#ele assistiu mais vezes do que deveria
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shield-o-futuro · 6 months ago
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Um gerador de headcanons disse que....
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Mason assistiu ao filme do Sonic.
Se alguém que eles conhecem cometesse um crime, Mason os cobriria.
Mason é um grande artista.
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carriessotos · 8 months ago
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sender kisses receiver to distract them. (michaela&jack)
nos meses em que conhecia e se relacionava com michaela, várias eram as coisas que jack afirmava que não faria de forma alguma em sua vida, mas acatava a ideia de boa vontade ao saber que deixaria a agora namorada contente. não via a menor graça em estar ao ar livre por tempo indefinido e não entendia como uma pessoa normal conseguiria gostar de pizzas de abacaxi, mas a havia levado até o parque para um piquenique e pedido uma pizza pequena para entregar na casa dela quando sabia que ela estava para baixo, e não conseguiu ir até o apartamento dela por estar com uma pilha de coisas para finalizar em processos com prazos findando naquela meia noite. pois, mesmo achando ideias terríveis normalmente, a conhecia o suficiente para saber que gostaria daquilo, e era o que bastava. fazer algum sacrifício bobo não era nada perto de ver o sorriso dela.
entretanto, enfrentava uma certa provação naquela noite. não era nenhum mistério que mick tinham gostos para filmes muito diferentes, e estava quase certo que o assunto fora tratado logo no primeiro encontro dos dois. também não era a primeira vez que assistiam algum filme juntos e, na maioria das vezes, tentava controlar seus próprios comentários e não deixar tão claro que estava se revirando com certos acontecimentos completamente bregas nas histórias de alguns filmes que ela escolhia. normalmente, funcionava, embora deixasse a desejar em certos casos; tinha certeza de que estivera muito perto de levar uma cotovelada na costela enquanto assistiam e se fosse verdade e simplesmente amor - em sua própria defesa, o quão duvidoso achava aquele filme em específico já fora um tópico de discussão entre ambos -, o que não deveria ter sido concretizado por meros detalhes. contudo, o que assistiam naquela noite estava sendo um em que não conseguia esconder muito bem suas caras. 
“não é possível que vocês duas já viram esse filme mais de uma vez voluntariamente.” referenciou emily, que havia aparecido mais cedo para reclamar do barulho de móveis sendo arrastados que o vizinho de cima estava fazendo bem em cima do quarto dela, e que ficou mais quinze minutos assistindo o filme por insistir que sua parte favorita estava vindo em seguida. o que jack não entendia muito bem, porque já estava certo de que a sua seria o início dos créditos finais. “mais de uma vez. no plural. sério, como?” franziu o cenho e olhou para a namorada, que estava apoiada em seu peito. provavelmente querendo esganá-lo por não calar a boca. embora o gênero não fosse o seu favorito, até haviam alguns filmes que gostou de assistir ao longo da vida - não tivera coragem de dizer que já tinha visto um específico antes para mick, depois de ver a sua expressão de expectativa por adorar o filme, e deixou que o mostrasse para ele - e acabava se divertindo e gostando de alguns que assistiu junto dela, como amor a toda prova e como perder um homem em dez dias. o problema real estava sendo aquele filme. 
alguns minutos depois, voltou: “sério, não faz sentido nenhum. quem é que finge estar junto e os outros que conhecem a pessoa ainda acreditam? ninguém faz isso na vida real.” argumentou, franzindo o nariz em uma careta. “por que é tão importante pras pessoas fingirem que tão com alguém nesses filmes? elas vão voltar pra vida delas, seguirem solteiras e ainda terem que inventar que tomaram um pé na bunda depois. vão seguir perguntando da pessoa imaginária pelo resto da vida delas.” estava exagerando um pouco? talvez. “parece plot de filme do adam sandler.” o que provavelmente fora a gota d´água para michaela em suas reclamações. “e não é?” retrucou, erguendo as sobrancelhas ao vê-la se virar para encará-lo. “ninguém faz isso, e qualquer um que conhecesse eles ia conseguir sacar que tavam mentindo porque não iam conseguir nem responder uma pergunta. pelo menos naquele filme lá do ryan reynolds eles treinaram antes. e ali ainda tava sendo estranho também!” por alguma razão, estava realmente determinado a encontrar na história do filme um mínimo de lógica. e simplesmente não conseguia, o que só rendia ainda mais reclamações. poderia estar só aceitando e assistindo, como uma pessoa normal, porém, aquele filme estava quase o fazendo arrancar os próprios olhos. “e que negócio d-” o encostar dos lábios dela nos seus o fez abandonar tudo em que estava insistindo para retribuir o beijo, e se virou um pouco para por a mão livre na cintura dela. “o seu método de me mandar calar a boca é ótimo.” murmurou contra os lábios dela, rindo fraco. retomou o contato com certa pressa, apertando de leve onde a mão estava e usando o braço em que apoiava o corpo de mick para puxá-la para seu colo. “você sabe que não tem a menor chance da gente terminar esse filme agora, né?”
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girlneosworld · 1 year ago
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PAPAI.
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aqui eu coloco toda a minha vontade de ter o tae como maridinho e futuro pai de menina.
tw: altas doses de fofura e Lee Taeyong como um grande paizão.
No exato momento em que o sol deixava o céu e dava espaço para as nuvens alaranjadas e roxas darem a cor que refletia na janela do cômodo, foi o momento em que você tirava o excesso de tinta do pincel no pote d'água apoiado na mesa ao seu lado. Voltou sua atenção novamente para o quadro a sua frente, o lábio entre os dentes enquanto analisava seu mais recente poço de dedicação, uma vez que não saía mais trabalhar todos os dias.
Ouviu um pigarro e olhou na direção que o som vinha, dando um sorriso assim que viu Taeyong parado na batente da porta, um semblante cansado após um dia árduo de trabalho que logo foi substituído por uma expressão de carinho. Esperou que ele viesse até você e se inclinasse para deixar em selar singelo em sua testa. Ele tombou a cabeça para o lado.
— Está tendo sucesso no seu quadro? — O Lee perguntou observando sua pintura. Você deu de ombros, o mindinho afastando uma mecha de cabelo da frente do seu rosto.
— Hm, acho que sim. Mas ainda está pela metade. — Respondeu simplesmente enquanto tentava pegar outra aquarela, tendo um pouco de dificuldade pelo peso que vinha de seu abdômen. — Pretendo terminá-lo antes que sua filha nasça.
O homem riu e olhou diretamente para sua barriga enorme. Estava com 39 semanas exatas de gestação e mal podia aguentar o peso que carregava, mas o que te confortava era saber que a qualquer momento a neném de vocês viria ao mundo. Taeyong ficava completamente encantado, se já te achava linda antes, agora, grávida da filha dele, não conseguia simplesmente achar adjetivos que definissem como estava maravilhosa. E cenas como essa, você com um dos seus marcacões de moletom que começou a usar na gravidez, o rosto sujo de tinta e a luz da tarde ilumindo seu rosto, só contribuiam para que ele se apaixonasse por você outra vez, várias e várias vezes.
— E como está minha garotinha? — Se agachou a sua frente e deixou a mão descansar sobre sua barriga, um toque terno enquanto tentava sentir algum movimento vindo lá de dentro. O olhar do Lee era sempre tão carinhoso em sua direção que te deixava boba.
— Dando bastante trabalho. — Se apoiou no encosto da cadeira estofada, a voz com um pingo de cansaço — Está mais pesada do que nunca, não para de se mexer e está deixando minhas costas doloridas.
Ouviu o que pareceu ser uma risada soprada e arqueou uma das sobrancelhas.
— Você deveria ir descansar, seus pés estão parecendo pãezinhos de tão inchados. — Brincou lhe causando um riso nasal enquanto começava a organizar as coisas para fazer o que ele disse. — Deixe isso ai, eu arrumo. Vá tomar banho.
— Sempre tão prestativo, por isso engravidei de você. — Sorriu antes de deixar um beijinho nos lábios dele, se levantando com uma mão na base da coluna e a outra no topo da barriga. Taeyong logo te ajudou a ir até o corredor. — Sei andar sozinha, Tae. — Disse brincalhona.
— Claro que sabe, amor. Mas tenho medo que seus pés explodam se colocar muito peso neles. — Assim que chegaram na porta do banheiro de vocês, ele abriu a porta e sorriu — Não demore, eu já venho.
— Ok.
•••
Assistiu Taeyong abrir a porta do guarda-roupa e mexer em algumas coisas lá dentro. Estava deitada na grande cama de casal com dois travesseiros abaixo de sua cabeça. Sentiu vontade de rir quando percebeu que mesmo assim ainda não conseguia enxergar seus pés e nem nada que estivesse abaixo da sua virilha. Viu seu namorado voltar para perto de você com um vidro de creme em mãos e se sentar ao seu lado.
— Tenho que passar creme nessa barriguinha. — Ele disse enquanto abria seu roupão de banho. — Hoje é dia de conversar com essa pequenina aqui.
— Mas você fala com ela todos os dias. — Riu junto com ele, que deu de ombros concordando. Taeyong despejou um pouco do creme em suas mãos e começou a espalhar por toda circunferência de sua barriga. — Quem sabe ela fica quietinha se você conversar com ela.
— Ah, eu queria que ela mexesse. — Um bico se formou nos lábios do homem e você não pode evitar de achá-lo adorável. O Lee continuou passando as mãos pela pele dura e esticada quando aproximou o rosto e para sentir o perfume do creme.
— Porque não é em você que ela dança, 'né?!
— Minha linda, ela está apenas imitando o pai dela. Aposto que vai ser uma grande dançarina quando crescer. Não é, neném?
Você revirou os olhos.
— Filha, conta pro papai — Ele começou dizendo — Você vai parecer mais comigo ou com a mamãe quando estiver maior? Tomara que se pareça comigo.
— E por que ela não pode se parecer comigo? — Indagou rindo.
— Está doida? Imagina se ela fica bonita como você, com esse cabelo e esse rostinho? Vou passar por muita dor de cabeça. — Explicou gesticulando com as mãos antes de voltar a falar com sua barriga — Se bem que ela vai ser tão linda se vier igualzinha a você, vão ser as mulheres da minha vida.
— Eu queria que ela tivesse os seus olhos. — Você diz colocando uma das mãos ao lado da dele. — Filha, você vai vir igual ao papai, ou igual a mamãe?
Vocês dois ficaram uns segundos em silêncio, esperando alguma resposta da garotinha dentro de você. E então, como se ela realmente entendesse alguma coisa, ela chutou sua mão. Taeyong abriu um sorriso de orelha a orelha.
— Ah, eu vou sofrer pelo resto da minha vida — Choramingou fazendo drama — Em compensação, você vai ser a menina mais linda e perfeita desse mundo. — Ele deixou um beijinho sobre sua mão, já que era, aparentemente, onde a bebê estava.
Ele pegou mais um pouco de creme para espalhar em você antes de voltar a dizer:
— Mas sabe, filha, você já está ai a muito tempo, 'né? Acho que já está na hora de sair do forninho. — Voltou a passar as mãos na barriga — Sua mãe já está ficando cansada e com dor, acho que você já está grande demais para continuar na barriga da mamãe. E ficando sem espaço para dançar ai dentro. E o papai não vê a hora de ver o rostinho da minha princesinha, de pegar você no colo e sentir o seu cheirinho também. Você precisar sair daí logo para dançar com o papai aqui, e não dentro da sua mãe.
Enquanto ouvia tudo que ele dizia atentamente, você nem percebeu quando seus olhos ficaram aguados. Um sorriso espontâneo decorava o seu rosto com todo aquele amor que Taeyong transmitia e com o carinho que já tinha mesmo antes da bebê nascer. Quando descobriu sua gravidez, a nove meses atrás, não tinha dúvidas de que Lee Taeyong adoraria a notícia, e olhando para a cena que presenciava agora, não conseguia ter mais certeza disso.
— Meu amor, você está chorando? — Foi tirada de seus pensamentos com a voz macia de seu homem. Então notou que as lágrimas já estavam rolando pelas suas bochechas inchadas.
— Argh, são essas drogas desses hormônios. — Resmungou passando a mão pelo rosto. — Estou bem.
Taeyong fechou o vidro que estava sobre o cama e o deixou no móvel ao lado de vocês. O Lee se ajeitou deitando sobre seu busto, tomando cuidado para não deixar o peso em seus seios sensíveis e lotados de leite materno. Ele tornou a colocar as mãos em sua barriga enquanto falava com a voz mais baixa, você fazendo carinho nos cabelos rosa dele.
— Eu fico pensando, em qual o momento isso aconteceu. As vezes eu não sei como isso pode acontecer de uma para outra.
— Você quer mesmo que eu te diga como isso aconteceu? — Ele podia apostar que você estava com as sobrancelhas arqueadas agora e riu com esse pensamento.
— Claro que eu sei como você engravidou. Aliás, fui em quem colocou nossa neném em você. — Revirou os olhos quando ele riu outra vez. — Quero dizer que não sei como as coisas podem ser assim. A um ano atrás nós nem morávamos juntos ainda. As vezes, quando eu estou na sala de prática com o restante dos garotos, eu fico me perguntando: será que eu serei um bom pai?
— Tae, sinceramente, eu nem sei como você chega nesse questionamento. Você já tem um instinto de cuidar e zelar pelos outros, seja comigo, com os meninos do grupo ou com qualquer pessoa que você tenha o mínimo de carinho. Não consigo imaginar como seria diferente com nossa filha. Tenho certeza absoluta que você será o melhor pai do mundo para ela, vai amá-la incondicionalmente e fazer com que ela sinta orgulho de ser sua filha todos os dias.
— Eu te amo — ouviu ele dizer com a voz embargada enquanto se levantava para te beijar carinhosamente, as mãos agora em rosto. Assim que descolou os lábios do seus, ele ficou com o rosto ainda próximo, os narizes se tocando e olhos fechados. — Ah, e falando nos meninos, acabei de lembrar de uma coisa.
— O quê?
— Eles pediram para você ir até lá vê-los qualquer dia desses. Estão com saudades de você e querem te ver grávida antes que ela nasça. Palavras deles.
— Posso ir lá amanhã, se não tiver algum problema.
— Claro, problema nenhum. — Te beijou outra vez antes de você o empurrar repentinamente. — Yah, o que foi?
— Preciso fazer xixi. — Você foi até o banheiro o mais rápido que sua barriga permitia antes que fizesse tudo nas calças, deixando um Taeyong rindo na cama.
•••
Passaram pela porta da sala de prática da SMTOWN e logo uma explosão de comprimentos recebeu vocês. Taeyong estava segurando suas bolsas nas mãos, já que segundo ele, era melhor estar sempre prevenido e nunca se sabe quando você pode começar a entrar em trabalho de parto. Você estava vestindo um dos vestidos longos de alcinha e tecido leve que tinha ganhado ao longo da gravidez e estava com os cabelos soltos ao redor do rosto. Ouviu uma série de elogios do pai de sua filha antes de saírem de casa.
— Até que enfim você veio nos visitar. — Doyoung se aproximou de você e te deu um abraço. — A gente queria mesmo te ver antes da minha afilhada nascer.
— Yah, parece que você engoliu uma melancia — Ouviu Donghyuck dizer e semicerrou os olhos na direção dele enquanto abraçava o outro.
— Muito engraçado, Haechan. — Ironizou para ele.
Terminou de cumprimentar o restante dos meninos e agradeceu aos elogios de todos eles. Mesmo que tenha tido a oportunidade de conhecer os 23 garotos do grupo, com certeza tinha mais afinidade com os membros do Nct 127. Talvez por ser a unit que seu namorado fazia parte, não sabia ao certo, mas os considerava seus amigos também. Nunca se esquecia de como foi quando eles ficaram sabendo da gravidez, até hoje eles discutiam sobre quem seria o padrinho da bebê. Como estavam fazendo agora.
— Pare de chamá-la de afilhada, já sabemos que sou em quem vou ser o padrinho dela — Ouviu Taeil dizer em frente ao espelho da sala, o que causou um alvoroço com o restante dos membros — Sou o mais velho, tenho mais autonomia para cuidar de uma criança.
— Como assim? EU vou ser o padrinho dela, desencana disso ai — Foi a vez de Jaehyun dizer — Eu quem apresentou os dois, portanto, nada disso aconteceria se não fosse por mim.
— Mas eu sou o melhor amigo do pai. — Doyoung retrucou.
— E eu o melhor amigo da mãe. — Yuta cruzou os braços.
— Essa é claramente uma função para mim, quem vai conversar em inglês com essa criança? — Mark pergunta.
— Eu vou! — Johnny e Jaehyun dizem ao mesmo tempo.
