#joaco piquerez
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Note
Amo sua escrita. Queria pedir um hot do Piquerez onde ele e uma mulher que ele ama foram fazer um favor pra alguém e ficam presos na estrada porque está chovendo muito e vão tem que parar pra dormir no motel. Ela não quer se entregar pra ele por ele ser festeiro, puteiro etc, mas ele real gosta dela. Tudo começa a desenrolar e então ele faz oral nela, ela é mt inexperiente e tb virgem mas resolve deixar se entregar pra ele. Se puder fazer o pós sexo tb🥹 realiza meu sonho autora
NOTAS: quatro dias pra escrever isso tudo, socorro!!! é um pedido especial e espero que a pessoa que pediu goste (mesmo eu tendo feito algumas alterações do pedido), assim como vocês xx
avisos: desenvolvimento + hot
PARTE 2
— Eu me sinto mal quando não posso te ajudar — você fala enquanto coloca as mãos no ombro de Joaquin, que apenas dá um sorriso triste e dá de ombros. — Sinto muito pelo jogo.
— Está tudo bien — ele fala, mas você sabe que por dentro ele está se sentindo péssimo. Nem todos os dias são bons e infelizmente, dessa vez, ele perdeu um pênalti, sendo motivo de diversos xingamentos nas redes sociais do time. Mesmo falando diversas vezes para ignorar os comentários nas publicações, você sabia que de tempos em tempos ele abria algo para ler o que a torcida estava falando dele e ele se sentia extremamente culpado pela derrota do dia anterior.
— O time jogou mal, Pique, não é culpa sua — Gomez fala e você concorda, sentando novamente ao lado de Joaquin.
Gomez convidou para um churrasco mais íntimo na casa dele a noite e você foi, sabendo que Joaquin provavelmente também iria. Você acabou virando amiga de Jazmin há algum tempo quando começou a frequentar a mesma academia que ela e, aos poucos, você foi se tornando importante para ela a ponto de começar a participar de alguns eventos, automaticamente, isso te fez conhecer alguns dos jogadores.
Entre Veiga, Flaco, Luan, Mayke e Piquerez, sem dúvidas o último foi o que você mais se aproximou e criou uma verdadeira amizade durante esse um pouco mais de um ano de contato, entretanto, você sempre notou que ele tinha segundas intenções, mas também sempre deixou claro que não haveria nada além da amizade entre vocês dois.
Joaquin, por outro lado, encontrou em você a amizade que ele precisava, ainda mais por se sentir sozinho na maioria dos dias. Quando sentia falta da família e dos amigos do Uruguai, ele corria para você, em quem ele encontrou um ombro que ajudava ele em momentos difíceis, mas também apenas alguém que ele confiava e sabia que podia contar para qualquer coisa.
— Você precisa parar de se culpar tanto assim — você fala, aceitando o bombom que Pia entrega e deixando um beijo na bochecha dela, que logo em seguida corre novamente para o quarto. — Você mais do que ninguém sabe que o time tem dias bons e ruins, não deixa isso te consumir por dentro.
Joaquin poderia demonstrar várias coisas para os outros, mas para você ele não conseguia esconder nada do que realmente era. A maioria das pessoas via ele como brincalhão, baladeiro, mulherengo e desapegado tanto das obrigações do time quanto das pessoas. Talvez ele realmente era baladeiro e mulherengo, porém, Joaquin também era carinhoso, atencioso e mais do que nunca, preocupado com cada passo que dava em relação ao time, ao seu desempenho, as obrigações, apenas não demonstrava isso para muitas pessoas, mas você teve a sorte de ser a pessoa a quem ele depositou a confiança e já conhecia muito dele.
— Papa no fez gol — Lucca fala enquanto ergue os braços para o pai, querendo colo. Gustavo pega ele e apesar de tudo, dá risada do que o filho fala.
— É, papa no fez gol para você — ele responde, fazendo cócegas na barriga do filho, que apenas ri, logo sendo colocado no chão de novo.
— Acho que está na minha hora — você diz enquanto levanta da cadeira, sendo seguida por Joaquin, que também avisa que vai para casa. Vocês dois se despedem de Jazmin e Gustavo, agradecendo pela janta e logo em seguida saindo pela porta, andando em direção ao elevador.
— Eu te levo — Joaquin fala assim que nota você abrir o aplicativo do Uber, bisbilhotando seu celular por cima dos ombros.
— Não precisa — você responde, mesmo sabendo que ele vai fazer de tudo para te convencer a aceitar a carona. — Logo um Uber chega.
— S/N, não vou te deixar sozinha por aí essa hora — ele responde. Joaquin precisa apenas descer dois andares até estar em casa, ao contrário de você, que precisa de uma viagem de carro de pelo menos quinze minutos até estar no aconchego do seu apartamento.
— Não tenho como recusar, não é?
— Não mesmo.
Poucos minutos depois você já está dentro do carro dele enquanto ele dirigia devagar pela cidade, já tendo decorado o caminho até o seu apartamento de tantas vezes que te levou para casa após alguma mini festa de alguém do time ou após uma noite de balada com ele e outros amigos que vocês tinham em comum, pois sempre preferia ir de Uber e tomar ao menos um drink ao invés de beber e dirigir.
— Você ainda vai viajar com nós, né? — Joaquin pergunta.
— Acho que sim, Jaz ficou de me avisar se a viagem vai dar certo.
— Claro que vai, todo o pessoal já confirmou.
— Eu sei, Joaquin, mas me sinto uma intrusa no meio de todos vocês — você fala. — Eu não sou parte do time.
— Você é minha amiga e amiga de várias pessoas, todos te querem lá.
— Vou pensar.
Joaquin dá um sorriso de canto e você não consegue segurar o próprio sorriso, sabendo que mesmo se tivesse dúvidas sobre a viagem que eles estavam programando para os dias de folga, ele ou Jazmin acabariam te convencendo a ir. Até Pia ou Lucca conseguiriam te convencer de participar dos dois dias de folga. Por sorte, você também tinha um trabalho flexível o suficiente para se ausentar durante a semana.
Assim que ele estaciona na frente do seu prédio, após longos minutos conversando sobre assuntos aleatórios no carro, você recolhe sua bolsa para poder sair do carro.
— S/N, você pode ir comigo para a viagem, se quiser — ele fala e você consegue notar perfeitamente o tom envergonhado dele. — Eu sou o único que vou sozinho e você não precisa ir dirigindo.
— A Jazmin me chamou para ir com ela, mas acho que aceito a sua carona — Você responde. — De qualquer forma, meu carro ainda está na mecânica. Você vai na segunda a tarde?
— Eu pensei em ir à noite, tenho una entrevista segunda a tarde.
— Ah, tudo bem — você responde. — Melhor assim, tenho algumas coisas pendentes no escritório também. Obrigada pela carona, Joaquin.
Você coloca a mão no trinco da porta do carro e abre, mas sente o braço de Joaquin sobre sua mão e fecha a porta novamente.
— S/N, na verdade eu queria te falar uma coisa — ele fala e coça a nuca, como se não soubesse o que dizer.
— Pode falar — você incentiva, olhando para ele e guardando o celular na bolsa.
Joaquin suspira e desvia o olhar para o volante, mas em seguida volta a te encarar.
— Ah, você sabe — ele começa, — eu gosto de você e queria saber se você quer sair comigo algun dia.
— Joaquin, nós já conversamos sobre isso — você fala, sabendo que é um tópico que ele sempre volta desde que se conheceram.
— Eu sei, S/N, mas você já terminou há mais de um ano e eu sei que você também gosta de mim.
Joaquin não está errado. Você suspira, sem saber como responder. Não é mentira que você acha ele bonito e com toda certeza ficaria com ele caso ele não fosse quem ele é. E é isso que você sabe que chateia ele.
O momento que vocês se conheceram talvez não foi o ideal. Você se mudou de apartamento e mudou todo o restante da sua vida, o ciclo de amizades, academia ou supermercado apenas para esquecer absolutamente tudo sobre seu ex.
Você estava em um relacionamento longo, noiva e com tudo milimetricamente planejado até descobrir uma traição que com certeza te fez entrar no pior momento de toda sua vida. Além de se sentir decepcionada, você ainda começou a se sentir insuficiente em todas as categorias da sua vida.
E infelizmente, Joaquin ainda é um jogador de futebol.
E você sabe desde que o conheceu pela primeira vez que ele tem sim interesse e nunca escondeu nem de você e nem dos amigos, mas ele também não deixou em momento algum a vida de balada e cheia de mulheres, mulheres essas que são modelos ou blogueiras e muito, muito mais bonitas que você.
— Dame una chance — ele fala, se aproximando, enquanto coloca uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. Você vira a cabeça, mas Joaquin puxa e se aproxima, colando os lábios no seu.
No primeiro momento você não reage, sem saber o que fazer pela surpresa. Joaquin coloca a mão no seu rosto, segurando virado para ele, então ele inicia um beijo intenso e que te faz suspirar.
— Acho melhor não — você diz ainda de olhos fechados, afastando os seus lábios dele e sentindo o seu próprio corpo te trair ao não conseguir se afastar completamente. Joaquin percebe e te puxa mais uma vez, dessa vez levando a mão ao seu rosto para segurar você e a outra ele leva até a sua cintura, deixando leves carinhos com os dedos, mesmo por cima da blusa.
Apesar de retribuir o beijo, seu cérebro ainda te trai e você não consegue deixar de pensar em todo o tempo que deu diversos tocos nele, apenas pelo medo de passar algo parecido com o que seu ex fez para você.
Joaquin, ainda te segurando, deixa alguns selinhos sobre seus lábios e logo distribui em direção ao seu pescoço, te fazendo suspirar ao sentir os lábios macios trilhando um caminho por ali.
— Joaquin, não — você coloca a mão no peito dele, empurrando ele. Dessa vez ele se afasta e olha para você. — Não posso fazer isso.
— Por que você acha tão errado querer ficar comigo? — ele pergunta, encostando a cabeça no banco.
Você não responde de início, apenas se ajeita no banco e olha para a sua frente, notando uma pequena movimentação na rua.
— Você é novo, está no auge da sua carreira e eu tenho certeza que não sou a pessoa que você procura agora — você começa a falar e ele abre os olhos para te encarar. — Além do mais, eu não levo a mesma vida que você. Eu gosto de festa também, mas uma vez ou outra, não toda semana, mas principalmente…
Você nega com a cabeça e desiste de falar, porém Joaquin ergue as sobrancelhas, querendo entender em qual ponto você estava querendo chegar.
— Principalmente o que?
— Eu não quero ser só mais uma mulher que caiu no seu charme e no dia seguinte é jogada para escanteio como se não fosse nada.
Joaquin abaixa o olhar, como se não discordasse do que você acabou de falar. Talvez ele mesmo saiba a fama que tem, apesar de não ser tudo o que a mídia fala e você conhecer muito mais da personalidade dele.
Ele não é uma pessoa ruim, nem de longe, mas por enquanto a vida de balada funciona muito mais pra ele do que um relacionamento sério. E sabendo da fama que diversos jogadores têm, a última coisa que você quer é acordar um dia com a notícia de ter sido trocada por outra.
— Eu sei que a minha fama não é a melhor — ele fala, coçando a garganta, — mas você sabe que não seria só mais uma.
— Acho melhor nós deixarmos as coisas como estão.
— Tudo bem, se você prefere assim — ele dá de ombros, como se não se importasse.
— Obrigada pela carona, Joaco — você fala e dá um sorriso para ele, que retribui, mesmo que pequeno. — Posso ir com você ainda para a viagem, né?
— Lógico.
✦۟ ࣭ ⊹
— Demorei? — você pergunta assim que vê Joaquin encostado no carro te esperando. Ele mandou uma mensagem poucos minutos atrás avisando que havia chegado, você rapidamente pegou suas coisas e avisou que estava descendo.
— Não, acabei de chegar — ele responde, pegando a sua mala e colocando no porta-malas da BMW. Assim que ele fecha, olha para você e você não consegue evitar um sorriso. — Tudo bien?
Você se aproxima, cumprimentando ele com um beijo na bochecha e notando que ele está com uma roupa mais confortável, sem deixar de estar bonito. Não que ele ficasse feio de alguma forma. Ele usa uma bermuda solta e uma camisa básica que provavelmente custa o preço de um celular, além de tênis nos pés.
— Tudo bem — você responde. — Apenas um pouco cansada por causa do trabalho.
Joaquin concorda e vai até a porta do carro, abrindo para você, como sempre costuma fazer. Você dá um sorriso ao passar ao lado dele, sentando logo em seguida, observando ele fechar a porta e andar rapidamente até o lado do motorista.
— Acho que vai chover — ele fala assim que liga o carro, notando que um relâmpago atravessa o céu.
— Ótimo — você suspira. — Quando eu consigo me afastar do trabalho e aproveitar dois dias, o universo manda chuva.
