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Conhecia bem aquele pesar. Era difícil não se abalar com o que havia acontecido, e nunca ficava mais fácil estar de mãos atadas perante a crueldade, a barbárie ou a face da maldade. O olhar culpado e preocupado que fazia os ombros de seu irmão parecerem pesados era um fardo difícil de carregar. Houve um tempo em que Rafael se sentia daquela mesma forma sempre que não era possível proteger algum humano que estava sob os cuidados da guarda, ou quando guerras e fome tiravam a vida de inocentes sem que pudesse interceder. Aconteceram tantas vezes durante tantos milênios que aprendera a lidar com a impotência, buscando paciência para as coisas que não era capaz de mudar. Todavia, ainda não era fácil ver um irmão sofrer por algo como aquilo, e se aproximou da garçonete para pegar o café de Godric ele próprio. "Claro, seu café está servido, senhor." Ensaiou uma voz amena com um sorriso brando e implicante, sentando-se de frente para o mais novo. "Sabe, achei que você ainda me reconheceria, irmão." Uma das coisas que se sentia feliz em ter ido para Arcanum, era que poderia rever seus irmãos que ali faziam morada, Godric incluso. Os amava e queria os proteger de tudo, sempre, ainda que nem sempre fosse possível. Era parte de quem ele era e esses esforços apenas haviam dobrado desde a queda, onde perderam tantos... "Não faça isso com você." Pousou uma das mãos no ombro alheio, o olhando com uma gentileza compreensiva e cálida, o acalentando com um carinho sutil. "Não foi culpa sua. Dá pra perceber como está se cobrando só pelo jeito que está maltratando esses pobres papéis." Gracejou com um pequeno sorriso, buscando quebrar a tensão, voltando a endireitar-se em seu lugar. "Você precisa de ajuda?"
sendo o motivo da existência de godric, sentia-se culpado por ter deixado passar um desejo tão cruel quanto o de matar e expor corpos para lúcifer. era o responsável por amenizar impulsos humanos e onde estava, quando tudo aquilo aconteceu? os dedos massageavam as têmporas, enquanto os olhos corriam o documento extenso sobre a mesa. não queria decepcionar os humanos, miguel e muito menos o pai — era o motivo pelo qual investigava, em menor escala, o ataque. "pode deixar o café sobre a mesa mesmo, por favor." murmurou sem olhar para muse, imaginando que fosse apenas a garçonete com seu pedido. porém percebendo que não era atendido, desviou os olhos e prontamente se desculpou, enganado. "desculpe, minha atenção está bem difusa depois de tudo o que aconteceu."
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FLASHBACK.
A bem da verdade Rafael não era assim tão bom com interações sociais, talvez por grande parte de sua existência ter passado muito mais observando os outros do que de fato dialogando. Era diferente exercendo a profissão que escolhera pois haviam técnicas usadas em consultório, e toda a consulta falava única e exclusivamente do paciente e suas dores, o que era completamente diferente em se tratando de interações sociais. Nõa é que fosse especialmente inábil, apenas não entendia receios, ou coisas que geralmente estavam no bom senso comum que eram nuances muito tênues para si. O resguardo do rapaz em falar o que acontecia era uma dessas coisas que o arcanjo entendia mas não compreendia tão bem porquê. Talvez pudesse presenteá-lo com uma graça e ajudá-lo a se livrar da dita maldição, mas até que ponto isso interfiria no livro arbítrio? E até que ponto deveria se meter ou não em algo no qual não fora solicitado? "Ela amaldiçoou você, então." Dessa vez foi uma afirmação perante as palavras do loiro fugitivo. "Meu nome é Rafael, desculpe minha falta de modos. Qual é o seu?" Estendeu sua mão para cumprimentá-lo. "Sou bastante habilidoso com curas, inclusive de maldições, por isso me interessei em saber. Talvez possa te ajudar, se você quiser." Não sabia qual maldição se tratava mas ninguém merecia ter seu livre arbítrio comprometido daquela forma, por artes vis como aquela.
