#barriga de sonho
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putadohs · 6 months ago
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⋆˚࿔ can you be my teddy bear? 𝜗𝜚˚⋆
harriet havia implorado por semanas para que louis fosse atrás de um urso de pelúcia grande para ela. só não contava com a intenção daquela brincadeira. louis sabia muito bem o que sua filhinha fazia com seus ursos, porém…
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sexo baunilha • hcisgirl • praise kink • daddy kink • age play • voyeurismo • cnc • cock warming • inocência • teddy bear play • harriet18|louis38.
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E lá estava Louis, após uma sexta feira cansativa do trabalho, em uma daquelas máquinas de pegar pelúcias, das quais você deve contar com a sorte para conseguir o que quer. Que era exatamente o que Louis não estava contando naquele momento.
— Porra… — Louis sussurrou em derrota, já na terceira nota de dez dólares para começar tudo de novo.
No final de tudo, ele conseguiu. Tinha em seus braços um urso enorme, bem fofinho e de cor marrom claro, do jeitinho que sua filha havia pedido.
Louis sempre fez todas as vontades de Harriet. Sempre também a considerou muito mimada. Não por menos. Acostumada a ter tudo, não esperaria menos vindo de seu papai.
Quando chegou em casa, Harriet estava no seu banho. Louis deixou sua pelúcia com o triplo de seu tamanho no quarto da garota, sentindo o cheiro doce de baunilha inebriar todo aquele ambiente. Ele até pensou em dar uma espiadinha, mas preferiu deixar sua pequena cantando uma música pra lá de animada.
E ele estava muito cansado. Foi para o seu quarto e se despiu aos bocejos. Fechou a porta e se deitou de barriga na cama. Sabia que Harriet estava feliz pelo presente. Isso aquecia seu coração, ainda mais por ouvir os gritinhos histéricos vindo de seu quarto. Louis só estava cansado demais para dar uma atenção devida a sua filha. Ela entendia.
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03:45. Madrugada. Frio e chuva.
Louis estava com a boca seca. Acabou despertando no meio do sono, estava tão sonolento que mal calçou suas pantufas, foi praticamente se arrastando descer as escadas até chegar na cozinha.
Ele ouvia alguns sons. Ignorava totalmente por estar com muito sono. Louis só abriu os olhos devidamente quando abriu a porta do armário para pegar um copo.
Aos poucos, ia ficando mais atento ao seu redor.
Subiu as escadas novamente. A casa era iluminada pelas poucas luzes de fora, talvez as luzes de descanso do jardim, ou até mesmo da lua minguante. Era bom demais dormir nesses dias. Os favoritos de Louis.
E seus ouvidos se atentaram demais ao ouvir sons duvidosos vindo do quarto de sua filha. A porta estava encostada. As luzes apagadas, somente a do abajur.
Quando decidiu se inclinar para o lado, os olhos de Louis captaram uma cena que a espinha de suas costas se arrepiaram.
Harriet usava seu ursinho novo para esfregar na sua xotinha. Louis conseguia ver perfeitamente os lábios rosadinhos e gordinhos separados entre a pelúcia enorme. Harriet tentava chegar em algum ritmo, totalmente descompassada. Ela gemia um tanto alto, manhosa demais, choramingava a cada leve estocadinha, e Louis então, se deu conta de que eram esses os sons que estava ouvindo. E se deu conta de que estava de pau duro para sua filhinha.
Harriet era preciosa demais. Tão pequena que podia caber no bolso de Louis. Nunca o faltou com respeito. Era boa em tudo que fazia. Uma garota dos sonhos.
E também era um anjo diabólico. Com aquela juventude tão precoce e um jeito muito explícito de quem era curiosa demais para saber das coisas fora de seu alcance. Louis sempre a notou. Harriet sempre quis que ele a notasse.
Não ia ficar ali. Louis seguiu seu caminho para o quarto, mas como estava perto de mais daquela porta, sua presença fora notada.
— P-papai… — oh, o coração de Louis chorou um tanto. A voz meiga e manhosa de Harriet o fez suavizar sua expressão. — P-papai acordado?
Ele teve que suspirar e fechar os olhos com força antes de abrir aquela porta.
E toda vez que Louis pisava naquele quarto, ele se sentia num mundo fora de sua realidade, como uma distopia de fadas. Quase como se ele estivesse invadido o espaço doce e delicado de Harriet. Não era somente um quarto com paredes rosas. As paredes eram cor rosa bebê, um pouco mais de perto você podia ver pétalas em relevo. A penteadeira enorme, daquelas brancas com a arquitetura de época, cheia de formas imitando vagamente flores. Harriet tinha muitos acessórios.
Era o quarto dos sonhos de qualquer garota. E seu pai deu a ela esse sonho. Como sempre.
— Oi, pequena — com um sorriso ladino, Louis disse. Voz rouca e preguiçosa. — Te acordei?
— N-não… — Harriet parecia fora de si. Saiu de cima do ursinho e foi engatinhando até a beira de sua cama, os bracinhos abertos chamando por seu papai, num desespero choroso — Papai me coloca pra dormir? Por favor!
— Coloco sim, amor — e Louis fez as vontades de sua filha. A pegou cuidadosamente pelas pernas, deixando ela pequenininha em seus braços. A garota se acolheu nos braços de seu papai, afofando seu rostinho leitoso no peitoral daquele homem, só para sentir a fragrância masculina que vinha de sua pele, de todas suas roupas. — Tá pesada, meu bebê! Papai não te aguenta mais.
Harriet fez cara feia.
— Tô brincando, bobinha — Louis deu um beijinho de eskimo na sua pequena. — Vê se dorme agora, tá?
Harriet fez apenas que sim. Se encolheu no casulo nos braços de Louis, as perninhas bem juntinhas, se tornou quase um círculo perfeito. Ela ronronava enquanto tentava pegar no sono, Louis sempre achou isso uma graça.
Ele tentava ignorar seu pau duro de baixo do moletom. Piorava ainda mais quando tinha que ficar encarando o urso de pelúcia que sua filha estava se esfregando a poucos minutos atrás. Ele viu tão bem. Viu direitinho como sua filha estava desesperada, procurando por alguma alívio. Os peitinhos querendo pular para fora da regatinha fina.
Harriet parecia fazer de propósito. Estava sem calcinha. Seu bumbum virado para o quadril de Louis. Ela sentia sim algum volume grosso entre suas nádegas. Louis a apertava um pouco forte na cintura, afim de reprimir os movimentos.
— Eu não consigo dormir, papai! — Harriet, num movimento repentino, se vira de barriga para cima, aborrecida, com os braços cruzados. — Como vou para a escola? Não consigo pregar meus olhos!
— E o que você estava fazendo para tentar dormir, Harriet?
— Hum… Eu estava brincando.
— Brincando? — a cada pergunta, mais Louis sentia um fervor crescer no seu interior. Assim como Harriet, que mexia seus pezinhos, tentando se distrair da própria linguagem corporal. — Como?
— Com meu ursinho, papai… — Harriet, finalmente, olhou nos olhos de Louis. Sobrancelhas unidas, olhos marejados. — M-mas eu fico muito cansada. E-eu queria b-brincar ma-mais!
Louis notou certo aborrecimento nas palavras de filha. Não podia deixar ela sozinha e tristinha daquele jeito. Não era como Louis a deixava. Jamais.
— Por que cansada, meu bebê? O que você tanto faz com seus ursinho que te cansa? — Louis iniciou um cafuné gostoso nos cachos de Harriet, o toque que a garota se derretia inteira. Toque pesado, porém macio. — Conta pro papai. Quem sabe eu posso te ajudar.
Harriet conseguiu puxar seu ursinho com os pés. O colocou na sua barriguinha um tanto descoberta. Ela chegou mais perto de Louis, como se quisesse segredar algo. Seu rosto estava bem encaixado na dobra dos braços daquele homem, era de longe a vista mais delicada. Apenas uma fadinha, tão pequenina, sendo cuidada por um homem que carregava em seu olhar o cuidado genuíno e uma paixão proibida ardente.
Tudo ali era muito sensível.
— Eu amei o presente que o senhor me deu, papai, amei mesmo! — ela sorriu graciosamente, fazendo questão de mostrar as covinhas para o pai com aquele sorriso encantador. — É minha ursinha predileta. Lilica o nome dela.
— E como a Lilica te ajudou hoje, amor? — Louis fez um breve toque nas orelhas peludinhas da pelúcia, encarando fortemente aquele brinquedo. Era pecaminoso.
— Aqui… — Harriet desceu Lilica até sua bucetinha, abrindo as pernas para deixar aquela pelúcia entre seus lábios gordinhos e vergonhosamente molhados. — Mas eu me canso tão rápido, papai…
Louis engoliu em seco. Não sabia como reagir verbalmente.
— O senhor disse que podia me ajudar — Harriet praticamente sussurrou. Se virou um pouco mais, trazendo então Lilica até seus peitos, abraçando a pelúcia. — Você pode ser meu ursinho?
Puta merda.
Eles ficaram se encarando por uns 10 segundos. Harriet com aquele olhar de cadela sem dono. Louis com o olhar parcialmente apaixonado e luxuoso.
E sabia o que aconteceria se dissesse não. Harriet abriria um berreiro. Então…
— Tudo o que você precisar, pequena.
Harriet apenas sorriu, antes de se jogar de vez nos braços de seu papai, do jeito mais desesperador possível. Como ele nunca tinha visto. Como ela nunca tinha feito.
O corpo de Louis foi deitado no colchão, mal percebeu isso. Harriet encontrou no meio de sua xotinha algo grosso e quente. Louis não deixava a cintura daquela garota em paz, era sempre um aperto aqui e ali, e nesses apertos, eles começou a fazer movimentos de vai e vem. Harriet obedeceu. Não sabia o que fazer. Se deixou ser comandada.
— Papai… O que é isso?
— Seja mais clara com suas palavras.
— O que é isso na minha florzinha, papai? — Harriet questionou, falando mais rápido que o normal, como se estivesse contra o tempo. — Pensei que fosse igual como eu faço com a Lilica…
��� É um pouco melhor.
Bastou Louis dizer isso, para então, afastar um pouco o corpo de Harriet para que pudesse colocar seu pau para fora da boxer. Patético foi a reação de sua pequena. Abriu a boquinha, os olhinhos arregalados.
— O que o senhor vai fazer?
— Você vai fazer — Louis afirmou, se masturbando rapidamente, vidrando os olhos de sua princesa no próprio pau. — Não queria que eu fosse seu ursinho por hoje, amor? Então, faça em mim como você faz neles.
Harriet se levantou nos joelhos. E porra. Tudo aquilo era errado demais. Mas, dada as circunstâncias, não tinha como voltar atrás. Sendo assim, Louis segurou Harriet com uma mão em sua cintura, com a outra, fez leves pinceladas na bucetinha vermelhinha dela. Gemeu vergonhosamente excitada, já tão molhada que as poucas pinceladas ali foram o suficiente para melar todo o pau de seu papai.
— Mmmhn! — Harriet não se aguentava. — A-assim, papi? — ela ia com o corpo para frente e para trás, um tanto desgonçada.
— Senta, meu amor — Louis, carinhosamente, disse. Suas mãos se prenderam na cintura fina de Harriet, e então, sentiu os lábios daquela bucetinha sufocar seu pau, podia sentir o quão quentinha era xotinha de sua princesa. — Uhum… Isso mesmo, amor.
Não bastou muito para que Harriet começasse uma sequência de gemidos abafados. Ela gemia para dentro, como se tivesse com vergonha de mostrar ao seu papai o quão bem ele fazia a ela. O quanto ele a ajudava e nunca negava.
Louis não iria interferir. Sabia o tempo dela.
— É m-melhor, papai… — Harriet disse aos choramingos querendo sair de sua garganta. Os olhinhos chorosos com a expressão toda manhosa. Ela se deliciava enquanto sentia sua xotinha deslizar facilmente pelo cacete grosso e molhado de seu papai, o seu clítoris era estimulado a cada movimento de vai e vem. Simplesmente a melhor sensação, de fato. — A-awn, eu n-não consigo p-parar…
— Tão gostosinho como você faz, bebê — Louis estava mais que apaixonado, estava perdido. Levou uma mão sua até o rosto de sua filhinha, fazendo com que ela deitasse as bochechas quentes e ultravermelhas na sua palma. Harriet agarrou a mão de Louis, tentando ir mais rápido em busca de alívio, tendo a capacidade de deixar um beijo demorado e babado na mão de Louis. — Calma, calma… Tá bom pra você?
Harriet fez que sim freneticamente.
— Boa garota — Louis sorriu com luxúria nos olhos, fazendo um carinho singelo naquela bochecha gordinha e macia de sua pequena. — Continua, amor, desse jeitinho.
E tudo aquilo virou numa troca de gemidos roucos de Louis e manhosos de Harriet.
A garota finalmente tinha encontrando seu pontinho especial. Finalmente havia encontrado seu ritmo. Sua cintura ia rapidinho o suficiente no pau de seu papai, tão rapidinho que na ida, ficava tremelicando para voltar. Ainda segurando a mão de Louis em seu rosto, o forçando a ficar ali, Harriet abriu seus lábios para encontrar com o dedo polegar do homem. Louis conseguiu rir baixinho, totalmente perdido na visão que estava tendo.
Harriet esfregando sua bucetinha toda melada em seu pau, que estava grosso e latejando de tão duro, seus peitinhos com os biquinhos rosinhas balançando pra cima e para baixo, e aquela boquinha chupando o polegar de Louis como se fosse a porra de uma chupeta. Harriet fechava os olhos e se deixava levar pela sensação gostosa e única de ter seu clítoris estimulado e seu orgasmo ameaçando a vir a qualquer momento.
— I-isso, amor, não para — Louis lutou contra a própria respiração para conseguir falar. Seu pau já havia jorrado pré-gozo contra sua barriga, a medida que Harriet tomava uma velocidade maior.
— Papai! Awn! — e estava vindo cada vez mais. Harriet se atrapalhava entre chupar o polegar da mão de Louis ou apenas fazer com que seu dedo esbarrasse em seus lábios. Estava inerte, dopada, pela primeira sensação de um orgasmo sendo estimulada daquela forma. — Uh-uh! Por… por que tão bom?! Aawn!
— Não para — Louis dizia num sussurro, intercalando seu olhar naquela buceta vermelha e gorda deslizando deliciosamente em seu pau. Ele não pararia por nada. — Minha garotinha… — disse mais para si do que para sua garotinha em questão.
Harriet estava gozando. Começou a fazer estocadinhas do seu jeito. Lento e forte. Não parava de gemer. Queria derramar as lágrimas em seus olhos. Não se aguentou que guiou as mãos de Louis até seus peitinhos, forçando seu papai a aperta-los com muita, muita força, como se ela fizesse isso enquanto se esfregava em seus ursinhos, realmente queria reproduzir tudo com seu papai. Era ela mesma quem se apertava, até que estivesse marcada.
— Pa… — Harriet descia seu corpo até que estivesse com sua barriguinha encostada na barriga de Louis, até que seus corpos estivessem grudados. — Papi… Mhn…
— Shhh… — Louis procurava acalmar Harriet. Com seus braços, abraçou todo o corpo daquela garota. Harriet estava com sua bucetinha friccionada contra o pau de seu papai, abraçada ao corpo do mesmo, sentindo-se vulnerável e pequena naqueles braços. — Você é tão especial, amor. Me dá orgulho, sabe disso, não sabe?
— S-sei… — Harriet enterrou seu rostinho quente e avermelhado no pescoço de Louis. Aquele seu perfume masculino, forte e gostoso, a deixava louca.
Mas, Louis não havia gozado ainda. E podia resolver isso rapidinho.
Louis desceu uma mão sua, sem que Harriet percebesse, e conseguiu pegar na base de seu pau, o enfiando dentro da bucetinha de sua filhinha. Oh, mas o gritinho que ela deu foi o que fez Louis perder a cabeça.
— L-louis! A-ah! Papai!
— Shhh… Respira, meu bebê, não vai doer se você ficar calma.
— Tá me machucando! — Harriet soltou antes de suspirar fundo. Se abraçou mais ainda no corpo de Louis.
Ele havia colocado só a cabecinha e Harriet já tinha se esperneado. Sentia aquela buceta pulsando na sua glande, a sentia da melhor forma o quão apertada era ela, provavelmente nunca tinha nem enfiado os dedos dentro de si. A própria xotinha de Harriet tentava expulsar o pau de Louis, mas ele não deixava que isso acontecesse.
— Senta, amor.
Harriet negou.
— Você consegue. Vamos.
Faltava nadica de nada para Louis gozar. Qualquer movimento a mais, ele podia chegar ao seu ápice.
Fez com que Harriet se sentasse, ouvindo as queixas da menina, tanto nas expressões quanto na sua voz. Ela aguentou todo o tamanho de seu papai, e tentava ao máximo não se mexer muito, por que estava doendo.
— Por favor… — ela não sabia como ficar calma, por isso doía tanto.
Louis conseguiu levantar somente o tronco de seu corpo. Abraçou Harriet por inteiro. Ela amava ser abraçada por ele. Aqueles braços fechavam todo seu corpo. Era uma diferença considerável de tamanho. Era sensível.
— Amor… — Louis tentou chamá-la, mas bem quando Harriet passou seus bracinhos por seus ombros, seu pau jorrou toda a porra dentro daquela bucetinha.
Louis apertou mais forte os lados das costas de Harriet. Pressionou seus lábios finos no pescoço da garota, sentindo o cheiro de baunilha e perfume feminino ali, gozando tanto que sentiu seu gozo vazar por ela.
Não que Harriet havia se acostumado com seu tamanho, mas com o carinho de seu papai, conseguiu relaxar.
— O-que papai tá f-fazendo?
A inocência de Harriet fascinava Louis. Até mesmo nesse primeiro momento deles.
— Te enchendo da forma que você merece — Louis disse, sem tirar seu pau daquela bucetinha, dando um beijo áspero por conta da barba nas bochechas de Harriet, uma por vez, lento. Beijinho por beijinho.
Harriet tentava se mexer, rebolar, mas doía demais. Louis a reprimiu, fez com que ficasse parada em seu colo, sem chances dela mover a cintura. Ela se abraçou naquele homem, como se precisasse dele como nunca. Louis não queria machucá-la, por isso não deixou que ela continuasse com os movimentos.
Louis fazia um carinho nas costas desnudas de Harriet, até que sentiu seu corpinho amolecer em seus braços, se dando conta de quê, finalmente, ela havia pegado no sono.
— Deita, deita… — ele sussurrou baixinho, descendo o corpo de Harriet no colchão gelado. A menina sentiu a cabeça encostar no travesseiro, gemeu manhosa e se fechou no próprio casulo.
Ele não ia sair daquele quarto. Passou o cobertor sobre seus corpos e se juntou a ela, ainda acordado mesmo que sonolento, fazendo um carinho gostoso nos cabelos macios e cheirosos, e quando menos percebeu, um último beijo nas bochechas dela foi o que fez Louis adormecer ao lado de Harriet.
E como Louis nunca negava ajuda a Harriet, negaria ele a se render pelo chamado sereno e manipulador de sua garotinha sempre que ela precisasse?
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sunshyni · 16 days ago
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posso te engolir? | Haechan 🐻
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notas da Sun | eu provavelmente não deveria pensar tanto assim num homem no dia, mas eu não consigo me controlar, eu genuinamente quero ele KKKKKKK
wc | 0.8k
avisos | um pouquinho 💢sugestivo💢 mas não é nada demais. Mais um br!au pra conta, mas dessa vez não é inspirado em nenhuma música do Gaab KKKKKKK
boa leitura, docinhos e raios de sol!! 🍬
Você queria que Haechan fosse um Sonho de Valsa para colocá-lo inteirinho na boca, mas não havia malícia nisso. Só queria abraçá-lo até cair no sono, acariciar seus cabelos enquanto suas pernas se entrelaçavam nas dele. Eram quatro da manhã, e você tentava dormir desde as duas, quando havia enviado sua última mensagem para o seu namorado, Haechan.
Só de lembrar que vocês namoravam, um sorriso involuntário surgia no seu rosto, e você balançava as pernas como uma adolescente. Na verdade, tudo o que não teve a oportunidade de viver na adolescência, estava vivendo aos 20 com Haechan.
O celular vibrou na mesa de cabeceira e, com o susto, você quase caiu da cama. Deixara o aparelho ali depois que, um pouco inseguros, vocês se despediram. Nas últimas duas horas, ficou olhando para o teto, imaginando cenários que poderiam se tornar realidade: coisas simples de casais que você sempre fantasiou e que agora se tornariam possíveis.
Nem seu grupo de amigos mandava mais mensagens. Eles viam você online e sabiam que estava de papinho com o Lee, e você não negava, saindo do chat dele apenas para mandar uma mensagem açucarada aos amigos: “tô conversando com meu ursinho”, seguida de um emoji de urso.
“Não tá conseguindo dormir, né?” Era uma mensagem de Haechan. Você sorriu, começando a digitar imediatamente no celular.
“Como você descobriu?” Sua barriga estava agitada com uma ansiedade boa, mas sem fim. O coração acelerava, e seus dedinhos dos pés se mexiam numa mania que você acabara de perceber ter adquirido.
“É que somos almas gêmeas. Também não tô conseguindo dormir. O que você sugere?”
Você pensou por um instante, o coração a mil. Começou a digitar meio incerta, sabendo que não podia receber visitas naquela hora no prédio. Talvez, se esperassem mais um pouco, até às sete horas... Já tinham aguentado duas horas, poderiam aguentar mais três, certo?
Não. Só de pensar em não vê-lo imediatamente, você quis se debater contra o colchão como uma criança mimada.
“Tem um barzinho ao lado do seu apê, não tem, gatinha?”
“Quer me arrastar pra um barzinho às quatro da manhã?” você questionou, mordendo o próprio dedo polegar, mas gostando da ideia. Começou a procurar com o olhar um short jeans desgastado que devia estar perdido pelo quarto, o moletom de capuz pendurado na maçaneta e os tênis Adidas ao lado da porta.
“Sim. Sempre tá cheio. Quero dançar agarradinho com você um pouco.” Você fechou os olhos, emocionada. Queria beijá-lo e nunca mais separar os lábios, só para respirar e voltar logo depois. Queria beijar cada pintinha, cada centímetro da pele dele. Queria lambê-lo como o potinho de mel do Ursinho Pooh.
Okay, muitas metáforas com doces, mas você não conseguia se conter. Haechan era glicose pura.
“Te encontro em 10?” Ele enviou uma foto com a mensagem, provavelmente indo em direção ao estacionamento do prédio onde morava, que não ficava tão distante do seu. O olhar pidão fez você sorrir enquanto se levantava num salto para trocar de roupa.
Desceu pelas escadas de incêndio do prédio, com pressa demais para usar o elevador. O ambiente era meio sinistro àquela hora, mas você não se importava com a hipótese de ser uma protagonista burrinha de filme de terror. Corpo e mente estavam totalmente conectados e devotos a Lee Haechan.
Ao vê-lo em frente ao prédio, com roupas em tons de preto e cinza, você sorriu abobalhada e se entregou aos braços dele sem hesitar. Haechan envolveu você num abraço natural, inalou seu cheiro, afastou seu cabelo e beijou levemente seu pescoço.
— Quero te engolir — você disse, meio sem fôlego depois de descer cinco lances de escadas na adrenalina, quase tropeçando.
— Você pode fazer isso — ele respondeu, tirando um fio de cabelo próximo da sua boca. Você o beijou, e ele segurou seu rosto com as mãos, devorando seus lábios famintos. Sua língua serpenteava por cima e por baixo da dele, tocava o assoalho da boca, esbarrava no frênulo lingual. Era de tirar o fôlego. Você gemeu, e ele se afastou um pouco, satisfeito com o som liberado.
— Pode engolir um pouquinho de mim.
— Por enquanto, sua saliva basta — você brincou enquanto ele ainda segurava seu rosto de forma possessiva, deslizando a mão para trás da sua nuca, erguendo seu olhar quando ajustou a postura novamente.
— Que rumo essa conversa tá tomando?
— Provavelmente o rumo onde eu admito que te faria um oral, só não hoje — ele riu e te beijou suavemente. Em seguida, desceu a mão até encontrar a sua e entrelaçou os dedos nos seus. O polegar da outra mão acariciava sua bochecha, aproximando-se dos lábios que se encontravam com volúpia.
— Ah, eu vou anotar isso, mocinha.
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interlagosgrl · 26 days ago
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🎃 kinktober - day fifteen: privação sensorial com agustín della corte.
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— aviso: fingering, penetração vaginal, sexo desprotegido.
— word count: 1,7k.
— notas: conselho da autora: escolham uma música pro smut de hoje.
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“você está vendo alguma coisa?” a voz grave ressoou nos seus ouvidos e o seu corpo estremeceu de imediato, perdido em uma escuridão desesperante. uma venda preta cobria os seus olhos e, mesmo com as pálpebras abertas, você não conseguia ver nada. estava sendo privada do privilégio de enxergar.
tinha conhecido Agustín na faculdade. e desde a faculdade, vocês eram amigos coloridos. sexo para desestressar, novos fetiches para testar, dormir de conchinha no frio quando não tinha mais ninguém, era para isso que serviam. claro, também existia a parte da amizade verdadeira. torcer pelas conquistas um do outro, organizar festas de aniversários surpresa, ser um ombro para quando um precisasse chorar. tudo era livre entre vocês.
nos últimos dias, Della Corte tinha insistido para que vocês testassem uma nova coisa: a privação sensorial. o uruguaio gastou boas horas do dia para explicar à você como funcionava. basicamente, ele iria mexer com os seus sentidos.
no início, você não tinha gostado da ideia. parecia terrível ficar à mercê de outra pessoa, sem nem mesmo se dar conta do que seria feito consigo. depois, se acostumou a ideia de ser vendada e algemada. confiava plenamente em Agustín, sabia que ele não faria nada que você não gostasse. a prova disso tinha sido o pedido dele para que você escolhesse uma palavra de segurança. quando você a mencionasse, ele pararia.
