#lutado
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gcik · 8 months ago
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feelingcomplet · 8 months ago
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Amor. Foi por isso que ele tinha lutado tanto para vê-la. Ele não queria que a linda mulher deixasse esse mundo sem saber que ela estava levando um pedaço dele com ela.
( Shade )
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victor1990hugo · 1 year ago
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gabriel0463 · 9 months ago
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kinslayersadvocate · 1 year ago
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Hoje um cara na rua disse pra um amigo "nossa, ela é linda. Você viu como ela é linda?" e eu tô só
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amethvysts · 6 months ago
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YOU'RE SO VICIOUS! — E. VOGRINCIC.
𖥻sumário: um grand prix desperdiçado só poderia significar uma coisa quando seu colega de equipe é enzo vogrincic. ou, parte dois desse one-shot. 𖥻par: driver!leitora x driver!enzo. 𖥻avisos: 3k de palavras *gasp*. smut, então apenas divas +18 nessa. enzo babaca. relacionamento tóxico. machismo? é f1, primas. pouco diálogo e fim meio abrupto. não tá revisado.
💭 nota da autora eu tinha feito uma votação pra saber qual seria o início desse aqui, mas eu perdi a enquete (risos) e achei que o que eu já tinha escrito tava até que bom e depois foi degringolando um negócio que eu sei lá. depois me digam se vocês gostaram ou não (aceito críticas, mas não fico calada!!). anywayy, espero que gostem!
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─── i fear only one person has truly ever understood me and i fucking hate the guy.
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ALGUNS MESES DEPOIS. INTERLAGOS, SÃO PAULO.
Você ultrapassou ele justamente na curva do S, logo na penúltima volta, e conseguiu alguns bons segundos de vantagem sobre o uruguaio. As reclamações do seu engenheiro no rádio foram abafados pela pressão do seu coração nos seus ouvidos, junto da vibração da torcida, felizes pela conterrânea ter largado em disparada na frente do próprio colega de equipe – os únicos que pareciam contentes com a decisão. Durante o resto da volta, você tenta se acalmar e se convencer de que não fez nada terrível, mesmo que soubesse que estava desempregada para mais uma temporada após preferir a própria vitória sob Enzo. Seria essa uma escolha pessoal ou estritamente profissional? Ele não merece. Se merecesse, teria lutado mais para manter a posição, teria jogado limpo durante as outras corridas, teria se esforçado. E, mais importante: se as posições estivessem invertidas, quem pode te garantir que ele não faria o mesmo? 
Pouco tempo te resta para repensar suas escolhas enquanto troca a marcha e pisa no acelerador, trotando com o carro. Os tampões nos seus ouvidos fazem com que a pressão do seu coração ecoe alto o suficiente para abafar qualquer arrependimento, e um surto de confiança passa pelo seu corpo, te dando forças o suficiente para continuar fazendo o que você nasceu para fazer: correr. A adrenalina pulsa nas suas veias, e naquele momento mal consegue distinguir o que é a máquina e o que é você. A consciência vai longe, correndo mais rápido do que as rodas ligeiramente gastas… até cair de volta em seu corpo com o solavanco agressivo do carro, te tirando da pista. 
É difícil entender o que aconteceu. Tão focada em ganhar dos seus adversários e conquistar o que é seu, pouco compreende quando o carro branco e vermelho gira em alta velocidade e acaba perto de uma das barreiras. Só consegue assistir Interlagos rodopiar a sua volta e os gritos chocados da plateia que te assiste. Quando finalmente estaciona, de um jeito desengonçado, observa os socorristas vindo em sua direção, mas mal deixa que te toquem, levantando do assento e sentindo o rosto em chamas de pura raiva. Assim que tira o capacete, tem uma visão mais ampla do que havia acontecido, e o fato não te espanta, apesar de fazer o ódio borbulhar mais forte nas suas entranhas: Enzo Vogrincic havia te jogado para fora da pista, e no meio da crise de idiotice, havia inutilizado o carro dele também. Ótimo. Além de te impossibilitar de vencer seu primeiro título, perdeu o dele e ainda por cima deixou a equipe zerada no Grand Prix. 
Irada, assiste quando o homem se levanta de seu assento, ainda com o capacete na cabeça, mas com o visor levantado. Os olhos pareciam tão raivosos quanto os seus, mas algo quebra quando o peso da realidade cai sobre seus ombros e ele parece entender o que realmente fez ali. A represa da rivalidade havia estourado, e levado os dois com a força da água.
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Você não sabia medir o que era pior, mas sabia que não sentia algo realmente bom desde aquele fatídico momento na corrida. Tudo havia se tornado irritante, e mesmo que não pudesse demonstrar a latente irritação que crescia em seu peito toda vez que pensava na volta arruinada, no silêncio do seu quarto de hotel era o momento de ceder àquela raiva e começar a sua festinha miserável, só você e sua mente. Passava os canais rapidamente, e agressiva, porque qualquer mínimo barulho era o suficiente para irritá-la ainda mais. 
Já teve que suportar os olhares de pena e soberba dos jornalistas invasivos mais cedo, que pareciam se divertir ao jogar sal na sua ferida e ao fazer perguntas maliciosas na intenção de cavar uma cova ainda mais funda para você. Se sentou ao lado de Enzo e respondeu tudo, enterrando a sua raiva bem no fundo da sua mente e fingindo que não se importava; era uma team player, estava acima das táticas sujas do seu colega de equipe. Mesmo que ele ainda mantivesse o seu contrato e você, não. Depois, ao chegar no hotel, teve que atender à todas as ligações da sua família, lamentando o acontecido como se tivessem perdido um ente querido. E você os entendia. O troféu estava tão perto que você podia sentir o gelado do material em suas mãos… apenas para tê-lo arrancado de suas mãos, caindo para terceiro no campeonato. A promessa vazia de matar Vogrincic vinda de seu tio te trouxe um pouco de conforto, pelo menos. 
Suspirou porque todos os canais de notícias falavam da sua derrota, e você mal conseguia olhar a cena da batida por mais de dois segundos sem sentir a garganta arder de puro ódio. Trocou, e decidiu que Caçadores de Emoção seria uma boa pedida para a noite. Pelo menos poderia se distrair assistindo Keanu Reeves com roupinha de surfista. 
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Não que tenha durado muito tempo, porque mal percebeu que tinha adormecido logo no início do filme, abrindo os olhos meio desnorteada ao escutar o barulho de repetidas batidas na porta. Fungou, coçando os olhos antes de se levantar e caminhar em passos preguiçosos até lá, ficando na ponta do pé para ver quem se atrevia a te incomodar pelo olho mágico. E não poderia ser diferente, é claro que era Enzo, ainda com a roupa que havia saído para uma das boates do centro da cidade com os outros pilotos. Ah, ainda tinha isso. Enquanto você havia ficado trancada no seu quarto a noite inteira, os outros decidiram festejar o término da competição, incluindo o motivo de toda a sua raiva. 
Pelo jeito em que se suportava com o braço contra a parede, e os olhos caídos, você percebia que Vogrincic havia bebido mais do que deveria durante a sua saída. Ótimo.
"Tô ocupada," anuncia, sem mesmo encostar na maçaneta. Era melhor deixá-lo ali, do outro lado, porque você conseguia sentir que poderia fazer uma besteira daquelas a qualquer momento. Só de vê-lo parado atrás da porta já era suficiente para sentir os nervos aflorando. Sem pensar muito sobre, você vira de costas e começa a caminhar de volta para o conforto da cama.
"Só preciso conversar com você," a voz arrastada tenta negociar, e você escuta um pequeno toc, mais fraco. "Por favor, nena. Deixa eu ver seu rosto, pelo menos". 
"Querendo arranjar confusão a essa hora, Enzo? Vai dormir". 
Com o baixo volume da televisão, você ainda consegue escutar tudo o que vinha do corredor. O fato de ser madrugada também ajudava. 
"Não tô aqui pra isso," se justifica, a voz baixa e até mansa. Poucas foram as vezes que você conseguiu uma resposta dessas vindas dele. O bote tá vindo, você tentava se lembrar, apesar da curiosidade atiçada. "Abre aqui, vai? Por favor. É ridículo eu ter que ficar conversando com uma porta".
Você precisou respirar bem fundo para não abrir aquela porta com tudo e falar tudo o que queimava o seu peito. Se isso era ridículo, mal podia imaginar o que chamaria o que ele havia feito com você na corrida mais cedo… ou só estava sendo muito amargurada? O seu silêncio não o abalou, porque ele volta a bater na sua porta mais uma vez. A voz arrastada parecia implorar cada vez mais, parecendo mais e mais necessitado. Era torturante ao mesmo tempo que tosco. Pior que isso era só a sua vontade crescente de dar o braço a torcer. 
"Por favor, nena. Deixa eu te ver um pouquinho, me desculpar. Você sabe que eu sinto muito, não sabe? Eu só tava fazendo o meu trabalho". 
São as mesmas desculpas que você ouviu ao decorrer do ano, e por mais que tente – e tente muito – se convencer de que é sempre da boca para fora, ainda assim é tão difícil resistir a voz quebrada e as palavras tão sentidas. Só durante aquele momento, já tão machucada pela decisão equivocada que ele tomou, as desculpas esfarrapadas são como um bálsamo sob suas feridas, as mesmas que você passou a noite inteirinha lambendo. Talvez fosse melhor que ele se redimisse, que alguém cuidasse delas para você. Só um pouco.
