#indígenas americanos
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Un video sobre la historia de las pandemias y del exterminio de poblaciones a lo largo de los últimos siglos.
En Odysee: https://odysee.com/@chicosanchez:c/Un-espan%CC%83ol-menos.-Periodismo.-Chico-Sa%CC%81nchez-en-directo.:c
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#viruela ovina#ganadería#ovejas#españa#economía#política#bisontes americanos#historia#indígenas americanos#mexico#fiebre aftosa#covid#pandemia#chico sánchez#prensa#periodismo#gripe aviar#gripe porcina#estafa#engaño#gripe A#vacas locas
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“Lake Atitlan. Panajachel. 1992. Maya dancers in tiger costumes.” - Thomas Hoepker
#guatemala#mayan culture#native american cultures#latinx#indigenous culture#indigenous#native american#centroamérica#central america#indígena#nativo americano#pueblos indígenas
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This October 12 we stand in remembrance of one of the most iconic and symbolic moments in recent Spanish history:
#¿quién ganará?#¿EL SÍMBOLO DEL NACIONALISMO ESPAÑOL CELEBRANDO EL ETNOCIDIO DE LOS PUEBLOS INDÍGENAS AMERICANOS A LOS QUE COLONIZÓ HACE QUINIENTOS AÑOS?#¿o por el contrario UNA FAROLA?#my original post#nada que celebrar#12 de octubre
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HÊMBA> Edgar Kanaykõ Xakriabá
"O céu respira a terra
Temos que ter cuidado
Pois uma foto é uma imagem"
[ Pagé Vicente Xakriabá, 2019]
Hêmba, na língua Akwê [ o povo Xakriabá pertence ao segundo maior tronco linguístico indígena brasileiro, o Macro-jê, da família Jê, subdivisão Akwê, um dos poucos grupos que habitam Minas Gerais.] traz a ideia de alma e espírito, na alusão da fotografia e imagem. É o nome do livro do fotógrafo e antropólogo paulista Edgar Kanaykô Xakriabá, publicado este ano pela Fotô Editorial, que promete ser o primeiro de uma coleção voltada para autores indígenas, publicação com incentivo do ProAc SP e com a parceria do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) da Universidade de São Paulo (USP) que disponibilizará uma versão permanente em e-book em seu repositório digital.
Fabiana Bruno, professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) edita - com participação de Fabiana Medina e Eder Chiodetto, e escreve o texto do livro, o qual também acomoda escritos do autor e suas narrativas indígenas ( visuais e textuais) que voltam-se não somente para uma poética vernacular, mas fortemente amparados pela produção gráfica do fotógrafo. A publicação teve consultoria da professora Sylvia Caiuby Novaes, do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas ( FFLch) da USP, especialista na Antropologia Visual. ( Leia aqui no blog o excelente livro organizado por ela: Entre arte e ciência, usos da fotografia na antropologia (Edusp, 2016) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/143117323916/entre-arte-e-ci%C3%AAncia-a-fotografia-na-antropologia ).
Edgar Kanaykõ Xakriabá nasceu em São Paulo em 1990 e vive e trabalha na terra Indígena Xakriabá, compreendida entre os municípios de São João das Missões e Itacarambi, no estado de Minas Gerais. É graduado na Formação Intercultural para Educadores Indígenas (Fiei/UFMG) e tem mestrado em Antropologia Social (Visual) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua dissertação, Etnovisão: o olhar indígena que atravessa a lente (2019) é uma discussão acerca da utilização da fotografia pelos povos indígenas como instrumento de luta e resistência e o conceito de imagem, a primeira realizada por um pesquisador indígena em um programa de pós-graduação da UFMG. Sua composição baseia-se em registros fotográficos de sua comunidade Xakriabá, de outros povos, assim como de manifestações do movimento indígena no país.
Não somente para ler ou ver, Hêmba é um livro para uma imersão no universo peculiar do autor, que salvo raras exceções, distingue-se certamente de outras representações dos indígenas já publicadas no Brasil, as quais normalmente limitam-se a explorar o exótico e o superficial, explicitados pelo substantivo beleza. É uma publicação produzida por alguém que faz parte essencial de uma comunidade no sentido mais abrangente, ao incorporar uma colaboração multidisciplinar que assimila questões atuais de representação visual, como parte integrante de um processo mais profundo, filosófico e existencial, que apesar de nos mostrar belas imagens, algumas poucas até mesmo recorrentes, transcende em grande parte sua poética em seu fazer mais ontológico.
A editora Fabiana Bruno, alerta em suas preliminares que "a fotografia é um meio de luta para fazer ver - com outro olhar- aquilo que o povo indígena é." A definição do próprio Edgar Xakriabá de conceber as fotografias no mundo, daí um conjunto de imagens que ganham este título Alma e Espírito- Fotografia e Imagem, palavras que aparentemente sugerem a mesma coisa, mas que de fato não são. Para a professora, a imagem é um dispositivo de resistência em sua linguagem. O gesto fotográfico torna visível mundos e cosmologias indígenas, a resistência e a sobrevivência em histórias: "As fotografias de Edgar Xakriabá correspondem aos próprios atravessamentos da sua história e pertencimento ao mundo das aldeias, relações e compromissos com os povos indígenas sem desvincular-se da construção de um olhar, que define seu trabalho autoral há mais de uma década, no qual se incluem as suas pesquisas no âmbito da sua formação em antropologia." diz a pesquisadora.
Em suas narrativas os argumentos ficam evidentes quando o conteúdo desloca-se do mainstream dos acontecimentos generalizados sistematicamente. Já de início afastando-se das primeiras descrições mitológicas criadas pelos viajantes estrangeiros quando chegaram na América, mediações feitas pelo senso comum, que posicionavam-se diante desta incompreensível alteridade. O historiador americano Hayden White (1928-2018) em seu Trópicos do discurso-Ensaios sobre a crítica da cultura (Edusp, 1994),publicado originalmente em 1978 pela John Hopkins University , já apontava que a humanidade era então definida pela negação do divino ou do que não era animal, classificando os indígenas como estes últimos ou ao contrário como super-humanos, como os antigos patriarcas, algo impreciso, principalmente pelo medievo, escreve a professora Maria Inês Smiljanic da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em seu paper "Exotismo e Ciência: os Yanomami e a construção exoticista da alteridade."
