#mulher autista
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“acho que sou autista.” o que fazer agora?
primeiramente, vou explicar o que eu fiz para buscar o meu diagnóstico. será um relato da minha experiência pessoal.
convido a outras pessoas autistas, que se sentirem confortáveis, para contar como foi o processo delas também.
eu tive uma crise de ansiedade, em 2023, no meu ambiente de trabalho e a partir disso resolvi buscar ajuda.
pelo site psymeet, encontrei uma psicóloga, com a qual me consulto hoje em dia. busquei uma profissional que trabalhasse com questões de ansiedade, mas também autismo.
isso, foi porque eu já estava com uma grande suspeita dessa possibilidade há alguns anos, desde 2020, para ser mais exata. já tinha conversado até mesmo com minha mãe e com alguns poucos amigos sobre a minha identificação com alguns traços do autismo.
com algumas sessões de terapia, ela me indicou uma neuropsicóloga que fazia avaliação neuropsicológica, mas, na época, eu não conseguia me comprometer com o valor. em média, uma avaliação custa entre 1800 a 4000 reais (lembrando que são muitas sessões).
então, o tempo se passou, eu consegui ser contratada no meu emprego (era estagiária), e novamente falamos sobre tentar o diagnóstico. dessa vez, ela me indicou um neurologista, pelo valor ser mais “acessível” (relativo, ok?). 350 reais a sessão.
bem, o neurologista podia fazer a anamnese comigo (vou explicar depois sobre), mas ele mesmo informou que era muito mais básico do que uma avaliação neuropsicológica, e me deixou escolher o que eu preferiria fazer.
optei pela avaliação neuropsicológica, por ser completa.
conversei com diversos profissionais, verificando os valores que caberiam no meu bolso, até que achei uma neuropsicóloga da minha cidade, que fazia a avaliação por 1800, mas, se dividido, ficava com os juros da maquininha. quase 2200, em 10x.
fiz várias sessões, nas quais vários testes foram aplicados. mas a parte principal da avaliação é a anamnese, que consiste em várias “entrevistas” para ser percebido os traços do autismo na vida da pessoa desde a primeira infância. e é por isso que as entrevistas também são feitas com familiares que estiveram presentes no desenvolvimento, dependendo do profissional, relatos de amigos e professores também são ouvidos.
no meu caso, minha mãe foi a pessoa entrevistada e foram algumas sessões de quase 1 hora cada com ela, em que várias perguntas foram feitas, sobre principalmente as minhas interações sociais, déficits e sobre como eu era na minha infância. o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, então os traços precisam existir desde a infância (mesmo que fossem “sutis”).
devo relatar que é muito cansativo todo esse momento da avaliação, extremamente desgastante, mas é muito importante. porém, sim, os profissionais tomam conta para não ultrapassar os limites do paciente, porque são muitos estímulos, muitos testes, muitas conversas.
o laudo da avaliação neuropsicológica saiu com o resultado de que eu sou autista.
a partir disso, retornei ao neurologista, conversamos e peguei o laudo + cid. com ele, além da medicação (lembrando que autismo não tem cura e a medicação é para ajudar com algumas dificuldades).
então, o meu caminho foi:
terapia > neurologista > neuropsicóloga que faz avaliação neuropsicológica > retorno ao neurologista.
mas pode ser simplificado em:
neuropsicólogo que faz avaliação neuropsicológica > neurologista (que vai recomendar terapia etc.
enfim, essa foi minha caminhada na busca do diagnóstico. depois posso fazer uma postagem sobre o porquê de eu ter escolhido o particular ao público, já que todos esses profissionais existem no público.
ah, como sou adulta e com duas faculdades, não seria possível chamar algum professor da minha educação básica, pois nem sei mais quem são eles. e sobre amigos, apesar de eu ter um bom número, pela minha dificuldade de interagir e tudo mais, também não foram opções.
é isso, pessoal. busquem o diagnóstico caso tenham se identificado com traços de transtornos. é, de certa forma, um alívio saber que suas questões tem um nome e tem um porquê.
#diagnóstico#avaliação neuropsicológica#autismo#tea#transtorno do espectro autista#autista#espectro autista#diagnóstico tardio#mulher autista#autista adulto
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O personagem autista do dia é: Josephine March, do filme Adoráveis Mulheres (Little Women).
#filme#jo march#josephine march#adoráveis mulheres#little women#Headcanon Autista#Autistic Character#Personagens Autistas#Autistic Headcanon#Your Favorite is Autistic#Autistic Character of the day
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Sobre ser uma professora em formação
(texto escrito como relato de experiência para uma aula de didática)
Quando eu era criança, eu queria ser professora ou princesa. Rapidamente, percebi que um deles não iria funcionar, quando eu brincava de escolinha com a minha irmã e uma amiga, elas eram alunas tão difíceis que eu desisti desse emprego.
Pergunta-se então: por que eu estou numa aula de didática?
Entrei na faculdade de Letras Inglês porque eu gosto de literatura, passava horas na escola lendo, perdia horas de sono para terminar livros e me afogava em universos criados por palavras. Também percebi, depois de aprender inglês, que eu não podia existir numa língua só, que sempre tinham diversas vozes compondo meus pensamentos. Todas essas questões identitárias me levaram a escolher Letras na inscrição do vestibular, porém, o curso que eu queria, Letras Português-Inglês, Bacharelado, não estava na lista. Entendendo a segunda língua como aquela que eu conquistei e tornei minha, acabei em Letras Inglês, Licenciatura. Durante meus cinco anos aqui (e em casa na pandemia), nunca pensei em ser professora, claro que é sempre uma carta na manga já que o capitalismo demanda dinheiro antes de qualquer coisa, mas não tive a intenção de seguir carreira na docência. Mas num curso de licenciatura, inevitavelmente, precisa-se performar o papel de professora, o que, para mim, veio a acontecer no estágio obrigatório. Acabei sendo contratada como estagiária na escola em que eu estudei quando criança (e aluno de licenciatura não nega estágio remunerado), então agora sou professora.
Vale ressaltar aqui que sou introvertida, quieta e canso de gente muito fácil, então me colocar numa sala de aula de criança, em que (eu infelizmente aprendi) o silêncio é impossível, não favorece a minha natureza. Por outro lado, eu adoro crianças. Acho elas fascinantes, divertidas, interessantes, provocadoras e criativas, amo observá-las e conversar com elas. No fim das contas, não odeio cada segundo e valorizo ainda mais o trabalho de professora.
Um dos impasses que me surgiu durante essa experiência é o de usar essa palavra “trabalho” para descrever o que as professoras (de ensino básico, devo deixar claro) fazem. Nada de um trabalho é refletido no dia a dia de uma professora. Num trabalho, às seis horas da tarde, o trabalhador pega as suas coisas e volta pra casa ou quem sabe vai para um happy hour. Num trabalho, o trabalhador tem a liberdade de não se apegar às pessoas com quem trabalha e mudar de empresa sem sentir culpa. Num trabalho, o trabalhador não é visto como essencial para a mudança da sociedade e das pessoas influenciadas pelo seu trabalho. Num trabalho, o trabalhador bem formado não é acusado por pessoas sem formação na área de estar fazendo o seu trabalho errado ou de doutrinar. Num trabalho, o trabalhador recebe um valor justo pelo que faz e não é questionado por isso. Enfim, ser professora não é um trabalho, é uma missão humanitária.
Pensa-se talvez, que o lugar onde formam-se esses professores traria um pouco de conforto para essas almas forçadas a fazer o bem quando elas só queriam sobreviver, mas isso não acontece. Quando pedimos ajuda para professores que não tem mais espaço na parede de casa para colocar diplomas e livros, percebemos que a academia é uma mentira. Esses professores (que talvez a distinção do inglês entre teacher e professor aqui faça mais sentido) falam que devemos considerar cada aluno, mas nunca deram aula para uma turma de 30 alunos. Falam que devemos ser inclusivos, mas nunca interagiram com uma criança autista. Falam que devemos criar nosso próprio material didático, mas nunca estiveram em uma rotina em que não dá tempo de almoçar.
Infelizmente, o mesmo acontece quando eu procuro respostas em livros. Diversos homens brancos escrevem e escrevem, mas, na escola, quem está vivendo mesmo são as mulheres. Como vou aprender algo se não me sinto representada, se questões que me acontecem em sala de aula são diretamente relacionadas a meu ser mulher? Será que alguma aluna já disse a Paulo Freire que, aos 22 anos, ele está velho para morar na casa de seus pais e deveria achar um namorado e se casar?
Ainda, lendo bell hooks, concordo com cada palavra e sonho também com uma educação que considera o amor, que é antirracista e feminista. Mas saber que os alunos dela criam dívidas para a vida toda quando decidem frequentar a universidade, ou seja, valorizam muito a educação, me faz questionar se eu posso aplicar as mesmas ideias numa sala de ensino fundamental.
