#mente inconsciente
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Tu tens mania de querer antecipar tudo, mas tudo o que você precisa é do presente e de escuta ativa...
escutar ativamente o teu próprio Ser
O presente é o seu maior presente. viva o agora.
note que quanto mais tenta controlar o amanhã, mais medo do desconhecido tu pode desenvolver,
e mais inflexibilidade e sofrimento às mudanças que podem aparecer.
E se as mudanças que surgem geram sofrimento exatamente porque você já planeja minuciosamente tudo, mas logo se frustra por perceber que não controla toda a vida - e o seu entorno?
E se falta um olhar mais amplo, exatamente porque o tempo todo tu vem focando em só um aspecto das coisas, mas a sua vida e estas questões que você lida já abrangem, no fundo, mais aspectos? Aspectos particulares e de teu caminho pessoal, inclusive.
E se em vez de controlar tudinho, tu soltar, daqui em diante, um pouco mais para liberar espaço em sua mente para receber e perceber a existência desses outros aspectos? Para que ela se coloque em estado de aprendizado... com o próprio ritmo da vida (que não será tão 'incerto' quanto a sua mente talvez já esteja dizendo que será, enquanto você lê isso).
Quantas vezes seus planos de imenso longo prazo realmente deram certo? Não por falha ou culpa tua, como também a sua mente diz ser, mas por que... será que era para todos serem assim?
Tu tens livre arbítrio e autodeterminação, algo de extremo valor, mas também entenda - existem coisas para além do desejo que a mente projeta como o real e o que importa.
A mente não é inimiga, não é inútil e nem pouco importante. Ela é um veículo. Veículo de armazenamento e recepção de informações. De interpretação, além de muitas outras coisas, mas principalmente de armazenar e interpretar. E, exatamente por isso, duas mentes diferentes podem ter informações distintas e interpretar distintamente uma mesma situação.
É aqui que está a chave: perceber que a mente não é inacabada, ela é CONDICIONADA.
Se ela interpreta, e faz isso com base nos filtros que traz consigo e que aprende, ela pode errar, cometer deslizes por ver somente no limite do que seus filtros dela trazem. E, ao mesmo tempo, a linda notícia é que ela pode sempre melhorar, expandir e se desenvolver mais e mais para interpretar a vida e a si mesma de maneira mais ampla, mais conectada com o que realmente importa.
Paty, se a mente é assim, limitada, então esse tempo todo eu posso ter tomado decisões "incompletas", ou não tão boas? Sim... Essa é outra chave para entender o nosso estado de constante evolução. Que a gente compreenda isso com amor e autocompreensão... é por isso que não existe perfeição absoluta num processo de aprendizado. É buscar dar o melhor de si no seu melhor momento, mas entender que por se tratar de aprendizados, questões assim também ocorrerão. Quanto menos, melhor. Mas farão parte.
Mas não é somente isso que ocorre no seu processo, afinal, você tem uma essência, a do teu Eu Superior, que detém sabedoria única, pessoal, particular e o conhecimento do que realmente importa. E eu devo fazer duas considerações disso:
A mente é veículo de algo maior de ti mesmo, o que significa que você não é limitado da maneira que parece. A mente é, nessa experiência atual, uma parte de tua consciência maior, afinal, muitos filtros dela são com base nas tuas experiências e aprendizados anteriores. Porém, ao mesmo tempo, a mente é apenas veículo, então ela tem muito a consultar com a consciência maior que a rege (que chamamos de Eu Sou / Ser Superior / Eu Superior / Essência / Alma, da maneira que preferir!). Por issoooo a importância de meditar, de "aquietar a mente", o que na realidade é um processo de escutar a consciência maior de nós mesmos, que irá nos amparar nos processos mentais de integração de mais informações. Ajudar a realizar o que chamamos de Expansão de consciência. Afinaaaal, o que é a expansão de consciência senão a mente se reeducando, muitas vezes se realinhando com o seu Eu Superior e também levando para ele mais conhecimento, upgrades, ele que também está em processo de ascensão e evolução...
A mente é veículo de aprendizado e de "testes", então ela aprende com os ambientes, com os comportamentos. A mente está também ligada ao senso de identidade (Ego), pois faz parte da consciência. Mas como eu mencionei algumas vezes por aqui, o Ego é apenas uma pontinha do iceberg. E a tendência é ele ser muito mais condicionado que ligado à essência, uma vez que a essência é uma parte mais inconsciente de nós (por isso Carl Jung em seus estudos de Psicologia Analítica menciona tanto que o Self está no nosso inconsciente). E por isso a importância de estabelecermos uma conexão de Eixo Ego-Self.
A arte de questionar a vida e a nós mesmos de maneira saudável nos ajuda neste processo de a mente se tornar mais e mais canal, veículo das vontades e informações reais do nosso Eu Sou. Meditações, terapias, autoconhecimento (e nisso, a amada Astrologia que tanto falo aqui ajuda muito) e a busca por se conhecer mais profundamente também te aproxima do seu Self. Todos podemos chegar lá...
É por ainda não entender a importância de também escutar outras vozes que partem de ti, por querer seguir planos pré-determinados, que muito talvez não flua
(afinal, teus planos de longo prazo que falham muitas vezes são planos de longo prazo que alguém disse ou mostrou que era o ideal, logo, são planos de longo prazo dos outros, os famosos padrões, são da mente coletiva - consciente coletivo, outro conceito que Carl Jung também nos traz, são 'projetos de vida' que no fim, não pertencem a praticamente ninguém, são ideações da mente coletiva, mas não são seus).
O real plano a ser traçado é o de viver o presente e se colocar em estado de escutar e entender as adaptações da vida... As adaptações que o teu Eu Superior (Higher Self / Self) desejam para ti!
O real plano a ser seguido é o de compreender que tais adaptações nos rumos da vida, das coisas 'pequenas' ou das 'grandes' também seguirão, se desenharão e se basearão num propósito maior. O propósito da tua essência.
E então surge uma pergunta bem cara:
quanto dos seus planos de longo prazo têm englobado a sua essência?
"Paty, eu nem sei qual a minha essência, o que vim fazer aqui, qual meu propósito".
Perfeito, então você tem algo a descobrir daqui em diante. Que seja uma linda jornada de reconexão! A mente te diz e dirá que tu nada sabe, mas sabe sim, só estará a se reconectar com tudo isso....
"Paty, já tenho ideias sobre isso, mas ainda estou aprendendo a confiar ou ter certeza"
Perfeitoo, você está no caminho também! <3
O presente é o seu maior presente. viva o seu agora.
Isso poderá evitar boa parte dos teus sofrimentos de preocupação com futuro.
Afinal, o medo do futuro é também outra faceta do controle. E da mente que tanto teme não seguir os "aprendizados" que ela teve até aqui.
abra-se para o desconhecido e para a incerteza.
estabeleça uma conexão saudável entre a importância de planejar e a confiança de soltar.
Vamos nos reconectar com o nosso próprio ritmo?!
Com amor,
Paty.
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Que la sed, no te haga beber del vaso equivocado.
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“Hasta que lo inconsciente no se haga consciente, el subconsciente seguirá dirigiendo tu vida y tú le llamarás destino”
Carl Jung
Carl Gustav Jung fue un médico psiquiatra, psicólogo y ensayista suizo, figura clave en la etapa inicial del psicoanálisis. Fue fundador de la psicología analítica. Fue colaborador de Sigmund Freud en sus inicios y pionero de la psicología profunda, terapia e investigación que tenían como enfoque al inconsciente.
Jung incorporó a su metodología, nociones procedentes de la antropología, la alquimia, la interpretación de los sueños, el arte la mitología, la religión y la filosofía.
Nació en Suiza en julio de 1875 en el seno de una familia de ascendencia alemana y su padre era un pastor luterano. Ambos padres pertenecieron a dos importantes familias de la Basilea del siglo XIX.
De niño fue introvertido y muy solitario, aunque cercano a sus padres, y durante su juventud fue un lector entusiasta especialmente cautivado por la obra literaria de Goethe e interesado en filósofos como Von Hartmann y Nietzsche. En su autobiografía describe el acercamiento a la obra de Nietzche “Así habló Zaratustra” que describiría como una experiencia conmocionante, solo comparable a la inspirada por el Fausto de Goethe.
En 1900 ocupó un puesto como ayudante en la clínica psiquiátrica de Burghölzli y tres años mas tarde marchó a Zurich en donde llegaría a ser medico jefe de la clínica psiquiátrica de la Universidad de Zurich durante cuatro años, y en 1905, obtendría su doctorado en psiquiatría.
Desde el inicio de su carrera psiquiátrica, Jung se interesó por los estudios de Eugen Beuler, Pierre Janet, y sobre todo Sigmund Freud.