O livro é resultado de associações entre fotografias desveladas como constelações, que emergiram após um longo e profundo mergulho de edição no acervo do autor formado por mais de duas mil imagens. Para ela, o autor " pontua a urgência de se tecer outras histórias não ocidentais da fotografia brasileira, descoladas de uma história única, defendida por muito tempo em campos especializados do conhecimentos." define a editora.
Imagens extremamente líricas, stills de flores abstratos abrem para o leitor a representação de sua cosmogonia, tão cara ao imaginário indígena, a qual ganha a amplitude visual do firmamento em seu esplendor, destacando o cenário da natureza- ao mesmo tempo uma visão poética e um manifesto contrário às atitudes do homem branco que vem desprezando este conceito estabelecendo resultados nefastos. Em seu texto: “Antigamente muitas pessoas eram conhecidas por virar toco, animais, folhas e então se dizia que esta capacidade é uma "ciência" um conhecimento dos antigos. Ver esse "outro mundo" é coisa de gente preparada e que tem "ciência" como os pajés. Ver esse "outro lado" sem os devidos cuidados e a preparação necessária pode levar a uma série de "alucinações" e até mesmo a um estado de loucura. Na aldeia a gente não aprende a lidar com a roça sem lidar com a "ciência" das plantas, dos bichos, dos tempos."
Imagens mais textos consolidam a estrutura ontológica do autor ao continuar pelo caminho natural, flora e fauna, em um belo preto e branco e cores românticas, ora a lembrar uma captura em infra-vermelho, nas árvores, nos ninhos de pássaros, nas asas de uma borboleta, nas patas assombrosas de um réptil, caminhando para uma alegoria do conhecimento ancestral, do homem e a natureza ou nas cores meio borradas próximas das experiências das capturas lisérgicas feitas pela fotógrafa suíça Claudia Andujar com os Yanomami nos anos 1970."Quando uma pessoa mais velha diz de onde veio, sempre aponta com o dedo mostrando que foi de muito longe. Outros relembram que, no passado, eram só um povo, junto com os Xavante e Xerente, formando assim os Akwê, vivendo no Brasil central. Quando se fala em povo Xakriabá, costuma-se dizer que habitam à margem esquerda do Rio São Francisco. Mas no atual território que vivemos não temos acesso ao rio..."
Inegável também é o caráter epistemológico que o autor adiciona ao artístico, quando descreve o conhecimento ancestral em seus textos enquanto procura também o registro mais documental e contemporâneo das manifestações urbanas pela causa indígena, uma vivência politizada de seu grupo, estruturada pelas novas gerações dos povos originários, essenciais no debate de seu tempo.
Se na estética romântica literária, as alegorias foram substituídas pelos símbolos, no sentido de uma ideia geral ou ideal, sendo que a primeira seria mais artificial e exterior ao seu conceito. Entretanto, esta se manifesta no romantismo brasileiro, com a ideia de realismo, como pode-se notar na obra de Machado de Assis (1839-1908) ou Oswald de Andrade (1890-1954), em sua fotografia Edgar Xakriabá aproxima seu imaginário aos detalhes mais emblemáticos e figurativos. Daí, por exemplo, os rituais das lutas indígenas, tão registrados ad nauseam, ganharem nova dimensão pela sua construção mais poética, descartando o confronto e revelando paradoxalmente certa amorosidade em seu extremo realismo.
Não é à toa que a maioria das imagens são noturnas, a reforçar a ideia das constelações, aludida pela editora Fabiana Bruno. Na alegoria proposta pelo autor, “a "noite" guarda seus segredos, como um modo fabulatório de seu projeto criativo, ao articular suas diferentes abordagens, com substratos conceituais estéticos próprios em suas cenas, mas entrelaçadas em um todo, constituintes de uma sedimentação histórica de sua herança e seu estado contemporâneo: " Os Xakriabá, assim dizem os mais velhos, são conhecidos como o povo do segredo. O segredo é importante para manter aquilo que somos. Não no sentido de "preservar" e sim de cuidar, de ter consciência daquilo que é parte. É um tipo de conhecimento que não é transmitido nos mesmos modos do mundo dos brancos. Quando se trata de segredo, há de se remeter ao sagrado..."
"Como almas as fotografias em Hêmba são as próprias evocações de outras existências e memórias." acertadamente escreve Fabia Bruno. " Os seus altos contrastes, de cores vibrantes. luzes e forma intangíveis transparecem como imagens densas e porosas, cujas espessuras resultam não explicações de mundos mas em manifestações de luzes e reverêcias de sinais..." Continua ela: Há de se concordar igualmente com suas ideias de 'temporalidades imemoriais" e da fotografia como o devir exploratório da vida, intrínseca ao seu processo primordial.
Imagens © Edgar Kanaykõ Xakriabá. Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Publisher: Eder Chiodetto
Coordenação editorial: Elaine Pessoa
Edição: Fabiana Bruno
Co-edição Fabiana Medina e Eder Chiodetto
Textos: edição trilíngue ( Akwê/Português/Inglês) Edgar Xakriabá e Fabiana Bruno
Consultoria editorial: Sylvia Caiuby Novaes
Design gráfico: Fábio Messias e Nathalia Parra
Impressão: 1000 exemplares, brochura, papel Munken Lynx Rough Gráfica Ipsis
Para adquirir o livro https://fotoeditorial.com/produto/hemba/
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Shaman by Kypris Aquarelas
Prints available here at society6!