Quem sou eu pra discordar de Paulo Freire? Nem quero, já que me identifico com o que ele escreve, mas eu queria muito ver todas essas teorias e pensamentos acontecendo numa sala de aula, uma sala de aula de verdade, em que as multiplicidades dos alunos criam tantas tensões que todos esses pensamentos acadêmicos são esquecidos e tudo o que se passa a pensar sobre é “como que eu vou fazer essas crianças aprenderem preposições se o Joaquim acha que é burro, o Leandro está discutindo com a Bárbara, o Mateus tá jogando a borracha do Gustavo pela janela, o Ronaldo está focado em fazer esculturas de massinha, a Luana brigou com a Erika, o Murilo entrou na escola um mês antes do fim das aulas, a Nayomi esqueceu o livro, a Marta está chorando e ainda tem uns cinco alunos que não participam da aula?” (isso tudo sem mencionar os pais, as diretrizes da educação, a relação com a coordenação, o material didático, os recursos e muito mais que permeia uma aula).
Diversas vezes, nesses poucos meses como professora, me senti frustrada porque não consegui completar nem metade do meu planejamento, culpada porque alguns alunos não estão aprendendo, cansada porque precisei gritar tanto que perdi a voz e triste porque não estou conseguindo passar adiante meu amor pela língua. Na sala das professoras, quando elas relatam sentir muitos conflitos parecidos com os meus, penso “será que vale a pena?”.
Pelo menos eu posso dizer que conquistei meu sonho de infância e sou professora.
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Hoje recebi meu primeiro presente de paciente desde que comecei a trabalhar nessa prefeitura. Fiquei bem feliz! Minha paciente me deu um adesivo, colei no meu celular. Estou muito satisfeita com a evolução dela nesses três meses também. É nítida a diferença. Ela começou a vir mais arrumada e está um pouquinho mais otimista com as coisas.
Ela trouxe as artes dela para eu ver, uns desenhos muito legais. Fora do padrão, mas muito legais. Ela tinha prometido há meses que ia trazer os desenhos, mas sempre acabava esquecendo de mostrar.
Atendi meu primeiro paciente autista hoje. Ele é TEA nível 1 de suporte. Foi muito difícil acompanhar o raciocínio dele porque ele falava MUITO, e tecnicamente, eu não deveria atendê-lo por causa do diagnóstico. Mas decidi atender para entender o que estava acontecendo já que o prontuário era bem confuso. Conheci e conversei com a mãe dele também, ela veio da Rússia. Que mulher bonita e educada! Marquei para conversar com ela separadamente porque o paciente se incomoda com a presença dela. Mais tarde, ela me mandou mensagem agradecendo e disse que o filho dela estava muito feliz e agradecido, dizendo que ajudei muito ele apesar de eu ter me sentido bem perdida e inútil.
Nessas horas eu vejo o valor da minha profissão. Sentir a gratidão das pessoas é algo muito recompensador. Estou bem feliz hoje.
Mais tarde viajo para visitar minha mãe. Agora sempre me emociono um pouco quando durmo na cama que dormi por mais de uma década. Tô animada.
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JUNG HOYEON – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é JUNIPER ECHO AIDONEUS caminhando pelos corredores da TORRE DOS PESADELOS. Por ser filha de HADES, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E QUATRO anos, mas primeiro ela precisará concluir o módulo I: castidade, temperança, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
𝐍𝐨𝐯𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐨: Emboscada. 𝐋𝐞𝐨𝐧𝐚, a líder.
› 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ╲ wanted connections
› 𝐛𝐚𝐬𝐢𝐜𝐬
aniversário: vinte de junho.
apelidos: jun.
pronomes: ela/dela.
gênero: mulher cis.
orientação sexual: asexual, panromântico.
altura: 1,75 m.
cabelo: preto, na altura do ombro. ondulado tipo 2a/2c.
gostos: duelos a espada, corvos, nevoeiro, morango, joias de corpo, adagas e punhais, dias chuvosos.
desgostos: verão/primavera, multidões, falar em público.
› 𝐭𝐫𝐢𝐯𝐢𝐚
Jun é apaixonada por joias de corpo, e tenta sempre incorporar pelo menos uma nas roupas do dia a dia. Prefere prata, titânio preto e acabamentos escuros, inclusive.
Quando ainda morava no submundo, sua estação favorita era o outono, quando Perséfone voltava para o Submundo. Mesmo com a companhia do irmão, sentia falta da presença da deusa nos outros meses. E não só pelo calor, mas aprendeu a odiar primavera e verão.
Os sinais não apareceram de uma hora para outra, sempre estiveram lá. Mas só com a descoberta que é autista nível 1 de suporte que passou a identificar o que lhe deixava desconfortável, como passar o dia evitando certos gatilhos. Ainda é uma tema que se esforça para estudar e entender, então raramente fala sobre. Mas, se lhe perguntarem, não vai esconder e nem mentir.
Tem várias jóias de ouro e relacionadas a imagem do romã. Jun cresceu vendo o pai com jóias, pedras preciosas. Lhe diziam que além de deus da morte e do submundo, Hades era conhecido por deus da riqueza. Não sabe até onde isso é verdade, mas Juniper criou um apreço por jóias. E o romã sempre a lembra de Perséfone.
Como Kero ainda é filhote, tem tentado o acostumar a usar uma "mochila de passeio" (tipo assim, mas invés da parte transparente é aberto). Dentro tem uma caminha caso o dragão fique com sono durante o dia.
› 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧𝐬
Para Júniper, sua vida começou a partir do momento que foi levada ao submundo. Seria mentira dizer que não se lembra de nada. Uma coisa ou outra, um mundo completamente diferente daquele, extraordinário seria uma falácia porque era o completo oposto. São flashes de memória, e sabe que nunca passava muito tempo nesse lugar estranho. A verdade é que sua mãe a colocava em um portal para Shadowland todos os dias, com a intenção de abandoná-la, mas sempre se arrependia e a buscava em menos do tempo limite. Quando soube disso, Perséfone decidiu criar a menina ela mesma. E assim, Júniper começou ser criada junto ao irmão.
Desde o momento que conheceu e se aproximou de seu irmão, Belial, viraram unha e carne. Para onde um ia, o outro ia também. A grande diferença era: Júniper sempre foi mais baixa para sua idade. Com sua personalidade introvertida e tímida, fora a dificuldade de concentração, dificuldade de se aproximar das pessoas, e uma "bateria" sensorial que poucas pessoas ao redor realmente entendiam.
Júniper não precisava de muito para se entreter. Sua vida no submundo não parecia nada de mais aos olhos externos. Brincava com Cerberus, o cão de três cabeças do pai, debatia com Perséfone assuntos diversos, seguia o irmão por aí (ele querendo ou não). Uma rotina mundana em lugar nem um pouco mundano, digamos assim.
Palavras são engraçadas, o conceito de juntar sons e passar toda uma linha de raciocínio é fascinante. Alguns sons são mais engraçados e interessantes que outros. Na cabeça de Júniper sempre fez sentido repetir tais palavras. Como se aquilo fizesse cosquinhas em uma parte de seu cérebro. Palavras são poder, estar em uma posição de liderança e de supervisão pode ser perigoso quando sons e palavras não são faladas com cuidado. "Echo" foi o nome que Hades lhe deu por diversos motivos. Por ter medo de tomar papéis de liderança, pelo simples gesto de repetir certas coisas, por estar sempre atrás de alguém "sem presença". "Júniper" é o nome dado por Perséfone. Até hoje, é o único nome que considera, e o que usa ao se apresentar.
› 𝐩𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
Com cara fechada, franja um pouco sobre os olhos e braços cruzados, o humor de Júniter pode facilmente ser mal interpretado. Com exceção de quem a conhece, a prole de Hades é vista como uma pessoa mal humorada, pouco amigável e que preferiria que tudo explodisse. Mas acredite, não importa quanto medo você sinta dela, ela está ainda mais assustada. Echo sente dificuldade em se aproximar das pessoas, e de explicar suas intenções. Suas palavras são diretas e verdadeiras, sem ironia sem sarcasmo. Mas como convencer alguém que uma cria de um vilão estaria ali para ajudar e não para causar o caos e rir da desgraça alheia?
› 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐞𝐬
Umbracinese: Júniper é capaz de gerar, moldar e solidificar as sombras. Além disso, consegue se mesclar nas sombras para se esconder e viajar a grandes distâncias com rapidez. Sua habilidade não a faz se teletransportar, é como se estivesse andando pelas sombras sem a intervenção do atrito do ar. Então essa habilidade depende diretamente de sua condição física e psicológica. As sombras não são gentis, apesar de tudo. Sussurros podem acontecer, cochichos desse mundo ou de outro, vozes direcionadas a ela ou não. Já tentou perguntar ao pai várias vezes o que é isso, de onde vem ou como evitar, se proteger. Mas Hades sempre se recusa a falar, "é o seu trabalho descobrir" é a única resposta que já recebeu.
