#uma noite muito muito estrelada
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biancabmf · 1 year ago
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ARTE E BÍBLIA
Filme: Com amor, Van Gogh. Título original: Loving Vincent. Gênero: drama, biografia. Direção: Dorota Kobiela, Hugh Welchman. Estrelando: Aidan Turner, Chris O'Dowd, Douglas Booth, Eleanor Tomlinson, Helen McCrory, Holly Earl, John Sessions, Josh Burdett.
Uau 👏🏻👏🏻 Que filme! Feito por artistas sobre artistas, valorizando as artes plásticas, e principalmente a arte de viver. Van Gogh era intenso, teve uma vida conturbada desde a infância, teve que lidar com a rejeição familiar, isso com certeza influenciou muito em sua vida adulta.
E embora seu reconhecimento artístico pleno tenha sido tardio, após seu falecimento, ele com certeza fez a diferença por onde ele passou, todo mundo deixa uma marca na história da vida de alguém, e sua obra de arte continua até hoje, falando sobre a beleza da criação de Deus, expressando a essência criativa humana, que também reflete a Deus, pois Ele é Deus-Criador e somos feitura d'Ele, portanto somos criativos por natureza.
Há alguns anos atrás, estava eu e minha mãe em uma livraria de um shopping, que hoje em dia nem existe mais, Shopping Villágio, e como amante de livros e arte, fui folhear os livros da categoria infanto juvenil "julgando os livros pela capa sim" hehe, abrindo os livros que tinham uma capa interessante. Um dos livros que abri eu me apaixonei logo de cara e também pelo conteúdo, pelo estilo de ilustração do escritor-artista, as cores utilizadas, a estória, e pelo diálogo entre este livro com a arte e artistas foi o "Uma noite muito muito estrelada". Só tinha um livro, comprei, valeu o investimento. Quem gosta de literatura e ilustração e tiver interesse, eu indico esse com certeza, cita algumas obras de arte e seus artistas.
Livro: Uma noite muito muito estrelada, autor Jimmy Liao. Obra original: The starry starry night. Literatura infantojuvenil. Tradução: Lin Jun e Cong TangTang. Editora: Comboio de Corda, São Paulo. 1a edição junho de 2011. Por acordo com Locus Publishing Company, Taipei.
Escrito por: Bianca Beatriz Monteiro Faria, em 1 de setembro de 2023
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sandyport · 9 months ago
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✦ ̨ ՞ AQUI É A VISÃO DO OCEANO
16/05/2024 》 doada.
Insp? Credite, meo!
sandy's note: não era minha intenção fazer (outra vez) uma capa inspirada em van gogh (você pode ver o post onde eu e a mercúrio fez aqui), mas recentemente eu ando pesquisando muitas das vezes no pinterest pngs/texturas/iluminação e de brinde aparece muitos pngs que servem como inspiração. Então eu não aguentei, comecei a baixar e peguei meus papais para fazer a capinha. Eu amo muito a noite estrelada, então tentei buscar de todas as formas possíveis sobre como fazer!! Esta capa têm outras versões (aqui), e eu tô adorando muito as linhas brancas que eu tô fazendo, sendo que não tinha nenhuma ideia que realmente ficaria bom. E antes de terminar, eu amo muito "spell" de svt, onde eu peguei a inspiração do título 3> ela é minha xodózinha.... 🥺💞
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solstcr · 3 months ago
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* . ⊹ Festival de halloween
Considerando que o melhor era voltar ao mundo real, talvez o mais aconselhado fosse ficar mais distante possível do que iria se tornar, não é? Contudo, se podia ser otimista e sentir que voltaria sim pra casa, qual o problema de por uma noite se vestir próxima do seu futuro que nunca viria? Não sendo muito afeita a um vestido feito de nuvens, se fosse pra ter algo de celestial, ela optava pela noite estrelada! Ela só espera que a Fada Azul não lhe acuse de plágio! Ela não tem culpa de ser uma grande estrela!
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mizuhinaa · 4 days ago
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E o sol não voltou - Capa Higuruma
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Não sei se está boa, mas eu gostei muito de fazer essa capa. Não sei ainda o estilo onde ela entra, para ser honesta, e também fiquei tão indecisa que não consegui escolher o melhor estilo de finalização.
Mas, me diverti muito editando. Tinha uma ideia um pouco ousada de tentar algo onde pudesse colocar e encaixar um verso.
Além disso, me inspirei um pouco no quadro noite estrelada. É isso.
O conceito dessa capa gira em torno do seguinte. No Japão, o girassol é o simbolo que representa os advogados, e não é atoa que Gege ilustrou a capa com um girassol seco. Para quem não sabe, os girassois sempre se movem se orientando na direção do sol/luz, então na escuridão. O que acontece com os girassois?
CAPA DISPONIVEL PARA DOAÇÃO.
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clavedelune · 25 days ago
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— alô, quem fala?
— é a maria
— que maria?
. . .
maria que até antes de ontem jamais teria coragem para compartilhar o que escreve;
maria que escreve não para salvar-se ou absolver-se, mas para condernar-se;
maria que é, bem, maria, e escreve sobre muitas coisas e muitos homens, em particular sobre wagner moura, selton mello, swann arlaud, talvez o cast de lsdn, bem como os personagens correlatos aos supracitados;
maria que gosta de mpb e rock nacional, do verão e da lua cheia em noite estrelada;
maria que está com os pedidos ABERTOS
maria que, se tudo der errado, deletará essa conta e fará de conta que foi tudo um sonho de uma noite de verão
. . .
— ah, sim! essa maria!
— possivelmente, a primeira e única
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alleneves · 6 months ago
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Em silêncio vejo que a minha alma conhecia a sua alma antes que tivéssemos tido a chance de nos encontrar... Sonhava com o dia em que fosse possível ter a sensação de uma volta para casa depois de um dia muito muito longo, e receber seu abraço, aquele que aquece a alma e faz o farde se mais leve....E esse que eu almejava todo dia....
Sei que chegara a hora que a chuva será intensa e a escuridão imensa.... Em meio ao desconforto... Imaginava dias mais leves e noites estreladas.... Nos tempos difíceis, uns choram enquanto outros vendem lenços, essa e uma ironia aos que fica parados vendo a fase mais bela da lua ir embora...Uns vão trabalhar em situações em que outros normalmente iriam desistir , outros vão se esforce nos momentos complicados... Hoje defendo a tese de que heróis não surgem em tempos de paz, mas são criados em tempos de turbulência....Todo mundo espera que você continue sorrindo mesmo com dor e você sorri mas lá no fundo fica cada vez mais difícil respirar...
Talvez aquela esperança de voltar pra casa e receber o seu abraço fique distante com o chegada da chuva...
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dayeliasmeusversos · 1 year ago
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Van Gogh
Vincent van Gogh, um dos mais renomados artistas da história, tinha um amor imenso pelas cores azul e amarelo.
Essas duas cores eram como uma paixão em sua vida, significando para ele muito mais do que simplesmente tons em uma paleta.
Elas representavam a essência de sua existência, sua conexão com a natureza e sua busca incessante pela expressão artística.
Azul, a cor dos céus vastos e do oceano profundo, era para Van Gogh uma fonte de tranquilidade e serenidade.
Ele a via como uma manifesta��ão da paz interior que tanto buscava em sua vida tumultuada.
Nas pinceladas azuis de suas obras, podemos sentir a calmaria que transmite, a sensação de liberdade que invade nossos sentidos.
Já o amarelo era para Van Gogh a cor da alegria e da luz.
Ele encontrava na luminosidade do sol uma força inspiradora, que o impulsionava a criar imagens marcantes e cheias de energia.
Seus girassóis e campos de trigo, com seus tons vibrantes de amarelo, nos envolvem em um ambiente de contentamento e alegria.
Assim como Van Gogh encontrava sua felicidade nas cores azul e amarelo, eu encontro em você, minha querida pessoa amada, uma fonte constante de alegria e inspiração.
Sua presença ilumina meu caminho, enchendo minha vida de cores vivas e emocionantes.
Cada dia ao seu lado é como uma obra de arte, repleta de tons azuis e amarelos que embelezam nossa história.
Sua existência é como uma noite estrelada, cheia de brilho e magia.
E assim como Van Gogh expressava seu amor pelas cores em suas telas, eu expresso meu amor por você em palavras.
Você é a minha fonte de inspiração para escrever milhões de textos sobre o amor que sinto por você.
Sua essência desperta minha criatividade e me leva a explorar os mais profundos sentimentos que habitam em meu coração.
Que nossa história de amor seja um quadro magnífico, pintado com as mais belas cores da paixão e do afeto.
E, assim como Van Gogh imortalizou as cores em suas obras, nós imortalizaremos nosso amor através de nossas palavras e ações, tornando-o eterno e inesquecível.
Day Elias
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miniminiujb · 1 year ago
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Semelhanças...
Kokushibou x criança Leitor Masculino (child male reader)
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Era uma noite estrelada, silenciosa e fria nas terras sombrias dominadas pelos demônios. Kokushibou  caminhava solitário em meio à escuridão, recordando-se dos dias em que ainda era humano.
