#el cargo que ocupas
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sentidoysensibilidad · 2 months ago
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𝐸𝑟𝑒𝑠 𝑚𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑙𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑝𝑜𝑠𝑒𝑒𝑠
No eres tu apellido, el lugar donde estudiaste, el cargo que ocupas, ni el dinero que ganas. Tampoco eres la imagen que proyectas en redes.
Eres la amabilidad con que hablas, el perdón que otorgas, y la empatía hacia quienes atraviesan momentos difíciles. Eres la generosidad al compartir, la tolerancia y la inclusión. Eres la sonrisa al desconocido, el abrazo sincero, y la sinceridad al decir “te amo” con intención.
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follame-apolo · 4 months ago
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Hoy tuve una cita con mi yo del pasado, el mismo muchacho que llevaba en el mismo día de hoy una mochila amarilla a su espalda y que hoy cargo una riñonera negra en su lugar, mas pequeña, mas cómoda y con menos equipaje para el camino.
Quedé con el, en el mismo lugar en donde me encuentro ahora, y que igualmente, es el mismo sitio que ocupaba el año pasado por este día.
Ambos nos encontramos sentados en mi azotea, compartiendo un petardo y un rato de lectura, aunque nuestros libros difieren de estilo y narrativa.
Y fijándome bien en el, las portadas de nuestros libros no es lo único que ha cambiado.
Si me detengo a observar sus ojos, sus dulces ojos de enamorado, me doy cuenta de lo realmente triste que estaba el año pasado. Pues incluso en su mirada de amor, sigue habiendo connotaciones de tristeza en su iris. Algo que en mi mirada actual no se refleja.
Él es más tímido de lo que recordaba, mas inseguro con su aspecto y forma, con su propio valor. Si hasta tiembla cuando lo abrazo y escucho su pecho crujir de dolor, a pesar de que siempre se le dio demasiado bien fingir.
Su sonrisa es más blanquecina que la mía, pues un año de tabaquismos hace la diferencia en nuestras dentaduras, pero eso no quita que la sonrisa que cargo ahora es más bonita, y sobre todo, mas sincera.
Llevamos pasatiempos diferentes en nuestros horarios, en el mio existen diversas actividades y hobbies, incluso algunos que ya tenía abandonados y olvidados en un rincón del pasado.
Él ocupa todo su calendario con el nombre de un muchachito, y rompió todos los acuerdos que teníamos con nuestras versiones de antaño.
Dejó atrás las noches de lectura, la tapa de su cuaderno ya no se abría ni para escribir una misera frase. Descuido las plantas del balcón hasta que se marchitaron.
Si hasta las raíces oscura de su cabello llegaban asomarse entre su melena rubia, señal de lo mucho que descuidó su aspecto.
Sí soy sincero, no puedo reconocerlo, incluso aunque se trate de mi mismo, y yo haya vivido ya esa experiencia.
El joven que veo antes mis ojos es demasiado difuso, incluso para el mismo.
–Podrías ser tan solo una sombre del amor.– pronucio y el me mira extrañado. –Llevas mi nombre, pero sin embargo parece que se trata de otra persona.
Y es la pura verdad.
Pues el joven del que hablo es más el reflejo de su amante que del suyo propio. O por lo menos, solo quiere enzarzar las cualidades que son alabadas por su amor, aunque nunca existieran en el.
Yo tampoco soy la verdad imagen de nuestra joven, pero si soy la mas fiel a lo que quiero de mi persona, y a lo que esperaba de mi en un pasado.
–Solo llevas las cadenas y promesas que todos cargamos una vez, no eres tan diferente. –dice el enojado. –Como bien dijiste, yo solo soy la sombra de un mal amor. Y también soy el que sobrevivió a todo aquello y dejó paso a que seas quien eres hoy. Yo puse los primeros cimientos. –ambos reímos.
“Que extraño es el amor propio.”
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sonofthelightning · 6 months ago
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pinterest / spotify / about. / cnns.
resumo: Cresceu sabendo de seu parentesco olimpiano e que em algum momento seria obrigado a deixar a casa onde morava com a mãe e partir para o acampamento de semi-deuses, mas secretamente torcia para que isso não acontecesse. Após chegar ao acampamento, aceitou sua nova realidade relativamente bem, ainda que siga nutrindo rancor de seu pai, Zeus, por ser obrigado a seguir uma vida da qual não gosta verdadeiramente devido a uma pessoa que nunca sequer chegou a ver pessoalmente.
personalidade: é uma mescla perfeita entre a mãe e o pai. Tende a soar rude, mesmo quando não deseja, e ser bastante autoritário especialmente quando ocupa cargos de liderança, mas ainda assim suas decisões costumam ser bastante racionais. Não faz questão de forçar simpatia, mas sempre preza pela boa educação, porém quando irritado, torna-se explosivo tal qual uma tempestade. Gosta verdadeiramente de poucas pessoas, sendo essas as únicas conhecedoras de seu perfil sereno. Tende a cobrar demais de si mesmo quando o assunto é as atividades das quais faz parte.
arma utilizada: dual-thunder, uma espada de quatro gumes, ou seja, duas espadas longas que se transformam numa lança quando unidas. Ela pode ser usada como uma lança de duas pontas ou duas espadas separadas. Ambas as lâminas são feitas de Ouro Imperial.
poder: É capaz de gerar e controlar magnetismo, seja ele de qualquer origem. Pode mover livremente metais e qualquer outro tipo de matéria que possa ser magneticamente atraída pelos campos magnéticos, podendo movê-los, atraí-los, levitá-los e repelí-los.
habilidades: força sobre-humana e previsão.
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laviedevivi · 7 months ago
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˛ * 🌺 ainda me lembro das vezes que cruzei com vivienne richmond na kappa phi! ela era tão parecida com  kristine  froseth, mas, atualmente, aos 31 anos, me lembra muito mais victoria pedretti. fiquei sabendo que, depois de cursar letras, atualmente é criadora de conteúdo e dona de casa e que ainda é organizada e crítica. uma pena acabar encontrando ela assim… não é possível que esteja envolvida com o acidente de fiona e a morte de victor, certo?
aesthetic
olhos lacrimejantes. cronogramas de leitura. presentes feitos à mão. terço de pérolas brancas. lábios vermelhos por mordidas distraídas. hidratante com aroma de maracujá. véu preto. lírios brancos. livros da edith stein. frutas vermelhas.
headcannons
a filha mais nova de um jovem casal, cheios de paz&amor e irresponsabilidade. a avó materna praticamente tomou vivianne para si, já que os dois eram adeptos de uma linha de criação duvidosa: os irmãos mais velhos praticamente se criaram sozinhos, e pareciam ser mais colegas de quarto dos pais do que propriamente filhos. a avó não conseguia nem pensar em deixar sua única netinha com aqueles doidos. até hoje a mulher ainda guarda rancor dos progenitores por terem sido tão negligentes com ela e os irmãos.
vivienne dormia na casa dos pais, mas passava o dia com a avó e era sua fiel companhia para todos os lados: missa, reunião das vizinhas, reza do terço, sessões de costura e limpeza da casa. a sua fé e a habilidades manuais foram heranças diretas da avó. entrou no curso de letras na université de l'orangerie com uma bolsa de estudos e perdera a sua companheira alguns meses depois, integrar-se na kappa phi foi a melhor forma que encontrou de lidar com o luto. embora revirasse os olhos quando julgava as brincadeiras dos colegas, fora ali que seu espírito carente encontrara abrigo.
apesar de já ser chamada de santinha pelos colegas, a verdadeira conversão de vivienne só aconteceu após o fatídico acidente em 2015. depois de toda a confusão, acabou afastando-se mais dos amigos. vê-los constantemente fazia a mulher se recordar do pecado que cometera e até hoje não conseguia confessar em voz alta.
estudou literatura americana com muito afinco para virar youtuber e dona de casa, depois de casar-se com william, o médico americano do grupo de oração. ela queria mesmo era ter saído de Des Moines, mas seu esposo fora aceito em uma boa vaga no hospital universitário. por sentir-se muito solitária em casa, começou a registrar vídeos da rotina e dos cuidados com o lar em um canal chamado la vie de vivi, alcançando um número considerável de seguidores.
