#o amor é um ato revolucionário
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in the new babylon you and me /
we are just human meat to grind /
and the love isn't for us
chico césar, pedrada, 2019
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essa é a última vez que eu escrevo sobre você.
desde o dia que eu abdiquei as tuas vontades e declarei a minha independência nas margens da tua insensatez, eu me tornei meu ato revolucionário, meu próprio país.
mas até mesmo os melhores países ficam com resquícios do seu colonizador.
e você deixou os seus espalhados pela minha terra —que infelizmente foi explorada por você—.
foram nos teus atos que eu comecei a me espelhar e por eles comecei a achar que você tinha levado consigo todo o meu potencial pra amar.
mas hoje eu descobri que amor é algo que vem de mim
e que aqui sempre vai existir amor.
hoje eu descobri que eu sou um bom lugar.
essa é a última vez que eu escrevo sobre você
porque eu sou um território vasto demais e há lugares que você nunca ousou tocar.
e agora, meu bem, agora é tudo sobre mim.
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Seja sincera hein
4
104
113
Sempre sou 😉
4 - Acredita em signos? Não. Nunca fui ligada e até acho engraçado quando falam do meu signo áries, pois não tenho praticamente nada das características.
104 - Você acha o amor uma grande bobagem ou acha a melhor coisa do mundo? Com certeza a melhor coisa do mundo, principalmente o amor próprio. O amor é muito mais do que só no sentido amoroso... "O amor é um ato revolucionário".
113 - É mais fácil perdoar ou ser perdoado? Ser perdoado. Decidir perdoar não é tão fácil assim e envolve muita coisa, ainda mais se for relacionado a algo que machucou muito. Mas, perdoar é libertador, pode não perdoar diretamente, mas, sim, pra você mesmo e assim se libertar.
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porque amamos, nós somos fortes
amar é o maior ato revolucionário que existe, e por mais que algumas pessoas achem isso clichê, não é. ter a força pra amar alguém é ter coragem. coragem pra assumir o amor e a responsabilidade de ser responsável por cativar aquela pessoa, é necessário ter sabedoria pra lidar com os obstáculos, precisa ter paciência, o amor é lento, mas também é louco e insano, e você precisa saber lidar com isso. mas amar nos torna fortes, nos torna alegres, você sente que aquele amor vai te fazer melhorar como pessoa, vai fazer seu coração se tornar mais bonito. amar alguém é difícil, não é só sentir um carinho grande, é necessário responsabilidade, cuidado, atenção, e o maior de tudo e mais importante, respeito. o amor é, sobre todas as coisas, respeito e liberdade. a liberdade de ser quem realmente é, a liberdade de deixar a outra pessoa ser quem é e respeitar aquilo. o amor também é aprendizado, a troca de experiência e sabedoria. o amor é algo de outro mundo, é algo que sentimos no interior do nosso coração pra fora, vem de dentro pra fora. eu sou grata por poder amar a melhor pessoa do mundo, minha amiga maria clara, e sou grata por poder amar Exú. eu sou grata por receber esse amor de volta, e sou feliz por poder me tornar mais forte com esse amor, mais sábia, mais dura. é um amor que não me mata por dentro, mas me faz querer viver.
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Chico César – O Amor É Um Ato Revolucionário https://cenaindie.com/album/chico-cesar-o-amor-e-um-ato-revolucionario/
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voce me amar revoluciona a ideia que criei e alimentei de que para ter amor dever haver sofrimento.
te amar revoluciona a ideia de que eu mereço viver também o amor de por do sol na primavera.
porque nosso amor, alem de natural, é um ato revolucionário.
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Expressamos o que pensamos (?) e como somos socialmente - em contarpartida aos nossos princípios e valores.
Há quem diga que nada acontece por acaso, o que é o mesmo que dizer que tudo tem um porquê.
É impressionante a capacidade do ser humano de tranformar-se, dia após dia vive-se a constante mutação. O pensamento que se tivera num dia, no outro já não existe.
Desta forma, a sociedade por consequência transforma-se gradualmente - em velocidade inferior - para a evolução (ou não?).
