#isolar ii
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brookbee · 1 year ago
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David Bowie performing the song "Station to Station," 1978
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bernadettebraun · 9 months ago
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Stage Tour Bowie, 1978
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Markers, colored pencils, love-hate
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gifsblackhole · 2 years ago
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David Bowie - Isolar II - The 1978 World Tour
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musical-suicide · 4 months ago
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musical-suicide · 2 years ago
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"If I can remember the detail correctly. my evening went this way, first I shot David Bowie at Madison Square Garden then headed over to The Palladium to shoot Blondie and ended the evening at the Bottom Line to shoot another show." ~ James Shive ShiveArchive.Com
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David Bowie onstage at Madison Square Garden, photographed by © James Shive.
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oespirito · 10 months ago
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IAN WINDHELM é filho de MELINOE do chalé VINTE E CINCO e tem VINTE E SETE ANOS, a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NIVEL II por estar no acampamento há DEZESSETE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, IAN é bastante SIMPÁTICO mas também dizem que ele é MELANCÓLICO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
wanted connections + headcanons
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𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎
Filho de Melinoe e um médium charlatão, o menino foi usado como um magneto de espirito desde pequeno. O pai o usava como um amuleto de sorte, o usando para atrair mais espíritos e com isso mais clientes para as suas consultas. Aos poucos com o sucesso de seu pai, Melinoe se enfureceu com a forma de que estava usando de seu filho e cessou o magnetismo espiritual dele por um tempo causando fúria em seu pai. Depois de um acidente o que trouxe a Ian sua arma e também seu primeiro acidente grave com seus poderes, o sátiro responsável por ele conseguiu o detectar. O cheiro de seu pai era tão forte que afastava os monstros dele e assim causando duvida no sátiro responsável a ele. Seu poder de manipulação de espíritos não era bem desenvolvido na época, apenas a proteção que os espíritos tinham com ele estava presente, mas isso não era o suficiente para que outras pessoas percebessem seus poderes. E sempre havia escondido todos seus problemas familiares então não era como se o sátiro pudesse imaginar como era o seu pai. Ao sair do hospital, foi parado por Aracnae que detectou a sua presença no hospital. Depois do contato com sua arma, seu cheiro agora estava mais forte. O monstro atacou a ele e seu pai, jogando o carro de seu pai para fora do precipício. O menino conseguiu se escapar por pouco, conseguindo assim ser convencido a ir para o acampamento meio sangue. + biografia completa.
𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒 e 𝐇𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄𝐒
ECTOMANCIA
O semideus é capaz de controlar e manipular espiritos como se fossem criaturas feitas de espectrum em sua volta, podendo os usar como escudo ou de forma ofensiva, vísiveis em forma de vultos negros em sua volta, ou até mesmo fumaça em torno do vulto. A quantidade de espiritos usado depende do decorrer da batalha, podendo começar apenas com os espiritos que já comumente protegem Ian em sua volta e vão aumentando ao decorrer da luta, sendo puxados por seus "espiritos pessoais" como se fosse um magneto. Quando a utiliza, os espiritos que sobravam o importunam por um tempo após o uso antes de sumir para o além, então não é comum ver ele usando muitos, porque também pode causar falta de energia no semideus. O que também faz com que o semideus tenha que se isolar depois de uma batalha tendo que lidar com as consequências de tantos espiritos em sua volta. Além de que já que não tem total controle de sua habilidade, se ele usar muito é capaz dele começar a cuspir sangue por ferimentos internos, o que faz com que ele se afaste ainda mais. Alguns espiritos ficam em torno de Ian quase a todo tempo quando não estão sendo usados, sendo invisivel para aqueles que não consegue enxergar espiritos, mas sempre falando ou se esbeirando por Ian em pequena quantidade, o que causa também a melancolia no semblante do semideus.
HABILIDADES
Previsão: Em formato de espirtos que contam a ele coisas. Nem sempre são verdade, não sendo muito um previsor confiável, mas dependendo dele, alguns são mais confiaveis que outro. Sentidos Aguçados: Os espiritos que ficam em sua volta o protege e aumenta seus sentidos podendo ouvir mais distante fazendo com que o espirito o proteja sem nem mesmo ele tenha visto o perigo.
𝐀𝐑𝐌𝐀
Um chaveiro em formato de uma lamparina torno de uma chave muito importante para o semideus se transforma em uma lampirina de ferro grego com uma chama que consegue aumentar os poderes do espiritos à sua volta fazendo com que eles se reunam em volta como se fosse uma onda magnética ainda maior. Também pode recuperar alguns dos espiritos que puxa podendo salvar Ian dos próprios espiritos, às vezes, mas também pode trazer mais espiritos para o mesmo. A arma foi dada por Nyx durante um incidente onde seu pai, um charlatão, queria atrair mais espiritos para o menino, o pai já sabia de seus poderes e dos espiritos que o atormentavam então para ele foi uma boa idéia deixar o menino preso dentro de um cemitério com apenas dez anos. Assustado com tudo, era óbvio que coisas ruins iriam acontecer e ele sabia disso, então quando lobos apareceram por entre a floresta perto do cemitério, um objeto surgiu por entre os destroços. Uma lamparina, um objeto que os animais pareciam estar mais interessados do que em Ian servindo de certa como uma proteção. E para Ian um estranho magnetismo dos animais noturnos para cima dele, sempre dispostos a sentir o cheiro e a essência da lamparina.
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devkcz · 5 months ago
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ALPEREN DUYMAZ? não! é apenas DEVLET KOZ, ele é filho de EROS do chalé 25 e tem 30 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL II por estar no acampamento há 15 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, DEV é bastante SOCIÁVEL mas também dizem que ele é VOLÁTIL. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
bio & wanted connections (WIP) under the cut ♡
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BASICS: Nome: Devlet Koz Idade: 30 Gênero: Homem Cis Sexualidade: Bissexual Signo: Sagitário Altura: 1,85
BIOGRAFIA:
Devlet nasceu em Istambul, Turquia. Sua mãe, Leyla Koz, era uma artista plástica, conhecida por suas pinturas que expressavam emoções profundas e intensas. Leyla sempre foi uma mulher de grande beleza e carisma, o que a tornou uma figura notável na cena artística de sua cidade natal.
