#igreja japonesa
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insiderzx · 8 months ago
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japanese church
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thex01011000 · 5 months ago
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Iae adm, tudo bem? :)))
Será que vc pode dizer a nacionalidade de todo mundo da cabana?? Eu to confundindo muito 🥲🥲
Obrigadaaa<33333333333
ADM: Opa bão? Claro posso sim.
Cabana:
The X - Russo
TLS [The Lonely Soul] - Japonês
Morcego - Brasileiro
M8 - Russa
Fox - Japonesa
Photography - Estadunidense [Americana]
Mr. Doomed - Russo
The Pierrot - Italiano
Slasher - Canadense
Black Cross - Canadense
Igreja:
The Biker - Mexicano
Braincracker - Francês
Extras:
Treal Mattino - Italiana
Silence - Brasileira
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trinitybloodbr · 2 months ago
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SWORD DANCER  - ソード ダンサー – ESPADA DANÇARINA
----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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SWORD DANCER
ソード ダンサー
ESPADA DANÇARINA
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PRÓLOGO
Para todas as portas envio a espada da matança.
Como um relâmpago, a espada que brilha é retirada da bainha para matar.
(Eszequiel 21:20) Versão Japonesa
"Quanto ao Tres-kun, que está em tratamento em Milão, não se observou nenhum problema na fase de exames. Hum! Também deu negativo para infecção viral nas partes biológicas... Ótimo. Nesse caso, ele deverá se recuperar em cerca de um mês."
Palácio das Espadas — Escritório do Chefe da Sede da Secretaria de Estado.
Jogando a pasta grossa sobre a mesa, o homem no sofá passou levemente a mão sobre seu rosto magro. Um sorriso confiante surgiu em seus lábios enquanto ele segurava um cachimbo Meerschaum apagado na boca.
"Quanto a mim, a universidade entrou em recesso de provas desde ontem. Deixei muitas tarefas para os estudantes, então posso voar para Milão até mesmo amanhã... O que acha, Sua Santidade?"
"Deixarei a recuperação do Padre Tres a seu cargo, Professor."
Com o cotovelo apoiado sobre a mesa de trabalho, a Cardeal Caterina Sforza, chefe do Ministério dos Assuntos Eclesiásticos, suspirou. Uma leve preocupação parecia formar-se, como que desenhada, entre suas finas sobrancelhas.
“Já temos uma falta de agentes executores séria. Espero que ele retorne ao campo o mais rápido possível.”
"Pode deixar comigo, Eminência. Vou terminar antes do início da universidade."
Se existisse algo nesse mundo como uma verdadeira personificação da autoconfiança, esse seria certamente o agente executor conhecido como 'Professor', Dr. William W. (Walter) Wordsworth. Ele sorriu de canto e, retirando um fósforo de sua batina, acendeu o cachimbo com gestos pomposos… Foi nesse momento, antes de o fósforo tocar o cachimbo, que o holograma de uma graciosa freira surgiu diante dele.
〈Boa noite, Dr. Wordsworth. Aqui é proibido fumar. Se quiser fumar, por favor, vá até o corredor ou a varanda. 〉
"Oh, que falta de educação minha... Ainda assim, você está tão linda como sempre, Irmã Kate."
〈Você é muito bom em elogios. Mas por favor, pare de fumar, sim?〉
A freira, olhando calmamente com seus olhos ligeiramente caídos, repreendeu o 'Professor' enquanto ele largava o cachimbo, e então voltou-se para sua senhora.
〈Acabei de retornar, Caterina-sama. Conforme instruído, uma unidade foi implantada em Amsterdã. Recebi o relatório de que as operações começarão durante esta noite. 〉
"Bom trabalho, Kate. Por favor, continue transmitindo os relatórios."
"Ora, quando menciona Amsterdã... ah, entendo, trata-se daquele incidente na antiga igreja Oude Kerk, não é?"
A voz levemente anasalada que interrompeu foi a do 'Professor'. Ele girava o dedo da mão direita perto da têmpora, com uma expressão de tédio, mordendo um cachimbo apagado.
"Assassinato e roubo de sangue de dez clérigos, incluindo o padre da paróquia... então, quem foi enviado?"
"A Aliança das Quatro Cidades, incluindo a cidade de Amsterdã, é uma região política extremamente delicada. Portanto, enviamos a pessoa com melhor conhecimento sobre o local."
"Então, o 'Sword Dancer'? ... Hum, será que é apropriado?"
〈 Algum problema, Professor?〉
O motivo de Kate ter perguntado foi porque o fino rosto do 'Professor' se tornou sombrio ligeiramente.
〈Ouvi dizer que ele nasceu em Bruges e conhece bem aquela região. Além disso, não parece haver nenhum problema em relação às suas capacidades, não é? 〉
"Exactly. No entanto, existem algumas circunstâncias a considerar."
Por um breve momento, o 'Professor' interrompeu as palavras como se estivesse refletindo, e virou-se para Caterina.
"Vossa Eminência deve estar ciente das circunstâncias que o levaram a se tornar um agente executor. Pessoalmente, não posso deixar de sentir que há um certo problema com a seleção."
Suspirando, Caterina se levantou.
'Não há o que fazer.'"
Ela se aproximou da janela, olhando para a cidade noturna abaixo. Nos últimos dias, um calor incomum para o inverno vinha persistindo, mas esta noite o frio parece ter voltado. Na rua silenciosa, nem mesmo a sombra de um cão vadio estava à vista.
"A mão de obra é insuficiente — esmagadoramente insuficiente. Portanto, caso ele perca o controle..."
Caterina sussurrou, como se estivesse falando para sua própria sombra refletida no vidro da janela.
"Será necessário poder para detê-lo, não é? Por isso, 'Professor', você poderia se apressar e ir o mais rápido possível para Milão?"
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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reinato · 9 months ago
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Devocional diário
Vislumbres da Eternidade
Espera ativa
Não deixarei que fiquem órfãos; voltarei para junto de vocês. João 14:18
O general Douglas MacArthur, um homem de coragem e determinação, estava cercado pelas tropas japonesas no arquipélago das Filipinas durante a Segunda Guerra Mundial. Ele queria continuar lutando, mesmo que isso significasse sacrificar sua vida, mas recebeu ordens para abandonar o local e ir defender as bases americanas na Austrália. Antes de partir, ele deixou uma frase que ecoaria por toda a história: “Eu voltarei!” Essas palavras ficaram famosas e se tornaram um símbolo de fidelidade e compromisso, graças à sua comprovada reputação de cumprir o que dizia.
Jesus, no final de Seu ministério terreno, conversou com Seus discípulos para orientá-los e encorajá-los. Ele lhes disse que estava partindo, mas que voltaria. Essa promessa encheu o coração de Seus seguidores com uma esperança ardente, que se tornou a saudação maranata (“o Senhor vem”). Essa expressão substituiu o tradicional shalom (“paz”) e se tornou um símbolo de que a plenitude de paz só será alcançada na volta de Cristo. Até hoje, os crentes anelam por essa promessa, porque ela é a única solução para os problemas do mundo. Quando pronunciamos essa simples expressão, reavivamos a esperança de que Jesus voltará, e os inimigos de Deus tremem diante disso.
No entanto, a promessa de Cristo é ainda mais completa do que a de MacArthur. Ele acrescentou que não nos deixaria sozinhos e que, enquanto não voltasse, estaríamos sempre acompanhados pelo Espírito Santo. Esse dom da graça nos permite viver no reino dos Céus, mesmo que ele ainda não tenha chegado. O Espírito Santo coloca em nosso coração o desejo de salvar pessoas, e por isso construímos igrejas, escolas, hospitais; é por isso que pregamos o evangelho a cada criatura. Fazemos isso porque sabemos que Cristo voltará e que nossa espera deve ser ativa e dinâmica. Enquanto esperamos, cabe a nós buscar nossa própria salvação e a dos outros.
“Voltarei para junto de vocês” é uma certeza extraordinária, cheia de esperança e alegria. Você acredita nessa promessa? Ela é a garantia de que nossos sonhos serão realizados, de que não somos órfãos e de que nosso Salvador virá nos encontrar. Apegue-se de todo o coração à promessa de Cristo, e sua vida terá muito mais brilho e beleza.
