𝘭𝘰𝘯𝘨 𝘭𝘪𝘷𝘦 𝘢𝘭𝘭 𝘵𝘩𝘦 𝘮𝘰𝘶𝘯𝘵𝘢𝘪𝘯𝘴 𝘸𝘦 𝘮𝘰𝘷𝘦𝘥, 𝘪 𝘩𝘢𝘥 𝘵𝘩𝘦 𝘵𝘪𝘮𝘦 𝘰𝘧 𝘮𝘺 𝘭𝘪𝘧𝘦 f̶i̶g̶h̶t̶i̶n̶g̶ 𝘳𝘪𝘥𝘪𝘯𝘨 𝘥𝘳𝘢𝘨𝘰𝘯𝘴 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘺𝘰𝘶
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— Não me chame assim, eu não sou sua amiga. — Reclamou entre os dentes, sem se dignar a responder o comentário. Dahlia tinha a certeza pessoal de que o principal suspeito pela morte de alguém como Sota só poderia ser ele mesmo. — Mesmo se eu fosse, esse é um apelido idiota, não o use novamente. Meu nome só tem duas sílabas, se você se esforçar consegue falar ele completo.— Os olhos dela focaram no homem, repletos de intenções assassinas, contidas apenas pela linha frágil que a impedia de fazer coisas que a renderia um sermão dos seus superiores e a possível perspectiva de uma escala de trabalho indesejado. Poucas coisas continham o temperamento da garota como a possibilidade de acabar tendo que limpar esterco de dragão como punição. — Então você está me dizendo que se alguém, por acaso te esfaquear e algum curandeiro conseguir arrumar o estrago é só eu pedir desculpas e vai estar tudo bem? Porque se for esse o caso, eu adoraria ser a primeira a por isso a prova. — Ela mostrou os dentes, em algo que não poderia ser considerado um sorriso, mas sim uma ameaça, não sabendo como deixar seu desdém por ele de forma mais clara. Os grandes olhos da garota fizeram uma volta completa em suas órbitas, suas expectativas quanto a inteligência de Sota sempre foram baixas, mas quanto mais o homem falava, mas a surpreendia que ele tivesse chegado à idade adulta, provando que às vezes mesmo a seleção natural tinha suas falhas. — Eu me pergunto o porquê disso. Sabe eu li em algum lugar que dragões aquáticos só escolhem montadores que têm o potencial para desenvolver a mesma habilidade que eles. Talvez você devesse tentar de novo. E por favor, me chame para assistir.
precisou de uma força de vontade gigantesca para não deixar uma risada alta escapar de seus lábios com o insulto que lhe era dirigido, tendo completa certeza de que ela tinha total convicção em cada palavra. o ódio que ela sempre usava quando conversava com sota era só mais uma razão para que ele continuasse perturbando a garota, e não sabia como ela ainda não havia desistido quando nada realmente o afetava. melhor para ele de qualquer forma, assim garantia mais entretenimento quando tinha a sorte de cruzarem caminhos. — você mataria o responsável por me matar, dal? sem nem pensar duas vezes? eu sabia que eu podia contar com você, de verdade, sempre fazendo de tudo pra minha felicidade... — um sorriso falsamente caloroso se fez presente, seus olhos brilhando com uma ternura ensaiada. o olhar que a lançou era afetuoso, como se cada palavra proferida realmente tocasse seu coração. fazia certa força para esconder a travessura que ameaçava aparecer, mesmo sabendo que ela seria capaz de ler através de suas farsas. — você consertou, não? é tudo que importa, esse livro vale mais pra você agora do que antes. sempre que 'cê olha pra ele, você lembra do seu amor por mim, não tinha como ser melhor. e eu já te pedi desculpas, não? — não tinha ideia se já havia se desculpado pelo ocorrido, imaginava que não, visto que não conseguia realmente entender o que havia feito de tão errado para que suas ações evocassem tanta raiva de alguém tão fofa. — sabia que eu já tentei? porque os aquaris conseguem, né? aí eu pensei que talvez eu conseguisse também. — contou a história como se falasse com um amigo de anos. — não foi agradável, não nasci pra isso. se um dia você quiser tentar, talvez você consiga. 'cê já deve ter lido algo que te ajude, não?
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Dahlia deu de ombros, de forma um tanto cômica, sem dar muita atenção ao que ele falava. — Sei lá pareceu verdade quando ela falou. Desde que chegamos aqui o tempo tinha se mantido bastante agradável, apesar de já ser outono, eu só presumi que fosse verdade. — Replicou sem pensar muito no assunto. A garota nunca tinha encontrado qualquer sentido em esconder a verdade e tomava aquilo como um hábito geral embora soubesse que humanos tinham o costume de florear os fatos a depender de suas intenções. — Viu só, faz completo sentido que eles nunca experienciam o inverno de fato, olha lá como eles estão andando, todos desengonçados parecendo uns patos, você realmente acha que era uma mentira? — Apontou para um grupo de khajols que passavam por eles naquele momento como um exemplo. Parecia completamente plausível a sua pouca familiaridade com o clima brutal do inverno. Algumas vezes ela sentia certa inveja da forma de vida daquelas pessoas. Desejava que seus dias fossem ocupados apenas pensando que roupas usaria no dia seguinte. Mas ela não se estendia muito naqueles sentimentos, uma vez que eles não a manteriam aquecida e não tinham qualquer utilidade prática.
A expressão no rosto de Sebastian ao observar sua criação arrancou uma gargalhada da garota, e a tentativa de elogio apenas intensificou o ato, deixando-a sem ar. — Para de olhar para o coitado desse jeito. Você já deixou ele sem braços, agora fica julgando a aparência dele o pobrezinho vai ficar complexado! — Continuava tratando o amontoado disforme de neve como uma criatura com sentimentos, mesmo que todo o seu empenho em criá-lo vinha apenas da sua necessidade de se manter em movimento, fazendo algo produtivo com suas mãos, mesmo que o resultado fosse horrendo. O sorriso, no entanto, desapareceu aos poucos com a menção a Marianne. O tempo só havia provado o quanto era cruel relembrá-lo da perda, e apesar do seu desagrado por mentiras, parecia mais gentil deixá-lo viver em seu delírio onde a mulher ainda estava viva. — E quem somos nós para contrariar a patroa, não é mesmo? Passa esse chapéu para cá, velhote. — Estendeu as mãos, abrindo e fechando para que ele a entregasse o chapéu velho. Ela tomaria o cuidado de recuperá-lo depois e devolver ao dono, talvez como um presente de Yule já que não tinha dinheiro para comprar algo novo e o chapéu já vinha com a garantia que ele iria gostar do presente. — E está pronto! — Exclamou, colocando o chapéu sobre a cabeça do boneco e amarrando o seu próprio cachecol em volta do pescoço como um toque final, se afastando para observar sua criação. — Ele vai se chamar Carlos. Eu deveria fazer um amigo para ele, né?
