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Fala pessoal.
Bem interessante, o profº André Lemos trás os três princípios fundamentais da Cibercultura Remix neste video -O que é cibercultura?
autor: Márcio Rabelo
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Entre liberdade e vigilância.
Por: Alícia Macedo Santana.
As revoluções digitais estão mudando o jogo para todos nós, não é mesmo? É incrível como a tecnologia está transformando tudo ao nosso redor. Sabe, essas mudanças nos permitem criar, compartilhar e até mesmo reconfigurar coisas de maneiras que nunca imaginamos antes.
Pense só na liberdade que a internet nos dá para explorar novas ideias e criar obras incríveis. Mas também precisamos ter em mente os desafios, como a questão da proteção das obras e a influência cada vez maior das plataformas digitais sobre nossas vidas.
Aprofundando-se nas reflexões de Lemos (2005b), encontramos o conceito central da cibercultura: a "remixagem". Este conceito engloba a emissão, conexão e reconfiguração de elementos culturais pré-existentes para a criação de algo inovador e singular. Dentro deste panorama, a liberdade no âmbito digital desdobra-se em duas vertentes distintas.
Por um lado, temos essa liberdade maravilhosa de acessar e compartilhar informações, mas por outro, há o risco de perdermos um pouco da nossa autonomia para a tecnologia. E não podemos esquecer do capitalismo de vigilância, que está cada vez mais presente online, moldando nossas escolhas e comportamentos. Assim, há a intensificação virtual, em uma perspectiva de necessidade social atrelada as conexões ocasionadas pelas redes sociais, em que as plataformas digitais com o domínio dos dados, controlam a indução de gastos, decisões e atos a serem feitos pela população (LEMOS, 2019, s.p.).
A cibercultura nos lança desafios e oportunidades singulares na sociedade contemporânea. É essencial que compreendamos os impactos das tecnologias digitais em nosso cotidiano e promovamos discussões aprofundadas sobre os limites da liberdade e os perigos do capitalismo de vigilância. Somente assim poderemos construir um futuro digital mais justo e equitativo para todos.
É uma era emocionante, com certeza, mas também cheia de questões importantes para refletirmos. Afinal, como podemos navegar nesse mundo digital de forma a preservar nossa liberdade e autonomia?
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REFERÊNCIAS
LEMOS, A. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005a. Disponível em: facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 3 mar. 2023. LEMOS, A. Cibercultura como território recombinante. 2005b. Disponível em: edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2016/05/andrc3a9-lemos-cibercultura-como-territc3b3rio-recombinante.pdf Acesso em: 3 mar 2023. LEMOS, A. Os desafios atuais da cibercultura. Disponível em: lab404.ufba.br/?p=3599 Acesso em: 3 mar. 2023. BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil. Disponível em: redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf Acesso em: 3 mar. 2023.
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Modelos de Educação na Cultura de Massas e na Cibercultura
Olá, pessoal!
Hoje, vamos falar sobre como a educação tradicional se estrutura e sobre como as metodologias ativas têm sido utilizadas para potencializar a aprendizagem. Legal, não é?
Na educação tradicional, há uma divisão clara de papéis. O professor é responsável por transmitir conhecimentos e os estudantes, na maior parte do tempo, só escutam sem participar ativamente.
Esse modelo muito se assemelha à comunicação na Cultura de Massas. Não entendeu essa conexão entre a educação tradicional e a Cultura de Massas?
Tal como ocorre na educação tradicional, na Cultura de Massas os meios de comunicação controlam o que é transmitido e como é apresentado aos sujeitos receptores.
Como as metodologias ativas entram no cenário educacional? As metodologias ativas mudam o foco, pois o processo de ensino é deslocado da transmissão dos conteúdos ou "educação bancária", como diria Freire (2021), para a aprendizagem dos estudantes, através da sua participação ativa na construção dos aprendizados. Parece uma abordagem pedagógica mais ativa, envolvente e democrática, não é? E podemos dizer que também está alinhada aos princípios da Cibercultura, onde todos podem produzir, recombinar e compartilhar informações através de conexões em rede.
As metodologias ativas estão contribuindo para dar um novo significado aos processos de ensino e aprendizagem, tornado-os mais atualizados à nossa cultura contemporânea, marcada pelas conexões, colaborações e participação dos indivíduos na sociedade. Até a próxima leitura!
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Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Edição Especial. 1. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005a. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf. Acesso em: 29 fev. 2024.
LEMOS, André. Cibercultura como território recombinante. 2005b. Disponível em: https://edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2016/05/andrc3a9-lemos-cibercultura-como-territc3b3rio-recombinante.pdf. Acesso em: 29 fev. 2024.
MORAN, José. Metodologias ativas para a aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018.
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CIBER-CULTURA-REMIX
Você que é conectado e antenado, seguimos os conhecimentos. Hoje vamos conhecer a Ciber-cultura-remix.
E o que é Ciber-cultura-remix?
Para compreendermos melhor vamos relembrar o que é cibercultura. Se formos a Wikipédia encontramos que cibercultura é a cultura que surgiu, surge, ou está surgindo, a partir do uso da rede de computadores, e de outros suportes tecnológicos (como, por exemplo, o smartphone e o tablet). Então pessoal, fazemos parte da construção desta cultura, estamos conectados e interagindo nessa rede.
E a Ciber-cultura-remix? Estão curiosos? Segundo Lemos (2005), o princípio que rege a cibercultura é a “re-mixagem”, ou seja, conjunto de práticas sociais e comunicacionais de combinações, cut-up de informação a partir das tecnologias digitais.
É por meio dessa ¨re-mixagem¨ que podemos fazer nossas práticas de leitura e escrita no ciberespaço, seja por meio de vídeos, áudios, hipertextos e outros. Nesse momento é que podemos nos posicionar e defender nossas ideias de maneira crítica.
