#Vida profissional e pessoal
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blogpopular · 21 days ago
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EquilĂ­brio Entre Trabalho e Lazer: O Segredo Para Uma Vida SaudĂĄvel e Produtiva
A busca pelo equilĂ­brio entre trabalho e lazer Ă© uma das maiores prioridades na vida moderna. Com rotinas cada vez mais agitadas, muitas pessoas sentem dificuldade em encontrar o ponto certo entre cumprir responsabilidades profissionais e desfrutar de momentos de lazer. Neste artigo, exploraremos como atingir esse equilĂ­brio pode transformar sua saĂșde, produtividade e felicidade. Por Que o

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shdsejahojediferente · 4 months ago
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ahoranoticiasuruguay · 4 months ago
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Curso de Promotor de Ventas no IFSul Santana do Livramento
@ifsul_livramento ‱O IFSul, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, oferece o curso de Promotor de Vendas tendo como pĂșblico-alvo principal os alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos), do MunicĂ­pio. ‱O curso ocorrerĂĄ neste segundo semestre de 2024, tem o total de 200 horas e Ă© totalmente gratuito. ‱As aulas da EJA ocorrerĂŁo nas escolas municipais (para quem ainda nĂŁo tem o Ensino

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octopette-blog · 1 year ago
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Desenvolvimento Profissional
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Por que o Desenvolvimento Profissional Ă© Importante?
Aprenda o papel do desenvolvimento profissional no avanço de sua carreira.
O desenvolvimento profissional é um aspecto importante para continuar o crescimento de sua carreira e se esforçar para alcançar seus objetivos.
Saiba Mais, acesse AGORA >> https://mindstuff.org/desenvolvimento-profissional
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reddishhbeard-blog · 1 year ago
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Desenvolvimento Profissional Ă© Importante?
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Por que o Desenvolvimento Profissional Ă© Importante?
Aprenda o papel do desenvolvimento profissional no avanço de sua carreira.
O desenvolvimento profissional é um aspecto importante para continuar o crescimento de sua carreira e se esforçar para alcançar seus objetivos.
Esta postagem no blog explicarĂĄ o que Ă© o desenvolvimento profissional, seus benefĂ­cios para os empregadores e seus funcionĂĄrios e como buscar diferentes oportunidades para atingir todo o seu potencial.
Saiba Mais, acesse AGORA >> https://mindstuff.org/desenvolvimento-profissional
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gheramer46 · 2 years ago
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uemmersson · 2 years ago
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A linha tĂȘnue entre a vida profissional e pessoal.
Mantenha-se equilibrado: Como equilibrar sua vida profissional e pessoal com sucesso.
A linha entre a vida profissional e pessoal Ă©, muitas vezes, uma linha tĂȘnue. É fĂĄcil se sentir sobrecarregado e perder o equilĂ­brio entre seus compromissos profissionais e pessoais. No entanto, Ă© importante encontrar esse equilĂ­brio para ter sucesso tanto no trabalho quanto na vida pessoal. É preciso que tenhamos claro nossos valores, saber o que Ă© importante para a vida profissional e pessoal.

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svholand · 9 months ago
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đ™˜đ™€đ™Łđ™›đ™žđ™™đ™šđ™Łđ™©, 𝙛đ™Ș𝙣 đ™€đ™§ 𝙘𝙖𝙡𝙱?
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𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆: nenhum! smut apenas nas rotas individuais, mas aqui Ă© sĂł fluff (ou algo parecido).
𝐒𝐔𝐌𝐌𝐀𝐑𝐘: a vida em buenos aires como estudante de intercĂąmbio nĂŁo era fĂĄcil, ao contrĂĄrio do que muitos pensam. contudo, com os seus trĂȘs amigos mais prĂłximos, as coisas se tornavam mais leves. claro, aquele alguĂ©m especial entre eles tambĂ©m ajudava. depois de uma calourada, tudo fica bem mais claro para vocĂȘ. ( esteban x f!reader ou enzo x f!reader ou pipe x f!reader )
𝐖𝐎𝐑𝐃 𝐂𝐎𝐔𝐍𝐓: 2.1 k.
𝐍𝐎𝐓𝐄: minha primeira fic aqui, entĂŁo relevem qualquer coisa! se estiver bom, aceito elogios e se tiver ruim, aceito que finjam que estĂĄ bomkkkkk optei por deixar o curso da leitora em aberto pra que vcs possam imaginar o curso que acharem melhor! tambĂ©m finjam que todo mundo Ă© da mesma idade (ou, ao menos, com idades prĂłximas) e eh isso! vou postar as rotas em breve, entĂŁo tenham calma cmg
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era muito fĂĄcil dar close no instagram, postar as melhores fotos dos pontos turĂ­sticos de buenos aires e exibir o fato de estar fazendo intercĂąmbio ali. a realidade, depois de anos morando ali, estava longe de ser gloriosa.
quando nĂŁo estava presa no campus, estudando ou atendendo as aulas, tentando manter uma mĂ©dia alta para que nĂŁo cancelassem sua bolsa de estudos, vocĂȘ estava fazendo bicos para que pudesse se sustentar. fazer trabalhos e formatar para outros alunos em troca de dinheiro, passear com cachorros, cuidar de crianças... enfim, qualquer coisa que ajudasse com o aluguel do dormitĂłrio - que nĂŁo era incluso na bolsa - e a alimentação no final do mĂȘs, porque vocĂȘ nĂŁo era de berço de ouro como alguns ali.
alĂ©m disso, tambĂ©m ganhava dinheiro pela monitoria do comitĂȘ que fazia parte. basicamente, ganhava uma merreca para recepcionar os alunos intercambistas e calouros como vocĂȘ, assim mantendo aquele problema longe da coordenação do curso e garantindo que tivesse um saldo quase positivo na conta do banco todo mĂȘs. o salĂĄrio, no entanto, nĂŁo era a Ășnica coisa positiva daquela monitoria.
enzo vogrincic, um estudante uruguaio de fotografia que, assim como vocĂȘ, tambĂ©m fazia de tudo por uma graninha, era uma das suas coisas preferidas da monitoria. se identificava tanto com o rapaz, porque haviam entrado juntos na faculdade e dependeram juntos daquela monitoria para intercambistas. agora, fazem parte dela, auxiliando os novatos assim como tambĂ©m foram auxiliados na Ă©poca em que entraram.
inicialmente, tinha sido difĂ­cil se aproximar do homem. a beleza dele lhe soava intimidadora e a lista de admiradoras tambĂ©m. nĂŁo que tivesse segundas intençÔes inicialmente, mas tinha medo de passar essa impressĂŁo... mas aquilo nĂŁo impedia de admirar o uruguaio de longe, especialmente quando ele estava andando de bicicleta pelo campus entre uma aula e outra. isso atĂ©, um dia, ele mostrar que reconhecia a sua existĂȘncia naquela monitoria e se aproximar. tornaram-se colegas e, quando juntos viraram monitores, se tornaram bons amigos.
enzo era centrado e dedicado, sempre andando por aí com uma cùmera digital e novas ideias do que iria fotografar. quando não fotografava, estava pintando aquarelas que poderiam confundir qualquer um que olhasse, imaginando que o homem fosse do curso de pintura. se elogiasse o moreno em suas pinturas, ele apenas balançaria a cabeça, negando o talento. em dias mais falantes, vogrincic colocava a mão no peito e murmurava um "obrigado", com um sorriso leve no rosto.
