#alunos e adultos
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o-profeta-diario · 2 months ago
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Noite de Terror em Upper Hogsfield
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Por Alana L. Kierkegaard
A noite de 08 de junho de 2025 deveria ter sido um marco para a comunidade bruxa das Terras Altas. A icônica turnê Sangue & Alma das Esquisitonas reuniu fãs de todas as idades em Upper Hogsfield, atraindo estudantes de Hogwarts, adultos nostálgicos e até mesmo famílias inteiras que buscavam celebrar o retorno da banda bruxa mais amada da Grã-Bretanha. Contudo, o que deveria ser uma noite de euforia se transformou em um pesadelo que jamais será esquecido.
Desde antes do início do evento, a vila já transbordava de energia. Após o início, a multidão pulsava ao ritmo de clássicos como “Canções da Coruja” e “Magia no Fim da Estrada”, enquanto o palco vibrava com cores hipnotizantes e fumaça mágica. Estudantes de Hogwarts, liberados sob relutância pela diretora Lidiya Ward-Lowenstein, aproveitaram cada segundo, especialmente os formandos, que viam a noite como uma despedida simbólica de sua juventude.
Na abertura do show, o vocalista Keith Wonders prometeu um espetáculo inesquecível, e assim foi — embora por razões que ninguém jamais poderia prever. Afinal, o momento mais aguardado da noite, a performance de “Sangue & Alma”, foi brutalmente interrompido, causando grande comoção.
Luzes se apagaram em um piscar de olhos, seguidas por uma explosão de gritos. Uma bola de fogo cortou o ar e atingiu o palco, lançando brasas e destroços sobre os músicos e a plateia. No caos que se seguiu, figuras inconfundíveis emergiram das sombras da floresta: veela, transformadas em harpias e visivelmente machucadas, avançaram sobre a multidão em aparente ataque.
A reação inicial foi de confusão. Por que as veela, criaturas mágicas conhecidas por sua graça e beleza, estavam em conflito direto com bruxos e bruxas? Para os presentes, a resposta pouco importava: as harpias desferiram golpes no ar, destruíram casas e espalharam pânico, deixando um rastro de destruição. A área do show, em poucos minutos, virou um cenário de guerra.
Nossa equipe de reportagem presente no local relatou algo peculiar: as criaturas estavam imbuídas de um ódio quase palpável. Seus golpes eram a esmo, mirando mais além de bruxos, árvores e casas. E tão ou mais rápido que o grupo de ao menos vinte veela adentrou as imediações do vilarejo, as veela seguiram adiante, floresta adentro rumo ao Pântano de Ford do Norte.
Conforme o caos diminuía, a extensão da tragédia começava a ser revelada. Quinze pessoas foram levadas em estado grave para o Hospital St. Mungus, enquanto outras 40 receberam atendimento por ferimentos leves. Porém, o mais alarmante foi o surgimento de uma lista de desaparecidos, incluindo estudantes de Hogwarts. Os nomes Charlotte J. Kierkegaard, Chloé e Éowyn Eil-Vanderboom Ward, Jang Uk, Mirko Holtzer Wheathorn e Romeo Piotr Routledge ecoam agora como um grito de desespero na comunidade bruxa, simbolizando o peso da noite fatídica.
O desaparecimento de Charlotte foi especialmente perturbador. Testemunhas a viram sendo levada por duas figuras encapuzadas em meio à confusão, possivelmente veela disfarçadas. Esse detalhe sombrio lança uma nova camada de mistério sobre o ataque, sugerindo que ele pode ter sido mais do que um ato de desespero das harpias, mas talvez parte de uma trama maior. A incerteza sobre o paradeiro dos desaparecidos deixou pais, colegas e professores em um estado de inquietação profunda, enquanto as autoridades trabalham incessantemente para obter respostas.
Entre os feridos, a história de Amália E. Bennett tornou-se um símbolo de coragem em meio ao horror. A jovem bruxa, em um gesto heroico, tentou proteger um aluno da Sonserina das investidas das harpias, mas acabou gravemente ferida. Amália perdeu a consciência no tumulto e foi salva por colegas que a retiraram do perigo iminente de ser pisoteada pela multidão em pânico. Seu ato de bravura, ainda que trágico, é um testemunho do espírito de solidariedade que emergiu mesmo nos momentos mais sombrios daquela noite.
Nas horas que se seguiram ao ataque, a comunidade bruxa lutava para compreender o motivo por trás da violência repentina das veela, enquanto tentava lidar com os danos e o trauma deixados para trás. Upper Hogsfield, antes vibrante, agora se encontra em ruínas, com casas reduzidas a escombros e a praça central irreconhecível sob destroços e cinzas. A sensação de desamparo paira sobre o vilarejo, amplificada pela ausência de respostas concretas das autoridades, que parecem tão perplexas quanto os sobreviventes. As veela, outrora vistas como ícones de graça e fascínio, desapareceram sem deixar rastro, como espectros que levaram consigo qualquer chance de redenção ou explicação.
Enquanto isso, cresce o burburinho em torno da diretora Lidiya Ward-Lowenstein, cuja relutância inicial em liberar os alunos para o evento já havia sido alvo de críticas. Agora, em um cruel golpe de ironia, sua ausência no show está sendo apontada por muitos como um símbolo do abandono que teria contribuído para a tragédia. Embora seus apoiadores defendam que ela apenas seguiu sua natureza cautelosa, detratores questionam: se a diretora estivesse presente, poderia ter agido de forma decisiva para evitar parte do desastre? A pergunta, carregada de insinuações, ecoa pela Grã-Bretanha, transformando a noite de terror em uma crise de confiança que ameaça manchar sua reputação.
Com a turnê Sangue & Alma interrompida e tantos feridos, o mundo bruxo permanece em estado de choque, à espera de respostas que talvez nunca cheguem. A pergunta que fica é: Será esse o início de uma caça às veela? A parcela mais progressista da nossa sociedade seguirá defendendo o indefensável? As famílias seguirão sem respostas diante de um crime horrendo contra as suas crianças?
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edsonjnovaes · 11 months ago
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Ruth Gottesman e os alunos da faculdade no Bronx
Uma ex-professora da faculdade de medicina Albert Einstein, de Nova York, anunciou que vai doar 1 bilhão de dólares – cerca de R$ 4,9 bilhões – para bancar as mensalidades de todos os alunos do curso de medicina da instituição. João Bosco Capanema Bahia – Linkedin. 29 fev 2024 Ruth Gottesman, professora emérita de Pediatria da Albert Einstein College of Medicine e viúva de um financista de Wall…
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gimmenctar · 7 months ago
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MENORES NÃO INTERAJAM!
haechan x leitora professora e aluno, todos são maiores de idade (só p deixar claro), meio slowburn(?), sexo sem proteção, cream pie, sempre dirty talk, tinha mais uma cena em mente, mas cortei pq achei q já tava na hora. espero que gostem!
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Se te perguntassem sobre Donghyuck Lee, você torceria o nariz e reviraria os olhos. O próprio também esboçaria uma reação parecida, talvez até mais debochada. Não se suportam desde o primeiro momento em que ele pisou na sua sala de aula. Veja bem, você é uma professora rígida, sempre exige máximo respeito, mesmo que seja “apenas um cursinho de Inglês”, nas palavras de Haechan. 
Se entrar em sala, tem que cumprimentar a autoridade com um boa noite, mesmo à contra gosto. Isso é o mínimo de respeito, é educação básica. Justo no primeiro dia, ele fez questão de te ignorar e de soltar um risinho debochado quando você o alfinetou por não ter sido educado. Ele odiou. Pediu desculpas carregadas de ironia e prometeu a si mesmo que faria sua vida um pouco mais difícil.
Donghyuck se acha importante demais, é claro para você. Aula após aula ele tenta quebrar sua postura, seja fazendo perguntas muito pessoais no meio da explicação para te desconcertar, ou discordando de uma opinião sua só para causar algum tipo de comoção, ou reclamando dos tópicos entediantes da lição para te irritar. Entretanto, quem vai embora frustrado é ele. Você é uma ótima atriz e finge adorar toda e qualquer interação que têm durante as quase uma hora e meia de aula, fazendo os outros alunos, principalmente os mais velhos, adultos cansados do trabalho, rirem da situação. Haechan parece ser o único que te odeia.
No entanto, conforme o tempo vai passando, mesmo que ele não queira admitir, Lee passa a gostar de você. Não, a admirar você. (In)felizmente, é muito boa no que faz. Ele assimila rápido às suas explicações, a sua dinâmica funciona, é eficiente. As notas nunca foram tão altas, apesar de não se esforçar tanto para realizar as tarefas ou as provas. A fluência nunca pareceu tão perto, graças às suas aulas. 
Mas também tem algo em você que desperta uma curiosidade genuína nele, por isso ele continua a implicar contigo com as perguntas sobre sua vida fora da sala de aula. Ele adora saber pequenas anedotas das outras milhões de coisas que você curte fazer, seus interesses, seus amigos, seus dates. 
“Teacher, can I ask you something?” Haechan te interrompe pela quarta ou quinta vez, mas agora ele é muito mais doce do que antes. Se fosse há uns meses atrás, perguntaria o quisesse na lata, apenas pelo prazer de te aborrecer.                   
“For God’s sake… does it have anything to do with the class?” Sarah, uma classmate, a única outra aluna no início dos vinte, rebate em sua defesa. Uma chata, sempre roubando sua atenção. Outro dia, você foi ensinar a expressão teacher’s pet e a turma toda anotou no caderno com o nome dela ao lado. 
Ele a ignora completamente, mesmo quando você sorri na direção da jovem. “What’s your ideal type, teacher?” Indaga, frisando o vocativo para alfinetar Sarah. Ele não havia falado com ela, sim contigo. 
“My ideal type?” Você parece ponderar, mas já sabe a resposta. 
Se fosse em qualquer outra turma, responderia sem medo. Porém, como explicar que ‘sunkissed, dark hair’ não é uma descrição muito específica dele? “I don’t have a type, actually.” Escolhe não se expor.
Assim, você volta o foco para os alunos novamente, deixando Haechan com um bico no canto da sala. Sua sorte é que ele não está num dia muito criativo, então não consegue retornar ao assunto sem soar muito interessado. 
Talvez ele esteja mesmo interessado. Mesmo ainda agindo feito um pé no saco às vezes e sendo um chatinho que faz você ir embora para casa com a bateria social inexistente de propósito, Lee reparou que agora não faz mais por implicância, e sim por querer sua atenção. 
Ele passa a chegar mais cedo mais vezes para ter a oportunidade de te ver sair da aula anterior, rodeada de adolescentes que te idolatram, só para ter assunto quando a própria classe começasse uns vinte minutos depois. As expressões sem pé nem cabeça que estão no livro? Não se recorda de tê-las criticado, usando-as em todas as respostas e discussões. Enquanto você explica subjunctive, reported speech, ou qualquer outra coisa com seu jeito alegre e expressivo, ele sorri, completamente cativado. 
Certo dia, você entra na sala usando roupas diferentes do comum. Um vestido tubinho curto abraça as suas curvas e o saltinho te dá uma postura confiante. Isso sem falar no cabelo, um total espetáculo acentuando os traços delicados do seu rosto, pintados de uma maquiagem discreta. Uau.
“Que isso, hein, teacher.” Sarah, a puxa-saco, acorda Hyuck de seus pensamentos. “Quem é o sortudo? Lucky one, não, lucky guy.” 
“Thanks, baby.” Você responde, animadinha. “É um boyzinho, amigo de um amigo. A gente se conheceu outro dia e aí ele me chamou pra sair, enfim…” 
Baixinho, enquanto os outros não chegam, você narra a história de como conheceu o tal cara. Haechan sente um mal estar na barriga, o sangue esquenta e ele sai da sala para beber uma água. Não pode ser, não pode estar com ciúmes da própria professora. 
É claro que pode. Olha essa mulher, ele pensa durante a aula, ainda lutando contra as próprias emoções. Ainda assim, não está sendo um bom aluno hoje porque está distraído reparando em você. As pernas torneadas, a cinturinha, o jeito que você fala… até mesmo o cheiro do seu perfume estava gerando algo nele. 
Quando a aula acabou, Lee saiu disparado depois de se despedir brevemente, puto dentro das calças. Caminha tão rápido até o portão do curso que quase não repara na presença de Xiaojun, um amigo de seu primo Hendery. O outro é quem o chama para cumprimentá-lo. 
“Coé, irmão. Tá vacilando? Nem fala mais?” Xiaojun brinca, batendo a mão e um dos ombros em Haechan. 
“Ih, qual foi, Dejun. Tá fazendo o quê aqui, cara?” 
Hyuck escaneia a aparência do parceiro, notando que ele está arrumadinho demais para ser uma coincidência qualquer. 
“Pô,” O mais velho olha para dentro da escola à procura de algo, ou alguém. Então se aproxima do moreno e envolve um de seus ombros para contar sobre sua aparição repentina. “Tá ligado o Yangyang?” Lee afirma com a cabeça. “Então, ele tem um amigo, o Renjun. Sabe quem é?” 
Que enrolação da porra, claro que ele sabe quem é, só vivem juntos.
“Sei.” 
“Aí a prima do Renjun levou uma amiga, porra, uma gata, naquele churrasco de aniversário do Chenle.” 
Não tinha ido ao tal evento porque teve de resolver uma pendência com uma garota, uma ficante. Longa história, complicada. Fica para depois. 
“E daí?” Ele já estava sem paciência, e Xiaojun demora uma vida para se explicar. 
“E daí que eu dei um papo nessa mina e vou levar ela pra jantar hoje.”
Ca-ra-lho. Na mesma hora em que a mente de Haechan liga os pontos, você se aproxima timidamente. Dejun larga o amigo com pressa e passa um dos braços pelo seu quadril, dando dois beijinhos nas suas bochechas logo depois. 
Alguém devia tirar uma foto da expressão horrorizada de Lee. O tal carinha que vai te levar para um encontro é o próprio parceiro, Xiao Dejun? De primeira, a raiva dele inflama, o peito queima de inveja outra vez. Mas, pensando bem… Não querendo subestimar o amigo… só que claramente não combinam nada um com o outro. 
“Vocês se conhecem?” Sua voz envergonhada questiona, então o seu date percebe que Hyuck lhe é familiar. 
“Ele é meu amigo.” Haechan diz, te olhando fixamente. A mirada te prende porque é desconhecida, algo está diferente nele, porém não sabe dizer o que é. 
Ele sabe muito bem. É a porra do ciúme. 
“Eu sou professora dele.” Você fala, quase como se fosse uma pergunta, observando o seu acompanhante para ver se ele teria alguma reação negativa. 