› 𝐝𝐚𝐞𝐦𝐨𝐧
Cerberus Jr.: Juniper sempre diz que foi graças a Perséfone que seu ovo eclodiu. A primeira vez que se sentiu amada na vida foi com a mãe adotiva, e era esse sentimento que tentava lembrar sempre que olhava para o ovo. Quando Cerberus Jr. nasceu, um Wyvern macho predominantemente azul com algumas escamas roxas, sentiu saudades de casa, principalmente do cão Cerberus. E foi por isso que foi nomeado dessa forma. Como Kero, como o chama normalmente, ainda é pequeno, fica perto de Juniper o maior tempo que consegue. É animado, amigável e gentil, apesar de sua aparência um pouco assustadora, consegue encantar qualquer um com facilidade.
#⊹ · about * . come trickle back to den and roost#de pouquinho eu vou colocando mais coisa dcuiahfuias
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O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta a forma como uma pessoa percebe o mundo, interage com os outros e processa informações. Caracteriza-se por uma ampla variedade de sintomas, sendo mais comum em meninos do que em meninas. Cada indivíduo autista é único, com diferentes níveis de habilidades e desafios.
As pessoas com autismo frequentemente têm dificuldades na comunicação verbal e não verbal, interação social e comportamentos repetitivos. Algumas podem ter interesses intensos e habilidades excepcionais em áreas específicas, como matemática, música ou arte. A sensibilidade sensorial é comum, tornando sons, luzes e texturas intensas e perturbadoras para alguns.
É importante compreender que o autismo não é uma doença, mas sim uma condição neurológica que pode impactar significativamente a vida da pessoa e de suas famílias. A aceitação e o apoio adequado são fundamentais para o desenvolvimento e bem-estar das pessoas autistas. Intervenções precoces, como terapias comportamentais e educacionais, podem ajudar a melhorar habilidades sociais, comunicação e qualidade de vida.
livros sobre autismo:
1. **"O Cérebro Autista"** por Temple Grandin e Richard Panek - Um livro escrito por Temple Grandin, uma autista diagnosticada com síndrome de Asperger, oferece uma perspectiva única sobre como funciona o cérebro autista.
2. **"NeuroTribes: The Legacy of Autism and the Future of Neurodiversity"** por Steve Silberman - Este livro explora a história do autismo e como nossa compreensão dele mudou ao longo do tempo, destacando a importância da neurodiversidade.
3. **"Autismo: Uma Leitura Espiritual"** por Marcelo Cunha - Um livro que aborda o autismo sob uma perspectiva espiritual, explorando o potencial das pessoas autistas e como a espiritualidade pode influenciar na compreensão e no tratamento do autismo.
Esses livros oferecem diferentes perspectivas e insights sobre o autismo, tanto científicos quanto pessoais.
filmes que abordam temas de bullying e autismo:
1. **"Uma Lição de Amor" (I Am Sam)** - Um filme que narra a jornada de um pai com deficiência intelectual (interpretado por Sean Penn) em luta pela guarda de sua filha. Embora não seja especificamente sobre bullying, aborda as dificuldades e desafios enfrentados por pessoas com deficiências intelectuais na sociedade.
2. **"Temple Grandin"** - Um filme biográfico que conta a história de Temple Grandin, uma mulher autista que se tornou uma renomada cientista no campo da pecuária. O filme mostra sua jornada pessoal enfrentando o preconceito e os desafios que ela supera para alcançar o sucesso.
3. **"Por Treze Razões" (13 Reasons Why)** - Embora seja uma série, não um filme, "Por Treze Razões" explora temas complexos como bullying, depressão e suicídio entre adolescentes. Embora não seja centrado no autismo, aborda questões importantes relacionadas à saúde mental e ao tratamento de outros.
Esses filmes oferecem perspectivas variadas sobre como o bullying pode afetar pessoas com diferentes experiências de vida, incluindo aqueles no espectro do autismo.
Claro! Aqui estão três séries que abordam o bullying e o autismo:
SERIES SOBRE BULLYNG E AUTISMO:
1. **"Atypical"**: Esta série da Netflix segue a vida de Sam Gardner, um adolescente com autismo, e como ele lida com as complexidades da vida, incluindo o bullying na escola.
2. **"The Good Doctor"**: Embora o foco principal seja na carreira médica do Dr. Shaun Murphy, um cirurgião jovem com autismo e síndrome de Savant, a série também aborda os desafios sociais e o bullying que ele enfrenta no ambiente hospitalar.
3. **"Everything's Gonna Be Okay"**: Esta série segue Nicholas, que se torna o guardião de suas duas irmãs adolescentes após a morte
**"A Culpa é das Estrelas"** é um romance escrito por John Green, publicado em 2012. A história gira em torno de Hazel Grace Lancaster, uma jovem de 16 anos que tem câncer, e sua relação com Augustus Waters, um rapaz que ela conhece em um grupo de apoio para pacientes com câncer. O livro é conhecido por tratar de temas como a mortalidade, o amor e a busca por significado em meio à adversidade.
A obra foi amplamente aclamada pela crítica e pelo público, e em 2014 foi adaptada para o cinema em um filme de mesmo nome, estrelado por Shailene Woodley e Ansel Elgort. O romance e o filme receberam elogios por sua sensibilidade ao lidar com questões complexas e emocionais.
ENTREVISTA
O que você acha sobre o bullyng?
O bullyng é um preconceito muito prejudicial para sociedade no geral tanto pros jovens pros mais velhos e para qualquer tipo de grupo
Fazer bullyng com corpo entre outros mas esse tipo de bullyng na escola é muito ruim
O bullyng é um fenômeno muito ruim.funcionario roberto.
O que você acha sobre o bullyng?
Eu acho muito ruim, bem errado quem faz bullyng eu acho q as pessoas que praticam deveriam ser presas
Lucas Oliveira da 901
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ACE WEEK 2023 - CONHEÇA ESPECTROS DE ROXO E CINZA
Sinopses e links depois do corte!
O Príncipe e a Livreira
O príncipe Elben é surpreendido pela oferta da sua família de abdicar do trono e poder viver uma vida normal, sem exigências. Ele aceita sem pensar duas vezes, e, entre hobbies e trabalhos, busca aprender mais sobre si e sobre o mundo. Até que acaba trabalhando na livraria de Leonor, na cidade. Com bom humor e companheirismo, Elben irá descobrir uma poderosa amizade com a garota e navegará águas antes desconhecidas de seu interior. Aviso de conteúdo: sexo.
O Último Robô do Mundo
Sombra tenta sobreviver em um mundo destruído e sem adultos. Depois de roubar algo dos Garotos, ela se esconde em um galpão protegido por um robô prestes a pifar. E, junto com ele, tenta encontrar um pouco de esperança para aquele mundo devastado.
Entre Nós
Verdade ou desafio? Eu nunca. Sete minutos no paraíso.
Esses jogos que sempre marcam presença em festas - adolescentes ou universitárias - podem ser bem tediosos e, até mesmo, perigosos, Alessia sabia muito bem disso. No entanto, na sua primeira festa como caloura, ao lado do seu colega de classe Thiago, analisar e experimentar essas brincadeiras se torna uma experiência, no mínimo, surpreendente.
Retrouvailles
Após um ano de fossa, Emanuel jura que superou o término conturbado de seu relacionamento com Isabella, que foi sua colega de sala na faculdade e namorada por dois anos. Depois de muito choro e pagodes tristes, ele finalmente se sente pronto para retomar a vida e nada mais adequado que reencontrar os amigos do curso de jornalismo, numa viagem organizada pela melhor amiga e que duraria todo o feriadão.
Ele só esqueceu de um detalhe: Isabella também fazia parte do grupo.
Morte Agalopada
Depois de dois anos trabalhando sob a supervisão do Departamento, um órgão que atua no submundo mágico do folclore, Jasmim vê a chance de se tornar uma agente oficial, embora ainda esteva cheia de incertezas sobre seus poderes e sobre quem ou o que ela é. Em sua última missão antes da promoção, ela e seu mentor Fernando vão até a cidadezinha de Corrilário, interior do Mato Grosso, investigar estranhas mortes ocorridas durante a Quaresma, que moradores atribuem a uma criatura que galopa pelas noites e ilumina a mata por onde passa. Seria um caso de mula-sem-cabeça? Seriam reais os causos de lobisomens contados em Corrilário? O que ela está sentindo por Morgana, a neta do principal suspeito? O que Fernando está escondendo?
Ao desvendar segredos maiores que imaginava e enfrentar tanto homens quanto entidades antigas, Jasmim irá descobrir que nomes são capazes tanto de solucionar mistérios quanto de identificar nossas vivências.
Uma Rachadura Entre Nós
Uma mulher cede ao pedido de três adolescentes e conta a história de como suas mães se conheceram. Uma história de mundos paralelos, duas melhores amigas e um amor não correspondido. Uma história que começou quando um aplicativo de socialização interdimensional foi criado e a Terra deixou de ser uma.
Essa Festa Virou um Slasher!