porém, seria equívoco assumir que ele não tinha confiança em sua arte pela maneira que agia: era sempre o primeiro a tomar atitude ao se inscrever em exposiçÔes e o instagram pessoal parecia mais um instagram profissional de tanto que divulgava a própria arte. gostava de colaborar com outros amigos, dar a opinião dele e se impor, especialmente quando ninguém fazia e quando todo mundo tinha medo de se mostrar.
se tivesse que assumir, diria que enzo lhe ajudava a ser confiante. não tinha medo de errar na monitoria, pois sabia que ele estaria lå para ajudar. também não tinha medo de propor novos eventos e ideias, porque ele apoiaria ou então te ajudaria a pensar em algo ainda melhor. logo, enzo vogrincic era a sua confiança.
contudo, enzo nĂŁo era a Ășnica pessoa da qual tinha se aproximado em buenos aires. nĂŁo tinha uma vida social tĂŁo movimentada, mas outras amizades vieram com o tempo necessĂĄrio que tomou para se desinibir e ter confiança no seu espanhol.
o primeiro amigo local veio quando teve um amistoso brasil x argentina. era o Ășltimo lugar que esperava encontrar algum argentino legal, mas, para sua surpresa, pipe estava lĂĄ.
felipe otaño era estudante de educação fĂ­sica e apaixonado por futebol. quando chegou a hora de decidir qual carreira seguir, nĂŁo teve dĂșvidas: queria inspirar a juventude com o amor que tinha pelo esporte. no mesmo ano que entrou pra faculdade, conseguiu um estĂĄgio como professor auxiliar de educação fĂ­sica simplesmente porque era extremamente carismĂĄtico e divertido, alĂ©m de apaixonado pela ĂĄrea.
quando chegou o dia do amistoso entre brasil x argentina, pipe estava de folga - felizmente -, o que permitiu que ele, depois das aulas, fosse para o bar mais próximo da faculdade com alguns amigos. estava vestindo sua melhor camiseta da argentina e um boné para trås, sentado em uma das mesas com a sua galera e os olhos fixos na tela grande da televisão. vez ou outra o olhar desviava para que pudesse pegar a garrafa de cerveja, mas logo voltava a olhar o jogo.
se viu obrigado a se levantar quando a cerveja da mesa acabou e, por estarem em um barzinho de quinta, tinham que se levantar para pedir a cerveja porque nĂŁo havia garçom ali. estava na vez de felipe se levantar para buscar cervejas para a mesa, entĂŁo ele foi. claro que ele nĂŁo contava com o fato de vocĂȘ estar indo fazer a mesma coisa. claro que foi um completo acidente quando vocĂȘs acabaram tomando lugares prĂłximos na fila do bar. claro que foi um acaso a conversa que iniciaram, falando sobre o jogo e se provocando.
"uma aposta entĂŁo, bebita. se o brasil ganhar, minha mesa paga bebidas pra sua. se a argentina ganhar, vocĂȘs pagam." o rapaz de olhos claros disse, despertando um sorriso nos seus lĂĄbios.
o jogo empatou, ou seja, todo mundo teve que pagar sua prĂłpria conta. aquilo nĂŁo impediu vocĂȘ e pipe de manter contato, sendo constantemente chamada de brazuca por ele. vocĂȘ, por sua vez, mantinha o boludo na ponta da lĂ­ngua como resposta.
pipe lhe ajudava a se divertir, a se descontrair. a vontade dele de descobrir mais, de experimentar e de rir lhe tirava da sua zona de conforto. assim, felipe otaño era sua diversão.
mas seria injusto falar de amizades e esquecer de esteban kukuriczka, um nome que tinha ouvido falar antes mesmo de ter a oportunidade de conhecer o argentino.
estudante de artes cĂȘnicas e integrante conhecido da companhia de teatro financiada pela faculdade, esteban jĂĄ tinha atĂ© fĂŁ clube e era extremamente merecido. alguĂ©m tĂŁo apaixonado pelo o que fazia merecia ter fĂŁs e, se te perguntassem, vocĂȘ diria que ele merecia ainda mais amor do que recebia.
em um final de semana entediante, vocĂȘ recebeu a mensagem de uma colega do grupo de intercambistas divulgando que ela estrearia em uma peça naquela noite. ela disse que separaria trĂȘs lugares para quem do grupo tivesse interesse em ir e como uma grande amante das artes, vocĂȘ decidiu ir... e tambĂ©m para passar um pouco do tempo, jĂĄ que seria um rolĂȘ 0800 e aquele tĂ©dio precisava ser matado.
na hora marcada, chegou no auditĂłrio da faculdade e se sentou no lugar reservado: praticamente perfeito em uma das fileiras mais prĂłximas do palco. quando o ambiente começou a lotar, vocĂȘ sentiu que a generosidade da sua colega era enorme, porque tinha certeza que nĂŁo deveria ter sido fĂĄcil pegar aqueles ingressos disponĂ­veis. os lugares ficaram todos ocupados antes da peça começar e ainda teve gente em pĂ© no fundo do auditĂłrio.
meninas levavam placas com o nome de um tal esteban sei-lĂĄ-o-quĂȘ (um nome desnecessariamente complicado, em sua opiniĂŁo) como se fosse um ator famoso. vocĂȘ, achando graça, apenas balançou a cabeça em desdĂ©m e esperou a peça começar.
ao final da peça, vocĂȘ entendeu bem o motivo de todo aquele amor por esteban.
antes mesmo de anunciarem o nome dele no final da peça - junto com o resto dos atores - para que pudesse ser aplaudido, vocĂȘ jĂĄ sabia que ele era o esteban, porque todos pareciam invisĂ­veis perto dele naquele palco. a peça era uma versĂŁo moderna de Ă©dipo rei que tinha te deixado extremamente emocionada, um fato marcante do roteiro e tambĂ©m da atuação de esteban como Ă©dipo.
apĂłs a peça, a colega - que vocĂȘ acabou esquecendo de prestar atenção, justamente pela presença de esteban ser tĂŁo contagiante - lhe chamou para ir no camarim falar com ela e os outros atores. conheceu muita gente legal ali, mas ninguĂ©m era tĂŁo legal quanto kukuriczka.
vocĂȘ fez questĂŁo me mantĂȘ-lo em sua vida depois daquela noite porque o argentino era a personificação da calmaria. ele, alguĂ©m tĂŁo adorado, tinha tudo para ser um metido e nĂŁo era. era humilde, ficava vermelho com seus elogios e preferia ficar com os amigos do que ceder ao ego e passar todo o tempo com as fĂŁs.
ele sabia como manter o pĂ© no chĂŁo e nĂŁo se perder. sabia quando te dar um norte quando vocĂȘ sentia que nada daria certo e que a Ășnica solução era voltar pro brasil, pro colo da famĂ­lia. nĂŁo era difĂ­cil concluir que esteban kukuriczka era sua calma.
mas aquele era o seu Ășltimo ano em buenos aires. Ășltimo ano para viver tudo o que queria viver e aproveitar tudo o que queria aproveitar. depois de tanto tempo se matando, trabalhando para conseguir se manter, deveria agora desligar um pouco a cabeça e focar em relaxar.
a oportunidade perfeita surgiu logo no começo do ano mesmo, com uma calourada feita para receber os novos estudantes da faculdade. vocĂȘ, como monitora do comitĂȘ de intercambistas, tinha que estar presente de qualquer jeito. se tinha que ir, entĂŁo por que nĂŁo se divertir?
com isso em mente, vocĂȘ vestiu um top e um short, alĂ©m de tĂȘnis confortĂĄveis; roupas que valorizavam o corpo, mas que tambĂ©m nĂŁo te deixavam com cara de deslocada pois, afinal, era uma calourada. a maquiagem tambĂ©m era leve, nada muito doido que fosse derreter no inferninho que estava se enfiando.