Eros, fascinado pela paixão e emoção expressas nas obras de Leyla, decidiu se aproximar dela. Disfarçado como um apreciador de arte, Eros frequentava as exposições de Leyla, e logo os dois se apaixonaram. O relacionamento entre Leyla e Eros foi intenso e breve, mas os dois seguiram se correspondendo de forma romântica e antiquada através de cartas cuidadosamente manuscritas e decoradas com desenhos da artista. Dois meses após a partida de Eros, que se apresentava sob o codinome de Mark,  Leyla descobriu que estava grávida de Devlet.
Devlet cresceu em um ambiente cercado de amor e arte, mas sempre sentiu que havia algo diferente nele. Desde jovem, ele demonstrou um charme natural e uma habilidade inata para entender e manipular as emoções dos outros. Essas habilidades muitas vezes o colocavam em situações complicadas, tanto na escola quanto na vida social.
Aos 15 anos, após uma série de incidentes inexplicáveis e perigosos, um sátiro encontrou Devlet e explicou-lhe sobre sua verdadeira origem. Leyla, embora relutante em se separar de seu filho, compreendeu a necessidade de Devlet de ir para o Acampamento Meio-Sangue para aprender a controlar suas habilidades e se proteger. Aquilo tudo parecia uma aventura e tanto para Dev, que não teve grandes dificuldades em abandonar o lar materno para encarar a nova realidade. Ele levou alguns meses até ser reclamado por seu parente divino, embora já suspeitasse de que tinha algum tipo de conexão com Eros. 
Dev ainda não goza de pleno domínio do seu poder, e não julga que muito treinamento seja necessário nesse sentido, apesar de já ter tido sua atenção chamada por Quíron, que sempre incentivou o rapaz a tirar algum tempo para exercitar seu poder e se conectar com seu pai. Ele fazia oferendas frequentes a Eros e costumava conversar com o deus por longos períodos, especialmente através de sonhos.
Sua natureza é bondosa, mas seu humor oscila um tanto rápido. Apesar disso, Dev busca se isolar nos momentos de tensão, pois julga incorreto descontar qualquer tipo de frustração nos outros campistas. Ele nunca abandonou o Acampamento após sua chegada, exceto quando saía em missões, e não sente falta alguma do mundo exterior. A profecia o pegou desprevenido, e ainda que o Acampamento ainda seja o lugar mais seguro do mundo para os semideuses, ele vive em um estado de alerta constante, tendo dificuldades para dormir. É desnecessário dizer que, com isso, seu contato com Eros tornou-se menos frequente, e atualmente Dev quase nunca consegue sonhar.
PODERES: Manipulação dos Sentimentos. Devlet consegue influenciar os sentimentos de humanos e semideuses através do toque. Entretanto, como ainda não tem pleno controle de seu poder por estar no Nível II, alguns “experimentos” de Dev já falharam antes, gerando o exato sentimento oposto ao pretendido pelo semideus. Isso o coloca em enrascadas frequentes, que logo se tornam motivos de riso e boas histórias para contar. Por já ter sido repreendido por Quíron, evita utilizar seu poder em outros campistas.
HABILIDADES: Vigor sobre-humano e sentidos aguçados.
ARMA: Αγαπηφόρος (Agapēphóros): uma espada de ouro imperial ornamentada com desenhos de chamas. Tem a capacidade de retornar às mãos de Devlet caso ele a perca. Apesar disso, Dev detesta combates e prefere fugir sorrateiramente de qualquer treinamento com armas.
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𝗪𝗮𝗻𝘁𝗲𝗱 𝗖𝗼𝗻𝗻𝗲𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻𝘀: (todas as conexões estão abertas a campistas de qualquer gênero) 01. MUSE e Devlet tinham uma amizade perfeitamente saudável, até que MUSE permitiu que o filho de Eros utilizasse elu como cobaia dos seus poderes. O que deveria ser uma brincadeira fez com que MUSE desenvolvesse aversão a Dev, e agora os dois precisam lidar com esse sentimento e com a vergonha da falha catastrófica do turco.
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auroraescritora · 1 year ago
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NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO VII
Oii, como vai? Esse era para ser um capítulo curto, ai resolvi fazer algo especial mais para o final. Espero que vocês gostem! Vejam as notas finais para mais informações.^^
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI
— Presta atenção! — Percy gritou e passou a bola para Chris Rodriguez, um garoto alto de feições hispânicas. Um amigo ótimo, mas que agora estava lhe dando nos nervos. 
Tudo bem, não era culpa de Chris. Percy queria terminar logo aquele treino e encontrar Nico que o esperava nas arquibancadas. Era demais pedir que o tempo passasse mais rápido? Ele gritou de novo, agora vendo Charles Beckendorf se distrair com a namorada líder de torcida.
Porra, será que dava para alguém fazer alguma coisa certa!?
— Cara, pega leve! — Grover veio correndo até ele quando o treinador encerrou o treino antes do normal. — Seu garoto não está cuidando de você?
Grover estava certo, Nico tinha cuidado muito bem dele. Percy até tinha relaxado depois do ato, mas então ele sentiu aquela raiva subir para a cabeça observando aquelas pessoas cobiçarem o que era dele. Quando Nico era solitário e indefeso ninguém fez nada, preferindo o isolar, mas agora que Nico cresceu e ficou alto com aqueles ombros largos e intensos olhos negros, levando seu violão pelos cantos, praticamente sendo impossível não se encantar quando ele cantava, pensando que ninguém o via, isso o tirava do sério. Trazia seu pior lado para fora.