— Mas eu fiquei sabendo da gravidez primeiro. — Jungwoo argumentou.
— Ah, parem com isso, ela nem saiu de dentro de mim ainda. — Você interrompeu a discussão, colocou a mão na coluna e fez uma careta. — Preciso sentar em algum lugar antes que a sobrinha de vocês me mate de escoliose.
— Vem cá, amor, senta aqui. — Taeyong te guiou até um dos sofás que havia ali, te colocando sentada confortável. Você soltou um suspiro de alívio quando encostou as costas no assento, mesmo que o desconforto não tenha passado.
— Você já sentou, como podemos notar — Haechan disse fazendo todos na sala rirem e você lhe lançar um gesto nada amigável com a mão. — Nossa, mas 'pra que isso.
O ignorando, você começou a acariciar sua barriga enquanto eles se distraiam com algum assunto que não prestou atenção em qual era, sentindo um incômodo no começo do abdômen. Antes que pudesse se questionar o que estava acontecendo, viu o Nakamoto se sentando ao seu lado.
— Como está? — Ele falou mais baixo, apoiando o rosto na mão. — Ansiosa com a chegada dela?
— Muito, na verdade. — Admitiu. Como ele mesmo já tinha dito anteriormente, Yuta realmente era seu melhor amigo entre todos. Mesmo que tivesse sido Jungwoo a ficar sabendo da gravidez antes de todos, foi o japonês quem te deu coragem a contar para o pai da criança. — Não vejo a hora dela sair daqui de dentro. Mesmo que eu ache que vou sentir falta da gravidez.
— Mas nada vai se comparar a conhecer finalmente a nova integrante da neo city. — Ele sorriu. — Estou muito feliz por você e pelo Taeyong. Certeza que vão ser pais incríveis para ela.
— Obrigada, Nayu. — Sorriu também, mas logo seu rosto foi tomado por uma expressão de dor. — Ah, merda.
— Hm? O que foi? — Yuta perguntou vendo você começar a ofegar.
Sentiu uma pontada de dor se alastrar desde seu ventre até suas costas, uma dor muito mais insuportável do que as que estava acostumada. Sentiu algumas cólicas durante a madrugada mas preferiu ignorar e não perturbar Taeyong com isso, mesmo que ele não se importasse nenhum pouco em te amparar durante a noite. Mas agora estava ficando impossível aguentar, ao ponto de você contorcer todos os músculos do seu corpo com a dor.
— Linda? O que foi? Está passando mal? — Taeyong correu até você quando ouviu seu gemido de dor, vendo que estava apertando os olhos e o estofado do sofá entre os dedos. Ele pegou sua mão a sentindo gelada, os meninos começando a olharem preocupados para você. — Amor, fala comigo.
— Lee Taeyong a sua filha está me dando muito trabalho. — Você gemeu outra vez, a dor ficando mais forte.
— Ok, fica calmo. — Ele sussurrou para si mesmo, um pouco perdido nos acontecimentos. O que ele tinha que fazer mesmo?
— Fica calmo o caralho. Eu te amo muito mas quero te esganar agora mesmo por ter me engravidado. — Colocou ambas as mãos na barriga enquanto os outros, menos Taeyong, riram pelo o que você tinha dito.
Até que, no meio de vários xingamentos e gemidos altos de dor, você sentiu algo escorrer entre suas pernas e molharem o sofá da sala de prática. No mesmo momento, direcionou seu olhar para Taeyong, que arregalou os olhos quando o líquido começou a pingar no chão.
— A bolsa estorou. — Você murmurou ainda estática.
— AH, MEU DEUS! A bolsa estorou! — Taeyong gritou exasperado e em pânico.
— Ah, meu Deus, o meu sofá!
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nonuwhore · 2 years ago
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contém: bigdickboyfriend!seungcheol (monstercock!seungcheol pra ser mais precisa hahaha); fluff; menção a outros membros do seventeen; smut: dirty talk; apelidos (amor, danadinha); sexo com preservativo, fingering, masturbação mútua; riding; vanilla sex; primeira vez juntos;  
contagem de palavras: 3k
nota da autora: obrigada pelo pedido, querido anon! era o empurrãozinho que faltava pra escrever esse seungcheol. 
"Impossível." Jeonghan gargalhava, os olhos esbugalhados em choque, os braços enrolados nas próprias coxas para se proteger do frio e pela vergonha alheia, a jaqueta puffer dado uma aparência para os ombros e para o resto do corpo muito maior do que a realidade e o fazendo parecer ainda mais fofo.
“Juro pela vida da minha mãe.” você riu de volta e puxou a touca na sua cabeça para baixo, escondendo as próprias orelhas.
“E depois?”
“Bom, depois de ter pedido meu telefone pra minha mãe, porque ele não tinha coragem de falar comigo quando eu ajudava ela com as compras do mercado, ele também perguntou onde eu trabalhava e se eu gostava de café.”
“Meu Deus.” Jeonghan riu mais alto.
“Pois é. E eu ainda não tinha contado pra minha mãe que eu não bebo mais café por conta do problema de estômago. Adivinha o que aconteceu.”
“Ele te trazia café todo dia e você bebeu tanto que foi parar no pronto-socorro?” 
“Não, não sou idiota. Eu até bebi no começo, mas depois comecei a fingir que bebia e o coitado acho que eu ‘tava perdendo o interesse nele. Me ligou bêbado um dia perguntando se eu tinha alguma coisa pra dizer pra ele, que ele aguentava.” você sorriu lembrando do acontecido e o quão meiga a voz embriagada do Seungcheol soava pelo telefone. 
Jeonghan viu seus olhinhos brilhando enquanto encarava os prédios assombrosamente altos a sua frente e a garoa cair fina naquele dia de inverno que começava a nascer. “Que bonitinha, você gosta dele.” ele apertou sua bochecha com a mão fria e você o empurrou para o outro lado do banco.
“Sua mão tá congelada, você morreu?” ele riu brincalhão, levando as mãos na direção do seu rosto de novo, parecendo a própria reencarnação de Loki, quando você ouviu um motor roncar, grave, várias vezes seguidas. Na borda da calçada, sentado em uma Harley-Davidson toda na cor preta, Seungcheol tirava o capacete e te encarava como se a qualquer momento fumaça fosse sair de suas ventas.
“Na minha cabeça todas essas histórias que você conta sobre ele são coisas da sua cabeça. Olha pra ele, sinto que ele vai me dar um tiro qualquer dia desses.”
“‘Magina.” você disse e levantou, seguida por Jeonghan que te abraçou em despedida. “Ele é um docinho.”
“Tá.” confirmou ironicamente e te assistiu colocar a mochila nas costas e o capuz do casaco. “Até amanhã.” você acenou a mão na direção dele, e tentando fugir da chuva, mas também chegar a Seungcheol mais rápido, você trotou pela calçada. Seu namorado acelerou o motor novamente, assistindo seu amigo acenar, simpático, e a cara de insatisfação dele te divertiu mais do que deveria.
“Não corre na calçada molhada.” ele te alarmou, entregando uma capa de chuva e o capacete reserva.
“Oi pra você também.” você levou seu rosto na direção do dele, na intenção de entregar um selinho e se afastar, mas ele te segurou pelo pescoço e reteve seus lábios nos dele. A sensação era sempre incrível, você pensou, mesmo com a água gelada da chuva começando a entrar no seu tênis seu corpo se aqueceu quando a língua sabor cereja dele fez uma rápida visita dentro da sua boca.
Ele sorriu para você no final do beijo, com os lábios cheinhos e o olhar capturado pelo seu. “Oi.” 
Com o capacete na cabeça e a capa de chuva três vezes maior que você presa ao seu corpo, você o encarou e depois observou a máquina. “Não sei se quero montar nessa coisa.”
“Espero que você esteja falando da moto.” suas bochechas se aqueceram escondidas pelo plástico do capacete e você ficou em silêncio, tentando entender seus próprios sentimentos. “Vamo’, achei que você já tinha se acostumado.”
“Não conte que isso vá acontecer algum dia.” você se segurou nos ombros dele, e impulsionando seu corpo para cima, sentou na garupa.
Você apertou a cintura dele, encostou o rosto nas costas largas cobertas pela jaqueta de couro e sorriu quando o ouviu dizer: “Não há lugar no mundo onde você esteja mais segura.”
Você viu a pilha de roupas lavadas na cadeira da sala e algumas latas de energético na mesa de centro quando passou com as duas xícaras de chá indo na direção do quarto de Seungcheol. Ele te viu observando e se defendeu: “Eu vou arrumar.” protestou enquanto largava o celular no criado e arrumava as costas na cabeceira acolchoada da cama.
“Eu sei que vai.” você entregou a bebida e sentou na frente dele, com as pernas cruzadas.
“É sério!”
“Tá bom! A casa é sua, Seungcheol.” você riu do olhar pilhado dele e bebeu da sua xícara com cuidado.
“Eu sei que é minha, mas eu quero que você se sinta confortável aqui como se fosse a sua casa.”
“A minha casa é limpa…” você disse baixo e ele resmungou, pronto para se levantar. “Tô brincando, tô brincando!” e segurou a camiseta dele, o impedindo de se levantar, e em um movimento rápido subindo no colo dele, uma perna de cada lado. “Eu me sinto em casa aqui. Me sinto em casa em qualquer lugar que você estiver.” você bebeu um pouco mais do chá e se livrou dele, dando sua atenção total para seu namorado birrento embaixo de você.
Deu um beijinho nos lábios dele que formavam um bico, depois outro e mais outro até que ele sorrisse e te devolvesse os selinhos, as mãos grandes segurando sua bochecha e abaixando sua cabeça na direção dele, buscando mais de você, do seu cheiro, do seu calor. Você lembro da fala dele mais cedo enquanto sentia seu corpo reagir ao dele mesmo com todas as roupas de invernos separando vocês.
“Espero que você esteja falando da moto.”
Vocês ainda não tinham transado. Você queria e queria desde a primeira vez que vocês saíram ele te beijou no beco do lado de fora do bar. O jeito que as mãos deles mapearam seu corpo, o jeito que ele se segurou para não gemer quando você acariciou o membro dele suavemente com o joelho e como vocês não conseguiam ficar longe um da boca do outro por mais de cinco segundos nunca saiu da sua cabeça. Entretanto, toda vez que você tentava fazer um movimento ou se mostrava disposta, Seungcheol se controlava. No começo você achou que era uma forma de demonstrar que ainda era cedo e que ele queria que acontecesse no tempo certo, depois, vocês começaram a namorar oficialmente, você se preocupou por ainda não ter acontecido até que, em uma sessão de amasso, você sentiu ele endurecer gradualmente em contato com a sua coxa e percebeu que outra coisa estava acontecendo. 
Agora sentada sob Seungcheol, você sentiu de novo e seu sangue esquentou. Você gemeu, satisfeita, e instantaneamente empurrou sua intimidade ainda coberta na direção da dele e sentido que o caminho, de ponta a ponta, era mais longo do que o comum. Seu sorriso cresceu no meio do beijo se dando conta o que seu namorado estava te escondendo. Então o beijou com mais vontade, remexendo com mais energia e o vendo segurar sua cintura, dividido entre te guiar e te parar. 
“Amor…” sua voz era desesperada e ofegante, mais ansiosa do que você já estava todos esses meses. Seus olhos encontraram o dele e percebeu que ele provavelmente não ia conseguir se conter dessa vez, te beijou de novo, as mãos dentro do seu moletom, acariciando e apertando sua pele, mas sem nenhum sinal que tinha entendido o que você quis dizer quando o chamou daquele jeito. É claro que ele tinha entendido.
“Seungcheol…” o nome dele saiu da sua boa arrastado, suplicando e ele te segurou com mais força, beijando seu pescoço. “Eu quero você. Preciso de você. Agora. Agora!” você segurou o queixo dele, olhando a boca dele avermelhada e inchada de tanto ser sugada pela sua.
“Você tem certeza? Você… Você não acha… Que ‘tá meio cedo? Não quero te apressar.”  disse sendo traído pelas próprias ações quando apertou seus peitos por cima da roupa e te sentiu tremer pelo toque. 
“Por Deus, eu to implorando pra você me comer.” ele riu, nervoso, mas ao mesmo tempo sentindo o pau vibrar dentro do short com o jeito que você tinha pedido. “Eu espero o tempo que você quiser, mas quero que você me diga se algo estiver errado. Com você ou comigo.”
“Não tem nada de errado com você, doida. Você é perfeita.” disse segurando seu rosto mais perto, beijando sua bochecha e sua boca com gentileza. “Você não tem a mínima ideia do quanto do quanto eu quero isso, mais do que você provavelmente.”
"Impossível." riu de novo com sua com a competição infantil. 
“Eu só… Não quero te machucar.” ele te olhou sério, como se escondesse um corpo no guarda roupa. “Talvez… Talvez eu seja um pouco maior do que os seus ex-namorados.”
Você sorriu, condescendente, porque nenhum homem no mundo diria uma coisa dessas com uma expressão tão envergonhada. “Amor. Fica tranquilo, você sabe que o corpo feminino foi feito pra expelir um bebê de uns 2 quilos, né?” Você brincou, tentando o deixar mais relaxado, mas inconscientemente fazendo pouco caso do quão grande ele achava que era. “Nada é maior que isso.”
Ele respirou fundo, ainda meio contrariado, mas também mais resignado. “Então tá, eu te avisei.” disse te beijando de novo e tirando a parte de cima da sua roupa antes. “Se você quiser parar, me avisa. De verdade.” Você assentiu, empolgada. Seungcheol era perfeito. Sempre tão sensível, tão carinhoso, compreensivo, e agora você descobriu que ele também tinha um pauzão, você tinha ganhado na loteria mesmo.
No entanto, nada te preparou para o que você veria quando ele tirou a cueca. Ele era de fato grande. Muito maior do que qualquer outro namorado ou ficante que você já teve, muito maior que os pornôs que você tinha visto na adolescência. Na verdade, Seungcheol estava sendo humilde quando disse que era um pouco maior do que a maioria. Era assustadoramente grande e por um segundo as emoções dentro do seu cérebro se misturam: você já não sabia o que era medo e o que era tesão. Piorou bastante quando decidiu segurá-lo com as mãos e percebeu que, além de faltar uma distância considerável para que seus dedos encontrasse sua palma, as duas não eram o suficiente para cobri-lo. Seu olhar provavelmente comunicava só a parte do medo, já seu namorado se manifestou no mesmo segundo.
“Eu disse. A gente não tem que fazer isso, eu posso te chupar e-”
“Ei ei ei, calma. Não vou negar a parte onde você me chupa, mas hoje-” você subiu lentamente as mãos em volta do membro e desceu na mesma velocidade, arrancando um suspiro longo e profundo de Seungcheol “hoje eu quero isso aqui. Dentro de mim.” 
“Você é insuportável." e levou a mão para dentro da sua calcinha, notando a umidade exagerada e grunhindo em um aborrecimento fingido. “Ansiosa.” apontou, espalhando o líquido pela região e massageando seu clitóris com cuidado e uma pressão que fizeram suas pernas amolecerem.
“Pra caralho.”
“Boca suja.” e te beijou de novo, entrando num estado de espírito diferente do Seungcheol que você conhecia até então. “Tô louco pra te foder.” você riu da hipocrisia.
“Hum? É mesmo? E por que não começa usando esses dedinhos aí?” sua testa encostou na dele, aproveitando o apoio necessário quando ele colocou duas digitais de uma vez dentro de você e posicionou sua boca na dele, sem movê-la, deixando ele sentir seu hálito quente e aproveitando o dele. “Porra…” você xingou quando ele começou a mexe-los lá dentro, movimento lentos, torturantes, precisos.
“Você não tá nem de longe pronta pra isso, amor.” você concordou mentalmente sentido a grossura dele nas suas próprias mãos. “Quando eu estiver dentro de você, de verdade… Você sabe que isso vai mudar a sua vida, né?” a pretensão na voz dele fez seu estômago se remexer. Droga, ele ‘tava certo. Só os dedos dele e as coisas que ele te dizia estava causando esse efeito em você, imagina quando…
“‘Cheol…” você grudou as mãos no pescoço dele, buscando mais estabilidade, sentido ele te atingir mais fundo e quando o segundo dedo entrou o gemido escapou, inesperado para você, mas não pra ele. 
“Calma, danadinha, se eu não te preparar antes você vai se machucar.” e curvando os três dedos, abriu mais espaço dentro de você, vendo sua testa suar e suas unhas se cravarem na pele do ombro dele. Você fazia força, de fato, já que penetrar qualquer coisa nos músculos firmes dele era algo bem complicado. Seungcheol segurava sua cintura com um braço, te impedindo de se contorcer demais enquanto aumentava o ritmo, tentando atingir o lugar certo e te deixar ainda mais lubrificada para o que estava por vir. “Você é tão linda, uma gracinha assim, vai ficar ainda mais quando eu acabar com você.”
