#como decorar um quarto
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dollechan · 4 months ago
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we got married com... lee heeseung! ୭ gênero. fluff w. idol!reader x heeseung, algumas palavras da cultura do kpop an. eu quero ele ♡
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foi pega totalmente desprevenida pela mensagem do seu manager, estava em uma sala de espera de um music show quando ele solta que você teria uma reunião na mbc no dia seguinte.
não dá mais detalhes, te deixa com uma pulga atrás da orelha. estava no meio de promoções de um comeback e você é seu grupo já tinham passado pelo music show da mbc.
quando o seu schedule da manhã finalmente termina, você e o seu manager seguem para a reunião misteriosa e acaba por descobri que ia participar da nova temporada de we got married depois de anos de hiatus do programa. não fica animada, tá mais para apreensiva, já tinha se envolvido em polêmicas de namoro no passado e não queria passar por isso de novo mas seu manager e o diretor do programa te convencem a participar.
a semana seguinte serviu para descobrir quem seria seu pair, foi a primeira coisa que gravaram para o programa. uma pequena "caça ao tesouro" mas ao invés de tesouro vocês descobriram com quem iam passar três meses casados. ficou um pouco chocada quando viu heeseung, tipo, não parecia real. se sentia até um pouco tonta, ele era impressionante. já ele abriu um sorriso enorme, feliz com quem teria que ficar grudado a partir de agora. você era a sunbae dele, e em diversas vezes ele te citou como uma inspiração então ficou muito feliz com isso. se cumprimentam um tanto acanhados, rindo da própria vergonha, é tudo meio estranho.a primeira coisa que fazem agora que estão juntos é uma sessão de q&a para se conhecerem melhor, discutem suas cores favoritas, músicas e até tem um momento mais nerd quando falam de filmes de super-heróis.
a semana seguinte já é o casamento — que é falso, mas ele prefere fingir que é real. quando você aparece pela porta daquele lugar enorme onde estão fazendo a cerimônia ele acha que vai chorar — como se realmente estivesse casando com a mulher da sua vida —, sorri como um bolo e assim que você chega ao lado dele, ele não vai parar de te elogiar. "você tá muito bonita ____." o lee sussurra no seu ouvindo, fazendo você rir.
antes mesmo de se mudarem para o apartamento que teriam que viver pelo próximo trimestre vão para uma pequena viagem pela Itália, visitam pontos turísticos e algumas cidades do interior e como era verão europeu terminaram a viagem em uma cidadezinha praiana. ele te elogia bastante durante a viagem, sempre te deixando envergonhada com ele todo envolvido mesmo nesse lance de "marido e mulher".
quando voltaram para a coreia já estavam um tanto mais próximos, ele ficou mais grudento. com uma cama só no quarto que teria que dividir, se acostumou com ele te abraçando pela madrugada, sussurrando o quanto você cheira bem, também acostumou com os abraços repentinos quando estavam na cozinha — geralmente ele te abraçava por trás, te chamando para ir dormir.
uma das atividades que mais gostaram de fazer como um casal foram os piqueniques, geralmente eram só vocês dois no quintal da casinha que estavam ficando durante os três meses de programa, depois fizeram um com os companheiros de grupo.
sua parte favorita do programa foi a sessão de fotos do pré-wedding, você estava com um vestido esvoaçante e curto, não era branco e sim off-white, ele estava com um terno mais "casual", azul royal. heeseung não conseguiu parar de olhar para você, os fãs fizeram até um compilado de todas as vezes que ele te chamou de "bonita" nesse episódio.
o momento que ele mais gostou no programa não foi um específico, mas a experiência toda, principalmente a parte de morar com você. ele amou decorar a casinha com você, amou poder ter momentos em família — com você, os membros do enhypen e as membros do seu grupo —, os momentos antes dos dois caírem no sono. tudo isso foi muito especial para ele.
desenvolveram sentimentos um pelo outro, além da admiração, julgaram ser amor mas parece ser algo mais além também. definitivamente não queriam se separar, então quando os três meses passaram ficaram um pouco emotivos. organizaram o último piquenique, na verdade tava mais para um churrasco, chamaram todos que eram importantes para cada um e até mesmo o pessoal da produção. comeram, se declararam indiretamente e dançaram bastante ao som de um jazz suave do seu toca discos.
com toda certeza foi uma temporada que o fãs do programa nunca vão esquecer, foi a que julgaram ser a mais romântica. ainda deu para fazer um stage especial no music core.
mesmo depois de um tempo não superaram a "separação", ainda mantém contato, dessa vez começando de baixo: como amigos.
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𖹭 original @/dollechan
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lovesuhng · 10 months ago
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you got me confused
w.c: 1.1k um pouco sugestivo, angst
Depois de um dia cansativo, tudo o que você queria era tomar um banho e dormir sem mais preocupações, mas esse plano foi destruído por uma mensagem.
“Preciso te ver hoje. Chego em 15 minutos”
Você não conseguia ignorar o seu melhor amigo, Hyuck.
A relação de vocês era bastante confusa. Se conheciam desde os tempos de escola, mais precisamente desde o primeiro ano do ensino médio e nunca se desgrudaram. Foram para a mesma universidade e foi aí que as coisas mudaram um pouco. 
Hyuck sempre teve foi carismático. Usando suas palavras, “flertava com qualquer coisa que se movia”. Ele foi ficando mais popular, mais querido por todos, mas, com você, ele era o mesmo Hyuck do ensino médio, só que numa versão bem mais atraente.
Até que chegou o dia que vocês ficaram pela primeira vez em uma calourada da universidade. O que vocês tinham prometido que só iria acontecer aquela vez, acabou acontecendo mais uma, duas, três, incontáveis vezes e um dia, você parou na cama de Hyuck no dormitório.
A partir desse dia, fizeram um acordo: nada de sentimentos envolvidos.
De melhores amigos, viraram amigos coloridos. Para você estava tudo certo, mesmo que às vezes sentisse que estava confundindo os sentimentos, sabia que sempre seria amiga do homem, mas você não sabia o que ele realmente sentia por você.
E lá estava ele, estupidamente pontual, na porta do seu apartamento, lançando aquele sorriso quando você abriu a porta, dando passagem para que ele entrasse.
“Queria me ver porque?”
“Esse é o jeito de receber seu melhor amigo?” Disse ele enquanto te seguia a caminho da cozinha.
“Você deve tá querendo alguma coisa…” Você se apoiou na mesa, olhando para o homem. “Anda, fala logo”.
“Sério, não quero nada, só senti a sua falta.” Você queria encontrar algum sinal de ironia na voz dele, mas aparentemente ele estava falando sério.
“Ah, pensei que tinha sido rejeitado por alguma de suas peguetes”
“IIIIH, qual foi? Tá com ciúmes?” Hyuck disse se aproximando, colocando as mãos em sua cintura e te puxando para perto dele.
“Aham, com certeza.” Disse em um tom de ironia. Tentou empurrar o amigo, mas isso só fez com que ele grudasse ainda mais o seu corpo no dele. Então, Hyuck se aproximou do seu pescoço e começou a depositar alguns beijinhos no local, fazendo com que você se arrepiasse com o toque dele.
“Tive um dia tão ruim, só queria um beijinho da minha melhor amiga.” O moreno disse então continuava com os beijos.
“Você não presta né?
“E você não consegue viver sem mim.”
E começou um beijo intenso, o que não era novidade para vocês. Hyuck fazia um carinho gostoso na sua cintura, enquanto você bagunçava o cabelo macio do seu amigo.
Quando se separaram para recuperar o ar, ele aproveitou para te puxar pela mão e te levar para o seu quarto, já que sabia o caminho perfeitamente. 
O quarto estava apenas iluminado pela luz da lua cheia que entrava pela janela. O homem aproveitou para te observar depois que fechou a porta. Te olhava como quisesse decorar cada detalhe do seu rosto, como se você fosse a obra de arte mais importante de um artista super renomado. 
“O que foi?” Você disse, esperando que ele fosse fazer algum tipo de piada como sempre. Mas, ele se aproximou, colocou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e vez um carinho gostoso no seu rosto. 
“Você é tão linda”
E foi naquele momento que você percebeu que tinha algo diferente no olhar do seu melhor amigo. 
Não demorou muito para que vocês voltassem a se beijar, mas dessa vez, era um beijo doce, calmo, diferente dos outros. Era tudo muito confuso, mas você não achou estranho.
Sem separar o beijo, Hyuck foi te deitando delicadamente na cama, ficando por cima de você. Ele estava sendo muito delicado ao te beijar naquele momento. 
As mãos dele passeavam pelas suas coxas, enquanto as suas começaram a percorrer as costas do homem, levantando a camisa dele ao mesmo tempo, separaram o beijo para que ele pudesse tirá-la e você fez o mesmo com a sua blusa, ficando apenas de sutiã.
Hyuck começou a beijar o seu colo, passando pelo seu ombro, indo em direção ao seu pescoço, era um dos lugares onde ele mais gostava de te beijar. Você dava leves puxões nos cabelos da nuca do seu amigo, era um sinal de que estava gostando do que ele estava fazendo. Em um movimento repentino, você fez o homem se deitar, ficando sobre ele. Estava sentada perto de uma área perigosa, conseguia sentir a excitação do seu melhor amigo. Foi a sua vez de retribuir os beijos que começaram pelo abdômen, passando pelo peitoral e chegando no pescoço. 
Hyuck dava uns gemidos roucos, te puxando para que você pudesse sentir o que estava causando dele, isso te fez sorrir porque era exatamente aquela reação que você queria dele. 
E foi no meio daqueles gemidos que você escutou o que mais temia:
“Eu te amo”
Você parou tudo o que estava fazendo e olhou com os olhos arregalados para o homem com quem estava prestes a ter uma noite de sexo casual. Hyuck também percebeu o que tinha acontecido. As três palavras mais temidas tinham saído de sua boca. Ele tentava falar algo, mas estava mudo. Não conseguia raciocinar o que falar.
Você saiu de cima dele e procurou a blusa para vesti-la novamente.
“Desculpa… eu…”
“Você prometeu que isso não iria acontecer.” Disse andando de um lado para o outro visivelmente nervosa com o que tinha acontecido.
“Deixa eu me explicar…” Hyuck disse indo em sua direção tentando te acalmar.
“Explicar o que? Você prometeu que ia ser só algo casual, que nunca ia se apaixonar por mim”
“E eu posso controlar isso?” Ele aumentou o tom da voz, nunca tinha falado assim com você. Então, ele respirou fundo e continuou de uma maneira mais calma. “Não era difícil eu me apaixonar. Você é a pessoa que está comigo sempre e que me entende como ninguém. Será que você também não sente nada a mais por mim?”
Ele estava prestes a chorar e você odiava ver seu amigo assim. Mas, não sabia o que fazer.
“Não sei. Você me deixa confusa!” Disse passando a mão pelo rosto, totalmente frustrada. “Eu preciso pensar, por favor, me deixa sozinha.”
“Mas eu…”
“Por favor Hyuck, vai pra casa…”
Ele pegou a camisa dele, que estava jogada em algum canto do seu quarto, vestiu e foi em sua direção.
“Tudo bem, eu vou, mas fique sabendo que nada vai mudar o que sinto por você. Te amo”
E saiu, te deixando para no meio do seu quarto. Foi só quando você escutou a porta da sala se fechar que as lágrimas começaram a sair de seus olhos e percorrer o seu rosto.
Queria poder correr atrás dele e dizer que também o amava.
Ao mesmo tempo que sentia amor, sentia medo de se entregar.
A verdade é que você não entendia muito bem os seus sentimentos quando o assunto era o seu melhor amigo. 
Era assim que Hyuck te deixava, confusa.
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creads · 11 months ago
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⭐️ he’s at your window. fem!reader x fernando contigiani
🪐 minha masterlist
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» cw: smut! por favor favor só interaja se for +18! ; consumo de álcool; fernando!vizinho!stalker; assédio sexual; agressão física; uma faca (mas não tem knife play!); dubcon!!; dark romance; oral fem recieving; sextape; p in v; sexo desprotegido; creampie; fernando completamente delulu e maluco; big cock; orgasmo forçado.
