#os ancestrais
Explore tagged Tumblr posts
Text
youtube
Os Ancestrais · Gingaí · Henrique Saias · Henrique Saias · Huun Huur Tu · Thomas Kox Alquimia
3 notes
·
View notes
Text
na minha última sessão de desobsessão perguntaram pro espírito porque ele tava me seguindo e ele disse "porque eu gosto dele" e eu rachei o bico na frente de todo mundokkkkkkkk
GENTE MORTA GOSTA MAIS DE MIM DO QUE GENTE VIVA KKKKKKKJKKKKKKKKKKKKK PUTA MERDA VÉI
#*chora*#tio morcego tá doidão#até hoje todos os espíritos disseram que me seguiam porque 1 alguém mandou 2 tava perdido e não sabia pra onde ir então ficou ali mesmo#3 era obsessor de ancestrais meus e resolveu ficar preso a essa casa então sobrou pro cadelo aqui sofrer as consequências#mas essa foi a primeira vez que um espírito QUIS ficar perto de mim kkkkkkkkkk#eu rachar a bico na sala foi demais ês médiums tudo olhando pra mim tipo “o que deu nesse louco????”#“O BICHO TÁ SUGANDO SUA ENERGIA SEU CADELO TÁ RINDO POR QUÊ???” kkkkkkkkkkkk#até gente morta gosta de mim. vocês que tão encarnades que tão perdendo um amigão dos bonskkkkkkk *chora*
6 notes
·
View notes
Text
Blood Lust.

SE ATENTEM AOS AVISOS, ESSA ONE PODE NÃO SER PRA TODOS.
Bloodkink
Bloodplay
Knifeplay
Automutilação
Personagens extremamente codependentes, psicopatas.
Sexo
Cumplay
Ltops/hbottom
Louis vampiro/ Harry humano
Dinâmica d/s
É isso basicamente, desculpem qualquer erro, aproveitem e se puderem deixar um comentário pra eu saber sobre a opinião de vocês eu agradeço ❤️
Aproveitem. Happy Halloween 🎃
“And when you're gone
I'll tell them my religion's you”
Naquela noite tenebrosa, na pequena cidade oculta da sociedade humana, a lua cheia lançava sua luz gélida sobre a casa abandonada, conferindo à cena um toque de melancolia sinistra. A casa, como um relicário de segredos obscuros, era o cenário de uma reunião secreta do clã de vampiros. Entre os membros da assembleia, um jovem e intrigante vampiro de sangue puro chamado Louis se destacava, com seus olhos vermelhos que brilhavam como rubis em meio à escuridão.
A criança vampira estava prestes a fazer sua estreia em uma reunião que seria lembrada por gerações. Louis, contudo, não compreendia completamente o significado do evento que se desenrolava à sua volta. Sua natureza como herdeiro do trono do clã era um segredo bem guardado, e ele ainda não tinha conhecimento de sua linhagem real. O que ele sabia era que a sensação em sua boca era insuportável, sua gengiva latejava com uma dor estranha, e uma sede inexplicável o consumia, como se algo primal o chamasse das profundezas do inferno.
Os olhares dos vampiros adultos se voltaram para Louis com uma intensidade que o fez estremecer. Era como se a atmosfera pesada da sala se concentrasse nele, e sua presença atraísse uma atenção inquietante. Os murmúrios em uma língua antiga e misteriosa preenchiam o ambiente, como se os vampiros estivessem sussurrando segredos ancestrais.
O mentor de Louis, um vampiro mais velho de aparência macabra percebeu a confusão em seus olhos e aproximou-se com um sorriso enigmático. Ele sussurrou a Louis, revelando apenas o suficiente para instigar sua curiosidade: "Chegou a hora, meu jovem. Beba do cálice da noite e toque no poder que flui em nossas veias."
Louis, com suas mãos trêmulas, pegou o cálice ornado com runas e símbolos misteriosos, que parecia um artefato arcaico de um mundo distante. O líquido dentro, quente e pulsante, emanava uma aura hipnótica e sedutora. Enquanto ele hesitava, sua mente era tomada pela vertigem do desconhecido, e sua gengiva latejava como se fosse uma chama que ardesse incontrolável.
O primeiro gole foi como uma revelação sobrenatural. O sangue, com seu sabor ancestral e poder mágico, inundou seu corpo e sua mente, como se uma torrente de poder de outras gerações despertasse em seu interior. Louis sentiu-se mergulhar em um abismo de êxtase e medo, uma experiência que o deixou ofegante e desorientado.
Todos na reunião, agora cientes da identidade real de Louis como herdeiro do trono, pararam para observá-lo. O salão, antes cheio de murmúrios, caiu em silêncio absoluto. Os olhares de admiração se voltaram para o jovem vampiro, e então, uma aclamação ensurdecedora irrompeu. Os vampiros aplaudiram não apenas o ato de beber o sangue, mas a confirmação de que o herdeiro do trono, o escolhido para liderar o clã, estava próximo de seu poder pela primeira vez.
Louis, atordoado e confuso, observava os vampiros o aplaudirem com um sentimento de perturbação e realização que ainda não compreendia completamente. A jornada rumo ao seu destino como líder do clã havia começado, e ele mal arranhara a superfície da escuridão que o aguardava. Com o sabor do sangue ainda em seus lábios, ele se viu imerso em um mundo de intriga e segredos, onde o trono do clã o esperava, um trono de sombras e poder.
Com o gosto do sangue ainda fresco em sua boca, Louis sentiu o poder do lado sombrio de sua natureza o envolver como uma tempestade. Seus olhos, antes vermelhos como rubis, foram tomados por uma escuridão profunda e avassaladora. O preto que consumiu suas íris não era apenas uma ausência de cor, mas uma negrura que sugava a luz do ambiente, como se a própria escuridão tivesse ganhado vida em seus olhos.
Um arrepio percorreu a espinha de todos os vampiros presentes na cerimônia. O ar se tornou mais pesado, carregado de uma energia sombria que se espalhava pelo recinto. Os lábios dos vampiros se curvaram em sorrisos maliciosos, e um arrepio de excitação os dominou. Sussurravam entre si em uma língua antiga e profana, chamando Louis de "o emissário das trevas" e "o herdeiro da noite eterna".
O mentor de Louis se aproximou novamente, olhos fixos nos dele, e disse com uma voz que carregava o peso de séculos de existência vampírica: "O pequenino rei das trevas realmente honra o sobrenome que tem."
O ambiente se encheu de uma tensão palpável enquanto o pequeno Louis, agora transfigurado em um ser de puro terror, ergueu sua cabeça com uma dignidade sombria. Ele sentiu um misto de poder, êxtase e desespero inundar sua mente. O que ele tinha se tornado? Era o senhor da escuridão, mas sua humanidade estava perdida para sempre.
A assembleia de vampiros riu e aplaudiu, celebrando a transformação de Louis como se fosse a mais grandiosa das conquistas. O pequeno vampiro tinha abraçado a noite, mas também selado seu destino, tornando-se um ser de pura escuridão, cuja fome insaciável estava prestes a desencadear um reinado de terror inimaginável. A noite estava apenas começando, e as sombras que o cercavam se estenderiam para além do entendimento humano.
Naquele cenário sombrio e aterrorizante, Louis, ainda uma criança, se via envolvido em um ritual macabro que o afastava cada vez mais de sua humanidade. Os vampiros ao seu redor comemoravam com uma alegria sádica, seus rostos retorcidos em expressões de regozijo. O pequeno Louis, no entanto, olhava para o cálice em suas mãos trêmulas e via o líquido escarlate como um portal para a escuridão eterna. Cada gota que tocava seus lábios era como um pacto com o diabo, e o poder avassalador que se apossava dele era sufocante.
Ele contemplou o reflexo de seus olhos negros nas sombras dançantes de uma vela próxima. Era como se o próprio abismo olhasse de volta para ele, uma negrura sem fim e sem misericórdia. O sangue que havia bebido corria por suas veias como rios de trevas líquidas, e uma risada malévola ecoou em sua mente, como o eco das almas torturadas em busca de vingança.
Num momento de inadvertência, Louis involuntariamente projetou suas presas afiadas, como garras da própria morte, revelando sua juventude e inexperiência. No entanto, em vez de zombarem dele, o mentor o elogiou na frente de todos. "Vejam todos!" ele exclamou, "Nosso jovem Louis, ainda uma criança, mas o sangue de um vampiro puro já o faz mais forte do que muitos aqui. Um prodígio verdadeiramente raro!"
Na penumbra das sombras, a mãe de Louis, agora uma vampira atormentada, observava com o coração pesaroso. Ela havia sido humana uma vez, e o amor que sentia por seu filho a mantinha à distância. O que ela via era a transformação implacável do menino que um dia fora inocente e brincalhão, agora mergulhado na escuridão sem fim.
O mentor, percebendo o desejo insaciável de Louis, perguntou: "Louis, meu querido, você quer mais sangue?" O pequeno vampiro, com um sorriso infantil e macabro, respondeu: "Claro, papai."
Suas presas afiadas se projetaram novamente, como se tivessem vida própria, e seus olhos oscilaram entre o vermelho e o preto, como portais para o fim. O poder que ele sentia era avassalador, e o sabor do sangue era como uma droga que o seduzia implacavelmente. Louis estava perdido nas profundezas da escuridão, e nada o impediria de abraçar completamente o terror que se desenrolava à sua volta. Seu sorriso, agora sombrio e impiedoso, era como o de uma criança sapeca que acabara de descobrir e se apaixonar pelo sabor do poder e do sangue, uma alegria demoníaca que manchava sua inocência para sempre.
•••••••••••
- Não é uma boa resposta. – Harry franziu a testa e fez um leve biquinho, ultimamente suas discussões com Louis sempre terminavam assim. – Por que você não pode quando já fez isso com meio mundo?
Louis suspirou indignado e perdendo a paciência; seus olhos ficando completamente pretos para encarar o ser petulante a sua frente. Harry mal ergueu as sobrancelhas para a mudança de aparência aterrorizante a sua frente. Quando Harry encanava com alguma coisa nem o capeta mudava a cabeça do menino.
- Porque eu já disse que não porra. Não vou te usar assim. Você sabe que antes dos meus dezoito anos eu não tenho controle total sobre o que estou fazendo.
- Você não está me usando se eu estou pedindo por isso. E eu sei que você tem treinado faz anos.
Louis respirou fundo. Ele sabia que qualquer argumento que usasse naquela discussão ia ser inútil. Talvez seu erro fosse ter contado para Harry o que era quando ambos tinham doze anos de idade e mostrado o que ele podia fazer. Ele só não esperava que ao invés de aterrorizar o melhor amigo, ia ganhar uma criança fascinada por si e pelos seus poderes. E que a mesma criança ia crescer sem se importar com atrocidades que Louis lhe contava que cometia.
O cheiro do sangue de Harry era maravilhoso e tudo que ele mais queria era lhe morder; mas sabia pelo próprio bem que não podia fazer isso. Ele tinha matado uma mulher fazia dois dias por não saber controlar a própria sede, e Harry sabia disso. Era infundada a discussão que estavam tendo. Era pela própria segurança do mesmo que Louis estava falando não.
- Não. Você não vai me convencer na base da birra. Eu não sei o que você tanto quer nisso, você devia olhar pra mim e querer distância, eu matei uma mulher dois dias atrás por sede Harry. Ao invés de sair correndo sua cabeça acha uma boa ideia você oferecer seu pescoço numa bandeja pra mim.
Louis suspirou recuperando um pouco o autocontrole e se afastando do mesmo, indo em direção a porta do quarto de Harry enquanto o outro ainda estava com os braços cruzados apoiado no canto da cama; era aniversário de dezesseis anos de Harry e os dois estavam trancados fazia pelo menos meia hora desde que a discussão tinha começado. O cheiro do quarto estava sufocando Louis, e o estresse da discussão não ajudava. Louis precisava de ar puro antes que fizesse merda.
Se fosse um humano ali, o que Harry disse em seguida jamais teria sido ouvido mas não era e o cérebro de Louis tomou milésimos de segundos pra processar a frase.
- Não é só o meu pescoço que eu estou oferecendo.
Seu corpo agiu mais rápido que seus pensamentos, e quando Louis se deu conta Harry estava embaixo de si na cama, as mãos presas por uma das mãos de Louis enquanto a outra se apoiava na cintura do mais novo. O rosto a milímetros de distância um do outro.
Os olhos pretos haviam voltados e as presas de Louis se projetavam para fora, e o maldito provocadozrinho embaixo de si tentava manter a respiração quando eles estavam a centímetros de distância com a boca aberta e os olhos encarando a boca de Louis..
Louis olhou no fundo dos olhos de Harry e apertou com mais força seus pulsos e cintura, mesmo sabendo que Harry o deixaria fazer o que quisesse tentou se conter, precisava se reestruturar e sair dali, não importava o quanto o corpo abaixo de si fosse convidativo. Louis mordeu a própria boca com força tentando sair daquela névoa e fechou os olhos tentando focar em qualquer coisa que não fosse o misto de tesão e sangue. Sua cabeça limpou por breves segundos e ele afrouxou o aperto do corpo de Harry, até que um gemido manhoso o fez abrir os olhos. Levou cerca de dois segundos para entender o que estava acontecendo, mas quando viu, seu pau pulsou. Os lábios de Harry estavam manchados de vermelho e a língua do garoto levemente para fora numa cena completamente obscena tentava alcançar mais dos lábios de Louis; a mordida que Louis tinha dado nos próprios lábios vertendo sangue por conta das presas que outrora estiveram ali, e a boca de Harry capturando cada gota, sua língua antes tímida agora roçava nos lábios de Louis coletando o sangue do mesmo. O corpo de Louis se arrepiando com a sensação e seus ouvidos capturando o murmurinho de desprazer que saiu da boca de Harry quando as feridas se curaram.
A boca de Harry aberta num pedido mudo pra ser tomada e seus olhos fechados foi o que fizeram Louis mergulhar a própria língua na boca do garoto e o beijar como se fosse o último resquício de oxigênio, ele ainda podia sentir o gosto doce de seu próprio sangue nos lábios alheios, e passaria o resto da vida ali. Foi quando suas presas ameaçaram sair para fora novamente que ele cortou o beijo e voou para o outro lado do quarto. A visão que tinha certamente o artomentaria por meses, Harry estava com a boca manchada de sangue, os pulsos com marcas roxas ainda levantados e o pau marcando sobre a calça enquanto estava deitado sobre a própria cama.
A mão de Louis fechou sobre a maçaneta da porta e ele inalou o cheiro do quarto mais uma vez.
- Feliz aniversário, seu merdinha.
Harry sorriu com os olhos fechados e escutou a maçaneta se abrir para que Louis saísse. Se Louis não ia lhe morder ainda, pouco importava, porque agora ele sabia que teria acesso ao sangue dele quando quisesse e que o vampiro tinha amado aquele inferno particular tanto quanto ele.
•••••••••••••••
A lâmina da adaga brincava na mão de Harry, virando-a entre seus dedos ele a observava. Tinha sido um presente de Louis no seu 17º aniversário, e a primeira vista poderia até ser algo simples mas era muito mais que especial. Existiam apenas duas daquela, uma estava na suas mãos e a outra afundada em algum lugar do oceano Pacífico. A única arma capaz de matar qualquer ser místico.. A única arma capaz de matar um sangue puro, tão antiga quantos os encantamentos e runas que adornavam seu cabo. Ele a deixava sempre por perto, porque por mais que fosse um artefato para se defender, ele tinha descoberto uma utilidade muito mais prática.