Ele ri alto. A ideia de pegar a professora do amigo é hilária. Com todo respeito a você, é claro. Donghyuck visivelmente pensa o oposto, a carranca que toma conta do rosto bonito expressa bem o que ele está pensando agora. Não querendo ser um completo babaca, mas já sendo, ele planeja acabar com esse risinho logo, logo. Não pode ser chamado de talarico ou fura olho se foi ele quem te conheceu e quem te quis primeiro. Certo? Na verdade, para ele, foda-se, te roubaria para si do mesmo jeito. 
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“Nem fodendo!” Renjun exclama, rindo sem acreditar no que acabara de ouvir. O mundo é muito pequeno mesmo. 
No aniversário de Yangyang estão todos reunidos novamente, e Xiaojun aproveitou para se gabar de ter saído com a professora de Haechan, cuja feição transborda descontentamento. Se ele fosse um cara qualquer que não respeitasse a família dos outros, já teria metido um soco na cara de um hoje. 
“E vocês saíram de novo?” Yangyang pergunta com curiosidade antes de levar a long neck aos lábios e saborear o amargo da loira gelada. 
Haechan anseia a resposta. Seus olhos se apertam, assim como os dedos ao redor da própria cerveja. 
“Não.” Xiaojun confessou, visivelmente decepcionado. “A gente se pegou no carro depois, mas acho que ela não tava na vibe. Deixei ela em casa e depois não nos falamos direito.” 
Ao mesmo tempo que um alívio lava o peito angustiado do moreno, um pedaço dele quer gritar de raiva ao pensar que Xiaojun beijou você, te tocou, e sabe-se lá mais o que ele quis dizer com se pegar. 
“E valeu a pena?” O outro indaga com malícia. 
Infelizmente o sorriso de Liu alarga ao ver que o amigo estava com as bochechas corando, ele tenta esconder a resposta óbvia com um morder de lábios. Renjun cutuca Haechan enquanto um coro de ãhnnnnn preenche a sala de estar. Se Lee revirasse os olhos com um cadinho mais de força talvez eles saíssem de órbita. Que situação. 
“Como é ter uma professora gostosa, Hyuck?” Hendery retoricamente lança o questionamento no meio dos amigos sem sequer interromper os dedos caóticos no console. 
“Respeita ela, porra!” 
Eles cessam a risada ao ouvi-lo exclamar pela primeira vez desde o início da conversa. “Ih, qual foi, relaxa.” Dejun responde, sua expressão metade severa e metade suspeita. “Não era ela que você não suportava?”
Haechan lembra-se vagamente de algumas vezes que chegou a reclamar no grupo de amigos durante as aulas. Ele fingia mexer no celular só para te incomodar, porém, a própria frustração o vencia por vezes e ele acabou enviando algumas mensagens para desabafar a insatisfação. 
“Vamo mudar de assunto.” Começa Renjun, limpando a garganta para quebrar o silêncio da falta de resposta de Lee. “Quem vai na roda?” 
A roda de samba mais esperada do mês se aproxima, Santa Teresa nunca fica sem receber os amigos por muito tempo, é quase tradição. O próximo Sábado promete.
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Enquanto você se arrumava, Xiaojun te esperou no sofá da sua sala mexendo no celular. Ainda nem acredita que voltaram a conversar no meio da semana, muito menos no fato de que ele te convidou para sair de novo. Achou que o tivesse espantado no primeiro encontro.
A verdade é que ele é um doce, praticamente um príncipe, mas seu cansaço no dia te desanimou e, sem jeito, não conseguiu dizer o que significava sua carinha fechada. Por sorte, Dejun não levou para o coração e nem desistiu. 
Quando o convite brilhou na notificação do celular, seu primeiro pensamento foi ‘roda de samba? nada a ver comigo’, entretanto, o papo dele é tão bom que te convenceu e ‘o que custa dar uma chance?’. Comparado a ficar em casa, seria muito melhor estar na companhia dele. O que você não esperava, porém, era que todos os amigos dele fossem, incluindo Haechan. Este fuzilava vocês dois sem disfarce algum, o que incomodou sua companhia levemente. 
“Tá tudo bem por você ele estar aqui?” Xiaojun indaga ao seu ouvido. Além de querer ser discreto, ele aproveitou para jogar um charme e trocar um carinho. O afago desde o seu ombro até os dedos da sua mão não lhe passa despercebido, é muito bem-vindo e te alivia a tensão. “Tem certeza?” Seu aceno de cabeça não o havia convencido. “Se quiser, a gente pode fazer qualquer outra parada. Só quero ficar contigo. T-tipo, passar tempo ju-juntos.” 
Você se permite sorrir, ele é fofo. “Tá tudo bem, juro.” Pousa os lábios no canto dos dele bem delicadamente, se demorando uns instantes. Dejun vira o rosto e rouba um selinho vagaroso, checando sua reação quase sem tomar distância, não queria fazer nada forçado. O risinho que molda seus lábios lavam o peito dele em alívio. 
Ele sorri na sua boca junto contigo, retomando o beijo com mais intenção desta vez. É delicado, mas firme ao mesmo tempo. Suas línguas tocam num ritmo deliciosamente lento. Parece que encontraram o encaixe perfeito, é mais intenso do que a primeira vez. Você permite que as mãos dele apertem sua cintura e acariciem onde querem, esquecendo um pouco a timidez. 
Donghyuck ainda observa a cena. A raiva que borbulha em seu interior faz sua mente criar mil cenários onde ele acaba com a ousadia do próprio amigo. Na verdade, se ele estivesse um pouco mais alto, talvez já tivesse feito merda. 
Yangyang é o primeiro a perceber a situação. A verdade é que ia avisar ao Lee que a caótica ex-ficante havia acabado de chegar, mas encontrou o moreno estático e de cara amarrada. O copo plástico quase transbordando de cerveja não duraria muito tempo se ele continuasse apertando daquela forma. É receita para dar merda. Liu sabe que precisaria escolher qual caos enfrentar e, entre uma briga por causa de talaricagem e uma possível recaída com um rolo tóxico, é melhor a segunda opção. Ou…? 
“Irmão, a Karina tá aqui.” Ele anuncia quase gritando por cima do som alto depois de se aproximar de Haechan. O outro nem se move, concentrado em amaldiçoar Xiaojun pela cara de pau de pegar na sua bunda no meio de tanta gente. 
Era ele que devia estar te tocando. Hã? 
Haechan finalmente percebe que tem companhia e leva um pequeno susto. Yangyang está impaciente e ameaçando derramar bebida em seu cabelo. “Porra! Assombração!” 
“Caralho, tô falando contigo tem uns cinco minutos.” 
“O que é, caralho?” 
“Pela décima vez: a Karina. Está. Aqui.”
A confusão estampada nas feições de Lee irritam o outro profundamente. “Foda-se.”
Se fossem outras circunstâncias — se ele estivesse sóbrio — Donhyuck teria metido o pé ou no mínimo tentado se esconder. Droga de cerveja. Merda de amigo que está quase comendo minha professora gostosa que eu quero comer.  
“É O QUÊ?” Renjun, que acabara de se juntar aos dois perto do open bar, só pode ter ouvido errado. “Você quer o quê e quem?” Não, não, não. Ele não pode ter dito isso alto na frente dos dois caras mais bocudos que conhece. Mas disse. Yangyang balança a cabeça em decepção, porém a surpresa era zero. Renjun pede três shots de vodka ao barman porque só assim.
“Ele quer a amiga da sua prima. Ha-ha.” Liu até tenta amenizar a situação e fazer piada, o que obviamente não funciona. 
Renjun distribui os outros dois shots depois que pega um para si mesmo. “Virem essa porra.” Mesmo relutantes, os três entornam o líquido e fazem cara feia pelo gosto forte e a queimação que nunca fica comum. “Agora vamo colocar os pingos nos is. Você quer a sua professora, a mulher que o teu amigo tá pegando.” 
“São muitas camadas.” 
“Porra, vocês só me criticam!” Hyuck cessa o debate. “Nem era pra eu ter falado isso alto. Foda-se vocês dois, foda-se todo mundo.” Ele toma outro gole da cerveja para sair dali, porém antes que pudesse, você e Xiaojun encontraram o grupo novamente. 
“Rapaziada, já avisei ao Dery e ao Lele, tô metendo o pé.” Ele comunica, porém Haechan só é capaz de focar nos seus dedos entrelaçados. Seus cabelos bagunçados e a roupa amarrotada de Dejun também capturam a atenção dele.
“Já vão pra casa?” O ciúmes fala por ele. 
“É, a gente tá afim de ficar mais tranquilo.” Ele diz, olhando para você ao abrir um sorriso sacana. 
O trio se encara num silêncio constrangedor. O moreno não disfarça a insatisfação: a ironia que escorre por seu suspiro de escárnio faz Xiaojun franzir o cenho. “Algum problema?” 
“Jamais.” Renjun intervém, mas fica sem ideia, implorando pela ajuda de Yangyang com o olhar. 
“Pô, então bom restinho de sábado aí pra vocês.” Liu aperta a mão livre do amigo. “Juízo, hein?” Força uma risada de tiozão, acabando por piorar a situação. Você e Dejun se entreolham e espremem os lábios para não rirem também, apesar do leve constrangimento.
Como se o universo judiasse de Yangyang, seu pior medo tomou forma, nome e sobrenome e, infelizmente, está bem perto. Karina deu as caras. Não, ela chegou chegando. Apoiou o braço no ombro de Renjun, que estava na ponta, e lançou um sorriso charmoso para o “ex”, Haechan.
“Não fala mais comigo?”
“Oi.” 
Seria cômico se não fosse uma tragédia prestes a se desenrolar sob os olhos de várias testemunhas. Das duas uma: ou eles ficariam de novo, ou arrumariam mais um barraco catastrófico. Sempre a mesma história.
“Boa noite, Karina. Tudo bem?” Renjun debocha da falta de educação da garota, balançando o tronco para fazer o braço alheio cair. Ela apenas revira os olhos.
“Quem é essa?” Você discretamente pergunta ao seu date. Por causa da música alta, o volume não lhe deu a oportunidade de efetivamente esconder a curiosidade, todos os outros ouviram.
“Namorada do Hyuck, prazer.” Karina estende a mão para você numa simpatia que só, ao passo que você a cumprimenta com um sorriso doce. Ao mesmo tempo, o namorado engasga com a própria bebida enquanto a dupla fofoqueira ri alto de nervoso. 
“Essa garota é maluca. A gente não tem nada.” Donghyuck gira o dedo indicador perto da têmpora para frisar a loucura de Karina. Ele espera muito que você não esteja acreditando em nada do que ela fala.
“Ele é muito bem humorado.” Explica com tom de voz suave, mas seu olhar é severo. Definitivamente faz o tipo perigoso.
Xiaojun prevê a merda que isso vai dar e se apressa, dando um aperto leve nos seus dedos. “Bom, é triste a dor do parto, mas eu tenho que partir. Boa sorte aí, guerreiros.” Ele acena para os que ficam. 
Viram as costas e partem para a saída, com Huang e Yangyang acompanhando-os com o olhar até não conseguirem mais distingui-los na multidão. Ao voltarem-se para o bar, porém, prendem o fôlego ao encontrar o banco de Haechan vazio e nem sinal de Karina. 
“Ah não.” 
“Puta que pariu.” 
Definitivamente Murphy estava certo quando disse que se existe possibilidade de alguma coisa dar errado, dará errado. O problema agora não é mais deles.
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Xiaojun é o tipo de cara que leva intimidade à sério. Mesmo que fosse um lance casual, ele te tratou como uma princesa antes, durante e depois da transa — e como ele fode bem. Tem pulso firme, mas também soube a hora de se comunicar e perguntar como você gostava e se queria continuar. 
Então, por qual razão você não parava de pensar em Donghyuck e Karina? Será que ele também havia se sentido assim ao ver que você estava indo para a casa de outro? Será que ele havia a beijado ou a levado embora também? Só de pensar te sobe um calafrio desagradável. Não, isso não pode ser…
Ciúmes? Pois é. Não é nada prazeroso admitir para si mesma que está de conchinha com um cara enquanto pensa em outro e, pior ainda, sendo um de seus alunos. Mesmo tentando evitar, o restinho do seu final de semana foi bem assim: Haechan rondando sua mente mais do que o aceitável.
Na segunda-feira, ele não foi ao curso. É difícil definir se você sentiu falta dele ou alívio de não ter de encará-lo depois dos últimos eventos. Não que se devessem satisfação, porém sabem segredinhos um do outro agora e talvez fosse muito estranho lidar com isso. 
Quando ele apareceu na aula seguinte, algo estava mudado. Você mal foi capaz de lançar olhares em sua direção, deixando que o grupo criasse oportunidades para que o estudante normalmente polêmico participasse da conversa. Seus pensamentos estavam lotados de negação de ciúmes ainda. 
Na maior parte do tempo, entretanto, Donghyuck ficou quieto. Engajou a conversa dos classmates poucas vezes sem sequer interagir brevemente com a professora. O problema era você, definitivamente, você pensou. 
Na verdade, o problema não era você, e sim o fato de que ele está te perdendo para o próprio amigo. À medida que você e Xiaojun se aproximam, mais Haechan te deseja. Ele sabe que está correndo o risco de ser um grandessíssimo filho da puta, mas é impossível evitar a atração.
Ao final do tempo de aula, os outros alunos se despediram ao se retirarem da sala enquanto organizava seus materiais e apagava o quadro. Achou que todos já haviam partido e começou a cantarolar uma música qualquer para acalmar os nervos. Ao girar o corpo para recolher seus pertences, encontrou o motivo do seu estresse bem ali, com os olhos grudados em você. 
“Que susto, Hyuck!” 
Ele sorri de canto porque notou que você o tem chamado pelo apelido mais vezes recentemente. 
“Você…” Limpa a garganta para soar mais firme. “Você tem alguma dúvida?” 
“Tenho.” 
O homem nem se mexe. O silêncio que os abraça pesa por uns instantes enquanto se encaram, ele está te deixando nervosa com esse olhar tão… penetrante. 
“É em relação a aula que você não veio? A gente pode marcar uma aula de apo-.” Para de falar ao ver que ele se levanta e vagarosamente caminha na sua direção. Haechan sabe que não é só ele que fica descompassado ao estarem juntos. 
“Como foi com o Xiaojun?”
Por um momento achou que tinha escutado errado. Processou as palavras e escolheu não acreditar no que ouviu. 
“É o quê?” 
“Como foi com o Xiaojun?” Ele repete. “Vocês foram pra casa dele mesmo?” Ele levanta uma das sobrancelhas e espera a resposta com as mãos nos bolsos. 
A vontade que te deu foi de apontar a grande pachorra que ele teve de perguntar algo tão íntimo e armar um barraco. Tudo tem limites. Sabendo como irritá-lo, porém, apenas devolve na mesma moeda. 
