#biografia Van Gogh
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pier-carlo-universe · 6 days ago
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Van Gogh, l’uomo: un viaggio nella vita di Vincent attraverso le sue lettere. Silvana Ramazzotto Moro esplora l'uomo dietro il genio in un'opera unica
Un ritratto umano di Vincent Van Gogh. Con il libro “Van Gogh, l’uomo”, edito da Guido Miano Editore nel dicembre 2024, Silvana Ramazzotto Moro offre un contributo prezioso alla comprensione dell’uomo dietro il celebre pittore.
Un ritratto umano di Vincent Van Gogh. Con il libro “Van Gogh, l’uomo”, edito da Guido Miano Editore nel dicembre 2024, Silvana Ramazzotto Moro offre un contributo prezioso alla comprensione dell’uomo dietro il celebre pittore. L’autrice, appassionata di filosofia, letteratura e arte, si immerge nelle lettere di Van Gogh per restituire al lettore una visione autentica e priva di…
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edsonjnovaes · 3 months ago
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Vicente, Jorel!
Meu amigo Vicente II | Irmão do Jorel. Cartoon Network – 2019 28 abr Já imaginou ter o Van Gogh como seu melhor amigo? “caracoles, não é à toa que você só vendeu um quadro na vida/pô, você é o pior vendedor que já vi na vida” Irmão do Jorel Oficial – Facebook No episódio (3×18) ‘Meu Amigo Vincent’, o irmão do Jorel vai de orelhas inteiras pra aulas de arte com o mestre! Entre tintas, estrelas…
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artejordana · 1 year ago
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Vincent van Gogh
Vincent van Gogh era el mayor de los seis hijos de un pastor protestante, y mantuvo con su hermano Theo, cuatro años menor que él, una relación que sería determinante en su existencia y en su trayectoria artística. La correspondencia que ambos intercambiaron a lo largo de sus vidas testimonia la intimidad de esta relación y las pasiones y angustias humanas y creativas que atormentaron a Van Gogh en sus últimos años. Tras recibir una esmerada educación en un internado privado, a los dieciséis años entró como aprendiz en la filial de La Haya de la galería de arte parisina Goupil, una sociedad de comerciantes de arte fundada por su tío Vincent.
En 1873 pasó a la sucursal de la galería Goupil en Londres, donde hubo de padecer el primero de sus fracasos sentimentales; en 1875 fue trasladado a la filial parisina; en 1876 se despidió y regresó a Holanda. Trabajó después como profesor, ayudante de un pastor metodista y empleado de una librería; ninguno de estos empleos le duró mucho tiempo. Por aquel entonces sentía sobre todo la necesidad espiritual de entregarse a sus semejantes; de hecho, siempre había querido ser pastor, como su padre, y tal vocación lo llevó a Ámsterdam para seguir los estudios de teología, que suspendió.
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eriveltonarts · 2 years ago
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Van Gogh
Mimetizando o estilo de Van Gogh na Arte Digital...
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#VanGogh #arte #pintura #impressionismo #expressão #biografia #criatividade #inspiração
Vincent van Gogh, nascido em 1853 na Holanda, é um dos mais influentes artistas da história da pintura. Após tentar diversas carreiras, Van Gogh decidiu seguir a paixão pela arte e começou a pintar aos 27 anos. Seu estilo único de pintura impressionista é caracterizado por pinceladas grossas e intensas cores que transmitem emoção e expressão.
Van Gogh é conhecido por suas obras icônicas, como "A Noite Estrelada" e "Girassóis", que mostram sua habilidade em criar imagens vibrantes e emotivas. Seu estilo único influenciou muitos artistas modernos e é uma fonte de inspiração para criativos em todo o mundo.
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spaceskiddo · 7 months ago
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1st week of july. Azar, livros usados, anoitecer, dedicatórias. Ontem ao anoitecer, me peguei pensando nesta semana. O céu estava para escurecer, eu podia ver a cor alaranjada típica do final da tarde, quando o sol pode cumprimentar a lua por alguns minutos antes de se despedir pelas próximas doze horas. Observei a chegada da lua pela janela. Observei em silêncio. Pensava nesta semana, na próxima, nas que se foram e nas que ainda não chegaram. Gosto muito de pensar em silêncio, é verdade. O que tanto pensei? Ah... Em tudo. Planos, acontecimentos, expectativas. É mais fácil que me pergunte o que não pensei.
Após tanto pensar, concluí que sinto medo. Acho que é normal sentir medo, certo? Afinal, finalmente consegui um bom projeto musical para fazer parte e isso é uma boa notícia! É bom quando o trabalho é bem reconhecido e é como se todo o espaço valesse a pena por duas ou três palavras de encorajamento de quem já passou pelo mesmo que passo hoje. E como um tremendo azarado, é claro que no momento em que mais preciso da minha criatividade, ela me abandonou e se escondeu em qualquer espaço bem escondido que em minha mente está. Me deixou completamente só para lidar com uma pilha de trabalhos que são terrivelmente importantes para mim. Além do bloqueio criativo que me pegou sem avisar, tive o azar de receber uma outra pilha de trabalhos e desta vez, a patrocinadora foi a minha universidade. Não é a junção perfeita para me fazer enlouquecer? Claro que é.
Tive tempo o suficiente comigo mesmo na despedida da tarde de ontem para pensar em como lido com o tédio — o que é irônico, acabo de citar que mal tempo tenho — e me dei conta de que para mim, o tédio se torna o único momento que tenho para colocar em prática o meu crônico vício em ficar só e ler algum livro. Tenho todo o orgulho do mundo em dizer que consigo conciliar duas leituras no momento! Futuramente irei escrever a respeito, é uma promessa, mas agora quero mesmo falar sobre o meu verdadeiro amor ao cheiro de páginas de um livro recém comprado. É como entrar em um café no inverno, o cheiro é reconfortante e no meu caso, tenho alguns livros comprados há anos atrás mas que continuam com este mesmo cheiro de novo, de livraria.
