o a dónde quería pertenecer. Uno de los ejemplos más palpables que tengo en este momento es que incluso en mi familia, mi forma de ser me llevó a romper el paradigma de la convivencia, haciéndome apartarme del resto. Lo que yo creí que era superioridad, simplemente era la arrogancia fingida de un niño temeroso que deseaba y necesitaba ser escuchado.
Esta constante búsqueda de pertenecer me llevó también en ocasiones al adentrarme en círculos más tóxicos que el mismísimo reactor de Chernobyl, con personas quienes decían quererme y aceptarme, en relaciones donde lo último que importaban eran mis emociones y en donde mis debilidades fueron abusadas constantemente hasta el punto en el que la búsqueda de soledad se convirtió en mi nueva misión. Si yo los rechazaba primero, no tendrían la oportunidad de rechazarme a mí. De esta manera me protegí del mundo y convertí toda mi tristeza en enojo.
No miento esta coraza de titanio y lógica en la que envolví mi corazón puso filtros excelentes para encontrar personas a quienes conservar en mi vida, pero en general con nadie aún era capaz de bajar totalmente mis defensas. La desconfianza aún existía y no podía permitirme ser completamente yo mismo ni mucho menos mostrar debilidad.
... Hasta que la conocí.
Para gente como yo, la pandemia resultó ser una increíble situación en la que la convivencia con el mundo que resultaba tan difícil se convirtió de personal a virtual e hizo las cosas un poco más sencillas. El hablar con personas era necesario, sí, pero también opcional, sin embargo, fue justo en ese año en el que la vida me llevó a coincidir en el camino de una señorita quien, después de tantas heridas, me hizo creer en el amor nuevamente.
Sin tomar en cuenta la distancia forzada por la enfermedad, fue justamente la opción al hablar o no la que irónicamente nos fue acercando más: Largas charlas por teléfono contándonos nuestras vidas y nuestros secretos, conociéndonos justo como somos y sin miedo al rechazo, riendo de cosas tan sencillas que parecían increíbles y hasta incluso viendo películas por televisión y platicando lo que sucedía. Jamás había disfrutado tanto de ver Titanic.
Ese amor en la lejanía de lo virtual, pero en la cercanía de nuestros corazones floreció como la rosa en invierno y en septiembre de ese año iniciamos una hermosa y vibrante relación que perdura y vive más fuerte que el día en que inició. Ella me hizo estar tan en paz y sentir tanta calma que si me lo preguntaran hace un par de años, no lo podría creer.
Ella me aceptó y acogió mi corazón. Escuchó mis palabras, nos reímos de la misma clase de tonterías e incluso lloramos juntos. Sin darme cuenta, terminé por no tener filtros, con ella no tengo ese miedo constante al rechazo o a la soledad. Con ella todo sabe a nuevo y las pequeñas cosas, como comer una sopa instantánea afuera de un 7-Eleven, cobijados por la calma de la noche saben como un festín en un el más lujoso de los restaurantes en un país exótico. Sólo por su compañía.
He vivido muchos días en esta vida, tantos buenos como malos, pero, jamás había compartido más momentos buenos que malos con una persona como los he compartido con ella. Es por eso que, no me importa si el mundo se está acabando, cuando llegue el final del día, yo quiero estar con ella. Pd- Dicen que el amor verdadero siempre es una decisión. Y ella es la mejor decisión que he tomado en mi existencia.
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Reflexões após um ano tendo recebido o raio da PJotização
Já se passou um ano desde que comecei a trabalhar por conta. Foram 4 anos estagiando em diferentes empresas, muitas entrevistas, muitos nãos e muitas e muitas noites sem dormir sonhando com a possibilidade de ser "valorizado" por um CLT.
Parece bobo, todavía a minha família colocava na minha cabeça que a única forma de ser digno ou completo no quesito profissional era com a carteira assinada, "pegar no batente" e ser submisso a uma figura de autoridade (consequências de crescer com pais criados nos moldes militares).
Por muitos anos acreditei nisso, foi bom em certa medida para me dar disciplina, organização, regramento... Nada além disso.
Toda a tristeza e auto sabotagem que minha mente fazia não valeu a pena, queria ter tido com mais antecedência a coragem de "meter a cara no mundo" e peitar as pessoas que me subestimaram, dessa forma evitaria muitas lágrimas em vão.
A pandemia, o último estágio que consegui posteriormente, o home office prolongado... Tudo isso me ajudou a pôr a cabeça no lugar.
As consequências foram perder cabelo e ganhar peso, entretanto creio que valeu muito mais a pena se comparado a todos os puxões de tapete que São Paulo e suas ilusões em formatos de "liberdade" traziam.
