#cacofonia
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E comunque, è proprio cacofonica la parola masturbarsi (e derivati)
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POV: so the lord said to the serpent.
their throats are open graves, they use their tongues to deceive : vipers’ venom is under their lips. — ROMANS 3:13
⚠ TRIGGER WARNINGS: imagem e menção de cobras.
⚲ fenda, acampamento meio-sangue.
A coragem sempre parecia estupidez quando vista de longe.
Santiago sabia o que estava fazendo. Aquela não era sua primeira vez enfrentando campe e, por muito que as anteriores tenham sido apenas em simulações, correu em direção à fenda tão logo avistou a primeira serpente surgir, com a espada ainda por desembainhar. O ferro estígio lhe pareceu gelado ao toque, um lembrete de quem o acompanhava mesmo à distância, enquanto o restante do Olimpo vacilava. Não podiam esperar a ajuda dos deuses, não quando eram os segredos do panteão que os tornava alvo–e não quando era de seu interesse o manter esquecido. Se queriam ter alguma esperança de fechar a fenda e sair vivos, caberia a cada semideus tomar o destino em suas próprias mãos.
Encheu os pulmões e, erguendo Windshadow como um herói em fábula em meio a um grito de guerra, fez o metal e o vento cortarem o ar. Seus movimentos eram ágeis, calculados e precisos: para alguém movido pelo coração, Santi era formidável na luta. Os anos de treino haviam tornado a arma uma extensão de seu corpo, o golpear sua segunda natureza, e o poder de sua herança divina o ajudava a manter as serpentes contidas onde não podiam alcançar os demais campistas.
Por um ou dois minutos, nada que não o monstro existiu em seu campo de visão, e o seu Universo pessoal encolheu até que nada mais importasse. Como se convocada para o lembrar do que era realmente importante, ouviu a voz de Antonia em meio aos sons. Ela estava perto, perto demais–Santiago girou para a procurar com seus olhos, dando as costas a campi para confirmar que a melhor amiga estava em segurança.
E alguns clichês de Hollywood eram verdade, afinal: na fração de segundo entre a vida e a morte, o tempo corria devagar.
Uma das serpentes a quem continha escapou e, testando seus escudos, esperou pelo momento em que estava distraído para o atacar. As presas se afundaram em sua panturrilha, e a dor instantânea fez cada músculo de seu corpo enrijecer. Em um momento tomava a própria vitória como garantida, e no seguinte o controle sobre suas funções motoras parecia escorregar. Não gritou quando veio ao chão, preocupado que o anúncio de sua queda fizesse Tony o notar e correr para tentar salvá-lo.
Já estivera no limiar do aqui e do além muitas vezes antes, sempre guiado pelo impulso que o fazia agir antes de pensar. Naquela ocasião em especial, não se arrependia de suas escolhas. Havia sido criado para acreditar em uma vida após a morte, em um céu que o receberia de braços abertos e em um Deus benevolente que o acolheria como um filho em uma farta mesa de jantar. Há muito já não era um de seus discípulos mas, no momento em que se agarrava à própria vida com o desespero de quem tinha pelo que lutar, foi seu nome que se pegou sussurrando no campo de batalha, o espanhol lhe parecendo a maneira mais genuína de o voltar a chamar.
Sabia que o que esperava era o submundo mas, com o veneno em suas veias, era como se tivesse voltado a ter fé no impossível, a realidade sendo corroída pela lavagem cerebral que tanto o atormentara na infância. Caído às margens da fenda, a cacofonia dos sons da guerra ao seu redor se fizeram a cobertura perfeita e, consigo mesmo, Santiago começou a rezar–não por si mesmo, mas por todas as pessoas que tinha o privilégio de amar, e por quem prontamente daria sua vida se houvesse esperança de salvar.
Padre nuestro que estás en el cielo.
Sua espada pendia inerte ao lado do corpo enquanto a peçonha de campe o paralisava, seu efeito se espalhando com cada batimento cardíaco. Se pudesse erguer as mãos, o faria não em combate, mas em prece–para pedir que o primeiro Deus a traí-lo salvasse o lugar que chamava de lar.
Santificado sea tu nombre.
Havia poder em um nome, e dizê-lo em voz alta era o mais próximo que podia chegar de o invocar.
Venga tu reino. Hágase tu voluntad en la tierra como en el cielo.
Torcia para que a vontade do Deus que abandonara fosse menos volátil da do panteão a quem servia, e que o escolhera abandonar.
Danos hoy nuestro pan de cada día.
E mesmo então tinha algo pelo que agradecer: desde que deixara a família no passado, qualquer deus que por ele olhava nunca lhe havia deixado faltar. Era um privilégio viver em abundância, cercado de quem tinha afeto a dar. Seus vinte e sete anos de vida haviam valido à pena, e como despedida, listou cada um dos nomes de quem lhe importava mentalmente–canalizando a oração para os abençoar.
Perdona nuestras ofensas, como también nosotros perdonamos a los que nos ofenden.
Aquela era a parte difícil: mesmo em seu desespero por um milagre, não era capaz de o perdoar. Deus, deuses–todos sofreriam sua ira se o escolhessem salvar.
