#exploração do Rio Paraguai
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edsonjnovaes · 10 months ago
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Caminho do Peabiru que levava nativos do Atlântico para o Pacífico 1.2
O Caminho de Peabiru é uma rota indígena antiga. Para alguns, o significado em guarani é “Terra sem males”, mas são encontradas várias versões para o significado de seu nome. Os Guaranis o chamavam de Peabiru, Piabiru ou Piabiyu, que significa “caminho” em guarani (pia, bia, pe, bia; ybabia: caminho que leva ao céu). Ou Caminho do Peru, sendo a palavra um híbrido de tupi – pe (caminho) + biru…
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arkaonlinecontabilidade · 1 year ago
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O Brasil: Localização, Fronteiras, Capitais e Principais Cidades
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Descubra tudo sobre a localização geográfica do Brasil, suas fronteiras e as principais cidades do país. Leia mais para conhecer todos esses detalhes importantes. O Brasil, um dos maiores países da América do Sul, possui uma localização privilegiada e uma vasta extensão territorial. Localizado na região tropical, o Brasil faz fronteira com diversos países e possui uma diversidade cultural e geográfica impressionante. Neste artigo, exploraremos a localização geográfica do Brasil, bem como suas fronteiras e as principais cidades do país. Localização Geográfica do Brasil O Brasil está localizado na América do Sul, ocupando a maior parte do continente. Com uma extensão territorial de aproximadamente 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o país é o quinto maior do mundo em área. A localização geográfica do Brasil é privilegiada, pois possui uma ampla costa banhada pelo Oceano Atlântico, com uma extensão de mais de 7 mil quilômetros. Isso proporciona ao país uma grande variedade de climas, desde o tropical até o subtropical. O território brasileiro também é cortado por uma das maiores bacias hidrográficas do planeta, a Bacia Amazônica. Com uma área de aproximadamente 7 milhões de quilômetros quadrados, ela abriga o Rio Amazonas, o rio mais extenso e caudaloso do mundo. Fronteiras do Brasil O Brasil é um país que possui uma extensa fronteira terrestre, com mais de 16.000 quilômetros de extensão. Essas fronteiras são compartilhadas com 10 países diferentes, tornando o Brasil um país de grande importância geopolítica na América do Sul. As fronteiras do Brasil são condicionantes por rios, montanhas e marcos geográficos naturais. Elas são divididas em duas categorias principais: fronteiras terrestres e fronteiras marítimas. As fronteiras terrestres do Brasil cobrem uma vasta extensão e estão presentes nas regiões norte, sul e oeste do país. - A fronteira sul do Brasil faz divisão com o Uruguai, que é o menor país da América do Sul. Essa fronteira é marcada principalmente pela presença de rios, como o Rio Quaraí. - A fronteira oeste do Brasil é compartilhada com Argentina, Paraguai e Bolívia. Essa fronteira é marcada por rios importantes, como o Rio Paraná e o Rio Paraguai. - A fronteira norte do Brasil faz divisão com Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Essa fronteira é marcada principalmente pela presença da Floresta Amazônica. Além das fronteiras terrestres, o Brasil também possui fronteiras marítimas, que abrangem uma vasta extensão no Oceano Atlântico. Essas fronteiras marítimas são compartilhadas com países como Uruguai, Argentina, Paraguai, Suriname e Guiana Francesa. Através dessas fronteiras marítimas, o Brasil tem acesso a importantes rotas comerciais e recursos naturais do oceano. Principais Cidades do Brasil O Brasil é um país com várias cidades importantes e pulsantes. Essas cidades são o coração do país e oferecem uma diversidade de culturas, atividades e oportunidades para seus habitantes e visitantes. Uma das principais cidades do Brasil é São Paulo. Localizada na região sudeste do país, São Paulo é conhecida como a maior cidade da América Latina. Com uma população diversificada e uma economia forte, São Paulo oferece uma variedade de opções de entretenimento, restaurantes, comércio e vida noturna. O Rio de Janeiro é outra cidade famosa e querida pelos turistas e brasileiros. Conhecida por suas praias paradisíacas e pelo icônico Cristo Redentor, o Rio de Janeiro é um destino imperdível. A cidade também é famosa pelo seu Carnaval, considerada um dos maiores eventos do mundo. Capitais do Brasil - Rio Branco, Acre: Situada na região Norte do Brasil, Rio Branco é conhecida por sua rica história ligada à exploração da borracha. A cidade mistura modernidade com tradições amazônicas, oferecendo uma experiência cultural única. - Maceió, Alagoas: Maceió é famosa por suas praias de águas cristalinas e areia fina. A capital de Alagoas encanta visitantes com sua orla marítima deslumbrante e uma gastronomia rica em frutos do mar. - Macapá, Amapá: Localizada às margens do Rio Amazonas, Macapá é única por estar cortada pela Linha do Equador. A cidade é um portal para a Amazônia, com uma cultura vibrante e paisagens naturais impressionantes. - Manaus, Amazonas: Coração da Amazônia, Manaus é um centro de biodiversidade e cultura indígena. A cidade é ponto de partida para explorar a floresta amazônica e possui atrações como o Teatro Amazonas, uma joia arquitetônica. - Salvador, Bahia: Primeira capital do Brasil, Salvador é um caldeirão cultural. Conhecida pelo seu carnaval, música, dança e culinária afro-brasileira, a cidade é um símbolo da história e diversidade do país. - Fortaleza, Ceará: Com suas praias urbanas e o famoso forró, Fortaleza é um destino vibrante. A capital do Ceará também é conhecida pela sua rica produção artesanal e pela animada vida noturna. - Brasília, Distrito Federal: Projetada por Oscar Niemeyer, Brasília é um marco da arquitetura moderna. A capital do Brasil impressiona com seus monumentos icônicos e a organização urbana inovadora. - Vitória, Espírito Santo: Vitória, uma ilha capital, é conhecida por suas belas praias e forte influência da cultura portuguesa. A cidade combina natureza, história e uma culinária marcada pelo pescado. - Goiânia, Goiás: Goiânia destaca-se por sua arquitetura art déco e áreas verdes. A capital de Goiás é um centro cultural, especialmente famoso pela música sertaneja. - São Luís, Maranhão: São Luís, com seu centro histórico declarado Patrimônio Mundial, é famosa por suas construções coloniais e a vibrante cultura do Bumba Meu Boi. - Cuiabá, Mato Grosso: Porta de entrada para o Pantanal e a Chapada dos Guimarães, Cuiabá é um destino para amantes da natureza. A capital de Mato Grosso também é conhecida pela sua culinária saborosa e variada. - Campo Grande, Mato Grosso do Sul: Campo Grande, conhecida como Cidade Morena, é um ponto de partida para explorar o Pantanal. A cidade tem uma cultura rica, influenciada pela presença de diversas comunidades indígenas. - Belo Horizonte, Minas Gerais: Conhecida por sua hospitalidade e culinária mineira, Belo Horizonte é um centro cultural e artístico. A cidade também é famosa por estar próxima a cidades históricas como Ouro Preto e Mariana. - Belém, Pará: Porta de entrada para a Amazônia, Belém é famosa pelo Círio de Nazaré, uma das maiores festas religiosas do Brasil. A cidade é um caldeirão de culturas e sabores, destacando-se pela sua culinária única. - João Pessoa, Paraíba: Conhecida por suas praias tranquilas e um belo pôr do sol na Praia do Jacaré, João Pessoa é uma das capitais mais antigas do Brasil. A cidade preserva um rico patrimônio histórico e cultural. - Curitiba, Paraná: Curitiba é reconhecida por sua qualidade de vida e inovações urbanísticas. A capital do Paraná tem parques e áreas verdes abundantes, além de uma cena cultural diversificada. - Recife, Pernambuco: Recife, com seu carnaval multicultural e a histórica Olinda nas proximidades, é um centro de arte e cultura. A cidade é conhecida por seus canais e pontes, ganhando o apelido de "Veneza Brasileira". - Teresina, Piauí: Teresina, única capital nordestina não localizada no litoral, é conhecida pelo seu calor e hospitalidade. A cidade tem um forte patrimônio cultural e é cercada por rios que proporcionam belas paisagens. - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Famosa mundialmente por suas praias icônicas como Copacabana e Ipanema, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, o Rio de Janeiro é um símbolo do Brasil. A cidade oferece uma combinação única de beleza natural e efervescência cultural. - Natal, Rio Grande do Norte: Conhecida como a "Cidade do Sol", Natal tem algumas das praias mais bonitas do Brasil. A capital do Rio Grande do Norte é famosa por suas dunas e pelo histórico Forte dos Reis Magos. - Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Porto Alegre, com sua forte influência cultural europeia, é conhecida pela tradição do churrasco e pelo mate. A capital gaúcha tem uma vida cultural rica, com muitos museus e espaços artísticos. - Porto Velho, Rondônia: Porto Velho, às margens do Rio Madeira, é um importante centro para a exploração da Amazônia. A cidade tem uma cultura diversa, influenciada pela presença de migrantes de várias partes do Brasil. - Boa Vista, Roraima: Única capital brasileira no Hemisfério Norte, Boa Vista se destaca por sua organização urbana em formato radial. A cidade é um ponto de encontro de culturas indígenas e nordestinas. - Florianópolis, Santa Catarina: Conhecida como "Ilha da Magia", Florianópolis combina praias deslumbrantes, uma forte cultura açoriana e uma vida noturna agitada. A capital catarinense é um dos principais destinos turísticos do sul do Brasil. - São Paulo, São Paulo: A maior cidade do Brasil, São Paulo é um centro econômico e cultural. Conhecida pela sua diversidade, a cidade oferece uma vasta gama de atividades culturais, gastronômicas e de entretenimento. - Aracaju, Sergipe: Aracaju, com suas praias tranquilas e orla bem estruturada, é uma cidade acolhedora. A capital de Sergipe tem uma cultura rica, com destaque para o folclore e a dança. - Palmas, Tocantins: A mais jovem capital brasileira, Palmas é planejada e cercada por belezas naturais, como o Lago de Palmas. A cidade é um ponto de partida para explorar as belezas do Tocantins, incluindo o Jalapão. Leia: O Que as Buscas na Internet Dizem Sobre Nós? Read the full article
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agropr · 2 years ago
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Bernardo Antônio Pereira Rezende, mestrando da USP, filho de agricultores paulistas, decide rumar para o oeste do Paraná, estado vizinho, em busca de campo para sua pesquisa. Durante nove (9) meses, centrou seus estudos na produção de grãos, em razão de que estava no 5º maior polo do agronegócio brasileiro. Durante esse processo, abordou desde a colonização italiana, às bases sócio-culturais, o turismo e a gastronomia típica. Bernardo explorou, também, aspectos relacionados ao cultivo de alguns grãos do estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Constatou a exploração do agronegócio brasileiro nos países fronteiriços com o estado do PR, Paraguai e Argentina. Sua área de pesquisa, na USP, inclui como metodologias algumas entrevistas, visitas de campo, formulação apresentação de dados em relação ao uso de agrotóxicos, tendo em vista a expansão da produção de grãos.
