#Pássaros na garganta
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Tetê Espíndola Pássaros na garganta (1982)
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TASK 2; A ceifa. pov orlagh macrrough.
O fato de ter treinado a vida inteira para aquele momento não a fazia se sentir nem um pouco mais preparada para visitar o Sonhar pela primeira vez. Embora tentasse negar o nervosismo, ao segurar o cálice no pátio do instituto, sentia as mãos trêmulas. Tomou um gole da água, deixando o líquido descer por sua garganta enquanto o medo ganhava forma no fundo de seu estômago. Se não acordasse na manhã seguinte, jamais acordaria. E, por mais miserável e agonizante que sua existência tivesse sido até ali, Orlagh percebeu que não estava pronta para enfrentar o desconhecido. Mas não havia alternativa. Ela domaria seu dragão, custasse o que custasse.
O sono começou a se apoderar de seu corpo, pesado e inevitável, e, antes que pudesse reagir, Orlagh se sentiu sendo tragada pela inconsciência.
Quando seus olhos se abriram, tudo era diferente, mas, de alguma forma, ainda o mesmo. As cores pareciam mais vivas, mais intensas; o ar tinha um cheiro doce e puro. Apesar de nunca ter experimentado a paz, algo dentro de Orlagh lhe dizia que aquela sensação era o mais próximo que já estivera dela. O canto dos pássaros se misturava ao cintilar do céu, compondo uma beleza quase irreal.
Mas ela não podia se deixar levar. Precisava manter o foco. Precisava encontrar seu dragão.
Olhou ao redor, sentindo-se perdida pela primeira vez em muito tempo. Não sabia onde estava ou para onde deveria ir, e isso a incomodava profundamente. Orlagh sempre sabia o que fazer. Sempre era a pessoa mais calculista e racional que conhecia. Foi então que pequenos flocos de neve começaram a cair, pousando em sua pele. Primeiro, suaves e esparsos; depois, transformando-se em uma nevasca intensa. Mas, curiosamente, a neve não se acumulava no chão, apenas flutuava ao redor como uma dança sem fim. Ela ergueu o olhar para o céu cintilante, procurando pelo sol, mas ele estava ausente.
Sem uma direção clara, começou a caminhar, hesitante, seus passos incertos ecoando na vastidão ao redor. Foi então que algo chamou sua atenção: um caminho de chamas se abriu à sua frente, cortando a escuridão branca como uma lâmina de luz.
O frio a estava consumindo, e, de alguma forma, Orlagh sabia que o fogo não a queimaria. Sentia, instintivamente, que ele era seu guia. Engolindo em seco, deu o primeiro passo em direção às chamas. Elas a envolveram, dançando ao redor de seu corpo, mas, ao invés de ferir, apenas a aqueciam. A cada passo que dava, o caminho se abria mais à sua frente, guiando-a em direção ao desconhecido.
A caminhada pelo vale parecia interminável. A paisagem ao redor era hipnotizante, quase etérea: o contraste entre o fogo e a neve, as árvores que pareciam feitas de cristal, o cintilar do céu... Tudo exalava uma beleza mágica e surreal. Mas, gradativamente, a música do ambiente começou a desaparecer. O canto dos pássaros deu lugar a um silêncio mortal, e Orlagh sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Havia algo ali. Algo que ela nunca havia sentido antes.
No fim da trilha, uma caverna escura aguardava no sopé de um vulcão. Sua suspeita se confirmou quando ouviu a primeira explosão ecoar, o som reverberando como um trovão ensurdecedor. Sem pensar duas vezes, Orlagh correu em direção à caverna, desviando da lava que agora escorria pela encosta.
Seu coração batia descontroladamente, como se estivesse prestes a explodir. A respiração ofegante a impediu de notar imediatamente o que se escondia nas sombras. Então, ela o viu. Gigantesco. O dragão era monumental, tão grande que parecia se fundir à escuridão da caverna com suas escamas negras como a noite. Ela o enxergou apenas graças aos olhos — laranjas e brilhantes como brasas incandescentes. Orlagh tentou controlar a tremedeira em suas mãos quando deu o primeiro passo à frente, estendendo os dedos hesitantes para tocá-lo. "Voc�� não me assusta. Eu sei por que estou aqui, e você também. Eu sei quem você é. Não sei como, mas sei que você sabe exatamente quem eu sou..." Sua voz era firme, apesar do medo evidente em seus olhos. Ela avançou mais um passo, a mão quase tocando a face do dragão. Foi então que aconteceu.
O rugido reverberou pelas paredes da caverna, uma onda de som tão intensa que pareceu sacudir sua alma. Antes que pudesse reagir, a pata do dragão a atingiu com força, lançando-a contra a parede e, em seguida, ao chão. A dor explodiu por seu corpo, mas ela não teve tempo de processá-la. Seus olhos agora acostumados à penumbra captaram o movimento do dragão — ele vinha em sua direção. Sem pensar, Orlagh rolou para o lado oposto, desviando por um triz. "A GENTE PODE AO MENOS CONVERSAR?" Outro rugido foi a única resposta. A enorme criatura avançou novamente, suas mandíbulas se fechando a centímetros de seu rosto. Orlagh se jogou no chão, rolando mais uma vez. Sem nenhuma alternativa, ela se impulsionou com todas as forças, escalando o corpo do dragão e agarrando-se às grossas escamas negras.
O dragão rugiu em fúria, correndo para fora da caverna em alta velocidade. A luz do dia cegou Orlagh momentaneamente, enquanto a criatura tentava de todas as formas derrubá-la. "Fuck, fuck, fuck..." murmurava repetidamente, o desespero claro em sua voz.
De repente, sem aviso, o dragão alçou voo. Suas asas cortaram o ar com força brutal, e ele subiu quase verticalmente. Orlagh se segurava com todas as forças, sentindo o vento chicotear seu rosto enquanto o animal fazia manobras impossíveis. Perdeu a conta de quantas vezes quase despencou para a morte. "Qual é o seu problema?!" gritou para a criatura, sua voz quase se perdendo no vento.
O dragão ignorou. Após circular a área por duas vezes, ele mergulhou de volta ao chão numa velocidade assustadora. Orlagh se perguntou, por um breve segundo, se ambos sobreviveriam ao impacto. O pouso foi amortecido no último instante, mas o movimento lançou Orlagh das costas da criatura, arremessando-a ao chão com força. Um gemido agonizante escapou de seus lábios enquanto tentava recuperar o fôlego.
Antes que pudesse se mover, o dragão estava diante dela novamente. Seus olhos laranja a encaravam intensamente, quase... curiosos. Orlagh tentou se levantar, mas o corpo não respondeu. Mesmo assim, sua mão ensanguentada se estendeu, desafiando o medo que sentia. Com esforço, tocou o focinho do dragão.
Então, tudo desapareceu.
Seus olhos se abriram no pátio do instituto. Era manhã. Confusa, Orlagh se sentou lentamente, piscando contra a luz do sol. Algo estava diferente. Ela podia sentir.
"Meu dragão... Onde ele está?" murmurou, sua voz rouca.
Levantou-se de repente, ignorando a dor no corpo, sua mente fervilhando com a lembrança da conexão. Apressou-se para ir ao encontro daquele que sabia que a aguardava. O filhote que ela havia conquistado.
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que horas são agora pra eu tá tão feliz de ir embora com você?
todas as coisas vendidas que se vendem nos mercados das prateleiras da vida, que se compram com trocados e passos largos de ida.
qualquer depressão respinga, na tinta da cura com a lida:
no dia a dia do arco, da flecha do cupido vestido de pinga goteira no fígado da rapariga com as portuguesas desesperadas por uma nova saída; ao barco de ouro, dos nossos verdes louros, voantes pássaros livres sem querer comprar a maçã da princesa dos americanos, dormindo nos sonhos do leste europeu sonhando com os amores que só existem nas nossas cabeças, desconcertadas por neurônios apaixonados por si mesmo, se debatendo pra vê quem fala mais dificil e convence que o tempo só passa depressa pra quem faz desdém de sua profundidade rasa, passear cantado de pena voando pelo quintal, pêlos estendidos, biquinis secando ao sol.
é cada coisa que a gente coloca de enfeite, cogumelo, duelo, duende, dente é cada fada que passa na noite brilhando vagalume nas palavras de ontem tem tanto tudo na voz que aprende a dizer sem calma:
te amo muito, e isso basta.
cinto no cintilar do olho a curva da língua cheia de acentos banco que senta numa conversão de moedas remoendo as moelas que tua tradição te cozinha comendo as merdas que a tradição te ensina vivendo as tréguas que a tristeza da tua natureza te privilegia pra voltar a uma prateleira e pedir por cafuné com café pra quem detesta bebidas quentes em dias de frio ou verão, nada que queime a garganta, nada que sobre pra janta; tudo que fique sóbrio o sopro do ópio qualquer resquicio de calma é um caminhar - manso, tanto quanto bambo, culpa do a pino que cura enfiando sinos nos sinais do universo.
bicho que esfrega os olhos pra ter certeza que viu volta pros cílios pra puxar arrepios e se queixa, ai deus, como se queixa
várias, como na música de quem fez mpb — depois deles; nada é como quando era e por deus, meu deus, como é lindo aquilo que a gente pensa que já conheceu
todos os clichês da mente vazia preenchida por coisas sadias e sádicas as quais somos atirados na manhã e retirados pelos olhos cansados de tanta luz sem calor,
na frieza das telas, na limpeza das teclas, cheia de dedos com eles e com elas
e é tudo são do lado de lá;
verdes baseados em fatos reais reais baseados em dólares banais euros cruzando as pernas para as armas nucleares
e o tempo passando por mais um número, rindo de tanta conta que você faz antes de morrer com pena de gastar o que morreu pra ganhar; o que começou pra terminar por um fim que não te dava um meio de conversar que não fosse rápido. contando o tempo de sessenta segundos que a plataforma te dá pra explicar o cachê de um artista que vale tudo que você não sabe como dar: ar, finais felizes e noites de sono tranquilas. tão tranquilas quanto um feto no útero comendo por meio do amor da mãe; que ainda que não sabia vai sentir muito, muito por tudo, muito por não gostar dos seres humanos tanto quanto a teoria nos ensina e a fofura da miniatura nos instiga;
a ilusão da finitude diante da comanda de um bar; vermelho de brahma, amarelo de skol e verde de heineken todas as cores de uma jamaica distorcida pela vista turva da hora;
que horas são agora pra eu tá tão feliz de ir embora com você?
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defeitos fatais @silencehq. menções: @santoroleo & o ilustre sr. d.
Em um instante, Stevie estava no bosque, espada em mãos e equipe de patrulha ao seu redor. Tinha saído às pressas, armadura posta desengonçadamente sobre o pijama e pés descalços na terra úmida noturna. À distância, gritos horrendos de dor faziam os pelos de seu braço eriçarem e o coração em seu peito bater mais rápido.
Mas, no seguinte, as árvores do bosque e o céu noturno, desprovido da luz da lua, não eram mais o que a cercavam. Elas giraram e deslizaram para longe, derreteram-se lentamente em sua visão periférica enquanto ela sentia o corpo pendendo para trás. E então, em vez delas, Stevie viu paredes brancas.
Estava parada no centro da sala de estar de uma casa estilo colonial, do tipo que enfeitava quadros de filmes e séries sobre famílias estadunidenses suburbanas. Era manhã, e o sol entrava pelas janelas que mostravam, lá fora, um gramado verde e uma cerca tão branca quanto as paredes, perfeitamente esculpida e alinhada. Contudo, apesar da visão, não havia barulho algum vindo do lado de fora — nenhuma buzina de carro, nenhum canto de pássaro, nenhuma criança brincando na calçada —, nem da casa que, apesar do tamanho notável, parecia vazia além de sua presença.