» wn: oi gatinhas lindas e cheirosas!! essa é a primeira vez que eu escrevo dubcon, espero que vocês gostem! dedicado a minha amiga laurinha @geniousbh e todas as outras girls que curtem um dark romance 💋 fui inspirada pela música “she” do tyler the creator, recomendo que ouçam! bom domingo e boa leitora lobinhas ✨
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Você nunca tinha dado muita importância a sua mania de manter a sua cortina aberta. Afinal, quem morava na casa a frente era um casal simpático e os filhos ainda mais simpáticos: conheceu o mais velho, Fernando, no dia que a família Contigiani se mudou para o bairro, há mais ou menos um ano atrás, todos foram muito cordiais e pareciam ser pessoas muito interessantes, principalmente o moreno alto que, de acordo com os pais, era o melhor da turma da faculdade e tinha diversos outros talentos.
Deixar a cortina e a janela abertas era um hábito que você não via porque mudar, gostava de sentir a brisa geladinha entrar no seu quarto enquanto escrevia artigos da faculdade, ou quando arrumava o quarto estudando música, ou enquanto se distraia ao conversar com a amiga enquanto trocava de roupa. As vezes até quando tinha acabado de sair do banho, sentir o vento geladinho na pele limpa enquanto estava deitada só de calcinha na cama era relaxante. Até a noite, se sentia sufocada sem o ventinho entrar no seu quarto, foram muitas vezes que sentiu a brisa se chocar com o seu rosto quente enquanto se tocava por baixo dos lençóis antes de dormir.
A única vez que sentiu algo estranho por deixar a cortina aberta foi no final de semana que seus pais viajaram, um dia antes da festa de halloween que você tinha marcado na casa vazia. Encontrou Fernando enquanto saia de casa para ir para a faculdade, ele te cumprimentou, educado como sempre, mas quando disse com um sorriso no rosto: “Se precisar de qualquer coisa estou a disposição, meu quarto é na frente do seu”, sentiu algo no seu ventre, como se fossem borboletas, mas não as do tipo bom. Pensou nessa informação durante o dia inteiro, nunca tinha parado para pensar quem residia na janela em frente a sua, nunca parou para raciocinar que talvez Fernando pudesse ver tudo que você fazia. Quando chegou em casa depois da aula, apesar de crer que seu vizinho jovem não seria o tipo de pessoa que observasse alguém no seu ambiente privado, fechou a cortina, seguindo algum tipo de instinto.
No dia seguinte, depois de decorar a casa com fantasminhas e morcegos de plástico, tomou um banho e vestiu a fantasia de coelhinha que tinha comprado para o dia específico: era composta por um top curto branco e uma saia rosa, tinha até o arquinho de orelhas rosinhas e um pompom branquinho na bunda. Era uma fantasia indecente, você sabia, mas aproveitou que seus pais não estariam lá para te dar um sermão.
Com algumas horas de festa, você já estava bem altinha, bebia o álcool como se fosse água, numa tentativa de se distrair dos seus pensamentos, e principalmente da figura grande vestida de Ghostface que via de vez em quando nos cantos da casa, algumas amigas suas falaram que era o cara engraçadinho da engenharia, mas você não via graça nenhuma naquela fantasia, principalmente no jeito que ele agia e te fazia sentir, desconfortável. Pediu para suas amigas tomarem conta da casa e dos convidados bêbados para que você pudesse subir para retocar a maquiagem no banheiro. Quando chegou no banheiro da sua suíte, penteou o cabelo que estava embaraçado e quando tocou no blush para passá-lo, ouviu a porta abrir. Se assustou com o homem bêbado que gritou “Bu!”, que ria muito ao ver sua expressão assustada.
— Porra Bruno, que sem noção. — Você deu uma bronca no menino que já tinha ficado algumas vezes, além de ter te dado um baita susto, não chamou ele até seu quarto.
— Como você é sem graça… Vem cá. — Ele disse te agarrando por trás, enquanto te olhava pelo espelho, envolvendo os braços ao redor da sua cintura com força, você conseguia sentir o cheiro da bebida e cigarro nele, o que te incomodava profundamente. “Para…”, você pediu quando ele começou a beijar seu pescoço, rapidamente te virou para ele e te sentou em cima da pia, se colocando entre suas pernas. “Bruno, não quero”, você pediu novamente quando ele começou a beijar sua boca, subindo com as mãos pela sua saia. — Quer sim. — Ele insistiu, você começou a ficar nervosa, ofegante, realmente não queria fazer nada com ele desse jeito, mas a forma cada vez mais agressiva que ele te agarrava te fez pensar que talvez você não teria opção a não ser transar com ele ali mesmo.
Você fechou os olhos, numa tentativa de tentar se abstrair da situação que estava inserida, franziu o cenho quando pensou que ouviu um barulho da porta se fechando, era difícil focar em qualquer coisa a não ser o garoto bêbado tocando suas coxas de uma forma tão repulsante. Ele foi afastado abruptamente de você, e antes mesmo que ele pudesse abrir os olhos para ver o que aconteceu, levou um soco no rosto e caiu inconsciente no chão. Quando você abriu os olhos, viu o garoto bêbado deitado no chão do seu quarto, que recebeu chutes no rosto da figura alta vestida de preto virada de costas para você, e quando se virou, viu a mesma máscara que parecia te perseguir a noite toda. Você ficou mais ofegante quando a figura se aproximou do banheiro, paralisada, não conseguiu nem levantar da pia para tentar fechar a porta do banheiro, continuou sentada quando a pessoa entrou, ficando a centímetros de distância de você.
— Assustei a coelhinha? — A voz familiar perguntou. Ao perceber que ele tinha uma faca nas mãos, balançou um a cabeça e fechou os olhos marejados de lágrimas.
— Por favor não me machuca. — Você disse, a voz saiu até meio falha de tanto medo que sentia.
— Eu? Te machucar? Eu nunca faria isso… — Ainda de olhos fechados, ouviu o homem falar desacreditado, e quando o olhou, se deparou com ele tirando a máscara, revelando o rosto de Fernando por baixo da fantasia sinistra. Fez questão de te mostrar que ele deixava a faca na pia, no cantinho. Ele tinha os cabelos levemente bagunçados e uma expressão dócil no rosto, o que te amedrontava ainda mais. Te olhava com o cenho franzido, mas os olhos estavam mais escuros que o normal. Afagava suas bochechas com as mãos cobertas por luvas pretas, ainda sorrindo, te olhava com uma expressão apaixonada — Não… Você é a coisa mais preciosa que eu tenho… Já ele? Ah… Machucaria, muito… Ainda mais quando eu vi ele tocando a minha coelhinha daquele jeito… Até mataria, se fosse preciso. —
— Você faria isso? — Seu questionamento sai como um sussurro, a voz até falha, estava chocada esse lado sombrio do seu vizinho que sempre pareceu tão educado, cordial, estável. Como ele cogitaria matar uma pessoa? E como ele diz isso com um sorriso no rosto? O mesmo sorriso que te dava bom dia todas as manhãs ao sair de casa. Não, ainda mais dócil agora.
— Por você? Eu faria qualquer coisa, meu amor. Ainda mais que hoje… Hoje é nossa noite, não é? — Ele dizia enquanto o sorriso só aumentava. — Você é tão boazinha pra mim, sempre deixava a cortina aberta para que eu pudesse te ver… Tão linda… Estudando, organizando seu quartinho, deitada na cama… — Ele se aproximou e selou um beijo contra seus lábios, fechou até os olhos, romântico. — Se tocando… Foram tantas as noites que a gente gozou juntinhos, não é? E ontem, quando você fechou a cortina, eu entendi que era para eu vir aqui, pra finalmente se tornar real… Pra você finalmente ser minha… —
Você não conseguia falar nada, estava completamente incrédula com a história que Fernando tinha inventado na cabeça. Suas mãos tremiam e ficavam cada vez mais suadas, ele as tomou nas dele, já expostas, as luvas tinham sido descartaras em algum canto do seu banheiro, a mão grande envolvia a sua, fazendo carinho com o polegar na tua pele antes de erguer elas até a boca sorridente, deixando um beijo ali.
“Por que não fala comigo, coelhinha? Hm? Não precisa ter medo… Eu vou cuidar muito bem de você, te prometo…”. Era muito estranho, os toques e o tom de voz eram doces, carinhosos, em contraste com o cunho completamente insano da fala. Sua boca estava completamente seca, seus olhos não piscavam de tão aflita que estava diante do homem, completamente maluco, que colocou as mãos nas tuas bochechas e te puxou lentamente para um beijo. Enfiou a língua na sua boca devagarinho, segurando seu rosto carinhosamente com as mãos grandes. Você nem fechou os olhos, ainda estava paralisada, não queria nem mover a língua, mas sentiu Fernando apertar seu rosto mais forte, e então, o beijou de volta, com medo do que ele pudesse fazer.
As mãos de Fernando deixaram seu rosto, pararam na sua cintura enquanto aprofundava o beijo, te apertando ali e puxando você para mais perto. “Que boquinha mais gostosa, do jeito que eu sonhei…”, ele disse ainda com os lábios contra os teus, enquanto descia com as mãos para sua coxa, fazendo carinho na sua pele. O moreno alto interrompeu o beijo quando se afastou para que pudesse te olhar, mas logo foi descendo com o rosto para o meio das suas pernas enquanto se ajoelhava, mantinha os olhos no seu rostinho assustado enquanto retirava sua calcinha, guardando o tecido no bolso. Colocou os braços ao redor das suas pernas antes de lamber sua buceta, gemendo em deleite quando sentiu seu gostinho, molhava toda sua intimidade com saliva ao mexer a língua para lá e para cá, também lambendo ela de baixo para cima. Seu peito subia e descia mais rápido, estava em um conflito interno ao sentir tanto medo do homem que te lambia de uma forma tão gostosa, e te olhava com os olhos caidinhos, como se sentisse prazer só de te ter contra a língua dele.
Ele se levantou, não tirando os olhos de você enquanto continuou estimulando sua buceta, dessa vez com os dedos, fazia círculos no clitóris, se aproveitando da lubrificação proporcionada pela saliva e, cada vez mais, que você mesma liberava. Com a mão livre, retirou o celular do bolso, e ao desbloquear, você observou que a foto de fundo dele era uma sua, de uma das vezes que você vestia apenas uma calcinha e regata no seu quarto. Viu ele abrir o aplicativo da câmera, apertar o botão de gravar e colocar o celular apoiado na parede, pertinho da faca. “Finalmente… O momento que nós sonhamos tanto…” Ele disse enquanto desabotoava a calça, retirando lentamente o membro para fora. Cuspiu na mão e esfregou a saliva na cabecinha que já estava suja com pré gozo. Esfregou a glande nos seus lábios e clítoris molhados antes de penetrar em você, atento a sua expressão facial, era perceptível que, por mais que sentisse medo dele, ficava cada vez mais difícil de negar o prazer que ele te proporcionava. Se enfiou lentamente dentro de você, fez um ‘o’ com a boca, soltando um gemido grave.
Fernando era grande, por isso, você fechou os olhos e apertou os lábios contra o outro, a fim de conter um gemido ao sentir ele te alargar de um jeito que nunca tinha acontecido antes. Quando sentiu ele estocar lentamente em você, gemeu com a boca fechada, não queria admitir que o homem que agia como um psicopata de filme de terror tinha o pau mais gostoso que já entrou em você. Ele te conhecia, por mais que você não tivesse permitido, ele sabia como você agia quando sentia prazer, observou o suficiente seu rostinho iluminado pela luminária fraquinha quando você se masturbava na cama, sabia que você estava segurando seus gemidos, sabia que quando você fazia círculos na sua bucetinha a noite franzia o cenho que nem você estava fazendo agora, com ele te fudendo. Ele não sabia, mas a forma que ele gemia te deixava cada vez mais molhada, ainda mais pelo fato dele segurar seu rosto pertinho do dele, não conseguir tirar os olhos da face dele, que já era bonita, mas quando se contorcia de prazer, ficava mais ainda.
