#Agosto poético
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vanessasisomonter · 1 year ago
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JOSEFINA DE LA TORRE
25 de Agosto 2023 - Josefina de la Torre Millares fue una poeta, novelista, cantante lírica y actriz canaria vinculada a la Generación del 27 y la corriente vanguardista hispánica de la primera mitad del siglo XX.​​
Josefina de la Torre Millares nació en Las Palmas de Gran Canaria, en 1907. Se crió en una familia que amaba el arte y la cultura; muchos de sus familiares eran poetas, pintores o músicos. Desde muy niña comenzó a escribir poemas y aprendió a tocar el piano, el violín y la guitarra. También aprendió a cantar y a actuar en un pequeño teatrillo que había construido su abuelo en su casa de Las…
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No fue dejarte de amar, pero quería estar con alguien que sólo estuviera enamorado de mí.
Efimera Lunar Intemporal
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desorden-en-letras · 1 year ago
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Cuando se trata de amigos, ponemos una sonrisa en el rostro, alegría en el corazón y aunque parezca mentira un poco de cordura en nuestros pensamientos.
Bendita amistad, cuando es de la buena, cuando construye relaciones duraderas en la vida; cuando no importan las locuras y el ser uno mismo, decirle bye a la soledad.
Sara María
Papittafritta
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notasfilosoficas · 8 months ago
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“Dios lo que más odia después del pecado es la tristeza, porque nos predispone al pecado”
San Agustín de Hipona
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Fue un padre y doctor de la iglesia católica nacido en noviembre del año 354 en Tageste Numidia, una antigua ciudad al norte de África y actual Argelia.
Es considerado el máximo pensador del cristianismo del primer milenio
Su padre, llamado Patricio fue un pequeño propietario pagano y su madre (Santa Monica) fue declarada así por su abnegación y bondad por la iglesia católica.
Durante su juventud, Agustín admitiría haber vivido una vida libertina, aun así, sobresalió en las letras y era poseedor de una gran elocuencia. En Madaura y Cartago se especializó en gramática y retórica, sobresaliendo en concursos poéticos y certámenes públicos.
Después de una incansable búsqueda sobre diferentes corrientes filosóficas, abrazó el maniqueísmo, doctrina filosófica enseñada por el profeta persa Mani, y que era una mezcla de budismo, cristianismo, judaísmo y gnosticismo, que radicaliza las posturas del bien y el mal, y llegó a ser bajo esta doctrina orador imperial en Milán. Al paso del tiempo, abandonaría esta filosofía al considerarla una doctrina simplista.
Después de rivalizar con él, fue Ambrosio de Milán, (quien había fusionado el cristianismo con las enseñanzas del filósofo ateniense Platón),  quien le hizo conocer los escritos de Plotino y las epístolas de Pablo de Tarso, el primero considerado el fundador del neoplatonismo y el segundo mejor conocido como San Pablo, redactor de los primeros escritos canónicos cristianos y evangelizador en los más importantes centros urbanos del imperio romano.
La influencia de estos dos pensadores, de su madre y del mismo Ambrosio de Milán, influyeron grandemente para que Agustín renunciara al maniqueísmo y se convirtiera al cristianismo en el año 385.
En su obra, “La ciudad de Dios”, San Agustín habla con respeto tanto de Sócrates como de Platón, considerando a Sócrates como “el primero en canalizar toda la filosofía en un sistema ético para la reforma y regulación de la moral”.
A la edad de 32 años, regresó al cristianismo y en el 387 d.C. se bautizó. 
Consagrado al estudio formal del cristianismo se mudó a Africa para dedicarse a la vida monástica vendiendo todos sus bienes, mismos que repartió a los pobres. A pesar de su búsqueda de soledad y aislamiento su fama se extendió por todo el país y en un viaje a Hipona fue elegido por la comunidad para ser sacerdote llegando a ser Obispo de Hipona.
Como obispo escribió libros que lo posicionaron como uno de los cuatro principales padres de la iglesia Latinos junto con Ambrosio de Milán, Jerónimo de Estridón y Gregorio Magno.
Agustín murió en Hipona en agosto del 430 durante el sitio que los vándalos de Genserico sometieron a la ciudad durante la invasión a la provincia Romana de África.
