#cacofonia
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goolden · 4 months ago
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E comunque, è proprio cacofonica la parola masturbarsi (e derivati)
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purulens-kopet · 2 months ago
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sjldriznrrgrd · 24 days ago
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starter: aberto
local: sala de treinamento 5:02 am
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o dia seguinte ao baile do imperador era uma cacofonia de surtos, emoções que em geral misturava a ressaca física, moral e afligia os alunos dos dois institutos pelos corredores. porém, o sol sequer tinha atravessado os vitrais coloridos da hexwood e sjldriz já estava na nova sala de treinamento, puxando a barra contra o peito e o suor escorrendo pela testa. o mundo podia estar acabando. cálices e piras desaparecidas não a impedia de treinar, e hexwood seguisse wülfhere as cinzas, a norrgard treinaria sobre as pedras. — eu posso não conseguir te ver ainda, mas estou escutando as batidas do seu coração. — ela soltou a barra com as batidas alheias retumbando em seus ouvidos graças aos seus sentidos changellins, puxando uma toalha para secar o rosto, muito embora estiver hiperconsciente da faca em sua coxa direita. — ou você está fora de forma o suficiente para aquelas escadas te deixarem sem ar, o que eu acharia patético, ou está impressionado ou com medo e nesse caso eu acharia inteligente. — ela se virou em direção a porta, maneando a cabeça levemente para o lado. — então, o que vai ser? sedentário ou inteligente?
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aguillar · 4 months ago
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     POV: so the lord said to the serpent.
their throats are open graves, they use their tongues to deceive : vipers’ venom is under their lips.       — ROMANS 3:13
⚠ TRIGGER WARNINGS: imagem e menção de cobras.
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⚲ fenda, acampamento meio-sangue.
A coragem sempre parecia estupidez quando vista de longe.
Santiago sabia o que estava fazendo. Aquela não era sua primeira vez enfrentando campe e, por muito que as anteriores tenham sido apenas em simulações, correu em direção à fenda tão logo avistou a primeira serpente surgir, com a espada ainda por desembainhar. O ferro estígio lhe pareceu gelado ao toque, um lembrete de quem o acompanhava mesmo à distância, enquanto o restante do Olimpo vacilava. Não podiam esperar a ajuda dos deuses, não quando eram os segredos do panteão que os tornava alvo–e não quando era de seu interesse o manter esquecido. Se queriam ter alguma esperança de fechar a fenda e sair vivos, caberia a cada semideus tomar o destino em suas próprias mãos.
Encheu os pulmões e, erguendo Windshadow como um herói em fábula em meio a um grito de guerra, fez o metal e o vento cortarem o ar. Seus movimentos eram ágeis, calculados e precisos: para alguém movido pelo coração, Santi era formidável na luta. Os anos de treino haviam tornado a arma uma extensão de seu corpo, o golpear sua segunda natureza, e o poder de sua herança divina o ajudava a manter as serpentes contidas onde não podiam alcançar os demais campistas.
Por um ou dois minutos, nada que não o monstro existiu em seu campo de visão, e o seu Universo pessoal encolheu até que nada mais importasse. Como se convocada para o lembrar do que era realmente importante, ouviu a voz de Antonia em meio aos sons. Ela estava perto, perto demais–Santiago girou para a procurar com seus olhos, dando as costas a campi para confirmar que a melhor amiga estava em segurança.
E alguns clichês de Hollywood eram verdade, afinal: na fração de segundo entre a vida e a morte, o tempo corria devagar.
Uma das serpentes a quem continha escapou e, testando seus escudos, esperou pelo momento em que estava distraído para o atacar. As presas se afundaram em sua panturrilha, e a dor instantânea fez cada músculo de seu corpo enrijecer. Em um momento tomava a própria vitória como garantida, e no seguinte o controle sobre suas funções motoras parecia escorregar. Não gritou quando veio ao chão, preocupado que o anúncio de sua queda fizesse Tony o notar e correr para tentar salvá-lo.
Já estivera no limiar do aqui e do além muitas vezes antes, sempre guiado pelo impulso que o fazia agir antes de pensar. Naquela ocasião em especial, não se arrependia de suas escolhas. Havia sido criado para acreditar em uma vida após a morte, em um céu que o receberia de braços abertos e em um Deus benevolente que o acolheria como um filho em uma farta mesa de jantar. Há muito já não era um de seus discípulos mas, no momento em que se agarrava à própria vida com o desespero de quem tinha pelo que lutar, foi seu nome que se pegou sussurrando no campo de batalha, o espanhol lhe parecendo a maneira mais genuína de o voltar a chamar.
Sabia que o que esperava era o submundo mas, com o veneno em suas veias, era como se tivesse voltado a ter fé no impossível, a realidade sendo corroída pela lavagem cerebral que tanto o atormentara na infância. Caído às margens da fenda, a cacofonia dos sons da guerra ao seu redor se fizeram a cobertura perfeita e, consigo mesmo, Santiago começou a rezar–não por si mesmo, mas por todas as pessoas que tinha o privilégio de amar, e por quem prontamente daria sua vida se houvesse esperança de salvar.
Padre nuestro que estás en el cielo.
Sua espada pendia inerte ao lado do corpo enquanto a peçonha de campe o paralisava, seu efeito se espalhando com cada batimento cardíaco. Se pudesse erguer as mãos, o faria não em combate, mas em prece–para pedir que o primeiro Deus a traí-lo salvasse o lugar que chamava de lar. 
Santificado sea tu nombre.
Havia poder em um nome, e dizê-lo em voz alta era o mais próximo que podia chegar de o invocar. 
Venga tu reino. Hágase tu voluntad en la tierra como en el cielo.
Torcia para que a vontade do Deus que abandonara fosse menos volátil da do panteão a quem servia, e que o escolhera abandonar.
Danos hoy nuestro pan de cada día.
E mesmo então tinha algo pelo que agradecer: desde que deixara a família no passado, qualquer deus que por ele olhava nunca lhe havia deixado faltar. Era um privilégio viver em abundância, cercado de quem tinha afeto a dar. Seus vinte e sete anos de vida haviam valido à pena, e como despedida, listou cada um dos nomes de quem lhe importava mentalmente–canalizando a oração para os abençoar.
Perdona nuestras ofensas, como también nosotros perdonamos a los que nos ofenden.
Aquela era a parte difícil: mesmo em seu desespero por um milagre, não era capaz de o perdoar. Deus, deuses–todos sofreriam sua ira se o escolhessem salvar. 
​​No nos dejes caer en tentación y líbranos del mal. 
Estava delirando, percebeu–só assim para um Pai Nosso o reconfortar. Quando já não podia se prender ao que lhe restava de consciência, pôde ver uma figura familiar o notando e correndo em sua direção. O nome lhe veio à ponta da língua, mas o que lhe restava se força se esvaiu antes que o pudesse falar. 
Amén.
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⚲ enfermaria, acampamento meio-sangue.
Ao tentar abrir os olhos, suas pálpebras pareciam pesar, e a luz fria da enfermaria o cegou. O lugar irrompeu em expressões de surpresa e alegria, e soube não estar sozinho antes mesmo de os enxergar. Estavam ali por ele. Para o ver. Para garantir que estava bem. Santiago cobriu os olhos como se os esfregasse de maneira sonolenta por um motivo simples: não queria que o vissem chorar. Com um bocejo e atitude despreocupada, disfarçou a própria vulnerabilidade com a maestria de sempre.
Um a um, fez inventário dos rostos que o cercavam, tentando absorver todas as perguntas e palavras arremessadas em sua direção enquanto assimilava a sensação de despertar. Você ficou apagado mais de 24h, alguém lhe disse. Você é um imbecil, foi a repreensão que recebeu. Precisaram te manter dormindo até conseguirem filtrar todo o veneno, foi a tentativa de o ajudar a fazer com que as peças se encaixassem. Eu achei que ia precisar encomendar o caixã–, o som de um tapa interrompeu. A fenda foi fechada, a única pessoa com bom senso escolheu anunciar.
Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis… A contagem não estava completa–com um nó no estômago, percebeu que duas figuras queridas não estavam lá. Quando cada um dos presentes pareceu hesitar ao decidir o que dizer a seguir, soube exatamente o que precisava perguntar.
Sabia com a mais plena certeza que ela estaria ali se a escolha fosse sua. Só havia um motivo para que ela não o fosse visitar.
ʿ  Cadê a Kat ?  ʾ A pergunta cortou o silêncio como uma navalha. Ninguém teve a coragem de falar. ʿ  Cadê a Kat, porra ?  ʾ  Tentou uma segunda vez, seu temperamento vindo à superfície ao perceber que ninguém sabia por onde começar.  ʿ  E Melis ?  ʾ Acrescentou após checar cada um dos rostos uma outra vez, e novamente nenhuma das vozes ali presente soube como lhe contar. Coube à uma enfermeira arrancar o band-aid de uma só vez.
Elas caíram na fenda. Ao seu redor, o planeta parou de girar.
Melis, sua doce e gentil Melis, estava onde os monstros procuravam jantar. Katrina estava com ela, e com as duas havia mais quatro, mas era só nas amigas que conseguia pensar. Arrancou curativos, fios, monitores–tentou se colocar de pé, tateando na mesa de cabeceira pela carteira onde a dracma que era sua espada o esperava. Mesmo com a agonia e a exaustão de um ferimento não curado, não tinha escolha que não lutar.
Se recusou a ouvir a voz da razão, determinado a partir naquele exato momento para uma missão de resgate–havia desperdiçado horas dormindo enquanto não sabia onde e como elas estavam, e se autoflagelaria por aquilo depois de as trazer para casa em segurança. Pouco importava que quase tivesse morrido bancando o herói–o faria de novo se aquele fosse o preço a pagar, e não havia viva alma naquela enfermaria ou no mundo capaz de o dissuadir.
Foi preciso quatro pessoas ao todo para o restringir, e a única maneira de o manter na cama descansando foi administrar uma dose cavalar de calmantes em sua veia para o apagar.
Em seu sonho, encontrou Katrina e Melis no submundo, onde agora faziam morada. Quando o assunto era salvá-las, não sabia para qual deus rezar.
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↳ para @silencehq. personagens citados: @arktoib, @kretina, @melisezgin. disclaimer: se seu personagem e Santiago são próximos, fique à vontade para considerar que elu estava presente para o ver despertar.
