#Píndaro
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Píndaro: Vida, Obras y Legado del Poeta Lírico Griego
Martes 30 de Julio 2024 -Encontramos en Píndaro (Tebas, 518 antes de JC - Argos, 438 antes de JC), considerado uno de los máximos exponentes de la poética de la Grecia clásica. Hoy en el blog: Píndaro.
Píndaro es uno de los más célebres poetas líricos de la Grecia clásica. Se cree que nació en Cinoscéfalas, Beocia, hacia el 518 a. C. Según la tradición, pertenecía a una familia aristocrática. Se cuenta que Pindaro murió a los 80 a. en Argos y fue sepultado en el hipódromo de Tebas. Aristófanes de Bizancio dividió su obra en 17 libros, 11 religiosos y seis profanos: Himnos, Peanes, Ditirambos…
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La música en la Grecia antigua (I): pensamiento y música | La March
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La música en la Grecia antigua (II): mitología | La March
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La música en la Grecia antigua (III): los instrumentos | La March
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La música en la Grecia antigua (IV): Poesía y canto | La March
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Obras Literarias Grecolatinas
En este ensayo se expresará el punto de vista sobre la concepción de la mujer vista en la poesía de Semónides de Amorgos, así como una narración de los más relevante de la vida u obra de Píndaro, junto con su inconformidad de vivir en Atenas.
INTRODUCCIÓN Situándonos durante el periodo en el que su gobierno, unido al estado griego, traspasaron una cuestión de cambio en la aristocracia monárquica, hacia una clase social; trajo como consecuencia la intervención económica a sobre su capital en el comercio y las artesanías; mejor conocido como el sistema tiránico. Tuvieron que pasar décadas para generar los mecanismos apropiados para la…
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#Lengua#Lengua Grecolatina#Lenguaje#Literatura#Literatura Griega#Mujer#Píndaro#Poesía#Política#Postura Política
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Conto Homérico
Com bastante poesia e sem Odisseia alguma, assim vivia Homero, filho de uma dona Maria N. Inguém e do senhor Fulano de Tal em uma terra sem musas.
Vivia por fiscalizar a natureza, em uma Taxionomia diária entre nomear assuntos velhos e notícias novas, também era versado na Arte de advogar putas pobres, coadjuvando em alguns fatos nas esquinas.
Mas nem tudo era grande na existência de Homero, seu melhor amigo, José, de estatura baixa mais que precisava curvar o corpo para entrar pelas portas do altruísmo. Sim, amigo para todas as horas, minutos e dívidas, Homero já devia muito a José, e nem se vendesse toda a sua obra e pedisse aos deuses, conseguiria saldar os débitos para com o amigo.
Ah, sim! A poesia... Verdade! Nisto, verdade se diga é que Homero de fato sabia mentir em versos como ninguém, também pudera, após suas inúmeras leituras pelas tardes eternas de um fazedor de coisas alguma, algo deveria ter aprendido. E aprendeu. Era poeta.
Compunha: odes, sonetos, prosas, com rimas ou sem rimas, com inspirações ou com segundas intenções, mas sempre escrevia como um legítimo bardo clássico.
Finalmente, como ocorre com todo poeta, apaixonou-se pela a encantadora e clichê menina que mora em frente.
“Ela é o anjo mais antigo e chegado a Deus, Serafim que possui a voz inigualável, e os demais seres celestes não conseguem superar seus encantos e bênçãos. Sua beleza, talvez, foi à causa da rebelião no Paraíso, e o inimigo de sua luz é a falta de amor, pois ela é o próprio amor!”
Entre o panegírico do exagero de todo o traje angelical, vestia Homero sua amada e louvava à Grécia, ou a sua rua esburacada, enfim, exaltava a beleza da menina que mora em frente e chegou até a ganhar uns concursos de poesia, porém a falta de aptidão de exercer algum ofício que seja antes do meio-dia, impediu esse filho de Apolo de chegar ao Parnaso.
E as leituras seguiam, parecia que quanto mais o tédio penetrava as paredes do seu quarto, mais ele mergulhava nos livros, a desgraça da introspecção poética era o presente de grego da vida, e isto o fazia prisioneiro de si mesmo, estava enjaulado em seu quarto e em sua alma, e a única forma de possuir as chaves da liberdade era se rendendo aos versos.
A prisão domiciliar não o deixava atravessar a rua e a esquina para dar ao menos um bom dia à menina que mora em frente, e Homero perdia as noites pensando em seus pensamentos, com a menina em seus sonhos, enquanto Cronos agia em sua narrativa traçando a Moira dessa epopeia escrita com tinta, preguiça e covardia.
Por fim, a mitologia finda, e a “menina que mora em frente”, noivou, casou, e passou a se chamar: “a mulher que reside em outro bairro”.
Homero chorou tanto que quase naufragou seus livros e manuscritos (como Camões conseguiu salvar sua obra).