depois de pronta, encontrou-se com alguns membros e monitores do comitĂȘ - enzo excluĂ­do, porque ele preferia morrer do que ir em uma calourada - e foram todos juntos para a festa. estava esperançosa de uma forma meio infantil, com aquela insegurança de que tudo podia acontecer e que nĂŁo queria se preocupar com o depois. nĂŁo que vocĂȘ fosse uma certinha, mas tinha dificuldades de se deixar levar pelo flow quando tinha tantas obrigaçÔes. tinha que manter um padrĂŁo de excelĂȘncia para continuar ali porque, como intercambista, tinha que provar o seu espaço.
nĂŁo te surpreendeu que, ao chegar na festa - que estava sendo realizada em uma boate prĂłxima da faculdade -, estava lotado de gente. todo tipo de pessoas, da faculdade ou nĂŁo, estavam ali. as mĂșsicas variavam entre reggaeton, pop e, quando algum brasileiro ameaçava, um funk pesado. todo mundo procurando uma noite de pegação, de dança ou, somente, pura diversĂŁo. vocĂȘ, no entanto, estava aberta para as possibilidades. que serĂĄ, serĂĄ.
depois de apresentar alguns intercambistas calouros para outros alunos e fazĂȘ-los se sentirem confortĂĄveis naquele ambiente, finalmente se sentiu livre para focar em vocĂȘ. entĂŁo, a primeira decisĂŁo foi seguir para o bar e pegar um copo de... bem, qualquer coisa que estavam servindo com ĂĄlcool ali. era open bar e nĂŁo podia reclamar; o gosto era forte, mas dava para o gasto. era o suficiente para criar coragem para que pudesse se soltar ainda mais.
ali, apoiada próximo ao bar, viu pipe na direita. o argentino estava jogando beer pong com alguns amigos e, pelo grande sorriso no rosto jovial dele, estava ganhando. focou a atenção um pouco nele, vendo como o rapaz se soltava quando estava se divertindo... não que ele não fosse naturalmente solto, claro. era quase como ver um animal em seu habitat natural: pura diversão.
quando desviou o olhar para a esquerda, surpreendeu-se ao ver esteban no canto, encostado na parede. por algum motivo, estava sozinho, sem fã clube ou amigos em volta. fitou o rapaz alto por um tempo, vendo que ele estava com um copo na mão - provavelmente da mesma bebida duvidosa que a sua -, mas, estranhamente, parecia completamente fora de lugar ali. o que alguém tão calmo fazia naquele ambiente?
antes que a visĂŁo pudesse percorrer por mais pessoas naquele ambiente, vocĂȘ sentiu o celular vibrar com força no bolso do short, por estar recebendo vĂĄrias mensagens seguidas. curiosa, pegou o eletrĂŽnico na mĂŁo e se surpreendeu ao ver o nome na tela: enzo. nĂŁo era do feitio do uruguaio mandar mensagem tarde, entĂŁo nĂŁo resistiu ao abrir o whatsapp para ver o que ele havia lhe mandado.
enzo: estĂĄ se divertindo nessa festa? enzo: aposto que nĂŁo. enzo: tenho uma coisa pra te mostrar. enzo: quer ver agora?
[enzo te enviou a localização]
um sorriso abriu em seus låbios. obviamente, enzo sempre era direto e também era a personificação da confiança.
ficou claro que tinha uma escolha para fazer. as possibilidades lhe deixavam animada e, de qualquer forma, imaginava que conseguiria fazer a sua noite valer a pena. assim, bebendo todo o conteĂșdo do copo de uma vez sĂł, vocĂȘ decidiu...
â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €đ—„đ—ąđ—§đ—” 𝗖𝗱𝗡𝗙𝗜𝗗𝗘𝗡𝗧 — enzo vogrincic. â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €đ—„đ—ąđ—§đ—” 𝗙𝗹𝗡 — felipe otaño. (vem aĂ­...) â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €â €đ—„đ—ąđ—§đ—” 𝗖𝗔𝗟𝗠 — esteban kukuriczka. (vem aĂ­...)
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harrrystyles-writing · 3 months ago
Note
Oii depois de muito tempo kkkk eu gostaria de pedir um concept com os nĂșmero 1, 11 e 18.
Sdd disso tudo
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Frases:Bem, me desculpe por ter me apaixonado por vocĂȘ, ok? Mas aconteceu e eu nĂŁo posso fazer nada sobre isso./ Por que vocĂȘ tem que fazer com que manter distĂąncia de vocĂȘ seja tĂŁo difĂ­cil?/VocĂȘ diz que sabe tudo sobre mim, mas nunca percebeu que eu tenho sentimentos por vocĂȘ, nem uma vez?
NotaAutora: Para vocĂȘ meu amor eu fiz Ă© logo um imagine sĂł pela saudade que estava de vocĂȘ aqui💗
Sinopse: S/n Ă© assistente de Harry e depois de longos dois anos ela ainda se recusa a aceitar que tem uma queda por seu chefe.
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The Assistent
NotaAutora: Aproveitem e não se esqueçam de deixar um comentário se gostar 💗
ïżŒ
S/N sempre acreditou que conhecia Harry melhor do que qualquer pessoa. Como assistente pessoal dele nos Ășltimos dois anos, ela estava envolvida em cada detalhe de sua vida. Desde os horĂĄrios de shows atĂ© as preferĂȘncias alimentares durante as longas turnĂȘs, ela estava ali para organizar e antecipar cada uma de suas necessidades. No entanto, havia algo que ela nunca soube como gerenciar: a forma como ele a fazia se sentir.
Ele não era mais apenas Harry Styles, o pop star mundialmente famoso. Para ela, ele era Harry, a pessoa que a desarmava com um sorriso e a fazia questionar sua própria racionalidade. A proximidade constante, seja nos camarins ou nas viagens para shows, tornava o controle sobre suas emoçÔes uma tarefa impossível.
Naquela manhĂŁ, S/N tentou, como sempre, manter a compostura. A rotina era sua armadura. Preparou o cafĂ© exatamente como ele gostava — forte, sem açĂșcar, e com uma pitada de canela. Quando ele entrou no estĂșdio de gravação, ela jĂĄ estava esperando com a xĂ­cara em mĂŁos.
— Bom dia, Sr. Styles — disse, oferecendo o café  tentando esconder a ansiedade que surgia toda vez que ele estava por perto.
Harry pegou a xícara, seus dedos roçando os dela por um breve segundo, sentando- se, ela permaneceu imóvel parada a sua frente tentando controlar as batidas råpidas de seu coração.
— Obrigado, S/N — Agradeceu com sua voz suave e familiar.
Ela forçou um sorriso profissional, era sua forma de criar uma distùncia segura, de se proteger de qualquer possível vulnerabilidade.
— Precisa de mais alguma coisa?
— Sim, na verdade. — Ele inclinou-se um pouco, os olhos fixos nos dela. — Pode parar de me chamar de "Sr. Styles"?
Ela congelou, sentindo um nĂł no estĂŽmago.
— Desculpe, estou acostumada a manter as formalidades — respondeu, quase instintivamente.
— E eu não estou acostumado com isso. — O sorriso travesso que ela conhecia tão bem surgiu em seus lábios. — Me chame de Harry, somos próximos o suficiente, não acha?
Ela sentiu o gosto amargo da ansiedade enquanto seus dentes capturavam o lĂĄbio inferior, ela tentou nĂŁo vacilar diante do olhar dele.
— Tudo bem, Harry.
Ele riu, algo nele parecia relaxado, mas ao mesmo tempo provocador.
