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Un video sobre la historia de las pandemias y del exterminio de poblaciones a lo largo de los últimos siglos.
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“Lake Atitlan. Panajachel. 1992. Maya dancers in tiger costumes.” - Thomas Hoepker
#guatemala#mayan culture#native american cultures#latinx#indigenous culture#indigenous#native american#centroamérica#central america#indígena#nativo americano#pueblos indígenas
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This October 12 we stand in remembrance of one of the most iconic and symbolic moments in recent Spanish history:
#¿quién ganará?#¿EL SÍMBOLO DEL NACIONALISMO ESPAÑOL CELEBRANDO EL ETNOCIDIO DE LOS PUEBLOS INDÍGENAS AMERICANOS A LOS QUE COLONIZÓ HACE QUINIENTOS AÑOS?#¿o por el contrario UNA FAROLA?#my original post#nada que celebrar#12 de octubre
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HÊMBA> Edgar Kanaykõ Xakriabá
"O céu respira a terra
Temos que ter cuidado
Pois uma foto é uma imagem"
[ Pagé Vicente Xakriabá, 2019]
Hêmba, na língua Akwê [ o povo Xakriabá pertence ao segundo maior tronco linguístico indígena brasileiro, o Macro-jê, da família Jê, subdivisão Akwê, um dos poucos grupos que habitam Minas Gerais.] traz a ideia de alma e espírito, na alusão da fotografia e imagem. É o nome do livro do fotógrafo e antropólogo paulista Edgar Kanaykô Xakriabá, publicado este ano pela Fotô Editorial, que promete ser o primeiro de uma coleção voltada para autores indígenas, publicação com incentivo do ProAc SP e com a parceria do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) da Universidade de São Paulo (USP) que disponibilizará uma versão permanente em e-book em seu repositório digital.
Fabiana Bruno, professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) edita - com participação de Fabiana Medina e Eder Chiodetto, e escreve o texto do livro, o qual também acomoda escritos do autor e suas narrativas indígenas ( visuais e textuais) que voltam-se não somente para uma poética vernacular, mas fortemente amparados pela produção gráfica do fotógrafo. A publicação teve consultoria da professora Sylvia Caiuby Novaes, do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas ( FFLch) da USP, especialista na Antropologia Visual. ( Leia aqui no blog o excelente livro organizado por ela: Entre arte e ciência, usos da fotografia na antropologia (Edusp, 2016) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/143117323916/entre-arte-e-ci%C3%AAncia-a-fotografia-na-antropologia ).
Edgar Kanaykõ Xakriabá nasceu em São Paulo em 1990 e vive e trabalha na terra Indígena Xakriabá, compreendida entre os municípios de São João das Missões e Itacarambi, no estado de Minas Gerais. É graduado na Formação Intercultural para Educadores Indígenas (Fiei/UFMG) e tem mestrado em Antropologia Social (Visual) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua dissertação, Etnovisão: o olhar indígena que atravessa a lente (2019) é uma discussão acerca da utilização da fotografia pelos povos indígenas como instrumento de luta e resistência e o conceito de imagem, a primeira realizada por um pesquisador indígena em um programa de pós-graduação da UFMG. Sua composição baseia-se em registros fotográficos de sua comunidade Xakriabá, de outros povos, assim como de manifestações do movimento indígena no país.
Não somente para ler ou ver, Hêmba é um livro para uma imersão no universo peculiar do autor, que salvo raras exceções, distingue-se certamente de outras representações dos indígenas já publicadas no Brasil, as quais normalmente limitam-se a explorar o exótico e o superficial, explicitados pelo substantivo beleza. É uma publicação produzida por alguém que faz parte essencial de uma comunidade no sentido mais abrangente, ao incorporar uma colaboração multidisciplinar que assimila questões atuais de representação visual, como parte integrante de um processo mais profundo, filosófico e existencial, que apesar de nos mostrar belas imagens, algumas poucas até mesmo recorrentes, transcende em grande parte sua poética em seu fazer mais ontológico.
A editora Fabiana Bruno, alerta em suas preliminares que "a fotografia é um meio de luta para fazer ver - com outro olhar- aquilo que o povo indígena é." A definição do próprio Edgar Xakriabá de conceber as fotografias no mundo, daí um conjunto de imagens que ganham este título Alma e Espírito- Fotografia e Imagem, palavras que aparentemente sugerem a mesma coisa, mas que de fato não são. Para a professora, a imagem é um dispositivo de resistência em sua linguagem. O gesto fotográfico torna visível mundos e cosmologias indígenas, a resistência e a sobrevivência em histórias: "As fotografias de Edgar Xakriabá correspondem aos próprios atravessamentos da sua história e pertencimento ao mundo das aldeias, relações e compromissos com os povos indígenas sem desvincular-se da construção de um olhar, que define seu trabalho autoral há mais de uma década, no qual se incluem as suas pesquisas no âmbito da sua formação em antropologia." diz a pesquisadora.
Em suas narrativas os argumentos ficam evidentes quando o conteúdo desloca-se do mainstream dos acontecimentos generalizados sistematicamente. Já de início afastando-se das primeiras descrições mitológicas criadas pelos viajantes estrangeiros quando chegaram na América, mediações feitas pelo senso comum, que posicionavam-se diante desta incompreensível alteridade. O historiador americano Hayden White (1928-2018) em seu Trópicos do discurso-Ensaios sobre a crítica da cultura (Edusp, 1994),publicado originalmente em 1978 pela John Hopkins University , já apontava que a humanidade era então definida pela negação do divino ou do que não era animal, classificando os indígenas como estes últimos ou ao contrário como super-humanos, como os antigos patriarcas, algo impreciso, principalmente pelo medievo, escreve a professora Maria Inês Smiljanic da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em seu paper "Exotismo e Ciência: os Yanomami e a construção exoticista da alteridade."
O livro é resultado de associações entre fotografias desveladas como constelações, que emergiram após um longo e profundo mergulho de edição no acervo do autor formado por mais de duas mil imagens. Para ela, o autor " pontua a urgência de se tecer outras histórias não ocidentais da fotografia brasileira, descoladas de uma história única, defendida por muito tempo em campos especializados do conhecimentos." define a editora.
Imagens extremamente líricas, stills de flores abstratos abrem para o leitor a representação de sua cosmogonia, tão cara ao imaginário indígena, a qual ganha a amplitude visual do firmamento em seu esplendor, destacando o cenário da natureza- ao mesmo tempo uma visão poética e um manifesto contrário às atitudes do homem branco que vem desprezando este conceito estabelecendo resultados nefastos. Em seu texto: “Antigamente muitas pessoas eram conhecidas por virar toco, animais, folhas e então se dizia que esta capacidade é uma "ciência" um conhecimento dos antigos. Ver esse "outro mundo" é coisa de gente preparada e que tem "ciência" como os pajés. Ver esse "outro lado" sem os devidos cuidados e a preparação necessária pode levar a uma série de "alucinações" e até mesmo a um estado de loucura. Na aldeia a gente não aprende a lidar com a roça sem lidar com a "ciência" das plantas, dos bichos, dos tempos."
Imagens mais textos consolidam a estrutura ontológica do autor ao continuar pelo caminho natural, flora e fauna, em um belo preto e branco e cores românticas, ora a lembrar uma captura em infra-vermelho, nas árvores, nos ninhos de pássaros, nas asas de uma borboleta, nas patas assombrosas de um réptil, caminhando para uma alegoria do conhecimento ancestral, do homem e a natureza ou nas cores meio borradas próximas das experiências das capturas lisérgicas feitas pela fotógrafa suíça Claudia Andujar com os Yanomami nos anos 1970."Quando uma pessoa mais velha diz de onde veio, sempre aponta com o dedo mostrando que foi de muito longe. Outros relembram que, no passado, eram só um povo, junto com os Xavante e Xerente, formando assim os Akwê, vivendo no Brasil central. Quando se fala em povo Xakriabá, costuma-se dizer que habitam à margem esquerda do Rio São Francisco. Mas no atual território que vivemos não temos acesso ao rio..."
Inegável também é o caráter epistemológico que o autor adiciona ao artístico, quando descreve o conhecimento ancestral em seus textos enquanto procura também o registro mais documental e contemporâneo das manifestações urbanas pela causa indígena, uma vivência politizada de seu grupo, estruturada pelas novas gerações dos povos originários, essenciais no debate de seu tempo.
Se na estética romântica literária, as alegorias foram substituídas pelos símbolos, no sentido de uma ideia geral ou ideal, sendo que a primeira seria mais artificial e exterior ao seu conceito. Entretanto, esta se manifesta no romantismo brasileiro, com a ideia de realismo, como pode-se notar na obra de Machado de Assis (1839-1908) ou Oswald de Andrade (1890-1954), em sua fotografia Edgar Xakriabá aproxima seu imaginário aos detalhes mais emblemáticos e figurativos. Daí, por exemplo, os rituais das lutas indígenas, tão registrados ad nauseam, ganharem nova dimensão pela sua construção mais poética, descartando o confronto e revelando paradoxalmente certa amorosidade em seu extremo realismo.