Falando em livros, é claro que irei citar o que estou lendo no momento. Dado pelo meu melhor amigo, estou lendo uma biografia do Vincent Van Gogh. O livro é dividido em duas partes: biografia e comentários das obras dele. Essa leitura me prendeu e é a primeira vez que me proponho a ler um livro de temática tão diferente do que costumo ler. Cheio de marcações feitas por mim, meu livro veio com uma bonita dedicatória do antigo dono. Me pergunto por onde ele agora agora e se assim como eu, apaixonou-se por cada páginas deste livro.
Vi este livro e lembrei-me de você. A verdade é que nunca o li, mas a capa remeteu uma das tuas paixões que é a Noite Estrelada. Leia e conte-me o que aprendeu.
Bae Joo-Hyun. 2008
Uma bonita dedicatória para uma pessoa que nunca conheci, vinda de alguém que também nunca verei. Quem são? Namorados? Melhores amigos? Noivos? A graça em comprar livros usados é fazer parte de uma história a qual sequer se sabe de onde vem, até onde vai. Quer dizer, como este livro veio parar nas minhas mãos?
Uma confissão que devo fazer é que faltei todas as minhas aulas desta primeira semana de julho e tenho as justificativas mais idiotas do mundo. A maior delas é simples: dormir. A segunda justificativa é semelhante à primeira: cochilar. A minha lista de desculpas é extensa porque conheço muitos sinônimos para dormir. Talvez toda a minha sorte tenha ido embora a partir do momento que comecei a morar com amigos que são tão silenciosos quanto eu quando não estão atacando a paz que eu preciso todos os dias.
Finalizo a minha atualização sobre a primeira semana de julho falando que desejo que as próximas sejam tão tranquilas quanto esta. Me despeço desta primeira semana na madrugada do sábado, momento perfeito para divagar sobre tudo que nestes últimos dias aconteceu.
Best of the week ★ = favorites ²
Kimchi delicioso feito pela minha mãe ★
The Dream Synopsis by The Last Shadow Puppets.
Minha nova caneta preta que custou apenas 3,500 won
Cookies do Dalgona Seoul Coffe ★
Pelúcia de dino que ganhei da Mina ★
Worse of the week BAD = too bad²
Bloqueio criativo BAD
Trabalhos e exames da universidade BAD
Não comer poke quando eu quis
Mau humor por toda a semana BAD
Headphones sem bateria quando precisei
Como sou alguém que apenas funciona com listas, fiz estas duas listas para falar sobre a semana detalhadamente. Como sempre muito azarado, o meu bloqueio criativo veio justamente quando mais precisava, no entanto, acredito que tive muita sorte em achar a caneta perfeita para escrever no meu notepad por três mil wons! E também, ganhei uma pelúcia de dino que nomeei de Dino. Pensei que ficaria legal Dino, o dino. E agora tenho mais uma pelúcia de dinossauro para a minha coleção secreta que mora no meu quarto.
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trudnadusza14 · 1 year ago
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10.01.2024
Wstałam o 10 i zaczęłam dzień tym razem od muzyki
Takiej klubowej
Nie wiem czemu ale ją lubię odkąd jestem większą optymistką
Mam rozumieć że to muzyka optymistów ? 😆
W każdym razie najczęściej ją słuchałam w stanach maniakalnych a teraz tak po prostu dla poprawy humoru
Poszłam potem do sklepu i kupiłam potrzebne rzeczy
Znowu mi odbiło tym razem z krótkimi spodenkami. Wyszłam na mróz i ubrałam krótkie spodenki
Odwala mi serio
Przez te rajstopy ocieplane 😆
I potem ogólnie na zajęcia na których nie miałam nic do roboty bo pewną rzecz już skończyłam której nie dokończyła moja kumpela
Więc zajęłam się książką
Doszedł kolega który dokanczal swoją bombkę która mu się trochę popsuła
I dowalił sucharem że klejem na gorąco myśli czy sobie zęba nie dorobić 😆
Normalnie padliśmy
Kumpela dowaliła jeszcze historią z psychiatryka o złamanym zębie 🤣
A potem jak większość poszła to robiłam normalnie za jakiegoś terapeutę 🤣
Boże ostatnio wszystkim robię za jakiegoś terapeutę
Odprowadziłam trochę koleżankę i pojechałam do domu autobusem
Koleżanka powiedziała że nie wyglądam na kogoś kto ma takie problemy zdrowotne w tym to podejrzenie nowotworu bo bardzo często jestem taka rozmowna,optymistyczna i zabawna.
Wszystko przez to że wolę nakładać maskę i pomagać innym niż się nad sobą użalać
Bo co mi da skupianie się tylko jak mnie coś boli
Odwrotny efekt
Bym się załamała
A tak to odwracam uwagę od tego jak się czuje
Wróciłam do domu to poszłam spać. Potem się budziłam i zaczęłam nową książkę pt
"Vincent van Gogh: pasja życia - Irving stone"
To biografia znanego malarza Vincenta van Gogha. Bardzo go lubię więc póki co mi się bardzo podoba
No i oglądałam serial pt Fineasz i Ferb oraz Nadzdolni
Bardzo je lubię
Jestem jakaś coraz bardziej zmęczona
Zobaczymy co będzie
Na razie będę szaleć póki jak siłę
To tyle
Do zobaczenia
Trzymajcie się kochani 💜
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eumechamohelena · 1 year ago
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"Incapaz de morrer é o ser amado. Pois o amor é imortalidade." - Emily Dickison
Naquele dia não estava afim de sair de casa, estávamos no meio da pandemia e fazia pouco tempo que eu havia saído do hospital, mas sentia que precisava ver você e agradeço todos os dias por ter encontrado você uma última vez. Não tivemos nenhum contato, você já estava fraco e debilitado, doeu ver uma das pessoas que mais amo no mundo naquela situação e não poder fazer nada. Foi aí que você me perguntou:
E agora?