#shaman#watercolours#watercolor#aquarela#art#arte#painting#pintura#ilustração#illustration#brazilian artists#brazilian art#amazon#amazônia#native american#nativo americano#indigenous#indígena#cacique#pajé#witchdoctor#xamã#ayahuasca#peyote#medicine man
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#Franco Berardi#crise civilizatória#Trump#apocalipse americano#racismo#genocídio dos povos indígenas
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Caminho do Peabiru que levava nativos do Atlântico para o Pacífico 1.2
O Caminho de Peabiru é uma rota indígena antiga. Para alguns, o significado em guarani é “Terra sem males”, mas são encontradas várias versões para o significado de seu nome. Os Guaranis o chamavam de Peabiru, Piabiru ou Piabiyu, que significa “caminho” em guarani (pia, bia, pe, bia; ybabia: caminho que leva ao céu). Ou Caminho do Peru, sendo a palavra um híbrido de tupi – pe (caminho) + biru…
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#Amazônia Internacional#ao Peru. Dayane Bazzo – NSC Total#Baixada do Maciambu#Bolívia#Bolívia e Peru#Brás Cubas e de Luís Martins#caminho de gramado amassado#caminho do sertão#Cananeia#Cataratas do Iguaçu#cidade do sudeste do Uruguai#continente sul-americano#Cusco#Dayane Bazzo – NSC Total#e São Francisco do Sul#em Palhoça#em Santa Catarina#Enseada de Brito#espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca#exploração do Rio Paraguai#Francisco Pizarro#Guarda do Cubatão#indígenas carijós#ISABELLE LIMA - Portal Amazônia#Itinerário de Ulrich Schmidel#Johan Ferdinando (1549)#machado de prata#Mar Dulce#matas#metais preciosos
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Os Gigantes Ruivos da América
A História oral dos Si-te-cah segundo os índios Paiutes De acordo com a história oral dos índios Paiutes, uma tribo nativa das regiões de nevada, Uta, e Arizona, os primeiros homens brancos que ali chegarem, relataram histórias de batalhas de seus ancestrais contra uma raça de terríveis gigantes, com a pele clara e cabelos vermelhos, e que habitavam essa região muito antes dos primeiros índios…
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#américa do sul#caverna lovelok#gigantes#gigantes ruivos#indígenas#nevada#norte americanos#paiutes#si-te-cah
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Vicente Guerrero:
“Fue el que tomó el mando y continuo la lucha independentista tras la muerte de José Maria Morelos. No se rindió y siguió peleando y haciendo planes para asegurar la victoria de los Insurgentes. Tuvo un desarrollo muy enemies to lovers con Agustín de iturbide quien estuvo persiguiendo al ejército insurgente casi desde el principio, pero Guerrero lo convenció a no ser un traidor de clase (iturbide era americano y por lo tanto no era ciudadano español) y a irse a dar unos besos al cerro (abrazo de acatempan) para celebar qué quedaron de acuerdo con el plan de iguala para tomar la cdmx y ganar la independencia. Fue de los que insistió qué se expulsara a los españoles del país, pero tampoco dejo que los lastimaran. Tuvo un breve periodo en la presidencia pero lo terminan fusilando :( También es un personaje muy importante puesto a que era mitad Negro y mitad indígena, destacando así la importancia que le daba. La independencia total de México y al asegurar lis derechos de todos dentro del país”
“The iconique™ sideburns”
"One of the only people who can make those mutton chops look sexy. He was also murdered because he threatened the creole elite."
Micaela Bastidas:
a. “- Key figure in the rebellion of her husband, Túpac Amaru II. - Organized the logistics and funding of the rebellion - Main strategist in the political, military, administrative and counsellor of Túpac Amaru II - She fought before her execution and said she did everything "for her country, for equity and freedom"
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Vila de Salem: Ambientação e Contexto
Os EUA ainda eram uma colônia inglesa. A região chamada de Nova Inglaterra (engloba os estados de Connecticut, Massachusetts e Maine) havia sido estabelecida por dissidentes religiosos que procuravam construir uma sociedade baseada na Bíblia de acordo com sua própria disciplina escolhida.
Entre 1689 e 1692, os nativos americanos continuaram a atacar muitos assentamentos ingleses ao longo da costa do Maine, levando ao abandono de alguns dos assentamentos e resultando em uma inundação de refugiados em áreas como o Condado de Essex - Condado onde fica a Vila de Salem.
Salem Village ou Vila de Salem (atual Danvers, Massachusetts) era uma vila de agricultores puritanos, que ficava a mais ou menos cinco quilômetros de distância da cidade portuária de Salem.(aproximadamente 15 minutos a cavalo ou 30 minutos a pé). A vila é conhecida por sua população fragmentada, que não só sofria de muitas disputas internas, mas também tinha uma relação tensa com a cidade de Salem (atualmente Salem). Os vizinhos da cidade grande consideravam a população muito briguenta e argumentadora.
A vila era povoada por imigrantes vindos de todas as partes da Europa, que pretendiam construir uma sociedade baseada em suas crenças religiosas e escravizados trazidos da África, mas moravam próximo ao vilarejo indígenas das nações Pequot, Massachusetts e Naumkeag.
Muitos reverendos passaram pela vila desde a sua fundação em 1636, nunca permanecendo mais do que um ano no local. até que em 1689, Samuel Parris, irmão do Chefe Comunal (Prefeito), Thomas Parris, assumiu a posição.
A elite dominante (liderada pelos Porter) discordou sobre a escolha de Parris como seu primeiro ministro ordenado, mas os aldeões concordaram em contratá-lo. O que acabou fazendo com que Porter, católico devoto, tivesse a desculpa perfeita para construir uma igreja.
No geral, a vila aceitava relativamente bem homens e mulheres em todos os tipos de trabalhos. Os puritanos acreditavam que homens e mulheres eram iguais aos olhos de Deus, mas não aos olhos do diabo. As almas das mulheres eram vistas como desprotegidas em seus chamados "corpos fracos e vulneráveis". Ainda sim, a crença puritana e a cultura predominante era que as mulheres eram inerentemente pecaminosas e mais suscetíveis à condenação do que os homens.
Eventos e fenômenos estranhos eram comuns em várias partes do lugarejo, o que assustava bastante os moradores. Os indígenas que moravam nas campinas e florestas mais próximas diziam que a terra era amaldiçoada, em especial os terreno da Igreja recém construida em homenagem a Santa Edwiges e a igreja cristã do pastor Parris. Nenhuma das nações tentou avisar os novos vizinhos, pois tinham a esperança de que eles acabassem indo embora por conta disso.
