#mãe d’água
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O amigo do meu pai.
By; Lorena
Sou a Lorena. Tenho hoje 23 anos e sou de São Paulo.
Tinha acabado de fazer 18 anos, estava solteira, mas sempre beijando alguém, menino ou menina, sempre as escondidas, não queria nada serio ainda devido aos estudos.
Nessa época meu pai tinha feito uma nova amizade, que tinha se tornado seu amigo de infância, devido gostar das mesmas babaquices. Os dois saíam para beber direto e a minha mãe já estava começando a se sentir incomodada com a relação de ambas, até que meu pai chamou o amigo para ir à nossa casa almoçar.
Ele foi com a esposa. Enquanto meu pai e seu amigo ficavam um constrangendo o outro na mesa de almoço falando sobre as idiotices que ambas aprontavam no trabalho, minha mãe se incomodava com o fato do casal não querer ter filhos e em como a esposa do amigo parecia metida falando de viagens, festas e gente chique que havia conhecido.
Ela era bem bonita e parecia uma modelo, mas pelo jeito que agia, ela aparentava não querer estar ali. Até que vi os dois discutindo certa hora do dia, um pouco antes de ir embora. Pedi desculpas quando fui flagrado pelo amigo, enquanto a metida da esposa dele foi ao banheiro e ele começou a desabafar comigo. Disse que eu tinha sorte por ainda ser jovem e mandou eu ficar esperta para não me tornar uma mulher como a dele.
Falei o que sempre falava quando alguém me perguntava sobre namoradas: “Sou muito nova pra pensar em namoro”, completei agradecendo o conselho que deu.
- “Achei que você tivesse 18 anos”. Comentou ele
E eu fiquei constrangida. Ele ficou me encarando por uns segundos.
Reparava que o amigo me encarava com um sorriso estranho. Ele era um homem muito bonito, estatura mediana, pele branca, olhos castanhos claros e já pouco cabelo já agrisalhando. Um homem bem charmoso.
Enquanto sou uma garota loirinha, rostinho fino, barriga lisinha e de seios pequenos. Bem ao estilo garotinha de apartamento.
Encontrei ele diversas outras vezes e ele sempre vinha puxar assunto comigo. Falávamos sobre várias coisas, até que de repente ele começou a puxar assunto de sexo. Ele perguntava se eu estava namorando alguém por aí já que eu era jovem demais pra ter algo sério, jogando na minha cara o que eu havia lhe dito e eu comecei a mentir, não sei porque, dizendo que sim.
Até que um dia, durante um churrasco na casa dele quando não consegui me enturmar com os filhos dos outros colegas do meu pai, estava era chateada por estar ali, não queria nenhum pouco. Ele se aproximou de mim, me encarou e perguntou: o que eu tinha pois me achou com cara emburrada.
Eu falei que não tinha me acordado bem, ele disse que estava tudo bem, e com toda a sua “sabedoria” me deu uma dica – Todo dia, assim que eu acordasse, antes de sair da cama, tinha que bater uma siririca para começar bem o dia. Masturbação pela manhã era uma ótima coisa. Servia tanto para homens quando pra mulheres.
Que educado, pqp! Fiquei sem graça, dei um sorrisinho e ele saiu para conversar como povo da festa.
Dias depois, saindo do colégio, eu estava caminhando para casa quando ele passou de carro e me ofereceu carona. Agradeci, disse que não precisava pois era pertinho, mas depois dele insistir, eu entrei no carro. Ele me perguntou segundos depois se estava seguindo o conselho dele e eu respondi que sim e ele me falou que isso era bom.
O amigo do meu pai começou a me perguntar como era a minha relação com meus amigos e eu fui vaga no assunto. Ele então me contou umas histórias. Desde garoto ele fazia isso e no homem causava isso, de repente ele começou a rir e disse;
- “Olha como fiquei!” apertando seu pau duro, marcando na calça e meu coração disparou.
Minha boca se encheu d’água e eu estava decidida a dar pra ele naquele carro, mas ele disse:
- Chegamos!
O filho da puta me deixou na minha casa e apenas foi embora me desejando um ótimo dia e eu tive me contentar com um banho de água fria.
Eu não entendia porque parecia que ele estava de maldade comigo, mas nunca fazia nada. Ele estava me provocando e isso me deixou frustrada.
Então quando ele foi a minha casa buscar meu pai para eles irem jogar futebol com os caras do trabalho, fui até ele e contei:
- Sabe o que tem me ajudado nas siriricas pela manhã? Pensar em você. E eu tenho gozado gostoso.
E dei meia volta e fui pra casa da minha amiga estudar pro vestibular.
Quando cheguei de noite, minha mãe não estava em casa, tinha ido à igreja e meu pai estava na sala com o amigo vendo um filme de ação e conversando sobre o jogo de mais cedo. Meu pai disse que minha mãe tinha deixado comida pronta e mandou eu ir jantar e eu fui pra cozinha. Ouvi a voz do amigo dizendo que ia pegar mais cerveja, meu pai o tratava como se ele fosse de casa e não se importou.
Eu estava de costas na pia, lavando o prato pra depois me servir e senti mãos fortes me abraçando por trás. Tomei um susto mas deixei e ele sussurrou em meu ouvido dizendo pra eu relaxar. Ele continuou me abraçando e beijando meu pescoço, sua barba rala roçava em meu ombro enquanto suas mãos apertavam meus peitos e deslizavam pela minha barriga. Seu pau bem duro estava roçando na minha bunda e ele enfiou uma de suas mãos pra dentro da minha calça e calcinha. Eu soltei um gemido baixinho quando ele começou a mexer em minha buceta que já estava babando.
Ele me masturbava lentamente, movimento dos seus dedo no meu clitóris me enlouquecia. Ele me deu um chupão no pescoço e depois tirou a mão da minha buceta e desabotoou minha calça. Achei que ele fosse me foder e fiquei apavorada porque não tinha camisinha e nem havia tempo ali na cozinha. Mas ele apenas se ajoelhou e começou a me chupar.
Eu estava com tanto tesão naquele homem que não aguentei. O pior é que ele mandava bem, ele não só chupava a minha buceta, como dava lambidas no meu cuzinho e metia 2 dedos na minha buceta.
Gozei em sua boca em bem rapidinha e o desgraçado ainda se levantou e falou bem baixinho:
- Sente o seu gosto:
E me beijou, me apertava na cintura, meu corpo colado no dele se esfregava num ritmo ofegante, minha buceta piscava sem parar.
– Meu pai o chamou. – Foi fabricar a cerveja?
– Já estou indo! – Ele respondeu naturalmente. Me deu mais um beijo e disse: – Amanhã te pego no colégio e vamos num apartamento que eu tenho. Vai ser divertido! – Ele piscou pra mim, abriu a geladeira, buscou a cerveja e foi pra sala.
Ouvi ele e meu pai rindo depois dele dizer que tinha ido dar uma mijada e por isso demorou. Eu nem quis mais jantar. Já havia matado a fome e fui pro quarto me deitar.
Depois eu conto como foi no apartamento dele.