É noite de Halloween e o campus universitário está em explodindo com música alta, bebida e jovens efervescidos. Porém, as decorações encobrem um perigo real e talvez nem todo esse sangue seja falso.
Alice é uma garota rebelde de pavio curto, um tanto isolada de seus colegas do curso de Educação Física. Allan é um garoto tímido, mas muito disputado, que é apaixonado por uma amiga do curso de Enfermagem. Com festas simultâneas ocorrendo pelo campus, os dois nem ao menos imaginam a existência um do outro, e muito menos que seus caminhos estão prestes a se cruzar madrugada adentro por causa de um emaranhado de assassinatos.
AVISO DE CONTEÚDO NO LIVRO.
Um Presente para Alice
la achou que seria apenas um encontro com as amigas, mas ficou presa a um stalker Alice, uma jovem autista e assexual / arromântica, iniciando sua vida como fotografa criminal, está finalmente saindo de casa, após ser seguida por um ex colega de faculdade, porém quando o cadáver de universitárias aparece na represa da cidade, os detalhes a faz se lembrar de seu passado. A jovem está ficando louca ou esses casos tem ligação? Com a ajuda de sua melhor amiga e detetive particular, Rebeca, e o coveiro, Denner, o grupo inicia uma investigação paralela para evitar novas mortes. E para Alice, talvez descobrir outras formas de amar. Uma história de auto aceitação, com o protagonismo de mulheres fortes, found Family, amizade feminina e relacionamentos queerplatônicos. Uma mistura perfeita para fãs de Sem Amor da Alice Oseman e Agatha Christie. Ela achou que seria apenas um encontro com as amigas, mas ficou presa a um stalker Alice, uma jovem autista e assexual / arromântica, iniciando sua vida como fotografa criminal, está finalmente saindo de casa, após ser seguida por um ex colega de faculdade, porém quando o cadáver de universitárias aparece na represa da cidade, os detalhes a faz se lembrar de seu passado. A jovem está ficando louca ou esses casos tem ligação? Com a ajuda de sua melhor amiga e detetive particular, Rebeca, e o coveiro, Denner, o grupo inicia uma investigação paralela para evitar novas mortes. E para Alice, talvez descobrir outras formas de amar. Uma história de auto aceitação, com o protagonismo de mulheres fortes, found Family, amizade feminina e relacionamentos queerplatônicos. Uma mistura perfeita para fãs de Sem Amor da Alice Oseman e Agatha Christie.
Antes que as Dores te Sufoquem
Anos depois de ter fugido de casa e encontrado um lar entre amigos, tudo que Tarsila quer é continuar longe de sua família biológica. Mas quando sua irmã morre repentinamente e Tarsila é a única pessoa que pode cuidar das pendências deixadas por ela, seus sentimentos ficam confusos. Dividida entre a dor da rejeição e o desejo de voltar a ser amada pelos pais, Tarsila aceita a tarefa imposta por eles. Mas enquanto lida com a burocracia da morte, ela se dá conta de que calar suas dores talvez não seja a melhor forma de lidar com uma família LGBTfóbica.
Festa de Halloween
Ange é um jovem assexual tímido e curioso que ainda está se descobrindo em relação ao sexo. Um dia, ele encontra um caderno de Ruby, seu melhor amigo, e nesse caderno tem histórias eróticas envolvendo ambos. Diante dessa grande crise, ele tem um mês até a festa de Halloween para digerir a informação e decidir que direcionamento dar a essa relação. Essa é uma história sobre duas pessoas assexuais que têm relações muito diferentes com temáticas sexuais. “Festa de Halloween” mostra como, nesse contraste de vivências, muitos sentimentos podem emergir.
Estudo Sobre Magia e Cristais
Talita é a princesa herdeira de Lilyduan, reino humano. Quando seu pai a convida para participar de um jantar com dignitários feéricos, ela se vê tendo que lidar com as responsabilidades de seu status. Enviada numa missão para resolver a crise magienergética do reino, ela terá que viajar até Alyra, reino das fadas, e contar com a ajuda de sua amiga Marcela, uma necromante sem pudor, e a fada Solis para aprender tudo que precisa saber sobre a Usina Cristelétrica a fim de cumprir o acordo com as fadas.
Procura-se Mariana
Mariana Oliveira trabalha em uma delegacia em monte alto há alguns meses, mas é reclusa e afastada dos colegas de trabalho. ninguém sabe muito sobre sua vida e isso é motivo de curiosidade para Viviane Lin, sua parceira de fichas e horas extras.
De forma inesperada, Mariana acaba desaparecendo no dia 25 de dezembro e, depois que é encontrada, o chefe decide abrir uma apuração dos fatos sobre o ocorrido. Ele convoca tanto Mariana quanto Viviane a dizerem suas versões.
O que nem todos esperavam era que a investigação fosse capaz de reviver memórias antigas, desenterrar segredos e até mesmo unir corações apaixonados.
#brartist#brart#brwriter#aceweek#ace week#naiveheart#my writing#contos#writeblr#brazilian writers#writers on tumblr#i did all the covers too ^^
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Autismo em meninas e mulheres
Embora não haja pouca explicação científica para isso, meninos são muito mais diagnosticados com autismo do que as meninas, mais especificamente tem 3.8 vezes mais diagnosticados. Ainda existem pessoas que acreditam que garotas não podem estar dentro do espectro. Mas por que isso ocorre? Alguns psicólogos acreditam que o autismo pode se manifestar de maneira diferente entre meninos e meninas. As meninas geralmente apresentam menos manifestações físicas perceptivas da condição, além disso estudos mostram que elas são mais propensas que os meninos a camuflar seus desafios sociais, com uma grande propensão a reproduzir/imitar o comportamento das garotas ao seu redor. Além disso, há uma pressão social muito grande vinda de muitos adultos sobre como as meninas devem agir, falar, pensar, se comportar, pensar…, muitas vezes acabam recebendo ordens e incentivos a não ter comportamentos comuns no autismo( nesse caso elas não deixariam de ter esses comportamentos, mas os mascaram, mascarar comportamentos atípicos pode causar sérios danos na saúde mental). Por conta do masking, garotas dentro do espectro autista são muito mais propensas a desenvolverem outros transtornos como ansiedade e depressão, afirma o neuropsicólogo Kevin Pelphrey.
Mulheres sempre tiveram que ocupar os espaços que requerem mais socialização: esposas, mães, enfermeiras, professoras… Felizmente isso mudou e as mulheres têm cada vez mais autonomia para serem aquilo que quiserem. Porém, quando se trata do autismo, esta carga histórica é apontada como um dos fatores que as ajudam a mascarar as características do transtorno.
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Tô achando que tenho autismo... Kkk nem é brincadeira, na minha família tem bastante, e principalmente nos mais velhos, como minha vó e tio avô e meu priminhos tem, meu primo do meio fez o teste ainda não sei o resultado, mas assim não entendo sarcasmo, figuras de linguagens, a socialização e comunicação em relação às pessoas é BEM difícil, eu consigo lidar com a vida com questões acadêmicas, mas com muitas coisas não principalmente com o social, e eu não consigo olhar nos olhos das pessoas, as vezes eu desassocio, e a cada ano que passa só piora os sintomas...vou ter que ir num psicólogo urgentemente pra testar se sou, tenho quase certeza que tenho o grau mais leve, mas vejo muito minhas atitudes na minha vó e no meu primimho....
As vezes sou sensível demais e em outros numa insensibilidade, que a pessoa tá falando um monte e eu tô 😐, normalmente eu tô desassociando, me vejo muito em 3ª pessoa... Ou não sinto que meu corpo é meu
Os exemplos que ele deu das interações sociais é muito eu...