No nos dejes caer en tentación y líbranos del mal.
Estava delirando, percebeu–só assim para um Pai Nosso o reconfortar. Quando já não podia se prender ao que lhe restava de consciência, pôde ver uma figura familiar o notando e correndo em sua direção. O nome lhe veio à ponta da língua, mas o que lhe restava se força se esvaiu antes que o pudesse falar.
Amén.
⚲ enfermaria, acampamento meio-sangue.
Ao tentar abrir os olhos, suas pálpebras pareciam pesar, e a luz fria da enfermaria o cegou. O lugar irrompeu em expressões de surpresa e alegria, e soube não estar sozinho antes mesmo de os enxergar. Estavam ali por ele. Para o ver. Para garantir que estava bem. Santiago cobriu os olhos como se os esfregasse de maneira sonolenta por um motivo simples: não queria que o vissem chorar. Com um bocejo e atitude despreocupada, disfarçou a própria vulnerabilidade com a maestria de sempre.
Um a um, fez inventário dos rostos que o cercavam, tentando absorver todas as perguntas e palavras arremessadas em sua direção enquanto assimilava a sensação de despertar. Você ficou apagado mais de 24h, alguém lhe disse. Você é um imbecil, foi a repreensão que recebeu. Precisaram te manter dormindo até conseguirem filtrar todo o veneno, foi a tentativa de o ajudar a fazer com que as peças se encaixassem. Eu achei que ia precisar encomendar o caixã–, o som de um tapa interrompeu. A fenda foi fechada, a única pessoa com bom senso escolheu anunciar.
Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis… A contagem não estava completa–com um nó no estômago, percebeu que duas figuras queridas não estavam lá. Quando cada um dos presentes pareceu hesitar ao decidir o que dizer a seguir, soube exatamente o que precisava perguntar.
Sabia com a mais plena certeza que ela estaria ali se a escolha fosse sua. Só havia um motivo para que ela não o fosse visitar.
ʿ Cadê a Kat ? ʾ A pergunta cortou o silêncio como uma navalha. Ninguém teve a coragem de falar. ʿ Cadê a Kat, porra ? ʾ Tentou uma segunda vez, seu temperamento vindo à superfície ao perceber que ninguém sabia por onde começar. ʿ E Melis ? ʾ Acrescentou após checar cada um dos rostos uma outra vez, e novamente nenhuma das vozes ali presente soube como lhe contar. Coube à uma enfermeira arrancar o band-aid de uma só vez.
Elas caíram na fenda. Ao seu redor, o planeta parou de girar.
Melis, sua doce e gentil Melis, estava onde os monstros procuravam jantar. Katrina estava com ela, e com as duas havia mais quatro, mas era só nas amigas que conseguia pensar. Arrancou curativos, fios, monitores–tentou se colocar de pé, tateando na mesa de cabeceira pela carteira onde a dracma que era sua espada o esperava. Mesmo com a agonia e a exaustão de um ferimento não curado, não tinha escolha que não lutar.
Se recusou a ouvir a voz da razão, determinado a partir naquele exato momento para uma missão de resgate–havia desperdiçado horas dormindo enquanto não sabia onde e como elas estavam, e se autoflagelaria por aquilo depois de as trazer para casa em segurança. Pouco importava que quase tivesse morrido bancando o herói–o faria de novo se aquele fosse o preço a pagar, e não havia viva alma naquela enfermaria ou no mundo capaz de o dissuadir.
Foi preciso quatro pessoas ao todo para o restringir, e a única maneira de o manter na cama descansando foi administrar uma dose cavalar de calmantes em sua veia para o apagar.
Em seu sonho, encontrou Katrina e Melis no submundo, onde agora faziam morada. Quando o assunto era salvá-las, não sabia para qual deus rezar.
↳ para @silencehq. personagens citados: @arktoib, @kretina, @melisezgin. disclaimer: se seu personagem e Santiago são próximos, fique à vontade para considerar que elu estava presente para o ver despertar.
#SWF:SUPERFÍCIE#tw: cobra#dei uma gigantesca empolgada...#༄ . ° a safe spot wıthın every tornado. › povs | santıago aguıllar.
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Falando com a eternidade (texto, dezembro 2024)
O passado e o futuro não existem, então só há o presente. Mas é uma quantidade de informação muito grande para ser absorvida ao mesmo tempo, por isso a mente lida com isso de diversas formas, entre elas, o fanatismo, a arte, ou a loucura (existem diferenças entre elas realmente, estética talvez?).
Mas enquanto ainda se consegue fingir uma certa normalidade, outra forma são os personagens que criamos, sejam eles figmentos literários ou imaginários.
Como folha de papel mil vezes dobrada se desdobrando, cada pedaço revelando uma nova linha, uma nova perspectiva, uma nova pista.
Você consegue ouvir o som do papel se desdobrando, exatamente nesse momento?
Perceba o som que faz.
O que você ouve? A harmonia da mensagem (olhe a prepotência) ou cacofonia perturbadora (preste atenção na falsa humildade que agrada apenas quem não merece).
