Tumgik
#discordâncias
sabrinarismos · 6 months
Text
Tumblr media
Não sei como te explicar que queria mais que isso aqui, sabe? Tive uma conversa bem longa com aquela amiga que você custou gostar e a conclusão é que faz falta viver sem saber do amanhã. No começo tínhamos tanto fogo nos olhos, choque no toque e cheiro de confusão. Quem quer que nos visse andando saberia que estávamos dizendo as piores palavras, entre sorrisos de dentes cerrados e passos rápidos. Esses desconhecidos nunca viam o beijo que vinha depois, não sentiam o gosto da fúria na saliva, a urgência no toque. A gente era pura urgência, lembra? Não importava bem o motivo e eu já estava te dizendo palavras feias que minha mãe nem imagina que eu fale e você desejando nunca ter me conhecido, porque no começo tudo era furacão por aqui. Destruíamos tudo por onde passávamos, menos a nós mesmos - eu acho. Ninguém entendia que toda a fúria era pela emoção do desejo, pela certeza do tesão que enlaçava nossos corpos quentes logo após uma série de discordâncias acaloradas entre quatro paredes. Nem eu entendia, para te dizer a verdade. Só era bom sentir que você explodia de raiva só para depois converter tudo em prazer, em vidro embaçado, poesia raivosa que implorava para sair. Tudo que vinha de ti depois das palavras era como doce, porque você sempre foi doce mesmo quando não parecia ser. Ou devo dizer que era? Onde foi parar a vontade transcendental de te tocar os cabelos castanhos numa rua qualquer, torcendo para chegar logo no nosso lugar favorito e misturar nossos corpos? Me peguei pensando no fim da magia, no fim do desejo que veio logo com o fim da montanha-russa que vivíamos. Agora eu te vejo ser tudo que pensei que queria, tudo que todas minhas amigas invejam e me falta vontade de continuar ali do seu lado. Porque eu te amei quando brigamos na chuva da avenida principal, quando discordamos sobre o lugar que iríamos e acabamos indo pro teu quarto. Sinto falta de gritar seu nome na rua, com raiva para encher mil estádios e amor para encher outros milhões, porque é desse jeito que eu te amei. Sinto muito por sentir tanto
refeita
0 notes
gerandonoticia · 1 year
Text
Presidentes do Uruguai e Chile discordam de Lula sobre Venezuela durante cúpula em Brasília
 Lacalle Pou e Gabriel Boric criticam declarações de Lula sobre Maduro e defendem posição firme em relação aos direitos humanos Durante a cúpula dos presidentes da América do Sul em Brasília, os presidentes do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e do Chile, Gabriel Boric, expressaram discordância em relação às declarações feitas pelo ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sobre a situação na…
Tumblr media
View On WordPress
2 notes · View notes
raizesestoicas · 3 months
Text
youtube
Segundo os estoicos, você não pode contar essas coisas a ninguém, tenha uma vida discreta! Você sabia que manter certos aspectos da sua vida em segredo pode ser a chave para uma existência mais tranquila e segura?
Neste vídeo, vamos explorar sete coisas que você não deve revelar a ninguém, baseadas na sabedoria milenar dos estóicos. Desde os tempos antigos, guardar informações sigilosas era essencial para proteger a privacidade pessoal.
Hoje, com a tecnologia e redes sociais, isso se tornou ainda mais crucial. Descubra como a discrição pode te proteger de manipulações, julgamentos e riscos desnecessários.
Vamos mergulhar nos ensinamentos de Epicteto e outros filósofos estoicos para aprender a cultivar uma vida mais reservada e abundante.
0 notes
dreamwithlost · 2 months
Text
MERGULHE NO OCEANO COMIGO
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
⊹ 2ª história no universo "I wish U walk with me".
↳ Não há uma ordem para seguir
Taeyong x Reader
Gênero: Angst, angst, e um leve fluff
W.C: 1.7K
ᏪNotas: Mais uma história no universo desse meu projeto, eu particularmente gostei muito de escrever essa, pois essa vibe meio triste estava combinando comigo (?) KKKKKK Enfim! Espero que gostem, e gostem da mensagem que tentei passar
Tumblr media
O pai de Taeyong faleceu no final de janeiro, e à medida que março se aproximava, a ausência de lágrimas nos olhos dele tornava-se cada vez mais inquietante. Era como se ele estivesse preso em um inverno interminável, onde a dor permanecia congelada sob uma superfície calma e imperturbável. Desde o funeral, quase um mês havia se passado, e ainda não havia visto Taeyong expressar qualquer emoção verdadeira. Sua fachada de tranquilidade era um castelo de cartas prestes a desmoronar. Embora alguns pudessem considerar isso normal, você conhecia Taeyong o suficiente para saber que algo estava terrivelmente errado. A dor que deveria estar à flor da pele parecia trancada em algum lugar profundo, inacessível.
Taeyong e seu pai tinham uma relação complexa, marcada por discordâncias e desencontros. O ex-chefe de polícia, um homem de princípios rígidos e normas inflexíveis, nunca compreendeu os sonhos do filho, um cantor de coração aberto, sempre buscando alegria nas pequenas coisas. Desde que você e Taeyong passaram a morar juntos, tornou-se evidente que as ligações para o pai eram menos frequentes do que as para a mãe. Contudo, havia algo de inquebrantável no vínculo deles, algo que se manifestava nas mensagens esporádicas do pai, celebrando vitórias do time de futebol que ambos amavam, e em conselhos do mais novo que sempre começavam com "Meu pai me disse uma vez...". Algumas relações são assim, uma montanha-russa, mas ainda são amor, o tipo de amor que resiste ao tempo e à distância, como o de pai e filho. Quando somos jovens, nem sempre percebemos que as pessoas que mais se importam conosco são aquelas que sabem nos desafiar, que sabem dizer "não" quando necessário. E nossa! O pai de Taeyong já o havia resgatado de muitas encrencas na adolescência, mesmo que às vezes errasse também.
