Tumgik
#ㅤ꒰ㅤㅤ⋆ㅤ ͏͏͏ ͏͏͏𝑏𝑙𝑜𝑜𝑑𝑦𝗺𝗮𝗴𝗶𝗰ㅤ ͏͏͏ ͏͏͏。 ㅤ༄ㅤ ͏͏͏ ͏͏͏mail.
magicwithaxes · 1 month
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❛ Do not leave me!❜ (@mayafitzg)
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O que se poderia esperar de duas adultas correndo pelo acampamento, empurrando todos que encontrassem pela frente, mas rindo enquanto faziam isso? Natalia tentava equilibrar a risada com a busca por fôlego. Não entendia muito bem o que havia acabado de acontecer; apenas ouviu o comando de Maya, que saiu aos berros de dentro do chalé com algo nas mãos, perseguida por outras semideusas, filhas de Afrodite. De repente, agiu instintivamente, as pernas se movendo em frenesi, enviando um comando ao cérebro para se livrar daquela situação o mais rápido possível. "O que você fez para deixá-las tão irritadas?" Seus olhos caíram sobre as mãos da semideusa, analisando o que parecia ser uma pequena caixa, semelhante à embalagem de uma paleta de maquiagem. "Você não está falando sério..." Disse lentamente, ao se aproximar para ter certeza do que estava vendo. As intenções da amiga eram desconhecidas, mas Natalia suspeitou que poderia ser um mal-entendido ou uma brincadeira que saiu muito errado. "Quer ganhar uma maldição da sua avó? Deuses, Maya!" Ainda que estivesse pronta para repreendê-la, a adrenalina dominava sua mente, deixando-a animada o suficiente para não se importar tanto com isso. "Preciso de algo muito frio, talvez um refrigerante." Disse, apoiando-se contra o ombro da semideusa. "Você tem muito o que me contar, mas só depois de uma boa dose de Cola. Vamos, vamos." Antes que pudesse receber alguma resposta, Natalia enlaçou a cintura da outra com os braços, puxando-a para frente, para que esta seguisse seus passos. Se houvesse qualquer outro empecilho pelo caminho, resolveriam depois.
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jodiehqs · 4 months
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magicwithaxes · 1 month
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❛ let's go on a vacation, just the two of us. anywhere you want. ❜
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Deitada no chão e fixando o olhar no telhado perfeitamente alinhado, Natalia deixava um sorriso bobo aparecer em seus lábios. As palavras de Evelyn despertavam um desejo que ela guardava para si, mas não em segredo. Quando surgisse a oportunidade perfeita, ela deixaria o acampamento. Não era uma decisão impulsiva, motivada pelo desenrolar dos eventos, mas uma necessidade de viver. Dentro do acampamento, mesmo cercada por pessoas que amava, ela não via perspectiva alguma. Morreria ali, lutando por conceitos que já não faziam sentido? Sua descrença nos deuses crescia a cada dia. Para quê perpetuar algo que não funcionava mais? Virando-se de lado para observar a amiga, Natalia estendeu o braço para tocá-la. "Qualquer lugar? Qualquer lugar mesmo?" Ela sabia que não seria fácil. Uma vez longe dos domínios que ainda a protegiam, Natalia seria perseguida, e a tendência para isso aumentaria, considerando os últimos atos da mãe. Mas não importava. Ela viveria, exploraria o mundo, e quando chegasse o momento certo, se permitiria partir com pelo menos alguns de seus desejos realizados. "Queria caminhar perto de um vulcão, conhecer a culinária de um país divertido, como a Itália, ou entender por que Paris é chamada de cidade do amor." Riu, um pouco sem graça. Desejos simples, mas que ainda eram importantes, uma vontade que Natalia não conseguia expressar em mais palavras. "Não seria divertido? Nós duas, com alguns pertences na mochila e alguns sonhos..." Suspirou, a mente repleta de cenários. "Conseguiríamos, certo? Não haveria nada para nos impedir, hm?" Fungou. Natalia era sensível, emocionando-se por pouco. O braço que antes estendera para tocar a amiga agora segurava a mão dela, apertando-a. "Pelo menos estaríamos juntas. Isso é o que importa." Finalizou com um sorriso meigo e calmo, uma confirmação de que estaria ao lado de Evelyn em qualquer plano que ela formasse.
