#carlo bordoni
Explore tagged Tumblr posts
fabiansteinhauer · 2 years ago
Text
Tumblr media
Von wem sind die Schuhe?
Vom wem die Strümpfe? Das sind so Fragen, die, weil sie sich in Schichten und an Schichten stellen, archäologisch und genealogisch angegangen werden sollten.
0 notes
tonisemitoni · 2 years ago
Text
Un bel concerto di canto nel cortile di Palazzo d'Accursio
Ieri pomeriggio, chi avesse varcato il portone di palazzo d’Accursio, sede dal 1336 del governo della città di Bologna dal secolo XIV, lasciando il bailamme di piazza Maggiore, sarebbe entrato in un’oasi di pace creata dal piacevole concerto di brani lirici eseguiti congiuntamente dalla Corale Vincenzo Bellini di Budrio e dalla Corale Quadrivium di Medicina, diretti dalla maestra Paola Del Verme,…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
articlediary · 3 months ago
Text
Zygmunt Bauman: “As redes sociais são uma armadilha”
Entrevista originalmente publicada no site El País Brasil
Tumblr media
"Ele é a voz dos menos favorecidos. O sociólogo denuncia a desigualdade e a queda da classe média. E avisa aos indignados que seu experimento pode ter vida curta"
Zygmunt Bauman acaba de completar 90 anos de idade e de tomar dois voos para ir da Inglaterra ao debate do qual participa em Burgos (Espanha). Está cansado, e admite logo ao começar a entrevista, mas se expressa com tanta calma quanto clareza. Sempre se estende, em cada explicação, porque detesta dar respostas simples a questões complexas. Desde que colocou, em 1999, sua ideia da “modernidade líquida” – uma etapa na qual tudo que era sólido se liquidificou, e em que “nossos acordos são temporários, passageiros, válidos apenas até novo aviso” –, Bauman se tornou uma figura de referência da sociologia. Suas denúncias sobre a crescente desigualdade, sua análise do descrédito da política e sua visão nada idealista do que trouxe a revolução digital o transformaram também em um farol para o movimento global dos indignados, apesar de que não hesita em pontuar suas debilidades.
O polonês (Poznan, 1925) era criança quando sua família, judia, fugiu para a União Soviética para escapar do nazismo, e, em 1968, teve que abandonar seu próprio país, desempossado de seu posto de professor e expulso do Partido Comunista em um expurgo marcado pelo antissemitismo após a guerra árabe-israelense. Renunciou à sua nacionalidade, emigrou a Tel Aviv e se instalou, depois, na Universidade de Leeds (Inglaterra), onde desenvolveu a maior parte de sua carreira. Sua obra, que arranca nos anos 1960, foi reconhecida com prêmios como o Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades de 2010, que recebeu junto com Alain Touraine.
Bauman é considerado um pessimista. Seu diagnóstico da realidade em seus últimos livros é sumamente crítico. Em A riqueza de poucos beneficia todos nós?, explica o alto preço que se paga hoje em dia pelo neoliberalismo triunfal dos anos 80 e a “trintena opulenta” que veio em seguida. Sua conclusão: a promessa de que a riqueza acumulada pelos que estão no topo chegaria aos que se encontram mais abaixo é uma grande mentira. Em Cegueira moral, escrito junto com Leonidas Donskis, Bauman alerta sobre a perda do sentido de comunidade em um mundo individualista. Em seu novo ensaio, Estado de crise, um diálogo com o sociólogo italiano Carlo Bordoni, volta a se destacar. O livro da editora Zahar, que já está disponível para pré-venda no Brasil, trata de um momento histórico de grande incerteza.
Bauman volta a seu hotel junto com o filósofo espanhol Javier Gomá, com quem debateu no Fórum da Cultura, evento que terá sua segunda edição realizada em novembro e que traz a Burgos os grandes pensadores mundiais. Bauman é um deles.
Pergunta: Você vê a desigualdade como uma “metástase”. A democracia está em perigo?
Resposta: O que está acontecendo agora, o que podemos chamar de crise da democracia, é o colapso da confiança. A crença de que os líderes não só são corruptos ou estúpidos, mas também incapazes. Para atuar, é necessário poder: ser capaz de fazer coisas; e política: a habilidade de decidir quais são as coisas que têm ser feitas. A questão é que esse casamento entre poder e política nas mãos do Estado-nação acabou. O poder se globalizou, mas as políticas são tão locais quanto antes. A política tem as mãos cortadas. As pessoas já não acreditam no sistema democrático porque ele não cumpre suas promessas. É o que está evidenciando, por exemplo, a crise de migração. O fenômeno é global, mas atuamos em termos paroquianos. As instituições democráticas não foram estruturadas para conduzir situações de interdependência. A crise contemporânea da democracia é uma crise das instituições democráticas.
"Foi uma catástrofe arrastar a classe media ao precariat. O conflito já não é entre classes, mas de cada um com a sociedade”
P. Para que lado tende o pêndulo que oscila entre liberdade e segurança?
R. São dois valores extremamente difíceis de conciliar. Para ter mais segurança é preciso renunciar a certa liberdade, se você quer mais liberdade tem que renunciar à segurança. Esse dilema vai continuar para sempre. Há 40 anos, achamos que a liberdade tinha triunfado e que estávamos em meio a uma orgia consumista. Tudo parecia possível mediante a concessão de crédito: se você quer uma casa, um carro... pode pagar depois. Foi um despertar muito amargo o de 2008, quando o crédito fácil acabou. A catástrofe que veio, o colapso social, foi para a classe média, que foi arrastada rapidamente ao que chamamos de precariat (termo que substitui, ao mesmo tempo, proletariado e classe média). Essa é a categoria dos que vivem em uma precariedade contínua: não saber se suas empresas vão se fundir ou comprar outras, ou se vão ficar desempregados, não saber se o que custou tanto esforço lhes pertence... O conflito, o antagonismo, já não é entre classes, mas de cada pessoa com a sociedade. Não é só uma falta de segurança, também é uma falta de liberdade.
P. Você afirma que a ideia de progresso é um mito. Por que, no passado, as pessoas acreditavam em um futuro melhor e agora não?