“Como foi com a Karina, sua namoradinha?” Questiona cheia de deboche, comemorando internamente ao reparar que a pergunta o atinge bem onde planejou. 
Ele joga a cabeça para trás e solta um suspiro de falso escárnio, passando os dedos pelos cabelos desgrenhados. Pareciam duas crianças tentando discutir.
“Sabe qual a diferença entre a gente?” Haechan se aproxima um pouco mais, quase tocando seus corpos. “Eu não tenho nada com a Karina, já você e o Dejun…” 
Chega a ser engraçado como as farpas apenas expõem o que realmente querem um do outro, e ainda assim, nem um dos dois compreende o que está acontecendo. Admitir sentimentos é coisa de adulto, alguém avisa?
“Por que isso te incomoda?” Cruza os braços sobre o peito. “O que você tem a ver com isso?” 
O risinho travesso tão familiar teria te irritado mais se ele não tivesse, finalmente, acabado com qualquer distância entre os dois. 
“Você realmente não sabe?” Ele acaricia a ponta do seu nariz com o próprio, você mal consegue respirar. 
Suas pálpebras se fecham, e Hyuck adora te ver assim: tão aberta às suas investidas, como ele sempre imagina. Ele toma coragem para te beijar, então, cerrando os próprios olhos e deixando um selinho molhado nos seus lábios. 
“Ôh, professora, já vai sair?” A voz estridente da moça da limpeza faz com que vocês se separem num estalar de dedos. 
“Vou sim, Eunice.”
Não fosse o som da vassoura já batendo com pressa no chão, os batimentos cardíacos dos dois poderiam ser ouvidos. Os olhos dele estão arregalados, e você ri por quase terem sido pegos. O nó angustiado na garganta do moreno se desfaz em uma risada fraca. Que situação. 
Para não arriscar ainda mais sua pele, Haechan vai embora sem terminar o que começou. Pela primeira vez, no entanto, não vai para casa frustrado, e sim confiante de que suas intenções estão claras agora. 
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Cerveja e vinho, pagodinho ambiente, um jogo de tabuleiro jogado mil vezes — agora esquecido no canto da sala de estar do apartamento de Xiaojun — e um lanche tão grande que o motoboy precisou de ajuda para carregar tudo. A noite de sexta do famoso grupinho, que já está acostumado com a mais nova integrante, é o puro suco da zona norte do Rio de Janeiro — Rildy para os íntimos. 
A diferença deste rolé para a roda de samba no sábado passado é apenas o ambiente, a cara emburrada de Donghyuck se repete. Não só não conseguiu trocar uma palavra contigo hoje, mas também está, novamente, sendo obrigado a assistir os beijos que o amigo te dá. Palhaçada, não desgruda um segundo da boca da menina. 
Não que ele não estaria fazendo o mesmo no lugar de Xiaojun.
Além do mais, a dupla inseparável maluco e doido não param de falar um segundo sequer sobre a vida dos outros, gente que ninguém mais conhece. Hyuck poderia até ser educado igual a Hendery, que sem nenhuma outra alternativa a não ser assistir a pegação alheia, escolheu prestar atenção nas atualizações de Yangyang e Renjun, mas aí não seria ele. 
“Caralho que chatice, hein. Se a prima engravidou da porra do primo, o que vocês tem a ver com isso?” Haechan dá uma golada na long neck — sua quinta já. Nem são onze da noite e o cara já beirou seu limite alcoólico. 
“Ih alá, Yang. Vai deixar?” Hendery acha graça e aproveita a oportunidade para botar um pouco de pilha. Um pouco de ação não mataria ninguém. Pensar desse jeito já rendeu várias discussões sérias, ele não aprende. 
“Começa não, Dery.” Hyuck alfineta. 
“A culpa não é minha que você tá puto.” Yangyang sussurra e aperta os olhos na direção dos dois isolados perto da cozinha. 
“Ainda nessa história? Explica direito.” A curiosidade de Kunhang aguça. 
“Não quero falar sobre isso.” Renjun suspira em pura frustração, apertando os olhos com as próprias mãos. “Ele tá puto porque o Xiaojun tá pegando a professora dele.” 
“Quem dera fosse simples assim. Ele também quer a professora dele.” Liu explica, repreendendo Haechan com um balançar exagerado de cabeça. 
“Ei!” 
“Desculpa, ele quer a amiga da prima do Renjun.” Se corrige após ser repreendido pelo amigo. “Entende a gravidade da situação?” 
“Tá, calma.” Hendery pensa uns segundos. “Há quanto tempo você quer ela?” 
Finalmente alguém disposto a ouvi-lo. 
“Porra, tem MESES.” 
“Mentira! Você vivia reclamando que ela era chata.” Renjun briga, irritado. Seu sussurro gritado chega a ser cômico. 
“Já ouviu falar em tensão sexual?” 
“Então o talarico foi o Dejun? Caralho, que vacilo.” Hendery conclui, beliscando a batata frita fria em cima da mesa de centro. 
“OBRIGADO, porra!” 
Renjun e Yangyang estão desacreditados, como alguém apoia essas coisas? É bater palma para maluco dançar. 
“Ele não sabia!” Yangyang o defende. 
“Do que vocês estão falando?” O próprio assunto pergunta, trazendo você também para a rodinha. 
“De futebol. Eurocopa e tals.” Renjun mente, sendo reafirmado pelos acenos de cabeças dos outros. 
A mentira era óbvia, mas os outros decidiram deixar passar (questionar daria muito trabalho). Logo arrumam outro assunto e a apreensão no ar começa a se dissipar. Não para você e Donghyuck, é claro. 
Desde o selinho que quase foi flagrado, você passou os últimos três dias pensando no que fazer sobre isso. A verdade é que já está completamente perdida na atração para dar para trás; ao mesmo tempo existe, porém, algo que ainda te freia a tomar uma atitude. Seria esse freio o anfitrião? Ou ainda o fato de que ele é seu aluno? Os dois? Não dá para saber, ainda mais com o jeito que ele te olha — é desconcertante.
Hyuck faz zero questão de disfarçar seu interesse, mesmo Xiaojun notou que estão trocando olhares. Ninguém diz nada por respeito ao amigo, mas eles já sabem aonde isso vai dar: Haechan Lee nunca desiste do que quer. 
Dejun escolhe ignorar os sinais, pelo menos por esta noite. Cerveja é pra isso, ele pensa. Eu não preciso pensar nisso agora, uma vozinha tenta o convencer. À medida que ele os amigos foram bebendo, menos ele se incomodou com as palavras não ditas entre você e Donghyuck, e ainda conseguiu se divertir um pouco. 
Ao passar das duas, o álcool já havia vencido os meninos há tempos. Você, sem beber, fez bons registros das pérolas sem pé nem cabeça que eles talvez se esquecessem pela manhã. O problema é que teve de cuidar deles sozinha. 
Yangyang e Renjun já estavam dormindo no sofá e os outros bateram cabeça nas cartas várias vezes, sinal claro que já passou da hora de encerrar as atividades, mas não davam o braço a torcer. 
“Quem perder a próxima rodada vai pagar o uber.” Hendery desafiou, mas nenhum deles tinha disposição para terminar a partida de buraco. 
“Quem chegar no térreo por último vai pagar o uber.” Hyuck retruca, sorrindo orgulhoso do próprio desafio. 
“Eu tô de carro, levo vocês.” Lança a proposta na esperança de que eles aceitem logo. O cansaço já pesa o seu corpo. 
“Tem certeza? Não vai te dar trabalho?” Xiaojun pergunta. 
Cala a boca, Hyuck pensa. Ele já está mais desperto e calculando todos os jeitos de ficar sozinho contigo. Mesmo altinho, sabe bem o que está fazendo. 
“Tenho, eles moram perto de mim. Não é trabalho nenhum.” Reafirma, já recolhendo suas coisas e colocando-as dentro da bolsa novamente, aproveitando para pegar as chaves do carro. 
“Então acorda esses folgados aí, Dery.” 
Kunhang se alonga dramaticamente como se estivesse numa preparação séria. Levanta-se com cautela e, sem coordenação alguma, pula e se joga em cima da dupla dorminhoca, que acorda no susto. 
“Já são sete da manhã, lindinhos. Vamos embora?” 
“QUE HORAS?” Renjun berra no ouvido de Liu, ajudando no processo de tirá-lo do sono. 
“O que tá acontecendo?” A voz preguiçosa do outro mal é ouvida pelos amigos, mas assim que ele repara que está sendo encoxado pelos Huangs, não se contém. “SAI, PORRA! Nem pagam uma janta antes.” 
“Se o síndico me mandar mensagem essa hora da madrugada eu juro que…” 
“Então não são sete da manhã?” Renjun se espreguiça, bufando ao notar o céu ainda escuro. “Como a gente vai embora?” 
“Ela vai dar uma carona pra gente.” Hyuck diz, e seu sorriso não agrada nada ao amigo. 
Ignorando o olhar desconfiado de Huang para Lee, você balança as chaves nas mãos. “Vamos?” 
Dejun desceu com vocês até o carro, deixando um beijo breve nos seus lábios como despedida. Haechan revira os olhos e gira nos calcanhares, indo até a porta do passageiro marcar seu lugar. Sem opção de escolha, os outros três se sentam no banco de trás. 
“Vamos lá! Hendery mora daqui três ruas, né? Renjun e Yangyang perto do Norte Shopping e Hyuck lá no Méier?” Confirma enquanto manobra para sair do condomínio perto do estádio Nilton Santos, ou melhor, Engenhão.   
“Sim.” Hyuck corta os outros. “Acho que é melhor me deixar por último porque aí atravessa o viaduto uma vez só.” 
Desgraçado, Yangyang sussurra para Renjun, que concorda silenciosamente. 
“Faz sentido.” Declara, por fim, fazendo o moreno comemorar em seu interior.  No grupo do trio, eles trocam as seguintes mensagens.
Renjun: eu lavo minhas mãos  Yangyang: vê se n faz merda pf  Hyuck: q bom q vcs são imparciais 
O muxoxo de Huang é tão alto que te preocupa. “Ai, que foi? Entrei na rua errada, Jun?” 
Yangyang o cutuca com o cotovelo, apressando-o para te responder. “Hã?” Ele tenta se lembrar do que você acabou de dizer. “Não, não, tá certo. Agora é só daqui duas direitas.” 
O caminho até que foi rápido — você fez ser. Talvez estivesse curiosa para saber o que os risinhos dele estavam escondendo, talvez também estivesse torcendo para ficarem sozinhos logo. 
Assim que eles saíram do carro, a atmosfera mudou. Hyuck tomou a liberdade de descansar uma das mãos sobre sua coxa, observando sua reação — um suspiro quase imperceptível. O R&B baixinho só melhora tudo, a melodia envolvente provoca a imaginação de Lee. Ele está decidido a não deixar a oportunidade escapar. 
“Você tá com pressa pra chegar em casa?” Ele pergunta com um quê de esperança, vendo que já haviam chegado ao Méier. Você acena que não com a cabeça. “Pensei da gente continuar a festa.” 
“Hyuck…” 
“Qual foi, só conversar um pouquinho.” 
Você vira na rua dele, o prédio fica há apenas alguns metros. 
“Tem vaga pra estacionar?” Você brinca, como se fosse uma condição para que você aceitasse o convite.
Haechan mostra o aplicativo que controla o portão automático já aberto no celular. “Não aceito não como resposta.” 
Maldito. Maldito sorriso vitorioso também. Maldito Donghyuck Lee por mexer tanto com a sua cabeça ao ponto de te convencer a subir ao apartamento dele para conversar. 
Por sinal, a conversa começa no elevador. O porteiro mal teve oportunidade de responder ao boa noite do casal, visto que Hyuck quase correu para dentro do cubículo. Apertou um dos botões, você nem viu o andar. Ao sentir os lábios dele nos seus, apenas fechou os olhos e deixou suas mãos passearem pela nuca alheia, entregando-se completamente. 
Ao mesmo tempo que era tão novo, parecia tão familiar. Os dedos firme de Lee apertam sua cintura com força, mas sem pressa, no mesmo ritmo que te beija. Sua língua envolve a dele como se tivessem todo tempo do mundo. A lentidão dos movimentos não condiz com as batidas aceleradas no peito, a adrenalina corre pelas suas veias, porém não é só isso. É ele, culpa toda dele. 
“Tava doido pra fazer isso.” Ele confessa, e morde seu lábio inferior delicadamente. 
A porta se abre, e vocês caminham entre selinhos leves até a porta do 809. Agora que, finalmente, te beijou, Hyuck não quer perder um segundo sequer longe da sua boca. 
Ele deixa que entre primeiro, você dá alguns passos mais para o centro da sala de estar surpreendentemente organizada. Tem algumas fotos decorando as paredes e um quadro enorme na parede ao seu lado, que prende sua atenção enquanto Haechan tranca a porta. 
O homem absorve sua figura, parece focada na pintura que vê. Devagar, ele caminha na sua direção até chegar bem perto. Não dá para resistir a você. Ele troca os fios do seu cabelo de lugar, deixando uma parte do seu pescoço livre para que ele deixasse os beijos cuidadosos e molhados que ele havia guardado. Cola seus corpos num abraço apertado e sente suas costas se relaxarem.
Você conduz a mão livre do moreno a explorar o seu corpo. As digitais sob as suas afagam sua coxa, sua bunda, seu quadril, abdômen e vão sozinhas até um de seus seios. Ele aperta com carinho, sem deixar de abusar dos beijos ainda. 
“Vem cá.” Você vira seu corpo e o beija outra vez. Agora com mais urgência, muito mais necessitada dos toques dele. 
“Sobe.” Ele pede, te tomando no próprio colo depois que você dá um impulso leve e entrelaça as coxas em seus quadris. 
É sua vez de distribuir beijos pela pele quente de Donghyuck. Ele se concentra, mas suas mordidas no pescoço dele não o ajudam. Ao chegarem no quarto, você é colocada na beirada da cama com muita delicadeza. Ele te admira um momento, mordendo o próprio lábio em antecipação. 
Você o puxa para si novamente, sentindo o peso dele sobre seu corpo, sentindo o volume na bermuda dele arrastar na sua lingerie molhada e exposta pela barra curta do vestido que usa. O atrito não passa despercebido, o suspiro dele te agradou muito. Mais outra vez retomam o beijo, desta vez os quadris se alinham deliciosamente.
“Deixa eu tirar esse vestido?” Foi uma pergunta retórica. 
Você sorri nos lábios do homem. De repente, troca a posição, ficando por cima. Provoca ao remover a peça bem lentamente, a visão o faz estremecer. “Gostosa.” Seus seios nus e a calcinha roçando nele o fazem querer tirar uma foto, parece o paraíso. 
