#descaminhos
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antonioarchangelo · 8 months ago
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Receita Federal realiza operação de combate ao descaminho de bebidas
Nesta quinta-feira, dia 13 de junho, a Receita Federal em São Paulo realizou a Operação Booze 2 na cidade de Sorocaba, focada no combate ao descaminho de bebidas. A operação ocorreu em dois pontos estratégicos da cidade, com a participação de 19 servidores da Receita Federal. A ação foi direcionada a uma empresa que atua como distribuidora e loja de bebidas. Durante a operação, foram apreendidas…
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harmaquis · 2 months ago
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Matinata exordial
Disrítmicos acordes, cesáreo parto, chegada e partida, recém nascido recém morrido ano, corpo vivo, morto? Novo, vivo? Estrangeiro, apenas. Ser poeta é viver sempre em terra estranha, sob hostil idioma e léxicos… Genetlíaco. Natalício. Aniversário. Níver. Natal. Calendário. Dia de colecionar lembranças, de se ver recordado, de querer fugir dos abraços e do constrangimento das emoções murchas. Como em uma saturnália infernal, uma bacanal onde todos broxarão…
Campo minado, corpo estranho, tatame e músculos, relva e pétalas, granizo tuas lágrimas empedraram, tatuadas nos olhos meus; duras, duro falo, falho, a chuva descai pelos implúvios, chorarás pedras preciosas estrelas de saudade e gelo, sagas de fogo e neve, cadáveres inimigos, só os vícios são constantes, onde a vida é impermanente, os desejos traiçoeiros atraem e traem a si mesmos
Quânticas físicas e doses de desamor, redamar, redes ao mar, o mundo é um trocadilho, as emoções são trocados meros de uma conta impagável, quanto devemos, ou se nos devem, se pá, quiçá. Uma onda lambe a praia, um pé, o tornozelo torneios de prazeres olfatados, a fome morre à primeira mordida; eu mais eu, rasta?, arrasto-me por pernas como um barata, enojo-me repelido; carícias são insetos entomólogo emocional devêra ser? A pontuação é como um aramado demarcando glebas de carne invadida. Possuída apenas, só que não, nem tanto desejo, menos gozo que fastio, engodo, ungido por um ídolo pagão. Mas não creio em deuses nem em super-heróis, a quem recorrerei, se a realidade falece-me sempre na hora h, no dia d, no pico da pica obelisco ebúrneo inúteis pujanças, pajelanças vírgulas importunas, virruelas vielas, ósculos felinos, regularidade clísmea, pontualidades fecais. O afeto é arisco como um gato sem dono, impossuído, jamais teria a constância das fezes, não nos desperta, não nos chama. Nem tampouco nos conserva, clinômanos, eu leitos, posto que desfeitos.
Para que falar difícil, cara? Para tapar ocos que as cenas deletadas deixam. Pelo que as possibilidades dos miados schrödingerianos sequer sugeriram. Contudo, pressenti-as e encalcei meu próprio rastro. E, dessarte, escorrem as horas pelas calhas; inúteis precauções, rondas e rondós. Ereções desafiam a gravidade, mas nos longes pensamentos, ruem como ídolos abatidos… estátuas marmorizadas esculpidas pelo acaso, estetizam-se na imperceptível amputacão de gestos escultores…a poesia é para os que se suicidam na ressurreição da carne, para os que se almejam matar muitas vezes, vezes tantas em hóstias putrescentes, em sórdidos bordéis, e profanos missais. O amor muda de nome, de sexo, de número, de grau, de endereço; subtilmente impessoal… suicida-se a cada contacto com o real, com o inimigo objeto, sujeito (rejeito) de suas reiteradas imolações. Morre Adônis assim como morre o verão. Dimuz, Tamuz, Dumuzi , Adônis, cambiam-se onomasticamente os deuses onanistas no apoditório de seus propileus. E contorcem-se as pernas, confundidas nos passos que, juntas, não darão, celebrando descaminhos, desbravando a ausência de bravuras… cansei de tantas iterações, deste andantino e de minha falta de sabedoria para improvisos e desvios…
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nightanday · 3 months ago
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instagram
Sempre te amarei
Peço desculpas pelo descaminho
Você sabe quem eu sou, você me conhece
Sempre
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espiritismo · 8 months ago
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Regressão da memória
1 Se fomos trazidos à Terra para esquecer o nosso passado, valorizar o presente e preparar em nosso benefício o futuro melhor, por que provocar a regressão da memória de que fomos ou fizemos, simplesmente por questões de curiosidade vazia, ou buscar aqueles que foram nossos companheiros, a fim de regressar aos desequilíbrios que hoje resgatamos?