Não foi fácil ter que aprender a ser um prestador de serviço, muito menos a deixar de sonhar em ser "esse número" na folha de alguém.
Hoje ainda há muitas incertezas, medos, dúvidas, contudo é tão bom não se sentir mais cercado para criar o que bem entendo, da forma e jeito que quero.
Doeu muito, mas no fim, estar trabalhando quase 10 horas por dia hoje ultimamente, tem valido muito a pena.
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A gente desperta, o coração já pesado, A casa suja, o calor que invade, As tarefas que esperam, o cabelo por cortar, E o mercado, uma visita sem vontade.
A filha adoece, garganta inflamada, Sem plano, sem jeito, no hospital público a cura é procurada. E o pensamento vagueia, entre contas a vencer, Dívidas antigas, o peso de tudo a crescer.
Os óculos quebrados, minha visão turva, E a filha, também, na mesma curva. Inseguranças compartilhadas, medos a dois, Nosso reflexo no espelho que já não brilha mais.
O pet já idoso, precisando de atenção, Mas onde encontrar recursos? Fica a interrogação. A mãe, tão idosa, com ela os conflitos, Família é terra que às vezes se faz labirinto.
Mas o dia exige, é preciso andar, Resolvo três ou quatro coisas, antes de o sol se deitar. Pago as contas, tomo banho, corto o cabelo, E compro novos óculos, sem luxo, mas com zelo.
Alguns anos atrás, a vida parecia melhor, Moradia, bairro, passeios, um ritmo maior. Mas a maré mudou, como as marés sempre fazem, O mundo mudou, e com ele, nossas bases desfazem.
Pandemia, recessão, e o clima a rugir, Líderes perdidos, o futuro a se extinguir. Mas há lições nas sombras e na luz que nos guia, Nos bons e maus momentos, na escassez ou na alegria.
Tudo é fase, como a onda que vem e vai, Nem o conforto, nem a miséria, aqui ficam pra ficar. A tristeza também passa, como passa o sol, E o que resta é o que aprendemos, nossa alma em farol.
Hoje é um dia novo, amanhã será também, Dormir não resolve, ignorar é vão além. A raiva, a reclamação, a desesperança que pesa, Nos acorrentam ao problema, e a solução se despreza.
Mas andar, seguir, é o que traz a mudança, Um passo depois do outro, a vida em dança. O banho agora, o cabelo cortado, Aos poucos, a rotina vai sendo moldada.
Um quarto limpo, um banheiro brilhando. Cada ato é um avanço, um passo adiante. E assim se vive, nas ondas da maré, Tirando lições, crescendo, sendo o que é.
#liçõesdevida#superação#resiliência#aprendizados#momentosefases#vidaemdia#crescimento#mudanças#vivereaprender#cotidianoreal#desafiosdavida#forçainterior#reflexão#autoestima#superarobstáculos#motivação
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Na tarde desta terça-feira, dia 18, a Pró-família promoveu uma Oficina de Bonecos de Neve com a participação de quatro representantes dos Clubes de Mães da cidade. Com apoio da professora Margareth da Conceição, cedida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Empreendedorismo (Sedec), as mães aprenderam a confeccionar os bonecos com produtos doados pelas empresas do município, com matérias desde retalhos de tecidos, feltros, além de cetim, botões coloridos e papel para moldes. O objetivo da oficina foi de ensinar a confecção do boneco para as quatro representantes multiplicarem o conhecimento entre as integrantes dos clubes, permitindo que elas possam desenvolver o adorno e revender, aumentando desta forma a renda familiar. Em Blumenau, 130 Clubes de Mães estão cadastrados junto à Pró-família. Além disso, para a Pró-família, a oficina tem cunho humanitário, tornando a confecção do boneco, que segue a temática do Natal, uma alternativa para que as mães possam sair da situação de tristeza em função do isolamento social motivado pela pandemia. Nesta quinta-feira, dia 20, a previsão é de desenvolver mais uma atividade - a Oficina Fio Lycra, também com ajuda de materiais doados pelas empresas para a confecção de almofadas e sousplat, utensílio que serve de base para colocar os pratos nas mesas. As oficinas seguem as diretrizes da Vigilância Sanitária, com os integrantes usando máscaras, além do distanciamento social para evitar aglomerações. Assessor de Comunicação: Joni César postada em 18/05/2021 15:40 - 7 visualizaçõesFonte: Prefeitura de Blumenau SC
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¿Porque debo tener el corazón roto para poder demostrar sentimientos y emociones?, ¿porque no podía hacer eso cuando cuando las personas que lo necesitan seguían en mi vida?
Pensé en eso un largo rato, y caí en que la respuesta es por el dolor y por el miedo.