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magicwithaxes · 1 month
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🤲 - Cup my muse's face/cheeks.
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Toque — Natalia adorava tocar as pessoas, especialmente aquelas por quem sentia um carinho especial. Com Evelyn, não havia inibições ou barreiras; ela sempre seguia em frente com os afagos, ou, como gostava de chamar, suas "mãos nervosas" prontas para demonstrar todo o carinho até que fossem interrompidas. Após algumas horas de conversa, com o objetivo de animar Evelyn, Natalia segurou o rosto da filha de Dionísio entre as mãos. Antes que pudesse apertar em um gesto terno, Evelyn sorriu. Natalia queria trazer de volta a amiga que a alegrava, a luz que brilhava nos olhos castanhos, e fazê-la sorrir por um simples detalhe. "Você é tão linda. Vamos lá, sorria." Com isso, Natalia formou uma concha com as mãos ao redor do rosto da mais nova e fez um leve movimento. Talvez estivesse exagerando, mas não importava. "Vamos lá, por favor. Você sabe que sou insistente e só vou parar de insistir quando você olhar para mim com um sorriso genuíno, mostrando essas belas pérolas que você chama de dentes." O rosto de Evelyn tornou-se uma espécie de brinquedo; os dedos de Natalia pressionavam as bochechas, ora apertando, ora puxando, mas sempre com cuidado e ternura. Se Evelyn não estava no melhor dos humores, Natalia não seria a responsável por deixá-la irritada. "Se você fizer isso por mim, prometo que vou sempre buscar o seu sabor favorito de sorvete. Juntas, vamos acabar com potes e potes, sem limites." Parecia um ótimo plano, que surgiu de forma repentina. E, no fundo, não havia nada que um pouco de sorvete não pudesse melhorar.
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magicwithaxes · 1 month
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send me " secret files " and i'll post a headcanon about my muse I've never talked about before
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marcando também @kerimboz por ter mandado o mesmo hc. mesmo assim, obrigada ♡
Embora não seja tão explícito, a paranoia de Natalia se manifesta nas entrelinhas, levando-a a se desequilibrar e a ceder a ideias que alimentam suas neuroses. Esses episódios, apesar de não frequentes, podem ser intensos, dependendo do contexto e da situação. Para ela, tudo precisa estar conforme sua visão do que é certo. Caso contrário, ela pode entrar em desespero, demonstrando uma preocupação exagerada, que, em sua percepção, pode afastar as pessoas. Os recentes eventos no acampamento são um exemplo claro de gatilho para essa emoção. Após passar noites em claro devido a pesadelos, ela escondeu essa informação, temendo que a complexidade e o terror desses sonhos pudessem afastar aqueles que ama, além de aumentar a suspeita sobre si mesma. Assim, Natalia tenta manter algum controle. Quando necessário, ela se esforça ao máximo para conter suas emoções em público, preferindo expor seus sentimentos em particular, geralmente escrevendo tudo em folhas soltas quando está sozinha e que posteriormente são queimadas ou picotadas para não atrair a atenção de ninguém. Nem seus melhores amigos conhecem esse lado dela, devido ao mesmo medo de perder alguém importante. É algo difícil para ser debatido, sendo assim, preferido de se manter em segredo.
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magicwithaxes · 1 month
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hc + 📿 for a faith-themed headcanon
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Antes de tudo desmoronar, Natalia era uma devota inigualável de todo o panteão, respeitando cada deus sem fazer distinções. Talvez fosse por temor, mas ela acreditava que, para manter a harmonia com os deuses, deveria tratá-los com o mesmo respeito que desejava receber. Contudo, após a traição, especialmente envolvendo sua mãe, Natalia passou a ter pavor de tais ideias. Agora, ela despreza todos os deuses, nutrindo apenas desconfiança. Há algumas exceções, como Circe, mas nenhuma consegue superar a confiança inabalável que ela tinha antes por cada um. Talvez não enxergasse a realidade com clareza, mas agora o faz com maestria; sem hesitar em expressar suas opiniões, Natalia desconfia de tudo e de todos (inclusive de Dionísio, a quem encara com a pior das expressões, sempre esperando o pior). Para ela, um deus é um deus, e se antes estava em silêncio, apenas observando, é porque muito bem pode estar esperando o momento certo para espalhar o terror. Parece que essa é a única diversão desses seres imortais e divinos, não é mesmo?