— Geme. Eu sei que você quer… — Ele disse, soltando as mãos do seu rosto e descendo uma para a sua nuca quente, a outra foi para a boca dele, que lambeu o indicador e o médio antes de descer para seu clítoris, fazendo círculos largos ali, te estimulando mais ainda. Você não conseguiu segurar um gemido, a forma que ele metia em você e friccionava os dedos contra seu pontinho sensível se tornaram demais, a cabeça afetada pelo álcool, medo e prazer de repente ficou leve, burrinha de tesão. Ele sorria orgulhoso, olhava sua boquinha entreaberta e, rapidamente, para o celular, conferindo se a câmera enquadrava seu rostinho. “Isso… Eu te falei… Que ia cuidar muito bem… Hm… Da minha coelhinha…”, ele dizia entre gemidos com a voz grave, completamente tomado pelo prazer.
Ele começou a meter mais forte, enquanto ainda te estimulava com os dedos. A sensação dele tão fundo em você e os dedos grandes que esfregavam seu clitóris te aproximaram muito de um orgasmo, mas quando abriu os olhos, lembrou que quem te fodia - tão bem - era um completo maluco, então, tentou segurar seu clímax, não queria dar isso para ele. Mas ele sentia você pulsar ao redor dele, observava também uma lagrimazinha acumular no canto do seu olho, então te puxou com a mão livre para um beijo, molhado, cheio de desejo, e ainda com a boca encostada na sua, entre gemidos, disse: “Não adianta segurar, só eu que te fodo assim, nena… Tô sentindo você apertando meu pau cada vez mais…”. Você gemeu alto ao ouvir a frase dita na voz grave e sentir ele apertando cada vez mais sua nuca, não conseguia segurar mais seu orgasmo.
— Fala que me ama. — Ele disse, ofegante, enquanto as estocadas ficavam mais fundas e mais desengonçadas, os dedos faziam círculos mais contidos no seu clítoris, ele também estava muito perto de gozar.
— Não… — Você não queria falar, mas a cabeça já estava muito leve, sentia a buceta pulsar e um nó se formando no ventre, fechava os olhos com força. Sentiu a mão apertar mais ainda sua nuca, e curvar sua cabeça um pouco para baixo.
— Fala, fala pra que eu possa encher a minha bucetinha de porra.
— Fernando…
— Fala… Que me ama. — Ele disse, com os dentes cerrados, estava a uma gota de transbordar todo dentro de você.
— Eu te amo! Porra… Eu te amo, Fernando. — Você gemeu enquanto gozava, a frase saiu até em um gritinho, sua cabeça estava tão nublada de prazer que não conseguia obedecer seu lado racional, só ele. Ouviu gemidos graves saírem da boca de Fernando enquanto ele se esvaziava todo dentro da sua buceta, que só apertava ele cada vez mais. Você tinha certeza que nunca tinha tido um orgasmo tão intenso ou tão longo assim, não sabia se era a adrenalina no seu corpo, ou só o fato de que seu vizinho perturbado transava muito, muito bem. Ele apoiou o rosto contra seus peitos ainda cobertos pela blusa, a cabeça subia e descia rápido devido a tua respiração ofegante, permanecendo dentro de você.
— Eu também te amo… Finalmente, agora você é só minha.
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marrziy · 1 year ago
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Rafe Cameron x Male Reader
Entre Tapas, Ciúmes e Fodas (1/3)
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• Série: Outer Banks.
• Personagem: Rafe Cameron.
•‼️Relacionamento conturbado (lê-se nada saudável), briga, discussão e violência. Os dois protagonistas sendo inconsequentes e, como diria Arthur Aguiar, "fora da casinha, fora da casinhaaa..."‼️
• P.S: O capítulo intercala entre a contextualização do presente e do tempo presente em si. Separei e destaquei esses momentos, creio que não esteja confuso. Basicamente, há trechos no meio do enredo que fogem da trama principal para dar contexto e conduzir o background da história.
• Sinopse: M/n e Rafe estão numa relação confusa. Os dois rapazes supostamente têm algo exclusivo, mas nenhuma confirmação ou pedido foi feito desde que iniciaram essa espécie de vínculo. Em uma festa na mansão Cameron, M/n propositalmente dá moral para JJ Maybank. M/n quer que Rafe sinta o mesmo que ele sentiu quando o flagrou com uma garota na fogueira anual, mas um Rafe irritado ocasiona em um M/n irritado, e a soma final resulta em caos.
Palavras: aproximadamente 3,1k
• Narrador: 1° pessoa (M/n) - presente/passado.
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[• • •]
Os Cameron e a minha família estão em uma união estável de anos, duas linhagens de kooks conectadas pela parceria de empresas e laços fortes. Conheço Rafe e Sarah desde a infância, vi Wheezie crescer e modéstia à parte, sou como um quarto filho para o senhor Cameron. Meu pai é o sócio mais valioso de Ward e minha mãe, de acordo com Rose, era a companhia perfeita para fofocar e discutir frustrações.
Como filho único, eu me sentia sozinho em casa. Meus pais só eram presentes quando necessário ou quando o filhinho supostamente perfeito deles fugia da curva pré-destinada de um kook que faz jus ao status de mauricinho entojado.
Eu e meus velhos temos percepções diferentes sobre quem eu deveria ser, e por muito tempo, eu segui o modelo, mas conforme crescia, fui aflorando a certeza de que eu não queria traçar o mesmo rumo que eles, não queria ser um cara desesperado por jantar pontos sociais, fingir simpatia com gente mesquinha e muito menos lamber as bolas de um velho jurássico para fechar algum negócio.
A mansão Cameron sempre foi a minha primeira casa. Os momentos mais memoráveis da minha infância ocorreram no enorme jardim daquela residência. Rose, a tal madrasta má, título dado por Sarah na plenitude de seus cinco anos, independente de me encarar como "o filho da minha amiga" e ter esse como seu único motivo para ser tão hospitaleira, fazia o meu eu de seis anos se sentir acolhido.
Ward Cameron, sendo a figura ocupada que impõe respeito aos demais detentores da metade Kook de Outer Banks, nas raras vezes em que participava das aventuras junto a mim, Rafe e Sarah, tornava a brincadeira mais especial, me dando o gostinho do que seria ter um pai que verdadeiramente exerce a paternidade.
[• • •]
Eu não queria estar aqui, pois sei que ele marcaria presença. Óbvio... o maldito mora nessa casa, seria inocência da minha parte pensar que eu não toparia com sua figura indesejada.
Assim como o Jerry foge da porra do Tom, nos últimos dias eu tento escapar de Rafe até no pensamento.
Infelizmente falhei na parte em que tento não pensar no desgraçado, o filho da puta não sai da minha cabeça e é o motivo do meu tormento diário.
Tem a tal da abstinência, a parte que eu sinto falta, mas essa é ofuscada pelo meu desejo de socar aquele rostinho lindo. A raiva e a mágoa pulsam no meu peito desde aquele dia infeliz na fogueira. Devia ser um fim de semana incrível, era um puta festão com música alta, bebidas e gente para um santo caralho.
Aí eu vi Rafe.
O cara que agia e expressava em palavras o quanto eu era único, que fazia melaço do meu coração e que mesmo não assumindo um namoro comigo, me tratava como seu e eu retribuía, o tratando como meu.
Aos amassos com uma garota.
Rafe usava a boca que tanto me beijou no pescoço de outro alguém. Com a língua, ele trilhava o mesmo percurso que já trilhou para decorar cada cantinho do meu corpo. As mãos do arrombado apertavam a cintura daquela mulher com a mesma posse que ele costumava depositar em mim.
Não foi traição, não estamos namorando, mas tínhamos algo em construção... alguma coisa estava sendo moldada.
Até tudo desmoronar.
No último vislumbre que tive do cafajeste, ele estava calculando a minha presença, me encarando fixamente antes de esboçar... espanto? Não sei, não fiquei lá para ter certeza.
Qual era o plano? Uma rapidinha enquanto eu não chegava? Ele fingiria normalidade depois? Iria esconder essa merda de mim?
Fiquei até grato por presenciar aquilo, pelo menos eu não seria trouxa sem consciência. Consegui ir embora antes que Rafe me abordasse com suas falácias, evitando uma discussão ao redor daquele mar de gente. Conhecendo a nossa natureza instável, nós dois acabaríamos como símbolos daquela noite.
Sarah é a única a saber com amplitude sobre o nosso... lance. Ela é minha melhor amiga e irmã do vacilão, uma hora ou outra ela descobriria que há algo além do carnal nessa história. Pessoas próximas apenas desconfiam sobre rolar algo entre quatro paredes. Os amigos de Rafe, por exemplo, categorizam como brotheragem.
E quem me dera se essa pataquada se resumisse a dois caras com tesão.
Ignorei as ligações e mensagens do loiro. Me poupei de excluir seu número, já que eu o tinha decorado. Cheguei a me privar de sair, tamanha falta de vontade para lidar com esse porre.
Rafe me procurou em casa, e como o babaca é visto com bons olhos pelos meus pais, sua visita seria facilmente concedida. Felizmente os patrões mal param em casa e eu consegui passar aos empregados a informação de que Rafe não é bem vindo.
Uma reação exagerada? Sei lá.
Mas eu não protegi meu coração insistente, doeu demais senti-lo ser esmagado por um desgraçado indeciso.
Passei o resto daquela fatídica noite me sentindo um caco, completamente frágil. Em casa, chorei, me acabei no meu quarto. Na manhã seguinte, a realidade bateu forte. Eu nunca havia me sentido tão patético.
Eu me martirizei por me permitir chegar a tal ponto, mas pelo menos me divertia pensar no quão clichê era a minha sofrência. Poderia facilmente vender as minhas tragédias para a Netflix, renderia um bom drama com jovens-tcholas-trouxas-apaixonados.
Eu sabia que precisava superar, mas quando o problema batia de frente, eu não conseguia encará-lo.
A primeira metade da semana pós-desgraça foi soturna. Eu passei a refletir sobre os porquês de Rafe estar com outra pessoa, comecei a procurar falhas em mim que pudessem ter o levado a fazer o que fez, ponderando o mofo alheio como se fosse meu.
Apesar do formato da nossa relação não ser oficial, eu me sentia traído. A sensação de ilusão que fica, é péssima. O mínimo retrogosto de sinceridade se dilui na alma e mesmo que eu não tenha feito nada, me sentia insuficiente, como se o que levou Rafe a me "trair" fosse algo que faltasse em mim, algo que ele procurou e encontrou naquela garota.
Sarah me ajudou a sair dessa fossa. A teimosia da loira serviu de algo, afinal. É tradição da Cameron do meio planejar uma festa bombástica sempre que seus responsáveis estivessem fora, e hoje é o dia. Ela não queria que eu perdesse, e percebendo minha ausência nos últimos dias, ela moldou sua rotina inteirinha ao meu redor, decidida a me animar.
Uma amiga foda, no mínimo.
Eu esqueci dessa lição de me tratar com mais amor e Sarah me relembrou de praticá-la. O sentido da vida é para frente, e eu não devia permitir que um cara de juras falsas me arraste para a direção contrária.
Mesmo que essa situação ainda machuque, eu decidi fazer algo a respeito, e nessa noite de sexta, eu me empenhei em me sentir gostoso.
Às dez da noite eu compareço a residência dos Cameron. De longe é possível ouvir a música alta e ter certo vislumbre da iluminação neon que foge dos limites impostos pelas paredes e janelas da bela moradia. A festa se estende de dentro para fora, com várias pessoas no jardim e muitas outras curtindo o som enervante na mansão. Alguns olhares desejosos são direcionados a mim e eu anoto cada um deles, fazendo uma listinha mental com quem eu vou foder hoje à noite.
Já tenho nove rostinhos decorados, mas tem um em específico que eu venho pensando desde que saí de casa...
[• • •]
Sarah e eu somos bem parecidos. Algo que se destaca em nós dois e que se difere da maioria dos Kooks, é o asco que sentimos pelo que envolve ser um kook.
É sufocante estar rodeado de tanta mesquice. Nascemos em berço de ouro e realmente é bom ter o melhor que o dinheiro pode comprar, mas a grana não arca com a paciência necessária para lidar com tanta gente que tem a moeda americana reluzindo no lugar do cérebro.
O nível da falta de classe entre os da classe alta chega a ser vergonhoso.