“Vai ficar falando assim comigo? Vou gozar na sua mão.” você avisou, abrindo os olhos já cansados da espera e do estímulo e ele te olhava lascivo, como se aquilo fosse uma grande brincadeira. “Só… coloca de uma vez, por favor.” implorou de novo.
“Tem certeza que vai aguentar?” dessa vez não havia nenhuma preocupação na voz dele, apenas a mais pura arrogância de quem sabe que você provavelmente não vai.
“Vou. Eu vou, por favor.” você beijou ele, agora movendo a cintura na direção dos dedos, mostrando como você estava pronta.
“Droga, eu não vou durar dois segundos.” ele riu da própria situação e pegou a camisinha na gaveta ao lado da cama. Você o assistiu colocá-la, olhando o tamanho e a espessura antes dele desaparecer dentro de você e seu coração acelerou de novo, o medo e a luxúria se tornando um. “Pronta?” você murmurou um “uhum” rápido e flexionou os joelhos para cima, esperando que ele se posicionasse na sua entrada. Ele riu da sua ansiedade e te beijou, tão carinhoso como sempre e você se apaixonou novamente, como naquele beco sujo e fedorento, meses atrás. “Se doer a gente vai parar, entendeu?’
E levantando sua pelve, Seungcheol pressionou a cabeça do membro delicadamente na sua entrada e se viu deslizar para dentro, devagar e fazendo pequenas pausas no meio do caminho. Seu queixo caído e as sobrancelhas fortemente unidas diziam que talvez ele não tivesse te preparado o suficiente, mas você ao mesmo tempo não fazia nenhum sinal de parar e ele quase se perdeu na imagem na sua buceta o engolindo com tanta facilidade.
Você por outro lado não pensava nada. Absolutamente nada. Tudo que fazia era se sentir sendo alargada, pedaço por pedaço, centímetro por centímetro, até que ele atingisse o fundo e quando você olhou para baixo e viu parte dele ainda estava para fora, uma risada incrédula ecoou pelo quarto. Você nunca se sentiu tão preenchida na vida e Seungcheol ainda tinha mais pra te dar.
“Caralho… Caralho!” disse quando se mexeu por um milésimo de segundo e suas pernas bambearam. 
 “Tudo bem?” 
“Não consigo te responder agora, minha cabeça não ‘tá funcionando.” ele sorriu com o comentário, beijando sua clavícula e a toda a pele do seu torso. Beijo molhado, com uma participação especial, eventualmente, dos dentes. Você gemeu de novo, querendo se mexer mais, mas com um pouco de medo do que aconteceria.
“Leve o tempo que precisa, sem pressa.” Seungcheol te tranquilizou.
“Acho que nunca vou me acostumar com isso.” você sentia ele em todos os lugares dentro do seu abdômen, ele ocupava cada cantinho e era tão bom, tão bom, que você achava que poderia gozar só de ficar assim por mais tempo. “Fala comigo.”
“O que? Safadeza?”
"Qualquer coisa!”
“Droga, eu não sei… Como foi seu dia? Digo, sua noite.” disse tentando desviar também o pensamento de você o apertando como uma louca.
“Eu… Eu fiz muitos chocolates hoje. Muitos. Você sabe, a Páscoa tá chegando.”
“Claro.”
“Eu apostei com o Jeonghan que faria mais corações recheados com cereja que ele. E ganhei.”
“Dá pra você não falar desse cara agora?” a irritação o fez se mexer um pouco e você gemeu num misto de susto e prazer quando ele conseguiu atingir um novo lugar.
“Porra!”
“Desculpa, desculpa.” ele beijou seu queixo. “A gente pode tentar agora? Acho que não vou aguentar mais, você tá tão apertada…” e segurou seus seios nas mãos, o massageando com certa força, prendendo um dos mamilos entre os dedos. 
Com a ajuda dele, seu corpo se movimentou para cima e para baixo. A sensibilidade das suas pernas tinha ido pro brejo, cabecinha estava pressionada exatamente no ponto correto e toda vez que subia e descia seu corpo se amolecia mais, sua cabeça girava com mais velocidade e suas paredes sufocavam seu namorado com um novo nível de força.
“Caralho, você é tão gostosa. Eu sabia que você seria perfeita pra mim. Perfeita.” a voz dele atingia o lugar certo no seu cérebro também, seus dedos puxaram o cabelo comprido para longe do rosto, você queira ver como ele estava perdido por você.
“Tão grande, Cheol, é tão grande…” você miava, perdida por ele também, seu olhar cheio de estrelas.
“E você foi tão bem, amor, tô tão orgulhoso de você.” ele te olhou sorrindo, os braços ao seu redor usando toda a força que tinham para segurar seu peso, que você mesma já não tinha mais controle. A pressão conhecida cresceu de repente no pé da sua barriga e sua cintura ganhou velocidade, maluca para descobrir como seria no fim do túnel. “Assim, amor, não para. Assim, assim.” ele te orientava, se movendo também em direção a sua, mas com menos velocidade.
Sua boca soltava onomatopeias sem sentido, tentando dizer algo de volta para Seungcheol, implorando que ele também não parasse, tentando avisar que você ia gozar, mas nada saiu e você sentiu o banho prazer te cobrir, seu corpo se eletrificar pelo que parecia uma eternidade e suas pernas tremem vigorosamente. Sem controle dos próprios movimentos, você o viu te segurar com uma boneca de pano, te estocando com movimento curto até também gozar, o membro se contraindo algumas vezes, liberando o líquido dentro do preservativo. 
Sem forças, mas preocupado em não te machucar, Seungcheol se retirou de você, deitou seu corpo na cama e se colocou do seu lado, beijando sua testa e o lugarzinho perto da sua orelha. “Quer água? Alguma coisa pra comer?”
“Choi Seungcheol, você sabe que não precisa se preocupar comigo o tempo todo, né?”
“Besteira.”
Você riu, querendo desferir um tapa contra ele ou pelo menos xingá-lo por ser tão ele. “Docinho. Você é meu docinho.” virando o rosto na direção dele, que te fitava como um idiota apaixonado, você percebeu que o olhar dele era um reflexo do seu.  
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mdragna · 4 months ago
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2015
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tw: sangue, tortura, gore acho e um Dragna puto.
Marcelo sabia o que estava fazendo quando colocou dois stalkers atrás de Qi Ying Zhanlan.
Começou uma semana depois de Donna confessar que ele não era tão bom pai quanto queria aparentar. Conhecia dois excelentes profissionais na área que pelo período de 2 meses assustaram e assombraram Qi Ying de todas as formas possíveis com mensagens ameaçadoras, hackeando seus aparelhos ou o perseguindo em seus lugares favoritos. Muitas vezes deixou que até mesmo eles tomassem liberdade pra fazer o que bem pensassem. Queria que o pavor fosse o único sentimento que fizesse parte dos dias e das noites de Zhanlan.
Não seria a primeira vez que tomaria alguma atitude parecida, revidar com extremismo algo besta.
Preparou Qi Ying por dois meses antes do sequestro: em um dos poucos momentos em que ele estava sem seu segurança particular, jogou no porta malas de uma picape branca e dirigiu até um lugar secreto.
Dia 1
Enquanto Qi Ying reclamava, resmungava e era amarrado por mãos profissionais, Marcelo sentou em uma poltrona de couro, se serviu de uma cerveja sem álcool e assistiu a tudo com um sorriso satisfeito no rosto.
_ O primeiro é meu. - disse grave, autoritário, decidido. Depois de quase uma hora de Qi Ying apenas pendurado enquanto dizia coisas que, sinceramente? Marcelo tinha repetido pra si mesmo por tantos anos que já não afetavam mais. Marcelo nunca vai ser ninguém, que ele nunca deveria ter nascido, que sempre vai ser um erro e que a existência dele era o que tava prejudicando todos ali. - Se uma das pessoas prejudicadas for você, eu não me importo de continuar sendo um erro. - e então deu o primeiro tapa de costas de mão, a mão canhota com o anel da família que era grande e de ouro fazendo um bom machucado pra um primeiro tapa. As ofensas contra Marcelo continuaram, mas já não ouvia mais. Cada palavra era silenciada por um soco, um tapa ou um chute.
Dia 2
Foi o dia das ferramentas. Marcelo caminhou perto da mesa passando o dedo por cada um dos objetos ali: um conjunto de seis facas; um arco com seis flechas; uma seringa com algum líquido transparente; um taco de basebol... seu dedo parou no chicote.
Estralou o chicote no ar como costumava fazer com os cavalos e se aproximou do sogro. Passou o chicote pelo corpo dele até chegar atrás. Dois dedos foram o suficiente para que entendessem que deveriam tirar a roupa do homem e logo e foi feito, Marcelo passou novamente o chicote no meio de suas costas.
_ Foi bem aqui, você lembra? - ergueu uma sobrancelha aguardando a resposta que sabia que não viria. - Vai lembrar. - o chicote foi direto na altura das omoplatas, descendo toda a extensão da coluna até a lombar. Voltou pra frente dele, estralou novamente o chicote no ar antes de dar na cara de Qi Ying duas vezes, a segunda pegando em seu ouvido. Chicoteou mais algumas vezes o torso do mais velho até se cansar e abrir mais uma garrafa de cerveja sem álcool.
Dia 3
Um dia de descanso. Deixou que soltassem Zhanlan por 30 minutos enquanto preparavam a cama na qual ele poderia dormir confortável e acorrentado. Lhe deram comida: uma grande tigela de sorvete de morango e Yakisoba.
Dia 4
Marcelo não foi.
Dia 5
Marcelo não foi.
Dia 8
_ Quantos dias ele tá sem comer mesmo? - "Três dias", depois de fechar as luvas de couro, Marcelo pegou o estilete e se aproximou de Zhanlan. - Eu deixei muita comida, sogro. Como não durou esse tempo todo? - olhou o corpo de Qi Ying caçando o que fazer e lembrou de uma cena que viu na televisão. - Você sabe o motivo de estar aqui, não sabe? - pegou a mão dele e passou o estilete no mindinho, tirando a unha sem muita pressa. - Como eu pude ser tão cego? Como eu pude não ver o que você tava fazendo com ela por todos esses anos? Como um homem consegue ser tão maluco a ponto de agredir a própria filha, deixar marcas em seu corpo e achar que tá tudo bem? Tão maluco a ponto de achar que ninguém, nunca iria tentar revidar isso? - arrancou de vez a unha e se afastou. - Tão maluco a ponto de se envolver com um Dragna?
Dia 10
_ Eu to falando pra você, não é sacanagem. Ele fez o personagem lamber o próprio braço suado e sujo de sorvete de morango como se fosse o auge da sedução e- Zhalan! - estralou os dedos na cara do sogro que estava com uma bola de tênis na boca há horas. - Presta atenção que esse é considerado o melhor livro de romance no instagram.
Dia 13
_ Tá bom, tá bom. - Marcelo ria com as pessoas a sua volta enquanto vestia a luva de couro. - Se eu acertar, a gente traz yakisoba pela terceira vez na semana. Se eu errar, a gente traz sorvete de morango. Se eu acertar nele, Joji, eu deixo você fazer uma tatuagem nele onde quiser. - pegou o arco e flecha e se posicionou, encarando a maçã que estava sobre a cabeça do homem. Marcelo mirou, puxou o elástico e... aparentemente Qi Ying decidiu ficar quieto naquele dia, porque infelizmente o francês acertou a fruta. - Não acredito! Espero que não tenha enjoado de yakisoba, sogro.
Dia 14
Marcelo não foi.
Dia 17
"Ele... ele se cagou todo."
_ Há quanto tempo ele tá sem comer mesmo? Três dias? Faça-o comer a própria merda.
"O que?"
_ Faça. Ele. Comer. A própria. Merda. - disse entredentes.
Dia 19
Vinte e quatro horas consecutivas e ininterruptas dos comerciais com os jingles mais mais irritantes já criados.
Dia 21
_ Tatua aqui, ó. - ergueu o pé do sobro pra que Joji pudesse tatuar a parte de baixo enquanto removia a flecha do ombro do mais velho.
Dia 22
Marcelo colocou uma grande luminária no rosto de Zhalan que ficaria acesa com a luz forte em seu rosto pelas próximas 12 horas e depois começaria a piscar.
Dia 23
_ Hora do banho! - envolveu o rosto dele com um pano e jogou vários baldes de água gelada. Foi assim pelos próximos 3 dias.
Dia 25
_ Ninguém mexe com a minha família, ninguém mexe com os meus amigos, ninguém mexe com as pessoas que eu amo. - a raiva transbordava o homem conforte usava o taco. Não media a força e nem o lugar. Rosto, pernas, intimidade, barriga. Se não fosse uma área fatal, Marcelo estava utilizando toda a sua força. - Você é louco, Zhanlan. Você é um homem doente. Eu vou fazer o possível e o impossível pra que Donna nunca mais precise olhar na sua cara, pra que você nunca mais durma em paz. Você vai ter pesadelos comigo, você vai me ver em toda esquina, você não vai conseguir ficar sozinho na sua própria casa, na sua própria mente. Você vai se arrepender de algum dia ter levantado a mão pra minha mulher e pra qualquer outra pessoa. Você vai se arrepender de sequer ter existido. - largou o taco e pegou o estilete novamente, rasgando o mindinho de Qi Ying até conseguir puxar seu osso pra fora. - E nenhum arrependimento vai adiantar porque você vai queimar no fogo do inferno. - passou o estilete no rosto dele com a parte chata. - E adivinha quem vai estar lá sentado no trono esperando ansiosamente por você? - sorriu de forma tão maléfica que era até difícil reconhecer Marcelo. Deu dois tapinhas na cara dele antes de se afastar e mandar a equipe de socorros (que esteve presente na maioria dos dias) ajudar o homem. - Eu devia deixar você aí necrosando, mas ainda te quero vivo pro jantar em família.
Um dia pra cada ano que Donna sofreu nas mãos de Qi Ying.
Não seria a primeira vez que tomaria alguma atitude parecida, revidar com extremismo algo besta. Só que daquela vez não tinha besteira, não tinha rivalidade escolar, não tinha futilidade adolescente. A única forma de fazer alguém que agrediu por anos uma criança era fazer essa pessoa sentir o equivalente a dor causada. Marcelo não era tão justo assim e ele sempre esteve disposto a fazer mais e mais.
Qi Ying foi encontrado de banho tomado e roupas limpas na madrugada do 26º dia em frente ao prédio da própria empresa após uma viagem a negócios onde acabou sofrendo um acidente de carro.
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booklovershouse · 1 year ago
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Oi oi, booklovers!
Depois daquelas três partes de "Um livro, uma música" que eu fiz há séculos, hj vamos com um novo tema: um livro, um filme!
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👒| Victoria e o Patife - Orgulho e Preconceito
Apesar de que, segundo a sinopse, o livro inspirado em Orgulho e Preconceito seja Nicola e o Visconde, Victoria e o Patife, dessa duologia da Meg Cabot foi oq li e achei parecido.
Victoria estava pra casar com o cara perfeito, que conheceu num navio, mas o capitão fica no pé dela, tentando fazer com que não se casem. Ele gosta dela? Ou apenas tem algo contra o noivo?
(me lembrou bastante a parte da Elizabeth com o Wickham e o Darcy lá dizendo pra ela q ele n prestava)
♦��| Sem Coração - Alice Através do Espelho
A semelhança é completamente óbvia. Além de se passarem no msm universo, ambos contam sobre o passado da Rainha de Copas - embora possuam histórias bem diferentes.
Em Sem Coração, o passado da Rainha está ligado ao seu primeiro amor, enquanto no filme, a explicação é o motivo da antiga rixa entre ela e a Rainha Branca.
Ambos são incríveis.
📨| Amor e Gelato - Cartas para Julieta
Assistiu o filme de Amor e Gelato e odiou? Pois então estou aqui pra te indicar um filme super parecido com a trama e mil vezes melhor que a adaptação!
Cartas para Julieta conta a história de Sophie que vai para Verona com o noivo - ou deveria ir, já que ela acabou indo sozinha - e encontra uma carta antiga endereçada à famosa Julieta, de Romeu e Julieta. Como a boa repórter que é, Sophie não deixa isso passar e vai atrás dessa história de amor esquecida nas paredes de Verona.
💋| Maldito Beijo - Um Amor Verdadeiro
Eu não vou dizer que vi a semelhança no início, pq eu só vim pensar nisso agr kkkkkkk 🤡
Sam e Bailey são duas mulheres incríveis sem nenhuma sorte no amor. Enquanto todo ex de Bailey a deixa com um cachorro - inclusive, idêntico ao dono - quando terminam, Sam não consegue entender porquê todo cara que ela beija volta com a ex-namorada.