Na vila, há quem acredite nas falas do pastor Samuel Parris de que esses eventos são manifestações do demônio. Já os que acham que é crendices populares ou mentiras, geralmente, ficam do lado da família Porter
A família Porter é uma das mais influentes na região, inclusive há uma ligação dela com a coroa britânica. Eles acreditam que Samuel ou Thomas Parris são os responsáveis por criar e espalhar essas histórias.
Empenhado em acabar com a fama dos Parris, Joseph Porter convidou a Lucrezia Borgia (@queencwps) para abençoar a igreja que foi financiada com o dinheiro deles e de convidar a filha mais nova do rei para passar uma temporada na vila na esperança da história de bruxa, bruxaria e satanismo parassem.
Os Porter são próximos dos Ponsonby (@helterskxlter), Barthes (@litenengel) e Montgomery (@thelvmb ). A ideia deles é aumentar a influência para tirar os Parris do controle da cidade
A fortuna dos Porter vem de inúmeros investimentos em vários negócios, como a Brown Shipping and Yards. Por conta da empresa de navegação e entregas é comum a presença de estrangeiros e comerciantes de outras regiões, já que é a única que faz o transporte de carga pesada para aquela área da Nova Inglaterra, o açougue onde Yrsa (@thebxlly) trabalha.
Alheios a isso ainda tem a família Good. É uma casa composta por 7 mulheres, cujo chefe da casa se encontra sempre fora da cidade, já que ele dá aulas na universidade em Cambridge, há 5 horas de viagem dali.
Começaram os rumores de que a família na verdade é um coven de bruxas e que a matriarca da família, Amélia Good, seria a líder do coven, já que é vista sempre indo até a cidade indo buscar carregamento de livros na Brown Shipping and Yards em nome do marido. Por enquanto, são apenas rumores que ninguém acredita muito, porque Parris está focado em fechar o Prostíbulo local, conhecido como “Casa de Madame Berthe”, e é propriedade de uma cafetina de mesmo nome, que força um sotaque francês falso.
Leitura e erudição, no geral, é vista com maus olhos na Vila de Salem, a menos que você seja da nobreza, burguesia ou clero. Assim como associação com os indígenas e homossexualidade, mas as pessoas evitam comentar sobre porque ninguém quer ser o alvo do sermão do Reverendo Parris.
Pessoas Importantes
Samuel Parris (Michael Fassbender): O Reverendo da Paróquia da Vila de Salem. Casado e com filhos, a história conta que ele foi um dos acusadores responsáveis pelo julgamento das Bruxas de Salem. Era um ministro puritano que metade da Vila amava e a outra metade odiava. Autoritário e inflexível, o fanatismo e a paranoia de Parris, que via o diabo até na própria sombra, ajudaram a criar o clima de medo e histeria que marcou os julgamentos. Aqueles que não apoiavam suas visões religiosas ou políticas se tornavam alvos de desconfiança e, às vezes, relacionados aos supostos atos de bruxaria. Sua influência direta sobre as acusações iniciais e sua recusa em buscar reconciliação após os julgamentos deixaram marcas duradouras na história de Salem. Após os eventos, Parris perdeu o apoio da comunidade e foi forçado a deixar seu posto como pastor em 1696, vivendo uma vida obscura até sua morte em 1720.
Thomas Parris (Ralph Fiennes): Chefe Comunal (Prefeito). Thomas era um líder bastante respeitado na Vila de Salem, por ser justo, religioso e honesto com os moradores locais. Trouxe seu irmão, Samuel para ser o ministro da vila, já que nenhum ministro parecia agradar a população dividida entre radicais e progressistas, sendo o terceiro ministro no espaço de 5 anos. Ele foi um dos primeiros a apoiar as acusações feitas por sua sobrinha Betty Parris e por Abigail Williams, ajudando a legitimar os rumores de bruxaria na vila. Alguns historiadores argumentam que os irmãos Parris usaram os julgamentos para consolidar sua autoridade na comunidade. Após os eventos em 1692, Thomas nunca mais conseguiu vencer uma eleição, sendo forçado a se mudar para Boston - onde morreu alguns anos mais tarde - para fugir da fama de corrupto e covarde por não ter conseguido impedir a decapitação da própria esposa por bruxaria.
Ronald Faulkner (Sean Bean): Xerife de Salem. Faulkner é escocês e veio para Nova Inglaterra a mando do rei. Ele já está em fim de carreira e tem carta branca de Parris para controlar a cidade como bem entender. Ele tem dois assistentes, seu filho George e George Corwin, sobrinho do governador de Connecticut, que quer muito sua posição, apesar de não ter um pingo de preparo.
Edward Brown (Cillian Murphy): Dono da Brown Shipping and Yard. Brown é um ex - membro da Royal Navy e sócio de Joseph Porter na empresa. É solteiro e tem apenas uma irmã, ninguém nunca viu os dois no mesmo lugar, mas todo mundo finge que não acha isso estranho. Se mudou para a vila em 1688 e tem um negócio bastante promissor
Tituba (Rosario Dawson): Tituba foi uma mulher escravizada de origem indígena que desempenhou um papel central nos Julgamentos das Bruxas de Salem em 1692, em Massachusetts, na colônia puritana inglesa da América. Ela foi uma das primeiras pessoas acusadas de praticar bruxaria durante o famoso episódio de histeria coletiva. Tituba veio das ilhas do Caribe, possivelmente Barbados, onde nasceu e viveu antes de ser trazida para Salem por Samuel Parris. Por conta de sua origem, era comum vê-la visitando as nações indígenas na região.
Amelia Good (Kathryn Hahn): Matriarca da família Good. - Casada com o professor James Good, Amélia é uma mulher agradável, mas que evita muito contato com o mulherio da vila e proíbe que as filhas façam o mesmo. Há rumores de que na verdade a família é um coven de bruxas, já que são sempre vistas com livros para todos os lados.