O eco vazio e desinteressado que serve apenas para enfatizar a própria voz, dividida entre mestre e pupilo, ensinando e aprendendo ao mesmo tempo, mensagens rebatidas como bolas de tênis nas finas frágeis paredes da realidade enquanto todos usam chapéus e roupas de acordo com o código de vestimenta.
#texto#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas#pequenosautores#liberdadeliteraria#liberdadepoetica#autorias#novospoetas#clubepoetico#mentesexpostas#delirantesko
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𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟑: ──── DEFEITO FATAL + MAIOR MEDO ;
❝ SILÊNCIO! O julgamento de Kinn Mayurin Narinrak irá começar. ❞
tw: assassinato e sangue.
Love estava acordada quando o alarme soou, pois raramente conseguia dormir naquelas circunstâncias. A insônia se tornou uma amiga em seu chalé. Antes dividindo o quarto com alguém, mas depois de se tornar conselheira, passou a ficar sozinha e era até mesmo um pouco solitário. Não gostava de ficar sozinha. Sua mente a punia incessantemente, revivendo cada erro, cada falha, cada momento sombrio de seu passado. Cada vez mais triste, ela mal se reconhecia. Quando o alarme soou, Love se levantou rapidamente, saiu com os leques pronta para mais uma batalha. Seu foco era ajudar, principalmente, aqueles que não conseguiam se defender sozinhos. Mas então, de repente, Love caiu de joelhos. Seus olhos esbranquiçaram, veias surgiram em sua face, e ela foi levada para uma visão.
Kinn se viu no acampamento, mas ele não era mais o ambiente familiar que conhecia. Os chalés e estruturas que outrora estavam bem cuidadas agora estavam em ruínas, tomadas pelo tempo e pela decadência. No chão tinha pilhas de entulho, a casa grande tomada pelo tempo, partes do telhado desabadas e vegetação selvagem crescendo por toda parte. Love estava acorrentada a uma parede próxima do anfiteatro, até que um semideus, filho de Nêmesis, apareceu e a soltou, arrastando-a para o centro do anfiteatro. Ao ser levada, ela notou como havia poucos semideuses ao redor. A maioria das figuras que avistava eram rostos familiares, mas distorcidos pela selvageria e desespero. Os olhos de seus amigos carregavam uma fúria primal, quase animalesca. Suas roupas estavam rasgadas e sujas, e a postura deles era agressiva, como se estivessem prontos para atacar a qualquer momento. Ela se sentiu apavorada.
Kinn observou as expressões endurecidas de cada rosto. A inocência haviam sido substituídas por desconfiança e ódio. Ela viu companheiros de batalha, agora com olhares vazios, como se a luta constante contra monstros e inimigos tivesse drenado o que restava de sua humanidade. Pode avistar Veronica, Kaito, Josh e até mesmo Sawyer e Natalia. E então começaram... Os gritos de seus amigos se iniciaram no momento em que ela foi levada para o centro do anfiteatro, interrompendo o silêncio com uma cacofonia de acusações. O que mais ouviu é que ela era um monstro. Kinn foi forçada a se sentar em um tronco de árvore, improvisado como um banco de réus. No centro, Quíron estava presente, também com uma aparência selvagem, como se tivesse se rendido completamente a parte animalesca. De longe, ela avistou uma figura encapuzada com um machado – um algoz. O coração começou a se acelerar no mesmo momento. Cercada, Love compreendeu que aquilo era um julgamento.
Ela olhou ao redor, seus olhos arregalados, vendo os rostos daqueles que considerava família contorcidos em expressões de ódio. "Você nunca foi uma de nós!", gritou uma voz familiar. "Traidora!", berrou outra, com a voz trêmula de indignação. Love sentiu as palavras como punhaladas. Cada acusação, cada insulto intensificava a sensação de culpa e inadequação. Ela queria gritar, queria se defender, explicar suas ações, mas a dor e a vergonha a mantinham calada. A filha de Tique sentia a garganta se apertando, como se uma mão invisível a estivesse sufocando, impedindo qualquer palavra de sair. A dor parecia justa, como se ela realmente fosse tudo aquilo que diziam.
Love se lembrou dos momentos de fraqueza, das decisões impulsivas, das noites em claro assombrada pelos rostos das pessoas que havia ferido. A voz de Quíron, límpida e severa, ecoava na mente dela, misturando-se com os gritos dos amigos. Você não merece o perdão e você merece cada pedaço dessa dor, disse para si mesma. Love baixou a cabeça, lágrimas silenciosas escorrendo por seu rosto. Ela não podia negar seus erros, não podia apagar o passado. A angústia e o desespero estavam consumindo sua energia e Love sentia como se estivesse se afogando. Um lembrete cruel de suas falhas e de como havia desapontado aqueles que mais importavam para ela. Sentada, se sentiu pequena e indefesa do que jamais imaginara ser. Ela aceitou as palavras, a dor, como se fossem um castigo merecido, uma penitência pelo o que carregava dentro de si.
Quíron ergueu um pergaminho antigo e seus olhos, cheios de desapontamento, fixaram-se em Kinn enquanto ele começava a ler a lista de crimes. Cada palavra parecia pesar mais do que a anterior, carregada com o fardo de anos de decisões questionáveis e ações condenáveis.