Enviado ao Te Contos por Lorena
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The Story Of Us (Epílogo)
Eu costumava acreditar que o amor era vermelho, mas é dourado. Ato Único: Forever&Ever
notas! agora é o fim mesmo. demorou pra sair, mas tá aqui o epílogo da minha primeira série. confesso que conforme o final se aproximava, escrever ficou mais difícil, só que ter terminado foi uma grande vitória e alegria pra mim. se você achou esse post de paraquedas, ou se começou a me seguir recentemente, eu te convido a ler o projeto que criei com maior carinho do mundo. foi uma delícia fazer suspense pra revelar quem seria o próximo ex, e principalmente pra revelar quem seria o maridão... obrigada por todo apoio e por terem me dado tanta moral hahaha, sem isso eu nem teria começado. enfim, tsou sempre vai ter um espaço no meu coração como o enredo que me devolveu o prazer pela escrita. e espero poder trazer mais estórias tão complexas quanto, enquanto eu conseguir.
masterlist
Estar nervosa assim deveria ser considerado um crime. A porta de madeira parece tão sem graça que dá dó da sua cara de bunda, da qual sua mãe já havia reclamado mais de mil vezes. Tudo que quer é ver Renjun no singelo altar no alto do jardim em que decidiram fazer a cerimônia para aproveitar o fim da Primavera.
Renjun, por sua vez, está tentando manter a calma com todas as forças que tem, ele quer ser seu porto seguro nessa hora. As mãos suam frio sem parar, e Jaemin, seu padrinho, já gastou uma caixa inteira de lenços de papel para ajudá-lo.
Quando o trio de cordas começa a melodia suave da marcha nupcial, você e Renjun respiram fundo quase ao mesmo tempo. O pai do noivo se ofereceu para lhe levar ao altar, como um gesto carinhoso de boas vindas oficiais à família.
Finalmente, nada mais separa você do seu noivo, e todo o resto desaparece das suas vistas. Tanto ele quanto você só têm olhos um para o outro, até mesmo andar parece mais difícil do que antes, tão hipnotizada está pela visão deslumbrada do homem da sua vida à sua espera.
Renjun não sabia que o próprio pai o entregaria sua noiva, portanto ao vê-los, os lencinhos de Jaemin passaram a ter outro uso, ele não segurou as lágrimas. Desceu os degraus para te buscar, soltando um risinho bobo ao te admirar tão perto.
— Você é a mulher mais linda do mundo. — ele sussurra após deixar um beijinho nas costas de sua mão, te levando para o altar.
Não consegue respondê-lo porque a emoção embargou sua garganta e encheu seus olhos d’água, e ainda tem muita cerimônia pela frente.
— Te amar, Renjun, tem gosto de felicidade. — você começa a ler seus votos tão carinhosamente escritos, olhando nos olhos dele, controlando-se para não arruinar a declaração com o choro que ameaça voltar. — Quando nos encontramos de novo, tudo fez sentido, exatamente quando te beijei na calçada porque fiquei preocupada, exatamente quando não me deixou em paz por isso… — os convidados riem da sua piadinha, o que te dá um momento para respirar. — Te amar, Renjun, é tudo que eu sempre quis. Eu fui feita pra você.
— A minha cor favorita sempre foi amarelo. — ele inicia, arrancando algumas risadas aqui e ali. — É sério… só que antes de te amar, eu percebi que amava a idealização do amarelo. Os girassóis, o sol, as estrelas, a riqueza, a própria vida que o amarelo dá. Depois de te conhecer, você virou o meu amarelo, nada tem mais graça. Você é mais bonita que os girassóis, o sol, as estrelas, você vale mais do que qualquer dinheiro e me dá mais vida do que qualquer coisa que já experimentei.
Você o abraça sem nem ligar para maquiagem e cabelo, que fiquem arruinados. O que importa é que ninguém mais põe o dedo entre você e Renjun. Ele é seu, você é dele. E pronto.
A vida de casados lhes caiu como uma luva, pois tudo que precisavam estava bem ali: viraram um só. A lua de mel, os primeiros meses, o primeiro evento sediado na própria casa — receberam Jaemin, a nova namorada, sua mãe e os pais de Renjun para a noite de Natal, com bastante comida e presentes.
De início, foi complicado organizar a festa sozinhos por causa de tudo que tinham de fazer. Mas depois de verem o resultado e a felicidade nos olhos daquelas pessoas que amavam tanto, tudo valeu a pena.
Já havia passado a festa da Epifania quando você e Renjun voltaram de uma escapada para as montanhas, o inverno nunca fora tão bom. Chegando em casa, você ri da decoração de Natal ainda intacta por toda a sala de estar.
— Eu esqueci completamente que a gente só voltaria no meio de Janeiro, amor. — você lamenta, já retirando alguns elementos de onde conseguia passar a mão.
Seu marido, no entanto, te impede de continuar, enroscando sua cintura e fazendo seus tornozelos girarem.
— Amor, ninguém sabe que ainda tá aqui. É nossa casa, a gente decide. — ele tenta te convencer a descansar um pouco antes de tomar conta da bagunça, usando as artimanhas do próprio carinho.
Ele beija seu pescoço com habilidade de quem te conhece há várias estações, alcançando os seus lábios com toda doçura que havia guardado só para você.
— O que você acha da gente jantar fora hoje, hm? — o marido sugere entre beijos molhados, nem dá tempo de raciocinar, você apenas concorda, envolvida demais nos toques.
— Jun… — você o guia até o quarto, empurrando-o levemente para que se sentasse na beirada da cama. Toma lugar em seu colo, apertando o quadril masculino com as coxas, voltando a beijá-lo logo em seguida.
— Adiantou o jantar? — ouve o sussurro provocante de Renjun e ri com vontade, sem nenhuma vergonha de estar dedicando toda sua atenção ao pescoço tão bonito do marido. — É o meu prato favorito.
— Você é tão bobinho, sabia? — diz, retornando aos lábios desenhados dele. — É melhor estar com fome, amor, porque aqui o serviço é completo. — suspira ao sentir os efeitos abaixo do abdômen. — Entrada, principal, sobremesa…
— Vou querer tudo.
Apesar de já casados, Renjun nunca parou de te fazer sentir a adrenalina do início do namoro: a aventura, a expectativa, as borboletas. Ninguém haveria de te levar aonde ele te leva, nada o faria sentir o que você faz.
Naquela noite, depois do amor, ele te segurou nos braços como o bem mais precioso que ele tem, desejando que pudessem ficar assim, juntos e perto, eternamente. Até depois do fim.
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dia 7 tentando emagrecer !!
nf: fiz só 12hrs (eu ia ficar o dia sem comer porém minha mãe tava insistindo pra mim comer e eu não tive escolha, mas até aí tudo bem pq eu só tinha comido omelete com café e tinha dado só 160 kcal)
kcal consumidas: 695 (hj eu fui fazer enem, quando eu sai minha mãe resolveu comprar pizza pra gnt comer, eu comi uma fatia e mais um pedacinho de outra fatia e tomei um copo de coca com açúcar, ou seja, com calorias)
cardio/exercícios: não fiz hj dnv (como eu disse, hj fiz enem e cheguei tarde, ent não deu pra fazer)
água: não contei, mas bebi bem pouco, acho que não deu nem 1L
hj foi uma merda, não cumpri nada, nem os 2L d’água eu bebi af quero me mata.
