#a cidade dos abismos
Explore tagged Tumblr posts
celluloidrainbow · 1 year ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
A CIDADE DOS ABISMOS (2021) dir. Priscyla Bettim & Renato Coelho Maya is accompanied by Glória, her best friend, who promises that she will always be with her, into a clandestine appointment. Both trans women, Maya wants silicone, but a timely intervention leads her to change her mind. When they leave, it’s Christmas night and it’s pouring rain. They take refuge in a bar, owned by a Nigerian refugee named Kakule. Bia also takes refuge there, fed up with constant fights with her boyfriend. And so their paths cross. (link in title)
40 notes · View notes
aldanrae · 26 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
𝐀𝐋𝐃𝐀𝐍𝐑𝐀𝐄: 𝑡𝘩𝑒 𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑜𝑟'𝑠 𝑚𝑎𝑠𝑞𝑢𝑒𝑟𝑎𝑑𝑒.
A visita do imperador já era esperada e vinha sendo comentada por muitos que ansiavam pelo convidado após a fusão de Wülfhere e Hexwood. Os preparativos estavam sendo feitos à todo pano com organização, limpeza, melhoria nos serviços e até mesmo os alunos estavam se portando de maneira diferente, ou pelo menos alguns estavam. Quando a carruagem ornada em ouro e sua escolta quase exagerada estacionaram, todos souberam que o grande dia havia chegado. Em primeiro momento, tudo correu dentro do esperado, mas o imperador sempre tinha uma surpresa em suas visitas, e ali não seria diferente. Um baile! Para celebrar a nova união, o imperador pensou que seria uma ótima ideia fazer uma festa para entreter e aliviar a tensão entre khajols e changelings que parecia estar cada vez pior. Não apenas um baile com esse intuito, mas um baile para aproveitar o mês de outubro, conhecido por ser o mês dos monstros. Há muito tempo corre a lenda de que, no último dia do mês, um dos piores monstros já vistos se esgueira para fora de seu abismo para se alimentar de todos que possuem olhos. Já é um costume que as pessoas usem tapa-olhos para dormir e, pensando em dramatizar mais ainda, o imperador decidiu usar a história a seu favor para que o baile fosse um baile de máscaras. Com o adereço obrigatório, a notícia logo se espalhou e todos correram atrás de vestes adequadas, querendo impressionar. A corte tentou entender as intenções do imperador, mas quem é que resiste a um bom baile em um momento em que ele é preciso? Assim, a festa bem aceita pelo público iniciou os preparativos no salão de Hexwood, com uma decoração de tirar o fôlego e um segredo que os aguardava: na entrada, um drink apelidado de Valinor era obrigatório, e o mesmo seria servido por toda a noite. A história apenas gerou mais animação para o evento, de forma que ninguém notou o sorriso malicioso do soberano de Aldanrae.
DENTRO DO BAILE...
DECORAÇÃO: A decoração do baile é composta de preto e bege perolados, representando as cores mais usadas por khajols e changelings. Pequenos detalhes em tom de prata, dourado, vermelho e azul também podem ser encontrados sobre as mesas, borda de taças e estofados. No corredor de entrada, há diversas poltronas e sofás para quem se cansar ou quiser uma conversa mais particular.
PERMISSÕES DO BAILE: O baile está restrito a acontecer no salão designado para a festa, com guardas nas saídas para pátio, salas, ambientes de convivência geral, dormitórios e interior da cidade. Uma vez entrando no baile, só poderá sair para adentrar os lugares de repouso particular. Os limites são o corredor principal que leva ao salão, decorado e vigiado, e as varandas laterais para quem precisar tomar um ar fresco.
DRINK DE VALINOR: O primeiro gole da bebida é o suficiente para que o conhecido se torne desconhecido, e para aquecer os ânimos, um shot é ofertado na hora de entrada. Quando o efeito começa, ninguém poderá reconhecer um ao outro, de forma que não haja distinção entre changelings e khajols, havendo necessidade de abrir a mente para se divertir. No outro dia, apenas alguns flashes poderão ser recordados acompanhados de uma ressaca que vai dificultar o processo, sem definição de com quem estavam interagindo. É possível que à longo prazo isso seja revelado a depender do plot combinado entre vocês!
BUFFET E DRINKS: O baile é regado das melhores bebidas, mais frescas ou envelhecidas dependendo do gosto, de todos os tipos: vinhos, cervejas, águas aromatizadas, sucos e destilados. A comida, por sua vez, consiste em uma mesa que é reposta sempre com petiscos variados, pães e proteínas para quem desejar fazer um jantar completo.
MÚSICA: A música tradicional toca com os melhores músicos, dentro do tema e para todos os tipos de dança, desde as mais lentas até as mais agitadas que exigem habilidades. Acompanhe a playlist para entrar no ritmo!
INFORMAÇÕES OOC.
O baile terá início às 19h no dia 19/10 e se encerrará na noite do dia 02/11, podendo haver ajustes na data dependendo da aderência, com prolongamento ou encerramento.
O dress code são roupas formais de baile, mas nada muito extravagante por se tratar de um baile quase simbólico. É claro que vocês podem e devem colocar trajes de suas preferências que combinem com os personagens. A tag para postagem de looks é #cae:looks.
A tag de starters segue a mesma (#cae:starter)! Vamos apenas lembrar que é obrigatório responder starters abertos antes de fazer um novo, conforme está em nossas regras.
É possível continuar as interações anteriores ao evento em flashback, mas não abrir novas fora do evento. Fica a critério de vocês pausar as interações para focar no baile ou não, mas encorajamos fortemente que o foco das interações sejam o evento–se notarmos que o evento está sendo esquecido no churrasco, vamos suspender as atividades fora.
IMPORTANTE:
As interações do evento devem ocorrer apenas no salão principal e após tomarem o drink, os personagens não vão se reconhecer. Não vão reconhecer olhos, voz, jeito, nada! Podem achar familiar e desconfiar, mas não podem se reconhecer e também não serão capazes de contar quem são. Eles não sabem do efeito da magia, então não vão desconfiar do feitiço ou estranhar qualquer coisa. A magia da bebida é forte e efeito durando aproximadamente doze horas, o suficiente para o baile.
80 notes · View notes
heycalaboz · 10 days ago
Text
Blood Lust.
Tumblr media
SE ATENTEM AOS AVISOS, ESSA ONE PODE NÃO SER PRA TODOS.
Bloodkink
Bloodplay
Knifeplay
Automutilação
Personagens extremamente codependentes, psicopatas.
Sexo
Cumplay
Ltops/hbottom
Louis vampiro/ Harry humano
Dinâmica d/s
É isso basicamente, desculpem qualquer erro, aproveitem e se puderem deixar um comentário pra eu saber sobre a opinião de vocês eu agradeço ❤️
Aproveitem. Happy Halloween 🎃
“And when you're gone
I'll tell them my religion's you”
Naquela noite tenebrosa, na pequena cidade oculta da sociedade humana, a lua cheia lançava sua luz gélida sobre a casa abandonada, conferindo à cena um toque de melancolia sinistra. A casa, como um relicário de segredos obscuros, era o cenário de uma reunião secreta do clã de vampiros. Entre os membros da assembleia, um jovem e intrigante vampiro de sangue puro chamado Louis se destacava, com seus olhos vermelhos que brilhavam como rubis em meio à escuridão.
A criança vampira estava prestes a fazer sua estreia em uma reunião que seria lembrada por gerações. Louis, contudo, não compreendia completamente o significado do evento que se desenrolava à sua volta. Sua natureza como herdeiro do trono do clã era um segredo bem guardado, e ele ainda não tinha conhecimento de sua linhagem real. O que ele sabia era que a sensação em sua boca era insuportável, sua gengiva latejava com uma dor estranha, e uma sede inexplicável o consumia, como se algo primal o chamasse das profundezas do inferno.
Os olhares dos vampiros adultos se voltaram para Louis com uma intensidade que o fez estremecer. Era como se a atmosfera pesada da sala se concentrasse nele, e sua presença atraísse uma atenção inquietante. Os murmúrios em uma língua antiga e misteriosa preenchiam o ambiente, como se os vampiros estivessem sussurrando segredos ancestrais.
O mentor de Louis, um vampiro mais velho de aparência macabra percebeu a confusão em seus olhos e aproximou-se com um sorriso enigmático. Ele sussurrou a Louis, revelando apenas o suficiente para instigar sua curiosidade: "Chegou a hora, meu jovem. Beba do cálice da noite e toque no poder que flui em nossas veias."
Louis, com suas mãos trêmulas, pegou o cálice ornado com runas e símbolos misteriosos, que parecia um artefato arcaico de um mundo distante. O líquido dentro, quente e pulsante, emanava uma aura hipnótica e sedutora. Enquanto ele hesitava, sua mente era tomada pela vertigem do desconhecido, e sua gengiva latejava como se fosse uma chama que ardesse incontrolável.
O primeiro gole foi como uma revelação sobrenatural. O sangue, com seu sabor ancestral e poder mágico, inundou seu corpo e sua mente, como se uma torrente de poder de outras gerações despertasse em seu interior. Louis sentiu-se mergulhar em um abismo de êxtase e medo, uma experiência que o deixou ofegante e desorientado.
Todos na reunião, agora cientes da identidade real de Louis como herdeiro do trono, pararam para observá-lo. O salão, antes cheio de murmúrios, caiu em silêncio absoluto. Os olhares de admiração se voltaram para o jovem vampiro, e então, uma aclamação ensurdecedora irrompeu. Os vampiros aplaudiram não apenas o ato de beber o sangue, mas a confirmação de que o herdeiro do trono, o escolhido para liderar o clã, estava próximo de seu poder pela primeira vez.
Louis, atordoado e confuso, observava os vampiros o aplaudirem com um sentimento de perturbação e realização que ainda não compreendia completamente. A jornada rumo ao seu destino como líder do clã havia começado, e ele mal arranhara a superfície da escuridão que o aguardava. Com o sabor do sangue ainda em seus lábios, ele se viu imerso em um mundo de intriga e segredos, onde o trono do clã o esperava, um trono de sombras e poder.
Com o gosto do sangue ainda fresco em sua boca, Louis sentiu o poder do lado sombrio de sua natureza o envolver como uma tempestade. Seus olhos, antes vermelhos como rubis, foram tomados por uma escuridão profunda e avassaladora. O preto que consumiu suas íris não era apenas uma ausência de cor, mas uma negrura que sugava a luz do ambiente, como se a própria escuridão tivesse ganhado vida em seus olhos.
Um arrepio percorreu a espinha de todos os vampiros presentes na cerimônia. O ar se tornou mais pesado, carregado de uma energia sombria que se espalhava pelo recinto. Os lábios dos vampiros se curvaram em sorrisos maliciosos, e um arrepio de excitação os dominou. Sussurravam entre si em uma língua antiga e profana, chamando Louis de "o emissário das trevas" e "o herdeiro da noite eterna".
O mentor de Louis se aproximou novamente, olhos fixos nos dele, e disse com uma voz que carregava o peso de séculos de existência vampírica: "O pequenino rei das trevas realmente honra o sobrenome que tem."
O ambiente se encheu de uma tensão palpável enquanto o pequeno Louis, agora transfigurado em um ser de puro terror, ergueu sua cabeça com uma dignidade sombria. Ele sentiu um misto de poder, êxtase e desespero inundar sua mente. O que ele tinha se tornado? Era o senhor da escuridão, mas sua humanidade estava perdida para sempre.
A assembleia de vampiros riu e aplaudiu, celebrando a transformação de Louis como se fosse a mais grandiosa das conquistas. O pequeno vampiro tinha abraçado a noite, mas também selado seu destino, tornando-se um ser de pura escuridão, cuja fome insaciável estava prestes a desencadear um reinado de terror inimaginável. A noite estava apenas começando, e as sombras que o cercavam se estenderiam para além do entendimento humano.
Naquele cenário sombrio e aterrorizante, Louis, ainda uma criança, se via envolvido em um ritual macabro que o afastava cada vez mais de sua humanidade. Os vampiros ao seu redor comemoravam com uma alegria sádica, seus rostos retorcidos em expressões de regozijo. O pequeno Louis, no entanto, olhava para o cálice em suas mãos trêmulas e via o líquido escarlate como um portal para a escuridão eterna. Cada gota que tocava seus lábios era como um pacto com o diabo, e o poder avassalador que se apossava dele era sufocante.
Ele contemplou o reflexo de seus olhos negros nas sombras dançantes de uma vela próxima. Era como se o próprio abismo olhasse de volta para ele, uma negrura sem fim e sem misericórdia. O sangue que havia bebido corria por suas veias como rios de trevas líquidas, e uma risada malévola ecoou em sua mente, como o eco das almas torturadas em busca de vingança.
Num momento de inadvertência, Louis involuntariamente projetou suas presas afiadas, como garras da própria morte, revelando sua juventude e inexperiência. No entanto, em vez de zombarem dele, o mentor o elogiou na frente de todos. "Vejam todos!" ele exclamou, "Nosso jovem Louis, ainda uma criança, mas o sangue de um vampiro puro já o faz mais forte do que muitos aqui. Um prodígio verdadeiramente raro!"
