#nutrindo momentos
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A paz se encontra nos momentos em que nos conectamos com o carinho, nutrindo nossos relacionamentos e construindo pontes de amor.
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pinterest / spotify / about. / cnns.
resumo: Cresceu sabendo de seu parentesco olimpiano e que em algum momento seria obrigado a deixar a casa onde morava com a mãe e partir para o acampamento de semi-deuses, mas secretamente torcia para que isso não acontecesse. Após chegar ao acampamento, aceitou sua nova realidade relativamente bem, ainda que siga nutrindo rancor de seu pai, Zeus, por ser obrigado a seguir uma vida da qual não gosta verdadeiramente devido a uma pessoa que nunca sequer chegou a ver pessoalmente.
personalidade: é uma mescla perfeita entre a mãe e o pai. Tende a soar rude, mesmo quando não deseja, e ser bastante autoritário especialmente quando ocupa cargos de liderança, mas ainda assim suas decisões costumam ser bastante racionais. Não faz questão de forçar simpatia, mas sempre preza pela boa educação, porém quando irritado, torna-se explosivo tal qual uma tempestade. Gosta verdadeiramente de poucas pessoas, sendo essas as únicas conhecedoras de seu perfil sereno. Tende a cobrar demais de si mesmo quando o assunto é as atividades das quais faz parte.
arma utilizada: dual-thunder, uma espada de quatro gumes, ou seja, duas espadas longas que se transformam numa lança quando unidas. Ela pode ser usada como uma lança de duas pontas ou duas espadas separadas. Ambas as lâminas são feitas de Ouro Imperial.
poder: É capaz de gerar e controlar magnetismo, seja ele de qualquer origem. Pode mover livremente metais e qualquer outro tipo de matéria que possa ser magneticamente atraída pelos campos magnéticos, podendo movê-los, atraí-los, levitá-los e repelí-los.
habilidades: força sobre-humana e previsão.
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Se a vida de SIOBHAN RIONA O'CONNELL fosse virar um filme, THIS MUST BE THE PLACE (NAIVE MELODY) de TALKING HEADS com certeza faria parte da trilha sonora, tocando em seu aniversário de VINTE E SETE ANOS e acompanhando-a durante sua rotina como BARTENDER NO ROCK & CLOVER. Quem sabe até não justificaria o motivo DELA ser tão AUTÊNTICA, mas ao mesmo tempo tão INCONSEQUENTE? Isso eu já não sei, mas acho que CAILEE SPAENY ficaria ótima no papel!
INFORMAÇÕES BÁSICAS
NOME COMPLETO Siobhan Riona O'Connell
GÊNERO mulher cis (ela/dela)
IDADE vinte e sete anos
DATA DE NASCIMENTO 17 de outubro de 1996
ORIENTAÇÃO SEXUAL bissexual
CIDADE NATAL Bray, Irlanda
OCUPAÇÃO bartender no Rock & Clover
ATIVIDADES noite de jogos, cineclube
PERSONALIDADE
Siobhan é um espírito livre. Vive em função de suas vontades e aspirações, muito satisfeita em apenas levar um dia após o outro. Costuma ser uma ótima companhia, trazendo sua espontaneidade para momentos de alegria e oferecendo conselhos e palavras de conforto em momentos difíceis. Apesar disso, tem um lado impulsivo que faz com que acabe tomando algumas decisões sem pensar, além de agir com um certo ar de superioridade quando sente que as escolhas de vida de outras pessoas não são compatíveis com as suas. É uma pessoa muito consciente das suas próprias forças e fraquezas, mas isso não significa que sabe como utilizá-las da melhor maneira para o benefício próprio.
SIGNO libra
MBTI ENFP
TRAÇOS POSITIVOS autêntica, carismática, otimista.
TRAÇOS NEGATIVOS inconsequente, desorganizada, presunçosa.
BIOGRAFIA
Os pais de Siobhan se conheceram na adolescência. Eram vizinhos em um bairro de Bray conhecido por abrigar majoritariamente famílias da classe operária, tendo sido eles os primeiros de suas respectivas famílias a ingressar numa universidade. Muitos anos depois, quando Siobhan e sua irmã mais nova, Emma, nasceram, seus pais já viviam juntos em uma casa maior, desfrutando da boa condição financeira que os anos de trabalho no ramo da Engenharia Civil proporcionou.
Siobhan sempre foi muito apegada ao pai e sentiu mais do que sua irmã quando o divórcio do casal levou as meninas a morarem com a mãe em um bairro distante. A mulher era uma boa mãe, mas Siobhan não tinha com ela a mesma conexão que compartilhava com o pai. Gostavam das mesmas coisas e eram a companhia favorita um do outro para ir ao cinema ou para viajar até a capital apenas para que pudessem assistir o show de alguma banda que gostavam. Às vezes, sua irmã os acompanhava, mas era facilmente a menos animada entre os três.
A confortável situação financeira dos pais deu a Siobhan a oportunidade que eles nunca tiveram de explorar diversas experiências durante sua infância e adolescência. Era conhecida pelo entusiasmo com o qual iniciava algum hobby, o abandonando tão logo sentia que lhe faltaria tempo para dar atenção a um novo. Dos poucos interesses que continuou nutrindo ao longo dos anos, estão a fotografia e o cinema.
À medida que os anos passavam, sua irmã, Emma, começava a planejar o seu futuro acadêmico e profissional, enquanto Siobhan sequer fazia ideia do que iria escolher para comer no jantar. Com a necessidade iminente de tomar uma decisão sobre o seu futuro, ainda muito jovem e imatura, se agarrou à promessa feita pela mãe de ajudá-la, com a influência que tinha no meio, caso decidisse se dedicar à Engenharia.
Siobhan foi uma aluna medíocre e acabou abandonando a faculdade no seu último ano, largando, também, o emprego que havia conseguido com a ajuda da mãe e terminando um namoro de quatro anos, que tinha iniciado nos primeiros meses dentro da universidade. Desde então, pratica as mais diversas atividades criativas, a fim de buscar algum sentido para a sua nova vida. Trabalha principalmente com a fotografia em produções cinematográficas amadoras, mas também gosta de se envolver em diferentes projetos de outras pessoas, estando disposta a ajudá-las de graça, caso se interesse pelo que está sendo feito. Há dois anos, começou a trabalhar como bartender no Rock & Clover para tentar manter uma estabilidade financeira.
HEADCANONS
Adora viajar e conhecer lugares novos, mas é apaixonada pela cidade natal e nunca sentiu vontade de se mudar.
Tem um gato chamado Prince.
Vive atrasada para compromissos. Quando está ocupada com algo interessante, quase não percebe o tempo passar.
Tem fortes convicções para assuntos sérios, mas, no restante do tempo, muda de opinião como muda de roupa. Adora pedir conselhos para as pessoas, mas sempre acaba fazendo o que dá na telha.
Coleciona objetos antigos, que em sua maioria são itens presenteados pelos seus próprios avós, mas também criou o hábito de frequentar antiquários.