❛ Isso aí é história pra boi dormir, menina. ❜ Franziu o cenho ao respondê-la. Considerava Dahlia uma criaturinha muito inteligente, mas não entendia como ela podia cair tão fácil no papinho dos khajols, cujas palavras arrogantes e floreadas sempre tendiam a favorecer demais a eles mesmos. No entanto, a possibilidade pareceu mais palpável quando considerou que algo pretensioso assim combinava mesmo com os nobres. Era esperado que criaturas fúteis e egoístas tivessem prioridades diferentes. ❛ Fazem isso com magia? Bem… Se for verdade, isso explicaria o porquê eles são tão moles. Conforto demais só enfraquece. ❜ Refletiu, parecendo um tanto incomodado com isso. O frio sempre foi tão cruel e constante em sua vida que não conseguia imaginar como alguém podia viver com o privilégio de nunca senti-lo, estando sempre num clima confortável e em lençóis de seda. Pensar que vivia uma vida completamente diferente numa ilha tão perto já não o incomodava, mas gostaria que as pessoas que o cercavam pudessem ter uma vida diferente. Absorto no próprio silêncio, se perguntou se Dahlia não se incomodava com isso. Se não o culpava por não poder dar uma vida melhor a ela.
❛ Isso aí é um elfo? Que… hãã… ❜ Pausou, tentando encontrar um adjetivo menos ofensivo para descrever o que sentia encarando aquele sorriso exageradamente longo feito com as pedrinhas. Parecia um maníaco. ❛ …simpático. ❜ Mas a forma com que encarava o boneco era a de quem desconfiava que aquela criatura psicótica iria criar pernas e sair andando a qualquer momento. Talvez fosse mesmo. Como iria saber? Quando perguntado se não sentiria falta do chapéu, o puxou da cabeça para vê-lo melhor, a dúvida pairando por um instante mais longo que o esperado. Com certeza tinha muitas memórias com aquele chapéu de cowboy, mas não sabia se deveria ter esse apego material a ele. Parecia um preço pequeno a se pagar para deixar aquela pestinha feliz. ❛ Bom, Marianne sempre me diz pra me livrar logo dessa coisa velha. ❜ Ele deslizou a mão enluvada pelo chapéu, limpando-o com um ar reflexivo. Sentia falta de Marianne. Se perguntava como ela estava agora com o frio de Zelaria, já que sempre odiou o inverno. ❛ Talvez isso a deixe feliz. ❜
#⋆˚✿˖° 𝔦. 𝐢 𝐚𝐦 𝐭𝐡𝐞 𝐠𝐢𝐫𝐥 𝐢❜𝐯𝐞 𝐚𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬 𝐛𝐞𝐞𝐧 : interactions#﹙with: sebastian﹚#eu amo eles mais que tudo#a dahlia dando uma coisa que já é dele de presente simplesmente a coisa mais filha do mundo
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— Quando você fala assim parece bobo, mas eu juro que é um assunto interessante! — Se defendeu do ataque ao seu interesse em tubulações e sistemas de saneamento. Apesar de saber que não eram muitos os que compartilhavam suas inclinações para informações aleatórias, ela tinha plena confiança de que seu tempo não era desperdiçado ao se dedicar a assuntos que outros cadetes julgavam irrelevantes. Qualquer residente de Wülfhere poderia dizer, com precisão, qualquer informação conhecida sobre dragões ou manusear uma arma. No entanto, quase ninguém poderia discorrer por horas sobre os sistemas econômicos de Aldanrae e as implicações geográficas que levaram ao conflito do império com Uthdon, e era nesse lugar que Dahlia brilhava. A garota deu de ombros, sem muita cerimonia. — Eles não sabem nada que a gente não saiba quanto a dragões. Na verdade eles parecem ter a ideia de que são monstros horríveis enviados para punir a humanidade ou qualquer coisa do tipo. Eu não prestei muita atenção nisso para ser sincera. Pareceu uma grande bobagem de quem não sabe o que está falando. — Franziu o nariz com desdém. Nada no arquivo dos khajol parecia pintar os dragões, féricos ou seus descendentes em uma luz muito favorável. Aquele fato ainda fazia a raiva borbulhar no peito de Dahlia, os humanos pareciam sempre determinados em tratá-los como animais, mas ao mesmo tempo sua segurança dependia diretamente de pessoas como ela que sacrificavam suas vidas para que eles continuassem escrevendo histórias de horror sobre changelings roubando criancinhas e coisas do tipo. Respirando fundo, Dahlia deixou seus rancores de lado, focando sua atenção em algo um pouco menos deprimente. —Você tem razão, a possibilidade de sermos convidados a retornar aqui parece minúscula. Mas nada me impede de invadir esse castelo caso necessário. O sistema de segurança aqui é uma merda pelo que tenho observado. — Comentou, sem nenhum respeito pelo lugar ou seus habitantes, pois quanto mais tempo passava sob o teto de Hexwood, mais entendia o porquê de tantos como ela odiarem o lugar. Apenas com a menção de Zoya à alimentação, Dahlia notou que de fato precisava comer, seu estômago grunhindo apenas para confirmar, o que atraiu o seu olhar indignado como se tivesse sido traída pelo orgão. — Que horas são mesmo? Eu nem devo estar aqui há tanto tempo assim, você está sendo dramática. — Reclamou, apenas pelo costume de fazê-lo, se levantando da poltrona para acompanhar Zoya mesmo assim.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀apertou os olhos enquanto a escutava falar. partilhava da noção do esforço natural de dahlia e via nela uma faísca compartilhada de uma determinação que era mais que familiar; era natural. ainda assim, com um instinto quase preocupado — não que fosse admitir isso em qualquer instância — as sobrancelhas unidas em seu cenho enunciavam um quê de reprovação com a falta de autocuidado da mais jovem. dahlia os anos que as separavam davam licença para que zoya balançasse minimamente a cabeça e às vezes pensasse como jovens pareciam complicar tudo. devolvendo a pena roubada que acabara sujando as próprias mãos com um pouco de tinta, meneou a cabeça enquanto observava a enxurrada de anotações da escriba; apesar de boa aluna, tinha a noção de que a maioria dos assuntos em que a de cabelos escuros se inseria estava muito além da sua alçada. “ está escrevendo sobre encanamentos? ” o tom não enunciava desdém, apenas mais uma surpresa, como tudo o que dahlia era. imaginava que uma mente como a dela conseguisse tirar detalhes intrínsecos sobre qualquer detalhe, de qualquer leitura. zoya não era uma leitora assídua, dada sua posição que ocupava tempo demais para que ocupasse tanto a mente com livros tão frequentemente: sua formação tomava um tempo inigualável. “ falar sobre voltar aqui parece difícil, porque mal estamos ficando aqui por obrigação. mas eu tenho certeza que você já deve ter informações o suficiente para te ocupar por um bom tempo. algo a mais que encanamento… falando em livros e informações, o que foi que você encontrou sobre os dragões que acha relevante? ” nesse assunto tinha mais interesse, levando em consideração que a aventura com aeksion na queimada eldrathor ocupava boa parte de sua mente dia e noite. muitos dos detalhes aos quais tinham visualmente capturado permaneciam enclausurados no mausoléu de suas memórias mas, ainda assim, tinha muito sobre aquilo que estava, até o momento, além de sua compreensão, como o motivo da fala dos dragões e, também, da magnitude da estátua encontrada no dia fatídico. ao escutá-la comentar sobre o tempo em que estivera, naquele dia, inserida naquela biblioteca, zoya balançou a cabeça, tentada a lhe roubar novamente o instrumento de escrita. “ tudo bem, cérebro. acho que já está na hora de sair daqui e talvez tocar uma grama. ” disse, se levantando da madeira onde estava sentada. “ vamos comer alguma coisa. você está com cara de quem está precisando. ” a pequena implicância nunca lhe faltava, mesmo nas conversas em que o tom era mais comedido.