— Muito melhor. — Seus olhos nĂŁo deixavam os lĂĄbios dela. — E tambĂ©m pode nĂŁo fazer isso — Harry tinha seu tom de voz mais baixo agora, quase como um apelo.
— Parar de fazer o quĂȘ? — Ela o olhou confusa.
— Morder o lábio assim — Harry inclinou-se para frente, os olhos caindo para sua boca novamente antes de subir de volta aos olhos dela. — É uma distração... E eu realmente preciso me concentrar hoje.
O calor subiu ao rosto dela, ela se afastou instintivamente, tentando se recompor, mas era tarde demais, seu corpo parecia estar em chamas.
— Desculpe... Harry. — O nome soou novamente, mais familiar agora.  — Eu não farei.
— Obrigado. — Ele sorriu de lado, como se soubesse exatamente o que acabou de causar nela.
...
Era sexta-feira e o clima da equipe de Harry estava mais leve do que o habitual, nĂŁo haveria shows nesse fim de semana entĂŁo todos estavam de bom humor, principalmente depois de uma semana produtiva e bem-sucedida.
Quando Jeff sugeriu um happy hour para comemorar, S/n tentou se esquivar, mas foi convencida pela insistĂȘncia de Sarah.
— Vai ser bom para relaxar, S/N! — disse Sarah, praticamente arrastando-a para fora do estĂșdio.  — VocĂȘ precisa se divertir um pouco, sempre vejo vocĂȘ tĂŁo sĂ©ria, precisa se divertir.
— Eu realmente não sou muito de sair
 — S/n murmurou, mas foi em vão.
O grupo jå estava animado, e ela acabou cedendo. Harry também estava lå, normalmente ele não participava desses eventos mais casuais com a equipe, mas naquela noite ele parecia mais à vontade, interagindo com os colegas. Mesmo de longe, S/n sentia a presença dele. No bar, as conversas fluíam e o som de risadas preenchia o ambiente, mas S/n se mantinha um pouco afastada, evitando ålcool e focando em manter sua postura profissional. Conforme a noite avançava, as pessoas começaram a ir embora aos poucos. S/n aproveitou para ir também, ela jå estava se preparando para chamar um tåxi quando Harry apareceu atrås dela.
— Está indo embora? — perguntou ele, sua voz suave.
— Sim, já está tarde

— Eu tambĂ©m estou indo, podemos dividir, se quiser. — A sugestĂŁo de Harry parecia inocente e ela acabou aceitando.
O homem acenou e em menos de dois minutos jĂĄ estavam embarcando. Dentro do tĂĄxi, o silĂȘncio entre eles era denso, a cidade passava pelas janelas, as luzes refletindo em seus rostos, mas o foco de S/n estava virada para a janela, mas ela podia sentir  o quĂŁo prĂłximo Harry estava, o calor de sua presença fazia seu coração bater rĂĄpido. Harry tinha seus olhos fixos nela, observando-a como se estivesse pesando cada palavra antes de falar.
— VocĂȘ realmente leva seu trabalho a sĂ©rio, nĂŁo Ă©? — Ele quebrou o silĂȘncio a fazendo virar para ele.
— Oi? O que disse? — Ela virou lentamente  encontrando seus vidrados nela.
— Eu disse que vocĂȘ leva  seu  trabalho muito a sĂ©rio.
— Bem, eu tento
 — respondeu ela, um pouco confusa com a pergunta.
— VocĂȘ nunca relaxa. — Ele olhou pela janela, antes de voltar os olhos para ela. — VocĂȘ estĂĄ sempre tĂŁo distante, nunca se permite com o grupo, eu sempre me pergunto se Ă© por minha causa.
Ela franziu o cenho, sem entender bem onde ele queria chegar.
— NĂŁo sei do que vocĂȘ estĂĄ falando. — Respondeu, sentindo-se um pouco defensiva. — Eu me divirto sim, eu gosto da equipe, eu gosto de trabalhar para vocĂȘ, se Ă© o que realmente estĂĄ perguntando.
—  Se vocĂȘ gosta de trabalhar para mim, entĂŁo por que parece que vocĂȘ esta sempre tentando ficar longe de mim?
S/n, sem perceber, mordeu o låbio inferior nervosamente, antes que pudesse responder, Harry inclinou-se levemente para ela, chegando tão perto de seu ouvido que podia sentir o calor de sua respiração.
— JĂĄ nĂŁo te disse para nĂŁo morder os lĂĄbios? — Murmurou com sua voz rouca. — VocĂȘ nĂŁo faz ideia do efeito que isso tem sobre mim.
S/n congelou por um momento, sentindo o corpo inteiro ficar tenso.
S/n sentiu seu coração acelerar ainda mais.
O que ele estava dizendo?
Por que ele estava dizendo aquilo agora?
— Desculpe... — tentou responder, mas sua voz saiu mais como um sussurro, as palavras estavam presas na garganta.
Harry apenas a olhou por mais um momento, antes de se inclinar lentamente em sua direção. Seus låbios macios foram de encontro aos dela a beijando,  apenas com alguns selinhos até finalmente a beijå-la. S/n congelou por alguns segundos, seu corpo resistia, mas inevitavelmente, ela acabou cedendo, se entregando totalmente aos låbios de Harry.
Assim que precisaram de fÎlego, ela olhou para ele, os låbios ainda formigando pelo contato, o coração batendo forte demais.
— Harry
 — começou a falar, mas o tĂĄxi parou em frente ao prĂ©dio dela, interrompendo-a.
Ele a encarou, os olhos verdes e indecifrĂĄveis.
— É melhor eu ir, boa noite, Harry.
— Boa noite, S/n.
S/n saiu do carro com as pernas trĂȘmulas, sem saber o que pensar.
Aquilo nĂŁo podia ser real.
Ela estava imaginando coisas.
Harry não podia estar interessado nela, não daquela maneira,  ele sempre foi alguém tão distante e inatingível.
O que tinha acabado de acontecer?
...
A manhã seguinte ao beijo foi um turbilhão de emoçÔes para S/n. Ela não conseguiu dormir direito, revirando-se na cama e tentando entender o que havia acontecido. O toque de Harry, o calor de seus låbios ainda estavam frescos em sua mente, fazendo-a sentir-se confusa e inquieta.
Como aquilo tinha acontecido?
Como eles tinham cruzado aquela linha?
Ele estava bĂȘbado! Essa era a Ășnica explicação que ela conseguia encontrar.
Era seu dia de folga, mas Harry havia enviado uma mensagem pedindo ajuda para organizar algumas coisas no estĂșdio. Ele mencionou que a recompensaria depois, mas isso sĂł aumentou sua ansiedade.
SerĂĄ que ele nem se lembrava do que havia acontecido entre eles?
Quando entrou no estĂșdio, com o coração na garganta, S/n sabia que precisava agir, precisava colocar um fim naquela situação antes que tudo ficasse fora de controle.
Manter a distñncia, manter o profissionalismo
 Era o certo, certo?
Harry estava na sala de gravação, sentado em um banquinho e usando fones de ouvido, concentrado em uma nova mĂșsica, ao vĂȘ-la entrar ele tirou um dos fones e a saudou com um sorriso que a deixou ainda mais confusa.
— Bom dia.
Ele ergueu os olhos por um breve momento, S/n sentiu o peso do olhar dele sobre ela, desviando o olhar rapidamente.
— Bom dia — respondeu ele, com um tom amigável.
— Harry... — sabia que nĂŁo poderia adiar mais, porque se nĂŁo dissesse agora ela nĂŁo teria mais coragem de dizer, entĂŁo respirou fundo mais uma vez e se aproximou dele. — VocĂȘ se lembra de ontem?