O dinheiro cega muitos por aqui. Tem quem chegue ao ponto de definir todos os pogues como maus-caracteres, ladrões e oportunistas, resumindo o lado menos rico da ilha com base em puro preconceito e no raciocínio do "tirei do meu cu".
O lado que sustenta o outro, é desvalorizado e visto como inferior. É revoltante ver esse pensamento ser passado adiante, com filhos aprendendo com os pais a arte da filha-da-putisse.
Eu e Sarah já fizemos parte disso. Quando mais jovens, considerávamos os pogues má influência e costumávamos evitar qualquer tipo de interação com eles. Com o tempo, seja através de festas ou com as nossas escapulidas para o lado pogue da ilha, conforme conviviamos com a outra metade de Outer Banks, de realidade tão distinta, acabamos por encontrar um refúgio. Fundamos amizades, Sarah construiu algo a mais com um garoto de lá e, obviamente, o nosso pensamento sobre aquele lugar e as pessoas que ali vivem, foi totalmente remoldado.
Nossa aproximação com os pogues rendeu burburinho. Um ato tão singelo foi considerado rebelde, nossos nomes passaram a ser trocados por apelidos e comentários como "decidiu virar pogue agora?", "o lado morto de fome é mais animado?" e até "sentar pra vagabundo é mais gostoso?" se tornaram frequentes.
Para Sarah, a resposta para todos esses questionamentos seria um simples "sim", mas quem perguntava não precisava saber. Ignorar sempre foi a via mais segura.
Eu queria poder afirmar o mesmo sobre mim, mas infelizmente tinha um kook que me prendia na redoma voraz ao seu redor.
[• • •]
Apesar da rixa entre pogues e kooks, e as discussões e brigas serem mais que esperadas quando os dois grupos dividem o mesmo espaço, sabemos aproveitar uma festa independente disso. Há duas opções caso algum babaca eleve o nível ao ponto de sair distribuindo socos: separamos a briga ou fazemos dela o entretenimento da noite.
Mesmo com os conflitos de lei, geral costuma esquecer dessa merda de rivalidade quando estão com álcool e droga vazando de seus respectivos rabos.
É até engraçado ver um kook de nariz empinado pegando um pogue marrento em festas assim, sendo que ambos juram ódio recíproco quando não estão altos.
A hipocrisia da galera é ressaltada quando o grave inebriante da canção contagia do corpo mais imóvel ao mais agitado, vagando entre as pessoas misturadas que dançam, bebem, beijam e interagem entre si com o filtro social desligado.
No meio de tantos corpos banhados ao neon da iluminação piscante, de cores vibrantes do azul e vermelho ao roxo, eu finalmente encontro o loiro que eu quero.
JJ está de costas para mim, se servindo com as bebidas disponíveis em uma mesa, misturando as opções em uma espécie de salada alcoólica.
Meus passos animados em direção ao Maybank se tornam vagarosos conforme meus olhos capturam Rafe.
Os móveis que não foram retirados para ampliar o espaço, estão escorados nas paredes, e em um sofá afastado, rodeado por seus amigos e algumas pessoas desconhecidas por mim, Rafe ri de, imagino eu, alguma besteira qualquer dita por Topper.
Fico feliz que ele não me percebeu ali. No fundo, sua atenção é algo que eu quero, mas não é algo que eu preciso, então sufoco a vontade de desviar minha rota e sigo reto até JJ.
Estou disposto a retribuir as investidas do Maybank. Tenho as respostas perfeitas para as cantadas do loiro e não pretendo desviar de nenhuma proposta que ele possa me apresentar.
Já recusei uma foda com esse gostoso por estar em um relacionamento que só existia na minha cabeça. Esses com certeza estão no meu top dez arrependimentos da vida, tanto me relacionar com Rafe quanto não ter topado transar com JJ.
Me aproximo discretamente, elevando meus braços até cobrir os mirantes do Maybank. Ele logo saca, rindo baixinho enquanto tateia as costas das minhas mãos. Sou interrompido por sua voz quando eu estava prestes a soltar o clássico "adivinha quem é".
— Cala a boca! – o loiro profere, afobado. Eu decapitei minha fala no mesmo instante, sorrindo enquanto minha testa franze, curioso quanto a forma que JJ reagiu. — Opa... Foi mal! Se eu pareci bravo, juro que foi sem querer. – ele ri meio sem graça e eu mordo meu lábio inferior, contendo uma risada. — Mas eu meio que quis mandar você calar a boca mesmo. Eu devia ter sido mais mansinho, mas já foi, então foda-se. – ele fala e eu o ouço com atenção.
Estou bem próximo de JJ e luto contra a vontade de colar meu corpo ao dele.
— Mas me deixe adivinhar! Se você falar alguma coisa, eu vou saber quem é logo de cara, aí não vai ter graça. – o loiro conclui, me arremessando ao estupefato.
Minha mente explode. Porra, isso faz muito sentido. Permaneço calado enquanto devaneio sobre eu não ter raciocinado sobre isso, me sentindo meio tapado no processo.
— Ok, vejamos... – JJ leva a mão direita para trás, encontrando meu corpo enquanto ainda usa a esquerda para tatear minhas mãos em seus olhos. — Eu sei que é um cara... – ele relata sua constatação com os dedos trilhando do meu quadril a minha cintura, apertando minhas curvas com pressão. — Chega mais perto, tá meio difícil dizer quem é. – eu consigo imaginar perfeitamente o sorriso desse filho da puta no momento em que ele desce a palma até a minha bunda, afundando os dedos ali ao passo que me guia para si, até ter meu peitoral tocando suas costas.
Aproveito da aproximidade para sussurrar em seu ouvido — Ah, para. Cê acha que me engana? Eu sei que você já sabe que sou eu. – tiro minhas mãos do rosto do Maybank e tomo distância. O loiro se vira, me encarando dos pés a cabeça, exibindo o maldito sorriso cafajeste que me faria abrir as pernas instantaneamente se não estivéssemos rodeados por gente. O desgraçado sabe que é charmoso e usa isso a seu favor.
— Me pegou. – ele gesticula, erguendo as mãos em rendimento. JJ fixa seu olhar no meu corpo. — Você sempre tá bonito, mas não é meio criminoso andar tão gostoso por aí? - um atacante nato, JJ não perde uma.
— Vou me privar de te elogiar, você já é muito convencido. – eu me recosto na mesa de bebidas, vidrado nos olhos brilhantes do loiro certo. — Senti sua falta, do seu jeitinho...
— Você andou sumido nesses últimos dias. O que aconteceu com meu kook preferido?
Antes que eu possa responder, minha atenção é fisgada pelo Cameron atrás de JJ. Rafe, ainda no sofá do outro lado da sala, se encontra no mesmo cenário de antes, rodeado por pessoas seguindo a lógica de uma festa, ou seja, estão dançando, rindo por pouco, se pegando ou ficando embriagadas. Mas Rafe foge dessa órbita, adaptando para si apenas a parte de se embebedar, já que com um copo vermelho, ele vira a bebida com os olhos focados em mim, ignorando as pessoas ao seu redor e me encarando com seu semblante vazio, que não dizia nada, mas por ser direcionado a mim, me faz somar um mais um.
Ele está incomodado com minha interação com JJ.
Meus olhos encontram os dele e no mesmo instante eu desvio minha atenção, empurrando Rafe para o baú, decidido a ignorá-lo em prol do meu querer esquecer e medo de lidar.
Essa pequena alteração de foco e silêncio repentino fez JJ virar para onde eu estava mirando. Ele busca se situar sobre minha reação, mas eu o impeço, agarrando suas bochechas e o trazendo de volta para mim antes que seu olhar encontre o problema.
— Não foi nada demais, só peguei um resfriado. Me isolei em casa até passar, mas já tô melhor. Gentileza sua perguntar, valeu! – minto, me recusando a tocar no assunto quando eu devia estar me divertindo.
É nítido que minha resposta não colou. É difícil enganar o enganador. — Fico feliz que você esteja bem. – mas JJ respeita minha decisão de omissão e não toca mais no assunto. — Ah, eu tenho uma coisa pra você!
O Maybank enfia a mão no bolso esquerdo de sua bermuda, revirando a palma nos limites de pano, tirando de lá um emaranhado de linha, que revela-se um colar no processo em que JJ desembaraça a peça e a estende para mim. Eu a pego, observando cada detalhe, desde o nó que une as pontas da linha preta até as pedras coloridas de confecção que decoram a extensão da linha rumo a conchinha branca no centro.
— Feliz aniversário! Eu sei que foi sexta passada, mas só topei com você agora e eu não queria deixar passar. A Kie me ajudou a fazer. Não é grande coisa, mas espero que você goste. Eu passei por uma loja e vi um parecido, na hora pensei em você, mas aquela porra custava os olhos da cara, então fiz a minha versão capenga e-
Eu pulo com os braços abertos em JJ, abraçando seu pescoço, cortando seu discurso apressado e distribuindo beijos avulsos por sua face. Ele retribui, rodeando minha cintura com seus braços fortes. — Meu Deus, você é tão... perfeito! – após nos separamos, assim como o loiro tenta disfarçar sua timidez rara, eu tento disfarçar a minha emoção. Eu coloco o colar, segurando a concha na palma da mão, admirando o presente genuíno. — Eu amei! Porra, eu não mereço você!
— Para, vai... Assim eu fico sem graça! Tenho que manter a minha pose de bad boy. – JJ se direciona até a mesa, pegando duas garrafas de cerveja e alguns copos. — Vem comigo! Eu tô lá fora com a galera. Kiara deve tá puta com a minha demora, levar você vai fazer ela esquecer de brigar comigo. Bora?
— Vai na frente. Eu apareço lá, só vou dar uma passadinha no banheiro. – JJ me dá um beijo na testa antes de se virar e eu desconto sua mão boba de mais cedo, dando um tapa carregado em sua bunda antes que ele suma de vista.
— Eu vou devolver isso mais tarde, só que você vai estar sem roupas! Me aguarde! – posso ouvir JJ, suas palavras diluídas na canção alta que ronda por toda a casa. "Mal posso esperar" é a frase que ecoa pela minha cabeça.
O plano era me olhar no espelho, só para ter certeza se meu cabelo se rebelou ou não contra mim nesse meio tempo, mas eu não contava com a porra do demônio sussurrando nas minhas costas.
— Está se divertindo? – a voz de Rafe soa atrás de mim, próxima até demais.
Continua na parte 2...
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allieland · 10 days ago
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My muse laughs nervously, rubbing the back of their neck. “So… do we pretend that didn’t just happen, or—?” (olympia e bernad, mas no comecinho)
― ❛ inbox ❜ ↬ olympia & bernard !
❝ so… do we pretend that didn’t just happen, or—? ❞
now playing : illicit affairs by taylor swift.
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aquele era definitivamente um tipo de modo de auto sabotagem - onde estava com a cabeça quando resolveu passar a noite com a melhor amiga da irmã ? provavelmente nos muitos shots de tequila que tomou em sua primeira festa na universidade estrangeira. mas este tinha sido o início , o abrir dos portões do inferno, e não explicava porque meses depois ele cambaleava para fora da cama dela - de novo - buscando as roupas espalhadas pelo chão, e os tênis. devia admitir que a procurar estava se tornando algo como um vício , sussurrar doces nadas em seu ouvido & partir antes que a outra pudesse acordar. não era algo que estava acostumado a fazer, parecia cafajeste e rude , mas nesse caso em especial , pensava que ela iria agradecer de não ter que lidar com ele ou com as implicações do que estavam fazendo. sabia que ela não tinha contado para bella ou já teria escutado algo sobre , e ele podia entender porque , afinal não tinha importância o que estavam aprontando, certo ? era apenas uma maneira de banir com a solidão de estar tão longe de casa, se agarrando a um corpo qualquer. mas então porque era que quando foi pego antes de sair , ela acordada o vendo tentar ignorar aquele sentimento que crescia, teve o ímpeto de voltar para a cama de solteiro do dormitório , e abraçá-la , dormir pelo resto da tarde e marcar cada pedaço da pele macia para que ela não se esquecesse dele ? devia estar ficando maluco.