Stevie estudou as paredes. Elas estavam decoradas por estantes com retratos e estatuetas, plantas e cacarecos. Via uma ampulheta, uma escultura de porcelana de um cachorro e jarros de cerâmica. Também via diversas fotografias: ela mesma, com o pai, com McCartney ou sozinha. Com pessoas que não conhecia ou não se recordava, mas que estava abraçando no momento da foto. Com uma beca e diploma na mão, cores e símbolo de uma universidade que sabia não ser de Nova Roma.
“O que…” Deixou escapar, em um sussurro, mesmo que não houvesse concluído a própria pergunta.
As fotos eram de uma vida que não tinha, cheia de pessoas que não conhecia e coisas que nunca havia feito. Viu em cada retrato seu próprio envelhecimento, fotos que só seriam tiradas daqui a dez, quinze, vinte anos. Uma vida como mortal. Finalmente, entendeu ser isso.
“Stevie.” Uma voz masculina chamou às suas costas. Em um pulo assustado, ela se virou para encontrar Leo — mais velho, rugas ao redor dos olhos e na testa, fios brancos misturados à cabeleira cor de areia. Seus olhos demoraram alguns segundos para assimilar a imagem, mas, ainda assim, reconheceria o irmão em qualquer lugar.
“Leo. O que… O que tá rolando? Onde a gente tá?” Perguntou ela.
“Não é uma questão de onde. É uma questão de quando. Essa é sua vida, Stevie, seu futuro.”
A semideusa soprou uma risada.
“Ok, tá. Mas sério, o que é isso? Como a gente parou aqui?” Ela insistiu.
A expressão do irmão assumiu um ar debochado, um sorriso torto nos lábios.
“O que é tão engraçado? Você acha que é boa demais para isso?” Ele gesticulou para a sala, a casa, a vida exposta nas molduras. “O que você esperava? A glória dos heróis?” Leo riu. “Você acha mesmo que merece ela?”
De repente, o rosto de Stevie enrijeceu. Rapidamente percebeu: aquele não era seu irmão. Mas, se não era ele, então quem? Ou o quê?
“Você é tão medíocre, Stevie. Só mais uma semideusa que acha que salvará o mundo. Você não conseguiu nem concluir uma missão. Heroína? Não. Você é uma fracassada. Jogou a carreira fora antes de conquistar qualquer coisa de valor e agora vai provar a todo mundo que é uma semideusa incompetente também. Esse…” Ele indicou a sala mais uma vez. “É o único legado que você vai ter. Uma vida qualquer para uma pessoa qualquer. E você devia ficar agradecida.”
Stevie sentiu uma lágrima solitária deslizar por sua bochecha. Aquelas palavras eram terríveis por si só, mas ouvi-las saírem de Leo… Era um sentimento estranho e angustiante, que lhe apertava o peito e amarrava a garganta, porque, por algum motivo, em seu âmago, estivera esperando por aquele momento. O dia em que seria desmascarada pelos que amava, em que eles finalmente perceberiam a farsa que era e o quão despreparada estava para a guerra ao horizonte.
A imagem de uma filha de Niké orgulhosa e arrogante era reconfortante — era a armadura que trajava para enfrentar a realidade de que tudo aquilo era novo demais para ela. Ao mesmo tempo em que ansiava pelo campo de batalha, pela chance de provar-se digna e habilidosa, também pedia aos deuses para que ela ainda não viesse. Que esperasse ela estar pronta, segura, com mais algumas contas em seu colar e histórias para contar aos campistas mais novos ao redor da fogueira. Que tivesse a chance de amar e ser amada, de entender quem era quando não precisava dos treinadores, dos troféus e medalhas, dos diretores do Acampamento ou dos deuses para dizê-la.
“Não. Você não é o Leo. Ele nunca falaria essas coisas para mim.” Stevie balançou a cabeça. Engolia o choro para que a voz conseguisse sair. “E você tá errado! Eu não sou… Só porque não cheguei lá ainda, não significa que não posso. Eu não sou medíocre, e eu vou provar!”
A gargalhada ecoou pela sala, pelos ouvidos de Stevie, dentro de sua mente. A figura não soava mais como seu irmão. Tinha a voz dele, mas também tinha outra por baixo, grossa e distorcida, como um disco tocado de trás para a frente. De repente, ele parecia maior, e ela, menor. A sombra da criatura recaiu sobre a garota quando ela disse:
“Muito bem. Prove, então.”
Ele ergueu a mão e estalou os dedos. Como o bosque, as paredes da sala giraram e derreteram, tinta branca tornando-se cinza e depois desaparecendo. Em vez dela, verde: o verde do gramado e das árvores que rodeavam a Colina Meio-Sangue. Embora se recordasse de estar no bosque à noite, era dia, e ela estava de pé no centro do Acampamento. O que a surpreendeu, porém, não foi o local ou a hora, mas sim o que acontecia à distância. A queima de uma mortalha criava uma nuvem de fumaça, que subia ao céu ensolarado.
“Melhor agora?” Outra voz masculina ao seu lado perguntou. Quando Stevie virou a cabeça, encontrou Dionísio em vez do irmão, camisa de leopardo com alguns botões abertos e uma lata de Coca Diet na mão.
Ela não o deu atenção. Em vez disso, caminhou lentamente colina abaixo para aproximar-se do funeral. Semideuses se reuniam ao redor do fogo, alguns chorando e outros consolando os amigos, oferecendo-lhe palavras de conforto e condolências. Via algumas faces familiares, mas foi apenas ao perceber a concentração de campistas do chalé 17 que a curiosidade despertou. E então, ao mirar a mortalha novamente, percebeu os detalhes em dourado e branco no tecido, os bordados de asas e coroas de louros o enfeitando.
“Esse é… meu funeral?” Stevie perguntou, em voz alta. Nenhum dos semideuses percebia sua presença, mas ela sentia Dionísio — ou o que quer que estivesse tomando sua forma — próximo a ela. “Eu morri?”
“A glória dos heróis vem com um preço, senhorita Rowe.” O deus respondeu. Era a primeira vez que ela o ouvia falar seu sobrenome certo. “Isso é o que você queria, não era? Uma morte heróica. Ser imortalizada na História.”
Olhar fixado na fogueira, Stevie negou com a cabeça.
“Não… Isso não é o que eu queria.”
Ela continuou a encarar as chamas, apenas o som do choro de seus amigos e do crepitar da madeira ao fundo.
Arfando, Stevie acordou na terra molhada do bosque. Ela rolou para o lado, barriga no chão, e tossiu — o ar em seus pulmões parecia sujo, como se ela houvesse inalado fumaça. O coração palpitava tão violentamente que conseguia senti-lo nos tímpanos, mas, depois de alguns segundos, arranjou força nos braços para apoiar-se neles e levantar.
Gradativamente, os semideuses saíam de seus transes e ajudavam uns aos outros a se erguerem. A garota procurou instintivamente por sua equipe de patrulha, mas achou-a não muito longe dela, tal como estava antes de apagarem. A visão dos campistas restantes, no entanto, era horripilante: olhos pálidos, bocas abertas, veias vermelhas marcadas na pele. Também estivera daquela maneira?
Com as horas, descobriria que tudo havia sido mais um ataque do traidor. O último, se ele cumprisse com sua ameaça. Contudo, o que vira e ouvira naqueles terríveis minutos de visão ficariam em sua memória por dias, o calor das chamas que engoliam sua mortalha e o cheiro da fumaça pegando-lhe de supetão em momentos aleatórios nas próximas semanas, como um lembrete — do que seria e do que poderia ser.
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Task 001 - Interrogatório
Uma task para @aldanrae, que possui uma breve menção a @lastisfet
Miray sempre detestou ser encurralada quando escapava ou aprontava alguma coisa que não deveria, mas tornava a situação muito pior quando estava prestes a ser questionada referente a coisas que realmente não havia feito. Ficava levemente apreensiva mesmo que não possuísse qualquer culpa, mas sabia também que não poderia agir com humor e diversão para mascarar isso, ao menos não ali com os investigadores. Por isso seguiu pelos corredores até a sala indicada no mais completo silêncio, vez ou outra alternando seu olhar entre o caminho e o próprio seon, Seda, que flutuava com mais leveza do que os passos da Khajol.
Ao adentrar a sala do interrogatório acabou tossindo um pouco, a garganta se sentindo incomodada por algum resquício de poeira que parecia haver nos cantos daquele local, optou contudo por guardar suas observações para si mesma e permanecer apenas na cordialidade. Se sentou na cadeira como lhe foi instruído, os olhos verdes correndo rapidamente com certa curiosidade para ver o que tinha sob a mesa, ainda que isso logo fosse afastado pelo investigador. Miray se remexeu desconfortavelmente na cadeira, agora cruzando as pernas e colocando uma mão sob a outra em cima da mesa, esperando pelas perguntas.
Onde você estava no momento em que o incêndio começou?
❝No meu quarto em um sono profundo depois de uma longa leitura…❞ Começou com simplicidade e ao perceber a curiosidade nos olhos do interrogador, não hesitou em continuar já que não considerava sua leitura nada fora do normal. ❝Era o "Vozes do Superno: interpretando a mensagem dos deuses a seu favor." Um livro sobre profecias e presságios, uma das disciplinas do meu nível e foi uma recomendação da professora Iseret… Nada fora do normal, apenas acredito que o hábito de ler antes de dormir ajuda a fixar melhor o conhecimento.❞ Um hábito que a khajol buscava manter ao menos duas ou três vezes na semana, tentou analisar o homem que a investigava, mas não obteve muito sucesso visto que ele seguiu impassível.
Você notou algo incomum ou fora do lugar antes do incêndio, seja no comportamento de outras pessoas?
❝Não, tudo parecia normal.❞ Uma resposta simples e sincera, ainda que sentia que pouco satisfatória para quem a interrogava, mas não via motivos para exagerar ou forçar algo que era irreal, não quando era uma situação tão séria.
Você teve algum sonho ou pressentimento estranho antes de saber do incêndio?
Miray teve de parar um pouco e forçar a memória para se recordar com exatidão, ela possuía um caderno em que anotava os próprios sonhos, ao menos aqueles que ela achava que pudessem ser relevantes. ❝Não diria que exatamente estranho, considerando meus sonhos… Mas sonhei com algo… Estava a beira de um riacho, havia algo na água da qual eu não soube distinguir já que havia um tipo de nevoeiro ou fumaça em torno de tudo, um corvo surgiu voando sob o riacho e pareceu tirar de lá algumas peças de roupa masculina… E então eu acordei.❞ Conforme contava o sonho, os olhos pareciam desfocar da sala, como se a cada palavra repassasse a cena em sua própria mente tentando se ater aos detalhes. O olhar apenas se focou novamente no interrogador ao fim do sonho, um pequeno sorriso comedido no rosto da Colmain. ❝Sonhos são difíceis de se decifrar, mas caso esteja se perguntando, até onde meu conhecimento vai… Enquanto não houver uma mulher no riacho lavando as roupas, não há a morte.❞ A voz saia bem mais tranquila agora, mencionar qualquer coisa que referenciasse Morrigan lhe deixava mais calma, se sentia mais tranquila e isso transcrevia de certo modo no reluzir de Seda. ❝E não, esses sonhos não são diários, ainda que não sejam incomuns e com sutis diferenças.❞ Estava longe de se considerar alguém com sonhos proféticos, mas por vezes se sentia um tanto inclinada com presságios sobre a morte, como a vez que após um de seus sonhos estava certa de que o pássaro de estimação morreria e levou cerca de dois dias para que ele aparecesse morto. Mas sempre poderia ser apenas uma coincidência, ela nunca desconsiderava a hipótese.
Você acha que o incêndio foi realmente um acidente, ou acredita que pode ter sido provocado por alguém? Quem se beneficiaria disso?