ficou tão boa na edição que os inscritos nem perceberam seus olhos inchados e a frieza do marido. vivienne imaginava que seria uma mãe jovial, com uma casa alegre e cheia de crianças. mas depois de duas perdas gestacionais, a esperança foi diminuindo e o seu companheiro ficava mais distante. a mulher compensava suas frustrações com os vídeos, atividades manuais e suas reuniões no núcleo feminino da igreja (aliás, ela ocupa o importante cargo de aconselhadora e é responsável pelo núcleo de São Miguel, o das jovens solteiras).
o casamento, cada vez mais tíbio, quase chegara ao fim quando a irmã de william deixou o sobrinho na casa dos richmond por algumas semanas. eles precisavam fazer uma viagem de negócios à paris e vivienne era muito boa com crianças. ela cuidou do garotinho com muito, muito amor! mas tanto amor que não queria devolvê-lo aos seus pais. seu marido ficara genuinamente assustado com os gritos e as lágrimas copiosas da mulher, ela implorava para que não deixassem levar o filhinho dela embora.
depois dessa crise, vivienne se comprometera a não faltar mais nas sessões online de terapia e william a diminuir os plantões. seria um ótimo início de um final feliz, se não fosse pela chegada da maldita carta.
la vie de vivi
Não mostra diretamente o seu rosto nos vídeos, nem o do marido. Os vlogs são registros artísticos do seus cuidados com a casa, receitas novas e seus hobbies manuais. Tem um espaço de membros onde compartilha conteúdos pagos sobre gestão do lar. (basicamente a hamimommy de des moines)
conexões
confira aqui
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notasfilosoficas · 1 year ago
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“El silencio es el santuario de la prudencia”
Baltasar Gracián
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Fue un jesuita escritor español del Siglo de Oro, nacido en Belmonte de Gracián en enero de 1601 quien cultivó la prosa didáctica y filosófica.
Entre sus obras destacan “El Criticón” – alegoría de la vida humana- que constituye una de las novelas más importantes de la literatura española comparable por su calidad al “Quijote” o “La Celestina”.
Primeros años.
Las noticias sobre su infancia son muy escasas. Fue hijo De Francisco Gracián Garcés, natural de Sabiñán, la casa solar de la familia Gracián.
Se sabe que su padre fue contratado en 1604 como médico y que Baltasar estudió letras desde los 10 o 12 años en Calatayud, probablemente en el colegio jesuita de esa localidad.
En 1619 ingresó en el noviciado de la provincia jesuítica de Aragón, situado en Tarragona, en el que pasó 2 años de estudio de humanidades.
Cursó dos años de filosofía en 1621 de donde data su aprecio por la ética, la cual influyó en toda su producción literaria.
Ordenado sacerdote en 1627, impartió humanidades en el colegio de Calatayud, teniendo que migrar a diferentes provincias españolas debido a sus constantes enemistades con sus correligionarios, enseñaba filosofía y Teología Moral.
En 1650 con el cargo de maestro de escritura, publica la primera parte de su obra cumbre titulada “El Criticón” la cual publicó sin el permiso de la Compañía, provocando protestas formales elevadas a altas instancias jesuitas.
Producción Literaria.
Su producción se adscribe a la corriente literaria del conceptismo, una concepción ingeniosa entre palabras e ideas denominadas “concepto” o “agudeza”.
El pensamiento de Gracián es pesimista, como corresponde al periodo barroco.
Para Gracián el mundo es un lugar hostil, forjando un estilo construido a partir de sentencias breves muy personales, denso, concentrado y con signos lingüísticos de varias acepciones.
En su obra domina el juego de palabras y las asociaciones ingeniosas entre estas y las ideas, con lo que adquiere un lenguaje lacónico, lleno de aforismos y capaz de expresar una gran riqueza de significados.
Buena parte de su obra se ocupa de dotar al lector de habilidades y recursos que le permitan desenvolverse entre las trampas de la vida, donde el mundo es un espacio hostil y engañoso en donde prevalecen las apariencias frente a la virtud y la verdad.
Para Gracián el hombre es un ser débil, interesado y malicioso, y para ello se debe ser prudente y aprovecharse de la sabiduría basada en la experiencia; incluso disimular y comportarse según la ocasión.
Todo lo anterior, le ha valido a Gracián, ser considerado precursor del existencialismo y de la postmodernidad, influyendo en librepensadores franceses como La Rochefoucauld y más tarde en la filosofía de Schopenhauer y Nietzsche.
Últimos años
Con la aparición de la tercera parte de El Criticón, La compañía recriminó públicamente a Gracián, imponiéndole como penitencia ayuno a pan y agua, con lo que vió mermada su salud física, prohibiendo incluso el acceso a pluma papel y tinta.
Muerte
Gracián falleció poco tiempo después, en Tarazona en diciembre de 1658 probablemente enterrado en la fosa común del colegio.
Fuente: Wikipedia
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ochoislas · 3 months ago
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«No has de pensar que sin un plan sublime —dijo vuelto Mercurio al bello Adonis— fundó en su reino la Ciprina diosa tan florida mansión llena de encanto, que divina razón, celeste ingenio, nada al azar jamás forma u ordena, pues su fábrica entera y misteriosa del Hombre a semejanza está trazada.
La noble complexión del cuerpo humano tan cabal simetría en sí contiene, que es parangón y norma sin defecto de cuanto cubre el pabellón celeste. Natura así de otro animal lo parte, que se sienta por sí y se yergue solo; y, como aventaja el alma a la figura, así de todo cuerpo el suyo es regla.
Las maravillas que en sí abarca y cierra no alcanzan las palabras a plasmarlas. Ni en la mar nave, ni en la tierra alcázar, ni bajo el sol hay templo ni teatro, ni máquina de paz, ni ingenio en guerra, que no saque el modelo de este bulto. En tan perfecta arquitectura encuentra la escuadra y el compás toda figura.
Portento grande que con mano franca de plétora de dones colmó Jove; traslado fiel de la divina forma, viviente imagen y acabado calco. Como en angosto mapa esfera inmensa, en él fue compendiado el universo. Tiene sublime frente y ceja alzada no más para mirar cielo calaño.
El mayor mundo tres partes componen, la primera y más alta de los dioses. Segunda estancia ocupa el orden bello de las esferas que compuestas ruedan. Contiene el último lugar más hondo la región de los bajos elementos. Y este mundo menor, que anima y siente, la misma proporción con aquél guarda.
Ostenta el cargo del Motor supremo en la subida sien virtud de juicio. Cual sol el corazón está en el pecho que su calor alrededor difunde; el vientre en la inferior estancia se halla, esfera sublunar, sujeta al cambio. Así en gobierno, sustentarse y vida la animada mansión es tripartita.
Son cuerpos cinco el cielo y elementos, los forjados sentidos otros tantos: el estrellado orbe con sus fuegos es de la vista el natural trasunto; luego entre sí se corresponden fieles oído y tacto con el aire y tierra, y no menor conformidad demuestran olfato y gusto con la llama y onda.
Bien pudo la divina omnipotencia, con el mismo benévolo desvelo con que puso en el hombre tantos bienes, dotarlo aún de un velo incorruptible y de la pura flor de quintaesencia que es contextura única del cielo, y cual vistióle forma al cielo símil, de celeste materia fabricarlo;
mas, pues que para especular nació y cumple que refleje toda especie y que al claro intelecto que lo agracia las sensibles fantasmas encamine, no debió ser forjado de otro temple que del elemental, si bien caduco, por que a cuanta noticia alcance y sienta baste el sentir primero y luego el juicio.
De tanta artificiosa y bella obra que orna del hombre el magisterio ingente son arbitrio los nervios, con que presta el ánima a los miembros movimento: tal flojo, el otro tenso, por doquiera todos a su labor siempre se aplican. Sin ellos no es capaz de ningún acto la motriz facultad ni la sensible.
Ya te adelanta y los efectos mira, y me dirás si obró Venus con tino haciendo que el lugar de sus delicias de universal patrón fuera un dechado.» Aquí calló Cilenio, y con lo dicho despabiló de su estupor al mozo, cuya planta del huerto deleitable pisaba entonces el umbral primero.