Joseph Porter (Antônio Banderas): Patriarca da família Porter - Investidor e homem muito influente politicamente na região. Católico e devoto de Santa Edwiges, é o principal rival de Thomas e Samuel Parris, foi o responsável pela construção da Igreja de Santa Edwiges e por manter o mosteiro nas proximidades da cidade. Acredita que os Parris são os responsáveis pelo pânico satânico instaurado na vila e pelos eventos estranhos que ocorrem na região
Padre Johns (Wagner Moura): É o pároco trazido por Porter para rivalizar com os Parris. É um homem bastante progressista e educado, tendo inúmeros diplomas e graduações. É secretamente abolicionista e tenta ter a mente aberta quanto aos acontecimentos locais.
Lendas Locais
Bruxo da Floresta (@verswtile): Dizem que é um bruxo muito poderoso, capaz de cuidar de qualquer enfermidade. Aqueles que são atendidos por ele, desaparecem e reaparecem dias mais tardes, sem nenhuma lembrança do ocorrido, mas completamente curados de qualquer que seja a moléstia. Alguns dizem que é um escravizado que fugiu outros que é um indígena de olhos puxados, mas ninguém sabe ao certo se isso é real.
Cavaleiro Sem Cabeça: Ninguém nunca viu, mas é possível escutar se você ficar acordado passado a meia noite, os cascos de cavalo correndo as ruas de Salem. Os mais antigos dizem que é o fantasma de um soldado indígena conhecido como Cara de Cavalo e que teve sua cabeça arrancada por uma machadinha de um rival branco e inglês, por conta disso, ele cavalga à noite em busca de sua cabeça perdida, assombrando os moradores locais e carregando todas as pessoas brancas que estiver pela rua.
A Mulher de Branco: A Mulher de Branco é um espírito que aparece nas noites de lua cheia, na beira do cais de Salem, vestida inteiramente de branco e que vaga pela região, em busca do amor de sua vida, um marinheiro que foi embora e roubou seu coração. Há relatos de que seria muito feia, por isso tem um véu branco lhe cobrindo o rosto e depois de atacar o homem, desaparece sem deixar vestígio.
Zé do Caixão: É como chamam o homem de preto e olhos escuros que vem às fazendas no dia anterior de toda fuga de escravizados. Recebeu o nome por ter as unhas grandes bem parecidas com a do ao agente funerário local Dizem que se você não deixar um presente bom para o Zé do Caixão, todos os seus escravizados irão fugir e sua plantação será incendiada por ofender a entidade
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🇺🇸 Un millar de niños indígenas fueron asesinados en internados de EE.UU.
973 nativos americanos, de Alaska y de Hawái murieron en escuelas internado creadas por el Gobierno estadounidense para erradicar su cultura e imponer la suya, según descubrió el Departamento del Interior de Estados Unidos.
Los cadáveres fueron hallados en 74 lugares diferentes, 21 de los cuales no estaban ni marcados.
Desde principios del siglo XIX hasta finales de la década de los 60 del siglo XX, los gobiernos de Estados Unidos llevaron a cabo un genocidio contra los nativos americanos, cuyos hijos secuestraron y enviaron a internados, donde los asimilaron a la fuerza para arrebatarles su cultura y sus lazos con sus tribus.
A lo largo de 417 escuelas de este tipo en 37 estados diferentes, los niños sufrieron violaciones, abusos sexuales, agresiones, torturas físicas y psicológicas e incluso asesinatos. A casi 19.000 menores se les obligó a convertirse al cristianismo y se les prohibió hablar sus lenguas nativas.
Entre las compensaciones que se piden al Gobierno está crear un memorial para los niños asesinados, educación para el público, inversión en investigar cómo ayudar a las comunidades nativas a "curarse del estrés y el trauma intergeneracional", ayudarlas a investigar más sobre las víctimas de dichos internados y revitalizar las lenguas nativas.
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Nativos Américanos(indígenas)
Yute-Nahuatl (Ute-Aztecas)
Este es el territorio de la familia lingüística Yute-Nahuatl recibe este nombre a partir de que el yute (Ute) es, por un lado, uno de los idiomas que se hablan en el extremo norte del área ocupada por esta familia –el estado de Idaho, en los Estados Unidos de America, y de que el náhuatl es, por otro lado, el idioma que se habla en el Centro y extremo sur de la misma área. La familia Yuto-Nahuatl es una de las que abarca mayor territorio en el continente americano y que comprende uno de los conjuntos de idiomas más numerosos. mestizo nativosamericanos Raza
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Perspectivas latino-americanas para os BRICS
Artigo escrito por - Tatiana Vorotnikova - Doutor em Ciência Política, Secretário Acadêmico do Instituto de Estudos Latino-Americanos, Academia Russa de Ciências
A Cúpula do BRICS realizada em Kazan de 22 a 24 de outubro de 2024 chamou a atenção para vários fatores definidores em relação aos países latino-americanos que serão importantes para o desenvolvimento político e econômico do continente no curto prazo. Com a admissão de dois países desta região como membros associados do bloco, a presença latino-americana no grupo de países em desenvolvimento que buscam aumentar seu peso na formação da nova ordem mundial deve crescer. Bolívia e Cuba se juntaram ao BRICS como parceiros, juntamente com outros 11 países: Argélia, Bielorrússia, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã. Junto com os principais países do BRICS e os novos membros que se juntaram um ano antes, isso significa um formato fundamentalmente novo de interação internacional, onde a diversidade de participantes cria uma plataforma para diálogo polifônico. Embora seus interesses abrangentes se alinhem, cada país tem suas próprias prioridades e expectativas da associação ao BRICS.
Interesses da Bolívia
O Estado Plurinacional da Bolívia está desenvolvendo um modelo econômico de esquerda que prioriza a redistribuição social das receitas estatais, geradas principalmente pela exploração dos recursos naturais do país. A Bolívia é rica em hidrocarbonetos, principalmente gás natural, e detém os maiores depósitos de lítio do mundo, estimados em mais de 21 milhões de toneladas. Embora a exportação de hidrocarbonetos bolivianos (principalmente para os vizinhos Brasil e Argentina) continue sendo uma fonte de receita tradicional, a indústria do lítio é uma adição relativamente recente às prioridades econômicas estrangeiras do país. A nacionalização do lítio em 2008 deu início ao desenvolvimento dos depósitos da Bolívia, mas por vários motivos — que incluem dificuldades em atrair investimentos, falta de infraestrutura tecnológica, oposição de comunidades indígenas e organizações ambientais locais — a exploração em larga escala dos depósitos nunca foi lançada, além de alguns projetos -piloto . Foi somente em 2021 que duas empresas chinesas e o Uranium One Group da Rússia, parte do circuito de gestão da empresa estatal Rosatom, venceram a licitação de desenvolvimento.
