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Tecnologias digitais, convergências e novos desafios para a educação
No dia 26 de maio foi realizado mais um encontro da matéria do curso de Programa de Pós-graduação em Educação-PPGED, para estudantes de Mestrado e Doutorado da Universidade Tiradentes-UNIT. Neste, foram discutidos os textos da Cristiane Porto, Kaio Eduardo Oliveira e Alexandre Chagas, chamado: WhatsApp e Educação: entre mensagens, imagens e sons e, posteriormente; o texto do André Lemos, entitulado: Ciber-cultura-remix; Os Desafios Atuais da Cibercultura; A Cibercultura como Território Recombinante e o texto do David Buckingham, chamado Educação & Realidade, aula ministrada pelo Prof. Dr. Alexandre Meneses Chagas e a Profa. Dra. Cristiane Magalhães Porto.
O primeiro texto visa discutir alguns temas bem interessantes e atuais, vividos na realidade cotidiana dos lares, principalmente, no contexto pandêmico cujo nos encontramos. De cara, como mãe, digo que tal leitura deveria ser recomendada a todas as famílias que compartilham dessa problemática. Até que ponto a cibercultura é relevante para o aprendizado de jovens e crianças? Para o André Lemos, em seus notáveis artigos publicados e bem-apresentado pelos colegas, a ciber-cultura-remix tem 3 leis fundadoras, sendo estas: a liberação do polo de emissão, o princípio de conexão em rede e a reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais. Ok, André Lemos, mas, o que mais atraiu a atenção seriam as seguintes frases: “PODE TUDO NA INTERNET”, “O COMPUTADOR É A REDE” e “TUDO MUDA, MAS NEM TANTO”. Após dar um senhor susto em nós, pobres mães desesperadas e desorientadas com uma imensa quantidade de informações que essas crianças estão inseridas diariamente, atrelado a sensação de total perda de controle sobre essas criaturas mirins e assustadoras com o grau de conteúdo a que tem acesso, se assemelhando as Wikipédias da vida real. Take it easy, a ciber-cultura-remix, são culturas digitais que se recombinam a partir de tecnologias digitais, proporcionando um maior alcance, partindo da análise de alguns fenômenos citados como podcasts e blogs, por exemplo. Meios massivos de comunicação controlam a abrangência do conteúdo e o grupo que este será direcionado, por meio da liberação do polo de emissão, o emissor é o controlador. Da conexão, a recombinação cultural advém da transformação de informações e sua circulação, o que gera a reconfiguração da indústria cultural em massa. Do texto de Buckingham, inicialmente, ele diz que a questão da revolução tecnológica tem mais a contribuir com a educação e que, àqueles que ainda não entendem dessa forma, são seres imaturos e tecnofóbicos.
A utilização de meios tecnológicos deve surgir através da escola, até atingir as áreas mais distantes e mais marginalizadas. As mídias digitais se tidas como mero recurso da tecnológica serão mal aproveitadas, pois, o potencial de ensino que elas possuem é imenso, nada supera o ‘aprender fazendo’, associando a teoria e a prática. Se faz indispensável o letramento digital e midiático na presente conjectura cibernética em todo o mundo. Não apenas com o uso do computador e das mídias, mas o bom uso da tecnologia de maneira geral a seu favor, com proficiência e consciência. Após toda a parte teórica explanada anteriormente, chegamos ao ponto de tecer comentários sobre o texto ‘WHATSAPP: CENÁRIO PARA DISCUSSÕES E REFLEXÕES SOBREA PERMISSIVIDADE E LIMITE DA INTERAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM O UNIVERSO DIGITAL’. Já na introdução se fala a questão de as escolas proibirem o uso desse recurso a seu favor e suas proibições quanto ao uso. A obra é fascinante e traz a riqueza de detalhes quanto à idade que as crianças podem ter acesso aos aplicativos, quanto ao uso em excesso de recursos digitais por crianças e adolescentes, a necessidade de tornar esse instrumento a favor da educação e a utilidade de procurar ouvir a opinião do público alvo dos aplicativos para encontrar soluções para o desenvolvimento da educação com a aplicação do recurso em questão.
São inúmeros os desafios desta relação de convergência entre métodos antigos e novas possibilidades com o uso das ferramentas digitais. Neste debate foi possível refletir sobre a conexão de algumas gerações com as demandas tecnológicas que ainda causam distanciamento entre classes. É notório que por mais que as possibilidades digitais avancem, o contexto social não percorre o mesmo caminho e nem na mesma velocidade. Porém, todavia, é fascinante imaginar que aquela sala de informática que antes era sagrada, hoje é uma realidade que se pode ter acesso em qualquer ambiente e de qualquer lugar.
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