Na penumbra das sombras, a mãe de Louis, agora uma vampira atormentada, observava com o coração pesaroso. Ela havia sido humana uma vez, e o amor que sentia por seu filho a mantinha à distância. O que ela via era a transformação implacável do menino que um dia fora inocente e brincalhão, agora mergulhado na escuridão sem fim.
O mentor, percebendo o desejo insaciável de Louis, perguntou: "Louis, meu querido, você quer mais sangue?" O pequeno vampiro, com um sorriso infantil e macabro, respondeu: "Claro, papai."
Suas presas afiadas se projetaram novamente, como se tivessem vida própria, e seus olhos oscilaram entre o vermelho e o preto, como portais para o fim. O poder que ele sentia era avassalador, e o sabor do sangue era como uma droga que o seduzia implacavelmente. Louis estava perdido nas profundezas da escuridão, e nada o impediria de abraçar completamente o terror que se desenrolava à sua volta. Seu sorriso, agora sombrio e impiedoso, era como o de uma criança sapeca que acabara de descobrir e se apaixonar pelo sabor do poder e do sangue, uma alegria demoníaca que manchava sua inocência para sempre.
•••••••••••
- Não é uma boa resposta. – Harry franziu a testa e fez um leve biquinho, ultimamente suas discussões com Louis sempre terminavam assim. – Por que você não pode quando já fez isso com meio mundo?
Louis suspirou indignado e perdendo a paciência; seus olhos ficando completamente pretos para encarar o ser petulante a sua frente. Harry mal ergueu as sobrancelhas para a mudança de aparência aterrorizante a sua frente. Quando Harry encanava com alguma coisa nem o capeta mudava a cabeça do menino.
- Porque eu já disse que não porra. Não vou te usar assim. Você sabe que antes dos meus dezoito anos eu não tenho controle total sobre o que estou fazendo.
- Você não está me usando se eu estou pedindo por isso. E eu sei que você tem treinado faz anos.
Louis respirou fundo. Ele sabia que qualquer argumento que usasse naquela discussão ia ser inútil. Talvez seu erro fosse ter contado para Harry o que era quando ambos tinham doze anos de idade e mostrado o que ele podia fazer. Ele só não esperava que ao invés de aterrorizar o melhor amigo, ia ganhar uma criança fascinada por si e pelos seus poderes. E que a mesma criança ia crescer sem se importar com atrocidades que Louis lhe contava que cometia.
O cheiro do sangue de Harry era maravilhoso e tudo que ele mais queria era lhe morder; mas sabia pelo próprio bem que não podia fazer isso. Ele tinha matado uma mulher fazia dois dias por não saber controlar a própria sede, e Harry sabia disso. Era infundada a discussão que estavam tendo. Era pela própria segurança do mesmo que Louis estava falando não.
- Não. Você não vai me convencer na base da birra. Eu não sei o que você tanto quer nisso, você devia olhar pra mim e querer distância, eu matei uma mulher dois dias atrás por sede Harry. Ao invés de sair correndo sua cabeça acha uma boa ideia você oferecer seu pescoço numa bandeja pra mim.
Louis suspirou recuperando um pouco o autocontrole e se afastando do mesmo, indo em direção a porta do quarto de Harry enquanto o outro ainda estava com os braços cruzados apoiado no canto da cama; era aniversário de dezesseis anos de Harry e os dois estavam trancados fazia pelo menos meia hora desde que a discussão tinha começado. O cheiro do quarto estava sufocando Louis, e o estresse da discussão não ajudava. Louis precisava de ar puro antes que fizesse merda.
Se fosse um humano ali, o que Harry disse em seguida jamais teria sido ouvido mas não era e o cérebro de Louis tomou milésimos de segundos pra processar a frase.
- Não é só o meu pescoço que eu estou oferecendo.
Seu corpo agiu mais rápido que seus pensamentos, e quando Louis se deu conta Harry estava embaixo de si na cama, as mãos presas por uma das mãos de Louis enquanto a outra se apoiava na cintura do mais novo. O rosto a milímetros de distância um do outro.
Os olhos pretos haviam voltados e as presas de Louis se projetavam para fora, e o maldito provocadozrinho embaixo de si tentava manter a respiração quando eles estavam a centímetros de distância com a boca aberta e os olhos encarando a boca de Louis..
Louis olhou no fundo dos olhos de Harry e apertou com mais força seus pulsos e cintura, mesmo sabendo que Harry o deixaria fazer o que quisesse tentou se conter, precisava se reestruturar e sair dali, não importava o quanto o corpo abaixo de si fosse convidativo. Louis mordeu a própria boca com força tentando sair daquela névoa e fechou os olhos tentando focar em qualquer coisa que não fosse o misto de tesão e sangue. Sua cabeça limpou por breves segundos e ele afrouxou o aperto do corpo de Harry, até que um gemido manhoso o fez abrir os olhos. Levou cerca de dois segundos para entender o que estava acontecendo, mas quando viu, seu pau pulsou. Os lábios de Harry estavam manchados de vermelho e a língua do garoto levemente para fora numa cena completamente obscena tentava alcançar mais dos lábios de Louis; a mordida que Louis tinha dado nos próprios lábios vertendo sangue por conta das presas que outrora estiveram ali, e a boca de Harry capturando cada gota, sua língua antes tímida agora roçava nos lábios de Louis coletando o sangue do mesmo. O corpo de Louis se arrepiando com a sensação e seus ouvidos capturando o murmurinho de desprazer que saiu da boca de Harry quando as feridas se curaram.
A boca de Harry aberta num pedido mudo pra ser tomada e seus olhos fechados foi o que fizeram Louis mergulhar a própria língua na boca do garoto e o beijar como se fosse o último resquício de oxigênio, ele ainda podia sentir o gosto doce de seu próprio sangue nos lábios alheios, e passaria o resto da vida ali. Foi quando suas presas ameaçaram sair para fora novamente que ele cortou o beijo e voou para o outro lado do quarto. A visão que tinha certamente o artomentaria por meses, Harry estava com a boca manchada de sangue, os pulsos com marcas roxas ainda levantados e o pau marcando sobre a calça enquanto estava deitado sobre a própria cama.
A mão de Louis fechou sobre a maçaneta da porta e ele inalou o cheiro do quarto mais uma vez.
- Feliz aniversário, seu merdinha.
Harry sorriu com os olhos fechados e escutou a maçaneta se abrir para que Louis saísse. Se Louis não ia lhe morder ainda, pouco importava, porque agora ele sabia que teria acesso ao sangue dele quando quisesse e que o vampiro tinha amado aquele inferno particular tanto quanto ele.
•••••••••••••••
A lâmina da adaga brincava na mão de Harry, virando-a entre seus dedos ele a observava. Tinha sido um presente de Louis no seu 17º aniversário, e a primeira vista poderia até ser algo simples mas era muito mais que especial. Existiam apenas duas daquela, uma estava na suas mãos e a outra afundada em algum lugar do oceano Pacífico. A única arma capaz de matar qualquer ser místico.. A única arma capaz de matar um sangue puro, tão antiga quantos os encantamentos e runas que adornavam seu cabo. Ele a deixava sempre por perto, porque por mais que fosse um artefato para se defender, ele tinha descoberto uma utilidade muito mais prática.
Depois dos seus dezoito anos as coisas tinham se tornado estranhas, Louis tinha praticamente sumido de sua vida e a única coisa que havia dito era “espere até o Halloween”. Todas as vezes que Harry tinha visto o vampiro depois disso envolveram sua quase morte, discussões onde ele não sabia se no próximo segundo ia ser morto ou fodido e Louis saindo no meio de tudo deixando Harry extremamente frustrado, sem entender que merda estava acontecendo entre eles. Ainda brincando com a adaga observou seu próprio reflexo na lâmina, se a janela ao lado da sua cama dizia alguma coisa, era que era quase noite. O sol se pondo e o crepúsculo da noite tomando conta.
Era quase noite do dia trinta e um e Louis não tinha dado as caras. Harry franziu o cenho, ele sabia que a última discussão que teve com o vampiro foi justamente por ter feito isso mas ao mesmo tempo algo em si ardia e ansiava tanto pela presença de Louis que ele não se importava se fazer aquilo só traria um vampiro puto pra caralho pra sua casa.
Ele sentou na cama observando a adaga, a blusa branca que usava subiu um pouco deixando sua cueca a mostra, mas sinceramente ele pouco se importava em como a própria aparência ia parecer para o outro, ele só precisava ver Louis e ouvir sua voz. Ter o vampiro longe parecia uma abstinência das piores das drogas.
Ele firmou a adaga na mão direita e estendeu o braço esquerdo, suspirando por alguns segundos antes de cravar um corte em diagonal fundo o bastante para precisar de pontos. Ele não se importava com a dor, o sangue escorreu pelo seu braço todo e seu cérebro contou exatos vinte e oito segundos antes da voz na porta do seu quarto ecoar.
- Eu não te dei essa porra de adaga pra você se matar
Louis estava encostado no batente de sua porta, usando uma calça preta e blusa na mesma cor com os olhos vermelhos observando o sangue pingar, enquanto mantinha os braços cruzados e uma feição nada agradável que fez quando Harry olhar pra ele quase engasgar a própria saliva.
Harry sabia exatamente o que estava fazendo, e Louis também. Ele não ia se matar, e se o vampiro queria jogar aquele joguinho, Harry não ia se fingir de santo.
- Uma pena então não é mesmo?
Harry largou a adaga ao lado da cama e levantou para ir até onde Louis estava, ele mal deu um passo antes que o vampiro estivesse na sua frente. Os olhos vermelhos de Louis demonstravam raiva e um outro sentimento que a muito tempo Harry não via nos mesmos.
Desejo e sede.
Foi questão de segundos antes que Louis estivesse mordendo a própria mão e enfiando na boca de Harry, e depois disso tudo ficou turvo na cabeça do mais novo, ele podia sentir o sangue do vampiro na sua boca, o corte em seu braço se fechando, seu próprio pau pulsando dentro da cueca e a vontade ensurecedora de ter mais sangue na própria boca. Era como a melhor droga que ele já tinha provado, a mais viciante de todas.
- Flor, o vampiro sou eu, você pode parar de agir como uma puta desesperada pelo meu sangue.
De alguma maneira Louis tinha se apoiado sentado na cama e trazido Harry para seu colo, o mais novo deveria sentir vergonha de perceber que estava no colo de Louis se contorcendo mas ele apenas ignorou e fincou os joelhos na própria cama para observar a feição de Louis.
O vampiro podia falar o que quisesse, mas seus olhos mesclando entre vermelho e preto eram indicativos suficientes que ele sentia tanto desejo por Harry quanto deixava transparecer.
Harry fez questão de se inclinar novamente e lamber uma linha no pescoço do vampiro até que sua boca estivesse rente a orelha do outro, onde ele se afastou só o suficiente para que pudesse murmurar.
- Eu sempre fui uma puta desesperada pelo seu sangue. Diferente de você que parece ter medo do meu.
Antes que o vampiro pudesse reagir, Harry sentiu a adaga relando na própria perna e a pegou, deixando a ponta posicionada bem ao centro do coração de Louis. O que obrigou o vampiro a lhe encarar e ficar imóvel
- Você tem sangue de virgem Harry, caralho, você acha mesmo que eu nunca quis te morder? Só que só de estar perto de você eu já perco o controle. Você acha que eu gosto de te ter rebolando em cima do meu pau como uma puta barata depois de ver que você é tão desesperado por mim que quase se mata e não fazer nada?
Harry observou o vampiro falando e parou para notar o quanto o pau dele estava duro em sua bunda, com a adaga ainda pressionada sobre o coração de Louis, ele rebolou a cintura observando o vampiro por as presas pra fora e um arrepio subir por seu corpo. Ele não sabia se queria mais que Louis mordesse ele ou o fodesse.
- Isso também é sua culpa.
- Sim, é minha culpa eu não querer te foder porque você acha que eu teria autocontrole pra não te morder.
- Você já fez isso com outras pessoas, qual a diferença?
- Nenhuma delas estava tão impregnada com o meu sangue a ponto de eu ter uma ligação com elas inferno.
As mãos de Louis cravaram ainda mais sobre a bunda de Harry e o menino gemeu jogando a cabeça para trás a adaga deslizando um corte fino sobre a pele e camiseta de Louis.
- Isso vai ser um problema seu.
A petulância de Harry irritava Louis a níveis profundos, ele tinha acabado de soletrar que praticamente mataria o mesmo e isso não parecia o atingir.
Harry enfiou a mão sobre o cabelo de Louis e puxou para o lado, deixando a cabeça do vampiro exposta.
- Que porra você…?
Antes que pudesse completar a frase Louis sentiu um corte com a adaga sendo feito em seu pescoço, e Harry a jogando longe em seguida. Ele pensou por milésimos de segundos em parar aquilo enquanto ainda sentia o mínimo autocontrole mas se fosse pra falar a verdade, ele estava cansado de anos de autocontrole. Harry o encarou como se pedisse permissão, e ele virou mais a cabeça deixando com que o corte escorresse. Ele não ia cicatrizar tão rápido por conta da adaga e Louis estava cansado de lutar uma batalha perdida.
