#gif grande porque son grandes!!!!!
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smileflowcr · 3 months ago
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Derek, ¿alguna vez sentiste que Sakmin no podría ser tu hijo? ya sabes, Wonnie estaba pequeñita cuando la conociste, pero Sakmin recuerda bien a su otro padre biológico, ¿sentiste que no podrías amarlo ni ser amado por él como si fuesen de la misma sangre?
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No es la primera vez que le preguntan aquello, recuerda cómo su familia puso en duda la decisión de formalizar su relación con Sakwon y ser otra figura paterna para los Jun. Por supuesto, le dio todo el tiempo para que el mayor se acostumbrase a él, sin invadir su espacio personal pero compartiendo tardes de dibujos animados, juegos o algo más hogareño como hacer galletitas con diferentes formas, terminando con harina en todo el rostro. "Nunca quise ser un reemplazo de su otro padre... sino alguien en quien pueda confiar y apoyarse cuando lo necesita." las noches donde Sakmin no podía dormir y requería de un cuento y abrazo, las ocasiones donde Derek se desvelaba a su lado cuando estaba enfermo o las veces que jugaban a ser fantasmas con sábanas blancas encima junto a sus hermanos menores, son recuerdos que atesora y que no olvidará nunca. "La primera vez que Sakmin me llamó papá estuve llorando durante horas, ahí supe que nada ni nadie podría romper nuestro vínculo. Quizás no lo tuve en mi interior, pero tanto mi amor por Wonnie como por Sakmin es algo que creció poco a poco, fortaleciéndose con el tiempo. Me siento realmente afortunado de ser parte de sus vidas y ver cómo crecen, son los mejores hijos que puedan existir."
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chirqp · 2 years ago
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apretando la mandibula, sus labios se vuelven menudos en su rostro. - — de acuerdo. — - solo puede decir eso cuando le dan una explicación que no ha solicitado, pero recibe con un despoje de una sonrisa. - — ¿te refieres a una gemela?, ya entiendo. — - su boca había hecho una pequeña 'o' cuando le explicaban y como cualquier humano promedio, sonríe ante la idea de fetos que han crecido en el mismo ambiente, se siente rídicula y debe detenerse. - — no, no he visto a nadie identico a ti más que a ti. — - mira a los alrededores, con tante gente pasando por ahí. - — ¿intentaste llamarla? — -
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los ojos siguen en búsqueda de rostro similar porque no encuentra el lugar que le había indicado ¡pésima dando señales era su melliza! exasperada intenta llamarlo por móvil cuando la oferta se presenta. no lo duda demasiado al sentarse --- gracias, estoy buscando a una chica --- expresa antes de mirarla --- se parece a mi, me robó el rostro --- bromea como siempre --- ¿te suena? --- consulta intentando al menos saber si estaba o no allí como había dicho.
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mahteeez · 1 month ago
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Olá Mah! Como vai? Faz um smut do San (Ateez) ?? Adoro sua escrita, por favor nunca morra 💋
⎯⎯⎯⎯ 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘
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(bf!San x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut, pwp.
⢷⠀Avisos: MDNI, breve menção a masturbação (San é quem recebe), sexo explícito, palavras de baixo calão, leitora é chamada de "gatinha", "boneca" e semelhantes.
⢷⠀Notas: Oiê amore! Estou muito bem, e você? Espero que esteja bem também. Chegou a vez do Sanzinho dar continuidade a categoria Ateez aqui no perfil! (você não imagina o quanto eu ri lendo o "nunca morra por favor" kakakak, prometo me manter vivíssima!) Boa leitura, espero que goste <3
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O enorme vazio que você sentiu ao lado aposto da cama a fez acordar do agradável sono que usufruía nessa tarde chuvosa. A falta dos braços acolhedores de seu namorado a abraçando durante a soneca preguiçosa foi a causa do seu despertar.
Você estava se sentindo mole, não queria sair da grande e macia cama, mas também sabe que não conseguiria voltar a dormir de forma alguma, não sem o seu amado consigo. Para você, não existe aconchego maior do que descansar junto de San, ficar com os corpos emaranhados um no outro, trocando leves carícias até que o sono os sucumba. Isso já era um costume.
Ainda um tanto sonolenta, sua atenção é tomada por baixos cochichos e sons repetitivos de tecla. Ao se virar para o lado oposto, encontra a imagem do seu namorado de costas para onde você estava. Sentado em frente ao seu computador, com o headset descansando sobre o pescoço, San estava parecendo extremamente concentrado na tela de seu monitor para notar que você já havia despertado. Você julgou que ele só poderia estar fazendo a única coisa a qual ele frequentemente faz quando está entediado; jogando.
Se locomovendo arrastadamente até seu namorado, você pousa seu queixo sobre o ombro do maior na tentativa de finalmente chamar a atenção dele. O mesmo acaba se assustando pelo ato repentino mas logo sorri quando nota você.
— Não vi que você já estava acordada, gatinha. — San diz baixinho, para que só você possa o escutar.
— Você me deixou abandonada lá na cama, não consegui voltar a dormir. — Você reclama dramaticamente, fazendo San rir pelo exagero.
— Eu 'tô literalmente do outro lado do quarto, boneca. Vamos, venha cá. — Ele a chama, batendo com a palma levemente em uma das coxas cobertas pela calça de moletom de cor acinzentada.
Sem enrolação, você circunda a cadeira estofada onde San se mantém acomodado e logo senta-se confortavelmente sobre ele. Você fica com as suas pernas um tanto espremidas uma a outra pelo frio causado pelo ar gélido do quarto, uma de suas mãos acariciando levemente o rosto de San enquanto o mesmo deposita beijos suaves sobre ela enquanto sua cabeça está recostada sobre o peitoral de seu namorado. Choi não se contém em lhe roubar um breve beijo quando nota seus olhinhos inchados de tanto dormir o vislumbrando.
— Olá meninos! — Você diz rente ao microfone acoplado no fone de ouvido do rapaz. San sempre joga com os mesmos amigos, e como você já os conhece, sempre que pode os cumprimenta.
— Eles estão te dizendo oi de volta, só não entendi porque o Wooyoung 'tá tentando bancar o engraçadinho. Ela não 'tá te ouvindo não, palhaço. — Você ri, ouvindo ruídos incompreensíveis vindo do fone de San que logo os manda calar a boca.
O tempo estava parecendo passar lentamente, tanto que quase cochilou sobre o colo de San. Esse que com uma das mãos livre estava acariciando suas coxas expostas, lhe resultando em ainda mais sono. Você ama como os carinhos de San por seu corpo te deixam tão aconchegada, incrivelmente relaxada.
— Porra! — Você ouve San esbravejar novamente. Pelo o que parece, ele não estava indo muito bem no jogo. — Seu filho da puta! — Ele diz com um pouco mais de raiva. Você vê a mandíbula do homem se apertar, uma veia proeminente surgir em sua testa e a voz baixa se tornar mais grave a cada xingamento. Deus, por que ele está tão sexy?
— O que foi? Esse joguinho mal está deixando meu gatinho impaciente? — Você o provoca enquanto sorrateiramente mergulha sua mão para baixo da larga camiseta preta do rapaz, ele reclama num murmúrio com o toque gelado de sua mão contra a pele quente dele. — Precisa da minha ajuda para se manter calminho? — Seus dedos agora brincam com o cós da calça do maior, deixando claro suas intenções.
Choi apenas sorri travesso a você e volta sua atenção ao maldito monitor. Ele não negou sua oferta então você decide dar continuidade ao seu ato. Vagarosamente e sem delongas, sua mão adentra a calça de tecido leve te deixando surpresa ao notar que ele estava sem cueca. Com facilidade, você alcança o membro do mesmo que, em resposta, morde o lábio inferior pelo contato.
— Docinho, espera só mais um pouco, a partida está quase terminando. — Ele sussurra, tentando controlar as palavras para que os meninos não o escutem.
Você ignora o pedido do seu namorado e continua com seus toques, o sentindo-o despertar em sua mão. Seus dedos brincam com cada pedacinho daquela região de San, o fazendo se desconcentrar do que está fazendo no jogo.
Você beija com carinho e provocação o canto da boca de Choi, combinando-se com os toques nada apressados em seu pau, seu polegar rodeia com precisão a ponta já meladinha, fazendo San suspirar pesado, o peito dele subindo e descendo, tentando manter regular a respiração. Vê-lo lutar contra a própria excitação faz você já começar a sentir sua calcinha ficando molhada.
"Porra, San! O que você 'tá fazendo cara?" Você escuta saindo ruídosamente do fone de San, mas o mesmo já está mais do que rendido a sua punheta para se quer prestar atenção.
— Sannie está um pouquinho ocupado agora, meninos. — Você diz pertinho do microfone, sem desviar a atenção de seu namorado.
— Vocês se viram sem mim galera. Fui. — Ele desliga apressadamente ambos os aparelhos, logo a tomando nos braços e a levando até a cama.
Ao te colocar sobre a cama, San se põe acima do seu corpo e começa a beijar sua boca afoitamente. Ainda sem paciência, ele retira toda e qualquer peça de roupa que você estava usando, as jogando em algum canto do quarto e logo fazendo o mesmo consigo. Com agora ambos totalmente nús, Choi começa a beijar, sugar e lamber fervorosamente seu pescoço, descendo os firmes dedos até sua intimidade onde começa a tocá-la.
— Mal comecei a brincar e você já 'tá toda molhada... 'tá tão carente assim, lindinha? — San desce beijos pela região dos seus seios e começa a chupar um dos mamilos com vontade.
Seu corpo responde, torcendo-se sobre os lençóis, se deleitando da boca e dos toques de San em sua região quente. Sem demora, o maior se acomoda melhor entre suas pernas e se encaixa em sua entrada, sentindo-se aliviado por finalmente mergulhar em seu interior macio.
Ele começa lento e calmo, sorvendo seus gemidos e o som úmido de suas intimidades colidindo. Ao conseguir designar um ritmo mais acelerado de estocadas, Choi segura com a destra ambos seus pulsos acima de sua cabeça enquanto aperta suas bochechas com a canhota. Os movimentos eram inebriantes, a forma como a virilha de San roçava em seu clitóris te levava ao céu.