Todo empezó con Paulina, hace ya 12 años de eso. Yo siempre he tenido emociones muy fuertes, y más antes, hasta se me podría haber considerado un extremista, o amaba mucho y no podía dejar ir, u odiaba tanto que buscaba la manera de joder muy fuerte a la persona. De ahí que algún tonto me comparara con un Uchiha o con Anakin Sywalker.
Como sea, esta chica me hizo pero tantísimo daño que el sentimiento de dolor y tristeza eran tan grandes que casi me matan, literalmente, estaba tan mal que mi corazón latía muy rápido, podía tener consecuencias medio feas. También por ella comencé a cortarme, a hacerme vomitar o dejar de comer, ella metió en mi mente la idea del suicido en caso de que las cosas fueran mal, ella fue mi Sylvia y yo su Dominik, me deje manipular bastante. Así estuve por años, huyendo de esos sentimientos hasta que los encerré en lo más profundo de mi corazón.
Y ahí estuvo el error.
De manera inconsciente, como mecanismo de defensa cree unos muros alrededor de mi corazón, tan gruesos y altos para que esos sentimientos tan explosivos no volvieran a salir y lastimarme. Lo malo fue que con ello también encerré mis demás emociones, haciendo que en mi día a día expresara lo mínimo.
Así viví mi vida por un tiempo, con el corazón cerrado e ignorando emociones según yo para estar bien, cometí alguna que otra estupidez y dañando a otros porque al no conocer mis sentimientos, tampoco los de los demás.
Luego apareció Rebecca.
Primer semestre de preparatoria, la escuela nos llevó de campamento, en la segunda noche me sentía algo mal, no sé si me estaba enfermando o que, todos estaban en una actividad, pero me alejé de los demás un rato para respirar. En eso ella aparece de la nada y me pregunta si estoy bien, le digo que no creo, entonces solo me pide que la acompañe, nos sentamos en el suelo a ver a los demás jugar, en ese momento, en ese instante surgió un amor tan grande que saltó las paredes que había creado.
Llevaba años sin sentir lo que era el amor, y se sentía bien. Tanto que me metí a las mismas clases particulares que ella, moví cielo, mar y tierra para poder acompañarla a un viaje a San Francisco, le hacía o le compraba regalos, planeaba cosas con mucha antelación, etc, hasta que le pedi ser mi novia.
Pero no todo era bueno, de hecho lo bueno era mínimo, con el tiempo ella dejó de ser expresiva, de mostrarme cariño e interés, lo que era una relación acabó siendo yo desviviéndome por ella tratando de conseguir aunque fuera migajas de afecto y atención. La comunicación nos fallaba, yo le mandaba textos enormes con mis inseguridades, cosas que me molestaban y le ofrecía soluciones a ellas, pero siempre evadís el tema, en persona ya no sonreía al verme, por mensaje tenía yo que esperar horas (a veces días e incluso una vez un mes entero) por su respuesta, la cual era fría y cortante. Ni siquiera me pregunto cómo estaba cuando saqué el tema (que ella ya sabía porque lo vio en mi historia y aún así no dijo nada) de que casi muero en un accidente de tránsito (por ahí entra Mahda a mi historia, pero será para más adelante)
Me estaba volviendo loco con tanta indiferencia suya, me dejó plantado en un baile de invierno, no me contestaba las llamadas de navidad, año nuevo, San Valentín, no me dijo nada por mi cumpleaños. tampoco dijo nada cuando casi me suicido. Sabía que hablar con ella y contarle lo mucho que me dolía no iba a servir de nada, me había hecho con la idea de que ella no era quién para desahogarme, de ahí nació este tumblr, inicio siendo un lugar donde escribía lo que no le podía decir a ella, hoy en día la verdad no se bien que es, pero ajá.
Luego llegó la pandemia, si de por si ella era distante conmigo, el encierro hizo todo 100 veces pero, y lo que lo hizo 1000 veces pero fue César, el era mi mejor amigo en prepa hasta que por celos puso a todos en mi contra y le mintió a Rebecca con que la había engañado con Paulina para así joderme.
Bueno, como sea, a un par de meses antes de terminar 2021, corté con ella. Pensaba que hacer eso me traería paz, pero no fue así. El intervalo de tiempo entre su ida y la de otra persona que quería mucho no era demasiado largo, por lo que el dolor y tristeza fueron tan grandes que rompieron las paredes que construí, de nuevo estaba en la mierda, día y noche ansioso, deprimido, lloraba y me arrepentía de haberla terminado, no entraré en detalles pero fue un infierno.