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delirantesko · 5 months ago
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Onde ouço uma canção os outros ouvem cacofonia. Quanto mais cedo eu constatar isso como verdade, melhor.
Só me resta continuar dançando.
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lottokinn · 5 months ago
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                        𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟑: ──── DEFEITO FATAL + MAIOR MEDO ;
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❝ SILÊNCIO! O julgamento de Kinn Mayurin Narinrak irá começar. ❞
tw: assassinato e sangue.
Love estava acordada quando o alarme soou, pois raramente conseguia dormir naquelas circunstâncias. A insônia se tornou uma amiga em seu chalé. Antes dividindo o quarto com alguém, mas depois de se tornar conselheira, passou a ficar sozinha e era até mesmo um pouco solitário. Não gostava de ficar sozinha. Sua mente a punia incessantemente, revivendo cada erro, cada falha, cada momento sombrio de seu passado. Cada vez mais triste, ela mal se reconhecia. Quando o alarme soou, Love se levantou rapidamente, saiu com os leques pronta para mais uma batalha. Seu foco era ajudar, principalmente, aqueles que não conseguiam se defender sozinhos. Mas então, de repente, Love caiu de joelhos. Seus olhos esbranquiçaram, veias surgiram em sua face, e ela foi levada para uma visão.
Kinn se viu no acampamento, mas ele não era mais o ambiente familiar que conhecia. Os chalés e estruturas que outrora estavam bem cuidadas agora estavam em ruínas, tomadas pelo tempo e pela decadência. No chão tinha pilhas de entulho, a casa grande tomada pelo tempo, partes do telhado desabadas e vegetação selvagem crescendo por toda parte. Love estava acorrentada a uma parede próxima do anfiteatro, até que um semideus, filho de Nêmesis, apareceu e a soltou, arrastando-a para o centro do anfiteatro. Ao ser levada, ela notou como havia poucos semideuses ao redor. A maioria das figuras que avistava eram rostos familiares, mas distorcidos pela selvageria e desespero. Os olhos de seus amigos carregavam uma fúria primal, quase animalesca. Suas roupas estavam rasgadas e sujas, e a postura deles era agressiva, como se estivessem prontos para atacar a qualquer momento. Ela se sentiu apavorada.
Kinn observou as expressões endurecidas de cada rosto. A inocência haviam sido substituídas por desconfiança e ódio. Ela viu companheiros de batalha, agora com olhares vazios, como se a luta constante contra monstros e inimigos tivesse drenado o que restava de sua humanidade. Pode avistar Veronica, Kaito, Josh e até mesmo Sawyer e Natalia. E então começaram... Os gritos de seus amigos se iniciaram no momento em que ela foi levada para o centro do anfiteatro, interrompendo o silêncio com uma cacofonia de acusações. O que mais ouviu é que ela era um monstro. Kinn foi forçada a se sentar em um tronco de árvore, improvisado como um banco de réus. No centro, Quíron estava presente, também com uma aparência selvagem, como se tivesse se rendido completamente a parte animalesca. De longe, ela avistou uma figura encapuzada com um machado – um algoz. O coração começou a se acelerar no mesmo momento. Cercada, Love compreendeu que aquilo era um julgamento.
Ela olhou ao redor, seus olhos arregalados, vendo os rostos daqueles que considerava família contorcidos em expressões de ódio. "Você nunca foi uma de nós!", gritou uma voz familiar. "Traidora!", berrou outra, com a voz trêmula de indignação. Love sentiu as palavras como punhaladas. Cada acusação, cada insulto intensificava a sensação de culpa e inadequação. Ela queria gritar, queria se defender, explicar suas ações, mas a dor e a vergonha a mantinham calada. A filha de Tique sentia a garganta se apertando, como se uma mão invisível a estivesse sufocando, impedindo qualquer palavra de sair. A dor parecia justa, como se ela realmente fosse tudo aquilo que diziam.
Love se lembrou dos momentos de fraqueza, das decisões impulsivas, das noites em claro assombrada pelos rostos das pessoas que havia ferido. A voz de Quíron, límpida e severa, ecoava na mente dela, misturando-se com os gritos dos amigos. Você não merece o perdão e você merece cada pedaço dessa dor, disse para si mesma. Love baixou a cabeça, lágrimas silenciosas escorrendo por seu rosto. Ela não podia negar seus erros, não podia apagar o passado. A angústia e o desespero estavam consumindo sua energia e Love sentia como se estivesse se afogando. Um lembrete cruel de suas falhas e de como havia desapontado aqueles que mais importavam para ela. Sentada, se sentiu pequena e indefesa do que jamais imaginara ser. Ela aceitou as palavras, a dor, como se fossem um castigo merecido, uma penitência pelo o que carregava dentro de si.
Quíron ergueu um pergaminho antigo e seus olhos, cheios de desapontamento, fixaram-se em Kinn enquanto ele começava a ler a lista de crimes. Cada palavra parecia pesar mais do que a anterior, carregada com o fardo de anos de decisões questionáveis e ações condenáveis.
— Caçar humanos. — Usar conhecimentos do acampamento para punição de mortais. — Homicídio de mortais. — Uso indevido dos poderes. — Envolvimento em lutas clandestinas. — Uso de drogas. — E o pior de todos: abandonar seus amigos quando mais precisaram dela.
O conhecimento que ela havia adquirido no acampamento, destinado a proteger e salvar, havia sido distorcido para infligir dor e medo. Ela havia quebrado a confiança sagrada usando seus dons para se tornar uma juíza, juri e carrasca. A lembrança das vidas que ela tirou emergiu em sua mente, cada rosto e cada momento gravados em sua memória. A culpa pesava em seus ombros como uma pedra, esmagando qualquer tentativa de defesa. Ela tinha sangue nas mãos, sangue que nunca poderia ser lavado. Kinn sabia que havia usado suas habilidades de maneira irresponsável, deixando-se consumir pela vingança e as origens de seu pai. Ela buscava uma maneira de escapar da dor e da confusão interna, mas acabou se afundando mais nas sombras. A violência se tornara um escape, um vício que a afastava ainda mais do caminho de redenção. E então um dia fugiu disso tudo e se enfiou no acampamento como se nada daquilo tivesse acontecido em sua vida. Tudo que Kinn havia feito foi enterrar bem fundo, colocando uma pedra em cima e evitando voltar naquele cemitério de memórias fingindo ter uma vida que nunca aconteceu.
Kinn sentia as lágrimas escorrendo pelo rosto, a dor e a culpa se misturando em um turbilhão de emoções que sequer sabia nomear. Ela olhou ao redor, vendo os olhares de seus amigos e companheiros, cheios de desapontamento e desgosto. As palavras de Quíron ecoavam em sua cabeça, e ela sentia cada acusação como uma sentença merecida. Mas então, Quíron parou, olhando para ela com uma expressão de pesar.
❝ ― No entanto, o seu pior pecado... ❞ — Ele disse, aquela pausa que pareceu durar uma eternidade. ❝ ― É o assassinato de toda a sua família. ❞
A revelação a atingiu como um soco no estômago. Kinn se lembrou na mesma hora. A cabeça doeu como se tivesse sido preenchida com uma avalanche de memórias. Ela lembrou das asas, das cicatrizes e feridas, da dor física e emocional que suportava. Em um momento de raiva, usou seus poderes para acabar com aquele tormento. As memórias começaram a emergir, quebrando as barreiras que sua mente havia erguido para protegê-la. Ela gritou enquanto a memória do que havia feito se desdobrava em sua mente.
Era uma noite de festa na fazenda da família Narinrak. O cheiro da comida caseira enchia o ar, misturando-se com o aroma das flores que adornavam as mesas. Risos e conversas alegres ressoavam ao redor. A memória se desdobrava como um pesadelo vívido. Os gritos começaram primeiro, altos e angustiados. O cheiro metálico do sangue enchia o ar, substituindo o aroma doce das flores. Kinn se viu coberta de sangue, suas mãos tremendo enquanto segurava os leques de batalha sujos do liquido escarlate. Ela se lembrava de olhar para si mesma no espelho, seus olhos arregalados de choque e horror. O reflexo mostrava uma figura irreconhecível. O cheiro do sangue era nauseante, enchia suas narinas e grudava em sua pele. Ela podia sentir o gosto de cobre na boca, sua respiração estava pesada e desesperada.
A memória era tão traumática que sua mente, em um esforço desesperado para protegê-la, havia reescrito os eventos. Por anos, Kinn acreditou fielmente que um ataque de monstros havia ceifado a vida de sua família. Mas agora a verdade irrefutável se desdobrava diante dela. Ela havia feito aquilo. Em um surto de raiva e desespero, ela havia tirado a vida de seus próprios familiares. As imagens de sangue, os gritos, o cheiro — tudo era obra sua. A realidade esmagadora a fazia sentir como se estivesse sufocando. O peso da realização a esmagava, e ela sentiu o mundo escurecer ao seu redor.
A tailandesa acordou com um grito estrangulado, os olhos arregalados e cheios de lágrimas. Alguém a segurava caída no chão, estava tremendo e desorientada. Suas palavras eram incoerentes, mas tentava murmurar pedidos de desculpa. Foi erguida com cuidado, mas sentiu as pernas falharem e Love Kinn se viu indo para a escuridão novamente enquanto seu corpo desacordado era levado para a enfermaria.
semideuses citados: @deathpoiscn, @mcronnie, @kaitoflames, @magicwithaxes e @windynwild.
@silencehq.