— Caçar humanos. — Usar conhecimentos do acampamento para punição de mortais. — Homicídio de mortais. — Uso indevido dos poderes. — Envolvimento em lutas clandestinas. — Uso de drogas. — E o pior de todos: abandonar seus amigos quando mais precisaram dela.
O conhecimento que ela havia adquirido no acampamento, destinado a proteger e salvar, havia sido distorcido para infligir dor e medo. Ela havia quebrado a confiança sagrada usando seus dons para se tornar uma juíza, juri e carrasca. A lembrança das vidas que ela tirou emergiu em sua mente, cada rosto e cada momento gravados em sua memória. A culpa pesava em seus ombros como uma pedra, esmagando qualquer tentativa de defesa. Ela tinha sangue nas mãos, sangue que nunca poderia ser lavado. Kinn sabia que havia usado suas habilidades de maneira irresponsável, deixando-se consumir pela vingança e as origens de seu pai. Ela buscava uma maneira de escapar da dor e da confusão interna, mas acabou se afundando mais nas sombras. A violência se tornara um escape, um vício que a afastava ainda mais do caminho de redenção. E então um dia fugiu disso tudo e se enfiou no acampamento como se nada daquilo tivesse acontecido em sua vida. Tudo que Kinn havia feito foi enterrar bem fundo, colocando uma pedra em cima e evitando voltar naquele cemitério de memórias fingindo ter uma vida que nunca aconteceu.
Kinn sentia as lágrimas escorrendo pelo rosto, a dor e a culpa se misturando em um turbilhão de emoções que sequer sabia nomear. Ela olhou ao redor, vendo os olhares de seus amigos e companheiros, cheios de desapontamento e desgosto. As palavras de Quíron ecoavam em sua cabeça, e ela sentia cada acusação como uma sentença merecida. Mas então, Quíron parou, olhando para ela com uma expressão de pesar.
❝ ― No entanto, o seu pior pecado... ❞ — Ele disse, aquela pausa que pareceu durar uma eternidade. ❝ ― É o assassinato de toda a sua família. ❞
A revelação a atingiu como um soco no estômago. Kinn se lembrou na mesma hora. A cabeça doeu como se tivesse sido preenchida com uma avalanche de memórias. Ela lembrou das asas, das cicatrizes e feridas, da dor física e emocional que suportava. Em um momento de raiva, usou seus poderes para acabar com aquele tormento. As memórias começaram a emergir, quebrando as barreiras que sua mente havia erguido para protegê-la. Ela gritou enquanto a memória do que havia feito se desdobrava em sua mente.
Era uma noite de festa na fazenda da família Narinrak. O cheiro da comida caseira enchia o ar, misturando-se com o aroma das flores que adornavam as mesas. Risos e conversas alegres ressoavam ao redor. A memória se desdobrava como um pesadelo vívido. Os gritos começaram primeiro, altos e angustiados. O cheiro metálico do sangue enchia o ar, substituindo o aroma doce das flores. Kinn se viu coberta de sangue, suas mãos tremendo enquanto segurava os leques de batalha sujos do liquido escarlate. Ela se lembrava de olhar para si mesma no espelho, seus olhos arregalados de choque e horror. O reflexo mostrava uma figura irreconhecível. O cheiro do sangue era nauseante, enchia suas narinas e grudava em sua pele. Ela podia sentir o gosto de cobre na boca, sua respiração estava pesada e desesperada.
A memória era tão traumática que sua mente, em um esforço desesperado para protegê-la, havia reescrito os eventos. Por anos, Kinn acreditou fielmente que um ataque de monstros havia ceifado a vida de sua família. Mas agora a verdade irrefutável se desdobrava diante dela. Ela havia feito aquilo. Em um surto de raiva e desespero, ela havia tirado a vida de seus próprios familiares. As imagens de sangue, os gritos, o cheiro — tudo era obra sua. A realidade esmagadora a fazia sentir como se estivesse sufocando. O peso da realização a esmagava, e ela sentiu o mundo escurecer ao seu redor.
A tailandesa acordou com um grito estrangulado, os olhos arregalados e cheios de lágrimas. Alguém a segurava caída no chão, estava tremendo e desorientada. Suas palavras eram incoerentes, mas tentava murmurar pedidos de desculpa. Foi erguida com cuidado, mas sentiu as pernas falharem e Love Kinn se viu indo para a escuridão novamente enquanto seu corpo desacordado era levado para a enfermaria.
semideuses citados: @deathpoiscn, @mcronnie, @kaitoflames, @magicwithaxes e @windynwild.
@silencehq.