‘ so… do we pretend that didn’t just happen, or—? ’ , foi tudo que ouviu dela, em um tom baixo e constrangido , ao que terminava de vestir o casaco e passava as mãos pelo cabelo. seria mais fácil simplesmente fingir, é claro , seguirem seus respectivos caminhos e jogar aqueles poucos meses para um erro impulsionado pela saudade de tudo que era familiar quando estando do outro lado do mundo . teriam que esconder aquilo para sempre ? sim, mas quanto mais cedo parasse de acontecer , mais rápido podiam se expurgar da culpa . então, porque diabos, pareceu decepcionado com aquelas palavras ? “hum, claro, eu ..” correu as mãos pelas madeixas loiras , bagunçando um pouco mais do que tinha conseguido arrumar. “foi tudo ,” se perdeu no que devia dizer, abrindo e fechando a boca várias vezes, pensando no que seria mais apropriado . “tudo muito bom.” deus, o que ele estava fazendo ? tentando se desculpar ou agradecer pelas noites clandestinas ? nenhum parecia certo. “mas enfim, com a situação,” o grande elefante na sala que nunca traziam à tona , isabella. “acho melhor.” mordeu o lábio inferior e tinha um semblante nervoso enquanto olhava para os lados , percebendo a maneira particular qual ela tinha escolhido decorar seu quarto , as fotos que deviam vir de uma câmera que parecia antiga na escrivaninha, pôsteres nas paredes, porta retratos da família, do cachorro qual ele costumava ter inveja e maquiagem perfeitamente arrumada . geralmente estava escuro demais para reparar nos detalhes mas na luz da manhã, que tinha ficado para presenciar devido ao alarme não ter tocado, não conseguiu segurar o mínimo sorriso de agraciar seus lábios rosados , um pouco inchados de onde eles haviam passado a noite se beijando de novo & de novo , dessa vez, sem poder culpar a bebida . “eu vou indo. boa sorte com as provas.”
e realmente tentou se afastar ; fechou a porta atrás de si, e escondeu as mãos nos bolsos, andando pelo corredor cabisbaixo , lembrando de tudo que passaram juntos , as risadas e confusões na madrugada , a forma como ela tinha o ouvido sem nem muito o conhecer - não realmente, não como alguém além do irmão mais novo de sua melhor amiga . mas agora guardava seus segredos e ele tinha certeza que estariam seguros com ela , pois descobriu partes novas a outra que nunca tinha imaginado . como era muito mais animada e apaixonada do que sempre pareceu, leal ao ponto de defeito, carinhosa e companheira e como jamais tinha deixado passar o quão linda podia ser ? parou um pouco antes da porta do prédio, o quarto de outrem no primeiro andar, e apesar de saber racionalmente que devia voltar a sua vida e nunca ter um relapso nesse pequeno segredo, resolveu abraçar o que podia ser sua única chance de fazer algo por si mesmo.
correu de volta para a porta da garota e bateu algumas vezes, sendo recebido por seus belos olhos azuis que entregavam confusão. “eu não quero fingir.” admitiu antes mesmo que ela pudesse questionar o que fazia de volta ali, as duas mãos apoiadas no batente. “eu quero você, oly.” seguiu bombardeando aquelas verdades, embora soubesse que a mais velha podia apenas rir de si e dizer que não foram nada além de um pouco de diversão sem compromissos . “quero tudo, as noites com você mas os seus dias também. sair de mãos dadas, contar pros nossos amigos , viajar pra veneza, juntos.” sorriu ensandecido e deu um passo para frente , a segurando pela cintura , notando com felicidade que ela não tinha se afastado nem um pouco . “quero você na minha vida. sempre.” confessou, e esperou pelo pior , como estava acostumado a fazer, até que ela envolveu seu pescoço com os braços e o puxou para um beijo demorado, que só terminou pois ele estava sorrindo muito largo para continuar. “eu venho te pegar às onze, vamos ir tomar um brunch naquele lugar novo que abriu.” e então a tirou do chão, escondendo seu rosto na curvatura do pescoço dela e ouvindo sua risada melódica que o encheu de alegria.
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danverism · 3 months ago
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Para @diavzl 🩷
Apartamento de Vicky
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Tinha sido uma semana complicada desde o Halloween. Com a chegada de um novo mês parecia ter chegado também uma enxurrada de Malévola e então Victoria, como assistente e ajudante no Siniter Mirage, parecia encarregada de muitas coisas. Conferir fornecedores, verificar os quartos, comprar novas bebidas, buscas novas atrações... muitas das coisas feitas fora do ambiente do trabalho, o que a levava ficar afastada do estabelecimento e fora até tarde. Estava cansada, mas com a esperança de que poderia conseguir alguma ajuda dela com relação aos seus próprios poderes. O cansaço também ajudava com que se esquecesse dos problemas, ainda que as vezes acordasse de noite com o corpo em chamas e tivesse alguma dificuldade em se lembrar do próprio nome pela manhã. Chama parecia estar mais presente, lentamente tomando conta de quem era. Por não querer permitir que acontecesse, saiu do CCC e alugou um espaço próprio, para decorar de maneira similar ao seu antigo apartamento. Queria continuar sendo Victoria. Decorar sua nova casa era um trabalho prazeroso e quando finalmente tudo pronto, pode usar como desculpa para convidar Diaval até o local. Quase não o vira no passar da última semana e sentia falta dele, muito mais do que queria admitir para si mesma. Tinha visto apenas alguns relances dele em algumas noites e trocado mensagens, mas não achava que era a mesma coisa que estar junto. Isso, Vicky queria estar junto dele. Portanto a noite do convite era aquela, na qual preparou uma garrafa de vinho e um pequeno, bem pequeno tour pelo seu apartamento próximo ao centro. Quando a campainha tocou, Vicky olhou-se no espelho apenas mais uma vez, ajustando o cabelo e o batom rosa para recebê-lo. Talvez tivesse passado perfume demais... e seu vestido um pouco mais curto do que ditava a decência, mas em seu interior havia um pequeno impulso de impressioná-lo. "Oi, Diaval!" Abriu com um sorriso, o coração acelerado martelando o peito enquanto sentia a pele esquentar, uma reação com a qual já estava acostumada. "Você está bem?" Indagou ao dar um passo para o lado e abrir mais a porta, um convite para entrar. "Eu senti sua falta. Estive ocupada por aqui, mas também estive pensando muito em você." Proferiu, sem perceber o escapar do quanto sua mente estava presa à ele.
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domquixotedospobresblog · 1 year ago
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Era lindo vê-los fazendo compras para o bebê,saiam quase todos os dias depois que ele voltava do trabalho, todos admiravam a atenção com cada detalhe do enxoval, procuravam um bercinho rosa,com estampas de estrelas amarelas e unicórnios azuis,a pequena Alice teria o sono iluminado e encantado,as roupinhas teriam que ser todas rosas,os sapatinhos vermelhos feito brasa em festa de são João, tinham a crença que o vermelho manteriam seus pezinhos quentes até no mais duro inverno,e princesa vestia rosa nos contos de fadas dela,e agora ela tinha uma para ela, não era mais as bonecas da infância,e por falar em bonecas,compraram tantas,cada dia no mínimo duas diferentes,queria um quarto de brinquedos que parecesse um estádio cheio de gente, compravam vários enfeites para decorar o quarto,eram muitas coisas fluorecente,luas, estrelas, planetas, bichinhos para dar brilho as noites, bichinhos de pelúcia tinham aos montes, não só comprados, muitos era dados por toda família, eram pela casa toda espalhados, difícil não pisar em um de vez em quando,arrumavam todos os dias,a tarde eram espalhados como se a criança tivesse virado um grande monstro de destruição como nos filmes dos Power Rangers, falando nisso, também compravam dvds de tudo que entretesse a pequenina, little pôney,Dora, Peppa e Angelina bailarina,até o baby shark, shark,shark,essa música pega,sei que parece normal se preparar para o nascimento,mas essa de novo não é uma história convencional,ela teve depressão pós parto,pois não foi muito normal,durou muito a recuperação,hoje Alice já tem quase dez anos,ela não pode mais ter filhos também devido uma complicação na operação,já que não foi natural e sim cesariana,então é comum ver mãe,pai e filha refazendo toda tradição de compras,ele e Alice queriam que ela vivesse tudo que ela perdeu devido a doença,ainda irão fazer todas as festas de aniversário,natais,anos novos e dias dos pais ,das mães e das crianças que não puderam viver,vai ser uma vida bem intensa até recuperar todo o tempo perdido,mas será tão lindo.
Jonas R Cezar
@brincandodeserfeliz
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mistiskie · 2 years ago
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Mimi, como você acha que seria os meninos do Nct dream ou nct 127 no dia dos namoradinhos? Na minha cabeça, o Jeno e o namorado que compra tipo, um perfume ou uma lingerie, algo para você usar mesmo. Já jaemin, faria uma puta cesta com flores e tals, aí aí.
Minha irmã começou a namorar há um mês e o namorado dela é fofo( brega). Fofo do tipo, quer fazer uma surpresa no dia dos namorados, decorar o quarto dela e todo dia leva chocolate pra ela lá em casa. Brega do tipo, marca ela naquelas fotos bregas de namorado no insta sabe? Aquelas fotos com duas crianças e coloca “esse é o futuro que eu quero com você”. E é muito hilário pq a minha irmã e hiper seca, do tipo, ela odeia abraço, não gosta de beijinhos, não gosta que encostem no cabelo dela e ele é super de toque físico sabe? Cada panela tem sua tampa
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NCT DREAM, 127 NO DIA DOS NAMORADOS ও
Adorei esse tema que você mandou aqui porque eu sou uma boiola nata pra pensar nessas coisinhas envolvendo o nct em geral, então seu pedido foi eu ganhando na loteria totalmente! E sim, eu concordo muito com essa sua análise do Jaemin e Jeno. (O jaemin inclusive seria MUITO o namorado da sua irmã!!!)
Sobre sua irmã e o namoradinho dela KSKSKSKSKSKSKSKS eu confesso que achei fofo, fiquei rindo lendo esse relato porque eu me vi nesse relacionamento, só que eu era a pessoa que era muito marrentona e sem toques, mas quando eu tava no secreto com meu ex eu me transformava KKKKKKKKK e realmente é muito bonitinho, ele é a outra metade da laranja dela! ( agora vamos para o que eu acho! )
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀💋
Jeno, yuta, taeil ; seria o tipo de namorado que te compraria alguma coisa, não é do tipo de surpresa brega, mas eles fariam algo especialzinho e comprariam algo que muito provável gostaria de te ver usando. (Não necessariamente lingeries ou coisas assim)
Johnny, Jaehyun, Doyoung e Renjun ; faz uma surpresa chique, na maioria das vezes é super conceitual ou algo que só vocês entenderiam, o dia todo de dates e seu presente no final te deixaria feliz pelo resto do mês. Não precisaria ser algo grande, eles acreditam que as memórias que fizeram naquele dia é o presente maior, mass eles comprariam no intuito de você lembrar deles sempre que ver.
Jungwoo e Mark ; seria o tipo de namorado que passaria a semana toda fingindo que havia esquecido só pra te ver desacreditada (isso até o dia dos namorados.) E no final montaria uma surpresa legal pra os dois se divertirem igual bestas (parque de diversão, um dia todo naquele salão de jogos de shopping sabe?) O presente seria algo que os dois usariam juntos COM CERTEZA, eles gostam dessas boilisse.
Taeyong, Jaemin, Haechan ; é o namorado mais brega que existe, ele faz tudo de clichê que tem direito e no final ainda arruma uma surpresa bem brega pra você. (O haechan chegaria na beira de contratar aqueles carros de som com correio apaixonado!) Te mimaria tanto, compraria tantas coisas e até se declararia pra você nesses momentos, iria parecer o primeiro mês de namoro, sabe? Quando os dois se empenham em algo brega pra dar.
Jisung e Chenle ; seria o primeiro dia dos namorados dele e os bichinhos ficariam apavorados com certeza, passaria o mês todo pensando em algo pra te dar ou uma surpresa pra fazer. No caso do jijico ele armaria uma surpresa toda bonitinha com um presente algo que você queira muito, a surpresa não daria muito certo porque ele ficaria nervoso demais, o que não impediu de ser fofo e de vocês aproveitarem. No caso do Chenle, ele não faria surpresas porque acha "cringe" mas o cara é RICH, ele compraria tudo o que visse pela frente e lembrasse você, seriam TANTOS presentes que você entraria em choque.