Agustín puxou os seus cabelos, os segurando em um rabo de cavalo desleixado, aproximando a boca do lóbulo da sua orelha. você podia sentir que ele estava ajoelhado atrás de você. lamentavelmente, ainda usava uma cueca, embora você conseguisse sentir o pau semiereto roçando nas suas costas. ele realmente estava investido naquilo.
“além da privação sensorial, eu gostaria de mexer com os seus sentidos mais um pouco.” ele confessou, beijando o seu pescoço. “acho que começar pela sua audição é uma ótima maneira. quero te dizer tudo que vou fazer contigo.”
“diga-me.” você pediu, arrepiada da cabeça aos pés. o tom de voz de Agustín estava baixo, quase sumindo. a voz arrastada fazia o meio das coxas esquentarem.
“primeiro, eu vou brincar um pouquinho com o seu olfato. quero que você sinta o meu cheiro, o cheiro dos nossos corpos juntos.” você suspirou, aprovando aquilo. ele sabia que você era maluca não só pelo perfume dele, como pelo cheirinho natural que ele emanava. “um pouco com seu tato, antes de privar você dele, também. depois, vou privar sua audição. e aí vou fazer tudo que eu quiser com você.”
você não teve tempo para responder. ele se retirou de trás de você, se posicionando em pé na beirada da cama. Agustín segurou suas mãos com gentileza, pingando um óleo aromático nas palmas antes de posiciona-las nos ombros largos dele. deixou que você os apertasse e arranhasse um pouquinho, deslizando sua mão para o peitoral malhado. você arranhou com mais força, querendo deixar sua marca ali. ouviu ele suspirar enquanto arrastava suas mãos pela barriga durinha, cheia de gominhos. você mordeu o lábio inferior, embriagada pelo cheirinho afrodisíaco do óleo. seu olfato estava muito melhor devido à retirada da sua visão.
“você está realizando o meu sonho de te apalpar sem vergonha.” você brincou, deslizando as mãos pela cintura larga, arranhando a pele macia.
“você já faz isso sem vendas.” ele rebateu, segurando suas mãos novamente para levá-las até os bíceps durinhos, os quais você apertou despudoradamente já que eram a sua parte favorita do corpo escultural. quando ele decidiu interromper a sua diversão, suas mãos foram levadas até o membro enrijecido. você suspirou pesadamente. vendada, a mercê do próprio tato, você conseguia perceber o quão grande ele era. "entretida?"
concordou com um aceno de cabeça. devido ao óleo, a mão deslizava com facilidade pela extensão grosseira. realizou alguns movimentos de vai e vem, além de movimentos circulatórios. brincou um pouco com a cabecinha, esfregando a palma da mão na glande cuidadosamente. ouviu o uruguaio suspirar de prazer e quase fez o mesmo, inconscientemente.
"alguma parte que você deseje tocar de novo antes que eu prive você do seu tato?" você sorriu, levando em consideração as oportunidades que tinha. assentiu, descendo as mãos pelas coxas grossas, as unhando com força. gostava de admirá-las toda vez que sentava para ele de costas. geralmente, eram elas que sustentavam as suas mãos. “coloca seus braços para trás.” você obedeceu. já estava nua, de joelhos na cama. sentia-se estranhamente vulnerável, mesmo que o uruguaio conhecesse o seu corpo há muitos anos. delicadamente, Della Corte ajeitou seus pulsos e os prendeu com uma algema fofinha. você riu. “não vou te machucar… ainda.”
Agustín segurou o seu cabelo novamente. desta vez, estava de frente para você. você conseguiu ouvir a respiração dele acelerar a medida que o rosto se aproximada do seu. com cuidado, os lábios dele tocaram os seus. eram cuidadosos, se movimentavam lentamente para que você pudesse focar nas sensações e no gosto da boca dele.
a saliva era doce, quente, escorria pela sua língua a medida que ele a devorava com a boca. a língua era macia e se movia com a habilidade costumeira, succionando a sua nos momentos certos. alguns gemidos baixos escapavam da garganta do uruguaio, fazendo com que você o mimetizasse.
seu coração palpitava e o seu peito se enchia com uma sensação de calor. as pernas bambearam, mesmo apoiadas na superfície macia do colchão. as unhas foram enterradas na palma da mão, desesperadas para um pouco mais de contato. estava acostumada à puxar os cachos bonitos e arranhar a pele macia. ansiava por mais.
Agustín findou o beijo enquanto você devaneava em tocá-lo. você o odiou, mas permaneceu quieta. ainda estava no escuro, sem poder vê-lo. seu coração doía por não poder ver as bochechas dele vermelhas, os cabelos bagunçados e as marcas que você deixara na pele minutos antes.
a mão que ainda segurava o seu cabelo guiou a sua cabeça para a curvatura do pescoço dele. o perfume amadeirado e apimentado estava salpicado na superfície da derme quente, fazendo você inalar profundamente. conseguia sentir, sob toda aquelas notas aromáticas, o cheirinho natural do corpo dele. sentia também o cheiro dos cabelos, o shampoo de cheiro forte e característico. ouviu-se gemer, manhosa. o uruguaio riu, balançando o corpo enquanto segurava a sua cabeça bem perto do pescoço dele.
"isso já está virando tortura."
"não, mas vai virar." ele deixou um selar nos seus lábios. afastou-se de você e você o ouviu mexendo em alguma gaveta da cômoda. voltou para perto, ajeitando os fios do seu cabelo. "agora, você vai ficar alheia de tudo. e boa sorte para você."
as borrachas pesadas cobriram as suas orelhas quando Agustín posicionou o fone na sua cabeça. era um headset, para evitar que o mesmo caísse da sua cabeça. sua audição foi abafada e você sabia que isso cancelaria os ruídos. o corpo queimou em raiva ao saber que não o ouviria gemer.
"você 'tá uma delícia assim, toda rendida para mim." o homem acariciou os seus lábios com o polegar, o introduzindo brevemente na sua cavidade oral. "me faz querer te foder até o sol nascer."
"então o faça." sua voz soou gentil, rendida. Agustín deixou um selar nos seus lábios antes de ligar a música e deixar você completamente perdida.
nada aconteceu nos primeiros segundos. até que as mãos grandes agarraram os seus seios, os apertando com força. a língua se uniu na brincadeira, lambendo os mamilos antes dos dentes os prenderem com força. você estava gemendo e podia se escutar, mas não sabia em qual altura o estava fazendo.
Della Corte a virou de bruços, empinando a sua bunda. quando desferiu o primeiro tapa, você o xingou enquanto apertava os punhos com força. a sua pele ardeu e formigou, mas não demorou muito para que ele depositasse mais dois tapas, um de cada lado. você suspirou com a agressão, mordendo o lábio inferior com força.
"Della..." você gemeu, rebolando de um lado para o outro na tentativa de ser poupada da violência. não recebeu mais tapas. em vez disso, foi invadida por dois dedos.
já estava molhada o suficiente para que fosse fácil para ele te masturbar. apoiou o próprio peso no colchão enquanto rebolava, gemendo e xingando baixinho enquanto os dedos se perdiam no seu interior. Agustín era terrivelmente bom naquele tipo de contato, fazendo o pé do seu ventre contorcer em prazer.
estava próxima do seu ápice quando ele retirou os dedos e os substituiu pelo membro teso. deslizou entre seus lábios, roçando-o ali por alguns bons segundos antes de penetrá-la com força, de uma só vez. você sabia que tinha gritado.
deu início aos movimentos de imediato, se empurrando por inteiro para dentro de você. você grunhiu, o peso elevado do corpo do uruguaio a pressionando lascivamente contra o colchão macio. sentia as paredes sendo abertas e a sensação gostosa de formigamento, ardência e dor, todas misturadas ao prazer.
o dedo médio deslizou sutilmente até o seu cuzinho. era uma coisa que ele gostava de fazer e você, geralmente, não se importava. naquele dia, onde qualquer ato fazia a maior diferença, foi o necessário para levá-la à loucura. deixou que ele deslizasse para dentro, ocupando o seu segundo buraco enquanto investia impiedosamente em você.
não demorou para que você sentisse o coração acelerar e a respiração sofrer com os picos de depressão e hiperatividade. seu corpo enrijecia, o prazer levando cada terminação nervosa ao chão, confundindo a sua mente em uma deliciosa névoa de luxúria. seus punhos ainda estavam fechados, a música ainda acariciava os seus tímpanos, mas sua mente já não funcionava. podia sentir que estava gemendo, mas tampouco já escutava.
Agustín estava em êxtase, maravilhado com a experiência de tê-la toda para si tão vulnerável. apreciou o quão vocal você estava, como era palpável a necessidade na qual você se encontrava. estava desesperada para tocá-lo e ele podia enxergar isso cada vez que você contorcia os braços presos na algema.
próximo do seu orgasmo, despejou-se na derme avermelhada das suas nádegas. deixou toda a experiência ainda mais cinemática ao esfregar o pau teso na sua bunda empinada, a sujando com a sua obra de arte. era um sinal que você o tinha satisfeito muito bem.
te libertou do fone de ouvido, assim como da venda. você respirou aliviada, os olhos se acostumando com a iluminação. olhou sobre o ombro, encontrando Agustín destrancando a algema. estava com as bochechas avermelhadas e com os cabelos desgrenhados, como você tinha deduzido.
"gostou da experiência?" ele perguntou, o sorriso de orelha a orelha revelando o quão feliz estava.
"prefiro nunca mais ficar sem ver seu rosto de novo."
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dreamwithlost · 4 months ago
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CAMINHE ATÉ A PORTA COMIGO
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⊹ 1ª história no universo "I wish U walk with me"
Jaehyun x Reader
Gênero: Fluff, Exes to lovers (?)
W.C: 1.8K
ᏪNotas: E aqui começa a primeira oneshot no universo deste meu projetinho (Podem clicar no link lá em cima para saber mais), eu estava muito ansiosa e nervosa para escrever essa aqui, então espero que gostem desse ex casal, e seu segundo-primeiro (?) encontro no aquário 🙏 Boa leitura meus amores ❤️
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Ok, você precisava se recompor, tipo, urgentemente, afinal, iria apenas sair com o YoonOh, certo? Não era como se fosse a primeira vez. Era apenas um encontro com o seu... Ex-namorado? Meu Deus, quem estava tentando enganar? Isso é muito estranho.
Você deu algumas batidinhas em seu rosto, encarando-se no espelho arredondado que havia no hall de entrada de sua residência, ajeitou uma última vez o seu vestido azul feito as nuvens, respirou fundo e caminhou até a porta, recebendo um Jaehyun de sorriso tímido com uma afeição semelhante, disfarçando completamente o seu surto de segundos atrás.
— Oi — Ele sussurrou, como se estivesse esperando que a qualquer momento o seu pai aparecesse para lhe examinar e dizer que não deveria trazer sua filha tarde do baile de inverno, por mais que esse evento já tenha se passado há um bom tempo, e além de você, a única coisa que ele encontraria em casa seria seu peixe beta, chamado... "Peixinho".
— O-oi — Você respondeu de forma travada e acabou rindo de si mesma, levando uma das mãos para o rosto.
Apesar de estar em completo desespero, você gostou da forma como aquilo desenterrou um sorriso divertido nos lábios do rapaz de madeixas escuras.
— Você está muito bonita — o Jeong elogiou após a quebra de gelo e estendeu a mão, você pode perceber que ela estava levemente trêmula, mas a segurou, aceitando a ajuda para descer o degrau de sua varandinha devido ao pequeno salto que utilizava.
— Obrigada, você também está — Retribuiu, permitindo-se vagar pelo visual de seu par, que estranhamente era tão azulado quanto o seu — Será que agora o cavalheiro pode me dizer onde está me levando?
A curiosidade de onde seria o encontro de vocês estava lhe matando, mas ao invés da resposta concreta que desejava, tudo que o moreno fez foi coçar a nuca e dar um passo para frente, em direção ao carro.
— É segredo — Ele disse com um sorriso enquanto passava por você e cessou seus passos novamente, esperando que o acompanhasse.
Jaehyun — como seus amigos costumavam chamar, apesar de você preferir o YoonOh — e você haviam se conhecido no primeiro ano do ensino médio e, apesar de você não acreditar nessas coisas, olhando para trás agora, poderia facilmente dizer que o amou desde o primeiro instante que havia dirigido curtas palavras a ele. A interação que começou graças à sua amiga e ao namorado da mesma — que fazia parte do grupo de Jaehyun — Yuta, gerou um frio na barriga que ninguém havia lhe causado antes, e que, pouco tempo depois, terminou no mais confiante e sincero sim para um pedido de namoro que você poderia ter dado em sua vida. Tudo era incrível naquela época, cercados sempre por seu grupo de amigos e amigas que haviam formado, unindo a todos como em um filme clichê colegial americano — o que ironicamente também não era do seu gosto.
Entretanto a vida adulta sempre chega com uma carga muito pesada para todos, e as coisas entre você e o Jeong não haviam adentrado nessa fase com muita facilidade. A maioria das pessoas do grupo havia se mudado para lugares diferentes para ir atrás de seus sonhos — não havia tanta coisa para se fazer naquela cidade pequena que cresceram –, inclusive vocês, e devido à distância de suas faculdades e vida corriqueira, o término de seu romance no começo do segundo ano da faculdade chegou ao perceberem que os poucos momentos que tinham para se encontrar, eram muitas vezes mais rodeados por brigas e inseguranças do que aconchego e afeto. Você se lembra de quando decidiram, em conjunto, com aquilo, e principalmente da forma como aquele alívio de tantas desavenças, no fundo ainda doía. Por que, apesar das brigas, o seu coração ainda continuava a bater forte cada vez que via aquele rosto em alguma reunião do grupo de amigos que haviam feito?
Alguém lhe disse uma vez que isso poderia ter sido pelo fato de que ambos ainda continuavam se vendo com certa frequência por conta do ciclo social, e por isso, além de perder o seu namorado, também se afastou de seus amigos, se isolando para tentar lidar com o turbilhão de acontecimentos que sua vida estava tendo, principalmente com a pressão da faculdade de medicina.
Quando, depois de três anos, você decidiu ir ao encontro anual dos seus amigos no ano passado novamente, você se sentiu aliviada por perceber que mesmo com a distância, jamais poderia perdê-los, e notou como fora uma péssima escolha ter feito isso, afinal, seus amigos sempre estiveram ali para lhe apoiar, por que então, ao invés de deitar em seus colos, você foi embora?
Mas ao mesmo tempo, ao hipnotizar-se novamente com aqueles olhos brilhantes e sofisticados de Jaehyun, percebeu que não fora apenas suas amizades que não haviam mudado, e desejou no ano que vem — ou seja, neste — poder ir para aquela reunião ao lado dele, segurando sua mão.
Agora que ambos estavam formados, mais estabilizados em suas vidas e carreiras, aquela paixão ardente havia retornado mais forte do que nunca, e no início deste ano, após uma troca de mensagens incessantes, Jaehyun lhe chamou para um novo encontro, ou como ele mesmo havia dito:
"Você aceita ter um segundo-primeiro encontro comigo?"
— Meu Deus! — Você exclamou, não conseguindo se conter ao perceber onde ele havia lhe levado.
Seu corpo instintivamente se inclinou para frente, colando-se na janela do carro, e seus olhos observaram maravilhada o aquário da cidade.
— Um aquário? — Você questionou, virando-se novamente para o moreno, agitada feito uma criança.
— E onde mais poderia ser o nosso segundo-primeiro encontro? — Jaehyun indagou com um sorriso vitorioso, e desceu agilmente do carro, apressando-se para abrir a porta para você.
O primeiro encontro de vocês havia sido em um aquário consideravelmente perto da escola, em sua cidade natal, e agora, lá estavam vocês, repetindo aquilo, todavia na cidade em que ambos estavam morando atualmente. Era engraçado até mesmo o fato de que além do local semelhante, também era fevereiro, o mesmo mês!
Você sentiu suas bochechas esquentarem quando a porta foi aberta por Jaehyun, e se deu conta de que talvez tivesse se exaltado demais com aquele pequeno detalhe. Segurou em sua mão uma segunda vez naquele dia, e saiu do carro, sentindo a eletricidade do toque percorrer o seu corpo, como se fosse a primeira vez que o tocava em sua vida.
O resto da tarde foi melhor do que você imaginou, apesar de continuar boa parte embargada pela timidez e nervosismo, assim como seu parceiro, vez ou outra alguma explosão de sentimentos acontecia em seus peitos, causando gargalhadas e alguns puxões pela mão por você, para que Jaehyun observasse algum peixinho que estava passando extremamente perto do vidro. Quando isso acontecia, era como se vocês não tivessem passado um dia sequer afastados, como se nunca tivessem derramado nenhuma lágrima, e a chama de sua paixão jamais tivesse sido reduzida a cinzas, o que na verdade, de fato, nunca aconteceu; o amor que nutriam um pelo outro apenas repousou como brasas ainda quentes, que, com algumas sopradelas, renasceram em chamas, como uma fênix.
Quando retornaram para o carro, o céu já estava tomado pelo crepúsculo da chegada da noite, e uma conversa mais íntima havia se estabelecido, tendo sido dissipada a vergonha com o passar da tarde. Você gostava muito da companhia de Jaehyun, e os sorrisos ladinos que ele vez ou outra dava para si mesmo nos momentos de silêncio lhe faziam sentir que sua presença também era extremamente animadora.
— Chegamos — O Jeong murmurou ao estacionarem próxima a sua casa.
— Oh — Você exclamou, um pouco perdida e sem jeito.
Como deveria se despedir? Deveria convidá-lo para entrar? Deveria beijá-lo? Apertar sua mão? Você sentiu sua cabeça girar um pouco, assustada com tantas opções, ansiosa com o futuro, como normalmente ficava. Pensar no que fazer em um segundo-primeiro encontro era mais difícil do que na primeira vez, pois você já o conhecia, e conhecia a dor de perdê-lo.
E não gostaria de estragar tudo e perdê-lo novamente.
Mas todos os seus anseios e indagações logo sumiram quando um selar delicado foi depositado em sua bochecha por Jaehyun. Seu olhar lentamente buscou as gentis íris do rapaz, quase que em câmera lenta.
— Eu fiquei muito feliz por você ter aceitado o meu convite — Ele confessou, ainda inclinado para o lado, mais próximo de seu corpo.
— E eu fiquei feliz por você ter me convidado — Você respondeu com a mesma sinceridade.
Uma risada gostosa se evadiu de ambos, e quando o silêncio reinou novamente, um silêncio bom, confortante, foi impossível impedir que seu corpo também se inclinasse para frente, e selasse seus lábios nos de Jaehyun. Ali estava a mais simples resposta do que fazer; era apenas deixar o seu coração guiá-la.
Você observou Jaehyun retirar o cinto do carro que o prendia quando seus lábios se afastaram, e logo depois a mesma palma deslizar suavemente pela sua bochecha até sua nuca, brincando com suas madeixas ao mergulhar novamente em um beijo, dessa vez mais profundo. Você vagou pelo interior de sua boca, brincando com a língua do moreno, como um fogo recém-feito que possuía suas chamas fracas e a cada jato de ar crescia mais e mais. Você podia sentir seu corpo se incendiar por completo, e a temperatura do corpo de Jaehyun subir a cada toque que suas mãos davam em seu pescoço, ombros, peitoral...
E então, gentilmente, você finalizou aquele beijo, dando pequenos selinhos em seus lábios em meio aos arfares. Você encostou sua testa na de Jaehyun, e fechou seus olhos, apreciando o momento.
— Acho melhor irmos com calma — Você sussurrou para ele.
— Eu concordo — Você podia sentir o sorriso em seus lábios, apesar de não estar olhando — Nós temos todo o tempo do mundo.
Você abriu seus olhos, afastando-se do rapaz, guardando aquelas palavras em seu coração.
— Me acompanha até a porta?
O rapaz novamente saiu do veículo após concordar com a cabeça, indo até o seu lado para abrir a porta do carro. Você achava um pouco exagerada essa mania cavalheira dele às vezes, mas ao mesmo tempo, sempre se derretia quando o via do outro lado, estendendo a mão para ajudá-la.
Você segurou sua palma mais uma vez naquele dia, e porém agora demorou um pouco mais para soltá-la.
— Boa noite — Jaehyun verbalizou quando vocês pararam em frente a sua porta.
— Boa noite, YoonOh, obrigada por ter me trazido para casa — Você agradeceu, gostando de pronunciar aquele nome novamente, e depositou um beijo meigo em sua bochecha, entregando-se a aquela nostalgia de encontro de dois adolescentes.
Você observou Jaehyun se distanciar, caminhando da sua porta até o carro, e escorou-se no batente amadeirado da entrada, apesar de, segundos depois, se afastar quando o moreno virou-se para sua direção novamente, indicando com a mão para que você entrasse. Você riu com aquela ação preocupada e cafona, e fez o mesmo gesto para ele antes de finalmente entrar em sua casa.
Diferentemente do que esperava, seu coração, apesar de alegre, encontrava-se tranquilo, calmo, afinal, havia finalmente percebido:
Vocês possuíam todo o tempo do mundo.
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projetovelhopoema · 3 months ago
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Fórmula de Bhaskara
Na desesperança de ser quem eu costumava ser, eu estou me afastando cada vez mais de mim. Olhar vazio, mais calada, inerte, perda de peso brusca, insônia. Foram muitos acontecimentos um em cima do outro que me atingiram de uma forma negativa. Antes, falante. Hoje, tenho receio de incomodar, não quero ser um problema, quero ser uma solução, como a resolução da fórmula de Bhaskara, que você pergunta para que vai lhe servir, mas mesmo assim a estuda, a decora. Quem dera, eu ter meus traços sido decorados por alguém, como a pinta embaixo do queixo ou a minha marca de nascença do lado esquerdo da barriga. Quem me dera, que a minha voz fosse como uma canção de ninar que te recorda a infância. Quem me dera, eu ser os primeiros acordes da música preferida de alguém. Quem me dera, eu ter sido tudo enquanto o tudo era o nada. Quem me dera, ser inesquecível mesmo que seja nos sonhos quando se dorme profundamente. Quem me dera, ser um lar mesmo não sendo devidamente uma estrutura. Quem me dera, ser a fórmula de Bhaskara, nem que fosse para ser decorada mesmo tendo ciência que o futuro fosse completamente incerto e que não soubesse que ficaríamos juntos, assim como não se sabe na escola se um dia usará a fórmula quando adulto.
— Jessy em Relicário dos poetas.
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masonmontz · 6 months ago
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Amo sua escrita. Queria pedir um hot do Piquerez onde ele e uma mulher que ele ama foram fazer um favor pra alguém e ficam presos na estrada porque está chovendo muito e vão tem que parar pra dormir no motel. Ela não quer se entregar pra ele por ele ser festeiro, puteiro etc, mas ele real gosta dela. Tudo começa a desenrolar e então ele faz oral nela, ela é mt inexperiente e tb virgem mas resolve deixar se entregar pra ele. Se puder fazer o pós sexo tb🥹 realiza meu sonho autora
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NOTAS: quatro dias pra escrever isso tudo, socorro!!! é um pedido especial e espero que a pessoa que pediu goste (mesmo eu tendo feito algumas alterações do pedido), assim como vocês xx
avisos: desenvolvimento + hot
PARTE 2
— Eu me sinto mal quando não posso te ajudar — você fala enquanto coloca as mãos no ombro de Joaquin, que apenas dá um sorriso triste e dá de ombros. — Sinto muito pelo jogo. 
— Está tudo bien — ele fala, mas você sabe que por dentro ele está se sentindo péssimo. Nem todos os dias são bons e infelizmente, dessa vez, ele perdeu um pênalti, sendo motivo de diversos xingamentos nas redes sociais do time. Mesmo falando diversas vezes para ignorar os comentários nas publicações, você sabia que de tempos em tempos ele abria algo para ler o que a torcida estava falando dele e ele se sentia extremamente culpado pela derrota do dia anterior. 
— O time jogou mal, Pique, não é culpa sua — Gomez fala e você concorda, sentando novamente ao lado de Joaquin. 
Gomez convidou para um churrasco mais íntimo na casa dele a noite e você foi, sabendo que Joaquin provavelmente também iria. Você acabou virando amiga de Jazmin há algum tempo quando começou a frequentar a mesma academia que ela e, aos poucos, você foi se tornando importante para ela a ponto de começar a participar de alguns eventos, automaticamente, isso te fez conhecer alguns dos jogadores. 
Entre Veiga, Flaco, Luan, Mayke e Piquerez, sem dúvidas o último foi o que você mais se aproximou e criou uma verdadeira amizade durante esse um pouco mais de um ano de contato, entretanto, você sempre notou que ele tinha segundas intenções, mas também sempre deixou claro que não haveria nada além da amizade entre vocês dois. 
Joaquin, por outro lado, encontrou em você a amizade que ele precisava, ainda mais por se sentir sozinho na maioria dos dias. Quando sentia falta da família e dos amigos do Uruguai, ele corria para você, em quem ele encontrou um ombro que ajudava ele em momentos difíceis, mas também apenas alguém que ele confiava e sabia que podia contar para qualquer coisa. 
— Você precisa parar de se culpar tanto assim — você fala, aceitando o bombom que Pia entrega e deixando um beijo na bochecha dela, que logo em seguida corre novamente para o quarto. — Você mais do que ninguém sabe que o time tem dias bons e ruins, não deixa isso te consumir por dentro. 
Joaquin poderia demonstrar várias coisas para os outros, mas para você ele não conseguia esconder nada do que realmente era. A maioria das pessoas via ele como brincalhão, baladeiro, mulherengo e desapegado tanto das obrigações do time quanto das pessoas. Talvez ele realmente era baladeiro e mulherengo, porém, Joaquin também era carinhoso, atencioso e mais do que nunca, preocupado com cada passo que dava em relação ao time, ao seu desempenho, as obrigações, apenas não demonstrava isso para muitas pessoas, mas você teve a sorte de ser a pessoa a quem ele depositou a confiança e já conhecia muito dele. 