E agora quem inventa desculpas é você para si mesma, enquanto se levanta da cama de novo e trilha o mesmo caminho em direção à porta, abrindo-a e dando de cara com um Enzo já perdido nas próprias palavras. O olhar caído é ainda mais real, revelando que, ele estava completamente bêbado. Não que isso importasse porque o jeito o qual o cabelo desgrenhado caía sobre os olhos e as bochechas estavam vermelhas eram encantadores, te hipnotizavam por te fazer lembrar que você já o deixou daquela maneira tantas vezes antes. E está prestes a deixá-lo pior.
"Lobinha," o apelido vem como um sopro, te cercando assim que ele dá um passo para frente, praticamente se atirando em seus braços. A intensidade do tropeço combina com o fedor da bebida em seu hálito. "Desculpa, tá? Me desculpa. Você sabe que eu não queria-".
Seus ouvidos isolam a voz dele por alguns instantes, e você só consegue observar os lábios vermelhinhos se movendo, sem absorver nenhuma palavra. Uma habilidade que você adquiriu com o tempo, quando já não suportava mais escutar as mesmas desculpas de sempre. É sempre melhor quando pulam esse papo furado e ele só te dá o que realmente quer.
Por isso, você nem se surpreende quando, no meio das palavras tão doces que poderiam fazer um estômago fraco se embrulhar, Enzo levanta uma das mãos para afagar o seu rosto. É gentil, carinhoso e um tanto cuidadoso em seu toque, como se estivesse acariciando um tesouro precioso, intocável. Os olhinhos cor de terra exprimem isso também, apesar de se mostrarem urgentes, talvez em te fazer acreditar em tudo o que saiu de sua boca. É só quando ele se depara com o seu silêncio em que se inclina para deixar um beijinho no canto dos seus lábios, a maneira dele te perguntar se você estava pronta, também. 
As mãos dele descem, passam de raspão pelo seu pescoço e te fazem arrepiar. Era ridícula a forma com que ele te desmontava, te deixando molinha para que ele fazer o que quiser com um toque simples, mas que você conseguia sentir por muito tempo depois. Massageia seus ombros, iniciam um caminho de fogo até encontrarem sua cintura, te puxando ainda mais perto. A boca, tão devota a sentir a sua pele naquele momento, assalta a carne sensível do seu pescoço, e a barba mal-feita te queima. Ele se esfrega, sem dó, quase como se quisesse te marcar ali. 
"Deixa eu me desculpar direito?" pergunta, raspando a ponta do nariz para cima, até alcançar a sua orelha. Os dentes se demoram ali, tocando o lóbulo. "Eu vou me redimir, te consolar…". 
Você só assente com a cabeça, mas não parece ser uma resposta satisfatória para Enzo. Afasta o rosto do seu pescoço, e volta a te encarar. As sobrancelhas do moreno se franzem, e ele faz aquela cara de coitado que te desmonta inteirinha, zombando da sua mudez. 
"Não, lobinha. Eu preciso que você me diga. Você vai deixar eu te consolar?"
"Deixo," responde, carente, liberando uma arfada que nem percebia segurar. O jeito que aqueles olhos te encaravam, tão de cima e tão potentes, deveria ser ilegal. Fazia a boca do seu estômago tremer e você conseguia sentir o molhadinho acumulando na sua calcinha, te deixando fraquinha. "Por favor, Enzo". 
"Você não precisa pedir 'por favor', nena," ele dá uma risada baixa, voltando a segurar sua cintura e praticamente te carregando para a cama. "Pelo menos, não agora". 
Enzo não se esforça ao te fazer sentar na pontinha da cama, seu corpo já era dele para fazer o que quisesse há tempos. Bastou que forçasse um pouquinho, te empurrando levemente para trás, para que você se posicionasse do jeito que queria. Ele te tinha sentada, enquanto ajoelhava no meio de suas pernas, ainda com os braços envolvendo seu tronco. Geralmente, não gastava muito tempo com gentilezas. Devotava-se pouco ao beijar seu pescoço, descendo por seu colo e demorando-se apenas ao atiçar seus peitos, te proporcionando o mínimo de alívio conforme as mãos, sempre inquietas, se aventuravam pelo seu corpo. Quando fez isso, apenas levantou a camisa do seu pijama o suficiente, sem retirá-la. 
Dessa vez, bastou chegar com os lábios ao vale entre seus seios para que as mãos descessem para massagear suas pernas, mal te dando tempo para se acostumar com a mistura de sensações antes de encontrar sua intimidade por cima do shortinho de algodão. Mesmo que estivesse coberta por duas camadas, muito finas, de roupa, ele sorriu ao te sentir quentinha. E sorriu ainda mais quando te fez arfar ao conseguir pressionar o seu pontinho – em algum outro momento, ele com certeza te sacanearia por te conhecer tão bem, mas não agora. Não quando você, involuntariamente, se esfrega contra os dedos grossos e segura tão forte na nuca dele. Te ter tão entregue é um momento sagrado demais.
Enzo nunca consegue manter o mesmo cuidado do início porque o ego cresce demais e cega qualquer indício da falsa simpatia que usa para te conquistar. Como nas pistas, ele é um homem com uma missão, e te fazer gozar torna-se mais do que um objetivo, mas uma necessidade. Te humilhar um pouquinho no caminho sempre faz parte, no entanto. E é sempre assim que as palavras bonitinhas perdem qualquer sentido.
"Tá gostando tanto assim? Nem fiz nada, e você já tá se esfregando em mim que nem uma coitada," ele ri antes de mordiscar, de leve, o biquinho do seu peito. "Tava tentando ser legal, te preparar, mas você nunca se aguenta". 
"Enzo, só-," você suspira, deixando as palavras para lá. A abocanhada que deu naquele mesmo peito só atrapalhou a sua trilha de pensamentos, e por incrível que pareça, ele não para de te mamar para retrucar. Suas mãos sobem para pressionar o rosto de Enzo contra você. 
Tão distraída com os afagos molhados da boca do homem que você jurava de morte há algumas horas, mal percebe que o verdadeiro perigo ainda ameaça te enfraquecer ainda mais. As mãos do homem, que se assentaram em suas coxas, estavam até pouco espremidas entre suas pernas – que você havia fechado, buscando algum tipo de fricção, sem mesmo perceber. Agora, Enzo separava-as, te deixando aberta o suficiente para que voltasse a te provocar por cima do seu shortinho. O dedo médio te tocava com mais pressão, fazendo um carinho gostoso que você podia fracamente sentir por cima dos lábios. Só aquele toque tentador te fazia suspirar mais forte.
Aproveitando-se da posição em que estavam, o piloto não demora muito antes de abandonar os seus peitos – o que rende um gemido de protesto vindo de você – para continuar a trilhar beijos por baixo da sua camisa, que abaixava a medida em que ele se curvava, acompanhando os movimentos do homem. Uma de suas mãos continuava as carícias, dessa vez, voltando para o interior de sua coxa, enquanto a outra implicava com o elástico do seu short, puxando-o para baixo e deixando-o castigar um pouquinho a sua pele. Nada que os beijos molhados de Enzo não sarassem depois.
A sua barriga parecia tremer toda vez que os lábios se encontravam com seu ventre, até o momento em que as carícias param para que ele, finalmente, tirasse o bendito shortinho do seu corpo. É um choque sentir o ar gelado do quarto, porque Enzo, impaciente como só, se livra de sua calcinha, também. Seus olhos, curiosos, se viram para baixo, a fim de dar uma espiada na reação do moreno, e você imediatamente se arrepende. Acredita nunca o ter visto tão… arrebatado antes. Talvez seja por culpa da bebida, ou a necessidade de redenção (será que ele realmente sentia remorso?), mas aquela cena apagou toda e de vez toda a raiva que sentiu. Nunca o quis tanto como agora. 
"Por favor," você choraminga, trazendo os quadris ainda mais perto do rosto do homem, necessitada de tudo e qualquer coisa. E se imaginou que não poderia ficar pior, Enzo ainda tem a coragem de levantar aqueles olhos para te encarar e oferece um sorriso. Os braços se envolvem em cada uma de suas coxas, te puxando para mais perto e mergulha. Distribui beijos fervorosos em volta de sua intimidade, deixando com que um pouco da bochecha encoste sob os lábios já tão lambuzados com sua própria excitação. Mas o carinho demora pouco, porque só o fato de te ter tão perto e estar desperdiçando a oportunidade de te abocanhar com tanta garra é demais para ele. 
A boca brinca com os lábios, não tendo pudor algum ao chupá-los e fazer os barulhos mais indecentes possíveis, que vão se tornando tão altos quanto os seus gemidos. E a sensação é deliciosa. Te pega de surpresa, te faz enroscar os dedos dos pés e franzir as sobrancelhas enquanto o assiste, segurando os cabelos dele com tanta força que teme arrancá-los.
"Porra, Enzo!" exclama, com um gemido entalado na garganta que ele chupa para fora de você. A língua trabalha arduamente, passando a fazer pequenos círculos e a provocar o seu clitóris pouco depois, dedicando-se a tomar o seu primeiro orgasmo da noite. Agora, essa é a única motivação que corre por suas veias: te fazer sentir tanto prazer que, logo, estaria com as pernas tremendo, descontrolada, em seus braços. 