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argentinaaa · 2 years ago
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*HISTORIA DA ARGENTINA*
Os espanhóis se estabeleceram e começaram a colonizar a região da Argentina em 1516,
A Argentina é um país localizado no sul da América do Sul. Sua capital é a cidade de Buenos Aires. É o segundo maior país em área do subcontinente. Os climas da Argentina variam de tropical a subártico, devido à sua extensão longitudinal.
uando o navegador espanhol Juan Diaz de Sólis, navegando pelo Rio da Prata, tornou oficial a conquista do território. Até então, a região dos pampas era habitada por nações indígenas e a região norte era parte do Império Inca. A capital, Buenos Aires, foi fundada em 1534.Registros arqueológicos provam à presença dos primeiros habitantes na região da Argentina há aproximadamente 13 mil anos. Segundo estudos, esses habitantes eram nômades.
Ainda no século XVI é iniciada a exploração da prata na região. No século XVII os espanhóis passam a utilizar a mão de obra indígena para a exploração da prata. Aos poucos os povos indígenas foram sendo conquistados e dizimados pelos espanhóis. Os índios guaranis argentinos foram catequizados pelas missões jesuíticas nesse mesmo período. A Companhia de Jesus foi expulsa da Argentina em 1767.
Em 9 de julho de 1816 a Argentina se tornou independente. Devido à exigência de autonomia provincial feita pelos federalistas do interior, e da oposição a essa autonomia dos unitaristas de Buenos Aires, após a Independência iniciou-se a guerra civil. Somente em 1853 os unitaristas conseguiram promulgar a Primeira Constituição da Argentina. Em 1865, a Argentina forma com o Brasil e o Uruguai a tríplice aliança, para lutar contra as forças paraguaias. A Guerra do Paraguai foi vencida pela tríplice aliança em 1879.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/argentina/historia-da-argentina/
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radiorealnews · 3 years ago
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profilustre · 4 years ago
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MP que viabiliza desestatização da Eletrobras será analisada pelo Senado
MP que viabiliza desestatização da Eletrobras será analisada pelo Senado
O Senado deve analisar em breve a Medida Provisória 1.031/2021, que viabiliza a desestatização da Eletrobras, estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia que responde por 30% da energia gerada no país. A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (20), o relatório do deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). A MP perde a validade em 22 de junho.
O modelo de desestatização prevê a emissão de novas ações da Eletrobras, a serem vendidas no mercado sem a participação da empresa, resultando na perda do controle acionário de voto mantido atualmente pela União.
Essa forma de desestatização é a mesma proposta no PL 5.877/2019, que o governo enviou em 2019 mas não foi adiante. Apesar de perder o controle, a União terá uma ação de classe especial (golden share) que lhe garante poder de veto em decisões da assembleia de acionistas, a fim de evitar que algum deles ou um grupo de vários detenha mais de 10% do capital votante da Eletrobras.
De acordo com o texto do relator, esse tipo de mecanismo poderá ser usado para a desestatização de outras empresas públicas.
Termelétricas
Antes da votação, Elmar Nascimento reformulou o parecer e retirou, dentre as condições da capitalização da Eletrobras, a contratação de energia de reserva de termelétricas movidas a gás natural em montante equivalente a 1.000 MW em estado do Nordeste que ainda não tenha gasoduto e outros 5.000 MW nas regiões Norte e Centro-Oeste.
Entretanto, segundo o texto aprovado, o governo terá de contratar essas térmicas por 15 anos, com entrega de 1.000 MW em 2026, 2.000 MW em 2027 e 3.000 MW em 2028. O preço será o teto estipulado no leilão de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2019 para térmicas a gás natural (leilão A-6).
Garantias
A operação acionária de capitalização da Eletrobras só ocorrerá após a transformação da MP em lei, mas o texto já permite ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) iniciar os estudos para a emissão das novas ações.
Mesmo após a capitalização, as garantias concedidas pela União à Eletrobras e a suas subsidiárias continuarão valendo para os contratos firmados anteriormente.
“Buscamos redirecionar para os pequenos e médios consumidores, e não para os grandes, os principais benefícios dessa importante mudança no marco do setor elétrico”, afirmou o relator.
Eletronuclear e Itaipu
O texto autoriza o governo federal a criar uma empresa pública ou sociedade de economia mista para administrar a Eletronuclear (que controla as usinas de Angra) e a Itaipu Binacional. Por questões constitucionais, ambas devem ficar sob controle da União.
Essa empresa também fará a administração da conta do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel); poderá se associar ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel); manterá os direitos e obrigações do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfra); e deverá gerir os contratos de financiamento que utilizaram recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) celebrados quando a Eletrobras era responsável por essa reserva.
Em cinco anos, a nova empresa reembolsará a RGR com os pagamentos dos mutuários referentes à amortização, taxa de juros contratual e taxa de reserva de crédito.
Dinheiro de Itaipu
Segundo o texto, após a quitação, em 2023, das dívidas da Itaipu Binacional, administrada conjuntamente por Brasil e Paraguai, as sobras da empresa que couberem ao país serão repartidas da seguinte forma:
até 2032, 75% irão para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e 25% para financiar programa de transferência de renda do governo federal;
de 2033 em diante, a CDE ficará com 50% dos lucros adicionais de Itaipu, enquanto o programa de renda ficará com os mesmos 25%, e os outros 25% ficarão com a nova estatal para executar as obrigações de revitalização de rios e geração de energia no Norte.
Adicionalmente, recursos dos fundos de energia do Sudeste e do Centro-Oeste (Fesc) e do Nordeste (FEN) não comprometidos com projetos contratados até 23 de fevereiro de 2021 deverão ser revertidos à CDE para modicidade tarifária.
A CDE é uma espécie de fundo sustentado com encargos depositados pelas empresas do setor e repassados em parte ao consumidor final. É usada para financiar energia de fontes alternativas; pagar o combustível usado na geração de energia na Região Norte, a fim de diminuir o valor da tarifa; e universalizar a distribuição da energia elétrica, entre outras finalidades.
Rescisão trabalhista
Elmar Nascimento também incluiu dispositivo para permitir aos empregados demitidos na reestruturação da empresa optarem, em até seis meses da demissão, pela compra de ações com o dinheiro da rescisão trabalhista. O preço da ação a ser vendida, em posse da União, seria aquele de cinco dias antes da edição da MP (em fevereiro deste ano).
A União poderá ainda aproveitar os empregados em outras empresas do setor que continuarem sob seu controle, como Itaipu.
Entretanto, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que não há compromisso do Executivo de sancionar esses dispositivos.
Descontos
Com o novo modelo, será concedido prazo de exploração de 30 anos para as usinas do grupo, incluindo aquelas cujo prazo já tenha sido prorrogado pela Lei 12.783, de 2013, no governo Dilma, para Tucuruí, Itumbiara, Sobradinho e Mascarenhas de Moraes. Mas o prazo começa a contar da assinatura dos novos contratos.
A estimativa do governo com a desestatização gira em torno de R$ 100 bilhões pelo novo prazo de outorga. No entanto, do total que a empresa terá de pagar, a ser definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), deverão ser deduzidos o custo da mudança do regime de exploração de cotas para produção independente, o custo com o saneamento da empresa para a desestatização e também os valores de:
R$ 3,5 bilhões para reembolsar gastos com combustíveis de distribuidoras privatizadas e antes sob controle da estatal na Região Norte;
R$ 3,5 bilhões divididos em dez anos para a revitalização dos Rios São Francisco e Parnaíba;
R$ 2,95 bilhões divididos em dez anos para a redução dos custos de geração de energia na Amazônia Legal e para prover a navegabilidade no Rio Madeira;
R$ 2,3 bilhões divididos em dez anos para projetos nas bacias das usinas de Furnas;
venda de energia a preço fixo para o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF); e
contribuições por seis anos ao Cepel.
Do que sobrar para ser pago pelo novo período de contrato, metade será na forma de bônus pela outorga adicional. A outra metade deverá ser direcionada, ao longo do período de concessão, à CDE na forma de contribuição anual.
Segundo o texto aprovado, o dinheiro destinado à CDE deverá ser alocado como crédito para as distribuidoras na mesma proporção da diminuição da energia descontratada pela Eletrobras junto a elas em razão de sua saída do sistema de cotas.
A intenção é manter a modicidade tarifária porque, após a desestatização, a Eletrobras poderá vender energia no mercado livre, diminuindo a oferta de cotas no mercado regulado (residências, comércios e pequenas indústrias), levando a aumento do preço médio.
Por outro lado, o texto determina que a empresa desestatizada mantenha os contratos diretos com o consumidor final (grandes indústrias) previstos na Lei 11.943, de 2009, e na Lei 13.182, de 2015.
Procel
Outra obrigação da empresa será a continuidade de pagamento de contribuições ao Procel por seis anos. O valor da contribuição será igual ao pago em 2019, inclusive para as subsidiárias e, a partir do segundo ano da desestatização, será reduzida em um sexto ao ano e corrigida pelo IPCA.
Entretanto, durante esses seis anos, a Eletrobras poderá, em vez de pagar ao Procel, direcionar os recursos a projetos de pesquisa e desenvolvimento segundo regulamento da Aneel.
Além disso, a Eletrobras permanecerá responsável por recompor a dívida perante a RGR, que em 2017 passou a ser gerida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Sem uso de bem
A MP 1.031/2021 dispensa a empresa capitalizada de pagar 2,5% da receita anual que obtiver, ao longo de cinco anos, a título de uso do bem público, porque mudou do regime de serviço público para produção independente.
Com a produção independente, a empresa pode vender a energia no mercado livre, cujos contratos podem gerar mais renda. Atualmente, a Eletrobras participa mais do mercado regulado, que atende a maior parte dos consumidores residenciais, comerciais e pequenas indústrias.
São Francisco e Amazônia
Para a revitalização das bacias dos Rios São Francisco e Parnaíba, a MP determina o aporte de total de R$ 350 milhões ao ano, corrigido pelo IPCA, para projetos de aumento da recarga do rio por meio das vazões dos afluentes e para projetos de flexibilidade de operação dos reservatórios.
Além do dinheiro, usinas da Eletrobras na região, sob controle da Chesf, deverão fazer contrato com o operador do projeto de integração das bacias do Rio São Francisco com as do Nordeste Setentrional a fim de disponibilizar um montante médio anual de 85 MW por 20 anos ao preço de R$ 80/MWh, corrigido pelo IPCA.
No caso da Amazônia Legal, os R$ 295 milhões anuais servirão para projetos de geração de energia na região, projetos de energia renovável ou a partir de combustível renovável, para as interligações de localidades isoladas e remotas na Região Norte e para a navegabilidade do Rio Madeira.
Furnas
Quanto às usinas de Furnas, pertencentes ao grupo da Eletrobras, os R$ 230 milhões anuais serão usados em projetos de revitalização das bacias dos rios nos quais estão as usinas, também com foco em ações de aumento da vazão e ampliação da flexibilidade operativa dos reservatórios.
Nos três casos, os recursos serão geridos por um comitê gestor presidido por representante indicado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, que deverá enviar semestralmente relatórios de prestação de contas ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Controladoria-Geral da União (CGU).