Havia séculos desde que Kokushibou se transformara em um demônio, abandonando tudo o que um dia fora importante palra ele. Ele se tornara um guerreiro incansável e impiedoso, caçando e matando sem piedade. No entanto, não importava quanta alegria ou poder o combate lhe trouxesse, ele frequentemente sentia uma lacuna vazia em seu coração.
Um suave choro infantil quebrou o silêncio e chamou a atenção de Kokushibou. Intrigado, ele seguiu o som até encontrar uma pequena criança, aparentemente desamparada e sozinha. A criança tinha longos cabelos vermelhos, lembrando muito Yoriichi, a única pessoa que Kokushibou amara com todas as suas forças antes de se tornar um demônio.
Kokushibou ficou imediatamente surpreso e intrigado com a semelhança física entre aquela criança e seu passado. Aqueles olhos inocentes e brilhantes despertaram algo há muito tempo adormecido dentro dele. Talvez essa criança fosse um descendente distante dos Tsugikuni, a família a qual Yoriichi pertencia.
Enquanto Kokushibou se aproximava, a criança abriu um sorriso tímido, como se pudesse sentir a estranha e desconhecida relação entre eles. O coração de Kokushibou se aqueceu momentaneamente ao perceber o quanto a criança se assemelhava a Yoriichi em personalidade também. Era como se o espírito de seu irmão estivesse presente naquela pequena forma humana.
Flashbacks da família dos Tsugikuni e dos momentos felizes que Kokushibou compartilhara com Yoriichi inundaram sua mente. Ele se lembrou de como sua família, mesmo sendo humanos, vivia em harmonia e carinho. As memórias de uma vida pré-demoníaca ressurgiram vigorosamente, inundando seu corpo de sentimentos contraditórios.
Kokushibou caiu de joelhos ao lado da criança, segurando-o gentilmente. Lágrimas caíram de seus olhos demoníacos enquanto ele percebia a profundidade de sua solidão durante todos esses séculos. Ele nunca mais teria a chance de ser feliz como os humanos que amava, mas talvez esse criança menino pudesse trazer paz para o seu coração partido.
Olhando nos olhos da criança, ele prometeu a si mesmo usar suas forças demoníacas para proteger e garantir que o menino jamais conhecesse o mesmo destino trágico que caíra sobre seu amado irmão Yoriichi e sua família. O tormento e a escuridão de Kokushibou se transformaram em um objetivo - proteger e cuidar dessa criança como se fosse seu próprio filho, como se pudesse conseguir redenção por todas as suas ações passadas.
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daniels009 · 2 months ago
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Boa noite,
Sem dúvidas, o sábado é o melhor dia para assistir a um filme. Como bem sabemos, a arte, em todas as suas formas, tem o poder de nos sugar para dentro dela, de nos fazer viver e sentir. Seja aquela música que lembra um amor de verão, um poema que traduz nossos segredos, ou um quadro como Noite Estrelada, de Van Gogh, que nos faz perder a noção do tempo enquanto ficamos presos à sua profundidade e magia.
E no universo dos filmes, Young Hearts não fica nem um pouco para trás. Que alegria encontrar uma história nossa, real, que não termina em tragédia. Um belo estrago, sim, aquele que nos leva às lágrimas, mas que também nos dá esperança. Para ser bem sincero, amo filmes de terror – mas a vida já faz sua parte muito bem nesse quesito. Então, o que menos procuro é sofrer quando quero viver.
Young Hearts traz à tona o melhor do se descobrir. Ele nos apresenta o medo, a incerteza, mas também um amor seguro, daqueles que tornam a vida mais leve e as batalhas mais fáceis de enfrentar. É um amor que nos faz ter coragem de seguir em frente, de encarar os medos e simplesmente amar.
Não quero dar spoilers, mas garanto: você vai sorrir. Um sorriso daqueles que nos faz lembrar que, apesar de tudo, ainda há beleza nas coisas simples e verdadeiras.
Se você está precisando de um respiro para a alma, assista.
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delirantesko · 3 months ago
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Capítulos 1, 2 e 3 de O pássaro e a fonte.
Enquanto não publico o livro, fica uma prévia por aqui 😊
Capítulo 1 - A Fonte
Exausto e sedento, um pequeno pássaro chega a uma fonte depois de longa viagem.
Quase sem forças, deixa seu corpo cair na água. Ele morreria em paz ali, olhando para o céu pela última vez. Conforme seu corpo mergulhava na água, sentia como se a morte, gelada e abrangente, o abraçasse, finalmente.
Fechando os olhos, achou que finalmente acessaria o outro lado, a outra parte que os anciões e os delirantes comentavam a respeito. Estava pronto. A jornada tinha sido satisfatória. Nada mais o prendia a essa existência no mundo material.
Ele inclusive tinha curiosidade pela próxima fase, pela transformação. Por onde ele voaria agora? Não sentia ingratidão. Essas asas agora machucadas o levaram tão alto…
Queria poder relatar, contar a história de vida dele. As aventuras, as criaturas que conheceu pelo caminho. O sorriso de felicidade das injustiças corrigidas, as lágrimas de felicidade que havia presenciado. As risadas que ele próprio deu ao perceber quão tolo foi, muitas e muitas vezes.
De olhos fechados, peito apontando para o alto, as asas abertas ajudando a flutuar na água que agora parecia quentinha, com olhos fechados, a existência… piscou.
Assustado, abriu os olhos, mas não adiantava mais. Ele já não era mais o mesmo. Ou talvez o mundo inteiro tivesse mudado.
Com suas forças recobradas, ele se limpa, bicando as partes sujas de sua penugem, e alça voo. As gotas caem de seu corpo pelo caminho.
Algo está diferente. Mas ele não sabe o quê.
Meio assustado, meio maravilhado, ele foge. A sensação é tão sobrepujante, que sua pequena cabecinha não tem condições de processar. Esses minutos pesam como se fosse a existência inteira. Se o pássaro soubesse o nome Atlas, poderia ter se sentido menos sozinho.
Lágrimas caem na noite estrelada. O pássaro chora pois não entende o que aconteceu. A lua brilha em seu ápice. Ele está só, mas o mundo inteiro está abaixo dele.
Então ele busca refúgio. Se prepara para o amanhã. Sente como se uma nova aventura, como se a nova fase já tivesse começado. Seu corpo já havia se recuperado, mas sua mente ainda sofria. Ele precisava dormir, ele precisava buscar as respostas no “mundo sem corpo”: o “semi-sonhar”.
Praticamente caindo num ninho improvisado que havia feito outro dia no topo da árvore mais alta do vale, com sua respiração ofegante, tudo que ele pode fazer é fechar os olhos, seu pequeno peito inflado, respiração caótica que vai se acalmando pouco a pouco. O que a fonte fez de sua existência?
O pequeno pássaro sentia que a morte chegava. Ou algo próximo. Felizmente (ou infelizmente), era apenas a “petit mort”. Os sonhos haviam resgatado sua mente, ou o que sobrara dela.
Capítulo 2 - Lírio Arco-iris
Algo aconteceu no sonho, disso o pássaro sabe. Mas ao acordar no dia seguinte, ele não se recordava de nada. Sabia apenas que havia sonhado. Algo importante… ele precisava realizar algo importante.
Ele precisava voltar à fonte.
Pensar, com esse pequeno cérebro, se mostrou uma tarefa muito difícil. Ele imaginou que saberia o que fazer na hora que fosse necessário.
O impacto da experiência foi tão grande que a única coisa que ele conseguiu pensar foi na lenda do lírio arco-íris, então ele iria procurá-lo.
Depois do que a fonte fizera com ele, primeiro recuperando seu corpo, depois destruindo sua pequena mente, ele sentiu que precisava levar uma oferenda, um presente.
Algo da fonte se perdeu quando ele voou pra longe, assustado. Talvez seu antigo eu pudesse ser recuperado, talvez a fonte tenha subtraído o que ele considerava ser sua encarnação anterior.
O pequeno pássaro não teria coragem de voltar com as mãos vazias com alguém (ou algo) que havia lhe doado tanto. Ele se sentiria um ladrão, um invasor.
Os lírios eram raros, considerados um dos maiores tesouros que havia no planeta. Reinos mantinham espécimes trancafiadas como se fossem a alma simbólica e representassem sua saúde e seu sucesso.
Então ele buscou pistas e perguntou para quem encontrou onde poderia achar um.
“Eu sei onde fica, mas você tem certeza disso?” disse uma velha coruja, que era o animal mais antigo que o pássaro conhecia.
“Eu estou prestes a abandonar esse corpo. Meu tempo aqui acabou. Mas vou deixar a você a memória da localização de um. Sinto que mesmo sendo meu fim, esse é um começo de algo grandioso.”
O pássaro se entristeceu com o término, mas agradeceu pelo favor. De posse das coordenadas, partiu outra vez para o céu. A coruja deu seu último voo para longe, para a direção oposta do pássaro e então desapareceu para sempre. O pássaro se perguntou se a veria novamente, em outra forma, em outro corpo.
A jornada levou o pássaro a um reino antigo e abandonado. Não havia mais nenhum traço de vida presente. Apenas os destroços de quem viveu ali, muitos anos atrás.
Ele foi até o castelo, onde a velha coruja havia indicado. Os aposentos luxuosos contrastavam com a poeira e a sujeira que se acumulavam com o passar do tempo e o desuso.