Joaquin apenas dá risada do seu drama, engatando outro assunto com você. Sempre foi assim, é fácil manter um assunto com ele já que ele sempre parece interessado no que você tem a dizer, ou então sempre acrescenta algo do próprio ponto de vista.
Não é segredo para ninguém que vocês dois se deram bem de cara, inclusive foi algo que Jazmin comentou com você dias após conhecê-lo pela primeira vez. Ainda, Jazmin e Gustavo não fingem que às vezes tentam bancar os casamenteiros, mas a sua relutância em relação a ele sempre falou mais alto.
A viagem dura cerca de uma hora e meia e Jazmin encaminha uma mensagem avisando que todos eles já estão lá, estão apenas esperando vocês dois.
Como Joaquin tinha falado, a chuva não demora a cair com menos de vinte minutos de viagem, fazendo ele desacelerar um pouco o carro, já que os pingos grossos atrapalhavam a visão.
— Será que devemos parar um pouco? — você pergunta, sem conseguir enxergar dois metros a sua frente.
— Vamos ver se tem alguma coisa mais pra frente, deve ser perigoso parar o carro no meio do nada.
— Certo, mas vai devagar — você fala se inclinando no banco, tentando enxergar algo além da água, mas nem o limpador do carro consegue dar conta de tirar.
— Eu já estou indo devagar — ele retruca e você olha para ele, revirando os olhos. — Mais devagar que isso o carro para.
O GPS do celular mostra que logo em frente há um posto de gasolina, então Joaquin dirige cautelosamente até lá. Assim como vocês dois, outros diversos carros estão parados esperando uma trégua na chuva para continuar, mas não há sinal de que diminuirá tão cedo. Ele estaciona o carro e desliga, empurrando o banco para trás e esticando as pernas.
— Ainda temos mais uma hora de viagem — você fala. — Espero que a chuva diminua.
Infelizmente, a chuva só parece aumentar e o vento forte do lado de fora faz barulho, bem como os trovões que não param por um minuto.
— Eu estou com fome — Joaquin fala, tentando olhar para a loja de conveniência do posto pelo vidro do carro. — Você quer algo?
— Você vai sair nessa chuva? — você pergunta, sabendo que provavelmente ele vai levar um banho.
— Não é longe — ele responde, se preparando para sair do carro. — Tranca a porta quando eu sair.
Joaquin abre a porta e corre até a pequena loja enquanto você observa ele do carro. Já estão há dez minutos parados e a viagem que era para durar apenas uma hora e meia, provavelmente levará muito mais.
Ele volta pouco tempo depois com uma sacola em mãos, correndo mais uma vez para o carro.
— Caíram algumas árvores no meio da estrada, não sabem quando alguém vai chegar para tirar.
— Você está falando sério? — você pergunta, sabendo que a chance de ele estar brincando é mínima.
Ele concorda com a cabeça, te entregando a sacola com algumas coisas que ele comprou. Salgadinho, chocolate e um salgado de frango, além de uma coca.
— Por isso tem tanto carro aqui parado — ele fala, dando uma mordida no próprio lanche.
— Que ótimo, passar a noite no carro — você diz, se jogando contra o estofado do carro mais uma vez.
— Na verdade, o atendente disse que voltando um pouco tem uma pousada, algo assim, se precisar.
Você não responde. A chuva não para de cair e para ajudar não tem como passar pela estrada por causa das árvores que caíram com o vento, seria um milagre chegar ao destino hoje.
— O que você acha? — você pergunta para ele.
— Não vamos conseguir chegar hoje, e eu não quero passar a noite dentro do carro.
✦۟ ࣭ ⊹
Você tenta sem sucesso não fazer careta ao ver o estado do quarto. Joaquin, atrás de você, não está muito diferente.
— Isso aqui não vale nem cinquenta reais, quem dirá trezentos reais por uma noite — você reclama, jogando a mala no canto do quarto.
— Tem uma cama, pelo menos — ele responde. Joaquin deixa a mala ao lado da sua e encara o quarto, indo até a janela em seguida para fechar a cortina.
Após vocês terminarem de comer, voltaram um pouco do caminho para encontrar a pousada que comentaram com ele no posto de combustível. Não foi difícil encontrá-la, já que o letreiro era grande, mesmo com a chuva.
A forte tempestade fez diversas pessoas pararem para passar a noite e com vocês não foi diferente, entretanto, a pousada pequena já estava praticamente cheia e só havia um quarto restante. Joaquin se ofereceu para dormir no carro, mas ele foi cavalheiro de pagar o valor total da estadia e você não podia deixar ele dormir no carro por mais de oito horas.
É só colocar um travesseiro entre vocês.
O lençol da cama parece horrível, a televisão antiga não deve pegar um canal e você está com medo de abrir o pequeno armário no canto do quarto. Não teria como piorar, certo?
— Você se importa se eu tomar banho primeiro? — você pergunta, dando uma boa olhada no banheiro antes de declarar que estava tudo certo. Joaquin concorda e senta na beirada da cama, mexendo no celular.
Joaquin já enviou mensagem aos amigos avisando que não teria como vocês dois chegarem hoje, recebendo alguns emojis tristes, exceto de Gomez, que mandou um emoji com olhar de canto que você não pode deixar de rir quando viu.
Perto das dez horas da noite vocês estão lado a lado assistindo o jornal, a única coisa que funcionou na televisão precária do quarto. E o travesseiro entre vocês dois, deixando uma distância segura.
Joaquin parece tão exausto quanto você, que percebe que às vezes ele fecha os olhos e abre em seguida, como se estivesse lutando contra o sono. Apesar de ser estranho dormir com ele, você se sente mais confortável ao saber que ele está ao seu lado, pois seria muito pior estar em um quarto acabado igual esse sozinha.
Aos poucos, você se permite relaxar na cama e deixa o celular de lado, puxando o lençol fino e se cobrindo, vendo que Joaquin se endireita na cama do próprio lado. Apesar de ser uma cama de casal, é minúscula, e o travesseiro que você colocou entre vocês ocupa muito espaço, deixando vocês dois em cada beirada e prestes a cair.
Joaquin da boa noite e se vira de costas, você responde rapidamente e faz o mesmo que ele, o único som entre vocês é o da chuva torrencial que ainda cai do lado de fora, mas faz você cair no sono rapidamente.
Um trovão alto te faz acordar assustada, se levantando na cama e olhando ao redor. Joaquin acorda com o seu pulo e você olha para ele, tentando voltar à realidade e lembrar do motivo de ele estar ali. Você percebe que o travesseiro entre vocês foi jogado longe e Joaquin está mais perto que o normal, que o aceitável.
Na verdade, um braço dele está sobre o seu abdômen, como se estivesse abraçando durante o sono.
— O que foi? — ele pergunta com a voz rouca.
— O trovão me assustou — você responde, se jogando no colchão mole mais uma vez. Joaquin concorda apenas com um aceno de cabeça e suspira, se aconchegando mais em você.
Você cogita tirar o braço dele de cima da sua barriga, mas não há nada de errado no gesto, então ignora, tentando pegar no sono mais uma vez. Outro trovão estridente faz as janelas do quarto tremerem e você leva mais um susto, porém, dessa vez, Joaquin aperta o braço dele sobre seu corpo, como uma maneira de tranquilizá-la.
Você não é a maior fã de tempestades, então depois do segundo susto, você fica em alerta. Joaquin parece notar e inicia leves carinhos no seu braço com a mão. Por estar com sono, não impede ele, porém o que vem a seguir foge um pouco do seu controle.
Ele se aproxima de você, colando o corpo dele na lateral do seu e colocando o rosto na curva do seu pescoço, te fazendo ficar paralisada ao sentir os lábios dele na sua pele. Você engole seco quando sente ele te apertar mais contra o próprio corpo, colocando a mão que estava sobre a sua barriga na cintura, apertando.
— Joaquin — você mal consegue falar e ouve apenas um “shhhh” saindo dos lábios dele. Você sente seu coração disparar, sem saber o que fazer com o corpo quente dele tão próximo ao seu.
Ele deixa um beijo leve no lóbulo da sua orelha, respirando perto e fazendo você se arrepiar com a sensação.
— Você nunca ficou tão perto de mim assim — ele sussurra no seu ouvido, passando a mão pela lateral do seu corpo, arrastando os dedos lentamente até suas coxas com o shorts curto do pijama. — Dá me só um beijo.
Você vira um pouco o rosto para o outro lado, tentando reunir forças para afastar ele, mas isso só dá mais espaço para ele atacar o seu pescoço. Ele leva a mão que estava na sua cintura até a lateral do seu rosto, impedindo você de afastar o rosto da boca dele.
— Acho melhor não — você fala, mais uma vez tentando se afastar dele e ficar longe dos perigos que ele representa, mas sua voz foi tão incerta sobre o que estava pedindo que ele deve ter percebido a hesitação para pedir para ele se afastar.
— Sólo un beso — ele diz uma última vez, puxando seu rosto em direção ao dele e você não consegue mais evitar, permitindo que ele cole os próprios lábios no seu.
Joaquin se ergue um pouco do colchão e fica apoiado em um braço enquanto com o outro ainda segura seu rosto. Você permite ele te beijar, um beijo completamente do que vocês trocaram no carro dele, mas igualmente bom.
Você suspira entre o beijo quando ele leva a mão novamente até sua perna, passando a mão levemente pela coxa e arrastando lentamente para cima, porém, dessa vez, ele leva a mão por dentro da sua blusa do pijama, apertando a pele enquanto fica cada vez mais em cima de você, sem soltar o peso.
Inconscientemente, você leva a mão até os cabelos dele, puxando ele em sua direção enquanto aprofunda ainda mais o beijo. Ele parece gostar, pois você sente ele dar um leve sorriso entre o beijo antes de se erguer e se encaixar entre as suas pernas.
Beijar Joaquin Piquerez entrou pro topo de suas coisas favoritas e é apenas o segundo beijo que vocês trocam.
Você não consegue evitar de passar a mão pelo pescoço e estender os carinhos para as costas dele, ainda coberta pela blusa que ele usou para dormir. Ele interrompe o beijo e você continua de olhos fechados, aproveitando a sensação das mãos dele sobre seu corpo, mas logo sente ele beijar seu pescoço, pressionando o quadril contra você.
Um suspiro alto que escapa pelos seus lábios parece incentivar ele, que pressiona a própria ereção contra você, sem se afastar dessa vez, fazendo você sentir exatamente o que ele tem para te dar.
Ele puxa a barra da blusa do seu pijama para cima e coloca um braço sobre as suas costas para você erguer um pouco o tronco, permitindo ele tirar a peça.
— Linda — ele fala, te admirando enquanto percorre o olhar sobre seus peitos. Ele mesmo tira a própria camiseta e volta a te beijar, você sente o calor do peitoral dele contra você e isso parece virar uma chavinha no seu interior, então você se ergue um pouco na cama para alcançar os lábios dele melhor e de forma mais quente.
Joaquin leva uma mão até o seu peito, apertando e massageando, te fazendo soltar um gemido baixo entre o beijo. Sem perceber, você coloca as pernas ao redor da cintura dele, deixando ele colado em você enquanto passa a unha pelas costas dele, arranhando levemente. Ele se contorce ao sentir arrepio e você sorri, sabendo que ele gostou, então repete, sentindo ele esfregar o quadril contra a sua virilha incansáveis vezes.
Ele afasta o rosto do seu e desce os lábios até seu peito, colocando na boca enquanto brinca com os dedos no outro, beliscando ou apertando, mas tudo o que você faz é fechar os olhos e aproveitar a sensação de finalmente ter ele ali. Joaquin também brinca com a boca, mordiscando e chupando a pele, provavelmente fazendo de propósito para deixar marcas ali, mas você não poderia se importar menos.
— Você é muito linda — ele diz, erguendo a cabeça e te olhando. Você abre os olhos e encara ele, ficando envergonhada por estar tão exposta a ele, mas quando ele percebe, não deixa você criar ideias na cabeça. Ele tira suas pernas da cintura dele, afastando o quadril poucos centímetros do seu e leva uma mão até sua virilha, acariciando por cima do tecido e observando cada mínima reação sua ao toque dele.
Você morde os lábios e suspira ao sentir o toque dos dedos dele e, por alguns segundos, tudo some da sua mente e a única coisa que você pensa é nele. Ser tocada por ele, beijada, admirada. Ele mais uma vez volta para o seu pescoço enquanto afasta o shorts do pijama apenas para o lado, deixando os dedos dele te acariciando por cima da calcinha, exatamente no ponto onde você mais queria. O toque te faz gemer e ele leva como incentivo, pois continua acariciando seu clitóris por cima do tecido, dessa vez você não consegue evitar e abre mais as próprias pernas, querendo que ele te toque mais.