Leva as coisas mais ao pé da letra, querer que sejam mais claros quando foram dizer algo, pedir algo, igual ele deu o exemplo da hora de trabalho não é hora de ir tomar café
Para saber se é autista tem que vê os prejuízos,quanto mais passa os anos, só piorar, aí é certeza absoluta kkk
Não gosto muito de mudanças, principalmente se rotina, fico mexendo os dedos, por isso tá sendo muito difícil, muito incômodo tá numa mesa nova, principalmente muito perto das mulheres, principalmente sem a minha cadeira, ainda me incomoda não ter a minha cadeira
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um conselho: não diga que você é uma pessoa autista, se você não possui um lado e também não faz um acompanhamento. você é uma pessoa QUE AINDA ESTÁ EM PROCESSO DE DESCOBERTA, logo não pode se colocar ativamente como alguém autista pra defender/criticar algo (porque não te afeta).
os comportamentos que você definiu como padrão acabam expondo o motivo do autismo não ser diagnosticado em mulheres, pessoas serem diagnosticadas erradas (porque autismo, tdah, borderline e bipolaridade possuem similaridades imensas! pra você ser os 4, precisa ser 0,1% da população e lembrando que 81% das pessoas autistas são hereditárias) e faz com que as pessoas continuem com essa visão prejudicial de que uma pessoa reclusa que se comunica de maneira robótica, automaticamente é autista.
ao longo dos últimos meses estão surgindo diversos personagens autistas que são escritos por pessoas que não são ou que dizem desconfiar por algo que viu em um tiktok, não é de hoje que vejo amigos reclamando da forma que esses personagens são feitos para tratar os outros mal ou baseado em um checklist de uma lista do buzzfeed. se sua intenção é criar um personagem shawn do the good doctor ou sheldon cooper, tenho pessimas noticias. você está mais prejudicando a nossa vida que ajudando em algo.
a sociedade já nos enxerga como incapazes e nos infantilizam, criar esse tipo de personagem é triste quando vem de um neurodivergente, MAS PRINCIPALMENTE QUANDO VEM DE UMA PESSOA QUE NÃO É.
peço desculpas se fui agressivo mas a tag anda normalizando demais esse tipo de coisa, a gente luta até mesmo com comunidades que dizem nos ajudar quando consideram o autismo como uma doença e viemos aqui pra nos distrair, mas no final das contas, é capacitismo pra todos os lados.
desculpa, graminha, mas eu sou sim uma pessoa autista. literalmente a única coisa que falta é a merda de um pedaço de papel assinado dizendo isso, mas a falta dele não tira o meu direito de me considerar uma pessoa autista. porque, adivinha só, mais de um profissional já me disse isso. eu tenho todos os sinais de uma pessoa autista, sempre tive, mas precisei aprender a mascarar eles justamente por ser uma pessoa do sexo feminino. e eu não tô me diagnosticando só porque vi no tiktok, longe disso. já tem uns bons 4 anos que eu tô nessa jornada de auto conhecimento. e eu não sou a única pessoa da minha família. o meu pai, que é justamente de quem eu puxei TODAS as minhas manias, também era uma pessoa autista não diagnosticada. isso me afeta sim, quer você queira ou não, e o fato de precisar de um maldito papel para as minhas questões como pessoa autista serem validadas só prova isso.
pessoas autistas, com ou sem laudo, são sim únicas; mas, ao mesmo tempo, nós temos muitas coisas em comum. e são essas coisas em comum que ajudam a nos diagnosticar. mesmo sendo um estereótipo, ainda existem pessoas como o sheldon ou o doutorzinho lá. e o motivo de pessoas do sexo feminino terem tanta dificuldade em ser diagnosticadas é justamente porque as pessoas colocam mil e um obstáculos nisso. quando eu falei dos padrões, não quis dizer que em toda pessoa autista esses traços vão aparecer da mesma forma. em cada pessoa vai aparecer de uma maneira diferente, mas sempre é possível notar um padrão.
iotra, você não sabe se a player do tal personagem também é autista ou não. muita gente acaba dando seus próprios traços aos personagens sem perceber, e isso serve como forma de aprender a lidar com esses traços. deuses, eu só percebi que me sinto mais confortável com pronomes masculinos depois de passar a jogar mais com personagens homens!
sobre a questão do tdah, border e bipolaridade, minha psiquiatra e neuro (sim, ela é dois em um) suspeita de todos pra mim, e tem até esquizofrenia no meio, mas o principal é justamente o autismo, por causa do meu pai, e o borderline, por causa da minha mãe. eu faço tratamento pra essas questões já tem 3 anos kkkkkk foram 23 anos tentando entender o que tinha de "errado" comigo, sofrendo porque eu nunca encontrava alguém que me entendia. e finalmente agora, com quase 27 anos, eu sei que nunca foi coisa da minha cabeça, que eu nunca fui o problema, e a falta de um pedaço de papel não quer dizer nada.
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Não tinhas dito já que o teu irmão é casado e tem um filho? Porque realmente se aturam com isso tudo...
Tem, e o filho ta a ser um produto directo de exactamente o que imaginas de alguém assim ter um filho. Há muitos anos que eu e mais algumas pessoas suspeitamos que o miúdo é autista (sinais visíveis até pro mais iletrado no assunto) mas infelizmente a mãe é pessoa que diz "depressão é doença de rico" entáo parece que está fodido. Dizer que é mimado é eufemismo. Pra te listar só algumas coisas (que eu sei), ele tem 11 anos neste momento e já teve: 3 tablets (que eu saiba, e os 3 foram todos recebidos até aos 6 anos), 2 rel´gios de pulso da ferrari (que lhe foi oferecido quando ele tinha 5 anos, de maneira que a primeria coisa que fez foi por o relogio dentro da sopa), um compoutador portátil e desktop, tres consolas (nintendo switch, xbox e ainda tem uma PS2 lá em casa), pilhas e pilhas de jogos, um computador raspberry (é pra montar, porque o meu irmao já decidiu que o miudo vai pra robótica e acabou-se a discussão), uma hoverboard, um piano, um telescópio daqueles que só encontras em casa de alguém apaixonado por astronomia (o miudo nao quer saber). Tem 2 quartos só pra ele em casa (um pra dormir, um pra brinquedos).
a mulher é trophy wife. Admite que é trophy wife e gosta de ser trophy wife. Acha que a sua função na vida é limpar, cozinhar, lavar os pés do marido e educar o filho. Mais nada. Já ouvi o meu irmao dizer coisas como "aquele gajo foi estúpido por voltar pra mulher que nem sequer teve a decencia de nao ficar gorda" ou a minha cunhada dizer "nao uso verniz para as unhas vermelho que o [marido] nao gosta".
eu acho que a relação deles pode ser sumarizada na conduçao do meu irmao. sabes quando te ensinam na escola de conduçao que a tua condução é sempre defensiva? ele tem conduçao ofensiva. Anda a 100 em zonas de 50 (hoje ia a 100 na ponte 25 de abril), vai a 300 na autoestrada e é aquele gajo que está a mudar de faixa a cada 5 metros. se o semaforo muda e tu nao começaste a andar nos 1.2 segundos seguintes, buzina-te. Se ele vai atras de uma pessoa que respeita o limite de velocidade (tipo 60 numa zona de 70), buzina e começa a berrar "foda-se anda lá pa". Se é mulher "lol mulheres ao volante". O mesmo pra homem de bigode, homem de boina e taxista (nao me perguntes).
No inicio, lembro-me da minha cunhada quase em LÁGRIMAS dentro do carro a pedir-lhe, por amor de deus anda mais devagar. Eu nao vos consigo transmitir convenientemente o horror que é andar dentro do carro com ele, porque eu sou uma gaja que já se viu assediada em becos escuros por homens, mas nunca me senti tão insegura como quando estou dentro de um carro que ele esta a conduzir (ele é mau condutor, muito muito mau, mas tem excelentes reflexos, e esse é o problema). A minha cunhada implorava, de lágrimas, para ele reduzir a velocidade e ter cuidado. Nunca o fez. quando o filho dele nasceu, voltou a implorar, por favor, que está um bebé no carro. dizia-lhe que ela nao percebia nada e que estivesse calada (facto interessante, ela entretanto tirou a carta e já andei no carro com ela.. tem uma condução perfeita. das poucas pessoas em que me senti 100% segura no carro com ela). quando o miudo começou a crescer, até ele dizia por favor nao andes tao rapido. caga.
hoje em dia, estão completamente apáticos em relaçao a condução. Está toda a gente no carro a ponto de partir o pescoço de tanta travagem bruta de seguida, e no entanto tou a ver o miudo a ir pra frente e pra tras pra frente e pra tras... e coladissimo ao telemovel como se nao fosse nada.
e eles sao assim. o meu irmao é o clássico narcisista, e "narcisista" é um termo que a internet deturpou. Nao é uma pessoa que simplesmente gosta de fazer bullying, é uma pessoa hipersensível que necessita, vive de, reacções dos outros. sao pessoas que nao conseguem sequer conceber a possiblidade de estarem errados. e ele nunca esta errado. hoje tivemos uma discussao acerca de uma casa dos meus pais que tem de ser vendida e uns livros que ele queria a força que eu vendesse, e estava a insitir que era pra me ajudar porque eu sou a pessoa que passa mais dificuldades financeiras... ele nem faz ideia de quanto ganho. só porque tenho um crédito pra pagar (com todas as contas regularizadas), sou pobre. e esta é a realidade absoluta dele. O filho e a mulher aceitaram e vivem nesta realidade. Nunca me vou esquecer de ver o miudo a fazer qualquer coisa, acho que era ameaçar mandar qualquer coisa ao chao, e o pai ameaçou-o e o miudo respondeu "vais me bater à mesma, mais vale fazer". Imagina teres um filho dizer-te isso e a tua reacçao é dar-lhe uma bofa nos cornos porque tu é que tens razao
eu acho que voces muitas vezes pensam "foda-se, ana, cada vez que falas é pior que da ultima vez" mas eu nem partilho 1 terço do que já vivi ao longo de 34 anos.
#esqueci me de dizer que o miudo faz kart e foi ao monaco em competiçao lmao#e ja teve um acidente mas ta com medo de continuar
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Refazendo minha apresentação pq a primeira ficou uma merda!