Se houver saldo do dinheiro destinado a todos esses projetos ao fim do prazo de concessão da Eletrobras, ele será revertido à CDE.
Fonte: Senado Federal
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salveopantanal · 4 years ago
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Petições
O Pantanal importa! Precisamos acabar com as queimadas!
Link: https://www.change.org/p/o-pantanal-importa-precisamos-acabar-com-as-queimadas?recruiter=994734030&recruited_by_id=5a3dd660-c39b-11e9-b27a-9323da11fd74&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink&utm_campaign=psf_combo_share_abi&utm_term=psf_combo_share_abi 
O Pantanal está em chamas! Desde o início deste ano, um dos mais importantes biomas do mundo, santuário da biodiversidade, está queimando. Fauna e flora estão sendo devastados! Já são mais de 1 milhão de hectares de mata destruídos pelo fogo nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Não podemos fechar os olhos para esta que é a maior tragédia ambiental em décadas no Pantanal. Um desastre sem precedentes, nunca tiveram queimadas como essas que estão acontecendo. Foram mais de 7 mil focos de incêndio até agora, um aumento de 211% em relação ao mesmo período de 2019.
A região enfrenta uma das maiores secas da História, o rio Paraguai está com o menor nível em 50 anos! E nos próximos meses a situação deve ficar ainda pior, pois agosto e setembro são meses mais secos.
A junção da seca com outros fatores, como o aumento do desmatamento, os incêndios causados pela ação humana e a diminuição da fiscalização geraram essa calamidade que presenciamos. Mais de 90% dos incêndios são provocados pelo homem, apenas 3,5% de toda a região tem unidades de conservação para garantir proteção e, somente neste ano, 11 mil hectares foram desmatados para dar lugar ao crescimento do agronegócio na região. Além disso, a degradação da Amazônia também interfere no que está acontecendo no Pantanal. Pois com o aumento do desmatamento lá, o fenômeno dos “rios voadores” tem sido afetado, diminuindo as chuvas e aumentando as secas na região central e sudeste do País.
Os danos dessa situação catastrófica são inumeráveis. Muitos animais, como jacarés, macacos, cobras, antas e tatus, estão morrendo carbonizados por causa dos incêndios. Os especialistas já contam com redução de espécies.
Precisamos que as autoridades olhem para os incêndios que DEVASTAM O PANTANAL há 7 MESES, se importem mais e tomem as devidas providências com urgência e assertividade para que os incêndios cessem!!!
O mundo vive hoje um cenário ambiental sem precedentes. O Brasil não se exclui disso, com sua política bárbara de proteção à maior planície alagada do mundo e à própria Amazônia. A queimada anual é cíclica, mas, cada vez mais, se eleva, até consumir toda a parte que restou!
Ajude, assinando este abaixo-assinado para que possamos ter visibilidade nacional e da própria cúpula executiva. Onde estão eles? ASSINE JÁ!
Pantanal está queimando
Link:https://www.change.org/p/www-instagram-com-sospantanal-pantanal-est%C3%A1-queimando?recruiter=994734030&recruited_by_id=5a3dd660-c39b-11e9-b27a-9323da11fd74&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink&utm_campaign=psf_combo_share_initial&utm_term=psf_combo_share_abi
O Pantanal é um dos biomas mais importantes de todo o mundo e ele está pegando fogo desde o início do ano.
Mais de 10% de todo o Pantanal brasileiro, cerca de 17.500 km quadrados (área equivalente a mais de 10x a cidade de São Paulo), já foi completamente consumido pelas chamas (SOSPantanal).
A cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, registrou, desde o mês de janeiro de 2020, 3.967 focos de incêndio (BBCNews).
Mais de 90% das queimadas que ocorrem no Pantanal são provocadas pela ação humana e somente 3,5% de toda a região é protegida por unidades de conservação (DeutscheWelle).
A vegetação, os animais e o solo estão morrendo.
Há bombeiros e organizações lutando contra o fogo e para resgatar os animais, mas vá atrás de notícias e perceba que pouco se fala a respeito.
Pela exoneração imediata do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles
Link: https://www.change.org/p/pela-exonera%C3%A7%C3%A3o-imediata-do-ministro-do-meio-ambiente-ricardo-salles?recruiter=994734030&recruited_by_id=5a3dd660-c39b-11e9-b27a-9323da11fd74&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink&utm_campaign=psf_combo_share_abi
O Ministro Ricardo Salles tem demonstrado a sua falta de compromisso com o Meio Ambiente, favorecendo os interesses de empresas e do agronegócio, ao invés de priorizar a preservação da Amazônia e dos diversos biomas brasileiros.
Nos vídeos da polêmica reunião ministerial de 22 de abril, ficou ainda mais claro que o meio ambiente não faz parte das preocupações de Salles, que trabalha em uma agenda antiambiental. O ministro defendeu que se aproveite a pandemia para “ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas”, avançando, assim, na desregulamentação ambiental. As ações de Ricardo Salles só reforçam o que todos já sabíamos: ele quer o desmonte da legislação e fiscalização ambiental e patrimonial para uma facilitação da exploração da área.
O dever de Ricardo Salles como ministro é o de proteger e zelar pelo meio ambiente, dever este que está sendo violado, já que ele está promovendo a desregulamentação do Direito Ambiental pátrio, oportunamente no período da pandemia do coronavírus.
O Ministério Público Federal recomenda que Salles seja investigado por crimes de responsabilidade e de improbidade.
O atual ministro do Meio Ambiente já foi condenado pela Justiça de São Paulo a ter seus direitos políticos suspensos por improbidade administrativa, quando ocupava o cargo de Secretário Estadual de Meio Ambiente de São Paulo. Ricardo Salles foi acusado pelo Ministério Público de fraudar processo do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê.
Portanto, seria razoável que Ricardo Salles não tivesse sequer assumido o Ministério do Meio Ambiente. Diante desses fatos e do desastroso cenário que enfrentamos com a atuação do Ministro do Meio Ambiente, pedimos que Ricardo Salles seja exonerado do cargo imediatamente!
O Pantanal está queimando!
Link:https://www.change.org/p/ministro-do-meio-ambiente-o-pantanal-est%C3%A1-queimando?recruiter=994734030&recruited_by_id=5a3dd660-c39b-11e9-b27a-9323da11fd74&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink&utm_campaign=psf_combo_share_abi&utm_term=psf_combo_share_abi
O Pantanal é um bioma importante para a diversidade biológica no nosso país, centenas de animais e plantas estão sendo carbonizados com a queimada ilegal. Precisamos cobrar mais ação do governo federal, pois eles insistem que está tudo sob-controle em relação às queimadas.
As queimadas são algo natural no Pantanal, porém as ilegais, ou seja, as que são ocasionadas pelo ser Humano estão destruindo o bioma, este ano já foram registradas mais de 330% de focos de incêndio que no ano passado.
PRECISAMOS AGIR!
Queimadas no Pantanal
Link: https://www.change.org/p/ao-governo-do-mato-grosso-do-sul-queimas-no-pantanal?recruiter=994734030&recruited_by_id=5a3dd660-c39b-11e9-b27a-9323da11fd74&utm_source=share_petition&utm_medium=copylink&utm_campaign=psf_combo_share_abi&utm_term=psf_combo_share_initial
O Pantanal de Mato Grosso do Sul sofre com um ano de queimadas. Apenas do início de 2020 até este domingo (19), foram registrados 3.179 focos de incêndio no bioma do estado, o maior número já mapeado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) no período desde 1998, ano em que o monitoramento começou a ser realizado.
O número registrado apenas nestes sete meses já é maior do que o monitorado em todo o ano de 2018
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renatosampaio101 · 5 years ago
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Carros com nomes de lugares brasileiros: 13 modelos que celebram o país
Você está entediado em casa devido ao isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus? Pois nós enumeramos 16 veículos capazes de lembrá-lo de lugares em diferentes regiões do país. É o listão de carros com nomes que homenageiam localidades brasileiras. Confira!
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Carros com nomes que homenageiam localidades brasileiras:
1. Kia Rio
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Nome em homenagem à capital fluminense foi escolhido pela matriz da Kia
O Kia Rio é o únicos dos carros da lista batizado de maneira universal: os nomes dos demais só foram adotados no Brasil. Ironicamente, o modelo demorou mais de duas décadas para chegar ao país. Aqui, o lançamento ocorreu em janeiro deste ano, enquanto mundialmente ele data de 1999. De lá pra cá, já se passaram quatro gerações.
Boris Feldman já dirigiu o Kia Rio. Assista ao vídeo e descubra o que ele achou!
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O nome, claro, é uma homenagem à capital fluminense e ex-capital federal. O Rio de Janeiro é famoso em todo o planeta devido à bela geografia, que inclui praias, montanhas e lagos.
2. Volkswagen Brasilia
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Capital federal deu nome a um dos carros mais populares dos anos 70
Produzido entre 1973 e 1982, o Volkswagen Brasilia era uma espécie de Fusca modernizado. Afinal, unia o conhecido motor traseiro 1.600 a ar com uma carroceria mais espaçosa. Durante os quase 10 anos em que esteve no mercado, sempre situou-se entre os automóveis mais vendidos do país.
Curioso notar que, apesar de ter sido batizado para homenagear a capital federal, projetada por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa e inaugurada durante o governo de Juscelino Kubtscheck, em 1960, o carro da Volkswagen não tem acento no nome. No caso da cidade, escreve-se ‘Brasília’.
3. Volkswagen Parati
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Volkswagen estava determinada a utilizar o nome de uma cidade do litoral fluminense na perua: antes de optar por Parati, cogitou batizá-la de Angra
Outro dos carros da Volkswagen batizados com nomes de cidades brasileiras é a Parati. Projetada com base no Gol, a perua teve uma longa trajetória, que vai de 1982 até 2012. Embora o fabricante e também alguns consumidores considerem a existência de quatro gerações, a rigor existiram apenas duas: as demais foram reestilizações, e não novos projetos.
Neste caso, a alcunha faz referência a um município no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, famoso pelas praias e pelo patrimônio histórico. Curiosamente, consta que a Volkswagen cogitou utilizar o nome de outra cidade na mesma região e batizar a perua de Angra. No entanto, desistiu para evitar associações com as polêmicas usinas nucleares lá construídas.
4. Chevrolet Marajó
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Perua da linha Chevette evocava ilha na região Norte
A Chevrolet também já se inspirou no território nacional para dar nomes aos seus carros. Um dos exemplos mais famosos é a Marajó, perua da linha Chevette. Fabricada entre 1980 e 1989, conquistou uma parcela do público graças, principalmente, à tração traseira, embora suas vendas tenham sido tímidas.
Originalmente, Marajó é o nome de uma ilha fluviomarítima situada na foz do Rio Amazonas, no Estado do Pará. O local é conhecido pelas criações de búfalos, pela natureza tropical (em parte conservada por unidades de proteção ambiental) e pelo Carimbó, estilo musical típico da região.