Não é à toa que a maioria das imagens são noturnas, a reforçar a ideia das constelações, aludida pela editora Fabiana Bruno. Na alegoria proposta pelo autor, “a "noite" guarda seus segredos, como um modo fabulatório de seu projeto criativo, ao articular suas diferentes abordagens, com substratos conceituais estéticos próprios em suas cenas, mas entrelaçadas em um todo, constituintes de uma sedimentação histórica de sua herança e seu estado contemporâneo: " Os Xakriabá, assim dizem os mais velhos, são conhecidos como o povo do segredo. O segredo é importante para manter aquilo que somos. Não no sentido de "preservar" e sim de cuidar, de ter consciência daquilo que é parte. É um tipo de conhecimento que não é transmitido nos mesmos modos do mundo dos brancos. Quando se trata de segredo, há de se remeter ao sagrado..."
"Como almas as fotografias em Hêmba são as próprias evocações de outras existências e memórias." acertadamente escreve Fabia Bruno. " Os seus altos contrastes, de cores vibrantes. luzes e forma intangíveis transparecem como imagens densas e porosas, cujas espessuras resultam não explicações de mundos mas em manifestações de luzes e reverêcias de sinais..." Continua ela: Há de se concordar igualmente com suas ideias de 'temporalidades imemoriais" e da fotografia como o devir exploratório da vida, intrínseca ao seu processo primordial.
Imagens © Edgar Kanaykõ Xakriabá. Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Publisher: Eder Chiodetto
Coordenação editorial: Elaine Pessoa
Edição: Fabiana Bruno
Co-edição Fabiana Medina e Eder Chiodetto
Textos: edição trilíngue ( Akwê/Português/Inglês) Edgar Xakriabá e Fabiana Bruno
Consultoria editorial: Sylvia Caiuby Novaes
Design gráfico: Fábio Messias e Nathalia Parra
Impressão: 1000 exemplares, brochura, papel Munken Lynx Rough Gráfica Ipsis
Para adquirir o livro https://fotoeditorial.com/produto/hemba/
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Shaman by Kypris Aquarelas
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Martha Warren Beckwith
Martha Beckwith, c. 1900. (Arquivos, Biblioteca do Mt. Holyoke College)
Martha Warren Beckwith nasceu em 19 de janeiro de 1871, em Wellesley Hills, Massachusetts, a oeste de Boston, filha de pais professores George Ely e Harriet Winslow (Goodale) Beckwith. A mãe de Harriet era sobrinha-neta de um missionário pioneiro no Havaí, e Harriet foi criada na casa da missão em Kailua. George também esteve nas ilhas como professor e conheceu Harriet lá em 1861. Dois anos após o encontro, Harriet e George se casaram. Em 1867, a família se mudou para a Califórnia e, alguns anos depois, para Massachusetts. Três anos após o nascimento de Martha, os Beckwith retornaram ao Havaí. Além de lecionar na Royal School e no Punahou College, o pai de Martha desenvolveu a Haiku Sugar Plantation em Maui, que acabou sendo administrada pela grande empresa de transporte de Alexander e Baldwin. Enquanto estava em Maui, Martha fez amizade com Anne M. Alexander, que tinha laços familiares com a empresa. Quando jovens, eles estavam entre as poucas crianças brancas que falavam inglês no Haiku e, assim, aprenderam a língua havaiana e participaram de muitos festivais e costumes nativos.
Martha Beckwith descreveu eloquentemente seu interesse pelo folclore nativo "cultivado a partir de uma infância e juventude passadas ao som do tambor hula aos pés da Casa do Sol, em forma de domo, na ventosa ilha de Maui. Lá, vagando ao longo de sua costa rochosa e praias arenosas, explorando seus desfiladeiros a barlavento, cavalgando acima dos penhascos ao luar quando as ondas estavam altas ou nas florestas profundas ao meio-dia, estávamos sempre cientes de uma vida fora do alcance de nós, que chegamos tarde, mas vivida intensamente pela raça gentil e generosa que havia se aventurado há tantos séculos em suas costas" (Beckwith 1970, xxxi). Como não havia escola para crianças brancas na ilha, os pais de Martha educaram ela e sua irmã Mary em casa e insistiram em sua atenção especial à linguagem e à botânica. Como um cronista relembrou, "o Sr. Beckwith frequentemente levava as meninas em longas viagens. Juntos, eles escalavam Haiku Hill, cavalgavam até o topo de Piiholo e entravam na floresta para coletar conchas terrestres e samambaias raras. O Sr. Beckwith amava a natureza, com ardor e entusiasmo contagiantes. Seu senso de humor era aguçado, animando até os rudimentos da gramática latina." Enquanto o pai de Martha explorava a ilha com seus filhos e os treinava em francês e latim, sua mãe, "uma professora especialista e uma conselheira sábia.'' incutiu nas meninas o amor pela narrativa popular. Fleming relembra que a mãe de Martha era uma contadora de histórias talentosa: "'Por favor, mãe, conte-nos uma história' era o prelúdio para muitas horas de entretenimento."
Martha retornou a Massachusetts para sua educação superior no Mount Holyoke College, uma faculdade pioneira de artes liberais para mulheres e alma mater de sua mãe. Martha se formou com um diploma de bacharel em 1893, tendo feito um "Curso Científico" de estudo. Essa trilha incluía estudos em francês, alemão, arte, retórica e Bíblia, além de estudos em psicologia, geometria, trigonometria, botânica, zoologia, astronomia e física. Relembrando em 1928 seus dias de faculdade, Beckwith escreveu, "Agora sei que era o folclore que eu buscava quando perseguia borboletas para a Srta. Clapp, secava flores para a Srta. Hooker e estudava Literatura Oriental com aquela linda mulher cuja magia de cujos interesses me enviou para longe, para a Índia, para ficar no famoso e antigo campo de batalha do Bharata." Refletindo, Beckwith conectou essa busca pelas origens humanas e sua disciplina científica aos seus esforços posteriores no folclore e na vida popular. Em suas palavras, Um registro de museu de coisas intangíveis, que é o negócio do folclorista fornecer… Nosso primeiro ditado então do método científico é a coleta puramente imparcial e objetiva dos fatos reais sobre o pensamento popular, seja diretamente do campo da vida popular hoje, ou de registros literários (como Homero, Heródoto ou os Vedas) onde as ideias populares podem ser distinguidas de sua forma literária. Esses fatos fornecem os espécimes em nossas prateleiras de museu, e por sua classificação e arranjo e o esclarecimento de suas relações entre si e com todo o campo de ideias afins o folclorista científico é responsável. (Beckwith 1928a, 281, 278)
Após se formar em Mt. Holyoke, Beckwith retornou ao Havaí para lecionar em escolas primárias de Honolulu, mas voltou ao continente em 1896 para fazer cursos de inglês e antropologia na Universidade de Chicago. No ano seguinte, ela aceitou uma nomeação como instrutora de inglês no Elmira College, no estado de Nova York. Seu pai morreu em 1898 e, no ano seguinte, buscando aprimorar seu conhecimento linguístico, Martha buscou estudos de línguas na Europa. Ela estudou inglês antigo em Cambridge e francês e alemão na Universidade de Halle an der Saale. Retornando aos Estados Unidos, ela obteve uma posição de instrutora de inglês, desta vez no Mt. Holyoke College. Os costumes e a literatura populares que ela adorava, principalmente do Havaí, pareciam ter pouco lugar no currículo de inglês na época, no entanto, e ela procurou um lar disciplinar que fosse hospitaleiro aos seus interesses culturais populares. Ela pensou ter encontrado isso no florescente estudo da antropologia e, em 1905, foi para a Universidade de Columbia, na cidade de Nova York, para trabalhar em seu mestrado, que recebeu em 1906. Sob a direção de Franz Boas, Beckwith concluiu sua tese sobre as danças tradicionais dos indígenas Moqui e Kwakiutl, e ele ajudou a providenciar sua publicação (Beckwith 1907).
Além de ser informado por antropólogos com interesses em folclore e artes populares, Beckwith também foi influenciado por William Witherle Lawrence, um dínamo acadêmico que dava palestras animadas sobre as relações entre folclore e literatura, particularmente para épicos ingleses durante o período medieval. Lawrence olhou para o folclore para revelar as influências socioculturais na literatura, e publicou estudos de Chaucer e Shakespeare nos quais ele descaradamente apontou as fontes folclóricas comuns das chamadas obras "originais" ou "grandes". Beckwith o citou extensivamente em seu Folklore in America (1931) por desenvolver a importante tese do "valor social" de que "o ponto de vista do público para o qual o artista escreve determina a forma que sua narrativa assume, e que quando um conto popular é a fonte, a história será moldada, não de acordo com a concepção atual de realidade e bom gosto, mas de acordo com a forma tradicional familiar a seus ouvintes" (Beckwith 1931b, 63-64).