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gazetadoleste · 1 month ago
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Conheça a brasileira Inah Lucas, pessoa mais velha do mundo
Com a morte da japonesa Tomiko Itooka, aos 117 anos, o posto de pessoa mais velha do mundo ficará com a brasileira Inah Canabarro Lucas. Natural de São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul, Inah nasceu em 8 de junho de 1908 e tem 116 anos de idade. Freira da igreja católica, atualmente ela mora em um convento em Porto Alegre. Seis anos atrás, quando tinha 110 anos, a supercentenária…
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cyprianscafe · 2 months ago
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O corpo na igreja
Na Igreja Católica, o corpo tem sido entendido como um local de vulnerabilidade, representando um caminho para o pecado. Desejos corporais, como comida ou sexo, têm sido frequentemente enquadrados em ambientes católicos como tentações perigosas que podem contaminar a alma (Lester 2005, 35). Por meio da disciplina, no entanto, o corpo tem sido entendido como um recipiente por meio do qual se pode alcançar a pureza espiritual. Em contraste com alguns modelos cristãos protestantes, como o cristianismo evangélico contemporâneo, que apresenta a noção de que a sinceridade interna levará à proximidade de Deus e à pureza da alma (Ikeuchi 2017, Shoaps 2002), o catolicismo historicamente apresentou um modelo no qual o comportamento ritual é entendido como transformador do indivíduo por meio de formas rituais. Essas formas rituais incluem disciplina física — por exemplo, ajoelhar-se em tábuas de madeira em oração ou passar noites inteiras sem dormir enquanto se reza na presença do Santíssimo Sacramento. No catolicismo, a forma física da oração — por meio de textos e ações roteirizados — é entendida como alinhando o eu com o divino. Assim como o monasticismo budista (Cook 2001) e as práticas japonesas do budismo e do xintoísmo (Ikeuchi 2017), o catolicismo enfatiza o papel da forma ritual na formação do indivíduo. A forma tem sido entendida na Igreja, e particularmente em contextos monásticos, como o caminho para a purificação.
Embracing Age: How Catholic Nuns Became Models of Aging Well - Anna I. Corwin
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Descobrindo o Legado Cultural dos Imigrantes em Poços de Caldas
 Poços de Caldas, em Minas Gerais, é uma cidade rica em história e cultura, e boa parte de sua formação cultural pode ser atribuída aos imigrantes que chegaram à região ao longo dos séculos. Esses imigrantes, vindos de diversas partes do mundo, como Itália, Portugal, Alemanha e Japão, contribuíram de maneira significativa para a formação do que Poços de Caldas é hoje: uma cidade repleta de tradições, gastronomia única, festas típicas e arquitetura inspirada em suas raízes estrangeiras. Vamos embarcar em um passeio pelo legado cultural deixado por esses povos e como ele moldou a cidade.
A Influência Italiana em Poços de Caldas
A imigração italiana teve um grande impacto no desenvolvimento de Poços de Caldas, principalmente a partir do final do século XIX e início do século XX. Muitos italianos se estabeleceram na região, trazendo consigo a gastronomia italiana, que é até hoje uma das mais apreciadas na cidade. Os famosos pães caseiros, as massas e o vinho são apenas alguns exemplos da forte presença italiana, que pode ser sentida nos menus dos restaurantes locais. Além disso, a arquitetura de algumas construções, como casas e comércios, mantém características que lembram a estética das vilas italianas, com detalhes em pedra, fachadas coloridas e varandas floridas.
O Legado Alemão na Arquitetura e Cultura Local
Poços de Caldas também recebeu uma expressiva imigração alemã, especialmente no início do século XX. Os alemães trouxeram com eles a tradição de festas populares, como a Oktoberfest, que é celebrada até hoje na cidade, atraindo turistas e locais para a festa que exalta a cultura germânica. A arquitetura germânica também deixou sua marca, com casas e construções que imitam o estilo das vilas bávaras. Em muitos pontos da cidade, é possível perceber as influências alemãs nos detalhes decorativos, como telhados inclinados e janelas de guilhotina.
Além disso, a música clássica e os corais, muito comuns na cultura alemã, ainda estão presentes em algumas festas e eventos culturais realizados na cidade, como o Festival Internacional de Corais, que acontece anualmente e reúne corais de todo o mundo.
A Influência Japonesa: Tradições e Artes
A imigração japonesa também foi significativa em Poços de Caldas, principalmente após a década de 1950. Os imigrantes japoneses trouxeram consigo não apenas sua culinária rica em sushis, temakis e sopas de missoshiro, mas também suas tradições espirituais e artesanais. A cidade abriga uma comunidade japonesa ativa, que ainda preserva práticas culturais como a cerimônia do chá e a arte do origami.
Em alguns pontos da cidade, é possível encontrar pequenos jardins japoneses, onde a tranquilidade do ambiente e a presença de elementos como o bambu, pedras ornamentais e lagoas com carpas fazem referência à estética dos jardins zen. Esses espaços são ótimos para quem deseja vivenciar um pouco da serenidade e sabedoria oriental.
O Impacto da Imigração Portuguesa
A imigração portuguesa foi um dos pilares da formação cultural de Poços de Caldas. Os portugueses trouxeram com eles a culinária, com pratos típicos como o bacalhau, o pastel de nata e as empadas que são encontrados em muitos dos restaurantes da cidade. A presença portuguesa também é visível nas festas populares, como as festas religiosas dedicadas aos santos católicos, muito comuns em Poços de Caldas, que preservam os rituais e manifestações típicas da cultura portuguesa.
A religiosidade também é uma característica forte da influência portuguesa, refletida nas igrejas e capelas que adornam a cidade, como a Igreja São Sebastião, que é um exemplo da arquitetura religiosa com características europeias, refletindo o estilo colonial português.
Eventos e Festas Culturais: Uma Celebração da Diversidade
Poços de Caldas continua celebrando o legado dos imigrantes por meio de diversos eventos culturais e festas que acontecem ao longo do ano. Dentre eles, destacam-se a Festa Italiana, a Oktoberfest, a Festa do Japão e a Festa Portuguesa, todas com apresentações de danças típicas, música, gastronomia e outras manifestações culturais que celebram as tradições deixadas pelos imigrantes.
Essas festas são oportunidades únicas para experimentar as influências de cada cultura e mergulhar nas tradições que ajudaram a formar a identidade de Poços de Caldas. A cidade, com sua rica herança multicultural, continua a acolher visitantes com a mesma hospitalidade que os imigrantes receberam no passado.
Onde Ficar em Poços de Caldas
Se você deseja explorar todo o legado cultural de Poços de Caldas, o Hotel Golden Park Poços de Caldas é uma excelente opção de hospedagem. Localizado no centro da cidade, oferece acomodações confortáveis, infraestrutura completa e está perto de muitos pontos turísticos que refletem essa diversidade cultural. Ideal para quem deseja explorar a história da cidade com todo o conforto.
Mais informações sobre hospedagem: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-golden-park-pocos-de-caldas.
Para mais informações sobre a cidade e suas atrações, acesse o blog da Nacional Inn: https://blog.nacionalinn.com.br/.
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byjane-morgan · 4 months ago
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͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏O QUE FOI A REVOLUÇÃO RUSSA?
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A Revolução Russa foi a concretização de uma série de revoltas pelas quais a Rússia passava desde 1905 e que tiveram várias consequências, como o fim do czarismo ( monarquia ) e a tomada de poder pelos socialistas.
Vemos as consequências da Revolução Russa como fato histórico até, no mínimo, 1989, com a queda do Muro de Berlim, já que a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ( URSS ), formada depois da revolução, existiu até a década de 1990 e, em anos anteriores, confrontou os EUA, dividindo o mundo entre socialistas e capitalistas na Guerra Fria.
Vivendo daquela maneira, a Rússia poderia ser chamada de atrasada, pois, em pleno XX, preservava práticas ainda feudais, era agrária e dominada por czares ( imperadores ). As primeiras revoltas, que antecederam a revolução, foram contra os privilégios da nobreza e clero, mas também contra gastos de guerra contra o Japão, batalha que a Rússia perdeu.
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ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA RÚSSIA.
A Rússia no início do século XX, diferente do restante da Europa, era um país que ainda era divido como na Idade Media: entre nobreza ( no caso, proprietários rurais ) e clero ( nesse caso, a Igreja Ortodoxa ).
Foram inúmeras as tentativas, ainda no século XVIII, do czar Pedro, O Grande de modernizar o país, que adotou novos modelos de educação e administração, transferiu a capital de Moscou para São Petersburgo para torná-la uma “janela para a Europa” — no caso, ele desejou ocidentalizar a Rússia. Somente em meados de XIX começaram os primeiros movimentos no sentido da industrialização e modernização, que sempre se chocavam com a estagnação rural comandada pelos grandes proprietários de terra, chamados boiardos.