E eu segurando o choro como a chorona que sou fiquei em dúvida sobre o que você estava falando, meu peito pedia um abraço, pedia um colo para jogarmos jogos no computador como faziamos quando era criança. Mas a pergunta era sobre meu futuro, como eu disse havia acabado de sair do hospital, largado a faculdade e trancada dentro de casa meu futuro era ter forças para aguentar o hoje e esperar ter para aguentar o amanhã também. Mas hoje 1162 dias depois que você se foi me encontro em outra crise mas finalmente com uma resposta para sua pergunta.
Agora estou criando hobbies - eu te responderia. - Você adoraria participar de muitos deles. Quero estudar mais, mas não essas matérias convencionais e chatas que temos sobrando por ai, quero coisas novas. Quero aprender xadrez, você amaria me ensinar jogar xadrez e eu não sei porque não fizemos isso, quero fotografar o cotidiano, o novo, os meus hobbies e o que me deixa feliz, quero encher caixas de tanto caças palavras feitos e quando for idosa ser mais rápida que a vó fazendo, quero correr e sentir aquele ar puro no pulmão que chega a dar alivio e felicidade por estar viva, quero ir em museus e sentir o cheiro da madeira velha, das coisas antigas e o silêncio das pessoas que já passaram por lá, quero editar vídeos para conseguir mostrar todas essas coisas para você, ir em peças de teatro e chorar, rir, sentir angústia, quero conhecer culturas novas e explorar tudo que for possível delas, quero transbordar conhecimento sobre o Van Gogh e fazer valer a pena a biografia que ganhei de aniversário sobre sua vida, quero conhecer as praias da ilha, mas não somente conhecer fisicamente eu quero saber suas histórias desde o início e eu quero conhecer sobre mais sobre a vida da Anne Hathaway que vem sendo uma atriz com filmes que me identifico absurdamente. Eu quero testar essas coisas, quero conhecer, talvez eu queira muito mas nós dois sabemos que eu nunca fui de querer pouca coisa e eu queria que você estivesse aqui, mas infelizmente a vida havia outros planos para você e mesmo isso doendo todos os dias farei de você sempre presente em mim e agora nos meus hobbies também.
P.S: Eu ainda não li, mas todo dia eu olho para o livro que você me deu e quando eu conseguir terminar ele, você pode ter certeza que vai ter uma redação sobre ele aqui.
Com amor, Helena
ou como você me chamava, thata
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considerandos · 25 days ago
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Orgulho e Humildade
Quis a Fortuna que, num curto espaço de tempo, me dedicasse à leitura das biografias, detalhadas e ricamente ilustradas, de dois famosos artistas, à primeira vista, sem nada em comum, Vincent Van Gogh e Salvador Dalí.
Se o primeiro viveu integralmente no século XIX (1853-1890), o segundo viveu integralmente no século XX (1904-1989), pelo que nunca se cruzaram ou conheceram e não se pode dizer que Van Gogh tenha tido qualquer influência na pintura de Dalí. Dois estilos totalmente diversos, fruto de épocas distintas e de personalidades quase opostas.
E no entanto têm muito mais em comum do que as aparências fazem crer.
Um pai autoritário, com quem cortaram relacionamento, ainda jovens. Uma obsessão invulgar pela pintura e pela arte (neste particular Dalí, pela vida muito mais extensa que teve, mas também pelo enorme desenvolvimento tecnológico a que assistiu, no século XX, arriscou bastante mais, quer na inovação, quer na multidisciplinaridade das suas obras, mas sempre de forma obsessiva), um profundo misticismo, a passagem por França, onde fizeram uma boa parte da sua formação e carreira, uma enorme popularidade (póstuma no caso de Van Gogh) que os coloca no top dos artistas mais populares do século XX, mantendo, ainda hoje, um enorme fascínio entre o público, de gerações nascidas muito depois das suas obras mais admiradas.
E no entanto, o caminho para a arte e popularidade, foi completamente oposto nos dois artistas, apesar de ser ainda cedo para analisar o impacto da obra de Dalí na posteridade.
Van Gogh nasceu pobre, numa aldeia holandesa, filho de um modesto sacerdote protestante e da sua mulher. Foi sempre profundamente religioso e a sua primeira obsessão foi a de seguir os passos do pai e tornar-se, também ele, pastor. Fé não lhe faltava, mas o seu caráter impetuoso e paixões inconvenientes, afastaram-no do caminho do sacerdócio. Descobre então, já tardiamente, a pintura, que abraça com obsessão. Tinha um tio marchand de arte e quer ele, quer o irmão Theo, lançaram-se no mundo da venda de obras de arte, como empregados do tio. Mas Vincent rapidamente denota pouco talento para o negócio e regressa à casa paterna, dedicando-se a tempo inteiro à pintura. Já Theo ficaria o resto da vida ligado ao comércio de arte, primeiro na Bélgica e depois em França, tendo sustentado a vida de pintor do irmão, mediante uma pequena pensão, a troco de quadros, que não conseguia vender e se acumulavam nos armazéns da empresa e em sua casa.
Diz o mito que Van Gogh nunca vendeu um quadro em vida, o que não é inteiramente verdade. No início da sua curta carreira como pintor (durou apenas cerca de uma década, durante a qual Vincent pintou centenas de quadros, porque era um pintor obsessivo, com uma produção quase diária de obras, durante a maior parte da sua vida artística), vendeu uma obra por encomenda, na terra onde vivia com os pais, e no final da vida, quando começava finalmente a expor com os novos talentos parisienses e a participar em exposições de relevo, vendeu outro quadro, a uma colecionadora amiga da família. Mas convenhamos que dois quadros numa vida, ainda que curta, de apenas 37 anos, dos quais, só cerca de dez foram dedicados à pintura, é muito pouco. Paradoxalmente, quando Van Gogh começava finalmente a ganhar respeito e admiração dos colegas e a despertar o interesse do público, suicidou-se com sucesso, após várias tentativas anteriores falhadas.