Vocês sabiam que a nossa cultura não é uma cultura da simples apropriação ou empréstimo, da produção, do produto ou da audiência, mas uma cultura da participação? Hoje, por meio das tecnologias digitais temos acesso a diversas obras e informações gratuitamente e com apenas um clique. Isso é fantástico, basta saber usar. Vamos ter cuidado com o plagio, com a cópia de obras.
Estamos testemunhando a emergência de novas formas de consumo cultural e de novas práticas sociais. Atualmente, com as tecnologias digitais surgem novos formatos como a música eletrônica, a “body arte”, a “web-arte”, a “net-arte”, os hipertextos, a robótica, a realidade virtual, as instalações interativas, e as demais formas artísticas em interface com a literatura, o cinema, o teatro e a dança.
E aí, no meio de tudo isso, como está seu letramento digital? Segundo David Buckingham (2010), o letramento digital é bem mais do que uma questão funcional de aprender a usar o computador e o teclado, ou fazer pesquisas na web, ainda que seja claro que é preciso começar com o básico. Precisamos ser capazes de avaliar e usar a informação de forma crítica se quisermos transformá-la em conhecimento.
Vocês estão sendo leitores de telas críticos? Participam de forma ativa no ciberespaço realizando re-mixagem importantes para sociedade e produzindo conhecimento? Se liguem!!! Vamos ficar atentos, as tecnologias digitais não são apenas para entreter, mas também para aprender, produzir, compartilhar!!!
Gostou? Então, fique ligado, próxima semana tem mais!!!!
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Aprofunde os conhecimentos:
Vídeo: Princípios Fundamentais da Cibercultura
Referências:
LEMOS, André. Ciber-Cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 22 jul. 2009
BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da escolarização. Educação & Realidade, Vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf Acesso em: 15 fev. 2018
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https://br.blog.anchor.fm/create/podcast-name
A “re-mixagem” é considerado o princípio que rege a Cibercultura, que começa no pós-modernismo e que nesse início do século XXI provoca uma nova configuração cultural, o que classificamos de “ciber-cultura-remix”. Potencializada a partir das tecnologias digitais. A novidade não é a recombinação em si, mas o seu alcanceee, que adquire aspectos planetários no século XXI. Para o escritor William Gibson a prática do “cut and past" configurou as vanguardas artísticas do século passado. Possui três princípios: Liberação do polo de emissão, conexão e reconfiguração. Podemos correlacionar as três leis e a lógica da re-mixagem analisando alguns fenômenos como: Arte Eletrônica; Podcast ; Blogs; Redes “P2P”; Softwares Livres.
Falando em Softwares…..
O Brasil é o segundo maior mercado que utiliza softwares de comunicação, tendo 120 milhões de usuários, mais da metade da população do nosso país, estando atrás apenas da Índia. Segundo pesquisas, as redes sociais vêm sendo utilizadas cada vez mais cedo pela população.
* 9 a 10 anos declaram utilizar o Facebook (50%) e WhatsApp (47%),
* 15 a 17 anos registraram que possuem conta no Facebook (92%) e WhatsApp (82%).
Antes do cenário pandêmico causado pela Covid-19, algumas Escolas, em sala de aula, optavam pela proibição de sua utilização no âmbito escolar, porque não sabiam como mediar este ensino em rede, a favor do sistema educacional. Atualmente, em ano atípico, com isolamento social as escolas adotaram outra postura e decidiram utilizar os meios de comunicação como: WhatsApp, plataformas, blogs etc.
MASSSSSS CALMAAAAA!!! Ainda precisa melhorar, as ações acontecem de forma adaptativa, com mudanças constantes, a favor do processo ensino aprendizagem. Infelizmente existem incertezas, benefícios X malefícios que trazem inquietudes como:
* como dificuldades de socialização escolares;
* aumento para ansiedade;
* Cyberbullying;
* problemas com alimentação e sono;
* sedentarismo, dentre outros;
* dieta midiática.
IMPORTANTEEEEEEEE!! O diálogo, entre crianças, adolescentes, pais e professores, pois juntos será possível encontrar caminhos assertivos para a utilização das tecnologias de forma prazerosa, segura, útil e bem direcionada para o crescimento de todos que estão envolvidos no processo.
Fontes:
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005. Disponível em: <http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf>>. Acesso em: 22 jul. 2009.
PORTO, Cristiane; OLIVEIRA, Kaio Eduardo; CHAGAS, Alexandre. WhatsApp e Educação: entre mensagens, imagens e sons. Salvador: Editus – Edufba, 2017. Disponível em: Acesso em 05 abr.2021
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a inerente necessidade de transformação do jornalismo
A propagação de informações de maneira informatizada, onde há produções, pesquisas e distribuição de conteúdos, perpassa pelo conceito de jornalismo digital. Ao mesmo tempo, não é possível reduzir esse jornalismo a apenas um significado, afinal, as constantes transformações são inerentes a informação. A necessidade do jornalismo em sempre se atualizar se dá diante das mudanças nas sociedades, e acompanhar essas mudanças é uma forma de garantir sua importância e também, sua sobrevivência.
Desde a década de 90, a evolução do jornalismo digital condiz com novos cenários que surgem na sociedade. A interatividade, fluidez e rapidez aproxima e desperta a partipação do público. O estudioso André Lemos, em seu texto "Ciber-Cultura-Remix", exemplifica a participação de usuários por meio digital através da "Wikipédia". O autor atribui ao exemplo o princípio da re-mixagem, no qual a a enciclopédia eletrônica tem a possibilidade de ser atualizada e escrita por qualquer pessoas em qualquer lugar do mundo.
Esse compartilhamento de ideias, associado a interatividade e participação, perpassa por outro conceito digital: a inteligência coletiva. A colaboração de cada pessoa, com suas particularidades e características, somada a de outros, cria um cenário de compartilhamento coletivo no contexto digital. O autor Pierre Lévy trabalhou com o conceito de inteligência coletiva em seu texto "A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço" de 1994. O estudioso defende que cada indivíduo tem sua própria inteligência acumulada em suas vivências pessoais. Ainda, reitera que essa inteligência serve como um modo de interação social, capaz de criar uma espécie de democracia em tempo real.