Adora assistir filmes de terror, mas às vezes precisa dormir com as luzes acesas por conta disso.
Costuma se distrair no seu trabalho como bartender quando começa a interagir com os clientes. Alguns dos frequentadores mais assíduos não se incomodam com isso já que gostam de conversar com ela.
CONEXÕES DESEJADAS
I. Siobhan e Muse se conhecem desde crianças. Têm o tipo de amizade que sobreviveu a todas as dificuldades pelas quais já passaram em suas vidas, sempre se apoiando mutuamente. A essa altura, se conhecem como ninguém e não há nada que não se sintam confortáveis em falar sobre.
II. Muse adora frequentar o Rock & Clover, especialmente porque sabe que Siobhan está sempre disposta a passar a noite jogando conversa fora. Quando a bebida começa a fazer efeito, costuma desabafar com ela e dizer coisas que não compartilharia com qualquer um normalmente. Muse pode até sentir um pouco de vergonha no dia seguinte, mas sabe que Siobhan nunca julgaria os seus momentos de vulnerabilidade.
III. Assim como Siobhan, Love é uma pessoa curiosa por novas experiências. Não é à toa que vivem se esbarrando toda vez que decidem começar a fazer aulas de tango ou participar de uma nova oficina de cerâmica. Até trocaram números de telefone para que pudessem compartilhar sugestões de novas atividades para fazerem juntes.
IV. Entre 2015 e 2019, Siobhan e Muse estiveram em um relacionamento, que começou quando ela tinha dezenove anos. Em um momento de forte crise existencial, Siobhan, com seu característico jeito impulsivo, decidiu que estava na hora de encerrar alguns ciclos para que pudesse recomeçar a sua vida. Isso, claro, incluiu o seu relacionamento com Muse.
V. Apesar de serem um tanto diferentes, o relacionamento entre Siobhan e Muse era sustentado pela conexão especial que tinham. Foi Muse quem tomou a decisão de terminar, por achar que a ex-namorada levava a vida de um jeito caótico. Siobhan ainda se sente um pouco magoada por isso e, para piorar a sua situação, sua mãe continua muito próxima de Muse até hoje.
VI. Não é que Siobhan não goste de Muse. Ela simplesmente não concorda com algumas de suas opiniões e acaba não conseguindo disfarçar a careta que faz para elu toda vez que conversam. Muse suspeita que Siobhan tem algo contra elu, mas nunca teve coragem de confrontá-la a respeito disso.
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Confissão de um sábado à noite
Sinto falta de nós, dos nossos corpos entrelaçados à meia-luz do quarto. Pele contra pele, bocas famintas, mãos que percorriam cada centímetro com urgência. Havia paixão e desejo, um amor que se contorcia no peito e ganhava forma nos nossos momentos mais profundos e íntimos.
Agora, sou apenas eu, refém das nossas lembranças, nutrindo a esperança de que um dia se repitam, mesmo sabendo, no fundo, que isso jamais acontecerá.
Fico presa nesse passado que teima em habitar o presente, insistindo em ecoar na minha vida.
- soulins
#escrita#desabafo#amor#paixão#dor#poema#confissão#lardepoetas#usem a tag lardepoetas em suas autorias ♡#soulins
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eu não sei lidar com o platônico,
escrevi uma carta para você — quase um capítulo de Faulkner. Foi feita para você, mas ficará comigo por toda a eternidade que me resta. prefiro que meus versos e sentimentos desenhados fiquem comigo do que caiam em seus mãos e se tornem alvo de piadas. consigo imaginar você e seus amigos dizendo incansavelmente o quão tola e ridícula eu sou, mesmo que você não pareça esse tipo de pessoa. o vejo como um poço de cafeína, sarcasmo, cordialidade e inteligência crua. encantador, adorável e tão inalcançável. talvez eu não goste de você como eu imagino que gosto. provavelmente todo meu sofrimento não passe de uma ilusão criada pela sensação platônica que se alastra sobre mim quando te vejo ou mesmo penso em você. não sei nada sobre quem você é. não sei o que gosta de fazer nos domingos à tarde, não sei se você tem irmãos, não sei qual sua cor favorita, suas ambições para o futuro, seu sonho mais louco, seu aniversário e nem se você gosta de livros. não sou uma pessoa corajosa. não consigo te perguntar qualquer coisa que seja, então como posso amá-lo se nem mesmo te conheço de verdade?
o mais engraçado nessa situação é; uma pessoa como eu jamais vai querer admitir que não sabe o que é o amor! pessoas como eu gostam, sem nem mesmo saber, de se iludir, de fantasiar uma vida que jamais vão ter. pessoas como eu gostam de se autotorturar. mas, de qualquer maneira, continuarei aqui nutrindo, dolorosamente, minha paixão por você, ela sendo platônica ou não, ainda permanecerei desejando ter você ao meu lado em algum momento.
mesmo sabendo que não terei.
#conhecencia#liberdadeliteraria#pequenosescritores#autorais#projetomardeescritos#mentesexpostas#buscandonovosares#projetoversossubmersos#compartilharemos#lardepoetas#carta aberta
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Foi por uma fresta, um descuido não-intencional, semente que se desprendeu das mãos sem senso de direção, lançando-se à própria sorte para a terra, queria ser uma linda rosa, mais do que isso, ir ao encontro do seu devoto beija-flor. Embriagou-se dessa ideia tão deleitosa, mas já não havia como trazê-la de volta à realidade, o desejo criava raízes. A interpretação sofre graves prejuízos na ausência de discernimento, doses moderadas de falsas esperanças aceleram o florescer.
O beija-flor sequer disfarçou o olhar deleitoso ao botão de rosa, sempre preterida pelas margaridas, azaleias e tulipas. O gesto — interprete como bem desejar, não nos cabe julgar — despertou nela uma ânsia de longas datas, em busca da peça que a tornaria, por fim, desejável. Havia olhos interessados em contemplar o desabrochar, não era uma florzinha jogada ao vento. No entanto, já tinha uma rosa, no entanto, não tirava os olhos da redoma, o menino que não desgrudava do videogame novo e deixava de dar atenção ao resto. A perspectiva de diversão insuflou as mesuras, ao que o beija-flor esfregou as mãos e contou os dias para a “primavera”, que chegou bem ao gosto do dono do jogo, habituado a dar as cartas. Distante de ser poeta, mostrava-se hábil em dizer muito usando poucas linhas e, claro, deixar no ar que a via era de mão dupla… afinal de contas, o beija-flor havia se declarado e dito, sim, tudo que ela sonhava, que mulher no lugar dela não aceitaria ir ao céu?
A rosa teria toda paciência do mundo para esperá-lo terminar com a outra rosa e ficar só com ela. Seria doloroso, um sacrifício que poucos estariam dispostos a fazer. Tinha-o como amigo, um sentimento que poderia ficar guardadinho pelo resto da vida, sem incomodar ninguém, sem sequer exigir reciprocidade, se a consideração de uma amizade assim prevalecesse, porém, ele cometeu o erro de despertar nela essa esperança de que seriam eles contra o mundo, contra as convenções, contra os obstáculos. Ele não era bonito nem charmoso, não tinha conversas profundas, mas era o que estava disponível.