Si bien la psiquiatría de la que partía Jung para trabajar en la clínica psiquiátrica proponía una vision materialista y reduccionista de la enfermedad mental, nunca renunció a adoptar elementos y formulaciones provenientes del ámbito temático del espiritismo, la antropología e incluso del estudio del arte.
En 1906, Jung y Freud empezaron a mandarse cartas y un año después se conocieron en Viena. Freud se convirtió en una especia de mentor para el joven psiquiatra, sin embargo aunque los escritos sobre el inconsciente y los impulso fascinaban a Jung, no estaba de acuerdo en abordar todos el espectro de los procesos mentales y psicopatología como si todo se fundamentase en funciones biológicas.
Jung creía que la naturaleza del inconsciente de Freud estaba incompleto, y sostenía que la psique de cada individuo habita una especia de inconsciente colectivo o memoria colectiva, algo que no pertenece a un solo individuo, y afirmaba que dentro de esta memoria colectiva habitan símbolos y elementos de significación recurrentes propios de las culturas en las que vivimos, y que se transmiten a lo largo de generaciones.
Derivado de lo anterior, para Jung una parte importante de lo inconsciente está compuesta por los recuerdos heredados, la materia prima de la cultura, y estos recuerdos se expresan a través de lo que Jung denominó Arquetipos.
A través de los arquetipos que en griego original se traduciría como “molde original”, podemos comprender los mecanismos inconscientes mediante los cuales comprendemos y organizamos nuestra realidad hoy en dia. Los arquetipos sirven según Jung para describir la ortografía de naturaleza cultural sobre las que se fundamentan nuestras experiencias individuales.
Fuentes: Wikipedia, psicologiaymente.com
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No elegimos a los otros al azar. Nos encontramos con aquellos que existen ya en nuestro inconsciente.
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Tal hombre despierta, por la mañana, en su cama. Apenas se ha levantado, ya está dormido otra vez; al entregarse a todos los automatismos que hacen que su cuerpo se vista, salga, camine, vaya a su trabajo, se agite de a cuerdo a la regla cotidiana, coma, hable, lea el periódico -Ya que es en general el cuerpo sólo quien se ocupa de todo esto-, mientras hace todo esto, él duerme.
~ René Daumal. 'La muerte espiritual'(1936).
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Conectar con nuestras raíces más profundas y explorar nuestro ser interior es esencial para iniciar el proceso de sanación. Este viaje implica adentrarse en los recovecos de nuestra existencia.
Aunque solo somos conscientes del 5% de nuestra mente, la verdadera llave para descubrir y sanar reside en las profundidades de nuestro inconsciente. En este vasto territorio, se encuentran los programas y emociones que obstaculizan nuestra capacidad de vivir plenamente.
Reconocer y abordar estas influencias ocultas nos permite desbloquear nuestro potencial y liberarnos de las ataduras que limitan nuestra realización personal. La sanación, así, se convierte en un proceso de autodescubrimiento constante que nos guía hacia una vida más auténtica y plena.
Nuestra formación en Coaching Neurobiológico es la única en su categoría en el habla hispana, con certificación internacional. Se trata de un programa de sanación y formación profesional de Coaching en salud integral, enfocada en dos principales objetivos: * Ayudarte a sanar todas las áreas de tu vida: física, mental, emocional, espiritual y actitudinal. * Formarte como coach profesional brindándote una metodología completa para que puedas ayudar a tus clientes o pacientes a conseguir los resultados esperados.
Nuestro programa incluye 5 formaciones en una: + BIODESCODIFICACIÓN (DESCODIFICACIÓN BIOLÓGICA Y EMOCIONAL). + COACHING ONTOLÓGICO. + PNL (PROGRAMACIÓN NEUROLINGÜÍSTICA). + PSICOGENEALOGÍA Y TRANSGENERACIONAL. + PSICOSOMÁTICA Y EPIGENÉTICA.
Puedes ver toda la información en https://bit.ly/AprendeSanacion
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CRENÇAS LIMITANTES
Crenças Limitantes! O que falar sobre elas? Voltamos então, à imagem do iceberg. Quando um iceberg é avistado, o que vemos é apenas uma pequena parte. A parte que se encontra na superfície. Abaixo do nível do mar, existe uma parte imensa desse mesmo iceberg. Assim é a nossa mente. Temos a mente consciente ( a parte visível do iceberg). Essa parte é responsável por todas as nossas…
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₊‧꒰ა☆໒꒱‧₊magreza de comportamento₊‧꒰ა☆໒꒱‧₊
essa tread é destinada exclusivamente para o ed, por favor saia caso não faça parte
Olá, hoje vamos falar sobre como seu peso afeta a forma com que você age e é vista mesmo de forma inconsciente.
vamos começar pelo basico, vocês provavelmente ja notaram comportamentos naturalmente doces vindo de meninas magras e delicadas (na vida real ou não) e por muitas das vezes reparamos em coincidências que ao meu ver são padrões de meninas finas.
em um geral é extremamente difícil notar esse comportamento em meninas com sobrepeso, e quando tentam normalmente são ridicularizadas por que não soa natural.
abaixo irei listar sutis comportamentos para se adequar a uma mente magra.
❤︎exemplos de magreza de comportamento ❤︎
¹ comer pouco e devagar- esses dois comportamentos estão atrelados, a saciedade com pouco se torna algo admirável, todos demonstram preocupação pelo seu natural jeito de ser. a leveza de comer degavar também e notada por todos, a forma como você não se parece com um monstro esfomeado viciado em se saciar te torna adorável e faz com que não sintam nojo do seu jeito de agir
(diferente das pobres meninas gordas, que são enojadas por parecem porcas até mesmo sobre a mesa)
² leveza e falta de pressa- garotas magras não se apressam sobre a mesa, não correm sobre seus pratos para conseguir logo o que comer, de forma gentil esperam que todos se sirvam e então comem, isso torna seu comportamento leve e educado, tipico de meninas magras
(meninas gordas não conseguem se controlar em momento algum, correm na frente de todos para comer e sempre tomam iniciativa para iniciar a refeição)
³ tom de voz e comportamento- meninas magras não precisam elevar sua voz para serem ouvidas, podem expressar seus sentimentos e pensamentos de forma baixa e delicada que ainda sim todos a ouviram e amaram ouvir seu tom de voz doce tipico de uma menina magra. suas falas nunca estaram cobertas por palavrões ou inveja, pois nunca te falta atenção.
(ja as pobre porquinhas se submetem aos berros, gritarias e as mais diversas girias so para atingir um pouco de atenção, tadinhas logo serão taxadas como pick me)
⁴ hobbies- meninas magras sempre estaram atreladas a um hobby, dançar, jogar, pintar, correr, cozinhar. e por uma mera coincidência, seus hobbys são mais prazeros que comer, logo podem esquecer de se alimentar.
(coisas que não acontecem com meninas gordinhas, ja que anseiam apenas por comida)
⁵ estilo- meninas magras estão fadadas a serem lindas e até mesmo a roupa mais básica parecem ter sido feitas a medida para seus corpos. sua magreza é idealizada e planejada para acolher as mais belas roupas, assim como modelos
(gordas vestem apenas restos, e sugam migalhas de estilos magros ja criados)
⁶ aparência e higiene - assim como fadas e princesas, meninas magras naturalmente nascem com o melhor senso de higiene.
•se levantam ao sujar suas mãos com comida, para que a limpeza seja feita da forma correta.
•suas roupas nunca ficaram manchadas por gordura ou molhos excessivos.
•seus dentes sempre limpos por não comer a todo momento.
pequenas atitudes se tornam um padrão inalcançável para qualquer uma acima do peso.