Fuente: Wikipedia y worldhistory.org
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conjugames · 5 months ago
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Nem sequer é meio dia e eu já me sinto exaurida, seja pelo calor ou pela minha total falta de desejo de socialização no trabalho, o cansaço que me prende depois de dias de folga. Deveria não me sentir tão cansada, mas conclui que isso vai além do físico, o que me cansa é o emocional o sentir absurdo e eu não ser dormente ao ato de viver. Isso até pode parecer poético, mas na vivência arde. Há dias insuportáveis, lentos e sufocantes. Já sinto isso no dia de hoje, que vai passando devagar demais e levando consigo o mínimo de desejo com o qual eu acordei. Estou a ler Dom Casmurro, chega a ser irônico minha leitura, é com total desafeto ao narrador (Bentinho) leitura essa que mais envolve eu tentar ver a perspectiva de Capitu que de fato entender a dele. Raras as vezes peguei algo para ler com essa ideia já formada, sei que me poda muito esse pensar e talvez me passe coisas despercebidas por esse meu desafeto. Contudo, não há muito esforço de minha parte em entender ou chegue ao final eu entenda, há essa pequena possibilidade. Parei a pouco tempo de ler meus diários com esse desafeto por eu mesma, me pareceu mais sublime não me odiar. Tudo fez mais sentido também.
segunda-feira, agosto.
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tomohisahattori · 1 year ago
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29 de Agosto
“Seu nome é Hana”
ーHana? ーrepetiu o homem mais velho, divertindo-se.
Uma flor que cuida de outras flores… o que poderia ser mais poético que isso?
Galanteador, não havia perdido o jeito com as palavras. Quando avistou o buquê de Columbines, aproximou-se, colhendo um dos ramos e o levou até o rosto. Os adorava por lembrar sua mãe, principalmente as aroxeadas. ー Acho que agora deixamos de ser estranhos… e podemos nos cumprimentar devidamente quando nos encontrarmos novamente pela rua, não acha? ー Perguntou em tom provocativo, embora imaginasse que ela não o tivesse notado em momento algum.
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Os encontros ocorriam ocasionalmente.
Havia alguns dias que havia voltado e, devido à reclusão, não escondia a ansiedade em sair de casa; mesmo que fosse apenas de carro, ou uma caminhada matinal, onde não encontraria ninguém pelas ruas.
A primeira vez que a viu, foi em um cruzamento próximo à Omotesando, não era muito cedo, talvez um pouco antes do meio dia.
Enquanto Jiro dirigia, no banco de trás, Hattori assistia o movimento das ruas, sentia-se saudoso pela sua cidade. Ao abrir um pouco a fresta da janela, queria sentir um pouco daquele calor de fim de verão, avistou a figura feminina que destacava-se pela enorme quantidade de flores em seus braços, muito mais do que podia carregar. Ele achou curioso, acabando por rir sozinho do que acabara vendo.
O segundo encontro veio após uns dias, um encontro rápido durante uma corrida matinal (o qual teimou bastante para que pudesse realizá-la sozinho). As orbes castanhas foram de encontro direto à jovem de rosto delicado e olhos pequenos, recordou-se da primeira vez que a viu, embora desta vez ela não carrega-se flores ou qualquer coisa nos braços, provavelmente estivesse apenas de passagem. Ele não era muito mais alto que ela, ficou mais visível a pouca diferença de altura principalmente quando ficaram lado a lado. Ficaram tão próximos, ao ponto de conseguir sentir o perfume floral memorável: “Jasmim?" pensou imediatamente. Quando o semáforo abriu, ela foi a primeira a dar o primeiro passo, então a viu se afastar, achando graça na situação mais uma vez.
A terceira e última vez foi próximo à estação de Shibuya, quando saía de uma reunião. Naquela altura muitos pensamentos já invadiam sua mente, o deixando ainda mais intrigado, afinal três encontros em menos de uma semana eram coincidências demai. ー A observou de longe, e mesmo com a multidão comum da região, arriscou-se em segui-la por entre as ruas estreitas o levante até uma charmosa floricultura, onde a mesma entrou cumprimentando as pessoas que estavam lá dentro. O local explicava por si só a razão pela qual ela carregava tantas flores na primeira vez em que se encontraram.