E a vontade de te ter desse jeito é tanta que ele nem se atreve a tirar os lábios dali, nem para falar alguma gracinha, ou para te estimular de outro jeito. Quer te ouvir falando que sente a região dormente, e sabe que conseguirá o que quer muito em breve, porque consegue te sentir contraindo, fervorosa, ao receber as carícias tão molhadas. 
Enzo apenas levanta os olhos quando, furtivamente, retira um dos braços de sua coxa para encaixar um dedo bem na sua entradinha, e se deleita na visão de te ter revirando os olhos e se deitando sobre a cama, extasiada de prazer. O único ponto de desgosto é sentir suas mãos deixando os seus cabelos, apenas para apertarem o edredom grosso do hotel. Enquanto ainda te lambe como um homem faminto, os sons que reverberam pelo quarto são a mistura dos seus gemidos incontroláveis, que vez em quando, são acompanhados por tímidos grunhidos vindos de Vogrincic. Os sons molhados que se confundem entre a boca dele, o movimento moroso de seus dedos e da sua própria buceta, deixam o momento muito mais quente e vão te empurrando para a beira do abismo.
"Enzo, eu vou- meu Deus," você se sente ofegante, as pernas fechando contra a cabeça do homem, que nem parece se importar, aceitando todos os seus impulsos para finalmente ter o que quer. 
Pela primeira vez, ele retira a boca para poder te incentivar. Mesmo assim, você ainda consegue sentir os lábios se movendo contra o seu pontinho, e as vigorosas estocadas de seus dedos em você, "Goza pra mim, lobinha. Deixa eu te sentir". 
O seu orgasmo te arrebata, extasia o suficiente para ficar sem direção, apenas aproveitando o único sentimento bom que tomou conta de seu corpo pelas últimas horas. Não é tão passageiro quanto o que sentiu das outras vezes, talvez porque Enzo ainda continuasse o seu trabalho, agora não tão frenético, mas no limite para que você continuasse se sentindo bem por mais alguns segundos. E quando finalmente volta para a terra, observa-o, ainda meio grogue, se levantando e tirando a camisa que vestia – agora, um pouco molhada. 
"Quer esperar mais um pouquinho?" ele pergunta, como se realmente estivesse te dando essa opção. Passa as mãos, agora limpas pela camisa que descartou ao chão, pelos cabelos castanhos emaranhados graças a você. O olhar que sustenta é aquele mesmo de antes, um tanto superior, enquanto te encara ainda se recuperando do ápice que havia proporcionado. "Tô precisando de consolo também, você sabe". 
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sinestbrook · 5 months ago
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𝔱𝔥𝔢 𝔩𝔞𝔰𝔱 𝔭𝔢𝔯𝔣𝔬𝔯𝔪𝔞𝔫𝔠𝔢. 𝔩𝔦𝔤𝔥𝔱𝔰, 𝔠𝔞𝔪𝔢𝔯𝔞... 𝔞𝔠𝔱𝔦𝔬𝔫!
a queda não doeu.
não sentir o impacto com o chão deveria ter soado alarmes na mente de brooklyn, mas tudo o que fez foi soltar um suspiro de alívio.
chegar da ilha de circe com todas aquelas informações sobre a fenda e sequer ter tempo para digerir o que aconteceu lhe deixou com uma imensa dor de cabeça a madrugada inteira. não ajudava também que dividia o quarto com evangeline e a semideusa continuava a tagarelar enquanto dormia, as risadas dela mantendo não só ele como luis também acordados. era a última noite que escutaria isso porque estaria de volta ao chalé doze, de volta ao acampamento.
a manhã iniciou-se com agitação e pressa, os ferreiros trazendo novas armas, as ordens de daphne, sua líder, sendo seguidas com precisão. as equipes de patrulha estariam a postos para se colocar na linha de frente e lidar com o que quer que a fenda preparasse como defesa para evitar ser fechada. sua espada em mãos e pronto para ajudar a defender o lugar que tornou-se novamente seu lar definitivo após a morte da mãe meses atrás, brooklyn se viu mantendo os olhos atentos nos amigos próximos. apesar da situação ser tensa, todos pareciam determinados.
com sua arma empunhada, preparou-se.
e pelos primeiros ataques de campe e da hidra, tudo parecia dar certo. a euforia inundava seu peito, antecipação e adrenalina enchiam seus sistemas. cada golpe no monstro, cada tentativa de defesa era um novo gás. na pele as marcas das runas estavam desenhadas para trazer força e resistência, em seu âmago aqueles sentimentos de firmeza e proteção pareciam tatuados.
mas se estava preparado para lidar com os monstros, brooklyn não conseguia dizer que estava preparado para o que veio após isso.
a gravidade puxando todos para o centro da fenda veio de repente. o filho de dionísio conseguiu afastar alguns campistas e fazê-los se prender em árvores — que considerando a forma como estavam se desprendendo do chão, talvez não fosse lá a melhor estratégia… mas era o que tinha para o momento — enquanto tentava manter a si mesmo seguro na superfície.
tentar provavelmente se tornaria a palavra-chave.
não sabia quanto tempo tinha lutado contra aquela força imensa que lhe arrastava para baixo, mas em algum momento… sua luta pareceu não ser o suficiente e seu corpo foi puxado de vez para dentro da fenda.
a escuridão parecia lhe engolir.
conforme afundava e sentia-se bater nas paredes do abismo, a pele rasgando em alguns impactos afiados demais nas rochas. a mente só conseguia pensar em quantos deles acabariam se perdendo ali dentro daquele buraco e como fariam para voltar. a queda durou mais do que esperava, o quão profunda era aquela fenda? quanto mais despencava, mais parecia ter profundidade para cair.
quando a escuridão deu lugar a uma luz brilhante e sentiu seus pulmões sofrerem com a pressão da profundidade foi que percebeu que oh, aquele era um caminho direto para o submundo.
fechou os olhos para evitar a claridade e quando abriu, estava no chão. areia para todos os lados, montanhas escuras e abismos que começavam tão abruptos era de o deixar em alerta. qualquer passo errado poderia acabar caindo de novo em algum lugar estranho. seu peito não sentia mais a pressão da queda, os braços não doíam apesar de estarem ralados dos esbarrões com as paredes da fenda; estava meio sujo de fuligem e areia mas… sentia-se bem. um suspiro de alívio foi solto enquanto checava se estava com todos os membros e uma risada baixa escapou.
“caramba, essa foi por pouco.” murmurou consigo mesmo. olhando em volta, parecia sozinho naquela parte onde caiu. isso não durou muito, porém, bem distante de si viu que havia mais gente se erguendo do chão. estavam longe demais para que brooklyn soubesse de cara quem era, mas pelo menos não estava sozinho. ao se levantar, porém, pisou em um líquido vermelho. parecia sangue. a confusão em sua face se esvaiu ao notar que não seria uma estadia solitária não só porque alguns campistas tinham caído também, mas porque havia um grupo de dracaenaes ali perto. todas lhe encaravam tão confusas como ele próprio se sentia. mas ah, como monstros infernais, as dracaenaes se recuperaram do susto muito mais rápido do que ele e gritaram em felicidade por terem uma nova presa. “merda, merda, merda!” brooklyn gritou e começou a correr. precisava chegar até os amigos, precisava os alertar para ajudar.
tinha caído porque estava protegendo o acampamento e continuaria protegendo os campistas ali embaixo também. “corram! corram, pessoal! elas estão vindo!” tentou gritar para alertar os colegas. talvez estivesse longe demais porque ninguém parecia reagir de início aos seus gritos. melis foi a primeira a dar sinal de que tinha a consciência no lugar, brook teria sorriso para a amiga se a situação não fosse perigosa demais e se não estivesse aflito de a ver ali. droga, katrina, arthur, tadeu e aurora também. um grupo tão diverso cheio de diferenças entre todos, aquela seria uma aventura e tanto na busca para voltar para casa. mas por que diabos ninguém estava atendendo ao seu aviso?
ao chegar mais perto, entendeu o motivo.
seus passos pararam no mesmo instante enquanto os olhos de Íris roxas encaravam o próprio corpo caído no chão. é assim que eu pareço deitado? foi a primeira coisa que passou em sua mente e então, só depois, que a percepção lhe atingiu com força.
como podia estar deitado, se estava ali de pé?
o sangue foi registrado no mesmo segundo em que melis começou a gritar e chorar. sentiu os pulmões fraquejarem… mas fraquejar com o quê? só agora notava que não precisava manter a respiração inconsciente, não sentia aquela necessidade de respirar. uma mão subiu ao centro do próprio peito e não sentiu a quentura ali. não sentiu o coração bater.
estava morto.
o olhar subiu diretamente para katrina, a semideusa parecia em choque assim como todos os outros. uma última vez, desviou o olhar para arthur e melis, a garganta apertando com o fato de que aquele seria o último momento que os veria. e eles precisavam escapar dali com vida. se ele próprio não teria sucesso em retornar para casa, os amigos deveriam fazer.
“corram. corram e não olhem para trás. AGORA.” ordenou com determinação, lançando para os amigos um sorriso final antes de voltar sua atenção para os monstros que se aproximavam a passos largos deslizando as pernas de serpentes no chão.