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“REMIXANDO O REMIXADO”
Fala Bonitxs!!!! Tudo na paz??
Sabe aquela ideia de Remixagem? É isso mesmo que você leu Re-Mi-Xa-Gem! Lembrou daqueles batidões de música eletrônica eim? Mas, hoje vamos falar sobre a CULTURA REMIXADA, repaginada. Se interessou? Vem com a gente então!
Desde as nossas primeiras postagens estamos falando sobre a cultura digital (cibercultura) estão lembrados? Para aqueles esquecidos ou que estão chegando agora vale a pena relembrar e/ou conhecer.
Mas, hoje queremos reforçar com vocês que antes de chegarmos à cibercultura passamos pela cultura de massa e aqui ocorreu algo bem interessante com a polarização existente entre cultura erudita (elitizada, que quase nada considera como cultura) e popular (cultura do povão, que considera quase tudo)! Esses conceitos já não ficam tão evidentes, graças a Deus!!! Temos que reforçar que nesse contexto a cultura era produzida por poucos e consumida por uma massa (muitos)!! Faz uma enquete com seus pais e de outros 10 amigos perguntando “Na adolescência qual programa de TV eles assistiam aos domingos?” Não vamos citar, mas temos certeza que vocês encontrarão duas opções! Daí, Bonitxs, vocês começam a perceber que escolher e produzir conteúdos é algo recente, da geração de vocês, da cibercultura.
Com isso podemos perceber que a cibercultura torna os processos mais igualitários, com novas formas de comunicação e de circulação de bens e serviço. A este novo momento vamos chamar de Ciber – Cultura – Remix
Ops!!! Estão atentos que Ciber vem de Cibernética, Cultura já falamos desde os primórdios no primeiro post e Remix vocês lembram de DJ e todos aqueles novos sons para aquela música que você já conhece!! Ela ficou diferente, mas você reconhece, tem uma nova batida, gerou um novo ritmo, mas continua sendo aquela música!
Essa nova dinâmica cultura exige criatividade e demanda participação! Vocês estão lembrados dos três princípios da cibercultura? Eles também estão presentes no remix
1. Emissão – Pode tudo na Internet!!! Qualquer um pode postar!!
2. Conexão – Tudo está em rede!!! Formamos um banco infinito de dados!!
3. Reconfiguração – Tudo muda, mas nem tanto!! Há muita remixagem!!
Então Bonitxs, quando falamos de cibercultura remix estamos falando de uma mídia cidadã, com espaço de fala, sempre! Vamos pensar mais uma vez nas redes sociais ... O que você tem postado? Como você exerce poder nesse espaço? Você lembra de algum remix que você postou?
Percebemos que as Redes Sociais Digitais, atualmente, é o principal espaço para a difusão das idéias remix. Não estamos falando apenas dos Memes, onde vocês pegam fotos originais e as reconfiguram com outro sentido, mas de toda e qualquer produção (vídeo, música, texto) que recebemos e recolocamos na Rede. Um dos princípios básico da Cultura Remix é sermos fornecedores e ao mesmo tempo receptores de informações. Percebam como rapidamente, na internet, as coisas “viralizam”. Ou não lembram da Jéssica?
Destacando que essa cultura é da participação vamos citar alguns exemplos de cibercultura remix: Arte Eletrônica (garanto que em seu celular tem um monte delas), Body Arte (arte no corpo – vamos deixar muitas imagens bacanas sobre body arte), Robótica (conta pra gente você já fez aula de robótica em sua escola? Tem uma experiência superlegal de um professor de Sociologia que desenvolve um Projeto de Robótica em uma escola pública em Aracaju, eles têm impressora 3D, você já viu?), Podcast – vamos destacar que seu avô ouvia rádio, mas você por meio de uma reconfiguração midiática, ouve e/ou faz podcast! (qual você mais curte?) Blog – Ops!!! Olha nós aqui produzindo e compartilhando conhecimento com vocês!!! (Já sabemos que somos seu blog favorito rsrsrsr) Valeu!!
Estamos aqui matutando que vocês vivem a cibercultura e queremos entender como essa cultura ocorre no ambiente escolar/acadêmico. As tecnologias são utilizadas em sala de aula? Mais que isso queremos saber se o uso das tecnologias favorece os processos de aprendizagens? Você consegue relatar como melhorou seu aprendizado por meio das tecnologias? Você se identifica como um nativo digital?
Para algumas pessoas que escrevem sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), como um tio chamado Buckingham (2010), na sala de aula, vocês não tem aprendido tanto com essa introdução tecnológica nas escolas, a final de contas, o leque de recursos que temos (em termos digitais) fora da sala de aula não se compara com as atividades engessadas das salas comandadas por alguns professores, que resumem o uso das tecnologias as imagens projetadas no quadro pelo DataShow. São muitas proibições dentro e muita liberdade fora.
Outro ponto em questão está relacionado ao uso que os próprios alunos fazem com relação as tecnologias, principalmente ao uso das Redes Sociais. Tanto ao compartilhar informações não verdadeiras, os chamados Fake News, como passar grande tempo assistindo e compartilhando assuntos diversos. É perceptível que fora das salas de aulas os alunos tem demonstrado grande expertise nas tecnologias, mas dentro das salas...
O que você tem a nos dizer sobre isso? Vocês também têm essa sensação de prisão nas salas de aula? Que muitos fazem o mal uso das tecnologias no ambiente escolar? As tecnologias estão ajudando vocês a apreender os conteúdos? Ou estão frustrados durante as aulas lembrando o quanto poderia ser mais divertido e vantajoso aprender com as TIC?
