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A BLUE ORANGE IN THE OCEAN
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ablueorangeintheocean · 5 days ago
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"When men choose not to believe in God, they do not thereafter believe in nothing, they then become capable of believing in anything."
G.K Chersterston
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ablueorangeintheocean · 10 days ago
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“Não criamos as palavras Não criamos as palavras. O Verbo é que, em nós, Se fez palavra. A palavra humana deriva do Verbo divino e toca o silêncio das coisas, mudas porque disseram tudo. E, porque disseram tudo, são perfeitas no seu recorte definido. A voz só existe nos seres indefinidos ou que têm ainda que dizer. Mas a palavra entoa no silêncio das coisas e torna-se mais profunda.”
— Teixeira de Pascoaes
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ablueorangeintheocean · 10 days ago
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O homem é um castelo feito no ar. O que ele tem de não existente, é que lhe dá existência. O engano em que ele vive, é que lhe dá vida. Toda a realidade do seu corpo se firma na mentira da sua alma.
Teixeira de Pascoaes
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ablueorangeintheocean · 10 days ago
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Imaginar o que se pensa é definir o indefinido, é todo o trabalho do Poeta. Assim uma paisagem, transitando do planeta para um poema, ganha uma existência verdadeira. No planeta há montes, campinas, rios, lagos, etc. mas não há qualquer paisagem, que é uma quantidade ordinal ou musical, uma obra de arte. Assim de variadas formas resulta a forma, que uma paisagem é um conjunto de altos e baixos relevos, destacados da Natureza e com uma expressão sintética especial: uma auréola psíquica. E esta auréola é que é a paisagem: uma espécie de música visível feita de ruídos afinados pela distância, onde dormem todos os movimentos e barulhos.
– Teixeira de Pascoaes, in Santo Agostinho
Portugália, 1945
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ablueorangeintheocean · 10 days ago
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Todas as cousas nocturnas têm um ar de quem escuta.
— Teixeira de Pascoaes, O Bailado.
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ablueorangeintheocean · 10 days ago
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Mal Secreto
Se a cólera que espuma, a dor que mora N'alma, e destrói cada ilusão que nasce Tudo o que punge, tudo o que devora O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse, o espírito que chora, Ver através da máscara da face, Quanta gente, talvez, que inveja agora Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo Guarda um atroz, recôndito inimigo Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe, Cuja ventura única consiste Em parecer aos outros venturosa!
Raymundo da Motta de Azevedo Corrêa
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ablueorangeintheocean · 2 months ago
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The fluidity of water is not the result of any effort on the part of the water, but its natural property.
And the virtue of the perfect man is such that even without cultivation there is nothing which can withdraw from his sway. Heaven is naturally high, the earth is naturally solid, the sun and moon are naturally bright.
Do they cultivate these attributes?
-Zhuangzi (Chuang-tzu)
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ablueorangeintheocean · 2 months ago
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The human Umwelt
"so I came round in my thinking to the tick that was kept alive in a laboratory for 18 years without nourishment by a zoologist named Jakob von Uexküll. For 18 years the tick hesitated between life and death. Jakob von Uexküll was an Estonian zoologist and philosopher (1864-1944) who invented biosemiotics, suggesting that every animal, human or nonhuman, has a distinct perceptual universe (an Umwelt or "world-surround") in which it exists and acts and makes meaning. The animal's Umwelt encloses it completely and does not refer to anything beyond itself. The human Umwelt, on the other hand, is open toward the future and toward transcendence (Jakob von Uexküll , Foray p. 219). Jakob von Uexküll's work influenced other philosophers, notably Heidegger, who distinguished animals from humans on the grounds that the animal does not perceive the elements of its Umwelt as things-in-themselves. "The behaviour of the animal is not an apprehending of something as something," Heidegger says. The tick does not apprehend waiting as waiting. It simply has no aim in life except to wait for a smell of warm blood to pass nearby, then drop down and drink blood. A tick has no sense of world or self or anything except the smell of warm blood: for Heidegger this is an instance of "the poverty of animals."
Jakob von Uexküll sees the same situation less negatively. For him the tick and the warm blood are two elements of a single musical score, a giant musical score in which everything in the cosmos participates. "Attunement" is what he calls this. You might find his musical creationism quaint or romantic but it does remind us to look at all life in terms of wholeness, perception and purpose. Biologists nowadays understand life as a thermodynamic process in which complex systems harmonize to achieve equilibrium. Jakob von Uexküll seems to be moving toward the same vision by a different path when he celebrates the subjectivity of non-human beings as a pattern of attunement. "Is the tick a machine or a machine operator?" he asks. Other biologists see animal action as a matter of reflex, i.e., a transfer of stimuli by electrical impulse. "But," says Jakob von Uexküll "a stimulus has to be noticed by the subject." Carson, Anne. "HIK: Hesitation." GJGH Lecture Series, University of Iceland.