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with: @cacadordeseon
Ellie: *breathes*
Joel: Shut up
#⋆˚✿˖° 𝔦𝔳. 𝐢 𝐚𝐦 𝐭𝐡𝐞 𝐠𝐢𝐫𝐥 𝐢❜𝐯𝐞 𝐚𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬 𝐛𝐞𝐞𝐧 : musing#﹙with: sebastian﹚#eu ia tentar postar umas replies hoje mas to morrendo de dor de cabeça#então talvez escreva no off e poste só amanhã
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❀ with: @inthevoidz ❀ at: em algum lugar de hexwood, sei lá vei
Os corredores de Hexwood começaram a ganhar algum sentido na mente de Dahlia, o que finalmente possibilitava que ela caminhasse por eles com o nariz enfiado em livros, como era seu hábito quando estava em seu lar. Naquela tarde estava com um livro, particularmente interessante, que detalhava o sistema econômico que serviu de base para a criação de Aldanrae, e sozinha, sem prestar muita atenção ela conseguia apontar diversas falhas no conceito que acabavam por taxar impostos mais caros para aqueles com menos renda, enquanto abonava os mais abastados de seus deveres. Revoltada com o que lia, Dahlia fechou o exemplar com um pouco mais de violência do que o necessário, optando por observar os outros residentes que caminhavam, de um lado para o outro seguindo suas rotinas, até que no meio do mar de rostos, encontrou um que não via desde seus tempos na academia antiga. — Cillian Methusael, parado aí, imediatamente! — Pulou na frente do homem, como se tivesse brotado diretamente do chão em seu caminho. — Se eu não te conhecesse como a palma da minha mão diria que você está me evitando, por onde você tem andado? Por que não me convidou para jogar uma partida de xadrez em eras? Você me odeia? — As perguntas eram disparadas como as flechas de um arqueiro experiente, sem deixar qualquer brecha de tempo para que fossem respondidas.
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“No, I’m not ok. But I haven’t been ok since I was 11, maybe 12. I am still here though. I’m still breathing. For me, sometimes, that will have to be enough.”
— Clementine von Radics
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the most fun a girl can have is finding parallels, noticing patterns, making connections, contemplating
#⋆˚✿˖° 𝔦𝔳. 𝐢 𝐚𝐦 𝐭𝐡𝐞 𝐠𝐢𝐫𝐥 𝐢❜𝐯𝐞 𝐚𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬 𝐛𝐞𝐞𝐧 : musing#ESTAMOS QUITADAS POR AQUI#a liberdade me parece tão proxima....
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Era um hábito bastante antigo da garota de tentar catalogar tudo que tinha ao seu redor. Em Elthador tinha um diário detalhado de toda a fauna e flora que povoava os arredores do castelo e ela queria muito fazer o mesmo com Hexwood apesar de saber bem que os magos não ficariam nada felizes ao vê-la se atrevendo mexer em suas plantas. Por isso fazia o seu melhor para fazer tudo em segredo, arriscando até a roubar algumas sementes, apenas pelo prazer de fazê-lo. Toda a experiência de Dahlia no território dos khajol se resumia a uma grande exploração de campo, e ela estava determinada a fazer o melhor proveito possível da oportunidade. No entanto, Dahlia tinha um grande problema com a furtividade, a perda parcial de sua audição, dificultando tanto o seu controle sobre o próprio barulho como também a percepção de quando era pega. Por isso, ao ouvir a repreensão, mais próxima do que gostaria, de Gweyr, seus olhos dobraram de tamanho em surpresa e a garota caiu, de bunda na neve, com o susto. — Eu? — Sua voz era rouca enquanto olhava ao redor como quem acreditava que uma desculpa se materializaria para salvá-la a qualquer momento. — Eu não estou aprontando nada. Porque logo se presume que eu estaria fazendo algo errado. Nunca fiz nada de errado em toda a minha vida, isso é extremamente preconceituoso de sua parte. Eu estou apenas passeando pelos jardins, nem os chatos que moram aqui de verdade se implicam com isso. — Desatou a falar, como de costume, esperando que o torrencial de palavras confundisse a mulher.
who: @thesmartass
where: pátio central.
