thesmartass
too smart for her own good
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𝘭𝘰𝘯𝘨 𝘭𝘪𝘷𝘦 𝘢𝘭𝘭 𝘵𝘩𝘦 𝘮𝘰𝘶𝘯𝘵𝘢𝘪𝘯𝘴 𝘸𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘦𝘥, 𝘪 𝘩𝘢𝘥 𝘵𝘩𝘦 𝘵𝘪𝘮𝘦 𝘰𝘧 𝘮𝘺 𝘭𝘪𝘧𝘦 f̶i̶g̶h̶t̶i̶n̶g̶ 𝘳𝘪𝘥𝘪𝘯𝘨 𝘥𝘳𝘢𝘨𝘰𝘯𝘴 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘺𝘰𝘶
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thesmartass · 1 day ago
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❀ with: @viserionz ❀ at: sycamore park
Ficar semanas presa na enfermaria dá a uma garota muito tempo para pensar. Mesmo que grande parte desses dias tenham se passado em um estado de semiconsciência que oscilavam entre as chamas e o ambiente estéril da enfermaria. Quando finalmente teve liberdade para sair, depois de muito atormentar o curandeiro chefe com histórias e dados que ninguém além dela tinha o interesse em saber, ela estava animada para explorar o lugar que tanto leu, clandestinamente, sobre. E tirando a companhia e as tradições um pouquinho ridículas ao seu ver, o lugar era tão fantástico quanto as histórias diziam. E naquele momento, sentada sob uma árvore ao lado de Viserion, comendo frutas que ela nunca tinha visto antes e que não se atreveu perguntar onde ele havia conseguido, ela quase se sentia como uma princesa se sentiria. — E eles tem esse lugar, onde aparentemente eles colocam corpos,  —  A descrença em sua voz era evidente, cortando mais um pedaço da fruta com casca que parecia os veludos finos  que as mulheres khajol usavam. —  eu não consegui ouvir direito o que falaram, mas parece que eles nem sabem quem é o morto que está ali. Ele só está lá! Imagina isso, você simplesmente construir um prédio inteirinho só pra colocar o corpo de alguém que você nem sabe quem é! Você acha que eles não sabem que corpos apodrecem? E carregam todo o tipo de doença? Nós deveríamos avisar que queimar os mortos é um método bem mais efetivo de se livrar dos corpos, você não acha? Tem certeza mesmo que não fizeram uma apresentação dos lugares pra todo mundo quando a gente chegou e você só estava muito ocupado sendo melancólico e triste pra se juntar? —  Soltou um suspiro como se apenas naquele momento tivesse se lembrado de que precisava respirar. —  Como você falou que essa fruta se chama mesmo? Você acha que eu consigo levar algumas sementes para plantar em casa? Assim, vão demorar anos para crescer, mas talvez a gente consiga tirar uma ou duas safras antes de morrer. O que eu estava falando antes mesmo? Ah sim, o prédio dos mortos, eu acho que você ia gostar de ir lá, parece bem assustador, combina com você. Será que os espíritos dos mortos deles ficam presos nesse plano porque eles não vão para o Sonhār para ir antes de reencarnar?  Talvez o predio esquisito seja pra os fantasmas habitarem, se esse for o caso é bem gentil da parte deles você não acha?
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thesmartass · 2 days ago
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#that’s it #that’s the show
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thesmartass · 2 days ago
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Nos poucos dias desde que conquistou a liberdade das garras dos curandeiros, a garota aprendeu que o melhor horário para explorar o castelo de Hexwood era durante a calada da noite. A ausência de khajols a olhando como se fosse um problema mais do que uma pessoa e a temperatura fresca era gentil em sua pele ainda sensível do dano causado pelo fogo tornavam o momento ideal para escapar do pequeno quarto que dividia com outras garotas da sua idade e passear por aí. Aquela noite em especial estava determinada a conhecer o tão falado Campo das Lanternas Aquáticas que tanto leu sobre. O que não esperava ao chegar no lugar era que encontraria alguém fazendo oferendas. Sem pensar duas vezes, saiu das sombras, aproveitando para ver melhor o lugar — Então, esse lugar aqui é como se fosse o Sonhār de vocês? — Questionou, olhando melhor a imensidão de lanternas flutuando sobre a água, tentando sentir qualquer conexão divina com o lugar, as luzes das chamas refletindo em seus grandes olhos vermelhos. — É meio decepcionante quando você já viu a coisa real, para ser sincera. Vocês realmente sentem qualquer presença divina aqui? Como? Eles, tipo, falam com vocês? 