— Sannie... — Você o chama com a voz falha.
— Você gosta assim, não é? Gosta da forma como eu cuido dessa bucetinha gostosa. — Ele desce a mão que estava em seu rosto para agarrar um de seus seios. San beija sua boca de forma desleixada, gananciosamente pegando todos seus gemidos para si.
Seus choramingos soando mais altos e necessitados a cada penetrada mais robusta que San investe em sua buceta. A forma irregular como ele chama seu nome a faz sentir aqueles nós familiares no estômago.
Não demora muito para seu corpo esquentar de um jeito absurdo, você continua choramingando palavras desconexas enquanto se perde em meio ao prazer delirante do orgasmo. Seus olhos reviram, enxergando estrelas por trás das pálpebras enquanto espasmos tomam seu corpo. Segurando seu quadril com força limitada, San despeja o seu líquido vigoroso no interior de suas coxas, jorrando corda por corda de esperma, extraindo até a última gota.
Choi descansa o próprio peso sobre você, deitando-se sobre seu peito e a abraçando em seguida. Alguns minutos se passam e vocês continuam na mesma confortável posição, sentindo-se até sonolentos, mas toda essa tranquilidade é interrompida quando o celular de San começa a tocar sobre a cômoda.
Um grito estridente ecoa do aparelho fazendo San afastar o mesmo do ouvido.
"Graças a você nós perdemos a partida 'pra um bando de moleques pamonhas que vão zoar com a nossa cara até não conseguirem mais. 'Tá feliz, San? 'TÁ FELIZ?"
E com isso a chamada é encerrada. San a olha confuso, com os olhos arregalados enquanto você caí na gargalhada pelo o que acabará de ouvir.
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Lembrando que a ask continua aberta! E se você gostou, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
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biancavogrincic · 2 months ago
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Prólogo - Ensejo de Paixão
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Sabe quando sua vida perde todo sentido pela falta de uma pessoa? Bem, foi isso que aconteceu com Enzo, depois da morte de sua esposa Carol, ele ficou sem foco algum.
Ele desistiu do maior clube do mundo, o Real Madrid, onde se sagrou campeão de três campeonatos importantes como Mundial de Clubes da FIFA, Champions League e Copa Rei para voltar para a América do Sul com sua filha e sogra.
De forma alguma abrir mão do contrato bilionário com o maior clube do planeta o prejudicou, Enzo possui a própria marca e próprio negócio, ele nunca passaria por dificuldades financeiras mesmo que desistisse da carreira, ele sabe como gerir empresas, foi ensinado a comandar grandes corporações pelos pais ainda na infância, pois seus pais são donos do maior polo de telecomunicações do Uruguai.
Ao contrário de muitos jogadores de futebol, Enzo nasceu em berço de ouro e escolheu a profissão de futebolista por puro amor ao esporte, o jogador nunca passou dificuldades financeiras e sempre foi atrás das suas oportunidades sem precisar se submeter a situações precárias como muitos garotos, ele chegou a jogar no Brasil aos 18 anos, mais especificamente no Cruzeiro, foi onde acabou conhecendo Carol e se apaixonando perdidamente.
Carol era uma mulher negra retinta e os pais de Enzo nunca aceitaram bem o casamento dos dois ou o nascimento da neta e para proteger as duas, ele não hesitou em se afastar dos pais, tudo estava perfeito até o dia em que houve uma tempestade fora do normal na cidade de Madri e ele estava dirigindo para casa, como a pista estava escorregadia, um outro carro conduzido por um jovem alcoolizado bateu no veículo dele ocasionando o acidente que tirou a vida da esposa.
Mesmo usando a raiva de perder a esposa como motivação para entrar em campo e dá o seu melhor, o mesmo estava em luto, pois não estava aguentando mais ficar na cidade que o amor de sua vida faleceu, ele acabou voltando para o Brasil.
Enzo decidiu no dia do funeral da esposa que jamais iria se apaixonar por outra mulher novamente, nem mesmo se casar, ele morreria sendo um pai solo e que não teria nenhuma mulher mais em sua vida, ele detestava que falassem para ele seguir em frente.
Atualmente ele mora em São Paulo, sempre teve estabilidade financeira porque além do futebol investiu em outras áreas, como a de modelo, ele é uma febre entre as mulheres e homens, possui milhões de seguidores nas redes sociais.
Enzo é um dos nomes do futebol que mesmo com pouco tempo de carreira construiu uma fortuna bilionária graças a visão para os negócios.
— Sospecharía del intento de tus padres de acercarse a ti y a Luna. — Giorgian De Arrascaeta, um dos melhores amigos de Enzo comenta pensativo.
Os dois eram da mesma categoria de base no Uruguai e até jogaram um tempo juntos no Cruzeiro antes de Enzo ser vendido para o Real Madrid. Eles sempre conversam por videoconferência, principalmente agora que um está em Minas Gerais e o outro em São Paulo.
— Sé que no lo haré, nunca olvidaré las cosas horribles que le dijeron a Carol el día que la presenté como mi novia. — Enzo murmurou preocupado.
— Pero estuvo bien que vinieras a Brasil, las personas que se preocupan podrían ayudarte más fácilmente, Luna necesita crecer rodeada de todos, mi única preocupación es su padre.
— Lo sé, este intento de acercarlos también me preocupa, algo están tramando y son poderosos, Gio. — engoliu em seco.
— Son poderosos en Uruguay, aquí en Brasil las cosas son muy diferentes. — relembrou tentando tranquilizar o amigo. — Pero ya te estás Tratando de encontrar a alguien con quien sali por ahí?
— No y no lo haré. — disse sisudo.
— Sé que es difícil, pero tener al menos una aventura sin condiciones no te matará y salir con alguien sería bueno para ti en lo que respecta a Luna, ella necesita una figura materna.
— Luna no necesita una figura materna, ya tiene a su abuela.
A lógica de Arrascaeta fazia sentido, mas Enzo era cabeça dura, isso sem contar que mesmo sabendo que sua sogra estava doente devido a um câncer de mama, ele não cedia nem mesmo a ideia de contratar uma babá para cuidar de Luna, ele tinha medo que alguém pudesse machucar.
— La señora Marilene no se encuentra bien, cuidar a Luna la mayor parte del tiempo debe ser agotador, incluso si no vas a tener una cita, busca a alguien en quien confíes.
— ¿Y cómo haría eso?
— Debe haber una mujer en el edificio donde trabajas que conozca a una niñera.
— No confío en nadie para que cuide a mi abejita, no es como si confiara en alguien para que se quede a dormir en mi casa con mi hija mientras estoy fuera por trabajo.
Enzo largou o futebol para cuidar da sogra doente, mas ele sempre precisa viajar por causa dos eventos ou das empresas.
— Tu necesidad no te da opciones. — o moreno deu de ombros. — Piense conmigo, la Sra. Marilene se desmaya durante la noche debido a los medicamentos fuertes, alguien necesita vigilar a Luna al menos en las primeras horas de la mañana.
— ¿Y a quién contrataría para que hiciera esto por mí?
— Ya dije esta parte, lamentablemente eso depende de ti, lo que sea, haz un período de prueba con alguien, estás en São Paulo, la gente dice que es fácil encontrar gente dispuesta a trabajar allí. — o homem riu concordando com o amigo, minutos depois eles desligaram a ligação.
— Papá, faz pipoca doce pra mim. — Luna apareceu na sala e pulou direto no colo do homem.
Enzo falava um "portunhol" quando não estava conversando com seus amigos do Uruguai, mas no normal ele precisa sempre falar em português, já que todos à sua volta só falam a língua oficial brasileira.
— A senhorita precisa ir dormir, não é hora de pipoca não, abejita. — ele sorriu acariciando o rosto da pequena.
Enzo ama os traços da filha, ela é bem parecida com a mãe,a única diferença é o tom de pele de Luna que é mais claro, mas os cabelos crespos cacheados castanho claro, olhos castanhos escuros, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, ele acha a filha uma boneca de porcelana e é um pai coruja.
— Mas eu queria tanto.
— Luna, a vovó já tinha colocado você na cama para dormir. — Marilene, a sogra de Enzo, apareceu na sala atrás da neta. — Eu achei que a senhorita estivesse dormindo.
— Minha barriguinha tá querendo "mimida", abuela. — a pequena fez uma careta manhosa. — Queria pipoca doce.
— Isso mesmo, queria, agora não quer mais e você já escovou os dentinhos. — ele abraçou a pequena três anos de idade.
— Eu posso escovar de novo. — argumentou.
— Está tarde para você ficar acordada e comendo besteira, minha princesa.
— Olha, amanhã o papai faz pipoca e assiste A Princesa e o Sapo com você quando voltar do hospital com a vovó, está bem? — a pequena assentiu se empolgando.
Ela deu um beijo no rosto do pai, saiu da sala e voltou para o quarto, a sogra de Enzo sentou-se no sofá e o analisou rapidamente.
— Temos que conversar.
— Se for sobre a enfermeira, eu não abro mão, você vai ter alguém cuidando de você o tempo inteiro e eu matriculei a Luna no ballet, minha filha ficará bem e com a mente ocupada. — ele garantiu, suspirando pesadamente.
— Não é sobre a Luna, confio em você inteiramente, você é um bom pai, quero tratar sobre alguém para poder me ajudar aqui em casa com Luninha e sobre você começar a ver uma forma de seguir em frente…
— Eu estou seguindo em frente, não preciso de ninguém.
Enzo suspirou pesadamente, era um assunto que não poderia fugir, apesar de contratar uma cozinheira e uma faxineira, ainda tinha alguém para poder ajudar com Luna, mas esse assunto era delicado.
Sua sogra estava fazendo tratamento contra o câncer, prestes a fazer uma cirurgia na mama, não consegue fazer muitas atividades domésticas, tendo dificuldade até de fazer coisas básicas, ela precisa de alguém para cuidar da neta.
— Veja com suas amigas do prédio se tem alguém para indicar. Eu pago o que for preciso.
— Tem uma menina chamada Bianca, Isabel a indicou, ela faz faxina na casa desde os 16 anos, é muito dedicada e se dá bem com crianças, posso pedir para ela vir aqui amanhã conversar com você?