Notadamente, a história nos entrega falhas tenebrosas de escolhas humanas individuais e em sociedade que foram um completo fracasso social - desde que estes fatos fossem observados por algumas ramificações sociais atuais.
Por exemplo, na França, Lavoisier (cientista francês muito bem conceituado) foi decapitado. A história não mente. Quando comprou ações da Ferme Générale, que era uma associação terceirizada responsável pela cobrança de impostos, isto é, de forma indireta "fazia as vezes do governo (rei)" e cobravam os impostos do povo. De regra, deveria ter este ter efetuado a prestação de contas de suas atividades, quer dizer, por esta razão e obrigação não cumprida por parte dos membros da Ferme Générale, o povo passou a odiá-la, e os membros, assim como Lavoisier, foram acusados de Peculato e presos por não cumprimento à prestação de contas.
Ocorre que, sendo cotista e auferindo lucros importantes, tornou-se pessoa inimiga do próprio povo. Em resumo, foi decapitado por esta razão mesmo quando houveram pedidos de clemência devida importância científica social e também todo trabalho já prestado, o que não foi o suficiente.
A última pena de morte (decapitação) na França ocorreu em 1939, isto é, a despeito de ainda existirem países com esta visão retrógrada e desumana, aquele país, palco de um ciclo revolucionário que mudou a história (1789 - 1799), transformou-se, mudou para melhor e isso influenciou uma sociedade, que influenciou outra e outra.
Mesmo que para tamanho feito ter alcançado milhares, começou em um indivíduo. E é neste lugar que moramos, que somos. Poderiam ser citadas diversas outras alterações, crimes que deixaram de ser crimes (no Brasil), como o adultério, mulheres que foram mortas como se fossem bruxas (condenadas por não atuarem como o sistema queria) entre outros.
Contudo, questiona-se: Em qual sociedade estaremos daqui 200 anos? O quanto do criminoso e desumano deixará de ser legalizado e efetuado em nome do estado e do senso comum? Voltarão às raízes que sacrificavam animais em nome do perdão pelos próprios erros? Haverão penas mais severas por pecados maiores ou menores? O que mais é proibido pela doutrina religiosa passará a não ser queimado como bruxa?
Assim sendo, não há que se falar que o certo e errado hoje são como conceitos concretos e imutáveis. O aceitável ontem - inaceitável hoje. O inaceitável ontem - aceitável hoje. Quantas vidas poderiam ter desfrutado mais de suas existências se não tivessem sido punidas por terem feito algo completamente comum e aceitável socialmente aos dias de hoje? Quantos não teriam deixado de cometer suicídio se ao invés de terem sido condenados (por algo que hoje não se pune), tivessem sido acolhidos?
Por isso, é importante e extremamente relevante pensarmos se o que o outro faz é realmente algo que deveria ser condenado à "ferro e fogo", sem compaixão e amor.
Não há nada que exista que não tenha sido legalmente criado na formação do mundo, o que muda é como somos por dentro ao olhar o de fora.
Lavoisier morreu quando comprou ações de uma empresa - que passou a ser odiada pelo povo. Sua condenação veio de um ato legal, e sua pena foi desproporcional, isto porque, o povo que desejou sua condenação, reclamava as cobranças de impostos, que lembremos: era indireta, terceirizada e a ordem suprema era sempre do Rei.
Percebe-se a distância entre causa e efeito entre Lavoisier, Femme Générale, Impostos e Povo.
O quanto ainda é distante as acusações que são feitas àqueles que são diferentes de nós? O quanto ainda condenamos a um futuro podre àqueles que não compreendemos? Quem sobreviverá ileso a uma sociedade confusa, manipuladora e em constante evolução? O quanto ainda julgamos nossos próximos de forma desproporcional baseado apenas no pouquíssimo conhecimento que é dado? Se Lavoisier fosse seu filho, teria ele merecido a decapitação? Então, o que resta é ser aquele (provavel) 0,000 1 % das pessoas que ainda tem esperança, amor e fé, para que sejam éticas e corretas, a fim de não punir por coisas banais, provavelmente não condenáveis futuramente. Assim como, adquirir conhecimento (luz) para que não transcendamos de forma errônea com nossos irmãos.