— Papa no fez gol — Lucca fala enquanto ergue os braços para o pai, querendo colo. Gustavo pega ele e apesar de tudo, dá risada do que o filho fala. 
— É, papa no fez gol para você — ele responde, fazendo cócegas na barriga do filho, que apenas ri, logo sendo colocado no chão de novo. 
— Acho que está na minha hora — você diz enquanto levanta da cadeira, sendo seguida por Joaquin, que também avisa que vai para casa. Vocês dois se despedem de Jazmin e Gustavo, agradecendo pela janta e logo em seguida saindo pela porta, andando em direção ao elevador. 
— Eu te levo — Joaquin fala assim que nota você abrir o aplicativo do Uber, bisbilhotando seu celular por cima dos ombros. 
— Não precisa — você responde, mesmo sabendo que ele vai fazer de tudo para te convencer a aceitar a carona. — Logo um Uber chega. 
— S/N, não vou te deixar sozinha por aí essa hora — ele responde. Joaquin precisa apenas descer dois andares até estar em casa, ao contrário de você, que precisa de uma viagem de carro de pelo menos quinze minutos até estar no aconchego do seu apartamento. 
— Não tenho como recusar, não é? 
— Não mesmo.
Poucos minutos depois você já está dentro do carro dele enquanto ele dirigia devagar pela cidade, já tendo decorado o caminho até o seu apartamento de tantas vezes que te levou para casa após alguma mini festa de alguém do time ou após uma noite de balada com ele e outros amigos que vocês tinham em comum, pois sempre preferia ir de Uber e tomar ao menos um drink ao invés de beber e dirigir. 
— Você ainda vai viajar com nós, né? — Joaquin pergunta. 
— Acho que sim, Jaz ficou de me avisar se a viagem vai dar certo. 
— Claro que vai, todo o pessoal já confirmou. 
— Eu sei, Joaquin, mas me sinto uma intrusa no meio de todos vocês — você fala. — Eu não sou parte do time.
— Você é minha amiga e amiga de várias pessoas, todos te querem lá. 
— Vou pensar.
Joaquin dá um sorriso de canto e você não consegue segurar o próprio sorriso, sabendo que mesmo se tivesse dúvidas sobre a viagem que eles estavam programando para os dias de folga, ele ou Jazmin acabariam te convencendo a ir. Até Pia ou Lucca conseguiriam te convencer de participar dos dois dias de folga. Por sorte, você também tinha um trabalho flexível o suficiente para se ausentar durante a semana.
Assim que ele estaciona na frente do seu prédio, após longos minutos conversando sobre assuntos aleatórios no carro, você recolhe sua bolsa para poder sair do carro. 
— S/N, você pode ir comigo para a viagem, se quiser — ele fala e você consegue notar perfeitamente o tom envergonhado dele. — Eu sou o único que vou sozinho e você não precisa ir dirigindo.
— A Jazmin me chamou para ir com ela, mas acho que aceito a sua carona — Você responde. — De qualquer forma, meu carro ainda está na mecânica. Você vai na segunda a tarde?
— Eu pensei em ir à noite, tenho una entrevista segunda a tarde. 
— Ah, tudo bem — você responde. — Melhor assim, tenho algumas coisas pendentes no escritório também. Obrigada pela carona, Joaquin. 
Você coloca a mão no trinco da porta do carro e abre, mas sente o braço de Joaquin sobre sua mão e fecha a porta novamente. 
— S/N, na verdade eu queria te falar uma coisa — ele fala e coça a nuca, como se não soubesse o que dizer. 
— Pode falar — você incentiva, olhando para ele e guardando o celular na bolsa.
Joaquin suspira e desvia o olhar para o volante, mas em seguida volta a te encarar. 
— Ah, você sabe — ele começa, — eu gosto de você e queria saber se você quer sair comigo algun dia.
— Joaquin, nós já conversamos sobre isso — você fala, sabendo que é um tópico que ele sempre volta desde que se conheceram. 
— Eu sei, S/N, mas você já terminou há mais de um ano e eu sei que você também gosta de mim. 
Joaquin não está errado. Você suspira, sem saber como responder. Não é mentira que você acha ele bonito e com toda certeza ficaria com ele caso ele não fosse quem ele é. E é isso que você sabe que chateia ele. 
O momento que vocês se conheceram talvez não foi o ideal. Você se mudou de apartamento e mudou todo o restante da sua vida, o ciclo de amizades, academia ou supermercado apenas para esquecer absolutamente tudo sobre seu ex. 
Você estava em um relacionamento longo, noiva e com tudo milimetricamente planejado até descobrir uma traição que com certeza te fez entrar no pior momento de toda sua vida. Além de se sentir decepcionada, você ainda começou a se sentir insuficiente em todas as categorias da sua vida. 
E infelizmente, Joaquin ainda é um jogador de futebol. 
E você sabe desde que o conheceu pela primeira vez que ele tem sim interesse e nunca escondeu nem de você e nem dos amigos, mas ele também não deixou em momento algum a vida de balada e cheia de mulheres, mulheres essas que são modelos ou blogueiras e muito, muito mais bonitas que você. 
— Dame una chance — ele fala, se aproximando, enquanto coloca uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. Você vira a cabeça, mas Joaquin puxa e se aproxima, colando os lábios no seu. 
No primeiro momento você não reage, sem saber o que fazer pela surpresa. Joaquin coloca a mão no seu rosto, segurando virado para ele, então ele inicia um beijo intenso e que te faz suspirar. 
— Acho melhor não — você diz ainda de olhos fechados, afastando os seus lábios dele e sentindo o seu próprio corpo te trair ao não conseguir se afastar completamente. Joaquin percebe e te puxa mais uma vez, dessa vez levando a mão ao seu rosto para segurar você e a outra ele leva até a sua cintura, deixando leves carinhos com os dedos, mesmo por cima da blusa. 
Apesar de retribuir o beijo, seu cérebro ainda te trai e você não consegue deixar de pensar em todo o tempo que deu diversos tocos nele, apenas pelo medo de passar algo parecido com o que seu ex fez para você. 
Joaquin, ainda te segurando, deixa alguns selinhos sobre seus lábios e logo distribui em direção ao seu pescoço, te fazendo suspirar ao sentir os lábios macios trilhando um caminho por ali. 
— Joaquin, não — você coloca a mão no peito dele, empurrando ele. Dessa vez ele se afasta e olha para você. — Não posso fazer isso. 
— Por que você acha tão errado querer ficar comigo? — ele pergunta, encostando a cabeça no banco. 
Você não responde de início, apenas se ajeita no banco e olha para a sua frente, notando uma pequena movimentação na rua. 
— Você é novo, está no auge da sua carreira e eu tenho certeza que não sou a pessoa que você procura agora — você começa a falar e ele abre os olhos para te encarar. — Além do mais, eu não levo a mesma vida que você. Eu gosto de festa também, mas uma vez ou outra, não toda semana, mas principalmente… 
Você nega com a cabeça e desiste de falar, porém Joaquin ergue as sobrancelhas, querendo entender em qual ponto você estava querendo chegar. 
— Principalmente o que? 
— Eu não quero ser só mais uma mulher que caiu no seu charme e no dia seguinte é jogada para escanteio como se não fosse nada. 
Joaquin abaixa o olhar, como se não discordasse do que você acabou de falar. Talvez ele mesmo saiba a fama que tem, apesar de não ser tudo o que a mídia fala e você conhecer muito mais da personalidade dele. 
Ele não é uma pessoa ruim, nem de longe, mas por enquanto a vida de balada funciona muito mais pra ele do que um relacionamento sério. E sabendo da fama que diversos jogadores têm, a última coisa que você quer é acordar um dia com a notícia de ter sido trocada por outra. 
— Eu sei que a minha fama não é a melhor — ele fala, coçando a garganta, — mas você sabe que não seria só mais uma. 
— Acho melhor nós deixarmos as coisas como estão. 
— Tudo bem, se você prefere assim — ele dá de ombros, como se não se importasse. 
— Obrigada pela carona, Joaco — você fala e dá um sorriso para ele, que retribui, mesmo que pequeno. — Posso ir com você ainda para a viagem, né? 
— Lógico. 
✦‎۟ ࣭ ⊹
— Demorei? — você pergunta assim que vê Joaquin encostado no carro te esperando. Ele mandou uma mensagem poucos minutos atrás avisando que havia chegado, você rapidamente pegou suas coisas e avisou que estava descendo. 
— Não, acabei de chegar — ele responde, pegando a sua mala e colocando no porta-malas da BMW.  Assim que ele fecha, olha para você e você não consegue evitar um sorriso. — Tudo bien? 
Você se aproxima, cumprimentando ele com um beijo na bochecha e notando que ele está com uma roupa mais confortável, sem deixar de estar bonito. Não que ele ficasse feio de alguma forma. Ele usa uma bermuda solta e uma camisa básica que provavelmente custa o preço de um celular, além de tênis nos pés. 
— Tudo bem — você responde. — Apenas um pouco cansada por causa do trabalho. 
Joaquin concorda e vai até a porta do carro, abrindo para você, como sempre costuma fazer. Você dá um sorriso ao passar ao lado dele, sentando logo em seguida, observando ele fechar a porta e andar rapidamente até o lado do motorista. 
— Acho que vai chover — ele fala assim que liga o carro, notando que um relâmpago atravessa o céu. 
— Ótimo — você suspira. — Quando eu consigo me afastar do trabalho e aproveitar dois dias, o universo manda chuva. 
Joaquin apenas dá risada do seu drama, engatando outro assunto com você. Sempre foi assim, é fácil manter um assunto com ele já que ele sempre parece interessado no que você tem a dizer, ou então sempre acrescenta algo do próprio ponto de vista. 
Não é segredo para ninguém que vocês dois se deram bem de cara, inclusive foi algo que Jazmin comentou com você dias após conhecê-lo pela primeira vez. Ainda, Jazmin e Gustavo não fingem que às vezes tentam bancar os casamenteiros, mas a sua relutância em relação a ele sempre falou mais alto. 
A viagem dura cerca de uma hora e meia e Jazmin encaminha uma mensagem avisando que todos eles já estão lá, estão apenas esperando vocês dois. 
Como Joaquin tinha falado, a chuva não demora a cair com menos de vinte minutos de viagem, fazendo ele desacelerar um pouco o carro, já que os pingos grossos atrapalhavam a visão. 
— Será que devemos parar um pouco? — você pergunta, sem conseguir enxergar dois metros a sua frente. 
— Vamos ver se tem alguma coisa mais pra frente, deve ser perigoso parar o carro no meio do nada. 
— Certo, mas vai devagar — você fala se inclinando no banco, tentando enxergar algo além da água, mas nem o limpador do carro consegue dar conta de tirar. 
— Eu já estou indo devagar — ele retruca e você olha para ele, revirando os olhos. — Mais devagar que isso o carro para. 
O GPS do celular mostra que logo em frente há um posto de gasolina, então Joaquin dirige cautelosamente até lá. Assim como vocês dois, outros diversos carros estão parados esperando uma trégua na chuva para continuar, mas não há sinal de que diminuirá tão cedo. Ele estaciona o carro e desliga, empurrando o banco para trás e esticando as pernas.
— Ainda temos mais uma hora de viagem — você fala. — Espero que a chuva diminua. 
Infelizmente, a chuva só parece aumentar e o vento forte do lado de fora faz barulho, bem como os trovões que não param por um minuto. 
— Eu estou com fome — Joaquin fala, tentando olhar para a loja de conveniência do posto pelo vidro do carro. — Você quer algo? 
— Você vai sair nessa chuva? — você pergunta, sabendo que provavelmente ele vai levar um banho. 
— Não é longe — ele responde, se preparando para sair do carro. — Tranca a porta quando eu sair. 
Joaquin abre a porta e corre até a pequena loja enquanto você observa ele do carro. Já estão há dez minutos parados e a viagem que era para durar apenas uma hora e meia, provavelmente levará muito mais. 
Ele volta pouco tempo depois com uma sacola em mãos, correndo mais uma vez para o carro. 
— Caíram algumas árvores no meio da estrada, não sabem quando alguém vai chegar para tirar. 
— Você está falando sério? — você pergunta, sabendo que a chance de ele estar brincando é mínima. 
Ele concorda com a cabeça, te entregando a sacola com algumas coisas que ele comprou. Salgadinho, chocolate e um salgado de frango, além de uma coca. 
— Por isso tem tanto carro aqui parado — ele fala, dando uma mordida no próprio lanche. 
— Que ótimo, passar a noite no carro — você diz, se jogando contra o estofado do carro mais uma vez. 
— Na verdade, o atendente disse que voltando um pouco tem uma pousada, algo assim, se precisar. 
Você não responde. A chuva não para de cair e para ajudar não tem como passar pela estrada por causa das árvores que caíram com o vento, seria um milagre chegar ao destino hoje. 
— O que você acha? — você pergunta para ele. 
— Não vamos conseguir chegar hoje, e eu não quero passar a noite dentro do carro. 
✦‎۟ ࣭ ⊹
Você tenta sem sucesso não fazer careta ao ver o estado do quarto. Joaquin, atrás de você, não está muito diferente. 
— Isso aqui não vale nem cinquenta reais, quem dirá trezentos reais por uma noite — você reclama, jogando a mala no canto do quarto. 
— Tem uma cama, pelo menos — ele responde. Joaquin deixa a mala ao lado da sua e encara o quarto, indo até a janela em seguida para fechar a cortina. 
Após vocês terminarem de comer, voltaram um pouco do caminho para encontrar a pousada que comentaram com ele no posto de combustível. Não foi difícil encontrá-la, já que o letreiro era grande, mesmo com a chuva. 
A forte tempestade fez diversas pessoas pararem para passar a noite e com vocês não foi diferente, entretanto, a pousada pequena já estava praticamente cheia e só havia um quarto restante. Joaquin se ofereceu para dormir no carro, mas ele foi cavalheiro de pagar o valor total da estadia e você não podia deixar ele dormir no carro por mais de oito horas. 
É só colocar um travesseiro entre vocês. 
O lençol da cama parece horrível, a televisão antiga não deve pegar um canal e você está com medo de abrir o pequeno armário no canto do quarto. Não teria como piorar, certo? 
— Você se importa se eu tomar banho primeiro? — você pergunta, dando uma boa olhada no banheiro antes de declarar que estava tudo certo. Joaquin concorda e senta na beirada da cama, mexendo no celular. 
Joaquin já enviou mensagem aos amigos avisando que não teria como vocês dois chegarem hoje, recebendo alguns emojis tristes, exceto de Gomez, que mandou um emoji com olhar de canto que você não pode deixar de rir quando viu. 
Perto das dez horas da noite vocês estão lado a lado assistindo o jornal, a única coisa que funcionou na televisão precária do quarto. E o travesseiro entre vocês dois, deixando uma distância segura.
Joaquin parece tão exausto quanto você, que percebe que às vezes ele fecha os olhos e abre em seguida, como se estivesse lutando contra o sono. Apesar de ser estranho dormir com ele, você se sente mais confortável ao saber que ele está ao seu lado, pois seria muito pior estar em um quarto acabado igual esse sozinha. 
Aos poucos, você se permite relaxar na cama e deixa o celular de lado, puxando o lençol fino e se cobrindo, vendo que Joaquin se endireita na cama do próprio lado. Apesar de ser uma cama de casal, é minúscula, e o travesseiro que você colocou entre vocês ocupa muito espaço, deixando vocês dois em cada beirada e prestes a cair. 
Joaquin da boa noite e se vira de costas, você responde rapidamente e faz o mesmo que ele, o único som entre vocês é o da chuva torrencial que ainda cai do lado de fora, mas faz você cair no sono rapidamente. 
Um trovão alto te faz acordar assustada, se levantando na cama e olhando ao redor. Joaquin acorda com o seu pulo e você olha para ele, tentando voltar à realidade e lembrar do motivo de ele estar ali. Você percebe que o travesseiro entre vocês foi jogado longe e Joaquin está mais perto que o normal, que o aceitável. 
Na verdade, um braço dele está sobre o seu abdômen, como se estivesse abraçando durante o sono. 
— O que foi? — ele pergunta com a voz rouca. 
— O trovão me assustou — você responde, se jogando no colchão mole mais uma vez. Joaquin concorda apenas com um aceno de cabeça e suspira, se aconchegando mais em você. 
Você cogita tirar o braço dele de cima da sua barriga, mas não há nada de errado no gesto, então ignora, tentando pegar no sono mais uma vez. Outro trovão estridente faz as janelas do quarto tremerem e você leva mais um susto, porém, dessa vez, Joaquin aperta o braço dele sobre seu corpo, como uma maneira de tranquilizá-la. 
Você não é a maior fã de tempestades, então depois do segundo susto, você fica em alerta. Joaquin parece notar e inicia leves carinhos no seu braço com a mão. Por estar com sono, não impede ele, porém o que vem a seguir foge um pouco do seu controle. 
Ele se aproxima de você, colando o corpo dele na lateral do seu e colocando o rosto na curva do seu pescoço, te fazendo ficar paralisada ao sentir os lábios dele na sua pele. Você engole seco quando sente ele te apertar mais contra o próprio corpo, colocando a mão que estava sobre a sua barriga na cintura, apertando. 
— Joaquin — você mal consegue falar e ouve apenas um “shhhh” saindo dos lábios dele. Você sente seu coração disparar, sem saber o que fazer com o corpo quente dele tão próximo ao seu. 
Ele deixa um beijo leve no lóbulo da sua orelha, respirando perto e fazendo você se arrepiar com a sensação. 
— Você nunca ficou tão perto de mim assim — ele sussurra no seu ouvido, passando a mão pela lateral do seu corpo, arrastando os dedos lentamente até suas coxas com o shorts curto do pijama. — Dá me só um beijo. 
Você vira um pouco o rosto para o outro lado, tentando reunir forças para afastar ele, mas isso só dá mais espaço para ele atacar o seu pescoço. Ele leva a mão que estava na sua cintura até a lateral do seu rosto, impedindo você de afastar o rosto da boca dele. 
— Acho melhor não — você fala, mais uma vez tentando se afastar dele e ficar longe dos perigos que ele representa, mas sua voz foi tão incerta sobre o que estava pedindo que ele deve ter percebido a hesitação para pedir para ele se afastar. 
— Sólo un beso — ele diz uma última vez, puxando seu rosto em direção ao dele e você não consegue mais evitar, permitindo que ele cole os próprios lábios no seu. 
Joaquin se ergue um pouco do colchão e fica apoiado em um braço enquanto com o outro ainda segura seu rosto. Você permite ele te beijar, um beijo completamente do que vocês trocaram no carro dele, mas igualmente bom. 
Você suspira entre o beijo quando ele leva a mão novamente até sua perna, passando a mão levemente pela coxa e arrastando lentamente para cima, porém, dessa vez, ele leva a mão por dentro da sua blusa do pijama, apertando a pele enquanto fica cada vez mais em cima de você, sem soltar o peso. 
Inconscientemente, você leva a mão até os cabelos dele, puxando ele em sua direção enquanto aprofunda ainda mais o beijo. Ele parece gostar, pois você sente ele dar um leve sorriso entre o beijo antes de se erguer e se encaixar entre as suas pernas. 
Beijar Joaquin Piquerez entrou pro topo de suas coisas favoritas e é apenas o segundo beijo que vocês trocam. 
Você não consegue evitar de passar a mão pelo pescoço e estender os carinhos para as costas dele, ainda coberta pela blusa que ele usou para dormir. Ele interrompe o beijo e você continua de olhos fechados, aproveitando a sensação das mãos dele sobre seu corpo, mas logo sente ele beijar seu pescoço, pressionando o quadril contra você. 
Um suspiro alto que escapa pelos seus lábios parece incentivar ele, que pressiona a própria ereção contra você, sem se afastar dessa vez, fazendo você sentir exatamente o que ele tem para te dar. 
Ele puxa a barra da blusa do seu pijama para cima e coloca um braço sobre as suas costas para você erguer um pouco o tronco, permitindo ele tirar a peça. 
— Linda — ele fala, te admirando enquanto percorre o olhar sobre seus peitos. Ele mesmo tira a própria camiseta e volta a te beijar, você sente o calor do peitoral dele contra você e isso parece virar uma chavinha no seu interior, então você se ergue um pouco na cama para alcançar os lábios dele melhor e de forma mais quente. 
Joaquin leva uma mão até o seu peito, apertando e massageando, te fazendo soltar um gemido baixo entre o beijo. Sem perceber, você coloca as pernas ao redor da cintura dele, deixando ele colado em você enquanto passa a unha pelas costas dele, arranhando levemente. Ele se contorce ao sentir arrepio e você sorri, sabendo que ele gostou, então repete, sentindo ele esfregar o quadril contra a sua virilha incansáveis vezes. 
Ele afasta o rosto do seu e desce os lábios até seu peito, colocando na boca enquanto brinca com os dedos no outro, beliscando ou apertando, mas tudo o que você faz é fechar os olhos e aproveitar a sensação de finalmente ter ele ali. Joaquin também brinca com a boca, mordiscando e chupando a pele, provavelmente fazendo de propósito para deixar marcas ali, mas você não poderia se importar menos. 
— Você é muito linda — ele diz, erguendo a cabeça e te olhando. Você abre os olhos e encara ele, ficando envergonhada por estar tão exposta a ele, mas quando ele percebe, não deixa você criar ideias na cabeça. Ele tira suas pernas da cintura dele, afastando o quadril poucos centímetros do seu e leva uma mão até sua virilha, acariciando por cima do tecido e observando cada mínima reação sua ao toque dele. 
Você morde os lábios e suspira ao sentir o toque dos dedos dele e, por alguns segundos, tudo some da sua mente e a ��nica coisa que você pensa é nele. Ser tocada por ele, beijada, admirada. Ele mais uma vez volta para o seu pescoço enquanto afasta o shorts do pijama apenas para o lado, deixando os dedos dele te acariciando por cima da calcinha, exatamente no ponto onde você mais queria. O toque te faz gemer e ele leva como incentivo, pois continua acariciando seu clitóris por cima do tecido, dessa vez você não consegue evitar e abre mais as próprias pernas, querendo que ele te toque mais. 
Você procura pelos lábios dele, virando a cabeça na direção dele e ele volta a beijar seu lábios. Joaquin, porém, leva as mãos até o cós do shorts fino de pijama e começa a tirar ele mesmo, porém, você para o beijo antes que ele possa tirar.
— Joaquin — você chama ele, com uma mão no peito dele, mas sem empurrá-lo. 
— Você não quer fazer isso? — ele pergunta baixo, friccionando a própria ereção na sua virilha enquanto deixa mais alguns beijos entre seu rosto e pescoço. — Você tem um gosto tão bom.
— É que.. hã.. faz tempo que eu.. erm…— você começa a falar, se envergonhando e pausando a frase, mas ele te incentiva a continuar. — Nunca fiquei com outro cara além do meu ex. 
— Sério? — ele pergunta, arregalando os olhos, surpreso, mas sem te soltar. — Ninguém? 
— Eu conheci alguns caras nesse tempo solteira, mas nunca chegou a tanto — você admite. — Acho que tenho medo de não saber o que fazer com alguém diferente. 
Você esperava que ele se afastasse e esquecesse a ideia de ficar com você, mas ele apenas dá um sorriso em sua direção e te beija mais uma vez, tão gentil e amoroso quanto antes, porém com mais precisão. 
— Não precisa ter medo, eu tenho certeza que vou gostar de tudo o que você quiser me dar — ele responde, puxando seu shorts para baixo juntamente com a calcinha que você usava. Ele se afasta apenas para tirar o tecido e jogar em algum canto do quarto e logo deslizando o olhar dele por todo seu corpo, te fazendo arrepiar ao notar a luxúria e desejo nos olhos dele. 
Para não te deixar desconfortável, Joaquin também tira toda a roupa que usa e você, pela primeira vez, consegue admirar o corpo de um jogador de futebol bem na sua frente. Outro trovão faz as janelas tremerem e você mais uma vez leva um pequeno susto, mas dessa vez apenas dá risada enquanto Joaquin se abaixa novamente. 
Você permanece deitada de costas no colchão, mas dessa vez ele não volta a te beijar, apenas desliza a mão até a própria ereção, fazendo movimentos leves e não desviando o olhar de você em nenhum momento. Ao observar a cena, a sua vontade é de chorar ao admirar ele ali na sua frente, mas logo sua mente volta a lugar nenhum quando ele se abaixa e distribui beijos que iniciam no seu peito, passando pela barriga ao mesmo tempo que as mãos dele acariciam suas coxas. 
— Eu sonhei tanto com isso — ele fala assim que fica frente a frente com o meio das suas pernas e você não consegue fazer nada além de dar risada e ansiar pelo toque dele. — Tão molhada pra mim. 
— Por favor — você pede, não aguentando mais um segundo sem sentir ele em algum lugar do seu corpo. 
Ele apenas dá um sorriso malicioso e deixa mais alguns beijos na sua virilha, mas em seguida, leva os dedos de uma mão até sua abertura, passando a língua por toda a extensão pela primeira vez. A sensação te faz gemer alto, sem lembrar que há outros diversos hóspedes pelo corredor da pousada, provavelmente dormindo nesse momento. 
Ele leva as mãos até suas pernas, abrindo elas mais ainda para que ele possa te lamber, exatamente como ele sonhou por meses. Joaquin passa a língua algumas vezes entre suas dobras e você se contorce na cama, erguendo as costas e gemendo mais uma vez quando ele estimula seu clitóris com a língua. 
É vergonhoso falar que Joaquin, em menos de dois minutos, mostrou que seu ex não sabia de forma alguma como agradar uma mulher com sexo oral. Talvez ele também fosse o motivo de você evitar que ele te chupasse todas as vezes, pois não gostava tanto da maneira como ele fazia. 
Mas isso não tem nem comparação com o que você recebia. 
— Essa boceta tem gosto de mel — ele fala e deixa um leve sopro na sua entrada, te arrepiando quando entra em contato com o molhado da saliva dele e da sua própria excitação. Ele volta a te chupar, alternando entre a velocidade dos movimentos, sentindo você cada vez mais se contorcer sobre a boca dele. 
