#administração financeira
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rtrevisan · 10 days ago
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Entrevista concedida ao Ênio Padilha - Conexão 893 [GA]
Ontem eu tive a honra de conceder uma entrevista ao Ênio Padilha em seu canal do YouTube, Conexão 893. Falamos um pouco sobre os principais problemas que afligem os escritórios de arquitetura e engenharia no país, como dificuldade de planejamento financeiro, de precificação, de gestão de pessoas, e onde seria possível obter informações para ajudar a enfrentar esses desafios. Deixo abaixo o link…
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learncafe · 5 months ago
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Curso online com certificado! Administração financeira
Como controlar finanças empresariais. O profissional de finanças. Atribuições do administrador financeiro. Planejando Finanças. Tudo em Finanças deve ser orçado. Gerando Caixa para a Empresa. Viabilização dos negócios. Tipos de Desembolso. Classificação dos custos: Direto e Indireto. Facilidades proporcionadas pelo uso do fluxo de caixa. Conceito de preço. Critérios para a formação de preço. Lucro: […]
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universosnet · 10 months ago
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A diversificação é a chave para minimizar o risco e maximizar os retornos nos investimentos
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edsonjnovaes · 7 months ago
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A teoria do mais tolo 1.2
O primeiro comprador paga uma quantia inflacionada de dinheiro por um bem que ele logo colocará à venda por um preço ainda mais exorbitante, na tentativa de encontrar alguém ainda mais “tolo” para comprá-lo. BBC News Mundo – 17 jun 2022 Neste jogo perigoso, o que se comercializa podem ser tulipas ou bitcoins, segundo declarações de Bill Gates, o fundador da Microsoft afirmou em uma conferência…
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adriano-ferreira · 10 months ago
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Possibilidade Tratamento de Dados Pessoais
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) estabelece diversas hipóteses em que o tratamento de dados pessoais é permitido. Este texto apresenta cada uma dessas hipóteses: I – Consentimento do Titular: O tratamento de dados pessoais é lícito quando o titular consente de forma explícita. Por exemplo, ao aceitar os termos de uso de uma rede social, o usuário consente com o tratamento de seus…
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antonioarchangelo · 1 year ago
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A Autonomia Municipal: Um Pilar Fundamental para a Gestão Pública Local
A autonomia municipal desempenha um papel vital no cenário político e administrativo do Brasil, e sua compreensão é essencial para aqueles que buscam se envolver na administração pública em nível local. Este conceito é único no contexto das federações globais, concedendo aos Municípios uma série de prerrogativas e responsabilidades. Neste artigo, exploraremos a importância da autonomia municipal,…
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redacaonacional · 2 years ago
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Simões Filho: Prefeito Dinha Acumula Milhões em Empréstimos e Cidade Vira um Caos
A gestão do Prefeito Dinha em Simões Filho tem sido marcada por uma preocupante situação financeira, com o acumulo de milhões em empréstimos que têm levado a cidade a um verdadeiro caos. A falta de planejamento adequado e a má administração dos recursos públicos têm gerado impactos negativos nas finanças municipais e comprometido a qualidade de vida dos cidadãos. O acúmulo de empréstimos em…
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ccounisanta · 2 years ago
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Você já perguntou para algum estudante de contabilidade, qual seria o objetivo do curso em que ele escolheu? E qual é seu objeto de estudo?
Acredito que sim!
Devido a isso, elaboramos um simples resumo para a sua compreensão no assunto.
Vamos lá!
A contabilidade tem como o seu principal objetivo informar sobre a situação financeira, através do seu principal instrumento de estudo, o Patrimônio.
Ele irá analisar todos os bens,direitos e obrigações da entidade , sendo ela pública ou privada, de pessoas físicas ou jurídicas. Essas informações não são apenas para fins burocráticos, devido que, também são essenciais nos planos estratégicos.