R. Estamos em um estado de interregno, entre uma etapa em que tínhamos certezas e outra em que a velha forma de atuar já não funciona. Não sabemos o que vai a substituir isso. As certezas foram abolidas. Não sou capaz de profetizar. Estamos experimentando novas formas de fazer coisas. A Espanha foi um exemplo com aquela famosa iniciativa de maio (o 15-M), em que essa gente tomou as praças, discutindo, tratando de substituir os procedimentos parlamentares por algum tipo de democracia direta. Isso provou ter vida curta. As políticas de austeridade vão continuar, não podiam pará-las, mas podem ser relativamente efetivos em introduzir novas formas de fazer as coisas.
P. Você sustenta que o movimento dos indignados “sabe como preparar o terreno, mas não como construir algo sólido”.
R. O povo esqueceu suas diferenças por um tempo, reunido na praça por um propósito comum. Se a razão é negativa, como se indispor com alguém, as possibilidades de êxito são mais altas. De certa forma, foi uma explosão de solidariedade, mas as explosões são muito potentes e muito breves.
P. E você também lamenta que, por sua natureza “arco íris”, o movimento não possa estabelecer uma liderança sólida.
R. Os líderes são tipos duros, que têm ideias e ideologias, o que faria desaparecer a visibilidade e a esperança de unidade. Precisamente porque não tem líderes o movimento pode sobreviver. Mas precisamente porque não tem líderes não podem transformar sua unidade em uma ação prática.
P. Na Espanha, as consequências do 15-M chegaram à política. Novos partidos emergiram com força.
"O 15-M, de certa forma, foi uma explosão de solidariedade, mas as explosões são potentes e breves"
R. A mudança de um partido por outro não vai a resolver o problema. O problema hoje não é que os partidos estejam equivocados, e sim o fato de que não controlam os instrumentos. Os problemas dos espanhóis não estão restritos ao território nacional, são globais. A presunção de que se pode resolver a situação partindo de dentro é errônea.
P. Você analisa a crise do Estado-nação. Qual é a sua opinião sobre as aspirações independentistas da Catalunha?
R. Penso que continuamos com os princípios de Versalhes, quando se estabeleceu o direito de cada nação baseado na autodeterminação. Mas isso, hoje, é uma ficção porque não existem territórios homogêneos. Atualmente, todas as sociedades são uma coleção de diásporas. As pessoas se unem a uma sociedade à qual são leais, e pagam impostos, mas, ao mesmo tempo, não querem abrir mão de suas identidades. A conexão entre o local e a identidade se rompeu. A situação na Catalunha, como na Escócia ou na Lombardia, é uma contradição entre a identidade tribal e a cidadania de um país. Eles são europeus, mas não querem ir a Bruxelas por Madri, mas via Barcelona. A mesma lógica está emergindo em quase todos os países. Mantemos os princípios estabelecidos no final da Primeira Guerra Mundial, mas o mundo mudou muito.
P. As redes sociais mudaram a forma como as pessoas protestam e a exigência de transparência. Você é um cético sobre esse “ativismo de sofá” e ressalta que a Internet também nos entorpece com entretenimento barato. Em vez de um instrumento revolucionário, como alguns pensam, as redes sociais são o novo ópio do povo?
R. A questão da identidade foi transformada de algo preestabelecido em uma tarefa: você tem que criar a sua própria comunidade. Mas não se cria uma comunidade, você tem uma ou não; o que as redes sociais podem gerar é um substituto. A diferença entre a comunidade e a rede é que você pertence à comunidade, mas a rede pertence a você. É possível adicionar e deletar amigos, e controlar as pessoas com quem você se relaciona. Isso faz com que os indivíduos se sintam um pouco melhor, porque a solidão é a grande ameaça nesses tempos individualistas. Mas, nas redes, é tão fácil adicionar e deletar amigos que as habilidades sociais não são necessárias. Elas são desenvolvidas na rua, ou no trabalho, ao encontrar gente com quem se precisa ter uma interação razoável. Aí você tem que enfrentar as dificuldades, se envolver em um diálogo. O papa Francisco, que é um grande homem, ao ser eleito, deu sua primeira entrevista a Eugenio Scalfari, um jornalista italiano que é um ateu autoproclamado. Foi um sinal: o diálogo real não é falar com gente que pensa igual a você. As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia… Muita gente as usa não para unir, não para ampliar seus horizontes, mas ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas próprias vozes, onde o único que veem são os reflexos de suas próprias caras. As redes são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.
0 notes
sounds-right · 2 years ago
Photo
Tumblr media
Ratamacue, Storia di arte per voce e batteria al No'hma - Milano
Prosegue la Rassegna Armonie e Suoni di No'hma - Milano, con un nuovo appuntamento in doppia data: mercoledì 22 e giovedì 23 marzo va in scena Ratamacue, Storia di arte per voce e batteria, con Phil Mer e Carlo Vanoni. 
Ratamacue è uno spettacolo che si regge sul tempo e sul ritmo: il tempo è quello attraversato dalla storia dell'arte; il ritmo è quello della batteria, co-protagonista della narrazione dello storico dell'arte Carlo Vanoni - da cui il titolo, Ratamacue, che è un rudimento per lo studio del tamburo. Due linguaggi a confronto, l'arte e la musica, diversi ma non troppo, a condurre insieme lo spettatore in un viaggio nell'arte, da Giotto a Yves Klein. La batteria dialoga con la parola, creando di volta in volta atmosfere in perfetta sintonia con le immagini proiettate sullo schermo.
La collaborazione tra Vanoni e Mer in Ratamacue parte da un presupposto: l'arte può essere spiegata, ma va soprattutto "ascoltata". Questa "sinestesia teatrale" è la stessa che caratterizza molta della programmazione di No'hma, in cui linguaggi e codici artistici differenti si mescolano per dare forma a un palinsesto in grado di raggiungere i pubblici più differenti grazie all'eterogeneità dell'offerta.
Phil Mer è protagonista indiscusso della batteria nella musica italiana, capace di passare dalle raffinate riletture in chiave jazz ai più frequentati palcoscenici pop (ha collaborato, fra gli altri con Pooh, Pino Daniele, Malika Ajane). Carlo Vanoni, storico dell'arte, collabora con varie gallerie d'arte e curatore di mostre. Ha portato in teatro spettacoli di successo, ed è spesso ospite di trasmissioni radiofoniche e televisive. 
L'ingresso sarà come sempre gratuito previa prenotazione obbligatoria, effettuabile sul sito Eventbrite oppure mandando una mail a [email protected] o ancora contattando il numero 0245485085. Lo spettacolo sarà trasmesso in streaming sui canali del Teatro.