Ainda bem que seu amigo José, agora, José Doutor Importante, estava lá para consolá-lo e pagar o almoço. A esta altura Homero já se encontrava órfão e velho para ser poeta e romântico, já era tempo de cessar do grego e do troiano, porque a voz da musa já desafinava, deveria atingir a idade moderna e talvez perder a virgindade.
Um dia Homero recebe um cavalo de troia de seu amigo: um curso de Matemática.
Agora era o fim da Literatura e da subjetividade em sua vida, só havia espaços para os ângulos e linhas paralelas, traçavam perpendiculares e bissetrizes pelo o quarto e quando se deu conta já estava se formando em Geometria.
Enfim, a Odisseia chega ao término, Homero feliz lecionando, dando luz ao conhecimento, sendo que agora sem Píndaro, sendo discípulo de Pitágoras.
Se os números são melhores que as letras, isto não se sabe, o que se sabe é que ele casou com uma professora de Matemática que tinha a mesma idade, altura, fazia aniversário no mesmo mês e o MDC entre os dois eram semelhantes, fatores primos contribuíram para o resto.
Seu nome era Penélope.
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Outros Deuses e Seus Epítetos - As Cárites/As Graças
Neste post seguimos nossa série de postagens sobre os amados Imortais. Desta vez focando em mais uma comitiva de divindades -- As Cárites, as Deusas da alegria, dança, glória, festividade e júbilo.
Também nomeadas "Graças", são as divindades responsáveis pela manutenção destes prazeres supracitados. Frequentemente agrupadas em três ou versões onde são deusas mais numerosas, elas são frequentemente descritas como atendentes das Deusas Hera e Afrodite.
Elas eram representadas frequentemente juntas, nuas ou com vestes leves, segurando as mãos umas das outras em um círculo enquanto exibiam expressões sorridentes. Elas portam coroas de murta ou rosas em seus aspectos. Na maioria das vezes são descritas como filhas de Zeus e Hera, mas com outras mães também sendo atestadas, como Harmonia, deusa da concórdia e filha de Ares, assim como Eurínome, a titã dos pastos e ermos.
Em relação ao culto às Cárites, seus maiores espaços sagrados ficavam na cidade de Orcómeno na Beócia e na ilha de Paros. Entretanto, as Deusas eram frequentemente cultuadas em conjunto com outras deidades olímpicas (Hera, Apolo, Afrodite, Dionísio e muitos outros) em cidades como Atenas, Argos e na região da Lacedemônia.
Os nomes das Cárites
O número atestado de Cárites varia em cada uma das polis, com o escritor romano Pausânias indo em detalhes para cada uma. Ao invés de epítetos aqui listados, traremos um compilado dos nomes das Deusas que já atestam em si seus atributos comuns em relação ao seu domínio sobre os aspectos positivos da vida.
Aglaia - "Esplendor", também chamada de Kharis (Graça) ou Kalleis (Beleza), é a esposa de Hefesto, personificando o esplendor da beleza.
Antheia - "Florida", uma das Graças associadas às flores.
Auxo/Auxesia - "Aumento", é por vezes descrita como uma das Graças ou como parte das Horai, deusas das estações do ano. É a divindade do crescimento primaveril. Era cultuada em trio com as outras Cárites Damia e Hegemone em Atenas.
Eudaimonia - "Felicidade", deusa da felicidade e opulência, representada ao lado de Afrodite em algumas cerâmicas.
Eufrósine - "Bom ânimo", é a deusa da alegria de espírito e comemoração. Também chamada de Eutimia.
Kleta - "Famosa", cultuada em Esparta ao lado da graça Faena, são as deusas da fama e da glória.
Paidia - "[relacionada à] Infância", a Graça das brincadeiras e diversão. É representada ao lado de Afrodite em pedaços de cerâmica.
Pandaisa - Graça associada aos banquetes fartos, representada ao lado de Afrodite nos vasos de cerâmica.
Pannychis - "Todas [as] noites", é a Graça associada às festividades noturnas. Representada como parte da comitiva de Afrodite nas artes de cerâmica.
Pasitéia - "Deusa adquirida" é a esposa do Deus Hipnos, o Sono e a divindade do descanso e relaxamento.
Peitho - "Persuasão" é a divindade da persuasão e sedução. Geralmente retratada como atendente direta de Afrodite, por vezes sendo descrita como um epíteto dela. Também era listada entre as Cárites.
Tália - "Festividade" é uma das Cárites cultuadas ao lado de Eufrósine e Aglaia, tida como irmã de ambas. Curiosamente partilha o nome com a Musa da Comédia, embora seu domínio esteja mais ligado aos banquetes fartos e luxuosos, é por vezes descrita como a mesma deidade que Pandaisa.
As Graças são numerosas e descritas como imprescindíveis para os aspectos positivos da vida. São suas nutrizes, representações vivazes da celebração e alegria que frequente abençoa a vida dos mortais sob os olhos atentos de Afrodite e várias outras divindades. Diz Píndaro em seu hino que sem estas Deusas, as doçuras da vida não florescem, seja a sabedoria, amor ou a beleza.