Esperamos a sua participação! Faça seus comentários. Ah! Lembrando que vocês podem divulgar essa postagem nas suas redes sociais, inclusive podem “REMIXA-LA”
#Cibercultura #CulturaDigital #CultraRemix #RedesSociaisDigitais #Educação #Cibernordestinos #TecnoligasdaInformaçãoeComunicação #TIC
Referência
SANTAELLA, Lúcia. Cibercultura e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da Mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural, ago 2005. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 22 jul. 2009.
BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdfAcesso em: 15 fev. 2018.
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Você quer bebê? K.O..! O Nocaute da Drag Pablo Vittar
Yuke?
Vamos dar seguimento ao seminário desta semana né meus queridos. Quer moleza, senta no pudim! Mas vamos lá..
Primeiro, esse texto têm dois autores, os senhores Daniel Postinguel e Rose de Melo Rocha. Ele, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM-SP, Brasil. Pesquisador do Grupo Juvenália (CNPq). Professor do FIAMFAAM – Centro Universitário, Brasil. Ela, doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo – USP, Brasil. Realizou Pós-Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP, Brasil. Professora titular do Programa de PósGraduação em Comunicação e Práticas de Consumo da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM-SP, Brasil.
Agora vamos falar sobre o meteoro que é Pablo Vittar, a drag que leva multidões em trios, faz performance no Rock in Rio, dança Funk como ninguém, melhor amiga da Anitta e com um potencial musical às vezes um tanto duvidoso, mas que chegou revolucionando a indústria musical brasileira.
Mas quem é Pablo Vittar?
Phabullo Rodrigues da Silva Araújo, nascida em 01/11/1994 na cidade de São Luis do Maranhão, cuja profissão é cantor, compositor e drag queen brasileiro.
Em 2017, conquistou o posto de drag mais seguida do Instagram. De acordo com o próprio Pablo, este se define como o menino gay afeminado que faz drag. O que se entende por sua carreira, é que a Pablo entrelaça narrativas do entretenimento e do consumo com a negociação da presença pública de expressões e experiências subjetivas de alteridade.
Assim, a entrada da Pabllo na indústria musical brasileira, veio com o objetivo de quebrar paradigmas e ampliar nossos horizontes. Para Rocha; Silva; Pereira (2015) entendem Pablo como pertencendo ao plano do pós-periférico, de emergência conflituosa e negociada de uxos buttom-up. Que toma para si um narrar autobiográfico constituído do caminho ambivalente e intersticial que entrelaça sua trajetória pessoal, subjetiva – marcada por bullyings e armações identitárias complexas –, ao percurso midiático trilhado– do entretenimento e da musicalidade.
“O sucesso na cena musical e a visibilidade pública adquirida por Pabllo Vittar são paradigmáticos do modo de produção, circulação e consumo articulado no atual estágio midiático em que proliferem Mídias com funções pós-massivas.”
O que sabe-se afinal é que Pablo quebrou barreiras, ao sair de sua vida periférica e regada de agressões psicológicas por conta sua orientação sexual e o modo como se vestia, porém hoje se tornou uma drag que quebrou paradigmas, jamais se imaginou que uma drag seria dona de hits do carnaval e parcerias musicais internacionais como Diplo, mas ela conseguiu.
Podemos dizer aqui, que Pablo Vittar pode ser considerada como uma expressão ciber-cultural-remix que combina entretenimento pós-massivo, narrativas culturais mainstream, formas políticas do sensível e uma erótica das visualidades.
Cumpre ressaltar também, que todo o sucesso no cenário musical e a visibilidade pública adquiridos por Pabllo Vittar são paradigmáticos do modo de produção, circulação e consumo articulado no atual estágio midiático em que proliferam “mídias com funções pós-massivas. Essas mídias com funções pós-massivas não agem por hits, mas por nichos.
Pabllo conseguiu alguns de seus hits com músicas que já faziam sucesso lá fora, mas que passaram por um processo de adaptação para nosso meio, fazendo com que as letras das músicas fossem incorporadas por pela cantora do seu modo.
Na crise da criação pós-moderna (“a arte morreu!”) só é possível apropriações sob o signo da recriação. [...] Na cibercultura, novos critérios de criação, criatividade e obra emergem consolidando, a partir das últimas décadas do século XX, essa cultura remix. Por remix compreendemos as possibilidades de apropriação, desvios e criação livre (que começam com a música, com os DJ’s no hip hop e os Sound Systems) a partir de outros formatos, modalidades ou tecnologias, potencializados pelas características das ferramentas digitais e pela dinâmica da sociedade contemporânea (LEMOS, 2005, p. 2).
Criando um remix de músicas, estas são disponibilizadas na internet e em outras plataformas digitais, demarca as mais diversas manifestações socioculturais contemporâneas, permitindo ainda o grito de socorro, a linguagem de outros grupos sociais, ainda que reprimidos pelas ilhas de edição das mídias de função massiva, provenientes da clássica indústria cultural.
“Pabllo Vittar é essa potência gaudendi de que nos fala Preciado (2014). A cantora-performer- drag joga com a ambiguidade e a indeterminação, propiciando uma excitação “para quem a consome”. Vittar é feminino e é masculino, é biológico, mas também é virtual, é orgânico e inorgânico, sujeito e objeto. Excita, é excitada e excita-se com. ”
O que de fato acontece é que a Pabllo Vittar por meio de seus estilo, roupas, postura e outros elementos se inverte a lógica e dá visibilidade a minorias sexuais e de gênero. Deste modo, nos faz refletir acerca da dimensão política. Pabllo, assim como outras pessoas tentam operar contramão da atual sociedade farmacopornográfica, tentando buscar seu lugar na sociedade, valendo seu discurso, especialmente os que são considerados minoria.
É muito bacana que a Pabllo tenha se tornado um objeto de inspiração/identificação para outros indivíduos. Seu sucesso acabou popularizando um estilo e cultura até então pouco conhecidos da grande massa.
Pabllo Vittar consegue contestar códigos estéticos, políticos e narrativos por meio de seu entretenimento e ofertar para o consumo outras formas públicas, de representações imagéticas não-dominantes.