Ao se juntar ao BRICS como parceiro, La Paz visa consolidar sua posição como fornecedora de lítio bruto para o mercado global. Dada a vasta escala de suas reservas nacionais, o governo boliviano está interessado em expandir seu grupo de investidores internacionais. Por sua vez, La Paz está pronta para oferecer aos seus parceiros cooperação em outras áreas, como recursos energéticos e produção de alimentos. Os países do BRICS já dominam as relações econômicas externas da Bolívia, liderados pelo Brasil (US$ 3,5 bilhões), China (US$ 3,5 bilhões) e Índia (cerca de US$ 2 bilhões), que é um grande importador de ouro boliviano. Além do comércio, a China também é um investidor ativo em projetos de infraestrutura e tecnologia bolivianos.
A cooperação com a Rússia está se tornando mais importante para a Bolívia. O acordo de lítio é parte de uma estratégia mais ampla entre os dois governos para incentivar o investimento em setores-chave. À margem da Cúpula de Kazan, os presidentes Luis Alberto Arce e Vladimir Putin realizaram uma reunião bilateral para discutir tecnologias nucleares conjuntas (a Bolívia abriu um exclusivo Centro de Pesquisa e Tecnologia Nuclear El Alto (CNRT) de alta altitude, projetado para aplicações nucleares pacíficas e construído por especialistas russos), cooperação em educação, contratos de lítio e outras questões que aproximam os interesses das duas nações. La Paz e Moscou também compartilham uma visão para construir uma ordem mundial global e defendem um mundo multipolar.
Ao mesmo tempo, a complexa situação política na Bolívia e as condições em que o país pode se encontrar nas eleições gerais de 2025 não podem ser ignoradas. A disputa pela candidatura presidencial ameaça desfazer o projeto político que vem se desenrolando no país desde 2006. Divisões sociais e uma crise econômica estão alimentando profunda incerteza e pessimismo na sociedade boliviana sobre as perspectivas de desenvolvimento do país. O BRICS pode ser uma nova oportunidade para avanços econômicos se o curso atual for mantido após as eleições. No entanto, se as forças de oposição chegarem ao poder, a Bolívia pode muito bem seguir o caminho da Argentina, que abandonou os planos de se juntar ao bloco após uma mudança de governo.
Expectativas de Cuba
Para Cuba, o apoio internacional dos países do BRICS significa uma chance de superar sua crise multifacetada e de longa data, que a ilha não pode enfrentar sozinha. Havana vê seus principais objetivos como combater medidas restritivas unilaterais dos EUA e buscar fontes alternativas de financiamento. Embora Cuba mantenha relações comerciais com todas as nações do BRICS, sua participação no volume total de negócios é modesta. A China é o principal parceiro comercial entre os membros do BRICS, respondendo por cerca de 13% do comércio exterior de Cuba. O comércio entre as duas nações teve seu maior crescimento entre 2005 e 2015, mas nos últimos anos houve um declínio na interação cubano-chinesa. Embora Cuba tenha aderido à Iniciativa Cinturão e Rota da China em 2018, resultados significativos ainda não se materializaram. Os países latino-americanos respondem por um terço do comércio exterior cubano, com a participação do Brasil em apenas 3,2%. A expansão das relações comerciais e econômicas com a Rússia elevou sua participação no comércio de Cuba para 7%. O fortalecimento das relações econômicas externas é, portanto, uma das principais prioridades de Cuba.
Enquanto isso, o principal obstáculo para essa meta é o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, com Cuba consistentemente apelando à comunidade internacional para exigir seu levantamento. Embora as relações bilaterais tenham descongelado durante a administração de Barack Obama, e ambos os lados tenham tentado encontrar um ponto em comum em algumas questões fundamentais, nenhum deles está pronto para abandonar sua posição. Nem a reaproximação de Havana com os BRICS sinaliza um afastamento completo das tentativas de se envolver com Washington de forma construtiva. Os EUA ainda estarão no foco de Cuba. No entanto, dado o novo equilíbrio na Casa Branca após as eleições recentes, não será fácil para Havana manter o status quo e impedir que o hegemon aumente sua pressão.
Contradições entre Venezuela e Brasil
Um país que compartilha as aspirações de Cuba é a Venezuela, que enfrenta severas sanções ocidentais e uma grave crise econômica. Caracas conta principalmente com a assistência da Rússia e da China, mas as relações da Venezuela com outros membros do bloco são muito mais complexas. Por exemplo, isso é verdade para os laços da Venezuela com a Índia, que giram em torno da demanda da Índia por petróleo deste país bolivariano. Devido às sanções dos EUA, a Índia interrompeu as importações de petróleo de Caracas em 2019, mas está pronta para retomar a cooperação após as restrições serem amenizadas. Dito isso, Nova Déli não fornece nenhum apoio político ao governo venezuelano, e as perspectivas de ampliação dos laços em outras áreas são escassas.
O veto do Brasil à inclusão da Venezuela no grupo de parceiros do BRICS expôs profundas divisões na região e intensificou a cisão no cenário político de esquerda da América Latina. O fato de ter sido a posição do Brasil, o único representante da região no BRICS, que se tornou um obstáculo para a Venezuela, desencadeou a maior reação e amargo antagonismo de Caracas. Para Nicolas Maduro e sua equipe, a potencial adesão ao BRICS parece ser um importante objetivo de política externa. Com laços estreitos com a Rússia e boas relações com algumas nações asiáticas e africanas, a Venezuela parecia bem posicionada para admissão. Além disso, o país tem relações sólidas com vários membros do BRICS, incluindo Irã e China. Em 2023, Caracas assinou um acordo de parceria estratégica para todas as condições climáticas com Pequim (a China tem acordos semelhantes apenas com Rússia, Bielorrússia e Paquistão). Até recentemente, não havia oposição aberta à adesão da Venezuela ao grupo.