(infelizmente gordinhas naturalmente parecem não se adequar a certas normas)
existem os mais diversos comportamentos, mas esses foram os principais notados por mim.
espero que tenham gostado e espero que assim consigam se adptar ao padrão de uma menina magra.
beijinhos da lotte
#borboletana#anabrasil#garotas bonitas não comem#anorexla#bul1m14#anor3c1a#borboletei#0 kcal#edbr#tw restriction
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i love you, i’m sorry
pairing: daniela avanzini x 7th member fem!reader
summary: dani never expected the outcome of your friendship— or when she accidentally confess and mess it all up.
warnings: spanglish talk, friends with benefits, angst (shitty angst i’m sorry), use of y/n, cursing, top!reader, bottom!dani, strap-on use (dani receiving), make up sex, both r and d use the word ‘mami’ (i swear it’s so hot)
a/n: y’all!! so many things to say because.. me posting after a long time? with a katseye smut? IN SPANISH? insane. i’ve been wanting to write a spanish fic for so long now that i just saw the opportunity when i met katseye (hi jade thank you). i was also very scared to do it but my friends have been so supportive about it that i finally did it. a full spanish fic is crazy here so i’m sorry for those who will need to translate this.
daniela jamás habría pensado llegar a esta situación. claro que el vínculo tan fuerte entre las dos era palpable hasta en el aire, aún si no las conocías, todos sabían lo cercanas que eran, sin poder encontrar a dani sin y/n y a y/n sin dani, cada una pegada a la otra como si separarse fuera lo peor que les podría ocurrir. y/n no podía evitarlo, era evidente que la energía magnética de daniela producía una sensación extraña en ella, acercándola más y más, a veces sin razón aparente. una necesidad inexplicable de seguirla a donde fuera la rubia y tenerla lo más cerca que se pudiera, y si no era así, saber en donde se encontraba.
tal vez fue así como empezó, daniela intentaba adivinar cuando había sido el comienzo exactamente, su mente solo recordaba con exactitud y seguridad el día donde tus manos fueron más allá de lo imaginado, guiándose solas por el mismo deseo —inconsciente– de caer en su cuerpo; posándose en sus caderas y luego más abajo, suspiraste en fascinación al ver cómo el pantalón se ajustaba tan majestuosamente alrededor de sus curvas. ella no quitó tus manos, la comisura de sus labios amenazaba en delatar la sonrisa del goce de sentir tus manos.
“you always look so good, mami.”
si, ese quizás había sido el comienzo de todo. pero vamos, ¿quién podría culparla? hacía un buen tiempo que la rubia te miraba con otros ojos, otras intenciones detrás de esa dulce mirada de ojitos de cachorro. tus palabras fueron lo que dani necesitaba para terminar con lo que que sea que ustedes dos venían jugando hasta ahora. sabía que también la mirabas de otra forma.
volteó, quedando frente a frente contigo, pasando sus manos por detrás de tu cuello y rascando con suavidad, sintiendo como tus manos no abandonaban su cuerpo, de hecho, aseguraban su posición justo en su culo.
“yeah? can’t keep the hands to yourself, can you?”
levantó una ceja mientras empujaba su mejilla con la lengua, el coqueteo evidente en su tono de voz.
“no con esa vista.”
fue entonces cuando dani no dudó en arriesgarlo todo, lanzándose a tus labios sin pensar en consecuencias ni en los alrededores. tú, ella, y el acalorado momento que había surgido en el camarín. enganchaba sus dedos entre mechones de tu cabello, como si así se asegurara de que no ibas a escaparte, mientras tu agarre solo se hacía más fuerte, provocando que dani empujara sus caderas contra las tuyas. el beso era lento como los movimientos de ambos cuerpos, daniela tenia un sabor inexplicable y no encontrabas forma de entender lo afortunada que estabas siendo al probar esos labios tan suaves y tentadores.
lo que tendría que haber sido una ocasión especial (según ambas partes acordaron) pronto volvería a repetirse. una, dos, incluso más veces de las que quisieran confesar, todas terminaban con un “una última vez” entre suspiros y besos que ambas sabían que no iban a cumplir. daniela no podía escaparse. en días súper ajetreados y en sus días más tranquilos no podía quitarte de su cabeza. quería entender por qué, ¿cómo era posible que haya permitido todo aquello? y, ¿por qué no podía negarse ante ti?
no pasó mucho tiempo para que katseye se diera cuenta que su rayito de sol se encontraba fuera de sí, la relación tan cercana que ambas mantenían ya no parecía tan cálida como siempre, habían notado la distancia que tomaron repentinamente y todas sabían que había algo dentro de la cabecita de daniela que la preocupaba hasta no poder dormir. manon comenzó a preocuparse desde aquella noche donde al pisar la sala de estar, encontró luces desde la tv y un cuerpo en el sofá que la había asustado hasta insultar al aire. daniela no tenía descanso de sus propios pensamientos y manon fue su lugar seguro para compartir el pequeño secreto.
“dani, hate to say this but you do realize that you might be in love with her, right?” le dijo, poniendo una mano en su muslo, dejando suaves caricias que le brindaban –aunque sea un poco– de consuelo. “shit, i can’t believe you’re fuck buddies.”
“manon!” dani golpeó su brazo, tratando de ser lo más cuidadosa posible en el volumen de su voz. aunque fueran las únicas en la sala, las chicas seguían estando por sus habitaciones y no podía asegurarse de que alguna no interrumpiera. “i guess not anymore.”
“i’m sorry. this is shocking.”
“yeah, well, tell me about it. look at how far it got me.”
y es que daniela no podía pasar un día más sin desear que fueras suya. realmente suya. si, lo habías dicho entre gemidos varias veces, pero daniela deseaba más que eso. todo en ti la ansiaba a quererte por completo, no por unos cortos 40 minutos antes de irse o por 2 horas cuando eran las únicas que se quedaban en casa con la excusa de que “estaban muy cansadas para salir”. daniela necesitaba despertarse contigo, caminar mano a mano contigo a donde fuera, sentarse contigo al final del día y contarte de ese perrito que se cruzó por la mañana y le pareció tan tierno que le hizo desear tener uno. quería ser ella la que te hiciera reír todos los días, que sea ella la que pudiera decir que era tu novia. dani se moría de celos al verte con las demás chicas, siendo tan cariñosa y encantadora como siempre, sin siquiera voltear a ella. en parte odiaba ser solo un poco de tu atención pero por otro lado amaba la exclusividad que tenían, aunque fuera por poco tiempo.
se echaba la culpa y se preguntaba cómo podría haberlo estropeado todo. dani gruñó y escondió su cara entre sus manos, sintiéndose derrotada. solo podía recordar la expresión muerta de tu cara cuando se le escapó un inocente “te quiero” que arruinaría el vínculo del momento. no estabas lista– ¡mucho menos lo estaba ella! su tonto desliz las había traído hasta aquí.
“listen, i really think you should talk to her.”
“like, for what? for her to turn me down immediately? again.” entonces, levantó la cabeza y miró a su compañera, suspirando.
“hey, maybe just take some time, okay? take this week off and just… clear your mind.”
quizás manon no se equivocaba allí. después de todo, katseye tenía una buena semana sin agenda para descansar. la única forma que daniela tenía de aprovecharla y meditar sobre el asunto era pasar la semana sola, sin y/n. fruncía sus labios, disgustada ante la sola idea, pero entendiendo que era lo mejor.
“do you think she’s gonna notice?” pausó un segundo antes de volver a hablar, “will she even care about it?”
���well, one thing i’m sure about is that y/n really adores you. i don’t think you’re just a toy to her, y’know?” daniela se sonrojaba, quedándose en silencio. tenía sus dudas.
así fue como la semana de descanso de katseye llegó, cada una aprovechándolo a su forma, aunque sabías que iban a tomarse su tiempo individual, te sentías inquieta al estar distanciada de dani, la repentina necesidad de hablar con ella en un intento de arreglar las cosas no hacía más que ponerte nerviosa, sin embargo no veías venir el amable rechazo de la latina, anunciando que iba a descansar por su cuenta; podría variar entre su familia y un par de amigos, pero la sensación ardiente formándose en tu estómago no se iría tan fácil. su único mensaje de vuelta fue “have fun :)” a lo que apagaste el celular y suspiraste. no podías reclamar algo aún si quisieras, sabiendo muy bien que inicialmente a la distancia la habías marcado tu.
al pasar de los días y al ver cómo no había señales de su parte, tu descanso pasó a sentirse pesado. el miedo ya no seguía siendo miedo y te sentías la más tonta del mundo por haberlo sentido en aquel momento donde dani se había confesado por accidente. te sentías culpable, la extrañabas y no solo en esa forma de tenerla abajo de tu cuerpo— temblando mientras arañaba tu espalda con sus largas uñas. extrañabas su cálida presencia, su tierna risa y la manera en la que sus ojos podían sonreír al verte. para este entonces, sabías que no podía haber vuelta atrás, y sufriendo tanto su ausencia, no podías sentirte más segura de que aquel te quiero estaba más que correspondido.
el día antes del reencuentro en la casa, caíste derrotada al enviarle un mensaje. dani, del otro lado de la pantalla, sentía su corazón al borde de detenerse.