Apreciamos as honrosas Cárites por fim neste post e que suas doçuras sempre nos encontrem!
Ode Olímpico às Graças, de Píndaro. (Honraria feita a um vencedor dos Jogos Olímpicos)
"Cujos refúgios estão perto do rio Céfiso, vocês, rainhas amadas da canção dos poetas, governando Orcómenos, aquela cidade iluminada pelo sol e terra de adoráveis corcéis, vigiem e protejam a antiga raça mínia, ouçam agora minha oração, vocês, Cárites, três. Pois em seu presente estão todas as nossas alegrias mortais e todas as coisas doces, seja sabedoria, beleza ou glória, que enriquecem a alma do homem. Nem mesmo os deuses imortais podem ordenar em seus comandam as danças e festas, sem a ajuda das Cárites; Pois vós sóis as ministras de todos os ritos dos céus, cujos tronos estão colocados em Pytho (Delfos) ao lado de Apolo do arco dourado, e que com honra eterna adoram o Pai, senhor do grande Olimpo. Eufrósine, amante da música, e Aglaia reverenciada, filhas de Zeus, o Altíssimo, ouçam, e com Tália, querida da harmonia, olhem para nossas canções de festa, com pés leves pisando para agraciar esta hora alegre. . . Venho elogiar Asópico, cuja casa mínia, Thalia, agora a seu favor ostenta o orgulho do vencedor olímpico."
#kharites#kharis#charites#the graces#as graças#politeísmo helênico#hellenic polytheism#helpol#epítetos#epithets#outros deuses
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El deporte contado por escritores
Por François Bousquet
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
El deporte está tan asociado a las imágenes que olvidamos que originalmente fue celebrado por los escritores, “desde Homero hasta Blondin”, como reza el subtítulo de la antología literaria del deporte publicada en la colección Bouquins por Denis Gombert, el cual nos deleita con su erudición, su curiosidad y sus descubrimientos. Este es el libro del verano o, más bien, uno de los libros del verano, ya que reúne unos ciento sesenta textos que van desde los clásicos del deporte hasta un sinfín de nuevos descubrimientos y pequeñas joyas. Es recomendable leer esta antología entre cada una de las pruebas olímpicas. El libro ha salido justo a tiempo para hacernos olvidar los comentarios de Léa Salamé sobre el pavo y los chistes de Paul de Saint Sernin sobre golpearse la cabeza contra una mesa de ping-pong. Desde hace 3.000 años los escritores, y no los payasos, son quienes mantienen vivos a los dioses del Olimpo y el oro de las Olimpiadas. Denis Gombert ha recogido su néctar.
Denis Gombert escribe: “No hay actos de valentía sin un cantor que los celebre, ni héroes sin una narración, ni hazañas sin un drama recitado, ni récords sin un testigo. ¿Qué habría sido de maratón sin la leyenda del mensajero griego, Filípides, relatada por Heródoto y recogida por Plutarco? ¿Qué sería del Tour de Francia sin Blondin? Sí, ¿qué sería del deporte sin sus edificadores y poetas, sus héroes sin sus heraldos y sus deportistas, sin su Patrick Montel?”
Sport se pronuncia “sporteuh”, según el acento de Cambridge. La palabra se empezó a utilizar en el siglo XIX y proviene del inglés sportman: alguien que se dedica a actividades físicas al aire libre. Pero, como muchas palabras inglesas, tiene un origen francés que se remonta a la Edad Media y fue utilizada de forma significativa por Rabelais. “Desport” significa entretenimiento, placer físico, “ejercicio corporal”, dice el autor de Gargantúa, el personaje XXXL de la literatura universal que practicaba doscientos dieciocho tipos y variedades de deporte.
El Olimpo del deporte
El deporte es una actividad tan antigua como las colinas, aunque no fue hasta el siglo XVIII a.C., en Mesopotamia, cuando los escritores de la Epopeya de Gilgamesh grabaron los primeros gestos deportivos en tablillas de arcilla. En Egipto, fueron escribas y grabadores quienes, en forma de estela mortuoria cubierta de jeroglíficos, nos legaron la crónica y las hazañas de deportes como el remo, la equitación y el tiro con arco de Amenofis II (fallecido hacia el año 1400 a.C.).
Pero fue en Grecia donde empezó todo y fue el viejo pirata Homero quien recogió por primera vez la crónica del deporte en su Ilíada, el Canto XXIII, al hablar de los Juegos organizados por Aquiles en honor de Patroclo. En el año 776 a.C. comenzó la celebración deportiva más largo de todos los tiempos, los Juegos Olímpicos, que se prolongaron hasta finales del siglo IV d.C., en el 394. Entonces, ¿es Grecia la madre de todas las cosas? Como mínimo, fue Grecia la que dio al “deporte” sus primeras estructuras e instituciones, y la que proporcionó sus primeros campeones: Hipócrates de Tesalia (atletismo) y Alcimedes de Egina (lucha) cantadas por Píndaro, que les escribió a ambos triunfales odas. En aquella época no existía el COI, pero ya había boicots y tráfico de influencias. Los lacedemonios fueron expulsados de los Juegos durante la Guerra del Peloponeso (fuente: el historiador Tucídides, también un gran escritor), mientras que Esparta monopolizaba regularmente los primeros puestos.