Através dos recursos contábeis, como a escrituração e as demonstrações, geram nos usuários a segurança que eles precisam para poderem tomar as suas decisões. São posições que irão influenciar no patrimônio, e por isso não é saudável negligenciar os saldos finais.
O contador irá registar todas as movimentações da entidade, através do mecanismo da escrituração contábil. Essas informações consistem em registrar todos os fatos e movimentos financeiros de uma empresa, que serão repassadas ao departamento responsável.
Deve-se atentar que, todo fato que modificar o seu patrimônio, é necessário o registro para estar o mais próximo da realidade, pois tomar decisões em falsos fatos podem acarretar em prejuízos.
Antes de qualquer tomada de decisão deve-se consultar o contador para averiguar a situação atual da entidade e a partir disso tomar uma posição.
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camiopia · 1 year ago
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03.11.2023 | 6/100 days of productivity 😌
apesar da preocupação e ansiedade por coisa que eu não posso controlar, hoje foi um dia leve. li um pouco do meu livro e logo depois passei um pouco mais de 1 hora revisando o conteúdo de fundamentos da administração financeira para atividade que temos que fazer até semana que vem.
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bollosmartins · 8 months ago
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Título: 5 Pilares Essenciais para o Sucesso no Empreendedorismo
Publiquei 5 artigos no meu blog. Confiram!
1. 9 Bons Hábitos de Pessoas de Sucesso: O Poder do Hábito
Pessoas de sucesso compartilham certos hábitos que contribuem significativamente para suas realizações. Entre eles, destacam-se:
Leitura Diária: Manter-se informado e expandir conhecimentos.
Planejamento: Definir metas diárias, semanais e mensais.
Saúde Física: Exercitar-se regularmente e manter uma alimentação equilibrada.
Networking: Construir e manter uma rede de contatos profissionais.
Disciplina: Cumprir prazos e compromissos com rigor.
Aprendizado Contínuo: Buscar constantemente novos conhecimentos e habilidades.
Organização: Manter um ambiente de trabalho arrumado e eficiente.
Proatividade: Antecipar-se aos problemas e agir antes que eles se tornem maiores.
Autocontrole: Gerenciar emoções e tomar decisões racionais.
2. Empreendedorismo: Saiba o Que É e Como Ser um Empreendedor
Empreender envolve mais do que apenas iniciar um negócio. É sobre identificar oportunidades, assumir riscos calculados e inovar. Para ser um empreendedor bem-sucedido, é necessário:
Visão: Ter clareza sobre os objetivos e o futuro do negócio.
Coragem: Estar disposto a enfrentar desafios e lidar com a incerteza.
Adaptabilidade: Ajustar estratégias conforme as mudanças do mercado.
Resiliência: Superar obstáculos e aprender com os fracassos.
Liderança: Inspirar e motivar a equipe a alcançar metas comuns.
3. Plano de Negócios: O Que É e Como Fazer
Um plano de negócios é um documento essencial que descreve a estratégia e os objetivos de uma empresa. Ele deve incluir:
Sumário Executivo: Visão geral do negócio e objetivos principais.
Análise de Mercado: Pesquisa sobre o setor, concorrentes e público-alvo.
Estratégia de Marketing: Plano para atrair e reter clientes.
Plano Operacional: Estrutura organizacional e processos operacionais.
Projeções Financeiras: Estimativas de receitas, despesas e lucros.
Análise de Riscos: Identificação e mitigação de possíveis riscos.
4. Planejamento Financeiro: Um 2024 Melhor que 2023
O planejamento financeiro é crucial para o sucesso contínuo de um negócio. Para melhorar seu desempenho em 2024, considere:
Revisão de Orçamento: Analisar despesas e ajustar o orçamento para maximizar a eficiência.
Investimentos Estratégicos: Identificar áreas que necessitam de investimento para crescimento.
Controle de Caixa: Monitorar fluxo de caixa para garantir liquidez.