Así que otra vez, huí de los sentimientos de tristeza, pero no solo eso, también hui del sentimiento causante del que me traía dolor, el amor. Me dio miedo volver a amar con esa intensidad. Volví a levantar esos muros alrededor de mi corazón, de nuevo me había convertido en una persona que vivía su vida sin preocuparse por lo que sentía o lo que sentían los demás, solo pensaba en divertirme y distraer mi mente, si nada me importaba, nada me dañaba, sin embargo, después eso me cobraría factura, pues de manera inconsciente para protegerme limite el amor que le daría a otros. Y así estuve 9 meses.
Acabando esos 9 meses, Mahda regresa.
Pero wait, ¿quién es ella y cómo que regresa?, ¿cuando se fue? Ah, bueno, es una pieza clave en mi vida, y hasta ahora la omití en varias partes de lo anteriormente escrito para evitar confundirme e irme por las ramas. (Esta parte será más larga porque es con quien más años he estado)
Mahda, ya la conocía desde bastante tiempo atrás por una página de Facebook que yo tenía, pero su primera aparición oficial por así decirlo pero cuando tuve el accidente de coche que ya mencioné. Ella si respondio a mi historia, fue por esos días donde Rebecca estuvo un mes sin escribirme de vuelta, así que en cuanto apareció alguien que me demostraba atención, caí en picada. Empezamos a hablar todos los días, nuestra conexión fue inmediata, más por una casualidad que aún me saca una sonrisa cuando la recuerdo, estábamos oyendo al mismo tiempo Falling in Reverse. A las pocas semanas ya nos conocíamos muy bien, desarrollamos sentimientos mutuos, eso a mí me conflictuo porque pues tenía a Rebecca. Lo estoy suavizando mucho, pero hay que ser directos, le fui infiel a Rebecca con una chica que vive al otro lado del mundo y que nunca he visto. Estuve con las dos al mismo tiempo porque fui un idiota cobarde que no sabía si quedarse con quien quería, o con quien le convenía.
Volviendo al punto, Mahda y yo hicimos muchos planes juntos, nada serio o al menos no por mi parte porque no veía posible algo a futuro con alguien de tan lejos (eso cambió después), inclusive nos poníamos fotos “match”, creo que la primera fue de Naruto, le decía mi Hinata, nos llamábamos por “amor”, “cariño”, “cielo”, hasta nos decíamos “te amo”, ella me contaba de sus días en la escuela, de su trabajo, de sus gustos y sobre su vida en general, me parecía y aún me parece una de las personas más interesantes que he conocido nunca. De hecho gracias a ella, porque no quería quedarme como un pendejo, me informaba de varios temas para así no quedarme atrás. Si me enamoré de ella, fue inicialmente por su forma de ver las cosas, analizaba todo, les buscaba un sentido y no se detenía hasta quedar satisfecha, me compartía sus opiniones y oía las mías, era empatica y a pesar de no haber vivido lo mismo que yo hacía lo posible por entenderme, era decidida, se mantenía firme a lo que quería o le parecía correcto, pero sabía reconocer sus errores, no tenía miedo a equivocarse, y si lo tenía, igual lo hacía. Quería ser como ella, más porque ella a pesar de no conocerme en persona no escondía sus sentimientos y no se guardaba nada para si misma. Ella fue la primera y hasta ahora la única por la que me dije a mí mismo “este sentimiento es puro y también real”, porque a diferencia de Paulina y Rebecca, con Mahda no me fijé en ella en un inicio por el físico, porque no la había visto hasta después en una foto que me mandó, sino por cómo era, ya luego de saber cómo se veía ni que puedo decir, me cegué muy fuerte por ella, soñaba con ella, fantaseaba con ella, a Rebecca llegué a llamarla por su nombre. Pero, si la amaba tanto y me parecía la indicada, ¿porque no deje a Rebecca y me iba con ella?, ¿porque me quedé donde era infeliz?
Porque tenia miedo, era a Mahda a quien quería, pero Rebecca al vivir donde yo, era la opción más “segura”, me dio miedo seguir a mi corazón, pues por culpa de él ya la había pasado mal.
Mahda me amaba, y por eso no podía seguir conmigo, no podía ver como un amigo a quien su corazón ya veía como algo más, solo se estaba haciendo daño, no, yo le estaba haciendo daño, la lastime por no decidir ni asumir responsabilidad, y esa no sería la última vez.
Casi al mismo tiempo de que Rebecca se fuera, Mahda también, esta última por lo ya escrito en el párrafo anterior.
De ahí comenzaron esos nueve meses donde hice cosas de las que ahora me arrepiento, pero me parecía, y todavía hasta hace poco buena idea el volverme de piedra e ignorar sentimientos para no sufrir. En ese tiempo no quería amar ni que me amaran, solo quería llenar vacíos y estar tranquilo (o al menos me engañaba con que lo estaba). Le hubiera hecho más caso a mi corazón bastante antes y no haber tardado casi un año.