A Rússia era governada pelos czares ( o mesmo que “imperadores” ). Lá, uma mesma dinastia estava no poder desde 1613: os Romanov. A burguesia, vendo o que acontecia na Europa, almejava o mesmo: industrializar-se para também obter dividendos e não continuar servindo ao Estado, como sempre fora.
Os últimos czares antes da revolução começaram a se preocupar com a modernização russa, mas já era tarde demais. Alexandre II aboliu a servidão e eliminou dívidas, mesmo assim, acabou assassinado por revolucionários. Alexandre III, seu herdeiro, reprimiu anarquistas e marxistas e, finalmente, conseguiu impulsionar a indústria, porém, com capital francês, inglês, belga e alemão.
A Rússia passou a ter, então, por um lado, alguns elementos modernos e, por outro, a oligarquia agrária. Nicolau II, o último czar, não fugindo à tradição ( que também incomodava o povo: os altíssimos gastos em guerras ), disputou e desta vez perdeu a Guerra Russo-Japonesa ( 1904-1905 ).
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QUEM ERAM OS MENCHEVIQUES E BOLCHEVIQUES?
Como vimos, os czares tinham muitos opositores. Entre esses, alguns se organizaram por seus ideais políticos, como os niilistas ( anarquistas defensores das ideias de Bakunin ), socialdemocratas ( acreditavam na social-democracia, mas não como é hoje, já que incorporavam alguns ideais marxistas ), narodnikis ( a tradução literal é “ir ao povo”, logo, eram populistas ) e os que mais se destacaram: os Mencheviques e os Bolcheviques.
Esse destaque veio com o Congresso do Partido Socialdemocrata ( POSDR ), em 1903, que dividiu ambos em lados diferentes de acordo com o que pensavam sobre o desenvolvimento da Rússia. Assim:
Mencheviques: Eram os minoritários. Achavam que primeiramente seria necessário que o capitalismo russo se desenvolvesse para depois lutarem pelo socialismo. Para isso, eram necessárias reformas progressistas, feitas na Duma ( Parlamento ), que seriam lideradas pela burguesia ( Revolução Burguesa ) contra o czarismo.
Bolcheviques: Eram majoritários. Defendiam que a Revolução Socialista ocorresse de forma imediata, com a instalação da Ditadura do Proletariado e a aliança entre operários e camponeses. Seu líder era Lenin e tinham o apoio dos sovietes, conselho de trabalhadores e soldados que, a partir da Revolução de 1905, obteve poderes executivos e legislativos, com representantes advindos de quartéis e fábricas.
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A REVOLUÇÃO DE 1905.
A Revolução de 1905 foi, na verdade, uma série de movimentos da população russa, faminta, contrária às medidas czaristas, à crise econômica que enfrentava e à participação da Rússia em uma guerra contra o Japão, que gerou enormes gastos bélicos.
A Guerra Russo-Japonesa foi uma disputa imperialista ( ou seja, por mais terras ) da Rússia e do Japão pela Crimeia e a Manchúria. O estrondoso fracasso do czar estimulou as forças de oposição, que, como pontuei, já eram muitas.
Nicolau II, percebendo tal movimentação, passou a conter, com muita violência, atos que seriam até então pacíficos. Como foi o caso do que depois ficou conhecido como “Domingo Sangrento”, quando pessoas, mesmo cantando o hino “Deus salve o czar”, foram exterminadas, apenas por apresentarem, também, algumas queixas.
Com isso, Nicolau II caiu mais ainda em descrédito e se viu obrigado a assinar o Tratado de Portsmouth, que acabou com a guerra, em 5 de setembro de 1905, entregando ao Japão partes importantes de seu território — entre eles, a Coreia.
Os sovietes foram criados nesse contexto, quando o czar lançou o Manifesto de Outubro, em que prometia uma monarquia constitucional e parlamentar. Assim, não só os sovietes passaram a existir, como também a Duma ( Parlamento, também já mencionado ). O problema era que Nicolau II não largaria o poder tão facilmente e lançou decretos que o colocavam acima da Duma.
Parlamentares não satisfeitos protestaram, ao passo que o czar dissolveu a instituição, colocando em seu lugar outro Parlamento, agora censitário, ou seja, com base em quem tinha posses.
Todo esse período, desde 1905, é considerado por alguns como um “ensaio da Revolução Russa”.
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QUAIS ERAM AS CAUSAS DA REVOLUÇÃO?
A Rússia seguia, como vimos, um modo de produção bastante atrasado. Era majoritariamente rural e se encontrava em um regime ainda feudal. As tentativas de industrialização, ao longo da história, várias vezes não deram certo, o que fez com que a aristocracia, ou seja, os nobres, concentrasse toda a riqueza, enquanto o restante do povo vivia na miséria e na fome.
Com o tempo, várias ideias contrárias à monarquia absolutista foram surgindo, algumas delas revolucionárias, como as dos mencheviques e bolcheviques, por exemplo. Essas ideias ganharam adesão junto ao povo que passava fome.
As repressões do czar, como a do Domingo Sangrento, foram o estopim para a Revolução de 1917.
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QUAIS FORAM AS SUAS CONSEQUÊNCIAS?
A Revolução Russa não é um fato histórico que possa ser explicado apenas pela sucessão de acontecimentos, pois vemos suas consequências até, no mínimo, 1989, com a queda do Muro de Berlim ou, para alguns, até hoje. Mas, se queremos considerar as consequências imediatas, temos:
Nacionalização de todas as indústrias e bancos russos;
Saída da guerra, com a perda de territórios como a Letônia, Lituânia, Estônia, Finlândia, Ucrânia e Polônia;
Redistribuição das terras no campo.
Outra consequência foi a Guerra Civil Russa.
Claro que tantas mudanças assim não agradaram a todos. Dessa forma, houve a oposição ao governo de Lenin, formada por antigas forças czaristas e mencheviques, que se uniram também aos países que não aceitaram a saída russa da guerra. Esses contrarrevolucionários se organizaram com armas no Exército Branco ( em contraposição ao Vermelho ) e promoveram uma verdadeira guerra civil, em 1918, que durou até 1921, quando os bolcheviques, mais uma vez, saíram vitoriosos.
A saída da Rússia da guerra só foi possível por meio da assinatura de um acordo com a Alemanha, chamado Tratado Brest-Litovsk. Os opositores acreditavam que essa aliança havia prejudicado muito os russos, que perderam territórios e reservas de carvão. Por outro lado, Trotsky, comandante do Exército Vermelho, percebia o quanto este estava enfraquecido para mais batalhas. Lenin, por sua vez, entendia que a guerra era impopular entre o povo desde o começo.
Além dos dois exércitos internos, soldados estrangeiros invadiram a Rússia, almejando ajudar a restaurar a monarquia e instabilizar os bolcheviques. Ao longo de três anos, muitos foram mortos em batalhas — estima-se que de quatro a dez milhões de pessoas. Os opositores se enfraqueceram após a vitória final bolchevique, em 1921.
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ( URSS ) foi criada após a Guerra Civil Russa, em 1922, como forma de reunificar o país e outras nações após tantos confrontos.
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eduardocantagalo · 5 months ago
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Onde Comprar e Comer Bem em Curitiba: Feiras e Mercados Imperdíveis
Curitiba é uma cidade encantadora, conhecida não só por sua arquitetura e parques, mas também por suas feiras e mercados, onde se pode explorar sabores autênticos e comprar produtos locais. Para quem busca uma boa refeição sem gastar muito, a cidade também oferece opções de restaurantes curitiba baratos, tornando a experiência gastronômica acessível e deliciosa.
Além dos tradicionais pontos turísticos, as feiras e mercados de Curitiba são um mergulho profundo na cultura local. Desde artesanato até comida típica, há sempre algo interessante para descobrir. Se você está planejando uma visita, vale a pena conferir algumas dicas de viagem para aproveitar ao máximo sua estadia na cidade.
Feira do Largo da Ordem
A Feira do Largo da Ordem é uma das mais famosas e visitadas de Curitiba. Ela acontece todos os domingos e reúne artesanato, antiguidades e muitas opções de comida. É um ótimo lugar para encontrar souvenirs autênticos e provar pratos típicos, como o pastel de feira. A energia do lugar, combinada com a variedade de produtos e a hospitalidade dos expositores, faz dessa feira um destino imperdível.
O Largo da Ordem também é um ponto estratégico para quem quer conhecer um pouco mais dos passeios culturais em Curitiba, já que está rodeado por igrejas históricas e museus.