Quando os lábios de Harry encostaram definitivamente no seu pescoço ele foi ao inferno e voltou, a sensação de sentir exatamente o que Harry estava sentindo no momento e o laço entre eles ficando mais forte era avassaladora, e tornava sua sede ainda maior.
Harry começou instintivamente rebolar no seu colo e a cueca que ele ainda usava foi rasgada e jogada longe pelos dedos de Louis em segundos, que envolveram o pau do mesmo seguida.
A névoa de prazer que tomou conta da cabeça do garoto de cachos era insana, seu corpo parecia ter vontade própria e sua mente parecia derretida para pensar em qualquer coisa que não fosse Louis. Seu sangue. Seu cheiro. Seus cabelos no meio dos seus dedos. A mão controladora e forte ao redor do seu pau. Harry afundou mais no colo do mesmo e grudou a boca com vontade sobre a ferida quase cicatrizada. Seu baixo ventre se contraindo. Ele queria poder deixar a marca de sua boca no pescoço de Louis, um roxo, uma marca de mordida, qualquer coisa que dissesse a porra do mundo que Louis era dele. Que a conexão doentia que sentia quando estava com a boca cheia do sangue alheio era algo só dele.
Sua língua passou uma última vez sobre onde um dia houvera um corte e seus quadris arquearam, seu orgasmo sendo praticamente arrancado de si enquanto seus dentes cravavam numa mordida e sua boca se abriu para deixar um gemido digno de atriz porno, arqueando o corpo e cabeça pra trás em seguida quando os movimentos de Louis não pararam em seu pau sensível.
Harry certamente teria caído da cama se não fosse o outro braço do vampiro lhe prendendo a seu colo, seu coração ainda acelerado tentando processar que a mão em seu pau ultrassensível havia o deixado. Seus olhos que antes estavam fechados, se abrindo e se adaptando a luz com certa dificuldade, o fazendo gemer ao ver Louis colher com a própria língua o gozo de seus dedos que estavam sujos.
Sua boca se abriu em um gemido mudo e seu pau pulsou outra vez quando o vampiro colocou a mão agora limpa sobre sua colcha. Uma imensidão negra o encarou e ele se contorceu, colocando a mão ao redor do rosto de Louis e fazendo com que o mesmo ficasse com a boca mais próxima da dele. As presas do vampiro completamente a mostra.
- Você é uma vadia insaciável mesmo.
Um sorriso brincou no canto dos lábios de Harry e ele fez em seguida o que queria a séculos, juntou a própria boca a de Louis e sentiu as presas do vampiro machucando seus lábios inferiores, e a língua dele deslizando junto a sua. Seu controle durou até aí, quando Louis realmente o beijou com vontade, sem se importar no sangue escorrendo dos lábios de Harry, ou nas feridas suas presas estavam deixando, devorando Harry de dentro pra fora como a muito tempos o menor queria que ele fizesse Harry só conseguiu gemer.
Eles só se separaram quando Harry estava realmente quase morrendo por oxigênio, e a visão que Louis teve foi infernal. O garoto no seu colo estava com os lábios inchados, a respiração descompassada e as pupilas totalmente dilatadas.
Louis iria acabar com ele. Foda-se se Harry morresse no processo ele tinha implorado por aquilo desde quando se entendia por gente. Louis não era um mocinho para negar as próprias vontades eternamente.
Harry notou o exato momento onde a sede e o desejo falaram mais alto que a consciência de Louis, foi quando seu olhar voltou ao antigo azul por segundos antes de suas visão se tornar completamente preta, como a de um caçador que está atrás de uma presa.
A boca de Louis voltou a tomar a sua, só que dessa vez devagar, colhendo cada gota de sangue que escorria de onde as presas raspavam, saboreando o líquido que lhe dava tontura de tanto desejo. Ele só parou quando sentiu sua boca melada e as feridas completamente curadas.
Harry reclamou de suas roupas em algum momento, e ele fez questão de tirar todas as peças e rasgar a camiseta que o menino usava em segundos antes de puxa-lo novamente para o seu colo. Deus, ele não sabia o que lhe corroía mais naquele momento, a sede de sangue ou a vontade de só se enfiar dentro de Harry até que o mesmo estivesse chorando sem conseguir pronunciar o próprio nome.
Aparentemente Harry sabia decidir por ele quando olhando para os olhos de Louis ele apenas inclinou o pescoço e o deixou a mostra. Louis cravou as unhas na bunda do mais novo, se inclinou para o pescoço e deixou um beijo demorado lá, deixando as presas roçarem na pele branca de Harry.
Ele podia sentir a pulsação desesperada do coração de Harry e a veia pulsando sobre sua língua, e o gemido de descontentamento que saiu da garganta de Harry. Era engraçado ver como sua presa chorava por antecipação.
- Louis… por que porra…
Harry não teve tempo de terminar a frase. Quando sentiu sua pele sendo rasgada e Louis sugando seu sangue, ele gritou praticamente em prazer puro, se tomar o sangue de Louis trazia um sentimento prazeroso e de conexão, ser mordido por ele era assustadoramente tudo isso ampliado. Parecia que Harry estava a beira de um orgasmo o tempo todo e que cada pensamento e desejo de Louis passavam por seu corpo. O pau duro roçando em sua bunda parecia seu próprio pau em desespero, a sede de sangue parecia sua e a sensação da boca preenchida com o seu sangue que trazia satisfação parecia sua. Se Louis estivesse sentindo tudo aquilo, Harry entendia perfeitamente agora a parte do não conseguir parar.
Ele não pararia no lugar de Louis.
Como se tivesse ouvido seus pensamentos Louis gemeu, as presas ainda fincadas em Harry e a boca cheia de sangue, deixaram escorrer algumas gotas que foram direto para o peito e pau de Harry.
Deus, o estado de frenesi que Harry tinha entrado fazia com que ele quisesse ficar lá pra sempre, foi só quando a sua visão turvou e ele sentiu os braços perderem a força que ele saiu de lá. Ele estava mole e seus olhos fechados demais, algum líquido quente foi posto em sua boca e ele demorou segundos para voltar que se deu conta em como seu corpo ainda pulsava em tesão.
- Eu quase te mato mas a primeira coisa que você pensa é que está com tesão.
- O que significa que eu estou muito bem vivo.
Louis deu uma pequena risadinha de escárnio pra ele, seus olhos estavam azuis agora e seu pau duro como uma pedra.
- Por que você não usa essa boca pra algo melhor além de me infernizar?
Harry sorriu com a fala. Com seus sentidos completamente de volta ele saiu de cima de Louis, e ajoelhou do lado cama.
- Como você quiser… como eles te chamam mesmo príncipe ou majestade?
Louis desceu um tapa ardido na cara do ser petulante a sua frente e ficou feliz quando viu uma lágrima escorrer.
- Abra bem esse caralho de boca que você tem Harry. Eu não dou a mínima se você engasgar, chorar ou espernear, eu vou foder essa marra pra fora de você e só parar quando eu quiser.
Harry mal terminou de abrir a boca e Louis já tinha o pau enfiado na mesma, forçando a garganta do cacheado a se acostumar, seus olhos ardiam e lacrimejavam, o tratamento duro de Louis como se Harry fosse só mais uma puta barata esquina fazia seu pau escorrer mas ele felizmente aguentaria tudo que o vampiro quisesse.
Sua mandíbula doía quando Harry engasgou e o que Louis fez em seguida quase lhe fez gozar. A mão forte em seu cabelo tinha tirado o pau da boca de Harry por apenas alguns segundos e encarava o menino quando enfiou novamente, só que dessa vez os dedos de Louis não permaneceram em sua cabeça mas sim desceram e prenderam a respiração de Harry segurando seu nariz. No desespero de tentar respirar, Louis enfiou seu pau ainda mais fundo na garganta alheia e manteve a cabeça do menino ali até que ele estivesse tão desesperado por oxigênio que batesse em sua perna.
- Você pediu pelo meu pau como uma verdadeira prostituta durante anos Harry. Então quando eu enfiar ele na sua boca outra vez, eu quero sentir o volume na sua garganta e não você desesperado por ar.
A fala de Louis mal havia terminado quando Harry abriu a boca novamente, num desafio mudo a si próprio, o vampiro escorregou o pau para dentro da cavidade e com a ponta dos dedos sentiu a protuberância que se formava na garganta de Harry. Apertou sobre a pele e sentiu seu baixo ventre contrair enquanto Harry tentava engolir todo o gozo sem engasgar ou sufocar. Quando Louis puxou o pau pra fora e o cacheado observou que nem uma gota de porra havia ficado fora de si ele se sentiu orgulhoso.
Ele mal havia recuperado o ar quando Louis o jogou de quatro na cama, separando as bandas de sua bunda e dedilhando sobre seu cuzinho virgem. Harry gritou com vontade quando sentiu a língua do outro rodear sua entrada. Seus braços estavam tremendo e tudo o que ele mais queria era Louis dentro de si, ele estava pedindo por favor e nem sabia para que exatamente.
Louis não teve um pingo de dó de Harry quando enfiou dois dedos de uma vez, apenas molhados com sua própria saliva. Sabia que Harry nunca tinha dado para ninguém mas isso não significava que o garoto não era uma puta.
Louis lhe faria pagar por todas as vezes onde aquele merdinha havia se cortado com um plug e tomado o sangue de Louis para gozar em seguida.
A adaga que tinha sido jogada no canto do quarto chamou a atenção de Louis, e o mesmo abriu um corte generoso na palma da mão quando a pegou, colocando a mão que jorrava sangue na boca de Harry. Os dedos que ainda estavam dentro do garoto se curvaram e passaram a macetar sobre a próstata do mesmo.
Harry estava entre o paraíso e o inferno, seu orgasmo vindo de uma maneira desesperadora e sua cabeça envolta num misto de Louis, sangue e seu cuzinho sendo maltratado pelas mãos alheias. Ele não sabia no que focar ou o que fazer, se gemia e deixava o sangue de Louis escorrer, se continuava só se contorcendo desesperado ou se gritava para parar.
A segunda vez que gozou foi bem mais forte que a primeira e por alguns minutos ele realmente achou que fosse desmaiar, a mão de Louis em sua boca saiu e ele pode buscar mais ar. Sentia seu corpo destruído e sem forças para fazer qualquer outra coisa que não fosse gemer. E quando os dedos em sua entrada socaram sobre sua próstata um última vez ele se contorceu fugindo do toque. A mão em seu baixo ventre o parou no meio do caminho com uma força assustadora e ele abriu os olhos para olhar para Louis.
O vampiro apenas sorriu para ele antes de puxar os dedos pra fora de uma vez. Harry engasgou com a ação e gemeu se sentindo vazio, seu cuzinho piscava por atenção e para que fosse preenchido novamente. Louis observou a cena e se abaixou para que estivesse rente a orelha de Harry.
- Eu vou socar meu pau tão fundo em você que vai ser a única coisa que seu corpo vai sentir por horas, e quando eu gozar, eu vou assistir minha porra cair gota por gota para fora do seu corpo enquanto você se contrai desesperado para guardar tudo dentro de si. Porque você vai estar acabado Harry. Aberto como uma puta. E aí eu vou beber seu sangue até te sentir mole nas minhas mãos e incapaz de se mexer.
Harry gemeu alto com isso, ele amava como Louis tinha deixado de o tratar como uma boneca de porcelana para o tratar como um brinquedo particular.
- Sim, por favor, por favor.
Foram as palavras que sua mente foi capaz de raciocinar e falar, ele sentiu Louis puxando seu corpo e o deixando de quatro na cama. Harry não tinha forças para manter seus braços retos, então caiu de cotovelos sobre a cama e empinou a bunda num convite descarado. Ele podia estar sem forças mas tudo que mais queria no momento era o pau de Louis dentro de si.
O vampiro observou a cena sentindo suas presas se pronunciarem sobre sua boca, era bizarra a devoção e sede que ele tinha sobre aquele garoto, e ver o mesmo se expondo daquela maneira mexeu com algo primal dentro de si. Ele estalou um tapa sobre a bunda de Harry que fez com que o mesmo fosse para frente na cama. A marca de seus cinco dedos agora estampava a bunda alheia, e sua sede ao ver isso só aumentou. Ele abaixou o rosto e deu um beijo no local onde sua mão havia marcado e logo em seguida cravou os dentes sobre a pele que se rompeu facilmente. Em algum lugar em sua mente ele lembra de ter ouvido Harry gritar um xingamento mas ele não se importou. Assim que o sangue chegou em sua boca ele se separou.
- Eu vou te foder com o seu próprio sangue Harry.
A imagem a sua frente era esplêndida, a pele marcando, os dedos do tapa, os dois furinhos que vertiam sangue da mordida e Harry tremendo. A única coisa que melhorou ainda mais a cena foi pegar em seu próprio pau e o arrastar lentamente pelos furos da mordida, o sangue de Harry manchando sua pele enquanto pré-gozo saia da cabeça de seu pau para grudar em Harry.
Louis poderia ficar eternamente naquilo. Seu pau cada vez mais molhado pelo sangue de Harry enquanto estava duro pra caralho, e a bunda que se estendia a sua frente como um banquete. Por uma última vez ele passou a glande já manchada de vermelho sobre um dos furos de suas presas e gemeu. Por mais que quisesse ficar naquela brincadeira sadica para sempre os gemidos manhosos e desesperados de Harry lhe despertavam para o cuzinho virgem e desesperado que ele iria arregaçar.