¿A qué me refiero con eso último? Bueno, en la parte de Rebecca y como estuve de mal, pues omití cositas como ya había dicho. No estaba mal solo porque había cortado con Rebecca, estaba mal porque había tomado la decisión equivocada, no debí dejar a Mahda irse, debí haberla elegido a ella, pero de nuevo, Rebecca es la vive cerca mío, por esa razón me convencí de que si debía llorarle a alguien e intentar arreglar las cosas era con ella. De nuevo, oculte mis verdaderos sentimientos. Así fueron 8 meses, hasta que llegar noveno, después de unos resultados médicos que me dieron, me asusté de que tener algo que podía matarme, y en cuanto esa idea cruzó mi cabeza, Mahda también lo hizo.
¿Porque pensé en ella en cuanto creo que podría morir? No me quedó de otra más que abrir los ojos y aceptar la realidad, la extrañaba muchísimo, y necesitaba hablar con ella, además, le había prometido nunca abandonarla, y ella me prometió lo mismo.
Así que le escribí, tuve que hacerlo desde una cuenta secundaria porque me tenía bloqueado de todas partes. Ella respondió de vuelta. Me dijo que también había pensado en mi, fue un atardecer, eso fue lo que la hizo recordarme, y que también quería hablar de nuevo conmigo.
Esos nueve meses son un antes y un después en mi relación con Mahda, terminados ese nueve meses Rebecca queda ahora totalmente fuera de la ecuación. El haber retomado la comunicación dio pie a una nueva etapa, una más madura o al menos más seria.
Si, habíamos vuelto a hablar, pero ya no éramos las personas que conocíamos, al menos no del todo, ambos nos vimos afectados durante el tiempo que no hablamos y cometimos mucha mierda, ambos creo por lo mismo, cerrarnos a los sentimientos para evitar daños.
De hecho apenas volvimos a hablar y ya estábamos haciendo mierda, ella con un idiota (cualquier pareja que tenga que no sea yo me parecerán idiotas, ley de vida, nena) mientras hablaba y flirteaba conmigo, su ex, y yo que al inicio me resistía, pero sucumbí a su tentación, más porque no estuve tanto tiempo escondiendo mis sentimientos por ella como para hacerlo más tiempo.
Luego ella lo dejo y se vino conmigo, ya no estaba ese tonto, tampoco Rebecca, al fin había vía libre para lo nuestro.
Con total seguridad puedo decir que mi relación con ella post pandemia es la mejor relación que he tenido nunca, dos personas que se entendían mutuamente, que la cagaron pero se aceptaron, y tomaron la decisión de tomar juntos el mismo camino. Obvio no fue perfecto, veníamos de hacer cosas muy cuestionables y al inicio de la relación ella cometía errores o yo lo hacía, pero siempre lo solucionábamos, aún se tardábamos días, había tal compromiso por parte de ambos que estoy seguro que si fuéramos otras personas, lo habríamos dejado ahí, nos habríamos rendido, pero ella y yo nunca lo hicimos.
Ah, y con esta chica lo bueno si que era mucho mayor a lo malo, y si había algo malo pues como dije se solucionaba, era una relación top, nada que ver con las anteriores que tuve.
Nos teníamos de fondo de pantalla, nos teníamos en las biografías de las redes, hacíamos llamada todo el tiempo, incluso al dormir, jamás pensé que se me haría costumbre dormir con alguien al teléfono, que la respiración de alguien se volviera mi necesidad diaria, en videollamada la acompañaba hasta su trabajo, una vez me dejó escuchar como hacía su trabajo de intérprete. Conectábamos tanto que incluso nos moldeamos el uno al otro, adoptamos las ideas del otro y las hacíamos parte de nuestras vidas, parte de mis valores y puntos de vista actuales son lo que son gracias a ella, y yo sé que su caso es lo mismo, nos aportábamos cosas buenas. Me conoce mejor que yo mismo.
Veíamos películas o series por discord, a veces pausábamos lo que veíamos a los 10 minutos porque salía algo que nos ponía a debatir, y luego seguíamos. Gracias a ella me animé a ver por pelis del Studio Ghibli por primera vez, y me encantaron, ella se vio Star Wars conmigo, cosa que ella nunca pensó hacer. Es más, en nuestras notas compartidas teníamos listas de series para ver, películas, lugares a los que ir cuando nos viéramos, ya fuera aquí o allá, actividades para realizar, cómo aprender japonés, si surgía alguna situación conflictiva, la solución para la misma acaba en las notas para recordarnos en que habíamos quedado, nos enviábamos regalos, mi chaqueta favorita, mi reloj favorito, mi anillo favorito, una carta preciosa que pasó por sus manos, mi sudadera, un libro de zombis, una corbata que he usado para la escuela, una cadena que venía con una tarjeta del día del padre, suéteres, pants, un fokin concierto de Alison, incluso me ayudó para comprar un cuadro de dinosaurio (aún le debo el dinero xd), hay tantas cosas de ella en mi vida que si me deshiciera de ellas seguro que mi cuarto se vería vacío.