Na natureza, ninguém precisa limpar ou arrumar nada. Tudo se assenta, tudo se transforma no que precisa transformar, o pássaro pensou.
O trono estava vazio. No suntuoso aposento haviam muitas outras cadeiras, e uma mesa gigante onde um banquete estava servido, mas toda comida havia se tornado mofo, e cogumelos de diferentes tipos brotavam criando uma decoração que apenas a natureza sabia produzir.
Ali, a cerâmica, os talheres eram o problema. A madeira sacrificada em nome de mobília, as folhas mortas transformadas em tecido, também banhadas pelo sangue de insetos que viraram tinta. A terra agora em formatos regulares. As joias arrancadas da pele da mãe-terra, enfeitando os brinquedos dessa antiga raça.
Com agilidade, suas asas treinadas o levaram de um canto ao outro, em busca do tesouro.
Voar era tão natural, que o pássaro até se esquecia de como o fazia. Era como se seus olhos fossem mágicos: ele olhava pra um lugar, e záz, estava lá, depois de alguns segundos ou minutos. Ele não precisava pensar profundamente sobre isso.
Depois de algumas horas, o pássaro estava cansado. Havia procurado por todo o castelo, mas não encontrou nenhum traço do lírio.
Lá fora, o dia estava ensolarado, então ele pensou em subir na antena mais alta e observar ao redor. Quem sabe bebericar um pouco da água da boca de alguns dos gárgulas que se destacavam por apontarem cada um numa direção cardeal.
Depois de se banhar um pouco poça que havia sido formada no topo do teto de uma das torres, viu algo que o surpreendeu.
Havia um aposento que ele não havia visitado enquanto voava dentro do castelo. As cortinas estavam abertas, mostrando um cômodo que ele ainda não tinha visto, então ele disparou em sua direção.
A janela estava fechada, e ele deu pequenos passos para lá e para cá em busca de algum lugar onde ele pudesse entrar, afinal nesse momento seu corpo pequenino era uma vantagem: ele não precisaria de um lugar muito grande para entrar.
Frustrado por procurar em vão uma abertura, ele encostou no vidro, baixou a cabeça e soltou um pequeno suspiro.
Nessa hora, sentiu um desconforto nos olhos, pois o sol havia refletido algo dentro da sala desconhecida. Era um espelho, oval, mas com contornos que lembravam ramos de uma planta trepadeira.
Então ele lembrou que tinha visto um parecido. Onde mesmo?
Na biblioteca!
O pássaro ergueu suas asas e voltou até ela, passando pelo salão do trono.
O reflexo dele surgiu no espelho oval quando pousou na frente dele.
Parecia quando ele dava um rasante sobre uma lagoa, e via aquela imagem, que parecia com ele, mas distorcida, pois o esquerdo era direito e vice versa.
Ele não tinha medo de muitas coisas, ou talvez lhe faltasse a noção do perigo, na verdade, mas não considerava espelhos agradáveis.
Em sua cabecinha pequena, ele pensava neles como mentirosos. Mas não os mentirosos que inventam histórias completas, mas um ainda pior. Alguém que parece estar dizendo a verdade, mas de forma inversa, como o que os espelhos fazem. Eles quase te enganam completamente, porque mostram algo tão próximo da realidade.
Talvez eles não fossem culpados, talvez eles fossem apenas uma janela pra outro mundo, um mundo inverso. Em algum lugar alguém escreveu uma história sobre isso, ele pensou.
Depois de filosofar um tanto sobre espelhos, o pássaro tentou encontrar algum buraco por onde pudesse entrar na sala secreta.
Enquanto não encontrava, reparou na decoração que lembrava uma folha, com bordas onduladas. Então percebeu que uma das pontas tinha uma coloração diferente, mais clara.
Se posicionou segurando com suas garras na beirada do espelho, na parte superior direita, e começou a bicar ela. Depois de várias tentativas, ouviu-se um clique e o espelho começou a tremer.
Assustado, o pássaro saltou para trás, se protegendo atrás de um dos livros de uma das estantes contendo vários volumes com capas de cores, tamanhos e espessuras variadas. Olhando de soslaio, tudo que viu foi o espelho agora fora de seu lugar.
Depois que se moveu para a esquerda, revelou um pequeno buraco por onde o pássaro sabia que poderia passar.
Do lado de dentro da sala, se houvesse alguém lá, veria sua cabeça aparecendo primeiro, olhando ao redor para ver se não havia nenhum perigo. Tendo visto o suficiente, entrou rapidamente, e procurou um lugar para pousar.
Enquanto voava ao redor da mesa central, viu algo que lhe chamou a atenção: o que quer que fosse, estava coberta por um tecido vermelho, como se um lenço tivesse sido colocado cuidadosamente em cima da cabeça de uma estátua.
Ele procurou o melhor ângulo, cravou sua garras em pleno ar, e puxou o tecido para longe, revelando uma redoma de vidro, e dentro o lírio que tanto procurava. O vidro havia se movido um pouco ao tirar o pano.
Pousou em cima do vidro, olhando as pétalas coloridas e quase ficou tonto com a beleza. Parecia algo grandioso demais para seus pequenos olhos.
Como o vidro parecia não estar fixado na base negra que segurava a planta, ele resolveu pegar impulso na parede do lado oposto, e se chocar contra ela usando seu ombro.
O vidro se quebrou em milhões de pedacinhos no chão, e os estilhaços se espalharam pela sala secreta. Felizmente nem ele nem o lírio foram atingidos.
O som do vidro parecia se reverberar pela sala, mas ninguém apareceu.
“Quem inventaria uma armadilha dessas?” imaginou o pássaro.
Agora, como levar ele?
O buraco por onde entrara era pequeno demais para carregar a flor sem causar danos a ela. Voou até a janela de onde tinha visto a sala antes, e encontrou um pedaço de madeira tampando parte do último vidro da esquerda, que saiu facilmente ao ser bicado e puxado.
“O que pensa que está fazendo?”
A voz grave e repentina faz o pássaro saltar de susto. Ele olha ao redor procurando de onde ela veio, mas o silêncio continuava como antes.
Ele se pergunta se isso é um efeito da flor que agora reluzia e piscava colorido depois de ter o vidro retirado. Por algum motivo, ele sente receio de continuar por ali. Culpa talvez? Mas o reino inteiro estava abandonado, a e flor continuava ali depois desse tempo todo, como se ninguém se importasse com ela. Não era o correto a se fazer? Encontrar um lugar novo para aquilo que foi esquecido e abandonado?
Ou talvez a adrenalina de estar num lugar proibido? Bem, ele pensaria nisso depois.
Saltando até onde o lírio estava, ele se recusou a olhar diretamente para as pétalas. A sensação era de estar olhando para um pequeno sol: brilhantemente desconfortável, mas quente e aconchegante.
Decidiu inicialmente segurar em seu bico com força mas ternura, não queria romper o cabo que segurava as três pétalas que alternavam de cor de forma hipnotizante.
Com medo da proximidade de seus ouvidos, pois parecia que a flor estava sussurrando algo, apanhou gentilmente o lírio em suas garras, também evitando olhar diretamente para ela, pois a realidade parecia se alterar no contorno de suas pétalas, uma aura que distorcia tudo em suas belas bordas.
Traçou o percurso em sua pequena mente, e então atravessou o buraco da janela que dava para fora, agora com seu acesso desimpedido depois de ter retirado a placa de madeira.
Deixando o reino abandonado para trás, carregando a flor mágica, tesouro do reino, partiu em direção ao local da fonte.
O pássaro não ouviu a voz de dentro da sala dizendo:
“Você fez sua escolha.”
Capítulo 3 - Semi-sonhar
A fonte parecia menor, diferente. Ou sua perspectiva mudou desde que havia saído dali no dia anterior? Quem havia mudado?
O pássaro, com zelo, deixa o lírio arco-íris no centro da fonte como agradecimento.
A flor começa a afundar lentamente, suas cores alternando, transformando a cor da água, antes cristalina, agora começa a ganhar cores cada vez mais brilhantes.
O pássaro presta atenção, e ao piscar uma vez, e ele não estava mais no mesmo lugar. Era diferente de acordar. Ele estava no céu, mas não havia sol, apenas estrelas distantes. O cansaço da aventura também não existia ali.
De repente, uma imagem começa a ganhar forma, transformando-se numa fada. Ela sorri, repousando no ar com graciosidade e diz:
“Obrigada.”
“Mas o que eu fiz?” - o pássaro não fala, mas ouve sua voz em sua mente e ela parece compreender.
“Eu lhe dei um presente, você retribuiu.” a pequena criatura com asas transparentes explica - “O universo sempre busca um equilíbrio, e cada um oferece de acordo com suas capacidades e desejos.”
“Eu…” - o pequeno pássaro gagueja - “Eu não sei mais o que sou.”
“E sabia antes?” diz ela de forma incisiva, como uma navalha.
E o pequeno pássaro então se surpreende, sentindo dor por saber dessas informações novas.
“Pequeno pássaro, meu querido, não temas. É mais forte do que pensa. Não estamos nem no reino mortal, nem no reino dos sonhos. Estamos num estado intermediário.”