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mcronnie-arc · 1 year ago
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You can feel it in the air, getting threatening
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❛ ⊹。                                  O sol não havia despontado no horizonte quando Veronica saiu pelas portas do chalé de Hécate, agora isso era uma realidade; não viam o sol há dias. Parecia que os céus estavam os culpando por algo e que nem eles sabiam que haviam feito, e agora, nenhum deles tinha qualquer ideia de como consertar as coisas. A loira contornou o chalé de Hécate até seu ponto específico, onde os tijolos salientes se aproximavam das trepadeiras que cresciam em direção ao teto do chalé. O suporte para os pés e as plantas serviam perfeitamente como um ponto de escalada até o telhado. Não era a primeira vez que fazia isso, descobriu esse acesso ainda adolescente, e mantinha para si o segredo, pois era fácil se esconder acima de tudo. A vista poderia ser privilegiada, em dias bons, conseguia ter uma visão quase completa do acampamento, considerando a distância que tinha dos outros chalés, porém dessa vez, se manteve virada para o bosque. 
De onde estava, conseguia ver o bosque e a fenda sem dificuldades, no entanto, a filha de Hécate acreditava que se fechasse os olhos poderia ver o mesmo cenário com clareza, graças à quantidade de vezes que sonhou com algo relacionado ao estado do acampamento. Após a morte de Aidan, ele povoou seus pesadelos, quase podia imaginar seu sofrimento sendo atacado por algo tão cheio de trevas… por três noites inteiras a semideusa teve pesadelos com isso. E se ocupou com o necessário e com o frívolo, enchendo seu tempo e desgastando sua energia ao ponto de que ao chegar em seu quarto, apenas apagasse e esquecesse de tudo fora daquele lugar. Porém, com o passar dos dias, como ignorar que o culpado por matar um deles ainda estava solto? Ainda estava por aí, e não podiam prever quando outra tragédia ocorreria, quando uma das crianças teria o infortúnio de se deparar com o caminho de um monstro dentro do lugar que lhes prometeram ser seguro. Apenas pedir que não ficassem sozinhos não era proteção, talvez era um tiro no pé, e a preocupação lhe assolava. Temia por si também, nunca foi a semideusa mais competente no que se tratava de batalhas. Nem mesmo na captura a bandeira se encaixava quando a obrigavam a ficar na linha de frente, tendo que abrir caminho entre oponentes, lutar… Ela podia saber o que fazer, mas sempre se sentia travada. Incapaz. No entanto, quando lhe ouviram, confiaram que ela poderia ser mais útil se movendo sorrateira, por trás de todo o combate, ela podia ser muito útil. Encontrava a bandeira e avisava a localização antes mesmo que a equipe adversária pudesse se aproximar da deles… E só então começou a se divertir na atividade. 
A lembrança, que deveria ser satisfatória em outro momento, lhe abateu com a constatação da obrigação. Precisava ajudar, precisava ser útil ao acampamento que tanto gostava, de alguma forma. E pintar as paredes e decorar os chalés, não era o que precisavam agora. Precisavam se sentir seguros. A fenda era um enorme problema, mas com esse não tinha ideia de como poderia ajudar, porém, com um cão infernal a solta, seus treinamentos e habilidades talvez a tornasse uma pessoa mais competente que a maioria. Não era um artefato, ou sequer uma pessoa perdida. 
Era muito mais importante. E perigoso. 
Suspirou dramaticamente, ainda que ninguém pudesse a ouvir, porém, agora, tomada de nova motivação. Era idiota? Com certeza, mas sentia-se em dívida, não com os deuses, com certeza não. Os bastardos sumiam quando mais precisavam de respostas. E isso não a deixava incluir sua senhora em seu rancor, porém, envolvia-a em certa preocupação, no entanto. Mas a realidade que mais importava para o momento, e o que não podia ser ignorado mais, é que não queria, e não poderia, ver mais nenhuma mortalha.
Só desejava, do fundo de seu coração, que apenas um cão infernal estivesse rondando o acampamento e que dessa vez, ser filha de quem era lhe trouxesse sorte e proteção.
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⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯ @silencehq
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yunaxitada65 · 1 month ago
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Ideias com a yuna🍨🍓
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🚀 Ativo: Missão "Caça ao Tesouro em Casa"
Se você quer algo mais dinâmico:
🕵️ Esconda bilhetes com desafios pela casa e vá completando um por um.
🏃 Crie um percurso de aventura no seu quarto e tente atravessar sem tocar o chão.
📷 Faça um bingo de fotos tirando fotos de objetos aleatórios que combinam com cores ou temas.
✅ Desafio: Complete 3 desafios sem trapacear!
🎭 Social: Missão "Desafio com Amigos"
Se quiser interagir com alguém:
📞 Ligue para um amigo e joguem "Verdade ou Desafio" online.
🎲 Joguem Stop/Adedonha digital no site Stopots.
👀 Façam um "desafio do desenho" onde um descreve e o outro desenha sem ver.
🎤 Gravem um podcast improvisado sobre qualquer assunto bizarro.
✅ Desafio: Envie um desafio divertido para alguém e veja se ele topa!
Agora, escolha seu desafio! Qual dessas opções parece mais divertida para o seu dia? 🎉
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crisedos20 · 2 months ago
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Crise dos 20
Os 20 anos são tenebrosamente engraçados e trágicos a mesma medida.
De uma virada pra outra, pronto. Acabou. Nunca mais se é adolescente, não que eu ainda fosse, mas é mais solene. Como se um selo de "mundo real" fosse pregado como um broche no meu sobretudo cinza. (O sobretudo cinza é a minha roupa adulta).
Preciso arrumar um emprego. Porque minha mãe aos 16 anos já tinha uma filha e eu ainda tenho um poster em tamanho real do Harry Styles no meu quarto, uma dívida enorme no cartão de credito da minha avó com o nome "t4f - The Eras Tour SP" e uma coleção de roupas do rei leão.
Então um dia eu vejo como to muito velha pra ser jovem demais, e cozinho um quilo de feijão, lavo os banheiros, vou ao super mercado e dirijo pela cidade com um cigarro entre os dentes sem me preocupar com a polícia atrás de mim.
Meu rosto já tem umas linhas de expressão, a ciência diz que meu cortex pré-frontal acabou de terminar de se formar. Fico confusa. Não vou mais produzir novos neurônios, os que estão aqui vão começar a morrer, mas eu ainda tenho uma facilidade enorme pra aprender uma lingua nova e decorar o nome de cada musculo do meu corpo.
Meus amigos tem entre 15 e 30 anos. Alguns no segundo ano do ensino médio, outros fumando um baseado no intervalo da faculdade e ainda há os com dois filhos e alguma briga judicial se desenrolando. De alguma forma eu estou nesse limbo entre me sentir e não me sentir pertencente a nenhum desses lugares. Não me lembro como se resolve uma equação simples e não me imagino com um filho no colo, mas também não ter tido um relacionamento sólido até agora quase me faz vomitar de medo de não conseguir me casar, (as pessoas tem se casado mais cedo).
A vida parece ter andado a passos de tartaruga até os 20, e de uma hora pra outra virou uma maratonista competindo contra uma menina que nunca pisou em uma pista antes, mas que se sente na obrigação de vencer. Tentando chegar primeiro que todo o tempo que nunca vou ter. Tentando conhecer tão logo, todas as pessoas que vou conhecer em uma vida toda. Tentando amar de uma vez todos os amores e deixar de sentir todas as dores que ja foram pré-programadas só pra mim.
A idade vai sufocando e o horizonte de coisas que eu sinto que esperam de mim vão chegando mais perto a cada segundo. As expectativas que nunca vou alcançar, a vida que esperavam que já tivesse aos vinte parece cada dia mais longe.
Cada dia mais, eu sei menos ainda o que fazer, e continuo acompanhando todos os relacionamentos da Taylor Swift e assistindo a todas as series adolescentes da TV.
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nanaoliveirasims · 2 months ago
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🍼 Regras do Desafio dos 100 Bebês 💙🩵
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⭐Regras no Nível: Soft
Começando com 50.000 Simoleons A Sim inicial pode construir uma casa de até 4 quartos, utilizando no máximo 50.000 Simoleons para mobiliar e decorar.
Trabalhando em casa A Sim deve escolher uma carreira ou hobby que permita trabalhar em casa. Exemplo: Freelancer, Pintura ou Escrita.
Sem parente por perto de início Parentes só podem ser convidados para visitar ou morar na casa quando a Sim principal atingir Nível 5 em Carisma.
Nada de cheats! Cheats que alteram finanças ou habilidades estão proibidos, mas pode-se usar truques para resolver bugs ou corrigir erros do jogo.
Sem repetir parceiros Cada bebê deve ter um pai diferente. Isso significa que a Sim principal precisa explorar bem a vizinhança!
Idade e envelhecimento O envelhecimento automático deve estar ativado, e as crianças só podem crescer quando atingirem os marcos de desenvolvimento (veja as regras abaixo).
Marcos de envelhecimento
Bebês: Ganham a festa de aniversário quando alcançarem Nível 3 em todas as habilidades.
Crianças: Podem crescer quando tirarem nota A na escola.
Adolescentes: Devem atingir nota A na escola e Nível 3 em uma habilidade antes de se tornarem jovens adultos.
Saída de adolescentes Quando um adolescente se torna jovem adulto, ele deve ser imediatamente expulso ou convidado a sair de casa. Isso ajuda a manter espaço para novos bebês.
A casa nunca pode estar vazia Pelo menos uma Sim que possa gerar bebês deve permanecer na casa. Caso a Sim inicial envelheça ou morra, o filho mais velho herda a responsabilidade de continuar o desafio.
Aspiradores de bebê Nenhum dos pais dos bebês pode morar na casa. Eles devem ficar na vizinhança e só podem visitar para interações sociais.
Apoio financeiro Presentes e dinheiro de parentes ou Sims de fora são permitidos, mas apenas uma vez por semana.
Não é um resort! A casa precisa ser mantida limpa e organizada. Contratar serviços (como diaristas) é permitido, mas depende do orçamento.
Eventos de barraco Pelo menos uma vez por semana, a Sim principal deve organizar ou participar de uma interação social que possa gerar barracos (discussões, desentendimentos, etc.).
Relacionamento com os filhos A Sim principal deve interagir com todos os filhos, garantindo que o relacionamento não fique abaixo de 50% em nenhum momento.
Desafio pessoal Cada geração de Sims herdeiros precisa escolher um traço negativo obrigatório (Exemplo: Maligno, Ciumento, etc.) para adicionar mais dificuldade e personalidade ao jogo.
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starlight-court-dreamer · 3 months ago
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THE WOLF OF SNOW - CAPÍTULO 3 | Ben Florian x OC
Casal: King Benjamin Florian x Nyaxia Badwolf (OC)
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No decorrer da sua longa vida, Elijah Badwolf, ou mais carinhosamente conhecido pelo público como Grande Lobo Mau, passou a acreditar que todos são ligados para sempre aqueles com quem compartilhamos sangue. E mesmo que não escolhamos a família... esse laço pode ser a nossa maior força... ou o nosso maior arrependimento.
Essa triste verdade sempre lhe assombrou.
Essa verdade é o motivo de seu aprisionamento nessa ilha deplorável. Essa verdade é o motivo de sua maior alegria e orgulho.
Esse laço nos dá a responsabilidade de amar incondicionalmente.
Sem desculpas.
Não se pode fugir do poder desse laço, mesmo quando ele é testado.
Ele nos sustenta, nos dá força.
Sem esse poder, não temos nada.
💫🐺⚔️❄️🖤
Ela estava cantarolando.
O alfa do clã dos Badwolf tamborilava os dedos longos em sua mesa preta e lustrosa. O som deveria tê-lo irritado. Deveria ter reverberado em seu crânio. Ele já estava com dor de cabeça depois de ouvir sua esposa discutindo os prós e contras da ida de sua filha para Auradon por mais de quatro horas seguidas. Ser marido de alguém não deveria ser visto como algo alegre, e sua enxaqueca era a prova disso. Ninguém tinha lhe avisado que após o casamento suas opiniões, estando certas ou não, não teriam qualquer peso em uma discursão com sua esposa... a regra era clara: ela mandava e ele obedecia, sem mais nem menos. E pensar que ele próprio era considerado o pior vilões da atualidade...