“AQUI! vocês se acham tão espertas mas eu duvido que consigam me pegar.” desafiou as dracaenaes, girando o anel no dedo para revelar de volta sua espada. olhou rapidamente por cima do ombro para checar se todos estavam seguindo em frente e viu katrina tentando carregar seu corpo, brook xingou baixinho porque aquilo iria os atrasar, aquele esforço era um gesto bonito mas naquele momento eles não podiam se dar a esse luxo. precisavam correr. “KATRINA, CORRA!” alertou mais alto, embora não soubesse se a garota estava ouvindo dada a distância. para seu alívio foi exatamente o que ela fez e se pôs a ajudar melis.
podia focar em sua última missão. ajudar os amigos a escaparem do grupo de Dracaenaes com vida. seu esforço para segurar a atenção dos monstros teve sucesso até que uma delas tentou lhe atacar e as garras passaram direto em seu braço. “esse inútil está morto!” uma delas sibilou, os gritos de raiva soando de todas as outras enquanto perdiam o interesse em si e tentavam olhar em volta se os outros semideuses estavam a vista mas não encontraram nada. não havia mais ninguém por perto.
eles escaparam.
a adrenalina deixou seu corpo de uma vez e brooklyn caiu de joelhos no chão. a areia nem machucava com o contato. um sorriso triste esticou seus lábios antes que olhasse para cima. o céu avermelhado era o único céu que agora iria ver para toda a eternidade? sozinho naquele espaço, sentiu uma nova urgência começar a dominar sua mente. viu-se se erguendo do chão para começar a caminhar até onde estava sendo atraído.
não viu onde katrina deixou seu corpo porque mente estava presa em como os amigos iriam sair daquele lugar. pedia aos deuses que ajudassem eles a saírem com vida, o jeito devastado que melis tinha ficado não poderia se repetir com mais ninguém, eles não deveriam perder mais nenhum daquela pequena equipe.
seus passos o levaram até caronte, o deus lhe guiou pelo caminho certo em segurança até uma parte mais afastada e mais iluminada do submundo. os portões dourados estavam abertos e a grama verde se estendia ambiente a dentro. lindo. “eu fico aqui?” perguntou inseguro. o barqueiro assentiu apenas uma vez de maneira tranquila, esticando a mão para que ele seguisse em frente. no momento em que pisou na grama, sentiu uma paz tomar conta de seu interior. aquela preocupação com os amigos… se dissipou. encheu-se de confiança e segurança, eles iriam ter sorte, iriam escapar com sucesso. a cada passo que dava, um novo pensamento positivo vinha para tirar de seus ombros aquele peso opressor. ao passar pelos portões, o sorriso que tinha nos lábios não era mais de tristeza.
“Não esperava ver você tão cedo, picolino¹. o que andou aprontando?" a voz da mãe soou em seus ouvidos e o semideus olhou para o lado. a voz da filha de atena tinha um sotaque italiano carregado como ele bem lembrava. sua mãe parecia radiante, feliz, leve. de braços abertos, estava pronta para receber o filho.
e brooklyn nem hesitou em correr até ela e cair em seus braços.
atrás de si, os portões dourados se fechavam. mas estava tudo bem, brooklyn estava feliz.
amigos mencionados: @melisezgin, @kretina, @nemesiseyes, @stcnecoldd, @lleccmte , @luisdeaguilar e @
HEADCANONS FINAIS (edição campos Elísios)
após encontrar a mãe, brooklyn teve que a colocar em dia sobre as novidades que ocorreram desde a partida dela semanas atrás e alguns fatos que a mãe também não sabia antes.
contou como teria uma peça em breve com os colegas do grupo de teatro, como foi uma confusão que todos concordassem... ou a maioria, no caso. que melis tinha dado a ideia da peça no pior momento possível, coisa que como uma criança do teatro, sua mãe bem entendia como era usar a arte para escapar de situações ruins e sofridas.
contou como reencontrou beatrice e como a garota lhe ajudou semanas depois que ele descobriu sobre. a morte da mãe, como mesmo ele tendo sido um péssimo amigo, na hora que ele mais precisou, beatrice estava por perto. que sem darcy, não teria conseguido superar aquela perda. e deveria ter apresentado kaito e yasemin para ela antes quando todos viviam livres em nova iorque, sua mãe teria adorado aqueles dois do mesmo jeito que adorava beatrice. ela também teria gostado de conhecer damon, a natureza mais calma do rapaz iria combinar direitinho para completar a energia agitada de sua mae. @littledecth @misshcrror @kaitoflames @sonofnyx @hellersdarcy
como daphne tinha conseguido atrair e prender sua atenção, que a garota era simplesmente a criatura mais doce do chalé de ares por mais controverso que isso poderia parecer... e como ela dura na queda. como tinha orgulho de vê-la como conselheira e como seu coração lamentava não ter conseguido sequer dizer o quanto gostava da garota. @wrxthbornx .
com as bochechas rosadas contou sobre sua aproximação com @christiebae e @mcronnie . como foi reencontrar @tommasopraxis e ter que lidar com @davinverlac de novo. as palhaçadas de @pips-plants tendo que se tornar cunhado da semideusa.
seu riso estava presente ao mencionar que dormia mal no chalé às vezes porque tinha medo de encontrar evelyn bêbada se transformando em leopardo no chalé. e em como sentiria falta dos irmãos, mas que preferia não vê-los por ali tão cedo. @evewintrs, @prideisgonnabeyourdeath, @jamesherr e @leaozinho.
como estava receoso em como juno e leonardo iriam para as missões agora sem ter seus olhos neles. @santoroleo @juncyoon .
e principalmente como nunca esqueceria a lealdade dos amigos que duraram consigo até o fim. quem não poderia escolher reviver e encontrá-los em outra vida? as chances ali nos campos elísios eram muitas.
OOC
tentei citar o máximo de amigos de brook possível já que ele não teve direito a um adeus concreto. mas é isso, pessoal! as cortinas se fecham para a última peça de brooklyn. madame b se despede com uma reverência e agradece a todos pelos plots incríveis ao longo de seis meses!
para: @silencehq
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meuemvoce · 4 months ago
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Talvez um dia...
Talvez um dia a gente possa chegar em casa juntos e fazer um almoço rápido e simples por conta da rotina corrida, mas iríamos aproveitar o pouco tempo conversando, rindo, cantando ou fofocando sobre os colegas do trabalho. aproveitaríamos cada minuto antes de voltar para as nossas obrigações, um sexo rápido e intenso no sofá, depois no banheiro pra matar um pouco da saudade por estarmos longe um do outro. talvez um dia você se dê conta que não podemos ficar longe um do outro e começasse a compreender que para viver um amor como o nosso exige sacrifícios e coragem pra faze-lo dar certo e manter ele vivo. talvez quando você estiver no seu quarto e olhar para o outro lado da cama se dê conta de que eu poderia estar te esperando nua para fazer um amor lento e agarraríamos no sono logo em seguida para recomeçarmos tudo de novo na madrugada e em uma manhã de segunda-feira.
Talvez em quanto você esteja trabalhando sinta saudades de compartilhar pequenos momentos através de mensagens e ligações e que poderia ser diferente caso você tivesse tido coragem em assumir que precisamos estar na vida um do outro. talvez só assim você compreenda que poderia ter feito diferente se tivesse lutado por nós e pedindo pra ser a mulher da sua vida para podermos compartilhar além de troca de mensagens, dividiríamos uma vida juntos sem precisar estar longe um do outro. Talvez quando você olhar pro banco do passageiro você perceba que poderia estar segurando a minha mão na volta pra casa depois de um dia estressante mais estaríamos felizes por estarmos juntos.
Talvez tudo isso poderia acontecer ou pode acontecer se você tivesse ou tenha paciência em querer lutar agora ou em um futuro próximo, você pode ou poderia me esperar para recuperarmos o tempo perdido e finalmente acabar com essa história de colocarmos virgulas e sim o tão esperado ponto final. talvez a gente se encontre e converse em um jantar sobre como iremos fazer para dar certo sem ter o medo em torno de nós e a insegurança de que estamos cometendo um grande erro. talvez a gente possa apenas viver um dia de cada vez e apenas aproveitar o que temos de melhor dentro de nós, um amor impossível de se esquecer, uma vontade louca de fazer dar certo e finalmente acabar com as despedidas.  
Elle Alber
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ataldaprotagonista · 7 months ago
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tw: você e esteban kuku
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Too sweet...
Ninguém sabia os motivos de você ser como era. Para os homens escrotos gostosa porém grossa e inacessível, para algumas mulheres empodera e para outras uma vadia arrogante.
Porra, já tinha sofrido tanto nessa vida, lutado por tantas coisas que não tinha mais sorrisinhos para distribuir de graça, nem que fosse para a pessoa mais bondosa que conhecia.
Seu mais novo secretário.
Esteban Kukuriczka.
Esteban Kukuriczka e aquela carinha de cachorro molhado.
Esteban Kukuriczka e aquele sorriso de canto que a todo custo tentava te fazer sorrir também.
Esteban Kukuriczka e aqueles olhos que te olhavam com admiração e curiosidade e muito... interesse.
Seu mais novo secretário.
Você liderava uma empresa de comunicação muito importante no mercado, estava mensalmente em revistas empresariais e entrevistas.
"Só falta a Forbes" pensava sempre que subia até o último andar do prédio da sua companhia, sua sala privativa.
Não entendia porque as pessoas tinham medo de você nos corredores. Era reservada? Sim! Mas nunca destratou nenhum de seus funcionários... também nunca sorriu para nenhum deles.