Si Roma tuvo tantos autores propensos a la sátira fue quizá porque se diferenciaba de sus vecinos griegos en un aspecto: prefería los juegos vulgares a los nobles y en particular los juegos circenses, los ludi circenses. Luchas de caballos y combates de gladiadores. Allí fue donde nació la sociedad del espectáculo que el romano Guy Debord vio venir claramente. Nada menos que 250.000 espectadores en el Circo Máximo. Pan y circo decía Juvenal. Mucho antes que Gustave Le Bon, Polibio, otro magnífico historiador, reflexionaba en el siglo II a.C. sobre la forma de manipular a las multitudes.
Los caballeros suceden a los gladiadores
La conversión de Constantino en el siglo IV puso fin a los “libertinajes” que dos siglos antes habían horrorizado a Tertuliano, formidable polemista cristiano poco aficionado al placer. La sociedad medieval buscaba así un nuevo héroe. Lo encontró en la caballería y sus torneos. Guillermo el Mariscal (hacia 1146-1219), maestro de armas anglonormando y temido en los torneos por tener “cuernos tan bien cortados”, fue la figura arquetípica (véase Georges Duby, Guillaume le Maréchal ou le meilleur chevalier du monde, 1984). El soule, por su parte, apareció hacia el siglo XI y era un deporte popular y rural, una mezcla indomable y violenta que anunciaba los terroríficos – y magníficos – Alain Esteve y Gérard Cholley del XV francés.
Durante el Renacimiento tales placeres son renovados y Gargantúa jugaba con “el balón, las palmas y el campo”. El Renacimiento fue también el “Renacimiento del cuerpo”. En la encrucijada de los siglos XV y XVI florecieron los primeros tratados y manuales, entre ellos un Arte de la gimnasia. El juego de palmas, antepasado del tenis y la belote, nació en los claustros del siglo XIII y se convirtió en el rey de los juegos. También tuvo sus campeones (el gran Masson) y sus jugadores.
¿Milon de Crotone o Teddy Riner?
Pero esto aún no era deporte en el sentido en que lo entendemos, eran juegos. El deporte, en el sentido moderno, nacería en la Inglaterra del siglo XIX, aunque la Revolución Francesa experimentó con la “Primera Olimpiada de la República” en 1796, la cual fue demasiado prematura. La primera publicación periódica exclusivamente deportiva, la Sporting Magazine, fue impresa en 1792 y fue en 1846 cuando Thomas Arnold, director del Rugby College, y sus alumnos inventaron las reglas del mejor de los deportes: el rugby.
En aquella época, el deporte estaba reservado a una élite, cuyo santuario era el amateurismo, muy apreciada por el Barón de Coubertin. Esto excluía inmediatamente a la plebe, que no tenía ni el lujo ni los medios para disfrutar de estas actividades de ocio. Por lo que se necesitaba de la profesionalización para que naciera el deporte. A los grandes campeones olímpicos de la antigüedad no sólo se les pagaba con gloria, sino con dinero contante y sonante. Y, piensen lo que piensen los admiradores de Teddy Riner y Léon Marchand, Milon de Crotone tuvo un palmarés inigualable, ganando las competiciones de lucha de 532 a 516. Píndaro, por supuesto, lo inmortalizó.
Antes de ser codificados los gestos deportivos eran rituales. El transporte de la llama olímpica y el encendido del pebetero olímpico nos lo recuerdan. La religión nunca fue ajena. De hecho, el deporte tiene sus orígenes en los Juegos Funerarios griegos. Denis Gombert escibe: “redención por el sufrimiento” y “victoria por el sacrificio”.
Hoy existen casi cuatrocientas disciplinas deportivas. No existirían sin un modelo económico y una necesidad mediática. El periódico L'Auto (hoy L'Équipe) mostró el camino: fue su fundador quien tuvo la idea, en 1903, de lanzar uno de los monumentos del patrimonio deportivo francés: el Tour de Francia, hasta entonces sólo corrido por dos niños en un famoso manual escolar de la Tercera República.
La violencia bajo control
Adornado con todas las virtudes, el deporte es, en efecto, lo que Norbert Elias y Eric Dunning, pioneros de la sociología del deporte (véase su Sport et civilisation. La violence maîtrisée, 1986), decían de él: una socialización, una codificación, una domesticación de la violencia, cuya obsesión por el rendimiento, no tan contemporánea (ya obsesionaba a Hobbes, socialdarwiniano de ese entonces), que nos recuerda sus orígenes belicos. La vida es, en efecto, un deporte de combate.