— Sim, por que? — Arqueou as sobrancelhas.
— Tudo?
— Tudo.
— EntĂŁo vocĂȘ se lembra...
— Do beijo.  — Ele sorriu mas não trouxe conforto a ela. — Sim, eu me lembro.
— Sobre ontem
 — começou, evitando o olhar dele. — Eu sinto muito pelo que aconteceu, foi
 foi um erro, eu não devia ter... eu não deveria ter me aproveitado do seu estado de embriaguez. — Ela hesitou, nervosa, confusa sobre de quem era realmente a culpa, mas sentia que precisava assumir a responsabilidade. — Eu não devia ter deixado isso acontecer.
— VocĂȘ nĂŁo tem nada do que se desculpar — Harry  nĂŁo parecia tĂŁo preocupado como ela. — Eu fui o responsĂĄvel, mas eu nĂŁo deveria ter feito aquilo se te deixou desconfortĂĄvel.
Ele estava arrependido, mas o que isso significava? Ele realmente bebeu? O ålcool nublou seu julgamento, mas ele também fez a escolha de beijå-la?  Mordeu o låbio, segurando a onda de emoçÔes que ameaçava transbordar.
— Eu sei que vocĂȘ provavelmente nĂŁo estava em plena consciĂȘncia ontem... — começou, sem deixar que ele falasse. — E eu nĂŁo deveria ter deixado isso acontecer, prometo que vou manter distĂąncia a partir de agora. — Ela hesitou, as palavras saindo de forma forçada, porque parte de si nĂŁo queria dizer aquilo. — Isso nĂŁo vai acontecer de novo, eu vou me afastar para que isso nunca mais aconteça.
Harry se inclinou para trås no banquinho, cruzando os braços, claramente ponderando as palavras dela.
— EntĂŁo Ă© isso que vocĂȘ quer? Quer a gente mantenha a distĂąncia?
Era isso que ela deveria querer, era o que fazia sentido.
Eles trabalhavam juntos, era Ășnico caminho possĂ­vel, certo?
— Sim. — Respondeu finalmente, embora a voz tenha saĂ­do fraca. — Isso Ă© o melhor.
Harry respirou fundo, assentindo lentamente.
— Se Ă© isso que vocĂȘ quer, entĂŁo eu vou respeitar, vamos manter distĂąncia, S/n.
A maneira como ele disse seu nome a fez sentir um nĂł na garganta, parecia tĂŁo formal, tĂŁo distante, mas foi ela quem pediu por aquilo, e agora precisaria lidar com as consequĂȘncias.
...
Nos dias que se seguiram apĂłs o beijo que compartilhavam, tanto S/n quanto Harry fizeram o possĂ­vel para manter a promessa que haviam feito. Eles se esforçavam para evitar qualquer contato pessoal, limitando-se a interaçÔes estritamente profissionais — relatĂłrios rĂĄpidos, discussĂ”es objetivas sobre o show, sem nunca prolongar as conversas, mas o que parecia uma solução, sĂł intensificava a tensĂŁo.
Cada encontro acidental ou casual tornava a situação mais insuportåvel, era como se o ar ao redor deles estivesse carregado de uma energia incontrolåvel, que os puxava um para o outro mesmo quando tentavam se afastar, para S/n, cada interação com Harry se tornava um desafio, como se cada segundo perto dele ela estivesse à beira de perder o controle. Ela ainda tentava se convencer de que o beijo foi apenas um erro, talvez algo motivado pelo cansaço ou uma noite de excessos.
Harry, por outro lado, estava sendo consumido por seu desejo, cada vez que a via, ficava mais difícil manter a fachada de chefe, ele estava completamente ciente do que havia feito e sabia que aquele beijo não tinha sido impulsivo, foi algo que ele desejava hå muito tempo, mas como poderia explicar isso a S/n, se ela parecia se esforçar tanto para negar o que havia entre eles?
EstĂĄ manhĂŁ, depois de mais uma tentativa frustrada de se afastar, S/n caminhava em direção ao elevador do hotel para ir ao local do show resolver algumas pendĂȘncias para a noite, ela precisava de ar, de distĂąncia, de qualquer coisa que a fizesse parar de pensar em Harry, mas assim que as portas do elevador se abriram, ele estava lĂĄ, jĂĄ esperando.
Eles entraram juntos sem dizer uma palavra, o espaço parecia diminuir Ă  medida que o elevador subia lentamente. S/n sentia a tensĂŁo crescer, e tentou de todas as maneiras evitar olhĂĄ-lo. O silĂȘncio no elevador era opressor, quase sufocante, S/n tentava manter a calma, concentrando-se no painel Ă  sua frente, mas a presença de Harry ao seu lado fazia seu coração disparar, foi no segundo que ela mordeu os lĂĄbios distraidamente que  Harry soltou um suspiro pesado, como se estivesse se segurando hĂĄ muito tempo.
— Por que vocĂȘ tem que fazer com que manter distĂąncia de vocĂȘ seja tĂŁo difĂ­cil? — ele Indagou de repente, sua voz soando quase como um desabafo, quebrando o silĂȘncio.
S/n se virou lentamente para encarĂĄ-lo, surpresa com a intensidade em seus olhos.
— Eu não estou fazendo nada. — Sua voz saiu hesitante.
Ele deu um passo Ă  frente quase a prensando contra parede fria do elevador.
— Eu estou cansado disso — Sussurrou, segurou a cintura dela. — S/n, eu nĂŁo beijei vocĂȘ porque eu estava bĂȘbado, eu beijei porque eu queria, como eu quero agora. — Ele sorriu antes de  ir ao encontro dos lĂĄbios dela.
Dessa vez, nĂŁo houve hesitação, nĂŁo havia dĂșvidas. O beijo era urgente, carregado de toda a frustração e desejo que ambos vinham segurando por tanto tempo. S/n, sem conseguir resistir, cedeu completamente, ela sentiu o gosto dele, a urgĂȘncia do momento, tudo o que vinha tentando controlar explodiu ali, naquela pequena caixa de metal.
Quando o elevador finalmente parou no andar, eles se afastaram, ambos ofegantes, ela ainda sentia o calor dos lĂĄbios dele nos seus, mas a realidade rapidamente se impĂŽs. Eles estavam em um hotel, prestes a descer para o show, cercados de pessoas, onde cada movimento seria observado, entĂŁo apenas se separaram e seguiram seu caminho.
...
Depois de resolver tudo o que precisava, S/n sentiu se no sofĂĄ do camarim vazio de Harry para descansar um pouco, aquele beijo ainda latejava em sua mente.
— S/n? — Harry apareceu na porta. — Podemos conversar?
Ela virou lentamente, o coração disparado.
— Claro, precisa de alguma coisa para o show? — perguntou, tentando adotar um tom formal.
—  É sĂ©rio? NĂłs acabamos de nos beijar no elevador e vocĂȘ ainda age assim?  VocĂȘ realmente acha que eu posso simplesmente fingir que isso nĂŁo aconteceu?
— O que vocĂȘ quer que eu faça? Por que eu realmente estou tentando entender o que aconteceu.
— Eu quero que a gente pare de fingir — Admitiu em voz baixa. — Pare de tentar manter distñncia, não dá mais, não pra mim.
S/n sentiu um calafrio, tudo o que ela mais temia estava acontecendo.
— Harry... foi um erro — Ela começou, tentando manter o controle. — Nós trabalhamos juntos, não podemos deixar isso atrapalhar.
Ele deu mais um passo à frente se sentando ao lado dela, os olhos fervendo de frustração.