Ou você já havia imaginado que algum tempo atrás, uma drag queen da periferia faria um dueto internacional? Apresentaria um programa seu no Multishow? Seria garoto propaganda da Coca-Cola? A Pabllo veio para quebrar barreiras e mostrar que tudo é possível sim, basta crer que as diferenças serão positivas e seus discursos chegarão a todos os lugares, com o grande intuito de promover a inclusão e o respeito às diferenças.
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WhatsApp como ferramenta na Educação, já pensou nisso?!
Diz aí Garimpeiros,
Nossa garipagem de hoje vai falar um pouco mais sobre uma pedrinha preciosa das mídias que tenho certeza que você conhece ou pelo menos já ouviu falar que é o Whatsapp.
E pra começo de conversa ele foi criado em 2009, por Jan Koum e Brian Acton e que em janeiro de 2017 já tinha 1,200 milhão ativo em nível global (JASON, 2017).
E você sabia que nesse ano de pandemia muitas escolas recorreram a esse App pra manter as atividades e ter contato com as famílias?! Mas, será que foi sempre assim essa relação entre a escola e as mídias? 🤔
Confere aí esse comentário do André Lemos, um grande pesquisador da área:
“a escola continua alheia a tudo isso, inclusive criando proibições que vetam o uso destes artefatos tecnológicos nos espaços escolares, pois embora os professores e o corpo técnico administrativo das escolas utilizem para se comunicar e trocar informações muitas vezes de forma lúdica, não conseguem atribuir sentidos pedagógicos para estas tecnologias, sendo mais fácil proibir o uso e a presença destes aparatos tecnológicos nos cenários escolares.” (LEMOS, André. Ciber-cultura-remix).
Esse é um assunto tenso para pais, professores e pesquisadores, existe uma certa inquietação no que diz respeito ao uso, não como consumidores, mas como protagonistas a tão conhecida fake news e o receio da dependência e influência negativa na formação dos jovens.
E eu quero te fazer uma pergunta: Na sua opinião, qual a idade certa para uma criança ter um celular (smartphone)?
Quer saber a opinião da “galera” que é Profissional em saúde sobre isso? Acessa aqui: Manual de Orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria sobre a saúde de crianças e adolescentes na era digital
Bom, sabemos que existem alguns riscos né mesmo? Alguns deles são:
Dificuldades de socialização;
Aumento da ansiedade;
Cyberbullying;
Problemas de alimentação e de sono;
Sedentarismo, dentre outros.
Bom meus garimpeiros, como nada na vida é perfeito, as mídias tem seus perigos, mas tudo é questão de EQUILÍBRIO!
Por isso, é preciso FALAR sobre as necessidades e também OUVIR! Crianças, adolescentes, pais e professores juntos para que possam encontrar caminhos que facilitem a interação com as tecnologias de forma prazerosa e segura.
E aí Garimpeiros, gostaram do nosso conteúdo de hoje? A Educação é mesmo uma mina né? Cada vez mais extraímos coisas boas! Até breve!
Fonte:
PORTO, Cristiane; OLIVEIRA, Kaio Eduardo; CHAGAS, Alexandre. WhatsApp e Educação: entre mensagens, imagens e sons. Salvador: Editus – Edufba, 2017. Disponível em: http://books.scielo.org/id/r3xgc/pdf/porto-9788523220204.pdf>, Acesso em: 26 Maio 2021.
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De volta para a escola do “Futuro”
Uma discussão que encontramos frequentemente no meio acadêmico é sobre “A Escola do Futuro”, principalmente porque a maioria das escolas “hoje” ainda tem um perfil igual, ou muito parecido com as instituições de ensino do “passado” (em torno de 70 anos atrás, por exemplo) enquanto outros setores da sociedade avançaram tecnologicamente de forma tão rápida nas últimas décadas.
Quando tocamos nesse assunto e falamos sobre o uso de recursos digitais na escola, esbarramos em várias dúvidas. Como o tema é relativamente novo, principalmente quando comparado a estudos sobre métodos e conceitos de aprendizagem dos séculos passados, a quantidade de pesquisas e testes com computadores e gadgets na sala de aula pode ser considerado por muitos insuficientes para conclusões sobre como e quando usar ou não usar. Apesar disso, o computador está cada vez mais presente na educação, principalmente pela sua visão de mercado/negócio. Pois o capitalismo, como escreve David Buckingham em seu artigo Cultura Digital, Educação Midiática e o Lugar da Escolarização, escrito em 2010, não dá a devida importância aos resultados desse contato aluno-computador, abrindo espaço para a criação de mais e mais “produtos educacionais interativos” sem propósito que não seja vender e dar lucro ao seu desenvolvedor. Mas essa é apenas uma das pedras no caminho da implementação das Tecnologias da Educação e Comunicação no ambiente escolar.
Ao mesmo tempo em que existem autores que vê com cautela o uso dos recursos digitais na escola, há também teóricos como Seymour Paper, um dos grandes entusiastas do uso das novas tecnologias na educação, que afirma em seu livro Mindstorms: Children, Computers, and Powerful Ideas, de 1993, que o computador irá acabar com as escolas, pois segundo ele, o aluno poderia fazer tudo sentado em casa ou no ambiente que quisesse, precisando apenas de programas direcionados aos estudos das diversas disciplinas escolares. Mas, David Buckingham, contrariando esse ponto de vista, nos lembra que esse tipo de fala já existia quando surgiu o cinema, por exemplo, quando se dizia que com os filmes não seriam mais necessários os livros, e como podemos ver, mais de um século se passou desde a invenção dos irmãos Lumière e eles continuam ai, firme e forte, seja impresso ou em novos formatos, como os ebooks.