[ f l a s h b a c k ]
nate tinha perdido as contas de quantas vezes havia repetido aquela história: celine. a traição. uma maldição tão forte que por pouco não havia o matado--- e desconfiava ainda tempos depois que aquela tinha realmente sido a intenção da bruxa. apertou os olhos, esfregando a mão na nuca em uma tentativa inútil de espantar o desconforto. "é uma história longa..." e uma que ele gostaria não ter que explicar para um completo desconhecido. o hawthorne piscou algumas vezes, a audição lupina o suficiente para lhe contar que o outro rapaz do qual se escondia o deixaria em paz (ou o procuraria em outro cômodo, mas que de qualquer modo ele poderia sair do esconderijo improvisado). então, ergueu-se, abanando as roupas, finalmente podendo dirigir-se ao outro com uma melhor cordialidade. "foi mal. ahm... a celine é a minha ex, uma bruxa. talentosa... para as artes de maldições. enfim--- desculpa, mas quem é você?"
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FLASHBACK.
Havia uma gama de sentimentos sobre o baile, pois ao mesmo tempo em que era interessante observar tantas criaturas que à luz do dia em nada têm em comum umas com as outras; estas estavam reunidas naquele casino para festejar uma data pagã. Haviam não somente seres sombrios mas seres de luz também, e poderia muito bem colocar em pauta a heresia que era, mas concessões precisavam ser feitas para a harmonia de convivência e entendia naquilo porque Miguel havia cedido. A festa unia o amigo e o inimigo, criava uma falsa sensação de pertencimento e não era esse o intuito da cidade? Em meio à seus devaneios o arcanjo percebeu onde estava parado e qual era a figura que se encontrava apoiada no pilar ao seu lado. Olhou para a bebida estranha nas mãos do demônio com certa repulsa, mas não era por nenhum motivo específico senão seu desgosto por álcool, mesmo que hipocritamente houvesse um copo intocado em sua mão. Gostava de vinho ao menos, mas era o único até então. "Nāḥāš não era uma figura desconhecida, sabia bem sobre o pecado original e o feito da serpente sibilante que estava encarnada em Arcanum, aparentemente. Por um momento pensou que realmente, todo tipo de criatura estava ali, com um certo desgosto, mas havia feito as pazes com isso há muito tempo. Equilíbrio, lembrou a si mesmo, bebericando de seu copo. Ele estava apenas fazendo o que deveria fazer, por mais que não fosse algo palatável para o anjo. "A última vez que soube que você ofereceu algo para alguém beber ou comer um lar foi destruído, o Eden fechado para visitação com placas de 'não ultrapasse, cena de crime' e a humanidade se tornou mortal e 'amaldiçoada'. " Pontuou com certo humor, olhando-o de lado. "Prefiro continuar com o meu copo de..." Observou com cenho franzido a bebida cor de cobre por alguns segundos antes de bebericar dela. "...seja lá o que isso for."
DO YOU WANT A TASTE? 𓆗 OPEN STARTER
Nāḥāš estava provocante, ele sabia disso. Quando ficou sabendo do tema do Baile das Sombras, logo começou a pensar em qual fantasia o faria se destacar mais. Ele era novo na cidade, afinal de contas; há apenas um mês vivenciando aquele cárcere tão distinto de qualquer coisa que havia experimentado em seus milênios vagando pela Terra, mas o importante é que queria se ser notado. Queria que o percebessem, fosse positiva ou negativamente, pois era fato que sempre havia gostado de ser o centro das atenções. Naquele exato momento, se encontrava apoiado em um dos pilares do salão, bebericando uma bebida espessa e vermelha que se assemelhava de forma suspeita a sangue. Ao perceber muse encarando seu cálice, ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso atrevido. "O quê? É um drink de frutas vermelhas. Quer provar?"