Marilene já tinha combinado tudo com Bianca anteriormente, ela viu muito de sua filha e dela mesmo na garota, adorou saber que ela também é baiana, mas precisava convencer Enzo a concordar com a ideia. Bianca foi aprovada na faculdade há poucos dias, mas está procurando um emprego para poder ter estabilidade e alugar um local para morar sozinha durante o curso.
Pelo que ela percebeu ao conversar com a garota, ela é muito doce, mas tem personalidade forte e sempre está disposta a aprender.
— Está bem, pode falar para ela vir aqui. — cedeu suspirando pesadamente.
— É só até eu vencer essa doença maldita, só quero que minha neta seja protegida e cuidada.
— Eu sei, Mari. Eu sei.
Enzo saiu e foi para o quarto da filha, Luna estava sentada na cama brincando com seu ursinho favorito.
— Achei que a abuela tinha sido clara sobre você ir dormir. — ele se aproximou da pequena e deitou na caminha da mesma.
— O Fulipeco queria brincar comigo. — contou se referindo ao amigo imaginário.
Luna começou ir para escola tem apenas uma semana e não tem amigos ainda, para suprir essa solidão, a menina criou esse amigo imaginário.
— Diga a ele que você precisa dormir para ir para escolinha amanhã.
— Está bem. Boa noite, Fuli. Boa noite, Papá.
Ela deitou a cabeça no peitoral do mais e o abraçou apertado, Luna não sabe o que é amor materno desde os 9 meses quando a mãe morreu. Além disso, o próprio Enzo reconhecia que ele entendia muito pouco sobre as experiências da filha sendo uma menina negra.
Na zona norte da capital, em uma realidade totalmente diferente das casas luxuosas de Moema, Bianca, a jovem indicada ao emprego na casa estava chegando em casa após um dia de trabalho fazendo faxina em apartamentos de luxo, já sabendo o que enfrentaria ao chegar na residência suspirou pesadamente e se forçou a pensar que logo as coisas melhorariam para ela, pois logo ela sairia daquela casa para morar na própria casa.
— Isso lá são horas de chegar em casa? — Carlos, esposo da tia de Bianca, perguntou mais uma vez implicando com a garota.
— Eu estava trabalhando, a casa da dona Isabel é longe. — respondeu revirando os olhos internamente e tentando manter o tom cordial para não apanhar dele ou da tia.
— E isso é motivo para chegar às nove horas da noite? — Juliane, prima de Bianca, lhe indagou querendo levianamente que a prima apanhasse dos pais.
— É um apartamento na região do Ibirapuera, hoje o trânsito estava um caos por causa daquele acidente na marginal Tietê, por isso cheguei agora. — explicou, olhando para os próprios pés e rezando para que isso não fosse motivo de implicância e posteriormente uma surra.
— Nossa, nem precisava falar desse jeito ignorante com ela. —  Juliano, primo de Bianca, comentou tentando fazer com que a garota entrasse em problemas.
— Se você falar assim com minha novamente quebro sua cara, Bianca. — Janaína, tia dela, ameaçou.
— Desculpa. — pediu já acostumada com o tratamento injusto e hostil.
Janaína apenas brigou pela guarda de Bianca porque tinha interesse na pensão que a previdência social daria para ela devido a morte da mãe, mas ela nunca gostou da sobrinha, a mesma tem ciúmes, especialmente porque o marido não a procura mais porque encontrou o alvo perfeito para os seus abusos, na cabeça doente e retrógrada da mulher, Bianca tem seu corpo violentado porque quer, ela nem mesmo ver a situação como estupro.
A vida de Bianca se enquadra perfeitamente no que o mundo conhece como violência doméstica e abuso sexual de vulnerável, desde a morte de sua mãe quando a garota tinha 10 anos de idade, ela passou a ser "cuidada" pela tia, irmã de sua mãe, já que seu padrasto a quem a mesma via como um pai não pode ficar com a guarda dela, o mesmo só conseguiu a guarda dos dois irmãos dela que são filhos biológicos dele.
O marido de sua tia é um homem extremamente violento, sua tia mesmo é uma vítima dos abusos constantes dele, embora ele seja o típico retrato do cidadão de bem, que trabalha, vai a igreja e é o chefe de família, em casa ele é um monstro horrível. Bianca é tratada pior que um animal dentro de casa e serve de saco de pancadas de todos dentro da residência, ela não tem vida desde os 11 anos, nunca pôde experimentar nada que uma adolescente poderia viver.
O máximo que Bianca sabe sobre festas e danças se dá porque ela ia catar latinha para vender e conseguir alguns trocados em bailes funks, festas da terceira idade  com samba e algumas festas com tema envolvendo baile charme e forró, ela via os movimentos e imitava de longe até se aperfeiçoar, mas nunca pôde dançar.
Até os namoradinhos eram proibidos para ela, mas isso nunca a impediu, mas depois de ter sido ameaçada de morte pelo tio misógino por namorar escondido um rapaz da escola,  ela nunca mais ficou com ninguém ou se permitiu se apaixonar.
— Tia, a senhora assinou as declarações pra enviar na faculdade? — Bianca questionou esperançosa.
— É para quando?
— O último dia de prazo é sexta-feira agora.
A semana estava apenas começando, mas a burocracia de documentação da Pontifícia Universidade Católica para o programa do governo federal ProUni era complicada e a única coisa que faltava para a garota que acabou de fazer 18 anos eram as declarações assinadas pela tia.
— Não sei porque esse negócio de faculdade, você não vai conseguir ser aprovada mesmo. — Carlos murmurou con segundas intenções, ele não queria isso para que Bianca não mudasse de vida e ficasse sempre sendo abusada por ele.— Você deveria era pensar em trabalhar ao invés de estudar.
— Pensar em trabalhar para ser igual o senhor? — perguntou não aguentando.
Às vezes, Bianca respondia não por malcriação, mas por raiva de ser colocada para baixo o tempo inteiro.
— O que você falou, sua rampeira? — o homem levantou e foi na direção dela. — Você me respeite e procure seu lugar! — ele deu um tapa em seu rosto, isso fez a garota cair no chão com o lábio cortado. — Culpa sua que essa mal agradecida é respondona assim. 
A tia, vendo uma oportunidade de descontar sua raiva do dia, foi até o quartinho no quintal que a jovem dormia, pegou os documentos que faltavam levar para universidade e rasgou, após isso voltou com uma bainha de facão e avançou contra a sobrinha.
A pobre garota só pôde gritar pedindo socorro enquanto ninguém ousava interferir, seja dentro de casa, seja fora de casa, nenhum vizinho interferia, embora discordasse do que faziam com a garota.
— Só porque você foi malcriada, não vou assinar porra nenhuma, sua mal agradecida. — a mulher disse parando de bater na menina finalmente. — E vai lavar a louça logo antes que eu meta a porrada em você novamente, sua preguiçosa.
A garota levantou com dificuldade e assentiu, ela sabia que após todos dormirem, seria pior, pois ela acordaria no meio da noite com o tio fazendo o que não deveria em seu corpo.
No meio desse caos, Bianca se lembrou que Edilene, a mulher que era empregada doméstica há décadas em um condomínio de luxo no bairro de Moema e que era um anjo na vida da garota, uma viúva que batalhou muito para criar filhos e netos que hoje estão todos formados na universidade e com bom emprego, a mulher trabalhava com Isabel que gostava muito de Bianca também.
Bianca fazia companhia de segunda-feira a sexta-feira desde que tinha 15 anos para a patroa de Edilene e ajudava a mulher a limpar a casa e fazer comida, Edilene disse que se a tia não desse as declarações, ela mesma faria isso pela garota e deixaria a mesma morar na casa dela uns tempos até ela conseguir um cantinho.
Isabel era uma mulher de 75 anos que vivia com o neto em um apartamento, ela foi ajudada casualmente por Bianca quando a mesma passou mal na rua, logo ela quis recompensar a garota que explicou que seus tios queriam que ela arranjasse um trabalho, então ela fez a proposta da mesma fazer companhia e ajudar a empregada da casa que já é uma de idade também a limpar o apartamento.
Dona Isabel e dona Edeline, a empregada da casa, logo gostaram de Bianca e viram futuro da menina, então Isabel começou a presentear a garota com livros e ao ver que a menina realmente estava lendo e se interessando pelas histórias, passou a lhe ensinar etiqueta, postura, línguas estrangeiras como inglês, francês e espanhol, a entender sobre cultura erudita e moda.
Enquanto Edilene ajudava a garota a ter o que comer, a conseguir as coisas no mundo quando ela se visse totalmente sozinha, Edilene era única que tinha uma mínima noção de como a vida da menina era complicada e sempre a ajudava como podia para fugir da família abusiva, ela chegou até a denunciar, mas como Carlos tinha contatos por causa de membros da igreja que ele frequenta, nada foi feito.
Nos dias seguintes, Enzo continuou pensando sobre os conselhos de Giorgian, especialmente no dia em que foi conversar com o advogado sobre a liminar que obriga o plano de saúde a cobrir a cirurgia e todo tratamento de câncer da sogra.
— O que eu quero unicamente é que minha sogra faça o tratamento, não existe justiça nesse país? — Enzo esbravejou para o advogado.
— Eles não podem negar, o código de defesa do consumidor proíbe, mas para ser mais incisivo, vou entrar com uma liminar. — o advogado explicou.
— E por que isso não foi feito antes? — Enzo murmurou impaciente. — Cada dia é precioso para saúde da minha sogra.
— Já foi feito. — o mais velho disse calmo. — Mas o juiz não decidiu ainda, infelizmente não controlamos os juízes.
Enzo acabou tendo uma ideia, um de seus amigos aqui no Brasil era desembargador, como um homem criado para ser poderoso, ele sabia que sempre é preciso ser amigo de juízes e desembargadores, ele irá entrar em contato com esse amigo.
Depois da reunião com o advogado, Enzo ligou para esse amigo, que disse que iria conversar com o juiz do caso para agilizar o processo. Ele poderia jantar com o homem, mas preferiu usar o horário de almoço para poder evitar conversar com a babá que seria contratada.
Enquanto isso, Bianca comemorava com Edilene e Isabel a sua aprovação na faculdade, ela era a primeira de sua família a conseguir ingressar no ensino superior, o curso escolhido era Direito, desde criança todos a achavam bem incisiva quando o assunto eram injustiças.