❝Considerando que o cálice desapareceu é bem difícil de acreditar que foi um incêndio acidental, se me permite a opinião, imagino até que o incêndio possa ter sido uma distração de quem estava prestes a ser pego ou até mesmo um tipo de aviso.❞ O soava cruel e bem mais perigoso na visão de Miray, lhe rendendo uma breve careta em desgosto com a ideia. Seria melhor pensar e esperar que quem quer tivesse feito aquilo fosse estúpido e facilmente pego, mas algo em seu âmago lhe dizia que não seria bem assim. ❝Quanto a quem se beneficiaria com isso? Bem, acho que é uma resposta óbvia. No entanto, posso afirmar quem não se beneficiaria com isso… Nós.❞ Quando pronunciou o nós apontou mais para si mesma, como se indicasse os khajols, já que imaginava que pela intriga entre os povos seria uma acusação comum dos changelings. ❝Mesmo que a convivência com eles não seja fácil ou das mais agradáveis para nós, eles ainda são necessários ao seu modo, logo apenas um tolo faria algo do tipo… Um tolo ou um inimigo em comum dos dois.❞
Na sua opinião, quem estaria mais interessado no desaparecimento do Cálice dos Sonhos e na interrupção do acesso ao Sonhār?
❝Acredito que minha resposta anterior já seja demasiadamente satisfatória para essa questão também, não concorda?❞ Já cansada das perguntas não podia evitar o levo tom de sarcasmo, por mais que desejasse ajudar, não sentia que possuía muito utilidade naquele momento já que não sabia de nada realmente relevante. Os dedos ansiosos batiam levemente contra a mesa enquanto o investigador parecia terminar algumas anotações e observações, o silêncio instalado na sala a fazendo ficar apreensiva outra vez. Quando finalmente foi liberada, deixou um suspiro de alívio lhe escapar, sentia-se agora finalmente livre para seguir com a própria vida, ainda que em seu coração houvesse uma sensação incômoda de algo ainda pior estava por vir.
#cae:task#𝑰'𝒎 𝒓𝒆𝒂𝒅𝒚 𝒕𝒐 𝒈𝒐 𝒇𝒖𝒍𝒍-𝒐𝒏-'07-𝑩𝒓𝒊𝒕𝒏𝒆𝒚 ✦ * ✰ ˚ ⌜ Task⌟#nem acredito que consegui escrever só duas páginas do docs#uma vitória pra mim#a qualidade está questionável#mas pelo menos eu fiz
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O alarme toca e a sua monotonia é o prenúncio de mais um dia sem cor. Levanto-me, mas não há força no meu corpo. Cada passo parece um esforço colossal, como se o chão tentasse me engolir a cada instante.
O ritual matinal de preparar o café já não tem o mesmo sabor de antes. O aroma que costumava me envolver, agora é apenas um lembrete amargo de que mais um dia está começando. O café quente desce pela minha garganta, mas não traz consolo, apenas uma sensação de vazio que persiste e ecoa dentro de mim.
Olho pela janela e vejo o sol iluminando o mundo lá fora, mas não consigo sentir sua luz. É como se o dia estivesse sempre nublado. Uma constante neblina de pensamentos e sentimentos que me mantém preso em uma tempestade sem fim. Tudo que costumava me trazer alegria agora parece distante, inalcançável, como se estivesse vivendo em um mundo paralelo onde as cores se desvaneceram.
Tento encontrar prazer nas pequenas coisas, mas até mesmo o som dos pássaros, que costumava me animar, soa como um lamento triste. A música que uma vez me fazia dançar agora é apenas um eco distante, sem ritmo, sem vida. As piadas que me faziam rir não têm mais graça e o silêncio… ah esse segue ensurdecedor.
As pessoas ao meu redor continuam suas vidas, mas sinto-me como um espectador invisível, preso em um lugar onde não pertenço. O sorriso no rosto delas me faz lembrar do que perdi – ou do que talvez nunca tenha tido. A sensação de solidão é sufocante, mesmo em meio a uma multidão. É como estar gritando em um quarto cheio, mas ninguém ouve.
A verdade é que não sei como continuei até aqui. Cada dia parece uma repetição do anterior. Uma sequência interminável de momentos que se misturam em um borrão sem sentido.
O futuro, antes uma promessa de algo melhor, agora é apenas uma extensão deste vazio. Não sei se tenho forças para enfrentar mais um dia, e, francamente, não sei se quero.
[h.m]
#lardepoetas#lardospoetas#frases#textos#citas#escritos#arquivopoetico#autorias#carteldapoesia#desamor#mente suicidia#suicide squad
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ও⠀⠀⠀TASK #03⠀⠀⠀:⠀⠀⠀defeito fatal⠀⠀⠀!
⠀⠀⠀⸻⠀⠀⠀and i can go anywhere i want. anywhere i want, just not home.
é como estar à deriva, o tempo todo, buscando por um oásis nunca encontrado. o fatídico destino de vagar sem um lugar que verdadeiramente lhe pertença para poder voltar.
não que seus fossem sonos fossem tranquilos, já que morfeu se encarregava prazerosamente daquela maldição, mas nas poucas vezes que tinha sorte em não sonhar, antonia tinha um bom sono. mas não naquela noite.
o som da sirene rompeu contra a calmaria da noite, fazendo a filha de atena pôr-se de pé e ir em busca dos irmãos mais novos, que estavam assustados em suas camas. era uma batalha ir contra seu instinto protetor, mas enquanto finalizava de vestir a armadura, a voz de quiron indicou para onde deveria seguir. os pés logo encontraram a mata da floresta, o terreno macio devido a umidade condicionava seus passos mais firmes.
encontrou sua equipe de patrulha logo em seguida, todos pareciam atentos as ordens e seguiram o caminho indicado. antonia, por instinto, ficou na retaguarda, olhando da onde eles vinham - não correria o azar de ser atacada por trás. mas como podia saber da onde viria o ataque? e se estivesse vindo do chão, da névoa? piscou algumas vezes, sucumbindo a uma dor nunca sentida antes. a sua cabeça recebeu uma pressão tão forte, que a fez cair de joelhos. o ímpeto de gritar subiu sua garganta, ela não conseguiu controlar.
os pássaros voaram assustados. antonia abriu os olhos, com dificuldade. estava claro, mais do que estava acostumada no acampamento. uma brisa suave tocava a pele de seu braço, subindo arrepios. pela intensidade da luz, demorou para que seus olhos se acostumassem, sendo necessário que ela piscasse algumas vezes. em passos trôpegos, sentiu alguns galhos roçarem em seu braço direito, lhe assustando. onde ela estava? não era a floresta, não podia ter apagado por tanto tempo. ao menos, era o que considerava. será que todos tinham caído em meio a floresta? poucos segundos depois, a visão recuperada, pode ver que não se tratava da floresta.
em ambos os lados, paredes enormes de mato cobriam sua visão. ela estava em um labirinto. sua cabeça estava pesando... por que estava em labirinto e como havia ido parar ali?⠀⠀"⠀⠀antonia!⠀⠀"⠀⠀aquela voz... ela reconhecia aquela voz, reconheceria em qualquer lugar. era maeve! ela a chamou mais duas vezes. pelos deuses, como aquilo tinha acontecido? a quarta chamada, agora com a voz chorosa, atravessou os ouvidos da morena como uma explosão.⠀⠀"⠀⠀eu já estou indo, maeve! aguenta firme.⠀⠀"⠀⠀por mais que soubesse que não tinha como, tentou subir pela parede arborizada para ver.
"⠀⠀cariño!⠀⠀"⠀⠀o espanhol carregado pousou em seus ouvidos. não, santiago não podia estar ali também. como os dois puderam parar no mesmo lugar? ele a chamou novamente, mas sua voz era baixinha, quase falha, e ecoava dentro da cabeça de antonia. onde ele estava? por que ele parecia mais perto que maeve? seus pés começaram a se mover rapidamente, sempre ponderando com cautela quando chegava em dois pontos de entrada. os gritos agora não eram apenas duas pessoas, haviam mais, todas suplicando pela filha de atena e por socorro.
colocou as mãos nos ouvidos e seguiu correndo, como se correr fosse a única solução. correr em direção aos amigos, ou na direção oposta, não sabia. correr, ela apenas tinha que correr para conseguir achar uma saída. e quanto mais corria, mais desespero havia na voz daqueles que ela chamava de casa. que a faziam sentir-se em casa, como se a presença deles fosse a única coisa que antonia conhecia como lar. estava tão agoniada em suprimir aquele sentimento que nem sequer percebeu que entrou na câmera central do labirinto.
seus joelhos fraquejaram e ouviu a voz de natalia, agora com clareza. ela estava ali. estavam todos ali. até mesmo maya. sabia o que aquilo significava. não, não poderia ser. como seria, afinal, se ela nunca havia mencionado sequer aquela comparação à nenhum deles? não, era um segredo seu. seu, protegido a sete chaves, imaculado pela certeza de que nunca daria a chance de ser usado contra ela.
como estava sendo feito naquele exato momento.
"⠀⠀escolha somente um, filha de atena! você só pode ter uma casa.⠀⠀"⠀⠀uma voz ao fundo disse. sentiu o conhecido desprezo na fala do desconhecido. não sabia porque ele sentia alguma coisa ruim em relação à ela. havia feito algo de ruim? qual pecado estava sendo posto em jogo, naquele momento, sobre todos os outros? se precisava escolher entre aquelas pessoas, alguma punição estava sendo imposta.
não, ela não escolheria entre eles. precisava apenas analisar com cautela que salvaria a todos, inclusive a si mesma. maya agora quem chamou seu nome, com os olhos marejados e seu coração se apertou. será que estavam sofrendo? será que antonia os teria feito esperar por muito tempo? será que conseguiria salvá-los? sua cabeça era apenas perguntas e mais perguntas sobre aquilo. o seu foco perdia-se com muita facilidade.
"⠀⠀eu... eu quero fazer um acordo. me pergunte qualquer coisa, se eu souber a resposta, você os libera. se eu não souber, você me leva junto.⠀⠀"⠀⠀desafiou. a negação era um sentimento tão ávido que até mesmo se negava de enxergar o óbvio a sua frente. pobre filha da deusa da sabedoria, tão inteligente para algumas coisas e tão estúpida para outras. ouviu-se uma risada ensaiada, quase com um toque teatral. o que antes era apenas uma voz começou a tomar forma, por assim dizer, quando uma sombra pairou no ar, revelando um deus. antonia não o reconhecia, mas reconhecia seu cajado. e suas cobras.