5. Chevrolet Ipanema
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Apesar de ter sido batizada com o nome de uma das praias mais famosas do país, a Ipanema não fez sucesso
Duas coincidências: a escolha de localidades do litoral carioca para dar nome a carros e a quantidade peruas a recebê-los. Agora, trata-se da station wagon derivada do Chevrolet Kadett, lançada para substituir justamente a Marajó. O batismo, claro, reverencia a praia mais famosa do Rio de Janeiro e, provavelmente, de todo o Brasil.
Quer saber de outra coincidência, dessa vez envolvendo a Marajó? Assim como ela, a Ipanema também não fez grande sucesso, apesar de ter bons atributos técnicos. Lançada em 1989, poucos meses após o Kadett, saiu de linha em 1997, cerca de um ano antes do hatch.
6. Simca Alvorada
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Modelo de entrada da Simca faz menção ao Palácio da Alvorada
Durante o breve período em que operou no Brasil, a empresa francesa Simca conseguiu homenagear o país. Fez isso com o sedã Alvorada, nome do palácio que funciona como residência oficial do presidente da república.
A linha Simca era composta, na essência, por apenas um modelo: um grande sedã que, tanto na França quanto no Brasil foi chamado de Chambord. Porém, em vez de desenvolver versões, o fabricante rebatizava o modelo para posicioná-lo em outras faixas de preço. Assim existiram os esportivos Tufão e Rallye e o luxuoso Présidence. Por sua vez, o Alvorada era o modelo básico da gama e só foi produzido em 1963.
7. Chrysler Esplanada
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O lançamento do Esplanada marcou a aquisição das operações da Simca pela Chrysler
Sugestivo: depois do Alvorada, veio o Esplanada. Enquanto Alvorada é um Palácio, a Esplanada dos Ministérios é um dos pontos mais importantes do Eixo Monumental, em Brasília, onde estão reunidas as pastas do governo federal.
No segundo semestre de 1966, a Chrysler adquiriu as operações da Simca no Brasil. Em novembro daquele ano, já lançou o Esplanada, que na verdade era só um novo nome para o já conhecido sedã da marca francesa. Ele trazia uma reestilização e alguns aperfeiçoamentos técnicos. Durou de 1966 a 1969, quando a empresa lançou um produto próprio: o Dart.
8. Willys Itamaraty
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O Palácio do Itamaraty serviu de inspiração para batizar sedã de luxo
Embora compartilhasse exatamente a mesma carroceria com o sedã Aero, o Itamaraty era vendido pela Willys Overland como um produto a parte. Para diferenciá-lo e posicioná-lo em uma faixa superior de mercado, o fabricante dava a ele acabamento mais luxuoso, motor mais potente (3.0 de seis cilindros, ante 2.6 com igual arquitetura) e lanternas traseiras exclusivas, entre outros detalhes.
O nome, Itamaraty, é uma homenagem à sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, localizada em Brasília. O prédio, cujo projeto é do arquiteto Oscar Niemeyer, é considerado uma das obras primas da arquitetura moderna brasileira.
9. Willys Interlagos
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Nome de pista de corrida foi escolhido para batizar esportivo da Willys
Nos anos 60, a Willys Overland, então uma das maiores fabricantes de carros do país, recorreu mais de uma vez a localidades famosas para dar nome a eles. Além do Itamaraty, houve ainda o Internalgos, nome de um bairro de um autódromo na cidade de São Paulo. Tudo a ver, afinal, tratava-se de um veículo esportivo.
Embora a Willys fosse uma empresa estadunidense, apenas parte de seus produtos tinha origem na matriz. Os compactos Gornini e Dauphine eram projetos da Renault, fabricados sob licença. Esse era o caso também do Interlagos, que na França é conhecido como Alpine A110.
10. Troller Pantanal
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Complexo do Pantanal bem que merecia coisa melhor que a picape da Troller
Lembra-se da Pantanal? Trata-se de uma picape com a mesma mecânica do jipe T4. Assim como ele, a caminhonete tinha motor a diesel e tração 4×4. Mas sua história é breve e muito conturbada: devido a um problema no chassi, que podia simplesmente trincar e quebrar, o fabricante decidiu recomprar as cerca de 100 unidades vendidas. Isso aconteceu em 2007, quando a Troller já havia sido encampada pela Ford. No ano anterior, porém, a marca, ainda na posição de autônoma, já havia encerrado a produção do modelo.
Aliás, todas as pouquíssimas unidades fabricadas datam de 2006, único ano de produção. Consta que alguns proprietários quiseram manter seus veículos e concordaram em assinar um termo de responsabilidade. Convenhamos: o complexo do Pantanal, que se estende pelos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, bem que merecia uma homenagem melhor…
11. Gurgel Itaipu
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Itaipu é uma denominação muito apropriada para um carro elétrico
Provavelmente não havia denominação mais apropriada para a linha de elétricos da Gurgel que Itaipu. Os nomes desses carros fazem deferência, claro, à usina binacional, inaugurada em 1982 para gerar energia para o Brasil e o Paraguai.
O Gurgel Itaipu foi apresentado em 1974, quando a usina ainda estava em fase de projeto. Era um minicarro de propulsão totalmente elétrica, o primeiro desse tipo desenvolvido na América do Sul. Ele não foi apenas um protótipo, mas acabou abrindo caminho para o E-400, um utilitário elétrico, que foi fabricado em série, embora em pequena quantidade, entre 1981 e 1982. Majoritariamente, foi utilizado por frotas governamentais.
12. Gurgel Carajás
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Em Eldorado dos Carajás (PA), havia uma grande reserva natural de ouro; sugestivo, não?
Temas indígenas eram recorrentes fontes de inspiração para a Gurgel na hora de dar nomes a seus carros. O primeiro foi o Xavante, lançado nos anos 1970. Em 1985, chegou o Carajás, um jipe de grandes dimensões e motor dianteiro.
Apesar do histórico da Gurgel com tribos indígenas, o jipão remete também a Eldorado doa Carajás, um município no Estado do Pará. Até porque, em meados dos anos 80, aquela localidade recebia atenção de todo o país devido à exploração de ouro na Serra Pelada.
13. Gurgel X-12 Tocantins
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Gurgel Tocantins surgiu no fim dos anos 80, quase ao mesmo tempo que o mais jovem Estado brasileiro
Outro Gurgel que uniu o útil ao agradável foi o X-12 Tocantins. Ao mesmo tempo, honrava a tradição de nomes indígenas do fabricante e reverenciava o mais jovem Estado brasileiro, criado em 1988, exatamente um ano antes do lançamento do veículo.
O Tocantins era uma evolução do X-12, um jipinho com motor traseiro refrigerado a ar de origem Volkswagen. A trajetória do modelo começou em 1976 e foi até 1995, quando a Gurgel encerrou suas atividades.
Quase lá: carros cujos nomes parecem celebrar o Brasil, mas têm outros significados:
Bônus para quem sentiu falta de algum veículo na lista: enumeramos também alguns carros cujos nomes parecem ter sido inspirados em lugares do Brasil, mas, na verdade, têm outros significados. Veja só:
14. Ford Pampa
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O nome da Pampa tem origem em uma raça de cavalos
Há quem pense que o nome da antiga picape compacta da Ford provenha da região dos Pampas, no Rio Grande do Sul. Mas não é o caso: a referência da empresa era o cavalo pampa, uma raça brasileira caracterizada pela pelagem malhada. Fazia sentido, afinal, a caminhonete era baseada no Corcel, modelo cuja alcunha também remete aos equinos.
A Pampa teve uma longa trajetória: começou a ser produzida em 1982 e só saiu de linha em 1997. Até hoje, é a picape compacta de maior aceitação da Ford no mercado brasileiro. Sua sucessora, a Courier, não fez tanto sucesso.
15. Chevrolet Amazona
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O nome correto é Chevrolet Amazona, e não ‘Amazonas’
A falta de uma única letra pode fazer enorme diferença. A Chevrolet Amazona que o diga: seu nome é sinônimo de “mulher que monta a cavalo”, segindo o dicionário Michaelis. Não a confunda, portanto, com Estado do Amazonas (com ‘s’), na Região Norte do país.
O início das atividades da Chevrolet no Brasil foi marcada pela fabricação de veículos multiuso. A linha era composta pela picape 3.100 e o furgão Corisco, além do utilitário Amazona, cuja produção foi de 1959 a 1964.
16. Volkswagen SP1 e SP2
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Segundo a Volkswagen, a sigla SP dos nomes dos carros significa Sport Prototype
A dupla de carros esportivos da Volkswagen tem nomes polêmicos. É que existe uma versão de que o batismo deles seria uma homenagem ao Estado de São Paulo, onde está localizada uma das fábricas da empresa. Ocorre que a explicação oficial da marca alemã na época do lançamento foi outra: as letras SP seriam as iniciais de Sport Prototype.
Ambos os modelos compartilhavam a mesma carroceria, mas tinham diferenças no motor e no interior. O SP1 era equipado com uma unidade 1.6 refrigerada a ar e tinha o habitáculo um pouco mais simples. Já o SP2 dispunha de propulsor 1.7 e era mais sofisticado.
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fgsaft-blog · 6 years ago
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A História do Oeste Paranaense
Abrangendo as microrregiões de Cascavel, Foz do Iguaçu e Toledo, o Oeste Paranaense tem uma grande importância para o todo o Paraná, possuindo uma história rica e cheia de conflitos, fossem eles por terras, política ou existência. As fronteiras que essa mesorregião possui com os países vizinhos, Paraguai e Argentina acentuam a influência dela, esse contato direto também fez com que o Oeste se diferenciasse das outras regiões do estado.
A história do Oeste Paranaense pode ser dividida em quatro etapas, cada uma é caracterizada por um grupo que deixou a sua marca nas raízes da história da região. 
1ªFASE: OS INDÍGENAS
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Os indígenas, mais especificadamente das tribos Xetá, Kaigang e Guarni, foram os primeiros povos que ocuparam a região do Oeste Paranaense. Eles vieram do norte e estavam ocupando todo o sul em busca de recursos e de menos competição territorial. Estes povos foram, por um certo período de tempo da história pré-colombiana, hegemônicos na região. Isso até a chegada do conquistador Álvar Núñez Cabeza de Vaca, um homem sofrido que já havia participado de uma arriscada expedição nos atuais territórios do Texas e do México entre 1527 e 1537, perdendo vários homens e até mesmo sendo escravizado por povos nativos (que contraditório, não?).
Cabeza  de Vaca estava então em sua segunda expedição, pois fora nomeado o governador do Rio Prata e do Paraguai, ele passaria então a explorar as terras do atual território do Brasil, entre elas, o Paraná. Cabeza de Vaca, com seu nome memorável, percorreu os territórios do atual estado do Paraná de leste a oeste, usando de sua experiência com os povos nativos para obter uma certa colaboração em sua expedição, ele foi o primeiro a fazer o reconhecimento das Cataratas do Iguaçu e o responsável pela ocupação do Oeste Paranaense em nome da coroa espanhola, vários índios seriam catequizados ou mortos. Cabeza de Vaca, agora com o seu nome mais memorável ainda vale a pena citar, acabou por ser preso pela má administração em Buenos Aires e mandado de volta a Espanha, onde morreria em uma data incerta (1558 a 1560, segundo as estimativas).