Ela fadinha continuou:
“Fui eu quem apareceu no sonho, lembra? Eu conversei com sua forma semi-sonhar por horas, como se fossem séculos. Antes de acordar, fiz você esquecer de tudo.”
“EU LEMBRO AGORA! Mas…. porque me fez esquecer? Foi a melhor coisa que já senti na vida, incomparável a todas as outras sensações que já tive. Foi como se todo meu passado tivesse sido imaginado, tivesse sido um sonho antes disso.”
O próprio pássaro se surpreendeu por tido essa torrente de ideias. Antes, ele só aproveitava o fluxo, assim como o vento que fluía em suas asas quando voava pelos céus.
“Porque eu temia que, se acostumando com essa sensação, você esquecesse o resto. Entenda, não podemos ficar ali o tempo todo.”
“Não é justo…”
“Sim, não é justo. Mas agora você sabe. E o semisonho onde estamos logo irá acabar. O poder do lírio está quase no fim.”
“Mas o que eu faço agora? Vou me lembrar disso quando acordar?”
“Não, vai esquecer tudo novamente, assim como esqueceu todas as vezes antes.”
“Não! Não quero esquecer!” - e o pássaro bica sua própria asa esquerda. Um pequeno ferimento surge.
“Ah, meu belo, inefável pássaro…”
O semi-sonho acaba. O pássaro desperta, e a fonte retornara ao normal. O lírio havia sumido, era como se ele nunca estivesse estado ali. Foi tudo uma ilusão?
Ele salta até a beirada e dá uma bicada na água, carregando um pouco com ele.
Novamente, ele alça voo.
Todos os dias, quando acorda, sente um desconforto na asa esquerda e sabe onde precisa ir.
Até o último dia de sua existência, o pássaro retorna a fonte. Estão interligados por um fio invisível que não se vê, apenas se sente. A dor sempre o recordará.
Ele ainda sonha, ele nunca lembra, o ferimento sempre surge novamente, e por causa dele, sabe para onde deve voltar, mesmo sem saber.
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conversacomsmaug · 1 month ago
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Estel in Mirkwood
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O Rei e sua capitã terão motivos para nunca mais esquecer este Solstício de Inverno em particular. Estel, a esperança permeia Mirkwood mesmo nas sombras crescentes dos tempos que virão sobre a Terra média.
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Era uma noite fria e estrelada em Mirkwood, e as folhas de Azevinho tremulavam suavemente sob a brisa do solstício de inverno. Com o céu iluminado pela luz pálida da lua, um espetáculo de sombras dançava nas antigas árvores da floresta. O aroma de pinho e terra molhada trazia uma sensação de nostalgia e mistério, lembrando os antigos dias antes da escuridão que ameaçou a Terra-média novamente.
Tauriel, contemplava a beleza etérea do seu lar. Desde que os acontecimentos da Batalha dos Cinco Exércitos haviam mudado o destino de muitos, ela havia sentido seu coração se abrir para novas possibilidades. Retornara a Mirkwood sob a liderança do rei Thranduil, que, apesar de sua aparência fria e distante, mostrara-se mais empático do que ela esperava.
Nos últimos meses, um elo invisível se formara entre os dois, uma corda tensa que unia suas almas em um fio delicado de compreensão e respeito. Thranduil reconhecera em Tauriel uma força que ia além de suas habilidades de guerreira; ele via a centelha de vida que ela trazia mesmo nos momentos mais sombrios. Após os acontecimentos traumáticos passados, um mútuo entendimento se fez entre os dois, abrindo espaço em seus corações, não só para a dor compartilhada em que ambos tinham em comum, assim como muitas outras semelhanças compartilhadas, mas também para uma amizade emergente e uma aproximação inexplicavelmente bem-vinda em que ambos eram atraídos. Depois de tudo, não parecia fazer sentido a Capitã e o Rei não abrirem pelo menos um pouco seus corações um para o outro pois aparentemente, pareciam ser os únicos a entender suas cicatrizes. Ela passou a compreende-lo melhor, assim como ele a ela.
Thranduil restituiu Tauriel à sua antiga posição deixando claro que esperava que ela usasse essa confiança agora para ajudar restaurar a esperança de seu povo, protegendo-os e também ajudando o rei em suas relações com Erebor, Esgaroth e Dale. A maioria entendeu a escolha do rei em perdoa-la pois Tauriel desde muito jovem tinha um lugar especial na corte e no afeto do rei desde que foi resgatada pela guarda do rei de sua vila em chamas pelas mãos de Orcs de Dol Guldur. E após a partida de Legolas e a morte de tantos elfos em batalha, talvez Thranduil não quisesse perder mais ninguém. Podia-se dizer que isso era bem próximo da verdade. Mas o que eles não sabiam, era que um sentimento à muito reprimido e escondido dentro do lugar mais profundo dentro dos corações do Rei e da Capitã ultimamente teimava em forçar sua saída para a luz.
Naquela noite especial, as festividades do solstício de inverno estavam em pleno andamento. Os elfos de Mirkwood se reuniam em torno de fogueiras, cantando canções antigas e celebrando a passagem do tempo e a promessa de renascimento e esperança.
Thranduil observou seu povo com um sorriso satisfeito, mas seus olhos rapidamente encontraram Tauriel. Ela estava linda, vestida com um manto vermelho intenso que realçava a cor de seu cabelo e iluminava seu espírito forte e inquieto. No entanto, havia uma aura nela que Thranduil não conseguia ignorar, uma beleza que o fazia sentir tanto orgulho quanto um intenso desejo.
Entre sorrisos e risos, Tauriel se afastou da multidão, em busca de um momento de tranquilidade.
Por instinto, Thranduil decidiu segui-la. Ele a encontrou de pé sob uma árvore grande, um carvalho antigo cheio de azevinho e visco vermelho pendurado em galhos baixos com fitas vermelhas que se destacava em meio a fina neve que cobria os galhos. A luz suave da lua iluminava seu rosto, e a atmosfera que os cercava parecia ser de uma expectativa palpável.
Sob seus galhos, os corações apaixonados costumam se reunir, e a lenda dizia que um beijo sob o azevinho e o visco traria amor eterno. O pensamento a fez sorrir. Justamente naquele instante, Thranduil apareceu, seu olhar de um azul penetrante iluminado pela luz do luar.
"Você parece perdida, capitã" – comentou ele, com um tom de voz baixo e suave que fazia seu coração acelerar.
"Perdida? Apenas buscando um pouco de paz em meio às festividades" – Tauriel respondeu, o olhar fixo no chão. O embaraço a envolveu, mas ela se recompôs, fitando-o nos olhos.
"A paz é um bem raro, especialmente em tempos como estes" – disse ele, aproximando-se e observando o céu. – "Mas há beleza na escuridão. Como esta noite, por exemplo."
Ela ainda olhava para ele, seus olhos brilhando. – "A beleza deste lugar, e como ele se tornou um lar novamente. Eu nunca imaginei que pudesse me sentir assim... em paz."
Thranduil se moveu próximo a ela, seu olhar suavizando em sua direção. – "Você trouxe isso de volta. Sua determinação e coragem ajudaram a curar Mirkwood... e eu também."
Tauriel arregalou um pouco os olhos às palavras dele.
À medida que seus olhares se fixavam, a tensão entre eles crescia. Havia um espaço entre seus corpos que parecia magnético e abrasador, um lugar onde nada mais importava exceto o outro. Ele deu um passo mais perto, e Tauriel pôde sentir a eletricidade que circulava entre eles.
"Thranduil, nós...," – começou Tauriel, mas Thranduil interrompeu com um suave levantar de mão.
"Shhh," – ele sussurrou, promovendo um silêncio tenso que preenchia o ar. Então, mantendo os olhos fixos nos dela, ele se inclinou e pegou uma pequena ramificação de azevinho com visco, colocando-a delicadamente atrás da orelha dela. – "Fica bem em você."
O gesto fez o coração de Tauriel disparar, e o calor subiu em suas bochechas. "Obrigado" – respondeu ela, a voz quase um sussurro.
O silêncio que se seguiu foi carregado de significados. Tauriel sentiu a mudança no ar, a tensão que crescia entre eles. O rei élfico encarou a capitã, seus olhos contemplativos, como se visse além da superfície do que poderia ser.
"Você mudou, Tauriel" – disse ele, a admiração em sua voz clara e sincera. – "Há um brilho em você que ilumina até mesmo os dias mais escuros."
A elfa corou, um rubor suave tingindo suas bochechas. Era raro que alguém falasse com tanta sinceridade, especialmente um rei como Thranduil. Ela queria protestar, alegar que ele era quem trazia luz na escuridão, mas não conseguiu encontrar as palavras.
"Por que você me trouxe de volta a Mirkwood, Thranduil?" — questionou ela timidamente. – "Por que me chamou para ficar ao seu lado?"
Essa era uma pergunta que passava de tempos em tempos pela cabeça dela e de repente esse pareceu finalmente o momento para ela questioná-lo.
Ele hesitou, o vento soprou com mais força, afastando os ramos do azevinho com visco e revelando um campo de estrelas. Era como se a própria natureza conspirasse, criando um cenário perfeito para o momento que estava prestes a acontecer.