Você procura pelos lábios dele, virando a cabeça na direção dele e ele volta a beijar seu lábios. Joaquin, porém, leva as mãos até o cós do shorts fino de pijama e começa a tirar ele mesmo, porém, você para o beijo antes que ele possa tirar.
— Joaquin — você chama ele, com uma mão no peito dele, mas sem empurrá-lo.
— Você não quer fazer isso? — ele pergunta baixo, friccionando a própria ereção na sua virilha enquanto deixa mais alguns beijos entre seu rosto e pescoço. — Você tem um gosto tão bom.
— É que.. hã.. faz tempo que eu.. erm…— você começa a falar, se envergonhando e pausando a frase, mas ele te incentiva a continuar. — Nunca fiquei com outro cara além do meu ex.
— Sério? — ele pergunta, arregalando os olhos, surpreso, mas sem te soltar. — Ninguém?
— Eu conheci alguns caras nesse tempo solteira, mas nunca chegou a tanto — você admite. — Acho que tenho medo de não saber o que fazer com alguém diferente.
Você esperava que ele se afastasse e esquecesse a ideia de ficar com você, mas ele apenas dá um sorriso em sua direção e te beija mais uma vez, tão gentil e amoroso quanto antes, porém com mais precisão.
— Não precisa ter medo, eu tenho certeza que vou gostar de tudo o que você quiser me dar — ele responde, puxando seu shorts para baixo juntamente com a calcinha que você usava. Ele se afasta apenas para tirar o tecido e jogar em algum canto do quarto e logo deslizando o olhar dele por todo seu corpo, te fazendo arrepiar ao notar a luxúria e desejo nos olhos dele.
Para não te deixar desconfortável, Joaquin também tira toda a roupa que usa e você, pela primeira vez, consegue admirar o corpo de um jogador de futebol bem na sua frente. Outro trovão faz as janelas tremerem e você mais uma vez leva um pequeno susto, mas dessa vez apenas dá risada enquanto Joaquin se abaixa novamente.
Você permanece deitada de costas no colchão, mas dessa vez ele não volta a te beijar, apenas desliza a mão até a própria ereção, fazendo movimentos leves e não desviando o olhar de você em nenhum momento. Ao observar a cena, a sua vontade é de chorar ao admirar ele ali na sua frente, mas logo sua mente volta a lugar nenhum quando ele se abaixa e distribui beijos que iniciam no seu peito, passando pela barriga ao mesmo tempo que as mãos dele acariciam suas coxas.
— Eu sonhei tanto com isso — ele fala assim que fica frente a frente com o meio das suas pernas e você não consegue fazer nada além de dar risada e ansiar pelo toque dele. — Tão molhada pra mim.
— Por favor — você pede, não aguentando mais um segundo sem sentir ele em algum lugar do seu corpo.
Ele apenas dá um sorriso malicioso e deixa mais alguns beijos na sua virilha, mas em seguida, leva os dedos de uma mão até sua abertura, passando a língua por toda a extensão pela primeira vez. A sensação te faz gemer alto, sem lembrar que há outros diversos hóspedes pelo corredor da pousada, provavelmente dormindo nesse momento.
Ele leva as mãos até suas pernas, abrindo elas mais ainda para que ele possa te lamber, exatamente como ele sonhou por meses. Joaquin passa a língua algumas vezes entre suas dobras e você se contorce na cama, erguendo as costas e gemendo mais uma vez quando ele estimula seu clitóris com a língua.
É vergonhoso falar que Joaquin, em menos de dois minutos, mostrou que seu ex não sabia de forma alguma como agradar uma mulher com sexo oral. Talvez ele também fosse o motivo de você evitar que ele te chupasse todas as vezes, pois não gostava tanto da maneira como ele fazia.
Mas isso não tem nem comparação com o que você recebia.
— Essa boceta tem gosto de mel — ele fala e deixa um leve sopro na sua entrada, te arrepiando quando entra em contato com o molhado da saliva dele e da sua própria excitação. Ele volta a te chupar, alternando entre a velocidade dos movimentos, sentindo você cada vez mais se contorcer sobre a boca dele.
— Joaquin — você geme, levando as próprias mãos até seus peitos, brincando com seu mamilo em busca de um alívio maior do que a sensação prazerosa que ele te proporciona com a boca e a língua. — Isso é tão bom.
— Olha pra você — ele fala quando ergue a cabeça do meio das suas pernas, — tão molhada e tão bonita enquanto eu te chupo.
As palavras sujas que ele solta te levam a outro nível de prazer, algo que você nunca experimentou e nunca imaginou que também gosta.
Ele leva dois dedos até sua entrada e penetra, sem tirar a língua que continua te estimulando. Um choramingo desesperado sai da sua garganta e Joaquin parece gostar, pois solta um gemido enquanto está com a boca ocupada na sua boceta. Ele começa a te foder com os dedos e inconscientemente, seu quadril ganha vida própria contra ele. Você não consegue controlar os movimentos desesperados em busca de alívio na direção da boca dele, querendo mais que tudo que ele te faça gozar.
Palavras incompreendidas saem de seus lábios quando a sensação quente do orgasmo se forma dentro de você, ainda mais por sentir que Joaquin está em cada parte do seu corpo. Dedos, boca, o olhar dele sobre você…
— Goza na minha boca — ele fala. — Quero ver você gozar.
— Ah meu Deus — você geme, rebolando contra o rosto dele cada vez mais rápido e mais desesperada. — Ah meu Deus.
Ele acelera os movimentos com a língua e enfia os dedos mais rápidos dentro de você, então em segundos, você se desfaz na boca dele, apertando seu próprio peito enquanto sente a sensação do orgasmo dentro de você. Você consegue sentir suas paredes internas apertarem os dedos dele enquanto goza, ainda gemendo o nome dele.
— Esse é o melhor gosto que eu já senti — ele fala, deixando uma última lambida e erguendo a cabeça. Você consegue ver os rastros da sua umidade contra a barba dele e mesmo tendo acabado de gozar, você tem certeza que isso te deixa excitada novamente. — Dá me un beijo, sente teu gosto.
Você não consegue falar nada, ele apenas sobe até você novamente e coloca a mão atrás do seu pescoço, erguendo sua cabeça e te puxando para um beijo faminto. Você sente o seu próprio gosto na língua dele, gemendo contra a boca dele ao sentir a língua dele deslizando contra a sua.
— Posso te foder? — ele pergunta, levando uma mão até o próprio pau e passando contra a sua boceta úmida, te fazendo gemer ao passar a ponta do membro dele contra o seu clitóris, que ainda estava sensível. — Por favor, quero tanto isso.
— Sim — você fala, abrindo mais as pernas para receber ele. Você abaixa o olhar para observar os corpos de vocês dois próximos, mordendo os lábios ao notar que ele está completamente duro, quase pingando contra você. Você leva uma das mãos até o pau dele, segurando e masturbando ele rapidamente enquanto ele afunda a boca no seu peito mais uma vez, mordendo seu mamilo e puxando, fazendo você fechar os olhos e perceber que já está completamente pronta para receber ele.
Você leva uma perna ao redor da cintura dele, aproximando o corpo dele do seu e direcionando com a sua mão o pau dele para dentro de você. Ele solta seu peito e fecha os olhos, então você nota que ele tenta se conter quando finalmente, desliza tudo para dentro de você. Vocês dois soltam gemidos com a sensação prazerosa, porém ele ainda não se move, querendo que você se ajuste perfeitamente a ele.
— Tão apertada — ele fala, mordendo os lábios enquanto segura o próprio peso do corpo com os braços, sem soltar o corpo em cima de você. — Isso é tão bom.
Como ele não se mexe, você puxa a cintura dele com a perna, incentivando ele a se movimentar dentro de você. Ele geme e finalmente começa a te foder da maneira que ele sempre quis. Joaquin não faz movimentos rápidos de início, mas aumenta aos poucos, sentindo você se apertar contra ele, sabendo que dessa maneira não duraria muito, não depois de te ver gozar na boca dele.
— Porra, que gostoso — ele geme mais uma vez e levanta o próprio tronco, sem deixar de te foder rapidamente. Ele tira sua perna da cintura dele e ergue, colocando uma das suas pernas sobre o ombro dele, querendo te sentir mais fundo e para poder te foder mais rápido.
Sem conseguir evitar, você fecha os olhos, pois tinha certeza que nunca tinha sentido uma sensação tão boa em toda sua vida, sabendo que gemidos desesperados e palavras desconexas saiam pelos seus lábios.
Ele parece tão fora de si quanto você, pois acelera os movimentos ainda mais, fazendo a cama velha fazer barulho pelos movimentos desesperados. Você abre os olhos assustada, ele nem sequer percebeu e leva os dedos até o seu clitóris, querendo fazer você gozar mais uma vez.
— A cama — você fala, mas sem querer que ele pare os movimentos, — está fazendo barulho.
— Foda-se — ele fala e você revira os olhos ao sentir os dedos dele te estimulando mais uma vez. — Eu quero que você goze no meu pau agora.
— Sim, — você fala agarrando o lençol ao seu lado, deixando a ponta de seus dedos brancas ao apertar o tecido — mais rápido, por favor.
— Meu pau encaixa tão bem em você — ele diz, aumentando os movimentos conforme você pediu.
A cama começa a bater na parede e sem dúvidas vai acordar quem está dormindo no quarto ao lado, mas você nem consegue se importar com isso quando sente o orgasmo se aproximando mais uma vez.
Joaquin abaixa a sua perna e você enrola elas na cintura dele mais uma vez, sentindo que ele leva uma das próprias mãos até a sua mão esticada sobre o lençol, entrelaçando seus dedos no dele. Ele aperta sua mão, sendo carinhoso ao mesmo tempo que te fode como você nunca foi antes.
— Eu vou gozar — ele fala, deixando uma lambida no seu pescoço e a outra mão livre ele leva do outro lado do pescoço para apertar levemente. Você pega a sua mão livre e coloca por cima da dele, levando até a frente do seu pescoço e apertando a sua mão sobre a dele, indicando para ele te enforcar levemente. — Ah, dios.
— Pode gozar — você fala, sabendo que provavelmente teria um orgasmo ao mesmo tempo que ele. Ele aperta seu pescoço e solta sua mão, fazendo movimentos descontrolados enquanto solta suspiros e gemidos, seguidos de alguns palavrões.
Não demora muito e você mais uma vez sente seu estômago se contrair, gemendo contra a boca dele quando goza pela segunda vez. Joaquin, ao sentir você se contrair ao redor dele, não consegue evitar, gozando também enquanto faz alguns movimentos atrapalhados pela sensação do orgasmo atravessar o corpo dele.
Aos poucos ele para os movimentos, gemendo contra o seu pescoço quando termina de gozar e você sente cada parte dele pulsando dentro de você. Você fecha os olhos quando ele cai sobre o seu corpo, com o rosto na curva do seu pescoço, relaxando aos poucos junto com ele. Você tira as pernas ao redor da cintura dele e deixa elas caírem sobre o colchão, trêmulas por causa do orgasmo.
Você vira o rosto em direção a janela quando uma claridade invade o quarto rapidamente, então ouve a chuva caindo e não parece ter diminuído desde que vocês chegaram ali. Um trovão mais uma vez é ouvido e você sente Joaquin respirar silenciosamente contra você, achando que ele tinha dormido, mas quando você cutuca o braço dele, ele ergue a cabeça e te encara, sorrindo preguiçosamente.
— Isso foi muito bom — ele fala, com a voz arrastada. Ele se levanta e sai de dentro de você, te deixando com a sensação de vazio, mas ele volta e deixa um beijo lento nos seus lábios, te arrancando suspiros. — Vou te limpar.
Ele se levanta e anda até o banheiro, voltando com um pouco de papel e passando entre suas pernas, tirando o que havia ficado ali, indo até o banheiro e voltando logo em seguida. Ele deita ao seu lado e te puxa contra ele, colocando um braço embaixo da sua cabeça, te fazendo ficar deitada contra o peito dele. Você quase suspira quando ele deixa um beijo nos seus cabelos, um carinho que você há muito tempo não tinha com ninguém.
— Está pronta para me dar una chance? — ele pergunta enquanto passa os dedos pelas suas costas.
Você solta uma risada baixa e não responde de início, pensando em todas as possibilidades, mas não querendo prometer nada a ele.
— Eu posso pensar no seu caso — você responde, fazendo desenhos invisíveis no peito nu dele. — Vamos ver como as coisas se desenrolam.
Você não quer pensar no futuro, nas coisas que podem acontecer ao namorar com ele. Nada disso passa pela sua cabeça enquanto você aproveita a sensação de estar deitada ali com ele, sentindo o sono se aproximar enquanto a chuva se faz presente do lado de fora.
— Eu posso lidar com isso.