Mas ele manteve a raiva sob controle. De qualquer forma, já tinha descarregado boa parte da fúria nos “guardas” de Malévola que havia, com muito prazer, abatido e pendurado nas vigas para que todos vissem.
E daí que sua esposa achasse a nova decoração de um tremendo de mau gosto? Ele tinha construído aquele lugar, no mínimo poderia decidir as decorações. Pelo menos, até sua esposa começar a fazer greve sexual em seu quarto.
Mais uma vez, a suavidade da voz dela vazava pela frestinha da porta do seu escritório. Se fosse qualquer outra pessoa, ele certamente abriria a porta de suspensão e exigiria que o som irritante parasse no mesmo instante. Faria ameaças e intimidações até que todos tremessem de medo e sua reputação se consolidasse mais uma vez na mente dos funcionários. Era mais seguro para ele – e para eles.
Mas não era qualquer um; era a sua filhote, Nyx – ele só conseguia pensar nela dessa forma, mesmo que sua esposa dissesse que o nome completo de sua filha era belíssimo. Nyx é tão parecida com a mãe que, de certa forma, era desconcertante. Feito um trouxa, ele se aproximou da porta e encostou o ouvido ali (não que fosse necessário... ele era um lobo, pelos deuses). Precisava saber que música era aquela. Tinha que ser algo que ela gostava o suficiente a ponto de decorar a melodia.
Ou talvez fosse...
Paft!
Cambaleando para trás, ele levou a mão ao nariz e um grito de dor escapuliu de seus lábios. Estava tão distraído com a escolha de canção de Nyx que não tinha percebido o som se aproximando.
Naquele momento, não havia mais cantoria, apenas o silêncio do choque e sua filha atordoada do outro lado da porta aberta que tinha acabado de acertar seu rosto.
Ela franziu o elegante nariz enquanto dava um passo cauteloso para trás e agitava as mãos à sua frente.
– Opa.
Então, os lábios dela se curvaram num sorriso de orelha a orelha, e de repente a dor no rosto não era nada se comparada à sensação de contentamento no peito do lupino.
– Sinto muito, papai. Eu deveria ter batido antes.
Ela deu de ombros, como se quisesse dizer: O que vamos fazer comigo?
Ele tinha algumas ideias. A primeira era mandá-la para ficar mais alguns dias com a louca da Yzma. Etiquetar poções, pela centésima vez, talvez lhe ensinasse boas maneiras.
Então, balançou a cabeça e olhou feio para ela.
– Existe algum motivo para você ter entrado no meu escritório como se fosse uma bola de canhão, filhote? Ou você só queria me agredir com minha própria porta?
Ela arregalou os olhos claros, iguais aos de sua mãe, enquanto passava por ele e invadia ainda mais o seu espaço pessoal.
Como se já não tivesse invadido todas as outras áreas da sua vida.
Elijah não se lembrava, na idade de sua filha, de ter causado tanta confusão na vida de sua própria mãe.
– “Agredir” é meio forte, né? Tenho certeza de que você já apanhou de coisas piores, em lugares bem mais vulneráveis.
Ela parou por um instante, aparentemente considerando as palavras que acabara de dizer. O funcionamento da mente dela era diferente de tudo que ele já tinha visto. Era quase como se cada pensamento e palavra dita fizessem as engrenagens imprevisíveis da sua cabeça girarem até que ela conseguisse entendê-las à sua maneira específica. Sua esposa sempre afirmava que Nyx se parecia com a tia materna, a irmã mais nova de sua esposa. Era surpreendentemente intrigante. Era...
Uma distração irritante, e ele detestava aquilo.
E então ela dizia algo que o deixaria sem palavras, como:
– Não que eu esteja pensando nas suas partes vulneráveis! Quer dizer, agora estou, pois levantei o assunto, mas eu quis dizer... – Ela fez uma pausa e, por alguma razão incompreensível, ele precisava saber como aquela frase seria concluída. Então, esperou. – Só me lembrei da história que mamãe contou sobre a titia lhe acertar nas... suas partes vulneráveis com uma frigideira.
Uma emoção familiar e irritante o atravessou, fazendo-o sentir coisas repugnantes, como alegria e uma vontade incontrolável de rir, mesmo que essa memória em particular fosse bastante dolorosa.
Eu ainda vou retribuir o golpe de frigideira que aquela maluca me deu.
Ele a encarou intensamente. O brilho de diversão daqueles olhos, o relevo das bochechas, o movimento quase imperceptível dos lábios, como se ela tivesse sempre pronta para sorrir a qualquer momento. Soltando um suspiro e passando a mão pelo cabelo, ele se virou para a mesa. Precisava recuperar o equilíbrio.
– Estou com pouca paciência hoje, Nyaxia.
Não era nem meio dia e ele já tinha lidado com guardas de Auradon, espiões de Malévola, sua esposa e, agora, sua filha.
Que manhã gloriosa.
– Em comparação com todas as outras manhãs, papai?
Era um fato aceito por Elijah que sua esposa não tinha um útero e sim uma copiadora dentro do corpo, embora sua esposa sempre tenha lhe dito que Nyaxia havia puxado completamente a ele.
Talvez fisicamente.
Elijah rodeou a mesa e sentou-se na cadeira, ignorando sua filha enquanto ela sentava-se nas cadeiras em frente a mesa. Nyaxia o visitava todos os dias nesse mesmo horário fazia quase quinze anos, dando ao pai conselhos barulhentos e irritantes sempre com um sorriso no rosto e um brilho no olhar. Era incrível como a lupina só precisava de uma palavra para tirar o pouco juízo que o pai tinha. Era um talento.
Nyx arqueou a sobrancelha e se acomodou na cadeira vaga e cruzava as pernas do jeito que sua mãe tinha lhe ensinado quando criança. Os cabelos escuros estavam presos na trança de costume, com um único cacho sempre escapando para repousar na bochecha. Seu sorriso se iluminou ao ver os chocolates no pote em cima da mesa e já foi logo pegando alguns.
– Nyaxia, não coma doces demais antes do almoço.
– Então para de colocar doces ao meu alcance na hora do almoço – Ela comeu um dos chocolates antes de devolver a metade dos chocolates que tinha pego ao pote.
– Entendido – concedeu ele, levantando ambas as mãos em sinal de rendição. Depois, suspirou e tentou voltar a quem era antes que aquele desastre natural em forma de gente entrasse no mundo dele.
Você é a encarnação do mal. O mundo teme a simples menção ao seu nome. Você é um assassino impiedoso. Você não é um principezinho chato e pai de família irritante. Sua mulher com certeza não lhe chama de lobinho lindo. E você, com certeza, não é massinha de modelar nas mãos da sua filha.
Um sonzinho repentino escapuliu dela, suspeitosamente parecido com um espirro. Nyx olhou para ele com uma expressão constrangida.
Elijah estava derretido, e cada grão de poeira naquela sala era seu inimigo.
– Prossiga – disse com o maxilar travado.
Nyx pôs as mãos pálidas sobre a mesa e deslizou uma folha de papel na direção dele.
– Montei uma lista de coisas que você precisava verificar enquanto eu estiver no reino frufru e cor de rosa. Tenho certeza que a Uma ou a Yzla vão ter mais algumas informações, caso precise de mais detalhes. A Yzla ama os segredos dela e a Uma mantém registros impecáveis sobre todos os moradores da ilha.
Ele olhou para o papel. A caligrafia elegante de Nyaxia estava espalhada por toda a página, com os nomes de vários locais espalhado pela Ilha dos Perdidos e várias anedotas escritas ao lado de cada um. Era uma quantidade enorme de detalhes e deveria ter lhe custado alguns bons minutos.
– Mais alguma coisa? Talvez queira que eu ajude Harry a limpar o convés daquele navio pirata grudento? Ou talvez eu deva ir ajudar Hadie com suas aulas de como governar o submundo?
Nyx estreitou os olhos e sorriu de lado, assim como ele próprio fazia.
– Não será necessário, papai. Mas obrigada por perguntar!
💫🐺⚔️❄️🖤
– MAL? – Uma exclamou, quase gritando. Nyx conseguia ver a veia em seu pescoço saltando, mas um pouco e Uma teria uma veia rompida. – A lagartixa júnior de Malévola e seus patinhos estúpidos vão para Auradon?
Uma Hydraviper era a filha da bruxa do mar mais velha, Úrsula, e neta do próprio Deus Poseidon. Alta, atlética e com uma pose de líder destemida, com a pele negra, lindos olhos castanhos escuros, quase negros, e os cabelos cheios de tranças azuis esverdeadas. Uma trabalhava todos os dias no restaurante de sua mãe por algumas horas e depois passava o tempo em seu navio pirata junto com seus melhores amigos.
Nyx sentou-se no balcão do Ursula's Fish & Chips, de pernas cruzadas enquanto soltava um suspiro de frustação. Ao seu redor, Harry e Gil varriam o chão do salão enquanto Hadie, Anthony e Yzla bebiam e comiam ao seu lado.
Mal Dracona era um ser com quem Nyaxia e seus amigos nunca se deram bem. A lagartixa júnior era a filha única de Malévola, conhecida carinhosamente de Fada do Mal, e uma das pessoas mais “temidas” na Ilha, mas apenas por causa da reputação de sua querida mamãe.
Nyx e Uma a detestavam mais do que qualquer um naquele lixão flutuante. Talvez Hadie chegasse perto, mas por motivos completamente diferentes.
Mal tinha feito a vida de Uma um inferno na terra depois de tê-la apelidado de “Camarão” e constantemente humilhá-la na frente de todos os filhos de vilões quando crianças. Já o ódio de Nyx pela fadinha vinha de família. Seu pai e Malévola tinha uma rixa que já durava mais de um século, e tal rixa passou para suas filhas. E Hadie bem... ele não diria seus motivos para quase ninguém. Nyx sabia é claro, sendo sua melhor amiga, mas ela nunca disse esse segredo para mais ninguém.
A filha da Fada do Mal não era nem de longe assustadora ou ameaçadora. Na opinião de Nyaxia, um porco poderia causar mais estragos do que Mal.
Os patinhos dela, como Uma os chamava, não eram muito melhores.
Jay Najar, filho do feiticeiro Jafar, seguia Mal com uma lealdade e adoração cega que ele poderia se passar, sem problemas, como a sombra dela.
Evie Grimhilde, filha da Rainha Má, era outro ser sem pensamento crítico e outra seguidora de Mal. Embora fosse uma estilista descente, tivesse uma beleza moderada e fosse muito boa quando o assunto era atividades domésticas, sua aliança com a fadinha do mal tirava qualquer chance de redenção na perspectiva de Nyx, que só a tolerava por causa de Dizzy e Belle Tremaine.
E por último, mas não menos pior, havia Carlos De Vil, filho da maluca Cruella De Vil. Alguém que conseguia perder de uma minhoca quando o assunto era coragem. Nyx não poderia lembrar-se da quantidade de vezes que ele se urinou nas calças ao se deparar com ela quando ambos eram crianças.
Só de lembrar-se que teria que ir com eles para Auradon fazia Nyx querer berrar.
– Eu perguntei a papai se não poderia levar vocês... se não havia qualquer possibilidade de retirarem/roubar os convites deles e darem para vocês – Nyx explicou, apoiando-se em Hadie, seu melhor amigo, que prontamente lhe envolveu em seus braços. – Mas papai disse que já havia tentado de tudo e os guardas apenas respondiam que esse experimento, por ordem do príncipe Ben, deveria começar pequeno e que não deveria haver acompanhantes e blábláblá. – Ela escondeu o rosto no pescoço do semi-deus do submundo e gritou de frustação, enquanto ele ria e beijava seus cabelos carinhosamente. – Eu quase não desmembro e corto a garganta deles nos dias normais e agora irei provavelmente ter que dividir um quarto com eles?
Harry e Gil começaram a gargalhar de seu sofrimento e em solidariedade Yzla pegou sua adaga e jogou na direção deles errando por muito pouco.