Encontros sempre a deixavam apavorada, fugia deles, achava uma perda de tempo encarnar uma personagem falando frivolidades na mesinha quadrada da praça de alimentação do shopping, investindo em parcerias sem futuro. Queria ser paciente e deixar tudo acontecer naturalmente, entretanto, aqueles pensamentos intrusivos a assombravam, sem falar na comparação com outras moças, a pressão para deixar de ser ímpar, o medo de passar por esta vida em vão.
Pela primeira vez havia aguardado o grande dia, era uma sensação diferente, a de descer cada degrau da escada rumo a uma felicidade incomparável. Havia chegado o momento de ser amada, o momento o qual esperava desde que se entendia por gente. Escolhera o vestido de poá preto para que o beija-flor a notasse, mas ele estava mais interessado em arrancá-lo dela para satisfazer certos desejos egoístas que ignoravam uma palavrinha que começa com a letra “c” e termina com “mento”.
Dava para sentir que um copo de cristal se partiu em milhares de pedacinhos quando os bicos afiados do beija-flor despetalaram-na toda e a máscara caiu. Ele parecia outro, desprezava o que restou daquela sementinha de amor, queria se livrar logo dela, partir pra outra, por isso foi muito mais cômodo sumir sem nem sequer dar um ponto final, sumiu e a deixou nutrindo uma culpa tão grande que alcançou o gigante do pé de feijão.
Toda manhã era a mesma luta contra as lágrimas, a angústia de a caixa de mensagens estar sempre vazia, espaço aberto para o desenvolvimento de suposições. Se de coração partido não se padece, como explicar aquela dor que rasgava o peito dia após dia? Da inocência sobraram as ruínas, da alegria, só os retratos antigos, a inspiração foi obsediada pelo desejo de arrancar aquela dor. Dos versos se despejava a amargura, a loucura, a sede por reparação do orgulho ferido, não do amor, porque ela entendeu que amava a ideia de ser amada por alguém.
Enquanto isso, a outra rosa ostentava o conto de farsas, a maldita escolhida, critérios que a rosinha abandonada jamais entenderá, por que tinha de ser logo com ela? Ele já era bem grandinho para brincar de boneca, vamos combinar. Para a rosa, a desculpa era de que “disse sim para uma, não podia dizer sim para duas”, todavia, anos depois, deixou a rosinha sem mais nem menos, talvez porque não consiga amar ninguém além de si próprio, sem dar muita importância para os corações destroçados que foram ficando pela estrada da vida, tendo de se refazer porque não existe essa de ficar parada no tempo, esperar o perdão, porque caras que agem movidos pelo ego não vão racionalizar a situação, colocar a mão na consciência e lamentar a falta de caráter, de maturidade, de responsabilidade afetiva.
Ela nunca se esquecerá da energia empenhada naquela carta aberta redigida oito meses após a tragédia, somente assim o beija-flor pegou a dignidade de algum calabouço da alma e entrou em contato, relativizando o sofrimento da rosa para discorrer sobre as supostas lágrimas de crocodilo derrubadas, para sobrevir o “fora” que serviu de ponto final para ela entender de uma vez por todas que ele tinha todos os atributos que a sociedade aclama, exceto um, de todos o mais valioso, um coração.
Foram tempos difíceis na terra das joaninhas, reza a lenda que o sol desapareceu por tanto tempo que, quando voltou a brilhar, a rosa já não era mais a mesma de outrora, já conseguia falar daquele assunto sem chorar, porém, ela construiu um enorme cercado à sua volta, à prova de falsos beija-flores, enquanto voltava a florescer no outono, julgava melhor assim, precisava se defender, já não conseguia mais acreditar no amor, como poderia outro beija-flor amá-la depois de ter sido despetalada por um bruto insensível? E se fosse de novo enganada, maltratada e preterida? O beija-flor, lá no comecinho, estava acima de quaisquer suspeitas.
Cara rosa, ninguém nasce sabendo.
#decepção amorosa#triângulo amoroso#trauma#embuste#desilusão#solidão#vida#desamor#texto autoral#escritora#rejeição#abuso emocional
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hc + 📿 for a faith-themed headcanon
Antes de tudo desmoronar, Natalia era uma devota inigualável de todo o panteão, respeitando cada deus sem fazer distinções. Talvez fosse por temor, mas ela acreditava que, para manter a harmonia com os deuses, deveria tratá-los com o mesmo respeito que desejava receber. Contudo, após a traição, especialmente envolvendo sua mãe, Natalia passou a ter pavor de tais ideias. Agora, ela despreza todos os deuses, nutrindo apenas desconfiança. Há algumas exceções, como Circe, mas nenhuma consegue superar a confiança inabalável que ela tinha antes por cada um. Talvez não enxergasse a realidade com clareza, mas agora o faz com maestria; sem hesitar em expressar suas opiniões, Natalia desconfia de tudo e de todos (inclusive de Dionísio, a quem encara com a pior das expressões, sempre esperando o pior). Para ela, um deus é um deus, e se antes estava em silêncio, apenas observando, é porque muito bem pode estar esperando o momento certo para espalhar o terror. Parece que essa é a única diversão desses seres imortais e divinos, não é mesmo?
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22 anos e mais mil formas de se sentir vivo
Eu tenho passado horas no supermercado em busca de aromas artificiais do sabor de tangerina, opa, olha só eu mais uma vez perdido em uma seção de produtos nada confiáveis desse cheiro maravilhoso. A vida jovem adulta chega e você começa a desenvolver hábitos peculiares. Tenho olhado para os espelhos apreciando aquilo que eles chamam de existência. A existência é mesmo uma coisa fascinante, não? olhar para pele, dedos, mãos e sentir o seu coração bater. É curioso, como levamos tempo para aprendermos a amar quem realmente somos; para desvendar que talvez tenhamos mesmo que conviver com os nossos traumas, para compreender, por exemplo, que você pode levar a si mesmo até ao cinema no meio da tarde de uma segunda-feira, para esclarecer, de uma vez por todas, que os filmes sobre os vinte e dois são mesmo uma grande bobagem. Separamos os nossos melhores momentos para colocarmos nas vitrines virtuais, e escondemos a vida como realmente ela é. Okay, eu estou aprendendo a lidar com o fato do arroz ter acabado de queimar, estou aceitando se não existe absolutamente nenhum cara gato apaixonado por mim ou até mesmo se precisarei recomeçar novamente a organizar o meu quarto pela vigésima vez nessa semana. Quando lembro do garoto que eu era e agora para o que eu estou me tornando, mergulho o mais fundo na água gelada verde da cachoeira afim de encontrar eu mesmo em uma dessas pedras no fundo. Ás vezes, eu encontro quem eu esperava, ás vezes, descubro mais mil versões de mim mesmo implorando para serem o que são. Não há como voltar para as portas do passado e tentar resgatar quem você foi, aprenda com aquele coração a moldar as novas versões de ti mesmo. A vida te faz perceber que nada é para sempre, tudo pode mudar, nenhuma dor ou sofrimento é eterno, doce criança, nenhuma alegria ou euforia te consumiram até o fim. De uma hora para a outro, o tempo passa, e você começa a ver beleza em seus caninos maiores que o normal. O sino da igreja toca às cinco da tarde, e eu me perco em mais um sebo com palavras que não faço a mínima ideia do que significam, sorrio para a civilização se reconstruindo pós uma pandemia muito doida e deixo os meus fones de ouvidos continuarem nutrindo o futuro que tanto quero. Eu tenho vinte e dois e agora eu tenho mais uma chance de respirar ar fresco, de passar pelos lugares com esse sorriso que me invade como ondas do mar, de puxar oxigênio e fazer uma oração antes de dormir. Esses dias a minha psicóloga me falou sobre o conceito de plasticidade neural, que é basicamente a capacidade do nosso cérebro de aprender coisas novas sempre que quer. Juro que quero aprender cada vez mais, quero aprender a beijar aqueles lábios cor de terra embaixo de uma pracinha cheia de árvores, quero desafiar a minha respiração com mais uma corrida até um novo kilômetro, quero olhar no fundo daqueles olhinhos e dizer o quão importante eles são.