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magicwithaxes · 1 month
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❛  when we hit our lowest point, we are open to the greatest change.  ❜
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Natalia poderia concordar. Havia passado por dias terríveis, mas, de certa forma, parecia que o universo a recompensava. Ou talvez fosse assim que ela preferia enxergar as mudanças que, aos poucos, estavam ocorrendo. "Você estaria aberta a grandes mudanças? A experimentar algo novo que pode ou não melhorar sua vida?" Era uma dúvida persistente. Todos os filhos de Hécate haviam sido afetados, sofrido intensamente, enfrentando seus demônios da melhor forma que conseguiram. No entanto, os traumas eram distintos. Embora tivesse curiosidade em saber o que havia acometido cada um, ainda não sentia confiança suficiente para perguntar e se abrir sobre o assunto. "Mudanças exigem dor. A perfeição também. Você nunca alcançará seu auge se permanecer estagnada no espaço e no tempo." Repetiu inconscientemente algo que ouvia com frequência na infância. A imagem de sua avó se formou lentamente em seus pensamentos. Ao contrário de antes, Natalia não sentia o mesmo desgosto; ao invés disso, foi tomada por uma nostalgia, uma saudade da mulher que, de certo modo, fazia falta em sua vida. "Acho que estou me abrindo aos poucos. Não é ruim. É tentador. Você deveria fazer o mesmo."
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magicwithaxes · 1 month
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❛  i wanted to take out all of my anger on them. but i couldn't. i don't know if it's because i'm too weak ... or if it's because i'm strong enough not to.  ❜
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Abraçar era, para Natalia, uma forma habitual de acalmar e trazer paz a quem estivesse em tormento. Aproximando-se de Beatrice, ela segurou o corpo menor com delicadeza, envolvendo-a com os braços enquanto suas mãos acariciavam suavemente suas costas e cabelos. Sabia que responder à amiga exigia cautela, pois qualquer palavra mal colocada poderia agravar a situação. Respirou fundo, tentando escolher os dizeres certos, mas sem sucesso. A tensão entre elas já era palpável, levando a filha de Hécate a optar pelo silêncio, balançando-a em um abraço lento e ritmado, como uma criança que precisava e estava prestes a dormir. O primeiro som que escapou de seus lábios foi um suave cantarolar, uma canção antiga que sua avó recitava para ela todas as noites antes de dormir. Era uma história que se tornou poesia e por fim e música sobre uma princesa russa que lutava bravamente pelo o que acreditava e pelo bem. Se a acalmava em seus piores dias, talvez também pudesse trazer conforto à filha de Fobos. "Não nos preocupemos com isso agora. Não vale a sua paciência, Bee." Disse, sentindo-se confortável para finalmente conversar. "Você não merece essa pressão. Não é fraca. Você é justa." Voltou a cantarolar a melodia, fechando os olhos, deixando-se também embalar-se, levada pela nostalgia.
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magicwithaxes · 1 month
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❛  is it okay if i hold your hand?  ❜ (love)
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Ao ouvir a indagação, sem emitir qualquer som, Natalia segurou a mão da amiga, guiando-a até seu rosto para beijar o dorso com carinho. "Você não precisa nem pedir, bobinha." Depois de tudo o que havia sentido, era reconfortante vê-la de tão bom humor. Mesmo que a curiosidade estivesse presente, ali, as duas sozinhas, apenas observando o movimento calmo da água, Natalia sentiu uma paz inexplicável. Sabia que a presença de Love provocava aquilo. "É tão bom estarmos em paz, certo? Confesso que é a primeira vez em muito tempo." Sua respiração calma contrastava com os pensamentos, que agora não eram frenéticos. Pouca coisa passava em sua mente, como se estivesse adormecida, mas completamente desperta. "Sempre que precisar, não hesite, segure minha mão... a menos que eu esteja ocupada demais para isso. Nesse caso, tenho dois braços rechonchudos para você se agarrar. Estou sempre aqui, Love. Conte comigo para tudo."