Lawrence achou entendimento em Laura Johnson Wylie, que havia publicado Estudos Sociais em Literatura Inglesa e presidido o departamento de Inglês em Vassar (Wylie 1916; Morris 1934). Com a recomendação de Lawrence, em 1909 Beckwith se juntou ao corpo docente em Vassar, uma faculdade de artes liberais para mulheres, como instrutora de Inglês. Beckwith lecionou cursos sobre o "Desenvolvimento da Literatura Inglesa de Beowulf a Johnson" e "Exposição." Também no pequeno corpo docente de Inglês na época estava Constance Rourke, que mais tarde ganhou fama por sua visão do folclore nacional, embora em desacordo com as visões antropológicas de Beckwith sobre a diversidade cultural na América (Rourke 1942, 1959; Beckwith 1931C, 1943). As reivindicações da América a um folclore nativo justificando seu caráter nacional foram um tópico quente de debate em Vassar, e as duas professoras não eram tímidas em agarrar o pódio para expressar suas opiniões.
Beckwith manteve-se firmemente fiel a uma visão heterogênea da América, formada por muitas comunidades étnico-regionais adaptando-se umas às outras, enquanto a irascível Constance Rourke insistiu em uma narrativa mestra decorrente de uma experiência histórica americana (Beckwith 1931b, 64). Embora admitindo que "toda a história da colonização pioneira é de extraordinária importância para nossa compreensão do folclore americano, assim como da literatura americana em si, na medida em que é um produto nativo.'' Beckwith alertou sobre exagerar "aspirações nacionais" da "cultura mecânica de alta potência" e ignorar comunidades existentes que constituem culturas populares (Beckwith 1931b, 55). Ela concordou que a literatura americana poderia refletir fontes populares, mas não deveria ser confundida com o verdadeiro material do folclore. Beckwith pensou que o argumento de Rourke para uma tradição nacional era mais aplicável a "culturas europeias com sua longa história de imaginação popular", mas concedeu que "mesmo aqui na América, um folclore nativo é descobrível cujo padrão dominou as concepções imaginativas e o estilo dos escritores americanos" (Beckwith 1931b, 64; ênfase adicionada). Com sua formação multilíngue e leitura em escrita havaiana e alemã como parte da experiência dos Estados Unidos, Beckwith também se preocupou que Rourke tivesse privilegiado a tradição inglesa ao conceber uma cultura americana em evolução, naturalmente se movendo em direção à unidade.
Em 1913, Beckwith retornou às suas amadas Ilhas Havaianas e ficou até 1915, quando assumiu outro cargo em inglês no Smith College. Durante essa estadia, ela começou a coletar intensivamente o folclore e a mitologia nativos do Havaí. O Havaí exerceu grande influência no pensamento de Beckwith sobre a formação cultural americana. Ela viu em sua experiência lá um processo complexo de deslocamento étnico, fusão em alguns casos, separação em outros e, muitas vezes, adaptação a condições mutáveis. Como ela refletiu em Folklore in America (1931), "Nossa nova raça primitiva, a havaiana, compartilha a cultura americana há quase cem anos e, embora tenha perdido muito do que era nativo e primitivo em sua arte pré-histórica altamente desenvolvida, há sinais de que forças vivas ainda estão trabalhando, moldando as culturas raciais compostas, nativas e estrangeiras, em novas formas de fantasia" (Beckwith 1931b, 55; ênfase adicionada). Ela apareceu pela primeira vez nas páginas do Journal of American Folklore em 1916 com um ensaio sobre a dança havaiana Hula. Ela se baseou no trabalho de Nathaniel Emerson, que assumiu a posição evolucionária da dança como uma tradição que "sobreviveu até os tempos modernos." Mas ela pediu uma visão de performance, estilo e função na dança. Ela especulou que a dança era "como um alfabeto de sinais, de reações fisiológicas convencionalizadas a sugestões emocionais especiais, talvez à excitação de batidas rítmicas. Somado a isso, o jogo pronto de metáforas na fantasia polinésia, estimulado pelo desejo de engrandecer a posição social, impôs a forma literária da canção que a acompanha, e sem dúvida modificou tanto o gesto quanto o simbolismo" (Beckwith 1916, 412).
Também em 1916, com o Tsimshian Mythology de Franz Boas, e sua dependência do folclore para descrever a essência de uma cultura histórica impulsionou Beckwith mais profundamente na mitologia havaiana. O estudo detalhado que ela fez da obra é indicado por sua revisão de onze páginas no Journal of English and Germanic Philology (1918). Sua linha de abertura antecipou seu caso para a interação da antropologia e da literatura para formar um novo híbrido de estudo do folclore. Ela escreveu: "Importante para estudantes de literatura medieval que estão interessados em comparar suas conclusões com as descobertas de etnólogos modernos é esta monografia sobre a mitologia Tsimshian, na qual o Dr. Franz Boas estabelece certos princípios para a difusão do material da história, observando o que realmente acontece entre um grupo distinto de tribos indígenas norte-americanas cuja mitologia assumiu individualidade marcante" (Beckwith 1918, 460). Retoricamente, ela conectou o "grupo distinto" com a "individualidade" de seu folclore. O folclore, em outras palavras, era um "espelho da cultura", relativizado para representar a singularidade de histórias culturais separadas. Seguindo esse pensamento relativista, a busca pelo folclore exigiu trabalho de campo para encontrar pontos de vista nativos, "indo aos próprios criadores de mitos para seus termos de pensamento" (Beckwith 1918, 465). Ela ficou mais entusiasmada com o processo de formação e desempenho do folclore sugerido por Boas como uma direção para o folclorista profissional. Enfatizando o rótulo profissional, ela proclamou que o trabalho ajudou a "iniciar o folclorista no caminho certo em direção a uma análise crítica de seu problema particular" (Beckwith 1918, 467).
Inspirada por Tsimshian Mythology, Beckwith concluiu sua dissertação de antropologia em 1918 na Universidade de Columbia sobre o romance havaiano de Laieikawai, mas não sem irritar Franz Boas (Beckwith 1919). Beckwith contrariou as tendências puristas de Boas de buscar as formas relíquias da tradição primitiva não contaminadas pela sociedade moderna. Ela tomou como tema uma série de jornal do século XIX baseada em uma narrativa oral que Haleole, um escritor havaiano nativo, reinterpretou na esperança de incutir "antigos ideais de glória racial" nas ilhas. Outro detalhe significativo do romance, e uma fonte do interesse de Beckwith em papéis de gênero, foi o fato de que ele se concentrava nas ações de uma heroína. Boas teria preferido que ela continuasse seu trabalho de salvar a tradição tribal e a linguagem dos nativos americanos, e ele questionou sua preocupação com textos literários modernos. Beckwith estava menos interessada nas formas "puras" de tradição imaculada que Boas buscava do que no processo de produção cultural, em suas palavras, "a composição única de uma mente polinésia trabalhando sobre o material de uma velha lenda e ansiosa para criar uma literatura nacional genuína" (Beckwith 1919, 294). Ela procurou peneirar a criação de um épico havaiano de suas complexas fontes polinésias "um estoque comum de tradição". "Um estudo comparativo detalhado dos contos de cada grupo deve revelar características locais", ela escreveu, "mas para nosso propósito a raça polinésia é uma, e seu estoque comum de tradição, que na dispersão e durante os períodos subsequentes de migração foi levado como um tesouro comum da imaginação até a Nova Zelândia ao sul e o Havaí ao norte, e do oeste de Figi até as Marquesas ao leste, repete as mesmas aventuras entre ambientes semelhantes e colorido pelos mesmos interesses e desejos" (Beckwith 1919, 297). Mais do que um estudo de um texto literário, sua dissertação utilizou o trabalho de campo para analisar um processo criativo de formação cultural tendo como pano de fundo a migração étnica e a localização.
Embora trabalhando em antropologia, Beckwith já havia começado a fazer uma ruptura com o folclore ao estudar tradições literárias na sociedade contemporânea. Como Katharine Luomala apontou, ''No início deste século, quando a Srta. Beckwith estava começando na antropologia, a ênfase era mais em recuperar ou reconstruir a cultura pré-europeia dos nativos do que no que os nativos tinham feito com a cultura europeia. Influências europeias alienígenas foram eliminadas dos materiais de origem para revelar o antigo. A Srta. Beckwith, ao que parece, percebeu cedo a importância de estudar o período pós-europeu em si mesmo, de descrevê-lo como ele existia e de valorizá-lo, antes de tudo, independentemente de quais influências alienígenas se misturavam com o antigo, como ainda a cultura dos nativos" (Luomala 1970, xv).
De Boas, Beckwith adotou a ideia do folclore como um reflexo da cultura, e especialmente a proposta da arte como um conceito relativo explorado historicamente dentro de uma cultura (Beckwith 1918). Em The Hawaiian Romance of Laieikawai, Beckwith dedicou uma seção à história "como um reflexo da vida social aristocrática". "Ao humanizar os deuses", ela escreveu, "a ação apresenta uma imagem viva do curso comum da vida polinésia". Ela foi além de uma equação simples, no entanto, ao afirmar distinções sociais, e especialmente papéis de gênero, particulares à forma de romance da tradição. Ela escreveu: "O romance polinésio reflete seu próprio mundo social - um mundo baseado na concepção fundamental de posição social. O vínculo familiar e os direitos herdados e títulos derivados dele determinam o lugar de um homem na comunidade" (Beckwith 1919, 308). Ela de fato identificou a prioridade das mulheres na ordem social. Rompendo com a linha de etnógrafos masculinos anteriores da cultura havaiana, ela argumentou que "mesmo um guerreiro bem-sucedido, para assegurar seu título familiar, buscava uma esposa de uma posição superior. Por essa razão, as mulheres ocupavam uma posição comparativamente importante na estrutura social, e esse lugar é refletido nos contos populares" (Beckwith 1919, 309).
