#brwriter

[mayarab]

Did you guys know I make games? Just released a new one today! Come checl "Whimsical Life" out!

Play as a magical being doing odd jobs around the community! It supports solo-play but you can also play with friends!

[ninaescreve]

POV: VOCÊ É ACE E CRIOU TRÊS PERSONAGENS ACES

eu me deparei com a assexualidade há bastante tempo, mas levei alguns anos para me ver na palavra assexual. quando escrevi "vá para o universo" (2019), ainda não sabia muito bem quem era. mas, hoje, percebo que já era uma tentativa de me entender.

já em 2022, quando publiquei "procura-se mariana", eu sabia exatamente quem era e quais violências já tinha sofrido - e continuaria sofrendo, porque, afinal, o mundo é feito para pessoas allosexuais.

a assexualidade de mira, viviane e mariana são partes delas - partes importantes. não são o que delineia as histórias, mas é o que definem suas relações com es outres.

mira, que relaciona com pandora, alguém arromântica, não pensa em fazer sexo com ela. porque isso não é importante para ela. porque, apesar de ela amar a pandora de uma forma além da amizade mas não a ponto de estar apaixonada perdidamente, ela sabe que o sexo não vai mudar a relação - não vai torná-la maior ou menor.

já viviane e mariana, que não chegam a ser um casal, a assexualidade é diferente para cada uma. viviane não se sente compreendida na sociedade por não querer formar uma família, e mariana até se envolve sexualmente, mas não é uma questão para ela como deveria ser para es outres.

o que mais amo sobre ser escritora é mostrar pontos de vidas diferentes. bagagens diversas. mira poderia ser a típica ace reclusa, mas ela quebra a bolha capítulo após capítulo do jeito dela. viviane é festeira e bookstan - afinal, por que não? e mariana está acobertando um passado familiar.

eu amo facetas. nuances. camadas.

porque elas, assim como a assexualidade, não podem ser reduzidas a apenas uma coisa.

afinal, a complexidade faz parte da humanidade.

simplificar é estereotipar.

[itzmabs]

A difícil arte de começar uma história:

Cap. 01

- Vick, você viu meus óculos?

- Amor, tava na mesinha do lado da cama...

- Ah! Lembrei, peguei e levei pro banheiro. - Mel dá uma corridinha até o banheiro e encontra os óculos, na pia, molhado. Eca.

Essa é uma cena comum no dia a dia de Vick e Mel. Há quase dez anos juntas, este tipo de diálogo é uma das marcas de aconchego do casal. Vick é arquiteta, uma força da natureza, responsável por todos os corres da Malagueta, empresa de projetos criativos que abriu com Mel. Que é responsável pelo design criativo.

First look:

- Vick, have you seen my glasses?

- Honey, it was on the bedside table...

- Oh! I got it, I took it with me to the bathroom. - Mel (or Missy?) goes quickly to the bathroom and finds her glasses, in the sink, wet. Ew.

This is a common scene in Mel and Vick's daily life. Been together for almost 10 years, this kind of dialogue is one of the trademarks of the comfort for this couple, according to Mel. Vick is an architect, a force to be reckoned with, the person behind all the bureaucracy of Red Pepper, a creative projects company she opened with Mel. The other is responsible for the creative design.

[sccpmccabe]

If Kathellen goes to the Olympics I swear to God I will kill myself in front of our coach.

[cdlua]

Olá escritores BR!

Gostaria de me conectar com mais escritores aqui no tumblr, e estava pensando se existe alguma tag atual semelhante à tag de arte, então após conversar com a @mayarab resolvi fazer esse post!

Se você gosta de publicar/divulgar suas peças aqui no tumblr e também gostaria de se conectar com outros escritores brasileiros, use a tag #BRWriter!

E vamos de conhecer mais escritores!

[izzycult]

eu e meu diabinho <3

Estou sentada no inferno tomando vinho e jogando Uno com o diabo. Não quero que me tirem do meu inferno, eu já fiz meu mundinho lá. É quente, mas pelo menos é um espaço bem conhecido por mim. Provavelmente seria bom se eu levantasse daquele sofá confortável e dissesse um “valeu pelo vinho, mas eu preciso viver agora, amigo”. Às vezes me visualizo dando um sorriso simpático e dando as costas pra ele. Mas não vou fazer isso, claro. O diabo até me deixaria ir, mas eu fico muito perdida sem ele.

Meu diabinho é um doce comigo. Ele sempre me recebe com um prato de macarrão bem saboroso com o molho que eu mais gosto: pesto com cacos de vidro bem moídos, que eu provavelmente nem vou sentir arranhar na garganta. Ele me alimenta aos poucos pra que eu não me assuste e ainda me dá um drink especial feito de vinho, sempre bem doce como eu gosto e com uma pitadinha de ácido sulfúrico. Eu sei que ele tá tentando acabar comigo, mas ele pelo menos teve a consideração de fazer um banquete.