Apesar de parecerem ter algum tipo de maldição, tudo oq precisam fazer é encontrar o cara certo.
🎡| K-POP Confidencial - A Bailarina
Aaaaaa eu amo A Bailarina gnt, é uma animação incrível, merece muito mais reconhecimento 🥹❤️
Oq Felicity e Candace tem em comum, cada uma à sua maneira e na sua época, é o amor pela música e dança.
Embora o sonho de Felicity seja ser bailarina, ela não tem muita técnica ou experiência. Mesmo assim, como Candace, ela não desiste e se esforça muito para conseguir alcançar seus objetivos.
~ sinto que talvez Beijos e Croissants misture A Bailarina com Amor e Gelato (se for assim, vai entrar pra lista dos favoritos com toda certeza)
🥀| Minha Vida Fora de Série - Flipped
Ambos mostram o "primeiro amor" - no caso da Pri não sei se considero primeiro msm, mas digamos que foi a primeira coisa forte que ela sentiu por alguém.
Os dois são muuuuuito fofinhos e os protas aparentam ter a mesma idade - embora Flipped passe uma vibe mais anos 50/60 e MVFS seja lá no início dos anos 2000.
Sabem, o primeiro amor é uma coisa muito doida. Você nunca sentiu aquilo por alguém e do nada não para mais de pensar na pessoa, mesmo que você visse ela todos os dias.
🎬| Vcs conhecem algum filme parecido com livro? Alguma interação?
Bjs e boas leituras!
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abajuramarelo · 1 year ago
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A felicidade não transforma ninguém
19/07/23
É muito bom estar feliz, é um estado de espírito que traz paz e diversos sentimentos positivos. Porém, é através da dor que nos transformamos.
Esse sempre foi o meu pensamento pra tudo, e permanece até hoje, pois eu sempre tenho a impressão que preciso sofrer para evoluir na vida. Estar na zona de conforto nunca vai me levar a lugar nenhum. Essa crença é bem grande em mim. LP falou que não precisa sofrer pra evoluir, dá para crescer sem precisar sair da zona de conforto, no caso, sofrer a toa. Eu queria refletir sobre esse assunto, porém agora só vem um filme na minha cabeça, Vicky Cristina Barcelona, do Woody Allen. Por quê? Semana passada PHA havia citado esse filme como algo transformador na vida dele, que quando ele viu esse filme o marcou na época, no dia seguinte quando eu tava na casa do LP, esse filme estava nos últimos filmes que ele assistiu no Stremio. Fiquei pensando, é um sinal pra ver esse filme, mas semana passada tava muito corrido e impossível de ver, então comecei a ver essa semana e terminei hoje.
A princípio, odiei o narrador da história, a voz dele me irritava, segui odiando até o final, a trilha também, vivia falando só Barcelona, menos irritante que o narrador. A história era interessante mas muito evidente a estrutura, se bem que o final eu não esperava, mas fez todo o sentido.
Falando assim, até parece que eu odiei o filme, mas não, eu gostei de modo geral, só tirando essas partes mencionadas acima. Eu, particularmente me identifiquei com a Cristina, muito em tudo, desde o começo, a forma de pensar, até o final. Não sei se eu faria um trisal, mas toda a questão de se sentir perdida e não saber o que quer e apenas saber o que não quer. Achei aspectos parecidos, nunca se achar suficiente e boa o bastante. Mas com certeza a personagem mais marcante era Maria Helena, junta de seu caos de viver intensamente. Ela que falou sobre a frase abaixo:
Só o amor incompleto pode ser romântico. (Vicky Cristina Barcelona)
Fiquei reflexiva com essa afirmação, de apenas amores incompletos serem românticos, platônicos, mas o que é um amor incompleto? Parei para pensar e olhei para frente, vi uma borboleta, pensei automaticamente no LP, não entendo o porquê de eu ter feito isso, associei borboletas a ele, só pelo fato de eu ter desenhado uma borboleta no dia que o conheci, agora é como se todas as borboletas me remetessem a ele, provavelmente só o verei em agosto agora e hoje ainda é dia 19, só transei com ele uma vez esse mês, ele teve duas viagens, também não posso culpá-lo… e novamente sem ninguém novo para me distrair de sua ausência, logo essa semana que é perfeita para transar, minha irmã tá em sp e só volta na sexta, eu tenho uns 3 dias sozinha, eu já vou morrer por não aparecer uma alma me propondo algo indecentemente para eu ir… isso que dá ter parado de tomar espironolactona. Minha libido e vontade de transar a todo instante voltou. Eu tô aqui implorando pro universo colocar alguém na minha vida e poder transar esse mês. Como se eu tivesse uma abstinência de sexo terrível, mas ainda vai dar 1 semana. Eu não deveria estar reclamando, já passei secas piores, ano passado que me diga. Eu só preciso transar mais duas vezes para ser o dobro de vezes que transei no ano passado, além de a quantidade que transei com LP já bate a quantidade que transei em 2022 inteiro. Então, eu deveria estar agradecida por 2023, mas eu só quero transar mais e mais. Como que pode eu ser assim sendo que eu nunca tive um orgasmo na vida. Não faz sentido.
Já até fugi do assunto que era para refletir de amores incompletos
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Ou amores imperfeitos, igual aquela música do Skank. Acho que nem consigo debater isso, porque ainda não vivi um amor completo, que provavelmente nunca vai existir, porque provavelmente é uma idealização, que nem o amor da minha vida, outra idealização dela. Mas acho que ando querendo um romance monogâmico para saber como é, parece que eu só vivo na putaria. Eu falo isso, mas eu não saberia me comportar, eu sempre tive a impressão que eu não nasci para ter esse tipo de relacionamento, por isso que em 2012, eu falei que nunca namoraria na vida, ao mesmo tempo que não sei exatamente o que quero, eu sei exatamente o que não quero igual a Cristina do filme e sua:
Insatisfação crônica
Maria Helena intitulou esse vazio da Cristina de Insatisfação crônica, de nunca estar contente com o que tem, e mesmo estando feliz sentir que está faltando algo. Eu sou exatamente assim. Insatisfeita com a minha realidade, sempre presa em sonhos e idealizações, perdida e sem rumo. Sem alguma determinação na vida, apenas vivendo um dia após o outro. Não é depressão, mas também não consigo chamar de estado normal do espírito. Será que devo correr atrás de uma psicóloga? Já vai fazer 2 meses que não vou mais, só que tudo que reflito em uma psicanálise, eu escrevo aqui. Que vida complicada. Por que meus pensamentos são tão insaciáveis? Ando cheia de questões, porém sem nenhuma resposta ultimamente. Preciso de uma motivação na vida. Sei que ficar reclamando não vai me levar a lugar nenhum. Mas eu só sei fazer isso. Reclamar. E nunca achar que as coisas estão boas o suficiente. Por isso que eu sempre acho que preciso sofrer. Para poder valorizar a vida boa que tenho. Ter apreço pelo o que vivo, eu sei que existe realidades piores que a minha. Mas mesmo assim eu sou ingrata pelo o que tenho. Não entendo o meu descontentamento.
Ou será que isso é um sinal para eu agir e virar meu mundo de cabeça para baixo. Eu já tenho 27 anos.
Vinte e sete.
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amarionetista · 1 year ago
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Você já beijou uma garota?
Amelie sempre tinha algum comentário mordaz para fazer. Bárbara às vezes se surpreendia com o quão rapidamente a mente de Amelie funcionava.
  Dessa vez elas estavam no quarto de Amelie a porta bem fechada para não serem incomodadas.
  Ao menos, claro, Amelie esperava que não. Ela passou quase toda a tarde anterior dando conselhos para Milo de como quebrar o gelo com Olivier. Ela realmente esperava que ele ao menos estivesse botando em prática um de seus conselhos do outro lado da ilha.
  Com sua atenção voltada para o presente ela notou como Bárbara estava nervosa, as pontas de seus dedos remexendo as bordas de seu avental ou ajeitando a margarida atrás da sua orelha.
   O coração de Amelie errou todas as batidas, ela podia ouvi-lo batendo forte em seus ouvidos. Como elas tinham chegado lá? Amelie só se lembrava de ter contado algumas das suas experiências com as garotas e de como elas eram diferentes dos garotos em muitos aspectos.
   Bárbara pareceu envergonhada ao mesmo tempo que pareceu curiosa sobre o assunto.
  "Não vai dizer que você nunca deu, assim, uns amassos com alguma garota daqui". Amelie comentou em tom de zombaria com seu sotaque habitual.
  "Num é como se tivesse muita gente da minha idade, cê sabe".
  O próximo comentário com certeza foi algo que Amelie nem mesmo pensou direito, apenas deixou escapar sem cautela nenhuma.
  "Eu posso ser a sua primeira, então".
  Amelie estava prestes a rir e desconversar, como sempre fazia quando cantava alguém e essa pessoa dizia que não tinha interesse. Porém, Bárbara não negou, ela pareceu ficar pensativa por um segundo, como se realmente estivesse pensando sobre o assunto.
  Então, timidamente e com seu rosto mais vermelho que os tomates que Barnabé vendia em seu mercado, acenou positivamente com a cabeça.
   E foi simples assim, foi dessa maneira que elas se encontravam nessa situação. Amelie talvez devesse estar envergonhada e realmente pensando se deveria seguir com aquilo, mas ela não tinha remorso algum, estava na verdade animada e ansiosa para o próximo passo.
  Bárbara assistiu de cabeça baixa quando Amelie se aproximou e se sentou na cama na frente dela. Quando as mãos de Amelie seguraram seu rosto ela fechou seus olhos com força, isso fez Amelie rir.
 — Relaxa, Bárbara. — Amelie sussurrou no ouvido de Bárbara, dessa vez sua voz estava limpa do seu sotaque. O que fez Bárbara se arrepiar e Amelie sorrir, feliz em assistir toda a cena.
  Amelie acabou com toda a distância, ela tomou os lábios de Bárbara para si em uma espécie de selinho. 
  Amelie sentiu seu corpo se arrepiar, seu coração batia tão forte que ela tinha certeza que Bárbara podia ouvir. Era uma sensação nova, Bárbara estava causando isso nela, a fazendo perder o fio de sua própria personalidade. A deixando apenas com a vontade de aprofundar as coisas, provar ainda mais das reações de Bárbara, mas ela se conteve. 
  Ela certamente assustaria Bárbara se tentasse ir além. Foi então que ela preferiu se afastar. Bárbara se inclinou brevemente para frente com a perda do contato, agora até as pontas de suas orelhas estavam vermelhas.
 — Então…
   Pela primeira vez em muito tempo as palavras faltaram para Amelie, ela tinha apenas um sorriso nervoso e desajeitado em seu rosto vermelho, mas nenhuma palavra em mente.
   Bárbara jogou os braços em volta de seu pescoço, como se estivesse tentando abraçá-la, mas Amelie foi puxada desajeitadamente para mais perto. Bárbara estava quase deitada na cama com Amelie em cima dela.
   Seus lábios estavam novamente juntos, mas dessa vez Amelie sentia que Bárbara queria ir um pouco mais além e Amelie queria muito atender esse pedido.
  Bárbara sentiu a ponta da língua de Amelie em seus lábios, ela nunca tinha feito isso com alguém, mas entendeu a dica e abriu brevemente seus lábios, deixando que Amelie fizesse o que quisesse.
  A língua de Amelie com a sua estava fazendo com que ela perdesse a cabeça. As mãos de Bárbara se perderam nos cabelos coloridos de Amelie, puxando brevemente.
  Amelie deixou escapar um gemido em sua boca por conta da dor dos puxões, mas não se deteve.
  Quando se afastou ela respirava com dificuldade e Bárbara não estava muito diferente.
— Você…— Amelie tossiu um pouco, sua voz tinha saído mais rouca do que esperava. — Você gostou?
  Bárbara abriu a boca para dizer algo, mas as palavras realmente fugiram por um momento. Ela respirou fundo e tornou a se sentar na cama, ela pegou a margarida que usava e a colocou atrás da orelha de Amelie, murmurando que sim, sua voz estava tão baixa que Amelie podia jurar que tinha sido sua imaginação lhe apresentado um cenário que ela gostaria de vivenciar.
  Só que então Bárbara sorriu para ela, um beijo na bochecha foi mais das suas respostas antes do estômago de ambas roncar para lembrar que era hora de preparar algo para comer.
— Ah, é bom que Wanderley tenha feito mais daquele misto quente. Eu comeria um javali. — E lá estava o sotaque novamente. O comentário arrancou uma risada de Bárbara.
— Eu posso pega alface na horta e fazer um pra nois, então.
   Amelie sorriu satisfeita com a proposta. Bárbara foi a primeira a se levantar, mas parou quando Amelie segurou sua mão.
— Nós…podemos fazer isso de novo. Se quiser…— Amelie deu de ombros, se preparando, e temendo, para que a oferta fosse recusada.
— Eu nunca tinha feito isso, Amelie. Mas…foi bão, sabe? 
  Amelie se levantou, contente com o último comentário, como se aquela fosse a palavra chave para ligar seu ego novamente. Sua presença de espírito totalmente restaurada.
— Mal posso esperar pra apresentar outras coisas! Eu tenho uma amiga que me deu umas dicas muito boas.
   E, brindando Bárbara com ideias e nomes dos quais ela nunca tinha ouvido falar, elas desceram para a cozinha da mansão.
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gongjanghq · 1 month ago
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Nome: Oh Haneul Faceclaim: Baekhyun, solista Empresa: F3VR Ocupação: solista Grupo: n/a
Idade, data de nascimento: 32 anos - 06/05/1992 Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano Pronomes: ele/dele Moradia: Yongsan-gu
B-side: nível 5 Atributo principal: vocal Tipo de player: aberto a desenvolvimento User: gjhaneul.bsky.social
Carisma: 6/10 Atuação: 5/10 Vocal: 8/10 Dança: 5/10 SNS: 7/10 Vida Pessoal: 4/10
OOC: +18 Triggers: nenhum Temas de interesse: todos
TW no plot: nenhum
O talentoso e brilhante Oh Haneul nasceu em 1992, em Gyeonggi numa quarta-feira de primavera. Desde pequeno, mostrou uma inquietude que seus pais tentaram canalizar colocando-o em diversas atividades. Aos 11 anos, começou suas aulas de canto, um marco que definiria seu futuro, já que o que não faltava para o pequeno era talento. O momento decisivo veio quando Haneul assistiu a uma performance do cantor popular Rain na televisão e decidiu que queria seguir uma carreira na música, desde então tal pensamento nunca se apagara.
Ao longo dos anos, Haneul desenvolveu uma série de talentos. Além de cantar, ele se dedicou às artes marciais, conquistando a faixa preta de Hapkido ainda ao fim da escola. Na juventude, participou de uma banda chamada “Honsusangtae”, que ganhou certa notoriedade e prêmios em festivais locais. Várias agências de talentos reconheceram seu potencial, mas Haneul recusou todas, pois estava comprometido com suas aulas de piano, ministradas por um antigo e renomado cantor de Bucheon.
Em 2011, durante uma feira de talentos em seu último ano escolar, Haneul foi abordado por um olheiro da Star Planet. O plano de carreira oferecido era irrecusável e, pela primeira vez, aceitou uma proposta. Sua trajetória como trainee foi uma das mais rápidas e intensas, debutando após apenas quatro meses de preparação, em 2012, como membro do grupo musical EXO, que tinha a ambição de conquistar o mundo.
Em 2012, o primeiro showcase do EXO foi realizado para cerca de 3.000 fãs de um total de 8.000 candidatos selecionados para assistir suas performances. O EXO realizou uma conferência de imprensa e mostrou suas performances em nível internacional no Grande Salão da Universidade de Economia e Negócios Internacionais em Pequim, China, em 1 de abril. Logo após o lançamento de seu primeiro EP, o EXO alcançou o número um no ranking da Coreia do Sul Gaon Album Chart e o número oito na Billboard World Albums Chart. Ainda em abril, juntamente com outros três membros do grupo, Haneul apareceu no MV de “Twinkle” do Girls' Generation-TTS. Ainda naquele ano o EXO foi premiado como Melhor Novo Grupo Asiático no Mnet Asian Music Awards e recebeu o Newcomer Award no Golden Disc Awards, mostrando a popularidade do grupo.