Van Gogh estava longe de ser um tecnicista. Foi praticamente autodidata. Passou fugazmente por uma escola de arte, onde se deu mal com o método académico do ensino, pelo que a abandonou e decidiu praticar sozinho, aprendendo com as obras e as técnicas dos colegas com que se foi cruzando. Essa foi, aliás, uma das razões pelas quais pintou tantos quadros, com especial incidência em naturezas mortas, em flores e paisagens. Van Gogh pintava por instinto e repetia o mesmo quadro várias vezes, até conseguir aperfeiçoar o resultado. Mas não era um perfeccionista, longe disso, acreditava na espontaneidade da pintura. Fazia uma versão, outra melhor e por vezes uma terceira. Depois era outro dia e descobria outro tema para pintar. Raramente regressava aos seus quadros anteriores. Quando os terminava arrumava-os, até os despachar para o irmão, a troco da pensão mensal que o sustentava.
Foi assim que desenvolveu a sua técnica ao longo dos anos, que ele próprio reputava como imperfeita e pretendia melhorar a cada novo quadro, preocupado sobretudo com as conjugações de cores e o desenvolvimento de um estilo cromático próprio, expressivo, atraente e inovador.
Van Gogh nunca se considerou um grande pintor, apenas um aprendiz, que ambicionava dominar um estilo próprio, baseado nas cores contrastantes. Talvez por isso mesmo, a convivência com um pintor reputado como Gauguin, começou com um enorme entusiasmo, pela previsível troca de ideias e de experiências que implicava, mas terminou em tragédia, com o abandono do francês da casa de Vincent, desentendidos, pela rejeição de Gauguin do "amadorismo" de Van Gogh. Este sentiu uma profunda desilusão, que o levou à auto mutilação (a famosa orelha cortada), ao hospital e a um longo período de internamento voluntário em casas de acompanhamento de doentes psiquiátricos, num regime semi aberto, que lhe permitia sair, com limitações, para pintar, mantendo um pequeno estúdio para seu uso privado, período, aliás, em que pintou algumas das mais belas obras da sua vida, mas também em que tentou, pelo menos duas vezes, pôr termo à vida, pela ingestão das próprias tintas e outros produtos tóxicos usados na pintura.
Quando finalmente se achou em condições para deixar o hospício, livre das crises de loucura, que o impeliam para o suicídio, instalou-se numa casa de um médico, nos arredores de Paris, onde tudo parecia talhado para o sucesso. Era vigiado pelo novo amigo que também era pintor, estava perto de Theo e de Paris, parecia recuperado das crises psiquiátricas, os seus quadros começavam finalmente a despertar o interesse de galerias, exposições coletivas e colegas pintores. Mas o idílio durou poucos meses. Vincent atentaria novamente contra a sua vida, desta feita com um tiro no peito, que o matou, após muitas horas de sofrimento no quarto de uma pensão, acompanhado do amigo médico, incapaz de evitar o inevitável e do irmão Theo, que rapidamente se deslocou para junto de si, nas derradeiras horas de vida.
Vincent Van Gogh foi assim um pintor tardio, de técnica rudimentar e autodidata, que foi aperfeiçoando ao longo dos anos, obcecado pela sua pintura, mas que apenas reconhecia qualidade numa dúzia entre as centenas de obras que pintou e que, desiludido e sozinho, entrou num processo de auto destruição, que o conduziria a uma morte prematura.
Talvez impressionados pela loucura e morte dramática do holandês, o público e a crítica reagiram com um interesse crescente nas suas obras, que começou ainda antes da morte, mas cresceu exponencialmente depois dela. Passada uma década já era um dos mais apreciados pintores da sua geração. Vinte anos depois os seus quadros valiam pequenas fortunas.
Sem ser um tecnicista (não há obras "académicas" de Van Gogh, o seu estilo foi sempre simples e tosco) o seu grande mérito foi anunciar um expressionismo avant la lettre, de enorme preocupação e desenvolvimento cromáticos, que evoluiu de uma temática mais social (a fase holandesa dos "comedores de batatas", de um realismo digno de Zola) para um deslumbramento mágico, fruto talvez do seu desequilíbrio psicológico ou da medicação que tomava, que tem no famoso céu estrelado a sua mais elevada expressão.
É o exemplo de uma vida de obstinado insucesso que termina na glória do reconhecimento póstumo e da elevação imprevista ao Olimpo dos artistas mais venerados do seu tempo.
Salvador Dalí foi o oposto de tudo isto. Criança prodígio, filho de um notário, com dotes para a pintura desde a infância, denota ainda uma confiança que roça a megalomania, desde muito cedo. Frequenta a Academia de Belas Artes de Madrid, onde todos lhe reconhecem um enorme talento, mas também a irreverência e a arrogância de confrontar os professores com as novas tendências artísticas, nomeadamente o cubismo, o pontilhismo e ocasionalmente o dadaísmo. Acaba expulso da universidade, para desgosto do pai, por liderar conspirações contra o academismo de alguns professores.
Ruma então a Paris, onde trava conhecimento com os surrealistas, de quem haveria de ser o mais famoso e destacado membro, durante o resto da sua vida. Após o casamento com Dala, a sua musa e apoio para o resto da vida, passa os anos da guerra civil e da II Guerra Mundial nos Estados Unidos, onde a sua ousadia, o ego enorme, a extrema originalidade dos seus quadros e uma capacidade inata para a auto promoção, junto da comunicação social e da alta sociedade, o levam ao estrelato. As sua obras vendem-se muito e por bom preço, é chamado a colaborar em Hollywood, entre outros, com Hitchcock e Walt Disney, escreve livros de sucesso, onde se auto proclama um génio, pinta retratos, por encomenda, para inúmeros membros da alta burguesia americana, pinta cenários para bailados e óperas que estreiam, com sucesso, nas maiores salas norte americanas, a sua megalomania leva-o inclusivamente a manifestar admiração por figuras como Hitler e Estaline (pintou mais de um quadro com retratos de Adolf Hitler). Dalí era uma estrela a quem tudo se permitia e toda a excentricidade tinha cobertura mediática. Era o artista do século.