— Eu sabia que você iria conseguir, Bibi. — Edilene abraçou a garota de lado.
— Eu não conseguiria se a senhora não me ajudasse e se a dona Isabel não me desse os livros para estudar para o Enem. — a garota sorriu.
— O esforço não foi nosso, foi todo seu, o mérito da conquista é todo seu, Bi. — Isabel murmurou orgulhosa.
— Mas assim não é porque você conseguiu passar na faculdade que é para nos abandonar, viu, mocinha?
— Oh, dona Edilene, eu nunca vou abandonar vocês, sempre serei extremamente grata e vou vim aqui todos os dias pra te ajudar e fazer companhia para dona Isabel antes de ir para faculdade, quando eu me formar eu quero as duas indo pegar o diploma comigo e quando eu me tornar uma advogada quero mostrar a carteirinha da ordem primeiro para as duas. — a garota murmurou sincera.
— Me deixa tão feliz sabendo que você não vai esquecer de nós, minha filha. — Isabel a abraçou apertado.
— Bem, o que eu perdi? — João Victor, o neto de Isabel chegou em casa depois de passar dias fora de casa indo para festas da atlética da faculdade.
Ele também é um estudante de direito, mas ele já está no terceiro semestre e tem 19 anos, ele está segurando o notebook formatado que será doado a Bianca para que ela possa estudar, desde os 16 anos ele nutre uma paixão secreta por Bianca, mas nunca se aproximou da garota e a mesma nunca o olhou com outros olhos, na verdade, ela nunca teve interesse em ninguém.
— Oi, meu neto. — Isabel disse, se afastando o abraço. — Trouxe o que eu te pedi?
— Trouxe sim. — falou, entregando a caixa com o eletrônico para a mais velha. — Saiu a lista dos calouros das turmas de direito, você passou?
— Sim, meu primeiro dia na faculdade será amanhã.
— Estamos comemorando isso, Bibi passou e vai para a faculdade. — Edilene respondeu orgulhosa.
— Eu sabia que você iria conseguir, sua cara de CDF nunca me enganou. — o garoto disse sincero. — Parabéns, Bi.
A garota estranhou seu comportamento, ele nunca a chamou pelo apelido, mas apenas agradeceu as congratulações.
— Você já tem um vade?
— Ah, ainda não, eu vi que está bem caro, vou juntar dinheiro até conseguir comprar. — respondeu suspirando pesadamente.
— Eu tenho dois um desse ano, posso te dar um, eu nem uso um deles.
— Sério? — o garoto assentiu. — Obrigada mesmo, seu João. Que Deus te abençoe grandemente.
Edilene percebeu mais uma vez que o olhar de João era diferente, um olhar apaixonado e Isabel notou também, a avó do rapaz não aprovava, pois sabia que João não era homem de namorar e iria machucar Bianca.
— Ah, eu tenho um presente para você. — Isabel entregou o caixa com o notebook para Bianca.
Bianca pegou a caixa e abriu vendo o notebook, os olhos da garota brilharam, ela estava querendo comprar um notebook para ajudar nos estudos, mas nunca conseguiu porque o dinheiro que ganha vai todo para a família.
Ela abraçou a mais velha apertado e sorriu.
— Muito obrigada! — ela exclamou. — Eu nem sei como agradecer, Deus te abençoe, dona Isabel. — agradeceu sincera.
— Não é novo, mas por enquanto vai te ajudar. — ela concordou.
— Você tem carona para faculdade hoje? — João perguntou, tentando se aproximar.
— Eu vou de ônibus e metrô.
— Eu te levo de carro.
— Não precisa se preocupar, seu João.
— Eu insisto. — ele sorriu. — Pode ir descendo, eu te vejo na entrada do prédio, vou só trocar de roupa. — ela assentiu.
— Eu tenho que ir, mas amanhã estou de volta para contar tudo. — disse abraçando as duas. — Muito obrigada por serem uns anjos na minha vida.
Ela organizou o que ganhou na mochila e saiu do apartamento, ela pegou o elevador e foi para o térreo, mas acabou sentindo falta do celular e das chaves de casa, então foi procurando na mochila e nem se atentou direito ao caminho.
Nesse momento Enzo estava trocando mensagens com o advogado e também não prestou atenção no caminho enquanto estava caminhando para o elevador.
A desatenção dos dois fez ambos se chocarem, o impacto fez com que Bianca quase caísse no chão, mas Enzo a segurou com firmeza.
Enzo sentiu como se uma corrente elétrica passasse pelo seu corpo, uma energia surreal estava em suas articulações, ele encarou a mulher a sua frente e sentiu seu coração acelerando freneticamente, uma sensação que ele não tinha desde a morte de sua esposa.
Bianca teve uma sensação diferente, medo e dor. Como ele segurou seu braço machucado pela surra que ganhou de seus tios, isso fez a mesma soltar um gemido de dor e o medo da jovem estava atrelado ao fato de que ela tinha medo de toque físico vindo de homens.
— ¿Estás bien? — perguntou preocupado quebrando o silêncio. — ¿Se lesionó? — ele percebeu a inquietude da garota com o seu toque e notou um certo medo.
— Yo estoy bien… — Bia respondeu, soltando o ar dos pulmões que ela nem havia percebido que estava prendendo. — Lo siento, estaba distraída buscando algo en mi bolso. — ela explicou, voltando a procurar o celular e a chave, finalmente achando no meio das nécessaires.
— Yo también estuve desatento, no te preocupes.. — o homem sorriu gentil.— ¿Habla español? — Enzo indagou empolgado.
— Sí, quiero decir, mato mi lengua más de lo que hablo. — ele riu da resposta descontraída dela.
— Se sentir mais confortável, pode falar em português comigo, é que eu fiquei tão preocupado pelo susto que acabei falando espanhol no automático. — explicou, fazendo Bia sorrir timidamente, olhando para os pés. — Eu me chamo Enzo. — Bianca o encarou novamente.
— Eu me chamo Bianca.
— Espera, eu iria fazer uma entrevista de emprego com você hoje. — ele sorriu empolgado, de repente ele quis muito está próximo a ela e ir conversar.
Aquele sorriso fez a garota sentir uma corrente elétrica pelo corpo, dessa vez não tinha medo e sim conforto.
— A dona Marilene falou que o senhor teve um imprevisto hoje e não poderia me entrevistar, aí eu já ia embora.
— Você está disponível agora?
— Não exatamente, eu vou precisar ir para minha faculdade resolver algumas burocracias.
Enzo queria misteriosamente ficar perto da garota, como se seu corpo fosse metal e ela o ímã, algo dentro dele implorava para que ele a protegesse de alguma forma.
— Se você não ver problema, eu posso te levar na faculdade e nós vamos conversando no caminho.
Bianca ponderou muito, ela estava com medo de ficar num carro sozinha com um homem desconhecido, mas infelizmente ela precisava passar nessa entrevista com esse homem desconhecido para poder finalmente sair da casa dos tios.
— Tudo bem…se isso não for atrapalhar o senhor.
— Bi, eu estou te esperando um tempão. — João se aproximou e abraçou a garota de lado marcando território. — O CAA só fica aberto até às 19:30, está trânsito e você vai acabar se atrasando. — o garoto acariciou o rosto de Bianca propositalmente, ela se sentiu desconfortável e o afastou.
João percebeu o olhar de interesse e encantamento vindo de Enzo e o mais velho ficou incomodado com a atitude de João.
"Que desgraçado de sorte, ele namora com ela. " Pensou o homem, encarando fixamente o outro. Enzo não entendia esse sentimento parecido com ciúmes, muito menos a inveja que sentiu ao deduzir isso, ele não poderia sentir isso por ninguém, ele havia prometido a Carol.
— Seu namorado?
— Não. — Bianca respondeu prontamente.
Enzo ficou mais aliviado em escutar isso, enquanto João não gostou muito.
— Seu João, eu vou fazer a entrevista com o seu Enzo, vejo o senhor depois, combinado?
Enzo sorriu inconscientemente ao notar que a relação dos dois era puramente profissional.
— Se você for fazer a entrevista não vai conseguir fazer a carteirinha pra entrar na faculdade e vai perder o primeiro dia de aula amanhã.
— Eu vou levá-la, não se preocupe, Seu João. — Enzo murmurou com um leve tom de deboche.
Internamente ele não entendia porque estava se comportando de uma forma tão infantil por alguém que acabou de conhecer.
João olhou para Bianca pedindo a confirmação e ela assentiu.
— Você vai ficar bem? — ela assentiu. — Te vejo amanhã no campus então. — deu um beijo em sua bochecha. — Cuidado no caminho, Bibi. — ele saiu.
Enzo sentiu uma raiva tão grande vendo a cena, ele realmente não estava entendendo como uma desconhecida estava fazendo ele ter comportamentos de um homem atraído ou apaixonado por alguém e o pior, ele não entendia o fato de ter inveja de um homem que estava tocando uma mulher que ele está encontrando a primeira vez na vida dele.
Algo que ele não entendia de forma alguma era como ele estava sentindo isso por outra mulher após prometer a si mesmo que nunca mais se sentiria atraído, apaixonado ou encantado como nenhuma outra mulher que não fosse sua falecida esposa.
Bianca, por outro lado, estava se sentindo mal, pois a pequena disputa de ego entre Enzo e João fez com que ela se sentisse como se fosse um objeto prestes a ser leiloado, ela não gostou do comportamento dos dois e via um perigo muito grande no futuro chefe claramente tendo interesse nela.
Enzo não tinha maldade dentro de si, ele não via Bianca com desejo sexual embora achasse a jovem muito bonita, ele sentiu mais um sentimento de proteção, cuidado e amor, ele estava com desejo de viver algo romântico e nada sexual com ela, era um desejo subconsciente, mas que a garota de sorriso acolhedor lhe despertou.
Bianca havia sido a razão pela qual ele sabia que claramente não iria conseguir cumprir a promessa que fez a esposa, isso fazia ele se sentir culpado e um ser humano horrível.