Mesclando-se ao cenário tingido de branco, adornado pelos adereços temáticos em comemoração ao Yule, a silhueta da changeling se perdia enquanto se sentava em um ponto estratégico do pátio central da academia. Mesmo que estivesse concentrada nas anotações que fazia sobre as avaliações finais aplicadas em seus alunos, Gweyr parecia ser incapaz de ignorar a figura diminuta de Dahlia que atravessava sua visão periférica de tempos em tempos, parecendo agitada. O comportamento não era algo inusual na garota, mas despertava a curiosidade da professora de qualquer forma. Abandonando seus pergaminhos sobre o colo, a observou atentamente durante alguns instantes, na tentativa de descobrir exatamente o que fazia. Suspirou pesadamente quando nenhuma conclusão a encontrou, a convencendo a assumir uma abordagem mais direta na investigação. ── O que é que você está aprontando? ── Indagou quando a observou se aproximar mais uma vez, assumindo o tom quase severo que ocasionalmente direcionava aos mais jovens.
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Desde que descobriu a perda parcial de sua audição, a garota parecia mais nervosa do que o de costume e brincadeiras que antes eram respondidas com um simples xingamento a deixavam aflita. Ela tinha mais dificuldade em notar quando alguém se aproximava ou quando chamavam o seu nome, muitas vezes precisava olhar diretamente para quem estava falando para capturar as nuances do discurso e isso a incomodava. Não que compartilhasse suas preocupações com os outros, afinal era apenas mais uma casualidade de batalhas e quase todos partilhavam algum tipo de sequela de guerra. Ela tinha que ser grata por não ter sido uma casualidade maior e sabia muito bem disso. Seus olhos, brilhantes com lágrimas que ameaçavam escorrer, encontraram os de Zoya, procurando a segurança que suas palavras ofereciam e encontrando algo próximo o suficiente disso para que engolisse o choro. Sua postura relaxou um pouco, e ela coçou os olhos com as costas das mãos sujas de tinta como se pela primeira vez notasse o seu próprio cansaço. — Eu não sei. — Respondeu com sinceridade, sendo interrompida por um longo bocejo. — Eu vim pra cá de manhãzinha, logo depois das minhas preces matinais e comecei a trabalhar em um texto sobre runas antigas, sabe, por causa da mensagem dos dragões e tudo mais. Mas aí só encontrava um beco sem saída atrás do outro, então comecei a transcrever uns textos sobre economia, só para espairecer um pouco, mas aí achei uma coisa curiosa sobre cálculos matemáticos então passei para aquela pilha ali que fala sobre isso, e então entrei numa espiral de contas que acabou me levando a um monte de textos sobre como eram os encanamentos da antiga Luguya, e eu não sei mais o que estou fazendo desde então. — Explicou sua linha de raciocínio, apontando para cada pilha de livros, tomos e pergaminhos espalhados pela mesa, saltando de um para o outro assim como os seus pensamentos costumavam fazer, seguindo uma ordem que às vezes nem ela mesma acompanhava totalmente. — Tem tanta coisa legal por aqui que eu nem sei como vou conseguir catalogar tudo para levar de volta para casa quando a gente voltar. Será que eles me deixariam visitar de vez em quando para copiar alguns livros? A gente poderia usufruir muito do sistema de encanamento com água quente que eles tem por aqui na reconstrução de Wülfhere!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀o dramalhão imbuído ás falas e ações de dahlia fizeram com que a mais velha respirasse profundamente, balançando a cabeça como se particularmente desaprovasse aquela atitude. observou os papéis envelhecidos manejados com cuidado à direita da mais jovem e todas as anotações que ela já parecia ter repassado, a pilha de folhas grande o suficiente para ser considerada um pequeno livreto. há quanto tempo a mais jovem estava ali? desde que descobrira a fonte de conhecimento dos khajols, parecia residir mais no acervo imperial que em seus próprios aposentos. por mais que se considerasse a pessoa maior daquela situação, a privacidade a impeliu a mostrar a língua de volta para a de cabelos escuros, alimentando a pequena implicância. “ em primeiro lugar, foi só um pequeno susto. está te faltando espírito esportivo. ” pontuou enquanto observava a companhia molhar o bico de pena na tinta novamente, pronta para continuar seu trabalho. não era comum para alguém como zoya, naturalmente imersa em sua postura comedida, deleitar-se em pequenas implicâncias como aquela, mas gostava de ter em dahlia alguém com quem pudesse implicar de vez em quando, mesmo que o resultado acabasse próximo de uma dramaticidade quase teatral. “ em segundo, não vão expulsar você daqui. só continue a fazer o que estava fazendo. ” completou com o tom um pouco mais sóbrio, esperando refletir nela um pouco de segurança. mesmo em pequenas chances do acontecimento se concretizar, se expulsassem a escriba a partir daquela pequena brincadeira, vyrkhandor silenciosamente assumiria a culpa; no final das contas, não era a mais interessada nos livros do acervo e sabia o quanto aquilo parecia importar para dufour-lapointe. enquanto isso, brincava com a pena roubada entre os dedos franzidos, os manejando de tal maneira que o pequeno objeto lhe fizesse algumas cócegas na palma da mão. “ há quanto tempo está no acervo hoje? ” questionou com uma das sobrancelhas erguidas, observando-a escrever. “ e qual é o assunto que tanto escreve? está parecendo uma enciclopédia com tantos papéis em cima da mesa. ”
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Dahlia não esperava grande apreço por sua explicação excelente, para alguém que não tinha o menor interesse na espécie, sobre a biologia masculina. Estava acostumada a ser desdenhada por ser a mais nova e proporcionalmente a mais inteligente na maior parte dos ambientes em que estava. Ainda assim, ao menos um pequeno reconhecimento não faria mal algum, especialmente quando ela havia acabado de possivelmente salvá-la de situações mais constrangedoras. Uma coisa era não entender uma piada de duplo sentido feita por Dahlia, que era tão inofensiva como um filhotinho de cervo, outra coisa completamente diferente era se encontrar naquela mesma posição com algum dos líderes de batalhão ou dos homens bêbados que povoavam Zelaria e tinham muito menos decoro que a garota. — Grossa. — Murmurou entre os dentes, mais para si mesma do que para ser ouvida, franzindo as sobrancelhas e focando os olhos nas palavras que ilustravam o seu livro, determinada a se manter em absoluto silêncio como Niamh parecia fazer tanta questão. —Bem, na minha sincera opinião você deveria só me mandar ir pastar igual uma pessoa comum, ao invés de tentar disfarçar o seu aborrecimento com uma preocupação falsa. — Não pode deixar de retrucar, antes de se levantar para continuar seu passeio. Seu corpo estava elétrico demais para ficar parada e ela já estava farta por ter passado tanto tempo na enfermaria. Talvez fosse um bom momento para explorar outras partes do castelo.