RATAMACUE 
Storia di arte per voce e batteria
di Carlo Vanoni
liberamente ispirato a Io sono il cambiamento - storia di arte
musiche di Phil Mer
regia di Marco Rampoldi
video di Vertov - realizzati da Luca Condorelli
riprese aeree Marco Russo - elementi scenici Mattia Bordoni
assistente alla regia Luca Corbani 
assistenza tecnica Ivan Azzetti
0 notes
tarditardi · 2 years ago
Photo
Tumblr media
Ratamacue, Storia di arte per voce e batteria al No'hma - Milano
Prosegue la Rassegna Armonie e Suoni di No'hma - Milano, con un nuovo appuntamento in doppia data: mercoledì 22 e giovedì 23 marzo va in scena Ratamacue, Storia di arte per voce e batteria, con Phil Mer e Carlo Vanoni. 
Ratamacue è uno spettacolo che si regge sul tempo e sul ritmo: il tempo è quello attraversato dalla storia dell'arte; il ritmo è quello della batteria, co-protagonista della narrazione dello storico dell'arte Carlo Vanoni - da cui il titolo, Ratamacue, che è un rudimento per lo studio del tamburo. Due linguaggi a confronto, l'arte e la musica, diversi ma non troppo, a condurre insieme lo spettatore in un viaggio nell'arte, da Giotto a Yves Klein. La batteria dialoga con la parola, creando di volta in volta atmosfere in perfetta sintonia con le immagini proiettate sullo schermo.
La collaborazione tra Vanoni e Mer in Ratamacue parte da un presupposto: l'arte può essere spiegata, ma va soprattutto "ascoltata". Questa "sinestesia teatrale" è la stessa che caratterizza molta della programmazione di No'hma, in cui linguaggi e codici artistici differenti si mescolano per dare forma a un palinsesto in grado di raggiungere i pubblici più differenti grazie all'eterogeneità dell'offerta.
Phil Mer è protagonista indiscusso della batteria nella musica italiana, capace di passare dalle raffinate riletture in chiave jazz ai più frequentati palcoscenici pop (ha collaborato, fra gli altri con Pooh, Pino Daniele, Malika Ajane). Carlo Vanoni, storico dell'arte, collabora con varie gallerie d'arte e curatore di mostre. Ha portato in teatro spettacoli di successo, ed è spesso ospite di trasmissioni radiofoniche e televisive. 
L'ingresso sarà come sempre gratuito previa prenotazione obbligatoria, effettuabile sul sito Eventbrite oppure mandando una mail a [email protected] o ancora contattando il numero 0245485085. Lo spettacolo sarà trasmesso in streaming sui canali del Teatro.
RATAMACUE 
Storia di arte per voce e batteria
di Carlo Vanoni
liberamente ispirato a Io sono il cambiamento - storia di arte
musiche di Phil Mer
regia di Marco Rampoldi
video di Vertov - realizzati da Luca Condorelli
riprese aeree Marco Russo - elementi scenici Mattia Bordoni
assistente alla regia Luca Corbani 
assistenza tecnica Ivan Azzetti
0 notes
calledeitaca · 2 years ago
Text
«La sociedad líquida» (Umberto Eco)
Tumblr media
La idea de modernidad o sociedad líquida se debe, como es conocido, a Zygmunt Bauman. Para aquellos que quieran entender las diversas implicaciones de este concepto les puede ser útil Estado de crisis (Paidós, Barcelona, 2016), en donde Bauman y Carlo Bordoni discuten de éste y otros problemas.
La sociedad líquida comienza a delinearse con esa corriente llamada postmoderna (por otra parte, término paraguas bajo el cual se apiñan diversos fenómenos, desde arquitectura hasta filosofía y literatura, y no siempre de una manera coherente). El postmodernismo marcaba la crisis de las grandes narraciones que consideraban poder sobreponerle al mundo un modelo de orden; dedicado a una revisitación lúdica o irónica del pasado, en diversos modos se ha traspuesto con las pulsiones nihilistas. Pero para Bordoni también el postmodernismo se encuentra en fase decreciente. De carácter temporal, hemos pasado a través de él sin darnos cuenta y un día será estudiado como el pre–romanticismo que servía para señalar un acontecimiento en curso, simbolizando una especie de transbordador que llevaba de la modernidad hasta un presente todavía sin nombre.
Para Bauman, entre las características de este presente en estado naciente se puede contar la crisis del Estado (¿qué libertad de decisión le queda a los Estados nacionales ante los poderes de las fuerzas supranacionales?). Desaparece una entidad que le garantizaba a los individuos la posibilidad de resolver de manera homogénea los diversos problemas de nuestro tiempo, y con su crisis se ha perfilado la crisis de las ideologías y, por lo tanto, de los partidos, y en general de toda apelación a una comunidad de valores que le permitía al individuo sentirse parte de algo que sabía interpretar sus necesidades.
Con la crisis del concepto de comunidad emerge un individualismo desenfrenado: ya nadie puede ser considerado compañero de ruta, sino enemigo de cada uno de los otros, de los cuales hay que tener mucho cuidado. Este subjetivismo ha minado las bases de la modernidad, la hizo frágil, creándose una situación en la que, a falta de cualquier punto de referencia, todo se disuelve en una especie de liquidez. Se pierde la certeza del Derecho (la magistratura es vista como enemiga) y las únicas salidas para el individuo sin puntos de referencia son, por un lado, la apariencia a toda costa, la apariencia y el consumismo como valor (fenómenos de los cuales a menudo me he ocupado en los artículos de mi columna «La Bustina di Minerva»). Sin embargo, se trata de un consumismo que no busca poseer objetos de deseo con los cuales quedarse satisfechos, sino que de inmediato los vuelve obsoletos, y el individuo pasa de un consumo a otro en una suerte de bulimia sin objetivo (el nuevo teléfono celular nos ofrece muy pocas ventajas respecto al viejo, pero el viejo lo desechamos como chatarra para participar en esta orgía del deseo).
Crisis de las ideologías y de los partidos: alguien ha dicho que estos últimos ya son taxis en los que se sube un cabecilla o capo mafioso que controla los votos, escogiéndolos con desfachatez de acuerdo a las oportunidades que le permiten —y esto hace comprensibles y hasta honestos a los oportunistas que cambian constantemente de partido—. No solamente los individuos, sino la sociedad misma, viven en un continuo proceso de precarización.
