#Treino para o coração
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blogpopular · 5 days ago
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Exercícios para Fortalecer o Coração: Como Melhorar a Saúde Cardiovascular
Manter um coração saudável é essencial para uma vida longa e com qualidade. O coração, como qualquer outro músculo do corpo, precisa de estímulo adequado para se manter forte e eficiente. Neste artigo, vamos explorar os melhores exercícios para fortalecer o coração, explicando como eles funcionam e quais os benefícios para a saúde cardiovascular. Por Que Fazer Exercícios para Fortalecer o Coração…
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hsballerina · 2 months ago
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red card.
Louis sendo o craque do time, sempre em busca da vitória, porém dessa vez durante uma partida decisiva, as provocações de Harry, o árbitro, testam os limites de Louis, transformando o campo de futebol em um palco de tensão e rivalidade.
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— Não esqueça, Louis, nada de perder o foco essa semana — O técnico diz o alertando assim que Louis desce do ônibus do time com uma expressão fechada. Para completar o técnico dá tapinhas nas costas dele.
Ele era o meio-campista estrela de um dos maiores times de futebol do país, e a pressão para a sua performace em campo era imensa.
Os jogadores entram no hotel, já sabendo das regras rígidas impostas pelo técnico: sem distrações, nada festas, e definitivamente sem relações sexuais antes do grande jogo.
As conversas animadas e as zoações que costumavam preencher os corredores deram lugar a um silêncio pesado, quase reverente.
Essa regra se aplicava principalmente a Louis, dono de um apetite sexual gigantesco e um festeiro sem limites.
A concetração era 100% dentro do campo durante os treinos. E apenas isso.
Louis acena com a cabeça, concordando com o técnico. A determinação estava lá, mas ele sabe que o desafio iria além do jogo. O clima entre os jogadores é de concentração absoluta, todos em silêncio enquanto seguem para seus quartos. Eles sabem que esse jogo pode definir a taça, uma das conquistas mais importantes.
O estádio estava lotado, o estádio vibrava tomado por um mar de cores, as torcidas em uníssono entoando o hino e frases que reverberam por toda a arena oficial do time.
O clima era eletrizante.
O som era ensurdecedor, mas para Louis, tudo parece mais distante, quase abafado, como se o mundo ao redor estivesse em câmera lenta. Ele estava completamente focado no jogo, o coração batendo no ritmo acelerado da partida.
Louis domina o meio de campo com a confiança de quem já esteve ali centenas de vezes. Seus passes são precisos, sua visão de jogo, impecável. Ele lê o movimento dos companheiros de time e dos adversários como se estivesse vendo um jogo de xadrez, calculando cada jogada, cada espaço em branco no campo. A pressão é imensa, mas ele a transforma em combustível, guiando seu time em direção ao gol como um maestro conduzindo uma orquestra.
Então, no meio de uma jogada crucial, Louis avança com a bola, focado em abrir caminho para um ataque. Mas seu foco é interrompido por uma presença inesperada — Harry, parado à frente, quase em seu caminho. Louis desvia no último segundo, mas a distração é suficiente para que ele perca o controle momentaneamente abrindo o caminho para o outro time que pega o controle da bola. Harry apita, o som do apito cortando o ar como uma lâmina, e levanta o cartão amarelo.
— Sério? — A voz de Louis saindo carregada de frustração e incredulidade enquanto abria os braços, as palmas das mãos viradas para cima, um gesto claro de revolta.
Harry manteve o olhar firme, o cartão amarelo ainda erguido como uma ameaça silenciosa. Seus olhos fixos em Louis, frios e impassíveis, mas havia uma faísca ali, uma tensão quase palpável, que deixava Louis ainda mais irritado.
— Jogada perigosa, Louis. Cartão amarelo — Harry disse, a voz carregada de autoridade.
— Jogada perigosa? Eu tava passando a bola, e você tava no meu caminho! — Louis rebateu, sentindo a raiva subir como um calor sufocante em seu peito. — Isso é ridículo!
— Regras são regras. Se não concorda, deveria ter mais cuidado. — Harry respondeu, sem vacilar.
Louis sentiu a raiva e o sangue ferver em suas veias, cada batida do coração mais forte e intensa, alimentada pela raiva que borbulhava. Mas ele sabia que, por mais que quisesse explodir, não podia se dar ao luxo de perder a cabeça agora. O jogo era importante demais. Ele respirou fundo, tentando acalmar a intensidade da raiva que sentia e que crescia por dentro e parecia tomar cada célula de seu corpo. Ainda assim, ao se afastar, lançou a Harry um olhar que era de puro desafio, um aviso silencioso de que aquilo não estava acabado.
— Calma, relaxa, mano — Disse um dos colegas de equipe, se aproximando e dando um tapinha na nuca de Louis, bagunçando o cabelo dele como se quisesse trazê-lo de volta ao jogo.
Louis tenta redobrar sua concentração, ignorar a presença de Harry, focar apenas no futebol. Mas a presença do árbitro se torna uma distração impossível de ignorar. Cada vez que Louis olha para cima, lá estava Harry, observando ele com aquela expressão indecifrável. É como se ele estivesse em todo lugar, em cada canto do campo, tornando impossível para Louis se livrar da raiva e da atração que Harry liberava como feromônios de ômega querendo acasalar com um alfa.
Em uma jogada particularmente agressiva, Louis avança em direção ao gol. Ele passa por dois defensores com facilidade, mas no momento em que se prepara para chutar, um adversário o atinge de lado esquerdo, quase o derrubando.
— Porra. — Louis tropeça, mas se mantém esperando ouvir o apito de Harry. Porém, o som não vem. O jogo continua, e Louis é forçado a passar a bola para um companheiro de equipe antes que seja tarde demais.
Quando o jogo finalmente é interrompido para uma substituição, Louis usa o breve momento para se recompor. Ele respira fundo, tentando acalmar os nervos, mas sua mente continua a girar em torno da presença de Harry.
Com alguns minutos a mais o placar 2 a 0 pro time de Louis, o encerramento do primeiro tempo é anunciado. Louis aproveita para secar o suor que escorre por seu rosto. Ele puxa a camisa para cima, revelando a barra da sua cueca e depois ajeita o short branco que já começa a incomodar e modelava o volume do seu pau de forma obscena. Ele percebe o olhar de Harry sobre onde ele mexia atento a cada movimento. Louis sente a intensidade do olhar, e algo dentro dele se agita e faz seu pau contrair. Ele poderia ignorar, poderia simplesmente se focar no campo, mas em vez disso, ele olha de volta empurrando seu pau na bermuda.
Harry levanta os olhos, percebe que Louis estava olhando para ele o fazendo desviar no mesmo momento, as bochechas um tanto avermelhadas, desconcertado e um tanto quanto envergonhado, Harry dá passadas rápidas para sair do campo, e Louis observa como a bunda dele estava bem deliniada no short escuro que em Harry parecia curto demais. As coxas grossas estavam expostas e de acordo com o que Louis via em campo, os árbitros não deveriam ter short tão curtos como aquele era.
Louis ajeita e aperta o pau semi ereto dentro da bermuda e se recolhe nos vestiários do time.
Na volta do segundo tempo, o jogo retoma com a mesma ferocidade. Desta vez, Louis joga com ainda mais intensidade, como se quisesse provar algo — não apenas para seu time e sua torcida, mas para Harry. Ele corre mais rápido, marca mais forte, e seus passes são ainda mais precisos.
Então, acontece. No meio de uma jogada, o mesmo adversário de antes se aproxima de Louis, desta vez com uma entrada mais dura. Louis é derrubado com força, rolando no chão enquanto o adversário segue com a bola. A queda é feia, e Louis sente o impacto em cada parte do corpo, mas não está machucado. Ele espera que Harry apite, que reconheça a falta evidente. Mas o apito não vem.
Louis permanece no chão, o campo parece congelar ao seu redor. Ele olha para Harry, esperando que ele faça alguma coisa. Mas Harry simplesmente observa, Louis sente a raiva crescendo, uma chama que ameaça consumir por completo.
Finalmente, Louis não aguenta mais. Ele se levanta de um salto, arrancando grama do campo com os dedos em um gesto de frustração. Ele caminha em direção a Harry, seus passos rápidos e decididos, sem perceber a proximidade até que está cara a cara com ele. O suor escorre pelo rosto de Louis, se misturando à raiva que borbulha dentro dele.
— Você tá brincando com a porra da minha cara, ô caralho? — Louis quase grita, a voz rouca de indignação, a respiração descontrolada. — Isso foi falta! Como você pode deixar essa merda passar?
Harry manteve a compostura, as sobrancelhas levemente arqueadas, mas a expressão inabalável. — Disputa de bola, Louis. Sem falta.
— Sem falta? Tá de tiração comigo, porra? Eu fui pro chão, e você não viu nada? — Louis continuou, avançando ainda mais.
— O jogo continua, se não gosta, lamento, mas faz parte — Harry respondeu, a voz firme, sem ceder um centímetro. — Foca na bola, não em mim.
— Foca na bola? Você tá cego ou tá querendo me fuder, fuder com o meu time? — Louis rebateu, cada vez mais perto, agora quase colado em Harry.
Harry não recuou, mantendo o olhar fixo no de Louis. — Já avisei, Louis. Vai jogar ou quer que eu te tire do campo? Se continuar com isso, eu vou te dar um cartão vermelho, e aí vai passar o resto do jogo no banco. E a culpa vai ser inteiramente sua.
Louis estava a ponto de explodir. Sua raiva se manifestava no aperto dos punhos e na respiração pesada. Ele estava pronto para fazer algo que poderia acabar com o jogo para ele, mas antes que pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, seus companheiros de time entraram no meio.
— Louis, para com isso! — Um dos colegas gritou, o agarrando pelo braço, o puxando tentando afastá-lo.
Outro jogador se posicionou entre Louis e Harry, empurrando Louis levemente pelo peito para afastá-lo. — Deixa isso pra lá, mano. Não vale a pena!
— Vai em frente então. Me expulsa.
Harry levantou o queixo, tentando parecer indiferente, mas Louis sabia que ele estava se segurando. Sabia exatamente onde pisar para provocar.
— Você é um merda.
Ele queria continuar, queria gritar, mas seus colegas estavam certos. Isso poderia arruinar o jogo, e ele não podia dar a Harry o poder de tirá-lo da partida. Relutante, ele deixou que seus companheiros o afastassem.
— Tá bom, tá bom... — Louis murmurou, jogando os braços para o alto em frustração. — Isso não vai acabar aqui.
Os minutos seguintes foram de pura tensão. Louis estava mais determinado do que nunca. Ele sabia que, no fundo, passando a bola com precisão, distribuindo jogadas, recuperando o controle do meio de campo.
Em um lance rápido, ele avançou driblando dois defensores e, no momento certo, chutou. A bola cruzou a área e estufou a rede com força.
O estádio explodiu em comemoração, e Louis, com um grito de vitória, ergueu os braços ao céu, sentindo a explosão de adrenalina. Os companheiros de time correram para abraçá-lo, e a torcida não parava de gritar.
3×2.
Com o apito final, o jogo estava decidido. Louis e seu time eram os campeões.
A taça foi entregue com orgulho, e, enquanto ele a ergueu junto com os colegas, sentiu um olhar em sua direção. Harry estava ao longe, observando a celebração.
Louis não precisou encarar por muito tempo. A taça em suas mãos já dizia tudo que ele precisava.
O campo fervia de energia, a torcida gritando sem parar enquanto Louis observava ao longe o placar final. Eles haviam vencido, mas o gosto da vitória estava misturado com a raiva que ainda pulsava em suas veias. Ele ainda conseguia sentir o olhar de Harry sobre ele, mesmo do outro lado do campo.
— Vamo, Louis! Levanta essa taça, porra! — Gritou um dos seus companheiros de time, batendo nas costas dele com um sorriso largo.
Louis, gritou com sorrisos, o estádio tremia de animação da vitória. O treinador também comemorava, os fotógrafos e repórter vinham para o campo a fim de entrevistar e gravar aquele momento. Louis continuou a erguer a taça junto com os outros jogadores.
(...)
O vestiário estava praticamente vazio, com o eco das comemorações ainda vindo de longe. Louis, que acabara de tomar uma rápida ducha, estava em frente ao espelho, enxugando o cabelo, quando ouviu a porta se abrir. Ele olhou pelo reflexo e viu Harry entrar com aquele andar confiante, o mesmo que ele usava no campo, mas com um brilho de desafio nos olhos.
— O que é que você tá fazendo aqui? — Louis perguntou, sem esconder o tom impaciente. Ele sabia que não tinha sido por acaso.
Harry deu de ombros, se aproximando lentamente. — Só vim te parabenizar pela vitória. Jogou bem, apesar de... uns deslizes. — Disse, com um sorriso sarcástico.
Louis soltou uma risada baixa, jogando a toalha no banco antes de se virar para encará-lo.
— Deslize? Eu chamo isso de testar os meus limites. — Ele avançou um passo, encurtando ainda mais a distância entre eles. O peito nu de Louis fez Harry engolir em seco.
Harry ergueu uma sobrancelha, mantendo o ar desafiador. — Testar os seus limites? Achei que estivesse mais focado em ganhar do que provar alguma coisa.
Louis riu de novo, mais próximo desta vez. Ele estava a poucos centímetros de Harry agora, e a tensão entre os dois era palpável, uma mistura de competitividade e algo mais que Louis não conseguia ignorar. — Quem disse que não posso fazer os dois?
Harry bufou, cruzando os braços. — Pelo que vi no campo, você só fez o que eu permiti.
— É mesmo? — Louis arqueou uma sobrancelha, o olhar desafiador cravado em Harry. Ele deu mais um passo, invadindo o espaço pessoal do outro, que agora parecia um pouco menos seguro de si. — E por que você não impediu, então? — Harry hesitou por um instante, mas logo voltou a se recompor.
— Regras são regras, e eu sei como usá-las. Só não queria te dar a desculpa perfeita para a sua derrota.
Louis deu uma risada curta, se aproximando ainda mais.
— Você fala como se estivesse no controle, Harry. — A voz dele ficou mais baixa, rouca, carregada de provocação e... desejo. — Mas acho que você já percebeu que não é tão bem assim.
Harry engoliu seco, sentindo o corpo reagir à proximidade de Louis, mas manteve o olhar firme.
— Acho que você está subestimando o quanto posso te derrubar quando eu quiser.
Louis não respondeu com palavras. Em vez disso, ele agarrou Harry pela cintura, o puxando bruscamente para perto.
O choque no rosto de Harry foi imediato, e sua postura desafiadora começou a desmoronar. Ele tentou resistir no início, mas quando sentiu o corpo firme de Louis contra o seu, a tensão se esvaiu como o ar de um balão.
— Tá vendo? — Louis sussurrou, os lábios quase roçando o pescoço de Harry, sua respiração quente contra a pele dele. — Não é você que manda aqui.
Harry tentou responder, mas as palavras ficaram presas na garganta. Ele mordeu o lábio com força, os braços ainda tensos ao lado do corpo, incerto sobre o que fazer, enquanto Louis apertava sua cintura com firmeza, como se quisesse deixar sua marca.
Harry sentiu as pernas fraquejarem, a raiva de antes agora substituída por um desejo incontrolável.
Louis ergueu o queixo de Harry com uma mão, o forçando a encarar seus olhos.
— Onde foi parar toda aquela confiança, hein? — Provocou, a voz baixa e rouca, carregada de superioridade. Harry abriu a boca, mas não conseguiu formular uma resposta.
Antes que Harry pudesse reagir, Louis avançou, seus lábios capturando os de Harry em um beijo faminto, cheio de posse. Seus dedos tatuados agarraram a mandíbula de Harry e apertou firme, as mãos de Harry foram imediatamente para o braço rígido de Louis. Ele gemeu entrecortado quando sentiu o aperto na sua mandíbula ficar mais duro. Louis dominava totalmente a sua boca era como se ele tivesse pegado o coração de Harry entre os dedos e o apertasse com toda a força que estava, na verdade, sendo desferida em sua mandíbula.
O coração de Harry estava acelerado e gelado, e ele podia sentir seu pau vazando em seu short. Ele teve o hábito do pensamento de apertar as suas coxas, como uma puta buscando conforto, porém Louis coloca a sua coxa contra as dele pressionando o pau duro de Harry contra ele.
Os braços de Harry antes rígidos, subiram até os ombros de Louis, o puxando para mais perto, rendido quando o jogador solta o seu maxilar, a dor ainda permanecia mostrando o domínio de Louis sobre ele.
O beijo era intenso, uma mistura de raiva e desejo que os consumia haviam horas. Louis ditava o ritmo, seus lábios e sua língua explorando cada canto da boca tão incrivelmente macia de Harry, que, por sua vez, se derretia em seus braços, sem mais resistência. Ele, que antes desafiava Louis no campo, agora parecia pequeno e submisso, completamente entregue à intensidade do momento.
Quando finalmente se separaram, ambos estavam ofegantes, as testas encostadas. Louis sorriu, satisfeito ao observar a expressão quase vulnerável de Harry.
Mas sua fome por ele ainda não havia terminado. Com desejo ardente, Louis o puxou para mais perto, uma mão enredando nos cabelos cacheados de Harry, enquanto a outra descia pela cintura até alcançar sua bunda. Ele apertou a carne macia e exposta sob o short, quase com ferocidade.
— Ah... — Harry gemeu quando Louis pegou um punhado de seus cachos, os puxando deixando seu pescoço completamente exposto.
— Quem está no controle agora? — Louis perguntou, a voz baixa e carregada de desejo.
O membro rígido de Louis pressionava contra a coxa de Harry, que se esfregava instintivamente, como se estivesse desesperado por mais.
Harry abriu os olhos lentamente, ainda tentando recuperar o fôlego. Tentou responder, mas as palavras não vieram. Apenas encarou Louis com as bochechas coradas e os lábios inchados pelo beijo intenso.
— Responde, porra — Louis deu a ordem subindo a mão que estava na bunda de Harry e descendo com um tapa ardido em sua bochecha direita. Harry virou o rosto para o lado, mordendo os lábios com força. Seus olhos lacrimejavam, mas não de dor, era puro tesão. — No campo, você sabe me desafiar bem, não é? E agora fica mudo! Cadê a porra da sua coragem, Harry? — Louis puxou seu rosto com força.
— Eu... Eu... — Harry tentou falar, mas Louis restringiu seus movimentos, tomando sua boca com mais intensidade do que antes em um beijo que arrancou todo o ar de seus pulmões.
Desesperado por contato, Harry friccionava sua coxa contra o membro duro de Louis, buscando qualquer tipo de alívio que não vinha. Suas unhas curtas cravavam no peito de Louis, arranhando e marcando, espalhando o vermelho vivo pelo peito e abdômen do jogador. Mas Louis mal sentia, o desejo que consumia seu corpo era tão intenso que qualquer outra sensação parecia insignificante.
Louis desceu mordidas violentas pelo pescoço de Harry lhe arrancando gritos. Ele rosnava enquanto cravava os dentes, quase a ponto de machucar de verdade. Lambeu e chupou com força, formando um colar de marcas ao redor do pescoço de Harry.
— Lou... — O apelido escapou de Harry de forma repentina, inesperada.
As mãos de Louis desceram novamente para a bunda de Harry, adentrando o short, a cueca, abrindo suas nádegas e apertando com força. Uma das mãos ousadas deslizou pelo meio, sentindo a entrada se contrair em torno de nada, como se ansiosa pelo que estava por vir.
De repente, Louis se afastou de Harry e ditou:
— Você tem cinco segundos para tirar toda a roupa e se ajoelhar para me chupar.
Harry precisou forçar seu cérebro a processar o comando, e, quando finalmente o fez, agiu imediatamente. Suas mãos trêmulas começaram a puxar a bermuda junto com a cueca, depois a camisa, jogando as roupas de qualquer jeito pelo chão, enquanto Louis, de costas, procurava algo em sua bolsa.
Quando Louis se virou novamente, encontrou Harry de joelhos, completamente nu e a poucos centímetros de si.
— Vá em frente! — Louis mandou. Harry ergueu seus olhos verdes para encontrar os de Louis, e então voltou sua atenção para o que tinha à frente, pronto para obedecer.
Harry aproxima o rosto deixando um beijo por cima da ereção gloriosa coberta pelo short limpo e branco do time. O pau fazia uma barraca no tecido e Harry arrasta e pressiona a bochecha de forma carinhosa contra o tecido.
Louis agarrou os cabelos de Harry, pressionando seu rosto mais firmemente contra si com mais veemência em seu pau coberto que babava a cada segundo a fim de mais contato.
Ele permanecia com uma ereção desde que avistou Harry correndo no campo e prestou atenção em como o short entrava em suas coxas o deixando mais curto, e durante o banho ele se recusou a bater uma pensando em Harry.
— Quem diria que você fosse uma putinha tão suja por paus, hum? — Louis murmurou.
Harry não respondeu. Em vez disso, com um gesto decidido, ele puxou o short de Louis para baixo, revelando a boxer branca, que já mostrava sinais de sua excitação. O tecido de Louis, aparecia metade de sua glande. A parte babada de pré-porra deixou a área um tanto quanto transparente. Ansioso, Harry abaixou a cueca e o pau duro de Louis saltou em sua bochecha vermelha arrancando de Harry um tremendo tremor de susto.