A jovem passou a ter medo de que o homem propusesse algo sexual em troca da oportunidade de trabalho, isso fez a mesma ter se arrependido de ter aceitado fazer a entrevista com ele, mas na situação em que estava, ela não tinha muito escolha, era isso ou aguentar mais tempo dentro de um lar tóxico e abusivo.
Ambos estavam em conflito, mas por motivos diferentes.
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rubywolffxxx · 21 days ago
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Jinetes Bastardos (Jace x lectora)
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Masterlist de mi autoría
Sinopsis: jace odiaba a los nuevos jinetes de su madre. Le recordaban lo inestable que era su reclamo del trono. No quería tenerlos cerca, pero cierta joven curandera no se rendiría hasta poder ablandar su corazón.
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—Explícate bien.—Rhaenyra miraba a aquella joven en las costas de Dragonstone, sin terminar de creerse lo que estaba escuchando.
—Ya le dije, majestad. Fui al monte, en Vale... Soy curandera, bueno, estoy aprendiendo... Pero soy bastante buena y-
—Simplifica, niña.—un guardia la apuró.
—Juntaba flores, cuando un dragón apareció de la nada.—miró hacia el cielo, donde la dragona de tonos suaves volaba junto a Vermax—. Me asusté y le estampé un ramo de lavanda en el hocico, y parece que le gustó porque no se ha separado de mi... vine de inmediato, Aegon no era una opción válida para mi.—
—¿De qué casa eres, ____?—Rhaenyra la miró ansiosa—. ¿Descendiente de alguna casa importante?—
—Madre curandera. Padre... Inexistente, supongo.—levantó su ondulado cabello azabache, y Rhaenyra vio los suaves destellos blanquecinos ocultos entre el negro—. Pensé que tenía canas prematuras, pero ahora creo que no lo son.—
—... Pues felicidades entonces, eres una jinete ahora.—____ sonrió emocionada.
—¿Sunflower puede quedarse conmigo?—
—¿girasol? ¿Es en serio?—Rhaenyra la miró divertida.
—El mayor regalo que la naturaleza puede ofrecerle al ser humano, majestad... La flor más noble, hermosa y resistente.—
—Bueno, es un buen nombre, supongo.—
—Pero le digo Sunny para resumir.—la dragona rugió al escuchar su nombre.
Desde que ____ se presentó en Dragonstone, otro jinete más se unió. Y entonces Rhaenyra entendió que las semillas de dragón eran la solución. Aquello no le gustó nada a Jace, y por desgracia ese malhumor terminaba depositado en la joven curandera.
—Disculpe, mi príncipe.—Jace rodó los ojos al ver a aquella chica acercarse—. Me dijo la reina que se lastimó la mano entrenando... ¿Le molesta si le doy un vistazo?—
—No quiero tu ayuda.—
—Querer y necesitar... La fina brecha antes del desastre.—____ se acercó de todas formas, dejando una canastita sobre la mesa central del lugar—. ¿El orgullo le impide dejar que una pobre niña de Vale toque su mano?—Jace no dijo nada—. ¿O el hecho de que sea una bastarda lo hace?—
El príncipe se alejó enseguida, sentándose en el escritorio cubierto de pergaminos. ____ lo siguió de forma disimulada.
—Ustedes no deberían ser capaces de reclamar un dragón ¿Cómo... Qué imagen de la casa le damos al mundo?—la miró con frustración, y ____ entendió que el joven tenía mucho más dolor que el de una mano lesionada—. Incluso tú tienes algo de cabello blanco y yo...—
—Tú tienes un cabello genial ¿Cómo mantienes esos rizos perfectos?—Jace resopló apenas, y ____ con cuidado miró su mano para evaluar la herida.
—Tengo el cabello del guardia de mi madre... sin sangre real.—
—Tienes la misma sangre que los príncipes Lucerys y Joffrey ¿Me equivoco?—Jace no dijo nada—. Eso solo significa que tu madre apreciaba a este hombre... Él se mantuvo a su lado por años.—
—... Supongo.—
—¿Y sir Laenor? ¿Él te quiso?—sacó algunas vendas de su canasta.
—Como si fuera su hijo real...—
—Genial, entonces... Tuviste dos padres presentes más que yo.—Jace la miró, y solo entonces notó que su mano ya estaba vendada. Eso lo sorprendió—. Juré lealtad a tu madre, y nunca pondré en duda tu legitimidad, sin importar tu sangre.—se inclinó un poquito hacia él—. Si ante el mundo eres un bastardo... ¿Qué mejor forma de cerrarles la boca que con un ejército de ellos? Será un honor seguirlo a donde sea que nos guie.—
—... ¿Ejército bastardo? ¿En serio?—la vio sonreír.
—A veces me gusta pensar que Aemond tuvo que robar un dragón viejito... Y a mi, una simple bastarda, me eligió un dragón... Ah... Y tengo los dos ojos post selección.—
—Su dragón es el más grande vivo.—
—Si, bueno. Pero el mío no está senil.—Jace rió bajito, y ____ tomó eso como un alivio para el joven. No solo por la mano. Juntó sus cosas y se dirigió a la puerta—. No se rasque la mano y no moje las vendas... Mañana lo revisaremos ¿Si?—lo vio asentir—. Que descanse bien, príncipe heredero de magnífica cabellera.—hizo una leve reverencia antes de marcharse.
Esa noche, Rhaenyra se extrañó por no recibir a Jace con sus reclamos de siempre.
—¿Otra vez volvió a ganar?—Addam miró a Ulf, quien se acercó frustrado a él en la costa.
—... el mío es más grande.—
—Ah, que frase tan de pene corto.—____ se acercó risueña—. Pobre Silvy, le tocó un jinete patético.—
—¡Oye! Más respeto que soy mayor.—
—Si, claro. Lloriquear no te hará romper mi racha.—se quitó los guantes, para luego amarrar su cabello algo desordenado.
—Volemos entonces.—El trio de jinetes volteó hacia Jace, quien se acercaba a paso tranquilo.
Addam miró de inmediato a sus compañeros, extrañándose de que el príncipe finalmente se acercaba sin una cara de odio absoluto.
—Ah, me temo que las carreras bastardas solo están limitadas a bastardos plebeyos.—____ se cruzó de brazos expectante.
—Bueno, cumplo uno de los requisitos ¿Vuelas o no?—Jace la vio sonreír, y no pudo evitar hacerlo también.
—Bien... Pero dame un momento, Sunny esta cansada de destrozar el trasero de estos bastardos.—
—Que... Bastarda.—Ulf la miró indignado, y Addam rió con aquello.
—Dejen de decir la palabra con B tan a la ligera...—
Comenzaba a anochecer cuando el par de jóvenes se acomodó en la cima montañosa de Dragonstone.
—Hacia el norte hay una pequeña isla. Debemos ir hasta alli.—____ miró a Jace, quien terminaba de acomodarse en el lomo de Vermax—. Volvemos aquí, te bajas y el primero que toma su copa y se sirve un poco de vino gana... Bueno, yo me sirvo jugo de naranja porque no me gusta el vino.—
—Por los dioses...—Jace negó divertido.
—¿Listo, ricitos?—
—Romperé tu racha.—
—Si, si. Ulf dijo lo mismo.—
El par de jóvenes alzó vuelo y la carrera empezó. Eran veloces, muy veloces.
Tal vez estaban algo lejos, pero Jace escuchaba la lejana pero firme voz de ____ ordenando a su dragón. Su valyrio, a pesar de ser aún verde de aprendizaje, sonaba maravilloso.
La tarde atareada de Sunflower le pasó factura, por lo que bajó su velocidad y Jace tomó ventaja de eso. Aterrizó apresurado en la montaña, y quiso tomar la copa en cuanto vio a la chica comenzando a descender. Su emoción por la victoria lo hizo olvidarse de la herida en su mano, la cual le dio un punzante y traicionero dolor que le hizo tirar la copa de repente. Se partió en mil pedazos.
____ se acercó enseguida, y a pesar de que Jace creía que tomaría la copa restante y serviría su victoria, ella se acercó a él preocupada y tomó su mano.
—¿¡Duele mucho!? Diablos... debí darle más capas. Lo lamento ¿Te parece si le volvemos a poner medicina?—Jace entonces se enfocó en la mujer, ignorando el punzante dolor de su mano.
Era hermosa...
—Solo para que conste, no ganaste. Sunny esta cansada.—____ ignoraba la pesada atención que estaba recibiendo mientras ajustaba las vendas—. Volemos mañana, o mejor pasado. No quiero exigirle mucho a mi niña... ¿Competencia de fonética valyria? Ahí si te gano, eres un asco.—____ levantó la mirada hacia el chico, dispuesta a volver a molestarlo. Pero en su lugar recibió un beso. Sintió que su corazón se agitaba con aquello
—... ¿y si el mundo se entera de que el príncipe bastardo esta interesado en la jinete bastarda de su ejército bastardo?—la miró con cierta expectativa, rogando no haberse pasado de confianza.
—Nunca pensé oírte decir tantas veces la palabra bastarda... ¿Superaste el trauma?—
—Mi sangre paterna no me define.—
—Bendito sea Strong por legarte tan lindo cabello... y otras cosas lindas.—Jace sonrió—. ¿Revisamos esa mano?—
—Solo si sostienes la otra.—
____ agradecía que ya estaba anocheciendo, pues así no sería tan evidente el rubor en su rostro en cuanto Jace tomó su mano.