Bem-vindos
Oiii! Eu sou a "Uma Otaka Qualquer" como diz meu user, mas meu nome de rede social é Otaka! Se quiserem podem me chamar de "Ota".
Eu não gosto muito de como meu nome verdadeiro é pronunciado, então como gosto de animes criei meio que uma versão feminina da palavra "otaku" e gostei.
Eu sou menor de idade e prefiro não comentar sobre minha real idade.
Sou bi gênero, isso significa que me identifico com dois gêneros, no meu caso como homem e mulher ao mesmo tempo. Pronomes ela/dela e ele/dele (criei a conta e o nome dela antes de me descobrir então tá no feminino que é meu gênero biológico)
Sou bissexual, gosto de homem e de mulher
Eu sou brasileira, da região Sul.
Como deu pra perceber gosto de enfeitar as coisas.
Minhas cores favoritas são preto, prata e roxo.
Meus animais preferidos são gatos, cachorros, sapos, tubarões-baleia e corujas.
Meus jogos favoritos são FNAF, ddlc, os jogos da Rusty Lake e phasmophobia.
Eu gosto de escrever fanfics e histórias diversas, como terror, comédia e romance (principalmente homossexual). Também gosto de um pouco de angst e finais felizes e tristes.
Meus animes favoritos são Death Note, Tokyo Revengers e Bungou Stray Dogs.
Eu sou Poe kinnie!
Meus personagens favoritos de bsd são o Dazai, o Poe e a Yosano!
Eu amo Ordem Paranormal, meu personagem favorito é o Kaiser e eu tenho afinidade em Energia
Curto quase todo tipo de rock e tmb gosto de pop e música clássica. A maior parte das minhas músicas favoritas são por causa da batida e da letra.
Minhas músicas favoritas são Alien Blues e Creep.
Meus livros favoritos são Harry Potter (minha casa é corvinal) e Percy Jackson (sou do chalé 13, Hades)
Eu sou apaixonada por arte, meu pintor favorito é o Van Gogh
Agora falando sobre meus problemas:
Sou autista nível 1.
Tenho big brother issues, o que quer dizer que na maior parte do tempo minha relação com meu irmão mais velho é uma completa merda.
Tenho complexo de inferioridade.
Tenho depressão, ainda não diagnosticada. Ainda
Eu tenho rinite e imunidade baixa, esse ano fiquei doente umas 10 vezes.
Eu sou míope
Aqui eu posto coisas que acho interessante, brisas da madrugada, críticas socias, memes, zoeira e tmb desabafos.
Agora vamos para minhas tags especiais!
#brisas da otaka. Essa hashtag é pra quando eu posto coisas brisadas.
#otaka escrevendo. Essa é pra textos escritos em geral.
#otaka desenha. Essa é pra postar desenhos.
#desabafos da otaka. Essa é auto-explicativa.
#memes da otaka. Tá na cara q é pra quando eu posto meme.
#otaka critíca. É pra quando eu vou criticar alguma coisa.
E foi isso, beijo na bunda e boa madrugada!
#brisas da otaka#otaka escrevendo#desabafos da otaka#bungou stray dogs#rick riordan#percy jackson#cabin 13#harry potter#corvinal#ravenclaw#death note#tokyo revengers#frogs#sapos#dazai#edgar allan poe#bisexual#asexual
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Como foi 2022
2022 foi muito forte pra mim, e eu não sei explicar se foi de forma positiva ou não. Eu acho que talvez tenha vindo com intensidade demais, e eu gostaria que o próximo ano seja mais leve e “cor de rosa”. Esse ano eu conheci a minha melhor amiga, a minha cachorrinha Foxy, e nós já somos inseparáveis. Logo no início dessa amizade, nós passamos por muitos obstáculos juntas, e ainda estamos superando com os problemas de saúde da minha raposinha.
Esse ano foi marcado por muito choro, emoções e algumas risadas. Foi o ano em que, muito tardiamente, me descobri autista e isso mexeu demais com as minhas emoções. Saber que sou uma pessoa autista esclareceu muitas coisas pra mim, mas o processo de avaliação psicológica foi muito doloroso, porque me causou ansiedade e sentimentos conflitantes.
A partir de agora, espero que fique tudo mais leve e claro pra mim. A parte difícil, de ser avaliada e esperar por um diagnóstico, acabou. Agora virão as novas terapias, o processo de conhecer outras pessoas dentro do espectro e de me compreender melhor.
As coisas legais foram: comecei a estudar coreano (a meta era estudar francês, mas meu hiperfoco falou mais alto), a Foxy entrou na minha vida e eu conheci muitas coisas novas e legais. Eu fiquei muito feliz por ter assistido o drama Uma Advogada Extraordinária, pouco antes do meu processo de avaliação, e foi uma grande surpresa pra mim ver uma personagem mulher e autista numa produção que, em pouco tempo, ficou muito conhecida. Eu ri, chorei e aprendi muito com a Young Woo.
Também tive a sorte de ter assistido o dorama Tweenty Five, Tweenty One - que foi muito incrível pra mim! Os personagens me cativaram muito e o dorama fugiu totalmente dos clichês e se tornou um dos meus preferidos. Esses últimos meses também foram legais porque reassisti It’s Okay Not to Be Okay e Goblin. E, finalmente, consegui ver a minha querida IU (com uma pequena partipação da Sulli) em Hotel del Luna. Tomorrow também me supreendeu com temas polêmicos ao abordar saúde mental.
As leituras foram satisfatórias, li cerca de 33 livros (agora não me recordo o número certinho) e me apaixonei especialmente por The Boy, the Mole, the Fox and the Horse; Anne de Green Gables; Anne de Avonlea; A Princesinha; Carmilla e A Vida Invisível de Addie LaRue. Perto do Halloween, consegui ler três livros do Stephen King e dois deles foram muito divertidos: A Dança da Morte e It.
Infelizmente, não sobrou tempo para os meus jogos queridos da Nintendo, mas ganhei um Nintendo Switch Oled de aniversário e acabei jogando bastante em dezembro. Comecei a jogar Pokémon Unite, Pokémon Pearl e Splatoon 3. Ao todo, somei 80 horas jogadas (bem pouquinho para um ano inteiro, mas bastante para apenas um mês).
E, finalmente, o que mais ouvi foi IU, Chloe Moriondo, Aurora, BTS, trilhas sonoras de doramas e NewJeans. Acho que quase o mesmo do ano passado, pois eu não costumo mudar muito de gosto musical.
Em resumo, foi um ano com uma atmosfera pesada, muitos desafios, mas essas situações abriram muitas portas pra mim, por isso estou esperançosa quanto ao próximo ano. Que seja muito bom, por favor, pois eu prometo que estou merecendo.
Espero que vocês tenham um feliz Ano Novo e que consigam realizar todas as suas metas (ou a maioria) em 2023!
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Dia da Conscientização do Transtorno do Espectro Autista
Desde 2007, foi definido pela ONU o dia 02 de abril como “O Dia Mundial da Conscientização Sobre o Autismo”. TEA (Transtorno do Espectro Autista) é “um termo amplo que descreve um grupo de condições do neurodesenvolvimento”, segundo publicação da Isto é e “(…) em 2016, um estudo feito nos Estados Unidos com crianças de 8 anos descobriu uma proporção de 4,3 meninos com TEA para uma menina com TEA. Na mesma pesquisa, uma em cada 54 crianças era autista.” No dia de hoje, falaremos um pouco sobre como a representatividade na mídia pode ajudar tanto crianças autistas a se sentirem confortados, quanto crianças neurotípicas (que não possuem quaisquer transtornos de desenvolvimento neurológico) a conviver melhor com os colegas neurodivergentes (possuem transtornos de desenvolvimento neurológico).
Num artigo chamado “Como Steven Universe me ensinou a abraçar minha identidade neurodivergente”, Joseph Stanichar relata sua própria experiência de crescer com a série, que estreou alguns meses antes do seu aniversário de quatorze e terminou quando ele já chegava aos 20. Josh diz: “Eu estava vivendo um dos anos mais difíceis da minha vida, pois me sentia cada vez mais isolado de meus colegas e mantinha expectativas irreais de sucesso acadêmico (…) como alguém em processo de aceitar tanto o diagnóstico de autismo como o de TDAH, eu me sentia inferior às pessoas neurotípicas quase todos os dias. Eu pensei que Steven Universe , um programa sobre um garoto que luta contra monstros ao lado de suas três mães alienígenas do rock chamadas Crystal Gems, poderia ser uma fuga para mim. Em vez disso, esse desenho bobo sobre rochas espaciais acabou oferecendo algo mais. Direta ou indiretamente, Steven Universe me ensinou várias vezes sobre a importância da empatia, paciência e compreensão para com os outros, mas especialmente para nós mesmos.”