“hey, can we meet tmr? i wanna talk please”
se mordía el labio pensando en una respuesta, pero no batalló contra sus deseos y rápidamente escribió un “si”. si quisiera terminar con esto, tendría que hacerlo rápido, ¿verdad?
y/n por el contrario solo podía caminar de un lado a otro por su habitación, ansiosa de cómo podrían resultar las cosas cuando por fin tuviera a la latina de frente. aquella única regla de no mezclar los sentimientos ya se había quebrado hace bastante tiempo, mucho más del que quisiera admitir, pero ¿cómo no hacerlo? daniela era tan buena. tan genuina, tan dulce. incluso teniendo las noches más rudas en donde sus cuerpos estaban marcados con chupetones y rasguños, donde dani temblaba y tenía lágrimas en los ojos mientras se aferraba a tus hombros en el entrar y salir de tus dedos sin parar, era tan hermosa. no hubo un día en el que la rubia no pasara por tu mente, y esta semana sin saber de ella no había sido más que una tortura.
[…]
daniela jugaba con los bordes de su campera intentando distraer sus manos de los nervios. sentía que el corazón podría salirse de su pecho con cada paso que daba más cerca a la puerta principal de la casa. estaba desorientada y todas las palabras se atascaron en su garganta al momento de cerrar la puerta detrás de ella, encontrándose con tu presencia, esperándola.
“hi, uhm..”
no tomó más para que te acercaras a ella y la envolvieras en un abrazo, sintiendo que tal vez las palabras podrían arruinarlo todo.
“dani, i’m so sorry.” rompiste el abrazo para mirarla a los ojos y buscar sus manos, sosteniéndolas entre las tuyas. “please forgive me. i was scared and— i was so dumb.” pero ella no podía responderte. te miraba con atención, quería escucharte. “i— i love you, dani. and i’m sorry we had to go through this because of me, because i could not accept it the first time you said it.”
la rubia se mordía el labio y antes de que alguna lágrima pudiera escaparse de sus ojos brillantes, se lanzó a tus brazos, abrazándote por el cuello con fuerza.
“i love you too y/n.” dijo mientras te soltaba con delicadeza.
“god— i missed you so much.” dijiste riendo, contagiando a daniela, quien después de reír se cruzó de brazos.
“y/n… don’t ever do this again.”
“i won’t, i promise.” tomando una de sus manos otra vez, trajiste su cuerpo hacia ti. “let me make it up to you?”
daniela rodó los ojos pero no tardó en capturarte con un beso. a comparación del resto, era diferente. claro que lo era. parecían querer sellar las promesas en ese beso, queriendo transmitirle a la otra la seguridad de que ya nada podría separarlas otra vez. era un beso con posesión, con lujuria y con la amargura de la distancia que habían superado.
tus manos bajaron a sus muslos, donde con fuerza lograste levantar a daniela del piso, sus piernas enganchándose alrededor de tu cadera mientras hacías tu camino hacia la habitación. no tardaron en encontrar la cama, quedando dani abajo tuyo, como casi todas las veces. la ropa comenzaba a ser molestia y su paradero no importaba, tus manos lanzando cada prenda por algún lugar aleatorio, haciendo que daniela ría.
“looks like someone has been waiting for this, huh?” se burló.
“no sabes cuanto, mami.”
dani no podía con la calentura que sentía por todo el cuerpo, frotándose contra tus caderas mientras gemía despacio. tus labios atacaron su cuello, tan tentador a la vista. no tenías piedad alguna al llenarlo de mordidas y chupetones, dani se quejaba y protestaba, regañándote por el problema que sería tapar las marcas después, pero muy en el fondo, no le importaba. la sensación eléctrica que le recorría por dentro la nublaba de cualquier pensamiento coherente. mientras tus manos acariciaban sus abdominales tonificados, tu boca no perdió tiempo en atrapar sus pezones, robando suspiros de daniela quien comenzaba a sentirse impaciente ante la lentitud con la que actuabas.
“y/n please…” fue lo único que podía decir, ahora uno de sus pezones siendo molestado por tus dedos mientras el otro recibía la dulce atención de tu lengua. al intercambiarlos, dani agarraba tu cabello y tiraba suavemente de él ante la sensación de tu boca jugando sobre ella.
no vio venir el momento donde tu mano bajaba traviesamente hasta su centro, pasando un dedo por encima de la única tela que lo cubría, molestándola.
“fuck, y/n don’t tease. fuck me with the strap already.” soltó con molestia, sin paciencia para tus juegos.
su honestidad tan directa te hizo mojar, desde ya lamiéndote los labios antes de buscar el strap que a daniela tanto le gustaba.
sin perder el tiempo, dani sacó su última prenda, su cuerpo al desnudo reluciente ante tus ojos, mientras te posicionabas entre sus piernas, acariciabas sus muslos y paseabas con la mirada, dani realmente tenía un cuerpo de morirse y aunque lo sabía bien, se sonrojaba igual al notar tus ojos hambrientos.
tomaste la longitud de juguete con una mano, frotando la punta contra el clitoris de daniela de arriba hacia abajo, su espalda arqueándose ante la sensación electrica que le emitía por el cuerpo, sintiendo escalofríos mientras se aferraba a tus hombros con fuerza.
la miraste buscando una luz verde y entendió, asintiendo con la cabeza para darte permiso de por fin introducir el strap en ella. jadeó fuerte, dejando salir todo el aire en un gemido que solo empeoraba tu calentura.
“god— you look so fucking hot mami.”
sostenías su cuerpo desde su cintura a la vez que te introducías toda en ella, permaneciendo quieta hasta que se acostumbrara, después de todo había pasado un buen tiempo desde la última vez que follaron. liberando una mano, dejaste unos círculos pequeños en su clitoris como estimulación extra, provocandándole unos fuertes escalofríos. ver su cuerpo temblar era jodidamente atractivo.
sin dejar de mover tu dedo sobre su punto más sensible, comenzaste a mover tus caderas, tomando un ritmo lento pero seguro, sin salir completamente de ella. dani te tomó por sorpresa al sostener tus brazos de tal forma que te detuvo.
“wait, baby, i— i wanna change positions.” pestañeaste en confusión pero rápidamente obedeciendo a la princesa, sacaste el jueguete con cuidado, dani suspirando ante la pérdida de contacto.
“which one?” preguntas pero daniela se adelanta y antes de responderte, la vez girarse y sostenerse en sus rodillas y manos.
acomoda su pelo para un costado mientras mira hacia atrás— hacia ti. sentías que tu boca se secaba al ver a dani en cuatro, con manos torpes ayudándote a ti misma a sostenerla de sus caderas para volver a meterte dentro de ella.
“oh… fuck” es todo lo que puedes decir.
la punta de tu miembro tocaba la pared interna de daniela, quien solo pudo gemir y apoyar su cabeza en la almohada. pronto, ella misma te ayudaba a juntar ambas caderas, creando un ritmo chocante.
la rubia era un manojo de gemidos y lloriqueos cuando la punta tocaba el lugar perfecto, se aferraba de las sábanas, enganchándolas en sus puños y sus nudillos volviéndose un poco blancos de la fuerza, siendo tus choques muy rudos para ella, pero aunque dani tuviera la cara más angelical de la tierra, nada le gustaba más que fueras ruda con ella.
“y/n please… i’m— i’m close.”
“yeah? you wanna cum already?”
“por favor mami— it’s been so— so long...”
dani no podía ver la sonrisa que sus palabras habían provocado. la habías extrañado tanto como ella a ti.
“it’s okay mi amor, you can cum.”
su propio ritmo había acelerado, ahora siendo incluso más fuerte que antes. tus labios estaban rojos de tanto morderlos y dani sentía dolor de garganta con tantos gemidos. agradecía a todos los cielos haber vuelto antes que el resto o realmente estaría avergonzada de lo ruidosa que había sido esa tarde.
para ayudarla a llegar, llevaste una mano a su clitoris y no tardó mucho en derrumbarse en tu agarre. sentía como sus rodillas se debilitan y como el peso de su propio cuerpo comenzaba a ser mucho para ella sola. mientras le murmurabas elogios por lo bien que lo había hecho, dabas los últimos empujones dentro de ella hasta salir por completo, observando cómo su propio líquido acompañaba todo tu miembro a salir.
quitándote el arnés con agilidad, te acostaste a su lado, pasando una mano por su cara, limpiando un poco de sudor de su frente. estaba cansada, sí, pero le diste un último beso en los labios antes de dejarla descansar.
“y/n please stay with me.” murmuró con delicadeza, abriendo despacio sus ojos.
“i will.” dijiste con certeza, sin sacar tu mano de su cara. acariciabas con amor su mejilla.
“no— be with me.”
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Hice girar el licor en mi boca mientras el sol caía sobre mi piel. No era necesariamente mi piel, técnicamente era la piel que ocupaba en ese momento, pero aun así se sentía bien. La sensación de ardor en mi garganta era agradable incluso mientras bebía el tequila de un trago y entrecerraba los ojos para mirar las nubes.