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endrick & piquerez, supercampeão do brasil ‘23 💚🤍
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Joaco comemorando seu gol de pênalti
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Igual a você eu sei que não tem...😍
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joaquín piquerez — consolo ✨
avisos. sexo oral.
notas. primeirinho. olá! espero que gostem ❤️
"Oi." — escuta o sussurro baixinho quando ele adentra pela porta, o semblante cansado, a voz desanimada. Tudo naquela cena aperta seu coração.
Havia acabado o jogo de super copa, onde o Palmeiras infelizmente havia perdido para o São Paulo, e seu namorado havia perdido um pênalti. Era o último pênalti. E ele sentiu sobre si o peso da derrota.
Pelo jogo ter sido em outro estado, vocês só conseguiram se encontrar no fim da noite, quando ambos chegaram em São Paulo novamente, no apartamento do maior.
Piquerez suspira, largando sua mala de mãos no chão do quarto, e segue para o banheiro, não antes de depositar um beijo em sua testa.
"Voy tomar un banho, no me demoro." — você assente com um sorriso fraco. Está na cama, sentadinha, já de pijama embolada nas cobertas, enquanto procura algo na televisão para assistir.
Não consegue ter ânimo, sabe que vai ter trabalho em consolar Joaquín, e odeia mais do que tudo vê-lo mal. Quando escuta o registro do chuveiro ser fechado, não demora para que ele saia do banheiro com a toalha na cintura, e o cabelo curto bastante molhado.
Vai até a cômoda, busca uma cueca preta, e a veste. Mesmo a situação sendo aquela, você não deixa de reparar as coxas grossas do rapaz, que faziam a cueca parecer tão pequena. Joaquín era um homem perfeito.
Ele seca o cabelo com a toalha, e passa o pente de qualquer jeito, apenas jogando-o para o lado. Passa o desodorante, e você acha bonitinho o jeito que ele tosse um pouco. Suspira antes de se jogar na cama do seu lado, e se enroscar na coberta com você.
"Falou com seus pais?" — você pergunta, observando o rostinho dele. Repara os olhos inchados, e se pergunta se ele chegou a chorar.
"Sí. Fueron a llevar Cami al aeropuerto." — dá um leve beijinho em seu dedo, quando ele resvala pela boca fina do uruguaio.
"Eu sinto muito. Sério." — você diz. Sabe que ele não gosta muito de falar sobre isso pós o jogo, mas sente a necessidade de confortá-lo.
"Tudo bien. No te preocupes." — suspira novamente, e te traz até o peitoral largo e cheiroso dele. Você apoia a cabeça ali, captura o máximo de ar possível, absorvendo o perfume masculino, enquanto ele leva a mão até seu cabelo, fazendo um cafuné gostoso. "Pero hay algo que puedes hacer para animarme."
É claro que você sabe do que se trata, tanto que dá uma risadinha, e o olha desacreditada. Ele está sorrindo de lado, meio envergonhado até, julga pelas bochechas avermelhadas.
"Ah, é?! Fala o quê?" — você instiga. Gosta que ele fale.
"Soplame." — ele murmura com um biquinho quase infantil no rosto. Me chupa, é o que ele pede. E sendo sincera consigo mesma, ele merecia, não? Precisava relaxar, descansar, se sentir desejado.
Você, sem pestanejar, desce pelas cobertas enquanto Joaco coloca os braços fortes e musculosos atrás da própria cabeça, ajeitando-se na cama. O clima do quarto é propício; escurinho, apenas a luz da televisão iluminando o peitoral malhado dele, o ar gelando no máximo, e pingos de chuva batendo contra a janela do apartamento.
Você desce a cueca de seu namorado, quase ri da maneira que o pau do uruguaio pula, meio ereto. Não faz questão de tirá-la, por isso a deixa na altura dos joelhos do jogador. Torna a subir, lambendo da base, até a cabecinha rosada. Joaco aperta os lábios suspirando fundo. Fecha os olhos afim de só aproveitar.
Trava na garganta um gemido quando sente você o engolir com facilidade. A cabeça resvala em sua garganta, faz com que você tussa de leve, e ele retire a coberta de cima de ti, para que te assista.
"Mi princesa... Chupando tan bien." — ele passa a impulsionar o quadril para frente.
Era a forma que você conseguia encontrar para consolá-lo. E bem, deu certo.
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Holy Date — Joaquín Piquerez
aonde você precisava de um namorado de feriado!
obs: dei nome a personagem porque me sinto melhor assim, mas por favor, imaginem o nome que quiserem.
24/12/2021 — São Paulo, Brasil.
— Isso vai dar uma grande merda. — Eu havia previsto e de fato aconteceu.
Era véspera de Natal e meus parentes já estavam reunidos na mesa para a ceia. Menos eu, é claro. E tudo isso, porque meu namorado estava atrasado para o jantar. Novamente eu praguejei irritada quando tirei o telefone do ouvido, escutando apenas a voz da caixa postal de fundo. Era a quinta ligação seguida e ele simplesmente não dava um sinal de vida.
Estava quase recorrendo ao Scarpa quando os faróis do carro reduziram no meu rosto. Ele estacionou de qualquer jeito e pulou do carro, correndo em minha direção. Ele sabia do atraso, e eu não mediria esforços pra jogar isso na cara dele quantas vezes fosse preciso. Piquerez usava uma camiseta social branca e uma calça preta em um tecido que eu não conseguia distinguir na falta de luz da rua. Seu cabelo ainda estava con algumas luzes que ele havia feito em homenagem ao título brasileiro, sua barba impecável como sempre, e pude ver sua correntinha de cruz devido aos dois primeiros botões da camisa estarem abertos. Joaquín era de fato um homem e tanto. Eu não sabia quanto tempo aquela merda duraria, mas eu estava com dificuldades para raciocinar ao lado dele.
— Você tá atrasado! — Foi a primeira coisa que eu disse quando ele enfim chegou até mim.
— Eu sei, eu sei... — Murmurou algumas coisas em castelhano. —, meu pai me enrolou no telefone. — Quem conhecia o uruguaio sabia quanto o pai era importante pra ele. Por isso, eu não questionei acerca.
— Só melhora essa cara, todos os meus parentes estão lá, pode ser?
— Sim, claro. — Eu suspirei logo após ele.
— Porque não ensaiamos algumas coisas antes de ir? — Perguntei receosa.
— Luísa, vai dar tudo certo, só respira fundo. — Joaco tentou me acalmar, mas a verdade era que eu estava prestes a colapsar.
— Se algo der errado e descobrirem sobre nós, eu não sei o que fazer, Piquerez.
— O que pode dar errado em um namoro falso? — Seu sorriso descontraído me deixou desnorteada por alguns segundos. Eu empurrei ele de leve, tentando segurar a risada, logo depois, sentindo sua mão gelada se prender a minha, fazendo um calafrio percorrer o meu braço inteiro com o seu contato. Mas ele nunca saberia disso.
[...]
27/12/2021 — São Paulo, Brasil
Era o pior fim de ano que alguém poderia esperar. A chuva estragou nosso plano de ver a queima de fogos na praia. Por um lado, eu agradeci a Deus, por outro, eu sentia falta do calor chamado Piquerez. Tudo ficou estranho entre nós naquela virada de Natal. Exatamente a meia noite todos se abraçaram, levando nós dois a demonstrarmos nosso afeito em público, o que não foi nada confortável, com tantos olhos curiosos e julgadores esperando um beijo sair de nós, não tivemos tempo de ensaiar ou pensar. Foi um beijo esquisito, mas o bastante para alugar um triplex na minha cabeça. O jeito como ele me segurou e pousou sua mão sobre o meu rosto, por um segundo eu acreditei que éramos um casa de verdade. O que, não ironicamente, era mentira.
Não éramos um casal e estamos longe de ser um. Piquerez precisava de alguém para calar a mídia no fim do ano, e eu precisa de um homem que estivesse disposto a calar o meu ex namorado idiota. Joaquín foi premiado graças ao Scapinha, que juntou o útil con o agradável e me batizou como namorada de feriado. Ensaiamos muitas coisas um sobre o outro, caso houvesse algum questionamento, também inventamos como nos conhecemos no Allianz Parque, o que tornou tudo mais fanfic do que nunca. Mas na real, como nos conheceram era a última coiswas que perguntavam.
— Você vai pra o Uruguai? — Perguntei despretensiosamente quando ele voltou do quarto. A sala estava escura devido a janela estar sempre fechada por causa da chuva.
— Provavelmente...— Depois disso não dissemos mais nada. Era claro que alguém queria falar, mas não éramos um casal de verdade, ninguém sabia como fazer na prática. —, você não deveria vir comigo?
— O que? — Argumentei no susto.
— Como minha "namorada"... — Ele fez aspas. Era estranho vê-lo pronunciar aquela palavra.
— Ah, não sei... — Observei ele se sentar do meu lado no sofá. — Uruguai parece tão distante e eu não falo sobre espaço físico.
— Acho que te entendi, mas meu pai vai querer conhecer minha namorada — E pela segunda vez ele pronunciou aquilo como se fosse verdade.
— Acha que seu pai vai desconfiar de cara? — Perguntei tentando me acalmar.
— Não se agirmos naturalmente, igual no Natal, na sua casa... — Ele falaria daquilo. Morda, ele realmente queria falar daquilo.
— Seja mais específico! — Eu queria aquela palavra.
— Você sabe, falo sobre nosso... beijo... — Joaco pareceu gaguejar. Ele fazia às vezes, quando ficava nervoso com alguma coisa. Em geral, ele era um pouco tímido por natureza, mas agora, ele se quer olhou nos meus olhos enquanto falava.
— Não foi intencional — Eu logo tratei de dar una resposta a ele. Não pareceu a certa, já que dessa vez ele me encarou com um pesar nos olhos castanhos, os quais eu amava espionar quando ele estava distraído. —, não é?
— É, foi sim. — Sua reposta michuruca foi o bastante pra aquele dia.
30/12/2021 — Punta del Este, Uruguai
Fechei meus olhos assim que saímos do aeroporto, a luz do sol era forte o suficiente pra arder as pupilas. Piquerez parecia acostumado, ele sorriu me puxando para a sombra. Viemos o vôo todo calados. Não era de se esperar, nossa última conversa não foi nada agradável. Anda sim, tive que sentir suas mãos pressionarem minhas costas quando estavamos na rua, fugindo das câmeras, ou quando entramos no avião e ele entrelaçou nossos dedos por livre e espontânea vontade, como se tivéssemos que provar aos comissários que nosso namoro era real.
Eu podia vê-lo estalando as articulações distante de mim, estava nervoso e calado. Eu odiava estar com ele calado, tinha saudade da sua voz e do seu sotaque que me fazia imagina–lo dizendo tantas palavras erradas, só pra ter o gosto de escutar. Toda essa tenção palpável nas vezes que nossos olhos se cruzavam, iam resultar em algo, uma hora ou outra.
— Está calor aqui — Ele se virou pra mim. Eu andava atrás dele, buscando sua sombra devido a diferença de altura. —, quer beber água no quiosque da frente?
— Sim, por favor. — Observei ele estender a mão para que eu o seguisse. Fiz sem pestanejar.
— Dos botellas de agua, por favor. — O maldito castelhano. Meu maior ponto fraco com ele. O jeito como sua voz soava quando falava sua língua natal, era difícil de explicar a sensação. Ele me encarou quando entregou a garrafa. Madre de Dios.
Ele era tão lindo, que eu estava começando a duvidar se a mídia e as pessoas realmente acreditavam no nosso namoro. Será que ele realmente teria coragem de ficar com alguém como eu? Enquanto ele usava uma de suas camisetas brancas sobre uma regata também branca e shorts jeans, eu podia ver, pela transparência da roupa, sua correntinha brilhando. Era seu ponto sexy.
— Que foi? — Ele sorriu com desdém. Talvez tenha começado a entrar no jogo.
— Apenas olhando — Dei um gole generoso na água.
— Vamos, temos que chegar logo em casa, vou pedir um uber — Eu levantei o seguindo novamente. Ele pediu o carro enquanto eu ainda o observava discretamente. Me sentia errada por desejando ver mais do que sua regata me permitia. E quando o carro chegou, ele se sentou no banco de trás comigo. Sua mão pousada na minha perna, despretensiosamente perigosa demais. Prendi a respiração quando ele começou a movê-la apenas para os lados, como um carinho desajeitado. Pude observá-lo um pouco tenso, com a mão um pouco dura demais e talvez, apenas talvez, eu devesse tentar amenizar aquilo.
Levei minha mão sobre a dele, dizendo que estava ali. Joaco me encarou com um fio de espanto, como se não esperasse meu gesto recíproco. Ele deu um sorrisinho tímido que despertou algo maior dentro de mim. Uma chavinha foi virada e eu tive a certeza de que aquilo ia dar muita merda.