2 A nossa própria existência atual nos apresentará as tarefas e provas que, em si, são recapitulação de nosso passado em nossas diversas vidas, ou mesmo, somente de nossa passagem última na Terra fixada no mundo físico, curso de regeneração em que estamos integrados nas chamadas provações de cada dia.
3 Por que efetuar a regressão da memória, unicamente para chorar a lembrança dos pretéritos episódios infelizes, ou exibirmos grandeza ilusória em situações que, por simples desejo de leviana retomada de acontecimentos, fomos protagonistas, se já sabemos, especialmente com Allan Kardec, que estamos eliminando gradativamente as nossas imperfeições naturais ou apagando o brilho falso de tantos descaminhos que apenas nos induzirão a erros que não mais desejamos repetir?
4 Sejamos sinceros e lancemos um olhar para nossas tendências.
Emmanuel
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gaguejosilabas · 2 years ago
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​por rios afora
destemor…
e ainda,
descaminho
por águas turvas,
nas curvas da dúvida,
​com suas ​onduladas contradições
entre cachos de espuma-chamariz
e borbulhas efêmeras de importância
enquanto fico a conjecturar o que fiz
com os porquês plurais e pluviais
da dicção abrupta do silêncio
e suas intensidades lacrimais e vespertinas.
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fredborges98 · 1 year ago
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O SPFW( São Paulo Fashion Week) se tornou palco do desfile do 7 de Setembro da pior forma.
Por: Fred Borges
Sem o capitalismo, a moda não existiria.
Estaríamos todos vestindo roupas tingidas de cinza ou vermelho, sem matéria cinza cerebral, numa alusão ao livro e ao filme 1984 de George Orwell.
Agora a diversidade, a inclusão se impõe de forma imperativa,
demagógica fazendo a profilaxia da sociedade que não veste vermelho ou cinza.
Como se tivéssemos de incluir o mais incompetente, ignorante, frágil, fraco, displicente, inocente na cadeia alimentar evolucionária de Darwin.
O politicamente correto tornou- se uma ditadura.
Tudo se tornou medido, a régua que mede o tecido vestuário ou social é melimetrada, a régua via regra militar deve ser metralhada!
A falta de estilo se rendeu à ética compulsiva e repulsiva do azul, verde, amarelo e branco, se tornou o estilo único "goela abaixo" na calada da noite dos cristais ou simplesmente ditatorial.
A individuação se tornou massificadora, repressora do 08 de Janeiro, condenações sem direito a defesa,individualista, narcisista, e egoísta é o Judiciário nazista.
Para falar a linguagem das passarelas, temos que comprar o ingresso de uma ideologia única, independente da nossa identidade ideológica, temos que ser da esquerda, que se traveste de socialista mas na verdade é tudo, tudo muito menos isto.
Basta ver as fortunas de Putin, Fidel, Che, Lula e outros líderes ditadores encapsulados ou não, da esquerda do mundo, Volver de Almodóvar ou revolver das veias abertas da América Latina de Galeano.
A esquerda banalizou ou manipulou a moda,a arte e os artistas, se tornou capitalista nos seus fins, e socialistas nos seus meios.
Ela é DG( Doce Gabbana) no fenótipo e Shein no genótipo, com a palavra: Domênico e Xu, leões de chácara dos sistemas pervertidos e distorcidos pelo Estado Paralelo ou Estado Comprado ou Vendido Oficial.