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open to all + Lantern Waterfield
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Os perfumes da noite se entrelaçavam com o aroma do incenso sagrado, que subia em espirais finas ao lado das lanternas dispostas na água. Em cada uma, ela via os pedidos, as súplicas, os anseios dos outros khajols, cada chama uma pequena promessa de esperança e devoção. Minah ajoelhou-se na margem, seus dedos hesitavam no contorno da pequena lanterna de barro. A chama tremulava, um reflexo de sua própria alma hesitante, como se o fogo que sustentava sua força interna estivesse enfraquecendo — e talvez estivesse. Desde o roubo da pira sagrada, sentia-se cada vez mais afastada de Morana. Estava para acender a própria lanterna e ofertar seu pedido quando um ruído suave, vindo das sombras próximas, cortou sua concentração. ❛ Teria alguém aí? ❜
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thesmartass · 2 days ago
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Desde que finalmente recebeu alta da ala médica, Dahlia usava todo o seu tempo livre para explorar o novo castelo. Tudo parecia tão diferente do que já havia se acostumado em Wülfhere e ao mesmo tempo a lembrava de uma vida passada que ela se esforçava para deixar escondida. Ela saltitava pelos corredores do arquivo, sendo abraçada pela familiaridade dos livros que embora em condições melhores dos que possuíam em seu lar eram próximos o suficiente para se sentir acolhida. — Você consideraria “Esse é um pergaminho novo no seu colo, ou você só está feliz em me ver?” Uma pergunta idiota? — Seu tom de voz era leve e descontraído, como o de alguém que nunca teve um problema na vida. Pegando um livro qualquer na prateleira, aleatoriamente, pois se parasse para escolher jamais chegaria em uma decisão, ela pulou em uma das poltronas confortáveis para se juntar a Niamh.
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𝒐𝒑𝒆𝒏 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 . 𓂅 com você!
onde: acervo imperial
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" Pare aí mesmo! " avisou antes que MUSE se aproximasse ainda mais e lhe tirasse completamente a concentração, seus olhos sequer tinham se erguido das páginas a sua frente, mas ela sentia a presença da outra pessoa como uma sombra, prestes a lhe tirar do sério. " sugiro que pense bem na pergunta que vai me fazer, pois se ela for muito idiota, minha resposta pode não ser tão satisfatória. " para não dizer mal criada, já que o que Niamh menos tinha era paciência para perguntas que ela julgava estupidas.
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thesmartass · 4 days ago
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⋆˚✿˖° 𝖙𝖆𝖘𝖐 𝖎. Transcrição da entrevista de Dahlia Dufour-Lapointe ⋆·˚
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Dada a urgência de nossa investigação, optamos por entrevistar DAHLIA DUFOUR-LAPOINTE em seu local de descanso na enfermaria. Seus curandeiros pedem que conste nos autos que a changeling, em seu décimo nono ciclo das estações, está sob o efeito de chás e ervas que visam sua recuperação, mas que possuem como efeito a névoa mental e dificuldade na comunicação. Esta é a transcrição da entrevista:
Investigador (a partir de agora representado por Inv neste documento): A senhorita confirma que é Dahlia Dufour-Lapoite, aluna do Instituto Militar de Wülfhere?
[ A entrevistada gruiu, levantando o polegar indicando positivamente. Nota-se que ela tem alguma dificuldade para se mover e falar devido a sequelas do incêndio] 
Inv: Vou entender isso como um sim. De acordo com o seu laudo médico, você sofreu diversas queimaduras de segundo grau. Você confirma isso?