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crazy-so-na-sega · 9 months ago
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"Una politica impopolare, o peggio ingannevole, non si riconosce dunque dalle sue false soluzioni, ma dai suoi falsi problemi. A me sembra che oggi questo requisito sia soddisfatto oltre ogni dubbio e oltre ogni decenza. Il dibattito politico contemporaneo può definirsi come una produzione a getto continuo di falsi problemi dove non passa giorno senza che si aggiunga nuovo fumo a una cortina di «emergenze» da mettere ogni volta in cima all'agenda: dall'«odio» al razzismo, dal patriarcato al sessismo, dallo ius soli, culturae, itinerandi, natandi degli altri alla «scarsa mobilità» dei nostri, dal sempreverde baubau del fascismo che ritorna a quello - novità dello chef - del comunismo, dal debito pubblico ai soldi pubblici che «non ci sono», dal «nanismo delle imprese» al «troppo Stato», dall'«analfabetismo finanziario» a quello «funzionale», dai mancati scontrini alle mancate nascite (ma, subito dopo, l'apocalisse della «sovrappopolazione»), dalle frontiere «da abbattere» ai dazi «anacronistici», dal troppo contante in circolo ai mancati scontrini alla corruzione «percepita», dalla genitorialità gay ai semafori, ai cessi, alla modulistica «gender equal», dall'educazione erotica degli infanti ai chemioterapici per i preadolescenti sessualmente indecisi, dal deficit di «cultura scientifica» al «ritardo digitale» che va «colmato» forzando ovunque l'uso dei calcolatori, dai «fondamentalismi» ai «nazionalismi», dal «complottismo» alle «fake news», dall'anidride carbonica al diritto di voto che deve essere riservato ai plurilaureati nei giorni pari, esteso anche ai sedicenni in quelli dispari, dalla varicella al morbillo alle altre malattie che dall'oggi al domani diventano emergenze globali e piaghe sterminatrici, ma solo se prevenibili con un vaccino, dalle autoblù alle province agli «enti inutili» al numero dei parlamentari il cui taglio, dicono, era atteso da quarant'anni (cioè da qui).
In questa cacofonia di allarmi, tutti accuratamente lontani dagli allarmi che salgono dalla più ampia base dei cittadini, si confondono fattispecie diverse: i problemi falsamente formulati (che cioè riformulano un problema reale, per nasconderlo), quelli falsamente rappresentati (che trasformano casi minoritari o controversi in questioni universali, per falsa sineddoche), i falsi d'autore (cioè problemi creati e alimentati da chi li denuncia) e i falsi tout court.
È altrettanto diffusa la percezione che questi e altri falsi problemi servano a paralizzare l'azione politica e a deviare l'attenzione del pubblico dalla mancata soluzione dei problemi reali che lo affliggono. Anche questa percezione è condivisibile e invita ad approfondire i modi e i moventi del fenomeno". (segue)
Se non serve, serve a qualcos'altro. (I.P)
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sleepyheadnat · 2 months ago
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Managed to study for almost 2 uninterrupted hours today!
It felt like longer, honestly, and I was a little disappointed to see it had been just 2 hours, but my brain worked so well. Almost no mind fog/mental cacophony + it didn't feel like a strenuous battle to keep focus; it felt almost easy!! Thank God.
▼ Tradução em 🇧🇷 abaixo ▼
Consegui estudar por quase 2 horas ininterruptas hoje!
Pareceu que foi mais tempo, honestamente, e eu fiquei um pouco desapontada quando vi que só tinham sido 2 horas, mas meu cérebro funcionou tão direitinho. Não experienciei quase nenhuma "névoa mental" ou aquela cacofonia de pensamentos que não deixam você prestar atenção em nada. E manter meu foco não foi tão difícil quanto normalmente é — uma batalha ferrenha e estressante. Na verdade foi quase fácil!! Graças a Deus.
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x-anthippe · 11 months ago
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com qualquer um 4/5 no bosque, lição noturna de caça e rastreio
"Atenção," a voz de Xanthippe ressoou pela clareira. Era noite, e a lua brilhava acima deles numa claridade espetacular, tão difíceis nos tempos atuais. Naquelas noites, a Deusa era sempre mais forte, tal como sua bênção. O pequeno grupo de jovens semideuses se reunia ao redor dela, esmagando pequenos gravetos com os pés (calçando diferentes variedades de sapatos completamente inapropriados), que ela, em seus séculos de experiência, reconheceria de longe como uma cacofonia de desleixo. Xan inspirou profundamente. "Pela Deusa, nós estamos numa aula de caça e rastreio, não Como Ser Encontrado 101", falou, levando a mão à trança. Eles são apenas crianças, lembrou-se. Crianças. "...Mas é uma ótima oportunidade de aprendizado. Monstros sempre deixam rastros. Sempre. Nós não devemos." Disse. Nesse momento, o All Star reluzente de um dos semideuses quebrou um grande graveto. A caçadora levou uma das mãos à têmpora. "Crianças, não é mesmo? Deveriam levar as aulas de meditação mais a sério."
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dinonfissatoaffetto · 5 months ago
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Basta prestare attenzione e aprire gli occhi per capire che facciamo tutti parte di una gigantesca sinfonia che, ogni mattina, in una scintillante cacofonia, improvvisa la sua sopravvivenza.
- J. P. Dubois
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t-annhauser · 5 months ago
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Il mondo dell'informazione è così laido che ogni volta che ascolto o guardo un notiziario poi sento il bisogno di lavarmi le orecchie e riposarmi gli occhi, andrebbero guardati con gli occhiali scuri, ascoltati con i tappi di cera, oppure proprio non ascoltarli affatto e vivere la vita beata delle piante e godere della luce e della fotosintesi clorofilliana, senza coinvolgimento in questioni che pensiamo debbano richiedere un nostro pronto intervento etico-morale: il femminicidio, le guerre, il cambiamento climatico. Io personalmente non ammazzerei nessuna femmina, non provocherei nessuna guerra, non cambierei nessun clima al mondo, mi accontenterei che piovesse, che so, almeno una volta a settimana, una pioggerellina corroborante come un massaggino shiatsu, giusto per dissetare l'erba cipollina, e per il resto mi ritiro umilmente nella mia irrilevanza, sordo alla cacofonia del mondo.
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novamuses · 2 months ago
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Voltar para casa sempre significava desconforto. Adaptar-se à nova, porém velha, rotina colocando toda a liberdade adquirida em cheque. Tighearnach fechava mais a cara para quem chegava perto, levantando a mão para aqueles que mereciam uma parcela ínfima de educação - enquanto levantava a barreira elétrica para... Para tudo. As vozes incomodavam, cacofonia estridente do pior período possível para voltar, e aquela maldita dor de cabeça que não passava... O filho de Zeus pressionou a macha por cima das roupas, esfregando o tecido como se pudesse aliviar alguma coisa. E falhando miseravelmente quando a primeira luzinha piscou ao redor do pescoço. Respire. Reduza e volte tudo para si, mantenha o céu livre de sua influência. Veja os inocentes ao redor. Nem precisou ir muito além para vê-la. "Rapaz, eu juro que a deixei um pouco maior quando saí." Fincou a lança na terra ao lado, as mãos batendo uma contra a outra antes de limpar a poeira das roupas pós treino. "Não posso sair por alguns meses para você lançar meus conselhos para os ares?" Se existia alguém que merecia sua face mais gentil, esse alguém era Eunha / @nes-i
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meninasegredo · 7 months ago
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Às vezes, a noite se transforma em um palco silencioso onde minha mente se recusa a descansar. É como se as estrelas no céu fossem pequenas luzes que iluminam os pensamentos que dançam dentro de mim. Enquanto o mundo lá fora mergulha na quietude, minha cabeça se torna um turbilhão de ideias, memórias e preocupações. É engraçado como a escuridão pode amplificar os sons do meu interior. Cada palavra não dita, cada emoção não expressa parece ecoar pelas paredes do meu ser, preenchendo o vazio do quarto com uma sinfonia de pensamentos. Às vezes, desejo poder desligar essa cacofonia mental, mas parece que quanto mais tento, mais alto ela ressoa. As palavras guardadas se recusam a permanecer em silêncio. Elas têm vida própria, dançando entre os corredores da minha mente, procurando uma saída, uma forma de se libertar. Às vezes, elas assumem formas surreais, misturando-se e transformando-se em sonhos vívidos que me mantêm acordada até o amanhecer. Nessas noites insones, sinto-me como uma observadora solitária em um universo de pensamentos. Enquanto o mundo lá fora dorme, eu estou acordada, navegando nas profundezas do meu próprio ser. É como se a noite fosse meu confidente, meu cúmplice silencioso, testemunhando todas as batalhas que travo contra meus próprios demônios internos. No entanto, mesmo nas noites mais escuras, encontro conforto na certeza de que o amanhecer trará consigo uma nova oportunidade. Uma oportunidade de deixar para trás os pesos do passado, de transformar os pensamentos tumultuados em ações positivas, de encontrar paz na serenidade da manhã que se aproxima. Até lá, continuarei dançando com as palavras guardadas, esperando pelo momento em que finalmente encontrarei descanso.
Menina Segredo
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tma-traduzioni · 10 months ago
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MAGP001- Primo Turno
[Elenco episodi - The Magnus Archives]
[Un computer decrepito si accende in un misero ufficietto datato nel Royal Mint Court]
[Il ronzio e i rumori lamentosi di un vecchio PC - una cacofonia metallica mentre si avvia - poi in sottofondo il rumore della ventola del PC] 
[Suoni distorti ed indistinti; poi il datato microfono del computer inizia a registrare]
[Sta ascoltando una fiacca festa sul lavoro]
[Ci sono altre voci leggere in lontananza, ma al momento ci concentriamo su:]
ALICE
- che ti entusiasma di più?
TEDDY
Cioè, vedere il sole ogni tanto potrebbe essere bello?
ALICE
Boooo! La tua patetica dipendenza da vitamina D ti renderà debole.
TEDDY
Ma Alice, le mie ossa! Sono sul punto di spezzarsi come ramoscelli!
ALICE
Dammi retta: le ossa sono una bugia fomentata dalle corporazioni del latte per vendere. Non esiste niente di simile.
TEDDY
Giusto, allora che cos’è che sostiene il tuo corpo?
ALICE
(Ridacchiando) 
Il bisogno di averla vinta e il caffè.
TEDDY
(Ridendo) Beh, temo che non tutti possano sostenersi solamente con il caffè e le discussioni sui social media.
ALICE
Non con questo spirito. Ritengo che con altri 4 anni potresti arrivarci anche te...
TEDDY
Altri 4 anni con te e allora sì che sarei uno scoppiato!
[Una risata]
[Una pausa]
ALICE
Mi mancherai, Teddy.
TEDDY
Nah, continueremo a sentirci, no?
ALICE
(con poca convinzione) … certo. Cioè - sì, se pensi di poter sfuggire al mio iconico stile di sciocchezze trovandoti un noioso lavoro normale, rimarrai tristemente deluso, amico mio.
TEDDY
Sai, la maggior parte della gente considera il servizio civile un noioso lavoro normale.