Depois dos seus dezoito anos as coisas tinham se tornado estranhas, Louis tinha praticamente sumido de sua vida e a única coisa que havia dito era “espere até o Halloween”. Todas as vezes que Harry tinha visto o vampiro depois disso envolveram sua quase morte, discussões onde ele não sabia se no próximo segundo ia ser morto ou fodido e Louis saindo no meio de tudo deixando Harry extremamente frustrado, sem entender que merda estava acontecendo entre eles. Ainda brincando com a adaga observou seu próprio reflexo na lâmina, se a janela ao lado da sua cama dizia alguma coisa, era que era quase noite. O sol se pondo e o crepúsculo da noite tomando conta.
Era quase noite do dia trinta e um e Louis não tinha dado as caras. Harry franziu o cenho, ele sabia que a última discussão que teve com o vampiro foi justamente por ter feito isso mas ao mesmo tempo algo em si ardia e ansiava tanto pela presença de Louis que ele não se importava se fazer aquilo só traria um vampiro puto pra caralho pra sua casa.
Ele sentou na cama observando a adaga, a blusa branca que usava subiu um pouco deixando sua cueca a mostra, mas sinceramente ele pouco se importava em como a própria aparência ia parecer para o outro, ele só precisava ver Louis e ouvir sua voz. Ter o vampiro longe parecia uma abstinência das piores das drogas.
Ele firmou a adaga na mão direita e estendeu o braço esquerdo, suspirando por alguns segundos antes de cravar um corte em diagonal fundo o bastante para precisar de pontos. Ele não se importava com a dor, o sangue escorreu pelo seu braço todo e seu cérebro contou exatos vinte e oito segundos antes da voz na porta do seu quarto ecoar.
- Eu não te dei essa porra de adaga pra você se matar
Louis estava encostado no batente de sua porta, usando uma calça preta e blusa na mesma cor com os olhos vermelhos observando o sangue pingar, enquanto mantinha os braços cruzados e uma feição nada agradável que fez quando Harry olhar pra ele quase engasgar a própria saliva.
Harry sabia exatamente o que estava fazendo, e Louis também. Ele não ia se matar, e se o vampiro queria jogar aquele joguinho, Harry não ia se fingir de santo.
- Uma pena então não é mesmo?
Harry largou a adaga ao lado da cama e levantou para ir até onde Louis estava, ele mal deu um passo antes que o vampiro estivesse na sua frente. Os olhos vermelhos de Louis demonstravam raiva e um outro sentimento que a muito tempo Harry não via nos mesmos.
Desejo e sede.
Foi questão de segundos antes que Louis estivesse mordendo a própria mão e enfiando na boca de Harry, e depois disso tudo ficou turvo na cabeça do mais novo, ele podia sentir o sangue do vampiro na sua boca, o corte em seu braço se fechando, seu próprio pau pulsando dentro da cueca e a vontade ensurecedora de ter mais sangue na própria boca. Era como a melhor droga que ele já tinha provado, a mais viciante de todas.
- Flor, o vampiro sou eu, você pode parar de agir como uma puta desesperada pelo meu sangue.
De alguma maneira Louis tinha se apoiado sentado na cama e trazido Harry para seu colo, o mais novo deveria sentir vergonha de perceber que estava no colo de Louis se contorcendo mas ele apenas ignorou e fincou os joelhos na própria cama para observar a feição de Louis.
O vampiro podia falar o que quisesse, mas seus olhos mesclando entre vermelho e preto eram indicativos suficientes que ele sentia tanto desejo por Harry quanto deixava transparecer.
Harry fez questão de se inclinar novamente e lamber uma linha no pescoço do vampiro até que sua boca estivesse rente a orelha do outro, onde ele se afastou só o suficiente para que pudesse murmurar.
- Eu sempre fui uma puta desesperada pelo seu sangue. Diferente de você que parece ter medo do meu.
Antes que o vampiro pudesse reagir, Harry sentiu a adaga relando na própria perna e a pegou, deixando a ponta posicionada bem ao centro do coração de Louis. O que obrigou o vampiro a lhe encarar e ficar imóvel
- Você tem sangue de virgem Harry, caralho, você acha mesmo que eu nunca quis te morder? Só que só de estar perto de você eu já perco o controle. Você acha que eu gosto de te ter rebolando em cima do meu pau como uma puta barata depois de ver que você é tão desesperado por mim que quase se mata e não fazer nada?
Harry observou o vampiro falando e parou para notar o quanto o pau dele estava duro em sua bunda, com a adaga ainda pressionada sobre o coração de Louis, ele rebolou a cintura observando o vampiro por as presas pra fora e um arrepio subir por seu corpo. Ele não sabia se queria mais que Louis mordesse ele ou o fodesse.
- Isso também é sua culpa.
- Sim, é minha culpa eu não querer te foder porque você acha que eu teria autocontrole pra não te morder.
- Você já fez isso com outras pessoas, qual a diferença?
- Nenhuma delas estava tão impregnada com o meu sangue a ponto de eu ter uma ligação com elas inferno.
As mãos de Louis cravaram ainda mais sobre a bunda de Harry e o menino gemeu jogando a cabeça para trás a adaga deslizando um corte fino sobre a pele e camiseta de Louis.
- Isso vai ser um problema seu.
A petulância de Harry irritava Louis a níveis profundos, ele tinha acabado de soletrar que praticamente mataria o mesmo e isso não parecia o atingir.
Harry enfiou a mão sobre o cabelo de Louis e puxou para o lado, deixando a cabeça do vampiro exposta.
- Que porra você…?
Antes que pudesse completar a frase Louis sentiu um corte com a adaga sendo feito em seu pescoço, e Harry a jogando longe em seguida. Ele pensou por milésimos de segundos em parar aquilo enquanto ainda sentia o mínimo autocontrole mas se fosse pra falar a verdade, ele estava cansado de anos de autocontrole. Harry o encarou como se pedisse permissão, e ele virou mais a cabeça deixando com que o corte escorresse. Ele não ia cicatrizar tão rápido por conta da adaga e Louis estava cansado de lutar uma batalha perdida.
Quando os lábios de Harry encostaram definitivamente no seu pescoço ele foi ao inferno e voltou, a sensação de sentir exatamente o que Harry estava sentindo no momento e o laço entre eles ficando mais forte era avassaladora, e tornava sua sede ainda maior.
Harry começou instintivamente rebolar no seu colo e a cueca que ele ainda usava foi rasgada e jogada longe pelos dedos de Louis em segundos, que envolveram o pau do mesmo seguida.
A névoa de prazer que tomou conta da cabeça do garoto de cachos era insana, seu corpo parecia ter vontade própria e sua mente parecia derretida para pensar em qualquer coisa que não fosse Louis. Seu sangue. Seu cheiro. Seus cabelos no meio dos seus dedos. A mão controladora e forte ao redor do seu pau. Harry afundou mais no colo do mesmo e grudou a boca com vontade sobre a ferida quase cicatrizada. Seu baixo ventre se contraindo. Ele queria poder deixar a marca de sua boca no pescoço de Louis, um roxo, uma marca de mordida, qualquer coisa que dissesse a porra do mundo que Louis era dele. Que a conexão doentia que sentia quando estava com a boca cheia do sangue alheio era algo só dele.
Sua língua passou uma última vez sobre onde um dia houvera um corte e seus quadris arquearam, seu orgasmo sendo praticamente arrancado de si enquanto seus dentes cravavam numa mordida e sua boca se abriu para deixar um gemido digno de atriz porno, arqueando o corpo e cabeça pra trás em seguida quando os movimentos de Louis não pararam em seu pau sensível.
Harry certamente teria caído da cama se não fosse o outro braço do vampiro lhe prendendo a seu colo, seu coração ainda acelerado tentando processar que a mão em seu pau ultrassensível havia o deixado. Seus olhos que antes estavam fechados, se abrindo e se adaptando a luz com certa dificuldade, o fazendo gemer ao ver Louis colher com a própria língua o gozo de seus dedos que estavam sujos.
Sua boca se abriu em um gemido mudo e seu pau pulsou outra vez quando o vampiro colocou a mão agora limpa sobre sua colcha. Uma imensidão negra o encarou e ele se contorceu, colocando a mão ao redor do rosto de Louis e fazendo com que o mesmo ficasse com a boca mais próxima da dele. As presas do vampiro completamente a mostra.
- Você é uma vadia insaciável mesmo.
Um sorriso brincou no canto dos lábios de Harry e ele fez em seguida o que queria a séculos, juntou a própria boca a de Louis e sentiu as presas do vampiro machucando seus lábios inferiores, e a língua dele deslizando junto a sua. Seu controle durou até aí, quando Louis realmente o beijou com vontade, sem se importar no sangue escorrendo dos lábios de Harry, ou nas feridas suas presas estavam deixando, devorando Harry de dentro pra fora como a muito tempos o menor queria que ele fizesse Harry só conseguiu gemer.
Eles só se separaram quando Harry estava realmente quase morrendo por oxigênio, e a visão que Louis teve foi infernal. O garoto no seu colo estava com os lábios inchados, a respiração descompassada e as pupilas totalmente dilatadas.
Louis iria acabar com ele. Foda-se se Harry morresse no processo ele tinha implorado por aquilo desde quando se entendia por gente. Louis não era um mocinho para negar as próprias vontades eternamente.
Harry notou o exato momento onde a sede e o desejo falaram mais alto que a consciência de Louis, foi quando seu olhar voltou ao antigo azul por segundos antes de suas visão se tornar completamente preta, como a de um caçador que está atrás de uma presa.
A boca de Louis voltou a tomar a sua, só que dessa vez devagar, colhendo cada gota de sangue que escorria de onde as presas raspavam, saboreando o líquido que lhe dava tontura de tanto desejo. Ele só parou quando sentiu sua boca melada e as feridas completamente curadas.
Harry reclamou de suas roupas em algum momento, e ele fez questão de tirar todas as peças e rasgar a camiseta que o menino usava em segundos antes de puxa-lo novamente para o seu colo. Deus, ele não sabia o que lhe corroía mais naquele momento, a sede de sangue ou a vontade de só se enfiar dentro de Harry até que o mesmo estivesse chorando sem conseguir pronunciar o próprio nome.
Aparentemente Harry sabia decidir por ele quando olhando para os olhos de Louis ele apenas inclinou o pescoço e o deixou a mostra. Louis cravou as unhas na bunda do mais novo, se inclinou para o pescoço e deixou um beijo demorado lá, deixando as presas roçarem na pele branca de Harry.
Ele podia sentir a pulsação desesperada do coração de Harry e a veia pulsando sobre sua língua, e o gemido de descontentamento que saiu da garganta de Harry. Era engraçado ver como sua presa chorava por antecipação.
- Louis… por que porra…
Harry não teve tempo de terminar a frase. Quando sentiu sua pele sendo rasgada e Louis sugando seu sangue, ele gritou praticamente em prazer puro, se tomar o sangue de Louis trazia um sentimento prazeroso e de conexão, ser mordido por ele era assustadoramente tudo isso ampliado. Parecia que Harry estava a beira de um orgasmo o tempo todo e que cada pensamento e desejo de Louis passavam por seu corpo. O pau duro roçando em sua bunda parecia seu próprio pau em desespero, a sede de sangue parecia sua e a sensação da boca preenchida com o seu sangue que trazia satisfação parecia sua. Se Louis estivesse sentindo tudo aquilo, Harry entendia perfeitamente agora a parte do não conseguir parar.
Ele não pararia no lugar de Louis.
Como se tivesse ouvido seus pensamentos Louis gemeu, as presas ainda fincadas em Harry e a boca cheia de sangue, deixaram escorrer algumas gotas que foram direto para o peito e pau de Harry.
Deus, o estado de frenesi que Harry tinha entrado fazia com que ele quisesse ficar lá pra sempre, foi só quando a sua visão turvou e ele sentiu os braços perderem a força que ele saiu de lá. Ele estava mole e seus olhos fechados demais, algum líquido quente foi posto em sua boca e ele demorou segundos para voltar que se deu conta em como seu corpo ainda pulsava em tesão.
- Eu quase te mato mas a primeira coisa que você pensa é que está com tesão.
- O que significa que eu estou muito bem vivo.
Louis deu uma pequena risadinha de escárnio pra ele, seus olhos estavam azuis agora e seu pau duro como uma pedra.
- Por que você não usa essa boca pra algo melhor além de me infernizar?
Harry sorriu com a fala. Com seus sentidos completamente de volta ele saiu de cima de Louis, e ajoelhou do lado cama.
- Como você quiser… como eles te chamam mesmo príncipe ou majestade?
Louis desceu um tapa ardido na cara do ser petulante a sua frente e ficou feliz quando viu uma lágrima escorrer.
- Abra bem esse caralho de boca que você tem Harry. Eu não dou a mínima se você engasgar, chorar ou espernear, eu vou foder essa marra pra fora de você e só parar quando eu quiser.
Harry mal terminou de abrir a boca e Louis já tinha o pau enfiado na mesma, forçando a garganta do cacheado a se acostumar, seus olhos ardiam e lacrimejavam, o tratamento duro de Louis como se Harry fosse só mais uma puta barata esquina fazia seu pau escorrer mas ele felizmente aguentaria tudo que o vampiro quisesse.
Sua mandíbula doía quando Harry engasgou e o que Louis fez em seguida quase lhe fez gozar. A mão forte em seu cabelo tinha tirado o pau da boca de Harry por apenas alguns segundos e encarava o menino quando enfiou novamente, só que dessa vez os dedos de Louis não permaneceram em sua cabeça mas sim desceram e prenderam a respiração de Harry segurando seu nariz. No desespero de tentar respirar, Louis enfiou seu pau ainda mais fundo na garganta alheia e manteve a cabeça do menino ali até que ele estivesse tão desesperado por oxigênio que batesse em sua perna.
- Você pediu pelo meu pau como uma verdadeira prostituta durante anos Harry. Então quando eu enfiar ele na sua boca outra vez, eu quero sentir o volume na sua garganta e não você desesperado por ar.
A fala de Louis mal havia terminado quando Harry abriu a boca novamente, num desafio mudo a si próprio, o vampiro escorregou o pau para dentro da cavidade e com a ponta dos dedos sentiu a protuberância que se formava na garganta de Harry. Apertou sobre a pele e sentiu seu baixo ventre contrair enquanto Harry tentava engolir todo o gozo sem engasgar ou sufocar. Quando Louis puxou o pau pra fora e o cacheado observou que nem uma gota de porra havia ficado fora de si ele se sentiu orgulhoso.
Ele mal havia recuperado o ar quando Louis o jogou de quatro na cama, separando as bandas de sua bunda e dedilhando sobre seu cuzinho virgem. Harry gritou com vontade quando sentiu a língua do outro rodear sua entrada. Seus braços estavam tremendo e tudo o que ele mais queria era Louis dentro de si, ele estava pedindo por favor e nem sabia para que exatamente.
Louis não teve um pingo de dó de Harry quando enfiou dois dedos de uma vez, apenas molhados com sua própria saliva. Sabia que Harry nunca tinha dado para ninguém mas isso não significava que o garoto não era uma puta.