Denis Gombert, Le sport. Anthologie littéraire, de Homère à Blondin, Bouquins, 736 p., 30 euros.
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Este post ha estado en borradores desde Noviembre del año pasado. (Y los libros siguen en lista de espera de ser leídos).
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Me he encontrado un lugar donde aún tenían cosas de la Editorial Akal. Desde hace algún tiempo libros de esta editorial han escaseado en México, al menos en la colección Clásica y la Universitaria, que son las que me interesan. Creo que la colección Clásica de Akal está a la altura de los Gredos, descontando que la de Akal es formato de bolsillo y tapa blanda.
Himnos y Epigramas, de Calímaco. Epinicios, de Píndaro. Fábulas y Astronomía, de Higino. Saturnales, de Macrobio. Y La estructura moral del Infierno de Dante. Ésta última es obra póstuma de C. López Cortezo.
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En particular, tengo muchas ganas de leer el volumen de Higino, y el de C. López, aún más. El año pasado he leído, por primera vez, algo de Dante que no era la Divina Comedia (Vita Nuova). Recién he terminado de leer el Convivio y comienzo con De Vulgari Eloquentia. No sabría si recomendar el Convivio.
Contiene ideas interesantes. Sin embargo, depende mucho de un trasfondo filosófico (Boecio, neoplatonismo mediatizado [Liber de Causis], aristótelismo, y escolástica [Alberto Magno, Tomás de Aquino]) y puede resultar cansino para quien no esté familiarizado con los conceptos, principios y métodos de la filosofía antigua y medieval, o para aquellos que, conociendo, no le tienen estima alguna a Aristóteles y los filósofos de la Edad Media.
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Los Alóadas, Oto y Efialtes, son una pareja de gigantes en la mitología griega, conocidos por su ambición desmedida y su intento de destronar a los dioses del Olimpo. Su historia está llena de audacia y desafío, destacando los peligros de la hybris (desmesura) y la inevitable caída que le sigue.
Historia de los Alóadas
Origen y Nacimiento
Oto y Efialtes son hijos de Poseidón, el dios del mar, y de Ifimedia, una mortal. Ifimedia era la esposa de Aloeus, de quien los gigantes tomaron su nombre colectivo, "Alóadas". Desde su nacimiento, los Alóadas mostraron una fuerza y tamaño extraordinarios, creciendo a una velocidad increíble y alcanzando una altura colosal.
Desafío a los Dioses
Desde una edad temprana, Oto y Efialtes demostraron una ambición y audacia inigualables. Decidieron desafiar a los dioses del Olimpo con un plan para apoderarse del monte Olimpo y gobernar en lugar de Zeus y los otros dioses. Para llevar a cabo su plan, intentaron apilar montañas, una sobre otra, con el objetivo de alcanzar el cielo. Pusieron el monte Osa sobre el monte Olimpo y el monte Pelión sobre el Osa.
El Secuestro de Artemisa y Hera
Además de su intento de asaltar el Olimpo, los Alóadas planearon secuestrar a dos importantes diosas olímpicas. Oto quería a Hera, la reina de los dioses, como su esposa, mientras que Efialtes deseaba a Artemisa, la diosa de la caza y la virginidad. Este acto de hybris era una afrenta directa a la autoridad y el poder de los dioses olímpicos.
Castigo y Muerte
Zeus, enfurecido por la audacia de los Alóadas, decidió castigar a los gigantes. En una versión del mito, Apolo, el dios de la luz y la música, intervino y disparó flechas que mataron a ambos gigantes. En otra versión, Artemisa, utilizando su astucia, se transformó en una cierva y saltó entre los gigantes. Oto y Efialtes, en su afán por atraparla, se lanzaron sus lanzas y se mataron entre ellos accidentalmente.
Otra versión del mito relata que los Alóadas fueron capturados y castigados de una manera diferente. Fueron enviados al Tártaro, el abismo más profundo del inframundo, donde fueron atados a una columna con serpientes venenosas, o según otra versión, atados con cadenas irrompibles. Allí, sufrieron un tormento eterno por su insolencia y desafío a los dioses.
Simbolismo y Lecciones
Hybris y Némesis: La historia de los Alóadas es un claro ejemplo del concepto griego de hybris, la desmesura o arrogancia, seguida inevitablemente por la némesis, el castigo divino. Su audacia al desafiar a los dioses y su deseo de secuestrar a las diosas muestra un exceso de orgullo que llevó a su caída.
La Fuerza y la Astucia: Aunque los Alóadas eran increíblemente fuertes, su fuerza bruta no pudo superar la astucia y el poder de los dioses olímpicos. Esto subraya la importancia del intelecto y la estrategia sobre la mera fuerza física.