"Às vezes, o coração nos guia para onde a razão não pode. Em você, encontrei algo que eu não sabia que estava faltando." – respondeu ele, avançando um passo mais perto. O espaço entre eles parecia encolher, e um calor acolhedor e inexplicável começava a invadi-los.
Tauriel sentiu a coragem crescer dentro de si. Era um momento único que não poderia ser desperdiçado. Com um gesto gentil, ela aproximou-se e tocou na túnica dele, os dedos sutilmente deslizando ao longo do tecido. O rei a observava com um olhar intenso, os olhos brilhando na noite iluminada.
"Eu sinto... algo diferente entre nós. É como se estivéssemos presos por uma força maior. Algo que não podemos e não devemos ignorar." – Temendo que suas palavras fossem a única coisa que quebraria a conexão, Tauriel hesitou.
"Pois essa força existe, e eu também a sinto" – Thranduil respondeu, sua voz quase um sussurro. Ele se inclinou levemente, e em um movimento cuidadoso, as mãos dele envolveram a cintura dela. Os corações dos dois pulsavam em uníssono. Tauriel finalmente soltou o ar que não sabia que estava segurando.
O mundo ao redor deles se desvanecia enquanto estavam envolvidos nessa nova eletricidade. A lua banhou-os com sua luz mágica, e sob o grande carvalho enfeitado, os dois se aproximaram lentamente, seus lábios se encontrando com a suavidade dos primeiros flocos de neve. O beijo era suave, mas carregado de um desejo reprimido que fervia ao toque.
Tauriel sentiu que a essência do inverno se infiltrava em suas veias, a sensação de um amor fresco e vibrante que despertava de uma longa hibernação. Ali, sob o azevinho e o visco, o tempo se deteve e o mundo tornou-se apenas uma extensão de sua conexão.
Quando se separaram, ambos ofegantes, a luz da lua refletia em seus rostos, mostrando a admiração que um tinha pelo outro. Não era apenas um momento, mas o início de uma nova jornada que poderia finalmente libertar os dois elfos do peso de seus passados. O solstício de inverno trouxera não apenas a renovação da natureza, mas também a promessa de um amor que poderia florescer em meio às sombras.
"Você sabe que o azevinho e o visco são plantas que simbolizam paz, proteção, renovação e amor, não é?" – Thranduil falou, com um brilho divertido em seus olhos – "Talvez devêssemos honrar a tradição dos antigos, tendo uma trégua em nossos desafios e discordâncias contínuas... deveríamos selar o momento pensando em cura, prosperidade e... esperança. Como manda a tradição." – Ele dá um sorriso sincero e travesso.
"A tradição?" – Ela levanta uma sobrancelha divertida.
"A tradição, sim" – respondeu Thranduil, o sorriso travesso crescendo em seus lábios. – "Há algo de encantador em seguir costumes que nos lembram de deixar de lado as nossas diferenças, mesmo que por um momento."
Tauriel cruzou os braços, fingindo ponderar suas palavras, enquanto uma faísca de curiosidade e desafio dançava em seu olhar. – "E se eu te dissesse que não me lembro de todas as tradições dos antigos, especialmente aquelas que envolvem azevinho ou visco?"
Thranduil inclinou-se um pouco mais, sua presença envolvente, e falou com uma voz suave que parecia envolver o ar gelado da noite. – "Ah, eu estaria mais do que disposto a lembra-la."
Tauriel sentiu o calor subir em suas bochechas, mas manteve o tom brincalhão. – "E o que sugere, meu senhor? Que deixemos de lado as formalidades e..."
"E celebremos a mais simples, porém poderosa tradição," – ele completou, olhando diretamente nos olhos dela, azuis nos verdes. – "Outro beijo, um sob o azevinho e o visco, selando um pacto de paz ao menos em nossos corações."
Claramente, não era apenas um beijo dessa vez a que Thranduil se referia.
Houve um momento de silêncio repleto de tensão e algo mais profundo. Tauriel, absorvendo a sinceridade que encontrou no olhar dele, permitiu-se admitir o quanto desejava aceitar aquela proposta.
Thranduil se inclinou ainda mais perto, mais uma vez, seus lábios a poucos centímetros dela. – "Tauriel, você não precisa se sentir pressionada pelo nosso passado; a vida é feita de novos começos. E, neste momento, sinto que essa conexão que temos é a mais verdadeira."
"Eu também." – Tauriel sugeriu, perdida na profundidade dos olhos dele. "Mas e se isso estragar tudo? E se não funcionarmos?"
"Então teremos vivido um instante precioso, um momento que merece ser lembrado." – A voz de Thranduil era suave, quase um ronronar, mas transmitia emoção.
"Então, por esta noite, pela paz, pela esperança..." – ela começou, sua voz leve, mas firme enquanto descruzava os braços e se aproximava – "...talvez devêssemos honrar a tradição com mais que palavras."
Thranduil, surpreso e satisfeito com a resposta dela, se moveu lentamente, oferecendo um espaço onde a distância entre eles deixava de existir. E sob o brilho suave da noite na neve, de coração aberto e expectativa compartilhada, ele envolveu Tauriel em seus braços com um gesto de ternura.
Sem mais hesitações, Thranduil finalmente fechou a distância entre eles e a beijou com paixão. O beijo foi doce, inicialmente, mas rapidamente se transformou em algo mais, algo ardente e intenso. O mundo ao redor desapareceu completamente, e apenas eles existiam; dois corações em sintonia, pulando como um tambor, repleto de promessas e uma conexão indiscutível, como se aquele momento fosse um recomeço previsto pelas estrelas, pela própria Varda. Era um beijo que falava de cura e renascimento, de deixar para trás as sombras do passado em favor do caminho iluminado que poderiam trilhar juntos.
As mãos de Tauriel se moveram para a nuca de Thranduil, puxando-o mais perto, seus dedos passeando pelo cabelo prateado dele, enquanto ele cimentava a ligação entre eles, usando a força de seus braços para segurá-la de maneira protetora. Juntos, eles se perderam no momento, esperando que o mundo fosse engolido pela escuridão da noite ao seu redor, deixando apenas a luz do amor e da paixão que agora ardia entre eles. O toque dos lábios de Thranduil era exigente e apaixonado, a química que emanava de ambos era intensa, como se todas as emoções reprimidas ao longo dos anos finalmente se libertassem em um único instante.
Tauriel podia sentir a energia vibrante que havia entre eles, uma conexão que superava qualquer expectativa que ela tivesse sobre o que pudesse acontecer ali. Em um gesto ousado ela intensificou o beijo com ardente paixão antes de soltar os lábios dele, suas testas se tocando enquanto seus olhos se fixavam um no outro. O brilho do luar e das estrelas refletia em seus rostos, e, por um breve momento, tudo parecia perfeito.
"Eu sempre temi que você não me quisesse assim" – confessou Tauriel, com sua voz trêmula e vulnerável. – "Você é o Rei, e eu sou apenas a Capitã da Guarda."
Thranduil sorriu, a expressão nos olhos dele cheio de carinho e uma profundidade que fez seu coração disparar. – "Você é muito mais do que isso, Tauriel. Sua coragem, sua beleza, seu espírito... você trouxe de volta a vida e a luz ao meu coração. Não posso imaginar o futuro sem você ao meu lado."
A sinceridade em suas palavras ressoou em Tauriel, e, com o coração cheio de emoção, ela se deu conta de que realmente nunca havia se sentido tão viva e completa como naquele momento. Ela se moveu novamente, sem hesitação, seu coração decidindo por ela enquanto seus lábios se fechavam em um beijo mais profundo, mais apaixonado.
O tempo parecia inexpressivo enquanto eles se entregavam intensamente, as mãos de Thranduil explorando gentilmente as curvas de Tauriel, enquanto os dedos dela dançavam pelo cabelo dele. Cada toque e cada inspiração era como uma promessa silenciosa de que, independentemente dos desafios que pudessem enfrentar, eles queriam atravessar todos eles, juntos.
Quando finalmente se separaram de novo, ainda próximos, Thranduil olhou afetuosamente nos olhos de Tauriel. – "Você sabe, sempre que eu ver o azevinho e o visco, serei lembrado deste momento. De nós."
Tauriel assentiu, a tensão que antes a aprisionava agora era arrebatada por um sentimento de liberdade e esperança. – "E eu," – respondeu ela – "sempre lembrarei deste solstício de inverno como o instante em que tudo mudou, em que meu coração se refez, da forma mais brilhante e significativa e que resolvemos juntos lutar contra nossas sombras. Que há esperança."
As estrelas brilharam intensamente acima deles, e eles ficaram ali, abraçados sob o carvalho antigo, envolvidos por um calor e luz suave que parecia expulsar qualquer sombra que pudesse se aproximar — um símbolo de um novo começo, de um amor que finalmente havia encontrado seu caminho a partir das profundezas da dor e do luto. Era o início de um novo capítulo, um que prometia amor e luz em meio às excursões da Terra média.
E à medida que as festividades continuavam em Mirkwood, a dança do destino entre Thranduil e Tauriel havia apenas começado. Mas dessa vez, unidos.