A primeira frase do Hawaiian Mythology de Beckwith (1940) demonstrou amplamente a influência de Boas: "Como a arte narrativa tradicional se desenvolve oralmente entre um povo adorador da natureza como os polinésios pode ser melhor ilustrado ao examinar todo o corpo dessa arte entre um único grupo isolado como os havaianos com referência ao contexto histórico refletido nas histórias e a tradições semelhantes entre grupos aliados nos Mares do Sul" (1970,1). Mas, sem dúvida, sua atenção ao estilo e à performance inspirada pelo estudo literário questionou mais do que Boas o processo criativo das formas folclóricas. Em The Hawaiian Romance of Laieikawai, ela dedicou um capítulo à "Arte da Composição"; e anteciparam explicações orais-formulárias posteriores estabelecidas por Milman Parry sobre as habilidades dos contadores de histórias de realizar longas recitações. Ela observou: "Fórmulas de contagem reaparecem na narrativa em séries repetitivas de incidentes como aqueles que seguem a ação das cinco irmãs do pretendente malsucedido na história de Laieikawai… O contador de histórias, além disso, varia o incidente; ele não segue exatamente sua fórmula, que, no entanto, é interessante notar, é mais fixa na parte do diálogo evidentemente antigo da história do que na ação explicativa" (Beckwith 1919, 321). Provavelmente era isso que ela tinha em mente quando mencionou que seu estudo "reivindica um tipo de interesse clássico" com conexões com épicos europeus.
Beckwith usou a frase de Boas para o processo artístico, "perfeição da forma", para descrever as ideias polinésias de beleza, e ela as via relativamente (Ver Boas [19271 1955; M. Jones 1980a). Ela explicou que os polinésios atribuem a beleza à influência divina tornada visível na natureza. Ela leu a intersecção da estética e da função social no conto popular. Ela então citou os exemplos de Sonhando com a beleza de Laieikawai, o jovem chefe sente seu coração brilhar de paixão por esta "flor vermelha de Puna" enquanto o vulcão ardente queima o vento que sopra em seu seio. Um herói divino deve selecionar uma noiva de beleza impecável; a heroína escolhe seu amante por suas perfeições físicas. Agora, dificilmente podemos deixar de ver que em todos esses casos o deleite é intensificado pela crença de que a beleza é divina e trai a posição divina em seu possuidor. A posição é testada pela perfeição do rosto e da forma. O reconhecimento da beleza, portanto, torna-se regulado por regras expressas de simetria e superfície. A cor também é admirada de acordo com seu valor social. (Beckwith 1919,322) Com essas observações, Beckwith sugeriu que o folclore mais do que reflete a cultura, ele estrutura as relações sociais.
Em Hawaiian Mythology, Beckwith declarou as influências convergentes da antropologia e da literatura em seu estudo de folclore com uma dedicatória aos professores Franz Boas da antropologia e William Witherle Lawrence da literatura (Beckwith 1970, xxxii). A convergência resultou, Beckwith começou a perceber, como um estudo separado do folclore. No entanto, até a década de 1920, não existiam currículos ou cadeiras de professorado distintos para o folclore, embora os alunos pudessem estudar folclore como parte do inglês, antropologia, alemão e espanhol (Boggs 1940). Alunos de Franz Boas, como Alfred Kroeber e Melville Herskovits, ensinaram folclore com destaque, mas compartilharam com Boas a relação do folclore com a antropologia como campo para disciplina (Boas 1938b). Luomala observou que "apesar do treinamento que os alunos de Boas receberam em folclore e do trabalho que muitos deles fizeram nele, Martha Beckwith foi uma das poucas a se tornar mais conhecida como folclorista do que como antropóloga, embora também tenha contribuído para a etnografia dos índios do Havaí, Jamaica e Dakota. Etnografia e arte narrativa oral estão unidas em seu trabalho; uma ilumina a outra" (Luomala 1970, xvi). O fio condutor para Beckwith era a maneira como a tradição reunia grupos e suas artes, e essa visão merecia atenção especial e métodos especiais, ela argumentou (Beckwith 1931b, 1-10). Seu foco na tradição que unia grupos forneceu uma resposta ao problema de reconciliar a diversidade de assuntos no trabalho folclórico (por exemplo, narrativa, crença, arte, discurso) com a unidade conceitual de uma disciplina (ver Oring 1996b).
Enquanto Boas elogiava a perícia literária de Beckwith, seu mentor literário W. W. Lawrence destacou seu trabalho etnológico para elogios especiais. Ele pensou que ao estabelecer uma cadeira em folclore combinando etnologia e literatura, Vassar teria "a honra de iniciar um movimento que poderia muito bem ser imitado por outras instituições". O professor de inglês da Columbia, A. Thorndike, acrescentou em uma carta ao presidente da Vassar, ele próprio um professor de inglês e literatura, que o folclore "é um campo no qual, eu acho, todos nós deveríamos planejar fazer muito mais no futuro".
Procurando dados comparativos para examinar o folclore, ela dividiu sua pesquisa durante as décadas de 1920 e 1930 principalmente entre três grupos raciais diferentes: negros jamaicanos, havaianos nativos (de ascendência polinésia) e nativos americanos nas Dakotas. Concentrando-se na influência da cultura e da história sobre as características raciais ou mentais entre esses grupos, Beckwith promoveu a agenda acadêmica e política da relatividade cultural defendida por Franz Boas. Refutando as teorias raciais de "unidade psicológica" dos evolucionistas do século XIX, Beckwith em cada estudo de caso focou no contato cultural, contexto geográfico e social e singularidade histórica em vez de genética ou desenvolvimento mental como forças que moldavam a sociedade do grupo e suas expressões artísticas. Embora seu trabalho de campo a tenha levado para longe de Poughkeepsie, ela não negligenciou grupos folclóricos próximos de casa. Ela trabalhou com descendentes de colonos holandeses de Mid-Hudson, de quem coletou canções folclóricas, e com mulheres modernas do Vassar College, de quem coletou crenças sobre namoro e adivinhação (Ring et al. 1953; Beckwith 1923).
Com a coleção Vassar, Beckwith tinha vários objetivos. Ela queria mostrar que "lares americanos letrados", como ela escreveu, tinham uma abundância de folclore vivo que funcionava na vida cotidiana. Ela desejava examinar os valores das mulheres contemporâneas como um campo especial de investigação, al��m das crenças de grupos étnico-regionais que dominavam as páginas do Journal of American Folklore e outros periódicos de cultura. Em vez de ditar os tipos de folclore que buscava, ela esperava obter uma imagem da tradição dos próprios portadores da tradição, assim como ela concebeu a ideia em sua pesquisa havaiana. Ela registrou as crenças que as mulheres usavam mais comumente, sugerindo assim o gênero como uma categoria social significativa para a produção do folclore na América. Ela afirmou que as mulheres não precisavam ser "primitivas" ou étnicas para ter um folclore compartilhado. Ela enfatizou que "certas classes de sinais" repetidamente relatadas em periódicos folclóricos por meio de coleções de sinais corporais, clima e sonhos eram "insignificantes". Em Vassar, ela encontrou uma esmagadora maioria de material que se referia, primeiro, a questões de sorte e, segundo, amor e casamento. Ela não via os sinais de boa sorte como sobrevivências de superstições, mas sim como reflexos da vida cotidiana das mulheres. Ela observou na coleção referências que "se relacionam com o interesse do grupo", como obter riqueza em carreiras, andar de carro, escrever cartas e encontrar companhia. Ela achava que a forma generalizada dos sinais de boa sorte era uma dica de que eles não tinham conteúdo sobrenatural, mas eram significativos, no entanto, para enquadrar a identidade na intersecção da feminilidade e da vida universitária. Ela os categorizou como "uma espécie de brincadeira" que "se estende a pessoas maduras na vida social". Ela ressaltou a criatividade na tradição ao apontar para usos folclóricos de "inovações modernas" substituindo ferraduras e pétalas de flores e invenção de novas crenças que serviam aos propósitos do grupo. Ela argumentou que o folclore era um recurso renovável que poderia ser buscado entre grupos "modernos", exemplificados por mulheres universitárias. Argumentando pela constante adaptação da tradição como parte da modernidade, ela escreveu: "Mesmo quando a fé é perdida, a forma permanece, e um novo estoque de formas semelhantes é moldado como elas, mas diferindo em conteúdo e direção de acordo com os gostos e interesses particulares do grupo pelo qual são cultivadas" (Beckwith 1923, 2). Foi um caso dramático na época para os usos situacionais do folclore entre grupos pequenos, muitas vezes temporários, como parte da cena cultural americana diversa (ver Beckwith 1931b, 4-7).
