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S.: Bom dia! Tudo bem amô?
Me: Bom dia amor! Tudo bem e você?
S.: Eu tô bem amor. Tô feliz que eu vou te ver hoje e que deu certo da gente se ver!
Me: Siiiiim, vamos nos ver!
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F.: Você tá bem mesmo?
Me: Melhor do que nunca! Relaxa.
F.: Beleza. É que te achei meio desanimada. Sabe que qualquer coisa que precisar pode falar comigo né? Sei que te falo toda hora, mas... É sério.
Me: Eu sei nego, valeu!
F.: Você não tá sozinha. Tem muita gente disposta a te ajudar. Quando entrar em crise você pode falar comigo. Sei que é difícil, mas não fica sozinha. Fico muito feliz de verdade por você estar se tratando e por estar melhorando. Quando chegar suas férias e você começar a se sentir mal, fala comigo na hora, sem receio nenhum.
Me: Ok, obrigada por se preocupar. E você também!
F.: Sempre vou, nunca duvide disso.
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Domingo, 29 de outubro de 2017
Vocês acreditam em vidas passadas? Estava lendo uma matéria esses dias que eu fiquei de cara, mas antes de dizer o porquê da minha pergunta irei contar um pouco mais da minha história com o S.
Quinta-feira foi o dia em que finalmente ficamos a sós. Ele faltou a faculdade e me chamou pra ir pro apartamento dele pela manhã, enquanto os outros colegas estavam em aula. Ambos sabiam que este seria o momento para pularmos mais uma etapa desse relacionamento, mas antes ele fez um almoço bacana pra gente. Se preocupou com cada detalhe para me agradar. Um fofo. Um cavalheiro. O almoço acabou, fomos ao quarto e ficamos ali conversando por um tempo, trocando beijos e carinhos. Ele então fez uma massagem nas minhas costas que ele estava me devendo e foi aí que demos mais um passo. Nós dois estávamos esperando por esse momento há algum tempo e toda essa espera valeu a pena e preencheu as expectativas. Toda aquela minha insegurança boba foi embora como se nunca tivesse existido. Foi tudo bem delicado, carinhoso, uma troca de energias incrível pelo qual nunca havia passado com nenhuma outra pessoa. Depois ficamos conversando de assuntos aleatórios deitados sem ter a noção do tempo ao nosso redor. Foram tantas risadas, brincadeiras, carinhos que é impossível de esquecer. Os meninos que moram com ele chegaram, os conheci e voltamos para o quarto e ficamos ali por mais uma hora. O tempo passou tão rápido que não pareceu que ficamos juntos por seis horas e sim por umas duas. Acho que isso é um bom sinal, não? O horário da minha aula se aproximava e então tive que ir embora. E a tal mensagem pós-transa que geralmente tememos? Dois minutos após eu ter entrado no ônibus: “Oi sumida, quanto tempo!”. Brincadeiras a parte, mas continuamos conversando normalmente, com mais intimidade do que antes, e ele não foi mais um embuste pelo qual passou pela minha vida graças a Deus agora vai, rs.
Essa nova experiência com o S. tem me deixado bem feliz e chocada ao mesmo tempo por ter criado uma intimidade absurda e repentina de uma maneira que eu não consigo ter com ninguém, nem com os meus melhores amigos. É como se conhecêssemos há muito tempo. Me sinto totalmente a vontade de estar ao lado dele, sem nenhuma barreira. E eu sei/sinto que todo esse sentimento é recíproco. Há sinceridade, respeito e paixão. É tudo muito estranho, mas tão bom! E com base em tudo isso que fiquei chocada ao ler a matéria “Quer saber se conhece alguém desde vidas passadas? Preste atenção nesses 5 sinais.”. Dentre esses sinais, quatro batem exatamente com nossa relação. O sinal de número 2 eu não posso afirmar ainda.
E assim prossegue essa nova saga da minha vida, diferente da primeira experiência desses apps de relacionamento que geralmente só se encontra embuste.
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Segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Querido diário, desculpe-me pelos dois meses longe. Passaram-se tantas coisas, tantos sentimentos. Uma correria que só! Mas uma correria boa da faculdade. Estava sentindo falta de escrever, desabafar aqui. Tentarei escrever um breve resumo destes dois meses.