ALICE
Sì, beh, la maggior parte della gente non lavora qui.
[Passi]
COLIN
(si avvicina, un po’ allegro) Puoi dirlo forte.
ALICE
Colin! Ecco il mio amico! Come va? È già una app? Abbiamo un logo minimal? Presumo che hai finito con tutte le funzioni social? 
COLIN
Non iniziare. Giuro che infilerò un cavo nella gola di quell’idiota, lo tirerò fuori dal suo ministeriale ano e lo scartavetrerò a morte.
ALICE
È questo che intendi quando parli di cose che sono “retro-coparibili”?
[Colin fa un sospiro teso]
TEDDY
Booo!
ALICE
Non fatemi boo! Io vi ho creato, e io posso distruggervi!
[Risate]
COLIN
Allora Sam lo lasciamo ai lupi?
ALICE
È grande e grosso, può prendersi cura di sé stesso. Tra l’altro, dovrà lavorare con loro.
COLIN
Certo, ma sai che Gwen e Lena possono essere…
TEDDY
Terribili?
COLIN
(sovrapponendosi) Pesanti.
ALICE
Sta bene. Certo, non sarebbe stato un problema se questo l’avessimo organizzato al pub come sempre…
TEDDY
Conosci Lena. (Imitandola) “La corretta procedura richiede che tutto il cibo e le bevande fornite vengano consumate sul posto. Questo include la torta.” Comunque ci sta, Sam è stato gentile. Dio solo sa che non saresti riuscita a trascinare me a una festa di addio per uno sconosciuto alle sei di mattina.
ALICE
Basta. Va bene, vado a salvarlo.
[Passi mentre Alice si allontana]
[Una pausa]
COLIN
Dunque… Assicurazioni?
TEDDY
Sono affidabili.
COLIN
Vero. Fammi sapere se gli serve un informatico, okay?
TEDDY
Colin, amico, lo sai che non uscirai mai di qui.
COLIN
Cristo, non me lo dire.
TEDDY
Anche se sua signoria ti lasciasse andare, cosa che non farà, non ce la faresti a mollare. Non finché non avrai compreso tutti quegli strani errori.
COLIN
O finiscono per uccidermi.
TEDDY
Cioè, certo, anche quello.
[Un breve silenzio]
TEDDY
Attenzione, sembra che stiano venendo tutti qui.
COLIN
(Mesto) Stupendo.
[Quattro gruppi di passi che si avvicinano]
TEDDY
Hey!
LENA
Vi state godendo la festa?
TEDDY
Colin stava giusto dicendo quanto si sta divertendo, giusto?
LENA
(Sardonica) Oh davvero.
COLIN
Uh, certo.
TEDDY
– e quanto gli piacerebbe portare l'after party al pub.
ALICE
Che idea fantastica, Colin.
LENA
Sciocchezze. Sam è l’unico che ha già preso la torta.
GWEN
E solo perché praticamente gliela hai infilata in gola.
SAM
No, no,  era… buona.
LENA
Alle persone piace la torta al cioccolato.
GWEN
(imbronciata) Alle persone piace essere trattate come degli adulti.
[Una pausa, Gwen potrebbe essere andata troppo oltre]
LENA
Grazie per il tuo feedback, Gwen. Lo prenderò in considerazione. Ora, stavo giusto dicendo a Sam che può aspettarsi dei colleghi che lo supportino qui all’O.I.A.R.
ALICE
Oh sì. Siamo una vera e propria famiglia. Io sono la tua sorellona cool, Gwen è la tua sorella non-cool, Lena è la tua madre emotivamente distante, Teddy è lo zio che si è appena trovato un altro lavoro, e Colin è l’imbronciato IT Manager della famiglia.
GWEN
Dovrai scusare Alice, Sam. È convinta di essere divertente.
SAM
Tutto okay, ci conosciamo da tempo.
LENA
Alice ha raccomandato Sam per il posto.
GWEN
Oh? Allora è nepotismo?
ALICE
(tono acido) Ho imparato dalla migliore.
GWEN
La gente sta cercando di divertirsi, Alice. Ti dispiacerebbe smetterla per un attimo?
TEDDY
(cambiando argomento delicatamente) Alloooora! Credo che abbiamo tutti finito con la torta, quindi dichiaro la cosa conclusa e suggerisco che chi vuole può spostarsi al pub, okay?
COLIN
Bel piano.
LENA
Se questo è quello che vuole la maggioranza, mi sta bene. Anche se temo non potrò raggiungervi al The Steward-
ALICE
Che peccato…
LENA
– ma portatevi dietro Sam e divertitevi. Solo ricordate, è sempre una notte lavorativa.
SAM
Oh, em, certo. Ci sto.
TEDDY
Fantastico!
LENA
Oh, e Teddy?
TEDDY
Mm?
LENA
Capisco che stai per lasciarci, ma non è una scusante per la sbadataggine. Ti prego di assicurarti che la tua postazione di lavoro sia spenta prima di andare via.
TEDDY
Hm? Oh, l’ho già–
Oh. È, uh… Giusto, aspetta, fammi -
[Teddy schiaccia un tasto]
[La registrazione finisce, e la ventola rallenta]
[Il computer si avvia di nuovo]
[Si sente il rumore di moduli che vengono compilati, e passi che si avvicinano:]
ALICE
Okay allora. Pronto?
SAM
Aspetta, devo ancora compilare l’ultima pagina. Devo davvero mettere “Samama Khalid” in cima a tutte le pagine?
ALICE
Sì, qui sono abbastanza fissati con le scartoffie.
SAM
Deve esserci un modo per farlo online..
[Una pausa]
Che?
ALICE
(Ridacchiando) Vedrai. Comunque, sbrigati, è l’ora di plasmarti come argilla nel perfetto automa governativo per l’Office of Incident Assessment and Response [Ufficio di Valutazione e Risposta Incidenti]
SAM
A tal proposito, c’è questa casella per una “Risposta 121” sul modulo. Sai cos’è?
ALICE
Oh, puoi ignorarla. Un tempo c’era un altro dipartimento di “Risposta”, credo, ma adesso ci siamo solo noi. Credo che la procedura di assunzione non sia mai stata aggiornata.
SAM
Ah. L’ho già segnata - è un problema?
ALICE
Ne dubito visto che nessuno legge davvero quella roba.
[Una pausa]
Okay. Giù le penne, guardate davanti a voi, inizia la lezione.
SAM
Okay.
[Mette via le scartoffie]
Mostrami la via, sensei.
ALICE
Allora, questo dispositivo rivoluzionario è noto come personal computer, o abbreviato “PC” -
SAM
Alice, so che stai scherzando, ma quanto è vecchio questo coso? Ha un  floppy drive.
ALICE
Pazienza, giovane allievo. Hai ricevuto le tue credenziali d'accesso da Colin, no? 
SAM
Certo.
ALICE
(in maniera pomposa) Allora conferiscile al dispositivo affinché tu possa ricevere il suo antico sapere…
SAM
Okay.
[Rumore di tasti]
[C’è un bip, poi il computer si avvia con suoni molto retrò]
SAM
Che–?
ALICE
(tono gradevole) Qualcosa non va, dolcezza?
SAM
Ma è… Windows 95?
ALICE
Certo che no - che assurdità!
[Fa una pausa ad effetto]
Questa è una versione modificata di Windows NT 4.0, la versione per business del predecessore di ‘95.
SAM
C-Come è -? Non è possibile che sia ancora supportato…
ALICE
Credo che metà del lavoro di Colin consista nell’assicurarsi che le postazioni non provino tutte ad aggiornarsi e in un istante non diventino inutilizzabili.
SAM
Ma… Cioè, perché?
ALICE
Vedi quel simbolo?
[Alice fa un doppio click su qualcosa sullo schermo]
SAM
(leggendo lettera per lettera) FR3-d1?
ALICE
Ti presento Freddy. Il programma non ha un nome vero e proprio. Un software creato apposta per questo a metà degli anni novanta, credo. È la chiave di volta che sostiene tutto il sistema, e sono passati minimo quindici anni dall’ultima volta che qualcuno ha saputo come funziona.
SAM
Cosa fa?
ALICE
Principalmente di crasha. Per lo meno lo fa se provi ad aggiornarlo, respiri troppo forte o provi a collegarlo a qualcosa sviluppato in seguito al collasso dell’Età del Bronzo.
SAM
Che cos’è che dovrebbe fare, allora?
ALICE
Fa ricerche online in database, giornali, forum o altro per trovare incidenti, li segnala, e poi ce li passa per la valutazione.
SAM
Che genere di “incidenti”?
[Una pausa]
ALICE
(Breve esitazione) Vedrai.
SAM
Okay, dunque questa lista è…
ALICE
Il file dei casi di oggi. Basta che clicchi su quello in alto.
[Sam clicca]
ALICE
Okay, dunque sembrerebbe un’email.
SAM
E io… la leggo e basta? Ma è legale?
ALICE
Probabilmente. Lavoriamo per il governo dopotutto. Più o meno.
SAM
E che mi dici del GDPR? [ndt General Data Protection Regulation, regolamentazione sul diritto alla privacy]
ALICE
Senti, Sam, non so che dirti. Il lavoro è questo. Io lo faccio da anni e non ci sono mai stati problemi. Magari chiedi a Lena? - Lei probabilmente lo sa.
SAM
Va bene. Scusa. Okay, allora..
[Inizia a leggere. Una pausa]
SAM
Questa è -
ALICE
Sì, sono tutte così. Per lo meno questa è corta, una partenza bella facile per te. Dunque, una volta che l’hai letta prendi il raccoglitore -
[Sbatte un enorme raccoglitore ad anelli sulla scrivania e inizia a sfogliarlo]
ALICE
E cerchi la cosa che viene menzionata più spesso nel caso. Prendendo questo qui, andiamo alla “B” e… Sam, guardami dai. Andiamo alla “B” e, dunque, diresti che questo è più un “Bambole-comma-osservano” oppure “Bambole-comma-pelle umana”?
SAM
(preso un po’ alla sprovvista) Io – Uh – Cioè - credo che la parte sulla pelle umana sia solamente implicata, quindi… entrambe?