Fontes: (sobre Lavoisier) https://www.fem.unicamp.br/~em313/paginas/person/lavoisie.htm (sobre Revolução Francesa) https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-francesa.htm
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Love is easy
Já tem um tempo em que a música do Mcfly tem ido da minha mente pro meu coração e feito morada desde então.
Pessoas como eu, que nasceram e cresceram em um lar disfuncional, tem uma certa tendência em olhar pro amor a partir de uma ótica completamente distorcida.
Afinal, a gente cresceu achando que o amor era essa guerra diária, brigas e mais brigas sem fim, desencontros, choros e um peso a ser carregado pra sempre.
Parecia mais uma sentença de morte que todo mundo costumava chamar de amor.
Pois é, eu também vi isso de pertinho. Desde muito nova.
E foi aí que eu percebi que o meu amar também é disfuncional e nada saudável pra mim.
Mas como seria diferente se eu nasci vendo todas as mulheres da minha família amarem homens ruins, continuarem em relacionamentos fracassados e que só drenavam a energia de cada uma delas?
Não poderia ter sido diferente.
E no mar revolto que é a vida, me senti perdida, confusa e desorientada quando me encontrei cara a cara com a sensação de estar apaixonada de novo.
E agora? Como eu vou saber se isso é realmente amor?
Como saber se aquilo é realmente saudável se a minha métrica de julgamento é disfuncional?
Foi aí que a bell hooks e o mcfly me lembraram de pontos importantes sobre o amor e como a gente confunde com apenas um sentimento enquanto o amor é ação.
A letra da música do Mcfly ecoa no meu coração na parte em que eles cantam "I can't believe that it's so simple, a simple equation with no complication to leave you confused. It's the easiest thing to do"
Mcfly me lembrando que o amor nunca vai ser uma guerra a ser travada.
E se for difícil, desgastante e você precisar fazer um esforço sobre-humano pra tudo dar certo, então, isso NÃO é amor.
E tá bem longe de ser.
A bell hooks disse:
"Quando entendemos o amor como vontade de nutrir nosso crescimento e o de outra pessoa, fica claro que não podemos dizer que amamos se somos nocivos ou abusivos. Amor e abuso não podem coexistir. Abuso e negligência são, por definição, opostos a cuidado"
E tudo que foge do cuidado é contrário do amor.
E afeição por si só não é amar.
A bell hooks diz que "para amar verdadeiramente, devemos aprender a misturar vários ingredientes".
E é aí que chegamos à conclusão de que o amor também precisa dessa perspectiva crítica.
O ato de amar precisa ser revolucionário.
E se não muda nada pra melhor, que função ele deveria ter, então?
Já chega de confundir qualquer migalha de afeto com amor.
#escritos#prosa#crônicas#escrita#narrativas#texto de amor#textos sobre amor#relacionamento#cartas de desamor#desamor#sentimentos#pensamentos#coisas da vida#vida#lições
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o amor é um ato revolucionário.
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Devocional diário Vislumbres da Eternidade
Palavras caducas e palavras perenes
“Os lábios que falam a verdade permanecem para sempre, mas a língua mentirosa desaparece num instante.” Provérbios 12:19
As palavras que utilizamos são como árvores: algumas são caducas, desaparecendo ao menor sinal de adversidade, enquanto outras são perenes, resistindo mesmo à geada e à neve. Enquanto as primeiras devem ser esquecidas, as segundas merecem ser lembradas e até memorizadas. Não se trata aqui de palavras passageiras da moda, mas sim daquelas que possuem prazo de validade por serem baseadas na mentira, que é ainda mais perigosa e destrutiva do que a dinamite.
A língua mentirosa está intimamente ligada a um coração malicioso (Provérbios 6:14), é uma das “coisas [que] o Senhor odeia” (Provérbios 6:16), e “melhor é ser pobre do que mentiroso” (Provérbios 19:22, NVI). O salmista clama para ser salvo “do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja mão direita é a mão direita da falsidade” (Salmo 144:11). O mentiroso é considerado filho de Satanás (o inimigo), porque ele é “mentiroso e pai da mentira” (João 8:44).