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parece que vi uma original pela orla da praia! de acordo com as pesquisas , jamie may franklin é atleta olímpica / surfista / herdeira do six senses spa de vinte e quatro anos e os moradores costumam a confundir com madelyn cline . tem fama de ser gentil e sociável por seu grupo , mas as más línguas dizem que é perfeccionista e competitiva . de qualquer forma , não deixe que descubram que jamie esconde que seus pais compraram sua vaga na equipe olímpica .
nascida e crescida em venetta , desde nova a pequena jamie tomava as águas como sua . criada para viver como uma típica patricinha , se via fugindo em meio a idas ao shopping e jantares importantes apenas para sentir a água e as ondas sobre seus pés . durante as aulas , esperava ansiosa pelo instante onde poderia ir embora e se aproveitar do único momento em que poderia estar ao mar sem os gritos de sua mãe . lembra-se fielmente das brigas , em como alegava que água estragaria seus cabelos e o sol queimaria sua linda pele .
nada mais importa que a beleza .
eram isso que lhe diziam . precisa ser bela para arrumar um marido , precisa ser bela para ser sua herdeira , sempre precisaria estar perfeita . mas a que custo? eram tão hipócritas que esbanjavam sua premissa naturalistas enquanto preenchiam cada imperfeição de suas faces para manter-se intactos contra o tempo .
e em meio a isso , pouco a pouco e escondida em sua maior parte , começou a entregar-se ao surfe . de início , tudo não se passava de flertes básicos , uma maneira de continuar dentro d’água em contato com as gélidas correntes . entretanto , logo se tornou uma paixão sem amarras e jamie não sabia como poderia sequer viver se estivesse longe de uma prancha .
porém , ao mesmo tempo que se descobria apaixonada , era moldada aos padrões de sua mãe para que pudesse imergi-se ao mundo que os pais dominavam . deveria sempre atuar a ser o que precisavam , não o que queria — afinal , como poderiam a si ousar aparecer com imperfeições ? o cabelo ressecado era um sinal que era humana . a pele manchada de sol significava que os tratamentos de sua mãe não funcionavam . era um absurdo .
foi aos dezessete anos onde perceberam que nada a faria mudar de ideia . ela estava fadada a isso , a brilhar . e então , utilizaram o marketing a seu favor . jamie se tornou um produto , não uma pessoa . era obrigada a manter tratamentos em casa , a ter procedimentos para vender uma imagem irreal da perfeição . afinal , se ela passava o dia todo surfando e estava linda , qualquer um conseguia .
de forma concomitante , a garota começava a participar em competições de surf pelo país e mundo , ganhando medalhas importantes e percebendo que seu hobby poderia , de forma fácil , evoluir para que fosse sua carreira . rapidamente , ganhou patrocinios e sua imagem se tornou vinculada ao surf da região e a garota estava feliz , orgulhosa , era o seu momento .
e então notou que tudo estava dando errado .
pode-se dizer que a rotina irreal que seus pais a faziam se submeter levou-a ao cansaço mental . a necessidade de ser excelente a sugava . precisava estar impecável até mesmo embaixo da água . precisava parecer uma dama , mesmo enquanto pegava uma onda . precisava vencer , afinal ela também necessitava ser a melhor agora . porém não era capaz .
e foi nesse momento que cometeu seu primeiro erro . ela estava numa competição importante , como as diversas que anteriormente havia participado . sentia todos os olhos em si , esperando o seu momento . quando cometeu sua primeira falha em anos , a crise de ansiedade começou . jamie caiu na água e , sinceramente , não se lembra nem de chegar ao hospital . estava em pânico . queria bater em todos . queria acabar com si mesma .
naquele dia , perdeu sua primeira medalha em tempos .
por não saber perder , por nunca ter tido a experiencia de ser ruim em algo , a garota desistiu . disse a todos que nunca voltaria , que ficaria para sempre em sua casa sendo o que seus pais queriam de si , como sempre deveria ter sido . mas agora isso não vendia mais . eles precisavam de jamie sendo um exemplo , alguém que vencia , ganhava troféus . foi então que convenceram-a a participar de uma última prova , um torneio que levaria o vencedor a olimpiadas .
a garota sabia que não tinha chances . que tudo seria em vão porque não era boa o bastante . então quando saiu o resultado que ela era a vencedora , todos vibraram na festa . mas pouco suspeitavam que por trás do troféu reluzente que carregava , muito dinheiro envolvido se repousava .
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Todas as luzes artificiais foram apagadas. Água morna e calafrios noturnos. Ouço o pingar das torneiras de todo o bairro. A ponta do meu cigarro reluz na escuridão como o olho de um demônio caolho. Gostaria de conseguir me equilibrar no meio fio, andar em linha reta, não tropeçar em meus cadarços. Atrofiamento das emoções, e tantas outras coisas que me sacodem noite adentro. Como eu poderia explicar que meu coração é uma válvula emperrada, ou que meus pensamentos transbordam desagradavelmente? Respirei afoitamente quando você mergulhou seu pente em meu cabelo macio, cheiro de cravos úmidos no inverno. Meu escalpo era um oceano de esperanças, e seu pente um navio que flutuava em direção as minhas marés... Respirei profundamente por trinta segundos, tentei traçar uma linha do tempo que me fizesse querer emergir para longe de todas as coisas que me fazem querer afogar, mas sinto que acabou. Meus tornozelos cruzam uma linha de pensamentos melancólicos, sou um péssimo escritor! Traço com os dedos nas linhas azuis do papel, corto a cabeça dos dedos, sangro por três segundos. Minha mãe também morreu dos nervos, algumas gotas de clonazepam apenas para puxar o fôlego. Você consegue compreender a minha angústia pelas manhãs? Só sei ser eu às 4h da tarde, qualquer outro horário sou barulho! Você me amou às 4h da tarde? É o único horário em que não me sinto suicida! Sou um péssimo escritor, mas insisto, pois não me caberia ser outra coisa. Todos os pardais me trouxeram até aqui, foi uma viagem árdua, repleta de tropeços! Meu coração queima como a ponta de um fino. Busque uma abertura entre as costelas, finque suas mãos nuas nela, percorra o caminho espinhento e grotesco até chegar em meu coração... Gire a válvula, e cesse todo o escorrimento desnecessário! Esse sou eu, tropeçando em meio as palavras, riso frouxo e olhos d’água! Caminho pelos cômodos da casa, busco nos bolsos algo que perdi na infância, sentindo-me melancolicamente suicida! Destrave todas as janelas, deixe o sol entrar... Roube-me alguns instantes de tranquilidade, faça da minha cama um ninho onde eu possa repousar confortavelmente! Quando eu desistir de mim mesmo, gire a válvula novamente, e mergulhei em meu escalpo. Olhos de criança perdida, dedos de pardais, eu só precisava de trinta segundos para tomar fôlego! Quero arreganhar minha dentara, gritar asneiras marxistas, ser utópico às 4h da tarde. Às 4h da tarde quero beijar os lábios do homem que amo, e me desfazer em seus braços! Afogá-lo, e trazê-lo a torna! Você dirá – como é visceral a visão do sol banhando suas marés – e isso me fará chorar por quarenta segundos! Quero ser os teus olhos ao ler este texto, quero me ver em teus olhos! Quero morrer de frente ao mar, contemplando as auroras dos teus olhos, pois não tenho me encaixado em lugar algum! O que é isso? O que posso ser, além disso? Até onde isso me levará? As ruínas do meu inconsciente ecoa um choramingar distante, desconhecido, trovejoso e salgado! Escrever é como caminhar descalço pela primeira vez, é como furar o fundo dos pés pela primeira vez, é doloroso como se partir ao meio. Não há conceito por trás, apenas uma inconstante vontade de ser o que se é! Abraça-me amigo, acolhe toda a angústia que há em meu peito, e só solta quando eu puder fincar os pés no chão novamente! Eu sou o choro preso no fundo do estômago, a inquietação dos poros que precede o pranto exacerbado. Estou me abrindo para você, pois só para você sou um mar aberto, então como ousa? Como suportou contemplar todo o meu ecossistema e não me amar após a tempestade fulminante? Ficou apenas o vazio, e eu ainda não consigo identificar as nuances desse vazio. O fio da navalha corta os ligamentos dos meus calcanhares, sou um verme estrebuchando no assoalho branco do teu banheiro! Meu deus, como dói existir às 4h da tarde! Como dói ser utópico às 4h da tarde.