As fofocas corriam soltas: "ela não sorri nunca", "ela só toma café preto e puro" "ouvi dizer que ela dorme às 3 e acorda as 5 todo dia".
Quando, raramente, chegava aos seus ouvidos você se divertia e ria sozinha na sua sala.
Um dia desses no elevador...
"- Se bem que esses último tempos..
ela tem sorrido mais... - começou uma moça do R.H. - Eu não cheguei a ver ela sorrindo, mas foi o que disseram.
- Eu acho que aquele novo secretário tem algo a ver com isso - respondeu outra moça.
- Mas tambén, né, o tal de Kukuriczka um gato! - era Michelli, uma mulher que vinha tendo problemas para... controlar a libido pelos corredores do trabalho a um bom tempo - Até eu, se tivesse a carranca daquela mulher, ficaria sorrindo boba perto dele.
O azar delas é que não tinham reparado a madame de óculos escuros com um buquê de flores imenso no fundo do elevador.
Muito menos se deram conta que o elevador só foi parar no 30⁰ andar. Sua sala.
- Com licença - você disse e elas encostaram uma em cada parede como se tivessem ouvido a voz do próprio diabo.
- S-senhora S/S?
- Tenham um bom dia, meninas - falou, pasme, sorrindo, e saiu tilintando os saltos até o balcão em que Enzo estava, bem na frente da poeta da sua sala."
Lembrou o dia em que se conheceram, três pessoas passaram em todos os estágios do teste para ocupar o cargo, mas um deles se sobressaia em questão de currículo. Marcou reunião com o homem esperando encontrar um cara velho, feio e sem graça.
Ele não era tãão velho assim, bonito e... com certeza cheio de graça.
Deviam ter passado umas três horas ao todo, com mais cinco pessoas da sua equipe ali presentes, depois de tomar tudo dele, questionar muito e explicar sobre a intensidade que seria ser secretário de uma C.E.O considerada "brava" o questionou:
- Acredita que será capaz de corresponder às minhas necessidades, Senhor Kukurizcka?
- Faço o que a senhora quiser, sempre - respondeu de prontidão, mas... havia uma malícia na voz do homem que deixou desconcertada, quase soltando um sorrisinho. As fofocas rolaram soltas dizendo que, de fato, te viram sorrindo, para aquele cara, na frente de todas aquelas pessoas que te viam como uma chefe fria e que não esboçava nada.
- Bom, por mim é isso - disse fechando a capa do IPad e encerrando a reunião - Passe aqui amanhã para assinar o contrato. Começa na segunda que vem - disse breve e você se levantou.
Ele abriu um sorriso e apertou os olhinhos, você o achou tão bonito... até ele alcançar a sua mão do outro lado da mesa, com aquele bração comprido, e dar um beijo.
- Obrigado, senhora. Até segunda.
E a partir de então ficou revoltada com ele.
Odiava tudo em Esteban.
Ele era radiante como as manhãs.
Macio como a chuva.
Lindo como um vinhedo.
E doce como uma uva.
E odiava como, desde que começou a ser seu secretário oficialmente, a cada dia que passava ele te conquistava um pouquinho mais. Logo você? Logo a "chefe coração de gelo"?
As vezes eram piadinhas divertidas, as vezes uma dancinha boba.... Te conquistava sempre que trazia seu café puro junto com uma bolachinha doce, sempre que ele fazia coisas a mais e que não precisava só para ter uma desculpa de estar perto de você, sempre que te perguntava alguma coisa pessoal sobre comida, música ou filme quando ocasionalmente se encontravam no elevador, sempre que ele te observava durante as reuniões diárias e semanais de equipe, sempre que ele te acompanhava nas viagens que precisava fazer ao redor da cidade pelos seus compromissos, sempre que ele ficava meio emburrado quando você recebia um buquê de flores de alguém por motivo nenhum. Sempre que pegava sua bolsa, ou qualquer outra coisa que tivesse em mãos, e carregava para você.
Porra, estava completamente apaixonada pelas sardinhas mais lindas do mundo.
Pelo perfume dele, pela voz dele, pelos olhos dele, por ele ser tão doce.
Doce demais para você.
...
E agora, como mais da metade do prédio havia ido embora, se permitiu sentar em sua cadeira, com um copo de whiskey puro na mão e observar a bela vista que tinha da cidade pelas paredes de vidro na sua sala.
Ser a líder tinha suas vantagens.
Se mantinha sentada pois sabia que se levantasse, a tontura viria.
Dois toques na porta característicos do rapaz soaram e te fizeram tremer.
- Com licença, señorita.
- Entra - falou com o tom frio que geralmente usava com ele, virou a cadeira e se deparou com o rapaz usando terno e calça social como estava no contrato.
A mesma gravata vermelha que ele usava, religiosamente, todas as sextas, desde que você elogiou.
- Bom, está dando quase o meu horário e eu gostaria de saber se poderia sair um pouco antes.
Você não respondeu, tomou mais um gole do whiskey e depositou o copo na mesa.
Ele nunca saia antes, geralmente te acompanhava até o carro assim que você estivesse liberada, mais uma das razões pelas quais você acreditava que ele era um cavalheiro.
- O quê pretende fazer, senhor Kukuriczka?- que pergunta invasiva!
- E-eu tenho u-um compromisso.
O lado que você não sabia, era que ele estava completamente apaixonado por você, e depois de desabafar com duas colegas de trabalho (aquelas mesmas do elevador, que depois de dias se aproximaram dele e viraram amiguinhos), elas sugeriram que era melhor ele seguir em frente.
Desistir da chefinha.
"Ela nunca daria bola pra você" disseram. "Sim!! Você é muito doce para aquela cobra."
Ele ficou chateado com as meninas aquele dia, você não merecia toda a fama que carregava, era uma boa pessoa.
Ele era um dos únicos que via isso diariamente.
Mas depois de semanas trabalhando ao seu lado, percebeu que... realmente... você era boa demais pra ele, inteligente demais, bonita demais.... merecia alguém melhor, você nunca daria bola pra ele.
De tanto, tanto ela insistir, Esteban aceitou sair com uma garota nem de longe tão bonita, mas muito mais acessível, senhorita Michelli.
- Que compromisso? Se quiser responder, claro....
- É, um encontro, senhora.
Porra, um encontro! Tomou um gole e respirou fundo. Levantou da cadeira com uma certa dificuldade, mas não se considerou bêbada, os saltos batendo contra o tapete da sua sala deixavam o silêncio de palavras sensual.
O mais velho ajeitou o blazer envergonhado ao ver você se aproximar, ao ver a saia colada que usava hoje subir um pouco e revelar bastante das suas pernas bonitas, ao ver a blusa soltinha de tecido caro que vestia se deslocar mostrando a alça do sutiã vermelho.
"Será que ela combina o sutiã com a calcinha e com o salto?"
- Esteban... Esteban... o quê eu faço com você? - se aproximou a poucos centímetros dele.
- O que a senhora quiser... sempre. - de novo, aquela mesma frase audaciosa, com aquele mesmo tom que ninguém nunca naquela empresa ousou usar com você. Você respirou fundo novamente e sentiu o perfume dele, estavam tão perto...
- Se eu pudesse fazer o que quero "sempre"... teria você de joelhos me chupando enquanto eu observo a vista. Teria você me fodendo nessa mesa de trabalho. Teria você me beijando a cada metro quadrado desse prédio.
Ele abriu a boca em choque. Então continuou:
- Mas infelizmente, não posso ter tudo que quero... - ele engoliu em seco e arregalou ainda mais os olhos antes de falar.
- P-pode sim, senhora. Pode me ter.
Pressionou a boca dele com uma mão, fazendo com que ele abaixasse o rosto para perto do teu e fizesse um biquinho.
- Ah Esteban... você é muito doce pra mim.
- Mas posso não ser - retrucou de uma forma inesperada - Se é o que a senhora - e então segurou seu pescoço com uma mão, colou seus corpos e foi te empurrando até encostar na borda de sua mesa. Aproximou o rosto de vocês novamente e em um susurro sensual disse - Eu sou seu, cariño, desde que te conheci.
O seu próximo passo foi atacá-lo com um beijo sedento e esperado a tempos. Ele aceitou seus lábios no dele e brincaram com as línguas. As mãos passando pelo corpo um do outro cheia de necessidade.
Soltaram gemidos no processo, só queriam se beijar até não saber onde um termina e o outro começa.
- Se souberem disso, vou ter que despedir você - disse tentando manter a postura, como se já não estivessse com as pernas fraquinhas e o coração aquecido e a boceta molhada.
Ele não pareceu se importar.
- Por mim tudo bem, vou poder te levar pra sair direito - com uma força bizarra que te impressionou, ele te levantou e colocou sobre a mesa, espalhando dali todos os objetos milimetricamente posicionados.
Voltaram aos beijos, esses que foram descendo, da boca pro pescoço, do pescoço pro decote e então para a barriga, até que ele se ajoelhou a sua frente. Você aproveitou para tirar a blusa e ele removeu a saia com o zíper frontal.
Parecia uma obra de arte, nos pensamentos dele.
O sutiã vermelho, a calcinha vermelha e o salto.
- Você sempre combina o sutiã, a calcinha e o salto? - questionou com os olinhos pidões que ficaram malucos com a resposta.