Eu tenho vinte e dois anos e uma sede insaciável de se sentir vivo.
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Diagnóstico: amor crônico.
Sempre que penso em escrever, você chega de supetão no contexto inteiro.
Achar palavras para descrever tudo o que sinto quando estou ao seu lado é quase impossível.
Eu desato a pensar em nossos momentos calmos e seguro, no aconchego que seu sorriso carrega e como seu olhar me abraça, mesmo você estando do outro lado da cozinha preparando nosso jantar.
Na verdade, quando paro realmente e penso no que mais amo em você, só me vez em mente o jeito que você trata minha alma e coração.
Nutrindo todo amor e expectativa que ronda minhas necessidades mais básicas, desde o beijo no cangote arrepiado até o jeito que você aborda os assuntos mais delicados da minha história e existência.
Quando finalmente enxerguei a magnitude que é nós, foi inevitável questionar se era real ou não. O enredo é lindo, os problemas, tão pequenos quando comparado a esse amor cálido e benevolente.
Sua mão na minha fez-me acreditar pela primeira vez que amor além de merecimento, é acontecimento, real.
Seu amor por mim permitiu enfrentar medos enraizados no meu ser, rebateu na minha autoestima, minha armadura foi desmontada com sua ternura e segurança.
"Espero te encontrar além daqui em outras vidas."
Com amor.
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sobre autocobrança (uma tentativa de ajudar e uma vontade genuína de transmitir compreensão)
「↝ precisamos falar sobre (auto)cobranças um assunto importante 」
seja vinda de você para você, seja vinda dos outros. cobrança é algo que pode mexer muito com o psicológico de uma pessoa. e muitas vezes é difícil não se afetar
vivendo, lidando com a minha vida, conhecendo outras pessoas. percebi que todos nós vamos sentir algum tipo de pressão em algum momento da vida.
o intuito deste texto é o de expandir o entendimento sobre esse assunto, transmitindo e se aprofundando nas facetas da autocobrança, nutrindo compreensão e contribuindo com maneiras de lidar com isso [de forma saudável, claro!
eu vejo cobranças como algo perigoso pra saúde mental de uma pessoa, que pode faze-la se sentir fraca, impotente, incapaz.
a maneira que vamos reagir a isso é única, é nossa. não podemos definir um padrão de reação à essas coisas, pois cada pessoa reage de uma maneira. mas acredito que todos podemos sempre lidar de maneira diferente, melhor pra nós mesmos. e, claro, essa maneira vai variar de pessoa para pessoa.
➥ autocobranças
muitas vezes a cobrança nem vem de fora, mas sim de dentro de si. e nesses casos acredito que podemos controlar mais a situação
eu já fui uma pessoa que me cobrava demais, que gostaria de alcançar a perfeição em tudo e me chateava se não chegasse nela, se nem tudo saísse perfeito. até que aprendi que buscar a perfeição é algo desgastante, ainda mais dependendo do que você está fazendo.
tem fases específicas de nossa vida em que parece que não vamos poder fugir de cobranças. a adolescência é a principal delas. pais, escola e a sociedade em si depositam uma série de obrigações nas suas costas, e você tendo que suportar tudo isso.
realmente é difícil.
mas o que vejo muitas vezes são pessoas que além da pressão vinda de fora também se pressionam. e isso faz muito mal.
como alguém que já passou por tudo isso aconselho demais que você garanta que pelo menos uma das cobranças não exista. a externa vai estar ali e você já precisa controlar/tentar lidar em como ela vai te afetar. então vamos tentar entender por que nos cobramos e como manejar melhor isso. okay?
antes de tudo, precisamos esclarecer que:
›› cobrar de si mesma (o) não é a melhor maneira de conseguir um bom resultado.
➥ superar a si mesmo e aos outros
muitos dos pensamentos de quem se cobra demais tem a ver com a vontade de superar a si mesma (o), a ultrapassar seus próprios limites. sempre querer mais de si, pra ti nunca está suficiente, nunca você chegou lá. pois você tem que trabalhar mais e mais. e superar a si normalmente tem a ver com algum padrão ou pessoa(s) específicas que foram colocadas em mente como perfil a ser seguido.
mas por que as pessoas geralmente possuem esse pensamento?
➥ comparações, influências da história de vida pessoal e do que foi ensinado
em muitas das vezes, a cobrança excessiva pode ter relação com o que foi ensinado pra ti enquanto você crescia. escola, família, o exterior em si. ideias de que você precisa superar o outro para ser valorizado, para ser considerado melhor. algumas comparações feitas desde pequeno: crianças em escolas sendo vistas e comparadas de acordo com notas e desempenhos, ou em casa ensinadas pelos pais que precisam superar os outros para serem bem vistos.
esses pensamentos são muito equivocados e se não geram problemas nessa idade, podem gerar frustrações mais tarde, na adolescência, por exemplo. o que se pararmos pra ver é ainda pior: pois é sendo adolescente que você recebe ainda mais cobranças a serem carregadas.
