#lenu greco

[erosdoceamargo]

raffaella cerullo & elena greco | the story of the lost child, by elena ferrante / hbo l'amica geniale / nbc hannibal's script / letters to milena, by kafka / the story of the lost child, by elena ferrante / wuthering heights, by emily bronte / anna akhmatova tr. by judith hemschemeyer, “poem without a hero” / l'amica geniale / twin flame, by weyes blood / my brilliant friend, by elena ferrante

[maxdibert]

Sometimes a family is you, your childhood friend with whom you maintain a toxic, sapphic-tinged codependency, her partner who used to throw rocks at you as kids but turned out to be the only decent man you’ve known in your lives, the good-for-nothing son from your friend’s first marriage, your daughters from your first marriage to the man you cheated on with the father of your third daughter, and the youngest daughter of your friend and her life companion. Welcome to The End of the Nuclear Family with Lenù Greco and Lila Cerullo by Elena Ferrante.

[thevampiricnihal]

This brilliant (pun intended) post by @artemideaddams comparing Lila Cerullo and Catherine Earnshaw also made me think of how complicated it is to determine whether Heathcliff or Catherine is the truly socially advantaged one in Wuthering Heights.

On the one hand Heathcliff is the one denied an education and thus ripped apart from his childhood friend like Lila. But on the other hand Heathcliff can leave Yorkshire and make something of himself like Lenu did (though in Heathcliff’s case it is because he is a man). Whereas Catherine Earnshaw probably never ever went beyond Gimmerton, just like Lila never left Napoli (until presumably at the very end of the series).

[paunchsalazar]

reading The Neapolitan novels

[reginaphalange2403]

This is their song, yup yup yup

[thshelby]

cheguei na segunda tempora onde lila e lenu estão passando férias na praia e encontram aquele cretino do nino sarratore. eu fiquei com muita raiva lendo essa parte no livro e agora assistindo na série estou dez vezes mais furiosa

[petiteblasee]

ESTOU OBCECADA! | My Brilliant Friend - Elena Ferrante.

Feriadão de 7 de setembro chegou e eu, no meu tão querido descanso, parei na frente da tv caçando algo que me prendesse a atenção até me deparar com uma cena de duas crianças parecendo enfrentar o maior medo da vida delas, e resolvi acompanhar. E foi assim, no mais completo "vamos ver no que vai dar", que me embrenhei na história da lenu e lila e me perdi.

A premissa da história é simples, mas intrigante desde o início: em uma noite, a escritora Elena Greco é acordada com uma ligação informando que sua amiga de longa data, Lila Cerullo, desapareceu sem deixar vestígios. A principio, ela age com certa desimportância, visto que algo assim seria a cara da amiga, mas logo ela é tomada pelo abandono e resolve, como forma de vingar esse sentimento, quebrar a promessa sobre nunca escrever sobre a amiga relembrando sua turbulenta amizade de décadas na perigosa e fascinante Nápoles.

Num período pós guerra onde feridas são bem recentes e os papéis de gênero e demais questões sociais não apresentam uma cura para uma sociedade destruída, a determinação de duas meninas em seguirem suas vidas para além do bairro é desafiador o suficiente para que a história faça com que você não queira perder o próximo passo. As relações familiares são complexas demais e o uso dessa palavra não é usada em vão. Como bem colocado pela elena (ou 'lenu', como a personagem é carinhosamente chamada):

A vida era assim e ponto final, crescíamos com a obrigação de torná-la difícil aos outros antes que os outros a tornassem difícil para nós.

E é essa dificuldade que torna mais interessante a amizade entre as protagonistas e as relações que elas criam com os demais personagens. O que começa com uma competição prevista pela vida, é colocada à prova o tempo todo, mas não se quebra.

"O silêncio dela mostrava que minha vida era esplêndida, mas pobre de acontecimentos (...) enquanto a dela era sombria, mas plena."

Há ódio, dúvidas, inveja, competição, mas também há irmandade e muito amor. Por mais que a visão de lenu sobre a lila seja repleta de inconstâncias, não deixa de ser forte, e isso é reciproco.