*
– Non pensar tu che senza alto disegno (disse volto Mercurio al bell’Adone) fondata abbia Ciprigna entro il suo regno questa sì vaga e florida magione, ch’intelletto divin, celeste ingegno nulla a caso giamai forma o dispone; misterioso il suo edificio tutto a sembianza del’uomo è qui costrutto.
Del corpo uman la nobile struttura in semedesma ha simmetria cotanta, ch’è regola infallibile e misura di quanto il ciel con l’ampio tetto ammanta. Tal fra gli altri animali il fè Natura, che solo siede e sol dritto si pianta e, come l’alma eccede ogni altra forma, così d’ogni altro corpo il corpo è norma.
Le meraviglie che comprende e serra non son possenti ad agguagliar parole; né nave in onda, né palagio in terra, né teatro, né tempio è sotto il sole, né v’ha machina in pace, ordigno in guerra, che non tragga il model da questa mole; trovano in sì perfetta architettura il compasso e lo squadro ogni figura.
Miracol grande, in cui con piena intera Giove de’ doni suoi versò l’eccesso, dela divinità sembianza vera, imagin viva e simulacro espresso. Quasi in angusta mappa immensa sfera, fu l’universo epilogato in esso; tien sublime la fronte, alte le ciglia, sol per mirar quel ciel che l’assomiglia.
È distinto in tre parti il maggior mondo: l’una è de’ sommi dei, che’n alto stassi; dele sfere rotanti hanno il secondo loco le belle e ben disposte classi; ritien l’ultimo sito e più profondo la region degli elementi bassi. E quest’altro minor, ch’ha spirti e sensi, ben di proporzion seco conviensi.
Sostien la vece del sovran motore nel capo eccelso la virtù che’ntende; stassi a guisa di sol nel mezzo il core, loqual pertutto il suo calor distende; il ventre nela sede inferiore, qual corpo sublunar, varia vicende. Così in governo e nutrimento e vita, questa casa animata è tripartita.
Son cinque corpi il cielo e gli elementi e pur de’ sensi il numero è sì fatto: l’orbe stellato di bei lumi ardenti è dela vista un natural ritratto; son poi tra lor conformi e rispondenti l’udito al’aere ed ala terra il tatto, né par che meno in simpatia risponda l’odorato ala fiamma, il gusto al’onda.
Potea ben la divina onnipotenza, con quell’istesso suo benigno zelo con cui pose nel’uom tanta eccellenza, donargli ancora incorrottibil velo e di quel puro fior di quinta essenza, onde non misto è fabricato il cielo, come simile al ciel la forma veste di materia comporlo anco celeste;
ma però ch’egli a specolare è nato e convien ch’ogni specie in lui riluca e ch’al chiaro intelletto, ond’è dotato, i fantasmi sensibili conduca, non devea d’altra tempra esser formato, che del’elementar, benché caduca, per far di quanto intende e quanto sente prima il senso capace e poi la mente.
Di tutto il bel lavor che con tant’arte orna del’uomo il magistero immenso, sono i nervi istromenti, onde comparte lo spirto ai membri il movimento e’l senso: altri molli, altri duri, in ogni parte ciascun è sempre al proprio ufficio intenso, né può senz’essi alcuno atto esseguire la facoltà del moto o del sentire.
Giovan Battista Marino
di-versión©ochoislas
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jartita-me-teneis · 5 months ago
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Los cuadernos de Rusia de Dionisio Ridruejo
El 21 de junio de 1941 se reúnen Ramón Serrano Suñer, Manuel Mora Figueroa y Dionisio Ridruejo en el Hotel Ritz de Madrid. El primero es cuñado de Franco y ministro de Asuntos Exteriores. El segundo es un aristócrata sevillano que ocupa el cargo de gobernador civil de Madrid. El tercero es poeta, falangista, amigo personal de José Antonio, autor de algunos versos del «Cara al Sol», Director General de Propaganda hasta 1941, y director y fundador –con Pedro Laín Entralgo– de la revista Escorial. Durante el encuentro, plantean la idea de apoyar a la Alemania nazi con un contingente de voluntarios españoles. No sabemos si poseen alguna información sobre la «Operación Barbarroja», que comienza esa misma noche. Cuando la radio y la prensa informan sobre la invasión alemana de la Unión Soviética, los falangistas salen a la calle, manifestando su deseo de participar en la ofensiva. El 24 de junio se concentran en la plaza de Callao y recorren la Gran Vía hasta el número 44 de la calle Alcalá, sede de la Secretaría General del Movimiento, que exhibe en su fachada un gigantesco yugo y unas flechas en madera pintada de rojo. Serrano Suñer se asoma al balcón e improvisa una arenga: «¡Rusia es culpable! Culpable de la muerte de José Antonio, nuestro fundador, de la muerte de tantos camaradas y tantos caídos en aquella guerra por la agresión del comunismo ruso. El exterminio de Rusia es exigencia de la historia y del porvenir de Europa».
Poco después se crea la División Azul, que comandará el general Agustín Muñoz Grandes. A diferencia de otras unidades extranjeras, no se encuadrará en las Waffen-SS, sino en la Wehrmacht, con el nombre de 250º División Española de Voluntarios. Dionisio Ridruejo se alista como soldado raso, recogiendo sus experiencias en un diario que titula Cuadernos desde Rusia, 1941-1942. Adopta la decisión por «decoro personal», pues no ha pegado ni un tiro durante la Guerra Civil. Quiere dejar claro que «puede hacer una guerra», que no tiene miedo, que no es un simple propagandista, con arrebatos de fervor. Su intención es luchar por «una joven Europa heroica y popular». Como falangista revolucionario, cree que la victoria de Alemania permitirá realizar en España «la revolución nacionalsindicalista». Una revolución postergada por el conservadurismo de Franco y la corrupción generalizada del régimen. El triunfo del Tercer Reich podría significar el fin del «complejo plutocrático y clerical que pesaba sobre el Estado». Ridruejo estrena su diario el 4 de julio de 1941, anotando que ha promovido la creación de la División Azul «por adhesión a una esperanza de mejor orden universal». Recomiendo la edición de Xosé M. Núñez Seixas, con prólogo de Jordi Gracia (Madrid, Fórcola, 2013).
Cuando cruza Francia en tren, surgen «las nostalgias de altiplanicies violentas y acaso tristes». Los campesinos franceses les insultan y les arrojan piedras ante la mirada impasible de los alemanes. Durante la instrucción, Ridruejo se suma al imaginario «pelotón de los torpes». No disimula su antipatía hacia la disciplina y el ejercicio físico: «No pongo interés ni amor propio en la cosa». En agosto, la División Azul llega a Prusia Oriental, donde los acogen con afabilidad, pero sin entusiasmo: «Las campesinas nos saludan con ademanes reposados, suaves. Ésta es la ternura, la melancolía, un sentimiento medio, tibio […]. Aquí nada de pasión o éxtasis. Materia de sueños, dulce sospecha crepuscular del alma». En Polonia, la sensación es diferente: «Al atardecer se diría que corremos por Castilla: una Castilla sin desolladuras de piedra, sin montañas en lontananza y sin luz». Estas soledades son interrumpidas por «islas arboladas, misteriosas y bellísimas», «parques estivalmente frondosos», «románticos caseríos» y «castillos, de unas torres agudísimas con chapitel de bronce verdoso». La emoción estética se tambalea al presenciar la opresión ejercida sobre los polacos. Obligados a identificarse con una ominosa ��P» en su indumentaria, los alemanes han prohibido confraternizar con ellos, incluso cuando exista afinidad o identidad religiosa. Aunque la mayoría son católicos, no hay que olvidar su condición de vencidos. «A nosotros –escribe Ridruejo– esto nos desagrada hondamente, nos subleva, nos parece torpe y estúpido aún más que cruel». En un puente, se topan con una hilera de prisioneros. Muchos son judíos. Hombres y mujeres son obligados a caminar descalzos y «en muchos brazos se ve el odioso brazalete amarillo con la estrella de Sión. Aquí –pobres gentes desamparadas– dan pena, pese a la repulsión que indudablemente produce en nosotros –por no sé qué atávico rencor– la “raza elegida”».