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Haviam muitas perguntas em torno dos mais recentes acontecimentos no baile das sombras, a além delas havia também uma desconfiança compulsiva por tudo e qualquer coisa. Percebera o olhar de alguns de seus irmãos repletos de dúvidas enquanto lhe fitavam, com medo e temor do que Rafael pudesse ter feito já que coincidentemente aquilo aconteceu na mesma noite em que o arcanjo apareceu na cidade. Não os culpava. Já vira aquilo acontecer antes pois o medo fazia aquilo com as pessoas, o temor de saber que pode ter sido qualquer um até mesmo alguém que você é próximo e confia. O pior de tudo foi o olhar de desconfiança de Miguel, que em primeiro lugar, se tivesse se dado o trabalho de ir para a festa ou tivesse mantido olhos mais atentos à tudo, poderia ter evitado mortes e se não isso, ao menos a brutalização pública daquelas vítimas. Ele se mantinha inerte quando outras medidas precisavam ser tomadas e sinceramente, Rafael estava farto! Aquela noite quando saíra de cabeça quente após uma discussão com seu irmão, entrou no primeiro lugar que lhe chamou atenção, o que calhou de ser um bar que não fez questão de saber o nome.
Estava com o mesmo copo há bons trinta minutos, este com uma bebida alcoólica de gosto estranho, quando alguém sentou-se ao seu lado. Não sabia se queria companhia ou não, mas percebeu que pior do que ensaiar uma chafurdação sozinho era menos pior com companhia, mesmo que fosse uma meio inesperada. Não tinha nada em partircular contra criaturas sombrias, o equilíbrio dependia da destruição das coisas e da vida para que nova vida pudesse ser contruída. A ideia não era bonita ou agradável, mas era assim que as coisas eram desde o pecado original. Particularmente não era um apreciador desse lado da balança pela natureza cruel deles, mas havia aprendido bem a resiliência. Nenhum ser era igual, mas todos igualmente eram amados por Deus, e Rafael era apenas mais um deles, um igual perante os olhos do criador, então estava exercitando o "não julgamento" na maior parte do tempo. "Não sou bom em tirar fotos." Observou com certo pesar. "Vocês tem essa cultura por aqui? De guardar fotos uns dos outros mesmo que sejam desconhecidos e sem nenhum aparente significado por trás disso?" Quase sorriu com a pequena provocação por trás de seu copo daquela bebida ruim e amarga. "Não fui eu. Mas estou tentado a deixar as pessoas pensarem que sim apenas para pararem de perguntar." Aquilo não era realmente verdade, pois sendo um guardião natural sentia um grande pesar pelas vidas perdidas e isso o amainava, mas seu temperamento forte quase emergia com aquelas desconfianças. Tal desrespeito com a vida merecia ser punido, e só porque estava disposto a caçar quem cometeu o crime que permanecia sob controle. "Se Miguel não fosse tão negligente, isso não teria acontecido." Pousou o copo sobre a mesa. "Mas quais são suas apostas nos culpados?" Sabia que especulação não levaria a lugar algum, mas bem, sua agenda não estava lotada de coisas a fazer.
❛ ★ STARTER ABERTO [ 𖥻 ] em algum bar ou restaurante da cidade na companhia do seu personagem !