Martha Beckwith em Honolulu, provavelmente depois de 1945. (Arquivos, Biblioteca do Mt. Holyoke College)
Beckwith morreu em 28 de janeiro de 1959, em sua casa em Berkeley, logo após seu octogésimo oitavo aniversário. De acordo com seus desejos, suas cinzas foram enviadas para o túmulo da família em seu amado Maui. De volta a Vassar, alunos e professores ofereceram uma homenagem memorial. Chamando-a de "uma professora inspiradora:" com "devoção obstinada à bolsa de estudos" e "coragem nas muitas dificuldades da pesquisa em seu campo escolhido", os tributários a elogiaram como "uma mulher encantadora e bonita, o melhor tipo de dama e estudiosa vitoriana".
Following tradition: folklore in the discourse of American culture - Simon J Bronner
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#Franco Berardi#crise civilizatória#Trump#apocalipse americano#racismo#genocídio dos povos indígenas
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Caminho do Peabiru que levava nativos do Atlântico para o Pacífico 1.2
O Caminho de Peabiru é uma rota indígena antiga. Para alguns, o significado em guarani é “Terra sem males”, mas são encontradas várias versões para o significado de seu nome. Os Guaranis o chamavam de Peabiru, Piabiru ou Piabiyu, que significa “caminho” em guarani (pia, bia, pe, bia; ybabia: caminho que leva ao céu). Ou Caminho do Peru, sendo a palavra um híbrido de tupi – pe (caminho) + biru…
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Os Gigantes Ruivos da América
A História oral dos Si-te-cah segundo os índios Paiutes De acordo com a história oral dos índios Paiutes, uma tribo nativa das regiões de nevada, Uta, e Arizona, os primeiros homens brancos que ali chegarem, relataram histórias de batalhas de seus ancestrais contra uma raça de terríveis gigantes, com a pele clara e cabelos vermelhos, e que habitavam essa região muito antes dos primeiros índios…
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Vicente Guerrero:
“Fue el que tomó el mando y continuo la lucha independentista tras la muerte de José Maria Morelos. No se rindió y siguió peleando y haciendo planes para asegurar la victoria de los Insurgentes. Tuvo un desarrollo muy enemies to lovers con Agustín de iturbide quien estuvo persiguiendo al ejército insurgente casi desde el principio, pero Guerrero lo convenció a no ser un traidor de clase (iturbide era americano y por lo tanto no era ciudadano español) y a irse a dar unos besos al cerro (abrazo de acatempan) para celebar qué quedaron de acuerdo con el plan de iguala para tomar la cdmx y ganar la independencia. Fue de los que insistió qué se expulsara a los españoles del país, pero tampoco dejo que los lastimaran. Tuvo un breve periodo en la presidencia pero lo terminan fusilando :( También es un personaje muy importante puesto a que era mitad Negro y mitad indígena, destacando así la importancia que le daba. La independencia total de México y al asegurar lis derechos de todos dentro del país”
“The iconique™ sideburns”
"One of the only people who can make those mutton chops look sexy. He was also murdered because he threatened the creole elite."
Micaela Bastidas:
a. “- Key figure in the rebellion of her husband, Túpac Amaru II. - Organized the logistics and funding of the rebellion - Main strategist in the political, military, administrative and counsellor of Túpac Amaru II - She fought before her execution and said she did everything "for her country, for equity and freedom"
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Vila de Salem: Ambientação e Contexto
Os EUA ainda eram uma colônia inglesa. A região chamada de Nova Inglaterra (engloba os estados de Connecticut, Massachusetts e Maine) havia sido estabelecida por dissidentes religiosos que procuravam construir uma sociedade baseada na Bíblia de acordo com sua própria disciplina escolhida.
Entre 1689 e 1692, os nativos americanos continuaram a atacar muitos assentamentos ingleses ao longo da costa do Maine, levando ao abandono de alguns dos assentamentos e resultando em uma inundação de refugiados em áreas como o Condado de Essex - Condado onde fica a Vila de Salem.
Salem Village ou Vila de Salem (atual Danvers, Massachusetts) era uma vila de agricultores puritanos, que ficava a mais ou menos cinco quilômetros de distância da cidade portuária de Salem.(aproximadamente 15 minutos a cavalo ou 30 minutos a pé). A vila é conhecida por sua população fragmentada, que não só sofria de muitas disputas internas, mas também tinha uma relação tensa com a cidade de Salem (atualmente Salem). Os vizinhos da cidade grande consideravam a população muito briguenta e argumentadora.
A vila era povoada por imigrantes vindos de todas as partes da Europa, que pretendiam construir uma sociedade baseada em suas crenças religiosas e escravizados trazidos da África, mas moravam próximo ao vilarejo indígenas das nações Pequot, Massachusetts e Naumkeag.
Muitos reverendos passaram pela vila desde a sua fundação em 1636, nunca permanecendo mais do que um ano no local. até que em 1689, Samuel Parris, irmão do Chefe Comunal (Prefeito), Thomas Parris, assumiu a posição.
A elite dominante (liderada pelos Porter) discordou sobre a escolha de Parris como seu primeiro ministro ordenado, mas os aldeões concordaram em contratá-lo. O que acabou fazendo com que Porter, católico devoto, tivesse a desculpa perfeita para construir uma igreja.
No geral, a vila aceitava relativamente bem homens e mulheres em todos os tipos de trabalhos. Os puritanos acreditavam que homens e mulheres eram iguais aos olhos de Deus, mas não aos olhos do diabo. As almas das mulheres eram vistas como desprotegidas em seus chamados "corpos fracos e vulneráveis". Ainda sim, a crença puritana e a cultura predominante era que as mulheres eram inerentemente pecaminosas e mais suscetíveis à condenação do que os homens.
Eventos e fenômenos estranhos eram comuns em várias partes do lugarejo, o que assustava bastante os moradores. Os indígenas que moravam nas campinas e florestas mais próximas diziam que a terra era amaldiçoada, em especial os terreno da Igreja recém construida em homenagem a Santa Edwiges e a igreja cristã do pastor Parris. Nenhuma das nações tentou avisar os novos vizinhos, pois tinham a esperança de que eles acabassem indo embora por conta disso.
Na vila, há quem acredite nas falas do pastor Samuel Parris de que esses eventos são manifestações do demônio. Já os que acham que é crendices populares ou mentiras, geralmente, ficam do lado da família Porter
A família Porter é uma das mais influentes na região, inclusive há uma ligação dela com a coroa britânica. Eles acreditam que Samuel ou Thomas Parris são os responsáveis por criar e espalhar essas histórias.
Empenhado em acabar com a fama dos Parris, Joseph Porter convidou a Lucrezia Borgia (@queencwps) para abençoar a igreja que foi financiada com o dinheiro deles e de convidar a filha mais nova do rei para passar uma temporada na vila na esperança da história de bruxa, bruxaria e satanismo parassem.
Os Porter são próximos dos Ponsonby (@helterskxlter), Barthes (@litenengel) e Montgomery (@thelvmb ). A ideia deles é aumentar a influência para tirar os Parris do controle da cidade
A fortuna dos Porter vem de inúmeros investimentos em vários negócios, como a Brown Shipping and Yards. Por conta da empresa de navegação e entregas é comum a presença de estrangeiros e comerciantes de outras regiões, já que é a única que faz o transporte de carga pesada para aquela área da Nova Inglaterra, o açougue onde Yrsa (@thebxlly) trabalha.
Alheios a isso ainda tem a família Good. É uma casa composta por 7 mulheres, cujo chefe da casa se encontra sempre fora da cidade, já que ele dá aulas na universidade em Cambridge, há 5 horas de viagem dali.
Começaram os rumores de que a família na verdade é um coven de bruxas e que a matriarca da família, Amélia Good, seria a líder do coven, já que é vista sempre indo até a cidade indo buscar carregamento de livros na Brown Shipping and Yards em nome do marido. Por enquanto, são apenas rumores que ninguém acredita muito, porque Parris está focado em fechar o Prostíbulo local, conhecido como “Casa de Madame Berthe”, e é propriedade de uma cafetina de mesmo nome, que força um sotaque francês falso.
Leitura e erudição, no geral, é vista com maus olhos na Vila de Salem, a menos que você seja da nobreza, burguesia ou clero. Assim como associação com os indígenas e homossexualidade, mas as pessoas evitam comentar sobre porque ninguém quer ser o alvo do sermão do Reverendo Parris.
Pessoas Importantes
Samuel Parris (Michael Fassbender): O Reverendo da Paróquia da Vila de Salem. Casado e com filhos, a história conta que ele foi um dos acusadores responsáveis pelo julgamento das Bruxas de Salem. Era um ministro puritano que metade da Vila amava e a outra metade odiava. Autoritário e inflexível, o fanatismo e a paranoia de Parris, que via o diabo até na própria sombra, ajudaram a criar o clima de medo e histeria que marcou os julgamentos. Aqueles que não apoiavam suas visões religiosas ou políticas se tornavam alvos de desconfiança e, às vezes, relacionados aos supostos atos de bruxaria. Sua influência direta sobre as acusações iniciais e sua recusa em buscar reconciliação após os julgamentos deixaram marcas duradouras na história de Salem. Após os eventos, Parris perdeu o apoio da comunidade e foi forçado a deixar seu posto como pastor em 1696, vivendo uma vida obscura até sua morte em 1720.