Inicialmente gostaria de dizer que o M. morreu pra mim. Meu amigo não devia ter mexido nessas informações. Fiquei sabendo até o que eu não queria saber. Isso me machucou por alguns dias, mas felizmente passou, em partes... Ele não era realmente quem eu acreditava ser. Foi melhor assim e levo como um aprendizado para esse filme não se repetir. A volta com a ex era o que eu realmente imaginava, por alguma “ameaça”, pois não durou mais do que um mês. Por não querer excluí-lo das minhas redes sociais porque eu tenho essa mania de apego, e por ele ter feito muito mais coisas boas do que ruins, eu apenas deixei de receber as notificações de suas postagens. De vez em quando eu me pego stalkeando-o, mas eu tenho essa mania com todos que passaram pela minha vida. E depois de tudo o que aconteceu, ele ainda veio falar comigo, comentar minhas postagens como se nada tivesse acontecido. Como não consigo desapegar, respondi-o friamente e o necessário. Não desejo nada de ruim e sim o melhor. Ele precisa aprender muito ainda e principalmente crescer, apesar de mais velho.
Um dos motivos pelo qual me fez esquecer o M. foi o surgimento do S. que conheci por um app de encontros. Tenho essa mania de baixar, enjoar, excluir, baixar de novo e assim continua a saga “Bota o casaco, tira o casaco” rs. Enfim. Fiquei um pouco menos de um mês trocando ideia com ele antes de finalmente o encontrar. Nos tornamos muito íntimos como se conhecêssemos há anos. Compartilhamos histórias boas e ruins, falamos de todos os assuntos possíveis todos os dias até que um belo dia finalmente nos encontramos. Paramos para almoçar em um shopping e depois fomos ao parque. Sentamos de frente ao lago, conversamos bastante até que rolou o primeiro beijo. Não sei dizer quem tomou a iniciativa, mas acredito que foram os dois. A espera foi um tanto grande, as expectativas foram aumentando cada dia que passava, pois antes desse encontro, tínhamos marcado um outro que no fim acabou não dando certo por questões pessoais da parte dele. Depois ele entrou em semana de provas, mas logo no último dia quis me encontrar. Foi muito fofo o encontro. Acho que o melhor de todos pelo qual passei. E ainda, no dia seguinte, quis me ver outra vez antes da minha aula. Não nos encontramos pela terceira vez ainda, mas acabei que entrando em semana de provas e logo veio a semana do feriadão, que ele acabou indo ficar com a família no interior. Continuamos nos falando todos os dias e essa semana vamos nos ver novamente.
Outro fato que aconteceu é que eu decidi aceitar a tomar o antidepressivo. Tem quase um mês e no começo não foi nada fácil. Muitos efeitos colaterais que após 15 dias se estabilizaram, mas ainda sofro com algumas coisas. O principal motivo pelo qual aceitei foi por conta da faculdade. Eu preciso estar bem em três anos pra conseguir atender no estágio. Tem feito bem pra mim, apesar dos efeitos colaterais. A maior mudança que percebi desde então foi a ausência do pensamento suicida. Antes era frequente no meu dia-a-dia. Hoje não mais.
Encontrei com o F. há duas semanas. Passou aqui em casa para buscar um cooler dele. Foi bem esquisito nosso encontro. Eu só queria que aquele momento passasse logo, mas ele insistiu em enrolar. Perguntou se estava tudo bem, como que estava a faculdade, como foi a festa que ele não pôde ir... Respondi o necessário. Não conseguia falar mais do que isso porque minha ansiedade estava atacada por conta do remédio e nada mais eu ía conseguir soltar. Depois de um tempo ele se tocou que estava desconfortável esse nosso reencontro e resolveu ir embora. Ao sair, disse pra eu aparecer nos rolês e que quando rolasse algo na casa do C. me avisava. Acontece que o C. nunca foi com a minha cara na real. Quando disse isso à ele, falou que não ía ter problema, pois eu estaria com ele e o C. não iria reclamar. Aí eu só respondi OK. Mais tarde, me mandou mensagem perguntando se estava tudo bem mesmo porque eu estava desanimada. Comentei que estava melhor do que nunca, que estava em tratamento e que não dormia direito há alguns dias. Passamos o resto da noite conversando, mas o assunto não passou disso.
Houve um suicídio na minha faculdade. Eu fiquei em estado de choque por uma semana. Se eu não estivesse ido ao banheiro depois do término da aula, teria presenciado a retirada do corpo. O chocante foi a faculdade não ter se manifestado, nem que fosse para os alunos já que os pais queriam sigilo. Não se pode fingir que nada aconteceu só pra não sujar a imagem na mídia. Esse suicídio fez com que eu não parasse de pensar em ir até o nono andar, de onde o jovem se jogou, só pra ver o quanto de estrago ía fazer se eu me jogasse de lá, mas isso foi antes de eu dar início ao tratamento GRAÇAS A DEUS!