Era essa a razão pela qual ver Taeyong, tentando esconder sua dor atrás de uma máscara de indiferença era tão inquietante. Você conversou com algumas pessoas do círculo de amigos de vocês — como Doyoung, e a, novamente, namorada de Jaehyun, ambos amigo de infância de Taeyong — sobre essa situação, mas nem mesmo eles conseguiram penetrar na armadura que ele havia erguido ao seu redor.
— Meu Deus, parem de agir como se eu fosse um pobre coitado — Taeyong explodiu certa tarde, enquanto cortava tomates, a faca indo e vindo em movimentos precisos. Ele nem ao menos olhou nos seus olhos. — Sim, é triste, mas está tudo bem. Estou lidando bem com isso.
O sorriso que Taeyong lhe lançou era gentil, mas oscilante, como uma chama prestes a se apagar.
— Estou bem.
Você sabia que a mãe e a irmã de Taeyong — especialmente a irmã, que era extremamente apegada ao pai — estavam desoladas. E a cada sorriso forçado, a cada brincadeira que caía no vazio, você entendia melhor o que estava impedindo Taeyong de realmente enfrentar seu luto: a sombra de seu próprio pai. Taeyong se sentia, de alguma forma, obrigado a ser o que seu pai sempre dizia que ele deveria ser: o homem da família, o mais forte!
Como poderia ele se permitir ser vulnerável, quando tantos dependiam de sua força agora?
A tensão era sufocante. Taeyong não queria falar sobre o assunto, nem sobre qualquer outro assunto. Ele não conseguia mais se sentar para maratonar a série favorita de vocês, sempre alegando estar cansado demais, apesar de não ser tão tarde, nunca passando das dez. Seus olhos, que antes brilhavam com alegria e entusiasmo, agora estavam opacos, como se uma parte vital de sua alma estivesse ausente.
Então, naquela tarde de domingo, você decidiu agir. Taeyong estava preso em uma prisão que ele mesmo havia construído, e você precisava encontrar uma maneira de libertá-lo.
— Que ótimo — Você respondeu à mentira dele. — Então, vá trocar de roupa, porque vamos sair — Anunciou, saindo da cozinha em busca de sua bolsa, sem dar a Taeyong tempo para protestar.
A viagem de carro foi silenciosa, e você não se preocupou em responder às perguntas dele sobre para onde estavam indo com tanta pressa. Continuou dirigindo em direção ao litoral, já que moravam próximo do mesmo, na esperança de que a proximidade do mar, algo que sempre havia trazido conforto ao amor da sua vida, pudesse ajudá-lo agora. Detestava vê-lo assim, tão distante, tão calado.
Você se lembrava vividamente do dia em que o conheceu. Taeyong, com suas madeixas — na época — castanhas encharcadas, saía da piscina do ginásio com um sorriso vitorioso, apesar de ter perdido a competição de natação. Você, por outro lado, havia vencido, e a admiração dele logo o levou a iniciar uma conversa. Lembrava-se daquela tarde de diálogos espontâneas, da maneira como ele continuava competindo com alegria, mesmo sem nunca ganhar. Ele havia confessado que não era tão bom no esporte, mas disse: “Eu nado porque a água é como o aconchego de uma mãe que sempre vai te entender, mesmo sem você dizer uma só palavra, e só isso me basta”. Um tempo depois, vocês se encontraram novamente na praia, e dessa vez você já o entendia. Tinha aprendido com sua humildade — algo raro para você, que costumava ser uma jovem esnobe, e que hoje julga também como tola. Tornou-se professora de natação voluntária nos fins de semana após aquela mudança, o que deixou Taeyong muito contente. E daquele dia em diante, vocês não se separaram mais.
A água que os uniu agora parecia a chave para apaziguar seus sentimentos mais uma vez.
Quando finalmente chegaram ao destino, Taeyong olhou em volta, surpreso.
— Ué — Murmurou o loiro, enquanto você saía do carro e seguia pela trilha conhecida, que levava a um penhasco discreto e não tão profundo. Um lugar popular entre surfistas, nadadores e adolescentes imprudentes. Vocês adoravam aquela região.
Você não o chamou, apenas continuou caminhando até a beira do penhasco. Sabia que Taeyong seguiria. Ele sempre seguia, no final.
— Mergulha comigo? — Você pediu, olhando para ele, que parecia tentar decidir se havia algo errado com você.
— A gente nem trouxe roupa de banho.
— E isso importa? — Você respondeu, tirando a camiseta oversized e a jogando de lado. — Só… deixa o mar falar com você.
E, sem mais hesitação, você saltou. Ouviu a exclamação surpresa de Taeyong enquanto mergulhava. A sensação de ser envolvida pela água era como voltar para casa, um abraço silencioso que apagava o mundo exterior. Submersa, todos os sons se tornaram abafados, e por um momento, você encontrou a paz. Mas logo a ansiedade cresceu dentro de você ao retornar à superfície. E se Taeyong não viesse? Se ele achasse tudo isso uma ideia estúpida, pegasse o carro e fosse embora? Afinal, você não estava em perigo, nem perdida.
O alívio só veio quando você viu Taeyong à distância, tirando a camisa e, como você, saltando sem hesitação.
Quando ele nadou até você, pronto para perguntar o que estava acontecendo, você encheu os pulmões e mergulhou novamente, soltando o maior grito que pode, que emergiu em bolhas e se dissipou na superfície.
— Ok, salgado, mas muito prazeroso — Comentou quando voltou à tona, cuspindo o gosto salgado da água.
— Você tá doida? — Taeyong perguntou, ainda sem entender. — O que tá fazendo?
— Gritando — Você respondeu, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Gritando! — Repetiu, com toda a força que encontrou dentro de si, uma explosão de tudo que estava preso.
Taeyong ainda estava confuso.