Louis lhe faria pagar por todas as vezes onde aquele merdinha havia se cortado com um plug e tomado o sangue de Louis para gozar em seguida.
A adaga que tinha sido jogada no canto do quarto chamou a atenção de Louis, e o mesmo abriu um corte generoso na palma da mão quando a pegou, colocando a mão que jorrava sangue na boca de Harry. Os dedos que ainda estavam dentro do garoto se curvaram e passaram a macetar sobre a próstata do mesmo.
Harry estava entre o paraíso e o inferno, seu orgasmo vindo de uma maneira desesperadora e sua cabeça envolta num misto de Louis, sangue e seu cuzinho sendo maltratado pelas mãos alheias. Ele não sabia no que focar ou o que fazer, se gemia e deixava o sangue de Louis escorrer, se continuava só se contorcendo desesperado ou se gritava para parar.
A segunda vez que gozou foi bem mais forte que a primeira e por alguns minutos ele realmente achou que fosse desmaiar, a mão de Louis em sua boca saiu e ele pode buscar mais ar. Sentia seu corpo destruído e sem forças para fazer qualquer outra coisa que não fosse gemer. E quando os dedos em sua entrada socaram sobre sua próstata um última vez ele se contorceu fugindo do toque. A mão em seu baixo ventre o parou no meio do caminho com uma força assustadora e ele abriu os olhos para olhar para Louis.
O vampiro apenas sorriu para ele antes de puxar os dedos pra fora de uma vez. Harry engasgou com a ação e gemeu se sentindo vazio, seu cuzinho piscava por atenção e para que fosse preenchido novamente. Louis observou a cena e se abaixou para que estivesse rente a orelha de Harry.
- Eu vou socar meu pau tão fundo em você que vai ser a única coisa que seu corpo vai sentir por horas, e quando eu gozar, eu vou assistir minha porra cair gota por gota para fora do seu corpo enquanto você se contrai desesperado para guardar tudo dentro de si. Porque você vai estar acabado Harry. Aberto como uma puta. E aí eu vou beber seu sangue até te sentir mole nas minhas mãos e incapaz de se mexer.
Harry gemeu alto com isso, ele amava como Louis tinha deixado de o tratar como uma boneca de porcelana para o tratar como um brinquedo particular.
- Sim, por favor, por favor.
Foram as palavras que sua mente foi capaz de raciocinar e falar, ele sentiu Louis puxando seu corpo e o deixando de quatro na cama. Harry não tinha forças para manter seus braços retos, então caiu de cotovelos sobre a cama e empinou a bunda num convite descarado. Ele podia estar sem forças mas tudo que mais queria no momento era o pau de Louis dentro de si.
O vampiro observou a cena sentindo suas presas se pronunciarem sobre sua boca, era bizarra a devoção e sede que ele tinha sobre aquele garoto, e ver o mesmo se expondo daquela maneira mexeu com algo primal dentro de si. Ele estalou um tapa sobre a bunda de Harry que fez com que o mesmo fosse para frente na cama. A marca de seus cinco dedos agora estampava a bunda alheia, e sua sede ao ver isso só aumentou. Ele abaixou o rosto e deu um beijo no local onde sua mão havia marcado e logo em seguida cravou os dentes sobre a pele que se rompeu facilmente. Em algum lugar em sua mente ele lembra de ter ouvido Harry gritar um xingamento mas ele não se importou. Assim que o sangue chegou em sua boca ele se separou.
- Eu vou te foder com o seu próprio sangue Harry.
A imagem a sua frente era esplêndida, a pele marcando, os dedos do tapa, os dois furinhos que vertiam sangue da mordida e Harry tremendo. A única coisa que melhorou ainda mais a cena foi pegar em seu próprio pau e o arrastar lentamente pelos furos da mordida, o sangue de Harry manchando sua pele enquanto pré-gozo saia da cabeça de seu pau para grudar em Harry.
Louis poderia ficar eternamente naquilo. Seu pau cada vez mais molhado pelo sangue de Harry enquanto estava duro pra caralho, e a bunda que se estendia a sua frente como um banquete. Por uma última vez ele passou a glande já manchada de vermelho sobre um dos furos de suas presas e gemeu. Por mais que quisesse ficar naquela brincadeira sadica para sempre os gemidos manhosos e desesperados de Harry lhe despertavam para o cuzinho virgem e desesperado que ele iria arregaçar.
Segurando em seu pau, ele enfiou a glande devagar e gemeu. O sangue deixava tudo mais escorregadio e paredes internas do garoto que lhe apertavam enquanto ele enfiava o restante o faziam ver estrelas. Harry estava uma bagunça de gemidos e choro pedindo por mais abaixo de si e ele mesmo não sabia por quanto tempo manteria o controle. Estocando num ritmo forte Louis se perdeu no próprio prazer.
Ele nunca tinha ficado com tanto tesão em alguém, suas estocadas selvagens agora faziam Harry gritar e quando sentiu que o próprio orgasmo estava chegando ele manteve um ritmo ainda maior, puxando Harry da cama e o colando a seu corpo para que tivesse acesso ao pescoço do menino.
Harry mal aguentava o próprio corpo, e só estava com as costas coladas ao peito de Louis porque o vampiro estava literalmente lhe segurando, sua cabeça estava tonta e sua visão nublada pelo prazer, ele ia gozar novamente e nem sabia como isso era possível, mas seu pau e mente só imploravam para Louis ir mais rápido, forte e fundo. Sua próstata estava sendo impiedosamente surrada e de sua boca só saíam grunhidos incompreendidos. Sua mão foi em direção ao próprio pau para arrancar de si mais um orgasmo mais Louis foi mais rápido e a segurou. Ele implorou um misto de por favor enquanto lágrimas caíam e quando estava para abrir a boca mais uma vez ele sentiu seu pescoço sendo mordido. Isso lhe mandou por uma espiral de prazer que quase o fez desmaiar, e seu pau ultrassensível gozou como se fosse a primeira vez aquele dia. Ele nunca tinha sentido tanto prazer.
Sua entrada sensível sentiu quando Louis gozou fundo dentro dele, e mais uma vez Harry achou que fosse desmaiar de tanto prazer. A boca do vampiro sugando seu sangue tornava tudo mais sensível. Ele sentia cada parte do corpo formigar de prazer e deleite, e soltou um gemido alto e choroso quando sentiu Louis tirar o pau de dentro de si. Ele estava tão aberto, queria apertar as pernas mas não conseguia se mexer, a boca de Louis estava grudada ainda sugando seu sangue e ele sentiu porra escorrer por suas coxas. Sua boca soltou um murmurinho de lamentação e em seguida os dedos de Louis estavam lá, pegando o próprio gozo e enfiando novamente dentro do cuzinho de Harry para se manter lá dentro.
Harry gritou quando sentiu o vampiro fazendo isso e suas pernas que já estavam trêmulas, ficaram moles, ele sentiu Louis cravando os dentes mais fundo em si e sua cabeça ficou leve, os dedos do vampiro mais uma vez entrando dentro de si, um prazer surreal se apossando do seu corpo e um orgasmo que Harry não previu vindo com tudo. Fazendo tudo ao seu redor girar. Os dedos de Louis saíram de dentro de si e quando Harry sentiu prazerosamente Louis sugar seu pescoço, uma escuridão encontrou ele de volta.
••••••••••••••
Louis observou a cena ao seu redor. Os lençóis manchados de sangue, o quarto bagunçado, a adaga no canto da cama, as roupas destruídas que outrora Harry usava e o corpo sem vida em cima da cama. Ele não sabia o que fazer exatamente mas ele sabia que quando tudo aquilo começou, ele devia ter parado. O garoto gelado e morto por sua causa. Ele não sabia por onde começar arrumar tudo.
Ia dar um trabalho do caralho explicar para o seu clã como ele tinha transformado um humano que ia ter uma ligação com ele para a eternidade e ser rei das trevas ao seu lado aos dezoito anos.
182 notes
·
View notes
Text
Capeta de Madeixas Rosas
Olá, capeta de madeixas rosas.
Já se vão quase dois anos desde que não vejo teus olhos puxados,
negros como a noite sem lua, profundos como um abismo sem fim.
Não esperava te encontrar na igreja,
logo tu, que um dia foste meu maior tesouro,
hoje não passas de uma lembrança ressuscitada num instante de desalento.
Capeta de cabelo rosa, teus olhos, outrora faróis do meu alvorecer,
me guiavam, me incendiavam,
mas foram também o fogo que me consumiu.
Tu te erguiste sobre mim,
montaste no meu peito como se eu fosse degrau,
mas a roda gira, e eis que hoje estou acima,
onde teu olhar puxado já não me encontra.
Teus sonhos de vingança?
Fui eu quem os viveu.
Três vezes caminhei pela terra de teus ancestrais,
três vezes respirei o ar do Japão que tanto almejavas.
E a cada passo, a cada esquina,
não encontrei vestígio de ti,
apenas o eco do que um dia foste para mim.
Mas, capeta de cabelo rosa,
não te amaldiçoo, nem te celebro.
Apenas reconheço que sem tua vaidade,
sem teu egoísmo afiado,
eu não teria me tornado quem sou.
Mais lúcido, mais forte,
quase inteiro.
E agora, deixo-te partir para sempre,
dissolver-se na poeira do esquecimento.
Volta para a imensidão do inferno,
onde não te sigo,
onde não te espero.
Adeus, capeta de cabelo rosa,
teus olhos puxados já não iluminam mais nada em mim.
77 notes
·
View notes
Text
𝐓𝐇𝐄 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄 𝐒𝐔𝐒𝐏𝐄𝐂𝐓𝐒.
É de comum conhecimento que o tempo de Oisín Reth é valioso, e o investigador-chefe só é chamado quando necessário. Quase um dos braços direitos de Vossa Majestade Imperial Seamus Essaex, a chegada de Oisín anuncia não apenas uma esperança, mas o aviso de que algo mais sério está ocorrendo. Não foi preciso pensar muito para saber a razão, já que o assassinato da imperatriz trouxe um choque grande para a população não apenas pela perda, mas pela forma em que foi executado sob os narizes de militares e da guarda imperial. A presença de Oisín trazia consigo toda a essência da deusa Maat, e quem tinha algo para esconder precisava optar entre cortar a própria língua ou desaparecer até que fosse esquecido. Desde o início, o imperador Seamus Essaex prometeu a seu reino que traria todas as informações para que se sentissem seguros e em respeito a suas filhas, órfãs de mãe.
Dia após dia, os aprendizes de Oisín questionavam a população. Com as relutâncias, foram oferecidas recompensas para quem tivesse informações valiosas. Em uma crise, negar dinheiro era uma burrice sem igual para quem quer que fosse, independente do status social. Os plebeus já tinham a dificuldade diária, os nobres estavam incertos sobre seus futuros, e os changelings já tinham um péssimo salário, além da fidelidade para com o império prometida quando ingressaram no militarismo. Com os rumores correndo, as pessoas começaram a abrir a boca para falar em troca de uma ou duas moedas de ouro ou prata.
O painel de suspeitos na cabeça de Oisín foi muito bem arquitetado, sem chances para erros com base nas testemunhas e nas evidências que pouco fizeram questão de esconder, além de, é claro, as diversas reuniões dos investigadores para descarte e relevância. Tinha suas teorias privadas e as que estava disposto a revelar ao público. Foi difícil quando a lista ideal foi feita, porque não sabia a reação do imperador. Elencou três nomes sob ordem de prisão, um deles próximo demais da coroa, e todos levavam a um quarto suspeito em especial que era a cartada final de Oisín, porém, em promessa a Maat, só diria quando tivesse certeza.
CAELAN ESSAEX: o jovem príncipe, primeiro na linha de sucessão do império, nunca havia feito questão de esconder o desprezo por Meritaten e a lealdade à mãe. Os olhos e ouvidos do palácio real contaram diversas vezes sobre as brigas, sobre como o príncipe relembrava a ela o quão insignificante ela era, especialmente após o episódio em que Meritaten invadiu uma conversa que parecia particular demais entre pai e filho. As brigas se tornaram mais intensas, e na noite anterior ao casamento, houve uma última discussão sobre a oposição de Meritaten à ideia de uma união entre khajol e changeling, dizendo que era ridícula, uma ofensa aos ancestrais, ao reino e a todos que apoiavam Seamus e prezavam pela ordem correta dos deuses, fora a irresponsabilidade que ele passava ao filho já nada responsável. O príncipe a lembrou outra vez sobre como sua opinião de nada valia, como era o Imperador quem tinha a última palavra, e que ela não tinha poder algum sobre a decisão das pessoas se não quisesse criar uma restrição sobre a população, seguido de algo parecido com: "Se você morrer amanhã, o império seguirá como se você nunca tivesse existido". As versões contadas foram diferentes, mas com o mesmo final. Há quem diga que Seamus ficou calado e quem diga que Seamus repreendeu o filho longe da esposa para que não tirasse sua autoridade. Quando questionado, Seamus disse que algo poderia ter acontecido de verdade, e Caelan confirmou a fala e que segue acreditando no que disse, apesar de alegar ser inocente.
TADHG RAMI BARAKAT: os boatos sobre o changeling sempre foram conhecidos no Baixo Império por seus serviços nada convencionais, incluindo a mão boa para silenciar aqueles que eram um problema para quem pagasse melhor. Para sempre. Alguns de seus clientes antigos referiram que o cavaleiro nunca deixou de fazer um serviço completo, além de destilar o ódio contra a casa real, algumas versões parecendo aumentadas demais para o conceito de Oisín. Houveram controvérsias de dizeres de que Tadhg já foi visto próximo do imperador uma vez ou outra, e apesar de reconhecerem o changeling, alegaram que apenas a voz da companhia parecia ser de Seamus, sem provas concretas. O quebra-cabeça começou quando as testemunhas declararam ter o visto se esgueirando pelo salão durante a noite, acompanhando um dos membros da família real com os olhos e parecendo estar metido em alguma trama clandestina, mas relataram não ter o visto em momento algum na hora do assassinato – apenas antes, sozinho. De fato, o militar estava presente no casamento, mas ninguém foi capaz de o localizar no momento em que o crime foi cometido. Não havia um nome sequer que não foi citado durante o ocorrido, fosse no templo ou na volta para Hexwood, mas não o de Tadhg. Alguns changelings até pareciam ousar mentir à favor, mas não havia álibi que pudesse ser confirmado. Quando interrogado, o changeling também não teve desculpa, se recusando a dizer onde estava e, ao apresentar uma justificativa, sua explicação já tinha sido contrariada antes, o pintando como mentiroso.
DAHLIA MARIE DUFOUR-LAPOINTE: o histórico da jovem changeling nunca foi positivo entre a nobreza, sempre com alguém tendo o que dizer sobre as agressões físicas e verbais feitas pela mesma desde muito pequena. Logo após o assassinato, quando os changelings se apresentaram, Dahlia parecia esconder algo muito importante consigo e com receio de ter o item levado de si. Uma pessoa anônima e de confiança confirmou que Dahlia tinha, sim, algo importante que não gostava de exibir por aí. Consistia em uma adaga semelhante a que as testemunhas descreveram, usada para assassinar a Imperatriz. Quando toda a ficha criminosa da escriba foi puxada, eram diversas as queixas, reclamações e registros sobre a garota, especialmente quando o assunto era a família imperial. Dahlia tinha um desprezo aberto por todos eles, principalmente pela Imperatriz, ou assim foi o que relataram. Os investigadores visitaram seus aposentos em Hexwood e, junto da adaga, foram encontradas caixas de fogos de artifício que muitos colegas comentaram sobre, sem saberem que estavam sendo ouvidos. Segundo as más línguas, a changeling tinha a intenção de explodi-los durante o funeral da Imperatriz, e durante seu depoimento, não demonstrou qualquer arrependimento.