Estes foram os acontecimentos mais marcantes destes meses em que estive ausente. Fora isso, atualmente me encontro em um estado de insegurança, medo, desânimo. A situação com o M. foi tão complicada, além do “trauma” com esse app de relacionamentos, que eu só consigo ser fria com o novo boy. E ele não merece isso. Me esforço todos os dias para não ser Elza, mais do que eu era com o M. no começo. Parece que só dou valor pras pessoas que são frias, demonstram pouco ou zero sentimento, pisam, pois ao contrário, quando dão valor, são carinhosos, fofos, chega uma hora que eu quero sair correndo. Realmente não entendo. Isso não se encaixa no perfil de uma canceriana. Tem mais uma coisa que talvez tenha peso nessa situação. Antes de namorar o F. eu me envolvi com um canceriano mais novo, do meu CFC na época, e ele foi o maior embuste. Inventou uma mentira imensa ao invés de simplesmente falar que não queria mais ficar comigo porque estava apaixonado por outra. Por que as pessoas têm tanto medo de falar a verdade na cara? Não querem magoar, mas no final acaba sendo muito pior. Enfim. E agora estou mais uma vez com um canceriano mais novo, mas tenho que parar de julgar e colocar na cabeça que nenhum relacionamento é igual ao outro.
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Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre sem saber que o pra sempre, sempre acaba.
Cássia Eller
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Quinta-feira, 22 de junho de 2017 - Parte I
Há 23 invernos eu nascia. Cara, como o tempo passou tão rápido! Parece que foi ontem que apareceu os primeiros sinais da crise dos 20 e poucos, que eu estava contente por finalmente poder entrar em uma balada e comprar bebidas alcoólicas sem medo de ser barrada aos 18 anos, que eu sai do ensino médio rumo a conquista do meu primeiro emprego e do primeiro salário ao qual poderia gastar com tudo o que almejava. Engraçado que quando nos damos conta, o tempo passou sem ao menos deixar um post-it nos avisando, deixando apenas a saudade da época de infância, aquela em que não precisávamos nos preocupar com absolutamente nada além de brincar. Durante esses anos de vida, apesar de poucos, foram tantas lições, tantos aprendizados. Amizades que vieram pra ficar, pessoas que simplesmente foram embora com o tempo, inimizades, pessoas que eram necessárias estarem presentes na minha vida em algum momento para ensinar ou fazer-me crescer, longa luta contra a depressão e ansiedade, reconquista pela vontade de viver e crescer… Essas foram algumas das coisas que marcaram esses anos de altos e baixos. Eu estaria mentindo se em algum momento não quisesse mudar algo da minha vida, mas hoje eu levo cada detalhe como um velho aprendizado. O meu desejo para esta nova fase é que eu permaneça com essa força de vontade, persistência, resiliência para lidar com os problemas e não me deixar cair novamente. Que a vida me traga inúmeros motivos de felicidade, e infelicidade também, pois são à partir deles que eu consegui chegar até aqui. Que permaneça somente aquelas pessoas que pretendem ficar e que estão sempre pra somar e nunca subtrair. Obrigada Pai por mais um ano de vida e por me dar um motivo para viver todos os dias 🙏🏼❤️
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Eu demorei uns bons 12/13 anos pra finalmente aceitar que eu estava doente e tomar a atitude de procurar ajuda. Infelizmente algumas coisas tiveram que acontecer pra que eu fosse atrás. Infelizmente ainda, em pleno séc. XXI onde as pessoas vivem no caos, muitos julgam a depressão, a ansiedade ou qualquer outra psicopatologia como fraqueza e frescura. Há ‘doentes’ que não têm apoio de amigos, familiares ou não conseguem admitir que possam ter sim alguma dessas doenças (SIM, SÃO DOENÇAS). Também há aqueles que não têm a mesma “sorte” que eu, de conseguir parar e autoanalisar a situação antes de fazer qualquer “besteira”, que num momento de confusão ou surto, acabam por tirar suas vidas. Acreditem, eu já estive em ambos os lados: do suicida e da família. E não é NEM UM POUCO bacana. Não é nem um pouco bacana esperar um metrô ou trem chegando e imaginar se jogando na frente, ou estar num prédio de x andares e se imaginar caindo e espatifando no chão, ou passar numa ponte com uma avenida de grande movimento e imaginar “caindo” de lá. O pior erro ainda é achar que as drogas ou o alcoolismo resolvem alguma coisa. Pelo contrário, elas pioram e MUITO, além de manifestar mais psicopatologias que você nem imaginava ter. É foda você ter crises de choro espontâneas ou