—Oye, tío, ¿puedo hablar contigo? —Una sombra se cernió sobre mí y me bajé las gafas de sol. Era Carlos, de pie con las manos en las caderas. Era un tío muy guapo y uno de mis mejores amigos. No mucha gente sabe de mi pequeña habilidad, pero le conté todo y ha guardado mi secreto durante años.
—¿Qué pasa? —Me sacudí el polvo y lo miré a través de las gafas de sol. Miró a su alrededor para asegurarse de que nadie pudiera oírme antes de hablar sobre mi poder, algo que realmente aprecié, ya que parecía mencionarlo con más frecuencia desde que lo probé.
—Sólo quería ver si te interesaría nadar conmigo. —Estaba nervioso. Me di cuenta porque sus mejillas comenzaron a sonrojarse.
—Sí, claro. No me importa. Vamos a darnos un chapuzón. —Dejé mi taza en la arena y le sonreí, comprendiendo que lo que realmente me estaba pidiendo era algo que sólo yo podía proporcionarle.
—No. Quiero decir, ¿podrías saltar sobre mí y nadar un poco? He estado pensando en eso desde que llegaste aquí. Sé que te gusta usar a Bryan, pero yo solo he estado, bueno, ya sabes. —Se quedó en silencio, aún más rojo que antes.
"¿Lo estabas deseando?" Lo miré con los ojos entrecerrados y la comisura de mi boca empezó a curvarse hacia arriba.
-Sí-dijo derrotado.
—Claro, pero tienes que dejarme entrar por tu pene. —Me quité las gafas de sol, las arrojé sobre mi toalla y le guiñé un ojo.
"Oh, mierda, nunca he hecho eso antes, pero supongo que sí. ¿Queríamos ir a los autos o...?"
"Aquí mismo. Sácalo".
"Pero los demás..."
"Están demasiado ocupados". Señalé al grupo que había estado ocupado hablando en su área y luego pasaron a jugar al voleibol mientras un par de personas más comenzaron a volar una cometa.
—Bien. —Miró sus pantalones cortos de baño y luego los bajó. Me sorprendió ver que estaba duro y con una de sus manos sacó su polla. Sonreí y me incliné, mirándolo mientras él me miraba ansiosamente y una vez que envolví mi boca alrededor de su miembro palpitante, solté el control que tenía sobre Bryan.
—Oh, joder. —Tensó todo su cuerpo al sentir mi cuerpo pegajoso deslizarse hacia la punta de su polla. Me quedé allí un momento, dejando que Bryan siguiera chupándole la polla mientras yo jugaba con su miembro. Me deslicé por su interior sintiendo que todo su ser se estremecía de placer. Empecé a sentirlo tensarse y, cuando sentí que sus bolas se tensaban, impulsé mi cuerpo dentro de él, provocando que su yo gemidor arqueara la espalda en éxtasis.
Bryan continuó, felizmente inconsciente de la repentina salida, y sentí que toda mi esencia rebotaba en el interior de Carlos. Sus abdominales se tensaron cuando me unté a lo largo del interior de su carne y lo llené hasta el borde. Parpadeé para abrir los ojos e inhalé con fuerza antes de explotar dentro de la boca de Bryan, acercando aún más su cabeza a mí mientras se atragantaba con mi nuevo miembro.
"No está mal, Carlos. Eso me hizo sentir muy bien". Me miré y escuché sus susurros tranquilizadores en el fondo de mi cabeza. No me sorprendió lo mucho que disfrutó de la toma de control, pero realmente disfrutó del hecho de que fuera yo.
—Qué demonios —Bryan me miraba con ojos suplicantes.
—Tranquilízate, B, siempre estoy dentro de ti. Deja que Carlos se divierta un poco. —Deslicé mi dedo bajo su barbilla y él parecía derrotado. Me volví hacia los demás y me aseguré de que mi polla ablandada regresara a su hogar enrejado hasta más tarde. Nadie se dio cuenta, pero fue realmente estimulante dar ese salto en público.
Bryan se sentó en la toalla que le había dejado y yo me estiré mientras miraba fijamente el océano. Cuando mis dedos de los pies tocaron el agua, temblé y sentí el arrullo de Carlos en mi mente.
-Vamos a nadar un rato. Sonreí y comencé a correr hacia el agua.
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Decías que no te amaba, y aún guardo tu suéter bajo mi almohada, y cuando observo el cielo, tus ojos veo.
Decías que no te amaba, y para protegerte de la culpa inconsciente,
llevo incrustada en mi mente,
en mi subconsciente,
la daga filosa, de aquel día,
dónde no sabía,
que existía otra vida,
y el viento arrancó aquella semilla.
Si lees esto algún día,
verás que mi amor nunca fué mentira
y que te he amado más que a mi propia vida.
Moon dark
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Olá! Estou acompanhando essa conta agora e me interessei muito pelos personagens apresentados, mas tenho uma pequena dúvida. Como faço para saber o contexto da cabana? Tipo, eu vejo mencionado, mas não sei exatamente o que é, ou quem são todos os seus integrantes. Pensei em ir atrás de pesquisar sozinha, mas acho que pedir uma orientação não faria mal kksksksks
Espero que não seja muito incômodo! Eu li a história dos personagens The X e o TLS há muito tempo atrás, e agora, depois de anos, me veio a memória dessas narrativas incríveis e me vejo um pouco perdida em meio a um universo que parece ser bem mais extenso do que eu imaginava na época que li pela primeira vez. Devo dizer com todas as palavras que admiro muito, e que levo como inspiração para criar meus próprios personagens!
Enfim, escrevi demais. Peço perdão! Ksksksksksk. Espero que responda, aguardarei alegremente. <3
ADM: Olá chuchu. Peço perdão também pela falta de informações, a gente acaba criando as coisas e esquece de repassar boa parte para o publico IDUSAHJIA. Vou tentar explicar o contexto da cabana o mais simples possível.
Primeiramente, a cabana era parte de uma antiga vila do velho oeste no Canadá, mas depois de muitos e muitos anos como uma "vila fantasma", a natureza foi tomando de volta, deixando apenas destroços e vegetação, os únicos lugares habitáveis que sobraram foram essa cabana -que muito provavelmente era casa de alguma figura importante, já que era a única casa mais "forte" dali- e uma igreja abandonada que não fica muito perto da cabana mas também não muito longe. Tendo isso em mente, podemos começar com os pioneiros: The X (Dimitri), TLS (Shiro), Morcego (Lucas). Cada um deles não tinha mais para onde ir após serem consumidos pelo Operador, e vagavam por aí sem rumo, dormindo em lugares desconfortáveis e tentando sobreviver sozinhos sem serem pegos, tudo isso enquanto ainda trabalhavam para o Operador quando ele precisava, então todos eles precisavam de um lugar para ficar. Então veja bem, a primeira vez que cada um deles fugiu da vida como conheciam, não necessariamente foi ao mesmo tempo que o outro, por exemplo, Shiro foi infectado muito antes do Dimitri e do Lucas, assim como Lucas foi infectado antes de Dimitri mas só conseguiu escapar muito depois, quando Dimitri já estava "sumido". Eles não faziam ideia de que existiam outras pessoas iguais a eles na época. Shiro foi o primeiro deles a chegar no Canadá, porém Treal Mattino (Magda) já estava por lá nos esgotos e em lugares escondidos, ela o ajudou quando ele estava ferido, pode-se dizer que foi graças à ela que ele encontrou a floresta. Quando eles finalmente estavam na mesma floresta para achar esse "abrigo fixo" que era a cabana, eles achavam que o outro era uma ameaça, então os 3 chegaram a quase lutar quando se encontraram pela primeira vez, eventualmente entendendo que eles apenas estavam no mesmo buraco. Então eles foram para a cabana e consertaram um monte de coisa pra deixar o lugar mais habitável, eventualmente um deles (normalmente o Dimitri porque ele era o que mais parecia "normal") tinha que ir para a cidade ou lugares assim para conseguir suprimentos e etc. Eles ficaram morando apenas os três por um bom tempo (até rolou o incidente da mesa kkkkk), até começarem a chegar os outros. A Magda não foi com eles pois ela não é uma proxy, ela vive por conta própria, fugindo do Operador E do Zalgo.