A ereção gorda, grossa e grande fez Harry salivar. As coxas grossas e definidas de Louis eram evidentemente devido aos exercícios e treinamentos constantes no campo pelo futebol. As coxas faziam destaques junto ao pau com a cabecinha rosada e babada.
Harry gemeu só de ter aquela visão, cravou os seus dedos nas coxas de Louis e passou a língua de maneira calma pegando o gosto de Louis em sua língua, o sabor forte sendo degustado a princípio.
— Caralho! — Louis murmura alto quando Harry chupa a cabeça do seu pau com veracidade enfiando na boca, passando a língua na fenda.
Harry amou como o pau de Louis a preencheu de maneira boa, o peso gostoso contra a sua língua fez Louis praguejar, as veias se contraindo contra os movimentos de Harry tentando o levar até a garganta em um vai e vez gostoso de mais.
Além da combinação de sucções, a língua habilidosa brincando com a sua fenda e o desespero de Harry tentando levar o pau latejante, dolorido até o final.
Porém, os grunidos de Louis tornavam a dormência em sua mandíbula algo que valia a pena.
— Porra. — Louis puxou Harry para cima, beijando ele de maneira mais agressivo do que antes enquanto a sua mão se dirigia para a sua bunda, o dedo molhado de lubrificante sendo encaixado de uma vez na entrada quente e apertada de Harry.
Harry tentou se afastar dos lábios de Louis, mas ele não deu espaço.
O cacheado era macio, e suave, mas o único pensamento de Louis era ser capaz de machucar aquele pequeno espaço até ele não conseguir andar sem lembrar da sensação de ter o pau de Louis enterrado em sua pequena entrada.
Harry desejava a mesma coisa: ser fodido, ser usado, que Louis descontasse toda a sua raiva em seu corpo.
Louis adiciona mais 2 de seus dedos, tesourando, abrindo espaço para si.
Abrindo espaço pro seu pau que latejava enquanto Harry o mantinha ele em suas mãos masturbando, acariciando, pressionando, apertando como um lembrete de como seria dentro dele.
Com delicadeza, Louis tirou seus dedos de dentro de Harry fazendo com que ele sentisse falta imediatamente. Ele afastou as mãos de Harry de seu pau e o virou de costas.
— Agora, Harry, vou te mostrar o que realmente acontece quando você fala demais. — Louis posiciona a cabeça do seu membro na entrada de Harry, que inclinou a cabeça em seu ombro, o rosto intencionalmente na altura da orelha de Louis.
O jogador adentra aos poucos enquanto Harry geme longamente no pé do seu ouvido. O aperto de Harry era sufocante, abrasador.
Louis soltou um suspiro quando suas bolas tocaram a bunda de Harry. Ele deu um tempo, permitindo que Harry se ajustasse à sua presença, até que, em um momento de desespero, Louis mordeu a nuca de Harry, que começou a soltar pequenos gemidos. Então, Louis deu uma estocada firme, atingindo a próstata de Harry, que gritou surpreso. Louis agarrou o pescoço de Harry, puxando-o para trás e colando suas costas em seu peito, entrando em uma sequência rápida e intensa de estocadas.
Todas elas esmagavam e pressionavam intensamente a próstata de Harry, que mantinha a boca aberta, virada para Louis, que o beijava, chupava e invadia com a língua enquanto investia com força em sua bunda.
As unhas de Harry arranhavam o quadril de Louis de forma agressiva, e ele começava a se contrair. Nesse momento, Louis parou e cessou os movimentos.
Harry fez uma expressão de surpresa ao sentir e ver Louis comeca a sair de si, se afastar e caminhar até o banco largo de madeira no vestiário, onde se sentou.
— Vem até aqui! — Louis disse e Harry obedeceu. — Monta no meu colo. — Harry obedeceu e passou a perna se acomodando em seu colo, guiando a ereção dolorosa até sua entrada, a massageando com a glande macia e molhada antes de se afundar completamente nela. Levando o pau de Louis com esforço. Ele continuava a se contrair e gemer, esfregando sua bunda de forma obscena nas bolas de Louis. Se sentindo completamente preenchido novamente, Harry murmurou:
— Tão bom... Ah, Louis, tão gostoso.
Louis jogou a cabeça para trás, arfando. O aperto de Harry era tão intenso, tão bom que parecia drenar metade de suas forças.
Tomlinson observava com tesão explodindo em suas veias Harry saltar em seu pau com habilidade, como um profissional.
Louis agarrou as mãos de Harry atrás das suas costas, segurando com firmeza e erguendo o quadril de forma intensa.
Fode, fode, fode!
Harry gritava, mas não saia som, a boca permanecia aberta enquanto o corpo de Styles é solavancado para cima.
— Quem está te comendo, Harry? Quem vai te fazer gozar sem tocar, baby?
— Você... Ah, só você, Louis — Harry descia no membro de Louis com uma velocidade impressionante.
— Então rebola gostoso no meu pau, bebê, mostra o que só você sabe fazer. — As mãos de Louis firmemente abriam a bunda de Harry, ajudando a guiá-lo que não hesitou, ele começou a rebolar
lentamente, de maneira provocante, esmagando as bolas de Louis em cada movimento, arrancando gemidos altos de Louis, que mordia os lábios, tentando se controlar. Mas o controle era uma batalha perdida. O prazer era intenso, quase doloroso, enquanto Harry rebolava com tanta habilidade que Louis sentiu como se estivesse à beira de perder a cabeça.
Harry não parou. Ele sabia exatamente o que Louis queria.
Lentamente, começou a mover os quadris, rebolando em círculos, gemendo profundamente ao sentir o membro de Louis ainda mais fundo dentro de si.
— Ah... Tão bom, tão apertado... — Louis gemeu alto, seu corpo tremendo de prazer.
Ele levou uma das mãos ao cabelo de Harry e puxou com força, inclinando a cabeça dele para trás, expondo seu pescoço enquanto Harry continuava a gemer.
— Isso, rebola pra mim, devagar agora... — Louis ordenou, sua voz cheia de desejo.
Harry obedeceu, se movendo com mais lentidão, cada movimento meticulosamente calculado para prolongar o tesão, o atrito entre seus corpos criando uma fricção que os deixava à beira da loucura.
Os dois estavam tão próximos que era difícil dizer onde um começava e o outro terminava. O prazer era intenso no ar, uma mistura explosiva de tesão e necessidade, ambos completamente entregues ao momento.
Louis puxou Harry com mais força, seus
movimentos se tornando mais agressivos enquanto ele sentia o orgasmo se aproximar, e os dois corpos se chocavam em perfeita sincronia.
— Lou-i-is — Harry choraminga com o prazer absurdo que tomava conta de seu corpo.
Louis sentiu a onda de êxtase tomar conta dele, e com um último impulso, ele e Harry chegaram juntos. O pau de Louis tendo espasmos dentro de Harry, um fluxo intenso de porra jorrando dentro dele.
Estava tão fodidamente cheio e pesado que não tinha forças para se mover, paralisado em seu próprio prazer e Louis seguia se derramando dentro de si.
Harry mantinha a cabeça apoiada no ombro de Tomlinson, respirando com dificuldade e soltando gemidos a cada gota de semên que sentia dentro de si.
Ele veio no seu próprio abdômen sujando Louis e a si próprio com seu próprio prazer. O prazer era tão intenso que parecia consumir todo o ambiente ao seu redor, os deixando ofegantes e exaustos.
Louis apertava Harry mais perto de si, acariciando seus cabelos e suas costas. Ele ainda estava dentro do cacheado, e Harry, em clara ação de carinho depois do sexo, parecia carente de mais toques de Tomlinson. Harry ronronava em seu ombro, deixando beijos em sua pele suada. Louis, sentindo aquelas sensações, não conseguia manter seu coração distante daquele maldito e adorável árbitro.
Louis apertava Harry mais perto de si, acariciando seus cabelos e suas costas.
No próximo jogo, Harry foi no mesmo ônibus do time de Louis. As regras eram as mesmas, mas agora se aplicavam também a Harry, o que significava celibato. Louis o provocava, dizendo que, se ele fosse o campeão da rodada, iria retribuir tudo isso de maneira bem satisfatória.
Os dois não ficavam nem na dupla de assentos; o técnico sempre os separava, colocando Harry no fundo do ônibus. Porém, Louis se recusava a ficar tão distante e o arrastava de volta para seu lado. Sexo e beijos eram negados quando começavam a esquentar.
No hotel, a tensão era palpável. Louis e Harry se olhavam intensamente, ainda ofegantes dos beijos anteriores, as mãos de Louis apertando levemente a cintura do namorado enquanto seus corpos se afastavam, com muito esforço. Harry mordeu o lábio inferior, os olhos brilhando em uma mistura de provocação e desejo.
“Se controla, Tomlinson,” sussurrou Harry, a voz baixa, quase rouca, tentando parecer mais autoritário do que realmente estava. Louis riu, inclinando-se para roubar mais um beijo rápido, antes de se afastar novamente.
No dia do jogo, a tensão no campo era diferente. Louis corria com foco total, mas sempre que seus olhos encontravam Harry, que estava na linha lateral como árbitro, não conseguia evitar o sorriso malicioso. Ele sabia exatamente o que estava esperando ao final daquela partida.
No meio do segundo tempo, após uma jogada intensa, Louis marcou o gol que virou o placar. A torcida explodiu em comemoração, mas o que chamou mais atenção foi Louis correndo direto para a lateral do campo, onde Harry estava. Sem pensar duas vezes, Louis agarrou Harry pela cintura, o puxando para um beijo caloroso bem ali, na frente de todos.
Harry tentou se afastar, surpreso e corado, mas não conseguiu evitar sorrir contra os lábios de Louis. O estádio inteiro ficou em silêncio por um segundo, chocado pela ousadia do gesto, e depois explodiu em risadas e assobios.
Aproveitando o momento, Harry se afastou lentamente, os olhos brilhando de travessura enquanto deslizava a mão no bolso e, em meio ao sorriso, levantou o cartão vermelho para Louis.
— Expulso por comportamento inadequado — Ele murmurou com um sorriso provocante. Louis revirou os olhos, mas não conseguia conter a risada.
— Você vai pagar por isso mais tarde — Louis sussurrou, seus olhos carregados.
Harry arrepiou, caminhando de volta à sua posição, afetado, desconcertado tentando evitar de ficar com uma ereção.
O campo estava quase vazio, com o crepúsculo se aprofundando e uma leve brisa balançando os cabelos ainda um pouco úmidos de Louis, que esperava no centro do gramado. Ele sabia que, mais cedo ou mais tarde, Harry apareceria — e não precisou esperar muito.
Assim que o viu, Louis fixou o olhar em Harry, permanecendo firme, enquanto o observava se aproximar.
— Achou mesmo que eu ia esquecer aquele cartão vermelho? — Louis disse com a voz carregada de intenção, enquanto Harry avançava na sua direção, os olhos verdes se prendendo aos dele.
Harry soltou uma risada suave, divertida, mas parou a poucos passos, ainda hesitante.
— Expulsão por comportamento inadequado, lembra? Achei justo.
— E você acha que consegue se safar de uma provocação dessas? — Louis deu alguns passos na direção de Harry, que tentou manter o tom brincalhão, mas começou a sentir o coração acelerar.
— Eu... eu pensei que você fosse entender a dica — Harry murmurou quase em um sussurro, a voz vacilando levemente.
Louis inclinou a cabeça, um sorriso de leve desafio nos lábios, e antes que Harry pudesse reagir, as mãos firmes dele seguraram sua cintura, o puxando para mais perto. A respiração de Harry ficou suspensa, e ele soltou um leve gemido, as mãos se apoiando nos ombros de Louis enquanto tentava disfarçar o arrepio que percorreu seu corpo.
— Sabe, amor — Harry provocou com um brilho travesso nos olhos enquanto piscava para Louis. — Achei que você precisava de um pouco mais de disciplina.
Louis riu baixo, mantendo o olhar fixo em Harry, que se contorcia em um misto de expectativa e desafio.
— Talvez eu precise mesmo — Ele sussurrou aproximando Harry pela cintura com mais firmeza. — Mas você sabe o que acontece com quem provoca demais, não sabe?
Harry sentiu o coração acelerar com o toque de Louis, mas manteve o sorriso brincalhão, agora envolto em tensão. Ele deslizou os braços pelo pescoço de Louis, deixando os dedos se entrelaçarem nos fios macios de seu cabelo.
— E o que acontece? — Harry provocou com a sua voz quase tremendo de ansiedade.
Louis inclinou a cabeça, o analisando por um momento antes de murmurar com um sorriso desafiador.
— Eu posso ser expulso por comportamento inadequado, mas você... você pode ser punido por provocar.
Harry tentou conter o rubor e a aceleração de sua respiração, mas o peso das palavras de Louis o arrepiou dos pés à cabeça.
— Estou disposto a correr o risco.
— Você realmente me subestima, Harry.
Antes que ele pudesse responder, Louis se inclinou ainda mais, aproximando o rosto do dele, e o ar ao redor parecia carregado, denso demais de tanta tensão. A provocação havia dado lugar a algo mais profundo, algo que ambos sabiam que não poderiam conter por mais tempo.
— Isso é... uma ameaça? — Harry sussurrou.
— É um aviso. Vou garantir que você se lembre desse cartão vermelho por muito tempo.
E, com uma intensidade que fez o tempo parar, Louis avançou com desejo sobre os lábios de Harry, que sentiu o corpo inteiro ceder ao contato. As mãos de Harry apertaram os ombros de Louis, depois deslizaram lentamente pelas costas dele, explorando cada centímetro ao seu alcance, como se quisesse memorizar aquele momento.
Harry soltou um leve murmúrio entre o beijo, ansiando por mais contato, mais proximidade, até que o próprio corpo tremia de desejo e expectativa, os dedos entrelaçados nos cabelos de Louis, o puxando para ainda mais perto. O toque das mãos de Louis, seu olhar intenso, tudo parecia fazer o coração de Harry acelerar a um ritmo impossível de conter. Era como se o mundo inteiro desaparecesse, restando apenas o calor que compartilhavam.
— Louis... — Harry sussurou tentando encontrar a voz enquanto se afastava apenas o suficiente para respirar.
Louis deslizou uma das mãos pelas costas de Harry, os dedos explorando a curva da sua cintura até quase alcançar a linha da sua bunda o puxando para mais perto, com uma firmeza que fez Harry arfar e sentir arrepios intensos por todo o corpo. Em resposta, ele apertou ainda mais os braços ao redor do pescoço de Louis, como se recusasse a deixá-lo ir, com uma necessidade que parecia enraizada no fundo de seu peito.
Louis desceu os lábios pelo maxilar de Harry, mordiscando e deixando beijos molhados, que logo se transformaram em marcas escuras, visíveis. Ele sorriu satisfeito ao ver as manchas vermelhas surgirem na pele do namorado, como se cada uma delas fosse uma lembrança gravada. Harry, com uma expressão de falsa seriedade, parecia tentar manter o controle, embora suas mãos vagassem impacientes pelo corpo de Louis.
Os estalos no campo eram altos durante à brisa da noite enquanto eles exploravam o corpo um do outro, e, com uma urgência quase descontrolada, começaram a desfazer os botões, deslizarem zíperes e jogarem as roupas de lado, abandonando-as pelo gramado sem nenhuma cerimônia.
Logo, estavam deitados no centro do campo, Louis por cima de Harry, os corpos aquecidos pelo toque e o rosto iluminado apenas pela luz suave do céu noturno. Louis deixou seus lábios explorarem o peito de Harry, descendo pelo pescoço, clavícula e finalmente chegando aos ombros, sentindo cada suspiro e gemido baixo escaparem do namorado.
— Lou... — Harry gemeu com a voz rouca, arqueando levemente o corpo em direção ao namorado.
Os quadris de Harry se moviam, intensificando seu desejo por mais contato.
— Meu. Apenas meu. — Louis rosnou, mordendo com força o mamilo de Harry.
— Seu... Ah, Louis, só seu.
— Ah, sim? — Louis o encarou com aqueles olhos claros e intensos, que fizeram Harry apenas assentir em resposta. Num movimento rápido, Louis trocou as posições, deixando Harry deitado sobre ele enquanto suas costas se colavam ao gramado fresco. — Vira de quatro pra mim, amor.
Harry soltou um suspiro trêmulo, mas obedeceu, posicionando-se sobre ele, com a bunda praticamente exposta diante do rosto de Louis.
— Porra, você é lindo demais — Louis murmurou, passando as mãos pela pele de Harry antes de dar um tapa forte em um dos lados, arrancando um gemido alto dele e fazendo-o empinar ainda mais em sua direção. — Essa sua bunda é gostosa pra caralho.
A cena era absurda, com Harry empinando a bunda, buscando mais contato de Louis, revelando um lado que o deixava louco: o lado sedento e submisso dele.
As mãos de Louis exploravam a pele quente de Harry, os dedos tatuados apertando sua bunda com firmeza enquanto ele gemia baixinho, empinando ainda mais para sentir o toque de Louis. Quando Louis se inclinou e passou a língua pela pele de Harry, subindo desde o perínio até a entrada sensível, um gemido entrecortado escapou dos lábios de Harry.
— Lou... — A voz de Harry se quebrou em um choramingo rouco, enquanto ele deixava a cabeça cair sobre o volume evidente de Louis, que se destacava por baixo do tecido da bermuda. Harry rebolava, se pressionando ainda mais contra a boca dele tentando provocar.
Louis rosnou baixo, sentindo o hálito quente de Harry atingir seu membro já dolorido de desejo, a boca aberta de Harry o provocando intencionalmente.
— Porra. — Louis murmurou, acertando um tapa firme na bunda de Harry, que gemeu e se empinou ainda mais.
Louis observava Harry, a pele quente e exposta, o rosto afundado em seu colo, se entregando por completo sem qualquer resquício de vergonha. Harry o provocava de uma forma que parecia saber exatamente o que fazer para deixar Louis à beira da loucura. Cada gemido, cada rebolada, o corpo dele todo implorava silenciosamente para que Louis o tomasse.
As mãos de Louis se moviam lentas, os dedos desenhando trilhas imaginárias nas curvas da bunda de Harry, que estava completamente à mercê dele. Louis apertava a carne de sua bunda com uma mistura de desejo e possessividade, aproveitando cada segundo daquela entrega. Ele rosnou baixinho, sentindo o prazer se espalhar por seu corpo, cada toque em Harry só servia para intensificar o desejo que ele mal conseguia conter.
Harry beijava a sua ereção sofrida, apertada, vazada que latejada a cada contato superficial dos lábos dele.
E Louis afundou a língua aspera na entradinha de Harry que quase demoronou em cima de Louis que sorriu de forma sacana.
— Ah, você gosta disso, não é? — Louis murmurou, com a voz rouca, enquanto passava a língua devagar pela pele sensível de Harry. Ele subiu o músculo úmido deixando um rastro molhado, até a afundar na entrada rosada que o deixava insano. Louis penetrava a pontinha da língua, indo e voltando. — Gosta de estar assim, toda entregue pra mim Harry gemia, sua voz era quase um sussurro entrecortado pelo prazer que sentia. Ele se contorcia contra a boca de Louis, sem se importar com nada além do que estava acontecendo ali, naquele momento. Cada toque era uma tortura deliciosa, cada lambida de Louis parecia incendiar seu corpo inteiro, enquanto as suas mãos exploravam cada centímetro de Harry, deixando marcas que diziam claramente a quem ele pertencia.
— Lou... — A voz de Harry se desfazia em um gemido rouco enquanto ele se inclinava mais, os lábios roçando no volume evidente de Louis, ainda coberto pelo tecido da bermuda. Tão próximo, tão tentadoramente próximo, que Louis mal conseguia conter o desejo.
— Isso, assim… tão bom pra mim — Harry murmurava, mantendo a boca no membro de Louis, o provocando com a respiração quente.
Desesperado pelo prazer e pela necessidade de sentir Louis de verdade, Harry puxou a bermuda dele para baixo, libertando o pau e as bolas de Louis. Louis gemeu ao sentir os lábios de Harry deslizarem na sua entrada, enquanto a respiração dele se tornava mais pesada e urgente.
Harry arfava, o corpo inteiro entregue, cada toque de Louis despertando uma reação nele. Os dedos de Louis exploravam seu corpo com firmeza, e a sensação de ser tão desejado fazia Harry perder o controle, ao ponto de ele abocanhar a glande sensível de Louis, descendo até onde conseguia, gemendo, fazendo todo o comprimento de Louis vibrar de prazer.
— Isso, bebê — Louis sussurrou contra a pele de Harry, beijando e mordendo a bunda dele, provocando-o ainda mais. Louis já não sabia mais qual prazer o deixava mais insano, se era a entrada de Harry se contraindo ao toque da sua língua ou a boca dele o chupando, gemendo e o cobrindo com desejo. A barba de Louis roçava nas nádegas de Harry, intensificando cada sensação, deixando-o mais sensível.