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magicwithaxes · 1 month
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“ let  me  calm  the  situation  down . ”
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"Acalmar?" Natalia esbravejou, não para repreendê-la, mas para liberar o que estava sentindo. Como o desastre ambulante que sabia ser, era quase inevitável que momentos como aquele acontecessem; e lá estava ela, ajoelhada sobre morangos esmagados... esmagados pelo próprio corpo. A cena foi cômica: ao tentar captar a presença de outra pessoa que passava por perto, a filha de Hécate tropeçou e caiu, sendo atingida por uma enorme caixa repleta das frutas recém-colhidas. Haveria muito o que explicar quando aparecesse no acampamento, lambuzada da cabeça aos pés e cheirando a suco de morango. "Não há como acalmar essa situação. Quando me virem assim, serei motivo de piada, e pior, levarei uma bronca enorme do encarregado do dia. Deuses, Yas! Olha o tanto de morango espalhado pelo chão. Nenhuma fruta se salvou." A vontade de chorar, uma reação típica sua, a alcançou rapidamente; no entanto, ela se conteve. Não precisava protagonizar mais uma cena. Os semideuses que riam de sua desgraça ao redor já eram suficientes.
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magicwithaxes · 1 month
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❛ what are you smiling at? ❜
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Por que estaria sorrindo? A segunda indagação surgiu em sua mente, e Natalia, antes perdida em devaneios, voltou à realidade, piscando rapidamente antes de focar no filho de Poseidon. "Estava sorrindo?" fingiu desentendimento. "Ah, não era por nada, não." Havia um motivo, é claro, e estava relacionado ao mundo mortal. Seu pai fazia aniversário naquele dia exato, e como de costume, Natalia o surpreendia todos os anos. Um enorme bolo quadrado era preparado com carinho, seu único talento na cozinha. Toda a superfície macia do bolo era coberta por velas, e naquele ano seriam quarenta e nove. Presa no acampamento, ela se perguntava como ele estaria aproveitando o dia. Embora se entristecesse, Natalia se apegava às boas memórias, a verdadeira razão para seu sorriso sem explicação aparente. "Apenas lembranças. Boas e velhas lembranças."
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magicwithaxes · 1 month
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what have you done? ( @deathpoiscn )
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"O que eu fiz?" Natalia olhou nos olhos de Josh, a confusão estampada em seu rosto. Ele precisava ser mais claro sobre suas intenções. Será que era porque ela tinha entrado sem permissão no quarto? Ou por ter derrubado uma de suas armas? "Se você está falando de como eu vim parar aqui, não se preocupe, me deixaram entrar." Ela riu, um pouco sem graça, e percebeu que precisava explicar como havia derrubado a espada no chão, atraindo-o até ali com o barulho do metal tintilando no assoalho. "Ou talvez você queira saber sobre isso, certo?" Natalia se ajoelhou, pegou a espada delicadamente e a estendeu para o semideus. "História engraçada. Eu vim aqui para ver se você gostaria de treinar comigo, já que todos que conheço estão ocupados demais para me incluir nos planos." Antes que ele pudesse responder, ela se levantou e se aproximou do filho de Tânatos, balançando as mãos em um gesto apressado de negação. "Você não é uma segunda opção, quero deixar isso claro. É só que... eu não sabia se você aceitaria, e agora, com sua provável resposta sendo não, eu me despeço e peço desculpas pela invasão." Sua voz tremia de nervosismo enquanto deixava a espada nas mãos dele e saía do quarto às pressas. E previamente que pudesse deixar o chalé de uma vez por todas, Natalia enfiou a mão dentro da bolsa que trazia consigo, retirando de dentro o que parecia ser um colar, adornado por um cristal escuro em vários tons de branco ao preto. Pela distância em que se encontravam, ela não teve outra alternativa, além de jogá-lo em direção do semideus. Pelo nervosismo, a filha de Hécate errou o alvo, acertando o chão invés do semideus. "Tchau, tchau." Não ficaria para dar mais respostas, além de que havia passado vergonha demais.