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"Una politica impopolare, o peggio ingannevole, non si riconosce dunque dalle sue false soluzioni, ma dai suoi falsi problemi. A me sembra che oggi questo requisito sia soddisfatto oltre ogni dubbio e oltre ogni decenza. Il dibattito politico contemporaneo può definirsi come una produzione a getto continuo di falsi problemi dove non passa giorno senza che si aggiunga nuovo fumo a una cortina di «emergenze» da mettere ogni volta in cima all'agenda: dall'«odio» al razzismo, dal patriarcato al sessismo, dallo ius soli, culturae, itinerandi, natandi degli altri alla «scarsa mobilità» dei nostri, dal sempreverde baubau del fascismo che ritorna a quello - novità dello chef - del comunismo, dal debito pubblico ai soldi pubblici che «non ci sono», dal «nanismo delle imprese» al «troppo Stato», dall'«analfabetismo finanziario» a quello «funzionale», dai mancati scontrini alle mancate nascite (ma, subito dopo, l'apocalisse della «sovrappopolazione»), dalle frontiere «da abbattere» ai dazi «anacronistici», dal troppo contante in circolo ai mancati scontrini alla corruzione «percepita», dalla genitorialità gay ai semafori, ai cessi, alla modulistica «gender equal», dall'educazione erotica degli infanti ai chemioterapici per i preadolescenti sessualmente indecisi, dal deficit di «cultura scientifica» al «ritardo digitale» che va «colmato» forzando ovunque l'uso dei calcolatori, dai «fondamentalismi» ai «nazionalismi», dal «complottismo» alle «fake news», dall'anidride carbonica al diritto di voto che deve essere riservato ai plurilaureati nei giorni pari, esteso anche ai sedicenni in quelli dispari, dalla varicella al morbillo alle altre malattie che dall'oggi al domani diventano emergenze globali e piaghe sterminatrici, ma solo se prevenibili con un vaccino, dalle autoblù alle province agli «enti inutili» al numero dei parlamentari il cui taglio, dicono, era atteso da quarant'anni (cioè da qui).
In questa cacofonia di allarmi, tutti accuratamente lontani dagli allarmi che salgono dalla più ampia base dei cittadini, si confondono fattispecie diverse: i problemi falsamente formulati (che cioè riformulano un problema reale, per nasconderlo), quelli falsamente rappresentati (che trasformano casi minoritari o controversi in questioni universali, per falsa sineddoche), i falsi d'autore (cioè problemi creati e alimentati da chi li denuncia) e i falsi tout court.
È altrettanto diffusa la percezione che questi e altri falsi problemi servano a paralizzare l'azione politica e a deviare l'attenzione del pubblico dalla mancata soluzione dei problemi reali che lo affliggono. Anche questa percezione è condivisibile e invita ad approfondire i modi e i moventi del fenomeno". (segue)
Se non serve, serve a qualcos'altro. (I.P)
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Managed to study for almost 2 uninterrupted hours today!
It felt like longer, honestly, and I was a little disappointed to see it had been just 2 hours, but my brain worked so well. Almost no mind fog/mental cacophony + it didn't feel like a strenuous battle to keep focus; it felt almost easy!! Thank God.
▼ Tradução em 🇧🇷 abaixo ▼
Consegui estudar por quase 2 horas ininterruptas hoje!
Pareceu que foi mais tempo, honestamente, e eu fiquei um pouco desapontada quando vi que só tinham sido 2 horas, mas meu cérebro funcionou tão direitinho. Não experienciei quase nenhuma "névoa mental" ou aquela cacofonia de pensamentos que não deixam você prestar atenção em nada. E manter meu foco não foi tão difícil quanto normalmente é — uma batalha ferrenha e estressante. Na verdade foi quase fácil!! Graças a Deus.
#i'm happyyyy#adhd#diário “neurodiferente”#actually adhd#neurodivergence#neurodiversity#neurodivergent#adhd brain#tdah#tdahadulto#executive dysfunction#studyblr
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com qualquer um 4/5 no bosque, lição noturna de caça e rastreio
"Atenção," a voz de Xanthippe ressoou pela clareira. Era noite, e a lua brilhava acima deles numa claridade espetacular, tão difíceis nos tempos atuais. Naquelas noites, a Deusa era sempre mais forte, tal como sua bênção. O pequeno grupo de jovens semideuses se reunia ao redor dela, esmagando pequenos gravetos com os pés (calçando diferentes variedades de sapatos completamente inapropriados), que ela, em seus séculos de experiência, reconheceria de longe como uma cacofonia de desleixo. Xan inspirou profundamente. "Pela Deusa, nós estamos numa aula de caça e rastreio, não Como Ser Encontrado 101", falou, levando a mão à trança. Eles são apenas crianças, lembrou-se. Crianças. "...Mas é uma ótima oportunidade de aprendizado. Monstros sempre deixam rastros. Sempre. Nós não devemos." Disse. Nesse momento, o All Star reluzente de um dos semideuses quebrou um grande graveto. A caçadora levou uma das mãos à têmpora. "Crianças, não é mesmo? Deveriam levar as aulas de meditação mais a sério."
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Basta prestare attenzione e aprire gli occhi per capire che facciamo tutti parte di una gigantesca sinfonia che, ogni mattina, in una scintillante cacofonia, improvvisa la sua sopravvivenza.