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izzakry · 5 months ago
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‘  ¡disculpa, mala mía!  ‘  la máscara inmutable de su rostro comienza a despedazarse, iluminando cóncavos como antorchas encendidas en la penumbra. el arco de sus rosáceos desaparece al reír de semejante manera, sin emitir algún ruidito escandaloso.  ‘  las historias penosas nos persiguen eternamente, no soy culpable.  ‘  adopta postura inocente con manos al aire, presintiendo serie de carcajadas en caso de no detenerlas. por supuesto que adora oír las vergonzosas anécdotas de terceros, comunicando con lenguaje corporal cuán inmerso está en el relato. ¿presentaciones del primer día de clases y beso cuentan como experiencias terribles? por inercia se dedica a negar, manteniendo ascenso de labios y orbes luminosas en diversión. aún así comprende que las fases que para él no fueron el final del mundo, para otros sí. nunca minimizará las circunstancias de los demás.  ‘  es cierto, nadie sabe besar al principio. me pasó algo similar. era un novato en el tema y me tocó quien era lo contrario a mí.  ‘  chasquea sinhueso contra paladar, la memoria de esa tarde continúa fresca en él, robándole soñador suspiro. ¿le gustó? más que eso. los siguientes días no pudieron contenerse, aunque les duró poco el sueño.  ‘  desde que soy vegano mi estómago se repuso bastante. ya no lidio con los dolores de la gastritis.  ‘  extiende zurda a botella de agua, bebiendo hasta la mitad.  ‘  se me ocurren muchas mujeres independientes, pero jane tiene su encanto especial. tampoco creo que se metiera en problemas o excéntrica. su valor está en la valentía e inteligencia de ella. su gran corazón y sueños. podría hacer una tesis de lo maravillosa que es.  ‘  libera mitad del aire de cachetes, rascando uno de estos con índice.  ‘  ¿soy irresistible? ¿me gané tu corazón? vaya.  ‘  no planeaba dejarlo pasar por alto, descansando barbilla sobre sus manos abiertas, mirándole fijamente. elogios como los pronunciados por danielle sacaban lo mejor de izzak, pendiendo precariamente del hilo de la autorrealización y cariño. ¿hace cuanto que no escuchaba palabras sinceras y bonitas? su circulo de amistad no había crecido en años. resumiéndose a mejores amigas y aquellos que todavía apreciaba en la distancia. los que saludaba ocasionalmente.   ‘  todavía me pregunto cómo pudo lanzarte las papas cuando eres lindísima por dentro y fuera.  ‘  sorprendente el nivel de irracionalidad de los seres humanos, compartiendo lo que ocurrió década atrás.  ‘  me relaciono poco con la población masculina. cuando era adolescente, fui objeto de burlas y envidia. decían que cuánto más podía ser mi personalidad de falsa para complacer a las estudiantes femeninas o lo homosexual que era por no vivir acorde al estereotipo de chico hormonal.  ‘  ríe, en ningún momento sus palabras le quitaron el sueño, sino que subieron ego por las nubes.  ‘  en mi caso resultaba natural mi amistad con las chicas. no me acercaba a ellas con intenciones ocultas o morbosas, así que bueno. sin saberlo también me convertí en el más odiado por sus novios.  ‘  recupera posición vertical, pasando dedos por esponjosas hebras. el frizz haciéndole lucir desaliñado.  ‘  ¿qué culpa tenía? no hubo nada más que un vínculo platónico. sin embargo sus masculinidades frágiles les impedía ver más allá, descubrir que muchas de sus acciones lastimaban a las chicas que decían querer.   ‘  asiente, sacudiendo prenda superior por costumbre.  ‘  ¿pero sabes qué es lo peor? me gustaba la atención que me daban los varones. era como serotonina para ser cada vez mejor y esforzarme más… estaba chiflado.  ‘ 
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las muñecas del masculino cayeron flácidas sobre la mesa, imágenes de chocante noche en francia exhibiéndose detrás de simultáneos parpadeos, apresurando bobo visaje de disculpa. ausencia preocupó a más de uno y la verdad, no podía contar porqué abandonó la habitación. implicó un tercero, el cual no mencionará. dudaba que quisiera oírse en bocas de los demás o que supieran qué sucedió entre ellos. era un secreto que no compartirá.  ‘  ah, admitiré mi culpa. salí por curiosidad.  ‘  fabricó excusa de antemano, al fin de cuentas, siquiera ha recibido un mensaje del susodicho. sus intentos por comunicarse con él no dieron frutos, sospechando que lo culpaba por molestarlo. en cada recoveco de fisionomía se ha escrito confusión, tristeza y desánimo, ocultándolos a través de ligeros bocados. comer cuando humor era amargo resultaba contraproducente, manifestándose en rugidos de estómago. genial, tendrá que tomar un antiácido después.  ‘  no lo es. da dolor de estómago y náuseas.  ‘  incluso lo demuestra al fruncir carmines en notable mueca, ampliándose en siguientes vocablos. sí, su apetito ha muerto, echando plato a un lado.  ‘  ¿te lanzó papas a la cabeza? ¿qué le hiciste danielle?  ‘  sin proponérselo barbilla se afloja en cadena de risas que sacude extremidades superiores, intentando menguarla detrás de palma. cielos, americana era como un libro de cuentos, siempre tenía historias para contar.  ‘  no, en realidad es rarísimo que nos topemos con quienes frían en esa clase de aceite. o sea de origen animal.  ‘  asiente, distinguiendo en los rasgos foráneos honestidad y diversión, limpiando sus labios antes de tomar largo sorbo de agua mineral.  ‘  lo sé, eres una mujer libre e independiente, lo admito. me recuerda a jane, la esposa de tarzán.  ‘  ríe, entrelazando manos en el centro de la mesa, repasando un poco la pregunta.  ‘  cinco años para ser exacto. mi proceso de transición fue lento. no es recomendable hacerlo abruptamente. también hablé con una conocida nutricionista. le encantó la idea, ya que planeaba mencionármelo para un cambio.  ‘  debido a condición de salud no se complicó el camino, sonriendo cariñoso.  ‘  para empezar no consumía producto del mar porque sorpresa, alergia. los lácteos apenas me gustaban y ni hablar de carnes.  las comidas grasientas afectaban de mala manera mi digestión. terminaba en el baño o vomitando. nunca hubo un intermedio.  ‘  y fueron varios lo casi accidentes de izzak por culpa de ciertas comidas. mayormente los que contenían carnes. a la fecha se pregunta si con los años nació cierta intolerancia, chasqueando sinhueso contra paladar.  ‘  se oirá asqueroso pero fui el ejemplo vivo de casi me hago en los pantalones.  ‘ corazón no tartamudea en su vistazo al pasado, volviéndose una anécdota chistosa de su vida.   ‘  ¿nunca experimentaste un momento absurdamente vergonzoso? ¿al punto de desear que la tierra te tragara?  ‘
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milotehacegrand18 · 6 months ago
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Algo que me resulta curioso de que Star Wars no se cree de manera cronológica es el hecho de que de crean pequeños agujeros de guión que a lo mejor se ven pequeños pero para algunas personas son realmente grandes.
Para mí es el hecho de que Omega habría hecho mucho sentido en Rebels, osea hace tanto sentido que no tiene lógica que NO sea un personaje de Rebels.
Cómo que Omega no tiene una relación cercana con la tripulación del fantasma y sus amigos? Ella es de sus amigos más cercanos y se la pasa siendo asignada a misiones donde la tripulación está asignada también, es una de las pocas personas que chopper tolera. Hera la invita a comer en el fantasma seguido. Sabine en algún momento la convenció de pintarle mechas de colores. Ezra le tiene mucho aprecio porque sabe que a Rex y a Hera les importa y Ezra vive en la filosofía de "el amigo de mi amigo es mi amigo". Creo fielmente que tendría cierta rivalidad con Kanan en especial cuando Kanan se entera del Bad batch pero terminarían por arreglar las cosas. Omega se llevaría bien con Zeb y probablemente en algún momento les tocaría entrenar a nuevos reclutas juntos y serían un duo de profesores bastante caóticos.
Cómo que Omega no fue parte de la batalla de Lothal? No, Ella estuvo allí... Omega fue parte y fue de las primeras en ofrecerse de voluntaria cuando salio la oportunidad, porque le parecía una buena causa y porque iban a ir tres clones a la batalla y no se iba a quedar atrás.
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mujerconalasdemariposa · 30 days ago
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MUJER CON ALMA DE MARIPOSA 🦋 BUENOS DÍAS:
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Este Sabado, 19 de octubre,el mundo entero se tiñe de rosas para apoyar a las mujeres en su lucha contra el cáncer de mama...
Hoy y siempre, ¡todos somos rosas!
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"Tócate para que no te toque... Siempre com amor todo obstáculo es mejor"
Haz lo por tí, por mi, por una madre, una hermana, una amiga, una hija y por todas las mujeres...
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Por aqui te dejo un lacito rosado toma el tuyo, en apoyo a todas las mujeres que están padeciendo este mal...
"No todas las heroínas llevan capa...
Son las guerreras que luchan cada día por su vida con coraje, esperanza y valentía"
"Que el amor a ti misma sea siempre más grande"
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"El camino es duro, pero el apoyo incondicional de la gente que te quiere te hará sobrevolar el suelo"
"El río corta la roca no por su fuerza, sino por su persistencia...
Nunca te rindas"
"Un día te darás cuenta de que no eres una superviviente más, sino una valiente guerrera que jamás se rindió"
"Todos los días son rosas, días de mujeres fuertes que no caminan solas porque 19 de octubre son todos los días y juntas se puede"
"La gente luchadora y valiente es la que inspira y da sentido a la vida...
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¡Mucho ánimo, valientes!"
"No sabemos lo fuerte que somos hasta que ser fuertes es la única opción que tenemos"
La ilusión y la sonrisa son tus mejores armas...
Disfruta del calor de tus seres queridos y que arda la esperanza en tu corazón...
La batalla nunca se pierde cuando se ha peleado por todo lo que eres...Amén...DTBM.!!🙌🦋🌼🍃
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tetsu-posts-blog · 11 months ago
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Just saying...
Por como se terminó construyendo la historia de Frozen, Hans terminó siendo un niño con el corazón congelado (gracias a su horrible familia)
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Que termina escapando hacia un Reino donde vive la mismísima Reina de las Nieves
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Y la Reina se revela como tal frente a él
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Y su cambio radical de príncipe encantador a villano despiadado durante la peli fue en el momento exacto en que una araña de hielo cayó sobre Elsa (¿el momento exacto para que cualquier pedazo de hielo caiga sobre tu ojo, cierto?)
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Y donde a partir de ese momento no le importó en lo más mínimo la seguridad de ninguna persona buena que podría haber en la peli.
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Y literalmente su castigo fue regresar al mismo "castillo de hielo" donde se encargaron de congelar su corazón.
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Donde claramente no va a aprender para nada su lección porque es el mismo lugar donde la gente lo humilla, lo infravalora y busca la mínima excusa para enojarse, burlarse de él y odiarlo, sin darle la mínima oportunidad de demostrar lo que vale.