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Bem-vindo de volta, semideus. Há 15 ANOS você veio ao Acampamento pela primeira vez e se apresentou como CASPIAN "CASS" CLEARWATER, foi reclamado por POSEIDON e hoje já tem 23 ANOS. Nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito DEDICADO, mas ainda persiste em ser VOLÁTIL em dias ruins. É ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de CHRISTOPHER BRINEY do que antes.
BENÇÃO: Caspian tem uma benção de Íris, fruto da benevolência da deusa em honraria à amizade que tinha com a mãe do semideus, uma fiel e gentil cliente regular da Produtos & Estilo de Vida Orgânicos Arco-íris. Essa benção permite que Caspian crie ilusões, dependentes de uma fonte d’água, com truques de luz, podendo se comunicar visualmente ou projetar o que quer que a outra pessoa veja na imagem. Foi a deusa que o guiou imediatamente após a morte da mãe de Caspian, embora ele não tenha seguido a orientação à risca.
ARMA: Uma espada média de bronze celestial, com punho cravejado com pérolas das profundezas, presente de seu pai quando completou doze anos.
HABILIDADE: Possui atmocinese leve, já que embora não consiga de fato manipular o clima diretamente sem muito esforço, é bastante sensível a mudanças do ambiente e sempre consegue perceber quando vai chover, por exemplo. É uma habilidade bastante útil em alto mar.
GRUPO: Piratas Piso Solar.
RESUMO:
TW: menção breve à morte.
Caspian é filho de Clara Clearwater, uma especialista em sismologia, com o deus dos mares, Poseidon. Foi criado exclusivamente pela mãe, que não tinha outros parentes; sempre foram apenas os dois.
Após a morte de Clara, Caspian, na época um garoto de oito anos, foi resgatado em alto mar pelos Piratas Piso Solar, que o deixaram no Acampamento Meio-Sangue após Poseidon reclamá-lo à bordo.
Órfão e sem outro lugar para ir, tornou-se campista em tempo integral, utilizando da oportunidade para se habituar ao novo mundo que o cercava. Deslumbrado e impressionável, encontrou bastante conforto na figura do meio-irmão Percy, que era seu herói particular e imagem de pertencimento em meio à bagunça que havia virado a vida de Caspian.
Com o desaparecimento de Percy meses depois (durante os eventos de O Herói Perdido), implorou para a administração do Acampamento para deixar ajudar na busca pelo irmão, o que, logicamente, não surtiu efeito algum. Em um ato impulsivo, arrumou seus poucos pertences em uma mochila e fugiu, juntando-se logo depois aos Piratas Piso Solar, aos dez anos de idade. Já havia ouvido histórias sobre a reputação do grupo, mas o que mais poderia fazer, se todos os outros recusavam sua agência? Por que não trazer a diferença, ser um bom pirata, para variar? Afinal, se eles o salvaram e resgataram anos antes, não podiam ser tão ruins assim. Certo?
Se isso se provou verdade ou não, Caspian prefere não comentar. É leal ao grupo, embora tenha tido seus altos e baixos e batido de frente com outros escalões internos diversas vezes ao longo do tempo, com suas “diferenças inconciliáveis”. Com os Piratas, aprendeu a ser mais maleável e reconhecer onde pode insistir ou precisa ceder, tal como desenvolveu um senso de companheirismo e coletivismo sem igual, apesar da reputação individualista que geralmente é associada com a pirataria. Sabe que muito deve a eles, visto que praticamente cresceu na companhia do grupo, e no final pensa que essa vida o define muito bem.
Biografia completa.
Conexões.
Em breve.
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❛ ₍ 𓂃 ₎ … 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘 — 𝘥𝘳𝘢𝘨𝘰𝘯 𝘳𝘢𝘤𝘦 ❜
And from (( pulling )) you down W I T H me here I can almost hear you 𝑺𝑪𝑹𝑬𝑨𝑴
𝐓𝐖: afogamento, fundo do mar.
uma popular alegoria é a ideia de que humanos possuem sobre os ombros uma boa criatura e uma má criatura, que lhes sussurram conselhos por mor de interferir na tomada de decisões. a dualidade entre bem e mal — e a existência de frações de cada dentro dos indivíduos — é recorrente no termo que se refere à moral. e diz-se que a verdadeira intenção só é mostrada quando humanos são colocados à prova, restando a escolha do egoísmo ou altruísmo.
quando o tumulto começou havia acabado de descer da montanha úrsula, os olhos semicerrados tentavam entender o que acontecia antes de sua visão ser tomada pelo fogo. os gritos, antes alegres e entusiasmados pela corrida, tornaram-se de puro desespero e temor, e preenchiam os ouvidos de evita enquanto ziguezagueava pelo ambiente. haviam pessoas penduradas no brinquedo pedindo por socorro, pessoas caídas no chão apresentando queimaduras pedindo por socorro, pessoas apenas correndo e pedindo por socorro. e evita apenas as deixava passar ao seu lado, priorizando a si mesmo ao notar que seu coração palpitava em ritmo frenético, e ela podia sentir a preocupação agoniante de argyros tentando encontrá-la em meio ao caos. enquanto traçava seu caminho até onde havia deixado o daemon, parecia pouco afetava ao terror que a circundava, parecendo nada comovida pela palavra ajuda. naquele momento, a única salvação que preocupava-se além da própria, era a do seu dragão.
a balbúrdia, contudo, não ajudava em nada na sua locomoção, sendo levada pela massa que dirigia-se ao navio de hook numa provável tentativa de proteger-se do fogo, pulando na água. seu corpo pequeno era espremido, sentia pés pisando nos seus e tinha certeza de que se lutasse contra, acabaria no chão pisoteada. tencionava, porém, ir para a beirada, esperando que assim pudesse desvencilhar-se da multidão. tarde demais, encontrava-se já no breve cais, o barulho dos descendentes cortando a superfície da água para afundarem soando quase como tortura. ❛ saiam da frente! ❜ a exclamação desesperada não combinava com a imagem que ela sempre tentava passar: controlada, impassível, sem medo, sem conflitos. sem traumas.
o som dos corpos pulando na água fazia com quem evita lembrasse da fatídica noite, anos antes, quando decidiu aventurar-se sozinha em busca da mãe também, acabando por naufragar a pequena embarcação e afogar-se. a ansiedade se intensificava conforme o barulho das pessoas pulando na água aumentava, e sentia os respingos em seu calcanhar, indicando que estava perto de ser a próxima; perto de cair e afundar.
encarou o pequeno espaço no chão, contou os passos até a divisão entre madeira e água. um frio na espinha se passou, estremecendo o corpo em reflexo enquanto assimilava que não tinha saída. foi em um segundo que não tinha mais espaço, como postergar seu mergulho, quando sentiu a textura espessa e pegajosa se enrolar em sua perna, e então puxá-la. mera ilusão, quando ela própria pulou, ou melhor fora empurrada, para dentro d’água. os gritos dos outros descendentes sumiram de sua audição, e tudo o que podia ouvir era aquela voz, entoando uma trágica canção.