Segurando em seu pau, ele enfiou a glande devagar e gemeu. O sangue deixava tudo mais escorregadio e paredes internas do garoto que lhe apertavam enquanto ele enfiava o restante o faziam ver estrelas. Harry estava uma bagunça de gemidos e choro pedindo por mais abaixo de si e ele mesmo não sabia por quanto tempo manteria o controle. Estocando num ritmo forte Louis se perdeu no próprio prazer.
Ele nunca tinha ficado com tanto tesão em alguém, suas estocadas selvagens agora faziam Harry gritar e quando sentiu que o próprio orgasmo estava chegando ele manteve um ritmo ainda maior, puxando Harry da cama e o colando a seu corpo para que tivesse acesso ao pescoço do menino.
Harry mal aguentava o próprio corpo, e só estava com as costas coladas ao peito de Louis porque o vampiro estava literalmente lhe segurando, sua cabeça estava tonta e sua visão nublada pelo prazer, ele ia gozar novamente e nem sabia como isso era possível, mas seu pau e mente só imploravam para Louis ir mais rápido, forte e fundo. Sua próstata estava sendo impiedosamente surrada e de sua boca só saíam grunhidos incompreendidos. Sua mão foi em direção ao próprio pau para arrancar de si mais um orgasmo mais Louis foi mais rápido e a segurou. Ele implorou um misto de por favor enquanto lágrimas caíam e quando estava para abrir a boca mais uma vez ele sentiu seu pescoço sendo mordido. Isso lhe mandou por uma espiral de prazer que quase o fez desmaiar, e seu pau ultrassensível gozou como se fosse a primeira vez aquele dia. Ele nunca tinha sentido tanto prazer.
Sua entrada sensível sentiu quando Louis gozou fundo dentro dele, e mais uma vez Harry achou que fosse desmaiar de tanto prazer. A boca do vampiro sugando seu sangue tornava tudo mais sensível. Ele sentia cada parte do corpo formigar de prazer e deleite, e soltou um gemido alto e choroso quando sentiu Louis tirar o pau de dentro de si. Ele estava tão aberto, queria apertar as pernas mas não conseguia se mexer, a boca de Louis estava grudada ainda sugando seu sangue e ele sentiu porra escorrer por suas coxas. Sua boca soltou um murmurinho de lamentação e em seguida os dedos de Louis estavam lá, pegando o próprio gozo e enfiando novamente dentro do cuzinho de Harry para se manter lá dentro.
Harry gritou quando sentiu o vampiro fazendo isso e suas pernas que já estavam trêmulas, ficaram moles, ele sentiu Louis cravando os dentes mais fundo em si e sua cabeça ficou leve, os dedos do vampiro mais uma vez entrando dentro de si, um prazer surreal se apossando do seu corpo e um orgasmo que Harry não previu vindo com tudo. Fazendo tudo ao seu redor girar. Os dedos de Louis saíram de dentro de si e quando Harry sentiu prazerosamente Louis sugar seu pescoço, uma escuridão encontrou ele de volta.
••••••••••••••
Louis observou a cena ao seu redor. Os lençóis manchados de sangue, o quarto bagunçado, a adaga no canto da cama, as roupas destruídas que outrora Harry usava e o corpo sem vida em cima da cama. Ele não sabia o que fazer exatamente mas ele sabia que quando tudo aquilo começou, ele devia ter parado. O garoto gelado e morto por sua causa. Ele não sabia por onde começar arrumar tudo.
Ia dar um trabalho do caralho explicar para o seu clã como ele tinha transformado um humano que ia ter uma ligação com ele para a eternidade e ser rei das trevas ao seu lado aos dezoito anos.
114 notes · View notes
dreamwithlost · 3 months ago
Text
Tumblr media
JOGO PERDIDO
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Ningning x Fem!Reader
Gênero: Enemies to lovers, sáfico, ação, utopia, uma farofada da boa
W.C: 2K
Avisos: Início (?) de um smut, uma vibe meio Alice in borderland
ᏪNotas: Uma das séries (j-drama) que mais amo no mundo é "Alice in borderland", e recentemente assisti um filme chamado "Bubble" (animação linda!!!) Que também tem essa vibe de utopia. Foi juntando esses dois que essa história surgiu. Espero muito que gostem! Deem uma chance para essa narrativa, e descubram que perder o jogo nem sempre é tão ruim assim 😏
Tumblr media
Você não sabia, mas já havia perdido desde o momento em que os olhos delicados de Yizhuo cruzaram com os seus.
A cidade de Seul, como era conhecida, não existia mais. Havia se transformado em uma lembrança distante, tão remota que nem mesmo os mais velhos conseguiam recordar o cheiro da brisa fresca pela manhã ou a sensação dos grãos de areia da praia sob os pés. Ninguém sabia ao certo como tudo aconteceu, mas, em um piscar de olhos de uma noite, um imenso flash seguido de um terremoto engoliu a cidade, dividindo-a em fendas profundas, criando ilhas e fragmentos de destruição flutuantes que pairavam sobre um abismo negro. Qualquer tentativa de descer até lá era em vão — muitos já haviam tentado.
A nova Seul estava isolada do resto do mundo, cercada por uma fenda que destruía tudo que tentava atravessá-la, e vigiada por uma nuvem imensa e constante sobre a cabeça de seus cidadãos. Alguns acreditavam que os sobreviventes daquela noite haviam sido escolhidos pelos deuses, enquanto os demais foram levados para pagar por seus pecados no submundo. Era comum tal pensamento, afinal, quando eventos tão surreais aconteciam, era natural buscar explicações divinas, pois admitir que Seul estava condenada ao definhamento eterno era insuportável. Era mais fácil acreditar que eram especiais — mesmo sabendo que não eram.
Plantar, caçar e até pensar eram tarefas difíceis naquele novo e exclusivo mundo. Após tentativas fracassadas dos líderes globais de ajudar a cidade, comunicações por rádio, equipes de salvamento que jamais foram encontrados novamente, todos desistiram, aceitando o isolamento como se fosse apenas um lugar a menos para se passar as férias, e os poucos afortunados em Seul logo mais se uniram a ideia. Não demorou muito para um novo governo surgir naquele universo a parte, juntamente com uma nova lei: os jogos. A comida se tornou um artigo de luxo, o maior prêmio a ser conquistado. O Samsan Parkour era a nova regra de Seul. Uma corrida perigosa até a torre Samsan, — antes tão adorava, agora apenas uma linha de chegada para aqueles que, em meio aos saltos pelos destroços e ilhas, tivessem a sorte de não serem engolidos pelo buraco negro abaixo de seus pés.
O ar era denso, a natureza reivindicava o concreto que um dia foi seu, e os animais que não fossem controlados pelo governo haviam praticamente desaparecido, junto com a confiança. Só se podia confiar no seu clã escolhido e nos competidores do mesmo. Você se encontrava em uma utopia distorcida, como aquelas que sempre odiou ler, forçada a se tornar uma campeã, mesmo odiando jogos.
E lá estava você, na ponta de um penhasco infinito, os dedos tocando o concreto abaixo de seus pés. Os gritos do seu clã, vindos de prédios destruídos e inclinados em direção ao chão, clamavam por seu nome, confiantes de sua vitória. Você havia vencido nas últimas três semanas, acumulando comida suficiente para que a racionamento não fosse mais necessário. Yizhuo estava ao seu lado, a competidora inimiga da semana, — sempre eram dois competidores por vez, e o vencedor avançava para o próximo jogo. A morena era peculiar, seu rosto adornado com um sorriso alegre — semelhante aos seus trajes — demais para seu gosto, e uma habilidade surreal.
Você a odiava com todas as suas forças. Odiava a forma como ela ironicamente lhe desejava boa sorte, odiava como ela perdia de propósito algumas semanas para favorecer outra equipe, mesmo que eles jamais fossem fazer o mesmo por ela, odiava como, enquanto você treinou dia e noite para ser boa em seus saltos, ela parecia ter nascido com aquele talento.
Odiava como ela não parecia ligar de estar ali.
— Boa sorte — A voz de Yizhuo atingiu sua orelha, como de costume. Você não se virou para a jovem, sabendo de suas intenções de te ludibriar.
Pois logo viria o...
Pow!
O som familiar de uma arma de partida ecoou, como um disparo que marcava o início de uma corrida de natação, sinalizando o começo da competição. Você se lançou para frente, mergulhando como se realmente estivesse em uma piscina, ou quem sabe apenas saltando de paraquedas, não importava, cada fibra do seu ser estava focada em uma única coisa: ganhar.
Você saltou sobre a primeira fenda com um movimento ágil, os músculos das pernas ardendo ao impactar o solo do outro lado. Seu foco era total, cada passo calculado com precisão milimétrica que lhe trazia a mesma sensação de voar. A adrenalina pulsava em suas veias, aumentando sua percepção e tempo de reação. Você movia-se como uma pantera, ágil e implacável, saltando entre destroços e ruínas com uma destreza impressionante. O vento sibilava em seus ouvidos enquanto você deslizava pelo ar, cada salto um desafio ao destino, o peso de um amanhã melhor, ou então, de uma vergonha.
Em contrapartida, Yizhuo, ao seu lado, parecia dançar entre os destroços, vocês se perdiam de vista vez ou outra quando escolhiam caminhos diferentes ou adentravam algum prédio. Mas seus movimentos eram constantes; leves e fluidos, quase brincalhões. Cada salto dela era uma demonstração de graça e confiança, seus pés mal tocando o chão antes de alçar voo novamente — isso te deixava instigada em saber o que fazia antes dessa nova vida. Ela parecia estar se divertindo, o sorriso constante em seus lábios um contraste cruel ao seu próprio foco desesperado.
Você não tinha tempo para se importar com ela. Tudo o que importava era não perder. Você se lembrava das semanas de fome que já teve que passar, sem nenhum mínimo de talento em seus saltos, dos dias em que seu clã não tinha nada para comer. Não podia voltar àquela situação. Não podia falhar. Aquilo era a única coisa que podia fazer no momento.
Mas como ironia do destino, que sabia que um único erro poderia custar a vitória — e sua vida — um pedaço de concreto cedeu sob seus pés, você sentiu o pavor absoluto, percebendo que, apesar de parecer, não podia voar. O vazio abaixo de você se abriu como uma boca faminta, e por um segundo eterno, você estava caindo.
Mas antes que pudesse ser engolida por aquele buraco negro, uma mão firme agarrou a sua. O toque era quente e macio. Yizhuo. Seus olhos se encontraram por um instante, e algo indizível passou entre vocês. Com um puxão, ela te colocou de volta em segurança, sorriu ladina, e sem perder o ritmo de sua própria corrida, alavancou em sua frente.
Você continuou, coração batendo descontroladamente, mas com uma nova fúria queimando dentro de você. Odiava a forma como ela havia te salvado. Odiava a gratidão que sentia. Odiava a sua tamanha estupidez por precisar ser salva. E então, no último momento, enquanto subia a torre, se pendurando em seu metal enferrujado, prestes a alcançar o topo, Yizhuo fez seu movimento final. Ela saltou com uma elegância impressionante, os pés tocando o ponto mais alto da construção e a mão alcançando o sino da vitória. O som ecoou pela cidade, anunciando o fim daquela competição.
Você se abaixou, apoiando as mãos sobre os joelhos, ofegante e derrotada. Yizhuo havia ganhado dessa vez. A disputa de vocês sempre fora muito acirrada.
Você não percebeu quanto tempo permaneceu ali, ou a forma como Yizhuo havia comemorado para todos aqueles que assistiam à corrida espalhados nos pontos altos da cidade. No entanto, percebeu quando o alçapão da torre foi aberto, e a morena adentrou a construção, buscando descer de uma forma mais calma.
Estava furiosa, e então decidiu segui-la.
— Yizhuo — Chamou pela mais baixa ao tocar seus pés no metal do observatório da torre, os vidros embaçados e poluídos pela degradação impedindo de observar a vista como normalmente.
Ela se virou para você, suas mãos unidas em suas costas, feito uma criança.
— Boa corrida, não? — Questionou em tom de divertimento.
— Tá brincando comigo? — Você esbravejou, se aproximando da garota. — Por que diabos me ajudou naquela hora?
— Como? — A Ning riu com aquele questionamento, desacreditada. — Queria que eu tivesse te deixado morrer?
— Mas é claro — Por algum motivo você estava realmente irritada por não ter sido o seu fim. — Essas são as regras, a forma de...
— Se livrar de mais bocas para competir?
— Se livrar dos mais fracos.
Yizhuo revirou os olhos e começou a caminhar, aproximando-se dos vidros do observatório, tentando enxergar além daquela destruição.
— E por que isso seria certo? Você não é mais fraca do que eu por ter perdido — Ela se virou novamente para você, a claridade da manhã, apesar de nublada, iluminando seu contorno. — Não precisa inventar desculpas só porque não queria ser salva por mim. Chega de tanto ódio.
— Fala sério, Yizhuo — Foi a sua vez de revirar os olhos, bufando ao se aproximar da jovem. — Você sabe o que eu odeio, toda essa sua farsa de boa moça.