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Y si,-por algún milagro- la historia de Hans no termina en esta triste conclusión, él aún podría tener una oportunidad para que una niña de corazón puro y con poderes tan grandes que hasta la misma naturaleza la obedece (no lo digo yo, así dice en el cuento original) vaya a buscarlo en ese palacio de hielo y le ayude a desprender el hielo que existe en sus ojos y en su corazón.
Just saying...porque la verdad no creo que Disney se atreva (comprensible, porque a mí también me da miedo el fandom de Frozen).
Pero creo que Hans tendría una oportunidad para representar al Kai perfecto de esta historia.
P. D. Ya sé que Disney ha dado a entender mucho que Anna y Elsa son simbólicamente Kai y Gerda (y si, ya sé que hay una pareja dentro de las pelis que llevan los nombres de los dos niños). Pero tambien dejaron muy en claro que Disney solo tendría una película al principio y miren como estamos ahora.
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naiirx · 11 months ago
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“ ¿die hard? aburrido ” arruga nariz, llevando una palomita a su boca. “ no hay manera de que la veamos ” repite palabras en su contra. “ porque si cualquier película situada en navidad entra en tu criterio, creo que tienes serios problemas, mi amigo ” y si comenzaba a nombrar las que venían a su mente que claramente no tenían nada que ver con el espíritu navideño, ambos perderían más tiempo en ello que en ver el filme. “ solo escoge home alone como todo el mundo y listo. ”
❛ nightmare before christmas is a christmas movie. it’s literally in the title! ❜
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" ¿en die hard john mcclane muere? ¡no! el título no siempre es descriptivo. ¿por qué no ponerle 'jack skellington se cansó de halloween'? que tenga canciones, un traje de santa y luces no la vuelve navideña. ¡es un esqueleto! nai, debes aceptarlo; estás terriblemente equivocado y no hay manera de que la veamos. " brillante idea entraría en su mente después de recordar una de sus películas preferidas. " ¿y si vemos die hard? ¡está situada en navidad! " / @naiirx .
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pemebi · 7 months ago
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Se da cuenta que es de Sudamérica cuando, en lugar de enojarse, hace una broma.
La verdad es que si pase por las etapas de duelo pero me duro como 1 día y ahora me da risa
Pero en el momento del spoiler si estaba bien sad y con enojo, más que nada porque a pesar de que soy proshipping (cada uno puede shipear lo que quiera) siempre le hago (o hacia) el quite al Incest en la ficción (si otros lo consumen, bn, pero a mi no me llamaba), simplemente nope, no es lo mio, era como LA COSA QUE ME CAUSABA RECHAZO EN AUTOMÁTICO, pero la verdad Gosho en vez de sacarme de la ship solo creó un degenereke más grande(?
Y bueno, son monitos que uno lleva shipeando de casi toda la vida, ya no va a cambiar, es más, creo que ahora por el puro mame uno esta mas interesado en crear contenido de la ship.
kaishin es una ship terrible de bonita, la considero mi ship mas wholesome que tengo y seguire shipeandolos como si no fueran primos... aunque probablemente tambien los shipeare como primos porqué NUNCA ME ESPERE QUE GANARA EL NORTE, si todos los monitos de Gosho tienen la misma cara y ya me sabia que Shinichi y Ran son como la versión alternativa de Kaito y Aoko, no, no me imagine que el autor con sameface sindrome me fuera a poner la Ship norteña sorpresa
Además quien se tarda casi 30 años para hacer esa revelación, Gosho no jodaaaa
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Me voy a entintar y pintar el *amigos, ustedes son pareja?* en algún momento cuando tenga tiempo
Ganaron los primos y los memes
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cajon-desastre · 2 years ago
Note
Una compañera dice que hay cambio de actitud ahora porque Sam no sale con una rubia y porque Cait no sale con su marido diciendo dónde está , debido creo a su hijo ? Mi pregunta es , porque con este niño este cambio ahora ?? Ellos ya tienen hijos ....que crees está pasando diferente ??
"A colleague says that there is a change in attitude now because Sam does not go out with a blonde and because Cait does not go out with her husband saying where he is, because I think of his son? My question is, why with this child this change now?? They already have children….what do you think is happening differently??"
Hi, anon
Regardless of whether you believe there is one child or several, this has not been the cause of the change, but it is still curious how both sides of the fence have realized that the rules of the game have changed. The swan song of the prepared sightings was the paparazzi walk in NY with Monika Clarke that nobody believed, and that happened in 2022, the Balfe baby was born in 2021.
Now there are likes, six degrees of separation in following, a very intrusive fandom (with a very big imagination) and we already have a romantic relationship.
It is the law of minimum effort and it will be others who do the work (see, again, very imaginative bloggers with airs of Sherlock Holmes and wanting to stir and be relevant).
Buuuuut there is another factor that has not been taken into account and that is that there have been negotiations with the new seasons of which, up to now, we know a few things: executive producers, four-day workdays and economic benefits, of course.
Could it have been a new clause that, as of the new contract, will now no longer lend itself to promoting that three-ring circus?
And not just Sam, but also Cait has been in deep hiding since Belfast's wild promotion and she too is not walking or promoting a 'husband' who is currently unemployed again. And before someone nuances this, no, companies created on paper and without any significant movement, do not count as work.
So here we are. What we see is a low-key life, working on his projects and not fostering or hinting at any tinged relationships.
The promotion of the new season and the film is about to start, it will be the litmus test to see if the change is authentic or has only been a mirage.
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Hola, Anon
Independientemente de que creas que hay un niño o varios, este no ha sido el causante del cambio, pero no deja de ser curioso cómo ambos lados de la valla se han dado cuenta de que las reglas del juego han cambiado. El canto del cisne de los avistamientos preparados fue el paseo de paparazzi en NY con Monika Clarke que nadie se creyó, y eso sucedió en 2022, el bebé Balfe nació en 2021.
Ahora son likes, seguimientos de seis grados de separación, un fandom muy intrusivo (con una imaginación muy grande) y ya tenemos una relación romántica.
Es la ley del minimo esfuerzo y ya serán otros los que hagan el trabajo (vease, otra vez, blogueros muy imaginativos con ínfulas de Sherlock Holmes y con ganas de remover y ser relevantes).
Peeero hay otro factor que no se ha tenido en cuenta y es que ha habido negociaciones con las nuevas temporadas de las que, hasta el momento, sabemos unas cuantas cosas: productores ejecutivos, jornadas labolares de cuatro días y beneficios económicos, claro.
¿Puede haber sido una nueva clausula que, a partir del nuevo contrato, ahora ya no se prestará a fomentar ese circo de tres pistas?
Y no sólo Sam, también Cait ha estado muy escondida desde la promoción salvaje de Belfast y tampoco está desfilando ni promoviendo a un "marido" que, actualmente, se ha vuelto a quedar en paro. Y antes de que alguien matice esto, no, las empresas creadas en papel y sin ningún movimiento significativo, no cuentan como trabajo.
Entonces, aquí estamos. Lo que vemos es una vida discreta, trabajando en sus proyectos y no fomentando ni insinuando ninguna relación teñida.
La promoción de la nueva temporada y de la película está a punto de empezar, será la prueba de fuego para comprobar si el cambio es auténtico o sólo ha sido un espejismo.
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durancodes · 1 year ago
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Codember 2023 — Pesadilla/Nightmares
Pastebin — Live preview — Firma
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¡Vamos tarde! ¡Vamos tarde! Pero mejor tarde que nunca, hehe. Aquí traemos el segundo prompt de este codember. Esta vez salió una firma y con ello, Pearl. Pearl es una película de terror bastante conocida. No diré que la he visto porque soy la reina de las cobardes para ver películas de terror (?) JAJAJ Pero no pude evitar no colocarla porque "female rage". Se me bajó la calidad del gif :(
Ahora vamos a las especificaciones de esta firma:
—El tamaño es de 300x180.
—Son tres colores y los puedes encontrar en el root :) Tienen los nombres de variable --c1, --c2 y --c3.
—Todas las imágenes se redimensionan. Sin embargo, la imagen de fondo es de 300x180 y la imagen pequeña es de 80x80.
—Las fonts usadas son Times y Playfair Display y los íconos son de Cappuccicons.
—En el caso de la palabra grande, acomodé como variable el tamaño, por lo que pueden cambiarla y ajustarla sin mayor problema.
—El código es de uso libre. Sólo te pido que no quites los créditos ni uses la tabla como base.
—Un reblog siempre se agradece
We're late! We're late! But better late than never, hehe. Here we bring the second prompt of this codember. This time a signature came out and with it, Pearl. Pearl is a pretty well known horror movie. I won't say I've seen it because I'm the queen of cowards to watch horror movies (?) HAHAHAJ But I couldn't help myself not to post it because "female rage".
Now let's go to the specifications of this signature:
—Size is 300x180.
—There are three colors and you can find them in the root :) They have the variable names --c1, --c2 and --c3.
—All images are resized. However, the background image is 300x180 and the small image is 80x80.
—The fonts used are Times and Playfair Display and the icons are from Cappuccicons.
—In the case of the big word, I have set the size as a variable, so you can change it and adjust it without any problem.
—The code is free to use. I only ask you not to remove the credits or use the table as a base.
—A reblog is always appreciated
@elalmacen-rp
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smileflowcr · 8 months ago
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"Vaya vaya, este lindo pirata cibernético sabe ligar, me gusta, se nota la experiencia." agrega, siguiendo los pasos ajenos e inclinándose sobre la mesa hacia él, dejando ver parte de su escote para mayor diversión. "Pero temo decir, cariño, que tu preciada munición te costará más que unas simples palabras." sus labios se curvan en una expresión traviesa, alzando la zurda a la altura de su rostro, tocándolo con una suavidad única, y porqué no, desesperante también. La vida en los distritos y el sacrificio de su madre por brindarle una mejor vida desde que nació provocaron en Hyewon buscase una forma de ayudarla para que no continuase desgastándose física y mentalmente, usando su belleza para iniciarse en el espionaje y tareas en secreto, ganándose la reputación de una de las mejores francotiradoras de la zona. Debido a esto, el coquetear le salía de manera natural y en especial si la persona frente a sus ojos era de su tipo. "Intenta negociar conmigo y si eres lo suficientemente bueno tendrás un regalo." su mano se aferra al mentón ajeno y le atrae hacia ella, lo suficiente para poder perderse en esos preciosos y únicos ojos. Más tarde le enviará a Doom un mensaje de agradecimiento por presentarle un muchacho tan bello. "¿Te atreves, ángel? ¿O prefieres pagar el precio completo?"