Veste a pobreza de falsa riqueza, enquanto seus líderes mergulham em piscinas de dinheiro em capitais do mundo, dos Estados Federativos e corrupção, poluição global e defesa da Rain Forest( Amazônia), da ladroagem estatal, ratificada ou legalizada pelo STF,ou Supremas Côrtes, numa clara e evidente ditadura do Judiciário, uma lambança do Executivo, uma omissão do Legislativo, assistimos Deus e o Diabo na Terra do Sol nascente no Japão e poente no Marrocos- Terremoto.
Universal é a ignorância a serviço de quem está no poder.
Esta performance teatral monumental, nacional, universal é reflexo da era do Nada, do Vazio, da Morte, dos Sem Norte, do descaminho,do contrabando,da pirataria de produtos, conceitos, idéias e ideais, narrativas da retórica piegas, involucionária ou revolucionária, insensato contra senso ou arbitrária artéria mamária das tetas governamentais.
A moda, reflete a mediocridade em querer se adaptar a um sistema, esquecendo o sentido mais pragmático do ato do desfilar: VENDER!LUCRAR!
Marketing que não vende nunca será Marketing!
A miséria,a ignorância, o mau gosto, a massificação do corte, do tecido epitelial, nú do Frontal®, da Côrte de Lula; rei da marginália, vaginália, pintonália, genitália nacional, rende- se a retórica do MST® que usa DG® e boné do próprio movimento do MSP( Movimento dos Sem Piscinas), ainda sem patente, em piscinas de hotéis ou resorts ou estabelecimentos estilo "butique" ou " boutique" do "A.I." ou All Inclusive, pois a moda agora é tudo incluso ou incluído, incluído a merda patenteada de " Left Shit"®.
A merda se notabilizou e ficamos bestificados, emburrecidos, esvaziados e tudo que brilha junto a estrela do PT é ouro, dói no couro,no Mourão ou no Mouro, estamos no soro, somos a margarina Delícia®, ai que delícia da música; "Ai, que delícia o verão
A gente mostra o ombrim
A gente brinca no chão, aha-hã" ou " Aí que loucura!"da Narcisa Tamborin,só que não!
Enquanto na festa da comunidade, acontece o paredão como música digna de ganhar o VMA!
Não, não e não!!!!
Hã, hã, hã, entrando grosso em Setembro!
Hã, hã, hã, entrando grosso em Setembro!
Assim vai ..., vai assim, assim vai, entra e sai, sai e entra, ai, aí, ai, tá doendo, tá coçando, mas tá gostoso!
Olhem, observem, analisem e critiquem os dados e fatos, se não forem "cegos" pela cegueira vermelha ou analfabetismo funcional ou digital ou dos dígitos na sua conta bancária.
Só alguns números do viés do discurso hipócrita e cínico da inclusão pela exclusão:
58.206.322 votos (49,1%) votaram em Bolsonaro do PL em 2022.
O PIB agropecuário responde por cerca de 8% do PIB total atual.
Só o setor de vestuário faturou algo em torno de R$ 153 bilhões em 2022 no Brasil.
São Paulo é a maior economia entre os Estados brasileiros e responde, sozinha, por 31,8% do PIB nacional, com R$ 1,48 trilhões.
São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda do Brasil e o mais importante da América Latina, somente ele injetou em torno de R$ 10 milhões na economia paulista apenas com gastos de turistas de fora de São Paulo.
O fast fashion faturou US$ 35 bilhões e o mercado de segunda-mão cresceu 2,6 vezes, chegando a US$ 24 bilhões (1,45 vezes maior que em 2021).
Segundo a revista estadunidense Forbes, o líder cubano Fidel Castro foi,pois foi para o inferno,uma das pessoas mais ricas do mundo, tinha uma fortuna avaliada em US$ 900 milhões, o que dá cerca de R$ 3,1 bilhões.
Che Guevara " confiscou" só de um empresário de Cuba 4 bilhões de dólares.
A fortuna de Che Guevara era, porque também foi para o inferno, lugar de todos comunistas,hoje de algo em torno de 15 bilhões de dólares.
A fortuna da família Da Silva, Lula e seus filhos, parentes, laranjas, é estimada em 40 milhões de reais e crescendo.
Sim, ele e sua família é milionária, pai dos pobres, pai dos malandros de boné do MST® que vestem DG®.
O que este números revelam?
As ideologias da esquerda não sobrevivem após serem revelados os dados e fatos.