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saramelissadeazevedo · 1 month ago
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Sínfora d’Envocação
As treze sinfonias tocarão  Ardor da Morte pútrida —  evocada  De face em fleuma — sopro de aguilhão  Um canto de langor à dor cessada; 
Allegro em tumular sigilo oculto  Das letras, valsa a Lúcifer, o anjo   — Adagio, uma sonura que sepulto  Em rosas escarlates n’um arranjo; 
Então, no silencim, às três do alvor  No círculo uma lírica sonante  Minuetto raro emerge em esplendor 
Erguendo-se, finale, tão flamante  Em sangue, era o Diabo, estupefato!  Colérico! Esclareço: “Foi o gato!  De negros pêlos, olhos rutilantes!”. 
Escrito por Sara Melissa de Azevedo em 31 de agosto de 2024 
Poesia registrada na Câmara Brasileira do Livro.
Sínfora (substantivo feminino poético): Sinfonia macabra. Composição musical para orquestra, em formato de sonata, com teor obscuro e sombrio. Palavra criada por Sara Melissa de Azevedo.
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denissena · 4 months ago
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Registro da oficina arte e graffiti realizado no IJCPM Salvador Norte Shopping no mês de agosto de 2024. Após 11 encontros com os talentosos jovens do instituto foi realizada a intervenção arte graffiti no muro externo do quilombo Guerreira Dandara, localizado na comunidade Cassange, Salvador / Ba. A arte ressignificando, representando, estimulando a expressão poética e a esperança por dias melhores. Parabéns ao talentos do IJCPM Norte. Acreditem no potencial poético de vocês.
@operariocultural
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agendaculturaldelima · 5 months ago
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#Poesia
🗣 Recital Poético, en el marco de la exposición "Cajamarca. Belleza, soledad y coraje" de Pepe Chávez Tejeada.📜✒🎨🖌️
👥 Poetas: Anaís Quispe, Yvonne Arias, Pilar Serin, Lunachallay, Yvonne Bernuy, Jorge Díaz, David de Soto y Carlos Alberto Rosales
💃Performance: Helen Quiroz.
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📌 RECITAL: 
📆 Miércoles 28 de Agosto
🕖 7:00pm.
🏪 Galería Pancho Fierro (Pasaje Santa Rosa 114 - Centro de Lima)
🚶‍♀️🚶‍♂️ Ingreso libre
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econsider · 5 months ago
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Cia LaMala apresenta BLOOM – caminhos e encontros
Contemplado pela Lei Paulo Gustavo, o espetáculo circense será apresentado em São Paulo, Joanópolis, Araras, Mauá e Bragança Paulista
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Anotem na agenda: nos dias 24 e 31 de agosto, o público poderá prestigiar gratuitamente o espetáculo BLOOM – caminhos e encontros, da Cia LaMala. O espetáculo será apresentado às 17h no Mundo do Circo ( Av. Cruzeiro do Sul, 2630 - Carandiru). Em cena um coletivo de 7 acrobatas que carregam suas ancestralidades, histórias pessoais, repertório de gestos, movimentos e acrobacias. A partir de um "alfabeto acrobático", os artistas brincam com o risco, ritmos, surpresa, com as combinações e aliterações, aproximando-nos mais de um processo poético do que um trama narrativa linear. BLOOM – caminhos e encontros atravessa diferentes nuances e temperaturas, criando uma partitura emocional que tem como referência os ciclos da natureza, onde o florescer (bloom) da primavera concentra toda a potência do encontro em forma de movimentos, cores e sonoridades, empreendidos para um exercício de valorização identitária brasileira e atual.
O espetáculo marca um importante passo da Cia Lamala ao agregar novos artistas ao seu elenco a partir das ações de formação e difusão da técnica de mão a mão, que realizou ao longo dos seus anos de atuação. A dramaturgia do espetáculo relaciona os caminhos dos encontros com a energia cíclica da natureza, em sua impermanência e atmosfera própria de cada fase. O espetáculo é tecido a partir da conexão entre individualidades, que se relacionam para compor um espaço de várias dimensões. Verticalidade, horizontalidade e subjetividade, por meio da linguagem do circo e das acrobacias, permeiam transformações, onde a essência de cada indivíduo está preservada e conectada com o todo para o florescer dos encontros.