Não dá para acreditar que o otário do Dejun te viu assim, mas que porra. Você é dele. 
Ele se senta e manda a própria camisa para algum canto do cômodo. Você traça os músculos tonificados com a unha, Hyuck adora a expressão no seu rosto ao vê-lo um pouco mais exposto. Ele beija sua clavícula e traça um caminho molhado até seus peitos, brincando com eles como bem entende. Usa os dedos para beliscar um e a língua para estimular o outro. Ele geme no processo ao sentir o ritmo das suas reboladas mudarem. 
“Duvido que sua namoradinha faz você ficar assim tão rápido.” Nem deu tempo de reprimir as palavras, quando viu, já foi. 
Algo incendiou em Donghyuck quando te ouviu falar assim. Não era só ironia, tinha algo possessivo. Ainda mais com as suas unhas apertando os ombros dele sem pena de marcar. Que bom que ele não era o único. 
“Não faz, só você.” Ele responde submisso. Está irreconhecível, longe de ser aquele Donghyuck cuja missão de vida era te irritar. Aqui, agora, ele quer ser seu, realizar os seus desejos. 
Você sai do colo dele e tira as últimas peças que ainda o cobriam. O membro rijo e babado te dá água na boca, e Hyuck sente de novo uma onda de prazer percorrer seu corpo apenas pelo seu olhar nele. Ele aproveita para acariciar o interior da sua coxa e subir até sentir sua umidade. 
“Porra.” Ele geme, movendo a renda para o lado e lambuzando dois dedos nos seus fluidos. “Tá molhadinha, toda pra mim.” 
“Hyuck…” Joga a cabeça para trás e sua pelve se move para frente. “Mais, amor, por favor.” 
Haechan se livra de sua última peça de roupa com pressa e se senta bem embaixo das suas pernas entreabertas. “Senta, vem.”
Você reluta um instante. Ponto pra mim, ele pensa. 
“Senta na minha cara, amor.”  
“Mas não vai te-” 
“Vem.” 
Ele queria mesmo ser sufocado pela sua buceta, não poderia ligar menos de ficar sem respirar se fosse para te excitar ao ponto de escorrer pelo próprio rosto.
Hyuck começa devagar, ouvindo seus gemidos e deixando que seus sons o guiem. Lambe seu pontinho inchado na direção que te faz espremer as coxas ao redor do pescoço dele. 
O tapa que estala na sua bunda, seguido de um aperto forte, te faz ver estrelas e melar mais ainda a boca gostosa do moreno que te engole inteira. Você sente os olhos revirarem pelo prazer quando ele encontra justamente o ponto que te tira do eixo. O nome de Lee sai de seus lábios repetidas vezes, ao passo que sua respiração desregula, seus dedos do pés travam, e você goza na língua do homem. Todo o seu corpo pulsa rápido, ainda mais errática lá embaixo, deixando-o orgulhoso do próprio trabalho.
Haechan deixa que você se recupere, te deitando sobre a cama. Você captura seus lábios, e ele se derrete no contato. Uma de suas mãos dá a atenção que o pau carecia, e ouve-o arfar em satisfação. O moreno está entorpecido na sensação de tê-la assim tão perto, algo que antes não passava de um devaneio. A quantidade de coisas que deseja, cheio de tesão, não está escrito. Mas ele tem paciência, qualquer coisa que você der, ele aceita. 
Não contava, entretanto, que você mesma já estava impaciente. 
“Vai me comer, Hyuck?” Sua voz diz, muito mais num tom de comando do que curioso. 
“Fala que quer meu pau, gostosa. Eu faço o que você quiser.” 
“Me fode, amor. Por favor, me fode.” 
Irresístivel um pedido assim. Ele admira seu corpo despido como um enfeitiçado. Alinha o pau na sua entrada, brincando com seu gozo e provocando com a cabecinha. Porém, não aguenta muito tempo. Logo escorrega a extensão inteira sem dificuldade alguma. Enterra o rosto na curva do seu pescoço para não se deixar levar pela sensação. 
“Caralho. Muito apertada.” 
Então você comprime o canal de propósito, Hyuck suspira alto e agarra o lençol com os nós brancos das mãos. 
“Gata, porra! Caralho, faz de novo.” Ele pede, começando os movimentos, bem lentinho. Você atende ao pedido, e ele geme sem pudor. “Que buceta gostosa, puta merda.” 
“Vai, amor. Me come, assim.” Pede, entregue novamente. 
O vai e vem de Lee aumenta aos poucos, os barulhos de pele na pele preenche o quarto junto com os gemidos e os elogios do moreno. A melhor buceta que já comi, ele confessa sem pensar. Você é só minha, se convence. 
Ele nunca havia se sentido assim, tão focado e tão fora de si ao mesmo tempo, tão vivo. Não dá para saber se era porque havia a tensão e o desejo de meses acumulados, mas nunca esteve tão eufórico, não sabia que era possível querer tanto ao ponto de arrepiar dos pés a cabeça e questionar que porra de conexão é essa que só de te olhar ele se sente perto do ápice. 
“Goza pra mim, Hyuck.” Passa o polegar sobre os lábios avermelhados dele. “Goza dentro, me faz sua.” 
Finalmente, ele se desfaz, despejando os jatos grossos no seu canal. A euforia o percorre por inteiro e o faz perder a cabeça um momento. A porra escorre até o branco do lençol, faz uma bagunça. Ele não se importa. 
Você o abraça até que se acalme, e Haechan aproveita, sente o cheiro da sua pele, processa os últimos acontecimentos. Se for chamado de filho da puta pelos amigos pelo resto da vida em troca de te ter, foda-se, ele está mais do que disposto a aceitar. 
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aldanrae · 2 months ago
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PASSADO: memórias centrais.
Enquanto a primeira task foi sobre o presente e pistas para desvendar os mistérios que cercam o desaparecimento do cálice e da pira, a segunda task será a respeito do passado dos personagens: uma maneira a mais de desenvolver pontos altos e importantes da vida de cada um. 
I. KHAJOLS — O primeiro ritual.
“Assim que os nobres chegam à Academia, enfrentam o que é conhecido como o Primeiro Ritual. É nesse momento que são escolhidos pelos deuses, tornando-se capazes de canalizar a magia divina e dominar os aons. O ritual consiste em inalar pela primeira vez a fumaça do sacro cardo, a erva sagrada, e ser convidado a adentrar o Superno, o reino dos deuses. Lá, experienciam o contato inicial com essas divindades, embora não diretamente, pois nenhum mortal suportaria a presença plena dos deuses. Ao serem acolhidos por um deus, retornam ao plano mortal e começam seus estudos. (...)” 
Para os magos, será preciso, através de um POV, contar o primeiro contato do personagem com o deus escolhido. Acontece assim que se chega na Academia Hexwood, apenas algumas horas depois do personagem se ajustar. Ainda no primeiro dia no castelo, os alunos são guiados até a sala que guarda a pira sagrada, onde inalam a fumaça do sacro cardo queimado, entrando em uma espécie de meditação profunda. Vocês podem ler mais sobre o Superno aqui, assim como a dimensão dos deuses. Possuem também a liberdade para descrever o encontro com a divindade, lembrando que eles podem aparecer de maneiras distintas, como animais, bolas de energia ou de qualquer forma; o encontro é breve porque nenhum mortal, mesmo que khajol, suporta o Superno ou a presença dos deuses por muito tempo. É interessante desenvolver os motivos pelos quais a divindade escolheu seu personagem, assim como desenvolver a primeira conexão.
RECOMPENSA: forma animal. Após concluído o período para a entrega da task e com o aval da central, haverá o post oficial da recompensa. Para essa segunda tarefa, os khajols vão ganhar a habilidade de se transformar em um animal que reflete a sua personalidade. Vocês vão poder escolher em OOC, mas em IC será algo natural e involuntário, uma recompensa que exigirá muito treino e desenvolvimento. 
II. CHANGELINGS; cavaleiros — A ceifa.
“Quando os cadetes tomam do Cálice dos Sonhos pela primeira vez em um simples ritual. Eles são levados até o pátio durante o anoitecer e cada um toma um gole, caindo em sono profundo. A alma está no Sonhār. Caso não retornem até o amanhecer, são considerados perdidos e descartados. É onde eles domam os dragões… Onde são escolhidos para o laço mais primordial de suas vidas. No dia seguinte após a ceifa, os ovos eclodem em filhotes. Eles domam e são escolhidos pelos dragões adultos no Sonhār, mas precisam cuidar de seus filhotes quando nascem oficialmente. Por sorte, eles crescem rápido e atingem a maturidade aos dez anos! (...)”
Os personagens changelings cavaleiros terão o desafio de descrever a doma do dragão que possuem. Lembrando que isso acontece aos dezoito anos, quando tomam da água do cálice, e todo o procedimento dura uma noite apenas. Recordando que os personagens já possuem o ovo que vai eclodir, tendo sido quase como um chamado em direção àquele ovo, e no Sonhār (leia mais sobre essa dimensão aqui) devem ir atrás do dragão que deverá nascer. Todos os dragões são adultos no Sonhār, existindo em essência, algo como a alma do animal; o changeling deve seguir o mesmo instinto que o guiou até o ovo, encontrando seu dragão predestinado. Só após domados é que eles nascem do ovo como filhotes. Mesmo em sua própria dimensão, os dragões não falam com seus cavaleiros. A primeira e única vez que falaram foi como recompensa da task anterior.
RECOMPENSA: um poder. Isso mesmo, um poder! Após concluído o período para a entrega da task e com o aval da central, haverá o post oficial da recompensa. Para essa segunda tarefa, os changelings vão ganhar um poder. Quem já leu A Quarta Asa pode se familiarizar com o conceito de sinete. Será algo semelhante, com maior explicação no futuro. Assim como tudo no rp, será algo que exigirá bastante desenvolvimento. 
III. CHANGELINGS; ESCRIBAS, CURANDEIROS E INFANTARIA — Captação ou/e parapeito.
“Órfãos changelings nas ruas são capturados e forçados ao alistamento. Aqueles que fazem de maneira voluntária podem se alistar aos oito anos de idade, que é quando começa o seu treinamento (...) ainda crianças, eles precisam seguir pelo primeiro desafio: passar por uma construção estreita e escorregadia que liga o castelo até a terra. Ou seja, eles chegam de navio até a costa e então escalam a montanha até o alto, onde precisam atravessar o parapeito. Aqueles que caem para a morte são considerados fracos.”
Para os changelings que são escribas, curandeiros ou fazem parte da infantaria, será necessário escrever sobre um dos primeiros eventos traumáticos na vida de um meio-feérico. A captação pode ser traumática e o parapeito mais ainda, sendo preciso desenvolver já a inclinação do personagem para alguma dessas outras divisões. Embora os cavaleiros e seus dragões sejam os mais requisitados no exército, os escribas, curandeiros e infantaria são de extrema importância, servindo para fortalecer os alicerces do exército e cumprindo com honra seu dever militar. Apesar de em menor número, são parte essencial de Wülfhere, portanto escrever sobre o primeiro contato com a instituição e a carreira que vão seguir pela vida será muito importante. 
RECOMPENSA: um poder. Isso mesmo, um poder! Após concluído o período para a entrega da task e com o aval da central, haverá o post oficial da recompensa. Para essa segunda tarefa, os changelings vão ganhar um poder. Quem já leu A Quarta Asa pode se familiarizar com o conceito de sinete. Será algo semelhante, com maior explicação no futuro. Assim como tudo no rp, será algo que exigirá bastante desenvolvimento. 
CONSIDERAÇÕES.
Essa task deverá ser feita no prazo de um mês, portanto até o dia 13/01. Quem entrar após esse período terá um mês para fazer também, à partir da data de aceitação. 
Qualquer dúvida vocês podem entrar em contato sempre com a central!
Ao postar, podem usar a tag cae:task
Boa sorte para vocês! Esta será a nossa última task do ano.
NOTA DIA 10/01: task válida até o dia 15/01.
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thesmartass · 15 days ago
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⋆˚✿˖° o despertar dos poderes ⋆·˚
Manipulação dos Sentidos ou manipulação sensorial é a capacidade de controlar ou mexer com um ou mais sentidos do oponente ou de si de alguma forma, essa habilidade pode vir de forma simples indo de manipular o funcionamento dos próprios sentidos até em formas mais complexas onde usa da habilidade para bagunçar a percepção oponente.
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Os corredores de Hexwood estavam um caos, tanto changelings quanto khajols pareciam ter sido afetados por alguma magia misteriosa que despertou habilidades incomuns em ambos. Dahlia seguia pelos corredores, se divertindo com o caos, e gargalhando ao ver uma jovem changeling soltando raios pelas mãos atingir um khajol que com o susto se transformou em um ganso e saiu voando para longe. Como alguém que se divertia com o caos, aquele estava sendo o melhor dia da vida da garota. 
Mas apesar dos rumores do contrário, Dahlia tinha consciência e assim que percebeu o perigo que, principalmente os changelings mais novos, corriam, se juntou com outros alunos do seu ano para manter as crianças em segurança enquanto os adultos se viravam para conter o caos. No entanto, conter crianças criadas em uma base militar enquanto podiam ouvir gritos desesperados e rugidos não era uma tarefa fácil, e havia apenas uma coisa que Dahlia podia fazer. Então ela subiu sobre a mesa, prendendo a atenção de todos na sala contando uma história. 
— A lua estava escondida atrás de nuvens densas, quando Aloiene acordou na clareira. — Começou, modulando a voz em um tom mais grave, automaticamente capturando a atenção de todos na sala. Ela contava sua lenda favorita, da primeira domadora de dragão. Era uma história antiga e conhecida por todos os changelings, todos os adultos e crianças sabiam de cor cada detalhe, mesmo que em diferentes versões que eram contadas em cada canto do império. — A mata ao seu redor era densa e sufocante, mas isso não diminuiu em nada a determinação dela em encontrar o último ovo de dragão, presente de Erianhood.
Ela modulava a sua voz, deixando os momentos de tensão ainda mais tensos ao abaixar o volume a quase um sussurro, forçando a todos que se inclinassem em sua direção para que pudessem ouvir o que dizia. Então explodindo, falando mais alto quando a história assim pedia, assustando a todos. Dahlia estava hipnotizada pela história que contava, e as crianças estavam hipnotizadas por ela. Tanto que ninguém pareceu notar que o cenário ao redor deles havia mudado, deixando a sala de aula para trás, sendo tecido pelas palavras da garota conforme a história progredia. 