— Olha, não é só porque eu não sou louca pela vitória que sou uma farsa — Argumentou, não gostando da acusação.
— Sim, você é. Faz noção do que estamos vivendo? De onde estamos? — A calmaria de Yizhuo, misturada com sua derrota, esquentava ainda mais o seu sangue. Odiava aquilo tudo, odiava parecer ser a única que ainda surtava com o fato de estarem presos por Deus sabe-se lá o que. — Você finge que é uma pessoa altruísta, mas eu sei a verdade.
Você deu um passo à frente, prensando a morena contra o vidro.
— Você nem ao menos percebe a gravidade dessas disputas, apenas gosta da adrenalina, gosta dos jogos, de se fingir como “ser superior”, e isso que me irrita, pois ajuda os outros pelo motivo errado.
Yizhuo permaneceu alguns minutos em silêncio antes de soltar um riso anasalado, que foi emendado por uma gargalhada.
— E o que tem de errado nisso? — Ela ergueu o canto de seus lábios em um sorriso sombrio, diferente dos demais. — E daí que eu gosto da adrenalina? De ser aplaudida? Eu nunca tive isso minha vida toda.
— Você tem um parafuso a menos — Murmurou, desistindo daquela confusão e começando a se afastar.
Ao menos era o que pretendia, antes de Yizhuo segurar seu pulso, trocando suas posições e te prendendo entre seu corpo e o vidro.
— E quem aqui não tem, hm? Você é viciada em ganhar, e não vem me dizer que é apenas "o que estão exigindo de nós", pois ninguém precisava morrer por conta disso, diferente do que você pensa — A morena se aproximou, acariciando sua bochecha com o polegar.
Você estranhou o toque, mas… Não conseguiu se afastar, fixando seus olhos nos dela.
— A adrenalina é boa, é algo a nos agarrarmos aqui — Yizhuo sussurrou, deslizando sua mão por suas madeixas, descendo ao pescoço com suavidade. — É algo para comemorarmos, nos deixar vivas, temos esse direito também — Suas mãos desceram mais um pouco, pelo seu ombro, antebraço, e buscaram sua cintura. — Você também pode gostar da adrenalina, gostar de como ela esquenta seu corpo, acelera seu coração.
Você sentiu sua respiração se descompassar, acompanhando os movimentos da mão da Ning com os olhos, hipnotizada por sua fala mansa e a forma como ela se aproximou mais de seu corpo, sussurrando ao pé de seu ouvido. Fazia tanto tempo que você não era tocada, que quase se esquecera da eletricidade do contato físico, por mais que nunca tivesse estado tão sedenta quanto agora para retirar as roupas de alguém.
— Você quer que eu te mostre um pouco disso? — Questionou em um novo murmúrio, deslizando a mão para a barra de sua bermuda despojada que utilizava.
Não teve coragem o suficiente para responder à indagação, mas suspirou profundamente, ansiosa, sendo o suficiente para Yizhuo que adentrou o tecido jeans, acariciando sua vagina por cima da calcinha.
— Nunca pensei que você ficaria molhada para mim — Yizhuo comentou, voltando a lhe olhar nos olhos enquanto brincava com seu corpo. Você se apoiou mais no vidro, com medo de suas pernas cederem, e mordeu o lábio inferior observando o balançar da cabeça da morena, como uma serpente, que aproximava os lábios dos seus, ameaçando um beijo que nunca acontecia.
Ela estava no total controle, talvez fosse aquele o seu verdadeiro dom.
Então, sem avisar, sentiu os dedos da garota adentrarem sua roupa íntima, agradecendo pela bermuda folgada o suficiente para permitir aquela ação. Você arfou com a palma da mão colada em sua genitália, brincando com seu clítoris enquanto ela abocanhava seu pescoço em diversos beijos e chupões. Você finalmente ousou se movimentar, emaranhando suas mãos nas madeixas acastanhadas quando Yizhuo posicionou uma de suas pernas no meio das suas, erguendo o joelho levemente, feito uma cadeira. Você sentiu seus dedos vagarem em movimentos de vai e vem, querendo adentrar em você apesar da impossibilidade e dificuldade de suas posições.
Você não sabia, mas já havia perdido desde o momento em que os olhos selvagens de Yizhuo cruzaram com os seus. Estava perdidamente entregue aos seus atos, deleitada com seus cuidados; essa era, ao seu ver, a verdadeira derrota.
E pela primeira vez, nem ao menos conseguiu se importar com isso.
Tumblr media
87 notes · View notes
projetovelhopoema · 4 months ago
Text
O gosto amargo que você deixou na minha boca me amargurou por inteiro, no início era só melancolia, mas tudo não passou de uma gradação. As lágrimas desciam do olho tirando todo o sentimentalismo que ainda existia em mim, juntamente com o brilho no olhar que um dia iluminava tudo ao meu redor... Alegria, tristeza, ressentimento. Como pode apenas um alguém ter causado esse turbilhão de emoções dentro de mim? Aquele seu sorriso distorcido me discorreu por inteiro, cada parte de mim espalhada por um canto dessa cidade que nem faço questão de procurar. Tanto tempo achando que a culpa era minha enquanto estava na beira do abismo próximo de ser consumido pela minha própria insanidade, até que um ego inconsciente me atingiu e me fez perceber que você foi o caos de toda história. E um dia você vai se sentir como eu me senti, porque sua própria falha vai te sabotar.
— Maria Eduarda em Relicário dos poetas.
77 notes · View notes
cartasparaviolet · 6 months ago
Text
Morre um antigo eu na viela de trás, em sua lápide estará gravado “foi todos, menos ela”. As máscaras trincadas rompem o ciclo de personagens fracassados interpretados diante do palco da vida. O tempo urge para aqueles que precisam retornar ao mar existencial. Apresse o passo, o antigo eu morreu na viela de trás. A luz do lampião evidencia o brilho no olhar que extinguiu, como a morte de uma estrela no manto celeste. Mantém a tocha da esperança acesa de que o caminho não acabou, logo nascerá uma nova. Sob os holofotes, distintamente forte, proclama o seu retorno. Morre um antigo eu na viela de trás. O pretérito nada perfeito de uma obra de arte inacabada e recolhida. Apresse-se, pois das cinzas renasce um filho do cosmo. O sonho do Criador que repercute como maestro divino. Criador e criação unidas sob o mesmo destino. Sinto que o velho eu que morre na viela de trás, caminhará pelas ruas e esquinas da cidade volitando com sua aura iridescente. Um sorriso resplandecente. Um abraço incandescente. Um remanescente das guerras estelares que aterra para sobreviver. Esquecendo-se do seu propósito, essa pequena alma precisa ascender. Um novo brilho no olhar de quem enxerga, por fim, as dimensões mais elevadas. Quem aprendeu a valorizar a jornada, a renovada paleta de cores, os sabores de uma existência preenchida de flores que do abismo da queda na dualidade despede-se na viela de trás.
@cartasparaviolet
39 notes · View notes
rafapoison · 5 days ago
Text
Tumblr media
Não é nenhuma surpresa ver RAFAEL andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o ARCANJO precisa ganhar dinheiro como PSICÓLOGO. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de IDADE INDEFINIDA, ainda lhe acho ESPIRITUOSO e OBSERVADOR, mas entendo quem lhe vê apenas como TEMPESTUOSO e VINGATIVO. Vivendo na cidade HÁ POUCO TEMPO, RAFA cansa de ouvir que se parece com KIT HARINGTON.
♱ FULL BIO ♱ PINTEREST ♱ CONEXÕES ♱ PLAYLIST ♱ POVS ♱ TASKS ♱
Tumblr media
♱ BASICS:
gênero: masculino. pronomes: ele/dele. orientação sexual: pansexual. mbti: infj. alinhamento: chaotic neutral good. temperamento: phlegmatic. traços positivos: observador, atencioso, compassivo, bondoso, diplomático, leal, independente, perfeccionista, idealista, protetor, determinado. traços negativos: calculista, pretensioso, desconfiado, vingativo, impetuoso, impulsivo, crítico, inflexível, rebelde, obstinado.
likes: café, livros, plantas, atos de serviço, benevolência, conversas longas, metal, motocicletas, espontaneadade. deslikes: mentiras, hedonismo, miguel, autoridade, crueldade, doces, injustiça.
♱ PERSONALIDADE: Seu ar sereno esconde uma personalidade forte e tempestiva. Os olhos atentos guardam grandes questionamentos, e por mais que seja um excelente ouvinte e conselheiro, não resolve seus problemas com a mesma diplomacia. É o arcanjo da cura e líder dos anjos da guarda, mas também é o regente dos exorcistas; e da mesma forma também demonstra a mesma dualidade em sua personalidade, onde a mão que cura é a mesma que fere.
♱ HEADCANONS:
× O que era o veneno senão algo ardiloso e veloz que se espalhava por sua corrente sanguínea, pouco a pouco intoxicando? O veneno para os anjos eram as dúvidas, pisar fora da linha, duvidar, insubordinação, questionar autoridades... Não há como precisar ao certo quando foi intoxicado, se foi após a queda ou após a primeira bomba nuclear, mas a face da crueldade impiedosa lhe fez duvidar. Quis muito entender, aceitar e baixar a cabeça, mas não foi capaz disso. Por muito tempo Rafael foi subserviente, pouco questionador, silencioso... Talvez essa natureza tenha desmantelado algo, que inspirou o clamor da rebeldia. Não é que não temesse mais ou quisesse abdicar de sua graça, era algo mais intricado, que vinha com doses iguais de raiva e medo.
× Não entendeu porque a escolha para liderar Arcanum foi Miguel, quando havia outros de seus irmãos que o fariam melhor. Lhe enervou todos aqueles planos não revelados para ninguém, o ar de falsa moralidade enquanto ele governava prepotente, como se fosse superior a tudo e todos. Haviam rancores guardados e acumulados por Miguel, alimentados por tempos a fio e que agora clamavam por resolução.
× Era bastante próximo de Lúcifer antes da queda, mas sempre lhe direcionava um olhar duro quando ele vinha com grandes questionamentos sobre tudo, por mais que em si houvesse uma centelha de dúvida. Depois da queda, entretanto, arrependeu-se de não ter aconselhado melhor seu irmão, de não ter sido mais compassivo para com ele e os outros, e isso foi um dos principais motivos por ter se interessado pela psicologia mundana. Se soubesse melhor, talvez tudo pudesse ter sido diferente.
× Veio para arcanum para vigiar Miguel, e mais que isso, queria destroná-lo e faria o que fosse necessário para isso, até se aliar ao inimigo. Haviam velhas mágoas acumuladas e mal resolvidas entre os dois desde a guerra celestial, onde por culpa de Miguel muitos foram atirados no abismo, sem sequer terem chance de redenção. A cidade tinha tanta sujeira que não entendia porque Miguel deixava tudo correr solto daquela maneira! Não era contra criaturas sombrias terem a oportunidade de construírem morada e terem uma nova oportunidade, mas discordava do desligamento com as famílias, a criminalidade desenfreada, a falta de pulso firme e de redenção para os infratores, maior amparo para os que necessitavam... era uma lista extensa. E não é que odiasse seu irmão, pelo contrário, era tão ressentido justamente por amá-lo como a todos os outros.
♱ TRÍVIA:
× Seu nome vem do hebraico Rafa, sinônimo de cura, e El, que significa Deus. “Cura de Deus” ou “Curador divino”, ele é enviado por Deus para curar em seu nome. É o arcanjo chefe dos anjos da guarda, considerado o anjo dos exorcistas e da Providência, que vela por toda a humanidade.
× Só esteve encarnado entre os humanos outras três vezes, a primeira sendo com Tobias, a segunda foi por alguns dias durante a segunda guerra e atualmente, onde demorou apenas poucos dias para vir para Arcanum.
× Sempre foi subserviente e obediente, até não ser mais. De todos os seus irmãos sempre foi o mais recluso, perdido em seus próprios pensamentos e observando mais do que dizendo qualquer outra coisa. Entretanto, possuía um cuidado ímpar com todos e uma maneira única de trazer conforto para até mesmo o coração mais ferido. Parte de si ainda é o mesmo Rafael, mas muito mudou.
× A escolha por psicologia foi natural para alguém que sempre foi mais de ouvir que falar. Absorveu muito conhecimento sobre o assunto, e ainda que tenha se distanciado de muito do que achava ser uma verdade absoluta, sua natureza abnegada ligada à cura e proteção era algo inerente a si. Fora para o que havia sido criado.
8 notes · View notes
higormarques · 3 months ago
Text
Sempre às 18h08
A cidade inteira se vestia de luzes artificiais quando o relógio batia 18h08. Todos os dias, ele sentia o peso do mundo sobre seus ombros, uma angústia sufocante que apertava seu peito com a intensidade de mil tormentas. O crepúsculo trazia um sentimento de vazio e abandono, como se o sol ao se despedir levasse com ele toda a esperança de um amanhã melhor.