Yo por mi parte como no trabajaba me era difícil darle cosas, pero pude darle un ejemplar de mi libro favorito, Marina, y otro más de Carlos Ruiz Zafon, una mochila muy mona pero que se le rompió una correa, una cadena para la muñeca que su hermano tuvo que ajustar porque le quedó grande, también un collar, una biblia rosa, porque en esos momentos estábamos medio metidos en temas de religión y pues habia que informarnos, unos chocolates, y por último unas pulseras de pareja, se suponía que ella se quedaría con la que es blanca y una piedra negra, y yo la que es negra con una piedra blanca, al final supongo que eso no llegó a nada, solo espero que no sea tan cabrona para usarlas con alguien más, si hace eso juro que le voy a pegar. Hay muchas otras cosas aquí en mi casa que eran para ella, pero nunca supe enviar cosas por paquetería, quería enviarle mi anillo negro, unas cartas y algunos dibujos para navidad.
Cierto, incluso aprendió a jugar Minecraft para poder jugar conmigo, si hermano le enseñó, hablando de él, su hermanito me parece un amor de persona, el mayor la verdad casi no lo conocí, ojalá haberlo hecho, y si hermana es maja, fue a ella a la primera que conocí de su familia. Ella conoció a mi madre, a mi tía y a mis amigos, de hecho creo que ellos aún la siguen en insta, no había pensado en ello. Pero ajá, intenté acoplarla con mis amigos, pero no eran muy compatibles que digamos,de igual forma ellos se alegraban por mi, a veces me jodian por buscar a alguien de aquí, pero ya luego les quedó claro que ella era la única.
También habían planes muy serios a futuro, soñábamos con casarnos y aprender italiano para ver si vivíamos en Italia, pensábamos en el nombre de nuestros dos hijos, llegamos a considerar el ser ambos maestros. Algo más cercano al presente estaba lo de vernos, si yo iba o ella venía. Mi padre quiere ir el siguiente verano a París, no sé si seria prudente llegado ese momento decirle a Mahda que nos viésemos, no quisiera hacer el ridículo y que me dijera que no.
Pero aún con todo eso tan bello, había algo, un pequeño tumor en la relación, uno que llevaba ahí desde que yo tenía 11 años, uno que en un inicio no molestaba, pero pasando el tiempo y al relación se hacía más fuerte y mi amor más intenso, creció demasiado y empezó a causar problemas.
Este tumor era mi mecanismo de defensa, mi trauma le decía a mi corazón “eh eh eh, cuidadito con lo que sientes, que ya sabes lo que pasó la última vez que amaste tanto”, y sin darme cuenta en modo automático me cerré y levanté una vez esos muros en mi corazón. Desde que ella volvió, también había recuperado muchas amistades que daba por perdidas en pandemia, durante este último año he estado tan feliz y he sentido tanto amor, que me acobarde, pero no fue algo que yo hiciera por gusto, fue mi corazón queriéndose proteger.
Poco a poco deje de estar presente, Mahda fue la primera en notarlo, me distraía más, parecía que no me importaba, me ausentaba, la hacía perder su tiempo, cuando estábamos en llamada no podía hablarle de mi día, de mis planes o de cómo me sentía, me tenía que preguntar por cosas que yo me moría de ganas por hacerle saber, y aún así no sabía nada, dejaba sus mensajes sin leer o en visto, era como si mi intención fuera alejarla. Luego estos problemas se extendieron a los demás ámbitos de mi vida, con mis amigos, con mi familia, conmigo mismo.
Le decía que iba a cambiar, que me esperara y tuviera paciencia, pero ��cómo iba a cambiar algo si no sabía ni por dónde empezar?, obvio sabía que cosas yo hacía que estaban mal, pero no sabía la razón, no era consciente de que un trauma me bloqueaba de recibir amor y de expresar el mío. Llegó al punto de que Mahda empezó a dudar de mi amor. Por más que ese amor mío estuviera ahí, no podía sacarlo, no podía expresárselo, intentaba plasmarlo en mensajes, no podía, mi cerebro se congelaba y bloqueaba, cuando quería pensar en algo relacionado a mis sentimientos, todo se ponía borroso, nada era claro, era como intentar leer algo sin mis lentes, al punto de que lo poco que salia de mi era forzado y falso.