Curiosidades
Herencia Divina: Como hijos de Poseidón, los Alóadas tenían una herencia divina que les otorgaba una fuerza y tamaño superiores. Sin embargo, su conexión con un dios olímpico no los protegió de su destino trágico.
Mitología: Los mitos de los Alóadas aparecen en diversas fuentes antiguas, incluidos los escritos de Homero, Apolodoro y Píndaro, cada uno ofreciendo variaciones de su historia y destino.
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“Conviértete en lo que eres”
He tomado como título un verso de Píndaro, quien murió en Argos en el 438 a. C. El poeta griego nos invita a afirmar nuestra propia singularidad y desarrollar una auténtica y verdadera riqueza interior: Conviértete en lo que eres: desarróllate en la plena riqueza de tu naturaleza, libera tu yo superior de la esclavitud instintiva y pasional de tu yo inferior. Este camino de conversión estará…
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adamo
ADÁN ES TU CENIZA La espada morirá como el racimo. El cristal no es más frágil que la roca. Las cosas son su porvenir de polvo. El hierro es el orín. La voz, el eco. Adán, el joven padre, es tu ceniza. El último jardín será el primero. El ruiseñor y Píndaro son voces. La aurora es el reflejo del ocaso. El micenio, la máscara de oro. El alto muro, la ultrajada ruina. Urquiza, lo que dejan los puñales. El rostro que se mira en el espejo no es el de ayer. La noche lo ha gastado. El delicado tiempo nos modela. Qué dicha ser el agua invulnerable que corre en la parábola de Heráclito o el intricado fuego, pero ahora, en este largo día que no pasa, me siento duradero y desvalido. [trad. ADAMO È LA TUA CENERE La spada morirà e come lei il grappolo. Come cristallo è fragile la roccia. Ogni cosa è la sua futura polvere. Il ferro è la ruggine. La voce è l'eco. Adamo, il primo padre, è la tua cenere. Il giardino finale sarà il primo. Pindaro e l'usignolo sono voci. L'aurora si riflette nel tramonto. Il miceneo è la maschera d'oro. L'alto muro è già il rudere oltraggiato. Urquiza, le sue spoglie pugnalate. Il volto nello specchio non è quello che era ieri. La notte lo consuma. Il delicato tempo ci modella. Fortuna essere l'acqua invulnerabile che scorre nella massima di Eraclito o l'intricato fuoco, eppure adesso, in questo lungo giorno che non passa, mi sento imperituro ed indifeso.] da J.L. Borges, Historia de la noche (Storia della notte)
#citazioni#borges#jorge luis borges#historia de la noche#storia della notte#adamo#adan es tu ceniza#tempo#adamo è la tua cenere
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Outros Deuses e Seus Epítetos - As Horas
Khairete philloi!
Damos continuidade neste post da série sobre os Deuses e seus epítetos mais conhecidos. Desta vez focaremos em um outro grupo de deidades importantíssimas para a manutenção do ciclo natural - as Horas.
As Horas, do grego Horai (Porção de Tempo), são as Deusas do fluxo natural do tempo, a passagem das estações e das mudanças nas constelações. Elas também são descritas como guardiãs da entrada para o Olimpo e organizadoras das estrelas nos céus.
Representadas em maior parte como um agrupamento de três jovens bem-vestidas, as Horas dançam em círculo e cumprem suas funções, dando o dinamismo e movimento ao Cosmo. Em grande maioria das vezes, elas são descritas como filhas de Zeus e titã Têmis, a Deusa das leis sagradas e dos costumes divinos. Já os autores Quinto de Esmirna e Nono atribuem a parentagem delas a Hélio e Selene, ou somente Hélio, visto que os titãs do sol e da lua também estão atrelados à passagem de tempo.
Concernindo o culto às Horai, vemos que elas não possuem relatos abundantes de templos dedicados ao coletivo de deidades em si, salvo um templo dedicado a uma dupla de horai em Atenas -- a Talô e Karpô, descritas como horai da primavera e do outono, respectivamente, que compartilhavam um altar com Dionísio no mesmo templo.
Entretanto, há vários santuários e representações delas nos templos de outras divindades: No templo de Zeus em Mégara, no templo de Hera em Argos, no de Apolo em Amyklae (perto de Esparta) entre outros.
Interessantemente, elas são representadas junto às Cárites (as Graças) nestes espaços supracitados também.
Quanto aos nomes das divindades descritas como membros das Horas, segue uma descrição breve de cada agrupamento mais comum.
Nomes das Horai
Diké, Eunomia e Irene - Respectivamente, "Justiça" (Δικη), "Boa Ordem" (Ευνομια) e "Paz" (Ειρηνη), são Deusas filhas de Zeus e Têmis. Estas horas são as divindades associadas às virtudes encarnadas por seu nome. São descritas por inúmeros autores, como Hesíodo, Píndaro e Hígino.
Karpô, Talô e Auxo - Respectivamente, "Fruto" (Καρπω), "Talo/Crescimento" (Θαλλω), "Aumento" (Αυξω). Descritas essencialmente por Pausânias e Hígino como divindades associadas ao fluxo da natureza, cada uma aqui representa o ciclo natural de crescimento das plantas.