Ele admitia que estava enlouquecendo, devagar e constante, brigando com quem tentasse se aproximar. Esse devia ser o único motivo para ele querer que as pessoas ficassem longe de Nico. Quer dizer, não era muito diferente do que acontecia antes. Não que ele tentasse esconder, Percy afastava as pessoas de propósito e sabia disso. Nico também sabia disso. Até o zelador sabia. Ele queria se sentir mal por agir dessa forma, impulsivo e… tão errado. Pensou que esse Percy tinha ficado no passado e que ele tinha morrido com a partida de Nico, se achando tão adulto agora que não agia dessa forma. Isso é, até Nico voltar e mostrar para ele que ainda era o mesmo menininho inseguro e ciumento.
— Per-cy! Terra para Percy. Tem alguém em casa? — Grover disse e balançou a mão em frente a seu rosto, vendo que agora um grupo de garotos se formava ao redor deles.
Era normal, afinal ele era o capitão e eles costumavam ter conversas sobre possíveis mudanças na estratégia de jogo. Hoje não era um desses dias, hoje ele não tinha prestado atenção em nada, em passes de bola, a posição dos jogadores na quadra ou quantas cestas foram feitas.
— Desculpa, gente. Vocês estão dispensados.
— Jackson, qual é? Fala logo. — Luke disse, caminhando despreocupado até ele.
Percy respirou fundo e tentou se concentrar.
— Falar o quê?
— Você não vai pirar de novo, vai? — Outra pessoa falou, embora todos soassem iguais para ele.
— Quem concorda no sub-capitão tomar conta do time? — É claro que Luke falou isso já que ele era o sub-capitão.
— Façam o que vocês quiserem.
Nada importava mais do que Nico. Calmamente, ele tirou a faixa de capitão do braço e jogou para quem estivesse mais perto, dando as costas para eles.
— Quero ver quanto tempo vocês duram.
— Percy, volta aqui! Eu estava brincando! Desde quando você escuta o que eu digo?
Mas ele não voltou, continuou marchando para a saída, lembrando de pegar suas coisas perto do vestiário e só parou quando encontrou Nico na parte de baixo da arquibancada, alheio ao que acontecia à sua volta. Ele estava sentado na grama, com as costas apoiadas no pé da estrutura da arquibancada, dedilhando o violão e murmurando algo baixo na voz mais aveludada e doce que ele já tinha ouvido. Nico parou de tocar e então se virou em direção ao caderno em frente a ele para anotar algo, tudo isso enquanto as pessoas ao redor o observavam com admiração.
Sabe, ninguém costumava assistir aos treinos além das líderes de torcida, mas ali no sol do fim de tarde e com os pássaros cantando, Nico nunca esteve tão belo; cabeça abaixada e postura relaxada, lhe dando a impressão que cada vez mais a plateia se multiplicaria se isso continuasse acontecendo. Então… então aquela raiva voltou com tudo e foi tão de repente que ele parou antes que Nico pudesse notar sua presença, não queria que Nico visse essa parte sua. Ele inspirou fundo por longos momentos e só quando teve certeza que conseguiria se controlar, se aproximou o resto do caminho, parando na frente de Nico.
— Você está pronto? — Perguntou a Nico.
— Hmhm. — Nico acenou, levantando a mão do violão e se espreguiçando. — Você não tem que fazer nada? Ainda são três horas da tarde.
— Não, hoje sou todo seu.
Foi quando Nico levantou a cabeça, o olhou entre os cílios e sorriu para ele, todo meigo e tímido, o levando de volta para tempos mais simples.
— Vamos? — Ele quase esqueceu das pessoas ao redor, murmurando mais distantes deles. Bastou Nico acenar novamente enquanto guardava suas coisas para enfim segurar em suas mãos que elas desapareceram de vista, insignificantes, feito insetos barulhentos.
Ele pegou a mochila de Nico, o ajudando, enquanto Nico levava o violão na mão que não estava ocupada pela sua.
— Música nova?
— O grupo de prática de banda vai se apresentar no baile.
— Vai, é? — Percy até já podia imaginar quanto fãs Nico conseguiria nessa noite.
— Por que você não me disse que ia ter um? Eu nunca fui.
— Eu não estava planejando ir. — Não desde que Nico tinha voltado, mas agora que ele mencionou o baile… — Você quer ir comigo?
— Senhor Jackson! Você está me chamando para sair? É um encontro?
— Só se você quiser.
Percy não conseguiu se conter, Nico estava rindo e fazendo piadas com tanta alegria que isso esquentava seu coração a ponto que ele teve que parar no meio do caminho e beijar Nico até que ambos estivessem sem ar; em seus lábios, maçãs do rosto, mandíbula e pescoço. Ele só parou quando Nico riu tanto que lagrimas saíram de seus lindos olhos negros.
— Então, está marcado. É um encontro.
— Seu bobo. — Nico suspirou, o encarando bem de pertinho, e outro impulso o tomou. Percy secou as lágrimas de risadas que ainda caiam e o beijou mais uma vez, apenas para expressar o quando ele o amava.
— Estou falando sério. Até vou usar um terno. O que você acha?
— Eu acho que você vai ficar muito bonito.
— Eu pensei que eu já era. — Nico sorriu de novo e Percy nem tentou se controlar dessa vez, ele abraçou Nico pela cintura e o beijou como na noite passada, como se ninguém estivesse vendo, e só parou quando Nico gemeu, agudo no fundo da garganta, e o afastou, o empurrando sem força pelo peito.
— Per. — Nico choramingou, piscando devagar, quase gemendo de frustração, mas tão suave que ele sentia vontade de encostá-lo contra a parede e resolver o problema deles bem ali. Isso iria mostrar a quem Nico pertencia.
O quê? Não! Ele não era essa pessoa. Ele não…
— Per? — Ele sentiu dedos macios contra seu rosto e piscou, tentando tirar esses pensamentos da cabeça. Nico parecia preocupado com um leve vinco entre as sobrancelhas. — Tudo bem?
— Claro, tudo bem.