Harry não se conteve e começou a rebolar, gostoso demais, na língua de Louis, que logo acertou um tapa firme em sua bunda, arrancando um gemido de Harry. A entrada dele se contraía sem parar, enquanto o próprio prazer escorria, manchando o peito de Louis.
Deslizando as unhas pelas coxas de Louis, Harry as arranhava até alcançar as bolas cheias e inchadas, ansiosas para se esvaziarem em sua boca.
— Porra, amor, você me chupa tão bem… — Louis murmurou, gemendo, enquanto enfiava dois dedos de uma vez na entrada de Harry, que, tomado pelo prazer, levou todo o comprimento de Louis na boca, emitindo gemidos abafados e enlouquecidos, fazendo Louis gemer junto, alto e descontrolado.
Quando Louis sentiu que estava chegando ao limite, ele afastou o pau da boca de Harry e mordeu a coxa dele, sussurrando:
— Você só vai gozar hoje no meu pau, bebê.
Louis adicionou mais um dedo, estocando firme, massageando a área sensível de Harry por dentro. E, enquanto o fazia, ergueu o quadril e deslizou seu pau novamente na boca de Harry, que o chupava com mais intensidade, como se quisesse sentir cada pedacinho de prazer.
Quando Louis já não conseguia mais se conter, ele trocou as posições, jogando Harry no gramado e se posicionando por cima dele, o olhar dominador e decidido. Eles estavam no centro do campo, as arquibancadas vazias, o estádio aberto, apenas os dois ali, entregues ao momento, sem ninguém para interromper.
O campo era deles, e naquele instante, nada mais importava além de um ao outro.
Louis pairava sobre Harry, os olhos azuis cintilando em um misto de desejo e possessividade. Harry estava deitado no gramado, a respiração entrecortada, as bochechas ruborizadas e os olhos semicerrados, completamente à mercê de Louis que deslizou as mãos firmes pelo corpo de Harry, sentindo a pele quente, arrepiada sob seus dedos. Ele pressionou o quadril contra o de Harry, o fazendo gemer baixinho e arquear o corpo em direção a ele, buscando mais contato. Com um sorriso satisfeito, Louis se inclinou e deslizou a boca pelo pescoço de Harry, beijando e mordiscando, deixando marcas pela pele.
— Você não sabe o que me faz sentir —Louis murmurou, a voz grave e rouca, enquanto sua mão descia pelas costas de Harry, parando na curva da cintura, onde ele apertou com firmeza. — Me deixa completamente louco.
Harry suspirou, os olhos fixos nos de Louis, que o encaravam intensamente, como se ele fosse a única coisa no mundo que importava. Ele mordeu o lábio, mal conseguindo conter o desejo que crescia dentro dele, cada toque de Louis acendendo chamas que o consumiam de dentro para fora.
— Então mostra, Lou — Harry sussurrou desafiador e ao mesmo tempo entregue, a voz suave, mas cheia de provocação.
Louis sorriu, aceitando o desafio. Ele puxou Harry para mais perto, o corpo dele se moldando ao seu de maneira perfeita. As mãos de Louis exploravam cada centímetro da pele de Harry, e ele o puxou com força, deslizando uma perna entre as suas, enquanto tomava a boca de Harry com um beijo faminto, suas línguas se entrelaçando, uma dança de necessidade e urgência.
Sem romper o contato visual, Louis começou a mover o quadril contra o de Harry, a fricção dos membros nus arrancando gemidos baixos dos dois. A cada movimento, a tensão entre eles só aumentava, o desejo crescendo até um ponto de ebulição.
Louis segurou as coxas de Harry, o puxando ainda mais para si, os dedos tatuados afundando na carne macia enquanto ele o observava, absorvendo cada reação, cada arfar, cada gemido que escapava dos lábios de Harry.
— Isso, bebê, quero você assim… todo meu — Louis sussurrou com aquele tom possessivo e sedutor, deslizando os lábios pelo pescoço de Harry, deixando um rastro de beijos quentes até seu ombro, onde mordeu suavemente, arrancando um gemido trêmulo de Harry, que se arqueou, implorando por mais.
Harry começou a mover os quadris devagar, rebolando de forma provocativa contra Louis, sentindo a excitação dele firme contra si. A cada movimento, novos gemidos escapavam dos lábios dos dois, como se criassem uma sinfonia de desejo em perfeita sintonia. Louis apertava sua cintura com força, os olhos intensos, acompanhando o ritmo cada vez mais intenso, a fricção levando-os mais perto do limite.
— Porra, Harry… — Louis murmurou, a voz rouca de desejo, sem mais conseguir conter a intensidade do momento.
Num impulso, Louis virou Harry de lado, o deitando no gramado fresco, e fofo e se posicionou por cima dele, segurando as pernas de Harry firmemente e capturando seus lábios em um beijo profundo e faminto. Cada toque era carregado de um desejo bruto, cada suspiro um lembrete da intensidade entre eles.
Com a respiração ofegante e os olhares fixos, Louis se alinhou contra a entrada de Harry, sentindo a pressão da glande roçando na pele quente dele. Harry ergueu a coxa, enlaçando a cintura de Louis, e arfou contra os lábios dele, os olhos conectados, um encarando o outro. Então, Louis empurrou o quadril com firmeza, penetrando Harry completamente, arrancando um gemido abafado que escapou contra os lábios de Louis. O contato era intenso, quase primitivo, como se cada toque entre eles marcasse o desejo que os consumia. Harry, completamente entregue, capturava o lábio de Louis entre os seus, chupando-o devagar, mordendo de leve, os dentes arranhando com provocação. Em um momento de ousadia, roçou até o nariz de Louis com seus próprios lábios, rindo entre suspiros.
Louis, perdido na intensidade de Harry, começou a se mover, os quadris encontrando um ritmo que deixava ambos à beira do delírio. Suas mãos seguravam com força as coxas de Harry o puxando para si a cada estocada, como se quisesse se fundir com ele. Cada investida trazia um suspiro, um gemido, e os dois se encaravam, olhos vidrados e respirações descompassadas, criando uma conexão que ia além do físico.
Harry enlaçava os braços ao redor do pescoço de Louis, o querendo ainda mais perto, enquanto os movimentos do jogador ganhavam intensidade. Ele rebolava devagar a cada investida, provocando Louis, que perdia o controle aos poucos, os lábios entreabertos em gemidos roucos que ecoavam no ar.
— Droga, Louis... mais... — Harry gemeu entre um beijo e outro, os olhos semiabertos, ofegantes, sentindo cada fibra do seu corpo se acender ao toque de Louis. Ele se apertava contra o corpo dele, o incentivando a não parar, enquanto a tensão entre eles atingia o limite, como se nada além daquele momento importasse.
Sentindo a entrega completa de Harry, Louis, com os músculos tensos e a respiração falha, intensificou o ritmo. Seus quadris se moviam com precisão e força, acertando a próstata de Harry, que deixou escapar um grito, ecoando pelo campo vazio, se perdendo no silêncio ao redor deles.
— Ah, Louis… — Harry arfou, e, em resposta ao prazer avassalador, suas unhas se cravaram nas costas de Louis, deixando marcas quentes na pele dele, o trazendo ainda mais perto, como se precisasse tê-lo ainda mais junto. O toque dos corpos, o calor que compartilhavam, só aumentava o desejo de Louis, que, sentindo as mãos de Harry em suas costas e os gemidos abafados no seu pescoço, perdia cada vez mais o controle. Seus olhos se fechavam de puro prazer, os lábios entreabertos enquanto tentava conter o próprio êxtase.
Louis acelerou o ritmo, guiado pelo impulso de Harry, que o enlaçava com as pernas, os pés pressionando-o para ir mais fundo, mais forte. As mãos de Louis apertavam com firmeza a cintura suada de Harry, os dedos cravando-se na pele enquanto suas estocadas se intensificavam. A cada movimento, os gemidos de Harry ficavam mais altos, os olhos cerrados em puro prazer, completamente entregue ao momento.
— Tão bom… — Harry sussurrou com a voz rouca, quando Louis os virou de lado, o mantendo próximo, um de frente para o outro. A coxa de Harry se acomodou por cima do quadril de Louis, e ele continuou, investindo com força, fazendo Harry arfar a cada movimento, os corpos em perfeita sintonia.
— Sim? — Louis sussurrou, indo devagar, prolongando o prazer dos dois e criando uma tensão deliciosa
no ar.
— Sim... — Harry respondeu em um sussurro, completamente entregue, enquanto Louis acelerava o ritmo, fazendo seu corpo vibrar de desejo.
As respirações entrecortadas e gemidos se misturavam ao redor deles até que Louis, em um último impulso, acelerou ao máximo, segurando Harry com força enquanto selava seus lábios num beijo profundo, desesperado. O beijo abafava os gemidos que escapavam de ambos, intensos e incontroláveis, enquanto o prazer os atingia como uma onda, explodindo dentro deles. Louis engoliu os gemidos de Harry, assim como Harry engoliu os seus, quando, em uma estocada firme, Louis acertou a próstata de Harry, fazendo-o gozar, o prazer escorrendo pela barriga de Louis. Ao mesmo tempo, Louis se liberou em jatos fortes e intensos dentro de Harry, que gemeu de satisfação, sentindo o calor do namorado preenchê-lo.
Harry se contorcia, gemendo manhoso e movendo os quadris devagar, enquanto Louis, decidido a prolongar o orgasmo dos dois, começou a estocar lentamente, saboreando cada momento. Ele queria que Harry sentisse cada onda de prazer, cada carícia.
— Você é tudo pra mim, Harry — Louis murmurou a voz suave, enquanto os dois trocavam um olhar cúmplice, sorrisos satisfeitos, compartilhando o silêncio confortável e a paz depois da intensidade.
— E você é o meu — Harry respondeu, iluminando o ambiente com um sorriso lindo, enquanto selava os lábios de Louis mais uma vez em um beijo lento e cheio de carinho, encerrando aquele momento perfeito entre eles.
— Vamos para casa! — Louis sussurrou, envolvendo Harry em um abraço apertado, como se quisesse protegê-lo de tudo ao redor.
Harry se aninhou contra ele, se sentindo seguro e amado, afirmando com a cabeça devagar, como se dissesse que estava pronto para o que quer que viesse a seguir.
Selando sua resposta com um beijo carinhoso, ele expressou sua gratidão por ter alguém que o cuidava de maneira tão profunda.
A casa dos dois não era uma construção de tijolos, cimento e areia; a casa deles era feita de amor e carinho, dos abraços apertados e dos sussurros suaves, da confiança que compartilhavam em cada olhar. Era um lar construído nos braços um do outro, onde cada momento juntos se tornava uma nova memória, cada riso uma nova parede, e cada beijo um alicerce que os unia ainda mais. Sabendo que, onde quer que estivessem, sempre teriam um ao outro.
Era pra ser postada ontem, mas ontem foi meu aniversário, então não consegui finalizar, por isso eu estou trazendo a ultima one votada da primeira enquete. Desculpem novamente!
Obrigada pela sua leitura e até breve! 🪽
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sunshyni · 4 months ago
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Camiseta | Kim Sunwoo
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notinha da Sun: recebi um pedido desse querido e resolvi conhecê-lo, assisti muitos vídeos e ele é tão fofo que dá vontade de suspirar. Daí ontem, antes de dormir, fanfiquei um pouquinho e saiu isso!! Espero que vocês curtam!!
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Boa leitura, docinhos!! 📒
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Estava exausta; não aguentava mais olhar para o computador e os cadernos que a rodeavam. Sunwoo já tinha desistido há muito tempo, distraído, com a cabeça deitada na escrivaninha que vocês dividiam. Havia muitas vantagens em cursar a mesma faculdade que o seu namorado: vocês podiam revisar a matéria juntos, cochichar explicações de conteúdo e muito mais. Muitos diziam que vocês viviam colados, que aquilo não duraria ou que vocês se apegariam demais um ao outro, mas as coisas fluíam bem. Não estavam bombando nas matérias, mas ficavam felizes de compartilhar as notas das provas, e você amava correr pelos corredores da faculdade para contar a ele que tirou um A em alguma coisa. Sunwoo sempre sorria, deixava um beijinho nos seus lábios e dizia que você era sensacional.
— Acho que não aguento mais — você admitiu, relaxando na cadeira giratória. Sunwoo, sonolento, assentiu, abriu os olhos para te contemplar, segurou sua mão, que já não empunhava mais a caneta com tanta determinação, e entrelaçou seus dedos nos dele. Em silêncio, te pediu para se levantar e, quando o fez, te surpreendeu ao puxá-la para o colo dele, te abraçando como se você fosse um bebê. Inspirou o seu cheirinho de sabonete e loção de banho, afastou seu cabelo do rosto e te olhou com carinho.
— Acho que pegamos pesado hoje — ele disse, e você anuiu, passando os braços em volta do pescoço dele e deixando um beijo nos lábios macios. De repente, Sunwoo te suspendeu e você soltou um gritinho desavisado; ele te colocou suavemente sobre o colchão, observou o biquinho que se formava nos seus lábios e tocou a pontinha do seu nariz com o indicador, achando sua carinha muito fofa.
— Tá na hora da princesa dormir.
— Ah, para, ainda é muito cedo pra eu me despedir de você — aquilo era mentira; já passava das 22h. Seus pais já tinham se recolhido para o quarto deles. Confiavam muito em Sunwoo e em você também, então não tinham com o que se preocupar. Sunwoo sentou na sua cama e você o envolveu com os braços e as pernas, como um coala numa árvore. Ele sorriu, pousando a mão sobre a sua perna para acariciá-la devagar.
— Fica, vai.
— Se eu ficar, vou acabar dormindo aqui — Sunwoo olhou para você, e você olhou para ele. Estavam tão cansados que nem tinham energia para pensar em malícia; você só queria descansar nos braços daquele garoto, sentir seu coração bater enquanto descansava a cabeça no peito dele. Sunwoo esperou que você dissesse algo que o impedisse de fazer aquilo, mas como nada disse, ele se desvencilhou de você por alguns instantes, tirou a camiseta branca e deitou ao seu lado, fazendo com que você se aconchegasse no corpo dele. Você liberou uma risadinha tímida ao vê-lo tirando a camiseta na sua frente, sem vergonha alguma.
— Qual foi a necessidade de tirar a camiseta? — você perguntou baixinho, e ele fez cócegas na sua barriga, fazendo você se contorcer toda e cobrir a boca com as mãos para não rir muito alto. Ele sabia que você era incrivelmente sensível quando o assunto era cócegas. Depois de te torturar, ele te abraçou forte e olhou nos seus olhos novamente, ficando sério de repente, mas aquilo fazia parte do seu teatrinho.
— É mais confortável assim.
— Tem certeza que não fez isso para exibir o seu shape dessa última semana de treino? — você perguntou, erguendo as sobrancelhas. Ele pensou a respeito e assentiu, te fazendo sorrir.
— Você é uma gênia.
— Te amo, seu exibicionista — ele beijou sua testa e estreitou os olhos, divertido.
— Te amo mais, espertalhona.
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livvxt · 6 months ago
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CALL ME
nika's muhl fanfiction | nika muhl x fem reader
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Synopsis: You can't sleep, so you call your girlfriend for help.
Aviso: Inglês não é minha primeira língua (desculpe por quaisquer erros); provocação, menores DNI!
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Era por volta das 3 da manhã e você não conseguia dormir. Com Nika fora de casa devido às suas brincadeiras, sua ansiedade e inquietação estavam crescendo gradualmente. Não era novidade ter que passar algum tempo sozinho em casa quando Nika tinha compromissos, então o mesmo ciclo se seguiu: você sofria de insônia e ligava para ouvir a voz dela até conseguir dormir, o que sempre funcionava, exceto dessa vez.
Antes da viagem, você e Nika aproveitam os melhores dias juntos. No último dia, ela fez você se sentir incrível, levando-o ao seu restaurante favorito, massageando seus pés quando chegavam em casa e fazendo amor com você no silêncio da noite. Na véspera da viagem, ela o provocou até o último segundo, mas uma ligação de última hora a fez correr, deixando você cheio de desejo ansiando por seu toque.
Seus lábios estavam ávidos por ela, o desejo se misturando às suas respirações, o beijo cheio de paixão e intensidade. Você sentiu como se pudesse desmaiar se não a beijasse naquele momento.
"Nika, por favor, eu quero você", você gemeu para sua namorada que estava te seduzindo e aproveitando cada momento com você.
"Espere um pouco, querida, eu preciso aproveitar", ela acariciou sua cintura para baixo da blusa (que era dela), tirando-a do seu corpo em seguida. Ela associou quando te viu sem querer. "Que visão maravilhosa", ela sorri para você.
Enquanto ela tocava seus seios e te estimulava, seus olhos reviravam e sua cabeça caía para trás. Quando ela estava pronta para te beijar, o telefone dela começou a tocar e você trabalhou em protesto. "Sinto muito, amor."
Incapaz de conter mais o desejo, você pegou seu telefone e descobriu o número dela.
"Ei, princesa, acordada essa hora?" ela respondeu rapidamente com uma voz sonora, causando-lhe uma certa culpa por acordá-la tão tarde só porque você estava excitado. Ela deveria estar exausta do treino.
"Oi Nik, só sinto sua falta", sua voz era suave e triste, seu coração doía de saudade da sua namorada, querendo tê-la em seus braços (e entre suas pernas).
"Volto logo para você, amor. Quer dormir junto por uma ligação?" ela perguntou gentilmente, deixando você ainda mais frustrado. Como alguém pode ter uma namorada tão perfeita?
"Niks, eu realmente quero você", você gemeu no telefone sentindo toda a tensão e desejo acumulado, querendo liberar tudo isso de alguma forma.
"O que te espera à noite, linda garota?" Nika perguntou se aproximando do seu raciocínio. Ela sempre gostou de ouvir você.
"Você está me marcando à noite, preciso de você aqui", você se contorceu na cama entre os lençóis limpos.
"Onde você precisa de mim, garota?" ela provocou querendo mais de suas palavras e animada com a situação. Ela estava definitivamente bem acordada agora.
"Em todo lugar, Nika, queria que você estivesse aqui", você gemeu por ela não ser mais capaz de suportar a sensação.
"Eu faria você se sentir tão bem se eu estivesse aí, baby", ela disse enquanto se acomodava na cama, pronta para o próximo passo.
"Então me mostre", você gemeu, deslizando a mão para dentro do short do pijama, aceitando logo após o pedido do Facetime.
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Me avisem se vocês gostaram disso.
| Com amor, Liv! ──ִֶָ𓂃 .ᐟ
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sexybombom · 9 months ago
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tw: idol!jaemin, light angst(?), eles brigaram, overworked jaemin, fluff, participação especial da luna, lucy e do luke
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Jaemin ouviu você reclamando de como ele estava trabalhando de mais pelo menos umas sete vezes só ontem.
Não era por mal, estava preocupada. Todos os dias ele chegava em casa exausto, com dores, estressado, sem falar nas vezes que ele tinha tonturas pelo treino excessivo.
Você estava endoidando também, sabia que ia ter sua menstruação em alguns dias e o seu humor mudava bastante com isso também.
Então uma junção dos dois estressados e preocupados resultou em uma briga — não muito leve — entre vocês.
Foi difícil pensar e decidir dormir longe do seu Nana, mas pensou ser a melhor opção. Por isso você pegou seu travesseiro e uma coberta quente para ir passar a noite no sofá.
Não conseguiu pegar no sono na hora, nunca havia dormido longe dele. Óbvio, já brigaram antes mas sempre se resolviam. Jaemin foi embora sem te dar o beijinho de despedida habitual, sem te passar aquele amor e carinho pelo olhar dele, ele apenas saiu. E poxa, isso quebrou seu coração.
Se lembrando de tudo que ocorreu, você sentiu os olhos molhados, mas logo os fechou e finalmente sentiu o sono chegando em você.
Jaemin chegou no apartamento.
Hoje o dia foi menos estressante, cansativo mas nada como os dias anteriores. Mesmo assim, ele estava sentindo um peso enorme dentro de si, e sabia que não tinha nada a ver com o trabalho.
Ele foi até o quarto de vocês. Viu a porta fechada então ele a abriu silenciosamente com esperança de te achar embrulhada nas cobertas quentinhas para ele mergulhar no quentinho junto de você e te acordar com um enorme pedido de desculpas.
Porém, a cama deixada como estava de manhã quando ele saiu o deixou confuso.
Foi até o banheiro, onde não teve sinal seu novamente. Começou a se desesperar, sabia que você não estava na cozinha, então onde você estava?
Ele saiu rapidamente do quarto, e no corredor, ele viu Luna sentadinha olhando para ele, como se o chamasse.
"Oi bebê... O que foi?" A gatinha miou respondendo, saindo em direção a sala.
Jaemin a seguiu, chegando na sala ele viu um alto relevo no sofá, de perto ele pôde te ver. E novamente, um coração havia sido partido nesse mesmo dia.
Ele te observou com um semblante triste. Te ver alí encolhida, agarrando uma almofada, com Lucy e Luke deitados sobre você fizeram Jaemin perceber como foi babaca pela manhã.
Tirou Luke e Lucy de cima de você com cautela para não assustar os gatinhos, que o olharam sonolentos.