Al internarse en la Unión Soviética, surgen las aldeas calcinadas, los animales destripados y carbonizados, los campesinos hambrientos –que deambulan como almas en pena–, los cadáveres congelados. La estepa rusa se parece a la castellana. Ridruejo y sus compañeros convierten un automóvil en su hogar ambulante. Es mejor que un refugio excavado en la nieve. Asisten a su primera misa de campaña y se relacionan con los campesinos rusos, cuya rutina permanece inmutable desde hace siglos: «Vida simple, por debajo de la historia». Las mujeres envejecen enseguida por culpa de la maternidad prematura y el duro trabajo a la intemperie. Los hombres soportan mejor el paso del tiempo, adquiriendo el aspecto de patriarcales tallas de madera: «Recuerdo aquello de la intrahistoria que decía Unamuno. Esto es. ¿Son de algún país distinto estos meros e inertes trozos de humanidad? Yo creo que no. El campesino es siempre él, el repetidor inmutable de los ritos elementales que constituye básicamente la vida humana». Ridruejo habla con ellos mediante signos o con la ayuda de un intérprete. Les pregunta por Stalin y Hitler. Se encogen de hombros, pues no saben quiénes son: «Esto es geología que vive», observa el poeta soriano.
Enrique Sotomayor, joven falangista revolucionario, le habla de la entrevista que ha mantenido Muñoz Grandes con Hitler. Sotomayor y Ridruejo son grandes camaradas. Ambos admiran al Führer: «Creo que este hombre genial al que sinceramente admiro –escribe Ridruejo– puede hacer todo el bien y todo el mal que jamás le haya sido dado hacer a un hombre. Y creo que es leal y sincero y que España puede esperar de él –sin merma de peligros– la justicia que se le debe». El 6 de septiembre se producen las primeras bajas de la División Azul. Unas minas acaban con varios voluntarios: «Nos han dado mucha compasión estos muchachos caídos a mitad de camino y cuyos cuerpos quedarán abandonados en una ciudad extraña». Ridruejo pasa por Vilna, sin mencionar los guetos en que se confina a los judíos ni el bárbaro asesinato de tres mil setecientos hombres, mujeres y niños. No sabemos si conoce los hechos. Sólo habla de pasada de unos arrabales miserables y de judíos que caminan por las calles con la estrella amarilla. La aparición de columnas de judíos es un hecho recurrente. Todas se parecen, pues todas exteriorizan abatimiento y desesperanza. «Pienso –mientras siento una gran piedad– que una cosa es la comprensión de la teoría y otra de los hechos. Comprendo la reacción antisemítica del Estado alemán. Se comprende por la historia de los últimos años. Se comprende –aún más hondamente– por toda la historia». Sin embargo, «cara a cara», ante «pobres, temblorosos seres concretos», los prejuicios se tambalean: «Es triste cosa ser verdugo».
Los prisioneros rusos le producen reflexiones parecidas: «¿Quién podría personalizar en unos hombres la culpa de un Estado ni en un pueblo la de un Régimen? Nosotros –tan distantemente extranjeros aquí– no podemos tener cuestiones de rencor por la tierra ni por la raza. Idea contra idea, los hombres nada tienen que ver en esto». Cuando aparecen las primeras cruces señalando la tumba de soldados caídos, la sensibilidad poética desborda al juicio ético: «cruces solas, románticamente perdidas en el bosque», cruces con aspecto de saeta, «signos ígneos, paganos, de la vieja mitología restaurada». La perspectiva estética también interviene en la descripción de los monumentos de las ciudades ocupadas por el ejército alemán. La casa del Partido Comunista en Minsk le parece «un Escorial de pacotilla», pero un gigantesco relieve de Lenin suscita su admiración, pues «sugiere muy bien lo que de verdad es admirable en la Unión Soviética: el hecho mismo de la revolución triunfante y su enorme poder unificador sobre todas las Rusias: grandeza aunque sea grandeza desalmada». De vez en cuando, lee la prensa española, periódicos atrasadísimos que reflejan la retórica ampulosa del régimen. Con tono machadiano, Ridruejo exclama: «Ay, España mía, miserable y excelente. Ni aun desde aquí puedo esquivarte. Ni aun aquí me dejas descansar de esta mezcla de amor y de disgusto que es, por ti, la mitad de mi vida». La nostalgia convive con los horrores de la guerra. Un voluntario español escarba en un cráter y extrae un pie entero, envuelto en un mugriento calcetín verde.
Las conversaciones entre Ridruejo y Sotomayor cristalizan en una conciencia clara de su compromiso con una Europa cristiana, revolucionaria, anticapitalista y anticomunista. Ambos conciben la guerra como una prueba en la que se mide el valor de las naciones. No hay lamentaciones por los estragos causados, sino un espíritu deportivo que celebra las hazañas bélicas y las «grandes transformaciones históricas» impulsadas por el totalitarismo. Ninguno aprecia la disciplina militar, confirmando el dictamen de Ganivet: el español no es soldado, sino guerrillero. La visión de los partisanos ahorcados empieza a repetirse conforme se adentran en Bielorrusia. Ridruejo fantasea con la muerte, planteándose si morir es como andar «por fuera del mundo, a una luz que es tanto luz como tiniebla y donde nadie nos asiste ni nada hay ni a parte alguna se llega». Cuando oye nítidamente el fuego de morteros y las ametralladoras, anota: «Esto ya es la guerra». En un pueblo, un niño lee un calendario con citas de comunistas famosos, pronunciando con inaudita perfección el nombre de Dolores Ibarruri. Las aldeas parecen «nidos de resignación», pues no hay nada esperanzador que les permita alentar la expectativa de una vida mejor. Las pulgas y los piojos se ensañan con los voluntarios españoles. La impresión de vagar por una tierra extraña se acentúa. España parece un lugar remotísimo, casi ilusorio.
Al entrar en Nóvgorod, el poeta falangista descubre que un hospital mental ha quedado atrapado en la línea de fuego. Los enfermos vagan por los patios, aterrados y famélicos. Poco después, llega la noticia de la muerte de Javier García Noblejas, abatido por un mortero. Javier fue uno de los catorce Palmas de Plata que veló el cuerpo de José Antonio durante su traslado a El Escorial en 1939. Su padre había sido fusilado en Paracuellos y tres de sus hermanos perdieron la vida entre 1936 y 1937 (uno en el asalto al Cuartel de la Montaña; otro en el frente y el último a manos de un piquete de milicianos). La familia García Noblejas adquirirá la dimensión del mito en el panteón franquista. Para Ridruejo, su gesta prueba que la idiosincrasia española se caracteriza por su hambre de gloria. Los alemanes persiguen el mismo objetivo, pero su carácter es muy distinto. Aunque se muestran distantes, a veces se prestan a las confidencias. Un rato de camaradería con dos soldados teutones revela que en la peculiar desnudez de la guerra todos los hombres se parecen: «raza, cultura, idioma, son meros accidentes». Esta observación contrasta con las diferencias en el trato con los campesinos rusos. El soldado español se relaciona con ellos, mostrándose amable y cercano. En cambio, el soldado alemán actúa siempre como un ocupante, desplegando una mezcla de frialdad y arrogancia.