A popularidade do EXO continuou a crescer, e Haneul passou de um simples cantor local para um idol de sucesso, recebendo prêmios ano após ano. Em 2014, STAR PLANET confirmou o relacionamento de Haneul com uma cantora muito famosa da agência, embora o relacionamento não fosse 100% verdadeiro. Aos olhos dos fãs, certamente parecia real. Em 2015, foi relatado o fim da relação, no entanto bastou apenas um ano para que represálias ocorressem por parte não só de seus fãs, mas também do fandom da cantora. O que deveria ser uma ideia de marketing, acabou se tornando um pesadelo.
Em janeiro de 2016 sua aventura solo começava, Haneul e a cantora Suzy lançaram um dueto intitulado “Dream”. A música rapidamente alcançou o topo dos gráficos musicais em tempo real e estreou no número um no Gaon Weekly Digital Chart. “Dream” também ganhou o primeiro lugar cinco vezes nos programas musicais. Em novembro do mesmo ano, juntou-se a Heechul, do grupo SUPER JUNIOR, e aos gamers Jang “MaRin” Kyung Hwan, Choi “DanDy” In Kyu e Lee “Easyhoon” Ji Hoon para um jogo amistoso promovido pela S.PLAN. Super Celeb League, foi um torneio de League of Legends, em que os ídolos se juntaram a jogadores profissionais para jogos contra uma equipe chinesa de outros cinco jogadores profissionais. Os jogos oficiais foram realizados entre 11 de novembro e 23 de dezembro, com um total de sete jogos, transmitidos ao vivo através da plataforma de jogos online chinesa DOUYU TV.
Em 14 de fevereiro de 2017, juntamente com a cantora Soyou, lançou a canção “Rain”. A canção conseguiu um all-kill nos gráficos digitais sul-coreanos, tornando Haneul o primeiro artista da S.PLAN a conseguir um all-kill tanto em 2016 quanto em 2017, para “Dream” e “Rain”, respectivamente, as primeiras canções em dueto que lançara. E finalmente em 2019 fora confirmado que Haneul estrearia como artista solo e mais tarde, foi revelado o lançamento de seu primeiro EP, intitulado City Lights. O EP estreou na posição de número 1 na Gaon Album Chart.
Mesmo com tanto sucesso após seu início e conquistas ao longo dos anos, Haneul não pôde esquecer os abusos e propostas que teve de aceitar para continuar na carreira, desde ameaças e convites indecentes de produtores, até armações e criações de relacionamentos falsos para esconder escapadas que o artista dava na intenção de se aliviar do mundo da fama que era pesado demais de carregar. Finalmente, em 2022, Haneul decidiu deixar a Star Planet, mas já visava entrar e fazer parte do time da F3VR, uma empresa conhecida como “irmã”, mas com padrões e administradores diferentes. Dentro da F3VR, ele teria não só liberdade e tempo para descanso, mas ações.
Haneul tinha reconhecimento no cenário musical, havia estrelado como ator, em grupo e também como solista. Mais recentemente, no último mundial de LOL de 2023, Haneul atuou como a voz de seu main no jogo, Ezreal. Promovendo também a nova banda lançada dentro da Lore do jogo, a “Heartsteel”, em seu single “Paranoia”. Ele se apresentou na final do mundial com uma performance cheia de efeitos especiais, ainda que sua voz estivesse intacta. Para esse ano de 2024, Haneul já tem um comeback muito bem preparado e promete abalar ainda mais o coração de seus fãs e remexer as coisas.
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culpaedasestrelas · 1 month ago
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Aos Olhos de Ivy
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1 - O peso do olhar
Andava pelos corredores da nova escola, avoada em seus pensamentos. Seguia para sua nova sala de aula, com sua nova turma, temendo os seus novos colegas. Seu nome era Ivy, Ivy Morgan. Uma garota de 16 anos que ostentava suas manchinhas brancas na pele negra, manchinhas que já a fizeram sofrer muito. Por mais que seus pais vivessem dizendo que sua condição era rara e incrível, o vitiligo era motivo de muito trauma em sua vida.
Quando finalmente entrou na sala, sentou em seu lugar, logo em seguida foi chamada para se apresentar. Se levantou, e disse:
— Olá! Meu nome é Ivy, eu tenho 16 anos e eu gosto de quimica!
— Muito prazer, Ivy, seja bem-vinda!
Ela se assentou e assistiu a aula. Terminado os estudos, seguiu para mais uma aula, e outra, e outra e mais outra, e assim seguiu seus dias, suas semanas, sozinha e avoada.
Em um dia, um dia qualquer, estava saindo de sua aula extracurricular, passou por uma corredor vazio, exceto por dois homens. A situação não era normal, talvez um pouco, mas não é algo que deveria ser ordinário. Um dos meninos, que ela reconheceu ser popular, estava em pé enquanto proferia palavras extremamente ofensivas ao outro que ouvia no chão tudo, calado e assustado. Ivy tremeu ao presenciar essa cena, os encarou e teve certeza que aquilo se tratava de um bullying. Ao perceber que a vítima a encarava, simplesmente endireitou-se e continuou o seu caminho, sem falar nada, sem expressar nada, sem fazer nada.
Quem presenciasse essa cena pensaria que a jovem Morgan é um monstro insensível que sequer cogitou em ajudar seu semelhante, mas não é bem assim.
A menina assistiu a próxima aula com uma pontada de angústia muito grande em seu coração. Assim que terminou de guardar seu material, foi correndo para o banheiro mais próximo para chorar e clamar ao seu Deus por socorro. A dor que sentia era tão grande que parecia algo físico, como ser queimado diversas vezes por um ferro quente.
Aquela cena que recentemente havia presenciado não era algo novo. Na verdade, era muito familiar. Enquanto chorava dentro da cabine, sentada no chão, relembrava a dolorosa memória do ano passado.
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2 - Sombras de uma amizade
Desde a infância a menina foi alvo de brincadeiras e ofensa por conta de sua doença de pele. No jardim de infância, as crianças tinham medo dela por acharem que ela era um alienígena, o que a tornou uma criança bem sozinha. Aos 9 anos, quando fez uma excursão ao zoológico sofreu agressões verbais pelos seus colegas, que a chamavam de zebra nojenta. E aos 15, em uma nova escola, sempre sozinha, ouvia constantemente burburinhos sobre ela. Eles a apelidaram de cara de vaca.
Já quase no meio do ano passado, quando tinha seus 15 anos, na escola nova, já tinha se acostumado a ficar só, até que um menino moreno caiu em seu grupo de trabalho da matéria de português. Os dois fizeram dupla e de início não conversaram muito. Se ela era quieta, ele era o dobro, porém após muita discussão, trabalho e silêncio, perceberam que tinham muito em comum.
Mesmo após o término da atividade avaliativa, eles continuaram conversando, e quanto mais falavam, mais descobriam semelhanças entre sí. Ivy descobriu que o garoto também sofreu muito bulying ao longo de sua vida por sua aparência, além de possuir uma família conturbada. Seu nome era Joe. Após um tempo, criaram um forte elo de amizade e prometeram ser o pilar um do outro.
A menina finalmente tinha um amigo, ela estava muito feliz. Entrou na escola radiante procurando Joe e quando o encontrou, percebeu que ele estava mais pra baixo, falando pouco e mantendo a cabeça baixa. A semana inteira foi assim e a cada dia que se passava mais ela se preocupava.
Até que em um dia qualquer, ela andava pelos corredores de seu colégio, procurando seu amigo, e de fato o encontrou, o encontrou no chão de um pátio deserto, recebendo golpes de um grande ferro em diversas áreas do corpo, por um menino que não reconheceu de imediato, pois ao ver seu pilar sendo agredido agiu por impulso correndo até a sala da direção, e gritando por ajuda. O diretor a ouviu, foi até o local indicado e encontrou o aluno mais rico da escola espancando "um qualquer ".
O responsável sabia que precisava tomar medidas que manteriam a imagem da escola e ao mesmo tempo, manteriam ao seu lado a família mais rica da cidade, os Walters, e para isso, acabou tendo de deixar de lado a justiça.
O adequado seria expulsar aquele que praticou a agressão, porém, recebeu apenas uma suspensão de uma semana e um pedido de compreensão.
Esses 7 dias foram muito estranhos para os melhores amigos, que se ignoraram a maior parte do tempo. Simplesmente não sabiam o que dizer um ao outro.
Quando a semana se passou, o cruel menino voltou ainda mais impiedoso, decidido a fazer sofrer o dobro o amigo de Ivy, e de fato, o fez, cometendo agressões que não ouso mencionar. O filho do Sr. e Sra. Waters tomou muito mais cautela, se certificando que não seria dedurado de novo.
O pobre e coitado amigo de Ivy sofreu tudo calado. É claro que a garota percebeu e decidiu denunciar o ato novamente, algo que por mais que tenha feito com boa intenção, se arrependeu amargamente.
Dessa vez, o diretor foi pressionado a expulsar o menino rico, e quase chorando, o fez. O garoto de família influente tremeu de ódio e o descontou no companheiro da jovem Morgan. Este, já estava cansado de sofrer, já não comia, já não dormia e tudo isso descontou em sua amiga assim que a encontrou.
Os dois tiveram uma briga séria. Ivy não entendia o porquê de estar sendo tão humilhada na frente de várias pessoas por aquele que um dia foi seu pilar, por aquele que deu tudo de sí para socorrer. Enquanto ele, simplesmente não aguentava mais, só não queria que ela se metesse, só não queria estar mais presente neste mundo.
Nessa briga, a garota, pelo calor do momento gritou ofensas que nunca falaria na cara do menino e rompeu todos os laços que tinham, o que a deixou desolada, mas fazer o quê? Já tinha o feito. Joe andou pelo caminho de sua casa sem demonstrar nenhuma emoção, até que encontrou quem menos queria encontrar.
Na virada de uma esquina deu de cara com o impiedoso menino rico, que riu e partiu para cima do ex amigo de Ivy. Ao final da seção de agressões, o agressor se aproximou do ouvido do menino jogado no chão e susurrou, incitando o pobre e coitado a desistir de viver.
Naquela noite chuvosa o ex companheiro de Ivy a deixou, deixou seus familiares, deixou as agressões e decidiu deixar também a vida.
Enquanto se entregava ao choro, enquanto se lembrava de seu pilar e enquanto queimava de arrependimentos, a menina ouviu alguém entrando no banheiro, por isso, se apressou a se recompor.
Três dias depois do ocorrido que acarretou na dolorosa lembrança, a jovem Morgan foi para a sua primeira aula de educação física, onde teve que jogar queimada. Ao entrar no campo deu uma boa olhada no time adversário, e adivinha quem encontrou lá? No campo inimigo, estava o menino dos dias anteriores, aquele que estava no chão quando passou por aquele corredor.
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3 - O começo de um novo elo
O jogo começou, a bola correndo pela quadra, e a adrenalina correndo pelo corpo. Ivy era talentosa, mas por um momento se distraiu com um gatinho na janela da quadra. Quando olhou novamente para frente, foi surpreendida com uma bola forte em seu rosto. Uau, como aquilo doeu. Ficou desnorteada de início, logo depois percebeu que seu nariz sangrava aos montes. O professor correu para socorrê-la e repreendeu quem tinha jogado aquela bola. Por sorte, ou falta dela, o meliante era aquele garoto, o que foi vítima de bullying naquele dia.
O professor mandou ele levá-la até enfermaria e envergonhado de seu ato, o fez.
Eles caminhavam lado a lado. O silêncio reinava entre os os dois o que deixou o garoto desconfortável suficiente para tentar dizer algo. Ele disse:
— Se serve de consolo, você pegou a bola com o rosto melhor do que eu pegaria com as mãos.
Ivy não acreditou que tinha escutado aquilo, ficou surpresa, contudo riu. Ela riu como não ria a muito tempo, uma risada genuína e gostosa.
— Da próxima vez, tenta me impressionar com flores, não com bolas de queimada! — Retrucou a moça.
Ela percebeu um rubor no rosto do rapaz o que a deixou com vergonha. Chegaram na enfermaria em silêncio. Missão cumprida ao menino, ele foi embora e não se encontraram mais nesse dia.
Na manhã seguinte, a garota estava animada para sua primeira aula de biologia. A aula era em grupos, por isso a animação de Ivy se esvaiu, pois pensou que ficaria sozinha.
Porém, no fundo de seu coração, uma chama de esperança foi acendida ao ver um menino sozinho, sem dupla. Tomou a iniciativa e sentou com ele. Ela ainda não sabia quem era o menino, só descobriu quando ele olhou para ela. Era o responsável pelo seu nariz ter sangrado tanto no dia anterior. Ele parecia surpreso mas não fez objeções em fazer dupla com com a garota.
Enquanto a aula fluia, a jovem percebeu que ainda não sabia o nome daquele menino, mesmo eles já tendo se encontrado bastante,então perguntou:
—Ei, como é o seu nome?
— Meu nome? — olhou mais uma vez surpreso por ela dirigir a palavra a ele — Meu nome é Andrew, Andrew Miller!
Ela assentiu
Andrew sentia que precisava perguntar seu nome também, respirou fundo e perguntou:
— E o seu?
— Meu o quê?
— Seu nome.
—Ah, meu nome é Ivy Morgan.
O garoto assentiu e iniciou a arrumação dos equipamentos. Havia um pequeno elástico para ser colocado na máquina a frente, e Andrew, decidiu que seria legal brincar de estilingue com a pequena gominha, péssima ideia essa.
Colocou em prática as seus pensamentos, pegou o elástico, encaixou em seus dedos, mirou e atirou. Porém, o objeto não fez o trajeto planejado. Ao invés de ir para frente ele voou para trás, direto para dentro do olho do menino. Resmungou de dor o que fez Ivy prestar atenção nele e rir, e rir muito, novamente.
— Já ouvi falar de ‘olho no alvo’, mas acho que você levou isso bem a sério. — Ele a encarou — Você é idiota?
—Não sou idiota — Disse firme — Foi sem querer.
— Tenho as minhas próprias conclusões.—Retrucou— Fica calmo, eu te ajudo.
A aula continou, mesmo com o garoto morrendo de dor. Ivy foi muito útil para ele, ela o ajudou em tudo e foi bem paciente, apesar de irônica e um pouco fechada.
Quando saíram daquela sala, já tinham desenvolvido uma boa amizade.
Uma menina chamada Charlotte, amiga de Andrew se juntou a eles, porém logo foi embora. Os dois passaram o intervalo juntos, conversando sobre diversos assuntos diferentes e se conhecendo melhor. Neste momento, os dois já tinham até esquecido do porquê de não se falarem, e do porquê de terem se evitado nos dias passados.
Os dias foram se passando e esses dois foram se aproximando. Eles criaram uma amizade sutil mas muito forte. A Charlotte também entrou nessa amizade, os tornando um trio maravilhoso.
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4 - Chuva, pipoca e amor
Mais de um mês se passou e um novo parque de diversões inaugurou na cidade.
Charlotte mencionou o quanto queria ir e até mesmo os convidou. Ivy ficou animada, Andrew nem tanto, mas os três, querendo ou não, apareceram lá, no dia e na hora marcada.
Os dois amigos da jovem Morgan queriam ir em vários brinquedos que ela morria de medo, por causa disso, teve que ser praticamente arrastada para a maioria deles. Apesar disso, se divertiu como nunca.
Enquanto estavam brincando em um dos brinquedos, um que girava e girava como um jogo de dança, Charlotte passou mal, o que não é algo surpreendente. A garota infelizmente teve que ir embora, Andrew e Ivy se despediram dela e ficaram a sós, aproveitando a companhia um do outro.
Nessa hora já se iniciava uma pequena chuva, que foi apenas aumentando. Os dois companheiros se esconderam em uma pequena lanchonete. Ficaram lá, ouvindo o barulho gostoso da água caindo do céu.
— Acho que isso era o parque querendo avisar que a montanha-russa ia ser emocionante demais para a gente. Mandou logo uma tempestade pra dar tempo de a gente pensar duas vezes.— Disse Andrew enquanto encarava a chuva.
Ivy caiu na gargalhada
— Normalmente fico nervoso quando acontecem coisas que não planejei, mas... agora, apesar de uma chuva como essa não estar nos meus planos, não me sinto ruim.
— Essa situação não é tão ruim assim. Pelo o menos estamos secos. — Ela disse enquanto sorria de leve.
Um silêncio um tanto constrangedor se instalou, até que a garota sentiu um forte cheiro de pipoca e foi correndo comprar uma, enquanto isso, Andrew ficou parado que nem estátua, sem entender nada. Ela chegou com um pote gigante de pipoca e um lindo sorriso no rosto.
— Topa brincar de quem acerta a boca um do outro? Tipo aquele jogo do palhaço, vai por favor!
Andrew olhou para ela com indignação, porém, aceitou o convite.