Dahlia Dufour-Lapoite (a partir de agora representada por DDL neste documento): Você precisa do meu laudo para chegar a essa conclusão? Por Erianwood, os culpados disso não vão ser pegos nunca! É claro que eu sofri queimaduras… [a entrevistada tem uma crise de tosse no meio de sua resposta e parece alterada pelo rumo das perguntas] 
Inv: Consta aqui que você foi encontrada por Kyrell Vortirgen em uma torre afastada do castelo, qual o motivo para isso? Por que estava naquele local nesse horário específico? Você tinha algum plano?
DDL: Eu estava terminando minha anotação no diário, como faço todas as noites. Ai, ai comecei a ouvir uma gritaria, o que não era comum, então… tinha tanta fumaça… eu pensei, eu pensei nos meus livros. Tive tanto trabalho traduzindo eles, eu preciso salvar o meu trabalho. Meus manuscritos!!!! [DDL parece agitada ao recordar dos eventos da fatídica noite. Sua maior preocupação sendo livros perdidos???]
Int: Está tudo bem senhorita, os livros e cadernos que estavam em sua posse parecem ter sido recuperados com dano mínimo e estão catalogados junto com nossas evidencias, você os terá de volta assim que possivel. Agora me diga, você notou algo incomum no dia do incendio? Ou algum comportamento estranho de outras pessoas no castelo de Wülfhere?
DDL: [Parece mais aliviada ao ouvir que seus livros estão seguros. Mas balança a cabeça negativamente como resposta] Eu, eu não vi ninguém. O dia inteiro estava tentando decifrar esse texto que encontrei no dia anterior, era antigo, bem complicado de traduzir, porque não conhecia o idioma direito e o pergaminho estava desgastado. Era isso que eu queria salvar, você tem certeza que nada foi perdido? Posso pelo menos ver eles? 
Int: Infelizmente não podemos retirar as evidências de onde são mantidas, estamos quebrando o protocolo fazendo essa entrevista aqui, peço que entenda. Agora, você notou algum dragão agindo estranho no dia do incêndio?
DDL: Não, eles não fariam algo assim. Wülfhere é tão lar dos dragões quanto é nosso, você atearia fogo em sua própria casa voluntariamente, senhor? 
[O investigador parece desconfortável com a pergunta. Dahlia Dufour-Lapointe começa a dar sinais de exaustão e não parece disposta a cooperar com a investigação.]
Inv: Vou fazer apenas mais uma pergunta em consideração ao seu estado de saúde, tudo bem? Na sua opinião, quem estaria mais interessado no desaparecimento do Cálice dos Sonhos e na interrupção do acesso ao Sonhār?
DDL: Como assim o desaparecimento do Cálice dos Sonhos? Nós não temos mais acesso ao Sonhār? Você está mentindo! Diga para mim que está mentindo! 
[A entrevistada perdeu o controle de suas emoções e começou a se debater em sua maca, curandeiros interromperam a sessão de perguntas expulsando o investigador e seu assistente da ala médica. O investigador sustenta ferimentos nos braços e rosto devido ao surto da paciente. Ela se tornou uma suspeita em potencial e será submetida a uma investigação mais profunda.] 