Talô �� descrita em Atenas como a hora da primavera e Karpô como a hora do outono, com cultos bastante antigos atribuídos a ambas. Nos ritos de passagem para a maioridade, os jovens atenienses mencionavam Talô como parte de seu juramento ao se tornarem efebos, ou seja, adolescentes em treino para serem considerados adultos. Na Teogonia de Hesíodo, Talô é um epíteto de Irene, a hora da paz.
O poeta romano Hígino eleva o número de Horai à dez, descrevendo as seguintes e somando-as como parte deste coletivo.
Auxêsia, Damia, Ortôsia e Ferusa - Do grego, respectivamente, "Crescimento (Αυξησια)", "Terra-nutriz (Δαμια)", "Prosperidade (Ορθωσια)" e "Traz-substância" (Φερουσα).
As seguintes são um quarteto de horai descritas na qualidade de Deusas das estações do ano.
Eiar (Ειαρ), Theros (Θερος), Ftinóforon (Φθινοφωρον) e Químon (Χειμων) - Respectivamente, "Primavera", "Verão", "Outono" e "Inverno".
Importantes divindades descritas como benevolentes e nutrizes da natureza, dos mortais e ministras dos Deuses celestes, as horai são companheiras frequentes das deidades que tanto nos cobrem com benesses.
Honremos estas grandiosas Deusas e busquemos invocá-las junto aos Imortais por suas graças tão benévolas à humanidade. Encerramos o post junto ao hino órfico às Horas, tradução de Rafael Brunhara do blog "Primeiros Escritos" (recomendamos para quem curte hinos e literatura antiga!).
Das Horas; fumigação: Ervas Aromáticas
Horas, filhas de Têmis e Zeus soberano, Bensoência [Eunomia], Justiça [Díke] e Paz [Eirene] multiafortunada, vernais Deusas dos prados, puras e multiflóreas em flóridos sopros, de todas as cores, de muitos odores, Horas volventes e viçosas sempre, de face doce, (5) que vestem véus feitos do orvalho de rosas virentes, brincais com a pura Perséfone quando as Sinas [Moirai] e as Graças cantando e dançando em roda a elevam à luz, a Zeus agradando e à mãe doadora de frutos. Vinde aos neófitos nos auspiciosos e consagrados ritos (10) trazendo sem falha frutos nascentes das estações.
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FRIEDRICH GEORG JÜNGER Y LOS MITOS GRIEGOS: APOLO, PAN Y DIONISO
Por Giovanni Sessa
Está en las librerías un texto que no sólo nos permite captar la grandeza especulativa y literaria de una de las figuras "secretas", aparentemente marginales, de la cultura del siglo XX, sino que también nos enfrenta a la pobreza de nuestro tiempo, al "desastre" de la modernidad, al aislamiento atomista del hombre frente al cosmos. Nos referimos al volumen de Friedrich Georg Jünger, hermano del más conocido Ernst, Apolo, Pan, Dioniso publicado por la editorial Le Lettere y editado por Mario Bosincu, germanista de la Universidad de Sassari (pp. 283, euro 18,00). En 1943 salió un ágil opúsculo con el mismo título, al que el autor dio continuidad con un ensayo titulado I Titani (Los Titanes) en 1944. En 1947 los dos libros, con el añadido de dos capítulos dedicados a los Héroes y a Píndaro, se reunieron en el volumen Mitos griegos. La edición italiana que presentamos es una traducción de este libro. Hay que reconocer a Bosincu el mérito de una edición impecable.
Estas páginas representan: "uno de los tesoros de ese continente sumergido conocido como literatura de la emigración interior [...] cuyos exponentes permanecieron en la Alemania nazi, viviendo como "exiliados" en su patria" (pp.8-9). En efecto, durante la República de Weimar, Friedrich Georg, con su obra La marcha del nacionalismo, se había fijado como objetivo "hacer de los lectores [...] el otro sujeto que podía transformar la joven república en una communitas totalitaria" (p. 110). Participó así en el heterogéneo y vivo movimiento cultural de los intelectuales revolucionarios-conservadores, cuyos ideales fueron traicionados por el nacionalsocialismo gobernante. En el bien informado, amplio y orgánico ensayo introductorio, Bosincu presenta los momentos genealógicos de esta cultura antimoderna, respuesta a la crisis inducida por la afirmación de la Gestell, del implante tecnocientífico al servicio de la Forma-Capital. En particular, se detiene, entre otros, en las figuras de Schiller, Carlyle y Chateaubriand. Este último, en el Genio del cristianismo apelaba, contra el presente histórico en el que le había tocado vivir, a: "los intereses del corazón" (p. 41).