Os dois começaram a brincadeira enquanto a chuva caia. Ivy fez mais de 30 pontos, acertou quase todas as pipocas na boca do menino, que não aguentava mais comer. Enquanto ele, deve ter umas acertado 2, mas Ivy fingiu que foi 5 para deixá-lo menos humilhado.
Apesar dele não gostar daquela brincadeira, amou passar aquele tempo com Ivy e riu como a garota nunca o viu rir.
Eles se sentaram para descansar um pouco. Nessa hora a chuva já estava quase se encerrando
— Sabe, eu posso perder o desafio da pipoca... Mas tem uma coisa que eu já ganhei.
—Ah, é? O que seria?
— O melhor dia da minha vida... com uma pessoa incrível — Ele falou com uma expressão mais sério.
A jovem corou e sorriu sutilmente. Neste momento a chuva já havia parado pro completo e um sol radiante preencheu todo o parque. Após os brinquedos voltarem a funcionar eles decidiram ir na roda gigante por ser algo menos radical porém lindo. Eles estavam esperando na longa fila já há um tempo.
── Nossa, ficar nessa fila ta me deixando com fome. A gente podia comer algo depois. O que você acha?
── Então o que acha de comermos pipoca doce? ── Ela fechou a cara.
── O quê? Não, não!! É horrível.
── Algodão Doce?
── Não.
── Você não gosta de nada! ── O sorriso dele sumiu ── O que vamos comer então?
── Podemos comer pizza! ── Falou animada. ── Pode ser?
── Pode. Acho que tem uma pizzaria aqui por perto.
── Então estamos decididos.
Depois de um longo silêncio, Andrew disse:
── Se a gente balançar o carrinho lá em cima, será que ganhamos desconto e vamos mais rápido? ── Ele deu a ideia.
—Acho melhor não — Ela falou enquanto ria.
A vez deles finalmente tinha chegado. Eles se olharam radiantes de alegria e finalmente entraram no carrinho.
Eles tinham acabado de chegar ao topo da roda gigante, ficaram bem no meio, centralizados. Deu pra ver a vista toda de Los Angeles, foi mais lindo ainda quando viram o pôr do sol com a vista da praia Malibu.
Nos pensamentos da garota, vieram cenas de filmes que ela já tinha visto, em que bem nessa parte, o casal se beijava e, inconscientemente, desejou isso.
── Essa vista é linda, eu nunca tinha ido em uma roda gigante ── Andrew sussurrou.
── Você nunca foi em uma roda gigante?! —respondeu surpresa.
── Não.
── Então aproveite. ── O sorriso suave e lindo se formou nos lábios da garota.
Vendo a incrível vista juntos, os olhares vidrados, o silêncio é presente e a atmosfera é perfeita. Até que de repente a roda gigante da uma sacudida forte. A cabine oscila e suas mãos se entrelaçam instantaneamente, em um aperto forte e caloro.
Eles se olharam confusos, se sentiam eletrizados pelo toque quente de suas mão. Andrew olhou para baixo e, constrangido, tirou rapidamente sua mão da dela.
A roda gigante voltou a funcionar e lentamente, o carrinho foi descendo, enquanto mais uma vez o silêncio reinava.
A mente dos dois estava ocupada demais tentando discernir o que havia acabado de acontecer e porque se sentiam tão nervosos por conta de um simples toque! Sairam do brinquedo e foram jogando conversa fora, um pouco constrangidos, em direção ao carro do Miller, com o objetivo de achar a pizzaria. Andrew achava que tinha uma perto, mas ela estava fechada.
── Deve ter uma pizzaria no próximo bairro.
── Então podemos ir. ── Afirmou. ── É sério que você tem uma Porshe? ── Perguntou surpresa.
── Ganhei de presente aniversário..
Eles demoraram algum tempo, até que finalmente encontraram a pizzaria, que por sinal é muito boa. Depois de uma breve discussão, escolheram o sabor de frango, até então eles conversam sobre a escola e o ocorrido de Charlotte. Quando a pizza finalmente chegou, eles comeram, Ivy riu da forma que Andrew devorou a pizza, foi em questão de segundos.
── Meu Deus, você vai desmaiar assim!
── Eu estou com fome, não diga nada. ── Protestou.
── Ei, deixe esses últimos pedaços para mim! ── Falou entre dentes. ── Andrew!!
── Eu vou deixar, tá legal? Eu comi apenas três pedaços, a pizza tem seis, está achando que eu vou comer quatro?
── Na verdade, pode comer.
Foi o que ele fez, depois tomaram refrigerante, e finalmente foram embora.
Eles andaram até o carro, neste momento, já tinham deixado o constrangimento da roda gigante para trás, ficaram rindo do acontencimento e da cara de Andrew. Ele deixou ela em sua casa e voltou para sua, percebeu que nunca demorou tanto na rua igual a hoje, mas voltou feliz e tinha ficado mais feliz ainda por ter saído.
Quando Ivy finalmente se deitou, relembrou cada detalhe, inclusive daquele toque. Estremeceu ao lembrar das milhares de sensações e percebeu que seus sentimentos estavam muito além de uma simples amizade.
Ficou feliz, porém, teve medo. A última vez que tinha permitido alguém entrar na sua vida dessa maneira, sofreu muito. Então, caiu no sono enquanto se perdia nos seus pensamentos.
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5 - O grito do passado
Na mesma noite, Ivy sonhou com seu amigo morto, seu querido Joe. Foi um sonho terrível em que não me atrevo a contar, foi algo que fez Ivy ao acordar, ter certeza de que a história estava se repetindo, ela se aproximou demais e com certeza dessa vez, não suportaria a perda. Por isso, decidiu se afastar de Andrew.
Nos dias em que se seguiram Ivy o evitou o maximo possível, e na aula de biologia, em que se sentavam juntos, ela o ignorou, o ignorou completamente e até pediu ao professor para mudar de lugar. O professor deixou e ela se levantou e saiu de perto dele, porém ainda olhou de relance para o menino, que a encarava confuso e desapontado. Se sentiu mal por isso, mas não tinha escolha, chegava a sentir enjoos quando estava perto dele.
Ela repetiu seus atos por dias, até que começou a sentir uma dor que superava o medo e os enjoos... sentiu saudades.
Muito tempo se passou, Ivy fez suas provas finais com dificuldades, já que sua cabeça se ocupava em ao mesmo tempo querer distância de Andrew e ao mesmo tempo sentir uma vontade incessante de se aproximar dele, estava confusa e nada corajosa, mas tudo suportou.
Depois da semana de exames avaliativos ela percebeu que em diversas vezes o garoto tentou conversar com ela, porém, sem coragem para encara-lo, fugiu em todas.
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6 - A tempestade
Hoje, Ivy tinha educação física, neste dia aparentemente qualquer, ela se preparou para a aula de basquete, alongou, respirou e tentou se acalmar o maximo possível quando viu Andrew entrando na quadra.
O céu seguia cada vez mais nublado, cheio de nuvens que ameaçavam a cidade e avisavam que o dia não seria fácil.
Enquanto a jovem Morgan assistiu o jogo dos meninos, inconsciente admirava Andrew, comemorava internamente, contra a sua vontade, cada cesta que ele fazia.
Como estava o encarando, percebeu o quanto ele estava sendo marcado no jogo por aquele menino que viu fazendo bullying no corredor. Seu sangue ferveu, claro, contra a sua vontade. Até que viu Miller ser escancaradamente empurrado pelo seu agressor. Dessa vez ele não suportou e revidou como Ivy nunca o viu fazer.
Os dois homens começaram a brigar, enquanto trocavam socos e ofensas um ao outro. Aquilo parecia especialmente pessoal. A menina se desesperou e correu em direção a briga, o que não ajudou muito, já que havia uma multidão ao redor e muitas pessoas tentavam separar os meninos.
Então, mesmo ansiosa decidiu esperar aquilo se aquietar . Enquanto isso, precisava se acalmar, e seguiu até o banheiro com esse propósito.Quando voltou, avistou apenas Andrew, sozinho encostado nas arquibancadas. Seu semblante estava triste e reflexivo.
Ela queria muito correr em sua direção e abraçá-lo, confortá-lo, mas não se sentiu no direito, não após o ignorar por semanas.
Então se aproximou dele lentamente, como se não quisesse ser vista. O garoto ouviu seus passos e olhou para ela. Ele não sabia como se sentir. Queria um abraço, mas também queria estar bravo.
Permitiu com que ela se aproximasse, com que ela o questionasse, com que ela mostrasse sua preocupação. Ouviu tudo calado e de cabeça baixa. Até que se ergueu, a encarou e escolheu estar bravo, mesmo quando preferia aceitar seu carinho.
— Por que uma hora você está comigo e outra você some!? — Seu tom não era amigável —bEu não consigo te entender!
—Andrew, é complicado —Disse copreenssiva— Eu entendo que deve estar com raiva. Mas, é algo sobre memórias muito difíceis para mim. É complicado.—Disse mais uma vez.
—To cansado da sua confusão, to cansado de ser desprezado por você quando preciso de ajuda. Me ignorou no início de tudo, quando viu que eu precisava de alguem e mesmo assim me largou lá, e fez isso de novo. Afinal como o fim poderia ser diferente do começo?!— O jovem já se alterava.
—Eu posso de garantir que não fiz nada disso por mal, é algo difícil de explicar, mas se você se acalmar eu posso tentar.
— Ainda não entendeu? —Questionou —Eu quero distância de você e desses seus traumas. Seja lá o que for, eu tenho certeza que deve ser tão ridículo quanto suas atitudes. Só some da minha vida igual tem feito ultimamente!
Andrew só percebeu o que falou quando viu os olhos da menina encherem de lágrimas. Ele havia deixado com que a raiva o dominasse e com certeza não gostou do resultado. Ainda estava com raiva, mas a enorme besteira que tinha saído de sua boca tirou sua razão.
Enquanto ele se arrependia, Ivy digeria sua fala. Sabia que tinha agido mal mas se magoou profundamente ao escutar aquilo. Ela queria ser compreensiva, porém pelo o menos agora ela precisava respirar. Então se virou e foi em direção ao campo de futebol
Quanto mais ela andava, mais se arrependia, pois havia começado uma forte chuva que encharcou a garota. Pelo o menos ninguém veria que ela estava estava chorando. Então parou e se permitiu chorar bastante.
Enquanto isso, a irmã de Andrew, que havia presenciado a "discussão" dos dois o confrontou fortemente.
A garota tinha estudado na antiga escola com Ivy e sabia o que ela havia passado. Chamou seu irmão de idiota e contou de forma breve o que ela sabia sobre Ivy. Disse o suficiente para ele perceber a burrada que fez.
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7 - Final feliz
Mesmo odiando tudo aquilo, ele correu para a chuva, ele correu para Ivy. Até que a alcançou .
— Ivy, por favor me perdoe pelo que falei, eu só falei o que não queria e fiz uma grande besteira. Eu tava com raiva e confuso, você sumiu!— Ele quase gritava, para superar o barulho da tempestade.
— Em hipótese alguma eu acho os seus traumas ridículos e sei que tem um motivo para tudo que fez, e principalmente, eu não quero que volte a se afastar de mim. Tem sido muito mais que uma amiga especial na minha vida. Eu não entendo muito disso, mas sei o suficiente para ter certeza que te quero ao meu lado.— Disse ofegante.— Te quero ao meu lado de um jeito que nunca quis ninguém. Gosto do seu toque e queria tê-lo mais e mais...
A garota estava de fato surpresa e Andrew queria falar mais, queria declarar os sentimentos que o deixaram tão confuso nesses últimos dias.
Mas Ivy só decidiu parar de pensar, se aproximou e o beijou como tanto quis fazê-lo naquela roda gigante! O menino se calou e aproveitou aquela mais nova sensação, a sensação do genuíno amor...
Acho que posso dizer que depois disso eles viveram felizes para sempre, claro, havia umas briguinhas ali e aqui, mas tudo foi bem resolvido. Ivy se resolveu com seu passado e Andrew se resolveu com seu agressor. Depois daquela surra, ninguém mais quis se meter com o casal. Então sim, como todo clichê, Ivy Morgan e Andrew Miller foram juntos, felizes para sempre!
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cmechathin · 3 months ago
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Wе don’t know where we’re going, we just keep getting higher (celric)
Estava acostumado a ouvir elogios, sendo eles verdadeiros ou falsos, mas quando saíam da boca de Celeste tinham sempre um gosto a mais. Seu sorriso genuíno acendeu em Cedric uma vaidade modesta e ele a assistiu com curiosidade enquanto ela se vestia, deixando as pernas felizmente à mostra, e observava outras telas ao redor dos dois. Enquanto Celeste caminhava e analisava diversas de suas obras, ela parou em frente a um retrato de nu artístico feminino. Essa obra, intitulada “Sacada” e feita mais de um ano antes, havia sido pintada a partir da pose de uma modelo viva, na época uma amante breve. Reconhecendo a natureza ciumenta da Mechathin, Cedric esperou ver um traço desse ciúme em seu rosto, mas não encontrou. Ela parecia estar atenta somente à parte esterica e técnica e seguiu seu caminho, estudando outras telas com interesse e terminando com uma risada. O mago guardava a tela que tinha em mãos, mas esticou o pescoço para buscar o foco de atenção de Celeste. Era uma de suas pinturas mais recentes, um autorretrato de nudez parcial que buscava um estudo artístico de músculos e anatomia masculina. Não tinha título e nem rosto algum, procurando preservar sua anonimidade e também o âmago da obra, mas Celeste o havia reconhecido mesmo assim. Percebeu-se estranhamente embaraçado com o flagra, temendo que ela interpretasse a tela como um exibicionismo gratuito, mas a sensação foi interrompida pelas palavras da maga. Ele ergueu ambas as sobrancelhas, escondendo o embaraço com um sorriso, e se aproximou. Olhou para baixo em busca das pintas no ombro a que ela se referia. — Está tão familiarizada assim com meu corpo? — Provocou e levantou a grande tela a que se referiam, colocando-a à favor da luz. — Conhece até minhas pintas… Tinha colocado bastante esmero nesse quadro, procurando maximizar o realismo e respeitar o tom de pele que tinha, apesar de iluminá-lo sob uma luz amarelada, combinando com o fundo de cor de areia e terra. — Você foi a primeira pessoa a reconhecer. E a última, espero. — Admitiu, deixando uma parte da vergonha à mostra com um risinho constrangido. Então, pousou a pintura onde estava antes, erguendo os olhos para Celeste.
Cedric rapidamente entrou no clima que ela tinha criado, um divertido e de flerte leve, e se aproximou, atiçando a maga. Ela estava bem familiarizada, e ainda que já tivesse superado a maior parte do peso que era estar dormindo com um Bondurant, podia dizer que estava familiarizada demais, mais do que era saudável. 
Já tinham ido para a cama inúmeras vezes sim, mas deveria saber onde suas pequenas pintas estavam espalhadas? Já tinha, alguma vez, procurado conhecer detalhes do corpo de um amante? Claro, cada um tinha sua singularidade e alguns tinham traços que poderiam ser muito bem reconhecíveis por ela, mas tinha procurado conhecê-los com tal interesse? Duvidava.
Celeste sorriu em resposta ao flerte e riu baixinho com sua afirmação, tanto pelo que ela entregava quanto pelo pequeno embaraço que o mago parecia demonstrar. Não era uma coisa que acontecia com frequência.
Ela, também, esperava ser a única que o reconheceria assim, mas provavelmente por motivos bem diferentes dos dele.
— Ah, tenho certeza que vários poderiam reconhecer… — provocou de volta, malandra.
Não sabia se ele já exposto essa pintura, mas Celeste desejou que ele nunca expusesse e se sentiu egoísta por isso. Ele era um artista, afinal de contas. Sabia, entretanto, que já tinha chegado na cota de demonstração de ciúmes do dia e o Bondurant ultimamente não parecia tão afeiçoado a elas quanto antes.
— Por quanto você me venderia ela? — perguntou retoricamente, com um sorriso, sabendo que a ideia era absurda demais para ser levada a sério por ele — Eu colocaria em cima da minha cama — disse e se aproximou, começando a ir em direção à próxima parede, onde tinham mais quadros guardados — Ou... na frente, para eu apreciar à noite.
Andava de costas para ele, mas seu tom foi malicioso o suficiente para que entendesse.