Thomas Parris (Ralph Fiennes): Chefe Comunal (Prefeito). Thomas era um líder bastante respeitado na Vila de Salem, por ser justo, religioso e honesto com os moradores locais. Trouxe seu irmão, Samuel para ser o ministro da vila, já que nenhum ministro parecia agradar a população dividida entre radicais e progressistas, sendo o terceiro ministro no espaço de 5 anos. Ele foi um dos primeiros a apoiar as acusações feitas por sua sobrinha Betty Parris e por Abigail Williams, ajudando a legitimar os rumores de bruxaria na vila. Alguns historiadores argumentam que os irmãos Parris usaram os julgamentos para consolidar sua autoridade na comunidade. Após os eventos em 1692, Thomas nunca mais conseguiu vencer uma eleição, sendo forçado a se mudar para Boston - onde morreu alguns anos mais tarde - para fugir da fama de corrupto e covarde por não ter conseguido impedir a decapitação da própria esposa por bruxaria.
Ronald Faulkner (Sean Bean): Xerife de Salem. Faulkner é escocês e veio para Nova Inglaterra a mando do rei. Ele já está em fim de carreira e tem carta branca de Parris para controlar a cidade como bem entender. Ele tem dois assistentes, seu filho George e George Corwin, sobrinho do governador de Connecticut, que quer muito sua posição, apesar de não ter um pingo de preparo.
Edward Brown (Cillian Murphy): Dono da Brown Shipping and Yard. Brown é um ex - membro da Royal Navy e sócio de Joseph Porter na empresa. É solteiro e tem apenas uma irmã, ninguém nunca viu os dois no mesmo lugar, mas todo mundo finge que não acha isso estranho. Se mudou para a vila em 1688 e tem um negócio bastante promissor
Tituba (Rosario Dawson): Tituba foi uma mulher escravizada de origem indígena que desempenhou um papel central nos Julgamentos das Bruxas de Salem em 1692, em Massachusetts, na colônia puritana inglesa da América. Ela foi uma das primeiras pessoas acusadas de praticar bruxaria durante o famoso episódio de histeria coletiva. Tituba veio das ilhas do Caribe, possivelmente Barbados, onde nasceu e viveu antes de ser trazida para Salem por Samuel Parris. Por conta de sua origem, era comum vê-la visitando as nações indígenas na região.
Amelia Good (Kathryn Hahn): Matriarca da família Good. - Casada com o professor James Good, Amélia é uma mulher agradável, mas que evita muito contato com o mulherio da vila e proíbe que as filhas façam o mesmo. Há rumores de que na verdade a família é um coven de bruxas, já que são sempre vistas com livros para todos os lados.
Joseph Porter (Antônio Banderas): Patriarca da família Porter - Investidor e homem muito influente politicamente na região. Católico e devoto de Santa Edwiges, é o principal rival de Thomas e Samuel Parris, foi o responsável pela construção da Igreja de Santa Edwiges e por manter o mosteiro nas proximidades da cidade. Acredita que os Parris são os responsáveis pelo pânico satânico instaurado na vila e pelos eventos estranhos que ocorrem na região
Padre Johns (Wagner Moura): É o pároco trazido por Porter para rivalizar com os Parris. É um homem bastante progressista e educado, tendo inúmeros diplomas e graduações. É secretamente abolicionista e tenta ter a mente aberta quanto aos acontecimentos locais.
Lendas Locais
Bruxo da Floresta (@verswtile): Dizem que é um bruxo muito poderoso, capaz de cuidar de qualquer enfermidade. Aqueles que são atendidos por ele, desaparecem e reaparecem dias mais tardes, sem nenhuma lembrança do ocorrido, mas completamente curados de qualquer que seja a moléstia. Alguns dizem que é um escravizado que fugiu outros que é um indígena de olhos puxados, mas ninguém sabe ao certo se isso é real.
Cavaleiro Sem Cabeça: Ninguém nunca viu, mas é possível escutar se você ficar acordado passado a meia noite, os cascos de cavalo correndo as ruas de Salem. Os mais antigos dizem que é o fantasma de um soldado indígena conhecido como Cara de Cavalo e que teve sua cabeça arrancada por uma machadinha de um rival branco e inglês, por conta disso, ele cavalga à noite em busca de sua cabeça perdida, assombrando os moradores locais e carregando todas as pessoas brancas que estiver pela rua.
A Mulher de Branco: A Mulher de Branco é um espírito que aparece nas noites de lua cheia, na beira do cais de Salem, vestida inteiramente de branco e que vaga pela região, em busca do amor de sua vida, um marinheiro que foi embora e roubou seu coração. Há relatos de que seria muito feia, por isso tem um véu branco lhe cobrindo o rosto e depois de atacar o homem, desaparece sem deixar vestígio.
Zé do Caixão: É como chamam o homem de preto e olhos escuros que vem às fazendas no dia anterior de toda fuga de escravizados. Recebeu o nome por ter as unhas grandes bem parecidas com a do ao agente funerário local Dizem que se você não deixar um presente bom para o Zé do Caixão, todos os seus escravizados irão fugir e sua plantação será incendiada por ofender a entidade
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🇺🇸 Un millar de niños indígenas fueron asesinados en internados de EE.UU.
973 nativos americanos, de Alaska y de Hawái murieron en escuelas internado creadas por el Gobierno estadounidense para erradicar su cultura e imponer la suya, según descubrió el Departamento del Interior de Estados Unidos.
Los cadáveres fueron hallados en 74 lugares diferentes, 21 de los cuales no estaban ni marcados.
Desde principios del siglo XIX hasta finales de la década de los 60 del siglo XX, los gobiernos de Estados Unidos llevaron a cabo un genocidio contra los nativos americanos, cuyos hijos secuestraron y enviaron a internados, donde los asimilaron a la fuerza para arrebatarles su cultura y sus lazos con sus tribus.
A lo largo de 417 escuelas de este tipo en 37 estados diferentes, los niños sufrieron violaciones, abusos sexuales, agresiones, torturas físicas y psicológicas e incluso asesinatos. A casi 19.000 menores se les obligó a convertirse al cristianismo y se les prohibió hablar sus lenguas nativas.
Entre las compensaciones que se piden al Gobierno está crear un memorial para los niños asesinados, educación para el público, inversión en investigar cómo ayudar a las comunidades nativas a "curarse del estrés y el trauma intergeneracional", ayudarlas a investigar más sobre las víctimas de dichos internados y revitalizar las lenguas nativas.
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Aniversario Luctuoso de Miguel Ángel Asturias - Premio Nobel de Literatura 1967
...con tal que se me vaya el insomnio; que inventen algo para dormir… ¡Desesperación, chuparse uno la noche como un caramelo, que no se acaba nunca, y que por fuerza tiene que irse tragando, porque apenas empieza a oscurecer el que no duerme empieza a sentir la noche en la boca, como algo que le quema, que le seca la saliva, que lo estremece…”! -Miguel Ángel Asturias
[Viento fuerte. Trilogía bananera 1] 9 de junio de 1974
Miguel Ángel Asturias Rosales (Ciudad de Guatemala, 19 de octubre de 1899-Madrid, 9 de junio de 1974) fue un escritor, periodista y diplomático guatemalteco que contribuyó al desarrollo de la literatura latinoamericana, influyó en la cultura occidental y, al mismo tiempo, llamó la atención sobre la importancia de las culturas indígenas, especialmente las de su país natal, Guatemala.
Aunque Asturias nació y se crio en Guatemala, vivió una parte importante de su vida adulta en el extranjero. Durante su primera estancia en París, en la década de 1920, estudió antropología y mitología indígena. Algunos científicos lo consideran el primer novelista latinoamericano en mostrar cómo el estudio de la antropología y de la lingüística podía influir en la literatura.
En París, Asturias también se asoció con el movimiento surrealista. Se le atribuye la introducción de muchas características del estilo modernista en las letras latinoamericanas. Como tal, fue un importante precursor del boom latinoamericano de los años 1960 y 1970.
En El señor presidente, una de sus novelas más famosas, Asturias describe la vida bajo la dictadura de Manuel Estrada Cabrera, quien gobernó en Guatemala entre 1898 y 1920. Su oposición pública lo llevó al exilio, por lo que tuvo que pasar gran parte de su vida en el extranjero, sobre todo en América del Sur y Europa. La novela Hombres de maíz, que se considera a veces como su obra maestra, es una defensa de la cultura maya. Asturias sintetiza su amplio conocimiento de las creencias mayas con sus convicciones políticas para canalizar ambas hacia una vida de compromiso y solidaridad. Su obra es a menudo identificada con las aspiraciones sociales y morales de la población guatemalteca.