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Nota extra da transcritor deletadas do documento oficial: As garras da changeling fizeram um estrago no Jorge e ele tirou uma licença de três dias "pra se recuperar"
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thesmartass · 5 days ago
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⋆˚✿˖° conexões ⋆˚✿˖°
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❀ hey there, little girl, don’t you wanna see the world?: MUSE fez parte da força tarefa que capturou Dahlia para o instituto. Elu pode ou não ter notado que ela havia passado da idade de alistamento, mas mesmo assim decidiu capturá-la. A gente pode combinar um relacionamento partindo daí, talvez com uma vibe meio irmã(o) mais velhe e tal.﹙open﹚
❀ how can anybody do the things you did so easily?: Dahlia pegou MUSE danificando algum livro importante, propositalmente ou não, e desde então acredita que MUSE é a pior pessoa que já existiu. Ela sempre faz questão de deixar claro seu desprezo pela pessoa, e agora que não tem mais o instituto e o diretor está respirando com a ajuda de aparelhos, ela não perde a oportunidade de ameaçar elu de morte.﹙open﹚
❀ i hope that you’re okay: MUSE é ex-estudante do Sr. Dufour-Lapointe e conheceu Dahlia quando ela ainda estava sob a tutela do professor. Se reconectaram agora que ela está em Hexwood e estão tentando recuperar a relação antiga. ﹙open﹚
❀ stumbled over all my words, made it weird then made it worse: Todo mundo em Eldrathor e arredores sabe o quanto Dahlia é tagarela e costuma evitá-la por esse motivo, e MUSE usa isso ao seu favor, sempre que quer evitar contato com outras pessoas faz questão de ficar perto dela, tanto que já até desenvolveu a habilidade de abafar o timbre da voz dela e usa seus monólogos quando precisa ficar sozinhe com seus pensamentos. ﹙open﹚
❀ if i told you how much i think about her you would think i’m in love: Dahlia conheceu MUSE como uma grande prodígio do Sr. Dufour-Lapointe, ganhando todo o tratamento especial que ela sempre desejou. Desde então nutre uma obsessão por ela, sabendo tudo sobre ela.﹙open﹚
❀ comparision is killing me slowly: Quando finalmente conseguiu explorar Hexwood começou a  ver a diferença entre vida que levava e a dos kahjol, em especial de MUSE. Quanto mais vê e conhece a realidade do outre sua inveja pelo que poderia ter cresce. ﹙open﹚
❀ all you’re ever gonna be is mean: MUSE é ume kahjol que nunca escondeu seu ódio por changelings e ao conhecer Dahlia não foi diferente. A diferença é que suas provocações não possuem o mesmo efeito na garota que atribui as ofensas estritamente ao caráter de MUSE ao invés de internalizá-las. ﹙open﹚
OOC: então, essas são algumas sugestões de plots que quero desenvolver com a dahlia, mas como sempre, aqui é coração de mãe, a gente aceita tudo quanto é ideia. minha regra principal é que as conexões só vão ser marcadas como fechadas depois de alguma interação dos chars, e para a essa char em especifico eu não tenho tanto interesse em conexões romanticas, principalmente porque quase todo mundo é consideravelmente mais velho que ela. mas fora isso tamos abertas pra qualquer coisa!!!
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thesmartass · 10 days ago
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Por entre todos os livros e pergaminhos da biblioteca podemos ver DAHLIA DUFOUR-LAPOINTE, uma pessoa muita inteligente em seus  DEZENOVE ANOS DE IDADE, portanto faz parte do QUADRANTE DOS ESCRIBAS e cursa a SEGUNDA SÉRIE. Dizem que é OTIMISTA, mas também NÃO POSSUI INSTINTO DE AUTOPRESERVAÇÃO, mas podemos confirmar assim que ela nos direcionar atenção. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com bailey bass.
𝐰𝐡𝐞𝐧 𝐚𝐦 𝐢 𝐠𝐨𝐧𝐧𝐚 𝐬𝐭𝐨𝐩 𝐛𝐞𝐢𝐧𝐠 𝐠𝐫𝐞𝐚𝐭 𝐟𝐨𝐫 𝐦𝐲 𝐚𝐠𝐞 𝐚𝐧𝐝 𝐣𝐮𝐬𝐭 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭 𝐛𝐞𝐢𝐧𝐠 𝐠𝐨𝐨𝐝?
playlist; pinterest; connections;
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❀  dados
nome: dahlia dufour-lapointe
idade: 19 anos
altura: 164 cm
orientação: ???