Confesso que fiquei surpresa com minha obsessão porque o receio com o hype havia me deixado bem desinteressada na história, mas para meu completo alívio ao longo das páginas e episódios, o que me pegou foi como tudo foi contado. Há violências, perdas, abandonos, frustrações, e tudo é colocado de uma forma bem visceral, mas a familiaridade e aproximação com tudo ali me pegou de jeito. Só dei uma pausa porque pretendo ler os demais livros da tetralogia e seguir com a série após isso, mas já estou providenciando e esquecerei do mundo para me afundar em lila e lenu.

No fim de tudo, seja na Nápoles de 1960 ou em qualquer outro lugar do mundo nos tempos atuais, o que nos toma é a vida acontecendo apesar dos desejos e vontades de quem sonha e deseja tanto e ainda assim, mesmo quando tudo parece impossível, elas se impõe com todos os defeitos e artimanhas, o que torna tudo perfeito.

• Um pouquinho da série

Cheguei ao fim da temporada de A Amiga Genial achando a lenu uma invejosa mesquinba que eu amo por disfarçar bem seus desejos sendo uma pessoa adorável e sem acreditar nessa lila cruel que todos falam.

A lila comendo o pão que o diabo amassou mas a lenu enxerga qualquer acontecimento com a amiga como uma forma atraente de levá-la de volta ao abismo. E assim a lenu prova cada vez mais que ela fica à sombra da lila por querer, mas como não assume de verdade, age como se a presença da amiga fosse uma sombra manipuladora que a define. Ela defende e sabe que a lila é a única amiga verdadeira, mas isso não a impede de enxerga-la como os outros do bairro a vêem.

Quanto à lila, ela é forte porque teve que ser assim, mas é extremamente leal ao seus e torce por eles, apesar de tudo. Restou à ela o casamento para uma vida respeitável aos olhos dos outros porque todas as outras formas foram tiradas dela sem consideração alguma. Ainda assim, ela não esquece de onde veio e pretende que o mundo mude junto com ela pra melhor.

Enfim, é uma história que eu vou me preparar para os próximos baques porque duvido que as próximas temporadas e os demais livros da saga me deixem em paz.

[epifaniacintilante]

Starting the final countdown to my destruction

And I barely can't wait for it

[iheartrockmusic]

They’re wives, your honor

[erosdoceamargo]

my brilliant friend, hbo / fabric, half waif / those who leave and those who stay, elena ferrante / the castle, kafka

[maxdibert]

Elena Ferrante not only has female characters so complex that it’s inevitable to adore them despite their countless flaws, terrible decisions, contradictions, and reprehensible actions. Women who, in the hegemonic conception of gender dynamics, would be easily portrayed in a twisted manner, but she sketches them as complete human beings with multiple dimensions and shades of gray, which gives them a humanity that gets under your skin and overwhelms your entire body. She is also a writer whose most terrible male characters are those who could become heroic protagonists in other stories, but she reduces them to pathetic wretches who are nothing more than a shadow of what they always aspired to be, and they don’t necessarily have to physically bully women to show themselves as the worst scum on the planet. And yes, I am talking about Nino Sarratore and my ability to write an essay on why he is the worst man in literature and to what extent Ferrante’s portrayal brilliantly shapes a horrifically terrible character. I have many feelings about the new and final season of this saga, but I will analyze it when I recover emotionally. It’s been four years since I finished the books, and it still gives me chills when I think about everything it made me feel, so I don’t know when I will feel ready to talk about the series.

[deerest-deer]

still thinking about lenu and alfonso's scene in the car </3

[finalgirlgretchen]

oh well. nothing productive will come of the constant yearning and aching and wishing and hoping. not tonight anyway. so. bed

[that-cunning-witch]

Know any good sources on Celtic (specifically Gaulish practices)? I know it’s not your area, but you seem like someone who might know some people who dabble in that sort of stuff. The area I live in has some celtic archeological sites, but sadly not much is known about the local religion or culture. I am trying to put together a Romano-Celtic hearth cult, but it’s difficult finding practices and deities that feel right.