Ficha Técnica:
Concepção: Cia LaMala 
Dramaturgia: Marina Bombachini
Direção: Carlos Cosmai
Elenco: Carlos Cosmai / Jaqueline Macedo / Jorge Olivares / Julias Reis / Marina Bombachini / Victor de Angelo / Wesley Peixinho
Serviço
Onde: Mundo do Circo - Av. Cruzeiro do Sul, 2630 - Carandiru
Quando: 24 e 31 de agosto, às 17h
Para quem: Livre
Quanto: Grátis
ESTE PROJETO FOI CONTEMPLADO PELA LEI PAULO GUSTAVO, MINISTÉRIO DA CULTURA E GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, POR MEIO DA SECRETARIA DA CULTURA, ECONOMIA E INDÚSTRIA CRIATIVAS
Sobre a Cia La Mala
Fundada em 2005 a partir do encontro entre Marina Bombachini e Carlos Cosmai, a Cia LaMala tem como disparadora da sua pesquisa cênica a técnica circense a acrobacia de mão a mão. Nestes anos de atuação, tem participado de importantes ações culturais e festivais nacionais e internacionais de Circo, como Fira Trapeze de Reus, na Catalunya, Espanha, CIRCOS do SESC, Festival Mundial de Circo de BH, Festival de Circo do Brasil em Recife.
A Cia que se formou exclusivamente em território nacional, busca referências de matrizes brasileiras no corpo circense, promovendo uma pesquisa cênica guiada pela valorização do acúmulo de saberes em diversas áreas, se dedicando a depurar seu olhar crítico às influências eurocêntricas no sentido de afirmar uma identidade criativa brasileira e atual para o seu fazer na linguagem circense. Atualmente tem em seu repertório 6 espetáculos, sendo estes dirigidos por diferentes diretores como Domingos Montagner, Fernando Sampaio, Lu Lopes, Marcelo Lujan, Ronaldo Aguiar e Bruno Rudolf. -------------------
Imprensa // André Moretti 11-98269 6704 
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vanessasisomonter · 5 months ago
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Poesía, Imagen y Tecnología: El Arte de Miriam en Diversos Formatos
Domingo 25 de Agosto 2024 - termina nuestro particular Agosto Poético, con Miriam Reyes y su arte multidisciplinar. A partir de mañana, volvemos a la programación de actividades para niños, con la vuelta al colegio! Gracias a todos por estar aquí!
Esta gallega de Orense estudió Letras en la Universidad Central de Venezuela y se licenció en Filología Hispánica en la Universitat de Barcelona. Es editora y traductora, pero también es poeta. Fue en el año 2001 cuando publicó su primer poemario, Espejo negro (DVD, 2001), al que le siguieron otros tantos: Bella durmiente (Hiperión, 2004), Desalojos (Hiperión, 2008) Yo, interior, cuerpo.…
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No pienses tanto, decide sin temor, ¡todo va a estar bien!
... solo se trata de vivir
Amaretto
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voces-y-versos · 5 months ago
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Sensible Capítulo 1
El sonido incesante de las cajas de supermercado llena el aire, un ritmo constante y monótono que nunca cesa. Las luces blancas de los fluorescentes se reflejan en los pasillos anchos, creando un resplandor frío que resalta la inmensidad del lugar. Es un supermercado enorme, con estantes repletos de productos que parecen multiplicarse sin fin. Aquí, en la caja 5, está Soila.
El pitido de cada producto escaneado se entrelaza con el murmullo de las conversaciones de los clientes, creando una sinfonía de ruido que Soila conoce demasiado bien. Es un sonido que la envuelve, un eco constante que parece sincronizarse con el latido de su corazón. Mientras pasa el tiempo, los pitidos se convierten en una especie de mantra, una repetición que se convierte en su única compañía durante largas horas.
Soila se encuentra en medio de este torbellino sonoro, su rostro una máscara de concentración tranquila. Cada artículo que pasa por su caja es una pequeña historia que ella conoce demasiado bien: el arroz que una familia comprará para la cena, el jugo de naranja que una madre llevará a casa para sus hijos. Sin embargo, en el fondo de su mente, una tormenta de pensamientos y sentimientos la atormenta.