zodíaco: sol em gêmeos; lua em câncer; ascendente em libra
kinnies: spencer reid (criminal minds); claudia (interview with the vampire); rapunzel (enrolados); soluço (como treinar o seu dragão); heathcliff (morro dos ventos uivantes); sally (o estranho mundo de jack); entrapta (she ra e as princesas do poder)
❀  biografia
As coisas começaram a dar errado na vida de Dahlia antes mesmo de seu nascimento. Em uma gravidez indesejada e arriscada, sua mãe fez um acordo com um demônio, ou a coisa mais próxima daquilo possível: prometeu sua criança para Sebastién Dufour-Lapointe. O erudito conhecido e respeitado por ser o tutor das mais importantes famílias nobres antes que fossem mandadas para a Academia de Artes Mágicas de Hexwood, era também conhecido entre as classes mais baixas pelo seu interesse por crianças changeling e por provê-las com uma infância melhor do que o que era previsto para elas. E a princípio a garota não tinha do que reclamar, com refeições regulares, um lugar quente para dormir e uma mansão para explorar os primeiros anos da sua vida foram tão bons quanto os de qualquer criança nobre.
Aos quatro anos, Senhor Dufour-Lapoite finalmente tomou um interesse pessoal pela criança changeling que havia comprado, por pouco mais que algumas moedas de prata. Encontrar a garota em sua biblioteca particular, lendo em voz alta um livro que seus alunos mais avançados tinham certa dificuldade despertou a curiosidade do homem, que começou a ensiná-la pessoalmente tudo que sabia, e tudo que esperava de seus alunos. Era divertido receber a atenção, e Dahlia se enchia de orgulho com cada gesto de aprovação, ela estava determinada a ser a melhor pupila que já havia habitado aquelas salas, mesmo com o peso da corrente mágica em seu tornozelo que a impedia de sair da casa. Ela sabia que era para sua proteção, os changelings fariam qualquer coisa para por as garras em uma mente tão brilhante e preciosa quanto a dela, e isso acabaria com o estilo de vida de khajols ao redor do reino. Estaria segura dentro das paredes do único lugar que conhecia como um lar. Era uma boa garota, e entretinha os amigos importantes de Sebastién com seus conhecimentos sempre que requisitada. O mais perto que chegava do mundo externo era o pequeno balcão, em um quartinho isolado nos últimos andares da mansão, lá ela conseguia se esconder e sentir a chuva em sua pele vez ou outra.
Quando completou doze anos, suas perguntas não eram tidas como algo engraçadinho, curiosidades infantis, mas eram olhadas com reprovação e impaciência. Porque não poderia frequentar as aulas como os outros pupilos? As aulas não eram lugar para alguém como ela. A sua tentativa de fuga para o jardim, que fez a corrente elétrica correr por seu corpo e Dahlia finalmente descobriu o que aquele acessório em seu tornozelo fazia.  Ela sabia que era uma questão de tempo até que sua aparência adorável não compensasse mais os problemas de manter uma changeling como um animal de estimação e as maquinações começaram.
Ela tinha uma bolsa pronta com seus itens mais preciosos, e depois de subornar um dos alunos mais velhos com as respostas para um teste, se livrou de sua tornozeleira e fugiu para a noite, sem saber para onde ia, mas com a convicção de que enfrentar os monstros no mundo era mais fácil do que se manter como propriedade de Sebastién. Sua liberdade foi aterrorizante e curta, logo pega por guardas que a identificaram como uma changeling em idade de alistamento, seus olhos grandes e rosto redondo enganando os guardas que logo a jogaram com outras crianças que seriam mandadas para Wülfhere. Sem saber se as poções que retardavam seu envelhecimento físico haviam sido uma benção ou uma maldição, ela optou pelo silêncio. E em silêncio foi largada no parapeito para lutar por sua própria vida com outras crianças, entrou pelos portões do castelo e foi designada para os escribas. 
Durante os seus seis anos no castelo, desabrochou, criando conexões e desaprendendo várias ideias implantadas pelo homem que a moldou em seus anos formativos, guardava ainda todos os seus conhecimentos, mas desafiava seus valores diariamente, e se dedicava em aprender tudo sobre seus ancestrais e formar suas próprias ideias. Ela ainda evitava os quadrantes dos cavaleiros, como se fossem amaldiçoados e estremecia sempre que via dragões voando ao seu redor. Mas cercada de livros antigos, e decifrando palavras em idiomas antigos ela sentia que o instituto seria o mais próximo que teria de um lar e estava contente com essa perspectiva.