Ele não sabia ao certo quando esse tormento começou, mas a cada dia parecia ganhar força, tomando conta de seus pensamentos, como uma sombra implacável. Às 18h08, sempre, a mesma sensação: um buraco no peito que engolia suas certezas, seus sonhos, sua vontade de seguir em frente. Sentia falta de alguém que amava profundamente, de uma presença que parecia distante, como uma memória fugidia de algo que nunca mais voltaria.
Era um amor sem nome, sem rosto, mas tão presente e avassalador que o fazia perder o fôlego. O desejo de estar com essa pessoa, de reviver momentos de carinho e segurança, era quase insuportável. No fundo, sabia que o que mais temia era a solidão eterna, a perda irreparável de quem amava, o corte profundo que a morte impõe. Esse medo de perder as pessoas para a morte era um pensamento que o assombrava, como um espectro silencioso.
Talvez, morrer antes de todos fosse a solução. Era um pensamento que o aterrorizava e confortava ao mesmo tempo, como se a ideia da morte pudesse, paradoxalmente, trazer-lhe paz. Morrer antes, para não ver ninguém partir, para não carregar o luto que tanto temia. Às vezes, ele pensava que a morte seria uma amiga gentil, que o libertaria dessa angústia infinita, desse medo sufocante de perder tudo e todos que amava.
No meio de seu desespero, ele encontrou uma pequena fuga. Criou o hábito de ouvir a música "Poema", na voz de Ney Matogrosso. A música era como um bálsamo para sua alma, uma tentativa de amenizar a dor que lhe consumia o coração. As palavras ressoavam dentro dele, cada verso parecia tocar uma corda sensível em seu ser, uma melodia que falava diretamente com seu sofrimento.
Na sexta-feira, o sentimento de tristeza parecia ainda mais avassalador. O silêncio ao seu redor era ensurdecedor, amplificando sua sensação de estar completamente sozinho no mundo. Na solidão de sua casa, ele sabia que tinha todas as chances de seguir em frente com pensamentos e ações que não teria coragem de compartilhar com ninguém. O risco estava ali, latente, pronto para consumi-lo em um momento de fraqueza.
Ele pensava que, se estivesse acompanhado, talvez conseguisse se distrair, encontrar algum resquício de alegria para apagar, mesmo que momentaneamente, essa escuridão interna. Mas a solidão oferecia uma liberdade perigosa, a liberdade de se deixar afundar completamente em sua tristeza, de contemplar as possibilidades mais sombrias sem qualquer barreira ou julgamento externo.
O medo de perder as pessoas era um peso que ele carregava diariamente. Era um fardo que tornava seus passos pesados, sua mente inquieta, seu coração vulnerável. Pensava constantemente em sua família, nas pessoas que amava, no quanto significavam para ele. E esse amor, tão profundo e intenso, era também sua maior fraqueza, pois ele sabia que o tempo, implacável e cruel, um dia os separaria. A possibilidade de ser deixado para trás, de ver aqueles que amava partirem para um destino onde ele não poderia segui-los, era um tormento que lhe roubava a paz.
Aos poucos, o sol se punha, tingindo o céu de um laranja profundo, anunciando o fim de mais um dia. E mais uma vez, às 18h08, ele sentiu o ar faltar, como se estivesse à beira de um abismo. Esse era o momento em que suas defesas desmoronavam, e ele se via frente a frente com seus maiores medos, sem ter para onde fugir. O relógio parecia zombar dele, marcando o tempo com precisão implacável, enquanto ele se afundava mais e mais em seu desespero.
O que fazer com essa dor que insistia em acompanhá-lo, que tornava cada pôr do sol um lembrete cruel de sua fragilidade? Ele desejava poder encontrar a força para lutar contra esse sentimento, mas a cada dia parecia mais difícil. Era como tentar nadar contra uma correnteza poderosa, que o puxava inexoravelmente para as profundezas.
Talvez, pensava ele, o segredo estivesse em aceitar a incerteza da vida, em abraçar a dor como parte inevitável da existência. Mas como fazer isso quando tudo o que ele queria era fugir, se esconder de um mundo que parecia tão implacável e indiferente? Como encontrar sentido em meio ao caos de suas emoções, quando a única coisa que parecia verdadeira era o vazio que sentia?
O amor que nutria por essa pessoa, tão enigmática e essencial, era ao mesmo tempo sua salvação e sua perdição. A lembrança de momentos compartilhados, de risos e confidências, era um consolo amargo, pois apenas reforçava o quanto ele sentia falta dessa presença em sua vida. Ele se pegava revivendo memórias, buscando nelas algum consolo, mas a realidade era sempre mais cruel do que suas recordações.
E assim, todos os dias, às 18h08, ele se encontrava nesse limiar entre a esperança e o desespero. Era um ritual solitário, uma luta interna que o desgastava lentamente, como uma chama que consome tudo ao seu redor. O futuro parecia incerto, e ele se perguntava se algum dia encontraria a paz que tanto almejava, se conseguiria superar essa dor que o prendia em um ciclo interminável de tristeza.
No silêncio da noite, ele se permitia chorar. As lágrimas vinham sem aviso, um reflexo do tumulto emocional que carregava dentro de si. Chorar era sua única válvula de escape, uma forma de liberar a tensão que o consumia. E, em meio às lágrimas, ele se perguntava se algum dia o relógio marcaria 18h08 sem que ele sentisse esse peso esmagador, essa saudade devastadora de algo que não conseguia definir.
A melancolia era sua companheira constante, uma presença invisível que tornava seus dias mais longos e solitários. Ele desejava poder afastá-la, mas ela se agarrava a ele com determinação, como uma sombra que não se desfaz. Talvez, pensava ele, a melancolia fosse apenas o preço que pagava por sentir tanto, por amar tanto, por temer tanto a perda.
Ao longo do tempo, ele percebeu que a angústia não era algo que podia ser apagado ou ignorado. Era parte de quem ele era, uma ferida que talvez nunca cicatrizasse completamente. E, ainda assim, ele continuava a buscar alguma forma de redenção, uma maneira de viver com essa dor sem deixar que ela o destruísse.
Enquanto o mundo lá fora seguia seu curso, ele permanecia preso em seu próprio universo de dúvidas e incertezas. As pessoas passavam por ele, alheias ao tumulto que se desenrolava dentro de sua mente. Ele desejava poder se conectar com elas, compartilhar um pouco de sua carga emocional, mas as palavras lhe faltavam. Era como se sua tristeza fosse uma barreira invisível que o isolava, tornando-o incapaz de alcançar aqueles ao seu redor.
No fundo, ele sabia que precisava encontrar uma maneira de se libertar dessa prisão interna. Precisava aprender a viver com a incerteza, a aceitar que o amor e a perda são parte da experiência humana. Mas como fazer isso quando tudo dentro dele gritava por um alívio imediato, por uma solução que nunca parecia chegar?
A resposta talvez estivesse em aprender a viver um dia de cada vez, a encontrar pequenas alegrias que pudessem iluminar sua escuridão. Mas, para ele, essa tarefa parecia monumental, quase impossível. Cada passo em direção à cura era acompanhado por dúvidas e medos, por uma resistência interna que o fazia hesitar.
Ainda assim, ele não desistia. Havia uma pequena chama de esperança dentro dele, uma determinação silenciosa que o impelia a continuar lutando. Ele sabia que, de alguma forma, precisava encontrar o caminho de volta para a luz, para a vida que sentia escapar por entre seus dedos. E, enquanto o relógio continuava sua marcha implacável, ele se comprometia a tentar, a não se render completamente à tristeza que o consumia.
Era uma batalha diária, um confronto entre a escuridão e a luz, entre o desespero e a esperança. Ele não sabia quanto tempo levaria para encontrar a paz que tanto desejava, mas estava decidido a não desistir. E, quem sabe, algum dia, às 18h08, ele pudesse olhar para o relógio sem sentir a sombra da angústia se aproximando, sem ser consumido pelo medo da perda e pela saudade de um amor indescritível.
Enquanto o mundo girava, ele continuava sua jornada solitária, à procura de respostas que pareciam sempre escapar de seu alcance. E, embora não soubesse o que o futuro lhe reservava, ele mantinha uma centelha de esperança acesa em seu coração, na esperança de que, algum dia, encontraria a paz que tanto ansiava.
ps: esse texto está no pretérito, pois ele faleceu. (por dentro)
[h.m]
12 notes · View notes
dvrkbody · 23 days ago
Text
Tumblr media
não é nenhuma surpresa ver melissa rivera / baphomet  andando pelas ruas de arcanum, afinal, a demônio da encruzilhada precisa ganhar dinheiro como gerente do oitavo pecado. mesmo não tendo me convidado para sua festa de idade desconhecida, ainda lhe acho charmosa e ambiciosa, mas entendo quem lhe vê apenas como impetuosa e egocêntrica. vivendo na cidade há séculos, meli cansa de ouvir que se parece com ana de armas.
Tumblr media
básico.
nome: melissa rivera. outros nomes: baphomet. apelidos: meli. idade: desconhecida. ocupação: gerente do oitavo pecado. gênero: mulher cisgênero. pronomes: ela/dela. orientação sexual: bissexual. cicatrizes ou marcas de nascença: não possui. tatuagens: não possui. cor e estilo de cabelo: castanhos, na altura dos ombros. cor dos olhos: verdes.
Tumblr media
personalidade.
não havia algo que baphomet não conseguia quando desejava. desde os primórdios de sua existência, gostava de ter as coisas como bem entendesse. talvez fosse seu primeiro pecado, antes mesmo de ter a benção – ou a maldição, dependendo do ponto de vista – de gerar uma criança. sua existência é movida pela propagação do pecado, sempre disposta a persuadir humanos e outras criaturas para firmarem pactos com linhas miúdas. já não era honesta como um dia já foi, e muitas vezes mentia para enganar e destruir vidas. um preço a se pagar pelo prazer da própria alma, ela pensava. apesar disso, pode-se dizer que ela não é desagradável em todos os momentos. longe de ser tranquila, entretanto, mas carrega consigo algumas nuances de justiça para com os mais fracos, ainda que houvesse uma existência corrompida. tendo sua confiança, é certo de que haverá uma forte aliada – que sempre irá contra o que é dito como moralmente correto para garantir sua proteção.
Tumblr media
sobre.
em dado momento da história, baphomet foi um anjo – talvez não fosse um arcanjo, mas ainda era um anjo. tão bela e majestosa como todo e qualquer ser proveniente do berço divino. amada por seu criador, vista como filha até o momento em que o pecado corroeu sua alma e viu-se obrigada a abandonar as auréolas celestiais e sucumbir ao abismo eterno. uma vergonha para a sua própria existência, até perceber que havia sido a liberdade de amarras que a prendiam e a impossibilitavam de viver. nenhum ser gostaria de viver seguindo ordens sem questionamentos, mas agora ela entendia a realidade amarga que se encontrava; estava cega por uma devoção que apenas alimentava um dos lados, sem benefícios para aqueles que esperavam um simples agradecimento. nunca o teria, e caso questionado, a queda era a única solução. uma queda tão profunda que jamais haveria a possibilidade de se reerguer – mas ela havia conseguido. sua sentença viera pela quebra das regras celestiais, condenada por gerar uma criança em seu ventre. por ter uma paixão que a levava a ter outro propósito, um motivo pelo qual poderia continuar com sua existência, se estendendo para além das obrigações para com seu criador. um nefilim, com olhos esverdeados como sua mãe, e bochechas adoráveis como seu pai. a sensação de carregá-lo, ainda que breve, havia se tornado motivo de grande alegria. mas também era uma condenação. uma sentença de morte, tanto para ela, como para seu bebê. poderia protegê-lo e usar-se de escudo para que ele vivesse apenas mais um pouco – que conhecesse o mundo como ela havia tido a oportunidade de conhecer. mas não havia como escapar do destino, e acreditava que tudo era uma grande injustiça. então, baphomet foi condenada e expulsa do reino dos céus após perder seu único filho, seu grande amor e seus poderes celestiais. agora, tudo era um grande vazio. ela sabia qual seria seu fim: tornar-se um anjo caído. um demônio, cuja existência fora motivo de pavor por muito tempo – mas agora, tornava-se um conforto. um novo propósito, mesmo que o anterior houvesse sido aniquilado. as ações de baphomet possuíam um novo objetivo; propagar o pecado em sua forma mais pura, lindo aos seus olhos. convertia fiéis, trazendo suas almas para o inferno. destruía famílias, tornando-os condenados. por muito tempo, aniquilou anjos, como um prazer para sua própria existência macabra. melissa – como havia se permitido chamar ao longo dos séculos – cobrava um preço alto para almas desesperadas, mas que valia a pena pagar. e convencia-os de que era um preço justo, ainda que fosse o completo oposto.
8 notes · View notes
fr-freaky · 5 days ago
Text
Paraíso Envenenado - Hong Jisoo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Joshua x fem. reader
N/A: Essa fic está há tempos na minhas notas, que li e reli milhares de vezes pra ter certeza se postava ou não. Mas como não achei algum erro ou motivo para excluir, decidi postar logo de vez.
Aviso: Strangers to Lovers to Strangers, angst(?).
Tumblr media
No coração vibrante da cidade, onde as luzes cintilavam como estrelas em uma noite sem fim, você trabalhava em um bar que exalava vida e calor.