➥ autocobrança para ficar bem
outra coisa que infelizmente é ensinada à gente é como devemos sempre nos forçar a ficar bem, sorrir sempre, buscar as vezes até fingir um bom humor e bem estar que não estamos sentindo. quando, na realidade, não estamos nem um pouco bem.
com a vida [e com a psicologia também] aprendi que esconder as coisas é ainda pior. esconder aos outros é também esconder a si mesmo. eu entendo que há lugares e pessoas que não vale a pena contar como estamos nos sentindo; mas são duas coisas diferentes:
- não contar tudo para qualquer pessoa - fingir que está bem
todos os sentimentos existem para serem vividos. é como se fossem fases que você precisa realmente viver, pois caso contrário você não vai sair do 0. é como se precisássemos passar pela dor, entende-la e claro que buscar ajuda dos outros e dentro de si mesma (o) para sair disso.
autocobrança para ficar bem logo nunca vai te trazer benefícios. você realmente passa a se enxergar como alguém inferior por não estar sorrindo, vivendo a vida do jeito dos outros.
e aqui entra o mesmo ensinamento que vale para autocobranças em coisas como escola: não se compare. você vive um momento e as pessoas outros momentos. cada um de nós temos o nosso tempo. você já sorriu muito e teve dias felizes, você não é só sofrimento. e nos seus dias felizes também haviam pessoas tristes, passando por fases ruins. portanto, cada um de nós temos um momento só nosso. seja bom ou ruim, deve ser vivido.
não se compare.
➥ tarefas e mais tarefas
muitas pessoas se enchem de tarefas acreditando que vai conseguir cumprir todas. isso também gera muitas frustrações e aos poucos pode acabar com a saúde mental e autoestima também.
➥ o que pode acontecer
essas atitudes e pensamentos direcionados a si mesma (o) pode gerar sentimentos de ansiedade e culpa. ansiedade para fazer mais e mais coisas e se superar (o que é péssimo, pois você não vive o momento, vive numa ansiedade pra fazer uma coisa atrás da outra).
culpa por não conseguir fazer mais tarefas.
eu já me frustrei muito com autocobranças. era fase de vestibular e eu era cobrada. a escola, cursinho, parentes. as pessoas em si colocavam uma pressão dizendo 'a patrícia é certeza que passa, se ela não passar...'
elogios também geram cobranças. expectativas também geram cobranças.
o ideal é permitir que a pessoa viva o tempo dela.
eu também quis abraçar o mundo, fazer várias coisas ao mesmo tempo. para quem estava de fora aquilo era o certo. "se espelhe nela, fulano, fulana". "faça como ela, várias coisas ao mesmo tempo". mas não, precisamos saber escolher o que vamos fazer, como vamos fazer.
quando você escolhe abraçar o mundo coloca muitas responsabilidades pra si mesma (o) em sua mesa, se sobrecarrega e se culpa muito por não conseguir fazer todas as suas tarefas. e é óbvio que não vai conseguir: você se enche de coisas para fazer e ainda busca uma perfeição. não existe tempo e tampouco energia para que tudo saia dessa maneira.
➥ como lidar
as coisas podem dar certo.
a mudança de hábito e desconstruir esses pensamentos é algo muito importante.
Experimente terapia, frequências de cura disponíveis em locais como Youtube, músicas relaxantes (a música tem imenso poder!), frequências Solfeggio, frequências binaurais, e não somente com foco em "concentração, aprendizado", porque de nada isso servirá se a base do teu ser não está pautada em um mínimo autorespeito e busca por harmonia interna. Ninguém aguenta eterna autoexigência sem sucumbir.
mensagem importante: você pode e vai viver a sua vida bem, se você se cobra muito hoje, existe uma saída para isso. não se sinta mal por se cobrar, não se culpe. tente mudar aos poucos, pegue leve consigo mesma (o), viva seu tempo, seja gentil pra si.
e desconstrua os pensamentos: perfeccionismo as vezes pode não ser tão bom assim.
➥ tenha metas reais pra sua rotina!
de nada adianta se atolar de tarefas. seja realista, defina a si mesma (o) somente aquilo que você tem possibilidade de conseguir cumprir no seu dia.
➥ não se compare. ₊˚.
cada um tem seu ritmo.
cada um tem seu tempo.
cada pessoa vai chegar lá no seu tempo.
você não é pior por "ainda" estar aqui. não existe ainda, pois você não está atrasada (o) em nada. respeite seu tempo e seja gentil consigo mesma (o). é o que você merece
não corra, não se frustre. se desprenda dos outros, dos padrões, do que é exigido de você nos ambientes que você vive. você não é as suas cobranças.
a vida não é uma corrida.
"pare de correr por nada, meu amigo. você não precisa ter um sonho que qualquer um sonha". você não precisa seguir o sonho alheio. crie e corra atrás dos seus.
#studyblr brasileiro#studyblr#studyblr brazil#estudos#estudosblr#tumblr de estudos#saúde mental#saude mental#estudante#autocura#autocuidado#autoconhecimento#escritos#tumblr escritos#meus escritos#escritora#escrita#autocompreensão#autoconsciencia#autocobrança
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Quarentena — Harry Styles
Deixe seu ❤️
Me diz o que achou.
Faça seu pedido.
Narrador
Harry e S/N estavam enfrentando um momento desafiador, mas repleto de amor, enquanto estavam em quarentena devido à pandemia de Covid-19. A chegada de seu bebê recém-nascido trouxe uma nova alegria à vida deles, mas também um senso de responsabilidade ainda maior em mantê-lo seguro.
Enquanto segurava seu pequeno tesouro nos braços, S/N olhou para Harry com um misto de emoção e preocupação. —Nunca imaginei que trazer nossa filha ao mundo seria assim, Harry. É uma mistura de felicidade e ansiedade.
Harry acariciou gentilmente o rosto de S/N, transmitindo confiança e apoio. —Eu sei, meu amor. É um momento desafiador, mas estamos juntos nisso. Vamos fazer tudo o que for preciso para proteger nossa filha e garantir que ela cresça em segurança.
Enquanto a família se ajustava à nova rotina em casa, eles se adaptaram a todas as precauções necessárias para manter sua filha segura durante a quarentena. Eles seguiam as diretrizes de saúde rigorosamente, evitando contato físico desnecessário e higienizando constantemente as mãos e o ambiente.
Mesmo em meio à incerteza e ao isolamento, S/N e Harry encontraram maneiras de criar momentos especiais com Darcy. Eles cantavam suavemente para ela, brincavam com seus dedinhos minúsculos e aproveitavam cada sorriso e olhar curioso que a pequena lançava em sua direção.
Em suas chamadas de vídeo com familiares e amigos, eles compartilhavam com entusiasmo a alegria de serem pais e exibiam com orgulho sua adorável filha. Embora estivessem fisicamente distantes, sentiam-se conectados àqueles que amavam, buscando apoio emocional e compartilhando a felicidade de seu novo membro da família.
Enquanto as semanas passavam, Harry e S/N aprenderam a encontrar alegria nas pequenas coisas. Cada risada, cada olhar curioso de Darcy era um raio de luz em meio à escuridão da quarentena. Eles nutriam uma sensação de gratidão profunda por terem uns aos outros e pelo milagre da vida que estava em seus braços.
Embora a quarentena tenha trazido desafios e momentos difíceis, também fortaleceu os laços entre Harry, S/N e sua filha. Eles aprenderam a valorizar a importância do tempo em família, a abraçar a simplicidade da vida cotidiana e a encontrar esperança e força mesmo nos tempos mais difíceis.