O poeta persa Omar Khayyam afirmou: “Se quiser ouvir um conselho, eu o dou: não use a roupa da hipocrisia, pelo amor de Deus. A vida futura é eterna, enquanto este mundo é apenas um instante. Não troque o reino da eternidade por um segundo.” As palavras mentirosas e a vida que elas representam são efêmeras, caducas. Poderíamos dizer que as mentiras são palavras sem futuro, porque, no final, a verdade sempre será revelada. Além disso, uma mentira nunca resolve um problema e só gera desconfiança. O caminho da falsidade sempre leva à perdição. Como diz um provérbio judaico, “com uma mentira você pode ir muito longe, mas sem a esperança de voltar”. A árvore da falsidade pode florescer intensamente, mas não produz frutos.
Por outro lado, as palavras verdadeiras são duradouras e de longa vida. São palavras que estabelecem a integridade de maneira precisa, capazes de resistir às pressões sociais e aos interesses pessoais. George Orwell afirmou que, “em uma época de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário”. Nós somos os revolucionários da Palavra. A Palavra perene. A Palavra sincera. A Palavra honesta. A Palavra generosa. A Palavra amorosa. A Palavra com letra maiúscula que não é efêmera e nos conduz à eternidade.
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O amor é uma construção social, e assim vamos aprendendo o que é amar no decorrer da vida…
Não há amor sem vida!
Socialmente esse sentimento vendido como algo puro e genuíno, nunca foi contemplado por todos, tornando-o quase inalcançável, além de cruel…
O atravessamento do amor romântico, é controlador, é doutrinatório.
Muitos precisamos criar o nosso próprio amor, nosso conceito de afetividade, e a partir desse movimento de sobrevivência saboreamos o amor de fato.
Acredito no sentimento genuíno, mas não acredito num amor nato, que nasce do nada com a gama de capacidade afetiva que contemplará os seres de forma mágica.
O amor é um sentimento real, e como tudo o que é real possui suas inconstâncias, suas incoerências, seus dias difíceis, porém o amor não é um sentimento que se cria sozinho, é preciso ter trocas humanas para elaborarmos esse sentimento. Não há amor sem o outro, e sem você. Engana-se quem acredita que para alcançar o amor próprio não precisamos do outro…é uma troca, é uma construção de bloquinho, por bloquinho.
O amor não é solo. Ele é uma construção diária e sem fim.
O amor é uma escolha consciente e diferente da paixão. É preciso coragem e disposição para amar…
O amor é mecânica de cura e entendimento de vida.
Não há vida sem amor!
Com todos as experiências sociais que já vivenciei, parafraseio Dalasam e digo “O que sei sobre o amor eu inventei… Meu grande passo em direção ao amor, sou eu me levando no braço.”
Amar é um ato de entendimento de vida.
Amar é escolher poetizar de forma consciente as nuances do viver.
Amar é abraçar-se com a mesma capacidade de abraçar o outro…
Amar é revolucionário.
Amar é ação de criação, e criar é constituir mundo.
E mundo somos nós…
#bezalef#fotografia#afetos#sentimentos#vaicafeai#textos#gay#me#black and white#boy gay#textos de amor
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As paixões são tontas (tantas)...
É engraçado o jeito que colocamos as coisas quando estamos apaixonados. O mundo ganha uma nova perspectiva, passamos a ser melodramáticos e teatrais. Ganhamos uma disposição melindre aos nossos dias, fazendo o que antes eram pequenos detalhes, se passarem por um lindo filme indie, como uma simplória gota de orvalho escorrendo até a pontinha de uma folha verde. Como se tudo minimalista se tornasse uma explosão de cores, e lhe trouxesse um sentimento inovador e revolucionário. Particularmente acho muito interessante, costumo estudar os apaixonados em meus horários livres, são como uma nova raça, superior ou inferior - deixo isso ao mercê de sua decisão - aos seres humanos. Os atos de amor vem cada vez mais sendo atos de rebeldia, pois estamos na geração gelada, que o cérebro prevalece, somos frios e calculistas, não queremos filhos, não queremos casamentos, não queremos nenhum envolvimento com nenhuma pessoa. Nessa época, é o egoísmo que está acima das boas coisas, tão presente, que nem dividir os nossos corações queremos, inventando desculpas banais para não revelar nossos defeitos e medos, de nos decepcionarmos mais, do que nos decepcionamos com nós mesmos todos os dias. Acontece que cada vez mais invertemos as coisas, e defeitos passam a ser qualidades, e vice e versa, temos medo de assumir sentimentos, mas, ao partir uma pessoa ao meio com palavras estupidas rimos e queremos divulgar o quão superiores somos. O ponto a se pensar é que não somos superiores a nada, somos tão inúteis nesse universo quanto nomear cada grão de areia, sendo que ninguém nunca saberá todos. Por favor, discorram sobre isso sozinhos em sua mente, com calma e capricho... Parece que estamos na geração vagabundos e babacas.