Ele não perdeu tempo em passar os braços por baixo do seu corpo, te carregando com extremo cuidado até o quarto. Com o sono pesado que tinha não sentiu um único músculo sendo movido.
Ele pousou sua cabeça no travesseiro, arrumou sua posição para uma confortável — para que não acordasse com dores. Te cobriu com carinho, ternura.
Depois de deixar um leve selar em sua testa, ele foi finalmente tomar um banho.
Nesses minutos, você acabou por acordar. Olhou em volta, sabia que foi seu namorado que te levou para o quarto.
Queria voltar a dormir, não queria falar com Jaemin. Talvez seja bobagem, sabia que tinha que falar logo com ele para resolver tudo, mas por algum motivo não se sentia corajosa o suficiente para isso.
Perdida nos seus pensamentos não ouviu Jaemin saindo do banheiro, quando ele deitou do seu lado você se assustou levemente.
Olhou para ele sem pensar, pelo susto tinha esquecido que estavam chateados. Pelos breves segundos em que manteram contato visual, você sentiu seu coração errando uma batida e se não tivesse desviado logo o olhar você sabe que teria começado a chorar.
"Oi princesa..." Você se manteve calada, sua garganta ardia.
"Me desculpa amor. Eu ando tão estressado esses dias com o trabalho que eu acabei esquecendo que você não tinha nada a ver com tudo isso. E sei que isso não é justificativa para nenhum do meu comportamento, mas eu só quero que você saiba que não vai se repetir."
Você odiava estar assim com ele, sentiu seus olhos marejando.
"'Tá tudo bem, Jaemin. Eu também estou errada, eu sabia que você estava estressado e continuei te irritando."
"Ei, ei! Você não tem culpa nenhuma, princesa. Você só estava preocupada comigo e eu agi feito idiota sem razão. Me perdoa."
Você olhou finalmente para ele sorrindo pequeno. Se aproximou dele lentamente e deixou um beijo doce e lento sobre os lábios do moreno.
Ele pousou os braços nas suas costas, te abraçou apertado.
"Eu aceito as suas desculpas Nana. Aceita as minhas também?" Ele ia reclamar sobre não ter o que você se desculpar, mas você o cortou. "Você não brigou sozinho, teimoso. Aceita minhas desculpas."
Ele sorriu. Te deu mais um beijinho.
"Não dormimos separados, hm? Vamos sempre resolver nossos problemas juntos, ok?" Você concordou. "Eu te amo princesa, e sempre será assim." "Também te amo Nana. Muito."
Permaneceram alguns minutos assim, apenas trocando carícias e palavras doces um para o outro.
Os três gatinhos logo se juntaram ao chamego do casal. E o resto da noite foi baseada em você deitada no peito do Jaemin, sendo agarrada pelos braços aconchegantes dele. E claro, as três bolinhas de pelo fazendo companhia para ambos.
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casos ilícitos
Matías Recaltx f!Reader
Cap 18
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Fique parado lá como um fantasma, tremendo por causa da chuva. Ela abrirá a porta, e dirá: Você está louco? Diga que foram longos seis meses, e você estava com muito medo de falar a ela o que você queria.
Avisos: violência, lesões, linguagem imprópria
Palavras: 7,6 k (menos do que eu esperava rsrs)
— —
O dia de Matias hoje não poderia ter sido pior nem se ele tentasse. Na verdade, as últimas semanas não poderiam ter sido piores ou mais medíocres. Entre os trabalhos atrasados da faculdade, palestras irritantes e professores intrometidos, a sua ausência e a falta de interesse nele era o que mais o incomodava. Não saber como você estava, o que estava fazendo, ou com quem estava gastando todo o seu tempo estava acabando com ele. E como se não bastasse, para bem ou para mal, o time da faculdade havia sido qualificado para o torneio de rugby. Ele nem ao menos teve ânimo, ou tempo para comemorar essa conquista, pois sabia que isso significaria que os treinos de agora em diante seriam dez vezes mais intensos e rigorosos para todos.
Porém, junto com essa nova carga horária indesejada, veio junto o alívio na consciência de que pelo menos por algumas poucas horas em campo ou em quadra, ele conseguiria se distrair do mundo ao seu redor, e se deparar com os problemas de sua vida amorosa frustrada somente quando voltasse para casa sozinho, e se encontrasse novamente com o vazio em sua cama e em seu coração.
Uma voz irritante no fundo da cabeça dele sempre o repreendia e o lembrava de como ele já deveria ter se acostumado com isso agora, e que as coisas não iriam mudar para melhores a partir daí. Ele tinha que se conformar de que as suas fitas de cabelo não iriam aparecer magicamente perdidas em um canto do quarto, ou um par de meias suas esquecidas na gaveta de cuecas dele, e muito menos ter esperanças de que você em pessoa aparecesse no apartamento dele querendo reatar com o mesmo. Em meio a esses pensamentos, ele sempre tentava convencer a si mesmo de que não estava tudo acabado, e encontrar um significado em qualquer coisa para não deixar as memórias e marcações suas no lugar esfriassem e desaparecessem. Ele continuaria a comprar os seus doces e guardá-los nos armários, assim como ainda manteria o seu lado da cama vazio, não convidando ou trazendo uma substituta para aquecer os lençois nas noites solitárias e frias.
Para ser sincero, Matías não sabia que era capaz de aguentar tanto tempo sem sexo até agora. Já faziam meses desde que ele teve um orgasmo propriamente satisfatório, e o mesmo sentia como se pudesse começar a subir pelas paredes com a abstinência e falta de contato sexual. Por Deus! Ele nunca havia ficado tanto tempo sem transar desde que perdera a virgindade anos atrás, e a necessidade se tornava maior a cada dia, desde as ereções matinais quando acordava, até a punheta no box do banheiro toda noite antes de dormir. Ele admitia a si mesmo que sentia falta do calor da pele, a fricção e o aperto macio que só seria possível encontrar se enterrando no fundo da buceta de uma mulher. Mas o simples pensamento de trepar com outra pessoa o causava náuseas, parecendo errado e sujo, isso tirando o fato de que ele sabia que nem de longe seria tão satisfatório quanto ter você novamente. Mas ele conseguia se virar e se entreter, fosse com fotos antigas de você salvas no telefone, ou uma imaginação muito forte e criativa que ele tinha que usar a seu favor, se lembrando das várias fodas que tiveram ao longo do relacionamento.
Mas mesmos os orgasmos rápidos e bagunçeiros que ele tinha usando a própria mão, não eram o suficiente para aliviar o estresse pelo qual ele estava enfrentando, pois não era só a falta de sexo que estava o sufocando e o esmagando dia após dia. Ele queria você de volta, e tudo o que vinha junto com você. Ele queria as reclamações sem sentido de quando ele te irritava de propósito por birra, ou de como ele era engraçadinho em horas inoportunas te constrangendo ao extremo, ou até uma coisa estúpida e insignificante como deixar uma toalha molhada em cima da cama. Ele daria de tudo pra simplesmente te ter aqui ao lado dele reclamando de qualquer coisa, pois ao menos assim ele teria uma palavra sua, e a sua presença e companhia, não o silêncio junto de um fantasma de saudades o assombrando dia após dia.
Com isso, é correto afirmar que as últimas semanas se seguiram em um ritmo caótico e frustrante dividido entre sala de aula, noites mal dormidas em sua cama grande demais, e um campo desorganizado com jogadores teimosos, cujo os quais já estavam deixando o rapaz louco e estressado com tudo e todos. Dessa vez ele não tinha você para o assistir e torcer por ele das arquibancadas mesmo sem entender nenhuma regra do jogo, ou fazer um sexo sujo quando voltassem para casa para relaxar.
Ele estava sozinho e odiava isso.
Mas hoje em particular tinha sido o ápice. O treino em si foi uma merda, com o time não entrando em acordo sobre nada, e reclamando sobre tudo, e depois disso, ainda recebeu a notícia de que iria precisar ver mais algumas aulas ou palestras para cumprir o tanto de horas necessárias para concluir o semestre. Ele achou que estava na lama e não poderia ficar pior, mas nada o preparou para o momento em que Fran o contou a novidade indesejada a seu respeito.
Matias tinha acabado de sair do banho, deixando para trás um espelho embaçado por conta do vapor da água quente, e adornando uma toalha clara enrolada na cintura enquanto se dirigia para o quarto indo se trocar com roupas limpas, e deixar o uniforme do time esquecido no cesto de roupas sujas. Os poucos minutos debaixo do jato d’água quente reduziram ao menos um pouco do estresse por conta do treino, e ele sentiu o corpo relaxado, levando a frustração e nervoso pelo ralo junto com os problemas que o assolavam.
Depois que ele sai do quarto já com roupas leves, ele se dirige até a cozinha, preparando a refeição mais rápida e preguiçosa possível, como um macarrão instantâneo, e se dirige até a sala, se acomodando no sofá, e ligando a televisão para se distrair com qualquer porcaria que estivesse passando no momento.
Enquanto os olhos dele estão focados no desenho animado passando na tela grande, ele mau nota quando seu colega de apartamento chega em casa e se aproxima dele do outro lado do sofá:
-E aí? Como foi o treino? - Fran questiona, enquanto joga as chaves na mesa de centro, e tira os sapatos, se sentando na outra extremidade do estofado para esticar as pernas e ficar melhor acomodado.
-Uma bosta, mas vamos melhorar - Matias diz simplesmente, enquanto vê o amigo tirar o celular do bolso e começar a descer pela tela.
Fran tira os olhos do aparelho segundos depois, e eles divagam um pouco a respeito do esporte. Matías era o mais rápido do time, e isso não era segredo, mas ainda assim ele não poderia fazer tudo sozinho, e esperava que o time melhorasse, pois era incomum eles não estarem em sintonia assim.
Mas ele não queria pensar nisso agora, ele já estava com muitas preocupações, e só queria uma pausa de tudo isso, pelo menos por enquanto. Ele sabia que no dia seguinte ele teria que levantar e encarar tudo isso de novo, mas pelo menos por agora, ele queria ter um momento calmo e tranquilo.
Na próxima meia hora, o único som que preenchia o lugar era o volume da televisão enquanto os dois rapazes estavam esparramados na sala descansando. Enquanto a trama se desenrolava na tela, Matías mal sabia o drama que estava prestes a cair sobre os ombros dele:
-Meu Deus! - Fran exclama surpreso, atraindo a atenção do garoto.
-O que foi? - Ele pergunta curioso, com o semblante confuso.
Fran se levanta do sofá, e se senta ereto com rapidez, endireitando a postura e com o corpo tenso enquanto os olhos continuam vidrados no aparelho em sua mão.
Matías está começando a ficar nervoso com o suspense. Era algo muito ruim? Ou seu colega estava exagerando sobre o tal assunto misterioso? Mas antes que ele possa retrucar, ou exigir uma resposta, Fran finalmente se pronuncia:
-Cara, vou te mostrar algo, mas não surta! -Ele avisa, se levantando ainda hesitante e se aproximando do mesmo. Assim que o estofado afunda ao seu lado com a presença do garoto de olhos claros, ele nota o aparelho eletrônico sendo empurrado em sua direção.
No mesmo instante em que os olhos de Matías encontram o visor do telefone, o seu coração dispara assim que ele vê do que se trata. Nada mais é do que o seu perfil em uma rede social (o qual ele não via há tempos por ter sido bloqueado por você quando terminaram), e você tinha postado uma foto ( o que já era um milagre por si só, já que você nunca publicava nada), mas quando finalmente o fez, foi para postar uma foto ao lado do mesmo garoto do parque.
O estômago do rapaz se embrulha conforme ele começa a analisar a foto. Vocês estavam juntos, um ao lado do outro em uma proximidade esmagadoramente íntima, e com as feições alegres. Os braços do rapaz estavam rodeando a sua cintura com uma possessividade que trazia o pior de Matías a tona, e o pior era que você deixava. Você permitia que aquele idiota botasse as mãos em você, e parecia até mesmo contente por isso, considerando o seu sorriso sincero na imagem. Ele não percebe em qual momento ele começou a ranger os dentes, ou seu rosto a ficar vermelho ardente enquanto ele quase esmaga o telefone com o aperto forte que está tendo no mesmo.
-Quando ela postou isso? - Ele questiona, devolvendo o celular ao rapaz, e com raiva não querendo ver mais detalhes da fotografia odiosa que tinha acabado de avistar.
-Hoje. - O mesmo responde de imediato.
Após isso, um silêncio pesado se instaura no ambiente. Matías sem querer soltar mais nenhuma palavra a respeito, enquanto tentava lidar com a mistura de emoções que estava sentindo, e Fran não sabendo como prosseguir com a conversa sem que tudo piorasse ainda mais.
Mas é claro, sempre tem como piorar:
-Você leu a legenda? - Fran pergunta ainda incerto.
-Não. - Recalt responde curto e frio.
-Era um coração e um anel - Fran diz, e suspira tomando coragem para falar a próxima parte - E por falar nisso, ela também mudou o status de relacionamento para namorando. - Ele termina, dando ênfase na última palavra para mostrar o que isso significava.
O mundo de Matías se despedaça com essa frase. Era isso então, você tinha seguido em frente e tinha encontrado um substituto para pegar o lugar dele. E agora que estavam namorando ele sabia mais do que nunca de que esse vínculo que possuía com o outro rapaz era algo sério. Você não namoraria com qualquer pessoa, o que significava que você realmente gostava e admirava o loiro mais do que tudo.
Ele odiava pensar que você estava com outra pessoa. Dormindo, transando, e se entregando a outro homem. Mas o pior de tudo, ele também odiava pensar que talvez esse rapaz pudesse te dar o que ele nunca te deu: estabilidade. Matías apostava que ele não tinha sido indeciso sobre os seus sentimentos desde o começo, ao contrário dele. Ele viu a forma como interagiram no parque, e ele queria poder voltar no tempo e fazer igual por você. Sejamos sinceros, ele nunca foi o cara que você precisou que ele fosse, e os meses de relacionamento escondido, ou as dúvidas em relação a Malena só provaram isso ainda mais.
Ele tentou se redimir depois, dando o melhor de si no namoro tardio, mas ainda assim emocionante. Mas já era tarde demais, e ele já tinha fodido tudo como sempre, transformando tudo em cinzas, e partindo o coração dos dois no processo. Ele não podia te culpar por seguir em frente e encontrar alguém que te valorize como você merece. Alguém que cuide de você e te ame da mesma intensidade que ele faz.
Mas e você?
Você ama ele? Ou os seus sentimentos em relação a Matías foram apagados pelo loiro perfeito que agora você tinha em seus braços.
Essa dúvida sempre queimaria no fundo da mente dele, mas ele duvidava que um dia teria uma resposta sua. Mesmo que um resquício de sentimento ainda estivesse escondido lá no fundo do seu peito, você não o daria uma brecha. Você tinha seguido em frente, e ele teria que aceitar.
Sem dizer mais nada, Matías simplesmente se levanta com o corpo tenso, e deixa o prato e a televisão ainda ligada para trás, enquanto vai para o quarto se trancar e se excluir do mundo. Fran vê enquanto tudo isso acontece, se sentindo impotente em como ajudar o amigo, pois a única pessoa que poderia acabar com esse sofrimento, estava a quilômetros de distância, e com outro cara.
No final, a ideia de Matías de relaxar e descansar, acabou não dando muito certo.
— —
Uma semana após a notícia catastrófica (sim, ele era dramático), ainda assim não era tempo o bastante para o garoto se recuperar. Na verdade, ele parecia ainda pior. De alguma forma, ele conseguiu chegar mais perto de se tornar um fantasma do que achavam possível. Ele estava sempre quieto, deprimido, e pensativo. E para piorar, se tornou obcecado com o treino e o campeonato de Rugby que estava chegando. Fran suspeitava que era porque pelo menos em quadra, Matías poderia ter um pouco do controle da situação, já que sua vida amorosa não andava muito bem.
Mas essa obstinação com o esporte só piorou tudo. Matías não comia nada ultimamente, e quando comia eram só refeições pequenas e nada nutritivas. Tudo isso, somado ao esporte excessivo, só fez com que ele parecesse ainda mais magro e afundado em miséria e auto-piedade.
Seus amigos estavam preocupados com o bem estar dele, e depois de um treino particularmente exaustivo que quase levou o rapaz a um desmaio, eles acharam que já estava na hora de intervirem e fazerem algo a respeito.
Foi Enzo quem deu a ideia de jantarem juntos (com comida de verdade, é claro), e depois irem ao cinema do shopping, para assistirem ao novo filme em cartaz de um super-heroi que continha tudo o que os caras normalmente gostam de ver em tela grande: ação, briga, sangue, e claro, um homem salvando a protagonista gostosa no final do dia. Desse modo, todos concordaram, e Matías mesmo que arrastado, ainda teve que ir ao compromisso a contragosto.
Ele tinha que admitir, mesmo hesitante quando chegou à sala de cinema, e o longa começou a rodar, depois de alguns minutos ele finalmente conseguiu se distrair e focar no filme o bastante para aproveitar ao menos um pouco a trama. É claro que às vezes o olhar dele se desviava para algum casal que estivesse entrando atrasado na sessão, e se pegando na sala escura, ou até mesmo um gesto terno como só ficar de mãos dadas. E toda vez que ele pegava algum casal fazendo isso, ele sentia o coração afundando no peito com uma lembrança dolorosa chegando a caminho.
Por ironia do destino, a sala escura em que ele e os caras estavam agora, era a mesma sala de número quatro em que vocês tiveram no passado em seu primeiro encontro oficial há alguns meses atrás. Os lugares marcados nos acentos não eram os mesmos, mas se ele se esforçasse muito, ele conseguiria visualizar perfeitamente a visão dos dois sentados um ao lado do outro como um casal idiota e apaixonado.
“Casais idiotas e apaixonados que parecem não acabar mais”, ele pensa amargamente quando escuta alguns sussurros vindos de algumas fileiras atrás, pertencendo provavelmente a alguma dupla de adolescentes inquietos. Ele ignora no começo, não se importando muito com a interrupção de um filme que ele não queria tanto ver, mas tudo mudo quando os sussurros baixos mudam para sons legíveis. Uma pequena risada é solta em um tom querendo ser contido, mas falhando.
Neste momento tudo muda, e um arrepio percorre a espinha dele com a expectativa. Ele olha para os amigos para ver se mais alguém notou alguma coisa, ou algo estranho, mas aparentemente com o modo que eles ainda estão inertes no filme, indica que não. Ele acha que pode estar começando a ficar louco, mas ele jura que o som soou exatamente como a sua risada. Matías decide se virar discretamente para trás para conferir se as suspeitas dele estavam certas, mas infelizmente como o ambiente está muito escuro, ele não consegue identificar nada demais.
Quinze minutos depois, o som atinge de novo os ouvidos dele, e o mesmo sente que vai ficar maluco se não descobrir de onde é a origem do tal. Talvez não fosse nada demais, e era apenas a saudade falando mais alto, o deixando mais obcecado com você do que o normal. Tentando verificar por uma última vez, Matías se vira novamente com olhos alertos, e por sorte no exato momento em que faz isso uma cena de explosão se passa no telão grande, assim iluminando a sala inteira, o deixando ver o rosto já tão familiar.
De repente, ele não presta mais atenção no filme estupido de super-heroi de uma franquia que ele não fazia questão de acompanhar, mas que aparentemente era o bastante para lotar várias salas de cinema. E talvez seja por causa de tantas pessoas que ele não te notou primeiro. Mas porra, agora ele tinha certeza de que era você ali.
A primeira coisa que ele nota com rancor e ódio, era o rapaz loiro ao seu lado, e sua cabeça escorada no ombro dele, enquanto o mesmo tem o braço em volta de seus ombros. Ele consegue perceber como você parece leve, tranquila, e totalmente bem com a presença do seu namorado ao lado. O seu sorriso é aberto e espontâneo, assim como os seus olhos em completa adoração direcionados ao garoto que te traz para mais perto, e deposita um beijo no topo de sua testa.
A visão o magoa mais do que ele gostaria de admitir. Saber que você estava namorando alguém era uma coisa, mas ver toda essa demonstração de afeto ao vivo, o enche de um gosto azedo na boca, e um coração partido em mil pedaços. Você parecia tão bem. Parecia ótima, na verdade. Como se estivesse no melhor momento de sua vida com o príncipe encantado com o qual sempre sonhou, e que estava destinada a encontrar. Muito diferente dele, que se sentia mais na merda, dia após dia.
Ele desvia o olhar rapidamente quando vê que você estava erguendo o queixo para juntar os seus lábios aos do rapaz, e volta o olhar para a tela grande tentando não se deixar afetar mais ainda.
Ele não comenta com os amigos que você estava ali. Tão perto, e ao mesmo tempo tão longe. E mesmo sabendo que está apenas se torturando, ele não consegue evitar de a cada cinco minutos virar para trás para te admirar por alguns meros segundos, mesmo que seja nos braços de outro.
Você não o nota ou olha na direção dele nenhuma vez. Muito ocupada com seu modelo loiro, sonho de revista adolescente.