Todos foram detidos e interrogados, com exceção do príncipe Caelan a mando do Imperador, que alegou que o rapaz poderia responder a tudo perfeitamente bem em seu próprio escritório e, claro, na sua presença também. As fofocas se espalharam rapidamente de que talvez a decisão sobre isso foi uma das primeiras discussões de Oisín e Seamus já presenciadas, o que colocou uma tensão no ar a respeito das investigações. Dahlia e Tadhg, por outro lado, foram levados para a prisão como criminosos comuns, mas receberam tratamento diferente atrás das grades: Dahlia foi confinada em uma sela comunitária com outros criminosos enquanto aguardava julgamento, já Tadhg foi colocado na solitária sob ordens diretas do Imperador, com a justificativa de ser um "risco para a segurança".
Ainda existem pontas soltas, disse Oisín aos jornalistas d'A Tribuna na manhã seguinte, mas um começo é melhor que nada. Os suspeitos, porém, criam dúvidas em todos: o príncipe herdeiro, um montador de dragões assassino e uma escriba recém saída da adolescência não eram bem quem esperavam, e por maior que seja a tragédia, o circo ainda faz parte da vida imperial.
informações ooc:
Lembrando que nenhum dos três suspeitos tem real envolvimento com o assassinato, mas isso não impede que as pessoas ao redor tenham convicção da culpa de um ou de outro; que tal aproveitar o drop para que os personagens formem as próprias teorias sobre o culpado?
A prisão foi feita para o interrogatório, mas os players tem a opção de fazer os personagens serem liberados imediatamente após o questionamento, ou de os manter presos por quanto tempo quiserem. Pedimos que nos avisem o que planejam fazer no chat!
Aos que decidirem manter os personagens presos após o interrogatório, não haverá tempo mínimo ou máximo; a decisão será de vocês. Os suspeitos serão soltos ao apresentar um álibi e, para serem soltos, precisarão fazer um POV que explica o porquê.
Mesmo presos, os suspeitos podem continuar seus jogos em aberto normalmente, colocando o rótulo de "FLASHBACK" no topo.
Os corajosos que tiverem conexões com os suspeitos e quiserem justiça podem usar a ask box do Jester para reclamar com o Investigador-Chefe ou com o Imperador, colocando "PARA SEAMUS" ou "PARA OISÍN" no começo da mensagem para a endereçar.
28 notes
·
View notes
Text
it's like... supernatural



feiticeiro!mark lee x leitora fluff avisos: perdi a prática :(
Mark Lee nunca teve dificuldades para conseguir o que queria. Desde que se entende por gente, ouviu dizer que era “obstinado”. Jamais precisou recorrer às heranças familiares para alcançar algo que almejasse muito. Mas tudo tem uma primeira vez.
Um pouco de contexto: Mark é de uma família de feiticeiros. Exatamente. Magia corre no sangue dos Lee há gerações, mas esse é um segredo que guardam a sete chaves. Por vezes acabam usando os dons para a própria vantagem, o que não fere nenhum tipo de código de magia, porém exige cautela redobrada para que nada escape para o mundo dos “sem graça”. Assim, Jeno, irmão mais novo de Mark, chama quem não tem poderes.
Ao contrário de seu irmão mais velho, Jeno Lee nem se dava ao trabalho de viver uma vida sem feitiços. Café da manhã? Ele não precisa de um chef refinado, só estalar os dedos resolve. Prova difícil? Nunca se preocupou — até os dezoito anos sua mãe o limitava a usar feitiços para boa memória, mas depois de entrar na faculdade nem estudou mais. Emprego dos sonhos? É claro. Viagem de final de ano? Um simples passaporte é o suficiente, pois a passagem se materializa em suas mãos em segundos. Simples assim: puff, ele quer, ele tem.
Entretanto, na área do amor, Jeno jamais recorreu à magia. Sequer havia estudado os livros de seus ancestrais mais do que uma vez, não foi necessário. Ele se garante. Por isso é tão engraçado assistir seu irmão, o exemplar, brincar com os dedos em nervosismo ao pedir para que ele o ajudasse a se lembrar de tais informações.
— Sério, Mark? — Jeno enruga o nariz ao rir, jogando a cabeça para trás. — O que houve com “magia não é para brincadeira”? — O mais novo ironiza o bordão do irmão, fazendo aspas no ar.
Mark respira fundo. Sabia que seria caçoado por Jeno quando decidiu-se por pedir ajuda.
— Não tô de brincadeira, cara. — ele se joga na cama bagunçada do apartamento alheio.
Parece pensar uns instantes antes de passar a mão pelo cabelo, está realmente beirando o desespero. Toda vez que fecha os olhos, tudo que vê é você — seu rosto lindo e o sorriso solto que ele tanto gosta. Mark está caidinho desde o primeiro momento que te viu.
Jungwoo foi o gerente escolhido para receber o novo publicitário e, por umas semanas, foi a única pessoa que Mark soube o nome e conversou. Até que se esbarraram num dos elevadores e Kim estava acompanhado de você.
— Ei, Lee! Tudo bem por aí? — Jungwoo o cumprimentou docemente.
— Sim, os pr… os projetos… — Você sorriu para o menino um ano mais novo, e ele parou de funcionar uns segundos.
O mais velho reparou e segurou o riso enquanto lhe apresentava ao recém contratado.
— Me ajuda a lembrar do feitiço, por favor.
— Você não pode simplesmente chamar a garota pra sair? Sabe, costuma funcionar. — Ergue uma das sobrancelhas.
Mesmo que quisesse zoar seu irmão, está tentando entender o que houve. Não é como se ele estivesse atrás de si no quesito beleza, e ele ainda toca violão. Onde foi que essa história deu errado ao ponto de fazê-lo querer consertar com magia?
— Eu já tentei. Ela chamou mais amigos para ir junto. — conta em tom monótono.
— Ai. Friendzone é foda. — senta-se ao lado do outro e põe a mão em seu ombro. — Vou te ajudar.
Jeno estala os dedos e um livro empoeirado aparece em sua mão. O couro desgastado não os impede de ler na fronte O Amor e Suas Magias II em letras douradas.
— Se você não contar, eu não conto. — ele refere-se a regra número um da família: nunca transportar um livro da biblioteca.
— Jeno…
— Qual foi, você quer ajuda ou não? — Mark balança a cabeça. — Então. E é muito rápido, tenho certeza que está… — folheia para procurar o que precisariam. — Bem aqui.
— Que memória! — elogia ao pegar o livro em suas próprias mãos. Suspira decepcionado, no entanto, ao não encontrar o que procurava. — Não tem nada sobre amigo virar amor aqui.
— Você é burro? Esse daqui é perfeito. — Jeno aponta para o título Supernatura Amo. A feição confusa de Mark coça sua impaciência. — Tá difícil. Olha o que diz.
“Um amor inexplicável que se espalha pelo alvo de forma discreta, mas intensa. Ao mesmo tempo que lhe parecerá natural e óbvio, o sentimento tomará conta dos sentidos de forma urgente, provocando efeito instantâneo e duradouro.”
— E o que eu preciso fazer?
O sorriso travesso do irmão mais novo é quase assustador. Mark sabe que vai dar merda.
As mãos de Mark suam de ansiedade ao adentrar o seu apartamento no meio da noite, a senha para fechadura eletrônica nem foi necessária, é óbvio. A voz de sua consciência berra o quão errado tudo isso é, mas ele já não consegue voltar atrás. Jeno fez sua guarda com alguns feitiços de proteção e invisibilidade para que as câmeras de segurança não o flagrassem.
Fazendo o mínimo de barulho possível, Lee dá uma olhada pela sala e se depara com uma cena adorável: você adormeceu no sofá vendo algum filme tenebroso. A pouca luz da televisão ilumina a sua figura enrolada num cobertor, as pernas estão encolhidas pela tensão que o enredo lhe causara.
Ele queria muito ficar aqui te admirando, porém precisava ser rápido. Estendendo uma das mãos, Mark ativa a magia balançando os dedos. Assim que as cores cintilantes saem de suas digitais, ele recita o feitiço com cuidado:
Mi volas, ke vi venu postuli ĝin Mi volas, ke vi faru min via Lasu ĉi tiun amon vin posedi
As partículas vão até você e preenchem cada centímetro do seu corpo, num passe de mágica, você absorve a magia e tudo volta ao normal.
— Até amanhã, linda. Espero muito que funcione.
O amanhecer te desperta inesperadamente. Esqueceu de fechar as cortinas de novo, que droga… Olha a hora no celular, seis e meia. Levanta-se para começar o dia, sua rotina normal, mas há algo estranho. Está… nervosa? Nem o banho quente foi capaz de mandar embora a sensação de inquietação. Não é ruim, é como se alguma coisa boa estivesse prestes a acontecer. O que é isso?
O sentimento se aflora à medida que os minutos passam. Dirigindo para o trabalho você mal consegue controlar os sorrisos bobos com a esperança de ver alguém, mas quem? No elevador, a respiração fica levemente desregulada enquanto checa o cabelo e a maquiagem que devem estar perfeitas para vê-lo.
Uma pequena parte sua se questiona sobre o significado de tudo isso, nem sequer está envolvida com alguém para se sentir assim. A outra parte, a maior, parece não se importar — é algo familiar.
O escritório ainda está vazio, o silêncio chega a te incomodar. Você caminha até a sala dos armários para deixar a sua bolsa, jogando-a de qualquer jeito no cubículo. De repente, suas mãos ficam trêmulas e você precisa se apoiar na parede ao lado para respirar fundo. Girando nos tornozelos, reclina a cabeça de olhos fechados para tentar colocar a cabeça no lugar. Está ficando doida, só pode.
Ao abrir os olhos, contém um grito assustado. Não reparou que tinha companhia.
— Há quanto tempo você tá aqui? — Pergunta ao mais novo, que te olha curioso.
— Desde que você entrou. Te dei bom dia, mas você não ouviu. — explica.
Você dá uma boa olhada em Mark Lee. Ele sempre foi assim tão… tão atraente? Essa nem é a palavra certa. A sensação que tem é que se não abraçá-lo agora pode desmaiar, tamanha necessidade de tê-lo.
— Mark? — sua voz embarga e algumas lágrimas embaçam sua visão, o sentimento que bagunça o seu interior é intraduzível. Você o toma em seus braços e é rapidamente correspondida.
— Tá tudo bem? — ele cola o rosto no seu, a proximidade o deixa fraco, mas tão forte. O mundo é dele agora.
Não tem como responder, as palavras não saem. O que consegue fazer é envolver os lábios de Mark nos seus. Beija-o muito delicadamente porque teme que ele escape do seu toque, mesmo que o enlaço dele em sua cintura esteja apertado.
Ao longo do beijo, seus batimentos cardíacos desaceleram e a urgência se esvai. Tudo que precisava era uma dose de Lee no seu sistema para acalmar-se. Ao lado dele, tudo faz sentido e volta para o lugar.
— Agora tá. — sussurra em seus lábios. — Vou trabalhar agora. — deixa selinhos longos ali outra vez. — A gente se vê daqui a pouquinho?
Ele apenas confirma com a cabeça, contendo um sorriso desacreditado. O celular vibra em seu bolso e ele checa a notificação.
Jeno: deu certo?
Mark encosta os dedos nos próprios lábios e ri como um garotinho.
Mark: eu amo magia
#mark scenarios#mark x reader#nct dream scenarios#nct 127 scenarios#nct pt br#nct dream x reader#mark imagines#mark drabbles#mark fluff
71 notes
·
View notes
Text
A parte final do Minecraft = Lei da Suposição/Não Dualismo/Shifting
oi amores! eu sempre ponderei MUITO sobre a parte final do minecraft quando voce zera o jogo, aí resolvi traduzir pra vocês. eu acho que essa parte final engloba MUITO MUITO se pensarmos bem toda a nossa filosofia, toda a lei se conseguirmos desvendar as metáforas e eu sempre me emociono quando eu leio.
Eu vejo o jogador que você quer dizer.
[Nome do jogador]?
Sim. Tome cuidado. Ele chegou a um nível avançado agora. Pode ler nossos pensamentos.
Isso não importa. Ele pensa que somos parte do jogo.
Eu gosto desse jogador. Jogou bem. Não desistiu.
Ele está lendo nossos pensamentos, porém como se fossem palavras numa tela.
É assim como ele escolhe imaginar muitas coisas, quando está profundo no sonho de um jogo.
Palavras produzem uma interface maravilhosa. Muito flexível. E menos aterrorizante do que se deparar com a realidade por trás da tela.
Eles costumavam ouvir vozes. Antes dos jogadores poderem ler. Voltando nos dias em que aqueles que não jogavam, chamavam os jogadores de feiticeiros, e bruxos. E os jogadores sonharam que voavam pelo ar, com gravetos alimentados por demônios.
O que esse jogador sonhou?
Esse jogador sonhou com luz do sol e árvores. Fogo e água. Sonhou que criou. Sonhou que destruiu. Sonhou que caçou, e foi caçado. Sonhou com abrigo.
Hah, a interface original. Um milhão de anos de idade e ainda funciona. Mas que estrutura verdadeira criou esse jogador, na realidade por trás da tela?
Ele trabalhou, com milhões de outros, para esculpir um verdadeiro mundo nas dobras do [ilegível], e criou uma [ilegível] para [ilegível], na [ilegível].
Ele não pode ler esse pensamento.
Não, ele não conquistou ainda o nível máximo. Isso, ele precisa conquistar no longo sonho da vida, não no pequeno sonho de um jogo.
Ele sabe que nós o amamos? Que o universo é gentil?
Às vezes, através dos barulhos de seus pensamentos, ele ouve o universo, sim.
Mas há vezes em que ele está triste. Cria mundo que não tem verão, e se arrepia em baixo de um sol negro, e leva sua criação triste para a realidade.
Para curá-lo do sofrimento que poderia destruí-lo. O sofrimento é parte da sua própria tarefa privada. Nós não podemos interferir.
Algumas vezes quando eles estão profundos nos sonhos, eu quero lhes dizer que estão construindo verdadeiros mundos na realidade. Algumas vezes eu quero lhes dizer sobre sua importância para o universo. Algumas vezes, quando eles não fizeram uma verdadeira conexão em tempos, eu quero ajudá-los a falar a palavra que eles temem.
Ele lê nossos pensamentos.
Algumas vezes eu não me importo. Algumas vezes eu desejo lhes dizer, esse mundo que você toma como verdade é meramente [ilegível] e [ilegível]. Eu desejo lhes dizer que eles estão [ilegível] na [ilegível]. Eles veem tão pouco da realidade, em seu longo sonho.
E ainda assim eles jogam o jogo.
Mas seria tão fácil para lhes contar...
Muito forte para esse sonho. Dizer a eles como viver é os previnir de viver.
Eu não vou dizer a esse jogador como viver.