- Quando eu venho de calcinha, sim.
Isso foi um gás para que Esteban caísse de boca na parte da frente e te beijasse ainda por cima da calcinha, ele nem fez questão de tirar, só afastou para o lado.
Você gemeu com o contato da língua dele no seu grelinho, a forma como ele lambeu, chupou e mordiscou de leve, depois de brincar um pouco ele passou a te devorar completamente, você se sentiu livre para colocar as mãos na cabeça, esfregar o cabelo dele e se esfregar contra ele.
Toda vez que ele descia até sua entrada melada, podia sentir a ponta do nariz dele geladinha encostando no clitóris, o que te causava arrepios deliciosos por toda sua coluna.
Com a resposta positiva que obteve de você Kuku tirou uma das mãos das suas coxas e passou a utilizar os dedos compridos ali também.
Você se esfregou mais e mais contra o mais velho sentindo seu orgasmo cada vez mais perto.
- Pare. - ordenou e ele parou no mesmo instante. Puxou-o pela gravata até que ele estivesse de pé, no meio de suas pernas.
Esteban te olhava com... devoção.
- Eu adoraria engasgar com seu pau agora, Esteban, mas quero você dentro de mim.
- P-por mim tudo bem, senhora. Eu disse antes... o que a senhora quiser, sempre.
Você sorriu.
Puta merda.
Não só sorriu, gargalhou.
Ele arregalou os olhos e sorriu e então te acompanhou na risada.
- Acho que é o som mais bonito que ouvi hoje, até mais que seus gemidos - confessou e distibuiu beijos pelo seu rosto mantendo-o preso nas mãos grandes dele. Você sorriu de canto envergonhada e ele te beijou na boca.
Mantendo as bocas trabalhando ouviu o som do cinto dele e então o barulho da calça sendo arrastada, dali a pouco, depois de brincar com sua entrada e melar com sua excitação, ele colocou a cabeça.
De tanto tesão acumulado você se apertou ao redor dele, fazendo com que Esteban gemesse alto.
Ele meteu devagarinho, aproveitando a sensação que era estar dentro de você.
Você não estava muito diferente, aproveitando aquele invasão de deixando cheinha. Deitou a cabeça no ombro dele, passou os braços ao redor do pescoço do mais alto e se permitiu sentir tudo.
Batidas estrondosas vieram da sua porta, você arregalou os olhos assustada e apertou o pau de Kuku, ele arregalou os olhos e... sim, gosotu da sensação.
- Quem é? - perguntou meio franquinha, forçou a garganta - Quem é?
Ele sorriu e voltou a meter... só que mais forte e mais rápido agora.
Se soubessem que tinha outra pessoa aqui com você, com certeza perceberiam o que rolava só pelo barulho molhado e o encontro dos corpos de vocês.
- Senhora S/S - era aquela mulher do elevador, a que achou que Esteban era bonitinho - Sabe se o Kuku, quero dizer, se o Senhor Kukurizcka já saiu?
Você o encarou brava e gesticulou com a boca "Que história é essa de "Kuku"?" ele sorriu, desceu o rosto e te deu um selinho.
- Acredito que sim, Senhorita Michelli. Ele disse que tinha um encontro...
- Ah, ele te falou sobre o encontrou? - riu sem graça - É que ele não apareceu.
Você arregalou os olhos e, puta merda, já eram quase nove. Ele ia sair com... ela? Justo, você nem havia dado bola mesmo.
- Não? - questionou mais com a intenção de sorrir.
- Não.
- Poxa... quem sabe ele não achou algo mais importante para fazer...
O rapaz voltou a meter forte, você podia sentir as vibrações do pau, ele estava quase lá... igual você. Pegou a mão dele, que a principio entrelaçou os dedos de vocês achando que você queria carinho, mas você logo soltou e levou os dedos até onde queria uma massagem especial.
Segurou o queixo dele com uma mão e fez com que ele aproximasse a boca da sua.
- Você é meu, está entendido? - sussurrou.
Ele sorriu e fez que sim com a cabeça, fechou a boca em um biquinho fofo implorando por um beijo.
- Tenho que pedir desculpas para ela - ele disse.
E você concordou... acreditando que ele faria isso em outro momento. Você tentou tampar a boca dele com a mão quando percebeu aquele sorrisinho travesso de quem vai aprontar.
- PERDÃO, MICHELI, MAS MINHA SENHORA PRECISAVA DE MIM.
- O QUÊ? - a moça gritou do outro lado e você se sentiu meio mal, até lembrar que ela pegou seu ex-namorado (e ex secretário) enquanto ainda estavam juntos... razão essa que virou ex-namorado e ex-secretário. Ela só se manteve no cargo pois era boa no que fazia.
O mais velho beijou sua boca rindo e em mais algumas estocadas se aliviaram juntos.
Permaneceram abraçados, você com a cabeça no peito dele, sentindo os leves carinhos que ele fazia nas suas costas.
- Não é porque pegou sua chefe que as coisas vão ficar fáceis pra você....
- Não quero que sejam fáceis, S/N. Quero minhas coisas bem duras... dentro de você.
E veio de novo, o som da sua risada, com jogada de cabeça para trás e tudo mais.
- Linda demais - ele beijou sua boca e tirou de dentro.
- Agora, vai descansar. Quero você aqui no horário segunda-feira, se não... demitido - brincou.
- Vou estar aqui segunda, mas vou te ver amanhã também.
- Ah vai? - retrucou indignada (de um jeito bom) com as atitudes que ele teve.
- Sim, vou te buscar em casa e te levar pra jantar. - disse ajeitando sua blusa e estendendo a saia que você segurou.
- Vão saber que você estava fodendo com sua chefe aqui.
- To nem aí.
- Vão te chamar de prostituto.
- Com orgulho.
- Vão te zoar de domador de leão.
- Se você for minha leoa bravinha, não tem problema.
- Porra, Esteban... você é muito doce pra mim.
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gcik · 4 months ago
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artmiabynana · 3 months ago
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Notas: O nome tewdan é fictício até onde eu sei, e usei ele para não que a protagonista não tenha ficado sem nome. 💫
Amores impossíveis
Felipe Otãno, Enzo Vongrincic, Agustín Della Corte, Agustín Pardella, Esteban Kukuriczka, Fernando Contagini, Simón Hempe.
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▪︎▪︎▪︎
Após quase dois anos de silêncio, a conhecida como Tewdan, retorna ao cenário musical com seu novo álbum, “amores impossíveis.” Conhecida por sua voz poderosa e letras emocionais, Tewdan decidiu se afastar da indústria para refletir sobre suas experiências amorosas e elaborar um projeto que representa não apenas seus altos e baixos, mas também a complexidade dos relacionamentos que viveu.
Instagram post
@ Metewdan_
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Oi pessoal! :)
Estou de volta com 'Amores Impossíveis ’, um projeto muito pessoal que reflete as paixões e os desafios que enfrentei ao longo da minha vida. Cada canção é uma homenagem aos homens que marcaram minha história, mesmo que alguns desses amores tenham sido conturbados. Quero que vocês entendam que, apesar das dificuldades, o amor que sinto por eles é verdadeiro e profundo. Não os ataquem, não façam especulações e muitos menos achem que ainda estamos juntos. Cada um está em seu devido caminho, e todos estão cientes de que a música é sobre o que passamos. Cada um deles foi parte importante da minha jornada e, mesmo que tenhamos enfrentado desafios, sempre os amarei de alguma forma. Este álbum é sobre amor, aprendizado e aceitação. Essa vai ser meu primeiro e único comentário sobre o álbum.
— Tewdan. ♡
curtido por harry_styles, justinbieber e 4.6M mais.
Comentarios:
@dualipa: "O mundo estava esperando por isso! cada faixa é uma obra-prima emocional. Muito orgulho de você! ✨
@jbalvin: "Dale! quebrando tudo com esse álbum, que é uma montanha-russa de emoções. Parabéns minha menina! 💫
▪︎▪︎▪︎
Capa e verso:
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— "Hoje é um dia muito especial aqui no programa, porque estamos com Tewdan, que acabou de lançar o tão aguardado álbum ‘Amores Impossíveis’. São quase dois anos de hiato, e os fãs estavam morrendo de saudade. Tewdan, bem-vinda de volta! Conta pra gente como foi esse processo e o que inspirou esse novo álbum."
— Obrigada, é muito bom estar de volta. ‘Amores Impossíveis’ é, sem dúvida, o projeto mais pessoal que eu já fiz. Durante esse tempo longe, passei por algumas mudanças emocionais e resolvi colocar tudo em música. O álbum é sobre amores que vivi e que, de alguma forma, não deram certo, mas que ainda carrego com carinho. Apesar de serem amores complicados, intensos, eu continuo amando essas pessoas. Cada canção tem uma história e representa uma fase da minha vida, um aprendizado.
The One That Got Away – Felipe Otãno
— Essa foi uma das primeiras músicas que escrevi para o álbum. ‘The One That Got Away’ é sobre aquela pessoa que você nunca esquece. É sobre o amor que, por circunstâncias da vida, nunca teve a chance de florescer como deveria. Nós tínhamos algo especial, mas nos desencontramos, e a música fala sobre esse ‘e se?’. E se a gente tivesse lutado mais, e se tivesse dado certo? É aquela dor de ver a pessoa seguir em frente, sem você.