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Está  acostumbrado  a  ser  el  centro  de  atención  en  la  población  de  vida  galante,  porque  todas  y  todos  decían  que  era  un  sujeto  gentil  y  agradable,  que  los  hacía  sentir  amados  dentro  y  fuera  de  la  cama.  Por  ende,  no  le  resultaba  tan  raro  que  la  muchacha  le  hablase  con  un  coqueteo  sutil  en  sus  vocablos,  consiguiendo  una  risa  de  su  persona.  -  —Sé  que  lo  harás  bien,  hermosa  —  -no  tarda  en  seguirle  la  corriente,  apoyando  las  palmas  sobre  la  mesa  y  mantiene  el  contacto  con  todos  los  movimientos  de  la  muchacha.  -  —Ahora  cualquier  imbécil  se  cree  revolucionario,  estos  grupos  minúsculos  van  a  llevar  a  la  quiebra  a  los  nuestros  —  -a  él  no  le  importaban  los  pro-androides  o  los  pro-humanos,  simplemente  le  interesaba  mantener  su  zona  a  salvo  y  que  pudiesen  sus  padres  vivir  humanamente  sin  tener  que  volver  a  vender  sus  órganos  o  matarse  de  hambre.  La  serpiente  en  su  prótesis  izquierda  se  enciende  un  verde  esmeralda,  indicando  la  dosificación  de  su  medicamento  y  extiende  la  misma  hasta  la  chica  para  tomar  una  de  las  balas.  -  —¿Por  guapo  me  llevaré  un  descuento  en  tu  ultimo  lote?  —  -pregunta  con  la  misma  sonrisa  coqueta,  jugando  con  la  bala  entre  sus  dedos.  -  —Aunque  debería  pagarte  a  ti  por  simplemente  venirte  a  ver.
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bellamonarca · 5 months ago
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Lamentaciones 3:22-23 RVR1960
Por la misericordia de Jehová no hemos sido consumidos, porque nunca decayeron sus misericordias. Nuevas son cada mañana; grande es tu fidelidad.
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pedripepinillo · 2 years ago
Note
"no, you can stay, I don't mind." con pedriii
“sólo por esta noche.” con pedri:
prompt: [no, you can stay, i don’t mind]
advertencia: lectora fem y un fluff re rancio.
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odiabas los apagones.
y bien podría ser porque tenías un miedo incierto a la oscuridad, pero te costaba aún cuando ya eras algo grande para tener esa fobia en particular.
te encontrabas a ti misma mirando videos de horror en tu habitación, tenías todas las luces encendidas porque sabías que te daban miedo, pero no demasiado porque también sabías que tu roomie estaba ahí para ti.
aunque no todo podía recaer en tu compañero de apartamento, pedri, pues era un tanto frío y distante de vos.
así que cuando las luces de tu pieza se cortaron repentinamente y tu laptop se apagó de la nada, no dudaste en pegar un grito pequeño por culpa de la sorpresa.
tu habitación se sentía fría y solitaria, y comenzaste a recordar todo el contenido de los videos que habías visto hace unos momentos.
odiabas sentir miedo, pero era adictivo ver contenido de horror.
“¿qué hago ahora?” dijiste en voz baja más para vos que para alguien más. pensaste en ir a buscar velas pero te aterraba pasar por el pasillo de la cocina hasta la sala, donde se encontraban las velas.
así que hiciste lo más maduro que pudiste hacer. ir a buscar a pedri para que él te acompañara por las velas. si, eso era lo ideal.
por suerte sus piezas estaban una frente a la otra, así que te encaminaste con todo el valor que tenías y tocaste dos veces la puerta para ver si te abría.
“pasa” dijo sin más, y vos abriste para encontrarte con pura oscuridad.
lo único que iluminaba era la luz de la luna colándose por la ventana cerrada, pues el frío que hacía estaba tremendo.
“hola” dijiste aún parada bajo el marco de la puerta.
“hola.” su voz tan apagada y sin emoción te heló la sangre.
no sabías que decir, no sabías como confesar que le tenías un miedo terrible a la oscuridad.
“se ha ido la luz”
“si, lo sé, yo también tengo ojos”
por su contestación supiste que no estaba de joda, así que entraste de una vez por todas al cuarto y cerraste la puerta detrás de ti.
“quería saber si me podías acompañar a buscar unas velas…”
pedri te miró, luego miró al suelo y después otra vez a vos.
“están en el gabinete debajo de la televisión.”
pedri era tonto, pensabas, porque no entendía indirectas.
“si pero quería saber si vos podías venir conmigo para buscarlas.” le dijiste ahora en un tono más directo.
él solo parpadeó.
“¿por qué no vas tú sola?”
suspiraste pesadamente. “es que quiero que vayas tú conmigo.”
“¿por qué tan insistente? solo son velas, están a menos de cinco metros de ti, tan solo podrías dejar de perder el tiempo estando acá e ir a buscarlas de una vez por todas.”
tu paciencia estaba por acabarse. claramente tu compañero no quería ir contigo, pero tenías tanto miedo de que te saliera un scp que no dudaste en renegar en tu sitio.
“¿por favor?”
entonces notaste la sonrisa que se formó en su rostro cuando pronunciaste aquellas palabras.
“viste, era tan facil como decir ‘por favor’, andando.” se levantó de su cama para caminar junto a vos hasta la sala de estar.
todo estaba oscuro y tu mente no dejaba de imaginarse sombras y formas tétricas.
“¿puedo tomar tu mano?” preguntaste con la voz temblorosa. te daba vergüenza pero la dejabas a un lado por el miedo que tenías.
“no seas ridícula.” dijo y tu miraste al suelo por el rechazo que habías vivido.
pedri era un chico de pocas palabras y emociones duras. recuerdas la primera vez que lo viste en la facultad, él era del equipo de fútbol y vos tan solo eras nueva en la clase de fotografía. cuando te dejaron el deber de tomarle fotos a los deportistas, notaste a pedri como uno de los mejores en su área. luego buscaste un apartamento cerca de la universidad, y casualmente pedri estaba en busca de un roomie. al principio todo era difícil porque rara vez te dirigía la palabra, pero cuando comenzaste a cocinar para dos y no solo para vos, notaste que de a poco te agarraba confianza.
aún así no hablaba mucho.
“listo.” escuchaste la manera en la que cerró el gabinete, lo seguiste por su sombra hasta su habitación.
al entrar todo estaba nuevamente oscuro. esperaste parada a que pedri encendiera la vela y pronto, se hizo la luz.
“gracias” dijiste. ahora tenías luz para irte a tu habitación tranquilamente, pero no querías irte, ese era el problema.
aún con la vela te daba miedo, así que te hiciste un espacio en la cama de tu roomie.
“¿qué haces?” preguntó mirándote.
“me estoy sentando.”
“eso es obvio, pero, ¿por qué en mi cama? ya te encendí la vela…”
pensaste rápidamente en una excusa para quedarte. bien podrías haber dicho la verdad y decirle que necesitabas pasar más tiempo con él porque se te hacía la persona más interesante, inteligente y, bueno, atractivo.
pero no ibas a decir eso.
“uhm… es que hace como frío…”
entonces pasó lo que nunca te imaginaste que pasaría.
pedri te tomó por el brazo y te jaló hasta su costado, te acostó justo a su lado con una almohada bajo tu cabeza y te subió una de sus piernas sobre las tuyas. también aprovechó a taparte con su manta.
ahora estaban literalmente abrazados.
pasaron de 0 contacto a 100 de contacto. justo cuando pensabas que él te odiaba, los lugares cambiaron rápidamente.
“¿q-qué haces?” preguntaste en voz baja porque si hablabas normal estabas segura de que por la cercanía que tenían, lo dejarías sordo.
“dijiste que tenías frío.”
“oh.” te acurrucaste más en su pecho solamente aprovechando el abrazo. “gracias”
no te respondió, pero estabas nerviosa.
y cuando estabas con los nervios al tope, no sabías como cerrar la boca.
“¿sabes? pensé que me odiabas cuando llegue al apartamento pero ahora no siento eso, pienso que podríamos ser buenos amigos, digo, estamos todo el día acá y a ti te gusta la comida que hago, así que un día podríamos cocinar juntos…”
“deja de hablar”
“si, perdón”
entonces se hizo el silencio. lo único que podrías escuchar era la respiración de pedri mezclándose con la tuya. sus brazos medianamente fuertes te apretaban con fervor y su pierna un tanto pesada se enredaba con la tuya.
no podías cerrar los ojos.
pasaron unos cuantos minutos donde mirabas el techo buscando formas, pedri parecía estar tan tranquilo o bien, dormido.
entonces escuchaste como el microondas sonó, y luego la luz de la habitación se encendió por si sola.
sabías que era hora de volver a tu pieza, pues la luz había regresando.
“pedri” lo moviste, pero él solo se quejó. “hey, pedri” picaste su mejilla con tu mano libre y lo viste abrir los ojos un tanto perdido.
“¿qué pasa?” su voz ronca era sumamente atractiva. no pudiste dejarla pasar, y sabías que reinaría en tu mente todo el jodido mes.
“regresó la luz.”
“¿y eso qué? déjame dormir, estas cómoda.” dijo mientras se acomodaba en tu pecho, su cabeza justo en donde latía tu corazón tan fuerte por la cercanía.
“debo regresar a mi habitación, no quiero molestar.”
tomo tu mano congelada y la guardó en la suya más bien tibia. nunca rompió contacto contigo, su piel caliente irradiaba paz.
“no. puedes quedarte, no me molesta.”
asentiste sorprendida, su agarre se intensificó y podías escuchar su corazón latiendo tan fuerte y rápido que por un momento pensaste que los sentimientos eran mutuos.
lo más importante era que te dejó quedarte junto a él sin importarle que la luz había llegado.
“bien, gracias.” sonreíste. “tu también estás cómodo.”
“pero sólo por esta noche.”
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