noites de insônia. Sim, muitas dessas e outras coisas infelizmente aconteceram comigo por mais “impossível” que pareça ser. Quem me conhece sabe que sou uma pessoa animada, sempre disposta a ajudar os amigos independente da situação, da distância… do que for. Poucos sabem que por trás dessa Aline há uma outra versão que na maioria das vezes encontra-se oculta. A depressão e a ansiedade são doenças que podem ser aparentes ou não, que se agravam com facilidade e requerem muita cautela. Eu mesma comecei a me tratar em janeiro deste ano. Melhorei muito, mas por alguns motivos tive minhas recaídas. E apesar de tudo, continuo aqui firme e forte pra me reerguer novamente, sem desistir. Um outro ponto a ressaltar é a falta de assistência psicológica e psiquiátrica na saúde pública. É necessário você estar surtando ou quase se matando, melhor dizendo, pra conseguir um atendimento de emergência, por exemplo. Caso não esteja nessas condições, você fica numa fila de SOMENTE 3 a 4 meses pra passar por um clinico geral e conseguir encaminhamento para um psiquiatra. Ou seja, mais 3 a 4 meses de espera para conseguir esse especialista. E psicólogo? Esqueça. Você é obrigado a pagar um particular. Digamos que a saúde no geral está uma grande bosta. Me dói saber que em meio ao século do caos e dos mil e um motivos para aparição de uma doença grave, não haver condição alguma para tratar os necessitados. É por isso que há tantos suicídios por aqui, tratando-se do sentido psicológico e psiquiátrico. É por isso e mais um monte de motivos que eu resolvi fazer Psicologia, pra fazer a diferença na vida das pessoas e não pra me entender, ou qualquer outra bobagem que tive que escutar. Se Deus quiser, daqui 3 anos e meio, que é quando começa meus estágios clínicos, eu vou estar bem o suficiente pra passar todos os meus conhecimentos para àqueles que necessitam de ajuda. Enfim, minha palavra final: procure ajuda quando negatividades persistirem na sua rotina ou simplesmente sentir que precisa de ajuda, independente do que as pessoas vão dizer. E caso conheça alguém que apresente algum sintoma de depressão, ansiedade ou qualquer outra psicopatologia, apoie-a e não desista dela. O que essas pessoas mais precisam no momento é de apoio e incentivo para procurar ajuda. P.s.: Você não é louco por precisar de ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. E não, nenhum dos dois são um bicho de sete cabeças. Pode ficar bem de boinha. Todos deveriam passar por psicólogo SIM. Faz um bem danado pra vida. P.s.2: E amigos, perdoe-me pela ausência, demora pra responder algumas mensagens e não desistam de mim. Há momentos na vida que é preciso ficar em silêncio. Eu vou melhorar, que nem as outras vezes, e vou voltar a ser mais presente na vida de vocês. Meu carinho e enorme gratidão por todos aqueles que sempre estiveram do meu lado ❤️ P.s.3: Desculpa pelo textão e obrigada à quem perdeu uns minutinhos do seu tempo lendo.
San.
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ALERTA SPOILER HIMYM
Terça-feira, 11 de julho de 2017
Ontem eu finalmente terminei HIMYM e apesar de tanto tomar spoiler, não sabia que o final terminaria assim. Sim, eu chorei. Sou apaixonada pelo Ted e vejo muito dele em mim, principalmente pela questão da procura eterna do amor verdadeiro que na verdade sempre esteve bem na frente dele mas que, por algum motivo, precisou deste tempo. É incrível como o mundo dá voltas, mas o universo sempre conspira à seu favor quando falamos de destino. Apesar de tudo isso, eu quero confiar e acreditar que minha vida não precisará dar tantas voltas assim. Enquanto o pessoal da faixa dos 20 e poucos está curtindo a vida, eu desde sempre quis estabilizar minha vida amorosa. Não curto muito essa geração de pegação, tinder, desapego fácil. Tentei entrar na onda, mas não é pra mim. E olha que eu só tenho 23 anos. Namorei dois caras ambos 3 anos cada achando que um deles seria pra vida toda, mas não. E isso me dói pra caramba. Acho tão lindo esses romances que se iniciam no colégio, na faculdade, tipo Marshall e Lily e que duram uma vida inteira. Ok que eu entrei na faculdade esse ano, mas não é a mesma coisa. Tudo o que eu planejava quando mais nova, casar ou ter filhos aos 25 anos, tive que adiar por conta da futura carreira. Se eu tivesse entrado na faculdade logo que terminei o ensino médio, já estaria formada e planejando uma dessas coisas, caso estivesse em um relacionamento, claro. Agora pra começar a planejar um dos dois só quando concluir a graduação que, se Deus quiser, termino em 2021 aos 27 anos.