2ªFASE: REDUÇÕES JESUÍTICAS
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A segunda fase de ocupação foi marcada pela ação dos jesuítas espanhóis, estes, organizaram reduções jesuíticas no oeste paranaense. Agora alguns devem estar se perguntando: O que é uma “redução jesuítica”? Trata-se de uma aldeia indígena organizada por padres jesuítas europeus, essas aldeias se tornaram autossuficientes e todos os indígenas que ali viviam eram ensinados de acordo com a cultura cristã. Através do constante convívio interno, muitos padres jesuítas iriam simpatizar com os indígenas, chegando até a discordar da soberania europeia na América. Por esse e outros motivos, as missões jesuítas passariam a ser abominadas e essas reduções seriam destruídas por bandeirantes brasileiros na primeira metade do século XVII. Apesar disso, a influência espanhola foi conservada na região, isso implicaria em conflitos futuros.
Foi também em meio a essa fase, que o Paraná passou a ser território brasileiro, com o Oeste sendo integrado à Província de São Paulo como a Capitania Federal do Iguaçu, após uma série de tratados burocráticos entre a coroa portuguesa e a coroa espanhola (dentre eles estão o Tradado de Madri, Tradado de Pardo, Tratado de Idelfonso e a Convenção de Badajoz). Posteriormente, o Paraná teria a sua emancipação política, mais precisamente, em 1853.
3ªFASE: OS OBRAGES
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A terceira fase de ocupação, que ocorreu entre os anos de 1881 e 1930, é marcada pela atuação dos obrages. Um “obrage” é uma propriedade de exploração, que é instalado perto da barreira de um rio, para o transporte do material, em regiões subtropicais da argentina ou do Paraguai. Os obrages focavam na extração da erva-mate e da madeira. Eram propriedades clandestinas, pois não possuíam nenhuma documentação, nem para as terras e nem para os trabalhadores delas. E quem trabalhava nelas? Os guaranis, descendentes daqueles que haviam experienciado o fracasso das reduções jesuíticas e acaram por se espalhar na mata, tentando sobreviver. A madeira e a erva-mate extraídas por esses obrages eram contrabandeadas para a Argentina e para o Paraguai, eles podiam, perante a lei, executar os trajetos entre as fronteiras devido a tratados internacionais.
Apesar de o território pertencer formalmente ao Brasil, não havia um rigor no controle da ação desses obrages, a influência do governo no oeste paranaense era simplesmente irrelevante. Tanto que na região ainda se usava o peso como moeda e muitos apenas falavam o espanhol. 
4ªFASE: OCUPAÇÃO DEFINITIVA
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Até meados da década de 1920, o oeste paranaense era, praticamente, uma região isolada do resto do Brasil. A influência do governo na região, como anteriormente citada, era praticamente nula. A região era de difícil acesso, os obrages dificultavam a intervenção de colônias de povoamento e todos os meios de transportes locais pertenciam aos argentinos e aos paraguaios. Porém, após expedições organizadas pelo governo do Paraná e de constantes denúncias, a condição precária do oeste paranaense ficou evidenciada às autoridades. A seguir viriam dois decretos que seriam decisivos para o desmantelamento dos obrages: O primeiro foi o decreto Nº300 (03/11/1930) que retornou às mãos do estado as concessões as empresas estrangeiras que não cumpriram com as suas cláusulas contratuais e o segundo decreto, o Nº800 (08/08/1931) que iria efetivar os cancelamentos das concessões feitas pelo decreto anterior. Outros fatores também iriam contribuir para a queda dos obrages, como por exemplo o fato de que a erva-mate já estava a tempos desvalorizada na Argentina, o que abalou seriamente os contrabandistas, e a lei Nº46 de dezembro de 35. 
O terreno agora estava livre para uma eminente colonização, esta foi dada por duas iniciativas, uma privada e uma pública. A iniciativa privada teve mais sucesso, considerando o investimento feito e a maestria das empresas no ramo. Essas empresas ocupariam o norte da região oeste e dedicariam suas atividades à extração de madeira, à indústria, ao comércio e à venda de terras, conforme os acordos firmados com o governo. Toda essa ocupação foi planejada e teve sua constatação no relatório da empresa Pinho e Terras Ltda:
Os lotes coloniais, medindo em torno de 25 hectares, formariam perímetros de área diferentes de acordo com o relevo e a hidrografia. Ao redor dos núcleos populacionais foram criados lotes de 2,5 hectares, chácaras destinadas ao cultivo de hortigranjeiros. Internamente, os núcleos populacionais urbanos (vilas e cidades) seriam divididos em quarteirões, medindo geralmente 100 x 100 metros, ou seja, 10.000 metros quadrados (um hectare), contando cada quarteirão com 10 lotes de 100 metros quadrados (MYSKIW, 2002, p. 67). 
As terras começariam então a ser comercializadas, foi então que os conflitos começaram novamente. Atraídos pela oferta de terras ricas e cheias de oportunidades, muitos gaúchos e catarinenses migraram para o Oeste pois no Sul as condições já eram mais competitivas. Os imigrantes europeus também viriam aos montes em busca de trabalho e muitos paranaenses “marchariam para o oeste”, sim, o programa “Marcha Para o Oeste” de Getúlio Vargas teve a sua influência no Oeste Paranaense, assim como em outras regiões brasileiras. Enfim, a demanda era alta, e nesse quesito faltou organização, a distribuição de terras se deu de maneira confusa e isso resultou em conflitos armados. 
As chamadas “companhias de terras” iriam se instalar no Oeste, e, em meio a toda aquela confusão burocrática que evidentemente eclodiria em uma anarquia territorial do maior estilo soviético, os proprietários dessas companhias acabaram por contratar jagunços para defender suas propriedades (jagunços são nada mais nada menos do que criminosos contratados como seguranças/capangas). Começaria então uma série de conflitos entre posseiros e jagunços. Isso evidenciou que a influência do governo federal na região ainda não era tão firme quanto antes se pensara ser.
Dentro todos os conflitos, o mais decisivo foi o da Revolta de 57, disputa que ocorreu entre posseiros e a companhia de terras Clevelândia Industrial e Territorial Ltda (CITLA). Ele se estendeu por vários municípios, com alguns deles sendo os de Pato Branco e Francisco Beltrão. Este terminou com a vitória dos posseiros, isso teve uma enorme importância para o eventual desmantelamento das companhias de terras. 
Agora ciente dos conflitos internos no oeste paranaense, o governo federal decidiu implantar uma série de decisões que culminariam na queda das companhias de terras, que teriam suas posses confiscadas, os jagunços seriam todos presos. As terras seriam então reguladas e tituladas corretamente a partir de 1962.
FONTES
CANEJO, Natalia. O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ E DO OESTE PARANAENSE. {online} Disponível 1via https://slideplayer.com.br/slide/5631800/
·MARKUN, Paulo. Cabeza de Vaca. {online} Disponível via  www.cabezadevaca.com.br
PRIORI, POMARI, AMÂNCIO, IPÓLITO.  6 A história do Oeste Paranaense. {online} Disponível via http://books.scielo.org/id/k4vrh/pdf/priori-9788576285878-07.pdf
SILVEIRA, Sanderlei.  Oeste Paranaense (Mesorregião). {online} Disponível viahttps://sanderlei.com.br/PT/Ensino-Fundamental/Parana-Historia-Geografia-18
SILVA, Carla Regina. Missões Jesuíticas no Brasil. {online} Disponível via  https://blogdoenem.com.br/historia-missoes-jesuiticas/
Tratados Antigos do Brasil. {online} Disponível via http://info.lncc.br/tratados.html
 abr. 15, 2019
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cadeobonde · 6 years ago
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O Aldeamento Nossa Senhora de Pinheiros
Quem caminha pelas ruas do agitado Largo pouco sabe sobre a origem do bairro e as histórias pavimentadas sob a praça ou sob as ruas da região. Não é à toa, nada desse passado é visível aos olhos de quem frequenta Pinheiros nos dias de hoje.
Localizada em ponto nodal de convergência dos principais rios paulistas (Rio Pinheiros, Tamanduateí e Rio Tietê), a região sempre se configurou como caminho de passagem, muito antes inclusive dos portugueses chegarem por aqui. O célebre caminho do Peabiru – movimentada rota indígena que conectava a costa sudeste do Brasil ao sul do país e seguia até Paraguai, Bolívia e Peru –, cruzava a região onde hoje estão localizadas as atuais ruas Butantã, Paes Leme e Teodoro Sampaio.
Por esta mesma rota os portugueses subiram a Serra do Mar e chegarem ao planalto paulista, onde foi fundado o Pátio do Colégio em 1554. Forçados a deixar seu território, os indígenas que ali habitavam se deslocaram para outras regiões, assim formando as principais cidades e bairros da região metropolitana: São Miguel Paulista, Santo Amaro, Pinheiros, Carapicuíba, Barueri e M'boy Mirim. Parte desse grupo, aproximadamente mil indígenas do tronco tupi-guarani, se instalou na região próximo ao Rio Pinheiros – Pi-iêrê em tupi, que significa "derramado", em alusão ao transbordamento das águas que alagavam suas margens. Pouco tempo depois, sob a ordem da Coroa Portuguesa e sob o comando do Padre José Anchieta, foi fundado o Aldeamento da Nossa Senhora da Conceição de Pinheiros, em 1560.
Importante dizer que esse grupo que se instalou na região – se afastando do contato com os primeiros invasores – não viveu em uma aldeia (o que caracteriza seu próprio sistema de vida) e sim em um aldeamento. Aldeamento eram àquelas comunidades indígenas configuradas para receber a missão jesuíta, ou seja, um sistema de doutrinação onde o catolicismo e a cultura portuguesa eram impostos de maneira a eliminar a presença de suas culturas originárias. Pode-se dizer que em um primeiro momento, o apagamento da cultura indígena representava o sucesso dos aldeamentos geridos pela Companhia de Jesus e a continuidade da política de exploração e colonização da Coroa Portuguesa.
Evidente que durante os primeiros anos houveram muitos conflitos e tensões entre a população indígena e os jesuítas, que desejavam sobretudo convertê-los em bons cristãos. A certa altura a Companhia de Jesus não mais exercia um papel funcional para o projeto colonial, que almejava em um segundo momento a soberania dos colonos e a exploração da terra e da mão de obra indígena. Dessa maneira, toda a região de várzea de Pinheiros foi doada ao bandeirante Fernão Dias, conhecido como caçador de esmeraldas e que praticava brandamente a captura e escravização dos indígenas. Com a expulsão permanente da Companhia de Jesus da colônia, a tutoria religiosa do Aldeamento ficou a cargo dos Beneditinos, que em 1640 mudaram o nome da capela principal da aldeia, a apadrinhando de Nossa Senhora de Monte Serrate, nome da atual matriz existente na Igreja.