Gestão de Dívidas: Reestruturar dívidas para condições mais favoráveis.
Planejamento Tributário: Otimizar a carga tributária com estratégias legais.
5. Gestão de Pessoas: O Que É e Qual Sua Importância
A gestão de pessoas envolve a administração de talentos e recursos humanos. É fundamental para:
Desenvolvimento de Talentos: Promover treinamento e desenvolvimento contínuo.
Engajamento da Equipe: Criar um ambiente de trabalho motivador e colaborativo.
Retenção de Talentos: Implementar estratégias para manter os melhores profissionais.
Avaliação de Desempenho: Monitorar e recompensar o desempenho dos funcionários.
Cultura Organizacional: Fomentar uma cultura alinhada aos valores e objetivos da empresa.
Acessem o blog BM soluções
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learncafe · 1 year ago
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Curso online com certificado! Administração eficiente e responsável de uma creche pet
Este curso abrangente de Administração eficiente e responsável de uma creche pet oferece todas as informações necessárias para aqueles que desejam gerenciar com sucesso uma creche para animais de estimação. Com módulos que abordam desde a legislação e regulamentação até a gestão financeira e estratégica, os participantes aprenderão a organizar e estruturar uma creche, contratar […]
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universosnet · 10 months ago
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ryongwaree · 3 months ago
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⸻  ⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀ʾ⠀⠀⠀parece  que  vi  uma  original  pela  orla  da  praia  !  de  acordo  com  as  pesquisas  ,  rain  yongwaree  mahawan  é  dona  do  blissful  balance  de  trinta  e  um  anos  e  os  moradores  costumam  a  confundir  com  davika  hoorne  .  tem  fama  de  ser  cativante  por  seu  grupo  ,  mas  as  más  línguas  dizem  que  é  mandona  .  de  qualquer  forma  ,  não  deixe  que  descubram  que  rain  esconde  que  fugiu  da  sua  família  envolvida  com  negócios  ilegais  .
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀pinterest⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀connections⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀extras
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⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀b a s i c s .
full name. yongwaree mahawan ;
nicknames. rain ;
gender & pronoums. cisgênero feminino; ela/dela ;
age & d.o.b. trinta e um anos anos; nascida em vinte de janeiro ;
zodiac. sol em aquário , lua em capricórnio & ascendente em escorpião ;
romantic & sexual orientation. panssexual & panromântica ;
nationality & ethnicity. norte-americana & tailandesa;
⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀m e n t a l .
positive traits. cativante, independente, meticulosa, organizada, autoconfiante, ambiciosa ;
negative tratis. mandona, exigente, possessiva, materialista, prepotente, arrogante ;
hobbies. fabricação de velas, prensagem de flores, jardinagem, golfe, equitação, fotografia, tênis ;
⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀p h y s i q u e .
eye color. castanho ;
hair color & style. naturalmente é um castanho escuro, mas decidiu pintar de ruivo há alguns meses e acha que se adaptou muito bem com ele. atualmente usa um corte médio, reto, passando um pouco da altura dos ombros ;
height. 1.77cm;
tattoos. to be updated
piercings. tem apenas o segundo e o terceiro furo na orelha, mas nada além disso ;
marks / scars. além da marca de nascença na costela, com várias pintinhas, também tem uma cicatriz sutil em cima do lábio superior do lado esquerdo, onde se cortou com uma taça ;
⌗⠀⠀⠀⋆⠀⠀⠀s u m m a r y .