Enquanto isso, voltei a ter crises de ansiedade e depressão de novo. Um dos motivos é a falta do M. na minha rotina, admito. Essa distância e, digamos que “incógnita”, têm me matado. Eu me apaixonei de uma maneira um tanto obsessiva por conta dos nossos momentos, nossa história e pelo fato de nunca ter sido tratada tão bem como fui tratada por ele esses meses, e não está nem um pouco saudável, ainda mais somando à outros problemas. Estou cogitando passar 1 semana em um retiro espiritual pra ver se melhoro, mas estou no aguardo do contato do local. E adivinha quem eu chamei pra me acompanhar?! Mas ele tá precisando mais do que eu dessa pausa da vida.
Fora isso, tive uma notícia um tanto boa mas que ao mesmo tempo me deixou mal, sei lá. Minha mãe pediu pra ser “demitida” do trabalho pra conseguir pegar o FGTS e o seguro pra me ajudar, mesmo continuando a trabalhar por lá. Não sei se eu fico feliz por me desafogar um pouco das responsabilidades financeiras ou me sinto uma inútil por não ter conseguido um emprego. Já faz 7 meses que eu tô parada sem fazer nada além da faculdade.
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F.: Tá tudo bem com você mesmo?
Me: Tive algumas crises, mas tô melhorando. Relaxa. Obrigada por se preocupar.
F.: Aquele dia que eu te liguei já estava meio desesperado. Não faz essas coisas San.
Me: Para. Não precisa se preocupar. Você sabe que eu não sou capaz de fazer nada.
F.: Não, não sei.
Me: Eu não fiz um post enorme falando de depressão pra cagar com tudo. Não sou assim. Já fui assim. E foi graças a você que eu não sou mais assim. Então relaxa.
F: Pode me procurar quando acontecer alguma coisa desse tipo, já te falei isso, e é sério.
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Vai dizer que o tempo não parou naquele momento. Eu espero por você o tempo que for pra ficarmos juntos mais uma vez.
Jota Quest
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Quinta-feira, 20 de julho de 2017 - Parte I
Um belo sonho veio então despertar minha vontade.
Ontem eu surtei, resolvi abrir mão do meu sentimento pelo M. e então desistir. Eu estava vulnerável, frágil. Então, após meu amigo dizer que o silêncio talvez seria a resposta para a minha incógnita, eu tomei a iniciativa de desistir. Desativei minhas redes sociais afim de me desapegar dessa obsessão e então seguir em frente. Ao me preparar para dormir, pedi para que o Pai apontasse a direção a seguir, me desse uma luz para o momento e me dissesse se realmente era a hora de desistir. Terminei minhas orações, desejei toda a positividade para o M. e adormeci. Durante meus sonhos loucos, eu obtive a resposta. Detalhadamente, do pouco que me recordo:
Eu estava em uma comemoração rodeada de amigos e rostos familiares. Desci algumas escadas, peguei meu celular e fui olhar as últimas stories do M. Ao terminar, bloqueei o celular, guardei e ao olhar pra frente, avistei-o. Por alguns segundos não conseguia acreditar que ele estava ali depois de tanto tempo sem vê-lo. Logo, eu corri em direção à ele, pulei e dei-lhe um baita abraço de urso enchendo-o de beijos. Senti meu coração nostálgico naquele momento de tanta saudade. Ele me perguntou o porquê de não responder suas mensagens. Eu contei que há pouco tinha visualizado seus stories e que ía mandar uma mensagem. Parecia tão real. Parecia que o tempo realmente tinha parado ao nosso redor. Após este momento, apresentei-o para alguns amigos da festa. E de repente, um “tsunami” de água de piscina vinha em nossa direção quando ele pulou em cima de mim e me protegeu. Caímos no chão em cima de cacos de vidro. Parecia que ele tinha acabado de me salvar de um tiro de bala, rs. E naquele momento, no chão, deitados frente a frente, parece que o tempo parou ao nosso redor novamente. Senti uma enorme vontade de falar que eu o amava, mas as únicas palavras que consegui falar foram “Eu senti sua falta!”.