Os próximos anos foram marcados por uma perda gradual de suas identidades como grupo, intensificada entre 1730 e 1750 com diversas medidas advindas de Portugal, especialmente a partir da publicação do Diretório dos Índios. Neste conjunto, as principais medidas eram a proibição da língua geral – o nheengatu, uma mistura entre tupi e português que permitia a comunicação entre os povos – a obrigatoriedade do ensino de português e costumes cristãos, a alteração dos aldeamentos em vilas, a proibição da escravização e o incentivo de casamentos entre colonos brancos e indígenas. Frente a isso, muitos acabaram adaptando suas formas de vida ao catolicismo e a cultura imperial, em prol de sua própria sobrevivência. Pouco a pouco, os nativos do Aldeamento de Pinheiros se miscigenaram a ponto de não em poucas gerações não existir sinal de sua existência por ali, apenas uma pequena comunidade que, no início do século XVIII, contava apenas com 21 homens e 24 mulheres. Segundo as anotações do botânico e viajante francês Auguste de Saint-Hilaire, que passou pela Vila de Pinheiros em 1819: "não existe mais nesta aldeia um único descendente guaianás. A população foi renovada e aniquilada".
Importante dizer que, apensar da triste história de dominação e aniquilamento dos povos que habitavam o território durante o período colonial, hoje os povos originários do Brasil – que contam atualmente com cerca de 305 diferentes etnias – continuam resistindo e lutando pela preservação e respeito de seus modos de vida. Além de resistir, os povos originários existem não apenas em suas comunidades e reservas, mas também no tecido urbano, basta observar. Hoje a população indígena no Brasil – apesar de suas dificuldades – segue crescendo e se configurando como o principal grupo que luta pela proteção da natureza frente a preocupante perspectiva de futuro que enfrentamos.
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piranot · 5 years ago
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Operação contra exploração sexual infantil contabiliza 38 prisões
A 6ª fase da Operação Luz na Infância, deflagrada hoje (18) para identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, contabiliza 38 prisões. São 94 mandados de busca sendo cumpridos por 579 agentes em 12 estados. Outros 18 mandados estão sendo cumpridos em quatro países: Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Panamá.
Foto: Tânia Rego/Arquivo/Agência Brasil
No Brasil, 14 prisões em flagrante foram feitas em São Paulo; nove em Santa Catarina; seis no Paraná; quatro em Mato Grosso do Sul; duas no Ceará e uma em cada um dos estados de Mato Grosso, Goiás e Rio Grande do Sul.
De acordo com o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, Alessandro Barreto, o perfil dos criminosos abrange “pessoas acima de qualquer suspeita”, das “mais diversas classes sociais” e com idade que vai dos 17 a mais de 80 anos.
Segundo ele, é muito comum a ocorrência de pessoas reincidentes nessa prática criminosa. “Um dos presos de hoje já tinha, inclusive, mandado de prisão por abuso e exploração sexual”. Ele disse também ser comum encontrar pessoas que produzem esse tipo de conteúdo.
“Em todas as fases [da Operação Luz da Infância] conseguimos prender abusadores e produtores. Nessa fase não será diferente. Certamente terá produtores e, nesse caso, a pena é ainda mais severa”, informou.
Denúncias
Barreto fez um apelo para que a população use os canais de denúncia para relatar casos suspeitos desse tipo de prática criminosa. “As denúncias são muito importantes para as investigações ficarem mais robustas”, argumentou.
A população pode procurar a delegacia de polícia mais próxima ou ligar para o Disque 100, que recebe denúncias anônimas sobre violações de direitos humanos. A ligação é gratuita e o serviço está disponível 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.
Barreto também destacou a importância de os pais estarem sempre atentos ao que os filhos consomem na internet.
“É muito comum aos pais instruírem seus filhos a não falarem com estranhos na rua. No entanto, esquecem de fazer o mesmo com relação à internet, que é um ambiente onde criminosos se fazem passar por crianças e acabam captando informações e dados”, explica o investigador.
Para evitar problemas desse tipo, ele sugere que os pais estabeleçam o controle parental tanto na internet como nos aplicativos de mensagens, redes sociais e jogos online utilizados pelas crianças e adolescentes.
“Os criminosos aproveitam todo e qualquer espaço onde haja crianças e adolescentes, para tentar atrair, pegar informações e obter imagens [íntimas]. É importante que os pais estejam sempre atentos para saber com quem o filho está falando e o tipo de serviço que o filho faz uso”, acrescentou.
De acordo com o coordenador da Secretaria de Operações Integradas, os riscos são menores quando os pais orientam os filhos sobre os riscos que correm nesse tipo de ambiente. “A cybereducação é muito importante para mitigarmos os efeitos danosos do abuso e da exploração sexual infantil”, completou.
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showpets · 5 years ago
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Deflagrada operação de combate à exploração sexual infantil
Policiais civis de 12 estados participam desde as primeiras horas da manhã desta terça-fera (18) da sexta fase da Operação Luz na Infância, que tem como objetivo de identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual. A operação está sendo coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e envolve ainda as agências de aplicação da lei da Colômbia, dos Estados Unidos, do Paraguai e Panamá. Os policiais civis cumprem mandados judiciais de busca e apreensão de arquivos com conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes em endereços ligados aos investigados, nos estados de Alagoas, do Acre, Ceará, Rio de Janeiro, de Goiás, do Paraná, Rio Grande do Sul, de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, do Piauí e de Santa Catarina. from Notícias de Barras, do Piauí, do Brasil e do Mundo http://bit.ly/2SFo2mG via IFTTT
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ijuinoticias · 5 years ago
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Operação policial combate a pornografia infantil no Rio Grande do Sul e em mais 11 Estados brasileiros
Operação policial combate a pornografia infantil no Rio Grande do Sul e em mais 11 Estados brasileiros
Policiais civis de 12 Estados brasileiros, entre eles o Rio Grande do Sul, e agentes de mais quatro países (Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Panamá) cumprem, nesta terça-feira (18), 112 mandados de busca e apreensão na sexta fase da Operação Luz na Infância. O objetivo é combater a pornografia infantil e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
A ação, coordenada pelo Ministério da…
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pedroooliveira · 5 years ago
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ITAIPU BINACIONAL COMEÇA PLANEJAMENTO NESTE ANO PARA CENÁRIOS DIFERENTES QUANDO SUA DÍVIDA FOR QUITADA EM 2023
Há onze meses no comando da margem brasileira da Itaipu Binacional, o general Joaquim Silva e Luna estabeleceu como principal desafio, a partir deste anos, colocar em marcha o planejamento estratégico que vai preparar a usina para os diferentes cenários dentro de um mercado de energia elétrica complexo, dinâmico e competitivo. Em 2023, quando o Anexo C do Tratado de Itaipu será revisado por Brasil e Paraguai, a dívida da usina estará totalmente quitada. Praticamente todos os cenários estudados apontam para a necessidade de diminuição de despesas de exploração. Com a revisão do Anexo C, que trata das bases financeiras e da prestação dos serviços de eletricidade do Tratado de Itaipu, a empresa terá em caixa US$ 1 bilhão. Hoje, Itaipu opera baseada nos custos de exploração e da dívida, mas poderá ir ao mercado e funcionar como uma empresa comum, com direito a lucros e prejuízos (hoje, o orçamento não prevê sobra de receita).
O General Joaquim Lina diz que “Já sabemos que Itaipu precisa estar preparada para novos tempos. Precisa acompanhar os movimentos do setor energético e ter uma estrutura flexível para responder às mudanças que virão. As mudanças exigem que todos entendam o motivo. Precisamos de gente determinada, controle orçamentário e perseverança. É 2023 olhando para Itaipu de 2020 com pressa. Será um trabalho hercúleo, que vai precisar da colaboração de todos numa mesma direção”.
O tripé que busca a eficiência empresarial e a valorização dos empregados, a partir da sistematização de processos e metas, reúne princípios e valores constitucionais com a preservação do capital humano da empresa  em nível de motivação e excelência para as mudanças necessárias: “Já fizemos grandes mudanças em 2019. Elas agora precisam ser sistematizadas dentro de processos institucionalizados. Nessa fase, precisamos de integração, racionalização e o encurtamento dos processos decisórios. Temos que continuar valorizando a austeridade, enxugando as estruturas com sobra de gordura”.
O mapa estratégico, baseado na missão de gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico sustentável, no Brasil e no Paraguai, tem como fios condutores:
– produção de energia com os melhores índices de qualidade e otimização de aplicação dos recursos;
– aperfeiçoamento da eficiência dos processos de produção de energia, que garantam a segurança hídrica;
– fomentar o desenvolvimento sustentável na área de influência, melhorando as práticas de gestão e governança empresarial;
– manter o capital humano com alto nível de motivação, desempenho e comprometimento. Dispor de informações e sistemas essenciais para a execução da estratégia da empresa.
Outra grande preocupação é em relação às negociações para a revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que trata das bases financeiras da prestação de serviços de eletricidade. Já há um grupo de trabalho analisando as várias hipóteses para essa renegociação, que precisa ser concluída até 2023, conforme prevê o tratado entre o Brasil e o Paraguai.
Destaque para a construção da Ponte da Integração, sobre o Rio Paraná, que unirá Foz do Iguaçu a Presidente Franco, no Paraguai; a ampliação da pista de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, para tornar o Destino Iguaçu mais competitivo com outros roteiros turísticos; a conclusão do mercado municipal de Foz; e a reforma e ampliação do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, um dos mais importantes do Sul do País.
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,6 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. Em 2018, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.
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brenopereira42 · 5 years ago
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As leis que protegem (e outras que ameaçam) a preservação da Amazônia
Era uma vez um Brasil que perdeu 93% da Mata Atlântica para a exploração madeireira e para o avanço de monoculturas como o café e a cana-de-açúcar. E se te contassem que esse passado distante e colonial caminha para se repetir no Brasil do século 21, mas agora com a maior floresta tropical do mundo todo? 
O avanço do desmatamento na Amazônia é 170 vezes mais rápido do que foi a destruição da Mata Atlântica no Brasil, de acordo com um documento intitulado “Desmatamento Zero”, publicado pelo Greenpeace em 2017. Somos recordistas mundiais no desmatamento de nossas florestas, cerca de 55 milhões de hectares de árvores da Amazônia foram derrubados só entre 1990 e 2010. Aproximadamente 20% da mata original já deixou de existir. 
As perdas que a destruição da Floresta Amazônica representam são imensas. Além dos riscos à biodiversidade, as árvores derrubadas são muito importantes para a regulação do clima no Brasil e para o combate ao aquecimento global, já que absorvem uma grande quantidade de gás carbônico (CO2). Por outro lado, as queimadas — que são uma das etapas do desmatamento — emitem uma grande quantidade de gases que poluem o solo, o ar e as águas. 
Neste ano, o número de queimadas na Amazônia cresceu 82% em relação ao mesmo período do ano passado, e é o maior desde 2010. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontou a ocorrência de 78.383 focos de incêndio desde o começo do ano. 
Mas foi só na segunda-feira da semana passada, 19 de agosto, que o mundo ficou atento ao fenômeno. Neste dia, o céu de São Paulo, a maior metrópole do Brasil, escureceu às 15h. Embora alguns institutos de pesquisa tenham divergido nas explicações, vários deles, como o Inmet e especialistas da Universidade de São Paulo (USP), concordaram que a escuridão repentina foi resultado da combinação de uma frente fria com a fumaça de queimadas na Amazônia, na Bolívia e no Paraguai. Um corredor de fumaça percorreu diversos pontos da América do Sul.