— Eu tentei, tentei manter as coisas profissionais... — Ele parou por um momento, como se escolhesse as palavras certas. — Mas eu nĂŁo consigo, nĂŁo consigo fingir que nĂŁo sinto nada por vocĂȘ.
— EntĂŁo eu vou pedir demissĂŁo — Ela sussurrou, baixando os olhos. — NĂŁo quero fazer vocĂȘ se sentir assim.
Harry balançou a cabeça, frustrado.
— VocĂȘ diz que sabe tudo sobre mim, mas nunca percebeu que eu tenho sentimentos por vocĂȘ, nem uma vez?— Ele deu aproximou-se ainda mais dela. — Durante dois anos, vocĂȘ foi minha assistente, como nunca percebeu que eu sempre senti algo por vocĂȘ?
Ela ficou sem palavras, porque em dois anos ela se convenceu de que era apenas trabalho, de que o que eles tinham era estritamente profissional. Agora, tudo estava sendo jogado diante dela e ela nĂŁo sabia o que fazer com isso.
— VocĂȘ nĂŁo pode estar falando sĂ©rio, Harry — Ela murmurou, tentando desesperadamente manter a razĂŁo. — VocĂȘ nĂŁo pode sentir isso.
— Bem, me desculpe por ter me apaixonado por vocĂȘ, ok? Mas aconteceu e eu nĂŁo posso fazer nada sobre isso.
Tudo o que ela acreditava estar controlando desmoronou diante dela.
— Harry, eu... — Ela começou, mas parou, as palavras falhando.
— Me diz que vocĂȘ nĂŁo sente nada. — Ele protestou.— Me diz que isso Ă© sĂł coisa da minha cabeça e eu vou embora agora, mas vocĂȘ tem que ser honesta comigo, honesta consigo mesma.
Ela fechou os olhos, tentando organizar os pensamentos, fugir não era mais uma opção, ela sabia que havia algo ali, algo que ela tinha negado por muito tempo.
— Isso Ă© muito complicado, nĂłs trabalhamos juntos, vocĂȘ Ă© famoso, hĂĄ tantas coisas que me dĂŁo medo, eu sou sua assistente, isso pode... pode acabar muito mal.
— Eu sei que pode, mas não posso continuar fingindo.
Ela abriu os olhos e o encontrou com um olhar sincero, quase vulnerĂĄvel, o que a desarmou completamente. Harry nĂŁo era o tipo de pessoa que mostrava fraquezas, mas ali estava ele, se expondo de uma forma que ela nunca imaginou.
— Eu tambĂ©m nĂŁo consigo mais fingir — confessou ela, finalmente. — Mas... e o trabalho? E nĂłs? Como vamos lidar com isso?
Ele suspirou, aliviado ao ouvir suas palavras, mas ainda ciente dos obstĂĄculos que viriam pela frente.
— NĂłs encontramos um jeito — começou, determinado. — Podemos estabelecer limites no trabalho, mas fora daqui,   S/n, eu nĂŁo quero mais me segurar, eu quero estar com vocĂȘ, quero poder te abraçar, sentir vocĂȘ, te beijar quando eu quiser.
Pela primeira vez, ela permitiu-se considerar a ideia de estar com ele.
— Eu tambĂ©m quero — disse ela, surpresa atĂ© consigo mesma. — Mas vai ser difĂ­cil com o trabalho, vocĂȘ tem certeza disso?
— Eu passei dois anos te querendo, eu não vou fugir agora.
Ela abriu a boca para responder, mas as palavras se perderam quando ele a puxou para si, colando seus lĂĄbios aos dela em um beijo carregado de todos os sentimentos que guardaram por tanto tempo.
— Eu nunca mais vou te soltar — Confessou, com uma intensidade que fez o coração dela acelerar ainda mais. — NĂŁo importa o quĂŁo complicado isso se torne, eu nĂŁo consigo e nĂŁo quero me afastar de vocĂȘ.
S/n sabia que os desafios ainda estavam por vir, que equilibrar o trabalho e seus sentimentos seria mais difícil do que imaginavam, mas naquele momento, com o gosto dos låbios de Harry nos seus, ela teve a certeza de que  apesar de todas as complicaçÔes nenhum dos dois estava disposto a desistir.
Obrigado por ler atĂ© aqui 💗 O feedback atravĂ©s de um comentĂĄrio Ă© muito apreciado!
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fragmentou-se · 1 month ago
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É como diz aquela mĂșsica do Bring Me The Horizon: Nada me deixa mais triste do que a minha prĂłpria mente.
É nela que encontro os piores julgamentos e críticas ao meu corpo e minha personalidade. É onde minhas atitudes, meus gostos e todos os aspectos da minha vida pessoal e profissional são questionados, como se nada nunca fosse bom o suficiente e eu sempre precise me esforçar um pouco mais da próxima vez. Os meus erros são revividos como um filme e os meus acertos questionados.
É dentro da minha própria mente que eu encontro o meu pior hater.
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cncowitcher · 7 months ago
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16. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᥣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᥣ𐭩 ─ gĂȘnero: fofo. 🧾
ᥣ𐭩 ─ nĂșmero de palavras: 727.
ᥣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vĂŁo? espero que gostem viu? se cuidem e bebam ĂĄgua, um beijo. đŸ˜œđŸ’Œ
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Fazer parte da produção de uns dos melhores filmes jå feitos na história do cinema, foi algo que nem passava na cabeça de uma brasileira pouco conhecida nesse ramo cinematogråfico.
S/n fazia parte da equipe de roteiristas de A Sociedade da Neve. Quando conheceu os sobreviventes, ela se emocionou muito pois, antes de aceitar o convite de Bayona ─ meses antes de começar tudo ─, a mulher pediu um mĂȘs para dar uma resposta.
Nesse meio-tempo ela leu todos os livros sobre o acontecimento nos Andes, assistiu todos os documentårios, filmes e séries, até no museu feito em homenagem aos passageiros ela foi! Sem contar também que viajou para a Cordilheira dos Andes, lugar no qual se emocionou muito

Quando disse ao cineasta que aceitaria o convite, a sua vida mudou completamente. Por que? Bem, podemos dizer que S/n se apaixonou por um uruguaio no primeiro encontro profissional que tiveram

Nesse momento, S/n, Bayona e alguns atores do elenco ─ Enzo Vogrincic, Esteban Kukuriczka, MatĂ­as Recalt e AgustĂ­n Pardella ─, estavam tendo uma conversa com alguns fĂŁs. Bayona respondia a maioria das perguntas super animado e a brasileira sorria, orgulhosa tambĂ©m participando da conversa enquanto segurava seu microfone.
AgustĂ­n e MatĂ­as fofocavam baixinho, Esteban mantinha seu olhar fixo no chĂŁo e Vogrincic admirava descaradamente a beleza da brasileira.
O uruguaio não negava a ninguém sua admiração pela moça. Em alguns vídeos publicados pelo pessoal do elenco nos storys, sempre que a brasileira aparecia ao lado de Bayona, Enzo sorria todo apaixonadinho e até acenava para ela, que retribuía ou jogava beijinhos no ar para o mais velho de maneira divertida.
─ Ai gente, estou tĂŁo feliz de estar aqui! Eu admiro muito vocĂȘ Bayona, vocĂȘ Ă© um grande cineasta sĂ©rio, muito obrigado por tudo mesmo! Que filme emocionante
 ─ Uma outra fĂŁ começa a falar da plateia segurando um microfone com fio atraindo os olhares de todos. ─ A minha pergunta, que na verdade nĂŁo Ă© uma pergunta, Ă© para o queridinho do momento, Enzo Vogrincic.