— —
Assim que o filme acaba ele é urgente em sair da sala, não querendo esperar pelas cenas pós-créditos que podem vir ou não, e irritando um pouco os amigos com isso, que o seguem reclamando. Os próximos minutos são gastos fazendo o de sempre, como indo descartar o balde de pipoca agora vazio, ou indo uma última vez no banheiro antes de irem embora.
Enquanto ele aguarda Simon e Esteban voltarem do banheiro, e os outros caras decidiram ir comprar algumas guloseimas na área de alimentação, ele está impacientemente batendo o pé no chão, querendo ir embora antes que acabe encontrando com você acidentalmente do lado de fora, e com medo de qual seria a sua reação ao ver a presença dele.
Mas ele não tem muito tempo para pensar nisso, pois assim que ele decide ir esperar no carro, com o semblante irritado com a demora, uma voz mais afastada o chama:
-Matías? É você? - Questiona a voz feminina.
E quando ele se vira para responder, ele não tem tempo para fazer isso, pois é interrompido com os braços finos envolvendo ele em um abraço saudoso e firme.
É a sua irmã, ele reconhece.
Assim que ela se afasta, e ele pode ver melhor o rosto dela, ele nota como a mesma parece tão linda quanto no dia em que ele a conheceu, e o melhor de tudo, parece feliz em vê-lo. Vocês provavelmente vieram juntas ver o filme, ele pensa. O que ele não sabia, era se o assunto “ex-namorado” já havia surgido entre as duas agora que você estava com outro.
Você tinha contado a ela o que aconteceu entre os dois? Contou o motivo do término? E se sim, porque ela não parecia odiá-lo como ele esperava?
-Oi - Ele diz, ainda um pouco tenso depois de retribuir o abraço ainda sem jeito.
Os garotos ainda estão ocupados fazendo suas próprias coisas, o que ele agradece, para não verem a forma como ele está engessado sem saber o que dizer, e pela privacidade que deram aos dois:
-Eu não vi você lá dentro da sala, só notei quando você estava saindo - Ela explica, começando a avaliar o rapaz de cima a baixo.
-Também não vi você - Ele mente, mas tecnicamente é verdade já que ele só viu a cópia mais nova da mulher. A cópia cujo fazia o coração dele disparar desenfreadamente - Tá aqui sozinha? - Ele pergunta, querendo disfarçar o nervosismo e não entregar de bandeja que ficou encarando a ex o filme inteiro.
-Não - Sua irmã nega - Meu marido e minha irmã também vieram - Ela diz, mas então morde o lábio inferior se lembrando de algo - E o novo namorado dela também. - A mesma termina, com a voz levemente incerta, se deveria ou não tocar no assunto com Recalt.
Ele não sabe o que dizer sobre isso, então só fica quieto e abaixa o olhar olhando para os próprios pés em desânimo.
-Minha irmã me contou o que houve - Ela começa a dizer calmamente - Eu sei que você gostava dela, de verdade. Então não entendo como você pode fazer isso. - Ela fala, mas não soa como uma acusação agressiva, do modo como ele esperava.
Ela só parecia confusa com o que aconteceu, e queria entender o que houve. Cada história tem dois lados, mas o lado dele certamente é o errado, e ele sabe disso. Ele não vai contar a trama toda para ela agora, sabendo que você poderia aparecer a qualquer instante e surtar, mas ele decide resumir um pouco os fatos mesmo assim:
- Eu fui um idiota inseguro - Ele admite - Quebrei a confiança dela e a magoei, então entendo o porque dela não me perdoar e seguir em frente.
É o máximo que ele pode colocar em palavras agora. O erro dele foi grande, mas ele não iria mentir e dizer que estava feliz em te ver com outro cara. Ele mal conseguia conter o olhar de nojo quando via as mãos dele em você durante o filme. A careta que ele faz com a lembrança não passa despercebido por sua irmã:
-Ela pode estar com ele, Matías, mas é você quem ela ama. Eu sei disso, e lá no fundo, acho que ela também sabe. - Diz a mulher mais velha com um olhar conhecedor.
-Eu também amo ela - O garoto admite em voz alta pela primeira vez - Eu nunca contei pra ela antes, e duvido que ela queira escutar isso agora, mas é a verdade. - Ele afirma convicto.
Recalt espera que ela duvide e o xingue com isso. Afinal, você não engana quem ama, mesmo não estando tecnicamente juntos na época. Mas o mesmo fica surpreso com o pequeno riso que escapa dos lábios da mulher:
-Eu sei Matías que você a ama - Ela responde - Eu soube disso no momento em que você passou pela porta de casa.
Ele tem uma vontade estranha de chorar com isso. Uma necessidade urgente de agradecê-la por confiar nos sentimentos dele quando você mesma não o faz, não que ele possa te culpar por isso, é claro. Mas ter alguém que não seja os rapazes, finalmente reconhecendo a afeição que ele tem por sua pessoa, realmente transforma algo dentro do peito dele depois de todo esse tempo.
-E caia entre nós - Ela sussurra de maneira cúmplice - Ele é legal, mas eu ainda prefiro você - Diz e solta uma piscadinha na direção do mais novo.
E ele sorri sinceramente com a confissão, se sentindo mais leve pela primeira vez em meses com as simples palavras.
-Obrigado - Ele responde.
E antes que possam continuar com a conversa fluindo solta, são interrompidos por uma voz mais ao fundo do lugar. Um som que ele sempre reconheceria, e afetaria o seu estado de espírito:
-Ai meu Deus! Que saudades - Ele escuta a voz, que agora definitivamente se comprova ser sua, saudosa enquanto se aproxima para abraçar Enzo.
Vocês estão na área de alimentação, e aparentemente a ideia de você e os garotos não se encontrarem havia se destruído por completo. Mas por incrível que pareça, você não parece nervosa ou chateada. Se ele ainda consegue te ler bem, ele pensa que você está até mesmo feliz com o encontro inesperado.
Antes que Matias possa raciocinar, só sente sua irmã o agarrando pela mão, e o arrastando para onde o grupo se encontra.
-Também estávamos sentindo sua falta - Enzo fala enquanto se separam, deixando a passagem livre para o próximo rapaz te dar um oi.
Todos os rapazes concordam, e assim que você se desvencilha dos braços de Enzo, começa a distribuir abraços entre todos eles, com risadas e um sorriso animado no rosto. Seu namorado está ao lado quieto, mas dando um aceno de cabeça sendo educado e reservado, enquanto Wagner troca apertos de mãos fortes com os caras, e tapinhas nas costas.
Assim que todos os garotos te cumprimentam em abraços apertados, calorosos e confortantes, Matias chega à roda de conversa, e pela primeira vez na noite, ele tem a oportunidade de poder te ver melhor e deixar a presença dele ser conhecida por você.
A sua expressão com um sorriso enorme, vacila ao vê-lo ali. Mas rapidamente se recompõe e o cumprimenta também. Não com um abraço igual aos outros, apenas um aceno de cabeça em reconhecimento, e um sorriso contido, que o mata por dentro. Todos ao redor notam a sua mudança de atitude com o rapaz, e um clima constrangedor se instaura ali. Exatamente como ele imaginava.
“Que bosta”, ele pensa.
Matías até pensa em dizer algo, mas é interrompido quando o rapaz loiro se aproxima novamente, colocando a mão possessiva em sua cintura.
E você aceita tão bem. O toque da mão dele já parece algo natural para a sua pele e seu corpo, e Matias não consegue deixar de fitar o toque com chama nos olhos até ser interrompido pelo homem mais velho no canto:
-Vem cá rapaz - Wagner diz, e o puxa para um abraço, o que traz um sorriso a esposa dele ao lado observando tudo.
Depois que todos os cumprimentos são feitos, e palavras rápidas, educadas e não muito profundas são trocadas, todos parecem prontos para se despedir. Você às vezes olha furtivamente pra ele de canto de olho, mas todas vez que o olhar dele encontra o seu, você é rápida em desviar e fingir que nada aconteceu.
E ele não aguenta mais essa farsa e esse teatro que ambos estão jogando. Ou melhor, todos aqui estão participando. Há alguns meses atrás, era ele quem estava ao seu lado e de mãos dadas, e agora, todos estavam aqui com o seu novo cara, fingindo que o clima não estava no mínimo desconfortável ou estranho.
Pra ele já chega:
-A gente pode conversar rapidinho? A sós? -Matias te pergunta tomando coragem, antes que você vá embora, e escape mais uma vez sem que ele possa te falar como se sente. Ele não se importa com os olhares questionadores ao redor, ainda mais o nada contente do seu namorado o fuzilando.
-Hmmm…é - Você engole em seco, obviamente pega desprevenida - Claro. - Finalmente responde, com um suspiro resignado.
Matías solta uma respiração que nem sabia que estava prendendo esperando sua resposta.
-Vai ser rápido - Você fala ao seu namorado, começando a se afastar e trocando um olhar cúmplice e tranquilizador ao loiro, deixando um aperto firme na mão dele.
Com isso, você finalmente se vira para Matias e sinaliza para irem a uma área mais afastada para conversarem. Os outros olham a cena levemente tensos com o que pode resultar dessa conversa, então fazem o que qualquer um faria nessa situação.
Mudam de assunto, e fingem que nada está acontecendo.
E enquanto os dois saem dali, Matias consegue ouvir levemente os caras começando a falar de futebol com Wagner, e Fran falando com sua irmã que tinha visto as fotos do casamento que você havia postado nas redes sociais há algum tempo, elogiando como tudo tinha sido lindo.
Neste meio tempo, Matías só está te seguindo, sem saber muito bem onde vão parar, só estando satisfeito por você ter concordado em falar com ele, e preservar a privacidade dos dois.
Por fim, ambos acabam parando em um dos diversos banquinhos espalhados pelo shopping, em frente de uma loja de brinquedos, que nesse horário já estava vazia, e fechada. Realmente, tudo deserto.
-Oi - Ele diz te cumprimentando de novo, já que da primeira vez nem sequer trocaram palavras, e parecia tudo muito falso. Somente sons vazios, ou gestos educados na frente dos outros, mas nada sincero e verdadeiro.
-Oi Matías - Você devolve o comprimento em um tom formal, e sem sentimento algum.
Obviamente, não é porque vocês estão sentados no mesmo banco, que isso significaria que você ficaria mais perto dele do que o necessário. E isso só fica mais claro quando você fica tão na ponta do assento, que parece que pode cair a qualquer instante. E mesmo quando ele se afasta para te dar mais espaço, você não se move. Ele engole em seco com isso, e limpa a palma da mão que já estava ficando suada devido ao nervosismo, no joelho da calça, e aperta as mãos em punhos fechados.
-Não sabia que você tinha começado a gostar de filme de super-heroi - Ele fala brincando para quebrar o gelo, e esperando que assim você se torne mais receptiva. Afinal, se você concordou em falar com ele, então deveria falar propriamente com ele.
-Eu não gosto - Você diz, relaxando os ombros e revirando os olhos - Mas por algum motivo o Wagner e o Santi acharam legal escolher esse filme em um encontro.
-Encontro é? - Ele questiona, querendo arrancar quaisquer informações que puder de você.
-Isso, um encontro duplo - Você confirma - Eles escolheram o filme, e eu e minha irmã escolhemos o restaurante - Você explica a ele - Inclusive, nossa reserva é daqui a pouco, então vamos acabar isso logo. -Termina, o alfinetando.
“Uau. Direto ao ponto”, ele pensa.
Ele também não consegue parar de imaginar que deveria ser ele ali. Ao seu lado, com sua família, o fazendo deixar o ciúmes falar mais alto:
-Não sabia que já estavam tão próximos assim. - Ele acusa amargamente, deixando implícito como você pode ter seguido em frente muito rápido.
-Pois é. - Você concorda, sem dar corda, ou se comover com o descontentamento dele.
-Mas você…- Ele continua, ficando irritado, mas sendo cortado já no começo da frase.
-Matías, eu tenho que ir embora logo. - Você o interrompe - Você queria falar comigo, então se tem algo que queira me dizer, diga logo. - Você cobra impaciente.
-Eu ainda tenho chances com você? - Ele faz a pergunta que estava o matando por dentro. Se sentindo um idiota assim que elas saem dos lábios deles, e chegam a você, te fazendo soltar uma cara de indignação.
- Matías, eu tô com um cara legal. Que me trata bem, quer um relacionamento sério, e me faz feliz. Ele me dá segurança, então porque drogas eu iria querer voltar com você? - Devolve a pergunta a ele, o diminuindo, e dizendo como o seu atual parecia ser tudo o que ele não era.
-Você ama ele? - Matías pergunta em um tom de voz baixo, parecendo quase um sussurro quando chega aos seus ouvidos.
Talvez isso se devesse ao fato de que era uma pergunta muito íntima e pessoal, ou talvez fosse simplesmente porque ele tinha medo da sua resposta e estava incerto se deveria mesmo te questionar isso sem estar pronto para qualquer coisa que você fosse falar.
Os seus olhos se arregalaram, certamente pega de surpresa com a pergunta dele, e um engolir em seco passa pela sua garganta enquanto pensa e toma coragem para abrir a boca e o responder. Mas você a fecha novamente e não diz nada, ficando quieta por alguns segundos, desviando o olhar para qualquer canto do lugar que não fosse ele, parecendo tremendamente desconfortável, e passando os braços por sua cintura, abraçando a si mesma e se encolhendo, como se quisesse sumir dali, o que ele não duvidava nenhum pouco de que fosse o caso.
Ele quase fica aliviado com a sua falta de resposta, se sentindo mais leve e em paz. Mas assim que ele pensa em te dizer algo, que nem ele sabe ainda, você abre os lábios e solta as palavras que ele estava temeroso em ouvir:
- Eu… amo. - Você responde, com a voz firme e segura. - Eu amo muito ele. -Repete com certeza.
O mundo dele para por um instante, e depois volta em um ritmo preocupantemente veloz. Pelo jeito, sua irmã estava errada, e você não o ama mais. Ele perdeu uma das únicas coisas boas que já aconteceram com ele, e com as palavras cortantes que saíram de sua boca, só reafirmam que agora tudo está acabado e que ele tem que te esquecer.
“Você ama outra pessoa. Você ama outra pessoa. Você ama outra pessoa. Você ama alguém, e essa pessoa não é ele”, o cérebro dele ecoa em um labirinto sem saída.
- Acho que é isso então Matias, você já pode ter a sua conclusão e cada um seguir pro seu canto. - Você continua, o despertando de seus pensamentos.
-Mas, nós temos uma história juntos, e…- Ele tenta argumentar, e falhando miseravelmente.
-Matias nada disso importa mais - Você o interrompe ríspida - Não importa mais o que tivemos, ou o que compartilhamos. Isso tudo acabou, e você já não me importa mais. - Você diz, já perdendo a paciência e não medindo suas palavras.
-Não fala isso. -Ele pede, atordoado e magoado com o seu tom.
- É a verdade - Você diz brutalmente - Eu não me importo mais com você, com o que você faz ou deixa de fazer, então você não deveria mais se importar comigo e me deixar em paz. - Diz raivosa e irritada.
Ele vê que você está falando sério, pelo seu olhar, que é frio, e sua fala que não vacila em nenhum momento.
Ele não pode fazer mais nada, pois você já tomou sua decisão, e ele não pode simplesmente se pôr de joelhos e declarar seu amor por você. Está mais do que óbvio que você está melhor com esse novo cara, que foi capaz de fazer você se apaixonar de novo. Lá no fundo, Matias fica grato por saber que você estava sendo bem cuidada e tratada como merece.
- Ok. Eu não vou mais te incomodar, eu só espero que você seja feliz. - Ele diz, murchando no lugar e querendo desaparecer.
- Eu vou. - Você diz firme.
E mesmo que doa no coração dele em saber que ele não será a pessoa que te trará essa felicidade, ele ainda assim espera que você possa desfrutar de toda a felicidade que você merece com o seu novo parceiro.
E com esse pensamento, é com o qual ele te assiste se levantar e ir embora, o deixando sozinho sem se despedir.
— —
O campeonato finalmente chega, e para ser sincero, Matías estava pouco se fudendo para isso. Entre perder o amor da vida dele, e ter que assistir essa pessoa dizer que basicamente o despreza, não foi exatamente o que ele precisava para melhorar. E não era um torneio idiota de esporte que mudaria isso.
É claro que ainda assim ele daria o seu melhor em prol do time. Eles eram uma equipe, e ninguém tinha culpa do estado emocional frágil do rapaz. Mas mesmo esse senso de responsabilidade não era o bastante para fazer ele se sentir entusiasmado, ou ao menos com um pouco de energia positiva.
Alguns de seus amigos já estavam prontos para entrar em campo. Mas ele ainda estava no vestiário sentado e encarando os próprios pés pensativos. Vocês não se falaram desde o dia no cinema, e era como se ele estivesse mais vazio desde então.
Ele acorda de seus pensamentos melancólicos, quando escuta a porta do lugar se abrindo, e alguém entrando:
-Você tá bem? Logo o treinador toca o apito e você ainda está aqui perdido - Diz Fran, se aproximando dele, com a cara questionadora.
Matías não o responde imediatamente, só solta uma longa respiração e se levanta, começando a se aquecer para o jogo.
-Foi mal, eu já to indo - Ele responde, tentando transmitir normalidade.
-Mas você tá bem? - Fran questiona pela segunda vez - Quer falar sobre isso? É sobre ela, não é? Eu conheço a cara de idiota que você faz quando está pensando nela - Seu colega diz, o pressionando. - Pode desabafar comigo, é melhor você botar isso pra fora agora, do que ficar avoado o jogo inteiro. - Ele aponta sabiamente.
- Ok, tá bom! É sobre ela - Matías admite, revirando os olhos - Ainda não acredito que ela tá com outro, e eles estão namorando, e ela parece tão feliz e superada - Ele dá uma pausa para um suspiro. - Eu realmente achei que uma hora a gente ia voltar, como sempre fazíamos e tudo daria certo. - Ele afasta o cabelo da testa, passando os dedos pelos fios compridos - Eu sempre estragava as coisas e ela me perdoava.- Ele termina de reclamar, com um tom zangado, esperando para ver o que o amigo iria dizer.
Fran parece pensar bem no que falar, e prossegue:
- Matías, eu acho que ela já deixou claro que qualquer chance de reconciliação é nula. Isso já faz meses, e por mais que eu goste dela, acho que já está na hora de seguir em frente. Você ferrou as coisas, mas pelo menos se arrependeu, e encarou as consequências dos seus atos - Ele bota a mão no ombro do amigo, o encorajando - O melhor que você tem a fazer, é pensar que pelo menos agora ela está feliz, e é isso o que importa, certo? - Fran termina, o fitando duramente.
Matías sabe a resposta para isso, pois foi a única coisa na qual ele pensou nos últimos dias:
-Sim. - Ele responde. - Pelo menos ela está feliz agora.-Ele diz, engolindo a amargura, e sendo mais altruísta.
Ele sabe do fundo do coração, que prefere mil vezes que se um dos dois é para ficar com o coração perdido, e doendo em angústia e saudades, que seja ele. Você só merece o melhor que o mundo tem a oferecer.
-Mas enfim, você tem certeza que está bem pra jogar hoje? - Pergunta o garoto dos olhos claros, ainda o checando com o cenho preocupado.- Posso falar pro seu treinador que você passou mal e que é melhor ir embora - Ele oferece.
-Tenho - Afirma Recalt - É bom pra me distrair um pouco, e o time tá contando comigo, assim como eu conto com eles. - Ele justifica.
-Ok. - Fran aceita, o dando um último chacoalhão no ombro de ânimo e se retirando.
E com isso, o apito finalmente soa e os jogadores são convocados a campo. E que vença o melhor.
— — — —
Matías deveria saber que ele não estava apto para participar daquele jogo. Não por causa de seu treinamento ou habilidade física, pois ele tinha se empenhado muito nisso, mas sua cabeça estava em outro lugar. E pelo jeito, a do time também estava.
Dizer que eles acertaram uma sequência de jogadas, ou que estavam cooperando um com os outros era uma total mentira. E não demorou muito para que o outro time percebesse isso, e decidisse tirar vantagem.
O time adversário contava com um conjunto de rapazes mais violentos, e difíceis de se lidar. Todo o esporte tinha suas regras, e a decisão de quebrar todas elas, fez Matías ranger os dentes de raiva com a visão de tudo aquilo.
E claro que nada de bom poderia resultar disso.
Um jogador em específico estava o marcando desde o começo, o perseguindo e esperando pelo primeiro passo em falso para agir. Matías estava o ignorando no início, mas depois do primeiro tempo, ele jogou tudo para o alto, e os dois começaram a se entranhar mais ainda em campo.
Matías estava decidido a deixar isso de lado até o final desse jogo. Por um milagre, seu time conseguiu virar o placar no segundo tempo, e conseguiram uma vantagem considerável, o que deixou seus adversários mais raivosos e agressivos. Mesmo tentando ficar calmo, obviamente uma hora o pavio do rapaz iria queimar, e ele começaria a rebater o outro time:
-Tá louco filho da puta! - Ela berra, quando o rapaz esbarra nele pela milésima vez, o fazendo cair de propósito - Aprende a jogar direito, seu bosta! - Ele continua na direção do garoto, se levantando e voltando ao jogo.