¿Qué puede sustituir a esta licuefacción? Todavía no lo sabemos y este interregno durará bastante tiempo. Bauman observa cómo (terminada la fe en una salvación proveniente de lo alto, del Estado o de la revolución) es típico del interregno el movimiento de indignación. Estos movimientos saben qué es lo que no quieren pero no qué quieren. Y quisiera recordar que uno de los problemas planteados por los responsables del orden público a propósito de los «bloques negros» es que nunca se logra etiquetarlos, como sucedía con los anarquistas, con los fascistas, con las Brigadas Rojas. Ellos actúan, pero nadie sabe cuándo y en qué dirección. Ni siquiera ellos.
¿Existe una manera de sobrevivir a la liquidez? Existe, y es precisamente darse cuenta que se vive en una sociedad líquida que requiere, para ser entendida y acaso superada, nuevos instrumentos. Pero el problema es que la política y en gran parte la intelligentsia todavía no ha comprendido el alcance del fenómeno. Bauman sigue siendo, por ahora, una vox clamantis in deserto.
Traducción: María Teresa Meneses Fuente: Milenio
7 notes · View notes
ventocaldodellest · 4 years ago
Text
L’«habitus» per stare nel mondo
di CARLO BORDONI
Normalmente si tende a confondere l’etica con la morale, come se si trattasse di due sinonimi per lo stesso concetto. Michel Foucault ci ha messi in guardia da questa facile identificazione, che fa perdere di vista la differenza tra un carattere costitutivo della comunità e il giudizio che ne deriva. Ci troviamo di fronte alle due componenti dell’anima aristotelica, quella «alogica», del carattere irriflesso (l’ethos), e quella invece «logica» (il logos), propria del pensiero razionale.
Se infatti etica è l’insieme dei convincimenti condivisi da una società, che formano il carattere della persona, il suo modo di essere è irriflesso e quindi, nelle parole di Aristotele, è «a-logon», senza logos; avviene cioè prima dell’intervento del pensiero razionale. Pertanto il giudizio morale è un «pre-giudizio», comporta una valutazione acritica sulla base di una verità non provata.
In sostanza l’etica ha la dignità di una disposizione dell’essere e contribuisce a formare la sua personalità, mentre la morale è il giudizio espresso sulla base di quelle convinzioni, in assenza di ogni discernimento, ovvero senza l’intervento moderatore dell’intelletto.
Come se chi esprime un giudizio morale lo facesse applicando i termini del suo carattere personale al comportamento altrui e quindi rendendolo assoluto. Invece l’etica è l’equilibrio che si viene a formare nel rapporto tra l’individuo e la società in cui vive; tra ciò che la società si aspetta dal singolo, dal suo comportamento e dalle sue azioni, e ciò che il singolo percepisce di sé. Fa parte del processo di individuazione, ma proprio per questo, non può essere esteso né preteso. Quando ciò avviene è una forzatura, una forma di violenza psicologica e di illibertà.
Il giudizio morale, infatti, ha valore solo quando riguarda sé stessi e si fa regolatore del proprio carattere; serve ad approvare o a disapprovare il proprio operato o i propri pensieri. Usarlo per valutare eticamente le scelte altrui è dunque un «pre-giudizio» basato sulla propria relativa concezione del bene e del male, del giusto e dell’errato.
2 notes · View notes
opera-ghosts · 4 years ago
Photo
Tumblr media
Faustina Bordoni (30 March 1697 – 4 November 1781) was an Italian mezzo-sopranoMade her operatic debut at Venice in 1716 in Carlo Francesco Pollarolo's Ariodante, singing in her home city until 1725 in operas by Albinoni, the Gasparini brothers, Giacomelli, Leonardo Leo, Giuseppe Maria Orlandini, the Pollarolos, father and son, and Leonardo Vinci, amongst others. In 1718 and 1719 in Venice she sang alongside Francesca Cuzzoni, later to become her great rival. During this period she also performed several times at Reggio nell'Emilia, Naples and Parma, and at least once in Milan, Modena and Florence. After her German début in 1723, singing in  Pietro Torri's Griselda at Munich, she was a great favourite north of the Alps during the 1720s, also enjoying great success in Vienna (1725–26). Her nickname was the "new siren", and she was commonly known simply as "Faustina". Her London début, as Rossane in Handel's Alessandro, took place on 5 May 1726, alongside Senesino and Cuzzoni. During the next two seasons she created four more Handel roles: Alceste in Admeto and Pulcheria in Riccardo Primo (both 1727), and Emira in Siroe and Elisa in Tolomeo (1728). She also sang in a revival of Radamisto, and in operas by Ariosti and Giovanni Bononcini. In a performance of the latter's Astianatte on 6 June 1727, a riot broke out in the audience between her followers and those of her 'rival' Cuzzoni in the King's Theatre, Haymarket,  in front of Caroline, Princess of Wales. This furore seized the public imagination and a great deal of journalistic exaggeration  – the pamphleteer John Arbuthnot published "The DEVIL to pay at St. JAMES's: Or A full and true ACCOUNT of a most horrid and bloody BATTLE between Madam FAUSTINA and Madam CUZZONI", in which he lambasted the two ladies: "TWO of a Trade seldom or ever agree … But who would have thought the Infection should reach the Hay-market and inspire Two Singing Ladies to pull each other's Coiffs, to the no small Disquiet of the Directors, who (God help them) have enough to do to keep Peace and Quietness between them. … I shall not determine who is the Aggressor, but take the surer Side, and wisely pronounce them both in Fault; for it is certainly an apparent Shame that two such well bred Ladies should call Bitch and Whore, should scold and fight like any Billingsgates." Recent research has shown, however, that it was the singers' supporters who were behaving badly, rather than the singers themselves, who had worked together before in Italy and continued to work together for the Royal Academy until the directors were forced to dissolve it in 1728 owing to mounting debts.The composer Quantz gave a description of Bordoni's qualities, as given to Charles Burney: Faustina had a mezzo-soprano voice, that was less clear than penetrating. Her compass now was only from B flat to G in alt; but after this time she extended its limits downward. She possessed what the Italians call un cantar granito; her execution was articulate and brilliant. She had a fluent tongue for pronouncing words rapidly and distinctly, and a flexible throat for divisions, with so beautiful a shake that she put it in motion upon short notice, just when she would. The passages might be smooth, or by leaps, or consisting of iterations of the same note; their execution was equally easy to her as to any instrument whatever. She was, doubtless, the first who introduced with success a swift repetition of the same note. She sang adagios with great passion and expression, but was not equally successful if such deep sorrow were to be impressed on the hearer as might require dragging, sliding, or notes of syncopation and tempo rubato. She had a very happy memory in arbitrary changes and embellishments, and a clear and quick judgment in giving to words their full value and expression. In her action she was very happy; and as her performance possessed that flexibility of muscles and face-play which constitute expression, she succeeded equally well in furious, tender, and amorous parts. In short, she was born for singing and acting.Burney himself remarked on the strength of the note E (E5) in her voice, and it is worth noting that half of the arias written for her by Handel are in E or A (minor or major), keys which could give this note particular prominence.