Tudo isto não agradou naturalmente aos surrealistas, os quais, liderados por André Breton e militantes convictos do marxismo, não toleraram a Dalí a forma como ridicularizava o movimento, pactuava com o capitalismo americano, numa sede tacanha pelo dinheiro (puseram-lhe até a alcunha de Avida Dollars, um anagrama do seu nome que evidencia a sua avidez pela riqueza) e sobretudo não lhe perdoaram a cumplicidade com o fascismo e o nazismo, sendo este o motivo formal para a sua expulsão do movimento.
Na verdade, Dalí nunca foi fascista, nem comunista, foi sempre Dalinista, um ego gigantesco que só tinha por interesses, a sua arte e a promoção da sua figura, como génio de reconhecimento mundial. A política não lhe interessava. Teve boas relações com os políticos americanos, como teve com Franco (até pintou um retrato da sua neta), com Pompidou, o presidente francês ou com o Rei Juan Carlos, que o faria 1.º Marquês de Dalí de Púbol, pouco antes da morte, título que recebeu com enorme orgulho e que terá mesmo levado a que legasse grande parte das suas obras as Estado Espanhol, em detrimento da sua Catalunha natal, onde nasceu e viveu grande parte da sua vida, mas que alegadamente não o soube acarinhar como artista (apesar de ter erigido um museu exemplar, totalmente dedicado ao artista, na sua cidade natal, em cuja concepção e execução Dalí participou ativa e obsessivamente).
Outra das peculiaridades de Dalí foi o crescente misticismo, que começou a expressar após o lançamento das bombas atómicas, no final da segunda guerra mundial. O pintor sentia um profundo medo da morte e isso aproximou-o da Igreja Católica, outro facto que o tornou persona non grata, entre a comunidade artística maioritariamente marxista, ao mesmo tempo que o enaltecia, aos olhos do regime franquista.
Dalí nunca abandonou o surrealismo, pelo contrário, continuou a ser o seu mais famoso e admirado representante, mas as suas fantasias delirantes, com elefantes, rinocerontes, muletas e objetos moles (como os famosos relógios) passaram a incluir santos, madonas (geralmente usando Gala como modelo), anjos e Cristos cósmicos. Mais tarde passou a usar modelos clássicos, de Michelangelo, de Rafael e de outros pintores renascentistas, como base para as suas fantasias surreais e experimentais de novas tecnologias, como o holograma.
Após a morte de Gala, a companheira de toda a vida, Dalí entrou em profunda crise, tentando matar-se por desidratação e até imolando-se pelo fogo.
O seu desejo, no final da vida, era que o futuro o considerasse o Rafael do seu tempo. O maior génio artístico do século XX.
Ao comparar estes dois percursos de vida e arte quase opostos, de Van Gogh e Dalí, embora com pontos em comum, como acima referi, e mesmo considerando que ainda é um pouco cedo para avaliar a influência de Dalí na arte do século XXI, sou pelo menos obrigado a constatar o seguinte:
Enquanto o obscuro, miserável e auto didata Van Gogh, que morreu aos 37 anos de idade, por suicídio, teve a sua fama, a admiração e valorização da sua obra póstumas, mas num crescendo imparável, desde há mais de um século, o Marquês Dalí, também conhecido por Avida Dollars (alcunha que ele não rejeitava e até elogiava), apesar da sua exemplar formação clássica, da inegável qualidade técnica dos seus trabalhos, mas que transformou a sua vida artística num circo de futilidades, em que ele assumia o papel de palhaço, para enorme satisfação e admiração gerais, parece ter perdido brilho, sem o espetáculo que sempre envolveu a sua vida. As obras, embora algumas mantenham um inegável prestígio e valor artístico e monetário, parecem já não surpreender ninguém. O Dalí póstumo é incapaz de esconder aquilo que sempre foi, toda a vida, um pintor talentoso, mas com um ego muito superior ao talento. Uma máquina publicitária, que fez dele uma estrela efémera da fama e da fortuna.
Resta saber por quanto tempo brilhará essa estreia e se não foi já, há muito, ultrapassada pela humilde honestidade do modesto Vincent, pastor de almas e pintor de camponeses comedores de batatas.
9 de Janeiro de 2025
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hoshizorauniverse · 2 months ago
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CASEY VAN GOGH
• Nome: Casey
• Sobrenome: Van Gogh
• Apelido: Cassy, “o artista lá”.
• Idade: 17 anos
• Gênero: Masculino
• Altura: 1,74 cm
• Tipo Sanguíneo: AB+
• Gosta: Pinturas, museus, arte geral, cor "azul", lagosta, refrigerante, desenhar, jogar video-games
• Detesta: Sopa, álcool, preconceito
• Personalidade: Introvertido, tímido
• Biografia: Casey é filho de artistas famosos. Ele recebeu o mesmo dom que seus pais e o colocaram na escola para aprimorar seu conhecimento sobre a arte geral, principalmente sobre a pintura. É um garoto gentil que se preocupa com seus amigos. Não sabe socializar direto por causa de sua timidez. Amigo próximo de Dhenzel.
• Antecedência: Cromestela
• Ocupação: Membro principal da Azul, Estudante Colegial
• Departamento: Artes, sessão: Belas Artes
• Poder Recebido: Controle de tinta. Pode gerar e manipular tinta, incluindo a tinta em movimento. Pode mudar a cor, a consistência e a viscosidade entre sólido e líquido, mesmo se a tinta for impressa, escrita e tatuada. Ele pode escrever ou tatuar sem o auxílio de ferramentas específicas, fazendo tais coisas apenas manipulando a tinta. Também possui a capacidade de ser fortalecido por tinta. Ele se torna mais forte, mais rápido, mais inteligente e mais durável entrando em contato com tinta.