E assim, enquanto permaneciam em quarentena, a família de três continuava a crescer e se adaptar. Com amor, paciência e alegria, eles construíam um ninho de segurança para sua pequena Darcy, nutrindo o vínculo familiar e encontrando forças um no outro.
À medida que as restrições começaram a diminuir, Harry e S/N aproveitaram cada momento para apresentar Darcy ao mundo exterior. Juntos, eles exploravam a natureza, faziam caminhadas suaves em parques tranquilos e respiravam o ar fresco que há tanto tempo haviam sentido falta.
Darcy, curiosa e encantada com tudo ao seu redor, sorria e balbuciava, irradiando alegria para aqueles que a rodeavam. Ela era a luz que iluminava o caminho de Harry e S/N, lembrando-os de que, mesmo nos momentos mais difíceis, a esperança e o amor sempre prevalecem.
Enquanto a família se aventurava no mundo exterior, eles também mantinham um vínculo especial com o lar que os protegeu durante a quarentena. Os momentos passados juntos em casa, brincando, cantando e compartilhando risadas, permaneceriam como memórias preciosas e fundamentos sólidos para o crescimento de Darcy.
Harry e S/N sabiam que, embora a pandemia tivesse trazido incertezas e desafios, também havia reforçado os laços familiares e ensinado a importância de valorizar cada momento juntos. Eles prometeram continuar a proteger e nutrir seu amor e felicidade, não importa o que o futuro reservasse.
Com Darcy no centro de sua vida, Harry e S/N embarcaram em uma jornada emocionante de descoberta, amor e aprendizado. Eles estavam determinados a criar um ambiente onde sua filha pudesse florescer, cercada de amor incondicional e encorajamento para seguir seus sonhos.
Enquanto Darcy crescia, a família Styles continuava a enfrentar os altos e baixos da vida com coragem e determinação. Juntos, eles aprenderam que a força da união, a resiliência e a capacidade de se adaptar são poderosas ferramentas para enfrentar qualquer desafio que a vida possa trazer.
E assim, a história de Harry, S/N e Darcy continuou a se desenrolar, cheia de amor, risos e memórias inesquecíveis. Eles sabiam que a quarentena havia sido um capítulo desafiador em suas vidas, mas também um lembrete do poder do amor familiar e da importância de apreciar cada momento precioso juntos.
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“You’ve made me question everything I thought I knew about love.” + zara & levi
ANGST-Y ROMANCE STARTERS : ACCEPTING !
estranho, foi a primeira coisa que pensou. lev existia há tanto tempo, e mesmo assim, mesmo sendo o amor de deus, nunca havia se atrevido a amar por si mesmo. amar com livre arbítrio. sempre se certificava de que todos teriam seu final feliz, mas seu coração jamais havia sido tocado de verdade até se perceber perdidamente apaixonado por zuriel de um modo que ia além do que meros colegas de trabalho normalmente (e legalmente) nutriam um pelo outro. então, quando ela disse que ele a havia feito repensar o amor, não sabia se era o amor enquanto conceito ou o amor para ela, como alguém capaz de querer e sustentar sua próprias emoções. e que deus todo poderoso o perdoasse, mas ele nunca havia desejado tanto que zara estivesse falando sobre amor entre os dois.
— ah... — começou. parou. pigarreou algumas vezes. sentiu que estava sendo estranho. uma montanha-russa de emoções em pouco tempo. e, bem, levi não era um santo - até porque isso era coisa do outro departamento - já havia experimentado certas sensações do mundo dos humanos das quais havia gostado muito, mesmo que em teoria estivesse no código de ética angelical que não era certo ser feito (fez isso por ter dado ouvidos ao seu irmão caído, azazel, quando se viram na terra, mas não estava exatamente arrependido) então sabia muito bem a imensidão da paixão que estava nutrindo. bom, se ele ainda não havia sido demitido e passado pela queda rumo à corporação infernal, certamente o grande senhor do céu ou não havia percebido ou estava administrando o mundo de uma maneira tão eficiente que não sobrava muito tempo para checar as escolhas duvidosas de seus subordinados sem escolhas.
de qualquer maneira, haviam duas coisas ali que valiam a pena ser ressaltadas: experimentar todo o espectro de emoções humanas o ajudava a entender e efetivamente realizar seu trabalho, então não se sentia mal quebrando essa regra. por outro lado, estar se sentindo tímido diante de uma única frase o fazia querer voltar a ser alguém livre daqueles sentimentos todos, porque não sabia o que fazer com eles. e não adiantava nada que anjos eram literalmente as criaturas mais belas do universo, porque assim que olhou para zara, o ímpeto de beijá-la deixou sua mente ainda mais conflituosa. — o que você quer dizer? — resolveu perguntar no lugar de assumir coisas e não chegar a nenhuma conclusão.
devagar, mas sem hesitação, alcançou os dedos de zara, aproximando o próprio corpo do dela não muito depois. — o amor é imprevisível, claro. — deu de ombros, um pouco presunçoso por um momento, porém permaneceu sua curiosidade. acabou mordendo o lábio inferior sem que pudesse se impedir, uma antecipação que vinha acompanhada de uma esperança boba. — mas o que você pensa sobre o amor, zuriel? porque, bem... — e então, fez mais uma pausa. ele era sempre tão impulsivo. merda. — eu acho que você está me ensinando umas coisas sobre amar também. e olha que eu achei que já sabia tudo. — confessou. céus, quando é que a sensação de queimação no rosto o deixaria em paz?
— sabe, alguns humanos descrevem o amor como um frio na barriga. algo muito parecido com o ato de voar. — começou, em pé no alto de um dos prédios mais elevados da cidade com sua companheira alada. — algumas vezes eu me peguei pensando se não era isso que diferenciava a gente deles, sabia? humanos não tem asas, mas o amor pra eles é como voar. e anjos não amam, porque já nasceram com asas. você nunca vai ter os dois. — enquanto falava, deixou de olhá-la por um momento para encarar o que estava abaixo dos próprios pés: uma morte certa para as criaturas da terra. — mas isso significaria que os caídos são capazes de amar também, não é? — dessa vez sua expressão carregava algo diferente: culpa. uma culpa estranha. afinal, não considerava ter emoções algo ruim, mas a queda era o maior medo dos anjos: cair dos céus e ter suas asas arrancadas do modo mais doloroso até chegar no reino das chamas vermelhas. associar as duas coisas o colocava em uma situação complicada consigo mesmo. e, no fim das contas, não chegava a nenhuma conclusão.
chega. não podia se permitir pensar assim. não podia cometer o mesmo erro do seu irmão. — acho que no fim das contas tem coisas que não fomos feitos para entender. — uma resposta que não o satisfazia de verdade. mas era o lugar mais seguro para se estar no momento. — até porque essa teoria não faz muito sentido se a gente parar pra pensar de verdade. anjos amam do seu próprio modo, não é? — não era exatamente mentira, mas ainda era se enganar. — e eu não perdi minhas asas por conta isso. — soltou um risinho, sem perceber quando discretamente uma das penas se desgarrou da pele e foi levada pelo vento até pousar lá embaixo, junto dos humanos. vinha acontecendo fazia um tempo. pena por pena. — acabei falando demais, mas por favor, zara, me diga o que eu, um anjo tão eficiente e experiente, te fiz repensar sobre o amor.