Nico tinha razão em ter fugido dele. No fim, o perigo não estava nas outras pessoas e sim nele, um garotinho doente e possessivo.
— Você quer comer alguma coisa? Está ficando tarde.
Percy apenas acenou, sendo puxado por Nico em direção a seu carro. Ele sentia a preocupação emanar de Nico, era a forma que ele falava todo baixinho e cuidadoso, os toques afetuosos em seu braço ou ombro como se tentasse consolar um garotinho que tinha caído e machucado a perna. E mesmo sabendo de tudo isso, Percy ainda não se sentia culpado. Entendia perfeitamente o que estava fazendo, e ainda assim, deixou que Nico o consolasse, absorvendo a atenção que Nico lhe dava feito uma esponja no deserto.
No fim, eles acabaram voltando àquele mesmo restaurante que Nico tanto tinha gostado, pedindo outra garrafa de vinho e toda a macarronada que Nico foi capaz de comer. Ele sabia que devia pelo menos avisar a mãe que a esse ponto deveria estar preocupada sua ausência, mas Percy logo se esqueceu disso. Contente, observou Nico comer com vontade e beber mais da metade da garrafa de vinho como se fosse água, bem menos bêbado que na vez anterior. Percy não se importava, porque, na realidade, estava exatamente onde queria estar, com Nico sorrindo para ele e prestando atenção somente nele.
***
Imediatamente, Nico soube que algo estava errado. Ou melhor, que eles estavam caindo nos mesmos vícios de antes. Para falar a verdade, era difícil se preocupar com essas coisas. Era muito, principalmente quando Percy estava tão perto e cheirava tão bem, aqueles braços fortes em volta dele e os beijos que o faziam estremecer. Mas ele precisava… precisava… 
— Lindo. — Percy murmurou contra seus lábios, o puxando para perto até que não restasse nenhuma distância entre seus corpos. Eles ainda estavam no restaurante e essa não era uma atitude adequada para se ter em um lugar público.
— Per. Para com isso.
— Hm? Eu não-- eu sinto muito.
— A gente precisa conversar.
Isso fez Percy parar. Nico viu Percy respirar fundo e o encarar todo sério. Isso era pior ainda, a expressão no rosto de Percy o fazia querer abrir as pernas e obedecer tudo o que Percy mandasse, e ele sabia exatamente o que Percy pediria se eles se deixassem levar.
— A gente não precisa conversar. — Percy falou quando ele não disse nada.
— Não precisa?
— Eu sei de tudo. É o meu comportamento.
— Se você sabe… 
— Não consigo me controlar.
Hm… isso era uma evolução. Ele acenou e sorriu, orgulhoso de Percy.
— Sei que não é certo.
— E o que mais?
— Vou tentar melhorar.
Nico deixou o ar sair e relaxou contra o assento do restaurante.
— Olha, eu não me importo de verdade.
— Não? — Agora Percy parecia sinceramente confuso.
— Eu sei quem você é e porque faz essas coisas. Talvez eu tenha certa culpa… 
— Então, qual o problema?
— Isso afeta sua relação com as pessoas. Você é capitão e vai ser orador da turma. Não quero que isso… que nosso relacionamento destrua o que você lutou para conquistar.
— Nico. — Foi quando ele viu Percy arregalar os olhos e o encarar com um olhar perdido.
— Você sabe que eu não fui embora por causa de você, não sabe?
— Eu pensei que… 
— Per, você não é o problema, nem mesmo sua mania de nos isolar dos outros me incomoda.
— Eu sou horrível.
— Eu também sou. Eu… eu te incentivei. Quando alguém mostrava interesse em você, eu… não me orgulho do que fiz.
— O que você fez? — E onde ele achava que veria julgamento, Percy mostrou a ele a pura curiosidade.
— Você lembra da Rachel e dos irmãos Stroll? Não quero falar disso. O problema aqui é que eu… eu não queria sexo e não sabia como dizer isso pra você, então, eu… eu fugi e agora… tudo está pior!
— Não diga isso. Eu prometo que--
— Não, você não entende! Eu senti sua falta todos os dias. Nunca mais quero passar por isso. Eu… eu… você nunca mais vai se livrar de mim! Está me ouvindo! Nunca mais! — Para provar seu ponto, ele puxou Percy pela jaqueta e o beijou, praticamente batendo seus dentes.
— Bebê.
— Não, não é isso. Quero dizer que agora você não tem razão para me deixar estragar as coisas.
— Nico. — Percy falou aquilo tão baixinho e suavemente que ele teve que parar por um momento. — Você é a melhor coisa na minha vida. Eu te amo, é minha culpa você pensar dessa forma.
— Não é sua culpa. E eu… eu também te amo.
Pronto, Nico tinha dito o que precisava. Por algum motivo sentia um aperto no coração, uma pressão no peito que só o toque de Percy aliviava. Ele mal conseguia pensar racionalmente, porque nada daquilo era racional. Não essa possessividade que ambos sentiam ou essa necessidade de estar perto um do outro. Não podia ser saudável. Ou normal. Como as outras pessoas podiam viver sem se sentir tão amadas e desejadas como ele sentia ao olhar para Percy?
— Está tudo bem. — Percy disse, esfuziante em seu sorrir. — Você pertence a mim e eu pertenço a você. Pode não ser comum, mas porque resistir a isso?
— Está tudo bem mesmo?
— Está, eu prometo. Vou fazer de tudo para que dessa vez as coisas deem certo. Você confia em mim?
— Eu confio. — Como ele podia não confiar quando seu corpo e alma se elevavam com o simples toque de dedos contra sua nuca e lábios molhados contra os seus?
— Você não precisa se preocupar, está tudo sobre controle.
Ele acreditou. 
Com um suspiro aliviado, Nico se deixou ser abraçado e consolado. Confiaria que Percy cuidasse de tudo, exatamente como sempre tinha sido.