— Quando ela estava prestes a desistir, finalmente encontrou o ovo que… estava vazio! Em seu lugar, encontrou um dragão enorme! — Seus olhos se arregalaram como se ela mesma estivesse surpresa com o desenrolar da história. Dahlia estava em pé sobre a mesa, e ergueu as mãos sobre a cabeça, os dedos separados e formando garras enquanto descrevia o dragão, ela se sentiu um pouco orgulhosa, pois todo mundo se afastava para longe enquanto ela descrevia o dragão em detalhes. Sabia que conseguia imergir qualquer um nas histórias que contava, mas nunca tinha visto o olhar de medo em seus ouvintes como daquela vez. Só então ela sentiu, pelas suas costas um bafo de ar quente. Mesmo tendo uma ideia do que aquilo significava, ela virou lentamente, dando de cara com o exato dragão que descrevia. 
— Puta que pariu! — Foi tudo que conseguiu dizer antes do rugido do animal estremecer as estruturas da ilusão, derrubando Dahlia da mesa que estava antes de desaparecer em fumaça, levando consigo a mata que tinha se formado ao redor deles, deixando para trás a sala de aula como sempre foi. Com um bando de crianças e adolescentes horrorizados com o que havia acabado de acontecer. 
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taikixakari-blogs · 17 days ago
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Hogwarts: The Ivermorny Misterys (Capítulo 2)
Anos se passaram após Eva entrar para a família dos Potters. Agora, ela não era mais aquela menina de 7 anos que Harry encontrou na neve nas ruas de Londres, e sim uma menina de 11 anos que estava carregando um malão em uma estação de trem cheia de passageiros.
Ao seu lado estava o próprio Harry junto com Gina, um garotinho de quatro anos, que segurava a mão da ruiva com uma das mãozinhas, e um garoto da mesma idade de Eva que possuía os cabelos azuis e olhos bem claros.
Os dois jovens estavam sendo acompanhados pelos dois adultos e pela criança até uma parede entre as plataformas 9 e 10 da estação.
-Pronta?- perguntou Harry para Eva na qual ela acenou -certinho então.
Então, ele logo a ajudou a empurrar a mala e os dois foram correndo até a parede, a atravessando e indo parar em outra plataforma onde ficava uma enorme locomotiva a vapor com vários alunos entrando no trem, se despedindo de seus pais ou procurando por seus animais de estimação.
Enquanto Eva crescia sobre os cuidados de Harry e Gina, ela cresceu em um lar super amoroso e acolhedor, no qual os dois cuidaram dela como se ela fosse filha deles próprios, apesar de sua amnésia.
Ela cresceu ouvindo as histórias que Harry contava sobre o seu período escolar em Hogwarts, desde quando Hagrid o encontrou junto aos Dursleys e contou para ele que ele era um bruxo até a derrota de Voldemort, onde o Lorde das Trevas caiu duro no chão após Harry derrotá-lo.
E agora, estava na vez de Eva ter suas próprias histórias para poder contar.
Vendo o enorme expresso de Hogwarts, a garota sorriu e logo foi correndo para se juntar a Teddy Lupin, o afilhado de Harry que cresceu junto dela desde quando os dois eram crianças.
Antes de ir, ela logo se virou para trás e viu Harry e Gina olhando para ela e Teddy e sorrindo pelos dois garotos nos quais cuidaram, sentindo muito orgulho de ambos.
-Boa sorte lá- disse Harry sorrindo para Eva. Que antes de partir, foi correndo até ele e o abraçou sorrindo.
-Muito obrigado por ter cuidado de mim quando ninguém mais podia- disse ela sorrindo no qual Harry retribuiu o sorriso e o abraço antes dela soltar ele e ir até o trem com o garoto -vamos?
-Vamos- respondeu Teddy sorrindo antes de acenar para Harry e Gina e os dois subirem no trem, prontos para embarcar.
Harry olhava para os dois irem sorrindo feliz, orgulhoso e emocionado. Ele havia cuidado e amado aqueles dois garotos da forma de como sempre sonhou que fosse cuidado e amado.
E agora, estava vendo os dois irem. Irem para um lugar onde tinha certeza de que eles estariam bem, um lugar que seria como uma casa para ambos assim como foi para ele.
Já no trem, Eva acenava para Harry e Gina por uma das janelas da locomotiva e logo foi procurar um lugar para se sentar com Teddy.
Ela está a muito grata por eles terem a acolhido e a amado quando ela perdeu sua memória e não se lembrava de nada. Sua amnésia ainda continuava, e ela ainda não sabia quem ela realmente era.
Mas estava feliz por ter tido duas pessoas nas quais considerou como sua mãe e seu pai por muitos anos, já que os seus verdadeiros nunca apareceram procurando por ela.
Ela sempre achou que um dia, eles apareceriam em sua porta perguntando por ela, prontos para explicar quem era ela e de onde ela veio, mas nada. Nunca sequer deram as caras.
Harry sempre a consolou por isso, pois ele entendia muito bem pelo o que ela estava passando por causa de ter crescido com os Dursleys, que também o privaram de saber de onde ele era e de sua origem.
Um entendia bem a dor que o outro sentia por ter crescido longe dos pais.
Logo, os pensamentos de Eva foram interrompidos quando dois estudantes acabaram esbarrando nela sem querer, um menino e uma menina.
O menino era bem alto, tinha os cabelos loiros bagunçados e as roupas usadas de forma relaxada. Tinha olhos cinzas e um sorriso brincalhão no rosto.
Já a menina possuía a pele negra, cabelos blancos cacheados que estavam presos em um rabo de cavalo, usava óculos que refletiam os seus olhos azuis claros como o céu. Ela usava suas vestes de forma mais organizada e arrumada e parecia se divertir com o menino.
-Desculpa- disse a menina com um sorriso tímido, e logo voltou a correr junto do garoto enquanto os dois riam de qualquer bobagem que diziam.
Depois de ver os dois, Eva foi se sentar junto a Teddy em um dos vagões que estavam vazios. Logo, o trem começou a andar e as paisagens foram mudando conforme eles iam se aproximando da escola.
Durante a viagem, os dois compraram Sapos de Chocolate e Feijãozinhos de Todos os Sabores da senhora do carrinho. E, enquanto Eva olhava a paisagem de um campo verde na janela, Teddy abriu uma nova embalagem dos sapos, mostrando uma a figurinha de um homem bem velho, barbudo e com óculos de meia-lua.
-Dumbledore? Denovo?- indignou Teddy colocando a figurinha na mochila -eu queria a do Moody.
-Não se preocupa, você consegue na próxima- disse Eva calmamente -quantas você já tem?
-Eu tenho 34 do Dumbledore, 20 do Harry, 40 do Rony e 12 do Merlin- respondeu ele contando as cartas no dedo -Eu queria a do Moody, a do Newt Scamander, e a....
O garoto parou de dizer quando se lembrou de quem era uma das figurinhas nas quais ele mais queria. Não para colecionar, mas sim como lembrança.
Eva olhou para ele por um tempo, sabendo perfeitamente quem era a pessoa na qual o amigo estava se referindo.
-Da sua mãe, não é?- ousou perguntar ela na qual o garoto acenou.
-Eu queria ter uma foto dela.... de recordação- comentou ele meio triste -tipo, tem fotos dela na casa da minha avó.... mas não é a mesma coisa.
-Eu entendo, Teddy...- disse Eva realmente entendendo o que o garoto estava sentindo, já que Teddy também cresceu sem os pais.
Ele era órfão porque seus pais, Remus Lupin e Ninfadora Tonks, perderam suas vidas durante a Segunda Guerra Bruxa. Ele tinha menos de um ano quando aconteceu e foi criado por sua avó, Andrômeda Tonks, e por Harry.
Por isso, Teddy nunca conheceu seus pais e nem sabia como eles eram. Assim como Eva.
Era por esse motivo que os dois se entendiam e eram tão próximos. Eles perderam uma parte muito importante deles e, mesmo com o amor das pessoas ao redor de ambos, se sentinham vazios e sentiam como se uma peça muito importante deles estivessem faltando.
Eram órfãos e não tinham o privilégio de ter um pai e uma mãe, mas um tinha o outro para compensar.
-Tanto faz.... eu não me lembro dela mesmo- respondeu ele em um tom triste e olhando para a janela, não querendo falar mais sobre esse assunto.
Eles passaram o resto da viagem sem mexer nos Sapos de Chocolate e, quando finalmente estavam chegando, ele foram correndo se trocar e colocar suas vestes pretas que haviam comprado no Beco Diagonal com os Potters.
Já estava noite quando eles chegaram no castelo. E quando desceram no trem, ouviram uma voz alta e grossa gritando:
-"Alunos do primeiro ano, venham por aqui"- gritou a enorme voz grossa na qual Eva e Teddy seguiram junto com os restos de sua turma.
Quando eles chegaram no local onde estava tal voz, viram um enorme homem barbudo e com olhos de besouro. Ele estava trajado com um grande casaco de pelos e estava acompanhado de um cachorro.
Eva sorriu ao ver aquele homem, Rúbeo Hagrid, o Guarda-Caças da escola e professor de Trato com Criaturas Mágicas, matéria que ela e Teddy só teriam no terceiro ano.
Hagrid também era um amigo muito próximo de Harry, por isso Eva o conhecia perfeitamente. Tendo várias as vezes que o meio-gigante apresentou muitos animais exóticos (e perigosos) para ela.
-Eva!- exclamou Hagrid após notar a menina ali -como você está?
-Animada para ver você na escola, Professor Hagrid- respondeu ela sorrindo de forma educada para ele.
-Não serei seu professor esse ano- respondeu ele -mas você me verá muito pelos corredores, estou sempre fazendo trabalhos para escola. Principalmente, para honrar a memória do Professor Dumbledore, o homem mais inteligente e extraordinário que já conheci. Então, nos veremos muito.
A garota sorriu com a notícia e acenou para ele antes de voltar para o resto da turma.
-Alunos do primeiro ano, por aqui!- afirmou ele no qual todos os alunos o seguiram pela floresta até dar à um lago cheio de barquinhos nas águas.
Mas o que mais chamou a atenção dos alunos e os impressionaram foi a visão do enorme castelo de Hogwarts, que era enorme, cheio de luzes acessas pelas janelas.
O castelo era incrível e de tirar o fôlego de qualquer um que o via. Eva não teve palavras com relação ao quão formidável aquele cenário era para ela.
E não era uma visão incrível somente para os olhos dela, vários dos alunos ali ficaram simplesmente de boca aberta ao ver a maravilhosidase do local.
Cada aluno subiu em grupos de dois em cada barquinho, e Hagrid subiu sozinho em um maior que era perfeito para o tamanho dele, indo em direção ao castelo. Quanto mais eles se aproximavam, mais as paredes de concreto ficavam maiores.
Eva também pode ver que o castelo era muito antigo e que parecia ter sido feito a muito tempo atrás, como se tivessem sido construído em uma época em que a magia era muito desconhecida e os primeiros feitiços estavam sendo criados pelos maiores bruxos da história.
Ao subirem as escadas e entrarem no castelo, os alunos ficaram de frente para uma enorme porta feita de concreto, na qual estava na frente uma bruxa velha que parecia ter muitas experiências de vida e muitas histórias para contar.
-Boa noite- disse a bruxa para os estudantes -sou a professora Minerva McGonagall, professora e diretora da escola de magia e bruxaria de Hogwarts.
-Eita nominho difícil de pronunciar- susurrou o garoto loiro que esbarrou em Eva mais no expresso, o que chamou a atenção da professora McGonagall e fez ele fechar a matraca imediatamente.
-Hogwarts será a casa de vocês- continuou ela ignoranto o sussurro do loiro e o assustando -e, enquanto estiverem aqui, vocês serão divididos em quatro casas: Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal. Suas casas serão suas famílias, seus companheiros de casas serãos seus amigos,e vocês devem acumular pontos para cada uma delas durante as aulas para o Campeonato das Casas. A Casa que tiver mais pontos ganha o Troféu das Casas.
Quando a professora terminou de falar, todos os alunos ficaram tensos e olharam um para o outro. Eva podia jurar que viu e garoto e a garota que viu antes segurando as mão um do outro.
-Esses pontos serão dados por bom comportamento, disciplina, boas notas e trabalho em equipe- terminou de dizer a professora McGonagall -a seleção para cada casa de vocês vai começar em breve, boa sorte para todos aqui. E bem-vindos à Hogwarts.
Logo, após a professora sair, os alunos começaram a teorizar para saber como era a seleção para cada casa, uns achavam que teriam que lutar contra um trasgo, outros acharam que tinham que resolver um enigma super difícil.
Eva viu a garota do trem decorando todos os feitiços que aprendeu nos livros e manuais de iniciação que vieram pelo correio ou pelos livros que comprara no Beco Diagonal. O garoto loiro preparava o punho e a varinha caso tenha que realmente enfrentar o trasgo. Já Teddy estava extremamente nervoso enquanto sua perna não parava de tremer.
Quando a professora voltou, ela guiou os alunos para o Grande Salão, que estavam cheios de estudantes mais velhos já sentados nas mesas das quatro casas (que eram enormes). O teto era enfeitiçado com um feitiço que permitia imitar o céu da noite do lado de fora do castelo, mostrando nuvens e pincos nele e indicando que estava chovendo do lado de fora.
Na frente do salão, também podia-se ver uma mesa bem grande onde todos os professores estavam sentados, inclusive Hagrid. Somente a cadeira do diretor estava vazia.
Os alunos do primeiro ano ficaram perto da porta de entrada do salão e a professora McGonagall pegou um chapéu de bruxo velho e esfarrapado e colocou em um banquinho na frente do salão, indo de encontro para os alunos do primeiro ano logo em seguida.
-Vocês serão selecionados pelo Chapéu Seletor, ele decidirá qual será a casas de cada um de vocês- disse a bruxa -vou chamar o nome de cada um por um pergaminho, aguardem seus nomes, por favor.
Logo, ela foi até ao lado do banquinho onde estava o chapéu e algo ocorreu que surpreendeu os alunos do primeiro ano, as dobras dele se transformaram em olhos e o rasgo que havia nele se transformou em uma enorme boca, fazendo com ele ganhasse vida.
E logo, ele começou a cantar.
"Mas um ano começando
Mais amigos se formando
Mais um ano batalhando
Onde a luz se há
O sonho se criará
Na amizade há esperança
A força nos avança
Tendo nela, nossa confiança
Não importa de onde você veio
Nem quem é
Só importa os laços que fizeeeeer"
Após a cantoria, todos os alunos aplaudiram. Exceto os alunos do primeiro ano, que estavam de boca aberta.
-O chapéu acabou de cantar?- perguntou Eva sem acreditar no que acabou de ver.
-Meu santo Yggdrasil...- disse a menina do trem, não entendendo nada.
-Escola de magia, né? Acho que isso é normal aqui- disse Teddy tentando se conformar.