Este jogador está crescendo desassossegado.
Eu vou contar uma estória ao jogador.
Mas não a verdade.
Não. Uma estória que contem a verdade segura, em uma gaiola de palavras. Não a verdade nua que pode queimar a qualquer distância.
Dê-lhe um corpo, novamente.
Sim. Jogador...
Use seu nome.
Ótimo.
Respire fundo, agora. Respire novamente. Sinta ar em seus pulmões. Deixe os seus membros voltarem. Sim, mova seus dedos. Tenha um corpo novamente, sob gravidade, no ar. Ressurja no longo sonho. Aí está você. O seu corpo tocando o universo novamente em todos os pontos, assim como se vocês fossem coisas separadas.
Assim como se nós fossemos coisas separadas.
Quem nós somos? Antigamente nós eramos chamados de espíritos da montanha. Pai Sol, mãe Lua. Espíritos ancestrais, espíritos animais. Gênios. Fantasmas. O homem verde. Depois deuses, demônios. Anjos. Poltergeists. Alienígenas, extraterrestres. Léptons, quarks. As palavras mudam. Nós não mudamos.
Nós somos o universo. Nós somos tudo que você pensa não ser você. Você está olhando para nós agora, através da sua pele e dos seus olhos. E por que o universo toca a sua pele, e joga luz em você? Para ver você, jogador. Para conhecê-lo. E para ser conhecido. Eu devo lhe contar uma estória.
Era uma vez, havia um jogador.
O jogador era você, [Nome do jogador].
Algumas vezes ele pensou em si mesmo como humano, na fina crosta de um globo de rocha derretida girando. A bola de rocha derretida circulou uma bola de chamas de gás que era trezentos e trinta mil vezes mais pesada do que ele. Eles estavam tão afastados que a luz levava oito minutos pra atravessar o vácuo. A luz era informação de uma estrela, e poderia queimar a sua pele há cento e cinquenta milhões de quilômetros de distância.
Algumas vezes o jogador sonhou ser um minerador, na superfície de um mundo achatado, e infinito. O sol era um quadrado do branco. Os dias eram curtos; havia muito a fazer.
Algumas vezes o jogador sonhou estar perdido em uma estória.
Algumas vezes o jogador sonhou ser outras coisas, em outros lugares. Algumas vezes esses sonhos eram perturbadores. Algumas vezes muito bonitos entretanto. Algumas vezes o jogador acordava de um sonho dentro de outro, e então acordava desse em um terceiro.
Algumas vezes o jogador sonhou ter lido palavras numa tela.
Vamos voltar.
Os átomos do jogador foram dispersos nas gramas, nos rios, no ar, no solo. Uma mulher coletou os átomos; ela bebeu, comeu e inalou; e a mulher agregou o jogador, no seu corpo.
E o jogador acordou, do mundo, quente e escuro do corpo de sua mãe, para o longo sonho.
E o jogador era uma nova estória, nunca contada antes, escrito em letras de DNA.
E o jogador era um novo programa, nunca rodado antes, gerado por um código fonte de um bilhão de anos.
E o jogador era um novo humano, nunca vivo antes, feito de nada que não leite e amor.
Você é o jogador. A estória. O programa. O humano. Feito de nada que não leite e amor.
Vamos voltar mais ainda.
Os sete bilhões de bilhões de bilhões de átomos do corpo do jogador foram criados, muito antes desse jogo, no coração de uma estrela. Então o jogador, também, é informação de uma estrela. E o jogador se movimenta através de uma estória, que é uma floresta de informação plantada por um homem chamado Julian, em um achatado, infinito mundo criado por um homem chamado Markus, que existe em um pequeno, privado mundo criado pelo jogador, que habita um universo criado por...
Quieto. Algumas vezes o jogador criou um pequeno, privado mundo que era suave e aquecido e simples. Algumas vezes difícil, e frio, e complicado. Algumas vezes construiu um modelo do universo na sua cabeça. Flocos de energia, movendo-se por vastos espaços vazios. Algumas vezes ele chamou esses flocos de "elétrons" e "prótons".
Algumas vezes os chamou de "planetas" e "estrelas".
Algumas vezes acreditou que estava em um universo que era feito de energia que era feita de ons e offs; zeros e uns; linhas de código. Algumas vezes acreditou estar jogando um jogo. Algumas vezes acreditou estar lendo palavras numa tela.
Você é o jogador lendo palavras...
Quieto... Algumas vezes o jogador leu linhas de código numa tela. Decoficou-as em palavras; decodificou palavras em significado; decodificou significado em sentimentos, emoções, teorias, ideias, e o jogador começou a respirar mais rápida e profundamente e concluiu que estava vivo, ele estava vivo, aquelas milhares de mortes não foram reais, o jogador estava vivo
Você. Você. Você está vivo.
e algumas vezes o jogador acreditou que o universo falou com ele através de zeros e uns, através da eletricidade das palavras, através de palavras rolando numa tela no fim de um sonho
ESSA É A MELHOR PARTE MEU DEUS
E o universo disse eu te amo
E o universo disse que você jogou bem o jogo
E o universo disse que tudo o que você
precisa está dentro de você
E o universo disse que você é mais forte do que imagina
E o universo disse que você é a luz do dia
E o universo disse que você é a noite
E o universo disse que as trevas contra as quais você luta estão dentro de você
E o universo disse que a luz que você procura está dentro de você
E o universo disse que você não está sozinho
E o universo disse que você não está separado de qualquer outra coisa
E o universo disse que você é o universo provando a si mesmo, falando consigo mesmo, lendo o seu próprio código
E o universo disse eu te amo porque você é amor
E o jogo acabou e o jogador acordou do sonho. E o jogador começou um novo sonho. E o jogador sonhou novamente, sonhou melhor. E o jogador era o universo. E o jogador era amor.
Você é o jogador.
Acorde.
#lei da suposição#neville goddard#não dualismo#shifting antis dni#shifting community#law of assumption#minecraft
57 notes
·
View notes
Note
juju, como vc acha que os meninos ficam quando estão com raiva e a leitora tenta acalmar eles?
pipe: vamos imaginar aqui um pipe puto porque o river não ganhou a libertadores (lowkey tô manisfestando isso) e todo bicudinho no sofá da sala. acho que no começo ele fica bem "ai, amor, para, sai, não tô no clima" e vai tentar se isolar, porque não quer ser grosso contigo também, só que o pipe é literalmente um gatinho manhoso e começa a se derreter rapidinho. se você disser "tudo bem, vou parar, mas vou ficar juntinho aqui, tá?", ele já começa a diminuir a carranca, não vai admitir, mas adora quando você demonstra se importar até com a paixão louca dele por futebol e entende a chateação. só que ele fica calado, a cabeça a mil pensando em todos os lances e chutes perdidos, tudo isso enquanto você faz cafuné no cabelo dele, quietinhos ali. chega num ponto que ele começa a resmungar, esbravejar mesmo, não conseguia mais guardar dentro do peito. fica gesticulando parecendo um doido e de longe pode até parecer que ele está brigando contigo, mas ele tá é xingando até os ancestrais dos jogadores do river. é nessa hora que você sobe no colo dele, e nem precisa ser de um jeito sexual, sabe? e ele respira fundo, porque você tá instruindo, fecha os olhos, relaxa, fica mansinho só com o sussurro da tua voz. vai colocar a cabeça no teu colo e confessar que ficou realmente chateado, que queria ter levado o título. daí te abraça bem apertado, como se quisesse fundir os corpos, inala bem fundo o seu cheirinho e agradece, "obrigado por isso, bebita, eu te amo".
esteban: imagino muito em um cenário onde o esteban ficou putasso com algo do trabalho e chega em casa esbravejando sozinho, chega te assusta, porque ele aparece genuinamente vermelho de raiva, tal qual aquele divertidamente, e nem te cumprimenta direito. ele começa a andar pra lá e pra cá e só para quando você se coloca diante dele, pra dizer "amor, você tá andando em círculos". e como eu acho que o esteban é o cara que bota a opinião da mulher acima de tudo, ele trava imediatamente e fica 😠 > 😐 > 🥺 literalmente nessa sequência. o problema é que ele fica 😠😡🤬 tudo de novo quando você pergunta o que aconteceu, o tom cresce e fica até mais grossinho quando ele começa a xingar os colegas de trabalho estúpidos e quando ele vai nessa você só consegue colocar um freio fazendo algo que chame a atenção dele. é aí que você precisa segurar o queixinho dele e apertar de leve, na hora o esteban já te dá aquele olhar meio perdidinho, de quem estava em outra dimensão, e acho que nem precisa de muito para acalmá-lo, tudo que você precisa fazer é colocar a cabeça dele no seu peito e fazer um cafunézinho no cabelo que ele fica mansinho de volta, tal qual um cachorro.
simón: um dos mais difíceis de acalmar, só perde pro matías esquentadinho recalt. imagino muito o simón vendo a final de algum campeonato em um barzinho e se envolvendo em uma briga generalizada com um torcedor do time rival. e ele fica irado, se achando coberto de razão, morrendo de vontade de ir pra cima do cara de de novo, principalmente se ele te ofendeu de alguma forma durante a briga (tópico de homem otário né). só sossega quando você para na frente, ele congela na hora, porque seria o maior pesadelo da vida do simón te machucar sem querer não ou por ele estar com raiva demais de algo e nem te perceber ali na frente. o porém é que ele não descansa, te diz pra sair da frente, não quer te machucar, mas o cara precisa ouvir umas boas. fica todo emburrado, balançando a perna com raiva e freneticamente, tá quase bicudo, porém a carranca disfarça. é bem capaz dele se estressar um tico contigo e perguntar se você tá defendo "aquele pau no cu do caralho", você precisa segurar o rosto dele, apertar (e se controlar muito pra não rir do biquinho que ficou) e mandar ele parar com isso. o simón ainda vai tentar argumentar MUUUUUITO, te dá n motivos que, pra ele, justificam a briga, e se irrita ainda mais se você diz que ele tá errado. o simón não me parece ser do tipo que a raiva passa na hora, então, ele fica o resto do jogo com a maior cara de bicho, só que vai amolecendo com o tempo, principalmente se você estiver fazendo um cafuné ali na nuca dele. fica caladinho, mas você percebe pelo canto do olho como ele parece se esforçar pra manter a cara de mau, quando tá todo derretidinho pelo teu carinho.
matías: por qualquer que seja o motivo, é humanamente impossível acalmar matías recalt. primeiro que ele perde todo o filtro que já não tinha quando fica nervoso, segundo que ele provavelmente provoca qualquer briga e faz a pessoa perder o juízo, a sanidade e a paz de espírito, terceiro que ele é um cotoco de homem que do nada aparece peitando alguém e te deixa que nem barata tonta atrás dele. se ele se meter em briga durante uma festa, vai voltar pra casa resmungando o caminho inteiro e ameaçando voltar lá e ensinar uma lição àqueles boludos. ele fica tão puto que você é obrigada a literalmente parar no meio da calçada e precisa dar um gritinho para fazê-lo parar também, já que é capaz dele sair andando e só parar quando estiver em outro planeta. ele vai responder tudo com um humor super ácido e SEMPRE tem uma respostinha na ponta da língua. ele é do tipo que fica pra lá e pra cá, então, você não consegue tocá-lo em momentos assim, ele vai dar aquela risadinha irônica sempre que você diz pra ele ter calma e fica repetindo que vai mostrar a calma já já para quem estava brigando com ele. e quando você dá sermão, dizendo que ele está sendo infantil, ele prova que você está completamente certa, porque fica fazendo careta o tempo inteiro. sim, matías recalt tem espírito de quinta série às vezes. você pode tentar, mas o matías só se acalma mesmo quando vocês chegam em casa, tomam um banho juntinhos e ficam no quintal fumando um até estarem bem levinhos e risonhos.
#papo de divas 𐙚#lsdln headcanon#felipe otaño#esteban kukuriczka#simon hempe#matias recalt#lsdln cast
87 notes
·
View notes
Text
"Ontem tu me fez chorar, não porque sou apaixonado ou louco por você nem nada do tipo, é que eu no seu lugar não faria isso comigo, mas você fez... Sabe, a gente demora tanto pra conseguir se amar, eu demorei pra conseguir me amar, pra conseguir me levantar, pra se desvencilhar de todos os traumas que os nossos e nossas ancestrais tentaram, tentaram, tentaram e não conseguiram lidar, e a gente vai lá e consegue, a gente consegue se amar, como é que é? Tinha uma coisa que minha mãe dizia:
...Que a gente só é metade, quando é inteiro primeiro né?...
Pois bem, a gente consegue ser inteiro, e quando a gente está com a maior vontade de enfim ser a metade de alguém, esse alguém vai lá e nos trata como se a gente não fosse tudo aquilo que a gente batalhou pra se reconhecer. Eu no seu lugar não faria isso nunca comigo, mas você fez, e só de você ter feito já me sinto culpado da pra acreditar? É porque eu acho que tudo que acontece na nossa vida, inconscientemente ou não, teve a nossa permissão pra estar ali, sabe? Então minha raiva é única, e exclusivamente essa, é por ter TE ENTREGADO A PORRA DE BANDEIJA o mínimo poder que fosse pra você ter entrado em minha vida, sabendo que você poderia me machucar e você me machucou muito. Minha raiva é por você ter ido lá e ter feito exatamente isso."
-BENNETT
#autorias#lardepoesias#novospoetas#mentesexpostas#frases de amor#pequenosescritores#projetosonhantes#julietario#lardepoetas#carteldapoesia#desamor#the eras tour#texto de amor#citas de amor#desabafo#gay love#gay#tumblr fyp#fypage#text post#my post#textos#my heart
81 notes
·
View notes
Text
Se ao abrir os olhos se deparar com o deserto, continue. Seus horizontes induzem à falsa sensação de sua infinitude, porém adiante há um oásis. Esse tempo de repouso da alma é essencial para prosseguir na caminhada. É nesse lugar que aprendemos sobre as estrelas, as pessoas, a solidão. Entendemos a verdade sobre a existência, o Universo e toda a sua interconexão. O mais importante dos aprendizados é a reconciliação com nosso eu mais elevado, nesse ínterim, retomamos o poder pessoal e adquirimos mais fé em nosso potencial e na vida. Agradeça ao deserto, agradeça as suas areias. As suas miragens são espelhos que refletem o medo enraizado em nosso interior. O calor escaldante é fogo purificador do corpo e do espírito. Ao sentir-se só diante de tamanha vastidão, feche os olhos da carne e abra as janelas da alma para obter outra percepção. Alinhe-se com os quatro elementos, seus protetores e ancestrais. Há uma presença sempre presente a guiar-nos em nossas maiores tempestades, nos auxiliando a atravessar com segurança por esse caminho. Sigo expandindo, ainda sozinho, porque vejo no céu os anjos sorrindo.
@cartasparaviolet
#espalhepoesias#lardepoetas#pequenosescritores#projetoalmaflorida#mentesexpostas#autorais#carteldapoesia#poecitas#eglogas#mesigamnoinstagram @cartasparaviolet_#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#rosavermelha
54 notes
·
View notes
Text
I find it funny when I see posts about how Rhysand is a bad ruler because he has 5 houses and half the territory is starving. But hey, he's a king. Have you ever seen a king be good or REALLY care about his kingdom?