Su vida es un ciclo interminable de trabajo y esfuerzo, un constante viaje en un tren de suburbanos que la lleva desde su hogar en un barrio de pobladores populares hasta este lugar de lujo. Cada mañana, la hora de trayecto se convierte en un ritual de preparación mental, donde se entrena para enfrentar el día con una sonrisa, escondiendo el cansancio y las preocupaciones detrás de un rostro amable.
En los breves momentos entre clientes, Soila deja que sus pensamientos floten libremente. Imagina un mundo más allá de los pasillos del supermercado, un lugar donde sus sueños de ser artista, guionista, escritora y poeta puedan hacerse realidad. Cada suspiro es un intento de soltar el peso de su realidad y darle vida a sus aspiraciones más profundas.
La maldición de Soila es su incapacidad para comunicar lo que ocurre en su mente. Cada palabra que intenta expresar sus pensamientos poéticos parece desvanecerse antes de llegar a su destino. Sus compañeros de trabajo la ven como una figura silenciosa, una sombra que se mueve entre las cajas sin mostrar sus verdaderas emociones. Incluso ella misma lucha por entender el caos interno que la consume.
Un cliente se acerca a la caja con una sonrisa afable, rompiendo el ritmo monótono de los pitidos. Soila lo saluda con amabilidad, pero en su mente, el pitido se convierte en un latido de su propio corazón, un recordatorio constante de su lucha interna. Mientras escanea los productos, sus pensamientos se dispersan entre la poesía que le gustaría escribir y los problemas que enfrenta en su vida diaria.
Cuando finalmente el cliente se va y el siguiente se acerca, Soila toma un breve respiro, permitiendo que sus emociones se mezclen con el sonido de los pitidos. Es en estos momentos de quietud que sus pensamientos poéticos encuentran su voz, aunque solo sea en su interior. En su mente, la lucha entre la realidad y el deseo, el dolor y la esperanza, se entrelaza en un poema interminable.
El ciclo continúa, y con cada pitido, Soila sigue escribiendo en su corazón, cada verso un testimonio silencioso de su pasión y su sufrimiento. En el bullicio de la caja 5, en medio de las luces blancas y los pasillos anchos, ella encuentra su propio ritmo, una melodía que solo ella puede oír, una forma de exorcizar su alma en el caos cotidiano.
....
1 de agosto, 2024. 01:25 am. 597 palabras. Comenten si les gustó, saludos.
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notasfilosoficas · 7 months ago
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“Nadie nos advirtió que extrañar es el costo que tienen los buenos momentos”
Mario Benedetti 
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Fue un escritor, poeta, dramaturgo y periodista uruguayo, nacido en Paso de los Toros en mayo de 1920.
Fue hijo de Brenno Benedetti y Matilde Farrugia, quienes lo bautizaron con el nombre de Mario Orlando Hardy Hamlet Brenno Benedetti Farrugia.
Vivió en Paso de los Toros los primeros tres años de su vida, y cambió de residencia a Tacuarembó por asuntos de negocios de su familia.
Estudió de manera incompleta hasta la secundaria en 1935 en donde abandonó la misma por problemas económicos, continuando de manera libre.
A los 14 años trabajó en una empresa de repuestos para automóviles, y posteriormente se desempeñó en múltiples oficios para ganarse la vida.
En 1946, se casó con Luz Lopez Alegre, con quien permanecería casado hasta el fallecimiento de ella en el 2006.
En 1944, dirigió una revista literaria y publicó un libro de ensayos integrados. En 1945 se unió al equipo de redacción de un semanario en dónde permaneció hasta 1974, año en que fue clausurado por el gobierno de Juan María Bordaberry quien fuera presidente constitucional de 1972 a 1973 y dictador de 1973 a 1976.
A partir de 1950, se convirtió en uno de los miembros del consejo de redacción de una de las revistas mas destacadas de la época, y en 1964 trabajó como crítico de teatro, y en una pagina literaria semanal de un diario.
Por su posición política y tras el golpe de estado de 1973, Benedetti abandonó Uruguay exiliándose en Buenos Aires Argentina y posteriormente a Perú en donde fue detenido, deportado y amnistiado para luego instalarse en Cuba de agosto de 1975 a fines de 1979. Un año después residió en Madrid España y posteriormente en la Isla de Mallorca.