Assim que escutou seu nome vindo de longe e sentiu os olhos da brasileira encontrarem os seus, Enzo desviou rapidamente e arrumou sua postura.
─ Pode falar, meu bem. ─ Ele sorri para a garota na plateia, segurando o microfone.
─ JĂĄ tem um tempinho que o fandom vĂȘm notando como vocĂȘ fica ao lado da S/n e como vocĂȘ tambĂ©m a olha todo apaixonado. ─ A moça diz no microfone e atrai risadas altas, assobios e palmas da plateia. ─ Eu te desafio a dançar uma mĂșsica com a maravilhosa e melhor roteirista brasileira vulgo, S/n Vogrincic, quer dizer, dos Santos!
Ao terminar sua fala, Bésame Mucho na versão de Andrea Bocelli começou a tocar em volume médio nas pequenas e avançadas caixas de sons.
Mordendo os låbios, Vogrincic respira fundo e se levanta indo até a garota, fazendo Agustín, Esteban e Matías começarem a baterem palma. Bayona observava tudo incrédulo, sorrindo.
─ Me concede essa dança, chiquita? ─ Indaga Enzo segurando o microfone e esticando a mão para a mulher.
─ Claro, amor, sĂł nĂŁo pise no meu pĂ©! ─ A brasileira diz com um sorriso no rosto, se levantando da cadeira ao lado de Bayona e segurando a mĂŁo do uruguaio.
Algumas pessoas na plateia batiam palma e atĂ© se levantavam para filmar a dança ─ que minutos mais tarde, seria o tema de edits no Teco-teco ou atĂ© em fanfics na BĂ­blia Laranjinha.
Com um sorriso no rosto, Enzo abraçou a produtora e fechou seus olhos, aproveitando o abraço e sentindo os tecidos da roupa que ela usava naquela noite.
Vogrincic levou a mão esquerda na cintura da brasileira e com a outra, entrelaçou seus dedos nos dela, começando a se mover lentamente sob o palco iluminado.
Quando a garota encostou sua cabeça no peito do uruguaio e sentiu como o coração dele batia forte, pensou que a paixĂŁo era mĂștua e sorriu com seu devaneio, enquanto Enzo agradecia mentalmente por aquele pedido inusitado da fĂŁ na plateia.
ApĂłs a mĂșsica acabar, a brasileira e o uruguaio sorriram tĂ­midos e voltaram para seus devidos lugares, retomando a conversa com outro assunto. Desta vez, sobre o filme.
Eles nĂŁo sabiam do sentimento mĂștuo, mas depois daquela dança, ambos estavam apaixonados e talvez pudessem confessar o que sentem um pelo outro qualquer dia desses

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blogpopular · 19 days ago
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Como Encontrar EquilĂ­brio na Vida Profissional: Guia Completo para o Sucesso e Bem-Estar
A busca pelo equilĂ­brio na vida profissional Ă© um dos maiores desafios enfrentados por trabalhadores em todo o mundo. Com a crescente demanda por produtividade, o avanço da tecnologia e a constante conectividade, encontrar uma harmonia entre carreira e vida pessoal tornou-se essencial. Este artigo oferece um guia completo sobre como encontrar equilĂ­brio na vida profissional, trazendo dicas

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bloquinhodenotas · 1 month ago
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JĂĄ pararam pra pensar que gostar de alguĂ©m atrapalha nosso caminho de evolução pessoal, carreira profissional e atĂ© mesmo financeira? Pois Ă©. Hoje nĂŁo venho aqui com mais um texto melancĂłlico, mas que provavelmente vai me deixar melancĂłlica, e vocĂȘ tambĂ©m vai ficar, se concordar comigo.
Pois bem, vamos lĂĄ:
Eu estou num impasse de gostar de uma pessoa que sĂł me corresponde atĂ© certo ponto, eu tenho consciĂȘncia de tudo. Eu tenho total certeza que nosso final vai ser apenas mais um final. PorĂ©m aproveito enquanto ainda tenho a pessoa "perto" de mim. Mas veja bem, eu poderia estar focando mais em mim, gastando menos, porque viajo para vĂȘ-lo (prefiro assim, atĂ© porque nĂŁo gosto da minha cidade, prefiro a dele e sempre aproveito para fazer outras coisas divertidas quando estou lĂĄ), eu poderia ter mais dinheiro na poupança, eu poderia ter mais liberdade. É isso mesmo, gostar de alguĂ©m atrapalha muito na minha evolução. Mesmo que eu foque em mim, e eu foco... Isso ainda me incomoda, me atrapalha, eu procrastino algumas coisas porque ele domina uma parte de meus pensamentos, eu fico me perguntando, questionando coisas que eu poderia estar fazendo ao invĂ©s de pensar nele, me sinto um fracasso e volto a procrastinar meus afazeres. Mesmo com os defeitos dele, mesmo ele tendo se mostrado quem ele Ă©, eu ainda gosto dele... Mas eu nĂŁo queria. Taaaalvez, esse "nĂŁo querer mais gostar dele" seja um passo para o esquecimento, para o entendimento, para voltar para mim. Que complicado, nĂ©?
Mas venho aqui, em plena segunda-feira falar com vocĂȘs, leitoras e leitores, espero que vocĂȘs nĂŁo desacreditem no amor, espero que vocĂȘs nĂŁo estejam se iludindo tanto quanto eu. Eu nĂŁo desejo esse sentimento, de sentir pena de mim mesma por nĂŁo estar conseguindo o que eu realmente queria: ele (e estabilidade financeira fazendo o que eu gosto: escrever).
Espero que todos estejam em paz mentalmente, como eu queria estar. Desejo que todos estejam no caminho da evolução e felizes onde estão, sem ninguém sendo um obståculo em suas mentes, em suas vidas.
bloquinho de notas
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liahleeh · 7 months ago
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Eu acredito muito na negatividade das pessoas, tanto na vida pessoal, quanto na profissional. Tem gente que estĂĄ do "seu lado", mas nĂŁo torce por vocĂȘ. E isso Ă© muito real... Ă© sĂł vocĂȘ comentar que algo estĂĄ fluindo, que nĂŁo demora muito pra desandar. Pode observar!!!
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artmiabynana · 2 months ago
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Os melhores livros que eu li em 2024
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Oi amigos, aqui estĂĄ a minha humilde lista de livros que eu li nesse ano caĂłtico e me senti bem, ri e chorei.
Ps: nĂŁo coloquei livros que eu li pra faculdade, porque Ă© algo muito fechado no meu Ăąmbito acadĂȘmico e muito especĂ­fico de algumas matĂ©rias. â˜đŸ»
PsÂČ: NĂŁo estĂŁo listado do melhor pro menor, e sim na organização de lembranças đŸ€
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1 - A Ășnica mulher - Marie Benedict
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Sinopse: A Única Mulher, de Marie Benedict, Ă© uma obra de ficção histĂłrica que mergulha na vida de Hedy Lamarr, uma mulher multifacetada. AlĂ©m de ser uma estrela de Hollywood, Hedy tambĂ©m foi uma inventora brilhante. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela utiliza sua inteligĂȘncia e habilidades para desenvolver uma tecnologia de comunicação que poderia ajudar os Aliados contra os nazistas. Contudo, o livro vai alĂ©m de sua faceta pĂșblica e explora as complexidades da vida pessoal de Hedy: o seu casamento com um influente industrial austrĂ­aco que negocia com os nazistas e a luta para ser levada a sĂ©rio em um mundo que a vĂȘ apenas como uma bela atriz. Benedict cria uma narrativa instigante sobre uma mulher que transcendeu os papĂ©is limitados impostos a ela, destacando como Hedy enfrentou o machismo e as restriçÔes da Ă©poca para contribuir de forma significativa para a ciĂȘncia e a liberdade.