[encerrado]
𓏲ㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ A escriba revirou tanto os olhos diante da explicação da outra que esperava conseguir enxergar o próprio cérebro, porém, isso não aconteceu e infelizmente agora ela precisaria lidar com Dahlia. " é claro que eu entendo esse tipo de humor, eu só não dou a mínima para ele. " retrucou de bate pronto, pois tinha entendido muito bem a piada da outra, mas deliberadamente tinha ignorado o contexto por detrás dela, já que estava focada em outras coisas. " pelos deuses antigos, Dahlia, pare de falar. " quase implorou que a outra se calasse sobre a explicação da piada, sentindo o rosto corar levemente com todas as menções ditas pela outra. É claro que Niamh tinha interesse no sexo oposto, mas era muito pouco e muito raro, quase nenhum se fosse bem sincera, mas a outra não precisava saber disso, tudo o que ela precisava saber era que precisava ficar calada e não mencionar mais nada sobre apêndices masculinos. " Dahlia, eu entendo o humor de duplo sentido, como eu disse, eu não dou a mínima para isso e muito menos para relações com o sexo oposto. Na minha sincera opinião você deveria focar em se curar muito mais do que se preocupar com minhas experiências sexuais ou não. "
#⋆˚✿˖° 𝔦. 𝐢 𝐚𝐦 𝐭𝐡𝐞 𝐠𝐢𝐫𝐥 𝐢❜𝐯𝐞 𝐚𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬 𝐛𝐞𝐞𝐧 : interactions#﹙with: niamh﹚#eu finalizei porque não sabia mais para onde ir com isso
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Dahlia sabia bem que o que estava prestes a fazer era bastante infantil e ia contra toda a imagem que vinha tentando construir com os soldados mais velhos desde que alcançou a idade adulta e querendo ser tratada como tal. Mas às vezes a infantilidade era a única resposta, especialmente com alguém tão determinada a soltar a maior quantidade de asneiras por minuto como Sigrid, então ela se armou da maior atitude das crianças da primeira série em seu arsenal e começou a mimicar as palavras da mulher com caretas e desdém. Talvez assim ela notasse o quanto soava estúpida. Então, ficando em pé sobre o banco, sem a menor necessidade a não ser porque parecia o tipo de coisa que irritaria a mulher que estava a atazanando, caminhou na direção em que ela estava vindo, dando uma cambalhota para descer do banco, só porque ela podia fazer isso. Tomou o cuidado de parar perto de Sigrid, pegando um dos livros derrubados do chão e entregando a ela com um pouco mais de força que o necessário. — Tome mais cuidado com os materiais do arquivo. Ouvi dizer que vandalizar a propriedade coletiva é algo que os chandelings costumam fazer, você odiaria ser confundida como uma de nós, não acha? — Olhando a mulher nos olhos, seu tom perdia um pouco de sua inocência habitual sendo tingido por veneno da mesma forma que ela parecia sentir sobre o seu povo. — Agora, se me der licença, vou procurar algum lugar mais tranquilo para finalizar as minhas anotações, já que aqui não terei o sossego que procurava. Tenha uma tarde adorável. — Se esforçou para trazer de volta a sua doçura, afinal nem ao mesmo sua raiva alguém como ela merecia. Dahlia seguiu pelo corredor saltitante cantarolando uma canção infantil antiga para acalmar seus nervos.
[encerrado]
O termo lambe botas a ofendeu mais do que qualquer outra coisa, porque não conseguia acreditar que aquela coisinha tinha a audácia de falar assim dos khajols, tampouco do imperador. Sigrid, beneficiada pela ordem das coisas e como tudo funcionava, acreditava que apesar de todas as extravagâncias e atitudes duvidosas do imperador, o soberano e todos os nobres deveriam ser respeitados, afinal eram os fundados de Aldanrae, de Wülfhere e Hexwood, sendo assim o pilar de tudo o que existia. "Deveria usar essa sua língua que tanto fala para ser mais grata ao invés de apenas soltar sua insatisfação." Não estava disposta a brigar ou debater com ela, embora no fundo quisesse. Considerava que tinha coisas mais interessantes para fazer do que discutir com uma changeling irritante. Parte de si não desejava mover os pés, porque sabia que de alguma forma ou outra acaba absorvendo um pouco mais de conhecimento sobre a cultura féerica sempre que a menor abria a boca. Tão perto deles, Sigrid percebeu o quão pouco sabia. Relutante, claro, mas havia um pequeno desejo de saber um pouco mais. Quando apenas em Hexwood, presa em sua bolha de arrogância e magoa, era fácil ignorar e cultura e religião deles, porém a aproximação evidenciava uma ignorância que não apreciava. Fazia com que se sentisse um pouco estúpida. "Você é tão irritante!" Esbravejou, suspirando ao apertar os livros contra si, como se o papel pudesse impedir que desmoronasse. "E sim, não sabe nada sobre minhas divindades. Suas especulações não passam disso, apenas especulações."
Também não gostava de como ela parecia achar saber tudo, embora parecesse ainda muito inteligente. Não queria pensar que ela poderia saber mais das divindades de Luguya do que si própria, principalmente quando estava enfrentando um grande problema com Rá. "Você mesma está contando sobre trincheiras sujas e úmidas, parece o local ideal para a proliferação de parasitas." Tremeu com a ideia, tentando ignorar a pontada de empatia que a atingiu quando pensou naquela garota pequena no campo de batalha, lutando uma guerra real. Era sempre fácil falar como os changelings nasciam para morrer, mas a boca ficava amarga sempre que pensava demais no assunto. "Não que eu lhe deva alguma explicação, mas os khajols são muito limpos. Nós humanos somos muito limpos. A maioria de nós tem origem em Northumbria e Luguya, que são terras onde o banho e higiene são muito apreciados, buscando limitações seguras com a natureza e animais... diferente de vocês, changelings." A palavra deixou os lábios junto a uma careta, como se estivesse pronunciado um palavrão. Tudo parte da provocação que tanto se esforçava em fazer, mesmo que a mente ditasse que não era certo perder tempo com implicâncias de uma garota tão jovem. Bem, não era como se conseguisse evitar. Apesar do esforço em suas atitudes, muitas vezes era capturada pela infantilidade.