-Chapéu é cantor! Isso sim!- afirmou o menino loiro sorrindo e aplaudindo -deveria começar a escrever um sertanejo!
-Podem vir!- afirmou a professora McGonagall do outro lado do salão -venha o aluno no qual eu falar o nome.
Logo, todos os alunos do primeiro ano voltaram a ficar tensos e olharam um para o outro.
-Mandy White- chamou a professora na qual uma menina de cabelos curtos, pálida ao ponto de ser branca e com um sorriso convencido no rosto foi para lá de nariz empinado e se sentou no banco, no qual a professora McGonagall colocou o Chapéu Seletor em sua cabeça.
-Hun, vamos ver- pensou o Chapéu Seletor por um momento -muito bem, Grifinória!
Logo, Mandy sorriu e suas vestes de cores pretas foram mudando para as cores vermelhas enquanto ela caminhava alegremente para a mesa da Grifinória, que a recebeu de muito bom grado e super feliz.
-Victorie Weasley- chamou a professora, surpreendendo Eva.
Ela nem sabia que a menina na qual considerava sua prima estava entre os estudantes e que iria estudar no mesmo ano que ela.
Vai ver, as duas não se encontraram no trem e nos barcos devido ao tumulto que foi.
Teddy também não sabia que a filha de Gui Weasley e Fleur Delagour estaria lá, ele olhou para todos os lados para ver de onde ela saiu e descobrir o do porquê não ter visto ela antes.
Eva deu um sorrisinho de lado para o amigo, pois sabia que ele nutria sentimentos muitos fortes por ela desde a infância quando os dois iam passar o Natal na Toca com toda a família Weasley.
O Chapéu Seletor pensou um pouco mais a respeito antes de gritar -Corvinal!
Victorie sorriu com a afirmação, deu um sorriso educado enquanto se levantava e ia até a mesa da Corvinal educadamente enquanto suas vestes assumiam as cores azuis.
Teddy também sorriu pela amiga e logo viu Eva olhando para ele com aquele sorriso provocativo, fazendo ele bufar e revirar os olhos.
-Henry Malfoy- chamou a professora Minerva e logo todos os alunos de todos os anos e todas as casas colocaram os olhos no menino loiro do trem, que parecia nervoso com todos aqueles olhares.
Todos olhavam para ele se lembrando de todos os feitos malignos que toda a família Malfoy fez durante as duas Guerras Bruxas, torturando Trouxas e Nascidos-Trouxas por eles não serem de "Sangue-Puro", sendo considerados pela família "Sangues-Ruins".
Aquela família matou milhares de bruxos inocentes e separou muitas famílias pelas mortes e pelas torturas. Serviam à Lorde Voldemort, ou seja, eram Comensais da Morte.
E lá estava lá, um membro daquela maldita família que muitos acham que deveria estar em Azkaban, parando em pé com todos olhando.
Antes que o garoto pudesse ir, sentiu alguém segurando em sua mão. Quando ele se virou para trás, viu sua amiga olhando para ele.
-Fica tranquilo, eu tô aqui- disse ela em um tom de voz de compreensão, tranquilidade, calma e companheirismo. Os sentimentos que o garoto precisava naquele momento.
Ele acenou levemente com a cabeça e sorriu, mostrando para ela que estava tudo bem. Soltou a mão dela e foi até o banco.
Nem precisou que a professora McGonagall colocasse o Chapéu Seletor na cabeça do garoto antes do objeto gritar -GRIFINÓRIA!
Isso deixou Henry em êxito enquanto um enorme sorriso aparecia em seu rosto, surpreso, animado e extremamente feliz.
-Grifinória?! E não Sonserina?!- gritou ele perguntando em completa animação antes de correr para a mesa da Grifinória enquanto suas vestes assumiam as cores vermelhas.
A professora McGonagall não parava de aplaudir o garoto com um sorriso no rosto feliz pelo novo membro de sua casa, enquanto os outros membros da Grifinória não sabiam direito como reagir aquilo. Eles somente aceitaram.
Já Mandy não gostou nada daquilo, ele simplesmente achou um absurdo um Malfoy, alguém com as mãos sujas de sangue, estar na Grifinória.
-Billia Fireburn- chamou a professora McGonagall, na qual a menina do trem foi até a banco meio receosa e tímida, sendo colocada o Chapéu Seletor em sua cabeça.
-Hun......- O chapéu demorou um bom tempo para pensar a casa dela, fazendo os alunos cochicharem entre si até ele tomar sua decisão -Corvinal!
Os alunos da Corvinal aplaudiram enquanto ela ia para a mesa deles com suas vestes assumindo as cores azuis. Victorie a aplaudiu muito e a recebeu na mesa de muito bom grado. Mas o que mais aplaudia ela, extremamente feliz pela amiga, era Henry, que pulava do assento de felicidade.
-Teddy Lupin- chamou a professora e Teddy foi indo para o local, mas antes de ir, Eva colocou a mão no ombro dele.
-Boa sorte- disse ela sorrindo, no qual ele sorriu e acenou antes de ir até o banco e ter o chapéu colocado na cabeça.
-Hun, esse tem a personalidade do pai- disse o chapéu -mas o espírito e energia da mãe. Lufa-Lufa!
Teddy sorriu ao ver que foi selecionado para a mesma casa de sua mãe e foi até a direção da mesa da Lufa-Lufa, que aplaudiu muito ele e o recebeu com muita alegria e acolhimento.
Porém, o último nome da lista fez a professora McGonagall olhar para o pergaminho por um tempo, o analisando antes de olhar diretamente para Eva -Eva Potter.
Todos do salão inteiro, até os professores, olharam para Eva, que agora entendia a sensação de desconforto que Henry sentiu com os olhares, na qual ela atravessou o salão com todos olhando para ela e foi até o banco. Recebendo o Chapéu Seletor em sua cabeça.
O chapéu ficou muito, mas muito tempo pensando na possibilidades em que poderia escolher antes de gritar com firmeza -SONSERINA!
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livreti · 1 month ago
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Nona Casa / Leigh Bargudo
A Nona Casa de Leigh Bardugo é uma fantasia jovem adulto ou "YA", que nos conta a história de Alex Stern, uma menina californiana capaz de ver fantasmas ou, como são chamados nesse livro, os "Cinzentos". Alex não entende como esse dom funciona (e nós também não). Por ninguém acreditar na possibilidade de ver ou sequer existir fantamas, Alex se isola, se mantém refém desse poder que possui, ao mesmo tempo que busca uma forma de não os enxergar. Logo ela descobre que a maneira mais fácil é através das drogas.
Após uma tragédia envolvendo o mundo das drogas, sua amiga e seu namorado, Alex acorda em um hospital onde é abordada pelo reitor Sarrow. Ele lhe oferece uma proposta irrecusável: frequentar Yale com uma bolsa integral e participar da Casa Lethe, também conhecida como "Nona Casa". Ela é encarregada de monitorar as atividades das Oito Casas secretas de Yale, onde a magia é praticada de forma regulamentada e secreta (ou nem tanto).
Por trás das Casas, não estão apenas os jovens da universidade, todas as casas são bancadas pelos seus ex-alunos poderosasos - políticos, empresários, banqueiros, atores - que usam da magia praticada para prosperar cada vez mais. Nesse sistema, a Casa Lethe é financiada exclusivamente pelas outras Oito Casas... Algo meio sem sentido, certo? Afinal, me pergunto qual é a lógica de financiar um órgão feito para limitar suas ações. A não ser, é claro, que as ordens não sejam monitarar as ações e sim protegê-las e garantir que continuem acontecendo independente do que aconteça.
Personagens
Nesse cenário a história se desenrola, principalmente, sob a visão de Alex que está tentando entender seus deveres, sua nova posição e a dinâmica desse novo mundo. Mundo esse que ela deseja se encaixar, principalmente após um passado tão trágico como o seu. Uma possibilidade de recomeço, uma nova chance de tentar ter uma vida normal. Porém, o que vemos são todos esses pensamentos, vontades, desejos e crises de Alex são brevemente mencionados e não vivenciados de fato. A maior discussão da personagem não tem profundidade, é superficial e apontada apenas quando se vê a necessidade no texto em criar uma carga dramática. Não molda ou altera o comportamento da protagonista de forma profunda. Não vemos maturidade, discernimento ou conhecimento nascendo da tragédia; ao contrário, a personagem parece apenas uma adolescente perdida como foi em seu passado.
Apesar disso, Alex se mostra uma pessoa imbatível em fazer o que é necessário para garantir a sobrevivência. De uma forma até um tanto egoísta (afinal, trata-se da sobrevivência dela), é esse o aspecto que a impulsiona, o que a move e isso, sem dúvidas, desperta o interesse.
Darlintgon, parceiro da protagonista, é a pessoa responsável por guiar e ensinar Alex nessa jornada. Ele é um personagem levemente (apenas levemente) mais aprofundado, mais tocado pelo seu passado e alterado por ele. Suas motivações e desejos são mais claros e conseguimos ver uma formação de personagem mais estruturada. Torna-se uma personagem curiosa, daquelas que queremos ficar mais juntos para entender o que ele está pensando, mas, infelizmente, não o vemos por muito tempo nessa trama.
Dito isso, todos os outros personagens secundários são construídos de forma completamente superficial. Suas motivações e desejos não são claros, suas personalidades são estereotipadas (como reitor Sandow ser ganancioso e trair seus ideais por quem pagar mais ou a Dawes, a "Oculus", ser introspectiva, sensível e chorona). Em algumas das vezes fui pega de surpresa com algumas atitudes tomadas; não exatamente um choque, mas a surpresa por não entender o que levaria tal personagem a fazer aquilo. Assim, as atitudes tornam-se vazias e os vilões não se justificam.
Mundo e Magia
Porém, nada se justica nesse mundo. As magias e feitiços são apresentados sem nenhuma explicação e motivo para funcionarem ou serem da forma que são, o que acrescenta essa sensação de vácuo, dificultando o envolvimento do leitor. Com certeza aqui não vamos lembrar dos feitiços como aconteceu em Harry Potter.
Do mesmo modo, em nenhum momento nos é explicado porque a protagosnista possui esse dom. Como podem devorar almas? Como isso acontece? Onde estão as outras pessoas que conseguem ver fantamas? O que as conectam, qual é o padrão? Não existe ninguém que saiba algo a mais sobre isso? Como podem ver, muitas perguntas sem respostas. Nem a própria Alex tem esse desejo de conhecer mais, essa necessidade inquietante de entender quem ela é e o que pode fazer.
Para finalizar, o livro também aborda traumas e gatilhos de forma incansável, mas fica claro que estavam ali mais para chocar do que de fato acrescentar algo na história e nos personagens.
Enredo e Ritmo
De fato, acabei a leitura do livro gostando menos do que no início (algo que vi que não era comum entre os outros leitores que detestaram os primeiros capítulos). A decisão de ter dois vilões não conectados na história me pegou como um tapa - não um tapa bom, como tinha dito. A aparição de Daisy me pareceu muito abrupta, sem sentido e deslocada do restante da saga que acompanhamos e que foi construída. Além, claro, de tudo ocorrer tão rápido que me deixou atordoada.
Conclusão
Apesar de todo esse review, a verdade é que eu me diverti lendo esse livro. Desejava que ele fosse mais "dark academia", tivesse mais foco na busca de conhecimento sobre esse mundo, do que ser um mistério/investigação. Porém, cumpre o papel no que eu estava procurando para as férias e para passar o tempo: não ter plots e personagens complexos, história rasa e entregue inteira sem a necessidade de pensar muito para que o livro se desenvolva; apenas diversão simples. Afinal, se é permitido a todos ter um guilty pleasure.
Já foi lançada a continuação chamada, "Hell Bent" e muito provavelmente eu deixarei esse passar. Ou quem sabe não...
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tbthqs · 10 months ago
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E se você pudesse voltar 10 anos no tempo, o que você faria? Mudaria alguma coisa? Faria tudo igual? Esse é o dilema que alguns alunos da turma de formandos da graduação da UCLA se viram diante quando foram dormir após o reencontro do grupo após 10 anos da colação de grau. Eles não sabem ao certo o que houve, só que acordaram de volta em Setembro de 2013, no inicio do senior year da faculdade, com um ano todo pela frente. Alguns querem voltar, outros querem repetir tudo da mesma maneira e alguns apenas querem ver aonde tudo isso vai dar.A única coisa que eles tem certeza é de que ao final da aventura, eles terão que tomar uma decisão importante, que nem mesmo eles sabem qual é a resposta correta
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Turn Back Time HQS é um rpg sobre uma turma de adultos que voltou há 10 anos no passado e tem a chance de reviver suas vidas ou refazê-las do zero. Somos um grupo bem tranquilo, com o objetivo é criar uma comunidade segura sem muito estresse, mas confortável o suficiente para que escritores possam desenvolver seus personagens adultos em um ambiente tranquilo e sem drama ooc. Alguns dos locais do rpg foram inspirados em lugares reais, mas a maior parte deste mundo é ficcional e criada a partir da imaginação dos administradores e dos membros.
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apavorantes · 1 year ago
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POV ⸻ homecoming.
Há algumas semanas…
Casa. Essa era a palavra na mente de Bishop quando ela se viu diante do Pinheiro de Thalia. Eu estou em casa.
Voltar ao Acampamento Meio-Sangue após dois anos trazia uma sensação desconhecida a ela. O que poderia parecer pouco para outra pessoa era, para ela, a primeira vez que ficava tanto tempo longe do refúgio dos semideuses desde que fora acolhida por ele, dezesseis anos atrás. Estava mais habituada a ele do que ao apartamento em que fora criada até os onze anos em Nova Iorque, ou do que à casa do pai que visitava em feriados e fins de semana. Até mesmo agora, com dois anos passados, era seu lar.
Mas o retorno ao lar não era feliz como fora em seus primeiros verões, quando ainda visitava-o somente nas férias e dormia em uma das beliches do sempre lotado chalé de Hermes. Primeiro, porque retornava a contragosto, sob ordens de Dionísio que intimara a volta de todos os semideuses gregos ao Acampamento após Rachel Elizabeth Dare proferir uma profecia sombria em pleno pavilhão. O silêncio irá cair. Foi essa a frase que os colegas campistas repetiram, quando conversara com eles antes de fazer seu caminho de volta.
Segundo, porque voltava da cidade de Nova Roma, o lar dos semideuses romanos aposentados e da Universidade de Nova Roma, a única universidade dedicada exclusivamente a semideuses e legados — e que havia recentemente passado a aceitar alunos gregos em seu corpo discente.