E então eu acordei. Acordei com mais saudade do que de costume. Acordei me perguntando se aquela era realmente a resposta. Não conseguia parar de repassar esse sonho e tentar entender cada detalhe. E sabe o que é mais estranho? Talvez eu não tenha contado, mas quando escrevi publicamente no Facebook o que a depressão e a ansiedade causava em mim, tentando orientar àqueles que passavam pelo mesmo e que não conseguiam aceitar, o M. me mandou uma mensagem dizendo: Parabéns por ter postado aquele texto no face. É preciso ter muita coragem pra isso. E por isso não me surpreendo. Desde sempre eu vi essa coragem dentro de você. Que tenha cada dia mais força e eu não tenho dúvidas de que passara por cima de tudo isso. Naquele momento eu senti uma enorme vontade de agradecer e dizer que o amava, mas não o fiz. Somente agradeci. Será que isso é realmente amor? Passou se pouquíssimo tempo desde que nos conhecemos para confirmar que é amor. E essa não foi a única vez que isso passou pela minha cabeça. Comecei a procurar o significado de cada detalhe do sonho na internet: o “tsunami” de água, os cacos de vidro… E encontrei significados que realmente se encaixavam no momento.
Do ponto de vista simbólico, podemos refletir sobre a força e a energia psíquica que estão sendo mobilizadas pelo inconsciente quando esta imagem permeia um sonho. Se a água, como já vimos, é uma forte representação das emoções no plano psíquico e, portanto, manifestações do próprio inconsciente, um tsunami nos fala dessa dimensão emocional de forma invasiva, destrutiva ou pelo menos muito aparente e significativa.[…] Alguns sonhos em que este símbolo está presente demonstram que o sonhador tem recursos criativos para lidar com essa força inconsciente - pode surgir surfando ou se agarrar a uma corda ou estrutura fixa, sem que seja levado ou engolido por essa força. Na prática, o sonhador consegue de maneira criativa lidar com situações críticas e limítrofes sem se desestruturar, ou pelo menos se reorganizando de maneira eficiente.
Sonhar com tsunami é um presságio para que o sonhador fique alerta. Uma mudança repentina está para acontecer. É preciso atenção para reagir rápido. Este sonho pode representar situações problemáticas da sua vida que ameaçam tirar você da zona de conforto emocional e tornar a situação caótica. É possível que uma alta carga de estresse e dramaticidade esteja te afetando, motivada por obstáculos, mudanças inesperadas e indesejadas e situações pouco familiares. Uma situação real em sua vida pode ser simbolizada por um sonho como este. Em ocasiões como esta é fácil tomar decisões precipitadas, principalmente por falta de informações, que transformam a situação numa enorme bola de neve.[…] Sonhar com tsunami e sobreviver: como sempre tsunami trata de mudanças. As que virão serão de bom agrado, trazendo sorte e felicidade.
Se um vidro entre você e uma pessoa foi quebrado é sinal de uma necessidade de maior aproximação e remover as barreiras que você mesmo criou. Ou o outro está abrindo espaço para a sua aproximação. Encontrar vidro no chão em sonho pode te mostrar o quanto as coisas ao seu redor estão frágeis, quebráveis ou seu mundo super seguro está desmoronando, mas não há porque temer.
Seu sexto sentido precisa ser ouvido e interpretado porque sonhar com caco de vidro representa que você encontrará a sorte em breve. Neste caso, o seu corpo físico ainda não pode perceber, mas o seu eu interior já está conseguindo sentir e até visualizar onde ela está. Procure passar mais tempo com a sua companhia e assim poderá identificar quais mensagens estão soando dentro de você. Fuja dos eletrônicos e do barulho externo por um tempo, permita-se sentir mais do que ver.
Sentir ou saber que alguém sente saudades em sonho é sinal de que alguém que partiu, poderá voltar. Aguarde e confie.
Para amenizar um pouco essa confusão toda, recorri aos meus orixás e caíram cartas positivas à respeito desse sonho, dessa resposta do Pai. Resolvi então, mais uma vez, deixar fluir e deixar que o tempo se encarregue de toda essa situação. Enquanto isso, permanecerei com minhas redes sociais desativadas e usar o tempo pra mim, ao meu favor.