— Eu te trouxe aqui para isso, para você poder gritar, socar o vento, xingar quem quiser — Explicou, nadando um pouco para longe do Lee. — Ninguém vai te julgar ou reclamar aqui, meu amor. Apenas… vai ser abraçado pela água.
E mais uma vez gritou, esvaziando os pulmões de todo o ar e enchendo o mar de sua dor.
— Vamos! Tenta! — Você pediu.
Taeyong hesitou por um momento, mas então, encheu os pulmões e soltou um grito que parecia rasgar a própria essência do silêncio. Era um som primitivo, cru, carregado de todas as emoções reprimidas. Ele mergulhou, afundando seus sentimentos, deixando que o mar levasse suas preocupações.
Você havia entendido que Taeyong não conseguiria conversar com você sobre aquele sentimento, não agora. Algumas coisas eram difíceis demais para serem ditas; algumas nunca conseguiriam ser verdadeiramente ditas. Mas isso não significava que você não pudesse ajudá-lo. Apenas precisava estar ao seu lado e permitir que ele sentisse toda a fragilidade de que precisava. Taeyong estava em dor, uma daquelas dores que trava a garganta e parece machucar mais a cada mera interação que se tenta fazer. Ele não precisava conversar, precisava gritar, espernear, mostrar o quanto doía. E nisso, você só poderia estar ao seu lado, sendo testemunha de seus atos, mostrando que via sua luta.
Quando Taeyong emergiu do mar, seus olhos estavam avermelhados, e era difícil distinguir quanto daquilo era culpa da água salgada e quanto eram lágrimas. Todavia, o primeiro sorriso sincero após muito tempo surgiu em seus lábios, e você se sentiu aliviada. Sabia que não poderia tirar sua dor tão facilmente, mas ao menos, enquanto nadava em sua direção e o abraçava dentro do oceano, soube que poderia lhe dar o suporte de que precisasse.
— Nossa última conversa foi uma briga — Ele confessou pela primeira vez. Você não respondeu, apenas apertou o abraço, deixando que ele sentisse sua presença sólida e constante.
Sabia que Taeyong não gostaria de ouvir um discurso enorme sobre como aquilo não mudaria nada, sobre como ele continuava sendo um filho amado. Ele estava furioso e magoado, e mesmo sabendo disso tudo que diria, nada mudaria.
— Quem ganhou a briga? — Você perguntou depois de algum tempo, sua voz suave como a brisa.
— Ele. Eu só estava sendo idiota.
— Então, sem dúvidas, você já está perdoado. Foi uma saída triunfal, seu pai gostava disso — Sussurrou junto às ondas do mar, e sentiu a risada anasalada dele sobre seu pescoço. Aquilo lhe tranquilizou. Tinha medo de que a brincadeira não o acalmasse.
Naquele abraço, envoltos pela imensidão do oceano, vocês permaneceram juntos, silenciosos, enquanto o sol começava a se pôr no horizonte. As águas ao redor refletiam tons dourados e alaranjados, como se o próprio mundo estivesse lhes envolvendo em um casulo de tranquilidade.
Vocês mergulharam juntos novamente, lado a lado, afogando todas as mágoas que poderiam sequer imaginar, e foi ali, em meio à vastidão azul, que você e Taeyong finalmente perceberam que o amor não era apenas sobre suportar tudo sozinho. Era também sobre deixar que os outros compartilhassem seu fardo, que o amparassem quando suas próprias forças não fossem suficientes.
Nas águas salgadas do mar, Taeyong encontrou seu primeiro passo de volta à luz, que mesmo com a ausência do pai, não precisava ser esquecida. Podia voltar até ela, e não como o homem forte que sentia que precisava ser, mas como o homem que ele realmente era: vulnerável, real, e, acima de tudo, amado.
Tumblr media
49 notes · View notes
luvyoonsvt · 13 days
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
sunday morning
lee seokmin x leitora
seokmin precisa de um pouco a mais de esforço para te alegrar num domingo de manhã
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, seokmin namorado adorável, apenas fofura matinal, um tiquinho de "tristeza" (mas logo passa)
avisos: menção a comida, estresse relacionado ao trabalho e achei que tá bastante meloso
contagem: 1880 palavras (ou algo assim)
notas: não sei exatamente o que é isso, estou tentando escrever de novo depois de muitas coisas acontecerem e saiu isso aqui (talvez tenha de outros membros... se for o caso, vou criar uma masterlist decente). perdoem os possíveis erros, incoerências, devaneios etc.
Tumblr media
morar com o seokmin incluía uma longa lista de vantagens, muitas das quais você ainda estava descobrindo. desde nunca ter se cansado fazendo qualquer tarefa, quer fosse porque seokmin já as teria feito ou porque ele se oferecia para te ajudar. problemas pra dormir? com ele sempre por perto pra te ajudar com algum método quase mágico? impossível. até mesmo fazer compras, algo que você sempre desgostou, ultrapassou o tolerável e se tornou agradável de se fazer com seokmin guiando o carrinho, roubando selinhos e lembrando diligentemente de itens específicos que ele sabia serem do seu gosto.
mas, no momento, tendo passado pouco mais de seis meses desde que tomaram a decisão de dar mais esse passo em seu relacionamento, você focou muito na conciliação da rotina. era uma grande preocupação sua, porém se mostrou ser bem fácil considerando que, bom... era lee seokmin. até mesmo suas poucas discordâncias durante esse tempo não renderam mais do que um tempinho de um dos dois fazendo bico.
foi adorável, embora pouco surpreendente, aprender que seu namorado dificilmente acordava de mau humor. e, quando acordava, as mudanças eram totalmente remediáveis: ele ficaria menos falante e algumas coisinhas o frustrariam com mais facilidade. até o momento, foi necessário apenas um pouco de carinho e diálogo — que consistia em convencer seokmin a falar sobre o que quer estivesse perturbando aquela cabecinha linda — para tirá-lo da espiral negativa que tanto o desgastava.