ALICE
Nah, puoi sceglierne solo una, Freddy è duro come un sasso. Okay, allora dopo ogni voce ci sono quattro numeri. Questo è il DPHW. Allora “bambole-comma-osservano” è… 1157. Poi consulti questa tabella tabella qui, è un 2-C, e poi lo digiti in questa casella qui, assieme alla data dell’incidente, se c’è, e quella di oggi. Il che ci da…
[Alice scrive velocemente:]
ALICE
CAT2RC1157-12052022-09012024, e poi clicchi invia.
[Una pausa]
ALICE
Beh, allora vai..
SAM
Oh, okay!
[Sam clicca]
[un suono in 8-BIT]
ALICE
Lavoro eccellente. Ti trasformeremo in uno schiavo del salario.
SAM
Dove finisce?
ALICE
Se fossi una a cui piace scommettere. Direi in database morto da secoli che nessuno degnerà mai di un’occhiata o di un pensiero.
SAM
Allora perché farlo?
ALICE
Perché è per questo che ci pagano.
[Sam fa un suono incredulo]
ALICE
Benvenuto nei servizi civili.
SAM
(divertito suo malgrado) Che diavolo di lavoro mi hai trovato, Alice?
ALICE
Uno dove vieni pagato per stare in compagnia della persona più cool di Londra per tutta la notte, ogni notte. Non c’è di che.
[Sam non può che ridere]
ALICE
Adesso prova te con il prossimo.
SAM
Okay, allora…
[Clicca di nuovo]
[Una voce parte all’improvviso dalle casse - una voce robotica che sembra un lettore automatico]
VOCE DEL COMPUTER
A: Darla Winstead ([email protected]) Da: Harriet Winstead ([email protected]) Data: 12 Mggio, 2022 Oggetto: Re: Re: come va
SAM
(urla per sovrastare il computer) Alice, che è?
ALICE
(Urlando) Hey! Hai beccato Norris!
SAM
(Urlando) Cosa? 
ALICE
(Urlando) È… aspetta, puoi metterlo in pausa pigiando spazio -
[Pigia la barra spaziatrice, e la voce si blocca di colpo]
ALICE
(tono normale) Scusa, non immaginavo che ne avessi trovato uno così presto.
SAM
Un cosa? Perché lo sta leggendo ad alta voce?
ALICE
Ha iniziato a farlo circa un anno fa. Stando a quel che Colin ha capito, qualcosa si è rotto e quel genio che ha creato il programma ha messo una ripetizione nella card audio.
SAM
Okay…
ALICE
Già. Lena non vuole autorizzare la soluzione proposta da Colin: distruggerlo con un martello. Per te questo vuol dire solo che leggerà ad alta voce forse un caso su venti e non ti farà passare al seguente finché non ha finito.
SAM
Ma - no, aspetta, non ha alcun senso. Se Freddy è un programma di ricerca degli anni novanta, perché ha la funzione di lettura ad alta voce?
ALICE
Ottima domanda. Ho chiesto la stessa cosa a Colin un po’ di tempo fa.
SAM
E lui che ha detto?
ALICE
Niente. Ha spezzato in due un lapis e se n’è andato.
Guards, Sam, si tratta di un sistema totalmente fuso che è vecchio quanto le palle di Matusalemme. Palle flosce di un vecchio canuto. E fino a quando non crollerà definitivamente, dobbiamo solo farcene una ragione e starcene zitti. 
SAM
Come si fa a fargli smettere di leggerli?
ALICE
Non ne ho idea. Allora adesso, quando incontriamo un caso che parla, di solito lo prendiamo come il segnale di andare a prendere un caffè. Poi torniamo e lo leggiamo una volta che il computer ha finito di cianciare. 
SAM
Va bene. Okay. E chi è Norris?
ALICE
Allora, ci sono tre voci che li leggono. Io le chiamo Norris, Chester, e Augustus, anche se a Gwen non piace. Questo qui è Norris, lui e Chester sono i più frequenti.
SAM
Ma va bene se lo ascolto? Tipo, penso solo che potrei finire questo modulo di inserimento mentre legge.
ALICE
Fai come vuoi. Raggiungimi nella sala del personale quando ha finito. Dobbiamo guardare molte altre cose.
SAM
Ricevuto.
[Sam schiaccia di nuovo la barra dello spazio]
NORRIS (COMPUTER)
A: Darla Winstead ([email protected]) Da: Harriet Winstead ([email protected]) Data: 12 Maggio, 2022 Oggetto: Re: Re: come va
Mi dispiace tantissimo. Avrei dovuto darti retta. Solo che non potevo affrontare l’idea del resto della mia vita senza sentirlo un’altra volta, dovevo provare. Non si trattava di una truffa, non per come lo intendevi te.
[Il ritmo da voce automatica di Norris sta diventando qualcosa di più umano]
La sua voce era diversa quando ha chiamato. Era così allegro con una sorta di entusiasmo preoccupante, non come nei nostri precedenti incontri faccia-a-faccia. Mi ha lasciato un indirizzo e mi ha detto di presentarmi lì per mezzanotte: il Cimitero di Grantham. Ho iniziato a chiedermi se non si trattasse solo di una qualche tecnica pubblicitaria incasinata. Una specie di insegnamento tipo sermone sull’accettazione e il lasciare andare prima che ti chiedono altri soldi. Ma dovevo sapere, quindi sono andata al cimitero.
[“Norris” adesso è chiaramente la voce di Martin Blackwood, dal podcast The Magnus Archives]
Un tempo amavo la notte. Quando Arthur non riusciva a dormire eravamo soliti passeggiare per ore sotto i lampioni, solo noi e occasionalmente le luci delle auto di passaggio. Adesso mi fa paura. Guardo le ombre, non le luci. Nascondono quella cosa che me lo ha portato via.
I cancelli del cimitero erano spalancati. Non so se me la sarei sentita di irrompere. Ero così nervosa che il minimo ostacolo mi avrebbe fatta tornare di corsa a casa. Ma erano aperti. Quindi sono andata dentro. Lentamente, verso la tomba.
Non è un cimitero grande, e abbastanza arioso che sono riuscita a vedere la figura che era lì in piedi prima che mi fossi avvicinata troppo. Per un attimo il mio cuore ha saltato un battito e ho pensato che poteva essere Arthur ma no, la sagoma… la sagoma era completamente sbagliata. Poi ho iniziato ad avanzare a fatica, perché non avevo idea di chi altri potesse essere. Era troppo bassa per essere il consulente. Forse un'altra persona, un innocente in lutto? Nel cuore della notte? Ne dubitativo.
Ero spaventata, Darla. Ero così spaventata. Ero sicura di essere stata addescata, che mi avrebbero afferrata. Mi sono voltata per andarmene, sperando di poter tornare sotto le luci della strada principale ma poi la figura ha iniziato a parlare da dove si trovava chinata nel buio.
Era la sua voce. Era la voce di Arthur. So che non mi crederai, ma mi ha chiamata per nome e allora ho saputo che era la sua voce. Mi sono bloccata dove ero.
La cosa si è avvicinata, e quando la luna si è liberata delle nuvole, per un attimo sono riuscita a distinguere la pelle scolorita, i tratti spaiati. Si muoveva lentamente, tremando verso di me con passi spasmodici e goffi. Qualcosa premeva contro la pelle di quella cosa, dall’interno.
Ho detto l’unica cosa che mi è venuta in mente:
“Arthur? Sei tu?”
E quella voce che ho amato per venti anni ha risposto:
“Qualche parte di lui.”
E poi si è messa a ridere. Enormi sussulti come conati e sibili che sembravano sfuggire da fori come da da mantici decomposti. Quella cosa rideva e rideva, scuotendo violentemente la testa avanti e indietro, sempre più veloce, impossibilmente veloce. Così veloce che riuscivo a sentire il rumore delle ossa che si spezzavano.
Sono scappata, e non mi ha inseguita.
Non so cosa fare adesso. Oggi non sono uscita di casa. Continuo a credere di vedere qualcosa in fondo al giardino, ma non ce la faccio a controllare. Dovrei chiamare la polizia? Cosa potrei raccontargli? Ho provato a chiamare il numero di assistenza, ma non risponde nessuno.
[La voce di Norris torna ad essere robotica]
Stasera sei libera? Non voglio rimanere in casa. Lo so che mi avevi avvertita che c’erano troppi ricordi, ma non è solo quello. Ho paura, Darla, e peggio ancora, credo di aver paura di Arthur. O di quel che ne rimane. (Rallenta, robotica)Ti prego rispondimi appena puoi.
– H
[Sam espira lentamente, leggermente turbato]
[Passi che si avvicinano alle sue spalle]
ALICE
Non mi hai raggiunta?
SAM
(Sussulta) Io… Già, scusa. Mi sono distratto. Sono tutti così?
ALICE
Cosa? Inquietanti e orribili? Sì, essenzialmente. Quello sembrava abbastanza leggero, onestamente.
SAM
Stupendo. Non vedo l’ora di trovarne uno di quelli peggiori.
ALICE
Allora, pronto a catalogarlo?
SAM
Certo, allora, uh…
[Inizia a sfogliare il gigantesco raccoglitore]
SAM
“Zombie” probabilmente dovrebbe essere sotto la Z, no?
ALICE
Sì, tendenzialmente è alfabetico.
GWEN
(da lontano) Non sono zombie.
ALICE
Mi dispiace, Gwen, pensavo che Sam oggi dovesse seguire me visto che tu sei così presa dalla tua gigantesca pila di arretrati.
[Passi di Gwen che si avvicina]
GWEN
(adesso più vicina) E gli lasci mettere “zombie”? Riceverà una correzione di catalogazione per il suo primo caso.
ALICE
No che non l’avrà. (a Sam) Praticamente non riceverai mai una correzione di catalogazione. Nessuno controlla questa roba -
[Gwen inizia a sfogliare il raccoglitore]
GWEN
Ecco qui. “Rianimazione.” Probabilmente io metterei “parziale” correlata con “rimpianto”, ma puoi anche mettere “amalgamazione” sottosezione “parziale”.
ALICE
Zombie andava bene.
GWEN
A) no non è così, e B) ci sono almeno tre pagine di sottoclassificazione per zombie. Gli ci sarebbero volute delle ore.
ALICE
E scommetto che questa attenzione ai dettagli è il motivo per cui sei così indietro?
GWEN
È il motivo per cui ho il miglior punteggio di precisione di tutto l’ufficio.