Ysla Cat era a neta da cientista/bruxa Yzla, entregue à avó aos 2 anos, durante uma tempestade. Alta e atlética, com a pele negra, lindos olhos castanhos e os cabelos brancos e cacheados de seu pai, ela era absolutamente invejável. Como Yzma não tinha absolutamente nenhuma experiência na criação de um bebê, a vilã inca pediu que sua neta fosse criada a maioria dos dias junto a Nyx, a quem ajudou a dar à luz.
Yzla era uma das poucas pessoas que faziam a lupina rir das coisas mais bobas. Na verdade, ela era uma das poucas pessoas que sabiam alguma coisa de verdade sobre a história de Nyaxia. Era o mais próximo de que Nyx poderia chamar de irmandade, além da sua relação com Uma, e ela se importava demais com Yzla.
Yzla limpou sua boca com um pedaço de papel e se virou na direção da lupina e de seu amante.
– Posso ser sincera com você?
Nyx arqueou as sobrancelhas.
– E você não é sempre sincera?
– Bem, sim, mas isso... é diferente.
Mais do que curiosa para saber o que Yzla estava pensando, Nyx assentiu para que ela seguisse em frente.
Ela respirou fundo.
– Sei que nossas vidas são diferentes, assim como o nosso passado e o nosso futuro, mas você trata essa ida a Auradon como se ela pudesse muito bem significar a sua morte, quando é exatamente o contrário. É a vida. Um novo começo. Você vai conseguir se livrar da Mal e seus patinhos sem seu pai conseguir se intrometer.
Yzla sorriu radiante e deu um pequeno risinho que foi acompanhado pelo próprio riso de Hadie. Era quase cômico o quanto os dois eram profundamente apaixonados. Eles vivam grudados, até parecida que havia cola entre os dois.
Gil franziu a testa e levantou a mão.
– Livrar no sentido de matar, não é?
Yzla parou de rir no mesmo instante e voltou seus olhos escuros na direção do loiro fortão.
– É claro que estou me referindo a matar!
– Não vê? É fácil! Sem ela aqui, nem herdeiros ao trono de Malévola, vamos assumir toda essa ilha e governar! BRILHANTE!
Nyx não sabia como tinha conseguido segurar a gargalhada até aquele ponto, mas depois do grito alegre de Yzla ela não conseguiu mais aguentar. E não foi só ela, Uma, Harry, Anthony e Hadie também começaram a rir sem parar.
Ninguém poderia associar Yzla à Yzma de forma física, mas em momentos como esse, era impossível não ver a personalidade da vilã em sua neta.
– Você está falando como sua avó – Nyx provocou Yzla.
– Mas é verdade. – Ela estendeu a mão e apertou a mão de Nyx. – Só temos que encontrar um jeito de matar Mal sem ninguém perceber e com a sua morte, Malévola ficaria arrasada e bem mais suscetível a erros. E com você livre em Auradon, será bem mais fácil quebrar essa maldita barreira e sair daqui. Pense só nas travessuras que vamos aprontar!
– Vamos poder conquistar todos os sete mares, Uma! – Harry exclamou, e Nyx podia ver seus olhos brilhando de esperança. – Nyx poderia finalmente correr pela neve como sempre sonhou. Hadie pode ir para o submundo e governar lá sobre todas as coisas mortas. Yzla poderá realizar quantos experimentos malucos quiser. E Anthony... bem, ele poderá ter suas noitadas sempre que quiser. Todas as crianças nessa ilha poderão ser livres!
Uma revirou os olhos, mas concordou com a cabeça. Harry estava certo... todos poderiam ser livres.
– Mas primeiro nossa amada lupina vai ter que quebrar essa barreira magica irritante.
– E o que estamos esperando? Vamos arrumar as malas da Nyx agora mesmo! – Yzla exclamou feliz, pulando do banco e me arrancando dos braços de seu namorado. – Para o laboratório!
Todos olhamos para ela sorrindo e esperamos ela se tocar do que havia dito. Demorou apenas alguns segundos, mas Yzla logo entendeu e gritou novamente: – Para o quarto da Nyx!
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menininhadeponta · 3 months ago
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10 coisas que ninguém imagina sobre mim, mas são verdade
eu sou completamente obcecada por coisas antigas, tipo fotos em preto e branco e disquetes (meus amigos sempre ficam tipo "huh?").
tenho uma coleção secreta de perfumes vintage que ninguém sabe que eu tenho, e uso cada um dependendo do meu humor.
sempre que tô sozinha, fico imitando vozes de personagens de desenhos animados (é um talento oculto).
eu sou realmente boa em quebrar códigos e resolver enigmas, tipo uma mistura de sherlock holmes e a nerd do colégio.
meu lugar favorito no mundo é um canto da minha casa, onde a luz bate de um jeito perfeito, e fico horas lá só pensando na vida.
já fiz uma maratona de leitura de livros de filosofia em uma semana – e ainda tô tentando entender tudo!
sempre faço listas de "como melhorar minha vida" no meu celular, mas quase nunca sigo elas (é o pensamento positivo, sabe?).
eu sou uma fã secreta de filmes de terror, mas nunca conto pra ninguém porque todo mundo acha que eu sou do tipo "romântica".
já fiz um mural no meu quarto com recortes de revistas, só pra decorar e me inspirar todos os dias.
eu falo sozinha o tempo inteiro, principalmente quando tô tentando resolver um problema complicado (ajuda a organizar os pensamentos).
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imperadora · 4 months ago
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eu te falaria sobre as cores que eu enxergo e como elas se formam quando acordo. te falaria como o dia amanhece lindo dentro da minha cabeça. aqui amanhece em cores que não sei exatamente quais são, mas são as suas cores. você é um carrossel e a cada volta está com um sorriso diferente, um olhar diferente.
amo o cheiro de grama molhada que entra pela janela do meu quarto quando chove de madrugada. o som do vento batendo e o som dos passarinhos que cantam junto do primeiro raio de sol. dentro da minha cabeça o mundo é tão grande e lindo que eu só queria te contar sobre tudo isso e que você pudesse ver com meus olhos como as curvas se formam.
assim como bethânia, "minha alma cansada não faz cerimônia, você pode entrar sem bater, pois eu já velejei em você e foi bom de doer. mas foi, como sempre, um sonho, tão longe, risonho, sinto falta, queria te ver"
hoje quero dizer que tentei.
quero dizer que tenho tentado constantemente e assim como tenho tentado, tenho falhado miseravelmente na função de te arrancar a força de dentro de mim. a força, digo, porque, por vontade e pernas próprias você já foi. eu que insisto em ser um baú.
tento não lembrar do seu cabelo bagunçado enquanto seus dedos direitos procuram meu útero. tento não lembrar da sua cara de quem conseguiu domar o bicho mais indomável do mundo: sua cara merece ser enquadrada e censurada para maiores de 84 anos.
tento não lembrar da sua cara de... cara de sei lá como se escreve, descreve, mas a cara que fazia meu corpo inteiro tremer com a sua mão esquerda no meu rosto pedindo "me beija". não era beijo, né, era sua língua desenhando meus lábios, seus lábios devorando minha boca, seus dentes cerrando meu queixo. era sua cara implorando pra eu entrar em você de uma vez. "vai", "coloca". você sabe que essas palavras não funcionam comigo, você sabe que eu sou de carne, que eu sou libertina, que eu sou perversa. "me fode" com a boca colada na minha é a linguagem que eu conheço. tento não lembrar dos seus olhos... tento não lembrar da sua língua me pedindo pra descer pelo seu corpo e te devorar. não precisava dizer, sua língua desenhava meu sorriso e mesmo sabendo o que você queria eu te fazia me pedir, pede o que você quer, "me chupa".
tento não lembrar de você em cima, seus olhos não desgrudavam dos meus. por que olhar? por que o contato visual? precisa? tento não lembrar do seu gemido, tento não lembrar da sua cara de quem estava comendo a coisa mais gostosa do mundo. você me dominou ao ponto de eu ser indomável nas mãos de qualquer outra pessoa. meu mundo virava pó e se reerguia a cada grito, a cada gemido, a cada maldito orgasmo.
"fala". era a senha pra te fazer pronunciar obscenidades que me faziam derreter e explodir em uma carga de energia superior às usinas mais potentes que há. fala que eu sou sua, fala que tudo é seu, fala que você manda. onde, raios, eu deixaria alguém mandar em mim com tanta propriedade e facilidade. era você. ou ainda é. não sei. sei, só não quero assumir.
tento não lembrar de nada... o sexo era astronômico, mas morrer nos seus braços e te matar nos meus era mágico. tento não lembrar de você faminta dançando pela cozinha porque transamos demais até a exaustão e fraqueza, as paredes pareciam não saciar a fome. você dançava, sorria e me beijava, enquanto eu só era capaz de te decorar, decorar cada pedacinho seu que dançava pela cozinha e me fazia respirar: é aqui onde eu sempre sonhei estar.
tento não pensar nos dias que vivemos montando nossa casa, organizando o quarto das crianças: "a arquiteta é você, mas vai ter livros", mas o quarto não será decorado, a fazenda não será comprada e tudo o que teríamos não será nosso, nem 2032.
tentei entoar o mantra que te deixa fora da minha casa toda vez que cruzo aquela porta, "a partir daqui você não entra". mas pra te deixar do lado de fora preciso não entrar. você está em mim como uma mancha de óleo. talvez seja minha eterna mancha. é, você é minha mancha de óleo. assim como te fiz manchar seus lençóis, seu sofá e toda superfície em que você foi minha e seu líquido foi meu matador de sede.
nós fomos demais até para nós mesmas.
quem sabe um dia.
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reinato · 5 months ago
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Devocional da Mulher
VOCÊ É PRECIOSA
Tudo novo
Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2ª Coríntios 5:17
Já estamos em nossa casa há dezoito anos e decidi que ela precisava seriamente de uma reforma. Então, analisei os esquemas de cores na loja local de bricolagem e escolhi um esquema de cores para cada cômodo. Comprei tinta de boa qualidade para poder lavar as paredes. Eu estava muito animada em decorar a casa e fazê-la parecer nova outra vez. Veja, não sou a melhor dona de casa, mas gosto de uma casa limpa. Fiquei surpresa, porém, quando tirei os móveis do lugar, ao ver quanta poeira e sujeira haviam se acumulado em cantos escondidos. Tiramos os móveis e começamos a pintar. Em muitos lugares, tivemos que aplicar lentamente duas demãos de tinta nova para obter uma boa cobertura, porque a cor antiga estava sobressaindo.
Depois de pintar os quartos, limpá-los e colocar os móveis de volta no lugar, foi muito bom nos sentarmos e admirá-los pintados – isto é, até que olhamos para o chão. O carpete velho, esfarrapado e manchado teria que ser retirado. Portanto, nosso próximo projeto será procurar um piso novo. Ainda assim, é incrível ver como um pouco de tinta e sabão podem fazer a casa parecer renovada.
Jesus também quer nos tornar novas em folha. Mas Ele faz mais do que apenas cobrir a superfície da nossa vida com tinta nova. Ele nos limpa com Seu sangue e nos enche com Seu Espírito para nos tornar totalmente novos de dentro para fora. O velho eu é difícil de ser removido e quer continuar aparecendo através do sangue de Jesus, mas Ele continua trabalhando em nós para remover as manchas e as arestas esfarrapadas a fim de que Ele possa brilhar em todos os aspectos da nossa vida. Jesus, cheio de compaixão e amor, remove a sujeira e, se permitirmos, limpará todos os cantos escondidos, pois não podemos fazer isso sozinhas. Jó 14:4 registra a pergunta: “Quem poderá tirar coisa pura daquilo que é impuro? Ninguém!”
Não desanime, porém, pois o Salmo 51 nos assegura que Deus pode tirar o puro do impuro. “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. […] Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável” (versos 7, 10). Pode ser difícil ver o progresso que Deus está fazendo em sua vida. Sei que, enquanto pintávamos, os cômodos estavam bagunçados, mas quando os arrumamos de volta – uau! Em minha mente, posso imaginar Jesus recuando para admirar a beleza que Ele está criando em sua vida e na minha. Sejamos pacientes, pois temos a promessa: “Estou certo de que Aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus” (Filipense 1:6).
Mona Fellers
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