Mercado Municipal de Curitiba
Se você está buscando uma experiência gastronômica mais completa, o Mercado Municipal é o lugar certo. Com uma vasta gama de frutas, carnes, queijos e produtos importados, é o local ideal para quem ama cozinhar ou apenas quer provar o que há de melhor na gastronomia curitibana. O mercado oferece opções para todos os gostos, desde alimentos orgânicos até especiarias de todo o mundo.
O Mercado Municipal também é um ótimo ponto para adquirir ingredientes frescos e únicos, usados em restaurantes renomados da cidade.
Feira Noturna do Batel
Para quem prefere passear à noite, a Feira Noturna do Batel é uma excelente escolha. Além de oferecer diversas opções de alimentação, ela tem uma atmosfera descontraída, ideal para quem quer relaxar após um dia cheio de passeios. Você pode aproveitar os passeios noturnos em Curitiba e, ao final, dar uma passada nessa feira para degustar desde comida japonesa até churros artesanais.
A Feira do Batel é um exemplo perfeito de como a vida noturna curitibana pode ser diversa, oferecendo desde gastronomia até opções culturais.
Mercado de Orgânicos do Passeio Público
Se você busca opções mais saudáveis, o Mercado de Orgânicos no Passeio Público de Curitiba é uma parada obrigatória. Lá você encontrará frutas, verduras, legumes e produtos processados, todos com o selo de orgânicos. Além disso, o mercado é uma ótima oportunidade para conversar com os produtores e entender mais sobre os processos de cultivo sustentável.
Este mercado oferece uma experiência mais tranquila e focada na alimentação saudável, o que pode ser uma boa pausa em meio à correria urbana.
Feira Noturna do Alto da Glória
Outra opção noturna interessante é a Feira do Alto da Glória, que acontece todas as terças-feiras. Com foco em gastronomia, essa feira oferece pratos típicos de várias partes do mundo, e é o lugar ideal para quem quer experimentar algo diferente sem sair de Curitiba. Desde pizzas artesanais até acarajé, a diversidade de sabores é o ponto forte dessa feira.
Você pode combinar a visita à feira com um passeio pelos bairros históricos da região, explorando a cultura local enquanto saboreia delícias de diferentes países.
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trinitybloodbr · 1 month ago
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Trinity Blood R.O.M. Volume I A Estrela do Lamento ----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ -----------------
Prólogo: A Noite do Caçador
“... Aquele que derramar o sangue de vossas vidas, certamente eu o destruirei." (Gênesis, capítulo 9, versículo 5, Versão Japonesa)
No instante em que abriu a pesada porta, ela foi tomada por um intenso cheiro de sangue.
Apesar do vento fétido que soprava do fundo da capela e fazia Sasha franzir o rosto, ela não esqueceu de ajustar novamente o aperto no castiçal de prata que segurava. Suas mãos encharcadas de suor produziam uma sensação desconfortável.
As chamas trêmulas e frágeis do castiçal destacavam a escuridão maligna que pairava em todos os cantos.  As sombras, densas como miasmas venenosos, pareciam observá-la de cima como seres dotados de vontade própria, encarando a corajosa garota.
Este era o lugar onde Sasha frequentava quase todas as semanas, desde sua cerimônia de batismo até completar quinze anos. No entanto, nesta noite, a capela estava imersa em uma escuridão, de uma maneira que a jovem nunca tinha visto antes.
— Virgem Santa, por favor, proteja-nos. Por favor, proteja-nos, Virgem Santa...
Sasha, depois de seu irmão, era a pessoa mais corajosa da vila.
Assim que 'eles' apareceram, os covardes moradores da vila, desistiram de tudo e se trancaram em suas casas. O pai dela, que era o chefe da vila, também se enclausurou em sua mansão, espalhando alho e espinheiro-alvar, e vivendo como se prendesse a respiração por medo deles. Não houve ninguém que oferecesse ajuda ao seu irmão, que tentava resgatar a noiva que fora sequestrada.
Três dias atrás, Sasha também tentou acompanhar o irmão mais velho quando ele planejava entrar na igreja ocupada por 'eles'. No entanto, ele rejeitou calmamente essa proposta, dizendo para ela proteger os pais durante sua ausência e partiu sozinho — e então, nunca mais voltou.
— Senhor, por favor, proteja-me. Virgem Santa, por favor, proteja-me...
Sasha avançava passo a passo, examinando com cautela a escuridão da capela. Uma mão fria, saindo de dentro de suas imaginações mais tenebrosas, tocou-lhe o ombro. Seus olhos, fixos, por ela ter se esquecido de fazê-los piscar, agora ardiam dolorosamente.
Sasha ouviu o rangido das tábuas do chão bem ao seu lado no instante em que lambeu os lábios ressecados. 
— Quem... quem é...!?
Uma sombra de uma mulher gigante emergiu suavemente sob a luz do castiçal que Sasha apontava ameaçadoramente. Por pouco, ela não ficou paralisada de medo. Instintivamente, recuou três passos, e só então percebeu que a mulher carregava uma criança pequena nos braços e exibia um sorriso amável em seu rosto, que era esculpido em mármore branco.
Da boca de Sasha escapou um suspiro de alívio.
— Q-que susto... Por favor, não me assuste, Virgem Santa.
O coração de Sasha ainda batia forte, mas por pouco, ela conseguiu controlar o tremor nos joelhos, enxugando o suor frio da testa. Depois de fazer uma brincadeira com a estátua da Santa Mãe, que também era a divindade protetora da vila, ela virou-se para trás de repente — e, desta vez, o coração de Sasha quase parou.
No banco, duas sombras estavam sentadas.
— Oh! Parece que alguém chegou, Miris.
— Maris, é um adorável passarinho que se perdeu.
Eram duas mulheres que trocaram olhares e sorriram.
As mulheres pareciam exatamente a mesma pessoa. Tanto a beleza branca, como alabastro, quanto os longos cabelos loiros que chegavam até a cintura eram exatamente iguais. Apesar de ser uma época em que a neve estava prestes a começar a cair, ambas vestiam finos vestidos de seda idênticos. Se houvesse alguma diferença, seria apenas a cor do batom em seus lábios: uma usava um tom rosa claro, enquanto a outra tinha um tom azul marinho mais escuro.
Olhos cor de âmbar cintilaram, e os lábios de um delicado rosa claro sussurraram:
— Miris, isso é um problema. Finalmente temos uma visitante especial. Apesar disso, nem mesmo o chá está preparado. Onde será que coloquei o samovar?
A mulher olhou ao redor de maneira teatral enquanto continuava a rir, e Sasha agitou o castiçal contra ela.
— O-o que fizeram com meu irmão, seus monstros?!
Com o balançar da chama da vela, três sombras dançavam como criaturas estranhas. Internamente, mesmo assustada por isso, a garota gritou com toda a força que possuía.
— Eu sou Sasha, filha de Kasparek, cavaleiro do vilarejo de Konavli! Vim para vingar meu irmão mais velho! Agora, lutem de forma justa comigo!
— Irmão mais velho? Será que esse pequeno passarinho está falando daquele valente galeto de antes, Maris?
Os lábios batom rosa claro, movendo-se de forma sedutora, sussurraram.
— Ora, você lembra? Aquele galeto que fez a gentileza de ler a Bíblia para nós outro dia.
— S-se for a Bíblia, também tenho uma aqui! E um crucifixo também!
Mostrando as escrituras sagradas na mão esquerda e o rosário pendurado no pescoço, Sasha gritou. Nesse meio-tempo, seus joelhos tremiam de intenso medo — estava amedrontada. Parecia que seu coração iria congelar de tanto medo.
Enquanto trocavam conversas como se estivessem cantando e sorrindo graciosamente, a figura daquelas mulheres era tão bela quanto os espíritos da escuridão. No entanto, Sasha de forma alguma se deixava enganar por aquela aparência. Essas belas mulheres eram ‘eles.’ Os inimigos mortais da humanidade que apareceram repentinamente neste mundo após a Grande Calamidade, o Armagedom. Conhecidos como 'aqueles que rastejam nas sombras', 'os súditos da noite', 'os habitantes das trevas', entre inúmeras outras definições, eram terríveis monstros. Entre todos os nomes, o mais conhecido era...
— Vampiros! Vamos! Preparem-se e entreguem suas cabeças!
— ‘Seu irmão estava extremamente saboroso, pequeno passarinho’. 