5 notes · View notes
paoloferrario · 3 years ago
Text
Che guaio un popolo di analfabeti grafici, di Carlo Bordoni, in Corriere della Sera / La Lettura, 8 maggio 2022. Recensione di: Lorenzo Pregliasco, Benedetti sondaggi. Legegre i dati, capire il presente, Add editore, 2022
Che guaio un popolo di analfabeti grafici, di Carlo Bordoni, in Corriere della Sera / La Lettura, 8 maggio 2022. Recensione di: Lorenzo Pregliasco, Benedetti sondaggi. Legegre i dati, capire il presente, Add editore, 2022
letto in edizione cartacea cerca in: https://www.corriere.it/la-lettura/
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
saturdaynightmatinee · 3 years ago
Photo
Tumblr media Tumblr media
CALIFICACIÓN PERSONAL: 7.5 / 10
Título Original: Bolishopping
Año: 2014
Duración: 90 min
País: Argentina
Director: Pablo Stigliani
Guion: Pablo Stigliani
Música: Sergio Korin
Fotografía: Sebastián Aramayo
Reparto: Arturo Goetz, Juan Carlos Aduviri, Rafael Ferro, Olívia Torres, Hector Bordoni, Celeste Salazar
Productora: Stigliani Mouriño Cine, INCAA
Género: Drama
https://www.imdb.com/title/tt4052768/
TRAILER:
youtube
0 notes
fabiansteinhauer · 2 years ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Komödie
Komödie ist dasjenige Drama, das von Leuten handelt. Sie handelt von denen, von denen immer etwas absteht, zum Beispiel Haare, Fäden, Ohren oder Schnürsenkel. In der Komödie sprechen die Leute abschweifend, dort spricht man keine Hochsprache, man spricht dort Dialekt, in Tönen, die für nichts ganz, nicht ganz gerade stehen. Man spricht dort Hessisch oder Kanack oder sagt wenigstens mal oi wey. Die Komödie steht den Leuten nicht, lässt sie lächerlich erscheinen. Sie steht den Leuten ab. In der Komödie tauchen Abstehende und eingebildete Kranke, also Abgestandene auf. Komische Leute: eine Tautologie, die einschließt, widersprüchlich zu sein.
In der Komödie sind alle Seiten falsch und am Ende ist alles zerstiebt, zersteubt (alles andere bestäubt oder verstaubt), alles zerstoben. Die talentiertesten Melancholiker fühlen sich in der Komödie am wohlsten. Da schunkelt es so. Hat einer immer noch keinen Witz, kann seine Melancholie so doll nicht sein. Die Kömödie zerstreut nichts, was nicht zerstreut wäre; sie expliziert Zerstreuung, die spätestens seit Blaise Pascal zu den Kültürtechniken der Souveränität gehört (auch oder weil die Leute, das Personal der Komödie, gerade nicht souverän sind).
Larry David ist Komödiant. Die oben abgebildete Passage ist eine Referenz. Sie ist eine Referenz zu etwas und an etwas. Sie ist Referenz an Martin Heideggers Text über den Ursprung des Kunstwerkes, an eine Replik von Meyer Shapiro, an Jacques Derridas Text Restitutionen/ von der Wahrheit nach Maß und an Carlo Bordonis Heidegger und ein Paar Schuhe. Spätestens jetzt ist diese Passage eine Referenz, die an diesen Texten hängt, weil sie mit diesen Texten assoziiert ist. Die Passage formuliert die Frage nach dem Eignen, nach dem Eigenen, nach dem Eigentum und nach dem Eigentümlichen als Frage danach, wem (die) Schuhe gehören. Larry David ist ein Mime, er stellt in dieser Passage Larry David nach.
Klingt alles erfunden, ist es auch, ändert aber kein Fitzelchen an dem, was daran wahr und real ist. David braucht Schuhe und findet welche in einem Haufen. Diese Schuhe werden nicht mehr als das gebraucht, als das die hergestellt wurden. Ihren eigentliche Sinn und ihre eigentliche Funktion wird in dem haufen nicht wahrgenommen. In dem Haufen erinnern sie an den Holocaust oder die Shoa, dafür sind Schuhe eigentlich nicht gemacht. Also nimmt David ein Paar aus dem Haufen. Ohne Aneignung eignet sich wenig, nicht die Komödie, nicht, wenn sie anfangen will, dann muss auch die Eignung anfangen.