— Joaquin — você geme, levando as próprias mãos até seus peitos, brincando com seu mamilo em busca de um alívio maior do que a sensação prazerosa que ele te proporciona com a boca e a língua. — Isso é tão bom. 
— Olha pra você — ele fala quando ergue a cabeça do meio das suas pernas, — tão molhada e tão bonita enquanto eu te chupo. 
As palavras sujas que ele solta te levam a outro nível de prazer, algo que você nunca experimentou e nunca imaginou que também gosta. 
Ele leva dois dedos até sua entrada e penetra, sem tirar a língua que continua te estimulando. Um choramingo desesperado sai da sua garganta e Joaquin parece gostar, pois solta um gemido enquanto está com a boca ocupada na sua boceta. Ele começa a te foder com os dedos e inconscientemente, seu quadril ganha vida própria contra ele. Você não consegue controlar os movimentos desesperados em busca de alívio na direção da boca dele, querendo mais que tudo que ele te faça gozar. 
Palavras incompreendidas saem de seus lábios quando a sensação quente do orgasmo se forma dentro de você, ainda mais por sentir que Joaquin está em cada parte do seu corpo. Dedos, boca, o olhar dele sobre você… 
— Goza na minha boca — ele fala. — Quero ver você gozar. 
— Ah meu Deus — você geme, rebolando contra o rosto dele cada vez mais rápido e mais desesperada. — Ah meu Deus. 
Ele acelera os movimentos com a língua e enfia os dedos mais rápidos dentro de você, então em segundos, você se desfaz na boca dele, apertando seu próprio peito enquanto sente a sensação do orgasmo dentro de você. Você consegue sentir suas paredes internas apertarem os dedos dele enquanto goza, ainda gemendo o nome dele. 
— Esse é o melhor gosto que eu já senti — ele fala, deixando uma última lambida e erguendo a cabeça. Você consegue ver os rastros da sua umidade contra a barba dele e mesmo tendo acabado de gozar, você tem certeza que isso te deixa excitada novamente. — Dá me un beijo, sente teu gosto. 
Você não consegue falar nada, ele apenas sobe até você novamente e coloca a mão atrás do seu pescoço, erguendo sua cabeça e te puxando para um beijo faminto. Você sente o seu próprio gosto na língua dele, gemendo contra a boca dele ao sentir a língua dele deslizando contra a sua. 
— Posso te foder? — ele pergunta, levando uma mão até o próprio pau e passando contra a sua boceta úmida, te fazendo gemer ao passar a ponta do membro dele contra o seu clitóris, que ainda estava sensível. — Por favor, quero tanto isso. 
— Sim — você fala, abrindo mais as pernas para receber ele. Você abaixa o olhar para observar os corpos de vocês dois próximos, mordendo os lábios ao notar que ele está completamente duro, quase pingando contra você. Você leva uma das mãos até o pau dele, segurando e masturbando ele rapidamente enquanto ele afunda a boca no seu peito mais uma vez, mordendo seu mamilo e puxando, fazendo você fechar os olhos e perceber que já está completamente pronta para receber ele. 
Você leva uma perna ao redor da cintura dele, aproximando o corpo dele do seu e direcionando com a sua mão o pau dele para dentro de você. Ele solta seu peito e fecha os olhos, então você nota que ele tenta se conter quando finalmente, desliza tudo para dentro de você. Vocês dois soltam gemidos com a sensação prazerosa, porém ele ainda não se move, querendo que você se ajuste perfeitamente a ele. 
— Tão apertada — ele fala, mordendo os lábios enquanto segura o próprio peso do corpo com os braços, sem soltar o corpo em cima de você. — Isso é tão bom. 
Como ele não se mexe, você puxa a cintura dele com a perna, incentivando ele a se movimentar dentro de você. Ele geme e finalmente começa a te foder da maneira que ele sempre quis. Joaquin não faz movimentos rápidos de início, mas aumenta aos poucos, sentindo você se apertar contra ele, sabendo que dessa maneira não duraria muito, não depois de te ver gozar na boca dele. 
— Porra, que gostoso — ele geme mais uma vez e levanta o próprio tronco, sem deixar de te foder rapidamente. Ele tira sua perna da cintura dele e ergue, colocando uma das suas pernas sobre o ombro dele, querendo te sentir mais fundo e para poder te foder mais rápido. 
Sem conseguir evitar, você fecha os olhos, pois tinha certeza que nunca tinha sentido uma sensação tão boa em toda sua vida, sabendo que gemidos desesperados e palavras desconexas saiam pelos seus lábios. 
Ele parece tão fora de si quanto você, pois acelera os movimentos ainda mais, fazendo a cama velha fazer barulho pelos movimentos desesperados. Você abre os olhos assustada, ele nem sequer percebeu e leva os dedos até o seu clitóris, querendo fazer você gozar mais uma vez. 
— A cama — você fala, mas sem querer que ele pare os movimentos, — está fazendo barulho. 
— Foda-se — ele fala e você revira os olhos ao sentir os dedos dele te estimulando mais uma vez. — Eu quero que você goze no meu pau agora. 
— Sim, — você fala agarrando o lençol ao seu lado, deixando a ponta de seus dedos brancas ao apertar o tecido — mais rápido, por favor. 
— Meu pau encaixa tão bem em você — ele diz, aumentando os movimentos conforme você pediu. 
A cama começa a bater na parede e sem dúvidas vai acordar quem está dormindo no quarto ao lado, mas você nem consegue se importar com isso quando sente o orgasmo se aproximando mais uma vez. 
Joaquin abaixa a sua perna e você enrola elas na cintura dele mais uma vez, sentindo que ele leva uma das próprias mãos até a sua mão esticada sobre o lençol, entrelaçando seus dedos no dele. Ele aperta sua mão, sendo carinhoso ao mesmo tempo que te fode como você nunca foi antes. 
— Eu vou gozar — ele fala, deixando uma lambida no seu pescoço e a outra mão livre ele leva do outro lado do pescoço para apertar levemente. Você pega a sua mão livre e coloca por cima da dele, levando até a frente do seu pescoço e apertando a sua mão sobre a dele, indicando para ele te enforcar levemente. — Ah, dios.
— Pode gozar — você fala, sabendo que provavelmente teria um orgasmo ao mesmo tempo que ele. Ele aperta seu pescoço e solta sua mão, fazendo movimentos descontrolados enquanto solta suspiros e gemidos, seguidos de alguns palavrões. 
Não demora muito e você mais uma vez sente seu estômago se contrair, gemendo contra a boca dele quando goza pela segunda vez. Joaquin, ao sentir você se contrair ao redor dele, não consegue evitar, gozando também enquanto faz alguns movimentos atrapalhados pela sensação do orgasmo atravessar o corpo dele. 
Aos poucos ele para os movimentos, gemendo contra o seu pescoço quando termina de gozar e você sente cada parte dele pulsando dentro de você. Você fecha os olhos quando ele cai sobre o seu corpo, com o rosto na curva do seu pescoço, relaxando aos poucos junto com ele. Você tira as pernas ao redor da cintura dele e deixa elas caírem sobre o colchão, trêmulas por causa do orgasmo. 
Você vira o rosto em direção a janela quando uma claridade invade o quarto rapidamente, então ouve a chuva caindo e não parece ter diminuído desde que vocês chegaram ali. Um trovão mais uma vez é ouvido e você sente Joaquin respirar silenciosamente contra você, achando que ele tinha dormido, mas quando você cutuca o braço dele, ele ergue a cabeça e te encara, sorrindo preguiçosamente. 
— Isso foi muito bom — ele fala, com a voz arrastada. Ele se levanta e sai de dentro de você, te deixando com a sensação de vazio, mas ele volta e deixa um beijo lento nos seus lábios, te arrancando suspiros. — Vou te limpar. 
Ele se levanta e anda até o banheiro, voltando com um pouco de papel e passando entre suas pernas, tirando o que havia ficado ali, indo até o banheiro e voltando logo em seguida. Ele deita ao seu lado e te puxa contra ele, colocando um braço embaixo da sua cabeça, te fazendo ficar deitada contra o peito dele. Você quase suspira quando ele deixa um beijo nos seus cabelos, um carinho que você há muito tempo não tinha com ninguém. 
— Está pronta para me dar una chance? — ele pergunta enquanto passa os dedos pelas suas costas. 
Você solta uma risada baixa e não responde de início, pensando em todas as possibilidades, mas não querendo prometer nada a ele. 
— Eu posso pensar no seu caso — você responde, fazendo desenhos invisíveis no peito nu dele. — Vamos ver como as coisas se desenrolam. 
Você não quer pensar no futuro, nas coisas que podem acontecer ao namorar com ele. Nada disso passa pela sua cabeça enquanto você aproveita a sensação de estar deitada ali com ele, sentindo o sono se aproximar enquanto a chuva se faz presente do lado de fora.
— Eu posso lidar com isso.
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meuemvoce · 5 months ago
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Eu te proponho...
Hoje é um dia daqueles em que o meu corpo precisava do seu. Acordar, olhar para o lado e encontrar você. Sentir você, seu abraço, seu cheiro, seu calor e o som da sua respiração. Queria deitar no seu peito, fechar os meus olhos e descansar por algumas horas, sentir suas mãos na minha cintura e compartilharmos o mesmo silêncio, sonho com o dia de fazermos amor, dormir juntos e estar vestida com a sua camisa, fazer café da manhã para nós dois, mas antes de passar pela porta ficaria admirando você dormindo com o seu peito nu a mostra e sua boca um pouco aberta de um sono profundo e calmo, não acharia ruim de acordar você é te chamar para tomarmos um banho e fazermos mais uma rodada de sexo e que se dane a água e a demora dentro do banheiro, porque só o que importa é nos perdemos um no outro. Queria chorar no seu colo e sentir suas mãos passando pelo cabelo e limpando as lágrimas do meu rosto, faria de você o meu refúgio, meu porto seguro e a minha casa, queria levantar a cabeça do seu peito e olhar para você e sentir aquele frio na barriga de quem encontrou a pessoa certa, te admirar por horas quando não estivesse fazendo nada e quando fica pensativo, mas acho difícil isso acontecer porque você é tão hiperativo e ocupado, porém a onde você estivesse estaria ao seu alcance para te observar. Tenho a sensação de que estou no céu deis de que o meu coração te escolheu, meus demônios se silenciaram e os meus pensamentos me deixaram em paz, mas isso só acontece quando você está por perto, porque quando não está me sinto uma criança indefesa e com medo de tudo ao meu redor. Queria poder te chamar de amor por qualquer bobagem que fosse ser dita, planejar uma viagem até a cidade vizinha, caminhar de mãos dadas pelas ruas ao anoitecer para casa do seu pai com você segurando uma garrafa de vinho em uma mão e as minhas segurando as taças, gargalharíamos das piadas que o meu sogro contaria para nós e trocaríamos aquele olhar confidente de que poderíamos passar a vida inteira assim, juntos fazendo bobagens e artimanhas para ganharmos sorrisos das pessoas que amamos, voltaríamos para casa tarde depois de estarmos bastante alcoolizados e faríamos amor na sala porque não aguentaríamos esperar e a necessidade de sentir o corpo um do outro falaria mais alto. Meu bem querer, apesar da distância, meu pensamento não param de pensar em nós e em um futuro cheio de planos, você pode estar distante de mim mais o meu coração sempre estará com você se você quiser, porque te proponho a viver uma vida cheia de caos e sonhos que podemos realizar juntos e saiba que a aonde quer que "eu" vá, levo você no olhar, meus olhos sempre estarão a sua procura, meus pensamentos sempre estarão em você e espero que o meu amor chegue até você de uma forma simples e que se sinta amado e protegido por mim.
Elle Alber
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xexyromero · 8 months ago
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oiii xexy sou a mesma anon das provocações e te digo que AMEI muitcho ! meu sonho ser provocada pelo kuku com aquela cara de sonso... agora um tópico sensível e que eu não sei se ce faria um hc sobre mas é sobre gravidez, como cada um reagiria? beijos lindona
wn: eu amooooo! ainda mais quando estou menstruada e posso pensar nisso sem medo vamos q vamos
meninos do cast x leitora grávida
fem!reader headcanon
tw: gravidez!!!
enzo:
no primeiro momento, quando você conta, ele chora um pouquinho, de emoção mesmo. é um fluxo grande de sentimentos que passa pela mente dele.
na medida que a cabeça vai se organizando, ele fica muito feliz. te abraça, erguendo seu corpo do chão, um sorriso gigantesco.
é daqueles que passa o tempo todo conversando com sua barriga - descobriu que os bebês escutam dentro do útero e vai querer ser um pai presente daí mesmo.
além de colocar música clássica e seus cantores favoritos para o bebê ouvir, né.
é daqueles que te ajuda a fazer exercícios e a ter uma alimentação mais saudável, sim, mas não te nega jamais um docinho e uma tarde de pé pra cima.
agus:
chorou que nem um bebê quando você contou. se emocionou mesmo, ligou pros pais, pros amigos, pra todo mundo. nem nasceu e já é o maior orgulho dele.
não te deixa fazer absolutamente nada - por ele, nem o pé no chão você colocava. é daqueles maridos bem protetores.
quer água? ele pega. quer fazer xixi? ele vai te levar até o banheiro. quer passear? pra onde você quiser, ele já vai atrás da chave do carro.
um babão - não pode parar na frente de uma loja com artigo de bebê que fica querendo comprar tudo.
de noite, fica deitadinho perto da sua barriga conversando com o bebê sobre o dia a dia, sobre o que você gosta, o que não gosta, sobre as expectativas e os medos.
fran:
quando você conta, ele fica radiante. um pouquinho inseguro e com um medo que não dê conta do recado, mas radiante.
fran adora crianças e se dá super bem com elas - é o tio favorito do rolê - então faz questão de "praticar" sempre que possível, segurando os bebês dos amigos, trocando frauda, brincando, pedindo dica.
te elogia todos os dias e deixa claro que você é a mulher mais linda do mundo, grávida ou não.
lá pras tantas da gravidez, começa a ouvir as pessoas dizendo que vocês estão grávidos. ele adora e pega ar na brincadeira, dizendo que também está grávido - fica fazendo carinho na própria barriga, falando das vontades de gravidez e que não aguenta mais fazer xixi.
resolveu o enxoval todinho do bebê antes mesmo de descobrirem o sexo. tem roupa até os dez anos já preparadas.
matí:
quando você conta pra ele, não acredita de primeira. pensa que você está brincando, mesmo que mostre os testes e exames.
só leva a sério quando sua barriga começa a despontar e é tomado por uma crise de choro enorme. fica super feliz, claro, mas morrendo de medo e conversa muito com você sobre isso.
brinca que é gravidez na adolescência, mesmo os dois já sendo maiores de idade.
acha fascinante a forma que seu corpo vai mudando para acomodar a gravidez e faz de tudo para acompanhar de pertinho. segura seu cabelo quando você vomita, sente o primeiro chute, soluça morto de feliz no primeiro ultrassom.
tem as sugestões de nomes mais ridículos e não aceita que o primogênito dele não vai se chamar sabotagem.
kuku:
desde o primeiro momento que você anuncia a gravidez, além da alegria, kuku se dedica a estudar tudo que pode sobre o período gestativo.
sim, ele se prepara para todo e qualquer tipo de situação que você pode viver - sabe os remédios que pode tomar, o que pode fazer, o que não é recomendado. mas sempre respeitando seu espaço e seu corpo (afinal, quem está vivendo é você, né).
fica muito empolgado pra ser pai, claro, mas está mais empolgado ainda pra te ver mãe. acha que você vai fazer um ótimo trabalho e te tranquiliza sobre isso sempre que possível.
te estimula muito a ter sua independência e bate muito na tecla que além de grávida, você é você.
começa a escrever um "diário de bordo" e tem páginas e mais páginas de cartinhas para quando o neném nascer.
pipe:
quase desmaia quando descobre que você está grávida, dando um susto em todo mundo. mas é de emoção e alegria, tá?
fotos e mais fotos e mais fotos e vídeos e gravações e toda poesia do mundo pra esse período, sério. fica mais apaixonado ainda.
lê e pesquisa muita coisa (capaz de trocar altas figurinhas sobre livros e documentários com o kuku) para estar preparado tanto para acompanhar sua gravidez quanto pra paternindade.
toma muito cuidado com você nesse período - faz de tudo pra não te irritar e te deixar mais calma possível. aprende técnicas de respiração.
figurinha carimbada em todo curso de paternidade ofertado na cidade.
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butvega · 1 year ago
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vega, pode escrever com o jisung?
claro! vou fazer a parte dele da série dos dreamies desenrolando o dormitório pra dar "umazinha", continuação deste headcanon aqui. 🧁💓
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`☆ park jisung.
Fora relativamente fácil para Jisung convencer seu hyung, Jeno, a deixá-lo sozinho no dormitório para receber você. Jeno chamou todos os meninos para o shopping, e os convenceu de que Jisung poderia ficar em casa sozinho sem mais problemas.
Jisung já era um rapaz maior de idade, por vezes responsável, e que havia conhecido você ainda em sua época de escola. Eram amigos desde então. Você também havia se tornado uma trainee, mas ainda não havia debutado. O resultado de tanto esforço, e trabalho duro para seguir seu sonho, fez com que você tivesse o mínimo de experiência com rapazes, e pediu para que Jisung, seu amigo tão inexperiente quanto, a ajudasse com essa situação.
Jisung já havia transado com duas únicas garotas; uma staff mais velha que havia sido sua primeira, e uma idol em uma festa com amigos. Duas situações cruas, sem sentimento algum, sem muitas preliminares, encantos e nem frio na barriga.
Mas agora, era você quem estava pedindo. A melhor amiga dele, a pessoa que cresceu com ele, doce e ingênua. Era você, e ele estava surtando tentando deixar seu quarto no dormitório o mais aconchegante o possível. Aladdin passando na televisão, luzes baixas, petiscos gostosos, a melhor coberta sob a cama, temperatura agradável... E você estava apenas ali, com seu vestido rodado, o encarando sem graça.
"Quer... Assistir? A gente deixa aqui, come pringles e chocolate. Não precisamos fazer nada hoje se você não quiser." — ele diz. A voz se encontra mais rouca que o normal pela tensão.
"Não! Eu quero. Quero que seja hoje... Por favor." — quase o assusta na primeira exclamação. Mas a questão era; havia se preparado tanto para sua primeira vez, que não queria dar para trás. Seria perfeito, e seria perfeito porque seria com o Jisung.
Jisung concorda, é tímido em primeiro momento, mas em seguida te puxa para a cama, onde se deita ao seu lado, apenas para encarar o filme. Quer que o momento seja orgânico, nada forçado, é claro, por isso começa a passar a mão em sua cintura devagar enquanto ainda assistem o filme.
Ele esconde, mas está tão nervoso quanto você. Acaricia, passa a te beijar de levinho, e em instantes estão rolando pela cama. As bochechas de ambos queimando, tanto pelo tesão, quanto pela timidez. As roupas sendo retiradas, os corpos nus se chocando.
Você é totalmente de Jisung, ele a faz mulher. Te penetra de maneira carinhosa, é sempre lento, leve, amoroso. Não dói como você imaginava, e para Jisung, também é algo novo, já que pela primeira vez ele faz amor.
Segura a língua entre os dentes para não lançar um "eu te amo" antes do tempo, e assustá-la, mas não reprime sussurros bonitos, palavras de amor, e beijos em toda sua face enquanto se desfaz dentro do preservativo que roubou da gaveta de Jeno.
No fim da noite, perto da hora das garotos voltarem para casa, faz questão de te levar ao seu dormitório, o que causa alguns problemas para ele e mil perguntas dos staffs como: "onde você estava?", "você estava com alguém?", mas nada tirava o sorriso do rosto do garoto, e nem do de Jeno, que se sentia orgulhoso em fazer parte daquilo.
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chovendopalavras · 1 year ago
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faz tanto tempo que eu não sei o que é me sentir feliz de verdade, é como se eu tivesse perdido a capacidade de sentir algo intenso. nada me faz feliz por muito tempo, não sinto mais aquele frio na barriga gostoso quando anseio que algo bom vai acontecer, por eu sei que nada de bom vai acontecer, ou quando acontece não é nada que dure por muito tempo. tem sido dias sombrios, e eu ainda não aprendi a lidar com eles. ando por aí e as pessoas dizem que pareço bem, diferente, as vezes até dizem que pareço contente, será que sou mesmo boa atriz? mesmo depois de ter desistido de tentar? ainda existe alguém em algum lugar que consegue me decifrar? nunca fiz esforço para me esconder, mas parece que mesmo assim um muro de grafites distrativos se ergueu frente as minhas batalhas diárias, me trancou aqui, só eu e o caos. Me assombro quando penso que não lembro qual foi a última vez que sorri de verdade...Um momento em que eu não estivesse totalmente consumida pela angustia ou sendo conroida pela minha ansiedade ou pelo meu passado, sem conseguir seguir em frente. Fadigada da vida, isso que eu estou, presa em meu ciclo infinito de dor, onde nada acontece, só existe dor e vazio. Não consigo entender quando foi que minha vida tomou esse rumo, quando foi que meus sonhos começaram a ruir? Quando a esperança que existia morreu? quando perdi o controle de tal forma a não conseguir controlar meu próprio corpo? Quando tudo desmoronou? Eu me prendi em uma lugar isolado, sujo e escuro e não consigo encontrar a saída. Eu estou sozinha, incompreendida e ninguém pode me ajudar dessa vez.
@nevalisca + @catarsediaria + @confissoesangustiadas, para @chovendopalavras
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theangeluv · 8 months ago
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Por qual razão quase desisti a Ana?
No ano passado eu estava me relacionando com um cara, super egoísta e que vivia jogando na minha cara o quão gorda eu estava e que precisava emagrecer.
Eu sentia necessidade de ficar bonita e magra ao lado dele já que mal conseguia ser pega no colo por ele ou pior, ficava recebendo apertões em minha barriga e braço.
Em dezembro ele terminou comigo e isso me fez decair de forma terrível e descontar na comida, sem contar que eu finalmente havia enxergado a forma merda que ele me tratava e me senti muito mas muito burra.
Hoje quando nos vemos, sinto que ele finalmente enxergou a porca que eu era e não sente vontade de voltar para mim. E agora eu vou emagrecer e ficar realmente bonita, para que ele sinta ódio por ter me tratado daquela forma pelo meu corpo.
Ps: Ele é do tipo rato de academia, então imaginem como era meu dia-a-dia com ele no meu pé mandando eu comer coisas saudáveis.
Enfim, agora estou de volta e finalmente vou conquistar o corpo dos meus sonhos com muito foco e disciplina!! 🫀🥺
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stuckwthem · 2 months ago
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dreams come true | joel 'de volta aos 15' x reader
contexto: a irmã mais nova de camila e fabrício tem uma paixonite secreta por joel, e em uma das festas na república, ela acaba o beijando.
wordcount: 3k tw: menção de álcool
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sonhos são apenas uma manifestação do seu inconsciente, desvendando seus maiores medos, desejos e perversões enquanto tudo que você pode fazer é ser um mero espectador. é o que eu sei sobre sonhos.
e já estava mais do que acostumada a ter noites assim, onde tudo o que passa pela minha cabeça durante meu sono inquieto é: joel, o melhor amigo do meu irmão. 
mas dessa vez, havia algo diferente, uma sensação tão vivida que eu podia lembrar o gosto amargo da cerveja barata em seu beijo quando sua boca veio de encontro a minha, nos sonhos, é claro. se eu tocar meus lábios consigo ainda experimentar a sensação dos seus. e suas mãos…juro que a pressão de seus dedos em volta de minha cintura pareceu tão real que tenho medo de ter soltado alguns sons enquanto dormia.
apenas quando saio daquele transe adormecido que percebo ao me olhar no espelho, ainda estou com o mesmo vestido da festa de ontem e o gosto amargo de cerveja permeia em minha boca, assim como o borrão do batom vermelho.
e de repente, aquele sonho começa a insinuar na verdade mais uma lembrança. meu deus, eu realmente beijei o joel?
ao meu redor no quarto, anita ainda dorme pacificamente e rafa está laçada nos braços de whisky em um sono profundo demais para perceber que eu estou em absoluto surto no meio do quarto, tentando puxar todas as memórias da noite anterior enquanto meu estômago revira com a súbita realização.
aquilo era completamente normal, não era? todo mundo se pega em festas e a vida segue, mas não quando você, bêbada e passível de dizer atrocidades, beija o cara que tem uma paixonite secreta por anos.
é isso, me trancaria no quarto pelo resto do dia e evitaria a luz do sol tal qual um vampiro debaixo das cobertas, envergonhada demais para lidar com quaisquer que sejam as besteiras ou consequências daquela festa.
e se ele tivesse odiado? e se agora ele me desse um fora? e se ele nem lembrasse? e se de fato, tudo aquilo não passasse de fato de uma projeção no meu sonho e eu estivesse alucinando e nunca mais conseguisse olhar para cara de joel da mesma forma?
tenho que puxar o ar em uma lufada só pra voltar a respirar normalmente até que a linha de raciocínio em minha mente volte a funcionar, mas tudo volta para o jeito que estava me beijando ao som de poker face.
sério, eu estava ferrada. além do beijo, tudo que há em minha mente são borrões embriagados, uma dor de cabeça tremenda e já não me recordo de mais nada.
— amiga, tá tudo bem? — é carol que pergunta, por debaixo da sua cortina da beliche.
ela me olha com uma expressão preocupada, e eu pisco algumas vezes antes de responder.