As doces vozes que soaram combinadas foram sopradas diretamente nos lóbulos de ambos os ouvidos de Sasha.
Duas mãos agarraram seus ombros, uma de cada lado, fazendo o rosto de Sasha ficar completamente branco, como se uma geada tivesse caído sobre ele. As sombras, que com certeza estavam sentadas no banco, haviam desaparecido de sua frente. Como se tivessem se teletransportado, os dois monstros agora estavam atrás da corajosa garota.
— Leia a Bíblia com todas as forças...
— Nos aponte o crucifixo...
— Depois, chore e implore pela vida...
— E no fim,  torne-se a nossa refeição.
Sasha nem sequer conseguia responder as vozes que sussurravam alternadamente uma após a outra. Como se estivesse congelada, a jovem ficou parada no lugar, enquanto dedos frios como gelo se enrolaram na mão dela, fazendo o castiçal de prata cair no chão.
— Este pequeno passarinho foi mais esperto que o irmão, não foi, Miris? Está bem-preparada.
— Isso mesmo, Maris. Essa detestável prata... É o que nós, os Methuselahs, odiamos mais depois da radiação ultravioleta.
A mulher com batom azul-marinho, com uma expressão de repúdio por ter que somente olhar para aquilo, chutou o castiçal caído para o canto da capela. A vela que havia tombado no chão apagou-se, e a escuridão voltou aos arredores.
— Não precisa ter medo, pequeno passarinho. Você também logo irá para junto de seu amado irmão.
Entre lábios de um rosa pálido, um brilho longo demais para simples caninos e uma voz doce e pegajosa escaparam.
— Então, pequeno passarinho, qual será o seu sabor?
Na tênue luz da lua que entrava pela janela, os lábios azul-marinho encostaram-se gentilmente no pescoço da garota. As presas brilhantes lentamente se cravaram na pele macia e fresca...
Foi naquele momento que um brilho, como o gelo, rasgou a escuridão.
  — !
A vampira de batom azul marinho escuro recuou violentamente, soltando um grito que parecia não ser deste mundo. Cravado profundamente em sua mão estava um crucifixo completamente comum. Lançado com uma força desconhecida, o crucifixo, que nem parecia particularmente afiado, perfurou o dorso da mão e atravessou até a palma.
— Mi-Miris!
Enquanto segurava nos braços a irmã que gritava de dor, a vampira de batom rosa-claro, Maris, olhou determinada para trás. Seus olhos, que não piscavam, se estreitaram com uma malícia insondável.
— Quem está aí? Parece que ainda existe nesta vila um tolo para atrapalhar nossa refeição, não é?
Através do teto de vidro, podia-se ver o céu noturno azul. Daquele céu ao sul, as duas luas olhavam para a terra: a 'primeira lua', prateada, desenhava um círculo perfeito; e a 'segunda lua', vermelha como sangue, exibia uma forma disforme e irregular. Inesperadamente, sob sua luz sinistra, uma sombra alta, permanecia imóvel.
— ... Infelizmente, eu não sou um morador da vila.
A voz da sombra soou tranquila.
— Vampiras Maris Zadrovshka e Miris Zadrovshka, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, vocês serão presas sob acusação de vinte e dois assassinatos e roubo de sangue no vilarejo de Konavli.
— Maldito. Esse hábito religioso é...!
Miris mostrou suas presas para a sombra iluminada pela luz da lua. A sombra ── um homem alto que vestia um hábito religioso preto com uma capa da mesma cor. E, brilhando em seu peito, estava um rosário dourado.
— Vaticano!
— Ah, perdoe-me não ter me apresentado. Eu fui enviado pela Secretária de Estado para Assuntos Sagrados do Vaticano...
Sua apresentação pessoal, tão educada a ponto de parecer deslocada para aquela situação, foi interrompida por um som molhado de algo perfurando carne.
O que estava profundamente cravado nas costas do homem era o crucifixo que antes havia perfurado a mão da vampira. Sem que ele percebesse, Miris, que estava atrás dele, destilou palavras carregadas de uma raiva venenosa.
— Um mero terran, ousou ferir meu corpo... Morra e pague por isso, seu cão!
As mãos graciosas, que ostentavam uma força superior à de um urso pardo, moveram-se elegantemente, cravando o crucifixo até a base. No mesmo instante em que um som assustador ecoou, com os músculos do coração explodindo, os joelhos do homem alto desabaram e dobraram-se bruscamente. No brilho azul da luz da lua, gotas de sangue espirraram no rosto branco e belo de Miris, que sorriu com satisfação.
— Quanta insignificância... Tanto o sacerdote daqui quanto este sujeito aqui, os cães domesticados do Vaticano estão ficando cada vez mais covardes, não acha, Maris?
— Não me importo com isso, mas por favor, não suje tanto o chão assim, Miris. Assuma a responsabilidade e dê um jeito em todo esse sangue você mesma.
De forma discreta, Maris empurrou para a irmã mais nova, que estava embriagada com vingança e o aroma de sangue, a tarefa de limpar a bagunça. Em seguida, baixou os olhos para a garota que segurava nos braços. A corajosa ‘passarinho’ havia revirado os olhos e desmaiado diante da tragédia que se desenrolava à sua frente.
— Então, eu vou começar com este passarinho aqui.
Maris sorriu enquanto cuidadosamente levantava os cabelos que haviam caído sobre seu rosto branco. Para uma terran, até que ela era razoavelmente bonita. Certamente, o sangue também deveria ser saboroso.
Da entrada, também se ouviu o som de presas cravando a carne, seguido pelo som doce da irmã mais nova engolindo a água da vida. O sangue da presa era aparentemente tão delicioso que até suspiros quentes escapavam.
— Miris, deixe metade para mim, por favor.
Maris propôs à irmã mais nova, enquanto afastava o cabelo do pescoço da jovem.
— Também deixarei metade do sangue deste passarinho para você. Vamos fazer uma troca justa, tudo bem?
—... Não, receio que isso não será possível.
A voz calma que foi ouvida não era da sua irmã mais nova, Miris.
— Eu sou um pouco exigente com minha dieta... não posso aceitar o sangue dessa garota.
— !?
Quando instintivamente se virou, o que entrou no campo de visão de Maris foi a figura de sua irmã, com os olhos arregalados de terror como se fosse uma terran. Os lábios azul-escuros, abertos em forma de grito, deixavam escapar uma respiração frágil, e o rosto, já pálido, estava branco como papel. Contudo, o que espantou a vampira não foi a figura da irmã. Era a sombra alta que se sobrepunha à sua garganta.
— Q-que absurdo... o que é esse cara!?
Como se estivesse beijando, os lábios daquele sujeito, estavam sobre o pescoço de Miris, deixando escapar um fio de um líquido avermelhado. Era uma cena extremamente familiar para Maris. Porém, o que esse sujeito estava sugando era...
— Inacreditável! E-esse sujeito... o sangue... o nosso sangue!
— Então... você nunca pensou em algo assim?
Ele sorriu tristemente, colocando o corpo de Miris no chão, que havia perdido a força devido à perda de sangue e ao medo. Contudo, o que se revelou entre seus lábios, em forma de luas crescentes foram, inconfundivelmente, presas afiadas.
— Os humanos comem gado e aves. Vocês sugam o sangue desses humanos. Nesse caso, vocês...
— Entendi. Já ouvi rumores sobre isso... Que o Vaticano, nossos inimigos, mantém um monstro absurdo. E esse monstro, justamente, suga o nosso sangue... 
Enquanto se aproximava da vampira, cujas presas tremiam de medo, ele se apresentou com um tom de voz levemente melancólico.
— Eu sou... um vampiro que suga o sangue de vampiros.
————
Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
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arte-e-homoerotismo · 2 months ago
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Duncan Grant
Duncan James Corrowr Grant (21 de janeiro de 1885 – 8 de maio de 1978) foi um pintor e designer escocês de tecidos, cerâmica, cenários de teatro e figurinos. Ele era membro do Bloomsbury Group .
Seu pai era Bartle Grant, um major “pobre” do exército, e grande parte de sua infância foi passada na Índia e na Birmânia . Ele era neto de Sir John Peter Grant , 12º Laird de Rothiemurchus, KCB, GCMG, e às vezes Tenente-Governador de Bengala.