ALICE
Che, ed è assolutamente vitale che tu lo capisca Sam, non vuol dire assolutamente niente.
SAM
Metto “rianimazione,” okay?
ALICE
Va bene, è uguale. Come ho già detto, non fa differenza, quindi discuterne è spreco di tempo per tutti. E nessuno di noi stanotte ne ha da vendere, non è così, Gwen?
GWEN
Mi sto solo assicurando che venga istruito correttamente. Se vuoi passare tutto l’anno a correggerlo, fai pure.
ALICE
Gwen?
GWEN
Che?
ALICE
Lena ti aspetta nel suo ufficio.
[Una pausa mentre Gwen si gira a controllare]
GWEN
Oh che gioia. Proprio quello che mi ci voleva stanotte.
[Si alza e si allontana]
GWEN
(da lontano) Non lasciare che ti insegni troppe cattive abitudini, Sam.
SAM
(ridacchiando) Farò del mio meglio.
ALICE
(bonariamente) Traditore…
[Adesso c’è un filtro diverso per l’audio: stiamo ascoltando tramite l’altoparlante del citofono del capo]
[L’ufficio di Lena è immacolato e sterile e non c’è niente che possa indicare che la sua occupante oserebbe avere una personalità]
[Gwen entra]
GWEN
Volevi vedermi?
LENA
Sì, Gwen. Per favore siediti.
[Si siede]
GWEN
(c’è già passata molte, molte volte) Un’altra "revisione della performance”? Possiamo fare un po’ più veloce questa volta?
LENA
Sei consapevole di avere un significativo ritardo sui casi che ti sono stati assegnati?
GWEN
Perchè io sto cercando di elaborarli nella maniera corretta. Puoi averli accurati o puoi averli rapidamente.
LENA
Ciò nonostante, non è di questo che voglio parlarti.
GWEN
Capisco. Allora che cos’altro ho fatto di sbagliato, uh?
LENA
Ieri notte. Alla festa di addio di Teddy -
GWEN
“Festa.”
[Pausa]
[L’atmosfera si fa più fredda]
LENA
Ieri notte all’evento di addio di Teddy, mi hai apertamente mancato di rispetto di fronte al nuovo impiegato. Questo è inaccettabile.
GWEN
Seriamente? Mi hai chiamata qui perché ti ho risposto di fronte al novellino?
LENA
Mi è ben chiaro che non ti piaccio, Gwen, e questa è una tua prerogativa, ma rimango comunque la tua responsabile e minare la mia autorità di fronte a un nuovo membro del team è una cosa del tutto inappropriata.
GWEN
(si alza in piedi) Chiaro. Adesso se questo è tutto -
LENA
Non lo è. Siediti.
[Gwen sospira e si siede]
LENA
Se detesti lavorare qui così tanto, puoi tranquillamente dare le tue dimissioni. Nessuno ti costringe a restare qui.
GWEN
Ti piacerebbe, non è vero?
LENA
Onestamente, più o meno non farebbe differenza. Tu sei difficile da gestire, ma assumere personale nuovo è sempre un mal di testa.
[Una pausa]
LENA
Che cos'è che vuoi veramente, Gwen?
GWEN
Il tuo lavoro.
[Un’altra pausa]
LENA
Pensi che potresti farlo meglio?
GWEN
Penso di sì.
LENA
Hmmm.
Ho sempre saputo che pensavi che questo posto non fosse alla tua altezza, ma non ho mai preso in considerazione che lo ritenevi il primo passo di una carriera. La maggior parte della gente passa ad altro nel giro di dodici mesi o giù di lì.
GWEN
Non sono come la maggior parte della gente.
[C’è una pausa mentre Lena ci pensa]
LENA
No.
GWEN
No?
LENA
No. Sfortunatamente, io so bene cosa vuol dire fare questa scalata, e tu non hai le qualità giuste. 
GWEN
Sorpresa delle sorprese.
LENA
Mi dispiace essere così diretta, ma temo sinceramente che la tua ambizione qui sia mal riposta.
GWEN
(Alzandosi) Mmhm. Bene, bella chiacchierata come sempre. Ottimo impiego del mio tempo. Fammi sapere se hai altre perle di saggezza che vuoi sputarmi in faccia. 
LENA
Gwen, è proprio questo il genere di atteggiamento che –
[La porta si chiude con un colpo]
[Lena sospira]
[Adesso siamo in ascolto dal sistema di CCTV nella sala personale]
[Colin è seduto in un angolo, che beve mestamente una tazza di tè]
[Passi che si avvicinano]
SAM
Hey! Colin, giusto?
[Colin conferma con un grugnito]
SAM
Hey.
[Colin risponde con un grugnito]
[Pausa]
[La macchinetta del caffè entra in funzione]
SAM
Allora. Come procede l’app?
COLIN
(Subito furioso) Allora è così, eh? Lena ha assunto un altro genietto del cazzo che piscia in giro e causa problemi?
SAM
Wow, okay –
COLIN
Già devo spiegare a un politico senza mento e figlio di consanguinei che stiamo lavorando con un coso vecchio quanto lo stramaledettissimo Atari Falcon, e adesso c’è anche un genietto sbarbatello che mi fa la predica? Beh puoi prendere le tue simpaticissime battutine e infilatele su-
SAM
Alice mi ha detto di chiederlo! Okay? È stata Alice. Non ne sapevo letteralmente niente di questa situazione. Niente.
COLIN
(si ferma) Oh.
SAM
Le ho detto che sembravi un po’ inquietante e non sapevo come salutarti, quindi lei mi ha detto di chiederti dell’app.
COLIN
Oh ovvio che l’ha detto. Beh, fai sapere ad Alice che è stato divertente.Già.
[Colin fa un suono che probabilmente dovrebbe essere una risata]
[Una pausa carica di imbarazzo]
COLIN
“Inquietante”?
SAM
Un po’, sì.
COLIN
Huh.
SAM
Allora, com’è che procede?
COLIN
…Amico, sono quasi due anni che sbatto la testa contro questo sistema e non ho niente tranne che una lista di bug lunga quanto il mio braccio.
SAM
Quindi non benissimo?
COLIN
Circa un anno fa ho capito che era scritto con una specie di codice sorgente brevettato in Germania, quindi sai cos’è che ho fatto? 
SAM
Cosa?
COLIN
Ho studiato il Tedesco. Ma pensi che sia servito? Un minimo?
SAM
Nein?
COLIN
(Cupo) Nein.
SAM
Beh… per lo meno ti sarà utile se mai dovessi andare in Germania?
[Pausa]
COLIN
Come potrebbe essere d’aiuto andare in Germania?
SAM
Io non - no, intendevo, tipo, in vacanza?
COLIN
In vacanza?
SAM
Sì, tipo, nel tempo libero? Ho sentito che hanno delle ottime… salsicce?
COLIN
Sono vegetariano.
SAM
Ah.
[Pausa piena d’imbarazzo]
[La macchinetta del caffè smette di fare rumore]
SAM
Beh, bella chiacchierata ma adesso dovrei tornare a lavoro.
COLIN
Certo. Buona fortuna, amico.
[Passi di Colin che esce]
COLIN
Dì ad Alice che ho riso.
SAM
…Certamente.
[Di nuovo al microfono del PC]
[Sam alla tastiera, occasionalmente borbotta qualcosa mentre cerca i codici]
GWEN
Hai incontrato Colin, allora? 
SAM
Sì. È, uh…
GWEN
Uno strambo imbronciato?
SAM
Non saprei. Penso che abbia avuto una nottataccia.
GWEN
Allora è una nottataccia che dura da quando è arrivato qui. Io lo ignorerei. Alice è l’unica che tollera. Dio solo sa perché.
SAM
Già.
[Pausa,continua a digitare]
GWEN
Quindi tu ed Alice vi conoscete da tempo?
SAM
Sì, ci siamo incontrati all’uni.
GWEN
È stato così che ti ha ingannato per lavorare qui?
SAM
Ad essere onesti, aveva detto che le vibes dell’ufficio erano - uh - “un po’ smorte.”
GWEN
Puoi anche metterla così, suppongo. Allora com’è che sei finito qui? Non sembri uno di quei perditempo senza speranze che Lena assume di solito.
SAM
Heh. Forse sono solo più bravo a nasconderlo?
GWEN
Sai come usare una tastiera, quindi sei già più bravo della maggioranza.
SAM
Ha.
[Una pausa, continua a scrivere]
GWEN
Dunque, che cos’è allora?
SAM
Hmm?
GWEN
La terribile, orribile cosa che ti ha fatto finire qui?
SAM
Deve essere terribile e orribile?
GWEN
Solitamente lo è.
SAM
Forse è solo che preferisco la monotona gestione di informazioni inquietanti rispetto al dormire a casa?
GWEN
Forse.
[Pausa]
SAM
Onestamente? Sto solo cercando di rimettermi in piedi. Te?
[Pausa]
GWEN
Non ti riguarda.
SAM
Aspetta dai –
[Schiaccia un tasto, e -]
VOCE DEL COMPUTER (una voce diversa)
Forums.lostcityurbex.com.Indice generico. Speleologia. Luoghi.Nuovo argomento: Rovine dell’Istituto MagnusDa RedCanary Domenica 10 Aprile, 2022. 3:31pm.
SAM
(Sovrapponendosi) Accidenti, lascia perdere. Ne ho beccato un altro parlante…
VOCE DEL COMPUTER 
Qualcuno sa che ha di bello l’Istituto Magnus? Sono tornato a Manchester da poco e non vedevo l’ora di continuare con l’esplorazione sotterranea, quindi stavo controllando la lista dei luoghi da visitare.
[La voce inizia a perde la sua qualità automatica]
[Questa è chiaramente la voce di Jonathan Sims, dal podcast The Magnus Archives]
Ce ne sono alcuni davvero belli qui (devo andare a vedere il vecchio Ippodromo prima o poi!), ma sono un po’ confuso per quel che riguarda l’Istituto Magnus. Compare sotto “Libero” ma non ci sono foto o informazioni. Capisco che sia utile avere un modo per dire che un luogo è stato esplorato a non finire, ma di solito in quei casi per lo meno si possono trovare delle fotografie in rete. Vale la pena che vada a visitarlo? Per me si trova a solo mezz’ora di auto, ma non voglio scomodarmi se si tratta di un sito che è stato effettivamente risolto e se non c’è niente che valga la pena vedere.