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Dona de uma intensidade nem sempre bem quista, Hana não conseguia se lembrar de uma ocasião em que desejasse mais a habilidade de conseguir se isolar emocionalmente de uma situação como naquele momento. Já desconfiava que a noite seria ruim, visto que não possuía qualquer afinidade com nenhum dos convidados – pelo contrário, chegava a pensar que os desprezava na maior parte. Ouvia relatos e nutria algumas memórias distantes de quando ainda pertencia a esse mundo de pompa e extravagâncias, mas estes há muito haviam sido soterrados sob pilhas incontáveis de experiências ruins da mais completa rejeição e hostilidade. Para todos os presentes, era óbvio que Hana não se encaixava de forma alguma em meio ao garbo desnecessário e intenções veladas, e eles sequer faziam questão de esconder tal pensamento. Gostaria de dizer que a noite havia passado como um borrão, mas a verdade era que sentira cada momento arrastado, agudamente ciente dos olhares que a percorriam de cima a baixo vez ou outra como se pudessem vê-la por dentro, como se a própria matéria que compunha o corpo da jovem fosse inferior à dos demais. Seu sangue fervia nas veias, a língua chegava a formigar com o instinto de retrucar, mas estava em desvantagem tremenda e em um nível de exaustão que parecia ir tão profundo quanto seus ossos. Com tamanho desagrado, não era surpresa alguma que não visse a hora de ir para casa, mesmo que o conceito de lar e o sentido a ele associado também já fossem realidades distantes para a jovem. E, para completar, Sebastian ainda havia soltado sua mão durante o jantar. Não era nada, sabia disso, inferno, mas estava cansada de fazer vista grossa para pequenos nadas e suas gigantescas implicações. Nem mesmo o comentário de mal gosto traçado por um dos amigos do marido carregava tanto peso para Hana como aquele insignificante gesto.
O caminho para casa foi marcado pelo mais absoluto silêncio, a jovem tentando abafar seus sentimentos efervescentes. Silêncio. Descalçou os saltos altos na entrada do apartamento (silêncio), retirou os brincos de madrepérola – medíocre frente aos diamantes, esmeraldas e rubis que ostentavam as excelentíssimas damas de um jantar muito além do repertório de Hana. Caminhou até a cozinha (silêncio) em pés descalços, a sensação fria sob as solas um alívio mísero frente a frustração que borbulhava em si. Concentrou-se em organizar as louças do escorredor (silêncio) quando ouviu Sebastian se aproximar, seguido pelo ruído branco de água corrente na pia. Hana agarrou a pedra da bancada até que suas juntas ficassem brancas pela força, mas nem mesmo a distração física foi capaz de barrar o comentário que vinha entalado em sua garganta. “You used to stand up for me. Now you drop my fucking hand at dinner while your friends take their turns humiliating me.” Não esperava que ele a respondesse, acostumada ao tratamento de (silêncio), mas a noção não a calou. Mesmo que não obtivesse resolução alguma, era impossível manter a frustração engavetada. "Why are you friends with those losers, anyway? All they ever do is boast about money they haven't earned, flaunt their fast cars, and show off their pretentious jobs they got through their daddy's connections. Fancy apartments and worthless, mindless, stupid shit. It's pathetic." Todo o desdém e ressentimento que vinha nutrindo desde o início da noite a tomava por completo, irritada até o último fio de cabelo por ter desperdiçado tempo (precioso) em quem nada valia. "Do you actually relish being reminded of the life you'll never have? Is that what this is about? Seeking visual affirmation that you should've married some snobbish, insufferable, shallow daddy’s girl who would've effortlessly pleased your friends and family, who would've given you that picture-perfect white picket fence life that I'll never measure up to?” O tom ficava mais inflamado conforme as palavras se atropelavam no caminho para fora de suas cordas vocais. “Look at me! Say something, goddammit, don’t just stand there! You dropped my fucking hand, Sebastian!”
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Toda mulher é Fonte
Alma alimentada, feliz da vida, energizada pros desafios que se seguem e não são poucos. Disse lá e digo agora: valorizem e vivam com absoluta sinceridade o momento de estar com as amigas-irmãs de vocês.
É tão extraordinário o que ocasiões assim proporcionam, a cura chega quando nos ouvimos e compartilhamos e desejamos o melhor e dizemos daquilo que realmente acreditamos. Sororidade é sobre como você ouve e compreende sobre o que não é seu mas poderia ser porque estamos TODAS em risco dentro dessa sociedade que nos quer dóceis, submissas, adoecidas, fracas.
Toda mulher é FONTE. Somos tão diferentes e tão parte uma da outra pois estamos todas conectadas a Ela. Fazemos parte Dela, planeta que habitamos.
Há muitas histórias falaciosas sendo contadas pra que estejamos sozinhas e assim mais vulneráveis e apartadas dessa grande conexão.
Não existe o sobrenatural, o Sagrado está em nós e não longe. Intuição é remédio e solução. Somos uma imensa e poderosa teia e precisamos nos proteger e expandir.
É nisso que acredito e por isso que sigo caminhando pra frente, defendendo e nutrindo as manas que encontro e dessa forma, também aprendendo e crescendo. Agradeço. Desejo. Vou.
.xxx.
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⌜— OOC;
» ʟᴇᴇ ᴊᴜɴɢᴡᴏᴏ・ᴇsᴛᴜᴅᴀɴᴛᴇ・ 28.10.2004・ᴅᴏɴɢ sɪᴄʜᴇɴɢ «
⌜— IC;
𝑆𝑜𝑚𝑒 𝑙𝑒𝑔𝑒𝑛𝑑𝑠 𝑎𝑟𝑒 𝑡𝑜𝑙𝑑. 𝑆𝑜𝑚𝑒 𝑡𝑢𝑟𝑛 𝑡𝑜 𝑑𝑢𝑠𝑡 𝑜𝑟 𝑡𝑜 𝑔𝑜𝑙𝑑. (BEFORE)
Era uma noite chuvosa e fria na cidade de Jeju, Coreia do Sul, quando a senhora Dahyun deu a luz ao primeiro e único filho dos Lee. Sendo uma cristã fervorosa, o retrato de uma família perfeita e religiosa estava emoldurada da forma como a mulher queria, entretanto, passou-se apenas alguns meses após o nascimento do pequeno Jungwoo para que o senhor Lee começasse a se questionar sobre o rumo de sua vida, percebendo que não talvez não fosse aquilo que ele queria para si. A partir daquele momento, a infidelidade bateu a soleira dos Lee. Jungwoo cresceu em meio a um ambiente tóxico no qual a mãe lhe proibia de qualquer atividade que ela considerasse como ‘pecado’ e onde o pai era o exemplo de ‘caminho da perdição’, as discussões sempre tomavam um rumo violento, móveis e vidros estilhados por todos os cantos eram comum e as brigas apenas cessavam quando o mais novo dos Lee já estava dormindo.