LÉONIE NOTOU OS OLHARES DE DESCONFIANÇA no momento em que colocou os pés naquele estabelecimento. não era algo anormal, afinal, a cidade inteira estava tentando encontrar os responsáveis pelo presente deixado no sortilégio durante o baile das sombras. sabia que criaturas como demônios e vampiros seriam tidos como os principais suspeitos, o que léo enxergava realmente como uma honra. nada melhor do que ser considerada uma ameaça. sem dar muita importância, se jogou em uma cadeira próxima do bar, levantando a cabeça ao notar a criatura mais próxima lhe encarando. ❝ não quer tirar uma foto? dessa forma, você pode olhar sempre que quiser. ❞ apesar da frustração com mais um mistério, sua voz ainda carregava o mesmo charme de sempre. não deixaria ninguém perceber o quanto a incerteza lhe incomodava. ❝ me diga, não vou contar para ninguém. foi você que deixou aquilo para lúcifer no fim da festa? um pouco dramático, não? ❞
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O som das máquinas mesclava-se ao da música no salão e às vozes das pessoas que haviam comparecido para a festa naquela noite. Rafael havia optado por encontrar um lugar mais sossegado, onde poderia descansar por alguns momentos. Havia mais observado a festa que qualquer coisa, visto que não se incomodara em tornar aquilo diferente. Tudo parecia novo, e cautelosamente bebia de toda essa novidade com pequenos goles. Seu momento reflexivo foi interrompido por um xingamento e uma cena um tanto quanto peciluliar. Um jovem rapaz esgueirava-se por entre as máquinas como um fugitivo, escorrendo por uma delas como um homem abatido. Foi tudo tão dramático que o arcanjo quase sorriu, com seus olhos brilhando em humor e curiosidade. A palavra 'maldição' no entanto, colocou a percepção por uma nova ótica. Aproximou-se sem pressa, encostando-se na máquina ao lado do loiro enquanto observava as luzes brilhantes do lugar. "Maldição, então? Por que essa moça iria amaldiçoar você?" Rafael perguntou, oferecendo um olhar que deveria ser consolador mas acabou tendo o ar divertido não intencional.
starter aberto no salão principal do baile das sombras
"merda!" nathaniel esgueirou-se por entre duas máquinas de jogo, encobrindo a própria imagem enquanto obviamente se escondia de alguém. revirou os olhos, a face desacreditada--- como podia ser tão azarado? mal havia dado dois passos para dentro do sortilégio e quase colidido com um outro rapaz que recorrentemente fazia papel de seu adversário nas mais ridículas brigas de bar. "eu não acredito nisso... é um record. a celine com certeza me amaldiçoou pra valer." a destra foi ao supercílio, lembrando-o da ínfima cicatriz que marcava uma de suas últimas rusgas, e ele escorreu até se sentar no chão: o que o hawthorne menos queria agora era causar uma cena. por sorte (ou azar) alguém que ali passava constatou o desespero nada velado nos olhos claros e se aproximou para... ajudar, ele assim esperava.
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Não é nenhuma surpresa ver RAFAEL andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o ARCANJO precisa ganhar dinheiro como PSICÓLOGO. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de IDADE INDEFINIDA, ainda lhe acho ESPIRITUOSO e OBSERVADOR, mas entendo quem lhe vê apenas como TEMPESTUOSO e VINGATIVO. Vivendo na cidade HÁ POUCO TEMPO, RAFA cansa de ouvir que se parece com KIT HARINGTON.
♱ FULL BIO ♱ PINTEREST ♱ CONEXÕES ♱ PLAYLIST ♱ POVS ♱ TASKS ♱
♱ BASICS:
gênero: masculino. pronomes: ele/dele. orientação sexual: pansexual. mbti: infj. alinhamento: chaotic neutral good. temperamento: phlegmatic. traços positivos: observador, atencioso, compassivo, bondoso, diplomático, leal, independente, perfeccionista, idealista, protetor, determinado. traços negativos: calculista, pretensioso, desconfiado, vingativo, impetuoso, impulsivo, crítico, inflexível, rebelde, obstinado.
likes: café, livros, plantas, atos de serviço, benevolência, conversas longas, metal, motocicletas, espontaneadade. deslikes: mentiras, hedonismo, miguel, autoridade, crueldade, doces, injustiça.
♱ PERSONALIDADE: Seu ar sereno esconde uma personalidade forte e tempestiva. Os olhos atentos guardam grandes questionamentos, e por mais que seja um excelente ouvinte e conselheiro, não resolve seus problemas com a mesma diplomacia. É o arcanjo da cura e líder dos anjos da guarda, mas também é o regente dos exorcistas; e da mesma forma também demonstra a mesma dualidade em sua personalidade, onde a mão que cura é a mesma que fere.