Com o acontecimento, as queimadas da Amazônia entraram em foco no debate público e as autoridades brasileiras tiveram que se explicar nacional e internacionalmente sobre o controle de desmatamento no país. 
Apesar do cenário parecer desolador, o estudo do Greenpeace aponta que existem caminhos para frear a destruição e, como o título sugere, até atingir uma taxa zero. Para isso, seria preciso uma postura inflexível do Estado contra o desmatamento ilegal, aplicando as leis existentes, criando novas e honrando acordos internacionais importantes como o Acordo de Paris. 
E quem pensa que a proposta da organização é utópica ou distante da nossa realidade, tem a Indonésia para desmentir. As semelhanças com o Brasil não são poucas: o país, subdesenvolvido, de grandes dimensões e com um histórico de ditaduras e governos corruptos, também ficou sob uma enorme nuvem de fumaça há quatro anos. Os  incêndios destruíram mais de 2,6 milhões de hectares de floresta tropical. Milhões de pessoas ficaram doentes com a poluição gerada nesse país que, nos últimos anos, tornou-se o maior desmatador do planeta.
Só que desde 2015 as coisas mudaram por lá e o país vem registrando a cada ano menos focos de incêndio. Como? A principal chave para a mudança foi o aumento da fiscalização e o controle das atividades agrícolas. A Indonésia aumentou o investimento na área e criou agências que monitoravam de perto e multavam empresas e pessoas responsáveis por incêndios. Além disso, o governo envolveu também a sociedade civil na busca por soluções por meio de concursos. A Indonésia está tentando provar que uma legislação forte em defesa do meio ambiente e a aplicação dessas regras podem manter florestas de pé.
As leis contra o desmatamento na Amazônia
No Brasil, a Lei de Proteção da Vegetação Nativa, conhecida como novo código florestal, derrubou o Código Florestal brasileiro de 1965 e é a mais abrangente legislação sobre preservação florestal. O projeto de lei que deu origem a ela tramitou por mais de uma década até ser aprovado definitivamente em 2012, com 12 vetos da presidente Dilma Rousseff e 32 propostas de alteração. 
Embora tenha desagradado partidos da oposição e proprietários rurais em alguns pontos, o novo código florestal foi mais comemorado pelos ruralistas do que pelos ambientalistas. O Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável classificou a lei como retrocesso ambiental por “anistiar” os proprietários rurais que desmataram áreas protegidas até a lei entrar em vigor. Cerca de 47 milhões de hectares desmatados ilegalmente foram anistiados e isentos de multas. 
De maneira geral, a Lei de Proteção da Vegetação Nativa determina qual é a área de Reserva Legal, as Áreas de Preservação Permanente (APPs), a definição de matas ciliares, a exigência de recomposição de áreas desmatadas e outros pontos. 
O relatório do Greenpeace aponta que o desmatamento tem sido acelerado desde a aprovação da lei, mas indica que outras medidas institucionais, como as que foram aplicadas entre 2005 e 2012, poderiam se mostrar efetivas para frear a destruição. Conheça algumas delas.
Moratória da Soja
A Moratória da Soja foi um pacto ambiental firmado pela primeira vez em 2016 e que contou com a participação de entidades representativas de grandes produtores de soja, ongs e o governo federal. Ela foi proposta pela Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Brasileira dos Exportadores de Cereais (Anec), que convidou organizações como o Greenpeace para contribuir com a redação do texto do acordo. A fim de reduzir o plantio na área protegida da Amazônia, a moratória impede a compra e financiamento de safras cultivadas na região amazônica. 
Fiscalização dos municípios
Em 2008, uma lista com os 43 municípios que mais desmatam serviu como base para aumentar a fiscalização nessas áreas. Estima-se que a medida tenha evitado o desmatamento de 355.100 hectares por ano entre 2009 e 2011.
Resolução 3545
Criada em 2008 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a Resolução 3545 criava novas regras para a concessão de crédito rural na Floresta Amazônica. Para obter crédito, se tornou necessário cumprir com algumas adequações legais e restrições ambientais. O Climate Policy Initiative Rio de Janeiro (CPI-RIO) apontou em um estudo que, apenas entre 2008 e 2011, R$ 2,9 bilhões deixaram de ser emprestados a investidores rurais. Os municípios mais afetados pela redução na concessão de crédito foram também os que mais reduziram o desmatamento. 
Cadastro Ambiental Rural
Previsto na Lei de Proteção da Vegetação Nativa, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro público obrigatório para todos os imóveis rurais. Por meio dele, é possível monitorar a atividade nessas propriedades e de que forma ela interage com as áreas protegidas por lei — se há nascentes ou matas originárias no seu perímetro, por exemplo. Em 2013, a fiscalização por meio do CAR reduziu em 10% o desmatamento nos imóveis cadastrados. 
O acordo de Paris e a meta brasileira
O Acordo de Paris é um tratado que foi assinado em 2015 por 195 países que se comprometeram a reduzir as emissões de gás carbônico a partir de 2020 para frear o aquecimento global. Cada país fixou metas e as apresentou às Nações Unidas, e entre as metas brasileiras contidas na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) estava zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030. 
No relatório de 2017, o Greenpeace criticou a meta distante de zerar o desmatamento apenas daqui a uma década. Este ano, estivemos prestes a deixar o Acordo de Paris. 
Retrocessos
Não é de hoje que o Brasil tenta driblar legislações de proteção ambiental. O estudo “The uncertain future of protected lands and waters” (“O futuro incerto das terras e águas protegidas”), publicado no meio desse ano pela ONG Conservação Internacional, concluiu que dentre os nove países cobertos pela vegetação amazônica, o Brasil é o que mais altera as leis de preservação do território. Entre 1961 e 2017, das 115 alterações de leis feitas, 66 eram brasileiras. Dessas, 45 foram feitas com o objetivo de reduzir a área preservada, e as outras na tentativa de ampliar o uso do solo ou até extinguir a proteção. 
Algumas propostas de Lei, especialmente a partir do governo Temer, reforçaram essa tendência e colocam em risco não só a vegetação amazônica, como o futuro das populações indígenas e ribeirinhas que vivem lá. 
Lei 13.465/2017 
Aprovada em julho de 2017, a lei diz respeito a regularização fundiária urbana e rural e foi criticada por movimentos sociais e ongs. Segundo essas organizações, as mudanças da lei facilitam a grilagem — falsificação de documentos para tomar posse de terras do Estado ou particulares — por estender os prazos para regularização das terras tomadas e isentar de multas. A prática de grilagem está fortemente associada ao avanço dos pastos e desmatamento. 
Projeto de Lei 8.107/2017
Apresentado no final de 2016, já no governo Temer, o projeto de lei propunha a redução da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, no Pará, que está dentro de uma área de conservação. Segundo ambientalistas, a intenção era também acomodar grileiros. 
Projeto de Lei 3729/2004
O Projeto de Lei 3729, conhecido como Lei Geral de Licenciamento Ambiental, tramita há quase 15 anos no Congresso com propostas para reduzir as exigências em licenciamentos ambientais. Esse ano, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), relator do projeto no Câmara, alterou diversos pontos do projeto, promovendo uma mudança que, segundo especialistas, torna o licenciamento a exceção, e não a regra. O projeto ainda está tramitando. 
As mudanças no governo Bolsonaro
Ameaçado de extinção logo nos primeiros meses depois da posse de Jair Bolsonaro, o Ministério do Meio Ambiente vem perdendo forças ao longo dos últimos meses. O Serviço Florestal Brasileiro, por exemplo, que tem entre seus objetivos a proteção e ampliação de áreas florestais no país, saiu da alçada do Meio Ambiente e foi para o Ministério da Agricultura. 
Por outro lado, o próprio ministro Ricardo Salles já tomou uma série de medidas que colocam a Amazônia e os acordos climáticos em risco. A política de fiscalização é uma das mais afetadas: Salles já reprimiu publicamente fiscais que destruíram equipamentos de criminosos que exploravam madeira ilegal — procedimento permitido — criou os “núcleos de conciliação” para rever multas e o Ibama, sob seu comando, passou a noticiar as áreas onde faria fiscalização. O anúncios, que nunca aconteciam nas operações do Ibama, soaram como um aviso para que os criminosos se preparassem para a chegada dos fiscais. 
Além disso, Salles criticou a gestão do Fundo Amazônia, por meio do qual países europeus contribuem com a manutenção e preservação da floresta. As críticas geraram problemas diplomáticos com a Noruega e Alemanha, principais contribuintes, que doam juntas R$ 3 bilhões. 
Do Senado, saiu uma proposta de lei de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que defende o fim das reservas legais — áreas protegidas por lei dentro das propriedades — por considerar que elas “ferem o direito de propriedade”.
Por fim, tramita ainda para ser aprovada na Câmara e no Senado a Medida Provisória (MP) 867, que tem como objetivo alterar o Código Florestal e já entrou em vigor no ano passado. Inicialmente, ela tinha como único objetivo alterar o prazo para regularização de terras fora das normas do Código Florestal, mas ganhou 35 adendos na Câmara que ameaçam inclusive metas do Acordo de Paris. 