Apeló, en consonancia con la sensibilidad romántica, a un conocimiento distinto de la razón calculadora. En sus páginas cargadas de emoción, lo que emerge es: "tras el sermo propheticus, el sermo mysticus y la escritura ascética [...] un estilo psíquico alternativo al imperante" (p. 41) en la época contemporánea, que tendía a realizar lo útil mediante la reducción de la naturaleza a res extensa a disposición del dueño del ente, el hombre. Los antimodernistas, que tanto influyeron en Friedrich Georg, no se propusieron, sic y simpliciter, explorar los rasgos de una posible "otra subjetividad" que la moderna, sino que pretendían realizarla utilizando el rasgo demiúrgico de sus escritos. Básicamente, explica Bosincu, refiriéndose a la exégesis del gnosticismo de Eric Voegelin, estaban impregnados de un verdadero horror por lo existente y se convirtieron en portadores de un conocimiento soteriológico. El gnóstico: "conoce la matriz de la miseria (temporal) del hombre [...] está en posesión de una soteriología que "da al hombre la conciencia de su degradación y la certeza de la restauración de su ser original"" (p. 53). La huida de lo moderno se centra en la "soteriología de la interioridad". Jünger, según el editor, experimentó dos fases diferentes de esta actitud neognóstica: en su juventud estuvo cerca del prometeanismo 'wotanista' del nazismo y de la 'movilización total'.
Esta referencia pretendía construir una subjetividad "activa", impulsada por la voluntad de poder, destinada a superar al individuo burgués. En la fase de "emigración interior", testimoniada de forma paradigmática por Apolo, Pan y Dioniso, a través de la influencia del mundo espiritual helénico mediado por la lectura de Walter Friedrich Otto, y anticipando la psicología profunda de Hillman, Jünger se convirtió en el portador del "hombre total" schilleriano, en cuya psique retorna el poder titánico para reconciliarse con las potestades de los tres dioses en cuestión. Esta metamorfosis indujo a Nuestro Señor a madurar: "El respeto por la vida en su naturaleza elemental" al tomar conciencia de que: "el presupuesto de la modernización tecnológica es [...] la desanimación de la naturaleza" (p. 99). La Physis se experimenta como algo que trasciende el horizonte humano: existe una clara brecha entre el flujo del devenir y la historia, acumuladora de ruinas, y los ritmos eternos y cíclicos de la naturaleza. El paganismo jüngeriano es un "paganismo del espíritu" que aborda una profunda dimensión inclusiva: "el noúmeno del que brotan la historia y la experiencia empírica" (p. 111). El autor demuestra que se adhiere a una perspectiva mítica: cree que en cada entidad, en la interioridad del hombre y en sus actividades, actúa un dios. Lo divino palpita, se experimenta. La técnica en sí no es una mera expresión de la razón instrumental, sino que tiene raíces míticas, titánicas, prometeicas.
Para escapar a su dominio cosificador, el hombre debe recuperar la dimensión imaginal: sólo en ella, no en los conceptos que estatizan lo real, es posible rastrear el aliento de Apolo, Pan y Dioniso, la eterna metamorfosis anímica de la physis. Tales dioses están en una relación de "antítesis fraternal" (p. 244). Para recuperar su significado, es necesario fijarse en la coincidentia oppositorum, en la lógica del tercero incluido: "Apolo es exaltado como arquetipo en la base de un estilo cognitivo y existencial que privilegia la razón contemplativa y el sentido de la medida" (p. 135), antitético a la hybris prometeica tanto del nazismo como del capitalismo cognitivo de nuestros días. Pan encarna el "principio de placer" frente al "principio de rendimiento", la ligereza de vivir que se puede experimentar cuando nos situamos en la naturaleza salvaje, percibida como ajena por el hombre moderno. La naturaleza se basta a sí misma, de lo que también era consciente Karl Löwith. Dioniso, por último, es el dios que libera de las fijaciones identitarias, de la dimensión teleológica de la vida. Su potestas pone en jaque mate a la "la locura envuelta en el disfraz de la razón" (p. 139).
El Jünger de la "emigración interior", en nuestra opinión, es portador de un contra-movimiento gnóstico no-neognóstico (Gian Franco Lami), capaz de reconducir al hombre a la physis, a la vida eternamente brotante del cosmos. El cosmos, en las páginas de Apolo, Pan, Dioniso, no es enmendable, como creían los gnósticos, y con ellos los cristianos y sus sustitutos modernos (positivistas, marxistas, etc.) porque, como afirma Heráclito (fr. 30): "Es idéntico para todas las cosas, ninguno de los dioses ni de los hombres lo hizo, sino que siempre fue y es y será fuego eternamente vivo, que según la medida se enciende y según la medida se apaga". Apolo, Pan, Dioniso demuestra, como ha argumentado Calasso, que los antiguos dioses han encontrado cobijo en la literatura. Esta es la extraordinaria modernidad de los antimodernistas, de la que hablaba Antoine Compagnon.
Fuente: paginefilosofali.it
Traducción por Enric Ravello Barber
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