dentre todos os dias da semana, permeados pela rotina de trabalho de vocês, domingo era o melhor dos dias. não era só o fato de ser um dia livre pra ambos que fazia ser tão bom, mas havia duas variações das manhãs de domingo com lee seokmin. qualquer uma das delas te faria sentir tão feliz, sequer dando espaço pra tristeza pré-segunda-feira atormentar vocês.
ele poderia se aconchegar em você, falando sobre o quão quentinho e bom era ficar ali simplesmente abraçado e pedir "só mais cinco minutinhos, meu bem". minutinhos esses que se tornariam, no mínimo, mais duas horas de sono. coisa da qual você jamais reclamaria. mesmo que você não estivesse exatamente sonolenta, o cantarolar suave e estar nos braços de alguém que era expert em te encher de amor e carinho poderiam te ninar quase que instantaneamente.
e havia também as manhãs mais animadas. seokmin levantaria com a empolgação de um time de baseball — às vezes o esporte realmente poderia estar relacionado ao seu estado de espírito — e, talvez, com a fome equivalente também. em um dia ideal, você o seguiria rindo pra cozinha, depois de ser acordada com carícias e um doce bom dia. porém, da mesma forma que você aprendeu sobre as variações de humor de seokmin, ele também pôde aprender sobre as suas.
— bom dia, meu bem — o primeiro passo para te acordar era falar bem baixinho perto do seu ouvido.
o segundo, e um dos favoritos de seokmin, era encher você de beijinhos. cada parte de você que estivesse pelo caminho não escaparia. ele amava as reações que causava em você quando fazia isso.
foi aí que ele soube que algo estava errado. você não deu um único sorrisinho ou suspiro. do contrário, choramingou e tentou se cobrir.
ele testou o terreno aos poucos, acariciando o topo da sua cabeça e estendendo o carinho até sua nuca. vendo que não houve mais protestos, seokmin tentou mais uma vez.
— eu fiz café da manhã, hein. cortei umas frutinhas que você ama e preparei umas outras coisas...
— obrigada, amor. daqui a pouco eu levanto, pode ir comendo — nem mesmo a rouquidão habitual da sua voz pela manhã teria te feito falar tão amuada.
— tudo bem, dorme mais um pouco — então, após um último beijo, ele se esgueirou de volta para a cozinha.
disposto a esperar até você estivesse disposta a tomar um café da manhã adequado, seokmin beliscou algumas frutas enquanto pensava no que poderia ter te deixado daquela forma.
e não demorou muito para encontrar a resposta. é claro que poderia haver outra explicação, contudo a mais plausível naquele momento estava relacionada a ligação que você recebeu do trabalho ontem. seu chefe havia repassado muitas mudanças no design do apartamento de um cliente, o que custou horas de seu tempo e boa parte do seu bom humor se esvaiu também.
seokmin fez o possível para que você terminasse o dia bem, pelo menos. filminhos, pipoca, alguns doces que ele correu pra pegar no pequeno mercado de bairro — já que seu estoque havia se esgotado — e um tratamento especial quando foram se deitar mais tarde bastaram para te fazer relaxar.
mas o estresse sempre cobrava muito de você no dia seguinte.
Tumblr media
de volta ao quarto e o mais silenciosamente quanto possível, ele deixou tudo o que preparou na pequena mesa no espaço de leitura do quarto — que contava, além da mesa, com uma poltrona confortável e algumas prateleiras. rastejando para debaixo das cobertas com você, seokmin se rendeu a te encher de carícias.
— bom dia, amor — talvez um tempo a mais deitada realmente tenha te feito bem, mas seokmin estava decidido a só te deixar levantar daquela cama quando você estivesse feliz de verdade.
— bom dia, meu bem. descansou mais um pouco? — você balançou a cabeça positivamente, dando mais uma resposta que o agradou. — que tal eu te levar pra tomar um banho quente? um pouco de espuma, quem sabe uma massagem pra aliviar a tensão do trabalho extra de ontem... o que diz?
— não preciso de tanto, min. só me abraça um pouco e eu vou ficar totalmente bem — seokmin jamais negaria isso, então não hesitou em aconchegar você sobre ele.
o que não significava que ele havia desistido das ideias que teve: um banho morno juntos, café da manhã na cama e um pouco mais de dengo e afeto até cansarem de estar em meio às cobertas. portanto, mais uma vez, seokmin tentou te persuadir.
— você pode decidir entre um banho morno no chuveiro comigo ou eu posso encher a banheira e te mimar um pouco, o que prefere?
— você tá usando algum tipo muito fofo de educação positiva comigo? — ele riu da sua fala arrastada, mas não negou.
— você tem duas opções: ser mimada e amada ou ser amada e mimada. escolhe com cuidado, é por tempo ilimitado.
— não seria limitado? — você sentiu ele mover a cabeça num gesto negativo.
— ilimitado mesmo.
seokmin quis comemorar quando você finalmente se ajeitou para se virar pra ele e pôde ver seus olhinhos brilhando, além do sorriso finalmente aparecendo em seu rosto.
— bom dia, min.
você tinha absoluta certeza que uma das melhores visões do mundo era o sorriso do seokmin, mesmo antes de sua amizade evoluir pra um relacionamento. e agora, com essa vis��o matinal tão cativante, era impossível não se render a encher seu namorado de carícias e retribui o olhar afetuoso que recebia dele com a mesma intensidade.
— bom dia, meu amor. tá se sentindo melhor? — os olhos de seokmin também eram uma grande fraqueza sua.
eles sempre transmitiriam a você tanta segurança e cuidado, exigindo de você honestidade, te hipnotizando até que começasse a despejar todas as frustrações que estivessem em sua mente. bastavam alguns segundos sob o olhar terno para que seus olhos lacrimejassem com os pensamentos que vinham à tona.