O meu diabinho me fala coisas que me deixam mais calma. Ele me diz que se eu não levantar daquele sofá, a morte não vai me achar, as feridas não vão arder e o frio não vai me congelar. Ele também me deixa ganhar algumas partidas do Uno. Lógico que as primeiras 10 ele ganha, mas as outras ele me dá um gostinho breve de vitória pra que eu não me irrite e vá embora. No meu inferno eu não tenho paz, mas pelo menos não tenho que pensar muito. Meu diabinho me fala o que eu tenho que fazer e eu faço.

O problema é que não tem mais ninguém além de mim e do meu diabinho aqui. Todas as pessoas foram embora e às vezes ele se irrita comigo. Pra onde eu vou? Quando a única coisa que me acompanha decide que eu não mereço mais o vinho doce e o molho pesto que eu amo, o que eu faço? Quem que me alimenta?

O desespero me domina e eu não sei pra onde correr. Faz tanto tempo que eu vivo aqui, não me lembro mais onde fica a saída. E a fome, meu Deus. Que fome. É uma pena que meu diabinho não me ensinou a cozinhar.

[luadecheshire]

h (1)

“Mas eu sabia que você perduraria como um beijo de tatuagem Sabia que assombraria todos os meus e-ses O cheiro de cigarros pairaria em minha pele Porque eu sabia de tudo quando era jovem.” — Cardigan, Taylor Swift

TW: Este livro trata de assuntos sensíveis. Recomendado a leitura apenas para pessoas acima de 18 anos por conter descrições de cenas de sexo; ideações e tentativas de suicídio; homofobia. Não é uma leitura leve.

1. Uma Conversa em Maio

Eu vi você cair. Diversas e diversas vezes, contra um céu de estrelas flutuantes. Suas mãos buscavam o vazio e alcançavam as imagens refletidas das folhas de outono. Seu corpo atingia as águas geladas e seu fôlego, roubado pela correnteza. Eu vi você cair. Demoraria para acharem você, eu pensava ao acordar. Seu rosto pálido e arroxeado provaria que não foi o frio de Novembro que matou você. Não, fomos nós. Fomos todos nós. A realidade me assombra mais do que os sonhos. A ignorância é pior do que o conhecimento, mas igualmente cruel. Por muito tempo, quis penetrar os segredos de sua mente, cavar uma toca em seu imo e permanecer lá, aquecendo-me no inverno de sua alma. E no embalo de seu frêmito, entendê-lo por inteiro. Num fechar de olhos o mar me encontra ao lado frio de minha cama, azul gelo cortando tudo que vejo. — Você me culpa? — sussurrei para a escuridão, quebrada pelos primeiros raios daquela manhã fria de Maio. Sua falta de resposta doeu mais que uma afirmativa. Apenas olhos azuis, os quais eu tanto amava, me encararam de volta. Você veio até mim na escuridão do quarto, e esperou. E então eu soube. As memórias cobravam uma punição. Eu, o algoz e defesa, iria para julgamento. Deleitar-me-ia do pecado de seu sorrir ínfimo, mergulhar no mar atrás de respostas. Se tudo tivesse sido diferente, teria eu conseguido ouvir a canção do fim? O azul me envolveu e eu inspirei. Só me restavam os sonhos. E um desejo. Mas isso, eu já acho impossível.

[mayarab]

So, for Vampires in Rio, the wip I'm working on right now, it is set in Rio de Janeiro, so the healthcare is the Brazilian healthcare XD

Which means it's free 8D~

It might take time to get the more complex treatments, but you won't be stuck with debt 8D~

(there's also private healthcare that can go faster, depending, but isn't any different in quality)

Wednesday is here and that means Worldbuilding Wednesday! I've got an open question for ya'll:

What's healthcare like? Are there clinics? Doctors? Healers? What can a character do if they fall ill, break a bone, have a headache that won't stop?

[bluetiefling]

brwriter replied to your post: superwomanlanalang replied to your post: ...

Yes. Also the scene with him in the tub ( though in the book it was slightly different).

Ooooooh I thought that might be one, too! I haven’t gotten there in the book yet but I was hoping a scene like that was coming up. :>

[autora-raquel-rasinhas]

Eu e todos os meus livros que amo de paixão 😍 quero apresentar a todos vocês. #VidaDeEscritora #LiteraturaBr #wattpad #EuLeioLiteraturaBr #EuLeioRRas #EuAmoRomance #GeraçãoWattpad #writer #livro #literatura #book #instaBook #BRwriters

[mayarab]

People over on Bluesky are doing #IndieApril and I thought that was a cool idea, so why not do it here too?

I'm an indie enby demiaroace Brazilian author and Journey Home is still the work in english I'm most proud of ^^

It's a science fantasy short story about two witches going on a space adventure, published in 2022!