"⠀⠀você é tão astuta, garota. acha mesmo que conhece todas as respostas para me ganhar nesse jogo?⠀⠀"⠀⠀pelo visto, ele esperava uma resposta, pois a ficou encarando. antonia apenas balançou a cabeça, concordando, com seus olhos fixados nos amigos.⠀⠀"⠀⠀pois bem, aqui vai: no cruzamento de dois caminhos, cada escolha leva a um destino. às vezes, a estrada menos percorrida é a que salva, mas a verdade está escondida entre as bifurcações. se a escolha errada pode levar ao fim, como encontrar a estrada correta sem saber onde ela começa?⠀⠀"⠀⠀e sentou-se, em uma cadeira que surgiu do nada. aquilo era uma charada, só podia ser. mas a resposta não seria algo óbvio. o deus das pegadinhas não facilitaria para ela.
ela não fazia ideia da resposta. aquilo era um jogo fadado ao fracasso, havia perdido antes mesmo de começar. se soubesse a resposta, ela ainda podia sair perdendo. não era garantia que sairiam todos vivos dali. sentou-se no chão, abraçando os joelhos e balançando a cabeça. estava focada na pergunta, que a repetia constantemente. como ela sabia que algo era certo quando estava sozinha? seus pensamentos e sinapses foram rápidas o suficiente que não conteve a vontade de gritar a resposta.⠀⠀"⠀⠀é a intuição!⠀⠀"⠀⠀e o deus sorriu. olhou na direção dos amigos e todos agora estavam livres. correu na direção deles para lhes dar um abraço.
e nada. ninguém. nenhum deles mais estava ali, nem mesmo hermes. para onde haviam ido? o que ela tinha respondido de errado? não, não, não! ela tinha respondido certo, somente através da intuição a gente sabe qual é o caminho, se não existe um certo ou errado, é o que escolhermos.⠀⠀"⠀⠀você não pode querer salvar todos. vai acabar sem nenhum.⠀⠀"⠀⠀ecoou no fundo de sua mente.
antes de cair na mata densa da floresta do acampamento. seu peito movia-se rapidamente para recobrar todo o ar que havia fugido. percebeu que os outros também pareciam atônitos. será que todos tinham presenciado as mesmas coisas? outro grito a tirou de seus devaneios, dessa vez vindo do acampamento. juntou a sua arma e saiu em disparada.
enquanto seus pés faziam o trabalho de levá-la de volta, seus olhos percorriam o céu, em busca de qualquer estrela para suplicar, que o que quer que ela tenha visto, não passasse de um pesadelo e não uma profecia.
mencionados: @magicwithaxes , @aguillar , @ghcstlly , @mayafitzg
@silencehq
#swf:task03#˛⠀⠀⠀˚⠀⠀⠀𝒂 . 𝒃𝒂𝒑𝒕𝒊𝒔𝒕𝒂﹐⠀⠀⠀𖥦⠀⠀⠀development⠀.#˛⠀⠀⠀˚⠀⠀⠀𝒂 . 𝒃𝒂𝒑𝒕𝒊𝒔𝒕𝒂﹐⠀⠀⠀𖥦⠀⠀⠀tasks⠀.#˛⠀⠀⠀˚⠀⠀⠀𝒂 . 𝒃𝒂𝒑𝒕𝒊𝒔𝒕𝒂﹐⠀⠀⠀𖥦⠀⠀⠀povs⠀.#escrevi chorando esse tá?#agora eu vou porque fazem quase 24hrs que to acordada
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FROM THE EMPIRE -フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE II
FROM THE EMPIRE - フロム・ジ・エンパイア – DO IMPÉRIO - PARTE II
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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FROM THE EMPIRE
フロム・ジ・エンパイア
DO IMPÉRIO
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Ⅱ
Se a Praça de São Marcos, onde ficam o Palácio do Doge e a Catedral da Basílica, é considerada como a cara de Veneza, a área ao redor da Ponte Rialto é sem dúvida o seu coração, o lugar que assume a responsabilidade exclusiva pelos consumos e os desejos da cidade.
Ao pé da enorme ponte em arco que atravessa o Grande Canal, há fileiras de lojas alinhadas vendendo uma variedade de produtos, e o canal do rio, onde clubes, restaurantes, cassinos e bordéis competem em elegância e esplendor, é tão claro como o dia, apesar de ser madrugada.
" 'A máscara mais refinada é o rosto verdadeiro' — Crébillon Fils. Então, estamos usando a máscara de uma persona sobre outra máscara?"
Coincidentemente, do canal, de uma das gôndolas, um casal usando máscaras deslumbrantementes decoradas de uma ‘Donzela Apaixonada’, a ‘Innamorata’ e a de um ‘Médico Medieval’, ‘o Medico’ com um bico longo característico como o de um pássaro, desceram de mãos dadas.
Enquanto olhava para os amantes íntimos, o homem à janela colocou uma cigarrilha fina como uma agulha na boca.
Ele próprio usava uma máscara que cobria metade do rosto, a máscara do 'Estrategista Arlecchino'. O terno preto bem ajustado e o cabelo preto que chegava até a cintura destacavam-se extremamente bem contra a máscara branca.
"Se não ocultarmos nossa existência com tanto cuidado, sequer poderemos tocar o mundo... Quão adoráveis criaturas somos nós."
"O que você decide amar é da sua conta, mas não me inclua nesse 'nós', ‘Senhor Estrategista’."
Quem respondeu ao lamento do 'Estrategista Arlecchino' com uma voz como o som de um sino foi a outra pessoa presente na sala da gerência - uma pequena figura sentada de pernas cruzadas na mesa de madeira roseada.
Este era, a olhares bem-vistos, um ‘garoto muito belo’. Mesmo sob a iluminação fraca, seu rosto angelical brilhava. No entanto, apesar de seu rosto jovem não aparentar ter mais que uns dez anos, por que seus olhos suavemente amarelados como o latão estavam turvos e viscosos como os de uma serpente que viveu já por mil anos?
"Que tal, quer tomar uma bebida também?"
“Infelizmente, durante viagens de negócios, decido pelo vinho local.”
"Isso é uma pena... Bem, vocês, terrans de vida curta, provavelmente não conseguiriam apreciar este sabor."
O menino, o Conde de Zagreb, Endre Kourza, torceu o lábio superior num sorriso e levantou o decantador sobre a mesa. Derramou lentamente o líquido vermelho no copo de cristal de gelo e o bebeu em um só gole.
"Hum, delicioso... Ah, falando nisso, esse aqui também foi feito em Veneza."
"É a filha daquele avaliador?"
"Ela estava insistindo tanto que queria ver a família, então decidi deixá-la encontrá-los."
Lambendo o vermelho ao redor dos lábios, o menino emitiu um som satisfeito na garganta. Precisamente apenas por sua beleza ser comparada a de um anjo, sua risada semelhante à de um pássaro monstruoso era incomparavelmente sinistra.
No entanto, o estrategista de cabelos compridos, aparentemente não teve nenhum sentimento particular sobre isso. Ele simplesmente encolheu os ombros levemente,
"Gostaria que evitasse movimentos muito chamativos, Conde. Ontem à noite, também, pude observar um amigo do seu país... Conhece uma senhorita chamada Astharoshe?"
“Astharoshe?"
As sobrancelhas de Endre se ergueram. O olhar dirigido ao estrategista Arlecchino se tornou ligeiramente mais rígido.
"Astharoshe Asran? Ha! Este Endre não é alguém que pode ser subestimado! Em pensar que mandaram uma garota que acabou de experimentar o gosto do sangue... Ou será que a escassez de talentos no país de Tsala atingiu o limite?"
"O problema não é ela em si. O fato de que o Vaticano agiu para convidá-la, esse é o problema. Na verdade, Excelência..."
Os olhos do “Estrategista Arlecchino” fixaram-se atentamente a beleza do anjo.
"Vossa Excelência, você deliberadamente tornou pública sua presença nas últimas semanas... para atrair aquela garota."
‘Fui descoberto?’ ... Com essa expressão, Endre mostrou a língua rapidamente. Coçou a cabeça, parecendo um pouco embaraçado,
"Não, na verdade, tenho uma conexão com aquela garota. Pensei em mostrar a ela a conclusão desse plano."
"Por algo assim? Vossa Excelência, conhece a Seção Especial da Secretaria de Estado do Vaticano ── o grupo chamado Ax, que a convocou?"
"Nunca ouvi falar." – Endre respondeu sem demonstrar nenhum interesse.
"É uma agência especial criada pelo Vaticano para nos combater. E atualmente, é a única organização que possui meios de oposição contra a nossa Ordem dos Cavaleiros. Desde que eles detectaram a existência de Vossa Excelência, uma preocupação considerável foi adicionada ao plano em questão ──"
“Senhor Kämpfer.”
“Sim...”
A voz de Endre não era tão alta. No entanto, Kämpfer, o estrategista Arlecchino de cabelos compridos, de imediato endireitou as costas e permaneceu em silêncio, como se estivesse escutando atentamente às palavras do garoto.
"Senhor Kämpfer, você está, por acaso, tentando expressar uma opinião a mim?"
"Nein. Algo assim, de maneira alguma."
Nein - 'não' em alemão;
"Então cale-se. Não acho que vocês, primatas desprezíveis, possam entender o orgulho e a dignidade de nós, nobres Boyers."
Entre os lábios finos, os dentes semelhantes a pérolas rangiam. Daquele espaço, transbordava uma lamentação marcada por um ódio venenoso.
"Aqueles tolos no meu país natal – aqueles idiotas que me chamaram de louco só porque matei meros cerca de trezentos primatas de vida curta! Precisamos mostrar claramente a eles o que é justiça! Temos que fazê-lo! Caso contrário, este plano não terá sentido!"
"Jawohl... Peço desculpas. Fui além do necessário"
Jawohl - do alemão que pode ser traduzido como 'Sim, senhor';
"...se entendeu, tudo bem."
Acariciando o rosto corado, Endre exalou profundamente. Levou o segundo copo aos lábios, desta vez saboreando lentamente.
"Estou em geral satisfeito com a 'Ordem'. O fato que fui exilado de meu reino, e ter chegado até aqui é certamente graças à sua ajuda. Bem, a partir de agora, irei me conter. Você também, não fique tão nervoso."
"Fico honrado"
"Nós renovaremos o mundo com fogo ── "Igne Natura Renovatur Integra" ── Dancem, dancem! Tanto o Império quanto o Vaticano estão, no final das contas, na palma da minha mão. Que derramem o máximo de sangue que puderem com suas garras e espadas. E então, entre o sangue e as chamas, construirei um poder que superará tanto o Império quanto o Vaticano... um poder grandioso!’"
Parecia que ele estava gradualmente se embriagando com suas próprias palavras e com o aroma de sangue. Havia uma névoa misteriosa, nos olhos do antigo vampiro que recitava sombrias maldições. Voltado para suas costas, o estrategista Arlecchino com seus cabelos compridos, fez uma respeitosa reverência.
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A Donzela Apaixonada, a bela Innamorata, que desceu da gôndola, sussurrou ‘apaixonadamente’ ao amante que lhe estendia a mão ──
"Eei, não fique me tocando! Que irritante!"
“Mesmo que você diga isso ,não adianta, não é mesmo?! Aqui não é permitido apenas uma pessoa sozinha.”
Esfregando a mão que foi severamente beliscada, o 'Medico' resmungou. Provavelmente deve ter doído bastante. Os olhos que possuíam a cor de um lago de inverno que espreitavam pela máscara estavam até mesmo um pouco lacrimejantes.
"Bem-vindo ao 'INRI' Club. É a sua primeira vez aqui, não é? Vocês possuem uma carta de apresentação?"
O homem em roupas negras trajando uma máscara branca (Pauta) avançou respeitosamente, abriu a carta de apresentação que lhe foi apresentada com elegância e, à sua sombra, espreitou com um olhar avaliador. Primeiro, o longo bico, os óculos redondos, e então a veste preta longa do 'Medico'.
── Este aqui... bem, não importa. Parece que essa pessoa está tentando, no máximo, se passar por um dândi, mas está pisando na barra longa de sua roupa e tropeçando, enquanto sai pegando alegremente os petiscos, como sanduíches e pilaf de camarão, de maneira digamos bem óbvia. ──
Porém, a donzela mascarada apaixonada, a ‘Innamorata' que estava sendo escoltada por ele — esta aqui era algo tão impressionante que até mesmo ele, que normalmente estava acostumado a ver a aparência elegante das damas da alta sociedade e das cortesãs de luxo, involuntariamente engoliu em seco.
Seus cabelos descoloridos ao tom marfim estavam adornados com várias joias em um penteado preso para cima, enquanto as muitas pulseiras que adornavam seus braços finos, que pareciam tão frágeis a ponto de parecer que se quebrariam, tocavam-se e produziam uma bela serenata. A brancura de sua nuca, adornada com uma tiara de diamantes, era como uma escultura de gelo viva. E, para finalizar, o vestido de noite em vermelho vivo - Veneziano Red - com um ousado decote — era exatamente como uma joia ambulante, esplêndida ao ponto de ser agressiva. ... Se fosse apenas pela aparência.