That's not a defense of him, I hate him because he loves talking about how much he cares. It fucking matters. He's happy that Illyria's hunger is lining his pockets. He's content to keep the excavated city as is, because that's his system. Just like spring taxes twice a year, the other courts also have different systems, I suppose.
I really hate that he pretends to be a good ruler, because he IS NOT! He is what he is because he is his father's son. A king, and he is doing what he was taught to do (he himself said his education was complete, even growing up in Illyria). I think you guys should start seeing the truth, and stop saying that 5 HOUSES is a big deal, it's not even a big deal if you stop to think that he's a damn KING with centuries of history and probably millennial ancestors. The lands are still missing, which Feyre mentioned are vast. There is more. This number of houses is ridiculous. I expected at least 5 PALACES spread across the entire territory for a king who brags about being so rich.
🇧🇷 Acho engraçado quando vejo posts sobre como Rhysand é um governante ruim porque ele tem 5 casas e metade do território está morrendo de fome. Mas ei, ele é um rei. Você já viu um rei ser bom ou REALMENTE se importar com seu reino?
Isso não é uma defesa a ele, eu o odeio porque ele adora falar sobre o quanto ele se importa. Importa o caralho. Ele está feliz que a fome de Illyria está enchendo seus bolsos. Ele está contente em manter a cidade escavada como está, porque esse é o sistema dele. Da mesma forma que os impostos de primavera duas vezes por ano, as outras cortes também têm sistemas diferentes, eu suponho.
Eu realmente odeio que ele finja ser um bom governante, porque ele NÃO É! Ele é o que é porque é filho de seu pai. Um rei, e ele está fazendo o que lhe ensinaram a fazer (ele mesmo disse que sua educação foi completa, mesmo crescendo em Illyria). Acho que vocês deveriam começar a ver a verdade, e parar de dizer que 5 CASAS é algo grande, nem é algo grande se você parar para pensar que ele é um maldito REI com séculos de história e ancestrais provavelmente milenares. As terras ainda estão faltando, que Feyre mencionou que são vastas. Há mais. Esse número de casas é ridículo. Eu esperava pelo menos 5 PALÁCIOS espalhados por todo o território para um rei que se gaba de ser tão rico.
#anti inner circle#anti rhysand#anti ic#anti feyre#sjm critical#rhysand#high lord rhysand#rhysand critical#ic critical#acotar fandom
20 notes
·
View notes
Text
Consigo vê os traços de meus parentes em meu rosto, de meus ancestrais, posso sentir as cicatrizes em meu sangue, o que me difere de todos que vieram antes de mim, onde começa minha singularidade e onde me dissolvo em genes esquecidos?
o que me faz ser assim tão eu?
#meusescritos#pequenosescritores#autorais#liberdadeliteraria#espalhepoesias#lardepoetas#carteldapoesia#ecospoeticos#mardeescritos
26 notes
·
View notes
Text
Hoje é o Dia das Bruxas,um dia para celebrarmos a liberdade,a rebeldia,e a coragem de todas as mulheres que vieram antes de nós aquelas que foram perseguidas,caladas e queimadas por serem diferentes,inteligentes e livres. Que as vozes das nossas ancestrais ressoem hoje,porque elas nos lembram da força que temos e da resistência que nos corre nas veias.
"Bruxa" é o nome que deram às mulheres que ousaram se libertar das correntes da submissão, que desafiaram o machismo e escolheram seus próprios caminhos. Hoje,celebramos essas bruxas,essas mulheres sábias e corajosas,que foram vistas como perigosas porque jamais se permitiram ser domesticadas.
Nosso caldeirão ferve com justiça,nossa vassoura nos leva em direção à liberdade,e nossas palavras quebram as correntes do silêncio e da submissão. Hoje,somos todas bruxas,e nossa magia é a resistência,o conhecimento,a empatia e a força de unir umas às outras.
Então,que neste Dia das Bruxas a gente se lembre: ser bruxa é ser livre,é lutar por um mundo mais justo,é apoiar quem tem sua voz roubada. Que cada uma de nós possa relembrar a nossa magia,nossa força,e seguir quebrando os feitiços do patriarcado. Porque o medo deles é nossa liberdade.
Feliz Dia das Bruxas para todas as bruxas modernas que nossa rebeldia e coragem iluminem este mundo!
#bruxas#feminismo#pensamentos#reflexão#filosofia#bruxaria#magia#resistência#mulheres#machismo#patriarcado#palavras
22 notes
·
View notes
Text
Uma jornada de autoconhecimento
Desde que comecei a me aprofundar nas medicinas da floresta, minha vida tem sido marcada por revelações e transformações que desafiam o entendimento comum. Por meio da Ayahuasca, dos sonhos, e das forças espirituais, fui guiada por caminhos que me conectaram com entidades ancestrais, com a sabedoria das medicinas, e com as verdades mais profundas de minha alma. O que antes era apenas uma busca por conhecimento espiritual, agora é um processo de total entrega e aprendizado, que se revela a cada cerimônia, a cada noite de sono, a cada insight.
Por toda minha infância, sempre fui visitada por sonhos que pareciam predizer o futuro. E que por vezes fui taxada de “louca”. Esses sonhos não eram apenas visões noturnas, mas mensagens que desafiavam minha lógica, mas ao mesmo tempo ressoavam com algo profundo em meu ser. Ao longo dos anos, percebi que esses sonhos eram mais do que simples imagens oníricas; eram revelações que preparavam minha alma para momentos de mudança, para a recepção das forças que agora sinto se manifestando em minha vida.
Essas revelações, por mais desafiadoras que fossem, sempre tiveram um propósito claro. Elas me ensinaram a ser mais consciente das energias ao meu redor, a perceber as mensagens que o universo envia de maneiras sutis, como as mudanças de temperatura, os zumbidos nas orelhas, e as vibrações no corpo. Cada sinal, cada sensação, era um convite para expandir minha percepção da realidade. E, em muitos momentos, como uma onda de sabedoria ancestral, senti a presença de algo muito maior do que eu mesma, algo que me acolhia e me guiava.
A cada gole da bebida da sabedoria, eu sinto que me conecto de forma mais profunda com as forças espirituais que me cercam. Tenho experimentado a presença protetora de várias entidades e guias, e uma delas é Iansã, que traz uma força de transformação e purificação, e o acolhimento de Oxum, que me oferece amor e cura. Essas entidades não são apenas figuras “mitológicas” para mim, mas forças reais e tangíveis que me orientam e me guiam em meu caminho. Elas falam comigo, às vezes por meio de vozes que se manifestam como um zumbido, outras vezes através de visões coloridas que iluminam minha jornada. Mesmo que muitas vezes eu ainda não compreenda completamente as mensagens, sei que há algo profundo sendo revelado, algo que precisa ser assimilado.
A Ayahuasca, com sua força imensa, tem sido minha mestra e companheira. Durante as cerimônias, sinto meu corpo vibrar, como se cada célula estivesse sendo purificada. Às vezes, a energia é tão forte que me é impossível levantar a cabeça ou abrir os olhos. Sinto a presença de algo muito maior, algo que me envolve por completa. O calor que emana do meu corpo em alguns momentos parece ser a força da medicina que me envolve, curando e alinhando tudo o que está desordenado. E, em outros, o frio me toma como uma purificação profunda, removendo o que precisa ser liberado. O meu corpo se torna um veículo para essas energias, se adaptando ao que cada momento exige de mim, seja uma liberação, seja uma cura. Eu sou, ao mesmo tempo, o espaço e a consciência que recebe e processa essas forças.
Todo esse autoconhecimento, essas revelações e transformações, vem sendo assimilado e recebido em um lugar sagrado, onde me entrego completamente. Esse espaço sagrado é onde me rendo de corpo e alma à Arca da Montanha Azul, um ponto de conexão profunda com o divino, e ao mestre leão de fogo, Narasinhadeva. Nesse lugar, minha alma encontra repouso e renovação. Narasinhadeva, com sua força destemida e seu amor incondicional, me guia através do fogo da transformação, me ajudando a transcender os limites da minha própria humanidade. A Arca da Montanha Azul, é um símbolo da proteção, firmamento e sabedoria ancestrais, me acolhe e me fortalece, permitindo que eu permaneça firme em minha jornada.
Estou em um processo de constante transformação desde que meu caminhar tem sido buscar me nutrir do autoconhecimento e um alinhamento com a espiritualidade. Às vezes, sinto-me em uma profunda rendição, onde meu corpo, minha mente e meu espírito se tornam veículos para as forças que se manifestam. Em outros momentos, esse processo é um convite para enfrentar minhas próprias sombras, para transcender as limitações que eu mesma criei. A cada cerimônia, a cada noite de sono, sinto que estou mais próxima da minha verdadeira essência, aquela que me conecta com o divino, com o sagrado e com as forças ancestrais. Sei que ainda tenho muito a aprender e integrar, mas estou profundamente grata por cada momento desse caminho, por cada voz que ouço, por cada visão que me é dada.
Minha jornada está apenas começando. Cada passo que dou é um convite para me aprofundar ainda mais nas águas sagradas da Ayahuasca e da sabedoria das entidades que me acompanham. Sei que a jornada não será fácil, mas estou disposta a seguir, confiando que a medicina me guiará e que as forças que se manifestam em minha vida continuarão a me revelar aquilo que preciso aprender. À medida que caminho, sinto uma unidade com o universo, como se cada momento de aprendizado estivesse entrelaçado com o destino maior da minha alma. Sinto que minha missão se expande a cada dia, e que minha transformação será também a transformação do coletivo, daquilo que é mais profundo e sagrado na nossa humanidade.
Estou pronta para continuar esse processo de autoconhecimento e expansão, até o momento em que, finalmente, compreenda toda a verdade que essas forças têm a me mostrar.
Axé, Aleluia, Namastê, Haux,..!
#autoral

#frasestumblr#sejasemprepluralmesmosendo#textoquetetrazemverdades#mentesexpostas#lardepoetas#pequenosescritores#citas#poecitas#autoria#vida amorosa#espiritualidade#ayahuasca#universalista
12 notes
·
View notes
Text

Trinity Blood - Reborn on the Mars Volume I - A Estrela do Lamento ----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ -----------------
Não sabe por onde começar? Confira o Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!!!
Capítulo 4: A Estrela do Lamento
"──E então, surgiu a luz, e o sol se ergueu,
Os humildes foram exaltados,
E os nobres foram consumidos."
(Prólogo do Livro de Ester, Versículo 10- Versão Japonesa)
Ⅰ
— Não faça essa cara... Está quase na hora. Logo, tudo chegará ao fim. Farei com que todos aqueles que te prenderam aí paguem pelo que fizeram.
Sussurrando gentilmente para a bela mulher que sorria eternamente dentro da pintura, Gyula deixou cair um comprimido no copo.
O comprimido de sangue, do tamanho de uma unha, dissolveu-se rapidamente em meio a uma efervescência. Quando se desfez por completo, a cor do vinho mudou de um vermelho profundo translúcido para um escarlate escuro. O nobre girou levemente a taça e, com uma expressão de desgosto, levou-a aos lábios e bebeu em um só gole.
O líquido que desceu até o estômago foi absorvido pelos capilares através da parede gástrica. A irritação causada pela 'sede' dissipou-se como se nunca tivesse existido, e a névoa carmesim que pairava sobre sua mente clareou completamente.
Se fosse apenas uma questão de gosto, sangue fresco não combinava muito com a preferência de Gyula. Era enjoativo, desagradável na garganta e, para piorar, deixava um retrogosto horrível. Muito melhor era misturar um concentrado de sangue ao vinho. Com um toque de especiarias e ópio, ficava ainda melhor.
...Apesar disso, ainda assim, era algo incômodo.
Com uma longevidade superior a trezentos anos, uma vitalidade invencível e o mais avançado sistema imunológico deste planeta, a fisiologia dos Methuselahs poderia ser considerada praticamente perfeita. No entanto, a ‘Sede’ ─ sua peculiar anemia congênita ─ ainda permanecia como um obstáculo intransponível. A rápida diminuição periódica dos glóbulos vermelhos no sangue provocava um forte impulso de sucção sanguínea, e mesmo aqueles dotados de grande força de vontade perdiam a razão durante os surtos. E, uma vez que um Methuselah enlouquecesse, detê-lo era praticamente impossível ─ especialmente em épocas em que os suplementos sanguíneos não eram tão facilmente obtidos como hoje. Para seus ancestrais, que viveram nesses tempos, provavelmente não restava outra alternativa senão beber sangue vivo para saciar a ‘Sede’. Levando isso em consideração, não era exatamente difícil entender o motivo pelo qual os Terrans, em sua ignorância, os rotularam como ‘vampiros’ ─ ainda que, evidentemente, aceitar essa denominação estivesse fora de questão.
Ao colocar o copo vazio sobre a mesa, Gyula atravessou o salão e parou junto à janela que dava para o terraço.
Através do vidro anti-UV, no mundo cinza-amarronzado, o sol se põe no horizonte ocidental. À medida que o disco branco afundava, o céu escurecia como se um véu estivesse sendo baixado, e pequenos pontos de luz começavam a piscar. No meio do céu ao sul, a 'segunda lua' imóvel gradualmente aumentava seu brilho pálido.
— Com sua licença. Dietrich von Lohengrin apresentando-se.
Do outro lado da porta, que se abriu silenciosamente, ressoou uma voz jovem.
— Vossa Excelência, trouxe a 'Csillag'.
— Bem-vinda, Irmã Esther.
Ignorando casualmente Dietrich, que se curvou profundamente, Gyula dirigiu-se à pequena figura ao lado dele.
— Conseguiu descansar bem? Hoje foi difícil com tantas coisas acontecendo, não foi?
— ......
A jovem vestida em um vestido de noite de um brocado violeta-pálido e uma gola azul-violeta, respondeu ao cumprimento do anfitrião com um silêncio duro. Seu rosto pálido sob os cabelos ruivos era bastante belo, mas agora suas bochechas estavam fundas e sua face parecia abatida.
Como se aquilo fosse sua última esperança, Esther mexia nervosamente em seu rosário sobre o peito. Com gestos impecáveis, Gyula a convidou a se sentar.
— Vamos, por favor, sente-se, senhorita. Embora seja modesta, preparei uma recepção para você. Vamos compartilhar o jantar... Dietrich, bom trabalho. Você também pode se sentar.
— Sinto-me honrado.
Dietrich fez uma reverência e, tentando ser atencioso, puxou uma cadeira para Esther. Colocou a mão suavemente em suas costas, como se quisesse acalmá-la, enquanto ela permanecia imóvel como uma boneca.
— Até quando pretende ficar mal-humorada, Esther? Sente-se.
— ......
Esther se sentou de maneira rígida, enquanto encarava intensamente com um olhar que parecia perfurar o belo rosto do jovem,. Com esse sinal, dois autômatos que estavam aguardando no canto do salão avançaram empurrando um carrinho, colocando diante dos dois Terrans pratos fumegantes.
— ...Onde está o Padre Nightroad?
Apenas depois que o autômato terminou de servir o vinho tinto na taça, a jovem abriu a boca pela primeira vez. Ignorando completamente Dietrich, ela perguntou a Gyula com uma voz sem emoção, como a de uma boneca.
— Onde está o padre? Onde estão meus companheiros... onde está todo mundo?
— Seus amigos estão todos a salvo.