Ridruejo no esconde su desengaño con la dictadura de Franco. Un régimen militar, autoritario y represivo, «volverá a adormecer a España, al eliminar su vida de proyectos, su proliferación crítica y previsora, al dispensar al individuo común de todo esfuerzo en lo colectivo». Alemania también se equivoca al creer que puede dominar Europa y reducirla a la uniformidad de su modelo cultural. A diferencia de Jünger, Ridruejo no aprecia ninguna excelencia en el apogeo de la técnica en el campo de batalla. La ametralladora «es una máquina inventada por el diablo para dar un suplemento de capacidad criminal-deportiva a los que carecen de ella». La División Azul alcanza la primera línea de fuego a mediados de noviembre. Ridruejo confiesa que no desea morir, que no se arriesgará más de lo necesario. Enrique Sotomayor no opina lo mismo. Anhela el riesgo, el combate en las posiciones más duras, el heroísmo más allá del deber e incluso el martirio. Ridruejo, con una complexión débil, no tarda en enfermar. Sus compañeros le ayudan, eximiéndole de las tareas más penosas. Los combates cada vez son más violentos. «Remarque, completamente Remarque», repite Sotomayor, evocando las descripciones de muerte y desolación de Sin novedad en el frente, la famosa novela prohibida y quemada en las hogueras de la Alemania nazi. La muerte de Sotomayor en combate afecta mucho a Ridruejo, que experimenta la pérdida como una mutilación. Los oficiales al mando deciden evacuarlo desde Possad, escenario de enfrentamientos encarnizados, donde la División Azul sufre grandes pérdidas. Hospitalizado, recibe la visita de Muñoz Grandes, al que describe como un «general-soldado» que ama a sus hombres. El espectáculo de jóvenes combatientes con terribles amputaciones destruye cualquier fantasía épica: «Es aquí donde la guerra se hace humanamente espantosa e incomprensible».
Ridruejo pesaba sesenta y cinco kilos al partir hacia Rusia. Se ha quedado en treinta y nueve. Trasladado a Berlín, se aloja en la embajada española con su amigo Agustín Aznar. Su anfitrión es José Finat y Escrivá de Romaní, conde de Mayalde, gran admirador de la Alemania nazi, furibundo antisemita y estrecho colaborador de la Gestapo. Ridruejo se recupera, descubre que la escasez afecta a la capital del Reich, come con el almirante Canaris y regresa a Nóvgorod para seguir combatiendo. No quiere ser acusado de favoritismo. De nuevo, aparecen la debilidad, la fiebre, los dolores. A pesar de su mala salud, reconoce que se ha encariñado con Rusia. Durante un pequeño trayecto en trineo, se desbordan sus emociones: «Todo el amor que he ido acumulando hacia esta tierra, hacia este pueblo grande y triste –en infinita escala, en escala al absoluto, la presentida soledad castellana– se me ha juntado de repente hasta casi hacerme llorar». La orden de regresar a España pone fin a la aventura bélica. Aterriza en el aeródromo de Torrelodones, donde lo reciben amigos, familiares y un grupo de falangistas. Principia mayo y resplandece el sol. Piensa en los caídos y en la estepa rusa. Lo que siente «es una nostalgia buena que ama mucho. Si ahora entorno los ojos, la nieve sigue resplandeciente e infinita».
¿Qué valor poseen los Cuadernos de Rusia desde la perspectiva de nuestro tiempo? En primer lugar, un indudable valor testimonial. Aunque Ridruejo elude las cuestiones incómodas (como la participación de la División Azul en el sitio de Leningrado, que causó la muerte por frío o inanición de un millón de civiles; la colaboración directa –o indirecta– en fusilamientos de partisanos, judíos y comisarios políticos; y los casos de pillaje, malos tratos o violaciones), su visión del conflicto nos ayuda a comprender la mentalidad de los voluntarios españoles, particularmente de los falangistas revolucionarios, con un notable desafecto a un régimen militar de corte conservador y no totalitario. En segundo lugar, la pluma de Ridruejo está muy lejos de Antonio Machado (los poemas intercalados en el diario son bastante mediocres), pero posee un incuestionable mérito literario, sobre todo cuando divaga sobre la condición humana o recrea el paisaje ruso, estableciendo analogías con los campos de Castilla. Por último, los diarios anticipan la deriva humanista de uno de los personajes más conspicuos del bando sublevado, al menos en sus inicios. Se ha dicho que en la Unión Soviética el pensamiento de Ridruejo pasó del «vivir estético» al «vivir ético», empleando la terminología de Kierkegaard. Ese tránsito desembocaría finalmente en la adhesión a la socialdemocracia o, por utilizar sus propias palabras, a «un socialismo no marxista». Creo que esa opinión no es exacta, pues Ridruejo rompe con el régimen cuando adquiere la convicción de que Franco jamás llevará a cabo la revolución nacionalsindicalista. Puede decirse que es la reacción de un fascista desencantado con un «tinglado» basado en una sólida alianza entre el Ejército, la Iglesia católica y las elites financieras (fundamentalmente, terratenientes y banqueros). Ridruejo no se acercará a posturas democráticas hasta su etapa como corresponsal en Roma. En 1947 viaja a la cuna del fascismo y conoce de primera mano sus estragos, iniciando su conversión a la democracia, que le costará varias condenas de prisión, invariablemente benévolas por su papel en la guerra civil española.
Los Cuadernos de Rusia evidencian el riesgo de aplicar el romanticismo a la política. Dionisio Ridruejo sólo tenía veintiún años cuando se afilió a Falange. Desgraciadamente, la juventud suele sucumbir a la fascinación de las ideologías, que movilizan los aspectos más primarios de la especie humana. La democracia no es épica, sino racional. No puede competir con el totalitarismo en el aspecto estético, pues el discurso de la razón es mucho más discreto que las borracheras verbales de los líderes mesiánicos. Entiendo la identificación de Ridruejo con el falangismo, pero su sensibilidad hacia el sufrimiento de los prisioneros rusos y judíos revela que su fibra humana superaba su bagaje ideológico. Reitero uno de sus comentarios: «Es triste cosa ser verdugo». Quizás esta frase resume el trasfondo ético de un libro que presagia la irrupción del sentimiento de culpa, la rectificación y la voluntad de reparación. Setenta y cinco años después, podemos afirmar que el Ridruejo de 1941 no era Jünger, seducido por las tempestades de acero, sino un tímido Remarque, incapaz de apreciar ni un ápice belleza en la destrucción de la vida humana.
RAFAEL NARBONA
Publicado en Revista de Libros el 7 de julio de 2016 en Cuadernos de Rusia
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rommelveitia · 7 months ago
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#CrímenesSinResolver
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El asesinato de JonBenet Ramsey sigue sin resolverse 25 años después
Estados Unidos nunca ha podido superar lo sucedido en la ciudad de Boulder, Colorado, hace 25 años -en la Navidad de 1996. El asesinato de la pequeña JonBenet Ramsey aún ocupa titulares, recordando un cuarto de siglo más tarde que este sórdido crimen sigue sin resolverse.
La cobertura mediática tanto nacional como internacional se centra desde entonces en la breve carrera como reina de la belleza de la víctima, las pruebas inusuales del caso, y las circunstancias de la investigación.
La pequeña JonBenét, de tan solo seis años, fue encontrada muerta en su casa familiar en Boulder, Colorado, el 25 de diciembre de 1996. Este trágico evento no solo conmocionó a la nación, sino que también capturó la atención de los medios internacionales debido a las circunstancias peculiares y los giros inesperados en la investigación.
Inicio del caso
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La mañana del 26 de Diciembre, Patsy Ramsey, la madre de JonBenét, encontró una extensa nota de rescate, escrita por una supuesta “facción extranjera” que exigía $118,000 por el retorno de JonBenet sana y salva. Prohibía a los padres llamar a la policía, y establecía la hora de entrega del dinero entre las 8 y las 10 en punto de aquella mañana.
En completo estado de angustia y desesperación los Ramsey acudieron a las autoridades y en pocos minutos la casa se convirtió en un hervidero de oficiales del FBI que declararon abierta una investigación de secuestro. La hora límite del secuestro, las 10 de la mañana, pasó mientras policías y amigos registraban la vivienda.
A pesar de la nota, el cadáver de JonBenét fue descubierto más tarde ese mismo día en el sótano de su hogar por el padre de la pequeña.
El cuerpo sin vida de la pequeña niña se encontraba envuelto en una manta, amordazada y con un garrote atado al rededor del cuello, muerta desde hacía horas
La autopsia, posteriormente, reveló que había sufrido una fractura de cráneo y estrangulamiento, lo que llevó a los investigadores a clasificar su muerte como homicidio.
La Investigación
Desde el principio, estuvo plagada de controversias y errores. La policía de Boulder inicialmente centró sus sospechas en la familia Ramsey.
El cuerpo de la niña tenía raspaduras por toda la cara, cuello, y piernas. Además, los oficiales encontraron indicios de posible agresión sexual, como manchas de sangre en la ropa interior de la víctima.