2 - Amigos, amore e aquela coisa terrĂ­vel - Matthew Perry
☆☆☆☆☆
Perry revela detalhes sobre sua vida pessoal e profissional, explorando suas lutas contra o vĂ­cio e os desafios de manter a fama. Ele abre o coração sobre como a pressĂŁo do sucesso e as batalhas com o alcoolismo e a dependĂȘncia de analgĂ©sicos impactaram sua vida, sua saĂșde e suas relaçÔes pessoais.
AlĂ©m de refletir sobre a experiĂȘncia de atuar em uma das sĂ©ries mais icĂŽnicas da TV, Perry tambĂ©m compartilha momentos dolorosos de autodescoberta, sua jornada de reabilitação e as liçÔes que aprendeu ao longo dos anos. A autobiografia Ă© uma reflexĂŁo profunda sobre resiliĂȘncia e vulnerabilidade, oferecendo uma visĂŁo crua e sincera de suas lutas internas e das forças que o ajudaram a seguir em frente.
3 - AmĂȘndoas - Won-Pyung Sohn
☆☆☆☆☆
AmĂȘndoas, de Won-Pyung Sohn, Ă© um romance delicado e sensĂ­vel que conta a histĂłria de Yunjae, um garoto que nasceu com alexitimia, uma condição neurolĂłgica que o impede de sentir e expressar emoçÔes de forma comum. Por causa disso, Yunjae vive uma infĂąncia solitĂĄria e silenciosa, sendo considerado estranho por aqueles ao seu redor. Sua mĂŁe, porĂ©m, tenta preparĂĄ-lo para o mundo de todas as maneiras possĂ­veis, ensinando-o a lidar com sua diferença.
Tudo muda drasticamente quando Yunjae sofre uma grande perda, e ele Ă© forçado a lidar com novas situaçÔes por conta prĂłpria. Em meio ao sofrimento, ele conhece Gon, um jovem rebelde com uma vida igualmente complicada, e surge uma amizade improvĂĄvel. AtravĂ©s de Gon e das experiĂȘncias que compartilham, Yunjae começa a entender e experimentar as emoçÔes de um modo novo e intenso.
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Esse ano eu li bem pouco - livros sem serem acadĂȘmicos - e esses 3 foram os que eu favoritei e recomendo caso vocĂȘ queira algo pra distrair a cabeça. O Ășnico que eu digo para tomar cuidado, caso vocĂȘ tenha gatilhos com assuntos como drogas, remĂ©dios, etc Ă© com o livro do Matthew Perry, porque ele Ă© bem cru e explĂ­cito, entĂŁo cuidado â˜đŸ».
Foi isso, espero que gostem dessa nova tentativa de interação e de resenhas. đŸ€đŸ€“
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unknotbrain · 3 months ago
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Precisei frear a eficiĂȘncia no trabalho porque vou ficar sem fazer nada atĂ© 16h30. JĂĄ estou cansada de ler tanto papel, atĂ© coloquei uma musiquinha para tornar essa experiĂȘncia de ler encaminhamentos mĂ©dicos cheios de erros crassos de portuguĂȘs e com demandas idiotas um pouco menos sofrida.
Seu filho nĂŁo Ă© exatamente do jeito que vocĂȘ sonhou? NĂŁo Ă© o psicĂłlogo que vai "consertar" isso. AtĂ© porque, muitas vezes, nem Ă© problemĂĄtico. Os prĂłprios pais deveriam se questionar do porquĂȘ tanto incĂŽmodo em ter um filho quieto. Ou porque o filho Ă© tĂŁo mimado ou desobediente. NinguĂ©m nunca quer assumir a responsabilidade.
Eu apaguei meu Instagram pessoal, mas mantive meu profissional. Sigo meus colegas de profissĂŁo e uma dĂșzia de pessoas que me importo e se importam comigo. AĂ­ fui ver o perfil de uma psicĂłloga que eu admirava muito durante a minha graduação. Fiquei tĂŁo decepcionada quando vi o perfil dela. EstĂĄ completamente perdida no personagem e nos diagnĂłsticos.
Sempre fui muito contra essa questão de diagnósticos. É uma rotulação que pode causar um dano considerável ao senso de identidade das pessoas e atrapalhar a socialização. As pessoas abraçam um diagnóstico e se resumem a sintomas. Podem desenvolver outros sintomas só por pensarem que tem aquilo. O CID vira a personalidade da pessoa.
Só se deve diagnosticar quando hå prejuízos sociais ou funcionais significativos. Ninguém tem depressão porque chorou dois dias, passou um final de semana na cama, ou ficou com preguiça de fazer qualquer merda em um dia específico. Hoje tudo é desculpa para medicalizar e anestesiar emoçÔes e sentimentos incÎmodos.
Essa psicĂłloga em especĂ­fico fez da pĂĄgina profissional dela um diĂĄrio em que ela sĂł fala sobre os transtornos dela. Nada contra lembrar o pĂșblico que psicĂłlogo Ă© gente e pode ter limitaçÔes emocionais e diagnĂłsticos sim, mas ela parece que faz disso a Ășnica coisa digna de menção na vida dela. É quase um copy paste do DSM. SĂł fala sobre sintomas de bipolaridade e autismo.
Esse processo de "desadmiração" que vocĂȘ sente por alguĂ©m Ă© meio triste. JĂĄ passei por ele vĂĄrias vezes. Aquela pessoa que vocĂȘ achava incrĂ­vel em algum aspecto deixa de ser ou vocĂȘ percebe que nunca foi. O extermĂ­nio, a destruição de fantasias e idealizaçÔes nunca Ă© fĂĄcil. Parece que vocĂȘ investiu energia em algo inexistente.
A primeira experiĂȘncia universal Ă© a desconstrução da imagem dos pais. Quanto mais a gente cresce, mais evidentes ficam os defeitos dos nossos pais. Mas no meu caso, eu quebrei a cara, o corpo, a alma, tudo. Foi um grande delĂ­rio achar algum dia que meus pais eram minimamente funcionais. Faço um esforço diĂĄrio descomunal para nĂŁo ser igual aos meus pais.
Aí veio meu tio molestador. O tio incrível, inteligente e engraçado que eu tinha gostava um pouco demais de crianças e incapaz de se responsabilizar pelas coisas que fez.
Meu ex J*** não era tão incrível quanto eu achava que era. Sempre admirei ele por achar ele dedicado ao crescimento profissional e pessoal. Achava ele uma pessoa forte por ter tido uma vida difícil. No final, percebi que ele era um bom profissional mas nunca teve interesse em subir de posição apesar de ter capacidade e a empresa ter dado a faca e o queijo na mão dele. Ele enfiou a faca no cu e jogou o queijo fora. Crescimento pessoal não consigo nem comentar, foi o contrårio.
Depois dele, percebi que ninguĂ©m Ă© "forte" sĂł por ter passado por situaçÔes difĂ­ceis na vida. NĂŁo Ă© tĂŁo incomum achar alguĂ©m que foi fodido pela vida. O mais importante Ă© o ser humano que vocĂȘ se torna depois dessas situaçÔes. O que adianta passar por tanto e se tornar alguĂ©m ruim, imaturo emocionalmente, cheio de Ăłdio e querer descontar no mundo? Isso nĂŁo Ă© ser uma pessoa "forte", sĂł Ă© uma pessoa ruim e imatura mesmo. É perpetuar os erros e tornar a prĂłpria vida (e das pessoas prĂłximas) mais difĂ­cil.
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