— fiquei tão irritada ontem, acho que me afetou mais do que imaginei — seu tom apologético fez o coração de seokmin se apertar um pouco, fazendo-o se apressar para te tranquilizar mais uma vez.
— eu entendo, meu bem. você se dedicou bastante e vai ter o retorno sobre as mudanças amanhã, merece um descanso. espero que nunca mais inventem de te dar trabalho extra no final de semana — a expressão emburrada do seu namorado te tirou mais um sorrisinho, embora você soubesse que o tom aborrecido era realmente sério. — agora vamos, se ajeita pra comer.
— obrigada por ser compreensivo assim... amo você, sabia? — ele foi rápido em concordar, murmurando um "eu te amo" entre alguns selinhos. — e desculpa ter deixado você tomando café sozinho. gosto tanto de te fazer companhia...
seokmin riu, dando um pequeno beijo no beicinho que se formou nos seus lábios.
— não precisa pedir desculpa. eu comi umas frutas, mas to com fome o bastante pra dividir com você um pouco do que eu trouxe.
quando seus olhos seguiram os dele em direção à bandeja em cima da mesa, sua breve confusão deu lugar àquela sensação calorosa que apenas as surpresinhas de lee seokmin poderiam causar em você.
após intercalar selares no rosto de seokmin com muitos "eu te amo", você foi quase saltitante pro banheiro com a desculpa de "ajeitar o ninho na sua cabeça" — o que seokmin sabia que te dava tempo o suficiente pra escovar os dentes e tudo mais também.
nos poucos minutos que ele te esperou, foi tomado pelo alívio com a melhora notável. ter você animada com as pequenas coisinhas que ele preparava sempre o deixaria feliz, mas quando esses gestos conseguiam tirar você de um momento particularmente ruim, eram ainda mais significativos.
quando você voltou, se ajeitaram adequadamente na cama para que nada fosse derrubado da bandeja e se mantiveram próximos o bastante para aproveitar o calor corporal um do outro — nada relacionado a vontade de seokmin roubar beijinhos de você a cada minuto, é claro.
o silêncio reconfortante entre vocês durou um pouco, sendo cortado apenas por um comentário ou outro
— que tal a gente ir naquele parque um pouco? amo ficar andando por lá enquanto você tira um milhão de fotos — você propôs, oferecendo um pedaço de morango rapidamente aceito por seokmin.
— se você aceitar modelar pra mim, tudo bem.
apesar de não ser sua especialidade, confiava na capacidade de seokmin para tirar as melhores fotos que você poderia ter, então concordou.
— ok, senhor fotógrafo, fique a vontade pra escolher meu outfit também.
você deu a seokmin o combo perfeito pra ele: um passeio num lugar que ele ama, a oportunidade dele tirar fotos suas enquanto estivesse distraída e, como bônus, fariam tudo usando roupas combinando. qualquer chance de andarem com peças que se complementassem eram motivo pro seu namorado passar o dia todo com um sorriso enorme e olhos brilhantes.
e, bom, você amava exibir que aquele homem (lindo, sorridente, gentil, carismático, delicioso) era exclusivamente seu. um traço que você quase considerava tóxico, mas que era orgulhosamente lembrada pelo próprio.
normalmente ele diria "se tem uma coisa que eu amo é que todo mundo saiba que eu tenho a namorada mais linda, sexy, inteligente, capaz, criativa" e muitos outros adjetivos que somente o romantismo do seokmin era capaz de organizar numa frase. você ficava tonta sempre que recebia os "ataques" de apreciação, um lembrete constante de que seu eu do passado merecia um tapinha nas costas por ter chamado seu amigo sorridente pra um encontro.
deitado ao seu lado, seokmin quase desistiu de sair de casa, mas ouví-la falar animadamente sobre lugares para posarem em "fotos de casal", ele não ousou sequer pensar em cancelar mais uma vez.
porém, podendo apreciar mais um pouquinho o domingo pacificamente ao seu lado, seokmin postergou o pequeno passeio. embora quisesse muito, preferiu gastar um tempinho a mais acariciando preguiçosamente sua cabeça num cafuné que quase colocou ambos pra dormir mais uma vez. era uma tranquilidade insubstituível, que o fazia sempre se sentir em casa.
26 notes · View notes
chris-silva · 11 months
Text
Tumblr media
E chega o novo mês carregadinho de boniteza. Peço a Deus, que não nos faltem delicadezas, para distribuir alegria, num mundo que anda tão cheio de discordância. Que sejamos paz! Vamos florir os dias e perfumar a vida!
Seja bem-vindo NOVEMBRO!
- Rosely Meirelles -
83 notes · View notes
maysa008 · 9 months
Text
🍇> Headcanons para personagens de My Little Pony como sua irmã mais velha. 🧸
FLUFF/SFW🌷
Tumblr media
Twilight Sparkle 📖
Tumblr media
Twilight e uma irmã mais velha dedicada, preocupada e bastante sábia, costuma ser uma ótima conselheira em sua vida e ajuda bastante você com seus estudos desde muito novinha, logo quando s/n era um bebê no berço a princesa Twilight já estava lhe ensinando a ler e compreender assuntos básicos. A mesma pode te levar consigo para algumas caminhadas e passeios por equestria, todas as suas amigas puderam te conhecer após algum tempinho. Twilight e um pouco ciumenta como irmã mais velha, sua responsabilidade sobre você a torna protetora com qualquer pônei, suas amigas são uma excessão e claro...mas ainda assim ela esta com um pouco de ciúmes por qualquer aproximação.