Capitalismo para Lula e os seus,muito chegados, e Socialismo para os eleitores otários ou marionetes laranjas manipuladas.
Quanto a moda?
Ela em nada é inclusiva, uma farsa nas passarelas do Brasil ou na boca banguela baía de Guanabara de Lévi- Strauss!
Mas como disse Caê( Caetano Veloso) na sua canção: O Estrangeiro:
"E eu menos a conhecera, mais a amara
Sou cego de tanto vê-la, de tanto tê-la estrela
O que é uma coisa bela
O amor é cego, Ray Charles é cego, Stevie Wonder é cego
E o albino Hermeto não enxerga mesmo muito bem."
Somos e continuamos cegos pela ignorância, pela complacência, indecência, conveniência, tolerância, omissa leniência, profilática ausência de sapiência!
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poe-sia-todo-dia · 1 year ago
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Para atingir o equilíbrio, seja sábio. Evite os descaminhos, os vícios, as intolerâncias. Não se considere maior do que ninguém. Não seja vaidoso, raivoso, preguiçoso, avarento, hedonista, guloso ou invejoso. Seja feliz e virtuoso. Abandone as ilusões e delírios. Adicione, ao seu dia, todo dia, um pouco de poesia.
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inutilidadeaflorada · 2 years ago
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Os Arredores do Tédio Erótico
A condição é a trajetória A possibilidade traí e especula Esse laboratório dos atos encenados Um espelho entre o sagrado e o profano Antes, descaminho, hoje vox-populis um ruído e um espasmo Já seria por si só uma interpretação Os sonhos inférteis de uma arena Pesa dezessete pares de rosas Em teu riso de abóbora, camuflando dores Até o primeiro sino brandar e a canção ordenar: Meia noite, meus desgarrados! Venham desmanchar-se Na casa do pai, a histeria habitava Odores masculinos e rezas impermeáveis Alas psiquiátricas abandonadas Indeferiram a façanha abatedouro Tal ambiente de azulejos brancos-amarelados Carcomidos pelo tempo, onde formigas dançavam um tango enfileiradas Espera esta espera que constrói objetos vulgares Mictórios ou privadas serão depósitos de confissões rasas Vulnerável bandeira, o tato de Tânatos oriundo Anjos despem-se de cassacos brancos Mostram o obituário dos meus anos Solidão em carcaça de elefantes anêmicos Nenhum barulho, nenhuma voz para entender A textura e o ritmo, são tudo o que conheço A minha textura e o ritmo são meus deuses Às vezes lágrimas que desconheço o motivo Oportunamente, escorrem Palavras autônomas pulam de minha boca E eu me desconheço tal disparate Olhar cativo, prática cativeiro
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caiotkaka · 18 days ago
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Do outro lado da mesma distância
tem sempre alguém que não diz.
Mas sempre pensa em dizer.
Palavras presas em gaiolas
magoas feito ninho de passarinho.
E eu feito um dente-de-leão
fragmentando-me em vários caminhos
sorri, sou rei ~cantei~
pelos bailes dançantes da Angola ~passei~
as coisas se revelam no descaminho.
(mesmo que eu seja o teu caminho)
algumas coisas são tão sensíveis
Como quando o solo do Haiti cantava revolução
e eu podia sentir por todos os meus interiores
fantasmas pan-africanistas me ensinarem
coisas sobre mim mesmo.
Passei a vida procurando o que eu nunca iria encontrar
um olímpio cheio de orixás
Du Bois em um coral de revolucionários
que não morrem aos dezesseis.
Uma presidente negra com suas guias nos guiando.
A utopia nos guiando. ¢
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tatipoesias · 1 month ago
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Dos nossos medos
nascem as nossas coragens,
e nas nossas dúvidas,
vivem as nossas certezas.
Os sonhos anunciam
outra realidade possível,
e os delírios outra razão.