Mas qual seria o diferencial das mídias digitais em relação ao cinema, o rádio e a TV? A forma como nós interagimos com elas é uma das respostas. Seu infinito leque de possibilidades ao alcance das mãos do público, que deixa seu estado passivo e passa a ser também autor, consumindo e compartilhando informação com o mundo é uma das características exaltadas por André Lemos em seus artigos Ciber-cultura-remix, de 2009, e Cibercultura como Território Recombinante, de 2010, onde o pesquisador exalta a produção, emissão, conexão e a transformação por meio da cibercultura, interligando todas essas etapas da vivência digital para a reconfiguração da cultura a sua volta e de si mesmo.
Todas essas razões levam as novas mídias a ser um possível novo marco na transformação do sistema de ensino. E esse potencial vai além, pois as motivações são diversas, nos convidando a interagir em redes sociais, aplicativos mobile, videogames, entre outros recursos, porém infelizmente sempre direcionada a vários tipos de objetivos, menos as finalidades educacionais do currículo escolar.
Infelizmente todas essas habilidades apreendidas no universo digital na maioria das vezes não são enxergadas pelos responsáveis por elaborar os projetos pedagógicos escolares e algumas vezes algumas dessas competências são invisíveis até mesmo para pesquisadores da área de tecnologia e educação. David Buckingham lembra, no seu mesmo livro já citado, que jogar videogame, por exemplo, é também uma atividade de multiletramento, o que significa que enquanto jogamos também aprendemos conceitos, técnicas e caminhos de soluções de problemas. Potencial desperdiçado pelas escolas e universidade pelo fato dos videogames serem encarados como “mero entretenimento”. Pois o que muitos pesquisadores não leva em consideração é que a aplicação em sala de aula com fins educacionais aproveitaria toda essa bagagem de conhecimento do aluno para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem.
Referências
BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembrediciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil.
http://www.redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf
LEMOS, André. Cibercultura como território recombinante. In. TRIVINHO, Eugênio; CAZELOTO, Edilson. A cibercultura e seu espelho: campo de conhecimento emergente e nova vivência humana na era da imersão interativa. São Paulo : ABCiber ; Instituto Itaú Cultural, 2009. – (Coleção ABCiber). p. 38-51.
http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005.
https://edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2016/05/andrc3a9-lemos-cibercultura-como-territc3b3rio-recombinante.pdf
PAPERT, Seymour. Mindstorms: Children, Computers, and Powerful Ideas, Basic Books, New Ed. USA, 1993.
http://worrydream.com/refs/Papert%20-%20Mindstorms%201st%20ed.pdf
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Toca a música DJ e faz um remix nessa cultura.
E aí, desbravador! Tudo bem com você? Se esta é a sua primeira vez em nosso blog ou você teve um lapso de memória, que tal recordamos nossa publicação anterior? Pois bem, até agora falamos sobre o processo evolutivo das mídias e o como o comportamento das pessoas está mudando por conta da cultura que surge a partir dessa evolução. Vale lembrar que as tecnologias têm trazido ótimas possibilidades de interatividade, as redes sociais estão aí pra não restar dúvida. Por isso, cabe entender o processo de web 1.0, 2.0 e 3.0, além de que isso reflete a importância das três regras da Cibercultura e como a internet possibilita um acesso mais democrático da informação. Tá perdidão? Não se desespere, dá olhadinha em nosso post anterior que você vai clarear as ideias!
Hoje, temos uma tarefa de discutir uma cultura do remix, mas calma, não estou falando do DJ Alok... não apenas. Esse tipo de cultura discutida por André Lemos tem relação com a possibilidade de um conhecimento construído de forma coletiva. E que graças às mudanças sociais e tecnológicas os indivíduos podem receber, criar e editar o conteúdo diante do princípio das três leis básicas: liberação do pólo de emissão, conexão e reconfiguração. Essas leis sustentam a Cibercultura, essa cultura do mundo cibernético, que você bem entende. Sabe o Whindersson Nunes? Você já deve ter visto algum vídeo ou paródia dele na internet, não é mesmo? Hoje, ele é um dos maiores digitais influencers do mundo, com milhões de seguidores nas redes sociais. Ele cria conteúdo, e isso é devido justamente pelas mudanças tecnológicas e comunicacionais, assim, tanto ele como você, não ficam apenas recebendo informação, como também a cria!
Autoria
Diante dessa onda de criar conteúdo, você já se perguntou se o que você faz é de sua autoria ou é um retalho de assuntos que você viu de alguém e se transformou em alguma coisa? Vish, que coisa doida né?! As noções de autor e propriedade intelectual surgem com o capitalismo e a imprensa no século XVIII. Antes disso, com a cultura da oralidade, não tinha essa noção de autoria, algo que discutimos com Lúcia Santaella - sobre as eras da comunicação nas publicações anteriores. Com o digital não existe apenas um autor, mas processos coletivos. Sabe o Wikipédia? Aquele site que te salva ou salvava muito nos trabalhos do ensino fundamental e médio?! Então, ele é um exemplo claro de colaboração coletiva, pois nele é possível complementar um conteúdo postado anteriormente. Assim, adicionar informações e colaborar com o trabalho disponibilizado. Esse tipo de atitude é reflexo da luta pelo livre acesso à informação.
Para entender bem essa dinâmica cultural é só associar ao o que os DJs fazem. Eles pegam músicas prontas e juntam tudo e fazem algo fantástico, ou nem sempre, mas enfim... Isso é chamado de remix, que é justamente o que acontece nos dias de hoje. Um outro exemplo são os memes. Geralmente, as imagens associadas aos memes não são de autoria dos seus replicadores, o que também é um reflexo da cultura remix, onde tudo se copia, recria e replica.
As tecnologias possibilitam uma participação ativa e colaborativa das pessoas, o que pode tornar o conhecimento mais diverso e democrático. No entanto, ainda existem algumas questões a serem trabalhadas, principalmente sobre o uso de tecnologias, pois é preciso que exista um letramento para esse uso.
Letramento é diferente de alfabetização, e é muito mais que a "memorização dos significados dos símbolos que formam a nossa língua", ou seja, é muito mais que apenas saber ler e escrever, mas escrever com senso crítico e o que isso pode gerar. É muito mais saber o quê e o como fazer conhecimento dentro desse meio digital. E quando se fala em letramento é válido falar que existem vários tipos, para determinados meios.