"Droga, meus pés doem! Como é que essas pessoas conseguem calçar isso e ainda andar... Ugh, que cheiro horrível! Estão usando nicotina ou algo assim!? Todos esses Terrans não são diferentes de idiotas?"
Assim que chegou ao salão principal, os delicados lábios da 'Innamorata' Astha dispararam queixas e insultos como uma metralhadora. Nem a mobília unificada no estilo neoclássico, nem o grupo de cavalheiros e damas conversando alegremente nas mesas de roleta e Baccarat pareceram agradá-la.
"Você está de muito mau humor, não está, Astha-san?"
"…e de quem você acha que é a culpa?"
Ela insistiu em se infiltrar secretamente pelos fundos, enquanto foi este acompanhante que propôs entrar abertamente pela frente. Bem, tudo bem aí. Tudo bem até aqui! Mas por que, ela sendo uma orgulhosa nobre boyar do Império, tem que andar por aí com uma vestimenta tão insana!?
"Droga, isso é tão vergonhoso... Se eu falhar na missão por causa disso, vou te estrangular até a morte na hora!"
"Ah, será que estou pegando um resfriado? De repente senti um calafrio... Hum, Astha-san disse alguma coisa?"
"Não disse nada! Além disso, e aquele homem? Vamos terminar isso logo. Estou começando a ter dor de cabeça."
"O nome dele é Sr. Giorgio Russo. Parece que ele é o dealer de roleta... Ah, será que é aquela pessoa?"
Uma máscara dourada e esplêndida do 'Casanova' estava de pé no centro do salão, ao lado da roleta. Assim que assentiu, Astha começou a avançar rapidamente naquela direção, mas Abel, apressado, agarrou seu braço.
"Ei, o que você está fazendo indo assim de repente?!"
"Isso é óbvio. Vou agarrá-lo pelo pescoço e fazer com que confesse. Ora, basta arrastá-lo para alguma sombra..."
“I-isso não é uma piada, estamos falando de um país! Deixe isso comigo. E além disso..."
Diante do rosto insatisfeito de Astha, Abel levantou rapidamente o dedo
"Tenho um pedido a fazer."
"O que é desta vez!?"
"Isso é apenas no caso improvável de encontrarmos o alvo, mas... por hoje, por favor, evite prendê-lo."
"Como é que é!?"
Astha quase arrancou a cabeça daquele idiota que falava bobagens, mas conseguiu se conter. Alguns homens de preto, que pareciam guarda-costas, olhavam para eles de forma suspeita. Ela abriu o leque que segurava e aproximou seus lábios vermelhos perolados ao ouvido do 'Medico'. Resistindo ferozmente ao impulso de morder o lóbulo de sua orelha e sussurrou com uma voz profunda e ameaçadora.
"Tu também viste! Se deixarmos aquele sujeito à solta, as vítimas só vão continuar aumentando!"
"Hoje é o último dia do Carnaval... Se deixarmos o alvo escapar, teremos um grande problema. O que você acha que vai acontecer se vocês, Methuselahs, lutarem seriamente naquela multidão?"
O poder de combate de um único Methuselah é equivalente ao de um batalhão inteiro de Terrans. Se eles começarem a lutar entre si no meio deste tumulto, os danos serão inevitáveis, como numa batalha urbana significativa.
“Se conseguirmos localizar o esconderijo, pediremos reforços. Então, esta noite por enquanto, por favor, faça apenas o reconhecimento... Está bem assim?”
“......”
“Astha-san?”
Astha virou o rosto de repente e continuou observando o grupo de mascarados, que ria e conversava animadamente, com um olhar severo, mas logo sua voz estrondosa como um trovão retornou.
"…Muito bem. Prometo. Por enquanto esta noite, só vamos procurá-lo."
"Ótimo. Então, vamos."
Com um suspiro de alívio, Abel acenou com a cabeça e caminhou vacilante em direção à mesa de roleta.
"Com licença. O senhor é o chefe de mesa, Russo-san, correto? Eu gostaria de perguntar algo ..."
O homem que se virou parecia ter ficado deslumbrado pela beleza de Astha por um instante, mas logo em seguida, sorriu e fez uma reverência
"Sejam bem-vindos. Em que posso ajudá-lo?"
"Hum... na verdade... eeeh!?"
"Saia do caminho, eu vou interrogar... Então, onde está essa tal garotinha chamada Foscarina?"
Enfiando o cotovelo no estômago e empurrando Abel para o lado, Astha começou a falar diretamente.
"Ouvi dizer que você estava em um relacionamento amoroso. Não te trará benefício algum esconder isso, entendeu? Diga-me a verdade."
"…A senhorita é da polícia?"
"Não, não somos. Nós somos..."
"Nós somos cidadãos comuns! Sim, apenas pessoas comuns, isso. Ah, e ela é a irmã mais velha de Foscarina... bem, ela está um pouco desesperada porque a irmã mais nova desapareceu."
“Irmã da Foscarina? Ela tinha uma irmã mais velha?"
"Hein? Ah, sim, na verdade, tinha sim. Ela saiu recentemente das montanhas querendo ver a irmã... Mas, você sabe onde a Foscarina-san está agora?"
"Eu já contei tudo o que sei à polícia."
Com um sorriso educado — mas que ainda assim parecia menosprezar as pessoas —, Russo fez uma reverência.
"Afinal, Foscarina e eu não erámos namorados, nem nada do tipo. Brinquei um pouco com ela, e ela foi quem se empolgou sozinha. Na verdade, só porque dormimos juntos uma vez, ela começou a agir como se fosse minha namorada. O que foi um grande incômodo para mim... Com licença, tenho trabalho a fazer."
"...Ei, espere um minuto."
Embora Astha não tivesse muito conhecimento sobre os assuntos amorosos dos Terrans, o tom de voz do outro foi suficiente para irritá-la. Com a intenção de dizer algo, ela estendeu a mão em direção ao colarinho do 'galante sedutor'...
No entanto, os dedos de Astha não alcançaram o alvo. Um instante antes, um punho vindo de lado já havia socado a bochecha do oponente.
"……Padre?"
“Ah, o quê?”
O sedutor 'Casanova' caiu de forma patética, soltando um grito, enquanto o 'Medico' alto olhava, intrigado, para seu próprio punho cerrado, comparando-o com algo.
"Ah, hum, por acaso, fui eu agora?"
"Seu filho da mãe!"
Um homem vestido de preto, que parecia ser um guarda-costas, agarrou Abel.
Com as mãos para trás, e com as articulações firmemente presas, o padre, solta um grito lamentável enquanto foi forçado ao chão na tentativa de ser subjugado.
Além disso, outra pessoa deu um chute implacável no estômago ──
“Ugh!”
Porém, o autor do grito, que soava como o de uma rã comestível, não era o padre. O homem de preto, que estava prestes a chutá-lo, agora se contorcia de dor, segurando o pomo de Adão que havia sido atingido por um fino dedo mindinho.
"…Gostei."
Embora não soubesse ao certo do que ── ou de quem ── tinha gostado, Astha curvou os lábios com satisfação. Em seguida, ergueu a barra da roupa e levantou uma das longas pernas em direção ao teto, e no momento seguinte, um calcanhar afiado desceu sobre a parte de trás da cabeça do homem de preto.
“Desgraçada...!”
"Insolente!"
Outro homem de preto agarrou rudemente o ombro da jovem, mas num instante, ele foi lançado ao ar como se não tivesse peso. Um grito estridente se ergueu entre as damas que estavam entretidas em suas fofocas.
Fiuu...!
Agora, enquanto um dos seguranças de preto desferia um gancho de esquerda junto com um vigoroso sopro, o corpo da 'Jovem Apaixonada' se abaixou para desviar. A palma de sua mão subiu como um relâmpago, acertando e partindo o queixo do gigante que se movia à sua frente, e logo em seguida, com uma joelhada vigorosa atingiu o plexo solar dele com precisão.
Mas, naquele momento, um grupo de cerca de dez seguranças de preto surgiu de repente.
"Há! Um bando de fracos! Mas, desse jeito, isso nunca vai acabar."
Ao ver, pelo canto do olho, o sedutor 'Casanova' que havia se levantado apressadamente desaparecer no fundo do salão, Astha exibiu suas presas brancas. Derrubar cerca de dez Terrans não era difícil. Mas evitar matá-los e pegar leve dava trabalho, e se demorasse muito, o alvo principal poderia escapar. Além disso, acima de tudo... tudo isso era incômodo demais!
"Muito bem, é sua vez, padre. Vamos lá!"
“Aah?”
Astha o pegou como se fosse um item que já estava preparado para situações como esta. Então, como se fosse um gatinho o arremessou levemente.
O padre alto, tropeçando, caiu no meio dos curiosos, derrubando uma moça no processo.
"Ahh! O que você está fazendo? Seu pervertido!"
"De-desculpe, hum, mas, posso? 'Se alguém lhe bater na face direita'... Ugh!"
Depois de ser esbofeteado na bochecha direita, o padre agora caiu de cara em uma mesa de cartas próxima. Por azar, os homens de aparência desagradável que jogavam pôquer se levantaram furiosos. No entanto, o grupo de seguranças de preto chegou bem a tempo e começou a afastar os homens enfurecidos. Não demorou muito para que o confronto entre os dois grupos se transformasse em uma briga que envolveu todos ao redor.
"Ei, acalmem-se, por favor! Por favor, todos, acalmem-se! Ah, o Senhor disse: 'Amai os vossos inimigos'... Oh! Ah, meu nariz está sangrando! Meu nariz está sangrando..."
Em um instante, o cassino transformou-se em um caldeirão de caos e confusão, ninguém percebeu que a figura da 'Donzela Apaixonada, a bela ‘Innamorata' havia desaparecido em algum momento.
"Dro-droga, o que diabos é essa mulher...?"
O 'sedutor Casanova' olhou para trás e suspirou ofegante. Não havia ninguém no escuro corredor. Este quarto andar é exclusivo para o proprietário, e exceto por ele, até mesmo os funcionários não têm permissão para entrar.
Depois de confirmar que ninguém o havia seguido, Russo bateu na porta de carvalho amadeirado.
"Co-com licença, senhor. Aqui é o Russo. Gostaria de lhe informar algo, se possível..."
〈 Entre. 〉
A porta se abriu com um rangido.
"Lá embaixo está barulhento. Aconteceu alguma coisa?"
O interior do quarto estava embebido em uma escuridão total. Até onde Russo sabia, sempre era assim. Parece que o proprietário deste lugar não necessitava de luz.
"Na verdade, um cliente estranho... exigiu que aquela garota de antes fosse trazida."
"Um cliente estranho? Não era uma jovem garota?"
"Já-já sabia?"
"Um pouco... Aquela garota, estava vestindo um vestido vermelho e usando a máscara da 'Donzela Apaixonada’, a ‘Innamorata', não estava?"
"Si-sim! Como sabe disso?"
"Porque ela está bem atrás de você... idiota! Você caiu em um truque tão óbvio!"
“Como?”
Russo não conseguiu se virar — naquele momento, uma pequena mão que surgiu das profundezas da escuridão já havia esmagado sua garganta.
"Sinceramente, a estupidez dos Terrans me cansa... Mas, de qualquer forma, há quanto tempo, não é, Astharoshe-kun?"
"Endre... finalmente te encontrei..."
O garoto, que sorriu de forma maliciosa, foi respondido com uma voz rouca pela 'Donzela Apaixonada'──A mão de Astha desapareceu por um momento. Quando reapareceu novamente, estava segurando um longo objeto prateado, que tinha estado escondido nos contornos de sua saia.
"Oh, a 'Lança de Gae Bolg', é? Esses idiotas de meu país natal, forçaram até a trazer algo assim... Não pode ser que estejam seriamente pensando que uma garotinha como essa poderia fazer algo contra este Endre, não é?"