Sem dar o menor indício da ordem que acabara de dar a Radco’n, Gyula respondeu com tranquilidade. Não havia necessidade de estragar um jantar agradável revelando a verdade. Erguendo levemente a taça cheia de vinho tinto, ele convidou a continuar a refeição.
— Então, um brinde... É uma refeição simples, mas sinta-se à vontade para comer. A sua faixa etária entre os Terrans, hum, se bem me lembro, é chamada de 'fase de crescimento', não é?
— Você está acabado, Marquês da Hungria.
Sem sequer olhar para a sopa de carne de carneiro, cujo aroma era irresistivelmente apetitoso, Esther abriu os lábios firmemente cerrados.
— Mesmo que sua dominação sobre esta cidade tenha sido tolerada, você foi longe demais. Incendiar a igreja e matar a Reverenda... O Vaticano não ficará em silêncio!
— Exatamente. O exército deles já cruzou a fronteira. As unidades da Guarda Militar estão sendo derrotadas em vários pontos. Provavelmente, até esta hora amanhã, eles planejam capturar István.
— ......?
Com um tom de voz como se estivesse apenas comentando sobre o clima de ontem, Gyula fez com que Esther piscasse, sentindo um vazio. O exército do Vaticano estava se aproximando, e ainda assim, por que esse vampiro à sua frente continuava tão tranquilo? Não, além disso — Roma ainda não deveria saber da morte da Reverenda e dos outros. Ainda havia reféns, e mesmo assim eles iniciaram a invasão?
— Coitadinhos... Vocês foram abandonados.
Uma voz calma veio do lado, direcionada ao pescoço da jovem abalada. Dietrich estendeu a mão suavemente em direção à nuca de Esther.
— O que é importante para o Vaticano é apenas um pretexto para uma invasão militar, e não a vida de vocês... Vocês nem ao menos conseguem entender isso?
— Não toque em mim! É nojento!
Afastando a mão do belo jovem como se tivesse tocado em imundície, Esther perfurou o rosto do outro com um olhar azul e afiado.
— Você é o pior! Trair a todos e ajudar um vampiro desses... Tenha vergonha!
— ...Vampiro, é?
Gyula sorriu levemente diante da conversa dos terrans. No entanto, embora seus lábios esboçassem um sorriso, seus olhos carregavam uma sombra obscura. 'Vampiro' — talvez esse nome fosse, na verdade, o problema mais grave entre as duas espécies.
— Vampiros, sugadores de sangue, monstros, demônios amaldiçoados... Vocês nos chamam assim. Mas, então, por que você está aqui?
— Como?
— Eu perguntei por que você está aqui.
Como sempre, com um tom que poderia até ser chamado de gentil, Gyula fez outra pergunta. No entanto, o que suas palavras calmas apontavam era um fato brutal em total contraste com isso.
— A razão de você estar aqui é por causa daquele padre e de Dietrich, que está aqui também. Ambos, cada um à sua maneira, traíram você. O Vaticano abandonou esta cidade, e agora está prestes a abandonar até mesmo a Igreja. Entre eles, havia ao menos um único Methuselah — ou, como vocês dizem, um vampiro?
— I-isso é...
Procurando por palavras para refutar, Esther ofegou.
Os homens que a usaram e traíram. O Vaticano, que descartou a Reverenda e os outros. Procurar desesperadamente palavras para defendê-los — era um esforço semelhante a tentar encontrar um grão de ouro caído no deserto.
— Bem, tanto faz. Isso é um problema de vocês. Mais importante do que isso, como parece que não está comendo muito, que tal eu lhes mostrar um espetáculo interessante...? Dietrich, já está na hora de preparar aquilo.
— Sim.
Dietrich olhando para baixo e observando a garota que, de cabeça baixa, mergulhara em silêncio, como se zombasse dela. Então, ele estalou os dedos. A luz do salão perdeu sua intensidade, e uma véu de escuridão desceu ao redor.
No entanto, apesar de ser a oportunidade perfeita para fugir, Esther permaneceu sentada, com a boca aberta como uma boba. Pois, sobre a mesa, uma luz de tom cinza-pálido emergiu — um gigantesco holograma começava a tomar forma.
— O que é isso...?
Dentro do retângulo azul-escuro, com manchas de sombra e luz espalhadas ao acaso, Esther, a princípio, não conseguia entender o que estava vendo. Só percebeu que se tratava de uma visão aérea de alguma região quando notou que os pequenos flocos de poeira branca que se moviam pelo centro da imagem eram, na verdade, nuvens. Sendo assim, seria uma fotografia aérea de algum lugar? No entanto, se as nuvens pareciam tão pequenas, então a imagem devia ter sido tirada de uma altitude extraordinária. Talvez nem mesmo um dirigível ou avião fosse capaz de capturar algo de tão alto.
— Hum. Assim não dá para ver direito.
Como se respondesse à voz de Gyula, Dietrich deslizou a mão até um canto da mesa de jantar. A superfície deslizou, revelando um pequeno teclado. Seus dedos ágeis dançaram sobre as teclas como os de um pianista, e a imagem na tela começou a mudar.
Como se estivesse aproximando os olhos de uma fotografia, a parte central da imagem foi ampliada. Foi só então que Esther percebeu que o que via não era uma simples foto. A imagem se movia constantemente — desde as nuvens dançando ao vento até os grupos de veículos cruzando a planície. Aquilo era uma transmissão ao vivo.
— Essa imagem mostra uma área a duzentos quilômetros a oeste daqui ── o que se vê ali é o combate entre a Sexta Brigada Oriental do Exército do Vaticano e a Guarda Militar de István.
Enquanto manipulava o teclado, Dietrich acrescentou uma anotação.
Levantando nuvens de poeira, incontáveis tanques e veículos blindados percorriam a planície. Os minúsculos pontos ao lado deles, semelhantes a grãos de papoula, provavelmente eram unidades de infantaria. Em torno de uma colina qualquer, os dois grupos pareciam travar uma intensa batalha.
— Se continuar assim, eles provavelmente chegarão a István até amanhã. Realmente, uma resposta assustadoramente rápida.
— Eles provavelmente vinham planejando a operação há bastante tempo.
Olhando de relance para Esther, que permanecia em silêncio com uma expressão confusa, Gyula sorriu. Naquele sorriso, não havia nem uma sombra de medo. Também não era resignação. Era um sorriso destemido, característico de alguém que possuía uma confiança inabalável. Sem desfazer o sorriso, ele perguntou a Dietrich.
— Dietrich, onde está a 'Estrela' agora?
— Latitude norte 44 graus 5 minutos, longitude leste 33 graus 3 minutos... praticamente sobre o território imperial da Babilônia. Confirmamos o carregamento de energia há 40 segundos. A partir de agora, ocupará uma posição de disparo por 7.200 segundos.
— Ah! Irmã Esther, não estou falando de você.
Gyula conteve a garota, que reagiu com um sobressalto à palavra 'Estrela'.
— Isto é a minha 'Estrela'... Mas não uma ‘Esther’ de esperança, É a 'Estrela do Lamento'.
— A ‘Estrela do Lamento’...?
— Isso mesmo, a 'Estrela do Lamento'... minha carta na manga.
O Marquês da Hungria dirigiu um sorriso gentil à garota que repetira sua pergunta como um eco.
— Observe bem. Esta noite será a última noite de Roma — a cidade que vocês, arrogantes Terrans, veneram.
------------------------
Mesmo em retirada, o movimento do exército da Guarda da cidade era lento, de modo que o major-general Umberto Barbarigo teve que ordenar à unidade de assalto da vanguarda, Arditi, que reduzisse a velocidade da perseguição.
— 'Veni, Vidi, Vici’, (Vim, Vi, Venci) hein?
As palavras de um antigo general escaparam dos lábios do veterano comandante do exército do Vaticano enquanto ele observava o campo de batalha.
Não poderia haver palavra mais adequada para descrever essa cena do que "caos". Na planície dominada pela escuridão do crepúsculo, um rastro de fogo azul-esbranquiçado traçava uma linha entre o exército inimigo, que fugia em desordem, e o batalhão de granadeiros que os perseguia. Ao redor deste quartel-general, posicionado em uma das colinas conquistadas, montes de cadáveres vestidos em uniformes azul-escuro e suprimentos militares abandonados se acumulavam como montanhas.
A batalha, que se estendeu por uma hora, foi do início ao fim de domínio absoluto e exclusivo de Barbarigo e da Sexta Brigada do Exército Oriental do Vaticano, "Justinianus", sob seu comando.
A Guarda Militar não era párea para a Sexta Brigada "Justinianus" em nenhum aspecto — nem em treinamento, nem em moral, nem em equipamento. Afinal, a batalha terminou sem que sequer tivessem a chance de lançar sua unidade mecanizada, a Machinery Battalion, seu maior trunfo. Os pesquisadores do Instituto Militar, que há muito aguardavam um combate real para coletar dados sobre os armamentos, certamente devem estar profundamente decepcionados.
— Hic iacet pulvis, cinis et nihil (Aqui jazem apenas poeira, cinzas e o nada)... No fim, tudo o que fizemos foi observar.
A voz mecânica do Major Marcantonio Braschi, que estava ao lado, soava quase como um lamento. No fim, seu Esquadrão dos Cavaleiros Dourados – o 28º Batalhão de Infantaria Mecanizada – não disparou sequer um único tiro. Mesmo tendo sido modificados com o ápice da tecnologia perdida e dotados de um poder de combate comparável ao dos vampiros, sua unidade ciborgue não era hábil o suficiente para conquistar glória se não pudesse sequer pisar no campo de batalha.
— Amanhã poderemos entrar em István. Se houver combate urbano, será o palco perfeito para vocês. Conquistem toda a glória que desejarem.
— Isso parece divertido... Mas tem certeza, Excelência?
Diante das palavras de Barbarigo, o major mecânico ergueu uma das sobrancelhas. Sua prótese ocular de safira refletia a cor do céu crepuscular, emitindo um leve brilho azulado.
— Se continuar assim e virar uma batalha urbana, será inevitável que muitos civis sejam mortos ou feridos. Além disso, se bem me lembro, ouvi dizer que dentro da cidade há uma bispa e seus clérigos subordinados, mantidos como reféns.
— Não há necessidade de se preocupar com os cidadãos. Estar no campo de batalha foi o pecado deles.
A Academia Militar já havia concedido permissão para o combate urbano. Estava estabelecido que até vinte por cento de perdas civis seriam aceitas incondicionalmente. Convenientemente, até mesmo os sacerdotes encarregados dos funerais aparentemente estavam a caminho daquele local neste momento.
— Isto é uma Guerra Santa, Major. Em uma batalha divina para derrotar os inimigos da humanidade, os vampiros, sacrifícios são inevitáveis. Não concorda?
— Então, isso significa que a bispa e os outros são belos mártires, não é?
Rindo de forma jovial, Braschi sacudiu seu corpo alto, que lembrava um pilar de pedra cinza. Mesmo um homem com oitenta por cento do corpo mecanizado ainda parecia ter senso de humor — embora bem sombrio.
— Bem, está na hora de avançarmos para o quartel-general. Ficar relaxando demais e deixar Borghese tomar a dianteira seria irritante.
Agitando seu bastão de comando, Barbarigo chamou o oficia-adjunto e o chefe do estado-maior com um gesto.
Enquanto a Sexta Brigada (Justinianus) de Barbarigo avançava a partir do Oeste, a Quinta Brigada (Constantinus), sob o comando do General Borghese, seguia em marcha pelo sul. Não se ouvia falar que os inimigos posicionados ao sul fossem mais fortes do que os que estavam à frente, então provavelmente a Quinta Brigada (Constantinus) já teria retomado sua marcha neste momento. Mais do que o exército da Guarda Militar, que mais parecia um bando de soldados de brinquedo, o verdadeiro temor era que os aliados roubassem a glória da vitória.
— Há ainda o risco de que tropas inimigas estejam escondidas por aqui. Que tal solicitar uma varredura de reconhecimento ao Sandalphon, que está patrulhando os céus?
— Não me importo. Devastem tudo. Quem, afinal, poderia nos deter?
Barbarigo riu com desdém da cautela do chefe do estado-maior e deu sua ordem.
— Huhu! Mesmo que o próprio Deus se manifeste, deter-nos seria...
— ...Hum?
Foi nesse momento que Braschi ergueu a cabeça de repente.
Como se tivesse visto algo estranho, ele olhava para longe, na direção do céu ao sul.
— O que houve, Major? Acaso viu um anjo passar?
— O sensor está detectando uma reação estranha... Há uma anomalia na concentração de íons na atmosfera.
— Concentração de íons?
— Isso é estranho. Isso parece quase... Não, mas algo tão gigantesco assim...
— Major, se possível, poderia nos dar uma explicação que possamos entender?
Barbarigo perguntou novamente, irritado, quando o ciborgue, com seus olhos eletrônicos, ergueu a cabeça para olhar para cima.
— E-Excelência, aquilo!
Ao se virar para a voz do chefe do estado-maior, Barbarigo involuntariamente ofegou espantado. Não, não era só ele. Todas as pessoas ao seu redor olhavam para o céu ao sul, paralisadas em choque.
No céu noturno, negro como veludo, brilhava uma pequena "segunda lua". Diferente da "primeira lua", que se crescia e se diminuía em ciclos de vinte e nove dias, esta segunda lua resplandece sempre brilhante no céu do sul, dia e noite, ao longo de trezentos e sessenta e cinco dias. No entanto, ao menos nesta noite, seu brilho parecia ter empalidecido. Pois, separando a lua deste planeta, uma colossal parede de luz tremulava no céu.
— Por que há uma aurora aqui?
Aquilo, tremulando em um tom azul pálido como o manto de uma mulher morta, era sem dúvida uma aurora. No entanto, esse fenômeno luminoso, que ocorre quando elétrons e prótons vindos do espaço colidem com partículas da alta atmosfera, deveria ser visível apenas nas regiões polares. Então, por que estava aparecendo aqui?
“Isto... seria alguma vontade divina?”
Ou seriam as incontáveis almas dos mortos que pereceram aqui agora mesmo, ascendendo ao céu?
Naquele momento a mão direita de Barbarigo traçou o sinal da cruz, esquecendo até mesmo suas palavras anteriores.
— O que é essa tempestade magnética!?
A voz eletrônica desagradável de Braschi perfurou os tímpanos de todos, que estavam parados, atônitos.
— Excelência, detectamos uma reação de alta energia... A-algo está vindo diretamente de cima!
Naquele instante, todos, sem pensar, ergueram os olhos para cima.
O céu noturno em chamas caiu em direção à terra.
------------------------
— A 5ª Brigada 'Constantinus' do Exército da Frente Oriental aniquilou o 3º Regimento da Guarda Militar. A 6ª Brigada 'Justinianus' está em perseguição ao 2º Regimento, 200 km a oeste da cidade de István.
— O prefeito da cidade-satélite Kalocsa, de István, declarou neutralidade. Ele solicita a proteção de nosso exército.
— O encouraçado aéreo 'Nasagiel' concluiu o cronograma de bombardeio planejado. Solicitando avaliação de danos...
Sincronizados com o relatório transmitido em um tom impassível, os pontos luminosos no mapa mudavam de posição a cada instante. Seus movimentos pareciam, à primeira vista, caóticos e desordenados, mas para um observador atento, ficava claro que a batalha entre as duas forças opostas caminhava, de maneira unilateral, para o desfecho.