-Recalt! concentração, não liga para provocações - Diz o treinador o advertindo, e o juíz só ignorando tudo.
Matías só revira os olhos e fita com raiva o outro rapaz, que o lança um sorriso debochado.
E isso continua pelos próximos minutos. Diversas provocações, zombarias, e esbarrões que obviamente não eram acidentais. Até que faltando questão de segundos para o jogo chegar ao final, o pior acontece.
A bola está com o outro time, na tentativa inútil de tentar marcar um ponto, o qual Matías consegue interceptar com sucesso. Mas no meio disso, entre agarrar a bola no ar, e fazer o próximo passe, ele só tem poucos segundos para raciocinar o que está acontecendo.
Ele sente o corpo sendo atingido pelo rapaz do time adversário, o arremessando no chão enquanto eles ainda estão correndo em movimento. Ele vai de encontro ao gramado, caindo violentamente, junto com o outro rapaz, em uma bagunça de membros e poeira. Neste momento, ele sente uma dor excruciante atravessando sua perna direita, desde o pé até o começo do joelho, causando uma vertigem e pontada esmagadora.
Os gritos assustados, e os suspiros horrorizados, só o deixam mais alerta de que algo realmente está errado. Ainda no solo, ele consegue sentir um líquido quente escorrendo por sua testa, e na parte de trás de sua nuca, e quando leva as pontas dos dedos para ver do que se tratava, não se surpreende muito ao ver que era sangue. O que o surpreendia era que se tratava de muito sangue. Muito, muito mesmo.
Mas nada poderia o preparar para o que viria a seguir.
Quando o outro jogador, o qual causou o acidente, se levanta para se recompor, Matías sente a dor aguda e extrema retumbando ainda mais forte em sua perna. Definitivamente, algo pior tinha acontecido na queda.
-Puta merda! - Diz um dos rapazes, junto do time inteiro se aproximando - ALGUÉM CHAMA UMA AMBULÂNCIA! AGORA!!! - Ele grita desesperado.
Ainda atordoado Matías tenta se mexer para ver a cena:
-Para, é melhor você ficar parado e esperar o socorro - Ele escuta, o que ele pensa ser Enzo e os outros colegas ao lado.
Mas isso não o impede, e ele se apoia nos cotovelos para ver do que se tratava. E com certeza, era melhor se ele não tivesse feito isso, pois a visão o assusta pra caralho:
A perna dele está toda fodida, com o osso para fora da carne, em um show de horrores sangrento. A perna se contorceu de uma maneira que tornou impossível os músculos aguentarem a pressão, e fez com que a pele se rompesse, e o osso ficasse de fora. A pressão dele só cai com isso, o fazendo quase desfalecer em espanto e dor.
-ELE TÁ DESMAIANDO, CADE A BOSTA DOS MÉDICOS!- Ele escuta ao fundo, enquanto a visão só vai escurecendo, e seus membros ficando moles.
A única coisa boa, que ele consegue pensar de tudo isso, é que ao menos você não está nas arquibancadas para ver o estado deplorável dele. Que ironia, e pensar que quando estavam juntos, o seu maior medo era de que ele se machucasse em campo, e assim que terminam, é exatamente isso que acontece de maneira tão brutal.
Enquanto ele escuta o som das pessoas gritando assustadas, e irritados cobrando a ajuda, às suas palavras retornam a mente dele, em um lembrete sufocante e maldoso:
“Não importa mais o que tivemos, ou o que compartilhamos. Isso tudo acabou, e você já não me importa mais. Eu não me importo mais com você, com o que você faz ou deixa de fazer, então você não deveria mais se importar comigo e me deixar em paz”
No final, ele pensa com desgosto, talvez você nem ligasse tanto para o estado dele. Como você mesmo disse, tudo era passado, e o que acontecia de agora em diante com ele, não te interessava mais.
O barulho das ambulâncias chegando, é a última coisa que ele escuta antes de entrar no mundo inconsciente de vazio e escuridão.
— —
Obs: Capítulo não revisado 100%, então se tiver algum errinho, por favor desconsiderar rsrsrs, e eu não entendo nada de esportes, então relevem se tiver algo errado tmbm 🫣🙂‍↔️
Pois é, depois de mais de um mês, eu volteiii 🙃. Espero que gostem e estejam animados para os próximos. Vou tentar atualizar com mais frequência, eu jurooo, bjs 😘 💖
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aguillar · 5 months ago
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     POV: so the lord said to the serpent.
their throats are open graves, they use their tongues to deceive : vipers’ venom is under their lips.       — ROMANS 3:13
⚠ TRIGGER WARNINGS: imagem e menção de cobras.
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⚲ fenda, acampamento meio-sangue.
A coragem sempre parecia estupidez quando vista de longe.
Santiago sabia o que estava fazendo. Aquela não era sua primeira vez enfrentando campe e, por muito que as anteriores tenham sido apenas em simulações, correu em direção à fenda tão logo avistou a primeira serpente surgir, com a espada ainda por desembainhar. O ferro estígio lhe pareceu gelado ao toque, um lembrete de quem o acompanhava mesmo à distância, enquanto o restante do Olimpo vacilava. Não podiam esperar a ajuda dos deuses, não quando eram os segredos do panteão que os tornava alvo–e não quando era de seu interesse o manter esquecido. Se queriam ter alguma esperança de fechar a fenda e sair vivos, caberia a cada semideus tomar o destino em suas próprias mãos.
Encheu os pulmões e, erguendo Windshadow como um herói em fábula em meio a um grito de guerra, fez o metal e o vento cortarem o ar. Seus movimentos eram ágeis, calculados e precisos: para alguém movido pelo coração, Santi era formidável na luta. Os anos de treino haviam tornado a arma uma extensão de seu corpo, o golpear sua segunda natureza, e o poder de sua herança divina o ajudava a manter as serpentes contidas onde não podiam alcançar os demais campistas.
Por um ou dois minutos, nada que não o monstro existiu em seu campo de visão, e o seu Universo pessoal encolheu até que nada mais importasse. Como se convocada para o lembrar do que era realmente importante, ouviu a voz de Antonia em meio aos sons. Ela estava perto, perto demais–Santiago girou para a procurar com seus olhos, dando as costas a campi para confirmar que a melhor amiga estava em segurança.
E alguns clichês de Hollywood eram verdade, afinal: na fração de segundo entre a vida e a morte, o tempo corria devagar.
Uma das serpentes a quem continha escapou e, testando seus escudos, esperou pelo momento em que estava distraído para o atacar. As presas se afundaram em sua panturrilha, e a dor instantânea fez cada músculo de seu corpo enrijecer. Em um momento tomava a própria vitória como garantida, e no seguinte o controle sobre suas funções motoras parecia escorregar. Não gritou quando veio ao chão, preocupado que o anúncio de sua queda fizesse Tony o notar e correr para tentar salvá-lo.
Já estivera no limiar do aqui e do além muitas vezes antes, sempre guiado pelo impulso que o fazia agir antes de pensar. Naquela ocasião em especial, não se arrependia de suas escolhas. Havia sido criado para acreditar em uma vida após a morte, em um céu que o receberia de braços abertos e em um Deus benevolente que o acolheria como um filho em uma farta mesa de jantar. Há muito já não era um de seus discípulos mas, no momento em que se agarrava à própria vida com o desespero de quem tinha pelo que lutar, foi seu nome que se pegou sussurrando no campo de batalha, o espanhol lhe parecendo a maneira mais genuína de o voltar a chamar.
Sabia que o que esperava era o submundo mas, com o veneno em suas veias, era como se tivesse voltado a ter fé no impossível, a realidade sendo corroída pela lavagem cerebral que tanto o atormentara na infância. Caído às margens da fenda, a cacofonia dos sons da guerra ao seu redor se fizeram a cobertura perfeita e, consigo mesmo, Santiago começou a rezar–não por si mesmo, mas por todas as pessoas que tinha o privilégio de amar, e por quem prontamente daria sua vida se houvesse esperança de salvar.
Padre nuestro que estás en el cielo.
Sua espada pendia inerte ao lado do corpo enquanto a peçonha de campe o paralisava, seu efeito se espalhando com cada batimento cardíaco. Se pudesse erguer as mãos, o faria não em combate, mas em prece–para pedir que o primeiro Deus a traí-lo salvasse o lugar que chamava de lar. 
Santificado sea tu nombre.
Havia poder em um nome, e dizê-lo em voz alta era o mais próximo que podia chegar de o invocar. 
Venga tu reino. Hágase tu voluntad en la tierra como en el cielo.
Torcia para que a vontade do Deus que abandonara fosse menos volátil da do panteão a quem servia, e que o escolhera abandonar.
Danos hoy nuestro pan de cada día.
E mesmo então tinha algo pelo que agradecer: desde que deixara a família no passado, qualquer deus que por ele olhava nunca lhe havia deixado faltar. Era um privilégio viver em abundância, cercado de quem tinha afeto a dar. Seus vinte e sete anos de vida haviam valido à pena, e como despedida, listou cada um dos nomes de quem lhe importava mentalmente–canalizando a oração para os abençoar.
Perdona nuestras ofensas, como también nosotros perdonamos a los que nos ofenden.
Aquela era a parte difícil: mesmo em seu desespero por um milagre, não era capaz de o perdoar. Deus, deuses–todos sofreriam sua ira se o escolhessem salvar. 
​​No nos dejes caer en tentación y líbranos del mal. 
Estava delirando, percebeu–só assim para um Pai Nosso o reconfortar. Quando já não podia se prender ao que lhe restava de consciência, pôde ver uma figura familiar o notando e correndo em sua direção. O nome lhe veio à ponta da língua, mas o que lhe restava se força se esvaiu antes que o pudesse falar. 
Amén.
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⚲ enfermaria, acampamento meio-sangue.
Ao tentar abrir os olhos, suas pálpebras pareciam pesar, e a luz fria da enfermaria o cegou. O lugar irrompeu em expressões de surpresa e alegria, e soube não estar sozinho antes mesmo de os enxergar. Estavam ali por ele. Para o ver. Para garantir que estava bem. Santiago cobriu os olhos como se os esfregasse de maneira sonolenta por um motivo simples: não queria que o vissem chorar. Com um bocejo e atitude despreocupada, disfarçou a própria vulnerabilidade com a maestria de sempre.
Um a um, fez inventário dos rostos que o cercavam, tentando absorver todas as perguntas e palavras arremessadas em sua direção enquanto assimilava a sensação de despertar. Você ficou apagado mais de 24h, alguém lhe disse. Você é um imbecil, foi a repreensão que recebeu. Precisaram te manter dormindo até conseguirem filtrar todo o veneno, foi a tentativa de o ajudar a fazer com que as peças se encaixassem. Eu achei que ia precisar encomendar o caixã–, o som de um tapa interrompeu. A fenda foi fechada, a única pessoa com bom senso escolheu anunciar.
Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis… A contagem não estava completa–com um nó no estômago, percebeu que duas figuras queridas não estavam lá. Quando cada um dos presentes pareceu hesitar ao decidir o que dizer a seguir, soube exatamente o que precisava perguntar.
Sabia com a mais plena certeza que ela estaria ali se a escolha fosse sua. Só havia um motivo para que ela não o fosse visitar.
ʿ  Cadê a Kat ?  ʾ A pergunta cortou o silêncio como uma navalha. Ninguém teve a coragem de falar. ʿ  Cadê a Kat, porra ?  ʾ  Tentou uma segunda vez, seu temperamento vindo à superfície ao perceber que ninguém sabia por onde começar.  ʿ  E Melis ?  ʾ Acrescentou após checar cada um dos rostos uma outra vez, e novamente nenhuma das vozes ali presente soube como lhe contar. Coube à uma enfermeira arrancar o band-aid de uma só vez.
Elas caíram na fenda. Ao seu redor, o planeta parou de girar.
Melis, sua doce e gentil Melis, estava onde os monstros procuravam jantar. Katrina estava com ela, e com as duas havia mais quatro, mas era só nas amigas que conseguia pensar. Arrancou curativos, fios, monitores–tentou se colocar de pé, tateando na mesa de cabeceira pela carteira onde a dracma que era sua espada o esperava. Mesmo com a agonia e a exaustão de um ferimento não curado, não tinha escolha que não lutar.
Se recusou a ouvir a voz da razão, determinado a partir naquele exato momento para uma missão de resgate–havia desperdiçado horas dormindo enquanto não sabia onde e como elas estavam, e se autoflagelaria por aquilo depois de as trazer para casa em segurança. Pouco importava que quase tivesse morrido bancando o herói–o faria de novo se aquele fosse o preço a pagar, e não havia viva alma naquela enfermaria ou no mundo capaz de o dissuadir.
Foi preciso quatro pessoas ao todo para o restringir, e a única maneira de o manter na cama descansando foi administrar uma dose cavalar de calmantes em sua veia para o apagar.
Em seu sonho, encontrou Katrina e Melis no submundo, onde agora faziam morada. Quando o assunto era salvá-las, não sabia para qual deus rezar.
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↳ para @silencehq. personagens citados: @arktoib, @kretina, @melisezgin. disclaimer: se seu personagem e Santiago são próximos, fique à vontade para considerar que elu estava presente para o ver despertar.
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itzaeolian · 3 months ago
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está a talentosa estrela poente de Eldrathor, 𝑨𝐄𝐎𝐋𝐈𝐀𝐍 𝐋𝐔𝐅𝐈𝐄𝐍 𝐃𝐄 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐑𝐅𝐈𝐍, que atualmente é estudante complementar na área de combate aéreo e faz parte do quadrante dos cavaleiros com trinta anos recém completos. Dizem que é corajosa e leal, tal qual seu honrado irmão foi, mas também selvagem e impulsiva. Podemos confirmar assim que ela nos direcionar atenção. Sua dúbia reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com 𝗄𝖺𝗍𝗁𝖾𝗋𝗒𝗇 𝗐𝗂𝗇𝗇𝗂𝖼𝗄.
⊹ .                 ∿   𝐩 𝐢 𝐧 𝐭 𝐞 𝐫 𝐞 𝐬 𝐭    |   𝖼 𝗈 𝗇 𝗇 𝖾 𝖼 𝗍 𝗂 𝗈 𝗇 𝗌    |   𝐩 𝐥 𝐚 𝐲 𝐥 𝐢 𝐬 𝐭    |   𝘪 𝘴 𝘧 p - a
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𝑨𝐞𝐨𝐥𝐢𝐚𝐧 nasceu e cresceu sob o peso das brasas da guerra, em um isolado vilarejo próximo à linha de conflito com Uthdon. Em certo ponto, o som do aço rasgando o ar e o crepitar das chamas em meio às ruínas eram tão familiares quanto o canto dos pássaros ao amanhecer.
Por ter perdido a mãe durante o próprio parto e sendo a segunda filha do casal, vem de família pouco numerosa, criada apenas sob a tutela do pai,  Aragorn, embora contasse com um irmão mais velho, Ciella, que no momento de seu nascimento se aventurava no exército, no outro extremo do império. A contragosto do pai, não demorou a seguir os passos e chegou no Instituto ainda menina, e o irmão, que acabara de triunfar na ceifa, a acompanhou como poderia, sendo o único laço que a fez sentir-se inteira. Nele, via o espelho do que poderia ser: um estudante honrado, tão leal quanto forte, e ocupou o mesmo posto que Aeolian agora preenche, até receber o cargo de dirigente pouco antes do término do estudo complementar, liderando o quadrante com dedicação inabalável por anos.
Sua morte em batalha foi um golpe profundo — não apenas pela perda, mas pelo mistério que envolveu seu fim. Ciella não morrera pelas mãos do inimigo, mas, segundo os sussurros do passado, por uma traição dentro de suas próprias fileiras. E a sombra dessa traição alimenta uma determinação cega e idiota, pois prometeu que caçará aquele que destruiu o homem que mais amara, mesmo com o coração pesado pela dor. E quando o fizesse, traria sobre ele a fúria de seu dragão, não apenas como vingança, mas como um último ato de amor por seu irmão.
Hoje, o talento como montadora de dragões lhe garantiu um lugar de privilégio e mais acessos — ou, ao menos, é o que tentaram fazê-la acreditar. Ela sabe que sua posição no quadrante de cavaleiros é, na verdade, uma concessão calculada de uma sociedade fadada ao colapso. Um reconhecimento de sua utilidade, mas nunca de sua verdadeira pertença. Seu sangue ainda proclama insultos aos feiticeiros, e seu passado, desconfiança a alguns meio-feéricos.
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Dona de volátil intensidade, se assemelha a uma tempestade em movimento, impetuosa e impossível de ignorar. Orgulho e anseio, para ela, não é mero adorno, mas a própria espinha dorsal de sua essência, o que a movimenta; e se dizem que uma dama jamais perde a compostura e desce do salto, Aeolian não hesitaria em transgredir essa máxima, atirando o próprio salto na cara daqueles que ousam cruzar seu caminho de forma indesejada.
Moderadamente reservada após a morte de Ciella, mantém-se mais afastada da convivência social e conta com um ciclo humilde de amigos, mas muitos “contatos predecessores”. O temperamento e a timidez, embora não evidente em seus atos e outrora amenizada pela persona alegre do irmão, a isolou aos poucos, levando-a a encontrar refúgio no treino constante e nos estudos. Leal aos amigos e incansável em sua dedicação, Aeolian finda tornando-se uma alma que cativa aos poucos quem adentra sua muralha.
Aos desavisados, bulícios afirmam que é ainda preciso cautela ao lidar levianamente com a changeling. Se desagradada, caso não o tenha lhe ameaçando com um objeto cortante em mãos, certamente através das palavras fará o trabalho. Por seus ideais, não mede esforços, e se o caminho para atingir seus objetivos exigir uma certa aspereza, não hesitará em percorrê-lo.
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𝓜𝐚𝐫𝐞𝐬𝐢𝐚 é um deslumbrante aquarius macho, azulado como o prenúncio do céu noturno, com olhos em fendas que aquecem com o esplendor do céu de meio-dia. Seus ossos das asas e escamas da barriga são perolados, enquanto as garras refletem a cor de prata polida. Embora terceiros tenham-no alcunhado de Fúria Azul pelo temperamento impiedoso, fora do frenesi e da aura imponente do campo de batalha é considerado relativamente dócil, exibindo uma natureza amigável e serena, mas esquiva, contrastando com a voracidade e impaciência constante de sua montadora. Delicados filamentos de fumaça emanam de suas narinas quando irritado ou desgostoso. Adora descansar imerso em corpos d’água doce, como rios e lagoas, contudo, não nega os momentos em que Aeolian, encantada pela infinitude do mar, passa horas na areia, descansando lado a lado.
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𝒆𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𝒊 . Têm cabelos loiros platinados e opacos, que caem em ondulações longas, sempre entrelaçados com finas tranças que percorrem cada fio, embora os mantenha presos — em penteados igualmente trançados — quando sobrevoa os céus. A pele é clara, quase translúcida, adornada corriqueiramente por lesões e hematomas de variados tons, tamanhos e formas, além de quinquilharias prateadas nos dedos e um pingente em formato de estrela, tão minúsculo que passa despercebido a maior parte do tempo. Mede 1,79m, com um corpo esguio e não voluptuoso, exibindo curvas discretas, porém bonitas em suas proporções. Os olhos, que denunciam sua ascendência feérica, são abençoados por nuances lilases, e dotados de heterocromia setorial, pois no olho esquerdo uma mancha esverdeada se espalha como um véu sobre parte da íris. Durante o combate, eles brilham com a intensidade de ametistas brutas, não com um fulgor poético, mas um brilho ameaçador e mortal, o brilho dos olhos de alguém cuja lista de cadáveres deixados para trás é extensa. O sorriso, quando genuíno, é deliciosamente cativante e as orelhas pontudas costumeiramente despontam em seu cabelo solto. As mãos pequenas são calejadas, com dedos ágeis e precisos. A voz é macia.
𝒊𝒊 . Durante a ceifa foi arrebatada por um turbilhão de acontecimentos inesperados. Não apenas encontrou o dragão que se tornaria seu fiel aliado nas trincheiras, mas também se deparou com a família feérica, descendentes do sangue sagrado da falecida mãe. O retorno ao mundo de cá, no entanto, quase não se concretizou — perdida nas sendas misteriosas daquele reino etéreo, foi apenas nos últimos instantes que conseguiu encontrar a saída. Ainda assim, sua coragem não vacilou. Continuou a buscar novas e breves incursões ao Sonhār e quando Ciella partiu, essas visitas tornaram-se seu único consolo, o bálsamo que evitava que o ódio a consumisse por completo. O equilíbrio delicado que sempre tentou manter entre a ferocidade do campo de batalha e a suavidade do mundo feérico, porém, ruiu com o desaparecimento do Cálice, que lhe tirou não apenas o acesso, mas a última faísca de paz que a mantinha sã. Sem a conexão vital com suas raízes, Aeolian, como tantos outros, sente-se novamente à deriva, pois mesmo que antes estivesse presa entre dois mundos aos quais nunca pertencerá por completo, em um lado havia fagulhas de afeto.
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cncowitcher · 6 months ago
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61. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 507.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Ir para a academia do prédio com Enzo rendia muitos momentos fofos e divertidos.