3 notes · View notes
congnghemang · 4 years ago
Text
Tin Công Giáo Hoàn Vũ 21.10.2020
Tumblr media
youtube
1. Việc tôn kính ngôi mộ của Chân phước Carlo Acutis phải kéo dài ra vì những người hành hương đổ về Assisi đông quá 2. Phó Tổng thống Mike Pence bác bỏ những người chỉ trích nhắm vào ứng viên Tòa án tối cao Amy Coney Barrett 3. Phó tổng thống Pence giải thích việc đề cử Thẩm phán Amy Coney Barrett của Tổng thống Trump +++++
youtube
Ngày 27 tháng 8 năm 2020 tân Đại sứ của Australia tại Tòa thánh đã đệ trình thư ủy nhiệm lên ĐTC Phanxicô. Cô đã phát biểu với Đài phát thanh Vatican về niềm hy vọng và tầm nhìn của cô về vai trò này. (Tin Vatican - Linda Bordoni) Cô Chiara Porro, tân đại sứ là một người trẻ linh hoạt, năm nay cô mới 36 tuổi, cô vui mừng được Đức Thánh Cha Phanxicô tiếp kiến, một cuộc tiếp kiến riêng sau nhiều tháng cách ly vì đại dịch coronavirus. Khi được hỏi đâu là những ưu tiên của cô trong nhiệm vụ nuôi dưỡng và củng cố mối quan hệ song phương giữa Tòa thánh và Australia, cô cho hay: “Thật khó để đặt ra bất kỳ ưu tiên nào mà không nghĩ đến bối cảnh của cơn đại dịch đã và đang ảnh hưởng đến mọi khía cạnh của cuộc sống chúng ta”. Đại sứ Porro, được đào tạo chuyên ngành ngoại giao và đã nắm giữ nhiều chức vụ quan trọng như đại sứ thường trú duy nhất của khu vực Thái Bình Dương tại Tòa thánh. Cô tin rằng nước Úc có nhiều đóng góp trong việc chống lại coronavirus toàn cầu, và cô nói, đây là một trong những ưu tiên hàng đầu của cô, khi cô bắt đầu “đảm nhận trọng trách làm việc cạnh Tòa Thánh”. Cô cũng đề cập đến những khủng hoảng mà Australia đã nhanh chóng đáp ứng lại những nhu cầu cấp bách cho những người nghèo khổ qua các chương trình nhân đạo... Cô chia sẻ: “Bạn có thể tưởng tượng, các đảo quốc nhỏ bé ở Thái Bình Dương phải phụ thuộc rất nhiều vào nguồn cung cấp từ bên ngoài, và với các hoạt động du lịch, nhu cầu thực phẩm, thuốc men thực sự là rất lớn, chính phủ Úc đã đầu tư rất nhiều nguồn lực vào lãnh vực này, như cung cấp và đào tạo các nhân viên y tế, cũng như làm việc với tất cả các quốc gia trong khu vực bị ảnh hưởng vì bị hạn chế đi lại. +++++
youtube
1. Đức Thánh Cha Phanxicô bổ nhiệm em của Sơ Deirdre Byrne làm giám mục Springfield, Massachusetts 2. Tiểu sử Đức Tân Giám Mục William Byrne 3. Thêm bảy Vệ binh Thụy Sĩ của Vatican xét nghiệm dương tính với coronavirus
0 notes
elcorreografico · 6 years ago
Text
Vidal pasó por localidades del sur y sudoeste bonaerense
@mariuvidal pasó por localidades del sur y sudoeste bonaerense @BAProvincia
La gobernadora de la provincia de Buenos Aires, María Eugenia Vidal, aseguró que “la gente espera que le demos respuestas concretas” al visitar la ciudad de Médanos, en el partido bonaerense de Villarino, donde recorrió las obras de un nuevo polideportivo.
“El secreto es primero trabajar en equipo con los intendentes, no importa de qué espacio político sean. Las elecciones duran tres meses, y los…
View On WordPress
0 notes
sprezzaturaeglosas · 8 years ago
Text
Fruits mûrs et moins mûrs de Glossa
Années après années, le label espagnol Glossa continue d’ajouter à son catalogue des réalisations parmi les plus intéressantes et sur lesquelles il faut s’arrêter régulièrement. Contrairement aux disques mis en avant ici précédemment, les résultats s’avèrent radicalement différents pour chacune de ces trois nouveautés faisant la part belle au monde de l’opéra.

Tumblr media
Ce n’est pas la première fois que l’opéra ballet  — et non une commedia per musica comme indiquée — La liberazione di Ruggiero dall’isola di Alcina de Francesca Caccini (1587-1640) est enregistré mais rien jusqu’à présent n’avait fait chavirer les coeurs, si ce n’est ce que Gabriel Garrido en fit en concert durant l’année 2002. Sur papier, cette captation tombe donc à point nommé et ne peut que rendre justice à ce qui est avant tout le premier opéra composé par une femme, le premier opéra sur Alcina et le premier opéra italien représenté à l’étranger (Varsovie, 1628).
Hélas, c’est avec un sentiment mitigé que l’on quitte le disque, partagé entre la conviction absolue que la musique est d’une richesse inouïe et la déception d’une direction suivie d’un casting desquels l’on pouvait légitimement s’attendre à mieux. Dès le départ, le manque de contrastes est criant et les chanteurs ne semblent dès lors pas aider à surmonter cet obstacle. L’Alcina d’Elena Biscuola et le Ruggiero de Mauro Borgioni manquent tous deux de caractère et le sort paraît s’acharner encore plus sur les petits rôles. En vérité, les idées les plus intéressantes et les personnages qui revêtent un peu de chair émanent des interventions d’Emanuela Galli et de Francesca Lombardi Mazzulli. Ensuite, on s’interrogera sur la pertinence des improvisations à la percussion et du choix de certains ballets, peu en adéquation avec l’époque de Francesca Caccini (piste n°27 notamment). Enfin, si le disque se laisse écouter et constitue tout de même une trace pérenne de meilleure qualité que les tentatives précédentes, tout ceci donne le goût d’un rendez-vous manqué.

_______________ Francesca Caccini La liberazione di Ruggiero dall’isola di Alcina (Florence, 1625) Albastrina — La Pifarescha Elena Sartori, direction 2017 Glossa GCD 923902 __________
Tumblr media

En avril 2016, le chef György Vashegyi, son Orfeo Orchestra et son Purcell Choir donnaient à entendre de grands motets de Mondonville (1711-1772) fort remarqués par la critique. Moins d’un an plus tard, les hongrois s’attaquent à l’œuvre profane du même compositeur, jetant sous les projecteurs Isbé, pastorale héroïque donnée à Paris en 1742. Compositeur essentiellement apprécié pour le répertoire sacré et la musique instrumentale, Mondonville vécut avec Isbé un succès en demi-teinte, comparé au modèle de l’époque, Issé de Destouches, et au maître qu’était Rameau malgré une volonté évidente de différer de celui-ci. Pourtant, la partition témoigne d’une écriture sans cesse raffinée, où les trouvailles se situent tant dans les textures instrumentales que dans l’inventivité des récitatifs, loin de la tradition française.
Pour cette recréation, le pari est à la hauteur de la partition et il demeure sans aucun doute une des plus belles réalisations discographiques de ce début d’année 2017. Le chef hongrois dirige cette musique avec talent et peut compter sur des solistes qui partagent de réelles affinités avec le répertoire baroque français. Outre les habituels et excellents Alain Buet et Chantal Santon-Jeffery (admirable Venez Petits Oiseaux au premier acte, succès repris maintes fois à l’époque), il faut surtout souligner l’Isbé toute tragédienne de Katherine Watson (voyez l’air Laisse-moi soupirer, importune grandeur au quatrième acte), le beau Coridon de Reinoud Van Mechelen et surtout l’Adamas du baryton Thomas Dolié qui fait montre ici de toute l’étendue de son potentiel.