você pertence ao mar, você pertence a mim. você pertence ao mar, você pertence a mim. você pertence ao mar, você pertence a mim. você pertence ao mar, você pertence a mim. você pertence ao mar, você pertence a mim. você pertence ao mar, você pertence a mim. você pertence ao mar, você pertence a mim. você pertence ao mar, você pertence a mim.
em uma ilusão decorrente do trauma, tentáculos a alcançaram, se enrolando em sua perna e cintura, puxando-a para baixo. mesmo que se recusasse a afundar, parecia inevitável ser puxada para o mais profundo e sombrio lugar daquele reino que agora pertencia a úrsula. a resistência parecia inútil, e aos poucos, a água entrou pela boca e o nariz, inundando seu interior, uma sensação conhecida por acontecimento do passado. outro tentáculo subiu para seu pescoço, o aperto de aço dificultava a passagem de ar e ao mesmo tempo em que se sentia desesperada para escapar dali, ela sentia o corpo relaxar de uma forma tentadora para entregar-se, mas lutava contra ao debater do corpo, desferindo tapas na figura imaginária que era representada a sua frente, já que a sensação lhe sugeria desmaio.
você pertence a mim, você é assim: má!
os olhos se abriram com rapidez, ao escutar a velha frase, o coração acelerado em um susto. o sofrimento e desespero eram velhos amigos, assim como a sensação de estar perto da morte. o ar escapava pelos pulmões, formando bolhas que eram levadas a superfície, e por breve instante ganharam sua atenção, fazendo com que olhasse para cima. o corpo leve, quase entregue, ainda forçou-se contra os tentáculos imaginários, removendo de seu pescoço, desvencilhando aqueles que prendiam sua cintura, conforme batia os pés, tencionando aproximar-se da claridade acima de sua cabeça. pareceram longos minutos de nado até que a cabeça se sobressaísse da água para respirar, enfim, entregando a sensação de flutuar.
estava desorientada, em consequência do agarre de aço que se mantinha em seu pescoço, e contava então apenas com a maré para lavá-la para fora da água salgada que outrora compreendia por lar. dependia do altruísmo de alguém para se salvar.
#ㅤ۪ㅤ۫ㅤ✧ ﹙ ⠀ 𝘧𝘪𝘭𝘦𝘥 𝘶𝘯𝘥𝘦𝘳. ⠀ ﹚ ⠀ › ⠀ point of view. ⠀ ੭#tw: afogamento#tw: fundo do mar#só para situar onde ela estava no ápice do caos#kasjaskas
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a primeira lição de amor foi quando vi a boca da minha irmã inchada de sono, entreaberta
o ar através, e a ideia de uma ferida que não cicatriza
.
a segunda lição de amor veio numa tarde de brincadeira
cada uma segurava um dente-de-leão diante dos lábios
meia dúzia de palavras a dizer, e no final contar quantos fiapos sobravam
(ou se há mesmo flores que nem o dizível suportam)
.
a terceira lição de amor nasceu da boca da mãe
melhor não deixar serviço pro dia seguinte, ela dizia; melhor não ir pro quarto dormir com a cozinha suja
não deixar louça por lavar, resto de nescau nos copos, farelo espalhado pela mesa. tu e tua irmã, também as frutas vocês escondam sempre, cubram com um pano de prato, ponham na geladeira. tem que cuidar, que de madrugada os espíritos vagam com fome, e aí até uma sobra de doce de abóbora no fio da faca pode chamá-los a entrar e
comer
essa história a gente ouvia ser contada de muitos jeitos, e eu toda vez reagia com algum espanto. não porque acreditava, isso não, a mãe falava por bobagem, queria a cozinha em ordem, ponto, mas
só o fato de imaginar, conceber que mesmo corpos leves como o ar, fantasmáticos
mesmo eles poderiam ter algo de rente à ternura rastejeira das ratas, compartilhando o mesmo método na busca
de um fio de vida
.
a quarta lição de amor, quando descobri onde devia me posicionar durante a missa, na catedral
se eu me sentasse à direita, bem no meio do segundo banco contando como quem segue em direção à saída, do altar para a porta
se erguesse os olhos na hora da eucaristia, aí teria como ver as mãos com nitidez
as mãos e os dedos tortos daquela que era sempre a primeira da fila a receber a hóstia
.
a quinta lição de amor
quando saí de um banho certa vez, nessa época no começo da anorexia, aos 15 anos
o cabelo preso, não tinha lavado; uma e outra mecha caindo no pescoço, e entre elas ramos azuis, esses tingidos na noite anterior, com papel crepom. eu diante espelho
e os fios em metileno escorrendo por finíssimos veios d’água. no colo, um pouco acima dos seios, a trama de tentáculos
(mulher inteira coberta pelo sonho daquela medusa a que chamam “imortal”)
mar becker (Seis lições de amor)
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JESSICA ALEXANDER – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é 𝐓𝐈𝐍𝐒𝐋𝐄𝐘 𝐀𝐆𝐍𝐄𝐒 𝐇𝐎𝐎𝐊 caminhando pelos corredores da 𝐓𝐎𝐑𝐑𝐄 𝐃𝐀𝐒 𝐍𝐔𝐕𝐄𝐍𝐒, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 𝟐𝟒 𝐀𝐍𝐎𝐒, mas primeiro ela precisará concluir o módulo II, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
apelidos: tillie, tilly, crocodilo, crocs.
daemon: meleys
filiação: capitão hook (peter pan), mãe desconhecida, irmão (@angizzyh)
novo conto: bryce, a caçadora. – fera ferida.
dragonride: lateral dos leões.
poderes: O combate hidrocinético é a forma de lutar nas batalhas utilizando o elemento água, que se molda a bel prazer do conjurador, tomando a forma de chicotes, jatos de água e bolas d’água na forma mais simples até invocar maremotos de larga escala. naturalmente, a filha do lendário capitão não cria o elemento sozinha, tendo que carregar um pouco de água em uma cápsula em seu colar, podendo manipulá-la.
extra: lateral do time dos leões do dragonball.
inspo: arya stark (game of thrones), merida (valente), hallie parker (operação cupido),
𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎
hook abandonou terra do nunca e zarpou para longe com sua própria versão de meninos perdidos. tillie e seu irmão cresceram em navios, com criaturas cruéis e bandidos como parentes mais próximos, vivendo de porto em porto. de certa forma imune aos acontecimentos na terra do nunca, já que úrsula e seus seguidores dominavam os mares de lá, tilly cresceu com uma visão um tanto desatualizada da terra que um dia fora o lar do jolly rogers. desde pequena aprendera a afanar carteiras, a ler mapas e fazer laços no navio, apesar de ser algo completamente inapropriado para uma criança, ainda era mais seguro do que atracar o navio e viver em terra firme. no entanto, o dia em que tillie teve que tomar seu lugar em tremerra chegou, e assumiu, um tanto resignada o destino que lhe foi dado. treina diligentemente ao passo que aprende o que ocorrera desde o ataque da triplice do mal. hook nunca havia lhe contado como havia se aliado aos mocinhos por um tempo, como havia desistido do lutar e se escondido em seu navio em alto mar, havia muita coisa que ela não sabia, mas não por muito mais tempo.