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ablueorangeintheocean · 2 months ago
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Rainer Maria Rilke in a letter to Magda von Hattingberg, Peb. 17, 1914
I love in-seeing. Can you imagine with me how glorious it is to in-see a dog, for example, as you pass…to let yourself precisely into the dog’s center, the point from which it begins to be a dog, the place where God, as it were, would have sat down for a moment when the dog was finished, in order to watch it during its first embarrassments and inspirations and to nod that it was good, that nothing was lacking, that it couldn’t have been better made….Though you may laugh, if I tell you where my very greatest feeling, my world-feeling, my earthly bliss was, I must confess to you: it was, again and again, here and there, in such in-seeing — in the indescribably swift, deep, timeless moments of this godlike in-seeing.
transl. by Stephen Mitchell
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ablueorangeintheocean · 2 months ago
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Anamnese "Sócrates - Sacerdotes e sacerdotisas que se aplicaram a investigar tudo quanto respeita ao seu ministério. Também tenho por verdadeiramente divinos Píndaro e outros poetas. É isto que dizem: examina se será justo. Dizem que a alma é imortal, e tão depressa emigra (chamando-se a isto morrer) como reaparece sem nunca ser destruída; por isso convém viver o mais piedosamente possível, porque as almas daqueles que pagaram a Perséfone a dívida das suas antigas faltas, são devolvidas à luz do Sol, ao fim de nove anos. Destas almas saem os reis ilustres, celebres pelo seu poder, os homens notáveis pelo seu saber, honrados como santos heróis pelos mortais. Assim, a alma imortal, nascida muitas vezes, tendo contemplado todas as coisas sobre a terra e na morada de Hades, aprendeu tudo quanto é possível. Portanto, não é para admirar que possua, quer acerca da virtude quer de tudo o mais, reminiscências dos seus conhecimentos anteriores. Sendo solidária toda a natureza e tendo a alma prévio conhecimento de tudo, nada impedirá que, relembrando uma coisa qualquer (é a isto que os homens chamam aprender), encontre todas as outras, por si mesma, sempre que tenha coragem e não se canse de investigar. Com efeito, o que se chama. investigar e aprender não é mais que recordar. Não devemos, portanto, dar crédito ao argumento, para uso de palradores, que apresentaste há pouco; tornar-nos-ia preguiçosos e só agrada aos caracteres frouxos. 0 meu, pelo contrário, incita ao trabalho e à investigação. É por isso que o considero verdadeiro; e quero, por consequência, investigar contigo em que consiste a virtude." Enxerto do diálogo de Mênon (80d-86c) - Platão
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ablueorangeintheocean · 2 months ago
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"dubito, ergo cogito, ergo sum" "I doubt, therefore I think, therefore I am" - René Descartes 
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ablueorangeintheocean · 2 months ago
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01 Oren Ambarchi - Salt [Touch]
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ablueorangeintheocean · 4 months ago
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p.45 Bell, C. M., & Aslan, R. (2009). Ritual: perspectives and dimensions. Oxford University Press.
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ablueorangeintheocean · 4 months ago
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“Why is this Haggadah different from traditional Haggadoth?” “Because this Haggadah deals with the exodus of women.” “Why have our mothers on this night been bitter?” “Because they did the preparation but not the ritual. They did the serving but not the conducting. They read of their fathers but not of their mothers.” “Why on this night do we recline?” “We recline on this night for the unhurried telling of the legacy of Miriam.” E. M. Broner, “Honor and Ceremony in Women’s Rituals,” in Spretnak, ed., The Politics of Women’s Spirituality, pp. 237–38
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ablueorangeintheocean · 4 months ago
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ablueorangeintheocean · 4 months ago
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A Hand
A hand is not four fingers and a thumb.
Nor is it palm and knuckles, not ligaments or the fat's yellow pillow, not tendons, star of the wristbone, meander of veins.
A hand is not the thick thatch of its lines with their infinite dramas, nor what it has written, not on the page, not on the ecstatic body.
Nor is the hand its meadows of holding, of shaping— not sponge of rising yeast-bread, not rotor pin's smoothness, not ink.
The maple's green hands do not cup the proliferant rain. What empties itself falls into the place that is open.
A hand turned upward holds only a single, transparent question.
Unanswerable, humming like bees, it rises, swarms, departs.
Jane Hirshfield - 1953
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ablueorangeintheocean · 4 months ago
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A hand turned upward holds only a single, transparent question. Jane Hirshfield, A Hand
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