***
Cena Bônus: Achei que esse capítulo ficou pequeno, então decidi trazer uma cena do passado. Um presente curto para vocês.
— Obrigado por vir. — Percy Jackson abriu a porta e deu passagem para ela entrar. 
Clarisse estranhou imediatamente, eles não eram os melhores amigos e nunca seriam. Ela não sabia explicar, Percy costuma ter uma aura de quem pisaria em qualquer um para ter o que queria… ou melhor dizendo, Percy era um das pessoas mais intimidadoras que ela já tinha conhecido. Clarisse sabia que Percy usava sua altura e força para se destacar, mas era algo mais do que isso. Sinceramente? Nunca pensou que fosse ser convidada para participar das festas dos populares, e muito menos pelo garotinho magro e nerd que sentava todas as aulas ao lado do capitão psicopata de basquete. O que mais a constrangia era como da noite para o dia a atitude de Percy tinha mudado, de valentão para polidamente educado.
Era por isso que nesse momento Clarisse estava parada em frente a porta de Percy Jackson, hesitando em dar o próximo passo. Nunca se sabia o que poderia ter dentro da casa de um psicopata. Mas, enfim, quando parecia que nenhum dos se renderia, Percy estendeu a mão. Entretanto, ele só pegou a travessa com os sanduíches e salgadinhos de suas mãos quando ela ofereceu a ele primeiro.
— Isso é muita coisa. — Ele disse, obviamente fazendo força para parecer simpático.
— Não foi nada. — Não foi mesmo, eles tinham encomendado no dia anterior. Talvez sua mãe tenha exagerado.
A verdade é que ela não sabia ao certo o que levar. Tudo o que Nico tinha dito era para ela trazer alguma coisa e aparecer até o meio-dia. Geralmente ela ficaria bem longe daquele tipo de gente, mas Annabeth tinha pedido para ela espionar, por isso estava ali, tentando ser civilizada com a pessoa mais selvagem que ela já tinha conhecido.
— Entre. — Foi tudo o que ele disse antes de dar as costas e seguir pelo longo corredor para dentro da casa.
Ela o seguiu, se surpreendendo pelo tamanho da sala de estar. Ali havia uma grande mesa de buffet onde Percy tinha colocado os salgados, sofás longos e confortáveis, puffs, um telão de cinema e tanta comida que ela achava ser impossível de comer, sem contar os móveis de bom gosto, decoração em tons pastéis e uma maravilhosa vista para um jardim bem cuidado e uma piscina olímpica.
— Se sinta à vontade. — Sem esperar, Percy desapareceu subindo as escadas e entrou em outro corredor.
— Ele é assim mesmo. Você se acostuma.
Distraída, Clarisse deu um pulo e olhou em direção ao sofá. Era Grover! Finalmente alguém decente nesse lugar.
— O que está acontecendo aqui? Cadê as pessoas dessa festa. 
— Festa? É mais uma noite do pijama.
— Noite do pijama?
— Percy e Nico não gostam de confusão.
— Hm? — Ela não estava entendendo nada.
— A gente se reúne pra comer alguma coisa e assistir um filme. Às vezes pra jogar alguma coisa.
— É isso que vocês gente rica fazem?
— Não, mas Percy e Nico gostam assim.
— “Percy e Nico”? Eles são uma entidade por acaso? Um ser único?
Isso fez Grover gargalhar. Sentando no sofá, o garoto segurou a barriga e jogou a cabeça para trás.
— Você está mais certa do que pensa! Gostei de você, acho que vai se encaixar muito bem com a gente.
— A gente? Quem exatamente? Não estou vendo ninguém.
— Gente, temos companhia! — Grover colocou a mão em volta da boca e gritou, criando um eco pela sala. Miraculosamente, pessoas começaram a vir de todas as direções, escadas abaixo, e de cada corredor ou porta fechada.
— Clarisse, é bom te ver. Como vai a esgrima? 
Silena foi a primeira a se aproximar. Ela tinha sido sua parceira por anos antes de ter que se focar nos estudos e nas líderes de torcida. Beckendorf estava atrás dela, todo sério e quieto. Quem Clarisse não esperava encontrar era Luke e Thalia, Leo também. Não que fosse surpresa, todos eram populares de seu próprio jeito. Ela só não entendia porque Annabeth não estava entre eles; ela parecia alguém que se encaixaria perfeitamente.
— O que te traz ao nosso humilde cafofo? — Luke perguntou todo charmoso, desfilando até se sentar a seu lado. — Nunca pensei que te viria aqui.
— Nico me convidou, então, eu vim. — Ela deu de ombros. Talvez ela só estivesse curiosa para saber como aquela gente vivia.
— Não se preocupe, logo perde a graça. Você vai ver.
Como se anunciando a deixa, Percy e Nico desceram as escadas, de mãos dadas e falando algo em um tom tão baixo que seria impossível escutar daquela distância. Entretanto, assim que Nico viu sua presença, ele veio até ela e a abraçou, dizendo: — Fico feliz que você tenha vindo. Está com fome?
— Talvez, depois.
— Certo. — Nico sorriu para ela, segurando em suas mãos rapidamente e se levantou indo em direção a Percy que tinha observado tudo de braços cruzados e com a expressão mais ameaçadora que ela já tinha visto. Isso é, tudo isso aconteceu antes de Nico se voltar para Percy, pois no instante seguinte, Percy sorriu, mostrando dentes brancos e covinhas bonitas, com tanto amor no olhar e oferecendo apenas bondade e felicidade para Nico, que Clarisse pensou que Percy fosse duas pessoas diferentes.
Ela estava ali há cinco minutos e achava ser suicídio social tentar fazer qualquer coisa que atrapalhasse o que estava acontecendo entre os garotos. E a cada momento que passava, se surpreendia mais. Viu em câmera lenta Percy receber Nico entre seus braços e o apertar bem forte para em seguida beijar a testa de Nico, enquanto Nico apenas sorria contente, praticamente engolido pelo corpo de Percy. Ela nunca tinha visto um gesto tão fraternal se tornar tão sexual e possessivo em meros segundos.