Llegué a creer que era por el tdah, que bueno, al medicarme si mejoraron cosas respecto a la escuela, pero no en lo demas, lo demás no era tdah. No sabía que hacer, estaba frustrado, solo hacía que el amor de mi vida estuviera mal, la hacía llorar y deprimirse, yo lo sabía y aún así por más que me obligara no podía hacer nada, más lo intentaba, más me bloqueaba.
Como dije ese tumor lleva desde un inicio ahí, siempre Mahda ha tenido algún problemita conmigo las que nada en mi atención, pero al inicio era algo puntual, con el tiempo incrementó a algo que hasta para mí era ridículo.
Yo no quería que fuera infeliz conmigo, al menos dos veces la terminé por eso, pero al hacerlo, el dolor de perderla era tan inmenso que rompía mis muros, y con ellos todos mis sentimientos se liberaban, volvíamos y todo parecía estar bien por una semana o dos, luego como todo precisamente parecía bien, mi trauma asustaba a mi corazón y lo hacía levantar muros, se repetían los problemas, la terminaba y de nuevo a lo mismo. Fue ahí donde noté un patrón, después de pedirle volver mientras yo estaba en Morelia, pasado un tiempo de nuevo los problemas aparecieron, y ella me decía que se sentía incómoda conmigo, ya no era feliz, por lo que la terminé.
Debí haberle dicho del patrón que había notado, que no pensaba hacer permanente nuestro rompimiento, que era una maniobra desesperada de mi parte para encontrar el origen de mis bloqueos emocionales, pero a parte de que no lo hice justamente por ese bloqueo, fue porque si le decía, no le iba a doler, pero estaría asegurado que se quedaría, necesitaba arriésgame para que la incertidumbre de si se iba a quedar o ir rompiera una última vez esos muros.
Y así fue, después de terminar, le aclaré que no volveríamos, que yo no quería eso (mentía, como ya aclaré), y vaya si el dolor hizo lo que debía hacer, pero no solo debía dejar salir mis emociones, debía impedir que se volvieran a esconder, fue como cuando alguien abre una puerta, y pones el pie para evitar que la cierren. Hubo una guerra interna por un par de días, el amor, la tristeza, el odio, la ira, los celos, el miedo, etc, todo salía mientras mi kora desesperadamente trataba de cerrar la puerta, todas esas emociones se mezclaban entre sí, había un lío, mi cabeza están perdida, sentía que iba a explotar, tantos sentimientos tan grandes no cabían dentro de mí, ¿que debía hacer? Necesitaba un ancla, un guía o algo, tenía que controlar esas emociones, orientarlas, pues llevaban años dentro de mi que no sabía bien que hacer con ellas. Por algo rara vez la gente me veía enojado, no era porque fuera bueno gestionando la ira, era porque no le permitía sentirla, cuando lograba algo en vez de sentirme feliz solo sentía calma, cuando amaba a alguien no lo podía expresar, estaba traumado, y me daba miedo sentir.
Luego sucedió. Alejandro murió.
Por respeto a él no diré mucho aquí, pero era un buen amigo de la universidad, de los pocos a los que en verdad podía llamar amigo, los demás solo eran compañeros. Quedé de piedra, el tenía planes para su siguiente semestre, iba a ir a un concierto con su pareja, apenas había encontrado trabajo…
Si partida fue algo que no esperaba, me destrozó, hizo combo con lo de Mahda, estuve a punto de sucumbir y dejar que el miedo al daño hiciese lo que fuera con tal de salvarme de lo que ya no era solo dolor, ni sufrimiento, estaba agonizando. Pero fue ahí donde lo vi, me sabe mal decir esto, pero ese suceso venía con el mensaje que necesitaba para poder gestionar mis emociones correctamente sin esconderlas.
La vida es algo preciado, es algo hermoso, pero también puede ser muy horroroso. Si uno está dispuesto a vivir en plenitud, significa que acepta lo bueno como lo malo, sin huir de ninguno de ellos. Se trata de ya no tener miedo, no sabes cuando tu vida puede acabar ni tampoco la de los que quieres, por eso nunca guardes tus emociones, tu tiempo es valioso, pero así como valoras el tuyo, valora el de los demás, más cuando lo invierten ti. Las cosas pueden salir bien o salir mal, pero al final uno se arrepiente más de las cosas que no hace que de las que si. Yo ya no tengo miedo a arriesgarme, no tengo miedo a sentir. No huiré más. Voy a vivir haciendo y escogiendo lo que quiero, no lo que me conviene.