Tecnologias na Educação
Sabemos que tem muita coisa nova rolando aí, celulares cada vez mais avançados, TVs com altas definições e muito mais, porém algumas escolas ainda tem receio ou não podem aderir às novas tecnologias. O autor David Buckingham possui uma visão crítica quanto a essa adesão, apresentando os desafios como a ideia de que a escola seja, necessariamente, uma instituição ultrapassada diante das relações dos jovens com a mídia digital. Essa relação automaticamente promove estilos mais espontâneos e informais de aprendizagem. E, ainda, a ideia de que a tecnologia por si mesma ofereça uma forma mais eficiente para as escolas atingirem sua missão tradicional.
Esses são assuntos atuais e um tanto polêmicos, pois existem professores e gestores que não querem permitir o uso de tecnologias em sala de aula, porém elas são responsáveis por dinamizar e facilitar o acesso ao conhecimento.
Então, meu desbravador, ainda tem muita música pra rolar sobre esses temas. Fica com a gente que a nossa playlist só tem a melhorar.
Gostou do texto? Então continue acessando o nosso Tumblr e fique por dentro deste universo cibernético. Qualquer dúvida pode entrar em contato conosco por meio dos comentários do blog ou e-mail. Abaixo estão disponíveis as referências dos textos que foram usados para explicarmos o assunto. Valeu, galera, até a próxima!!!
Referências
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 8 abr. 2019.
BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf Acesso em: 8 abr. 2019.
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Olá pessoal. Nesse post vamos conhecer um pouco sobre esses dois autores, trazendo e relacionando as suas contribuições, através das obras para o nosso campo de pesquisa.
Outros autores, virão nas próximas postagens.
BREVE BIOGRAFIA DOS AUTORES
André lemos
André Lemos é um renomado pesquisador brasileiro na área de Comunicação, reconhecido por suas contribuições nos estudos sobre tecnologia, cultura digital e cibercultura. Graduado em Comunicação Social e com doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lemos possui uma vasta produção acadêmica que aborda temas como ciberespaço, redes sociais, inteligência artificial, internet das coisas e inteligência artificial. Lemos é reconhecido por sua capacidade de analisar criticamente a interação entre tecnologia e sociedade, explorando como as novas mídias e plataformas digitais impactam os processos comunicacionais e culturais.
Entre suas obras mais destacadas está o livro "Cibercultura: Tecnologia e Vida Social na Cultura Contemporânea", que se tornou uma referência no campo dos estudos digitais. Além disso, suas pesquisas têm explorado a relação entre tecnologia e sociedade,
Lemos também é autor de diversos artigos científicos publicados em revistas especializadas e colabora regularmente com conferências e eventos acadêmicos em todo o mundo. Sua atuação vai além da academia, engajando-se em debates públicos sobre os impactos sociais, políticos e culturais das tecnologias digitais, buscando promover uma reflexão crítica e uma utilização mais consciente e ética das novas mídias.
Font:https://especiais.correio24horas.com.br/ocerebrodaufba/andrelemos-2/
David BUCKINGHAM
David Buckingham é um destacado pesquisador britânico nascido em 1958, cujo trabalho é focado principalmente na área da mídia, educação e cultura infantil. Ele é reconhecido por suas contribuições significativas nos estudos sobre infância e mídia, explorando como as crianças consomem, interpretam e interagem com os meios de comunicação.
Graduado em Letras pela Universidade de Oxford, Buckingham obteve seu doutorado em Educação pela Universidade de Londres. Ele é autor de várias obras influentes, incluindo "Mídia, Educação e Cultura", "Crianças e Televisão" e "O Direito à Infância: Infância, Cultura e a Idade das Mídias Eletrônicas".
Suas pesquisas abordam uma ampla gama de temas, desde o impacto da televisão e da internet na formação das crianças até questões de representação e identidade nos meios de comunicação. Buckingham também examina as políticas públicas relacionadas à mídia e à educação, buscando promover uma compreensão mais crítica e informada do papel dos meios de comunicação na vida das crianças.
Font: https://revistaeducacao.com.br/2021/01/22/david-buckingham-midias/
Autor: Márcio Rabelo
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Entendendo Cibercultura e Fraturas Digitais.
Por: Daniel Barros.
Entender a cibercultura e seus desdobramentos é uma necessidade no mundo hiper conectado o qual estamos expostos. Somos bombardeados de informações, exposições, publicações e muitas vezes não entendemos ao certo os caminhos que trilhamos em rede.
A nossa formação sociocultural está sendo transformada em nossos espaços de lazer, trabalho, família, escola, religião e política. Ter a percepção que podemos ser agentes transformadores e que ao mesmo tempo estamos sendo transformados pela tecnologia é uma necessidade atual. Como lidar com essas possibilidades de interação e comunicação? De qual forma estamos sendo influenciados no contexto sócio-político? Há espaço para a inclusão? ou existe uma disputa no cibercampo que afeta nossas relações e expõe as fraturas digitais? São questionamentos válidos para ao mínimo tomarmos consciência dos benefícios e consequências do ciberespaço.
A mobilização e a promoção de engajamento são cruciais nessas circunstâncias. Mas, eu vou me ater, a dois pontos que merecem destaque, dentre vários: A redução das desigualdades econômicas com o objetivo de reduzirmos a desigualdade digital e a maneira como nossa democracia está sendo afetada pelas tecnologias.
A indisponibilidade de recursos coloca à margem tecnológica milhões de pessoas no Brasil. Associado a isso, falta de letramento digital para os que possuem acesso é evidente. Políticas públicas de inserção dessas pessoas desprovidas de acesso à tecnologia ainda caminha a passos lentos nas políticas públicas.