- J. P. Dubois
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Il mondo dell'informazione è così laido che ogni volta che ascolto o guardo un notiziario poi sento il bisogno di lavarmi le orecchie e riposarmi gli occhi, andrebbero guardati con gli occhiali scuri, ascoltati con i tappi di cera, oppure proprio non ascoltarli affatto e vivere la vita beata delle piante e godere della luce e della fotosintesi clorofilliana, senza coinvolgimento in questioni che pensiamo debbano richiedere un nostro pronto intervento etico-morale: il femminicidio, le guerre, il cambiamento climatico. Io personalmente non ammazzerei nessuna femmina, non provocherei nessuna guerra, non cambierei nessun clima al mondo, mi accontenterei che piovesse, che so, almeno una volta a settimana, una pioggerellina corroborante come un massaggino shiatsu, giusto per dissetare l'erba cipollina, e per il resto mi ritiro umilmente nella mia irrilevanza, sordo alla cacofonia del mondo.
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Voltar para casa sempre significava desconforto. Adaptar-se à nova, porém velha, rotina colocando toda a liberdade adquirida em cheque. Tighearnach fechava mais a cara para quem chegava perto, levantando a mão para aqueles que mereciam uma parcela ínfima de educação - enquanto levantava a barreira elétrica para... Para tudo. As vozes incomodavam, cacofonia estridente do pior período possível para voltar, e aquela maldita dor de cabeça que não passava... O filho de Zeus pressionou a macha por cima das roupas, esfregando o tecido como se pudesse aliviar alguma coisa. E falhando miseravelmente quando a primeira luzinha piscou ao redor do pescoço. Respire. Reduza e volte tudo para si, mantenha o céu livre de sua influência. Veja os inocentes ao redor. Nem precisou ir muito além para vê-la. "Rapaz, eu juro que a deixei um pouco maior quando saí." Fincou a lança na terra ao lado, as mãos batendo uma contra a outra antes de limpar a poeira das roupas pós treino. "Não posso sair por alguns meses para você lançar meus conselhos para os ares?" Se existia alguém que merecia sua face mais gentil, esse alguém era Eunha / @nes-i
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Mis ojos se habían cerrado horas atrás pero no había remedio alguno, la noticia del sueño no llegaba todavía a mí cuerpo. Retomar la visión en la oscuridad toma su ajuste temporal y los cortes lumínicos de los autos a través de las ventanas ofrecen atisbos baratos de lo que hay en el cuarto.
2 sillas al costado de mí cama cumplen el objetivo de tapar la luz del día y permitirles a espectros nocturnos observar mis erecciones de medianoche en primera fila. Cuelgan ropas como pieles heroicas de cacerías -las historias cuentan que de forma valiente obtuve kilos de carne en descuento, domando así a la bestia de la desnutrición - estáticas no pueden ser mecidas por el viento así que acumulan mis vapores corporales y los cuecen por días.
La ventana abierta a medias deja pasar los ruidos de la calle espureos y más que nada: Su silencio. Este se mezcla con los crujires de madera y los caprichos metálicos de la heladera. Lenta cacofonia invita al trance y si uno escucha con atención se forma un ritmo roto. Uno que me arrastró fuera de la cama y llevando los pies como cadenas oxidadas fui a la cajonera a buscar el tabaco. Arme un cigarrillo y salí al patio.
Todo estaba estático exceptuando el viento y mi vela, que encendía y apagaba como un pulmón de fuego. Fue a la séptima pitada que ocurrió. Un auto se asomo en la calle opuesta a mí, de color negro profundo y con 2 luces delanteras demasiado fuertes que hacían imposible diferenciar al conductor del vantablack automotriz. Estacionó rápido en la esquina próxima detrás de un tacho de basura y permaneció unos 5 minutos.
En ese lapsus microplastico de tiempo sentí el escrutinio de una observación. Cómo a una rata de laboratorio vigilada, el conductor se posó sobre mí. Lo sabía, lo entendía y pasados los aplastantes segundos, el auto hizo unas maniobras y salió disparado por la calle a una velocidad de Match 6.
Cada metro que se acercaba en mí dirección mí corazón se hundía en mí pecho. Fue ahí que pude discernir su rostro. 2 ojos rojos y pequeños hundidos profundo eran lo único que había en su cráneo pelado y pálido. Sus manos enguantadas se aferraban violentamente al volante, como su visión a mí figura. A su lado, de pasajero y aferrado por un cinturón de seguridad apretado, un cuerpo amorfo cercano a un capullo se hundía en el asiento. De igual palidez que el conductor lo único que presentaba eran 20 o 30 pelos negros gruesos brotando de dónde estaría su cabeza. No había cuello y la piel dejaba figurar finas venas azules. Respiraba lento y estoy seguro que su existencia es un eterno sufrimiento. Fuese lo que fuese estaba al borde de traer a este mundo algo horrible. El carro desapareció en la noche y solo me dejó la imagen del un dolor venidero.
Sentí el horror y la parálisis. Entendí haber visto un cuadro al que fui convocado sin mí consentimiento. Quería vomitar ya que en mí lengua el tacto de largos pelos negros se dibujo: Por mí garganta se deslizaba aquella abominación.
No podía gritar, estaba obstruido por la semilla de mis entrañas. Quería salir y no podía dejarlo: Mis instintos temblaban frente a parir el fin del mundo.