A casa era tão simples mas ao mesmo tempo moderna e aconchegante. Os pais e a irmã de Piquerez me trataram tão gentilmente, que por um segundo minha consciência pesou pela mentira contada. Joaquín ainda estava nervoso, vez ou outra brincava com meus dedos, pra disfarçar o medo de ser pego. Quando automaticamente ele me chamou de cariño, foi a minha vez de não conseguir disfarçar a sensação que teimava em subir ao meu estômago. Era esmagador, quase que uma náusea, era incontrolável.
No meu vestido vermelho com uma fenda do começo da coxa até o pés, eu ainda sentia calor. Joaco estava tão lindo e até mais confortável na última noite do ano. Faltava minutos para o ano novo e eu já tinha sido apresentada para todos os seus amigos e familiares. Palavras como amor, cariño, corazón, já eram usadas com mais frequência entre nós. Estávamos à vontade mesmo com tanta gente podendo descobrir a verdade a qualquer segundo.
No minuto antes da meia noite, senti o tranco de mãos fortes na minha cintura, e a respiração sufocante no meu ouvido. Mas não precisei meu virar pra saber que era ele. Apenas decidi esquecer do acordo, e me confortei em seus braços por algum tempo. Não sei se ele fez de propósito, ou porque todos os outros casais estavam juntos pra celebrar a virada. Talvez eu tivesse mais certeza quando ouvi um dos primeiros fogos, anunciando primeiro de janeiro e as mesmas mãos me virando de encontro a ele.
Joaquín me encarou como se buscasse algum vestígio de arrependimento no meu rosto. E claro, ele não encontrou. Então levou uma de suas mãos até meu rosto, onde memórias do Natal me acertaram em cheio e ele percebeu. Seus olhos pareceram entender o que havia causado em mim.
— Lembra do que eu disse sobre sermos naturais? — Ele perguntou um pouco alto por causa dos rojões. Eu assenti.
— Eu quero, Joaquín. — Como da outra vez, tratei de dar a ele logo a reposta.
— Seja mais específica! — Ele disse sorrindo por me imitar. Eu prendi os lábios contraindo a vontade de sorrir largo. Ele não ganharia o meu jogo.
— Eu quero que me beije. — Foi a deixa perfeita para seus olhos ganharem um brilho diferente e ele se aproximar apenas para testar minha paciência. Sua barba rala e seu bigode roçando no meu rosto me fez perder a sanidade. Aquilo seria mais do que um beijo. E quando seus lábios macios tocaram os meus, se misturando ao gosto de champanhe doce, eu tive total certeza do que nos esperaria mais tarde.
☝🏼🫦
#queria o piquerez assim pra mim#seria porco por ele#joaquin piquerez#piquerez#piquerezxreader#joaquin piquerez x reader#palmeiras#uruguai
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vc disse....piquerez???? fico toda lelé quando o assunto é ele, sério como pode esse homem ter essa energia de pirocudo assim, queria levar porrada de **** dele todo o dia!
LITERALMENTE EUUUUUU ☝🏻 amg como é bom encontrar divas que pensam atrocidades com o joaco também!!!!!!! 🫂 a energia dele de quem é pauzudo é simplesmente SURREAL e ele tem tanto esse jeito de quem fode do jeito mais insalubre possível e qualquer hora é hora. morro com um cenário em que o palmeiras perde (essa parte é um pesadelo) e ele fica puto irado louco maluco e te come no ódio pra relaxar, o clichê que é delicioso!
mas também viajo muito na ideia de um cenário em que ele é ex-namorado da leitora e flagra ela em um jogo contra o rival vestindo A CAMISA do rival. quando ele descobre que ela tá de casinho com outro jogador, então...nem vai comemorar a vitória do time, vai direto atrás dela tirar satisfações (a satisfação é ele comendo ela contra a parede do vestiário)
#papo de divas 𐙚#ai eu tenho tantos pensamentos pensantes com ele#tá liberado cadelizar por ele?#piquerez#♡. pacifyherz
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palmeiras wallpapers:)
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olá!! primeiro imagine com o piquerez, espero que gostem xx se tiverem alguma ideia, podem enviar na caixinha :))
avisos: hot
— Entra — falo para Joaquin assim que abro a porta do meu apartamento. Ele usa o uniforme de viagem do time, inclusive o casaco com touca, provavelmente tentando passar despercebido pelas pessoas na rua.
Ele suspira enquanto passa por mim, deixando apenas um selinho nos meus lábios. O jogo de hoje contra o São Paulo foi péssimo e eu não tenho dúvidas que ele vai passar pelo menos cinco dias pensando nisso.
Assim que o jogo acabou ele me mandou mensagem perguntando se poderia vir até o meu apartamento, respondi rapidamente o sim, sabendo que ele viria do CT direto para cá.
— Posso tomar un banho? — ele pergunta, o sotaque arrastado mostrando que ele realmente não estava muito bem.
— Claro, eu vou fazer algo para você comer enquanto isso — eu digo e ele concorda, direcionando um sorriso pequeno para mim antes de caminhar em direção ao corredor e ir para o banheiro.
Joaquin e eu nos conhecemos no ano passado em uma festa de aniversário de um amigo em comum. Apenas conversamos algumas vezes até ele fazer um churrasco para alguns amigos no próprio apartamento e me convidar. Acho que todos passaram dos limites naquele dia, inclusive nós dois, pois quando eu me dei conta eu estava enroscada a ele no banheiro do quarto dele enquanto ele me fodia em pé. Depois disso, várias e várias vezes saímos e fomos parar um na cama do outro no final da noite.
Ele é o típico jogador que sabe que tem mil mulheres aos pés dele se quiser, não disfarça que é da putaria e gosta da vida de balada. E eu gosto do sexo com ele.
Ouço ele ligar o chuveiro enquanto eu decido colocar um pouco de macarrão para cozinhar, começando a preparar também um molho branco para colocar junto. Não é a primeira vez que ele vem para a minha casa após uma derrota, nem após uma vitória, também não é a primeira vez que ele vem preparado para passar a noite.
Dez minutos depois ele aparece na cozinha sem camisa, usando apenas uma bermuda de moletom e descalço. A cara dele não nega o quanto ele está triste pelo Palmeiras ter perdido o jogo.
— Como você está? — perguntando enquanto corto alguns pedaços de frango. Ele senta na bancada atrás de mim e deixa o celular no mármore, apoiando os cotovelos e colocando a cabeça entre as mãos.
— Você assistiu o jogo? — ele pergunta e eu respondo que vi apenas o último tempo. — Eu joguei ton mal, a equipa estava fora del ritmo.
— Sinto muito, mas tenho certeza que vocês vão recuperar os pontos — eu digo enquanto coloco os pedaços de carne na frigideira quente.
— Preciso postar algo en instagram… — ele diz, suspirando. — Tenho vergonha de non aparecer quando o time perde.
— Você é sempre o primeiro a postar algo, Joaquin, os outros deveriam ser assim também, mas somem por dias — eu digo.
Ele dá de ombros enquanto pega o celular, tentando escrever algo para se desculpar com a torcida enquanto pede ajuda com o que escrever.
Vinte minutos depois a janta está pronta e comemos em silêncio um ao lado do outro, pois sei que ele não está com vontade de conversar enquanto está perdido em pensamentos.
✦۟ ࣭ ⊹
— Nossa — eu digo quando o filme que passa na televisão da sala mostra um cara comendo a mulher de quatro na praia.
Joaquin solta uma risada com a minha reação, mas não fala nada. Estamos deitados um em cada lado do sofá, porém com os pés entrelaçados. O calor não nos permitiu ficar grudados.
Claramente o filme é bem explícito e metade das cenas são o casal principal transando loucamente. Olho para Joaquin que está com os olhos fixos na tela, depois levo meu olhar até o peitoral, sentindo minha boca ficar seca. Já ficamos várias vezes, mas estou sempre morrendo de tesão por ele.
Ele percebe que estou encarando e me olha pelo canto dos olhos, erguendo o canto da boca em um sorriso pequeno, porém malicioso.
— O filme non esta interessante? — ele pergunta, enquanto arrasta um pé pelas minhas pernas.
— Está sim, mas agora poderíamos fazer outra coisa — eu respondo e ele sorri para mim. Consigo notar que o pau dele marca na bermuda de moletom, talvez por causa das cenas do filme, mas não deixo de pensar que também é por mim e isso me deixa excitada, sentindo meus peitos pesarem.
Me ajoelho no sofá, me arrastando lentamente até ele, que permanece deitado de costas enquanto me encara mordendo os lábios.
Tiro minha blusa antes de me aproximar totalmente dele, deixando meus peitos à mostra, pois eu não estava usando sutiã. Ele olha para mim como se fosse uma criança encarando um pirulito, e minha vontade é de gemer ao encarar ele.
Deslizo o shorts solto que uso para baixo e ele percebe que eu também não estava usando calcinha. Ele leva uma das mãos até o próprio pau enquanto faz movimentos de vai e vem e me encara totalmente pelada na frente dele.
— Você vai me matar — ele diz. Solto uma risada e me sento no colo dele, que está com as costas apoiadas no encosto do sofá. Me sinto excitada e se ele colocar as mãos em mim agora, vai ver o quão molhada estou.
— Eu vou fazer você se sentir bem, Joaquin — eu digo antes de levar meu rosto até o dele e procurando pelos lábios dele, iniciando um beijo quente e rápido.
A língua dele desliza contra a minha de uma forma deliciosa, esse uruguaio sabe muito bem o que fazer, mas sei o quanto ele gosta quando eu estou no controle.
Não consigo evitar quando sinto minha boceta pressionando contra o quadril dele, então automaticamente começo a me movimentar para frente e para trás enquanto ele agarra meu pescoço com uma das mãos e a outra passeia pelo meu peito.
— Tão gostosa — ele sussurra, deixando beijos e lambidas no meu pescoço. Ele leva a mão que estava no meu pescoço até o meio das minhas pernas, então leva o dedão até meu clítoris e começando a fazer movimentos circulares.
— Ah, Joaquin — eu gemo contra a pele dele, jogando a cabeça para trás logo em seguida. A sensação é boa demais para ficar quieta e eu adoro gemer alto enquanto ele me fode.
— Você gosta de foder comigo, né S/N? — ele fala, então leva dois dedos até minha entrada, metendo de uma vez só. — Você vira una puta quando está no meu colo.
Eu não respondo, apenas rebolo meu quadril contra os dedos dele, querendo gozar forte enquanto grito o nome dele. Ele continua metendo dois dedos em mim, porém quando começo a gemer desesperada, ele para.
— Mais — eu digo, levando minhas mãos até o rosto dele e segurando, levando minha boca até a dele, puxando o lábio dele com meus dentes. Ele solta um gemido enquanto força meu quadril para baixo, me fazendo sentir o pau duro dele. Duro e apenas para mim.
— Você vai gozar no meu pau — ele fala baixo, então me tira rapidamente de seu colo e tira a bermuda e a cueca em dois segundos, sentando no sofá novamente enquanto eu salivo olhando o pau dele, completamente duro e com as veias marcando, iluminado pelo pré gozo que sai. — Senta aqui, rebola pra mim.
Se eu não estivesse tão desesperada para gozar teria provocado ele, mas a necessidade era maior, e pelo jeito a dele também. Subo novamente no colo dele enquanto uma das minhas mãos fica no peito dele e a outra eu levo até o pau dele, direcionando até a minha entrada. Sento com força e sem enrolação, ouvindo ele gemer e vejo que ele fecha os olhos assim que começo a me movimentar.
Nada é tão bom quanto isso.
Faço movimentos rápidos pois estou com tanto tesão quanto ele, não gosto de brincadeiras sempre e quando quero apenas gozar e me sentir bem, sei que ele não se opõe a isso.
Aproximo meus peitos da boca dele, então ele se movimenta e leva um deles até a boca, lambendo e lambuzando tudo com saliva, assim como já falei que gosto. A mão livre dele me auxilia nos movimentos para cima e para baixo, com força, devagar.
— Que gostoso — eu gemo, sentindo a sensação do orgasmo se aproximar.
— Goza no meu pau, você vai me lambuzar inteiro — ele fala no meu ouvido, sinto meu corpo se arrepiar por completo e grito o nome dele. — Isso, geme bem alto.
— Eu vou gozar, Joaquin — eu choramingo, não querendo que a sensação acabe.
Ele leva uma mão até o meu pescoço e puxa minha boca contra a dele, deslizando a língua dele contra a minha mais uma vez. Ele se ajeita no sofá e deita de costas, me puxando para cima dele enquanto coloca os dois pés no sofá e começa a me foder por baixo, me deixando parada em cima dele.
Não consigo nem mesmo gemer com a sensação, permaneço de boca aberta e olhos fechados enquanto ele trabalha sozinho. O calor do orgasmo me atinge e sinto minha boceta apertar ao redor do pau dele, então ouço ele gemer alto no meu ouvido e sinto o líquido quente ser jorrado dentro de mim. Sinto o pau dele pulsar e na minha cabeça não passa nada além de que essa é a melhor sensação do mundo.