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magicwithaxes · 1 month
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Send ☪ and I'll write about a dream/nightmare that my muse has had about yours.
@aidankeef
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Natalia teve que se segurar para não surtar. Era compreensível, considerando que estava na presença da única pessoa capaz de provocar o melhor — e o pior — dos dois mundos, saindo sempre ileso. A filha de Hécate observava o amigo, que, como de costume, exagerava no drama. Aidan O'Keef era assim, e não havia nada ou ninguém que pudesse mudar isso — algo que ela, sinceramente, esperava que continuasse. No entanto, naquele momento inusitado, Natalia se via exasperada, com a impaciência como aliada. Era estranho, pois não era comum sentir-se assim, e o cenário ao seu redor parecia desconexo da realidade do acampamento. Parecia estar em um quarto escuro e extenso, com uma única janela trazendo a luz necessária para iluminar o ambiente. O falatório de Aidan parecia interminável, o que só aumentava sua irritação. Estaria ele realmente bravo por ela ter devorado uma torta sozinha dias atrás? Havia algum outro motivo? Quanto mais ele falava, mais as dores de cabeça — que surgiram do nada — se intensificavam. Natalia massageava as têmporas, na esperança de que o movimento circular aliviaria a tensão. "Você poderia calar a boca por alguns segundos?" esbravejou, fechando os olhos com força, soltando um suspiro longo e cansado em seguida. "Eu já entendi, lobinho. Você está bravo, e eu prometo que da próxima vez eu te chamarei para..." Silêncio. Ao abrir os olhos, Natalia viu o filho de Ares incapaz de produzir qualquer som. O que teria acontecido? Ele parecia estar impossibilitado de mover os lábios, como se estivessem presos por uma força que ele não conseguia controlar. Olhando para as próprias mãos, Natalia notou um brilho verde escapando entre os dedos, cada vez mais forte, formando uma esfera na palma de sua mão. "Lobinho, eu não sei... Eu não sei como fiz isso." Desesperada, ela procurava uma solução. "Lobinho, para." Antes que pudesse ajudá-lo, Natalia estendeu a mão, projetando a energia que escapava dela em direção a ele. O corpo grande e humanoide de Aidan havia se transformado: agora ele tinha quatro patas, um corpo peludo e negro, com olhos alaranjados quase vermelhos. Deuses, ela havia transformado seu melhor amigo em um animal. Antes que pudesse processar o que tinha feito, ela despertou. E, para sua surpresa, Aidan estava ali ao seu lado, observando-a como se algo estivesse errado. Será que ela havia falado algo durante o sonho? Ela esperava que não.
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magicwithaxes · 1 month
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of course i love you. you're my best friend.
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Boba, emocionada e um pouco dramática; antes que pudesse cair em prantos, atirou-se contra o corpo delicado da filha de Hades, envolvendo-a com os braços e apertando-a sem medir a força do contato. Parecia fácil dizer aquelas três palavras, mas ouvi-las provocava uma sensação diferente, inesperada, que fazia os sentidos se dissiparem e as emoções explodirem, levando-a inevitavelmente às lágrimas. Mas, dessa vez, ela não cederia. Contenha-se, pensou repetidamente, tentando recuperar o fôlego antes de se afastar e oferecer a Kitty um sorriso tremido, mas sincero. "Obrigada", sussurrou, pressionando um lábio contra o outro. "Eu também amo você, Kiraz! Muito! É esquisito e exagerado dizer que você é muito importante para mim?" Apelando para outras formas de controle, Natalia soltou uma risada nervosa e estrondosa. Seria melhor do que desabar em lágrimas e acabar com a boa atmosfera, especialmente a que emanava da outra semideusa. "Você é minha melhor amiga! E a partir de agora, você não vai se livrar de mim. Nem que queira. Não vou deixá-la em paz tão cedo. Não tenho muitas certezas, mas uma delas é que jamais vou deixá-la ir, assim como você também não conseguirá." Abraçando-a novamente, tentava evitar o olhar profundo e amigável da amiga. "Eu e você, para sempre." Disse finalmente, encaixando a cabeça na curva do pescoço da semideusa, os olhos se fechando lentamente enquanto se entregava à sensação boa que só encontrava nos braços dela.