Da última vez que ele e sua namorada foram, nem treinaram direito. Estava tendo aula de zumba e podemos dizer que o casal dançou como se não houvesse amanhã naquele dia.
S/n tinha acabado de finalizar seu último treino de perna. Pegou sua garrafinha e ─ como a academia estava vazia e nas caixas de som tocava Punta Cana de Marc Anthony ─ ela começou a mover seu corpo de um lado para o outro e fechou os olhos, aproveitando a música.
Porém um som alto a tirou do transe. Era Enzo guardando o peso que havia usado. Um sorriso cresceu nos lábios dele enquanto observava sua garota voltar a dançar a tal música abafada tocando.
O uruguaio passou seus dedos entre os fios de cabelo e enxugou seu rosto com a camisa vermelha que usava.
Sua mulher mordeu os lábios ao admirar essa cena. Vogrincic estava muito gostoso assim ─ levemente suado, com alguns fios de cabelos grudados na testa e com os braços malhados à mostra.
─ Que tanto olha, mi vida? ─ O mais velho perguntou, chegando perto da sua namorada.
Parando de dançar lentamente e ponde seus braços ao redor dos ombros de Enzo, S/n fala sorrindo, divertida e sem pensar na maior cara de pau:
─ Você tá explodindo de gostoso com essa camiseta vermelha e com essa cara de bandido safado, canalha, cachorro sem vergonha que assaltou o meu coração pelas suas do Rio de Janeiro!
A gargalhada que o uruguaio soltou a fez rir junto a ele. Enzo não podia negar, amava esse lado espontâneo de sua namorada, que fala tudo o que pensa sem se filtrar ou se esconder para causar uma boa impressão.
─ Olha… Eu nem sei o que dizer… Obrigado? ─ O homem fala levando suas mãos na cintura da moça, sem apertar.
─ Não me agradeça, amor. Agradeça ao bendito meteoro que caiu na Terra e dizimou os dinossauros e que deu início a humanidade que extraiu o petróleo para abastecer o combustível da carreta que levou o cimento que foi usado para construir o hospital onde você nasceu. ─ A brasileira diz e o uruguaio a olha maravilhado.
Não tinha palavras para descrever a fala de sua mulher. Achou engraçado pela entonação que ela usou? Sim. Mas amou receber esse tal elogio da mulher que ama? Mas é claro que sim!
S/n sorriu bobinha percebendo que tinha deixado o mais velho sem palavras e roubou um beijinho dele.
─ Vamos voltar pra casa, que tal irmos naquele barzinho onde eles tocam alguns jazz ao vivo? ─ Sugere a garota se distanciando do homem, ainda segurando sua garrafa de água. Só agora ela percebeu que estava tocando outra música na academia.
─ Por mim tudo bem, porém quem vai pagar a conta hoje sou eu. ─ Enzo sorri acompanhando sua mulher até a saída da academia.
─ Fechado! ─ Ela responde feliz da vida, sem pensar duas vezes.
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sonhosblog · 27 days ago
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Cartas para você...
Hoje, me peguei pensando em nós, nas memórias que construímos juntos, e senti a necessidade de colocar no papel algumas reflexões que têm aquecido meu coração. Apesar de termos seguido caminhos diferentes, você continua sendo uma pessoa muito especial e insubstituível na minha vida.
Constantemente, vêm à minha mente lembranças de momentos nossos, como no dia em que fomos ao kart. Mesmo tendo dirigido mal, eu me diverti como nunca. Ou quando fomos ao shopping e tomamos aquele suco de frutas delicioso; ainda fico feliz por você ter gostado de uma opção mais saudável do que refrigerante.
Enfim, sou grata não só por esses momentos felizes, mas também pelos momentos difíceis, pelas noites mal dormidas, pelo choro compulsivo, pelo nó na garganta a cada crise e pela sensação de solidão a cada problema que eu enfrentava. Esses momentos difíceis, em que mais precisei de você, foram um divisor de águas para mim. Eu sentia a falta de um apoio sólido, de uma parceria verdadeira que me desse a segurança necessária para enfrentar as tempestades da vida.
Houve um momento em que precisei compartilhar algo muito delicado, algo que poderia mudar nossas vidas. Naquele instante, eu esperava ouvir de você palavras de compreensão e apoio, mas, em vez disso, percebi que havia uma distância entre nós que não conseguia compreender. A sua sugestão de que eu tomasse uma decisão drástica me deixou sem chão. Era como se, ao invés de encontrar um porto seguro, eu me visse diante de um mar agitado e solitário, sem saber como navegar.
Essas experiências me mostraram que a confiança e a parceria que eu tanto desejava estavam em falta. Com o tempo, percebi que não poderia continuar em um relacionamento onde me sentia tão insegura e sozinha em momentos críticos. Foi doloroso, mas cheguei à conclusão de que precisamos de bases firmes para construir algo duradouro.
Hoje, ao olhar para trás, sinto que tudo isso me ensinou muito. Agradeço pelas lições, tanto as boas quanto as difíceis. Cada uma delas me ajudou a moldar quem sou hoje e a entender melhor o que realmente preciso em um relacionamento.
Espero que você esteja bem, cuidando da sua alimentação e mantendo os treinos. Espero também que esteja encontrando a felicidade que você merece. Saiba que, independentemente da distância, eu sempre torcerei por você e guardarei um lugar especial para você no meu coração.
RH 🐰
(Texto autoral).
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nyctophiliesblog · 4 months ago
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PODERES DESPERTOS: FIRST ACT.
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Mental Manipulation: confere à semideusa a capacidade de estar no controle de pensamentos e ações de seu alvo sem ser necessário toques, basta que ela mentalize o rosto da pessoa. @silencehq, @hefestotv
TW: o texto a seguir contém uma descrição explícita de uma crise de ansiedade que beira o pânico, caso o tópico cause desconfortos, a leitura é desencorajada pela autora.
Com os dedos trêmulos, ela enfiou as mãos nos bolsos do casaco fino que mal aquecia seus ombros, tentando disfarçar os espasmos que já começavam a percorrer suas mãos. Não podia permitir que a ansiedade tomasse conta mais uma vez. Precisava desviar os pensamentos para longe, antes que perdesse o controle. Fechou os olhos devagar, inspirando profundamente, buscando imagens familiares que pudessem acalmar sua mente. Tentou se concentrar nos objetos cotidianos que a cercavam: o arco com o qual treinava, os anéis que colecionava, flores, estrelas, constelações. Por alguns instantes, a sensação de alívio chegou, como se o caos estivesse distante. Mas não demorou para as memórias recentes voltarem à tona, trazendo de volta a inquietação. Os irmãos feridos pelos monstros na fenda, a última vez que viu Santiago, Rachel no jantar apontando sem hesitar para Remzi…
O peito dela subia e descia de forma descompassada, como se o ar ao redor houvesse se tornado rarefeito. Os sons à sua volta pareciam distantes, abafados pelos sons feitos pelo coração que martelava descontroladamente contra as costelas. As mãos tremiam, a umidade se acumulava nas palmas, e um calor súbito tomava conta de seu corpo, fazendo o suor brotar em sua testa. Tudo parecia apertado — o espaço, a roupa, até mesmo sua própria pele. As paredes da sala, que antes pareciam tão distantes, agora se aproximavam lenta e cruelmente. Ela tentou puxar o ar, mas parecia impossível. O peito se recusava a expandir, como se seus pulmões tivessem sido selados. Tentou segurar a borda da mesa ao seu lado, mas seus dedos escorregaram, fracos. Os pensamentos vinham em uma enxurrada caótica, cada um mais desesperado que o outro.
Os olhos se abriram de forma abrupta, e ela percebeu que um par de olhos desconhecidos a encaravam.
— Esta tudo bem? — O estranho perguntou, o tom preocupado deixando claro para ela que não estava sendo tão discreta quanto havia imaginado.
— Hm, sim, eu… Só preciso ir. Obrigada. — Antes que mais perguntas pudessem ser feitas, ela se levantou e deixou a sala.
A cada novo passo podia sentir os batimentos acelerarem e a respiração pesar, como se uma rocha gigantesca fosse posta exatamente sobre seu peito. Cada ruído ao redor — uma conversa distante, risadas altas, os sons produzidos pelos choques de espadas nas salas de treino, até mesmo o som da própria respiração entrecortada e os passos apressados — parecia amplificado, quase insuportável. Nesse ponto, ela praticamente corria pelos corredores, diminuindo seu ritmo apenas quando chegou na floresta e encontrou uma árvore de tronco largo para se esconder.
Encostou as costas no tronco e deslizou devagar até o chão sem nem se dar conta que a blusa havia se erguido levemente e a pele era arranhada pela madeira. Seus dedos começaram a formigar. "Concentre-se. Respire", ela tentou lembrar a si mesma, mas era como tentar acalmar uma tempestade com um sussurro. O chão parecia sumir sob seus pés, e o mundo ao seu redor se tornava uma mancha conforme tudo parecia começar a girar ao seu redor.
Deitou a cabeça para trás e ergueu os olhos na direção das nuvens, focando toda sua atenção em seus formatos enquanto aos poucos seguia com as técnicas de respiração. Demorou um pouco até que sentisse a pressão em seu peito começar a diminuir, porém acabou sendo interrompida por sons bastente audíveis de passos se aproximando de onde estava.
— Mas que porra é essa? — Virou-se na direção dos sons a tempo de ver o rosto preocupado do campista com quem havia falado antes de correr até ali.
— Você saiu meio apressada da sala, fiquei pensando se não precisava de ajud…
— Se eu quisesse ajuda, eu teria pedido, você não acha?
Questionou enquanto se levantava, o corpo completamente direcionado para o recém chegado. Pouco a pouco a raiva dava espaço a uma raiva completamente irracional, que Alina claramente não estava conseguindo disfarçar, dada a expressão assustada no rosto do outro.
— Eu vou chamar outra pessoa…
— CALA A BOCA! — Ela explodiu, sua voz afiada como uma lâmina. — Você não vai chamar ninguém, e vai calar a.maldita.boca. Agora! — A raiva borbulhava dentro dela, crescendo como uma doença insidiosa que lentamente devora a vitalidade de seu hospedeiro. Sem que percebesse, seus olhos, antes esverdeados, tornavam-se negros, e finos capilares escurecidos se espalhavam por sua esclera, como rachaduras em porcelana. Tudo o que via era o rosto do campista à sua frente, cujo nome ela sequer conseguia lembrar. — Nunca te ensinaram a não se meter onde não é chamado? Eu devia fazer você cortar fora essa língua. Talvez assim você aprendesse a não se intrometer na vida dos outros.
O medo no rosto dele se esvaiu, substituído por um olhar vazio, distante, como se estivesse enfeitiçado. Quase mecanicamente, ele puxou uma adaga da bainha e a ergueu, levando-a em direção à própria boca, que agora se abria, expondo a língua para o corte. Por um momento, Alina ficou paralisada. Ele só podia estar brincando, certo? Quando finalmente percebeu o que estava prestes a acontecer, já era quase tarde demais. Com um movimento brusco, ela arrancou a adaga da mão dele, seu coração acelerando. Mais um segundo, e ele teria conseguido executar exatamente o que ela havia acabado de ordenar.
— Some daqui, agora. — A voz era baixa, porém firme. — E não se atreva a contar pra ninguém sobre o que acabou de acontecer.
Ela assistiu o campista sair correndo, tropeçando em seus próprios pés, até desaparecer. Somente quando ele sumiu de vista, Alina se permitiu desabar no chão, o corpo tremendo. Inspirou profundamente, tentando recuperar o controle, mas o peso da culpa já se instalava. Mais uma cicatriz para sua mente inquieta, mais uma noite sem sono garantida.
[…]
No dia seguinte, ao ver Quiron e o campista andando pelo pavilhão, já começou a se preparar para qualquer castigo que o centauro fosse impôr a ela, uma vez que ela havia cometido uma transgressão ao fazer o rapaz quase cortar a língua fora. Entretanto, quando Quiron passou por ela, a única coisa que fez foi cumprimenta-la, enquanto o rapaz a olhava de longe, seu rosto um misto de ódio e medo. E foi então que ela entendeu que o que havia acontecido no dia anterior era algo bem mais complexo do que ela havia pensado até então.
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blogpopular · 2 months ago
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Benefícios da Atividade Física para a Saúde: O Guia Completo
A prática regular de atividade física traz inúmeros benefícios para a saúde física e mental. Em tempos onde o estilo de vida sedentário e o estresse são comuns, incorporar exercícios físicos na rotina é essencial para uma vida mais saudável e equilibrada. Neste artigo, exploraremos os principais benefícios da atividade física para a saúde, abordando tanto os ganhos físicos quanto os emocionais, e…
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orlcgh · 11 days ago
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está ORLAGH ROWAN MACMURROUGH, uma cavaleira de 28, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS CAVALEIROS. Dizem que é PERSPICAZ, mas também DESLEAL. Podemos confirmar quando ela descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com SAMARA WEAVING.
ABOUT:
Orlagh nasceu em um mundo que parecia tê-la rejeitado desde o primeiro momento. Deixada para trás como lixo, a jovem changeling foi acolhida por um dos orfanatos superlotados de Zelaria. Frágil, raquítica e doente, poucos acreditavam que ela sobreviveria aos primeiros meses. Contudo, a cada dia, semana e ano, Orlagh se fortalecia. Dentro das frias paredes do orfanato, onde apenas os mais resilientes persistiam, ela descobriu uma força interior que desafiava todas as expectativas.
Como todos os outros órfãos, Orlagh não teve escolha sobre seu destino. Contudo, recusando-se a permanecer impotente, ela decidiu reivindicar algum controle sobre sua vida. Com apenas oito anos, ela se voluntariou para ingressar no Instituto Wulfhere, uma instituição temida por seus treinos rigorosos e provas cruéis. A travessia do parapeito escorregadio e assustador, um dos rituais de entrada do instituto, marcou profundamente sua vida. Durante a prova, ela viu sua única amiga cair para a morte, um trauma que a assombrou por anos. Mas Orlagh sobreviveu. Sobreviveu e prometeu que jamais estaria em uma posição de tamanha vulnerabilidade novamente.
O preço pela sobrevivência foi alto. Sua infância foi sacrificada em nome da perfeição ou o mais próximo dela que poderia chegar. Do nascer ao pôr do sol, ela treinava incessantemente, acumulando cicatrizes de cada falha e erro. Aos doze anos, seus esforços deram frutos: Orlagh era consideravelmente mais rápida e ágil que a maioria dos jovens cavaleiros de sua idade a ajudando a encontrar o ovo de flamion. Sua persistência foi recompensada de forma sublime quando ela finalmente conheceu o poder em sua forma mais pura: sua dragoa, Vhaeryn. Esse laço, tão profundo quanto vital, tornou-se o centro de sua existência.
Sentia-se desconectada de tudo além de Vhaeryn, com mais inimigos que podia contar e a incapacidade de se envolver com os outros ao seu redor levou-lhe a uma solidão profunda quando resolveu procurar a fundo sobre sua ancestralidade, para sua surpresa, ela descobriu que sua mãe era uma changeling que engravidara de um khajol. Essa descoberta não trouxe o encerramento que ela esperava. Ao encontrar seu pai, Orlagh foi rejeitada sem cerimônia. A dor dessa rejeição inflamou um novo sentimento em seu coração: uma sede insaciável por vingança. Por que os khajols se sentiam tão superiores? Por que consideravam os changelings indignos? Ela os fariam se arrepender por terem lhe virado as costas.
Vhaeryn; Nascida nas profundezas de um vulcão ativo, Vhaeryn veio ao mundo como uma força da natureza. Suas escamas negras como o carvão, brilham com um tom avermelhado sob a luz do sol, e seus olhos de laranja flamejante destacam sua imponência. Ela é maior do que a maioria dos Flamions, com asas largas e uma cauda adornada por espinhos que cintilam. Sua presença é inconfundível, inspirando respeito e temor em iguais proporções. É conhecida por ser bastante temperamental e as vezes fora de controle. Quando irritada, seus olhos brilham como carvões em brasa, um aviso claro para qualquer adversário. Entretanto sua relação com Orlagh é o seu vinculo especial, para sua montadora mostra um lado que ninguém além da loira vê, carinhosa e carente é basicamente um cão de velcro gigante assassino.
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sunshyni · 1 year ago
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤPenn U
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Notas: um tempo atrás eu compartilhei essa ideia aqui no blog, mas a verdade é que ela já tava na minha cabeça há uns longínquos meses ai KKKKKK daí eu li uns contos da @juyehao com temática uni!au e me senti inspirada pra começar essa brincadeirinha KKKK
☇ Contexto: Johnny, Jaemin, Jaehyun, Mark e Ten são jogadores de hóquei no gelo que moram juntos numa república, e estudam na Penn U (uma forma carinhosa de se referir a universidade da Pensilvânia). Me inspirei MUITO na série de livros “Amores improváveis” da Elle Kennedy porque eu guardo esses livros no meu coração, e as personalidades dos meninos saíram completamente espontâneas ao passo que eu ia escrevendo (inclusive, a escrita deve estar diferente do meu habitual porque dessa vez eu literalmente só escrevi na maior paz de espírito KKKKKK)
w.c: 1.1k
WARNINGS: isso aqui é mais uma abertura do que o plot que eu citei anteriormente, porque eu tava a fim de escrever algo com essa energia sem me preocupar com o romance, sabe? Então surgiu esse texto que vos apresento!
Boa leitura, docinhos! 🏒
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— Johnny, é pra você entrar alí, aperta R2 e L2 ao mesmo tempo — Mark roubou o controle do PS4 das mãos de Johnny Suh, que sentia os olhos arderem pela última hora gasta na jornada de Miles Morales no videogame e também – ele jamais admitiria – pelos últimos dez minutos em que sua mente inesperadamente se desconectou dos estímulos visuais e auditivos para depositar toda sua atenção na garota na qual ele havia machucado, fazendo com que o personagem do homem-aranha andasse em círculos no mesmo cenário de um esgoto tecnológico em que ele estava a cerca de vinte minutos — Que foi, hien? 'Cê tá com essa cara desde que chegou. Quase esqueceu de tirar os tênis na entrada e levou uma bronca do Jaemin à toa.
— Se isso aí for por causa da sua garota, desencana — Jaemin apoiou as mãos nos ombros largos de Johnny, utilizando-o de auxílio para poder escalar o sofá e sentar-se nele, provocando resmungos da parte do amigo que quase teve seu rosto atingido pelo pé alheio — O Mark acabou de voltar para o time depois da suspensão que pareceu durar milênios, então por favor, dá o seu melhor nesse jogo que tá por vir.
— O que foi isso? — Ten deixou o banheiro apenas para perguntar num tom de voz elevado, garantindo que todos os moradores da casa fossem capazes de ouvir suas futuras palavras, o roupão felpudo branco e o rolinho massageador que ele tinha em mãos diziam que ele já tinha feito, pelo menos, uns três dias de spa só naquela última semana. Talvez por Jaemin, o famoso líder do time de hóquei da universidade, estar pegando pesado nos últimos treinos, tudo isso devido a um Johnny distraído que simplesmente não conseguia executar sua função no time em uma forma completa — Você acabou de ativar o modo líder do Jaemin, Johnny. Eu tomaria cuidado.
— Na moral? — Jaehyun decidiu contribuir da cozinha, enquanto testava suas habilidades culinárias bastante eficazes e necessárias numa receita de um prato francês, que certamente seria muito mais fácil de se reproduzir caso pudesse ser comparado com a receita popular do filme “Ratatouille”, mas aquele era o dia da semana que ele se propunha a testar refeições novas que talvez não agradasse a todos os paladares diversificados dentro da república, entretanto, no fim das contas ele sempre poderia formular uma frase do tipo: “Se eu não cozinho nessa casa, todo mundo morre de fome” no tom mais dramático possível que ele pudesse proferir — Você merece, John.
— Esse é exatamente o problema — Johnny admitiu com um semblante tristonho, sustentando os cotovelos nos joelhos não sem antes finalmente se livrar do boné do autêntico skatista que ele era, e bagunçar o cabelo ligeiramente longo para espairecer — Ela não é minha garota. E eu falei isso na frente de uma boa parcela da universidade considerando que a gente 'tava no refeitório quando isso rolou.
— Porra, cara — Mark se sensibilizou o suficiente para pausar o jogo e olhar nos olhos do amigo visualmente atormentado com os eventos de sua vida. O olho esquerdo do Lee ainda carregava um tom um tanto arroxeado, no entanto se isso o incomodava, ele preferia não dizer, diferentemente das primeiras semanas depois da suspenção, em que ele se alternava em odiar a si mesmo por brigar acidentalmente com um oponente de uma universidade rival e obrigar Ten a passar algum de seus cremes caríssimos no hematoma sempre que possível — Você humilhou ela, deu a entender que você preferia morrer a ter qualquer coisa que fosse com a que não deve ser nomeada.
— O que você pretende fazer? — Jaemin perguntou e de repente todos os membros estavam reunidos no mesmo cômodo da sala, Ten quase se acomodando em uma das coxas firmes de Mark ao invés do braço do sofá desconfortável que provavelmente perdeu seu estofado uns dez anos antes do tailandês nascer, e Jaehyun com seu avental com estampa de tanquinho – não que ele precisasse disso com o corpo excepcional que ele não se sentia acanhado em exibir – deitado, apoiado sobre os cotovelos no grande tapete marrom — Porque você precisa fazer algo a respeito se quiser continuar no time.