Jayar Brenner, um pesquisador autista da Universidade do Estado de Michigan, também escreveu sobre a importância de Steven Universe para pessoas do espectro. Ele afirma que mesmo que Pearl não tenha sido escrita para ser uma pessoa com autismo, a personagem ainda é um retrato positivo do que significa ser alguém autista. “Quando você faz parte de uma comunidade que não é muito representada, é comum procurar personagens com os quais você possa se relacionar fora de uma lente diretamente rotulada. No meu caso, esses personagens nunca são rotulados como autistas, mas seus maneirismos e experiências de vida ainda são marcantes.”, ele explica que resolve usar o termo autistic-coded, do mesmo jeito que a comunidade LGBTQIA+ usa queercoded, para explicar personagens que não são explicitamente autistas, mas cujos maneirismos remetem a essa experiência. Ele liga Pearl a várias experiências que também passa como autista: seletividade alimentar, interpretação literal, intensidade emocional, masking (uma resposta ao ridículação social que significa alterar completamente quem você é e como se comporta, para segurança e conforto social) e necessidade de planejamento e rotina.
Entrapta de She-ra por sua vez, não é uma personagem autistic coded, ela é realmente autista, confirmada pelos criadores ao serem questionados sobre a possibilidade da personagem estar no espectro. “Sim, nós a escrevemos assim. Um de nossos membros da tripulação estava no espectro e se relacionava especificamente com ela, e teve um papel importante na formação de sua história e personagem!”, afirmou Noelle Steverson, um dos criadores do show, dando os créditos ao artista de storyboard, Sam Szymanski, que também é do espectro, pela criação dos maneirismos e grande parte do arco dessa personagem.
No Artigo Por que o Entrapta de She-Ra significa tanto para a representação autista, Caitlin Chappel, explica porque acredita ser tão importante uma “representação positiva de uma mulher autista que tem orgulho de ser ela mesma”: “Entrapta está ciente de que ela não entende os sinais sociais tão bem quanto seus amigos, e ela tenta o seu melhor para compensar isso através de sua inteligência, paixão e outros pontos fortes. Quando suas amigas princesas veem que Entrapta se importa e mostra isso à sua maneira e única, elas percebem que poderiam trabalhar melhor para entender de onde ela vem. Após esse momento, Entrapta se torna um dos rebeldes mais cruciais e bem-sucedidos. Durante todo o show, Entrapta permaneceu fiel a quem ela é, salva o dia e lembra a todos que só porque um não funciona como esperado, isso não significa que eles estão quebrados; eles são excepcionalmente belos. Ver um personagem autista como Entrapta ser um herói é valido para muitos fãs do espectro e fornece aos espectadores de todas as idades um modelo que garante que suas diferenças os tornam maravilhosos.”
Por fim, personagens no espectro também ajudam a integração entre crianças neurotípicas e neurodivergentes, numa pesquisa conduzida por Carla Simone Engel e Elizabeth Sheppard da Escola de Psicologia da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, em 2019, as pesquisadoras concluíram que ver crianças austistas em animações e aprender mais sobre o espectro, ajuda crianças neurotípicas a entender e interagir melhor com elas.
Você pode saber mais sobre o espectro nos artigos abaixo:
https://www.cbr.com/she-ra-entrapta-autistic-representation-matters/ https://link.springer.com/content/pdf/10.1007/s10803-019-04318-0.pdf
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Minha experiência como lésbica butch
Antes de iniciar, acho que vale notar que a minha experiência com a lesbianidade e com gênero se relaciona imensamente com o fato de eu ser autista, sendo algo que afeta diretamente meu comportamento e visão de mundo, influenciando fortemente para eu, por exemplo, ter uma dificuldade de compreensão (no sentido de enxergar uma lógica e sentido) e perpetuação das normas sociais, e logo, dos papéis e estereótipos de gênero, dessa dicotomia do mundo em homem/mulher e diferença de tratamento com base na genitália com a qual a pessoa nasceu. Com 10 anos, eu não compreendia, por exemplo, que havia diferença para a sociedade um menino cis ficar sem blusa em público, e uma menina/pessoa AFAB – no caso eu – ficar sem blusa em público (foi um episódio engraçado, inclusive).
Eu sempre senti essa pressão enorme para performar feminilidade, principalmente sendo uma pessoa AFAB (designado mulher no nascimento) e tendo características físicas que não correspondem totalmente ao que se espera de um corpo AFAB. Enquanto eu ia crescendo e vendo as meninas ao meu redor se tornando “mulherões”, com “corpão” e tudo mais, eu continuava e continuei com minha aparência um tanto “infantil”, como se as características “femininas” não tivessem se desenvolvido ou tivessem se desenvolvido pouco em comparação às outras, então geralmente as pessoas pensam que eu tenho 13-15 anos e que sou um menino:
Desde criancinha eu já tinha muitos pelos corporais escuros e grossos. Com 6 anos minhas pernas já eram bem cabeludas e motivo de deboche na escola, com 9 anos a minha quantidade de pelos pubianos já era muito parecida com a quantidade que tenho agora como adulto, e com 13 a 14 anos eu tinha bem mais pelos nas pernas e nas axilas do que meus colegas homens cis. Mais tarde na adolescência, eu estava sempre tentando me livrar deles, depilando ou descolorindo (ambos horríveis), pra me encaixar no que esperavam de mim e isso sempre foi extremamente exaustivo e frustrante, até porque eu sequer gosto da minha perna lisa, tanto esteticamente quanto sensorialmente falando. Eu gosto dos meus pelos, foi a sociedade que me ensinou a não gostar deles. E esse processo de exterminá-los também era por si só muito cansativo já que eu tenho muitos pelos, então eliminá-los não é uma tarefa fácil e nem rápida, principalmente considerando que sou uma pessoa autista, e era ainda pior considerando que em 1 mês já seria necessário passar por esse terrível processo novamente (ao menos nas pernas), e ficar basicamente repetindo isso pelo resto da vida;
Tenho peito pequeno que dificilmente fica aparente se eu não estiver usando uma blusa mais justa, sendo algo que eu desde cedo aprendi a odiar e sentia muita insegurança pela maioria das outras meninas terem peito maior que o meu. Atualmente gosto dele, apesar de ainda bater uma insegurança ao ver pessoas com peito grande;
Tenho uma voz um pouco mais grossa do que o esperado (ainda é lida como “feminina”, mas ela beira a androginia);
Deixar meu cabelo curto já é o suficiente pras pessoas me lerem como homem 99% das vezes;
Me sinto muito desconfortável de maquiagem (só gosto de lip tint) porque sinto que não combina, não faz sentido comigo, não fica bonito em mim como eu acho que fica em outras pessoas, apesar de eu querer que ficasse. É como se tivesse algo “errado” quando estou de maquiagem;
Quando era mais novo, eu não gostava de usar saia e vestido pelo mesmo motivo de não gostar de usar maquiagem (atualmente uso, mas questiono até que ponto eu genuinamente gosto de usar e até que ponto é uma reprodução das expectativas que me foram impostas);
Não tenho o comportamento mais “feminino” do mundo: o Nunca fui uma pessoa vaidosa, sempre priorizando conforto acima de aparência; o Não ligava/gostava de comprar roupa; o Tenho preguiça/não faço questão de pintar e arrumar as unhas, preferindo elas curtinhas; o Meu comportamento/conduta geral (modo de andar, sentar, e coisas do gênero relacionadas ao meu modo de me portar “fisicamente”) parece mais próximo do comportamento esperado de homens do que de mulheres; o Nunca dei muita importância pra regras de etiqueta no geral, comportamento mais comumente esperado de homens do que de mulheres; o Nunca me liguei muito nas coisas do “universo feminino” de modo geral; o Tenho maus hábitos “nojentos” e hábitos de higiene que são comumente classificados como “de homem” por serem considerados uma postura mais desleixada e anti-higiênica (como tomar pouco banho, resultado das minhas questões relacionadas ao autismo, como disfunção executiva e o excesso de informações e etapas que envolvem os momentos antes e depois do banho);
Quando criança, eu tendia a brincar mais com os meninos do que com as meninas, e na pré-adolescência continuei a andar mais com meninos, e inclusive parece que minha afinidade com meninos e dificuldade de interagir e lidar com meninas se intensificou.
Enfim… Simplesmente existir do jeito que eu sou e me sinto confortável é considerado pela sociedade como impróprio pra mim, como algo que não é o “certo” pro papel e gênero que me foram impostos porque são “coisas masculinas”.
Todas essas características que eu citei são coisas que eu gosto/amo em mim e sinto orgulho (até mesmo as “ruins”, simplesmente porque fazem parte de quem eu sou), não são coisas que eu não gostava/odiava naturalmente, são coisas que eu aprendi a odiar e queria me livrar porque a sociedade me ensinou que elas eram erradas pra mim e porque a sociedade não me aceitaria tendo essas características, e as minhas tentativas de mudá-las foram unicamente por pressão pra me encaixar nas expectativas da sociedade. E a minha frustração é ainda maior quando vejo que essas mesmas características que condenam quando são expressas por nós, mulheres e pessoas AFAB, são ignoradas ou até mesmo tratadas com naturalidade quando são expressas por homens cis, e não só isso, muitas vezes são esperadas que eles as tenham, e incentivadas. Essa diferença de tratamento é algo que me fere e revolta profundamente. O que há de tão errado e absurdo em eu ser desse jeito? Por que eles podem e eu não?