• Limitações: A quantidade consumida pode determinar quanto tempo os efeitos duram. É limitado a certos tipos de tinta. Outros tipos podem enfraquecê-lo ou até matá-lo, como, no caso de Casey, a tinta aquarela.
• Curiosidades (SPOILER):
- Consegue desenhar e refazer qualquer tipo de pintura em poucos minutos.
- Seu som favorito é Eletrônica e Clássica.
- Seu lugar favorito é a Sala de Artes e o - Museu de artes.
- Possui alergia a tinta aquarela.
- Tem fobia de morcego.
- É um parente distante de Vincent Van Gogh.
- Seu sobrenome é “Van Gogh”
- Depois do primeiro arco da história, Casey passa a ser membro da principal da Red.
- A criadora admite que não sabe desenhar personagens negros direito.
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arte-e-homoerotismo · 1 month ago
Photo
Edmund Teske
Nu masculino, Los Angeles, composto com caixa de ferramentas 1944
Impressão em gelatina de prata © Edmund Teske Archives / J. Paul Getty Museum via The Getty
Edmund Teske creditou a um professor de ensino fundamental a inspiração para seu interesse em fotografia. Ele recebeu sua primeira câmera de caixa por volta de 1920. Durante sua adolescência, ele estudou desenho, pintura e música; quando se formou no ensino médio, ele construiu sua própria câmara escura no porão da casa da família. Em 1934, Teske assumiu uma posição como assistente em um estúdio fotográfico comercial em Chicago. Ele foi para Wisconsin dois anos depois, onde assumiu a primeira bolsa de estudos em fotografia a ser conduzida sob a orientação do arquiteto Frank Lloyd Wright. No final da década de 1930, ele lecionou no New Bauhaus Institute of Design em Chicago, ao lado de László Moholy Nagy, depois se mudou para Nova York, onde trabalhou como assistente de Berenice Abbott. Em meados da década de 1940, Teske se mudou para Los Angeles, onde trabalhou inicialmente na Paramount Pictures no departamento de stills fotográficos. Ele continuou a fotografar e começou a exibir suas imagens com mais frequência. Sua crescente experimentação levou ao uso da técnica de solarização para reverter realces e sombras. Em 1956, ele se desviou brevemente da fotografia para aparecer na biografia cinematográfica de Vincent van Gogh, Lust for Life. Depois de 1960, ele frequentemente retornava a negativos mais antigos, reinterpretando-os por meio do uso de técnicas experimentais de impressão.
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Emund Teske
Male Nude, Los Angeles, Composite with Tool Chest 1944
Gelatin silver print
© Edmund Teske Archives / J. Paul Getty Museum
via The Getty: Edmund Teske credited a grammar school teacher with inspiring his interest in photography. He received his first box camera around 1920. During his adolescence he studied drawing, painting, and music; when he graduated from high school, he built his own darkroom in the basement of the family home. In 1934 Teske took a position as an assistant in a commercial photographic studio in Chicago. He went to Wisconsin two years later, where he took up the first fellowship in photography to be conducted under the guidance of architect Frank Lloyd Wright. In the late 1930s he taught at the New Bauhaus Institute of Design in Chicago, alongside László Moholy Nagy, then moved to New York, where he worked as an assistant to Berenice Abbott. In the mid-1940s, Teske relocated to Los Angeles, where he initially worked at Paramount Pictures in the photographic still department. He continued to photograph and began to exhibit his images more frequently. His increasing experimentation led to his use of the solarization technique to reverse highlight and shadow. In 1956 he detoured briefly from photography to appear in the film biography of Vincent van Gogh, Lust for Life. After 1960 he frequently returned to older negatives, reinterpreting them through the use of experimental printing techniques.
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biancabmf · 1 year ago
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ARTE E BÍBLIA
Filme: Com amor, Van Gogh. Título original: Loving Vincent. Gênero: drama, biografia. Direção: Dorota Kobiela, Hugh Welchman. Estrelando: Aidan Turner, Chris O'Dowd, Douglas Booth, Eleanor Tomlinson, Helen McCrory, Holly Earl, John Sessions, Josh Burdett.
Uau 👏🏻👏🏻 Que filme! Feito por artistas sobre artistas, valorizando as artes plásticas, e principalmente a arte de viver. Van Gogh era intenso, teve uma vida conturbada desde a infância, teve que lidar com a rejeição familiar, isso com certeza influenciou muito em sua vida adulta.
E embora seu reconhecimento artístico pleno tenha sido tardio, após seu falecimento, ele com certeza fez a diferença por onde ele passou, todo mundo deixa uma marca na história da vida de alguém, e sua obra de arte continua até hoje, falando sobre a beleza da criação de Deus, expressando a essência criativa humana, que também reflete a Deus, pois Ele é Deus-Criador e somos feitura d'Ele, portanto somos criativos por natureza.
Há alguns anos atrás, estava eu e minha mãe em uma livraria de um shopping, que hoje em dia nem existe mais, Shopping Villágio, e como amante de livros e arte, fui folhear os livros da categoria infanto juvenil "julgando os livros pela capa sim" hehe, abrindo os livros que tinham uma capa interessante. Um dos livros que abri eu me apaixonei logo de cara e também pelo conteúdo, pelo estilo de ilustração do escritor-artista, as cores utilizadas, a estória, e pelo diálogo entre este livro com a arte e artistas foi o "Uma noite muito muito estrelada". Só tinha um livro, comprei, valeu o investimento. Quem gosta de literatura e ilustração e tiver interesse, eu indico esse com certeza, cita algumas obras de arte e seus artistas.