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄
tillie é uma pessoa curiosa, impulsiva, desbocada e nada refinada, não que isso fosse esperado de alguém que cresceu no mar com bucaneiros e piratas como modelos. é um tanto bruta, independente, orgulhosa, não gosta de receber ajuda, mas sabe que um navio não funciona sem uma tripulação, de modo que aqueles que ela considera como sendo ‘sua gente” ela faz um esforço para trabalhar em equipe, a lealdade não é dada cegamente, mas quando conquistada costuma durar para sempre.
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Provando a rola do meu padrasto.
By; Natasha
Eu me chamo Natasha e tenho 19 anos, e eu vou contar a vez em que eu experimentei a pica deliciosa do meu padrasto.
Eu tinha 18 anos, foi no mês de Setembro do ano passado.
Era sexta-feira e minha mãe havia viajado para a casa da minha tia dela em Goiânia, e estavam apenas eu o meu padrasto em casa. O meu padrasto se chama Carlos, um homem de uns 43 anos, um pouco moreno e forte.
Estava calor e eu tinha indo para a cozinha tomar um copo d’água, e foi quando eu vi o Carlos escovando os dentes na pia do banheiro totalmente pelado e com o pau durissímo. Naquela hora a minha bocetinha ficou totalmente molhada ao ver aquele homem com o seu mastro totalmente ereto. Eu saí da cozinha depressa, com a esperança de que o Carlos não tivesse visto nada, mas quando eu fechei a porta do meu quarto para começar a bater uma siririca o Carlos bateu à porta, e com muito medo eu fui ver o que ele queria, e foi quando ele me levou para a sala, sentou em uma das cadeiras que ficavam junto a mesa e me disse :
– Gostou do que viu?
É muito nervosa eu respondi:
– Do que você está falando!?
E foi quando ele tirou a toalha do corpo e eu pude ver de perto aquela pica maravilhosa, que deveria ter mais ou menos uns 20 cm e um pouco grossa.
– Quer ver ele em ação?
Naquela hora a única coisa que consegui fazer foi cair de boca e começar a chupar o pau dele. Eu saboreei cada cm daquele mastro delicioso com a cabeça bege.
– Isso sua cachorra safada! Chupa essa rola pro seu papai! Mostra que você sabe fazer um boquete melhor que a sua mãe!
Após o boquete eu tirei a roupa e nós deitamos na tapete da sala, e o Carlos começou a me beijar e passar a pica na minha boceta, o que me deixava mais molhada ainda. E foi nisso que ele começou a forçar o seu pau na entrada da minha boceta até que entrou tudo e ele começou a bombar.
O meu padrasto urrava de prazer e eu gemia cada vez mais de tanto prazer, e o Carlos não parava de dizer:
– Vai sua puta! Toma rola que é o que você merece! Agora você vai cavalgar que nem égua no meu pau!
Eu cavalgava forte no pau do meu padrasto e não parava de me dar tapas na bunda, até que ele mandou eu sair de cima porque ele queria gozar na minha cara. Eu fiquei de joelhos e meu padrasto começou a se masturbar até que finalmente seu pau começou a cuspir um bocado do seu esperma maravilhoso na minha cara, e eu muito safadinha fiz questão de engolir tudo!
Depois disso tudo, eu e o Carlos fomos tomar banho juntos, eu fiz uns boquetes nele rs rs rs, e após isso ele foi para o trabalho e eu fiquei em casa me deliciando com as lembranças de algo que eu sei que nunca teria de novo.
Enviado ao Te Contos por Natasha
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não aguento mais
Esse texto não é sobre suicídio, embora algo em mim tenha morrido.
Qual é o seu limite? Quando cai aquela última gota d’água? Como desistir de vez? Eu acho que sempre fui meio mentalmente perturbada, sempre convivi com pitadas de depressão, de desespero, de medo, de inferioridade. De uns tempos pra cá eu resolvi me assumir uma nova mulher. Me empoderar. Eu vesti a minha melhor fantasia e em algum tempo ela já era tão minha que não precisava mais me fantasiar. Eu aprendi a silenciar as vozes do fracasso, ou melhor, a ignorá-las. Mas algo parece ter arrancado a minha fantasia e eu me vejo totalmente despida de sonhos, ambição, coragem e vontade.
Nos últimos anos eu construí sonhos e acreditei que eu era a melhor versão de mim. Uma versão que bastava, que não precisava se curvar para nada e nem para ninguém, uma versão que merecia ser valorizada e colheria todo o sucesso que sonhasse.
Bom, parte dessa nova versão veio da minha vocação feminista, mas não posso negar a influência do meu namorado neste processo todo. (Talvez por isso eu nunca tenha conseguido desapegar, mesmo quando eu não acreditei na gente - mas ok. Isso é passado, nos tempos recentes eu tenho achado que estamos na melhor fase do nosso relacionamento e, enfim, não vou começar a tecer sobre problemas pretéritos agora).
Voltando a mim. voltando a mim e as vozes: bem, elas voltaram. Eu não posso mais ignorá-las. Elas vieram com tudo. São os fantasmas sociais. A pressão externa de me tornar alguém melhor, de suceder, de conquistar, de dar orgulho.
Sempre existiu muita cobrança por parte da minha mãe. Ela é ótima, em vários aspectos, mas sabe ser terrível também. Sempre fui comparada com tudo e todas, primas, filhas de colegas, pacientes e até com as minhas próprias amigas. E, advinha? Eu sempre fiquei atrás. De alguma forma eu era pior que todas elas. E por isso eu sempre me vi tão sem valor. Mas, como eu disse, eu consegui superar isso, né?
Consegui até eu fazer 26 anos e ver num grande fracasso. Eu até tentei. Eu até acreditei que tudo daria certo e que eu teria uma bela vida profissionalmente estável e tudo mais. Mas os 26 anos cobram. Eles cobram da gente. A gente se cobra. E os outros nos cobram também.
Agora não é só a minha mãe. Agora é a minha mãe e o meu pai. Agora é a minha mãe e o meu pai e a minha família (em olhares tortos, sinais e palavras discretos). E eu não consigo mais silenciá-los. Não consigo porquê tudo isso me convenceu que eu sou um grande fracasso e agora ouço a minha própria voz me autodepreciando.
Minha vontade? Desistir? Mas quão fracassada eu seria se além de todo o fracasso eu ainda desistisse? Pena que não importa mais. O buraco é um abismo e eu não ligo, eu perdi a minha ambição, eu não tenho mais um sonho de morar na casa ideal, de disfrutar da vida em viagens, passeios e restaurantes, eu não tenho nem muito luxo de viver. Deus que me perdoe, me perdoe duas vezes, por falar isso e por ter consciência da gravidade do que eu falo. Me perdoe três vezes, porque nem é da boca pra fora. É que eu tenho um tanto faz bem grande em relação a vida.
Na verdade, pensando bem, esse tanto faz nem é recente. É só que ele me espancou agora. Sabe, Deus que me perdoe de novo, eu até quero aquela vida toda que eu sonhei, mas for pra acabar por agora eu também não ligo. Na verdade, é até um alívio, sem mais preocupações, sem mais preocupar ninguém. As pessoas vão superar, eu nem acho que faria muita falta.
Recentemente vi um vídeo aonde o Cortella fala pra tornarmos a nossa ausência importante. Que falta você faz? Eu não acho que eu faria muita falta, e também não estou interessada em tentar fazer. Parece muito custoso e de custoso já basta tudo que tenho lidado.
(Uma pausa para dizer que fui interrompida pela minha mãe. Ela deve ter ficado com pesar depois de notar o mal que as vezes me faz).