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Sonaremon
Nível Bebê II / Younenki II / In-Training Atributo Livre Tipo Pequeno Anjo Campo Destruidores de Vírus (VB) Significado do Nome Sonare, Soar em Latim
Descrição
Um Pequeno Anjo conhecido por sua grande paixão pela música, por isso se reúnem em alguns grupos, inclusive com outros anjinhos como Cupimons e Hanemons, para cantar e assim levar alegria para aqueles que vivem no Kernel.
Todos gostam de sua cantoria, principalmente os anjos mais velhos, que elogiam e incentivam tal prática dizendo que suas vozes são um dom de “Deus”. Contudo, sua relação com Nanamons é mais complicada pois os dorminhocos sempre reclamam do barulho que atrapalha sua soneca, mas é curioso que quando as Sonaremons cantam desafinado, dormem ainda melhor do que se não estivessem escutando nada.
Técnicas
Melodia Sacra (Sacred Melody) Recita uma canção que recupera as energias dos aliados.
Cacofonia (Cacophony) Cantarola um som ruidoso que causa um breve desmaio.
Linha Evolutiva
Pré-Evoluções Auréomon Hemera
Subespécie Hanemon
Artista Jonas Carlota Digidex Aventura Virtual e Empírea
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TASK 003: the fatal flaw
For we were little Christian children and early learned the value of forbidden fruit. ⸻ MARK TWAIN
Sonhos são as histórias que contamos a nós mesmos frente à amarga realidade. Quando deturpados, se transformam em armas.
Estava dormindo quando foi acordado pelo som das sirenes, um feito inconstante diante da fiel companhia da insônia. Nas raras ocasiões em que seu cérebro decidia ser gentil, sonhava com um mundo em que fazia suas próprias escolhas.
Em um momento estava cercado de sorrisos conhecidos no Anfiteatro, e no outro estava sozinho no completo escuro de seu chalé. Do lado de fora, a cacofonia da guerra era um chamado que pedia resposta. Colocando-se de pé, Santiago partiu na direção dos sons de agonia, tateando ao redor pelo seu equipamento de combate enquanto corria porta afora. O instinto o puxava em mil e uma direções – rumo à Ilya e Tony, à Anastasia e Kitty, à Alina e Zev – e, em meio a névoa de adrenalina que cobria a sua visão, quase podia enxergar os fios do destino que a eles o ligavam, agora tensionados sob a lâmina das Parcas. Seus pés responderam ao condicionamento de anos de treinamento, indo de encontro ao perigo a passos largos, procurando por cada um dos amigos no desespero de os poder salvar.
Ao desembainhar sua espada, seus olhos escanearam a multidão – em busca dos rostos familiares a quem queria proteger, e que como ninguém o podiam ancorar. O tempo pareceu-lhe quase líquido, gotejando a cada batimento cardíaco invés da enxurrada habitual que o ameaçava carregar. Quando os gritos tornaram-se quase ensurdecedores, soube ter alcançado o centro do Acampamento, e tão logo pôde ver o que o esperava, também o pôde sentir.
A bainha de ferro estígio escorregou de seus dedos, e o tilintar do metal sobre o chão terroso foi o último traço de realidade que registrou antes de a névoa invisível da magia o tomar.
Estava de volta ao sonho, mas não havia viva alma no Anfiteatro que não a sua. Sentado junto à fogueira, a chama alta projetava sua silhueta junto a duas sombras que não sabia identificar. Quando virou na direção de sua origem, as serpentes entrelaçadas de Hermes o cumprimentaram, próximas o suficiente para as ouvisse sibilar. Nunca o havia visto antes e, no lugar onde estaria o rosto do mensageiro, havia somente o vazio.
Ao lado dele estava Afrodite, ambas as mãos estendidas em sua direção. A reconheceu não por quem era, mas por quem se parecia, por muito que lhe faltasse coragem para nomear. Trazia em suas palmas uma maçã, e o gesto era tentação e oferta.
Promessas foram feitas com o silêncio de um olhar, como se colocá-las em voz alta as fosse esvaziar. Sabia o que a deusa oferecia sem que ela o precisasse falar.
O amor que move o Sol e as outras estrelas.
“Não coma a maçã.” Alertou Hermes. Sua voz era a de Zeus e de Hera, de Poseidon e de Deméter, de Apolo e de Ártemis, de Héstia e de Hefesto, de Ares e de Atena. Soava, sobretudo, como a de Hécate.
Serpente. Maçã. Autoridade divina. Os símbolos lhe eram conhecidos, por muito que atrelados a um deus com D maiúsculo, a quem entendia como a verdadeira mitologia.
Ao buscar a resposta nos olhos de Afrodite, tão parecidos com um par que já conhecia, sentiu como se pudesse provar o suco adocicado da fruta na ponta de sua língua. O sabor foi suficiente para o fazer salivar. Ali estava a deusa a quem mais temia, e ela sorria ao oferecer de bom grado tudo aquilo que se esforçara em lhe negar.
Uma deusa fazendo-lhe uma oferenda, se colocando em seu patamar.
“Não coma a maçã.” Disse Hermes uma outra vez, e a orientação transformou-se em ordem, o som de cada sílaba parecendo ecoar. De um lado estava a vontade do Olimpo, e do outro desejo mais íntimo que ousara sonhar. Estava sozinho diante de poderes além da sua compreensão, e a realização pouco fez para o assustar. Seu único medo era a solidão, e a maçã era a oferta de um par.