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O lado negativo de ainda ser percebida como uma criança por todos os cadetes mais velhos era que raramente Dahlia era incluída em qualquer plano remotamente divertido. Mesmo que ela tivesse a mesma experiência em combate que qualquer outro membro de seu quadrante, até mais que alguns mais velhos e fosse tão apta quanto qualquer um deles. Ao descobrir sobre a festa no dormitório de Aylara ela decidiu tomar o seu convite em suas próprias mãos, aparecendo lá de surpresa e determinada a não ser expulsa. Ao chegar na porta seus olhos já grandes dobraram de tamanho, brilhando com o que via. Era um caos, as pessoas falavam alto, compartilhavam bebidas que, com toda certeza não eram apenas suco, e mais importante, ninguém se importava que ela estava ali. Ela sorriu para um rapaz que a ofereceu uma bebida, segurando a garrafa um pouco sem jeito entre os dedos, sem coragem de levá-la aos lábios. Ao ser notada pela dona da comemoração, Dahlia suspirou fundo, finalmente relaxando um pouco. — O que vamos jogar? — Perguntou, ainda um pouco timida, dando um gole na bebida para parecer mais madura se esforçando para conter a careta quando a bebida amarga tocou sua lingua. — Eu não trouxe dinheiro para apostar, mas jogar uma partida parece divertido, se você me deixar pagar depois eu adoraria.
o dormitório de aylara estava um caos naquele dia, mas era justamente do caos que ela gostava. um dos motivos para que seus primeiros anos no treinamento militar tenham sido difíceis, aliás. haviam garrafas meio vazias dividindo espaço com cartas de um jogo improvisado e petiscos que não tinham sido pegos de forma autorizada nas comemorações feitas nos templos. mas quem liga, não é? segundo saturno, estava liberado sair da etiqueta! (não que tivesse alguma antes). pensando nisso tudo e porque queria um momento sem se preocupar com os últimos acontecimentos, organizou uma festinha em seu dormitório. nada grandioso... a maioria entrava, batia um papo, bebia alguma coisa, dançava e saía fora. mas aylara estava se divertindo. segurando uma garrafa e sentada em um banco improvisado, estava se preparando para também entrar no jogo quando alguém apontou para a porta do dormitório. a morena encarou a visita com um sorriso de canto sugestivo nos lábios. "já veio procurar aqui nos fundos? talvez eu esteja por aqui." piscou e fez um sinal para muse entrar. não havia motivo para cerimônias, estavam comemorando. "senta, pega uma bebida e joga uma rodada comigo. estou com sede de vitória hoje. vamos apostar."
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A gargalhada de Dahlia ecoou pelo pátio, com ela jogando a cabeça para trás. Apesar de seu jeito, um pouco engraçado de falar, Sebastian tinha um pouco de razão e apesar de não querer colaborar com as suas paranoias ela precisava concordar. —Nisso você tem total razão, eles definitivamente estão metidos com coisas que não deveriam. Sabe o que eu descobri um dia desses? Quer dizer eu meio que já sabia, mas foi totalmente confirmado por um deles: Essa é a primeira vez que neva aqui em tipo cem anos! — Exclamou ainda indignada com o fato. — Parece que eles tinham uma barreira que impedia que o ciclo da natureza se completasse aqui na ilha. Era primavera o ano todo, você consegue imaginar uma coisa dessas? — Apesar de entender o apelo de um lugar onde as temperaturas eram sempre agradáveis, Dahlia também achava repulsiva a ideia de tentar dobrar a natureza aos seus caprichos pessoais. Ela alinhava com cuidado as pedras formando o sorriso de seu boneco, quando a afirmação do homem sobre fumar roubou seu fôlego, deixando a sem palavras o que raramente acontecia, optou por manter-se em silêncio sobre aquela afirmação e tentar esquecê-la o mais rápido possível. A garota murchou com a negativa, incapaz de conter o bico em seus lábios, uma vez que o tom de voz de Sebastian não abria margens para argumentação. — Bom ele merece ao menos um belo par de chifres né, afinal não dá para ser um elfo de neve de respeito sem chifres. — Exclamou, já deixando de lado a ideia de pegar galhos, partindo para outros problemas mais importantes. Afastou-se do seu projeto, olhando ele com cuidado procurando o que faltava e coçando a cabeça, bem no lugar onde pequenos chifres brotavam e eram em geral escondidos por seus cabelos volumosos. — Talvez o chapéu ajude com isso, mas você não vai sentir falta? Não me parece o tipo de sacrifício que vale a pena fazer.
❛ Que seja. ❜ Sebastian a respondeu com um dar de ombros, negando a realidade com uma amargura que o deixava de cenho franzido. Havia se perdido um pouco na enxurrada de palavras que Dahlia usou para explicá-lo sobre as assombrações em forma de orbes flutuantes e se sentia um tanto estúpido por isso, mas não a interrompeu. Era algo inevitável quando conversava com gente que perdia muito tempo com a cara nos livros, mas nem por isso deixava de querer ouvi-la. ❛ Chame do que quiser, mas isso é basicamente o olho do cramulhão os vigiando e perseguindo. É uma prova que mexeram com alguma coisa que não deveriam. ❜ Não entendia o porquê aquilo era socialmente aceito. Sentia-se à vontade para compartilhar suas desconfianças com Dahlia, mas não gostava de vê-la discordando de algo que lhe parecia tão óbvio. Ele, no entanto, estava aberto a concordar com as dela, pois já achava tudo nos khajols muito esquisito mesmo. ❛ Concordo. Na minha época, a gente simplesmente admitia quando queria fumar um pra desestressar. ❜ Quando ela pediu ajuda para enfeitar aquele boneco de neve horroroso que estava fazendo, Sebastian olhou por cima do ombro, encarando a planta que poderiam usar como os braços, sua expressão carregada com a apatia habitual ao ponderar por um breve instante. ❛ Não mexa na planta. ❜ Foi firme, pois estava prezando pela segurança dela. Não sabia até onde a maluquice dos khajols pelas plantas se estendia, e com certeza também não queria ter que assumir a culpa caso para livrá-la da punição caso aquilo fosse considerado um crime. Já foi açoitado vezes o suficiente nessa vida. ❛ Deixe-o sem os braços. Não quer usar meu chapéu nele? ❜
#⋆˚✿˖° 𝔦. 𝐢 𝐚𝐦 𝐭𝐡𝐞 𝐠𝐢𝐫𝐥 𝐢❜𝐯𝐞 𝐚𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬 𝐛𝐞𝐞𝐧 : interactions#﹙with: sebastian﹚#eu já amo eles mais que tudo
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Ver os mais novos aproveitarem da fartura do festival dos khajol era sem sombra de dúvidas uma das partes mais divertidas das festividades. Dahlia ria um pouco, consigo mesma, dos meninos tentando acertar comida uns na boca dos outros, raramente falhando em sua mira. A abundância era uma novidade para todos os refugiados e muitas vezes as coisas saiam do controle, o que não parecia ser um incômodo entre os seus, por esse motivo, a garota só notou que a algazarra era um problema quando ouviu a reclamação da nobre ao seu lado. Parando para pensar talvez fosse realmente indelicado da parte deles, e como o Yule era um tempo de união Dahlia decidiu intervir. Levando dois dedos aos lábios, evocando o som agudo e estridente de um assovio que acabou chamando a atenção de mais do que os garotos que eram seu alvo. — Vamos dando uma acalmada aí que a palhaçada de vocês está incomodando a princesa aqui. — Falou no tom mais severo que pode conjurar, apontando para a mulher com o polegar. Um dos garotos, jogou uma uva em sua direção e a garota pegou entre seus dentes, sem grande dificuldade. — Eu estou falando sério, eles já odeiam a gente de graça, vamos evitar dar motivo. — A fruta explodiu em sabor enquanto ela mastigava, voltando a se sentar. Finalmente olhou para a mulher, com satisfação de sua bronca ter sido parcialmente bem sucedida, e os garotos se alimentavam de forma um pouco mais discreta. — Foi mal aí, mas sabe como adolescente é né — Deu de ombros, como quem diz que os mais jovens tem uma tendência à falta de modos, como se ela não se incluísse naquele grupo. — Mas eu achava que vocês costumavam ser mais liberais durante as festas de fim de ano, deixando um pouco essa chatisse de etiqueta de lado. Enfim, os livros que li sobre isso devem estar desatualizados. Vou precisar escrever isso depois, teve mais alguma alteração nas tradições nos últimos anos? Vocês ainda fazem voto de pobreza? Acho que não, pelo que tenho visto a soberba continua a mesma.