O cheiro de café fresco e coquetéis se misturava ao som de risadas e conversas animadas, criando uma atmosfera acolhedora. Mas, entre todos aqueles rostos, havia um que sempre fazia seu coração acelerar: Hong Joshua.
Ele era um homem de beleza hipnotizante, com cabelos escuros que caíam despretensiosamente sobre a testa e olhos que pareciam conter todo o mistério do mundo. Seu sorriso era encantador, um convite irresistível que iluminava o ambiente.
Desde a primeira vez que ele entrou no bar, você soube que algo especial se formava entre vocês. O olhar profundo dele a prendia em um transe, e a conexão entre vocês era palpável, quase elétrica.
Contudo, uma voz sussurrava em sua mente, alertando: "Cuidado, ele pode ser perigoso."
As histórias que circulavam sobre Hong eram como sombras à luz brilhante da cidade. Vivia intensamente, sempre em busca de novas aventuras, deixando corações partidos por onde passava.
Você se via cada vez mais atraída, como uma mariposa se aproximando da chama, mesmo sabendo que poderia se queimar.
Certa noite, enquanto preparava drinques, ele se aproximou, sua presença preenchendo o espaço ao redor. O som dos copos e das conversas ao fundo parecia se silenciar.
"Posso te oferecer algo mais forte do que drinks?" sua voz suave flutuou pelo ar, carregada de intenções sedutoras.
Um arrepio percorreu sua espinha. "É perigoso," você pensou, mas seu coração respondia: "Mas eu quero."
Com um copo em mãos, você se deixou levar.
O gosto dos lábios de Shua era doce e intoxicante, como um veneno disfarçado, e quando seus lábios se tocaram, o mundo ao redor desapareceu em um borrão de cores e sons.
Cada beijo era como uma explosão de emoções, e você se viu mergulhada em uma montanha-russa de sentimentos que a fazia sentir-se viva de maneiras que nunca imaginara.
A adrenalina corria em suas veias, e você não queria que aquilo acabasse.
As noites se tornaram um turbilhão de paixão, onde cada toque e cada palavra trocada entre vocês criava uma conexão mais profunda.
Vocês compartilhavam risadas e segredos, explorando os cantos da cidade como se fossem os únicos dois seres humanos no planeta. Em um momento, estavam dançando sob as luzes de um festival de rua, e no outro, trocando olhares cúmplices em um canto aconchegante do bar.
Você sentia que havia encontrado algo raro e precioso, mas, ao mesmo tempo, as advertências de seus amigos ecoavam em sua mente.
"Cuidado, ele não é o tipo de cara que se compromete."
Entretanto, a paixão ofuscava sua razão. A cada encontro, você se sentia mais cativada por Joshua, como se ele a estivesse puxando para um abismo profundo e fascinante.
"Estou tão feliz", você costumava pensar, ignorando as nuvens de dúvida que começavam a se formar.
Mas, como em toda narrativa tóxica, chegou o momento de ruptura.
Uma noite, após um desentendimento sobre o futuro de vocês, Jisoo desapareceu sem deixar rastros.
Você se viu perdida; a cidade, que antes pulsava com cores vibrantes, agora estava envolta em sombras. Sem ele, cada canto do bar parecia vazio, e o eco de sua risada se tornara um lembrete constante do que havia perdido.
Após dias de angústia e solidão, você decidiu que precisava confrontá-lo. Com o coração acelerado, voltou ao bar onde tudo começou. Ao vê-lo, a mistura de amor e dor inundou seu ser.
"Você não pode simplesmente ir embora," disse, a voz trêmula, os olhos cheios de lágrimas. "Você é tudo o que eu quero, mas também tudo o que eu não posso ter."
Joshua a olhou, e, por um momento, o tempo pareceu parar.
"Eu sou um veneno, e você merece mais do que isso." Sua voz era suave, mas carregava uma tristeza profunda. Ele parecia lutar contra seus próprios demônios, e você sentiu uma onda de empatia, reconhecendo a fragilidade por trás de sua fachada confiante.
A conexão entre vocês era inegável, mas a decisão era difícil.
Você sabia que se entregava a algo arriscado, mas também compreendia que precisava encontrar sua própria força.
"Eu sou viciada em você," sussurrou, "mas também sou mais forte do que isso."
Você se virou, decidida a deixar aquele amor tóxico para trás, mas não sem sentir o peso da separação.
Ao sair, uma mistura de tristeza e libertação a envolveu. A cidade ainda pulsava ao seu redor, mas agora, com cada passo, você se sentia mais leve, mais livre.
Você estava pronta para um novo caminho — um onde o amor não fosse uma prisão, mas uma celebração da vida. Cada passo a levava para mais perto de si mesma, de uma vida repleta de possibilidades, onde o amor seria um convite à liberdade e uma promessa de alegria.
E, embora o eco da paixão que quase a consumiu ainda a assombrasse, sabia que tinha a força necessária para seguir em frente, em busca de um futuro mais brilhante.
13 notes · View notes
deathpoiscn · 3 months ago
Text
Tumblr media
//. Dado os inúmeros acontecimentos com o Josh, achei melhor organizar uma timeline para ajudar quem está perdido a compreender melhor o que anda acontecendo com a mente do Coringa. Claro que alguns POV serão postados citando ocorridos no passado e incluídos aqui futuramente, coisa que acabei atrasando por um problema no pulso e isso com certeza gerou mais duvida ainda no desenvolvimento do Josh não é mais o vilãozinho do inicio. Vem aí nosso anti herói.
Já havia completado 8 anos que Josh tnha abandonado o acampamento depois do ocorrido na guerra de Gaia. No mundo mortal, viveu pulando de cidade em cidade, até mesmo de país em país, realizando missões em nome de seu pai. Foi quando tornou-se um Ceifador e até recebeu treinamento diretamente do próprio Deus. Não foram anos fáceis, mas diante do crime cometido, acatou e aceitou tudo como punição. Quando recebeu o chamado de Dionísio, sua primeira opção foi recusar mesmo ciente dos perigos que enfrentaria, mas Thanatos ordenou que retornasse para o acampamento meio sangue. Deixando-o em opção.
Desde sua chegada evitou colaborar com qualquer coisa, pouco se importando com a profecia, se um cão infernal estava a solta ou se um campista tinha morrido. Seu rancor por tudo o que sofreu ali ainda era grande, fazendo-o agir de forma imatura por puro ego. E sempre que era possível, agia de má fé apenas para alimentar todas as acusações que sofreu, levando alguns campistas a considerarem algum envolvimento com os acontecimentos.
Seus hábitos noturnos não são nenhuma novidade, sempre foi comum vê-lo vagando pelo acampamento até mesmo depois do toque de recolher. Entre um passeio ou outro, ousou se aproximar da fenda ignorando qualquer pedido para ficarem longe mesmo com a barreira criada pelos filhos da magia. Diante da teimosia e ousadia, pegou-se compartilhando a mente com as vozes que saiam daquele abismo e o perseguiam por onde ia. No inicio foi confuso, elas só repetiam uma única frase e isso o levou a suspeitar que fosse algo relacionado aos crimes do passado. ( POV pt 1. )
Seus dias seguiam acompanhados pelas vozes que, após duas semanas, se tornaram mais agressivas e incomodas, chegando a atrapalhar definitivamente o sono de Josh. Foi então que passou a sofrer com insônias e, em muitos casos, passava dias sem dormir ou tirar um único cochilo. Foi então que passou a ouvir uma segunda parte do enigma e a compreender melhor o que estava acontecendo ali. E por incomodo que fosse aquela falatório constante em sua mente, ainda era divertido observar os campistas enlouquecendo em busca de respostas. ( POV pt 2. )
Sua ordem finalmente veio, mas a situação não era tão animadora. Ele precisa encontrar um artefato perdido, mas quando questionou qual seria, a resposta foi desanimadora. Desde então tem passado boa parte do tempo enfiado na biblioteca em busca de pistas que o ajudassem a achar o paradeiro da Espada de Atena.
Apesar das aparecerias e do constante envolvimento em confusões, Josh nunca deixou de se importar, ele apenas não aceitava admitir que, apesar de tudo, o acampamento era a única casa que ele tinha. Com as vozes se tornando mais agressivas e constantes, sempre cobrando o objeto que tanto desejavam, a mente fragilizada acabou cedendo a algumas manipulações. O que explica e muito o temperamento explosivo e agressivo. Nem todas as ações de Josh são feitas porque ele quer, todas são contra a sua vontade.
A prova de que Josh não é tão ruim quanto diz ou aparente ser, foi sua missão junto de Kit e Charlie. A principio aceitou colaborar com o acampamento visando encontrar respostas em relação ao artefato que procurava, mas diante de tanto cansaço e pensamentos destrutivo, Josh deu sua vida para salvar os outros dois. Na hora de explodir a Forja clandestina, colocou todo o seu poder a prova em uma tentativa descarada de suicídio. Não queria ser visto como herói, apenas acabar com o próprio sofrimento. ( Jogo completo. )
Graças ao poder de Charlie e o de Kit, ficou levado as pressas para o acampamento onde ficou 20 dias em coma. Podemos dizer que foram os 20 dias mais bem dormidos de sua vida depois de alguns meses como um zumbi. Quando finalmente acordou, tratou de fugir da enfermaria e se esconder novamente na floresta. Dessa vez não se escondia porque queria aumentar as desconfianças para o seu lado, mas sim porque a manipulação cresceu ao nível de travar uma luta interna todos os dias. Ele não queria ceder e muito menos deixá-las controlar seu corpo. Ele passa cada minuto ouvindo acusações e mentiras com base nos seus maiores medos, diante da resistência, seu cansaço mental é incalculável.
Quando o Drakon atacou o acampamento, Josh estava com Love, ele a procurou no desespero após sentir que algo ruim aconteceria. Sua intenção era proteger a filha de Tique. ( Jogo completo. )
Ainda no ataque do Drakon, Josh ajudou os campistas na luta contra a enorme criatura, mas o conflito maior foi com as vozes que gritavam e ordenavam que ele ajudasse o monstro. Assim que sentiu que seria manipulado e perderia aquela briga interna, correu em direção a floresta. ( POV Drakon. )
Com suas amigas provocando o tempo inteiro, seu temperamento tornou-se ainda mais instável, ainda sim continua resistindo a manipulação que vem sofrendo para provar definitivamente que ele não é nunca foi o que falaram de si. Especialmente o que elas dizem. Seu desespero foi tão grande que apelou para o roubo de uma poção feita para acabar com as vozes. Não tinha coragem, na verdade não conseguia encarar Quíron ainda e falar a respeito do que vinha sofrendo. Quem o ajudou nesse roubou foi Bee, após uma conversa franca dos dois no baile. ( Jogo completo. )
Com a morte de Flynn no Baile, sua reação explosiva e exagerada foi dada a junção do luto, culpa e manipulação que sofria. Chegou a acusar Elói pela morte do irmão, em parte não errou o culpado, mas foi Natália quem acabou sofrendo o pior. Em um encontro na floresta, a conversa nada amigável terminou com Josh apagando a filha de Hécate. ( POV + Jogo completo. )
Depois do ocorrido com Natália, Josh acabou procurando Quíron e contando o que vinha acontecendo. Revelando pela primeira vez ao centauro que ouvia as vozes e, para ajudar, a poção não surgiu efeito como esperado. Como era a última alternativa que tinham, nada pode ser feito. No entanto, essa revelação ajudou a compreenderem melhor as ações de Josh, sendo elas, em sua maioria, manipuladas pelo desconhecido. Durante a conversa, foi franco pela primeira vez depois de anos ao confessar que buscava por uma redenção e, com ela, seu antigo cargo de conselheiro de volta. Foi então que sua luta interna tornou-se pior, para mostrar que havia mudado, foi necessário provar com atitudes que ainda possuía capacidade e maturidade o suficiente para não agir mais como um garotinho birrento. Foi aqui que Quíron passou a observá-lo de perto antes de dar uma segunda chance a Josh. ( Será feito um POV detalhando melhor o ocorrido. )
E dada a tentativa de silenciar elas, as vozes voltaram com uma agressividade ainda maior, tornando impossível pensar ou raciocinar direito com tamanho barulho. Dormir já não era mais possível, sempre que cochila é devido ao próprio esgotamento do corpo por estar constantemente lutando para manter o controle. ( Será incluído aqui um POV a respeito em breve. )
Sua busca pelo artefato continua, é algo que ele não consegue esquecer uma vez que as vozes não deixam. Para ajudar, desde que recebeu sua ordem, nos poucos momentos em que consegue dormir, Josh sonha sempre com a mesma coisa: Uma coruja e a Casa Grande. Os sonhos não entregam mais nenhuma informação, mas em uma de suas visitas a biblioteca ele esbarra com Lucian. Seus desenhos retratam uma visão que teve, nos desenhos feitos pelo filho de Apolo, é possível ver a mesma coruja de seus sonhos. É aqui que ele fará a ligação. ( Jogo em andamento + futuro POV sobre os sonhos. )
Quando sofreram o ataque na madrugada e ficaram presos naquela ilusão, Josh vivenciou o seu pior medo. Com base no que viu, decidiu definitivamente que faria a coisa certa. Foi doloroso para o filho de Thanatos ouvir e ainda ver as pessoas que lhe importava mortas por culpa do seu egoísmo. Passou dias recluso buscando se recuperar. ( POV do ataque. )
Quando Elói foi revelado traidor, Josh estava com Love no chalé da semideusa, foi esperado uma reação explosiva, mas ao contrário disso, ele apenas ignorou tudo o que ouvi na tentativa de ser manipulado para atacar o filho de Afrodite e se manteve com a filha de Tique pelo resto da noite.