— tá sim, é só…ressaca. — digo, como se tentasse acreditar em mim mesma e dou um joinha para ela, antes de agarrar minhas coisas no quarto e ir zonza rumo a um banho. 
meus pensamentos ruminam a todo momento para aquele acontecimento, e minha barriga gela toda vez que penso no instante que me depararia com ele. quando tiro meu vestido, consigo sentir o cheiro dele impregnado no tecido assim como o odor da bebida, e rio como uma piada de mal gosto comigo mesma. não poderia ter sido tão ruim assim, podia?
sem dúvidas não poderia ter sido tão ruim, constato isso quando vejo a marca avermelhada se tornando roxa no meu pescoço quando prendo o cabelo.
depois do banho, aproveito o raro momento de tranquilidade e silêncio na república. passo meu café, jogo algumas latinhas de cerveja de cima da pia fora, arrumo uma coisa e outra, e vou descansar.
sinto meu celular vibrar quando me jogo no sofá, empurrando os copos vazios de cima do estofado, e desinteressadamente desbloqueio a tela, esperando uma mensagem de meu pai, me desejando um “bom dia” ou algo do tipo, mas então meus olhos quase saltam para fora.
*sms:* joel: ei, você tá melhor? :p
quase cuspo meu gole de café quando leio a notificação, instantaneamente sentindo meu coração acelerar de tal forma que me sinto tonta. bloqueio a tela do celular rapidamente como se dali ele pudesse me ver, e coloco minha xícara dramaticamente de lado, forçando uma calmaria que não me pertencia naquele momento. quando olho para o lado, vejo a república dos meninos através da janela da sala, e num pulo levanto para fechar as cortinas, num ato de completa paranoia.
melhor? como assim, do que eu estaria melhor? eu tive um pt? ah não, me mataria se descobrir que vomitei na sua frente. não respondo a mensagem, na verdade, coloco meu celular bem longe, escolhendo fugir daquela situação, pelo menos por agora, como se ignorar seu sms mudasse o fato que joel mora a uma travessia de distância.       
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meu plano de fuga estava dando certo. já eram 4 dias desde a festa e joel parecia uma figura quase fantasmagórica, mantida à distância graças à minha meticulosa e detalhada estratégia de evitar qualquer possibilidade de esbarrar com ele, o que me fazia andar pelo menos duas vezes a mais pelo campus em vias alternativas e até mesmo almoçar fora do bandejão. estava suando e me exercitando como nunca, com certeza. até ser, inevitavelmente, confrontada.
— espera aí, onde você vai?  — camila segurou meu ombro antes que eu pudesse desviar dela e de dom no corredor, sentido contrário ao bandejão. — não vai almoçar com a gente?
— é que eu preciso resolver um negócio lá na xerox e…— desenrolei a falar, sem pensar muito, tentando soar convincente.
— é, já faz uns 3 dias que você tá resolvendo um negócio lá na xerox. — ela rebateu, soando acusatória. engoli em seco.
— meu deus, você não tá ficando com o cabra, né? — dom arregalou os olhos, parecendo espantado com a própria suposição.
minha irmã reagiu da mesma forma, logo mudando a feição para um sorriso malicioso.
— não! pelo amor, não…— intervi de imediato, balançando a cabeça. abracei com um pouco mais de força os cadernos contra meu peito, morrendo para poder compartilhar o que estava me corroendo a dias. — o cabra até que é gatinho, mas não tem nada a ver…e ele já ficou com metade da faculdade!
meu rosto se contorceu em uma expressão de desgosto, reprovando completamente a ideia. bufei, agora sem mais saída, e puxei camila comigo para o final do corredor.
— é que… — ponderei as palavras antes de dizer, receosa em soar tão idiota quanto estava me sentindo — eu tô fugindo do joel. 
— do joel? — camila franziu o cenho, claramente surpresa. — o que ele te fez? mas por que você… 
— a gente se beijou na festa e eu tava muito bêbada e agora eu não sei o que fazer — as palavras saíram atropeladas, meu nervosismo se tornando escandaloso — e se o pessoal souber, meu deus, se o fabrício souber...
antes que eu pudesse terminar, minha irmã soltou uma gargalhada.
— cara, todo mundo viu você beijando o joel! — a partir do momento que ela diz essas palavras eu sinto meu rosto absolutamente pegar fogo. — tá de brincadeira? inclusive a hora que…
sua voz parece desaparecer no momento em que meu olhar é magnetizado para atrás dos ombros dela, mais precisamente, para joel que desce a rampa em nossa direção. o mundo ao redor parece entrar em mudo, um mero zunindo no meu ouvido, e em como um filme da sessão da tarde, tudo se move vagarosamente até o garoto estar à nossa frente, olhando em meus olhos, com o cenho franzido. ele com certeza ouviu o que camila estava dizendo e agora podia jurar que seu rosto estava corado como o meu. timing perfeito!
depressa, minha irmã deu um passo para trás, agarrando dom e descendo rampa abaixo para longe de nós, me deixando completamente em choque e desconcertada com aquelas informações, com a pessoa que eu menos tinha coragem de encarar neste momento.
— ahm…— cocei a cabeça, nervosa. minha boca abriu e fechou diversas vezes, mas nada parecia certo a se dizer, e novamente eu era apenas uma pré adolescente na frente do cara que nunca me daria bola. 
nos conhecemos desde sempre. crescemos na mesma rua, frequentamos as mesmas festas de família e éramos próximos o suficiente para ter piadas internas e conversar horas a fio sobre música, mas distantes o suficiente para que meus sentimentos ficassem escondidos.
joel sempre seria o engraçadinho, nerd e irresistível melhor amigo do meu irmão, o garoto que eu admirava em silêncio. e, por anos, aquele carinho havia se transformado em algo mais intenso, algo que mal tinha coragem de admitir para mim mesma.
— oi… — ele disse, com a voz tímida e me olhando de um jeito curioso, quase como se ansioso. — vai ficar fugindo de mim mesmo?
uma risada nervosa escapa antes que eu possa processar qualquer coisa, e eu bato no ombro dele de leve, embarcando naquela péssima mentira que tentava desenrolar a dias novamente.
— fugir? como assim? eu não tô fugindo de você, joel. — respondi, com um sorriso que começava a doer minhas bochechas.
— eu posso tá ficando louco mas acabei de ouvir você dizer isso pra camila. — ele refuta de imediato minha alegação, com os olhos semicerrados e uma risadinha sem graça. — você nem respondeu minha mensagem. fiquei preocupado, depois que você bateu a cabeça…
— que? eu bati a cabeça? 
joel acenou afirmativamente, o leve rubor se intensificando em suas bochechas enquanto ele coçava a nuca, visivelmente desconfortável. eu, por outro lado, sentia o chão escapar sob meus pés. 
— você não lembra? — ele perguntou, a voz suavizando com uma preocupação palpável. joel passou a mão pelos cabelos, um tique nervoso que eu já conhecia muito bem. — a gente tava dançando e…hm, se beijamos. e aí você tropeçou e…
claro que eu tinha caído. não bastava apenas beijar o joel bêbada, eu também tinha que me esborrachar no chão logo depois. perfeito. eu estava paralisada a alguns segundos, notando o padrão de decoração do piso do chão, constrangida demais sobre tudo. por onde começaria?
— olha, sobre… — o mais velho começou a dizer novamente, e eu gelei, pressentindo as próximas palavras que sairiam de sua boca.
ele ia me dizer que o beijo tinha sido um erro, que estava tudo bem, que não significava nada. exatamente como eu temia.
— não precisa... — interrompi rapidamente, levantando a mão, tentando salvar o pouco de dignidade que ainda me restava, se é que havia alguma. — a gente tava bêbado, né? isso acontece, e... e... podemos fingir que nunca aconteceu.
eu estava tentando ser direta e racional, engolindo aqueles sentimentos e matando sufocada a pequena fagulha de esperança de que aquele beijo pudesse ter significado algo a mais para ele também, não poderia ficar me enganando com essa quedinha — paixão — para sempre, mas lá no fundo eu queria tanto que joel me provasse o contrário.
seu olhar baixo me fitou confuso, como se não compreendesse o que eu dizia, como se tentasse juntar palavra por palavra. poderia dizer que até houve um vislumbre de decepção em sua expressão, a qual ele se desfez ligeiramente.
— na verdade, eu ia dizer que não rolou mais nada, sabe…quando eu te levei pra cama. — o garoto disse apressadamente, desviando seus enormes globos castanhos da minha direção. — mas você também não lembra disso, né? eu só fiquei te assistindo, tentando não deixar você dormir na primeira meia hora depois do tombo e…fingir que não aconteceu? 
repentinamente, ele repetiu minhas palavras, como se não fizessem o menor sentido, como se estivesse as processando com mais cuidado do que eu havia previsto. ele havia cuidado de mim até dormir, isso ecoa em minha mente como um sino alto e persistente.
um silêncio estranho se instalou entre nós, fazendo cada segundo parecer uma eternidade, os dois desorientados demais para chegar a uma conclusão.
— é... — minha voz saiu baixa e trêmula. eu estava perdendo o controle da situação, e isso me aterrorizava. — sabe, é o que as pessoas fazem nessas situações, né? bebidas, festas... ninguém realmente lembra no dia seguinte.
seus olhos subitamente me encararam com certa determinação, e eu podia sentir a mudança no ar entre nós. joel deu um passo à frente, diminuindo a distância, e de repente, sua presença parecia imensa, quase esmagadora. com o queixo ligeiramente inclinado, ele me olhava com uma intensidade que me desarmava por completo. ele estava ali, tão próximo, tão real, e ao mesmo tempo tão distante de qualquer expectativa que eu pudesse ter.
— mas eu lembro. — suas palavras saíram firmes, diretas, como uma confissão inesperada. — e eu não tô nem um pouco a fim de esquecer. 
o calor de meu rosto desceu por todo meu corpo, me esquentando por inteira numa sensação febril. meus músculos não respondiam mais, inúteis como se feitos de gelatina, e eu apenas conseguia observar por baixo dos cílios, incrédula e intimidada com aquela atitude que nunca havia presenciado antes.
— o que? — balbuciei, sentindo minha pressão se desvanecer. 
joel deu mais um passo, perigosamente tão perto que eu podia sentir o calor que emanava de seu corpo. 
— não foi só a bebida, não foi só o momento. eu te beijei porque eu queria te beijar.
minha mente levou um tempo para processar. a confusão, o medo e o desejo se misturavam em uma tempestade dentro de mim. o que ele dizia não fazia parte do roteiro que eu tinha escrito na minha cabeça. não sabia como reagir sentindo meu coração batendo tão forte contra minhas costelas que temia que ele pudesse ouvir.
— é sério? — o questionei, sentindo a ruga cravar em meio minhas sobrancelhas. o campus parecia vazio agora, como se tudo e todos parassem apenas para aquele minuto. — joel…o que você quer com isso?
eu estava desconfiada, com medo de que fosse abrir os olhos a qualquer momento e descobrir que aquilo também não se passava de outro devaneio. ele tinha um sorrisinho de canto nos lábios, quase tímido, mas como se soubesse de algo que eu não fazia ideia. 
delicadamente, joel levou a mecha de cabelo em meu rosto para trás da orelha, roçando seu dedo por minha maçã do rosto. me senti hiperconsciente de sua presença à minha frente, e agora estava tão perto que a frente dos nossos tênis encontravam-se. a corrente de eletricidade que percorria meu corpo agora poderia acender uma cidade inteira, e eu temia que se o tocasse, talvez lhe causasse um choque. mordi os lábios, resistindo em levar meus dedos até seu rosto apertando ainda mais o caderno em meus braços.
— achei que já estivesse óbvio. — o moreno deu de ombros, sustentando seu olhar no meu. apenas notei que estava sem ar quando tive de respirar fundo, ansiosa por seja lá o que estava acontecendo e seu próximo movimento. meu nome soou como mel em sua boca quando ele o disse antes de prosseguir, grudento e doce. — tô querendo dizer que gosto de você, e há um tempão.
cortem as câmeras, apaguem as luzes. isso era uma pegadinha? não, não era. e eu? eu estava parada ali feito uma idiota esperando as palavras surgirem em minha mente, que soassem a altura do que ele estava me dizendo, mas no roteiro original tudo isso acabava em mágoas e um pote de sorvete assistindo uma comédia romântica qualquer. 
— e você só me diz isso agora? — é a indignação que toma conta da minha linha de raciocínio, depois de toda aquela tensão. ele me olha surpreso, rindo, quebrando aquela sua pose de sedutor. — e eu tô aqui morrendo de medo de levar um fora. porra, joel! 
— isso é um…”bom, eu também gosto de você, maravilhoso e incrível joel”? — ele arqueou uma sobrancelha, a voz carregada de uma provocação leve.
o encaro como se estivesse sendo desafiada, e solto uma lufada de ar. malditos sejam os homens engraçadinhos. 
— não, mas isso aqui é — eu digo sem pensar duas vezes, agarrando a gola de sua camisa entre meus dedos e o puxando para um beijo. 
nossas bocas se encontram de uma vez, e seus lábios são macios e suaves contra os meus, assim como me lembrava daquela noite, apenas um pouco mais gentis. joel parece surpreso de início, mas logo uma de suas mãos faz seu percurso até meu quadril e a outra afaga meu rosto, removendo qualquer vestígio de confusão em minha mente, e eu me entrego a sensação, deixando meu caderno cair entre nós. joel faz menção de abaixar para pegar, mas eu envolvo seus ombros em meus braços, o segurando ali, lhe fazendo sorrir bobo contra meus lábios. havia esperado tanto, tanto tempo para isso.
o gosto de cerveja amarga de antes agora dá lugar ao hálito agradável com sabor de fresh drops de melão, e é um beijo tão gostoso e doce quanto a bala que joel tinha sempre na boca. eu me pego rendida a suas mãos e o jeitinho que sabe me segurar tão bem, movendo o rosto e explorando o beijo com tanta confiança e desejo que quase me sinto entorpecida, me detendo em suspirar seu nome entre seus lábios.
respirávamos ofegantes um contra o outro, as testas coladas, recuperando o ar quando se fez necessário. me sentia tonta, um misto de alívio e euforia me dominando, tão apaziguada quanto joel parecia, com o olhar sereno e perdido, percorrendo todo meu rosto. foi como acordar de um sono logo, sentia meus olhos pesados, a mente em névoas e completamente revigorada.
— e o que que a gente faz agora? — foi a primeira coisa que ele me disse, com os lábios rosados e o peito descendo e subindo acelerado. 
um sorriso escapuliu dos meus lábios, acompanhado por uma risadinha baixa, carregada de expectativa pela ideia que fervia na minha mente. levo minha mão a sua, entrelaçando nossos dedos e deixo um selinho em seus lábios, carinhosamente. 
olho para um lado e o outro no corredor, notando agora as pouquíssimas pessoas a passarem ali, rumo ao bandejão, e sem perder o calor do momento, não hesito em o puxar comigo em direção a uma das salas vazias no corredor.
— a gente descobre. 
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estou completamente apaixonada pelo joel e vocês vão ter que se apaixonar por este homem nerdola engraçadinho também!
me arriscando com personagem novo por aqui! espero que tenham gostado <3
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louddysgirl · 2 years ago
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☾’ How Charming Can She Be? 🎀
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Descrição: Louis e Marie tem um relacionamento a pouco mais de um mês. Harry, a filha de Marie, guardava um pequeno segredo, esse sendo o desejo insaciável que carregava consigo pelo mais velho. O grande problema foi quando Louis, por um acaso, descobriu o que ela tanto tentava esconder.
ATENÇÃO COM OS AVISOS ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA;
☾ Essa obra contém relação INCESTUOSA NÃO SANGUÍNEA entre PADRASTO E ENTEADA.
☾ Diferença grande de idade: Louis 38 e Harry 19.
☾ Incesto sem ser sanguíneo entre padrasto e enteada. (relembrando)
☾ Harry fem/cis.
AVISO DE CONTEÚDO SENSÍVEL:
• Contém humilhação EXTREMA (levem ao pé da letra). Uso de cinto, kink de humilhação, prazer em sentir o membro do parceiro na barriga. Harry fazendo sexo com outros homens.
• Palavras de baixo calão. Desuso de camisinha. Traição e degradação.
• Penetração vaginal e anal forçadas. Prazer em ver o parceiro chorar. CNC. (Consensual Não Consensual).
Caso algum dos temas abordados acima não te agrade, NÃO LEIA. Vamos preservar a sua saúde mental e não me encham o saco (por favor).
All the love, Aly. <3
☾’
— Louis, você está trapaceando. Assim não vale. — Harry fechou a cara ao perder novamente para Louis no dominó. Um beicinho de indignação cresceu nos seus lábios e ela franziu a testa.
— Desfaz esse bico gatinha, eu literalmente estou tentando te deixar ganhar desde a segunda partida. — Louis murmurou divertido, embaralhando as peças do dominó que estavam jogando.
— Não quero mais brincar com você. Está sendo malvado comigo. — Harry se encostou no sofá e abraçou as pernas contra o próprio peito, deitando a cabeça no joelho de forma manhosa.
— Seu cabelo está lindo. — Louis lhe respondeu inclinando levemente o pescoço para o lado, encantado pela forma que os cachos de Harry caíam de forma angelical pelo seu rostinho corado.
— Você a-achou, Lou? Eu os arrumei hoje cedo… — Harry respondeu tímida, sua expressão emburrada se desfazendo aos poucos. — Disse isso no dia que nos conhecemos.
— Achei, Hazz. — Louis guardava novamente o dominó dentro da caixinha organizadamente. — E eu estava falando sério. — Sorriu de lado ao ter a memória da primeira vez que viu Harry, ainda concentrado no que fazia.
Louis é absurdamente bonito.
— Você é um cafajeste mentiroso! Acha que me engana com esse sorrisinho, senhor Tomlinson? — Harry perguntou com a voz carregada de acusações, segurando a risada na garganta. — Eu tinha acabado de acordar, não tinha a menor chance de que algo em mim estivesse bonito. Muito menos o meu cabelo.
— Eu não minto, Harry. Você fica linda de qualquer forma. — Se levantou e vestiu o moletom preto da adidas. — Vem cá, estou indo embora. — Abriu os braços e logo o corpo miúdo e delicado de Harry se encaixou ali.
— Você sempre vai embora cedo. — Resmungou abafado com a cabeça deitada no peitoral de Louis.
— Próxima vez eu passo a noite com você. — Sussurrou.
— Nos seus sonhos. — Harry respondeu baixo, sentindo o exato momento que suas pernas tremeram levemente por escutar a voz de Louis daquela forma, tão pertinho de si.
Louis plantou um último beijo no topo da cabeça de Harry e se afastou indo em direção a porta de saída, quando ouviu a voz rouca e um tanto tímida de Harry chamando o seu nome. Virou para trás e a olhou, já com a mão na maçaneta da porta.
— Sabe… — Entrelaçou as mãos na frente do corpo. — Mamãe não vai gostar de saber que, hm…você sabe. Que não passou a noite.
— Só a sua mãe não vai gostar?
— Vai se foder, Tomlinson. — Harry lhe deu o dedo do meio, sorrindo com as suas covinhas.
Louis piscou charmoso uma última vez e bateu a porta atrás de si, indo embora e levando o coração de Harry consigo.
☾’
Harry e Louis tinham uma relação estranha, eram próximos demais.
Harry conheceu Louis há pouco mais de um mês na cozinha da sua casa. Ele tomava café com a sua mãe e ao mesmo tempo fumava um cigarro enquanto fazia piadas bobas para Marie, que lhe olhava feito uma adolescente apaixonada.
A primeira coisa que o homem tatuado falou para Harry quando pousou seus olhos azuis nela, foi: “Que cabelo bonito! Espero te ajudar a arrumá-lo algum dia”.
E obviamente Louis estava mentindo, Harry havia acabado de acordar. Seu rostinho estava inchado, ainda vestia seu pijama e o cabelo estava como qualquer outro cabelo cacheado fica ao amanhecer.
Harry coçou os olhos preguiçosamente e se permitiu reparar melhor no homem à sua frente, e porra, foi a pior decisão que já havia tomado em todos os seus 19 anos de vida.
Talvez se Harry não tivesse reparado no corte de cabelo de Louis, talvez se não tivesse prestado tanta atenção em como os lábios finos do homem prendiam o cigarro entre eles, talvez se Harry não tivesse levantado da sua cama naquela maldita manhã.
Talvez não teria sentido uma atração descomunal pelo namorado da sua mãe.
Talvez.
E por mais horrível que seja, Harry não é uma pessoa ruim por ter criado tal atração pelo namorado da sua mãe. Ninguém pode culpá-la quando Louis, parado na sua cozinha fumando cigarro e elogiando o seu cabelo horrível, parecia o ser mais bonito existente na terra.
Ninguém pode culpá-la quando os olhos azuis de Louis o olharam de cima a baixo, parecendo querer devorá-la e a pegando totalmente para si.
Louis pegou Harry totalmente para si naquela manhã fria de quarta-feira, invadindo os seus pensamentos e fazendo com que Harry chamasse pelo seu nome enquanto se tocava todas as noites.
Harry se lembra que Louis vestia uma camisa preta dos Beatles, calça jeans também preta e calçava um all star preto de cano alto. Louis fazia piadas bobas para Marie, que o olhava como se ele fosse o homem da sua vida enquanto bebericava o seu café quente em uma tentativa falha de esconder o quão apaixonada estava por ele.
Oh, Louis parecia surtir tal efeito nas pessoas. Harry tinha a impressão de que o olhava da mesma forma.
Marie não precisou apresentar Louis como seu namorado para Harry. Afinal, ela tinha 19 anos de idade e conhecia bem a sua mãe, já que sempre foram próximos pelo pai legítimo de Harry ter sido ausente a sua vida inteira.
Por isso se sentia tão mal todas as vezes que gozava forte pensando no seu padrasto, no namorado da sua mãe. Mas não era como se pudesse evitar.
Louis molhava a calcinha de Harry apenas com o som da sua voz. Ela tremia e cruzava as pernas no sofá da sua casa ao ver Louis tão concentrado digitando com os longos dedos no celular, se sentia suando frio quando o homem sorria de lado para Marie e…
Porra, aquilo era tão errado. Tão, tão errado.
Maldita quarta-feira.
☾’
— Cadê Louis? — Marie perguntou curiosa ao adentrar na cozinha, fazendo um coque desajeitado nos cabelos escuros. — Bom dia, filha.
Harry fazia o seu café da manhã quando sorriu carinhosamente para sua mãe, lhe mandando um beijo no ar murmurando um “bom dia”. — Foi embora ontem, mamãe.
— Ele disse que ia dormir aqui… — Disse triste e pensativa enquanto cortava um pedaço de bolo de milho, se sentando na mesa.
— Ele não gosta de dormir fora, aparentemente. — Harry concluiu servindo duas xícaras de café, entregando uma delas para Marie que sorriu agradecida.
— Podemos conversar, Hazz?
— Podemos, srta. Marie. — Respondeu divertida enquanto passava geleia de morango nas suas torradas.
— Eu vou precisar viajar daqui dois dias a trabalho. A empresa no Canadá está uma bagunça, precisamos de novos funcionários e não tem quem os entrevistar…
Harry sentou-se na mesa e deu uma mordida na torrada, sujando o cantinho da sua boca de geleia. — Estou te ouvindo, mãe.
Marie se desconcentrou rapidamente com a visão de sua filha com a boca suja de geléia de morango. Harry era adorável.
— E enfim, essas coisas sempre sobram para mim. Vou precisar ficar uma semana fora, talvez duas.
— E por que está me dizendo isso? Você sempre viajou.
— Porque, hm… Pedi para Louis cuidar de você nesses di-
Harry tossiu, se engasgando com um pedaço de torrada. — Mamãe?!
— Harry, eu não vou te lembrar o que você aprontou da última vez que eu viajei a trabalho e te deixei aqui sozinha.
— Eu já tenho 19 anos! Não preciso de babá.
— Precisa sim, mocinha! Não confio mais em você.
— Mas-
— Harry, não vamos mais falar sobre isso. Essa é a minha decisão.
Um silêncio desconfortável se instalou. Harry bufou irritada e terminou o seu café em um gole só, olhando torto para Marie a todo tempo.
Harry já é uma mulher! Por que Louis vai cuidar dela como se fosse um bebê? É constrangedor.
— Pare de me olhar assim, você está parecendo uma adolescente malcriada.
— Você não aceita que eu não sou mais a porra de uma criança. Eu não preciso ser supervisionada.
— Olha a boca, Harry! — Marie exclamou irritada. — Eu não vejo problema, você e Louis se dão bem.
— O problema, Marie, é que você acha que eu preciso de Louis cuidando de mim porque na sua cabeça, eu não sei me cuidar. Eu tenho dezenove anos de idade, mãe! Não consegue enxergar isso?
— Harry, mais respeito! Olha como você está falando comigo. — Sua mãe parecia abalada, seus lábios tremiam levemente e os olhos estavam cheios de lágrimas. — Diga em voz alta a merda que você fez a última vez que te deixei aqui sozinha. Me diga!
— Eu não vou fazer isso. — Harry se levantou da cadeira abaixando o tom de voz, levando a xícara suja até a lava louça.
— Sabe que eu estou certa.
— Não vou falar porque isso é patético. Estou subindo para o meu quarto. — Harry falou por último antes de sair da cozinha e subir as escadas em direção ao seu quarto, encerrando aquela pequena discussão ali.
Por Deus, aquela situação era péssima! Harry nunca havia passado tanto tempo sozinha com Louis, e aquilo definitivamente não era uma boa ideia.
Corria o risco de ter um dos seus maiores segredos revelado, já que não conseguia dormir sem enfiar a porra de um dildo na sua buceta todas as noites, chorando e gritando por Louis.
Como faria aquilo com o homem dentro da sua casa? Iria dormir molhada? Não. Isso não era uma opção.
☾’
Harry e Marie acabaram se acertando. Nunca passaram muito tempo sem conversar, e agora não seria diferente. Principalmente com a longa viagem que a mulher faria em poucos dias.
E assim, os últimos dois dias se passaram rápido. Quase como se o dia e a noite estivesse pregando uma peça em Harry para que o seu pesadelo se tornasse realidade o mais rápido possível.
Louis não foi visitar Marie, a mulher quis passar um tempo com Harry antes de viajar. Fizeram compras, foram ao shopping juntas, almoçaram fora e assistiram vários filmes e séries. Aproveitaram cada segundo antes de ficarem por duas semanas afastadas.
E quando o dia da viagem chegou, Louis foi buscar Marie em sua casa perto da noite para levá-la ao aeroporto.