⠀ ⠀ ⋆ ⠀ ✶ ⠀ ⠀ previously with @thesmartass
o salão principal, milagrosamente, não estava repleto de pessoas naquela noite. talvez fosse o frio e as luzes suaves pendiam do teto, conferindo um brilho acolhedor ao ambiente, enquanto risadas e vozes se misturavam em uma sinfonia de celebração. thérèse deveria estar relaxada, especialmente em pleno festival de saturnália, um momento de união e gratidão. mas algo no fundo de seu peito a faz ranger os dentes. seus olhos se detiveram em um grupo de changelings na outra ponta da sala, suas atitudes parecendo um afronte ao propósito da festividade. brincadeiras e risadas exageradas ecoavam enquanto pedaços de comida eram lançados de um lado ao outro, como se aquilo fosse um espetáculo. era um descaso evidente, um desrespeito com algo tão sagrado para os khajols. até tentou ignorar, tentou lembrar a si mesma que saturnália era uma época de tolerância, de permitir que as diferenças fossem postas de lado, mas cada gargalhada parecia rasgar sua paciência um pouco mais.
quando seus olhos se voltaram para dahlia, que estava mais próxima dela, sentiu um misto de colapso e frustração. a escriba não estava entre o grupo que causava alvoroço, mas também não parecia fazer nada para impedir aquilo.⠀⠀❛❛⠀⠀vamos mesmo brigar por comida? isso é um absurdo!⠀⠀❜❜⠀⠀a voz de thérèse irrompeu no espaço entre as duas, compartilhada de incredulidade.⠀⠀❛❛⠀⠀não consigo acreditar que, em pleno festival, isso está acontecendo.⠀⠀❜❜⠀⠀ela olhou para dahlia, esperando algum tipo de resposta, talvez uma justificativa ou até mesmo um apoio. mas, no fundo, sabia que não deveria esperar muito. não era ódio ou desprezo que sentia por dahlia — longe disso. havia algo mais complicado, um peso emprestado das suas raças, intensificado pela frustração de ver algo tão importante tratado com tamanha leviandade. por um momento, tentou conter o impulso de dizer mais. talvez fosse o peso dos últimos meses, do roubo da pirata e da tensão crescente entre os khajols e os changelings, que tornava tudo mais difícil de suportar.
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Estar longe de casa durante o Yule parecia errado. Não que as comemorações em Hexwood não fossem encantadoras, até porque todos os dias que passava no castelo ela tinha mais certeza de que tinha caído em um livro infantil com contos fantasiosos. Os vestidos bonitos, as joias brilhantes e os banquetes fartos eram apenas sinais que mostravam que ela não deveria estar ali. Não que fosse reclamar com alguém sobre isso, sabia bem que seu descontentamento só causaria o desconforto de seus mais velhos, que nada poderiam fazer sobre voltar logo para casa. Ela tinha que ser forte e manter sua tagarelice e bom humor, uma vez que todos tinham problemas demais para lidar com o choro de uma garota boba com saudades de casa. Wülfhere não era tão bela e confortável como a academia dos khajol, mas era seu lar e ela queria ele de volta. Dahlia caminhava pelos jardins, esperando não encontrar ninguém pois já estava um pouco farta das comemorações, esperando apenas que desse um horário razoável para que pudesse se retirar ao seu pequeno quarto e acender uma vela para Erianhood antes de dormir. Com aqueles pensamentos em sua mente, era curioso que tivesse acabado justamente no lugar onde os khajol pareciam fazer aquele tipo de oferenda. Sem conter suas tendências observadoras, ficou fascinada observando Katerina fazendo sua oferenda, odiava admitir mas a devoção quase fazia com que os nobres parecessem pessoas normais. Se aproximou dela, concordado em manter companhia enquanto ela fazia seus rituais. Por mais melancólica que estivesse, sua curiosidade era maior do que qualquer outra coisa. — Por que vocês fazem isso mesmo? Os seus deuses respondem mesmo a esse tipo de coisa? A gente costuma acender velas para Erianhood durante o Yule, sabia? Você deve ter visto isso por aí, mas eu não sei, parece tão sem sentido agora que não temos mais acesso ao Sonhār. Quer dizer, eu nem deveria sentir tanta falta assim, já que só tem um ano desde que comecei a ter acesso ao Calice dos Sonhos. Tenho certeza que os mais velhos estão sofrendo bem mais do que eu, mas ainda assim, tudo parece tão vazio, você não acha?