Com o cargo de conselheiro, Josh enfrentou alguns problemas com Darcy, sua irmã, que não conseguiu compreender de inicio sua mudança. Josh, além de amadurecer, buscou ser racional e evitar que suas emoções contribuíssem ainda mais com a manipulação que sofria diariamente. O modo como vem agindo foi o meio que encontrou para evitar ceder aos desejos da fenda que, em muitos casos, iam além de querer o artefato.
Obs: Ainda tenho que postar alguns POV que vão facilitar ainda mais a compreensão do que anda acontecendo e principalmente de como está o desenvolvimento principal dele com a Central. Será feito, conforme meu tempo, um HC explicando todo o amadurecimento do Josh desde o seu retorno, aqui na timeline só resumi o que anda acontecendo com o bichinho. E tudo ainda está sujeito a alteração se eu me lembrar de algo que ficou faltando!
+ Bônus de leitura: Family tree.
Ultima atualização: 05.08.24
13 notes · View notes
sussurros-do-tempo · 7 months ago
Text
Tumblr media
Na sombra muda de um coração em pedaços, Pelos corredores gélidos do desespero, selado, exato. Onde a mais tênue esperança é implacavelmente devorada, Só me resta a certeza cruel de um destino marcado.
Busquei um rosto, encontrei apenas espectros, Cada olhar pesa, um julgamento severo. Na asfixiante escuridão, jazem os destroços, De sonhos desfeitos, amores traídos, um panteão do desespero.
Quando tento gritar, minha voz é apenas um sussurro parado, Sufocado pelo silêncio de um mundo que se despiu de almas. Se amor houve, foi veneno em meus lábios depositado, Deixando minha alma em brasas, meu coração em cinzas calmas.
A realidade, carrasca com sua lâmina pronta, A cada tic-tac, uma estocada, uma lágrima que desponta. Cada pensamento, uma cela, uma fortaleza de dor monta, E a agonia me faz companhia, eterna, a alma assombrando.
Por que existir em um orbe tão cruelmente vazio? Onde cada riso é farsa, cada toque, frio desafio? Em minha essência, a indiferença cósmica, o fio Que tece a solidão, lembrança de que sou sombra no frio.
Busquei alguém para ver, para sentir, Mas cada olhar se abre como um vazio a engolir. No fundo de cada íris, a escuridão a definir Um abismo onde sorrisos se perdem, sem existir.
E na busca de ser algo, talvez um sopro imaterial, Perco-me no nada, na solidão terminal. É o amor uma falácia, um luto ritual? Ou é minha visão que pinta um mundo tão desigual?
A realidade me fere com seu gelo cortante, Todos buscam algo, exceto o essencial vibrante. Mas aqui jazo, ansiando por alguém tão distante, Um ser inexistente, um sonho delirante.
Por que é tão amarga, esta busca incessante? Por um ser que nunca surge, que sempre se evade? Cujo silêncio me convence, persuasivamente constante, De que sou apenas um, perdido na imensidão da cidade.
E ao final, confrontado no espelho, a visão que fere: Não há sentido em amar, pois mesmo amar perece. E ao encarar o reflexo, um espectro me aparece: A face da desesperança, do nada, onde o amor não merece.
Paulo de Brito
17 notes · View notes
guilhermescheffer · 4 months ago
Text
Breve comentário sobre: 'Salem, de Stephen King.
A escuridão chegou ao sul do Maine, uma tempestade de sangue e sombras, um abismo de onde quase ninguém escapa; e ao cair da noite, você sentirá medo, das pessoas que perambulam, da Casa Marsten, do Sr.Barlow, mas principalmente de Jurusalem's Lot, a cidade morta do Maine.
9 notes · View notes
ghostwritingme · 14 days ago
Text
Tumblr media
Nas noites da minha varanda eu encaro o mundo
Eu encaro o abismo do universo, da imortalidade
Eu encaro as mais profundas entranhas da alma
Eu viajo de telhado em telhado acima desta cidade
Percebo que a capa é só vaidade
Pra fedentina que o Recife exala.
4 notes · View notes
showmeyourmonny · 23 days ago
Text
Tumblr media Tumblr media
Por mim se vai à cidade dolente, Por mim se vai à eterna dor, Por mim se vai à perdida gente. Justiça moveu o meu alto criador, Que me fez com o divino poder, O saber supremo e o primeiro amor. Antes de mim coisa alguma foi criada Exceto coisas eternas, e eterna eu duro. Deixai toda esperança, vós que entrais! — Canto III, Inferno - A Divina Comédia.
triggers: sangue, gore, morte.
Haviam gritos ensurdecedores que ecoavam bruxuleantes por toda parte. Miasmas de relva morta cobriam todo o limbo, e dentro da caverna de entrada tinham marcas de unhas e sangue arranhando a superfície das pedras. Vazio e desesperança pareciam despedaçar cada parte da alma jovem de Mammon, alma esta que jamais havia sentido a pressão infernal sobre sua existência. Ao contrário do que diziam as más línguas, toda existência nasce neutra, em uma existência cinzenta de matéria, plasma e infinito. Algo profundo ressoava no princípio de um ser místico.
Era como se fizesse parte de um todo e depois fosse arrancado como um pedaço individual dessa comunhão, para se tornar corpóreo, tangível. Ainda que fosse considerado sua infância, ainda possuía uma percepção diferente, uma espécie de consciência de toda essa energia. Demônios vinham do turbilhão, mas era correto pressupor que uma criança de colo é maligna? Mammon possuía os mesmos olhos curiosos para todas as coisas. Certamente havia algo de diferente na forma como experienciava todas as coisas, sempre com um tom pungente de sarcasmo e morbidez, sempre com certos excessos. Todavia, até meados do que seria considerado uma infância para sua existência, ele não havia presenciado realmente o que era diabólico. Gostava de sua vida e de sua mãe. Gostava de estar entre seus irmãos e de não ter um propósito maior do que explorar e conhecer.
Até que certa vez alguém veio, lhe tirou de sua mãe enquanto mal conseguia compreender que tipo de lugar iria que ela não estaria, ou o por quê o desespero vertia em gritos roucos e inúteis que se tornavam agonia ao ver sua casa ao longe.
"Você não é o que eu esperava de você, Mammon." Foi a primeira coisa que ouviu do homem que lhe carregava, e por alguma razão quis gritar que não importava o que ele esperava, mas sabia que não era verdade. Sabia que haviam expectativas apocalípticas sobre seus ombros, expectativas que não se importava em querer cumprir quando tudo que queria era voltar para sua casa.
Não era justo. Se as existências mortais que falavam sobre o criador ser misericordioso, onde estava essa misericórdia enquanto Mammon era levado para o abismo? Foi a única vez que ele rezou. Enquanto as almas dos aflitos agarravam seus pés e lhe puxavam gritando e pedindo por ajuda, todos cobertos por piche e pela chuva de sangue e visceras. Sentiu açoites, dentes de ferro, lâminas e risadas. Um rio de fogo onde se afogavam em uma danação eterna sem jamais chegarem à margem, sem jamais conhecerem o descanso. Um deserto de areias escaldantes escalpelava quem saía do rio, afundando-os em braços fundos onde criaturas peçonhetas lhe devoravaram. Haviam cães infernais que garantiam que todos permanecessem em suas penitências. Criaturas vis se divertiam com o desespero, com os gritos, com o horror e a tortura. Bebiam cada gota do medo e da dor. Quando as almas pareciam achar que não haviam como sofrer mais que aquilo, elas descobriam que sim, havia, em forma de outros círculos infernais e toda a criatividade macabra que um demônio pode ter.
"Não há lugar para covardes aqui, e nem para os fracos." Pontuou o homem ao lhe atirar no esmo, onde uma orda passou a lhe puxar em busca de um pedaço, em busca de poder, e o poder infernal vinha de subjugar, brutalizar e estilhaçar existências inferiores. Cada alma corrompida pela lama haviam se tornado tão sujas quanto seus algozes. Não havia nenhum tipo de centelha de misericórdia, e ali ele entendeu porque haviam marcas de unhas e mãos ensaguentadas nas pedras. "Se for capaz de sair, venha me encontrar." E foi a última vez que o viu em muito tempo.
Aquele em cima não havia ouvido suas preces então, pensou enquanto chamava por Lili e por seus irmãos, enquanto o fogo de Flagentonte lambia sua carne e ossos e o fazia gritar até ficar sem voz. Só queria voltar pra casa. O pior de tudo, era que não sabia porque sofria, porque tinha que ser assim. Nunca havia cometido nenhum dos pecados que os condenados respondiam em pena. Sua sina apenas fora escolhida sem que pudesse ter qualquer coisa a dizer. Apenas sabia de suas obrigações, mas escolheu ignorar cada uma delas até o último momento, com esperança de que não precisasse atendê-las.
Ninguém veio. Ninguém. Por um tempo incontável, até que sua alma tornasse uma consciência mais madura, adulta, Mammon esperou, por qualquer um, até não esperar mais. Havia passado tanto tempo olhando para o abismo, que o abismo lhe olhou de volta. Entendeu perfeitamente porque o poder era a principal moeda. Sem ganância, não era possível subir e sem subir permaneceria na lama, sofrendo, agonizando, sendo alvo das zombarias e do horror doentio dos condenados e dos demônios. Ele precisava ser o pior deles. Não precisava ser salvo por ninguém, ele mesmo se salvaria. Já que não havia escolhido sua sina, a abraçaria.
A moeda foi observada por um longo tempo.
Não tinha mais medo, dizia pra si mesmo, o que era algo potencialmente problemático. Entretanto, aquilo... Aquela lembrança era o que mais profundo estava enterrado em seu peito. Aquela lembrança que possuía uma guinada de minutos, mudou toda a sua existência. Antes um espírito que apreciava e degustava a vida, para... Bem, para aquilo que tinha que ser. Para tudo o que ele era. Para ser o mais vil e desprezível que uma criatura poderia ser. Sorriu ironicamente, com mãos trêmulas ao alcançar seu cigarro. Foda-se. Já fazia tempo demais.
3 notes · View notes
ghosthemachines · 2 months ago
Text
oi oi oi , eu sou a moon ! respondo pelos pronomes ela / dela , tenho vinte e dois anos e aqui estão minhas guidelines pra que possamos manter um jogo legal para todas as partes . atualmente , estou aberta para plots e em busca de novos partners . abaixo do readmore , deixarei alguns bunnies que tenho interesse em desenvolver !
Tumblr media
bunny ideas.
muse a é uma grande celebridade. alguns anos atrás, conquistou o mundo e agora é um dos maiores nomes de hollywood. muse a precisa fugir. então volta para sua cidade natal com a esperança de se esconder um pouco, recarregando as energias. enquanto está lá, encontram muse b - seu amigo de infância. eles não se falam há anos, desde que muse a saiu para fazer sucesso, mas ambos estão surpresos com a facilidade com que podem voltar aos velhos hábitos. o que deveria ser uma viagem de uma ou duas semanas se transforma em alguns meses, e muse a não sabe como eles vão deixar muse b para trás e voltar à carreira desta vez.
basicamente forçam muse a e muse b a fingir ser um casal. os fãs adoram que seu casal na tela também seja um casal na vida real e isso aumenta as avaliações e a audiência. por mais que eles odeiem, é o primeiro grande papel de muse a e ele não quer entrar na lista ruim, então eles tentam o seu melhor para aproveitar ao máximo. muse b, no entanto, está farto disso e tem uma tendência a tornar toda a situação mais difícil do que precisa ser.
muse a é um boxeador underground imprudente que se importa muito pouco com sua vida e conhece e se apaixona por muse b que é tímido, protetor e preocupado em uma de suas lutas e eles brigam constantemente sobre o assunto, mas sempre voltam um para o outro.
a trope golden retriever/gato preto. muse a e muse b eram tão diferentes, mas elas sempre disseram que os opostos se atraem, certo? isto é, até muse a decidir propor em casamento e muse b dizer… não. assim, acabou. e agora muse b consegue ver muse a seguir em frente - novo cônjuge, nova vida, e elas tentam acreditar que fizeram a escolha certa todos aqueles anos atrás, mas os "e se" também mantêm muse a acordada à noite?
muse a não percebeu que nada daquilo - a casa, o casamento, a cerca de estacas - era o que eles queriam até que fosse tarde demais. ou era? agora a muse a está mergulhando perigosamente no território da traição e a muse b está ficando cada vez mais ressentido à medida que o abismo entre eles cresce e cresce.
muse a e muse b são amigas próximas que levam emoção e alegria aonde quer que vão. elas sentem uma forte conexão, mas têm medo de admitir seus sentimentos. apesar da incerteza, elas encontram conforto na companhia uma da outra, curando a solidão uma da outra e tornando a vida mais vibrante.
3 notes · View notes