Meio impressionado, meio desdenhoso, Endre murmurou. Nesse momento, uma intensa luz vermelha começou a emanar da ponta do objeto que Astha segurava. A luz se concentrou, tomando a forma de uma longa espada em suas mãos pálidas.
“Endreeeeeeeeeeeeeeeee!”
No momento seguinte, Astha se impulsionou contra o chão, e um grito rasgante explodiu de sua garganta.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
#trinity blood#abel nightroad#rage against the moons#novel#from the empire#do império#methuselah#krusnik#crusnik#caterina sforza#ax#tradução#astharoshe asran#isaak fernand von kampfer#endre kourza
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𝐂𝐇𝐀𝐑𝐌𝐈𝐍𝐆'𝐒 𝐁𝐈𝐑𝐓𝐇𝐃𝐀𝐘
Há um ano atrás, quando o aniversário do Rei se aproximava, o Gato de Botas e o Caçador estavam tomados pela animação. Como não ficar empolgado? Celebrar o aniversário de alguém tão importante para eles sempre era motivo de alegria. No entanto, o destino reservou alguns contratempos ao longo do caminho. O pobre gato deparou-se com uma oportunidade única que não podia ignorar, enquanto o Caçador… bom, ele tinha deveres a cumprir, afinal, é o que os caçadores fazem. Mas, para não deixar essa data especial passar em branco, os dois decidiram antecipar-se na busca por presentes e na elaboração de palavras comoventes para compensar suas ausências.
𝐂𝐀𝐑𝐓𝐀 𝐃𝐎 𝐆𝐀𝐓𝐎 & 𝐇𝐔𝐍𝐓𝐄𝐑
Se o gato falar que a caixinha foi ideia dele, saiba que é mentira! Ok, ok, ele ajudou sim… E não, não estou escrevendo isso por ele estar com a espada contra minha garganta. Esperamos que goste dos presentes, de todo jeito, isso é uma introdução para a ilustre carta do gato e a minha que está legível. Se não gostar de caixa de música, quem escolheu foi o gato! — H & 🐾
𝐂𝐀𝐑𝐓𝐀 𝐃𝐎 𝐆𝐀𝐓𝐎
Hola Encantado, ¡Feliz cumpleaños, mi amigo! Espero que estejas a ter um dia maravilhoso, cheio de alegria e momentos especiais. Lamento não poder estar contigo pessoalmente neste dia tão importante, mas o dever me chama, e estou atualmente em uma missão para lidar com um grifo que anda causando problemas nos vilarejos mais humildes do reino de Briar. No entanto, mesmo não estando presente, quero que saibas que não me esqueci de ti, hermano. Por isso, antes de partir, decidi gastar minhas economias em um presente para ti. Espero que gostes da adaga que escolhi. É uma peça única, afiada como as palavras de um poeta e tão bela quanto um raio de sol nas manhãs de primavera. Se o Hunter não for um desgraçado como de costume, ele deverá entregá-la a tempo para o teu aniversário. Além disso, pensando em ti e na nossa querida Snow, escolhi uma caixa de música especial para presentear-vos. Foi uma escolha minha, mas deixa que o Hunter acredite que foi ele quem decidiu. Não contes a ele que te contei isso, ¿vale? Espero que esses presentes te tragam sorrisos e felicidade, assim como a tua amizade me traz todos os dias. Que continues a ser essa pessoa incrível que és, sempre com o teu sorriso cativante e o teu coração generoso. ¡Abrazos y felicidades! Até breve, mi amigo. Com carinho, Gato de Botas
𝐂𝐀𝐑𝐓𝐀 𝐃𝐎 𝐇𝐔𝐍𝐓𝐄𝐑
David nada Charming, Primeiro de tudo, feliz aniversário! Lembro até hoje de quando você era apenas um moleque chorão que mal conseguia parar de pé e olhe só pra você hoje, quase dá minha altura e finalmente consegue se defender de um bom soco. Imagino que talvez você não pense assim por muitos motivos, mas quero que acredite quando ler isso, sua mãe estaria orgulhosa do homem que você se tornou hoje. E seu pai também também estaria, acredite, disso eu sei... Te desejo forças e muita paciência para lidar com todas as suas responsabilidades por que eu jamais daria conta se estivesse no seu lugar e por isso o tenho em grande estima, é assim que se escreve, não? Sempre fico na dúvida. Lembro que você comentou uma vez que estava com algumas gavetas faltando ou algo sobre uma coleção delas? Achei estranho, mas por ser estranho imaginei que fosse verdade vindo de você. Então, sim, consegui gavetas feitas a mão especialmente pra você, espero que goste e que não tenha mais nenhuma com essa pintura. Imaginei que o pássaro seria agradável não só para você, mas também para a Snow, ela gosta bastante de animais, não é? Bem, de toda forma espero que goste, não poderei estar contigo no dia, mas sei que o presente chegará. P.S: Se você receber alguma torta, não coma e não deixe a Snow comer. Não questione. Com sinceridade, Hunter Hearthorn
𝐎𝐎𝐂
Agora saindo agora um pouco do personagem. Pode não ser exatamente o aniversário do Charming ou da Malévola hoje, mas é de uma pessoa muito especial para mim e para a Ollye e por isso fizemos esses presentinhos em conjunto para ela. A gente apenas quer agradecer pela pessoa incrível e especial que você é para a gente e de nos aturar todos os dias por tantos anos. Muito obrigada por sua amizade e carinho e por ser essa pessoa incrível que você é. Assim como o Hunter e o Gato de Botas, não estamos literalmente no seu lado para comemorar, ainda sim, estamos aqui contigo para o que der e vier. Para os altos e baixos, para as alegrias e tristezas, para as piores piadas do mundo e os surtos. Enfim, de novo, muito obrigada. Nós te amamos, Ste e esperamos que tudo de bom venha na tua vida. Espero que goste desses pequenos presentes E FELIZ ANIVERSÁRIO <3
@davidcharmoso
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O nó na minha garganta vai diminuindo. Palavras juntam-se, grudam-se, atropelam-se umas por cima das outras. Não importa quais sejam. Empurram-se e trepam uma nos ombros das outras. As isoladas, as solitárias acasalam-se, cambaleiam, multiplicam-se. Não importa o que digo. Como um pássaro a esvoaçar, uma frase cruza o espaço vazio entre nós. Pousa nos lábios dele.
Virginia Woolf, in: As Ondas
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Draken and Mitsuya [Male Reader].
Draken é um Alpha.
Mitsuya é um Ômega.
[Nome] é um Alpha.
— Você pode pelo menos cortar os morangos? — O Alpha perguntou ao ômega loiro que tentava ajudá-lo a todo custo.
— Isso é fácil?
— Eu espero que sim Takemichi.
— Eu posso tentar.
[Nome] o olha com a face séria e a sobrancelha arqueada, mas ao ver o sorriso animado no rosto do loiro ele sabia que o pequeno apenas queria ajudar.
— Ok, eu entendo que sou péssimo na cozinha - mas não posso tentar ajudar de vez em quando? E também eu posso aprender com você.
— Verdade.
O loirinho sorriu, saltando até onde o avental sobressalente que [Nome] tinha guardado, O Alpha o observou com os olhos estreitados.
Takemichi colocou o avental da cor rosa arregaçou as mangas e voltou para onde estava com um sorriso. — Eu posso cortar os morangos. Espere e veja!
Ele cortou os morangos corretamente até o quarto,logo depois se distraiu por alguns segundos e cortou o tampão do dedo.
— [Nome]... — Ele chamou pelo Alpha distraído cortando o bolo para colocar o recheio.
— Sim?
— Se acalma tá. — Com essa fala o de fios [claros/escuros] se arrepiou dos pés a cabeça e se virou tão rapidamente que escutou o pescoço stralar.
— Por Zeus! Jesus Takemichi! — O Alpha puxou o loiro para a sala onde faria um curativo.
Seria bastante difícil terminar tudo em um dia.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
[Nome] estava andando pelas ruas, era 21 de Março e as belas flores de sakura já desabrocharam, mas aquele não era um dia como qualquer outro.
Ele tinha acordado e saído da cama com um único propósito em mente, pedir Ken Ryuguji e Mitsuya Takashi em casamento.
O Alpha estava absolutamente convencido de que os dois eram amores de sua vida e queria dedicar o resto a amá-los e fazê-lo felizes.
Quando Manjiro Sano, e o ômega dele, Takemichi perceberam sua decisão, eles ofereceram a ele todo apoio e as opiniões comprar os anéis de noivado, mas [Nome] recusou veementemente; ele queria obter aquela joia importante com seus próprios esforços.
Após passar os últimos meses trabalhando e procurando muito para poder comprar um anel que, para seus padrões, era totalmente digno dos seus parceiros.
O de fios [claros/escuros] estava absorto enquanto bebia uma lata de chá gelado da máquina de venda automática da lojinha ao lado do parque, sentado no banquinho.
O Alpha terminou de tomar o último gole de chá gelado da latinha, sentindo o frescor se espalhando em sua garganta.
Em seguida, levantou-se com uma cestinha de piquenique em mãos, pronto para montar o local onde ele ficaria com os parceiros e provavelmente rolaria o pedido.
O sol estava brilhando forte, mas a sombra das árvores tornava o ambiente agradável e convidativo.
[Nome] sentiu uma leve sensação de paz ao observar as flores coloridas e ouvir o canto dos pássaros. Era um dia perfeito para fazer o pedido.
Com um sorriso no rosto,ele começou a arrumar tudo, estendendo a enorme toalha sobre a grama e logo colocando os pratinhos com tudo, umas vasilhas com morango,doces,o bolo e algumas outras coisinhas.
O Alpha estava sentado em seu assento, observando o local de piquenique que ele próprio havia montado.
Ele estava se sentindo ansioso, mas também muito orgulhoso do resultado, talvez seu lobo ferido estivesse de certa forma preocupado com as reações mas... Eles não eram Izana e Kakucho.
Tudo estava perfeitamente organizado, desde a toalha de piquenique até as vasilhas de comida cuidadosamente colocadas sobre a toalha.
A brisa suave fazia com que as folhas das árvores se movessem gentilmente junto das flores de sakura jogadas na grama, criando uma atmosfera acolhedora e serena.
[Nome] não podia acreditar que havia conseguido montar tudo sozinho, e estava perfeito,tinha cozinhado várias coisinhas. Estava orgulhoso de si mesmo.
Esta não era primeira vez que ele organizou um piquenique e estava muito animado, o último piquenique não tinha dado certo pois Izana não tinha gostado da comida que tinha feito… Esqueça eles! Estava seguindo em frente.
Embora estivesse sentindo um pouco de nervosismo, reconheceu que essa era uma oportunidade de mostrar sua habilidade em deixar as coisas perfeitas e que valia a pena o esforço.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
Draken e Mikey estavam discutindo sobre questões da gangue quando Mitsuya apareceu de repente e puxou levemente a mão de Draken. Ele girou em sua direção, com uma expressão surpresa no rosto.
— Sim meu amor?
— Desculpe interromper, mas há algo que eu preciso falar com você em particular. — Disse O ômega, sua voz baixa e urgente.
O loiro assentiu e se afastou de Manjiro que tinha um sorriso maroto nos lábios. Eles caminharam até um lugar mais discreto o arroxeado falou em voz baixa.
— Eu estive acompanhando algumas atividades recentes de uma nova gangue e descobri que estão planejando um ataque a Tokyo Manji e estão a procura de [Nome]. — Disse ele, seus olhos sérios. — Eu ouvi alguns comentários que Kisaki está pagando uma grande quantia para quem saber do paradeiro de [Nome] e que aparentemente os líderes da gangue estão doentes, Hanma está controlando os planos para o ataque.
Ken franzia a testa, lutando para controlar suas emoções, ele sentiu o celular vibrar no bolso.