parents. saranya mahawan ( mãe, 64 ) e pongpat mahawan ( pai, 67 ) ;
relates. kanyarat mahawan ( irmã mais nova, 28 ) , rathiya mahawan ( irmã mais nova, 28 ) ;
pet(s). to be updated
languages spoken. inglês, tailandês, francês e italiano (fluente) alemão e espanhol (intermediário);
education. pelas questões financeiras da sua família, sempre teve o melhor ensino, estudava nos melhores colégios que o pai podia pagar para ela e as irmãs. ingressou na universidade de gestão e economia, muito mais por pensar que herdaria a empresa do pai — o que não aconteceu ;
hometown. manchester, inglaterra ;
⠀⠀⠀⠀⠀yongwaree é a filha mais velha de um casal de imigrantes tailandeses. desde que se lembra, sempre viveu em manchester, usufruindo das regalias que uma vida abastada podia oferecer – desde bens materiais até amizades interesseiras. sua infância com o pai é nebulosa, mas a presença constante da mãe a marcou profundamente, sendo um apoio incondicional, desde os momentos mais simples até as festas de aniversário. no começo, sentia-se frustrada com a ausência paterna, mas, com o tempo, compreendeu que o trabalho do pai era sempre a prioridade. nem mesmo a chegada das gêmeas fez com que ele mudasse de foco. yongwaree cresceu entendendo que tudo na vida tem um preço e que ela sempre poderia comprar o que quisesse, seja bens materiais ou relacionamentos. com o tempo, suas amizades passaram a ser mais superficiais, focadas apenas no seu dinheiro, e ela se acostumou com essa dinâmica. quanto mais velha ficava, mais o dinheiro se infiltrava em suas relações, mas ela nunca reclamou, pois sabia usar sua fortuna para satisfazer suas vontades e desejos. quando ingressou na universidade de gestão e economia, fez isso mais para atender ao desejo do pai de transferir a administração das empresas familiares para ela, do que por verdadeira paixão pela área, já que se sentia confortável com seu papel de "rostinho bonito". há poucos anos, enquanto revisava documentos de uma das empresas, yongwaree descobriu que seu pai estava envolvido em atividades ilegais. no entanto, não foi só ela que soube disso; pouco tempo depois de decidir que sairia de casa, a polícia prendeu seu pai. para sua sorte, ela já estava a caminho dos estados unidos, mais especificamente para venetta, onde reside há cerca de três anos, deixando para trás não apenas o nome, agora atendendo por rain, mas também as complicações de sua antiga vida.
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ncsalive · 2 years ago
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Olavo de Carvalho
Bravo!, julho de 2000
Neste país você não pode pedir emprego e muito menos dinheiro emprestado a um conhecido sem que ele instantaneamente assuma ares paternais e comece a lhe dar conselhos, a ralhar com você chamando-o de irresponsável, leviano e miolo-mole. E dê graças a Deus de que ele o faça em tom bonachão e não transforme a humilhação sutil em massacre ostensivo. Finda a cena, ele sai todo satisfeito com a consciência do dever cumprido e considera-se dispensado de lhe arranjar o emprego ou o dinheiro. E você? Bem, você sai duro, desempregado… e culpado.
Esse mesmo sujeito é capaz de, na mesma noite, oferecer um jantar tomando o máximo cuidado para que a arrumação da mesa e a distribuição dos convidados obedeçam estritamente às regras da mais fina etiqueta.
Um indício seguro de barbarismo num povo é a atenção excessiva concedida aos sinais convencionais de boa educação e o desprezo ou ignorância dos princípios básicos da convivência que constituem a essência mesma da boa educação.
O bárbaro, o selvagem, pode decorar as regras e imitá-las na frente de quem ele acha que liga para elas. Mas não capta o espírito delas, não percebe que são apenas uma cartilha de solicitude, de atenção, de bondade, que pode ser abandonada tão logo a gente aprendeu o verdadeiro sentido do que é ser solícito, atencioso e bom.