Después de esa Epifanía, después de aceptarla, pasó algo increíble, fue como limpiar un cristal empañado y poder ver todo con claridad, por primera vez en mucho tiempo podía profundizar en lo que sentía, podia expresarlo con palabras, pude volver a escribir, mi atención a las personas volvió, mi mente analizaba todo, sobrepensaba, fue como desempolvar una vieja máquina, al fin sentía armonía entre mi mente y corazón. Esos muros que construí hace tanto, habían desaparecido.
Pero todo eso vino con enorme precio. Tuve que perder a la persona por quien pase todo ese calvario de cambios. Al fin podía darle lo que quería y esperaba, pero lo conseguí cuando ya no quería recibirlo de mi. Supongo que eso es a lo que se refieren con “para ganar algo debes abandonar algo”, y aún me pregunto si valió la pena, de no haber hecho nada de lo que dije, ella y yo aún estaríamos juntos, pero yo seguiría siendo el cobarde del que ya hablé, no se, ya el tiempo dirá qué tal.
Cuando la llame para volver, no tenía temor de arriesgarme, le rogué, inclusive le llore, mis sentimientos estaban al máximo, y por ello, al final de nuestra relación, ella vio por primera vez mi lado más vulnerable, antes solo le decía “bueno, respeto tu decisión” y me retiraba sin esforzarme más, no me dejaba llevar por lo que realmente sentía y quería. Esta vez no fue así, me convertí en una persona diferente. Ahora mismo soy mi mejor versión.
Me rechazó, en parte lo esperaba, no la culpo, sin saber lo que ocurría en mi cabeza seguro que desde su perspectiva fue algo como “Angel de rindió en vez de buscar soluciones”.
En nuestra última llamada ella habló de cómo iba ocultar sus sentimientos, ya no quería temas de amor porque ya estaba harta de cómo se acababa sintiendo. Cuando dijo eso una vozecilla me dijo “¿Vez? Ella lo hace y parece que ya le está yendo bien a una semana de haber terminado, ahórrate el malestar y hazlo también”. Por culpa de pensar eso escribí aquí mismo en tumblr algo hacer lo mismo, cerrarme y no buscar amar o ser amado para estar bien y no se que más mierda. No caeré en eso.
Yo me quiero y me acepto, y si me acepto, es por eso que abrazo y no rechazo mis sentimientos, pues son parte de mi, y no pienso vivir el tiempo indefinido de vida que tengo ignorando ese lado de mi persona. Amo a Mahda más que a nadie ni nada en este mundo, y no escaparé de ese amor, si tengo que amarla 1 mes como pueden ser 50 años, que así sea, por que es lo que siento y no controlo mi corazón ni por quien decide latir, me da igual si ella ya no me ama o siente algo por mi, yo no ignoraré a mi corazón porque no soy un puto cobarde. ¿Me duele? Obvio que lo hace, pero si duele, es porque estoy vivo, si duele, es porque supe lo que era ser feliz. Ojalá haber podido ayudar a Mahda a entenderme y todo lo que pasaba por mi mente y alma, se esforzaba tanto en entenderme y el bloqueo me impedía dejarla, de haber encontrado la forma antes talvez… no se. Solo espero no le olvide tan fácilmente, ni todo lo que hicimos, porque yo no lo haré, no podría.
Me siento con el ego inflado la verdad, es mas, me voy a columpiar con esto, pero me juego mi pc gamer a que nadie amara a Mahda tanto como yo, estoy seguro que en su puta vida va a haber alguien dispuesto a pasar por lo que yo, a correr los mismo riesgos a sabiendas de que todo podía salir mal solo por la mínima esperanza de ser la persona que ella quería y necesitaba. Se dará cuenta de que alguien que está al otro lado del mundo hace mil cosas más por ella que alguien que está cerca. No existe ni existirá además de mi alguien capaz de cruzar el maldito infierno y pasar por las peores torturas solo por su felicidad, y al pendejo que se le ocurra siquiera pensar que puede, se rendirá casi al instante, nadie me gana en paciencia, en testarudez, ni en amor. Y si hay alguien que de verdad lo haga, lo mataré para yo ser el único.
Estoy libre de trauma, soy mi mejor versión, y al fin aprendí a aceptarme y a aceptar mis sentimientos en vez de huir de ellos. Si amo, amaré, si sufro, sufriré, cada cosa que siento me recuerda que estoy aquí, vivo. Me permitiré sentir lo que deba sentir.
Jamás había escrito tanto, wow, de verdad estoy aprovechando que ando libre del bloqueo, hace meses ni de cola hubiera escrito ni la mitad, obvio omití algunos detalles y situaciones, lo de César, Alejandro, cosas con mi padre, etc, pero alv igual fue un chingo.
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