— Isso é normal? Nico precisa de ajuda? — Ela cochichou para Grover e Luke que estavam a seu lado.
— Você acha que ele precisa?
Era uma boa pergunta. Quase desaparecendo atrás de Percy, viu Nico arrastar Percy para o meio da sala e se sentar entre os puffs, em frente a uma mesinha de centro. Logo alguém trouxe alguns pratos de comida para perto deles e todos começaram a comer, mesmo que os pratos estivessem mais próximos de Nico. Isso é, quase todos começaram a comer, Percy apenas observou o desenrolar dos fatos, parecendo fiscalizar o que acontecia ao redor dele com um olhar satisfeito vendo Nico comer com entusiasmo.
— Quer mais? — Percy perguntou a Nico. E sem esperar a resposta, voltou com uma bandeja cheia de mini-pizzas. — O seu favorito.
— Obrigado, Per. — Nico sorriu docemente e sua voz soou ainda mais amorosa, destilando mel, açúcar e tudo de bom no mundo.
— Acho que vou vomitar.
Clarisse concordava com Luke, meio hipnotizada vendo aquela cena doméstica. Felizmente ela foi quebrada quando Percy olhou para eles com um sorriso de canto para lá de cínico, dizendo: 
— O banheiro fica na segunda porta à direita. — Entretanto, Percy logo disse, se lembrando de ser um anfitrião: — Porque vocês não pegam um prato. Não quero ter que jogar comida fora.
E já que ele dizia de forma tão amável, por que não?
Clarisse foi a primeira a se levantar e ir até a mesa do buffet. Ela começou com um pedaço de bolo de limão e um copo de suco de maçã. Se sentou ao lado de Nico e dessa vez, não parecia que Percy iria a fuzilar com o olhar. Percy sinceramente parecia contente em se sentar colado a Nico e vê-lo comer com um olhar enamorado. 
Até o fim da noite, assistindo o segundo filme e vendo Nico dormir sobre o ombro de Percy na maior demonstração de amor que ela já tinha visto, Clarisse chegou a uma clara conclusão. Tinha pena de Annabeth e de qualquer um que tentasse ficar no caminho de Percy Jackson e seu doce companheiro que de inocente tinha apenas o sorriso.
***
— Por que tanta comida? — Era a grande questão da noite. 
Clarisse percebeu que assim que um prato se esvaziava, outro substituía seu lugar, um mais gostoso do que o outro. Tudo o que ela sabia é que não aguentava mais, e que não conseguia parar de comer.
— A família do Percy tem um restaurante.
— Eu sei disso. Todo mundo sabe.
— Nos considere um grupo de testadores. — Nico disse a ela, comendo um doce que Clarisse não sabia o que era. — Se a gente gosta, entra no cardápio. Se não, em revisão.
— A questão é. Quem fez tudo isso?
— Eu e Sally. — Nico deu de ombros e sorriu quando viu a reação de Clarisse.
— Você sabe cozinhar?
— Desde pequeno.
— Você não é rico? — Quando Nico olhou para ela, todo confuso, Clarisse completou: — Quer dizer, você não tem empregados para isso?
— Cozinho quando estou nervoso ou ansioso.
— Sério?
— Pra gente, comida é um gesto de amor.
Mas Nico não falava isso olhando para ela, não, Nico tinha as mãos no colo e seu rosto estava corado, observando Percy conversar com um grupo de garotos perto da varanda enquanto eles continuavam perto da mesinha de centro.
 — Um gesto de amor?
— Sei que Percy parece grosseiro às vezes. É só que ele tem dificuldade em confiar nas pessoas.
— E você?
— Eu confio nele.
— Claro.
— Sabe… a gente cuida dos nossos amigos…
— O que isso quer dizer?
Nico sorriu de novo para ela, seus olhos negros brilhando, enquanto ele mordia mais um pedaço do doce. Logo Clarisse entendeu o que acontecia, Percy vinha caminhando em direção a eles, todo orgulhoso de si mesmo. Num primeiro momento Clarisse não tinha entendido nada, e só percebeu a armadilha quando um garoto menor apareceu atrás de Percy. Era Chris, o garoto que ela tinha visto pelos corredores e nunca tinha tido a coragem de falar com ele.
Era até engraçado. Percy puxou Chris para a frente e deu um empurrão no garoto até que ele estivesse em sua frente, o rosto corado de vergonha.
— Clarisse, quero te apresentar Chris Rodriguez.
— A gente já se viu por aí.
— Isso é ótimo, não? — Percy piscou para ela e guiou Nico pelo braço tão rapidamente para longe que quando viu, ela e Chris estavam sozinhos. E já que eles estavam ali… por que não? Ela sorriu para Chris, pensando que no fundo Percy Jackson não era tão ruim assim.
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E então, o que acharam? Sei que as ultimas cenas deviam ser curtas, mas eu não consigo me controlar. Também não queria fazer flashbacks, entretanto eles são tão interessantes que vou fazer mais alguns. Eles vão ficar meio bagunçados, nada que atrapalhe na compreensão da história, mas com toda certeza vou ter que revisar a ordem deles dentro dos capítulos.
Espero que tenha sido uma boa leitura. Sugestões e comentários construtivos são sempre bem-vindos!
Ah, esqueci de avisar, espero que cenas +18 não estejam muito estranhas e que talvez a contagem de palavras passe as 50 mil palavras, vou tentar me controlar, mas vocês me conhecem. Me desejem sorte.
Também fica defino o cronograma de postagem. Uma vez por semana nas quartas-feiras.
Obrigada por ler!