Na noite do incêndio, Dahlia pensava sobre os textos que trabalhava em traduzir desde que os encontrou perdidos em um canto da biblioteca. Falando sobre o  grande êxodo e continha informações que não apareciam em nenhum dos outros livros que havia consumido até então. Ela trabalhava naquela tradução de forma maníaca, seu instinto a dizia que era importante, e ela nunca questionava seus instintos. E então começou o caos. Os gritos começaram e, ao olhar por sua janela, viu as colunas de fumaça saindo pelas janelas e as chamas devastando tudo que tocavam. A torre onde mantinha seus trabalhos acabava de ser atingida por fogo e ela não pensou duas vezes antes de juntar seus pertences e correr em direção ao fogo. Não podia deixar seu trabalho ser destruído. 
A fumaça ardia seus olhos, o fogo queimava sua pele e seus cabelos, mas ela estava determinada. Uma explosão a fez perder o equilíbrio, batendo contra a parede e seus ouvidos apitavam. Juntando cada rolo de texto que acumulara ao longo dos anos em Wulfhere, Dahlia perdeu a consciência, com um sorriso leve no rosto, tranquilidade tomando seu espírito, em saber que ao menos estaria para sempre junto com seus bens mais preciosos. E suas cinzas estariam eternamente com as de seus queridos livros.
Quando acordou estava na ala de enfermagem criada para atender as vítimas do incêndio. Seu lado esquerdo estava em absoluto silêncio, o que parecia positivo, pois abafava os gritos de sofrimento das outras vítimas, sua própria pele estava tensa nos lugares que o fogo havia tocado. Mas ela não encontrou forças para reclamar do desconforto das queimaduras, não quando seus olhos encontraram os de Kyrell, os flashes de memórias enevoadas apareceram, ele a arrancando das chamas, seu dragão levando para fora do castelo. Dahlia quase desejava ter ficado entre as chamas, a morte parecia mais gentil do que quer que o homem havia planejado para o futuro dela, se seus olhos escuros eram qualquer indicativo. Fechou seus olhos novamente, rezando para deuses que ela não acreditava, pedindo para que colocassem ao menos um pouco de misericórdia no coração de Kyrell antes que ele finalizasse o trabalho que o incêndio havia começado.
 ❀ headcanons
𝔦. Desde o incêndio ela não consegue escutar nada do lado esquerdo por causa de uma explosão enquanto ela tentava salvar seus pergaminhos.
𝔦𝔦. Dahlia mantêm diários desde que aprendeu a escrever. Eles foram uma das poucas coisas que levou consigo para Wulfhere quando escapou da casa onde foi criada. Ela escreve neles todos os dias, mesmo que só um pequeno parágrafo sobre o tempo.
𝔦𝔦𝔦. Outro token de sua antiga vida como animal de estimação do Sr. Dufour-Lapointe é uma tiara em ouro com um padrão intrincado de folhas e flores douradas. Ela esconde a jóia de todos por vergonha de guardar um pouco de carinho por sua vida passada.
𝔦𝔳. Mesmo com os anos em Wülfhere, ela ainda tem um pouco de medo de dragões e com pouquíssimas exceções ela se esconde deles e seus montadores o máximo que pode.
𝔳.  Ser criada isolada e sozinha fez com que fosse capaz de entreter sua mente ativa com muito pouco, e é sempre possível vê-la completamente imersa em conversas consigo mesma, inclusive suas conversas com outras pessoas tendem a ser um longo monólogo sem qualquer fio condutor de assunto, onde ela simplesmente fala sobre qualquer coisa que chame a sua atenção, até que a outra pessoa desista e a abandone com seus pensamentos (ela geralmente não nota quando é deixada falando sozinha).
penned by: bambi
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thesmartass · 11 days ago
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— via jitterati
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thesmartass · 11 days ago
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CLAUDIA in Interview with the Vampire || The Thing That Lay Still
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thesmartass · 11 days ago
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⋆˚✿˖° tag drop ⋆˚✿˖°
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