Eu acabei perdendo o fio da meada, mas a conclusão é que em todo caminho que eu endereço o meu olhar e encontro um grande breu. Sem luz no fim do túnel. Apenas um pessimismo enorme, uma vontade de desistir, um medo de fracassar e mais ainda, um receio do que fazer depois de tanto fracasso.
Tenho vergonha de não ser forte o suficiente para continuar. Mas não tenho força para parar de me envergonhar. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Ah, a vida. Até quando?
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Licorice pizza
Aos vinte e cinco anos, Alana não sabe muito bem o que quer da vida. Já Gary Valentine, de quinze, tem certeza do que deseja: ser um grande ator e ter Alana como esposa.
Depois de Aftersun, abortei a “missão Oscar 2023” e só queria um filme leve ou algum filme do Paul Thomas Anderson para baixar um pouco a minha dívida. Com Licorice pizza, uni o útil ao agradável, e o filme concorreu a grandes prêmios do Oscar no ano passado: melhor filme, direção e roteiro original.
Califórnia, anos 70, muito sol e jovens aspirantes a artistas. É nesse cenário e contexto que Gary, interpretado por Cooper Hoffman, perdidamente se apaixona por Alana (Alana Haim), fotógrafa do anuário da escola em que estuda. E é ela quem impõe o distanciamento claro da idade. Alana passa o filme inteiro dizendo: “eu sou uma mulher adulta, você é de menor”. O cartaz do filme é autoexplicativo: Alana tem Gary na palma da mão, comendo em sua mão.
O grande amor da minha vida foi um rapaz quatro anos mais novo. A pouca diferença parecia imensa porque o choque de gerações era uma coisa que eu sentia muito. Mais de uma vez ele disse que devia ser legal a sensação de ir numa loja de discos ou numa locadora. Nunca me senti tão velha, a pessoa que viveu os últimos respiros de um mundo analógico e ainda se bate, de vez em quando, nessa transição para o digital. Hoje, inconformada com a inteligência artificial ameaçando nossos empregos, nossa forma de fazer arte e, muito em breve, nos substituindo em praticamente tudo -, pensar em diferença de idade é o menor dos meus problemas.
Mas entendo Alana. E entendo que, fingindo ignorar as lisonjas de Gary, ela cada vez mais se apegue a ele, nem consegue ficar longe. Alana vive com Gary para cima e para baixo. E quem os acompanha? A turma de Gary, composta por seu irmão mais novo e seus amigos. E lá está Alana, se deixando levar pelas ideias mirabolantes de Gary: seja como atriz ou sócia do amigo na venda de colchões d’água.
Mas quando Gary se envolve com uma garota de sua idade, Alana só falta morrer de ciúmes. E também como vingança, ela cai nos braços de homens mais velhos, como por exemplo William Holden, um dos atores campeões de bilheteria na década de 50, aqui vivido por Sean Penn - um personagem maravilhoso que só fala sobre o próprio passado no que parece um roteiro tão improvisado quanto incompreensível. Tom Waits e até o pai de Leonardo DiCaprio também estão em Licorice pizza - mas não interpretam a si mesmos.
Embora Licorice pizza seja linear, além da história de amor cheia de desvios e muita comicidade, o filme não tem o propósito de apresentar uma grande narrativa principal em torno do casal protagonista. São crônicas sobre um amor, enquanto esse amor não se estabelece. São os desencontros provocados por eles mesmos e o quanto podem se machucar, quase como se fosse uma competição. Ninguém vence, competir cansa. Bandeira branca, amor.
Mesmo assim, essa aparente falta de foco traz cenas memoráveis, é o tipo de filme que vamos comentar por muitos anos por causa de determinadas cenas - como quando Alana dirige em marcha-ré um caminhão cheio de adolescentes e colchões d’água, após ter destruído a casa de Jon Peters (Bradley Cooper) e abandoná-lo no posto de gasolina, no meio da crise de petróleo daquela época. E talvez nem seja essa a sequência mais interessante - o melhor está no final, também.
Alana Haim faz a sua personagem com extrema naturalidade. Pelo que entendi, ela não era atriz. Tem uma banda com suas irmãs e, veja só: pai, mãe e irmãs de Alana estão no filme, interpretando exatamente o pai, a mãe e as irmãs de Alana. A banda Haim teve videoclipes dirigidos por Paul Thomas Anderson. E Licorice pizza tem sabor de filme feito para Alana, de tão bem que ela se encaixa.
Cooper Hoffman é a cara do pai, Philip Seymour Hoffman, e não deixa a desejar em termos de talento - que não é algo hereditário, mas nesse caso, parece.
Licorice pizza tá longe de ser, graças a Deus, uma comédia-romântica boba, nível Nicholas Sparks. Não é avassalador, não tem paixões tórridas, ninguém vai morrer e nem quer se matar. A falta de ação é a grande qualidade desse filme, com seu vibrante-saturado, cortes de cabelo esquisitos e gente suada se agarrando depois de tanto lutar contra o que é óbvio entre eles.
#blog#Cinema#paul thomas anderson#licorice pizza#alana haim#cooper hoffman#bradley cooper#philip seymour hoffman#haim#Sean Penn#george dicaprio#anos 70#1970's
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YA ME VOY A PASARGADA
Ya me voy a Pasargada, donde amigo soy del rey, donde la mujer que quiera, tengo en la cama que guste. Ya me voy a Pasargada.
Ya me voy a Pasargada, que aquí yo no soy feliz; la vida allí es aventura de tan poca consecuencia que aquella Juana la Loca —reina y demente fingida— resulta ser la allegada de la nuera que no tuve.
Mira si allí haré gimnasia y pasearé en bicicleta, montaré cimarrón asno y subiré a la cucaña, tomaré baños de mar. Y cuando todo me canse, tirado a orillas del río, mandaré por madredagua para que me cuente cuentos que cuando yo era chiquito solía contarme la Rosa. Ya me voy a Pasargada.
Hay de todo en Pasargada: allí están muy avanzados; tienen un método cierto de impedir la concepción, el teléfono automático, alcaloides a puñados; tienen las putas más lindas a gusto de cada cual.
Y cuando me ponga triste, que más triste ya no quepa, cuando por la noche me entren muchas ganas de matarme —donde amigo soy del rey—, tendré la mujer que quiera en la cama que me guste. Ya me voy a Pasargada.
*
VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA
Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconseqüente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive
E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d’água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcalóide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar — Lá sou amigo do rei — Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada.
Manuel Bandeira
di-versión©ochoislas
#Manuel Bandeira#literatura portuguesa#literatura de Brasil#poesía modernista#abatimiento#escapismo#Pasargada#sueño#di-versiones©ochoislas
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Olhos d’água, por Conceição Evaristo // Brasil
Sinopse
Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem. Sem sentimentalismos, mas sempre incorporando a tessitura poética à ficção, seus contos apresentam uma significativa galeria de mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada e recriada no caleidoscópio da literatura em variados instantâneos da vida? Elas diferem em idade e em conjunturas de experiências, mas compartilham da mesma vida de ferro, equilibrando-se na frágil vara que, lemos no conto O cooper de Cida, é a corda bamba do tempo. Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.
Lista de Gatilhos:
Violência física e psicológica
Abuso sexual
Racismo
Prostituição
Suicídio
Assédio
Abandono de incapaz
#books#book#trigger warning#aviso de gatilhos#gatilhos#livros#livro#nacionais#conceição evaristo#olhos d'água#literatura brasileira#editora pallas
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The most exotic flower.