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ladrodiciliegie · 1 year ago
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Il Largo è, come ho detto, la pagina preziosa del Concerto. Si direbbe che Beethoven abbia scelto la tonalità di mi maggiore, in tutto estranea al do minore del primo tempo, per isolare sin dal primo accordo il sentimento di questo Largo. La forma generale è quella del Lied in tre sezioni, ma l'alta libertà emotiva non consente alcuna costrizione formale, l'ispirazione è piuttosto quella dell"improvvisazione'. Nel silenzio dell'orchestra il solista inizia la melodia che ha la calma riflessiva di un 'notturno'. A noi, attenti e stupiti, sembra che il pianista trovi le sue note per la prima volta. Quando l'orchestra risponde (archi con sordina), si espande nella quiete una luce delicata. Nulla turba o confonde la disposizione poetica alla fantasticheria e al sogno. In diversi momenti la musica rinuncia a una fisionomia melodica per espandersi mirabilmente in echi, brividi, sospiri, coni mosse esaltazioni (gli arpeggi del pianoforte), dunque in pura liricità astratta. Perfino la cadenza finale deve avere un suo estatico, sorridente pudore. Mirabile la serena semplicità delle quattro battute finali: percorrendo a eco le tre note dell'accordo di mi maggiore (si, sol diesis, mi) il pianoforte, un flauto, due corni scendono verso il buio e il silenzio. L'ultimo accordo secco (tutti dell'orchestra senza pianoforte) è un congedo antisentimentale, dissipa l'incanto e prepara la transizione al Rondò
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h0useofw0lves · 2 years ago
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i want to live in the Isolar II tour arrangement of What in the world. and i want george murray’s bass lines to replace my heart beat
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jacopocioni · 2 months ago
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Le botteghe... all'aperto
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Quello che oggi noi chiamiamo centro storico, poco più di un secolo fa aveva un aspetto ben diverso dall’attuale. Le strade erano più strette, buie ed anche contorte di adesso, le piazze erano affollate da mercati in cui i colori, i profumi, il chiasso e i chiacchiericci erano una nota predominante: la vita era senza dubbio meno stressante ed i ritmi meno frenetici. Oggi siamo abituati agli orari continuati, ad aperture in qualsiasi giorno della settimana, ci si stupisce e quasi ci si inalbera se qualche negozio decide di osservare un pomeriggio di riposo: non era così, a quei tempi. Durante la settimana le botteghe chiudevano a i’tocco (le tredici) per consentire di pranzare con la famiglia; il pomeriggio riaprivano alle quindici fino all’Avemaria della sera, alle venti. La domenica rigorosamente gli sporti rimanevano chiusi e, se non lo avessero fatto, sarebbero stati passibili di multa.
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Molte delle attività si svolgevano sul marciapiede o sulla strada, davanti alla bottega: i tappezzieri cardavano la lana e cucivano i materassi direttamente sulla strada, i ciabattini riparavano le scarpe sul marciapiede, i seggiolai rimettevano la paglia alle sedie sfondate, i falegnami scaldavano la colla e piallavano il legno, e così anche gli arrotini, i fiascai e tutti gli artigiani trasformavano la strada in una specie di laboratorio a cielo aperto.
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Il Gonfaloniere Luigi Cambray Digny scrisse a tal proposito: “I manifattori non solo fanno fuoco per i loro lavori, ma con i banchi, le morse, le incudini, rendono bottega la strada, stanza di riposo la bottega. Se piccola stanza ridotta dal proprietario con apertura esterna vien nominata bottega ed affittata per tale, non si pensa se adattata al mestiere, ma si prende, e ciò che manca al comodo, si occupa la strada”.
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Provate per un attimo ad isolare i rumori del traffico, delle sirene, dei moderni martelli pneumatici ed attrezzi vari, cancellateli. Sostituiteli con il suono di un martello sull’incudine, di una pialla sul legno, di una mola che gira azionata dal piede dell’arrotino, e a questi aggiungete le voci degli artigiani che sicuramente si scambiavano battute, ascoltate le grida del cenciaiolo, del venditore di schiacciate, miscelateli con le voci della gente che passando chiacchierava, si soffermava, comprava o curiosava…
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I bottegai e i negozianti di una strada sovente abitavano sopra o accanto alla bottega, per cui in molti casi la loro intera vita trascorreva nel ristretto ambito di poche strade, del quartiere: tutti si conoscevano da sempre, amicizie di una vita e rivalità di sempre: per una discussione erano – da bravi fiorentini – sempre tutti pronti ma, al momento del bisogno, tutti si facevano in quattro per tutti. Problemi ce n’erano e in abbondanza: il Gonfaloniere riceveva quotidianamente lettere di protesta da parte dei privati cittadini e rapporti allarmanti da parte delle forze di polizia. Uno tra i problemi che più frequentemente venivano portati all’attenzione del Gonfaloniere era relativo alla viabilità: Firenze in questo non è cambiata, purtroppo!
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Le strade erano strette, erano le strade di una città medievale che si sarebbe presto trasformata in una città borghese. Il traffico delle carrozze private e dei fiaccherai era piuttosto sostenuto e molto spesso era intralciato dai barrocci degli ambulanti, da casotti abusivi, da merci esposte fuori dalla bottega, su delle assi di legno lungo la strada. Nonostante già dalla fine del Settecento esistessero leggi e regolamenti che disciplinavano questa materia, ancora alla vigilia della partenza di Leopoldo II, l’ultimo granduca, le autorità non riuscivano a farli rispettare. La legge stabiliva che a nessuno e a nessun titolo era concesso di occupare e ingombrare le strade, le piazze e i luoghi pubblici, neanche con baracche, tende o altra cosa mobile che le ingombri e cagioni impedimento al libero transito delle persone, delle bestie, delle carrozze ed altri “legni” da trasporto.