Livro: Uma noite muito muito estrelada, autor Jimmy Liao. Obra original: The starry starry night. Literatura infantojuvenil. Tradução: Lin Jun e Cong TangTang. Editora: Comboio de Corda, São Paulo. 1a edição junho de 2011. Por acordo com Locus Publishing Company, Taipei.
Escrito por: Bianca Beatriz Monteiro Faria, em 1 de setembro de 2023
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pier-carlo-universe · 2 months ago
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"Van Gogh, l’Uomo" di Silvana Ramazzotto Moro: Un Ritratto Autentico dell’Artista
Un’opera che esplora la vita e le lettere del genio Vincent van Gogh, svelando la complessità dell’uomo dietro il mito.
Un’opera che esplora la vita e le lettere del genio Vincent van Gogh, svelando la complessità dell’uomo dietro il mito. La Guido Miano Editore di Milano presenta il nuovo libro di Silvana Ramazzotto Moro, “Van Gogh, l’Uomo”, con prefazione di Michele Miano. Un’opera unica nel suo genere, che propone una visione intima e autentica della vita del celebre pittore olandese attraverso il suo…
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seoul-italybts · 3 years ago
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[✎ ITA] Art News : RM dei BTS Ci Parla della Crescente Influenza e Passione Per l'Arte | 26.07.22⠸
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Art News ___ di DELIA HARRINGTONE
RM dei BTS Ci Parla della Crescente Influenza e Passione del/per l'Arte
__ 26. 07. 2022 TWITTER
RM, il leader 27enne del gruppo coreano dei BTS è diventato un grandissimo estimatore, collezionista e promotore dell'arte contemporanea. Solo negli ultimi mesi, ha partecipato ad "Intersections" il podcast di Art Basel, e lui e gli altri membri dei BTS hanno collaborato con Google per presentare le loro opere d'arte preferite, attraverso un progetto di Google Street View, che le ha affisse virtualmente in sette location a loro scelta.
Il mese scorso, ARTnews aveva già pubblicato uno speciale riguardo al grandissimo impatto di RM su vari istituti d'arte americani, grazie alle sue condivisioni via Instagram, tramite il quale l'artista ha mostrato ai suoi fan alcuni dei principali musei, come ad esempio la National Gallery of Art di Washington D.C. Dopodiché RM ed i suoi compagni di gruppo hanno annunciato l'intenzione di concentrarsi per un po' su attività personali e soliste.
Mentre è alle prese con questa nuova fase della sua carriera, la star del pop ha parlato via e-mail con ARTnews della crescente influenza dell'arte nella sua esistenza, di come sceglie le mostre e le gallerie da visitare e della differenza del recarsi al museo in quanto RM, professionista in campo musicale, rispetto all'andarci come Kim Namjun.
ARTnews: Alcune persone usano i loro Instagram come una sorta di diario. Qual è la tua relazione con questa piattaforma? Ha un qualche scopo o significato speciale?
RM: Credo i giovani d'oggi usino Instagram come specchio e rappresentazione di se stessi. La biografia, gli hashtag e le foto scattate in location specifiche, ogni dettaglio è un riflesso della loro identità, e trovo sia una delle migliori piattaforme per promuovere se stessi ed il proprio brand. Se sto cercando informazioni riguardo qualcuno, spesso do una scorsa al loro feed, ma cerco comunque di non giudicare il libro dalla copertina.
Il mio Instagram è, letteralmente, "solo un archivio" su me stesso. Non c'è dubbio la gente mi conosca come RM, figura pubblica che si esibisce con la sua musica... Questo è un archivio sia per RM che per Kim Namjun, e ci sto lavorando anche per me stesso, per sfruttarlo in futuro.
AN: In che modo hai incorporato le arti figurative nella tua vita quotidiana?
RM: Credo l'aspetto più interessante, in tal senso, sia la mia abitudine di interpretare la natura o anche gli oggetti più comuni sotto un punto di vista artistico. Ad esempio, _Quello è un cipresso come quelli nelle opere di Vincent van Gogh – o _Quella è una bottiglia di Giorgio Morandi -. Sono pensieri che mi vengono spesso in mente.
AN: Cosa ne pensi della tua influenza nel mondo dell'arte?
RM: Sono solo un appassionato d'arte tra tanti, desidero soltanto andare a visitare delle belle mostre, quando ne ho l'occasione, e condividerle con il prossimo, così che anche gli altri possano godersele.
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AN: Quando, lo scorso settembre, hai tenuto un discorso al Metropolitan Museum of Art di New York, hai detto che avresti voluto tornarci in quanto Kim Namjun. Qual è la differenza tra una visita di RM ed una di Kim Namjun?
RM: Durante gli eventi pubblici ed ufficiali, ho tutta una serie di responsabilità. Se invece voglio semplicemente godermi l'arte, devo fare una visita personale e privata. Recarmi ad una
mostra in quanto individuo comune mi rende molto felice.
AN: Hai già parlato di come visitare mostre sia diventata un'attività parte della tua nuova normalità e di come ti abbia aiutato a trovare un certo equilibrio. Com'è stato il periodo della pandemia, quando i musei e le gallerie d'arte erano chiusi?
RM: Durante la pandemia, c'erano diversi musei operativi, previa prenotazione, quindi ho comunque potuto visitarli per buona parte del periodo. Tuttavia, mi sono sentito proprio svuotato nello scoprire che alcuni dei miei posti preferiti hanno dovuto chiudere per mesi, visto che ero ormai diventato un loro visitatore abituale. È incredibile con quanta facilità l'uomo si affezioni ed adatti a cose ed abitudini.
AN: Come fai a scegliere dove andare? Quali differenze ci sono tra l'organizzare un road trip, come quello fatto dopo il tour "Permission to Dance on Stage" a Los Angeles, e lo scegliere quale galleria visitare nel tuo quotidiano, in Corea?