Eu também amo não corresponder ao que a sociedade espera de mim como “mulher”, amo não estar em conformidade com as normas e expectativas de gênero, gosto que o meu jeito de ser naturalmente vai de encontro com isso sem eu nem precisar me esforçar pra desafiar esses estereótipos e imposições (eu não tento ser desfem de forma proposital, eu simplesmente tenho essas características e comportamentos porque eu sou assim, e eu gosto do fato deles serem “pouco femininos”).
Eu só não tenho roupas da sessão masculina porque minha mãe mal me deixa pisar lá, então quase todo meu guarda-roupa é de roupas da sessão feminina, e tenho no máximo uma ou duas roupas unissex. Quando eu estou com roupa mais neutra/unissex, as pessoas geralmente me leem como homem, e com roupa “feminina” geralmente me leem como mulher. No entanto, também já aconteceu mais de uma vez (e tem acontecido com certa frequência ultimamente) de eu ser lido como homem mesmo estando com uma roupa que era pra ser “feminina”, então é realmente um mistério pra mim saber quando vão me ler como mulher, acho que só acontece quando eu estou usando roupas bem evidentemente “femininas” e/ou que marquem bem o meu peito (se bem que uma criança uma vez já me leu como menino mesmo eu estando de vestido, então sei lá kk).
Porém, eu também tenho características socialmente associadas ao conceito de “feminilidade”. Ser uma pessoa tímida, quieta e reservada, gentil e delicada, gostar de coisas fofinhas e pequenas, gostar de rosa, às vezes usar saias e vestidos. São características que eu também gosto em mim, e antes de entender de fato o que é ser butch, ter essas características me fez questionar se elas eram compatíveis com alguém ser butch, se alguém podia ser butch e ter essas características.
As pessoas mais velhas que me conhecem (família e amigas da minha mãe, que são gente dos 40/50 anos pra cima), e claro, sabem que sou AFAB, tendem a me ver como uma pessoa delicadinha e bonitinha, “feminina” (principalmente se me veem usando vestido/saia) por uma simples questão de me enxergarem como mulher e me associarem a feminilidade só por eu ser AFAB e quererem reforçar isso, mesmo eu não sendo “feminino” na maior parte do tempo, porque quem não me conhece e vê na rua geralmente vai me ler como homem, e não é nem ficar em dúvida se eu sou homem ou mulher, é ler direto como homem sem hesitar, e depois me pedir desculpa quando descobre que sou AFAB. Tem se tornado até cada vez mais frequente pessoas conhecidas da minha mãe perguntarem pra ela “esse é o seu filho?” quando eu estou junto com ela.
Então assim, todas as características que eu falei, tanto “masculinas” quanto “femininas”, são coisas que eu gosto em mim. As coisas classificadas como “femininas” são coisas que eu faço/sou sem associar elas diretamente a gênero (por exemplo, eu uso vestido/saia só porque acho que fica bonito em mim). Eu gosto de desvincular essas coisas de gênero, de não ver/definir coisas que eu faço e uso como “femininas” ou “masculinas”, só que as características “masculinas” eu também gosto de ver como formas de resistência, formas de lutar contra as imposições sociais de gênero, de quebrar com o padrão que tentaram impor em mim, o que me faz muitas vezes meio que abraçar a “masculinidade” e sentir afinidade com ela, pois são as “coisas masculinas” que me trazem conforto e liberdade pra ser quem eu sou. Por exemplo, eu gosto da combinação de usar saia ou vestido enquanto eu também tenho muitos pelos corporais para uma “mulher”, porque isso contribui pra eu quebrar com o padrão imposto e esperado de mim, contribui pra eu não me conformar com a feminilidade imposta a mim, e também a ter uma expressão de gênero mais andrógina. Meus pelos estão aqui porque eu gosto deles, e eu estou usando esse vestido porque eu gosto dele, e eu amo ter essa expressão de gênero “ambígua” e não-conformista de gênero.
No passado, antes de me entender butch, eu já senti algo muito esquisito em relação à minha identidade de gênero porque parecia que eu sentia “masculinidade” na minha identidade, só que não era a masculinidade “tradicional”, como se não fosse masculinidade “de verdade”, e eu simplesmente não sabia explicar isso. Pra mim era quase como se fosse um “quarto gênero” (feminino, não-binário, masculino e esse outro “masculino”), um “outro tipo” de masculinidade (uma “masculinidade soft”) que não era masculinidade mesmo, porque a masculinidade mesmo eu não me identifico, não gosto e nem me atraio. A sensação que eu tinha era como se eu tivesse “criado” a minha própria “masculinidade”, uma “subcategoria” que estava simultaneamente dentro e fora da “masculinidade” (dentro por ter sido criada a partir da masculinidade, tendo ela como base, e fora por não ser masculinidade de fato). Tipo, eu sinto gender envy e euforia de gênero com personagens masculinos fofos, gentis e delicados que quebram com os estereótipos de masculinidade, não são agressivos/brutos, não reproduzem a masculinidade tóxica, são pouco “masculinos”/mais “afeminados”, etc. E eu também sou uma pessoa delicada e gentil, então acho que por isso também esses personagens me causam tanto entusiasmo e identificação, além da quebra de padrões de gênero, retratando uma masculinidade de forma diferente do esperado (tipo como eu faço). Agora sinto que, além do xenogênero gênero-fofo, a subcultura butch me ajudou a me entender muito melhor em relação a isso.
Como dito antes, eu nunca satisfiz os padrões de feminilidade que a sociedade me impôs e espera de mim simplesmente por existir do jeito que eu sou e fazendo o que gosto e me sinto confortável, sendo classificado como “masculino” demais, mas eu não sou homem. É uma relação complicada de gostar e sentir maior afinidade com “coisas de homem” sem ser homem. É incorporar a “masculinidade” na minha conduta e jeito de ser, sem ser homem. E, no entanto, apesar de ser “masculino demais”, também é quebrar com o padrão de masculinidade, porque não sou homem. Mesmo sendo “masculino demais” pro papel que me foi designado, eu também não sou “masculino o suficiente” pra masculinidade padrão, e nem quero ser. Pra começo de conversa, nem foi eu que nomeei o meu simples modo de ser e existir como “masculino”, mas já que é assim que chamam, que assim seja.
A feminilidade compulsória, a imposição da feminilidade, é algo devastador e extremamente exaustivo pra mim. Me forçar a caber nessa caixa que esperam de mim é muito frustrante e danoso pra minha própria identidade. Não sou femme porque, realmente, não me vejo de forma nenhuma como construindo minha própria feminilidade, não vejo minha identidade nem nada do que eu sou como dentro da feminilidade, não me classifico dessa forma, apesar de ter coisas que gosto e faço que podem ser classificadas como “femininas” de acordo com a sociedade. Me vejo abraçando a “masculinidade”, ou melhor, essas coisas que eu faço e sou que a sociedade chama de “masculinas”. E realmente não me importo se a minha existência é classificada assim. Não sou homem, mas são essas coisas ditas como “de homem” que me trazem tanto conforto e me fazem tão bem, então acabo percebendo minha identidade como bem mais próxima da masculinidade do que da feminilidade, embora eu me entenda como estando fora de ambas. Não há nada de errado com a feminilidade, é só que a mim, ela aprisiona, enquanto que a “masculinidade” me liberta, me permite ser quem eu realmente sou. A tentativa de me imporem a feminilidade simplesmente destruiu minha relação com ela. Não consigo me sentir bem com a feminilidade, não consigo me reconciliar com ela, não consigo sentir que a feminilidade faz parte da minha identidade. Mesmo quando uso vestidos e saias, mesmo quando me refiro a mim como “princesinha” e coisas do gênero, é da forma mais agênero possível (se é que isso faz sentido para você leitore, mas caso não faça, para mim faz), é um “princesa” que não classifico como feminino, apenas como delicado e fofo.
Enfim, tudo isso é tão difícil de explicar e traduzir. Abraçar a identidade butch me fez muito bem, de verdade. Sinto que facilitou meu próprio entendimento, e simplificou demais tudo isso que eu não sabia explicar.
Eu sou butch, ponto.
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Esse foi o melhor dia da minha vida, o evento do Dia do Orgulho Autista que aconteceu na Câmara Municipal do Recife organizado pela deputada Liana Cirne, Lyana, minha sobrinha ficou encantada com o Capitão América e a Mulher Maravilha que tinham lá animando as crianças, foi muito bom ver ela tão contente, e a deputada ficou maravilhada com Lyana por que tinham quase o mesmo nome, depois fomos numa pizzaria chamada "A Palhoça" e tudo terminou em um ótimo lanche!!!
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