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Ai venditori ambulanti di generi alimentari e non era permesso di sostare davanti alle porte delle case o delle botteghe, sotto i loggiati o sopra marciapiedi e muriccioli, sempre che avessero preventivamente ottenuto il permesso dai proprietari. Ai proprietari era fatto divieto di farsi pagare per la concessione di questi permessi, ma all’atto pratico l’ambulante ricompensava sempre in qualche modo chi gli permetteva di svolgere la sua attività. Erano piccoli abusi che difficilmente venivano alla luce, vista la convenienza da entrambe le parti a mantenere il riserbo. Ma le autorità avevano mangiato la foglia, e vennero approvate delle modifiche al regolamento, attribuendo soltanto al Magistrato della Comunità la facoltà di concedere licenze e permessi, tenendo conto dell’ampiezza della strada e del tipo di ingombro, per non ostacolare la libera circolazione. Poiché i venditori ambulanti provenivano in massima parte dalla fascia più povera della popolazione, si attenuarono in loro favore i divieti di esporre al pubblico generi commestibili.
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Gabriella Bazzani Madonna delle Cerimonie Read the full article
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brookbee · 1 year ago
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David Bowie and his band on Musikladen in 1978
"David gave me great encouragement and let me do what I wanted to do, within a framework of course! He used to say to me, ‘Just go wild, be as wild as you like. That’s why you’re here, and that’s what I want you to add to the band.’ And when we played ‘Stay’ or ‘Station To Station’ on stage, as I was embarking on these huge guitar solos, he would never do anything but stand there, still, grinning from ear to ear." 
-Adrian Belew (quote from the novel David Bowie: A Life by Dylan Jones)
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conexaorevista · 7 months ago
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A Promotoria de Justiça de Nova Aurora instaurou um Inquérito Civil, no início deste mês de abril, decorrente da Notícia de Fato nº 0204.23.000298-0, para apurar um caso de extração de cascalho sem licença ambiental pelo Município de Cafelândia ocorrida em junho de 2023. A denúncia, recebida de forma anônima pela Ouvidoria do Ministério Público, relatava o possível dano ambiental causado pela extração de cascalho na Fazenda Santa Rita, propriedade particular, na Linha Melissa, com uso de maquinários, equipamentos e servidores públicos municipais. II. INSTAURE-SE Inquérito Civil, nos termos do art. 17, I do Ato Conjunto 01/2019-PGJ/CGMP, destinado a “Apurar dano ambiental praticado por Kaio Galhardo Meira da Silva e pelo Município de Cafelândia, por extrair recursos minerais (cascalho), sem autorização ou licença do órgão ambiental competente, em área de 0,11 hectares”. O denunciante enviou informações cruciais para o Ministério Público. Segundo a denúncia, a Prefeitura manteve a retirada ilegal por aproximadamente 15 dias: “Maquinários, Equipamentos e Caminhões da prefeitura pernoitavam na sede da referida fazenda os quais faziam benfeitorias e melhorias dentro da propriedade particular.” No dia 29 de junho de 2023, uma denúncia anônima levou policiais do Batalhão da Polícia Ambiental ao mesmo local indicado na denúncia feita ao MP. De acordo com o Boletim de Ocorrência feito naquele dia, e que consta no inquérito a equipe policial do BPAMB FV se deslocou até o local indicado na denúncia, onde encontraram pessoas realizando a extração. Ao entrar em contato com o responsável pela área, ele informou que a extração estava sendo feita em sua propriedade, supostamente para fornecer cascalho à prefeitura de Cafelândia para a manutenção de vias rurais. No entanto, de acordo com o Boletim ao investigar mais a fundo, descobriu-se que a extração estava sendo feita sem as devidas autorizações ambientais necessárias. Tanto o proprietário, quanto o Secretário de Obras da Prefeitura, admitiram que não havia licença ambiental para a extração, alegando que, por se tratar de uma antiga pedreira, não acharam que era necessária. Isso configura uma infração conforme a Lei Federal 9605/98 e o Decreto Federal 6514/08. Naquele momento, a Polícia realizou duas autuações, uma contra o proprietário, e outra contra a prefeitura de Cafelândia tendo o Secretário, Leonardo Daniel Koehler como recebedor da autuação. A área foi embargada, e ambos foram orientados sobre os prazos para apresentação de defesa administrativa. Em resposta a investigação realizada pelo MP, o Município de Cafelândia alegou que a extração ocorreu para a manutenção de uma estrada utilizada como rota de transporte escolar, porém, não apresentou documentação comprobatória. Diante dos indícios de veracidade da denúncia, a Promotoria considerou que a utilização de bens e serviços públicos em proveito particular, sem previsão legal, configura ato de improbidade administrativa. Segundo informações do Instituto Água e Terra (IAT), a extração de cascalho causou mudanças significativas na paisagem local, deixando a área exposta a processos erosivos. Para a restauração da área, será necessária a reforma da topografia, plantio de vegetação nativa, implementação de práticas de controle de erosão e monitoramento ambiental contínuo. Fotos realizadas pelos policiais, e contidas no Boletim de Ocorrência mostram como ficou a paisagem do local. A restauração da área atingida pela extração mineral é possível, sendo necessária a reforma da topografia, visando suavizar as bancadas. Caso necessário, a área degradada deverá receber uma camada de solo fértil e corrigido. Plantar vegetação nativa visando a recuperação paisagística, estabilização do terreno e redução da erosão, bem como restaurar a biodiversidade do local. Implementação de práticas para controle de erosão visando evitar a perda desse solo fértil adicionado. Isolar o loc...
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threelinewhip · 1 year ago
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ok but isolar ii tour bowie literally looks like him….. somebody on reddit says he has fairytale prince/knight face and they were correct
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radiomax · 2 years ago
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Thursday 3/16/23 10pm ET: Feature LP: David Bowie - Lodger (1979)
Lodger is the 13th studio album by English musician David Bowie, released on May 25, 1979 through RCA Records. After an eventful year that saw the release of two studio albums, Low and “Heroes”, and many other side projects in 1977, Bowie embarked on the Isolar II world tour in 1978. During a break in the tour, Bowie regrouped with collaborator Brian Eno and producer Tony Visconti to record his…
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soul-love2004 · 3 years ago
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David Bowie Action Man, San Diego, March 29th, 1978, © Sue Halstenberg | Source
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