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magicwithaxes · 1 month
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[ comfort ] sender tries to comfort receiver
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flashback. Quando não estava em seu humor normal, Natalia se encontrava apática e sem vontade para nada, quase sempre parada em algum canto do acampamento, apenas observando a movimentação ao seu redor. Em momentos assim, a filha de Hécate sentia a necessidade de se isolar e não incomodar. No entanto, conhecia bem Melis e sabia que um "não" não seria aceito como resposta. As duas eram semelhantes: insistentes e amigáveis, um reflexo perfeito uma da outra, o que talvez explicasse por que se tornaram tão boas amigas. Antes que pudesse protestar, Natalia ouviu a amiga. Mesmo que simples, as palavras da filha de Hermes pareceram surtir algum efeito. Ou talvez o sorriso dela tenha criado uma sensação tentadora de que também deveria sorrir. "Eu sei, você está certa. Completamente compreensível", disse, dando de ombros. "Mas eu não posso ficar aqui no meu cantinho e aproveitar a bela vista à frente?" Adiante, outros semideuses treinavam em uma velocidade surpreendente. Se não estivessem se jogando no chão, a cena não seria tão ruim aos olhos. Natalia percebeu o uso excessivo de palavras e, pela primeira vez naquele dia, riu um pouco. "Tudo bem, você tem razão." Agarrando uma das mãos da amiga, Natalia a puxou sem um destino definido. Talvez fossem até o refeitório, a biblioteca ou até mesmo o chalé onze. A localização não era importante. "Lembra quando você prometeu me ajudar com aquelas roupas? Kitty e você parecem empenhadas em me ver com trajes diferentes, então, pode ser uma oportunidade perfeita para ouvir algumas dicas. Pelo resto do dia, serei a sua bonequinha. Use e abuse, Melis. Você pode!" Lançando um braço por cima dos ombros da semideusa, Natalia a puxou um pouco mais perto, rindo.
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magicwithaxes · 1 month
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[ shoulder ] a tender kiss on the partner's shoulder (@zeusraynar)
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Bendito fora o dia em que escolhera usar algo que deixasse parte da pele exposta. E bendito seria ele por ter feito isso. Sem se virar para fitá-lo, Natalia não conseguiu impedir que um baixo, mas perceptível, gemido escapasse por entre os lábios. De repente, todo o corpo foi tomado pelo calor familiar, e o rubor que certamente tingia sua face de vermelho. Seria exagero afirmar que também sentia o corpo eletrizado de alguma forma? Ela pensou em virar-se e tomá-lo em mais um beijo, cena esta que ela repetia e fantasiava muitas vezes por dia, mas pela aproximação de outros semideuses, ela se manteve firme, na mesma posição que minutos antes se encontrava despreocupadamente. A sensação dos lábios mornos contra sua pele fora breve, mas o suficiente para causar um certo caos em seus pensamentos. @zeusraynar estava de tão bom humor assim? Ela gostava. E não mentiria quando falasse que desejava mais. As mãos e a mente, que antes se ocupavam com um pequeno livro de bolso, já não tinham mais intenção de continuar com aquilo. Não havia como se concentrar novamente. Puxando o ar com força até os pulmões, ela piscou freneticamente, para ter certeza que os pés estava bem fixos na realidade. "Golpe baixo," murmurou, um sorriso alegre se formando lentamente nos lábios rosados, outrora comprimidos para conter novos grunhidos que, provavelmente, escapariam devido à proximidade. No entanto, achava inadequado que fossem ouvidos naquele contexto. Não estavam a sós. "Yesli ya sdelayu eto snova, mne pridetsya vernut' yego." Usar a língua materna era um artifício que beirava o divertido, especialmente sabendo que ele poderia não captar a verdadeira intenção de suas palavras. Ainda assim, ela se virou, olhando-o de canto, piscando para ele e deixando que seus lábios fossem tomados por um sorriso diferente, cheio de malícia, mas que ela esperava que ele entendesse.
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