— Você é tão apertada ao redor do meu pau — ele fala, ainda de olhos fechados, e morde os lábios em seguida enquanto ainda sinto ele gozar dentro de mim.
Deixo meu corpo cair sobre o dele, me sentindo mole e cansada. Ele retira o pau de dentro de mim, se ajeitando ao meu lado. Não consigo falar, a sensação ainda atingindo todo o meu corpo, porém sinto a mão dele tocar no meu clítoris alguns segundos depois.
— Oh Deus — eu resmungo, de olhos fechados enquanto ele começa a fazer movimentos rápidos. Sinto mais uma vez a sensação do orgasmo me atingir e alguns segundos depois, gozo pela segunda vez.
— Estou fazendo o que você me ensinou — ele diz, se referindo ao fato de eu ter ensinado ele como fazer uma mulher gozar duas vezes seguidas.
Ele finalmente deita ao meu lado e não falamos nada, apenas aproveitamos a companhia um do outro. O sono me atinge e eu bocejo, sentindo que ele se acomoda ao meu lado e coloca um braço sobre a minha cabeça.
— Você está se sentindo melhor? — eu pergunto, baixo.
— Não tem como não me sentir bem com você — ele diz, deixando um selinho nos meus lábios, então eu caio em um sono profundo.
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NOTAS: e saiu a notícia que o mundo não acredito, eeeeba!!!! demorei, porém cheguei. gente, perdão pela demora, eu realmente estava com um bloqueio e não estava conseguindo escrever, sem contar que tive mil compromissos nos últimos dias. espero que gostem xx
avisos: desenvolvimento + hot
PARTE 1
As próximas semanas passaram rapidamente após a viagem e tanto você quanto Joaquin estavam ocupados ao extremo, ele pelo tanto de jogos durante a semana e você por causa do trabalho, mas isso não significa que vocês deixaram de se ver ou conversar. Na verdade, desde que voltaram da viagem, cerca de um mês atrás, Joaquin tem se mostrado presente todos os dias, seja por mensagem, por ligação ou quando ele decide aleatoriamente passar na sua casa para dizer apenas um oi.
Depois de terem dormido juntos na pequena pousada mês passado, você combinou com Joaquin que vocês deixariam as coisas rolarem, um pouco contra a vontade dele, mas ele respeitou, aceitando qualquer coisa que você teria para oferecer.
Ele não conseguia tirar os olhos e ficar longe de você durante os dois dias que vocês ficaram com o resto do pessoal na casa alugada e provavelmente todos perceberam que algo tinha acontecido, além do mais, Jazmin também não disfarçava o sorriso quando olhava para vocês e ela não conseguiu se segurar para perguntar sobre, fazendo você contar os mínimos detalhes para ela.
— Vamos para o jogo hoje a noite? — Jazmin pergunta assim que vocês finalizam o treino e sentam no chão da academia, suadas após a hora de exercícios que o personal passou. — Aposto que o Piquerez já te convidou.
— Você não perde uma, né? — você fala, rindo, mas concordando com a cabeça. — Sim, ele está a semana inteira tentando me convencer a ir.
— E por qual motivo você ainda não decidiu? — ela pergunta e em seguida dá um gole na água, encostando a cabeça na parede.
— Não sei — você diz, sincera. — Ele parece empenhado em tentar algo sério, mas eu tenho medo de ele decidir que prefere a vida de solteiro e eu me decepcionar com alguém mais uma vez.
Os pensamentos que estão te atormentando por quase um mês voltam com tudo. Após vocês dois se abraçarem na noite que dormiram juntos, ele falou para você que gostaria muito de ter algo sério e que gostava muito de você, mas você tentou fugir do assunto dizendo que era melhor esperar antes de decidirem algo.
E parando para analisar, tudo o que você sente é medo.
Medo de não ser boa o suficiente e ser trocada, medo de magoar ele ou de se magoar, medo de receber xingamento de pessoas que você nem conhece e outras diversas coisas que te perturbam dia e noite, te impedindo de se entregar totalmente a ele e em um relacionamento.
Joaquin, ao contrário de você, nunca pareceu tão leve e relaxado. Ele não se importa de ir até o seu apartamento tarde da noite apenas para conversar, não se importa de enviar alguma coisa para você comer de surpresa ou falar de você com os amigos que vocês tem em comum, mas até agora você não conseguiu ter o mesmo sentimento que ele.
Você gosta dele e isso é fato. Ele ter sido tão carinhoso com você nos últimos dias e durante todo o mês que estão se vendo ajudou você a perceber isso e ver que são sentimentos verdadeiros, mas o bloqueio que seu ex deixou em você te proíbe de relaxar em relação a Joaquin.
— Ele já falou para metade dos jogadores que está namorando — Jazmin fala, rindo e você olha para ela surpresa.
— Como assim? — você pergunta, sem saber o que falar e surpresa com a atitude dele.
— Gustavo disse que ele recusou o convite do Aníbal para uma festa, disse que está namorando — ela responde e você abre um sorriso envergonhado, apesar de não ter ideia do futuro de vocês, você gostou da atitude. — Só falta você parar de ser dura com ele.
— Não estou sendo dura com ele, só não tenho certeza ainda se ele está disposto a largar tudo e entrar em um relacionamento sério — você fala. — Ele ainda segue uma centena de mulheres no Instagram, quem garante algo, Jaz?
— Você só vai ter certeza de tudo isso quando conversar com ele — ela fala, se levantando. — Ficar criando paranoias na cabeça não vai ajudar.
— É, você tem razão — você diz e se levanta, caminhando ao lado dela.
✦۟ ࣭ ⊹
— Camisa nova? — Jazmin pergunta assim que você senta ao lado dela em uma das cadeiras do camarote da família no Allianz.
O estádio está lotado e mesmo sem ter começado o jogo, os torcedores cantam e vibram, ansiosos para mais uma partida clássica do Palmeiras. Você consegue ver os jogadores se aquecendo no campo e não deixa de ficar nervosa. Não é a primeira vez que você assiste um jogo do Palmeiras, mas só o fato de você estar usando a camisa número 22 e estar na área destinada a família e amigos, alguém pode tirar alguma conclusão precipitada, e no fundo isso te preocupa.
— Estava no fundo do meu armário — você responde, brincando e cumprimentando Pia e Lucca, que te abraçam quando você senta ao lado da mãe deles.
— Nossa, que camisa bonita — você ouve a voz de Clarisse atrás de você e se vira, sorrindo envergonhada para ela. — Finalmente decidiu dar uma chance pro coitado do Piquerez?
— Ele deixou de propósito lá em casa — você fala e olha para a camisa que fica larga no seu corpo, mas sem deixar de sorrir.
Você notou o dia que Joaquin chegou no seu apartamento com o uniforme de jogo e foi embora com outra roupa após tomar banho, no dia seguinte, quando você estava tirando as roupas do cesto para lavar, notou a camisa lá em meio as suas roupas. Quando informou a ele que ele havia esquecido a camisa, ele apenas mandou alguns emojis e disse que estava na hora de você ter uma camisa nova do Palmeiras.
Durante a tarde Joaquin mandou diversas mensagens quase implorando para você ir para o jogo hoje e mesmo com trabalho acumulado, resolveu aceitar o convite dele, recebendo uma foto dele sorrindo após você avisar que iria.
Apesar de as coisas estarem indo bem entre vocês, você não deixou ele dormir nenhum dia na sua casa, mesmo ele ficando até de madrugada com você às vezes, assim como não foi para o apartamento dele nenhuma vez, pois sabia que ele não te deixaria ir embora. Você apenas dava risada quando ele estava deitado suado na sua cama a noite e você dizia que era hora de ele ir embora, ouvindo ele reclamar por vários minutos sobre como você é cruel com aquele sotaque gostoso dele e com a cara de coitado.
O jogo inicia cerca de vinte minutos depois e você lembra da sensação de ver um jogo ao vivo, sentindo o coração acelerar a cada toque na bola e cada tentativa de gol. Os primeiros quarenta e cinco minutos são difíceis e o jogo vai pro intervalo com zero a zero, Lucca está na sua frente cantando “O Palmeiras é o time da virada, o Palmeiras é o time do amor” e você não pode deixar de rir com ele triste pelo time ainda não ter feito gol.
Enquanto o time caminha em direção ao vestiário, você vê Joaquin andando de cabeça baixa, provavelmente pensando no jogo, sabendo que depois muito provavelmente ele faria uma lista das coisas que sabe que errou e pensaria nisso por alguns dias. Você continua acompanhando ele com o olhar, e como se ele sentisse que você estava olhando, ele olha exatamente para onde você estava no camarote e sorri, acenando rapidinho para você e olhando para a grama em seguida, sem deixar o sorriso sair dos lábios.
Você fica envergonhada e não consegue esconder o sorriso, ouvindo Jazmin e Clarisse rirem de você e você sabe que amanhã esses cinco segundos serão comentados por toda a internet, com diversas meninas querendo saber para quem ele sorriu, para quem ele acenou, etc.
O jogo volta e aos quinze minutos do segundo tempo, o outro time faz gol, deixando o Allianz em completo silêncio e desespero. Vejo Joaquin xingar no meio do campo e olhar pra cima, respirando fundo antes do jogo recomeçar. Lucca se aninha no colo de Jazmin, triste, e ela tenta consolá-lo, falando que ainda dá tempo de eles fazerem um gol.
Cinco minutos depois, você vê exatamente o momento que Mayke dá um passe para dentro da área e Joaquin é rápido para alcançar a bola, chutando para dentro do gol em seguida, fazendo toda a torcida gritar e levantar, inclusive vocês no camarote.
— GOOOOOOOOOOOL — Lucca grita no colo de Jazmin e você dá risada, comemorando e sorrindo, sentindo o coração acelerar com a emoção.
Joaquin não pensa duas vezes antes de correr e ficar em frente ao camarote da família, apontando para você e fazendo um coração, fazendo você arregalar os olhos de surpresa. Você não consegue evitar e manda um beijo para ele, ouvindo Clarisse gritar ao seu lado enquanto você observa os jogadores abraçar Joaquin, parabenizando ele pelo gol.
Infelizmente o jogo termina empatado, porém é muito melhor do que uma derrota e você sabe que Joaquin deve estar feliz por ter feito um gol, pois ele vinha reclamando há algum tempo que sentia que não estava dando tudo de si em campo.
Assim que o jogo termina, você permanece com Jazmin, decidindo ir embora com Joaquin para casa e envia uma mensagem para ele, na esperança de ele ver antes de ir embora com o time. Aos poucos o Allianz fica vazio e vocês vão em direção ao estacionamento onde ela vai esperar Gustavo, onde também estava o seu carro.
Vocês passam alguns minutos conversando, mas logo Joaquin aparece andando em sua direção ao lado de Gomez e Luan. Ele abre um sorriso quando te vê e você sente o seu coração acelerar ao ver ele caminhando em sua direção, com os olhos exclusivamente nos seus, te admirando com a camisa dele.
Ele se aproxima e para na sua frente, puxando seu rosto para deixar um selinho, fazendo você ficar vermelha ao saber que provavelmente todas as pessoas no estacionamento estão vendo a cena, mas você não afasta ele, muito pelo contrário, leva a mão até a cintura dele, puxando ele para mais perto.
— Parabéns pelo gol — você diz assim que ele afasta os lábios dos seus, colocando a cabeça na curva do seu pescoço e te abraçando. — Você foi ótimo!
— Foi para você — ele diz, sorrindo e se afastando, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. — Essa camisa fica ótima em você.
— É, eu também achei — você responde, se afastando dele e se despedindo dos seus amigos, assim como Joaquin.
Logo vocês dois estão andando em direção ao seu carro e ele com os braços ao redor do seu ombro, e mesmo gostando da sensação, você sabe que há diversas pessoas ali olhando e você não consegue afastar esse pensamento. Joaquin parece saber o que se passa pela sua cabeça e deixa um beijo no lado da sua cabeça, murmurando algo sobre não precisar se preocupar com nada.
O caminho até sua casa não é longo e vocês passam todo o tempo conversando sobre a partida, sobre o seu trabalho ou sobre a série que Joaquin começou a assistir. Quando você para o carro na garagem você se dá conta que Joaquin não está de carro e ou você terá que levá-lo para casa, ou ele terá que pedir um Uber.
Você com certeza não tinha pensado nisso antes.
— Isso é um convite para dormir aqui? — ele pergunta quando abre a porta do carro, sorrindo para você.
— Você nem me avisou, né? — você diz, deixando um cutucão no braço dele. — Quem sabe se você se comportar.
✦۟ ࣭ ⊹
Joaquin não consegue conter o sorriso enquanto se arruma para dormir com você, pela primeira vez após muito tempo. Na única noite que vocês dormiram juntos, você reparou que ele é uma pessoa que precisa do toque físico, pois te abraçou a noite inteira, além de ficar o tempo inteiro fazendo algum carinho leve em você, mesmo inconsciente.