Se identificó un posible punto de entrada para los captores: una ventana del sótano, rota desde hacía años. Bajo la ventana había un maletín tumbado, que habría servido de escalón.
La nota de rescate y la forma en que se encontró el cuerpo de JonBenét, llevaron a muchos a creer que el crimen había sido un montaje, por parte de los padres para encubrir el asesinato. Sin embargo, la falta de pruebas concluyentes y las pruebas de ADN que exoneraron a los padres complicaron aún más el caso.
Ciertos objetos llamaron la atención de la investigación a lo largo de los años: un bate de beisbol de metal, que apareció cerca del cadáver de la niña, y una enorme linterna que estaba en la cocina, perteneciente a la familia, y con una forma que coincide con la herida craneal de JonBenet.
Otro hecho extraño fue que al analizar detenidamente la ventana del sótano, supuesto punto de entrada de los captores. Los policías hallaron polvo y telarañas a su alrededor, inmóviles, incitando a pensar que la trampilla no se usaba desde hacía tiempo.
El caso estuvo a cargo de una detective llamada Linda Arndt; que notó algo extraño en la carta de secuestro y solicitó una investigación exhaustiva de la misma y el resultado fue muy controversial.
Se descubrió que el papel utilizado por los captores provenía de un cuaderno de los Ramsey, y que después de escribir la misiva, volvieron a colocar en su lugar original, junto al rotulador con el que escribieron. Asimismo, hendiduras sobre el cuaderno señalaban que los criminales habían hecho varios intentos antes de colocar la nota en la escalera.
Otro hecho revelador saltó a la vista luego de que la nota fuera analizada por tres expertos copiaron a mano la misiva para estimar el periodo de tiempo que tomó su escritura: 20 minutos, como mínimo ¿Cómo alguien que irrumpe en una casa, para cometer un posible abuso sexual contra una niña, la asesina con violencia con sus padres en la casa y se toma 20 minutos para redactar una nota de secuestro?
Esto nos lleva a la redacción de la carta, más sospechosa aún… El lingüista forense, Jim Fitzgerald, creó un perfil del autor, identificándolo como alguien de buena educación por la escasez de fallos gramaticales, nativamente angloparlante. Estimó su edad por encima de 30, y consideró que la escritora, (sí una mujer) usaba mucho lenguaje maternal.
Teorías y Sospechosos
A lo largo de los años, han surgido múltiples teorías sobre quién podría haber cometido este crimen atroz. La “teoría del intruso” sugiere que alguien ajeno a la familia Ramsey entró en la casa y cometió el asesinato.
Otras teorías implican a miembros de la familia o conocidos cercanos, pero ninguna ha sido probada definitivamente, sin embargo la teoría que señala a la familia es una de las que ha cobrado más fuerza y ha dado lugar a decenas de teorías de conspiración.
¿Son culpables los Ramsey?
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«En casi todas las escenas del crimen falsificadas que he visto, el autor manipula la llegada de amigos, para estar junto a ellos cuando se descubre el cuerpo», explicó Ron Walker, agente del FBI presente aquel 26 de diciembre.
Se refería al testimonio de Fleet White, amigo de la familia que acudió esa mañana para ayudar en la búsqueda. White recordó que, al llegar al sótano junto a John Ramsey, esté gritó antes de encender la luz y descubrir el cuerpo de JonBenet en la bodega.
Otras teorías señalan a Burke, hermano de la niña, de solo 9 años de edad. Burke tenía un historial de violencia y reputación agresiva. Aparecieron durante la autopsia restos de piña sin digerir en el estómago de JonBenet, y durante la investigación, en un plato marcado con las huellas dactilares de Burke, incitando a pensar que quizás una pelea entre los hermanos resultó en la muerte accidental de la más pequeña.
Pero la hipótesis más popular culpa a la madre, Patsy, del asesinato de su hija. Antigua reina de la belleza en sus días de gloria, Patsy metió a su hija al circuito de certámenes infantiles con obsesiva competitividad. Fue culpa suya que JonBenet, a sus seis años, se maquillase tanto como una mujer adulta, se presentase como objeto, y recorriera el país participando en concursos de belleza infantiles. Durante un altercado anterior a 1996, su hermano Burke la golpeó de tal manera que Patsy sometió a JonBenet a una operación de cirugía plástica.
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JonBenet seguía haciéndose pis encima durante la noche. Era algo que enfurecía profundamente a su madre, obsesionada con la belleza y perfección física de su hija. Ciertas teorías indican que, encolerizada por otro de estos episodios nocturnos, Patsy utilizó demasiada fuerza con la pequeña, matándola.
Avances Tecnológicos y ADN
A pesar de que han pasado más de dos décadas desde el asesinato, la policía de Boulder no ha cesado en su búsqueda del asesino. Con los avances en la tecnología de ADN, se han analizado casi 1,000 muestras en un esfuerzo por encontrar una coincidencia que pueda llevar a la resolución del caso. La esperanza se basa en que, con cada avance tecnológico, se acerquen un paso más a la verdad.
El Legado de JonBenét
El asesinato de JonBenét Ramsey no solo es un caso sin resolver, sino que también ha dejado una marca indeleble en la cultura popular. Ha inspirado libros, películas y documentales, manteniendo vivo el interés público y asegurando que su historia no sea olvidada.
El caso de JonBenét Ramsey es un recordatorio sombrío de que, a veces, la justicia puede ser esquiva. Sin embargo, también es un testimonio de la perseverancia de los investigadores y la comunidad que continúan buscando respuestas. Quizás, con el tiempo y la tecnología a nuestro favor, el misterio de quién mató a JonBenét Ramsey finalmente se resolverá.
Y para ti…
¿Quién mató a JonBenét?
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yhwhlifeternal · 1 year ago
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Você pode morar no apartamento de cobertura mais chique de São Paulo. Você pode possuir a conta bancária mais robusta desse país, você pode galgar o apogeu social, econômico e o sucesso profissional, você pode ter todos os prazeres e deleites que este mundo oferece a você, mas se você não tem esperança de vida eterna, a sua vida é vazia e não tem sentido. Você com tudo isso ainda seria o mais infeliz de todos os homens. O que traz felicidades para o ser humano não é o dinheiro que ele tem, não é a posição que ele ocupa, não é o cargo que ele ocupa, não é a posição social que ele ostenta. O que traz felicidade para o ser humano é estar em Cristo é receber o perdão dos seus pecados, é ter a convicção da vida eterna, e saber que o seu nome está escrito no livro da vida.
Francys Lins.