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Curiosidades:
O Visco e o Azevinho: São plantas semelhantes, mas possuem diferenças físicas como por exemplo a cor das bagas sendo a do Azevinho vermelhas enquanto que o do visco são brancas. Suas tradições remontam desde a Grécia antiga e Roma, às tradições e mitologia Nórdica e Celta até chegarem no Cristianismo. Foram considerados por muitas culturas plantas com poderes mágicos capazes de curar doenças, proteger e atrair boa sorte. Também ligado ao amor, paz, amizade, casamentos, prosperidade e ressureição (renascimento), prosperidade e fertilidade.
Usado em alguns rituais pelos druidas e também no festival da Saturnália pelos romanos. Associado principalmente à época do ano que coincide com o Solstício de Inverno na Europa. O Visco cresce em cima de árvores como o Salgueiro e o Carvalho pois se trata de uma planta parasita, já o Azevinho é uma árvore. O "beijo" (casal se beijar sob um ramo de visco no Natal para dar boa sorte e prosperidade no casamento ou futuro casamento) sob o visco está relacionado com algumas dessas tradições, principalmente nórdica e romana, e a versão moderna que conhecemos hoje provavelmente surgiu na Grã-Bretanha do séc.18, mas em Roma, o Azevinho tinha uma tradição parecida entre casais, entre outras utilidades.
Na mitologia celta, o Solstício de Inverno (também associado ao Samhain) é celebrado como um momento de renascimento e esperança, marcado pela chegada do novo filho da Deusa grávida, que simboliza o renascimento do Deus Solar.
A celebração do Solstício de Inverno, também conhecida como Yule, é um momento de reafirmação dos ciclos da vida e está ligada à roda da vida.
O Yule é uma tradição pagã de origem germânica e escandinava, que marca o início do inverno, também conhecido como Festival das Luzes. É celebrado com o acendimento de velas, fogueiras e tochas, em homenagem ao começo de um novo ciclo.
O Solstício de Inverno é um evento celeste que marca a posição mais baixa do sol, quando o período do dia é o menor do ano e a noite é a mais longa.
Hoje ele, assim como a maioria das tradições pagãs europeias está sincretizado com o cristianismo, ou seja, nesse caso, o Natal. Tempo de renovação, prosperidade, paz e amor.
Tolkien tem muitas dessas tradições mascaradas em meio a cultura da Terra média e dos Valar. Gosto de pensar que principalmente os elfos (e Rohan também) tem muito da cultura Celta e Anglo-saxã. Por isso não achei incomum que principalmente os elfos da floresta tenham alguma tradição envolvendo o Solstício de Inverno. E uma que combinaria com nosso tradicional Natal.
Estel significa esperança em Sindarin (élfico).
Obrigada por ler, adoraria ter em seus comentários o que vocês acharam.
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sandyport · 5 months ago
Note
wonwoo me diga quais são SUAS capas favoritas, aquela que vc pensa e diz: "amei pqp! Quero tatuar!". Vale também para collab 👁👄👁 MAS o porquê tu escolheu? Beijão namorada do wonu 😘
OLÁ ANON 🤩🤩🤩 antes de mais nada, queria dizer que essa ASK foi a mais difícil de todas. Mas pode ver abaixo as capitas 👁🫦
1 — vamos tornar oficial
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Essa capa aqui foi, sem dúvidas, aquela capa que tu acha que é fácil, mas quando é pra fazer o uc já tranca! Mas sempre quis arriscar uma capa estilo HQ e já que tinha assistido recentemente o filme deadpool e wolverine, eu pensei "pq não?". Então fui caçando pngs, a forma de HQ em si e fui fazendo. Eu passei horas, mas eu adorei tanto, mais tanto que decidi doar ela assim mesmo :)) essa capa já foi doada e a fanfic publicada, então quem estiver interessada nela... 💋💅🏻 só clicar aqui
2 — blood scent
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Não sei dizer do porque eu gostar dessa, mas a posição da seulgi em contraste com o fundo e como ficou tão boa assim, eu particularmente admiro em como deixei... essa capa foi até fácil de fazer, então sem dúvidas eu não deixaria de fora essa lindeza! Até mesmo o gif pobre que fiz foi bem pensado 😏
3 — aqui é a visão do oceano
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ESSA é meu bebê!!! Eu adorei demais fazer, amei amei amei como uma filha. Adoro Van Gogh, principalmente a noite estrelada, então eu tive que fazer deles novamente neste estilo. Foi fácil de fazer porque eu já tinha noção onde colocar e tals, as cores e os pngs, então posso dizer que essa aqui é meu orgulho todinho 😁 ela também já foi doada
4 — todos os dias chove tristeza
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Amo satosugu, e o estilo desta fanartista é DIVINA!!! então quando eu vi, tinha que fazer uma capa angst. Para saber, eu nem mexi nela tanto assim. Alterei um pouco do fundo, adicionei esses olhos e mexi bem pouquinho da cor da fanart pra casar com o fundo. Sem dúvidas, essa aqui é a capa que amo de paixão pois até mesmo o título foi algo que imaginei para ela. Ela foi doada e você pode ler aqui 😈
5 — how your love can do what no one else can?
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Se falarem qual é meu shipp supremo, com certeza lhe direi que é seongjoong!! Mas se falar do estilo...... eu nunca tinha imaginado em fazer um estilo sexy pq não sou boa e muito menos sei como fazer, mas eu arrisquei. A era chellateez foi sem dúvidas a gigantesca deles, mas o Seonghwa..... 👄 sou seonghwa stan, ent é claro que vou latir quando se trata deste homem. Se eu não me engano, passei 2hrs nela. A minha maior dificuldade foi o fundo "perfeito". Tinha trocado várias vezes, mas sabe quando você ama e deixa ela do jeito que está? Então, foi isso que aconteceu!! Ela foi doada também 💋😘
6 — eu gosto de você (feat. @sharkissm ♡)
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Minha primeira collab com a shark, então eu sou uma mãe orgulhosa!! Quando eu vi uma oportunidade para capar junto com a rainha, imagina a minha reação? Fui lá e arrisquei. Então sem dúvidas eu ADOREI demais, e se eu conhecesse eles, com certeza escreveria uma fanfic bem tchola 💅🏻😁 a shark fez a base lindona e eu fiz o restante, mas nosso estilo combinou tanto que os olhos chegam a dilatar 💥🫡
7 — i don't wanna be me (feat. @sharkissm ♡)
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ELA DE NOVOOOO!!! Ela é minha favorita, eu amo demais essa aqui. E a shark deu um propósito gritante nela que até mesmo tocou em mim 🥰💞 os pngs, a finalização tão bem feita e pensada.... como não amar? Eu amei demais, tanto tanto mesmo. Pelo que eu me lembre, fui eu que chamei ela para fazer ir comigo nessa pq queria capar e tava sem criatividade para pensar. Aí a shark pensou "mãe, vc quer bronze, mas buscou diamante 💅🏻💅🏻" e eu " 🤩🤩🤩🤩🤩🤩🤩🤩" se fosse para escolher o top5, essa estaria no meu top2 de capas mais gostosas de fazer e tatuaria com maior prazer!!!
8 — espúrio (feat. aracnista ♡)
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Essa capa é sensacional, é linda, é grandeza, é arte. Não me lembro se foi a Tata ou eu que chamamos primeiro, mas fizemos essa lindeza. A fanartista é perfeita, não? O estilo dela conseguiu casar com nossos estilos e deu essa vida a ela, então claro que iria amar. Além de que, a aracnista foi uma mãe pra mim. A mulher literalmente me ajudou com a minha carreira aqui!! 🙈💚 espúrio pra mim é uma criação de duas pessoas que precisava capar juntas e o destino só empurrou uma para a outra.. 🙊
9 — sobre você, eu, bananas e morangos (feat. @jeonianv ♡)
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OPA OPA E VC ACHOU Q IA FICAR DE FORA, MEU PRÍNCIPE 😁😁😁 essa capa ela é LINDAAA, incrível demais, sensacional, arte, estilosa, eu não tenho palavras para descrever o quanto ela é perfeita. Eu chamei meu bebê para fazer essa capa juntos, além de que eu sou uma fã de seu trabalho 🙈🙈 ele aceitou, me deixou gay, e fomos de frutas favoritas!! Resultado? Divindade. Jeon dá sentimentos, vida para a capa com maior tranquilidade e principalmente amor do mundo. Seu trabalho merece ser visto, comentado e admirado. Claro que eu ia citá-lo 😘🗣 te adoro, meu príncipe.
10 — escrevo mil poesias sobre você (feat. @jeonianv ♡)
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Esse título é sentimental pq eu ia escrever uma fanfic (dedicatória) para ele, mas não estava com criatividade para tal. Então decidi chamar ele para uma collab e fizemos essa perfeição aí!! Lembrando que jeon dá a vida, hein. Eu levei um tombo com maior prazer quando ele entregou essa obra prima, dá vontade de emoldurar na parede e babar sempre que eu ver 🫵🏻🫵🏻 sou uma pessoa bastante gay por ele mesmo!! Não nego.
E prontinho, acabou!! Claro que tem mais, porém se fosse para estar no meu top10, com certeza seria assim. A ordem dessas capas não importam porque ainda assim estaria no meu top10 🥰🥰 brigadinha pela ask, anon 💥🫡💋
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xdalerins · 4 months ago
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IDALIA EIRIAN ESSAEX, sendo a ASTUTA e SORRATEIRA princesa de Aldanrae, foi escolhida como hospedeira e protegida da DEUSA BRIGHID. Aos VINTE E SEIS ANOS, é uma KHAJOL e cursa na academia o NÍVEL I do DIAMANTE.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐓𝐀𝐒𝐊𝐒.ㅤㅤ𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐍𝐎𝐍𝐒.ㅤㅤ𝐃𝐄𝐒𝐄𝐍𝐕𝐎𝐋𝐕𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎.