Você tenta ignorar a felicidade dele enquanto caminha até o banheiro, mas ao mesmo tempo se sente feliz ao ver que algo considerado pequeno é algo que deixou ele feliz. Vocês se encontraram diversas vezes no último mês, jantaram juntos, fizeram sexo, assistiram filme, agiram praticamente como um casal, porém sem o título oficial.
A pulga atrás da sua orelha ainda estava presente em relação a isso.
— Por que você não para de sorrir? — você pergunta rindo quando entra no quarto e vê ele deitado na sua cama de olhos fechados, mas um sorriso pequeno nos lábios. Ele está usando apenas um samba canção preto e está sem camisa, e você não pode deixar de admirar o corpo dele enquanto anda lentamente até a cama.
— Estou feliz — ele responde e abre os olhos, observando você ao lado dele. Ele se ergue um pouco na cama e te puxa, fazendo você cair em cima dele. Ele te prende com os braços e começa a deixar beijos por todo o seu rosto, fazendo você soltar algumas risadas. — Não é todo dia que você me deixa dormir aqui.
— Eu nunca deixei você dormir aqui — você retruca, rindo e se soltando dele, arrumando os cobertores para vocês.
— Por isso precisamos comemorar — ele diz, sorrindo de forma maliciosa e subindo em cima de você em seguida, deixando beijos leves no seu pescoço. Você empurra ele para o lado mais uma vez, decidindo conversar com ele sobre vocês dois antes de tudo.
— Espera — ele concorda. — Não significa nada você dormir aqui, não é?
— Como assim, S/N? — ele pergunta confuso, se erguendo e sentando na cama, encostando as costas na cabeceira estofada.
Você suspira antes de responder, mas sabe que é melhor conversar com ele sobre as próprias inseguranças do que deduzir tudo por conta própria e acabar afastando ele. Jazmin também disse que é melhor conversar, e mesmo sem saber ao certo o que tudo isso significa, você sabe que é a melhor opção.
— É que — você começa a falar, sem conseguir organizar corretamente os próprios pensamentos. — Eu acho que estou um pouco insegura em relação a nós.
Joaquin ergue a sobrancelha, mas não fala nada e te incentiva a continuar.
— Nós somos amigos há tempo, sem dúvidas eu quero muito ter algo com você e sei disso — você fala, desviando o olhar e ainda deitada na cama enquanto ele está sentado ao seu lado. — Mas eu não tenho certeza se você quer largar tudo para ter um relacionamento comigo.
— Você não tem como saber o que eu quero ou não — ele fala calmo, puxando você para sentar e olhar para ele.
— É exatamente isso, desde que eu te conheço você está sempre em festa ou com mulher diferente toda semana — você fala, sentindo vergonha da própria insegurança. — Por que você deixaria tudo isso pra ficar comigo?
Joaquin te encara por alguns segundos e não responde, então ele pega suas mãos e deixa um beijo em cada uma.
— Porque você é a pessoa que está comigo quando eu estou bem ou quando estou mal — ele começa a falar. — Você é a única que eu sei que me entende de verdade, que me faz sentir melhor só com uma mensagem ou uma foto. Você é a mulher mais interessante que eu já conheci e às vezes eu acho que nem te mereço por tudo isso que você falou antes, mas desde que eu te beijei pela primeira vez eu já sabia que mulher nenhuma chegará aos seus pés.
Você sente suas bochechas esquentarem e não consegue responder nada, então ele continua.
— Você é a única que me vê de verdade — ele fala, se aproximando e deixando um beijo na sua bochecha. — Você não se importa se eu sou jogador ou qualquer outra coisa, então por que você acha que eu não gostaria de ter um relacionamento com você?
Ele te puxa para o colo dele, fazendo você sentar de frente para ele com uma perna em cada lado. Ele coloca uma mão na sua cintura e a outra ele leva até seu rosto, fazendo você encará-lo.
— Eu já estou apaixonado por você há tempo — ele fala e você suspira, fechando os olhos quando ele começa a deixar beijos no seu pescoço e orelha, te fazendo arrepiar. — E ainda, você é muito — um beijo nos lábios, — muito — um beijo nos olhos, — muito linda.
✦۟ ࣭ ⊹
Você encara a mensagem que Joaquin te enviou por alguns segundos enquanto pensa em uma resposta.
“Quer sair para jantar comigo hoje?” era o que dizia. Você sabia que ele estava querendo te levar para sair há algum tempo, porém justamente hoje, você estava exausta de toda a semana de trabalho e estresse.
Semana passada foi a primeira vez que Joaquin dormiu na sua casa e após ele falar que estava apaixonado por você, todas as suas barreiras desabaram, você não conseguiu esconder todos os sentimentos que tinha por ele e ele percebeu, pois depois daquele dia a relação de vocês mudou completamente.
Ele não tinha vergonha alguma de mandar diversas mensagens te elogiando ou contando algo bobo do dia dele, você também não tinha mais um bloqueio te impedindo de confiar nele e as coisas finalmente pareciam estar dando certo.
Você responde avisando que está cansada para sair e logo em seguida ele pergunta se você quer ir até o apartamento dele, comemorando quando recebe um sim como resposta e você sorri, largando o celular e voltando a trabalhar em seguida.
A tarde passa devagar, mais devagar ainda por ser sexta-feira e quando você finalmente finaliza suas coisas e pode sair, solta um suspiro de alívio. Você se despede dos seus colegas e vai para casa para tomar um banho e ir para a casa de Joaquin depois.
Assim que você finaliza o banho, recebe uma mensagem de Joaquin, uma foto da bancada da cozinha cheia de louça suja, falando que decidiu cozinhar para você. Você não consegue evitar o sorriso ao ver o quanto ele está se esforçando para mostrar pra você que ficar com ele vale a pena.
Mas você já sabe que vale.
Ele parece estar fazendo um risoto e você consegue ver duas garrafas de vinho na foto, a sua marca preferida, sabendo que ele lembrou e comprou só por você ter falado que gostava em uma conversa aleatória. São pequenos detalhes que ele guarda e te surpreende quando você menos espera, mostrando que presta atenção em tudo o que você fala e que faz, mesmo quando não parece, e são por esses motivos e outros que você percebe estar completamente apaixonada por ele.
✦۟ ࣭ ⊹
Joaquin dá um sorriso quando abre a porta e mal espera antes de te puxar para te beijar e abraçar. Você sorri, sentindo a sensação familiar dos braços dele ao seu redor e jogando os braços ao redor do pescoço dele, retribuindo o beijo.
— Estava con saudades — ele fala e fecha a porta, sem te soltar.
— Nos vimos três dias atrás — você responde e deixa mais um selinho nos lábios dele. — Senti sua falta.
Ele te solta e você coloca sua bolsa e a mala com algumas roupas no sofá, notando o apartamento em silêncio.
— Por que está tudo escuro? — você pergunta e olha para ele, que apenas dá de ombros. — Você já terminou de cozinhar?
— Si, está tudo pronto — ele fala e sorri, te puxando pelas mãos para a cozinha com ele.
Assim que vocês entram na cozinha, você para na porta ao notar a mesa posta por ele na cozinha escura, demorando alguns segundos para processar o que estava vendo.
— O que é isso? — você pergunta, se aproximando devagar da mesa e notando que ele sorri envergonhado.
Joaquin colocou dois lugares na mesa pequena, você pode ver os pratos, talheres e as taças perfeitamente colocadas, assim como a travessa com o risoto no centro, porém, você não consegue segurar uma gargalhada ao notar as velas colocadas em cima de copos de vidro para ficarem mais altas, iluminando a cozinha.
— São as velas do seu bolo de aniversário? — você pergunta e ele concorda, fazendo você rir mais ainda.
— Eu não tinha as velas normais — ele fala e você consegue ver as bochechas dele ficarem vermelhas, apesar da pouca luz. — Pesquisei na internet como deixar as velas mais altas.
Apesar de ter achado engraçado ele colocar as velas coloridas do bolo de aniversário para fazer um jantar a luz de velas, você sentiu seus olhos lacrimejar quando se deu conta que ninguém nunca fez isso por você.
— Está lindo — você diz, com a voz embargada e ele se aproxima, segurando seu rosto. — Eu amei.
— Não chora — ele diz e deixa um beijo na sua testa, puxando a cadeira da mesa para você sentar. Você não deixa de sorrir quando ele serve o risoto para você, assim como o vinho.
— Parece bom — você fala, esperando ele servir o próprio prato antes de começar a comer.
— É risoto de filé mignon — ele fala com um rosto sério e você concorda com a cabeça, mordendo os lábios para não rir. — Eu vi a receita no Tiktok.
— Eu nem poderia imaginar — você fala, rindo mais uma vez, pois ele já havia falado algumas vezes que gostava apenas de fazer churrasco e não costuma se aventurar na cozinha.
Para a sua surpresa, o risoto estava realmente muito bom e você até mesmo repetiu, fazendo ele sorrir enquanto colocava mais comida no seu prato. Ele também já havia enchido a sua taça de vinho quatro vezes e você se sentia “alegre” por causa do álcool, mas também pelo fato de estar com ele.
Vocês conversaram durante todo o tempo sobre diversos assuntos e isso era algo que você realmente gostava quando estava com ele, qualquer assunto entre vocês poderia se tornar uma conversa de horas, levando para diversos tópicos, nunca se tornando uma conversa maçante ou desconfortável para alguém.
— Você fez até sobremesa? — você pergunta quando ele aparece com uma pequena taça com mousse depois de tirar os pratos da mesa.
— Não, essa eu comprei — ele confessa. — Mas coloquei nesse pote para ficar mais bonito.
Você dá mais um gole no vinho, se sentindo um pouco tonta, mas extremamente feliz.
— Só tem uma? E a sua sobremesa?
Ele dá um sorriso malicioso e te encara, mandando na sua direção uma piscadinha.
— Você é a minha sobremesa.
Você levanta da cadeira quando ele senta à sua frente, andando até ele e sentando no colo dele enquanto ele leva as mãos até suas pernas, te segurando contra o próprio corpo quente. Você pega a taça de mousse que ele deixou na mesa e come um pouco, pegando mais um pouco e levando até a boca dele em seguida.
— Sexy — ele fala, rindo, e você concorda. Vocês dividem a sobremesa e quando você vai levar a última colher na boca dele, passa um pouco do mousse pelos lábios dele, largado a colher em cima da mesa e puxando o rosto dele, passando a sua boca pela dele. Joaquin solta um gemido baixo, seguido de mais uma risada, enquanto você se ajeita no colo dele, passando uma perna por cada lado e ficando de frente para ele.
— Chega de vinho, né? — ele fala, te segurando pela cintura e empurrando você um pouco para trás, te fazendo encará-lo.
— Mas nem terminamos a segunda garrafa — você reclama e ele te segura, se levantando da cadeira com você no colo. — Ei.
— Depois nós tomamos o resto — ele fala e te leva em direção a sala enquanto você deixa pequenos beijos no rosto dele, murmurando que ele é lindo.
Joaquin te coloca no sofá macio com cuidado e você senta, esperando ele sentar ao seu lado, porém ele diz que já volta e vai em direção ao quarto, aparecendo novamente segundos depois.
— Queria te dar una coisa — ele fala e você ergue as sobrancelhas.
— Mais uma? — você pergunta e ele concorda sorrindo, se ajoelhando no chão na sua frente e ficando no meio das suas pernas. Ele se aproxima e deixa alguns selinhos nos seus lábios, beijando seu rosto várias vezes enquanto passa as mãos pelas suas pernas expostas por causa do shorts jeans curto que você usa. Você sente cócegas ao sentir ele passar a barba pelo seu pescoço e leva as mãos até os cabelos macios dele, acariciando.
— Quer namorar comigo? — ele sussurra no seu ouvido e você paralisa, sem ter certeza se ouviu corretamente, até mesmo o efeito do vinho desaparece do seu corpo.
— O que você disse? — você pergunta alguns segundos depois, a frase repetindo na sua cabeça diversas vezes.
Joaquin se afasta e te encara com um sorriso de orelha a orelha, mas você consegue notar as bochechas dele rosadas. Seu coração está batendo descontroladamente no peito e você não consegue fazer nada além de encará-lo de boca aberta.
— Quer namorar comigo? — ele repete e você solta um som de descrença, sem realmente acreditar no que ele falou. Joaquin coloca a mão no bolso e tira uma caixinha de veludo preta, fazendo você levar as mãos até a boca e com os olhos arregalados. Ele abre a caixinha, te mostrando as duas alianças prata.
— Você está falando sério? — você pergunta mais uma vez, alterando o olhar entre as alianças e ele.