Como as mães geralmente fazem, Marie não foi diferente ao se despedir de Harry entre abraços calorosos e soluços chorosos. Disse incontáveis vezes que a amava, e quando a largou, foi porque Louis a puxou pelo braço para que ela não se atrasasse para o voo.
No momento em que a Mercedes de Louis deu partida e dirigiu em direção ao aeroporto, Harry colocou as mãos em cada lado da sua cintura e ficou parada por uns 2 minutos olhando para o nada. Sua visão desfocada deixava estampado uma clara confusão no seu rosto, e uma única pergunta rondava a sua cabeça: “o que eu vou fazer?”
Harry era uma garota de 19 anos de idade, com uma vida sexual ativa, que carregava secretamente consigo um desejo insaciável pelo seu padrasto.
E agora aquele mesmo homem que a sua mãe amava, que lhe fazia juras de amor e promessas que jurava cumprir, iria passar duas semanas dentro da mesma casa que ela. Isso era muito ruim.
Tentando afastar os pensamentos ruins, chacoalhou a cabeça levemente e subiu as escadas enormes que lhe levavam até o seu quarto, fazendo um coque frouxo no seu cabelo.
Tirou as roupas delicadas que vestia e as deixou dobradas em cima da sua cama organizadamente, caminhou até o banheiro na ponta dos pés apenas com a pequena calcinha rosa que mal cobria os lábios gordos da sua bocetinha. Seus peitos grandes balançavam tentadoramente durante o curto caminho até o banheiro.
Harry ligou a torneira da banheira e sentou na beirada da mesma, assistindo distraída por poucos segundos a água quentinha encher a banheira devagar. Quase de forma terapêutica.
Levantou e ficou parada na frente do espelho enorme que havia ali, reparando no seu corpo e em como ele parecia limpo. Ninguém o tocava a um bom tempo.
Não tinha nenhum roxo, marca de dedos ou alguma parte mais avermelhada indicando que alguém bateu ali.
Motivo? Louis.
Louis era o motivo de Harry não conseguir ter uma boa foda à tempos, porque acabava frustrada. Frustrada por saber que procurava seu padrasto em outro homem, mas nunca o encontrava.
Harry ansiava por Louis a maltratando. Queria mais que tudo sentir o cacete grosso a obrigando a se alargar e o abrigar dentro dela. Segurar a porra quentinha dele para depois sentir o líquido espesso escorrendo pelas suas coxas maltratadas da forma mais obscena possível.
Será que Louis iria gostar de sentir a sua bocetinha se contraindo ao redor do seu pau? Quando se contraia ao redor dos seus dedinhos pequenos era uma sensação tão gostosa, Harry se achava tão boa…
Será que Louis a acharia boa?
Com dúvidas invadindo os seus pensamentos, Harry chacoalhou a cabeça levemente e desligou a torneira da banheira ao notar que a mesma por pouco não começou a transbordar.
Colocou um dos pés primeiro querendo se certificar de que a temperatura da água estava adequada, e logo em seguida, todo o seu corpo do pescoço para baixo estava sendo abraçado pela água quente da banheira.
Fechou os olhos e inclinou a cabeça na parede tentando a todo custo ignorar a pulsação que sentia na xotinha e o quão molhadinha ela se sentia.
Ficava daquela forma toda vez que ousava pensar em Louis. Fazia uma bagunça na sua calcinha.
Harry levou dois dedos até os lábios gordinhos e os contornou, provocando a si própria antes de os enfiar dentro da sua boquinha e os chupar necessitada.
Com os dedos encharcados da sua própria saliva, os tirou da boca com um estalo molhado e gemeu baixo quando contornou o biquinho pequeno e sensível do seu peito.
Apertou o mamilo rosado e o puxou com força, arqueando as costas e pressionando os olhos fechados. Levou a outra mão para o outro seio quase por instinto, o apertando com força.
Harry sentia que poderia gozar só brincando com os seus peitinhos, se sentia tão sensível. Tão fodidamente sensível.
Conseguia sentir perfeitamente seu melzinho saindo da sua bucetinha e se misturando com a água agora morna da banheira.
Perdida no seu próprio prazer, puxou o tecido fino da sua calcinha para o lado e começou a massagear o clítoris durinho com movimentos circulares.
Harry chegaria a um orgasmo naquela banheira.
Esfregava o clítoris inchadinho com o dedo indicador aumentando cada vez mais seus movimentos. Vez e outra escorregava apenas a pontinha do dedo na entrada da bucetinha, nunca realmente o enfiando ali.
Usou dois dedos de uma mão para afastar os lábios gordos e rosados da xotinha pulsante, e com dois dedos da outra mão começou a esfregá-los com urgência.
Seus dedinhos rápidos faziam movimentos circulares e iam para cima e para baixo. Harry beliscava o próprio grelinho e choramingava pela dor gostosa que se espalhava por todo o seu corpo.
Estocava o quadril para cima desesperada em busca de mais contato toda vez que aumentava o ritmo dos seus dedos. Imaginava perfeitamente Louis lhe assistindo com os olhos azuis penetrantes enquanto fumava tranquilamente o seu cigarro.
Harry queria tanto ser boa para o seu padrasto. Queria mostrar para ele a bagunça que fazia apenas o imaginando ali. E se Louis soubesse o tanto que Harry gozava pensando nele? O quão forte ela vinha com ele na cabeça?
Sentiu suas pernas tremerem querendo vacilar quando as fechou em um impulso para abri-las novamente logo em seguida, segurando uma de suas coxas fortemente com uma das mãos.
Seu baixo ventre repuxou, Harry pressionou as pálpebras dos olhos e os revirou por trás das mesmas sabendo que finalmente chegaria a um orgasmo.
Ou iria, porque no instante que penetrou a pontinha do dedo indicador dentro da bocetinha para gozar no próprio dedo, escutou duas batidas fracas na porta, seguidas da voz de Louis.
— Harry? — Chamou receoso do outro lado da porta, sua voz estava abafada.
Todos os palavrões possíveis de se imaginar, Harry xingou mentalmente. Literalmente todos.
Interrompeu os movimentos rápidos e no mesmo instante uma lágrima solitária escorreu pela sua bochecha corada. Uma lágrima de frustração. Teve um orgasmo interrompido pelo homem que deveria lhe proporcionar um e nunca esteve tão frustrada na vida.
— Lou. — Harry respondeu em um gemido manhoso e contido, sua voz estava chorosa. — Estou no banho. — Começou uma massagem preguiçosa na bocetinha.
— Eu sei bebê. Eu cheguei já faz uns vinte minutos, e apesar de saber que você costuma demorar, quero fazer algo com você. Talvez um filme, ou jogar algo que você seja horrível para me xingar depois, sei lá. Pode ir mais rápido? — Ele parecia tímido, e Harry molhou seus dedos ainda mais imaginando Louis tímido do outro lado da porta.
“Podemos foder, Louis Tomlinson? Por favor?” Harry pensou, perguntando mentalmente.
— Estou saindo, pode me esperar lá embaixo? — Perguntou ofegante e irritada. Havia um bico enorme nos seus lábios enquanto ela se levantava da banheira e puxava uma toalha para cobrir o seu corpo.
Louis concordou, murmurando um “uhum” sem jeito.
Harry secou o seu corpo o mais rápido possível, xingando e conversando consigo mesma irritada. Estava tão perto. Se não tivesse sido interrompida, provavelmente iria esguichar ali. Mas não aconteceu.
Após vestir uma camisola roxa de cetim, misturou todos os seus cremes e os espalhou por todo o seu corpo. Arrumou os cachos em duas tranças laterais e passou um gloss rosinha para hidratar os seus lábios, podendo finalmente sair do seu quarto.
☾’
— Já escolheu o filme? — Perguntou ao sentar ao lado de Louis no sofá espaçoso, pegando o mais velho de surpresa.
A primeira coisa que Louis reparou diante a penumbra da sala escura sendo iluminada apenas pela luz fraca da televisão, foi na delicadeza de cada detalhe que Harry possuía.
Ela era extremamente delicada. As suas bochechas eram rosadas naturalmente, a pele branquinha do seu rosto parecia brilhar e qualquer um poderia jurar que o sol beijava Harry todas as manhãs.
Cada pintinha que corria pelo pescoço livre de marcas pareciam ter sido colocadas e escolhidas a dedo para estarem ali, apenas para darem um toque à sutileza que ela possuía em cada traço.
Harry usava sempre uma pulseira delicada no pulso fino, um colar com um pequeno pingente de coração e uma pulseirinha com pingentes de bonequinhas no tornozelo. Ela era tão, tão delicada.
Suas unhas sempre estavam muito bem feitas e pintadas, desenhadas com morangos ou cerejas. Ela vestia meias estampadas com ursinhos e ao comer a pipoca, pegava uma de cada vez com a ponta dos dedos em um movimento delicado.
Isso enlouquecia Louis de uma forma inexplicável, sentia que perderia o controle a qualquer instante. Ele jura que estava tentando agir com naturalidade, conversando e dando risada com Harry sobre o filme de terror que ele escolheu.
Mas Louis jura nunca ter se sentido tão tentado na vida. Toda vez que ela sorria para ele, que se agarrava no seu braço em um instinto natural ao se assustar com algo do filme ou quando o olhava com a porra dos olhos verdes brilhando, ele entrava em algum tipo de universo aonde eles estavam fodendo feito dois animais selvagens contra aquele sofá. E isso era incontrolável, ninguém o culparia por apenas imaginar.
— E então… — Começou colocando a mão fechada em punhos em frente a boca para tossir de maneira desconfortável. — Dezenove anos e precisando de babá?
Harry bufou e revirou os olhos, se jogando no sofá de braços cruzados. — Nem me fale, Lou. Eu te garanto que eu sei que não queria estar aqui, mas…
— Eu quero estar exatamente aqui, escutando o motivo de você precisar que eu cuide de você.
— E o que te faz pensar que eu vou falar, bobão? — Harry perguntou, fazendo birra.
— Eu mando em você, Harry. Eu mando em você durante duas semanas, e se não quiser que eu ligue para sua mãe dizendo que você foi uma garota ruim para o Lou…
— Ok, ok, eu já entendi. Eu vou contar. — Sua testa se franziu e Harry olhou irritada para Louis, que tinha um sorriso convencido no rosto. — Você é um idiota.
— Não sou, querida. Você tem sorte de eu ainda não te pedir para me chamar de “senhor”.
Foi a vez de Harry tossir desconfortável. — Mamãe descobriu que eu, hm…que eu meio que trazia garotos para cá.
Louis inclinou o quadril para cima ajeitando sua calça, que de repente ficou muito apertada. — Garotos? — Harry assentiu com a cabeça. — E o que tem de errado nisso?
— Nada, eu acho. O problema é que, sabe, tipo… — Harry começou a se embolar nas palavras quando sentiu a sua calcinha molhar conforme as lembranças de alguns meses atrás iam invadindo a sua mente. — Eu m-meio que trouxe dois garotos de uma v-vez.
— E fodeu com eles? — Louis perguntou de repente, as palavras saindo rapidamente da sua boca. Harry corou e chamou um “Lou!” manhoso, ameaçando lhe atirar uma almofada.
— É…acho que sim. — Harry cruzou as pernas e apertou as coxas uma nas outras, movimento que não passou despercebido por Louis.
— Entendi. — Louis soltou uma risada baixa e carregada de sarcasmo. — E eu estou impedindo que você se divirta? — Bebeu um gole da sua cerveja.
— Bom, na verdade sim. — Harry sorriu doce para Louis e suspirou audivelmente alto, ela estava encharcada. — Mas esse era o intuito de Marie, certo?
— Certo. — Louis concordou.
Ficaram 5 minutos em um silêncio desconfortável com Harry respirando ofegante e olhando de canto para Louis, até a voz rouca do homem quebrar a sua bolha de excitação:
— Por que costuma demorar tanto no banho? — Louis perguntou com os olhos fixos na televisão, tentando não transparecer o quão duro estava.
Harry começou a se remexer no sofá, procurando algum tipo de alívio para a sua xotinha. — Lou, eu…bom, gosto de pensar e-
Louis precisou apenas olhar para Harry e nada mais. No momento em que os olhos azuis dele a encararam como se pudesse ver a sua alma, Harry começou a choramingar e a pedir uma sequência de desculpas.
Ele não precisou falar nada. Louis Tomlinson não precisou falar absolutamente nada para que o segredo mais sujo de Harry fosse lhe entregado de bandeja.
— Não estou entendendo, doce. Por que está se desculpando? — Sua voz estava carregada de cinismo e deboche, Harry estava desesperada chorando e soluçando. — Vem cá. — Louis deitou a cabeça de Harry na sua coxa, fazendo com que a cabeça da menina acidentalmente esbarrasse no seu pau duro coberto pela calça. — Vê como estou duro por ter descoberto o que você tanto tentou guardar? Me diga, Harry, achou que o Lou não descobriria, hm?
Louis estava com a voz calma e tranquila, carregada de luxúria e excitação. Seus olhos ainda estavam presos na televisão e ele acariciava gentilmente a trança bem feita da garota deitada no seu colinho. — Me diga o que quer e eu te dou. É só me dizer.
— Lou, eu quero tantas coisas… — Harry resmungou esfregando o nariz na calça de Louis, deixando um beijinho casto na coxa grossa do homem. — Eu te queria me fodendo bem gostosinho, me alargando todinha e me usando como depósito de porra. Eu também queria que me exibisse como um troféu, que me usasse como sua bonequinha com o único propósito de te fazer gozar. Eu queria…droga, Louis. — Choramingou, esfregando as coxas uma na outra. — Queria que me preenchesse e me deixasse cheinha de você, e eu queria…
— Você é tão nojenta, Harry. Você sabe o quão sujo isso soa, não sabe? — Louis respondeu jogando a cabeça para trás e apertando a sua ereção por cima da calça. — Lógico que sabe. Mas você gosta, certo? Gosta da ideia de ser a vadia burra do Lou? — Mordeu o lábio inferior e sorriu de lado quando puxou o cabelo de Harry por uma das tranças, fazendo com que ela levantasse a cabeça e ficasse sentada sob as panturrilhas, o olhando como um gatinho perdido.
— E-eu não consigo e-evitar, j-juro que eu já t-tentei e…
Louis logo levou uma das mãos para a nuca de Harry, aproximando o ouvido da garota da sua boca a deixando de quatro no sofá. — Faz o seguinte, hm? Cala a sua boca e ocupa ela com o meu cacete. A porra da sua voz é chata e está me irritando, seja útil e me faça gozar. — Sussurrou enquanto tirava o membro pesado e duro do aperto da calça e da cueca.
Harry grudou os olhos ali e os sentiu brilharem. O pau de Louis pingava pré-gozo, a cabecinha rosa estava babadinha e as veias pareciam querer saltar dali. Ele pulsava na mão de Louis que o masturbava devagar enquanto abaixava a cabeça de Harry pela sua nuca.
Ele a movimentava como se ela fosse uma bonequinha de porcelana.
— Desculpe, Lou. — Murmurou deixando um beijinho doce na glande rosada, sentindo seus lábios molharem com o líquido que saía dali.
Harry cuspiu em cima do cacete de Louis e o assoprou antes de começar a deixar lambidinhas de gato com a ponta da língua, provando o gostinho que tanto já imaginou como seria.
Louis por sua vez, suspirou irritado e Harry logo entendeu o seu recado.
Levando uma das mãos para as bolas pesadas e cheias de Louis, Harry começou a descer a boca por todo o comprimento do homem. Deixava saliva em excesso escorrer do cantinho da sua boca para tentar facilitar o processo, visto que sua garganta já ardia.
— Porra… — Louis sussurrou engolindo em seco, completamente atordoado pela habilidade da língua macia de Harry.
Harry gemeu em deleite com a boca completamente ocupada, sentindo o peso do caralho de Louis na sua pequena gargantinha. Conseguia sentir perfeitamente ele pulsando sob sua língua e o formato das veias encostando na parte interna da sua bochecha, e ela sentia que poderia gozar só o chupando daquela forma.
Encarava os azuis dos olhos de Louis a todo momento, prestando atenção em cada expressão facial do homem. Louis estava fodidamente bonito com a respiração desregulada, o cabelo levemente suado e o peitoral desnudo subindo e descendo rapidamente. Os lábios finos estavam avermelhados e entreabertos, indicando que estava perdendo o controle.
Harry envolveu a mão pequena ao redor do falo de Louis para começar uma masturbação lenta, enquanto pressionava fortemente a língua na ponta da cabecinha rosada.
— O que foi? Não conseguiu me colocar inteiro na boca, hm? — Perguntou com um biquinho de chateação falso nos lábios. Harry tirou a glande gorda e inchada de Louis da sua boca por um instante e começou a bater a mesma na sua bochecha, olhando inocente para o homem.
— É que- é mu-muito grande Lou, vai ma-machucar… — Falou tímida, dando lambidinhas tímidas na glande rubra ainda o masturbando devagar.
— Sua voz está tão fodida, Harry… — Louis citou com um sorriso preguiçoso e satisfeito, elogiando Harry para distraí-la enquanto desfazia as pequenas trancinhas. — Tão fodida. Como se sente sabendo que foi o papai te deixou assim?
Harry não conseguiu responder. Estava admirada e ela tinha certeza que olhava para Louis como se ele fosse a porra de um Deus. Ele era literalmente o ser mais bonito que já havia visto, estava tão distraída e…porra.
Ainda o masturbando, deixou que um filete de saliva saísse dos seus lábios e caísse diretamente no caralho de Louis. Estava babando. Harry estava literalmente babando naquele homem.
— Fique quietinha e deixe o Lou brincar com você, sim? — Sorriu de lado acariciando os cachos agora soltos.
Harry apenas concordou com a cabeça, perdida em como ele era atraente e lindo.
Louis grudou as mãos grandes em cada lado do pescoço de Harry e a manteve parada, a garota se assustou por ter sido tirada da sua pequena bolha. — Abre a porra da sua boca. — Harry obedeceu levemente assustada e colocou a língua para fora, choramingando quando Louis enterrou o pau por completo na sua boquinha pequena. — Você é idiota? Fica igual uma vadia enfiando a porra desses dedos nesse teu buraquinho arrombado chamando por mim e quando tem a chance de me satisfazer diz que vai doer?! Eu estou com cara de quê, vagabunda do caralho? — Desferiu um tapa ardido na bunda de Harry, que balançou no ar.
Louis assistia com certa devoção Harry se engasgar e choramingar, suas lágrimas caíam contra a virilha de Louis e escorriam para as suas bolas, ele dava risada e se divertia com o estado da garota. — Eu vou acabar com você. Puta merda Harry, você não sabe aonde se meteu. — Falava entrecortado aumentando cada vez mais a velocidade das suas estocadas contra a garganta de Harry. Seu quadril se movimentava de forma frenética, completamente alucinado e necessitado.
Louis estava perto. Harry babava livremente sob o seu cumprimento e se engasgava respirando pelo nariz, chorava e se debatia, tremia e o olhava suplicando. Louis estava tão fodidamente perto. Harry batia as mãos pequenas nas coxas de Louis e desferia socos e tapas ali, atordoada. Ele iria…porra. Resmungando e gemendo com a boca cheia, apertou e massageou as bolas inchadas e pesadas de Louis tentando inutilmente manter o controle. Ela iria desmaiar, sua calcinha estava uma bagunça e ela iria vir.
Louis estocou últimas três vezes contra a garganta de Harry antes de finalmente vir em jatos espessos e grossos. Seu gozo foi diretamente para a garganta de Harry, nenhuma gota escapou. — Viu só como não foi difícil agradar o Lou? — Perguntou em um sussurro.
Harry dava pequenas lambidas na glande pulsante de Louis, limpando todo resquício de porra branquinha que ainda tinha ali. Seu sorriso era preguiçoso e extremamente satisfeito, visto que ela gozou forte sem ao menos se tocar.
— Tudo bem princesa. — Louis falou carinhoso, voltando a guardar o pau dentro da cueca e o cobrindo. Harry estava sonolenta e quando ele a puxou para deitar no seu peitoral, ela respirou aliviada e fechou os olhinhos, se aconchegando nos braços quentinhos de Louis.
O corpo pequeno tremelicava e tinha pequenos espasmos. Harry deixou um beijo casto no peitoral de Louis e o abraçou desajeitadamente pela posição que estavam, murmurando com a voz baixinha e rouca: — Obrigada, Lou
☾’
— Não quero mais que se toque. — Louis falou baixo, assoprando a sua xícara de café.
— Perdão? — Harry inclinou o pescoço na direção de Louis, incrédula com a fala do mais velho.
— Falei que não quero mais que se toque, Harry. Não me desobedeça. — Pegou seu livro que repousava em cima da mesa e saiu da cozinha, bebericando o café e deixando Harry ali, sozinha.
Essa foi a primeira vez que Louis abriu a boca para falar sobre o que Harry deveria ou não deveria fazer, depois do contato íntimo que tiveram naquele sofá.
Já havia se passado uma semana do que aconteceu, e pequenas coisas entre eles mudaram (para melhor).
Harry descobriu que Louis era alguém muito afetivo. Ele gostava de presentear as pessoas, descobriu que a sua linguagem de amor era o toque e tempo de qualidade. Viam muitos filmes juntos, jogavam jogos juntos e Louis ajudava Harry a arrumar os seus cachos enquanto cantarolava alguma música pop.
Louis presenteava Harry com vestidos delicados, acessórios e maquiagens, apenas para ver as covinhas fundas na bochecha da mais nova. Também porque a ideia de Harry usando um vestidinho que ele havia lhe dado de presente, o enlouquecia.
E ok, talvez quem iria acabar enlouquecendo, seria Harry.
Gostava da ideia de obedecer Louis. De sentir que pertencia a ele, e somente a ele. Que ele a manipulava e a usava como bem entendesse. Que iria a procurar quando estivesse com uma ereção dolorosa entre as pernas e a usar como um brinquedinho particular seu, com o único intuito de satisfazê-lo. Harry gostava da submissão, de se sentir inferior.
Foi isso que ela pediu.
Então, em uma tentativa de ser uma boa garota para o Lou, parou de se tocar desde que ele mandou que o fizesse.
Mesmo se sentisse que poderia explodir a qualquer momento, mesmo que precisasse tomar inúmeros banhos frios durante o dia para tentar aliviar a pulsação que sentia na sua bocetinha. Harry chorava e esperneava em silêncio para Louis não ver o seu estado, estava agindo feito uma criança mimada quando não tinha o que queria. E sabia disso.
Harry foi uma boa garota. Foi cuidadosa e colocou as vontades de Louis acima das suas para o agradar e o deixar feliz.
Até uma certa noite, Harry foi uma boa garota.
☾’
— Estou orgulhoso de você. — Louis falou com um olhar de admiração, acariciando a bochecha quentinha de Harry. — Sabe que o papai vai te recompensar por estar sendo tão boa para mim, não sabe?
— Sei, papai. — Harry disse baixinho com os olhos presos nos lábios finos de Louis, seus olhinhos brilhavam e tudo que ela queria era beijá-lo e o agradecer por cuidar tão bem de si.
Louis estava colocando Harry para dormir. Ela estava enrolada confortavelmente nos edredons macios da sua cama espaçosa e a única iluminação que preenchia o ambiente era a luz alaranjada do abajur.
Louis gostava de conversar com Harry antes de deixá-la pegar no sono, até porque, sabia que estava sendo um pouco rude da sua parte fazer com que ela esperasse por tanto tempo. Mas tinha planos para a garota, e ela estava sendo tão boa.
— Você está tão cheirosa… — Louis murmurou em um sussurro, deixando beijos preguiçosos pelo pescoço branquinho de Harry.
Harry gemeu baixinho e apertou o travesseiro com os dedinhos. — Papai…
— Tudo bem, querida. — Louis deu um último beijo na testa de Harry e se levantou. — Boa noite.
— Boa noite, Lou. — Sorriu doce, e em seguida, Louis saiu do quarto.
☾’
Harry não tinha autorização para aquilo, mas foi inevitável. Seu corpinho estava quente e todas as tentativas de tentar dormir (mesmo naquele estado) não haviam funcionado.
Quando puxou a blusa do pijama do seu corpo, foi na inocência. Achou que iria melhorar o calor que sentia, que ela iria se sentir aliviada…que iria conseguir fechar a porra dos seus olhos e dormir.
Mas quando os seus peitos sensíveis esbarraram no edredom que forrava sua cama, não conseguiu parar de se esfregar ali. Seus gemidinhos eram baixos e manhosos, a sensação de fricção era algo indescritível e ela precisava de mais.
Nesse momento, mesmo com toda culpa que sentia, Harry estava montando desesperadamente no seu dildo rosa. O dildo estava enfiado fundo dentro de si, a fazendo revirar os olhos e apertar os seus peitos com força. Os biquinhos maltratados eram puxados e torcidos entre os dedos trêmulos de Harry.
Rebolava o quadril fortemente, agarrava a cabeceira da cama para usar como apoio e sentava com toda força existente no seu corpo em cima do brinquedinho.
— Oh m-meu Deus… — Sussurrou para si mesma, encantada com o prazer que estava sentindo. Sua xotinha estava toda alargada ao redor do dildo, ela se sentia tão cheinha.
As coxas de Harry começaram a tremer freneticamente e os gemidos ganharam volume. Sua visão era um borrão preto quando gozou forte, se contraindo ao redor do brinquedo ainda enfiado fundo em si.
Seu corpo estava fraco, sua garganta seca indicava o quanto ela se esforçou por um orgasmo naquela noite.
☾’
Depois do orgasmo incrível que teve, Harry acabou tirando um pequeno cochilo de meia-hora. Estava cansada, seus olhinhos não conseguiam mais se manter abertos. Mas acordou no meio da madrugada perdida e com uma sede descomunal, a sua boca estava extremamente seca.