A primeira a chegar ali de foi a M8 (Maethe), ela ainda era menor de idade e havia escapado recentemente do laboratório em que era feita de cobaia. Ela vagou por um tempo sozinha antes de apagar na floresta. Shiro a encontrou inconsciente e a levou para a cabana, ele sabia de alguma forma que ela era uma deles, então ele cuidou dos ferimentos que ela tinha, com muito medo de machucá-la ainda mais, já que a pele dela era bem sensível. Quando ela acordou ela não falava, então foi bem complicado, Dimitri não confiava nela e ficava sempre de olho, enquanto o Shiro fazia o que podia para tentar fazer ela se sentir um pouco melhor e eventualmente se comunicar. A segunda a chegar um ano mais tarde foi a Fox (Gwen), ela basicamente foi largada lá na frente da cabana pelo próprio Operador após tentar tirar sua própria vida, então quando ela chegou ali ela estava ferida e perdendo muito sangue, por sorte Shiro e Dimitri ouviram as estáticas do Operador e foram ver o que estava acontecendo, quando chegaram lá, a entidade havia ido embora mas Gwen estava no chão quase inconsciente. Eles a levaram para dentro também sabendo que ela era uma deles e Shiro performou primeiros socorros. Como eles não esperavam aquilo e parecia um caso urgente, ele teve de pedir ajuda para uma velha amiga, Magda, para que ela cuidasse apropriadamente e suturasse os ferimentos de Gwen.
Quase no fim do mesmo ano, veio a Photography (Nanda). Ela havia acabado de cometer um ataque brutal e estava muito assustada, correndo para dentro da floresta que ficava à frente da casa da vítima. Ela correu por horas e horas, chegando a perder a noção do tempo, mas ela não parou de correr, mesmo que sua pele fosse ferida pelos galhos e folhas na qual ela batia contra para continuar seu caminho, mesmo que lentamente deixasse de sentir os próprios pés. Enfim seu corpo cedeu e ela caiu, sua última visão sendo os pés do Operador em sua frente. A entidade 'Photo' foi quem andou até a cabana o caminho inteiro. Quando Nanda acordou novamente, ela estava na porta da cabana, em pé, sendo interrogada por Dimitri enquanto Shiro parecia tentar acalmar o ruivo para que ele pegasse leve. Nessa época Gwen já havia trago um trailer para próximo da cabana, então Nanda ficou lá com ela já que havia acabado de chegar e não confiava muito em todo mundo. Alguns anos depois, Mr Doomed (Nikolai) encontrou a cabana após vagar por semanas sem rumo, sem dormir ou comer, ele não sabia mais para onde estava indo ou de onde veio. Ele estava sendo jogado de lugar para lugar pelo Operador, a cada passo que dava, tudo a sua volta mudava, em um momento estava nevando, no outro estava em uma floresta queimada, no outro, estava chovendo, e enfim tudo parecia silencioso e calmo demais, vozes ao fundo, fumaça no céu e um cheiro de comida. Obviamente ele seguiu os sons e os cheiros até encontrar a cabana, duas pessoas cuidando de o que parecia ser uma horta e pessoas do lado de dentro, ele conseguia ver pela janela. Ele pensou em se aproximar de forma cautelosa, até sentir uma respiração atrás de si. Era Lucas, parado e encarando, mesmo sem enxergar. Com o susto que ele levou, acabou alertando os outros.
Meses mais tarde, The Pierrot (Logan) foi encontrado vagando pela floresta, arrastando uma perna humana, sem rumo e parecia que não estava controlando o próprio corpo, apesar de usar uma máscara, dava para ver que os olhos estavam totalmente brancos, como se estivessem virados para trás. Ele estava sendo controlado pelo Operador. Dimitri o encontrou primeiro e estava pronto para atacar caso fosse necessário, até que ele percebeu que quando chamou a atenção de Logan, ele simplesmente "acordou", olhando em volta extremamente confuso, gritando tão alto como se fosse uma sirene. Dimitri teve que agarrá-lo a força e tampar a boca dele, pois eles não estavam na área protegida da floresta (a parte protegida pelo Operador), o que poderia ser um risco à localização deles, e arrastá-lo para a segurança e para a cabana. Logan não parou de gritar até chegarem lá, e teve de ser acalmado com uma dose de anestésico que Magda havia deixado com Shiro por precaução. Ele acordou já no porão, e ali se viu mais calmo. Após alguns anos, quando Gwen estava em uma missão, ela acabou trombando com o Slasher (Christopher), que também estava em uma missão própria, como eles não se conheciam e nem sabiam que ambos trabalhavam para a mesma entidade, eles acabaram se desentendendo e começaram a lutar, uma luta quase fatal, diga-se de passagem. Ambos quase tirando a vida um do outro até que Black Cross (Millene) apareceu na cena e impediu que aquilo acontecesse. E assim os três finalmente conversaram civilizadamente e perceberam que estavam no mesmo barco. Christopher e Millene explicaram para Gwen que estavam em uma missão quando sua floresta simplesmente começou a mudar, e como Chris conhecia a floresta como a palma das próprias mãos, ele foi o primeiro a notar que não estavam mais no mesmo lugar. Gwen então levou os dois para a cabana, já que agora eles não tinham mais escolha e não conseguiriam fugir daquela floresta nem se quisessem.
Silence (Edalin), assim como Treal Mattino (Magda), não é uma proxy e não mora na cabana nem convive com o pessoal de lá. Ela conheceu o Shiro após trombar com ele durante uma das miss��es dele, o que é raro, normalmente ela não encontra outros condenados. Diferente da Magda que foge do Operador, Edalin trabalha para ele de forma diferente dos proxies. Não exatamente uma servidora, mas uma ferramenta. Porém ela não é permitida, pelo próprio Operador, a conviver com eles, sendo assim, ela só aparece para ajudar quando eles necessitam, seja com atendimentos médicos como a Magda, ou para limpar as cenas dos crimes se eles deixaram vestígios para trás - o que acontece com os mais descuidados, como o Lucas, ou os que não ligam, como o Dimitri.
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El corazón y la mente en lo emocional
El corazón puede ser considerado un creador de su propia destrucción, mientras que la mente actúa como un cómplice silencioso. El corazón guarda todas las emociones, tanto positivas como negativas. Sin embargo, las emociones sinceras, aunque auténticas, pueden ser peligrosas si no se manejan adecuadamente.
◇Las heridas emocionales◇
Los comentarios negativos y las experiencias dolorosas dejan marcas profundas que nos afectan y transforman. Muchas de estas heridas permanecen ocultas en nuestro interior, pero en un punto se reflejan, tal vez de manera inconsciente. Si algo nos genera incomodidad persistente, es posible que se trate de un problema emocional no resuelto.
◇El impacto de las emociones reprimidas◇
Las emociones no expresadas pueden manifestarse como enfermedades físicas o mentales. En la mayoría de los casos, cuando estas consecuencias se hacen evidentes, ya están en un estado avanzado y solo pueden ser controladas, no eliminadas. Por ello, es esencial sanar el corazón y abordar estas emociones antes de que generen un impacto irreversible.
◇La ira como válvula de escape◇
La ira puede servir para liberar la tensión acumulada, pero es crucial que sea desde su raíz. Si solo se alivia superficialmente, persistirá y no llegaras a la verdadera sanación.
◇Dosis para el corazón ◇
Expresar las emociones :
◇Escribir sobre lo que sentimos.
◇Hablar con sinceridad.
◇Meditar para encontrar claridad.
(Si es posible al aire libre)
◇Canalizar la energía a través de ejercicios físicos.
◇Reconocer el dolor y las emociones ocultas◇
Es necesario identificar y aceptar el dolor, las decepciones y las tristezas no reconocidas, ya que así conseguiremos la sanación.
◇El arte de expresar las emociones◇
Las emociones son un arte, necesitan ser expresadas sin excepción. Los estallidos emocionales, aunque aparentan liberar tensión, no resuelven el problema subyacente y pueden ser contraproducentes.
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(╥‸╥)
Solo quiero tener mi mente en paz, poder sentirme bien y linda por un momento.. quiero dejar de compararme, de lastimarme por no verme bien y de hacerme menos pero no puedo. mi cabeza no me deja en paz.. mi mente es pura autodestrucción inconsciente y dolorosa.