Nos descaminhos
esperam-nos surpresas,
porque é preciso perder-se
para voltar a encontrar-se
(Eduardo Galeano--)
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brasiguaionews · 1 month ago
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Veículo com produtos de contrabando e descaminho é apreendido pelo DOF em Maracaju
Policiais militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreenderam na noite desta quarta-feira (8), um veículo VW Parati de cor cinza carregado com 50 pacotes de cigarros; console Xbox; Aspirador de pó; relógios de pulso; receptores de TV; colchões infláveis; caixas com frascos de perfumes de diversas marcas e produtos de beleza. Os militares faziam um patrulhamento rural no…
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harmaquis · 1 month ago
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AK-47, Chanel n. 5, belezas extintas, Lua sobre Damasco, neve nas cumeeiras de Praga, cinzeiros cheios, uma taça de Cinzano, Maria Callas em 1952
Sinto-me empobrecido de expressões, sem via expressa que conduza a uma comunicação verdadeira, desprovido de lucidez, nauseado com o circundante e frente à redundância de mim. Nada parece tapar, pudentemente, ao menos, encobrir o constrangimento e o patético de meras coincidências, slides, takes, cenas fragmentadas do cotidiano que, casualmente, envenenam, ou entorpecem, meus afetos, revirando-os do avesso, como casacos arrancados às pressas, em um súbito e insuportável acaloramento, e lançados, já ei-los como desafetos, sobre uma cadeira. Ritmos acelerados, quantidade metralhada de palavras, assuntos de remoto interesse a interlocutores sonolentos, lucidez embriagada com sua pirotecnia informativa, tombo de bibliotecas sobre desavisados comensais e fodam-se ouvidos moucos e compreensões tardas, tédios narcotizados. Como as pessoas vão-se desligando da história corrente, descurando de suas bagagens culturais, sem se preocupar com seus conhecimentos minguantes? Pessoas minguadas… o patético, os patetas, por tudo…
Talvez, nada mais haja a ser dito: a não-correspondência acanha, constrange. Quase quando, ou onde, haja uma sutil procura, um esgueirar de olhos, um toque apenas esboçado, e, a estrangeira murada mirada, em resposta ou despiste, quase não adulta, nem mesmo humana, antolha (ou antoja) pudenda e acossada. Com um fitar carregado de hostilidade ainda dócil, indecisa, como que após uma ofensa, porém rebuçada em olhos fundos, símile à primeira encarada de um pitbull atrás de uma cerca não muito segura. A sede e o deserto; talvez, servisse-me como um bom título para o presente capítulo. Seja-me adequado. Justo quando tento descrever a inadequação de minhas posturas! Julgo que, se as pudesse rever filmadas, delas envergonhar-me-ia acerbamente. O alvo colimado, a explicação, está bem além da vergonha… Na ipseidade do antagonista, no que nos é desconhecido, em sua ambígua complexidade. E, com fulcro mais profundo, sem coima ou coita de dicastérios morais, estreme de freima ou acossamentos ético-posturais, poderia deixar passar, rolar, como águas. Limpas ou lúridas, escorrem por igual…
A eternidade estende-se por detrás de um portal ignoto, e é contínua e constante, encerrando as possibilidades não acontecidas. Nela, recupera-se a tranquilidade de não ter pressa nem receios de que acabe, ou se interrompa… E alisam-se horas, centúrias, como se fossem um gato adormecido, no deslizar macio dos sentidos.