L’œuvre se termine sur un duo extrêmement touchant entre Isbé et Coridon, rehaussé par le choeur, et assène le coup de grâce: cette pastorale héroïque est une véritable réussite à mettre dans toutes les oreilles !
_______________
Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville Isbé Pastorale héroïque en cinq actes (Paris, 1742) Purcell choir Orfeo Orchestra György Vashegyi, direction 2017 Glossa GCD 924001 (3 CD’s) _____________
Tumblr media
Chaque année, le label espagnol met à l’honneur la soprano italienne Roberta Invernizzi avec un récital. Non seulement cette année elle est à l’affiche de l’opéra Catone de Georg Friedrich Händel (1685-1759), enregistré avec les Auser Music de Carlo Ipata (Glossa GCD 923511), mais elle s’illustre aussi dans un disque solo consacré au même compositeur, mettant en valeur les reines et les princesses de Händel que sont Berenice, Cleopatra ou — nous y revenons — Alcina. De plus, les reines en question sont aussi ces prima donna pour lesquelles Händel a composé les airs regroupés dans le disque: Margherita Durastanti, Francesca Cuzzoni, Faustina Bordoni et Anna Maria del Pò.


Les extraits proposés sont tirés des opéras Lotario, Poro, Berenice, Giulio Cesare, Scipione, Alcina et Giustino. Et quand bien même l’on pourrait regretter un énième récital dédié au compositeur, un énième récital quelque peu « marketing », avec une pochette somme toute racoleuse où Roberta Invernizzi n’a jamais semblé aussi bien apprêtée, le chant développé tout au long du disque opère un charme indéniable sur l’auditeur. Roberta Invernizzi, à 50 ans passés, possède un organe vocal de première fraîcheur, agile et expressif, et n’a plus rien à prouver dans un répertoire qu’elle maitrise à la perfection, continuant d’être l’interprète idéale pour cette musique. Elle insuffle vie à chaque mot, contrecarrant ceux qui considèrent la musique de Händel comme mécanique et sans relief. Le bémol du disque ? L’accompagnement de l’Accademia Hermans dirigée du clavecin par Fabio Ciofini, à laquelle on peut justement regretter une certaine approche scolaire et une texture orchestrale maigre, aux antipodes des passions dont est constamment imprégnée la ligne vocale de la soprano (écoutez Se pieta di me non senti tiré de Giulio Cesare, piste 9). Une leçon de chant donc, à défaut d’une leçon de musique.
________________ Queens Handel Operas Arias Roberta Invernizzi, soprano Accademia Hermans Fabio Ciofini, direction 2017 Glossa GCD 922904 ____________
Ces disques peuvent être directement achetés via Glossa
3 notes · View notes
alejandroclviii · 4 years ago
Text
La modernidad remplazo la sustancia con la apariencia, y los valores con la participación.
Carlo Bordoni
0 notes
bookkf · 5 years ago
Text
Zygmunt Bauman: “As redes sociais são uma armadilha”
Ele é a voz dos menos favorecidos. O sociólogo denuncia a desigualdade e a queda da classe média. E avisa aos indignados que seu experimento pode ter vida curta
O sociólogo Zygmunt Bauman, em Burgos (Espanha), fala na entrevista sobre o impacto das redes sociais. SAMUEL SÁNCHEZ
Zygmunt Bauman acaba de completar 90 anos de idade e de tomar dois voos para ir da Inglaterra ao debate do qual participa em Burgos (Espanha). Está cansado, e admite logo ao começar a entrevista, mas se expressa com tanta calma quanto clareza. Sempre se estende, em cada explicação, porque detesta dar respostas simples a questões complexas. Desde que colocou, em 1999, sua ideia da “modernidade líquida” – uma etapa na qual tudo que era sólido se liquidificou, e em que “nossos acordos são temporários, passageiros, válidos apenas até novo aviso” –, Bauman se tornou uma figura de referência da sociologia. Suas denúncias sobre a crescente desigualdade, sua análise do descrédito da política e sua visão nada idealista do que trouxe a revolução digital o transformaram também em um farol para o movimento global dos indignados, apesar de que não hesita em pontuar suas debilidades.
O polonês (Poznan, 1925) era criança quando sua família, judia, fugiu para a União Soviética para escapar do nazismo, e, em 1968, teve que abandonar seu próprio país, desempossado de seu posto de professor e expulso do Partido Comunista em um expurgo marcado pelo antissemitismo após a guerra árabe-israelense. Renunciou à sua nacionalidade, emigrou a Tel Aviv e se instalou, depois, na Universidade de Leeds (Inglaterra), onde desenvolveu a maior parte de sua carreira. Sua obra, que arranca nos anos 1960, foi reconhecida com prêmios como o Príncipe das Astúrias de Comunicação e Humanidades de 2010, que recebeu junto com Alain Touraine.
Bauman é considerado um pessimista. Seu diagnóstico da realidade em seus últimos livros é sumamente crítico. Em A riqueza de poucos beneficia todos nós?, explica o alto preço que se paga hoje em dia pelo neoliberalismo triunfal dos anos 80 e a “trintena opulenta” que veio em seguida. Sua conclusão: a promessa de que a riqueza acumulada pelos que estão no topo chegaria aos que se encontram mais abaixo é uma grande mentira. Em Cegueira moral, escrito junto com Leonidas Donskis, Bauman alerta sobre a perda do sentido de comunidade em um mundo individualista. Em seu novo ensaio, Estado de crise, um diálogo com o sociólogo italiano Carlo Bordoni, volta a se destacar. O livro da editora Zahar, que já está disponível para pré-venda no Brasil, trata de um momento histórico de grande incerteza.
Bauman volta a seu hotel junto com o filósofo espanhol Javier Gomá, com quem debateu no Fórum da Cultura, evento que terá sua segunda edição realizada em novembro e que traz a Burgos os grandes pensadores mundiais. Bauman é um deles.
Pergunta. Você vê a desigualdade como uma “metástase”. A democracia está em perigo?