— S/N, eu sei que não sou perfeito e sei que você não confia tanto em mim ainda — ele começa, — mas eu estou apaixonado por você, eu quero casar com você um dia e eu quero ter uma família com você. Eu sei que você tambien quer isso, você sempre fala para ir com calma mas essa é a coisa mais certa que já me aconteceu e tudo o que eu mais quero é que você aceite ter uma vida ao meu lado.
Antes mesmo de ele terminar de falar as lágrimas inundaram seus olhos, você derramou algumas ao mesmo tempo que um sorriso ocupava seus lábios e você jogava seus braços ao redor do pescoço dele.
— Sim, sim — você responde e sente ele respirar aliviado, te puxando contra ele para um abraço. — Eu confio em você, Joaquin, sei que não faria nada errado. Eu também quero ter uma vida com você.
O sorriso dele é tão largo que os olhos dele se fecham e você pode notar que os olhos dele estão úmidos, provavelmente emocionado, e isso faz você segurar o rosto dele e encará-lo.
— Eu sou apaixonada por você — você fala.
Joaquin parece aliviado e tão, tão feliz, que você sente seu coração bater no peito como se estivesse prestes a saltar para fora. Ele pega a caixinha com as alianças e coloca no seu dedo, deixando um beijo em cima dela e entregando a caixinha para que você coloque a aliança nele. Você repete o gesto dele e em seguida ele chega mais perto, sentindo seu cheiro e te abraçando.
Ele te beija e você desliza suas mãos até os cabelos dele, acariciando enquanto você aproveita a sensação dos lábios dele nos seus. Logo o beijo apaixonado vira um beijo ardente, diferente de todos que vocês trocaram no último mês.
— Eu estou tão feliz — você murmura e ele nem precisa responder, pois você sabe que ele sente o mesmo. Você leva as mãos até o peitoral dele, sentindo o coração acelerado dele sob seus dedos.
— Eu nem acredito que você disse sim — ele fala, rindo e encostando a testa dele com a sua, te olhando no fundo dos olhos. — Obrigado.
Você não responde, apenas fecha os olhos e passa as mãos nele, sentindo ele te tocar por todas as partes do corpo também. Os beijos apaixonados e leves aos poucos se tornam vorazes, as mãos de Joaquin deslizam para a sua bunda e você sente ele apertar com força.
— Eu queria arrancar essa sua roupa desde que você chegou — ele fala entre os beijos e você empurra ele contra o sofá, fazendo ele sentar e se encostar e você segura nos ombros dele, movimentando o seu próprio quadril para frente e para trás para provocá-lo.
— Você pode arrancar elas agora — você fala, levando a boca até o pescoço dele, distribuindo alguns beijos pelo pescoço e deixando uma marca perto da orelha. Agora você não se importa se alguém vai ver, você quer que vejam.
Quer que todos saibam que agora esse homem é totalmente seu.
Joaquin solta um suspiro e leva as mãos até a barra da sua blusa, puxando para cima rapidamente e em seguida você leva as próprias mãos até o fecho do sutiã, tirando e vendo que os olhos dele brilham ao olhar para seus peitos.
— Amo eles — ele fala e você ri, sentindo todo seu corpo queimando por ele. Joaquin te segura com força e pressiona você contra o quadril dele enquanto leva a boca até o seu peito, fazendo você suspirar ao sentir o volume entre suas pernas e a boca dele no seu mamilo.
Você continua se movimentando, porém o shorts jeans te impede de sentir ele pela grossura do tecido e você se afasta, levantando do colo dele e ouvindo um resmungo por ter saído. Você fica em pé e tira o shorts junto com a calcinha, notando que ele leva a própria mão até a ereção marcando, tentando encontrar alívio, e você não consegue evitar de morder os lábios com a cena dele sentado no sofá te encarando com um sorriso safado, com os olhos cheios de luxúria.
— Quero te chupar — ele fala sem enrolação e você sente um arrepio passar pelo seu corpo. Você já notou que Joaquin sente prazer nisso e a ideia dele te chupando mais uma vez faz seu corpo esquentar. — Senta na minha cara.
— Meu Deus — você geme sem nem estar perto dele, mas se sente tão excitada que acha que só de ele chegar perto você pode explodir.
Ele levanta do sofá e tira a bermuda e a cueca, jogando em qualquer canto do chão da sala. O pau dele está pingando e você chega mais perto, colocando a mão e acariciando, sentindo ele totalmente duro entre seus dedos. Ele coloca a mão dele sobre a sua te auxiliando nos movimentos e gemendo contra a pele do seu pescoço quando apoia a cabeça ali, movimentando os quadris contra a sua palma da mão.
Logo ele tira a sua mão e senta no tapete macio, te puxando para o chão junto com ele.
— Você não quer ir pro quarto? — você pergunta e ele nega na mesma hora, te puxando e fazendo você se encaixar no colo dele mais uma vez.
— Aqui está ótimo — ele responde, deitando de costas no chão enquanto você permanece em cima dele, passando as mãos pelo corpo forte dele. — Ven cá.
Você suspira quando ele te ergue e você apoia as mãos no sofá, sentindo ele puxar seu quadril em direção ao rosto dele e deixar uma lambida forte entre seus lábios, te fazendo gemer e empurrar o quadril contra o rosto dele.
Joaquin aceita seu gemido como algo positivo e não demora até estar chupando e lambendo todo seu clítoris, enquanto você rebola no rosto dele, querendo cada vez mais rápido, mais forte.
— Isso é tão bom — você geme, apertando seus dedos no sofá macio, precisando se apoiar em algo, pois sente seu corpo tremer.
— Tão bonita e gostosa — ele murmura, soprando levemente e te fazendo arrepiar. — Eu estou tão duro.
Você se afasta do sofá mas sem afastar o quadril dele, virando para trás e vendo que Joaquin está com o pau pulsando por você, ele faz movimentos rápidos com a própria mão enquanto se masturba ao mesmo tempo que te chupa e a cena é muito para você.
Para ele, nada é tão bom quanto o seu gosto. Às vezes, durante a noite e quando dorme sozinho, ele consegue imaginar perfeitamente o seu gosto após gozar na língua dele, deixando ele duro só de pensar em te chupar até você atingir o orgasmo.
— Porra — você fala, deixando a cabeça cair para trás e apoia a mão no peitoral dele, rebolando mais forte contra o rosto dele. — Ah, amor, assim.
A palavra que sai da sua boca parece ter um efeito sobre ele, pois ele geme e te penetra com a língua, usando a mão livre para puxar seu cabelo, enrolando a própria mão entre os fios e deslizando sobre sua pele.
— Vai gozar enquanto você senta na minha cara? — ele pergunta e você concorda com a cabeça pois não tem controle sobre as palavras e não tem certeza se ele viu, mas tudo o que você faz quando sente o calor do orgasmo percorrer seu corpo é gemer. — Eu sou louco por essa boceta.
— Meu Deus — você suspira quando goza, fechando os olhos e quase caindo sobre ele, mas você consegue mais uma vez se apoiar no sofá. Joaquin não diminui os movimentos da língua e você ouve ele gemer, virando a cabeça e vendo que ele goza sobre o abdômen enquanto ainda lambe sua boceta.
Você leva um tempo antes de sair de cima dele, apenas sentindo ele deixar leves beijos sobre seu clítoris inchado e pulsando. Quando você se move, ele te ajuda a se equilibrar pois suas pernas estão completamente bambas, e você fica ao lado dele no tapete, com a respiração acelerada.
— Está tudo bien? — ele pergunta e te puxa, fazendo você deitar ao lado dele antes de ele se erguer e subir em cima de você, distribuindo beijos sobre seu rosto e te beijando logo em seguida. Você nem tem tempo de responder e agarra o pescoço dele, puxando ele contra você.
— Quero que você me foda de quatro — você fala e ele solta um choramingo alto, te fazendo sorrir entre o beijo e você consegue sentir ele duro novamente. Ele segura o próprio pau na mão e passa a glande sobre seu clítoris inchado, te fazendo gemer.
— Dios, você gosta quando eu te fodo, ahn? — ele fala, chupando a pele do seu pescoço, exatamente como você fez antes na pele dele. — Você está tão molhada.
Você procura os lábios dele novamente e ele te beija, mas logo em seguida se levanta, puxando você com ele. Vocês dois ficam ajoelhados no chão e ele te vira, fazendo você ficar de costas contra ele e entre ele e o sofá. Joaquin gruda o peitoral dele contra as suas costas e você se sente ele se pressionar contra você, segurando seu pescoço enquanto deixa beijos nas suas costas nuas.
Joaquin leva a mão até seu membro e você se curva, empinando a bunda na direção dele e apoiando sua cabeça no sofá, gemendo quando ele penetra apenas a ponta do pau em você, tirando em seguida.
— Por favor — você praticamente implora para ele, mas quando ele apenas brinca mais uma vez, você empurra seu quadril para trás, fazendo ele te penetrar por completo. — Ah.
Vocês dois gemem juntos quando a sensação dele te penetrando atinge, você por se sentir preenchida por ele, e ele sentindo suas paredes internas apertarem o pau dele, da maneira mais gostosa possível.
Ele estava viciado em você e em todas as sensações que você causava a ele. Ele se sentia inebriado, enfeitiçado ou o que quer que seja a palavra para isso.
Apaixonado.
— Tão bom — ele geme, metendo com força contra você. Você solta suspiros e choramingos e Joaquin está hipnotizado com a visão diante dele.
Sua bunda empinada na direção dele enquanto você está de olhos fechados e boca aberta com a cabeça deitada no sofá, os braços erguidos sobre a sua cabeça e entregue a ele.
Ele pode gozar apenas vendo essa cena. Apesar de ter tido um orgasmo pouco tempo atrás, você sabe que não está longe de ter outro. A sensação dele te preenchendo por trás faz todo o seu corpo entrar em combustão.
— Assim está bom? — ele pergunta e se inclina um pouco, deixando um beijo nas suas costas.
— Muito bom — você responde e ele acelera os movimentos, fazendo você gemer alto.
Você pouco se importa se alguém vai ouvir.
Joaquin começa a sussurrar algumas palavras como “gostosa”, “linda” e “apertada”, e é assim que você sabe que ele está perto de ter outro orgasmo. Ele parece ficar fora de si e isso te deixa com mais tesão todas as vezes, pois ele não tem dó de penetrar com força em busca do próprio prazer, ao mesmo tempo que se importa com o seu.
Joaquin desacelera os movimentos e você abre os olhos, questionando ele.
— Quero gozar junto com você — ele fala, penetrando lentamente e você vê ele apertar os olhos, se controlando para não acelerar os movimentos e gozar antes. Você puxa uma mão dele e leva até seu clítoris, onde ele começa a te masturbar com a sua mão sobre a dele, então ele finalmente suspira ao se mover rapidamente mais uma vez.
São todas as sensações que fazem o seu corpo queimar mais uma vez, a mão dele, ele te penetrando por trás, o corpo dele colado ao seu e o sentimento por ele que quase te sufoca. Você goza antes dele e geme alto, sentindo seu corpo amolecer. Joaquin sente você se apertar ao redor do pau dele e também geme, deixando o corpo dele cair contra o seu enquanto goza com força em todo seu interior.
Você consegue sentir ele pulsando dentro de você, ou talvez seja você mesmo se contraindo sobre o pau dele, mas você não quer que essa sensação acabe e apenas fica parada ouvindo a respiração acelerada dele contra seu ouvido.
— Cada vez melhor — ele fala com a voz rouca, puxando uma mecha do seu cabelo e colocando para o lado, deixando um beijo embaixo do lóbulo da sua orelha.
Joaquin sai de dentro de você e você sente um vazio, sentindo toda a porra que saiu dele escorrer pelas suas coxas. Ele leva os dedos at�� suas coxas, olhando por trás para ver a cena de você atordoada e sonolenta depois de ele te foder, escorrendo o gozo pela sua pele e com os cabelos revirados.
Ele não consegue imaginar uma cena mais bonita que essa.
Ele dá uma risada sozinho e você abre os olhos, se levantando do sofá e ficando de joelhos.
— O que foi?
— Eu quero ver você assim todo dia — ele responde e senta no chão, te puxando contra ele. — Meu Deus, você é tão bonita e ainda fica mais linda assim, com as bochechas vermelhas.
Você sorri, deitando ao lado dele e se aninhando no peitoral quente, levando uma das mãos até o braço dele, fazendo carinho.
— Obrigada por tudo — você fala, olhando para a aliança no seu dedo. — Eu espero te fazer feliz.
— Você já me faz feliz, mi amor.
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você vai me matar
uma chance , parte 2
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MASTERLIST ✴︎ ✩ꔫ
— mason mount
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Mulher plmds cadê o hot com o Piquerez??? Eu vou denunciar sua conta por tortura, to falando sério
kkkkkkkkkkkkk amo amo
to finalizando e vou postar
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AVANTI PALESTRA☝🏽💚
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