Tras décadas de exilio y marginación, Asturias finalmente obtuvo amplio reconocimiento en los años 1960. En 1965 ganó el Premio Lenin de la Paz de la Unión Soviética. Luego, en 1967, recibió el Premio Nobel de Literatura, convirtiéndose así en el tercer autor americano no estadounidense en recibir este honor —tras Gabriela Mistral en 1945 y Saint-John Perse en 1960— y el segundo hispanoamericano. Asturias pasó sus últimos años en Madrid, donde murió a la edad de 74 años. Fue enterrado en el cementerio de Pere Lachaise en París.
Ay, como me dueles: Miguel Ángel Asturias
Ay, como dueles, Guatemala: tu miseria, tu hambre, tus andrajos, tus muchachos ignorantes, tus campesinos y obreros mal alimentados, tus hijos víctimas de la violencia degenerada de tus hombres.
Ah, cómo me dueles Guatemala: tanto egoísmo, tanta pereza, tanta irresponsabilidad, tanta brutalidad que encierras.
Pero te canto, mi Guatemala: yo le canto a tus hijos laboriosos, a tus hombres y mujeres trabajadores y responsables que ayudan a los demás con generosidad constante.
Yo le canto a mis padres, a sus vidas admiradas, a su cariño inmenso, a su rectitud probada.
Le canto a tantos ideales nobles y a tantas vidas dedicadas al servicio de los otros hombres.
Yo te canto, mi Guatemala, le canto a tu tierra fértil de olores penetrantes, trópico que se capta por los cinco sentidos, a los jaguares y a los pumas de tus selvas a las irrupciones violentas de tus volcanes, al embrujo de tus lagos, a tus tormentas tropicales.
Le canto al rancho de paja, al perro que ladra, al cerco de alambre, a los maizales campesinos. Guatemala, eres fuerte de piel antigua, estela maya, calles empedradas, acarando en flor, alameda de matilisguates.
Hueles a tela de indio, a cántaro de barro, a incienso, a corozo, a serrín teñido para el Nacimiento o alfombra de Semana Santa.
Déjame que te cante, déjame que llore, déjame que luche por tu desarrollo, por tu gente, por tu pueblo, por mi pueblo.
Déjame que te sueñe a plenitud, déjame que te llame “María linda Chulamar", déjame que te sueñe con justicia social, en paz, trabajadora, llena de progreso, de generosidad, y de educación.
Pero cuando no te sueño, me dueles, Guatemala: me duele el estómago lombriciento de tus niños, el hambre de tus hombres que no han probado sino maíz y fríjol, la frivolidad torpe de tantos ricos repletos de dinero, pero infelices.
Me duele, patria mía. El hedor de tus borrachos, el desenfreno de tus niños que se sienten bestias, que carecen de espíritu y de ideales, que sólo aspiran a comer, dormir, distraerse, engendrar hijos y morir. Ah, cuando me dueles, Guatemala. Lloro y trabajo por ti. -Miguel Ángel Asturias
El señor presidente: Miguel Ángel Asturias (Fragmento) Los pordioseros se arrastraban por las cocinas del mercado, perdidos en la sombra de la Catedral helada, de paso hacia la Plaza de Armas, a lo largo de calles tan anchas como mares, en la ciudad que se iba quedando atrás íngrima y sola. La noche los reunía al mismo tiempo que a las estrellas. Se juntaban a dormir en el Portal del Señor sin más lazo común que la miseria, maldiciendo unos de otros, insultándose a regañadientes con tirria de enemigos que se buscan pleito, riñendo muchas veces a codazos y algunas con tierra y todo, revolcones en los que, tras escupirse, rabiosos, se mordían". Miguel Ángel Asturias (1899-1974)
Literatura, arte, cultura y algo más
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Nativos Américanos(indígenas)
Yute-Nahuatl (Ute-Aztecas)
Este es el territorio de la familia lingüística Yute-Nahuatl recibe este nombre a partir de que el yute (Ute) es, por un lado, uno de los idiomas que se hablan en el extremo norte del área ocupada por esta familia –el estado de Idaho, en los Estados Unidos de America, y de que el náhuatl es, por otro lado, el idioma que se habla en el Centro y extremo sur de la misma área. La familia Yuto-Nahuatl es una de las que abarca mayor territorio en el continente americano y que comprende uno de los conjuntos de idiomas más numerosos. mestizo nativosamericanos Raza
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Perspectivas latino-americanas para os BRICS
Artigo escrito por - Tatiana Vorotnikova - Doutor em Ciência Política, Secretário Acadêmico do Instituto de Estudos Latino-Americanos, Academia Russa de Ciências
A Cúpula do BRICS realizada em Kazan de 22 a 24 de outubro de 2024 chamou a atenção para vários fatores definidores em relação aos países latino-americanos que serão importantes para o desenvolvimento político e econômico do continente no curto prazo. Com a admissão de dois países desta região como membros associados do bloco, a presença latino-americana no grupo de países em desenvolvimento que buscam aumentar seu peso na formação da nova ordem mundial deve crescer. Bolívia e Cuba se juntaram ao BRICS como parceiros, juntamente com outros 11 países: Argélia, Bielorrússia, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã. Junto com os principais países do BRICS e os novos membros que se juntaram um ano antes, isso significa um formato fundamentalmente novo de interação internacional, onde a diversidade de participantes cria uma plataforma para diálogo polifônico. Embora seus interesses abrangentes se alinhem, cada país tem suas próprias prioridades e expectativas da associação ao BRICS.
Interesses da Bolívia
O Estado Plurinacional da Bolívia está desenvolvendo um modelo econômico de esquerda que prioriza a redistribuição social das receitas estatais, geradas principalmente pela exploração dos recursos naturais do país. A Bolívia é rica em hidrocarbonetos, principalmente gás natural, e detém os maiores depósitos de lítio do mundo, estimados em mais de 21 milhões de toneladas. Embora a exportação de hidrocarbonetos bolivianos (principalmente para os vizinhos Brasil e Argentina) continue sendo uma fonte de receita tradicional, a indústria do lítio é uma adição relativamente recente às prioridades econômicas estrangeiras do país. A nacionalização do lítio em 2008 deu início ao desenvolvimento dos depósitos da Bolívia, mas por vários motivos — que incluem dificuldades em atrair investimentos, falta de infraestrutura tecnológica, oposição de comunidades indígenas e organizações ambientais locais — a exploração em larga escala dos depósitos nunca foi lançada, além de alguns projetos -piloto . Foi somente em 2021 que duas empresas chinesas e o Uranium One Group da Rússia, parte do circuito de gestão da empresa estatal Rosatom, venceram a licitação de desenvolvimento.
Ao se juntar ao BRICS como parceiro, La Paz visa consolidar sua posição como fornecedora de lítio bruto para o mercado global. Dada a vasta escala de suas reservas nacionais, o governo boliviano está interessado em expandir seu grupo de investidores internacionais. Por sua vez, La Paz está pronta para oferecer aos seus parceiros cooperação em outras áreas, como recursos energéticos e produção de alimentos. Os países do BRICS já dominam as relações econômicas externas da Bolívia, liderados pelo Brasil (US$ 3,5 bilhões), China (US$ 3,5 bilhões) e Índia (cerca de US$ 2 bilhões), que é um grande importador de ouro boliviano. Além do comércio, a China também é um investidor ativo em projetos de infraestrutura e tecnologia bolivianos.
A cooperação com a Rússia está se tornando mais importante para a Bolívia. O acordo de lítio é parte de uma estratégia mais ampla entre os dois governos para incentivar o investimento em setores-chave. À margem da Cúpula de Kazan, os presidentes Luis Alberto Arce e Vladimir Putin realizaram uma reunião bilateral para discutir tecnologias nucleares conjuntas (a Bolívia abriu um exclusivo Centro de Pesquisa e Tecnologia Nuclear El Alto (CNRT) de alta altitude, projetado para aplicações nucleares pacíficas e construído por especialistas russos), cooperação em educação, contratos de lítio e outras questões que aproximam os interesses das duas nações. La Paz e Moscou também compartilham uma visão para construir uma ordem mundial global e defendem um mundo multipolar.
Ao mesmo tempo, a complexa situação política na Bolívia e as condições em que o país pode se encontrar nas eleições gerais de 2025 não podem ser ignoradas. A disputa pela candidatura presidencial ameaça desfazer o projeto político que vem se desenrolando no país desde 2006. Divisões sociais e uma crise econômica estão alimentando profunda incerteza e pessimismo na sociedade boliviana sobre as perspectivas de desenvolvimento do país. O BRICS pode ser uma nova oportunidade para avanços econômicos se o curso atual for mantido após as eleições. No entanto, se as forças de oposição chegarem ao poder, a Bolívia pode muito bem seguir o caminho da Argentina, que abandonou os planos de se juntar ao bloco após uma mudança de governo.