Ele pegou o aparelho e desbloqueou,um sorriso bobo apareceu nos lábios dele e de maneira instantânea Mitsuya entendeu.
— É o [Nome]? — Ele perguntou e o loiro entregou o celular ao parceiro.
— Vamos ao parque encontrar [Nome]. —
Ambos começaram a caminhar em direção ao parque, de mãos dadas.
Ao chegarem no parque Mitsuya se maravilharam com as flores.
— Sakuras! — Ele correu até a área, salpicado com flores rosas.
— Eu gosto destes. Eles são tão bonitos. —
Ele quebrou um galho da árvore onde tinha flores concentradas e cheirou suavemente. Ele começou a colher todas, principalmente as mais "novas".
Com cuidado Draken começou a tecer os caules juntos para formar uma coroa áspera e logo fazendo outra, que ele orgulhosamente colocou no monte de cabelo macio na cabeça de seu ômega.
— Obrigado Alpha. — Deu-lhe um leve beijo na bochecha e observou o maior ficar com um leve tom de rosa. Ele soltou um sorriso suave e riu.
"Eu adoro quando ele ri, ele é tão adorável." Pensou o loiro.
O Takashi realmente se sente sortudo por ter esse homem - bem quase - apenas ele mesmo. Ele realmente não se importava em compartilhar - ainda mais com seu outro amor- já que algo tão incrível merecia ser experimentado com mais de uma pessoa.
(Só se essa pessoa fosse [Nome], se não ele esganava).
Finalmente eles chegaram ao outro Alpha, e eles se acomodaram à sombra de um grande se sentando sobre a toalha que o de olhos claros/escuros tinha estendido…
Enquanto isso, o ômega olhou espantado e maravilhado com tudo que [Nome] tinha feito.
[...]
Com cuidado eu tiro a caixinha de veludo preto do meu bolso e a olho brevemente, não estava sabendo o que falar nesse momento, minhas mãos tremendo levemente,estava tão óbvio.
— Eu queria fazer algo para agradecer e agradar vocês… — Ele olha para os dois que estavam sentados e travados, Mitsuya tinha chantilly cobrindo toda a boca - lembrava uma criança - enquanto Ken se deliciava com um croissant recheado.
— Eu... Não estou sabendo muito o que falar mas... Debaixo desse belo céu, eu pergunto para vocês… — Vocês gostariam de ser meus reis? Eu sei que estou quebrado, preciso melhorar, não quero errar como eu errei com Izana e Kakucho. Eu sei que sou imperfeito, mas eu quero tentar ser um Alpha melhor para vocês dois.
Lágrimas começaram a brotar nos meus olhos, atrapalhando levemente minha visão enquanto ele continuava a expressar seus sentimentos.
— Eu amo vocês. — Disse ele finalmente. — Eu quero construir um futuro maravilhoso juntos, com respeito e amor verdadeiro.
Depois de alguns minutos que pareceram horas, eu senti ser deitado por cima da toalha e logo os dois subirem em cima de mim, os feromônios livres deixando claro o quão felizes estavam.
— Sim! Sim! Eu aceito, eu aceito. — Ambos repetiram em coro, se fosse combinado não tinha saído tão certinho.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
Passaram-se um mês desde o pedido, um mês desde que os três estavam morando juntos na "humilde" casa que [Nome] tinha comprado apenas para eles.
E estava no começo do ciclo de calor do ômega, que de maneira civilizada - te puxando - te levou no grande quarto e o mandou sentar no banquinho perto da porta enquanto ele montava o ninho na cama que estava cheia de roupas.
Trabalhar em todas as peças e inspecioná-las quanto à qualidade certamente levaria um tempo, mas o ômega era paciente. Sempre que uma roupa passava no teste de sensação e cheiro, ela era entregue ao homem de cabelos [claros/escuros], caso contrário, era logo jogada descuidadamente para o lado pelo arroxeado.
No final, talvez metade das coisas escolhidas foram consideradas boas o suficiente e Mitsuya poderia finalmente iniciar o complexo processo de construção do ninho.
[Nome] sorriu enquanto observava o Takashi mexer em várias roupas, tentando encontrar o lugar perfeito para colocá-las em seu ninho. A essa altura, ele já tinha o estofamento feito de cobertores e travesseiros à sua frente.
O Alpha estava sentindo-se orgulhoso e feliz por está acompanhando um momento tão importante que é a construção do ninho de seu parceiro.
Mitsuya se levantou para rastejar até seu ninho, seu movimento cuidadoso e pensativo enquanto o arroxeado navegava pelas almofadas macias.
Ele se sentiu um pouco desconfortável com o arranjo, alguns dos travesseiros foram colocados errados e ele meio que queria algo perto de sua cabeça que cheirasse a seu companheiro [Nome].
Sem sair, o ômega começou a reorganizar os travesseiros macios antes de finalmente apontar para uma camisa em particular que havia colocado de lado antes.
— Me entregue este. — Ele falou confiante.
O Alpha sorriu enquanto se inclinava para pegar as roupas desejadas, entregando-as ao parceiro apenas para que ele as arrancasse de suas mãos. Você o observou enquanto seu ômega lentamente preenchia seu ninho, com cada peça fazendo com que tomasse mais forma.
Não demorou muito para que ele estivesse em seus retoques finais. Foi quando ambos se assustaram com a porta se abrindo repentinamente.
— Amor, você peg- — Ken estava prestes a perguntar algo enquanto entrava no quarto, apenas para parar quando notou seus dois noivos. Ele ficou um pouco congelado quando viu Mitsuya cavado no que o loiro só podia imaginar ser um ninho em andamento.
Os olhos da cor lilás arregalados e cheios de horror por Draken ver seu ninho inacabado sem permissão.
Okay, Mitsuya escolhia quem que ele quisesse para estar perto na construção do ninho, às vezes ele fazia com a companhia do Alpha ou escolhia fazer sozinho.
— Fora Ken! — O ômega ordenou com um grunhido. O loiro nem mesmo disse mais uma palavra quando deu um passo para trás e a porta quase não atingiu seu rosto quando ela se fechou.
Ainda um pouco perplexo, o loiro olhou para a porta. Ele não viu muito, mas viu claramente aquela pequena pilha de roupas que pertenciam a ele.
Ken não sabia quanto tempo ele ficou sentado lá, distraído, antes de sentir a porta de repente ceder um pouco. Foi o suficiente para pegá-lo desprevenido e bater com a cabeça na porta de madeira como um tolo. [Nome] colocou a cabeça para fora e olhou para ele com uma sobrancelha levantada.
— Amor, você estava correndo com essa camisa, certo? Dê. — Ele estendeu a mão sem espaço para discussão. Não que o Alpha fosse recusar, não quando era por seus parceiros.
Logo depois que o outro Alpha pegou a camisa, ele empurrou a porta, deixando o loiro mais uma vez sentado lá, mas agora vestido apenas com um par de calças.
⊱───────⊰✯⊱───────⊰
Estava no dia do casamento.
O nervosismo e a empolgação de [Nome] aumentam quando ele veste o traje de casamento, um belo terno finíssimo da cor branca.
Um suspiro baixo saiu dos lábios dele, o Alpha estava tão ansioso. Ele ia se casar com os amores de sua vida.
Ela ia se casar com Ken e Mitsuya!!
— Vamos logo doido, com certeza não gostaria de chegar mais atrasado que o ômega. — Baji entrou no quarto.
— Com certeza. — Você respondeu com um sorriso nos lábios.
[...]
Eles estavam parados esperando o ômega caminhar até o altar. Passos foram ouvidos, Mitsuya estava chegando.
O ômega com quem ela estava prestes a se casar foi chegando cada vez mais perto até que ele estava bem na frente de [Nome] e Ken.
O arroxeado mordeu o lábio inferior enquanto todos olhavam diretamente para ele.
[Nome] olhou para o pedaço de papel em seu bolso, os votos que tinha escrito para os amores de sua vida.
— Eu prometo mantê-los felizes.— Ele falou, olhando com paixão e carinho para os dois.
(Autora não sabe o que colocar como votos)
— Você, [Nome] [Sobrenome], aceita Ken Ryugi e Mitsuya Takashi para serem seus parceiros, para ter e manter a partir de hoje, no pior e no melhor, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, para amar e honrar, até que a morte os separe. — O padre falou.
— Nem a morte irá nos separar. — Os três falaram em conjunto.
— Então pode beijar os parceiros.
Antes que tal momento poderia acontecer um som alto foi escutado e logo Nahoya apareceu com uma caixa de som,
— QUER DANÇAR? QUER DANÇAR? O TIGRÃO VAI TE ENSINAR.
#fanfic#leitor masculino#male reader#imagine#alpha reader#dom reader#tokyo rev x reader#omega x#curly hair#nesting#pedido de casamento#marriage proposal#ken ryuguji#mitsuya takashi#omegaverse#picnic#piquenique#ninho
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Búzios, nossos corpos tão jovens, quase 23 e o dia que chorei em Geribá
Eu lembro do cheiro salgado de toda a cidade dançando ao meu redor, como se estivessem comemorando a minha chegada, após tantos anos distante. As gaivotas cruzavam o céu como sinfonias de uma canção de liberdade, o meu corpo se chocava contra a maré gelada e as minhas lágrimas contribuíram para a salinidade daquele lugar. A primeira vez que eu conheci a água foi quando tinha cinco anos, o meu pai segurava a minha mão e os meus irmãos eram, parcialmente, devorados pelo pôr do sol alaranjado da região dos lagos. Tantos anos depois, lá estava eu, quase 23 e continuando sendo um grande mistério para mim mesmo; fiz pedidos, relembrei o passado, cravei nomes na areia, libertei tudo aquilo que me aprisionava e falei comigo mesmo de um outro tempo-espaço. "Por favor, faça da sua vida algo extraordinário!". Todos nós estávamos tão quebrados naquela viagem, a minha amiga ainda estava tentando se libertar daquela impulsiva tentativa de suicídio e o meu amigo colocando mais barreiras entre si mesmo e o mundo para ter a falsa sensação de estar protegido de tudo. Era engraçada, a forma como eu costumava pensar que era outra pessoa, enquanto caminhava pelo centro da cidade, tão livre, como se fosse um pássaro aprendendo a voar em meio ao mundo virado de cabeça para baixo. Eu experimentei maconha pela primeira vez naqueles dias de Julho, e ainda continuo com aquela sensação de ser jovem e selvagem, presa entre a minha garganta, apesar de o cannabis não ter tido efeito algum em meu organismo, todos sabemos que foi a primeira e última vez. "You could let it all go, It's called: freefall", afinal, até o diabo precisa de uma folga, às vezes, então eu gritava embaixo da água, na tentativa de entender o porquê daquele garoto não ter respondido as minhas mensagens, da minha vida ter chegado até aquele ponto. Búzios me transformou em outra pessoa, meus amigos dizem, que conseguiram ver o meu antigo cadáver nadando em direção ao horizonte naquela praia. Eu mesmo pude sentir e compreender que a vida é renovada a partir da noção que construímos acerca de nós mesmos, a partir da conotação que entregamos a tudo aquilo que nos atravessou de alguma maneira, a partir dos sentidos que atribuímos a vida, dela sendo sendo exatamente o que é...
Anyway, you say you're too busy saving everybody else To save yourself And you don't want no help, oh, well That's the story to tell, like
You could let it all go You could let it all go It's called freefall It's called freefall
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Você tem o sangue pisado entre os ouvidos como as fugas do seu pai, e o colo ausente bordado nos confeitos da sua mãe.
Em soluços, lhe escrevo em silêncio trovoado. Me diga em horas gêmeas como uma promessa não dita, a minha falta ainda queima no luto nebuloso da sua garganta?
- As suas palavras embriagadas cravaram espadas prateadas em todas as paredes que me vigiam com seus olhos soturnos arregalados.