The arts are by Dani Frank, @ren-nolasco (who also did the cover), and me!

Buy link: https://maybarros.com.br/en/journey-home

[mayarab]

Hey guys! I made a side blog for my plot generator! It's run by a bot i.e. a bot generates via the generator I made and posts the prompts, but I'll be actively supervising ^^

Your story is a romance. A warmonger young tailor in a cozy local government has to deal with trying something frightening and new while trying to end a conflict. They meet a sophisticated experienced artist. But they are accused of a crime they didn’t commit. Along the way, they are helped by an amateur punk visionary and face a radical gardener. In the end, they risk betraying a friend.The story is set in the Roaring 20s and an important element is a secret weapon.

Generate your own | Support me on Ko-Fi

[ninaescreve]

a difícil missão de ser assexual numa sociedade allo

acho que desde os 15 anos me acho diferente — não apenas das outras meninas, mas de todo mundo.

aos quinze anos, as minhas amigas amavam aulas de dança e amavam se apresentar em frente à escola (eu desisti das aulas de dança mais ou menos aos 13 anos; odiava apresentações — de qualquer tipo). aos quinze anos, elas compravam revistas para garotas por causa das dicas sobre beleza e garotos (eu comprava por causa das bandas que eu gostava e que eram destaque vez ou outra nessas revistas).

aos quinze anos, eu lembro bem de um evento na escola em que todas correram atrás de um apresentador simplesmente porque, sei lá, houve um surto coletivo sobre com quem ele ficaria primeiro. eu fiquei aterrorizada e sem entender nada.

foi nesse dia que eu percebi que eu não entendia a maior parte do que era a adolescência. ou o que era ser um garota aparentemente "normal".

eu sempre odiei falar sobre beijos, namoro etc. simplesmente porque, em primeiro lugar, me incomoda. em segundo, porque pouco esses assuntos fizeram parte da minha realidade. quando fizeram parte, era apenas eu me pressionando para ser o que a sociedade chama de "garota adolescente".

eu era outro tipo de garota adolescente: alguém que preferia ficar sozinha, ouvir música e ler fanfics.

eu me apaixonava (e continuo me apaixonando) numa frequência muito baixa e não entendia nada sobre o mundo das minhas amigas: pessoas que beijavam por beijar, pela conta, para poder dizer que eram alguém.

de certa forma, eu me sentia ninguém. não sabia por que eu sempre fugia de coisas que "deveriam" ser naturais. não sabia por que, mesmo inserida em situações "normais", eu me sentia desconfortável.

um dia, fez sentido. porque palavras existem para isso: dar sentido.

quando descobri a palavra assexual, ainda era muito sobre "não fazer sexo". essa era a única definição — e não fez sentido, para mim, naquela época. somente dois ou três anos depois é que a assexualidade foi tomando uma forma mais diversa para mim — e eu pude me ver nela.

então, o quebra-cabeça estava diante de mim; tenho a plena consciência de que ele sempre estará, pois o mundo da sexualidade é fluido e está sempre nos fazendo aprender.

a cada relato, a cada pessoa ace que fala sobre isso, a cada livro que leio sobre me descubro cada vez mais — e mais importante: posso me sentir livre para entender o que faz e o que não faz sentido para mim.

hoje, falar de atração sexual, para mim, é lembrar que, apesar do que me fizeram sentir a minha vida inteira, eu sou inteira e normal, porque existem mais de 7 bilhões de jeitos de ser.

hoje, eu amo ter o pensamento: "sou assexual demais para isso" ou "me sinto assim, pois sou ace", porque já tive muita vergonha de não parecer suficiente para es outres — para possíveis amigues e crushes. sempre entrei em aspirais de ansiedade de que iriam me achar esquisita, ou errada. defeituosa, de algum jeito.

daqui pra frente, quero poder dizer que sinto orgulho da pessoa ace que sou. não porque quero me achar melhor do que alguém allo (apesar da sociedade delus não fazer sentido nenhum, pra mim), mas porque é libertador poder sentir orgulho num mundo que sempre tentou me fazer sentir inadequada e envergonhada.

[officerparker]

"Friday’s episode (18/10) Nathan/Audrey fans will be getting something they have been expecting for quite a while" ... an you be more specific? WHAT IS IT??? Thannnnnk you!!

I can't share since I don't want to spoil the surprise, but it's something that happened in season 3 that didn't leave the fans quite satisfied.

[mayarab]

YES!!! VOU USAR A TAG COM CERTEZA!

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[mayarab]

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I'm May Barros, a brazilian artist-writer-game dev that you can adopt! On Patreon! Or Ko-Fi! Ou no Catarse, se vc for br! And by adopt, I mean I will shower you with love and occasionally give you a gift in the form of:

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