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cbondurant · 9 months ago
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wearin’ rose colored lenses, let’s just play pretend (celric)
Ele demorou um pouco com a resposta, analisando o corpo inteiro da Mechathin antes de falar. Como pressentira, Cedric incentivou o uso de roupas mais formais. Parecia bobo colocar uma roupa só para jantar no andar debaixo e depois vestir um pijama, mas entrou na brincadeira. Ignorou seu comentário sobre a bebida, apenas anotando ele mentalmente para quando fosse pedir. Celeste se aproximou do moreno com o celular em mãos, momentaneamente esquecido, e ao chegar na distância que sempre ficavam para se provocar, disse, mais baixo: ー Você gosta demais de vermelho para um Bondurant ー e sorriu brevemente antes de deixar um beijo nos lábios dele. Não era a primeira vez que Cedric mencionava seus vestidos vermelhos e considerando que os utilizava mais nos eventos em que era uma das representantes dos Mechathin, ela se perguntou se o mago a olhava do jeito que estava olhando agora quando estavam em público. Esperava que não, mas no fundo também esperava que sim. Ela se afastou. ー Não tenho aqui, mas posso usar essa ー indicou com a cabeça a roupa no chão, a que usava quando chegara no loft ー Espero que não seja decepcionante para você.
Celeste se aproximou como uma gata e deixou um beijo breve em seus lábios. “Você gosta demais de vermelho para um Bondurant”, ela havia dito, e ele suspirou profundamente e mordeu o lábio inferior, escondendo parcialmente o sorriso com os dentes enquanto a assistia se afastar. Sim, ele gostava. Após ter começado a se aproximar de Celeste, a cor estava cada vez mais presente em suas pinturas, assim como seu interesse pelo elemento fogo também crescia.
Ele deu ombros levemente e andou até a cama, sentando-se em um dos lados e depois passando os pés descalços para cima, como se o colchão fosse seu.
ー Se quiser ficar de toalha, também pode, não me importo. ー Disse, com certa malícia travessa. Ajeitou os travesseiros para encostar-se neles e ali ficou.
Ao ver Celeste se retirar para o banheiro com o celular e roupas na mão, ousou buscar o controle da TV e ligar no canal de esportes. Assistiu uma partida de polo por cinco minutos até mudar para o canal de notícias da NCN. O jornal da noite estava no ar e trazia dois convidados em um debate aparentemente caloroso. “Especialistas debatem as recentes políticas de imigração da Presidente”, dizia a chamada. Interessado, Cedric aumentou o volume para conseguir ouvir melhor.
A tela estava dividida em três, com o âncora do jornal mediando a conversa. À esquerda, uma mulher de camisa de botão e cabelos encaracolados defendia:
ー Não podemos impedir que as pessoas entrem no país apenas porque seu local de origem tem outra forma de pensar, a diferença não deveria assustar tanto, nossas tradições não vão se perder fácil assim. Pelo menos não se forem realmente significantes para o povo. O governo está discriminando-
Mas ela foi interrompida pelo homem loiro, de uns trinta anos, posicionado na direita da tela.
ー O que a Presidente está fazendo é simplesmente defender a opinião pública! Imigrantes já estão abrindo templos próprios aqui! Cinquenta anos atrás isso era impensável. Temos o direito de não querer que nossa cultura seja influenciada por eles, nossos empregos roubados… 
Cedric revirou os olhos. Já havia visto Cormac Callahan defendendo o ponto de vista da família Mechathin diversas vezes, principalmente os mais conservadores. Ele era bom em fazer exatamente aquilo: distorcer fatos.
ー Você diz isso baseado em que pesquisa, Callahan? Com qual metodologia? Não pode afirmar o que a população quer sem dados. ー A mulher protestou, ligeiramente irritada.
ー Os dados estão nas ruas, Ellen, pergunte a qualquer um. As pessoas estão indignadas com o que os Bondurants deixaram acontecer no nosso país em nome de uma suposta boa vizinhança.
O Bondurant que assistia soltou uma risada curta pelo nariz. Era previsível que achariam uma forma de envolvê-los.
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scarstothepast · 10 months ago
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In(humana) - Prólogo: No Subterrâneo
emparelhamento: Astarion x fem!nomeada!tav
tags: angústia, pós eventos do jogo, sentimentos mal resolvidos, menções a Cazador, violência típica do cânone, isekai
Resumo: Há seis meses, Astarion viu com seus próprios olhos o que teria se tornado caso Tav não o tivesse impedido. Quando pensa que tudo estava perdido, seu antigo grupo de aventureiros bate à porta de sua alfaiataria, no subterrâneo quando o mundo está sob ameaça novamente. Para surpresa de Astarion, Tav também estava lá. Mas não se parecia em nada com a pessoa de que ele se lembrava.
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“Espero que você morra gritando.”
Havia cem anos desde que Astarion atirou aquelas palavras para Tav.
Cem anos que ele passou amaldiçoando seu nome.
Quando sentia a raiva começar a arrefecer, ele revisitava as memórias, para lembrar a si mesmo do porquê a deixou.
Ela o traiu. Traiu. Negou a ele um poder que permitiria a ele ser para sempre livre.
Negou a ele a possibilidade não só de caminhar ao sol sem qualquer temor, sem depender de um verme, mas de nunca mais temer nada.
Então chegou o dia em que revisitar aquele momento não era o suficiente, e Astarion se viu visitando um feiticeiro capaz de vislumbrar destinos alternativos.
O ódio e a mágoa fervente que ele tão cuidadosamente manteve alimentados durante um século transformaram-se em pedra e esfarelaram entre seus dedos.
Ele assistiu a si mesmo ascender e tomar Tav como spawn, com apenas uma pequena porção de seu próprio sangue correndo por seu sistema. A única coisa que a diferenciava dos outros spawns que ele transformou.
Porque não demorou muito para começar a tratá-la apenas um pouco melhor do que Cazador o tratava.
“Você iria se transformar em algo que você despreza.”
Essas foram as palavras dela.
E ela estava certa.
Ele se tornou… um novo Cazador, enquanto vampiro ascendente.
Talvez até mesmo pior.
Enquanto ele sabia exatamente o que esperar de seu falecido mestre, nem Tav, nem os outros spawns sabiam o que esperar dele.
Uma constante carícia de um chicote de veludo.
Hora um carrasco, hora um amante.
Toda a raiva, toda a mágoa, todas as palavras e maldições, voltaram para mordê-lo.
A maior parte de seu antigo grupo de aventureiros desorganizados ainda deveria estar vivo, mas não sua destemida e impetuosa líder.
Tav era humana.
E descuidada.
O que significava que ela já estava morta há décadas, provavelmente.
O que significava que já era tarde demais para arrependimentos.
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Tav salvou o mundo. Salvou Faerun. Salvou sete mil almas de Cazador e Astarion. E salvou Astarion.
Tornou-se uma entre os grandes heróis de Baldur’s Gate.
Recebeu diversas propostas.
Muitos desejavam serem tomados como seus amantes.
Poucos por afeição verdadeira. Um número substancial e obsceno motivado simplesmente pelo jogo de poder e influência dos nobres.
Ela recusou todos.
Jamais se casou.
Jamais teve filhos.
Até que desapareceu na história.
Astarion sentia-se mais miserável ainda quando o transe, em deboche à sua vontade ferrenha de odiá-la durante um século inteiro, trazia a ele as memórias de sua delicadeza, de seu carinho e de seu amor.
Da época em que ele fora seu amante. Alvo de seu carinho e de seus cuidados.
Que ele a teve nos braços. Na época em que ele tinha tudo.
Liberdade. Segurança. Amor.
Era um novo tipo de tortura.
Astarion amaldiçoou a si mesmo algumas vezes.
Um século de ódio estava de bom tamanho, mas, deuses, ele precisava de mais. Outra vez.
Enquanto da primeira vez ele abandonou a primeira pessoa em dois séculos de tortura que se importou com ele, agora ele trouxe tormento a si mesmo.
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“Astarion.” Ele se arrepiou como um gato arisco ao som do próprio nome.
Dalyria estava ali, na porta da alfaiataria com um pequeno, mas esperançoso sorriso.
Como ela não passou a odiá-lo era ainda um mistério para ele.
Os outros certamente o fizeram.
“O que foi agora?” Resmungou ele, voltando-se novamente para o intrincado padrão de bordado na seda vermelha.
Outra peça que ele jamais venderia. Pensado para ser vestido exclusivamente por uma pessoa que já deveria ser pó em um túmulo esquecido.
“Bem, seu humor não melhorou, mesmo após um século, pelo que vejo.” Astarion congela diante da voz. Virando-se lentamente para ver Halsin sorrindo gentilmente para ele.
Como se ele não os tivesse abandonado em batalha.
Atrás dele estava Lae’zel, com sua carranca característica e um julgamento claro nos olhos, e Shadowheart, um pouco mais envelhecida, mas aparentemente em plena forma, apesar de tudo.
Ele estava completamente sem palavras.
“É um belo trabalho.” Disse o druida após espiar o bordado em que Astarion trabalhava. “Tem um tempo para salvar o mundo, em meio a tudo isso?”
Chocado demais com tudo, Astarion não responde. É sua chance de se redimir, mesmo que ela não estivesse mais ali.
Mas o próprio fato de ela não estar mais ali era um fator desencorajador.
“Eu disse que era uma perda de tempo. Além do mais, ele…” Lae’zel foi rápida em atacá-lo, claramente ressentida com a deserção dele.
Uma voz infantil, no entanto, interrompeu o momento carregado de tensão atrás dos três.
“Você é a heroína de que minha mãe fala?” Era o filho de Dalyria, Thorin. Astarion hesitou, quase ressentido com o pensamento de que eles haviam recrutado alguém para substituir Tav.
“Depende de quem pergunta.” Respondeu uma voz cadenciada e elegante.
Uma voz que assombrava Astarion nos últimos seis meses da mesma forma que seu antigo mestre o assombrou nos primeiros anos de sua liberdade.
Impossível.
Astarion se colocou de pé no mesmo instante.
Abrindo caminho entre seus antigos companheiros para ver o filho de Dalyria diante de uma figura esguia e elegante, trajada em uma calça de couro curtido preto e uma túnica de linho igualmente negra, bordada com fios de ouro.
Os cabelos escuros caindo em cascatas onduladas sobre os ombros. Emoldurando o rosto oval, com as sobrancelhas bem feitas, lábios pintados de um vermelho suave e olhos tão negros quanto à escuridão que os cercava.
“Tio, é a grande heroína!” O rosto estoico voltou-se para onde Thorin olhava. Para ele.
Tav.
Um aceno de cabeça elegante e cordial. Movimentos fluídos e etéreos.
Ela não se parecia em nada com a aventureira impetuosa e desajeitada de que ele se lembrava.
“Já sabe sua resposta?” Perguntou ela em um tom calmo. Limpo de qualquer emoção, assim como seus olhos.
Não havia nada refletido neles. A mágoa que o assombrava durante o transe não estava mais lá. Tampouco o rosto jovem e alegre durante os momentos em que era forçado a encarar o que ele deixou para trás enquanto cego pela raiva.
“E-eu…” Astarion gaguejou, lutando contra as próprias emoções conflitantes que estavam prestes a deixá-lo louco.
“Astarion, nós não temos tempo para enrolação, tampouco é difícil dizer uma palavra com três letras. Sim ou não?”
Não era um tom impaciente, mas inspirava urgência.
Astarion estava prestes a abrir a boca quando um assassino deslizou das sombras, atacando Tav.
Apenas para virar névoa vermelha e poeira preta. Um cheiro metálico distinto flutuou no ar.
Sangue e metal. O metal das armas que ele carregava.
Como se nada tivesse acontecido. Tav voltou-se para ele novamente.
“Bem?”
Astarion estudou o rosto, o mesmo rosto que ele apreciou, admirou e beijou durante muitas noites, há cem anos.
Era o mesmo rosto, embora estivesse completamente diferente.
“Sim.” Astarion respondeu, finalmente.
Tav não era mais humana.
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leitelongavida · 1 year ago
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.... que abram as cortinas e que apareçam os atores porque nesse post falaremos sobre .... Teatro. Isso mesmo Teatro aquele lugar onde tem varias luzes e toca aquela campainha quando está pra começar
Antes de começarmos, o assunto foi proposto pela Simone. Grata Simone, sua proposta foi, obviamente, aceita e vamos tentar te dizer do melhor ângulo possível tudo o que pudermos a respeito de como os jovens veem o teatro. E aguardem que nessa quarta-feira haverá um post vinculado a este. Ele vai estar recheado de dicas para peças e lugares para se informar a respeito delas. Sigamos com o post.
A entrevista que vai ser mostrada a seguir foi com uma amiga: Thifani. Obrigada por disponibilizar o seu tempo para essa entrevista. Na minha opinião, foi uma entrevista muito interessante ela não deixou a desejar na questão resposta em relação as perguntas que eu fazia. Vou por a entrevista e ai vocês me dizem o que acharam.
Sabrina:Gosta de ir ao teatro? Se sim, qual foi a última peça que assistiu?
Thifanii: Pra falar a verdade só fui uma vez, a peça era O Mágico de Oz. Fui com a escola e gostei bastante!
S: Nossa, deve ter sido legal então. O que mais gostou na peça? Se lembra de algum ponto marcante?
T: Foi sim! O que eu mais gostei foi dos efeitos especiais, sons e luzes. O ponto mais marcante foi quando a Dorothy chegou em Oz.
S: Tem muito tempo que você viu o Mágico de Oz?
T: Tem sim, eu estava na sexta série, hoje estou no segundo ano.
S: Você me disse que soube dessa peça pela escola, certo? Porque a escola divulgou a peça para vocês? Era pra algum trabalho?
T: Certo, não não era. Era só pra descontrair mesmo.
S: Você disse que ficou fascinada com os efeitos especiais. Como eles eram exatamente? Você consegue explicar um pouco?
T: Vinha de todos os lados, haviam muitas luzes e barulhos. Tipo cinema! Quando ia mudar de cenário eles colocavam luzes de acordo com a cor do cenário.
S: Nossa. E era uma peça que estava sendo bem divulgada na época?
T: Não, era meio que independente. Eu nunca tinha escutado a respeito dela.
S: E na sua opinião, você acha que deveria ter sido melhor divulgada essa peça? Acha que teria feito a diferença pra ela ser mais conhecida?
T: Acho sim. Por conta do modo que foi feito em questão de efeitos e tudo. Acho que se tivesse tido uma melhor divulgação seria muito bem conhecida.
S: Você tem vontade de ir de novo ao teatro? Porque nunca mais foi? Acha que as peças são caras ou por falta de oportunidade?
T: Eu morro de vontade de ir sim!! Tem vários motivos pra eu não ter ido mais vezes. Primeiro: Eu não posso sair sozinha pois sou menor de idade. Segundo: Não tenho tempo mesmo, muito corrida a minha vida, estudo o dia inteiro.
S: Existem grupos de teatro que são contratos para irem as casas das pessoas e fazerem peças a um preço bastante acessível. Você contrataria um grupo desses?
T: Aiin acho que não. Porque não teria a mesma emoção do que em um teatro com vários efeitos especiais.
S: Se você fosse fazer uma peça. Que te dessem a oportunidade de dar um tema, qualquer um, qual seria esse tema?
T: Vidas de uma adolescente em crise (acho que já ouvi isso em algum lugar, deve ser um nome de um filme). Mas eu acho que seria legal mostrar um pouco da vida dos adolescentes, porque todos acham que nós não fazemos nada. Bom, do ponto de vista da Thifani ela só não vai ao teatro por falta de oportunidade. Mas e vocês? Vão ao teatro? Eu vou ser sincera: Eu fui só até o ano retrasado. Assim como a Thifani, eu também tenho falta de tempo, mas poderia ir sim a um teatro. Mas tem a questão do comodismo, não consigo um acesso fácil da relação das peças que estão tendo, como eu tenho com cinema. Fora o fato de que as vezes quero muito ver uma peça, mas o preço é meio alto e ai uma coisa leva a outra e: Adeus Teatro! Também há uma falta de incentivo da mídia, as peças que divulgam na TV não são peças que, particularmente, me atraíram. Minto, havia uma que eram atores junto com bonecos, era uma peça que eu queria ter visto, mas nunca lembrava do nome dela, não sabia onde poderia estar em cartaz, quando ia passar. E ai, já viram né: não fui. Agora imaginem: essa peça foi bastante divulgada e eu não lembrava o nome e nem de pesquisar. Se isso acontece com uma peça dessas o que podemos dizer a respeito das independentes? Esquecimento total. Bom, é isso ai gente, esse foi o meu ponto de vista e o da Thifani. Continuem lendo pra saber o da Ana.
Como a Sabrina e a Thifani disse a maioria das peças não tem tanta divulgação, principalmente na internet que atualmente é o meio mais usado em todo o mundo,outro ponto forte que elas disseram é o assunto das peças que na maior parte é um tema mais adulto ou totalmente infantil.