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Caro leitor
Amar alguém é pior
do que chorar e lembrar da infância
Olha que apanhei tanto, mas hoje choro mais do que quando eu era criança
chorar por ele dói, machuca
chorar por amor é um ato de vazio
E quando alguém descobrir a pílula dessa formula secreta
seja um revolucionário mas, que deve ter sofrido amargamente
caro leitor
acenda seu cigarro e tenha por perto uma coca como rotina sua
falando em rotina
como tem passado? Inclusive passei por semanas te procurando naquela mesma rua
aqui ainda não foi inventado uma pílula, tomei tantos remédios que hoje não fazem nem alterações no meu emocional
Caro leitor
Te amar foi incrível
fiz até esse memorial
mas me diga uma coisa
valeu a pena viver a boa idade e hoje eu não ser o seu amor e ser apenas um escritor?
Caro leitor
Se seu amor machucava tanto
por que não me avisou antes
Caro leitor
Que você se torne amante
De escritas que foram escritas em suas
homenagens de um carioca brilhante que se perdeu em si mesmo
Caro leitor
o tempo tem se passado tanto
eu fumo inúmeros cigarros
eles tem acabado e o amor não
Caro leitor
como que anda com um coração que não és teu
Caro leitor
ao menos poderia devolver
Algo que me pertence
cansei de me refazer
Caro leitor
Eu te imploro
Não me procure mais
eu fumo demais é que eu sou intenso
Caro leitor
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Chico César – O Amor É Um Ato Revolucionário https://cenaindie.com/album/chico-cesar-o-amor-e-um-ato-revolucionario/
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“A gente tem relações tão pobres de afeto, que todo e qualquer sinal de carinho é confundido com afeto”- Robinson Moreira
Existe a falsa ideia de desconstrução da moralidade o qual é possível ter afeto em relações superficiais, pois o “romantismo é uma farsa”. Essa é uma saída mais fácil para a lógica capitalista imposta, porém não nos tira dela. Pelo contrário a naturaliza.
Desse modo, o capitalismo se torna a instrumentalização para relações QUANTIFICÁVEIS, de modo tal, que as relações afetivas se tornam relações meramente eróticas.
O problema é que o sexo na casualidade não constrói intimidade, e o sexo é construído através da intimidade para não ser performático.
Nesse sentido, a rejeição do vinculo não nos faz livre de ser propriedade de alguém, mas nos torna um objeto de consumo descartável.
Portanto para sair dessa lógica capitalista romântica é necessário a superação de um paradoxo: não tem como ter afeto sem vínculo, mas o capitalismo nos torna incapazes de estabelecer conexões a longo prazo com as pessoas. Então como construir um vinculo com prazo de validade pré-estabelecido? Ou como a dinâmica não monogâmica dentro da nossa realidade social, com limitações de tempo e espaço, propiciaria a relações mais profundas?
Desse modo, é necessário se relacionar com alguém para aprender o que é afeto. E a escolha desse alguém necessariamente necessita ser um ato político.
Carinho não é afeto, carinho é a entrega do mínimo. Afeto é vinculo, e vinculo é construção. Construção requer energia, tempo e disposição. Nem todos estão em posição de ter essas trocas com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
É tentador pensar que como sociedade estamos mais evoluídos por fomentar discussões políticas. Mas a revolução só é possível quando as discussões geram práticas. E práticas dentro das relações.
Revolução não é disputa de narrativas, revolução é praxis. Deixar-se afetar é revolucionário. O amor é revolução
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