Gangorreias-me, para cima, para baixo, anábase, catábase, anaforias, cabiscaimentos, atraído, repelido. Tuas pernas, um viaduto sobre as minhas pernas. De concreto, venado por pesados vergalhões, pesam, graníticas, vias sobre vias, caminhos e descaminhos, pesam e sobrevoam, cavalgam a rodovia, formam um anel viário. Teu corpo, enlaçado, correia e rebenque, ao meu, em poses adormecidas, modorreando num entorpecimemto diluculado, auroral, é vigor, e é cansaço, navegado por desejos e dores, estua sonhos velhos rejuvenecidos, recorda do que poderia ter sido, de promessas e de passadas possibilidades, traz em cada músculo a história de vidas não vividas, fetos sem fatos, vasos sem terra ou plantas, nascituros a quem faltou o ar, posto que poluído. E morituros, no afã de apressar ou adiar o desate do fio, da velha parca atroz, átropos, com sua tesoura a cortar o cordão da parca existência de cada um. Mesmo dos futuros mais promissores agasalhados no regaço remoto dos passados, sempre a precária indecisão escondendo um outro roteiro, outro filme, uma vida no limbo, paralela,feita só de verde e azul, ausente o sangue, o sol. Sem amarelo, sem vermelho, mas com tonalidades encantadas, cloróticas, ciânicas, suaves, pois descarnadas… Nesses livros jamais publicados, nessas edições deletadas; nessa dimensão paralela, uma história diversa transcorre em potencial: flutuam belos poemas rascunhados apenas, o número de meu telefone garatujado em uma tirinha amassada audaz, finoriamente posta em uma moça mão de ganimedes. Lá, uma Pepsi também é servida com elegância. E declarações de amor jorram sem entalos ou engasgues. Ou gaguejos, ou balbúcies. Ali, a coragem precípite, salvando ou danando, escreve, com caracteres negritados, capítulos, evangelhos, grimórios apócrifos, proscritos, banidos. Porque, talvez, a felicidade seja derivada do risco e da vertigem: incompatível, portanto, com a realidade. Quiçá, seria na supra-realidade, no surreal, que uma nova formatação de nós mesmos encontraria a combinação perfeita, a melhor versão - a performance optimizada, de guerreiros optimates…
Mistagogo e psicopompo, mais vocábulos escabrosos pinçados de leituras superficiais, ensartados em aranzéis pseudo-literários, fabulários e engrimanços tediosos, que cumprem a vanitosa missão de não dizer nada, pois que não há o que dizer, nem a quem. Afirmo, nego e, logo, renego a negação. Mas não reafirmo, nem a idéia, menos ainda ao ideador. Em menoscabo, tudo resume-se. Mistagogo, iniciador místico. Toda a iniciação é dolorosa. Uma dor odorosa, fumigada de poesia… Psicopompo, condutor de almas, ascendendo-as às próceras esferas; ou, descendendo-as às ínferas landas. Seres teriomorfos, teodicéias, cosmogonias. Absolver Deus pelo horror de suas criaturas. Fazê-lo uma divindade ociosa, um criador enfarado. Atribuir toda a feiúra a um Antagonista. Antanagogicamente. Tudo isso é velho, e profuso. Refiro estes temas porque me está sendo lugente, dificultosa a abordagem de assuntos que me afetam de imediato. É bem mais simples escrever em um modo casquilho, loução. Ir fundo na prospecção psíquica, sondar almas, é tarefa ingrata. Os resultados nunca compensam. Desatenção e decepção são a cara e a coroa de uma moeda carcomida. Conquanto gasta, ou fora de circulação, é-lhe atribuído algum valor. De sua cunhagem, pouco se inferirá a despeito do quanto se investigue. Investigo-me pouco, revestido, recoberto de preciosos tecidos lingüísticos, em que as palavras são bordadas com esmero. E, só ao espelho é que se cospe à própria cara, aquando se cogita em barbeá-la.
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atcosmos · 2 months ago
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há no caminhar um descaminho
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drrafaelcm · 2 months ago
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Causa de aumento prevista para descaminho e contrabando independe de voo ser regular ou clandestino
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gaguejosilabas · 2 years ago
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xamã #2
​raízes no céu, esfera de raios… caminhos e descaminhos ​​ tracejando os balaios dos relâmpagos e das sinapses, nas sinopses do olhar! linguagem de encontros voltaicos a eletrificar uma cornucópia de brevidades bioluminescentes inebriadas em ambrosias de absurdos delicados e remanescentes que, em sua sofreguidão, latejam ainda por novos lampejos de inspiração.​​
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gazetadoleste · 2 months ago
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Receita Federal e Polícia Militar do Maranhão iniciam operação no combate à contrafação e ao descaminho
Na manhã desta terça-feira (17), com o objetivo de intensificar o combate aos crimes de contrabando e descaminho no estado do Maranhão, a Receita Federal em conjunto com a Polícia Militar do Maranhão, além da participação da Anatel, deflagrou a operação Pseudos. Ao todo foram fiscalizados cinco alvos no centro da cidade de São Luís. Quatro alvos têm fiscalização por contrafação e um, além da…
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