Meu pai era um sujeito relaxado, que às vezes ia de pijama receber as visitas. Mas ele chamava de “senhor” cada mendigo que o abordava na rua, e sem que ele me dissesse uma palavra aprendi que o homem em dificuldades necessitava de mais demonstrações de respeito do que as pessoas em situação normal. Quanto mais respeitoso, mais cuidadoso, mais escrupuloso cada um não deveria ser então com um amigo que, vencendo a natural resistência de mostrar inferioridade, vem lhe pedir ajuda! Esta regra elementar é sistematicamente ignorada entre as nossas classes médias e altas, principalmente por aquelas pessoas que se imaginam as mais cultas, as mais civilizadas e – valha-me Deus! – as mais amigas dos pobres.
Fico horrorizado quando vejo alguém enxotar um flanelinha como se fosse um cachorro, e nunca vi alguém fazê-lo com a desenvoltura, o aplomb, a consciência tranqüila de um intelectual de esquerda! Nos anos 60, corria o dito de que ajudar os pobres individualmente era “alienação burguesa”, ópio sentimental, sucedâneo da revolução salvadora. Passaram-se quarenta anos, a revolução salvadora não veio (onde veio, os pobres ficaram mais pobres ainda) e duas gerações de necessitados apertaram ainda mais os cintos em homenagem à prioridade da revolução. Mas não conheço um só militante comunista do meu tempo e do meu meio que não esteja com a vida ganha, que não ostente como um sinal de maturidade triunfante a segurança financeira adquirida graças ao apadrinhamento da máfia política que, até hoje, domina o mercado de empregos na imprensa, na publicidade, no ensino superior e no mundo editorial.
Hoje não precisam mais do pretexto revolucionário para enxotar flanelinhas. Seu discurso tornou-se palavra oficial, as prefeituras e governos estaduais nos advertem, em cartazes piedosos, para não dar esmolas. Sim, a caridade individual está em baixa. Os frutos da bondade humana não devem ir direto para o bolso do necessitado: devem ir para as ONGs e os órgãos públicos, sustentando funcionários e diretores, financiando movimentos políticos, pagando despesas de aluguel, administração, publicidade e transporte, para no fim, bem no fim, se sobrar alguma coisa, virar sopa dos pobres, diante das câmeras, para a glória de São Betinho.
Há quem neste país tenha nojo da corrupção oficial. Pois eu tenho é da caridade oficial.
Ainda há quem diga: “Mas se você dá dinheiro o sujeito vai beber na primeira esquina!” Pois que beba! Tão logo ele o embolsou, o dinheiro é dele. Vocês querem educar o pobre “para a cidadania” e começam por lhe negar o direito de gastar o próprio dinheiro como bem entenda? Querem educá-lo sem primeiro respeitá-lo como um cidadão livre que atormentado pela miséria tem o direito de encher a cara tanto quanto o faria, mutatis mutandis, um banqueiro falido? Querem educá-lo impingindo-lhe a mentira humilhante de que sua pobreza é uma espécie de menoridade, de inferioridade biológica que o incapacita para administrar os três ou quatro reais que lhe deram de esmola? Não! Se querem educá-lo, comecem pelo mais óbvio: sejam educados. Digam “senhor”, “senhora”, perguntem onde mora, se o dinheiro que lhes deram basta para chegar lá, se precisa de um sanduíche, de um remédio, de uma amizade. Façam isso todos os dias e em três meses verão esse homem, essa mulher, erguer-se da condição miserável, endireitar a espinha, lutar por um emprego, vencer.
Na verdade, a barreira que impede o acesso de pobres e mendicantes brasileiros a uma vida melhor é menos econômica que social. Façam um teste. Quanto custa um frango? Assado, com farofa. Cinco reais no máximo, em geral menos. Quer dizer que um mendigo, pedindo esmola em qualquer das grandes capitais do Brasil, pode comer pelo menos um frango por dia, se não dois, e ainda lhe sobra o dinheiro da condução. Para você fazer uma idéia de quanto um país onde isso é possível é um país rico e generoso, tente esta comparação. Quando Franklin D. Roosevelt lançou o New Deal, um dos objetivos principais do ambicioso plano econômico foi assim anunciado pelo rádio: “Assegurar que cada família deste país tenha em sua mesa um frango por semana.” Ouviram bem? Um frango por semana para quatro ou cinco pessoas. Na época pareceu um ideal quase utópico. Pois bem: estamos numa terra onde velhas desamparadas que se arrastam pelas ruas comem um frango por dia, onde os meninos de rua pedem esmola em frente ao McDonald’s para completar o preço de um BigMac com fritas de três em três horas, onde os bebês famintos exibidos pelas mães em prantos usam fraldas descartáveis, onde as casas dos bairros miseráveis têm antenas parabólicas e os catadores de lixo se comunicam com seus sócios por telefones celulares.