"In another life, I would make you stay, so I don't have to say you were the one that got away..."
— "É uma reflexão muito dolorosa, essa ideia de imaginar o que poderia ter sido. Foi difícil reviver esse sentimento enquanto escrevia a música?"
— Foi. Sempre que você coloca um pedaço de si mesmo em uma música, especialmente quando é algo tão pessoal, dói. Mas ao mesmo tempo, foi uma forma de aceitar que nem todos os amores são destinados a durar. Às vezes, eles são apenas uma parte da sua jornada.
Back to December ‐ Enzo Vongrincic
— "‘Back to December’ foi uma das músicas mais difíceis de escrever, porque ela é um pedido de desculpas. Muitas vezes, no calor do momento, a gente faz ou fala coisas que magoam quem amamos, e foi isso que aconteceu. Eu estava com uma pessoa maravilhosa e acabei estragando tudo. E depois, quando me dei conta do erro, era tarde demais. Essa música é como uma carta, uma forma de dizer que eu lamento profundamente e que, se pudesse, voltaria atrás.
"So this is me swallowing my pride, standing in front of you saying I'm sorry for that night..."
— "É raro ver uma artista se abrir assim, admitindo erros e arrependimentos. A vulnerabilidade nessa música é incrível."
— Eu acredito que a música tem que vir de um lugar verdadeiro. E parte de ser honesta comigo mesma foi reconhecer que nem sempre sou a vítima. Às vezes, sou eu que magoo as pessoas. E ‘Back to December’ foi meu jeito de tentar fazer as pazes com isso."
Ink - Agustín Della Corte
— ‘Ink’ é uma metáfora sobre aqueles amores que deixam marcas em você, como uma tatuagem. Mesmo quando o relacionamento acaba, as memórias ficam gravadas. Eu estava numa fase em que tentava seguir em frente, mas continuava presa às lembranças de alguém. A dor de não conseguir esquecer é o que inspira essa música. É sobre como algumas pessoas entram na sua vida e deixam uma marca tão profunda que parece impossível apagar.
"Got a tattoo and the pain's alright, just want a way of keeping you inside..."
— "Essa ideia de carregar uma marca emocional é algo com que muitas pessoas podem se identificar. Foi difícil para você colocar isso em palavras?"
— Muito difícil. Eu estava lidando com um amor que tinha acabado, mas que ainda era parte de mim. A música foi um desabafo, quase como uma terapia. ‘Ink’ é sobre aceitar que nem sempre conseguimos apagar o passado, e talvez nem devêssemos.
Someone Like You - Esteban Kukuriczka
— Essa música fala sobre o fim de um relacionamento, mas com uma abordagem diferente. Em ‘Someone Like You’, eu queria mostrar que, apesar da dor, você pode desejar o melhor para a outra pessoa. Mesmo sabendo que o amor acabou, e que eles seguiram em frente, há uma beleza em aceitar isso e desejar que eles sejam felizes, mesmo que não seja com você.
"Never mind, I'll find someone like you... I wish nothing but the best for you..."
— "Essa ideia de perdoar e seguir em frente, mesmo quando o coração está partido, é muito poderosa. Você já teve um momento assim, em que precisou deixar ir?"
— Sim, definitivamente. Houve um momento em que eu percebi que, por mais que doesse, eu precisava soltar a outra pessoa. Não é fácil, mas você aprende que a vida continua e que, às vezes, a única coisa que resta é o desejo de que a outra pessoa encontre a felicidade, mesmo que não seja com você.
We Don’t Talk Anymore - Agustín Pardella
— ‘We Don’t Talk Anymore’ nasceu de uma frustração. Eu e essa pessoa éramos inseparáveis, mas com o tempo nos distanciamos tanto que, de repente, não falávamos mais. É estranho como alguém que já foi seu mundo pode se tornar um desconhecido. A música reflete essa sensação de perda, de não saber como reconectar, mas também de aceitar que algumas pessoas simplesmente saem da sua vida, e isso faz parte.
"We don't talk anymore like we used to do..."
— "Eu acho que essa é uma realidade para muitos, perder contato com quem já foi tão próximo. A música ressoa porque toca nessa saudade silenciosa."
— Exato. E é essa falta de comunicação, esse silêncio que pode ser tão ensurdecedor. Mesmo que você saiba que é o fim, há uma tristeza em perceber que aquela conexão se perdeu para sempre.
Too good at goodbye - Fernando Contiagini
— Essa é uma música sobre se proteger. Depois de tantos términos, tantas decepções, você começa a construir barreiras. ‘Too Good at Goodbyes’ fala sobre esse momento em que você se torna tão acostumada a perder pessoas que começa a se distanciar antes que elas possam te machucar. Você se torna ‘boa’ em dizer adeus, porque já passou por isso muitas vezes.
"I'm way too good at goodbyes... No way that you'll see me cry..."
— "Essa é uma abordagem mais fria, mas ainda assim profundamente emocional. Você sentiu que, ao longo dos anos, começou a se proteger demais?"
— Sim, definitivamente. Quando você é magoada muitas vezes, começa a se preparar para o pior, a antecipar a dor. Mas, ao mesmo tempo, essa proteção pode te impedir de viver novos amores. A música explora essa contradição: você não quer se machucar, mas também não quer deixar de sentir.
Always - Simón Hempe
— "‘Always’ é a canção que fecha o álbum com a mensagem de que, apesar de tudo, alguns amores nunca desaparecem. Mesmo que a relação tenha terminado, o sentimento ainda está lá, intacto. Eu escrevi essa música para alguém que, apesar de já não estar mais na minha vida, continua sendo uma parte de mim. É um amor que, de alguma forma, sempre vai existir.
"And I will love you, baby, always... And I'll be there forever and a day, always..."
— "É uma bela maneira de encerrar o álbum, com uma nota de amor eterno, mesmo diante da dor."
— Sim, porque, no fim das contas, é isso que fica. Esses amores, mesmo os impossíveis, continuam vivos de alguma forma. Eles nos moldam, nos fazem crescer, e ‘Always’ representa essa aceitação de que, por mais que tenha terminado, o amor sempre permanece.
Quero que meus fãs saibam que, apesar de tudo, o amor é sempre válido, mesmo quando não dura para sempre. E que não ataquem essas pessoas que fizeram parte da minha vida. Elas também têm suas histórias e seus lados. Eu espero que, ao ouvir o álbum, cada pessoa possa encontrar um pedacinho de si nessas canções e, de alguma forma, curar suas próprias cicatrizes. Amores Impossíveis, são infelizmente, possíveis.
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ecosdoinfinito · 2 days ago
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Sabe o que eu queria? Queria que você tivesse falado, queria que tivesse lutado. Queria que, em vez de me dizer 'Você merece alguém melhor', Você tivesse dito que melhoraria por mim. Que eu merecia a sua melhora. Queria que não tivesse feito parecer que estava tudo bem para você, simplesmente ir embora da minha vida. Que só o pensamento de nunca mais me ter — sem minha presença, minhas conversas, risadas, meu afeto — te consumiria, atormentaria, assombraria, para sempre. E por isso, jamais poderia permitir a minha partida. Eu queria que tivesse lutado por mim, queria que tivesse lutado por nós. Mas você não o fez.
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josuetecladistaepoeta · 5 months ago
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E PARA OS DIAS DIFÍCEIS:
Tente pensar nos sonhos que tem para realizar, em todo o bem que deseja fazer, no amor que você quer compartilhar. Nem sempre a vida é doce, mas pensar em coisas boas pode ajudar a superar, mesmo quando o maior desafio somos nós mesmos.E aconteça o que acontecer, tenha orgulho de você e da pessoa que tem lutado para ser.
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colapsoepoemas · 6 months ago
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Começou, vai até o fim
Enxuga o choro e vai
Não perca pra dura e tenaz realidade
Lembra do porquê tu começou isso!
Não liga pra o que tão pensando
Ou até dizendo
Você precisa ir e vai até o fim independente disso.
Diga chega pra esse temor repentino
Expulsa essa ânsia absurda por ver logo
E se realize pelos pequenos passos dados
Porque é através deles
Que você vai alcançar grandes vôos.
E ainda que no momento esteja parecendo que tudo vai ruir
Que você está estacionado
Lembre-se
O descanso garante que você vai levantar amanhã mais forte
Mais decidido(a)
Mais determinado(a)
Então respeite isso.
Tá doendo?
Para, respira, descansa, suaviza
Olha pra frente e lava o rosto, que a estrada pode até ser longa
Mas você está fazendo sua parte
Você está evoluindo
Você melhorou muito até aqui
E se tornou uma versão muito mais foda do que antes.
Você é luz
Você é brilhante
É capaz do que for
E vai transformar tudo ao seu redor com isso que está aí dentro.
Vai passar por isso tudo
E depois vai rir
Dos momentos tretas que viveu
E vai se sentir orgulhoso(a)
Por ter lutado com afinco sem desistir,
Você até pensou
Mas não deixou isso acontecer,
Porque você veio aqui pra isso!
Eric Souza, 2024
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teoremas-do-tempo · 2 years ago
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Meu infinito mais belo esta presente em um numero finito de memorias que deveriam ter durado mais. Não tenho fotos, vídeos, áudios ou mensagens. O mundo externo apagou sua existência como um tsunami apaga a vida em uma cidade qualquer. Eu sei que algumas coisas acontecem sem um porque, mas meu inconsciente se nega acreditar nisso e eu tenho dificuldade de seguir em frente. 