RM: Solitamente, scelgo le mostre in cui sono esposti i miei artisti preferiti o i luoghi che mi incuriosiscono, come, ad esempio, il Guggenheim Museum e il Glenstone Museum. In Corea, vado a visitare le gallerie che ospitano le opere di artisti coreani moderni e contemporanei. Quando sono all'estero, mi baso sulla location e sugli artisti stessi.
AN: Molti degli istituti d'arte che visiti ospitano opere di artisti coreani, sia come parte delle loro collezioni permanenti che di mostre temporanee. Vedere questi artisti coreani esposti in musei esteri, durante le vostre trasferte di lavoro, è diverso dal vederli in Corea?
RM: Mi piace riflettere su come, a seconda dello spazio espositivo, l'opera d'arte acquisisca tutta un'energia ed un'atmosfera particolari. Non credo la nazionalità conti poi molto, quando ammiro opere d'arte coreane all'estero. Ma devo ammettere che vedere i lavori di Yun Hyong-keun presso il Palazzo Fortuny di Venezia o esposti fianco a fianco alle opere di Donald Judd, alla Chinati Foundation, mi ha totalmente estasiato.
AN: Alcuni dei luoghi che sei andato a visitare, come la Chinati Foundation di Marfa, in Texas, non sono poi di così facile accesso. Hai una lista delle location che vorresti visitare, o segui semplicemente il tracciato del tuo lavoro?
RM: Ci sono un sacco di musei e collezioni private, gestiti dalle comunità locali o da collezionisti, sia in America che in Europa, che vorrei visitare. Credo dipenda da quanto tempo e disponibilità ho, da quanto lontano posso spingermi situazione per situazione. Ma per luoghi speciali, come la Chinati Foundation, faccio sempre tutto il possibile per riuscire a visitarli.
AN: Ti piacerebbe fare un altro tour personale dedicato all'arte, come quello dopo i concerti di Los Angeles, nel 2021? Hai già qualche location particolare in mente?
RM: Vorrei andare a visitare luoghi in cui non sono ancora stato.
AN: Quando parli di arte, menzioni spesso il suo essere "senza tempo", la longevità della carriera e delle opere artistiche, che sopravvivono ai loro stessi autori. C'è qualcosa in particolare in ambito pittorico o scultoreo che ti sembra sia più eterno o permanente rispetto al tuo settore occupazionale?
RM: Anche la musica è intramontabile, basti pensare ad artisti quali Beethoven, Bach, i Beatles e Bob Dylan. Ma, personalmente, è in queste altre forme d'arte che avverto più profondamente questo senso di eternità.
AN: Quando si fa menzione della tua influenza nel mondo dell'arte, non si può non parlare delle tue notevoli conoscenze riguardo ad artisti specifici e, più in generale, al mondo delle arti figurative. Quali consigli daresti ai tuoi fan o a chiunque fosse interessato ad imparare qualcosa in più sull'arte?
RM: Innanzi tutto, consiglierei loro di andare a visitare i musei - pubblici o nazionali – e le gallerie, anche minori, più vicine a loro. Nel caso dell'arte contemporanea, penso sia di più difficile approccio ed interpretazione, generalmente, visto che le opere sono più concettuali. (A volte è difficile persino per me.) Ma l'esperienza in sé, i gusti e ciò che ognuno trae dall'arte sono tutti fattori molto personali e soggettivi. Una volta che avrete sviluppato un vostro gusto personale ed avrete capito a quali artisti ed opere siete maggiormente interessati, vi sarà più semplice interpretarli. Non solo! Potreste scoprire e capire meglio anche voi stessi. Credo questo sia l'aspetto più intrigante dell'arte.
⠸ ita : © Seoul_ItalyBTS ⠸ 
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osgirassoisdevangogh · 3 years ago
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7 livros sobre Van Gogh
1. Van Gogh - A vida, Steven Naifeh e Gregory White Smith:
apresenta ao leitor a reconstituição biográfica de Vincent Willem van Gogh. Com 1128 páginas, a obra traz, em ordem cronológica, todos os detalhes da vida do artista, além de diversas ilustrações e imagens de sua família, locais que viveu e muito mais.
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2. Van Gogh - A Salvação Pela Pintura, Rodrigo Naves:
o livro traz as poderosas interpretações sobre as icônicas obras criadas pelo artista holandês.
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3. Van Gogh - The Complete Paintings
apresentando ao leitor um catálogo completo das 871 pinturas de Van Gogh, a obra também traz diversos escritos, ensaios e informações sobre as pinturas e a vida do artista que segue conquistando fãs no mundo todo até os dias de hoje.
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4. Cartas a Théo
este livro reúne as diversas cartas que o pintor enviou ao irmão, Théo. Escritas entre julho de 1873 e 1890, a obra é leitura essencial para todos os admiradores de Van Gogh.
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5. Vincent - A História de Vincent Van Gogh, Barbara Stok
mostra, de forma delicada e luminosa, os últimos anos da vida do artista. Passados na França, foi lá que Vincent encontrou não apenas seu fim, mas também a natureza e a luz que imortalizou em seus quadros.
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6. Vincent Van Gogh e as Cores do Vento, Chiara Lossani
é uma obra baseada na correspondência entre o artista e seu irmão, Théo. Repleto de detalhes, o livro traz as principais experiências que marcaram a trajetória do pintor holandês.
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7. Sede de Viver - A Vida Trágica de Van Gogh
é a primeira biografia de Van Gogh escrita por Irving Stone inspirado nas troca de correspondências entre Van Gogh e Théo. E o livro, por sua vez, deu origem ao filme de mesmo nome do cineasta italiano Vincente Minnelli.
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Fonte: Rolling Stone
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una-decima-de-segundo · 3 years ago
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Van Gogh - La Vida
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ultimatela · 6 years ago
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Com amor, Van Gogh (Loving Vincent), 2017
Nos 8 anos entre começar a pintar e sua morte Vincent pintou mais de 800 quadros, e apenas um foi vendido enquanto ele estava vivo. Postumamente foi proclamado o pai da arte moderna.
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