Pinkie pie 🥳
Tumblr media
Pinkie pie e a irmã mais velha extremamente hiperativa e energetica, desde seu nascimento ela já fazia palhaçadas ao redor do berço para faze-lo(a) sorrir e gargalhar com suas bobagens, sua boca não lhe permite ficar quieta então todos os pôneis de ponyville já sabem de sua existência, Pinkie praticamente e seu bobo da corte pessoal desde pequenino(a). Você esta chorando? Não chore, sua irmã mais velha esta aqui para te divertir e cair de propósito para lhe render algumas risadas. Foi mal em alguma coisa importante que fez naquele dia? Estas coisas acontecem! Na próxima tentativa tenha certeza de que a pônei rosa estará te apoiando e gritando para você! Levou alguma bronca de seus pais? Venha brincar de esconde esconde com Pinkie para se distrair. ♡
Fluttershy 🐇
Tumblr media
Fluttershy como uma irmã mais velha costuma ser bastante calma, cuidadosa e maternal, ela sente uma extrema vontade de lhe guardar em suas asas e proteger seu (sua) s/n para o resto de sua vida. Os pôneis de Ponyville mal sabiam da existência de uma irmã mais nova na vida de Fluttershy, ela não contou para ninguém por timidez e preferiu guardar isto para si mesma, suas próprias amigas descobriram após um bom tempo e ficaram surpresas pela aparição repentina de um pequeno pônei na casa da Flutter. A relação de vocês duas e basicamente de uma mãe e uma filha, sua irmã mais velha lhe ajudando em todas as atividades escolares, lhe apresentando um novo animal de estimação para ensinar sobre cuidados ao próximo, contando histórias de bebê e cantarolando músicas de ninar.
Rainbow Dash 🌈
Tumblr media
GIF de Derpibooru
Rainbow Dash e a irmã radical que vai lhe ensinar esportes desde muito nova, não costuma ser muito responsável mas seu amor fraternal e grande, ela só não vai admitir isto para você por vergonha. Então ela vai te carregar em seu dorso e voar pelo céu o mais rápido que puder para impressiona-la e faze-la se divertir em sua presença, Rainbow também vai fazer arco-íris pelas nuvens para que s/n possa observar com grandes olhos chocados. Rainbow fez questão de segurar sua irmã mais nova e se exibir para os outros pôneis de suas capacidades radicais para alguém tão pequenino(a). Algumas brigas podem surgir aqui e ali com frequência por discordâncias ou opiniões diferentes sobre algo, mas no final as coisas se resolvem de maneira madura.
Apple Jack 🍎
Tumblr media
Pense nesta relação como a relação de Apple Jack e Apple bloom. Agora que Apple Jack tem duas irmãs mais novas terá mais trabalho a fazer, coisas amigáveis acontecem como competições simples, brincadeiras juntas na lama, pegando maçãs das árvores com a ajuda de sua irmã mais velha lhe segurando para o alto e pegadinhas com membros da família. Apple está te defendendo de tudo e qualquer coisa, seu instinto de sinceridade não lhe permite mentir sua preocupação contigo, então ela vai dizer o porquê esta lhe protegendo seja qual for o motivo, ela pode pensar que para a sua idade e apenas frágil e pode se machucar com qualquer coisa, então se precisar de qualquer ajuda de alguém competente e forte chame Apple!
Rarity 🌟
Tumblr media
Rarity e o tipo de irmã mais velha que gosta de te mimar a todo custo, costura roupas bonitas para você, compra comidas gostosas de seu gosto, faz maquiagem e noites de hidratação para pele, novelas bobas cliches todas as noites para a aproximação de vocês duas, diferentes penteados para o cabelo de cada uma, relaxamento da tarde bebendo uma bebida gelada em um dia quente enquanto fofocam sobre algumas coisas de seus dias. Quando Rarity esta fora para aventuras com suas amigas uma babá substitui seu lugar por tempo temporário. Sua irmã mais velha nunca a deixaria jogada para trás, ela esta lhe supervisionando de longe ou perguntando a babá se esta tudo sobre controle. Sua magia lhe permite animar s/n fazendo objetos voarem ou pegando coisas necessárias sem precisar andar até especifico local.
30 notes · View notes
conjugames · 3 months
Text
Dia longo, afazeres me matando. Tenho recebido visitas e toda essa social tem me cansado ainda que seja muito bom ser querida em um ciclo, adorável. Mas de fato almejo minhas férias com todas as forças possíveis. Eu ando cada dia mais exaurida e cada dia mais me enfiando em sociais e eventos, uma eterna discordância entre eu e eu mesma.
segunda, junho.
14 notes · View notes
hefestotv · 8 months
Text
Tumblr media
                        𝐇𝐄𝐘 𝐁𝐑𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑𝐒... 𝐇𝐄𝐘 𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐒...
Conheça AMARA, candidato ao cargo do chalé 10! Afrodite deve ter muito orgulho de sua prole então vamos as perguntas respondidas no confessionário!
HEFESTO: Diga seu nome, sua idade e de qual chalé vem.
A: Amara Lim, 28 anos, chalé 30, Eris.
HEFESTO: Qual sua motivação para se candidatar ao cargo?
A: Poder mandar (mais) nas pessoas. Mas claro, se quiser uma resposta mais longa que isso, acredito que o cargo dá uma autonomia que eu gostaria de ter. Os conselheiros podem ajudar com decisões e estratégias não só do próprio chalé como também do acampamento e eu prezo fazer parte desses lugares e colaborar com as minhas opiniões. E mandar nas pessoas.
HEFESTO: Na sua visão, qual o seu estilo de liderança? O exemplo que você passa para seus irmãos?
A: Acho que alguns podem dizer que sou meio carrasca e rígida demais quando lidero, mas veja só as missões que liderei... grandes sucessos, não? Sendo assim, meus métodos podem ser, as vezes, questionáveis, mas minha liderança sempre preza pela decisão que faz mais sentido no momento ou que melhor atenderá nossas necessidades. Valorizo, sim, as opiniões alheias, mas bons lideres também sabem quando fazer o melhor, independente de discordâncias.
HEFESTO: Por que deveriam votar em você?