Vida pregressa
Infância
Grant nasceu em 21 de janeiro de 1885, filho do Major Bartle Grant e Ethel Isabel McNeil em Rothiemurchus , Aviemore , Escócia. Entre 1887 e 1894, a família viveu na Índia e na Birmânia, retornando à Escócia a cada dois anos. Durante este período, Grant foi educado por sua governanta, Alice Bates. Junto com Rupert Brooke , Grant frequentou a Hillbrow School , Rugby, 1894-1899, onde recebeu aulas de um professor de arte e se interessou por gravuras japonesas. Durante este período, Grant passou as férias escolares em Hogarth House, Chiswick, com sua avó, Lady Grant. Ele frequentou a St Paul’s School, Londres (como interno por dois períodos), 1899-1901, onde recebeu vários prêmios de arte. 
Educação artística e influência europeia
De cerca de 1899/1900 a 1906, Grant viveu com sua tia e tio, Sir Richard e Lady Strachey e seus filhos. Quando Grant era mais jovem, ele acompanhou Lady Strachey ao “Picture Sunday”, o que lhe deu a oportunidade de se encontrar com pintores eminentes. Lady Strachey conseguiu persuadir os pais de Grant de que ele deveria ter permissão para seguir uma educação em arte. Em 1902, Grant foi matriculado por sua tia na Westminster School of Art ; ele frequentou pelos próximos três anos. Enquanto estava em Westminster, Grant foi encorajado em seus estudos por Simon Bussy , um pintor francês e amigo de longa data de Matisse , que se casou com Dorothy Strachey . 
No inverno de 1904-5, Grant visitou a Itália onde, encomendado por Harry Strachey , fez cópias de parte dos afrescos de Masaccio na Capela Brancacci , na Igreja de Santa Maria del Carmine , Florença . Grant também fez um estudo do Retrato de Federigo da Montefeltro, metade do díptico de Piero della Francesca no Uffizi e ficou muito impressionado com os afrescos de Piero na Basílica de San Francesco, Arezzo . Em seu retorno, a conselho de Simon Bussy, Grant fez uma cópia dos músicos Angel na Natividade de Piero na National Gallery, Londres. 
Grant foi apresentado a Vanessa Bell (então Vanessa Stephen) por Pippa Strachey no Friday Club no outono de 1905. A partir de 1906, graças a um presente de £ 100 de uma tia, Grant passou um ano em Paris estudando na Académie de La Palette , escola de Jacques-Émile Blanche . Durante este período, ele visitou o Musée du Luxembourg e viu, entre outras pinturas, o legado de Caillebotte dos impressionistas franceses . 
Em janeiro de 1907, e novamente no verão de 1908, Grant passou um semestre na Slade School of Art . Em 1908, Grant pintou um retrato de John Maynard Keynes , que ele conheceu no ano anterior, enquanto os dois estavam de férias em Orkney. Um ano depois, a dupla dividiria quartos na Belgrave Road . 
Em 1909, Grant visitou Michael e Gertrude Stein em Paris e viu sua coleção que incluía pinturas de, entre outros, Picasso e Matisse . No verão, com uma introdução de Simon Bussy, Grant visitou o próprio Matisse, que então vivia em Clamart , Paris. 
Duncan Grant em Londres
Em novembro de 1909, Grant mudou-se para 21 Fitzroy Square, onde ocupou dois quartos no segundo andar do edifício no lado oeste da praça. A algumas portas de distância, no 29 Fitzroy Square, viviam Adrian e Virginia Stephen (mais tarde Virginia Woolf ). Grant recordaria mais tarde: “uma amizade próxima surgiu entre Adrian Stephen e eu e eu só tive que bater na janela para entrar. A empregada disse a Virginia "que o Sr. Grant entra em todos os lugares”. Mas, por mais irregulares que fossem minhas visitas, elas se tornaram cada vez mais um hábito, e acho que logo se tornaram frequentes o suficiente para passar despercebidas.“ 
Em junho de 1910, Grant expôs com o Friday Club na Alpine Club Gallery. Mais tarde naquele ano, Grant visitaria a exposição Manet e os Pós-Impressionistas de Roger Fry nas Galerias Grafton em Mayfair , que incluía trabalhos de artistas como Gauguin , Matisse e Van Gogh , onde se dizia que ele estava particularmente interessado nas pinturas de Paul Cézanne .
Durante o verão de 1911, Grant foi convidado por Roger Fry para contribuir para a redecoração da sala de jantar do Borough Polytechnic (hoje London South Bank University ). Grant compôs duas pinturas a óleo para se adequar ao tema de ilustrar Londres em férias . Ambas as suas pinturas, Futebol e Banho, carregam a influência da arte italiana primitiva e dos mosaicos bizantinos. Grant também se baseou em sua exposição ao trabalho dos pós-impressionistas; O Times relatou sobre sua representação das figuras que "o Sr. Grant usou todos os seus notáveis ​​poderes de desenho para representar o ato de nadar em vez de quaisquer nadadores individuais”. 
Vida pessoal
Os primeiros casos amorosos de Grant foram exclusivamente homossexuais. Seus amantes incluíam seu primo, o escritor Lytton Strachey , o futuro político Arthur Hobhouse e o economista John Maynard Keynes , que em certa época considerou Grant o amor de sua vida por causa de sua boa aparência e originalidade de sua mente. Por meio de Strachey, Grant se envolveu no Bloomsbury Group, onde fez muitos amigos, incluindo Vanessa Bell . Ele acabaria morando com Vanessa Bell que, embora fosse uma mulher casada, se apaixonou profundamente por ele e, uma noite, conseguiu seduzi-lo; Bell queria muito um filho de Grant, e engravidou na primavera de 1918. Embora seja geralmente assumido que as relações sexuais de Grant com Bell terminaram nos meses anteriores ao nascimento de Angelica (Natal de 1918), eles continuaram a viver juntos por mais de 40 anos. Durante esse tempo, seu relacionamento era principalmente doméstico e criativo; eles frequentemente pintavam no mesmo estúdio juntos, elogiando e criticando o trabalho um do outro.Concessão de Duncan, 1922
Morar com Vanessa Bell não foi impedimento para os relacionamentos de Grant com homens, nem antes nem depois do nascimento de Angelica. Angelica cresceu acreditando que o marido de Vanessa, Clive Bell, era seu pai biológico; ela tinha o sobrenome dele e seu comportamento em relação a ela nunca indicou o contrário. Duncan Grant e Vanessa Bell formaram um relacionamento aberto , embora ela mesma aparentemente nunca tenha tido mais casos. Duncan, em contraste, teve muitos casos físicos e vários relacionamentos sérios com outros homens, mais notavelmente David Garnett , que um dia se casaria com Angelica e teria quatro filhas com ela, incluindo Amaryllis Garnett . O amor e o respeito de Grant por Bell, no entanto, o mantiveram com ela até sua morte em 1961.
Angélica escreveu: “(Grant) era um homossexual com tendências bissexuais”. 
Anos posteriores
Nos últimos anos de Grant, seu amante, o poeta Paul Roche (1916–2007), que ele conhecia desde 1946, cuidou dele e permitiu que Grant mantivesse seu modo de vida habitual em Charleston por muitos anos. O relacionamento de Grant e Roche era forte e durou mesmo durante o casamento de Roche e os cinco filhos que ele teve no final da década de 1950. Roche foi feito co-herdeiro do espólio de Grant. Grant acabou morrendo na casa de Roche em 1978.
Os restos mortais de Duncan Grant estão enterrados ao lado dos de Vanessa Bell no cemitério da Igreja de São Pedro, em West Firle , East Sussex.
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"Paul Roche reclining", c.1947 by Duncan Grant. (1885-1978). British painter, theatre set and costume designer. gouache on paper
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gangnamstylehqs · 6 months ago
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↝ CONHEÇA A FAMÍLIA MORIYAMA !
SETOR ⸻ imobiliário e construção. ETNIA ⸻ japoneses. VAGAS ⸻ 04 vagas. EMPRESA ⸻ Moriyama Fudosan Co. INSPIRAÇÃO ⸻ Mitsubishi Estate, Mitsui Fudosan. GATILHOS ⸻ seita/culto, machismo.
A Moriyama Fudosan Co. faz parte do Grupo Moriyama, encabeçado pelo patriarca Moriyama Kenichi. É uma das maiores desenvolvedoras imobiliárias do Japão, envolvida na manutenção e gerenciamento de propriedades, pesquisa arquitetônica e design em vários países, como China, Vietnã, Singapura, Estados Unidos, Reino Unido, Malásia e Indonésia. Sob a gerência de Daichi, conseguiram atingir o posto de uma das principais e mais valiosas empresas compondo o grupo. A companhia passou a existir apenas em 1973, embora o grupo possua origem no período Edo, sendo um dos mais tradicionais.