Nova Roma trouxe a Bishop uma percepção diferente do Acampamento Meio-Sangue. Ela, que chegara à Colina Meio-Sangue com meros onze anos de idade, perseguida por monstros no Central Park e resgatada por um sátiro, não teve muita escolha além de conviver com as guerras que os deuses trouxeram aos semideuses nas últimas duas décadas. O Acampamento, em teoria um local seguro para a prole divina, foi feito de campo de batalha inúmeras vezes durante o tempo de Bishop como campista. Em algumas lutas, em nada pôde ela ajudar, escondendo-se debaixo das camas do chalé 11 junto às outras crianças enquanto os heróis modernos eram enxergados pelos deuses pela primeira vez. Em outras, estava no meio do confronto, perguntando-se se aquele era o fim de sua vida curta e violenta.
O desgosto pelos deuses desabrochou cedo; quando o símbolo de seu pai, Fobos, apareceu acima de sua cabeça aos seus treze anos, ela não ficou surpresa, mas também não sentiu nenhuma animação em particular. Ele, como tantos outros deuses, estava ocupado demais com a própria grandeza para cuidar dos filhos, quanto mais reclamá-los em menos de dois anos. Rapidamente, Bishop aprendera que o egoísmo de seus pais seria a cruz que os semideuses carregariam até seus últimos dias.
Contudo, ao ingressar na Universidade de Nova Roma e descobrir tudo que a cidade tinha a oferecer, um novo sentimento nasceu em seu âmago. Pois os campistas do Acampamento Meio-Sangue estavam sempre se preparando para uma guerra, mas eles nunca se apegavam à possibilidade de sobreviverem a ela.
Não que os romanos diferissem muito nesse quesito: como os gregos, eram treinados para tornarem-se soldados de seus pais, nascidos para matar e morrer em lutas que não eram suas. Mas, enquanto os campistas do Acampamento Meio-Sangue eram jogados ao mundo ou apodreciam em seus chalés quando chegavam à vida adulta — se chegassem —, os legionários do Acampamento Júpiter viviam pela perspectiva de um futuro. Paz, se fosse possível um semideus alcançá-la.
Aquela ideia nunca havia passado por sua cabeça antes. Um lugar para descansar e crescer, e não só treinar até tornar-se proficiente o bastante para treinar outros ou para viver à deriva no mundo mortal, sempre na consciência de que o perigo estava à espreita. Um semideus adulto poderia não chamar tanta atenção quanto uma criança ou um adolescente, mas será que confiar nessa verdade era o suficiente para viver em tranquilidade? E, quando os deuses quisessem que seus filhos lutassem em seu lugar novamente, poderiam recusá-los?
Não. Foi o que aprendera naquele dia, quando a mensagem de Dionísio chegara até ela. Eles não podiam recusar. E assim ela assistiu seus sonhos de paz desmancharem à sua frente — sonhos que havia acabado de descobrir —, tendo que trancar o curso em Nova Roma para ir até Long Island sem perspectiva de quanto tempo ficaria.
Rancor. Talvez fosse essa a sensação que sentia. Dos deuses, de Quíron e Dionísio, do próprio Acampamento, se ele fosse uma criatura por si só. Do destino em si, que para sempre condenaria os semideuses ao caos concedido por sua herança divina, exatamente como Bishop aprendera nos livros de mitologia que lia para a universidade.
Ela nunca achou que sentiria aquilo por sua casa. Mas, de frente ao pinheiro, tudo que queria fazer era dar meia volta e correr.
Bishop estava em casa, e ela queria, desesperadamente, ter tido mais tempo para sentir saudades dela.
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aguillar · 6 months ago
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hc + 🎡 for a hobby-themed headcanon
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Santiago é um homem de muitos hobbies. Além de tocar guitarra e baixo, desenhar e pintar caricaturas, e colecionar discos de vinil, é conhecido por ter um amplo repertório de truques de mágica. Sempre atraído pelo proibido, o fascínio por figuras como o Masked Magician e o Criss Angel começou ainda na infância, após ouvir a avó rotular o poster de uma turnê de de ilusionismo como coisa do diabo. Não tinha televisão ou smartphone e foi educado em casa mas, em uma das raras ocasiões em que teve permissão para ir ao Ascarate Flea Market com os primos, comprou sua própria cópia surrada de The Amateur Magician's Handbook em uma das barraquinhas de sebo por um mísero dólar. Leu e releu o exemplar tantas vezes que é possível identificar suas páginas favoritas só pelas beiradas gastas. Guardava o livro sob seu colchão, e o folheava na calada da noite sob a luz de lanterna. Junto do baralho que ele e as demais crianças jogavam quando não havia supervisão adulta, começou a aprender os mais variados truques com cartas e, sem o auxílio de vídeos ou a instrução de alguém ao vivo, sentia que a verdadeira mágica estava em reinventar os mesmos atos relatados nas páginas do livro de sua própria maneira. Já adulto, usa os truques para entreter os alunos mais jovens de sua aula de Combate Contra Monstros, o que o torna extremamente popular com as crianças do Acampamento.
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livrosencaracolados · 1 year ago
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"De Sete em Sete"
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: De Sete em Sete é uma história maravilhosa e comovente que nos toca o coração. 7 curiosidades que devemos saber acerca da Willow: 1. Ela é diferente (às vezes um pouco estranha). E é um génio. 2. Interessa-se por quase tudo o que existe no universo. Mas há alguns temas - como as plantas e as doenças - que ela gosta particularmente de explorar. 3. A Willow percebeu, demasiado cedo e da forma mais cruel, que às vezes a vida pode ser muito injusta. 4. Ela aprendeu que podemos ser nós a construir a nossa família, com pessoas que nos compreendem e apoiam de verdade, apesar das adversidades. 5. Não tem muitos amigos, mas a Willow seria capaz de dar a vida pelos que tem. 6. Ela sabe que as palavras mais bonitas e importantes, como as de gratidão ou solidariedade, são as que ficam presas na garganta quando tentamos dizê-las. 7. A Willow vai fazer-nos rir, chorar e querer abraçar aqueles que amamos. A Willow e todas as personagens do seu mundo vão permanecer no nosso coração e enchê-lo de esperança por muito, muito tempo.
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Holly Goldberg Sloan.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: O livro começa com Willow, a protagonista, num Fosters Freeze a comer gelado e a conversar em vietnamita com a nova amiga Mai e o irmão Quang-ha, algo que não lhe é habitual sendo que não é a sua língua materna. Junto do grupo está ainda Dell Duke, o psicólogo escolar, que se mantém calado e os observa, o que Willow assume como normal dado a sua profissão. Depois de acabarem os gelados, os miúdos dirigem-se ao carro para que Duke os leve a casa e durante a viagem Willow repara que os pais ainda não lhe devolveram os telefonemas nem responderam às mensagens, o que é estranho sendo que nunca demoram a fazê-lo. Quando o carro do psicólogo estaciona perto da sua casa, Willow percebe o porquê de os pais estarem incontactáveis. A rua está rodeada de carros-patrulha parados, e logo que Willow abre a porta do veículo, é interrogada por uma agente que fica visivelmente aliviada quando se apercebe da existência e da profissão de Dell Duke, encarregando-o do fardo pesado de dar as notícias do que se passou a Willow: os seus pais tiveram um acidente, e não sobreviveram. Willow bloqueia e o único pensamento coerente que lhe passa pela cabeça é que quer voltar atrás, o que leva a uma narração da sua vida dois meses antes. Aí, a protagonista dá-se a conhecer ao leitor: é filha única, adotada, obcecada pelo número 7 e imensamente sobredotada, o que pode explicar o seu interesse ávido por plantas e doenças e, principalmente, porque é que logo no início do ano na nova escola é levada à direção e atirada a um psicólogo comportamental por acertar todas as respostas de um teste estandardizado em tempo recorde, algo que nenhum aluno na Califórnia inteira conseguiu. A única razão que os adultos conseguem encontrar para um resulto tão excecional é o uso de cábulas, o que atribui a Willow o rótulo de miúda problemática e a leva até Dell Duke, um psicólogo altamente ineficiente com um sistema de categorização de miúdos "estranhos" muito particular. Willow não cabe em nenhuma das categorias de Duke, o que encoraja um fascínio exagerado pela rapariga genial e um aumento da regularidade das suas sessões. É através disso que a rapariga conhece e se insere anormalmente rápido nas vidas dos irmãos vietnamitas. Estabelecida a forma como Willow chegou à sua situação atual e partilhadas várias provas da sua conexão profunda com os pais que acabou de perder, voltamos ao presente onde a rapariga, que antes sabia tudo, fica sem saber o que lhe espera. Frescamente órfã e não tendo família próxima ou alguém que se possa encarregar por si, a protagonista fica numa situação ainda mais precária, pelo menos até Mai encontrar um livro que prova a devoção da Willow à amizade das duas e decidir, de forma impulsiva, mentir à polícia para não a deixar ao cuidado da proteção de menores. A partir daí Willow, tal como a árvore que inspirou o seu nome, deixa-se levar pelo vento das decisões dos outros, tentando fazer-se tão pequena e silenciosa quanto possível para que o seu efeito na vida dos outros seja apenas temporário. Acontece que Willow é especial, e à sua volta vai-se criando um efeito de dominó tão positivo e marcante que mesmo a reprimir-se, cria uma pequena comunidade que lutaria unhas e dentes pela sua felicidade. Na sua viagem Willow vai perceber que não existem permanências na vida, que tudo é temporário e que isso não serve como desculpa para não viver o agora com aqueles ao seu lado, especialmente quando uma ditadora dona de um salão, um taxista crente, um psicólogo preguiçoso, uma rapariga guerreira e um Quang-ha (porque todos sabem que não dá para definir o que ele é, ele é só o Quang-ha) deixam as suas barreiras cair por ela. E claro, Willow também vai ganhar uma nova apreciação pela perfeição do número 7, porque os 7 da vida são as coisas mais preciosas do mundo, e conseguem curar qualquer coisa.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É uma prosa muito acessível, mesmo. O livro foi escrito com o objetivo de gente bastante nova o conseguir ler então o tipo de escrita é divertida e simples, mas retém a sua beleza e metáforas sentimentais que apertam o coração.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: A história da Willow é maravilhosa, quando a comecei a ler pensei que viesse a ser outro conto típico de uma rapariga diferente a encontrar aceitação num ambiente de gente banal, na escola provavelmente (e essas histórias são precisas, só não o tempo todo). Mas acabou por ser muito mais profunda, explorou, com o equilíbrio certo entre subtileza e firmeza, o ambiente e a situação de vários personagens, especialmente os que não tinham muito com que contar e a forma como isso os moldou, além da dor do luto e o peso que isso tem na vida de alguém. O enredo fala da força da individualidade e da empatia e de como esses dois ingredientes juntos são mais que suficientes para fazer crescer a semente de um sistema de suporte sólido, e dos milagres que esse pode fazer por todos. É inspirador ver o fim de Willow, que na verdade é só o início, e o seu abraçar do novo capítulo da sua vida onde poderá fazer a felicidade florescer tão bem como os seus girassóis.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A protagonista é adorável. A-d-o-r-á-v-e-l. A Willow é inteligentíssima, eloquente, e redige propostas oficiais para o banco como ninguém, mas esse lado dela é tão forte que se acabou por sobrepor ao resto da sua personalidade, tanto que, quando o desastre se abate sobre a sua vida e ela fica sem espaço mental para se focar na pesquisa das particularidades à sua volta, não consegue lidar com a situação. Retirada do seu ponto de conforto, é forçada a enfrentar uma perda emocional, que não pode ser racionalizada, o que se prova um problema porque Willow nunca se preocupou em desenvolver esse lado de si, ao ponto de não ter amigos para a ajudar a passar pela situação por ter feito pouco esforço para encontrar gente como ela. Durante a história Willow tem uma evolução real, aprendendo a arte da vulnerabilidade e a equilibrar o racional com o emocional, da sua forma especial, e a valorizar, ainda mais do que os seus livros, as pessoas que lhe estendem a mão. O seu crescimento está muito bem feito, é gradual e orgânico, e aquece o coração, especialmente a pessoas como eu que têm a tendência de se prender muito ao lado lógico das coisas e precisam de se soltar. Relativamente aos companheiros e nova família da Willow, todos recebem capítulos dedicados a si e podemos ver, em primeira mão, o salto gigante que dão, desde o passado que os moldou até aos novos desafios que a pequena génio traz. Quang-ha muda, sem dúvida, apesar de ser dificílimo explicá-lo, assim como a irmã, e a mãe, a família Nguyen em geral acaba a história num lugar mais feliz, solto, e com mais abundância, algo que antes os reprimia. Jairo, oh o Jairo, deixa para trás as inseguranças que o limitavam e cresce, muitíssimo, finalmente chegando à universidade depois de tantos anos, para estudar o que ele sempre ambicionou. Por último, Dell Duke é a personagem secundária que evolui mais, passando de um psicólogo preguiçoso, pouco ambicioso, sem sonhos e aspirações gerais, desorganizado, a viver os dias em repeat, mal cheiroso, sedentário...(pronto, agora já o estou a atacar) para alguém com um pouco mais de firmeza, uma vida estruturada, pessoas de quem ele depende e que dependem dele e que ficam realmente felizes ao vê-lo no fim do dia, e, brio no que faz. No início, Duke não conseguia tomar responsabilidade sobre nada, nem da sua própria vida, então é revelador quando nas últimas páginas do livro está disposto a responsabilizar-se sobre algo tão sério como uma criança, um ser vivo, e isso é indicador da sua evolução. Se há uma coisa que foi feita de forma exímia neste livro, são as personagens.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: À parte do envolvimento de Pattie e Jairo, que apesar de encantador só é brevemente mencionado num par de linhas, este livro não tem romance.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: É um livro imersivo, isso posso dizer, a história puxa o leitor e não dá espaço ao aborrecimento, o que só pode revelar os dotes da autora sendo que a maior parte do tempo, não é pura ação que move a história.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Vou ser honesta, tinha lido este livro há alguns anos pela última vez e quando me lembrei dele a história estava muito vaga na minha cabeça, só me lembrava de alguns pontos principais, pelo que não posso dizer que é um livro inesquecível. Mesmo assim, ao lê-lo para este post, porque eu faço sempre isso para garantir que dou aos meus seguidores o máximo de informação e pormenores sinceros (atenção, graxa), percebi porque é que ainda o tinha na minha estante. É um livro importante que põe algumas coisas em perspetiva.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: A partir dos 12 anos não haverão grandes problemas, são temas profundos mas retratos de forma simples e nunca é mencionado nada gráfico ou particularmente preocupante. Como sempre, isto é um mínimo, bons livros são bons livros para toda a gente, e este é o caso.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Eu tenho a tendência de escolher livros que além de me fazerem rir, fazem chorar e têm muito a ensinar, pelo que "De Sete em Sete" não escapa a isso. É o livro a ler quando precisamos daquela dosezinha de esperança extra depois de algo correr mal, RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: De Sete em Sete, Holly Goldberg Sloan - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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o-profeta-diario · 11 months ago
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Trasgos à Solta no Acampamento Deephall: O Quão Seguro é o Local?