A: Me considero a pessoa mais apta para liderar meu chalé. Sou visionária e estrategista, vou prezar sempre pelo conforto e melhores condições dos meus irmãos e tornar nosso chalé respeitado. Acredito que já basta a chacota que é sermos filhos da discórdia em "pessoa".
Boa sorte, @amaralim!
19 notes · View notes
coago · 11 months
Text
A compaixão é irmã da discordância, e numa breve instância, elas estão de mãos dadas quando falas.
32 notes · View notes
magicarthemis · 7 months
Text
a arte em cor.
os olhos, caóticos e próximos a profunda quantidade melancólica de ser, enquanto esconde-se no escuro quarto das lamentações, as paredes vazias e também preenchidas com memórias, ao mesmo tempo, ardiloso tempo, suas veias entrelaçam umas as outras em comunhão ao branco e inóspito globo, imerso na água, da vida
dor.
da partida convicta como a realidade cruel e brutal e não menos irreal, do caos ao amor das vísceras expostas, ao acaso os lamentos a tristeza, o ódio e a resignificação
irreal.
se é que sei mas, também já não sei, o confuso caso ao acaso da discordância entre corações e da parábola inexistente e vazia dos afetos.
- o abismo dos teus olhos me engole.
(arthemis)
Tumblr media
vincent van gogh, the siesta (after millet), 1890.
12 notes · View notes
lottokinn · 5 months
Text
❪ ⠀ ⠀ MISSÃO 6: trazer água do Rio Lete. ⠀ ⠀ ❫. @silencehq.
EQUIPE: @mcronnie & @amaranthaes.
LOCAL: central park.
Desde que foi convocada para a missão e soube os nomes que compunham sua equipe, Kinn Mayurin Narinrak sabia que estava perdida. Ela até poderia ficar feliz de cair em uma missão com sua melhor amiga Veronica e a sua outra amiga Amarantha. O problema é que as duas se odiavam e possuíam atritos recentes em seus históricos. E Love teria que lidar toda a viagem e toda a missão com a discordância e gritaria entre ambas. A missão era simples: ir até o submundo e recolher com cuidado em cinco frascos a água do Rio Lete, levar de volta ao acampamento para a confecção da poção para os campistas que estão ouvindo as vozes. Novamente, o problema vindo das duas loiras em questão que começaram a discutir desde o inicio sobre para onde deveriam para entrar no inferno. Bom, Love já estava vivendo um inferno com sua equipe brigando. Talvez a melhor conclusão e recompensa era chegar viva e manter as amigas sã e salvas também. Pra que monstros se seu time iria se matar antes?
❝ ― JÁ CHEGA! ❞ ― A filha de Anteros gritou em meio ao Central Park ao ouvir outra discussão se iniciando. Veronica poderia ser a líder da missão, mas a tailandesa se viu na obrigação de tomar as rédeas da situação naquele momento. ❝ ― Veronica, você precisa relaxar um pouco... ❞ ― Direcionou um olhar repreensivo para a amiga porque se continuasse daquela maneira, as três iriam morrer antes mesmo de entrar no submundo. ❝ ― E Amara, colabora, por favor... Sem provocações. ❞ ― Pediu ao soltar uma lufada de ar, encarando as duas com uma passada de ar, voltando a andar pelo parque em busca da pilha de pedras que Nico havia orientado antes de sair do acampamento. Ter participado de duas guerras lhe deu uma vantagem: a intimidade com Percy Jackson e seus amigos. Conversar com Nico para obterem algumas informações sobre o submundo não foi algo difícil e de bônus lhe foi contado sobre uma entrada alternativa. ❝ ― Está perto daqui, mas vamos precisar de música... Alguém daqui sabe cantar? ❞ ― Ela perguntou enquanto apontava para o que pensou ser a indicação recebida, apressando seus passos. ❝ ― Nico disse que a Porta de Orfeu é uma passagem menor, mais difícil de encontrar. Então vamos precisar tomar todo cuidado possível afinal estamos entrando no domínio de Hades e ele... Não parece estar a favor do acampamento no momento. ❞
9 notes · View notes
sobreiromecanico · 8 days
Text
Diálogo
Uma das coisas de que tenho saudades na blogosfera é do diálogo constante que havia entre blogues, com citações frequentes, concordâncias e discordâncias, e polémicas q.b.. Bom, as polémicas talvez dispensasse, mas o diálogo mais alargado entre blogues faz falta. Está toda a gente absorvida pelas redes sociais e pela armadilha da conveniência: sim, são práticas para colocar pessoas a conversar, sobretudo à distãncia, mas são péssimas para a preservação dessas conversas, e não convidam ao desenvolvimento de algo mais elaborado (a menos que se tenha a paciência do Cory Doctorow e dos ensaios repartidos por dezenas ou centenas de tweets que publica). É tudo mais imediato, mais superficial, mais perecível. Mas ainda restam alguns blogues, e vale a pena ir deixando algumas referência e agradecimentos em forma de artigo (até porque as caixas de comentários caíram em desuso, e de certa forma ainda bem).
No Intergalactic Robot, o Artur referiu dois artigos que publiquei aqui há algumas semanas - referência que agradeço. E já agora: sim, é possível que haja alguma bizarria no Tumblr, e não só nos feeds RSS; por exemplo, neste momento sempre que faço um link para algum artigo do blogue na BlueSky, não consigo fazer com que seja feita uma pré-visualização, como conseguia até ao início de Agosto. Enfim, adiante. Um dos textos que o Artur cita é este, sobre a falta de ficção científica em Portugal, e acrescenta duas observações muitíssimo pertinentes: a falta de literacia generalizada e de hábitos de leitura da população portuguesa, mesmo da mais escolarizada e à partida mais "culta"; e a valorização quase exclusiva da cultura dita erudita. Seria uma conversa que daria para um longo debate, sem dúvida.
No Efeitos Secundários, o Luís - que, insisto, devia escrever mais, e mais vezes - deixou há uns dias um artigo de fim de Verão onde fez aqui ao sobreiro uma referência simpática. Obrigado, Luís. Escreve mais, que a gente lê.