As leis que protegem (e outras que ameaçam) a preservação da Amazônia Publicado primeiro em https://guiadoestudante.abril.com.br/
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omgbandadevassaari-blog · 6 years ago
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Lendas das Missões
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). Hoje, 07 de Fevereiro de 1756.Morte de Sepé Tiaraju (1723-1756). "Sepé Tiaraju" (São Luís Gonzaga-RS), foi um guerreiro indígena brasileiro, considerado santo popular e declarado "herói guarani missioneiro rio-grandense" (por lei). Chefe indígena dos "Sete Povos das Missões", liderou uma rebelião contra o "Tratado de Madri". "Sepé" é historicamente conhecido por ter resistido aos ataques militares espanhóis e portugueses do período colonial. A região em que estavam localizadas as comunidades indígenas "Guaranis" pertencentes aos "Sete Povos das Missões", que ocupavam uma enorme área que (abrangia parte do sul do Brasil e do norte da Argentina), próxima à fronteira com Paraguai, no Sul do Brasil. Os episódios de resistência liderados por "Sepé Tiaraju" desencadearam novos movimentos de luta indígena após a sua morte, em 07 de fevereiro de 1756, durante uma batalha com os espanhóis. As lutas que levaram Sepé Tiaraju e seu povo à resistência foram desencadeadas pela tentativa de desocupação de territórios dos Sete Povos das Missões, objetivo definido pelo "Tratado de Madrid". A história de Sepé Tiaraju tornou-se tema literário. Entre as obras é considerada a mais importante "Romance dos Sete Povos das Missões", de 1975, de "Alcy Cheuiche", que retrata a vida do guerreiro indígena brasileiro. A luta liderada pelo guerreiro contou com o apoio de alguns missionários jesuítas, como "Padre Altamirano" e "Padre Balda", que estavam na região com a missão de catequizar os índios à mando da metrópole. O apoio de padres e figuras religiosas é ressaltado nos documentos e obras que relatam a vida de Sepé Tiaraju. Na época, os jesuítas estavam, em sua maioria, contra as lutas indígenas, ao contrário do que acontece com a resistência liderada por Sepé. A figura de Sepé Tiaraju permanece na história do povo rio grandense como um ícone heroico que fez parte da formação da identidade e do território do Rio Grande do Sul. REGISTROS E HISTÓRIAS. Os registros que permitem a documentação da história de Sepé Tiaraju provêm, em sua maioria, de documentações primárias feitas por militares envolvidos na missão determinada pelo Tratado de Madrid em desocupar a região dos Sete Povos das Missões. O Tratado de Madrid aconteceu no contexto de Missões de catequização designadas pelos portugueses e espanhóis na chamada "Missão Platina", também chamada de "Missão dos Trinta Povos das Missões", (durante os séculos XVI e XVII). Os colonizadores pretendiam implementar a educação cristã em diferentes territórios com população indígena: Rio Grande do Sul, Paraná, Argentina, Uruguai e Paraguai. Os principais registros sobre a história do guerreiro rio grandense provêm também de padres jesuítas que viviam com os índios em suas aldeias com o objetivo de imersão e conversão ao catolicismo. Além dos relatos estrangeiros, a oralidade presente na cultura indígena fez com que a história e os feitos de Sepé Tiaraju fossem repassados por aldeias centenárias. A história construída a partir de tais registros conta que Sepé Tiaraju nasceu em uma aldeia que foi devastada pelos homens brancos. Na ocasião Sepé fica órfão e é acolhido pelos índios Guaranis. A trajetória de Sepé entre os Guaranis assinala uma formação militar e espírito de proteção da terra. Motivo que mais tarde o leva à morte no dia "sete de fevereiro de 1756" (chamado batalha de Caiboaté). Sepé Tiaraju foi sucedido por outro líderes como "Nicolau Nhenguiru", entretanto os líderes não seguiram os planos mais defensivos e planejados de Sepé e acabaram morrendo em novas batalhas. ETIMOLOGIA. Os registros feitos pelos jesuítas apresentavam Sepé Tiaraju com a denominação de "Joseph Tyarayu", a grafia dada ao nome pelo espanhóis. A tradução deste nome para os portugueses seria "José Tiaraju". Já entre os povos Guaranis era conhecido por diferentes nomenclaturas: "Cacique Sepé", "Capitão", "Alferes Real" e (Corregedor do Povo de São Miguel e Província Jesuítica do Paraguai). Estes são registros citados pelo autor "Tau Golin" que escreveu uma das mais recentes obras em livro sobre Sepé Tiaraju. Sepé foi batizado como "José Tyarayu" ou (Tiararu), porém a reprodução do nome pelos invasores espanhóis e portugueses fez com que fosse alterado para "Tiaraju". Entre os índios era chamado somente de "Sepé", apesar de ter sido encontrado registrado em algumas formas: (Çape, Seepé, Zepe, Sapé, ou Cepe). Estudiosos propõem algumas possibilidade de significado para o nome: Sape ou Çape é o nome de uma gramínea muito comum no Rio Grande do Sul, a planta é chamada também de "Capim Santa-Fé". Esta espécie é utilizada para recuperação de terras após secas e queimadas, por isso é representativa de um sinal de esperança e luz. Outro possível significado atribuído ao nome Sepé Tiaraju seria o de "chefe" e "sábio", como ele significou para os povos indígenas Guaranis. GUERRA E MORTE. Um dos principais episódios da vida de Sepé Tiaraju é a chamada "Guerra Guaranítica", na qual Sepé liderou índios guaranis na resistência contra a desocupação dos Sete Povos das Missões que os espanhóis pretendiam. A Guerra Guaranítica durou de 1753 à 1756, ano da morte de Sepé Tiaraju. O combate entre espanhóis e índios guaranis foi motivada pelo Tratado de Madrid, em que a metrópole espanhola determinou junto a Portugal que a "Colônia do Sacramento" (pertencente a Portugal) seria cedida aos espanhóis em troca do território dos "Sete Povos das Missões". Nessa região os povos indígenas guaranis mantinham extensa criação de gado. Eles resistiram à tentativa de ocupação dando inicio à guerra e enfrentando exércitos espanhol e português, que aconteceu e sucedidas batalhas. Em 1756 índios liderados por Sepé se preparam para um encontro com as tropas espanholas à caminho na entrada da cidade São Gabriel. A principal frase atribuída a Sepé foi dita na ocasião da chegada dos espanhóis: >>> "Essa terra tem dono" !!!! Na ocasião cerca de 1500 índios guaranis morreram, entre eles Sepé Tiaraju que morreu em "07 de fevereiro de 1756". Os povos indígenas da região dos Sete Povos das Missões eram cerca de 30 à 50 mil pessoas. A batalha que culminou na morte de muitos índios e de Sepé Tiaraju ficou conhecida como "Batalha de Caiboaté". Sepé foi criado como líder e treinado pelos guerreiros Guaranis, entretanto, o advento das "Missões Jesuíticas", que incluíam a região de São Gabriel, onde vivia Sepé, introduziram novas configurações de forma abrupta às comunidades indígenas e gerou insatisfação das aldeias. As missões se encarregavam de implementar nas aldeias Guaranis casas coletivas, centro administrativos hispânicos, "expulsão de Pajés" (que eram substituídos por líderes jesuítas), e o estudo religioso com fim de conversão. Além disso, alteravam a divisão das propriedades e dos trabalhos entre os indígenas. Em 1750 foi estabelecido o Tratado de Madrid entre portugueses e espanhóis. O tratado determinou que Portugal iria ceder a região da "Colônia do Sacramento" - (atual Uruguai) -  à Espanha, em troca da cessão do território dos Sete Povos das Missões. A tentativa de desocupação implicava com que cerca de 50 mil indígenas fossem expulsos de suas propriedades e deslocados para outro território espanhol. Os indígenas não aceitaram a proposta e tiveram o apoio de padres jesuítas da Companhia de Jesus. A região era rica em gado e foi disputada em armas. (Espanhóis e portugueses se juntaram na luta contra os índios Guaranis). As batalhas realizadas contaram com o apoio de padres como "Padre Altamirano" - (que mais tarde foge) - e "Padre Balda", que se junta ao grupo indígena em marcha que faziam em São Borja, outra região dos Sete Povos das Missões, para demostrar resistência às invasões espanholas. Em 1756, o episódio da "Batalha de Caiboté" ficou conhecido (como uma das piores derrotas dos índios), com 1500 mortos. Na ocasião um grupo de índios liderados por Sepé Tiaraju esperavam pela chegada de tropas espanholas na entrada da cidade de São Gabriel. Os índios foram surpreendidos por um ataque militar espanhol, entre os mortos estava Sepé Tiaraju. Nesta batalha Sepé disse uma frase que é hoje reconhecida historicamente e atribuída a sua figura: "Essa terra tem dono". SEPÉ PARA OS GAÚCHOS. "Sepé" ficou conhecido entre o povo rio grandense como "herói da resistência". É na batalha de sua morte que o atual território do Rio Grande do Sul é tomado e cedido a Portugal, o que permitiu que mais tarde o território se tornasse pertencente ao Brasil. O valor da figura de "Sepé Tiaraju" na história do Rio Grande do Sul está representado na exaltação que se faz ao herói como motivo de mudanças sociais importantes para o Estado, e também para a bravura e resistência de Sepé. A expressão “essa terra tem dono” faz menção ao grito de Sepé e relembra a coragem e resistência dos gaúchos !!!! Os "Centros de Tradições Gaúchas" conhecidos como (CTGs) têm documentos e homenagens a Sepé Tiaraju. Há também músicas, poesias, monumentos, exploração turística - (turistas seguem pelo Caminho das Missões, conhecido como um guia concebido pelo herói). "Sepé Tiaraju" foi oficialmente registrado como "herói gaúcho" e como "símbolo nativo". O mês de fevereiro é considerado o (mês em homenagem a Sepé pelo imaginário popular). A região de São Gabriel, onde viveu Sepé, tornou-se local de marchas do Movimento dos Sem Terra em 2003, uma delas recebeu o nome de "Sepé Tiaraju". Ele foi representado como símbolo dos "excluídos e resistentes", o slogan da marcha foi a frase de Sepé Tiaraju: "essa terra tem dono". Em fevereiro de 2006 uma grande programação celebrou 250 anos da morte de Sepé Tiaraju na cidade de São Gabriel. As comemorações começaram em junho de 2005 e foram organizadas pelo "Comitê do Ano de Sepé Tiaraju". No dia 04 de fevereiro de 2006 no Parque Farroupilha de São Gabriel começou a celebração oficial com, em média, 5000 pessoas. Do dia 04 de fevereiro em frente, grupos indígenas das regiões sul e centro do Brasil, e outros do Paraguai e Argentina se juntaram para falar sobre Sepé Tiaraju, debater a sua história e "seu legado" trazendo suas ações para o presente como inspiração aos grupos de luta atuais. Se juntaram ao debate também os grupos: entidades da Via Campesina, Acampamento da Juventude e cavaleiros. SÃO SEPÉ. A "Batalha de Caiboté" em que Sepé Tiaraju foi morto pelos militares espanhóis dá origem a uma lenda que diz que Sepé Tiaraju subiu aos céus, pois seu corpo não foi encontrado. A lenda fez a figura de Sepé ficar conhecida como um "Santo"... "São Sepé", principalmente entre os rio grandenses, entretanto, (a Igreja Católica não reconhece a história nem a figura de São Sepé). Há um projeto de "canonização" de Sepé Tiaraju e consequente reconhecimento da figura de São Sepé. A proposta é comandada por "Antônio Cecchin", irmão marista e presidente do Comitê do ano de Sepé Tiaraju nos anos 2005 e 2006. Entretanto o "processo de canonização" divide opiniões dentro da Igreja Católica, principalmente devido às incertezas que se confundem com mitos na biografia do herói. SEPÉ TIARAJU NA LITERATURA. "Sepé Tiaraju" é tema de algumas obras literárias em diferentes períodos: >>> Poema - "O Uruguai" (de Basílio da Gama - 1769) - uma das primeiras obras literárias que tratou da trajetória de Sepé Tiaraju. >>> "O Lunar de Sepé" (de João Simões Lopes Neto - 1913) - obra responsável pela popularização da história de Sepé Tiaraju. >>> "Sepé Tiaraju": "Romance dos Sete Povos das Missões" (de Alcy Cheuiche -1975) - romance que consagrou a figura de Sepé como guerreiro e representante do povo rio grandense. >>> "Sepe Tiaraju" (de Tau Golin - 1985) - uma das obras mais recentes sobre Sepé Tiaraju. >>> "Esta Terra Tem Dono... Esta Terra é Nossa: a saga do índio missioneiro Sepé Tiaraju" - (de Roberto Jung Rossi - 2005) - obra que aborda a divisão dos territórios nacionais a partir da história de Sepé Tiaraju. (Banda Devassa-Rio - 07 de fevereiro de 2019).
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