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Quarta-feira, 19 de julho de 2017 - Parte I
Agora eu entendo o porquê de ter escolhido Psicologia. Compreendo também o porquê dos médiuns sempre falarem pra minha mãe, em templos e pessoas diferentes, que eu havia uma luz muito forte e que ajudaria muitas pessoas, não financeiramente. Agora eu entendo completamente o porquê de amar tanto essa profissão que tantos julgam que, quando se procura um psicólogo, é porque está a beira da loucura. Mal sabem eles que o verdadeiro papel do psicólogo é evitar que o paciente realmente chegue a este estado de loucura. É se colocar no lugar e achar uma solução para que ele encontre a luz no fim do túnel. É desejar sempre a sua felicidade em primeiro lugar. Cara, desde pequena eu sempre fui AMIGA, daquelas que honra o exato significado, presente nos momentos bons e ruins, que é capaz de sair na madrugada ou se deslocar para outra cidade/estado só pra oferecer um ombro amigo, que entra numa briga se for necessário. E sabe o que é mais engraçado de tudo isso? É que a pessoa não precisa ser tão próxima à mim. Faço tudo com o coração e não esperando algo em troca. Dizem por aí que isso é papel de trouxa... É, digamos que sim... Mas te digo que nada é mais gratificante do que ver a felicidade alheia, do que receber uma mensagem dizendo que tudo o que aconselhei deu certo e que seria eternamente grata(o), ou receber um mimo só por você ter ajudado um amigo a surpreender a namorada para noivar. Eu já sofri tanto, mais tanto com amizade e nem por isso deixei de ser eu, de perdoar o próximo por suas atitudes. Bola pra frente. E pode ter certeza de que tudo isso que eu faço, que desejo ao outro voltará pra mim um dia. Isso é o real significado de ser humano. Imagina que louco se todos ajudassem o próximo em todos os momentos, que lutassem uns pelos outros sem pedir nada em troca? Ou que se colocassem no lugar? Imagina que louco seria se todos fossem loucos uns pelos outros? Como é que seria viver num mundo assim, onde o dinheiro não seria a chave da "felicidade"?
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Sábado, 1 de julho de 2017
É, tenho que começar a admitir que estou sendo induzida a cair em depressão novamente. De acordo com o teste de Beck, em fevereiro, eu estava com depressão moderada a grave. Me esforcei, a faculdade me ajudou a subir, ou melhor ocultar, e melhorei. Quarta fui na terapia, contei o que aconteceu nas duas últimas semanas que não nos vimos e ela pediu para que eu repetisse o teste, pois parecia que estava entrando em depressão de novo. Refiz. O resultado foi depressão leve a moderada. Sim, ouve uma melhora comparada à fevereiro mas eu achava que tava tudo bem agora. Parei pra pensar e comecei a perceber que passei a cair mês passado quando não tinha mais aula na faculdade, que era meu refúgio por mais estranho que seja, e foi quando passei a não ter mais o direito ao seguro desemprego. Desde então, passo o dia inteiro em casa, no meu quarto mexendo no celular, estudando tarot, vendo HIMYM e só isso. Não tenho nem mais força de vontade e foco pra treinar como tinha no começo do ano. Só saio de casa por alguma obrigação. Se marco de sair com algum amigo, animo no começo mas chega no dia, desisto. Minha psicóloga, uma maravilha de pessoa que Deus colocou na minha vida, falou que não ía cobrar as sessões deste mês pelo que eu tô passando, mas que eu tinha que prometer e procurar um psiquiatra. Ontem eu fui na UBS do bairro e me disseram que não havia especialista na região. Pronto. Foi a hora que eu me senti o último pacote da bolacha sem saber o que fazer, que precisava ir embora pro interior ou qualquer lugar em que eu ficasse longe de tudo e de todos pra me autocurar. Eu odeio ter que admitir que preciso me render aos remédios. Por que não posso ficar nos homeopáticos, florais? Eu não quero me drogar. Só preciso partir durante um mês, sem saber de ninguém, me desligar. Mas como vou fazer isso, sem dinheiro, sem ter pra onde correr?
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Sexta-feira, 30 de junho de 2017
Sei que ambos estamos passando por dificuldades pessoais e a distância tem sido bem complicada, mas essa semana você me mostrou o quanto continuo sendo importante. E eu que achava que as respostas demoradas às minhas mensagens eram uma forma de dizer que eu estava o incomodando, mas não. Fiquei tão feliz ao ouvir sua mensagem “Você é um amor, você é uma luz na minha vida!”. E eu me sinto uma boba. Uma boba por achar que deixou-me pra trás. Uma boba de apaixonada. Uma boba por não ter falado exatamente tudo o que eu sinto por você enquanto estava por perto. Hoje me encontro aqui, do outro lado, me segurando, sentindo muito a sua falta. Realmente não sei o que o destino está preparando para nós e ando bem curiosa, e um tanto aflita. A taróloga me confortou um pouco, assim como todas as cartas que eu tiro, mas não são o suficiente. Eu tenho medo. Medo de te perder. Meu estômago dói só de pensar que talvez isso possa acabar um dia, mas continuo na torcida para que essa reciprocidade continue por muitos e muitos anos. Eu sou perdidamente apaixonada por você e dentre todas as minhas paixonites, você é a mais intensa. Toda vez que eu assisto HIMYM vejo o Ted Mosby com um pouquinho de nós. Talvez eu continue sendo a sua Robin como você me disse uma vez, antes mesmo de a gente começar a ficar, mas ambos sabemos que no final cada um foi para um lado. Quero continuar sendo sua Robin, mas também ao mesmo tempo quero ser sua Tracy cuidado com o spoiler. Ontem você lembrou o quanto eu amo o seu sorriso e me mandou uma foto. Até agora não consegui parar de admirá-la e nem excluí-la, que nem faço com as demais “bobagens” do whatsapp. Cara, como eu gosto de ver você sorrir. Sei que as coisas não andam muito boas pra você, que é apenas uma fase ruim, mas espero que lembre-se que sempre vou estar do outro lado querendo te ver sorrir e ao lembrar disso, automaticamente conseguir arrancar um sorriso seu. Ah, como eu sinto sua falta e sofro com a sua ausência, mas deixo nosso destino na mãos de Deus. Sei que ele não vai nos decepcionar, que vamos nos encontrar em breve e finalmente poderei abrir meu coração, nem que seja pela última vez.