Expectativas de Cuba
Para Cuba, o apoio internacional dos países do BRICS significa uma chance de superar sua crise multifacetada e de longa data, que a ilha não pode enfrentar sozinha. Havana vê seus principais objetivos como combater medidas restritivas unilaterais dos EUA e buscar fontes alternativas de financiamento. Embora Cuba mantenha relações comerciais com todas as nações do BRICS, sua participação no volume total de negócios é modesta. A China é o principal parceiro comercial entre os membros do BRICS, respondendo por cerca de 13% do comércio exterior de Cuba. O comércio entre as duas nações teve seu maior crescimento entre 2005 e 2015, mas nos últimos anos houve um declínio na interação cubano-chinesa. Embora Cuba tenha aderido à Iniciativa Cinturão e Rota da China em 2018, resultados significativos ainda não se materializaram. Os países latino-americanos respondem por um terço do comércio exterior cubano, com a participação do Brasil em apenas 3,2%. A expansão das relações comerciais e econômicas com a Rússia elevou sua participação no comércio de Cuba para 7%. O fortalecimento das relações econômicas externas é, portanto, uma das principais prioridades de Cuba.
Enquanto isso, o principal obstáculo para essa meta é o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, com Cuba consistentemente apelando à comunidade internacional para exigir seu levantamento. Embora as relações bilaterais tenham descongelado durante a administração de Barack Obama, e ambos os lados tenham tentado encontrar um ponto em comum em algumas questões fundamentais, nenhum deles está pronto para abandonar sua posição. Nem a reaproximação de Havana com os BRICS sinaliza um afastamento completo das tentativas de se envolver com Washington de forma construtiva. Os EUA ainda estarão no foco de Cuba. No entanto, dado o novo equilíbrio na Casa Branca após as eleições recentes, não será fácil para Havana manter o status quo e impedir que o hegemon aumente sua pressão.
Contradições entre Venezuela e Brasil
Um país que compartilha as aspirações de Cuba é a Venezuela, que enfrenta severas sanções ocidentais e uma grave crise econômica. Caracas conta principalmente com a assistência da Rússia e da China, mas as relações da Venezuela com outros membros do bloco são muito mais complexas. Por exemplo, isso é verdade para os laços da Venezuela com a Índia, que giram em torno da demanda da Índia por petróleo deste país bolivariano. Devido às sanções dos EUA, a Índia interrompeu as importações de petróleo de Caracas em 2019, mas está pronta para retomar a cooperação após as restrições serem amenizadas. Dito isso, Nova Déli não fornece nenhum apoio político ao governo venezuelano, e as perspectivas de ampliação dos laços em outras áreas são escassas.
O veto do Brasil à inclusão da Venezuela no grupo de parceiros do BRICS expôs profundas divisões na região e intensificou a cisão no cenário político de esquerda da América Latina. O fato de ter sido a posição do Brasil, o único representante da região no BRICS, que se tornou um obstáculo para a Venezuela, desencadeou a maior reação e amargo antagonismo de Caracas. Para Nicolas Maduro e sua equipe, a potencial adesão ao BRICS parece ser um importante objetivo de política externa. Com laços estreitos com a Rússia e boas relações com algumas nações asiáticas e africanas, a Venezuela parecia bem posicionada para admissão. Além disso, o país tem relações sólidas com vários membros do BRICS, incluindo Irã e China. Em 2023, Caracas assinou um acordo de parceria estratégica para todas as condições climáticas com Pequim (a China tem acordos semelhantes apenas com Rússia, Bielorrússia e Paquistão). Até recentemente, não havia oposição aberta à adesão da Venezuela ao grupo.
Enquanto isso, Venezuela e Brasil passaram por rupturas diplomáticas no passado recente. Em 2019, as relações foram rompidas depois que o então presidente brasileiro Jair Bolsonaro reconheceu o líder da oposição Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela. Os laços diplomáticos só foram restaurados em 2023, quando Luiz Inácio Lula da Silva retornou ao poder no Brasil. No entanto, as relações entre as duas nações azedaram novamente após as eleições presidenciais no país bolivariano em julho de 2024, quando Maduro foi declarado vencedor. Os resultados continuam não reconhecidos por vários países, incluindo o Brasil, que pediu oficialmente a divulgação dos registros eleitorais e reteve o reconhecimento do atual governo venezuelano. Essa cisão exacerbou a disputa sobre o veto do Brasil, levando Maduro a chamar seu embaixador de volta para consultas e fazer comentários duros contra o Brasil. Para piorar a situação, o Brasil deve presidir o BRICS em 2025, o que torna improvável que a Venezuela se junte ao bloco antes que ele conserte os laços com Brasília. Dada a consistência e firmeza do Brasil na condução de sua política externa, o assunto pode ter que ser congelado por tempo indeterminado.
As aspirações do Brasil
Até agora, o Brasil continua sendo o único país latino-americano representado no BRICS como membro pleno. Ele desempenha um dos principais papéis na promoção da agenda do Sul Global no cenário global. Central para esse esforço é Lula da Silva, que, durante seus dois mandatos presidenciais anteriores (2003–2006, 2007–2011), buscou uma política ativa de fortalecimento de laços com nações em desenvolvimento na Ásia e na África. Seu comprometimento com o multilateralismo na política externa reflete a tradição nacional de posicionar o país como uma potência regional com ambições globais.
A rotação da presidência do BRICS, juntamente com a extensão do mandato de Dilma Rousseff como chefe do Novo Banco de Desenvolvimento, provavelmente favorecerá a capacidade do Brasil de expandir seu papel no grupo e no mundo. Em um clima político doméstico desafiador, onde o governo enfrenta forte oposição de grande parte da sociedade, o sucesso na arena internacional será crucial para Lula da Silva. Enquanto o gigante sul-americano agora luta para consolidar os vizinhos latino-americanos ao seu redor e impulsionar a integração regional, a atual diplomacia brasileira tem focado seus esforços em iniciativas globais. O engajamento internacional faz parte da identidade nacional brasileira. Sua tradição histórica de assumir o papel de líder regional em fóruns multilaterais e a experiência acumulada que Brasília alavanca como um ativo diplomático permitem que ele atue na arena internacional a partir de uma posição que supera em muito a de uma nação em desenvolvimento sobrecarregada por grandes problemas socioeconômicos internos e carente das capacidades militares das grandes potências. A visão do Brasil de um mundo baseado em regras internacionais, onde cada nação tem voz, é o que ele busca promover no contexto global, aproveitando o potencial do BRICS.
Fatores externos
Outras nações latino-americanas também sinalizaram sua disposição de se juntar ao bloco. Entre elas, Honduras, Nicarágua (que apresentou inscrições antes da Cúpula de Kazan em 2024) e Colômbia, destacando amplo interesse e intenção de aprofundar a cooperação dentro do paradigma do Sul Global. Além disso, não se pode descartar que a adesão da Argentina ao BRICS, que foi denunciada pelo presidente Javier Milei, possa permanecer na agenda e ser adiada por um tempo. Como a Argentina já foi convidada e seu cenário político é fluido, a perspectiva de se juntar ao bloco pode se tornar uma realidade para este país se as forças alinhadas ao BRICS retomarem o poder em Buenos Aires.
Finalmente, um fator importante na expansão da participação dos países latino-americanos no BRICS será a política dos EUA em relação à região sob Donald Trump. Embora seu gabinete ainda não tenha sido aprovado e nenhuma direção clara tenha sido delineada, várias especulações aumentam a incerteza e aquecem as expectativas de diferentes forças, mas não conseguem fornecer uma imagem objetiva. No entanto, está claro que os países latino-americanos mais uma vez se encontram em uma posição em que devem reagir às medidas tomadas pelo hegemon do norte. Os esforços para estabelecer um curso independente, feitos nas últimas décadas por vários governos na região — principalmente de esquerda — ainda não produziram os resultados desejados e não se tornaram uma realidade tangível. Portanto, sua política externa, incluindo em outras áreas, dependerá até certo ponto do fator Washington. Nesse sentido, o BRICS, não apenas para os recém-ingressados Cuba e Bolívia, pode se tornar uma plataforma para ajudar os países latino-americanos a reduzir sua dependência dos EUA e construir rotas alternativas para suas atividades econômicas e de política externa.
Em meio à incerteza global que assola o mundo de hoje, os países latino-americanos estão buscando mecanismos apropriados para avançar e fortalecer suas posições. Entre eles, estão as formas de cooperação internacional baseadas em coalizões, como as oferecidas pelo BRICS, uma parceria que promete benefícios mútuos.
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EL HILO DE NUESTRAS ACCIONES...♥
La Sabiduría indígena dice que cuando no cumples lo que prometemos, el hilo de nuestra acción debe ser completado y atado en algún lugar o se suelta de nuestro lado.
Con el tiempo, los hilos sueltos estarán en nuestros pies y nos impiden caminar libremente... estamos atados a nuestras propias palabras.
Por eso los abuelos nativos americanos tienen la costumbre de seguir el camino y actuar de acuerdo con lo que se dice. Esto conduce a la integridad entre pensar, sentir y actuar en el mundo y nos lleva al camino de la belleza donde hay armonía y prosperidad.
Mitakuye Oyasin
CItlalmazatl
Juan Carlos el Escritor
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