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mondosalamone · 1 year ago
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📖 La delegación municipal, pequeña, como en Alem y El Dorado, porta el salamonismo de las tres líneas en lo más alto de la fachada. Pegado a la puerta central, hay otro espacio donde antiguamente, se cuenta, funcionaba la casa del delegado. Esa parte del municipio no está coronada por las tres líneas del acceso principal, como si Salamone intentara exaltar la importancia del cargo y no de quien lo ocupa. Por otra parte, si actualmente en las grandes urbes, y sobre todo a partir de la pandemia, se habla constantemente del infierno de acarrear el trabajo a la casa, o de las ventajas y desventajas del homeoffice, esta vieja modalidad de la delegación alberdina hace pensar en tiempos en que trabajo y hogar, directamente, eran una misma cosa. […] Los mataderos modelo construidos por Salamone se montaron, escriben René Longoni y Juan Carlos Molteni, en un contexto histórico en que se promovieron mayores normas de higiene, matanzas menos brutales de los animales y modernización en la provisión de carnes al vecindario. […] El matadero de Alberdi es muy similar al de Alem, con una torre recta en la que se vislumbra la forma de una cruz, por lo que se puede conjeturar que las dos edificaciones fueron elaboradas en serie. Si bien no invadido por los desperdicios, está inmediatamente pegado al basural del pueblo y a la depuradora de cloacas. Despintado y abandonado, conserva una presencia estremecedora. Si los colosales y fabulosos municipios salamónicos suelen, en los pueblos, quitar a las iglesias el protagonismo en las alturas, en el campo el macizo hormigón de los mataderos apuñala el pecho intocable del horizonte, como si la pampa se persignara. Dentro de este edificio alberdino, el tronco de un árbol se hace lugar entre las ruinas. Fierros en ventanas, paredes y techo justifican la consistencia de esta mole. Los ganchos para las reses, también de hierro, cuelgan como signos de preguntas que no encontraron respuesta. ✒️✨ Alejandro Gómez Monzón (2023). Rutas del norte, 📕 Ruta Salamone, Ediciones bonaerenses edicionesbonaerenses.sg.gba.gob.ar/libro… 📷 2021
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ichoelias · 1 year ago
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Carta a mi mejor amiga
Hace dias le doy vuelta al tema mientras, al mismo tiempo , intento no pensarlo tanto. Me cuesta imaginarme no verte cada semana, que se terminan, por lo menos por ahora, los mates juntas, las pelis de Domingo y las charlas profundas a diario, me cuesta imaginar la vida si vos, un poco dramático lo se, pero todo se siente tan fácil con vos al lado, todo es más lindo, más divertido, mas sincero. Tenés una capacidad extraordinaria para estar en el momento junto, con la palabra juntas, incluso sin emitir palabra, sos capaz de estar, de transmitir calma, porque pase lo que pase yo se que vas a estar. Si midiéramos nuestra amistad en años diría nos conocemos hace nada, y capaz si, pero en ese “nada” nos conocimos tanto, al punto de saber que piensa la otra antes que lo diga, conoces mis miedos, mis inseguridades, mis virtudes y mis defectos, fuiste capaz de descubrir la persona detras de la fachada; en ese “nada” me diste el lugar para conocer tus sueños, tus miedos, tus virtudes y tus defectos, para saber que pensas sin emitir palabra. Es que nos conocemos hace nada pero se siente como una, o varias, vidas compartidas, y la vida es tan linda compartida con vos no te das una idea.
No soy mezquina con mis sentimientos y suelo decirte, o eso creo, cuanto te quiero y lo importante que sos para mi, pero hoy que siento, se termina una etapa creo que es necesario recapitular.
Nunca me gusto elegir, tomar decisiones, hacerme cargo; llevó una vida haciendo que otros decidan por mi, así es más fácil, nadie se ofende. Con esa filosofía de vida fui “acumulando” amigos, incapaz de elegir entre todos uno, por miedo a ofender, por miedo a equivocarme; con el afán de caer bien, de no sentirme juzgada, tampoco me abría a ninguno, por lo menos no al 100%. Antes de vos tenías un sin fin de mejores amigas, y sin embargo me sentía sola, sentía que nadie era capaz de ver mas allá de lo que mostraba, detrás de mi autoexigencia y búsqueda constante de perfección.
Por momentos me miro ahora, nos miro, y no entiendo en que segundo cambio todo, de repente tengo menos amigos, pero se siente más sincero, más profundo, menos forzado; de pronto me animo a decir tengo una mejor amiga, mas que eso una hermana, por quien daría la vida; porque es lo mínimo que merece, que mereces.
Aveces pienso porque me cuesta tanto escribirte o describirte, significarte, y solo se me ocurre una frase de Cortázar que es sin duda mi favorita “Las palabras nunca alcanzan cuando lo que hay decir desborda el alma”. Y es asi Lu significarte desborda el alma, porque sos luz, sos calma, son honestidad, sos cariño, sos valentía, sos incondicionalidad, sos amor, en poca palabras sos familia. Llegaste a mi vida y te convertiste en mi compañera de todo, entonces pensarnos lejos me rompe el alma porque sos un pedacito de mi, no voy a negar que pensarnos separadas me da recelos no te quiero compartir, sos mi mejor amiga, mi mejor descubrimiento, cualquier persona que se detenga dos segundos a mirarte, a realmente mirarte se da cuenta lo especial que sos y la suerte que tiene si sos parte de su vida. Pensar la vida sin vos todos los días me cuesta y no te das una idea cuanto, pero quizás se trata de eso, de darte el lugar, de que otra persona descubra lo que sos, lo valore y sea capaz de hacerte muy feliz; quizás se trata de crecer de dejar nuestro lugar seguro donde la compañía nunca falta,ni el afecto, ni la contención, quizás es aprender a compartir, a compartirnos con otros, si al final vos y yo sabemos que siempre vamos a estar y que nadie puede reemplazar o desplazarnos del lugar que ocupa la una en la vida de la otra.
En este “nada” de tiempo compartido vivimos tantas cosas que me parece insólito medirnos en tiempo; porque al final esta amistad se mide en momentos, en risas, en llantos, en café, en mates y en abrazos, en domingos en al abuela, en asados y en shishas, se mide en películas , en siestas y en videos de perritos. Porque al final esta amistad de “nada” de tiempo es lo más lindo que tengo y ojalá dure por toda la eternidad, porque al final serás mi mejor amiga así seas mi vecina o estemos a kilometros de distancia ♥️
📸: Luixi by me
📍: San Javier, Tucuman , Arg | 29.04.2021
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flash56-chase05 · 2 years ago
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Sociedad Española de Dublín
En The Four Provinces's House, situado en Harcourt Street, Dublín, tuvieron lugar las primeras reuniones del Círculo de la Lengua Castellana, que cambiaría su nombre a Sociedad Española de Dublín en 1957.
Había sido fundada en el domicilio de Maurice Dalton, el día 10 de abril de 1945, por un grupo de seis personas: Brendan Murphy, Betty Murphy, Mercedes Keating, Eddie Bannon, Peggy Slattery y el señor Dalton anteriormente mencionado.
Este círculo, donde se disfrutaron de cursos de español, lectura de clásicos y charlas sobre diversos aspectos culturales de España y el resto de países hispanos, fue completamente innovador.
En aquel entonces, España solo tenía un consulado en Dublín, y los diversos ministros plenipotenciarios presentes en la ciudad incluso le daban cierto carácter de oficialidad al asistir a varias actividades, como la recepción del Country Shop para estudiantes españoles.
Y, de hecho, cuando el futuro fundador del Instituto Cultural Español de Dublín llegó a la ciudad, manifestó que desde el Departamento de Estudios Hispánicos de la Trinity College le habían informado que todas las actividades culturales estaban a cargo de la Sociedad, lo que le sorprendió enormemente.
Estos hechos ocurrieron en 1969, y la que ahora ocupa todos los resultados cuando se busca información sobre el anterior organismo no sería fundada hasta 1972.
Incluso perdiendo gran parte de sus socios, la Sociedad continuó con sus actividades con éxito, llegando a recibir a los múltiples embajadores de España. Incluso después de 1998 y la pérdida aún mayor de apoyo que se tuvo, la sociedad se ha mantenido viva gracias a centenares de personas.
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mairabarra · 1 year ago
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Tu ausencia.
te empecé a sentir un poco distante, hasta que un día te fuiste y la dejaste, me asusta, me acosa, me molesta! Es como un fantasma y justamente no soy escéptica, te acordás?
Ocupa espacio, intento mirarla y darle algún sentido o alguna explicación, porque simplemente la dejaste y desapareciste! Y ahora que hago con ella? Qué le digo?
Me paso horas buscando una respuesta para intentar justificar el porqué quedó en mi vida y es que de todo lo que me podías dejar tuvo que ser ella? De verdad?
Lo peor es que simplemente está en silencio, sólo me sigue, como si quisiera aferrarse a mí y a medida de que me mantengo ocupada me voy olvidando que existe. Suena cruel, pero no es más que TU ausencia y no tengo porqué hacerme cargo de ella.
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notasfilosoficas · 2 years ago
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“El tonto más grande es el que piensa que no es uno y todos los demás lo son”
Baltasar Gracián
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Fue un jesuita escritor español del Siglo de Oro, nacido en Belmonte de Gracián en enero de 160, quien cultivó la prosa didáctica y filosófica.
Entre sus obras destacan “El Criticón” - alegoría de la vida humana- que constituye una de las novelas mas importantes de la literatura española comparable por su calidad al “Quijote” o “La Celestina”.
Primeros años.
Las noticias sobre su infancia son muy escasas. Fue hijo De Francisco Gracián Garcés, natural de Sabiñán, la casa solar de la familia Gracián.