Da BadGrav31 Domenica 10 Aprile 2022 4:51pmNon saprei. Non credo che ArcherK abbia aggiornato quelle liste da un pezzo. Non ricordo, però. Io ti suggerirei di provare - se non ci sono delle foto in giro, è un buon motivo per andare di persona.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa ArcherK Lunedì 11 Aprile 2022 1:27amLe aggiorno quando la gente mi manda roba accurata, ma non accade molto spesso. Di solito aggiungo cose alle vecchie liste di Devan da prima che se ne andasse. Non so perché ha messo l’Istituto Magnus sulla lista Libero. Non ci ho mai pensato. Forse si tratta di un errore che poi è diventato vero, e nessuno l’ha controllato perché è stato messo lì per sbaglio.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa RedCanary Lunedì 11 Aprile1 2022 12:39pmGrazie ragazzi - credo che alla fine andrò a vedere!
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa ArcherK Lunedì 11 Aprile 2022 11:13pmFantastico! Non vedo l’ora di leggere il resoconto!
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa RedCanary Mercoledì 20 Aprile 2022 12:10am(Voce che trema leggermente) Appena tornato. Decisamente non libero.
Posto davvero strano. Abbastanza fico. Ma. Davvero strano. Domani il resoconto completo.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa FlowersUnderground Venerdì 22 Aprile 2022 4:07pmQualche novità? Non vedo l’ora di vedere le foto.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa RedCanary Venerdì 22 Aprile 2022 6:33pmScusate, beh, ecco il problema. Sto avendo diversi problemi quando carico le foto che ho fatto. Più non mi sono sentito molto bene. Mi ero dimenticato quanto paranoico posso diventare dopo le esplorazioni.
Però sì, l’edificio è particolare. Sembra che non sia stato toccato da dopo l’incendio, e quello è successo, quanto, 20 anni fa? La struttura di per sé è messa abbastanza bene - molti danni e bruciature, più il terzo piano è pressoché andato, ma il resto dell’edificio è abbastanza sicuro. In un punto ho sfondato il pavimento con un piede, ma in tt onestà sono stato io a essere incauto.
L’atmosfera è molto figa, però. Tipo, se mi avessero detto che prima dell’incendio era un manicomio Vittoriano o qualcosa del genere credo che ci avrei creduto. Molti mobili dall’aspetto austero che sono ancora in condizioni piuttosto decenti, e una manciata di uffici simili a piccole celle. Continuavo ad avere questa sensazione che le porte si sarebbero richiuse di colpo e serrate alle mie spalle, anche se metà delle soglie non avevano più delle porte.
La grande sorpresa è stata che non c’erano fogli. Cioè, adesso sarebbero stati una poltiglia, ovviamente, ma tutti i vecchi schedari erano lì ad arrugginire, e c’era quella che chiaramente un tempo era stata una gigantesca biblioteca o un archivio nel primo piano interrato. Mi aspettavo proprio una marea di poltiglia di carta, ma non c’era niente. Forse è per quello che è stato catalogato come ‘libero’?
In oltre, non so come descriverlo davvero, ma c’erano una serie di vecchi graffiti. Non intendo firme o altro, non ho visto nessun tipo di firma, a dire il vero, e non si trattava del solito “La tua anima è perduta” genere di graffiti inquietanti nelle rovine, erano tipo… simboli o roba simile e delle macchie piuttosto sospette ad alcuni piani. Non me ne intendo di roba occulta o altro, ma non so. Mi sembravano molto più veri in un modo diverso dal resto. So che alcuni di voi fanno graffiti, quindi non mi dispiacerebbe sapere cosa ne pensate più tardi.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa BadGrav31 Sabato 23 Aprile 2022 11:28amCit: So che alcuni di voi fanno graffiti…Anche se non posso né confermare né smentire il mio coinvolgimento riguardo a delle firme su dei vagoni merci nei pressi di Brighton, non mi dispiacerebbe dare un'occhiata.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa RedCanary Sabato 23 Aprile 2022 12:17pmLe foto dell’esplorazione sembrano andate del tutto, ma ho trovato un vecchio coso di legno con sopra una serie di simboli simili. Una specie di scatola vuota, non bene a che cosa serva, però. Vedo se riesco a trovare la luce giusta per scattare una foto decente.
Edit: Non ho avuto fortuna, temo. Devo avere qualche problema con la fotocamera del cellulare. Non aiuta con tutta la faccenda della paranoia. Qualcuno ne capisce qualcosa di distorsione fotografica? Devo vedere se domani posso prendere in prestito la vecchia SLR.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa ArcherK Sabato 23 Aprile 2022 2:24pmCit: Ho trovato un vecchio coso di legno…Solo per essere chiari, il furto durante le esplorazioni non è tollerato da questo sito, quindi voglio credere che ti stavi solo ricordando di una cosa che hai visto, e non stai ammettendo di aver preso dei souvenir.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa RedCanary Sabato 23 Aprile 2022 5:21pm(improvvisamente furioso) Scusami. Conosco le regole. Lo rimetterò a posto, okay? Quindi richiama i cani. Non mi servono altri DM anonimi che mi danno del ladro o mi minacciano.
(a voce più bassa con veemenza) Anche io posso doxxare la gente, sai.
È solo un hobby. Un modo per divertirsi un po’. Non serve che la gente vada fuori di testa per questo.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa ArcherK Sabato 23 Aprile 2022 6:01pmCit: Non mi servono altri DM anonimi…Non ho idea da dove venga tutta questa aggressività, RedCanary, ma per essere chiari, questo forum non permette messaggi diretti in forma anonima, e nessuno minaccia di doxxare nessuno. Questo è il tuo avviso formale.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa BadGrav31 venerdì 29 Aprile 2022 1:19pmSto ancora aspettando quelle foro dei graffiti, se le hai, RedCanary.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa RedCanary Sabato 30 Aprile 2022 2:01am[Immagine rimossa dal moderatore]
I Canarini dovrebbero starsene sopra il terreno..
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa FlowersUnderground Sabato 30 Aprile 2022 2:27amChe schifo! Può intervenire un moderatore?
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa BadGrav31 Sabato 30 Aprile 2022 3:11amChe diavolo è? Sono occhi quelli? Stai bene?
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa ArcherK Sabato 30 Aprile 2022 7:33amRedCanary, sei stato avvisato, postare immagini esplicite va contro i nostri termini, questo include il gore. Mi dispiace arrivare a tanto, ma te la sei cercata.
[RedCanary è stato temporaneamente bannato.]
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa FlowersUnderground Sabato 30 Aprile 2022 12:07pmCit: [RedCanary è stato temporaneamente bannato.]Peccato. Ben fatto moderatori.
Re: Rovine dell’Istituto MagnusDa BadGrav31 Lunedì 09 Maggio 2022 7:07pmSappiamo più niente? Canary è sempre bannato? Sono un po’ in pensiero dopo quelle foto.
[Thread chiuso dal moderatore]
[La voce si interrompe]
[Un silenzio turbato]
[Gwen smette di scrivere]
GWEN
Sam? Tutto okay?
SAM
Uh – sì.
GWEN
Guarda, a me non dà fastidio ma se hai intenzione di stare qui ti servirà uno stomaco più forte.
SAM
Cosa? Oh no, sto bene, mi ha solo colto di sorpresa. Hai mai sentito dell’Istituto Magnus?
GWEN
Tipo quello del caso? No. Perché?
SAM
Niente. Solo un po’ di ricordi dal passato, tutto qui.
[Passi di Alice che si avvicina]
ALICE
Come procede quaggiù? Hai già finito i tuoi casi?
SAM
Non esattamente. Ne ho beccato un altro parlante.
ALICE
L’ho sentito. Sembra che abbia conosciuto Chester.
GWEN
Devi proprio dargli un nome?
ALICE
Non sono io che gli do un nome. È l’universo che gli dà un nome. Tramite me. 
GWEN
È un nome pessimo.
ALICE
Così come Gwendolyn. Comunque, è la tua prima notte, quindi sono sicura che Lena ti lascerà recuperare domani.
GWEN
Perché Lena è così comprensiva.
SAM
No, va bene, probabilmente posso farcela.
[Una pausa]
ALICE
…Va bene. Sei un po’ pallido però, quindi non esagerare. Non ci controllano le pause, quindi se dopo uno pesante hai bisogno di qualche minuto, puoi farlo. Solo non rimanere troppo indietro o altro.
SAM
Certo.
ALICE
Mandami un messaggio quando hai fatto. Ti farò trovare una birra.
SAM
Alle sei e trenta del mattino?
ALICE
Ti mando l’indirizzo.
[Un pub silenzioso - mattina, con una pioggerella leggera e la qualità metalica dell’audio dovuta al fatto che stiamo ascoltando dal telefono di Alice]
[Un bicchiere di birra viene posato su un tavolo]
ALICE
Al primo giorno del resto delle tue notti!
SAM
(sfinito) Cin cin.
ALICE
È andata davvero così male?
SAM
Non peggio di come mi avevi avvertito. Anche se tendermi una trappola così con quell’informatico è stato -
ALICE
Esilarante, lo so. È una situazione dove vinciamo entrambi: tu ottieni un lavoro, io una nuova vittima. È tutto scritto nel tuo contratto.
SAM
Non ricordo di aver firmato quella parte tra le scartoffie.
ALICE
Devi leggere le scritte in piccolo, ragazzo.
[Sam beve un sorso]
SAM
Non sapevo nemmeno che i pub aprissero così presto.
ALICE
Dalle sei alle nove di mattina. Principalmente è per quelli che lavorano al mercato e che allestiscono presto, ma è frequentato anche da qualche nottambulo. Accogliente, no?
SAM
Non è male.
[Un altro sorso]
Grazie, a proposito.
ALICE
Non c’è di che. La prossima la offri te però.
SAM
No, intendevo per il lavoro. Non so se te l’ho mai detto. Grazie.
ALICE
Non ci pensare. Non è che sia il tipo di lavoro per cui mi aspetto di essere ringraziata per averti trovato.
SAM
È una cosa su cui concentrarsi. E al momento è quello che mi serve.
ALICE
(Cauta) E non è - troppo strano, lavorare con una ex?
SAM
(tono leggero) Se solo non la smettesse di bullizzarmi.