♱ HEADCANONS:
× O que era o veneno senão algo ardiloso e veloz que se espalhava por sua corrente sanguínea, pouco a pouco intoxicando? O veneno para os anjos eram as dúvidas, pisar fora da linha, duvidar, insubordinação, questionar autoridades... Não há como precisar ao certo quando foi intoxicado, se foi após a queda ou após a primeira bomba nuclear, mas a face da crueldade impiedosa lhe fez duvidar. Quis muito entender, aceitar e baixar a cabeça, mas não foi capaz disso. Por muito tempo Rafael foi subserviente, pouco questionador, silencioso... Talvez essa natureza tenha desmantelado algo, que inspirou o clamor da rebeldia. Não é que não temesse mais ou quisesse abdicar de sua graça, era algo mais intricado, que vinha com doses iguais de raiva e medo.
× Não entendeu porque a escolha para liderar Arcanum foi Miguel, quando havia outros de seus irmãos que o fariam melhor. Lhe enervou todos aqueles planos não revelados para ninguém, o ar de falsa moralidade enquanto ele governava prepotente, como se fosse superior a tudo e todos. Haviam rancores guardados e acumulados por Miguel, alimentados por tempos a fio e que agora clamavam por resolução.
× Era bastante próximo de Lúcifer antes da queda, mas sempre lhe direcionava um olhar duro quando ele vinha com grandes questionamentos sobre tudo, por mais que em si houvesse uma centelha de dúvida. Depois da queda, entretanto, arrependeu-se de não ter aconselhado melhor seu irmão, de não ter sido mais compassivo para com ele e os outros, e isso foi um dos principais motivos por ter se interessado pela psicologia mundana. Se soubesse melhor, talvez tudo pudesse ter sido diferente.
× Veio para arcanum para vigiar Miguel, e mais que isso, queria destroná-lo e faria o que fosse necessário para isso, até se aliar ao inimigo. Haviam velhas mágoas acumuladas e mal resolvidas entre os dois desde a guerra celestial, onde por culpa de Miguel muitos foram atirados no abismo, sem sequer terem chance de redenção. A cidade tinha tanta sujeira que não entendia porque Miguel deixava tudo correr solto daquela maneira! Não era contra criaturas sombrias terem a oportunidade de construírem morada e terem uma nova oportunidade, mas discordava do desligamento com as famílias, a criminalidade desenfreada, a falta de pulso firme e de redenção para os infratores, maior amparo para os que necessitavam... era uma lista extensa. E não é que odiasse seu irmão, pelo contrário, era tão ressentido justamente por amá-lo como a todos os outros.
♱ TRÍVIA:
× Seu nome vem do hebraico Rafa, sinônimo de cura, e El, que significa Deus. “Cura de Deus” ou “Curador divino”, ele é enviado por Deus para curar em seu nome. É o arcanjo chefe dos anjos da guarda, considerado o anjo dos exorcistas e da Providência, que vela por toda a humanidade.
× Só esteve encarnado entre os humanos outras três vezes, a primeira sendo com Tobias, a segunda foi por alguns dias durante a segunda guerra e atualmente, onde demorou apenas poucos dias para vir para Arcanum.
× Sempre foi subserviente e obediente, até não ser mais. De todos os seus irmãos sempre foi o mais recluso, perdido em seus próprios pensamentos e observando mais do que dizendo qualquer outra coisa. Entretanto, possuía um cuidado ímpar com todos e uma maneira única de trazer conforto para até mesmo o coração mais ferido. Parte de si ainda é o mesmo Rafael, mas muito mudou.
× A escolha por psicologia foi natural para alguém que sempre foi mais de ouvir que falar. Absorveu muito conhecimento sobre o assunto, e ainda que tenha se distanciado de muito do que achava ser uma verdade absoluta, sua natureza abnegada ligada à cura e proteção era algo inerente a si. Fora para o que havia sido criado.
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