Se sabe que su padre fue contratado en 1604 como médico y que Baltasar estudió letras desde los 10 o 12 años en Calatayud, probablemente en el colegio jesuita de esa localidad.
En 1619 ingresó en el noviciado de la provincia jesuítica de Aragón, situado en Tarragona, en el que paso 2 años de estudio de humanidades.
Cursó dos años de filosofía en 1621 de donde data su aprecio por la ética, la cual influyó en toda su producción literaria.
Ordenado sacerdote en 1627, impartió humanidades en el colegio de Calatayud, teniendo que migrar a diferentes provincias españolas debido a sus constantes enemistades con sus correligionarios, enseñaba filosofía y Teología Moral.
En 1650 con el cargo de maestro de escritura, publica la primera parte de su obra cumbre titulada “El Criticón” la cual publicó sin el permiso de la Compañía, provocando protestas formales elevadas a altas instancias jesuitas.
Producción Literaria.
Su producción se adscribe a la corriente literaria del conceptismo, una concepción ingeniosa entre palabras e ideas denominadas “concepto” o “agudeza”.
El pensamiento de Gracián es pesimista, como corresponde al periodo barroco. 
Para Gracián el mundo es un lugar hostil, forjando un estilo construido a partir de sentencias breves muy personales, denso, concentrado y con signos lingüísticos de varias acepciones.
En su obra domina el juego de palabras y las asociaciones ingeniosas entre estas y las ideas, con lo que adquiere un lenguaje lacónico, lleno de aforismos y capaz de expresar una gran riqueza de significados.
Buena parte de su obra se ocupa de dotar al lector de habilidades y recursos que le permitan desenvolverse entre las trampas de la vida, donde el mundo es un espacio hostil y engañoso en donde prevalecen las apariencias frente a la virtud y la verdad.
Para Gracián el hombre es un ser débil, interesado y malicioso, y para ello se debe ser prudente y aprovecharse de la sabiduría basada en la experiencia; incluso disimular y comportarse según la ocasión.
Todo lo anterior, le ha valido a Gracián, ser considerado precursor del existencialismo y de la postmodernidad, influyendo en librepensadores franceses como La Rochefoucauld y mas tarde en la filosofía de Schopenhauer y Nietzsche.
Últimos años
Con la aparición de la tercera parte de El Criticón, La compañía recriminó públicamente a Gracián, imponiéndole como penitencia ayuno a pan y agua, con lo que vió mermada su salud física, prohibiéndole incluso el acceso a pluma papel y tinta.
Muerte
Gracián falleció poco tiempo después, en Tarazona en diciembre de 1658 probablemente enterrado en la fosa común del colegio.
Fuente: Wikipedia
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paulacorinna · 1 year ago
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Columna: ESCÁNDALOS DE PEDERASTIA EN COLOMBIA: LA CARRERA CONTRA EL TIEMPO DE LA IGLESIA CATÓLICA 
Por Paula Corina Hernández.
La respuesta oficial de la Fiscalía colombiana sobre el caso de Natalia ha demostrado que la impunidad eclesiástica sigue vigente. La mujer que sufrió múltiples violaciones y fue obligada a abortar en el 2004 a sus 14 años por parte de un seminarista de la parroquia Santa Gertrudis en Envigado, Colombia, declara que el Ministerio Público ha informado este mes que su caso ha prescrito, por lo que no se dará curso a la investigación legal. 
El Anuario Estadístico Eclesiástico del 2020 de la Oficina Central de Estadísticas de la Iglesia reflejó que Colombia ocupa el puesto número siete de la lista de los países con mayor número de creyentes en el mundo con 45,3 millones de católicos, el mismo país en el que según el Monseñor Fabián Marulanda “hasta los ateos son bautizados”. Su preponderancia tiene raíces en el proceso de colonización de los españoles, donde se llevó a cabo una imposición de cultura de corte católico que eliminó cualquier otra manifestación religiosa en el territorio.
El país conservador, le brindó a Natalia una educación de censura y un sistema de justicia inoperante que propició el ambiente perfecto para que, bajo su inocencia y admiración por la iglesia católica, sufriera una serie de vulneraciones por parte de un integrante del clero, de las que ni la iglesia ni la misma justicia se harían cargo. 
El pronunciamiento del papa Francisco tras las cifras del número de católicos en el mundo llama la atención. Según el Pontífice “más que la cantidad de católicos interesa la calidad de los católicos”. Pero el cuestionamiento lógicamente debería dirigirse a la calidad del clero y de sus ordenados. Solo en Colombia, la Fiscalía registró en los últimos años 42 denuncias de pederastia en las que los agresores fueron sacerdotes de esa religión.
Es claro el carácter de urgencia de transformación del privilegio que posee la Iglesia Católica con las denominadas “investigaciones” canónicas. Debe ser el Ministerio Público quién efectúe las investigaciones con una mirada de justicia. Decía ya Cristián Palazzi Nogués que, en una modernidad líquida, como la actual “casi ninguna estructura conserva su forma suficientemente para garantizar confianza y cristalizarse en una responsabilidad a largo plazo”. 
Más detalles de este caso 🔗:
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arilubonillo · 2 years ago
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¡¡BUENAS, BUENAS GENTE!! Aquí les traigo un nuevo dibujo sobre el countryhuman de España, ¿Por qué? No lo sé solo se me ocurrió, échenle la culpa a mi mente. Creo como ya se la saben vamos a contar un poco de este país.
España o Reino de España es un país situado en el sur de Europa occidental y norte de África, que está compuesto por comunidades autónomas y es miembro de la Unión Europea.
La capital de España es la ciudad de Madrid y es un país gobernado por una monarquía parlamentaria bajo una forma de gobierno democrática. Sus costumbres, historia y geografía convierten a España en uno de los países más visitados del mundo y una de las principales economías mundiales.
España tiene una extensión territorial de 505.370 km² y es el 4º país más extenso del continente europeo (detrás de Rusia, Ucrania y Francia). Dentro de Europa, España ocupa la península ibérica, más conocida como España peninsular, y las islas Baleares. En África el territorio de España se extiende por las ciudades de Ceuta y Melilla y las islas Canarias, Chafarinas, Alhucemas, isla de Alborán y el peñón de Vélez de la Gomera.
España fue a lo largo de su historia sede de culturas y civilizaciones, como la musulmana, la fenicia, la romana, la griega, la cartaginesa y la visigoda. Todas estas culturas dejaron su aporte, por lo que es un país muy rico y variado desde el punto de vista cultural, con gran cantidad de representaciones artísticas, festividades, gastronomía, música y danzas.
Debido a la extensión de su territorio, España cuenta con diferentes costumbres y tradiciones según cada zona. Algunas de las más representativas son el flamenco, las corridas de toros, la fiesta de San Fermín, la navidad, el camino a Santiago, la fallas de Valencia, la feria de Abril y las fiestas de Isidro.
La economía de España es la 5º dentro de la Unión Europea y la décimo tercera del mundo. Históricamente, los sectores más desarrollados de la economía española fueron la agricultura, la ganadería y la pesca, sin embargo, a partir de la década del 50 comenzó un gran desarrollo industrial en rubros como la producción de alimentos, de bebidas, de automóviles, de textil y de metales.
Una de las actividades que más ingresos genera en España es el turismo, este país es el segundo territorio más visitado del mundo y recibe cada año más de 80 millones de visitantes.
España tiene una forma de gobierno llamada monarquía parlamentaria, en la que un rey es jefe de Estado, pero el gobierno lo lleva adelante el poder legislativo y el poder ejecutivo.
El poder legislativo español está en manos de las Cortes Generales, compuestas por el Senado y el Congreso de Diputados. Los representantes de las Cortes se eligen de forma directa por los españoles mayores de 18 años cada cuatro años. El presidente es elegido luego por estas asambleas y se realiza la investidura en manos del rey y la reina.
El candidato a presidente debe ser aprobado por lo menos por mayoría simple en el Congreso de Diputados y permanecerá en su cargo hasta tanto ocurra algunas de las siguientes variables cómo Cese de la confianza de los diputados en el candidato, elección legislativa, disolución de las cámaras, decisión personal o fallecimiento.
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