— Ou se quiser a garota... — Jaehyun arriscou dizer, num tom sugestivo que fez Johnny se levantar um tiquinho do assento, entretanto Mark bloqueou o movimento antes mesmo que ele pudesse ser efetuado de fato. Ninguém do grupo superava Jaemin no quesito pegação e Johnny realmente confiava no próprio taco, às vezes até demais, mas ele sabia da dor de cabeça que seria competir com Jaehyun, conhecia ambos e tinha consciência de que talvez levassem a rivalidade para o gelo e ninguém estava muito a fim de provocar a ira do grande Deus Jaemin.
— Você vai precisar fazer um gesto grande — Interveio Mark.
— Do tipo aluguel de carro de declarações — Ten caçoou bem-humorado, permitindo Mark roubar o rolinho de skincare de sua mão — Você pode pegar emprestado o uniforme de mascote e fazer alguma coisa bem vergonhosa e cafona.
— Meu Deus, eu ouvi um amém? A câmera do meu celular já tá preparada — Johnny revirou os olhos na direção de Jaehyun, mas esbanjou um sorriso completo que poderia facilmente ser o motivo de batidas de trânsito. Ele realmente poderia fazer aquilo, dar uma de louco apaixonado feito Heath Ledger em “10 coisas que odeio em você” ao cantar “Can't take my eyes off you” terrivelmente mal? Moleza. Johnny sempre se mostrou alguém extremamente extrovertido, passar um tantinho de vergonha não seria o fim do mundo para ele.
Perder a garota que ele estava perdidamente apaixonado, aí sim, esse seria o verdadeiro ruir do universo.
— A rádio — Jaemin proferiu pausadamente, como se estivesse analisando o quão certo daria a sugestão que ele estava prestes a propor e esclarecer para os amigos curiosos, que estiraram seus pescoços para escutá-lo e compreendê-lo melhor. Como o grande “All-rounder” que o Na era, além de estudar como todos os outros e ser líder do time de hóquei, era a voz dele que dava vida a rádio local da universidade em alguns horários do dia, tornando difícil o simples ato de respirar tanto para as garotas quanto para os garotos do campus que eventualmente se perdiam e se rendiam a voz doce e um bocado rouca de Jaemin — Posso te oferecer alguns minutos e você se desculpa devidamente com a sua garota e então vocês podem fazer as pazes e você finalmente volta pra mim.
— Sério? — Os olhos do Suh se iluminaram de esperança, seu cérebro trabalhando com agilidade procurando palavras boas o bastante para compensar sua burrice no refeitório.
Jaemin anuiu com a cabeça, um sorrisinho atrevido brincando nos lábios cheinhos.
— Sim, conquista a sua garota.
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opiummist · 4 months ago
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⠀ N Í V E L 1 ・ F A S E 1
Manipulação da Realidade Onírica - Consiste na habilidade complexa que permite temporariamente alterar o tecido da realidade ao seu redor, criando uma dimensão onde as leis da física, da lógica e do tempo são maleáveis e podem ser distorcidas como em um sonho. Quando essa habilidade é ativada, o ambiente ao redor sofre uma transformação profunda, assumindo características surreais e ilusórias que desafiam a compreensão racional.
As pálpebras de Fahriye pesavam como se fossem feitas de chumbo, e ela pestanejava repetidamente, lutando contra o sono que teimava em dominar seus sentidos. Concentrar-se nos comandos da semideusa que estava do outro lado da arena exigia um esforço sobre-humano. Desde que o caos se instalara no acampamento, a rotina da filha de Hipnos havia sido completamente alterada, e seu descanso, tão essencial, fora relegado a um segundo plano. Embora acreditasse estar se adaptando à falta de noites tranquilas, havia momentos em que a exaustão se tornava irrefreável, fazendo-a se sentir prestes a adormecer mesmo em meio às atividades mais intensas e que exigiam de sua concentração. Era exatamente o que estava acontecendo naquele instante, durante seu treino com Yasemin. Com a cabeça inclinando-se suavemente para o lado, começava a se entregar ao sono, sentindo-se tomada por uma escuridão acolhedora que a envolvia como um manto quente e protetor. Desejava estar deitada em sua cama, diante de uma lareira acesa, segurando uma caneca de chocolate quente. Imaginava o ambiente ideal, onde o crepitar das chamas e as notas suaves de suas músicas favoritas compunham uma trilha sonora perfeita para aquele momento de serenidade.
Fae, concentre-se! ── A reprimenda severa de sua mentora rompeu abruptamente o silêncio da fantasia que seu subconsciente havia criado, fazendo-a despertar com um sobressalto. Seus olhos se arregalaram, e ela sentiu o coração bater descompassado no peito, ainda agitado mesmo depois de recuperar a noção da realidade. Embora pudesse ver Yasemin à sua frente, proferindo ordens, a imagem parecia estranhamente alterada. Uma vinheta turva envolvia tudo o que estava em seu campo de visão, e as cores que antes eram vibrantes agora se mostravam desbotadas e opacas. O que estava acontecendo? Levou os nós dos dedos aos olhos, esfregando-os com força na tentativa de clarear a vista cansada, mas ao focar novamente em sua mentora, nada havia mudado. Confusa, franziu o cenho, tentando compreender a situação, até que uma nova ordem foi lançada. ── Vamos, me ataque! ── Embora tudo aquilo a alarmasse, assentiu instintivamente, concordando em dar prosseguimento ao treino. Com sua adaga firmemente empunhada, assumiu uma postura de ataque, preparando-se para a investida com determinação.
Para aproveitar ao máximo sua velocidade e impulso, Fahriye lançou-se em uma corrida vigorosa em direção à oponente, canalizando toda a sua força no ataque que estava prestes a desferir. No entanto, algo estranho acontecia. Embora seus pés estivessem em contato com o solo, o mundo ao seu redor parecia se distanciar cada vez mais. A cada novo passo, em vez de avançar, era como se estivesse presa no mesmo lugar, lutando contra areia movediça. Intrigada, baixou o olhar para verificar seus pés, que ainda se moviam, mas a arena ao seu redor continuava a se alongar infinitamente, estendendo o espaço entre ela e a outra semideusa. Com o coração acelerado e o rosto tomado por espanto, ergueu o olhar novamente para a amiga, buscando desesperadamente algum sinal de que também testemunhava a bizarrice daquela situação. ── Yas?! O que está acontecendo? ── Sua voz soava carregada de urgência, embora no fundo soubesse que provavelmente não encontraria uma resposta para a manifestação inexplicável. Sentindo o pânico emergir, colocou ainda mais energia em seus movimentos, forçando cada músculo a se mover com mais vigor, a ponto de soltar a arma que segurava, tentando correr mais rápido, lutando contra as correntes invisíveis que a mantinham presa. Era como tentar correr em um sonho ruim, onde o tempo e o espaço não faziam sentido. Os sons ao seu redor ficaram distantes, abafados, parecendo submersa em água. Olhou ao redor e percebeu que o ambiente se distorcia ainda mais e as bordas do campo ondulavam. Seu corpo finalmente cedeu ao esforço inútil, e ela parou, ofegante. A verdade cruel se impôs: seu esforço era em vão. ── Eu não consigo sair do lugar! ── A confusão no semblante agora dava espaço para o medo.
No momento em que seus pés fincaram-se novamente no chão, um zunido agudo invadiu seus ouvidos com uma intensidade brutal, forçando-a a apertar os olhos e a agarrar a cabeça com as mãos. A sensação era desconcertante. Não conseguia compreender o que estava acontecendo e sentia-se completamente fora de sintonia com a realidade que conhecia tão bem. De repente, com um estalo inesperado, o som cessou, e quando Fahriye abriu os olhos novamente, tudo parecia ter retornado à normalidade. Um suspiro de alívio escapou de seus lábios, enquanto uma sensação tranquilizante de leveza a envolvia, como se o chão estivesse a ceder suavemente sob seus pés. No entanto, ao olhar novamente para baixo, um grito sufocado se formou em sua garganta ao perceber que não estava mais em contato com a terra firme. Ela estava flutuando, como se estivesse em um estado de gravidade zero. O pânico retornou e ela estendeu os braços para os lados, tentando se equilibrar no ar como se estivesse sobre uma superfície invisível. Mas não havia nada ali para agarrar ou se apoiar. O ar ao seu redor era denso e etéreo na mesma medida, como se ela estivesse suspensa em um sonho, sem controle sobre seu próprio corpo. A gravidade, que sempre a tinha mantido ancorada ao chão, se esquecia de sua existência.
Sentindo-se completamente fora de controle, Fahriye se debateu no ar, consumida pelo medo que a dominava. Seus movimentos agitados provocaram uma rotação lenta e desorientadora, fazendo-a girar até ficar de cabeça para baixo. Tentou gritar por ajuda, mas o terror que a envolvia parecia sufocá-la, tornando a situação ainda mais desesperadora. Em um piscar de olhos, a gravidade retornou de maneira abrupta, exatamente quando não estava preparada para isso. A queda foi violenta e, por um triz, não foi o seu crânio que amorteceu o impacto ao atingir o chão com um som oco. Um gemido de dor escapuliu por entre seus lábios entreabertos, enquanto o ar se esvaia dos pulmões. Felizmente, a altura alcançada não fora suficiente para causar nenhum ferimento, por isso logo tratou de tatear o chão e seu próprio corpo em busca de uma confirmação tátil de que estava realmente no mundo real e não em um pesadelo lúcido. Erguendo-se lentamente, olhou ao redor com uma visão atenta, assegurando-se de que os olhos não estavam mais sendo enganados por ilusões, até que finalmente localizou a outra semideusa. ── Yas, pelos deuses, o que foi isso? ── Sua voz transbordava desespero. Não, definitivamente não estava sonhando.
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tina-nami · 2 months ago
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Isso é uma fanfic que eu comecei a escrever um tempo atrás e parei por um tempo, mas agr voltei a escrever.
Tipo, é literalmente uma fanfic entre dois meninos da minha turma,mas enfim.
Eu acho que ela se perdeu um pouco do caminho que eu tava seguindo, já que era pra ter mais capítulos.
Eu não sei quantas palavras deu mas foram algumas e eu não vou colocar porra nenhuma de aviso.
Beijoo
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Ele prometeu. Ele prometeu a ele mesmo. Mas aqui estava ele, se masturbando apenas com a lembrança de seu melhor amigo correndo ao seu lado.
O suor escorrendo por sua testa e os fios de cabelo grudando em sua pele, seu rosto corado pelo esforço físico e sua respiração ofegante era tudo demais para ele.
E em pouco tempo ele estava gozando. Forte. Jatos de gozo quente e grosso caindo sobre seu abdômen e cobrindo sua mão. 
Ele fica por um tempo parado, apenas pensando no que ele havia feito.
Ele era seu melhor amigo. Um homem. O Rafa.
“Fino?” Rafa pergunta do outro lado da porta, mas ele ainda estava um pouco longe do quarto.
Lorenzo rapidamente se cobre com uma coberta, escondendo a sujeira que havia feito.
“Oi.” ele responde tentando esconder o nervosismo em sua voz, o que é meio difícil por sua respiração ofegante.
Rafa abre a porta do quarto, se escorando no batente da porta. “A gente tem treino junto… o Ântoni também vai.”
“Sim… sim, eu- eu já vou.” ele limpa a garganta logo após falar e se move na cama, sentando mais ereto.
“Tá’... cara, você tá’ bem?” Rafa levanta uma sobrancelha, seu tom desconfiado.
“Sim, eu tô’... me deu um pouco de tosse, só isso.” Lorenzo fala a primeira desculpa que vem em sua mente, sua voz mais firme do que antes.
“Hmm… eu vou te esperar no campo, se lembra de levar água.” ele começa a fechar a porta, ainda um pouco desconfiado e recebe de resposta de Lorenzo um aceno de cabeça.
Rafa vai até o campo de futebol que havia perto dos dormitórios, sua mente correndo até a cena que ele tinha visto poucos minutos atrás, mas ele tenta esquecer isso.
Ele havia começado a gostar de Lorenzo no início do ano… ele sempre tinha gostado dele como amigo e sempre tinha admirado ele, porém quando Matheus, o antigo melhor amigo de Lorenzo, se mudou, outros sentimentos começaram a despertar em seu coração, e mesmo ele fazendo de tudo para afastar aquele calor que enchia seu peito e sua animação toda vez que via ele, ele apenas não conseguia… e para piorar sua situação tinha o Ântoni… ele sempre foi seu amigo, mas agora ele não conseguia evitar sentir uma leve raiva por ele quando ele se aproximava de Lorenzo, sempre tentando tomar seu lugar.
Mas ao mesmo tempo ele sabia que algo entre eles dois não seria possível. Lorenzo sempre tinha alguma “namoradinha”... e eles eram dois homens. E ele sinceramente não se importava muito com isso, mas sabia que Lorenzo sim, o que doía nele mais do que ele gostaria de admitir.
Mas ele é rapidamente retirado de seus pensamentos quando avista Ântoni a poucos passos dele, sentado no chão com uma bola de futebol ao seu lado.
“E aí cara? Cadê o Lorenzo?” Ântoni pergunta dando um aceno com a cabeça. A mandíbula de Rafa se contrai apenas com a visão dele falando sobre Lorenzo… o seu Lorenzo.
“Ele deve tá’ vindo… acho que já podemos começar a treinar.” ele fica parado em frente a ele e faz um sinal com a mão para Ântoni se levantar, que por sua vez pega a bola e levanta do chão, indo em direção ao centro do campo.
Logo Lorenzo chega e os acompanha no treino, mas os mesmos pensamentos que persistiam na mente de Rafa estavam na dele, e sua cabeça estava quase embaçada, com o único pensamento sendo Rafa e como Ântoni ia sempre ao lado dele e ficava perto, perto demais para seu gosto. Ele precisava ficar encostando em Rafa toda hora? Ele precisava ficar de gracinha com ele?
Por outro lado, Rafa nem percebia as ações de Ântoni, já que na cabeça dele, ele estava sempre em cima do Lorenzo, quase como um urubu querendo fisgar uma carne, uma carne que já pertencia a ele, e somente a ele.
O treino era um treino rápido, de uma hora, mas para os dois parecia uma década, e logo ao treino se encerrar eles se despedem de Ântoni e começam a ir em direção ao seus dormitórios, que ficavam na direção contraria do dormitório do outro rapaz.
Após um momento pensando, Lorenzo chama Rafa com um assobio e tenta falar da forma mais calma, mesmo que seu coração esteja acelerado.
“Eu preciso falar com você, no meu dormitório. Vamo’ lá.” O seu tom era firme, sem deixar espaço para discussão.
Rafa apenas o segue, um pouco nervoso com as simples palavras que o outro havia declarado, pois sabia que havia algo a mais que não estava tão claro nas entrelinhas.
Ao chegar no quarto Lorenzo abre a porta e deixa que Rafa entre primeiro, fechando e trancando a porta atrás dele.
Rafa para em frente a ele, esperando Lorenzo virar-se de frente para ele, e quando ele se vira nenhuma palavra sai de sua boca, tudo o que ele havia pensado em falar travando em sua garganta.
E de repente ele não está mais tão confiante quanto antes, a raiva que havia em sua mente agora se misturando com o nervosismo, sua boca ficando seca e amarga, suas mãos suando e seu coração batendo rápido.
Aos poucos ele vai se aproximando de Rafa, sem saber ao certo o que fazer ou como agir. Ele nem sabia ao certo por que havia o chamado para conversar. Mas ele sabia que não queria apenas conversar. 
Rafa apenas o observa, confuso com tudo isso. Ele não tenta se afastar, mas ele também está com medo de se aproximar, mesmo que queira.
Quando Lorenzo está a poucos centímetros de distância do outro ele para seus movimentos e o encaro, seus olhos traçando suas feições por algum tempo antes de focar em seus olhos… naqueles olhos que ele sempre observava durante a aula enquanto ninguém estava vendo, ou quando falava com ele. E todo vez aqueles olhos eram mais encantadores e profundos.
Eles ficaram assim por um tempo, que poderia ser segundos ou anos. Porém isso não importava pois a única coisa que existia no mundo deles era um ao outro.
De repente Rafa se aproxima mais um pouco, agora o suficiente para ele sentir a respiração do outro em sua pele, o suficiente para ele ter que levantar o olhar para conseguir olhar em seus olhos e para tocar cada centímetro de pele dele.
Seu olhar cai para os lábios de Lorenzo, e sem pensar ele faz um simples movimento para beijá-lo, mas o movimento é tão pequeno e não é o suficiente para alcançar os lábios dele.
No outro lado, Lorenzo imita a ação, quase por instinto. E então ele repete a ação, sua mão subindo para segurar o rosto de Rafa mas parando em frente ao seu pescoço e segurando na gola de sua camiseta, o puxando ainda mais perto. 
Com mais alguns segundos de silêncio e um simples olhar carregado de sentimentos que para eles era algo completamente diferente e novo, tudo que era preciso ser dito foi dito.
Com um movimento rápido Lorenzo fecha a distância dos dois, sua mão subindo e agarrando a parte de trás do pescoço de Rafa, que é rápido em retribuir o beijo, sua mão descendo do peito até a barra da camiseta de Lorenzo, a tirando e jogando de lado.
Agarrando o pescoço de Rafa mais forte ele aprofunda o beijo, todos os anos de sentimentos incompreendidos sendo colocados no beijo. E aos poucos ele vai o empurrando em direção a cama que ficava no canto do quarto e apenas parando quando Rafa bateu contra ela.
Os dois se afastam por um momento, o suficiente para se olharem novamente, confirmando o que vinha a seguir.
Com um movimento rápido Lorenzo vira Rafa e o joga contra a cama, encarando ele por trás antes de empurrar as pernas dele para cima da cama, o fazendo ficar de quatro com o rosto contra os lençóis.
Ele puxa o calção junto com a cueca de Rafa para baixo, as deixando cair até seus joelhos. Uma mão sua vai até o quadril de Rafa e a outra vai até seu próprio calção, o descendo junto com sua cueca até as coxas e se inclinando contra ele.
Com um aperto no quadril de Rafa como um aviso, ele cospe em sua mão, passando a mesma por sua ereção e a lubrificado com a saliva e o pré gozo que pingava da cabeça de seu pau.
Rafa olha para ele por cima do ombro e agarra os lençóis da cama, seus olhos um pouco arregalados de medo mas carregados de prazer.
Lorenzo começa a afundar seu pau nele devagar. Ele sabia que isso poderia doer, e que provavelmente ele nunca havia feito isso antes, assim como ele. Além do fato que ele era apertado, apertado demais, o que até fez o soltar uma risada engasgada.
O outro apenas solta um som de dor, o que faz Lorenzo diminuir ainda mais a velocidade enquanto ele empurrava e parando quando seu quadril estava contra a bunda dele, o dando um tempo para se acostumar antes de começar a se mexer, seus movimentos lentos e deliberados.
Aos poucos ele aumenta a velocidade, arrancando alguns gemidos de dor e prazer dos lábios de Rafa e tendo que segurar os próprios.
Rafa tenta levantar o tronco, se apoiando nas mãos por um momento, mas logo Lorenzo coloca uma mão na cabeça do mesmo e o empurra contra o colchão novamente até que sua bochecha estava contra o material macio. 
Ele se inclina contra o corpo do outro, suas estocadas ficando mais rápidas e sua boca ao lado de sua orelha. 
“Agora você não escapa mais de mim… e nem adiante pedir pra mim parar.”
Ao sentir seu limite se aproximando, Lorenzo move uma mão até pênis de Rafa, apertando e massageando sua extensão.
Rafa morde sua mão para abafar um gemido , sua outra mão agarrando os lençóis ao ponto de seus nós dos dedos ficarem brancos.
Lorenzo solta uma risada e aumenta a velocidade de seus movimentos, logo atingindo seu ápice, que é acompanhado pelo o de Rafa.
Após alguns segundos recuperando a respiração Lorenzo se retira de dentro de Rafa, observando seu próprio gozo saindo dele.
Ele solta a cabeça do outro e se afasta dele, sua mente nublado com todos os pensamentos possíveis.
Rafa se vira de frente para ele, os dois se encarando em silêncio, digerindo o que havia acabado de acontecer.
Após alguns minutos Rafa apenas se levanta da cama, veste suas roupas e sai pela porta, olhando para Lorenzo por cima do ombro uma última vez antes de fechar a porta.
Lorenzo continua parado lá, tentando entender o que havia ocorrido e o que estava sentindo.
Ele estava com nojo dele mesmo, mas aquilo tinha sido tão bom e… ele queria que Rafa tivesse ficado lá. Ficado com ele.
E enquanto Rafa andava pelos corredores apressado, ele pensava em o que poderia acontecer entre eles dois depois desse dia, o que poderia acontecer se alguém descobrisse.
Mas uma parte dele não se importava.
Ele queria ficar com Lorenzo.
Ele queria que eles ficassem juntos.
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