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Eu volto a tanto tempo e cada vez parece que o meu tempo não passou. Eu não encontro nada que me dê motivo outra vez pra procurar o que sobrou. Eu vivo condenado e sem saída de um passado que parece não ter fim.
Fresno
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Quinta-feira, 6 de julho de 2017
Ontem foi um dia estranho. Na verdade, me encontrei em um momento estranho. Um amigo que tenho muita amizade, que considero um irmão, veio me chamar pra ir ao cinema ver Baywatch à noite. Tudo bem por aí, mas achei um tanto estranho por ser de última hora. Essa amizade surgiu do meu ex-namoro, ao qual os dois, meu amigo e meu ex, o F., têm uma ligação forte de amizade. Comecei então a ter pensamentos bem bizarros, digamos. Minha mente não parava de imaginar que havia alguma coisa errada neste convite. Primeiro que não vejo maldade alguma na minha amizade com esse amigo, então o pensamento de que ía acontecer algo entre a gente chegava e logo ía embora. Segundo, ele poderia estar precisando conversar, desabafar. Normal. E terceiro, o IMPOSSÍVEL, estar cobrindo alguma “surpresa” vindo do F. ou precisando falar à respeito. E adivinha em qual possibilidade minha mente ficou martelando? Sim, ridículo. Não entendo. Juro que superei esse término, muito mais rápido do que o anterior, mas será mesmo? Comecei a criar 1001 expectativas. Será que quando eu chegar no lugar que marcamos o encontro quem estará lá é o F.? Do tipo que esse cinema foi só uma desculpa pra gente colocar os pingos no i, achando que eu não aceitaria caso ele mesmo fizesse o convite? Ou ele vai junto com a gente pro cinema, sei lá. Ou talvez esse cinema seja pra cobrir alguma surpresa do F. que estaria me esperando em casa quando chegasse, com um pedido de desculpas e que estava afim de recomeçar o nosso relacionamento? Já tenho o meu discurso pronto de que não aceitaria. Omitiria estar apaixonada pelo M. para que não ficasse estranho a situação. Talvez de início eu prefira não aceitar, mas com o tempo talvez houvesse a possibilidade de voltar… Fiquei horas antes de sair de casa estudando tarot e viajando na maionese, literalmente. De onde surgiria esse F. romântico que em quase três anos de namoro tomou essa postura somente uma ou duas vezes no máximo? Mas onde que raios eu estava com a cabeça? Que porra é essa de expectativa? Caralho! O M. tem tomado os meus pensamentos todos os dias, horas, minutos, segundos. De onde surgiu essa possível expectativa de volta do F.? Por que se meter nessa roubada de novo? Pra sofrer? Se sentir um lixo e querer se jogar do 10°andar após uma discussão? Caralho San! Acorda. No fim das contas, fui ao cinema, consegui esquecer essa “criação de expectativa”, não aconteceu nada de mais e, ao chegar em casa, ela estava do jeito que a deixei. Meu quarto continuava bagunçado, com a cama cheia de coisas exatamente da maneira que estava antes de sair de casa. Nenhum sinal de surpresas. Comecei a rir comigo mesma. Quanta bobagem! Até parece que isso seria possível. Até parece que ao chegar em casa o F. estaria com um buquê de flores me esperando. Ele já deixou de me amar há meses atrás! Pode até estar com outra e eu nem sei. Agora repito: QUE PORRA DE EXPECTATIVA FOI ESSA? QUANDO É QUE VOU PARAR DE CRIAR EXPECTATIVAS EM CIMA DAS PESSOAS E ME MAGOAR NO FINAL? QUANDO VOU PARAR DE SER UM ETERNO TED MOSBY?
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