Aos cinco anos, a mãe de Jungwoo faleceu por problemas cardíacos deixando o filho nas mãos do senhor Taeyong e, posteriormente, na quebra de tempo de duas semanas, Park Jisoo, conhecida também como a madrasta de Jungwoo, e seu filho mais velho Park Duho. O senhor Lee, manipulado pela nova esposa, mudou-se para Londres, Inglaterra, dois anos após o falecimento de Dahyun e ainda que todo e qualquer pai em sã consciência fosse levar consigo seu filho, este não era o desejo de Taeyong. Jungwoo havia puxado as características físicas e cada detalhe de sua mãe, essa lembrança corpórea de que uma vez existiu uma mulher na vida do homem do qual ajudou a “estragar” seus planos levou-o a começar nutrindo um sentimento de aversão pelo filho, sensação essa que Jisoo ajudava apenas a cultivar.
A vida em Londres não era nada do que Jungwoo poderia desejar, imaginou que mudar-se e se infiltrar em uma nova realidade poderia lhe ajudar a se desapegar das lembranças e, eventualmente, poderia se recuperar dos traumas que havia passado na Coreia. No entanto, enquanto o pai saía para trabalhar, Jungwoo ficava sob os cuidados da madrasta e do meio-irmão mais velho cujo ambos não possuíam qualquer apego pelo coreano. Duho, sendo filho único da senhorita Park, aproveitava-se da situação para machucar Jung de todas as formas possíveis sejam elas físicas ou não; xingamentos, apelidos, ofensas e tudo que uma criança mimada e birrenta conseguia imaginar. Não havia ninguém na residência dos Lee que acreditasse em Jungwoo - fato que se comprovou depois das diversas vezes que o menino tentou contar o que sofria nas mãos do mais velho e que não passavam de mais um motivo para que o oriental fosse torturado.
A pressão psicológica somada aos danos físicos desenvolveram em Jungwoo uma doença mental denominada como transtorno disfmórfico corporal que levava o Lee a acreditar que ele não merecia e nem muito menos era digno de ser amado pelos inúmeros defeitos que ele tinha, muito embora grande parte do trauma fosse dado pela forma cruel e desumana que Duho tinha para com ele, assim como a negligência do pai e a falta de uma figura materna. Jungwoo, sem um acompanhamento profissional, alguém que lhe ajudasse ou pudesse, de alguma forma, tirá-lo daquele ambiente repleto de energia negativa, começou a odiar sua própria imagem, não suportava olhar o reflexo e muito menos acreditava que fosse digno de ser amado porque, segundo os comentários maldosos do meio-irmão, o Lee era uma espécie de aborto.
𝐵𝑢𝑡 𝑦𝑜𝑢 𝑤𝑖𝑙𝑙 𝑟𝑒𝑚𝑒𝑚𝑏𝑒𝑟 𝑚𝑒 𝑓𝑜𝑟 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑟𝑖𝑒𝑠. 𝑊𝑒’𝑙𝑙 𝑔𝑜 𝑑𝑜𝑤𝑛 𝑖𝑛 ℎ𝑖𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦. (AFTER)
Seria um dia normal após seu décimo primeiro aniversário se não fosse pela súbita chegada de uma carta que era totalmente fora da realidade dos Lee. Um bruxo na família? Ninguém poderia esperar e até mesmo acreditaram que era uma brincadeira infantil de Jungwoo, por isso, o senhor Taeyong rasgou a carta da então Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Precisou repetir o processo pelo que lhe pareceu umas cinco vezes. Até que, na sexta carta, o pai de Jungwoo decidiu que não havia mais o que fazer senão aceitar que Dahyun havia partido e lhe deixado com um fardo para carregar em seus próprios ombros. Muitas crianças poderiam ficar felizes - assim como suas respectivas famílias - em descobrirem que possuíam um sangue mágico percorrendo dentro de si, mas Jungwoo, sem sombra de dúvidas, não estava.
Duho, uma noite antes do mais novo partir para pegar o trem na plataforma 9 3/4, trancou-o dentro do sótão após contar ao Lee que ele não poderia sair do lugar até que fosse para a escola, caso contrário, contaria a todos que Jungwoo era uma aberração, um feiticeiro e ele seria queimado em praça pública. Essa visão sobre ser um ‘monstro’ acarretou ao Lee um certo tipo de ódio em ser bruxo que lhe acompanhou durante os primeiros anos dentro do castelo e ainda existe em Jung, apesar de não ser algo que o coreano fale abertamente. Viver como mais um dos fantasmas que perambulam pelos corredores de Hogwarts é um reflexo da forma que o menino convive em sua própria residência, aprendeu desde novo que, quanto menos falasse, menos dor iriam lhe causar, por essa razão, movido e tendo sua mente moldada em volta do que aqueles que deveriam lhe amar e lhe proteger causaram ao Lee, que Jungwoo é um garoto muito reservado, quieto e tímido.
𝐴𝑚 𝐼 𝑚𝑜𝑟𝑒 𝑡ℎ𝑎𝑛 𝑦𝑜𝑢 𝑏𝑎𝑟𝑔𝑎𝑖𝑛𝑒𝑑 𝑓𝑜𝑟 𝑦𝑒𝑡? (MIXED)
Introspecção poderia ser uma das melhores palavras para descrevê-lo; totalmente introvertido, calado e reservado, Jungwoo nunca foi visto em eventos sociais - até mesmo os que era obrigatório sua presença, tendo ido apenas a poucos passeios para fins educativos e sempre permaneceu nas sombras -, detesta e evita chamar a atenção por isso se camufla muito bem e apesar de sua máscara e óculos escuros atraírem olhares curiosos, grande parte dos estudantes e até funcionários de Hogwarts já se habituaram ao Lee. Sua insegurança é gritante, nunca acreditando que poderia ser digno de ser amado e temendo que qualquer pessoa visse sua face e seu verdadeiro ‘eu’, desde que era apenas um garotinho toda a imagem que deveria ter sobre a vida, sobre amar e ser amado, sobre amar a si mesmo, sobre qualquer perspectiva positiva da vida, foi massacrada por seu irmão e sua madrasta, e a negligência do pai o fez acreditar que ninguém seria capaz de amá-lo, a falta da figura materna e os traumas que sua própria mãe lhe causou quando ainda viva desenvolveram em Jungwoo a ideia de que nunca poderia errar e o medo de cometer algo assim, o ajudou ainda mais a pensar que viver nas sombras era a melhor opção. Ele possui uma completa aversão de si mesmo e só o mero pensamento de que alguém possa ver como realmente é, ou por trás da máscara, o faz ter uma crise de pânico e ansiedade. Apesar de tudo e de até mesmo correr boatos de quê o grifano se acha melhor que todos os outros e por isso age dessa forma, Jung é muito gentil e dócil, completamente amável.
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