─ (…) 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 ✴︎ com @thesmartass no lantern waterfield.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀com a chegada da saturnália, katerina vinha vivendo em um frenesi imparável de ações; se embrenhava em decorações exageradas nos próprios aposentos, pensava em quais presentes daria para os amigos mais próximos e todo o tipo de acontecimento. o acervo imperial parecia estar um pouco mais vazio aquela noite, visto que um jantar ganancioso era ofertado a todos os residentes na gelidez noturna; katerina se sentia tão cansada que, até para alguém como ela, naturalmente inclinada à extroversão, alguns momentos precisavam ser vividos sozinhos. não era adepta à ideia de solidão, não mais, mas não sentia que estava em tão bom humor assim para conversar com tantos outros no salão principal. encontrou seu lugar de sossego próxima ao lantern waterfield, com uma de suas lanternas em mãos, ajoelhava-se na grama da margem do lado aperfeiçoando sua oferenda, esperando que fosse capaz de enviar à aine a sensação de proximidade que katerina precisava. um barulho próximo a si ecoou, seco, como quem pisa em um galho, e a khajol se virou instantaneamente em sobressalto para encarar o lugar de onde o ruído viera. se deparara ali com dahlia. “ ah, é você! por que está aqui? não compareceu ao jantar? estão todos lá. ” a figura da mais jovem se aproximou de si vagarosamente, explicando seus motivos: sinto que realmente não pertenço aqui. “ bom, entendo que essa não é a sua academia… ” se colocou no lugar da changeling; não se imaginava perdendo hexwood de maneira tão violenta e hostil quanto a perda de wülfhere. se aquele pedaço de terra se destruísse, fosse em fogo ou mar, katerina sabia que se sentiria igualmente deslocada. “ e sei que geralmente as pessoas não levam em consideração o que uma pessoa fala, mas eu gosto de ter você por aqui. ” dahlia era falante e calorosa, algo que agradava satrianova profundamente. “ quer se ficar do meu lado enquanto eu ajeito a minha lanterna? ”
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Por muito tempo em sua infância, todos os pensamentos de Dahlia eram ouvidos apenas por ela mesma e seus diários. Foi implantado em sua criação de que ela era apenas um objeto bonitinho para ser visto e não ouvido, a menos que Sr. Dufour-Lapoite se dirigisse a ela diretamente, em geral para que ela se mostrasse como um bom animal de estimação e fizesse os truques que lhe foram ensinados, ela deveria ficar em absoluto silêncio, como uma estátua. Mas desde sua mudança para Wülfhere, as mordaças que o homem tinha sobre a sua boca se desataram e ela fazia questão de falar tudo que pensava, e se fosse punida por isso era melhor do que ficar em silêncio. Estar de volta no mundo que pertencia à sua infância nas mãos daquele homem vil fazia sua pele se arrepiar e a sua necessidade de se afirmar como indivíduo fosse ainda mais forte. Dahlia sabia bem o que era esperado de uma mulher naqueles ambientes, e fazia questão de ser exatamente o oposto, ela falava alto, comia sem seguir as regras de etiqueta, e nunca mesmo censurava seus pensamentos. — Bom, foi justamente por isso que eu perguntei para você — Replicou sem paciência para as voltas que os nobres utilizavam em sua comunicação. — Eu realmente estou curiosa, se existe algum termo mais apropriado para alguém que é rude quando outra pessoa está tentando apenas compartilhar uma informação nova. — Seu tom era cortante e beirava ao rude, mas ela não se importava. Era mais do que hora que os nobres tirassem seus antolhos e começassem a pensar com a própria cabeça ao invés de engolir qualquer porcaria que o império tentava forçar em suas gargantas. — Lá em casa temos termos bastante ilustrativos para esse tipo de pessoa, mas imagino que não seriam apropriados para seus ouvidos delicados, daí vem a minha pergunta. Como mais você chamaria alguém que, ao ser confrontada com informações verdadeiras prefere ignorar simplesmente por orgulho e por não gostar de seu mensageiro? Eu genuinamente quero saber para que possa usar tal termo quando estiver falando sobre você.
com: @thesmartass + ❛ i'm the asshole? what does that make you then? ❜
onde: salão principal
Encontrar Dahlia sozinha sempre seria um sinal de mau presságio – uma resposta clara, onde sua própria paciência estava em jogo. Entre todos os casos, não era ela a discutir com frequência como changelings, tão comumente agressivos, que passaram a residir o que era seu por direito, mas por vezes era preciso realizar uma contagem mental para não se irritar com tanta facilidade. Era mais comum vê-la com um sorriso estampado no rosto, mesmo que não gostasse de uma determinada situação, assim como foi ensinada a se portar desde muito nova – e acreditava que estariam orgulhosos de seus feitos em agir de maneira adequada. Entretanto, havia algo na changeling que sempre a irritaria profundamente, sem saber o motivo por trás de tal sentimento negativo. Não sabia dizer se era sua sede por conhecimento que, ao menos nos olhos de Darcelle, não eram muito bem-vindos; ou se poderia ser sua inclinação a tagarelar mais do que deveria. Em qualquer um dos casos, o sentimento que nutria pela mais nova não mudaria – não estava inclinada a tal situação, embora soubesse se tratar um pouco de infantilidade em não relevar um pouco em certas ocasiões. Portanto, quando a encontrou e soube que a situação não acabaria bem, Darcelle apenas se encaminhou para o outro lado, o mais longe que conseguiria para não ser notada. Um engano, de fato, se fosse realmente acreditar que ela não perceberia sua presença e fosse evitar uma discussão para ver quem detinha o maior conhecimento sobre um determinado assunto. Era o que era, e não poderia evitar, por mais que tentasse. “Vejamos, Dahlia. O que mais eu seria? Poderia me dizer.” Havia uma linha tênue entre o que ela poderia suportar e quão disposta estava para prolongar aquilo pelo máximo de tempo possível. Se fosse para demonstrar todo o conhecimento que tinha, não veria problema algum. “Vejo que ainda não conseguiu entender desde nossa última conversa, não pensei que precisaríamos entrar neste tópico mais uma vez. O que mais haveria de tão importante para me dizer?”
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CRUSH (2022), dir. Sammi Cohen
#⋆˚✿˖° 𝔦𝔳. 𝐢 𝐚𝐦 𝐭𝐡𝐞 𝐠𝐢𝐫𝐥 𝐢❜𝐯𝐞 𝐚𝐥𝐰𝐚𝐲𝐬 𝐛𝐞𝐞𝐧 : musing#eu recebo notificação de atividade eu reparo que as consequencia de meus atos existem#vamo que vamo familia#[sons audiveis apenas para cachorros]
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