A Moriyama é interessante devido ao patriarca, porque Daichi sempre quis mais e nunca parece estar satisfeito com nada. Ele iniciou sua carreira na Engetsu e conheceu a herdeira Moriyama em uma festa. Ao contrário do que dizem os rumores, Daichi realmente se esforçou para angariar sua posição de CEO da empresa, apesar de ter se casado ainda jovem com Ema. O que de fato é estranho sobre ele é que todos nós temos nossas loucuras, e a classe alta ainda mais, pois eles têm dinheiro para realizá-las. Cultos, seitas, breatharianism, moral re-armament… Para Daichi, supostamente existe a Igreja do Divino Anfitrião, mas o que ela é, quem faz parte dela, onde ela se reúne ou o que faz? É um segredo. E o supostamente é porque ela não existe.
Jiko bukken são locais estigmatizados no Japão. Imóveis baratos e com histórias macabras, geralmente tragédias como assassinatos, suicídios ou às vezes ser próximo de uma área muito violenta. A operação de Daichi é simples: ele compra um desses imóveis, geralmente aqueles atrelados às superstições, se junta com alguns “fieis” (atores contratados), passa a noite no local com uma live no YouTube e depois o exorciza, mostrando o resultado de tudo em tempo real. Os vídeos se tornaram virais na internet e ele acabou tendo de terceirizar o trabalho, mas seu rosto já estampa outdoors no centro de Tóquio e anúncios em sites de notícias. A Igreja do Divino Anfitrião se tornou seu instrumento de exorcismo, e talvez seja por causa dela que seus filhos tenham criado um estranho fascínio pelo sobrenatural — talvez seja uma benção ou maldição, quem sabe.
* Todos os filhos possuem o sobrenome Moriyama, pois Daichi adotou o sobrenome da esposa.
↝ PERSONAGENS
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MUSE GASHADOKURO: Moriyama Daichi [ CEO e agente imobiliário, 1970, japonês, NPC ] — esperto e ambicioso, Daichi subiu rapidamente na vida por ser tão perspicaz. Isso se reflete em sua vida pessoal, na forma como sempre tenta tirar vantagem de todas as situações, mesmo que discretamente. Ele possui opiniões bastante enviesadas por diversos preconceitos, principalmente misóginos, o que lhe faz preferir filhos homens à mulheres.
MUSE KUCHISAKE-ONNA: Moriyama Ema [ Socialite, 1967, japonesa, NPC ] — pressionada a largar seu emprego pelo marido, Ema passou a pesquisar profundamente sobre ocultismo e fé em seu tempo agora ocioso. Com milhares de babás e empregadas, afinal, ela duvidava que precisasse ficar em casa, mas Daichi disse que Ema trabalhar afetaria diretamente sua reputação.
MUSE ONI [ 1993-1995, etnia japonesa ] 
MUSE YUREI [ 1996-1999, etnia japonesa ]
MUSE BAKENEKO [ 2000-2003, etnia japonesa ]
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MUSE KAPPA: Moriyama Kaito [ Alpinista, 1960, japonês, NPC ] — mesmo sendo mais velho, Kaito decidiu abrir mão de sua posição como herdeiro da Moriyama com intuito de perseguir seu sonho de escalar montanhas. Tendo se tornado um profissional, casado com uma colega de federação e até mesmo ganhado medalhas, sentiu-se confortável para retornar ao Japão e finalmente descansar, talvez virar treinador. Seu real problema ao conviver com a irmã ocorre na forma de Daichi, cuja presença Kaito não consegue suportar.
MUSE YUKI-ONNA: Moriyama Ritsuko [ Patinadora artística, 1969, japonesa, NPC ] — Ritsuko tinha uma carreira proeminente na patinação quando sofreu uma lesão séria no tornozelo e decidiu se aposentar. À essa altura, já estava casada com Kaito e os dois voltaram para Tóquio para ficar junto da irmã do marido. Ritsuko se viu como a balança durante aqueles encontros com ânimos aflorados, tentando controlar o temperamento ruim de Kaito para não comprar brigas com Daichi e fortalecer Ema em um casamento, no mínimo, estranho.
MUSE KITSUNE [ 1998-2002, etnia japonesa ]
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lugarnocosmos · 8 months ago
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Parte II
Pela tarde, nos encontrávamos na Estrada Nacional 2, a conhecida EN-2 que liga o Norte de Portugal, Chaves, ao Sul, Faro. E que representa uma bela experiência de história, geografia, gastronomia… cultura. Agora, Ao longo do seu trajeto no concelho de Sardoal, a EN-2 oferece aos viajantes belas paisagens da região, com campos agrícolas, florestas e serras. E, poucos quilómetros percorridos, estávamos na bela terra do Sardoal. E já íamos apreciando a bonita e alegre vila.
O nosso autocarro parou junto ao Centro Cultural Gil Vicente. Procurámos a Câmara, onde encontraríamos o nosso guia. Fizemos uma rua a pé. Toda ela bordejada de árvores baixas, onde pássaros chilreavam. E, na Praça da República, lá estavam o Posto de Turismo, o pelourinho, a Câmara, a capela do Espírito Santo. Nesta capela, na sua parede Sul, uma homenagem ao nosso grande mestre, criador do teatro português, Gil Vicente. Devida homenagem…
SERRA: PEÇOVOLO QUE CANTEIS À GUIZA DO SARDOAL
ESSE HE OUTRO CARRASCAL ESPERAI ORA, HE VEREIS.
Que outra coisa não referir deste trecho de Gil Vicente, extraído do diálogo entre a Serra e Lopo (um folião do Sardoal) que faz parte da “Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela”, que se encontra inscrito num painel cerâmico da autoria de Gabriel Constant na parte Sul da capela do Espírito Santo?
A tarde já ia avançada. Havíamo-nos atrasado bastante, o guia estava farto de esperar. Dirigimo-nos, então, para a igreja matriz. Que encanto, entretanto. Ao palmilharmos as ruas que lá nos conduziam, em cada recanto, uma flor, uma rosa. E o seu cheiro avivava o nosso encanto pela terra! E a igreja, oriunda do Renascimento, com elementos góticos e manuelinos. Foi belo apreciar a Capela lateral dedicada ao Sagrado Coração de Jesus: onde se encontram as tábuas do Mestre de Sardoal. E o Retábulo de talha dourada barroca joanina: que fazia parte do primitivo retábulo da igreja.
Ao sairmos, fomos reclamados por mais um texto de José Luís Peixoto, que faz parte do roteiro literário por ele produzido, presente na obra Onde. Que nos fala da igreja…
Painel retangular, do ladoesquerdo, em cima
«Construir uma igreja, com todo o esplendor, portais góticos, três naves, arcos de volta perfeita.»
Do lado direito, em cima:
«Ornamentá-la com sumptuosidade ao longo de séculos: múltiplos altares, retábulo barroco, tábuas originais do Mestre do Sardoal.»
No meio do painel, à volta da circunferência:
«Depois, num instante, ajoelhar-se e fechar os olhos.»
Na lateral esquerda, em baixo:
«Também essa escuridão pode ser um templo.»
Por baixo da circunferência:
«O nosso propósito é investigá-la com verdade até fazer brilhar os seus encantos, até descobrir uma rosácea flamejante no interior do que somos capazes. Predispostos à generosidade, aceitamos que esse solene esplendor por fora sugira igual riqueza por dentro. Eis o benévolo princípio que escolhemos.»
Na lateral direita, em baixo
«A fé é uma forma de arte.»
E, por fim, já bem apressados, ainda subimos ao Convento de Nossa Senhora da Caridade. Era verdadeiramente um monumento no coração do Ribbatejo! ergue-se imponente no centro do Sardoal, testemunhando séculos de história e fé. Construída em 1571 no local de uma antiga ermida, a igreja ostenta uma fachada grandiosa em estilo barroco, adornada com pilastras, cornijas e um frontão triangular. No topo, a imagem de Nossa Senhora da Caridade vigia a vila, protegendo seus devotos. Mas não foi possível visitar mais do que a igreja. E que tanta beleza, tanta luz, tanta espiritualidade!