Uma parcela significativa da nossa população entende tecnologia apenas como o acesso às redes sociais. Politicamente, estamos percebendo, cada vez mais, o eixo político sendo movimentado por ações de grande impulsionamento nas redes sociais. Não havíamos nos atentado, ao poder devastador dos direcionamentos políticos nos aplicativos de interação e sua capacidade de influenciar decisões, muitas vezes por opiniões infundadas ou até mesmo radicais.
Observar esses movimentos se faz necessário no contexto atual, no entanto, a falta de uma educação de qualidade e políticas públicas sérias de inclusão digital são barreiras persistentes nesse processo. É certo que a internet se consolida cada vez mais como um espaço colaborativo, mas, quem está inserido nessa colaboração, precisa saber disso, e ter consciência de sua atuação digital.
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REFERÊNCIAS
LEMOS, A. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005. Disponível em: facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 3 mar. 2023. LEMOS, A. Cibercultura como território recombinante. 2005. Disponível em: edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2016/05/andrc3a9-lemos-cibercultura-como-territc3b3rio-recombinante.pdf Acesso em: 3 mar 2023. LEMOS, A. Os desafios atuais da cibercultura. Disponível em: lab404.ufba.br/?p=3599 Acesso em: 3 mar. 2023. BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil. Disponível em: redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf Acesso em: 3 mar. 2023.
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Tecnologias digitais, convergências e novos desafios para a educação
No dia 26 de maio foi realizado mais um encontro da matéria do curso de Programa de Pós-graduação em Educação-PPGED, para estudantes de Mestrado e Doutorado da Universidade Tiradentes-UNIT. Neste, foram discutidos os textos da Cristiane Porto, Kaio Eduardo Oliveira e Alexandre Chagas, chamado: WhatsApp e Educação: entre mensagens, imagens e sons e, posteriormente; o texto do André Lemos, entitulado: Ciber-cultura-remix; Os Desafios Atuais da Cibercultura; A Cibercultura como Território Recombinante e o texto do David Buckingham, chamado Educação & Realidade, aula ministrada pelo Prof. Dr. Alexandre Meneses Chagas e a Profa. Dra. Cristiane Magalhães Porto.
O primeiro texto visa discutir alguns temas bem interessantes e atuais, vividos na realidade cotidiana dos lares, principalmente, no contexto pandêmico cujo nos encontramos. De cara, como mãe, digo que tal leitura deveria ser recomendada a todas as famílias que compartilham dessa problemática. Até que ponto a cibercultura é relevante para o aprendizado de jovens e crianças? Para o André Lemos, em seus notáveis artigos publicados e bem-apresentado pelos colegas, a ciber-cultura-remix tem 3 leis fundadoras, sendo estas: a liberação do polo de emissão, o princípio de conexão em rede e a reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais. Ok, André Lemos, mas, o que mais atraiu a atenção seriam as seguintes frases: “PODE TUDO NA INTERNET”, “O COMPUTADOR É A REDE” e “TUDO MUDA, MAS NEM TANTO”. Ap��s dar um senhor susto em nós, pobres mães desesperadas e desorientadas com uma imensa quantidade de informações que essas crianças estão inseridas diariamente, atrelado a sensação de total perda de controle sobre essas criaturas mirins e assustadoras com o grau de conteúdo a que tem acesso, se assemelhando as Wikipédias da vida real. Take it easy, a ciber-cultura-remix, são culturas digitais que se recombinam a partir de tecnologias digitais, proporcionando um maior alcance, partindo da análise de alguns fenômenos citados como podcasts e blogs, por exemplo. Meios massivos de comunicação controlam a abrangência do conteúdo e o grupo que este será direcionado, por meio da liberação do polo de emissão, o emissor é o controlador. Da conexão, a recombinação cultural advém da transformação de informações e sua circulação, o que gera a reconfiguração da indústria cultural em massa. Do texto de Buckingham, inicialmente, ele diz que a questão da revolução tecnológica tem mais a contribuir com a educação e que, àqueles que ainda não entendem dessa forma, são seres imaturos e tecnofóbicos.
A utilização de meios tecnológicos deve surgir através da escola, até atingir as áreas mais distantes e mais marginalizadas. As mídias digitais se tidas como mero recurso da tecnológica serão mal aproveitadas, pois, o potencial de ensino que elas possuem é imenso, nada supera o ‘aprender fazendo’, associando a teoria e a prática. Se faz indispensável o letramento digital e midiático na presente conjectura cibernética em todo o mundo. Não apenas com o uso do computador e das mídias, mas o bom uso da tecnologia de maneira geral a seu favor, com proficiência e consciência. Após toda a parte teórica explanada anteriormente, chegamos ao ponto de tecer comentários sobre o texto ‘WHATSAPP: CENÁRIO PARA DISCUSSÕES E REFLEXÕES SOBREA PERMISSIVIDADE E LIMITE DA INTERAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM O UNIVERSO DIGITAL’. Já na introdução se fala a questão de as escolas proibirem o uso desse recurso a seu favor e suas proibições quanto ao uso. A obra é fascinante e traz a riqueza de detalhes quanto à idade que as crianças podem ter acesso aos aplicativos, quanto ao uso em excesso de recursos digitais por crianças e adolescentes, a necessidade de tornar esse instrumento a favor da educação e a utilidade de procurar ouvir a opinião do público alvo dos aplicativos para encontrar soluções para o desenvolvimento da educação com a aplicação do recurso em questão.
São inúmeros os desafios desta relação de convergência entre métodos antigos e novas possibilidades com o uso das ferramentas digitais. Neste debate foi possível refletir sobre a conexão de algumas gerações com as demandas tecnológicas que ainda causam distanciamento entre classes. É notório que por mais que as possibilidades digitais avancem, o contexto social não percorre o mesmo caminho e nem na mesma velocidade. Porém, todavia, é fascinante imaginar que aquela sala de informática que antes era sagrada, hoje é uma realidade que se pode ter acesso em qualquer ambiente e de qualquer lugar.
https://www.fazeducacao.com.br/post/series-filmes-netflix-para-aula
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