A decisão já estava tomada, percebeu. Encheu seus pulmões de oxigênio e, buscando por força, encontrou em si a coragem para a concretizar.
Aceitou o fruto proibido de Afrodite com reverência. O tom de vermelho o lembrou de sangue ao levar a maçã até os lábios. Quando a mordeu, o gosto metálico tomou conta de seu paladar. Bebeu do misterioso elixir da vida, sem saber o que acabara de sacrificar.
“Um presente de casamento.” Alguém disse, preenchendo o silêncio com uma gargalhada. Os lábios de Afrodite se moveram como os de um boneco de ventríloquo, mas a voz feminina não lhe pertencia – reconheceria o quase canto da deusa do amor em qualquer lugar.
“Não coma a maçã.” Hermes e todo o Panteão ordenaram uma última vez e, se prestasse atenção às entrelinhas, perceberia que nelas havia certo suplicar. Santiago os ouviu, e escolheu os ignorar.
A primeira mordida foi mais que suficiente para a desmascarar. Não conhecia a deusa diante de si mas, ao encarar a maçã em sua mão, notou ser dourada e não vermelha, espólio de uma guerra há muito deixada para trás.
Girou a maçã em suas mãos e, onde não a havia mordido, três palavras haviam sido gravadas.
To the fairest.
Como peças de um quebra-cabeças por fim se encaixando, entendeu com quem havia escolhido barganhar: Eris, a deusa da discórdia. Para o próprio horror, notou que uma vez tendo começado a comer a maçã, já não podia parar.
Quando nada restava além do miolo da fruta, aos seus pés apareceu o preço que escolhera pagar. Uma pilha de corpos sem vida, seus rostos conhecidos – não há muito escaneara uma multidão para os procurar.
Em troca de um amor prometido, sacrificara cada uma das pessoas que o haviam ensinado a amar.
O sonho se dissipou até que se viu de joelhos, a espada caída ao seu lado, o som do próprio grito ainda a reverberando ao pé do ouvido. A visão tinha ares de profecia, entregue em enigmas, e o peso de suas próprias escolhas era o verdadeiro castigo.
Mais do que perder os amigos, os havia condenado à morte sem saber, em nome do desejo de ser amado, pelo impulso de desafiar aos deuses e a necessidade de os enfrentar. O preço de sua desobediência era mais alto do que jamais poderia pagar e, ao levar a mão até o rosto, percebeu que já não lhe restavam mais lágrimas a serem derramadas.
Só o que havia sobrado era a culpa, apertando-lhe o peito e o ameaçando esmagar.
↳ para @silencehq. personagens citados: @prideisgonnabeyourdeath, @arktoib, @ncstya, @kittybt, @nyctophiliesblog, @zevlova.
#swf:task03#gnt não julguem pq eu tentei fazer algo diferentão e conceitual sabe#eu inventei de ler os de geral c mil formas diferentes de tortura e fiquei meio serace sou feia#༄ . ° a safe spot wıthın every tornado. › povs | santıago aguıllar.
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Onde ouço uma canção os outros ouvem cacofonia. Quanto mais cedo eu constatar isso como verdade, melhor.
Só me resta continuar dançando.
#delirantesko#espalhepoesias#pequenosescritores#lardepoetas#frases#carteldapoesia#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#semeadoresdealmas
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Às vezes, a noite se transforma em um palco silencioso onde minha mente se recusa a descansar. É como se as estrelas no céu fossem pequenas luzes que iluminam os pensamentos que dançam dentro de mim. Enquanto o mundo lá fora mergulha na quietude, minha cabeça se torna um turbilhão de ideias, memórias e preocupações. É engraçado como a escuridão pode amplificar os sons do meu interior. Cada palavra não dita, cada emoção não expressa parece ecoar pelas paredes do meu ser, preenchendo o vazio do quarto com uma sinfonia de pensamentos. Às vezes, desejo poder desligar essa cacofonia mental, mas parece que quanto mais tento, mais alto ela ressoa. As palavras guardadas se recusam a permanecer em silêncio. Elas têm vida própria, dançando entre os corredores da minha mente, procurando uma saída, uma forma de se libertar. Às vezes, elas assumem formas surreais, misturando-se e transformando-se em sonhos vívidos que me mantêm acordada até o amanhecer. Nessas noites insones, sinto-me como uma observadora solitária em um universo de pensamentos. Enquanto o mundo lá fora dorme, eu estou acordada, navegando nas profundezas do meu próprio ser. É como se a noite fosse meu confidente, meu cúmplice silencioso, testemunhando todas as batalhas que travo contra meus próprios demônios internos. No entanto, mesmo nas noites mais escuras, encontro conforto na certeza de que o amanhecer trará consigo uma nova oportunidade. Uma oportunidade de deixar para trás os pesos do passado, de transformar os pensamentos tumultuados em ações positivas, de encontrar paz na serenidade da manhã que se aproxima. Até lá, continuarei dançando com as palavras guardadas, esperando pelo momento em que finalmente encontrarei descanso.
Menina Segredo
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