7.
O impulso de documentar o que estava vendo foi imediato. Antes que pudesse me dar conta, já estava na câmera, pronta para registrar tudo. No entanto, passos firmes soaram no corredor, congelando-me no lugar. Num movimento instintivo, escondi o celular no bolso e virei-me para a porta.
"Precisa de algo?"
Droga. Minhas mãos tremiam, as opções se atropelavam na minha mente. Correr? Disfarçar? Nada parecia certo.
Sofia.
Eu nunca fui do tipo que abandona as coisas pela metade. Era uma dessas verdades incômodas que sempre me perseguiam, uma parte de mim que eu carregava sem questionar. De alguma forma, havia um estranho prazer em me culpar pelo rumo que minha vida tomava. Era como se seguir meus próprios planos sem afrouxar qualquer detalhe fosse um fardo autoimposto, e eu o aceitava. Caso contrário, meus pensamentos não me deixariam em paz até que tudo estivesse como pensei. Talvez fosse porque, de alguma forma, sentia que devia isso à minha mãe, que ela merecia me ver indo além. Talvez fosse apenas uma tentativa desesperada de ter controle.
Mas aquilo... aquilo estava além de mim. A raquete na minha mão nunca pareceu certa. O peso, o equilíbrio, tudo me fazia lembrar de cada erro, cada falha que eu já cometi. A última vez que tentei jogar foi um desastre completo. A torção no tornozelo já estava curada, mas a coragem para encarar a quadra ainda me faltava. E, no fundo, eu sabia que talvez não tivesse talento para o tênis.
Joguei a bola no ar e saquei, mas o movimento saiu torto, a bola bateu direto na rede. Suspirei, frustrada, sem nem tentar disfarçar.
— Não se preocupe, amiga. Eu também não era grande coisa quando comecei. — Clara buscou suavizar a situação.
Sorvi um gole d’água, sentindo o suor escorrer pelo meu rosto, o que me irritava especialmente. Eu tentava limpá-lo discretamente, sem querer parecer desajeitada.
— Isso realmente me faz sentir muito melhor. Você também começou no seu primeiro semestre?
— Eu tinha cinco anos. — Franzi levemente a testa, sem esconder a confusão, e ela continuou: — Mas... levei muitos sermões do meu pai antes de acertar.
Fiquei quieta, focando na água como se a ardência na minha garganta fosse a desculpa para não responder com algo ácido.
Enquanto isso, eu observava os outros jogadores e o treinador se aproximando da quadra. Clara e eu chegamos mais cedo, na tentativa de me dar uma chance de adaptação antes do treino oficial. O treinador cumprimentava cada jogador pelo nome, com apertos de mão rápidos e risadas fáceis. Quando seus olhos se voltaram para mim, eu aguardei ansiosamente. Ele me ofereceu um sorriso educado, cortês, mas distante. Pensando bem, isso não era de todo ruim — afinal, era apenas meu primeiro dia com toda a equipe.
Ainda assim, a tensão no meu rosto era inegável, refletiu da última vez que estive ali. Confesso que não sabia o que fazer com minhas mãos, então as prendi na alça da garrafa d’água, apertando-a com mais força do que o necessário.
Clara percebeu e, com um pequeno levantar de sobrancelhas tranquilizador, tentou me acalmar:
— Relaxa, ele não vem hoje.
Por um breve momento, senti o alívio me invadir. Não ter que lidar com Anthony... eu realmente não estava pronta para provar nada pra ele. Mas a ausência dele também trouxe à tona o que eu mais temia. Talvez ele estivesse certo. Talvez eu realmente não fosse feita pra isso.
— Temos uma novata aqui! — O treinador anunciou, incentivando uma breve salva de palmas. O clube era pequeno, reservado, e a sensação de que eu estava pisando em território desconhecido era inegável. Não era o tipo de lugar onde qualquer um poderia simplesmente aparecer; a entrada dependia de convites seletivos dos membros. Era como se o clube respirasse uma tradição que eu, recém-chegada, ainda não conseguia entender totalmente. — Hoje, vocês terão que revisar os fundamentos. E, a Sofia está começando, ela pode observar por hoje.
Quase agradeci por essa oportunidade de escapar do treino de verdade. Mas, ao mesmo tempo, me peguei reprimindo que estava grata.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ˚ʚ♡ɞ˚
Luca estava doente. Sua respiração, pesada e irregular, era pontuada por espasmos suaves de tosse. O calor febril que emanava de sua pele ainda era baixo, mas o suficiente para me preocupar. Ofereci-me para chegar mais cedo à mansão Laurent, após cumprir minhas aulas obrigatórias na faculdade.
Com ele no colo, embalava-o suavemente, na tentativa de acalmá-lo. Era tão inocente. Encaixei delicadamente a chupeta em sua boca, esperando que o sono o vencesse, e eu pudesse me desvencilhar por um instante.
Apesar de já estar há alguns dias na mansão, ainda explorava aquele universo estranho e opulento. As empregadas mantinham uma distância formal, quase reverente, entrando e saindo pelas portas secundárias, como se tivessem sido treinadas para permanecer invisíveis. Eu, por outro lado, sentia-me recebida de forma mais próxima pela família, talvez pelo fato de cuidar de Luca.
Mesmo assim, compreendia os limites não-ditos; não era prudente ouvir conversas atrás da porta ou me aventurar onde não deveria. Mas havia algo em mim, algo que sempre me impelia a buscar mais — talvez fosse de sangue.
Os porta-retratos, dispostos nas cristaleiras, me contavam histórias silenciosas. Emoldurados ali, os três irmãos pareciam felizes, crianças sorridentes, despreocupadas. O que seria crescer cercada de irmãos assim? Passei os dedos por uma das fotos absorta nas imagens de uma felicidade que me era alheia. Sem perceber, meus pés me conduziram até uma sala diferente. A sala do Sr. Laurent. Eu sabia que não deveria estar ali, mas a porta entreaberta parecia um convite velado, difícil de ignorar.
Troféus e livros ocupavam cada prateleira. Eu queria poder ler essa imensidão apenas ao vê-los. Tudo estava impecavelmente arrumado, como se nada fosse usado ou tocado de verdade. Meu olhar varreu o cômodo, pousando sobre a mesa perfeitamente disposta — quase.
Havia algo fora de lugar, um leve desalinho que quebrou a monotonia meticulosa. Um papel, deixado casualmente entre outros, como se tivesse sido colocado à pouco tempo.
Aproximei-me, um frio percorreu minha espinha. “Cito o réu Vicente Laurent Foresti...” Os olhos corriam sobre as palavras antes que minha mente pudesse processá-las completamente. Esse é o nome do Sr. Laurent?
Continuei lendo, devorando o texto, “denúncia oferecida pelo Ministério Público... prática do crime de ocultação e dissimulação de origem de valores... contas bancárias...”. Isso não é... lavar dinheiro? Meu estômago revirava à medida que a gravidade das palavras caía sobre mim.
O impulso de documentar o que estava vendo foi imediato. Antes que pudesse me dar conta, já estava na câmera, pronta para registrar tudo. No entanto, passos firmes soaram no corredor, congelando-me no lugar. Num movimento instintivo, escondi o celular no bolso e virei-me para a porta.
"Precisa de algo?"
Droga. Minhas mãos tremiam, as opções se atropelavam na minha mente. Correr? Disfarçar? Nada parecia certo.
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