Imaginando que Louis já havia dormido, Harry saiu do quarto para beber água sem ao menos se ajeitar. Estava sem calcinha, apenas com a camisolinha fina cobrindo o seu corpo. Suas pernas estavam levemente trêmulas, os lábios tinham pequenos filetes de sangue e estavam rosadinhos por terem sido tão mordiscados. Os olhos estavam pesados e os cabelos um tanto quanto bagunçados, sua testa tinha algumas gotículas de suor e o bico dos peitinhos extremamente duros marcados no tecido fino da roupa.
Coçando os olhos de forma preguiçosa, desceu as escadas na pontinha dos pés. Sua expressão era manhosa e um beicinho adorável contornava sua boca gordinha.
Harry ainda sentindo seu corpinho mole e um tanto desnorteada por ter tido um orgasmo tão bom, mal percebeu certas vozes na sua sala de estar. Várias, várias vozes diferentes e de timbres másculos.
E quando finalmente percebeu, era tarde demais. Estava na ponta final da escada e vários pares de olhos a devoravam com o olhar sem vergonha alguma. Eles pareciam famintos e excitados, Harry gostou daquilo.
Um silêncio absoluto se instalou quando Louis colocou a garrafa de cerveja na mesinha de centro e travou a mandíbula, seus punhos estavam cerrados e uma veia apareceu no seu pescoço. Louis beliscou levemente a sua própria bochecha e respirou fundo antes de fuzilar Harry com os olhos.
— O que faz acordada? — Perguntou.
— Desculpe Lou, eu… — As palavras pareciam ter sumido da sua boca e todos estavam atentos a cada movimento do seu corpo. — me deu sede.
— Entendi. Vai. — Louis falou grosso, sua voz demonstrava raiva e ninguém ali se opôs a falar absolutamente nada contra o homem dos olhos azuis.
Harry corou e deu uma pequena corridinha em direção a cozinha, passando na frente de todos os homens que estavam ali, esses que acompanharam seus passos como predadores.
Harry estava na pontinha dos pés para tentar pegar um copo no armário, quando Louis chegou por trás do seu corpo e poupou o seu esforço. — Aqui, querida. — Lhe entregou o copo de vidro e Harry estremeceu ao sentir o cacete do homem se encaixando no meio da sua bunda.
— Obrigada Lou. — Tentou sair para ir até o filtro de água, mas Louis a encurralou contra o balcão. — Por f-favor…estou com sede. — Pediu olhando como um gatinho abandonado para Louis, e naquele instante o homem soube que ela escondia algo.
— Então acabou de acordar? — Louis perguntou ao afastar minimamente.
Harry concordou com a cabeça, bebendo a água devagar. Seu peito subia e descia rapidamente.
— Tem certeza? — Louis fez contato visual, e Harry se engasgou.
Novamente, um aceno mínimo com a cabeça. — E-eu vou para o meu q-quarto. — Falou e rapidamente se retirou da cozinha, ouvindo de longe a risada melancólica de Louis.
Ele não havia descoberto, havia? Não! Harry soube mentir, ela sabe disfarçar quando não faz algo legal.
Ela sabe.
☾’
Foram exatos cinco minutos. Cinco minutos depois que Harry saiu da cozinha, a porta do seu quarto foi aberta de maneira abrupta, fazendo o seu corpo dar um pequeno pulinho assustado.
Era Louis, praticamente com sangue nos olhos.
— Deite na cama e abra as pernas. — Louis falou irritado, parecendo sem paciência alguma.
Harry estava lendo um livro, os dedinhos dos seus pés se curvaram nervosamente dentro das meias delicadas e ela o olhou com as orbes verdes arregaladas.
— Lou, eu…
— Eu já te falei que a sua voz me irrita, Harry? — Ela concordou timidamente com a cabeça. — Então por que ainda insiste em abrir a porra dessa boca? Faz o que eu mandei. Agora.
Harry não contestou novamente, apenas fez o que lhe foi mandado.
Louis da ponta da cama, grudou os olhos na bocetinha vermelha e inchada de Harry. Ela ainda pulsava fortemente e tinha pequenos resquícios de gozo branquinho espalhado nas suas coxas e no buraquinho ainda alargado pelo dildo.
Após 2 minutos de pura tensão para Harry, Louis enfiou suas mãos dentro do bolso da calça jeans preta e virou de costas, andando com passos lentos pelo quarto.
— Quer dizer que a vadiazinha andou me desobedecendo? — Louis tinha um sorriso sadico nos seus lábios enquanto se aproximava do corpo encolhido de Harry. Ela fechou as pernas e começou a balançar os pés no ar, negando com a cabeça. — Oh sim, você o fez, hm?
— Papai… — Ela falou baixinho, uma lágrima solitária escorreu dos seus olhos e Louis fez um beicinho de falsa chateação. — Me desculpe!
— E isso resolve tudo não é, querida?
— Lou, não pode brigar comigo! Eu fui boazinha, papai. Eu juro que fui! — Harry praticamente suplicava, o olhar de Louis estava a amedrontando na mesma intensidade que a excitava. — Fui boazinha para o Lou…
— Me diga o que fez. — Louis falou com os olhos atentos, mesmo sabendo exatamente o que aconteceu.
— Eu…eu brinquei com a minha bucetinha, papai.
— Enfiou algo dentro de você?
Harry apenas apontou para o vibrador esquecido do outro lado da cama, completamente sujo de gozo branquinho.
— Você é inacreditável. Puta que pariu.
Harry suspirou baixinho, mordiscando o cantinho do dedo sem saber muito o que falar. Até porque, não adiantaria. Louis estava claramente furioso, e não parecia disposto a ser piedoso com Harry.
Em um movimento rápido e inesperado, Louis tirou o cinto da sua calça e acertou a primeira cintada na coxa trêmula de Harry, rindo sem filtro do seu desespero e das tentativas falhas de fugir daquilo.
Os estalos do cinto de Louis batendo contra a pele imaculada de Harry preenchiam o quarto junto com os engasgos e os choramingos que saiam da sua garganta. Ela se debatia e gritava, tentava cobrir com a mão pequena as partes do seu corpo que Louis acertava, o que não adiantava de nada.
— D-dói, papai! — Harry choramingou pela milésima vez ao tentar engatinhar para o outro lado da cama, sendo surpreendida pelas mãos de Louis a puxando de volta pelo tornozelo.
Louis deixou o cinto de lado e prendeu os braços de Harry acima da sua cabeça com uma das mãos. Seus rostos estavam próximos demais e Harry conseguia sentir o hálito quente de Louis bater contra o seu rosto, ele estava furioso. Harry estava tão encharcada, e aquilo era vergonhoso.
— Você não passa de uma putinha sem a porra de um cérebro. O que estava se passando ai quando foi contra uma regra minha? — Louis cuspia no rosto de Harry conforme as frases raivosas iam saindo da sua boca. O seu aperto era firme no braço fino de Harry, iria deixar marcas.
— P-por favor, Lou! — Harry se debatia e chorava audivelmente alto.
— Sabe o que vai te acontecer, bichinho? — Louis perguntou com falsa simpatia e Harry negou com a cabeça assustada. — Eu vou colocar a porra de uma coleira em você, nós vamos descer essas escadas com você de quatro feito uma cadela e você vai falar para aqueles homens o motivo dessa merda toda.
— Não, não, papai! Eu não quero!
— Oh sim, você quer sim. Sabe por que? Porque me desobedeu, mimada do caralho. — Louis deu um tapa ardido na bochecha de Harry, fazendo ela gritar e sua bocetinha se contrair. — Puta merda, você é tão nojenta. — Louis deu risada ao ver o estado de Harry, ela pingava. Literalmente pingava. — Olha a posição que você está, e ainda sim consegue ficar molhada?
Louis olhava para Harry com certa admiração. — Me diga querida, você queria um pau fodendo essa sua bucetinha de puta, hm? Por isso não conseguiu ser capaz de obedecer uma única ordem minha? — Uma lágrima solitária rolou pela bochecha vermelha de Harry e ela apenas concordou com a cabeça, pressionando as coxas doloridas uma contra a outra. — Agora vão ter quatro. — Ele piscou um dos olhos em deboche, liberando o aperto dos braços de Harry.
— E-eu não quero, papai…não quero! — Harry falava com o corpo miúdo e machucado encolhido. Seu rosto estava escondido entre as suas mãos e ela se sentia envergonhada, exposta.
— Não seja idiota, nós dois sabemos que você mal pode esperar para ter um pau em cada buraquinho seu. — Louis falava indo em direção a porta do quarto. — É melhor que não esteja vestida quando eu voltar. — Falou por último antes de sair e bater a porta atrás de si.
☾’
Louis ajustava a coleira preta no pescoço fino de Harry. Ela era de couro, tinha alguns detalhes em diamantes e o seu pingente era a letra “L”.
Harry fungava baixinho, prestando atenção em cada movimento dos dedos de Louis no seu pescoço fino.
— Sua cor? — Louis perguntou ao ajustar devidamente a coleira no pescoço de Harry.
— Verde.
Ela estava sentada sob suas panturrilhas no chão, completamente nua. O olhar cortante de Louis a assustava, e ela presumia que estava fazendo uma pequena bagunça molhada no chão gelado abaixo de si.
— Ótimo. — Louis falou ao pegar a guia da coleira. Harry chorava e fungava, limpando os olhinhos chorosos com as costas das mãos.
Desceram as escadas juntos com Harry completamente nua e exposta engatinhando no seu encalço, Louis puxando a guia da coleira como se estivesse levando o seu animalzinho de estimação para um passeio no parque. As coxas maltratadas de Harry ardiam quando sem querer esbarravam uma na outra, a fazendo choramingar e tossir engasgada.
Quando finalmente chegaram na sala de estar, Harry permaneceu de quatro. Louis parou com ela em frente ao sofá gigante que os três homens repousavam, cada um com uma garrafa de cerveja na mão. A televisão passava um jogo de futebol antigo e as risadas que todos davam cessaram rapidamente quando Louis apareceu com Harry daquele jeito ao seu lado e presa em uma coleira.
— Porra, Louis. — Um homem de cabelos escuros falou gargalhando divertido, passando os dedos pelo queixo. — Você realmente achou uma forma de se divertir, hm? Filho da puta.
Louis olhou de soslaio para ele e piscou charmosamente, logo se abaixando na altura de Harry. — Preste atenção; aquele que está rindo de você, se chama Michael. O loiro é o Matt e o ruivo é o Luke. — Louis falava calmo e paciente, apontando com o indicador. — Entendeu?
— Sim.
Louis levantou e cruzou as mãos atrás das costas, segurando fortemente a guia. Suas pernas estavam levemente separadas e o nariz empinado, Louis olhava atentamente para os seus amigos quando falou baixo:
— Diga a eles o porquê o meu bichinho está tendo que ser domado, querida.
Harry o olhou com os olhos cintilantes, abaixou a cabeça e sentiu suas pernas quererem vacilar. — Fui uma garotinha ruim para o papai. — Falou tímida.
— Oh, é mesmo? E o que você fez? — Louis perguntou cínico. — Seja boazinha e conte a história toda, não os deixe curiosos.
— Papai, eu não…
— Faz o que o papai mandou, faz.
— Eu desobedeci o papai e brinquei sem ele.
— Diga a eles, Harry, que você está com a sua buceta toda alargada sem a minha permissão. Que gozou sem que eu permitisse, sentando na porra de um pau de borracha. Diga que iria tentar mentir para o papai. — O beicinho que Harry tinha nos lábios estremeceu, indicando que iria começar a chorar. — O que foi, o gato comeu a sua língua? — Louis perguntou sem paciência alguma.
— Eu e-estou envergonhada... — Harry falou baixo ao encostar a testa no piso gelado e empinar completamente a bunda, ela chorava e seu corpo tremelicava.
— Lógico que está. Agora todos sabem que você é uma vagabunda que não consegue ficar sem um pau enfiado nesse seu buraquinho arrombado. — Louis cuspiu no chão perto da cabeça de Harry. — Você é nojenta. — Falou com desdém.
— Papai! — Harry gritou alarmada, batia a pontinha dos seus pés no chão de forma birrenta.
A verdade é que Harry estava morrendo de medo de gozar só com a forma que Louis falava com ela. Suas pernas tremiam e o seu cuzinho pulsava desesperadamente, querendo algo o preenchendo.
— Mimada do caralho. — Louis chutou a cintura de Harry e o seu corpo trêmulo caiu para o lado, abraçou as pernas contra o próprio peito e começou a chorar desesperadamente. Soluços escapavam dos seus lábios e a sua visão estava distorcida pelas lágrimas. — Era isso que você queria? Que eu te tratasse como a porra de uma puta qualquer? — Louis se abaixou na altura de Harry com os antebraços apoiados no joelho. Ele olhou no fundo dos olhos de Harry quando cuspiu perto da boquinha machucada dela, usando o polegar para levar a sua própria saliva para dentro da boca de Harry. — Divirta os meus amigos e seja boa para eles, porque a mim você não vai ter. — As palavras saíram baixinho da boca de Louis enquanto ele enfiava o polegar fundo na garganta de Harry. — Não tire os olhos do papai, hm? — Dito isso, Louis se afastou e se sentou em uma das poltronas da sala de estar.
O corpo machucado de Harry estava largado no chão, suas mãos estavam estendidas na direção de Louis o chamando com os dedinhos pequenos. Ela sibilava “papai” com uma carinha manhosa e Louis quase cedeu.
Quase.
Michael levantou e se aproximou, suas mãos grandes estavam guardadas dentro do bolso dos jeans um pouco largos quando ele usou a ponta do seu sapato para virar a cabeça de Harry na sua direção. — Não se preocupe. Vamos te ensinar a ser boazinha para Louis.
Com um aceno de cabeça, Michael chamou os outros dois homens que permaneciam sentados. Matt se aproximou arrancando a sua camisa do corpo e a calça ao mesmo tempo, e logo em seguida veio Luke.
Luke olhou com pena para Harry enquanto Michael a colocava de quatro novamente, erguendo o seu corpo de forma brusca. — Oh Harry, o que você fez? — Luke perguntou, começando uma masturbação lenta em cima do corpo de Harry. — Vê como deixou Louis triste?
— Mas e-eu não queria…
— Nós sabemos. — Matt falou baixo enquanto se ajoelhava no chão atrás da bunda empinada de Harry, sua voz coberta de excitação. — Olhe para ele, mostre que se arrepende.
Harry obedeceu e olhou com os olhos marejados na direção de Louis, que acendia um cigarro de maconha o encarando intensamente.
Matt começou a pincelar o seu pau rubro pela xotinha de Harry, o deixando ainda mais babadinho com o seu melzinho. Seus olhos se reviraram dentro das pálpebras e no momento que ele começou a se forçar para dentro do seu cuzinho, suas pernas vacilaram e ela começou a tremer assustada.
— D-dói t-tanto, tanto. — Choramingou fraquinha e Matt a ergueu pelo quadril novamente, sentindo seu pau ser sufocado pelo lugarzinho apertado. — N-não c-consigo, oh! — Exclamou assustada.
Michael já completamente nu, se abaixou na frente do seu rosto e o ergueu com as maos grandes. — Oh sim, aguenta sim. Não quer ser boa para Louis? — Acariciou o queixo pequeno de Harry e abriu a sua boquinha com o polegar, vendo ela assentir obediente. — Sim? Então você aguenta sim.
Antes que Harry pudesse falar algo, Michael forçou a sua glande gorda para dentro da sua boca, gemendo prazeroso. — Porra, princesa…que boquinha gostosa. — Falou jogando a cabeça para trás.
Matt estava fundo dentro do cuzinho de Harry, e era uma sensação inexplicável. Tentava se mover mais rápido mas ela era tão apertada ali que era impossível, seu pau estava sufocado e doía.
— Eu não quero ninguém gozando dentro dela. — Louis falou com a voz firme dando um trago no seu baseado, quando viu os movimentos de Matt ganharem velocidade e o pau de Michael sumir com uma rapidez absurda dentro da boca de Harry.
Luke se masturbava assistindo a cena com o pau para fora da calça. Sua testa estava suada e a blusa branca completamente grudada no seu corpo.
Louis sorriu de canto e olhou cafajeste para Luke. — Não seja tímido, se divirta também. A buceta da minha boneca está tão vazia, não é, querida? Diga ao Luke como você se sente vazia.
Michael tirou o cacete da boca de Harry para o bater na sua bochecha corada, deixando que ela respondesse a Louis.
— V-vazia, papai! Sim! — Harry gritou e olhou com os olhos arregalados para Matt, quase o implorando para ocupar a sua boca novamente. Abriu uma das bandas da sua bunda com a mão, dando para Matt a visão perfeita do seu cuzinho engolindo o seu pau. — Porra, p-porra! — Gemeu e em seguida mordeu os lábios gordinhos, enlouquecendo Michael que a olhava encantado.
— Você é tão gulosa, recebe o meu pau tão bem. — Matt deu um tapa ardido na coxa de Harry, em cima dos machucados que Louis havia feito mais cedo.
— Oh, m-meu Deus! Por favor! — Gritou alarmada quando Matt puxou o seu cabelo e Luke finalmente se abaixou, olhando como um predador para Harry.
Michael voltou a encaixar somente a sua glande nos lábios entreabertos de Harry, masturbando o restante do seu comprimento sabendo que estava perto.
— Então a putinha se sente vazia? — Luke perguntou olhando no fundo dos olhos de Harry enquanto fazia uma massagem gostosa no seu grelinho inchado. — Você quer algo te preenchendo aqui também? — Luke perguntou enfiando dois dedos de uma vez na bucetinha alargada de Harry. — Ela merece uma punição severa, Louis. — disse como se estivesse tendo uma conversa qualquer com o homem de olhos azuis, o pescoço inclinado na sua direção. — Essa vagabunda ta toda arrombada, consigo enfiar o meu punho aqui. — deu risada em deboche e cuspiu no rosto de Harry. — Nojenta.
— E-eu quero o papai, ta me m-machucando. — Harry disse manhosa tirando o caralho de Michael da sua boca por um instante.
— Quem mandou você parar de chupar o Michael, porra? É tão burra que não consegue obedecer ninguém? — Louis gritou furioso, se levantando da poltrona e caminhando com passos decididos até Harry.
— Me d-desculp… — Michael deu risada da expressão entrostecida da garota e voltou a acomodar o cacete dentro da garganta apertadinha dela.
— Oh, caralho! — Matt urrou jogando a cabeça para trás e aumentando intensamente a velocidade das suas estocadas. Harry começou a se contrair fortemente ao redor dos dedos de Luke e do pau de Matt, levando o homem ao limite.
As pernas de Harry começaram a tremer de forma assustadora. Usava uma das mãos pequenas para bater no carpete da sala de estar e curvava os dedos dos pés.
— Eu quero tanto gozar na sua boca. Ver a minha porra escorrendo pelos cantinhos dela…o que você acha? — Harry rodeou a pontinha da língua na fenda de Michael, aquilo sendo o ápice para o homem bonito. — H-Harry! — gemeu rouco agarrando o cabelo dela, fazendo que o seu falo grosso se acomodasse de uma vez dentro da garganta de Harry.
Jatos espessos de porra atingiam o fundo da garganta fodida de Harry, ela massageava as bolas ainda inchadas do homem e ele respirava ofegante.
Matt se retirou logo em seguida, Louis ficando frente a frente com o rosto envergonhado de Harry. — Papai, n-não consigo, por favor, eu não quero m-mais.
— Oh, querida…idiota pra cacete, hm? — Louis falou com falsa simpatia, apertando os peitinhos avermelhados de Harry.
— Está d-doendo, Lou. Por favor…
— Caralho, porra! — Matt gemeu alto, se retirando rapidamente de dentro de Harry. Bombeou seu pau mais três vezes e gozou forte em cima da coluna trêmula da garota.
— Louis. — Matt chamou e Louis afagou a cabeça de Harry como se fosse um animalzinho antes de se levantar. — Veja.
Louis se abaixou atrás da bunda empinada de Harry e sorriu com a visão do cuzinho dela todo aberto, contraindo e machucado. — Eu queria enfiar meu pulso aqui.
— Um dia, Matt. — Louis sorriu charmoso e logo o homem se levantou, também saindo de lá.
Harry já estava praticamente desmaiada. Seu corpo não tinha reação alguma além de tremelicar e ter pequenos espasmos quando Luke a pegou no colo como uma bonequinha maleável e sentou com ela no sofá, encaixando seu pau dentro da sua bocetinha.
Harry resmungou dolorida e deitou a cabeça no ombro de Luke. Suas pernas estavam tentadoramente afastadas, dando a Louis uma visão perfeita do pau de Luke saindo e entrando da xotinha alargada.
Louis ficou parado na frente de Harry com as mãos enfiadas no bolso da calça e a pose irredutível. Se prestasse atenção, dava para ver ele pulsando mesmo sob o tecido da calça.
— P-papai… — Harry chamou manhosinha e resmungando com os braços estendidos na direção de Louis, sua mão abria e fechava o chamando. — Eu quero v-você…
— Que coisa feia, querida, chamar pelo papai enquanto outro te fode. Não te ensinei isso, ensinei?
Luke aumentou a velocidade do seu quadril com a fala do homem, o barulho da sua pélvis batendo contra a bunda machucada de Harry o enlouquecia. — Me faça gozar e você terá o seu papai. — Falou rente ao ouvido de Harry, colocando as mãos grandes na sua cinturinha fina.
— Droga… — Harry gritou irritada, tentando rebolar o quadril. Seus pés batiam no estofado do sofá e ela puxava fortemente os cabelos de Luke. — N-não consigo!
— Não faça birra. — Louis se aproximou e deixou um beijo carinhoso na sua testa. — Vamos lá, bebê. Não decepcione o papai.
— Lou… — Chamou baixinho, acariciando o maxilar do homem enquanto rebolava em Luke devagar. — T-te quero tanto, tanto.
— Porra… — Luke gemeu baixo, começando a estocar Harry com uma força descomunal.
— É mesmo? Mostre, então.
— M-mas eu não c-consigo! Oh, porra! — Harry resmungou novamente, uma linha tênue entre reclamar e gemer de tanto prazer que sentia. — Es-estou dizendo que não consigo. Quero que me tire daqui!
Louis se divertia com a situação. Harry dizia que não aguentava enquanto praticamente pulava no pau de Luke, como a porra de uma cadela sedenta.
— Louis! Merda! — Gritou revirando os olhos e jogando o pescoço para trás. Enfiou dois dedos na própria boca e começou a massagear o clítoris, o apertando e pressionando o dedo no pontinho doce. — Louis, Louis! Por favor!
— Porra, Harry. — Luke rosnou no pé do ouvido de Harry, puxando o seu cabelo para trás. Ela se esfregava e quicava no cacete duro de Luke enfiado dentro de si, enquanto chorava e esperneava dizendo que não conseguia.
— Não goza dentro dela, Luke. — Louis falou. — Harry. — Deu dois tapinhas fracos em sua bochecha. — Olhe para o papai. Me deixe saber que ainda está aqui comigo.
Harry estava com os olhos extremamente vermelhos e chorosos. Todo o seu corpo tremia e as suas pernas não estavam mais abertas.
— Porra, porra! — Luke jogou a cabeça para trás, sentindo as suas bolas repuxarem quando ela começou a se contrair desesperadamente ao redor do seu pau. Estocava com força dentro de Harry, estava assustadoramente perto.
— Papai! — Harry agarrou a nuca de Louis quando começou a esguichar. Ela molhava toda roupa de Louis e chorava alto no seu ouvido, mordendo o seu ombro. — F-faz parar, eu não ag-aguento! Oh, meu D-deus!
— Tira ela, Louis! — Luke alarmou, com os olhos arregalados. Harry estava sufocando o seu cacete dentro da bocetinha e o deixando aquecido, e ele não conseguia mais se segurar.
Com isso, Louis ergueu Harry no seu colo feito um bebê. Ela esperneava no seu colo, chorando manhosinha. Sua voz estava rouca e o corpo suado, ela sibilava “papai” e o abraçava com saudade, inalando o cheiro da sua nuca.
Louis sentou na poltrona com Harry no colo, a ninando devagar. Luke estava jogado no sofá em êxtase, longos jatos de porra saíam da sua glande e ele revirava os olhos enquanto seu corpo tremelicava.
— Luke. — Louis o olhou com olhar duro, travando a mandíbula.
— Estou saindo. — Falou saindo do cômodo desajeitadamente, cambaleando e segurando nas paredes.
— Tudo bem, querida. Papai está aqui. — Beijou o topo da cabeça de Harry. — Eu estou tão orgulhoso de você, amor. Você aguentou tão bem o castigo do papai, foi uma boa garota para mim.
— Mesmo? — Perguntou manhosa.
— Mesmo. — Louis afirmou.
— Ela dói, papai… — Harry deixou um beijo lento e preguiçoso na nuca arrepiada de Louis. — Dói muito.
Louis colocou a mão em formato de concha em cima da xotinha completamente molhada de Harry, sentindo ela pulsar. — Vamos resolver isso, tudo bem?
— Cuida dela, papai. — Harry o olhou com os olhos verdes arregalados e chorosos, descendo a mãozinha curiosa para a calça de moletom de Louis, sentindo o seu volume. — O papai está tão duro…
— Você quer que o papai meta nela bem gostosinho, hm? — Acariciou os cachos desfeitos e bagunçados. — Mesmo depois de ter sido usada a noite inteira?
— Quero, papai. — Selou os seus lábios com um selinho longo enquanto tirava o pau gotejante de Louis do aperto da calça e da cueca. O homem respirou aliviado. — Quero que me encha com a sua porra, que me deixe cheinha de você. Faz isso por mim? Por favor, papai.
Harry o masturbava devagarinho, passando o polegar pela glande babadinha sentindo Louis ofegante.
— Não provoque o papai, querida.
— Desculpe. — Ela falou tímida e com uma risadinha contida, se levantando devagar e sentando com as pernas de cada lado da cintura de Louis.
Resmungando um pouco, Harry foi encaixando devagar o caralho de Louis dentro de si, se afundando nele cada vez mais.
— Shhh, não chore. — Louis limpou a lágrima solitária que rolou dos olhos de Harry, segurando a sua cintura. — Papai vai fazer passar.