Enquanto isso, Venezuela e Brasil passaram por rupturas diplomáticas no passado recente. Em 2019, as relações foram rompidas depois que o então presidente brasileiro Jair Bolsonaro reconheceu o líder da oposição Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Os laços diplomáticos só foram restaurados em 2023, quando Luiz Inácio Lula da Silva retornou ao poder no Brasil. No entanto, as relações entre as duas nações azedaram novamente após as eleições presidenciais no país bolivariano em julho de 2024, quando Maduro foi declarado vencedor. Os resultados continuam não reconhecidos por vários países, incluindo o Brasil, que pediu oficialmente a divulgação dos registros eleitorais e reteve o reconhecimento do atual governo venezuelano. Essa cisão exacerbou a disputa sobre o veto do Brasil, levando Maduro a chamar seu embaixador de volta para consultas e fazer comentários duros contra o Brasil. Para piorar a situação, o Brasil deve presidir o BRICS em 2025, o que torna improvável que a Venezuela se junte ao bloco antes que ele conserte os laços com Brasília. Dada a consistência e firmeza do Brasil na condução de sua política externa, o assunto pode ter que ser congelado por tempo indeterminado.
As aspirações do Brasil
Até agora, o Brasil continua sendo o único país latino-americano representado no BRICS como membro pleno. Ele desempenha um dos principais papéis na promoção da agenda do Sul Global no cenário global. Central para esse esforço é Lula da Silva, que, durante seus dois mandatos presidenciais anteriores (2003–2006, 2007–2011), buscou uma política ativa de fortalecimento de laços com nações em desenvolvimento na Ásia e na África. Seu comprometimento com o multilateralismo na política externa reflete a tradição nacional de posicionar o país como uma potência regional com ambições globais.
A rotação da presidência do BRICS, juntamente com a extensão do mandato de Dilma Rousseff como chefe do Novo Banco de Desenvolvimento, provavelmente favorecerá a capacidade do Brasil de expandir seu papel no grupo e no mundo. Em um clima político doméstico desafiador, onde o governo enfrenta forte oposição de grande parte da sociedade, o sucesso na arena internacional será crucial para Lula da Silva. Enquanto o gigante sul-americano agora luta para consolidar os vizinhos latino-americanos ao seu redor e impulsionar a integração regional, a atual diplomacia brasileira tem focado seus esforços em iniciativas globais. O engajamento internacional faz parte da identidade nacional brasileira. Sua tradição histórica de assumir o papel de líder regional em fóruns multilaterais e a experiência acumulada que Brasília alavanca como um ativo diplomático permitem que ele atue na arena internacional a partir de uma posição que supera em muito a de uma nação em desenvolvimento sobrecarregada por grandes problemas socioeconômicos internos e carente das capacidades militares das grandes potências. A visão do Brasil de um mundo baseado em regras internacionais, onde cada nação tem voz, é o que ele busca promover no contexto global, aproveitando o potencial do BRICS.
Fatores externos
Outras nações latino-americanas também sinalizaram sua disposição de se juntar ao bloco. Entre elas, Honduras, Nicarágua (que apresentou inscrições antes da Cúpula de Kazan em 2024) e Colômbia, destacando amplo interesse e intenção de aprofundar a cooperação dentro do paradigma do Sul Global. Além disso, não se pode descartar que a adesão da Argentina ao BRICS, que foi denunciada pelo presidente Javier Milei, possa permanecer na agenda e ser adiada por um tempo. Como a Argentina já foi convidada e seu cenário político é fluido, a perspectiva de se juntar ao bloco pode se tornar uma realidade para este país se as forças alinhadas ao BRICS retomarem o poder em Buenos Aires.
Finalmente, um fator importante na expansão da participação dos países latino-americanos no BRICS será a política dos EUA em relação à região sob Donald Trump. Embora seu gabinete ainda não tenha sido aprovado e nenhuma direção clara tenha sido delineada, várias especulações aumentam a incerteza e aquecem as expectativas de diferentes forças, mas não conseguem fornecer uma imagem objetiva. No entanto, está claro que os países latino-americanos mais uma vez se encontram em uma posição em que devem reagir às medidas tomadas pelo hegemon do norte. Os esforços para estabelecer um curso independente, feitos nas últimas décadas por vários governos na região — principalmente de esquerda — ainda não produziram os resultados desejados e não se tornaram uma realidade tangível. Portanto, sua política externa, incluindo em outras áreas, dependerá até certo ponto do fator Washington. Nesse sentido, o BRICS, não apenas para os recém-ingressados Cuba e Bolívia, pode se tornar uma plataforma para ajudar os países latino-americanos a reduzir sua dependência dos EUA e construir rotas alternativas para suas atividades econômicas e de política externa.
Em meio à incerteza global que assola o mundo de hoje, os países latino-americanos estão buscando mecanismos apropriados para avançar e fortalecer suas posições. Entre eles, estão as formas de cooperação internacional baseadas em coalizões, como as oferecidas pelo BRICS, uma parceria que promete benefícios mútuos.
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EL HILO DE NUESTRAS ACCIONES...♥
La Sabiduría indígena dice que cuando no cumples lo que prometemos, el hilo de nuestra acción debe ser completado y atado en algún lugar o se suelta de nuestro lado.
Con el tiempo, los hilos sueltos estarán en nuestros pies y nos impiden caminar libremente... estamos atados a nuestras propias palabras.
Por eso los abuelos nativos americanos tienen la costumbre de seguir el camino y actuar de acuerdo con lo que se dice. Esto conduce a la integridad entre pensar, sentir y actuar en el mundo y nos lleva al camino de la belleza donde hay armonía y prosperidad.
Mitakuye Oyasin
CItlalmazatl
Juan Carlos el Escritor
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El simbolismo de la Naturaleza: Araña
Temida y odiada por muchos, la araña está presente en el universo de símbolos de la humanidad, con connotaciones muy variadas según la cultura y el contexto en el que se interprete.