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por O Colunista.
Após a tão aguardada reabertura do Acampamento Deephall, que celebrou um retorno triunfante à vida após longos anos de fechamento, o clima de entusiasmo rapidamente deu lugar a preocupações quando relatos alarmantes começaram a circular entre campistas e funcionários. Trasgos, essas criaturas travessas e muitas vezes problemáticas, foram avistados dentro dos limites do acampamento, causando não apenas inquietação, mas também confusão entre os presentes.
Felizmente, não houve feridos registrados durante esses encontros inesperados. No entanto, a questão premente que surge diante desse incidente é: o quão seguro é realmente o Acampamento Deephall? E, mais importante ainda, foi uma decisão sábia reabri-lo?
É compreensível que após um período prolongado de inatividade, houvesse uma ânsia genuína por restaurar a vida ao ar livre e as atividades recreativas que o acampamento oferece. No entanto, esses recentes avistamentos de trasgos lançam uma sombra sobre a suposta segurança do local. Afinal, se tais criaturas conseguiram adentrar os limites do acampamento, o que mais poderia estar à espreita nas sombras da floresta?
A segurança dos frequentadores do Acampamento Deephall deve ser uma prioridade absoluta. Isso levanta questões sobre as medidas de segurança implementadas durante a reabertura. Foram tomadas todas as precauções necessárias para garantir a proteção dos campistas e funcionários? Ou a ansiedade pelo retorno às atividades ao ar livre obscureceu a necessidade de uma revisão abrangente das medidas de segurança?
Além disso, a presença de trasgos também levanta questões sobre a manutenção do ecossistema local. Será que sua aparição é um sinal de desequilíbrio ambiental que precisa ser abordado de forma mais ampla?
À medida que a poeira baixa após esse episódio inesperado, é crucial que os responsáveis pelo Acampamento Deephall não apenas avaliem os danos causados pela presença dos trasgos, mas também reavaliem suas políticas de segurança e estratégias de preservação ambiental.
Neste momento, é necessário um esforço conjunto para garantir que o Acampamento Deephall retorne verdadeiramente como um local seguro e acolhedor para todos os amantes da natureza e da aventura. Resta-nos esperar que medidas adequadas sejam tomadas para restaurar a confiança dos frequentadores e garantir que tais encontros indesejados com trasgos se tornem apenas uma memória distante.
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jaywritesrps · 1 year ago
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Fazer uma perguntinha marota pra vocês: Será que a tag tem interesse em um rpg com a vibe de De Repente 30?
O plot é o seguinte: Um grupo de pessoas na casa dos 30/40 anos se reencontram na reunião de ex alunos da faculdade. Depois que tudo acaba, eles vão cada um pra sua casa e acordam no dia seguinte como a versão jovem adulto de si mesmos e rapidamente percebem que foram jogados de volta no tempo.
A ideia é ter tb personagens q não foram afetados pela viagem no tempo pra ter mais drama. Seria only tumblr e aberto pros players poderem turnar tanto no passado quanto no presente/futuro. A atividade e as regras seriam mais flexíveis, porque o foco é fazer um grupo pra quem tem interesse de jogar plots fora do ciclo de temas da tag, mas não tem muito tempo disponível por conta da vida OOC. Em resumo, é um grupo pra quem quer jogar um tema simples, porém com uma pegada diferente e que quer jogar de verdade, mas não tem tempo ou paciência pra problematização excessiva dos últimos anos dessas redondezas.
Os textos estão quase todos prontos, mas preciso saber duas coisa pra montar a central: se tem interesse no plot e se vocês preferem skeletons ou não pros personagens. Como Tumblr só permite uma enquete por post, liguei o anônimo, ai se vc votou sim, manda uma ask falando o que você prefere e também o que gostaria de ver no grupo.
Votem com amor e carinho, e se atingir 10 votos sim, eu faço essa central ai e a gente lança a braba. (Ou seja, votar em não não adianta nada)
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skzoombie · 2 years ago
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Série Sugar Daddy - KAI
 xiumin | suho | lay | baekhyun | chen | chanyeol | D.O | kai | sehun
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I just wanna make you groove baby - Groove
Dançarino renomado do país e atualmente Ceo de uma companhia de dança respeitada mundialmente.
Você foi contratada como uma das professoras de dança da academia, tinha um histórico invejável aos olhos de muitos e logo foi convidada para trabalhar no local.
Kai tem costume de fazer uma caminhada pelo lugar e dar uma revisada em como as aulas estão sendo administradas, muito rigoroso com os funcionários que contratava.
Foi em uma dessas revisadas diárias que conheceu você, percebeu que era nova por nunca ter visto antes nas reuniões.
Jongin não esconderia o flerte mas também não seria inconveniente.
Muitos alunos da companhia tinham uma paixão pelo kai, alguns tentavam investir mas o homem não dava abertura por todos serem muito mais novos que ele, porém agora estava pagando a língua com o interesse por você.
"Estou observando a um tempo as suas aulas, são ótimas, parabéns"
Não era exatamente o que ele queria falar porém foi a primeira coisa que saiu.
Você tinha o hábito de ficar até mais tarde no lugar resolvendo coisas, uma dessas noites kai ficaria cuidando e na hora que visse você indo embora, tomaria atitude de chamar para sair.
No início do relacionamento poderiam ter divergências, jongin não tinha vergonha de mostrar afeto em público mas você se sentia insegura quanto a isso por saber que todos ficariam falando sobre a diferença de idade e como estava namorando ele por interesse.
Combinariam de no ambiente de trabalho não terem tanta demonstração de carinho.
"Somos dois adultos, não sei porque todo esse receio, não pode dar importância para o que falam"
Flores e caixas de chocolate todos os dias que entrava na sala de dança, presentinhos que o kai mandaria e junto um papel comentando sobre as noites passadas e a saudade.
Jongin não esconderia o favoritismo, você seria a que ele mais recomendaria para representar a academia.
Apesar de sempre mostrar confiança, o homem era inseguro com a diferença de idade de vocês, talvez um medo de você trocar ele por alguém mais jovem.
Poderia ser ciumento, se prepare para olhares indiscretos dele.
Por viver o amor intensamente, kai logo sugeriria, na verdade imploraria, para dividirem o apartamento juntos.
Não gostava de dormir sem você ao lado, então sempre acabava te esperando para irem embora juntos do trabalho.
Vida sexual ativadíssima, quase todos os dias.
Por ambos serem dançarinos profissionais acabavam tendo uma resistência boa, rendia muitos rounds.
Bem teatral o ato em si, sabiam quais movimentos fazer para agradar o outro.
O familiares dele saberiam quem é você na primeira semana de namoro, ele não conseguiria se manter calado, não aceitariam muito bem o que poderia mexer um pouco com o jongin, mas ele seguiria firme ao seu lado.
Quando kai está apaixonado não há nada que pare ele, vai fazer de tudo por você.
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nossoblogicsjoitavooano · 10 months ago
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POR UMA CULTURA DE PAZ NA ESCOLA
TODOS CONTRA O BULLYING
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O QUE É O BULLYING?
Bullying é um comportamento agressivo e repetitivo, geralmente entre crianças ou adolescentes, que envolve um desequilíbrio de poder. Pode assumir várias formas, incluindo agressão física, verbal, exclusão social, difamação e intimidação online (cyberbullying). O bullying pode ter efeitos graves na saúde mental e emocional das vítimas, levando a problemas como ansiedade, depressão e até mesmo suicídio. É importante reconhecer e combater o bullying, promovendo uma cultura de respeito, empatia e tolerância.
COMO COMBATER O BULLYING?
Combater o bullying requer esforços coordenados de diversos setores da sociedade, incluindo escolas, pais, comunidade e mídia. Aqui estão algumas maneiras de abordar o problema:
Educação e conscientização: Promover programas de conscientização sobre o bullying nas escolas e na comunidade para educar as pessoas sobre o impacto do bullying e as estratégias para preveni-lo.
Promoção de uma cultura de respeito e empatia: Incentivar valores como respeito, empatia, tolerância e aceitação da diversidade. Isso pode ser feito através de programas de educação socioemocional e atividades que promovam a compreensão e a cooperação entre os alunos.
Intervenção rápida e eficaz: As escolas devem ter políticas claras e procedimentos de intervenção para lidar com casos de bullying assim que forem relatados. Isso pode incluir medidas disciplinares para os agressores e apoio às vítimas.
Envolver os pais: Os pais desempenham um papel crucial na prevenção do bullying, ensinando seus filhos sobre empatia, respeito e comunicação saudável, e apoiando-os se forem vítimas de bullying.
Promover um ambiente escolar seguro e inclusivo: As escolas devem trabalhar para criar um ambiente seguro e acolhedor para todos os alunos, onde se sintam respeitados e incluídos.
Combater o cyberbullying: Educar os jovens sobre os perigos do cyberbullying e promover comportamentos online responsáveis. As escolas e os pais também podem monitorar a atividade online dos jovens e intervir quando necessário.
Fornecer suporte às vítimas: É importante fornecer apoio emocional e prático às vítimas de bullying, garantindo que saibam que não estão sozinhas e que há adultos dispostos a ajudá-las.
Fomentar a responsabilidade: Enfatizar a responsabilidade individual e coletiva na prevenção do bullying, encorajando os alunos a denunciarem o bullying quando o presenciarem e a apoiarem uns aos outros.
AS LEIS CONTRA O BULLYING
As leis e políticas relacionadas ao bullying podem variar dependendo do país e da jurisdição específica. No entanto, aqui estão algumas medidas gerais que podem ser tomadas para acionar a lei em caso de bullying:
Conheça as leis locais: Primeiro, é importante entender as leis e políticas relacionadas ao bullying em sua área. Isso pode incluir leis estaduais ou municipais específicas sobre bullying, bem como políticas escolares e regulamentos.
Relate o bullying às autoridades escolares: Se o bullying estiver ocorrendo na escola, a primeira etapa é relatar o incidente às autoridades escolares, como diretores, conselheiros escolares ou professores. Muitas escolas têm políticas específicas para lidar com o bullying e podem intervir para resolver o problema.
Documente os incidentes: É útil documentar todos os incidentes de bullying, incluindo datas, horários, locais e detalhes específicos do que ocorreu. Isso pode ajudar a fornecer evidências se você precisar acionar a lei posteriormente.
Contate as autoridades policiais, se necessário: Em casos graves de bullying, especialmente se houver ameaças à segurança física ou se o bullying se enquadrar em categorias criminais, como assédio, ameaças ou agressão, pode ser apropriado contatar as autoridades policiais. Eles podem investigar o incidente e tomar medidas legais, se necessário.
Consulte um advogado: Se você estiver considerando tomar medidas legais contra o bullying, pode ser útil consultar um advogado que tenha experiência em questões relacionadas ao bullying e ao direito educacional. Eles podem oferecer orientação sobre seus direitos legais e as opções disponíveis para você.
Informe aos pais das vítimas: Se seu filho estiver sofrendo bullying, é importante informar aos pais da vítima sobre o que está acontecendo. Juntos, vocês podem trabalhar em conjunto para resolver o problema e apoiar as crianças envolvidas.
Lembre-se de que a prevenção do bullying é sempre preferível, e é importante trabalhar em colaboração com as autoridades escolares e outras partes interessadas para resolver o problema de maneira eficaz e preventiva.
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barebones-hq · 2 years ago
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Aparentemente, anos após a primeira queda de Lord Voldemort, o Profeta Diário ainda escreve matérias sobre Alastor Moody. Pertencente à Ordem da Fênix, o bruxo era sangue-puro e, quando em Hogwarts, pertenceu à casa de Rowena Ravenclaw.  Alguns criticavam sua falta de paciência, outros ressaltavam sua inteligência fora do normal.
Dessa história, você só conheceu boatos — até agora.
Observação: Por ser um personagem bastante complexo e mais velhos que os demais, algumas características foram adicionadas a mais na ficha desse personagem, apenas para conseguirmos explicar sua estadia em Hogwarts. Alguns dados foram alterados do canon. Sugerimos a leitura de todas as capacidades e habilidades mágicas do bruxo neste link. Qualquer dúvida, contatar a central.
O que sabemos sobre: Alastor "Olho-Tonto" Moody nasceu em 1955 e é, entre todos os alunos do sétimo ano, o mais velho. Isso aconteceu porque, quando faltava um ano para se formar na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Moody foi enviado para Durmstrang, onde permaneceu por quatro anos. Voltou e, assim que o ano letivo começou em 1978, quis terminar os estudos em Hogwarts apenas para receber o diploma da tradicional escola inglesa, como idealizado por sua finada mãe. Nos tempos finais de sua educação em Hogwarts, Moody já começou a desenvolver sua forte aptidão à carreira de auror e, quando adulto, tornou-se reconhecido e celebrado pela captura rápida e eficiente de muitos criminosos. Meticuloso e com uma certa tendência à paranoia, Moody é introduzido no universo de Harry Potter como um homem já muito marcado pela passagem da guerra, possuindo inúmeras cicatrizes no rosto e já tendo perdido algumas partes do corpo, as quais substitui com próteses e razão pela qual caminha mancando e com o auxílio de uma bengala. Eventualmente sacrifica a própria vida pela de Harry Potter, encerrando sua trajetória brilhante na luta contra o lado das trevas como um dos maiores bruxos dos tempos modernos.
Principais pontos da personalidade: Moody é um rebelde - em todos os sentidos da palavra. Leva tudo extremamente a sério e é um vigilante exímio. Gosta de estar perto dos amigos e não perde a chance de tomar um whisky de fogo escondido com eles nos momentos de tranquilidade. Extremamente inteligente, faz questão de se integrar com os últimos lançamentos de livros sobre Defesa Contra as Artes das Trevas e Feitiços, usando tudo o que for possível para se proteger de qualquer possível ameaça na escola. É um pouco paranóico com segurança, pois tem medo de sofrer represálias dos Comensais da Morte.
Curiosidades: É um cozinheiro fora do comum, mas apenas seus amigos mais próximos sabem de sua habilidade. Consegue listar todos os principais feitiços de cabeça e é um grande conhecedor de ervas usadas em poções.
Bicho-papão: O bicho-papão de Moody se transforma em uma figura de todos os seus companheiros de Hogwarts banhados em sangue.
Espelho de ojesed: Se vê usando trajes de Auror.
Clubes e atividades extracurriculares: Clube de Duelos - vê o clube como uma oportunidade perfeita para treinar novos feitiços.
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