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⸻ㅤ&.ㅤ𝐀𝐂𝐀𝐃𝐄𝐌𝐈𝐂 ;
seon: ourania. atividades extras: clube de jardinagem e esportes (esgrima). patrono: brighid, que significa “luminosa”, é a deusa tríplice do fogo, da inspiração, da ferraria, da poesia, da cura e da adivinhação. é uma entidade fortemente vinculada a criatividade, assim como também foi uma correlacionada à curas (com ervas), tendo a si atribuídos conhecimentos mágicos das propriedades curativas das plantas; a deusa era ainda uma grande guerreira que afugentava as tropas inimigas de qualquer exército quando era invocada, e também, infundia valor ao exército que apadrinhava.
⸻ㅤ&.ㅤ𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒 ;
apelidos: dália, dia. sexualidade: bissexual. nascimento: 04/06/98. qualidades: astuta, determinada, meticulosa, leal. defeitos: sorrateira, rancorosa, manipuladora, cabeça dura. adora: sabores cítricos, outono, sorvete, duelar na esgrima, forja, espadas. detesta: sopa de ostras, perfumes e essências fortes, ser pressionada, sobremesas excessivamente doces. trivias: não é boa bordando; penteados muito presos lhe causam dor de cabeça; passar tempo ao ar livre sempre é seu remédio para o mau humor; tem preferência por pratos com carne e massas folhadas são suas prediletas. físico: possui 1,70cm de altura e um porte magro. tem a pele branca, cabelos castanhos, longos e cacheados, e olhos de um tom de sutil de azul esverdeado. suas bochechas são mais arredondadas e salientes, isso desse a infância. personalidade: sendo os dois opostos de uma mesma moeda, idalia traja a sutileza de uma flor e a também periculosidade de uma erva venenosa. de comportamento observador e camaleônico, é boa em lidar com situações adversas, mas possui um espírito de natureza aventureira que muitas vezes brande mais alto.
⸻ㅤ&.ㅤ𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐘 ;
Idalia Eirian nasceu em uma noite estrelada e primaveril. Diziam pelos corredores do palácio que desde o primeiro minuto de vida já era encantadora como uma boneca — contam as empregadas que viera ao mundo como a princesa ideal, pois mal dava-lhes trabalho.
Cresceu ordeira, sempre mantendo a astúcia atrás da doçura e submissão. Usava da perspicácia que mais parecia ser um dom para compreender os anseios dos mais velhos e, assim, foi conquistando a sua posição e reputação; era aquela que estava ao lado do dos pais em tudo que se mostrasse necessário, tal como deveria ser.
Em seu íntimo, a jovem princesa guardava para si mesma um espírito curioso e aventureiro; sabia qual era o seu lugar no mundo e, como uma sábia raposa, agia de acordo com este. Quando deu início aos estudos na Academia, aquilo que vivia reprimindo apenas floresceu mais. Enquanto tentava manter-se no ritmo da música a qual nascerá designada a dançar, uma parte crescente de si denotava sede em ir além dos paradigmas que a prendiam.
Mantinha o foco na magia, mas seus olhos se encantaram pelos retratos dos cavaleiros e de suas criaturas aladas. Se habitava a sua cultura como se não houvesse nada mais importante, contudo, possuía em sua cerne fome de conhecimento pela vastidão do mundo.
Deste modo, Idalia tem estado em meio a corda bamba que a dilui, e a vida dos militares para Hexwood apenas fez intensificar isso. Agora, há alguns passos de se tornar a khajol que deve ser, tem bailado arduamente com a voz que abafou e escondeu ao longo dos anos.
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rosclina · 5 months ago
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atenção, atenção, quem vem lá? ah, é ROSALINA CAPULETO, da história ROMEU E TADEU! todo mundo te conhece… como não conhecer?! se gostam, aí é outra coisa! vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a LER CARTAS DE TAROT… e aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja EMPÁTICA, você é ANSIOSA, e é o que merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta: GERENCIANDO O CLUB NOTTE STELLATA.
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Independentemente da versão, uma coisa é certa: Rosalina estava acostumada em ser coadjuvante. Sua arte nunca era protagonista, mas ela não se importava muito contanto que pudesse viver cercada dela. Consciente demais do seu redor, ela sempre foi cautelosa demais para se deixar levar simplesmente pelos seus sentimentos, apesar de se considerar uma pessoa reflexiva e introspectiva.
Rosalina também é, curiosamente, proficiente em leitura de tarot. Interessado em saber o que lhe aguarda em seu futuro? Ela adora interpretar e adivinhar baseado nas informações que as cartas sussurram, por mais que seja uma pessoa de aparência mais séria. É fácil encontrá-la no Club Notte Stellata, jogando cartas para alguém.
A Capuleto pode ser extremamente teimosa, o que talvez pudesse ser considerado um traço de família; dificilmente abre mão do que já decidiu, uma vez que é alguém muito indecisa e valoriza quando... bem, é capaz de decidir algo.
Club Notte Stellata; a noite estrelada de Red Rose agora compõe o Reino dos Perdidos! As suas portas de ferro forjado, em formato romântico e delicado de estrelas e constelações, somente se abrem sob a luz do luar. Assim que dá-se o primeiro passo adentro do estabelecimento, uma máscara é magicamente ligada ao cliente, para preservar sua identidade; afinal, Rosalina sempre teve como objetivo manter o Notte Stellata como um espaço seguro para que as pessoas possam conectar umas com as outras e suas artes.
Há um bar presente, ainda que o foco não sejam as bebidas, e sim o pequeno palco ao seu lado onde acontecem as apresentações de poemas e música; o palco está aberto àqueles que se inscrevem, todas as noites, e Rosalina seleciona os seus favoritos para serem agraciados por um drinque gratuito.
Além das apresentações dos frequentadores, existe também uma área dedicada à expressão artística, onde os clientes podem deixar mensagens, desenhos ou citações, próprias ou não, numa parede interativa.
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? 
Rosalina é uma pessoa ansiosa, e quaisquer mudanças geram espirais de planejamento de contenção. A aparição dos perdidos não fora nada bem quista, uma vez que nenhuma solução fora de fácil desenvolvimento para ela; com o tempo, porém, a versatilidade dos indivíduos e, honestamente, a capacidade artística deles meio que... Intrigaram-na.
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isuttonstrode · 1 year ago
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-͟͟͞☆ — SUTTON STRODE'S CONNECTIONS.
Oi, gente. Essa aqui é a lista de connections da Sutton Strode. A Sutton é filha de Atena e integrante do Estrategistas, além de ser uma Devota de Hera. Para saber mais sobre a Sutton antes de escolher uma cnn só checar sua bio aqui ou o seu resuminho, com trivia aqui.
AMIZADE:
Chaos - Sutton é uma garota organizada e quieta, preferindo seguir a ordem e até mesmo impor ordem em qualquer cômodo que ela entra. Entretanto, quando ela se junta com @rxckbellz, tudo isso muda. Os dois compartilham uma amizade totalmente caótica, pois o outro semideus consegue fazer a garota extravasar todo seu estresse ao cometer burrices pelo acampamento. Apesar da loucura, eles sempre estão lá um para o outro. Street - Sutton formou um vínculo forte com MUSE B durante o tempo em que viveram nas ruas. Eles dependiam um do outro para sobreviver e desenvolveram uma conexão profunda, principalmente por terem salvado a vida um da outra diversas vezes. São próximos e, mesmo não sendo do mesmo chalé, se consideram irmãos.  Company - Sempre teve uma certa dificuldade em se encaixar no acampamento pelo seu jeito mais carrasco e por achar o Acampamento Júpiter melhor, mas Sutton acabou encontrando alguém parecido com ela em @apavorantes. Eles compartilham uma apreciação mútua pela ordem e disciplina. Eles frequentemente colaboram em atividades relacionadas ao acampamento. Art - Apesar de não sair gritando pelos cantos, Sutton tem uma paixão bem pessoal por arte, principalmente por artesanato. Ela não é a melhor fazendo, mas possui uma coleção de itens feitos de cerâmica. Devido a sua paixão pelas artes, ela desenvolveu uma amizade forte com @, ambos compartilhando uma paixão pela arte. Eles se encontram frequentemente para colaborar em projetos criativos, com Sutton dando as mais diversas ideias para o outro semideus.  Night - Sutton criou um vínculo especial com @tinykl. Eles se encontraram em Nova Roma, durante uma exposição de uma noite estrelada e apesar de não terem se conhecido no Acampamento, acabaram se tornando amigos em Nova Roma. Eles compartilham confidências durante as noites estreladas, discutindo seus medos e sonhos mais profundos. E quando voltaram para o Acampamento Meio-Sangue tudo continuou.  Watch - Apesar de não ser algo que ela fala o tempo inteiro, Sutton gosta muito de assistir séries e filmes. Então, quando MUSE F demonstrou compartilhar essa paixão, resolveram criar uma noite de filmes onde compartilhavam opiniões e recomendações.  Pet - Sutton sempre quis ter um animal de estimação, mas nunca conseguiu. Ela sentia ter uma conexão com os animais do acampamento e por isso estava sempre tentando mostrar seu carinho por eles. Foi em um desses momentos que @blueying lhe conheceu e se tornaram amigos, pois o animal que Sutton tanto queria cuidar era do outro semideus. Dress - Por ser uma escolhida de Hera, Sutton sempre tem as melhores roupas e melhores maquiagens e melhores acessórios. A Rainha do Olimpo está sempre lhe mimando e garantindo que estava em sua melhor forma, mas a garota acredita que isso possa passar a imagem errada. Mas em segredo, estava sempre testando suas roupas e MUSE H era sua colega durante essas festinhas do pijama, onde Sutton até mesmo se permitia desfilar.  Newbie - Ela assume o papel de mentora e amiga para @nakika. Ela o conheceu quando retornou para o Acampamento Meio-Sangue, então usa todos os seus conhecimentos para lhe proteger e guiar, para que não passasse pelas mesmas situações que ela passou sem ajuda. 