Es durante su exilio que publica dos de sus mejores poemarios; Poemas de Otros en 1974 y La casa de ladrillo en 1977, ese mismo año, publica una de sus novelas más conocidas; Primavera con una esquina rota.
En 1985, Benedetti regresa a Uruguay, en donde es nombrado miembro del consejo editor de un nuevo semanario dando continuidad al proyecto interrumpido en 1974.
A lo largo de su vida Benedetti recibió múltiples reconocimientos y distinciones, incluyendo un doctorado Honoris Causa por la Universidad de Alicante.
Su extensa obra abarcó géneros narrativos, dramáticos y poéticos. Fue autor de ensayos y el Cantante Joan Manuel Serrat musicalizó varios de sus poemas en el disco “El sur también existe”.
Mario Benedetti fallece en mayo de 2009 en su casa de Montevideo a los 88 años de edad. Fue sepultado en el panteón Nacional de Montevideo reuniendo a cientos de ciudadanos, personalidades y amigos del escritor.
Fuente Wikipedia.
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norteenlinea · 5 months ago
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Agosto Poético “Canto a Federico” en el Centro Cultural de la Cooperación
http://dlvr.it/TBdH5g
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cadernoderascunhos · 5 months ago
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Presentes de aniversário
Hoje acordei com Lenine e Carlos Posada em mente, em Castanho: "o que eu sou, eu sou em par. Não cheguei sozinho". É estranho olhar para trás e tentar decifrar de onde surgem e se conectam tantos fios que desabrocham nos laços que hoje temos. De tão imenso, o emaranhando é quase infinito. E nisso, apesar de não costumeiro, tenho que concordar com Vinicius de Moraes: "a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".
Amanhã faço aniversário. Ontem jantei na casa do meu filho (obrigado, Andrea e Paulo, pela dádiva da partilha), um jantar feito por minha nora (obrigado, Bia, pelo afeto e cuidado), com a família dela com quem me sinto em casa - o que é raro (obrigado, Caique, Carla, Lelê, pelo vínculo e acolhida). Hoje, vem ao mundo um sonho que o menino esquisito de Ponte dos Carvalhos, anos antes, jamais sonharia: os versos em cordel escritos sobre a herança do meu solo cabense são parte do disco de estreia da Academia Jovem da Orquestra Ouro Preto, com cada acento poético ladeado por gigantes como Bartók, Ayres, Holst e Alexandre Travassos.
[ Aqui: https://open.spotify.com/intl-pt/track/0KbviKfO295CKHBRtVNQEh?si=551e24f48fe64771 ]
O chão que Rosemary nutriu e cuidou e em que Esperantivo plantou poesia deu frutos. E se, como parece, virei árvore de muitos galhos possíveis, quero a felicidade de viver sem cercas ou muros, com frutos que existem para matar não só a minha fome. Afinal, neste tronco que adensa 33 anéis há enxertos de muitas fontes - e não há como crer que tudo que cresce aqui seja meu, ainda que esteja em mim. Por isso, celebro o que tanta gente é naquilo que sou, mesmo aqueles fios cuja origem da trama nem consigo lembrar.
Em 2018, "A Morte do Bode Tião" era um sonho de Rodrigo Toffolo alimentado pelas estórias contadas por Mateus Freire. E tive a honra de que ele compartilhasse comigo, e confiasse a mim, a escrita desse sonho em cordel. Uma missão, aliás, só possível pelo intermédio de Marcos Souza, que conheci pela paixão pela obra de Chico Mário, num fio que leva a uma trama de muitas outras histórias.
O cordel se tornou concerto. O concerto virou disco, com a honra de ter ido a Belo Horizonte, no ano passado, dar voz aos versos. Agora, o disco está no mundo. E tenho a alegria de novos encontros no domingo, 11 de agosto, dia dos pais, no lançamento na Sala São Paulo, eleita uma das 10 melhores salas de concerto do mundo. Com Andrea, minha esposa e parceira de vida que fez com que tudo isso fosse possível; com João, que me permitiu o amor paterno; com meu pai, de quem aprendi a escrever a primeira poesia; e com minha mãe no peito, pois me ergueu com a coragem para que eu seja quem sou.
Que voltas loucas a vida dá…
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