Tumblr media
(entretanto, e só para ilustrar o texto, deixo aqui a foto de um gato madeirense que fotografei há dois anos e meio no Funchal)
3 notes · View notes
iuriinacio · 16 days
Text
A História Beta do Filme Os Sem-Floresta (Over The Hedge)
A cada dia que passa eu encontro uma novidade do filme Os Sem-Floresta (Over The Hedge), eu tava vendo um site sobre o desenvolvimento do filme entre 2002-2006, e percebi que a primeira versão da história RJ originalmente era um membro da família Hedge que manipulava a mente dos animais e o Verne teria menos discordâncias com ele, o mais curioso é que Vincent o urso, Dwayne LaFontant e possivelmente Gladys Sharp não existiam nessa versão, então pode se dizer que o filme teria uma história mais complexa que a produção final.
PS: Ouve um equívoco por minha sobre a localidade do filme, lendo com mais atenção, percebi que na verdade os animais estavam imaginando que os "sprinklers" que são os Rociador de Incêndios eram as fontes do lado de fora do Bellagio Hotel que fica localizado em Las Vegas, então peço desculpas por esse erro, agora estou passando as informações corretas.
Tumblr media
Em Inglês:
Tumblr media
Link para quem quiser conferir essa curiosidade, a fonte é de 2003:
3 notes · View notes
fanopeia · 8 months
Text
consideração é tudo!
da mesma forma que eu não escondo muito as implicâncias e discordâncias que tenho com certas pessoas, minha admiração não fica escondida também.
talento, consideração e esforço formam uma mistura poderosa, e "numa sala cheia de oportunidades", gosto de lembrar de quem lembra de mim também. eu sempre lembro de cada detalhe, cada tratamento, e procuro retribuir.
10 notes · View notes
joegrafia · 7 days
Text
Tumblr media
Recentemente li o livro de John Green - "Quem é você Alasca?". Um presente que dei a mim mesmo, para meu aniversário. Tornei como objetivo tentar ler todos os livros de John. Comecei pelo mais recente, Tartarugas Até Lá Embaixo, e pulei diretamente para seu livro de estreia sobre Alasca Young. Faço essas leituras, é claro, como uma homenagem a minha querida amiga Marina, que era fã incessante de John, Hank e toda a Nerdfighteria e conteúdos dos irmãos Green. Ela que me puxou pro lado de cá.
“Você não pode me mudar e depois ir embora.”
Eu estou muito impressionado com Quem é Você Alasca. Fazia tempos que 1) Eu não lia um romance 2) não revisitiva o sentimento de juventude, de escola/faculdade; me sentir em minha idade 3) Não lia John Green. Tudo no livro é um convite a mergulhar naquele mundo, nos sentimentos, pensamentos dos personagens: É um mundo absolutamente crível, verdadeiro. O sentimento é de que, em algum grau, pertenço àquilo tudo.
“Somos capazes de sobreviver a essas coisas horríveis, pois somos tão indestrutíveis quando pensamos ser.”
Quem é Você Alasca é uma busca por entendimento, por espaço, por sentido na vida, enquanto crescemos. É aquele limiar da passagem do tempo: Em uma hora, as poucas responsabilidades. A vida que lhe atravessa. No outro, a tentativa de procurar algum caminho, que leve a algum lugar, a alguma resposta. Acho que a juventude, em grande parte é isso. Não entender, não ser entendido. Sentir-se imortal, e em conflito com quem não entende isso.
“Vou em busca de um Grande Talvez.”
Adoro a forma que John escreve, porque, enquanto traz os traços "peculiares" em seus personagens - cada um com um destes - traz sentimentos que eu e você temos. Uma verdade por trás de cada um do mundo criado. As inseguranças, as certezas. As falhas, a humanidade. Todo o grupo - Alasca, 'Bujão', 'Coronel', Takumi, Lara, são gente. Que eu e você conhecemos. Que são nós também. Adoro isso.
E as tragédias - inevitaveis, aparentemente, - nas obras de John Green também. Não as odeio. Na verdade, abraço. Porque também me faz acreditar que estou dentro das histórias. Hoje fazem muito mais sentido para mim que antes. Não há muita cerimônia no que acontece. Nem aviso. É que nem a vida. E assim como a vida, não pode acabar ali. A gente continua, e procura sentido. Palavras que - mais que descrevam, acolham. Mais que expliquem, entendam.
“Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em quanto será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente.”
Quem é você Alasca é muito bom de ler. Muito envolvente. Faz duas semanas que terminei o livro, ainda me pego pensando no que os personagens estariam fazendo agora. Como estão. Como estariam. Também fiquei completamente envolvido pelas leituras de Alasca, pelas últimas palavras que Miles coleciona. Os mapas de Chip. É um universo muito colorido, mas também muito da vida, do mundano mesmo. Eu adorei toda a leitura. Toda a juventude que me convida olhar ao redor também. Me ver, me reconhecer. E reconhecer minhas buscas por sentido.
“E agora vem o mistério.” Henry Ward Beecher.
Engraçado que, ao fim do livro, uma das coisas que é dita fala sobre a invencibilidade dos jovens, e como sentem-se assim. E foi, acho meu único momento de discordância verdadeira com o livro. Nos últimos meses venho repetindo que já não me sinto mais imortal. Sobre como tudo mudou por conta da perda de Marina. De repente, é como se o véu da invencibilidade tivesse se dissipado. A realidade me atinge. Foi "engraçado" ler sobre isso, depois de tanta discussão, conversas sobre o luto com os meus amigos... Depois de tantas reflexões justamente sobre o invencível. Mas foi bom imaginar um momento antes de tudo isso se assentar em minha mente. Saudade é grande. Adorei conhecer você, Alasca. E eu sinto muito.
2 notes · View notes