E, sem sombra de dúvida, é de destacar o oratório de arte japonesa que merece especial atenção. Trata-se de um oratório que foi doado à igreja em 1670 por Dona Jerónima de Parada, viúva de Gaspar de Sousa Lacerda, que se encontra sepultada aos pés do altar. A sua construção revela influências da arte Namban, uma corrente artística japonesa que floresceu entre os séculos XVI e XIX, caracterizada pela fusão de elementos nipónicos com estéticas ocidentais, principalmente portuguesas. O oratório é feito de madeira lacada e apresenta detalhes entalhados com motivos florais e religiosos. No seu interior, encontram-se figuras representando santos e anjos, bem como objetos religiosos como cruzes e castiçais. Estamos, por certo, perante um magnífico testemunho das relações entre Portugal e o Japão. Pois trata-se de uma peça muito rara, que mostra o valor atribuído aos portugueses por volta do século XVI e XVII pelos japoneses. Neste oratório é tão fácil sentir o desejo de orar e meditar, de elevar a alma aos céus!
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jcuhqs · 10 months ago
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PARTE 1/2: esse post inclui informações sobre o festival. clique aqui para o cronograma & ooc info.
Tratando-se do festival anual das cerejeiras, não há uma alma entre os cidadãos de Mungyeong-si que não se sinta ansiosa, encantada e, na maioria das vezes, nostálgica. Existente desde a década de 70, o evento tem um cantinho reservado na memória de qualquer um, principalmente daqueles que cresceram na cidade. Por duas semanas entre os meses de março e abril, as ruas de Mungyeong-si são cobertas tanto pela cor rosa quanto pelos turistas, vindos de todos os cantos da Coreia do Sul, numa grande festança pela chegada da primavera.
Enquanto as árvores de cerejeira florescem por todo o país, Mungyeong-si é um dos locais mais populares (e emblemáticos) para visitar nesse período, visto que suas flores são de um tipo atípico em solo coreano: a cerejeira Yoshino, natural do Japão, foi plantada durante a ocupação japonesa. Assim, para os cristãos da Igreja Choi, o festival também é um momento de relembrar a primeira passagem de Padre Choi pela cidade.
Você sabia? Isso mesmo, existiram dois Padres Choi em Mungyeong-si! O primeiro, Choi Seonggi, chegou à cidade em 1897, e foi o grande responsável por estabelecer o catolicismo como a principal religião da área, diferentemente de outras cidades coreanas. Primeiro, ele chamou a atenção por sua ajuda nas fazendas próximas; depois, sua reputação foi fortalecida por sua atuação durante a ocupação japonesa, lutando pela cidade com a sua principal arma: sua fé.
🌸Pontos de Atração🌸
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JOURNEY TO YOUR FLOWERING, gratuito
Campeão inabalável entre as atrações do festival, o passeio de trem faz jus à sua reputação, levando os turistas diretamente para uma cena de um filme romântico. Passando por alguns dos melhores pontos para observação das flores em Mungyeong-si, a viagem de 35 minutos eleva a experiência da festividade ao seu potencial total - principalmente porque, ao final do trajeto, todos os passageiros recebem um agrado de despedida, adoçando ainda mais o momento.
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UMBRELLA PHOTOBOOTH, gratuito
Apesar da fila longa, você vai querer registrar suas memórias do festival, acredite em mim, e a cabine de fotos Umbrella é o melhor lugar para isso. Localizada ao lado da exposição dos guarda-chuvas, é possível comprar artigos decorativos (tanto temáticos quanto os usuais) nas barraquinhas próximas ao photobooth. Corra já tirar uma foto com seus amigos!
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FEIRINHA BLOSSOM, pago
Prima da feirinha de Santo Antônio, a feirinha Blossom também vale a pena visitar, cheia de lembrancinhas das flores de cerejeira e, não pode faltar, comidas especiais (lê-se: rosa) para o festival.
MAIS FOTOS.
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zensufiyya · 11 months ago
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A Religião Precisa ser Universal
"A Religião Precisa ser Universal
Não adianta uma religião ter todas as condições; se não tiver base universal, não será uma religião verdadeira. Caso ela se restrinja a uma nação ou povo, ocorrerá aquilo que vemos no mundo atual: surgirão motivos para conflitos. Cada qual se orgulhará da superioridade da sua religião e rebaixarão as outras, acabando por haver atritos. Pode acontecer, também, que as religiões sejam utilizadas na política governamental. As explorações exageradas do xintoísmo pelo exército japonês, durante a Segunda Guerra Mundial, e as Cruzadas da Europa exemplificam o que estamos dizendo. Os exemplos não são poucos, e a causa está no fato de que as religiões se restringiam a determinados povos. Mas não havia outro recurso, pois, naquela época em que a civilização ainda estava engatinhando, não existiam os rápidos meios de transporte que existem atualmente, e as relações internacionais estavam limitadas a pequenas áreas. Hoje, tudo se tornou mundial e internacional, e as religiões também deveriam seguir esse caminho. É por isso que passamos a chamar nossa Igreja de Igreja Messiânica Mundial, e não mais de Igreja Japonesa, como antes.
(11 de Fevereiro de 1950)
Fonte: Alicerce do Paraíso (Ensinamentos de Meishu – Sama) (Tradução – Fundação Mokiti Okada M.O.A) Edição: 14. – Setembro/2000 – São Paulo/SP. Págs. (193 a 194)
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meunomeellen · 1 year ago
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O fato que procuro você em todos lugares, em todos os bares, pessoas e esses amores falidos. Não sei se você existe, e se existe: quando vai aparecer? E se você já apareceu? E se não apareceu? Qual é seu nome? Do que você gosta? Você também tem problemas com drogas, sexualidade ou meninas adolescentes grávidas? Por que juro para você, tudo que enfrentei agora foi isso, amores cansativos, e quando você aparecer espero não te atormentar com isso, espero não tocar nesse assunto incansavelmente, por que desejo falar sobre a gente, fico pensando na sua mãe, eu nem conheço ela, porém espero que ela goste de mim, por que até agora, nenhuma gostou de mim. Quero assistir filmes com você, tomar banho, andar em praias, beber caipirinha, quero transar com você depois de chegar do trabalho, quero comprar roupas, ler livros para você, cantar em um karaokê, dividir al star, brincar de pega pega, comer comida japonesa, ter crises de ciúmes, reclamar com você, dormir com você, postar textinhos românticos com você, colocar seu nome na biografia, te enviar um bando de vídeo de gatinhos e bebês. Quero ligar seus sinais do corpo, quero fazer você cansar de tentar se explica, quero me afastar de mim, e se aproximar tanto de você ao ponto de me esquecer. E por favor, não coloque as outras no mesmo patamar que eu, não diga que amou elas, olhe em meus olhos e diga que eu fui a única que você sentiu amor. Que só eu te dei essa sensação, por favor não minta sobre isso, na real, se possível; NÃO MINTA SOBRE NADA, fale a verdade mesmo que machuque. Não me toque de qualquer jeito, beije minhas costas, coloque meu cabelo atrás das orelhas, me leve em uma feira em uma sexta-feira, me faça provar seus pastéis favoritos, beba cana de açúcar ou uma cerveja comigo. Me conte piadas, mesmo que elas não sejam boas, prometo rir, mesmo que seja um sorriso falso, me carregue no braços quando eu pegar no sono em um sofá da sala, me cubra em lençóis e em teus braços. Por favor, não me machuque, não me faça sentir dor, não me faça pensar em ir embora, seja diferente, seja meu. Não me faça insegura, não me faça olhar para o lado vazio da cama e enxergar apenas o maresia me olhar. Esteja lá, sempre.
Anos depois vamos casar, né? Quero aliança, não precisa ser cara, eu quero uma aliança dessas que se compra no centrinho da cidade, falsificada mesmo, de falso só quero objeto, porém a importância dela não pode ser falsa, vamos fingir que ela é lapidada pelo nosso amor, depois coloque em meus dedos, enquanto nossa música ecoa na caixa de som, eu vou chorar, por que dessa vez não precisei forçar, dessa vez foi sóbrio e bonito e único. Depois me beije muito, e promete não desgrudar de mim...
Depois vamos casar né? No cartório e na igreja certo? Não sou religiosa, porém quero viver esse clichê, quero usar um vestido branco, um véu, e entrar sozinha para segurar finalmente a mão de um homem que realmente é um homem.
Depois quero ter nossa filha ou filho, o mais rápido possível, agora você vai ter que se duplicar, ser dois homens, um marido e um pai, e promete uma coisa: falha com tudo, menos com a gente. Por que somos uma família, certo? Família é um núcleo, promete nunca quebrar? Me amar e amar nossos filhos acima de tudo?
Depois envelhecemos, e promete a última coisa? Prefiro partir do que ver você partir: segura minha mão? Pra eu sentir a única mão que realmente se importou ao ponto de nunca desistir de mim.
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