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dreams come true | joel 'de volta aos 15' x reader
contexto: a irmã mais nova de camila e fabrício tem uma paixonite secreta por joel, e em uma das festas na república, ela acaba o beijando.
wordcount: 3k tw: menção de álcool
sonhos são apenas uma manifestação do seu inconsciente, desvendando seus maiores medos, desejos e perversões enquanto tudo que você pode fazer é ser um mero espectador. é o que eu sei sobre sonhos.
e já estava mais do que acostumada a ter noites assim, onde tudo o que passa pela minha cabeça durante meu sono inquieto é: joel, o melhor amigo do meu irmão.
mas dessa vez, havia algo diferente, uma sensação tão vivida que eu podia lembrar o gosto amargo da cerveja barata em seu beijo quando sua boca veio de encontro a minha, nos sonhos, é claro. se eu tocar meus lábios consigo ainda experimentar a sensação dos seus. e suas mãos…juro que a pressão de seus dedos em volta de minha cintura pareceu tão real que tenho medo de ter soltado alguns sons enquanto dormia.
apenas quando saio daquele transe adormecido que percebo ao me olhar no espelho, ainda estou com o mesmo vestido da festa de ontem e o gosto amargo de cerveja permeia em minha boca, assim como o borrão do batom vermelho.
e de repente, aquele sonho começa a insinuar na verdade mais uma lembrança. meu deus, eu realmente beijei o joel?
ao meu redor no quarto, anita ainda dorme pacificamente e rafa está laçada nos braços de whisky em um sono profundo demais para perceber que eu estou em absoluto surto no meio do quarto, tentando puxar todas as memórias da noite anterior enquanto meu estômago revira com a súbita realização.
aquilo era completamente normal, não era? todo mundo se pega em festas e a vida segue, mas não quando você, bêbada e passível de dizer atrocidades, beija o cara que tem uma paixonite secreta por anos.
é isso, me trancaria no quarto pelo resto do dia e evitaria a luz do sol tal qual um vampiro debaixo das cobertas, envergonhada demais para lidar com quaisquer que sejam as besteiras ou consequências daquela festa.
e se ele tivesse odiado? e se agora ele me desse um fora? e se ele nem lembrasse? e se de fato, tudo aquilo não passasse de fato de uma projeção no meu sonho e eu estivesse alucinando e nunca mais conseguisse olhar para cara de joel da mesma forma?
tenho que puxar o ar em uma lufada só pra voltar a respirar normalmente até que a linha de raciocínio em minha mente volte a funcionar, mas tudo volta para o jeito que estava me beijando ao som de poker face.
sério, eu estava ferrada. além do beijo, tudo que há em minha mente são borrões embriagados, uma dor de cabeça tremenda e já não me recordo de mais nada.
— amiga, tá tudo bem? — é carol que pergunta, por debaixo da sua cortina da beliche.
ela me olha com uma expressão preocupada, e eu pisco algumas vezes antes de responder.
— tá sim, é só…ressaca. — digo, como se tentasse acreditar em mim mesma e dou um joinha para ela, antes de agarrar minhas coisas no quarto e ir zonza rumo a um banho.
meus pensamentos ruminam a todo momento para aquele acontecimento, e minha barriga gela toda vez que penso no instante que me depararia com ele. quando tiro meu vestido, consigo sentir o cheiro dele impregnado no tecido assim como o odor da bebida, e rio como uma piada de mal gosto comigo mesma. não poderia ter sido tão ruim assim, podia?
sem dúvidas não poderia ter sido tão ruim, constato isso quando vejo a marca avermelhada se tornando roxa no meu pescoço quando prendo o cabelo.
depois do banho, aproveito o raro momento de tranquilidade e silêncio na república. passo meu café, jogo algumas latinhas de cerveja de cima da pia fora, arrumo uma coisa e outra, e vou descansar.
sinto meu celular vibrar quando me jogo no sofá, empurrando os copos vazios de cima do estofado, e desinteressadamente desbloqueio a tela, esperando uma mensagem de meu pai, me desejando um “bom dia” ou algo do tipo, mas então meus olhos quase saltam para fora.
*sms:* joel: ei, você tá melhor? :p
quase cuspo meu gole de café quando leio a notificação, instantaneamente sentindo meu coração acelerar de tal forma que me sinto tonta. bloqueio a tela do celular rapidamente como se dali ele pudesse me ver, e coloco minha xícara dramaticamente de lado, forçando uma calmaria que não me pertencia naquele momento. quando olho para o lado, vejo a república dos meninos através da janela da sala, e num pulo levanto para fechar as cortinas, num ato de completa paranoia.
melhor? como assim, do que eu estaria melhor? eu tive um pt? ah não, me mataria se descobrir que vomitei na sua frente. não respondo a mensagem, na verdade, coloco meu celular bem longe, escolhendo fugir daquela situação, pelo menos por agora, como se ignorar seu sms mudasse o fato que joel mora a uma travessia de distância.
meu plano de fuga estava dando certo. já eram 4 dias desde a festa e joel parecia uma figura quase fantasmagórica, mantida à distância graças à minha meticulosa e detalhada estratégia de evitar qualquer possibilidade de esbarrar com ele, o que me fazia andar pelo menos duas vezes a mais pelo campus em vias alternativas e até mesmo almoçar fora do bandejão. estava suando e me exercitando como nunca, com certeza. até ser, inevitavelmente, confrontada.
— espera aí, onde você vai? — camila segurou meu ombro antes que eu pudesse desviar dela e de dom no corredor, sentido contrário ao bandejão. — não vai almoçar com a gente?
— é que eu preciso resolver um negócio lá na xerox e…— desenrolei a falar, sem pensar muito, tentando soar convincente.
— é, já faz uns 3 dias que você tá resolvendo um negócio lá na xerox. — ela rebateu, soando acusatória. engoli em seco.
— meu deus, você não tá ficando com o cabra, né? — dom arregalou os olhos, parecendo espantado com a própria suposição.
minha irmã reagiu da mesma forma, logo mudando a feição para um sorriso malicioso.
— não! pelo amor, não…— intervi de imediato, balançando a cabeça. abracei com um pouco mais de força os cadernos contra meu peito, morrendo para poder compartilhar o que estava me corroendo a dias. — o cabra até que é gatinho, mas não tem nada a ver…e ele já ficou com metade da faculdade!
meu rosto se contorceu em uma expressão de desgosto, reprovando completamente a ideia. bufei, agora sem mais saída, e puxei camila comigo para o final do corredor.
— é que… — ponderei as palavras antes de dizer, receosa em soar tão idiota quanto estava me sentindo — eu tô fugindo do joel.
— do joel? — camila franziu o cenho, claramente surpresa. — o que ele te fez? mas por que você…
— a gente se beijou na festa e eu tava muito bêbada e agora eu não sei o que fazer — as palavras saíram atropeladas, meu nervosismo se tornando escandaloso — e se o pessoal souber, meu deus, se o fabrício souber...
antes que eu pudesse terminar, minha irmã soltou uma gargalhada.
— cara, todo mundo viu você beijando o joel! — a partir do momento que ela diz essas palavras eu sinto meu rosto absolutamente pegar fogo. — tá de brincadeira? inclusive a hora que…
sua voz parece desaparecer no momento em que meu olhar é magnetizado para atrás dos ombros dela, mais precisamente, para joel que desce a rampa em nossa direção. o mundo ao redor parece entrar em mudo, um mero zunindo no meu ouvido, e em como um filme da sessão da tarde, tudo se move vagarosamente até o garoto estar à nossa frente, olhando em meus olhos, com o cenho franzido. ele com certeza ouviu o que camila estava dizendo e agora podia jurar que seu rosto estava corado como o meu. timing perfeito!
depressa, minha irmã deu um passo para trás, agarrando dom e descendo rampa abaixo para longe de nós, me deixando completamente em choque e desconcertada com aquelas informações, com a pessoa que eu menos tinha coragem de encarar neste momento.
— ahm…— cocei a cabeça, nervosa. minha boca abriu e fechou diversas vezes, mas nada parecia certo a se dizer, e novamente eu era apenas uma pré adolescente na frente do cara que nunca me daria bola.
nos conhecemos desde sempre. crescemos na mesma rua, frequentamos as mesmas festas de família e éramos próximos o suficiente para ter piadas internas e conversar horas a fio sobre música, mas distantes o suficiente para que meus sentimentos ficassem escondidos.
joel sempre seria o engraçadinho, nerd e irresistível melhor amigo do meu irmão, o garoto que eu admirava em silêncio. e, por anos, aquele carinho havia se transformado em algo mais intenso, algo que mal tinha coragem de admitir para mim mesma.
— oi… — ele disse, com a voz tímida e me olhando de um jeito curioso, quase como se ansioso. — vai ficar fugindo de mim mesmo?
uma risada nervosa escapa antes que eu possa processar qualquer coisa, e eu bato no ombro dele de leve, embarcando naquela péssima mentira que tentava desenrolar a dias novamente.
— fugir? como assim? eu não tô fugindo de você, joel. — respondi, com um sorriso que começava a doer minhas bochechas.
— eu posso tá ficando louco mas acabei de ouvir você dizer isso pra camila. — ele refuta de imediato minha alegação, com os olhos semicerrados e uma risadinha sem graça. — você nem respondeu minha mensagem. fiquei preocupado, depois que você bateu a cabeça…
— que? eu bati a cabeça?
joel acenou afirmativamente, o leve rubor se intensificando em suas bochechas enquanto ele coçava a nuca, visivelmente desconfortável. eu, por outro lado, sentia o chão escapar sob meus pés.