Resposta. O que está acontecendo agora, o que podemos chamar de crise da democracia, é o colapso da confiança. A crença de que os líderes não só são corruptos ou estúpidos, mas também incapazes. Para atuar, é necessário poder: ser capaz de fazer coisas; e política: a habilidade de decidir quais são as coisas que têm ser feitas. A questão é que esse casamento entre poder e política nas mãos do Estado-nação acabou. O poder se globalizou, mas as políticas são tão locais quanto antes. A política tem as mãos cortadas. As pessoas já não acreditam no sistema democrático porque ele não cumpre suas promessas. É o que está evidenciando, por exemplo, a crise de migração. O fenômeno é global, mas atuamos em termos paroquianos. As instituições democráticas não foram estruturadas para conduzir situações de interdependência. A crise contemporânea da democracia é uma crise das instituições democráticas.
"Foi uma catástrofe arrastar a classe media ao precariat. O conflito já não é entre classes, mas de cada um com a sociedade”
P. Para que lado tende o pêndulo que oscila entre liberdade e segurança?
R. São dois valores extremamente difíceis de conciliar. Para ter mais segurança é preciso renunciar a certa liberdade, se você quer mais liberdade tem que renunciar à segurança. Esse dilema vai continuar para sempre. Há 40 anos, achamos que a liberdade tinha triunfado e que estávamos em meio a uma orgia consumista. Tudo parecia possível mediante a concessão de crédito: se você quer uma casa, um carro... pode pagar depois. Foi um despertar muito amargo o de 2008, quando o crédito fácil acabou. A catástrofe que veio, o colapso social, foi para a classe média, que foi arrastada rapidamente ao que chamamos de precariat (termo que substitui, ao mesmo tempo, proletariado e classe média). Essa é a categoria dos que vivem em uma precariedade contínua: não saber se suas empresas vão se fundir ou comprar outras, ou se vão ficar desempregados, não saber se o que custou tanto esforço lhes pertence... O conflito, o antagonismo, já não é entre classes, mas de cada pessoa com a sociedade. Não é só uma falta de segurança, também é uma falta de liberdade.
P. Você afirma que a ideia de progresso é um mito. Por que, no passado, as pessoas acreditavam em um futuro melhor e agora não?
R. Estamos em um estado de interregno, entre uma etapa em que tínhamos certezas e outra em que a velha forma de atuar já não funciona. Não sabemos o que vai a substituir isso. As certezas foram abolidas. Não sou capaz de profetizar. Estamos experimentando novas formas de fazer coisas. A Espanha foi um exemplo com aquela famosa iniciativa de maio (o 15-M), em que essa gente tomou as praças, discutindo, tratando de substituir os procedimentos parlamentares por algum tipo de democracia direta. Isso provou ter vida curta. As políticas de austeridade vão continuar, não podiam pará-las, mas podem ser relativamente efetivos em introduzir novas formas de fazer as coisas.
P. Você sustenta que o movimento dos indignados “sabe como preparar o terreno, mas não como construir algo sólido”.
R. O povo esqueceu suas diferenças por um tempo, reunido na praça por um propósito comum. Se a razão é negativa, como se indispor com alguém, as possibilidades de êxito são mais altas. De certa forma, foi uma explosão de solidariedade, mas as explosões são muito potentes e muito breves.
P. E você também lamenta que, por sua natureza “arco íris”, o movimento não possa estabelecer uma liderança sólida.
R. Os líderes são tipos duros, que têm ideias e ideologias, o que faria desaparecer a visibilidade e a esperança de unidade. Precisamente porque não tem líderes o movimento pode sobreviver. Mas precisamente porque não tem líderes não podem transformar sua unidade em uma ação prática.
P. Na Espanha, as consequências do 15-M chegaram à política. Novos partidos emergiram com força.
"O 15-M, de certa forma, foi uma explosão de solidariedade, mas as explosões são potentes e breves"
R. A mudança de um partido por outro não vai a resolver o problema. O problema hoje não é que os partidos estejam equivocados, e sim o fato de que não controlam os instrumentos. Os problemas dos espanhóis não estão restritos ao território nacional, são globais. A presunção de que se pode resolver a situação partindo de dentro é errônea.
P. Você analisa a crise do Estado-nação. Qual é a sua opinião sobre as aspirações independentistas da Catalunha?
R. Penso que continuamos com os princípios de Versalhes, quando se estabeleceu o direito de cada nação baseado na autodeterminação. Mas isso, hoje, é uma ficção porque não existem territórios homogêneos. Atualmente, todas as sociedades são uma coleção de diásporas. As pessoas se unem a uma sociedade à qual são leais, e pagam impostos, mas, ao mesmo tempo, não querem abrir mão de suas identidades. A conexão entre o local e a identidade se rompeu. A situação na Catalunha, como na Escócia ou na Lombardia, é uma contradição entre a identidade tribal e a cidadania de um país. Eles são europeus, mas não querem ir a Bruxelas por Madri, mas via Barcelona. A mesma lógica está emergindo em quase todos os países. Mantemos os princípios estabelecidos no final da Primeira Guerra Mundial, mas o mundo mudou muito.
P. As redes sociais mudaram a forma como as pessoas protestam e a exigência de transparência. Você é um cético sobre esse “ativismo de sofá” e ressalta que a Internet também nos entorpece com entretenimento barato. Em vez de um instrumento revolucionário, como alguns pensam, as redes sociais são o novo ópio do povo?
R. A questão da identidade foi transformada de algo preestabelecido em uma tarefa: você tem que criar a sua própria comunidade. Mas não se cria uma comunidade, você tem uma ou não; o que as redes sociais podem gerar é um substituto. A diferença entre a comunidade e a rede é que você pertence à comunidade, mas a rede pertence a você. É possível adicionar e deletar amigos, e controlar as pessoas com quem você se relaciona. Isso faz com que os indivíduos se sintam um pouco melhor, porque a solidão é a grande ameaça nesses tempos individualistas. Mas, nas redes, é tão fácil adicionar e deletar amigos que as habilidades sociais não são necessárias. Elas são desenvolvidas na rua, ou no trabalho, ao encontrar gente com quem se precisa ter uma interação razoável. Aí você tem que enfrentar as dificuldades, se envolver em um diálogo. O papa Francisco, que é um grande homem, ao ser eleito, deu sua primeira entrevista a Eugenio Scalfari, um jornalista italiano que é um ateu autoproclamado. Foi um sinal: o diálogo real não é falar com gente que pensa igual a você. As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia… Muita gente as usa não para unir, não para ampliar seus horizontes, mas ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas próprias vozes, onde o único que veem são os reflexos de suas próprias caras. As redes são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha.
Estado de crise. Zygmunt Bauman e Carlo Bordoni. Editora Zahar. 192 págs., 39,90 reais.
0 notes