Talvez, por que entre  bilhões de pessoas no mundo, você foi a primeira a ter a ousadia de me escolher como sua pessoa favorita e sem esforço se tornou a minha também. Era como se fosse pra ser.  Você era o meu melhor abrigo, a prova viva de que lar não precisava ser necessariamente uma estrutura.
Com você eu me sentia viva, cada segundo era importante, nos aproveitávamos como se fossemos morrer no dia seguinte e sonhávamos como  se fossemos durar pra sempre. Talvez essa segunda parte tenha sido um erro, um doce erro que eu cometeria um milhão de vezes se eu tivesse a chance.
Você deve ter lutado bravamente até o ultimo segundo, mas ainda sim quebrou sua promessa, se foi cedo demais quando prometemos virar velhinhas gagas radicais exploradoras do mundo. Tínhamos planos para pelo menos os próximos 80 anos. Foi depois de você que passei a odiar promessas e me tornei uma inimiga das certezas. Promessas são quebradas por mais que a gente se esforce, certezas desafiam a vida e no jogo dela é sempre ela quem vence. 
Eu sei que você não esta aqui, mas minha mente não sabe processar o mundo sem você, então ela cria ilusões e eu posso jurar que posso te sentir. Ou será que não é apenas uma ilusão, você consegue me sentir dai também? O além é muito grande, bonito ou é assustador cheio de almas que não sabem o porque de estarem ai? Nunca terei essas respostas, então converso com você mentalmente, mas escrever torna tudo diferente, meus pensamentos se perdem no espaço e tempo, enquanto minhas palavras escritas vão permanecer eternas enquanto o papel ou a internet durarem.
Você tem ideia do tanto que você me mudou? Ao seu lado eu sempre estava em minha melhor versão. Eu tinha muitos bloqueios, meu riso nunca foi fácil, mas bastava uma notificação sua para que eu me pegasse sorrindo sem um porque para a tela do computador, bastava eu escutar sua risada enquanto falava empolgada sobre algo para eu cair na gargalhada também. Você era tímida, mas não se importava em ser um pouco retardada para me fazer rir, dançava de um jeito fofo, cantava de forma desafinada, me enviava declarações apocalípticas de amor desenhadas no paint.
Você estar online era uma das partes favoritas do meu dia e você nunca disse, mas imagino que eu estar online era uma das suas partes favoritas também. Afinal, se eu estivesse online e por um acaso demorasse para te mandar mensagem, você simplesmente virava a rainha do drama,  criando teorias mirabolantes que eu estava te trocando por outra pessoa. E nossas despedidas? Eram sempre uma missão difícil, sempre tinha a frase “fica mais um pouquinho”, sempre era uma batalha para ser a ultima a dizer tchau, éramos simplesmente péssimas em deixar a outra partir, por isso o nosso tchau nunca era um tchau e sim um “te encontro no mundo dos sonhos”. Me dói tanto nunca mais viver isso se não em minhas memorias, qual o sentido a vida trás em transformar memorias felizes em nós na garganta? 
Você esta viva em partes de mim. Te tenho em alguns sonhos, em vários pensamentos, em várias lembranças, manias e também em desejos. As vezes acontece algo e bate uma vontade de te contar, mas você não existe mais. É nessas horas que me afundo em saudade, desejando saber como seria se você ainda estivesse aqui, imaginando se você gostaria daquele filme, se você seria amiga dos meus amigos, o som da sua risada e em quão teria sido incrível o dia que a gente se encontrasse.
Sua ausência me deixou a eterna sensação de vazio e isso é bem irônico, como pode o vazio doer tanto? Como pode um vazio ser tão cheio a sim? É como se ele fosse feito de camadas de dores. Algumas dores são felizes, outras são tranquilas, outras são exorbitantes de uma forma que só quem perdeu uma pessoa muito especial entenderia. 
Sua presença tornava as coisas melhores, nem mesmo nossa rara falta de assunto era entediante. Você era como um anjo em forma de humano, se a vida tivesse te permitido crescer mais, tenho certeza de que hoje seria uma pessoa incrível.  Do tipo que chora facilmente de felicidade, mas que consegue ser forte o bastante para sorrir nos momentos de tristeza. Afinal, pra viver é preciso ser um pouco do contra, não é? Eu sigo essa regra também, mas quando o assunto é você ela não funciona, te sentir é agridoce, é a felicidade em forma de dor, não consigo sorrir, pois é horrível não te ter, não consigo chorar pois tudo o que vivemos foi mágico e sou muito grata por você ter existido em minha vida. Todo tipo de amor é exclusivo, mas tem algo em meu laço de amizade com você que deixa ele brilhante mesmo depois do fim. 
E por não saber lidar com você, eu me isolo, me fecho em meu mundo e brinco de criar realidades onde você esta. As vezes em minha insônia, encaro o celular como se a qualquer momento fosse chegar uma notificação sua dizendo: "Oiê, voltei do além!". Imagino me esbarrar acidentalmente com você em alguma esquina, o que não faz sentido nenhum, pois você morava muito longe. Imagino você sendo amiga dos meus amigos e tendo leves crises de ciúmes por pensar que eu pudesse gostar mais de algum deles do que de você. Te imagino tanto que as vezes posso jurar sentir sua essência, como se estivesse invisível a meu lado tentando me dizer "calma, eu ainda estou aqui", mas sei que é apenas um mecanismo da minha mente, uma vontade poderosa o bastante para criar uma ilusão. Será que você também tem esse tipo de ilusão aí do além? Se fecharmos os nossos olhos e nos concentrarmos, será que podemos conectar os nosso sentimentos mesmo estando em dimensões diferentes? Se eu for para o além antes de você voltar para cá, vamos combinar de nascermos em um mesmo lugar? Iriamos fazer tudo o que prometemos antes, iriamos ver o nascer e o por do Sol na praia, eu leria os seus livros favoritos só pra você ter alguém pra reclamar da adaptação trágica do filme, inclusive, quando li os livros de Divergente eu queria muito que você tivesse lido também, tenho certeza de que iria adorar o livro e odiar o filme tanto quanto eu.  Seriamos aquele tipo de amizade que topa todos os tipos de loucuras, que te deixa leve a ponto de flutuar, mas que também consegue ser chão para os momentos em que o outro desabar, que entenda a cabeça um do outro, que seja capaz de atravessar uma cidade inteira quando outro não estiver bem, só para estar presente nos momentos de dificuldade. 
Mesmo que a gente nunca mais se encontre, eu continuarei desejando em meu consciente ou inconsciente que você seja feliz, viva bastante, experimente tudo que tinha vontade mas não teve oportunidade, desejo muitos amigos, daqueles capazes de mover montanhas, mares, céus e terras por você, além disso, desejo muitas memorias boas e dinheiro também para aumentar as chances de nos encontrarmos em meio a uma de suas viagens.
Obrigada por mesmo depois de tudo ainda me fazer sonhar, obrigada por ter existido, por ter se tornado o meu infinito, por me fazer querer acreditar que o fim nunca é o fim. 
- Teoremas do Tempo
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meuemvoce · 5 months ago
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Eu corri tanto pra chegar até você
Eu corri tanto pra chegar até você. tirei forças de onde não tinha, chorei, reclamei, meu corpo doeu dos pés a cabeça, senti raiva, minhas forças estavam indo embora, quase desisti, mas lutei pra te ter perto de mim. você estava no fim da linha de chegada, então corri o máximo que pude e quase alcancei o céu e as estrelas mais parecia que cada vez você estava mais longe de mim. ainda consigo sentir o peito ardendo e o ar faltando em cada passo que dava, meus pés cansados e os machucados começando aparecer e mesmo assim continuei, insistir apesar de toda dor que estava sentindo, que você me fazia sentir.
Lembro-me quando olhei para mim através do espelho e disse ‘’irei te amar até onde você permitir’’ pensei que seria por muito tempo, mas foram alguns meses que pareceu uma vida e doí saber que você tinha ciência dessas palavras que saíram da minha boca. nunca senti o prazer de correr uma maratona e chegar ao pódio sem plateia até porque quem estava assistindo era você e o meu pobre coração, ouvia gritos para desistir dessa loucura mais não dei ouvidos, apenas continuei correndo, corri desesperadamente com o ar faltando dos meus pulmões, esperando a hora de ver o fim da linha e quanto mais perto chegava mais você se afastava e não entendia o porquê, até finalmente chegar ao fim e entender tudo.
Você nunca teve a intenção de ficar e era por isso que o meu coração gritava de longe para não correr na sua direção. você só queria atenção e que alguém lutasse por você sem fazer nada em troca. você só queria se sentir amado e lembrado. você só queria me ver correndo, lutando pra chegar até o final por você e eu fiz isso, quando parei na sua frente não houve nenhuma reação da sua parte, minhas pernas falharam pelo cansaço e não falo do cansaço físico e sim, emocional, você me quebrou ao meio, quando minha ira apareceu por saber que estava indo embora não teve sequer uma justificativa do porque ter lutado tanto a troco de nada, você se sentou na arquibancada e apenas observou a minha alma se quebrando e o cansaço se fazendo presente, tudo isso nunca foi sobre nós e sim para alimentar o seu ego de quem sempre terá alguém para correr até você novamente e infelizmente esse alguém sou eu.
Elle Alber
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