Em contrapartida, façam outro teste: peguem um sujeito sujo e esfarrapado, encham-no de dinheiro e façam-no entrar numa loja de roupas – não digo uma loja elegante, mas qualquer uma — para comprar um terno. Será enxotado. E, se gritar: “Eu tenho dinheiro!”, vai terminar na polícia, com holofote na cara, tendo de se explicar muito bem explicadinho, isto se não for obrigado a escorregar “algum” para a mão do sargento.
O mesmo pobre que pode comer um frango por dia tem de comê-lo na calçada, com os cães, porque não tem acesso aos lugares reservados aos seres humanos. Está certo que você, gerente do restaurante, fique constrangido de botar um sujeito estropiado e fedido no meio dos seus clientes distintos. Mas não vê que mandá-lo comer na rua é mais falta de educação ainda? Pelo menos dê-lhe de comer num cantinho discreto, converse com ele sobre as dificuldades da vida, ofereça-lhe uma camisa, uma calça. Seja educado, caramba! Pois se você, que está bem empregado e bem vestido, tem o direito de ser grosso, que primores de polidez pode esperar do pobre? Se um dia, cansado de levar chutes, ele o manda tomar naquele lugar, não se pode dizer que esteja privado do senso das proporções. E não me venha com aquela história de “Se eu tratar bem um só mendigo, no dia seguinte haverá uma fila deles na minha porta”. Isso pode ser verdade em casos isolados, mas não no cômputo final: se todos os restaurantes tratarem bem os mendigos, logo haverá mais restaurantes que mendigos. Conte os mendigos e os restaurantes da Avenida Atlântica e diga se não tenho razão. Isto sem que entrem no cálculo os bares e padarias.
O brasileiro de classe média e alta está virando uma gente estúpida que clama contra a miséria no meio da abundância porque cada um não quer usar seus recursos para aliviar a desgraça de quem está ao seu alcance, e todos ficam esperando a solução mágica que, num relance, mudará o quadro geral. Sofrem de platonismo à outrance: crêem na existência de um geral em si, dotado de substância metafísica própria, independente dos casos particulares que o compõem.
Por isso é que quando a propaganda do Collor inventou aquela coisa de “Não votem em Lula porque ele vai obrigar cada família de classe alta a adotar um menino de rua”, eu me disse a mim mesmo: “Raios, se isso fosse verdade eu ficaria satisfeito de votar no Lula.” Só acredito é em gente ajudar gente, uma por uma, não na mágica platônica das “mudanças estruturais”, pretexto de revoluções e matanças que resultam sempre em mais pobreza ainda.
Na verdade, quem acredita nelas erra até ao dar nome ao problema geral. Quando, revoltados ante a desgraça do povo brasileiro, gritamos: “Fome!”, algo está falhando na nossa percepção da realidade social. No mais das vezes, o que falta não é comida, não é dinheiro: é as pessoas compreenderem que a pobreza não é um estigma, não é uma desonra, é uma coisa que pode acontecer a qualquer um e da qual ninguém se liberta só com dinheiro, sem o reforço psicológico de um ambiente que o ajude a sentir-se novamente normal e, em suma, um membro da espécie humana.
Entre as causas culturais da pobreza, a principal não está nos pobres: está na falta de educação dos outros.
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