Por ser huidiza, una cazadora implacable, y por preferir los rincones y la oscuridad, en el mundo cristiano se le asocia con el Infierno, como ha sucedido con otras criaturas con naturaleza similar. En el arte cristiano es el símbolo del ávaro debido a que desangra a la mosca atrapada en su telaraña, como lo hace el ávaro que expolia al hambriento y al necesitado; simboliza al demonio porque, como él, prepara trampas para atrapar a sus presas. Por otro lado, un candelabro de araña representa la luz que viene de lo alto y la defensa y protección que Dios ejerce sobre su iglesia.
Así como en China el murciélago se asocia con la buena fortuna, lo mismo sucede con la araña; cuando esta se descuelga del hilo de su telaraña, significa que la buena suerte pronto caerá del cielo. En el imaginario indígena americano, la diosa madre es una araña enorme que tejió al sol; el mismo sol se relaciona con la telaraña, pues su centro de fuego emana sus rayos, de la misma forma que una telaraña puede ser concéntrica.
En el mundo celta, la telaraña representa la unidad de toda la vida y la existencia; para los egipcios y griegos era el destino; de hecho, en el panteón griego se encontraban las personificaciones del destino, las tres moiras —Cloto, Láquesis y Átropos—, trabajaban en un enorme telas que representaba la vida humana. Cloto tomaba un hilo de la madeja, ella encarnaba el nacimiento; Láquesis lo pasaba por el telar, ella era el transcurrir de la vida; finalmente Átropos cortaba el hilo, símbolo de la muerte. Las tres moiras son tejedoras de la vida, de la misma forma lo es la araña.
Dado que hilar y tejer son actividades asociadas con lo femenino, las arañas se relacionan con lo doméstico, por lo tanto, con la brujería. Cuando una bruja hila y teje, los movimientos que realiza se asemejan a los movimientos de una gran araña, que teje y entreteje la vida y el destino.
Símbolo de la gran madre, la araña es un ser que cumple un papel de suma importancia para el equilibrio natural; debe ser protegida y respetada.
www.tarotdeana.tumblr.com
Lee mitos coreanos aquí.
Lee mitos japoneses aquí.
Lee mitos griegos aquí.
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IMAGENES Y DATOS INTERESANTES DEL DIA 3 DE MAYO DE 2024
Día Mundial de la Libertad de Prensa, Día Internacional de la Tuba, Año Internacional de los Camélidos.
San Ventura y Santa Antonina.
Tal día como hoy en el año 2023
Ocurren sendos tiroteos masivos, uno en Atlanta (EEUU) en el Northside Hospital y otro en Belgrado (Serbia) en la escuela primaria Vladislav Ribnikar. Ambos se saldaron con un balance de 12 fallecidos.
2018
La banda terrorista ETA anuncia en España su disolución y fin definitivo.
2008
El ciclón Nargis destruye la isla de Birmania, causando más de 100.000 muertos y 40.000 desaparecidos.
1997
Comienza en Nueva York un singular torneo de ajedrez entre el superordenador de IBM "Deep Blue" y el campeón del mundo de la especialidad Gary Kasparov, considerado el mejor jugador de todos los tiempos, que acabará con la derrota humana por 2,5 a 3,5 el día 11. Nunca, con anterioridad a este torneo, Kasparov había perdido un encuentro profesional. (Hace 27 años)
1979
En el Reino Unido, Margharet Thatcher, líder del Partido Conservador británico, es elegida primer ministro y se convierte en la primera mujer en Europa que ocupa este puesto. (Hace 45 años)
1968
En la plaza de la Sorbona (París, Francia), se reúne un grupo de estudiantes para escuchar las comparecencias de Cohn-Bendit y sus compañeros. A las cuatro de la tarde la Universidad estará rodeada por la policía que detendrá, en contra de lo pactado, a varios estudiantes. Esto originará numerosas manifestaciones espontáneas. Ha comenzado el "Mayo del 68". (Hace 56 años)
1965
Se realiza la primera transmisión de TV por satélite.
1949
Desde White Sands, EE.UU., se lanza el primer cohete "Viking 1" que logra una altitud de 80,5 kilómetros. Doce cohetes más de este tipo despegarán hasta 1955, recopilando datos de gran utilidad para la carrera espacial que está en sus comienzos. (Hace 75 años)
1947
Entra en vigor la Constitución japonesa de la posguerra, redactada por americanos y con leves correcciones japonesas, que despoja de poder al Emperador Hirohito, convirtiéndolo en una figura meramente simbólica. En su articulado, también recoge el sufragio universal, una declaración de derechos, abole la nobleza y prohíbe a Japón declarar y combatir en otra guerra. (Hace 77 años)
1814
Napoleón llega a su exilio forzado a la isla de Elba, acordado en el Tratado de Fontainebleau, tras abdicar el pasado 11 de abril bajo presión de sus mariscales y sufrir la humillación de mantener su título de Emperador, pero restringido a la pequeña isla de Elba. Once meses más tarde abandonará la isla para iniciar el periodo llamado de los "Cien Días" que culminará con su derrota definitiva en la batalla de Waterloo (Bélgica, 18 de junio de 1815) frente a las tropas británicas dirigidas por el Duque de Wellington y el ejército prusiano de von Blücher. (Hace 210 años)
1524
Cristobal de Olid, conquistador español, desembarca en las costas de lo que hoy es Honduras, en un lugar cercano a Puerto Caballos, en el que funda una villa a la que llama "Triunfo de la Cruz", erigiéndose en caudillo de la región. Hernán Cortés, al enterarse de su traición, enviará contra él una expedición al mando de su primo Francisco de las Casas. Morirá decapitado. (Hace 500 años)
1494
Durante su segundo viaje que zarpó de Cádiz (España) el 25 de septiembre de 1493, Cristóbal Colón descubre la isla de Jamaica, a la que llama Santiago. Atraca en una Bahía a la que bautiza Santa Gloria, por lo espectacular de la vista del lugar. Éste será el principio del exterminio de la población local: Arawaks y Caribes, debido a las enfermedades que llegan con los españoles, ante una población indígena que carece de defensas inmunológicas. Mediante el Tratado de Madrid de 1670, firmado por el reino de Inglaterra y España, Inglaterra tomará el control formal de Jamaica e islas Caimán. (Hace 530 años)
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