Gaul is a larger Celtic area of Western Europe (modern-day France and parts of modern-day Belgium, Germany, and Northern Italy). I say this because the Celts, when invaded by Rome, took in a lot of Roman religion including Hellenic and (rarely) Kemetic beliefs as well. When the Celts did this, so did the Gauls.

If it helps at all, the specifics you're looking into is called Gallo-Roman, which is part of the larger Romano-Celtic area.

This selective acculturation manifested in several ways. One of the main ways we see this is with the melding of Greco-Roman deities with Gaulish (Celtic) deities. Gaulish epithets for Roman gods (Jupiter Poeninus) and Roman epithets for Gaulish gods (Lenus Mars). Roman gods were given Gaulish god partners (Mercury and Rosmerta & Apollo and Sirona). Towards the east of the Gauls, many mysteries were formed, including one for the Greek hero Orpheus, the Iranian (or Persian) god Mithras, and the Egyptian goddess Isis. In other words, a whole lot of syncretism.

When it came to the Gauls (and the Celts overall) a main part of their belief system was the heavy use of animal imagery. More specifically, zoomorphic deities. However, we see a lot more human-looking representations of the gods because the Romans (and Greeks) weren't too keen on the idea (see Greco-Egyptian).

As for specifically Gallo-Roman hearth religious beliefs, the Lares (Lar singular) is a good place to start. They're the equivalent of Agathos Daimon in Greek religion (Hellenism). Essentially, they're personal household deities that are connected to the hearth.

A majority of the information we have about the Gaelic culture and the eventual melding of the Gallo-Roman culture stems from two sources: artifacts and Julius Ceasar, who wrote all about in what we now call the "Commentarii de Bello Gallico". The gods that he mentions the Gauls worship (like Jupiter, Mercury, Mars, and Minerva) aren't really the Roman gods that the Gauls are worshipping at that time but rather the closest thing Ceasar can connect. For example, Caesar may say that the Gauls worshipped Mars, when in reality they were worshipping Lenus, a healing god that quickly became associated with Mars because of Caesar and the Roman Empire. However, not all of them were caught. Gobannus is the most well-known example we have, with him being the equivalent to the Roman god Vulcan or the Greek god Hephaestus and yet Caesar makes no comment on the Gaulish god.

One other thing, the specific time we are taking a look at was prior to the overtaking by the Anglos, Saxons, and Jutes (aka pre-Anglo-Saxon times). Because of this, Germanic (Norse) gods weren't known to these people yet. Odin, Thor, and Freyja were unknown to them at this point in time.

Other than that, the last thing I can give to you are articles and books that I stumbled upon that may pique your interest. I do recommend a couple of Wikipedia links, but just know that I recommend using Wikipedia as a jumping-off point. Hope this helps! :^)

Becoming Roman: the origins of provincial civilization in Gaul -- Greg Woolf https://archive.org/details/becomingromanori0000wool

The gods of the Celts -- Miranda Green https://archive.org/details/godsofceltsar00mira

Gallo-Roman Religious Sculptures -- A.N. Newell https://www.jstor.org/stable/640758

Fifth-Century Gaul: A Crisis of Identity? -- John Drinkwater & Elton Hugh https://www.loc.gov/catdir/samples/cam031/91018375.pdf

Caesar's Commentaries on the Gallic War: literally translated -- Frederick Holland Dewey, A.B. https://archive.org/details/caesarscommentar07caes

Category:Gaulish gods -- Wikipedia https://en.wikipedia.org/wiki/Category:Gaulish_gods

Category:Gaulish goddesses -- Wikipedia https://en.wikipedia.org/wiki/Category:Gaulish_goddesses

sources: https://bmcr.brynmawr.edu/1999/1999.10.34/ http://www.deomercurio.be/en/dii.html https://www.britannica.com/topic/Celtic-religion/The-Celtic-gods https://en.wikipedia.org/wiki/Lares https://www.britannica.com/topic/Lar-Roman-deities https://en.wikipedia.org/wiki/Gallo-Roman_culture https://en.wikipedia.org/wiki/Gallo-Roman_religion

[epifaniacintilante]

All that Gigliola's monologue was such a great scene