— você não lembra? — ele perguntou, a voz suavizando com uma preocupação palpável. joel passou a mão pelos cabelos, um tique nervoso que eu já conhecia muito bem. — a gente tava dançando e…hm, se beijamos. e aí você tropeçou e…
claro que eu tinha caído. não bastava apenas beijar o joel bêbada, eu também tinha que me esborrachar no chão logo depois. perfeito. eu estava paralisada a alguns segundos, notando o padrão de decoração do piso do chão, constrangida demais sobre tudo. por onde começaria?
— olha, sobre… — o mais velho começou a dizer novamente, e eu gelei, pressentindo as próximas palavras que sairiam de sua boca.
ele ia me dizer que o beijo tinha sido um erro, que estava tudo bem, que não significava nada. exatamente como eu temia.
— não precisa... — interrompi rapidamente, levantando a mão, tentando salvar o pouco de dignidade que ainda me restava, se é que havia alguma. — a gente tava bêbado, né? isso acontece, e... e... podemos fingir que nunca aconteceu.
eu estava tentando ser direta e racional, engolindo aqueles sentimentos e matando sufocada a pequena fagulha de esperança de que aquele beijo pudesse ter significado algo a mais para ele também, não poderia ficar me enganando com essa quedinha — paixão — para sempre, mas lá no fundo eu queria tanto que joel me provasse o contrário.
seu olhar baixo me fitou confuso, como se não compreendesse o que eu dizia, como se tentasse juntar palavra por palavra. poderia dizer que até houve um vislumbre de decepção em sua expressão, a qual ele se desfez ligeiramente.
— na verdade, eu ia dizer que não rolou mais nada, sabe…quando eu te levei pra cama. — o garoto disse apressadamente, desviando seus enormes globos castanhos da minha direção. — mas você também não lembra disso, né? eu só fiquei te assistindo, tentando não deixar você dormir na primeira meia hora depois do tombo e…fingir que não aconteceu?
repentinamente, ele repetiu minhas palavras, como se não fizessem o menor sentido, como se estivesse as processando com mais cuidado do que eu havia previsto. ele havia cuidado de mim até dormir, isso ecoa em minha mente como um sino alto e persistente.
um silêncio estranho se instalou entre nós, fazendo cada segundo parecer uma eternidade, os dois desorientados demais para chegar a uma conclusão.
— é... — minha voz saiu baixa e trêmula. eu estava perdendo o controle da situação, e isso me aterrorizava. — sabe, é o que as pessoas fazem nessas situações, né? bebidas, festas... ninguém realmente lembra no dia seguinte.
seus olhos subitamente me encararam com certa determinação, e eu podia sentir a mudança no ar entre nós. joel deu um passo à frente, diminuindo a distância, e de repente, sua presença parecia imensa, quase esmagadora. com o queixo ligeiramente inclinado, ele me olhava com uma intensidade que me desarmava por completo. ele estava ali, tão próximo, tão real, e ao mesmo tempo tão distante de qualquer expectativa que eu pudesse ter.
— mas eu lembro. — suas palavras saíram firmes, diretas, como uma confissão inesperada. — e eu não tô nem um pouco a fim de esquecer.
o calor de meu rosto desceu por todo meu corpo, me esquentando por inteira numa sensação febril. meus músculos não respondiam mais, inúteis como se feitos de gelatina, e eu apenas conseguia observar por baixo dos cílios, incrédula e intimidada com aquela atitude que nunca havia presenciado antes.
— o que? — balbuciei, sentindo minha pressão se desvanecer.
joel deu mais um passo, perigosamente tão perto que eu podia sentir o calor que emanava de seu corpo.
— não foi só a bebida, não foi só o momento. eu te beijei porque eu queria te beijar.
minha mente levou um tempo para processar. a confusão, o medo e o desejo se misturavam em uma tempestade dentro de mim. o que ele dizia não fazia parte do roteiro que eu tinha escrito na minha cabeça. não sabia como reagir sentindo meu coração batendo tão forte contra minhas costelas que temia que ele pudesse ouvir.
— é sério? — o questionei, sentindo a ruga cravar em meio minhas sobrancelhas. o campus parecia vazio agora, como se tudo e todos parassem apenas para aquele minuto. — joel…o que você quer com isso?
eu estava desconfiada, com medo de que fosse abrir os olhos a qualquer momento e descobrir que aquilo também não se passava de outro devaneio. ele tinha um sorrisinho de canto nos lábios, quase tímido, mas como se soubesse de algo que eu não fazia ideia.
delicadamente, joel levou a mecha de cabelo em meu rosto para trás da orelha, roçando seu dedo por minha maçã do rosto. me senti hiperconsciente de sua presença à minha frente, e agora estava tão perto que a frente dos nossos tênis encontravam-se. a corrente de eletricidade que percorria meu corpo agora poderia acender uma cidade inteira, e eu temia que se o tocasse, talvez lhe causasse um choque. mordi os lábios, resistindo em levar meus dedos até seu rosto apertando ainda mais o caderno em meus braços.
— achei que já estivesse óbvio. — o moreno deu de ombros, sustentando seu olhar no meu. apenas notei que estava sem ar quando tive de respirar fundo, ansiosa por seja lá o que estava acontecendo e seu próximo movimento. meu nome soou como mel em sua boca quando ele o disse antes de prosseguir, grudento e doce. — tô querendo dizer que gosto de você, e há um tempão.
cortem as câmeras, apaguem as luzes. isso era uma pegadinha? não, não era. e eu? eu estava parada ali feito uma idiota esperando as palavras surgirem em minha mente, que soassem a altura do que ele estava me dizendo, mas no roteiro original tudo isso acabava em mágoas e um pote de sorvete assistindo uma comédia romântica qualquer.
— e você só me diz isso agora? — é a indignação que toma conta da minha linha de raciocínio, depois de toda aquela tensão. ele me olha surpreso, rindo, quebrando aquela sua pose de sedutor. — e eu tô aqui morrendo de medo de levar um fora. porra, joel!
— isso é um…”bom, eu também gosto de você, maravilhoso e incrível joel”? — ele arqueou uma sobrancelha, a voz carregada de uma provocação leve.
o encaro como se estivesse sendo desafiada, e solto uma lufada de ar. malditos sejam os homens engraçadinhos.
— não, mas isso aqui é — eu digo sem pensar duas vezes, agarrando a gola de sua camisa entre meus dedos e o puxando para um beijo.
nossas bocas se encontram de uma vez, e seus lábios são macios e suaves contra os meus, assim como me lembrava daquela noite, apenas um pouco mais gentis. joel parece surpreso de início, mas logo uma de suas mãos faz seu percurso até meu quadril e a outra afaga meu rosto, removendo qualquer vestígio de confusão em minha mente, e eu me entrego a sensação, deixando meu caderno cair entre nós. joel faz menção de abaixar para pegar, mas eu envolvo seus ombros em meus braços, o segurando ali, lhe fazendo sorrir bobo contra meus lábios. havia esperado tanto, tanto tempo para isso.
o gosto de cerveja amarga de antes agora dá lugar ao hálito agradável com sabor de fresh drops de melão, e é um beijo tão gostoso e doce quanto a bala que joel tinha sempre na boca. eu me pego rendida a suas mãos e o jeitinho que sabe me segurar tão bem, movendo o rosto e explorando o beijo com tanta confiança e desejo que quase me sinto entorpecida, me detendo em suspirar seu nome entre seus lábios.
respirávamos ofegantes um contra o outro, as testas coladas, recuperando o ar quando se fez necessário. me sentia tonta, um misto de alívio e euforia me dominando, tão apaziguada quanto joel parecia, com o olhar sereno e perdido, percorrendo todo meu rosto. foi como acordar de um sono logo, sentia meus olhos pesados, a mente em névoas e completamente revigorada.
— e o que que a gente faz agora? — foi a primeira coisa que ele me disse, com os lábios rosados e o peito descendo e subindo acelerado.
um sorriso escapuliu dos meus lábios, acompanhado por uma risadinha baixa, carregada de expectativa pela ideia que fervia na minha mente. levo minha mão a sua, entrelaçando nossos dedos e deixo um selinho em seus lábios, carinhosamente.
olho para um lado e o outro no corredor, notando agora as pouquíssimas pessoas a passarem ali, rumo ao bandejão, e sem perder o calor do momento, não hesito em o puxar comigo em direção a uma das salas vazias no corredor.
— a gente descobre.
estou completamente apaixonada pelo joel e vocês vão ter que se apaixonar por este homem nerdola engraçadinho também!
me arriscando com personagem novo por aqui! espero que tenham gostado <3
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