ROMANCE:
Undying - Sutton sempre teve uma crush @thearios, mas nunca acreditou que seria retribuída. Ela tentou ao máximo superar o garoto, principalmente quando se mudou para Nova Roma, mas agora estão de volta ao Acampamento e ele continua tão lindo e charmoso quanto antes, então ela não sabe muito bem como lidar com esse crush que nunca morre.  Unexpected - Sendo alguém de autoestima um pouco complicada, Sutton nunca imaginaria que MUSE K nutria sentimentos românticos por ela. Isso se seguiu como algo nunca falado por muito tempo, até que no seu último dia no acampamento, o semideus se confessou para a garota e ela teve que o rejeitar.  Unlove - Sutton e MUSE L nunca se gostaram romanticamente, mas muitas pessoas acreditavam que sim. Eles gostavam de brincar com isso às vezes, porque Sutton era uma garota quieta e conhecida por não dar bola para absolutamente ninguém. Com o retorno para o Acampamento, isso não mudou. Entretanto, apesar das brincadeiras, são apenas bons amigos. 
FRENEMIES: 
Rivalry - Durante sua primeira estadia no Acampamento Meio-Sangue, a Sutton desenvolveu uma dinâmica de frenemies MUSE M. Ambos altamente inteligentes, competem academicamente e estrategicamente. Apesar da rivalidade, existe um respeito relutante entre eles. Preferência por Filho de Atena. Opposition - Sutton entra muito em conflito com @vitorialada, que discorda de sua visão para o acampamento e acredita em uma abordagem mais relaxada. Ele é caótico demais para ela, então acaba o achando apenas muito barulhento. Suas opiniões divergentes levam a tensão e confrontos ocasionais. Fixed - Apesar de não se darem bem de primeira, Sutton acabava sempre sendo colocada para ir em missões com MUSE O. Eles ainda se implicam bastante, mas atualmente confiam bastante um no outro e sabem que trabalham bem juntos. 
EQUIPES: 
Animal (Curandeiros) - Sutton e MUSE P se tornaram amigos devido ao fato de que a Sutton encontrou um animal muito mal e levou para os Curandeiros de Apolo. Os dois trabalharam juntos para salvar o bichinho e a Sutty se tornou grata, devido ao seu amor por animais.  Watcher (Estrategistas) - Sutton sempre gostou da equipe de Estrategistas, apesar de ser uma prova de que sua mãe estava ali lhe aprovando, mesmo com ela reclamando sobre sua existência desde sempre. Ela se aproximou de MUSE Q por terem opiniões muito parecidas, sendo parceiros dentro da equipe.  Weapon (Patrulheiros) - Mesmo sem fazer parte, Sutton admira bastante a equipe de Patrulheiros. Entretanto, não podia admitir abertamente sua admiração, pois mesmo sendo uma filha de Atena a contragosto, ainda é muito orgulhosa. E quando @styxch falou que os patrulheiros eram melhores que os Estrategistas… Não teve muito como não se tornarem inimigos.  Laptop (Ferreiros) - Sempre foi apaixonada por tecnologia, principalmente por possuir uma mente extremamente matemática, então antes mesmo da descoberta da Annabeth, Sutton já estava trabalhando com MUSE S para criar seu próprio laptop. E claro que, depois da nova tecnologia, isso se tornou ainda melhor de se trabalhar. Eles trabalham juntos nisso sempre podem.  Magic (Filhos da Magia) - Nunca foi a garota mais inclinada para magia, mas estaria mentindo se falasse que não lhe deixava fascinada. Por isso, Sutton acabou se aproximando de MUSE T, para ver se conseguia entender melhor aquela coisa tão confusa. Os dois semideuses não poderiam ser mais diferentes, mas de alguma maneira a natureza cética de Sutton e o jeito mais crente (em magia) do outro acabou se encaixando muito bem.  Sister (Chalé de Hera) - Apesar de não fazer parte do Chalé, Sutton se considera uma devota de Hera e por isso se dá bem com todas aquelas que escolheram morar no chalé da rainha. Ela e MUSE U especialmente se consideram irmãs, por parte de mãe (haha). Elas se conectaram perfeitamente, se tornando melhores amigas.  Sky (Filho de Zeus) - Devido a sua benção de Hera, Sutton adora mexer com o vento. Ela encontrou em MUSE V uma pessoa para lhe ajudar a treinar e aprender mais sobre os seus poderes, por ser um filho de Zeus. 
VÁRIOS — essa sessão é livre, mesmo que você já tenha uma connection, pode fazer parte de uma das abaixo. 
Books - Sutton fundou um clube de livro durante sua primeira estadia no Acampamento, que infelizmente se desfez com sua saída para ir a Nova Roma. Agora que retornou, Sutton está querendo reabrir seu clube e está procurando por novos membros, mas principalmente está querendo que MUSE 1, 2, 3  & 4. Crafts - Diferente do seu clube do livro, Sutton se encontrava informalmente com MUSES 5, 6, 7 & 8 para costurar coisas. Ela sempre gostou muito de tecer roupas, além de ser uma mestre do tricô. Cada um dos semideus foca em um tipo de costura, mas é bem informal e todos se ajudam. 
Outras ideias interessantes: Amizade com meus irmãos, Colegas de Treinamento, Mentor de Combate, Parceiro Fixo de Missão (que ela sempre se deu bem), Amizade por amarem leis (e estudar Direito), etc.
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varatelo-vizentin · 5 months ago
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Pizzaria Encantada - 1º encontro
Era uma vez dois garotos muito fofinhos que estavam super animados para o primeiro encontro. Eles decidiram ir a uma pizzaria mágica, onde as pizzas eram feitas por duendes e fadas. A pizzaria era colorida e cheia de luzes brilhantes, parecendo um verdadeiro conto de fadas.
Ao chegarem, foram recebidos por um duende simpático que os levou até uma mesa especial, decorada com flores que brilhavam no escuro. Eles olharam o cardápio encantado e um deles sugeriu: “Vamos pedir a pizza arco-íris! Parece deliciosa!”
O outro garoto, um pouco nervoso, concordou com um sorriso. O que ele não mencionou é que ele nunca tinha ouvido falar daquela pizza, mas não queria estragar o momento mágico.
A pizza arco-íris chegou, fumegante e com um cheiro maravilhoso. Ela tinha todas as cores do arco-íris e parecia brilhar. Eles se serviram e começaram a comer. Para a surpresa do garoto que não conhecia a pizza, ele achou a pizza deliciosa! Cada mordida era uma explosão de sabores mágicos, e ele não conseguia parar de sorrir.
“Essa pizza está incrível!”, disse ele, rindo. “Acho que estou mudando de ideia sobre a pizza.”
O outro garoto riu junto, feliz por ver seu namorado tão contente. Eles conversaram, riram e compartilharam histórias enquanto a noite passava. A pizzaria estava cheia de vida, mas para eles, parecia que estavam em um mundo só deles.
De repente, o garoto que não conhecia a pizza fez uma careta engraçada. “Acho que comi rápido demais!”, disse ele, segurando a barriga. O outro garoto começou a rir e disse: “Vamos pedir um pouco de suco de fada, isso deve ajudar!”
Depois de alguns goles de suco de fada e muitas risadas, a dorzinha passou. Eles decidiram dar um passeio pelo jardim encantado ao lado da pizzaria. A noite estava fria mas estrelada, eles caminhavam de mãos dadas, sentindo-se mais próximos do que nunca.
Finalmente, pararam em um banco de nuvens fofinhas. Olhares tímidos, algumas palavras, se aproximaram pois uma essência de perfume pairava no ar, e enfim surge o primeiro beijo. Foi um momento mágico, cheio de carinho, ternura e afeto.
“Esse foi o melhor encontro de todos”, disse um deles, com um brilho nos olhos.
“Concordo”, respondeu o outro, sorrindo. “E quem diria que uma pizza mágica poderia ser tão especial?”
E assim, aquela noite se tornou inesquecível para os dois. Eles descobriram que, com a pessoa certa, até mesmo as coisas mais simples podem se tornar extraordinárias e cheias de amor.
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