Não há mais cômodo para adequar o pesar que me batiza no colchão, embrulhando a sua risada no canto da minha cabeça e a tristeza abafada nas minhas costas.
Agora todos me veem, mas tornei-me imune a todo timbre, e no segundo cinéreo de abril, suspensa por um paraíso oblíquo, você me disse o mesmo.
- Mas quem sou eu para permanecer, depois de engolir os estilhaços do nosso pacto, e tornar-me apenas um visitante entre os seus infernos renascentistas e os meus pássaros furta cor?
A minha ânsia é um banquete feito das sobras de um jantar e as ruínas de uma supernova em queda, então me escondi de novo como quem foge de si por toda a vida.
Alguns dizem que os traidores terminam com suas línguas formigando no fim de todas as noites, outros dizem que as farsas são apenas verdades amaldiçoadas.
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Tetê Espíndola
Pássaros na Garganta
1982
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Os direitos autorais da coca sobre a arte do urso bipolar do ártico
"O processo de reartificar um sonho."
O grande ator hiberna, espera indiferença
O sado-masoquista, sangrando, vem de banquete à mesa
Com uma maçã na boca
Congelada
Achando ser di Caprio
Sendo Wagner Moura
Espera que se aclime
Com a ilusão nos olhos
Não quer deixar seu rosto
Pois ambos os opostos
Agora que estão juntos
Dependem um do outro
Até que ambos mortos
Se entregam sem seus corpos
E sem noção alguma
Brigando pra ser próton
E ambos os elétrons
Que quando estão unidos
Não fazem mais perguntas
Pois agora se importam
Com o que um dia foram
E o que cobria os ossos
Poeira do seus cosmos
De estrela de nêutrons
Se comparando aos peixes
Não ligam se tem cálcio
Ou se é supermassivo
Engole a luz do sabre
Não sobra George Lucas
Fez casa de tijolos
Não ligam nem um pouco
Ninguém espera o lobo
Pois subestimam sopro
Mesmo chegando em barco
Pois cresceram com porcos
E mesmo que na lama
Precisam de lavagem
Acostumado em fossa
Vivem das próprias fezes
E mesmo quando em nave
Em rave
Ainda que eu navegue
Enterprise
Não vai haver quem teve
Tão perto quanto a noite
Tão longe quanto o norte
Tão quanto em uma frase
Esteve
Mas não por ouro ou sorte
Chegou aonde a côrte
Que venerada aos montes
Deixou seu sacerdote
Não tem mais apetite
Pois quem tem boca mente
De tão ingnorante
Agora é viajante
Em Santa Sé, distante..
E aqui não há dilema
Sendo que a vida é uma
Não vai restar problema
Nem poema
Que explique
O quanto a estrada em suma
Ensina
Sem nem impor bandeira
Se pra cruzar fronteira
Vão te parar na beira
E sempre em curitiba
Taxando o que era nosso
O sonho americano
Um pouco de floripa
Mas quem pagou seu preço
Quer escolher poltrona
Ingresso de cinema
Garganta na platéia
Quer na primeira fila
Reconquistar bahia
Ver quem chega primeiro
Enquanto o ar respira
Olhando o quanto esforço
Pular do precipício
Achando que é negócio
Se ja nasceu caindo
O cara que é seu sócio
Quer um pedaço inteiro
Do que não fez esforços
Do santo quer um maço
Se mal sentou no bonde
Querendo ser primeiro
E de João sem braço
Pisou nos próprios vícios
E sem fazer esforços
De não pisar nos nossos
Pra não perder seu tempo
Outro lugar de berço
Não enche o que restava
Tampouco o que gastava
Era o que lhe bastava
Por isso não tem nada
Na sua fôrma de gelo
Quem quer da vida implora
Comprando até colônia
Roubando até madeira
E quando a noite chega
E o que gastei com telha
Troquei pelo que espelha
Turista, em vila velha 😰
Brindando até corona
Pede bebida cara
Pede parte da goma
Pra por limão em água
Que carcará não toma
Pensando que é penacho
Ninguém quer ser caçado
E mesmo assim folgado
Quer ter o seu pedaço
De volta o anti-braço
Tirando sem ter dado
E mesmo que roubado
Alega ter tentado
E quem não tem telhado
Prefere crer no estado
Acreditando em teto
E morre condenado
Dexando a conta aos netos
Não quer saber quem sabe
Pois sabiá tem medo
E a consciência agora
Perdida pois se afoga
Cantando até mais alto
Na embreagues da alma
Depois de por impulso
Chutar o banco em baixo
Do que segura e acorda
Enforca
Assim afunda o barco
Sem ter terra avistado
Porque se apoia em bancos
E de tabela em juros
Mal contados
E não sobrando mata
E assim depois se mata
Pra não pagar o pato
Arranca o próprio bico
Consigo insatisfeito
Quer ter seu próprio luto
Pobre pássaro
Morreu sem ter um ninho
E sempre pisa em falso
O que era no começo
O seu melhor amigo
Lembrando qual memória
Esquece o próprio traço
Depois do urso pardo
Vem o que hiberna em gelo
Que até no equinócio
Na borda desse mundo
Diz congelando o inútil
Só pra nao ler prefácio
De bipolar que rosna
Sua própria raiva aquieta
Depois de ter pangéia
Entrega e não disfarça
Mesmo que dependesse
De carregar nas costas
Depois de ler os restos
Correndo atrás do livro
Sintetizando o incrível
Não se sentiu mais forte
Não por viver na estante
Só pra ganhar montante
Prefere ser tentado
Ao pão francês pisado
Prefere ser mais pobre
Inda que mastigável
Pausou sessão da tarde
Com fome
E fala de ir pra marte
Depois da própria morte
Não há quem salve a côrte
Pois essa nunca morre
Já que não sobra bote
Pra quem jogou a corda
Pra ancorar seu casco
Pois Deus afunda o barco
Acaba sendo a isca
De quem jogou faísca
E nem país prendado
De ser emprimeirado
Viu titanic em raso
Nem passageiro a bordo
Que encontasse vivo
De atravessar a ponte
E quem gostar que goste
Depois de tantas mortes
Quer fazer o contrário
Virar documentário
Mas não muda o cenário
Depois de sedentário
Procura um dicionário
De sobrenome Aurélio
Espera que isso intere
Que a coca-cola o mate
Espera que um canário
Mesmo que engaiolado
Sempre das mesmas cores
Cantando o que o manteve
No sistema verbário
Até que um verbo mude
E herbologia o molde
Até que nasça crista
Se em um milhão de anos
Nem trisca
Eu só mudo o que faço
E o resto é background
Quando o segundo round
Quando o mortal kombat
Permite aquele golpe
Enquanto o Cage bate
Mas sempre em hollywood
Precisa-se de arte
Fazer dublê de morte
Por isso o verbo existe
De formigar o braço
Só quer morrer de infarto
Mas nunca quis de fardo
Pois só sabe o que é manto
Mas não tocou com dedo
Teorizando tanto
Todo centro da terra
Não sabe o que é real
Por isso chega perto
Mas não explica o quase
Tentanto entender Einstein
E tudo que descobre
É relatividade
Talvez por isso a prole
Não vinga, nem floresce
Sobra quem tem nocaute
Quer certeza da sorte
E quando chega a noite
Que simplesmente esquece
Sobrevivendo o assoite
Sonhando sempre a noite
Pois pra viver é tarde
Mas pra uivar, dente de leite
Mesmo que cedo deite
Marsupiando a parte
Que nunca mais esquece
Só muda a cor do esmalte
Se quando chega a peste
Tem sempre aquela parte
Que tampa o que permite
De respirar a morte
De sorte
Que as vezes filtra em arte
Clareia o que anoitece
Querendo o que as falte
O que eles mesmo explodem
Não tem bomba que force
E como sempre o forte
Vive sonhando a noite
E de criar seu norte
Não vai haver quem peite
Sem que articule o dorso
Como se estrigiforme
Se não tiver resquício
De ameaça viva
Se não houver quem priva
Só espera que dissolva
Em coca
E o ártico sem pressa
De se fingir de morto
Não vai haver quem caça
Se não houver nem traça
Ou peça
Se não houver quem sonhe
Se não houver quem viva.
~rhanything
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Dias de chuva
Keigo Takami (Hawks) x S/n
Sinopse: Dias de chuva são frios, tranquilos e com leves traços de melancolia. São nos dia de chuva que S/n mais gosta de relaxar e saborear uma boa bebida quente, os sons tranquilos das gotas de chuva caindo sobre a casa e arrastando-se pelo telhado e os cheiros de umidade invade toda a cidade. Contudo, pensar que um dia de chuva séria normal tal como antes de conhecer Hawks é um completo equívoco.
Personagens: Keigo Takami
Número de palavras: 488
N/a: Chuvinha, sofázinho, chocolate quente... Eu queria tá nesse imagine :’D
Dias de chuva são frios, tranquilos e com leves traços de melancolia. São nos dia de chuva que S/n mais gosta de relaxar e saborear uma boa bebida quente, os sons tranquilos das gotas de chuva caindo sobre a casa e arrastando-se pelo telhado e os cheiros de umidade invade toda a cidade.
Contudo, pensar que um dia de chuva seria normal tal como antes de conhecer Hawks é um completo equívoco. O pensamento que pássaros incomodam-se com chuva não pode está mais errado, é muito comum que eles saiam para que possam tomar banho de chuva e o Herói não podia ser diferente, o mais habitual é ver Keigo na varanda sentando de pernas cruzadas apreciando os pingos d’água caindo sobre seu corpo.
– Você não tem medo de adoecer? _ S/n aproxima-se da porta e observa o homem no meio da chuva.
– Eu aprecio a preocupação, querida. Entretanto, pode ficar tranquila… O meu sistema imunológico é forte. _ ele fala virando o seu rosto até onde se encontra S/n e a presenteia com um sorriso.
– Ok então. _ ela se vira caminhando para dentro e continua falando. – Vou ter que apreciar esse chocolate quente sozinha, nesse sofá super confortável…
A sala não era tão grande e tinha sua simplicidade, mas era arrumada e aconchegante. O apartamento pertencia a S/n, Keigo era apenas um intruso que quase nunca saía da residência.
Quando a mulher finalmente se aconchegou no sofá não demorou para que ela notasse uma figura família e ensopada lançasse em direção a ela, arrancando de sua garganta um grito.
– KEIGO, SAIA DE CIMA DE MIM!
– Ah, não seja malvada… _ reclamou ele. – Tem espaço suficiente para nós dois.
– SAI! VOCÊ TÁ MOLHADO E ESTRAGANDO MEU SOFÁ!!
Com um sorriso divertido em seu rosto ele apenas permaneceu sobre S/n, o mesmo espalhava beijos em seu rosto enquanto ela debatia-se para retirá-lo do sofá e consequentemente de cima dela. Keigo, mesmo com os murros, apenas ria da situação e recusando-se a retirar-se.
– Querida, não seja assim. _ ele falou sentando-se. – Você é tão egoísta.
Ouvindo essas palavras a heroína chutou o namorado fazendo com que ele caísse do sofá.
– E você é tão idiota.
– Ah querida, você é tão cruel… _ o homem olhou para cima enquanto fazia um beiço. – Me rejeita e me machuca.
– Eu não sou cruel, você é um estupido! _ a (T/c) falou irritada. – Agora vá limpar o que bagunçou e se secar, do contrário você ficará doente.
As asas avermelhadas do pró-herói se abriram e mesmo molhadas por um segundo elas pareciam majestosas, só um segundo, pois logo em seguida elas sacudiram e espalharam água por todo apartamento.
– KEIGO! _ S/n berrou.
– Vou ao banheiro, tchau.
Keigo levantou-se e correu para o banheiro, se trancando lá. S/n brigava e xingava o namorado enquanto batia na porta ameaçando-o caso não abrisse a porta, enquanto ele ria.
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