Louis com movimentos contidos, começou a ajudar Harry a rebolar em cima de si. Ela revirava os olhinhos e começava a se empolgar aos poucos, mordendo os lábios machucados.
— Pa-papai…o senhor é tão bom para mim, eu te sinto tão fundo… — Ela jogou os cachos para trás, pegando na mão de Louis e colocando abaixo do seu umbigo. — Bem aqui. Consegue sentir?
— Puta do caralho. — Louis rosnou invertendo as posições, colocando Harry abaixo de si e os pés dela em cima do seu ombro.
Louis começou a estocar de forma bruta. Seus testículos faziam um barulho alto quando batiam na bunda machucada de Harry, vendo a pequena elevação que tinha na barriga de Harry.
Porra. Porra.
— Lou! — Harry gritou agarrando a bunda de Louis com suas mãos, querendo acelerar os seus movimentos. — Tão…b-bom! Merda!
Louis rebolou os quadris e enfiou dois dedos no cuzinho alargado de Harry, os estocando na mesma intensidade que maltratava a sua bocetinha. Ela estava perdendo o controle e sentia que poderia esguichar novamente, fazer a maior bagunça.
— Goza para o papai, Harry. — Louis sorriu cafajeste e ele estava extremamente lindo. Seu cabelo suado e o sorriso satisfeito nos lábios, uma gota de suor escorrendo pela sua testa e uma das mãos enforcando Harry. — Vem, querida.
Ela agarrou o pulso de Louis com a sua mão trêmula e abriu a boca em um perfeito “O”, sem emitir som algum. Seus olhos reviraram dentro das pálpebras e ela gozou forte no pau de Louis, o sujando inteiramente.
— Porra! — Louis gritou estocando mais três vezes e tesourando o cuzinho do Harry, quando esporrou dentro dela e a encheu toda.
Harry, sentindo a porra quentinha a preencher, esguichou novamente. Ela sujou o abdômen de Louis enquanto chorava e tremia, se sentindo sonolenta demais.
A última coisa que viu antes de apagar completamente, foi Louis admirado olhando para os seus buracos alargados, pulsando e expulsando o líquido branquinho.
☾’
Harry acordou com Louis acariciando os seus cabelos já cheirosos e com cachos perfeitos. Um roupão branco e quentinho parecia acariciar sua pele dolorida, ela se sentia quentinha e segura.
— Querida? — Louis chamou baixo.
— Oi, Lou. — Falou preguiçosa, coçando os olhinhos.
— Como se sente?
— Bem, mas estou faminta.
Louis apontou com a cabeça para um prato de vegetais que repousava na mesinha ao lado da cama, fazendo ela sorrir boba e o beijar carinhosamente.
Louis deu comida para Harry e cuidou dos seus machucados da coxa, passando uma pomada. A elogiou pelo que haviam feito e Harry descobriu que os homens já tinham ido embora, ela se sentia feliz deitada no peitoral pouco definido do seu padrasto.
— Acho que estou sonhando. — Louis falou com uma risada nasalada, já no silêncio da noite com Harry agarrada no seu corpo feito um coala assustado.
— Por que?
— Você disse que eu só ia dormir com você nos seus sonhos, então…
Harry gargalhou verdadeiramente, e Louis nunca se sentiu tão feliz e realizado.
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tecontos · 2 months ago
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Minha Professora e Eu (Dez-2023) (lesb)
By; Malu
Oi me chamo Malu, sou de Cuiabá, e isso aconteceu no ano passado, 2023, comigo.
Era meio de Dezembro, e eu não entendia como eu havia me recuperado nas aulas de Química. Minha professora já tinha me falado que eu não ia passar na matéria dela, ate então eu já havia me conformado em fazer dependência de Química no ano seguinte. Eu estava sem entender, deitada na minha cama, eu rolava de um lado para o outro, pensativa e sem sono.
No dia seguinte, fui pegar meu boletim, e la estava o resultado de que eu havia passado em Química, abismada corri pra sala dos professores, e la estava ela, sentada de pernas cruzadas, tomando o seu café, como fazia de costume, ela me viu e pediu que eu me aproximasse, me sentei na cadeira ao lado e começamos a conversar e eu disse pra professora:
- sinceramente eu não entendi, como passei na sua matéria, se eu estava tão mal no meio do ano, e já estava em dependência, como passei na sua matéria ?
Ela sorriu me olhando e disse que eu era uma ótima aluna, eu ergui minha sobrancelha e fiquei sem entender, ela puxou a minha cadeira, e me olhava estranho com um sorriso entre os lábios e eu ali sem entender nada com nada, do nada ela veio com um papo de que eu precisava ir em sua casa, ai tive a certeza de que realmente havia algo errado, e muito errado...
Mesmo assim eu concordei e seguimos juntas ate a casa dela, eu entrei e me sentei no sofá, elogiei a decoração da casa, e ela pediu pra que eu fosse com ela ate o quarto, porque no computador dela tinha um relatário sobre os alunos, então fomos ate o quarto, muito lindo por sinal.
Me sentei na cama e ela na cadeira, ela me mostrou o relatário , eu estava mega mal na matéria, e voltei a perguntar :
- como passei na sua matéria, se eu estava tão mal no meio do ano?
Ela me respondeu da seguinte forma:
- sendo sincera e te assustando um pouco, eu te passei porque te acho linda, atraente e depois do sonho que tive com você, eu senti que algo dentro de mim havia mudado.
Ela se levantou da cadeira e sentou-se ao meu lado, lágico que eu achei completamente estranho, mas fiquei na minha, rs. Ela pegou na minha mão e sorriu me olhando, no mesmo momento senti um tremendo frio na minha barriga, soltei a mão dela e me despedi me levantei e segui, quando eu estava abrindo a porta, senti ela me puxar, então eu olhei dentro dos olhos dela, calada sem reação, mas completamente achando a minha professora estranha pelo modo como agiu, ela trancou a porta e volto a me olhar, e disse:
- RELAXA..
Ela me puxou com uma de suas mãos, e a mesma repousou sobre a minha cintura, eu estava abismada, sem ação, reação e com as pernas bambas, senti o momento em que nossos corpos se aproximaram, e automaticamente eu fechei meus olhos, e segundos depois, senti os lábios dela tocando os meus, algo estranho, mas o mais estranho, foi a forma como eu agi ali, coloquei minha mão esquerda sobre a nuca dela, e a direita na cintura da mesma, fazendo com que nossos corpos se tocassem, senti nossas pernas dando passos em direção a cama, e nossos corpos caindo sobre a mesma, ela por cima de mim, tomando o controle de tudo, e eu sendo dominada e sentindo a química rolando entre eu e minha professora.
Nos beijamos por minutos, cada beijo mas gostoso que o outro, meu corpo arrepiava ao sentir os lábios dela no meu pescoço, e pouco a pouco ela foi me despindo e eu a despindo-a, nuas sobre a cama, sentia a mão dela percorrendo o meu corpo, era a melhor sensação que eu havia sentido em meus 19 anos de vida. Ela ainda no controle e eu incontrolada, no momento em que os meus olhos se fecharam, senti os lábios dela tocando o bico do seio, esse foi o momento, soltei leves sussurros de prazer, em quanto eu esperava mas, e com os lábios e língua, ela me fazia gemer demoradamente.
Putz eu não acreditava o que estava rolando, mas estava amando.
Pouco a pouco ela passeava com sua língua e lábios pelo meu corpo, ate que ela com a sua língua, tocou meu clitáris, e com movimentos circulares pelo mesmo, eu me contorcia de tesão, e puxava o lençol de sua cama, e cada vez mas, eu senti o poder da língua dela em sobre a minha buceta. Eu já estava molhadinha e com as pernas bambas de tanto tesão, ate que sinto ela parar e me dizer:
- É sua vez de aprender.
Ela saiu de cima de mim, e deixou tudo sobre o meu comando, eu estava nervosa, mas carinhosamente eu acariciava o corpo dela, passava a mão sobre os seios, barriga e buceta, que estava húmida e deliciosa, fiz tudo que ela fez em meu corpo, e ela gemia o meu nome de tanto tesão, e dizia repetidamente:
-“ISSO, VAI, QUE GOSTOSO, NÃO PARA!”
Foi ai que percebi que eu estava no controle. O quarto estava quente e cama pegava fogo, parei lentamente o que estava fazendo, e a beijei com extrema vontade, parei os beijos com selinhos estalados, e me sentei na cama erguendo uma das pernas da minha professora gostosa, entrelacei a minha perna no meio das pernas dela, e pouco a pouco encostei a minha buceta na buceta dela, e bem devagarzinho comecei a esfregar a minha buceta gostoso na dela...
O tesão alimentava, nás duas gemíamos de tanto tesão, eu senti a buceta dela molhadinha sobre a minha, e eu esfregava com força as nossas bucetas, ate que passam minutos, e juntas soltamos um gemido diferente dos outros, ela gozava sobre a minha, e eu gozava na buceta gostosa dela, e cansada, caia deitada na cama, com uma cara ótima, e ela se deitava ao meu lado, e me beijava em quanto acariciava meus seios, e entre selinhos ela dizia:
-” AI ESTA A RESPOSTA QUE VOCÊ TANTO QUERIA”
E eu sorria ao ouvir...
Hoje em dia, estamos juntas, não quis parar de estar com ela, só temos que manter em total segredo ate eu terminar a parte escolar e for pra faculdade para não haver nenhum problema.
Enviado ao Te Contos por Malu
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crarinhaw · 5 months ago
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Calmar Mi Sed
Olá estrelinhas queridas!! Bem vindes a mais um imagine! ✨
Esse imagine aqui é o outro que foi postado originalmente lá no wattpad e de longe é um dos que mais amo, tem um espacinho em meu coração dedicado só pra ele 🥹
Nunca vi ninguém escrevendo sobre o Rocco então fiz esse imagine ainda mais por estar completamente viciada na discografia desse divo, por favor escutem, não vão se arrepender!!
Avisos: Um fluff meio tristinho pra esquentar o coração de vocês nessa segunda feira! 🫶🏻
Nina sabia que ele estava ali, mas ela queria fazer questão de que ele soubesse que ela também estava lá. Encorajada pelas amigas e pelos dois shots de vodka seguidos, ela se levanta de sua cadeira e pega o microfone de karaokê do bar, escolhe minuciosamente a musica no aparelho e dá o play.
O riff de guitarra de Calmar Mi Sed do cantor Rocco Posca começa a tocar, e o corpo de Nina logo é levado a se mover em uma leve dança, seguindo o ritmo da canção que ela tanto amava.
Rocco a princípio se assusta, de repente sua musica ecoava pelas caixas de som do bar, e logo depois se emociona ao ver a mulher que ele mais amava no mundo cantar com aquela voz angelical a letra que ele havia escrito para a própria.
"Estabas conectada
Sintiendo en vos mi cama
Y yo esperaba que vinieras hoy
Para explicarme todo aquí mejor"
Nina e Rocco namoraram por três anos, e já estavam separados a dois.
A brasileira percebe o olhar do argentino queimar seu corpo, e o encara de volta, uma conexão inexplicável de duas almas que nasceram para ficar juntas, mas que o universo as obrigou a se separarem.
O casal era digno de comercial de margarina. A dois anos atrás os pombinhos dividiam um apartamento bem no centro da movimentada Buenos Aires e viviam o melhor momento de suas vidas. Até que de repente a vida deles vira de cabeça para baixo quando, no mesmo dia, Rocco e Nina recebem propostas irrecusáveis, mas, com um alto preço a se pagar.
Rocco foi o escolhido para interpretar Ramon Sabella, um dos sobreviventes do acidente aéreo de um avião uruguaio que colidiu com a Cordilheira dos Andes no filme que contará a história do acidente, e Nina por sua vez recebe a proposta de voltar para Fortaleza, sua terra natal e praticamente do outro lado da America do Sul, para concluir sua faculdade de medicina fazendo sua residência em um dos melhores hospitais do Brasil.
Após dias de discussões que não levavam a nada, o casal percebeu que o melhor para cada um deles era seguir seus caminhos separados. Foi doloroso, é claro, mas foi a única maneira que foi encontrada para que ambos seguissem seus sonhos, mas tanto Nina quanto Rocco sabiam que a história deles não iria acabar assim.
Era a primeira vez de Nina de volta na Argentina em dois anos, a residência havia acabado e com isso ela viu a oportunidade de voltar a morar no país que havia ganhado seu coração. A primeira semana foi marcada por comemoração, vinda de suas amigas da faculdade que a acolheram de volta como se a mesma nunca tivesse partido.
E foi nessas comemorações que o grupo de amigas parou no bar karaoke que elas tanto amam frequentar, e tamanho foi o frio na barriga da médica ao ver ele ali. Nina precisava fazer com que aquele reencontro fosse inesquecível.
"Mi mente susurraba
Tu nombre sin escalas
Y yo esperaba que vinieras hoy
La noche es fría sin vos"
Cada palavra da canção atingia como uma espada no cacheado, que sentia a necessidade ardente de encarar cada centímetro da mulher sem desviar o olhar nem por um segundo, com o medo de que aquela miragem divina desaparecesse e o deixasse com ainda mais sede de a ter de volta. Como ela poderia estar ainda mais linda?
Quando a canção acaba, o argentino não tarda em aplaudir de pé a brasileira, permitindo que algumas lágrimas desçam por seus olhos. Nina por sua vez finalmente desvia seu olhar de Rocco para ver a mesa onde suas amigas estavam, e todas esboçaram a mesma reação.
Vá lá e fale com ele, foi o máximo que Nina conseguiu entender pela leitura labial, me desejem sorte, foi o que ele respondeu para as argentinas.
Com o coração a mil e borboletas no estômago, Nina chega até a mesa do bar onde Rocco estava, ambos os olhares se cruzaram como na noite em que se conheceram, a chama do amor que habitava neles voltou a queimar seus corações que a anos se encontravam tão frios.
- Te extraño tanto - O cantor argentino fala alto o suficiente para que Nina pudesse ouvir entre a música razoavelmente alta do bar.
- Yo estoy aquí - As palavras da médica são o gatilho final para que Rocco se atire em seus braços, tocando o corpo da mulher e sentindo cada centímetro de sua pele que ele pudesse alcançar.
Não tiveram pressa para finalizar o abraço, precisavam matar a saudade que os corroía por dentro. Foi questão de segundos até os lábios deles estarem unidos no beijo que exalava todos os sentimentos que a tempos foram reprimidos por ambos: carinho, ternura, desejo, paixão, tesão, amor.
- Você voltou mesmo? Pra valer? - Rocco ainda sente a respiração de Nina em seu rosto quando pronuncia com certo desespero as perguntas que martelavam sua mente desde quando a viu no palco - Não aguento mais viver um dia sequer sem você.
- Eu voltei, meu amor, e não pretendo mais te deixar - Nina fala enquanto distribui beijinhos em seu rosto, da mesma forma que costumava fazer, finalizando com um na pontinha do nariz, o que deixa o argentino boiolinha.
- Gracias a Dios, finalmente irei calmar mi sed.
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luvyoonsvt · 8 days ago
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boy dad! soonyoung
kwon soonyoung x leitora
pensamentos sobre soonyoung pai de menino + bônus em que ter dois kwons em casa significava proteção 24h por dia.
gênero: fluff, slice of life
pt-br
conteúdo: leitora fem e soonyoung pais de menino, casados e felizes.
avisos: nenhum além de que é uma família feliz + aparição da latte (grande diva). tive um surto de fofura (mas falando sério, eu realmente não consigo parar de pensar nisso); não coloquei um nome pro menino na parte "bônus" pois não sabia qual colocar.
contagem: ± 1600 palavras
notas: oooii, tudo bem? não tenho conseguido revisar nada pra postar por motivos de a faculdade está me sugando, porém precisava de um tempinho fazendo algo pra espairecer. não é nada muito uau, acho que só fiquei divagando mesmo depois de ver inúmeras vezes essa semana o soonyoung e crianças, fico toda derretida. peço desculpas pelos possíveis erros e meus pensamentos quase incoerentes, mas boa leitura.
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o pai de menino! soonyoung pareceu receoso no começo, mas foi só impressão sua. na verdade ele estava imerso na ideia de ser pai, assimilando a realidade de que teriam um filho juntos. era algo que vocês queriam tanto, que a felicidade o fez travar antes de colapsar com pura alegria enérgica enquanto contavam pra todas as pessoas importantes ao redor. empolgado, soonyoung foi além, narrando grudadinho na sua barriga cada plano para o futuro — muitos dos quais realmente se concretizaram mais tarde.
ele jurou, desde a primeira ultrassom, que o pequeno menino dentro do seu ventre era idêntico a ele. e bendito seja o dna de kwon soonyoung, porque se você pegasse qualquer foto dele bebê e comparasse ao seu filho, poderia dizer que são a mesma pessoa. alguns detalhezinhos aqui e ali que lembrava você, mas 100% um bebê kwon.
todos os genes de soonyoung lutaram para que seu filho tivesse aquele sorrisinho fofo que te faria querer apertar as bochechinhas macias da criança sempre que pudesse. porém, para piorar sua situação, o menino pareceu ser muito adepto ao estilo de soonyoung, querendo definitivamente ser uma mini versão do pai (ou seja, os dois seriam a sua ruína).
soonyoung tinha tanto jeito com bebês e crianças que te deixava boba. era algo que você já tinha noção, porém vê-lo com o neném de vocês dois era ainda mais encantador. e o que ele não sabia sobre aquele mundinho, aprendia com facilidade. soonie se esforçou muito para que você nunca ficasse sobrecarregada ou estressada, para que os dois conseguissem aproveitar bem essa nova fase.
ele não era só um pai muito legal. soonyoung era O pai, do tipo que gerava aqueles comentários entre todos os que o conheciam sobre o quão incrível ele parecia ser, nomeando uma lista das coisas que soonyoung fazia pelo filho e por você.
soonie como pai de menino estaria longe de ser aqueles pais que não sabem demonstrar afeto, sempre cobrindo o filho de amor e carinho, quer seja com palavras ou com gestos. tendo crescido num lar repleto de amor, isso não cessaria quando tivesse sua vida de casado, jamais poupando esforços para que o filho cresça se sentindo amado — e até um pouco mimado, às vezes.
e, também, apreciando cada partezinha de você, sempre sendo grato por te ter ao lado dele, brincando sobre como era uma sorte de 1 em 8 bilhões.
soonie sempre iria garantir que seu filho pudesse fazer o que gosta, estimulando desde um pequeno hobby a um sonho distante e grandioso. o que ocasionaria nas várias matrículas em muitos tipos de aulas e treinos, além de coleções dos interesses variados do menino.
talvez eles dois fossem uma dupla meio perigosa — para si mesmos —, o que levava soonyoung a sempre ter bandaids nos bolsos (tanto para ele quanto para o filho).
soonyoung desenvolveu uma habilidade indiscutível de construir cabanas e fortes com todos os lençóis e almofadas que encontrava. vocês acabaram de tornando também ótimos contadores de história, então seus pequenos acampamentos dentro de casa sempre eram ainda mais divertidos.
às vezes, quando vocês três tirassem um dia para passear, os dois andariam na frente de mãos dadas, apontando uma coisa ou outra que achavam boba ou engraçada. era quando você aproveitava para filmar e fotografar mais daqueles momentos.
soonyoung também tinha os próprios hábitos, aqueles pequenos vídeos que ele juntava num vlog de momentos legais que tiveram no mês, guardando para assistir mais tarde — o que não necessariamente significava um futuro distante, pois vocês acabavam assistindo de vez em quando.
os dois eram seus maiores fãs, soonie ensinou seu filho qual elogio te faria sorrir constrangida, além de todas suas cores e doces favoritos. e, como esperado, você e soonyoung também eram os maiores fãs do seu filho, competindo quem era mais enérgico ao torcer por ele durante competições e apresentações.
soonyoung como pai de menino era definitivamente o maior incentivador da liberdade expressiva da imaginação infantil, capaz de entrar em cada brincadeira fantasiosa do seu filho. não só pra fazer ele sorrir, mas porque fazer parte das coisas favoritas do filho de vocês era a melhor coisa do mundo.
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normalmente o ruído de soonyoung, latte e seu filho fazendo bagunça em algum lugar da casa era quase tranquilizador de se ouvir enquanto você tinha que fazer algo sozinha. naquela tarde você os expulsou da cozinha depois de tentarem brincar com os ingredientes que seriam usados num bolo. ou seja, a dupla se juntou à cachorrinha e fizeram zona na sala por tempo o suficiente para que você colocasse os tabuleiros no forno.
a coisa ficou estranha quando, enquanto estava concentrada na cobertura da sobremesa, deixou de ouvir qualquer som. nem uma tentativa falha de rugido de tigre, barulhos improvisados de armas laser ou as patinhas da latte correndo pelos corredores. nada. absoluto silêncio. quase te fez sentir medo.
mas você lembrou que, embora soonyoung se empolgasse um pouco, ele era um pai atencioso e responsável (certo?).
a curiosidade, no entanto, te levou a procurá-los minutos mais tarde.
— soonie? _? cadê vocês? — nem mesmo as risadinhas que os dois sempre acabam soltando quando resolvem se esconder para que você os ache foram ouvidas.
as únicas coisas diferentes encontradas pelo caminho foram munições de nerf e os bonecos jogados pelo chão, robôs, animais, personagens de desenho cada um deles estirado pelo corredor. foi só o tempo entre você suspirar, prestes a questionar os dois sumidos, para que finalmente os escutasse.
— ela tá aqui, verificação da área?
— tudo seguro.
foi ainda mais engraçado quando você os viu espreitando no final do corredor, com toucas na cabeça e aquele par de walkie talkies que soonyoung comprou aleatoriamente numa das vezes que foi na loja de brinquedos com o filho.
— o aranha do mal foi abatido?
— sim, senhor.
— ok, se tá tudo seguro, vamos lá então.
soonyoung deixou o filho ir na frente, sorrindo logo atrás dele. você os observou batendo continência na sua frente antes de ser atacada pelo sorrisinho fofo do kwon mais novo.
— oi, rainha mamãe! nós somos seus guardas espiões.
ah, isso explica tudo…
trocando um rápido olhar com seu marido, que ainda sorria orgulhoso da brincadeira que inventaram, você também mergulhou na história deles.
— muito obrigada então, tenho certeza que me protegeram muito bem.
— sim, senhora! — os dois falaram juntos em posição de sentido.
— acho que merecem uma recompensa, né?
dois pares de olhinhos brilhando com expectativa te observaram caminhar antes que você os chamasse para te acompanharem. após lavarem as mãos, cada um recebeu uma tigela de sorvete com um pouco da calda que você havia acabado de fazer.
— SORVETE! — seu filho começou a se lambuzar com o doce gelado assim que foi colocado em sua frente.
— você acredita que a latte sumiu? — soonyoung falou tranquilamente, como se não fosse um problema a se considerar.
— sumiu?
— é, mamãe. a gente colocou aquelas asinhas de morcego nela pra ser um monstro que a gente ia derrotar, mas ela foi embora.
— então ela deve estar escondida, esperando pra atacar — sua fala fez o menino apontar pra arma deixada de lado.
— aí a gente pega ela — ele falou convicto, mas logo abaixou o tom, sussurando como se fosse um grande segredo.— mas de mentirinha, tá? só pode atirar nos bonecos. sempre era reconfortante fazer parte daquelas coisinhas com seu filho, o que te estimulava a sempre ouvir com atenção até entender que você era uma rainha e todos os brinquedos achavam que você era malvada por não estar distribuindo bolo, mas seus guardas — que mais tarde iriam fazer as mesmas reclamações quando tivessem que esperar o doce esfriar — tiveram que derrotá-los, explicando depois que era só porque não estava pronto ainda.
— não era melhor conversar antes e atirar depois?
— eles não queriam ouvir, mamãe.
— uhum, eles eram bastante agressivos — soonyoung completou, piscando.
você riu mais uma vez do jeito que as cabecinhas deles funcionava. tendo terminado seu próprio pote cheio de sorvete, se aproximou primeiro do seu filho, segurando as bochechas macias e as apertando até ver as feições ficarem ainda mais fofas enquanto amassadinhas daquele jeito. depois um beijinho de cada lado do rosto e um na testa, cada qual recebido com um "ai, que gelado" do menino, você foi em direção a soonyoung.
ele já sabia que você faria, esperando pacientemente você amassar as bochechas dele e dar um monte de beijinhos gelados antes de te pegar de surpresa com um selinho. aquilo só desencadeou em você uma vontade ainda maior de apertar ele todo, e foi o que fez, abraçando ele com força antes de voltar ao seu lugar na bancada.
— agora que meus guardas espiões super habilidosos já cuidaram de tudo, que tal pegar todas aquelas munições e bonecos que ficaram no caminho? — é claro que ele protestou um pouquinho, querendo brincar mais. porém soonyoung logo resolveu inventando mais algo para fazerem.
antes do segundo causador da bagunça se juntar à arrumação, ele parou pra te beijar adequadamente.
— deixa as coisas aí que depois eu lavo, tá?
— eu ia-
— você ia sentar lá na sala pra ficar com a gente.
— agora meu guarda me salva também dos perigoso de lavar a louça?
— tudo pra garantir sua segurança, meu amor. e foi assim que você acabou sentada no sofá, escolhendo que filme assistiriam mais tarde, enquanto os dois — já cansados e desistindo da ideia de brincar de novo — colocavam cada personagem em seu respectivo lugar. apenas quando vocês três já estavam sentados e concentrados na tela que a última e importantíssima parte da família apareceu novamente, com um par de asinhas pretas comprado no último halloween.
— pai, a vilã voltou! — seu filho se manifestou antes que você pudesse avisar.
quase desafiando a dupla, a cachorrinha subiu no seu colo agitada.
— ah não, ela está atacando a rainha! — você riu do drama de soonyoung, mas entrou na deles.
— socorro! essa monstrinha vai acabar comigo!
do contrário ao que o cansaço anterior indicou, sua tarde se estendeu com muitos ataques não só da latte como de mais daqueles bonecos. claro que todos foram efetivamente defendidos por seus dois protetores oficiais.
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