ALICE
(Scherzando a sua volta) Ah. Allora mi sa che sarà sempre strano…
[Sam ridacchia]
[Una pausa. Bevono entrambi]
SAM
Alice…
ALICE
Sì?
SAM
Questi casi…
ALICE
(Sospirando) Sì.
SAM
Pensi - C’è la - Cosa sono? Pensi siano veri?
[Una pausa]
[Alice sospira]
ALICE
Non vedo come potrebbero esserlo? Per la maggior parte cerco di non vederli così, come, cose che possono essere accadute davvero o no. Sono solo delle parole su uno schermo.
SAM
Non so nemmeno cosa sia l’ O.I.A.R.
ALICE
Tu e tutti noi altri. Ho fatto delle ricerche e non si trova molto a riguardo. Al momento la mia teoria più realistica è che forse è stato creato negli anni ‘70, quando tutti nuotavano nell’LSD e sganciavano palate di soldi ai cacciatori di fantasmi affinché sbandierassero dei cristalli nei cimiteri. Credo che a un certo punto abbiano messo assieme un piccolo dipartimento governativo per, tipo, controllare le spese e monitorare queste cose e nessuno si è accorto che è ancora qui.
SAM
Ha senso.
ALICE
Fintanto che non gli dai troppo peso.
[Pausa]
ALICE
Meglio se non ti ci soffermi troppo. Tra l’altro, ne vale la pena per la busta paga, no? 
SAM
Già.
ALICE
E la pensione dei Servizi Civili…
SAM
Vero. Sarei potuto finire a pulire dei bagni.
ALICE
Ti piacerebbe. Pulire i bagni è una cosa utile. Tra l’altro, non saresti durato una notte. Continua a etichettare gli orrori finchè non vai in palestra e non fai qualcosa per le tue braccia mosce.
SAM
(con finta indignazione) Braccia mosce?!
ALICE
Sono un paio di vermetti che si agitano al vento. Sono sorpresa che puoi sollevare quel bicchiere.
SAM
Beh grazie al cielo mi hai aiutato a trovare questo lavoro notturno per aiutare la mia salute.
ALICE
(cantilenando) Che dire? Sono la santa patrona dei rammolliti carini.
[Sam alza il suo bicchiere]
SAM
Ai nuovi inizi.
ALICE
Con i vecchi amici.
[Brindando]
[La registrazione si interrompe all’improvviso]
[Di nuovo nell’ufficio principale del O.I.A.R., e al microfono del PC]
[L’ufficio è silenzioso mentre il computer si avvia nuovamente. Qualcuno sta frugando tra le scrivanie. L’azione ha un che di frenetico e disperato]
[C’è una pausa. Poi dei passi, che attraversano l’ufficio verso questo computer]
[E poi la figura parla]
COLIN
(un po’ maniacale) Non sei furbo quanto credi. Pensi di averci fregati tutti, che nessuno sa che stai ascoltando, ma io lo so. Io so. Ti troverò e poi…
[Colin spenge il computer]
[Traduzione di: Victoria] 
[Episodio successivo]
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aguillar · 4 months ago
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        TASK 003: the fatal flaw
For we were little Christian children and early learned the value of forbidden fruit.                         ⸻ MARK TWAIN
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Sonhos são as histórias que contamos a nós mesmos frente à amarga realidade. Quando deturpados, se transformam em armas.
Estava dormindo quando foi acordado pelo som das sirenes, um feito inconstante diante da fiel companhia da insônia. Nas raras ocasiões em que seu cérebro decidia ser gentil, sonhava com um mundo em que fazia suas próprias escolhas.
Em um momento estava cercado de sorrisos conhecidos no Anfiteatro, e no outro estava sozinho no completo escuro de seu chalé. Do lado de fora, a cacofonia da guerra era um chamado que pedia resposta. Colocando-se de pé, Santiago partiu na direção dos sons de agonia, tateando ao redor pelo seu equipamento de combate enquanto corria porta afora. O instinto o puxava em mil e uma direções – rumo à Ilya e Tony, à Anastasia e Kitty, à Alina e Zev – e, em meio a névoa de adrenalina que cobria a sua visão, quase podia enxergar os fios do destino que a eles o ligavam, agora tensionados sob a lâmina das Parcas. Seus pés responderam ao condicionamento de anos de treinamento, indo de encontro ao perigo a passos largos, procurando por cada um dos amigos no desespero de os poder salvar. 
Ao desembainhar sua espada, seus olhos escanearam a multidão – em busca dos rostos familiares a quem queria proteger, e que como ninguém o podiam ancorar. O tempo pareceu-lhe quase líquido, gotejando a cada batimento cardíaco invés da enxurrada habitual que o ameaçava carregar. Quando os gritos tornaram-se quase ensurdecedores, soube ter alcançado o centro do Acampamento, e tão logo pôde ver o que o esperava, também o pôde sentir.
A bainha de ferro estígio escorregou de seus dedos, e o tilintar do metal sobre o chão terroso foi o último traço de realidade que registrou antes de a névoa invisível da magia o tomar. 
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Estava de volta ao sonho, mas não havia viva alma no Anfiteatro que não a sua. Sentado junto à fogueira, a chama alta projetava sua silhueta junto a duas sombras que não sabia identificar. Quando virou na direção de sua origem, as serpentes entrelaçadas de Hermes o cumprimentaram, próximas o suficiente para as ouvisse sibilar. Nunca o havia visto antes e, no lugar onde estaria o rosto do mensageiro, havia somente o vazio. 
Ao lado dele estava Afrodite, ambas as mãos estendidas em sua direção. A reconheceu não por quem era, mas por quem se parecia, por muito que lhe faltasse coragem para nomear. Trazia em suas palmas uma maçã, e o gesto era tentação e oferta.
Promessas foram feitas com o silêncio de um olhar, como se colocá-las em voz alta as fosse esvaziar. Sabia o que a deusa oferecia sem que ela o precisasse falar.
O amor que move o Sol e as outras estrelas.
“Não coma a maçã.” Alertou Hermes. Sua voz era a de Zeus e de Hera, de Poseidon e de Deméter, de Apolo e de Ártemis, de Héstia e de Hefesto, de Ares e de Atena. Soava, sobretudo, como a de Hécate.
Serpente. Maçã. Autoridade divina. Os símbolos lhe eram conhecidos, por muito que atrelados a um deus com D maiúsculo, a quem entendia como a verdadeira mitologia. 
Ao buscar a resposta nos olhos de Afrodite, tão parecidos com um par que já conhecia, sentiu como se pudesse provar o suco adocicado da fruta na ponta de sua língua. O sabor foi suficiente para o fazer salivar. Ali estava a deusa a quem mais temia, e ela sorria ao oferecer de bom grado tudo aquilo que se esforçara em lhe negar. 
Uma deusa fazendo-lhe uma oferenda, se colocando em seu patamar.
“Não coma a maçã.” Disse Hermes uma outra vez, e a orientação transformou-se em ordem, o som de cada sílaba parecendo ecoar. De um lado estava a vontade do Olimpo, e do outro desejo mais íntimo que ousara sonhar. Estava sozinho diante de poderes além da sua compreensão, e a realização pouco fez para o assustar. Seu único medo era a solidão, e a maçã era a oferta de um par.
A decisão já estava tomada, percebeu. Encheu seus pulmões de oxigênio e, buscando por força, encontrou em si a coragem para a concretizar.
Aceitou o fruto proibido de Afrodite com reverência. O tom de vermelho o lembrou de sangue ao levar a maçã até os lábios. Quando a mordeu, o gosto metálico tomou conta de seu paladar. Bebeu do misterioso elixir da vida, sem saber o que acabara de sacrificar.
“Um presente de casamento.” Alguém disse, preenchendo o silêncio com uma gargalhada. Os lábios de Afrodite se moveram como os de um boneco de ventríloquo, mas a voz feminina não lhe pertencia – reconheceria o quase canto da deusa do amor em qualquer lugar. 
“Não coma a maçã.” Hermes e todo o Panteão ordenaram uma última vez e, se prestasse atenção às entrelinhas, perceberia que nelas havia certo suplicar. Santiago os ouviu, e escolheu os ignorar.
A primeira mordida foi mais que suficiente para a desmascarar. Não conhecia a deusa diante de si mas, ao encarar a maçã em sua mão, notou ser dourada e não vermelha, espólio de uma guerra há muito deixada para trás. 
Girou a maçã em suas mãos e, onde não a havia mordido, três palavras haviam sido gravadas.
To the fairest.
Como peças de um quebra-cabeças por fim se encaixando, entendeu com quem havia escolhido barganhar: Eris, a deusa da discórdia. Para o próprio horror, notou que uma vez tendo começado a comer a maçã, já não podia parar.
Quando nada restava além do miolo da fruta, aos seus pés apareceu o preço que escolhera pagar. Uma pilha de corpos sem vida, seus rostos conhecidos – não há muito escaneara uma multidão para os procurar.
Em troca de um amor prometido, sacrificara cada uma das pessoas que o haviam ensinado a amar.
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O sonho se dissipou até que se viu de joelhos, a espada caída ao seu lado, o som do próprio grito ainda a reverberando ao pé do ouvido. A visão tinha ares de profecia, entregue em enigmas, e o peso de suas próprias escolhas era o verdadeiro castigo. 
Mais do que perder os amigos, os havia condenado à morte sem saber, em nome do desejo de ser amado, pelo impulso de desafiar aos deuses e a necessidade de os enfrentar. O preço de sua desobediência era mais alto do que jamais poderia pagar e, ao levar a mão até o rosto, percebeu que já não lhe restavam mais lágrimas a serem derramadas.
Só o que havia sobrado era a culpa, apertando-lhe o peito e o ameaçando esmagar.
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↳ para @silencehq. personagens citados: @prideisgonnabeyourdeath, @arktoib, @ncstya, @kittybt, @nyctophiliesblog, @zevlova.
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delirantesko · 1 month ago
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IA (poesia, outubro de 2024)
Ouves apenas a cacofonia
Atrapalhando sua sinfonia
Se não encontra harmonia
E isso impede sua sintonia
Em seu interior há melodia
Encontrá-la é sua maestria
O desafio foi a rima 'ia' mas apenas com palavras que remetessem a sons, música. Também tentei deixar uma métrica semelhante em cada estrofe.
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