A Campanha de István — assim nomeada pelo Conselho Privado — estava, em apenas um dia, chegando ao seu clímax.
— Amanhã, István cairá.
Com o rosto iluminado pela luz do holograma, que realçava sua semelhança com uma ave de rapina, Francesco murmurou baixinho. Ao seu lado, tendo terminado de examinar minuciosamente o mapa, Caterina assentiu às palavras de seu meio-irmão.
— Setenta e duas horas após a Declaração de Guerra, o conflito chegou ao fim ── Impressionante, meu irmão.
De fato, a estratégia conduzida por Francesco e o Instituto Militar sob seu comando era quase uma obra de arte.
Primeiramente, assim que a operação teve início, a companhia de infantaria blindada, composta pela infantaria mecanizada e pelas armaduras móveis, lançou um ataque surpresa contra as instalações de comunicação da Guarda Militar ao redor de István. Quando a Guarda Militar, em meio ao caos, tentou reagir ao ataque, as duas brigadas mais renomadas do Exército Oriental, a Quinta e a Sexta, avançaram simultaneamente do sul e do oeste. Desde o início, a Guarda Militar, inferior em todos os aspectos ao exército do Vaticano, viu sua cadeia de comando desmoronar com a interrupção das comunicações e perdeu qualquer chance de vitória. No momento, tanto a Quinta Brigada (Constantinus), no sul, quanto a Sexta Brigada (Justinianus), no oeste, seguem avançando como se marchassem por um campo deserto.
“De fato, é algo impressionante.”
Provavelmente, ele já havia elaborado um plano de invasão há tempos em preparação para este dia, mas, ainda assim, entre os príncipes seculares, não há muitos com o talento militar de Francesco. Mesmo que não tivesse nascido como filho bastardo do antigo Papa, ele ainda teria capacidade suficiente para governar uma nação com facilidade.
— Em suma, trata-se de alcançar uma vitória absoluta, Caterina.
Em sua expressão contida, não havia o menor traço de êxtase por seu próprio sucesso. Lançando sobre sua meia-irmã um olhar que lembrava o brilho intenso da lâmina de um sabre, Francesco explicou, palavra por palavra, como se esculpisse cada sílaba no ar.
— Está escrito nas Escrituras: ‘O Senhor ordena aos que Ele próprio santificou e convoca guerreiros e soldados para executar Sua ira’. ── Seja contra os senhores seculares, seja contra o ‘Império’, a autoridade se protege pelo poder. Em outras palavras, hesitar em empunhar o Sagrado Martelo quando a dignidade é ferida é, pelo contrário, um risco ainda maior. Nós, os representantes de Deus na Terra, jamais podemos nos permitir fugir de um desafio.
Havia um ponto válido nas palavras de seu meio-irmão.
“Contudo...”
Caterina abaixou os olhos que lembravam a tonalidade de lâminas cortantes por trás do monóculo.
Ainda havia algo que não conseguia deixar de lado. Por que razão István lançou um desafio tão insensato? E quanto à 'Estrela do Lamento' ── quando entraria em cena o trunfo do Marquês da Hungria, do qual os agentes os tinham informado?
— Vossa Santidade, recebemos uma transmissão do encouraçado aéreo que está apoiando a Sexta Brigada Justinianus.
— Conecte.
O novo relatório do diácono operador de informações e a resposta de Francesco interromperam os pensamentos de Caterina. Ao erguer o rosto, viu um militar de meia-idade saudando dentro do holograma.
〈Capitão do Sandalphon, Coronel Arnold di Cambio, se apresentando. Relatando a Vossa Santidade que os preparativos para a transmissão das imagens do solo foram concluídos. 〉
— Bom trabalho, Coronel. É um incômodo, mas quero confirmar a situação com meus próprios olhos. Envie os dados imediatamente.
〈Sim, senhor!〉
O capitão respondeu brevemente, e ao seu lado, uma tela azulada se abriu. Em várias partes da planície, que começava finalmente a se tingir com a luz do sol, colunas de fumaça de artilharia se erguiam. Na parte superior da imagem, perseguidos por unidades de tanques em avanço, os soldados de infantaria da Guarda Militar fugiam.
〈A Sexta Brigada Justinianus avançou até uma posição a 200 quilômetros a oeste de István. Como pode ver, o exército inimigo já não possui mais qualquer força de resistência organizada. Mesmo prosseguindo a marcha enquanto realizamos operações de limpeza, devemos ser capazes de entrar na cidade de István até amanhã. 〉
— Hum. Porém, de maneira alguma baixem a guarda. Ainda resta um vampiro, que é o mais importante. Até exterminarmos aquele sujeito, não devemos relaxar.
〈Entendido──〉
Foi nesse momento que a imagem do capitão, que tentava saudar novamente, distorceu-se por um instante em meio a ruídos. Naquele exato instante, o operador estendeu a mão para o console, tentando corrigir a imagem.
— !
A imagem do solo foi tingida de branco puro. O brilho foi tão intenso que todos os sacerdotes na ‘Câmara da Santa Negra’ (Naia Sancta) instintivamente desviaram o olhar. E então, no instante seguinte, toda a transmissão escureceu por completo, sem exibir mais nada. Isso ocorreu em menos de um décimo de segundo, mas a luz tinha sido tão forte que fez com que Caterina e os outros cardeais ficassem cegos por alguns segundos, paralisados em seus lugares.
— O-o que aconteceu!?
Francesco gritou, seu rosto se contorcendo violentamente. Os operadores, ainda esfregando os olhos, gritavam entre si, cada um tentando entender a situação, mas ninguém parecia ter uma resposta. Tudo o que faziam era bater freneticamente nos consoles, soltando vozes aflitas e confusas.
〈...idade! Santidade! 〉
— O que aconteceu aí, Capitão!?
Do outro lado da tela escurecida, a voz de Cambio surgiu em um grito de desespero, ao que Francesco respondeu aos berros.
— A imagem continua apagada! O que foi essa luz agora?
〈N-Não sabemos... Todos os sensores ópticos da nossa nave deixaram de funcionar. 〉
Uma resposta veio em uma voz ligeiramente trêmula.
— A única coisa que posso dizer é... ó, Deus! O que foi que aconteceu!?
— Capitão, acalme-se e reporte! O que aconteceu aí!?
Com um pressentimento sombrio agarrando-lhe a nuca, Caterina se intrometeu na conversa. O olhar repreensivo de Francesco não lhe incomodou. Poderia ser isso, por acaso, obra ‘deles’...?
— Ordeno como Cardeal. Capitão Cambio, informe imediatamente e com precisão o que está acontecendo aí!
〈H-Há mudanças na topografia.〉
O tom da voz ainda transmitia forte turbulência emocional. No entanto, mesmo assim, com um pouco mais de clareza, o Coronel Cambio relatou um fato aterrador.
〈H-Há mudanças na topografia! A Sexta Brigada Justinianus e as forças da Guarda Militar que estavam em combate desapareceram! Não foi ‘aniquilação’... foi ‘extermínio’! Não restou nada na superfície! 〉
------------------------
— A...
Mesmo muito tempo depois de o turbilhão de luz crepitante ter desaparecido, Esther ainda não conseguia mover suas cordas vocais.
A planície projetada pelo holograma estava horrivelmente queimada e carbonizada. As milhares de vidas e as armas de última geração que, até pouco tempo atrás, deveriam estar ali, agora não passavam de cinzas e poeira, mergulhadas no silêncio sobre a terra calcinada.
Tudo estava morto. Extinto até o último vestígio.
— Esta é a 'Estrela do Lamento' — meu trunfo.
Diante da morte e destruição trazidas por um tempo tão curto que sequer poderia ser chamado de "instante", Gyula sussurrou com uma expressão complexa, difícil de distinguir entre satisfação e lamento.
‘A Estrela do Lamento’ — este satélite de laser de elétrons livres, que reúne o ápice da tecnologia perdida, orbita a baixa altitude a uma velocidade de 4.000 metros por segundo, disparando um feixe de laser com vinte pulsos de energia por segundo. A energia total gerada atinge aproximadamente 800 giga joules — o equivalente à explosão simultânea de quase um milhão de toneladas de explosivos de alto desempenho. Com quatro ou cinco disparos, até mesmo Roma poderia ser reduzida a cinzas.
— ........
A garota, esquecendo-se até de piscar, fitava a imagem com intensidade. Foi necessário um tempo considerável até que seus ombros trêmulos forçassem sua voz trêmula a sair.
— Por quê...?
— Hum?
Para o pequeno murmúrio da garota, Gyula respondeu-lhe gentilmente. Com os olhos erguidos e cheios de lágrimas, Esther repetiu a pergunta.
— Por quê? Por que você faz algo assim? Matar as pessoas da cidade, a Reverenda e os outros ainda não foi o bastante? Por que você mata tantas pessoas? Você realmente quer matar?
— Não é como se eu quisesse matar. Não tenho um mal gosto tão ruim a ponto de me divertir com matança.
— En-então, por quê!? Por que fazer algo assim!?
— Para viver. ── Para sobreviver.
— Viver...?
Diante das palavras inesperadas, a voz de Esther se embargou. Ela olhou de volta para o vampiro à sua frente, como se estivesse confusa. Gyula continuou pacientemente.
— Isso mesmo, para viver... Deixe-me perguntar algo, Esther. Por que você lutou contra mim? Por que você e os partisans tentaram me matar tantas vezes?
— Porque era algo que precisava ser feito.
Por que estava conversando com um monstro amaldiçoado como este?
Os olhos expressavam essa dúvida, mas, mesmo assim, a garota respondeu com seriedade.
— Você e seus subordinados continuaram matando um grande número de pessoas inocentes. A cidade está em ruínas, muitas crianças morreram de fome, os idosos estão congelando até a morte... Eu não podia simplesmente ignorar isso. Sei que, por pior que seja uma pessoa, matá-la ainda é um pecado. Mas... eu não podia ignorar. Para que nós pudéssemos viver, eu...
O som de um suspiro de surpresa chegou até os ouvidos de Gyula.
— ...Parece que sua resposta já foi encontrada.
Com um leve sorriso melancólico, Gyula se levantou. Lá fora, a cortina da escuridão já havia caído. Ao abrir com as próprias mãos a janela voltada para o terraço, o jovem nobre fixou seu olhar na garota.
— Suponhamos que nós, os Methuselahs, sejamos capturados pelos Terrans... pelos fanáticos do chamada Vaticano. Enquanto somos atormentados por agulhas de prata e estacas de madeira branca, suplicamos desesperadamente por nossas vidas. ‘Por favor, pare com isso.’ ‘Imploro, ao menos poupe a vida da minha esposa e do meu filho’... Vocês parariam? Não. E provavelmente isso seria a coisa certa a se fazer.
— M-mas... mesmo assim!
— Ouça-me, Irmã Esther. Não tampe os ouvidos. Não feche os olhos. Isto é uma luta pela sobrevivência. Nós e vocês, os Methuselahs e os Terrans, os vampiros e os humanos... Não, esses rótulos insignificantes não importam. O que importa é que esta é, sem dúvida, uma guerra pela sobrevivência. Um conflito puro e absoluto que decide o destino de nossas duas raças. O que resta no fim é apenas vitória ou derrota. ‘Coexistência’ é uma palavra que só existe nos sonhos dos tolos. E isso... eu sei muito bem.
Ao declarar isso friamente para a jovem, que estava ofegante em medo, Gyula então se virou para Dietrich, que até aquele momento havia permanecido em um modesto e respeitoso silêncio.
— Preparar para o segundo disparo. Coordenadas do alvo: latitude norte 41 graus 53 minutos, longitude leste 12 graus 29 minutos ── setor central da cidade de Roma.
— Entendido. A recarga de energia levará aproximadamente dez minutos.
O jovem Terran fez seu relatório sem deixar transparecer a menor emoção em seu belo rosto. Após assentir levemente, Gyula voltou-se mais uma vez para Esther.
— Ah! E além disso, Irmã, há algo que preciso lhe dizer... Eu menti para você.
Gyula também sabia que permanecer em silêncio seria um ato de misericórdia. No entanto, ao mesmo tempo, ele compreendia que continuar calado não seria justo com aquela gentil, mas corajosa, garota.
Para alguém como ele, um Methuselah, possuir um conceito como 'justiça' em relação a uma simples jovem Terran era algo extremamente estranho. No entanto, sem se dar conta disso, Gyula revelou o fato que havia ocultado.
— Os seus companheiros, capturados nesta manhã — os partisans e aquele padre do Vaticano — já não estão mais neste mundo. Há pouco, mandei executar todos eles.
Curiosidades
Arditi - referência à elite de choque italiana na Primeira Guerra
'Veni, Vidi, Vici’, - 'Vim, Vi, Venci', do latim, frase atribuída após Júlio César enviá-la ao Senado Romano para descrever a sua vitória na Batalha de Zela. A batalha foi travada contra Fárnaces II, rei do Ponto, na atual Zile, Turquia.
<< Anterior - Índice R.O.M. I - Próximo>>
Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!
Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿)
#trinity blood#abel nightroad#krusnik#crusnik#novel#tradução#methuselah#ROM#reborn on the mars#vampiros#tradução novel#pt br#the star of sorrow#a estrela do lamento#esther blanchett#dietrich von lohengrin#gyula kadar#r.o.m.#rom#csillag#sunao yoshida
9 notes
·
View notes
Text
Este texto faz parte da pregação de Moisés ao povo de Israel em sua despedida, pouco antes de sua morte.
Ele começa lembrando-os da recusa de seus ancestrais em obedecer a DEUS na entrada da Terra Prometida.
Com a morte de Moisés, os israelitas teriam que seguir um novo líder pela primeira vez em suas vidas.
Canaã era uma terra de gigantes e fortalezas imponentes, onde os diversos habitantes tinham entre 2,10 e 2,70 metros de altura.
Muitas das cidades fortificadas daquela terra possuíam muralhas de quase 9 metros.
O medo dos israelitas era compreensível, mas não justificável, pois o Todo-Poderoso DEUS lhes havia prometido a vitória.
Moisés queria que eles soubessem que seu verdadeiro líder não mudaria.
DEUS havia realizado coisas incríveis por eles durante a vida de Moisés, e agora o mesmo DEUS continuaria fazendo maravilhas por meio de Josué.
Eles continuariam sendo testemunhas oculares do poder de DEUS e de SUA fidelidade.
Muitas vezes, nos atemorizamos e ficamos paralisados quando nos concentramos nos aspectos negativos de uma situação. É muito melhor focarmos no que é positivo: a direção e as promessas de DEUS.
Quando tivermos que enfrentar uma decisão importante e não soubermos o que fazer, devemos avançar pela fé, confiando em DEUS para superar o que se apresenta como negativo.
Os problemas, independentemente de sua natureza, não têm poder algum para nos privar da vitória.
"SENHOR, abençoe-me com fé para esperar SEU poder agir em minha vida!"
Márcio Melânia
Se você é abençoado por esta mensagem, não guarde para você somente, leia, medite, ore e passe adiante.
#devocional #deus #bíblia #meditação #bomdiacomdeus #oração #palavradedeus #adoração #jesus #vidaeterna #esperança
Quer rever os devocionais anteriores? Acesse: http://tiny.cc/DEVOCIONAIS
8 notes
·
View notes