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Um coisa que eu gostaria de destacar é uma “nova forma” (na minha opinião) de se fazer teatro chamada improvisação exemplo: OS BARBIXAS que é bastante divertida e agrada tanto as crianças de 5 até as crianças de 80. Eles usam o improviso uma coisa normal do teatro como roteiro da peça!!! Isso porque eu ainda não mencionei as comédias STAND UP que prometem fazer muita gente gostar de ir a um teatro.
Salve, geral! Agradecemos pelos comentários no post anterior, espero que continuem acompanhando o nosso blog.
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nonuwhore · 2 years ago
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ano novo. mesmo soonyoung.
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contém: fluff; menção a bebida alcoólica e comida; irmão mais velho!jihoon; humor (?); contagem de palavras: 1k.
nota da autora: obrigada por me receberem aqui tão bem e por serem tão gentis ao ponto de gostarem desses delírios que eu chamo de histórias. feliz ano novo e que passagem para 2023 de vocês seja cheia de paz para vocês e os seus.
Virou o líquido da taça de uma vez e assistiu os fogos de artifício explodirem no céu. Você se sentia velha, anti social e inútil, principalmente quando lembrava da lista de metas que não foi nem sequer começada. Da varanda, olhou para dentro do apartamento de Jihoon e a festa cheia parecia discordar em absolutamente tudo. Eles comiam, bebiam e conversavam alto, felizes e empolgados com a virada, cheios de expectativas de uma nova página em branco e agradecidos pela oportunidade de estarem vivos, ignorando completamente o fato de que amanhã, segunda-feira, seria um dia normal. Você os invejou.
“Por que você tá aqui sozinha?” Soonyoung se materializou na sua frente, virando o próprio copo enquanto preenchia o seu de novo.
“Tentando não atrapalhar a diversão de ninguém.” respondeu checando o horário no relógio, esperando que faltasse pouco para a meia noite.
“E por que você não tá se divertindo?” a fala lenta fez você reparar no rosto dele, as bochechas avermelhadas e a pupila mais dilatada que o normal te fizeram respirar fundo, boquiaberta.
“Quando eu crescer quero ser você e ficar bêbada em qualquer oportunidade que tiver.“ tomou a garrafa da mão dele e devolveu o favor, mais bebida para ele e para você.
“Tem outra forma de passar por essas festas de fim de ano?” você riu, mirando a rua de novo, acompanhado com os olhos algumas crianças correrem pela calçada enquanto explodiam bombinhas umas nos pés das outras. 
“Você é legal, Soonyoung. Deveria sair com a gente mais vezes.”
“Deveria?” ele te observou, atento.
“Claro. Meu irmão te adora, ele é bem ruim em demonstrar esse tipo de sentimento, mas confia.”
“Ah, disso eu sei, Jihoon é bastante… peculiar mesmo.” você riu de novo, com a escolha da palavra e pelo esforço que ele deve ter feito para articulá-la. “Eu tô mais preocupado com o que a irmã dele acha de mim.” sua risada foi lentamente se transformando em um sorriso surpreso. 
Você nunca tinha pensado nele dessa forma. Soonyoung sempre foi um amigo engraçadinho e estranho na medida certa que às vezes vinha tocar violão com seu irmão mais velho depois da escola. Ele era bonito, claro. Depois da faculdade então, da academia e da experiência que a vida dá, ele tinha ganho toda uma aura diferente de… homem, mas isso não tinha te comovido o suficiente. Soonyoung era aquele vaso bonito que por algum motivo sua mãe colocou no meio da sala, que dava um ar agradável ao ambiente, que as vezes te deixava chocada com a qualidade da cerâmica e que fazia você se perguntar como alguém tinha vendido aquilo por tão pouco, mas que no final, não tinha uma função muito prática.
“Acho que você tá mais bêbado que o normal. Cê veio de Uber, né?” você o olhou com cuidado, disfarçando o constrangimento enquanto fingia procurar o carro dele na calçada do prédio. Quando olhou para ele de novo, Soonyoung estava encostado na porta de vidro, provavelmente se segurando para não cair, enquanto te devolvia o olhar mais sério e concentrado que você já tinha visto ele dar em todos os anos que vocês se conheciam.
“Eu sempre te achei a coisa mais namorável do planeta, sabia?” 
“Você acabou de me chamar de coisa?”
“Você com esse seu jeito despreocupado, toda calma e centrada sobre qualquer assunto. É muito sexy, pra falar a verdade.” 
Ele sempre foi bem mais do que engraçadinho. Você sempre adorou o senso de humor dele e como ele conseguia fazer todo mundo ficar relaxado e deixar o ambiente confortável fazendo a coisa mais questionável e comprometedora do universo. Na sua cabeça ele te achava uma chata por nunca pisar além da linha e ser tão diferente dele. 
“Você não vai lembrar de nada disso amanhã, né?” você sentou na cadeira de plástico e apontou para que ele sentasse na outra. Ele cambaleou um pouco, mas o trajeto foi feito sem nenhum acidente. 
“Tomara que não. E se eu lembrar vou fingir que não.”
“Por que você nunca tentou, efetivamente, me namorar?” pegou a garrafa no beiral e virou o gargalo.
“Eu acho que você é boa demais pra mim.”
“Eu não sou boa demais pra ninguém, relaxa.”
“Ah, que isso, você é boa.” a ênfase na última palavra e os olhos dele se fechando com força, tentando colocar a visão no lugar, ganharam outro sorriso seu. 
“Você tá me chamando de gostosa?”
“Você vai ficar ofendida se eu estiver?”
“Não.”
“Então eu tô.”
Soonyoung vestia uma camiseta preta com um tigre imenso na frente, algumas correntinhas de prata penduradas no pescoço imaculado que ajudavam a dar mais destaque para as clavículas relevantes e o queixo afiado e uma calça agressivamente rasgada no joelhos. Você estava entediada e bebada pra caramba ou ele parecia bastante irresistível?
“Se a gente se beijasse você contaria pro meu irmão?”
Ele ergueu as costas da cadeira no mesmo segundo e se inclinou na sua direção para escutar a proposta. “Por quê? Você acha que ele vai ficar bravo?” sua risadinha fez a expressão dele ir de completamente interessado para um ponto de interrogação gigante.
“Era isso que ‘tava te impedindo de chegar em mim?”
“Também. Você e seu irmão são assustadores.” e pegou a garrafa da sua mão, tomando um gole.
“Eu não sou assustadora.”
“É sim. De um jeito bom, claro. De um jeito que eu adoraria se você me desse um soco.”
Você levantou e tirou o braço da frente, sentando em uma das coxas dele e segurando o rosto na sua direção.
“Soonyoung. Eu vou te beijar agora, mas você não pode contar pro Jihoon.”
“Isso!” ele comemorou com o punho fechado. “Eu sempre quis viver um romance proibido com você.” a língua umedeceu os lábios, se preparando para os seus e te fitando cheio de expectativas.
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intotheroaringverse · 2 years ago
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Mimi Andromeda Stretton: You're On Your Own, Kid
Ela não foi planejada. Quando veio ao mundo em 17 de dezembro de 1978, Bee Gees e ABBA tomavam conta das músicas populares no mundo inteiro, a Inglaterra estava passando por um dos seus momentos mais difíceis e Lord Voldemort estava em ascensão. Não era o momento mais agradável de se vir ao mundo, levando em conta que seu pai era um auror e sua mãe trabalhava na biblioteca principal do Ministério, mantendo arquivos e mais arquivos de todas as famílias bruxas. Ela não sabia, mas estava chegando no princípio do fim.
Sr. Stretton poderia ser descrito como uma pessoa difícil de lidar, tanto quanto a sua esposa. Ele impôs o nome completo de Mimi, fazendo homenagens a sua própria família, passando por cima de tudo que a mãe de sua filha queria. "Ela é uma Stretton, tem que ter o nome de uma Stretton". A arrogância com que ele falava da sua filha, a terceira e única que conseguiu passar de dois anos de idade, imprimia o quanto ele a via como um legado, como a herdeira de tudo o que ele era e o que ele desejava ter. Era óbvio que as coisas não iriam acabar bem.
Como muitos aurores que lutaram contra os Comensais da Morte, Sr. Stretton não acabou bem da cabeça. Completamente perturbado pelos horrores que assistiu, se entregou a uma violência perturbadora. Mimi era pequena demais para lembrar, mas ela sabe das histórias, de todas elas, e de como ir embora de casa não era uma opção e sim uma necessidade. Estavam por sua conta própria, ela e a mãe, a primeira vez na vida da pequena Andromeda.
E embora fosse a criança mais animada de todas, havia uma certa melancolia em seu olhar, questionamentos sendo feitos toda vez que ouvia que seu pai tinha tido outros filhos e que ele nunca voltou para vê-la. A falta que ele causava em sua vida foi suprida assim que a carta de Hogwarts chegou em sua casa, porque e daí que ela se sentia um tanto renegada? Ela era especial o suficiente para estar na maior e melhor escola de magia e bruxaria do mundo! Como os grandes! Ela podia lidar com qualquer coisa dali em frente.
Em 1 de setembro de 1990, entrou em Hogwarts. Não era exagero em falar que sua vida mudou a partir daquele dia em específico. Conheceu pessoas novas, fez amizades, deixou que Roger Davies se aproximasse dela entre uma partida e outra de Quadribol, se tornando o seu melhor amigo no mundo inteiro. E percebeu que havia uma vida inteira lhe esperando, bem longe de Leeds, bem longe da mãe e seus excessos de regras, bem longe da memória de que um dia deveria ser um legado e foi substituída. Ela estava por conta própria e era maravilhoso.
Descobriu a astrologia como a sua verdadeira vocação na vida. Também descobriu que era apenas a profissão que sua mãe mais abominaria que ela seguisse, abandonando "tanto potencial por uma coisa fútil". Engoliu calada cada um daqueles anos ouvindo o quanto estava errada por seu comportamento, por sua sexualidade, pelas suas paixões. E escondeu para si mesma o que ela viu no céu em Julho de 1996. Quando saiu das provas do NIEMs e descobriu que Dumbledore estava morto, apenas confirmou que não estava maluca e que precisava correr contra o tempo.
Nenhum lugar era seguro e ela precisava fazer alguma coisa, qualquer coisa, para reparar os danos que ela sabia que o mundo bruxo teria - exatamente como tinha previsto nas estrelas. Sua mãe lhe amaldiçoou um milhão de vezes por não escolher a própria família, puro sangue, e sim um ideal idiota de liberdade para todos os bruxos e ela tinha a leve suspeita que aquela mulher poderia facilmente ser uma Comensal se não fosse o medo de ser estigmatizada. Não havia uma lágrima sequer quando a loira foi embora de casa. Cabeça erguida, alguns galeões no bolso, ela foi tentar a própria sorte longe.
Reykjavik era um lugar tranquilo para estudar o céu e se virar sozinha. E também um excelente lugar para esconder refugiados de guerra. Perdeu as contas de quantos meio-sangue ajudava a alterar a papelada, fazendo da vida deles mais fácil com os conhecimentos de anos fuçando o trabalho de sua mãe, os camuflando e os deixando escondidos a vista de todos enquanto a Grande Guerra Bruxa de 1998 se desenrolava. Era uma jornada dupla intensa, mas que ela não se arrependia de nada. Quando tudo acabou e Voldemort foi derrotado novamente, ela teve sua primeira noite de sono de verdade, depois de um ano inteiro correndo contra o tempo. Era óbvio que aquilo não acabaria, era claro como o dia que não se vencia uma única vez o fascismo e que precisava continuar lutando todos os dias contra ele, mas, naquele dia em especial, ela escolheu acreditar em um momento de paz.
Passou os próximos dez anos trabalhando em livros e provando que ela conseguia sim viver daquilo que mais amava no mundo. Até que uma carta chegou através de uma coruja que não via por muito, muito tempo. E não importava o quanto ela tivesse sentido ao ler naquelas letras que Roger iria se casar com outra pessoa quando ela tinha visto nas estrelas a vida dos dois juntos para sempre, ela sabia que não podia interferir. Cabia a ela, pelo menos, como melhor amiga, vê-lo pessoalmente.
Lyra não foi planejada. Ela acreditava que tinha sido o detalhe que não tinha conseguido prever no entrelaço entre ela e Davies. Era assim que ele a acompanharia para sempre, era tão claro. Ela não falou nada para ninguém, especialmente para ele. Mimi decidiu que seria mãe, por sua própria conta. Era seu dever e obrigação e ela ficaria bem. Ela podia fazer isso. Ela repetiu a mesma coisa quando engravidou novamente um mês depois, de uma forma tão aleatória depois do final de ano mais louco de sua vida. Quando tinha comemorado o aniversário de Lyra esperando Pandora, ela já sabia mais do que nunca que podia fazer tudo sozinha, sem precisar de mais ninguém.
As regras que tinha em casa, enquanto as crianças cresciam, eram simples: não coloque nada na boca se estiver se mexendo, não saia correndo em direção aos carros, use casacos em dias de neve, respeite o espaços dos outros e seja sempre confiante no seu próprio juízo de valor. Mimi tinha jurado que não seria como sua mãe e iria quebrar aquele ciclo maldito de preconceitos e mesquinharia. Suas filhas seriam livres, muito mais cedo do que ela conseguiu ser.
Se mudou com elas para Londres apenas quando Lyra já estava grande o suficiente para ter suas primeiras lições com uma varinha. Sabia que em breve as cartas da escola chegariam e não iria privar nenhuma das três de ter a mais completa das experiências. Elas iriam embarcar na Plataforma 9 3/4 e então descobririam que estavam por conta própria, o que era mágico e assustador ao mesmo tempo. Como não poderia entregar isso para elas?
E embora houvessem dias e dias, alguns mais espinhosos que os outros, ela sabia que a cada passo em que perdeu algo, conseguiu atingir um objetivo na vida. Ela se machucou, se estressou, perdoou e se transformou. Tudo por conta própria, fazendo o melhor que tinha com o que recebeu. Apenas quando sentiu que podia relaxar, ela deixou que Roger entrasse em sua vida novamente. Podia respirar, podia não estar por sua própria conta. Podia deixar alguém entrar.
As palavras de Lyra entraram em seus ouvidos enquanto estava sentada do outro lado da mesa. Congelou onde estava, olhando o rosto emburrado da filha, antes de deixar tudo exatamente como estava e marchar para o seu próprio quarto. E embora Roger batesse na sua porta e dissesse que ela precisava respirar e repensar o que quer que acontecesse, ela só queria explodir tudo em fogo maldito. Porque se estava sendo acusada de controlar alguém, ela tinha falhado. Ela era como seu pai, ela era como sua mãe, ela era como qualquer pessoa que tivesse erguido a voz e dito que ela não seria capaz de fazer qualquer uma das coisas que tinha feito dela quem era. Escondeu o rosto entre as mãos, pensando e repensando.
Não tinha uma saída fácil, porque honestamente, ela não acreditava em coisas fáceis.
— Então, acho que tenho algo a dizer a você — anunciou a Lyra, depois de tantos minutos em silêncio em seu próprio quarto. Esperou a mais velha erguer a cabeça, antes de soltar o ar. — Entendo que você não ache que meus conselhos valham de alguma coisa, mas como sua mãe, talvez seja o meu dever em dizer certas palavras. Ao contrário do que que você imagina, mapear ou não uma pessoa não vai me fazer ter posse sobre ela. Eu mapeei todos os Ministros da Magia até aqui, publicando sobre suas possíveis escolhas. Isso não me fez influenciar em nenhuma tomada de decisão deles, muito pelo contrário. Apenas assisti a tudo do lado de fora. E acho que é isso que você vem ansiando que eu faça. Então, me permita.. — ela moveu a mão a frente do corpo, como se abrisse espaço para a garota. — É tudo por sua conta daqui pra frente. Como você vai saber as escolhas certas nos momentos mais decisivos? Bem, você não vai saber. Como você vai conseguir aconselhar alguém sobre decisões cruciais? Você também não vai saber. Como você vai ser sempre sábia e esperta e inteligente em todas as suas colocações? Novamente, você não vai saber. Mas vai descobrir com o tempo, tenho certeza. — Mimi abriu um sorrisinho, pequeno, discreto. — A notícia assustadora que tenho que dar agora é que você está por conta própria agora. As notícias maravilhosas que tenho a dar agora é... Você está por conta própria agora, Lyra.
Mimi meneou a cabeça, como se estivesse considerando todas as possibilidades. Mas ela prometeu quebrar um ciclo, e iria, porque aquela escolha ainda era dela e ninguém podia tirá-la de si, nem ela mesma.
— Boa sorte, filhote — desejou a Lyra, antes de se retirar e voltar ao quarto, passando por um Roger Davies atônito com tudo o que aconteceu. Mas ele ia superar.
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